Relatório Educação Infantil - 2020 - 2
Relatório Educação Infantil - 2020 - 2
Relatório Educação Infantil - 2020 - 2
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5
2. SER CRIANÇA À LUZ DOS TEÓRICOS .............................................................. 6
2.1. Concepção De Infância .................................................................................. 6
2.2. Desenvolvimento Integral Da Criança .......................................................... 10
2.3. Base Nacional Comum Curricular – BNCC .................................................. 14
3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................. 16
3.1. PPP- Projeto Político Da Escola................................................................... 16
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO REMOTO . 18
4.1. Estágio Remoto: Legalidades e Conceitos ................................................... 18
4.2. Observação E Participação .......................................................................... 19
4.3. Regência ...................................................................................................... 21
5. ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................... 22
6. PROJETO DE INTERVENÇÃO .......................................................................... 23
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 24
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25
APÊNDICE ................................................................................................................ 27
ANEXOS ................................................................................................................... 28
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1. INTRODUÇÃO
O estágio é um momento de experimentar a realidade do futuro ambiente de
trabalho do acadêmico. Através desse contato direto, o aluno do curso de Pedagogia
conhecerá o ambiente de atuação, apoiado por meio de orientação do professor(a)
supervisor(a) qualificado(a), permitindo a construção de novos conceitos, na sua
formulação do conhecimento. Assim, através do estágio, construímos nossa formação
acadêmica e desenvolvemos o profissional que almejamos ser. Apesar do pouco
tempo de estágio, podemos ver a realidade vivenciada pelo profissional de pedagogia
dentro do contexto escolar.
Realizar o estágio dá ao acadêmico a oportunidade, não só de conhecer a
realidade de sua profissão, mas também, permite analisar a relação que fazemos
entre teoria e prática, e realizar um comparativo com base nos teóricos e materiais
estudados durante o processo de formação. As observações e interações durante o
estágio nos levam a refletir o quanto devemos nos aprofundar no desenvolvimento de
competências indispensáveis para um melhor resultado para nossa profissão.
Neste relatório serão apresentados os resultados e documentação referente às
atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório de Educação Infantil,
realizado no curso de Pedagogia (licenciatura). A escola onde foi desenvolvida as
atividades do referente estágio, foi a Escola Municipal de Educação Infantil e
Fundamental Jornalista Fernando Escariz. As atividades desenvolvidas, no decorrer
do estágio (observação e coparticipação), possibilitaram para os seus participantes,
um treinamento para prática em Educação Infantil de modo Remoto, profissão a qual
estarão habilitados com a conclusão do curso de graduação.
Este relatório tem como principal finalidade o registro das experiências
vivenciadas e resultados obtidos durante o processo de estágio. Ele é desenvolvido
com base nos seguintes autores: ARIÈS (1978), FRABBONI (1998), GRATIOT-
ALFANDÉRY (2010), MUNARI (2010), PIOVESAN (2018) e VYGOTSKY (1984), além
de todos os Documentos Oficiais que asseguram e legalizam o Sistema Educacional
Brasileiro. Com base nesse instrumental fora produzido esse Relatório De Estágio Na
Educação Infantil.
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A infância hoje tem um posto elevado entre as fases da vida sendo colocada
em um pedestal em nossas memórias, porém poucos sabem como a infância e o seu
conceito foram inventados. Assim sociedade desenvolveu a habilidade de naturalizar
certos sentimentos que foram construídos durante a revolução Industrial e o início do
período conhecido como modernidade, um exemplo disso, é a visão desse amor
incondicional que a mãe deve ter pelo seu bebê recém-nascido. Tanto a ideia de amor
materno como o conceito infância não são inatas ao ser humano, mas sim, foram
construídas ao longo dos séculos.
O educador italiano Franco Frabboni (1998) fala sobre a construção da infância
e a divide em três distintas fases; a Infância Negada até o século XV, a Infância
Industrializada (Criança Aluno) do século XVI ao XVIII e a Infância De Direito (Criança
Como Sujeito Social) o que é vigente dos tempos atuais. A primeira fase começa no
século XV como descreve o historiador francês Philippe Ariès (1978) em seu
livro “História Social Da Criança E Da Família”.
Na Primeira Fase, a arte desconhecia a infância, durante suas pesquisas o
autor percebeu que as crianças quando retratadas em pinturas tinham traços e
aparência como de adultos em miniatura, ou em sua maioria, suas representações
estavam de mãos dadas com a figura da morte justificando a quantidade de
mortalidade infantil da época. Se ainda, com muito esforço, elas alcançassem a idade
de 7 anos eram introduzidas no mundo adulto aprendendo e executando funções e
profissões da época.
Não se pensava, como normalmente acreditamos hoje, que a criança já
contivesse a personalidade de um homem. Elas morriam em grande número.
“As minhas morrem todas pequenas”, dizia ainda Montaigne. Essa
indiferença era uma consequência direta e inevitável da demografia da época.
Persistiu até o século XIX, no campo, na medida em que era compatível com
o cristianismo, que respeitava na criança batizada a alma imortal. (ARIÈS,
1978, p.57)
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Nesse tempo a escola era exclusividade do clero e o seu cunho era unicamente
religioso e não tinha como função a educação de crianças, na Idade Média não se
possuía termos roupas ou literaturas exclusivas para crianças, nem formas próprias
de definição, conceituação ou relação própria da faixa etária. O sentimento mais
próximo que havia na relação adulto-criança era o da paparicação. Ariès (1978, p.161)
afirma que: “É preciso deixar claro que esse sentimento de exasperação era tão novo
quanto a ‘paparícação’, e ainda mais estranho à promiscuidade indiferente das idades
da sociedade medieval” que fazia alusão aos animais filhotes domesticados, nessa
época o único interesse de reprodução e nascimento das crianças era perpetuação
da espécie, para que ao envelhecer os pais tivessem pessoas que cuidariam deles.
Eram assim, uma forma de aumentar a mão de obra e a renda familiar, isso não
significa ausência de sentimentos para com as crianças, mas devido à alta taxa de
mortalidade esses sentimentos eram reprimidos ou desencorajados para que não
houvesse um sofrimento com a morte dessas crianças. O início da descoberta da
possível alma infantil ocorre quando por volta de 1490 os padres passaram a não
aceitar que as crianças morressem sem o batismo.
Na Segunda Fase é preciso compreender que essa fase não tem um marco
exato de início e suas ações não vão seguindo uma cronologia exata, pois os eventos
narrados e descritos durante essa fase ocorreram primeiro em crianças do sexo
masculino e em situação financeira favorável, ou seja, meninos das classes
dominantes e burguesia da época, com o tempo tais ações foram se estendendo para
as meninas e depois para as classes sociais mais baixas.
As mudanças que essa nova fase traz, são caracterizados por uma lenta e
gradual nova postura que os religiosos e educadores começaram a ter referente as
crianças, muito do que era feito aos mais jovens passa a não ser mais aceito ou
tolerado, e timidamente começam a desenvolver uma nova percepção da criança.
Nesse período começa a concepção de pureza e fragilidade referente as crianças,
com o surgimento dos moralistas no século XVI, esses conceitos acabam ganhando
força.
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Ao começar essa fase para uma nova transição de época surgem as escolas,
com o intuito de separar adultos de crianças para que os pequenos tivessem uma
quantidade menor de contato com o mundo adulto e suas atitudes, de modo a
conservar sua moral e pureza infantis. Ainda nesse período, essas atitudes são falhas
e experimentais, pois não há ainda uma separação de faixas etárias, nem um
conteúdo especifico e direcionado para cada fase de desenvolvimento intelectual.
No século XVIII dois fatores são decisivos para a consolidação do conceito de
infância, o primeiro inicia junto a revolução industrial nos meados de 1700, com
surgimento da indústria surge dois novos espaços, a casa onde existe a família, e as
fabricas onde existe o trabalho, essa separação consolidou o núcleo familiar onde se
fortaleceu o sentimento de afeto. O segundo foi a popularização da leitura, com o
surgimento da imprensa, que acabou dividindo a sociedade em dois grupos; os que
sabem ler e os que não sabem.
Na nova família a preocupação em ensinar os pequenos a ler e a preocupação
moral devido a pureza e inocência infantil, levaram a expansão do número de crianças
que frequentavam as escolas, que nessa época tinham uma doutrina especifica;
conhecer para corrigir. A vigilância, a delação, punições, castigos e agressões físicas
eram comuns a esse sistema educacional da época, entretanto, as próprias famílias
começam a questionar esse sistema, pedindo a erradicação dessas atitudes.
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Desse modo, surgem novas vertentes educacionais e com isso novos teóricos
nessa época; Jean Jacques Rousseau, Jean Piaget, Lev Vygotsky, Maria Montessori
e Henri Wallon. Desta forma Ariès (1978, p. 70) firma que “No século XVII, entretanto,
a criança, ou ao menos a criança de boa família, quer fosse nobre ou burguesa, não
era mais vestida como os adultos. Ela agora tinha um traje reservado à sua idade, que
a distinguia dos adultos”. Ainda nesse período a infância ganha suas primeiras teorias
e nomenclaturas, surgem objetos e coisas próprias para as crianças, suas vestimentas
possuem diferenças claras das roupas adultas e suas figuras começam a surgir em
retratos e pinturas, dessa vez com traços finos e angelicais retratando sua pureza e
inocência, alguns contos e literaturas passam a ser adaptados para o público infantil
como por exemplo; Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, O Patinho Feio e os clássicos
dos irmãos Grimm.
Surgem também, as canções de ninar e espaços físicos para a recepção de
crianças como; cadeiras e talheres adaptados. Porém, vale ressaltar que tais relatos
e registros são referentes as crianças de altas classes sociais e em sua maioria do
sexo masculino, para as crianças de classes pobres e trabalhadoras a realidade ainda
era parecida com a Idade Média, onde sua existência era meramente para forças de
trabalho.
Assim, entramos na Terceira Fase, que pode ser catalogada como a Infância
na Modernidade ou ainda, infância nos tempos atuais. No contexto da atualidade,
recai sobre todas as crianças a ideia de proteção, mesmo que em diversos casos não
seja realmente aplicado, nessa fase as novas ciências passam a ser atuantes e
estruturam a nova concepção de infância, são elas; a pedagogia, a psicologia e a
psicanalise.
Essas novas ciências apresentam que não só a existência da infância, mas
também, que a sua qualidade é essencial para o bom desenvolvimento humano e da
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Art. 4º que: O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado
mediante a garantia de: I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4
(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: a)
pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio; II – educação infantil
gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade. (BRASIL, 1996, p.36).
A pré-escola era subentendida como uma fase antes da “escola”, quando ela
se transforma em Educação Infantil ela ganha a nomenclatura de escola, passando a
integrar a Lei como uma modalidade de ensino básico e necessário para a formação
do educando. Com isso, passou-se a entender a Educação Infantil como a base
fundamental para alicerçar uma educação sólida e de qualidade, obtendo resultados
significativos quando desenvolvidas as habilidades necessárias para um
desenvolvimento cognitivo pleno.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular-BNCC (2017), que “nas
últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula
educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo
educativo”. (BRASIL, 2017, p.36)
Assim, é possível compreender que a Educação Infantil é de grande
importância no desenvolvimento da criança na primeira infância e em suas relações
sociais. Para isso a BNCC (2017, p.38) apresenta os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento na Educação Infantil, que são: conviver, brincar, participar, explorar,
expressar e conhecer-se.
A BNCC (2017) compreende que a Educação Infantil é a base da Educação
como um todo, nessa etapa o desenvolvimento das habilidades básicas de interação
social e com o meio, serão efetivadas através do vínculo entre o cuidar e o educar.
Dessa forma as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas
pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira,
experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos
por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que
possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
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3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
3.1. PPP- Projeto Político Da Escola
A escola surgiu em meados de 2004/2005, fruto de um Projeto Social da
Empresa Termonort. A Escola Jornalista Fernando Escariz situa-se na Rua Colatina,
n°2005, bairro Marcos Freire, CEP 76.814.090. Seu nome é uma homenagem ao
idealizador desse projeto que foi o Jornalista Fernando Escariz um dos gerentes da
Termonort. A escola surgiu a partir das demandas de creches e escolas de Educação
Infantil existente no bairro Marcos Freire e adjacências.
A escola deu início as suas atividades em maio de 2004, como escola
comunitária sendo dirigida por uma associação criada por moradores do bairro. O
cargo de diretora atualmente é ocupado pela Srª Ana Célia Privado dos Santos
Bezerra, que assumiu o cargo em fevereiro de 2019. Em 2005 a escola funcionou em
parceria com a Prefeitura Municipal através de convênio. No ano de 2006 a escola foi
municipalizada.
A escola está inserida no bairro Marcos Freire, na zona leste da capital. Sua
demanda são alunos moradores do bairro e suas adjacências, atendendo também,
crianças das linhas rurais situadas em suas proximidades. O bairro possui comércios
e alguns serviços básicos, mas sua população é formada, em sua maioria, por
pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social. A escola está
localizada periferia de Porto Velho, onde existe um alto índice de violência e
criminalidade. A maioria dos alunos são filhos de pais separados, mães solteiras ou
até mesmo criados com avós.
Atualmente a escola atende crianças de 3 a 5 anos de idade, sendo estes filhos
de famílias carentes e de baixa renda. Muitos sobrevivem de programas sociais do
governo federal ou de trabalhos informais. A escola atende a 173 alunos matriculados
e divididos entre os períodos matutino e vespertino.
Atuando na escola como docentes, são 8 profissionais formadas em pedagogia
distribuídas em dois turnos e em 4 salas de aulas, com carteiras, armário, colchonetes
e algumas possuem um aparelho televisor. A equipe de apoio é formada por 8
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Decreto esse que foi acatado por todos os sistemas de educação, apesar da
dificuldade em desenvolver suas atividades, equipes de coordenação pedagógica de
diversas instituições de ensino tiveram que reorganizar seus calendários e suas
estratégias de ensino. A dificuldade era a falta de capacitação adequada para o uso
das tecnologias e suas ferramentas, muitos docentes se sentiram despreparados e
sem opções favoráveis as suas dificuldades.
Outra problemática que veio à tona, foi a disparidade social para o acesso a
esse novo modelo de educação. Este novo modelo de ensino remoto ou ensino
hibrido, está diretamente ligado as tecnologias e ao acesso à internet de qualidade.
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De acordo com a reportagem do G1 em parceria com a BBC NEWS afirmam que: "O
abismo digital, que já era preocupante, na pandemia vai piorar. (...) A falta de
conectividade implica em deixar as crianças mais vulneráveis para trás", diz à BBC
News Brasil Ítalo Dutra, chefe de educação do Unicef (braço da ONU para a infância)
no Brasil.
4.3. Regência
O momento da regência foi elaborado em conjunto com a discente responsável,
através de um grupo de WhatsApp nos foi sugerido algumas atividades relacionadas
a Semana da Pátria. Por se tratar de um estágio remoto as atividades propostas
deveriam ser por meio de vídeo-aulas bem detalhadas e claras para o bom
desenvolvimento e entendimento por parte dos alunos.
Porém, vale salientar, que em meio a situação de ensino remoto, um novo fator
tem alcançado êxito, que é a participação ativa dos familiares no processo escolar dos
alunos. Dessa forma, os pequenos que ainda estão diretamente conectados
afetivamente com os seus responsáveis, têm demonstrado profundo interesse na
realização das atividades, o que acaba fortalecendo os vínculos afetivos e a
aprendizagem.
Através da vivência desse estágio é possível perceber o quão fundamental é a
Educação Infantil para o desenvolvimento pleno da criança. Suas expressividades
buscam desenvolver todas as competências necessárias para uma vida de
participação e interação social, embora muitos critiquem e percebam a Educação
Infantil apenas como um espaço para brincar, as intervenções realizadas nessa
modalidade da Educação Básica são planejadas para que o aluno aprenda de forma
prazerosa e atenda as propostas de ensino.
6. PROJETO DE INTERVENÇÃO
O projeto de intervenção intitulado “Drive Thru da Alegria” fora elaborado pela
própria coordenação escolar em parceria com os acadêmicos de pedagogia, corpo
docente da escola e seus administradores e responsáveis pelos alunos que
frequentam a unidade. Esse projeto teve por objetivo proporcionar um momento
diferenciado para os alunos matriculados, buscando proporcionar um Dia das
Crianças mesmo em meio ao atual cenário de pandemia que estamos enfrentando.
Desta forma, o projeto foi dividido em três etapas para o seu desenvolvimento
e conclusão. Na primeira etapa, buscou-se arrecadar doces, mimos e guloseimas que
são do gosto infantil. Na segunda etapa, organizou-se grupos para enfeites e
decoração do espaço escolar para tornar o ambiente divertido e acolhedor. Na terceira
e última etapa, fora o momento de distribuição das lembrancinhas, onde a equipe
escolar e alguns acadêmicos se caracterizaram de personagens infantis para tornar o
momento atrativo.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como já mencionado, a Educação Infantil é a base de todo o processo
educacional, é através dela que a criança ganha a sua identidade como aluno e passa
a ser um sujeito histórico, aprendendo e desenvolvendo suas habilidades para um
convívio social participativo e interacionista. Ao desenvolver um fazer docente eficaz
durante esse período, os vínculos escolares irão se consolidar de maneira satisfatória.
O docente que atua na Educação Infantil deve estar capacitado e munido das
ferramentas metodológicas para o desenvolvimento das atividades. Desse modo, sua
atuação é determinante no processo de desenvolvimento educacional. Sempre
levando em consideração as fases de desenvolvimento infantil e os processos de
aprendizagem cognitivos da criança que lhe é submetida aos seus cuidados, embora
os pequenos pareçam inatos, sua fase de maior aprendizado é a primeira infância.
O desenvolvimento cognitivo é acelerado nessa fase, onde descobertas e
interações são armazenadas e processadas, de modo que, boa parte das suas
vivencias serão fundamentais para o decorrer da vida do indivíduo. Assim, seus feitos
e realizações sempre terão como base as habilidades desenvolvidas na Educação
Infantil.
Apesar de nos encontrarmos em um momento fatídico, é impressionante ver
como os docentes não tem poupado esforços para desenvolverem atividades
direcionadas ao bom aproveitamento da educação, fundamentados nas normas
vigentes e atuando de forma afetuosa e acolhedora, ainda que seja a distância. Muitos
estão buscando aprender a lidar com esse momento e se capacitando para que a
Educação seja sempre um processo continuo e existente na sociedade independente
das calamidades que a assolem.
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REFERÊNCIAS
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro. LTC,1978.
BBC NEWS. Sem wi-fi': pandemia cria novo símbolo de desigualdade na educação.
Publicado por: G1 Notícias- 03/10/2020. Disponível em:
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/10/03/sem-wi-fi-pandemia-cria-novo-
simbolo-de-desigualdade-na-educacao.ghtml. Acesso em: 13/10/2020.
APÊNDICE
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ANEXOS