Calculos Projeto Eletrica - Ited.incendio Centro Escolar
Calculos Projeto Eletrica - Ited.incendio Centro Escolar
Calculos Projeto Eletrica - Ited.incendio Centro Escolar
de Engenharia Electrotécnica
Autor
Eurico Ferreira Lopes
Orientador
Doutor Paulo José Gameiro Pereirinha
Doutora Cristina Isabel Ferreira Figueiras Faustino Agreira
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para tornar possível a conclusão
deste projeto.
RESUMO
No âmbito da obtenção do grau de mestre em Instalações e Equipamentos em Edifícios, do
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, sobe a orientação do Doutor Paulo José
Gameiro Pereirinha e Doutora Cristina Isabel Ferreira Figueiras Faustino Agreira, foram
desenvolvidos os projetos das especialidades de Instalações Elétricas, Infraestruturas de
Telecomunicações e Segurança Contra Incêndios de um centro escolar.
Este trabalho tem como objectivo realizar o estudo das várias especialidades e dotar o edifício
das infra-estruturas necessárias ao seu bom funcionamento, bem como, a comodidade e
segurança dos seus utilizadores.
A elaboração de cada projeto de especialidade foi desenvolvida mediante três passos, o estudo
prévio da legislação, normas e regulamentos em vigor, aplicadas ao tipo de edifício em
questão, dimensionamento dos diversos equipamentos e infra-estruturas de cada especialidade
resultante da aplicação prática da legislação vigente, e por último elaboração de peças
desenhadas da distribuição dos diversos equipamentos pelo edifício e da documentação
técnica.
ABSTRACT
Within the framework of degree of Master of Facilities and Equipment in Buildings, of
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, rises the guidance of Dr. Paulo José Gameiro
Pereirinha and Dra. Cristina Isabel Ferreira Figueiras Faustino Agreira, projects of the
specialties of Electrical Installations, Infrastructure and Telecommunications and Fire Safety
of a school center were developed.
This paper aims to carry out the study of the various specialties and equipment the building of
infrastructure necessary for its proper functioning, as well as the convenience and safety of its
users.
This work is divided essentially into four parts, the Electrical project, the
Telecommunications Infrastructure project, the Fire Safety project and last part of the
Measurement and Budget.
The development of each project was developed through a three steps, the previous study of
the laws, rules and regulations, applicable to the type of building in question, sizing of various
equipment and infrastructure of each specialty resulting from the practical application of
existing legislation, and finally preparation of drawings of the distribution of various
equipment for the building and the technical documentation.
Índice
ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................XI
ÍNDICE DE TABELAS ........................................................................................................ XIII
SIMBOLOGIA ....................................................................................................................... XV
ABREVIATURAS .............................................................................................................. XVII
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
1.1. MOTIVAÇÕES E OBJECTIVOS ......................................................................................................... 1
1.2. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ..................................................................................................... 1
2. PROJETO ELÉTRICO ....................................................................................................... 3
2.1. CONDIÇÕES TÉCNICAS .................................................................................................................... 3
2.2. EDIFÍCIOS RECEBENDO PUBLICO ................................................................................................. 7
2.3. QUADROS ELÉCTRICOS ................................................................................................................... 8
2.3.1. QUADRO DE ENTRADA ........................................................................................................... 8
2.4. DIMENSIONAMENTO DAS CANALIZAÇÕES ................................................................................ 9
2.4.1. DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA PREVISÍVEL .................................................................... 9
2.4.2. SECÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES .................................................................................. 9
2.4.3. PROTECÇÃO DAS CANALIZAÇÕES CONTRA SOBRE-INTENSIDADES........................ 10
2.4.4. PROTECÇÃO CONTRA SOBRECARGAS .............................................................................. 10
2.4.5. QUEDAS DE TENSÃO .............................................................................................................. 14
2.4.6. DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS ...................................................................................... 15
2.5. ALIMENTAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ........................................................................................... 16
2.6. CÁLCULOS LUMINOTECNICOS .................................................................................................... 16
2.7. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES ................................................................................................ 18
2.7.1. ILUMINAÇÃO NORMAL ......................................................................................................... 19
2.7.2. ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA ........................................................................................... 20
2.7.3. ILUMINAÇÃO EXTERIOR ...................................................................................................... 21
2.7.4. TOMADAS DE USOS GERAIS/ALIMENTAÇÃO A MÁQUINAS/ REDE UPS ................... 22
2.7.5. QUADROS ELÉCTRICOS ........................................................................................................ 23
2.7.6. REDE DE ALIMENTADORES ................................................................................................. 23
2.7.7. DIMENSIONAMENTO ............................................................................................................. 23
3. PROJETO ITED ............................................................................................................... 35
3.1. TUBAGENS ........................................................................................................................................ 35
3.1.1. DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS ...................................................................................... 36
3.1.2. DIMENSIONAMENTO DE CALHAS ...................................................................................... 37
3.2. REDE DE TUBAGENS ...................................................................................................................... 38
3.3. REDE DE CABOS .............................................................................................................................. 39
3.3.1. REDE DE CABOS COAXIAIS .................................................................................................. 39
3.4. SALAS TÉCNICAS ............................................................................................................................ 40
3.5. CONCEPÇÃO DAS INSTALAÇÕES ................................................................................................ 41
3.5.1. DIMENSIONAMENTO DA TUBAGEM .................................................................................. 41
3.5.2. DIMENSIONAMENTO DE CALHAS ...................................................................................... 42
3.5.3. CALCULO DAS ATENUAÇÕES DA REDE DE CABOS COAXIAIS ................................... 42
3.6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 46
4. PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS (SCI) ....................................... 47
4.1. UTILIZAÇÕES TIPO DE EDIFÍCIOS E RECINTOS ....................................................................... 47
4.2. LOCAIS DE RISCO ............................................................................................................................ 48
x
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2. 1 Curva característica dos disjuntores magneto-térmicos segundo a norma EN60898 (Gepowercontrols,
2013) ............................................................................................................................................................ 11
Figura 2. 2 Esquema da relação entre grandezas (DGGE, 2006) .......................................................................... 11
Figura 2. 3 Exemplo de esquema eléctrico ............................................................................................................ 13
Figura 2. 4 Esquema TT de ligações à terra .......................................................................................................... 16
Figura 2. 5 Simulação da iluminação das salas de aula ......................................................................................... 19
Figura 2. 6 Simulação da iluminação Laboratórios ............................................................................................... 20
Figura 2. 7 Simulação da iluminação do auditório ................................................................................................ 20
Figura 2. 8 Simulação Dialux do cenário exterior ................................................................................................. 22
Figura 2. 9 Simulação em Dialux do cenário Exterior- parte do recreio ............................................................... 22
Figura 2. 10 Diagrama de Quadros ....................................................................................................................... 23
ÍNDICE DE TABELAS
xiv
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar SIMBOLOGIA
SIMBOLOGIA
IB – Corrente de serviço
S – Potência Aparente
U0 - Tensão normal de funcionamento circuitos monofásicos
U - Tensão normal de funcionamento circuitos trifásicos
IZ - Corrente admissível na canalização
K1 – Correcção devida ao modo de colocação
K2 – Correcção associada à temperatura ambiente
K3 – Correcção para o estabelecimento de forma agrupada de condutores e cabos
IN – Corrente estipulada do dispositivo de protecção
I2 – Corrente convencional de funcionamento do dispositivo de protecção
Pdc – Poder de corte do dispositivo de protecção
Icc – Corrente de curto-circuito
t – Tempo
S – Secção dos condutores
RM – Resistência do condutor a montante
RJ – Resistência do condutor a jusante
ρ - Resistividade dos condutores à temperatura em serviço normal
l - Comprimento simples da canalização
u – Queda de tensão
Δu – Queda de tensão relativa
Cos Φ – Factor de potência do circuito
X – Reactância linear da canalização
E- Iluminância
Ifu – Corrente de funcionamento do disjuntor
DTUBO – Diâmetro mínimo do tubo
n – Número de cabos a utilizar
dim – Diâmetro interno mínimo admissível
dn – Diâmetro externo
Su – Secção da calha
sn – Secção do cabo
AFx – Atenuação que se quer calcular
AF1 – Atenuação conhecida
f – Frequência
ABREVIATURAS
1. INTRODUÇÃO
A conceção de um novo edifício engloba diversas áreas de engenharia (Civil, Mecânica,
Electrotécnica, etc.), sendo que cada uma deve ser complementar entre si e contribuir para o
correto funcionamento das futuras instalações. Sempre que se pretende conceber um projeto
de uma qualquer especialidade (Eléctrico, ITED, SCI, Domótica, AVAC, etc) é necessário
atender a vários fatores como a flexibilidade de utilização e exploração, a segurança,
economia e fiabilidade. Desta forma torna-se evidente a necessidade da interoperabilidade
entre as diversas áreas.
O presente trabalho tem como objectivo realizar o estudo e projetos das áreas de
especialidades de Instalações Elétricas, Infraestruturas de Telecomunicações (ITED) e
Segurança Contra Incêndios (SCI) de um centro escolar.
O capítulo dois diz respeito ao projeto de Instalações Elétricas, onde é feito um estudo da
legislação, normas e regulamentos em vigor, quer em termos eléctricos quer em termos
luminotécnicos. São apresentados os cálculos de dimensionamento dos diversos equipamentos
bem como os cálculos luminotécnicos. As peças desenhadas e documentação técnica estão
apresentadas em anexo, apenas em formato digital.
O capítulo três diz respeito ao projeto ITED, onde é apresentado o estudo da legislação em
vigor aplicada ao edifício em questão, seguido da apresentação dos cálculos de
dimensionamento dos diversos equipamentos. As peças desenhadas e documentação técnica
estão apresentadas em anexo, apenas em formato digital.
O capítulo quatro diz respeito ao projeto de SCI, onde é apresentado o estudo da legislação
em vigor aplicada ao edifício em questão, seguido da apresentação dos cálculos de
dimensionamento dos diversos equipamentos. As peças desenhadas e documentação técnica
estão apresentadas em anexo, apenas em formato digital.
2
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
2. PROJETO ELÉTRICO
O presente projeto elétrico pretende dotar um edifício do tipo escolar (Centro Escolar) das
Infraestruturas Elétricas de energia normal e estabilizada, de modo a torná-lo tão funcional
quanto possível, sem nunca esquecer o conforto, segurança e comodidade dos seus ocupantes.
Neste capítulo é realizado um breve levantamento da legislação aplicável ao tipo de instalação
em causa, e posteriormente a sua aplicação ao caso concreto em estudo.
Gabinetes 0.1
Secretarias 0.2
Recintos gimnodesportivos:
o Salas de espectáculos 3
o Recintos desportivos
A secção 801.2 das RTIEBT é destinada a estabelecimentos recebendo público. No que diz
respeito à classificação quanto à sua lotação estes estabelecimentos são classificados de
acordo com a tabela 2.2.
1º N > 1000
4º 50 < N ≤ 200
5º N < 50
4
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
Na tabela seguinte (Tabela 2.3) é descrito de forma sucinta a codificação das influências
externas e a quantidade de naturezas existentes.
2.1.1.3.1. CÓDIGO IP
O código IP (tabela seguinte) é definido pela norma EN60-529 (Policabos, 2013); é
caracterizado pelas duas letras do código, dois algarismos característicos relativos às
influências externas onde o equipamento será instalado, e por duas letras facultativas:
adicional e suplementar. O primeiro algarismo indica o grau de protecção contra a penetração
IP Designação IP Designação
0 Não protegido 0 Não protegido
Protegido contra corpos Protegido contra quedas de
1 sólidos superiores a 50 1 gotas de água na vertical
mm Ø (ex: costas da mão) (condensação)
Protegido contra corpos Protegido contra as quedas
sólidos superiores a 12 2 de gotas de água até 15o
mm Ø (ex: dedos da mão) vertical
2
mínimo exigido para a Protegido contra as gotas
protecção contra contactos 3 da chuva até 60o da
directos vertical
Protegido contra corpos
Protegido contra as
sólidos superiores a 2,5 IPXX
3 4 projecções de água em
mm Ø (ex: fios,
todas as direcções
ferramentas,…)
Protegido contra os jatos
Protegido contra corpos 5 de água em todas as
sólidos superiores a 1 mm direcções
4
Ø (ex: fios finos, Protegido contra os jatos
ferramentas finas,…) 6 de água semelhantes as
ondas do mar
Protegido contra a poeira Protegido contra os efeitos
5 7
sem depósito prejudicial da imersão
Protegido contra os efeitos
6 Estanque á poeira 8 prolongados da imersão
sob pressão
2.1.1.3.2. CÓDIGO IK
O código IK é definido pela norma EN50-102 (Hensel, 2013), é caracterizado por um grupo
de algarismos (00 a 10) relativo à protecção contra choques mecânicos, de acordo com o
demonstrado na tabela seguinte:
6
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
00 Não protegido
01 0.15 joule
02 0.2 joule
03 0.35 joule
04 0.5 joule
05 0.7 joule
06 1 joule
07 2 joule
08 5 joule
09 10 joule
10 20 joule
O projeto de edifícios classificados como edifícios do tipo recebendo público, devem ter em
conta algumas regras, nomeadamente:
Os edifícios que possam funcionar em períodos com iluminação natural insuficiente, devem
ser dotados de iluminação artificial constituída por:
- Iluminação normal;
- Iluminação de segurança;
A iluminação normal dos locais de estabelecimentos recebendo público da 1.ª, 2.ª, 3.ª ou 4.ª
categoria, deve ser concebida para que avaria de um foco luminoso ou do respectivo circuito
não deixe esses locais integralmente sem iluminação normal. Não é permitida a utilização de
um único dispositivo diferencial para a totalidade dos circuitos da iluminação normal.
Uma instalação eléctrica deve comtemplar um quadro de entrada, onde será feita a contagem
de energia e a alimentação aos diversos quadros parciais. Além disso, caso a instalação
eléctrica sirva vários pisos é obrigatório a instalação de um quadro de piso, que faça a função
de quadro de entrada, alimentando os quadros parciais desse piso.
No interior dos quadros deverá ficar colocado o respectivo esquema eléctrico, devidamente
acondicionado e em lugar acessível apenas ao pessoal da manutenção.
O quadro de entrada deve ser colocado, dentro do edifício a que serve a instalação eléctrica,
junto ao acesso normal do recinto e do local de entrada de energia. Quando não for viável
localizar o quadro de entrada junto ao acesso normal do recinto, este pode ficar instalado num
outro local, desde que, seja munido de um corte à distância a partir da entrada normal do
edifício.
O quadro de entrada deve ser instalado em local adequado e de fácil acesso, de modo a que,
os aparelhos fiquem, em relação ao pavimento, em posição facilmente acessível.
O quadro de entrada deve ser dotado de um dispositivo de corte geral, que corte
simultaneamente todos os condutores activos, o dispositivo de corte geral pode ser dispensado
quando o aparelho de corte da entrada da instalação eléctrica estiver localizado na mesma
dependência do quadro de entrada. (RTIEBT,2006)
8
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
De acordo com o quadro 52J das RTIEBT (Tabela 2.6) (RTIEBT,2006), a secção mínima dos
condutores para os circuitos de iluminação e tomadas são:
Cobre 1,5
Potência e iluminação
Cabos e condutores isolados Alumínio 2,5(1)
Ligações flexíveis por meio de Para todas as outras aplicações Cobre 0,75(4)
cabos ou de condutores isolados
Circuitos de tensão reduzida para Cobre 0,75
aplicações especiais
(1) - Os ligadores usados para as ligações de condutores de alumínio devem ser ensaiados e aprovados para esse fim
específico. Em Portugal, não são, na prática, utilizados condutores em alumínio de secção inferior a 16 mm2.
(2) - Admite-se a secção mínima de 0,1 mm² para os circuitos de sinalização e de comando destinados a aparelhos
electrónicos.
(3) - De acordo com a Norma desse aparelho.
(4) - Admite-se a secção mínima de 0,1 mm² nos cabos flexíveis com pelo menos 7 condutores para os circuitos de
sinalização e comando destinados a aparelhos electrónicos.
Os condutores activos devem ser protegidos contra sobreintensidades, ou seja, contra curto-
circuitos e sobrecargas (RTIEBT,2006). No entanto existem dispositivos de protecção que
garantem a protecção contra sobre cargas e curto-circuitos simultaneamente, perante certas
condições, a saber:
𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑁 ≤ 𝐼𝑍 (2.1)
𝐼2 ≤ 1,45 × 𝐼𝑍 (2.2)
Em que:
Circuito monofásico
𝑆
o 𝐼𝐵 = 𝑈 (2.3)
0
Circuito Trifásico
𝑆
o 𝐼𝐵 = (2.4)
√3×𝑈
Com:
S – Potência Aparente
10
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
o 𝐼𝑍 = 𝐼𝑍′ × 𝐾1 × 𝐾2 × 𝐾3 (2.5)
Onde:
o 𝐼2 = 𝐾2 × 𝐼𝑁 (2.6)
O poder de corte (Pdc) do dispositivo de protecção não deve ser inferior á corrente de
curto-circuito (Icc) presumida para o local;
o 𝐼𝑐𝑐 ≤ 𝑃𝑑𝑐 (2.7)
O tempo de corte da corrente de curto-circuito que se produza em qualquer ponto do
circuito, não deve ser superior ao tempo correspondente à elevação da temperatura
máxima admissível pelo condutor, para curto-circuitos de duração até cinco segundos
o tempo necessário à elevação da temperatura máxima admissível pelo condutor é
dado pela expressão:
𝑆
o √𝑡 = 𝐾 × 𝐼 (2.8)
𝐶𝐶
Em que:
12
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
Quadro eléctrico
Equipamento
Terminal
l l
Em que:
𝑅𝑇 = 𝑅𝑀 + 𝑅𝐽 (2.10)
Em que:
Com base no valor de ICC obtido, escolhe-se um disjuntor, ou um fusível com poder de
corte superior. Os valores do poder de corte estipulados normalizados existentes no
mercado para os disjuntores são 1,5; 3; 4,5; 6;10; 15KA, e para os fusíveis do tipo gG
é de 100kA, desta forma, a regra do poder de corte está verificada.
As quedas de tensão máximas admissíveis para uma instalação com ou sem posto de
transformação próprio estão descritas na tabela seguinte (quadro 52O, RTIEBT): (DGGE,
2006)
Circuitos monofásicos:
𝜌
𝑢 = 2 × 𝐼𝐵 × 𝑙 ( 𝑆 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋𝑠𝑒𝑛𝜑) (2.12)
Circuitos trifásicos:
𝜌
𝑢 = √3 × 𝐼𝐵 × 𝑙 ( 𝑆 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑋𝑠𝑒𝑛𝜑) (2.13)
E
𝑢
∆𝑢 = 100 𝑈 (2.14)
0
Sendo:
14
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
𝑆𝑐 = 𝜋 × 𝑅𝑐 2 (2.15)
𝑆𝑡 = 𝜋 × 𝑅𝑡 2 (2.16)
𝑆𝑐 = 0,4 × 𝑆𝑡 (2.17)
Simplificando:
𝑅𝑐 2 𝑅𝑐 2
𝜋 × 𝑅𝑐 2 = 0,4 × 𝜋 × 𝑅𝑡 2 ⇔ 𝑅𝑐 2 = 0,4 × 𝑅𝑡 2 ⇔ 𝑅𝑡 2 = ⇔ 𝑅𝑡 = √ ⇔ 𝑅𝑡 ≅ 1,6 × 𝑅𝑐 (2.18)
0,4 0,4
Multiplica-se St por um coeficiente de evolução (Fa), de modo a que, haja espaço para
futuras ampliações (Stotal);
o 𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐹𝑎 × 𝑆𝑡 (2.21)
Fixa-se um valor para a altura lateral (Hlat) do caminho de cabos, consoante os valores
normalizados existentes no mercado;
Determina-se a largura (L) pelo quociente entre o valor de Stotal e pela altura (Hlat)
dos caminhos de cabos.
𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
o 𝐿= (2.22)
𝐻𝑙𝑎𝑡
Escolhe-se o caminho de cabos normalizado seguinte.
No entanto, é necessário calcular o peso por metro, que o caminho de cabos terá de suportar,
para tal, procedeu-se da seguinte forma:
Soma-se o peso (p) por metro de cada cabo previsto de percorrer o caminho de cabos:
o 𝑝 = 𝑝1 + ⋯ + 𝑝𝑛 (2.23)
Multiplica-se por um factor de ampliação, de modo a obter o peso total (pt), que a
esteira deve suportar
o 𝑝𝑡 = 𝐹𝑎 × 𝑝
(2.24)
Nas instalações elétricas alimentadas a partir de uma rede de distribuição (pública) em baixa
tensão, a 230 V, em monofásico ou a 230/400 V, em trifásico, o esquema de ligações à terra
deve ser, em regra, o TT (Figura 2. 4).
16
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
Cumprindo com o nível de iluminação exigido para um espaço funcional, e tendo em vista a
minimização dos custos de exploração e manutenção, deverá utilizar-se o menor número
possível de luminárias, mantendo dentro do possível uma uniformidade do nível de
iluminação, preferencialmente superior a 0,5 (valor mínimo/valor máximo). Na tabela
seguinte (Tabela 2.10) estão indicados os valores máximos e recomendados para a potência
luminosa instalada por unidade de área (W/m2) em função das iluminâncias requeridas.
Iluminação normal;
Iluminação de segurança;
Iluminação exterior;
Quadros eléctricos;
Rede de alimentadores;
Terras de protecção.
18
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
Tendo em conta o nível exigido para as salas de aula, definido no ponto 2.6 (500 lux), foi
projectado um total de oito luminárias para iluminação da sala de aula (figura seguinte), seis
luminárias equipadas com duas lâmpada TL5 -49W, para iluminação da sala de aula e duas
luminárias equipadas com uma lâmpada TL5 – 49W, para iluminação do quadro.
2.7.1.2. LABORATÒRIO
Tendo em conta o nível exigido para os laboratórios, definido no ponto 2.6 (500lux), foi
projectado um total de dez luminárias (figura seguinte), oito luminárias equipadas com duas
lâmpadas TL5 -49W, para iluminação do laboratório e duas luminárias equipadas com uma
lâmpada TL5 – 49W para iluminação do quadro.
2.7.1.3. AUDITÓRIO
Tendo em conta o nível exigido para o Auditório, definido no ponto 2.6 (500 lux), foi
projectado um total de 27 luminárias (figura seguinte), vinte e cinco luminárias equipadas
com lâmpada TL5C – 60W para iluminação do auditório e duas luminárias equipadas com
uma lâmpada TL5 – 49W para iluminação do quadro.
20
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
normal. Nas áreas de circulação de pessoas e saídas principais do edifício, os letreiros de saída
são do tipo permanente. Todos os blocos autónomos são comandados por telecomando, por
forma, a que sempre que se pretender desligar toda a instalação (por exemplo num período de
férias) estes não descarreguem as baterias desnecessariamente, havendo um consumo
acrescido para carregar novamente todos os blocos a quando o retorno do funcionamento das
instalações.
A iluminação exterior (ANEXO I, peça desenhada 5), foi projectada de modo a assegurar os
níveis de iluminação para a segurança de bens e pessoas. É de referir a necessidade de
calcular a protecção para curto-circuitos nas extremidades das canalizações, sendo o cálculo
efectuado com base na expressão seguinte.
US
L.max =
(1 m) Ifu(disparo) (2.25)
Em que:
U = 0,8x230V (2.26)
S – Secção do condutor em mm 2 ;
0.8 230 4
L.max = 327,11m
0.0225 2 50 (2.27)
Pode-se concluir (atendendo ao Lmax de 327,11m) que os vários circuitos estarão protegidos
contra curto-circuitos através de disjuntores de 10 A – Curva B, corrente de disparo 3 a 5 In.
Em termos dos cálculos luminotécnicos (ANEXO I – peças escritas 3 a 6), foram efetuados
com o DIALUX, sendo os resultados da simulação demonstrados nas figuras seguintes.
Nos locais de acesso ao público os circuitos de alimentação das tomadas de usos gerais serão
distintos dos destinados a outros fins (limpeza) e conservados desligados quando
desnecessários.
Além do mais, foi projectada uma rede de tomadas de energia estabilizada (Anexo I, peças
desenhadas 10 e 11), alimentadas a partir do quadro de UPS, que em caso de falha de energia
alimentará não só as centrais de segurança contra incêndios e contra intrusão, bem como uma
rede de tomadas estrategicamente colocadas nos sítios cuja falta de energia possa ser mais
sensível, nomeadamente a sala de informática e as salas de serviços.
22
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
2.7.7. DIMENSIONAMENTO
2.7.7.1. POTÊNCIAS/PROTECÇÕES
24
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
26
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
1,45xIz 59,45 A
In 25 A
I2 36 A
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(**) – Factor de correcção para agrupamento de diversos circuitos de cabos multicondutores,
instalados ao ar, lado a lado, em camadas simples, para o método de referência E (caso mais
desfavorável).
1,45xIz 376.49 A
In 160 A (Fusível)
I2 256 A
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
28
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
1,45xIz 524,78 A
In 315 A (Fusível)
I2 504 A
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(**) – Factor de correcção para agrupamento de diversos circuitos de cabos monocondutores,
instalados ao ar, lado a lado, em camada simples, para o método de referência F (caso mais
desfavorável)
UPS
Potências Tomadas/Alimentação a Máquinas 20,00 kVA
TOTAL : 20,00 kVA (Ib=28.87A)
Canalização Cabo H1XV-U5G6 – VD32
Mét. Ref. E, Iz 54 x 1.04* x 0,73**= 41,00 A
1,45xIz 59,45 A
In 25 A
I2 36 A
IB ≤ In ≤ IZ e I2 ≤ 1.45×IZ OK
(**) – Factor de correcção para agrupamento de diversos circuitos de cabos multicondutores,
instalados ao ar, lado a lado, em camadas simples, para o método de referência E (caso mais
desfavorável).
As quedas de tensão foram calculadas com base na expressão (2.13), substituindo os valores
vem que:
Q. S3 – Q. S4
50,52 53 0,0225
U = 3,77V
16 (2.28)
Q. E – Q. S3
93,82 15 0,0225
U = 1,27V
25 (2.29)
Q. E – Q. S2
36,1 50 0,0225
U = 4,06V
10 (2.30)
30
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
Q. E – Q.S1
57,74 55 0,0225
U = 4,47V
16 (2.31)
Q. E – Q. GIN
18,76 125 0,0225
U = 5,28V
10 (2.32)
Q. E – Q. COZ
54,85 105 0,0225
U = 5,18V
25 (2.33)
Q. E – Q. R
36,08 6 0,0225
U = 0,49V
10 (2.34)
Q. E – Q. AUD
17,32 76 0,0225
U = 4,94V
6 (2.35)
Q. E – Q. LQF
14,43 92 0,0225
U = 4,98V
6 (2.36)
Q. E – Q. AT
151,55 127 0,0225
U = 4,56V
95 (2.37)
Q. E – UPS
30 25 0,0225
U = 2,81V
6 (2.38)
Q. E – Q.AVAC
288,7 22 0,0225
U = 1,19V
120 (2.39)
PORTINHOLA – Q.E.
447 20 0,036
U = 1,07V 0,47% 1,5%segundo regra 803.2.4.4.2
300 (2.40)
Port. QE QS3 0,036 20 300 0,0024 0,0225 15 25 0,0270 0,0294 320 10,9 15 143 0,108
Port. QE QS2 0,036 20 300 0,0024 0,0225 50 10 0,1125 0,1149 320 2,8 6 143 0,261
Port. QE QAT 0,036 20 300 0,0024 0,0225 127 95 0,0301 0,0325 320 9,8 100 143 1,922
Port. QE QLQF 0,036 20 300 0,0024 0,0225 92 6 0,3450 0,3474 320 0,9 6 143 0,909
Port. QE QAUD 0,036 20 300 0,0024 0,0225 76 6 0,2850 0,2874 320 1,1 6 143 0,608
Port. QE QGIN 0,036 20 300 0,0024 0,0225 125 10 0,2813 0,2837 320 1,1 6 143 1,690
Port. QE UPS 0,036 20 300 0,0024 0,0225 25 6 0,0938 0,0962 320 3,3 6 143 0,068
Port. QE QCOZ 0,036 20 300 0,0024 0,0225 105 25 0,0945 0,0969 320 3,3 6 143 1,174
Port. QE QR 0,036 20 300 0,0024 0,0225 6 10 0,0270 0,0294 320 10,9 15 143 0,017
Port. QE QAVAC 0,036 20 300 0,0024 0,0225 22 120 0,0083 0,0107 320 29,9 100 143 0,329
QE QS3 TT(*) 0,0225 15 25 0,0135 0,0225 5 2,5 0,0450 0,0585 184 3,1 6 143 0,013
QS3 QS4 TT(*) 0,0225 53 16 0,0745 0,0225 5 2,5 0,0450 0,1195 184 1,5 6 143 0,057
QE QR TT(*) 0,0225 6 10 0,0135 0,0225 5 2,5 0,0450 0,0585 184 3,1 6 143 0,013
Ao analisar a tabela 2.24, verifica-se que os quadros QAT e QAVAC, como estão protegidos
por fusível com poder de corte de 100kA, a regra do poder de corte é cumprida.
Relativamente aos disjuntores de protecção dos quadros QS3 e QR, instalados no Quadro de
entrada, terão de ser da série 15kA, desta forma todos os outros disjuntores serão da série
6kA, por uma questão de uniformidade já que a diferença de preço entre a série 3kA e 6kA
não é significativa. Assim verifica-se que, tanto a regra do poder de corte, como do tempo de
corte são cumpridas.
32
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo II – Projeto Elétrico
2.8. CONCLUSÃO
34
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo III – Projeto ITED
3. PROJETO ITED
O objetivo fundamental do projeto de Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios
(ITED), é distribuir os sinais de telecomunicações desde a entrada do edifício até ao ponto
mais longínquo, garantindo um bom índice de qualidade dos sinais nesse ponto, tendo sempre
em conta a hipótese de no futuro vir a ser necessário a adaptação das instalações a novas
tecnologias.
3.1. TUBAGENS
A elaboração do projeto da rede de tubagens do edifício deve ter por base o projeto da
respetiva rede de cabos. A rede de tubagens do edifício deve ficar, preferencialmente,
embebida nas paredes. Podem no entanto utilizar-se calhas técnicas ou, em casos específicos,
a tubagem ficar a vista. O percurso da tubagem deve ser tanto quanto possível rectilíneo,
colocado na horizontal ou na vertical. O comprimento máximo dos tubos entre duas caixas
deve ser de 12 metros, quando o percurso for rectilíneo e horizontal. Entre cada dois troços de
tubo consecutivos deve intercalar-se uma caixa de passagem, salvo se conseguir garantir a
correcta instalação e passagem da cablagem, por sobredimensionamento da tubagem. Admite-
se, para cada troço de tubo, a execução de um máximo de duas curvas. Cada curva diminuirá
o comprimento máximo do troço em 2 metros. (Manual ITED,2009)
As tubagens devem ser instaladas, de forma que assegurem as seguintes distâncias mínimas
em relação a canalizações metálicas, nomeadamente de gás e água:
Pontos de cruzamento: 50 mm
Percursos paralelos: 200 mm
Não Blindado
30 10 2
blindado
Blindado Blindado 0 0 0
No cálculo das tubagens, consideram-se sempre as medidas úteis, ou seja, diâmetros internos
no cálculo dos tubos e secções internas no caso das calhas. (Manual ITED,2009)
Em que:
Para o caso particular do cálculo do diâmetro externo dos tubos das redes, o
sobredimensionamento da tubagem assume um papel importante, sendo a fórmula utilizada a
seguinte:
𝑑𝑛
𝑑𝑖𝑚 = ⇔ 𝑑𝑛 = 1,33 × 𝑑𝑖𝑚 (3.2)
1,33
Em que:
Os diâmetros externos dos tubos VD (dn) e os diâmetros internos (diâmetro útil) estão
representados na tabela seguinte:
36
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo III – Projeto ITED
Tubos VD
dn d_útil(mm)
20 17
25 22
32 28,4
40 35
50 44,4
63 56,4
75 68
90 83
110 104
Em que:
No entanto, para dimensionamento dos caminhos de cabos, o Manual ITED 2ª edição não
indica qualquer método de cálculo, remetendo essa informação para os respectivos fabricantes
de sistemas de caminhos de cabos.
𝑆𝑢 ≥ 2 × ∑ 𝑠𝑛 (3.4)
Ou seja.
𝑆𝑢
≥ ∑ 𝑠𝑛 (3.5)
2
Deve-se ainda ter em conta, na selecção da calha e dos seus compartimentos, que a dimensão
de cada espaço seja 1,2 vezes o diâmetro do maior cabo a instalar nesse mesmo espaço. (jsl-
online,2013b)
Tipo de Calha SC (mm2) SC/2 (mm2) SC/2,2 (mm2) Menor dimensão interior/1,2 (mm)
38
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo III – Projeto ITED
Categoria 6 OS1
TCD-C-H
Ligações entre PD UTP 4 Pares – 1 cabo por PD 1 Cabo de 4 fibras por PD
CATV – 1 cabo por PD
Garantia da Classe E OF-300
Categoria 6
Ligações a partir TCD-C-H
UTP 4 Pares – 1 cabo por TT A definir pelo Projectista
dos PD CATV – 1 cabo por TT
Garantia da Classe E
Os pendentes (Tilt) devem cumprir, de acordo com as bandas respetivas, os seguintes limites:
Para o cálculo da pendente deverá ter-se em conta a atenuação da rede entre o RG-
CC/SMATV e as saídas das tomadas menos favorecidas (com menor sinal, normalmente
associado a uma maior distancia ao RC-CC).
No projeto devem ser assinaladas a tomada mais favorecida (+F) e menos favorecida (-F).
Entende-se por tomada coaxial mais favorecida, aquela cuja ligação permanente possui menor
atenuação, e tomada coaxial menos favorecida, aquela cuja ligação permanente possui maior
atenuação. (Manual ITED,2009)
O cálculo da atenuação do cabo coaxial para outras frequências, poderá ser calculada pela
fórmula seguinte: (Manual ITED,2009)
𝐹1
𝐴𝐹𝑥 = 𝐴𝐹1 × √
𝐹𝑥 (3.6)
Sendo:
40
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo III – Projeto ITED
A sua aplicação depende de duas condições, o grau de complexidade e número de fogos das
instalações em causa.
S0 Até 32 300x100
S1 De 33 a 64 300x200
S2 De 35 a 10 300x300
O projeto ITED é constituído por uma rede par de cobre, uma rede coaxial (CATV e
MATV/SMATV) e uma rede de fibra óptica, de acordo com o anexo III peças desenhadas 1 a
12, onde é feita a distribuição dos equipamentos constituintes de cada uma das redes. De
acordo com a tabela 3.4, caso a área do edifício seja superior a 1000 m2, devem ser
projectados PD adicionais, além do mais, cada TT não pode estar a mais de 90 m do PD mais
próximo, desta forma foram projectados um total de cinco bastidores de modo a cumprir os
requisitos mencionados. De seguida, são apresentados os cálculos de dimensionamento
necessários ao correcto funcionamento das instalações.
O diâmetro dos tubos de acordo com a tabela 3.4.entre os bastidores e as tomadas será de
diâmetro 20, sendo que em projeto apenas serão assinalados os tubos cujo diâmetro seja
diferente. Na tabela seguinte são apresentados os cálculos do diâmetro dos tubos utilizados
com base na expressão (3.1).
A secção das calhas utilizadas, entre bastidores está calculada na tabela seguinte de acordo
com a fórmula (3.4).
Frequência (MHz)
5 60 65 88 90 750 862 950 2150
Atenuação
cabo TCD-C-H 0,011 0,026 0,0271 0,0315 0,035 0,1134 0,121 0,127 0,191
(dB/m)
Tomada 1 1 1 1 1 1 1 1,5 1,5
Repartidor
11 11 11 11 11 12 12 14 14
BAS
Interligações 1 1 1 1 1 1 1 1 1
42
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo III – Projeto ITED
Ao analisar a tabela anterior verifica-se que os níveis de atenuação das tomadas estão
conforme os valores regulamentares, sendo a tomada mais favorável, como referido
anteriormente, aquela que apresenta menor atenuação, a tomada 1 (+F), a tomada menos
favorável, aquela que apresenta maior atenuação, a tomada 5 (-F).
Ao analisar a tabela anterior verifica-se que os níveis de atenuação das tomadas estão
conforme os valores regulamentares, sendo a tomada mais favorável a tomada 1 (+F), e a
tomada menos favorável a tomada 5 (-F).
44
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo III – Projeto ITED
Ao analisar a tabela anterior verifica-se que os níveis de atenuação das tomadas estão
conforme os valores regulamentares, sendo a tomada mais favorável a tomada 1 (+F), e a
tomada menos favorável a tomada 9 (-F).
Ao analisar a tabela anterior verifica-se que os níveis de atenuação das tomadas estão
conforme os valores regulamentares, sendo a tomada mais favorável a tomada 1 (+F), e a
tomada menos favorável a tomada 8 (-F).
Ao analisar a tabela anterior verifica-se que os níveis de atenuação das tomadas estão
conforme os valores regulamentares, sendo a tomada mais favorável a tomada 1(+F), e a
tomada menos favorável a tomada 5 (-F).
3.6. CONCLUSÃO
Em virtude do enunciado conclui-se que o presente projeto ITED, garante a distribuição dos
sinais desde a entrada do edifício até ao ponto mais longínquo deste, com os índices de
qualidade exigidos na legislação em vigor, em quaisquer dos pontos do edifício, para as
diferentes tecnologias. Foram cumpridos os requisitos e prescrições mínimas para edifícios
escolares, contemplando uma rede par de cobre, uma rede coaxial (CATV e MATV/SMATV)
e uma rede de fibra óptica, com um total de cinco bastidores projectados de modo a cumprir e
garantir a qualidade dos sinais por todo o edifício.
46
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
TIPO I (HABITACIONAIS)
TIPO II (ESTACIONAMENTOS)
TIPO IV (ESCOLARES)
De acordo com o artigo 10º do RJ-SCIE todos os locais dos edifícios e recintos são
classificados de acordo com a natureza do risco em seis grupos. Exceptuam-se os espaços
interiores de cada fogo e as vias horizontais e verticais de evacuação. Os locais de risco são os
seguintes: (ANPC,2011b) (Miguel e Silvano,2010)
48
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
f) LOCAL DE RISCO “F” – local que possua meios e sistemas essenciais à continuidade
de actividades sociais relevantes, nomeadamente os centros nevrálgicos de
comunicação, comando e controlo.
Cada uma das 12 utilizações-tipo (UT) existentes em edifícios, recintos ou partes de edifícios
é classificada, em termos de risco, numa de quatro categorias (da 1ª, menos gravosa, à 4ª mais
gravosa). (ANPC,2011c) (Miguel e Silvano,2010)
Os factores de risco que condicionam esta classificação variam de UT para UT, havendo
alguns comuns. Em resumo esses factores são:
Altura da UT;
O fogo é uma combustão, isto é, uma reacção química exotérmica, normalmente auto-
sustentada, entre uma matéria combustível e um comburente. Designa-se por um incêndio o
fogo fora de controlo no tempo e no espaço. (ANPC,2011d)
A detecção do incêndio será tanto mais útil e eficaz quanto mais perto se situar do ponto de
ignição.
Detectores de incêndio;
Baterias de socorro.
50
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Configuração
Componentes e funcionalidade
1 2 3
Detectores automáticos X X
Temporizações X X
Alerta automático X
Central de sinalização e comando
Comandos X X
Total X
Protecção
Parcial X X
No interior X X X
Difusão do alarme
No exterior X
A utilização do tipo IV esta definida para edifícios ou partes de edifícios recebendo público,
onde se ministrem acções de educação, ensino e formação ou exerçam actividades lúdicas ou
educativas para crianças e jovens, podendo ou não incluir espaços de repouso ou de dormida
afectos aos participantes nessas acções e actividades. (ANPC,2011a) (Miguel e Silvano,2010)
A categoria de risco de um edifício é a mais baixa que satisfaça na íntegra todos os critérios
indicados na tabela seguinte (Tabela 4.2), no caso de edifícios escolares, caso seja excedido
algum dos valores dos critérios de classificação, a categoria de risco atribuída será a
imediatamente acima. (Miguel e Silvano,2010)
Categorias de Risco
1ª 2ª 3ª 4ª
Todos os locais do edifício e dos recintos, com excepção das vias horizontais e verticais de
evacuação, são classificadas de acordo com a natureza de risco, para edifícios escolares são
classificados de acordo com a tabela seguinte: (Miguel e Silvano,2010)
Tabela 4. 3 Critérios de classificação dos locais de risco para Edifícios Escolares (Miguel e
Silvano,2010)
Locais de Risco
A B C C+ D E F
≤
Total >100 -
100
52
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Todos os edifícios devem possuir nas suas imediações hidrantes exteriores que assegurem o
abastecimento dos veículos de socorro. Deve dar-se preferência à colocação de marcos de
incêndio relativamente a bocas-de-incêndio sempre que tal for permitido pelo diâmetro e
pressão da canalização pública, (Miguel e Silvano,2010) considerando o seguinte:
Categorias de risco
1ª 2ª 3ª 4ª
A definir em
Grau de prontidão de socorro -
legislação própria
Os elementos de construção consoante o local de risco devem possuir uma resistência ao fogo
de acordo com o estipulado na tabela seguinte:
Locais de Risco
A B C C+ D E F
O efectivo é calculado com base em índices de ocupação medidos em pessoas por m2 de área
útil, no caso de um edifício escolar (UT IV) (Miguel e Silvano,2010), os índices são os
seguintes (Tabela 4.6):
Tabela 4. 6 Índices de ocupação consoante o espaço para o cálculo do efectivo para edifícios
escolares (Miguel e Silvano,2010)
Espaço Pessoas/m2
Locais de venda localizados no piso do plano de referência com área inferior ou 0.5
igual a 300 m2
Salas de convívio e refeitórios 1
Salas de reunião, de estudo e de leitura sem lugares fixos ou salas de estar 0.5
54
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Os edifícios devem ser equipados com equipamentos que forneçam informação essencial
numa situação de perigo, que facilitem a evacuação e que facultem uma detecção de incêndio
precoce, (Miguel e Silvano,2010) (ANPC,2011e) de acordo com o estabelecido na tabela
seguinte:
Categorias de risco
1ª 2ª 3ª 4ª
Os edifícios devem dispor no seu interior, meios próprios de intervenção que permitam a
actuação imediata sobre focos de incêndios pelos seus ocupantes e que facilitem aos
bombeiros o lançamento rápido das operações de socorro. (Miguel e Silvano,2010)
1ª 2ª 3ª 4ª
Meios portáteis
Extintores portáteis
e móveis
Meios de primeira
intervenção Rede de
incêndio - Tipo carretel
armada
Redes de
- Húmida
Meios de segunda incêndio
intervenção Bocas-de-
- Tipo teatro
incêndio
Extinção por
-
Sistemas fixos de água
extinção automática Extinção por Em cozinhas com potência total instalada nos aparelhos de
outros agentes confeição> 70kW
C=(Q+QH+QS+QC) x T (4.1)
56
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Em que,
Q = Q1 (se apenas existirem redes de 1.ª intervenção) ou Q=Q2 (se também existirem
redes de 2.ª intervenção)
1ª e 2ª 60
3ª 90
4ª 120
Os caudais de alimentação das redes de incêndio são calculados através das expressões:
QS (l/min.) = qs x As (4.5)
Sendo,
Ac – Somatório das áreas dos vãos a irrigar pelas cortinas de água, apenas no
compartimento de fogo mais gravoso, em m2
A central de bombagem é constituída por 2 bombas principais redundantes, isto é, cada uma
delas alimenta a totalidade das redes hidráulicas, e uma bomba auxiliar (jockey) destinada a
manter a pressão mínima na rede, evitando o arranque desnecessário das bombas principais.
(ANPC,2011g)
Hipótese 1
Hipótese 2
Hipótese 3
58
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Em que,
Os caudais de alimentação das redes de incêndio são calculados através das expressões:
QS (l/min.) = qs x As (4.11)
Sendo,
Ac – Somatório das áreas dos vãos a irrigar pelas cortinas de água, apenas num
compartimento de fogo, em m2
A pressão nominal é determinada por cálculo hidráulico das redes, considerando os caudais de
alimentação das redes, Q1, Q2, QH, Qs e QC e a pressão dinâmica a garantir nos seguintes
dispositivos de combate a incêndio mais desfavoráveis: (ANPC,2011g)
Sendo,
1 m.c.a. = 10 kPa
O projeto SCI é constituído por plantas com a localização dos equipamentos de detecção e de
combate a incêndios, iluminação de segurança e caminhos de evacuação, de acordo com o
anexo IV peças desenhadas 1 a 4, bem como, documentação técnica (memória descritiva e
termo de responsabilidade).
A definição dos locais de risco, com base nos critérios enunciados no ponto 4.5.2, foram os
seguintes:
Local de Risco A (salas de aulas destinados a crianças com idade igual ou superior a 6
anos, salas de reuniões, sala dos professores, biblioteca, administrativos, sala de
refeições/refeitório) (ANPC,2011b)
60
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Atendendo aos índices definidos no ponto 4.5.5, tabela 4.6, o efetivo é calculado pela
multiplicação dos índices de ocupação pela área do espaço em causa, com base no efectivo e
com os critérios enunciados anteriormente é definido o local de risco. O efectivo de cada
espaço, bem como a classificação de cada local encontram-se resumidos na tabela seguinte:
62
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
Ao analisar a tabela 4.10, verifica-se que o efectivo total é de 1561 pessoas, não existem
locais de Risco D ou E, e a altura do edifício apenas constituída por dois pisos é menor que
nove metros, então desta forma, o edifício é classificado como pertencente há terceira
categoria de risco, de acordo com o ponto 4.5.2, tabela 4.2Tabela 4. 2, ou seja resumindo, o
edifício é classificado como sendo Tipo IV – Edifício do tipo “Escolares” da 3ª categoria de
Risco.
A sinalização iluminação e detecção de incêndio de acordo com o ponto 4.5.6, tabela 4.7, para
um edifício de 3ª categoria terá a configuração 3, os equipamentos e sistemas de extinção de
incêndios de acordo com a tabela 4.8, para um edifício de 3ª categoria obriga à instalação de
meios de 1ª e 2ª intervenção, bem como um depósito sobrepressor que alimente as redes de
extinção de incêndios, a distribuição e localização dos equipamentos de acordo com os
pressupostos enunciados encontram-se nas peças desenhadas 1 e 2 do anexo IV.
4.9. CONCLUSÃO
64
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
5. MEDIÇÕES E ORÇAMENTO
Na tabela seguinte é apresentado as medições e orçamento das três especialidades de projeto
anteriormente enunciadas. Tendo sido contabilizados os equipamentos necessários para a
elaboração dos mesmos.
1.1.3 Abertura e tapamento de vala com características regulamentares ML 7,00 7,00 12,00 € 84,00 €
1.1.4 Fornecimento e montagem de Caixas de Passagem de (0,6x0,6x0,8) m UN 6,00 6,00 230,00 € 1.380,00 €
1.2.1.1 Aparelhos:
1.2.1.1.1 PHILIPS TCS165 2xTL5-49W HFP M1 ou equivalente. UN 136,00 136 107,00 € 14.552,00 €
1.2.1.1.4 PHILIPS TCS260 D/I 2xTL5-49W HFP, ou equivalente UN 8,00 8 183,00 € 1.464,00 €
SQ 215 2x26W HF com aro em aço inox - IP20, da CLIMAR ou
1.2.1.1.5 UN 97,00 97 102,00 € 9.894,00 €
equivalente.
Q 215 2x26W HF com aro em aço inox - IP55, da CLIMAR ou
1.2.1.1.6 UN 116,00 116 107,50 € 12.470,00 €
equivalente.
1.2.1.1.7 Armadura tipo GSD 01 109 2x7W, da EEE ou equivalente. UN 50,00 50 25,40 € 1.270,00 €
1.2.1.3 Canalizações:
1.2.1.3,4 Calha perfurada para caminho de cabos 150/25mm (Electricol) ML 57,00 57,00 3,60 € 205,20 €
1.2.1.3,5 Calha perfurada para caminho de cabos 200/25mm (Electricol) ML 40,00 40,00 4,34 € 173,60 €
1.2.1.3,6 Calha perfurada para caminho de cabos 50/25mm (Electricol) ML 52,00 52,00 2,10 € 109,20 €
Fornecimento e montagem do cabo H1XV - U5G4/PEAD 50 em vala com
1.2.1.3,7 ML 970,00 970,00 5,90 € 5.723,00 €
características regulamentares.
Fornecimento e montagem do cabo H1XV - U3G4/PEAD 50 em vala com
1.2.1.3,8 ML 70,00 70,00 4,35 € 304,50 €
características regulamentares.
Abertura e tapamento de vala com características regulamentares para
1.2.1.3,9 ML 950,00 950,00 12,00 € 11.400,00 €
iluminação exterior.
1.2.2 ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA
1.2.2,1 Aparelhos:
Bloco autónomo não permanente, autonomia 1 hora, LYRA 1FACE ref..
1.2.2,1,1 201.12.188 + KIT DE ENCASTRAR LYRA LR KT INC, da marca UN 69,00 69,00 210,00 € 14.490,00 €
LINERGY com LED ou equivalente.
Bloco autónomo permanente, autonomia 1 hora, LYRA 1FACE ref..
1.2.2,1,2 201.12.188 + KIT DE ENCASTRAR LYRA LR KT INC, da marca UN 5,00 5,00 230,00 € 1.150,00 €
LINERGY com LED ou equivalente.
Bloco autónomo permanente, encastrado, autonomia 1 hora LYRA
2FACES ref.. BX LR28N10ABR/DDN + KIT DE ENCASTRAR LYRA
1.2.2,1,3 UN 27,00 27,00 260,00 € 7.020,00 €
LR KT INC, da marca LINERGY com LED ou equivalente. (DUPLA
FACE)
1.2.2,2 Canalizações:
1.2.3,1,6 Caixa para a ligação a Secador de Mãos (IP20 - Instalações Sanitários) UN 26,00 26,00 4,97 € 129,22 €
1.2.3,1,7 Caixa para ligação a máquinas, IP44, da LEGRAND ou equivalente. UN 53,00 53,00 4,97 € 263,41 €
1.2.3,2 Canalizações:
1.2.3,2,1 Cabo H1XV-U3G2,5, em tubo VD25, nas paredes, em roços. ML 5725,00 5725,00 2,67 € 15.285,75 €
1.2.3,2,2 Cabo XG-U3G2,5, em tubo VD25, nas paredes (Cozinha). ML 66,00 66,00 4,20 € 277,20 €
1.2.3,2,3 Cabo XG-U5G2,5, em tubo VD25, nas paredes (Cozinha). ML 35,00 35,00 5,20 € 182,00 €
1.2.3,2,4 Cabo XG-U5G4, em tubo VD25, nas paredes (Cozinha). ML 32,00 32,00 7,15 € 228,80 €
1.2.3,2,5 Cabo XG-U5G6, em tubo VD25, nas paredes (Cozinha). ML 7,00 7,00 9,45 € 66,15 €
AR CONDICIONADO/TELAS/EQUIPAMENTOS WIRELESS E
1.2.4
TV
Caixa para ligações a cabos para telas e retroprojetores (nas salas de aulas,
1.2.4,1 UN 27,00 27,00 3,50 € 94,50 €
junto à mesa do professor).
1.2.4,2 Caixa para ligação a Ar Condicionado UN 48,00 48,00 4,97 € 238,56 €
1.2.4,3 Caixa para a ligação a Telas e Retroprojetores UN 54,00 54,00 4,97 € 268,38 €
Tomadas monofásicas, tipo schuko, para equipamentos wireless, contactos
1.2.4,4 laterais de terra em material plástico 16A/250v, com película, IP44, ref. UN 14,00 14 5,77 € 80,78 €
LS 990 Creme da JUNG/Casa das Lâmpadas ou equivalente.
66
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
1.2.5,1 Cabo de alimentação ao Quadro Salas 1 (Q.S1) (H1XV-R5G16) ML 55,00 55,00 12,45 € 684,75 €
1.2.5,2 Cabo de alimentação ao Quadro Salas 2 (Q.S2) (H1XV-R5G10) ML 50,00 50,00 7,99 € 399,50 €
Cabo de alimentação ao Quadro Salas 3 (Q.S3) (4x(H1XV-
1.2.5,3 ML 15,00 15,00 18,61 € 279,17 €
R1x25)+H1XV-R1G25)
1.2.5,4 Cabo de alimentação ao Quadro Salas 4 (Q.S4) (H1XV-R5G16) ML 53,00 53,00 12,45 € 659,85 €
1.2.5,5 Cabo de alimentação ao Quadro Cozinha (Q.Coz) (H1XV-R5G25) ML 105,00 105,00 18,61 € 1.954,05 €
1.2.5,6 Cabo de alimentação ao Quadro Ginásio (Q. Gin) (H1XV-R5G10) ML 125,00 125,00 7,99 € 998,75 €
1.2.5,7 Cabo de alimentação ao Quadro Recepção (Q. Rec) (H1XV-R5G10) ML 6,00 6,00 7,99 € 47,94 €
1.2.5,8 Cabo de alimentação ao Quadro Auditório (Q. Aud) (H1XV - U5G6) ML 76,00 76,00 4,84 € 367,84 €
Cabo de alimentação ao Quadro Laboratório química / física (Q. LQF.)
1.2.5,9 ML 92,00 92,00 4,84 € 445,28 €
(H1XV-U5G6)
1.2.5,10 Cabo de alimentação ao Quadro Área Técnica (Q. AT) (5xH1XV-R1x95) ML 127,00 127,00 68,40 € 8.686,80 €
Cabo de alimentação ao Quadro AVAC (Q. AVAC) 4x(H1XV-
1,2,5,11 ML 22,00 22,00 86,56 € 1.904,32 €
R1x120)+H1XV-R1G120
1,2,5,12 Cabo de alimentação ao Quadro UPS (Q.UPS) (H1XV-U5G6), ML 25,00 25,00 4,84 € 121,00 €
1,2,6,13 Quadro de AVAC (projeto de instalações mecânicas) UN 0,00 0,00 0,00 € 0,00 €
1,2,6,14 Telecomando REST MODE, da marca LINERGY UN 1,00 1,00 100,60 € 100,60 €
Botoneiras para corte de energia do tipo "MN" da "LEGRAND" ou
1,2,6,15 UN 4,00 4,00 65,00 € 260,00 €
equivalente
1,2,6,16 Cabo XV-U2x1,5 ML 230,00 230,00 2,39 € 549,70 €
1,2,7 UPS
1,2,7,2 Cabo H1XV-U3G2,5, em tubo VD25 nas paredes. ML 468,00 468,00 2,67 € 1.249,56 €
Tomadas monofásicas, tipo schuko, contactos laterais de terra em material
1,2,7,3 plástico 16A/250v, com película, IP20, ref. LS 990 Creme da JUNG/Casa UN 9,00 9,00 5,77 € 51,93 €
das Lâmpadas ou equivalente.
Caixa de 18 módulos, encastrada no chão, ref. 89626, com 5 tomadas
RJ45, ref. 78660, 3 tomadas de usos gerais e 3 tomadas de energia
1,2,7,4 UN 0,00 0,00 0,00 € 0,00 €
estabilizada, ref. 77214, da série MOSAIC da LEGRAND ou equivalente.
(contabilizadas na secção de ITED )
1,2,8 REDE DE TERRAS
Elétrodos em piquet 2m ø14,2mm em aço cobreado de 250µm e
1,2,8,1 UN 4,00 4,00 149,14 € 596,56 €
respectivas ligações (valor inferior a 10ohms).
1,2,11,1,1 Aparelhos:
Central telefónica a instalar na recepção, equipada para 4 linhas exteriores
1,2,11,1,1,1 UN 1,00 1,00 1.300,00 €
e 36 extensões da marca ALCATEL ou equivalente.
1,2,11,1,1,2 Telefones analógicos, ref. Temporis, da ALCATEL ou equivalente. UN 24,00 24,00 32,81 € 1.300,00 €
1,2,11,1,1,3 Telefones digitais, ref. 4029, da ALCATEL ou equivalente. UN 4,00 4,00 137,21 € 787,44 €
Armário Bastidor 42U 600x600 (com espaço p/ 30 unidades de rádio/Tv),
1,2,11,1,1,4 UN 5,00 5,00 1.019,88 € 548,84 €
ref. 33296.
1,2,11,1,1,5 Painel 48 RJ45 UTP 1U Voz, ref. 32705. UN 2,00 2,00 261,38 € 5.099,40 €
1,2,11,1,1,6 Painel para Blocos UTP 1U Voz, ref. 32706. UN 6,00 6,00 38,50 € 522,76 €
1,2,11,1,1,7 Bloco 8RJ45 para Voz, ref. 32704. UN 2,00 2,00 55,46 € 231,00 €
1,2,11,1,1,8 Painel 24RJ Cat6 UTP 1U, ref. 32700. UN 16,00 16,00 217,38 € 110,92 €
1,2,11,1,1,9 Painel para fios 2 eixos 1U c/ Brac., ref. 33256. UN 8,00 8,00 31,72 € 3.478,08 €
1,2,11,1,1,10 Placa + 2 Ventiladores Larg. 600, ref. 34819. UN 2,00 2,00 164,00 € 253,76 €
1,2,11,1,1,11 Termostato 12/260V 10A, ref. 34848. UN 2,00 2,00 45,32 € 328,00 €
1,2,11,1,1,12 Prateleira fixa 1U Prof. 300, ref. 33228. UN 2,00 2,00 39,46 € 90,64 €
1,2,11,1,1,13 Bloco Alim. 6x2P+T+Disj. 2P 16A, ref. 33238. UN 2,00 2,00 121,52 € 78,92 €
1,2,11,1,1,14 Chicote RJ45 CAT6 UTP 1,0M, ref. 51772. ML 332,00 332,00 7,18 € 243,04 €
1,2,11,1,1,15 Chicote RJ45 CAT6 UTP 2,0M, ref. 51773. ML 332,00 332,00 9,23 € 2.383,76 €
1,2,11,1,1,16 Bloco Difusão Vídeo 4 Conector, ref. 32733. UN 16,00 16,00 34,80 € 3.064,36 €
1,2,11,1,2,1 Equipamentos:
Caixa de 18 módulos, encastrada no chão, ref. 89626, com 5 tomadas
1,2,11,1,2,1,1 RJ45, ref. 78660 e 3 tomadas de energia estabilizada, 3 tomadas de usos UN 27,00 27,00 144,68 € 3.906,36 €
gerais, ref. 77214, da série MOSAIC da LEGRAND ou equivalente.
1,2,11,1,2,1,2 Tomadas RJ45/Cat6 UTP 2 Saídas UN 184,00 184,00 12,50 € 2.300,00 €
1,2,11,1,2,2 Canalizações:
1,2,11,1,2,2,1 Cabo UTP 4x2x0,5mm2, Cat 6, em caminho de cabos. ML 6000,00 6000,00 0,84 € 5.040,00 €
1,2,11,1,2,2,2 Cabo UTP 4x2x0,5mm2, Cat 6, em tubo VD25, em roços nas paredes. ML 2550,00 2550,00 2,30 € 5.865,00 €
Tubo VD32 de alimentação às caixas encastradas no chão
1,2,11,1,2,2,3 ML 150,00 150,00 2,50 € 375,00 €
(telecomunicações e energia estabilizada)
1,2,11,1,2,2,4 Cabo UTP 4x2x0,5mm2, Cat 6, em tubo VD32 já contabilizado. ML 1750,00 1750,00 1,20 € 2.100,00 €
68
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo V – Medições e Orçamento
1,2,11,2 RÁDIO/TELEVISÃO/SATÉLITE
1,2,11,2,1,2 Antena BIII - C5-12/9E, ref. 1291. UN 1,00 1,00 44,73 € 44,73 €
1,2,11,2,1,3 Torre 180 SE RPR - Superior c/ aro 2,5m, ref. 3015. UN 1,00 1,00 106,81 € 106,81 €
1,2,11,2,1,4 Base Torre plana - 180 SE, ref. 3020. UN 1,00 1,00 18,14 € 18,14 €
1,2,11,2,1,5 Mastro Vermelho 45x3000x2mm, ref. 3075. UN 1,00 1,00 30,92 € 30,92 €
1,2,11,2,1,7 Conector Compressão para T100 - F, ref. 4104. UN 10,00 10,00 0,61 € 6,10 €
1,2,11,2,1,8 Conector F com Protecção Intempérie, ref. 4306. UN 6,00 6,00 1,06 € 6,36 €
1,2,11,2,1,9 Descarregador de Sobre tensões Coaxial, ref. 4947. UN 3,00 3,00 52,89 € 158,67 €
1,2,11,2,1,12 Amplificador T03 - FM G.50 dB Vs 114 dBμV, ref. 5082. UN 1,00 1,00 72,53 € 72,53 €
1,2,11,2,1,13 Amplificador T03 - BIII G.50 dB Vs 123 dBμV, ref. 5083. UN 1,00 1,00 78,33 € 78,33 €
1,2,11,2,1,14 Amplificador T03 - TDT G.57 dB Vs 111 dBμV, ref. 5086. UN 4,00 4,00 78,33 € 313,32 €
1,2,11,2,1,15 Fonte de alimentação T03 Comutada 2400mA / 24V, ref. 5498. UN 1,00 1,00 126,64 € 126,64 €
1,2,11,2,1,16 Antena UHF DAT HD BOSS (Individual), ref. 149501. UN 1,00 1,00 63,53 € 63,53 €
Cabo coaxial T-100 Plus ITED NQ2b EN50117-6 16PRtC 1.13/4.8 Class
1,2,11,2,1,17 ML 100,00 100,00 0,90 € 90,00 €
A 3GHz-Preto, ref. 215501.
1,2,11,2,1,18 Conector Coaxial Angular - F Rápido blind. 9,5mm Ø, ref. 413401. UN 6,00 6,00 1,26 € 7,56 €
1,2,11,2,3,3 Carga adaptadora 75Ω Easy-F (c/ bloqueio c.c), ref. 4087. UN 2,00 2,00 1,34 € 2,68 €
1,2,11,2,3,4 Conector Compressão para T-100 - F, ref. 4104. UN 50,00 50,00 0,61 € 30,50 €
1,2,11,2,3,5 Ponte curva de 48mm, ref. 4211. UN 56,00 56,00 3,33 € 186,48 €
1,2,11,2,3,8 Tomada Separadora - Global TV-FM-DADOS/SAT ITED, ref. 5250. UN 33,00 33,00 8,35 € 275,55 €
1,2,11,2,3,9 Painel Multi ATI /RG-CC, ref. 5307. UN 5,00 5,00 44,41 € 222,05 €
Central Amp. Linha (5-860 MHz) + (950-2150 MHz - Kompact, ref.
1,2,11,2,3,10 UN 1,00 1,00 340,27 € 340,27 €
5398.
1,2,11,2,3,11 Derivador Interior 2D Tipo A - Easy F (5-2400 MHz), ref. 5425. UN 5,00 5,00 11,82 € 59,10 €
Central Amp. Linha (47-860 MHz) - Kompact SCATV 5-65 Híbrido, ref.
1,2,11,2,3,12 UN 1,00 1,00 392,24 € 392,24 €
451201.
NOTA: Material da marca TELEVÉS ou equivalente.
2 INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA
2,1,3 Detetor termovelocimétrico GFE-H-2 da CARFOGO ou equivalente. UN 2,00 2,00 53,00 € 106,00 €
2,1,4 Botoneiras com tampa GFE-MCPA, da CARFOGO ou equivalente. UN 21,00 21,00 38,00 € 798,00 €
Sirenes de alarme de incêndio interiores Vulcan Wsa, da CARFOGO ou
2,1,5 UN 1,00 1,00 48,00 € 48,00 €
equivalente.
2,1,6 Sirene exterior MARTIM RR, da CARFOGO ou equivalente. UN 1,00 1,00 49,00 € 49,00 €
2,2,1 Equipamentos:
2,2,2 Extintor de Pó Seco, ABC, 6Kg, da EXFAEX ou equivalente. UN 27,00 27,00 27,14 € 732,78 €
2,2,10 Sinalética:
70
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo VI – Conclusões e Perspetivas Futuras
A concretização deste projeto revelou-se uma tarefa complexa e difícil, uma vez que, foi
necessário atender a diversos aspectos em simultâneo das diversas especialidades.
Antes de mais foi necessário analisar toda a legislação vigente, seguindo-se da análise
específica sobre edifícios escolares, o que permitiu conhecer e compreender o enquadramento
legal Nacional das diversas especialidades.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, Diário da República, 1ªsérie-
nº175, Portaria nº949-A/2006, de 11 Setembro, 6682- (2) – 6682- (191).
DGGE (2006) - Direcção Geral de Geologia e Energia, 2006, Regras Técnicas das
Instalações Elétricas de Baixa Tensão, 1ª Edição Anotada, CERTIEL, Lisboa.
Dialux (2011) - http://www.dial.de, DIALux Version 4.9 (2011), The Software Standard for
Calculating Lighting Layouts, User Manual.
Miguel, Marco; Silvano, Pedro; (2010); Regulamento de segurança em tabelas; Fábrica das
Letras; Lisboa.
72
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Capitulo VII – Referências Bibliográficas
ANEXO I
PROJETO ELÉCTRICO
74
Projeto de Instalações Elétricas, ITED e SCI de um Centro Escolar Anexo II – Projeto ITED
ANEXOII
PROJETO ITED
ANEXOIII
PROJETO SCI
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