5ANO Teste 1per
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GRUPO I
Vocabulário
1 protocolo – acordo estabelecido entre duas ou mais entidades.
2 asinino – relativo ao asno ou ao burro.
3 autóctones – naturais de certo local; nativos.
4 genético – relativo à transmissão hereditária, a nível dos genes.
5 ruralidade – relativo ao campo ou à vida agrícola.
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PALAVRA PUXA PALAVRA 5 – TESTE DE AVALIAÇÃO
Afirmações V F
a) A AEPGA celebrou um protocolo com a Câmara Municipal de Miranda
do Douro.
b) A Quinta Pedagógica dos Olivais recebeu um exemplar de burro de
Miranda do Douro.
c) A raça asinina é uma das raças autóctones protegidas pela União
Europeia.
d) Um dos objetivos da AEPGA e da Quinta Pedagógica dos Olivais é
chamar a atenção do público para o problema da abundância do burro
de Miranda.
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3. Na tua opinião, estas iniciativas são importantes para alertar as pessoas para o
problema da extinção de algumas raças de animais? Justifica a tua resposta.
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GRUPO II
Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos. Um dia, tomado de
impaciência, mandou chamar três fadas conhecidas no reino e pediu-lhes:
– Boas fadas, vejo-me forçado a recorrer aos vossos poderes. Como a sorte não nos
concedeu filhos, vivemos, neste palácio, mergulhados numa tristeza sem medida. E eu não
5 vejo chegar a hora de ter um herdeiro que governe este reino após a minha morte. Fazei, por
favor, com que a rainha me dê um filho.
As fadas prometeram-lhe que os seus desejos seriam satisfeitos e que elas próprias
viriam assistir ao nascimento do príncipe.
Ao fim de nove meses, a rainha deu à luz um menino. E a primeira fada, tocando com a
10 varinha de condão na cabeça da criança, disse:
– Eu te fado1 para que sejas o príncipe mais formoso2 do mundo.
Aproximou-se depois a segunda fada:
– Eu te fado para que sejas muito virtuoso3 e entendido.
Mas a terceira declarou:
15 – Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro…
Partiram as três fadas de imediato e, para desespero do rei, da rainha e suas aias, logo
cresceu uma orelha de burro de cada lado da cabeça do menino. O rei mandou sem demora
fazer um barrete que o principezinho deveria usar a toda a hora, para esconder as orelhas.
Os anos foram passando e o príncipe crescia em formosura, mas na corte ninguém sabia
20 que ele tinha orelhas de burro. Ao chegar à idade de fazer a barba, mandou o rei chamar o
seu barbeiro e disse-lhe:
– Passarás a barbear o príncipe; se, no entanto, disseres a alguém que ele tem orelhas
de burro, morrerás…
Ora o barbeiro andava com grandes desejos de contar o que vira, mas com receio de que
25 o rei o mandasse matar, calava o segredo consigo. Um dia foi à igreja confessar-se e disse:
– Tenho um segredo que me obrigaram a guardar, mas eu, se o não digo a alguém,
morro; e, se o digo, o rei manda-me matar. Ajude-me, padre, que hei de fazer?
O confessor respondeu-lhe:
– Vai até a um vale onde não vejas vivalma4, faz uma cova na terra e diz o segredo
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30 tantas vezes quantas precisares, até ficares aliviado desse peso. Depois, tapa a cova com
terra.
O barbeiro assim fez. Dirigiu-se a um vale não longe da cidade e, quando se viu em local
deserto, abriu uma cova. Em seguida, pôs-se de gatas e gritou para dentro do buraco com
quanta força tinha:
35 – O príncipe tem orelhas de burro! O príncipe tem orelhas de burro!
Depois de ter tapado a cova, voltou para casa muito descansado.
Passados tempos, nasceu um canavial5 no lugar onde o barbeiro tinha feito a cova. Os
pastores, quando ali passavam com os seus rebanhos, cortavam canas para fazer flautas,
mas assim que começavam a tocar saíam delas umas vozes que diziam: “O príncipe tem
40 orelhas de burro! O príncipe tem orelhas de burro!”
Espalhou-se esta notícia por toda a cidade e o rei mandou vir à sua presença um dos
pastores para que tocasse. Da flauta saíam sempre as mesmas vozes que não paravam de
dizer: “O príncipe tem orelhas de burro! O príncipe tem orelhas de burro!” Para ficar sem
dúvidas, o próprio rei quis tocar, mas o resultado foi o mesmo.
45 Desesperado, mandou chamar as fadas e suplicou-lhes6 que tirassem ao filho as malditas
orelhas. Então elas deram ordens para que toda a corte se reunisse e disseram:
– Ordenamos-te, príncipe, que tires o barrete.
Qual não foi o contentamento do rei, da rainha e do príncipe ao verem que as orelhas de
burro tinham desaparecido! Desde esse dia, as flautas que os pastores faziam das canas
50 deixaram de dizer: “O príncipe tem orelhas de burro!”
Vocabulário
1 fado – determino o destino; predestino.
2 formoso – com formas perfeitas; belo.
3 virtuoso – cheio de virtudes; muito bom na execução de algo.
4 vivalma – ninguém.
5 canavial – local onde crescem canas.
6 suplicou-lhes – implorou-lhes; pediu-lhes encarecidamente.
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3. Por que razão a cidade ficou a saber que o príncipe tinha orelhas de burro?
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4. “Da flauta saíam sempre as mesmas vozes que não paravam de dizer: ‘O príncipe
tem orelhas de burro! O príncipe tem orelhas de burro!’” (linhas 42-43).
4.1. Qual foi a reação do rei a estas palavras?
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4.2. Que decisão toma, então, o rei?
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5. O rei não permitiu que se soubesse que o príncipe tinha orelhas de burro.
Dois alunos, a Rita e o João, apresentaram a sua opinião sobre a atitude do rei.
Rita João
5.1. Escolhe a opinião com a qual estás mais de acordo e justifica a tua resposta,
apresentando duas razões.
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GRUPO III
1. Completa com a forma do verbo entre parênteses, nos tempo e modo indicados.
a) O rei tinha ____________ (mandar – particípio) chamar as três fadas.
b) O rei e o barbeiro decidiram ____________ (guardar – infinitivo) o segredo.
c) – ____________ (ir – imperativo) até um vale, faz uma cova e grita lá para dentro
o segredo! – ____________ (aconselhar – pretérito perfeito do indicativo) o
padre ao barbeiro.
d) As canas ____________ (reproduzir – pretérito imperfeito do indicativo) as
palavras do barbeiro.
e) Todos ____________ (saber – futuro do indicativo) o segredo do príncipe.
2. “Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos.” (linha 1)
2.1. Indica em que grau se encontra o adjetivo sublinhado na frase anterior.
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2.2. Reescreve a frase, colocando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.
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GRUPO IV
Tal como o príncipe da história do Grupo II, imagina uma história em que uma das
personagens tem um segredo que não quer revelar.
Escreve um texto narrativo, com um mínimo de 120 e um máximo de 200 palavras,
que apresente um título adequado e um narrador participante, organizado em:
introdução: apresentação das personagens, localização no tempo e no espaço;
desenvolvimento: narração de um acontecimento desencadeador da ação e
de outros acontecimentos que lhe sucederam, incluindo momentos de diálogo;
conclusão: resolução do problema.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando:
se respeitaste o tema proposto e o género indicado;
se as partes estão devidamente ordenadas;
se há repetições que possam ser evitadas;
se usaste corretamente a pontuação.
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