A Armadura Do Cristão

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A armadura do cristão.

Ef 6:10 E finalmente, irmãos meus, sede fortes no Senhor e


na força do Seu poder.
Paulo confere à sua carta uma abrangência cósmica. Desde o
início, vem chamando a atenção dos leitores para o mundo
invisível, e agora retrata a batalha espiritual travada contra o mal
“nas regiões celestiais”. A expressão original grega
endunamousthe, que significa “sede fortalecidos”, aparece na
Septuaginta (a tradução grega do AT), usada por Gideão (Jz
6.34). Paulo afirma que só teremos vitória sobre os nossos
inimigos (e Satanás é o maior deles, seguido da nossa própria
carne), se nos “fortalecermos” diariamente no Espírito de
Deus.’
1Co 16:13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos como homens, e
sede fortes.

Ef 1:19 e qual é a suprema grandeza do seu poder sobre nós, os


que cremos, segundo a operação do seu grande poder,

2Tm 2:1 Tu, portanto, meu filho, sê forte na graça que há em


Cristo Jesus.

Ef 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que


possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.’
2Co 10.4; (Porque as armas da nossa milícia não são carnais,
mas poderosas em Deus para a destruição das fortalezas);
Sede bons escravos- despenseiros- distribuidores da multiforme
graça de Deus.
Vidas transformadas Vivendo para Deus
1Pe 4:1 Ora, como Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos
também com o mesmo pensamento, que aquele que sofreu na
carne já cessou do pecado.
Pedro ressalta o exemplo de Cristo ao sofrer todo tipo de
injustiça, vencendo tentações e provações mediante sua
amorosa submissão ao Pai e prática do bem. Sofrimentos graves
por amor a Cristo promovem valioso crescimento espiritual e
santificação
(Fp 2:5 -11). De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus, 6 que, sendo em forma de
Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-
se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se
semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte
de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e
lhe deu um nome que é sobre todo o nome, 10 para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e
na terra, e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que
Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
1Tm 1.18,  Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que,
segundo as profecias que houve acerca de ti, pelejes o bom
combate.
Era comum, na igreja primitiva, Deus revelar sua vontade
específica de várias maneiras; uma delas era por intermédio dos
profetas. Em Atos 13:1 -3, por exemplo, temos a participação de
alguns profetas de Deus no envio de Paulo e Barnabé, em
missão aos gentios. Em relação a Timóteo, profecias acerca da
sua notável liderança cristã, foram entregues muito antes de sua
ordenação formal ao ministério, durante a segunda viagem
missionária de Paulo (1Tm 4.14; Atos 16.3). Segundo
historiadores, depois que Paulo foi solto da prisão em Roma,
voltou a Éfeso, deixando ali Timóteo como missionário e líder
espiritual; obra que realizou de maneira esplêndida, enquanto o
apóstolo seguiu para a Macedônia (1Tm 1.3).
Armadura: Refere-se às armas do soldado romano da época. O
AT utiliza a imagem da armadura do seu próprio tempo e
apresenta Deus armando-se para o combate contra os seus
inimigos.
(Is 11.5; E justiça será o cinto que envolve seus lombos, e
fidelidade o cinturão que cinge sua cintura.’
Is 59.17); Porque ele vestiu justiça como uma couraça e um
capacete de salvação sobre a sua cabeça. E ele vestiu as vestes
de vingança por roupas, e cobriu-se com zelo como uma capa.’
Ef 6:11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus.....
Aqui, é Deus quem proporciona as armas ao cristão.
Rm 13.12; A noite é passada, e o dia é chegado. Portanto,
rejeitemos as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz.
1Ts 5.8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-
nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a
esperança da salvação.
A melhor maneira de vigiar (literalmente em grego “manter-se
alerta”), a fim de que o Dia do Senhor não nos sobrevenha com
repentina destruição (afastamento eterno do ser humano da
presença abençoadora de Deus), é mantermos nossa principal
característica cristã: ser luz, pois somos “filhos da Luz”, isto
é, “filhos de Deus” (Jo 1.12; 8.12). Vivermos desembaraçados
(sóbrios) da rede mundial de pecado que cobre e entorpece o
planeta (Hb 12.1); vestirmo-nos com a armadura de Deus, que
não se refere apenas a algumas virtudes específicas, mas a todo
o fruto do Espírito Santo (Rm 13.12; 2Co 6.7; 10.4; Gl 5.22, 23;
Ef 6:13.
Ef 6:12 Porque não lutamos contra carne e sangue, mas
contra os principados, contra as potestades, contra os
príncipes das trevas deste mundo, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Não estamos em guerra simplesmente contra outras pessoas
humanas, mas contra as forças demoníacas organizadas
numa hierarquia que domina a humanidade e o sistema
mundial: economia, política, religião e cultura de todas as
sociedades (Rm 8.19 – 23, 38). O príncipe destes poderes é
Satanás que detém o controle de todas as camadas sociais
na rebelião mundial contra a autoridade do único e
verdadeiro Deus (2Co 4.4; Jo 12.3). Somente o supremo
poder de Cristo, que venceu todas essas forças na cruz,
pode nos dar a vitória plena e eterna
(Cl 2.15). E foi na cruz que Cristo se livrou do poder dos
governos e das autoridades espirituais. Ele humilhou esses
poderes publicamente, levando-os prisioneiros no seu desfile de
vitória.
Ef 6:13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que
possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar
firmes.
A figura de linguagem, usada no grego original por Paulo,
expressa a ideia da resistência e avanço individual de cada
soldado contra um ataque inimigo, não se refere a uma invasão
em massa do domínio do mal. Paulo descreve, simbolicamente,
a roupa de guerra do próprio Senhor Jesus, o Messias (Is 11.5),
e revela que é o caráter, e não a força bruta ou mesmo a
inteligência, que vence a maior das batalhas. Nesse sentido, é o
caráter do guerreiro sua principal defesa também. O próprio
Deus é descrito simbolicamente, vestindo a couraça da justiça ao
apresentar-se na fronteira de guerra, revelando o poder da
verdade (Is 59.17). O “dia mau” se refere ao dia em que
seremos atacados fortemente pelas dúvidas ou pela tentação
de negarmos a fé no Senhor. Esses ataques se tornarão ainda
piores durante o “tempo da apostasia”, sob o domínio do “homem
da iniquidade” (2Ts 2:3 -5; Mt 24:9 -13; Ap 13:7 -17).’
Efésios 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos
lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,’
Cingindo-vos com a verdade:
Is 11.5.  Refere-se ao largo cinturão de couro que o soldado
usava para proteger-se ou, melhor, ao que os oficiais usavam
como sinal da sua patente.
Jó 29.14; eu punha a justiça sobre mim e ela me vestia; meu
julgamento era como um manto e um diadema.
Is 59.17; porque ele vestiu justiça como uma couraça e um
capacete de salvação sobre a sua cabeça. E ele vestiu as vestes
de vingança por roupas, e cobriu-se com zelo como uma capa.
1Ts 5.8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-
nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a
esperança da salvação.
A melhor maneira de vigiar (literalmente em grego “manter-se
alerta”), a fim de que o Dia do Senhor não nos sobrevenha
com repentina destruição (afastamento eterno do ser humano
da presença abençoadora de Deus), é mantermos nossa
principal característica cristã: ser luz, pois somos “filhos da Luz”,
isto é, “filhos de Deus” (Jo 1.12; 8.12). Vivermos
desembaraçados (sóbrios) da rede mundial de pecado que cobre
e entorpece o planeta (Hb 12.1); vestirmo-nos com a armadura
de Deus, que não se refere apenas a algumas virtudes
específicas, mas a todo o fruto do Espírito Santo (Rm 13.12; 2Co
6.7; 10.4; Gl 5.22, 23; Ef 6:13 -17).’
Vestindo-vos da couraça da justiça:
A couraça era uma espécie de colete de couro ou de metal que
protegia a parte superior do corpo.
Efésios 6:15 e calçados os vossos pés na preparação do
evangelho da paz.’
Is 52.7; Como lindos sobre os montes são os pés daquele que
traz boas novas, que anuncia paz, que traz boas novas do bem,
que anuncia salvação, que diz a Sião: Teu Deus reina!’
Rm 10.15.E como eles pregarão, se não forem enviados? Como
está escrito: Quão formosos são os pés dos que pregam o
evangelho de paz, dos que trazem boas notícias de boas coisas.
Paulo, usando uma sequência de perguntas retóricas, demonstra
que os judeus jamais poderão alegar que não tiveram uma
chance justa, particular e clara de ouvir o Evangelho e aceitá-lo.
Paulo usa uma linda e marcante analogia para revelar a
importância vital dos pregadores na transmissão da Mensagem
de Cristo (as boas novas). A citação é extraída de Is 52.7, e se
refere aos mensageiros quando trouxeram aos exilados as boas
notícias da sua iminente soltura do cativeiro babilônico. Dessa
mesma forma, os pregadores do Evangelho são aqueles que
trazem a maravilhosa mensagem de libertação e nova vida aos
prisioneiros do império do pecado.
Calçai os pés. O soldado romano usava botas que tornavam a
sua marcha mais firme.

Preparai-vos com firmeza para anunciar o evangelho da paz.


Efésios 6:16 Tomando, sobre tudo, o escudo da fé, com o
qual podereis apagar todos os dardos inflamados do
maligno.’
Refere-se ao grande escudo romano, coberto de couro ou de
uma placa de metal, capaz de deter os dardos inflamados que o
inimigo arremessava.
Ef 6:17 E tomai o capacete da salvação, e a espada do
Espírito, que é a palavra de Deus.
Para vencer “A Guerra dos Séculos”, o cristão sincero precisa de
uma estratégia defensiva e ofensiva.
Primeiramente, assumir uma posição de defesa, armando-se da
verdade ( Ef 4.15 ), justiça e santidade ( Rm 6.13; Hb 12.14 ), fé
absoluta nas promessas do Senhor, e certeza pessoal da
salvação ( 1Ts 5.8; Hb 6.11 ).
Em seguida, investir contra os inimigos da nossa alma,
empunhando a espada do Senhor, que é a Palavra de Deus (Hb
4.12), e com a oração, que abre nossa boca para revelar ao
mundo o poder do testemunho e da pregação do Evangelho
Finalizando..
Efésios 6:18-20
¹⁸Orando
  em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito,
e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os
santos, 19E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha
boca, a palavra com confiança, para fazer conhecido o
mistério do evangelho, ²⁰ pelo qual sou embaixador em cadeias;
para que possa falar dele ousadamente, como me convém
falar.

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