Constelação Familiar de Bert Hellinger Bonecos e Ancoras
Constelação Familiar de Bert Hellinger Bonecos e Ancoras
Constelação Familiar de Bert Hellinger Bonecos e Ancoras
Hoje em dia seu trabalho é reconhecido no mundo inteiro em vários setores, na psicoterapia,
no trabalho de consultoria de organizações e empresas, na educação e na orientação de vida,
da alma e no sentido da vida. Ele desenvolveu um trabalho baseado na existência de 3 Leis
naturais que regem a vida humana ao qual ele chamou de Constelação Familiar.
Uma das consteladoras do Instituto Ipê Roxo escreveu um artigo sobre o legado de Bert.
Ela o descreveu assim:
quando se age de acordo com as leis, a vida flui e nossos objetivos se desenvolvem.
Quando as transgredimos, a consequência é perda da saúde, da vitalidade, da realização e
dos bons relacionamentos, assim como o fracasso nos objetivos de vida, mesmo que não
tenhamos consciência de que elas estão atuando, elas existem para além de nossa vontade
ou escolha.
Durante uma constelação, o objetivo é identificar quais leis podemos inconscientemente
estar transgredindo e nos recolocar na vida de uma forma que possamos respeitá-las.
Ou seja,
A partir daí, junto com os participantes do grupo, que servirão como representantes, a
questões são colocadas no campo em busca da observação dos emaranhados que atuam na
questão trazida. Escrevemos um artigo sobre a constelação em grupo, que você pode ler
aqui.
Mas às vezes, o cliente se encontra impossibilitado de participar de um grupo ou não se
sente a vontade para expor a sua questão. Em outros casos, o atendimento acontece no
consultório do psicólogo, do médico, terapeuta, onde não há outras pessoas para participar
da constelação e, neste momento, o trabalho com as figuras ou âncoras é fundamental para
levar o cliente a encontrar a solução, mesmo no atendimento individual: são estes os casos
mais beneficiados pelo trabalho com a Constelação com figuras.
O que é a constelação com figuras?
A Constelação com figuras tem grande validade quando se faz uma constelação individual.
Às vezes pela sensibilidade da questão ou pela falta de representantes para a formação de
um grupo, é uma boa forma de atender o cliente que no momento não pode ou não está
preparado para o atendimento em grupo.
Também tem sido de grande utilidade para terapeutas e psicólogos que buscam integrar o
conhecimento de Bert Hellinger em seus atendimentos individuais ou de pequenos grupos.
Nessa modalidade, as figuras são utilizadas como representantes. Podem ser usados
bonecos, desenhos e objetos que marquem a posição dentro do campo sistêmico.
Esse caminho pode ser feito com o constelador sentindo os movimentos necessários
(quando bem conectado ao cliente) ou fazendo questionamentos com o paciente e
percebendo suas reações no sentido de validar as suas observações.
O mais importante, assim como numa constelação em grupo, é o cliente ser tocado pelas
frases e movimentos que revelam vínculos profundos, o alívio e liberação de energias
represadas em movimentos interrompidos ou dos integrantes fora de seu lugar.
O objetivo também é o mesmo: permitir ao cliente perceber as dinâmicas que atuam,
liberando-se das amarras inconscientes e tomando o seu lugar e a força de seu campo
familiar para seguir com sua própria vida.
Para ele, só desta forma poderemos conduzir o cliente a ver o que precisa ser visto. Ele fala
aos terapeutas, desta forma:
“O ouvido escuta os sons exteriores. A alma escuta o que vem de dentro. Mais
precisamente, ela escuta em sintonia com algo maior. Ela percebe quem ouve, quem fala e
o que se diz, como conectados e unidos em algo comum. Isso significa ouvir a partir do
centro – tanto do próprio centro, quanto do centro do interlocutor e também do centro do
ser.
Essa escuta não tem opinião, pois a opinião se localiza fora do centro, na superfície mais
exterior, no ponto mais afastado do centro. Por isso, ela não tem consistência. É apenas
pensada e buscada, não é sentida em profundidade. A opinião separa, em lugar de unir.
Por esta razão, quem ouve a partir do centro permanece sem opinião. Quando o
interlocutor lhe comunica a sua, ele ouve algo diferente por trás e para além do que foi
dito. Por esta razão, ao dizer algo depois dessa escuta, ele pode deixar que a opinião do
outro fique onde está. Essa maneira de escutar lhe permite voltar ao centro, levando
também, talvez, a outra pessoa a esse centro, que finalmente os une.”