Regulamento Outorga de Faixas CBJ
Regulamento Outorga de Faixas CBJ
Regulamento Outorga de Faixas CBJ
EXAME E OUTORGA DE
FAIXAS E GRAUS - 2019
CONSELHO NACIONAL DE GRAUS
Agradecimentos especiais a Kenzo
Minami Sensei e Yoshihiro Okano
Sensei, pela valiosa contribuição
quanto à ortografia e revisão dos
termos japoneses, impedindo que
nossa falibilidade seja suficiente
para dirimir a cultura japonesa de
nossa nobre arte.
SUMÁRIO
SUMÁRIO .............................................................................................................................................................. 3
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 5
FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA ............................................................................................................... 6
REGULAMENTO PARA EXAME E OUTORGA DE FAIXAS E GRAUS ........................................................ 7
CAPÍTULO I – FINALIDADES ..................................................................................................................... 7
Art. 1º .............................................................................................................................................................. 7
Art. 2º .............................................................................................................................................................. 7
CAPÍTULO II – GENERALIDADES ............................................................................................................ 8
Art.3º ............................................................................................................................................................... 8
CAPÍTULO III - RESPONSABILIDADE DE OUTORGA DAS FAIXAS E GRAUS ............................ 11
Art. 4º ............................................................................................................................................................ 11
CAPÍTULO IV – CONDIÇÕES PARA EXAME DE FAIXAS E GRAUS ............................................... 12
Art. 5º ............................................................................................................................................................ 12
CAPÍTULO V – PROGRAMA PARA EXAME DAS DIFERENTES FAIXAS E GRAUS .................... 13
Art. 6º ............................................................................................................................................................ 13
Art. 7º ............................................................................................................................................................ 29
CAPÍTULO VI – DA COMISSÃO ESTADUAL DE GRADUAÇÃO ....................................................... 33
Art. 8º ............................................................................................................................................................ 33
Art. 9º ............................................................................................................................................................ 33
Art. 10º .......................................................................................................................................................... 34
CAPÍTULO VII – DAS INSCRIÇÕES PARA EXAME E OUTORGA DE FAIXAS E GRAUS .......... 34
Art. 11º .......................................................................................................................................................... 34
Art. 12º .......................................................................................................................................................... 34
CAPÍTULO VIII – DAS PROMOÇÕES ...................................................................................................... 35
Art. 13º .......................................................................................................................................................... 35
Art. 14º .......................................................................................................................................................... 35
Art. 15º .......................................................................................................................................................... 36
Art. 16º .......................................................................................................................................................... 36
Art. 17º .......................................................................................................................................................... 36
Art. 18º .......................................................................................................................................................... 36
CAPÍTULO IX – DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JUDÔ ...................................................... 37
Art. 19º .......................................................................................................................................................... 37
Art. 20º .......................................................................................................................................................... 37
CAPÍTULO X – DAS PENALIDADES ........................................................................................................ 37
Art. 21º .......................................................................................................................................................... 37
Art. 22º .......................................................................................................................................................... 37
Art. 23º -........................................................................................................................................................ 38
Art. 24º -........................................................................................................................................................ 38
MEMBROS DO CONSELHO NACIONAL DE GRAUS ........................................................................... 38
APRESENTAÇÃO
Foi baseado nestes princípios e com o objetivo de atingir estes propósitos que a
Comissão Nacional de Graus da CBJ formulou estes novos critérios de avaliação dos
conhecimentos pertinentes à progressão de Faixas e Graus.
O presente Regulamento foi elaborado pela Comissão Nacional de Graus com base
no anterior Regulamento de Outorga de Graus e Faixas da CBJ e no documento “Dan
Ranks and Grades” da Federação Internacional de Judô (FIJ), que expõe as regras
internacionais em vigor desde 2011.
Quanto à ortografia das palavras japonesas, procurou-se seguir a origem dos termos
com a grafia redigida próximo à língua oriental. Para tanto, os termos estrangeiros foram
colocados em itálico. Como exemplo, o termo “gi” em japonês (como em judo gi) se lê
“gui”; o “s” (como em Osaekomi) se lê “ss” (“Ossaekomi”); o “chi” (como em tachi) se
lê “ti”.
FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA
CAPÍTULO I – FINALIDADES
CAPÍTULO II – GENERALIDADES
BÁSICO
CARÊNCIA
FAIXA GRADUAÇÃO IDADE MÍNIMA
MÍNIMA
BRANCA INICIANTE --------------- ---------------
BRANCA / CINZA 11º KYÛ 4 ANOS 3 MESES**
CINZA 10º KYÛ 5 ANOS 3 MESES**
CINZA / AZUL 9º KYÛ 6 ANOS 6 MESES**
AZUL 8º KYÛ 7 ANOS 6 MESES**
AZUL / AMARELA 7º KYÛ 8 ANOS 6 MESES**
AMARELA 6º KYÛ 9 ANOS 6 MESES**
AMARELA /
5º KYÛ 10 ANOS 12 MESES**
LARANJA
** Carência mínima exigida pela CBJ, na graduação anterior.
§ 2º - Nas faixas em duas cores, (citadas acima) deverá ser colocada em suas
extremidades a cor da faixa seguinte, obedecendo ao limite de 20 cm a 25 cm em cada
uma das extremidades.
INTERMEDIÁRIO
CARÊNCIA
FAIXA GRADUAÇÃO IDADE MÍNIMA
MÍNIMA
LARANJA 4º KYÛ 11 ANOS 12 MESES**
VERDE 3º KYÛ 12 ANOS 12 MESES**
ROXA 2º KYÛ 13 ANOS 12 MESES**
MARROM 1º KYÛ 14 ANOS 12 MESES**
** Carência mínima de tempo e idade completos, exigida pela CBJ na graduação anterior.
§ 4º - Para os praticantes acima de 16 anos não será exigido a sequência nem a carência
nas faixas básicas.
GRADUADO
CARÊNCIA
FAIXA GRADUAÇÃO IDADE MÍNIMA
MÍNIMA
16 ANOS 2 ANOS**
PRETA 1º DAN
> 20 ANOS 1 ANO **
PRETA 2º DAN 20 ANOS 4 ANOS**
PRETA 3º DAN 25 ANOS 5 ANOS**
PRETA 4º DAN 31 ANOS 6 ANOS**
PRETA 5º DAN 37 ANOS 6 ANOS**
** Carência mínima de tempo e idade completos, exigida pela CBJ na graduação anterior.
*** Casos não enquadrados neste Artigo, deverão ser solicitados através dos Artigos 16 º e 23 º deste
regulamento, desde de que a carência de idade mínima esteja completa.
GRADUAÇÃO SUPERIOR
IDADE CARÊNCIA
FAIXA GRADUAÇÃO
MÍNIMA MÍNIMA
VERMELHA E
6º DAN 44 ANOS 6 ANOS**
BRANCA
VERMELHA E
7º DAN 52 ANOS 7 ANOS**
BRANCA
VERMELHA E
8º DAN 60 ANOS 7 ANOS**
BRANCA
VERMELHA 9º DAN 69 ANOS 8 ANOS**
VERMELHA 10º DAN 78 ANOS 8 ANOS**
** Carência mínima obrigatória na graduação anterior.
b) Faixa Preta – 2° Dan: poderá promover até a Faixa Marrom (2° Kyû). (1° Kyû).
Art. 5º - É condição básica e fundamental ao judoca, para ter acesso ao exame de qualquer
faixa ou grau, atender as condições abaixo:
Art. 6º - O Programa para exame das diferentes faixas e graus é baseado em conhecimento
e compreensão. Existem diversos modos em que o exame de graduação pode tomar forma
dependendo da condição física ou restrições do candidato. A lista de requerimentos não
é exaustiva ou exclusiva. Espera-se do candidato que o mesmo obtenha um conhecimento
mais profundo a medida em que progride no seu aprendizado de acordo com as
graduações, sendo examinado em um número progressivamente maior de elementos em
cada etapa de construção do conhecimento para um padrão cada vez mais alto. No exame
de faixas e graus, serão avaliados conhecimentos teóricos e práticos sobre Judô, conforme
programa abaixo, de modo cumulativo:
- (Seiryoku zenyô), melhor uso da energia, (Jita kyôei), prosperidade e benefício mútuo.
j) Histórico:
- Realização do 1º Campeonato Mundial – 1956 no Japão.
- Campeonatos Mundiais realizados no Brasil – 1965, 2007 e 2013, realizados na
cidade do Rio de Janeiro.
k) Formas da prática do Judô – são três formas fundamentais, Randori (treino livre), Kata
(forma), Shiai (competição).
l) Princípio do Judô – A única vitória que perdura, é a que se conquista sobre a própria
ignorância.
m) Demonstrar uma passagem de guarda de pernas em Katame waza (técnica de
domínio no solo).
a) Idade mínima: - Dezesseis (16) anos completos até a data de solicitação da inscrição
para o exame estadual.
b) Carência:
- Dois (2) anos de carência como Faixa Marrom na Federação e CBJ e com o mínimo de
04 anos de registro no Zempo, completos até a data de solicitação da inscrição para o
exame estadual.
c) Acumulação de 700 pontos, de acordo com as tabelas expostas abaixo, nos dois
últimos anos que antecedem o exame.
d) Provas Teóricas:
- Histórico, filosofia, ética e disciplina.
- Atualidades.
- Divisão e classificação das técnicas.
- Ortografia do vocabulário técnico.
- Descrição escrita sobre Nage no Kata.
e) Provas Práticas:
- Nage no Kata – (completo, como Tori)
- Nage waza
- Renraku waza/Renraku henka waza
- Kaeshi waza
- Katame waza
-Apresentação prática de arbitragem.
a) Idade mínima: 20 (vinte) anos completos até a data de solicitação da inscrição para o
exame estadual.
Carência: 4 (quatro) anos de registro como Faixa Preta 1º Grau na Federação e CBJ e
com o mínimo de 05 anos de registro no Zempo, completos até a data de solicitação da
inscrição para o exame estadual.
b) Acumulação de 750 pontos, de acordo com as tabelas expostas abaixo, nos dois
últimos anos que antecedem o exame.
c) Provas Teóricas:
- Descrição escrita sobre Katame no Kata.
- Histórico, filosofia, ética e disciplina.
- Atualidades.
- Divisão e classificação das técnicas.
- Ortografia do vocabulário técnico.
- Conhecimento de arbitragem.
d) Provas Práticas:
- Katame no Kata (completo, como tori).
- Nage no Kata (uma série, por sorteio, como tori).
- Nage waza
- Renraku henka waza
- Kaeshi waza
- Katame waza
- Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de
Nage no Kata, Katame no Kata e fundamentos de Judô.
a) Idade mínima: 25 (vinte e cinco) anos completos até a data de solicitação da inscrição
para o exame estadual.
Carência: 5 (cinco) anos de registro como Faixa Preta 2º Grau na Federação e CBJ e com
o mínimo de 06 anos de registro no Zempo, completos até a data de solicitação da
inscrição para o exame estadual.
b) Acumulação de 1.200 pontos, de acordo com as tabelas expostas abaixo, nos três
últimos anos que antecedem o exame.
c) Provas Teóricas:
- Histórico, filosofia, ética e disciplina.
- Divisão e classificação das técnicas.
- Ortografia do vocabulário técnico.
- Descrição escrita sobre Ju no Kata.
- Apresentar noções básicas de organização de eventos.
- Conhecimento de arbitragem.
- Apresentar noções básicas de organização de eventos.
d) Provas Práticas:
- Ju no Kata (completo, como tori).
- Katame no Kata (um grupo por sorteio, como tori).
- Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de
Nage no Kata, Katame no Kata, Ju no Kata e fundamentos de Judô.
XV - FAIXA PRETA 4º GRAU (YON DAN)
a) Idade mínima: 31 (trinta e um) anos completos até a data de solicitação da inscrição
para o exame estadual.
Carência: 6 (seis) anos de registro como Faixa Preta 3º Grau na Federação e CBJ e com
o mínimo de 07 anos de registro no Zempo, completos até a data de solicitação da
inscrição para o exame estadual.
b) Acumulação de 1.500 pontos, de acordo com as tabelas expostas abaixo, nos quatro
últimos anos que antecedem o exame.
c) Provas Teóricas:
- Histórico, filosofia, ética e disciplina.
- Divisão e classificação das técnicas.
- Ortografia do vocabulário técnico.
- Descrição escrita sobre Kime no Kata.
- Apresentação de organização de eventos.
- Conhecimento de arbitragem.
- Apresentação de organização de eventos
d) Provas Práticas:
- Kime no Kata (completo, como tori).
- Ju no Kata (um grupo por sorteio como tori).
- Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de
Nage no Kata, Katame no Kata, Ju no Kata, Kime no Kata e fundamentos de
Judô.
a) Idade mínima: 37 (trinta e sete) anos completos até a data de solicitação da inscrição
para o exame estadual.
b) Tempo de prática: Contado a partir de Sho dan, considerando a data a partir de registro
na CBJ, pelo menos 18 (dezoito) anos de experiência judoística.
Carência: 6 (seis) anos de registro como Faixa Preta 4º Grau na Federação e CBJ e com
o mínimo de 08 anos de registro no Zempo, completos até a data de solicitação da
inscrição para o exame estadual.
c) Acumulação de 2.000 pontos, de acordo com as tabelas expostas abaixo, nos cinco
últimos anos que antecedem o exame.
d) Provas Teóricas:
- Histórico, filosofia, ética e disciplina.
- Divisão e classificação das técnicas.
- Ortografia do vocabulário técnico.
- Descrição escrita sobre Kodokan Goshin jutsu.
- Conhecimento de arbitragem.
e) Provas Práticas:
- Kodokan Goshin jutsu (completo, como tori).
- Kime no Kata (um grupo por sorteio, como tori).
- Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de
Nage no Kata, Katame no Kata, Ju no Kata, Kime no Kata, Kodokan Goshin jutsu
e fundamentos de Judô.
f) Atividades vivenciadas:
- Experiência no ensino de Judô;
- Cursos pedagógicos:
▪ Como participante – (Federação e/ou CBJ).
▪ Como ministrante – (Federação e/ou CBJ).
XVII - FAIXA VERMELHA E BRANCA 6º GRAU (ROKU DAN)
- Cursos de Katas:
- Cursos de Katas:
- Cargos Administrativos:
Cargos – (estadual, regional nacional, nacional ou internacional).
Art. 7º - As tabelas abaixo foram elaboradas com base nos eventos judoísticos realizados
em níveis regional, estadual, regional-nacional, nacional e internacional, e servirão
como instrumento de avaliação quantitativa para promoção do 1º ao 8º grau.
Eventos 1º lugar 2º lugar 3º lugar Participação
Torneios locais homologados pela
XXXX XXXX XXXX 10
Federação Estadual
Regional / Estadual / Seletiva Estadual 50 40 30 10
Campeonato Estadual de Kata 60 50 40 20
Brasileiro Regional 70 60 50 20
Brasileiros 80 70 60 30
Campeonato Brasileiro de Kata 90 80 70 30
Sul-americano 90 80 70 40
Pan-americano 100 90 80 50
Circuito FIJ 110 100 90 60
Ranking de Federação Estadual 70 60 50 XXXX
Tabela 1 – Resultados em competições (atuação como atleta). A pontuação com relação a resultados
competitivos poderá contar até um máximo de 70% dos pontos requeridos.
Torneios locais
Regional/
homologados Brasileiro Internacionais Circuito
Eventos Estadual/ Brasileiros
pela Federação Regional (Regional) FIJ
Seletivas
Estadual
Árbitro 15 40 60 70 90 100
Coord.
XXXX 50 70 80 100 120
Arbitragem
Coord.
20 50 70 80 100 120
Evento
Equipe de
15 30 50 60 70 80
Apoio
Técnico XXXX 10 60 70 90 100
Auxiliar
XXXX 5 15 20 25 30
Técnico
Médico 20 30 50 60 70 80
Tabela 2 – Atuação em competições.
Cargos Pontuação
Presidente de Federação Estadual 100 (por ano)
Dirigente de Federação Estadual 80 (por ano)
Presidente de Entidade 70 (por ano)
Dirigente da CBJ 90 (por ano)
Presidente da CBJ 130 (por ano)
Membro de Banca Examinadora 60 (por evento)
Tabela 3 – Funções exercidas.
Parágrafo Único: Quando uma Federação Estadual não possuir os elementos necessários
para formar uma Comissão Estadual de Graus, poderá solicitar apoio à CBJ.
Art. 10º - A Comissão Estadual de Graduação deverá ser composta por no mínimo três e
no máximo cinco membros inscritos no “Registro Geral de Graduação” da CBJ, com
homologação da CBJ.
Art. 11º - O (a) judoca para inscrever-se no exame para promoção deverá:
Art. 12º - O cadastro no Registro Geral de Graus da CBJ deverá ser feito mediante ao
pagamento da taxa correspondente, e por meio de ofício encaminhado a entidade.
Art. 13º - As Federações para realizarem seus exames de outorga de faixas e graus
deverão solicitar autorização da CBJ, com antecedência mínima de 30 dias, por meio de
ofício constando o seguinte:
§ 1º - Somente serão reconhecidas as promoções cujo exame foi autorizado pela CBJ.
Art. 15º - As promoções por merecimento, proposta pelas Federação e referendada pela
respectiva comissão de graus, são privativas do CONSELHO NACIONAL DE GRAUS,
mediante análise do currículo atualizado, devendo constar as atividades, ações e serviços
prestados na graduação atual e dentro do período de carência, devidamente homologadas
pelo Presidente da CBJ.
Art. 16º – Os professores, atletas e dirigentes que tenham contribuído de forma expressiva
para o desenvolvimento do Judô em território nacional e internacional por meio de ações
pedagógicas, técnicas, competitivas e administrativas poderão ter sua graduação
referendada em caráter excepcional pela Presidência da CBJ e/ou Conselho Nacional de
Graus.
Art. 17º - O(a) judoca para prestar exame em outra Federação, deverá estar devidamente
autorizado pela sua Federação de origem e a CBJ.
Art. 18º - Em caso de candidatos que apresentem alguma limitação física ou sensorial
para a realização das apresentações do exame de graduação tradicional, o mesmo deverá
enviar laudo médico comprovando, além de sua incapacidade, não contraindicação à
prática do Judô. Caso haja pertinência, determinar-se-á a substituição da atividade não
possível por outra adequada com o mesmo grau de exigência, mantendo o preconizado
por este Regulamento.
Parágrafo único - Em caso de deficientes visuais, o programa poderá ser igual aos
demais, desde que o candidato inicie a técnica com o kumi kata realizado. No caso de
técnicas à distância, essas deverão ser adaptadas.
CAPÍTULO IX – DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JUDÔ
Art. 19º - A FIJ somente reconhece oficialmente a graduação que tenha sido outorgada,
inicialmente, pela CBJ.
Art. 20º - Qualquer graduação de membro estrangeiro que não cumprir com o Art. 12º
não será homologada pela FIJ.
Art. 21º - Os professores e judocas que não participarem dos Cursos Pedagógicos de
Katas e outros, necessários para evolução e enriquecimento dos seus conhecimentos
relativos à História, Filosofia, Cultura, Pedagogia de ensino dos fundamentos e das
técnicas de Judô e dos Katas, terão o seu tempo de carência dobrado para cada ano que
deixarem de participar de tais eventos.
Art. 22º - O(a) judoca poderá ter seu registro cancelado, quando:
b) For condenado pela justiça comum em ação penal, ou qualquer outro crime
transitado em julgado;
c) Exibir pública e notoriamente graduação superior ao seu registro no sistema
Zempo, salvo quando explicitada a origem da graduação;
d) Incorrer em outras situações passíveis de punição, a critério do Conselho
Nacional de Graus.
Parágrafo único – O (a) judoca poderá ter o seu registro suspenso a critério do Conselho
Nacional de Graus no caso de sofrer punição aplicada pela Justiça Desportiva ou em casos
de doping.
Art. 23º - Os casos omissos ao presente Regulamento serão decididos pelo CONSELHO
NACIONAL DE GRAUS homologado pelo presidente da CBJ.
Art. 24º - Este Regulamento entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.