Regulamento Gradua o 2022 (1) (Flattened)
Regulamento Gradua o 2022 (1) (Flattened)
Regulamento Gradua o 2022 (1) (Flattened)
Florianópolis
2022
REGULAMENTO PARA EXAME E
Florianópolis
2022
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................................................... 3
1. FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA ................................................................................................................................................... 5
2. FINALIDADES...................................................................................................................................................................................... 6
3. COORDENAÇÃO ESTADUAL DE GRADUAÇÃO ....................................................................................................................... 6
4. GENERALIDADES............................................................................................................................................................................... 7
5. RESPONSABILIDADE DE OUTORGA DAS FAIXAS E GRAUS ............................................................................................. 9
6. CONDIÇÕES PARA EXAME DE FAIXAS E GRAUS ................................................................................................................11
7. PROGRAMA PARA EXAME DAS FAIXAS E GRAUS.............................................................................................................12
I - FAIXA BRANCA / CINZA - 11º KYÛ .................................................................................................................................... 12
II – FAIXA CINZA - 10º KYÛ ......................................................................................................................................................... 12
III – FAIXA CINZA / AZUL – 9º KYÛ ........................................................................................................................................ 13
IV – FAIXA AZUL – 8º KYÛ ........................................................................................................................................................... 13
V – FAIXA AZUL / AMARELA – 7º KYÛ .................................................................................................................................. 13
VI – FAIXA AMARELA – 6º KYÛ ................................................................................................................................................. 14
VII – FAIXA AMARELA/LARANJA – 5º KYÛ ........................................................................................................................ 15
VIII – FAIXA LARANJA – 4º KYÛ ............................................................................................................................................... 15
IX – FAIXA VERDE – 3º KYÛ ........................................................................................................................................................ 16
XI – FAIXA MARROM – 1º KYÛ ................................................................................................................................................. 17
XII - FAIXA PRETA 1º GRAU (SHO-DAN) ............................................................................................................................... 18
XIII - FAIXA PRETA 2º GRAU (NI-DAN) .................................................................................................................................. 21
XIV - FAIXA PRETA 3º GRAU (SAN-DAN) ............................................................................................................................. 22
XV - FAIXA PRETA 4º GRAU (YON-DAN)............................................................................................................................... 22
8. INSCRIÇÕES PARA EXAME E OUTORGA DE FAIXAS E GRAUS ......................................................................................29
9. O EXAME DE GRADUAÇÃO SUPERIOR ...................................................................................................................................30
10. PROMOÇÕES POR INDICAÇÃO ..................................................................................................................................................32
11. PROMOÇÃO OBTIDA FORA DO BRASIL ..................................................................................................................................32
12. PENALIDADES ..................................................................................................................................................................................33
13. FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JUDÔ ...............................................................................................................................34
14. DISPOSIÇÕES FINAIS .....................................................................................................................................................................34
ANEXO 1 - Modelo de carta de anuência do professor...................................................................................34
ANEXO 2 – Passaporte do dandidato ........................................................................................................................................... 375
ANEXO 3 – Modelo de declaração de veracidade ....................................................................................................................38
ANEXO 4 – Instruções para o exame de graduação superior ..............................................................................................39
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APRESENTAÇÃO
Os princípios educacionais que inspiraram o Prof. Jigoro Kano quando da idealização do Judô,
faziam parte do seu plano grandioso de desenvolver e promover a Educação Física por meio dessa
modalidade esportiva.
Seu desejo era formar seres humanos fortes, sadios e úteis a sociedade.
Seu método explora a riqueza real e simbólica do combate corpo a corpo, fundamentado em uma
educação harmônica unindo as culturas: intelectual, moral e física.
Para o Prof. Jigoro Kano o corpo é um instrumento a serviço do indivíduo, com o objetivo de
contribuir na sua formação integral por meio dos aspectos; biológicos (desenvolvimento harmonioso do
corpo e a eficiência em combate), psíquicos (formação do espírito e do caráter) e sociais (convívio
afetivo e em sociedade).
A transmissão televisiva das competições, como os Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos e
outros eventos, tornou-se um fator preponderante para sua popularização. Despertou o interesse pela
modalidade, contribuindo assim para que o Judô se tornasse conhecido no mundo inteiro e, segundo a
Federação Internacional de Judô (FIJ), aproxima-se de 200 (duzentos), o número de países onde ele é
praticado.
A transmissão dos grandes eventos judoísticos apresenta somente a parte concreta da
modalidade, que é a luta pela conquista de medalhas tendo por consequência a projeção pessoal e
institucional, deixando de mostrar a parte subjetiva, que é o aspecto filosófico, essência do Judô, que
tem por objetivo a formação do cidadão.
Esse fato está levando o ensino e a prática do Judô a tendências essencialmente competitivas, o
que contraria frontalmente a proposta do criador de Judô, Mestre Jigoro Kano.
Para reverter essa tendência, há mais de 10 anos atrás, iniciou-se no Japão o movimento de
conscientização da necessidade de retornar às origens do Judô, com objetivo de resgatar os valores
históricos e culturais como também, os processos pedagógicos de ensino do Judô inseridos no
contexto da formação do cidadão íntegro através da sua prática. A FIJ, órgão máximo na gestão do judô
mundial, consciente da sua responsabilidade, tem tomado medidas para o resgate da essência do judô.
E, a mais importante, foi a alteração na regra de competição implantada em 2010, onde a técnica
característica do judô foi priorizada, em detrimento daquela que vinha sendo adotada em total
desacordo com as raízes do nosso esporte.
Diante dessa realidade, o Conselho Nacional de Graus, realizou um profundo estudo visando uma
reformulação no Regulamento de Exame e Outorga de Faixas e Graus da CBJ com a intenção de
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resgatar e preservar estes valores históricos e culturais, como também os valores éticos e morais no
ensino do Judô. Junto a isso, houve uma grande preocupação de que estes valores sejam transmitidos
de forma pedagógica para que possam ser preservados e passados de geração a geração.
Desta forma o Judô poderá desfrutar da credibilidade que conquistou junto à sociedade, como
um desporto educativo de suma importância no desenvolvimento físico e na formação do caráter dos
jovens, mantendo ainda o reconhecimento como desporto de competição já consagrado em
Olimpíadas, Mundiais e outros eventos internacionais. Foi baseado nestes princípios e com o objetivo
de atingir estes propósitos que o Conselho Nacional de Graus da CBJ, formulou estes novos critérios de
avaliação dos conhecimentos pertinentes à progressão de Faixas e Graus.
O presente Regulamento foi elaborado pelo Conselho Nacional de Graus com base no anterior
Regulamento de Outorga de Graus e Faixas da CBJ e no documento “Dan Ranks and Grades” da
Federação Internacional de Judô (FIJ), que expõe as regras internacionais em vigor desde 2011.
Quanto à ortografia das palavras japonesas, procurou-se seguir a origem dos termos, com a
grafia redigida próximo à língua oriental. Para tanto, os termos estrangeiros foram colocados em itálico.
Como exemplo, o termo “gi ” em japonês (como em judogi) se lê “gui”; o “s” (como em Osaekomi) se lê
“ss” (“Ossaekomi”); o “chi ” (como em tachi) se lê “tchi”.
(Extraído do Regulamento para Exame e Outorga de Faixa e Graus da Confederação Brasileira de Judô,
2018)
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1. FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA
O sistema de graduação em Judô foi idealizado por Jigoro Kano e os primeiros judocas que
receberam de suas mãos o 1° Dan de faixa preta foram Tsunejiro Tomita e Shiro Saigo, em 1883.
Yoshiaki Yamashita foi o primeiro a ser promovido a 10° Dan por Jigoro Kano, em 1935. Os 10 primeiros
que obtiveram o 10° Dan praticaram, em média, 58 anos para alcançar essa graduação.
Para a graduação superior dos seus alunos, Jigoro Kano sempre teve a preocupação com a
conduta moral, intelectual e a eficiência da técnica em combate, pois seus primeiros graduados tiveram
a missão de difundir o Judô pelo mundo.
Jigoro Kano se preocupava com a educação por meio da prática do Judô e propagou ao mundo a
importância desse aspecto na orientação dos praticantes.
Em 1895, criou o Go Kyô e organizou uma sequência pedagógica para o ensino do Judô, que
depois foi revisada em 1908 e 1920 e atualizada com poucas modificações em 1982 e 1997.
Em 1930, indicou Seizaburo Yamamoto para iniciar estudos científicos sobre “posturas em Judô”,
que relacionava a postura com a força da gravidade.
Em 1932, no Instituto Kodokan, foi formado o comitê médico do Judô, que, em 1948, passou a ser
denominado de “Conselho de Estudos Científicos sobre o Judô”, publicando, periodicamente relatórios,
estudos e pesquisas científicas. É notória a dimensão educativa de Jigoro Kano e, como professores que
somos, temos a obrigação em dar continuidade a esse trabalho educativo e social.
Como diz o projeto “Renascença do Judô” do Instituto Kodokan e Federação Japonesa de Judô,
“não se pode reduzir o sucesso alcançado pelo Judô ao fascínio que ele causa. Devemos, sim, voltar
aos ensinamentos contidos nas lições do mestre Jigoro Kano, objetivando a educação humana, ou seja,
o aperfeiçoamento humano em benefício da sociedade”.
(Extraído do Regulamento para Exame e Outorga de Faixa e Graus da Confederação Brasileira de Judô, 2018)
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2. FINALIDADES
2.1.1. As regras estabelecidas neste documento são as únicas reconhecidas pela FCJ.
3.4. Compete à Coordenação Estadual de Graduação elaborar o seu programa para exame e
outorga de Faixas e Graus, respeitando o mínimo estabelecido pela CNG, devendo enviar cópia para CBJ
anualmente até 20 de fevereiro para sua aprovação, tendo em vista os seguintes aspectos:
a) garantir o respeito de todas as regras apresentadas neste Regulamento;
b) estabelecer, disseminar e impor padrões mínimos para a graduação no estado;
c) harmonizar e disseminar conhecimento para todo o estado;
d) coordenar o processo de exame de graduação superior a nível estadual, para posterior
encaminhamento para homologação em âmbito nacional (CBJ);
e) recomendar candidatos para graduação por indicação, bem como candidatos à Roku dan e
superiores, à presidência da FCJ para, em caso de deferimento, envio ao CNG;
f) garantir que os professores estejam inseridos no processo de graduação de seus alunos e
compreendam sua responsabilidade dentro desse processo, bem como, adesão aos padrões
estabelecidos por esse Regulamento;
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g) apresentar propostas à FCJ quanto a eventos e cursos que julgar pertinente para um melhor
desenvolvimento do judô no estado;
3.5. Nenhuma promoção de Grau (Dan) será concedida sem o parecer favorável da Coordenação
Estadual de Graduação.
4. GENERALIDADES
4.1. De acordo com os níveis de aquisição dos conhecimentos históricos, filosóficos, os princípios
do espírito do Judô, domínio e habilidade na execução das técnicas, e ainda, a contribuição na
divulgação e progresso do Judô, aos praticantes será autorizado usar as faixas nas cores conforme
sequência abaixo:
I – BÁSICO
Faixa Graduação Idade Mínima Carência Mínima
BRANCA Iniciante --------------- ---------------
BRANCA / CINZA 11º kyû 4 anos 3 meses como branca
CINZA 10º kyû 5 anos 3 meses como branca/cinza
CINZA / AZUL 9º kyû 6 anos 6 meses como cinza
AZUL 8º kyû 7 anos 6 meses como cinza/azul
AZUL / AMARELA 7º kyû 8 anos 6 meses como azul
AMARELA 6º kyû 9 anos 6 meses como azul/amarela
AMARELA / LARANJA 5º kyû 10 anos 12 meses como amarela
II – INTERMEDIÁRIO
Faixa Graduação Idade Mínima Carência Mínima
LARANJA 4º kyû 11 anos 12 meses como amarela/laranja
VERDE 3º kyû 12 anos 12 meses como laranja
ROXA 2º kyû 13 anos 12 meses como verde
MARROM 1º kyû 14 anos 12 meses como roxa
III – GRADUADO
Faixa Graduação Idade Mínima Carência Mínima
16 anos 2 anos como marrom
PRETA 1º dan
> 20 anos 1 ano *
PRETA 2º dan 20 anos 4 anos como 1º dan
PRETA 3º dan 25 anos 5 anos como 2º dan
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PRETA 4º dan 31 anos 6 anos como 3º dan
PRETA 5º dan 37 anos 6 anos como 4º dan
* Carência mínima de tempo e idade completos, exigida pela CBJ na graduação anterior.
IV – GRADUAÇÃO SUPERIOR
Faixa Graduação Idade Mínima Carência Mínima
VERMELHA E BRANCA 6º dan 44 anos 6 anos como 5º dan**
VERMELHA E BRANCA 7º dan 52 anos 7 anos como 6º dan**
VERMELHA E BRANCA 8º dan 59 anos 7 anos como 7º dan**
VERMELHA 9º dan 66 anos 8 anos como 8º dan**
VERMELHA 10º dan 74 anos 8 anos como 9º dan**
** Carência mínima obrigatória na graduação anterior.
4.1.1. Nas faixas em duas cores do nível básico, deverá ser colocada em suas extremidades a cor
da faixa seguinte, obedecendo ao limite de 20 cm a 25 cm em cada uma das extremidades.
4.1.2. Para as graduações acima, será necessário atender aos critérios de idade e carência em
conjunto.
4.1.3. Nas faixas básicas e intermediárias, se for necessário, poderá ser colocado, no máximo,
quatro tiras em uma de suas extremidades.
4.1.4. Para os praticantes acima de 16 anos não será exigida a sequência nem a carência nas
faixas básicas.
4.1.5. Realizar o registro dos praticantes junto à FCJ a partir da faixa branca ou quando realizar
sua primeira graduação, respeitando os critérios de idade e carência mínimas contemplados nas
tabelas acima.
4.1.6. Para atletas MEDALHISTAS no âmbito de Campeonato Mundial Sênior e/ou Jogos
Olímpicos, bem como árbitros e/ou técnicos que tenham participado ativamente desses eventos, a
carência e idade mínimas seguem a tabela abaixo:
5.1.1. Caso o professor não tenha a graduação mínima exigida para realizar a graduação com
seus alunos, o mesmo deverá procurar professor com graduação superior para que seja homologada a
validade do referido exame de graduação.
II – YÛDANSHA (Faixas Pretas de 1º a 5º Graus) - Serão outorgados os graus após exame teórico
e prático realizado pela Coordenação Estadual de Graduação (CEG), composta por membros inscritos no
“Registro Geral de Graduação” da CBJ, devendo os mesmos ser portadores de graus superiores aos dos
candidatos, com homologação da CBJ.
III – KÔDANSHA - Kôdansha é um título de alta graduação, específico do Judô criado pelo
Instituto Kodokan, e que deve ser outorgado àqueles que se empenharam no aprendizado, na prática
contínua, na demonstração da sua eficiência técnica e na devida dedicação ao ensino, ao estudo e a
pesquisa do Judô. Portanto, é depositário e responsável pela difusão dos princípios filosóficos e
educacionais do Judô, preconizados por Jigoro Kano.
5.1.2. Faixa Vermelha e Branca 6º Grau - A promoção para 6° Grau será recomendada pela CEG
ao CNG, que outorgará o grau mediante a votação favorável de pelo menos quatro dos seus membros
analisando o aspecto ético e moral, cooperação, aprofundamento nos conhecimentos pedagógicos,
técnicos e realizações, em benefício do desenvolvimento do Judô nacional, através da análise de
currículo, sendo avaliadas as atividades judoísticas relativas ao período de carência pertinente ao grau
pretendido, homologado pelo Presidente da CBJ.
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5.1.3. Faixa Vermelha e Branca 7º Grau - A promoção para 7º grau será recomendada pela FCJ ao
CNG, que promoverá análise do currículo, adotando o mesmo critério estabelecido no item 5.1.2,
emitindo parecer ao Presidente da CBJ, que encaminhará à Confederação Pan-Americana de Judô para
homologação.
5.1.4. Faixas Vermelha e Branca 8º Grau e Vermelha 9º e 10º Graus - As promoções para 8º, 9º e
10º Graus serão recomendadas pelo CNG ao Presidente da CBJ, considerando os professores que ao
longo da vida judoísticos tenham contribuído expressivamente para o progresso do Judô Nacional,
respeitando os aspectos: desportivo, filosófico, cultural, pedagógico, científico, técnico e prática de
Judô, através dos seus conhecimentos adquiridos pela dedicação constante dos estudos e pesquisas
sobre o Judô e outras áreas de conhecimento afins, ficando sob a responsabilidade da CBJ o
encaminhamento à FIJ para homologação.
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6. CONDIÇÕES PARA EXAME DE FAIXAS E GRAUS
6.1. É condição básica e fundamental ao judoca, para ter acesso ao exame de qualquer faixa ou
grau, atender às condições abaixo:
6.2. Somente será válida a graduação em vigência devidamente homologada pela Federação
Estadual (para graduações básicas e intermediárias) e/ou CBJ (para graduações superiores).
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7. PROGRAMA PARA EXAME DAS FAIXAS E GRAUS
7.1. O Programa para exame das faixas e graus é baseado em conhecimento e compreensão.
Existem diversos modos em que o exame de graduação pode tomar forma dependendo da condição
física ou restrições do candidato. A lista de requerimentos não é exaustiva ou exclusiva. Espera-se do
candidato que o mesmo obtenha um conhecimento mais profundo a medida em que progride no seu
aprendizado de acordo com as graduações, sendo examinado em um número progressivamente maior
de elementos em cada etapa de construção do conhecimento para um padrão cada vez mais alto. No
exame de faixas e graus, serão avaliados conhecimentos teóricos e práticos sobre Judô, conforme
programa abaixo, de modo cumulativo:
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f. Vocabulário: I) contar até 10 em japonês (iti, ni, san, shi, go, roku, shiti, hati, kyû, jû); II) peças
que compõem local de treinamento ou competição (tatami); III) uniforme do praticante de
judô (judô-gi).
g. Histórico: – Nome do criador do Judô (Jigoro Kano).
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b. Carência – mínimo de 06 meses como Faixa Azul.
c. Saber a ordem das faixas no Judô: I) Kyû (graus inferiores) – Básicos (Branca, Branca/Cinza,
Cinza, Cinza/Azul, Azul, Azul/Amarela, Amarela, Amarela/Laranja, Laranja, Verde, Roxa e
Marrom); II) Yûdansha (Faixas Pretas do 1º ao 5º grau); III) Kôdansha (Faixas Vermelha e
Branca do 6º ao 8º graus e Faixas Vermelha do 9º ao 10º grau).
d. Demonstrar duas sequências de golpes (Renraku-waza/Renraku-henka-waza).
e. Demonstrar um contragolpe (Kaeshi- waza).
f. Demonstrar cinco técnicas de projeção (Nage-waza) – integrante do 1º Kyô.
g. Demonstrar quatro técnicas de imobilização (Osae-komi-waza).
h. Demonstrar duas viradas, quando o Uke em decúbito ventral.
i. Demonstrar os tipos de postura (Shisei): I) Postura natural (Shizen-hontai); II) Postura natural
à direita (Migi-shizentai); III) Postura natural à esquerda (Hidari-shizentai); IV) Postura
defensiva (Jigo-hontai); V) Postura defensiva à direita (Migi-jigotai); VI) Postura defensiva à
esquerda (Hidari-jigotai).
j. Vocabulário: I) treinamento de entrada das técnicas (Uchikomi); II) treino livre (Randori); III)
competição (Shiai); IV) academia (Dojô) e V) local de competição (Shiaijô).
k. Histórico: I) Nascimento do Prof. Jigoro Kano – 28 de outubro de 1860, província de Hiyogo,
no Japão.
l. Princípio do Judô: - conhecer-se e dominar-se, dominar-se é triunfar.
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k. Princípio do Judô: - O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.
l. Executar defesa (Fusegi) com as pernas em (Katame-waza).
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j) Demonstrar as fases necessárias para aplicação de uma técnica: pegada (Kumi-kata),
desequilíbrio (Kuzushi) – nas oito direções -, preparação (Tsukuri), execução (Kake) e
finalização (Kime).
k) Princípio do Judô: I) Somente se aproxima da perfeição, quem a procura com constância,
sabedoria e, sobretudo a humildade.
l) Demonstrar escapadas (Osae waza) em Katame-waza.
IX – FAIXA VERDE – 3º KYÛ
a. Idade mínima - 12 anos.
b. Carência – mínimo de 01 ano como Faixa Laranja e 01 ano de registro na Plataforma
Zempo;
c. Demonstrar seis sequências de golpes (Renraku-waza/Renraku-henka-waza).
d. Demonstrar cinco contragolpes (Kaeshi-waza).
e. Demonstrar todas as técnicas de projeção (Nage-waza) integrantes do 3º Kyô.
f. Demonstrar oito técnicas de imobilização (Osae-komi-waza).
g. Demonstrar seis viradas (saídas) (Nogare-kata), em Katame-waza (técnicas de domínio).
h. Demonstrar grupo de Te waza do Nage no Kata.
i. Vocabulário: Divisão do Katame-waza (Osae-komi-waza, Shime-waza, Kansetsu-waza).
j. Histórico: I) Realização do 1º Campeonato Mundial – 1956 no Japão; II) Campeonatos
Mundiais realizados no Brasil – 1965, 2007 e 2013, realizados na cidade do Rio de Janeiro.
k. Formas da prática do Judô – são três formas fundamentais, Randori (treino livre), Kata
(forma), Shiai (competição).
l. Princípio do Judô – A única vitória que perdura, é a que se conquista sobre a própria
ignorância.
m. Demonstrar uma passagem de guarda de pernas em Katame-waza (técnica de domínio no
solo).
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d. Demonstrar oito sequências de golpes (Renraku-waza/Renraku-henka-waza).
e. Demonstrar sete contragolpes (Kaeshi-waza).
f. Demonstrar todas as técnicas de projeção (Nage-waza) integrantes do 5º Kyô.
g. Demonstrar quatro técnicas de estrangulamento (Shime-waza).
h. Demonstrar quatro técnicas de chave na articulação do cotovelo (Kansetsu-waza).
i. Demonstrar seis viradas, quando o uke em decúbito ventral.
j. Demonstrar o grupo de Ashi-waza do Nage-no-Kata.
k. Vocabulário: I) Divisão das técnicas (Nage-waza, Katame-waza e respectivas subdivisões).
l. Histórico: I) Conhecer a origem do conceito de Seiryoku-zenyô; II) Conhecer o conceito da
palavra KODANSHA.
m. Demonstrar noções básicas de arbitragem
n. Atuação como oficiais de mesa em competições.
o. Princípio do Judô: I) Conceito de Ju yoku go o seisu.
p. Defesa em guarda de pernas em Katame-waza com finalizações.
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OBS.1: AS TÉCNICAS EM TATI-WAZA SERÃO EXECUTADAS ALTERNADAMENTE PARA AMBOS OS
TÉCNICAS GO KYO
Dai-ikkyo Dai-nikyo Dai-sankyo Dai-yonkyo Dai-gokyo
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Seoi-nage – Kata-guruma O-goshi – Uki-goshi
O-uchi-gari – Tomoe-nage Ko-uchi-gari – O-uchi-gari
Seoi-nage – Ko-ouchi-gari O-uchi-gari – Ko-uchi-gari
Okuri-ashi-harai – O-soto-gari Tsuri-komi-goshi – Harai-goshi
Uki-goshi – Harai-goshi Hane-goshi – Hane-makikomi
O-soto-gari – O-soto-guruma Harai-tsuri-komi-ashi – Sumi-otoshi
TÉCNICAS KAESHI-WAZA
O uchi gari – O uchi gaeshi De ashi harai – Tsubame gaeshi
Uchi mata – Uchi mata sukashi O soto-gari – O soto gaeshi
De ashi harai – Yoko wakare Uchi mata – Uchi mata gaeshi
Hiza guruma – Hiza guruma Tomoe nage – Ko soto gake
O goshi – Tsuri goshi Hiza guruma – O uchi gari
Ko uchi gari – Ko uchi gaeshi Hane goshi – Utsuri goshi
Tai otoshi – Ko soto gari Seoi nage – Yoko guruma
Hiza guruma – Kibsu gaeshi Uchi mata – Tai otoshi
Ko soto gake – Uchi mata Harai goshi – Sukui nage
Ko uchi gari – De ashi barai O uchi gari – Tomoe nage
Morote gari – Tawara gaeshi Kata guruma – Hiki komi gaeshi
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XIII - FAIXA PRETA 2º GRAU (NI-DAN)
b. Idade mínima: 20 (vinte) anos.
c. Carência: 4 (quatro) anos de registro como Faixa Preta 1º Grau na Federação e CBJ e
registro na Plataforma Zempo no mínimo 5 anos antes.
d. Acumulação de 750 pontos, de acordo com as tabelas expostas no item 7.2, nos dois últimos
anos que antecedem o exame.
e. Realizar Prova Teórica - A prova teórica terá como conteúdo programático: a história,
filosofia, ética e disciplina do judô, atualidades, divisão e classificação das técnicas,
ortografia do vocabulário técnico, descrição escrita sobre Katame no Kata, conhecimentos
de arbitragens e temas adicionais apresentados em cursos da coordenação de graduação.
f. Realizar Prova Prática: A prova prática terá como conteúdo programático:
1. Katame no Kata (completo, como Tori);
2. Nage no Kata (uma série, por sorteio, como Tori);
3. Go kyo (Conforme tabela Shodan);
4. Extra Go kyo (Conforme tabela Shodan);
5. Renraku Henka waza (Conforme tabela Shodan);
6. Kaeshi waza (Conforme tabela Shodan);
7. Katame waza (Conforme tabela Shodan);
8. Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de Nage
no Kata, Katame no Kata e fundamentos de Judô.
Obs.: As técnicas em Tati-waza e Katame-waza serão executadas alternadamente para
ambos os lados, sendo em migi (direita) e hidari(esquerdo).
Obs.2: caso o candidato seja medalhista em competição estadual e/ou nacional, de nage-no-
kata/katame-no-kata como tori, ou faça parte de banca avaliadora, no ano vigente ao seu
exame, o mesmo estará dispensado* de apresentá-lo no seu exame.
*SERÁ DISPENSANDO DE APRESENTAR SOMENTE O KATA AO QUAL O CANDIDATO FOI MEDALHISTA.
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XIV - FAIXA PRETA 3º GRAU (SAN-DAN)
a. Idade mínima: 25 (vinte e cinco) anos.
b. Carência: 5 (cinco) anos de registro como Faixa Preta 2º Grau na Federação e CBJ e
registro na Plataforma Zempo no mínimo 6 anos antes.
c. Acumulação de 1.200 pontos, de acordo com as tabelas expostas no item 7.2, nos três
últimos anos que antecedem o exame.
d. Realiza Prova Teórica - A prova teórica terá como conteúdo programático: a história,
filosofia, ética e disciplina do judô, atualidades, divisão e classificação das técnicas,
ortografia do vocabulário técnico, descrição escrita sobre Ju no Kata, conhecimentos de
arbitragens, apresentar noções básicas de organização de eventos e temas adicionais
apresentados em cursos da coordenação de graduação.
e. Realizar Prova Prática: A prova prática terá como conteúdo programático:
1. Go-kyo (Conforme tabela Shodan);
2. Extra-Go-kyo (Conforme tabela Shodan);
3. Renraku-Henka waza (Conforme tabela Shodan);
4. Kaeshi-waza (Conforme tabela Shodan);
5. Katame-waza (Conforme tabela Shodan);
6. Ju-no-Kata (completo, como Tori);
7. Katame-no-Kata (uma série, por sorteio, como Tori);
8. Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de
Nage no Kata, Katame no Kata, Ju no Kata e fundamentos de Judô.
Obs.: As técnicas em Tati waza e Katame waza serão executadas alternadamente para
ambos os lados, sendo em migi (direita) e hidari(esquerdo).
Obs.2: caso o candidato seja medalhista em competição estadual e/ou nacional de
katame-no-kata/ju-no-kata como tori, no ano vigente ao seu exame,o mesmo estará
dispensado* de apresentá-lo no seu exame.
*SERÁ DISPENSANDO DE APRESENTAR SOMENTE O KATA AO QUAL O CANDIDATO FOI
MEDALHISTA.
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c. Acumulação de 1.500 pontos, de acordo com as tabelas expostas no item 7.2, nos quatro
últimos anos que antecedem o exame.
d. Realizar Prova Teórica - A prova teórica terá como conteúdo programático: a história,
filosofia, ética e disciplina do judô, atualidades, divisão e classificação das técnicas,
ortografia do vocabulário técnico, descrição escrita sobre Kime-no-Kata, conhecimentos de
arbitragens, apresentar noções básicas de organização de eventos e temas adicionais
apresentados em cursos da coordenação de graduação.
e. Realizar Prova Prática: A prova prática terá como conteúdo programático:
1. Kime-no-Kata (completo, como tori);
2. Ju-no-Kata (um grupo por sorteio como tori);
3. Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de Nage-
no -Kata, Katame-no-Kata, Ju-no-Kata, Kime-no-Kata e fundamentos de Judô.
Obs.2: caso o candidato seja medalhista em competição estadual e/ou nacional de ju-no-
kata/kime-no-kata como tori, no ano vigente ao seu exame, o mesmo estará dispensado* de
apresentá-lo no seu exame.
*SERÁ DISPENSANDO DE APRESENTAR SOMENTE O KATA AO QUAL O CANDIDATO FOI
MEDALHISTA.
23
3) Apresentar conhecimentos didáticos e pedagógicos concernentes ao ensino de Nage-
no- Kata, Katame-no-Kata, Ju-no-Kata, Kime-no-Kata, Kodokan-Goshin-jutsu e
fundamentos de Judô.
g. Atividades vivenciadas: I) Experiência no ensino de Judô; II) Cursos pedagógicos: como
participante – (Federação e/ou CBJ) e como ministrante – (Federação e/ou CBJ).
OBS.: CASO O CANDIDATO SEJA MEDALHISTA EM COMPETIÇÃO ESTADUAL E/OU NACIONAL DE
KIME-NO-KATA E/OU KODAN-GOSHIN-JUTSU COMO TORI, OU FAÇA PARTE DE BANCA
AVALIADORA, NO ANO REFERENTE AO SEU EXAME, O MESMO ESTARÁ DISPENSADO DE
APRESENTÁ-LO NO SEU EXAME.
*SERÁ DISPENSANDO DE APRESENTAR SOMENTE O KATA AO QUAL O CANDIDATO FOI MEDALHISTA.
XVII - FAIXA VERMELHA E BRANCA 6º GRAU (ROKU-DAN)
24
II) Cursos / Seminários / Palestras Pedagógicas: como ministrante e como participante,
em entidades de qualquer nível.
III) Cursos de Katas: como participante, estadual, regional nacional, nacional ou
internacional.
IV) Apresentação de Kata, como Tori ou Uke, em eventos estaduais, regionais nacionais,
nacionais ou internacionais, com o seguinte Kata: Ju-no-Kata e Kime-no-Kata.
V) Conhecimento teórico sobre Koshiki-no-kata.
VI) Publicações relativo ao Judô (livros, revistas, artigos, dissertações).
Função
Equipe de
Coord. de
Coord. de
Eventos
Técnico
Técnico
Auxiliar
Médico
Árbitro
Apoio
Eventos
26
Internacionais (Sul/Pan) 90 100 100 70 90 25 70
Circuito FIJ 100 120 120 80 100 30 80
27
TABELA 6 – Graduação em Arbitragem
Categoria Pontuação
Regional 20
Estadual 30
Nacional C 40
Nacional B 50
Nacional A 60
Aspirante FIJ 70
FIJ C 80
FIJ B 90
FIJ A 100
OBS: Considerar apenas a mais avançada.
TABELA 07 – Publicações Cientificas relacionadas ao Judô
Tipo de Publicação Pontuação
Tese / Dissertação / Monografia 50
Artigo Publicado em Revista Científica 70
Revista/Apostila Oficial de Entidade (Federação Estadual ou CBJ) 80
Publicação de Livro 80
7.3. O período da carência estabelecido para todas as graduações constantes no item 7.1 não
será reduzido, mesmo no caso do candidato ao exame totalizar a pontuação exigida.
7.4. Como a promoção para 9º e 10º graus são excepcionais, o Conselho Nacional de Graus, bem
como a Presidência da CBJ, reservam-se ao direito de propor a validação desses graus em particular,
obedecendo os critérios solicitados pela FIJ, desde que respeitados os seguintes requisitos:
I) Ter envolvimento contínuo dentro do Judô como em competição, ensino, treinamento,
arbitragem, administração, entre outros.
II) Ter praticado Judô ativamente;
III) Ter uma personalidade exemplar, ilibada, reconhecida por seu carisma, radiância, ética,
humildade, etc.;
IV) Ter sido promovido gradualmente de 1º ao 8º Dan, sem ter desrespeitado os tempos de
carência exigidos;
V) Possuir o conhecimento exigido para todas as graduações superiores elencado no Item
7.1.
7.5. Para graduações superiores a partir da faixa vermelha e branca, é de competência da
Comissão Estadual de Graduação, observados os requisitos exigidos pelo Conselho Nacional de Graus, a
análise e o encaminhamento do processo para exame e promoção às graduações superiores.
28
7.5.1. A candidatura ou proposta para promoção à Graduação Superior será efetuada através de:
- Solicitação do candidato, por escrito e endereçada à Comissão Estadual de Graduação.
- Indicação e/ou recomendação do Presidente da Federação Catarinense de Judô.
- Indicação e/ou recomendação da Comissão Estadual de Graduação.
- Indicação e/ou recomendação do CNG e/ou Presidência da CBJ.
7.5.2. O processo somente será encaminhado ao Conselho Nacional de Graus após o parecer
favorável da Comissão Estadual de Graduação e aval do Presidente da FCJ.
29
Histórico curricular com devidas comprovações (certificados e/ou passaporte
devidamente preenchido) (Anexo 2 – Passaporte do candidato);
Cópia de certificados de formação acadêmica, de documentos relevantes ao
processo (arbitragem, cargo em entidade, etc.) e/ou de comprovações de mérito competitivo;
Comprovante da graduação atual;
Declaração de veracidade de informações (Anexo 3 – Modelo de Declaração de
Veracidade).
8.2. O cadastro no “Registro Geral da CBJ” deverá ser feito mediante ao pagamento da taxa
correspondente, e por meio de ofício encaminhado, pela FCJ, à entidade.
8.3. Para prestar exame em outra Federação, o candidato deverá estar devidamente autorizado
pela FCJ e CBJ.
8.4. A FCJ possui material didático de auxílio aos candidatos, o qual pode ser usado como base
no estudo para o exame de graduação.
9.1. O exame de graduação superior, para candidatos a 1º, 2º, 3º, 4º e 5º Dan, será realizado ao
final de cada ano, conforme calendário estabelecido pela FCJ, respeitando o intervalo de, no mínimo, 10
meses entre um exame e outro.
9.2. Somente poderão realizar o exame os candidatos que cumprirem com os itens 8.1 e 8.2
deste documento.
9.3. O exame será divido conforme os pré-requisitos expostos neste documento no item 7.1.
9.4. O candidato será aprovado quando obtiver nota suficiente (acima ou igual a 7,0) em todas as
etapas do exame, individualmente.
9.5. O candidato que não atingir nota suficiente em alguma etapa do exame estará
automaticamente reprovado, podendo prestar novo exame no ano seguinte.
30
9.5.1. Em caso de reprovação, o candidato que desejar prestar novamente a prova no ano
seguinte a fará de maneira integral, independente da etapa em que tiver sido reprovado, bem como
todo o processo de inscrição, conforme item 8.1.
9.6. A Banca Examinadora deverá ser convocada pela Coordenação Estadual de Graduação,
sendo composta por, no mínimo, três membros inscritos no “Registro Geral de Graduação” da CBJ,
devendo os mesmos ser portadores de graus superiores aos dos candidatos examinados, com
homologação da CBJ.
9.6.1. A composição da Banca Examinadora deverá ser encaminhada à CBJ com 30 dias de
antecedência à data do exame, para homologação prévia.
9.6.2. Caso haja necessidade em razão do grande número de candidatos ao exame, a Comissão
Estadual de Graduação poderá compor bancas examinadoras seguindo o estabelecido no parágrafo
anterior.
9.6.3. É facultado à CBJ, a seu critério, indicar um ou mais representantes para acompanhar os
exames, compor bancas examinadoras e/ou Comissão Estadual de Graduação.
9.6.4. Quando, no decorrer dos exames, ocorrerem situações imprevistas, os membros da Banca
Examinadora analisarão e decidirão, ponderadamente, a solução a adotar.
9.7. Não será realizado exame de graduação suplementar em caso de não comparecimento do
candidato ao exame anual oficialmente agendado pela FCJ.
9.8. Em caso de candidatos que apresentem alguma limitação física ou sensorial para a
realização das apresentações do exame de graduação tradicional, o mesmo deverá enviar à
Coordenação Estadual de Graduação laudo médico comprovando, além da sua incapacidade, não
contraindicação à prática do judô. Caso haja pertinência, a Coordenação determinará a substituição da
atividade não possível por outra adequada com o mesmo grau de exigência, mantendo o preconizado
tanto por este Regulamento como pelo CNG.
9.8.1. Em caso de deficientes visuais, o programa de exame poderá ser igual aos demais, desde
que o candidato inicie a técnica com o kumi-kata realizado. No caso de técnicas a distância, essas
deverão ser adaptadas.
31
9.9. A FCJ encaminhará o resultado acompanhado de cópias das provas teóricas e práticas do
exame à CBJ, no prazo máximo de 30 dias após sua realização, para apreciação do CNG e homologação
do Presidente da CBJ.
9.10. Somente serão reconhecidas as promoções cujo exame foi autorizado pela CBJ.
9.11. Maiores informações sobre o exame poderão ser obtidas ao final deste documento, no
“Anexo 4 – Instruções para o exame de graduação superior”.
10.3. Se deferido pelo Presidente da Federação, o processo será encaminhado à CBJ, a quem
caberá a avaliação final e, se positiva, homologação da promoção.
10.4. Os professores, atletas e dirigentes que tenham contribuído de forma expressiva para o
desenvolvimento do Judô em território nacional e internacional por meio de ações pedagógicas,
técnicas, competitivas e administrativas poderão ter sua graduação referendada em caráter
excepcional pela CBJ e/ou Conselho Nacional de Graus.
10.4.1. As promoções por merecimento, proposta pelas Federação e referendada pela respectiva
Comissão de Graduação, são privativas do CONSELHO NACIONAL DE GRAUS, mediante análise do
currículo atualizado, devendo constar as atividades, ações e serviços prestados na graduação atual e
dentro do período de carência, devidamente homologadas pelo Presidente da CBJ.
32
11.1. As graduações provenientes de entidades estrangeiras (país e instituição reconhecidos pela
FIJ) serão registradas:
a) Após confirmação/autorização pela entidade oficial do País onde foi emitida a
respectiva promoção.
b) Quando o promovido tiver pelo menos seis meses de registro no País que o
promoveu.
c) Quando a promoção for recomendada pelo CNG, com homologação do Presidente
da CBJ.
12. PENALIDADES
12.1. Os professores e judocas que não participarem dos Cursos Pedagógicos de Katas
e outros, necessários para evolução e enriquecimento dos seus conhecimentos relativos à
História, Filosofia, Cultura, Pedagogia de ensino dos fundamentos e das técnicas de Judô e
dos Katas, poderão ter o seu tempo de carência estendido para cada ano que deixarem de
participar de tais eventos.
12.2.1. O judoca poderá ter o seu registro suspenso a critério do Conselho Nacional de Graus nos
casos de sofrer punição aplicada pela Justiça Desportiva ou em casos de doping.
12.2.2. Quaisquer fatos ocorridos que não esteja citado acima, deverá a comissão de ética da
Federação Catarinense de Judô julgar.
33
13. FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JUDÔ
13.1. A FIJ somente reconhece oficialmente a graduação que tenha sido outorgada, inicialmente,
pela CBJ.
13.2. Qualquer graduação de membro estrangeiro que não cumprir com o item 8.2 não será
homologada pela FIJ.
14.2. Este Regulamento entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
__________________________________
___________________________________
Prof. Ladi Julian 8º Dan Prof. Miguel Leopoldino de Souza 4º
Dan
Presidente da CEG Secretario da CEG
34
_______________________________________ _______________________________
Prof. José Ferreira dos Santos Junior 4ºDan Profª Brunna Maila dos
Santos 3º Dan
Membro do CEG Membro do CEG
______________________________________
Moisés Gonzaga Penso – 6º Dan
Presidente da FCJ
35
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
__________________________________________________________
________________________________
Assinatura do Prof. Responsável
________________________________
Clube Requisitante
Cidade, data
36
ANEXO 2 – Passaporte do Candidato
37
ANEXO 3 – Modelo de Declaração de Veracidade
DECLARAÇÃO DE VERACIDADE
Eu, seu nome, declaro que todas as informações expostas neste documento são verídicas e
estão de acordo com a legalidade. Quaisquer infrações às normas e regras estarão sujeitas às
penalidades pertinentes.
Estou ciente que este documento é sigiloso e apenas a Coordenação Estadual de Graduação,
bem como seu Presidente, terão acesso ao conteúdo aqui discriminado.
Sua assinatura
________________________________
Nome completo
38
ANEXO 4 – Instruções para o exame de graduação superior
Da inscrição:
Poderão participar os candidatos devidamente autorizados por essa Federação e em dia com suas
responsabilidades de inscrição. A taxa de exame deve ser feita até o dia previamente determinado, no
valor conforme tabela de custas da FCJ. O comprovante deve ser enviado para o e-mail
[email protected]
Do conteúdo programático:
O exame de graduação superior será realizado em três etapas: Prova Teórica, Prova Prática e Katas.
Primeira Etapa (Prova Teórica): Será realizada no segundo módulo de graduação, onde será
aplicada prova teórica, abrangendo os conteúdos (de acordo a graduação específica do candidato).
Terceira Etapa (Katas): Será realizado a apresentação do kata, sendo essa, a última etapa do
exame de graduação (acontecerá no mês de dezembro, com data a ser disponibilizada em calendário).
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Art1º - As etapas terão caráter eliminatório, sendo que em cada etapa, o candidato deverá alcançar o
percentual igual ou superior a 70 % para estar apto a participar das etapas seguintes, onde na última
avaliação dos Katas, deverão alcançar a pontuação mínima para aprovação no exame de graduação.
§ 1º - Caso o candidato atinja notas entre 60% a 69 %, na primeira ou segunda etapa, poderá realizar
uma segunda prova, sendo que esta prova será realizada antes do início da etapa seguinte, sendo
comunicado do procedimento para realização. Notas abaixo de 60 %, resultam em reprovação
automática.
§ 2º - Caso o candidato reprove na avaliação do Kata, o mesmo não terá direito de uma segunda prova.
Art 2º - Caso o candidato não participe de alguma etapa do exame, deverá apresentar justificativa até
48 horas após cada etapa, caso não apresente justificativa plausível (atestado médico, laudo médico,
morte na família, acidente em trânsito) a coordenação avaliará e deferirá a favor ou não. Caso a
justificativa seja aceita, o candidato poderá realizar a prova na etapa seguinte, onde o mesmo será
comunicado dos procedimentos para a realização da sua prova.
Art 3º - A divulgação das notas acontecerá via grupo de WhatsApp, em até 5 dias úteis, ao qual,
participarão os candidatos, seus professores responsáveis e a coordenação de graduação.
SAN-DAN
JU-NO-KATA: apresentação completa;
KATAME-NO-KATA: apresentação parcial, definida por sorteio;
PROVA TEÓRICA: deverá ser realizada no segundo módulo da graduação.
YON-DAN
KIME-NO-KATA: apresentação completa;
JU-NO-KATA: apresentação parcial, definida por sorteio;
PROVA TEÓRICA: deverá ser realizada no segundo módulo da graduação.
40
GO-DAN
KODOKAN-GOSHIN-JUTSU: apresentação completa;
PROVA TEÓRICA: deverá ser realizada no segundo módulo da graduação.
Informações Adicionais
O exame final, será realizado em dia, horário e local previamente avisados pela FCJ. Recomenda-
se, entretanto, que os candidatos cheguem com, no mínimo, meia hora de antecedência a fim de evitar
inconvenientes. Candidatos que chegarem após a chamada nominal, sem justificativa
plausível, estarão eliminados do processo.
O local de exame (Dojo) estará liberado aos candidatos que desejarem antes do início da prova
para fins de aquecimento e reconhecimento de área.
A ordem de realização será definida previamente através de sorteio entre os candidatos ou por
sequência esquematizada pela Coordenação Estadual de Graduação, caso a aleatoriedade da ordem
possa influenciar negativamente no andamento do exame.
O exame contará com câmeras filmadoras estrategicamente posicionadas para que, em caso de
divergência de opiniões entre os membros da Banca Avaliadora.
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Os candidatos que forem aprovados deverão acertar a taxa de homologação de certificação junto à
Federação Catarinense de Judô, no valor discriminado na tabela de custas da FCJ, em data que será
devidamente comunicada. O comprovante deverá ser enviado para [email protected]. Assim que
prontos, receberão seus certificados correspondentes.
Disposições finais:
Em caso de dúvidas que não estão contempladas neste documento, favor entrar em contato com
qualquer membro da Comissão Estadual de Graduação.
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