Crónica de D. João I, Fernão Lopes

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Crónica de D.

João I, Fernão Lopes


Ficha 1

1. Indica as medidas tomadas pelo povo e pelo Mestre, assim que souberam que o cerco à cidade estava iminente.
Quando souberam das intenções do rei de Castela, alguns deixaram a cidade. Os que se mantiveram e aqueles
que para aí se deslocaram preocuparam-se, primeiramente, em recolher o maior número de mantimentos possível;
depois centraram a sua atenção na proteção da cidade, fortificando os muros e a sua guarda. 
2. Relê o último parágrafo.
Demonstra que o povo estava todo unido na defesa da cidade.
É evidente a união de todos na defesa da cidade, uma vez que, quando o sino da Sé repicava, sinal de perigo
iminente, não só respondiam à chamada os que estavam designados para defesa de determinados locais, mas
ainda as outras gentes da cidade que, abandonando os seus ofícios, acorriam prontamente, munidas de armas,
para combater os inimigos.

Crónica de D. João I, Fernão Lopes


Ficha 2

1. Refere as diferentes reações do povo face às privações que enfrentava.


Uns choravam, maldizendo a sua vida e admitindo que preferiam morrer do que continuar a passar por tantas
privações; outros mostravam arrependimento por terem ficado do lado do Mestre, porque começavam a acreditar
que estariam em melhores condições, se tivessem apoiado o rei de Castela.
2. Identifica duas situações que, segundo o cronista, mais preocupavam as pessoas que estavam cercadas.
Uma dizia respeito às consequências que o povo acreditava que poderiam advir do confronto que estava a viver
com o rei de Castela.
A outra prendia-se com a carência de alimentos que se fazia sentir na cidade, pelo facto de a mesma estar cercada.
3. Atenta no último parágrafo.
Explica a intenção de Fernão Lopes ao comparar duas gerações distintas.
Ao dirigir-se à geração que veio depois da crise vivida em Portugal, apelidando-a de bem-aventurada, por não ter
passado por aquilo que o povo de Lisboa passou durante o cerco, Fernão Lopes destaca o sofrimento e as
privações que foram vividas nessa época. Ele reforça o papel preponderante que o povo de Lisboa teve na História
de Portugal, nomeadamente por ter contribuído de forma incisiva para a época áurea que surgiu depois desta
crise.

Crónica de D. João I, Fernão Lopes


Ficha 3

Produção de texto
Os atores (individuais e coletivos) e a afirmação da consciência coletiva são duas temáticas centrais da Crónica
de D. João I.

Folha 1 de 2
Partindo do estudo da obra de Fernão Lopes, redige uma exposição, entre cento e cinquenta e duzentas e cinquenta
palavras, sobre estas temáticas, fundamentando a tua perspetiva com exemplos significativos.

Organiza a informação de forma coerente e bem estruturada. No final, revê o teu trabalho.

Tópicos de resposta:
- atores individuais (Mestre de Avis, Álvaro Pais, Pajem, rei de Castela);
- ator coletivo (povo);
- novidade na escrita: dar voz a esta entidade (Povo) até então anónima e ignorada.
- referência às ações do povo, as quais, embora individualizadas (os que trazem lenha para queimar os muros do paço,
os que passam fome em Lisboa…), funcionam como um todo que luta pela identidade nacional.

[Estudar muito bem a informação apresentada nas páginas de 90 a 92 do manual.]

Português
Ficha 1 – Compreensão da leitura e gramática

1.1. B;
1.2. A;
1.3. C;
1.4. C;
1.5. A.
2.1. Sinérese – as vogais contíguas ee, em hiato, dão lugar ao ditongo ei.
2.2. Função sintática de sujeito.
2.3. Oração coordenada disjuntiva.

Folha 2 de 2

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