Aprender Sempre Vol 3 Aluno
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Aprender Sempre Vol 3 Aluno
SEMPRE
VOLUME 3
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo preparou este material especialmente para apoiá-lo a
aprender cada vez mais e seguir sua trajetória educacional com sucesso.
As atividades propostas irão ajudá-lo a ampliar seus conhecimentos não só em Língua Portuguesa e Matemáti-
ca, mas também em outros componentes curriculares e assuntos de seu interesse, desenvolvendo habilidades
importantes para construir e realizar seu projeto de vida.
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Nome da Escola:
Nome do Estudante:
INFÂNCIA
Nas manhãs de domingo, acordava e ficava na cama “enrolando” pra levantar, mas, quando sentia
aquele cheirinho de cookies vindo da cozinha, não tinha dúvida, pulava da cama com a boca salivando
de vontade de comer aquela delícia que minha mãe preparava. Quando chegava à cozinha, minha mãe
olhava-me com um largo sorriso no rosto e dizia:
- Acordou cedo por quê? Esse cheirinho tá tão bom assim? Volte a dormir, filho!
Respondia meio sonolento, mas com uma vontade de comer aquela delícia:
- Só mesmo essa gostosura pra me fazer pular da cama tão cedo no domingo. Quero comer só um.
Ela sorria, pois sabia que eu comeria uns dez cookies e voltaria para cama, porque era domingo e eu
podia ficar até mais tarde deitado, dormindo, sonhando. Então, antes que deitasse na cama novamente,
escutava a minha mãe falando:
- Pedro, antes de pegar no sono das oito, escova os dentes! Dizia rindo.
- Mãe, esse gostinho na boca ajuda a sonhar! Respondia.
Adorava as manhãs de domingo com aquele cheirinho irresistível, que me fazia pular da cama tão cedo.
Ah, esse cookie! Cheiroso no ar, crocante por fora, macio por dentro e, às vezes, beeem recheado de
gostosuras, tipo brigadeiro ou creme de avelã. Continuo gostando de cookies, pois deixam-me sempre
com saudade da minha infância querida, recheada de delícias maternas. Ontem foi domingo...
(Texto produzido pela Equipe Pedagógica, especificamente para este material.)
b. Qual é a informação implícita neste trecho do texto: "até esquecia que, no domingo, a gente podia
ficar até mais tarde na cama" ?
c. No diálogo com a mãe, é possível identificar que havia entre as personagens um relacionamento fami-
liar de afeto. Retire do texto, um fragmento que justifique essa afirmação.
d. Observando a frase: “(...) quando sentia aquele cheirinho de cookies (...)”, qual o sentido que podemos
atribuir aos termos grifados?
e. O texto “Infância” é narrado em primeira pessoa ou em terceira pessoa? Justifique sua resposta com
um trecho do texto.
“ [...] Ah, aqueles cookies! Cheiroso no ar, crocante por fora, macio por dentro e, às vezes, beeem
recheado de gostosuras, tipo brigadeiro ou creme de avelã.[...]
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1. Releia o Texto 1, Infância, trabalhado na Aula 1, em seguida, faça uma leitura do fragmento do
poema a seguir:
TEXTO 2
MEUS OITO ANOS
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
[...]
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
a. Após a leitura dos textos Meus Oito Anos e Infância, estudado na Aula 1, é possível perceber semelhanças
entre eles? Justifique sua resposta.
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b. Os textos lidos nas duas aulas apresentam a mesma estrutura textual? Por quê?
c. Elabore uma lista apontando as características e diferenças entre os dois textos lidos.
d. Vimos que um tema ou assunto pode ser abordado em forma de poema ou até mesmo em forma de
relato pessoal. Que tal expressarmos o tema Infância em uma linguagem não-verbal? Faça um desenho ou
pintura ou até mesmo um painel com recortes de jornal e revistas, sobre a temática em questão, em seguida
exponha para turma sua produção.
e. Você conhece outro poema com essa temática? Que tal fazer uma pesquisa de outros poemas com esse
tema na internet, depois montar uma lista e em seguida escolher um para recitar para a turma? Vamos fazer!!?
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1. Releia, com atenção, o poema “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu, apresentado na Aula 2, e, em
seguida, leia o poema “A Boneca”, de Olavo Bilac.
TEXTO 3
A BONECA
Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: “É minha!”
— “É minha!” a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca...
Fonte: BILAC, O. Poesias infantis. 18ª ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1995.
Estudante, após a leitura, escolha um dos textos analisados e o apresente em voz alta, assim que o professor
permitir. Lembre-se de que “Quem recita poemas, seus males espanta!”.
d. O comportamento das meninas gerou um resultado muito ruim. Que ensinamento pode ser apreendido
a partir do desfecho da história?
3. Após a leitura e análise dos dois poemas, podemos afirmar que eles abordam a mesma temática?
Justifique sua resposta.
IMAGEM 1
a. Descreva a imagem, identificando do que se trata, qual a finalidade e a qual público se destinam as
placas de trânsito.
b. Que tipo de linguagem foi empregada em cada uma das placas, contidas na imagem?
IMAGEM 2
st
re
/P a
te
to m
in
re oe
nc : P
Co nte
Fo
b. Em sua opinião, o que o termo destacado na expressão: “Se não é o fim, recomece”, significa:
4. Diante do que foi estudado, podemos afirmar que as duas imagens, que são representações gráficas,
podem ser utilizadas para o mesmo contexto de uso? Justifique sua resposta.
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1. Analise, atentamente, as Imagens 1 e 2, observando qual elemento as diferencia. Trata-se de uma obra de
arte – pintura, conhecida por Mona Lisa (La Gioconda), “a sorridente”, produzida por Leonardo da Vinci, no
século XVI. A imagem é um retrato de uma mulher, com um sorriso tímido e uma expressão introspectiva.
IMAGEM 1 IMAGEM 2
a. Ao analisar as imagens anteriores, é perceptível a presença da máscara em uma delas. Essa releitura, em
sua opinião, tem uma intenção específica? Justifique sua resposta.
3. Analise a imagem a seguir, observando cada elemento visual que está presente nela. A seguir, responda
às questões propostas.
b. Ao olhar para essa imagem, você se lembrou de alguma história que já tenha lido ou ouvido? Se sim,
indique o que o levou a essa lembrança. Se não, vamos descobrir, com a ajuda do professor.
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a. Quais são os objetos presentes no texto? Descreva a relação deles com o desenvolvimento das crianças.
2. Com base nos textos estudados nas aulas anteriores e nas atividades realizadas, produza um poema,
em folha de papel avulsa, que retrate a importância de a criança brincar e estudar. Para tanto, é
importante que você:
• Releia os textos anteriores, em especial, o Cartaz que acabamos de analisar, uma vez que a proposta
é que você utilize a temática trazida pelo texto;
• Considere, para sua produção, os conhecimentos já adquiridos nas aulas anteriores;
• Atente-se para a escrita correta: ortografia, acentuação e pontuação como recursos de efeito de
sentido, escolha das palavras;
• Observe a estrutura do texto: poema (composto por estrofes e por versos), com presença ou não
de rimas.
3. Após a finalização do seu poema, avalie sua produção. Verifique se o seu texto:
4. Agora, é o momento de socializar o seu texto. Entregue-o para o seu/sua colega, a fim de que ele/ela
possa ler o seu poema e avaliar se seu trabalho atendeu realmente à proposta dessa aula. Após esse
momento, o professor fará as pontuações e correções que julgar necessárias.
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1. Certamente, você já deve ter ouvido falar dos contos de fadas, das histórias de aventura e até mesmo
tido a oportunidade de realizar leituras dessas narrativas. Rememore um conto de fadas que você
conheça e fale um pouco para os colegas e para o professor sobre o enredo, as personagens, onde os
fatos aconteceram e em que época. Aguarde o momento em que o professor lhe dará a oportunidade
de expor sua história.
2. Leia e analise a imagem a seguir, que representa a encenação da peça teatral do conto de fadas A Bela
e a Fera.
photos/bela-fera-personagens-963893/.
Disponível em: https://pixabay.com/pt/
photos/fantoches-crian%C3%A7a-brinquedo-
Disponível em: https://pixabay.com/pt/
Acesso 14 fev.2021
boneca-834229/.
Fonte: Pixabay.
HORA DA PESQUISA
Como atividade complementar, pesquise a origem do teatro de fantoches, a fim de que possa ampliar seus
conhecimentos acerca do gênero textual peça teatral.
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PORTUGUESA
ATO I
Cena I
Salão nobre do palácio do Rei Lear. Entram Kent, Gloster e Edmundo.
[...]
LEAR — Enquanto isso, pretendo mostrar nossos desígnios mais recônditos. Um mapa! Ficai sabendo,
assim, que dividimos nosso reino em três partes, sendo nossa firme intenção livrar-nos, na velhice, dos
cuidados, bem como dos negócios, para confiá-los a mais jovens forças, e, assim, nos arrastarmos para a
morte, de qualquer fardo isento. Nosso filho de Cornualha, assim como vós, Albânia, filho também não
menos caro, temos o propósito certo, neste instante, de declarar publicamente o dote de nossas filhas, para
que a discórdia futura fique obviada desde agora. Os príncipes da França e da Burgúndia, grandes rivais
no amor de nossa filha mais nova, em nossa corte já fizeram sua parada longa e apaixonada. Ora aguardam
resposta. Minhas filhas — já que neste momento nos despimos do governo, não só, dos territórios e
cuidados do Estado — ora dizei-me qual de vós mais amor nos tem deveras, porque alargar possamos
nossa dádiva onde contende a natureza e o mérito. Fale primeiro Goneril, a nossa filha mais velha.
GONERIL — Senhor, amo-vos mais do que as palavras poderão exprimir, mais ternamente do que a visão,
o espaço, a liberdade, muito mais do que tudo que é prezado, raro ou valioso, tanto quanto à vida com
saúde, beleza, honras e graça, como jamais amou filha nenhuma ou pai se viu amado; é amor que torna
pobre o alento e o discurso balbuciante. Amo-vos para além de todo extremo.
CORDÉLIA (à parte) — Cordélia que fará? Ama e se cala.
LEAR — Todo este trecho aqui, de uma a outra linha, com suas matas e campinas ricas, com rios caudalosos
e seus prados de larga bordadura, te pertencem. De tua prole e de Albânia, como posse perpétua vai
ficar. Que diz agora nossa segunda filha, a queridíssima Regane, esposa de Cornualha? Fala.
REGANE — De igual metal que minha irmã sou feita e pelo preço dela me avalio. No imo peito descubro
que ela soube dar expressão ao meu amor sincero. Mas ficou muito aquém, pois inimiga me declaro de
quantas alegrias se contenham na mui preciosa esfera dos sentidos tão-só. Achei minha única felicidade
na afeição de Vossa mui querida Grandeza.
CORDÉLIA (à parte) — Então, coitada de Cordélia! Contudo, nem por isso, pois estou certa de que meu
afeto mais rico é do que a língua.
LEAR — Que para ti e os teus fique de herança permanente este terço avantajado do nosso belo reino,
em rendas, graças e extensão não menor em nenhum ponto do que o que em sorte coube a Goneril.
Nossa alegria, agora, conquanto a última, não a menor, e cujo afeto jovem os vinhedos da França e o
branco leite da Burgúndia disputam: que podeis dizer-nos para um terço mais opimo virdes a obter do
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b. No trecho anterior, as partes destacadas em itálico dentro de parênteses são chamadas de rubricas de
movimento. Elas foram usadas para identificar o quê?
1. Para realizar as atividades destas aulas, será necessário realizar outra leitura do trecho da peça teatral,
trabalhada nas Aulas 3 e 4, retomando os conhecimentos essenciais, relativos à estrutura composicional
desse gênero textual. Compartilhe suas observações com a turma.
2. A partir do trecho lido, como você imagina as personagens que participam da cena?
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3. Leia com atenção o excerto retirado do romance Dom Quixote de La Mancha, um romance de cavalaria,
escrito por Miguel de Cervantes, no século XVII.
Capítulo VIII – Do bom sucesso que teve o valoroso D. Quixote, na espantosa e jamais imaginada
aventura dos moinhos de vento, com outros sucessos dignos de feliz recordação.
Quando nisto iam, descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento, que há naquele campo. Assim que
D. Quixote os viu, disse para o escudeiro:
– A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar; porque, vês ali,
amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer
batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; que esta é boa
guerra, e bom serviço faz a Deus quem tira tão má raça da face da terra.
– Quais gigantes? – disse Sancho Pança.
– Aqueles que ali vês – respondeu o amo – de braços tão compridos, que alguns os têm de quase duas
léguas.
– Olhe bem Vossa Mercê – disse o escudeiro – que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento; e os
que parecem braços não são senão as velas, que tocadas do vento fazem trabalhar as mós.
– Bem se vê – respondeu D. Quixote – que não andas corrente nisto das aventuras; são gigantes, são;
e, se tens medo, tira-te daí, e põe-te em oração enquanto eu vou entrar com eles em fera e desigual
batalha.
Dizendo isto, meteu esporas ao cavalo Rocinante, sem atender aos gritos do escudeiro, que lhe repetia
serem sem dúvida alguma moinhos de vento, e não gigantes, os que ia acometer. [...]
Fonte: CERVANTES, Miguel de. D. Quixote. p. 52.
Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/eb00008a.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2021.
4. Que diferença pode ser notada entre a estrutura do trecho da peça teatral e o trecho do romance lido?
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PORTUGUESA
1. De acordo com as orientações do professor, reúna-se com os outros colegas e forme grupos, a fim
de que seja feito o roteiro que direcionará a produção do texto. Nesse roteiro deverão constar os
seguintes itens:
• Identificar os nomes das personagens do texto e qual estudante representará cada uma;
• Inserir as rubricas de interpretação e de movimento (indicações de como as personagens devem falar
e se movimentar);
• Definir o cenário em que a situação se passa e os materiais necessários para montarem essa
ambientação (sala de aula);
• Caracterizar cada personagem (figurino) e selecionar os materiais necessários para isso;
• Estruturar as marcas das sequências de cada fala e a marcação das entradas e saídas das personagens
(caso haja);
• Escolher uma trilha sonora ou efeito sonoro;
• Identificar o clímax no texto original;
• Organizar o desfecho (no da situação 2, os dois grupos terão de criar outro desfecho para o capítulo
da narrativa).
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• A peça teatral é escrita para ser representada ou encenada por meio de um diálogo;
• O tema e a história serão mostrados por atores, em um espaço ambientado, isto é, o cenário (conjunto de
elementos que compõem o espaço no palco em que ocorrem as ações) e se apresentarão para uma plateia;
• Têm-se outros elementos a serem considerados: música, luz, figurino, maquiagem, gestos, movimentos etc.
• Atenção: Você pode utilizar este espaço para iniciar seu texto e depois utilizar outro papel ou folha
para a versão final, que será avaliada por seus colegas.
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1. Agora você participará de uma atividade coletiva, que será conduzida pelo professor. Sua participação
é muito importante para ampliar seus conhecimentos e contribuir com os colegas. Vamos analisar
juntos uma produção de texto?
g) Apresenta sinais de pontuação adequados para esse gênero textual, tais como:
dois pontos e travessão para indicar as falas das personagens; vírgulas, ponto de
exclamação, ponto final e ponto de interrogação).
HORA DO DESAFIO
Que tal organizar a encenação de um dos textos produzidos? Vamos organizar uma bela apresentação,
a qual poderá ser assistida por outras pessoas em uma ocasião especial. Vamos lá?
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Leia o texto escrito pela equipe do jornal da USP, e responda às questões propostas.
Texto 1: Uso excessivo das redes sociais pode levar a uma realidade ficcional
Segundo a professora Henriette Tognetti Penha Morato, nas redes as pessoas buscam alterar virtualmente
o que não consideram satisfatório na vida real
O Instagram é uma das maiores plataformas de mídias sociais do mundo. Os jovens são os que mais utilizam.
Segundo dados da Pew Research Center, 64% das pessoas entre 18 e 29 anos possuem um perfil na rede. São
mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês. Apesar da popularidade, o Instagram foi eleita a rede social mais
tóxica para a saúde mental de seus usuários. É o que diz o estudo realizado em 2017 pela entidade de saúde
pública do Reino Unido. Entre os principais problemas relatados no estudo pelos usuários estão ansiedade,
depressão, solidão, baixa qualidade de sono, autoestima e dificuldade de relacionamento fora das redes.
A professora Henriette Tognetti Penha Morato, do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do
Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da USP, informa que o uso intenso das
redes sociais suga os usuários e leva a uma elaboração ficcional da realidade. Nas redes, as pessoas buscam
alterar virtualmente o que não consideram satisfatório na vida real: “Cada um tenta dizer as coisas da
maneira como vê e às vezes provoca para ver como é que vão reagir. É uma distorção criada para modificar
a própria realidade com a qual não se está satisfeito ou criada para provocar alguma coisa”.
O psiquiatra Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, informa que, quanto mais se busca a perfeição nas redes
sociais e se negligencia a vida real, mais infeliz o usuário pode se sentir. “Oitenta e cinco por cento de
todas as fotografias que são postadas são editadas. Isso é um problema, porque se desenvolve uma
autoestima virtual e não pessoal, e quanto mais o indivíduo busca se equiparar a essa vida paralela, mais
infeliz ele vai se sentir na vida real.”
Conforme Henriette, para manter a saúde mental, é importante não se restringir ao mundo on-line e
observar as possibilidades que existem na vida real. “Há outras possibilidades para se explorar e
estamos nos restringindo ao virtual, ao ficcional, às redes, às séries. Estamos quase nos tornando robôs
de nós mesmos, estamos perdendo a possibilidade de descobrir o mundo à nossa volta com olhares
mais contemplativos e não tão pretensiosos de se dar a ver, de desempenho, de produtividade, de ser
chamado ou visto”, finaliza.
OLIVEIRA, Kaynã. Uso excessivo das redes sociais pode levar a uma realidade ficcional. Jornal da USP.
Adaptado. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/uso-excessivo-das-redes-sociais-pode-levar-
a-uma-elaboracao-ficcional-da-realidade/. Acesso em: 05 fev. 2021.
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b. Qual é a rede social em que você mais gosta de publicar? Por quê?
c. Você costuma editar as fotos que posta em suas redes sociais? Por quê?
d. Você já notou a beleza e alegria demonstradas nas situações postadas nas redes sociais? Você acredita
que são reais? Justifique.
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Para analisarmos um texto, é importante considerar alguns fatores linguísticos e extralinguísticos que
contribuem para a compreensão dos efeitos de sentido e das funções sociocomunicativas, como:
• Todo texto é produzido por um sujeito sobre certo tema, em determinado tempo e lugar;
• Sempre há uma intenção comunicativa expressa, explícita ou implicitamente, no texto de um sujeito,
ou de uma equipe/grupo;
• A linguagem utilizada e o objetivo do texto constituem elementos essenciais na identificação da
intenção comunicativa. Além disso, devem ser observadas as condições de produção: quem escreveu,
o que escreveu, como escreveu, porque escreveu, quando e onde escreveu;
• Nos textos jornalísticos, como é o caso, a abordagem de temas e assuntos atuais também são
elementos importantes.
Com base nos conhecimentos adquiridos, e levando em consideração o texto lido, responda:
d. Observe a linguagem usada pelos autores. Que variedade linguística foi empregada?
4 | |LÍNGUA
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PORTUGUESA
Às vezes, para tomar conhecimento de todas as camadas presentes no texto, é preciso retornar a ele para
se apropriar, desde a camada mais superficial às mais profundas, e ter consciência do porquê está lendo
um texto: buscar uma informação imediata, consultar, estudar, refletir sobre as ideias postas etc..
a. Sublinhe, no texto, os principais argumentos apresentados pelos autores para defender a ideia principal.
c. Você concorda com a ideia de que o uso excessivo das redes sociais pode levar a uma realidade
ficcional? Por quê?
d. Segundo a afirmativa, “[...]Oitenta e cinco por cento de todas as fotografias que são postadas são
editadas. Isso é um problema” [...]. Quais são os problemas colocados pelos autores gerados quanto a isso?
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Com base na leitura do texto 1, nas atividades realizadas e em seus conhecimentos, preencha o quadro,
destacando a estrutura e as principais características do gênero textual artigo de opinião.
Tema/assunto
Estrutura
Linguagem
Tipo textual
Público-alvo
Local de publicação
Campo de atuação
Autor
Finalidade
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2. Análise linguística
A análise linguística de um texto é importante para abordar diferentes concepções envolvidas no emprego
da palavra no texto. Entre outros, ela envolve os conhecimentos grafofônicos, ortográficos, lexicais,
morfossintáticos e sintáticos do texto, ou seja, os elementos linguísticos que envolvem a sua construção.
a. “Conforme Henriette, para manter a saúde mental, é importante não se restringir ao mundo on-line
e observar as possibilidades que existem na vida real.” Em relação às classes gramaticais das palavras
destacadas nesse trecho, temos, respectivamente:
a. ( ) Substantivo e verbo.
b. ( ) Verbo e substantivo.
c. ( ) Verbo e adjetivo.
d. ( ) Verbo e conjunção.
b. Pelas características do texto em questão, pode-se afirmar que o texto “Uso excessivo das redes sociais
pode levar a uma realidade ficcional” se refere ao gênero:
a. ( ) Crônica, pois aborda uma situação que pode acontecer com qualquer pessoa no dia a dia.
b. ( ) Conto, pois é uma narrativa curta, que pode acontecer na vida das personagens, porém não é
comum que ocorra com qualquer um. Tem caráter real ou fantástico e o tempo pode ser cronológico
ou psicológico.
c. ( ) Artigo de opinião, pois é um texto de cunho jornalístico, argumentativo, cuja finalidade é a de
expor o ponto de vista do autor em relação a um assunto de relevância social, política ou econômica.
d. ( ) Romance, pois é um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados, quanto no
tempo em que se desenrola o enredo.
c. No texto “Uso excessivo das redes sociais pode levar a uma realidade ficcional”, a partir de uma análise
na linguagem utilizada, nota-se que fizeram uso de uma linguagem:
a. ( ) Popular, informal.
b. ( ) Padrão da língua.
c. ( ) Técnica, mas despojada.
d. ( ) Científica e informal.
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Agora, a partir das pesquisas e leituras realizadas, faça anotações nos textos estudados para responder às
questões a seguir. Transforme-as em um texto resumido, a fim de direcionar a apresentação oral.
Na produção do texto oral, serão observados aspectos como postura do estudante, altura da voz, timbre,
expressividade, gestualidade e segurança na apresentação. Serão observados, também, aspectos relativos às
características do gênero textual, coerência no engajamento das ideias, confiabilidade dos fatos (curadoria),
colocação das paráfrases ao serem transferidos os fatos para a fala, posicionamentos e argumentos.
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Leia o texto do Jornal JOCA, grife as palavras-chave, sublinhe as ideias principais e responda às atividades.
Como as pessoas costumam postar e mostrar só os seus momentos e experiências positivos na rede, a
criança pode começar a achar que a sua vida não é boa o suficiente, levando a comparações descabidas
e a sentimentos de inferioridade e de solidão.
Outro grande problema do mundo digital é o cyberbullying. Crianças e adolescentes são vítimas
constantes desse tipo de perseguição online. [...]
Quais são as vantagens do uso das redes por crianças e adolescentes?
Vantagens cognitivas - As redes sociais estimulam o desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes,
possibilitando a criação de novas conexões cerebrais, ao expor os usuários a jogos que demandam o
uso da lógica, a desafios que estimulam o raciocínio numérico e espacial e a charadas que promovem a
aquisição de novos termos. O QI médio das pessoas tem aumentado de forma contínua e gradual. [...]
Vantagens sociais - As redes proporcionam uma possibilidade enorme de socialização. É possível
conhecer pessoas do mundo todo por meio da internet. Além disso, a criança pode encontrar grupos
de amigos que compartilham os mesmos valores e ideias, reencontrar pessoas e parentes afastados. [...]
Como, então, controlar as crianças e os adolescentes nas redes sociais?
[...] Nesse cenário, a primeira coisa a ser evitada pelos pais é tentar proibir que os filhos utilizem as
redes sociais. A internet já faz parte do dia a dia da sociedade, então não faz sentido ignorá-la e bani-
la completamente. Em vez da proibição, os pais devem conversar com os seus filhos, mostrando as
vantagens e as desvantagens do mundo virtual com foco no desenvolvimento da autonomia e do senso
crítico, além de instigá-los a se perguntarem por que, quando e como estão utilizando as redes. [...]
Não proibir, no entanto, não significa não fiscalizar. É imprescindível que os pais saibam quem são os
amigos dos seus filhos e com quais conteúdos estes têm contato. Existem vários softwares que podem
ser usados para filtrar conteúdos e monitorar as atividades diárias dos usuários. Ainda, os pais têm que
mostrar aos seus filhos que o mundo não é só feito da internet e das redes sociais, mas que há inúmeras
formas de adquirir conhecimento e de interagir com as outras pessoas. [...]
Ademais, é interessante que os pais incentivem a leitura de jornais e de revistas, passeios em zoológicos
e parques ecológicos, e visitas a museus, bibliotecas e concertos musicais, tudo isso com foco no
empoderamento da criança. E nunca se esqueça que o aprendizado também se dá por meio de exemplo
— os pais devem evitar exagerar no uso dos dispositivos, especialmente na frente dos filhos.
Fonte: SILVA, Débora. É possível controlar crianças e adolescentes nas redes sociais? Jornal JOCA. (Adaptado).
Disponível em: https://www.jornaljoca.com.
Interpretação do texto
Sabe-se que o gênero resumo é um texto que apresenta as informações básicas de um texto preexistente,
de maneira sucinta e seletiva. De certa forma, usa-se um gênero textual e o transforma em outro, com
características completamente diferentes, mas contendo as informações basilares do texto anterior.
Com base nessas informações, produza um resumo do texto 2, em seu caderno de anotações, contendo:
Para estruturar um resumo de forma adequada, é preciso seguir alguns passos essenciais:
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À medida que for resumindo, vá lendo o texto para ver se está ficando com sentido quando comparado
ao texto inicial.
Realize uma nova leitura no resumo produzido, a fim de corrigir inadequações no texto, colocações
desnecessárias baseando-se no contexto de produção do gênero textual, estrutura, características e
linguagem. Realize as correções relativas à concordância, ortografia, pontuação e, com a ajuda do professor,
aprimore o seu texto, fazendo cortes, ajustes e/ou realizando o ordenamento das ideias. Organize, conforme
as orientações do professor, a divulgação dos textos nas redes sociais a que você tem acesso na escola.
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Lembre-se de um conto de fadas de que você mais gosta. Primeiro, recapitule-o em sua mente, lembrando-
se dos detalhes da história. Anote, no quadro a seguir, as respostas para as perguntas indicadas.
Quando aconteceu?
Agora, leia o fragmento de um conto de fadas. Depois, desenvolva as demais atividades propostas.
c. Você concorda com a ideia de pedir alguma coisa em troca quando faz algo para outra pessoa? Justifique
sua resposta.
d. No trecho “Claro! Se me trouxer a bola, prometo tudo isso!”, a que se refere a expressão em destaque?
1. Diagnóstico:
A partir das considerações feitas pelo professor, registre, aqui, o que aprendeu sobre o apólogo.
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PORTUGUESA
Texto 2 - Um Apólogo
Machado de Assis
que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se.
A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto
necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui
ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da
elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da
costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí
ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu
tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar 1994. v. II.
GÊNERO
FINALIDADE
CARACTERÍSTICAS
PERSONAGENS PRINCIPAIS
ESPAÇO
NARRADOR
4. Interpretação do texto
Após a leitura, faça as atividades a seguir, a fim de enriquecer os conhecimentos e a compreensão global
do texto.
b. No final da história, como não houve acordo entre as partes, há uma lição de moral. Qual é ela? Explique
o que você entendeu sobre essa lição, presente no texto.
4. No trecho “Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida
e deixe a dos outros.
a. ( ) Adição.
b. ( ) Alternância.
c. ( ) Conclusão.
d. ( ) Oposição.
5. Todo texto tem uma função sociocomunicativa que se refere ao objetivo a ser alcançado pelo autor
ao escrevê-lo. Ela está presente nos gêneros textuais de forma diferenciada. Assim, percebe-se que o
propósito deste texto é:
Hora da pesquisa
Em duplas, desenvolvam uma pesquisa, na internet ou em livros impressos, acerca das palavras ou expressões,
cuja função seja a de ligar palavras / orações, assim como de termos que substituem / fazem referência a outro
termo em um texto. Apresentem as descobertas ao grande grupo e deem exemplos.
“[...] O castelo real ficava ao lado de uma floresta sombria na qual, embaixo de uma frondosa tília, havia
uma fonte. Em dias de muito calor, a filha mais nova do rei vinha sentar-se ali e, quando se aborrecia,
brincava com sua bola de ouro, atirando-a para cima e apanhando-a com as mãos.[...]”
a. No trecho acima, os termos destacados, usados como pronome, nos dois casos, estabelecem relação
entre partes do texto, evitando a repetição de outras palavras. Elas foram utilizadas pelo autor para evitar
a repetição de:
a. ( ) A rã.
b. ( ) A bola de ouro.
c. ( ) A filha mais nova do rei.
d. ( ) A floresta sombria.
“Uma vez, brincando assim, a bola de ouro, jogada para o ar, não voltou para as mãos dela. Caiu na relva,
rolou para a fonte e desapareceu nas suas águas profundas.”
Adeus, minha bola de ouro!”, pensou a princesa. “Nunca mais vou ver você!” E começou a chorar alto.
Então, uma voz perguntou:
— Por que chora, a filha mais nova do rei? Suas lágrimas são capazes de derreter até uma pedra!”
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44 LÍNGUAPORTUGUESA
PORTUGUESA
b. No trecho acima, as palavras dela e suas foram utilizadas pelo autor para se referir:
a. ( ) Às águas profundas.
b. ( ) À uma pedra.
d. ( ) À fonte de águas.
a. ( ) exagero
b. ( ) estranheza
c. ( ) similaridade
d. ( ) ausência
Observe os casos de coesão lexical também no texto estudado “Um Apólogo”, de Machado de Assis, e
responda às atividades 4 e 5:
d. O pronome me refere-se à
a. ( ) linha
b. ( ) agulha
c. ( ) dama da festa
d. ( ) costureira
a. ( ) ao novelo de linha.
b. ( ) ao vestido.
c. ( ) ao alfinete.
d. ( ) aos convidados da festa.
LÍNGUAPORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA| |459
JOÃO E MARIA
Às margens de uma extensa mata, existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de
árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro
casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais:
não havia pão para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão
as primeiras...
— Há uma solução... — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um
pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu
convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— João, e agora? Sozinhos na mata, estaremos perdidos e morreremos.
— Não chore — tranquilizou-a o irmão — Tenho uma ideia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas
que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao
amanhecer, a madrasta acordou as crianças. — Vamos cortar lenha na mata. Este pão é para vocês.
Partiram os quatro. O lenhador e a mulher na frente, as crianças, atrás. A cada dez passos, João deixava
cair no chão uma pedrinha branca, sem que ninguém percebesse. Quando chegaram bem no meio da
mata, a madrasta disse:
— João e Maria, descansem enquanto nós vamos rachar lenha para a lareira. Mais tarde passaremos
para pegar vocês. Após longa espera, os dois irmãos comeram o pão e, cansados e fracos como estavam,
adormeceram.
Quando acordaram, era noite alta e, dos pais, nem sinal.
— Estamos perdidos! Nunca mais encontraremos o caminho de casa! — soluçou Maria.
— Esperemos que apareça a lua no céu, e acharemos o caminho de casa — consolou-a o irmão. Quando
a lua apareceu, as pedrinhas que João tinha deixado cair pelo atalho começaram a brilhar; seguindo-as,
os irmãos conseguiram voltar até a cabana.
Ao vê-los, os pais ficaram espantados. Em seu íntimo, o lenhador estava até contente; mas a mulher,
assim que foram deitar, disse que precisavam tentar novamente, com o mesmo plano. João, que tudo
escutara, quis sair à procura de outras pedrinhas, mas não pôde, pois a madrasta trancara a porta.
Mariazinha estava desesperada: — Como poderemos nos salvar desta vez?
— Daremos um jeito, você vai ver — respondeu o irmão.
Na madrugada do dia seguinte, a madrasta acordou as crianças e foram novamente para a mata.
Enquanto caminhavam, Joãozinho esfarelou todo o seu pão e o da irmã, fazendo uma trilha. Dessa vez
se afastaram ainda mais de casa e, chegando a uma clareira, os pais deixaram as crianças com a desculpa
de cortar lenha, abandonando-as.
João e Maria adormeceram, por fome e cansaço e, quando acordaram, estava muito escuro. Maria
desatou a chorar.
10 | LÍNGUA PORTUGUESA
46
Mas, desta vez, não conseguiram encontrar o caminho: os pássaros da mata tinham comido todas as
migalhas. Andaram por muito tempo, durante a noite, e, após um breve descanso, caminharam o dia
seguinte inteirinho, sem conseguir sair daquela mata imensa. [...]
BRASIL. ALFABETIZAÇÃO: LIVRO DO ALUNO: CONTOS TRADICIONAIS E MITOS. 2 ed. BRASÍLIA: MEC, 2000.
GÊNERO
CONCEITO
FINALIDADE
CARACTERÍSTICAS
PERSONAGENS PRINCIPAIS
ESPAÇO
NARRADOR
11
LÍNGUA PORTUGUESA | 47
Releia o trecho a seguir, extraído do conto de fadas João e Maria, e, depois, faça o que se pede. Para
que haja uma boa sequência textual, as palavras (ou expressões utilizadas como conectivos), interligam as
frases, períodos, orações e parágrafos, permitindo a sequência de ideias. Observe os trechos a seguir e
proceda às atividades.
“— João e Maria, descansem _______ nós vamos rachar lenha para a lareira. ______, passaremos para
pegar _______. Após longa espera, ______ comeram o pão ____, cansados e fracos como estavam,
adormeceram.
_________, era noite alta e, dos pais, nem sinal.
— Estamos perdidos! Nunca mais encontraremos o caminho de casa! — soluçou Maria.
— Esperemos ______ apareça a lua no céu,______ acharemos o caminho de casa — consolou o irmão.
______ a lua apareceu, as pedrinhas _____ João tinha deixado cair pelo atalho começaram a brilhar;
seguindo __, os irmãos conseguiram voltar até a cabana.”
Releia o texto “Um Apólogo”, de Machado de Assis. A proposta é que, em duplas, vocês planejem a
retextualização desse texto, trocando as personagens por outras, que sejam, também, seres inanimados
e que tragam outra temática, a qual faça parte do cotidiano de vocês, como, por exemplo, a convivência
entre irmãos ou amigos no jogo de futebol etc. Considere no seu planejamento:
2. Retextualização
Após o planejamento textual, chegou a hora de você e sua dupla colocarem a mão na massa. Escrevam,
ou seja, retextualizem o apólogo de autoria de Machado Assis. Não se esqueçam do que definiram
anteriormente. Façam a atividade, considerando os elementos característicos do gênero: personagens,
narrador, tempo, espaço e enredo, que você e sua dupla elegeram na atividade anterior.
Em duplas, revisem e reescrevam o texto que foi produzido, levando em consideração a estrutura e os
elementos característicos do gênero textual apólogo e os aspectos gramaticais e verbais, corrigindo
quando houver necessidade. Para isso, siga esse roteiro:
b. 5 111
c. 6 105
d. 6 111
b. 1 981
c. 1 982
d. 2 081
2 | |MATEMÁTICA
52 MATEMÁTICA
b. 1 643
c. 1 533
d. 1 534
b. 1 219
c. 1 211
d. 1 209
MATEMÁTICA| |533
MATEMÁTICA
Após o término das vendas no sábado, qual foi a quantidade de produtos que restou?
6. Daniel, Suely, Alex e Vitória são amigos e estão participando de um jogo chamado “Não mais que 101”.
O jogo é composto por cartas com números naturais entre 1 e 25. Cada um dos participantes inicia o jogo
com cinco cartas na mão. Um deles inicia lançando uma carta da mão à mesa. Em seguida, o segundo
jogador faz o mesmo, e assim sucessivamente. Os números das cartas da mesa vão sendo somados. Ao
decorrer das rodadas, o participante, na sua vez, puxa uma carta da pilha, de modo a ficar com cinco cartas
na mão e dá continuidade. Quem jogar a carta cuja soma total ultrapasse 101, perde. As cartas da mesa
são, então, embaralhadas, e o jogo segue até sobrar um ganhador. Após algumas rodadas do jogo dos
quatro amigos, a soma alcança o valor 87. É, então, a vez de Suely jogar. Ela puxa uma carta da pilha e fica
com estas cinco cartas na mão:
18 15 17 22 14
4 | |MATEMÁTICA
54 MATEMÁTICA
7. Rosana iniciou um empreendimento com o objetivo de vender docinhos para festas de aniversário.
Ela produz docinhos de quatro tipos: brigadeiros, beijinhos, bem-casados e trufas. Em um determinado
mês, ela produziu 1 334 brigadeiros, 1 589 beijinhos, 902 bem-casados e 765 trufas. Sobre essa situação,
responda:
c. Ao somar a quantidade de beijinhos e brigadeiros, e subtrair pela soma da quantidade de trufas e bem-
casados, qual o valor obtido?
MATEMÁTICA| |555
MATEMÁTICA
1. O professor Vinicius do 6º ano B reservou o auditório da escola para a apresentação final da turma.
O auditório possui 2 blocos com assentos e um corredor ao meio. Cada bloco possui 13 fileiras com 15
cadeiras cada. Desse modo, a capacidade máxima do auditório com pessoas sentadas é de:
b. 338
c. 390
d. 450
6 | |MATEMÁTICA
56 MATEMÁTICA
2. Nara iniciou um empreendimento para vender caixas com bombons. Ela organiza cada caixa com 16
bombons. Em um dia, ela vendeu 25 caixas com bombons. Sobre essa situação, responda:
b. Se uma caixa de bombons custa R$ 32,00, qual o valor total vendido nesse dia?
3. Cinco amigos organizaram uma rifa com o objetivo de arrecadar dinheiro para um projeto social do
bairro onde eles moram. Cada um deles ficou com três talões com 25 rifas cada para vender. Além disso,
cada um dos amigos pediu ajuda a outras 7 pessoas para vender um talão com 25 rifas para cada pessoa.
Sabendo que o preço de cada rifa foi de R$ 2,00 e que todas foram vendidas, qual o valor arrecadado?
MATEMÁTICA| |577
MATEMÁTICA
4. Juliana e Anderson iniciaram uma brincadeira chamada “Quem é o meu resto?”. Nessa dinâmica, um
deles inicia falando um número entre 10 e 1 000. Em seguida, o outro escolhe um número entre 2 e 10.
Por fim, eles realizarão uma divisão entre o número escolhido pelo primeiro jogador e o número escolhido
pelo segundo. Se a divisão possuir resto zero, o segundo jogador ganha 1 ponto; caso contrário, o primeiro
jogador ganha 1 ponto. O jogo segue invertendo a ordem de quem escolhe os números a cada etapa.
Após 6 rodadas, quem tiver mais pontos, ganha. Juliana iniciou a brincadeira. Os números escolhidos
foram os seguintes:
b. Suponha que você estivesse jogando e, em uma rodada, você fosse o segundo jogador. Seu adversário
escolhe o número 861. Quais números você deveria escolher para ganhar ponto?
8 | |MATEMÁTICA
58 MATEMÁTICA
5. Caio comprou um micro-ondas em uma loja no valor de R$ 768,00. Ele dividiu em quatro prestações sem
juros. Qual o valor de cada prestação? Explicite o seu raciocínio.
1. Carolina comprou um livro por R$ 78,90 e pagou com uma nota de R$ 100,00. Ela recebeu de troco:
b. R$ 32,10
c. R$ 41,90
d. R$ 42,90
2. (SARESP, 2013) Carla precisa forrar um cômodo da casa que mede 5,30 m de comprimento. A forração
que ela tem mede 3,90 m de comprimento e tem a mesma largura do cômodo. Para forrar o cômodo todo:
(1) 10,65
(2) 0,50
(3) 15,69
Ele está correto? Justifique sua resposta. Caso alguma(s) das operações esteja(m) equivocada(s), apresente
o(s) valor(es) correto(s).
4. (SARESP, 2010 – Adaptada) Lucia está aplicando um bordado em volta de uma toalha. O contorno inteiro
da toalha tem 5 m. Ela já aplicou 3,75 m. Portanto:
a. Ainda faltam 2,75 m. Use este espaço para desenvolver o seu raciocínio:
6. Ednaldo fez algumas compras em um supermercado e, quando chegou em casa, percebeu que a nota
fiscal havia molhado, apagando o valor total da compra:
b. Ednaldo pagou as compras com uma cédula de R$ 50,00, e outra de R$ 20,00. Qual foi o troco recebido?
12 | MATEMÁTICA
62
a. 2 x 1,5 = d. 0,73 x 10 =
13
MATEMÁTICA | 63
b. 1,5
c. 2,05
d. 2,5
b. 1,35
c. 1,5
d. 15
14 | MATEMÁTICA
64
4. Valéria foi a uma loja de eletrodomésticos para comprar um refrigerador com o objetivo de presentear
sua mãe. O vendedor indica duas opções de pagamento: à vista, o refrigerador custa R$ 2 650,00, e a prazo,
a partir de duas vezes, esse valor é acrescido de juros. Ele mostra as seguintes opções de parcelamento
para o valor total do refrigerador com acréscimo de juros:
Valéria dispõe de R$ 2 850,00 para comprar o refrigerador. Nesse contexto, quais opções de adquirir o
produto ela pode pagar?
MATEMÁTICA| |651
MATEMÁTICA
a.
b.
c.
d.
a. um sexto.
b. treze centésimos.
d. um meio.
2 | |MATEMÁTICA
66 MATEMÁTICA
3. Duas amigas foram em uma loja de doces e compraram dois bolos iguais, mas de sabores diferentes.
Mariana cortou seu bolo em 4 partes iguais e separou . Sofia cortou o seu bolo em 8 partes iguais e
separou . Quem separou a maior parte do bolo?
5. (AAP - 2012) De um bolo de chocolate cortado em pedaços iguais, Paulo comeu , Juca comeu , Zeca
comeu e Beto comeu . Quais foram os dois meninos que comeram a mesma quantidade de bolo?
Mostre como você chegou a essa resposta.
MATEMÁTICA| |673
MATEMÁTICA
7. (AAP - 2016) Para comprar um bolo, João contribuiu com R$ 9,00, Cris R$ 12,00 e Ana R$ 15,00.
Sabendo-se que cada um recebeu a parte do bolo proporcionalmente à quantia paga, a fração do bolo
que cada um recebeu é:
c.
d.
1. Compare os pares de frações de cada item usando os símbolos de > (maior que) ou < (menor que).
a.
b.
c.
d.
MATEMÁTICA| |695
MATEMÁTICA
a.
b.
c.
d.
6 | |MATEMÁTICA
70 MATEMÁTICA
3. Sabendo-se que existe correspondência entre números e a reta numérica, localize as seguintes frações
na reta a seguir:
a. c. e.
b. d. f.
MATEMÁTICA| |717
MATEMÁTICA
a. c. e.
b. d. f.
1. Pinte quantas partes você quiser em cada figura e escreva a fração que representa a parte que você
pintou.
3. Em uma sala do 6º ano há 32 estudantes. Eles precisam formar 8 grupos de modo que todos eles
tenham a mesma quantidade de estudantes. Supondo que nenhum estudante faltou, quantos estudantes
cada grupo terá?
4. Escreva que fração representa a parte pintada de cada um dos itens a seguir.
5. (AAP – 2013) Júlia cortou duas tortas iguais em 7 pedaços do mesmo tamanho e comeu 4 desses
pedaços.
Fonte: elaborado para fins
didáticos.
10 | MATEMÁTICA
74
a.
b.
c.
d.
6. Flávia foi fazer um bolo para o lanche da tarde, mas teve dificuldades para entender a medida de alguns
ingredientes. Na receita estava escrito:
a. b. c. d.
a. b. c. d.
12 | MATEMÁTICA
76
1. (AAP – 2014) Maria comprou 12 maçãs na quitanda. Quando estava voltando para casa, encontrou sua
amiga Laurinha que lhe pediu um quarto das maçãs para fazer uma torta. A quantidade de maçãs que
Laurinha levou é de:
a. 2 maçãs.
b. 3 maçãs.
c. 4 maçãs.
d. 6 maçãs.
2. (AAP – 2014) Gastei do meu salário em uma compra no supermercado Preço Bom. Sabendo que o
3. (AAP – 2019 – adaptada) Antônio recebeu um prêmio de R$ 240.000,00 e vai dar a cada um de seus três
filhos o correspondente a do valor que ele ganhou. Quanto cada filho receberá?
13
MATEMÁTICA | 77
4. (AAP – 2014 – adaptada) Mateus e Renata juntaram dinheiro para comprar um tablet. Renata pagou
do preço e Mateus contribuiu com R$ 120,00. Quanto custou o tablet?
5. (AAP – 2014 – adaptada) A empresa Vila Skate fabrica shapes de alta qualidade. Um cliente encomendou
1.210 shapes que deverão ser entregues em 4 semanas. Na primeira semana foram entregues do total
de shapes, do resto na segunda semana, na terceira semana, do que sobrou e os demais na quarta
6. Elabore uma situação-problema que envolva o conceito de fração de uma quantidade. Seja criativo!
14 | MATEMÁTICA
78
7. Elabore uma situação-problema que envolva o conceito de fração de quantidade cujo resultado seja
igual a 8.
8. (AAP – 2015) Sabemos que frações diferentes que expressam quantidades iguais são chamadas de
frações equivalentes. Observe as figuras a seguir.
a.
b.
c.
d.
MATEMÁTICA| |791
MATEMÁTICA
1. Temos a seguir um mapa do Brasil com a localização das cidades de São Paulo e Brasília.
São Paulo
2 | |MATEMÁTICA
80 MATEMÁTICA
a. Neste mapa, meça a distância aproximada entre as duas cidades e registre no espaço abaixo o que você
encontrou.
b. A distância mais curta e real entre São Paulo e Brasília pode variar em torno de 874,55 km. Existe
uma relação matemática entre o comprimento, ou distância, em um mapa e a distância real representada,
chamamos esta relação de escala, ou seja:
c. Esta relação matemática entre a distância no mapa e a distância real é conhecida como razão, uma vez
que é construída como o quociente entre dois valores numéricos, que representam grandezas, em que o
segundo é diferente de zero. Podemos estabelecer várias razões envolvendo diferentes grandezas, com as
quais podemos estabelecer comparações. Vamos ver mais um exemplo!
O comprimento de uma piscina olímpica é 50 metros. Usando uma escala de 1:2 000 (cada 1 cm do
desenho corresponde a 2 000 cm do tamanho real), qual deve ser o comprimento do desenho de um croqui
dessa piscina?
MATEMÁTICA| |813
MATEMÁTICA
Em uma turma do 6° ano da “Escola Aprender” há 30 estudantes, sendo que destes, 10 são meninos.
a. Qual a razão entre o número de meninos e o número total de estudantes desta turma?
b. Qual a razão entre o número de meninas e o número total de estudantes desta turma? Qual o significado
dessa razão?
c. Qual a razão entre o número de meninos e o número de meninas desta turma? Qual o significado dessa
razão?
Dona Rita faz picolés para vender. Na segunda-feira da semana passada, ela vendeu um total de 16 picolés,
sendo 12 de chocolate. Já na terça-feira, ela vendeu 20 picolés, sendo 15 de chocolate.
Agora, identifique:
a. Qual a razão entre o número de picolés de chocolate que Dona Rita vendeu na segunda-feira e o
número total de picolés que ela vendeu neste dia?
4 | |MATEMÁTICA
82 MATEMÁTICA
b. Qual a razão entre o número de picolés de chocolate que Dona Rita vendeu na terça-feira e o número
total de picolés que ela vendeu neste dia?
c. As razões que você encontrou nas alternativas acima formam uma proporção? Mostre como chegou a
esta resposta.
O professor de Educação Física da escola está analisando o desempenho dos times de futebol, formado pelos
estudantes do 6° ano, nos jogos escolares. Dentre os dados observados, ele anotou em um quadro o número
vitórias e o total de partidas disputadas nas duas primeiras rodadas. Veja.
Número total de
Rodadas Número de Vitórias
partidas disputadas
1ª 10 15
2ª 12 18
Em relação aos dados apresentados no quadro acima, verifique se as razões entre o número de vitórias e
o número total de partidas disputadas pelos times do 6° ano, nas duas rodadas, formam uma proporção.
Mostre como chegou a esta resposta.
MATEMÁTICA| |835
MATEMÁTICA
1. Observe o quadro a seguir, em que temos algumas medidas de lados de um quadrado com seus
respectivos perímetros.
b. Mantendo essa regularidade entre as medidas dos lados, qual seria a medida do lado do próximo
quadrado? E qual a medida do perímetro?
c. Representando a medida do lado de um quadrado pela letra L e o seu perímetro por 2P, escreva uma
fórmula para calcular a medida do perímetro desse quadrado.
d. O que acontece com a medida do lado desse quadrado quando dividimos a medida de seu perímetro
por 2? E se dividirmos por 3? E se dividirmos por 4? Que regularidade pode ser constatada?
6 | |MATEMÁTICA
84 MATEMÁTICA
Antônio trabalha em uma fábrica como vendedor e é responsável por visitar vários clientes em cidades vizinhas.
Para prestar conta das despesas com essas viagens, ele anota em um quadro a distância percorrida e a
quantidade de combustível que gasta. Veja o que ele fez:
a. O que você observa entre os valores da quantidade de combustível, quando comparados de cima para
baixo? O que você observa sobre os valores da distância percorrida, quando comparados de cima para
baixo?
b. O que você observa quando comparamos dois a dois os valores da quantidade de combustível com as
correspondentes distâncias percorridas?
Dona Clarice faz bala de coco para vender. Esta semana, para aumentar as vendas, fez uma promoção. Para
facilitar que seus clientes tenham acesso aos valores dos pacotes de bala nesta promoção, ela fez um quadro.
Veja o que ela fez:
PROMOÇÃO DA SEMANA
Quantidade de pacotes de Preço a ser pago (reais)
bala de coco (unidade)
1 10
2 18
3 24
a. O que você observa entre os valores da quantidade de pacotes de bala, quando comparados de cima
para baixo?
b. O que você observa entre os valores dos preços a serem pagos, quando comparados de cima para
baixo?
Semana passada Dona Júlia entregou algumas encomendas de pacotes com biscoito de nata. Ela organizou
essas encomendas em um quadro. Veja o que ela fez:
a. O que você observa entre os valores da quantidade de pacotes com biscoito, quando comparados de
cima para baixo? O que você observa sobre os valores recebidos, quando comparados de cima para baixo?
b. O que você observa quando comparamos dois a dois as quantidades de pacotes com biscoito com os
correspondentes valores recebidos?
MATEMÁTICA| |879
MATEMÁTICA
d. O que podemos reconhecer sobre as grandezas quantidade de pacotes com biscoito e valor recebido,
apresentadas no quadro?
Carlos percorreu com um veículo uma mesma distância várias vezes com velocidade média constante e anotou
em um quadro os valores da velocidade e do tempo. Veja o que ele fez.
a. O que você observa entre os valores da velocidade, quando comparados de cima para baixo? O que
você observa entre os valores do tempo, quando comparados de cima para baixo?
10 | MATEMÁTICA
88
b. O que você observa quando comparamos dois a dois os valores da velocidade com os correspondentes
valores do tempo?
Situação 1 – O quadro abaixo mostra os dados registrados em um experimento que registra a reprodução de
uma bactéria existente em uma certa amostra em relação ao tempo.
O que acontece com o número de bactérias em relação ao tempo? O número de bactérias é diretamente
proporcional ao tempo? Por quê?
11
MATEMÁTICA | 89
Construa uma fórmula que relacione a quantidade de bactérias produzidas com o tempo.
Situação 2 – A “Biblioteca Saber” tem 600 livros de leitura infantil que deverão ser distribuídos igualmente
em 6 prateleiras de uma estante. Quantos desses livros ficarão expostos em cada uma dessas prateleiras?
Nessas três situações, o que você observou? A quantidade de livros em relação a quantidade de prateleiras
são grandezas diretamente proporcionais? Por quê?
12 | MATEMÁTICA
90
2. Realize a leitura do problema a seguir, marque a alternativa correta e justifique sua escolha por meio
de cálculos.
(SARESP 2009) Jonas, com sua bicicleta, pedala na pista circular de ciclismo do clube. Ao dar 4 voltas, ele
percorre 1 600 m. Se quiser percorrer 8 km, mantendo o mesmo ritmo, ele dará um número de voltas igual a:
a. 2 b. 5 c. 10 d. 20
3. Um recipente de concentrado de suco de maracujá informa que cada 500 mililitros desse concentrado
deve ser diluído em 1 000 mililitros de água.
Quantos mililitros de água serão necessários para dissolver 250 mililitros desse concentrado de suco de
maracujá?
13
MATEMÁTICA | 91
4. Carla leu a bula de um medicamento que recomendava 3 gotas do medicamento a cada 5 kg de peso
de uma pessoa. A filha de Carla pesa 45 kg e precisa tomar esta medicação. Carla seguiu as instruções
recomendadas nesta bula. Quantas gotas desse medicamento ela ministrou a sua filha?
1. Antônio e José foram contratados para fazer uma reforma em uma loja. Juntos, receberão pelo total
de horas trabalhadas o valor de R$ 7 500,00. Durante esta reforma, Antônio trabalhou o dobro de horas
que José.
b. De acordo com a situação apresentada, é justo dividir o valor de R$ 7 500,00 em partes iguais? Por quê?
c. De acordo com as informações apresentadas nesta situação, como podemos realizar esta divisão?
Quanto Antônio e José deverão receber pelo trabalho realizado?
2. Pedro e Mateus juntaram durante alguns meses todas as moedas que receberam de seus pais em cofres.
Juntos, eles têm um total de R$ 54,00. Pedro começou a juntar as moedas antes que Mateus, hoje ele
possui o dobro do valor de Mateus. Qual o valor que cada um tem em seus cofres?
3. Os pais de Júlia abriram juntos uma loja. No final do mês passado, tiveram lucro de R$ 9 000,00 livres
para retirada. Porém, para abrir esta loja, a mãe de Júlia investiu o dobro do valor que o pai da Júlia
investiu. Se esse lucro vai ser dividido proporcionalmente aos valores investidos, qual será o valor da
retirada da mãe de Júlia?
15
MATEMÁTICA | 93
4. Marcos vai pintar as paredes de um quarto com uma tonalidade de rosa específica. Para conseguir esta
tonalidade, ele precisa misturar duas cores: uma de tinta vermelha e uma de tinta branca, de tal forma que
para cada parte de tinta vermelha da mistura ele vai precisar usar três partes da tinta branca. O total de
tinta necessária para pintar este quarto é 20 litros. Quantos litros de tinta vermelha e de tinta branca ele
vai precisar para obter os 20 litros dessa mistura?
O triângulo é o polígono formado por três segmentos de reta, representando seus lados, que se cruzam
entre si formando três vértices e três ângulos internos. Veja!
Vértice
Quando observamos as estruturas de várias construções presentes em nosso cotidiano, podemos identificar
a presença de diversas formas geométricas, dentre elas a forma triangular. Veja as imagens a seguir:
/pt/photos/r%C3%A2nsito-
Fonte: https://pixabay.com
jardim%20da%20frente/
com/pt/images/search/
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Fonte: https://pixabay.
Fonte: https://pixabay.
Fonte: https://pixabay.
tri%C3%A2ngulares/
ponte%20estaiada/
armaz %C3%A9m-
search/janelas%20
basileia-3386112/
com/pt/images/
1. Com os canudos e barbante que você recebeu, construa um triângulo, utilizando 3 pedaços desses
canudos de medidas 7 cm, e um quadrado com 4 pedaços desses canudos com 7 cm. Ao manipular estas
duas formas geométricas, o que você percebe?
2 | |MATEMÁTICA
96 MATEMÁTICA
A presença de formas triangulares nas diversas estruturas dessas construções se deve ao fato do triângulo
ser o único polígono rígido, ou seja, não se deforma facilmente.
2. Você recebeu alguns canudos, corte esses canudos com as especificações a seguir: 3 pedaços com 6 cm;
2 pedaços com 5 cm; 1 pedaço com 7 cm; 1 pedaço com 12 cm e 1 pedaço com 14 cm.
Agora, vamos verificar se com esses pedaços de canudo é possível construir triângulos, de tal forma que
os vértices coincidam com as extremidades dos canudos que formam os lados desses triângulos.
b. Qual a medida dos lados de cada um desses triângulos que você formou?
3. A seguir, temos seis triângulos representados. Com auxílio de uma régua, determine qual é a medida de
cada um dos lados desses triângulos.
(I) (II)
(V) (VI)
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98 MATEMÁTICA
Agora, vamos organizar e registrar os resultados obtidos com essas medidas acima, completando o quadro
a seguir:
4. Temos a seguir três triângulos com as seguintes características: o amarelo é um triângulo isósceles, o
azul um triângulo equilátero e o vermelho um triângulo escaleno.
7 cm 4 cm 6 cm 5 cm
6. Para construir um mosaico, Luísa utilizou várias formas geométricas. Dentre essas formas, ela utilizou os
triângulos representados a seguir:
1,5 cm
3 cm 1,5 cm 3 cm
Desses triângulos que Luísa construiu, o escaleno é o:
a. Azul;
b. Amarelo;
c. Rosa;
d. Roxo.
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7. Lúcia é costureira e fez uma colcha com alguns retalhos. Veja a seguir uma parte dessa colcha que Lúcia
fez.
a. Com o auxílio de um transferidor, indique qual é a medida de todos os ângulos internos desses triângulos.
b. Indique a quantidade de ângulos (agudo, reto e obtuso) que cada um desses triângulos apresenta.
c. Qual a soma dos ângulos internos de cada um desses triângulos representados acima? Esta resposta é
uma coincidência? Justifique.
2. Sem o auxílio do transferidor, você é capaz de determinar qual a medida do terceiro ângulo em cada um
dos triângulos abaixo? Então, determine a medida de cada ângulo que falta.
45°
30°
(I) (II)
3 cm 9 cm 4 cm
4. Na aula de matemática, Laura construiu alguns triângulos. Veja, a seguir, esses triângulos:
a. (I) e (II)
b. (I) e (III)
c. (II) e (III)
d. (II) e (IV)
30º
fins didáticos.
120º
30˚
a. Retângulo;
b. Acutângulo;
c. Obtusângulo;
d. Equilátero.
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104 MATEMÁTICA
45˚ 4 cm 120º
60º 60º 50º 50º
30º
30 cm
3,7 cm 4 cm
5 cm
1 2
3 4
6 7 8
5
11
9 10 12
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MATEMÁTICA 11
9 11
7
5 6
Complete o quadro a seguir, indicando com a numeração desses quadriláteros a posição de cada um de
acordo com suas classificações.
b. Quais as características em comum, tanto em relação à medida de seus lados quanto à medida de seus
ângulos, entre o quadrado e o retângulo? E quais se alteram?
c. Quais as características em comum, tanto em relação à medida de seus lados quanto à medida de seus
ângulos, entre o quadrado e o losango? E quais se alteram?
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MATEMÁTICA 13
d. Diagonal de um polígono é um segmento de reta que une dois de seus vértices não consecutivos. Nos
quadriláteros representados nesta atividade, trace cada uma das diagonais desses quadriláteros, utilizando
régua. Essas diagonais irão se interceptar em um ponto no interior desses quadriláteros. Meça as distâncias
de cada uma das diagonais e realize anotações sobre o que você observou em relação às suas medidas.
e. Com um transferidor, meça o ângulo formado pelo encontro das diagonais de cada um desses
quadriláteros, meça os ângulos dos vértices que foram divididos ao traçar as diagonais e anote o que você
identificou.
f. Agora, marque nesses quadriláteros seus eixos de simetria. O que você encontrou?
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108 MATEMÁTICA
a. I e II.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I e IV.
a. I.
b. II.
c. III.
d. IV.
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MATEMÁTICA 15
1. Vamos organizar tudo que estudamos sobre os quadriláteros. Para isto, temos um quadro, a seguir, em que
estão apresentadas as propriedades de alguns quadriláteros. Complete este quadro da seguinte maneira:
na primeira coluna faça a representação desses quadriláteros e na segunda coluna seu correspondente
nome.
Vamos agora, então, construir uma outra forma de organizar estas informações. Para tal, você deve
preencher o diagrama. Nele temos cinco grupos, algumas regiões são comuns a alguns grupos. Utilizando
as classificações a seguir, complete este diagrama:
Um quadrilátero que possui todos os lados de mesma medida com dois ângulos internos agudos e dois
obtusos é o:
a. Retângulo.
b. Quadrado.
c. Losango.
d. Trapézio Isósceles
Qual desses quadriláteros possui todos os seus ângulos internos retos, suas diagonais são congruentes
que se interceptam nos seus pontos médios e são perpendiculares?
a. Retângulo.
b. Quadrado.
c. Losango.
d. Trapézio Isósceles
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112 MATEMÁTICA
a. Retângulo.
b. Quadrado.
c. Losango.
d. Trapézio Isósceles
COORDENADORIA PEDAGÓGICA EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Caetano Pansani Siqueira Raph Gomes Alves
Abadia de Lourdes Cunha
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE Vanuse Batiste
DESENVOLVIMENTO CURRICULAR E Ana Luísa Gonçalves Rodrigues
DE GESTÃO PEDAGÓGICA Cleo Augusto dos Santos
Viviane Pedroso Domingues Cardoso Eliel Constantino da Silva
Everton Odair dos Santos
DIRETORA DO CENTRO DE ANOS FINAIS Francisco de Oliveira Neto
DO ENSINO FUNDAMENTAL – CEFAF Germana Cunha Vitoi
Patricia Borges Coutinho da Silva Maria Magda Ribeiro
Mônica Cardoso Pereira
ASSESSORIA TÉCNICA Natalie Joese Portela Wanzeler
Cassia Vassi Beluche Nicole Estevam Gerard
Deisy Christine Boscaratto Sirlene Neves de Andrade
Isaque Mitsuo Kobayashi Isadora Lutterbach Ferreira Guimaraes
Kelvin Nascimento Camargo Tatiane Valéria Rogério de Carvalho
Luiza Helena Vieira Girão Giovanna Reggio
Silvana Aparecida de Oliveira Navia Veridiana Rodrigues Silva Santana
Valquiria Kelly Braga
Vinicius Gonzalez Bueno REVISÃO DE LÍNGUA
Vozes da Educação
EQUIPE CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA -
ANOS FINAIS PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Katia Regina Pessoa André Coruja
Mara Lucia David Sâmella Arruda
Marcia Aparecida Barbosa Corrales Alice Brito
Shirlei Pio Pereira Fernandes Amanda Pontes
Ana Gabriella Carvalho
EQUIPE CURRICULAR DE MATEMÁTICA - Cristall Hannah Boaventura
ANOS FINAIS Emano Luna
Isaac Cei Dias Julliana Oliveira
João dos Santos Vitalino Kamilly Lourdes
Rafael José Dombrauskas Polonio Lucas Nóbrega
Perazzo Freire
Rayane Patrício
Wellington Costa
SUPORTE A IMAGEM
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Otávio Coutinho