Liderança CHA
Liderança CHA
Liderança CHA
CONCEITO DE LIDERANÇA
Liderança Formal: aqueles que são validados pela organização com um cargo.
Liderança Informal: aqueles que são validados pelo grupo e não possuem um cargo (mas tem poder).
LIDERANÇA E PODER
Todo líder tem alguma base de poder. O poder pode existir, mas não ser exercido; ele é, portanto, uma capacidade ou potencial. A
característica mais importante do poder é ser uma função de dependência. Os líderes utilizam o poder como meio de atingir os
objetivos do grupo.
As cinco bases de poder são:
O poder de recompensa, o coercitivo e o legítimo constituem a base fraca de poder, enquanto que o poder de especialista e o
referente, a base forte.
Quanto mais forte a base de poder, maior a força da liderança. A teoria carismática tem como base de poder a referência
(os liderados são fiéis). A liderança transacional tem como base o poder de recompensa, e nas exceções, o poder coercitivo
(os liderados não são fiéis).
Obs.: Focado no líder, que centraliza em si o processo de tomada de decisão. O líder determina quem realizará, o que realizará e
quando realizará determinada atividade. Não há participação dos liderados, e se tem é a mínima possível.
→ Democrático/ orientado para pessoa e tarefas: participativo (também chamado de consultivo). Divide poder de decisão com
o grupo. Oferece o suporte e a liberdade. Ideal para tarefas complexas.
É o estilo que incentiva a participação dos liderados nas decisões da organização. O líder orienta, consulta, valoriza e ouve aqueles
sob sua liderança. A liderança democrática pode ser:
◼ Consultiva: o líder busca a opinião dos liderados para que possa decidir.
◼ Participativa: o líder dá orientações aos liderados para que eles possam decidir, conforme a orientação dada.
→ Liberal ou laissez-faire (deixar fazer)/ pessoas: oferece o mínimo de suporte e a máxima liberdade. O líder atua somente
quando é solicitado.
Nesse modelo a participação do líder é mínima, o líder delega tudo o que for possível. Os liderados possuem total
liberdade para tomas as decisões.
→ Situacional (Fiedler)
A abordagem da liderança situacional enfatiza que o estilo de liderança deve se ajustar à situação, pois, assim como a situação
varia, também variam os requisitos de liderança.
A liderança situacional é aquela em que o estilo de liderança muda conforme as contingências, ou seja, o melhor estilo a ser
empregado (de apoio ou direção) depende das circunstâncias do momento da organização. Como os demais membros da
organização interpretam estas contingências, eles, naturalmente, aceitam o líder conforme as suas atitudes de apoio e/ou direção,
melhor aplicáveis ao momento e grau de maturidade.
Teorias Comportamentais
Estudos de Ohio:
Liderança é um comportamento, ou seja, pode ser mudada;
ESTRUTURA DE INICIAÇÃO: refere-se à extensão em que um líder é capaz de definir e estruturar o seu próprio papel e dos
funcionários na busca do alcance dos objetivos ( o modo de se adaptar);
CONSIDERAÇÃO: descreve a extensão em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados
por confiança mútua, respeito às ideias dos funcionários e cuidado com os sentimentos deles (lado afetivo).
A Teoria Comportamental fundamenta-se no comportamento individual das pessoas. Os autores behavioristas verificaram que o
administrador precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano e utilizar a motivação
humana como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações.
Estudos de Michigan:
ORIENTAÇÃO PARA A PRODUÇÃO: foco nos aspectos técnicos e práticos do trabalho. Execução de tarefas.
Teoria do Grid Gerencial
Defende que há 81 estilos de liderança, frutos da combinação de dois comportamentos do líder em uma escala de 1 a 9.
Segundo a Teoria do Grid Gerencial, existe um estilo de liderança ideal, ou seja, o 9,9 – líder muito orientado tanto para tarefa
quanto para relacionamento. Contribuiu com a ideia de que liderança pode ser desenvolvida. Nas provas, os números podem vir
com nomenclaturas:
→ refere-se ao fato de que algumas pessoas comandam outras, outras são subordinadas às que comandam, redundando,
assim, num posicionamento hierárquico onde algumas têm maiores responsabilidades que outras.
a) Modelo de Fiedler: Esse modelo propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder
e o grau de controle que a situação lhe proporciona. Fatores envolvidos:
• Relação entre líderes e liderados: grau de confiança.
• Estrutura da tarefa: grau de procedimentos estabelecidos.
• Poder de posição: grau de influência.
b)Recurso Cognitivo de Fielder: Concentra- se no papel do estresse como forma de desvantagem situacional e como a
inteligência e a experiência do líder influenciam a sua reação ao estresse. A pesquisa concluiu que:
• em situação de alta tensão, indivíduos brilhantes têm desempenho de liderança pior que os menos inteligentes.
• em situação de baixa tensão, indivíduos mais experientes têm desempenho pior que os menos experientes.
c) Hersey e Blanchard: A premissa principal: para ser um bom líder, tem de ser um líder para cada pessoa. É necessário adaptar o
estilo de liderança às características do liderado. Defende que o líder deve adaptar seu estilo de liderança ao grau de maturidade
dos liderados.
• É derivada dos estudos de Ohio (que falam sobre estrutura de iniciação e consideração).
• Convicção de que o líder eficaz abre caminho para ajudar seus liderados a atingirem objetivos.
• Compara o estilo de liderança com as variáveis contingências.
• Adaptabilidade do líder ao contexto.
3) Participativo: consulta os liderados e utiliza suas sugestões antes de tomar uma decisão. Ideal para funcionários com centro
de controle interno (pessoas que assumem a própria responsabilidade).
II. Liderados com maturidade entre moderada e alta, mas sem interesse em ajudar o líder
4) Orientado para conquista ou realização: fornece metas desafiadoras e cobra o melhor desempenho. Ideal para motivar.
5)Persuasivo
I. Explica a necessidade de cada tarefa
III. O líder deve apoiar e incentivar para que haja aumento da autoconfiança e motivação
6) Delegador
Liderança Transacional
O poder de recompensa é utilizada com frequência.
O poder de punição utilizado nas exceções.
Transação refere-se a troca.
Liderança transformacional
O líder inspira seus seguidores a evoluírem nos seus próprios interesses;
Prestam atenção ás necessidades dos liderados ;
Ensina por exemplos;
Estabelecem um espírito questionador e independente;
Prepara liderados para serem líderes.
O líder transformacional tem o poder referencial, então acaba fazendo com que as pessoas realmente produzam sem que estejam
forçadas a isso.
Liderança Carismática
• Líder carismático é aquele que os seguidores atribuem capacidades heroicas ou extraordinárias de lideranças quando
observam determinados comportamentos.
• A liderança carismática pode ser aprendida.
• Exercem um poder do conhecimento e poder referencial.
O líder carismático acaba tendo mais poder do que o líder transacional, porque os liderados são mais fiéis, independentemente da
presença de recompensa continuam tendo desempenho porque admiram o líder.
Liderança Autêntica
Compartilha informações, incentiva a comunicação aberta e é fiel a seus ideais.
Autoliderança
A autoliderança é uma competência que já tem sido chamada de teoria.
• Alguns autores defendem que as pessoas são responsáveis, capazes e podem exercer sua iniciativa sem a necessidade externa de
chefes, regras e regulamentos.
• Defende ainda que, recebendo o apoio adequado, todos os indivíduos podem monitorar e controlar o próprio comportamento.
• Necessita de treinamento. Ex.: Equipes autogerenciadas → não têm um líder formal.
A execução da tarefa pode exigir do candidato competências individuais relacionadas com: