Unidade I - Fenomenologia Existencial
Unidade I - Fenomenologia Existencial
Unidade I - Fenomenologia Existencial
Análise critica
Breve Histórico da Teoria Humanista e
Método Humanista
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
sentimentos de maneira
verbal ou não-verbal;
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
2. os sentimentos que
Empatia como uma
exprime se relacionam proposta de uso do
cada vez mais ao eu — por método fenomenológico
oposição ao não-eu (isto é, Análise de casos clínicos
ao seu ambiente); à luz da terapia centrada
na pessoa.
Terapia Centrada na
Pessoa - Carl Rogers
9. o cliente se torna cada vez mais capaz de experimentar Breve Histórico da Teoria
a consideração positiva incondicional que o terapeuta lhe
demonstra, sem se sentir ameaçado por esta experiência; Humanista e Método
Humanista
ACP – Abordagem
11. ele se dá conta, cada vez mais, de que é (ele mesmo) centrada na pessoa
o centro de avaliação de sua experiência;
Empatia como uma
proposta de uso do
12. a avaliação de sua experiência torna-se cada vez método fenomenológico
menos condicional; efetua-se cada vez mais sobre a
base de dados “organísmicos”, isto é, de experiências Análise de casos clínicos
vividas. (ROGERS; KINGET, 1977, p. 186-187). à luz da terapia centrada
na pessoa.
Terapia Centrada na AS FASES DO PROCESSO
Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
Rogers (2001) afirma que a psicoterapia, nos moldes por ele preconizados,
enseja nos indivíduos um processo contínuo de mudança, indo da fixidez
para a fluidez; da imobilidade para o movimento; de um estado de Breve Histórico da Teoria
estabilidade para uma realidade processual. Humanista e Método
Humanista
1ª fase: fixidez e distanciamento da experiência; recusa
de comunicação pessoal; comunicação apenas sobre
assuntos exteriores; os sentimentos e significados
pessoais não são apreendidos nem reconhecidos como
ACP – Abordagem
tais; os construtos pessoais são extremamente rígidos; as centrada na pessoa
relações íntimas e comunicativas são encaradas como
Empatia como uma
perigosas; nenhum problema pessoal é reconhecido ou proposta de uso do
captado; não existe desejo de mudança; existem muitos método fenomenológico
bloqueios na comunicação interna; Análise de casos clínicos
à luz da terapia centrada
na pessoa.
Terapia Centrada na AS FASES DO PROCESSO
Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
2ª fase: a expressão em relação aos tópicos referentes ao
não-eu começa a ser mais fluente; os problemas são
captados como exteriores ao eu; não existe o sentimento de Breve Histórico da Teoria
responsabilidade pessoal em relação aos problemas; os Humanista e Método
Humanista
sentimentos são descritos como não próprios ou, às vezes,
como objetos passados; os sentimentos podem ser
exteriorizados, mas não são reconhecidos como tais, nem
pertencentes ao próprio indivíduo; a experiência está
determinada pela estrutura do passado; os construtos ACP – Abordagem
centrada na pessoa
pessoais são rígidos, não reconhecidos como construtos, mas
concebidos como fatos; a diferenciação das significações Empatia como uma
pessoais e dos sentimentos é muito limitada e global; as proposta de uso do
método fenomenológico
contradições podem ser expressas, mas com um pequeno
Análise de casos clínicos
reconhecimento delas enquanto contradições; à luz da terapia centrada
na pessoa.
Terapia Centrada na AS FASES DO PROCESSO
Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
3ª fase: há um fluir mais livre da expressão do eu como um objeto; há
também uma expressão das experiências pessoais como se tratasse
de objetos; há igualmente expressão sobre o eu como um objeto Breve Histórico da Teoria
refletido, que existisse primariamente nos outros; o cliente exprime e Humanista e Método
descreve os sentimentos e os significados pessoais que não estão Humanista
presentes; há uma aceitação muito reduzida dos sentimentos; a maior
parte dos sentimentos é revelada como algo vergonhoso, mau,
anormal, ou inaceitável de outras maneiras; manifestam-se
sentimentos e, nesse caso, algumas vezes são reconhecidos como tais;
a experiência é descrita como passada, ou como algo afastado do eu; ACP – Abordagem
centrada na pessoa
os construtos pessoais são rígidos, mas podem ser reconhecidos como
construtos e não como fatos exteriores; diferenciação dos sentimentos Empatia como uma
e dos significados é mais nítida, menos global do que nas fases proposta de uso do
precedentes; há um reconhecimento das contradições da experiência; método fenomenológico
as opções pessoais são muitas vezes vistas como ineficazes; Análise de casos clínicos
à luz da terapia centrada
na pessoa.
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Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
4ª fase: o cliente descreve sentimentos mais intensos do tipo “nãopresentes-
agora”; os sentimentos são descritos como objetos no presente; os sentimentos
são por vezes expressos no presente, outras vezes surgem como que contra os
desejos do cliente; há uma tendência para experimentar sentimentos no Breve Histórico da Teoria
presente imediato, mas que é acompanhada de desconfiança e de medo Humanista e Método
perante essa possibilidade; há pouca aceitação dos sentimentos, embora já se Humanista
manifeste alguma aceitação; a experiência está menos determinada pela
estrutura do passado, é menos longínqua e surge mesmo, por vezes, com um
ligeiro atraso; surge uma maleabilidade na forma como a experiência é
construída; ocorrem algumas descobertas de construtos pessoais; dá-se um
reconhecimento definitivo do seu caráter de construções; começa a pôr-se em ACP – Abordagem
questão a sua validade; há maior diferenciação dos sentimentos, dos construtos, centrada na pessoa
das significações pessoais, com certa tendência para procurar uma simbolização
exata; dá-se uma preocupação diante das contradições e incongruências entre a Empatia como uma
experiência e o eu; o indivíduo toma consciência da sua responsabilidade proposta de uso do
perante os seus problemas pessoais, mas com alguma hesitação; embora uma método fenomenológico
relação estreita ainda lhe pareça perigosa, o cliente aceita o risco até um certo
grau de afetividade; Análise de casos clínicos
à luz da terapia centrada
na pessoa.
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Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
5ª fase: os sentimentos são expressos livremente como se fossem
experimentados no presente; os sentimentos estão prestes a ser
plenamente experimentados; começam a “vir à tona”, “brotar”, apesar do
receio e da desconfiança que o cliente experimenta em vivê-los de um Breve Histórico da Teoria
modo pleno e imediato; principia a despontar uma tendência para perceber Humanista e Método
que vivenciar um sentimento envolve uma referência direta; há surpresa e Humanista
receio, raramente prazer, quando os sentimentos “vêm à tona”; há cada vez
mais uma chamada a si dos próprios sentimentos e o desejo de vivê-los, de
ser o “verdadeiro eu”; a vivência é desconstruída, já não distante e ocorre
frequentemente com um ligeiro atraso; os modos segundo os quais se
constrói a experiência são muito mais maleáveis; há muitas descobertas ACP – Abordagem
novas dos construtos pessoais como construtos e uma análise e discussão centrada na pessoa
crítica destes; há uma tendência forte e evidente para a exatidão na
diferenciação dos sentimentos e das significações; o indivíduo aceita cada Empatia como uma
vez mais enfrentar as suas próprias contradições e incongruências na proposta de uso do
experiência; o indivíduo aceita cada vez com maior facilidade a sua própria método fenomenológico
responsabilidade perante os problemas que tem de enfrentar e preocupa-se Análise de casos clínicos
mais em determinar como contribui para eles; o diálogo interior torna-se à luz da terapia centrada
mais livre, melhora a comunicação interna e reduz-se o seu bloqueio; na pessoa.
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Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
6ª fase: um sentimento que antes estava “bloqueado”, inibido na sua evolução, é
experimentado agora de um modo imediato; um sentimento flui para o seu fim
pleno; um sentimento presente é diretamente experimentado com toda a sua
riqueza num plano imediato da experiência; esse caráter imediato da Breve Histórico da Teoria
experiência e o sentimento que constitui seu conteúdo são aceitos; isto é algo Humanista e Método
real e não uma coisa para ser negada, temida ou combatida; a experiência é Humanista
vivida subjetivamente e não como objeto de um sentimento; o eu como objeto
tende a desaparecer; a vivência, nesse estágio, assume a qualidade de um
processo real; uma outra característica desse estágio do processo é a
maleabilidade fisiológica que o acompanha; nessa fase, a comunicação interior é
livre e relativamente pouco bloqueada; a incongruência entre a experiência e a ACP – Abordagem
consciência é vivamente experimentada no momento mesmo em que centrada na pessoa
desaparece no interior da congruência; o construto pessoal correspondente
dissolve-se no momento dessa experiência e o cliente sente-se separado do seu Empatia como uma
quadro de referência anterior estável; o momento da vivência integral torna-se proposta de uso do
uma referência clara e definida; a diferenciação da vivência é clara e método fenomenológico
fundamental; nessa fase, já não há “problemas” exteriores ou interiores; o cliente
está vivendo subjetivamente uma fase do seu problema; este não é um objeto; Análise de casos clínicos
à luz da terapia centrada
na pessoa.
Terapia Centrada na AS FASES DO PROCESSO
Pessoa - Carl Rogers PSICOTERAPÊUTICO PROPOSTO POR
ROGERS
7ª fase: são experimentados novos sentimentos de modo imediato e com uma
riqueza de detalhes tanto na relação terapêutica como fora dela; a experiência
de tais sentimentos é utilizada como um claro ponto de referência; há um
sentido crescente e continuado de aceitação pessoal desses sentimentos em Breve Histórico da Teoria
mudança e uma confiança sólida na sua própria evolução; a vivência imediata Humanista e Método
perdeu quase completamente os seus aspectos determinados e torna-se a Humanista
vivência de um processo — ou seja, a situação é vivenciada e interpretada na sua
novidade e não como passado; o eu torna-se cada vez mais simplesmente a
consciência subjetiva e reflexiva da experiência; o eu surge cada vez menos
frequentemente como um objeto percebido e muito mais frequentemente como
alguma coisa sentida em processo e na qual se confia; os construtos pessoais ACP – Abordagem
são provisoriamente reformulados, a fim de serem revalidados pela experiência centrada na pessoa
em curso, mas, mesmo então, se mantêm maleáveis; a comunicação interior é
clara, com sentimentos e símbolos bem combinados e com termos novos para Empatia como uma
sentimentos novos; há a experiência de uma efetiva escolha de novas maneiras proposta de uso do
de ser. método fenomenológico
Análise de casos clínicos
à luz da terapia centrada
na pessoa.
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
Análise crítica
ACP – Abordagem OS PRINCIPAIS ASPECTOS DA
centrada na pessoa ABORDAGEM ROGERIANA SÃO:
Terapia Centrada na
➢ grande ênfase no relacionamento terapêutico Pessoa - Carl Rogers
em si mesmo, que constitui um tipo de entidade
orgânica que se forma a partir do encontro
entre o terapeuta e o cliente e que, em si,
Empatia como uma
contribui para a experiência de crescimento de proposta de uso do
ambos, cliente e terapeuta. método fenomenológico
Análise crítica
Empatia como uma
proposta de uso do
método fenomenológico
Terapia Centrada na
Pessoa - Carl Rogers
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
Terapia Centrada na
Pessoa - Carl Rogers
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
Terapia Centrada na
Pessoa - Carl Rogers
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
Terapia Centrada na
Pessoa - Carl Rogers
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
Terapia Centrada na
Pessoa - Carl Rogers
ACP – Abordagem
centrada na pessoa
Análise crítica
Análise crítica
YALOM, I. D. Os desafios da terapia. Trad. Vera de Paula Assis, Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
ACP – Abordagem
ISBN 85-00-02034-2
centrada na pessoa
Análise crítica