I Capacita Apostila
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I Capacita Apostila
Ser professor é uma das grandes oportunidades que Deus nos concede de servi-lO e servir
aos nossos irmãos. Ser professor de EBD é uma bênção e um lindo ministério para
desempenhar na igreja.
O professor tem um papel fundamental, no sentido de “estimular, dirigir e auxiliar a
aprendizagem”. O professor cristão deve ser um instrumento nas mãos do Espírito Santo,
para transmitir a Palavra de Deus. Jesus disse: “Portanto, ide, ensinai todas as nações,
batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 19.28).
Segundo GRIGGS (p. 18-20), o professor cristão deve ser amigo, procurando
relacionar-se bem com os alunos; deve ser intérprete, traduzindo para os alunos aquilo que
lhes é ensinado; planejador, procurando adaptar as lições, os currículos às necessidades dos
alunos; aprendiz, estando disposto a colocar-se no lugar dos que querem sempre aprender
mais para ensinar melhor.
Além disso, o professor cristão deve ser um EXEMPLO para seus alunos. "Assim
falai, assim procedei..."(Tg 2.12). Na escola secular, o professor pode ser um mero
transmissor de conhecimentos. Na Igreja, é diferente. O professor tem que ser didático e
exemplar.
Por isso, é necessário que o professor de Escola Bíblica Dominical (EBD) seja aperfeiçoado
nos diversos métodos e técnicas que o capacite a cumprir melhor sua missão.
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I Capacita para Professores de EBD
AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR
PERGUNTAS SIM NÃO
Ama seus alunos, demonstrando por eles interesse e dedicação?
Prepara com antecedência a lição, concentrando-se no objetivo da mesma?
Tem uma vida cristã exemplar, de modo que você gostaria que seus alunos fossem como
você?
Conhece seus alunos pelo nome?
Incentiva seus alunos a convidarem colegas para a aula?
Tem procurado levar seus alunos a conhecerem Cristo como único e suficiente Senhor e
Salvador?
Lê livros, artigos e periódicos sobre pedagogia e educação cristã e outros que venham a
enriquecer a aula?
Procura incentivar a aplicação prática dos ensinos bíblicos na vida de seus alunos?
Você procura responder a todas perguntas de seus alunos, motivando-os a refletirem sobre o
que aprenderam?
Quando não está doente, não deixa de lecionar, é pontual na EBD, para dar exemplo e poder
recepcionar os seus alunos?
Tem incentivado seus alunos para participarem nos trabalhos na igreja?
Você ora regularmente pelos alunos de sua classe?
Você utiliza recursos didáticos variados durante a lição (cartazes, dinâmicas de grupo, etc.)?
Faz análise do seu desempenho como professor, notando a reação dos alunos na classe e
procurando corrigir falhas que você porventura tenha cometido?
Aceita sugestões de outros professores sobre aperfeiçoamentos no ensino, sem ressentir-se
com eles?
Cuida de sua saúde espiritual, orando regularmente, lendo a Bíblia, buscando ser cheio do
Espírito Santo, e servindo com amor ao Senhor?
Sabe controlar um aluno agitado, sem ofendê-lo ou gritar com ele?
Cuida de sua aparência física e higiene e da sua apresentação (vestimentas), para que em
nada escandalize algum aluno ou demonstre relaxamento pessoal?
Visita seus alunos, ou procura conhecê-los pessoalmente?
Caso um dos alunos faltar por 2 aulas seguidas, lhe telefona para saber o motivo?
Tem procurado trabalhar em harmonia com os demais professores e dirigentes da Escola
Dominical?
SOME AS RESPOSTAS
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RESULTADOS:
Cada resposta “SIM”, vale 1 ponto, “NÃO”, zero ponto.
Se você conseguiu:
- 19 a 21 pontos - Parabéns! Continue esmerando-se no ensino e sendo um modelo para seus alunos e demais
colegas de ministério.
- 16 a 18 pontos - Você é um bom professor, mas precisa aperfeiçoamento. Não desanime!
- 13 a 15 pontos - Você precisa reanimar-se no ensino. Verifique os pontos falhos e decida melhorar
rapidamente!
- Menos de 13 pontos - Examine-se diante do Senhor. Você tem que aprender, não ensinar. Decida o que
você quer.
I – CONCEITOS:
1 - EDUCAÇÃO CRISTÃ
É o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua Palavra, pelo
Poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. É diferente da educação
secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos,
morais e espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada. A Bíblia é
Palavra de Deus enviada aos homens. Nela, encontramos a Didática divina, desde o Velho
Testamento até o Novo Testamento. Com Jesus Cristo, encontramos a perfeição do ensino,
em seus discursos, nas parábolas, nas interrogações, nos diálogos e na prática de sua
doutrina.
2 – PEDAGOGIA
Originariamente, pedagogia significava "a ciência de dirigir crianças". A palavra vem de
PAIDOS (Criança), AGEIN (conduzir) e LOGIA (tratado, ciência, estudo); 1.“Teoria e
ciência da educação e do ensino; 2. conjunto de doutrinas, princípios e métodos de
educação e instrução que tendem a um objetivo prático” (Dic.). Enquanto a Didática
(prática) se volta para o ensino propriamente dito, a pedagogia volta-se para a Educação
(Ciência, doutrina).
3 - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Como ciência que estuda o comportamento humano, a psicologia proporciona os
conhecimentos necessários sobre o aluno, o professor e o relacionamento interpessoal na
educação. A psicologia da educação aborda a aprendizagem e os aspectos intelectuais,
afetivos e sociais do processo educacional. O conhecimento desses aspectos é
imprescindível para uma educação verdadeiramente eficaz.
4 - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
O estudo da educação como processo social, tanto em referência às atividades dos
indivíduos como às das instituições, constitui o objeto da sociologia da educação. A relação
entre professores e alunos e dos alunos entre si.
5 – DIDÁTICA
“A técnica de dirigir e orientar a aprendizagem; técnica de ensino”;
“O estudo desta técnica”. (Dic. Aurélio); e
“É a ciência, a arte e a técnica de ensinar”.
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II - OS SENTIDOS E A APRENDIZAGEM
Todas as informações chegam à mente do homem através dos sentidos.
Aprendemos Retemos
1,0% pelo paladar 10% do que lemos
1,5% pelo tato 20% do que escutamos
3,5% pelo olfato 30% do que vemos
11,0% pela audição 50% do que vemos e ouvimos
83,0% pela visão 60% do que ouvimos e discutimos
70% do que vemos, ouvimos e discutimos
90% do que vemos, ouvimos, discutimos, realizamos.
IV – COMUNICAÇÃO
Que faz um professor quando ensina? Naturalmente ele se comunica com a classe. Sua
intenção primordial é fazer com que seus alunos entendam perfeitamente sua mensagem,
isto é, o conteúdo do ensino. Em suma, o ensino é um processo de comunicação em que o
professor, através de vários procedimentos e informações, orienta e dinamiza a
aprendizagem.
A maioria das funções do ensino é cumprida exatamente pelo comportamento verbal do
professor. São os padrões ou formas de comunicação empregados por ele que vão em
grande parte determinar os níveis de realização e o resultado final do processo de ensino-
aprendizagem. Neste processo, o que faz o professor? Que responsabilidade ele assume?
Dentre tantas operações educativas, o mestre apresenta os estímulos, dirige as atividades,
sugere, orienta o pensamento do aluno, proporciona condições para que o aluno aplique o
que aprendeu e, no final, valendo-se permanentemente dos recursos da comunicação,
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O processo da comunicação
O que é comunicação? A comunicação pode ser definida como um processo de inter-relação
entre os homens. Este processo, possui cinco elementos, a saber: transmissor, receptor,
mensagem, canal ou meio e código. Faltando qualquer um desses elementos, a
comunicação não acontece.
ELEMENTOS INDISPENSÁVEIS
1 – TRANSMISSOR é a pessoa que transmite uma idéia.
2 – RECEPTOR é a pessoa que recebe essa idéia.
3 – MENSAGEM Refere-se à idéia a ser transmitida.
4 – CANAL OU MEIO trata-se do processo utilizado para transmissão da mensagem.
5 - CÓDIGO é a linguagem utilizada, que deve ser comum a ambos.
CARACTERÍSTICAS DA FALA
RITMO Refere-se à cadência da fala (velocidade).
CORREÇÃO DE LINGUAGEM Trata-se de falar corretamente.
FLUÊNCIA É a facilidade em se expressar corretamente.
ARTICULAÇÃO É a emissão completa e correta de todos os fonemas e palavras.
CONCATENAÇÃO Ordenação dos pensamentos.
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TIPOS DE LINGUAGEM
CULTA Falada por pessoas de bom nível cultural.
COLOQUIAL Usada no cotidiano, com pequenos deslizes gramaticais, porém, perdoáveis.
VULGAR Muito empregada por pessoas sem instrução, infringindo totalmente as regras
gramaticais.
REGIONAL Linguagem circunscrita às regiões geográficas, com um patrimônio vocabular
próprio.
GRUPAL Utilizada por grupos fechados.
APRESENTAÇÃO CORPORAL
FISIONOMIA
POSTURA
GESTICULAÇÃO
APARÊNCIA
MOVIMENTAÇÃO
CONTATO VISUAL
1 - COMPORTAMENTO
“Conjunto de atitudes e reações da pessoa em face do meio social”.
2 - MOTIVAÇÃO
“É um processo interno que provoca certo comportamento, mantém uma atividade ou a
modifica”. O motivo interior é a razão íntima do indivíduo que o leva a agir ou a querer
aprender. A motivação é fator decisivo no processo de aprendizagem e não poderá haver,
por parte do professor, direção da aprendizagem, se o aluno não estiver motivado, se não
estiver disposto a dispender esforços.
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A motivação tem, por fim, estabelecer conexões entre o que o professor pretende que o
aluno realize e os interesses destes.
Um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o que está sendo tratado.
3 - INCENTIVAÇÃO
“É um processo onde um objetivo ou situação externa que vai ativar os motivos,
podendo ou não modificar a motivação”. Implica na proposição de situações de modo a
deflagrar no psiquismo do sujeito as fontes de energia interior (motivos), que o levarão a
ação com empenho e entusiasmo.
Incentivar é manipular as condições externas ao sujeito, de forma a despertar no aluno a
motivação que mantém o processo de aprendizagem.
VI - TÉCNICAS INCENTIVADORAS
Técnicas de Incentivação:
➔Correlação com o real;
➔Persuasão oral;
➔Participação ativa;
➔Insucesso inicial;
➔Êxito inicial;
➔Leitura ou comentário de texto; e
➔Competição.
Após a oração e o estudo da lição. A elaboração do Plano de Aula constitui-se em uma fase
importantíssima da preparação da aula. Segue-se abaixo uma sugestão para elaboração de
um plano de aula.
Uma introdução de aula deve durar aproximadamente 10% do tempo de aula, e é uma das
etapas essenciais.
Nesta etapa, o PROFESSOR deve cumprir quatro itens, sendo o primeiro a apresentação de
um RESUMO DA AULA ANTERIOR, quando deverá ser citado de modo sucinto, o
assunto, tratado na aula antecedente, a fim de reavivar a memória dos alunos e reforçar
aprendizagem.
Após fazer um resumo da aula anterior, o PROFESSOR deverá anunciar o título da aula e
os TÓPICOS que serão ensinados.
Depois do resumo da aula anterior, do título e tópicos da aula, o professor deverá cumprir o
terceiro item da introdução, que consiste em anunciar o OBJETIVO da aula.
O objetivo da aula é o resultado esperado dos alunos, após ser ensinada a lição. Consiste em
determinar os conhecimentos que o aluno deverá adquirir ou aquilo que ele será capaz de
fazer ao fim da aula.
Ao informar aos alunos que resultados de aprendizagem espera-se deles, ao final da aula,
isto é, que comportamento deverá apresentar, o professor cumpre o terceiro item da
introdução, que é o OBJETIVO.
O objetivo da aula é um item muito importante na introdução, e deve ser anunciado, se
possível, através de algum recurso didático.
Realizado o resumo da aula anterior, anunciado o título da aula, os tópicos e os objetivos, o
PROFESSOR deverá agora cumprir o item que é fundamental para uma boa introdução da
aula: INCENTIVAÇÃO, isto é, procurar despertar o interesse da turma através do
INCENTIVO. Incentivar então, consiste em mostrar ao aluno para quê servirá a lição
estudada.
Com este quarto item fica completa a introdução de uma aula, que como vimos, é composta
em:
RESUMO DA AULA ANTERIOR:
✔Depois dar o TÍTULO e TÓPICOS a serem abordados;
✔Informar os resultados que se espera dos alunos, ou seja, dar o OBJETIVO; e
✔Convencê-los da importância de aprender a referida lição, que é a INCENTIVAÇÃO.
Realizada a primeira etapa, INTRODUÇÃO, que teve a finalidade de apresentar o conteúdo
da aula, o professor agora, deverá iniciar a etapa da EXPLICAÇÃO que dura
aproximadamente 60% da aula. Nesta etapa, o professor irá, efetivamente, ensinar a matéria
prevista para aula, de modo a permitir aos alunos alcançarem os objetivos propostos.
A etapa da explicação será realizada de acordo com a técnica de aula a ser adotada, uma vez
que a comunicação PROFESSOR-ALUNO poderá variar, da própria comunicação verbal,
em aulas expositivas, apoiadas por recursos didáticos, ao estudo dirigido, como também,
outros tipos de aulas.
A condução da ETAPA DA EXPLICAÇÃO, vai depender da TÉCNICA de aula utilizada.
A EXPLICAÇÃO, deve ser CLARA, EXEMPLIFICADA, ATIVA E VISUALIZADA, isto
é, com emprego de recursos didáticos.
Assim, uma explicação de aula deve permitir que o aluno aprenda de modo mais efetivo e
em melhores condições.
Terminada a ETAPA DA EXPLICAÇÃO em que o aluno deve Ter aprendido a matéria,
através da explicação do professor, poderá haver agora, dependendo do assunto, uma etapa
de APLICAÇÃO, para que os alunos pratiquem ou exercitem o que foi aprendido a fim de
reforçar e efetivar a aprendizagem.
Deste modo, a APLICAÇÃO, se destina a praticar o conhecimento adquirido.
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PLANO DE AULA
IGREJA:
CLASSE: PROFESSOR:
INTRODUÇÃO (10%)
RESUMO DA AULA ANTERIOR:
LIÇÃO:
TÓPICOS:
OBJETIVOS:
EXPLICAÇÃO (60%):
APLICAÇÃO (20%):
SUMÁRIO (10%)::
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VIII - OBJETIVOS
ATINGINDO O OBJETIVO
Como posso saber se objetivo foi atingido? Podemos saber através das reações dos alunos.
TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO –
– Quanto à especificação:
Geral ou Educacional; e
Específico ou de Ensino.
a)Cognitivo;
b)Afetivo;
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c)Psicomotor.
1º NÍVEL : CONHECIMENTO
Baseado na memória. É o armazenamento da informação:
Definir – Identificar – Listar – Nomear – Repetir – Apontar – Marcar – Registrar- Enunciar
– Relatar – Relacionar – Reduzir – Designar – Descrever – Mencionar – Enumerar -
Distinguir – Exemplificar – Selecionar – Especificar – Detalhar – Determinar – Mostrar –
Explicitar – Explanar – etc...
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2º NÍVEL : COMPREENSÃO
Baseado no entendimento e na interpretação.
Definir – Explicitar – Estimar - Discutir - Expressar – Localizar – Revisar – Narrar –
Converter – Ilustrar – Sumariar – Deduzir – Organizar – Interpretar – Expor – Debater –
Detalhar – Descrever – Distinguir – Exemplificar – Selecionar – Relacionar – Demonstrar
– Explanar – etc.
3º NÍVEL : APLICAÇÃO
Envolve a utilização dos dois níveis anteriores. Capacita a vivência de situações novas e
concretas.
Aplicar – Resolver – Construir – Calcular – Operar – Produzir – Usar – Empregar –
Dramatizar – Praticar – Converter – Ilustrar – Esboçar – Traçar – Manipular – Manusear –
Provar – Preparar – Modificar – Descrever – Montar – Determinar – Distinguir –
discriminar – Explicar – Elaborar – Utilizar – Efetuar – Executar – Exemplificar – Escrever
– Medir – etc.
4º NÍVEL: ANÁLISE
Envolve o desdobramento em suas partes constitutivas, a percepção das interações
dessas partes e os modos de organização.
Analisar – Decompor – Discriminar – Diferenciar – Calcular – Provar – Experimentar –
Comparar – Criticar – Investigar – Debater – Examinar – Inferir – Determinar – Selecionar
– Enunciar – Fracionar – Separar – Especificar - Detalhar – Descrever – Distinguir –
Explicar – Ilustrar – Designar – Estabelecer – Posicionar – Relacionar.
5º NÍVEL : SÍNTESE
Envolve a organização dos conteúdos trabalhados nos níveis de conhecimento,
compreensão, aplicação, isto é, a capacidade de combinar as partes para formar um todo.
Sintetizar – Propor – Combinar – Compilar – Criar – Planejar – Organizar – Sumariar –
Compor – Esquematizar – Formular – Coordenar – Construir – Reunir – Dirigir – Descobrir
– Delinear – Relatar – Produzir – Narrar – Demonstrar – Gerar – Projetar – Formular –
Dimensionar – Apresentar – Representar – Provar – Descrever – Explicar – Elaborar –
etc.
6º NÍVEL : AVALIAÇÃO
Implica em julgamento particular. É o mais alto dos níveis.
Avaliar – Julgar – Comparar – Concluir – Interpretar – Relacionar – Validar – Selecionar –
Escolher – Estimar – Qualificar – Justiçar – Fundamentar – Analisar.
IX - APLICAÇÃO
“Aplique visando a uma mudança de vida!”
Ficamos tão presos ao conteúdo, que esquecemos que o propósito dele é operar mudança de
vida. A aplicação é o que ocorre como resultado da aula.
MÁXIMAS DA APLICAÇÃO
1. A aplicação é a razão central da revelação de Deus;
2. A aplicação é responsabilidade do professor;
3. A aplicação e a informação devem ser equilibradas;
4. A aplicação dirige as Escrituras para as necessidades dos alunos;
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5. A aplicação atinge a máxima influencia quando o aluno enxerga sua base bíblica;
6. Uma aplicação que causa impacto na vida dos professores tende a causar na dos alunos; e
7. A aplicação, em última análise, deve conduzir o aluno, do estudo a prática.
MAXIMIZADORES DA APLICAÇÃO
1.Peça a Deus que lhe conceda um coração de aplicador;
2.Faça aplicações que tenham a ver com a necessidade dos alunos;
3.Planeje a aula de modo que toda ela favoreça a aplicação;
4. Conduza os alunos para além das aplicações gerais;
5.Exemplifique a aplicação das Escrituras com histórias bíblicas, experiências pessoais e
imaginação;
6.Empregue um estilo apropriado quando chamar seus alunos a um compromisso; e
7.Fortaleça aplicações com a prestação de contas.
De acordo com a forma que são elaboradas e o momento em que são utilizadas, podemos
classificar as perguntas nos seguintes tipos:
1 - Pergunta Geral
É aquela em que o professor faz a turma, sem especificar quem deverá responder.
Este tipo de é usado para:
Incentivar os alunos;
Incentivar um debate;
Prolongar um debate;
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2 - Perguntas dirigidas
É aquela em que o professor dirige a um determinado aluno, com os seguintes
propósitos:
a)Encorajar um tímido – neste caso, procure fazer uma pergunta fácil, de tal modo
de que ele possa responder e, como isso motivar-se a participar e se integrar ao
grupo;
b)Interromper um diálogo paralelo – neste caso, aproxima-se antes, dos alunos que
estão dialogando, procurando inibir a conversa; caso não obtenha êxito, procure
saber se o assunto é pertinente; se for, solicite que os alunos passem para o grupo
suas possíveis dúvidas ou questionamentos; se não, faça, a pergunta desejada a um
deles, sem o enfoque de repreensão;
c)Obter a atenção de um aluno – neste caso, faça a pergunta de forma sutil, de tal
modo que não o bloqueie; e
d)Verificar a aprendizagem.
3 - Pergunta Reversa
É a pergunta feita por um aluno ao professor, na qual este último devolve ao aluno,
visando:
Estimular o aluno a responder, caso ele seja tímido;
Solicitar ao aluno que aperfeiçoe a pergunta, caso a mesma não tenha sido clara; e
Ganhar tempo para pensar na resposta, caso não tenha no momento.
4 - Pergunta redistribuída
É a pergunta feita por um aluno ao professor, na qual este último repassa à turma ou a um
determinado aluno, com a finalidade de:
Aumentar a participação geral – neste caso repasse a pergunta à turma;
Buscar a participação de um determinado aluno – neste caso, procure aplicar a
técnica somente quando tiver certeza de que o aluno tem capacidade para
responder;
Solicitar a opinião de um “especialista”- neste caso, procure valorizar a resposta
para poder contar sempre com a colaboração do mesmo; e
Ganhar o tempo para pensar na resposta, caso não a tenha no momento.
1. Lei Do Professor
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As Regras do Professor:
1. Preparar cada lição com tempo e estudo renovado. (O que aprendeu há um ano já não
serve);
2. Partir do conhecido para o desconhecido;
3. Usar uma linguagem simples que os alunos entendam;
4. Relacionar a matéria com a vida dos alunos;
5. Usar todos os meios legítimos para a boa compreensão da matéria; e
6. Fazer uma avaliação da matéria. (Filtrar o que é importante).
7. Buscar informação em bons livros.
Erros a Evitar:
1. Ser tentado a não se preparar cuidadosamente, quando sabe que os alunos estão
ignorantes nesse campo;
2. Pensar que cabe ao aluno e não a si estudar a lição;
3. Na hora da aula “falar só palha”- O objetivo é esquecido. (Se alguma vez ele existiu…);
4. Ocultar a sua má preparação através de uma linguagem eloquente.
Conclusão: Se esta primeira lei fundamental do ensino, for obedecida, e praticada, então a
nossa Escola Dominical crescerá em número e utilidade.
2. A Lei Do Aluno:
Há características que diferenciam o aluno das outras pessoas, os elementos essenciais que
fazem dele o aluno.
Atenção e interesse caracterizam o estado mental do verdadeiro aluno, e constituem a base
essencial sobre a qual descansa o processo da aprendizagem.
Definição: O aluno deve dedicar-se com interesse à matéria a ser aprendida.
Isto requer do aluno atenção.
1. Descrição de Atenção:
Atenção significa a direção ou a concentração da mente num objeto. O objeto pode ser
externo ou mental.
Objeto externo é aquilo que pode ser observado pelos nossos cinco sentidos. Ex: Um
filme, observar o funcionamento de um carro, uma peça, musical.
Objeto Mental está ligado à mente. É por ex: Quando alguém relembra uma experiência
passada, ou quando se medita no significado de uma ideia.
Filosofia da Lei:
1. Sem atenção o aluno não pode aprender.
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2. Não podemos passar, duma mente para a outra, o conhecimento como se fosse uma
substância material.
3. O aluno precisa ter interesse no que se está a passar. O interesse aumenta a atenção.
Empecilhos à atenção
1. Apatia 2. Distração
3. A Lei da Linguagem
Definição: A linguagem usada no ensino deve ser comum ao professor e ao aluno.
Alguns Enganos:
1. O olhar aparentemente interessado do aluno muitas vezes engana o mestre; e
2. Muitas vezes os alunos apenas estão olhando os olhos, lábios ou dizem ter entendido
para agradar o professor.
4. A Lei Da Lição
Definição: A verdade a ser ensinada deve ser aprendida através de alguma verdade já
conhecida.
A Filosofia Da Lei:
1. A preocupação deve ser começar o ensino num ponto da lição que já seja conhecido, pelo
menos familiar.
2. Todo o ensino deve avançar numa direção. Esta direção deve ser para a aquisição de algo
novo. Ensinar de novo o que os alunos já sabem é matar o poder da atenção deles, caindo
numa rotina.
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3. É necessário que o professor saiba o grau de conhecimento dos alunos para poder ter um
ponto de partida.
Alguns Erros:
1. Professores mandam os alunos estudar lições novas quando estes ainda estão mal
preparados;
2. Não se preocupar com as bases que os alunos têm;
3. Não dar ligação às lições; e
4. Avançar para outro ponto sem os alunos terem compreendido o ponto que foi dado.
Alguns Erros:
1. Dar lições apenas prelecionando;
2. O professor exigir pronta e rápida recitação nas mesmas palavras; e
3. Não dar tempo aos alunos para pensarem quando é feita uma pergunta.
6. A Lei da Aprendizagem
Definição: O aluno deve reproduzir em sua própria mente a verdade a ser aprendida.
Etapas da Aprendizagem:
1. Decorar apenas;
2. Decorar e compreender também;
3. Traduzir o ensino por palavras suas;
4. Procurar provas das afirmações que estuda; e
5. Encontrar a parte prática da matéria.
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Erros a Evitar:
1. Deixar o aluno confuso e avançar sempre na matéria;
2. Dar mais valor às palavras do que ao seu significado; e
3. Negligenciar as aplicações.
Erros a Evitar:
1. Esquecer a importância da recapitulação; e
2. Guardar a revisão só para o fim dum período longo.
Conclusão: A lei da recapitulação quer e requer a presença de renovada visão, e novo uso
de material já aprendido.
O professor da EBD, além de ser uma pessoa dedicada ao ensino, ser cheio do Espírito
Santo, precisa ter uma formação mais ampla, para que possa atender às demandas, na
igreja, por parte de um alunado cada vez mais exigente, em termos de conhecimento e
cultura, sem perder a visão de que é um servo de Deus, que necessita dramaticamente da
graça de Deus e da unção do Espírito Santo, para cumprir bem sua tarefa.
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BIBLIOGRAFIA
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