Projeto MIP Abóbora

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Universidade Federal do Espírito Santo – UFES

Centro de Ciências Agrárias e Engenharias – CCAE


Departamento de Agronomia
Entomologia Aplicada DPV05378

Jadson Pinto Zorzal


Jussara Oliveira Gervasio

Projeto de Implementação de Manejo Integrado de Pragas para a


Cultura da Abóbora

Alegre – ES
Dezembro de 2019
Jadson Pinto Zorzal – 2017102122
Jussara Oliveira Gervasio – 2017102120

Projeto de Implementação de Manejo Integrado de Pragas para a


Cultura da Abóbora

Trabalho apresentado à disciplina Entomologia


Aplicada do Curso de Agronomia da
Universidade Federal do Espírito Santo, Centro
de Ciências Agrárias de Alegre, como requisito
para avaliação.
Professor: Vitor Zuim

Alegre – ES
Dezembro de 2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
2. OBJETIVOS...................................................................................................................5
2.1. OBJETIVOS GERAIS.............................................................................................5
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................5
3. AVALIAÇÃO DO AGROECOSSISTEMA..................................................................6
3.1. HIPÓTESE...............................................................................................................6
3.2. CULTURA A SER IMPLANTADA E FINALIDADE...........................................6
3.3. ANÁLISE CRÍTICA DO AGROECOSSISTEMA.................................................7
4. TOMADA DE DECISÃO............................................................................................13
4.1. ANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DA CULTURA..............................................13
4.2. IMPLANTAÇÃO DA CULTURA........................................................................13
4.2.1. Preparo do solo..............................................................................................14
4.2.2. Escolha da cultivar........................................................................................14
4.2.3. Espaçamento..................................................................................................15
4.2.4. Adubação de plantio.....................................................................................15
4.3. PÓS IMPLANTAÇÃO DA CULTURA................................................................16
4.3.1. Amostragem de pragas.................................................................................16
5. TÁTICAS DE CONTROLE.........................................................................................18
5.1. PRAGAS CHAVES...............................................................................................18
5.1.1. Mosca-branca – Bemisia tabaci....................................................................18
5.1.2. Pulgões – Aphis gossypii e Myzus persicae....................................................19
5.1.3. Brocas-das-cucurbitáceas – Diaphania nitidalis e Diaphania hyalinata.....20
5.1.4. Mosca-das-frutas – Anastrepha grandis.......................................................21
5.2. PRAGAS SECUNDÁRIAS:..................................................................................21
5.2.1. Tripes - Thrips tabaci.....................................................................................22
5.2.2. Vaquinhas - Diabrotica speciosa, Alcalina bivitula, Cerotoma spp e
Epilachna cacica...........................................................................................................22
5.2.3. Minadores de folhas - Liriomyza huidobrensis............................................22
5.2.4. Ácaros Rajado - Tetranychus urticae............................................................22
5.2.5. Percevejos - Leptoglossus gonagra...............................................................23
5.2.6. Lagarta rosca - Agrotis ipsilon......................................................................23
5.2.7. Broca-grande-do-fruto - Helicoverpa zea....................................................23
6. REFERÊNCIAS............................................................................................................25
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1. INTRODUÇÃO

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma filosofia que leva em consideração os aspectos
ecológicos e econômicos do ecossistema como base para aumentar a mortalidade de pragas
por meio do uso em conjunto de todas as alternativas disponíveis para o manejo. Inicia-se
com o planejamento e execução de manejo cultural de forma a prevenir a entrada da praga.
Deve-se então executar o monitoramento das pragas que poderiam afetar a cultura, a
amostragem precisa ser eficiente para que determinação dos níveis das pragas sejam
precisos, a fim de que o controle biológico ou químico só seja iniciado quando as pragas
atingirem os níveis de controle. Essas medidas tornam o controle de pragas mais rentável e
sustentável, pois não há aplicações de insumos quando a praga está abaixo do nível de
controle, sendo uma forma de economia para o produtor e menor geração de resíduos ao
meio ambiente (NICK, 2017).
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2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVOS GERAIS

Elaborar um projeto de implantação de Manejo Integrado de Pragas (MIP) em cultivo de


abóbora, levando em consideração o clima, interação entre cultivos, pragas chave e
secundárias.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Definir as pragas chave e as secundárias para cultura da abóbora;

 Definir organismos capazes de atuar no controle biológico das pragas;

 Definir métodos de amostragem e níveis de controle para as pragas da abóbora;

 Definir atributos adequados para correta implantação do cultivo, como preparo do


solo, adubação, escolha da cultivar, espaçamento, entre outros;

 Definir as táticas de controle em caso atingir os níveis de controle das pragas;

 Caracterizar e analisar criticamente o agroecossistema em que se pretende implantar o


cultivo;
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3. AVALIAÇÃO DO AGROECOSSISTEMA

3.1. HIPÓTESE

Implantação de cultivo de abóbora, variedade Maranhão, em propriedade situada em Venda


Nova do Imigrante - ES, com área de 2 hectares, relevo plano, a ser utilizada irrigação por
aspersão. Anteriormente na área havia plantio de milho, e ao redor existem áreas com
pastagem e também lavoura de repolho.

3.2. CULTURA A SER IMPLANTADA E FINALIDADE

A abóbora é uma planta da família das Cucurbitáceas e apresenta ciclo de cultivo anual. É
caracterizada botanicamente com caule de hastes herbáceas e longas, com crescimento
rasteiro, folhas alternas com nervuras palmeadas, apresenta floração monóica por
apresentar flores masculinas e femininas na mesma planta, podendo ocorrer polinização
cruzada e por meio de insetos polinizadores. As flores masculinas ocorrem em maior
número nas plantas, possuem pétalas amarelas e cálice esverdeado em formato estrelado.
Flores femininas possuem ovário ínfero com coloração esverdeada e pétalas e cálice
idênticos aos da flor masculina (SEGOVIA & ALVES, 1999).

Seus frutos são bagas do tipo peponídeo com placentação central. Sua polpa pode ocorrer
em diversas cores e tonalidades, variado do amarelo ao vermelho. A casca geralmente se
apresenta esverdeada quando fruto ainda é jovem e conforme se desenvolve vai adquirindo
colorações diversas, como verde escura, vermelho-alaranjado, verde escuro com pintas
creme. Podem ocorrer frutos em formatos variados, como oblongo, arredondado ou
comprido, apresentando superfície lisa, áspera ou rugosa de acordo com a variedade
(SEGOVIA & ALVES, 1999).

É uma planta com origem na região tropical e subtropical e dessa forma não tolera geada e
frio excessivo, assim como altas temperaturas que podem prejudicar a polinização e
produtividade (SILVA, 2010). Geralmente apresentam sua maior produtividade em clima
quente, com temperaturas entre 20 e 30°C, ressaltando que não toleram temperaturas
menores que 12°C e em altas temperaturas, acima de 35°C, pode ocorrer queima dos frutos.
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O ciclo da cultura é influenciado pela temperatura, onde menores temperaturas acarretam


um ciclo maior (ABCSEM, 2015).

Existem diversas cultivares como Jacarezinho, Japonesa e Maranhão, sendo esta a


escolhida para implantação do cultivo a ser implementado o manejo integrado de pragas
(MIP), visando obter produção para comercialização nacional.

3.3. ANÁLISE CRÍTICA DO AGROECOSSISTEMA

O plantio de abóbora será implantado no Município de Venda Nova do Imigrante, situado


na região central serrana do estado do Espírito Santo, limitando-se ao norte com os
municípios de Domingos Martins e Afonso Cláudio; ao sul com Castelo, ao leste com
Domingos Martins e a oeste com Conceição do Castelo. Fica localizado à 104 km de
Vitória, com a sede do município nas seguintes coordenadas –41º 08’ 06” de longitude e
–20º 20’ 24” de latitude (INCAPER, 2011).

O relevo é predominantemente montanhoso e escarposo, altitude na sede de 730 m, clima


mesotérmico de inverno seco, temperatura média anual próxima a 18,5 °C e temperatura
mínima e máxima média de 12,3 °C e 24,5 °C respectivamente. A rede hidrográfica é
composta principalmente pelos rios Viçosa e Caxixe, precipitação média em torno de 1460
mm e solo com predomínio de latossolos, argissolos e cambissolos (INCAPER, 2011).

Apesar de apresentar condições propícias ao cultivo de abóbora, ao observar os dados do


IBGE, o Espírito Santo não se destaca quanto à totalidade de área cultivada (673 ha) em
relação aos demais estados brasileiros, porém, ao realizar análise quanto à produtividade
(t/ha) o estado destaca-se positivamente com 7,18 t/ha, ficando atrás apenas de São Paulo e
Santa Catarina que apresentam 17,03 e 12,25 respectivamente (IBGE, 2012).

A época adequada para se realizar o plantio é adequada à região e condições climáticas


prevalecentes, sendo que três fatores relacionados ao clima se destacam para a produção,
sendo eles a temperatura, a umidade e a luminosidade, influenciando na duração do ciclo da
cultura, qualidade do produto e sua produtividade (NICK & BORÉM, 2017).

Observada as características a serem encontradas no município de Venda Nova do


Imigrante, pode-se considerar um local adequando para implantação do cultivo, uma vez
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que atende a temperatura ideal para germinação das sementes, entre 25 e 30 °C, e também a
faixa ideal para desenvolvimento e produção, 22 e 25 °C, evitando apenas o cultivo no
período de inverno por apresentar temperaturas mais amenas que o tolerado pela cultura. A
condição de precipitação não é limitante, uma vez que é possível uso de irrigação, para
suprir a demanda hídrica e possibilitar o desenvolvimento das plantas, gerando ganho de
produtividade, destacando que as fases de florescimento e crescimento dos frutos são as
mais sensíveis à falta de água. Ainda nesse contexto, é preciso estar atento para condições
de umidade e temperatura que favorecem o surgimento de problemas fitossanitários,
principalmente doenças fúngicas e bacterianas, como podridões, tombamento ou dumping
off, míldio e oídio (NICK & BORÉM, 2017).

Para a região Sudeste à qual o Espírito Santo faz parte, recomenda-se realizar o plantio de
setembro a março, períodos estes em que as condições climáticas se encontram favoráveis à
cultura e menos favoráveis aos fitopatógenos, buscando assim reduzir a incidência das
doenças e obter uma maior produtividade (NICK & BORÉM, 2017).

O relevo do local interfere na forma de plantio, sendo a recomendação plantar em nível em


terrenos com mais de 3% de declividade. Visto as características gerais dos solos
apresentarem baixa fertilidade, é necessário realizar análise de solo e acompanhamento com
análise foliar e realizar as correções e adubações necessárias. Caso seja recomendado, a
calagem deve ser realizada juntamente com a aração do terreno, de 60 a 90 dias antes do
plantio (NICK & BORÉM, 2017).

A região se caracteriza principalmente pela presença de pequenas propriedades, com


agricultura familiar predominante, onde tradicionalmente ocorre uma diversificação de
cultivos, seja para consumo interno ou para comercialização, onde um grande número de
propriedade apresentam cultivos de espécies frutíferas, hortícolas e olerícolas, onde
geralmente não realizam manejo de pragas e quando o fazem não é do modo mais
recomendado. Isso pode favorecer a ocorrência de pragas que se utilizam dessas áreas para
abrigo e reprodução, e quando implantado um cultivo comercial próximo, existe maior
probabilidade de migração dessas pragas para o cultivo, ocorrendo ataques das mesmas,
uma vez que as pragas já se encontravam na região.
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Ainda, deve-se considerar a ocorrência de pragas dos cultivos vizinhos do local a ser
implantada a cultura da abóbora, sendo estes pastagem e repolho, e também o cultivo
anterior com milho. Ressalta-se nesse caso, a ocorrência de pragas que atacam mais de um
cultivo, não sendo específica. As pragas do repolho que também ocorrem na abóbora são os
pulgões, a mosca branca e a lagarta rosca, sendo a última também uma praga do milho,
assim como a broca-grande-do-fruto. Essa situação contribui para a ocorrência e
manutenção das pragas no local.

É preciso também levar em consideração o clima da região e a época adequada para o


plantio, onde a melhor época para a cultura coincide com o período em que as condições
estão também adequadas para desenvolvimento das pragas.

Para a cultura da abóbora, as pragas chave são:

 Broca das cucurbitáceas:

 Diaphania nitidalis (Cramer) (Lepidoptera: Pyralidae);

 Diaphania hyalinata (Linnaeus) (Lepidoptera: Pyralidae);

 Mosca das frutas:

 Anastrepha grandis (MacQuart) (Diptera: Tephrytidae);

 Mosca branca:

 Bemisia tabaci (Genn) biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae);

 Pulgão:

 Aphis gossypii (Glover) (Homoptera: Aphididae);

 Myzus persicae (Sulzer) (Homoptera: Aphididae);

E as pragas secundárias:

 Tripes 

 Thrips tabaci (Thysanoptera: Thripidae);

 Vaquinhas:
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 Diabrotica speciosa (Germ.) (Coleoptera: Chrysomelidae);

 Alcalina bivitula (Coleoptera: Chrysomelidae);

 Cerotoma spp. (Coleoptera: Chrysomelidae);

 Epilachna cacica (Guérin) (Coleoptera: Coccinellidae);

 Minadores de folhas:

 Liriomyza huidobrensis (Diptera: Agrmyzidae);

 Ácaros Rajado

 Tetranychus urticae (Koch) (Acariformes: Tetranychidae);

 Percevejos

 Leptoglossus gonagra (Fabr.) (Heteroptera: Coreidae);

 Lagarta rosca

 Agrotis ipsilon (Lepidoptera: Noctuidae);

 Broca-grande-do-fruto

 Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae);

As principais pragas a serem monitoradas são as pragas chave citadas anteriormente, em


virtude dos problemas que seu ataque pode acarretar.

No caso da broca das cucurbitáceas, quando ocorre infestação e não são tomadas as
medidas de controle adequado pode ocorrer perda total da produção (AMARO, 2014). As
larvas atacam folhas, brotos novos, ramos e principalmente frutos. Os brotos quando
atacados secam, juntamente com suas folhas. Nos frutos, são abertas galerias e destroem a
polpa, levando ao seu apodrecimento (NICK & BORÉM, 2017).

A mosca-branca ataca em grande número, sugando a seiva e injetando toxinas nas plantas,
causando prateamento das folhas, que ocasiona redução na produção e na qualidade dos
frutos, causando danos diretos e indiretos, uma vez que também são transmissores de
viroses (AMARO, 2014).
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A mosca-das-frutas causa danos, pois suas larvas se desenvolvem no interior da polpa,


causando sua destruição e levando o fruto ao apodrecimento, sendo totalmente destruído
(NICK & BORÉM, 2017).

Os pulgões possuem hábito de viver em colônias localizadas nas partes jovens das plantas,
onde sugam seiva e podem transmitir viroses, promovendo redução da produção e
qualidade dos frutos (AMARO, 2014).

Visando a implementação de um manejo integrado de pragas (MIP) é interessante que


ocorram inimigos naturais no local, que ajudarão no equilíbrio populacional das pragas.
Dessa forma, para favorecer o aparecimento dos mesmos, deve-se preservar áreas com
vegetação nativa próxima às áreas de cultivo para possibilitar uma fauna diversificada com
ácaros predadores, aranhas, anfíbios, répteis, insetos, mamíferos e aves, que atuando juntos
irão contribuir para manutenção do equilíbrio do agroecossistema. Além disso, pode-se
utilizar de plantas atrativas para os inimigos naturais, realizando seu plantio nas bordas da
área cultivada. Um exemplo desse tipo de planta seria o cravo-de-defunto, onde pesquisas
realizadas verificaram a ocorrência de diversas espécies de tripes fitófagos, que atuam
como fonte de alimentação para predadores das famílias Coccinellidae (Coleoptera),
Anhocoridae (Hemiptera), Chrysopidae (Neuroptera) e também hospedagem para
parasitoides da família Eulophidae (SILVA & AGUIAR-MENESES, 2011).

É importante também buscar utilização de métodos de controle que permitam a


continuidade das populações de inimigos naturais e insetos polinizadores. Nos momentos
em que aplicação de produtos químicos se fizer necessária, é importante utilizar produtos
seletivos que causem a morte apenas dos insetos praga, além de observar o melhor horário
para aplicação, que é na parte da tarde, uma vez que a maior atividade dos insetos
polinizadores ocorre pela manhã e durante a noite a evaporação da calda é mais lenta. É
importante também tomar cuidado com inseticidas como carbamatos, enxofre e malation,
aos quais as plantas são bastante sensíveis, podendo ocorrer fitotoxidez (NICK & BORÉM,
2017).

Além disso, deve-se optar primeiramente por opções como controle cultural, por
comportamento, físico, genético, biológico e legislativo, considerando o controle químico
apenas quando estes não forem satisfatórios.
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Entre os agentes biológicos aplicáveis ao controle de pragas na cultura da abóbora,


podemos citar os fungos entomopatogênicos dos gêneros Verticillium e Aschersonia,
Beauveria bassiana, a bactéria Bacillus thuringiensis, algumas espécies de percevejos,
bichos-lixeiro, joaninhas, vespas, parasitoides dos gêneros Encarsia, Eretmocerus, Amitus,
e da família Eulophidae (NICK & BORÉM, 2017).

Vale ressaltar que o clima da região de Venda Nova do Imigrante apresenta invernos com
temperaturas mais amenas, influenciando para ocorrência de flutuação populacional ao
longo do ano tanto para os insetos praga quanto para os inimigos naturais, reduzindo as
populações durante o inverno e voltar a aumentar gradativamente com o aumento da
temperatura, até chegar o período de redução novamente no inverno do ano seguinte.
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4. TOMADA DE DECISÃO

4.1. ANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DA CULTURA

Antes do transplantio das mudas de abóbora deve-se realizar uma inspeção na área visando
o controle de pragas que podem eventualmente já estar presentes na área, tanto pelo cultivo
anterior de milho ou pela migração de espécies do repolho plantado nas proximidades.

Uma das pragas que poderão estar presente na área é a lagarta-rosca – Agrotis ipsilon, pois
é uma das pragas que ataca o cultivo do milho. Essa espécie possui hábito noturno,
tornando a inspeção antes da implantação da cultura laborioso, O monitoramento da
lavoura já estabelecida deve ser realizado por meio de amostragens, avaliando-se cinco
plantas por ponto, em 20 pontos. Outra praga que poderia estar presente em decorrência do
cultivo de milho é a broca-gigante dos frutos, Helicoverpa zea, essa pode ser monitorada
por meio de amostragens de adultos com a utilização de semioquímicos, como o feromônio
sexual (MATRANGOLO, 1998).

As pragas que são compartilhadas entre o cultivo de repolho e a abóbora são o pulgão
Mizus persicae e a mosca branca, Bemisia tabaci. Estas são pragas chaves da lavoura que
será implantada, portanto devem receber uma maior atenção durante as amostragens que
serão citadas abaixo.

Para que o monitoramento das pragas seja feito de forma correta é necessário realizar o
treinamento de um funcionário, o pragueiro. Ele deve estar atento à presença das pragas
adultas ou ninfas, presença de ovos, observar a presença de sintomas nas plantas e de
inimigos naturais que auxiliarão no manejo integrado das pragas.

4.2. IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

O cultivo de abóbora possui um ciclo curto sendo, portanto, fundamental conhecer as


técnicas de preparo de solo e boas prática de manejo da cultura para obter uma boa
produtividade.
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4.2.1. Preparo do solo

Deverá ser realizado para facilitar o plantio, melhorar o desenvolvimento das raízes da
abóbora, eliminar plantas daninhas que poderão estar presentes na área e incorporar os
restos vegetais do cultivo anterior de milho. O preparo do solo também será realizado como
forma de controle cultural. Para que o preparo de solo seja feito com eficiência é necessário
se atentar a umidade do solo, as atividades precisam ser realizadas com o solo no estágio
friável. O preparo do solo também irá facilitar as operações após o plantio, como irrigação
e a movimentação dentro da área.

Deve ser utilizada uma roçadora para remover plantas daninhas que podem estar presentes
na área e para realizar a ceifa das plantas de milho remanescentes do cultivo anterior.

A aração será feita uma única vez, na profundidade de 20 cm de profundidade. A aração


deverá ser feita para incorporar os restos culturais e como controle cultural de pragas, pois
expõe os insetos a radiação e pode causar-lhes danos físicos.

Deve-se realizar a gradagem para destorroar e aplainar o solo, complementando o trabalho


realizado na aração. A gradagem é feita normalmente após a aração e antes do sulcamento.

O sulcamento deve ser feito para o transplantio das mudas de abóbora. O sulcamento
também servirá para balizar o plantio em função do sistema de irrigação por aspersão
utilizado. Os sulcos auxiliarão na adubação em fundação.

4.2.2. Escolha da cultivar

A cultivar que deverá ser plantada é a Maranhão sendo recomendado o plantio dos acessos
A612 e A422 do banco ativo de Abóbora da Embrapa do Semiárido.

Deve-se fazer mudas para realizar o plantio. O transplantio de mudas reduzirá a exposição
da plântula a pragas presentes no solo no estágio em que estas se encontram mais sensíveis
ao ataque. As mudas devem se feitas em bandejas multicelulares preenchidas com
substrato, o transplantio deverá ser realizado cerca de 20 dias após semear.
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4.2.3. Espaçamento

Devem ser transplantada uma muda por cova com espaçamento de 4x1. Estudos indicam
que espaçamentos menores com uma planta por cova têm proporcionado um maior número
de fruto sem prejudicar o peso fresco dos frutos (REZENDE, 2010).

4.2.4. Adubação de plantio

Para realizar a adubação o primeiro passo será a amostragem do solo para a posterior
realização de uma análise química deste solo. Para a amostragem devem ser retiradas ao
menos 20 amostras simples nesta área com 2 ha na camada de 0 a 20 cm de profundidade.
Essas amostras deverão ser misturadas para formar uma amostra composta que deve ser
encaminhada a um laboratório de análises de solo.

Após os resultados da análise de solo os resultados devem ser interpretados por um


profissional devidamente capacitado. Se houver necessidade deve-se fazer a calagem em
área total distribuindo e incorporando o calcário na quantidade recomendada pelo
profissional. A calagem deve ser realizada preferencialmente 60 dias antes do transplantio
das mudas com um calcário com boa reatividade.

Para a obtenção de uma boa produtividade de abóboras adota-se a saturação de bases de


80% e o pH do solo em torno de 5,5 e 6,8 (NICK, 2017).

Para a adubação de abóboras podem ser utilizadas fontes orgânicas, pois as hortaliças
respondem bem a adubação orgânica. A adubação orgânica é feita na cova e com pelo
menos 15 dias de antecedência.

A adubação mineral também deve ser realizada com antecedência de 10 a 20 dias do


transplante das mudas. O fósforo deve ser aplicado em sua totalidade na adubação de
plantio, preferencialmente por meio de fontes solúveis. Os demais nutrientes devem ser
aplicados de forma parcelada, principalmente potássio que pode causar salinidade no solo.

As quantidades de adubo recomendada tanto para adubação orgânica ou mineral dependem


dos resultados obtidos na análise de solo realizada previamente (NICK, 2017).
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4.3. PÓS IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

O transplantio de apenas uma muda por cova não exige que seja feito o desbaste das
plantas, reduzindo a demanda por mão-de-obra. De acordo com o desenvolvimento dos
novos ramos deve-se direcioná-los a fim de que não sofram danos causados pelo controle
mecânico de plantas daninhas e facilitar o trânsito dentro da lavoura durante adubações,
pulverizações e a colheita. Esse procedimento só deve ser realizado enquanto nenhum fruto
tenha se desenvolvido e os ramos não se fixaram ao solo (RAMOS, 2010).

A lavoura de abóboras deve ser mantida limpa durante a fase inicial de desenvolvimento
dos ramos, para isso deve ser realizado o controle das plantas daninhas. O controle indicado
é o mecânico, manuais próximos às covas e a realização de capinas nas entrelinhas, o
trabalho deve ser realizado com cuidado para não danificar as plantas. Com o crescimento
da cultura ocorre o sombreamento do solo reduzindo o aparecimento de plantas invasoras.

O sistema de irrigação que será utilizado é por meio da aspersão convencional. O projeto de
irrigação deve ser feito levando em consideração as características físicas do solo, para
tanto é necessário a realização de uma análise física do solo contendo os dados da
capacidade de campo do solo, ponto de murcha e densidade do solo. Tendo esses resultados
deve-se dimensionar o sistema de forma que supra a demanda de água da abóbora. O
sistema de irrigação por aspersão ajuda no controle cultural de algumas pragas, mas
também pode prejudicar a ação dos insetos polinizadores, portanto não se deve irrigar na
parte da manhã quando os polinizadores estiverem na lavoura (RAMOS, 2010).

Devem ser realizadas duas adubações de plantio, a primeira por volta de 20 dias após o
transplantio e a segunda por volta de 40 dias. Essas parcelas da adubação visam suprir o
restante de nitrogênio e potássio necessários para o desenvolvimento ideal das plantas.

4.3.1. Amostragem de pragas

Deverão ser realizadas inspeções sistemáticas na lavoura a cada 3 dias, desde o


transplantio. A amostragem deve ser realizada em 20 pontos.

As metodologias de amostragem para as pragas chaves da abóbora são:


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4.3.1.1. Mosca-Branca - Bemisia tabaci:

Amostragem: Deve ser realizada no período mais fresco do dia, das 06h às 09h da manhã.
Para encontrar o adulto deve-se verificar uma folha do terceiro ou quarto nó a partir do
ápice do ramo na face abaxial da folha. As ninfas podem ser encontradas em uma folha
entre oitavo e décimo nó do ramo.

Nível de controle: Na presença de sintomas de prateamento, 2 moscas em média nos 20


pontos amostrados; na ausência do sintoma, 10 moscas em média nos 20 pontos.

4.3.1.2. Brocas-das-cucurbitáceas – Diaphania nitidalis e Diaphania hyalinata:

Amostragem: Avaliar 20 pontos em ziguezague, com cada ponto correspondendo a uma


planta.

Nível de controle: O controle deve ser realizado quando houver presença de três lagartas
por planta, em média, nos 20 pontos amostrados.

4.3.1.3. Pulgão – Aphis gossypii e Myzus persicae:

Amostragem: Avaliar em cada ponto, uma folha do quarto nó a partir do ápice do ramo.

Nível de controle: O controle deve ser iniciado com a presença de 10 insetos, em média,
nos 20 pontos amostrados.

4.3.1.4. Mosca-das-frutas – Anastrepha grandis:

Monitoramento: deve ser feito com o uso de armadilhas do tipo McPhail. Devem ser
utilizadas seis armadilhas na área do plantio, tendo como atrativo alimentar, proteína
hidrolisada.
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5. TÁTICAS DE CONTROLE

5.1. PRAGAS CHAVES

5.1.1. Mosca-branca – Bemisia tabaci

5.1.1.1. Controle cultural

O manejo é baseado no controle preventivo, devem-se eliminar focos de infecção como


maxixe ou plantas daninhas hospedeiras da praga que estejam ao redor da área a ser
plantada; preparar o solo com 30 dias de antecedência. Deve-se fazer rotação de culturas
com plantas não-hospedeiras.

Após o plantio é preciso manter o interior e ao redor do cultivo livres de outros


hospedeiros; destruir plantios abandonados nas proximidades e eliminar os restos culturais
após a colheita (NICK, 2017).

5.1.1.2. Controle biológico

Podem ser usados diversos inimigos naturais como percevejos, bichos-lixeiros, joaninhas,
vespas e parasitoides dos gêneros Encaesi, Eretmocerus e Amitus. Podem ser fungos
entomopatogênicos dos gêneros Vertcillium e Aschersonia (NICK, 2017).

5.1.1.3. Controle químico

 Neonicotinóides, que irão atuar sobre jovens e adultos;

 Reguladores de crescimento atuarão apenas nas fases jovens do inseto;

 Tratamento de sementes.

Não se deve usar o produto mais de duas vezes seguidas, deve-se rotacionar os modos de
ação durante o ciclo da cultura. A aplicação deve ser feita à tarde ou à noite (GALLO,
2002).

Alguns produtos registrados segundo o site Agrofit:

 Applaud 250 - Ingrediente Ativo: buprofezina (tiadiazinona), cultura da abóbora;


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 Benevia - Ingrediente Ativo: Ciantraniliprole (antranilamida), cultura da abóbora;

 Evidence 700 WG - Ingrediente Ativo: imidacloprido (neonicotinóide) para cultura


da abóbora e repolho;

 Trivor - Ingrediente Ativo: acetamiprido (neonicotinóide)+ piriproxifem (éter


piridiloxipropílico), cultura da abóbora;

 Verimark - Ingrediente Ativo: Ciantraniliprole (antranilamida), cultura da abóbora;

 Actara 250 WG - Ingrediente Ativo: tiametoxam (neonicotinóide), cultura do repolho;

 Piriproxifen Nortox - Ingrediente Ativo: piriproxifem (éter piridiloxipropílico),


cultura do repolho.

5.1.2. Pulgões – Aphis gossypii e Myzus persicae

5.1.2.1. Controle cultural

Cobrir o solo com palha de arroz ao longo das linhas de plantio reduz as picadas de prova
dos pulgões e principalmente a transmissão de Vírus do Mosaico - VMM-ME.

5.1.2.2. Controle biológico

Os coccinelídeos são importantes agentes do controle biológico sendo que os predadores de


pulgões são principalmente as subfamílias Coccinellinae e Seymninae. Alguns dípteros
também atuam no controle, como Salpingogater nigra e Eucelatoria armígera e alguns
crisopídeos, Chrysoperla externa e Leucochrysa rodriguese (NICK, 2017).

5.1.2.3. Controle químico

Utilizar sementes tratadas com inseticidas sistêmicos. Esses inseticidas têm poder residual
de 20 a 30 dias. Se não for possível optar pelo tratamento de sementes podem ser usados
granulados sistêmicos no sulco (GALLO, 2002).

Produto registrado segundo o site Agrofit para o Aphis gossypii:


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 Evidence 700 WG - Ingrediente Ativo: imidacloprido (neonicotinóide);

E para Myzus persicae:

 Azamax - Ingrediente Ativo: azadiractina (Tetranortriterpenóide), na cultura da


abóbora;

 Durivo - Ingrediente Ativo: clorantraniliprole (antranilamida) + tiametoxam


(neonicotinóide), na cultura vizinha do repolho.

5.1.3. Brocas-das-cucurbitáceas – Diaphania nitidalis e Diaphania hyalinata

5.1.3.1. Controle cultural

Fazer o plantio de abobrinha italiana, cultivar Caserta, como plantio-isca, e fazer o controle
químico nesse local.

5.1.3.2. Controle biológico

Aplicar Bacillus thuringiensis no início do ataque é eficiente no controle das lagartas


pequenas.

Produtos recomendados no Agrofit para as duas espécies de broca:

 Bac-Control WP - Ingrediente Ativo: Bacillus thuringiensis (Produto


Microbiológico);
 Dipel WP - Ingrediente Ativo: Bacillus thuringiensis (Produto Microbiológico).

5.1.3.3. Controle químico

Utilizar o produto registrado a base de Indoxacarbe, de acordo com a recomendação do


receituário agronômico. As aplicações devem ser feitas no período da tarde para não afetar
polinizadores. Deve-se tomar cuidado com a fitotoxicidade, já que abóboras podem ser
sensíveis a alguns produtos (GALLO, 2002).
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Alguns produtos registrados segundo o site Agrofit e que são indicados para controle das
duas espécies de broca:

 Delegate - Ingrediente Ativo: Espinetoram (espinosinas);

 Imunit - Ingrediente Ativo: alfa-cipermetrina (piretróide) + teflubenzurom


(benzoiluréia).

5.1.4. Mosca-das-frutas – Anastrepha grandis

5.1.4.1. Controle cultural

Coletar os frutos atacados e colocar em valetas providas com uma malha bem fina, para que
as moscas adultas não possam sair da vala, mas que permita a passagem de inimigos
naturais. Destruir as pupas no solo por meio da aração, causando danos mecânicos e
expondo as demais a radiação solar.

5.1.4.2. Controle biológico

Devem ser utilizados os inimigos naturais das moscas-das-frutas para realizar o controle,
sendo os principais Ganaspis cavalhoi e Tetrastichus giffardianus (NICK, 2017).

5.1.4.3. Controle químico

Pulverização de piretróides em cobertura quando os frutos estiverem verdes, ou utilizar


armadilhas tóxicas para os adultos (GALLO, 2002).

Não existem segundo o Agrofit produtos registrados para controle desta praga na cultura da
abóbora.

5.2. PRAGAS SECUNDÁRIAS:


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5.2.1. Tripes - Thrips tabaci

Utilizar inseticidas granulados sistêmicos no sulcos de plantio, ou aplicar neonicoitinóides


no colo da planta. Pode-se ainda realizar pulverizações com fosforados, carbamatos e
piretróides (GALLO, 2002).

Produto registrado segundo Agrofit:

 Delegate - Ingrediente Ativo: Espinetoram (espinosinas);

5.2.2. Vaquinhas - Diabrotica speciosa, Alcalina bivitula, Cerotoma spp e Epilachna


cacica

Realizar pulverizações de fosforados ou piretróides (GALLO, 2002).

Não há produtos registrados para controle destas pragas segundo o site Agrofit, porém
recomenda pulverizações com inseticidas de contato ou de ingestão, além do uso de iscas
adicionadas a produtos fosforados.

5.2.3. Minadores de folhas - Liriomyza huidobrensis

Recomenda-se a destruição dos restos culturais e a não implantação do cultivo de melancia


próximo de espécies hospedeiras da praga, como feijão, tomate, batatinha, entre outras
(NICK, 2017).

Produto registrado para controle segundo site Agrofit:

 Delegate - Ingrediente Ativo: Espinetoram (espinosinas);

5.2.4. Ácaros Rajado - Tetranychus urticae

Pode-se Beauveria bassiana no controle biológico (GALLO, 2002).

Produtos registrados para controle químico segundo site Agrofit:

 Fujimite 50 SC - Ingrediente Ativo: fenpiroximato (pirazol);

 Ortus 50 SC - Ingrediente Ativo: fenpiroximato (pirazol).


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5.2.5. Percevejos - Leptoglossus gonagra

Realizar pulverizações de fosforados ou piretróides (GALLO, 2002).

Não há produtos registrados para controle destas pragas segundo o site Agrofit, porém
recomenda controle biológico com utilização de inimigos naturais como joaninhas e mosca.

5.2.6. Lagarta rosca - Agrotis ipsilon

Pode-se aplicar em plantas iscas uma mistura de açúcar ou melaço com inseticida, por
exemplo triclorfon. Podem ser usados inseticidas granulados como carbofuran. Ou ainda
realizar pulverizações dirigidas para a das plantas com produtos químicos, são
recomendados metamidofós, acefatos ou piretróides (GALLO, 2002).

Alguns produtos registrados para controle químico segundo site Agrofit:

 Delegate - Ingrediente Ativo: Espinetoram (espinosinas), para abóbora;

 Alverde - Ingrediente Ativo: Metaflimizona (semicarbazone), para repolho;

 Decis 25 EC - Ingrediente Ativo: deltametrina (piretróide), para repolho;

 Capataz - Ingrediente Ativo: clorpirifós (organofosforado), para milho;

 Karate Zeon 250 CS - Ingrediente Ativo: lambda-cialotrina (piretróide), para milho;

Para controle biológico recomenda inimigos naturais como microhimenópteros e moscas.

5.2.7. Broca-grande-do-fruto - Helicoverpa zea

O controle químico deve ser direcionado aos frutos, podem ser usados fosforados,
carbamatos, piretróides ou reguladores de crescimento. Ou usar iscas que matam adultos
por ingestão (GALLO, 2002).

Segundo site Agrofit, não há produtos registrados para controle químico desta praga na
cultura da abóbora. Porém para a cultura anterior do milho, recomenda-se o seguinte
produto de controle biológico:
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 Pretiobug - Ingrediente Ativo: Trichogramma pretiosum (Produto Microbiológico).


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6. REFERÊNCIAS

ABCSEM - Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas. Manual técnico


para cultivo de hortaliças. Campinas: Finco Agrocomunicação, 2015. 100p

AMARO, G. B. et al. Recomendações técnicas para o cultivo de abóbora híbrida do tipo


japonesa. Embrapa Hortaliças-Circular Técnica (INFOTECA-E), 2014.

GALLO, Domingos et al. Entomologia agrícola. 2002.

INCAPER – INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÊCNICA E


EXTENSÃO RURAL. PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES – Venda
Nova do Imigrante/ES – 2011. 26 p. Disponível em: <
https://incaper.es.gov.br/media/incaper/proater/municipios/Centro_cerrano/Venda_Nova.pd
f>. Acesso em 21 nov. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. 2012.


Disponível em: <www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso em 23 nov. 2019.

MATRANGOLO, Walter JR; Ivan; DELLA LUCIA, Terezinha MC. Densidade


populacional de Helicoverpa zea (Boddie) (Lepidoptera: Noctuidae) nas fases de ovo, larva
e adulto em milho. A. Soc. Entomol. Bras. , Londrina, v. 27, n. 1, p. 21-28, março de
1998. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0301-
80591998000100003&lng=en&nrm=iso>. acesso em 27 de novembro de 2019.
http://dx.doi.org/10.1590/S0301-80591998000100003.

NICK, C.; BORÉM, A. Abóboras e morangas: do plantio à colheita. Viçosa, UFV. 203p,
2017.

SEGOVIA, J. F. O.; ALVES, R. M. M. Recomendações técnicas para o cultivo de


Abóbora (Cucurbita moschata L.) no Amapá. Macapá: Embrapa Amapá, 1999. 22p.
(Embrapa Amapá. Circular Técnica, 08). Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-
de-publicacoes/-/publicacao/344600/recomendacoes-tecnicas-para-o-cultivo-de-abobora-
cucurbita-moschata-l-no-amapa>. Acesso em 21 nov. 2019.
26

SILVA, A. de C.; AGUIAR-MENESES, E. L. Plantas atrativas para inimigos naturais e sua


contribuição no controle biológico de pragas agrícolas. Embrapa Agrobiologia-
Documentos (INFOTECA-E), 2011.

SILVA, T. B. da. Seleção, comportamento fenotípico e genotípico e desenvolvimento de


uma nova cultivar de abóbora (Cucurbita moschata Dusch). 46 f. Dissertação (Mestrado
em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2010. Disponível
em: < https://ri.ufs.br/handle/riufs/6613>. Acesso em 21 nov. 2019.

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