Bibliologia - Aula 3
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AULA 3
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Objetividade: A transmissão de uma mensagem por escrito também
tende a torná-la mais objetiva.
Disseminação: Outra vantagem da linguagem escrita sobre os demais
meios de comunicação é sua capacidade de propagação ou
disseminação. Independentemente do cuidado com que se processa
uma comunicação oral, sempre existe uma probabilidade de maior
corrupção e de alteração das palavras utilizadas em relação à
comunicação escrita. (1997, p. 124)
1.1 Hebraico
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Figura 1 – Texto em hebraico (à direta); à esquerda, sua a tradução em árabe
Crédito: DYZIO/Shutterstock.
1.2 Aramaico
Esdras abriu o livro diante de todo o povo, e este podia vê-lo, pois ele
estava num lugar mais alto. E, quando abriu o livro, o povo todo se
levantou. Esdras louvou o Senhor, o grande Deus, e todo o povo
ergueu as mãos e respondeu: "Amém! Amém! " Então eles adoraram
o Senhor, prostrados, rosto em terra. Os levitas Jesua, Bani, Serebias,
Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade,
Hanã e Pelaías, instruíram o povo na Lei, e todos permaneciam ali.
Leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de
que o povo entendesse o que estava sendo lido. (Neemias 8:5-8)
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1.3 Grego
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Os autores das Escrituras empregaram os mesmos materiais em uso
no mundo antigo. Por exemplo, as tabuinhas de barro eram usadas não
só na antiga Suméria, já em 3500 a. C., como também por Jeremias
(17.13) e por Ezequiel (4.1). As pedras também eram usadas para
fazer inscrições na Mesopotâmia, no Egito e na Palestina, para
gravação, por exemplo, do Código de Hamurabi, dos textos da pedra
de Roseta e da pedra moabita. (Geisler; Nix, 1997 p.128)
Na ocasião em que a Bíblia veio a ser impressa em 1455 a.D., havia mais
de 2.000 manuscritos conhecidos, todavia, todos incompletos. Segundo
Champlim, “de todos os documentos do mundo antigo, o Novo testamento é
aquele que conta com o maior número de manuscritos” (2001, p. 62).
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TEMA 4 – SINAÍTICO: CÓDICE ALEF
Este texto é datado em torno de 340 a.C. e descoberto em 1844 pelo Dr.
Tischendorf, no convento de Santa Catarina, no Monte Sinai. Segundo
Bittencourt, após descobrir manuscritos contendo partes de Isaias e Macabeus,
este advertiu aos monges que era um material precioso, pois uma parte já havia
sido usada para acender a lareira do convento. “Depois disto volta Tischendorf
para Leipzig e dá 42 folhas a Biblioteca, as quais continham parte de 1Cronicas,
Jeremias, Neemias e Ester, que recebe o nome de Códice Frederico-Augustano
e, em 1846 publicou seu conteúdo” (1993, p. 80). Posteriormente, o Dr.
Tischendorf volta ao convento e completa os livros do Novo Testamento. Este é
o único códice que contém o Novo Testamento completo.
O manuscrito está digitalizado e pode ser consultado por meio do link:
<http://www.codexsinaiticus.org/en/>.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
GEISLER, N.; NIX, W. Introdução bíblica: como a Bíblia chegou até nós. 1. ed.
São Paulo: Vida, 1997.