(Dossier) - Remodelação de Antigas Instalações Elétricas PDF
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princípio da coordenação
3527$*21,67$6
remodelação
de antigas instalações
elétricas
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72 dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas
estado da reabilitação
em Portugal
Engº Reis Campos
AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas
eixos de intervenção, os objetivos a alcançar e as metas a atingir excelência, uma rede de infraestruturas de elevada qualidade, um bom
são amplamente consensuais. O Fundo Nacional para a Reabilitação posicionamento geoestratégico, património histórico e cultural únicos.
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Também possuíamos um regime de Vistos Gold que, a par do Regime
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de Tributação de Residentes Não Habituais, nos coloca num patamar
assumidas pelo Governo, cuja concretização é essencial. Tendo por competitivo. Faltava uma resposta, por parte do Estado, capaz de ga-
base um criterioso aproveitamento dos fundos comunitários e a pro-
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moção, e o investimento público como fator indutor do investimento Este trabalho tem de ser contínuo, pois só desta forma será possí-
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)
- vel recuperar o tempo desperdiçado e, acima de tudo, os investimentos
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)
#- perdidos já que, ao longo dos últimos meses, os outros países foram
res e dos proprietários, atraindo mais investimento, nacional e estran- ocupando um espaço que Portugal já tinha ganho mas que, infeliz-
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mente, deixou fugir.
O Programa dos Vistos Gold é um bom exemplo que deverá ser po- +
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tenciado. Os resultados do Programa de Vistos Gold, em fevereiro, são
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por parte de cidadãos estrangeiros mas, também, pelo efeito multipli-
meses, relativamente ao volume total de Autorizações de Residência cador que gera nas nossas cidades, junto de investidores nacionais. É
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corrente dizer-se que “
milhões de euros de novos investimentos captados para Portugal, dos
”. A realidade tem sido essa, situação à qual não é indiferente a
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nas um mês.
Mas ainda mais importante do que os números registados, e os CONCLUSÃO
respetivos efeitos diretos, quer ao nível da dinamização de toda a ati- Estamos perante uma clara oportunidade de iniciar um novo ciclo na
vidade económica nacional, desde o mercado imobiliário, ao comércio
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disponibilizar as 60 mil habitações para arrendar de que o mercado
Estado, é o afastamento de todas as dúvidas quanto à capacidade de necessita, dinamizar, como já referido, a atividade económica em se-
resposta por parte das entidades públicas, aos investidores estrangei- tores como o comércio e o turismo e atrair mais investidores para o
ros que procuram o nosso país. nosso imobiliário. Se houver vontade política, como parece ser o caso,
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) @ para criar os instrumentos necessários, esta tendência positiva a que
-se, enquanto um dos destinos mais apetecíveis, à escala global, para
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o investimento estrangeiro. Já tínhamos uma oferta imobiliária de ao longo do próximo ano.
74 dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas
a reabilitação de edifícios
e o projeto das instalações
elétricas
Eng.º Joaquim Viseu
Dado que grande parte das obras de reabilitação de edifícios acaba por
conter muitas, se não todas, estas caraterísticas, poder-se-á pensar
que, na maior parte dos casos, a isenção de controlo prévio implicará
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- de forma automática a isenção de apresentação formal de projeto.
trativos no que diz respeito à obtenção de licenças de obra e de utiliza- Tal será possível, de facto, sendo nesses casos o projeto substi-
ção, acabaram também por isentar a obrigatoriedade da apresentação tuído por um termo de responsabilidade devidamente subscrito por
de projetos para efeitos de licenciamento um conjunto de instalações um técnico responsável, desde que este garanta o cumprimento inte-
mais abrangente, substituindo os projetos na sua forma mais com- gral de todas as exigências técnicas e legais aplicáveis às instalações
pleta, em muitos dos casos, pela mera apresentação de um termo de pelas quais se responsabiliza e caso essas instalações não tenham
responsabilidade subscrito pelo respetivo técnico responsável. de ser submetidas, por decreto, à apreciação por parte de entidades
externas ao Município.
ENQUADRAMENTO JURÍDICO
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PROCEDIMENTOS DE APROVAÇÃO
isentadas de controlo prévio: U
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As obras de conservação; obras de reabilitação de edifícios com instalações antigas e obsole-
]
As obras de alteração no interior de edifícios ou suas frações tas será normal, para garantir o cumprimento das regulamentações
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técnicas em vigor, ter de se encarar na maior parte dos casos a total
das cérceas, da forma das fachadas e da forma dos telhados ou substituição dessas instalações.
coberturas; Neste caso poderá ser considerada apenas a apresentação do re-
]
As obras de escassa relevância urbanística, que incluem: ferido termo de responsabilidade, desde que a alteração em causa não
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- careça de análise por parte das entidades externas.
tura não superior a 2,20 metros ou, em alternativa, à cércea do Em todos os casos em que seja necessário fazer a consulta a en-
rés-do-chão do edifício principal com a área igual ou inferior a tidades externas dever-se-á continuar a seguir um procedimento de
10 m2
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_ licenciamento habitual, nomeadamente e por esta ordem:
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1. Distribuidor público – analisa a viabilidade de entrega do valor de
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potência elétrica solicitada para o local da instalação (acontece
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- em todos os casos de instalações novas ou sempre que existe um
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;_ acréscimo do valor de potência em relação ao existente), e que
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exige apresentação do projeto formal em todos os casos em que
3 metros e área igual ou inferior a 20 m2;
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– As pequenas obras de arranjo e melhoramento da área envol- eletrotécnica para valores de potência elétrica iguais ou inferio-
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_ res a esse valor de 50 kVA. O distribuidor, depois de viabilizado
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o pedido de potência, encaminha os projetos para uma das duas
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J _ entidades;
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dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas 75
76 dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas
reabilitação/alteração de uso
edifício na ribeira
Rui Manuel Torres de Sousa Marques
Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros, Engenheiro Eletrotécnico
[email protected]
O objetivo deste trabalho foi o viabilizar a Partindo do pressuposto que a alimentação necessária poderia ser
reconversão dos dois edifícios devolutos fornecida em Baixa Tensão (por comparação com outros trabalhos
estrategicamente localizados na zona &
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da Ribeira do Porto num estabelecimento as condições de viabilidade de alimentação de energia elétrica uma
hoteleiro. vez que a disponibilidade de espaço para a instalação de um Posto de
Transformação de Distribuição seria um entrave caso houvesse ne-
cessidade do mesmo.
Trata-se de um conjunto de dois edifícios interligados onde funciona- Assim, após uma visita às instalações existentes, constatamos a
ram os Armazéns do Grémio dos Armazenistas de Mercearia do Porto existência de três entradas de energia distintas, uma para o conjunto
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dos dois edifícios e outras duas para outras tantas lojas sitas no rés-
substituir os pavimentos até então de madeira e ferro por uma estru- -do-chão da entrada principal do edifício, uma das quais à data ainda
tura de betão armado, sendo esta a última intervenção conhecida até em funcionamento.
então. Este facto foi relevante como veremos a seguir, já que no programa
Apesar do bom estado geral dos dois edifícios, face à idade dos da reformulação em curso só seria necessário uma entrada de ener-
mesmos, as instalações elétricas encontram-se perfeitamente ob- gia, pois as lojas deixariam de existir, passando a ser a totalidade es-
soletas, não sendo por isso possível qualquer aproveitamento do paços da unidade hoteleira.
existente.
Figura 2.$O©DGRSULQFLSDO
A nossa estimativa foi que seria preciso uma potência na ordem dos
100 KVA para satisfazer as necessidades de todo o edifício, valor este
Figura 1. ,PSODQWD©¥RGRVHGLI¯FLRV obtido pela análise do programa preliminar de arquitetura (a existência
de cozinhas e bares, lavandaria, zonas técnicas, elevadores e monta
O programa de arquitetura prevê então a reconstrução dos dois edifí- cargas, entre outros), por avaliação prévia das potências necessárias
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aos equipamentos de AVAC e por comparação com outros trabalhos
de 52 quartos, com o seguinte programa: idênticos.
]
R/C, comum aos dois edifícios, ocupado pela entrada, receção, Estavamos, pois, em condições de estabelecer contacto com o
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Operador de Rede (ORD) no sentido de analisar as condições de forne-
edifício posterior; cimento da potência necessária.
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_ Após reunião preliminar com o ORD concluiu-se rapidamente que,
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por agregação da potência até então disponível para as 3 entradas
posterior);
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Tensão com recurso às infraestruturas da rede existentes no local.
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Figura 4.'LDJUDPDGDGLVWULEXL©¥RGHHQHUJLD
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O Projeto de Licenciamento foi então submetido à apreciação, dan- O comando de iluminação no interior dos quartos foi pensado para
do entrada no ORD que, após a viabilização da potência previamente um funcionamento fácil e intuitivo para qualquer utilizador, com base
acordada, o fez seguir para análise à EIIEL. em telerruptores, permitindo o comando em qualquer ponto através de
Após a aprovação do mesmo passou-se à fase do projeto de exe- simples botões de pressão.
cução, onde foram detalhadas as diversas instalações de utilização.
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geral a partir
Foi decidido, após análise técnico/económica, a não opção por da cabeceira da cama, que desta forma foi fácil de implementar.
sistemas de domótica recorrendo, no entanto, a sistemas baseados Para além dos quartos, foi dada especial atenção a toda a ilumina-
em detetores de movimentos/presença para o comando da ilumina- ção nas zonas comuns do edifício, assim como também na fachada
ção em zonas de circulação e em zonas de presença esporádica, de do mesmo, que apesar de se localizar numa rua dotada de iluminação
maneira a reduzir o consumo desnecessário de energia. públia, se pretender dar notoriade e destaque, através de uma ilumina-
Sendo a iluminação um fator determinante no conforto e imagem ção sóbria, mas moderna, com base em tecnolgia LED.
que se pretendia dar a esta unidade hoteleira, foi efetuado um estudo
pormenorizado, em cordenação com a arquitetura e a decoração de
interiores, que visou otimizar a iluminação nos diversos espaços das
zonas de público, criando cenários confortáveis adequados à utiliza-
ção prevista.
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remodelação de antigas
instalações elétricas
QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.
Segundo um estudo da CERTIEL existem Tratando-se de uma remodelação de uma instalação coletiva, seja
em Portugal 3,9 milhões de habitações com por imposição legal – nomeadamente em situações em que a obra es-
instalações elétricas desatualizadas. teve parada e em que os produtos instalados são da Classe I de isola-
mento – ou por alterações estruturais, é possível adequar a instalação
à Classe II ou isolamento equivalente à Classe II.
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dro ou da caixa que integra a instalação coletiva for metálico, a sua
estrutura pode ser alterada de forma a conferir-lhes um isolamento
equivalente à Classe II.
Todos os equipamentos no interior do quadro ou da caixa metá-
lica que não possuam um duplo isolamento ou isolamento reforça-
do, devem ser separados do invólucro metálico por um isolamento
suplementar.
Para saber como realizar esta separação devem ser garantidas as
diretrizes enunciadas no Anexo I (secções B e C) do RTIEBT.
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Efeitos de uma abertura simultânea de disjuntores: O PdC do disjuntor de 10 A pode ser inferior
As Figuras seguintes descrevem este fenómeno. a 13 kA (Icc a jusante) se as duas condições
]
Os disjuntores D1 e D2 instalados em série abrem-se simultaneamente. que se seguem forem respeitadas:
]
Deve estar protegido a montante por um
dispositivo de proteção com PdC não in-
ferior ao valor do Icc pedido (x160);
]
O PdC obtido com a “Coordenação” não
deve ser inferior à Icc a jusante.
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assim também a energia que atravessa o disjuntor a jusante. Suportando, desta forma, uma
corrente Icc superior ao seu PdC através da Coordenação.
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é possível utilizar disjuntores da série ]
Proteção a montante (Disjuntor A) Se forem instalados em armários diferentes,
NFT8xx (Pdc = 10 kA). Disjuntor x160 com In = 160 A e um o disjuntor a montante (no primeiro armá-
O PdC coordenado entre um x160 e <
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QL
}H rio) deve ter por si só o valor de PdC igual
Disjuntores NFT8xx para uma rede de ]
Disjuntor B ou superior à intensidade de curto -circuito
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Z
}H O Disjuntor B está coordenado com máxima calculada no armário a montante.
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U9KZ o Disjuntor A e de acordo com a Ta- <
)
Disjuntor C: NFT820 bela B. É possível utilizar Disjuntores Coordenação apresenta múltiplas vanta-
da série NKN (Pdc = 15 kA). gens, pois:
]
Em armários diferentes: O PdC coordenado entre um Disjuntor ]
A corrente de curto-circuito é limitada;
x160 e um Disjuntor da série NKN para ]
A redução do PdC dos disjuntores pode
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}H vir a representar produtos que ocupam
]
Disjuntor C menos módulos, representando no glo-
O Disjuntor C é coordenado com o bal menos espaço ocupado no quadro
Disjuntor B. O Disjuntor B deve ter elétrico;
um PdC Icu superior ao Icc do ar- ]
Economicamente é uma boa solução pois
mário com Icc = 13 kA (Pdc = 15 kA, a instalação dos disjuntores com PdC in-
Icc = 13 kA => Pdc > Icc). O Disjuntor C ferior ao estimado, permite uma poupan-
está coordenado com o Disjuntor A ça importante no custo dos produtos.
de acordo com a Tabela B. É possível
utilizar Disjuntores da série NFT8xx Contudo, este método só deve ser consi-
(Pdc = 10 kA). O PdC coordenado en- derado nos casos em que a continuidade
tre o Disjuntor da série NFT8xx e o de serviço da rede a montante não seja
Disjuntor da série NKN para uma rede crucial, pois a Coordenação entre prote-
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ções pressupõe a atuação da proteção a
com a Tabela A. montante.
NEN/NFN HMB/
Fusíveis tipo gG NGN/NRN NKN NRN/NSN HMC HMK HMX
NSN HMD
25 kA 15 kA 30 kA 50 kA
Aparelhos a jusante 20 kA 15 kA
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ZLY@ 100 kA 10 kA 15 kA 0,5 a 25 80 a 80 a 10 a
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H 50/63 A
kA 125 A 125 A 63 A
16 A 32 A Z
H 50 A 63 A 80 A 100 A 125 A 160 A
Curva B, C, D C C, D C, D C,D B,C,D C C
NEN 10 kA B 100 100 100 100 100 100 100 YZ 35 - 15 25 20 15 - 30 50
NFN 10 kA C 100 100 100 100 100 100 100 YZ 35 - 15 25 20 15 - 30 50
NGN 10 kA D 100 100 100 100 100 100 100 YZ 35 - 15 25 20 15 - 30 50
NKN 15 kA C 100 100 100 100 100 100 100 100 100 - - 25 20 15 - 30 50
NRN/NSN 25-20-15 kA C, D 100 100 100 100 100 100 100 100 100 - - - - - - - -
HMB, HMC, HMD 15 kA B, C, D 100 100 100 100 100 65 35 25 15 - - - - - - - -
HMK 30 kA C 100 100 100 100 100 100 100 100 YZ - - - - - - - -
MM2xx/MM3xx 25-20 kA magn. 100 100 100 100 100 100 100 100 100 - - - - - - - -
MMN2xx/MMN3xx 25-20 kA magn. 100 100 100 100 100 100 100 100 100 - - - - - - - -
NFT3xx/NFT8xx 10 kA C 100 100 100 100 100 100 100 100 LZ - 15 25 20 15 15 30 50
NGT3xx/NGT8xx 10 kA D 100 100 100 100 100 100 100 100 LZ - 15 25 20 15 15 30 50
x160 x250 h250 LSI h630 LSI (400 A) h630 LSI (630 A) h1000 LSI h1600 LSI
Gama
HDA HHA HNA HNB HNC HEC HND HND HED HNE HEE HNF HEF
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ZLY@ 18 kA 25 kA Z
}H Z
}H 50 kA YZ
}H 50 kA 50 kA YZ
}H 50 kA YZ
}H 50 kA YZ
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Curva - - - - - - - - - - - - -
NEN, MFN, NGN 10 kA B, C, D 18 kA 25 kA 30 kA 25 kA 25 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 10 kA 10 kA 10 kA 10 kA
NBN, NDN, NKN 15 kA B, C, D 18 kA 25 kA Z
}H 30 kA 30 kA 30 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 15 kA 15 kA
25 kA B, C, D - 25 kA Z
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}H 30 kA 30 kA 25 kA 25 kA
NRN, NSN 20 kA B, C, D - 25 kA Z
}H 35 kA 35 kA 35 kA 25 kA 25 kA 25 kA 25 kA 25 kA 20 kA 20 kA
15 kA B, C, D 18 kA 25 kA Z
}H 30 kA 30 kA 30 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 15 kA 15 kA
MMN 2xx, MMN 3xx 25 kA magn. - 25 kA Z
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}H 30 kA 30 kA 25 kA 25 kA
MMN 2xx, MMN 3xx 20 kA magn. - 25 kA Z
}H 35 kA 35 kA 35 kA 25 kA 25 kA 25 kA 25 kA 25 kA 20 kA 20 kA
HMF 10 kA B, C 18 kA 20 kA 30 kA 25 kA 25 kA 25 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 10 kA 10 kA
HMB, HMC, HMD 15 kA B, C, D 18 kA 25 kA Z
}H 30 kA 30 kA 30 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 15 kA 15 kA
HMK 30 kA B, C - - Z
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}H 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 35 kA 35 kA
HMX 50 kA C - - - - 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA
NFT3xx/NFT8xx 10 kA C 18 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA - 20 kA 20 kA 20 kA - - - -
NGT3xx/NGT8xx 10 kA D 18 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA - 20 kA 20 kA 20 kA - - - -
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dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas 85
x160 x250 h250 LSI h630 LSI (400 A) h630 LSI (630 A) h1000 LSI h1600 LSI
Gama
HDA HHA HNA HNB HNC HEC HND HND HED HNE HEE HNF HEF
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ZLY@ 25 kA 35 kA 85 kA 85 kA 85 kA 100 kA 85 kA 85 kA 100 kA 85 kA 100 kA 100 kA 100 kA
Curva - - - - - - - - - - - - -
Ax8xx 6 kA B, C 10 kA 10 kA 10 kA 10 kA 10 kA Y|
}H 10 kA 6 kA 6 kA 6 kA 6 kA 6 kA 6 kA
H;L;; 10 kA B, C 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 12,5 kA 15 kA 10 kA 10 kA 10 kA 10 kA 10 kA 10 kA
MHT, MJT 6 kA B, C 15 kA 15 kA 15 kA 6,5 kA 6 kA - Y
}H Y
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NEN, NFN, NGN 20 kA B, C, D 25 kA 30 kA 50 kA Z
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}H 30 kA 30 kA 30 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA
NBN, NDN, NKN 30 kA B, C, D - 35 kA 85 kA 50 kA 50 kA 50 kA Z
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}H 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA
50 kA B, C, D - - 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 65 kA 65 kA 65 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA
NRN, NSN Z
}H B, C, D - - 85 kA YZ
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}H 50 kA 50 kA 50 kA Z
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30 kA B, C, D - 35 kA 85 kA 50 kA 50 kA 50 kA Z
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}H 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA
NMN 2xx, NMN 3xx 50 kA magn. - - 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 65 kA 65 kA 65 kA 50 kA 50 kA 50 kA 50 kA
NMN 2xx, NMN 3xx 50 kA magn. - - 85 kA YZ
}H YZ
}H YZ
}H 50 kA 50 kA 50 kA Z
}H Z
}H Z
}H Z
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HMF 20 kA B, C 25 kA 30 kA 50 kA Z
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}H 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA Z
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HMB, HMC, HMD 30 kA B, C, D - 35 kA 85 kA 60 kA 60 kA 60 kA Z
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}H Z
}H Z
}H 30 kA 30 kA
HMK 60 kA B, C - - 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 85 kA 60 kA 60 kA
HMX 100 kA C - - - - - 100 kA - - 100 kA - 100 kA 100 kA 100 kA
U9Y;; 10 kA C 25 kA 35 kA |
}H 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA - -
UY;; 10 kA D 25 kA 35 kA |
}H 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA - -
86 dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas
manual de práticas
de iluminação:
arte a iluminar a arte
Vítor Vajão
Aproveitando a comemoração do Ano e sentir, aplicando-se esses conceitos nos projetos: da observação
Internacional da Luz e os 45 anos de atividade atenta do que se faz, muitas vezes se descobrem novas abordagens,
como profissional de luminotecnia, em linha com o bem-estar, o conforto visual e a utilização racional da
na sequência de um trabalho desenvolvido energia.
ao longo de três anos, lançamos o livro acima
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citado. vestigações transversais em ciências como a biologia da visão, a psi-
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Por outro lado, os tempos de luminotecnia no país não correm de feição:
A ideia de escrever um livro fundamentado nos conhecimentos ad- ]
numa época em que tanto se fala de sustentabilidade energéti-
quiridos com o estudo e, essencialmente, com as práticas de iluminar, ca, tendo o consumo da iluminação muitas vezes uma quota su-
foi também suscitada ao ler uma frase de Margaret Fuller: “Se tens perior a 30%, o ensino é escasso e, tantas vezes quando existe,
*+ desatualizado;
A luminotecnia não é uma ciência exata, por isso se diz ser uma ]
é notória a ausência de sensibilidade para questões luminotécni-
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cas quase sempre apenas baseadas em números, esquecendo -se
sensibilidade à luz adquire-se através do saber olhar para poder ver o bem-estar humano: é a luz sem alma;
www.oelectricista.pt o electricista 55
dossier sobre remodelação de antigas instalações elétricas 87
]
a escassez de conhecimento facilita a adesão à inovação sem cui- O Manual é também uma homenagem
dar da sua valia, ponderando vantagens e desvantagens: o caso a todos os que lutam pela promoção
dos LEDs é sintomático. e divulgação das boas práticas
de iluminação e um desafio a que outros
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)- lhes sigam o exemplo, disponibilizando
sionais envolvidos na luminotecnia, abordando e desenvolvendo por- os seus conhecimentos, para se difundir
menores relevantes, evidenciando as vantagens e inconvenientes das o saber e se elevarem os padrões
fontes de luz e dos equipamentos, mostrando como aplicá-los para se de iluminação.
atingirem os objetivos de bem iluminar.
Os conceitos do desenho de luz, referenciados para ambiências de
grande exigência qualitativa como as do património artístico, cultural E este é um livro de pormenores, prático, especialmente vocacionado
e religioso, têm total cabimento noutros locais onde os padrões qua- para mostrar como fazer, apoiado em fotos de casos concretos e de-
litativos possam ser aligeirados, como na iluminação doméstica, na senhos esclarecedores. A estrutura do livro procura satisfazer diver-
comercial, na turística ou até na de lazer. As bases inerentes ao bem sas necessidades:
ver, estar e sentir são comuns, apenas o rigor pode ser diferente. ]
do ensino porque contém a teoria e os conceitos básicos da
A obra distribui-se por três partes: luminotecnia;
]
na primeira focam-se os objetivos da sã ambiência visual à luz ]
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do conhecimento atual; nores determinantes para o bem-estar visual e mental e aponta
]
na segunda citam-se os principais meios disponíveis para se soluções;
atingir aquele desiderato, expondo potenciais vantagens e cui- ]
dos conservadores e curadores museológicos porque mostra os
dados a ter; cuidados a ter para uma boa preservação e visualização das obras
]
na terceira mostra-se COMO FAZER, resultado da experiência de arte, dando informações úteis para avaliarem a qualidade e ne-
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cessidades das intervenções luminotécnicas.
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O Manual é também uma homenagem a todos os que lutam pela
Este é um livro assente em práticas de iluminação, coisas simples promoção e divulgação das boas práticas de iluminação e um desa-
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nas obras de iluminação, Deus está nos pormenores, enquanto outros nhecimentos, para se difundir o saber e se elevarem os padrões de
dizem que os pormenores são o diabo… Do que não há dúvida é que a iluminação.
qualidade da iluminação está nos pormenores. O país agradecerá.