Educação Cristã
Educação Cristã
Educação Cristã
EDUCAO RELIGIOSA
D instruo ao sbio, e ele se far mais sbio ainda, ensina ao justo, e ele crescer
em prudncia.
Provrbios 9.9
Educao A educao crist vai muito alm da estrutura fsica, currculo e materiais
didticos. A educao crist consiste em construir o conhecimento, levando os aprendizes
a serem ativos participantes no processo educacional, ao invs de meros ouvintes
passivos. O ensino muito mais do que apenas depositar conhecimento no crebro do
aluno, levando a memorizar dados Paulo Freire chama esta prtica de modo pejorativo:
educao bancria.
A educao crist somente cumpre sua misso quando olha para o indivduo de forma
integral, pois o desenvolvimento das pessoas abrange os aspectos fsico, emocional,
social e intelectual. No ensino das Escrituras um erro tentar abordar o ensino bblico
levando em conta somente um aspecto do ser, o aspecto intelectual, deixando assim de
observar as diferentes etapas de desenvolvimento das pessoas, bem como de atentar para
suas emoes e os relacionamentos interpessoais desenvolvidos ao longo do processo
educacional.
Objetivo da educao crist: alcanar maturidade como cristos para que possam ser sal
da terra e luz do mundo.
O lar - Desde a mais remota antiguidade, o lar ou a famlia tem sido a instituio
educacional por excelncia na terra. Quando se l o Antigo Testamento ou outra literatura
do perodo veterotestamentrio e se comea a entender os princpios da raa humana da
perspectiva hebraica, compreende-se que o plano fundamental de Deus sempre foi o de
que a educao de seu povo deveria comear no lar. Na cultura hebraica as crianas
ocupavam lugar de grande importncia (Sl. 127,128; J. 5:25). Portanto, a educao dos
filhos era de elevada prioridade. Uma das funes mais importantes dos pais hebreus era
a educao adequada e correta de seus filhos. Vrios textos do Antigo Testamento indicam
isto: Ex. 12:26-27; Dt. 4:9-10,6:4-7,11:18-19. A vida comeou na famlia e portanto o
ensino tambm comeou ali.
Em geral, as mes cuidavam do ensino das filhas e os pais dos filhos. Podemos formar um
quadro mental do ensino dirio dos meninos hebreus imaginando as perguntas que faziam
e as explicaes que os pais procuravam dar, num intercambio de ideias que formavam
parte integral e normal das tarefas cotidianas.
A EDUCAO JUDAICA
Podemos dizer com certeza que a sinagoga surgiu no terceiro sculo antes de Cristo, ou
possivelmente antes. A ideia de ter centros locais apropriado para o culto, o estudo da lei e
o ensino das crianas, foi aceita no somente pelos judeus da dispora, mas tambm
pelos que depois regressaram Palestina. No comeo da era neotestamentria, em cada
cidade importante havia uma sinagoga. Em lugares ondem havia grandes populaes
judaicas (Jerusalm, Roma, Antioquia, Alexandria, etc) existiam umas 480 sinagogas em
Jerusalm no III sculo antes de Cristo.
Organizao Cada comunidade local era servida por sua sinagoga, e os assuntos
administrativos em geral eram tratados por uma junta diretora composta de trs pessoas.
Cada sinagoga tinha dois oficiais eleitos. O presidente (archesynagogos) tinha a
responsabilidade de dirigir o culto, designar as pessoas para ler, orar e explicar as
Escrituras. O servo (hazzam) se encarregava de guardar os rolos da Escritura e dar sinal
para as pessoas escolhidas pelo presidente para participar do culto. s vezes, o servo
tambm se encarregava de ensinar as crianas.
Por ser o lugar onde se ensinava a lei, a sinagoga ganhou a reputao de ser a casa de
ensino. Como dissemos antes, o ensino era parte do culto de adorao e, por isso
mesmo, acontecia no lugar de adorao. Havia, porm, em lugar separado para o
proposito especifico de ensino. Ali as crianas estudavam a lei guiadas por um mestre. O
mestre ocupava um lugar de respeito e honra. O ensino das crianas na sinagoga mais
parecido com nossa escola primria do que com a escola dominical em nossas igrejas.
Alm da instruo primria, os jovens mais desenvolvidos intelectualmente tambm
estudavam na sinagoga. Sob a tutela dos escribas, esses jovens aprendiam a expor a lei.
muito provvel que o menino tenha estudado na sinagoga como os demais meninos
judeus. Aparentemente seus mestres os ensinavam muito bem, visto que, de vrias
maneiras, ele demonstrava suas habilidades educacionais. Em primeiro lugar, Jesus
praticava as artes literrias. Ou seja, ele demonstrou sua habilidade de ler Lc. 4:16- 20;
demonstrava sua familiaridade com a arte de escrever Jo.8:6. Suas palavras ditas na cruz
Mt. 277:46 indicam que sabia a lngua aramaica e tambm o idioma dos patriarcas o
hebraico. Jesus acreditava no ensino Jo. 13:13 e foi mestre por excelncia. Tudo isto
significava que Jesus no foi analfabeto, e que aproveitava bem tido aquilo que a
educao judaica de seu tempo lhe oferecia. Em muitos aspectos, ele no foi diferente dos
mestres seus contemporneos, se bem que o seu ensino apresentava um saber prprio e
especial.
Jesus no foi bom mestre pelo de que seus alunos foram bons. Jesus foi um bom mestre
apesar das limitaes deles. Os discpulos eram muito limitados, mas, apesar disso,
ensinou-lhes conceitos que transformavam o mundo.
Terceiro, parece que atravs de seu ministrio havia um padro geral em seu ensino. Na
primeira parte de seu ministrio, ensinava principalmente o individuo, depois ensinou a
multides e, no fim de seu ministrio, voltava a trabalhar com pessoa individualmente.
Todo mestre tem se prprio estilo, e Jesus no foi exceo a essa regra. Seu estilo era
simples, porm profundo. Usou um estilo que empregava muito o simbolismo, mas era
tambm dinmica e direto. Podemos demonstrar esse estilo de duas maneiras.
Em primeiro lugar, Jesus ensinou o desconhecido a partir do conhecido. Quer dizer, Jesus
comeava seu ensino do ponto em que se encontrava seus ouvintes e da os conduzia ao
ponto que desejava alcanar. Empregou linguagem que os ouvintes entendiam, para lhes
ensinar coisas que no compreendiam. Por exemplo, usou a palavra gua para lhes
ensinar sobre a gua viva, isto , a salvao. Falou-lhes tambm sobre lei, conceito bem
entendido por todo judeu, para lhes ensinar a nova teologia que ainda no compreendiam.
Em segundo lugar, Jesus ensinou conceitos abstratos em termos concretos. Quer dizer,
para ensinar conceitos espirituais abstratos, teve que usar exemplos concretos entendidos
pelos ouvintes. Um exemplo desta parte de seu estilo pode ser visto no uso da frase o
reino de Deus semelhante....
A educao na igreja primitiva tinha duas funes principais ou duas reas de maior
nfase. A primeira se relacionava com o batismo. Precisava-se de uma instruo formal,
para ajudar o novo crente a entender o que estava fazendo ao submeter-se ao batismo.
Essa instruo lhe servia durante toda a vida como modelo para o seu viver cotidiano.
Mas, ao fim do segundo sculo, o processo do batismo e a preparao que o candidato
devia ter eram muito elaboradas (inclua uma preparao que durava trs anos e que
permitia ao novo crente um envolvimento com a vida da igreja).
Outra funo principal da educao era servir como veculo para comunicar e conservar
uma nova tradio, uma tradio crist. semelhana da tradio oral dos judeus, esta
nova tradio tinha a ver com as palavras, ensinos e atos de Jesus, especialmente com
respeito sua morte e ressurreio. Essas tradies explicavam como Jesus havia
cumprido o Antigo Testamento e esboavam a maneira de viver para algum que se
propusesse a ser fiel seguidor de Cristo.
As tradies seguidas por Cristo se apoiavam muito nos estudos do Antigo Testamento, ou
seja, na Bblia Hebraica. O estudo da base hebraica da histria crist foi muito importante
para os gentios convertidos. Por exemplo muitas das coisas que Paulo escreveu no
teriam sido compreendidas pelos cristos gentios se eles no houvesses estudado a
escritura judaica. Alm destas tradies de como a vida e o ministrio de Jesus se
relacionavam com as profecias dos antigos israelitas e com aquelas relativas sua morte e
ressurreio, dava-se tambm muita nfase ao ensinamento tico. Era de fundamental
importncia que os novos crentes compreendessem como anelar luz de sua nova f.
a) O ensino essencial para manejar corretamente a Palavra inspirada 2 Tim. 2:14 15,
3:16 17;
d) A capacidade para ensinar um dos requisitos para pastores e outros lderes espirituais
I Tim. 3:2; 2 Tim. 2:24;
A Didach nos ajuda a compreender o que a igreja do primeiro sculo estava ensinando e
como o fazia. A obra se divide em trs partes principais. A primeira aborda a moralidade
crist. Fala de um caminho da vida e de um caminho da morte, e, naturalmente, exorta os
pagos a escolher o caminho da vida, que consiste principalmente na prtica das virtudes
litrgicas praticadas na igreja. Explica o batismo, o jejum, a orao e sugere oraes
especiais para uma ceia do Senhor em carter privado.
A terceira parte um esboo da organizao e da vida da igreja. Ensina sobre o lugar dos
missionrios (apstolos), dos homens que falam em estado de xtase (profetas) e dos
mestres da igreja. Alm disso ensina princpios sobre hospitalidade, apoio aos profetas
(econmico?) e regras para o comportamento dos oficiais da igreja. Exorta os cristos a
tomar a vida a srio, em vista da perspectiva do juzo vindouro.
A palavra teologia usada de vrias maneiras. Diz-se, por exemplo, que num seminrio,
num instituto ou centro de extenso se ensina e se aprende teologia. Fala-se de teologia
sistemtica e teologia bblica. Em determinados meios eclesisticos, fala-se muito,
atualmente, de teologia da libertao.
Afinal, o que teologia? um campo de estudo religioso? Uma rea educacional para
religiosos intelectuais? um curso de uma instituio teolgica? O telogo batista Fisher
Humphreys provavelmente o autor que melhor expressa o sentido exato do que vem a
ser teologia. O ttulo de uma das suas obras Pensando sobre Deus a sua definio de
teologia. O fato no propriamente que estudamos teologia, nem que aprendemos
teologia, ou lemos obras teolgicas, mas, sim, que fazemos teologia. Pensamos sobre
Deus e, ao faz-lo, fazemos teologia. Portanto, cada pessoa tem sua prpria teologia
(naturalmente, com muitas influncias externas), porque cada individuo tem seus prprios
pensamentos sobre Deus.
Mas que que tais pensamentos tm a ver com a educao crist? A resposta que, se o
objetivo da educao crist nutrir, edificar, conservar e disciplinar a comunidade crist
sob a orientao de Deus, o que pensamos sobre Deus tem a ver com o que ensinamos
na igreja.
importante que o educador cristo tenha uma teologia da educao crist, isto ,
pensamentos sobre Deus que lhe indiquem como fazer educao. Enquanto o educador
faz sua teologia, ele faz tambm sua educao crist, e entre essas duas no deve haver
conflitos.
Para tanto, examinaremos algumas passagens bblicas que falam do ensino espiritual e
que nos ajudaro a pensar mais claramente sobre o modo como Deus que quer faamos a
educao teolgica; e, em seguida, sugerimos algumas de suas implicaes para a funo
educacional da igreja.
Deuteronmio 6:4 9 Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus o nico Senhor. Amars,
pois, o Senhor teu Deus de todo o teu corao, e de toda a tua alma, e de todas as
tuas foras. E estas palavras, que hoje te ordeno, estaro no teu corao; E as
ensinars a teus filhos e delas falars assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te e levantando-te. Tambm as atars por sinal na tua mo, e te
sero por frontais entre os teus olhos. E as escrevers nos umbrais de tua casa, e
nas tuas portas.
Os hebreus chamavam esta passagem de Shem (ouve), a primeira palavra de sua
confisso de f. Se os judeus tivessem de escolher a passagem mais importante dos livros
da lei, provavelmente a escolha recairia sobre este texto. Estas palavras indicaram como
transmitir a seus filhos e s geraes posteriores o que Jeov havia feito por eles. Neste
sentido, o Shem foi a base do sistema educacional dos hebreus/judeus, o povo escolhido
de Deus.
A ordem aqui dada aos hebreus de passar os preceitos de Deus a seus filhos chegou num
momento crtico da histria do povo de Israel. Moiss, o lder dos hebreus naquela poca,
que recebia revelaes e palavras diretamente de Jeov, que conheceu pessoalmente
Jeov numa sara ardente e que recebeu os mandamentos de Deus para seu povo em
contato quase direto com Deus, esse mesmo Moiss, que foi a figura principal das
narrativas encontradas nos livros de xodo, Levtico e Nmeros, ao fim de Deuteronmio
morreria. O povo precisava de uma forma de transmitir sua f, de transmitir a seus filhos a
Palavra de Deus, os mandamentos, as leis e os princpios que transformassem suas vidas.
Foram palavras ditas a Israel, o povo de Deus. Nelas encontramos, portanto, princpios e
direo para a educao crist, a funo educacional do novo povo de Deus a igreja. No
Shem encontramos uma prefigurao da metodologia usada por Jesus no seu trato com
as pessoas e seu compromisso com o Pai para transformar as vidas de seus seguidores.
Lucas 6:40 O discpulo no superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito ser
como o seu mestre.
1. Aquele que segue a Cristo deve ter por objetivo ser como ele foi.
Essas trs ideias podem ser resumidas observando-se as palavras do versculo 40: ser
como. Note-se que o texto no diz: saber o que o seu mestre sabe mas ser como o
seu mestre. Que responsabilidade para aquele a quem Deus colocou como mestre diante
do seu povo.
A palavra aperfeioar, aqui tem a mesma raiz da palavra usada para remendar, que
vimos em Lucas 6:40. Parece, portanto, que Paulo est dizendo igreja em feso que o
propsito desses dons e a responsabilidade dessas pessoas guiar o povo de Deus em
um processo de preparao para a sua utilizao no ministrio (servio) da igreja, para
que esta seja edificada, reforada, amadurecida.
Dois aspectos interessantes queremos enfatizar nesta passagem. Um que Paulo parece
estar falando de uma edificao do corpo dentro do corpo, como forma de
desenvolvimento interno atravs da qual a igreja amadurece. O outro que no contexto
desta passagem encontramos a organizao da igreja primitiva, que abrange ofcios
diversos para diferentes responsabilidades, cada um dos quais contribuindo para a
edificao da igreja. Tal organizao nos d a entender que Deus aprova, se que no
ordena, um sistema organizado e ordenado, segundo as indicaes do Esprito Santo,
para efetuar a instruo de seu povo.
Destas passagens, extramos alguns pensamentos que nos ajudam a comear a formular
uma teologia da educao crist. Havemos de convir que uma teologia baseada apenas
em trs passagens bblicas ser parcial, mas oferece a base suficiente para uma
elaborao maior. Uma teologia da educao no deve ser esttica, mas sempre dinmica,
em busca de novas formas de expresso. No estudo que fizemos na primeira parte deste
captulo distinguimos, pelo menos, cinco implicaes para a funo educacional da igreja.
Vamos analis-las, a seguir, sob os seguintes aspectos: modelo, ou exemplo; relaes
interpessoais; contextualizao e organizao.
Todo educador cristo, todo pastor, enfim, todo cristo deve examinar sua vida e perguntar:
Quero eu, tal como sou, ser modelo para aqueles que minha a igreja espera ganhar para
Cristo? Ou: Posso eu, tal como sou, ser um exemplo digno para minha congregao ou
minha classe?.
O processo de ensino empregado por Jesus baseava-se em seu conceito de ser modelo
para os seus discpulos. Jesus disciplinava seus seguidores ensinando-os com sua prpria
vida. Ele disse: Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, faais vs
tambm (Jo. 13:15).
Jesus alcanou xito em seu ministrio porque mantinha ntimo relacionamento com seus
discpulos. Andava com eles, comia com eles, orava com eles; pregava, chorava, alegrava-
se e falava do futuro com eles. difcil imaginar que os discpulos no sentissem uma
irmandade, um ambiente familiar em suas relaes interpessoais com Jesus como mestre.
Se o principio de organizao bblico, no temos que lutar contra ele. Devemos usar a
organizao como meio de tornar mais fcil e eficiente a funo educacional da igreja. A
organizao de nenhuma forma substitui a obra do Esprito Santo em mudar as atitudes e
influenciar os pensamentos dos homens. Alm disso, o Esprito Santo nos toca mais
facilmente quando tudo est em ordem e nosso esprito e mente no ficam distrados pela
desordem que prevalece em nossa vida. Deixemos que a organizao desempenhe seu
papel na instruo do povo de Deus, e permitamos que o Esprito Santo use a organizao
como veculo atravs do qual nos possa ensinar.
A palavra como elemento distintivo do homem, coroa da criao. Tiago 1:18 Pois,
segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fssemos
como que primcias das suas criaturas.
A Revelao
8. Apesar de no ser o responsvel pela queda e pelo pecado desejo de Deus que
todo homem seja salvo (I Tm.2:3-4)
FORMANDO PESSOAS
Afirma-se, entre os pastores, que h igrejas que so timas parteiras, mas pssimas
babs;
outras so timas babs, mas pssimas parteiras. Querem dizer que h igrejas que
desenvolvem timo evangelismo, mas no cuidam de suas novas ovelhas e elas se
perdem.
Desafios de formar educadores A educao crist na Igreja precisa ser vista como
ministrio e o educador cristo como ministro, Ef 4: 11. Com isso, teremos mais pessoas
com formao nessa rea atuando dentro da Igreja e pessoas da Igreja atuando na rede
educacional secular. Assim como h investimento na formao teolgica de um pastor,
precisa haver tambm na formao educacional da pessoa que tem um chamado de Deus
para esse ministrio. Pode ser um curso de graduao, especializao,mestrado e at
doutorado.
Desafios de educar para tempos como este Desde os seus primrdios, a comunidade
crist percebeu que seu propsito educacional era a promoo da f crist vivenciada.
Porque o maior problema da humanidade nunca foi o atesmo, mas a idolatria nos
aspectos econmico, social, poltico, cultural e religioso.
O ser humano atual Isso produziu uma sociedade moderna, com pessoas que querem
ser modernas, ou seja, que tm pensamento prprio, crtico e livre, que conhecem
cientificamente muitas coisas, que tm comportamentos novos, sobretudo em relao
famlia, ao trabalho e espiritualidade, que so mais livres, mais individualizadas. Esse o
mundo que est desafiando o educador cristo.
Numa poca em que o visual predomina, muito importante pensar nos recursos tcnicos
do ensino. fundamental considerar-se o valor do material de apoio escrito (as revistas de
EBD) que devem estar nas mos dos alunos.
Investindo em pessoas O cristo no deve se conformar com esse sculo, mas ser
transformado pela renovao da mente, Rm 12: 2. Ao formar um novo crente, desde a
criana at o adulto, o educador cristo deve encarar o desafio de ser e produzir cristos
para tempo como este. No errado cursar uma faculdade nessa rea para atuar dentro
ou fora da igreja. Pelo contrrio, com maior conhecimento, produzir melhores resultados.
Por isso, invista em voc mesmo.
Formar liderana Explorar o potencial criativo de cada indivduo um meio para que o
educando tenha prazer em compreender, conhecer e descobrir a vida crist. Isso produzir
pessoas desejosas de serem treinadas para trabalhar nos departamentos internos ou no
evangelismo. por isso que uma escola para formao de liderana dentro da igreja
fundamental. Mas quem cursar essa escola, jamais deve deixar de ser aluno da EBD.
Administrao
O lugar do pastor Duas proposies quase paradoxais devem ser apresentadas quanto
ao papel do pastor no programa educacional da igreja. Em primeiro lugar, o pastor deve
conhecer a fundo as necessidades educacionais de sua comunidade e as atividades de
sua igreja visando atend-las. Em muitos casos, devido sua educao teolgica, o pastor
a nica pessoa na igreja que tem conhecimento dos princpios educacionais que podem
ser aplicados ao ministrio da igreja. Ter de ser a pessoa principalmente encarregada do
planejamento e execuo do programa educacional. Sua preocupao com o crescimento
espiritual dos membros da igreja lhe dar uma viso do que deve ser feito para a
edificao de sua congregao.
O pastor deve ter conhecimentos bsicos que o ajudem a sugerir os melhores ingredientes
para o programa de sua igreja. Dever preocupar-se em ler, alm de seus livros exegticos
e teolgicos, algumas obras sobre princpios educacionais.
Diretor de educao Algumas igrejas podem contar com uma pessoa, em quem o
pastor e a congregao confiam, que se encarregue totalmente do programa educacional,
sob coordenao do pastor. Pode ser algum, por exemplo, com preparo teolgico, um
ministro profissional, que receba salrio, ou um leigo, voluntrio, treinado, nesse caso,
pelo prprio pastor; pode ser o superintendente, ou o diretor, da escola dominical ou
responsvel por qualquer outra atividade educacional que a igreja execute.
Recrutamento de pessoas
3. Sugerir entre si os membros da igreja que poderiam servir nas reas especificas
das necessidades detectadas.
Treinamento O pessoal nomeado deve ser treinado para bem cumprir sua tarefa. O
treinamento deve ser feito de quatro maneiras: por orientao inicial, oportunidades
especiais de aprendizagem, treinamento contnuo e mediante relaes interpessoais com
o pastor e/ou ministro de educao religiosa.
Diviso em grupos
Estudos da psicologia humana indicam que o ensino pode ser mais eficazes quando os
alunos so agrupados por faixa etria. Na educao formal praticada ma igreja, estas
normas de desenvolvimento devem ser seguidas, na medida do possvel, para que as
crianas estejam com crianas, os jovens com jovens, e os adultos com adultos.
Na educao informal na igreja, estas divises no tem muita importncia, pois cada
membros, independentemente de sua idade, tem algo a compartilhar com os outros
membros. J num programa organizado com o fim especifico de educar, essas divises
so importantes.
Cada igreja tem a liberdade de agrupar suas classes, de acordo com suas necessidades,
os professores disponveis e o espao de que dispe. Mesmo as igrejas bem pequenas
devem procurar dividir sua escola dominical em dois grupos: crianas e jovens/adultos, ou
se possvel, jovens e adultos devem tambm ficar separados. A igreja que usa a literatura
de sua denominao deve usar, se possvel, as divises sugeridas pelas revistas. A escola
dominical pode ser dividida da seguinte forma:
Instalaes e equipamentos
Tudo o que foi sugerido quanto a agrupamentos vai depender das instalaes e mobilirio
disposio da igreja. As salas devem ser organizadas de acordo com a faixa etria para
que se possa haver uma melhor didtica no ensino. As classes de jovens e adultos sugere-
se ter quadro branco, piloto e se possvel TV e data show.
REFERNCIAS