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AVAC

ELABORADO POR ENG. LUIS FERNANDES


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CIRCUITOS DE POTNCIA E COMANDO CLIMATIZAO AQUECIMENTO VENTILAO REFRIGERAO SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAO

CIRCUITOS DE POTNCIA E COMANDO Contactores de Translao e acessrios Aparelho de corte e comando, accionado em geral por meio de um Electroman, concebido para executar elevado nmero de manobras. Permite a interrupo ou estabelecimento de correntes e potencias elevadas, mediante correntes e potncias fracas. Permite tambm ser comandados a distancia por meio de contactos diminutos e sensveis, tais como botes de presso, manipuladores e ainda automaticamente, por meio detectores: termstatos, interruptores de fim curso, bias, etc.

1- Cmara de grelhas; 2- Contacto mvel; 3- Contacto fixo; 4- Espira de Frager; 5- Bobina; Io Corrente cortada
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Vantagens do Contactor Permite fazer o comando de receptores com um consumo reduzido nas bobinas; Permite efectuar o comando local e a distancia de determinados circuitos comando simultneo a partir de certos locais; Permite efectuar o comando automtico e semiautomtico de circuitos utilizando os sensores adequados; Permite o comando manual (utilizando botoneiras) e o comando automtico (utilizando sensores).

Contactos Auxiliares Contactos que servem para o comando e sinalizao do contactor. Asseguram a alimentao ou o corte da corrente em diferentes elementos do chamado circuito de comando tais como: Lmpadas de sinalizao; Bobinas dos contactores; Buzinas.

Quando o contactor se encontra em repouso, os contactos auxiliares podem estar abertos ou fechados; e, como geralmente servem para dar passagem a correntes pouco intensas, costumam ser de dimenses reduzidas.

O nmero de contactos auxiliares existentes num contactor depende dos tipos de manobra a realizar: Contactos auxiliares instantneos; Contactos auxiliares temporizados.

Contactos auxiliares instantneos Abrem e fecham imediatamente aps a bobine do contactor respectivo ser alimentado ou aps perder a alimentao.

Contactos auxiliares temporizados S abrem ou fecham passado algum tempo (regulvel pelo temporizados) da bobine ser alimentada ou de perder a alimentao. Contacto temporizado ao trabalho; Contacto temporizado ao repouso.

Contacto temporizado ao trabalho Quando a bobina alimentada o contacto s abre ou fecha passado algum tempo, quando a bobina perde a alimentao o contacto fecha ou abre instantaneamente

Contacto temporizado ao repouso Quando a bobina alimentada o contacto abre ou fecha instantaneamente, quando a bobina perde a alimentao o contacto s fecha ou abre passado algum tempo este tempo ser o tempo regulado pelo temporizador.

Contactos Principais Contactos que servem para realizar o fecho ou abertura do circuito principal (circuito potencia), pelo qual fornecida a corrente ao circuito de utilizao. Os contactos principais de um contactor podem ser unipolares, bipolares, tripolares, etc.; e so uns fixos e outros moveis. Asseguram a alimentao ou o corte da corrente aos receptores que fazem parte do circuito de potncia.
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Asseguram a alimentao ou o corte da corrente aos receptores que fazem parte do circuito de potncia.

Circuito electromagntico Pode ser para corrente alternada ou continua. O circuito magntico e constitudo essencialmente por: Ncleo; Armadura; Bobina.
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Numerao dos bornes dos aparelhos

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Contactos principais de potncia: so referenciados por um s algarismo. O lado dos nmeros pares (cima) constitui a entrada das 3 fases (R S T ) e o lado de baixo a sada dessas mesmas 3 fases. Contactos auxiliares: so referenciados com 2 algarismos: Os da direita (unidades) indicam a funo do contacto auxiliar: 1 e 2 : contacto normalmente fechado (NF) 3 e 4 : contacto normalmente aberto (NA) Os da esquerda (dezenas) indica o n de ordem de cada contacto do aparelho ESQUEMAS ELCTRICOS Para comandar os circuitos utilizam-se normalmente os Interruptores de Impulso, vulgarmente conhecidos como botes de presso que tem, obviamente, 2 posies. - Assim, podem ser NF ou NA

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Os NA tem normalmente em paralelo um contacto auxiliar NA (contacto de AutoAlimentao) do contactor com o qual esta em srie, de modo a que o contactor se mantenha ligado aps termos libertado o boto de presso que o ligou.

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Comando Local Distncia A parte a cheio constitui o comando local e a parte a tracejado forma o comando a distancia (boto S4).

As REGRAS para o circuito de comando de dois ou mais locais diferentes so: Todos os botes de paragem (S1 e S2) devem estar em srie com o respectivo contactor (K) Todos os botes de marcha (S3 e S4) devem estar em paralelo entre si e com o contacto de autoalimentao quando existe.

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Encravamento uma tcnica que permite evitar a ligao simultnea de 2 ou mais receptores/motores. Aplicase quase sempre no arranque e na inverso de marcha dos motores. O Encravamento Elctrico Simples obtido por insero de um contacto NF, do comando de um dos motores, no circuito de comando do outro motor.

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O Encravamento Elctrico Duplo obtmse por insero de contactos NF, quer dos contactores, quer dos botes de presso de marcha. Ao premir simultaneamente, por descuido, os 2 botes S2 e S4, nenhum dos contactores ligado.

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Encravamento Mecnico Encravamento mecnico usado quando se exige mxima segurana. Usado nas inverses de marcha de motores de potncia elevada ou na comutao estrela-tringulo.

Circuitos sequenciais Em certos casos obrigatrio (ou pelo menos conveniente) que um motor s ligue aps outro ter sido ligado. Tal situao frequente no caso em que termo ventiladores tem de ser ligados antes das resistncias de aquecimento, ou em cadeias de passadeiras rolantes em que a sua ligao obedece a uma certa ordem.
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O contactor K2 s alimentado depois de o contactor K1 o ser, assim como K3 s o depois de k2 e assim sucessivamente

Sinalizao Sinalizao de servio a lmpada H s acende quando o contactor K1 atraca


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Sinalizao de defeito: as lmpadas s acendem quando h uma sobrecarga ou curto-circuito no circuito de potencia.

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Circuito para arranque de um motor assncrono trifsico, atravs de um contactor e botoneira com 2 botes de presso marcha paragem (S2S1). A proteco do circuito feita por um rel trmico F2 (contra sobrecargas) e por um seccionador fusvel tripolar Q1 (contra curtocircuitos

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Circuito para arranque de um motor assncrono trifsico, atravs de um contactor e botoneira com 2 botes de presso marcha paragem (S2S1). A proteco do circuito e feita por um rel trmico F2 (contra sobrecargas) e por um seccionador fusvel

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Inversor do sentido de rotao do motor A inverso feita atravs de 2 contactores, um para o arranque num sentido (KM5) e o outro para a inverso de sentido (KM6). Essa inverso conseguese por troca de duas fases na alimentao do motor. Os contactores tem um encravamento mecnico, que impede o fecho simultneo de (KM5) e de (KM6).

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Primeira Lei da Termodinmica


A energia no se ganha nem se perde, mas pode transferir-se de um sistema para outro Lei da Conservao da Energia A energia Interna, uma propriedade intrnseca dos sistemas, ela est nos sistemas, mas o trabalho (W), o calor (Q), e a radiao (R), no so propriedades do sistemas, apenas podem ser trocados para dentro e fora do sistema.

Em todos os processos que ocorrem na Natureza h conservao de energia;


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As transferncias de energia podem traduzir-se em variaes de energia interna dos sistemas - Ei.; A variao da energia interna do sistema consequncia do balano energtico entre calor, trabalho e radiao.

Para qualquer processo termodinmico em que: Se transfere calor para o sistema; H realizao de trabalho sobre o sistema; H radiao incidente. A energia total para o sistema igual variao da sua energia interna 1 Lei da TERMODINMICA. Ei =Q+W+R

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A variao da energia interna aumenta

A variao da energia interna diminui

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A energia que se fornece ao sistema, sob a forma de calor, trabalho ou radiao, positiva A energia que o sistema cede s vizinhanas, sob a forma de calor, trabalho ou radiao, negativa. Ei. = 0 (num sistema isolado); Ei. = W + Q + R (sistema no-isolados);

Degradao da energia - 2 Lei da Termodinmica


Os processos ocorrem na Natureza e podem ser espontneos ou no espontneos, mas todos eles precisam de energia; Nas mquinas trmicas, realizam trabalho atravs de transformaes de energia;

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Nesse processo de transformao h degradao de energia; A quantidade de energia til necessria inferior energia fornecida para que os processos ocorram. 2 Lei da Termodinmica impossvel a ocorrncia de um processo, no qual h um decrscimo total da entropia do sistema impossvel um sistema receber energia como calor e transform-lo integralmente em trabalho Postulado de Kelvin; impossvel transferir calor, espontaneamente, de um sistema a temperatura mais baixa para outro sistema a temperatura mais alta Postulado de Clausius; A evoluo de qualquer sistema implica uma nova varivel termodinmica, um aumento de desordem, medido atravs da entropia.

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NOES BSICAS Conforto trmico Como qualquer outra noo de conforto resultante de sensaes humanas onde intervm factores marcadamente subjectivos, tambm a noo de conforto termo-higromtrico em edifcios no de fcil definio Noo Assim podemos dizer que um indivduo est colocado em condies de conforto termo-higromtrico quando no experimenta qualquer desagrado ou irritao de modo a distrai-lo das suas actividades de momento que poderiam ser provocadas pelos seguintes factores:

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Tratamento do ar interior Parmetros que uma instalao de climatizao controla: Qualidade do ar Temperatura Humidade relativa Parmetros que uma instalao de climatizao dever atender: Velocidade do ar Nvel de rudo Temperatura Temperatura do ar interior entre 18C e 26C, correspondendo variao sazonal da temperatura exterior. Exemplos com excepes: Igrejas e ginsios T=16C Hall de piscinas T=28C Humidade relativa Humidade relativa do ar interior entre 40% a 60%.
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Exemplos com excepes: Industria txtil =85% Tipografia=25%C Qualidade do ar Valores tpicos de ar novo entre 25m3/h/pessoa a 35m3/h/pessoa. Valores tpicos de ar novo entre 5ren/h a 10ren/h para espaos comuns e instalaes sanitrias. Velocidade do ar Velocidade do ar interior < 0,2 m/s Exemplos com excepes: Oficina v0,5 m/s Nvel de rudo Os valores de rudo no interior dos espaos produzido pelo equipamento de climatizao varia com as aplicaes. Exemplos: Estdio udio de gravao =25 dB(A) Hall de aeroporto=50 dB(A) Em qualquer situao, deveremos verificar os nossos valores com os valores do Regulamento Geral Sobre o Rudo - Decreto-Lei n 292/2000 de 14 de Novembro.
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CLIMATIZAO
Noo Processo que remove ou cede calor, traduzido em cargas trmicas de arrefecimento ou aquecimento resultantes da energia libertada por pessoas e equipamentos ou por perdas de calor atravs da envolvente. Existem diversas formas possveis para efectuar a climatizao de um edifcio

Sistemas de climatizao
Dependem de vrios factores Consumo energtico poluio ambiental (emisso de CO2) energias renovveis. Qualidade do ar interior Potncia trmica a instalar Difuso do ar no espao (estratificao de temperatura e velocidade do ar). Influncias na soluo escolhida Custos iniciais e posteriormente custos de explorao e manuteno (cabe ao Dono de Obra decidir). Incompatibilidades de ordem tcnica com as outras especialidades.
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Os sistemas de climatizao habitualmente dividem-se em: Sistemas centralizados Sistemas semi-centralizados Sistemas individuais Existindo em todos eles, as seguintes tarefas comuns: Produo trmica Transporte trmico Difuso trmica A forma diferenciada de realizar a produo de energia trmica que os denomina. SISTEMAS SEMI-CENTRALIZADOS Nos sistemas semi-centralizados, a produo de energia trmica realizado num local afastado do espao a climatizar. Exemplos tipos: Agncias bancrias; pequeno auditrio

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SISTEMAS CENTRALIZADOS Nos sistemas centralizados, a produo de energia trmica realizado num local afastado do espao a climatizar, mas existem dois fluidos trmicos que permutam calor. O fluido trmico do circuito primrio (produo de energia) e o fluido trmico do circuito secundrio (difuso da energia).

Exemplos tipos: Hotis; edifcios de escritrios; hospitais; teatros. tudo-ar tudo-gua ar-gua

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SISTEMAS INDIVIDUAIS Nos sistemas individuais, existe um conjunto de aparelhos distintos que serve um espao. Exemplos tipos: Habitaes e pequenos espaos.

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AQUECIMENTO Aquecimento elctrico Processos de produzir calor utilizando a energia elctrica: Aquecimento por resistncia elctrica. Aquecimento por induo electromagntica. Aquecimento por arco elctrico. Aquecimento por radiao de infravermelhos. Aquecimento por resistncia elctrica Segundo a lei de Joule, sempre que uma resistncia R percorrida por uma corrente elctrica I, liberta-se nela energia calorfica que dada por W = R I2 t (*) Este processo de produzir calor utilizado nos ferros de engomar, nas torradeiras, nos irradiadores, nos fornos elctricos, no aquecimento de gua, etc. (*) W em Joule, R em Ohm, I em Ampre e o tempo t em segundos. Nota: 1 caloria = 4,18 Joule
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Aquecimento por induo electromagntica O secundrio do transformador constitudo por um recipiente metlico (que pode conter um liquido ou um slido) com a forma de uma espira em curtocircuito. Ao aplicarmos uma tenso U1 ao primrio do transformador, induzida uma corrente elevada no secundrio que libertar no recipiente metlico uma quantidade de calor elevada, que permite que este processo seja utilizado na indstria para fundir metais.

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Aquecimento por arco elctrico Se for aplicada uma tenso elevada (U) ente os dois elctrodos (A, B), que esto colocados entre si a uma pequena distncia, salta atravs do ar um arco elctrico entre os dois elctrodos. Desenvolve-se assim uma elevada temperatura que pode ser usada por exemplo nos ferros de soldar por pontos.

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Aquecimento por radiao de infravermelhos um processo de aquecimento que submete os objectos incidncia de raios infravermelhos (que produzem calor) emitidos por uma ou vrias lmpadas. Este processo utilizado em estufas, na secagem de pinturas, etc.

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Aquecimento de gua O aquecimento elctrico das guas pode ser feito por diversos processos, sendo os mais comuns os seguintes : Aquecimento em termoacumuladores Aquecedores de gua circulante Aquecimento misto : por painis solares + resistncia de aquecimento Termoacumuladores So reservatrios cilndricos, isolados termicamente, geralmente de 50 a 500 litros (em uso domstico) ou de alguns milhares de litros (em uso industrial), tendo no interior uma resistncia de aquecimento que eleva a temperatura da gua (geralmente entre os 60 C e 90 C) regulada por termstato.
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Aquecedor de gua circulante So aquecedores de gua, de reduzida capacidade, que elevam a temperatura da gua medida que ela vai entrando no aparelho. No so , por isso termoacumuladores, na medida em que no tm capacidade de acumulao.

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Aquecimento misto (painis solares + resistncia de aquecimento) Os painis, quando submetidos s radiaes solares, concentram a temperatura de forma a aquecerem a canalizao de gua que passa no seu interior. Essa gua circula em circuito fechado, passando por um depsito termoacumulador com gua fria, aquecendo-a. Deste modo, ao fim de algumas horas de aquecimento solar, a gua do depsito pode ser utilizada da mesma forma que foi no termoacumulador. Estes depsitos tm geralmente uma resistncia elctrica (de apoio), que ligada corrente elctrica, sempre que a gua no suficientemente aquecida pelo sol ou o aquecimento demasiado lento para as necessidades. .

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VENTILAO A ventilao consiste em fazer a renovao do ar ambiente de forma a retirar os elementos poluidores. A ventilao pode ser feita, essencialmente de duas formas: Ventilao natural Ventilao forada ou mecnica A ventilao natural tira proveito da conveco natural do ar para dissipar a carga trmica do ambiente. A conveco natural do ar em um ambiente se d por dois factores principais: movimentao devida diferena de presso interna e externa (ventos); movimentao devida diferena de densidade do ar (fontes internas de calor).

Em qualquer dos dois casos devem existir na edificao entradas e sadas estratgicas, necessrias ao deslocamento do ar para o ambiente externo. As aberturas para a entrada do ar devem estar preferencialmente nas partes mais baixas . J as aberturas para a sada do ar devem estar preferencialmente colocadas nas partes elevadas da construo .
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Nesse processo de transformao h degradao de energia;

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Nesse processo de transformao h degradao de energia;

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A ventilao forada consiste em utilizar dispositivos prprios (ventiladores, exaustores, extractores, etc.) que provocam o movimento do ar entre o interior e o exterior do recinto. Ventiladores radiais ou centrfugos. Ventiladores axiais ou helicoidais. Ventiladores centrfugos (expulsam o ar em direco radial ao seu eixo) O ar entra pela boca de entrada, passa pelas ps da turbina que o empurram para a voluta (conduta interna) saindo pela boca de sada, com um dado caudal (m3/h) e uma dada presso de sada. Conforme a necessidade do local, podem-se utilizar ventiladores centrfugos de baixos, mdios ou de elevados caudais e presses. Tm geralmente a sua maior aplicao em instalaes industriais.
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Ventiladores helicoidais (expulsam o ar segundo o eixo do ventilador) A caracterstica fundamental deste ventilador a forma das ps ventiladoras, as quais tm uma inclinao em relao ao eixo, de modo que, ao girarem, efectuam um movimento em forma de hlice, pelo que o ar obrigado a passar atravs delas, adquirindo a velocidade que lhe transmitida pelas ps. So geralmente utilizados em locais em que a poluio reduzida. um sistema econmico que apresenta um nvel de rudo baixo.

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Nmero de renovaes de ar por hora (em funo do local)

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Caractersticas dos ventiladores O ar deve ser renovado um determinado nmero de vezes por hora, conforme a natureza e caractersticas do local. Por exemplo, uma cozinha domstica deve ter 10 a 15 renovaes de ar por hora. O caudal mnimo de sada do ventilador para uma cozinha de 60 m3 seria: Caudal (m3/h) = n de renovaes/hora x Volume do local Caudal = 15 x 60 Caudal = 900 m3/h Para alm do caudal h outras caractersticas importantes a ter em conta: Presso de sada do ar Tenso nominal do motor (monofsico ou trifsico) Velocidade do motor Potncia nominal do motor Quanto maior for a velocidade do motor, maior ser o caudal transportado. Por outro lado, quanto maior for o caudal, maior dever ser a potncia do motor. Portanto, estas trs grandezas (velocidade, caudal e potncia) so interdependentes; digamos que grandes caudais implicam grandes potncias, para uma dada velocidade.
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Na tabela seguinte, apresenta-se as relaes entre potncias, caudais, velocidades e presses, referentes a alguns ventiladores centrfugos Efacec, com motores monofsicos e trifsicos. Calculado o caudal necessrio pela expresso anterior, as tabelas de fabricante, indicam a potncia do motor e a sua velocidade de rotao.

Tipo de
Ventilador

Velocidade (r.p.m.)

Potncia (c.v.)
Presso

Caudal

(m3/hora)

5 BCF 1225 1420 2850 0,25 2 2530 5220

10 2400 5180

20 1920 5080

30 1300 4975

BCF 1350

1370 2870

0,5 4

3275 7000

3130 6950

2660 6850

2170 6760

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REFRIGERAO
Conceito resumidamente podemos afirmar que refrigerao resfriar atravs da remoo do calor. A refrigerao tem vrias aplicaes, nomeadamente na climatizao de salas, refrigerao e congelao de alimentos, etc. Mudana de estado dos corpos Na refrigerao h necessidade de provocar algumas mudanas de estado nos fluidos frigorgenos (*), isto , nos fluidos utilizados para provocar a refrigerao num determinado meio. (*) O fron 12 (R12) passa do estado liquido a vapor temperatura negativa de -30C, so os chamados lquidos frigorgenos, pois so utilizados para fazer frio.

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Qualquer circuito frigorifico funciona segundo os seguintes princpios fundamentais: Todos os lquidos ao se evaporarem absorvem calor ao meio que os rodeia; A temperatura de ebulio de um liquido depende da presso do meio onde se encontra; Qualquer substncia no estado de vapor pode ser condensada se comprimir e arrefecer convenientemente.
Unidades mais utilizadas 1 kcal = Quantidade de calor necessrio para aquecer 1 kg de gua em 1 C. 1 BTU (British Thermal Unit) = 0,252 kcal. Quantidade de calor necessrio para aquecer 1 libra de gua em 1 grau Fahrenheit BTU/h "British Temperature Unity per hour" (Unidade Inglesa de Temperatura). Trata-se de uma unidade de potncia que determina a potncia de refrigerao do equipamento. Quanto mais alto o nmero, maior a potncia, que igual a mais frio ou calor.Converso de unidades: 1000 BTU/h = 293 W 1 TR (Tonelada de refrigerao) = 3.024 kcal/h = 12.000 BTU/h. Quantidade de calor necessrio para derreter uma tonelada de gelo em 24h.
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Calor Sensvel Designa-se por calor sensvel o calor adicionado a uma substncia que produza uma mudana de temperatura sem no entanto alterar o seu estado fsico. Se 1 Kg de gua a 60C adicionarmos calor suficiente para a passarmos para 80C, esta diferena de 20C representa o calor sensvel. O calor indicado pelos termmetros ou o calor a que os sentidos humanos reagem so exemplos de calor sensvel. Calor Latente o calor adicionado a uma substncia, de modo a alterar o seu estado fsico, sem alterar no entanto, a sua temperatura.

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Lquidos frigorgenos

Estes lquidos so importantes em refrigerao, pois sabe-se que para que um lquido evapore necessita que lhe forneamos calor; isto , o corpo que lhe vai fornecer calor ir ficar mais frio, pois perdeu calor e, portanto, a sua temperatura baixa. este afinal o principio de funcionamento dos refrigeradores.

Tipos de refrigerao: Refrigerao por absoro. Refrigerao por compresso.

Refrigerao por absoro A diferena fundamental entre este refrigerador e o refrigerador por compresso, que este no tem compressor, pois o compressor aqui substitudo por um aquecedor que eleva a temperatura e presso do fludo frigorgeno (amonaco NH3).
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Este sistema de refrigerao utilizado em pequenos refrigeradores (portteis), tendo como principal desvantagem o seu baixo rendimento energtico.

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Refrigerao por compresso Um sistema de refrigerao por compresso constitudo basicamente, para alm do lquido frigorgeno, pelos seguintes elementos: Evaporador Compressor Condensador vlvula de expanso ou regulador

Os frigorficos domsticos so refrigeradores por compresso, os congeladores e as arcas frigorficas funcionam basicamente da mesma forma, no entanto, como a sua capacidade de congelao bastante maior utilizam um lquido frigorgeno com menor temperatura de evaporao.

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No evaporador, o liquido, a baixa presso, passa a vapor, arrefecendo o meio (pois tira-lhe calor). No condensador, o vapor, a alta presso, passa a lquido, libertando o calor que tinha recebido no evaporador. O compressor tem a funo de provocar uma zona de baixa presso e outra de alta presso, de forma a serem possveis as mudanas de estado da substncia frigorgena.

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O compressor 1 bombeia o fludo frigorgeno atravs do sistema e o ncleo duma unidade de ar condicionado. Antes de passar pelo compressor, o fludo frigorgeno um gs com baixa presso. Devido ao compressor, o gs ganha presso, aquece e flu em direco ao condensador. No evaporador, o liquido, a baixa presso, passa a vapor, arrefecendo o meio (pois tira-lhe calor).

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Ao chegar ao condensador 2 o gs com alta temperatura e presso liberta o calor para o ar do exterior e transforma-se num lquido arrefecido.

O lquido, que mantm uma presso alta, passa por uma vlvula de expanso 3, que reduz a presso do fludo frigorgeno. Assim, a temperatura desce e fica abaixo da temperatura do espao refrigerado. Daqui resulta um lquido frigorgeno de baixa presso.

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O lquido frigorgeno de baixa presso flu at ao evaporador 4, onde absorve o calor do ar do interior da diviso atravs dum processo de evaporao, tornando-se mais uma vez num gs de baixa presso. O gs flu mais uma vez em direco ao compressor e o ciclo recomea.

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SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAO


importante termos a noo que existem vrias solues que podem ser aplicadas para climatizar um espao ou um conjunto de espaos. Alguns factores que influenciam a soluo a adoptar so: Qualidade do ar a obter; Potncia de instalao; Consumo energtico; Poluio ambiental; Custos de explorao; Segurana dos trabalhadores e utilizadores O sistema de ventilao pode ser com insuflamento de ar, ou com exausto de ar conforme figuras.

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Os sistemas de ar condicionado podem ser classificados quanto ao tipo de expanso em: sistemas de expanso ou evaporao directa, quando a serpentina do condicionador recebe directamente do recinto ou atravs de ductos a carga de ar frio ou quente o aquecimento ou arrefecimento feito directamente no local so obtidos atravs de aparelhos portteis ;

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sistemas de expanso indirecta, quando a serpentina do condicionador utiliza um meio intermedirio (gua ou salmoura) para retirar a carga trmica que transmitida pelo ar frio ou quente. Nos sistemas centrais o fluido aquecido ou arrefecido num local exterior quele que se quer climatizar. Caso o aquecimento ou arrefecimento do fluido que provoca a climatizao do espao seja feito por troca de calor num permutador com um outro fluido que sofreu um aquecimento ou arrefecimento (equipamento principal) obtemos um sistema com circuito secundrio: onde circula o fluido trmico que remove/fornece calor ao espao a climatizar.
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Quanto ao tipo condensao em: a ar, em circulao natural ou forada; nesse caso a temperatura admitida para o fluido frigorfico deve ser superior do ar exterior considerado nos clculos; a gua, que pode ser sem retorno, usando gua corrente, ou com recirculao, utilizando uma torre de resfriamento. Nesse caso, a temperatura do ar exterior deve ser inferior temperatura da gua de circulao, para que haja transferncia de calor da gua para o ar exterior; evaporativa, nesse caso tambm a temperatura do ar exterior deve ser inferior estabelecida para o fluido frigorfico. Os sistemas de expanso directa so empregados para instalaes pequenas e mdias; e o de expanso indirecta, para grandes instalaes.

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Sistema multi-split designado por sistemas modulares. Esto neste caso, os sistemas de volume de refrigerante varivel (VRV). Apenas existe um circuito: o refrigerante (primrio) vai at aos locais a climatizar

Sistema VRV de 3 tubos com recuperao de energia

Estes sistemas no podem ser directamente classificados como centralizados pois um sistema que serve um conjunto de zonas de um edifcio e que pode ser facilmente ampliado. Um sistema VRV climatiza normalmente entre 4 a 15 zonas distintas, sendo constitudo por uma unidade exterior e 4 a 15 unidades interiores. Por vezes tambm so designados por sistemas semi-centralizados.

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Os sistemas tambm podem ser classificados quanto ao fluido trmico utilizado (refrigerante secundrio). Esta classificao utilizada em sistemas centralizados. Os sistemas podem ser: Tudo-ar onde o frio ou calor transportado para o local a climatizar atravs do ar, previamente arrefecido ou aquecido numa Unidade de Tratamento de Ar, UTA. Tudo-gua o frio ou o calor levado ao local a climatizar, respectivamente por, gua refrigerada ou gua quente. Ar-gua existem diferentes tipos, devido forma como se encontra dividido a remoo da carga trmica atravs da gua e do ar. A soluo mais vezes utilizada consiste em remover a carga trmica do interior do local atravs do circuito de gua eliminando ou fornecendo simultaneamente a energia trmica ao ar exterior no sentido de se atingir o equilbrio trmico novamente no interior do local

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Chiller, consistem em mquinas frigorificas destinadas produo de frio, sendo o condensador arrefecido com o apoio de uma torre de arrefecimento. Recentemente tem vindo a ser utilizados aero-dissipadores, isto , permutadores ar-gua, em lugar das torres de refrigerao em virtude do consumo de gua associado e dos problemas de manuteno que lhes esto associados. Quando a mquina frigorifica permite o aproveitamento quer do calor libertado no condensador quer do efeito frigorifico do evaporador recebe a designao de bomba de calor. O aquecimento de guas atravs de uma bomba de calor normalmente complementado por uma caldeira de gua quente uma vez que a temperatura tpica da gua quente encontra-se entre os 50 e os 60C, temperatura que obrigaria a uma muito elevada presso de condensao, com prejuzo da eficincia do ciclo frigorifico.

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CHILLER

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UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR As unidades de tratamento de ar, geralmente designadas pela abreviatura, UTAs, so equipamentos que promovem a filtrao e alterao do estado psicromtrico de ar. As UTAs apresentam tamanhos e formatos muito diferentes, podendo fazer parte integrante de um edifcio (ocupando um ou mais compartimentos devidamente construdos e equipados para o efeito) ou serem constitudas por unidades montadas em chassis e colocadas em locais apropriados para o efeito. Na figura seguinte apresenta-se o esquema simplificado do sistema tipo.

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Na generalidade estas mquinas esto equipadas, tal como representado na figura, por um conjunto de filtros de partculas, uma bateria de arrefecimento, que consiste numa serpentina por onde circula a gua gelada fornecida por um chiller, uma bateria de aquecimento, por onde circula a gua quente fornecida por uma caldeira, um conjunto de chuveiros e um ventilador. A bateria de arrefecimento tipicamente provoca desumidificao do ar circulante, uma vez que a temperatura da gua gelada quase sempre inferior temperatura de orvalho do ar circulante.

No entanto, conforme as necessidades do espao a climatizar, pode darse o caso de na UTA no estarem montados todos os elementos atrs descritos, como por exemplo a bateria de aquecimento ou de arrefecimento, ou mesmo a entrada de ar recirculado ou ar novo. A figura apresentada procura esquematizar o exemplo mais comum de funcionamento desses sistemas de climatizao. Podero, no entanto, existir outros que operem de maneira diferente a bateria de aquecimento poder ser constituda por uma resistncia elctrica e a bateria de arrefecimento poder ter como fluido de transferncia de calor o prprio gs refrigerante (expanso directa).
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O ar tratado ento insuflado para o interior do espao a climatizar, por intermdio de uma rede de condutas contendo grelhas de insuflao e registos, que fazem a distribuio uniforme do caudal elos diversos locais. Relativamente aos casos em que existe recirculao do ar no interior do espao, este aspirado novamente para o interior da UTA atravs de uma grelha contendo registos que abrem ou fecham em funo do caudal a recircular. A abertura dos registos pode ser automtica, atravs de unidades de clculo do ponto de mistura ideal e de registos motorizados, ou manual, em que a percentagem de mistura resulta da posio da vlvula (geralmente constante). A recirculao do ar feita, na generalidade dos casos, para aproveitar o calor ou o frio contido no interior da sala, evitando-se assim um maior desperdcio de energia ao expulsar o ar para o exterior. A rede de condutas deve estar dimensionada de modo a que a perda de carga total em cada troo seja a mesma, de modo a garantir a uniformidade dos caudais insuflados. As grelhas e registos existentes devem estar dimensionados e regulados para permitir a passagem dos caudais necessrios correcta ventilao e climatizao dos espaos em causa.
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CHILLER

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EXEMPLOS
UNIDADES DE TRATAMENTO DE AR COM RECUPERAO CALOR

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Recuperao de Calor

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Bomba de Calor

COP - Coeficient of performance CTC - Calor transferido no condensador TEC - Trabalho efectuado pelo compressor

COP =

CTC TEC

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Sistema de expanso directa por evaporao a ar

Sistema de expanso directa por evaporao a gua

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A gua proveniente da fonte de alimentao (1), passa pela bia e enche o reservatrio inferior da torre. Uma bomba (2) aspira a gua fria do reservatrio e a envia ao condensador do ar condicionado. A gua retira calor do condensador (3) e fica quente, sendo ento dirigida para a parte superior da torre, indo cair na bandeja perfurada (4), atravessa as camadas de madeira, que amortecem sua queda, retornando ao reservatrio (6). O ventilador elctrico (5) prov a subtraco do calor da gua.

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SPLIT

Esquema de um sistema de termo-acumulao de gelo ou gua gelada

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Sistema a ar de zona simples

Sistema a ar com reaquecimento terminal

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Sistema a ar de duplo ducto

Sistema volume de ar varivel vav -

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Sistema a quatro tubos

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Dimensionamento, simplificado, de um Ar Condicionado Conforme o tipo de ambiente que vamos refrigerar, haver diferentes capacidades de aparelhos. Para dimensionamento adequado do ar condicionado temos que levar em conta vrios factores: - Qual o tamanho da sala ou escritrio? - Qual a altura do p direito? - Quantas portas e janelas ns temos? - As janelas recebem sol directo? Da manh ou da tarde? Tem cortina nas janelas? Os vidros ficam sombra? - Quantas pessoas trabalham no recinto? - Os aparelhos elctricos trabalham em regime contnuo; qual a potncia de cada um? Para facilitar a escolha do ar ideal, estabelecemos um roteiro de clculo, denominado: CLCULO DA CARGA TRMICA.

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Exerccios para clculo de carga trmica Dimensionar a capacidade de um ar condicionado para refrigerar um escritrio com as seguintes caractersticas: 1 rea do escritrio, 25 m com p direito de 3 m. O escritrio no de cobertura, fica entre andares. 2 Existem 2 janelas com cortinas recebendo sol da manh, cada janela tem rea de 2 m. 3 No escritrio trabalham 4 pessoas. 4 Existem 2 portas. Cada porta tem rea de 2 m. 5 Mquinas e equipamentos de uso contnuo, com suas respectivas potncias. - 2 computadores com 60W cada - 1 minigeladeira com 70W - 6 lmpadas de 60W cada - 1 fax com 20W

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Clculo da carga trmica: 1) Recinto (ESCRITRIO) VOLUME DO AR INTERNO REA X P DIREITO 25 m X 3 m = 75 m. TABELA RECINTO: Para 75m entre andares temos 1.200 Kcal/h. 2) JANELAS REA DAS JANELAS 2 Janelas x 2 m = 4 m. Tabela Janelas com cortinas, recebendo sol da manh, temos: Janelas = 640 Kcal/h 3) N de Pessoas com a temperatura corprea de 36C. Como temos 4 pessoas, a TABELA indica: 4 pessoas = 500 Kcal/h
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4) N de Portas Temos no escritrio 2 portas com 2 m cada uma rea das portas 2 x 2 m = 4 m TABELA = 500 Kcal/h 5) Clculo da potncia dissipada pelos equipamentos elctricos 2 computadores 2 x 60W = 120W 1 minigeladeira 1 x 70W = 70W 6 lmpadas 6 x 60W = 360W 1 FAX 1 x 20W = 20W TOTAL = 570W Tabela aparelho elctricos Temos: 500W => 450 Kcal 100W => 90 Kcal Clculo da carga trmica: 600W => 540 Kcal

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TOTAL DA CARGA TRMICA RECINTO 1200 JANELAS 640 PESSOAS 500 PORTAS 500 APARELHOS 540 TOTAL 3.380 Kcal/h Para facilitar a escolha do ar, transformamos Quilocaloria (Kcal) em BTU. 1 Kcal = 3,92 BTU 3.380 x 3,92 = 13.250 BTUs = 14.000 Escolher no mercado um ar condicionado prximo de 14.000 BTUs.

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