Gardner e A Inteligência Musical
Gardner e A Inteligência Musical
Gardner e A Inteligência Musical
Terça-feira, 25/8/2009 às 6:00 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos
·Tagged aluno, aprender a aprender, competências, estilos de aprendizagem,
inteligência, inteligências múltiplas, professor
G
³O compositor revela a essência mais íntima do mundo e profere a mais profunda visão
em linguagem que seu raciocínio não entende, assim como um hipnotizador(«)´.
*
A música não pode expressar medo, que é certamente uma emoção autêntica. Mas seu
movimento, seus sons, acentos e padrões rítmicos podem ser inquietos, aguda-mente
agitados, violentos e até mesmo repletos de suspense« Ela não pode expres-sar
desespero, mas pode movimentar-se lentamente numa direção predominante-mente
descendente; sua textura pode tomar-se pesada e, conforme é nosso hábito dizer,
³escura´ ± ou ela pode desaparecer totalmente.
G
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Terça-feira, 5/5/2009 às 7:06 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos,
aprender ·Tagged aluno, aprenda_a_aprender, aprender, aprender a aprender,
aprendiz, apresentação, competências, desempenho escolar, dificuldades de
aprendizagem, educação, estilos de aprendizagem, Estratégias de aprendizagem
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Terça-feira, 12/5/2009 às 7:00 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos,
aprender, metacognição ·Tagged aluno, aprenda_a_aprender, aprender, aprender a
aprender, aprendiz, compreender, desempenho escolar, dificuldades de aprendizagem,
educação, estilos de aprendizagem, Estratégias de aprendizagem, metacognição,
power point, professor
G
A psicologia diferencial investiga o papel das diferenças individuais tais como inteligência, estilos cognitivos,
e personalidade no comportamento humano ( onassem & Grabowisky: Handbook of Individual
Diffferences,Learning and Instruction, 1993)
Em nosso trabalho na Officina da Mente esta definição faz parte do dia a dia,
porque lidamos com pessoas que precisam tornar mais eficientes os seus
processos de aprendizagem. são alunos de escolas, faculdades e cursos de
concurso. Vemos que a maior parte delas não consegue aprender com a
eficiência necessária, principalmente porque não sabe estudar. Frequentemente
na escola os professores ensinam conteúdos, mas dão muito pouca atenção ao
modo de aprendê-los. E coimo conseqüência, as pessoastentam aprender como
podem e como vêem os outros fazer. Em alguns casos, copiar os
comportamentos de sucesso dá certo, mas em outros não.
E é exatamente a psicologia diferencial que nos explica porque isto nem sempre
dá certo. Olhe à sua volta e observe as pessoas em suas atividades diárias.
Você perceberá como são diferentes entre si. Uns altos, outros magros; uns
comunicativos outros mais fechados. Os gostos variam, a forma de vestir
também. Mesmo quando faazem as mesmas tarefas, cada um tem um jeito
particular de completá-las. Uns gostam de fazer logo tudo, e só param quando
terminam completamente a tarefa. Outros preferem completá-la aos poucos.
oão estuda muito pouco em casa, mas sempre tira notas boas. Se você
observar atentamente, talvez perceba que em sala de aula ele presta
MUITA atenção. Se perguntar com cuidado, talvez descubra que depois
da aula êle costuma repassar a aula mentalmente.
osé quase nunca presta atenção em aula, mas também tira boas notas.
Observando-o atentamente, você talvez perceba que embora a maior
parte do tempo ele fique desatento há momentos na aula em que para e
faz pequenas anotações no caderno para logo após voltar a conversar.
Para usar uma expressão popular ± ³Um olho no padre, outro na missa´.
Se perguntar com cuidado, talvez descubra que ao chegar em casa êle se
tranca no quarto por algumas horas e senta para estudar.
Roberto não faz nada disto, mas como os outros tira boas notas. Está sempre
conversando, inclusve com os professores. Novamente uma obsevação
atenta, talvez revele que ele pergunta muito, e suas em conversas
pergunta muito. Nos intervalos das aulas, parece que está apenas
batendo papo com os professores ou alguns amigos, mas se você escutar
ele (pelo menos algumas vêzes) está perguntando e discutindo assuntos
de estudo.
Nestes casos, você pôde perceber três formas diferentes de aprender. oão é
auditivo, aprende ³de ouvido´; repete em sua mente o que ouvu em aula. osé é
mais lógico, identifica os pontos relevantes da aula e os anota. Em casa
desenvolve-os individualmente. Roberto é mais interpessoal, aprende no contato
com as pessoas.
Este é o campo da Psicologia Diferencial. A metáfora geográfica nos ajuda a
perceber os seus objetivos. Psicólogos diferenciais desejam ³mapear´ a mente
humana, no que se refere aos processos cognitivos. Este ³mapa´ permitiria
descrever a ³paisagem´ cognitiva de uma pessoa, discriminando-a de todas as
outras.
Se você olhar o mapa acima, você verá uma representação tridimensional desta
idéia. Perceba que ele é formado por ³picos´ e ³vales´. Um ³pico´ representa a
presença de um dado traço e o ³vale´ a sua ausência. Isto quer dizer que os
traços são entendidos como uma grandeza unipolar. Isto é, ou você tem ou
você não tem, e entre estes dois extremos podem haver vários valores
intermediários do traço (muito, pouco, mais ou menos, etc.). A habilidade é
maior ou menor ao colocar em ação aquele traço. Finalmente a intensidade
mostra o quão ³altos´ ou ³baixos´ são os ³picos´ e ³vales´, procurando
dimensionar a importância de um traço específico em relação a todos os outros
presentes em um dado indivíduo.
Traço tem mais a ver com o ³jeitão´ da pessoa. Um indivíduo é agitado, outro
alegre, alguns são muito educados, outros ainda circunspectos. Note que a
agitação, a alegria e outras características do tipo não são específicas à um
contexto particular. Elas se expressam em todas as situações da vida da
pessoa. É claro que o ambiente modula um pouco estas características. O
indivíduo agitado pula e berra em um jogo de futebol, mas fica mais contido em
um velório. Mas note que embora mais ³parado´ , é ainda agitado se comparado
com outros no mesmo velório que não tem aquela característica.
Até lá!
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Terça-feira, 19/5/2009 às 11:15 pm · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos
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competências, compreender, desempenho escolar, educação, metacognição
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Inteligência é um daqueles termos que todo mundo sabe o que é, mas que
engasga na hora em que é solicitado a defini-los. Uma resposta padrão ´a qeu
toma a seguinte forma: ³- Inteligência é quando«..´. Segue-se daí um conjuto
variado de situações ou eventos onde uma dada pessoa se comportou de forma
inteligente. O problema disto é que não se está produzindo uma definição, não
se diz o que é. O que se faz é produzir exemplos, ou seja expressões objetivas
daquilo sobre o qual não se definiu.
% '
Mas notem que isto não é um problema apenas do leigo. Pesquisadores, mesmo
que de forma mais sofisticada, seguem padrão semelhante. Listam um conjunto
de critérios para determinar a existência da inteligência e a partir daí, a definem
como o compartamento que se incleu nestes critérios. Por exemplo:
Bem, você poderia argumentar que estamos trabalhando com uma definição
simplificada, mas que conceitos oriundos de pesquisadores poderiam ser mais
esclarecedores.
% '
O problema aqui é que sendo a dedução uma operação lógica, implica-se que a
inteligência é uma função lógica . Ou seja o pressuposto de que o que
tem valor para a inteligência é a lógica e apenas ela. Não se pode classificar
com inteligente um grande músico ou mesmo um líder carismático já que
virtusismo musical ou carisma não podem ser considerados como capacidades
lógicas.
Mas a noção de interação surge como uma chave para sair desta dificuldade e
nos leva ao próximo pesquisador.
-0.0-5 ³«qualidade que se expressa pela maneira como o
indivíduo se adapta ao meio«´
Por isto é que Piaget fala de uma ³inteligência em ação´ ou ³agir inteligente´ ao
enfatizar que a inteligência não é uma capacidade abstrata de pensar ou
raciocinar, mas de agir concretamente em um meio real. É claro que o uso da
razão esta aí incluido, mas não se restringe a ela. Implica em colocá-la em ação,
mais que isto, ela se expressa ação.
Como vimos nos exemplos acima, cada autor ³olha´ para a inteligência de um
ponto de vista particular. Isto é resultado das diferentes dimensões sob as quais
a diferença é estudada.
Outra ainda é a do 7 " . Por exemplo, neurocientistas estudam o
cérebro, psicólogos clínicos o indivíduo e antropólogos e sociólogos preocupam-
se com o coletivo. Ao debruçar-se sobre o mesmo tema, trarão subsídios
diferentes.
*8**
Vimos então como é difícil chegar à uma definição única do que seja
inteligência. Mais que isto, talvez você tenha percebido que apesar de todos os
problemas apontados, nenhuma definição é ³errada´. Você pode apontar uma
inconsistência aqui ou alí, esta ou aquela incompletude, mas todas se referem
corretamente a pelo menos a algum aspecto da inteligência.
Bem, se todas estão ³certas´ poderíamos pensar que não faria diferença qual
definição escolhemos aceitar. Só que não é bem assim. Definições são de certa
forma ³ferramentas´ de trabalho. Uma dada definição nos permite fazer coisas
que outra não permite, isto é, umas são mais úteis do que outras. Utilidade não
é o único critério de escolha, mas o que queremos fazer é algo que devemos
levar em conta ao aceitar uma definição específica.
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Terça-feira, 26/5/2009 às 6:29 pm · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos
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competências, desempenho escolar, educação, metacognição, professor
G
Assim, antes de aceitarmos uma dada definição, cabe analisar a teoria da qual
esta definição é derivada. Por isto dedicaremos o post de hoje à apresentar dois
conceitos: Teoria e Reificação.
Mas antes de começar, um aviso. O que vou explicar é uma simplificação dos
conceitos e serve apenas para introduzir uma Teoria sobre a inteligência. Por
isto o está abaixo é sintético e em alguns momentos pouco preciso, mas é
bastante adequado para os fins desta apresentação.
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Mas occorre que os fatos são muitos e variados. Não ocorrem segundo o desejo
do pesquisador, mas de acordo com a sua natureza específica. Do jeito que
acontecem naturalmente eles são initeligíveis. É necessário portanto um esforço
de nossa parte para poder compreendê-los. Por isto é que a definição aponta
para a necessidade de ³dar organização lógica«´. E isto significa que os
diferentes fatos são unidos entre si por meio de ligaçoes e relações lógicas.
Cabe enfatizar aqui que começamos então a sair do mundo concreto dos fatos
para um nível mais abstrato ± o das relações lógicas entre fatos.
Assim sendo posso agora falar das teorias como construções abstratas, feitas
por seres humanos, que buscam uma interação com o meio mais adequada. Por
isto, é prudente encararmos as teorias como o que são- ferramentas muito
importantes para a nossa sobrevivência. Elas não são uma descrição do que é,
mas sim um ! .
Assim por exemplo: ³O Brasil se tornará uma grande potência porque esse é o
seu destino. O país caminha prometido ao sucesso´.
Aqui ³ o locutor está designando algo chamado ³destino´ como a causa de algum
acontecimento. Mas, tudo o que sucede a nós ou ao país é obra do destino? Se
isso é verdade, então ³destino´ parece ser um conceito determinista que se
aproveita de um sofisma a partir do conceito de potência. Que ente misterioso
vem a ser o destino, que seria capaz de grandes e significantes eventos? A
Segunda enunciação mostra também a falácia de circularidade, isto é, de argüir
³em círculo´, tautologicamente, sem provas para substanciar as afirmações.´
E o que isto tudo tem a ver com inteligência, o tema deste post?
No entanto o trecho que cito abaixo é particularmente atual. Ainda mais quando
é criticado quanto ao caráter ³positivista´ de sua teoria. É também importante, do
ponto de vista deste blog, porque em posts futuros apresentaremos alguns
aspectos de sua teoria. Assim:
³Um ponto final crucial antes de voltar-me para as inteligências em si. Há uma tentação
humana universal de dar crédito a uma palavra à qual nos tornamos apegados, talvez
porque nos ajudou a entender melhor uma situação. Conforme observei no início deste
livro, inteligência é uma destas palavras; nós a usamos com tanta freqüência que
viemos a acreditar em sua existência como uma entidade mensurável e tangível
genuína ao invés de como uma maneira conveniente para rotular alguns fenômenos
que podem (mas é bem possível que possam não) existir. Este risco de reificação é
grave num trabalho de exposição, especialmente em um trabalho que tenta apresentar
conceitos científicos novos. Eu e leitores simpatizantes tenderemos a pensar ² e a cair
no hábito de dizer ² que aqui observamos a ³inteligência lingüística´, a ³inteligência
pessoal´ ou ³a inteligência espacial´ em funcionamento, e isto é tudo. Mas não é. Estas
inteligências são ficções ² no máximo, ficções úteis ² para discutir processos e
capacidades que (como tudo na vida) são contínuos; a natureza não tolera qualquer
descontinuidade aguda do tipo aqui proposto. Nossas inteligências estão sendo
separadamente definidas e descritas estritamente para esclarecer questões científicas e
fazer frente a problemas práticos prementes. E permissível incidir no pecado da
reificação, contanto que permaneçamos conscientes de que isto é o que estamos
fazendo. Então, quando voltamos nossa atenção para as inteligências específicas, devo
repetir que elas existem não como entidades fisicamente verificáveis, mas apenas como
construtos científicos potencialmente úteis.´
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Terça-feira, 9/6/2009 às 7:00 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos
·Tagged aluno, aprenda_a_aprender, aprender, aprender a aprender, aprendiz,
competências, compreender, desempenho escolar, dificuldades de aprendizagem,
educação, estilos de aprendizagem, Estratégias de aprendizagem, professor
uG
ù
Esforços anteriores para determinar/descrever as inteligências fracassaram
porque fundamentaram-se em apenas em uma ou duas linhas de evidência com
base nos resultados de testes de QI ou estudos do cérebro. Sua idéia é a de
ampliar o conjunto de perspectivas sob as quais fundamentar uma teoria sobre
a(s) inteligência(s). Assim, se existe uma inteligência e elas não múltiplas então
as evidências oriundas de variados domínios deveriam corroborar esta idéia.
Assim sendo:
7
7 ' Nestes indivíduos a inteligência deve se
expressar de forma clara e individualizada .
% ' De maneira análoga, lesão a áreas
específicas deveriam inibir determinados tipos de inteligência sem afetar
outros.
, ' De forma semelhante ao dano cerebral, há indivíduos que
apresentam habilidades excepcionalis em algumas áreas, enquanto que
em todas as outras são muito deficientes. Daí o nome ³sábios idiotas´.
* ' Os mesmos achados (com a modulação
necessária) deveriam ser observados em casos normais. Desta forma
seria possível demonstrar que a observação de diferentes tipos de
inteligência não se deve apenas a eventos patológicos ou excepcionais
diversos.
7 ' Independente da definição de inteligência,
indivíduos inteligentes são valorizados pela sociedade. Este
reconhecimento social permite que tais potenciais biológicos tenham
maior probabilidade de se expressar. Daí a importância da valorização
doe um componente social no conceito de inteligência. Mais que isto,
como a sociedade se organiza de forma variada no mundo, estas
diferentes culturas ao valorizar talentos diversos poderão trazer
evidências em apoio à teoria das inteligências múltiplas.
= 4 ! ' Finalmente, e dentro do
diálogo possível, uma teoria das inteligências múltiplas deveria ser
compatível com o maior número possível de diferentes especialidades
acadêmicas.
%>
Enfim, Gardner entende que esforços no desenvolvimento desta teoria deveriam
ser dirigidos aos seguintes objetivos:
* *
&
Terça-feira, 16/6/2009 às 7:00 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos
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competências, compreender, desempenho escolar, dificuldades de aprendizagem,
educação, estilos de aprendizagem, Estratégias de aprendizagem, inteligências
múltiplas, professor
G
*
O prodígio, para Feldman, é aquele que passa por um ou mais domínios com
muita rapidez, tornando-se qualitativamente diferente de outros indivíduos. Sua
existência se deveria a alguns fatores: pais e familiares, excelentes professores,
motivação elevada. Neste sentido, é contrário ao indivíduo Piagetiano que cujo
avanço se dá por conta própria.
Do ponto de vista acadêmico, não foi o único. Em outro post afirmamos que a
teoria de inteligências múltiplas compartilha algumas idéias comuns com outras
teorias de diferenças individuais como as de Cronbach & Snow, Guilford, e
Sternberg. Gardner (1994) e também Marks-Tarlow investigam as implicações
da estrutura teórica em relação à criatividade.
Mas de uma forma ou de outra, foi a teoria de Gardner que obteve maior
aceitação da comunidade, principalmente entre os educadores. Em minha
opinião porque além de bem fundamentada, ela é de simples compreensão e
tem conseqüências práticas importantes.
G
Gardner afirma que as pessoas têm inteligências múltiplas porque elas tem
nódulos neurais múltiplos, cada qual com seu modo de operar específico e
sistemas de memória próprios. Se isto é verdade, então um dano cerebral
específico poderia anular uma dada inteligência afetar significantemente as
outras. E isto parece ser verdadeiro, já que existe aphasia sem amusia. Isto é;
músicos com danos cerebrais que dificultam a fala podem manter intacta sua
capacidade de tocar (Hodges, 1996; Sergent, 1993). Isto nos dá conta que as
inteligências existem em (ou fazem uso de) regiões específicas do cérebro.
$
C ' Sensibilidade para a língua falada e escrita. Habilidade para
aprender línguas. Capacidade de usar a linguagem para atingir certos
objetivos.
$?
" ' Capacidade de analisar problemas com lógica, realizar
operações matemáticas e investigar questões científicamente.
G = ' Potencial de reconhecer e manipular padrões do espaço.
' Habilidade na atuação, composição e apreciação de padrões
musicais.
*?* & ' Potencial para usar o corpo para resolver problemas
ou fabricar produtos.
' Capacidade de entender as intenções, motivações e desejos do
próximo. Também de trabalhar eficientemente com terceiros.
' Capacidade de se conhecer ± desejos, medos e capacidades ±
e de usar estas informações com eficiência para regular a própria vida
@ ? 7
>( 74 %
Mais que isto, em defesa de uma dada inteligência , deve ser possível traçar sua
história evolutiva durante o desenvolvimento humano. Isto é, demonstrar que do
nascimento á maturidade, uma dada habilidade não só esteve presente como se
tornou progressivamente mais sofisticada até desembocar no seu mais alto
nível.
A idéia aqui é que se alguma coisa pode ser caracterizado como inteligência ela
não deve ter se desenvolvido do nada. Algo dela pode ser traçado na história da
humanidade e mesmo na evolução das espécies.
No entanto, para Gardner este critério é dos mais criticáveis. Isto porque, em
geral os testes psicométricos, na sua essência, não se harmonizam com as
proposições da teoria das intelígências múltiplas.
Por exemplo, vejo ao longe e atrás de uma casa, uma coluna de fumaça. Com
isto e concluo que há fogo, lá onde não estou e não posso ver. Assim, ao ver a
fumaça, me foi possível ultrapassar os limites do espaço.
Abro o jornal pela manhã e leio as notícias do dia anterior. Aqui os símbolos por
meio dos quais a linguagem escrita se expressa me permitiram utltrapassar o
limite do tempo. Isto é, hoje atualizo para mim o que aconteceu ontem.
Ando na rua e vejo um ser humano trajando uma batina. Identifico-o como um
padre e imediatamente vem-me à mente vários aspectos religiosos que aquela
pessoa simboliza pela maneira como se veste. Neste sentido, sem nem mesmo
falar com êle, já o conheço pelo menos em parte. Desta maneira o símbolo,
neste caso a batina, me permitiu ultrapassar o limite do outro. Só nós podemos
sabemos o que somos, assim como os outros podem saber quem são. No
entanto, os símbolos expressos na maneira com que nos vestimos ou agimos
nos permitem conhecer o outro e nos darmos ao conhecimento dêle.
Por isto, sistemas simbólicos são muito importantes para a sociedade e para o
desenvolvimento humano. Se uma dada inteligência existe, então pode-se
pensar de duas maneiras. Por um lado, é possível supor que ela existe porque
houve durante a evolução humana desenvolvimento de sistemas neurais
suscetíveis à sistemas de símbolo específicos. Desta forma este substrato
neural teria permitido a exploração pela espécie humana destes símbolos pré-
existentes. Na perspectiva inversa, podemos pensar que os símbolos só
puderam se desenvolver dada a existência prévia do sistema neural.
;(
Gardner¶s Multiple Intelligences: http://wilderdom.com/personality/L2-
4GardenerMultipleIntelligences.html#Signs acessado em 20/06/2009
T. Steuart Watson, & Christopher H. Skinner (Orgs.). (2004). Gardner´s Theory
of Multiple Inteliligences. In Encyclopedia of School Psychology (1° ed.,
pp. 136-7). Birkhäuser. Recuperado unho 20, 2009, de
http://books.google.com.br/books?id=cc5XiMm8qzgC&pg=PA136&lpg=PA
136&dq=gardner+%2B+intelligence+signs&source=bl&ots=MlkH6oBoCk&
sig=G91bDOQZZ2gi5gYvBW7xDasNj84&hl=pt-
BR&ei=KQc9St72BpOqtgfj5IkZ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum
=3.
Gardner, H. : Estruturas da mente ± A Teoria das inteligências Múltiplas, Porto
Alegre, Artes Médicas Sul, 1994.
&%
c
Terça-feira, 7/7/2009 às 7:00 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos,
Razão ·Tagged aluno, inteligência, inteligências múltiplas, professor
G
G 6°
Entretanto outros estudos revelaram que algumas áreas do cérebro provam ser
de especial importância na solução de tarefas que se pensa medir a inteligência.
E isto na visão de Gardner mostrou que o sistema nervoso estava longe de ser
equipotencial.
G 6°
?
Cada um funciona de acordo com seus próprios princípios e não está ³ligado´
a nenhum outro módulo; ou
Podem operar sem estar direcionados a fazê-lo, simplesmente na presença de
determinadas formas de imformação a ser analisadas.
Esses mecanismos podem ser disparados por determinados eventos ou
informações advindos do ambiente.É possivel que alguns possam ser acessíveis
ao uso consciente ou à exploração voluntária; e o potencial para nos tornarmos
cientes do funcionamento do nosso próprio sistema de processamento de
informações pode ser característica especial dos seres humanos.
!
*
, D)
B
D7
Em relação aos relatos sobre os níveis do cérebro fica esclarecido que seus
hemisférios não apresentam funções distintas como dito anteriormente. Pois em
algumas situações, como uma lesão de uma parte do cérebro responsável por
uma função, que foi perdida, zonas do outro hemisfério que não é dominante,
podem ser mobilizadas para adquirir funções substitutas, contornando em parte
o problema.
D7
Nível que trata de regiões que podem ser prontamente inspecionadas a olho nu
(áreas maiores do córtex cerebral). Ex: Em um ataque cardíaco pode ser
visualizada a área do cérebro que foi destruída através de medições radiológicas
e evidentemente ser examinada com grande precisão no post-morten.
D7
;(
G
Esta inteligência pode ser traçada de um confronto com o mundo dos objetos,
uma vez que,confrontando objetos, ordenando-os e reordenando-os e avaliando
sua quantidade que a criança pequena adquire seu conhecimento inicial e mais
fundamental sobre o domínio lógico-matemático.
°
G 6%
$?
" '
discerniu as origens da inteligência lógico-matemática nas ações da
criança sobre o mundo físico, onde as esferas dos números, matemática, lógica
e ciência formam uma família de competências interconectadas.O indivíduo
partindo de observações e objetos no mundo material, move-se em direção a
sistemas cada vez mais abstratos, cujas interconexões tornam-se questões de
lógica ao invés de observação empírica.
°
$?
"
7 6 * ' Por volta dos 7 a 10 anos, a criança
apresenta maior capacidade de classificações complexas, de executar
operações como adição e subtração que implicam na noção de conservação ou
variância e equivalência. E apresenta um julgamento mais conceitual e menos
dependente da percepção.
: $?
" '
O matemático quer reconhecer padrões, onde quer que possam existir, que
levem a implicações de trilha de pensamento para onde possa levar. O cientista
busca por um conjunto limitados de regras ou princípios que podem ajudar a
explicar o comportamento dos objetos.
°
$?
" "
Terça-feira, 18/8/2009 às 7:00 am · Arquivada em Aprendizagem: estratégias e Estilos
·Tagged aluno, aprender a aprender, competências, estilos de aprendizagem,
inteligência, inteligências múltiplas, professor
G
° '
O que aqui se apresenta DE é um teste diagnóstico. Visa apenas permitir uma
. Assim, seja qual for a sua avaliação, ela é apenas uma
estimativa. Isto é, quer você se enquadre ou não na inteligência tome esta
informação com ressalvas. Isto porque:
Agora você já tem uma certas noção do quanto está proximo (ou não) da
Inteligência Lógico-Matemática. O próximo passo é saber o que fazer com esta
informação.
Abaixo apresento uma série de ações e circunstâncias em que a Inteligência
Lógico-Matemática está em jogo. Se você se identificou muito com a
inteligência, procure se colocar em situações como as abaixo citadas já que
nelas você poderá desmonstrar suas melhores características e portanto
aumenta suas chances de sucesso. Caso contrário tome a lista abaixo como
circunstâncias em que você poderá usar para desenvolver a sua Inteligência
Lógico-Matemática.
Assim: