Regimento Geral Da USP
Regimento Geral Da USP
Regimento Geral Da USP
Artigo 10 – Entidades com personalidade jurídica de direito público ou privado, mantida a sua
autonomia, poderão associar-se à Universidade de São Paulo para fins didáticos e científicos,
desde que preencham os seguintes requisitos: (alterado pela Resolução nº 4135/1994)
I – proposta de associação por órgão da Universidade ou da própria entidade interessada,
instruída com documentos que comprovem:
a) personalidade jurídica há mais de dez anos;
b) qualificação didática e científica;
c) prestação de serviços à comunidade;
II – demonstração de que a entidade preenche as condições necessárias para o
desenvolvimento das atividades previstas no art 9º do Estatuto
III – relatório circunstanciado de Comissão de três professores titulares da USP, designados
pelo Reitor, que examinarão os elementos referidos nos incisos anteriores a fim de opinar
sobre a conveniência, para a Universidade, da associação proposta;
IV – exame dos aspectos jurídicos pela Comissão de Legislação e Recursos e de mérito pela
Comissão de Atividades Acadêmicas;
V – aprovação da proposta pelo voto de dois terços dos membros do Conselho Universitário.
§ 1º – A cada dez anos, no máximo, as entidades associadas deverão comprovar que mantêm
os requisitos que justificaram sua associação à Universidade.
§ 2º – Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, a Universidade poderá, de ofício, tomar
a iniciativa de avaliar o desempenho didático e científico de entidades a ela associadas e,
sendo o caso, cancelar a associação pelo voto da maioria absoluta dos membros do Conselho
Universitário, por proposta fundamentada do Reitor.
Artigo 11 – São atribuições do Conselho Universitário (Co), além das indicadas no art 16 do
Estatuto, as seguintes:
I – julgar recursos interpostos contra as decisões deliberativas da Comissão de Orçamento e
Patrimônio (COP), da Comissão de Legislação e Recursos (CLR) e da Comissão de Atividades
Acadêmicas (CAA); (alterado pela Resolução nº 5489/2008)
II – julgar os recursos interpostos em concursos da carreira docente, ouvida a CLR;
III – deliberar sobre a política salarial do pessoal docente e dos servidores não-docentes,
ouvida a COP;
IV – aprovar o Plano Diretor da Universidade;
V – deliberar sobre a criação e extinção de cursos de graduação, por proposta do Conselho de
Graduação;
VI – aprovar os regimentos dos órgãos de Integração, exceto dos Núcleos de Apoio, e dos
órgãos Complementares. (alterado pela Resolução nº 5929/2011)
Parágrafo único – No âmbito de sua competência o Co poderá deliberar sobre atribuições não
previstas no Estatuto e neste regimento.
Artigo 12 – Além das competências estatutárias, às Comissões Permanentes do Co compete:
I – à Comissão de Legislação e Recursos:
a) opinar sobre os regimentos dos Conselhos Centrais, das Unidades, dos Museus e dos Órgãos
de Integração e Complementares; (alterado pela Resolução nº 5901/2010)
b) aprovar os regimentos dos demais órgãos não previstos entre os de competência do Co;
c) julgar os recursos interpostos nos casos de aplicação de sanções disciplinares a membros do
corpo discente;
d) autorizar, mediante solicitação do Reitor, desistências, acordos ou transações em ações
judiciais;
e) opinar sobre os demais casos encaminhados pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.
II – à Comissão de Orçamento e Patrimônio:
a) opinar nos casos de comodato e de cessão de uso de imóveis;
b) opinar sobre alienação de imóveis;
c) deliberar sobre a alienação de bens móveis patrimoniados;
d) deliberar sobre alocação de imóveis ou parte deles;
e) opinar sobre os demais casos encaminhados pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.
III – à Comissão de Atividades Acadêmicas:
a) propor ao Co critérios referentes à destinação de cargos de Professor Titular às Unidades ou
Departamentos;(alterado pela Resolução nº 5489/2008)
b) deliberar sobre a distribuição dos cargos vagos de Professor Titular por delegação de
competência do Co;(alterado pela Resolução nº 5489/2008)
c) opinar sobre as propostas das Unidades relativas à redistribuição de cargos de Professor
Titular vagos, bem como dos claros de um Departamento para outro ou de uma para outra
Unidade, encaminhando-as ao Reitor; (alterado pela Resolução nº 5489/2008)
d)opinar sobre os demais casos encaminhados pelo Reitor e pelos Pró-Reitores.
Artigo 12-A – A Controladoria Geral, com as atribuições definidas no artigo 23-A do Estatuto,
será organizada na forma de seu Regimento Interno. (acrescido pela Resolução 7106/2015)
Capítulo II - Do Reitor
§ 1º – O mandato dos membros referidos nos incisos III e IV será de dois anos, permitida a
recondução.
§ 2º – O Conselho poderá contar, ainda, com mais dois membros, sendo um representante do
Poder Legislativo do Estado de São Paulo, indicado pelo Presidente da Assembleia Legislativa, e
um representante da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, indicado por
seu Presidente.
Capítulo VI - Da Reitoria
Artigo 17 – O Gabinete do Reitor (GR) tem por finalidade prestar, ao Reitor, assistência
técnico-administrativa e assessoria de relações públicas.
Parágrafo único – O GR contará com um chefe de gabinete, oficiais, assessores técnicos e
auxiliares, bem como servidores colocados à sua disposição.
Artigo 18 – O Vice-Reitor terá um gabinete (GVR) para auxiliá-lo na execução dos encargos sob
sua responsabilidade.
Parágrafo único – O Vice-Reitor coordenará a Administração Geral da Universidade, com o
auxílio de um Coordenador de Administração Geral, nomeado pelo Reitor. (acrescido pela
Resolução 6754/2014)
Artigo 21 – À Procuradoria Geral (PG) compete prestar assistência jurídica ao Reitor, Vice-
Reitor, Pró-Reitores, Conselho Universitário e suas comissões, Conselhos Centrais, órgãos que
compõem a Reitoria, bem como, por intermédio do Reitor, às Unidades. (alterado
pela Resolução nº 6062/2012)
Artigo 26-A - O Conselho Gestor da Área Capital-Leste tem a seguinte composição: (acrescido
pela Resolução nº 7195/2016)
I - o Prefeito da Área Capital-Leste;
II - o Diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades;
III - o Diretor da Escola Politécnica;
IV - os Superintendentes de Assistência Social, de Tecnologia da Informação e do Espaço Físico;
V - um representante docente das Unidades que desenvolvem atividades na Área Capital-
Leste, eleito por seus pares;
VI - um representante do corpo discente, regularmente matriculado em cursos desenvolvidos
na Área Capital-Leste, eleito por seus pares;
VII - um representante dos servidores técnicos e administrativos lotados na Área Capital-Leste,
eleito por seus pares;
VIII - um representante de expressão da região, sem vínculo com a USP, indicado pelo Reitor.
§ 1º - O Presidente do Conselho Gestor da Área Capital- Leste será o Diretor da Escola de Artes,
Ciências e Humanidades e o Vice-Presidente será eleito dentre os membros docentes do
Conselho, com mandato de um ano, vedada a recondução.
§ 2º - O mandato dos representantes a que se referem os incisos V e VII será de dois anos,
vedada a recondução.
§ 3º - O mandato dos representantes a que referem os incisos VI e VIII será de um ano,
permitida uma recondução.
III – os Diretores dos Institutos Especializados e dos Museus localizados na Cidade Universitária
“Armando de Salles Oliveira”, bem como os Diretores do Museu Paulista e do Museu de
Zoologia;
IV – os superintendentes de Assistência Social (SAS), de Tecnologia da Informação (STI) e do
Espaço Físico (SEF); (alterado pela Resolução nº 6062/2012)
V – o superintendente do Hospital Universitário;
VI - representantes do corpo discente, regularmente matriculados em cursos desenvolvidos na
Capital, exceto do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste, eleitos por seus pares,
em número equivalente a vinte por cento dos membros do corpo docente, mantida a
proporcionalidade entre os alunos de graduação e de pós-graduação; (alterado
pelas Resoluções nº 5493/2008 e nº 7195/2016)
VII - representantes dos servidores técnicos e administrativos, lotados na Capital, exceto os do
Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste, eleitos por seus pares, em número
equivalente a dez por cento do total de membros docentes e discentes, limitado ao número de
3 (três); (alterado pela Resoluções nº 5493/2008 e nº 7195/2016)
VIII – um representante de expressão da região, sem vínculo com a USP, indicado pelo Reitor.
(acrescido pela Resolução nº 5493/2008)
§1º – A Presidência e a Vice-Presidência do Conselho Gestor do Campus da Capital serão
exercidas pelos Dirigentes referidos nos incisos II, III e V, com mandato de um ano, em forma
de rodízio.
§2º – O mandato dos representantes a que se referem os incisos VI e VIII será de um ano,
admitida uma recondução, e o dos representantes a que se refere o inciso VII será de dois
anos. (alterado pela Resolução nº 5493/2008)
Artigo 27-B – O Conselho Gestor do Quadrilátero Saúde/Direito tem a seguinte
composição: (acrescido pela Resolução nº 5493/2008)
I – o Prefeito do Quadrilátero Saúde/Direito; (alterado pela Resolução 6062/2012)
II – os Diretores das Unidades de Ensino e Pesquisa e do Instituto Especializado, que compõem
o Quadrilátero Saúde/Direito;
III – um representante docente de cada Unidade de Ensino e Pesquisa e Instituto Especializado,
que compõem o Quadrilátero Saúde/Direito, eleitos pelos seus pares;
IV – representantes do corpo discente, eleitos pelos seus pares do respectivo Quadrilátero
Saúde/Direito, em número equivalente a vinte por cento dos membros do corpo docente,
mantida a proporcionalidade entre os alunos de graduação e de pós-graduação;
V – representantes dos servidores não-docentes, eleitos pelos seus pares do respectivo
Quadrilátero Saúde/Direito, em número equivalente a dez por cento dos membros docentes e
discentes, limitado ao número de 3 (três).
§1º – A Presidência e a Vice-Presidência do Conselho Gestor do Quadrilátero Saúde/Direito
serão exercidas pelos Dirigentes referidos no § 2º do artigo 4º do Estatuto, com mandato de
um ano, em forma de rodízio.
§ 2º – O mandato dos representantes a que se refere o inciso IV será de um ano e dos
representantes a que se referem os incisos III e V será de dois anos.
Artigo 27-C - Ao Conselho Gestor dos campi, do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital
Leste compete: (acrescido pela Resolução nº 5493/2008 e alterado pela resolução nº
7195/2016)
I - promover o entrosamento das atividades administrativas comuns de interesse da
Universidade e das Unidades/Órgãos integrantes do campus, do Quadrilátero Saúde/Direito e
da Área Capital-Leste, atendendo os princípios de integração e economia de recursos;
(alterado pela Resolução nº 7195/2016)
II – aprovar a proposta orçamentária da Prefeitura e enviá-la ao Vice-Reitor; (alterado pelas
Resoluções6062/2012 e 6754/2014)
III - opinar sobre o Plano Diretor de Obras e Reformas de interesse comum do campus, do
Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste; (alterado pela Resolução nº 7195/2016)
IV – opinar sobre ocupação de bens imóveis;
V – deliberar sobre a aceitação de doações e legados, quando não clausulados, observada a
legislação vigente;
VI - propor o Regimento do campus, do Quadrilátero Saúde/ Direito e da Área Capital-Leste,
bem como as modificações regimentais necessárias, por deliberação da maioria de seus
membros, e enviá-las ao Vice-Reitor; (alterado pelas Resoluções nº 6062/2012, nº 6754/2014
e nº 7195/2016)
VII – deliberar sobre a utilização do solo e áreas comuns;
VIII - definir normas de segurança no campus, no Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital
Leste, de acordo com as diretrizes e metas fixadas; (alterado pela Resolução nº 7195/2016)
IX – opinar sobre acordos e convênios, com entidades públicas ou privadas, que envolvam
interesses administrativos comuns do campus, do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área
Capital-Leste; (alterado pela Resolução nº 7195/2016)
X - estabelecer regras e procedimentos para disciplinar a realização de eventos oficiais e festas
promovidos nos espaços próprios das Unidades e Órgãos compreendidos pelo campus, bem
como nos demais espaços do campus, do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste,
não próprios das Unidades e Órgãos; (alterado pela Resolução nº 7195/2016)
XI – deliberar sobre casos omissos no âmbito de sua competência;
XII – deliberar sobre os relatórios de atividades da Prefeitura, devidamente instruídos com
indicadores e resultados, e enviá-los ao Vice-Reitor; (alterado pelas
Resoluções 6062/2012 e 6754/2014)
XIII - convocar, por meio de seu presidente, as eleições dos representantes que comporão o
Conselho Gestor do Campus, do Quadrilátero Saúde/Direito e da Área Capital-Leste. (alterado
pela Resolução nº 7195/2016)
Artigo 33 – À CP compete:
I – assessorar a Reitoria e as Pró-Reitorias no planejamento, programação e desenvolvimento
das atividades universitárias;
II – elaborar e propor planos estratégicos de desenvolvimento da Universidade, a médio e
longo prazo;
III – elaborar projetos específicos quando solicitados pelo Reitor.
Parágrafo único – No desempenho de seus encargos, a CP poderá constituir grupos de
trabalho, bem como solicitar a colaboração de qualquer órgão da Universidade.
Capítulo I - Da Congregação
Artigo 53 – Núcleos de Apoio (NA) são órgãos temporários, reunindo docentes de uma ou mais
Unidades, em torno de um programa definido para desenvolver as atividades-fins da
Universidade.
Parágrafo único – Poderão fazer parte do NA, além de docentes, especialistas de diferentes
órgãos da USP ou de outras Instituições, estudantes de graduação e pós-graduação.
Artigo 54 – O Pró-Reitor poderá criar NA, após aprovação pelo Conselho Central respectivo,
ouvida a COP e, em instância final, a CAA. (alterado pela Resolução nº 5929/2011)
Artigo 55 – Os núcleos de apoio serão denominados de acordo com a Pró-Reitoria a que estão
relacionados:
I – Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP);
II – Núcleo de Apoio ao Ensino de Graduação (NAG);
III – Núcleo de Apoio ao Ensino de Pós-Graduação (NAPG);
IV – Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão Universitária (NACE).
Parágrafo único – A denominação de cada NA será complementada pela identificação do
programa a ser desenvolvido.
Artigo 56 – O NA terá um conselho deliberativo coordenado por um de seus membros.
Parágrafo único – A composição do conselho deliberativo, a indicação de seus membros e a
forma de escolha do coordenador constarão dos respectivos regimentos.
Artigo 57 -Os Conselhos Centrais estabelecerão normas gerais para criação, funcionamento,
prorrogação ou desativação dos núcleos de apoio.
Artigo 58 - A criação, prorrogação e desativação de cada NA deverá ser aprovada pelo
Conselho Central respectivo, obedecendo-se o disposto no Estatuto e Regimento Geral.
Artigo 59 – Os núcleos de apoio terão regimentos próprios, elaborados segundo as normas
previstas no art 57deste Regimento, sujeitos à aprovação dos Conselhos Centrais e da
CLR. (alterado pela Resolução nº 5929/2011)
Artigo 60 – Os núcleos de apoio serão avaliados bienalmente pelas pró-reitorias a que
estiverem relacionados.
Artigo 61 – Os relatórios de avaliação serão submetidos à apreciação da CAA e do Conselho
Central respectivo, que decidirá pela sua prorrogação ou desativação. (alterado
pela Resolução nº 5929/2011)
Parágrafo único – Decidida a desativação do NA, caberá à COP deliberar sobre os bens em seu
poder.
TÍTULO V – DO ENSINO
Capítulo I - Da Graduação
Capítulo II - Da Pós-Graduação
Artigo 86 – Para obter o título de mestre ou de doutor, o aluno deverá cursar disciplinas e
cumprir outras exigências conforme estabelecido nas normas do programa de pós-
graduação. (alterado pela Resolução nº 5470/2008)
Parágrafo único – A depender das especificidades e diversidades das linhas de pesquisa
associadas ao Programa estas podem ser agrupadas em áreas de concentração.
Artigo 87 – Cada programa de pós-graduação ou área de concentração, se pertinente, deverá
incluir elenco variado de disciplinas, de maneira a assegurar a flexibilidade e ampla
possibilidade de escolha. (alterado pela Resolução nº 5470/2008)
Parágrafo único – Os programas de pós-graduação deverão ser aprovados pelo CoPGr.
Artigo 88 – Cabe ao CoPGr aprovar proposta da Comissão de Pós-Graduação (CPG) de
credenciamento dos orientadores de pós-graduação portadores, no mínimo, do título de
doutor.
§ 1º – A critério da CPG, o credenciamento inicial será válido pelo prazo máximo de cinco anos,
podendo ser renovado. (alterado pela Resolução nº 5088/2003)
§ 2º – O CoPGr, segundo critérios por ele estabelecidos, poderá aceitar a figura do co-
orientador.
Artigo 89 – O candidato ao título de mestre ou de doutor escolherá um orientador, de uma
relação organizada anualmente pela CPG, mediante prévia aquiescência deste. (alterado
pela Resolução nº 5470/2008)
Parágrafo único – Os mestrandos e doutorandos não poderão ficar sem orientador. (alterado
pela Resolução nº 5138/2004)
Artigo 90 – Poderão ser designados orientadores acadêmicos para os alunos ingressantes na
pós-graduação, de acordo com a CPG. (alterado pela Resolução nº 4776/2000)
Artigo 91 – O orientador, juntamente com o candidato, estabelecerá o plano individual de
estudos para o qual poderão colaborar vários Departamentos, Unidades ou instituições não
ligadas à USP, dando ciência à CPG.(alterado pela Resolução nº 4776/2000)
Artigo 92 – Ao aluno é facultada a mudança de orientador, com anuência do atual e do novo
orientador e respeitadas as normas fixadas pelo CoPGr. (alterado pela Resolução nº
5470/2008)
Artigo 93 – A integralização dos estudos necessários ao mestrado e doutorado será expressa
em “Unidades de Crédito”.
Parágrafo único – A definição de Unidade de Crédito será estabelecida pelo CoPGr.
Artigo 94-Disciplinas cursadas fora da USP poderão ser aceitas para contagem de créditos, até
o limite de um terço do valor mínimo exigido, respeitadas as normas fixadas pelo
CoPGr. (alterado pela Resolução nº 5470/2008)
Parágrafo único – Quando houver convênio de cooperação acadêmica, científica, artística ou
cultural, firmado entre a USP e outra instituição do País ou do exterior, o limite fixado neste
artigo poderá ser alterado a juízo do CoPGr, ouvida a CPG.
Artigo 106 – As comissões julgadoras de Dissertação de Mestrado devem ser constituídas por
três examinadores. As comissões julgadoras de Tese de Doutorado devem ser constituídas por
número impar de examinadores, garantindo o mínimo de três membros, conforme
estabelecido pela CPG em seu regimento. As comissões julgadoras serão compostas também
pelo orientador ou co-orientador do candidato, exclusivamente na condição de presidente,
sem direito a voto. (alterado pela Resolução nº 6527/2013)
§ 1º – Aos Programas, poderá ser facultada a participação do orientador ou co-orientador,
como membro votante da Comissão Julgadora, além de presidi-la, mediante justificativa
apresentada pela CCP, aprovada pela CPG e pela Congregação ou Conselho Deliberativo ou
órgão equivalente de cada unidade envolvida, e notificada ao CoPGr. (alterado pela Resolução
nº 6527/2013)
§ 2º - Na falta ou impedimento do orientador ou co-orientador, a CPG designará substituto
para presidir a comissão julgadora. (alterado pela Resolução nº 6527/2013)
§ 3º – A comissão julgadora de defesa de Tese ou Dissertação visando a dupla-titulação,
envolvendo convênio específico que associe a USP à Instituição Estrangeira e implique
reciprocidade, deverá ser constituída por membros indicados pelas instituições convenentes.
Quando a Tese ou Dissertação for apresentada para defesa na USP, a comissão julgadora
deverá ser composta conforme o convênio. (acrescido pela Resolução nº6527/2013)
Artigo 107 - Caberá à CPG, responsável pelo curso em que estiver matriculado o candidato, por
sugestão da Comissão Coordenadora de Programa (CCP), designar os membros efetivos e
suplentes que deverão constituir a comissão julgadora. (alterado pela Resolução
nº 6527/2013)
§ 1º – Os membros das comissões julgadoras deverão ser portadores, no mínimo, do título de
doutor. (alterado pela Resolução nº 5470/2008)
§ 2º - Em caráter excepcional, na composição da comissão julgadora poderá ser indicado um
membro não portador do título de Doutor, de reconhecida competência acadêmica ou
técnico-científica, por proposta circunstanciada da Comissão Coordenadora de Programa (CCP)
e aprovada pela CPG e por maioria absoluta no CoPGr. (alterado pela Resolução
nº 6527/2013)
§ 3º - Na composição da comissão julgadora de Mestrado e Doutorado, a maioria dos
examinadores deverá ser externa ao Programa de Pós-Graduação, sendo pelo menos um
externo à Universidade de São Paulo. (alterado pela Resolução nº 6527/2013)
§ 4º – A CPG designará, no mínimo, um suplente para cada membro titular. (alterado
pela Resolução nº 5470/2008)
§ 5º – Os membros titulares da Comissão Julgadora, quando necessário, será substituídos
pelos suplentes obedecido o disposto no parágrafo 3º deste artigo. (alterado pela Resolução
nº 5470/2008)
§ 6º – Nos programas interunidades, considera-se membro externo ao Programa e à Unidade o
docente não credenciado no referido programa. (alterado pela Resolução nº 5470/2008)
§ 7º – O CoPGr poderá fixar outras restrições para a composição das comissões julgadoras
mencionadas nos parágrafos 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo. (acrescido pela Resolução nº
5470/2008)
Artigo 108 – A sessão de defesa da dissertação de mestrado e da tese de doutorado deve ser
realizada de acordo com os procedimentos previamente estabelecidos pela respectiva CPG,
respeitadas as normas fixadas pelo CoPGr. (alterado pela Resolução nº 5470/2008)
Parágrafo único – A argüição, após exposição realizada pelo candidato, ocorrerá em sessão
pública, e não deverá exceder o prazo de três horas para o mestrado e cinco horas para o
doutorado.
Artigo 109 -Imediatamente após o encerramento da argüição da dissertação ou da tese cada
examinador expressará seu julgamento em sessão secreta, considerando o candidato
aprovado ou reprovado. (alterado pela Resolução nº 4776/2000)
Parágrafo único – Será considerado aprovado o candidato que obtiver aprovação da maioria
dos examinadores.(alterado pela Resolução nº 5470/2008)
Artigo 110 -A comissão julgadora apresentará relatório de seus trabalhos à CPG para
homologação.
Artigo 118 – As modalidades dos cursos de extensão universitária, mencionados no inciso III
do art 59 do Estatuto, são as de especialização, aperfeiçoamento, atualização e difusão.
§ 1º – Os cursos de especialização destinam-se a graduados que desejem aprofundar
conhecimentos no campo específico de sua formação.
§ 2º – Os cursos de aperfeiçoamento destinam-se a graduados que desejem complementar
conhecimentos adquiridos em cursos de graduação.
§ 3º – Os cursos de atualização destinam-se a graduados que desejem acompanhar o
progresso do conhecimento em determinadas áreas ou disciplinas.
§ 4º – Os cursos de difusão destinam-se a divulgar conhecimentos e técnicas à comunidade.
Artigo 119 – Os cursos de longa duração, de especialização e de aperfeiçoamento serão
regulamentados e autorizados pelo CoPGr, por proposta das comissões de pós-graduação.
§ 1º – Os cursos mencionados no caput deverão ter duração mínima de um ano e serão
caracterizados por um currículo definido de estudos, admitindo-se a existência de disciplinas
optativas.
§ 2º – Os cursos referidos no parágrafo anterior poderão contar com a colaboração de
docentes de mais de uma Unidade e de especialistas não pertencentes à USP.
Artigo 120 -Caberá ao CoCEx fixar as normas dos cursos extracurriculares de curta duração.
§ 1º – A duração dos cursos a que se refere este artigo e a respectiva carga horária
dependerão de sua natureza e programação.
§ 2º – Caberá às Comissões de Cultura e Extensão Universitária das Unidades, dos Museus ou
aos conselhos deliberativos dos Institutos Especializados autorizar o funcionamento de cursos
referidos neste artigo, de acordo com as normas fixadas pelo CoCEx. (alterado pela Resolução
nº 5901/2010)
§ 3º – Os cursos referidos neste artigo poderão contar com a colaboração de docentes de mais
de uma Unidade e de especialistas não pertencentes à USP.
TÍTULO VI – DO CORPO DOCENTE
Artigo 121 – O candidato a concurso para provimento dos cargos da carreira, bem como para a
livre-docência, deverá apresentar no ato da inscrição os seguintes documentos:
I – (suprimido pela Resolução nº 4957/2002)
II – prova de quitação com o serviço militar;
III – título de eleitor.
§ 1º – Para os efeitos de ingresso ou progressão na carreira docente, a USP não distinguirá
entre brasileiros e estrangeiros. (alterado pela Resolução nº 3801/91)
§ 2º – Os candidatos estrangeiros a concurso de cargos da carreira docente, bem como à livre-
docência serão dispensados das exigências referidas nos incisos II e III deste artigo. (alterado
pela Resolução nº 3801/1991)
§ 3º – Os docentes em exercício na USP serão dispensados das exigências contidas nos incisos
II e III deste artigo. (alterado pela Resolução nº 3801/91)
Artigo 122 – Os cargos da carreira docente serão distribuídos para cada Departamento,
mediante proposta do respectivo conselho, com pronunciamento favorável do CTA e da
Congregação e aprovação do Co. (alterado pela Resolução nº 6430/2012)
Parágrafo único – Nas Unidades que não se organizam em Departamentos, os cargos da
carreira docente serão distribuídos para a própria Unidade, obedecendo-se ao procedimento
previsto no caput deste artigo.
Artigo 123 – Os cargos de professor doutor e professor titular serão providos mediante
concurso público de títulos e provas ou por transferência, nos termos do art 130.
Artigo 124 – A função de professor associado será exercida pelo professor doutor que,
mediante concurso público, obtiver o título de livre-docente.
Artigo 125 – Os concursos far-se-ão nos termos dos respectivos editais segundo as disposições
do Estatuto, deste regimento e do regimento da Unidade.
§ 1º – Os concursos serão feitos para o Departamento, de acordo com programa
especialmente elaborado com base em disciplina ou conjunto de disciplinas, de modo a
caracterizar uma área de conhecimento.
§ 2º – O programa, proposto pelo Departamento, deverá ser submetido à apreciação da
Congregação.
§ 3º – Nas Unidades que não se organizam em Departamentos, os concursos serão feitos para
a própria Unidade, de acordo com programa especialmente elaborado com base em disciplina
ou conjunto de disciplinas, de modo a caracterizar um área de conhecimento. (acrescido
pela Resolução nº 6430/2012)
§ 4º – Nas Unidades de que trata o § 3º, o programa será proposto pelo CTA e deverá ser
submetido à Congregação. (acrescido pela Resolução nº 6430/2012)
Artigo 126 -Os regimentos das Unidades poderão estabelecer normas complementares
necessárias para disciplinar a realização das provas dos concursos para a carreira docente, bem
como para a livre-docência.
Artigo 127 – Nos concursos para os cargos da carreira docente, quando o Departamento
abrigar especialidades suficientemente distintas, passíveis de definição por disciplina ou
conjunto de disciplinas, o Conselho do Departamento poderá, mediante justificação, indicar a
especialidade escolhida e o respectivo programa.
Parágrafo único – Do edital de abertura deverão constar a especialidade e o respectivo
programa.
Artigo 128 – Todos os concursos para provimento de cargos da carreira docente serão de
validade imediata, respeitados os prazos legais referentes à posse.
Artigo 129 – No concurso de livre-docência, ocorrendo a hipótese prevista no art 127, todas as
especialidades deverão constar do edital, com a indicação dos respectivos programas.
§ 1º – Os programas do concurso deverão estar à disposição dos interessados na secretaria da
Unidade.
§ 2º – Os candidatos à livre-docência, ao se inscreverem deverão indicar a especialidade a que
concorrem.
§ 3º – A Congregação poderá constituir tantas comissões julgadoras quantas forem as
especialidades indicadas pelos candidatos cujas inscrições forem aceitas.
Artigo 130 – Havendo conveniência para o ensino e para a pesquisa e respeitada a categoria
docente, permitir-se-á a transferência de docentes:
I – de um Departamento para outro na mesma Unidade ou de Unidades diferentes;
II – de outra instituição de ensino superior para Unidade da USP.
§ 1º – As hipóteses previstas no inciso I dependerão da prévia anuência do docente e do
pronunciamento favorável dos Conselhos dos Departamentos e das Congregações.
§ 2º – A transferência prevista no inciso II dependerá da manifestação favorável de pelo menos
dois terços dos membros da Congregação interessada.
Artigo 130-A – Havendo conveniência para o ensino e para a pesquisa, permitir-se-á a
vinculação subsidiária de docentes a outra Unidade ou Departamento, observados os
seguintes requisitos: (acrescido pela Resolução nº 6430/2012), (ver também a
Resolução 6487/2013)
I – ter o docente, ao menos, três anos de efetivo exercício de funções docentes na USP;
II – apresentação de termo de responsabilidade do cumprimento integral das obrigações
docentes junto ao Departamento de vinculação principal e originária;
III – apresentação de plano de atividades a serem desenvolvidas junto ao Departamento de
vinculação subsidiária.
§ 1º – O pedido de vinculação subsidiária deverá ser formulado pelo interessado e contar com
pronunciamento favorável dos Conselhos dos Departamentos e da Congregação das Unidades
envolvidas.
§ 2º – Aprovado pelas instâncias mencionadas no parágrafo anterior, o pedido deverá ser
encaminhado ao DRH da VREA para cadastramento.
§ 3º – O docente com vinculação subsidiária poderá exercer funções colegiadas e/ou
administrativas em quaisquer das Unidades a que esteja vinculado, vedada a cumulação.
Artigo 131 – O título, ainda que obtido na Universidade de São Paulo, poderá não ser
reconhecido, para fins de promoção funcional, pelo Departamento a que estiver vinculado o
docente, desde que tenha sido obtido em área não relacionada à atuação do Departamento.
Parágrafo único – A decisão do Departamento deverá ser homologada pela Congregação.
Artigo 132 – As inscrições para os concursos de professor doutor poderão ser abertas pelo
prazo de trinta a noventa dias, a critério da Unidade. (alterado pela Resolução nº 5128/2004)
Artigo 133 – No ato da inscrição o candidato deverá apresentar:
I – memorial circunstanciado e comprovação dos trabalhos publicados, das atividades
realizadas pertinentes ao concurso e das demais informações que permitam avaliação de seus
méritos, em formato digital; (alterado pela Resolução 7332/2017)
II – prova de que é portador do título de doutor outorgado pela USP, por ela reconhecido ou
de validade nacional;
III – os demais documentos de ordem legal e administrativa exigidos para o concurso.
IV – elementos comprobatórios do memorial referido no inciso I, tais como maquetes, obras
de arte ou outros materiais que não puderem ser digitalizados deverão ser apresentados até o
último dia útil que antecede o início do concurso. (acrescido pela Resolução 7332/2017)
Artigo 134 – As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal,
publicando-se a decisão em edital.
Parágrafo único – Os concursos deverão ser realizados no prazo de trinta a cento e vinte dias,
após a aprovação das inscrições. (ver também a Resolução nº 4320/96)
Artigo 135 – As provas para o concurso de professor doutor poderão ser feitas em duas fases,
devendo essa disposição constar do edital de abertura do concurso. (alterado pela Resolução
nº 5929/2011)
§ 1º – As provas para o concurso de professor doutor realizado em uma única fase constam de:
I – julgamento do memorial com prova pública de arguição;
II – prova didática;
III – outra prova, a critério da Unidade.
§ 2º – As provas para o concurso de professor doutor realizado em duas fases constam de:
I – prova escrita;
II – julgamento do memorial com prova pública de arguição;
III – prova didática;
IV – outra prova, a critério da Unidade.
§ 3º – Se o concurso se processar em duas fases, a primeira será eliminatória e deverá consistir
em prova escrita. Nesse caso, o candidato que obtiver nota menor do que 7,0 (sete), da
maioria dos membros da Comissão Julgadora, estará eliminado do concurso.
§ 4º – Se o concurso se processar em duas fases, a inclusão de outra prova adicional, além da
prova escrita, conforme o inciso IV ficará a critério da Unidade.
§ 5º – A prova escrita eliminatória deverá ser realizada nos termos do art 139 e seu parágrafo
único.
§ 6º – A Comissão Julgadora apresentará, em sessão pública, as notas recebidas pelos
candidatos na prova escrita eliminatória.
§ 7º – As provas mencionadas neste artigo serão obrigatoriamente realizadas em idioma
nacional, salvo nas áreas de língua e literatura estrangeira.
§ 8º – Havendo justificado interesse da Universidade, a critério da CAA, as provas poderão ser
realizadas em idioma nacional e em idioma estrangeiro.
Artigo 136 – O julgamento do memorial, expresso mediante nota global, incluindo argüição e
avaliação, deverá refletir o mérito do candidato.
§ 1º – No julgamento do memorial, a comissão deverá apreciar:
I – produção científica, literária, filosófica ou artística;
II – atividade didática universitária;
III – atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade;
IV – atividades profissionais ou outras, quando for o caso;
V – diplomas e dignidades universitárias.
§ 2º – Finda a argüição de todos os candidatos, a comissão examinadora, em sessão secreta,
conferirá as notas respectivas.
Artigo 137 – À prova didática aplicam-se as seguintes normas:
I – a comissão julgadora, com base no programa do concurso, organizará uma lista de dez
pontos, da qual os candidatos tomarão conhecimento, imediatamente antes do sorteio do
ponto;
II – a realização da prova far-se-á vinte e quatro horas após o sorteio do ponto;
III – o candidato poderá utilizar o material didático que julgar necessário;
IV – a duração mínima da prova será de quarenta minutos e a máxima de sessenta;
V – a prova didática será pública.
§ 1º – Se o número de candidatos o exigir, eles serão divididos em grupos de no máximo três,
observada a ordem de inscrição, para fins de sorteio e realização da prova.
§ 2º – O candidato poderá propor a substituição de pontos, imediatamente após tomar
conhecimento de seus enunciados, se entender que não pertencem ao programa do concurso,
cabendo à comissão julgadora decidir, de plano, sobre a procedência da alegação.
§ 3º – As notas da prova didática serão atribuídas após o término das provas de todos os
candidatos.
Artigo 138 – A outra prova referida no inciso III do § 1º e inciso IV do § 2º do art 135 deste
Regimento, será estabelecida e regulamentada nos regimentos das Unidades. (alterado
pela Resolução nº 5929/2011)
Artigo 139 – À prova escrita, aplicam-se as seguintes normas: (alterado pela Resolução nº
5929/2011)
I – a comissão organizará uma lista de dez pontos, com base no programa de concurso e dela
dará conhecimento aos candidatos, vinte e quatro horas antes do sorteio do ponto;
II – sorteado o ponto, inicia-se o prazo improrrogável de cinco horas de duração da prova;
III – durante sessenta minutos, após o sorteio, será permitida a consulta a livros, periódicos e
outros documentos bibliográficos;
IV – as anotações, efetuadas durante o período de consulta, poderão ser utilizadas no decorrer
da prova, devendo ser feitas em papel rubricado pela comissão e anexadas ao texto final;
V – a prova, que será lida em sessão pública pelo candidato, deverá ser reproduzida em cópias
que serão entregues aos membros da comissão julgadora, ao se abrir a sessão;
VI – cada prova será avaliada pelos membros da comissão julgadora, individualmente.
VII – (suprimido pela Resolução nº 5929/2011)
Parágrafo único – O candidato poderá propor a substituição de pontos, imediatamente após
tomar conhecimento de seus enunciados, se entender que não pertencem ao programa do
concurso, cabendo à comissão julgadora decidir, de plano, sobre a procedência da alegação.
Artigo 140 -As notas das provas do concurso para professor doutor poderão variar de zero a
dez, com aproximação até a primeira casa decimal.
§ 1º – O peso para cada prova será estabelecido no Regimento da Unidade. (alterado
pela Resolução nº 5233/2005)
§ 2º – Quando a prova escrita for eliminatória o candidato que obtiver nota menor do que 7,0
(sete), da maioria dos membros da Comissão Julgadora, estará eliminado do
concurso. (acrescido pela Resolução nº 5233/2005)
§ 3º – A Comissão Julgadora apresentará, em sessão pública, as notas recebidas pelos
candidatos na prova escrita eliminatória. (acrescido pela Resolução nº 5233/2005)
Artigo 141 – Ao término das provas, cada candidato terá de cada examinador uma nota final,
que será a média ponderada das notas por ele conferidas.
Artigo 142 – A classificação dos candidatos será feita por examinador, segundo as notas por
ele conferidas.
Parágrafo único – Em caso de empate, o examinador fará o desempate.
Artigo 143 – Serão considerados habilitados os candidatos que alcançarem, da maioria dos
examinadores, nota final mínima sete.
Artigo 144 – O resultado do concurso será proclamado pela comissão julgadora,
imediatamente após seu término, em sessão pública.
Parágrafo único – A comissão julgadora fará o relatório final do concurso.
Artigo 145 – Será proposto para nomeação o candidato que obtiver maior número de
indicações da comissão julgadora.
Artigo 146 – O empate de indicações será decidido pela Congregação, ao apreciar o relatório
da comissão julgadora, prevalecendo sucessivamente, a média geral obtida, o maior título
universitário e o maior tempo de serviço docente na USP.
Artigo 147 – O relatório da comissão julgadora deverá ser apreciado pela Congregação, para
fins de homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
Parágrafo único – A decisão da Congregação e o relatório da comissão julgadora deverão ser
publicados no prazo de cinco dias úteis.
Artigo 148 – As propostas de nomeação dos candidatos indicados deverão ser encaminhas
pelo Diretor da Unidade ao Reitor, nos vinte dias subsequentes à decisão da
Congregação. (alterado pela Resolução nº 5929/2011)
Seção III - Dos Concursos para os cargos de Professor Titular
Artigo 149 – As inscrições para o cargo de professor titular serão abertas pelo prazo de cento e
oitenta dias.
Parágrafo único – Do edital deverá constar o programa para a prova de erudição.
Artigo 150 -No ato da inscrição o candidato deverá apresentar:
I – memorial circunstanciado e comprovação dos trabalhos publicados, das atividades
realizadas pertinentes ao concurso e das demais informações que permitam avaliação de seus
méritos, em formato digital; (alterado pela Resolução 7332/2017)
II – prova de que é portador do título de livre-docente outorgado pela USP ou por ela
reconhecido;
III – os demais documentos de ordem legal e administrativa exigidos para o concurso.
IV – elementos comprobatórios do memorial referido no inciso I, tais como maquetes, obras
de arte ou outros materiais que não puderem ser digitalizados deverão ser apresentados até o
último dia útil que antecede o início do concurso. (acrescido pela Resolução 7332/2017)
Parágrafo único – Caso o candidato não satisfaça a exigência do inciso II e desde que não
pertença a nenhuma categoria docente da USP, deverá apresentar solicitação de inscrição, nos
termos do § 1º do art 80 do Estatuto.
Artigo 151 – As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal,
publicando-se a resolução em edital.
§ 1º - Nos casos de que trata o parágrafo único do art 150, a votação exigirá o quorum de dois
terços para aprovação. (alterado pela Resolução nº 6636/2013)
§ 2º – O concurso deverá realizar-se no prazo de trinta a cento e oitenta dias, após a
aprovação das inscrições. (ver também a Resolução nº 4320/1996)
Artigo 152 – O concurso ao cargo de professor titular consta de:
I – julgamento dos títulos;
II – prova pública oral de erudição;
III – prova pública de argüição.
Artigo 153 – As notas das provas do concurso para professor titular poderão variar de zero a
dez, com aproximação até a primeira casa decimal.
Parágrafo único – O peso para cada prova será estabelecido no regimento da Unidade.
Artigo 154 – O julgamento dos títulos, expresso mediante nota global, deverá refletir os
méritos do candidato como resultado da apreciação do conjunto e regularidade de suas
atividades, compreendendo:
I – produção científica, literária, filosófica ou artística;
II – atividade didática universitária;
III – atividades profissionais, ou outras, quando for o caso;
IV – atividade de formação e orientação de discípulos;
V- atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade;
VI – diplomas e dignidades universitárias.
Parágrafo único – No julgamento dos títulos deverão prevalecer as atividades desempenhadas
nos cinco anos anteriores à inscrição.
Artigo 155 – Cada examinador, após análise dos títulos e da documentação comprobatória
apresentada pelos candidatos, dará as notas, encerrando-as em envelope individual.
Parágrafo único – Cada examinador elaborará parecer escrito circunstanciado sobre os títulos
de cada candidato.
Artigo 156 – A prova pública oral de erudição deverá ser realizada de acordo com o programa
publicado no edital.
§ 1º – Compete à comissão julgadora decidir se o tema escolhido pelo candidato é pertinente
ao programa.
§ 2º – O candidato, em sua exposição, não poderá exceder a sessenta minutos.
§ 3º – Ao final da apresentação, cada membro da comissão poderá solicitar esclarecimentos ao
candidato, não podendo o tempo máximo, entre perguntas e respostas superar sessenta
minutos.
§ 4º – Cada examinador, após o término da prova de erudição de todos os candidatos, dará a
nota, encerrando-a em envelope individual.
Artigo 157 – (suprimido pela Resolução nº 4957/2002)
Artigo 158 – A prova pública de argüição será regulamentada nos regimentos das Unidades.
Artigo 159 – Ao término da apreciação das provas, cada examinador atribuirá a cada candidato
nota final, que será a média ponderada das notas por ele conferidas.
Parágrafo único – Cada examinador fará a classificação, segundo as notas finais por ele
conferidas, e indicará o candidato para preenchimento da vaga existente.
Artigo 160 – Findo o julgamento, a comissão julgadora elaborará relatório circunstanciado,
justificando a indicação feita.
Parágrafo único – Poderão ser acrescentados ao relatório da comissão julgadora, relatórios
individuais de seus membros.
Artigo 161 – O resultado do concurso será imediatamente proclamado pela comissão
julgadora, em sessão pública.
§ 1º – Serão considerados habilitados os candidatos que obtiverem, da maioria dos
examinadores, nota final mínima sete.
§ 2º – Será proposto para nomeação o candidato que obtiver maior número de indicações da
comissão julgadora.
§ 3º – O empate nas indicações será decidido pela Congregação, ao apreciar os relatórios da
comissão julgadora, prevalecendo, sucessivamente, a média geral obtida, o maior título
universitário e o maior tempo de serviço docente na USP.
Artigo 162 – O relatório da comissão julgadora deverá ser apreciado pela Congregação, para
fins de homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
§ 1º – A decisão da Congregação e o relatório da comissão julgadora deverão ser publicados no
prazo de cinco dias úteis.
§ 2º – A Unidade encaminhará ao Reitor a proposta de nomeação do candidato indicado, nos
vinte dias subsequentes à homologação do concurso. (alterado pela Resolução nº 5929/2011)
Seção IV - Da Livre-Docência
Artigo 163 – As inscrições para a livre-docência deverão, obrigatoriamente, ser abertas todos
os anos e para todos os Departamentos da Unidade.
Artigo 164 – O período de inscrição será fixado no regimento da Unidade, não podendo o
prazo ser inferior a trinta dias por ano ou a quinze dias por semestre letivo, no caso de
abertura em ambos os semestres.
Artigo 165 – No ato da inscrição o candidato deverá apresentar:
I – memorial circunstanciado e comprovação dos trabalhos publicados, das atividades
realizadas pertinentes ao concurso e das demais informações que permitam avaliação de seus
méritos, em formato digital; (alterado pela Resolução 7332/2017)
II – prova de que é portador do título de doutor, outorgado pela USP, por ela reconhecido ou
de validade nacional;
III – tese original ou texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela, em
formato digital. (alterado pelas Resoluções 5061/2003 e 7405/2017)
IV – elementos comprobatórios do memorial referido no inciso I, tais como maquetes, obras
de arte ou outros materiais que não puderem ser digitalizados deverão ser apresentados até o
último dia útil que antecede o início do concurso. (acrescido pela Resolução 7332/2017)
Parágrafo único – No memorial, o candidato deverá salientar o conjunto de suas atividades
didáticas e contribuições para o ensino.
Artigo 166 – As inscrições serão julgadas pela Congregação, em seu aspecto formal,
publicando-se a decisão em edital.
Parágrafo único – O concurso deverá realizar-se no prazo máximo de cento e vinte dias, a
contar da aceitação da inscrição. (ver também a Resolução nº 4320/96)
Artigo 167 -O concurso de livre-docência consta de:
I – prova escrita;
II – defesa de tese ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte
dela; (ver também a Circular SG/CLR/065, de 17.09.98)
III – julgamento do memorial com prova pública de argüição;
IV – avaliação didática.
Parágrafo único – A critério da Unidade poderá ainda ser realizada outra prova.
Artigo 168 -A prova escrita, que versará sobre assunto de ordem geral e doutrinária, será
realizada de acordo com o disposto no art 139 e seu parágrafo único.
Artigo 169 – Na defesa pública de tese ou de texto elaborado os examinadores levarão em
conta o valor intrínseco do trabalho, o domínio do assunto abordado, bem como a
contribuição original do candidato na área de conhecimento pertinente.
Artigo 170 – Na defesa pública de tese ou de texto serão obedecidas as seguintes normas:
I – a tese ou texto será enviado a cada membro da comissão julgadora, pelo menos trinta dias
antes da realização da prova;
II – a duração da argüição não excederá de trinta minutos por examinador, cabendo ao
candidato igual prazo para a resposta;
III – havendo concordância entre o examinador e o candidato, poderá ser estabelecido o
diálogo entre ambos, observado o prazo global de sessenta minutos.
Parágrafo único – Na área das Artes, o regimento das Unidades determinará as adaptações
julgadas necessárias, não podendo ser suprimida uma parte escrita.
Artigo 171 – O julgamento do memorial e a avaliação da prova pública de argüição serão
expressos mediante nota global, atribuída após a argüição de todos os candidatos, devendo
refletir o desempenho na argüição, bem como o mérito dos candidatos.
§ 1º – O mérito dos candidatos será julgado com base no conjunto de suas atividades que
poderão compreender:
I – produção científica, literária, filosófica ou artística;
II – atividade didática;
III – atividades de formação e orientação de discípulos;
IV – atividades relacionadas à prestação de serviços à comunidade;
V – atividades profissionais, ou outras, quando for o caso;
VI – diplomas e outras dignidades universitárias.
§ 2º – A comissão julgadora considerará, de preferência, os títulos obtidos, os trabalhos e
demais atividades realizadas após a obtenção do título de doutor. (alterado pela Resolução nº
5470/2008)
Artigo 172 -A prova de avaliação didática destina-se a verificar a capacidade de organização, a
produção ou o desempenho didático do candidato e será regulamentada pelos regimentos das
Unidades.
Parágrafo único – As Unidades poderão optar pela aula, a nível de pós-graduação, ou pela
elaboração, por escrito, de plano de aula, conjunto de aulas ou programa de uma disciplina.
Artigo 173 – Quando a Unidade optar pela aula, a prova será realizada nos termos do disposto
no art 137 e seus parágrafos ou do art. 156 e seus parágrafos, conforme dispuser o seu
Regimento Interno. (alterado pela Resolução nº 4927/2002)
Parágrafo único – Cada membro da comissão julgadora poderá formular perguntas sobre a
aula ministrada, não podendo ultrapassar o prazo de quinze minutos, assegurado ao candidato
igual tempo para a resposta.
Artigo 174 – Quando a Unidade optar pela elaboração, por escrito, de plano de aula, conjunto
de aulas ou programa de uma disciplina, a prova será realizada de acordo com as seguintes
normas:
I – a comissão julgadora organizará uma lista de dez temas, com base no programa do
concurso;
II – a comissão julgadora dará conhecimento dessa lista ao candidato;
III – o candidato escolherá o ponto uma hora antes da realização da prova, podendo utilizar
esse tempo para consultas;
IV – findo o prazo mencionado no inciso III, o candidato terá duas horas para elaborar o texto;
V – cada membro da comissão julgadora poderá formular perguntas sobre o plano ou
programa, não podendo ultrapassar o prazo de quinze minutos, assegurado ao candidato igual
tempo para resposta.
Artigo 175 – A prova mencionada no parágrafo único do art 167 será realizada de acordo com
normas estabelecidas no regimento da Unidade.
Artigo 176 – O julgamento do concurso de livre-docência será feito de acordo com as
seguintes normas:
I – a nota da prova escrita será atribuída após concluído o exame das provas de todos os
candidatos;
II – a nota da prova de avaliação didática será atribuída imediatamente após o término das
provas de todos os candidatos;
III – o julgamento do memorial e a avaliação da prova pública de argüição serão expressos
mediante nota global nos termos do art 171;
IV – concluída a defesa de tese ou de texto, de todos os candidatos, proceder-se-á ao
julgamento da prova com atribuição da nota correspondente;
V – havendo outra prova, nos termos do § 1º do art 82 do Estatuto, o regimento das Unidades
disciplinará sua execução e julgamento.
Artigo 177 – As notas variarão de zero a dez, podendo ser aproximadas até a primeira casa
decimal.
Parágrafo único – O peso de cada prova será estabelecido no regimento da Unidade.
Artigo 178 – Ao término da apreciação das provas, cada examinador atribuirá, a cada
candidato, uma nota final que será a média ponderada das notas parciais por ele conferidas.
Artigo 179 – Findo o julgamento, a comissão julgadora elaborará relatório circunstanciado
sobre o desempenho dos candidatos, justificando as notas.
Parágrafo único – Poderão ser anexados ao relatório da comissão julgadora relatórios
individuais de seus membros.
Artigo 180 -O resultado será proclamado imediatamente pela comissão julgadora em sessão
pública.
Parágrafo único – Serão considerados habilitados os candidatos que alcançarem, da maioria
dos examinadores, nota final mínima sete.
Artigo 181 – O relatório da comissão julgadora deverá ser apreciado pela Congregação, para
fins de homologação, após exame formal, no prazo máximo de sessenta dias.
Parágrafo único – A decisão da Congregação e os relatórios da comissão julgadora deverão ser
publicados no prazo de cinco dias úteis.
Seção V - Das Comissões Julgadoras dos Concursos para os cargos de Professor Doutor
Seção VI - Das Comissões Julgadoras dos Concursos para os Cargos de Professor Titular
Artigo 186 – A comissão julgadora de concurso para o cargo de professor titular será formada
por cinco professores titulares, indicados pela Congregação, por proposta do Departamento,
dos quais, no mínimo um e no máximo dois, da própria Unidade.
§ 1º – A Congregação, por proposta do Conselho do Departamento, escolherá suplentes, na
sessão
em que forem indicados os membros da comissão julgadora. (alterado pela Resolução nº
4839/2001)
§ 2º – Na composição da comissão julgadora, poderão ser indicados até dois especialistas de
reconhecido saber, estranhos ao corpo docente da USP, a juízo de, no mínimo, dois terços dos
membros da Congregação.
Artigo 187 -Assegurada a presença de, no mínimo, três membros estranhos à Unidade, a
composição das comissões julgadoras, para o cargo final da carreira, poderá ser indicado um
docente aposentado da própria Unidade.
Artigo 188 – A Congregação poderá substituir, no todo ou em parte, os nomes propostos pelo
Conselho do Departamento, para constituir a comissão julgadora.
Artigo 189 - A presidência da comissão julgadora caberá ao professor titular, em exercício na
Unidade, indicado pela Congregação. (alterado pela Resolução nº 7194/2016)
Artigo 190 – A comissão julgadora para o concurso de livre-docência será constituída de cinco
professores, de nível igual ou superior ao de associado, indicados pela Congregação, por
proposta do Conselho do Departamento, dos quais no mínimo um e no máximo dois da
própria Unidade.
§ 1º – A Congregação, por proposta do Conselho do Departamento, escolherá suplentes na
sessão
em que forem indicados os membros da comissão julgadora. (alterado pela Resolução nº
4839/2001)
§ 2º - Na composição da comissão julgadora poderão ser indicados até dois especialistas de
reconhecido saber, não pertencentes ao corpo docente da USP, a juízo de, no mínimo, dois
terços dos membros da Congregação. (alterado pela Resolução nº 6636/2013)
Artigo 191 – Assegurada a presença de, no mínimo, três membros estranhos à Unidade, para a
composição das comissões julgadoras do concurso de livre-docência, poderá ser indicado um
docente aposentado da própria Unidade.
Artigo 192 – A Congregação poderá substituir, no todo ou em parte, os nomes propostos pelo
Conselho do Departamento, para a comissão julgadora.
Artigo 193 - A presidência da comissão julgadora caberá ao professor de categoria mais
elevada, em exercício na Unidade, indicado pela Congregação. (alterado pela Resolução nº
7194/2016)
Artigo 194 – Professores visitantes poderão ser admitidos na USP, pelo prazo máximo de dois
anos.
Parágrafo único – O disposto neste artigo não se aplica ao caso de professor visitante admitido
sem ônus para a Universidade.
Artigo 195 -O professor visitante e o professor colaborador não terão representação nos
Colegiados, não lhes sendo facultado votar ou serem votados.
Artigo 202 – A Avaliação Institucional será coordenada por Comissão Permanente de Avaliação
(CPA), a quem compete propor, ao Conselho Universitário (Co), diretrizes para essa finalidade,
bem como fornecer a ele e ao Reitor análises qualitativas e quantitativas sobre o desempenho
da Universidade, no que se refere às atividades-fim.
§1º – Para elaborar relatórios anuais sobre o desempenho de Departamentos, Unidades,
Museus e Órgãos de Integração e Complementares, a CPA poderá valer-se de: (alterado
pela Resolução nº 5901/2010)
I – avaliações quinquenais dos docentes, feitas pelas Unidades e pelos Museus; (alterado
pela Resolução nº 5901/2010)
II – avaliações permanentes feitas pelos Conselhos Centrais em seu âmbito.
§2º – Para melhor cumprir seus objetivos, a CPA poderá, a qualquer tempo, solicitar
informações a Departamentos, Unidades, Museus e Órgãos de Integração e Complementares,
bem como fazer uso de pareceres de consultores estranhos à Universidade. (alterado
pela Resolução nº 5901/2010)
§3º – O número de membros, as atribuições e a estrutura administrativa da CPA serão
definidos em regimento próprio, aprovado pelo Conselho Universitário.
§4º – Comporão a CPA:
I – o Vice-Reitor, seu Presidente;
II – membros indicados pelo Reitor e homologados pelo Co, dentre os integrantes da carreira
docente da USP que se tenham destacado nas atividades acadêmicas, de maneira a assegurar
a representação adequada das diferentes áreas do conhecimento.
Artigo 208 – As Unidades farão constar de seus regimentos as normas que disciplinam o
recrutamento e o regime de atividades dos monitores.
§ 1º – As funções de monitor poderão ser exercidas por alunos matriculados em curso de
graduação que tenham obtido bom rendimento em disciplinas já cursadas, bem como por
estudantes regularmente matriculados em programa de pós-graduação.
§ 2º – O exercício da função de monitor será considerada título para posterior ingresso na
carreira docente.
Artigo 209 – A Universidade poderá instituir bolsas para monitores incumbidos de auxiliar nas
atividades dos cursos de graduação, inclusive naquelas que envolvam pesquisa.
Parágrafo único – A seleção dos monitores para disciplinas deverá ser feita mediante provas
específicas, estabelecidas pelo Departamento.
Artigo 210 – Nos colégios eleitorais para eleição de Reitor, Vice-Reitor, Diretor e Vice-Diretor,
conforme estabelecido no Estatuto, o eleitor que dispuser de suplente será por ele substituído
se estiver legalmente afastado ou não puder comparecer por motivo justificado. (ver também
a Resolução nº 3983/1992)
Parágrafo único – O eleitor que não dispuser de suplente e que estiver legalmente afastado de
suas funções na Universidade ou não puder comparecer às eleições por motivo justificado não
será considerado para o cálculo do quorum exigido pelo Estatuto.
Artigo 211 – Nos colégios eleitorais mencionados no caput do artigo anterior, o eleitor que
pertença a mais de um colegiado terá direito apenas a um voto.
§ 1º – O eleitor referido neste artigo não poderá ser substituído nos outros colegiados pelo
suplente.
§ 2º – O eleitor, membro de mais de um colegiado, que estiver legalmente afastado ou que
não puder comparecer às eleições por motivo justificado, será substituído pelo seu suplente
do colegiado de hierarquia mais alta.
§ 3º – Na eventualidade de o suplente, a que se refere o parágrafo anterior, estar legalmente
afastado ou não puder comparecer por motivo justificado, a substituição do titular se fará pelo
suplente do colegiado hierarquicamente inferior.
Artigo 212 - Aplicam-se nas eleições para a elaboração das listas tríplices, exceto a de chapas
para escolha do(a) Reitor(a) e do(a) Vice-Reitor(a), os seguintes critérios: (alterado pela
Resolução 6754/2014)
I – a lista tríplice deverá ser composta com nomes escolhidos por maioria absoluta de votos;
II – se, em dois escrutínios, a maioria absoluta não for atingida, serão incluídos na lista os
nomes que receberem maior número de sufrágios, na terceira votação;
III – em caso de empate, integrará a lista o nome do professor com maior tempo de serviço
docente na USP.
Artigo 213 – Os chefes de Departamento serão eleitos, nos termos do disposto no art 55 do
Estatuto.
Parágrafo único- Os docentes que estiverem exercendo cargo ou função que impeça, de
momento, o exercício da chefia do Departamento não perderão sua condição de eleitores e
elegíveis, mas não serão considerados para o cômputo do número de membros previstos nos
incisos do art 55 do Estatuto. (alterado pela Resolução nº 4606/1998)
Artigo 214 – As votações para a escolha dos dirigentes serão realizadas em escrutínio secreto.
Artigo 222 – O corpo discente terá representação com direito a voz e voto nos órgãos
colegiados. (alterado pelas Resoluções 4801/2000; 4938/2002; 5215/2005; 5381/2006 e
7265/2016)
Artigo 223 – Nas eleições para a representação discente só poderão votar e ser votados os
alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação referidos nos
incisos I e II do art 203deste regimento.
Parágrafo único – É assegurado o direito de voto aos alunos que forem docentes.
Artigo 224 – São elegíveis para a representação discente os alunos de graduação regularmente
matriculados que tenham cursado pelo menos doze créditos no conjunto dos dois semestres
imediatamente anteriores. (alterado pela Resolução nº 4938/2002)
Parágrafo único – Para os alunos ingressantes, matriculados no primeiro ou segundo semestre
dos cursos de graduação, não serão exigidos os requisitos referidos neste artigo.
Artigo 225 – O edital de convocação para a eleição dos representantes do corpo discente
deverá conter as normas para disciplinar o processo eleitoral e informações sobre:
I – condições para registro prévio dos candidatos;
II – forma pela qual deverá ser feita a identificação dos candidatos e a comprovação das
exigências a que se referem os arts. 223 e 224;
III – distribuição dos alunos pelas secções eleitorais.
IV – critérios de desempate. (acrescido pela Resolução nº 4801/2000 – ver também
a Resolução nº 4808/2000)
§ 1º – A convocação deverá ser publicada, pelo menos, trinta dias antes da data fixada para a
eleição.
§ 2º – As candidaturas serão registradas individualmente, ou através de chapa.
Artigo 226 – Os alunos matriculados em programa de pós-graduação interunidades somente
poderão votar na unidade em que o programa é sediado ou, não existindo, junto à respectiva
CPG. (alterado pela Resolução nº 4801/2000 – ver também a Resolução nº 4808/2000)
Artigo 227 – É garantido o direito de voto a todos os estudantes indicados no art 203 e em
seus incisos I e II, que será exercido, em cada eleição, por uma única vez. (alterado
pela Resolução nº 4801/2000 – ver também a Resolução nº 4808/2000)
Artigo 228 – A escolha da representação discente junto ao Co e Conselhos Centrais, realizada
nos termos do § 1º do artigo 222, procurará contemplar, de preferência, representação nas
áreas biológicas, de humanidades e exatas. (alterado pelas
Resoluções 4938/2002 e 7265/2016)
§ 1º – Da lista dos eleitos para o Co, não poderão constar mais do que três representantes dos
alunos de graduação e dois dos de pós-graduação, de uma mesma Unidade. (alterado
pela Resolução nº 4801/2000 – ver também a Resolução nº 4808/2000)
§ 2º – Da lista dos eleitos para os Conselhos Centrais, não poderão constar mais do que dois
representantes do corpo discente de uma mesma Unidade. (alterado pela Resolução nº
4801/2000 – ver também a Resolução nº 4808/2000)
Artigo 229 - Após a apuração do pleito, a Secretaria Geral verificará se os eleitos estão
regularmente matriculados, conforme exigências do artigo 224 (alterado pelas
Resoluções 4801/2000; 4938/2002 e 7265/2016 - ver também a Resolução nº 4808/2000)
Artigo 230 – Os candidatos à representação nos colegiados de Unidades e Departamentos
deverão estar regularmente matriculados em disciplinas de graduação ou programa de pós-
graduação que digam respeito ao âmbito do colegiado respectivo.
Parágrafo único – A eleição de representantes discentes a que se refere este artigo será
realizada pelo voto direto e secreto, em local, dia e horários fixados pela comissão
eleitoral. (alterado pela Resolução nº 4801/2000– ver também a Resolução nº 4808/2000)
Artigo 231 – O início dos mandatos da representação discente dos alunos de graduação e de
pós-graduação junto ao Conselho Universitário e Conselhos Centrais será contado a partir da
data da publicação, no Diário Oficial do Estado, dos nomes dos representantes
eleitos. (alterado pelas Resoluções 5215/2005; 5381/2006 e 7265/2016)
Artigo 232 – Nas eleições para representantes discentes aplica-se, no que couber, o disposto
neste regimento para a eleição da representação junto ao Co e Conselhos Centrais.
Artigo 233 – A eleição dos servidores não-docentes para o Co será convocada por edital,
publicado pelo menos trinta dias antes da data fixada para o pleito.
§ 1º – As candidaturas serão registradas individualmente, na Secretaria Geral.
§ 2º – Poderão votar e ser votados todos os servidores não docentes, pelo voto direto e
secreto. (alterado pela Resolução nº 4290/1996)
§ 3º – Cada eleitor poderá votar em até três candidatos. (alterado pela Resolução nº
4290/1996)
§ 4º – Serão considerados eleitos os três candidatos que obtiverem o maior número de votos,
levando-se em conta o resultado geral do pleito em toda a Universidade, figurando como
suplente os três mais votados a seguir. (alterado pela Resolução nº 4290/1996)
Artigo 234 – Nas Unidades, para a representação junto à Congregação e CTA, poderão votar e
ser votados, pelo voto direto e secreto, todos os servidores técnicos e administrativos da
Unidade. (alterado pelas Resoluções 4290/1996 e 7405/2017)
§ 1º – As candidaturas serão registradas individualmente na Assistência Acadêmica.
§ 2º – Cada eleitor poderá votar, no máximo, em tantos candidatos quantos forem os lugares a
serem preenchidos pela representação dos servidores técnicos e administrativos na
Congregação.
§ 3º – Serão considerados eleitos os servidores mais votados, figurando como suplentes os
mais votados a seguir.
§ 4º – Não poderá votar e ser votado o servidor que se encontrar afastado de suas funções
para prestar serviços a órgão externo à Universidade de São Paulo ou que estiver suspenso em
razão de infração disciplinar.
§ 5º – O servidor que for docente ou aluno da USP não será elegível para a representação dos
servidores técnicos e administrativos, garantido o direito de voto.
Artigo 235 – Em caso de empate, nas eleições de servidores não-docentes nos colegiados,
serão adotados sucessivamente os seguintes critérios de desempate:
I – o maior tempo de serviço na USP;
II – o maior tempo de serviço na respectiva categoria;
III – o servidor mais idoso.
Artigo 236 – A eleição do representante dos antigos alunos para o Co processar-se-á em duas
fases.
§ 1º – Os antigos alunos de cada Unidade elegerão, pelo voto direto e secreto, seu delegado
titular e respectivo suplente.
§ 2º – O antigo aluno de graduação votará na Unidade que lhe conferiu o diploma.
§ 3º – O antigo aluno diplomado em mais de uma Unidade, votará em apenas uma delas.
§ 4º – O antigo aluno de pós-graduação votará na Unidade onde cursou parte preponderante
de seu currículo.
Artigo 237 – Os delegados, referidos no § 1º do artigo anterior, formarão o Colégio Eleitoral
que elegerá o representante dos antigos alunos no Co.
Artigo 238 – Ao antigo aluno, servidor ou docente da USP, fica garantido o direito de votar e
ser votado como delegado.
Artigo 239 – Os antigos alunos, se forem docentes, servidores não-docentes ou alunos, não
poderão ser eleitos representantes, garantido o direito de voto.
Artigo 240 – Caberá às Unidades interessadas regulamentar e divulgar a eleição de
representantes de antigos alunos junto à Congregação.