Manual de Trabalhos Acadêmicos Da FADBA
Manual de Trabalhos Acadêmicos Da FADBA
Manual de Trabalhos Acadêmicos Da FADBA
2018
Equipe Gestora da FADBA
EBER LIESSI
Direção Geral
EBER LIESSI
Coordenação do Núcleo de Planejamento Estratégico
1 APRESENTAÇÃO 06
2 FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 07
2.1 CARACTERÍSTICAS DA FORMATAÇÃO 07
3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO 10
3.1 PARTE EXTERNA 10
3.2 PARTE INTERNA 12
4 CITAÇÕES 22
5 DESCRIÇÕES E EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS 27
5.1 REFERÊNCIAS DE ACORDO COM A ABNT 27
5.2 REFERÊNCIAS DE ACORDO COM A APA 31
5.3 REFERÊNCIAS DE ACORDO COM VANCOUVER 36
6 MODOS DE ESTUDO E ARQUIVAMENTO 43
6.1 FICHAMENTO 43
6.2 RESUMO 44
6.3 RESENHA 47
7 PROJETO DE PESQUISA 49
8 ARTIGO 56
9 PÔSTER 58
REFERÊNCIAS 59
1 APRESENTAÇÃO
O Manual de Trabalhos Acadêmicos da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA)
foi construído a partir do esforço colegiado desta Instituição de Ensino Superior (IES)
que comissionou a elaboração deste, às professoras Daniela Reis, Elenilda Farias e Renata
Aleixo, todas organizadoras desta que é a segunda edição do Manual. Desde a primeira
edição, este se constituiu enquanto trabalho desenvolvido a muitas mãos e na perspectiva
de diferentes olhares, o que por sua vez, reflete não apenas a diversidade autoral, mas a
multiplicidade de entendimentos no que concerne a construção do conhecimento
científico e a forma como este pode se manifestar no papel ou na tela do computador.
Assim, este Manual foi elaborado objetivando auxiliar o trabalho docente/discente
e unificar procedimentos quanto à solicitação e elaboração de trabalhos acadêmicos no
decorrer de toda a formação acadêmica. Esperamos que nosso intento seja alcançado e
que o Manual de Trabalhos Acadêmicos da FADBA seja uma ferramenta que oriente as
produções na sistematização do conhecimento construído por esta comunidade. Ele
requer do leitor o manuseio e, portanto, o uso frequente, funcionando como uma valiosa
fonte de consulta para o estudo e as produções individuais e coletivas.
Todo o Manual seguiu as NBRs da ABNT, mas, dada a diversidade de escolas
(Ciências Sociais Aplicadas, Humanidades e Saúde), inserimos na seção de referências,
as três possíveis normas para a construção destas. Destacamos ainda, que para a
construção dos trabalhos de conclusão de cada curso, deve-se atentar para os
regulamentos que singularizam a produção e partilha de conhecimento da área de
formação do estudante.
Finalmente, desejamos uma boa leitura.
6
2 FORMATAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Esta seção foi redigida com base na NBR 14724 da ABNT. Desse modo,
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços
simples e alinhadas a esquerda.
Títulos de seções: iniciam na parte superior e são separados do texto que os sucede
por dois espaços 1,5 entrelinhas.
Títulos das subseções: separados do texto que os precede e que os sucede por dois
espaços 1,5 entrelinhas.
7
à direita da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da
borda direita; e, no verso na margem superior a esquerda da folha, a 2 cm da borda
superior.
Sigla: quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome
precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
8
Títulos: destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos
de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outro no sumário e de
forma idêntica, no texto. O título das seções (primárias, secundárias etc.) deve ser
colocado após sua numeração, dele separado por um espaço.
Exemplo:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
9
3 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
10
Subtítulo se houver;
Número de volume (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume);
Local (cidade da instituição onde o trabalho deve ser apresentado);
Ano de depósito (da entrega).
Elemento opcional, onde as informações devem ser expressas, conforme a ABNT NBR
12225
Nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da
lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido
horizontal, com a face voltada para cima;
Título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor;
Elementos alfa numéricos
Figura 1.
11
3.2 PARTE INTERNA
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS.
Figura 2.
12
Verso da folha de rosto (ver modelo na figura 3).
Figura 3.
Errata
Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído pela
referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto conforme a figura 4:
Figura 4.
13
Folha de aprovação (ver modelo na figura 5)
Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do autor
do trabalho, título do trabalho e substituído (se houver), natureza, objetivo, nome da
instituição a que é submetido, área de concentração, data de publicação, nome, titulação
e assinaturas dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A
data de aprovação e assinatura dos membros componentes da banca examinadora são
colocados após a apresentação do trabalho.
Figura 5.
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
14
Epígrafe (opcional)
Figura 6.
15
Resumo em língua estrangeira (ver modelo na figura 7)
Figura 7.
16
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item, designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número
da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo
de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros retratos e outros).
Figura 8.
Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.
Figura 9.
17
Figura 10.
Figura 11.
18
Figura 12.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução
Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da
pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.
19
Desenvolvimento
Conclusão
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências
Glossário
Apêndice(s)
Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas
dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.
Exemplo:
Anexo(s)
20
Elemento opcional. O(s) anexo(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas
dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.
Exemplo:
Índice(s)
21
4 CITAÇÕES
A citação é utilizada para mencionar alguma informação que é extraída de uma
determinada fonte (escrita ou oral), que por sua vez garante a credibilidade ao trabalho
científico, ao informar informações verídicas oriundas de livros, artigos, entrevistas etc.
Todas as citações apresentadas no trabalho acadêmico devem aparecer na lista de
referências. As citações podem ser: diretas, indiretas ou citação de citação.
CITAÇÃO DIRETA
Devem estar contidas entre aspas duplas e é obrigatória a menção da página de onde o
trecho foi extraído.
EXEMPLOS:
“Quando cuido do outro é de mim mesmo que estou cuidando, garantindo o melhor para
o outro que irá conviver comigo”. (SILVA, 2018, p.167).
Devem ser destacadas por um recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 10,
espaçamento simples e sem aspas.
EXEMPLOS:
22
vivemos. Será que estamos cuidando do meio ambiente ou contribuindo para
sua degradação?
CITAÇÃO INDIRETA
São redigidas pelo redator do trabalho ideias com base no texto do autor (s) consultado
(s). Ao invés de ser uma transcrição literal, o conteúdo descrito é elaborado com as
próprias palavras do redator. Não é necessário colocar a página da obra consultada nesse
tipo de citação.
EXEMPLOS
Conforme Clarke, Yates, Smith e Chilcot (2016), o modo como o paciente renal crônico,
percebe a doença influencia na sua qualidade de vida, pois percepções negativas da
doença no seu estágio inicial, podem diminuir estratégias de enfretamento para lidar com
a mesma, acarretando no desenvolvimento de comorbidades como depressão e ansiedade,
sendo estes transtornos mais associados à percepção do indivíduo em relação à doença do
que da própria condição física.
O modo como o paciente renal crônico, percebe a doença influencia na sua qualidade de
vida, pois percepções negativas da doença no seu estágio inicial, podem diminuir
estratégias de enfretamento para lidar com a mesma, acarretando no desenvolvimento de
comorbidades como depressão e ansiedade, sendo estes transtornos mais associados à
percepção do indivíduo em relação à doença do que da própria condição física.
(CLARKE; YATES; SMITH; CHILCOT, 2016).
23
CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Pode ser uma referência direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso à fonte
original das informações mencionadas.
EXEMPLOS
“As informações contidas numa referência devem ser extraídas do próprio documento
eletrônico ou da documentação que o acompanha” (FERREIRA,1998, p. 85 apud
FRANÇA; VASCONCELLOS, 2007, p. 142).
EXEMPLOS
EXEMPLOS
Exemplo 1 (autores mencionados no começo da frase):
Citação direta com dois autores:
Segundo Pereira e Mendes (2013, p.16)...
24
Citação indireta com dois autores:
Segundo Pereira e Mendes (2013)...
EXEMPLOS
Exemplo 1 (autores mencionados no começo da frase):
Citação direta com três autores:
Segundo Pereira, Barbosa e Mendes (2013, p.16)....
Citação indireta com três autores:
Segundo Pereira, Barbosa e Mendes (2013)...
Exemplo 2 (autores mencionados no final da frase):
Citação direta com três autores:
(PEREIRA; BARBOSA; MENDES, 2013, p.16).
Citação indireta com três autores:
(PEEREIRA; BARBOSA; MENDES, 2013).
Citação com mais de três autores
Cita-se o primeiro autor, seguido da expressão “et al.”, que significa “e outros”.
EXEMPLOS
Exemplo 1 (autores mencionados no começo da frase):
Citação direta com mais de três autores:
Segundo Pereira et al. (2013, p.16)....
Citação indireta com três autores:
Segundo Pereira et al. (2013)...
Exemplo 2 (autores mencionado no final da frase):
Citação direta com três autores:
(PEREIRA et al., 2013, p.16).
Citação indireta com três autores:
(PEEREIRA et al., 2013).
25
Citação de vários autores que corroboram com uma mesma ideia
Devem ser citados, obedecendo à ordem alfabética de seus sobrenomes, no final da
frase, entre parênteses.
EXEMPLO
A Psicologia Social tem buscado ao longo dos anos, analisar as interações familiares e as
influências que estas têm no desenvolvimento psicossocial e emocional de crianças e de
adolescentes nas suas mais diversas estruturas (CASSEMIRO; 2010; WEBER, 2008).
Citação de autores com mesmo sobrenome
As iniciais de seus prenomes deverão ser acrescentadas na citação, após seus sobrenomes.
EXEMPLO
As habilidades sociais são diversos comportamentos (expressão de opiniões e
sentimentos, por exemplo), que são transmitidos de forma adequada em contextos sociais,
de forma que permite adaptabilidade do sujeito nesse contexto (DEL PRETTE, Z. A. P.;
DEL PRETTE, A., 2006).
Citação de um mesmo autor com várias datas de publicação
Estudos de um mesmo autor publicados em um mesmo ano são diferenciadas a partir do
acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data.
EXEMPLO
De acordo com Freitas (2017a, 2017b, 2017c)...
NOTAS DE RODAPÉ
São observações ou esclarecimentos feitos pelo autor do trabalho para abordar pontos que
não devem ser incluídos no texto. As notas são apresentadas no pé da página, ficando
separadas do texto por espaçamento simples entre as linhas, a partir da margem esquerda,
com fonte tamanho 10. A numeração das notas deve ser feita por algarismos arábicos.
EXEMPLO
No campo da educação e trabalho, o IBGE divulga anualmente informações sobre atuais tendências do
mercado de trabalho, a partir do nível de formação profissional.
26
4 DESCRIÇÕES E EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
Nesta seção você terá acesso a tipos e exemplos de referências em três modelos diversos.
Observe cada uma das subseções e veja de que modo se singularizam.
27
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME.;
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME.;
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME.; Título
da obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano
da edição.
Exemplo:
SANTOS, C.; RIZZINI, I.; CASTRO, M. Pesquisando: guia de metodologias de
pesquisa para programas sociais. 4. ed. Rio de Janeiro: USU Editora Universitária,
2017.
OBRA COM MAIS DE TRÊS AUTORES
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME DO
AUTOR QUE EM ORDEM ALFABÉTICA APARECE PRIMEIRO. Título da obra:
caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano da
edição.
Exemplo:
MIZUKAMI, M. et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação
e formação. São Carlos: EDUFSCar, 2015.
OBRA ORGANIZADA OU COORDENADA
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. (Org.).
Título da obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora:
Editora, ano da edição.
Exemplo:
ZAGO, N.; CARVALHO, M.; VILELA, R. (Org.). Itinerários de pesquisa: pesquisas
qualitativas. Rio de Janeiro: DP&A, 2013.
CAPÍTULO DE LIVRO
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR DO CAPÍTULO, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO
NOME. Título do capítulo: caso haja, subtítulo do capítulo. In: Título da obra: caso
haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano da edição.
Exemplo:
PAPPÁMIKAIL, L. A adolescência enquanto objeto sociológico: notas sobre um
resgate. In: PAIS, M.; BENDIT, R.; FERREIRA, V. (Org.). Jovens e rumos. Lisboa,
POR: ICS, 2011.
MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. Título
da obra: caso haja, subtítulo da obra. Ano da apresentação. Cidade da Editora: Editora,
ano da edição. Categoria (Grau) – Curso, programa (para mestrado e doutorado).
Instituição, cidade, ano de divulgação.
28
Exemplo:
REIS, D. Professores de Jovens com doenças falciformes: contornos, nuances e
imagens de viagem. 2017. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação,
Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade. Universidade do
Estado da Bahia, Salvador, 2017.
COLEÇÃO
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. Título
da obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano
da edição. N. v.
Exemplo:
FREUD, S. Esboço de psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1996. 23. v.
ARTIGO DE PERIÓDICO
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. Título do
artigo: caso haja, subtítulo do artigo. Nome do periódico, local de publicação, volume,
número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.
Exemplo:
SILVA, M. Doenças crônicas na infância: conceito, prevalência e repercussões
emocionais. Revista de Pediatria do Ceará, Fortaleza, v. 2, n.2, p. 29-32, maio/agosto.
2001.
ARTIGO DE JORNAL
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. Título do
artigo: caso haja, subtítulo do artigo. Nome do jornal, local de publicação, dia, mês e
ano. Número ou título do caderno, paginação.
Exemplo:
RIVAS, S. de. Interdisciplinaridade: experiências curriculares da Faculdade Adventista
da Bahia. Jornal da Bahia, Salvador, 17 mar. 2018. Caderno de educação, p. 7.
ARQUIVO DIGITAL
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. Título
da obra: caso haja, subtítulo da obra. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data de
acesso.
Exemplo:
CASTRO, L.; OLIVEIRA, E.; CAMARGO, C. Reflexões sobre o quotidiano
profissional de enfermeiras. Disponível em: <
http://www.revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/215/85>. Acesso em: 15
nov. 2018.
FILME
29
Descrição:
TÍTULO DO FILME. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor,
produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e
distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de unidades, duração em
minutos.
Exemplo:
NÓS que aqui estamos por vós esperamos. Direção: Marcelo Masagão. Produção:
Marcelo Masagão. Roteiro: Marcelo Masagão. Música: André Abujamra. Rio de
Janeiro: Filmark; Riofilme, 1998. 1 DVD (73 min).
NOTAS DE AULA
Descrição:
ÚLTIMO NOME DO AUTOR, PRIMEIRA LETRA DO PRIMEIRO NOME. Título
da aula: caso haja, subtítulo da aula, data. Quantidade de folhas de transcrição. Notas
de aula.
Exemplo:
REIS, R. Teoria de resposta ao item: medidas em psicologia, 5 de set. de 2018.
26 f. Notas de Aula.
ENTIDADE AUTORAL
Descrição:
NOME DA ENTIDADE. Título do documento: caso haja, subtítulo do documento.,
ano em que foi disponibilizado.
Exemplo:
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO. Education at a glance interim report: update of employment and
educational attainments indicators. 2015.
ÓRGÃO GOVERNAMENTAL AUTORAL
Descrição:
MUNICÍPIO, ESTADO OU FEDERAÇÃO. Órgão público. Órgão público vinculado.
Título do documento: caso haja, subtítulo do documento. Localidade do órgão público:
Editora, ano da edição.
Exemplo:
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento
Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado.
Brasília: SEFOR, 1995.
DOCUMENTOS LEGAIS
CONSTITUIÇÕES
Descrição:
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Local:
Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.
30
Exemplo:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira.
4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
LEIS E DECRETOS
Descrição:
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número, data (dia, mês e ano).
Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
Exemplo:
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos
e procedimentos para despacho de aeronave em serviço
internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48,
p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália.
PARECERES
Descrição:
AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento). Ementa, tipo,
número e data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.
Exemplo:
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos
financiamentos gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha
ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de
1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia
dos Santos. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-
522, jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e Marginália.
PORTARIAS, RESOLUÇÕES E DELIBERAÇÕES
Descrição:
AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa (quando houver).
Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Dados da Publicação que publicou.
Exemplo:
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos -
ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de
1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr.,
2. Trim. 1996. Legislação Federal e Marginália.
31
e com deslocamento na segunda linha de 0,75cm. Os tipos mais comuns de referências
estão exemplificados a seguir.
32
(Ano da edição). Título da obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade
da Editora: Editora.
Exemplo:
Mizukami, M. D. G. N., Reali, A. M. M. R., Reyes, C. R., MARTUCCI, E. M., LIMA,
E. F., Tancredi, R. M. S. P., & Mello, R. R. (2002). Escola e aprendizagem da
docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar.
CAPÍTULO DE LIVRO
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES (ano da
edição). Título do capítulo: caso haja, subtítulo do capítulo. In: Último nome do autor
INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título da obra: caso haja,
subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano da edição. Local de
publicação: Editora.
Exemplo:
Pappámikail, L. (2011). A adolescência enquanto objecto sociológico: notas sobre um
resgate. Jovens e rumos. In: Pais M, Bendit R, Ferreira V (Org). Jovens e rumos.
Lisboa: Por ICS.
COLEÇÃO
33
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título da
obra: caso haja, subtítulo da obra. Cidade da Editora: Editora.
Exemplo:
Freud, S. (1998). Esboço de psicanálise. Vol. 23. Rio de Janeiro: Imago.
ARTIGO DE PERIÓDICO
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. (Ano da
publicação). Título do artigo: caso haja, subtítulo do artigo. Nome do periódico Volume
(número ou fascículo), paginação.
Exemplo:
Silva, M. G. (2001). Doenças crônicas na infância: conceito, prevalência e repercussões
emocionais. Revista de Pediatria do Ceará, 2(2), 29-32.
ARTIGO DE JORNAL
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. (Ano da
publicação). Título do artigo: caso haja, subtítulo do artigo. Nome do jornal.. Número ou
título do caderno, paginação.
Exemplo:
Rivas S.C. (2018). Interdisciplinaridade: experiências curriculares da Faculdade
Adventista da Bahia. Jornal da Bahia. 18: Caderno de educação. 7.
ARQUIVO DIGITAL
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. (ano de
publicação). Título da obra: caso haja, subtítulo da obra. Disponível em: <endereço>.
Exemplo:
Castro, L. M. C., Oliveira, E. F., Pereira, Á. P., & de Camargo Camargo, C. L. (2015).
Reflexões sobre o quotidiano profissional de enfermeiras. Revista cubana de
enfermería, 30(1). Disponível em: <endereço>.
FILME
Descrição:
Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador, roteirista
e outros). (data da publicação). Título do filme [DVD]
Exemplo:
34
Marcelo Masagão. (1998). Nós que aqui estamos por vós esperamos. [DVD].
NOTAS DE AULA
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. (ano).
Título da aula: caso haja, subtítulo da aula. Quantidade de folhas de transcrição. Notas
de aula.
Exemplo:
REIS, R. M. A (2018). Teoria de resposta ao item: medidas em psicologia. 26
folhas. Notas de Aula.
ENTIDADE AUTORAL
Descrição:
Nome da entidade (Ano em que foi disponibilizado). Título do documento: caso haja,
subtítulo do documento.
Exemplo:
Organização para a cooperação e desenvolvimento econômico (2015). Education at a
glance interim report: update of employment and educational attainments
indicators.
DOCUMENTOS LEGAIS
CONSTITUIÇÕES
Descrição:
Constituição, País, Estado ou Município (data de promulgação). Título. (Ano de
publicação) Local: Editor, Número de páginas ou volumes. Notas. (ano da publicação).
35
Exemplo:
Constituição, Brasil (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. (1990) Organização do texto: Juarez
de Oliveira. 4. ed. p. 168. São Paulo: Saraiva (Série Legislação Brasileira). (1990)
LEIS E DECRETOS
Descrição:
Constituição, País, Estado ou Município (data de promulgação). Título. (Ano de
publicação) Local: Editor, Número de páginas ou volumes. Notas. (ano da publicação).
Exemplo:
Decreto n. 89.271, Brasil (4 de janeiro de 1984). Dispõe sobre documentos e
procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea
de Legislação e Jurisprudência. V 48, p. 3 e-4 São Paulo: Legislação Federal e
marginália. (1984).
PARECERES
Descrição:
Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento (AUTOR), Local. (Data)
Ementa, tipo e número do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.
Exemplo:
Secretaria da Receita Federal, Brasil (1984). Do parecer no tocante aos financiamentos
gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da
publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo,
n. 6. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de Legislação e
Jurisprudência, p. 521-522, 1. Trim., São Paulo: Legislação Federal e Marginália.
36
editores de periódicos médicos em 1978, na cidade de Vancouver, Columbia Britânica.
Este grupo deu origem ao Comitê Internacional de Editores de Diários Médicos – ICMJE,
responsável pela revisão e atualização do Uniform Requirements for Manuscripts
Submitted to Biomedical Journals que recomenda a formatação das referências conforme
as normas do America National Standards Institute (ANSI) adaptadas pela National
Library Medicine (NML).
O estilo Vancouver atualmente é adotado pela maioria dos periódicos nacionais e
internacionais da área de saúde, em função do que é recomendada sua utilização nos
trabalhos acadêmicos dos cursos da FADBA da Escola da Saúde.
As principais diferenças entre os métodos ABNT e Vancouver estão na citação e
referência. As demais normas para escrita do texto são semelhantes. Quanto à citação,
enquanto a ABNT apresenta o sobrenome dos autores, o método Vancouver traz a citação
por numeração progressiva. Quanto à referência, enquanto a ABNT apresenta as obras
em ordem alfabética, o método Vancouver traz as referências numeradas na ordem de
aparecimento do texto.
ORIENTAÇÕES GERAIS
a) Os elementos essenciais de uma referência são aqueles indispensáveis à
identificação de um documento: autor(es), título, edição (no caso de periódicos - volume
e número), local, editora e data de publicação;
b) Os elementos complementares são aqueles que acrescentados permitem melhor
caracterizar, localizar ou obter as publicações – destes recomendamos apenas a utilização
das indicações de responsabilidade (editor, tradutor, organizador, etc) e do número de
páginas;
c) Sempre que possível a primeira informação de uma referência deve ser o autor
(pessoa ou entidade coletiva), caso não haja esta informação utiliza-se o título do material;
d) No caso de autor pessoa, a entrada da referência se dá pelo sobrenome do autor
com letras minúsculas, exceto a letra inicial, seguido das iniciais maiúsculas justapostas
sem a separação por pontos; no caso de mais de um autor, a separação entre eles deve ser
através de vírgula; não há pontuação entre sobrenome e iniciais dos demais nomes;
e) A lista de referências no final do trabalho deve ser organizada em ordem
numérica, conforme a ordem de aparição da mesma no texto, utilizando se o número
seguido de ponto. (Ex.: 1., 2., 3., etc)
37
f) As referências devem ser alinhadas à esquerda com espacejamento simples e dois
espaços simples entre uma referência e outra;
g) Sempre que utilizar ponto, ponto e vírgula e dois pontos deve-se adicionar um
espaço após;
h) Não se utilizam as características comerciais (S.A., LTDA, Editora, etc.) na
descrição da editora na referência;
i) Os títulos dos periódicos nacionais devem ser abreviados de acordo com CCN
disponível em www.ibict.br, enquanto os internacionais devem ser abreviados de acordo
com Index Medicus. Títulos compostos por uma única palavra não são abreviados.
38
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES, Último
nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES, inserir os autores
até o limite de seis e acrescentar a expressão latina et al caso haja mais autores. Título da
obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano da
edição.
Exemplo:
Mizukami MGN, Rodrigues AMMR, Reyes CR, Martucci EM, Lima EF, Tancredi
RMSP, et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e
formação. São Carlos: EDUFSCar, 2015.
OBRA ORGANIZADA OU COORDENADA
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES, Último
nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES, organizadores.
Título da obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora,
ano da edição.
Exemplo:
Zago N, Carvalho M, Vilela R, organizadores. Itinerários de pesquisa: pesquisas
qualitativas. Rio de Janeiro: DP&A, 2013.
CAPÍTULO DE LIVRO
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título do
capítulo: caso haja, subtítulo do capítulo. In: Título da obra: caso haja, subtítulo da obra.
Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano da edição.
Exemplo:
Pappámikail L. A adolescência enquanto objeto sociológico: notas sobre um resgate. In:
Pais M, Bendit R, Ferreira V, organizadores. Jovens e rumos. Lisboa, POR: ICS, 2011.
MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO OU TESE
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título da
obra: caso haja, subtítulo da obra. Cidade. Categoria (tese ou dissertação ou monografia)
[nome do curso] – Instituição; ano da apresentação.
Exemplo:
Reis DS. Professores de Jovens com doenças falciformes: contornos, nuances e
imagens de viagem. Salvador. Tese [Doutorado em Educação] – Faculdade de
Educação, Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade,
Universidade do Estado da Bahia; 2017.
COLEÇÃO
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título da
obra: caso haja, subtítulo da obra. Edição, caso haja. Cidade da Editora: Editora, ano da
edição. N. v.
39
Exemplo:
Freud S. Esboço de psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 1996. 23. v.
ARTIGO DE PERIÓDICO
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título do
artigo: caso haja, subtítulo do artigo. Nome do periódico [periódicos na internet]. Ano
mês de publicação [data do acesso]; volume(número ou fascículo). Disponível em:
<endereço> (inserir link do pdf).
Exemplo:
Silva M. Doenças crônicas na infância: conceito, prevalência e repercussões
emocionais. Rev Pediat Ceará [periódicos na internet]. 2001 maio/agosto [acesso em 19
nov 2018]; 2(2). Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000143&pid=S1414-
8145201100040001900006&lng=es
ARTIGO DE JORNAL
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título do
artigo: caso haja, subtítulo do artigo. Nome do jornal. Data da publicação.
Paginação: Número ou título do caderno, seção, coluna.
Exemplo:
Rivas SC. Interdisciplinaridade: experiências curriculares da Faculdade Adventista da
Bahia. Jornal da Bahia. 2018 mar. 18: Caderno de educação, p. 7.
ARQUIVO DIGITAL
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título da
obra: caso haja, subtítulo da obra. [acesso em data de acesso]. Disponível em:
<endereço>.
Exemplo:
Castro LMC, Oliveira EF, Camargo CL. Reflexões sobre o quotidiano profissional de
enfermeiras. [acesso em 15 nov. 2018]. Disponível em: <
http://www.revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/215/85>.
FILME
Descrição:
Título [designação do tipo de material]. Autor e indicação de responsabilidade relevantes
(diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local:
Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de unidades,
duração em minutos.
Exemplo:
Nós que aqui estamos por vós esperamos [filme]. Direção: Marcelo Masagão. Produção:
Marcelo Masagão. Roteiro: Marcelo Masagão. Música: André Abujamra. Rio de
Janeiro: Filmark; Riofilme, 1998. 1 DVD (73 min).
40
NOTAS DE AULA
Descrição:
Último nome do autor INICIAIS DOS DEMAIS NOMES E SOBRENOMES. Título da
aula: caso haja, subtítulo da aula, data. Quantidade de folhas de transcrição. Notas de aula.
Exemplo:
Reis R. Teoria de resposta ao item: medidas em psicologia, 5 de set. de 2018. 26
f. Notas de Aula.
ENTIDADE AUTORAL
Descrição:
Nome da entidade. Título do documento: caso haja, subtítulo do documento. Cidade:
editor; ano em que foi disponibilizado.
Exemplo:
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Education at a glance
interim report: update of employment and educational attainments indicators. 2015.
ÓRGÃO GOVERNAMENTAL AUTORAL
Descrição:
Órgão público (INICIAIS DO PAÍS). Título do documento: caso haja, subtítulo do
documento. Edição. Localidade do órgão público: Editora, ano da edição.
Exemplo:
Ministério do Trabalho (BR). Secretaria de Formação e Desenvolvimento
Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado.
Brasília (DF): SEFOR, 1995.
DOCUMENTOS LEGAIS
CONSTITUIÇÕES
Descrição:
País, Estado ou Município. Constituição (data de promulgação). Título. Local: Editor,
Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.
Exemplo:
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulga-
da em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
LEIS E DECRETOS
Descrição:
41
Lei ou Decreto número, data (dia, mês e ano) (PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO). Ementa.
Dados da publicação que publicou a lei ou decreto. [citado data mês ano]. Disponível em:
<endereço> (inserir link)
Exemplo:
Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984 (BR). Dispõe sobre documentos e
procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional.
Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4,
jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália. [citado 19 nov 2018];
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-
89271-4-janeiro-1984-439262-publicacaooriginal-1-pe.html
PARECERES
Descrição:
Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento (AUTOR). Ementa, tipo, número
e data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.
Exemplo:
Secretaria da Receita Federal (BR). Do parecer no tocante aos financiamentos
gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da
publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer
normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos
Santos. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-
522, jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e Marginália.
PORTARIAS, RESOLUÇÕES E DELIBERAÇÕES
Descrição:
Entidade coletiva responsável pelo documento (AUTOR). Ementa (quando houver).
Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Dados da Publicação que publicou.
Exemplo:
Secretaria da Receita Federal (BRASIL). Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos -
ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea
de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996.
Legislação Federal e Marginália.
42
5 MODOS DE ESTUDO E ARQUIVAMENTO
Dentre os modos de estudo e arquivamento, destaco três deles. A saber, o
fichamento, o resumo e a resenha. Costumeiramente estes são trabalhos solicitados no
meio acadêmico e contribuem, em grande medida para que produzamos insumos e
sínteses sobre estudos já realizados e que, potencialmente contribuem para a construção
do conhecimento científico.
A seguir, estão conceituações, descrições e elementos a serem considerados na
elaboração de cada um dos tipos de trabalho apresentados.
5. 1 FICHAMENTO
O fichamento se insere no contexto da preparação prévia de textos científicos, ou
seja, na seleção dos requisitos sustentadores de uma argumentação precisa, coerente e
embasada teoricamente. Nessa perspectiva, esse trabalho deverá adotar uma metodologia
rigorosa para a consulta, armazenamento e organização da documentação necessária para
a escrita científica, assimilando discursos para, assim, utilizá-los como elementos
comprobatórios de sua fala. O arquivamento dos dados encontrados em uma leitura atenta
pode ser chamado de fichamento, nele a leitura se distancia da subjetividade comum e
atinge o plano da racionalidade, o qual pode se configurar na capacidade de analisar o
texto, separar suas partes, examinar como se inter-relacionam e como o texto se relaciona
com outros e competência para resumir as ideias do texto (MEDEIROS, 2008). Para Weg
(2010, p. 44), fichar um texto significa extrair dele as ideias principais. Quanto mais
detalhado o fichamento, maior sua utilidade para a redação dos textos científicos. O
método do fichamento examina as ideias centrais, buscando identificar de que trata o
texto. Ademais, busca observar como o raciocínio é desenvolvido pelo autor, quais suas
teses e comprovações utilizadas por ele na sustentação de seus argumentos. Logo, essa
categoria documental se ocupa da verificação do encadeamento das proposições
apresentadas em um texto.
Diante dessas colocações podemos salientar as orientações para a composição da
documentação oferecida por Weg (2010, p. 42) ao enumerar as seguintes instruções: a)
43
Antes de iniciada a pesquisa, criar uma pasta (pode ser eletrônica) com o título de
Referências. b) Durante cada consulta as anotações sobre a fonte de pesquisa utilizada
devem ser arquivadas em sua pasta Referências. c) O mesmo deve ocorrer com os
fichamentos, esquemas, resumos e resenhas feitos a partir de leituras para a pesquisa. d)
As referências devem, desde o início da pesquisa, ser registradas de acordo com as normas
da ABNT. e) Anote entre aspas as transcrições literais e o nome do autor, título da
publicação, data e página.
A seguir está um modelo sugestivo de fichamento de transcrição:
REFRÊNCIA DO TEXTO: (insira aqui a referência do (os) texto (os) que fichou).
FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO
Página Fragmento/citação Ideia central
Aqui você pode inserir um mapa mental que sintetize o texto e evidencie suas
conexões mentais
APRECIAÇÃO/ANÁLISE DO TEXTO
Nesta última etapa cabe avaliar com critérios objetivos o texto que fichou.
5. 2 RESUMO
De acordo com Marconi e Lakatos (2001, p. 72), “o resumo é a apresentação
concisa e frequente seletiva do texto, destacando-se os elementos de maior interesse e
44
importância”. Na mesma perspectiva, Medeiros (2008, p. 128) afirma que “é uma
apresentação sintética e seletiva das ideias de um texto”, ressaltando a progressão e a
articulação delas. Dessa forma, a elaboração de um resumo destacar o tema tratado no
texto, o objetivo do texto, a articulação das ideias e as conclusões do autor do texto objeto
do resumo. Em relação ao aspecto formal, deve-se ter atenção para alguns processos da
escrita dessa modalidade textual como redigir em linguagem objetiva, não repetir frases
inteiras do original, respeitar a ordem em que as ideias ou fatos são dispostos no texto,
não devendo apresentar juízo de valor ou crítica, uma vez que essas ações fazem parte da
resenha. É importante ressaltar que tal texto deve se autoexplicar, dispensando consultas
ao texto original, pois, de acordo com Marconi e Lakatos (2001, p. 72), “a finalidade do
resumo consiste na difusão das informações contidas em livros, artigos, teses etc.,
permitindo a quem o ler resolver sobre a conveniência ou não de consultar o texto
completo”. Em relação às normas da ABNT, os resumos são classificados em crítico
(resenha), indicativo, que apresenta apenas os principais pontos do documento, não
apresentando dados qualitativos e quantitativos, não dispensando a leitura do original.
Segundo Weg (2010, p. 49), o resumo indicativo é um “quadro sintético de uma obra
literária, científica, filme, peça de teatro, com visão de conjunto. Refere-se a texto já lido
ou visto (solicitado pelo orientador, por exemplo). Apresenta só o conteúdo do original.
Também chamado de sinopse”.
EXEMPLO
O objetivo desta pesquisa é refletir sobre a importância da comunicação na vida do idoso,
como forma de inserção social, melhoria de qualidade de vida e garantia de cidadania. As
reflexões apresentadas são baseadas na experiência das autoras em curso, oficinas e
palestras dirigidos a cidadãos com 50 anos ou mais de idade. O suporte teórico está
baseado nos estudos do desenvolvimento dos meios de Comunicação Social para o
estabelecimento das relações entre comunicação, inclusão digital e inclusão social.
Palavras-chave: Comunicação social. Inclusão digital. Inclusão social.
45
são: a) Definição do PROBLEMA – inclui a intenção do autor, a tese, alguma alusão ao
título; b) Estabelecimento do OBJETIVO – Justifica e apresenta o objetivo da pesquisa,
estabelecendo como o trabalho difere da pesquisa prévia; c) Descrição do MÉTODO –
Define a abrangência, o tratamento, os dados, a metodologia adotada e as restrições
envolvidas. Deve ser breve e apresentar os procedimentos envolvidos/usados no trabalho;
d) Apresentação dos RESULTADOS – sumariza os resultados e engloba a maior porção
do abstract. Uma vez que esse é o trecho de maior importância, já que veicula as inovações
para a área, deveria também ser a porção mais detalhada do abstract; e) Indicação da
CONCLUSÃO – Implicações, inferências, importância e interpretação dos resultados;
conclusões.
EXEMPLO
O presente trabalho multidisciplinar transita pelas zonas de intersecção entre educação e
saúde. Buscou compreender como se constituem as práticas pedagógicas de professores
de jovens com doenças falciformes matriculados em escolas da Rede Estadual de Ensino,
localizadas na região metropolitana de Salvador-BA. A inquietação oriunda do objetivo
supracitado se desdobrou em objetivos específicos, tais como: conhecer os itinerários
pedagógicos, segundo as perspectivas dos estudantes com doenças falciformes;
identificar os conhecimentos dos professores sobre as especificidades da juventude com
doenças falciformes; analisar as práticas pedagógicas de professores da juventude com
doenças falciformes; e, finalmente, descrever os processos formativos de professores
destes jovens. Esta pesquisa se apoia metodologicamente no paradigma crítico,
consolidado no materialismo histórico dialético. É também de natureza qualitativa, dos
tipos exploratória e descritiva. Para o alcance dos objetivos elencados, foram utilizados
como instrumentos e técnica de pesquisa, respectivamente, formulários, entrevistas e
grupo focal. O universo selecionado envolveu jovens com doenças falciformes em idade
entre 15 e 29 anos. Estes jovens estavam cadastrados nos ambulatórios multirreferenciais
da Avenida Carlos Gomes e do Vale das Pedrinhas e responderam ao formulário. Na
última etapa da pesquisa, foram entrevistadas duas estudantes do Ensino Médio com
doenças dos tipos SS e SC e catorze professores. Oito destes docentes participaram de um
grupo focal. A escolha das jovens definiu os espaços escolares em que foram realizadas
as recolhas de informações. O trabalho obedeceu aos mais rigorosos padrões de ética,
tendo sido inscrito na Plataforma Brasil e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade do Estado da Bahia. As sínteses da pesquisa sugerem que o conhecimento
46
dos professores sobre as patologias é incipiente. Além disso, foi constatado que, por conta
da própria sintomatologia das doenças, os discentes que sofrem de alguma das doenças
falciformes absentem-se com frequência e são excluídos de atividades, sobretudo nas
aulas de Educação Física. Para melhor lidar com a situação, a possibilidade indiciada pelo
estudo é que o planejamento escolar seja concebido de modo a contemplar as pessoas
com doenças crônicas. Atividades alternativas e interação virtual podem ser úteis para
suprir as ausências. As práticas pedagógicas dos docentes estudados indicam, também,
superficial estágio de respeito à diversidade. Nesta estão os estudantes com doenças
crônicas, à margem das políticas de educação especial/inclusiva brasileira. Como maneira
de superar o dilema, os achados da pesquisa apontam para o constante aprimoramento de
uma formação docente em um continuum. Ao abordar nesta formação contínua as
doenças falciformes em sua complexidade, torna-se viável uma prática pedagógica
efetivamente inclusiva. Palavras-chave: Práticas pedagógicas. Formação docente.
Doenças falciformes. Juventude.
5. 3 RESENHA
A resenha pode ser considerada um tipo de resumo, contudo sua especificidade
está em ademais de apresentar elementos do texto lido ou a ser lido, ela apresenta traços
críticos elaborados pelo próprio autor, que, ao passo que apresenta o texto, também emite
sua opinião sobre ele. De acordo com os estudos de Marconi e Lakatos (2001, p. 89), “a
resenha crítica é uma descrição minunciosa que compreende certo número de fatos: é a
apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na
formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista”. Essa modalidade
textual exige do autor a capacidade leitora de ao abordar o texto obter o conhecimento
completo da obra, ter a competência da matéria, capacidade de juízo de valor,
independência de juízo, correção e urbanidade e a fidelidade ao pensamento do autor
(SALVADOR apud MARCONI e LAKATOS, 2001).
Motta-Roth et al (2010) apresentam quatro etapas fundamentais para
desenvolvermos a resenha: apresentar, descrever, avaliar e (não) recomendar o livro
(texto). Tais etapas podem variar em extensão, mas podem ser apresentadas nessa mesma
ordem, a depender do que o resenhador deseja pôr em foco.
A resenha crítica não se limita ao número de palavras ou páginas, haja vista a
completude e extensão do texto a ser resenhado. Sendo assim, tais aspectos podem variar
de acordo com a orientação acadêmica solicitante. A resenha pode ser de um ou mais
47
capítulos, duma coleção ou mesmo dum filme. Apresenta falhas, lacunas e virtudes,
explora o contexto histórico em que a obra fora elaborada e faz comparações com outros
autores.
O resenhista deve avaliar a obra, sustentando suas considerações, devendo
embasá-las seja com evidências extraídas da própria obra ou de outras de que se valeu
para elaborar a resenha. A estrutura retórica básica de uma resenha, segundo Motta-Roth
(2010), faz alusão ao texto crítico de um resenhista perceptivo de sua realidade, capaz de
não apenas apresentar dados do texto original, mas associar esses dados a elementos de
realidade adjacentes. Por esse motivo, estabelecendo uma ponte entre essa autora,
Medeiros (2008), Marconi e Lakatos (2001) e Azevedo (2001), a estrutura de uma resenha
significativa pode ser estabelecida mediante a associação entre as seguintes partes:
Referência da obra resenhada
Apresentação ou introdução: Contextualizar o autor e a obra no universo cultural
ou acadêmico.
Digesto, resumo da obra ou conhecimento: Descrição parafraseada do resumo da
obra, mostrando as partes constitutivas básicas da obra.
Avaliação crítica dos elementos estruturais constituintes da obra
concomitantemente ao resumo das ideias trabalhadas no decorrer do texto,
podendo ser feita por partes ou capítulos.
Recomendação da obra com justificativa
48
6 PROJETO DE PESQUISA
O projeto de pesquisa é um documento norteador para a realização de toda e
qualquer produção científica. Equivale à etapa de planejamento, em que deverão ser
descritos todos os passos, materiais e recursos que serão necessários para sua
concretização.
Esta seção foi redigida baseada na NBR 15287:2011 da ABNT.
ESTRUTURA DO PROJETO
Conforme previsto na ABNT NBR 15287:2011, a estrutura de um projeto de
pesquisa compreende a parte externa e interna que serão detalhados a seguir.
PARTE EXTERNA
A parte externa é composta pela capa e lombada, que são opcionais. Caso opte por
inseri-las no projeto de pesquisa se reporte aos itens 8.1.1 e 8.1.2 do capítulo oito, que
versa sobre a estrutura geral de trabalhos acadêmicos.
PARTE INTERNA
A parte interna se subdivide em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
São as seções que precedem o texto em si. Dentre os elementos pré-textuais, há a
folha de rosto, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de
símbolos e sumário. Destes, apenas a folha de rosto e sumário são elementos obrigatórios.
Os demais são opcionais e foram descritos anteriormente no capítulo sobre a estrutura
geral de trabalhos acadêmicos, nos itens 8.1.12, 8.1.13, 8.1.14, 8.1.15, respectivamente.
ELEMENTOS TEXTUAIS
São as seções que compõem o texto em si: introdução, justificativa, problema,
hipótese(s), objetivo(s), referencial teórico, metodologia, cronograma, orçamento,
referências. Tais elementos referem-se ao tema de escolha, que deve ser do interesse do
pesquisador, além de apresentar relevância científica para a comunidade acadêmica.
49
INTRODUÇÃO
Conteúdo introdutório que deve apresentar a temática geral da pesquisa de
maneira clara, sucinta e agradável, de modo a atrair o leitor para a importância de sua
pesquisa e para a real necessidade de sua execução.
JUSTIFICATIVA
Este tópico deve procurar responder à seguinte pergunta: por que esta pesquisa ou
estudo está sendo desenvolvido e não outro qualquer? Aqui é o momento de convencer o
leitor de que o estudo tem importância para a comunidade acadêmica. Costuma-se afirmar
que nesta seção, devem ser apresentados os elementos que responderão sobre o porquê
da pesquisa (justificativa) e para quê (relevância). Tais elementos podem ser redigidos
motivados por interesse pessoal, profissional, social, para o curso e social.
PROBLEMATIZAÇÃO E PROBLEMA
O objetivo principal da problematização é contextualizar e apresentar o problema,
para tanto deve atender aos seguintes aspectos: deve ser claro e preciso; empírico;
suscetível de solução; delimitado a uma dimensão viável. O formato da problematização
se dá em forma de funil: o texto deve ser, portanto, coerente e os parágrafos devem ser
construídos seguindo uma ordem mais geral até o problema, que representa a
especificidade do estudo; ao final da problematização insira o problema, que textualmente
se constrói em forma de pergunta.
O problema delimita a pesquisa e facilita a investigação. o formato da
problematização se dá em forma de funil; o texto deve ser, portanto, coerente e os
parágrafos devem ser construídos seguindo uma ordem mais geral até o problema, que
representa a especificidade do estudo; ao final da problematização insira o problema, que
textualmente se constrói em forma de pergunta.
O problema delimita a pesquisa e facilita a investigação. Geralmente o problema
é formulado depois de muita leitura sobre o tema, a fim de que o pesquisador tenha
maturidade intelectual (conhecimento sobre o assunto para formular um bom problema),
sem esquecer que o problema direcionará sua pesquisa.
Exemplos de pergunta-problema:
Como se dá o acesso aos serviços de saúde em comunidades quilombolas?
50
Qual a relação entre frequência escolar e aprendizado de crianças com doença
falciforme?
HIPÓTESE
É a resposta provisória ao problema. Consiste em uma solução possível, suscetível
de ser declaração falsa ou verdadeira. É uma proposição testável. O objetivo da pesquisa
será comprovar as hipóteses.
O levantamento de hipóteses não se apresenta enquanto uma etapa obrigatória
para todos os projetos de pesquisa a serem construídos, considerando que cada área
apresenta seus fenômenos próprios e especificidades que lhe conferem delineamentos
diferenciados. As pesquisas em educação, por exemplo, geralmente não partem do
levantamento de hipóteses, entretanto, na área de saúde, esta é uma etapa essencial nos
estudos quantitativos.
Uma hipótese aplicável deve apresentar as seguintes características:
conceitualmente clara; específica: deve ter objetivo que pode ser verificado; ter
referências empíricas; deve estar relacionada com as técnicas disponíveis e com uma
teoria. Evitar palavras como bom, mau, deve, deveria. Ex: Ao invés de “maus alunos”,
usar “alunos de nível insatisfatório”.
Exemplos de hipóteses:
O acesso aos serviços de saúde em comunidades quilombolas é dificultado pela
distância (aqui podem ser apresentadas quantas hipóteses possíveis o pesquisador
conseguir elaborar em resposta à sua pergunta-problema)
O aprendizado escolar de crianças com doença falciforme é prejudicado pela baixa
frequência à escola
OBJETIVOS
Revelam os propósitos que o pesquisador visa alcançar com a investigação.
Devem ser redigidos de forma simples, direta, com verbos de ação no tempo infinitivo e
estão intimamente relacionados ao tema, problema e método da pesquisa.
Exemplos de verbo para objetivos de pesquisa quantitativa: analisar, conhecer,
avaliar, calcular, medir, descrever, mapear, identificar, levantar, diagnosticar
Exemplos de verbo para objetivos de pesquisa qualitativa: analisar, conhecer,
compreender, apreender, descrever, mapear, identificar, levantar, diagnosticar, traçar,
historiar, discutir.
51
Objetivo geral: é a grande meta que o pesquisador buscará alcançar durante a
elaboração do seu estudo.
Objetivos específicos: são desdobramentos do objetivo geral e estão contidos
neste. Geralmente é apresentado um objetivo específico relativo à investigação teórica
que possibilitará a análise de dados coletados e tratados, dois ou três objetivos focados no
processo de coleta de dados e finalmente um objetivo de resultado.
REFERENCIAL TEÓRICO
Nesta etapa do projeto, de forma sintética, devem ser apresentadas as principais
ideias que visam complementar o que foi apresentado na introdução. Corresponde ao
aprofundamento teórico do tema, que foi levemente introduzido. Embasado em teses,
dissertações, artigos ou livros, o referencial viabiliza novas discussões, análises,
apropriações e aplicações acerca do mesmo conteúdo na perspectiva de outros autores.
Alguns dos objetivos principais do referencial teórico é explicitar as ideias já construídas
sobre o tema em estudo, compará-las, evidenciar possíveis contradições e a evolução do
problema.
Finalmente, seja por meio da investigação virtual ou bibliográfica, o referencial
teórico deve, a posteriori, possibilitar a análise e discussão dos dados coletados. Deve ser
construído citando fontes de pesquisa seguras e atualizadas (dos últimos cinco anos).
METODOLOGIA
A metodologia evidencia o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a
construção do conhecimento científico. O método por sua vez é o processo empregado
para a resolução de um problema, que, por conseguinte resultará na construção de novos
conhecimentos científicos e as técnicas são instrumentos que possibilitam o alcance dos
objetivos (LAKATOS; MARCONI, 2005).
É na metodologia que explicitamos a abordagem e tipo de pesquisa, o locus /
universo, população, os instrumentos e técnicas de coleta de dados, amostra, além dos
procedimentos de análise de dados.
Levando em consideração as especificidades do problema da pesquisa, podemos
optar por uma abordagem qualitativa, quantitativa ou mista. As pesquisas desenvolvidas
segundo uma abordagem qualitativa baseiam-se na interpretação e atribuição de
significados aos fenômenos observados. Além disso, são descritivas e estão para nos
auxiliar a compreender as características situacionais evidenciadas pelos pesquisados. Em
52
contrapartida, em uma abordagem quantitativa as pesquisas consideram tudo que pode
ser quantificado, o que significa traduzir em números os dados coletados para classificá-
los e analisá-los. (SEVERINO, 2007). Quando o problema aponta para uma abordagem
mista as características qualitativas e quantitativas devem ser consideradas.
Escolhida a abordagem, a segunda escolha se refere ao tipo de pesquisa, que se dá
em virtude do objetivo geral. Vale ressaltar que são numerosos os tipos de pesquisa e cada
área nomeará os mais apropriados para a investigação dos fenômenos que lhe são
próprios. Alguns dos tipos de pesquisa que podem ser adotados são bibliográficas,
documentais, correlacionais, descritivas, observacionais, estudos de caso, pesquisa-ação,
pesquisa participante, etnográfica, exploratória e explicativa (MARTINS, 2008;
SEVERINO, 2007; MARCONI, LAKATOS, 2005; ALVES-MAZZOTTI,
GEWANDSNAJDER, 2000). As duas primeiras citadas podem se configurar enquanto
tipo de pesquisa, bem como técnica ou instrumento de coleta de dados (SEVERINO,
2007).
Após a seleção da abordagem e tipo de pesquisa, cabe explicitar o locus / universo,
população e amostra. O locus / universo se refere ao local afuniladamente definido.
Poderíamos exemplificar como uma unidade escolar, bairro, hospital, município. A
definição do locus / universo dependerá do alcance que terá a sua pesquisa em virtude da
extensão da coleta de dados. Já a população se refere ao conjunto de elementos com
características comuns. São todos os possíveis sujeitos compreendidos na pesquisa.
Finalmente, a amostra é a representatividade ou totalidade da população em questão. Esta
pode ser probabilística, não probabilística, por julgamento ou conveniência. Caso seu
estudo atenda a toda a população, esta coleta se dará de forma censitária ou totalitária.
Também são numerosas as técnicas de coleta de dados que podem ser aplicadas
nas pesquisas. Dentre as mais utilizadas, estudos qualitativos geralmente usam técnicas
bibliográfica, documental, observação, entrevista estruturada, entrevista semi-
estruturada, história de vida, história oral e grupo focal, dentre outros, enquanto estudos
quantitativos geralmente usam questionários e formulários.
O último procedimento metodológico que deve estar explícito no projeto detalha
a análise de dados. Neste momento é imprescindível relacionar os procedimentos de
análise com a abordagem da pesquisa e atribuir a máxima confiabilidade a este processo.
Lembrando que seja(m) qual(is) for(em) o(s) procedimento(s) de análise dos dados
coletados, os resultados deverão ser discutidos à luz do referencial teórico já explícito no
projeto de pesquisa.
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CRONOGRAMA
No cronograma observamos a distribuição das etapas da pesquisa ao longo do
tempo, com proposta de datas e ações que serão sinalizadas em cada etapa: dever ser
apresentado em forma de tabela, de forma sucinta; sujeitos a alterações; documento válido
apenas para o período de execução da pesquisa, após o encerramento desta, será
desprezado, não sendo aproveitado no registro dos resultados. A seguir segue um
exemplo.
MESES DO ANO
04 05 06 07 08 09 10 11 12
PLANEJAMENTO
1. Bases para a pesquisa (elaboração do
tema, problema, objetivo geral, objetivos
específicos e tipo de estudo)
2. Levantamento bibliográfico, documental
e virtual
3. Bases procedimentais (seleção do locus,
população e amostra, instrumentos de
coleta e procedimentos de análise de dados)
4. Levantamento dos custos para a
realização da pesquisa
5. Verificação do projeto construído
6. Elaboração dos instrumentos de coleta
de dados
7. Contatos prévios com órgãos
autorizativos de informações reativas à
pesquisa a ser desenvolvida
8. Submissão do projeto na Plataforma
Brasil
EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO
9. Testagem dos instrumentos de coleta de
dados
10. Processo de coleta de dados
11. Tratamento dos dados
12. Análise dos resultados
13. Elaboração do relatório final da
pesquisa em forma de artigo
14. Entrega do artigo ao programa
15. Apresentação e divulgação dos
resultados a partir da submissão do artigo às
revistas da área
ORÇAMENTO
54
pesquisador na previsão de recursos a serem empregados no decorrer da pesquisa. Na
previsão do orçamento três categorias podem ser consideradas: recursos humanos,
materiais e equipamentos a serem utilizados na pesquisa.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais são os últimos elementos da parte interna de um projeto
de pesquisa. São eles: referências, glossário, apêndice, anexo e índice. Destes, apenas as
referências são obrigatórias. Todos os elementos citados estão descritos nos itens 8.3.1,
8.3.2, 8.3.3, 8.3.4 e 8.3.5, contidos no capítulo oito intitulado: estrutura geral de trabalhos
acadêmicos.
FORMATAÇÃO
Todos os aspectos relativos à formação estão contidos no quarto capítulo deste
manual e se aplicam a elaboração do projeto de pesquisa.
55
7 ARTIGO
Um artigo científico é apresentação detalhada dos resultados originais de uma
investigação, seja esta bibliográfica ou de campo. Trata-se de uma de apresentação de um
estudo de forma completa, entretanto com a extensão relativamente curta, concisa e com
leitura agradável. Em geral, o artigo é publicado em revista, informe científico, jornais ou
outro periódico especializado, de modo que sua formatação pode variar conforme a
instituição na qual será publicado.
56
e) Referencial Teórico – elemento não obrigatório, geralmente presente nos
estudos de natureza teórica. Nessa parte o autor busca responder o problema com base
em estudos já realizados na literatura.
f) Metodologia – Esta parte deve resumir as principais informações contidas no
projeto sobre a execução da pesquisa propriamente dita. Inicia-se apresentando o
paradigma epistemológico- metodológico (quantitativo – qualitativo) e tipo de estudo
desenvolvido (estudo de caso, pesquisa de levantamento, estudo fenomenológico etc.).
Em seguida apresenta o universo, população e amostra, o método (instrumento) de coleta
e como foram analisados os dados. É interessante lembrar que a metodologia bem
estruturada garante um grau de controle suficiente, pois contribui para a validez interna
do estudo. Deve apresentar os critérios de inclusão e exclusão no caso da amostra.
g) Análise e Discussão dos Resultados – Os resultados devem ser apresentados na
ordem em que foram planejados os objetivos, em forma de gráficos, tabelas, figuras ou
texto, com as respectivas descrições e discussões, correlacionando os dados empíricos
com os teóricos. Cada revista define se a discussão deverá vir separada ou acompanhada
dos resultados, mas geralmente a discussão vem acompanhada dos resultados na pesquisa
qualitativa. Quando os resultados são apresentados em gráficos ou tabelas, os dados
contidos nestes elementos não podem ser descritos repetidamente do texto.
h) Conclusões ou Considerações Finais – Deve apresentar o fechamento das
ideias, sínteses das análises, confirmação das hipóteses, o alcance dos objetivos. Deve ser
breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros, limitações
e contribuições para a área.
i) Referências – Elemento obrigatório elaborado conforma a NBR 6023. Trata-se
da relação de todas as fontes efetivamente utilizadas e citadas no texto do artigo. Devem
ser atualizadas (últimos cinco anos), de pesquisas nacionais e internacionais, e devem ser
formatadas segundo o estilo definido pela revista (ABNT, Vancouver ou APA)
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8 PÔSTER
É a representação final da pesquisa por meio de um pôster (impresso ou
eletrônico) que objetiva a apresentação dos resultados do estudo a um público específico
em um determinado evento. O pôster deve conter as mesmas informações que foram
apresentadas no artigo, porém de modo didático, que possibilite ao telespectador conhecer
os resultados da pesquisa, mesmo sem ter lido o artigo final. Para tanto, deve utilizar
poucos recursos de cores e imagens, além do que deve apresentar o mínimo de texto
possível.
Cada evento científico possui suas regras próprias para elaboração do pôster.
O pôster deve apresentar os símbolos/nomes das instituições dos autores, órgãos
de fomento e locais de realização da pesquisa. Deve conter autoria e informações sobre
instituição e titulação de cada autor.
Após estas informações que constituem o cabeçalho do pôster, as demais
informações podem ser didaticamente agrupadas em duas ou três colunas, de modo a
tornar a disposição das imagens e informações didaticamente facilitadas.
A introdução deve apresentar um máximo de três frases curtas que não cansem o
leitor nem o desestimulem. A seguir, deve ser apresentado o objetivo geral (o mesmo do
projeto).
A metodologia pode ser apresentada utilizando-se os recursos de imagem do
programa, como fluxogramas, esquemas, setas, dentre outros, de modo a explicar como
o estudo foi realizado de modo objetivo. Não deve ser apresentada em forma textual.
Os resultados podem ser apresentados como no artigo, através de imagens,
gráficos ou tabelas. Também não devem ser apresentados em forma textual.
As considerações finais / conclusão devem ser apresentadas de maneira objetiva
(máximo de um parágrafo).
Devem ser apresentadas as referências que foram citadas no pôster.
Existem numerosos recursos para a construção de pôsteres. A seguir estão alguns
endereços eletrônicos que podem contribuir na organização do pôster que produzirá.
https://www.canva.com/create-a-design
https://www.fotojet.com/pt/features/poster/
https://www.befunky.com/pt/recursos/criador-de-poster/
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REFERÊNCIAS
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