Análise Granulométrica - Relatorio
Análise Granulométrica - Relatorio
Análise Granulométrica - Relatorio
FELIPE E. F. P. e MATHEUS H. S. C.
Universidade Federal do Maranhão, Departamento de Engenharia Química, Centro de
ciências exatas e tecnologia, Laboratório de Engenharia Química II
E-mail para contato: [email protected], [email protected]
1. INTRODUÇÃO
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1 Materiais
Foram utilizadas 2 amostras individuais de 300g de material sólido particulado. Para a
realização do presente estudo, foi necessário a utilização durante o experimento, as peneiras
empregadas com 9,5 mm até 0,15 mm. Além disso, foram utilizados uma balança, assim
como agitador mecânico utilizado no experimento.
2.2 Método de Peneiramento
Primeiramente, pesou-se individualmente o grupo composto por sete peneiras, sendo a
inferior sem perfuração (fundo cego) vazias e colocou-se em um agitador em ordem
decrescente com base nos milímetros das mesmas. Em seguida, pesou-se 300g de amostra, o
procedimento foi realizado de forma igualitária para as duas amostras. O tempo de
peneiramento foi de 15 minutos para todos os ensaios realizados. Após cada peneiramento, o
material retido em cada peneira foi pesado, e os valores, registrado assim como peso das
peneiras. A partir dos dados coletados experimentalmente foram feitas as análises
granulométricas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A tabela 1 abaixo mostra os resultados de dois ensaios do processo de
peneiramento de 300 g do agregado miúdo (areia). Nela é possível encontrar tanto a
massa retirada quanto à fração mássica retida nas peneiras, assim como a variação e a
média dessas frações entre os dois testes.
Peneiramento
120
100
80
%Passante
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Diâmetro de abertura (mm)
Outro ponto a ser considerado é o diâmetro médio das partículas, que é definido
como a média entre o diâmetro da peneira anterior com o diâmetro da próxima, com
isso é perceptível que a maioria dos grãos de areia tem um diâmetro médio de 0,23 mm,
representando em torno de 30% das amostras, situando-se entre as peneiras de aberturas
de 0,3 mm e de 0,5 mm. As partículas com um diâmetro médio de 0,3 mm formam 24%
do agregado, o que significa que aproximadamente 54% dos grãos de areia tem um
diâmetro médio variando entre 0,3 mm e 0,23 mm.
Também foi identificado o diâmetro máximo, ou seja, a abertura na peneira na
qual apresenta uma quantidade de fração mássica acumulada imediatamente igual a 5%,
para isso basta olharmos mais uma vez para a tabela 1 e vermos que a peneira
correspondente é a que tem uma abertura de 4,75 mm.
Para efeito de comparação, montamos um gráfico (figura 2) que demonstra a
distribuição granulométrica obtida juntamente com os limites de distribuição do
agregado miúdo para ser utilizado para concreto, estabelecidos pela norma NBR NM
248:
Análise do peneiramento
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
10
20
30
% Acumulado
40
50
60
70
80
90
100
Experimental Zona utilizável Zona ótima
Zona ótima
Diâmetro de abertura (mm)
Zona utilizável
4. CONCLUSÃO
A análise e classificação das amostras de areia foram realizadas. O teste
granulométrico demonstrou grande capacidade para a separação das partículas de areia
com diâmetros diferentes, assim como também foi possível observar que o diâmetro
médio que a maior parte das partículas presentes no agregado possui está na faixa de 0,3
mm a 0,23 mm, representando aproximadamente 54 % das amostras utilizadas. A
classificação quanto ao uso desse agregado miúdo foi discutida baseada na norma NBR
NM 248, em que pelos gráficos de distribuição cumulativa se conclui que o material não
está aprovado para a utilização em concreto para ser aplicado em serviços de construção
civil. Com isso, a validação dos resultados foi realizada demonstrando que o método
empregado para a análise granulométrica das amostras de areia possui alta eficiência.
5. REFERÊNCIAS