Adoção
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Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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A presente unidade tem a finalidade de compreender a apli-
cabilidade e eficácia da adoção no ordenamento jurídico. Por isso, foi
fundamental trazer o contexto histórico para aprofundar os conhecimen-
tos sobre os procedimentos, modalidades e requisitos do processo de
adoção. Desta maneira, podemos destacar que houve uma mudança
significativa com a entrada em vigor da Lei 12.010/09 e a recente Lei
13.509/2017, que trouxeram novos rumos para o Estatuto da Criança e
do Adolescente e no Código Civil, que passou a estabelecer critérios,
como o de prevenir o afastamento do convívio familiar, desburocratizar
o processo de adoção, mantendo os cuidados necessários para a ga-
rantia da proteção integral à criança e ao adolescente e evitar a perma-
nência prolongada do menor em abrigos. Assim, diante desse quadro, o
enfoque principal da adoção é a família na qual o menor será inserido,
pois é necessário que se tenha amor, afeto e carinho, por isso, é obri-
gatório o estágio de convivência no procedimento da adoção. Além do
mais, a adoção tem como objetivo a igualdade jurídica entre os filhos,
sem distinção entre os filhos biológicos e os filhos adotivos. Assim, é
preciso entender os trâmites envolvidos no referido instituto, bem como,
suas consequências psicológicas e jurídicas para o adotante e o adota-
do, pois a finalidade da adoção é proporcionar ao menor um desenvol-
vimento sadio e uma família que o deseje verdadeiramente. Daí a im-
portância do princípio do melhor interesse da criança e do adolescente
e ao direito à convivência familiar, tendo em vista a relevância da família
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do módulo ______________________________________ 10
CAPÍTULO 01
APONTAMENTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS
ACERCA DA ADOÇÃO
CAPÍTULO 02
PROCEDIMENTOS DA ADOÇÃO
Recapitulando _________________________________________________ 46
CAPÍTULO 03
REQUISITOS E MODALIDADES DA ADOÇÃO
Recapitulando _________________________________________________ 67
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A sociedade, ao longo dos anos, passou por muitas transforma-
ções e mudanças, e a questão da adoção ganhou novos rumos, novos
direitos e deveres entre os adotantes e adotados. A questão da adoção é
prevista no Brasil desde 1828, mas, somente com o Código Civil de 1916,
iniciou-se o procedimento de adoção. No entanto, anteriormente, a ado-
ção era algo excepcional e totalmente conservador, e só podia adotar as
pessoas heterossexuais, casadas e sem filhos biológicos. Foi por meio da
Constituição Federal de 1988, que a adoção ganhou força, pois o artigo
227, § 6°, eliminou qualquer diferença entre filhos biológicos ou adotados,
determinando direitos iguais para ambos, com o mesmo direito à filiação.
Em 1990 entrou em vigor o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente (ECA), que prevê a adoção. Posteriormente, foi sancionada a Lei
12.010/2009, conhecida como a Lei Nacional de Adoção ou Nova Lei da
Adoção, que trouxe grandes inovações, permitindo que pessoas solteiras
pudessem adotar, desde que sejam, no mínimo, 16 anos mais velhas que
o adotado. Surgiu também o conceito de família extensa, e foi estabelecido
o Cadastro Nacional De Adoção (CNA), que consta as informações das
crianças aptas à adoção e os pretendentes. Já em 2017, foi publicada a
Lei 13.509/2017, que trouxe algumas alterações significativas no Estatuto
da Criança e do Adolescente, no Código Civil e até na CLT, e tem como
objetivo acelerar o processo de adoção.
Assim, podemos afirmar que a adoção é o procedimento legal, no
qual uma criança ou um adolescente se torna filho de uma pessoa ou de
um casal, com os mesmos direitos que um filho biológico. Ocorre que, infe-
lizmente, existem casos de abandono de menores, ocasionadas, na maio-
ria das vezes, por uma gravidez precoce ou não desejada, a miserabilidade
e até mesmo a rejeição, ou vivem em um ambiente familiar degradante
devido ao comportamento e atitude dos genitores biológicos como uso de
drogas, abuso sexual, entre outros fatores.
Nesse contexto, com o objetivo de inserir a criança e o adolescen-
te em um novo ambiente familiar, afim de que possa gozar do direito a esse
convívio, foram criadas políticas públicas para adoção. Mas, para que isso
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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APONTAMENTOS HISTÓRICOS
E CONCEITUAIS ACERCA DA
ADOÇÃO
O presente capítulo tem por objetivo analisar a evolução histó-
rica no tocante à adoção, pois antes do Código Civil Brasileiro a adoção
era regida pelo direito romano, e a questão religiosa, social e cultural
teve grande influência para a alteração do conceito de adoção. Des-
de o Código Civil de 1916, a legislação brasileira no tocante à Adoção
evoluiu, pois a Lei Federal n.º 3.133/57, modificou alguns artigos do
Código Civil referente à adoção, e a Lei n.º 4.655/65, que dispõe sobre
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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uma transformação, pois a Constituição Federal/88, não tinha a inten-
ção de promover qualquer discriminação entre os filhos, seja dentro ou
fora do casamento, seja adotivo ou biológico, passaram a ter os mes-
mos direitos e garantias que os demais, conforme disposto no artigo
227, § 6º.
Assim, podemos afirmar que a Adoção é um ato jurídico no
qual uma criança ou adolescente é aceito como filho (a) de forma es-
pontânea por uma pessoa ou por um casal que não são os seus pais
biológicos ou consanguíneos. No entanto, até chegar nesse conceito foi
necessária uma série de mudanças e adaptações na história e contexto
da adoção, as quais veremos a seguir com maiores detalhes.
CONCEITO DA ADOÇÃO
Ao analisarmos a origem da palavra “adoção” percebemos
que ela deriva do latim cujo significado é “escolha” ou “opção”. No
decorrer dos anos, inúmeros doutrinadores trataram do conceito desse
instituto, como podemos observar a seguir:
“Adoção é o ato solene pelo qual se cria entre o adotante e o adotando re-
lação fictícia de paternidade e filiação” (MIRANDA, 2001, p. 217).
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“Adoção vem a ser o ato jurídico solene pelo qual, observados os requisi-
tos legais, alguém estabelece, independentemente de qualquer relação de
parentesco consanguíneo, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua
família na condição de filho, pessoa que, geralmente, lhe é estranha” (DINIZ,
2011, p. 546).
A adoção não admite ter “pena” nem “dó”, ”compaixão”; a adoção, como a en-
tendemos nos dias de hoje, não se presta para resolver problemas de casais
em conflito, de esterilidade, de transferência de afetividade pelo falecimento
de um filho, de solidão etc. ela é muito mas que isso; é a entrega de amor e
dedicação a uma criança que, por algum motivo, ficou privada de sua família.
Na adoção, o que interessa é a criança e suas necessidades: a adoção de
ser vivida privilegiando o interesse da criança (LIBERATI, 2003, p. 20).
“Art. 1.625 do CC: “Somente será admitida a adoção que constituir efetivo
benefício para o adotando.
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Desse modo, a adoção era regulada pelo Código Civil/2002,
nos artigos 1.618 ao 1.629. No entanto, alguns dispositivos foram revo-
gados pela “Lei Nacional da Adoção”, e foi modificado o texto do Esta-
tuto da Criança e do Adolescente. Trata-se da Lei n° 12.010/2009 (Lei
Nacional da Adoção), que foi elaborada com o objetivo de facilitar e
agilizar o processo de adoção e trazer aos adotados maior segurança e
fiscalização na questão processual.
Portanto, a adoção tinha como objetivo a continuação da famí-
lia para aqueles que não poderiam gerar seus próprios filhos. Atualmen-
te, a adoção tem caráter assistencial, cuja finalidade principal é garantir
o interesse e o bem estar do adotado, visando seus direitos e garantias
previstas em lei.
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da à metade do que coubesse a cada um dos filhos;
H) Os direitos e deveres resultantes do parentesco natural permaneceriam,
exceto o poder familiar, que se transferia ao pai adotivo.
(BRASIL, 1916, on-line)
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ção ao menor voltado à sua integração sociofamiliar, sendo aplicáveis
pela autoridade judiciária competente, que priorizava o direito da crian-
ça, diferente da adoção de menores em situação irregular do Código
Civil de 1916. Observa-se, ainda, que o bem juridicamente protegido
pelo Código Civil era o interesse do menor em situação irregular e de
risco, e não o interesse na formação da família do adotado no sentido
de contribuir para seu desenvolvimento e formação.
Assim, o Código de Menores era direcionado aos menores
de até 18 (dezoito) anos, que se encontravam em situação irregular e
aqueles que se encontrassem em uma situação regular poderiam ser
adotados conforme previa o Código Civil/1916, independentemente de
autorização judicial. No entanto, o Código de Menores acabou por es-
tabelecer duas espécies de adoção no ordenamento jurídico: a Adoção
Simples (regida pelo Código Civil de 1916 – com as mudanças da Lei
nº 3.133/57) e a Adoção Plena (disciplinada pelo Estatuto da Criança e
do Adolescente) (SILVA JÚNIOR, 2011. p. 113).
Ocorre que, mesmo com a revogação do Código Civil/16, pelo
Código Civil/22, alguns doutrinadores ainda admitiam a classificação da
adoção em simples e plena, ou seja, em civil e estatutária (SILVA JÚ-
NIOR, 2011. p. 113). Assim, a Adoção simples ou restrita aplicava-se
aos maiores de idade, maiores de 18 (dezoito) anos e menores de 21
(vinte e um) anos que necessitavam da assistência dos genitores ou
responsáveis legais para a declaração de vontade.
Esta adoção dizia respeito apenas ao adotante e ao adotado,
perdendo os pais biológicos o poder familiar, continuando os impedi-
mentos relativos ao matrimônio. Ou seja, o vínculo com os ascendentes
naturais não se desfazia, podendo o menor postular alimentos em face
do genitor biológico, caso o genitor adotivo não pudesse prover. Contu-
do, mesmo o Código de Menores revogando o Código Civil/1916, per-
maneceu válido os requisitos e efeitos da adoção. No entanto, tal filia-
ção não era definitiva ou irrevogável (DINIZ, 2004. p. 449).
Com a introdução da Lei nº 6.697/79, a adoção de menores
deixou de ser um ato em que o principal interesse jurídico era o do
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(...)
§ 6º: Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações
discriminatórias relativas à filiação.
Importante é que, seja vislumbrada pelo Código Civil, seja pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente ou por ambos, a adoção cumpre uma função so-
cial hodierna considerável; deve ser compreendida para além da herança
preconceituosa (que sempre a permeou) e necessita, pois, ser contextuali-
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o ECA assegura que as crianças e adolescentes podem ser adotados,
desde que usufruam de todos os direitos. Enfim, a adoção é um instituto
que teve grandes alterações ao longo dos anos. E o ECA trata da ado-
ção como uma forma de minimizar o problema do abandono e da desti-
tuição do poder familiar, em vista dos princípios da dignidade da pessoa
humana e do melhor interesse da criança e do adolescente.
Portanto, a Lei nº 12.010/2009 (Lei da Adoção) alterou e apri-
morou alguns dispositivos do ECA, revogando os artigos 1.620 a 1.629,
do Código Civil, incentivando as crianças e adolescentes a retornarem
ao convívio familiar ou a um lar adotivo, evitando que permaneçam em
instituições de acolhimento (MADALENO, 2013, p. 629). A partir de en-
tão, surge o estágio de convivência, que tem por objetivo estimular a
adaptação do ambiente familiar entre o adotante e o adotado, que foi
estabelecido pela Lei nº 12.010/2009, tendo em vista que, antes disso,
o período de convivência era estabelecido pelo juiz.
A vigência da Lei nº 12.010/2009 trouxe inovações sobre a
adoção, além e destinar todas as normas estabelecidas no ECA a todos
os tipos de adoções, sejam dos maiores de idade ou dos menores, defi-
nindo sua devida importância dentro do ordenamento jurídico. Neste as-
pecto, esta lei, no art. 100, único, inciso IV, prevê o principio do melhor
interesse da criança e do adolescente.
Assim, podemos afirmar que adoção é uma das formas de pra-
ticar a dignidade, respeito, afeto inerentes às crianças e aos adolescen-
tes.
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filhos nascidos ou não da relação de casamento e os filhos adotivos:
Parentesco seria uma relação jurídica existente não apenas entre pessoas
que descendem da mesma ancestralidade, como também entre o cônjuge
ou o companheiro e os respectivos parentes do outro, entre o adotante e o
adotado e, finalmente, entre o pai institucional e o filho socioafetivo (DINIZ,
2008, p. 431).
21
c) Parentesco Civil ou registral: decorrente de outra origem que não seja
a consanguinidade ou afinidade, como a adoção. A primeira é decorrente da
técnica de reprodução heteróloga, aquela efetivada com material genético de
terceiro. A segunda tem fundamento na parentalidade socioafetiva como os
filhos de criação. (Art. 1593 do CC). Ou ainda é aquela derivada do registro
civil. Caracteriza-se com o registro de nascimento, que constitui a parentali-
dade registral e tem presunção de veracidade (DIAS, 2013, p. 373).
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Na realidade, as crianças e adolescentes em abrigos e casas-
-lares crescem cada dia mais, mas só podem deixar a instituição ao
completarem 18 anos. Atualmente, uma média de 47 (quarenta e sete)
mil crianças e adolescentes no Brasil estão em situação de acolhimento
institucional (BRASIL, 2019, on-line). Portanto, é importante esclarecer
que o acolhimento provisório é dividido entre: Serviço de Acolhimen-
to Institucional e Família Acolhedora. As duas modalidades têm por
objetivo o acolhimento das crianças e adolescentes ao convívio familiar.
No Acolhimento Institucional, o Estado deve oferecer locais
apropriados, devendo ser um ambiente acolhedor e de preferência as-
semelhar-se a uma casa, para que os menores se sintam em seus lares
e não aprisionados. Já a Família Acolhedora insere a criança em um
lar provisório para que possa se desenvolver adequadamente, dentro
dos parâmetros familiares. A finalidade é que o menor deixe a família
acolhedora para retornar à família natural ou que seja direcionada para
adoção. Em alguns casos, o acolhimento pode se prolongar até os 18
(dezoito) ou 21 (vinte e um) anos, dependendo do programa de acolhi-
mento.
Portanto, as famílias acolhedoras visam a proteção das crian-
ças:
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No entanto, isto pode causar danos ao desenvolvimento psico-
lógico e emocional da criança e do adolescente:
A história destas crianças não começa quando elas são adotadas. Elas tive-
ram uma história antes do acolhimento. O objetivo é que elas não tenham
essa lacuna na vida, que elas saibam a história delas (LIMA, 2019, on-line).
1. Disponibilidade afetiva;
2. Ter idade entre 25 e 55 anos;
3. Estar em boas condições de saúde física e mental;
4. Não possuir antecedentes criminais;
5. Possuir situação financeira estável;
6. Possuir uma convivência familiar estável e livre de pessoas dependentes
de substâncias entorpecentes.
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Já os critérios para o Apadrinhamento Afetivo são
(CORDEIRO, 2017, on-line):
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QUESTOES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2019/ Banca: CESPE /Órgão: TJ-DFT /Prova: Titular de Servi-
ços de Notas e Serviços.
Adoção de maiores de 18 anos de idade deverá ser realizada, ne-
cessariamente,
A) por ato extrajudicial, mediante registro em registro público, sem ne-
cessidade de consentimento dos pais biológicos, ainda que estes sejam
conhecidos.
B) por ato extrajudicial, mediante averbação em registro público, sem
necessidade de consentimento dos pais biológicos, ainda que estes se-
jam conhecidos.
C) por sentença judicial, não sendo admissível a adoção por ato extra-
judicial.
D) por ato extrajudicial, mediante registro em registro público, se houver
consentimento dos pais biológicos, caso estes sejam conhecidos.
E) tanto por sentença judicial como por ato extrajudicial, mediante escri-
tura em registro público, se houver consentimento dos pais biológicos,
caso estes sejam conhecidos.
QUESTÃO 2
Ano: 2015/ Banca: CESPE/ Órgão: TJ-DFT/ Prova: Juiz de Direito
Substituto
Com referência à evolução histórica da proteção jurídica e social
da criança e do adolescente, às doutrinas jurídicas de proteção, à
proteção internacional dos direitos da criança e do adolescente, à
política de atendimento e à atuação do juiz da infância e da juven-
tude, assinale a opção correta.
A) Para garantir a proteção judicial dos interesses individuais, difusos e
coletivos da criança e do adolescente, o ECA estabelece, entre outros
mecanismos, a possibilidade de o juiz impor ao réu multa diária por
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QUESTÃO 3
Ano: 2015/ Banca: CEFET-BA /Órgão: MPE-BA /Provas: Promotor
de Justiça Substituto
Assinale a alternativa INCORRETA acerca das relações de paren-
tesco e adoção, segundo o Código Civil Brasileiro:
A) Os filhos, havidos ou não da relação de casamento ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designa-
ções discriminatórias relativas à filiação.
B) A filiação prova-se pela certidão do termo de nascimento no Registro
Civil.
C) O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogá-
vel e será feito no registro do nascimento, por escritura pública ou es-
crito particular, a ser arquivado em cartório, por testamento, ainda que
incidentalmente manifestado, dentre outros.
D) Só a pessoa maior de 18 (dezoito) anos pode adotar.
E) A adoção dispensa processo judicial.
QUESTÃO 4
Ano: 2018/ Banca: MPE-BA /Órgão: MPE-BA/ Prova: Promotor de
Justiça Substituto
Examine as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I - No atual contexto do ordenamento jurídico, é possível afirmar
que toda paternidade/maternidade é socioafetiva.
II - A filiação, no direito brasileiro se fundamenta no seguinte tripé:
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QUESTÃO 5
Ano: 2017/ Banca: CESPE /Órgão: TRE-PE /Prova: Analista Judi-
ciário - Área Judiciária
A respeito do direito das famílias, assinale a opção correta.
A) O ato jurídico da adoção depende da efetiva assistência do poder
público e de sentença constitutiva, ressalvados os casos de maiores de
dezoito anos de idade, que independem de sentença.
B) O reconhecimento de filhos havidos fora do casamento pode ser feito
por manifestação direta e expressa perante o juiz.
C) Não se admite a alteração do regime de bens no curso do matrimô-
nio.
D) A obrigação de prestar alimentos não é transmitida aos herdeiros do
devedor.
E) O bem de família pode ser instituído mediante qualquer instrumento
que evidencie a vontade da entidade familiar de destacar parte de seu
patrimônio.
QUESTÃO 6
Ano: 2014/ Banca: PGE-MS /Órgão: PGE-MS /Prova: Procurador do
Estado
Analise as afirmações a seguir, acerca das relações de parentesco:
I – Em que pese o legislador civil não a ter disciplinado expressa-
mente, admite-se a parentalidade socioafetiva como modalidade
de parentesco.
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QUESTÃO 7
Ano: 2015/ Banca: FCC/ Órgão: MANAUSPREV /Prova: Analista
Previdenciário - Administrativa
A respeito das relações de parentesco, na forma disciplinada pela
legislação civil,
A) vínculo de afinidade aplica-se, apenas, à filiação por adoção.
B) reconhecimento de paternidade é irrevogável, salvo quando feito em
testamento.
C) filho maior pode ser reconhecido independentemente de seu con-
sentimento.
D) parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes e descendentes.
E) parentesco é natural ou civil, sendo o primeiro resultante da consan-
guinidade.
QUESTÃO 8
Ano: 2013/ Banca: MPE-SP/ Órgão: MPE-SP /Prova: Promotor de
Justiça Substituto
Dentre as situações abaixo, assinale aquela que NÃO extingue o
poder familiar.
A) Morte dos pais.
B) Emancipação.
C) Adoção.
D) Morte do filho.
E) Deserção.
QUESTÃO 9
Ano: 2015 /Banca: DPE-PE/ Órgão: DPE-PE/ Prova: Estagiário de
Direito
Acerca das relações de parentesco, assinale a alternativa correta.
A) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes e aos descen-
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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QUESTÃO 10
Ano: 2018/ Banca: MPE-M/ Órgão: MPE-MS/ Prova: Promotor de
Justiça Substituto
Assinale a alternativa incorreta.
A) A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e sub-
sidiária, somente se configurando no caso de impossibilidade total ou
parcial de seu cumprimento pelos pais.
B) O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de ali-
mentos em proveito de criança ou adolescente, independentemente do
exercício do poder familiar dos pais, ou do fato de o menor se encontrar
nas situações de risco descritas no art. 98 do Estatuto da Criança e do
Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da exis-
tência ou eficiência da Defensoria Pública na comarca.
C) Parentes colaterais são legitimados ativos para a ação de anulação
de adoção proposta após o falecimento do adotante, em virtude da in-
constitucionalidade do art. 1.790 do Código Civil declarada pelo Supre-
mo Tribunal Federal.
D) Se, no curso da ação de adoção conjunta, um dos cônjuges desistir
do pedido e outro vier a falecer sem ter manifestado inequívoca inten-
ção de adotar unilateralmente, não poderá ser deferido ao interessado
falecido o pedido de adoção unilateral post mortem.
E) Ante o abandono do adotando pelo pai biológico e o estabelecimento
de relação paterno-filial (vínculo afetivo) entre adotante e adotando, a
adoção de pessoa maior de idade não pode ser refutada sem apresen-
tação de justa causa por parte do pai biológico.
TREINO INÉDITO
Assunto: Relações de parentesco
A doutrina conceitua algumas possibilidades da relação de paren-
tesco. Dentre elas qual não se enquadra?
A) Consanguíneo
B) Afinidade
C) Civil
D) Registral
E) Presumida
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NA MÍDIA
NA PRÁTICA
33
PROCEDIMENTOS DA
ADOÇÃO
Em 2017, foi sancionada a Lei n° 13.509/2017 que trata sobre
adoção e alterações no ECA, no CC e na CLT, introduzindo novas nor-
mas, incentivando e facilitando o processo de adoção. Houve mudança
nos prazos e procedimentos no processo de adoção, tornando-o um
procedimento mais simplificado.
A nova lei também trouxe alterações na legislação trabalhista,
estendendo aos pais adotantes as mesmas garantias que pais biológi-
cos possuem, por exemplo: o direito à licença maternidade, intervalos
para amamentação da criança adotada durante a jornada do trabalho e
estabilidade no emprego no período de adoção provisória. Ou seja, o
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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HABILITAÇÃO PARA ADOÇÃO E ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA.
Trata-se de medida excepcional destinado à criança e ao ado-
lescente que precisam permanecer em acolhimento institucional. Por
isso, o ECA estabeleceu o prazo máximo de 18 (dezoito) meses, exceto
em casos especiais devidamente comprovados. No entanto, como já foi
abordado, a criança ou o adolescente que estiver em risco, o magistra-
do da Vara da infância determina medidas protetivas como acolhimen-
to institucional, acolhimento familiar ou colocação do menor em família
substituta, conforme previsão no Art. 101 do ECA.
Surgindo, desta forma, a figura do “apadrinhamento” que con-
siste em proporcionar ao menor vínculos afetivos com pessoas fora da
instituição ou da família acolhedora onde vivem e que se dispõem a ser
padrinhos e cuidadores, de acordo com o disposto no art. 19-B do ECA.
Com isso, a ideia principal era que a criança ou o adolescente voltasse
para sua casa ou fosse adotado. Quando isso não ocorre, as crianças
vão permanecendo nas instituições ou em acolhimento familiar mais
tempo do que esperavam.
O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara da
Infância e Juventude, tendo que ter no mínimo 18 anos para se habilitar
à adoção, não levando em consideração o estado civil do adotante, des-
de que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar
e o menor a ser acolhido:
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Figura 1: Passo a passo para adoção
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Além do mais, as pessoas solteiras, viúvas ou que vivem em
união estável também podem adotar. A adoção por casais homoafetivos,
apesar de muita polêmica, passou a ser permitida e ter decisões favoráveis
na justiça:
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adotante quanto para a adotado, se adaptarem ao novo estilo de vida em
família.
38
do perfil desejado pelas famílias, que muitas vezes não atendem às ex-
pectativas esperadas. Seja qual for a modalidade da família, os que têm
o sonho de adotar devem conhecer a história de vida dessas crianças,
para que as transformem em pessoas melhores, pois muitas dessas
crianças foram abandonadas e rejeitadas pelos pais biológicos e é co-
mum que sintam raiva, medo, angústia ou, às vezes, sejam violentas.
Por isso é necessário e obrigatório o estágio de convivência,
pois ninguém nasce sabendo ser pai, mãe e filho. Ou seja, os futuros
pais precisam estar conscientes de que, na adoção, não se fala de um
produto ou objeto, mas sim, de uma criança, que tem sentimento e que
merece amor, independentemente da sua idade, cor, raça, etnia, sexo.
Porém, sempre há um perfil “ideal desejado” pelos adotantes.
39
e masculino e à cor da pele. Muitas vezes, pelo preconceito racial enrai-
zado na sociedade ou pelo desejo de semelhança física dos adotantes.
Ou seja, são inúmeros fatores que são levados em consideração pelos
adotantes, mas é necessário atentar-se ao desejo e também ao limite que
isso tudo envolve.
Cumpre destacar a importância de manter os irmãos juntos no
processo de adoção. O problema está quando se tem 8 ou 10 irmãos e os
adotantes não têm condições e capacidade financeira de adotar a todos. O
ECA expõe no artigo 28, §4º, que os grupos de irmãos serão encaminha-
dos para adoção, tutela ou guarda da mesma família substituta, evitando o
rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
A intenção do legislador foi minimizar o sofrimento dos irmãos
que, muitas vezes, separam-se no processo de adoção e não mantêm
mais o vínculo. Em muitos casos, manter o grupo de irmãos irá afrontar
o desejo dos adotantes que buscam crianças de até 5 (cinco) anos e que
não possuem irmãos. Todavia, o artigo 50, § 15, do ECA, prevê que haverá
prioridade no cadastro de pessoas interessadas na adoção de criança ou
adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades
específicas de saúde, além de grupo de irmãos.
Caso um dos irmãos aptos para adoção esteja dentro dos parâ-
metros desejados pelo adotante, o pedido de adoção não será homolo-
gado pela Vara da Infância, caso os adotantes não estejam dispostos a
acolher os outros irmãos institucionalizados
A criança tem direito a uma família e esse direito não deve ser embaraçado
porque a criança tem um irmão que não pode ser adotado pela mesma fa-
mília. Defendemos então que em certos casos os irmãos podem ser separa-
dos para adoção por famílias diferentes ou mesmo alguns serem entregues
para adoção e outros permanecerem em entidades de acolhimento (ROCHA,
2013, p. 7).
sário procurar meios eficientes e novas alternativas para que estes grupos
de irmãos não sejam separados e, se caso isto ocorrer, é importante que
mantenham contato entre si, para não acarretar danos ao desenvolvimento
psicológico e emocional das crianças.
O objetivo maior é manter os laços fraternos, sobretudo devido
à ruptura dos vínculos com os pais biológicos e, com isso, diminuir o so-
frimento emocional decorrente do abandono e da rejeição dos menores
deixados em lares adotivos.
40
DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR
A família consiste em um envolvimento de pessoas que têm o
objetivo de manter um relacionamento fundado no amor, na dedicação,
no carinho e no afeto, tanto entre os pais como entre os filhos, cujo ob-
jetivo principal é a proteção das crianças e dos adolescentes, conforme
previsto nos artigos 5º e 18, do ECA.
A sanção mais grave imposta ao genitor é a destituição do
poder familiar, que ocorre quando há falha nos deveres e obrigações
do pai/mãe. O Código Civil determina os casos em que ocorre a perda
do poder familiar como a falta, omissão ou abuso. Assim, perderá, por
ato judicial, o poder familiar o pai ou a mãe que:
41
adolescente. Adoção. Pedido preparatório de destituição do poder familiar
formulado pelo padrasto em face do pai biológico. Legítimo interesse. Famí-
lias recompostas. Melhor interesse da criança. STJ, Terceira Turma - REsp
1.106.637-SP, Rel. Min. Nancy Andrighijulgado em 01/06/2010 - Fonte: Infor-
mativo STJ nº 437, em 04/06/2010. Cuida-se de ação de adoção com pedido
preparatório de destituição do poder familiar ajuizada por padrasto de filha
menor de sua esposa, com quem tem outra filha. A questão posta no REsp
consiste em definir se o padrasto detém legitimidade ativa e interesse de
agir para propor a destituição do poder familiar do pai biológico em caráter
preparatório à adoção de menor. É cediço que o art. 155 do ECA dispõe que
o procedimento para a perda do poder familiar terá início por provocação do
MP ou de pessoa dotada de legítimo interesse. Por outro lado, o pedido de
adoção formulado nos autos funda-se no art. 41, § 1º, do ECA, o qual corres-
ponde ao art. 1.626, parágrafo único, do CC/2002: um dos cônjuges pretende
adotar o filho do outro, o que permite ao padrasto invocar o legítimo interesse
para a destituição do poder familiar do pai biológico devido à convivência
familiar, ligada essencialmente à paternidade social ou socioafetividade, que,
segundo a doutrina, seria o convívio de carinho e participação no desenvolvi-
mento e formação da criança sem a concorrência do vínculo biológico. Para
a Min. Relatora, o padrasto tem legítimo interesse amparado na socioafetivi-
dade, o que confere a ele legitimidade ativa e interesse de agir para postular
destituição do poder familiar do pai biológico da criança. Entretanto ressalta
que todas as circunstâncias deverão ser analisadas detidamente no curso
do processo, com a necessária instrução probatória e amplo contraditório,
determinando-se, também, a realização de estudo social ou, se possível, de
perícia por equipe interprofissional, segundo estabelece o art. 162, § 1º, do
ECA. Observa ser importante dar ao padrasto a oportunidade de discutir a
questão em juízo, em procedimento contraditório (arts. 24 e 169 do ECA),
sem se descuidar, também, de que sempre deverá prevalecer o melhor in-
teresse da criança e as hipóteses autorizadoras da destituição do poder fa-
miliar, comprovadas conforme dispõe o art. 1.638 do CC/2002 c/c art. 24 do
ECA, em que seja demonstrado o risco social e pessoal ou de ameaça de
lesão aos direitos a que esteja sujeita a criança. Entre outros argumentos e
doutrinas colacionados, somadas às peculiaridades do processo, a Min. Re-
latora, acompanhada pela Turma, reconheceu a legitimidade ativa do padras-
to para o pleito de destituição em procedimento contraditório, confirmando a
decisão exarada no acórdão recorrido. REsp 1.106.637-SP, Rel. Min. Nancy
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
42
ta na convivência afetiva entre a criança e o padrasto.
Além disso, há diversos julgados que tratam sobre a destitui-
ção do poder familiar em casos excepcionais e em casos que se apli-
cam medidas que permitem a suspensão do processo da destituição do
poder familiar, em razão aos deveres do poder familiar:
43
COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA.
A família na qual a criança está inserida deverá retirá-la de
qualquer situação de risco. Caso isto não ocorra, o menor é inserido em
uma família substituta. O objetivo da família substituta é trazer para o
ambiente familiar uma criança ou adolescente que tenha sido destituí-
do de sua família natural, auxiliando no crescimento e garantindo sua
proteção:
Em oposição à família natural, quando seus membros estão ligados por laços
consanguíneos, há a família substituta, que, pelos termos da Lei nº 8.069,
assim é considerada em relação ao menos que nela ingressa, em geral sem
qualquer laço de parentesco biológico com os demais membros (RIZZARDO,
2007, p. 567).
44
tutela e adoção. Em relação à guarda, a família substituta torna-se pro-
visória. Em relação à tutela, a família se torna temporária. E em relação
à adoção, a família se torna definitiva. Por fim, a família natural e a
família substituta terão o apoio e orientação de uma equipe da Vara da
Justiça da infância para garantir o direito à convivência familiar.
45
QUESTOES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2013 / Banca: FCC/ Órgão: DPE-RS / Prova: Analista - Proces-
sual
O poder familiar:
A) compete ao pai, e, na falta dele, à mãe.
B) não abrange o direito de reclamar o filho de quem ilegalmente o de-
tenha.
C) é extinto pela adoção.
D) não pode sofrer interferência judicial.
E) autoriza o pai a castigar o filho, inclusive causando lesões.
QUESTÃO 2
Ano: 2011/ Banca: FUJB / Órgão: MPE-RJ / Prova: Analista - Pro-
cessual
Sobre a adoção, é INCORRETO afirmar que:
A) a adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sen-
tença, salvo quando nuncupativa;
B) a guarda é revogável, mas a adoção é irrevogável;
C) é possível a adoção conjunta por divorciados;
D) a adoção terá lugar se não for possível a manutenção do adotando
na família natural ou na extensa ou ampliada;
E) o acesso ao processo de adoção não será deferido ao adotado, salvo
quando atingir a maioridade e houver anuência dos adotantes.
QUESTÃO 3
Ano: 2012/ Banca: CESPE / Órgão: DPE-TO/ Prova: Defensor Pu-
blico
Assinale a opção correta a respeito dos institutos da guarda, da
tutela e da adoção, de acordo com o entendimento jurisprudencial.
A) A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e edu-
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 4
Ano: 2012/ Banca: FCC / Órgão: TRT - 6ª Região (PE) / Prova: Ana-
lista Judiciário - Psicologia
Sobre a adoção internacional de crianças ou adolescentes brasilei-
ros, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que
A) ocorrerá a adoção quando forem esgotadas todas as possibilidades
de colocação em família substituta brasileira.
B) é desnecessário o parecer de equipe interprofissional brasileira a
Serviço da Justiça da Infância e Juventude.
C) é vedado à Autoridade Central Federal Brasileira solicitar informa-
ções sobre a situação das crianças e adolescentes adotados.
D) deverão ser consultadas somente as crianças de 0 a 6 anos acerca
de seu preparo para a medida.
E) será de no mínimo 90 dias o estágio de convivência, a ser cumprido
no território nacional.
QUESTÃO 5
Ano: 2010/ Banca: FCC / Órgão: DPE-RS / Prova: Defensor Público
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 6
Ano: 2010/ Banca: FCC / Órgão: DPE-RS / Prova: Defensor Públi-
co- Conc. IV
A Lei nº 12.010/09, conhecida como Lei Nacional de Adoção,
A) ampliou as possibilidades de adoção em favor de candidato domici-
liado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei.
B) introduziu no texto do Estatuto da Criança e do Adolescente o concei-
to de família extensa ou ampliada.
C) impôs a criação e implementação de um único cadastro de pessoas
ou casais, nacionais ou estrangeiros, habilitados à adoção.
D) desjudicializou o controle do acolhimento institucional de crianças e
adolescentes.
E) trouxe modificações essenciais nos princípios que regiam, segundo
a redação original do Estatuto da Criança e do Adolescente, o instituto
da adoção em nosso país.
QUESTÃO 7
Ano: 2002 / Banca: FCC / Órgão: MPE-PE / Prova: Promotor de
Justiça
O procedimento para a perda ou a suspensão do pátrio poder terá
início por provocação
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 8
Ano: 2010/ Banca: FCC / Órgão: TJ-MS / Prova: Juiz
Uma das novidades introduzidas expressamente pela Lei nº
48
12.010/09 no Estatuto da Criança e do Adolescente no que diz res-
peito ao instituto da adoção, foi
A) a extinção dos cadastros locais (da comarca e estaduais de crian-
ças e adolescentes em condições de serem adotados trinta dias após a
transferência dos dados para o cadastro nacional.
B) a ampliação das hipóteses de adoção unilateral.
C) a instituição do procedimento de habilitação de pretendentes à ado-
ção.
D) a possibilidade da adoção por casais compostos por pessoas do
mesmo sexo.
E) o estimulo à adoção, por parte das próprias famílias acolhedoras, de
crianças e adolescentes inseridos em programas de acolhimento fami-
liar.
QUESTÃO 9
Ano: 2011/ Banca: DEGASE / Órgão: CEPE-RJ / Prova: Técnico de
Suporte e Comunicação - TI
Em termos de adoção, salvo se a criança estiver sob a guarda ou
tutela de candidato à adoção, a idade máxima permitida pelo ECA
é de:
A) 18 anos na data de formulação do pedido
B) 16 anos quando do deferimento do pedido
C) 12 anos quando do pedido formulado
D) 21 anos na data da sentença judicial
E) 15 quando da sentença judicial
QUESTÃO 10
Ano: 2007/Banca: DEGASE /Órgão: CEPE-RJ/Prova: Auxiliar Admi-
nistrativo
O ECA introduz algumas inovações em relação ao processo de
adoção de criança ou adolescente, como o fato de passar a ser
apreciada pelo Poder Judiciário e deferida mediante sentença, com
caráter irrevogável. Uma outra novidade é a determinação de que
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
a adoção:
A) depende da concordância do adotando, quando maior de doze anos
de idade.
B) independe do consentimento dos pais ou responsáveis, em qualquer
hipótese.
C) depende de parecer do Conselho Tutelar, depois de ouvidos o ado-
tando e os adotantes.
D) independe da vontade do adotando, desde que haja o consentimento
dos pais ou responsável.
49
E) depende fundamentalmente da melhor condição econômica dos ado-
tantes, em relação à família natural do adotando.
TREINO INÉDITO
NA MIDIA
Fonte: O tempo
Data: 26/05/18
Leia a notícia na íntegra: https://www.otempo.com.br/cidades/adocao-
-de-crianca-esbarra-no-perfil-de-interesse-dos-pais-1.1836721
NA PRÁTICA
51
PARA SABER MAIS:
52
REQUISITOS & MODALIDADES
DA ADOÇÃO
Quando uma mulher tem o desejo e o sonho de ter um filho que
não pode gerar, causa certa frustação, nervosismo e mágoa. Em contra
partida, muitas mulheres geram seus filhos mas não os querem, seja
por não ter condições financeiras de sustentá-los ou, simplesmente, por
não ter condições emocionais e físicas para cuidar e proporcionar todo
o suporte que uma criança necessita, acabando, muitas vezes, aban-
donando ou deixando em lares adotivos. Enquanto isso, há inúmeras
crianças e adolescentes esperando ser acolhidos por uma família. As-
sim, o conhecimento sobre os requisitos e a modalidade da adoção é
de suma importância.
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
53
REQUISITOS E CONDIÇÕES DO ADOTANTE E DO ADOTADO
Uma das formas de iniciar uma família, e que merece ser in-
centivada, é a adoção, que é conhecida como a paternidade socioafeti-
va. Com isso, é necessário esclarecer os requisitos e condições, tanto
do adotante quanto do adotado.
Frisa-se que os menores que estão na fila de adoção já so-
freram por terem sido abandonados pelos seus genitores biológicos,
trazendo consigo, muitas vezes, uma carga emocional muito grande, e
que, consequentemente, influenciará ao ingressar em uma nova família:
54
de, maternidade e educação e a motivação verdadeira (incons-
ciente) que leva o requerente a pleitear a adoção, que deve ser
baseada em cima de um desejo legítimo de ter um filho, não
por outro motivo, por companhia, caridade ou filho “salvação
(LIANA, 2011, on-line).
de pele clara, com no máximo três anos de idade e que seja filho único. Esse
é o perfil desejado pela maioria dos casais brasileiros que pretendem adotar.
Ocorre que a maior parte dessas crianças é formada de grupos de irmãos,
que não podem ser separados, com idade superior a três anos e portadores
de algum tipo de necessidade especial (LUZ, 2009, p.238).
55
JAI). Assim, diante do exposto, é importante mencionar os requisitos e
as exigências essenciais e fundamentais para o processo da adoção,
conforme disposto na Lei 8069/90, artigos 39 a 52 são:
-line).
Assim, para adotar uma criança ou um adolescente é necessário
preencher uma série de exigências e ter as condições mínimas que a
lei estabelece.
56
MODALIDADES DE ADOÇÃO
Adoção por duas pessoas.
Adoção unilateral.
Esta modalidade de adoção é aquela realizada por uma só
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
57
Nas palavras do doutrinador Sílvio da Salvo Nevosa, a adoção
unilateral:
Adoção Internacional
58
Art. 51 do ECA:
§ 1º A adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro ou
domiciliado no Brasil somente terá lugar quando restar comprovado:
I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao caso con-
creto;
II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou
adolescente em família adotiva brasileira, com a comprovação, certificada
nos autos, da inexistência de adotantes habilitados residentes no Brasil com
perfil compatível com a criança ou adolescente, após consulta aos cadastros
mencionados nesta Lei;
III - que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi consultado, por
meios adequados ao seu estágio de desenvolvimento, e que se encontra
preparado para a medida, mediante parecer elaborado por equipe interprofis-
sional, observado o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 28 desta Lei.
Adoção de indígenas.
59
co, houve a necessidade de uma regulamentação expressa para esse
tipo de adoção. Assim, a Lei nº 12.010/09, trouxe a alteração no ECA
em seu Art. 28, § 6º. Ou seja, determina a lei que a colocação familiar
no seio da comunidade indígena ou com os membros de mesma etnia,
ou em família não indígena, deve-se resguardar a identidade social e
cultural, prevalecendo os costumes e tradições.
Assim, a criança ou adolescente, indígena ou não, têm os di-
reitos fundamentais assegurados pela legislação, com absoluta priori-
dade, como o direito à vida, à saúde, à educação, à alimentação, à
dignidade, ao respeito, à convivência familiar e comunitária, bem como
à cultura, devendo ser colocados à salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, conforme
art. 227, caput, do texto constitucional.
A Nova Lei de Adoção trouxe a previsão do respeito à etnias,
identidade social, costumes, tradições e cultura, desde que não incom-
patíveis com os direitos fundamentais previsto na Constituição, pois
como se sabe há práticas de certas tribos indígenas que sacrificam
crianças portadoras de enfermidades físicas graves ou mentais” (FI-
GUEIREDO, 2011, p. 26-27).
A intenção do legislador é de não privar a criança ou o adoles-
cente indígena do convívio familiar com sua comunidade de origem ou
distanciar os membros da sua etnia. No entanto, quando necessário e
se for desrespeitado o direito fundamental previsto na CF atribuídos às
crianças indígenas, estas serão encaminhadas para família não indíge-
na, ou seja, como medida excepcional. No entanto, para isso, é neces-
sário a interferência de representantes da Fundação Nacional do Índio
(FUNAI) e participação de uma equipe multidisciplinar.
Portanto, o ECA estabelece a necessidade de um tratamento
diferenciado para adoção indígena. Assim, conforme dispõe no art. 28,
§6º, do ECA, deve-se buscar a reintegração da criança ou adolescente
indígena no seio de sua família natural; não sendo isto possível, co-
loca-se na família extensa (parentes mais próximos); em seguida, na
mesma comunidade étnica de origem com o intuito de garantir e propor-
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
60
MULTIPARENTALIDADE E HOMOPARENTALIDADE NO CONTEXTO
DA ADOÇÃO
Novos arranjos familiares foram aceitos, tendo como principal
fundamento o afeto e a solidariedade. Assim, diante da mudança na
questão da estrutura familiar e no conceito da paternidade, passou a ser
aceito um vínculo familiar através do afeto, além da questão biológica.
Além disso, a existência de vínculos biológicos e afetivos é viável em
diversas situações:
três dias após o parto veio a falecer. Depois de dois anos, o pai se casou
com outra mulher, postulante da ação em conjunto com o enteado. O
jovem sempre viveu com o pai e com a madrasta, que sempre chamou
e a considerou como mãe. O rapaz, que sempre conviveu entre as três
famílias, tem agora um pai, duas mães e seis avós registrais:
61
Filiação socioafetiva que tem amparo no art. 1.593 do Código Civil e decorre
da posse do estado de filho, fruto de longa e estável convivência, aliado ao
afeto e considerações mútuos, e sua manifestação pública, de forma a não
deixar dúvida, a quem não conhece, de que se trata de parentes - A formação
da família moderna não-consanguínea tem sua base na afetividade e nos
princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade. Recurso pro-
vido (FOLHA DE SÃO PAULO, 2012, p. 5).
63
geral é a irrevogabilidade das adoções, mas a revogação de tal ato é
medida excepcional e ocorre quando comprovar que a sua manutenção
puder trazer riscos ou prejuízos à integridade física, psicológica e moral
do adotado:
64
TODOS DO CÓDIGO CIVIL. MANUTENÇÃO DOS EFEITOS CIVIS DA ADO-
ÇÃO. AVERBAÇÃO DO JULGADO À MARGEM DO REGISTRO CIVIL DE
NASCIMENTO DOS MENORES. PROIBIÇÃO DE QUALQUER ESPÉCIE
DE OBSERVAÇÃO. EXEGESE DO ART. 163, § ÚNICO DO ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE C/C ART. 227, § 6º DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. DANO MORAL CAUSADO AOS MENORES. ILÍCITO CIVIL
EVIDENCIADO. OBRIGAÇÃO DE COMPENSAR PECUNIARIAMENTE
OS INFANTES. APLICAÇÃO DO ART. 186 C/C ART. 944, AMBOS DO
CÓDIGO CIVIL. JUROS MORATÓRIOS. MARÇO INICIAL. DATA EM QUE
A SEQUÊNCIA DE ILICITUDES ATINGE O SEU ÁPICE, MATIZADA, NO
CASO, PELO ABANDONO DO FILHO ADOTADO EM JUÍZO E SUBSCRIÇÃO
DE TERMO DE RENÚNCIA DO PODER FAMILIAR. EXEGESE DO ART.
398 DO CÓDIGO CIVIL EM INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA COM O
ART. 407 DO MESMO DIPLOMA LEGAL. PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA.
PERTINÊNCIA ENTRE O PEDIDO E O PRONUNCIADO. NECESSIDADE
DE FLEXIBILIZAÇÃO E RELATIVIZAÇÃO DAS REGRAS PROCESSUAIS
CLÁSSICAS EM SEDE DE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
MITIGAÇÃO DA DISPOSIÇÃO CONTIDA NO ART. 460 DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL. VÍTIMAS QUE, NA QUALIDADE DE IRMÃOS
BIOLÓGICOS E FILHOS ADOTIVOS DOS RÉUS MERECEM RECEBER,
EQUITATIVAMENTE, A COMPENSAÇÃO PECUNIÁRIA PELOS DANOS
IMATERIAIS SOFRIDOS. HIPOTECA JUDICIÁRIA. EFEITO SECUNDÁRIO
DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. APLICAÇÃO DO ART. 466 DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL (BRASIL, 2015, on-line).
66
QUESTOES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016/ Banca: FGV / Órgão: MPE-RJ/ Prova: Analista do Minis-
tério Público - Processual
Felícia, dezenove anos de idade, após ter sido criada por sua tia
Deise desde que tinha quatro anos de idade, foi adotada por ela em
procedimento ao qual os pais biológicos não anuíram. É correto
afirmar que a adoção em questão é ato:
A) inexistente, já que é imprescindível, na hipótese, a concordância dos
pais biológicos;
B) nulo, já que é imprescindível, na hipótese, a concordância dos pais
biológicos;
C) nulo, já que é imprescindível, na hipótese, ao menos a concordância
da mãe biológica;
D) válido, já que não há exigência legal quanto à concordância dos pais
biológicos para o ato em questão.
E) anulável, já que é imprescindível, na hipótese, a concordância dos
pais biológicos.
QUESTÃO 2
Ano: 2004/ Banca: MPDFT /Órgão: MPDFT / Prova: Promotor de
Justiça
Acerca das relações de parentesco e da filiação, assinale a alter-
nativa correta.
A) O novo Código Civil manteve o prazo prescricional de cinco anos
para o filho impugnar o reconhecimento de filiação e pleitear a alteração
do registro de seu nascimento.
B) As relações de parentesco subdividem-se em parentesco por con-
sanguinidade e por afinidade, ou seja, são parentes as pessoas que
descendem umas das outras, ou de progenitor comum, bem como
aquelas ligadas por afinidade.
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2011/ Banca: VUNESP / Órgão: TJ-SP/ Prova: Juiz
O maior de 18 anos também pode ser adotado? Qual o juízo deve
decidir a respeito?
A) Sim, nesse caso a adoção será regulada pelo Código Civil e correrá
na Vara da Família, aplicando-se o ECA subsidiariamente.
B) Não, só o menor de 18 anos é que poderá ser adotado e a questão
deverá ser apreciada na Vara da Infância e da Juventude.
C) Sim, se houve autorização dos pais naturais, e a adoção deverá ser
processada e julgada pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude.
D) Não, e a questão deverá ser apreciada na Vara da Família.
E) Sim, e a questão deverá ser apreciada na Vara da Família, desde
que o processo tenha sido iniciado até os 21 anos de idade do adotado.
QUESTÃO 4
Ano: 2011/ Banca: VUNESP / Órgão: TJ-SP / Prova: Juiz
Considere as afirmações a seguir.
I. Não cabe investigação de paternidade por mera dúvida do genitor
que voluntariamente tenha reconhecido a criança ou o adolescente.
II. Cabe investigação de paternidade por mera dúvida do genitor
que voluntariamente tenha reconhecido a criança ou o adolescente.
III. O foro competente para a ação de adoção é o do domicílio do adotante.
IV. Não há restrição quanto à diferença de idade entre o adotante e
o adotado.
V. O foro competente para a ação da adoção é o do domicílio do adotando.
Estão corretos apenas os itens
A) I e III.
B) II e V.
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
C) II e III.
D) I e V.
E) I e IV
QUESTÃO 5
Ano: 2014/ Banca: UFPR / Órgão: DPE-PR / Prova: Defensor Pú-
blico
A adoção unilateral:
A) resulta no desligamento de qualquer vínculo com pais ou parentes,
68
salvo os impedimentos matrimoniais.
B) dispensa, conforme o caso, o estágio de convivência, mas exige
sempre prévia habilitação do adotante em procedimento judicial próprio.
C) corresponde à hipótese em que um dos cônjuges ou concubinos
adota o filho do outro.
D) ao contrário da adoção conjunta, ocorre quando a criança ou adoles-
cente é adotado por pretendente habilitado a adotar sozinho, que passa
a ser o único genitor constante de seu assento de nascimento.
E) é a modalidade de adoção decretada sem consentimento expresso
do adotando, bastando a manifestação de vontade do adotante.
QUESTÃO 6
Ano: 2010/ Banca: VUNESP / Órgão: MPE-SP/Prova: Analista de
Promotoria
Assinale a alternativa correta.
A) A idade mínima para adotar é a de 25 anos, dependendo do estado
civil do adotante.
B) Somente poderá haver a adoção desde que haja diferença de 18
anos entre adotante e adotado.
C) Poderá haver adoção por procuração.
D) Poderão adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
E) Não há vedação que colaterais adotem, de forma que tio pode adotar
o sobrinho.
QUESTÃO 7
Ano: 2010/ Banca: VUNESP / Órgão: MPE-SP/ Prova: Analista de
Promotoria I
Em matéria de adoção, levando em conta, especialmente, as modi-
ficações introduzidas pela Lei n.º 12.010, de 03 de agosto de 2009,
assinale a alternativa correta.
A) Por meio da família extensa ou ampliada intensificam-se os laços de
afeto entre adotante e adotado, muito embora a Lei n.º 12.010, de 03 de
agosto de 2009, ainda não tenha prestigiado as relações de parentesco
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 8
Ano: 2010/ Banca: VUNESP / Órgão: TJ-SC/Prova: Assistente so-
cial
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, em caso
de adoção por casal residente fora do país, o estágio de convivên-
cia a ser cumprido no território nacional deve ser de:
A) No mínimo 45 (quarenta e cinco) dias.
B) No mínimo 60 (sessenta) dias.
C) No máximo 15 (quinze) dias.
D) No máximo 20 (vinte) dias.
E) No mínimo 30 (trinta) dias.
QUESTÃO 9
Ano: 2010/ Banca: VUNESP /Órgão: FUNDAÇÃO CASA /Pro-
va: Agente Operacional - Encanador
Para onde, obrigatoriamente, devem ser encaminhadas as ges-
tantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos
para adoção?
A) Ao Conselho Tutelar.
B) À Delegacia de Polícia.
C) À Justiça da Infância e da Juventude.
D) À Fundação CASA.
E) À Procuradoria Geral do Estado.
QUESTÃO 10
Ano: 2005/ Banca: Conc. 84 / Órgão: MPE-SP / Prova: Promotor de
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
Justiça
Assinale a alternativa verdadeira.
A) A adoção de criança ou adolescente por casal homossexual é admis-
sível sempre que ficar demonstrado que a medida atende o interesse
do adotando.
B) A pessoa que tenha sido criada desde tenra idade por outra pode
exigir o reconhecimento, por sentença, de sua condição de filho adotivo.
C) A legislação vigente não possibilita a adoção do nascituro.
D) A adoção pode ser revogada nos casos em que se admite a deserda-
70
ção, ou pela vontade das partes.
E) A adoção post mortem produz seus efeitos a partir do trânsito em
julgado da sentença.
Joana cuida de sua neta Maria desde que ela tinha três anos de idade.
Os pais de Maria nunca lhe deram atenção emocional ou prestaram
recursos financeiros, sendo poucos os momentos de contato. Maria,
atualmente, está com quinze anos de idade e se refere publicamente à
sua avó como mãe. Depois de longas conversas com seus outros netos
e filhos, que anuíram com a decisão, Joana, que é viúva, decide adotar
sua neta Maria. Partindo da temática “adoção”, responda, às indaga-
ções a seguir, apontando, com base nos dispositivos legais.
A) A lei permite a adoção de pessoa maior de 18 (dezoito) anos?
B) Considerando a situação narrada no enunciado, existe a possibilida-
de legal de Maria ser adotada por sua avó Joana?
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
Fonte: IBDFAM
Data: 2015
Leia a notícia na íntegra:
https://ibdfam.jusbrasil.com.br/noticias/175817292/stf-reconhece-direi-
to-de-casal-gay-adotar-sem-restricoes-de-idade-e-sexo
NA PRÁTICA
ção definitiva.
No entanto, infelizmente, pesquisas revelam que 55% dos brasileiros
são contra a união estável e a adoção de crianças por casais homos-
sexuais.
Fonte: UOL
Data: 21/04/2019
Leia a notícia na íntegra:
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/04/21/como-e-
-a-adocao-para-casais-do-mesmo-sexo-veja-historias.htm
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PARA SABER MAIS:
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A adoção, regulada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e Código
Civil, ganhou novos rumos e novas facetas com a Lei Nacional da Ado-
ção, em 2009, e recentemente a Lei 13.509/2017, que visa priorizar o
processo daqueles que pretendem adotar crianças e adolescentes com
problemas de saúde e de grupos de irmãos entre outros.
Além disso, a proposta da nova lei é a de aprimorar o instituto da ado-
ção já existente, ou seja, prevenir que o menor seja afastado do con-
vívio familiar e comunitário, mantendo os cuidados necessários para a
garantia da proteção integral à criança e ao adolescente e, ainda, evitar
a permanência duradoura em abrigos.
Assim, por todo o exposto, tem-se que a adoção é um ato de amor,
muitas vezes desejado pelos pais adotantes ou às vezes um ato neces-
sário. Sendo importante ressaltar que é necessário em casos de crian-
ças e adolescentes rejeitados, abandonados, que não possuam famílias
biológicas ou extensas que tenham condições de mantê-los.
No entanto, para que a adoção ocorra é preciso atender aos requisitos
e exigências que a legislação brasileira exige no procedimento da ado-
ção, que apesar que burocrática e demorada são necessários. Apesar
de toda a preparação e instrução para os adotantes, antes de decretada
judicialmente a adoção, ainda se mostram despreparados para desem-
penhar o papel de pais adotivos.
Apesar da irrevogabilidade fazer parte da adoção, fica claro que é ine-
vitável que isso ocorra quando a doação se mostrar mais prejudicial ao
menor do que saudável. Enfim, a adoção não é um instituto que visa
satisfazer os interesses particulares, mas fornecer um lar, convivência
saudável, carinho, atenção e, principalmente, àquelas crianças e ado-
lescentes que tanto necessitam de um lar.
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C A E D B
06 07 08 09 10
B E E E C
75
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C E E A E
06 07 08 09 10
B C C A A
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
D E A D C
06 07 08 09 10
E B E C C
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
ADOÇÃO - GRUPO PROMINAS
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C3%A3o-%C3%A0-uni%C3%A3o-est%C3%A1vel >. Acesso em: 07 de
janeiro 2020.
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