Trabalho Final - PNLD

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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA / FNDE

PROGRAMA DO LIVRO - PNLD

JODELSON NASCIMENTO DE SOUZA, JULIETA MARIA SANTOS


CERQUEIRA, MAÍSA DE GOÉS DIÔGO DE ALMEIDA, MAGNÓLIA
EUFROSINA DOS SANTOS, MARINALVA SANTOS

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA


NAS AÇÕES DO FNDE

TUTORA: ALTEMÍRIA GRACIA

ILHÉUS - BA
2019
INTRODUÇÃO

O livro didático é uma ferramenta significativa no processo de


aprendizagem do estudante. A partir do crescimento das escolas o estado passou
a assumir o processo de avaliação do livro. O PNLD - Programa Nacional do
Livro Didático tem o controle e avaliação, bem como sua forma de circulação. O
Livro Didático - LD apesar de ser um instrumento impresso bastante familiar é
difícil defini-lo quanto à função que o mesmo exerce ou deveria exercer em sala
de aula. O mesmo é intencionalmente estruturado para se inscrever num
processo de aprendizagem, com o fim de melhorar a eficácia. Entretanto, sua
utilização assume importância diferenciada de acordo com as condições, lugares
e situações em que é produzido e utilizado nos diferentes âmbitos escolares.
A preocupação com os livros didáticos em nível oficial, no Brasil, se
inicia com a Legislação do Livro Didático, criada em 1938 pelo Decreto-Lei 1006.
Nesse período o livro era considerado uma ferramenta da educação política e
ideológica, sendo caracterizado o Estado como censor no uso desse material
didático. Os professores faziam as escolhas dos livros a partir de uma lista pré-
determinada na base dessa regulamentação o, Art. 208, Inciso VII da Constituição
Federal do Brasil, em que fica definido que o Livro Didático e o Dicionário da
Língua Portuguesa são um direito constitucional do educando brasileiro. O livro
didático acompanhou o desenvolvimento do processo de escolarização do Brasil.
Se na primeira metade do século passado os conteúdos escolares
assim como as metodologias de ensino vinham com o professor, nas décadas
seguintes, com a democratização do ensino e com as realidades que ela produziu os
conteúdos escolares, assim como os princípios metodológicos passaram a serem
veiculados pelos livros didáticos assumindo um papel importante na práxis
educativa, tanto como instrumento de trabalho do professor, quanto como único
objeto cultural ao qual a criança tinha acesso no final do século XIX e início do
século XX. Há hoje, à disposição do professor e dos estudantes, uma diversidade de
fontes de informações disponíveis.
Nesse sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997)
recomendam que o professor utilize, além do livro didático, materiais diversificados
jornais, revistas, computadores, filmes, etc., como fonte de informação, de forma a
ampliar o tratamento dado aos conteúdos e fazer com que o aluno se sinta inserido
no mundo à sua volta. No entanto, a realidade da maioria das escolas, mostra que o
livro didático tem sido praticamente o único instrumento de apoio do professor e que
se constitui numa importante fonte de estudo e pesquisa para os estudantes. Assim,
faz-se necessário que professores estejam preparados para escolher
adequadamente o livro didático a ser utilizado em suas aulas, pois ele será
auxiliador na aprendizagem dos estudantes.
Considerando que um dos discursos predominantes é o do livro didático
como um currículo escrito direcionador das práticas curriculares, em virtude de sua
capacidade de orientar as possíveis leituras a serem realizadas pelo professor no
contexto da prática, nosso propósito é verificar e analisar qual a importância
atribuída ao livro didático pelos professores na preparação e desenvolvimento de
suas aulas e quais suas contribuições na formação dos estudantes?

DESENVOLVIMENTO

O PNLD - Programa Nacional do Livro Didático é um Programa criado


em 1985 pelo governo federal que consiste na distribuição gratuita de livros didáticos
para os alunos das escolas públicas de ensino fundamental de todo o país. O PNLD
é de responsabilidade do Ministério da Educação (MEC) e gerenciado pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), baseando-se nos princípios da
livre participação das editoras privadas e da livre escolha por parte dos professores.
O PNLD foi aperfeiçoado em 1995, adquirindo um componente novo: a
análise e a avaliação prévia do conteúdo pedagógico com a criação do Guia de
Livros Didáticos – sinopse de cada publicação, classificada de acordo com a
qualidade do conteúdo –, no qual o professor pode avaliar o livro mais adequado às
características de sua região, de seus estudantes e ao processo pedagógico de sua
escola. A ideia do PNLD é a melhoria da qualidade do ensino fundamental,
considerando que o livro constitui um dos mais importantes suportes pedagógicos no
trabalho do professor.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -


LDB, de 1996, fica garantido, como dever do Estado com a educação escolar
pública, o atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de
programas suplementares de material didático escolar. É importante para a
educação brasileira, uma vez que, por meio dele, obras didáticas e paradidáticas
são avaliadas e disponibilizadas em todo território nacional.

A escolha do material didático é fundamental para um bom desempenho


em sala de aula. Com uma pluralidade tão grande no ensino público brasileiro, nada
melhor do que os próprios professores e membros das escolas para avaliarem quais
livros atendem melhor aos seus estudantes. Mas como fazer parte desta escolha?
Pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático-PNLD! A execução do PNLD
é realizada de forma alternada. São atendidos em ciclos diferentes os quatro
segmentos: educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental I, anos finais do
ensino fundamental II e ensino médio. Os seguimentos não atendidos em um
determinado ciclo, recebem livros, a título de complementação, correspondentes a
novas matrículas registradas ou à reposição de livros avariados ou não devolvidos.
Além dos seguimentos, no âmbito do PNLD, podem ser atendidos estudantes e
professores de diferentes etapas e modalidades, bem como públicos específicos da
educação básica, por meio de ciclos próprios ou edições independentes.

Nesse sentido, o PNLD tem contribuído com a disponibilização de


materiais que ajudam na organização das práticas de alfabetização dos professores,
mas que vão além do livro didático e envolvem acervos de obras complementares
(livros literários e paradidáticos) e dicionários. Com isso, o livro didático deixou de
ser o único, ou principal material usado na prática dos professores e tem sido
utilizado por meio de diferentes estratégias junto a outros materiais pedagógicos.

É importante destacar o uso que hoje os professores fazem do livro


didático, e de outros materiais é, de certo modo, influenciado por programas de
formação de professores (Pró-Letramento e PNAIC, por exemplo) e por outros
programas complementares de distribuição de livros, que visam transformar os
estudantes em sujeitos leitores, ampliando suas experiências de letramento. O
PNLD, portanto, como se vem apresentando até as últimas edições, pode ser
considerado como um programa que ajuda na democratização do acesso ao
conhecimento a milhares de estudantes, assim como contribui para a melhoria do
trabalho do professor como subsídio no processo de construção do conhecimento.

CONCLUSÃO

Antes de saber como escolher, é fundamental entender os motivos para


isso. O material didático é um instrumento valioso para o trabalho do professor em
sala de aula, pois ele direciona os conteúdos básicos que serão abordados e apoia a
prática de ensino-aprendizagem. Imagine como seria difícil preparar as aulas sem
um livro didático para orientá-lo! O material tem o importante papel de guiar uma
trajetória de trabalho com as especificidades do componente escolar.
Ele dá ideia de como levar determinados assuntos para a sala de aula,
sem tirar a oportunidade de o professor inovar com as atividades complementares. A
escolha do livro é de grande importância para os estudantes e professores o livro
auxilia nos conteúdos não só em sala de aula, quanto em planejamentos. Cada
autor apresenta um caminho possível de ensino para o ano letivo. Não é necessário
seguir essa trajetória à risca, mesmo porque o professor tem sua bagagem, o livro
deve ser utilizado como uma ferramenta norteadora, um ponto de partida para o
trabalho.
Na Escola Municipal de Banco Central a escolha do livro acontece da
seguinte forma: os professores se reúnem em uma sala onde são colocados vários
livros de diversas editoras, onde estudamos e analisamos os conteúdos e aqueles
que julgamos mais completo, em vistas a realidade dos estudantes e da localidade
no sentido de que os criem os seus próprios conceitos e tirem suas próprias
conclusões em cima do que está sendo estudado.
Depois da análise e feita a escolha do livro, levamos a direção da escola
para que a mesma tome as devidas providencias no intuito de que o livro escolhido
chegue no prazo previsto. Vale ressaltar que existem os entraves, pois os pedidos
podem atrasar e prejudicar o andamento do planejamento. Em muitos casos a
quantidade solicitada para os estudantes não chega com resultado satisfatório.

REFERENCIAS

ALMEIDA, J.L.V. Tá na rua. SP: Xaman, 2001. BRASIL. Programas do Livro – PLi.
Brasília: Ministério da Educação/FNDE, 2004.

BRASIL. Programa Nacional do Livro Didático. Relatório da oficina de planejamento.


Brasília: Ministério da Educação/ FNDE, 2004.
COUTINHO, C. N. Contracorrente: ensaios sobre democracia e socialismo. SP:
Cortez, 2000.

CUNHA, Conceição Maria da. Introdução – discutindo conceitos básicos. In: SEED-
MEC Salto para o futuro – Educação de jovens e adultos. Brasília, 1999.

SOARES, Leôncio José Gomes. A educação de jovens e adultos: momentos


históricos e desafios atuais. Revista Presença Pedagógica, v.2, nº 11, Dimensão,
set/out 1996.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Básica (SEB). Guia


de livros didáticos: PNLD 2012. Brasília, 2011. Disponível em:
<http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guia-do-livro/item/2988-guia-pnld-
2012-ensino-m%C3%A9dio> [ Links ].

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