Manual - de - Orientação Atualizado ECF
Manual - de - Orientação Atualizado ECF
Manual - de - Orientação Atualizado ECF
Este Manual refere-se ao leiaute 7, válido para as situações normais e eventos: 8 (Desenquadramento de Imune/Isenta) e 9 (Inclusão no Simples Nacional) do ano-calendário 2020; e
situações especiais de 2021 (1 – Extinção; 2 – Fusão; 3 – Incorporação \ Incorporada; 4 – Incorporação \ Incorporadora; 5 – Cisão Total e 6 – Cisão Parcial).
1.1. Introdução
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) foi instituído pelo Decreto n o 6.022, de 22 de janeiro de 2007, com alterações pelo Decreto n o 7.979, de 8 de abril de 2013, que o definiu da
seguinte maneira:
“O Sped é um instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e
das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.” (Redação dada pelo Decreto n o 7.979, de 8 de abril de 2013)
- Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais de acesso;
- Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores; e
- Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o
cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
- Uniformização das informações que o contribuinte presta aos diversos entes governamentais;
- Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias;
- Aumento da produtividade do auditor-fiscal através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos;
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substituiu a Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir do ano-calendário 2014, com entrega prevista para o último
dia útil do mês de julho do ano posterior ao do período da escrituração no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
São obrigadas ao preenchimento da ECF todas as pessoas jurídicas, inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado ou lucro presumido, exceto:
I - As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de
que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
III - As pessoas jurídicas que não tenham efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante
todo o ano-calendário.
Uma das inovações da ECF corresponde, para as empresas obrigadas a entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD), à utilização dos saldos e contas da ECD para preenchimento inicial da
ECF. Ademais, a ECF também recuperará os saldos finais das ECF anterior, a partir do ano-calendário 2015. Na ECF haverá o preenchimento e controle, por meio de validações, das partes A e B do
Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros também serão controlados e, no
caso da parte B, haverá o batimento de saldos de um ano para outro.
Finalmente, a ECF apresentará as fichas de informações econômicas e de informações gerais em novo formato de preenchimento para as empresas.
1.2. Legislação
- Decreto no 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e alterações posteriores – Instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
- Instrução Normativa RFB no 1.420, de 19 de dezembro de 2013, e alterações posteriores – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD).
- Instrução Normativa RFB no 1.422, de 19 de dezembro de 2013, e alterações posteriores – Dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
- Ato Declaratório Executivo Cofis no 86, de 28 de dezembro de 2020 – Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute 6 da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
- Importação da ECF:
Primeiramente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF. Em seguida deve ser feita a recuperação do arquivo da ECD (recuperação de contas,
saldos e mapeamento, caso este mapeamento tenha sido realizado na ECD).
- Recuperação da ECD:
A ECD a ser recuperada na ECF deve ser a ECD transmitida ao SPED (ECD Ativa na base).
Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória.
Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e imunes ou isentas obrigadas a entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Neste caso, o campo escrituração –
“TIP_ESC_PRE” – do registro 0010 deve ser preenchido com “C” (obrigada a entregar a ECD). O mesmo tratamento é dado para as pessoas jurídicas que tenham entregue a sua ECD, mesmo sem estar
obrigadas, e desejem efetuar a sua recuperação na ECF (o campo escrituração – “TIP_ESC_PRE” – do registro 0010 deve ser preenchido com “C”).
Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e imunes ou isentas não obrigadas a entregar a ECD, o campo escrituração – “TIP_ESC_PRE” – do registro 0010 deve ser preenchido
com “L” (não obrigada a entregar a ECD). Nessa situação, os blocos C, E, J e K não serão preenchidos.
Arquivos da ECD:
Arquivo 1 da ECD: de 01/01/2020 a 31/03/2020
Arquivo 2 da ECD: de 01/04/2020 a 31/08/2020
Arquivo 3 da ECD: de 01/09/2020 a 31/12/2020
Nesse exemplo, o programa da ECF exigirá a recuperação dos 3 (três) arquivos da ECD, que correspondem ao período integral da ECF (01/01/2020 a 31/12/2020).
Para as empresas tributadas pelo Lucro Real, o programa da ECF exige a recuperação da ECF do período imediatamente anterior (transmitida ao SPED – ativa).
3 – O indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for igual a “0” (Regular – Início no primeiro dia do ano) ou “2” (quando remanescente de cisão ou realizou
incorporação).
A verificação da não recuperação da ECF anterior somente ocorrerá no momento da transmissão, de acordo com as seguintes regras de erro:
1 - Verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1), se existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior e com o
HASHCODE igual ao que foi informado no campo 0010. HASH_ECF_ANTERIOR (hashcode da ECF do período imediatamente anterior a ser recuperado).
2- Verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1) e não existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior, se o campo
0010. HASH_ECF_ANTERIOR (hashcode da ECF do período imediatamente anterior a ser recuperado) não está preenchido.
A partir do ano-calendário 2015, todas as pessoas jurídicas imunes ou isentas estão obrigadas a entregar a ECF.
As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que não estejam obrigadas a entregar a ECD deverão preencher os seguintes registros:
No caso do registro 0930, para as imunes/isentas que não estejam obrigadas a entregar a ECD, só será exigida a assinatura do representante legal; ou seja, não será obrigatória a
assinatura do contador.
As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que estejam obrigadas a entregar a ECD, além dos registros acima, também preencherão os blocos C, E, J, K e U (esses blocos serão
preenchidos pelo sistema por meio da recuperação dos dados da ECD). Nessa situação, a assinatura do contador, no registro 0930, é obrigatória.
Para gerar um arquivo da ECF, crie a ECF no programa (Arquivo/Criar), preencha os dados principais e clique em “Ferramentas/Exportar Escrituração”.
Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser seguido o
procedimento abaixo:
1) Importar a ECF.
2) Recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento do balanço e/ou DRE". Com essa opção marcada, o programa da ECF copiará as informações
para o bloco J e K, mas não calculará o balanço patrimonial e a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 e K355 estarão de acordo com a ECD.
3) A partir de um arquivo txt, que contenha o bloco J devidamente mapeado, importar deste arquivo, no programa da ECF, somente o bloco J da ECF. O programa da ECF incluirá o
mapeamento nos registros K155/K156 e K355/K356 e, consequentemente, calculará o balanço patrimonial e a DRE utilizando os saldos da ECD e o mapeamento da ECF.
Os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo. Por exemplo, se a empresa é do lucro presumido, os encerramentos do exercício da ECF serão trimestrais.
Caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD recuperada tenha apenas um encerramento anual), no momento da validação no programa da ECF, poderá aparecer
uma mensagem com o valor da diferença entre os saldos finais credores e os saldos iniciais credores. Nesse caso, a pessoa jurídica poderá ajustar os saldos por meio de alteração nos registros K155 e
K355 (alteração de saldo de uma ou mais contas).
- Registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no registro M410 (Colocar o indicador de lançamento como “PF” – Prejuízo do Período).
Observação: Se houver compensação de prejuízos fiscais em períodos posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro M300 (Linhas de
código 173, 174, 347 e 348 do M300), com tipo de relacionamento “1” (com conta da parte B).
Quando ocorrer uma base de cálculo negativa no período (Registro M350), o procedimento a seguir é:
- Criar uma conta de Base de Cálculo Negativa de Períodos Anteriores no registro M010.
- Registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no registro M410 (Colocar o indicador de lançamento como “BC” – Base de Cálculo Negativa da CSLL).
Observação: Se houver compensação de base de cálculo negativa da CSLL em períodos posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro
M350 (Linhas de código 173, 174, 347 e 348 do M350), com tipo de relacionamento “1” (com conta da parte B).
Não é possível transmitir duas ou mais ECF caso ocorra mudança de contador no período ou mudança de plano de contas no período. A ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que
ocorra alguma das situações especiais previstas no registro 0000.
Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador ou um para cada plano de contas).
Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro contador ou primeiro plano de contas) sejam
iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (segundo contador ou segundo plano de contas). Isso pode ser feito, na ECD, por meio do preenchimento do registro
I157 (transferência de plano de contas) no segundo arquivo da ECD, conforme instruções do Manual de Orientação do Leiaute da ECD. Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do
segundo arquivo e os ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF ou na ECD, por meio de substituição.
A ECF recupera o plano de contas do último período existente na ECD. No plano de contas devem constar apenas as contas que tenham saldo ou que tiveram movimento no período completo da
ECD (se a empresa transmitir ECD em diversos arquivos, ainda que a conta termine com saldo zero em um arquivo, deve constar no plano de contas de todos os arquivos).
O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas.
1.12. Registros de Planos de Contas Referenciais (L100, L300, P100, P150, U100 e U150)
Para as pessoas jurídicas que possuem ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para importação; os registros L100 e L300, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real; P100 e
P150, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido; U100 e U150, no caso de imunes ou isentas, não devem constar no arquivo da ECF para importação, pois, caso sejam importados,
os valores não serão calculados pelo programa da ECF.
No plano referencial, a conta “Resultado do Exercício” é sintética, pois representa o resultado da diferença entre as receitas e despesas do período. Caso a entidade utilize uma conta transitória
analítica “Resultado do Exercício” ou “Apuração do Resultado Exercício” para realizar os lançamentos de transferência dos saldos das receitas e despesas do período, essa conta deverá ter
J050.COD_NAT = “09” (Outras) e não deverá ser mapeada. O sistema não permite o mapeamento de contas com código de natureza “09”.
A retificação da ECF anteriormente entregue dar-se-á mediante apresentação de nova ECF, independentemente de autorização da autoridade administrativa, e pode ser realizada em relação a
ECF entregues nos últimos cinco anos. Por exemplo, em 2021, é possível retificar ECF do ano-calendário 2015 em diante.
A ECF retificadora terá a mesma natureza da ECF retificada, substituindo-a integralmente para todos os fins e direitos, e passará a ser a ativa na base de dados do Sped.
Não será admitida retificação de ECF que tenha por objetivo mudança do regime de tributação, salvo para fins de adoção do lucro arbitrado, nos casos determinados pela legislação.
Caso a ECF retificadora altere os saldos das contas da parte B do e-Lalur ou do e-Lacs, a pessoa jurídica deverá verificar a necessidade de retificar as ECF dos anos-calendário posteriores.
A pessoa jurídica deverá entregar a ECF retificadora sempre que apresentar ECD substituta alterando contas ou saldos contábeis recuperados na ECF ativa na base de dados do Sped.
No caso de lançamentos extemporâneos em ECD que alterem a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL da ECF de ano calendário anterior, a pessoa jurídica deverá efetuar o ajuste apresentando
ECF retificadora relativa ao respectivo ano-calendário, mediante adições ou exclusões ao lucro líquido, ainda que a ECD recuperada na ECF retificada não tenha sido alterada.
A pessoa jurídica que entregar ECF retificadora alterando valores de apuração do IRPJ ou da CSLL que haviam sido informados na Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais
(DCTF) deverá apresentar a DCTF retificadora, seguindo suas normas específicas.
Exemplo: Em 01/01/2021, a empresa retificou a ECF do ano-calendário 2018. Nesse caso, a empresa pode ter que retificar as ECF dos anos-calendário 2019 e 2020.
Para retificação da ECF, é necessário que o campo 12 do registro 0000 (0000.RETIFICADORA) deve estar preenchido com “S” (ECF Retificadora).
Observação: Há campos dos registros do bloco 0000 que não são editáveis no programa da ECF. Para alterá-los, no caso de uma ECF retificadora, é necessário seguir o roteiro abaixo:
1. Se o arquivo é o que foi assinado, remova a assinatura. A assinatura é um conjunto de caracteres "estranhos" que fica após o registro 9999. Basta apagar tudo que fica após tal registro. Para
fazer isso, edite a escrituração com algum editor de texto do tipo “Bloco de Notas”.
2. Altere as informações necessárias no bloco 0000, salve o arquivo e importe no programa da ECF.
1.15. O que significa a mensagem “Dados atualizados na linha de acordo com a tabela da RFB”?
No caso de registros com tabelas dinâmicas, a entidade precisa somente informar o código da linha e o valor, além da identificação do registro, pois a descrição é preenchida pelo próprio
programa da ECF. Contudo, caso a entidade preencha o campo descrição e ele não esteja exatamente igual à descrição da respectiva tabela do registro no programa, o sistema fará a atualização da
descrição e emitirá a mensagem (advertência) no momento da importação do arquivo da ECF: “Dados atualizados na linha de acordo com a tabela da RFB”.
1.16. Transformação
A transformação não é um evento que represente interrupção do período para cálculo dos tributos. Portanto, as opções “Resultante de Transformação” (Código 3 do 0000. IND_SIT_INI_PER) e
“Transformação” (Código 7 do 0000.SIT_ESPECIAL) foram excluídas do registro 0000.
Exemplo: No caso de transformação no período (por exemplo: a empresa passa de Ltda. para S.A.), a ECF deve ser transmitida em arquivo único para todo o período. Portanto, se não houve
situação especial e nem abertura ou início de obrigatoriedade no período, os campos 0000.IND_SIT_INI_PER e 0000.SIT_ESPECIAL serão preenchidos da seguinte forma:
O registro de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores deve ser feito da seguinte forma no registro M010:
1 – Código da Conta: Código da conta de prejuízos fiscais acumulados de períodos anteriores, definido pela própria pessoa jurídica.
2 – Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica.
3 – Data da Criação: Como a ECF inicia em 01/01/2014, pode ser utilizada 31/12/2013, como data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014.
4 – Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco).
5 – Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco).
6 – Tipo de Tributo: I (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
7 – Saldo Inicial: Informar o saldo dos prejuízos acumulados de períodos anteriores.
8 – Indicador do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).
9 – CNPJ: Preencher somente no caso da conta Prejuízos Fiscais Acumulados de Períodos Anteriores estarem relacionados a outra pessoa jurídica.
O registro de bases de cálculos negativas acumuladas de períodos anteriores deve ser feito da seguinte forma no registro M010:
1 – Código da Conta: Código da conta de bases de cálculo negativas de períodos anteriores, definido pela própria pessoa jurídica.
2 – Descrição: Descrição da conta, definida pela própria pessoa jurídica.
3 – Data da Criação: Como a ECF inicia em 01/01/2014, pode ser utilizada 31/12/2013, como data da criação de contas da parte B com saldos antes do ano-calendário 2014.
4 – Código de Lançamento de Origem da Conta: Não há (deixar em branco).
5 – Data Limite para Uso do Saldo da Conta: Não há (deixar em branco).
6 – Tipo de Tributo: C (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)
7 – Saldo Inicial: Informar o saldo de base de cálculo negativa de períodos anteriores.
8 – Indicado do Saldo Inicial: D (Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).
9 – CNPJ: Preencher no caso da conta Base de Cálculo Negativa Acumulada de Períodos Anteriores estar relacionada a outra pessoa jurídica.
As situações especiais (cisão, fusão, incorporação etc.) que ocorreram em 2014 devem ser entregues por meio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) somente pode ser utilizada para transmissão de situações especiais ocorridas de 2015 em diante.
Há que se ressaltar que, no caso de Sociedades em Conta de Participação (SCP) que foram extintas ao longo do 2014, não havia obrigatoriedade de entrega da DIPJ por SCP e não há
obrigatoriedade de entrega da ECF. Somente as SCP existentes em 31/12/2014 deverão entregar a ECF relativa ao ano-calendário 2014.
A partir do ano-calendário 2015, todas as SCP entregam a ECF, inclusive as que forem extintas ao longo do ano da escrituração.
Quando uma conta contábil é mapeada para mais de uma conta referencial, esse mapeamento é relativo ao saldo final (que deve ser preenchido nos registros K156 e K356), ou seja, o programa da
ECF não pode preencher automaticamente o saldo inicial das contas referenciais nos balanços patrimoniais (L100: Lucro Real, P100: Lucro Presumido, U100: Imunes e isentas), pois não há como saber
qual é a proporção do saldo inicial da conta contábil que foi mapeado para cada uma dessas contas referenciais.
No caso de contas contábeis de resultado não há problema, pois o saldo inicial no período de apuração é zero; Contudo, no caso das contas contábeis patrimoniais, o programa da ECF recupera o
mapeamento da ECD, mas deixa o saldo inicial das contas referenciais em branco nos registros L100, P100 ou U100 para que a pessoa jurídica preencha com a proporcionalidade correta.
Se o arquivo da ECF ou da ECD estiver corrompido ou foi extraviado, o procedimento para download é:
1. Instale o aplicativo ReceitanetBX no computador. O instalador do ReceitanetBX pode ser baixado do site do Sped, na área de download.
Nota: Escolha o perfil correto (Contribuinte, Procurador ou Representante Legal). Em caso de procuração, garanta que a autorização de efetuar o download da ECF ou da ECD esteja marcada no
e-CAC.
2. Após o download do arquivo da ECF, importe o arquivo utilizando a funcionalidade “Arquivo/ Importar” do programa da ECF. O arquivo da ECD baixado pelo ReceitanetBX poderá ser
recuperado pelo programa da ECF.
Caso a empresa perca o recibo de transmissão da escrituração digital, deverá utilizar a funcionalidade de recuperação no menu “ Escrituração/Recuperar Recibo de Transmissão”, após a
importação do arquivo da ECF no PGE da ECF. Nessa situação o Receitanet (e não o ReceitanetBX) identificará que a escrituração digital já foi transmitida e fará o download do recibo novamente para a
pasta estabelecida no programa da ECF.
De acordo com o art. 6o da Instrução Normativa RFB no 1.422, de 19 de dezembro de 2013, a não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa
Jurídica pela sistemática do Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 8º-A do Decreto-
Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.
Na aplicação da multa de que trata o parágrafo acima, quando não houver lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social, no período de apuração a que se refere a
escrituração, deverá ser utilizado o valor do lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social informado, do último período em que a pessoa jurídica obteve lucro líquido, atualizado pela
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.
Art. 8º-A. O sujeito passivo que deixar de apresentar o livro de que trata o inciso I do caput do art. 8o, nos prazos fixados no ato normativo a que se refere o seu § 3o, ou que o apresentar com
inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito às seguintes multas:
I - equivalente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% (dez por cento) relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro;
e
(...)
§ 5º Sem prejuízo das penalidades previstas neste artigo, aplica-se o disposto no art. 47 da Lei no 8.981, de 20 de janeiro de 1995, à pessoa jurídica que não escriturar o livro de que
trata o inciso I do caput do art. 8o da presente Lei de acordo com as disposições da legislação tributária.
A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica, por qualquer sistemática que não a do Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua
apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 12 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, alterado pela Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018
e reproduzido abaixo:
A Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018, veio dar nova redação aos artigos 11 e 12 da Lei nº 8.218, de 1991, que dispõe sobre a utilização de sistemas de processamento eletrônico de dados para
registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal, e a manter, à disposição da Secretaria da Receita Federal, os respectivos
arquivos digitais e sistemas.
De acordo com a nova redação do art. 12 da Lei nº 8.218, de 1991, a inobservância do disposto no artigo precedente acarretará a imposição das seguintes penalidades:
I - multa equivalente a 0,5% (meio por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração aos que não atenderem aos requisitos para a apresentação dos
registros e respectivos arquivos;
II - multa equivalente a 5% (cinco por cento) sobre o valor da operação correspondente, limitada a 1% (um por cento) do valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a
escrituração, aos que omitirem ou prestarem incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos arquivos; e
III - multa equivalente a 0,02% (dois centésimos por cento) por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, limitada a 1% (um por
cento) desta, aos que não cumprirem o prazo estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos.
Parágrafo único. Para as pessoas jurídicas que utilizarem o Sistema Público de Escrituração Digital, as multas de que tratam o caput deste artigo serão reduzidas:
I - À metade, quando a obrigação for cumprida após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se a obrigação for cumprida no prazo fixado em intimação.
Em qualquer situação de forma de tributação, a Multa por Atraso na Entrega da Declaração – MAED será calculada, gerada e cientificada à empresa no momento da transmissão extemporânea
da ECF.
1.24. Pessoas Jurídicas Resultantes de Cisão/Fusão ou Remanescentes de Cisão ou que Realizaram Incorporação
No caso de pessoas jurídicas resultantes de cisão/fusão ou remanescentes de cisão, ou que realizaram incorporação o preenchimento dos campos 6, 7, 8 e 9 do registro 0000 deve ser o seguinte,
caso não ocorra outra situação especial no período:
- Campo 6 (Indicador do Início do Período): 2 = Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão, ou realizou incorporação (para que o sistema aceite uma data de início diferente de 01/01).
- Campo 7 (Indicador de Situação Especial): 0 = Normal – sem ocorrência de situação especial ou evento (para que o sistema aceita a data final em 31/12).
- Campo 8 (Patrimônio remanescente em caso de cisão): <Em branco>, pois essa informação iria no primeiro arquivo enviado (até a data da cisão).
- Campo 9 (Data da situação especial): <Em branco>, pois não há situação especial no período (a situação especial ocorreu no período anterior).
Se entidade não domiciliada no Brasil efetuar, ainda que somente para a realização e organização dos jogos olímpicos, comercialização de produtos ou serviços no Brasil, deverá entregar a ECF
de acordo com as seguintes orientações:
1 – Registros obrigatórios: 0000, 0010, 0020, 0021, 0030, 0930, X480.
2 – Registro 0000: Preencher conforme instruções deste manual.
3 – Registro 0010: No campo 0010.FORMA_TRIB, preencher o código 9 (Isenta do IRPJ).
4 – Registro 0010: No campo 0010.TIP_ENT, preencher o código “14” (CIO e Entidades Relacionadas).
5 – Registro 0020: No campo 0020.IND_PJ_HAB (PJ Habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo,
Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas), preencher “S” (Sim).
6 – Registro 0021: No campo 0021.IND_OLIMPIADAS, preencher “S” (Sim).
7 – Registro 0030: Informar os dados do representante legal no país.
8 – Registro 0930: Informar os dados dos representantes ou procuradores que assinarão digitalmente a ECF.
9 – Registro X480: Preencher conforme instruções deste manual.
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.717 de 17 de julho de 2017, alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.765 de 30 de novembro de 2017, no seu art 161-A, o Pedido de
Restituição e a Declaração de Compensação – PER/Dcomp, quando tratar de crédito proveniente de “saldo negativo de IRPJ ou de CSLL” somente serão recepcionados pela RFB depois da transmissão
da ECF, na qual se encontre demonstrado o direito creditório, de acordo com o período de apuração.
No caso de saldo negativo de IRPJ ou de CSLL apurado trimestralmente, a restrição referida acima será aplicada somente depois do encerramento do respectivo ano-calendário.
1 – No PGE da ECF, com o arquivo da ECF já importado no programa, clique, no menu interno, em “Ferramentas/Exportar Escrituração” e escolha um diretório para salvar o arquivo exportado. Caso já
possua o arquivo da ECF em formato .txt, não é necessário executar este procedimento.
3 – Selecione, no menu, “Arquivos/Abrir” e “Procurar”. Na janela “Abrir”, mude a opção do list box de “Todos os arquivos Excel” para “Todos os arquivos”.
5 – O Excel abrirá uma janela, chamada “Assistente de Importação de Texto – etapa 1 de 3”. Nessa primeira etapa, selecione a opção “Delimitado”, conforme abaixo, e clique em “Avançar”:
6 – Aparecerá a segunda janela, chamada “Assistente de Importação de Texto – etapa 2 de 3”. Nessa segunda etapa, deve ser marcada somente a opção “Outros” e deve ser colocado o “|” (pipe) no campo
ao lado do nome “Outros”, conforme abaixo:
7 – Ao clicar em “Avançar”, aparecerá a última janela, chamada “Assistente de Importação de Texto – etapa 3 de 3”. Basta clicar no botão “Concluir”.
8 – A partir daí, o arquivo da ECF em formato .txt será aberto no Excel por colunas. É possível utilizar a opção do filtro, no menu “Dados” (figura abaixo) e trabalhar os registros separadamente, fazendo
somas, cálculos diversos, utilizando funções do Excel etc. Ao salvar o arquivo, também é possível a migração para diversos formatos, entre eles, o próprio formato do Excel (.xlsm).
No Registro 0010, as sociedades cooperativas podem apresentar qualquer uma das formas de tributação para o IRPJ, a depender de suas atividades. De igual sorte, poderão apresentar qualquer
uma das qualificações disponíveis (PJ em geral, componente do sistema financeiro, seguradoras etc.). A rigor, as sociedades cooperativas não devem ser enquadradas como imunes ou isentas, caso não
atendam os dispositivos da legislação específica, em especial a Lei nº 9.532, de 1997.
Os fatos que decorram do ato cooperativo são definidos na contabilidade como ingressos e dispêndios. Já os fatos oriundos de ato não cooperativo são contabilizados como receitas, custos e
despesas.
Atos cooperativos estão cobertos pela não incidência tributária e podem ser resumidos naqueles praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre
si. Os atos praticados por sociedades cooperativas em operações diversas ao ato cooperativo não estão cobertos pela não incidência.
A base de cálculo do imposto de renda será determinada segundo a escrituração contábil que apresente a segregação dos atos cooperativos e não cooperativos. Todavia, quando não houver tal
destaque, como no caso em que os ingressos e dispêndios não indiquem individualizada mente de que espécie de prestação se origina ou destina, torna a escrita imprestável para apurar os resultados dos
atos cooperativos, e, portanto, o aproveitamento de sua não incidência tributária.
No caso de apuração através do lucro real, devem ser expurgados deste os ingressos e os dispêndios relativos a atos cooperados. Na ECF, isto deve ser feito através da adição ao Lucro líquido
dos resultados negativos com atos cooperados (para PJ em geral: Linhas M300A(35), para atividade geral, e M300R(210), para atividade rural) ou exclusão ao Lucro líquido dos resultados positivos com
atos cooperados (para PJ em geral: Linhas M300A(111), para atividade geral, e M300R(285), para atividade rural).
As sociedades cooperativas, desde que não se enquadrem nas condições de obrigatoriedade de apuração do lucro real, também poderão optar pela tributação com base no lucro presumido. Neste
caso, quanto aos atos não cooperados, utilizam os percentuais de acordo com a natureza de suas atividades.
No Registro P200 e P400 da ECF devem informar os resultados não tributáveis nas linhas correspondentes:
P200(24) e P400(20): (-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas: As sociedades cooperativas, exceto as de consumo que tenham por objeto a compra e fornecimento de
bens aos consumidores, que obedecerem ao disposto na legislação específica indicarão, nesta linha, o valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção sobre a receita bruta das
operações realizadas com seus associados (Lei nº 9.532, de 1997, art. 69; PN CST nº 38, de 1980).
2.1. Introdução
É possível o preenchimento da ECF no próprio programa gerador da ECF, em virtude da funcionalidade de edição de campos. No entanto, a empresa poderá gerar o arquivo da ECF com
recursos próprios. O arquivo será obrigatoriamente submetido ao programa gerador da ECF para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e visualização.
A recuperação de dados da ECD é obrigatória para empresas que são obrigadas a entregar a ECD.
O arquivo a ser importado para o programa gerador da ECF deve ser no formato texto, codificado em ASCII - ISO 8859-1 (Latin-1), não sendo aceitos campos compactados ( packed decimal),
zonados, binários, ponto flutuante (float point), etc., ou quaisquer outras codificações de texto, tais como EBCDIC.
Ademais, o arquivo possui organização hierárquica, assim definida pela citação do nível hierárquico ao qual pertence cada registro.
Exemplo: Seja a estrutura hipotética de um arquivo com registros organizados hierarquicamente nos moldes da ECF, conforme abaixo:
Registros “Pais”: 10 (não possui registros “filhos”), 20 (possui registros “filhos”) e 70 (não possui registros “filhos”).
Registro 20: Possui os registros 30 (possui registros “filhos”) e 60 (não possui registros “filhos”) como “filhos”.
Registro 30: Possui os registros 40 (não possui registros “filhos”) e 50 (não possui registros “filhos”) como “filhos”.
Os registros são sempre iniciados na primeira coluna (posição 1) e têm tamanho variável.
A linha do arquivo digital deve conter os campos na exata ordem em que estão listados nos respectivos registros.
Ao início do registro e ao final de cada campo deve ser inserido o caractere delimitador "|” ( Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII). O caractere delimitador "|" (Pipe) não deve
ser incluído como parte integrante do conteúdo de quaisquer campos numéricos ou alfanuméricos.
Todos os registros devem conter, ao final de cada linha do arquivo digital, após o caractere delimitador “|” (Pipe), os caracteres "CR" (Carriage Return) e "LF" (Line Feed) correspondentes a
"retorno do carro" e "salto de linha", respectivamente (CR e LF: caracteres 13 e 10, respectivamente, da Tabela ASCII).
Na ausência de informação, o campo vazio (campo sem conteúdo ou nulo ou null) deverá ser imediatamente encerrado com o caractere "|" (Pipe) delimitador de campo.
Esta seção apresenta as regras que devem ser respeitadas em todos os registros gerados, quando não excepcionadas por regra específica referente a um dado registro.
ALFANUMÉRICO: Representados por "C" - todos os caracteres das posições da Tabela ASCII, excetuados os caracteres "|" ( Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII) e os não
imprimíveis (caracteres 00 a 31 da Tabela ASCII).
NUMÉRICO: Representados por "N" - algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII e o caractere “,” (vírgula: caractere 44 da tabela ASCII).
NUMÉRICO SINALIZADO: Representados por “NS” – um único caractere de sinal “+” ou “-”, posições 43 e 45 respectivamente da Tabela ASCII, acrescidos de um ou mais algarismos das
posições de 48 a 57 da Tabela ASCII. Quando o sinal for omitido, o número será considerado positivo “+”.
Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver indicação distinta.
Exemplo:
COD_INF C -
TXT C 65.536
Deverão ser preenchidos sem os separadores de milhar, sinais ou quaisquer outros caracteres (tais como: "."; "-" ou "%"), devendo a vírgula ser utilizada como separador decimal (Vírgula:
caractere 44 da Tabela ASCII). Observar a quantidade máxima de casas decimais que constar no respectivo campo. Preencher os valores percentuais desprezando-se o símbolo (%), sem nenhuma
convenção matemática.
Devem ser informados conforme o padrão “ddmmaaaa”, excluindo-se quaisquer caracteres de separação (tais como: "."; "/"; "-"; etc.), onde:
dd = dia
mm = mês
aaaa = ano com 4 dígitos
Exemplos (data):
01 de Janeiro de 2017 è |01012017|
11.11.1911 è |11111911|
21-03-1999 è |21031999|
09/08/04 è |09082004|
Campo Vazio è ||
Devem ser informados conforme o padrão “mmaaaa”, excluindo-se quaisquer caracteres de separação (tais como: "."; "/"; "-"; etc.), onde:
mm = mês
aaaa = ano com 4 dígitos
Exemplos (período):
Janeiro de 2017 è |012017|
11.1911 è |111911|
03-1999 è |031999|
08/04 è |082004|
Campo Vazio è ||
Caso seja necessário fazer a edição de campos identificados como “CA” (Cálculo Alterável), o procedimento é o seguinte:
I – Clicar na escrituração;
II – Clicar em “Configurações” => “Configura Parâmetros da ECF”;
III – Clicar em “Não – Eu escolho quais registros terão os campos atualizados pelo sistema.”;
IV – Selecione os registros que deseja editar; e
V – Edite os campos necessários.
Ao utilizar a opção de “Pesquisar” na interface do programa da ECF, no caso de pesquisa em relação a campos no formato texto, é possível utilizar %XXXX% para pesquisar palavras
específicas.
Exemplo: Registro P100 – É possível fazer uma pesquisa, no campo “Descrição”, que mostre todas as linhas que contém a palavra “circulante”. Para isso, deve ser informado no campo pesquisa
(descrição): %Circulante%.
Os códigos de identificação são campos numéricos ou alfanuméricos onde é necessário registrar CNPJ, CPF, CEP, Inscrição Estadual, Inscrição Municipal, dentre outros.
Estes campos deverão ser informados com todos os dígitos, inclusive os zeros (0) à esquerda. As máscaras (caracteres especiais de formatação, tais como: "."; "/"; "-"; etc.) não devem ser
informadas. Os campos numéricos cujo tamanho é expresso na coluna própria deverão conter exatamente a quantidade de caracteres indicada.
IE C -
IM C -
Nos campos onde é necessário registrar algarismos ou caracteres que identifiquem ou façam parte da identificação de objeto documento (número do documento de arrecadação, número do
processo, etc.) deverão ser informados com todos os dígitos válidos, aí incluídos os caracteres especiais de formatação (tais como: "."; "/"; "-", etc.).
Os campos que contiverem informações com algarismos ou caracteres que identifiquem um documento devem ter a exata quantidade de caracteres indicada no objeto original.
NUM_DA C -
NUM_PROC C -
Documento de arrecadação: 98.765-43 è |98.765-43|
Documento de arrecadação: A1B2C-34 è |A1B2C-34|
Autenticação do documento de arrecadação: 001-1234/02120512345 è |001-234/02120512345|
Número do processo: 2002/123456-78 è |2002/123456-78|
Campo Vazio è ||
São tabelas oficiais criadas e mantidas por outros atos normativos e cujos códigos são necessários à elaboração do arquivo digital. Deverão seguir a codificação definida pelo respectivo órgão
regulador.
Exemplo: Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
São as tabelas necessárias para a elaboração do arquivo a ser utilizado no programa gerador da ECF.
Exemplo: Registro 0000 – Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica
Constam no leiaute do arquivo e são o seu domínio (conteúdos válidos para o campo). As referências a estas tabelas seguirão a codificação definida no respectivo campo.
Exemplo:
IND_DAD Indicador de movimento:
0- Bloco com dados informados
1- Bloco sem dados informados
São as tabelas em que o código a ser utilizado é de livre atribuição pela pessoa jurídica. É facultativa a inclusão da máscara no próprio código, exceto quando necessária para a sua perfeita
identificação (Exemplo: Discriminar entre 1.01 e 10.1. Neste caso, a inclusão é obrigatória). Para cada código utilizado em um dos registros do arquivo deve existir um correspondente na tabela
elaborada pela pessoa jurídica.
“Erro”: Identifica uma situação que impede a conclusão com sucesso da funcionalidade.
“Aviso”: Alerta apenas informativo, dando ciência ao USUÁRIO de uma situação incomum.
10 REGRA_SEM_LEIAUTE Verifica se para o ano informado existe O erro ocorre quando não existe o pacote Erro
leiaute disponível “DINAMICOAAAA” disponível para o ano.
Todas essas regras de validação são apresentadas nos próprios registros do leiaute da ECF, com exceção das regras das tabelas dinâmicas, que constam no próprio diretório do programa da ECF,
em C:\Arquivos de Programas RFB\Programas SPED\ECF\recursos\tabelas.
SPEDECF_DINAMICO: Identifica que o arquivo corresponde a uma tabela dinâmica ou de regras de validação da tabela dinâmica.
REGRAS: Quando o nome apresentar a palavra “REGRAS”, representa o arquivo das regras de validação das tabelas dinâmicas.
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos, referindo-se cada um deles a um agrupamento de informações.
Relação de Blocos:
0 Abertura e Identificação Abre o arquivo, identifica a pessoa jurídica e referência o período da ECF.
Portanto, o arquivo digital é composto por blocos de informação e cada bloco terá um registro de abertura, registros de dados e um registro de encerramento.
Após o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação dos demais blocos é a sequência constante na tabela de blocos acima.
Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios e o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados.
O arquivo digital pode ser composto com os registros abaixo descritos (Tabela de Registros).
Código de Obrigatoriedade:
O = Obrigatório
F = Facultativo
OC = Obrigatório Condicional
FC = Facultativo Condicional
N = Não Deve Existir
Código de Ocorrência:
Os campos dos registros, nos textos deste manual, serão representados da seguinte forma: XXXX.Nome
Obrigariedade de Entrada: O registro é de preenchimento obrigatório no momento da importação do arquivo da ECF para o programa da ECF.
Obrigatoriedade de Saída: O registro é obrigatório no momento da geração do arquivo da ECF para transmissão.
OC
(Se (0010. FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3”
J050 2 Plano de Contas do Contribuinte F ou “4”) [0;N]
Ou (0010. FORMA_TRIB = “5” ou “7” ou
“8” ou “9” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”))
OC
(Se (J050.IND_CTA = “A”) E
Se J050.IND_CTA =
(J050.COD_NAT = “01” ou “02” ou “03”
J051 3 Plano de Contas Referencial F
ou “04”)
“A” [1:N]
Senão [0]
Ou (0010. FORMA_TRIB = “5” ou “7” ou
“8” ou “9” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”)
OC
(Se (0010. FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3”
Identificação dos Períodos e Formas de Apuração do
K030 2
IRPJ e da CSLL no Ano-Calendário
F ou “4”) [0;13]
Ou (0010. FORMA_TRIB = “5” ou “7” ou
“8” ou “9” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”))
OC
(Se (0010. FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3”
Detalhes dos Saldos Contábeis (Depois do
K155 3
Encerramento do Resultado do Período)
F ou “4”) [0;N]
Ou (0010. FORMA_TRIB = “5” ou “7” ou
“8” ou “9” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”))
OC
Localizar o J050.COD_CTA =
K155.PAI_COD_CTA.
K156 4 Mapeamento Referencial do Saldo F
(Se J050 possuir mais de uma conta
[0;N]
referencial cadastrada no registro J051 para
o mesmo centro de custo – Registro)
Saldos Finais das Contas Contábeis de Resultado
K355 3
Antes do Encerramento
F F [0;N]
FC
(Se (0010.FORMA_TRIB = “1” ou “2” ou
Justificativa para Divergência nas Contas
K915 2
Patrimoniais
F “3” ou “4”) [0;N]
Ou (0010. FORMA_TRIB = “5” ou “7” ou
“8” ou “9” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”))
FC
(Se (0010.FORMA_TRIB = “1” ou “2” ou
Justificativa para Divergência nas Contas de
K935 2
Resultado
F “3” ou “4”) [0;N]
Ou (0010. FORMA_TRIB = “5” ou “7” ou
“8” ou “9” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”))
OC
M350 3 Demonstração da Base de Cálculo da CSLL F (Se 0010. FORMA_TRIB_PER = “R” ou [0;N]
“E”)
Contas da Parte B Relacionadas ao Lançamento da OC
M355 4
Parte A do e-Lacs
F
(Se M350.IND_RELACAO = “1” ou “3”)
[0;N]
Contas Contábeis Relacionadas ao Lançamento da OC
M360 4
Parte A do e-Lacs
F
(Se M350.IND_RELACAO = “2” ou “3”)
[0;N]
Números dos Lançamentos Relacionados à Conta
M362 5
Contábil
F F [0;N]
Identificação de Processos Judiciais e
M365 4
Administrativos Referentes ao Lançamento
F F [0;N]
Lançamentos na Conta da Parte B do e-Lalur e do e-
M410 3
Lacs Sem Reflexo na Parte A
F F [0;N]
Identificação de Processos Judiciais e
M415 4
Administrativos Referentes ao Lançamento
F F [0;N]
OC
N630 3 Apuração do IRPJ Com Base no Lucro Real F (Se N030.PER_APUR = “A00” OU [0;N]
[T01..T04])
OC
Base de Cálculo da CSLL Após Compensações das
N650 3
Bases de Cálculo Negativa
F (Se 0010. FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” [0;N]
ou “4”)
OC
N660 3 Apuração da CSLL Mensal por Estimativa F
(Se N030.PER_APUR = [A01..A12])
[0;N]
OC
N670 3 Apuração da CSLL Com Base no Lucro Real F (Se N030.PER_APUR = “A00” OU [0;N]
[T01..T04])
N990 1 Encerramento do Bloco N F O [1;1]
OC
Demonstração das Receitas Incentivadas do Lucro
P130 3
Presumido
F (Se 0020. IND_RED_ISEN = "S" E [0;N]
0010.OPT_REFIS = "S")
OC
P150 3 Demonstração do Resultado F
(Se 0010. TIP_ESP_PRE = “C”)
[0;N]
OC
U100 3 Balanço Patrimonial F (Se 0010. FORMA_TRIB = “8” ou “9” E [0;N]
0010. TIP_ESP_PRE = “C”)
OC
U150 3 Demonstração do Resultado F (Se 0010. FORMA_TRIB = “8” ou “9” E [0;N]
0010. TIP_ESP_PRE = “C”)
OC
U180 3 Cálculo do IRPJ das Empresas Imunes ou Isentas F (Se 0010. FORMA_TRIB = “8” ou “9” E [0;N]
0010. FORMA_APUR_I = “A” ou “T”)
OC
(Se 0010. FORMA_TRIB = “8” ou “9” E
U182 3 Cálculo da CSLL das Empresas Imunes ou Isentas F
((0010.APUR_CSLL = “A” ou “T”) OU
[0;N]
(0010. FORMA_APUR_I = “A” ou “T”))
U990 1 Encerramento do Bloco U F O [1;1]
OC
X305 3 Tipos de Ajustes do Preço Parâmetro da Exportação F
(Se 0020. X300.AJ_PAR = “S”)
[0;N]
OC
Operações com o Exterior - Contratantes das
X310 3
Exportações
F (Se 0020. IND_OP_EXT = "S" E [0;N]
0020.IND_OP_VINC = "S")
OC
Operações com o Exterior - Importações (Saídas de
X320 2
Divisas)
F Se 0020. IND_OP_EXT = "S" E [0;N]
0020.IND_OP_VINC = "S")
OC
X325 3 Tipos de Ajustes do Preço Parâmetro da Importação F
(Se 0020. X320.AJ_PAR = “S”)
[0;N]
OC
Operações com o Exterior - Contratantes das
X330 3
Importações
F Se 0020. IND_OP_EXT = "S" E [0;N]
0020.IND_OP_VINC = "S")
OC
X340 2 Identificação da Participação no Exterior F
(Se 0020. IND_PART_EXT = "S")
[0;N]
Participações no Exterior - Resultado do Período de OC
X350 3
Apuração
(Se 0020. IND_PART_EXT = "S")
[0;N]
F
Demonstrativo de Resultados e de Imposto a Pagar no
X351 3
Exterior
F Não deve existir Se [0;N]
X340.IND_CONTROLE = “6”
F
Demonstrativo de Resultados no Exterior Auferidos
X352 3
por Intermédio de Coligadas em Regime de Caixa
F Não deve existir Se [0;N]
X340.IND_CONTROLE = “6”
F
X353 3 Demonstrativo de Consolidação F Não deve existir Se [0;N]
X340.IND_CONTROLE = “6”
OC
Royalties Recebidos ou Pagos a Beneficiários do
X420 2
Brasil e do Exterior
F (Se 0020.IND_ROY_REC = "S" OU [0;N]
0020.IND_ROY_PAG = "S")
Rendimentos Relativos a Serviços, Juros e OC
X430 2
Dividendos Recebidos do Brasil e do Exterior
F
(Se 0020.IND_REND_SERV = "S")
[0;N]
Pagamentos ou Remessas Relativos a Serviços, Juros OC
X450 2
e Dividendos a Beneficiários do Brasil e do Exterior
F
(Se 0020.IND_PGTO_REM = "S")
[0;N]
Inovação Tecnológica e Desenvolvimento OC
X460 2
Tecnológico
F
(Se 0020. IND_INOV_TEC = "S" )
[0;N]
OC
X470 2 Capacitação de Informática e Inclusão Digital F
(Se 0020. IND_CAP_INF = "S")
[0;N]
OC
Y660 2 Dados de Sucessoras F (Se 0010.SIT_ESPECIAL = “2”, “3”, “5” [0;N]
ou “6”)
Y672 2 Outras Informações (Lucro Presumido ou Lucro F OC [0;1]
Arbitrado) (Se 0010.FORMA_TRIB = “6”
Ou
Se 0010.FORMA_TRIB = “5” ou “7” e
São obrigatórios os registros de abertura e de encerramento do arquivo e os registros de abertura e encerramento de cada um dos blocos que compuserem o arquivo digital relacionado na tabela
de blocos.
Os registros que contiverem a indicação "Ocorrência - um (por arquivo)" devem figurar uma única vez no arquivo digital.
Um registro "Pai" pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação "Ocorrência - vários por arquivo". Por outro lado, um registro dependente ("Filho") detalha o registro principal
(“Pai”) e traz a indicação:
- "Ocorrência - 1:1" - Somente deverá haver um único registro filho para o respectivo registro pai.
- "Ocorrência - 1:N" - Poderá haver vários registros filhos para o respectivo registro pai.
A geração do arquivo requer a existência de pelo menos um registro “Pai" quando houver um registro “Filho".
Os campos dos registros, nos textos deste manual, serão representados da seguinte forma: XXXX.Nome
XXXX = Número do registro
Nome = Nome do campo
Exemplo: 0000.SIT_ESPECIAL – Representa do campo “SIT_ESPECIAL” do registro 0000.
Tabela de Campos
Item Descrição
No Indica o número do campo em um dado registro.
Campo Indica o nome do campo.
Descrição Indica a descrição da informação requerida no campo respectivo.
Deve-se atentar para as observações relativas ao preenchimento de cada campo, quando houver.
Tipo Indica o tipo de caractere com que o campo será preenchido, de acordo com as regras gerais já descritas.
N – Numérico.
NS – Numérico com sinal.
C – Alfanumérico.
Tam Indica a quantidade de caracteres com que cada campo deve ser preenchido. Estas instruções devem ser seguidas rigorosamente.
A indicação de um algarismo após um campo (N ou NS) representa o seu tamanho exato.
A indicação "-" após um campo (N ou NS) significa que não há um número máximo de caracteres.
A indicação de um algarismo após um campo (C) representa o seu tamanho exato, no caso geral.
A indicação "-" após um campo (C) representa que seu tamanho máximo é 255 caracteres, no caso geral.
A indicação "65536" após um campo (C) representa que seu tamanho máximo é 65.536 caracteres, excepcionalmente.
Dec Indica a quantidade de caracteres que devem constar como casas decimais, quando necessárias.
A indicação de um algarismo representa a quantidade máxima de decimais do campo (N);
A indicação "-" após um campo (N) significa que não deve haver representação de casas decimais.
Este registro identifica unicamente uma escrituração no PGE por meio dos seguintes campos:
- 0000.CNPJ – Campo CNPJ (CNPJ BÁSICO – 8 primeiras posições);
- 0000.COD_SCP – Campo CNPJ da SCP; e
- 0000.DT_FIN – Campo data fim da ECF.
Considerando a existência de apenas uma situação especial ou evento no ano, conforme tabela a seguir:
6 - Cisão parcial Duas ECF: A primeira deve ser entregue até o Para situações especiais que ocorrerem entre janeiro e abril do
Uma com data final igual a data da situação último dia útil do 3º (terceiro) mês ano calendário, a entrega é até o último dia útil do mês de
especial. subsequente à data da situação julho.
Outra com data inicial igual a data especial.
imediatamente posterior à situação especial. O A segunda deve ser entregue no prazo
indicador de início do período deve ser igual a das ECF normais.
2 (resultante de cisão/fusão ou remanescente de
cisão, ou realizou incorporação). O campo
situação especial deve ser preenchido com “0”
(Normal).
7 – Mudança de Qualificação de Duas ECF: As duas ECF devem ser entregues no
Pessoa Jurídica Uma com data final igual a data do evento. prazo das ECF normais.
Outra com data inicial igual a data
Observação: Será utilizado quando imediatamente posterior ao evento. O indicador
a pessoa jurídica mudar a de início do período deve ser igual a 3
qualificação de “PJ em Geral” para (Resultante de mudança de qualificação de
“Financeira”, de “PJ em Geral” pessoa jurídica). O campo situação especial
para “Seguradora”, de “Financeira” deve ser preenchido com “0” (Normal).
para “PJ em Geral”, de
“Financeira” para “Seguradora”, de
“Seguradora” para “PJ em Geral”
ou de “Seguradora” para
“Financeira”.
8 – Desenquadramento de Duas ECF: As duas ECF devem ser entregues no
Imune/Isenta Uma com data final igual a data do evento. prazo das ECF normais.
Outra com data inicial igual a data
imediatamente posterior ao evento. O indicador
de início do período deve ser igual a 4 (Início
de obrigatoriedade da entrega no curso do ano
calendário). O campo situação especial deve
ser preenchido com “0” (Normal).
9 – Inclusão no Simples nacional: Uma ECF: A ECF deve ser entregue no prazo das
Esse evento indica que a empresa Uma com data final igual a data do evento ECF normais.
passou a ser do simples nacional. menos um dia.
Observação: No caso de situação especial ocorrida em 31 de dezembro, somente será exigida do contribuinte a apresentação de uma ECF, de 1 o de janeiro até 31 de dezembro do ano-calendário, com a
informação de situação especial no campo 11 (indicador de situação especial).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0000). C 4 - [0000] Sim
2 NOME_ESC Texto fixo contendo a identificação do tipo de Sped (LECF). C 4 - [LECF] Sim
Código da versão do leiaute.
3 COD_VER Observação: Para o ano-calendário 2020 e situações especiais de 2021, o leiaute C 4 - - Sim
é o 0007.
Preencher este campo com o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ) do declarante.
4 CNPJ Observação: No caso de arquivo de Sociedade em Conta de Participação (SCP), N 14 - - Sim
deve ser informado neste campo o CNPJ do sócio ostensivo. O CNPJ da SCP, no
caso de arquivo da SCP, será informado no campo 0000.COD_SCP.
Nome empresarial da pessoa jurídica ou da Sociedade em Conta de Participação
5 NOME C - - - Sim
(SCP).
Indicador do Início do Período:
0 – Regular (Início no primeiro dia do ano).
1 – Abertura (Início de atividades no ano-calendário).
6 IND_SIT_INI_PER 2 – Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão, ou realizou incorporação. N 1 - [0; 1; 2; 3; 4] Sim
3 – Resultante de Mudança de Qualificação da Pessoa Jurídica.
4 – Início de obrigatoriedade da entrega no curso do ano calendário. (Exemplo:
Exclusão do Simples Nacional ou desenquadramento como imune ou isenta do IRPJ)
Indicador de Situação Especial e Outros Eventos:
0 – Normal (Sem ocorrência de situação especial ou evento)
1 – Extinção
2 – Fusão
3 – Incorporação \ Incorporada
[0; 1; 2; 3; 4;
7 SIT_ESPECIAL 4 – Incorporação \ Incorporadora C 1 - Sim
5; 6; 7; 8; 9]
5 – Cisão Total
6 – Cisão Parcial
7 – Mudança de Qualificação da Pessoa Jurídica
8 – Desenquadramento de Imune/Isenta;
9 – Inclusão no Simples Nacional
Número do Recibo da ECF Anterior (hashcode): Este campo deve ser preenchido
13 NUM_REC com o número constante no recibo de entrega da última ECF transmitida, nos casos C 41 - - Não
de 0000.RETIFICADORA = “S” ou “F”.
Indicador do Tipo da ECF:
0 – ECF de empresa não participante de SCP como sócio ostensivo.
14 TIP_ECF N 1 - [0; 1; 2] Sim
1 – ECF de empresa participante de SCP como sócio ostensivo.
2 – ECF da SCP.
3 COD_VER REGRA_LEIAUTE_VIGENTE: Verifica se o leiaute utilizado é válido para o período da escrituração. Erro
8 PAT_REMAN_CIS REGRA_PAT_REMAN_CIS_OBRIGATORIO: Verifica se o campo foi preenchido quando 0000.SIT_ESPECIAL for igual a “6” (Cisão Parcial). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_SIT_ESP_CISAO_PARCIAL: Verifica se o campo está em branco quando 0000.SIT_ESPECIAL for diferente de Erro
“6” (Cisão Parcial).
9 DT_SIT_ESP REGRA_DT_SIT_OBRIGATORIO: Verifica se o campo foi preenchido quando 0000.SIT_ESPECIAL estiver preenchido e for diferente de “0” Erro
(Normal = Sem situação especial no período).
REGRA_NAO_PREENCHER_SIT_ESP_NORMAL: Verifica se campo está em branco quando 0000.SIT_ESPECIAL for igual a “0” (Normal = Erro
Sem situação especial no período).
10 DT_INI REGRA_DATA_MINIMA: Verifica se 0000.DT_INI é maior que 01/01/2014. Erro
REGRA_DT_INICIO_ESCRITURACAO: Verifica, quando o 0000.IND_SIT_INI_PER é igual a “0” (Normal), se 0000.DT_INI é igual a Erro
01/01/XXXX.
Erro
REGRA_SEM_LEIAUTE: Verifica se, para o ano informado, há leiaute disponível.
REGRA_INTERPOLACAO_PGE: Verifica se existe no programa da ECF outra escrituração que compreende ou está compreendicda no período Aviso
da escrituração a ser criada ou importada.
REGRA_DATA_INI_MAIOR: Verifica se 0000.DT_FIN foi preenchido com a data maior que a data informada em 0000.DT_INI. Erro
REGRA_ANO_DIFERENTE: Verifica se o ano informado em 0000.DT_FIN é igual ao ano informado em 0000.DT_INI. Erro
11 DT_FIN REGRA_DT_FINAL_ESCRITURACAO: Verifica, quando 0000.SIT_ESPECIAL for igual a “0” (Normal), se o dia e o mês em 0000.DT_FIN é Erro
igual a 31/12.
REGRA_SCP_NAO_PREENCHER: Verifica, quando 0000.TIP_ECF é igual a “0” (ECF de empresa não participante de SCP como sócio Erro
ostensivo) ou “1” (ECF de empresa participante de SCP como sócio ostensivo), se 0000.COD_SCP não está preenchido.
3 COD_VER REGRA_LEIAUTE_VIGENTE: Verifica se o leiaute utilizado é válido para o período da escrituração. Erro
8 PAT_REMAN_CIS REGRA_PAT_REMAN_CIS_OBRIGATORIO: Verifica se o campo foi preenchido quando 0000.SIT_ESPECIAL for igual a “6” (Cisão Erro
Parcial).
Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_SIT_ESP_CISAO_PARCIAL: Verifica se o campo está em branco quando 0000.SIT_ESPECIAL for diferente
de “6” (Cisão Parcial).
9 DT_SIT_ESP REGRA_DT_SIT_OBRIGATORIO: Verifica se o campo foi preenchido quando 0000.SIT_ESPECIAL estiver preenchido e for diferente de “0” Erro
(Normal = Sem situação especial no período).
REGRA_NAO_PREENCHER_SIT_ESP_NORMAL: Verifica se campo está em branco quando 0000.SIT_ESPECIAL for igual a “0” (Normal = Erro
REGRA_DT_INICIO_ESCRITURACAO: Verifica, quando o 0000.IND_SIT_INI_PER é igual a “0” (Normal), se 0000.DT_INI é igual a Erro
01/01/XXXX.
REGRA_INTERPOLACAO_PGE: Verifica se existe no programa da ECF outra escrituração que compreende ou está compreendicda no período Aviso
da escrituração a ser criada ou importada.
REGRA_DATA_INI_MAIOR: Verifica se 0000.DT_FIN foi preenchido com a data maior que a data informada em 0000.DT_INI. Erro
REGRA_ANO_DIFERENTE: Verifica se o ano informado em 0000.DT_FIN é igual ao ano informado em 0000.DT_INI. Erro
11 DT_FIN REGRA_DT_FINAL_ESCRITURACAO: Verifica, quando 0000.SIT_ESPECIAL for igual a “0” (Normal), se o dia e o mês em 0000.DT_FIN é Erro
igual a 31/12.
REGRA_SCP_NAO_PREENCHER: Verifica, quando 0000.TIP_ECF é igual a “0” (ECF de empresa não participante de SCP como sócio Erro
ostensivo) ou “1” (ECF de empresa participante de SCP como sócio ostensivo), se 0000.COD_SCP não está preenchido.
|0000|LECF|0007|11111111000191|EMPRESA TESTE|0|0|||01012020|31122020|N||0||
|0000|: Identificação do tipo do registro.
|LECF|: Identificação do tipo de Sped (LECF = Escrituração Contábil Fiscal).
|0007|: Código da versão do leiaute (Versão 0007).
|11111111000191|: CNPJ: (11.111.111/0001-91).
|EMPRESA TESTE|: Nome empresarial.
|0|: Indicador de início do período (0 = Regular – início no primeiro dia do ano).
|0|: Situação especial (0 = Normal – sem ocorrência de situação especial ou evento).
||: Patrimônio remanescente em caso de cisão (Não há).
||: Data da situação especial ou evento (Não há).
|01012020|: Data inicial das informações contidas no arquivo (01/01/2020).
|31122020|: Data final das informações contidas no arquivo (31/12/2020).
|N|: Escrituração original (não é retificadora).
||: Número do recibo da ECF a ser retificada (Não há).
|0|: Tipo da ECF (0 = ECF da empresa não participante de SCP).
||: Identificação da SCP (Não há).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0001). C 4 - [0001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “0001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|0001|0|
|0001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Apresenta os parâmetros fiscais que identificam quais blocos e registros serão preenchidos.
- quando 0010.FORMA_APUR igual a “T” (Trimestral), se 0010.FORMA_TRIB igual a “1” (Lucro Real) ou “2” (Lucro Real/Arbitrado) ou “3” (Lucro Erro
Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) ou “5” (Lucro Presumido) ou “6” (Lucro Arbitrado) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado).
REGRA_NAO_PREENCHER_IMUNE: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0010.FORMA_APUR não foi preenchido.
6 COD_QUALIF_PJ REGRA_COD_QUALIF_PJ: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB igual a “3” (Lucro Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) ou “5” Erro
(Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado), se 0010.COD_QUALIF_PJ é igual a “01” (PJ em geral) ou “02” (PJ componente do sistema
financeiro).
Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_IMUNE: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se
0010.COD_QUALIF_PJ não foi preenchido.
Erro
REGRA_COD_QUALIF_PJ_OBRIGATORIO: Verifica, quando se 0010.FORMA_TRIB igual a “1” (Lucro Real) ou “2” (Lucro Real/Arbitrado) ou “3”
(Lucro Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) ou “5” (Lucro Presumido) ou “6” (Lucro Arbitrado) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado),
se 0010.COD_QUALIF_PJ foi preenchido.
7 FORMA_TRIB_PER REGRA_NAO_PREENCHER_IMUNE: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0010.FORMA_TRIB_PER não foi preenchido.
REGRA_TRIBUT_INVALIDA: Verifica se 0010.FORMA_TRIB_PER está preenchido conforme regras abaixo relacionadas: Erro
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “1” (Lucro Real), então 0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a “0” ou “R”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “2” (Lucro Real/Arbitrado), então 0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a “0”, “R”, ou “A”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “3” (Lucro Presumido/Real) e 0010.OPT_REFIS é igual a "N”, então 0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a “0”, “P”
ou “R”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “3” (Lucro Presumido/Real) e 0010.OPT_REFIS é igual a "S" e 0010.FORMA_APUR é igual a “A”, então
0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a “0”, “E” ou “P”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “3” (Lucro Presumido/Real) e 0010.OPT_REFIS é igual a "S" e 0010.FORMA_APUR é igual a “T”, então
0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a “0”, “R” ou “P”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) e 0010.OPT_REFIS é igual a "N", então 0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a
“0”, “A”, “P” ou “R”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) e 0010.OPT_REFIS é igual a "S" e 0010.FORMA_APUR é igual a “A”, então
0010.FORMA_TRIB_PER deve ser igual a “0”, “A”, “E” ou “P”.
Se 0010.FORMA_TRIB é igual a “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) e 0010.OPT_REFIS é igual a "S" e 0010.FORMA_APUR é igual a “T”, então
REGRA_PRESUMIDO_PRIMEIRO: Verifica, quando aparecerem “R”, “E” ou “P” em 0010.FORMA_TRIB_PER, se o “P” aparece primeiro. Erro
REGRA_FORMA_TRIB_PER_OBRIGATORIO: Verifica se 0010.FORMA_TRIB_PER está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é diferente de “8” Erro
(Imune do IRPJ) ou “9” (Isenta do IRPJ).
Erro
8 MES_BAL_RED REGRA_MES_BAL_RED_OBRIGATORIO: Verifica se 0010.MES_BAL_RED foi preenchido, no caso de 0010.FORMA_APUR igual a “A” (Anual). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_TRIMESTRAL: Verifica se 0010.MES_BAL_RED não foi preenchido, no caso de 0010.FORMA_APUR igual a “T”. Erro
REGRA_MES_BAL_RED_INVALIDO: Verifica se os meses correspondentes a trimestres marcados em 0010.FORMA_TRIB_PER estão preenchidos Erro
conforme as regras abaixo:
Se 0010.FORMA_TRIB_PER for diferente de “R” e “E”, então 0010.MES_BAL_RED deve ser igual a “0”.
Se 0010.FORMA_TRIB_PER é igual a “R” e “E”, então 0010.MES_BAL_RED debe ser igual a “0”, “E” ou “B”.
REGRA_MES_BAL_RED _FORA_PERIODO: Verifica se os meses fora do período da escrituração ou arbitrados estão com o tipo “0”. Erro
REGRA_ NAO_PREENCHER_IMUNE: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
MES_BAL_RED não foi preenchido.
9 TIP_ESC_PRE REGRA_PREENCHER_TIP_ESC: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “3” (Lucro Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado) Erro
ou “5” (Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado) ou “8” (Imune) ou “9” (Isenta), se 0010.TIP_ESC_PRE foi preenchido.
11 FORMA_APUR_I REGRA_PREENCHER_IMUNE: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune de IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se 0010.FORMA_APUR_I Erro
foi preenchido.
REGRA_APUR_IGUAL: Verifica se 00010.FORMA_APUR_I é igual a 0010.APUR_CSLL, quando 0010.APUR_CSLL for diferente de “D” Erro
(Desobrigado).
12 APUR_CSLL REGRA_PREENCHER_IMUNE: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune de IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se 0010.APUR_CSLL foi Erro
preenchido.
Exemplo de Preenchimento:
|0010||N|1|T|01|RRRR||||||1|
|0010|: Identificação do tipo do registro.
||: Hashcode da ECF do período imediatamente anterior (Não há).
|N|: Indicador de optante pelo Refis (N = Não).
|1|: Forma de tributação do lucro (1 = Lucro Real).
|T|: Forma de apuração do IRPJ e da CSLL (T = Trimestral).
|01|: Qualificação da pessoa jurídica (01 = PJ em Geral).
|RRRR|: Forma de tributação no período (RRRR = Lucro Real nos quatro trimestres).
||: Forma de apuração da estimativa (Não há).
||: Tipo de escrituração (não obrigatório para o lucro real).
||: Tipo de pessoa jurídica imune ou isenta (não obrigatório para o lucro real).
||: Existência de atividade tributada pelo IRPJ para imunes ou isentas (não obrigatório para o lucro real).
||: Apuração da CSLL para imunes ou isentas (não obrigatório para o lucro real).
|1|: Regime de caixa.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0020). C 4 - [0020] Sim
PJ Sujeita à Alíquota da CSLL de 9% ou 15% ou 20%:
1 – 9%
2 IND_ALIQ_CSLL N 1 - [1;3;4] Sim
3 – 20%
4 – 15%
Quantidade total de SCP do Sócio Ostensivo de SCP.
3 IND_QTE_SCP N 3 - - Sim
Administradora de Fundos e Clubes de Investimento:
IND_ADM_FUN_CL
4 S – Sim C 1 - [S;N] Sim
U
N – Não
Participações em Consórcios de Empresas:
S – Sim
N – Não
5 IND_PART_CONS A pessoa jurídica participante de consórcio constituído nos termos do disposto nos arts. C 1 - [S;N] Sim
278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, deve assinalar este campo.
Atenção: Somente deve ser assinalado este campo quando houver receita de pelo menos
uma consorciada.
Atividade Rural: A pessoa jurídica deve assinalar este campo, caso explore atividade rural.
10 IND_ATIV_RURAL S – Sim C 1 - [S;N] Sim
N – Não
PJ Habilitada no Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine,
Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas:
S – Sim
N – Não
A pessoa jurídica habilitada no Regime Especial de Tributação para a Plataforma de
Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes) ou no Regime Especial de
Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) instituídos pela Lei nº
11.196, de 2005, regulamentados pelos Decretos nº 5.712, de 2 de março de 2006, e nº
5.649, de 29 de dezembro de 2005, respectivamente, deve assinalar este campo. Também
deve assinalar este campo a pessoa jurídica executora de projeto aprovado no âmbito do
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores
(Padis) ou do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
25 IND_PJ_HAB C 1 - [S;N] Sim
Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituídos pela Lei nº 11.484, de 2007. Este
campo deve também ser assinalado pela pessoa jurídica habilitada ou co-habilitada no
Regime Especial de Incentivos e Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), instituído pela
Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 6.144, de 3 de
julho de 2007, com alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.167, de 24 de julho de 2007.
Habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura da Indústria Petrolífera das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
(Repenec), instituído pela Lei nº 12.249, de 2010, regulamentado pelo Decreto nº 7.320, de
28 de setembro de 2010. Habilitada no Regime Especial de Incentivo a Computadores para
Uso Educacional (REICOMP), instituído pela Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012.
Habilitada no Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Retaero), instituído
pela Lei nº 12.249, de 2010.
2 IND_ALIQ_CSLL REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA_DESOBRIGADA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento Erro
do IPRJ) e 0010. APUR_CSLL = “D” (Desobrigada), se 0020.IND_ALIQ_CSLL não está preenchido.
REGRA_PREENCHIMENTO_IND_ALIQ_CSSL: Verifica, quando o ano da ECF for maior ou igual a 2019, se o campo 0020.IND_ALIQ_CSLL é igual Erro
a “1” (9%) ou “4” (15%).
3 IND_QTE_SCP REGRA_SCP_NAO_PREENCHER_QTD: Verifica, quando 0000.TIP_ECF é igual a “0” (ECF de empresa não participante de SCP como sócio ostensivo) Erro
ou “2” (ECF da SCP), se 0020.IND_QTE_SCP não está preenchido.
REGRA_SCP_OBRIGATORIO_QTD: Verifica, quando 0000.TIP_ECF é igual a “1” (ECF de empresa participante de SCP como sócio ostensivo), se Erro
0020.IND_QTE_SCP está preenchido.
4 IND_ADM_FUN_CLU REGRA_PREENCHIMENTO_IND_ADM_FUN_CLU: Verifica, quando 00010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) e 0010_TIP_ENT é Erro
diferente de “06” (Entidade Fechada de Previdência Complementar), “11” (Associação de Poupança e Empréstimo) e “12” (Entidade Aberta de Previdência
Complementar Sem Fins Lucrativos), se 0020.IND_ADM_FUN_CLU está preenchido.
5 IND_PART_CONS REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_PART_CONS é Erro
igual a “N”.
6 IND_OP_EXT REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0020.IND_OP_EXT é igual a “N”.
7 IND_OP_VINC REGRA_PREENCHIMENTO_IND_OP_VINC: Verifica, quando 0020.IND_OP_EXT é igual a “N”, se 0020.IND_OP_VINC também é igual a “N”. Erro
9 IND_PART_EXT REGRA_PREENCHIMENTO_IND_PART_EXT: Verifica as regras abaixo: Erro
Se 0010.FORMA_TRIB igual a “8” (Imune de IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), então 0020.IND_PART_EXT deve ser igual a “N”.
Se [0010.FORMA_TRIB é igual a “5” (Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado)) e 0010.OPT_REFIS igual a “N”], então IND_PART_EXT
deve ser igual a “N”.
10 IND_ATIV_RURAL REGRA_PREENCHIMENTO_IND_ATIV_RURAL: Verifica, quando 0010.COD_QUALIF_PJ = “02” (PJ Componente do Sistema Financeiro) ou “03” Erro
(Sociedades Seguradoras, de Capitalização ou Entidade Aberta de Previdência Complementar), se 0020.IND_ATIV_RURAL é igual a “N”.
11 IND_LUC_EXP REGRA_PREENCHIMENTO_IND_LUC_EXP: Verifica, quando 0010.COD_QUALIF_PJ é diferente de “01” (PJ em Geral) ou 0010.FORMA_TRIB é Erro
diferente de “1” (Lucro Real), “2” (Lucro Real/Arbitrado), “3” (Lucro Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado), se 0020.IND_LUC_EXP é
igual a “N”.
12 IND_RED_ISEN REGRA_PREENCHIMENTO_IND_RED_ISEN: Verifica, quando 0010.OPT_REFIS é diferente de “S” ou 0010.COD_QUALIF_PJ é diferente de “01” Erro
(PJ em Geral) ou 0010.FORMA_TRIB é diferente de “5” (Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado), se 0020.IND_RED_ISEN é igual a “N”.
13 IND_FIN REGRA_PREENCHIMENTO_IND_FIN: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é diferente de “1” (Lucro Real), “2” (Lucro Real/Arbitrado), “3” (Lucro Erro
Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado), se 0020.IND_FIN é igual a “N”.
14 IND_PART_COLIG REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_PART_COLIG é Erro
igual a “N”.
15 IND_ REC_EXT REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_REC_EXT é Erro
igual a “N”.
16 IND_ATIV_EXT REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_ATIV_EXT é Erro
igual a “N”.
REGRA_PREENCHIMENTO_PJ: Verifica, quando 0010.COD_QUALIF_PJ diferente de “01” (PJ em Geral), se 0020.IND_ATIV_EXT é igual a “N”. Erro
17 IND_PGTO_EXT REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_PGTO_EXT é Erro
igual a “N”.
18 IND_E-COM_TI REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_E-COM_TI é Erro
igual a “N”.
19 IND_ROY_REC REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_ROY_REC é Erro
igual a “N”.
20 IND_ROY_PAG REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_ROY_PAG é Erro
igual a “N”.
21 IND_REND_SERV REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_REND_SERV é Erro
igual a “N”.
22 IND_PGTO_REM REGRA_PREENCHIMENTO_ATIV_13: Verifica, quando 0010_TIP_ENT é igual a “13” (Fifa e Entidades Relacionadas), se 0020.IND_PGTO_REM é Erro
igual a “N”.
23 IND_INOV_TEC REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0020.IND_NOV_TEC é igual a “N”.
24 IND_CAP_INF REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0020.IND_CAP_INF é igual a “N”.
25 IND_PJ_HAB REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ) e Erro
0010.TIP_ENT é diferente de “14” (CIO e Entidades Relacionadas) , se 0020.IND_PJ_HAB é igual a “N”.
26 IND_POLO_AM REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0020.IND_POLO_AM é igual a “N”.
27 IND_ZON_EXP REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0020.IND_ZON_EXP é igual a “N”.
28 IND_AREA_COM REGRA_PREENCHIMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune do IRPJ) ou “9” (Isento do IPRJ), se Erro
0020.IND_AREA_COM é igual a “N”.
29 IND_PAIS_A_PAIS REGRA_PREENCHIMENTO_PAIS_A_PAIS: Verifica, quando 0000.TIP_ECF é igual a “2” (ECF da SCP), se 0020.IND_PAIS_A_PAIS é igual a “N”. Erro
Exemplo de Preenchimento:
|0020|2|0|N|N|S|N|N|S|N|N|N|N|S|N|S|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|
|0020|: Identificação do tipo do registro.
|2|: PJ sujeita à alíquota da CSLL de 17%.
|0|: Quantidade de SCP da PJ (Não há SCP).
|N|: Administração de fundos e clubes de investimento (N = Não).
|N|: Participações em consórcio de empresa (N = Não).
|S|: Operações com o exterior (S = Sim).
|N|: Operações com pessoa vinculada/interposta pessoa/país com tributação favorecida (N = Não).
|N|: PJ enquadrada nos artigos 48 ou 49 da IN RFB no 1.312/2012 (N = Não).
|S|: Participações no exterior (S = Sim).
|N|: Atividade rural (N = Não).
|N|: Lucro da exploração (N = Não).
|N|: Isenção e redução do imposto para lucro presumido (N = Não).
|N|: Finor/Finam/Funres (N = Não).
|S|: Participação permanente em coligadas ou controladas (S = Sim).
|N|: Rendimento do exterior ou de não residentes (N = Não).
|S|: Ativos no exterior (S = Sim).
|N|: Pagamentos ao exterior ou a não residentes (N = Não).
|N|: Comércio eletrônico e tecnologia da informação (N = Não).
|N|: Royalties recebidos do Brasil e do exterior (N = Não).
a) habilitada no Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), instituído pela Lei nº 11.196, de 2005, com as alterações introduzidas
pelas Leis nº 11.774, de 17 de setembro de 2008, e nº 12.715, de 17 de setembro de 2012, regulamentado pelo Decreto nº 5.712, de 2 de março de 2006, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº
6.887, de 25 de junho de 2009; ou
b) habilitada no Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) instituído pela Lei nº 11.196, de 2005, com as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.774, de
2008, e nº 12.715, de 17 de setembro de 2012, regulamentado pelo Decreto nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.887, de 2009; ou
c) executora de projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, com
alterações introduzidas pelo art. 20 c/c art. 139, I, “d” da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e pelo art. 57 da Lei nº 12.715, de 2012, regulamentado pelo Decreto nº 6.233, de 11 de outubro de 2007,
com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.887, de 2009; ou
d) executora de projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484, de 2007,
regulamentado pelo Decreto nº 6.234, de 11 de outubro de 2007, ou
e) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), instituído pela Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, com as alterações introduzidas
pela Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008, e pelo art. 21 c/c art. 139, I, “d” da Lei nº 12.249, de 2010, regulamentado pelo Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, com as alterações introduzidas pelo
Decreto nº 6.167, de 24 de julho de 2007 e pelo Decreto nº 6.416, de 28 de março de 2008; ou
f) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria Petrolífera das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec), instituído pela
Lei nº 12.249, de 2010, regulamentado pelo Decreto nº 7.320, de 28 de setembro de 2010; ou
g) habilitada no Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), instituído pela Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012, regulamentado e o Decreto nº 7.750, de 8 de
junho de 2012; ou
h) habilitada no Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Retaero), instituído pela Lei nº 12.249, de 2010; ou
i) detentora de projeto de exibição cinematográfica aprovado no âmbito do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), instituído pela Lei
nº 12.599, de 23 de março de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.729, de 25 de maio de 2012; ou
j) cujos estabelecimentos industriais façam jus a crédito presumido do IPI na aquisição de resíduos sólidos, de que trata a Lei nº 12.375, de 30 de dezembro de 2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.619,
de 21 de novembro de 2011; ou
k) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (Recopa), instituído pela Lei nº 12.350, de 20 de dezembro
de 2010, arts. 17 a 21, regulamentada pelo Decreto nº 7.319, de 28 de setembro de 2010; ou
l) habilitada para fins de fruição dos benefícios fiscais, não abrangidos na alínea anterior, relativos à realização, no Brasil, da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, de que
trata a Lei nº 12.350, de 2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.578, e 11 de outubro de 2011; ou
m) beneficiária do Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), nos termos e condições estabelecidos na Lei nº 12.598, de 22 de março de 2012, ou
n) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes), instituído pela Lei nº 12.715,
de 17 de setembro de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.921, de 15 de fevereiro de 2013.
o) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes - REIF, instituído pela Lei nº 12.794, de 02 de abril de 2013, arts. 5º a
11; ou
p) habilitada para fins de fruição dos benefícios fiscais, relativos à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, de que trata a Lei nº 12.780, de 2013.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0021). C 4 - [0021] Sim
Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de
Tecnologia da Informação (Repes):
2 IND_REPES C 1 - [S;N] Não
S - Sim
N – Não
Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras
(Recap):
3 IND_RECAP C 1 - [S;N] Não
S - Sim
N – Não
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Semicondutores (Padis):
4 IND_PADIS C 1 - [S;N] Não
S - Sim
N – Não
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de
Equipamentos para TV Digital (PATVD):
5 IND_PATVD C 1 - [S;N] Não
S - Sim
N – Não
Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi):
6 IND_REIDI S - Sim C 1 - [S;N] Não
N – Não
Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da
Indústria Petrolífera das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec):
7 IND_REPENEC C 1 - [S;N] Não
S - Sim
N – Não
Exemplo de Preenchimento:
|0021|S|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|N|S|
|0021|: Identificação do tipo do registro.
|S|: Repes (S = Sim).
|N|: Recap (S = Sim).
|N|: Padis (S = Sim).
|N|: Patvd (N = Não).
|N|: Reidi (N = Não).
|N|: Repenec (N = Não).
|N|: Reicomp (N = Não).
|N|: Retaero (N = Não).
|N|: Recine (N = Não).
|N|: Resíduos Sólidos (N = Não).
|N|: Recopa (N = Não).
|N|: Copa do Mundo (N = Não).
|N|: Retid (N = Não).
|N|: Repnbl-Redes (N = Não).
|N|: Reif (N = Não).
|S|: Olímpiadas (S = Sim).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0030). C 4 - [0030] Sim
Código da natureza jurídica, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no Código da
2 COD_NAT diretório Arquivos de Programas/Programas N 4 - Natureza Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas/SPEDECF_LOCAL$SPEDECF_NATUREZA_JURIDICA). Jurídica
Exemplo de Preenchimento:
O registro só deve ser utilizado nas ECF das pessoas jurídicas sócias ostensivas que possuem Sociedades em Conta de Participação (SCP), para identificação das SCP da pessoa jurídica no
período da escrituração.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0035). C 4 - [0035] Sim
CNPJ da SCP (Art. 4º, XVII, da Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 6 de maio de
2 COD_SCP C 14 - - Sim
2016).
3 NOME_SCP Descrição da SCP C - - - Não
Exemplo de Preenchimento:
|0035|11111111000291|SCP TESTE 1|
|0035|: Identificação do tipo do registro.
|111111111000291|: CNPJ da SCP (11.111.111/0001-91).
|SCP TESTE 1|: Nome da SCP.
Informa os dados dos signatários da escrituração. São obrigatórias duas assinaturas: uma do contabilista e uma da pessoa jurídica.
Para a assinatura do contabilista só podem ser utilizados certificados digitais de pessoa física (e-CPF), do tipo A1 ou A3.
Para a assinatura da pessoa jurídica, poderá ser utilizado certificado digital válido, do tipo A1 ou A3:
No site da RFB, http://receita.fazenda.gov.br, no quadro “Serviços para a Empresa”, clicar em “Procuração e-CAC Eletrônica (acesso via Portal e-CAC)” ou opcionalmente
https://cav.receita.fazenda.gov.br/scripts/CAV/login/login.asp.
A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para a pessoa jurídica identificada na ECF, no início do processo de transmissão do arquivo digital.
Assinatura como procurador: O contador pode assinar a ECF como contador e procurador. Para assinar como procurador, é necessária a procuração eletrônica cadastrada no e-CAC. É
importante ressaltar que o serviço ECF – Escrituração Contábil Fiscal – ou a opção para todos os serviços devem estar explicitamente habilitados na procuração eletrônica. Para o preenchimento do
registro 0930, as duas linhas conterão os dados do contador (Nome e CPF, conforme e-CPF do contador). Uma linha será com a qualificação “Contabilista” e a outra linha será com a qualificação
“Procurador”.
Observação: No caso de imunes ou isentas sem obrigatoriedade de entrega da ECD, o sistema somente exigirá a assinatura do representante legal ou procurador. Não será obrigatória
a assinatura de um contador. Nos demais casos, o sistema exigirá a assinatura do representante legal ou procurador e do contador.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0930). C 4 - [0930] Sim
2 IDENT_NOM Nome do Signatário C - - - Sim
CPF (11)
CPF/CNPJ:
3 IDENT_CPF_CNPJ N - - Sim
O tamanho do campo deve ser exatamente o informado na coluna “Tamanho”.
CNPJ(14)
Código de qualificação do assinante, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da
ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
4 IDENT_QUALIF C 3 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas/SPEDECF_LOCAL$SPEDECF_QUALIF_ASSINANTE)
.
5 IND_CRC Número de inscrição do contabilista no Conselho Regional de Contabilidade. C - - - Não
6 EMAIL E-mail do signatário C 60 - - Sim
7 FONE DDD e telefone do signatário C 14 - - Sim
REGRA_OBRIGATORIO_ASSIN_CONTADOR: Verifica se existe, no mínimo, um registro 0930 cujo 0930.IDENT_QUALIF seja igual a 900 (Contador ou Contabilista), no caso de forma
de tributação diferente de imunes/isentas (0010.FORMA_TRIB diferente de “8” ou “9”) ou 0010.TIP_ESC_PRE igual a “C” – Obrigada a entregar a ECD ou entrega facultativa) e, no mínimo,
um registro 0930 cujo 0930.IDENT_QUALIF seja diferente de 900. Se a regra não for cumprida, o programa da ECF gera um erro.
REGRA_OCORRENCIA_0930: Verifica se o registro 0930 possui, no máximo, duas ocorrências. Se a regra não for cumprida, o programa da ECF gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|0930|FULANO BELTRANO|12345678900|900|1SP123456|[email protected]|61333344444|
|0930|: Identificação do tipo do registro.
|FULANO BELTRANO|: Nome do Signatário.
|12345678900|: CPF (123.456.789-00).
|900|: Código de Qualificação do Assinante (900 = Contador).
|1SP123456|: Número de Inscrição do Contabilista no Conselho Regional de Contabilidade.
|[email protected]|: Email do signatário.
|6133334444|: DDD com telefone do signatário (61-3333-4444).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0990). C 4 - [0990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco 0 N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|0990|50|
|0990|: Identificação do tipo do registro.
|50|: A quantidade total de registros do Bloco 0 é 50 (cinquenta registros).
O bloco C não é preenchido pela empresa. O sistema preencherá o bloco C no momento da recuperação das Escriturações Contábeis Digitais (ECD). Somente poderão ser recuperadas as ECD do
tipo “G”,” R” ou “B”.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (C001). C 4 - [C001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “C001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Identifica as ECD recuperadas pelo sistema. O registro é preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação de ECD.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (C040). C 4 - [C040] Sim
2 HASH_ECD Hashcode ECD Utilizada C 40 - - Sim
3 DT_INI Data de Início da ECD N 8 - - Sim
4 DT_FIN Data Final da ECD N 8 - - Sim
5 IND_SIT_ESP Indicador de Situação Especial N 1 - - Não
6 CNPJ Número de Inscrição do Empresário ou Sociedade Empresária no CNPJ N 14 - - Sim
7 NUM_ORD Número de Ordem do Instrumento de Escrituração N - - - Sim
8 NIRE Número de Identificação do Registro de Empresas da Junta Comercial N 11 - - Não
9 NAT_LIVR Natureza do Livro: finalidade a que se destina o instrumento C 80 - - Sim
10 COD_VER_LC Código da Versão do Leiaute Contábil C - - - Sim
Indicador da Forma de Escrituração Contábil:
G - Livro Diário (Completo sem escrituração auxiliar)
11 IND_ESC C 1 - [G; R; B; S] Sim
R - Livro Diário com Escrituração Resumida (com escrituração auxiliar)
B - Livro Balancetes Diários e Balanços
Identificação de moeda funcional: Indica que a escrituração abrange valores com base
na moeda funcional (art. 287 da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de
12 IDENT_MF C 1 - [S;N] Sim
2017).
COD_PLAN_REF Código do Plano de Contas Referencial que será utilizado para o mapeamento de todas C 2 - [1; 2; 3; 4; 5; Não
as contas analíticas: 6; 7; 8; 9; 10]
1 – PJ em Geral – Lucro Real ou Vazio
2 – PJ em Geral – Lucro Presumido
3 – Financeiras – Lucro Real
4 – Seguradoras – Lucro Real
5 – Imunes e Isentas em Geral
16 6 – Imunes e Isentas – Financeiras
7 – Imunes e Isentas – Seguradoras
8 – Entidades Fechadas de Previdência Complementar
9 – Partidos Políticos
10 – Financeiras – Lucro Presumido
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros I050 (plano de contas societário) das ECD do período.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (C050). C 4 - [C050] Sim
2 DT_ALT Data de Atualização (inclusão/ alteração). N 8 - - Sim
3 COD_NAT Código da Natureza da Conta/Grupo de Contas. C 2 - - Sim
Indicador do Tipo de Conta:
4 IND_CTA S - Sintética (grupo de contas) C 1 - [S; A] Sim
A - Analítica (conta)
5 NÍVEL Nível da Conta Analítica/Sintética. N - - - Sim
6 COD_CTA Código da Conta Analítica/Sintética. C - - - Sim
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 CTA Nome da Conta Analítica. C - - - Sim
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros I051 (centro de custo e mapeamento para o plano de conta referencial) das ECD do
período.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C051). C 4 - [C051] Sim
2 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
3 COD_CTA_REF Código da Conta no Plano de Contas Referencial. C - - - Sim
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros I053 (subcontas correlatas) das ECD do período.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C053). C 4 - [C053] Sim
2 COD_IDT Código de Identificação do Grupo de Conta-Subconta(a). C 6 - - Sim
Código da Subconta Correlata
3 COD_CNT_CORR C - - - Sim
(Deve estar no plano de contas)
4 NAT_SUB_CNT Natureza da Subconta Correlata C 2 - - Sim
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros I100 (centro de custo) das ECD do período.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C100). C 4 - [C100] Sim
2 DT_ALT Data da Inclusão/Alteração. N 8 - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Sim
4 CCUS Nome do Centro de Custos. C - - - Sim
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera as contas dos registros I150 (saldos periódicos – identificação do período) das ECD do período.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C150). C 4 - [C150] Sim
2 DT_INI Data do Início do período. N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período. N 8 - - Sim
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera as contas dos registros I155 (detalhes dos saldos contábeis recuperados) das ECD do período.
REGISTRO C155: DETALHES DOS SALDOS CONTÁBEIS RECUPERADOS COM BASE NAS ECD
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C155). C 4 - [C155] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 VL_SLD_INI Valor do Saldo Inicial do Período. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Inicial:
5 IND_VL_SLD_INI D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
C – Credor
6 VL_DEB Valor Total dos Débitos no Período. N 19 2 - Sim
7 VL_CRED Valor Total dos Créditos no Período. N 19 2 - Sim
8 VL_SLD_FIN Valor do Saldo Final do Período. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Final:
9 IND_VL_SLD_FIN D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
C – Credor
Número da Linha do Arquivo da ECD.
10 LINHA_ECD N - - - Sim
Obs.: É utilizado para identificação de possíveis de inconsistências de saldo.
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera o registro I157 (transferência de saldos do plano de contas anterior) das ECD do período.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C157). C 4 - [C157] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 VL_SLD_FIN Valor do Saldo Final do Período Transferido. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Dinal:
5 IND_VL_SLD_FIN D - Devedor C 1 - [D; C] Não
C – Credor
Número da Linha do Arquivo da ECD
6 LINHA_ECD N - - - Sim
Obs.: É utilizado para identificação de possíveis de inconsistências de saldo.
REGRA_C157_OBRIGATORIO: Se existe na ECD o registro I157 para, pelo menos, uma conta em um período (Exceto o primeiro período da escrituração - C150.DT_INI diferente 0000.DT_INI – Se
há I157 no primeiro período, o sistema recupera normalmente, sem verificar saldo do registro I157) , deve existir neste período, registro I157(C157) para todas as contas com I155(C155).VL_SLD_INI
diferente de zero. A conta deste período que não possui registro I157 gera erro e não é calculada no processo de recuperação.
REGRA_CONTA_SUBSTITUTA_SALDO_ZERO: Se existe na ECD mais de uma ocorrência do registro I157 para a mesma conta/centro de custos e o seu somatório, considerando os indicadores de
saldo (D = Devedro; C = Credor), for igual a zero, as contas/centros de custos existentes no registro C155 vinculadas ao registro C157 (oriundo do registro I157) serão apontadas, no relatório de
validação das ECD recuperadas, com erro e não serão calculadas no processo de recuperação.
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera as contas patrimoniais dos registros I350 (saldos das contas de resultado antes do encerramento
– identificação da data) das ECD do período.
REGISTRO C350: IDENTIFICAÇÃO DA DATA DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO ANTES DO ENCERRAMENTO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C350). C 4 - [C350] Sim
2 DT_RES Data da Apuração do Resultado N 8 - - Sim
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperação da ECD. Recupera os registros I355 (detalhes dos saldos das contas de resultado antes do encerramento) das ECD
do período.
REGISTRO C355: DETALHES DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO ANTES DO ENCERRAMENTO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (C355). C 4 - [C355] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica de Resultado. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 VL_CTA Valor do Saldo Final Antes do Lançamento de Encerramento. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Final:
5 IND_VL_CTA D – Devedor. C 1 - [D; C] Sim
C – Credor.
Número da Linha do Arquivo da ECD
6 LINHA_ECD N - - - Sim
Obs.: É utilizado para identificação de possíveis de inconsistências de saldo.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (C990). C 4 - [C990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco C. N - - - Sim
O bloco E não é preenchido pela empresa. O sistema preencherá o bloco E no momento da recuperação da ECF no período imediatamente anterior e efetuará os cálculos fiscais relativos aos
dados recuperados da ECD.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (E001). C 4 - [E001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “E001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Este registro armazena as informações provenientes dos registros L100/L300 ou P100/P150 ou U100/U150 da ECF do período imediatamente anterior. O usuário solicitará a recuperação dos
dados através da funcionalidade “Recuperar Saldos da ECF anterior”.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (E010). C 4 - [E010] Sim
2 COD_NAT Natureza da Conta. C 4 - - Sim
3 COD_CTA_REF Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas). C - - - Sim
4 DESC_CTA_REF Descrição da Conta Referencial. C - - - Sim
5 VAL_CTA_REF Valor Total da Conta Referencial. NS 19 2 - Sim
Indicador do Valor Total da Conta Referencial:
IND_VAL_CTA_RE
6 C – Credor C 1 - [D; C] Sim
F
D – Devedor
Este registro armazena as informações provenientes dos registros K155/K156 da ECF do período imediatamente anterior. O usuário solicitará a recuperação dos dados através da funcionalidade
“Recuperar Saldos da ECF anterior”.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (E015). C 4 - [E015] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Contábil Analítica (K155). C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 DESC_CTA Descrição da Conta. C - - - Sim
Saldo Final da Conta: Saldo final da conta do registro K156 do último período da ECF
5 VAL_CTA imediatamente anterior, referente a conta contábil e centro de custos identificados no N 19 2 - Sim
registro K155 pai.
Indicador do Saldo Final da Conta:
6 IND_VAL_CTA C – Credor C 1 - [D; C] Sim
D – Devedor
REGRA_EXISTENCIA_MAPEAMENTO: Verifica se o mapeamento recuperado existe no mapeamento atual. O erro ocorre se (0010.FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” ou “4” ou (0010.FORMA_TRIB
= “5”, “7”, “8” ou “9” e 0010.TIP_ESC_PRE = “C”) e quando existir o registro E015, não existir pelo menos um registro J051 considerando:
E015.COD_CTA = J050.COD_CTA
E015.COD_CCUS = J051.COD_CCUS
E010.COD_CTA_REF = J051.COD_CTA_REF
E010.VAL_CTA diferente de zero
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_EXISTENCIA_K155_E015: Verifica se o saldo inicial (K155) é igual ao somatório do saldo do registro E015 para a mesma conta contábil e centro de custo. O erro ocorre se existir ECF
anterior recuperada (0000.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio) e, para cada conta e centro de custo do registro K155 do primeiro período de apuração (K030.DT_INI = 0000.DT_INI) não
existir um C157 para a mesma conta e centro de custo subordinado a um C150, onde:
REGRA_COMPATIBILIDADE_C155_E015: Verifica se o saldo final da ECF anterior é igual ao saldo inicial da primeira ECD do período dos registros C155. O erro ocorre se existir ECF anterior
recuperada (0000.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio) e, considerando os registros filhos de C150, onde (C150.DT_INI = 0000.DT_INI): Para cada conta e centro de custo do registro C155
que não possua filhos C157, o valor inicial do C155 é diferente de zero e não existe a mesma conta e centro de custo no registro E015 e a conta é C040.COD_NAT diferente de “4” (contas de resultado).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_E015_C155_C157: Verifica a compatibilidade entre o registro E015 e os registros C155 ou C157. Para cada somatório por conta e centro de custo do registro E015
maior que zero e considerando os filos de C150, onde (C050.DT_INI = 0000.DT_INI):
Se existir C157 para esta conta e centro de custos, o erro ocorre se o somatório de E015 for diferente do somatório de C157 para a mesma conta e centro de custos.
Se não existir C157 para esta conta e centro de custos, o erro ocorre se o somatório de E015 for diferente do valor do saldo inicial de C155 para a mesma conta e centro de custos.
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_C157_E015: Verifica se o saldo final da ECF anterior é igual ao saldo inicial da primeira ECD do período dos registros C157. O erro ocorre se existir ECF anterior
recuperada (0000.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio) e, considerando os registros filhos de C150, onde (C150.DT_INI = 0000.DT_INI): Para cada conta e centro de custo do registro C157, o
valor inicial do C157 é diferente de zero e não existe a mesma conta e centro de custo no registro E015 e a conta é C040.COD_NAT diferente de “4” (contas de resultado).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Recuperação dos saldos finais das contas da parte B do e-LALUR que serão replicados automaticamente pelo sistema para o registro M010/M500.
REGISTRO E020: SALDOS FINAIS DAS CONTAS NA PARTE B DO e-LALUR DA ECF IMEDIATAMENTE ANTERIOR
Regras de Validação do Registro
REGRA_EXISTENCIA_M010
Nível Hierárquico – 2 Ocorrência – 0:N
Campo(s) chave: COD_CTA_B + TRIBUTO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (E020). C 4 - [E020] Sim
2 COD_CTA_B Código da Conta da Parte B: Código unívoco atribuído pela empresa à conta no e-Lalur. C - - - Sim
3 DESC_CTA_LAL Descrição da Conta. C - - - Não
4 DT_AP_LAL Data de Criação: Data final do período de apuração em que a conta foi criada. C 8 - - Não
5 DT_LIM_LAL Data Limite para a Exclusão, Adição ou Compensação do Valor Controlado, se houver. C 8 - - Não
Indicador de Tributo da Adição/Exclusão:
I – Imposto de Renda Pessoa Jurídica
6 TRIBUTO C 1 - [I; C; A] Não
C – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
A – Ambos (IRPJ e CSLL)
7 VL_SALDO_FIN Saldo Final do Período Anterior. N 19 2 - Não
Indicador de Saldo Final do Período Anterior:
D – Para prejuízos ou valores que reduzam o lucro real ou a base de cálculo da
IND_VL_SALDO_FI
8 contribuição social em períodos subsequentes. C 1 [D; C] Não
N
C – Para valores que aumentam o lucro real ou a base de cálculo na contribuição social
em períodos subsequentes.
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperar ECD. Calculado de acordo com os períodos fiscais determinados no Bloco 0:
- Trimestral;
- Anual; ou
- Mensal (para balanços de suspensão e redução).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (E030). C 4 - [E030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
Regra:
SE 0010.FORMA_APUR = “A”
- Deve existir um registro A00.
- Deve existir um registro [A01..A012] para cada mês marcado no 0010.MES_BAL_RED
[1..12] como “B”
SE 0010.FORMA_APUR = “T”
- Deve existir um registro [T01..T04] para cada trimestre marcado no
0010.FORMA_TRIB_PER[1..4] como “R”
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperar ECD. Calculado a partir dos registros recuperados C155 de acordo com os períodos fiscais.
REGISTRO E155: DETALHES DOS SALDOS CONTÁBEIS CALCULADOS COM BASE NAS ECD
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (E155). C 4 - [E155] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 VL_SLD_INI Valor do Saldo Inicial do Período. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Inicial:
5 IND_VL_SLD_INI D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
C – Credor
6 VL_DEB Valor Total dos Débitos no Período. N 19 2 - Sim
7 VL_CRED Valor Total dos Créditos no Período. N 19 2 - Sim
8 VL_SLD_FIN Valor do Saldo Final do Período. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Final:
9 IND_VL_SLD_FIN D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
C – Credor
REGRA_CONTA_FORA_ULTIMO_PLANO_DE_CONTAS: O erro ocorre se a conta calculada no registro E155 não existir no plano de contas da ECD com C040.DT_FIN igual a 0000.DT_FIN.
Nessa situação, a conta não constará no registro E155.
Registro preenchido pelo sistema ao executar a funcionalidade de recuperar ECD. Calculado a partir dos registros recuperados C355 de acordo com os períodos fiscais.
REGISTRO E355: DETALHES DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO ANTES DO ENCERRAMENTO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (E355). C 4 - [E355] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica de Resultado. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 VL_SLD_FIN Valor do Saldo Final Antes do Lançamento de Encerramento. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Final:
5 IND_VL_SLD_FIN D – Devedor. C 1 - [D; C] Sim
C – Credor.
REGRA_CONTA_FORA_ULTIMO_PLANO_DE_CONTAS: O erro ocorre se a conta calculada no registro E355 não existir no plano de contas da ECD com C040.DT_FIN igual a 0000.DT_FIN.
Nessa situação, a conta não constará no registro E355.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (E990). C 4 - [E990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco E. N - - - Sim
Apresenta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de contas referencial. Os registros deste bloco podem ser:
I – Digitados;
II – Importados;
III – Replicados a partir do Bloco C; ou
IV – Recuperados da ECF do período imediatamente anterior ao período da escrituração atual, transmitida via Sped.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (J001). C 4 - [J001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “J001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|J001|0|
|J001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (J050). C 4 - [J050] Sim
2 DT_ALT Data de Atualização (inclusão/ alteração). N 8 - - Sim
Código da Natureza da Conta Analítica ou Sintética:
01 – Contas do Ativo
02 – Contas do Passivo
[01; 02; 03;
3 COD_NAT 03 – Contas do Patrimônio Líquido C 2 - Sim
04; 05; 09]
04 – Contas de Resultado
05 – Contas de Compensação
09 – Outras
Indicador do Tipo de Conta:
4 IND_CTA S - Sintética (grupo de contas) C 1 - [S; A] Sim
A - Analítica (conta)
Nível da Conta Analítica/Sintética: Número crescente a partir da conta de menor
detalhamento. Deve ser acrescido de “1” a cada mudança de nível.
Exemplo:
Nível 1 = Ativo
5 NÍVEL N - - - Sim
Nível 2 = Ativo Circulante
Nível 3 = Disponível
Nível 4 = Caixa Geral
Nível 5 = Caixa
6 COD_CTA Código da Conta Analítica/Sintética. C - - - Sim
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 CTA Nome da Conta Analítica. C - - - Sim
I – Regras de Validação do Registro:
REGRA_REGISTRO_OBRIGATORIO_J051: Verifica se existe, pelo menos, um registro J051 caso o J050.IND_CTA seja igual a “A” (analítica) e J050.COD_NAT igual a “01” (Contas do
Ativo), “02” (Contas do Passivo), “03” (Contas do Patrimônio Líquido) ou “04” (Contas de Resultado). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
3 COD_NAT REGRA_NATUREZA_J050_C050: Verifica se a conta informada no registro J050 (J050.COD_CTA) existe no registro C050 (C050.COD_CTA) e se possui a Erro
mesma natureza (J050.COD_NAT = C050.COD_NAT).
5 NIVEL REGRA_MAIOR_QUE_UM: Verifica se o valor informado para J050.NIVEL é maior ou igual a 1. Erro
REGRA_ANALITICA_NIVEL4: Verifica se J050.NIVEL é maior ou igual a quatro (4) para uma conta analítica patrimonial. Erro
7 COD_CTA_SUP REGRA_COD_CTA_SUP_OBRIGATORIO: Verifica se J050.NIVEL é maior que 1. Caso afirmativo, executa a REGRA_CAMPO_OBRIGATORIO Erro
(Verifica se o campo foi preenchido com algum valor diferente de vazio e do caractere “espaço”).
REGRA_CTA_DE_NIVEL_SUPERIOR_INVALIDA: Verifica se J050.NVEL é maior que 1. Caso afirmativo, verifica as seguintes regras: Erro
1. REGRA_CONTA_NO_PLANO_CONTAS: Verifica se J050.COD_CTA_SUP existe no plano de contas (Registro J050).
2. REGRA_CONTA_NIVEL_SUPERIOR_NAO_SINTETICA: Localiza o registro em que o J050.COD_CTA tenha o mesmo valor do
J050.COD_CTA_SUP. Neste registro, o J050.IND_CTA deve ser igual a "S" (Sintética).
3. REGRA_NIVEL_DE_CONTA_NIVEL_SUPERIOR_INVALIDO: Localiza o registro em que o J050.COD_CTA tenha o mesmo valor do
J050.COD_CTA_SUP. Neste registro, o J050.NIVEL deve ser menor que o nível atual.
4. Verifica se J050.NIVEL maior que 2. Se afirmativo, verifica a regra: REGRA_NATUREZA_CONTA (Verifica se a conta de nível superior tem a mesma
natureza (J050.COD_NAT) da subconta).
REGRA_CONTA_SUPERIOR_NAO_SE_APLICA: Verifica, caso J050.NIVEL seja igual “1”, se J050.COD_CTA_SUP não foi informado. Erro
Exemplos de Preenchimento:
|J050|01012014|01|S|1|1||Ativo Sintética 1|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo).
|S|: Indicador do tipo de conta (S = Conta Sintética).
|1|: Nível da conta (1 = Conta de Nível 1).
|1|: Código da Conta Analítica/Grupo de Contas.
||: Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior (Não há).
|Ativo Sintética 1|: Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|J050|01012014|01|S|2|1.1|1|Ativo Sintética 2|
|J050|01012014|01|S|3|1.1.1|1.1|Ativo Sintética 3|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo).
|S|: Indicador do tipo de conta (S = Conta Sintética).
|3|: Nível da conta (3 = Conta de Nível 3).
|1.1.1|: Código da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|1.1|: Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior.
|Ativo Sintética 3|: Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|J050|01012014|01|A|4|1.1.1.1|1.1.1.1|Ativo Analítica 1|
|J050|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data da inclusão/alteração: 01012014 (01/01/2014).
|01|: Código da natureza da conta/Grupo de Contas (01 = Conta do Ativo).
|A|: Indicador do tipo de conta (A = Conta Analítica).
|4|: Nível da conta (4 = Conta de Nível 4).
|1.1.1.1|: Código da Conta Analítica/Grupo de Contas.
|1.1.1|: Código da Conta Sintética/Grupo de Contas de Nível Imediatamente Superior.
|Ativo Analítica 1|: Nome da Conta Analítica/Grupo de Contas.
Registro destinado a informar o plano de contas referencial da instituição gestora, referenciando com as respectivas contas do plano de contas da pessoa jurídica.
Somente devem ser referenciadas as contas analíticas com natureza de conta (J050.COD_NAT) igual a “01” (contas de ativo), “02” (contas de passivo), “03” (patrimônio líquido) e “04” (contas
de resultado).
Observação:
1.- Caso a empresa se utilize de centro de custos para referenciamento na ECD, da mesma forma deve proceder para referenciamento na ECF
2.- Caso a pessoa jurídica utilize subcontas auxiliares conforme previsão dos arts. 295, 296, 298 e 299 da Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, as subcontas auxiliares devem ser
mapeadas para a conta referencial “pai” da respectiva subconta.
Exemplo:
Plano de Contas da Empresa (J050) Mapeamento para o Plano de Contas Referencial (J051)
1020010001 - Veículos 1.02.03.01.08 - Veículos
1020011001 - Veículos – Subconta Auxiliar 1.02.03.01.08 - Veículos
1020019001 - Subconta AVP (Ajuste a Valor Presente) 1.02.03.01.75 - Subconta - Ajuste Valor Presente – Imobilizado
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (J051). C 4 - [J051] Sim
2 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
Código da Conta no Plano de Contas Referencial Definido em 0010.COD_QUALIF_PJ,
3 COD_CTA_REF C - - - Sim
conforme tabela publicada no Sped.
REGRA_CCUS_UNICO: Verifica, quando for utilizado o centro de custos vazio, se os demais filhos (J051) também constam no centro de custos vazio. O erro ocorre quando, entre os filhos
J051 de um mesmo J050, existem centros de custos diferentes (mais de um) e pelo menos um deles é vazio.
REGRA_NATUREZA_REF: Verifica se a natureza da conta referencial utilizada é igual a natureza da conta contábil do registro J050. Erro
Exemplo de Preenchimento:
|J051||1.01.01.01.01|
|J051|: Identificação do tipo do registro.
||: Código do centro de custo (Não há).
|1.01.01.01.01|: Código da conta referencial (1.01.01.01.01 = Caixa Matriz).
Registro utilizado para demonstrar os grupos (J053.COD_IDT) compostos de uma conta “pai” e uma ou mais subcontas correlatas. É possível utilizar o mesmo código de identificação do grupo
para mais de um conjunto de conta “pai” e subconta(s).
Exemplo: Grupo 1 – Conta pai (informada no registro J050) = Veículos / Subconta = Ajuste a Valor Presente (AVP) (também deve estar informada no J050).
Grupo 2 – Conta pai (informada no registro J050) = Depreciação Acumulada/ Subconta = Ajuste a Valor Presente de Depreciação (também deve estar informada no J050).
Observação: De acordo com o artigo 300, §§ 3° e 4º, da Instrução Normativa RFB n o 1.700/2017, caso a própria conta do ativo ou passivo seja utilizada como subconta correlata, o registro I053
não deve ser informado.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (J053). C 4 - [J053] Sim
Código de Identificação do Grupo Formado por Conta-Subconta(s).
2 COD_IDT C 6 - - Sim
(Criado pela pessoa jurídica).
Código da Subconta Correlata.
3 COD_CNT_CORR C - - - Sim
(Deve estar no plano de contas e só pode estar relacionada a um único grupo)
Natureza da Subconta Correlata.
4 NAT_SUB_CNT C 2 - - Sim
(Conforme tabela de natureza da subconta )
REGRA_REGISTRO_PARA_CONTA_ANALITICA: O registro J053 somente poderá existir quando o valor do campo J050.IND_CTA for igual a “A” (Analítica). Se a regra não for cumprida, a
ECF gera um erro (O erro ocorre se existe o registro J053 e J050.IND_CTA é diferente de “A”).
REGRA_COD_CTA_DUPLICIDADE: Verifica se J053.COD_CNT_CORR pertence a uma única conta no plano de contas (J050.COD_CTA). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_SUB_CONTA_PAI: Verifica se a subconta não possui filhos J053. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro (O erro ocorre se a conta J050.COD_CTA possui registros filhos J053 e
essa conta já foi subconta em outro grupo).
Exemplo de Preenchimento:
|J053|FT1234|1.05.01.10|02|
|J053|: Identificação do tipo do registro.
|FT1234|: Código de identificação do grupo conta-subconta(s).
|1.05.01.10|: Código da subconta correlata.
|02|: Natureza da subconta correlata (02 = SUBCONTA TBU - CONTROLADA DIRETA NO EXTERIOR).
Registro destinado à informação dos centros de custos utilizados pela pessoa jurídica.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (J100). C 4 - [J100] Sim
2 DT_ALT Data da Inclusão/Alteração. N 8 - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Sim
4 CCUS Nome do Centro de Custos. C - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (J990). C 4 - [J990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco J. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|J990|2000|
|J990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco J é 2.000 (dois mil registros).
Apresenta os saldos das contas contábeis e referenciais. Os registros deste bloco podem ser:
I – Digitados;
II – Importados; ou
III – Replicados a partir do Bloco E.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (K001). C 4 - [K001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “K001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|K001|0|
|K001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K030). C 4 - [K030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|K030|01012020|31032020|T01|
|K030|: Identificação do tipo do registro.
|01012014|: Data de início do período (01/01/2020).
|31032014|: Data de fim do período (31/03/2020).
|T01|: Período de apuração (T01 = 1o Trimestre).
Registro onde devem ser informados os saldos iniciais, os saldos finais, os totais de débitos e os totais de créditos de todas as contas patrimoniais da escrituração societária da pessoa jurídica
(Ativo, Passivo e Patrimonio Liquido), no período de apuração. Poderá ser preenchido das seguintes formas:
Observações:
1) Apresentar registros para todas as contas analíticas que tenham saldo (societário) ou movimento no período;
2) K155.IND_VL_SLD_INI e K155.IND_VL_SLD_FIN: Quando saldos iguais a zero, preencher com “D” ou “C”;
3) K155.VL_SLD_INI, K155.VL_DEB, K155.VL_CRED ou K155.VL_SLD_FIN: Na inexistência de saldo inicial, final ou de movimentação, preencher com zero.
4) K155.COD_CTA e K155.COD_CCUS: Informe o código constante do registro J050 e J051 respectivamente.
5) K155.VL_SLD_INI: Informe o valor do saldo da conta no início do período de apuração (K030.DT_FIN).
6) K155.VL_DEB e K155.VL_CRED: Informe os valores de movimentação em todo o período de apuração (entre K030.DT_INI e K030.DT_FIN).
7) K155.VL_SLD_FIN: Informe o valor do saldo da conta no fim do período de apuração (K030.DT_FIN).
Atenção: Os valores devem ser apurados e informados considerando todos os lançamentos (inclusive os de encerramento).
REGISTRO K155: DETALHES DOS SALDOS CONTÁBEIS (DEPOIS DO ENCERRAMENTO DO RESULTADO DO PERÍODO)
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K155). C 4 - [K155] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica Patrimonial. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
REGRA_NATUREZA_PERMITIDA_PATRIMONIAL: Verifica se a conta informada no registro K155 possui J050.COD_NAT igual a “01” (Contas do Ativo), “2” (Contas do Passivo) ou
“3” (Contas do Patrimônio Líquido). Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_VALIDACAO_SOMA_SALDO_INICIAL: Verifica se soma de K155.VL_SLD_INI é igual a zero para cada período informado no registro K030 (considerando os indicadores de
saldo devedor e credor). Se a regra não for cumprida e 0010.FORMA_TRIB_PER for igual a “R” (Lucro Real), o sistema gera um erro. Caso contrário, o sistema gera um aviso.
REGRA_VALIDACAO_SOMA_SALDO_FINAL: Verifica se soma de K155.VL_SLD_FIN é igual a zero para cada período informado no registro K030 (considerando os indicadores de
saldo devedor e credor). Se a regra não for cumprida e 0010.FORMA_TRIB_PER for igual a “R” (Lucro Real), o sistema gera um erro. Caso contrário, o sistema gera um aviso.
REGRA_VALIDACAO_DEB_DIF_CRED: Verifica se a soma de K155.VL_DEB é igual à soma de K155.VL_CRED para cada período informado no registro K030 (considerando os
indicadores de saldo devedor e credor). Se a regra não for cumprida e 0010.FORMA_TRIB_PER for igual a “R” (Lucro Real), o sistema gera um erro. Caso contrário, o sistema gera um aviso.
REGRA_BATIMENTO_K155: Verifica se todos os saldos finais dos códigos de conta e centro de custos constantes no registro K155 do período anterior são iguais aos saldos iniciais dos
códigos de conta e centro de custos constantes no registro K155 do período atual. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_CONTA_ANALITICA: Verifica se a conta e o centro de custos estão no plano de contas (J050) como conta analítica. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_COMPATIBILIDADE_K155_E155: Verifica se os valores utilizados no registro K155 são iguais aos valores calculados do registro E155. Se a regra não for cumprida, o sistema
gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_E155_K155: Verifica se os campos do registro E155 com algum valor maior que zero, são referenciados no registro K155 para o mesmo período de
apuração. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um aviso.
REGRA_EXISTENCIA_E015_K155: Verifica se os saldos recuperados existem no registro K155 atual. O erro ocorre se (0010.FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” ou “4”) ou
(0010.FORMA_TRIB = “5”, “7”, “8” ou “9” e 0010.TIP_ESC_PRE = “C”) e se existir ECF anterior recuperada (0000.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio) e, para cada conta e centro
de custo existente no registro E015 com valor maior que zero, não existir pelo menos um registro K155, considerando para cada período K030.DT_INI = 0000.DT_INI (períodos de apuração
iniciais) e:
E015.COD_CTA = K155.COD_CTA; e
E010.COD_CCUS = K155.COD_CCUS.
e se não existir um registro C157 para a mesma conta e centro de custo subordinado a um C150, onde:
C150.DT_INI é maior ou igual a K030.DT_INI; e
C150.DT_FIN é menor ou igual a K030.DT_FIN. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|K155|2328.2.0001||0,00|D|7500,00|5000,00|2500,00|D|
|K155|: Identificação do tipo do registro.
|2328.2.0001|: Código da conta analítica.
||: Código do centro de custos (Não há).
|0,00|: Valor do saldo inicial (R$ 0,00).
|D|: Indicador da situação do saldo inicial (D = Devedor).
|7500,00|: Valor total de débitos (R$ 7.500,00).
|5000,00|: Valor total de créditos (R$ 5.000,00).
|2500,00|: Valor do saldo final (R$ 2.500,00 = R$ 7.500,00 – R$ 5.000,00).
|D|: Indicador da situação do saldo final (D = Devedor).
Registro utilizado para mapeamento, por conta referencial, dos saldos de todas as contas patrimoniais da escrituração societária da pessoa jurídica (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido), nos
respectivos períodos de apuração. Poderá ser preenchido das seguintes formas:
Observação: Se houver somente uma conta referencial no registro J051 mapeada a partir de uma conta contábil (plano de contas da pessoa jurídica), o próprio sistema preencherá o registro
K156 (mapeamento de uma conta contábil para uma conta referencial). Caso contrário, ou seja, a conta contábil foi mapeada para mais de uma conta referencial, o registro K156 deverá ser preenchido
pela pessoa jurídica.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K156). C 4 - [K156] Sim
Código da Conta no Plano de Contas Referencial, conforme tabela do Sped.
2 COD_CTA_REF (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 VL_SLD_INI REGRA_VALIDA_SALDO_INICIAL: Verifica se o K156.VL_SLD_INI informado e igual ao saldo final final do período imediatamente anterior. No Erro
primeiro período da ECF, verifica se K156.VL_SLD_INI é igual ao E010.VAL_CTA_REF (saldo final da conta referencial recuperado da ECF anterior).
Exemplo de Preenchimento:
|K156|1.01.01.01.01|0,00|D|7500,00|5000,00|2500,00|D|
|K156|: Identificação do tipo do registro.
|1.01.01.01.01|: Código da conta referencial (1.01.01.01 = Caixa Matriz).
|0,00|: Valor do saldo inicial (R$ 0,00).
|D|: Indicador da situação do saldo inicial (D = Devedor).
|7500,00|: Valor total de débitos (R$ 7.500,00).
|5000,00|: Valor total de créditos (R$ 5.000,00).
|2500,00|: Valor do saldo final (R$ 2.500,00 = R$ 7.500,00 – R$ 5.000,00).
|D|: Indicador da situação do saldo final (D = Devedor).
Registro onde devem ser informados os saldos finais de todas as contas de resultado da escrituração societária da pessoa jurídica antes do encerramento. Poderá ser preenchido das seguintes
formas:
REGISTRO K355: SALDOS FINAIS DAS CONTA CONTÁBEIS DE RESULTADO ANTES DO ENCERRAMENTO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K355). C 4 - [K355] Sim
2 COD_CTA Código da Conta Analítica de Resultado. C - - - Sim
3 COD_CCUS Código do Centro de Custos. C - - - Não
4 VL_SLD_FIN Valor do Saldo Final Antes do Lançamento de Encerramento. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Final:
5 IND_VL_SLD_FIN D – Devedor. C 1 - [D; C] Sim
C – Credor.
REGRA_CONTA_ANALITICA: Verifica se a conta e o centro de custos estão no plano de contas (J050) como conta analítica. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_COMPATIBILIDADE_K355_E355: Verifica se os valores utilizados no registro K355 são iguais aos valores calculados do registro E355. Se a regra não for cumprida, o sistema
gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_E355_K355: Verifica se os campos do registro E355 com algum valor maior que zero, são referenciados no registro K355 para o mesmo período de
apuração. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|K355|3.01.1234||5000,00|C|
|K355|: Identificação do tipo do registro.
|3.01.1234|: Código da conta analítica de resultado.
||: Código do centro de custos (Não há).
|5000,00|: Valor do saldo final da conta de resultado antes do encerramento (R$ 5.000,00).
|C|: Indicador de situação do saldo final (C = Credor).
Registro onde devem ser mapeados, por conta referencial, os saldo finais de todas as contas de resultado da escrituração societária da pessoa jurídica nos respectivos períodos de apuração.
Poderá ser preenchido das seguintes formas:
Observação: Se houver somente uma conta referencial no registro J051 mapeada a partir de uma conta contábil (plano de contas da pessoa jurídica), o próprio sistema preencherá o registro
K356 (mapeamento de uma conta contábil para uma conta referencial). Caso contrário, ou seja, a conta contábil foi mapeada para mais de uma conta referencial, o registro K356 deverá ser preenchido
pela pessoa jurídica.
REGISTRO K356: MAPEAMENTO REFERENCIAL DOS SALDOS FINAIS DAS CONTA CONTÁBEIS DE RESULTADO ANTES DO ENCERRAMENTO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K356). C 4 - [K356] Sim
Código da Conta no Plano de Contas Referencial, conforme tabela do Sped.
2 COD_CTA_REF (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 VL_SLD_FIN Valor do Saldo Final Antes do Lançamento de Encerramento. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Final:
4 IND_VL_SLD_FIN D – Devedor C 1 - - Sim
C – Credor
Exemplo de Preenchimento:
|K356|3.01.01.01.01.01|5000,00|C|
|K356|: Identificação do tipo do registro.
|3.01.01.01.01.01|: Código da conta referencial (3.01.01.01.01.01 = Receita de Exportação Direta de Mercadorias e Produtos).
|5000,00|: Valor do final mapeado (R$ 5.000,00).
|C|: Indicador da situação do saldo final (C = Credor).
Registro onde deve ser apresentada a justificativa do erro ocorrido no K155 (contas patrimoniais), quando do descumprimento as suas regras: REGRA_COMPATIBILIDADE_K155_E155 ou
REGRA_COMPATIBILIDADE_E155_K155.
Com o devido preenchimento da justificativa da diferença (campo K915_JUSTIFICATIVA preenchido), o erro se torna aviso, permitindo a entrega da ECF.
Este registro será excluído e incluído automaticamente pelo PGE da ECF durante o processo de verificação de pendência. Os campos de valores são calculados automaticamente.
REGISTRO K915: JUSTIFICATIVA PARA DIVERGÊNCIA DE SALDOS CONTÁBEIS DAS CONTAS PATRIMONIAIS RECUPERADOS DA ECD
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K915). C 4 - [K915] Sim
2 PER_APUR Período de Apuração [para 0010.FORMA_APUR = “A” ou (0010.FORMA_APUR_I C 3 - [A00; A01; Sim
= “A” OU 0010.APUR_CSLL = “A” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”)]: A02; A03;
A00 – Anual A04; A05;
A01 – Rec. Bruta de janeiro /Balanço suspensão redução até janeiro A06; A07;
A02 – Rec. Bruta de fevereiro /Balanço suspensão redução até fevereiro A08; A09;
A03 – Rec. Bruta de março /Balanço suspensão redução até março A10; A11;
A04 – Rec. Bruta de abril /Balanço suspensão redução até abril A12; T01;
A05 – Rec. Bruta de maio /Balanço suspensão redução até maio T02; T03;
A06 – Rec. Bruta de junho /Balanço suspensão redução até junho T04]
A07 – Rec. Bruta de julho /Balanço suspensão redução até julho
A08 – Rec. Bruta de agosto /Balanço suspensão redução até agosto
A09 – Rec. Bruta de setembro /Balanço suspensão redução até setembro
A10 – Rec. Bruta de outubro/Balanço suspensão redução até outubro
A11 – Rec. Bruta de novembro /Balanço suspensão redução até novembro
A12 – Rec. Bruta de dezembro/Balanço suspensão redução até dezembro
Justificativa da divergência entre o(s) valor(es) calculado(s) pelo PGE da ECF e o(s)
18 JUSTIFICATIVA C 500 - - S
valor(es) preenchido(s).
Exemplo de Preenchimento:
|K915|A00|1.1.1.1||REGRA_COMPATIBILIDADE_K155_E155|10|D|20|0|30|D|20|D|20|0|40|D|Alteração do saldo inicial da conta em virtude de correção do cálculo do ajuste a valor presente,
conforme detalhe do cálculo: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX|
|K915|: Identificação do tipo do registro.
|A00|: Período de apuração: A00 – Anual.
|1.1.1.1|: Código da conta contábil: 1.1.1.1.
||: Código do centro de custos: não há.
|REGRA_COMPATIBILIDADE_K155_E155|: Identificação da regra.
|10|: Valor do saldo inicial esperado: 10,00.
|D|: Indicador de situação do saldo inicial esperado: D = Devedor.
|20|: Valor total dos débitos esperado: 20,00.
|0|: Valor total dos créditos esperado: 0,00.
|30|: Valor do saldo final esperado: 30,00.
|D|: Indicador de situação do saldo final esperado: D = Devedor.
|10|: Valor do saldo inicial preenchido: 20,00.
|D|: Indicador de situação do saldo inicial preenchido: D = Devedor.
|20|: Valor total dos débitos preenchido: 20,00.
|0|: Valor total dos créditos preenchido: 0,00.
|40|: Valor do saldo final preenchido: 40,00.
|D|: Indicador de situação do saldo final esperado: D = Devedor.
|Alteração do saldo inicial da conta em virtude de correção do cálculo do ajuste a valor presente, conforme detalhe do cálculo: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX|: Justificativa da divergência
entre o valor(es) calculado(s) pelo PGE da ECF e o valor(es) preenchido(s).
Registro onde deve ser apresentada a justificativa do erro ocorrido no K355 (contas de resultado), quando do descumprimento as suas regras: REGRA_COMPATIBILIDADE_K355_E355 ou
REGRA_COMPATIBILIDADE_E355_K355.
Com o devido preenchimento da justificativa da diferença (campo K935_JUSTIFICATIVA preenchido), o erro se torna aviso, permitindo a entrega da ECF.
Este registro será excluído e incluído automaticamente pelo PGE da ECF durante o processo de verificação de pendência. Os campos de valores são calculados automaticamente.
REGISTRO K935: JUSTIFICATIVA PARA DIVERGÊNCIA DE SALDOS CONTÁBEIS DAS CONTAS DE RESULTADO RECUPERADOS DA ECD
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (K935). C 4 - [K935] Sim
2 PER_APUR Período de Apuração [para 0010.FORMA_APUR = “A” ou (0010.FORMA_APUR_I C 3 - [A00; A01; Sim
= “A” OU 0010.APUR_CSLL = “A” E 0010.TIP_ESC_PRE = “C”)]: A02; A03;
A00 – Anual A04; A05;
A01 – Rec. Bruta de janeiro /Balanço suspensão redução até janeiro A06; A07;
A02 – Rec. Bruta de fevereiro /Balanço suspensão redução até fevereiro A08; A09;
A03 – Rec. Bruta de março /Balanço suspensão redução até março A10; A11;
A04 – Rec. Bruta de abril /Balanço suspensão redução até abril A12; T01;
A05 – Rec. Bruta de maio /Balanço suspensão redução até maio T02; T03;
A06 – Rec. Bruta de junho /Balanço suspensão redução até junho T04]
A07 – Rec. Bruta de julho /Balanço suspensão redução até julho
A08 – Rec. Bruta de agosto /Balanço suspensão redução até agosto
A09 – Rec. Bruta de setembro /Balanço suspensão redução até setembro
A10 – Rec. Bruta de outubro/Balanço suspensão redução até outubro
A11 – Rec. Bruta de novembro /Balanço suspensão redução até novembro
A12 – Rec. Bruta de dezembro/Balanço suspensão redução até dezembro
Justificativa da divergência entre o(s) valor(es) calculado(s) pelo PGE da ECF e o(s)
10 JUSTIFICATIVA C 500 - - S
valor(es) preenchido(s).
Exemplo de Preenchimento:
|K935|A00|3.1.1||REGRA_COMPATIBILIDADE_K355_E355|30|D|40|D|Alteração do saldo final da conta em virtude alteração da metodologia de cálculo conforme descrito a seguir:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX|
|K915|: Identificação do tipo do registro.
|A00|: Período de apuração: A00 – Anual.
|3.1.1|: Código da conta contábil: 3.1.1.
||: Código do centro de custos: não há.
|REGRA_COMPATIBILIDADE_K355_E355|: Identificação da regra.
|30|: Valor do saldo final esperado: 30,00.
|D|: Indicador de situação do saldo final esperado: D = Devedor.
|40|: Valor do saldo final preenchido: 40,00.
|D|: Indicador de situação do saldo final esperado: D = Devedor.
|Alteração do saldo final da conta em virtude alteração da metodologia de cálculo conforme descrito a seguir: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX|: Justificativa da divergência entre o valor(es)
calculado(s) pelo PGE da ECF e o valor(es) preenchido(s).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (K990). C 4 - [K990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco K. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|K990|2000|
|K990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco K é 2.000 (dois mil registros).
O programa da ECF foi desenvolvido de forma a atender às disposições de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
conforme disciplinadas na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil – IN RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017; no que se refere às alterações na legislação tributária introduzidas
pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014 e suas alterações.
Assim, as informações inerentes ao tratamento tributário para as empresas do lucro real (conceitos, formas de apuração, obrigatoriedade, bases de tributação, alíquotas, deduções legais,
compensações, adições e exclusões, incentivos fiscais, etc.) e seu disciplinamento devem ser consultadas nas normas de regência (Regulamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – Decreto nº
9.580/2018; lei nº 12.973/2014; IN RFB nº 1.700/2017; etc.).
Lucro real é o lucro líquido do período de apuração antes da provisão para o IRPJ, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do IRPJ. É a base
de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais.
Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º).
a) nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda;
b) no dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração anual do imposto de renda;
c) na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido;
d) na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica.
Atenção: A pessoa jurídica incorporadora fica obrigada à entrega da ECF correspondente ao período transcorrido durante o ano-calendário do evento, no caso em que as pessoas jurídicas,
incorporadora e incorporada, não estivessem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento (Lei nº 9.959, de 27 de janeiro de 2000, art. 5º).
Estão obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real, em cada ano-calendário, as pessoas jurídicas:
a) cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais)
multiplicados pelo número de meses do período, quando inferior a doze meses;
b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de
crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
Atenção:
1) Receita Total é o somatório da receita bruta mensal, das demais receitas e ganhos de capital, dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas nos mercados de renda variável e dos
rendimentos nominais produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, da parcela das receitas auferidas nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países e dependências com tributação
favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, e dos juros sobre o capital próprio que não tenham sido contabilizados como receita.
2) As pessoas jurídicas e as sociedades em conta de participação que se encontram nas situações descritas nas alíneas "a" e "c" a "e" acima, poderão optar, durante o período em que submetidas ao
Programa de Recuperação Fiscal (Refis), pelo regime de tributação com base no lucro presumido (Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000).
3) A obrigatoriedade a que se refere a alínea “c” acima, não se aplica à pessoa jurídica que auferir receita de exportação de mercadorias e da prestação direta de serviços no exterior. Não se
considera direta a prestação de serviços realizada no exterior por intermédio de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa
jurídica que lhes sejam assemelhadas. (Art 59, da Instrução Normativa RFB no 1.700, de 2017).
4) São obrigadas ao regime de tributação do IRPJ com base no lucro real as pessoas jurídicas que explorem a atividade de compras de direitos creditórios, ainda que se destinem à formação de
lastro de valores mobiliários (securitização). (Art 59, da Instrução Normativa RFB no 1.700, de 2017)
5) Observar o conceito de receita bruta disciplinado no art. 26, da Instrução Normativa RFB n o 1.700, de 14 de março de 2017, cujo inciso IV pode contemplar as receitas decorrentes da aplicação
do Método da Equivalência Patrimonial (MEP) percebidas pelas "holdings".
I.4) Apuração do Imposto de Renda com Base no Lucro Real (Trimestral e Anual)
As pessoas jurídicas devem apurar trimestralmente o imposto de renda com base no lucro real.
Opcionalmente, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real podem efetuar, mensalmente, o pagamento do imposto de renda devido no curso do ano-calendário calculado sobre base de
cálculo estimada, realizando a apuração definitiva apenas ao final do ano-calendário ou na data do evento, caso ocorra fusão, cisão, incorporação ou extinção da pessoa jurídica.
Esta opção alcança, inclusive, as pessoas jurídicas que, em qualquer trimestre do ano-calendário, tenham arbitrado o lucro ou tenham se utilizado da faculdade de suspender ou reduzir o valor
dos pagamentos mensais, mediante a elaboração de balanços ou balancetes de suspensão ou redução (arts. 35 e 37, § 5º, e art. 57, § 1º da Lei nº 8.981, de 1995, com a nova redação dada pela Lei nº
9.065, de 1995).
Incide multa de ofício de 50% (cinquenta por cento) sobre os valores devidos e não pagos do imposto, calculados sobre a base de cálculo estimada, ainda que apurado prejuízo fiscal no
encerramento do período de apuração (ajuste anual), salvo se comprovado que a insuficiência de pagamento decorreu do levantamento do balanço ou balancete de suspensão ou redução na forma do art.
35 da Lei nº 8.981, de 1995, e alterações posteriores (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44).
A base de cálculo do imposto, em cada mês, é determinada mediante a aplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta auferida na atividade, deduzida das devoluções, das vendas
canceladas e dos descontos incondicionais concedidos:
a) 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento) sobre a receita bruta mensal auferida na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
b.3) da industrialização de produtos em que a matéria-prima, ou o produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização;
b.5) da prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia
patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia
hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);;
b.7) das atividades de loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda;
c.2) nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.
d) 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta mensal auferida com as atividades de:
d.4) construção por administração ou por empreitada unicamente de mão-de-obra ou com emprego parcial de matiriais;
d.5) construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do emprego parcial ou
total de materiais.
d.6) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, e compras de
direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
d.8) prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada neste subitem.
As atividades de corretagem (seguros, imóveis, etc.) e as de representação comercial são consideradas atividades de intermediação de negócios.
Atenção:
1) No caso de atividades diversificadas, deve ser aplicado o percentual correspondente sobre a receita proveniente de cada atividade.
2) As sociedades cooperativas de consumo e as demais quanto aos atos não cooperados, utilizam os percentuais de acordo com a natureza de suas atividades.
3) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e
for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34)
4) A receita bruta auferida pela pessoa jurídica decorrente da prestação de serviços em geral, como limpeza e locação de mão de obra, ainda que sejam fornecidos os materiais, está sujeita à
aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento).
5) Para fins de aplicação do disposto na alínea “b5”, entende-se como atendimento às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item 3
- Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes da Parte II - Programação Físico-Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50, de 21
de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal.
As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, mencionadas nas alíneas "d.2", “d.3”, d.4”, "d.6", “d.7” e “d.8” do subitem I.5.1, cuja receita bruta anual seja de até R$
120.000,00, podem utilizar, para determinação da base de cálculo do imposto de renda mensal, o percentual de 16% (dezesseis por cento).
Se a receita bruta anual acumulada até determinado mês do ano-calendário exceder o limite anual de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), a pessoa jurídica deve determinar nova base de
cálculo do imposto com a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento) e apurar a diferença do imposto postergado em cada mês transcorrido, no mês em que foi excedido o limite.
Esta diferença deve ser paga em Darf separado, nos códigos 2362 (pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real) ou 5993 (pessoas jurídicas optantes pelo lucro real), até o último dia útil do mês subsequente
ao mês em que ocorreu o excesso. Após este prazo, a diferença deve ser paga com os acréscimos legais.
A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados, o resultado auferido nas operações de conta alheia e
as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendida nos itens anteriores, observando-se que:
a) as pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamentos de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, e venda de imóveis
construídos ou adquiridos para revenda, devem considerar como receita bruta o montante efetivamente recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas;
b) nos casos de contratos com prazo de execução superior a um ano, de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado de bens ou serviços a serem produzidos, deve ser
computada na receita bruta parte do preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante a aplicação, sobre esse preço total, da percentagem do contrato
ou da produção executada em cada mês, observado o disposto na alínea "d";
c) no caso de construções ou fornecimentos contratados com base em preço unitário de quantidades de bens ou serviços produzidos em prazo inferior a um ano, a receita deve ser incluída no mês
em que for completada cada unidade;
d) a receita decorrente de fornecimento de bens e serviços para pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresas públicas, sociedades de economia mista ou suas
subsidiárias, nos casos de empreitada ou fornecimento contratado nas condições do art. 10 e § 2º do Decreto-lei nº 1.598, de 1977, deve ser reconhecida no mês do recebimento;
e) as receitas obtidas pelas empresas de factoring, representadas pela diferença entre a quantia expressa no título de crédito adquirido e o valor pago, devem ser reconhecidas na data da operação.
O disposto na alínea "d" acima se aplica, também, aos créditos quitados pelo Poder Público com títulos de sua emissão, inclusive com Certificados de Securitização, emitidos especificamente
para essa finalidade, quando a receita deve ser reconhecida por ocasião do resgate dos títulos ou de sua alienação sob qualquer forma.
Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero
depositário.
Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das
operações que compõe a receita bruta.
Atenção:
1) As receitas provenientes de atividade incentivada não compõem a base de cálculo do imposto na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no
lucro real, fizer jus.
2) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e
for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34).
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
b) os ganhos auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica
até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção;
e) os juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou
compensados;
f) as variações monetárias ativas;
g) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos
entregue para a formação do referido patrimônio (Lei nº 9.532, de 1997, art. 17, § 3º, e art. 81, inciso II);
h) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos.
Atenção:
1) Quanto à alínea "f", as variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, devem ser consideradas, para efeito de determinação da base
de cálculo, quando da liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas, na determinação da base de cálculo, pelo regime de
competência, sendo que a opção aplica-se a todo ano-calendário (MP n° 1.858-10, de 1999, art. 30 e reedições).
a) os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e variável, inclusive:
a.1) a diferença positiva entre o valor do resgate, líquido do IOF, e o valor de aquisição de quotas de fundos de investimento, clube de investimentos e outros da espécie renda fixa;
a.2) o rendimento auferido em operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, no mercado secundário, tendo por objeto ouro, ativo financeiro;
a.3) o rendimento auferido no resgate de quotas de fundo de investimento, clube de investimento e outros fundos da espécie renda variável;
a.4) os rendimentos auferidos em operações de swap;
Atenção: Os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa e variável serão considerados na determinação da base de cálculo do imposto de renda mensal
quando não forem submetidos à incidência na fonte ou ao recolhimento mensal obrigatório.
A alíquota do imposto de renda é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real apurado pelas pessoas jurídicas em geral.
A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração sujeita-se à incidência do adicional,
à alíquota de 10% (dez por cento). Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de cálculo estimada mensal, no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração anual do imposto de
renda, que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, inclusive instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas.
O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributáveis de pessoa jurídica que explore atividade rural (Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 3º). No caso de atividades mistas, a base de cálculo do
adicional será a soma do lucro real apurado nas atividades em geral com o lucro real apurado na atividade rural.
A pessoa jurídica pode suspender o pagamento do imposto, desde que demonstre que o valor do imposto devido, calculado com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior à soma
do imposto de renda devido por estimativa, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado, conforme exemplo a seguir:
Exemplo 1: Pessoa jurídica que comercializa mercadorias levantou balanço para suspender o pagamento do IRPJ em março do ano-calendário, tendo efetuado apuração de imposto utilizando-se da base
de cálculo estimada nos meses de janeiro e fevereiro.
Como a pessoa jurídica apurou o valor de R$ 3.600,00, correspondente ao imposto relativo aos meses de janeiro e fevereiro, e como o imposto calculado com base no lucro real do período
compreendido a partir de 1º de janeiro até 31 de março resultou em R$ 3.000,00, poderá suspender o pagamento respectivo, por ser este inferior àquele valor.
Atenção:
1) O procedimento descrito no exemplo acima não desobriga o contribuinte do pagamento dos valores apurados sobre a base de cálculo estimada relativamente aos meses de janeiro e fevereiro
2) Os valores devidos relativos ao imposto apurado sobre a base de cálculo estimada que não tiverem sido pagos nas datas de vencimento previstas na legislação específica devem ser pagos com
os acréscimos legais (multa de mora e juros de mora).
3) Considerando o exemplo 1 e o disposto no item "2" acima, temos:
IR devido JAN - R$ 1.200,00 - vencimento último dia útil de FEV
IR devido FEV - R$ 2.400,00 - vencimento último dia útil de MAR
IR devido MAR - R$ - - vencimento último dia útil de ABR
O valor do imposto mensal pode ser reduzido ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido, calculado com base no lucro real do período em curso, e a soma do imposto
de renda devido, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário, anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado, conforme exemplo a seguir:
Exemplo 2: Pessoa jurídica que comercializa mercadorias levantou balanço para reduzir o pagamento do IRPJ em março do ano-calendário, tendo efetuado apuração de imposto utilizando-se da base de
cálculo estimada nos meses de janeiro e fevereiro.
Como a pessoa jurídica apurou o valor de R$ 3.600,00, correspondente ao imposto relativo aos meses de janeiro e fevereiro, e como o imposto calculado com base no lucro real do período
compreendido a partir de 1º de janeiro até 31 de março resultou em R$ 4.500,00, ela pode reduzir o valor a ser pago para R$ 900,00 (R$ 4.500,00 - R$ 3.600,00), em vez de R$ 1.800,00, apurado sobre a
base de cálculo estimada de março.
Atenção:
1) O procedimento descrito no exemplo acima não desobriga o contribuinte do pagamento dos valores apurados sobre a base de cálculo estimada relativamente aos meses de janeiro e fevereiro.
2) Os valores devidos relativos ao imposto apurado sobre a base de cálculo estimada que não tiverem sido pagos nas datas de vencimento previstas na legislação específica devem ser pagos com
os acréscimos legais (multa de mora e juros de mora).
3) Considerando o exemplo 2 e o disposto no item "2" acima, temos:
IR devido JAN - R$ 1.200,00 - vencimento último dia útil de FEV
IR devido FEV - R$ 2.400,00 - vencimento último dia útil de MAR
IR devido MAR - R$ 900,00 - vencimento último dia útil de ABR
A diferença verificada, correspondente ao imposto de renda apurado a maior, no período abrangido pelo balanço de suspensão, não pode ser utilizada para reduzir o montante do imposto devido
em meses subsequentes do mesmo ano-calendário, calculado com base na receita bruta e acréscimos.
Caso a pessoa jurídica pretenda suspender ou reduzir o valor do imposto devido, em qualquer outro mês do ano-calendário, deve levantar novo balanço ou balancete do período em curso.
Para os efeitos deste subitem, considera-se período em curso aquele compreendido a partir de 1º de janeiro ou o do início de atividade até o último dia do mês a que se referir o balanço ou
balancete. O imposto devido no período em curso é o resultado da aplicação da alíquota do imposto sobre o lucro real, acrescido do adicional, e subtraído, quando for o caso, dos incentivos fiscais de
dedução e de isenção ou redução.
Para fins de determinação do resultado contábil, a pessoa jurídica deverá promover, ao final de cada período de apuração, levantamento e avaliação de seus estoques, segundo a legislação
específica, dispensada a escrituração do livro "Registro de Inventário". A pessoa jurídica que possuir registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente estará
obrigada a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto com a contagem física, ao final do ano-calendário ou do encerramento do período de apuração, nos casos de incorporação, fusão, cisão ou extinção
da pessoa jurídica.
O resultado do período em curso deve ser ajustado por todas as adições determinadas, exclusões e compensações de prejuízos fiscais admitidas pela legislação do imposto de renda. A demonstração do
lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes de suspensão ou redução deve ser transcrita no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur). A cada balanço ou balancete levantado
para fins de suspensão ou redução do imposto, o contribuinte deve determinar um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando aqueles apurados em meses anteriores do mesmo ano-
calendário. As adições, exclusões e compensações de prejuízos fiscais computadas na apuração do lucro real, correspondentes aos balanços ou balancetes, devem constar, discriminadamente, na Parte A
do Lalur, para fins de elaboração da demonstração do lucro real do período em curso, não cabendo nenhum registro na Parte B do referido livro.
Ocorrendo apuração de prejuízo fiscal, a pessoa jurídica está dispensada do pagamento do imposto correspondente ao mês em que foi levantado o balanço ou balancete de suspensão.
Atenção:
1)A pessoa jurídica, tributada segundo as normas de tributação em bases universais, que levantar balanço ou balancete de suspensão ou redução em 31 de dezembro deve computar os lucros
disponibilizados, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997, com nova redação dada pelo art. 3º da Lei nº 9.959, de 2000, pelo art. 35 da MP nº 1.991-15, de 2000, e reedições; pelo art. 74 da
MP nº 2.158-34, de 2001; e pela Lei nº 12.973, de 2014, e os rendimentos e os ganhos de capital, auferidos no exterior, nesse balanço ou balancete, para fins do cálculo do imposto de renda.
2) Para efeito de determinar a base de cálculo mensal do imposto de renda com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução, as emissoras de rádio e televisão, obrigadas à divulgação
gratuita de propaganda partidária ou eleitoral, podem deduzir 0,8 (oito décimos) do resultado da multiplicação do preço do espaço comercializável pelo tempo efetivamente utilizado pela emissora
em programação destinada à publicidade comercial, no período de duração daquela propaganda, conforme regulamentação do Poder Executivo. As empresas concessionárias de serviços públicos
de telecomunicações, obrigadas ao tráfego gratuito de sinais de televisão e rádio, podem excluir 0,8 (oito décimos) do valor que seria cobrado às emissoras de rádio e televisão pelos tempos
destinados à divulgação gratuita de propaganda partidária ou eleitoral, para efeito da determinação da base de cálculo mensal do imposto de renda com base em balanço ou balancete de suspensão
ou redução, conforme definido em regulamentação do Poder Executivo.
a) os seguintes incentivos fiscais: Caráter Cultural e Artístico, Programa de Alimentação do Trabalhador, Atividade Audiovisual, Fundos do Direito da Criança e do Adolescente, Regionais de
Redução e/ou Isenção do Imposto, Isenção/Prouni, Depósito para Reinvestimento, Atividades de Caráter Desportivo, Fundos do Direito do Idoso, Remuneração da Prorrogação da Licença-
Maternidade e da Licença Paternidade, Apoio a Ações e Serviços no Âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD, Isenção para Atividade de Transporte Internacional, Redução de 100% da
Alíquota para o Padis e Aquisição de Vale Cultura,em conformidade com a legislação pertinente;
Atenção:
1) A compensação dos tributos pagos no país de domicílio da filial, sucursal, controlada ou coligada da pessoa jurídica e o pago relativamente a rendimentos e ganhos de capital auferidos no
exterior está limitada:
- ao imposto pago no exterior, correspondente aos lucros de cada filial, sucursal, controlada ou coligada e aos rendimentos e ganhos de capital que houverem sido computados na
determinação do lucro real; e
- à diferença positiva entre os valores calculados sobre o lucro real com e sem a inclusão dos referidos lucros, rendimentos e ganhos de capital provenientes do exterior.
2) O imposto pago no exterior não pode ser compensado nos recolhimentos mensais referentes aos meses de janeiro a novembro e no caso de pagamento do imposto no mês de dezembro com
base na receita bruta e acréscimos.
3) Conversão para Reais - o tributo pago no exterior, a ser compensado, é convertido em Reais tomando-se por base a taxa de câmbio da moeda do país de origem, fixada para venda, pelo Banco
Central do Brasil, correspondente à data de seu efetivo pagamento. Caso a moeda do país de origem não tenha cotação no Brasil, o seu valor é convertido em Dólares dos Estados Unidos da
América e, em seguida, em Reais.
d) o imposto retido na fonte sobre rendimentos pagos ou creditados a filial, sucursal, controlada ou coligada de pessoa jurídica domiciliada no Brasil, não compensado em virtude de a beneficiária
ser domiciliada em país enquadrado nas disposições do art. 24 da Lei nº 9.430, de 1996, quando os resultados da filial, sucursal, controlada ou coligada, que contenham os referidos rendimentos,
forem computados na determinação do lucro real da pessoa jurídica no Brasil (MP nº 1.858-6, de 1999, e reedições);
e) o imposto de renda retido na fonte por órgãos públicos, conforme art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996;
f) o imposto de renda retido na fonte por Entidades da Administração Pública Federal (Lei nº 10.833/2003, art. 34).
A pessoa jurídica ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, que, isolada ou
conjuntamente, detenha(m), pelo menos, cinquenta e um por cento do capital votante de sociedade titular de projetos nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, aprovados, no órgão competente, até o
dia 2 de maio de 2001, enquadrado em setores da economia considerados, pelo Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, que sejam beneficiários das aplicações no Finor e Finam,
podem manifestar a opção pela aplicação de parte do imposto de renda em investimentos regionais na declaração ou no curso do ano-calendário, nas datas de pagamento do imposto com base no lucro
A aplicação fica assegurada somente até o final do prazo previsto para a implantação do projeto, desde que a pessoa jurídica tenha exercido o direito até 2 de maio de 2001 e que o projeto esteja
em situação de regularidade, cumpridos todos os requisitos previstos e os cronogramas aprovados.
Atenção:
1) As aplicações somente podem ser efetuadas até o final do prazo previsto para a implantação dos respectivos projetos.
2) A opção para aplicação em Investimentos Regionais ficou extinta a partir de 2 de maio de 2001 para as pessoas jurídicas que não se enquadrem no art. 9 º da Lei nº 8.167, de 1991. (MP nº
2.199-14, de 2001, art. 4º, e MP nº 2.145, de 2001, art. 50, XX, atuais MP nº 2.156-5, de 2001, art. 32, XVIII, e nº 2.157-5, de 2001, art. 32, IV).
3) Os incentivos de que trata este tópico também se aplicam às SCP tributadas com base no lucro real, das quais a declarante seja sócia ostensiva. A opção somente poderá ser efetuada em relação
à parte do imposto devido, exclusive o adicional, pertencente à sócia ostensiva, ou seja, não se aplica à parte do imposto que cabe aos demais sócios.
4) A partir da data de publicação da Medida Provisória nº 628, de 28 de novembro de 2013, ficou extinto o direito à aplicação no FUNRES e o Grupo Executivo para Recuperação Econômica do
Estado do Espírito Santo - GERES (Medida Provisória nº 628, de 2013, art. 5º, e Lei nº 12.979, de 2014, arts. 4º e 8º).
Sem prejuízo do limite específico para cada incentivo, o conjunto das aplicações em favor do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) e do Fundo de Investimentos da Amazônia (Finam) não
pode exceder, em cada período de apuração, a 10% (dez por cento), incluídas as deduções compulsórias, no montante de doze por cento, em favor do Programa de Integração Nacional (PIN), de que trata
o art. 5º do Decreto-lei nº 1.106, de 16 de junho de 1970, e do Programa de Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e do Nordeste (Proterra), de que cuida o art. 6 º do Decreto-lei
nº 1.179, de 6 de julho de 1971).
A pessoa jurídica que efetuar pagamentos mensais deve recolher o valor correspondente à aplicação em investimentos regionais em Darf específico, com os códigos:
Para efeito da Opção para Aplicação em Investimentos Regionais considera-se IRPJ devido, o calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, diminuído
do IRPJ deduzido a título de incentivo:
A parcela excedente destinada aos fundos, verificada no ajuste anual pelas pessoas jurídicas, deve ser considerada como recurso próprio aplicado no respectivo projeto, quando o recolhimento for
efetuado pelas pessoas jurídicas de que trata o art. 9º da Lei nº 8.167, de 1991.
Valor Mínimo das Aplicações: Não devem ser consideradas aplicações inferiores a R$ 10,00.
I.7) Considerações Gerais sobre Pessoas Jurídicas que Exploram Atividade Rural (Trimestral e Anual)
A exploração da atividade rural inclui as operações de giro normal da pessoa jurídica em decorrência das seguintes atividades, consideradas rurais:
I - a agricultura;
II - a pecuária;
III - a extração e a exploração vegetal e animal;
IV - a exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais;
VI - o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização, consumo ou industrialização;
VII - a venda de rebanho de renda, reprodutores ou matrizes;
VIII - a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador, com
equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada, tais como:
A atividade de captura de pescado in natura é considerada extração animal, desde que a exploração se faça com apetrechos semelhantes aos da pesca artesanal (arrastões de praia, rede de cerca,
etc.), inclusive a exploração em regime de parceria.
Considera-se unidade rural, para fins do imposto de renda, a embarcação para captura in natura do pescado, e o imóvel, ou qualquer lugar, utilizado para exploração ininterrupta da atividade
rural.
Não se considera atividade rural:
I - a industrialização de produtos, tais como bebidas alcoólicas em geral, óleos essenciais, arroz beneficiado em máquinas industriais, fabricação de vinho com uvas ou frutas;
II - a comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda de rebanho com permanência em poder da pessoa jurídica rural em prazo inferior a 52 (cinquenta e dois) dias, quando
em regime de confinamento, ou 138 (cento e trinta e oito) dias, nos demais casos;
III - o beneficiamento ou a industrialização de pescado in natura;
IV - o ganho auferido pela pessoa jurídica rural proprietária de rebanho, entregue, mediante contrato por escrito, à outra parte contratante (simples possuidora do rebanho) para o fim específico
de procriação, ainda que o rendimento seja predeterminado em número de animais;
V - as receitas provenientes do aluguel ou arrendamento de máquinas, equipamentos agrícolas e pastagens, e da prestação de serviços em geral, inclusive a de transporte de produtos de terceiros;
VI - as receitas decorrentes da venda de recursos minerais extraídos da propriedade rural, tais como metal nobre, pedras preciosas, areia, aterro e pedreiras;
VII - as receitas financeiras de aplicações de recursos no período compreendido entre dois ciclos de produção;
VIII - os valores dos prêmios ganhos a qualquer título pelos animais que participarem em concursos, competições, feiras e exposições;
IX - os prêmios recebidos de entidades promotoras de competições hípicas pelos proprietários, criadores e profissionais do turfe;
X - as receitas oriundas da exploração do turismo rural e de hotel fazenda.
Segregação de receitas: A pessoa jurídica rural que explorar outras atividades deve segregar, contabilmente, as receitas, os custos e as despesas referentes à atividade rural das demais atividades e
demonstrar, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), separadamente, o lucro ou prejuízo contábil e o lucro ou prejuízo fiscal dessas atividades.
A pessoa jurídica rural deve ratear proporcionalmente à percentagem que a receita líquida de cada atividade representar em relação à receita líquida total:
Na hipótese de a pessoa jurídica rural não possuir receita líquida no ano-calendário, a determinação da percentagem é efetuada com base nos custos ou despesas de cada atividade explorada.
Os bens do ativo permanente imobilizado, exceto a terra nua, adquiridos por pessoa jurídica rural para uso nessa atividade podem ser depreciados integralmente no próprio ano de aquisição.
O encargo de depreciação dos bens, calculado à taxa normal, deve ser registrado na escrituração comercial, e o complemento para atingir o valor integral do bem constituirá exclusão para fins de
determinação da base de cálculo do imposto correspondente à atividade rural.
O valor a ser excluído, correspondente à atividade rural, é igual à diferença entre o custo de aquisição do bem do ativo permanente destinado à atividade rural e o respectivo encargo de
depreciação normal escriturado durante o período de apuração do imposto, e deve ser controlado na Parte B do Lalur.
O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a complementar, não pode ultrapassar o custo de aquisição do bem.
No caso de alienação dos bens, o saldo da depreciação complementar existente na Parte B do Lalur deve ser adicionado ao resultado líquido da atividade rural no período de apuração da
alienação.
Não faz jus ao benefício a pessoa jurídica rural que direcionar a utilização do bem exclusivamente para outras atividades estranhas à atividade rural própria.
No período de apuração em que o bem já totalmente depreciado, em virtude da depreciação incentivada, for desviado exclusivamente para outras atividades, deve ser adicionado ao resultado
líquido da atividade rural o saldo da depreciação complementar existente na Parte B do Lalur.
Retornando o bem a ser utilizado na produção rural própria da pessoa jurídica, esta pode voltar a fazer jus ao benefício da depreciação incentivada, excluindo do resultado líquido da atividade
rural, no período, a diferença entre o custo de aquisição do bem e a depreciação acumulada até a época, fazendo os devidos registros na Parte B do Lalur.
A dedução de despesas com royalties é admitida quando necessárias para que o contribuinte mantenha a posse, uso ou fruição do bem ou direito que produz o rendimento (Lei n º 4.506, de 1964,
art. 71).
Não são dedutíveis (Lei nº 4.506, de 1964, art. 71, parágrafo único):
I - os royalties pagos a sócios, pessoas físicas ou jurídicas, ou dirigentes de empresas, e a seus parentes ou dependentes;
II - as importâncias pagas a terceiros para adquirir os direitos de uso de um bem ou direito e os pagamentos para extensão ou modificação do contrato, que constituirão aplicação de capital
amortizável durante o prazo do contrato;
III - os royalties pagos pelo uso de patentes de invenção, processos e fórmulas de fabricação, ou pelo uso de marcas de indústria ou de comércio, quando:
a) pagos pela filial no Brasil de empresa com sede no exterior, em benefício de sua matriz;
b) pagos pela sociedade com sede no Brasil a pessoa com domicílio no exterior que mantenha, direta ou indiretamente, controle do seu capital com direito a voto.
Atenção: O disposto no subitem III.b acima não se aplica às despesas decorrentes de contratos que, posteriormente a 31 de dezembro de 1991, venham a ser assinados, averbados no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e registrados no Banco Central do Brasil, desde que observados os limites e condições estabelecidos pela legislação em vigor.
IV - os royalties pelo uso de patentes de invenção, processos e fórmulas de fabricação pagos ou creditados a beneficiário domiciliado no exterior:
a) que não sejam objeto de contrato registrado no Banco Central do Brasil; ou
b) cujos montantes excedam aos limites periodicamente fixados pelo Ministro de Estado da Fazenda para cada grupo de atividades ou produtos, segundo o grau de sua essencialidade, e
em conformidade com a legislação específica sobre remessas de valores para o exterior;
V - os royalties pelo uso de marcas de indústria ou de comércio pagos ou creditados a beneficiário domiciliado no exterior:
a) que não sejam objeto de contrato registrado no Banco Central do Brasil; ou
b) cujos montantes excedam aos limites periodicamente fixados pelo Ministro de Estado da Fazenda para cada grupo de atividades ou produtos, segundo o grau da sua essencialidade, e
em conformidade com a legislação específica sobre remessas de valores para o exterior.
As despesas de assistência técnica, científica, administrativa e semelhantes não são dedutíveis, quando pagas ou creditadas:
a) pela filial de empresa com sede no exterior, em benefício da sua matriz;
b) pela sociedade com sede no Brasil a pessoa domiciliada no exterior que mantenha, direta ou indiretamente, controle de seu capital com direito a voto.
Atenção: O disposto no subitem "b" acima não se aplica às despesas decorrentes de contratos que, posteriormente a 31 de dezembro de 1991, venham a ser assinados, averbados no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e registrados no Banco Central do Brasil, desde que observados os limites e condições estabelecidos pela legislação em vigor.
Limite e Condições de Dedutibilidade: As somas das quantias devidas a título de royalties pela exploração de patentes de invenção ou uso de marcas de indústria ou de comércio e por assistência
técnica, científica, ou semelhante, podem ser deduzidas até o limite máximo de cinco por cento da receita líquida das vendas do produto fabricado ou vendido. São consideradas como lucros distribuídos
as quantias devidas, citadas neste parágrafo, que não satisfizerem os requisitos legais ou excederem os limites fixados.
A dedutibilidade das importâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas, a título de aluguéis ou royalties pela exploração ou cessão de patentes ou pelo uso ou cessão de marcas, e a título de
remuneração que envolva transferência de tecnologia (assistência técnica, científica, administrativa ou semelhantes, projetos ou serviços técnicos especializados) somente é admitida a partir da averbação
do respectivo ato ou contrato no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em conformidade com o disposto na Lei nº 9.279, de 1996.
Atenção:
1) Os benefícios concedidos à pessoa jurídica executora dos programas PDTI/PDTA, de que tratam a Lei nº 8.661, de 1993, foram revogados em 1º de janeiro de 2006, por meio da alínea “a” do
incito I do art. 133 da Lei nº 11.196, de 2005;
2) Os coeficientes percentuais máximos admitidos para dedução, considerados os tipos de produção ou atividade, segundo o grau de essencialidade, encontram-se nas Portarias MF nºs 436, de
1958; 113, de 1959; 314, de 1970; e 60, de 1994.
A pessoa jurídica pode compensar o prejuízo fiscal apurado na demonstração do lucro real e registrado no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), desde que mantenha os livros e documentos,
exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante do prejuízo fiscal utilizado para a compensação.
O prejuízo fiscal apurado a partir do encerramento do ano-calendário de 1995 pode ser compensado, cumulativamente com os prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 1994, com o lucro
líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação do imposto de renda, observado o limite máximo, para compensação, de 30% (trinta por cento) do referido lucro líquido ajustado.
A pessoa jurídica pode, ainda, compensar os prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 1994, independentemente do prazo previsto na legislação vigente à época, se, naquela data, estes
fossem passíveis de compensação, na forma da legislação então aplicável.
Os prejuízos não operacionais apurados pela pessoa jurídica a partir de 1º de janeiro de 1996 somente podem ser compensados, nos períodos de apuração subsequentes ao de sua apuração, com
lucros da mesma natureza, observado o limite de 30% (trinta por cento).
Consideram-se "não operacionais" os resultados decorrentes da alienação de bens ou direitos do ativo permanente. O "resultado não operacional" é igual à diferença, positiva ou negativa, entre o
valor pelo qual o bem ou direito houver sido alienado e o seu valor contábil.
Os resultados não operacionais de todas as alienações ocorridas durante o período de apuração devem ser apurados englobadamente e, positivos ou negativos, integram o lucro real.
A separação em prejuízos não operacionais e em prejuízos das demais atividades somente é exigida se, no período de apuração, forem verificados, cumulativamente, resultados não operacionais
negativos e lucro real negativo (prejuízo fiscal). Nesse caso, a pessoa jurídica deve comparar o prejuízo não operacional com o prejuízo fiscal apurado na demonstração do lucro real, observado o
seguinte:
I) se o prejuízo fiscal for maior, todo o resultado não operacional negativo será considerado prejuízo fiscal não operacional e a parcela excedente é considerada prejuízo fiscal das demais
atividades;
II) se todo o resultado não operacional negativo for maior ou igual ao prejuízo fiscal, todo o prejuízo fiscal é considerado não operacional.
Os prejuízos não operacionais e os decorrentes das atividades operacionais da pessoa jurídica devem ser controlados em folhas específicas, individualizadas por espécie, na Parte B do Lalur, para
compensação com lucros da mesma natureza apurados nos períodos subsequentes.
O valor do prejuízo fiscal não operacional a ser compensado em cada período de apuração subsequente não pode exceder o total dos resultados não operacionais positivos apurados no período da
compensação.
A soma dos prejuízos fiscais não operacionais com os prejuízos decorrentes de outras atividades da pessoa jurídica, a ser compensada, não pode exceder o limite de 30% (trinta por cento) do
lucro líquido do período de apuração da compensação, ajustado pelas adições e exclusões previstas e autorizadas pela legislação do imposto de renda.
No período em que for apurado resultado não operacional positivo, todo o seu valor será utilizado para compensar os prejuízos fiscais não operacionais de períodos anteriores, ainda que a parcela
do lucro real admitida para compensação não seja suficiente ou que tenha sido apurado prejuízo fiscal. Nessa hipótese, a parcela dos prejuízos fiscais não operacionais compensados com os lucros não
operacionais que não puder ser compensada com o lucro real, seja em virtude do limite de 30% (trinta por cento) ou de ter ocorrido prejuízo fiscal no período de apuração, será considerada prejuízo das
demais atividades, devendo ser promovidos os devidos ajustes na Parte B do Lalur.
Atenção: O disposto neste item não se aplica às perdas decorrentes de baixa de bens ou direitos do ativo permanente em virtude de terem se tornado imprestáveis, obsoletos ou caído em desuso,
ainda que posteriormente venham a ser alienados como sucata.
A pessoa jurídica não pode compensar seus próprios prejuízos fiscais, se, entre a data da apuração e a da compensação, houver ocorrido, cumulativamente, modificação de seu controle societário
e do ramo de atividade (Decreto-lei nº 2.341, de 1987, art. 32; Decreto nº 9.580/2018, art. 584).
A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não pode compensar prejuízos fiscais da sucedida.
No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida poderá compensar os seus próprios prejuízos, proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido (Decreto-lei n º 2.341, de 1987,
art. 33, parágrafo único; Decreto nº 9.580/2018, art. 585, parágrafo único).
O prejuízo fiscal apurado por Sociedade em Conta de Participação (SCP) somente pode ser compensado com o lucro real decorrente da mesma Sociedade em Conta de Participação (SCP). É
vedada a compensação de prejuízos fiscais e lucros entre duas ou mais SCP ou entre estas e o sócio ostensivo líquido (Decreto-lei n º 2.341, de 1987, art. 33, caput; Decreto nº 9.580/2018, art. 586,
parágrafo único).
O prejuízo fiscal apurado na atividade rural pode ser compensado com o resultado positivo da mesma atividade, obtido em períodos posteriores, não se lhe aplicando o limite de 30% (trinta por
cento) do lucro líquido ajustado, para fins de redução por compensação de prejuízos fiscais.
O prejuízo fiscal da atividade rural apurado no período pode ser compensado com o lucro real das demais atividades apurado no mesmo período, sem limite.
O prejuízo fiscal da atividade rural pode ser compensado com o lucro real de outras atividades, em períodos de apuração subsequentes, observado o limite de 30% (trinta por cento) do lucro
líquido ajustado.
Não são compensáveis com lucros auferidos no Brasil os prejuízos e perdas decorrentes das operações ocorridas no exterior, a saber:
Os prejuízos apurados com base na escrituração contábil da filial, sucursal, controlada ou coligada, no exterior, efetuada segundo as normas legais do país de seu domicílio, podem ser
compensados, não se lhes aplicando a limitação da compensação de prejuízos de 30% (trinta por cento), desde que:
A empresa brasileira que absorver patrimônio de filial, sucursal, controlada ou coligada, no exterior, de outra empresa brasileira, e continuar a exploração das atividades no exterior, poderá
compensar, na forma prevista na legislação, os prejuízos acumulados pela referida filial, sucursal, controlada ou coligada, correspondentes aos períodos iniciados a partir do ano-calendário de 1996.
A pessoa jurídica deve pagar o imposto nas agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.
O pagamento deve ser feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob os seguintes códigos:
O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do
período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser pago em quota única.
As quotas do imposto devem ser acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir
do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
I.10.3.2) Imposto de Renda Determinado sobre Base de Cálculo Estimada Mensalmente ou com Base em Balanço ou Balancete de Suspensão ou Redução
I - Pagamentos Mensais: O imposto de renda devido, determinado mensalmente sobre a base de cálculo estimada, ou apurado em balanço ou balancete de suspensão ou redução, deve ser pago até o
último dia útil do mês subsequente àquele a que se referir (Lei nº 9.430, de 1996, art. 6º).
II - Saldo do Imposto Apurado em 31 de Dezembro do ano-calendário (ajuste anual): O saldo do imposto de renda apurado em 31 de dezembro do ano-calendário:
a) será pago em quota única até o último dia útil do mês de março do ano subsequente. O saldo do imposto deve ser acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro do ano subsequente até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por
cento) no mês do pagamento;
b) pode ser compensado com o imposto de renda devido a partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do encerramento do período de apuração, assegurada a alternativa de
requerer a restituição, observando-se o seguinte:
b.1) os valores pagos, nos vencimentos estipulados na legislação específica, com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução nos meses de
janeiro a novembro, que excederem ao valor devido anualmente, devem ser atualizados pelos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic)
para Títulos Federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º janeiro do ano-calendário subsequente àquele que se referir o ajuste anual até o mês anterior ao da compensação e de 1%
relativamente ao mês da compensação que estiver sendo efetuada;
b.2) o valor pago, no vencimento estipulado em legislação específica, com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução relativo ao mês de
dezembro, que exceder ao valor devido anualmente, deve ser acrescido dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para Títulos
Federais, acumulada mensalmente, a partir 1º de fevereiro até o mês anterior ao da compensação e de 1% relativamente ao mês em que a compensação estiver sendo efetuada.
No caso de encerramento do processo de liquidação da empresa no Brasil, os recursos correspondentes aos lucros auferidos no exterior, por intermédio de suas filiais, sucursais, controladas e
coligadas, ainda não tributados no Brasil, são considerados disponibilizados na data do balanço de encerramento, devendo, nessa mesma data, ser computados para fins de determinação do lucro real e da
base de cálculo da CSLL.
No caso de encerramento de atividades da filial, sucursal, controlada ou coligada, domiciliadas no exterior, os lucros auferidos por seu intermédio, ainda não tributados no Brasil, são
considerados disponibilizados, devendo ser computados, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, no balanço levantado em 31 de dezembro do respectivo ano-calendário ou
na data do encerramento das atividades da empresa no Brasil.
Os lucros ainda não tributados no Brasil, auferidos por filial, sucursal, controlada ou coligada, domiciliadas no exterior, cujo patrimônio for absorvido por pessoa jurídica sediada no Brasil, em
virtude de incorporação, fusão ou cisão, são computados, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, no balanço levantado em 31 de dezembro do ano-calendário do evento.
No caso de cisão, total ou parcial, a responsabilidade da cindida e de cada sucessora é proporcional aos valores, respectivamente, remanescentes e absorvidos do patrimônio líquido.
Ocorrendo a absorção do patrimônio da filial, sucursal, controlada ou coligada por empresa sediada no exterior, os lucros ainda não tributados no Brasil, apurados até a data do evento, são
considerados disponibilizados, devendo ser computados, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL da beneficiária no Brasil, no balanço levantado em 31 de dezembro do ano-
calendário do respectivo evento.
Os lucros a serem adicionados à base de cálculo do lucro presumido são considerados pelos seus valores antes de descontado o tributo pago no país de origem.
No caso de a pessoa jurídica possuir atividade geral e rural, os lucros disponibilizados no exterior devem ser informados na coluna "Atividade Geral".
a) o valor do lucro presumido ou arbitrado (base de cálculo do imposto), diminuído do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ), inclusive adicional, quando devido, da contribuição social
sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para financiamento da seguridade social (Cofins) e das contribuições para o PIS/Pasep (ADN Cosit nº 4, de 29 de janeiro de 1996); ou
b) a parcela do lucro e dividendos excedentes ao valor determinado na alínea "a", desde que a pessoa jurídica demonstre, mediante escrituração contábil feita com observância da lei comercial,
que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração do lucro presumido.
Atenção: Essa isenção não abrange os valores pagos a outro título, tais como pró-labore, aluguéis e serviços prestados, que se sujeitam à incidência do imposto de renda na fonte e na declaração
de rendimentos dos beneficiários.
Lucros Distribuídos que Excederem ao Valor Apurado na Escrituração: A parcela dos rendimentos pagos ou creditados a sócio ou acionista ou ao titular da pessoa jurídica, a título de lucros ou
dividendos distribuídos, ainda que por conta de período de apuração não encerrado, que exceder ao valor apurado com base na escrituração contábil, deve ser imputada aos lucros acumulados ou reservas
de lucros de exercícios anteriores, ficando sujeita à incidência do imposto de renda calculado segundo o disposto na legislação específica, com acréscimos legais.
O disposto no parágrafo acima não abrange a distribuição de lucros e dividendos efetuada, após o encerramento do trimestre correspondente, com base no lucro presumido ou arbitrado
diminuído do imposto e das contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica.
Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela excedente deve ser submetida à tributação, nos termos do art. 61 da Lei n o 8.981/1995 (Art. 238, § 4o, da
Instrução Normativa no 1.700, de 14 de março de 2017).
A distribuição de rendimentos a título de lucros ou dividendos que não tenham sido apurados em balanço sujeita-se à incidência do imposto de renda na forma prevista no parágrafo anterior.
A vedação de que trata a letra "a" não se aplica às pessoas jurídicas que optarem pelo regime de tributação com base no lucro presumido durante o período em que submetidas ao Programa de
Recuperação Fiscal (Refis), relativamente aos incentivos de isenção e redução do imposto.
A prática de atos que configurem crimes contra a ordem tributária (Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990), e a falta de emissão de notas fiscais, nos termos da Lei nº 8.846, de 21 de janeiro de
1994, acarretam à pessoa jurídica infratora a perda, no ano-calendário correspondente, dos incentivos e benefícios de redução ou isenção previstos na legislação tributária.
Para os fins de cálculo dos incentivos de dedução do imposto referidos neste subitem, deve ser excluída, do imposto de renda devido, a parcela do imposto correspondente a lucros, rendimentos ou
ganhos de capital auferidos no exterior (Lei nº 9.323, de 1996, arts. 1º e 3º; Lei nº 9.430, de 1996, art. 16, § 4º).
Na determinação dos limites dos incentivos, não é permitido qualquer dedução, a título de incentivo fiscal, do adicional do imposto de renda (§ 4º do art. 3º da Lei nº 9.249, de 1995).
A pessoa jurídica pode deduzir do imposto devido as quantias efetivamente realizadas no período de apuração a título de doações ou patrocínio, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional
de Cultura (FNC) na forma de doações, nos termos do inciso II do art. 5º da Lei nº 8.313, de 1991, quanto mediante apoio direto a projetos:
a) culturais aprovados na forma da regulamentação do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos termos do inciso II do art. 26 da Lei nº 8.313, de 1991;
b) relacionados à produção cultural, a que se refere o art. 18, caput e §§ 1º e 3º, da Lei nº 8.313, de 1991, nos segmentos de:
b.1) artes cênicas;
b.2) livros de valor artístico, literário ou humanístico;
b.3) música erudita ou instrumental;
b.4) exposições de artes visuais;
b.5) doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos;
b.6) produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragens e preservação e difusão do acervo audiovisual;
b.7) preservação do patrimônio cultural material e imaterial; e
b.8) construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil)
habitantes.
Os projetos culturais devem ser previamente aprovados pelo Ministério da Cultura (MinC), observado o disposto em seus atos baixados para este fim.
Os projetos de que tratam as letras a e b, relacionados a obras cinematográficas e videofonográficas, devem ser previamente aprovados pelo MinC ou pela Ancine.
Somente podem usufruir os benefícios fiscais culturais os incentivadores que obedecerem, para suas doações ou patrocínios, o período definido pelas portarias de homologação do MinC ou
Ancine, publicadas no Diário Oficial da União.
A pessoa jurídica pode deduzir do imposto devido o valor calculado deste incentivo, observando-se a legislação de concessão dos projetos e os limites legais estabelecidos, conforme a seguir:
A dedução a título de doações ou patrocínios de que tratam as letras a e b não poderá exceder isoladamente a 4% do imposto devido, antes do adicional, com base:
1) no lucro real trimestral;
2) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do IRPJ com base no lucro
estimado:
1) não será considerado imposto pago por estimativa; e
2) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
c) projetos aprovados nos termos do art. 18 da Lei nº 8.313, de 1991, alterado pela Lei nº 9.874, de 23 de novembro de 1999, e pelo art. 53 da MP nº 2.228, de 2001:
c.1) 100% do somatório das doações;
c.2) 100% do somatório dos patrocínios;
d) projetos aprovados nos termos do art. 18 da Lei nº 8.313, de 1991, alterado pela Lei nº 9.874, de 23 de novembro de 1999, e pelo art. 53 da MP nº 2.228, de 2001, combinados com o § 6º do
art. 39 da Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, produzidos com os recursos de que trata o inciso X desse mesmo art. 39:
d.1) 100% do somatório das doações;
d.2) 100% do somatório dos patrocínios;
As doações feitas em favor do FNC podem ser deduzidas nos termos do item a.1, desde que sejam comprovadas por meio de recibo de depósito bancário e de declaração de recebimento firmada
pelo donatário.
A dedução a título de doações ou patrocínios de que tratam as letras c e d não poderá exceder isoladamente a 4% do imposto devido, antes do adicional, com base:
1) no lucro real trimestral;
2) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
1) não será considerado imposto pago por estimativa; e
2) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
Além de observar o limite específico de cada incentivo, o total das deduções relativas aos incentivos em operações de caráter cultural e atividade audiovisual, inclusive os relativos aos
patrocínios a projetos audiovisuais e aos investimentos nos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines) não pode exceder a 4% do imposto devido, antes do adicional,
com base:
1) no lucro real trimestral;
2) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
1) não será considerado imposto pago por estimativa; e
2) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
A pessoa jurídica que tiver projeto aprovado nos termos dos arts. 25 e 26 da Lei n º 8.313, de 1991, além de efetuar as deduções do imposto devido, conforme o item "a", não terá prejudicado o
direito de deduzir o valor relativo às doações e/ou aos patrocínios como despesa operacional.
A pessoa jurídica que tiver projeto aprovado nos termos do § 6º do art. 39 da Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, produzidos com os recursos de que trata o inciso X desse mesmo art. 39,
combinado com o art. 18 da Lei nº 8.313, de 1991, alterado pela Lei nº 9.874, de 1999, e pelo art. 53 da MP nº 2.228, de 2001, que fizer jus à dedução do imposto de renda, não pode efetuar qualquer
dedução do valor correspondente a doações ou patrocínios como despesa operacional.
A pessoa jurídica que tiver Programas de Alimentação do Trabalhador aprovados pelo Ministério do Trabalho, respeitado o limite estabelecido na legislação, pode deduzir do imposto devido o
valor equivalente a 15% do total das despesas de custeio efetuadas no período de apuração.
A pessoa jurídica que estiver apurando lucro real anual deve considerar como valor do benefício o resultado da soma dos valores correspondentes aos meses do ano-calendário, observados os
limites em relação ao imposto devido.
A dedução a este título não pode exceder, isoladamente, a 4% do imposto de renda devido, antes do adicional, com base:
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do IRPJ com base no lucro
estimado:
1) não será considerado imposto pago por estimativa; e
2) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
Eventuais excessos podem ser transferidos para dedução nos dois anos-calendário subsequentes (Decreto nº 9.580/2018, art. 642).
Observado o limite específico de cada incentivo, o total das deduções do imposto, apurado no encerramento do período trimestral, anual (ajuste), ou no período correspondente ao balanço ou
balancete de suspensão ou redução, relativas ao PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador não pode exceder a 4% do imposto devido, antes do adicional (Lei n º 9.532, de 1997, art. 6º, I, e art. 81,
II).
Atenção: Os benefícios concedidos à pessoa jurídica executora dos programas PDTI/PDTA, de que tratam a Lei nº 8.661, de 1993, foram revogados em 1º de janeiro de 2006, por meio da alínea “a” do
incito I do art. 133 da Lei nº 11.196, de 2005.
Observado o limite específico de cada incentivo, o total das deduções do imposto relativo aos incentivos Atividade Audiovisual e Atividade Cultural não pode exceder a 4% do imposto devido
(Lei nº 8.849, de 1994, art. 6º, Lei nº 9.064, de 1995, art. 2º, Lei nº 9.323, de 5 de dezembro de 1996, art. 1º, Lei nº 9.532, de 1997, art. 6º, II, MP nº 2.189-49, de 2001, art. 10, I, e MP nº 2.228, de 2001,
art. 45, § 2º, na redação dada pela Lei nº 11.437, de 2006).
Até o exercício fiscal de 2019, inclusive, as pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real podem deduzir do imposto devido as quantias referentes a investimentos feitos na produção de obras
audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente (Lei nº 8.685, de 1993, art. 1º na redação dada pela Lei nº 13.524, de 2017, art. 3º, e Decreto nº 6.304, de 2007, art. 3º, inciso I) e em
projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de exibição, distribuição e infraestrutura técnica, cujo projeto tenha sido apresentado por empresa brasileira (Decreto n º 6.304, de 2007, art. 3º,
inciso II), desde que os investimentos tenham sido feitos mediante a aquisição de cotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que estes investimentos sejam
realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei, e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários.
Sem prejuízo do disposto neste tópico, também poderão ser deduzidos os investimentos na produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens
de produção independente, de coprodução de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de
programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, nos termos do § 6 º do art. 39 da Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, desde que produzidos com os
recursos de que trata o inciso X desse mesmo artigo 39.
Os projetos devem ser previamente aprovados pela Ancine (Decreto nº 6.304, de 2007, art. 15).
A dedução a título de investimentos em obras audiovisuais fica limitada isoladamente a 3% do imposto devido, antes do adicional, com base:
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
a) não será considerado imposto pago por estimativa; e
b) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
Eventuais excessos ao limite de 3% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
A dedução do imposto a título de Atividade Audiovisual não prejudica a exclusão dos valores relativos à aquisição dos Certificados de Investimentos do lucro líquido para fins de determinação
do lucro real.
Os investimentos nos projetos de que trata o § 6º do art. 39 da Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, não podem ser excluídos do lucro líquido para fins de determinação do lucro real.
Até o exercício fiscal de2019, inclusive, as pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real podem deduzir do imposto devido as quantias referentes a patrocínio a projeto previamente aprovado pela
ANCINE para a produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente ((Lei nº 8.685, de 1993, art. 1º-A na redação dada pela Lei nº 13.524, de 2017, art. 3º e Decreto nº
6.304, de 2007, art. 5º, I) e em projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de exibição, distribuição e infraestrutura técnica, cujo projeto tenha sido apresentado por empresa brasileira
(Decreto nº 6.304, de 2007, art. 5º, II).
Os projetos devem ser previamente aprovados pela Ancine (Decreto nº 6.304, de 2007, art. 15).
A dedução a título de patrocínio audiovisual fica limitada isoladamente a 4% (quatro por cento) do valor do imposto devido, antes do adicional, com base:
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
Observado o limite específico de cada incentivo e o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, o total das deduções referentes às doações e aos patrocínios culturais
(Lei nº 8.313, de 1991, art. 26), aos investimentos audiovisuais (Decreto nº 6.304, de 2007, art. 3º), aos patrocínios audiovisuais (Decreto nº 6.304, de 2007, art. 5º) e aos Funcines (Decreto nº 6.304, de
2007, art. 22), não poderá exceder a 4% do imposto devido pela pessoa jurídica, antes do adicional (Decreto nº 6.304, de 2007, art. 28) com base:
Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
O valor do patrocínio não poderá ser deduzido como despesa para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL.
Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores.
V.3.3) Aquisição de quotas dos Funcines
Até o período de apuração relativo ao ano-calendário de 2019, inclusive, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação com base no lucro real podem deduzir do imposto devido parcela do valor
correspondente às quantias aplicadas na aquisição de quotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines) (Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, art. 44, na redação
dada pela Lei nº 13.524, de 2017, art. 3º).
Essa dedução pode ser utilizada de forma alternativa ou conjunta às referidas nos itens V.3.1 e V.3.2 até o ano-calendário de 2016, quando se extinguirá este benefício.
A dedução a título de Funcines está limitada isoladamente a 3% (três por cento) do imposto devido, antes do adicional, com base:
a) no lucro real trimestral;
b) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
a) não será considerado imposto pago por estimativa; e
b) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
Eventuais excessos ao limite de 3% de dedução não podem ser utilizados em período de apuração posterior.
O valor dos investimentos efetuados com aquisição de quotas dos Funcines não pode ser deduzido do lucro líquido, na determinação do lucro real e da contribuição social sobre o lucro líquido
(Lei nº 11.437, de 2006, art. 20).
A pessoa jurídica que alienar as quotas dos Funcines somente pode considerar como custo de aquisição, na determinação do ganho de capital, os valores deduzidos na determinação do lucro real
na hipótese em que a alienação ocorra após cinco anos da data de sua aquisição.
Em qualquer hipótese, não é dedutível, para fins de determinação do lucro real ou da contribuição social sobre o lucro líquido, a perda apurada na alienação das quotas dos Funcines.
A pessoa jurídica pode deduzir, do imposto de renda devido em cada período de apuração, o total das doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais
ou municipais, devidamente comprovados (Lei nº 8.069, de 1990, art. 260, I, na redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012, art. 87).
O limite máximo de dedução permitida a título de doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais ou municipais, é de 1% do imposto devido, antes do
adicional, com base:
a) no lucro real trimestral;
b) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
a) não será considerado imposto pago por estimativa; e
b) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
O limite de dedução no percentual de 1% (um por cento) do IRPJ devido será considerado isoladamente.
Eventuais excessos ao limite de 1% de dedução não podem ser utilizados em período de apuração posterior.
Atenção: O valor correspondente às doações efetuadas não é dedutível como despesa operacional na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido
(Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VI e Lei nº 8.069, de 1990, art. 260, § 5º, na redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012, art. 87).
A partir do ano-calendário de 2007, e até o ano-calendário de 2022, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto devido pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real os valores
despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte (Lei nº 11.438, de 2006, art. 1º, na
redação dada pela Lei nº 13.155, de 2015, art. 43, e Decreto nº 6.180, de 2007, art. 1º).
As deduções relativas às atividades de caráter desportivo ficam limitadas a 1% (um por cento) do imposto devido antes do adicional, com base (Decreto nº 6.180, de 2007, art. 1º § 1º
a) no lucro real trimestral;
b) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Porém, o valor deduzido do imposto com base no lucro
estimado:
a) não será considerado imposto pago por estimativa; e
b) deve compor o valor a ser deduzido do imposto devido no ajuste anual.
O limite de dedução no percentual de 1% (um por cento) do IRPJ devido será considerado isoladamente, não se submetendo a limite conjunto com outras deduções do IRPJ a título de incentivo.
Eventuais excessos ao limite de 1% de dedução não podem ser utilizados em período de apuração posterior.
O valor das doações e patrocínios não poderá ser deduzido como despesa para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL.
A dedução corresponderá somente ao valor das doações e patrocínios efetuados dentro do respectivo período de apuração.
Não são dedutíveis os valores destinados a patrocínio ou doação em favor de projetos que beneficiem, direta ou indiretamente, pessoa física ou jurídica vinculada a doador ou patrocinador
(Decreto nº 6.180, de 2007, art. 1º § 4º).
A partir de 1º de janeiro de 2011, a pessoa jurídica poderá deduzir do IRPJ devido, em cada período de apuração, o total das doações feitas ao Fundo Nacional do Idoso devidamente
comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. (Lei nº 12.213, de 2010, art. 3o).
A dedução não poderá exceder em cada período de apuração a 1% (um por cento) do IRPJ devido com base:
a) no lucro real trimestral; ou,
b) no lucro real apurado no ajuste anual.
O valor das doações excedente ao limite de dedução de 1% (um por cento) não poderá ser deduzido do IRPJ devido em períodos de apuração posteriores.
A dedução também se aplica ao IRPJ determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de
redução.
O valor total das quantias doadas não poderá ser deduzido do lucro líquido como despesas operacionais.
O valor total das quantias doadas registrado na escrituração contábil como custo ou despesa operacional deverá ser adicionado ao lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de
cálculo da CSLL.
As doações efetuadas em moeda devem ser depositadas em conta específica, aberta em instituição financeira pública, vinculada ao Fundo Nacional do Idoso.
A partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2021, a União facultará às pessoas físicas na qualidade de incentivadoras a opção de deduzirem do imposto os valores correspondentes
às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços desenvolvidos no âmbito do PRONON e desenvolvidos por instituições:
a) certificadas como entidades beneficentes de assistência social, na forma da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009; ou
b) qualificadas como organizações sociais, na forma da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; ou
c) qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, na forma da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999.
A pessoa jurídica incentivadora tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de apuração, trimestral ou anual, o valor total das doações e
dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional.
Na hipótese da doação em bens, o doador deverá considerar como valor dos bens doados, para as pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens. Em qualquer hipótese o valor da dedução não
poderá ultrapassar o valor de mercado.
A instituição beneficiária titular da ação ou serviço deve emitir recibo em favor do doador ou patrocinador, na forma e condições estabelecidas em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
V.6.2) Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência - PRONAS/PCD
A partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2021, a União facultará às pessoas físicas na qualidade de incentivadoras a opção de deduzirem do imposto os valores correspondentes
às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços desenvolvidos no âmbito do PRONAS/PCD e desenvolvidos por instituições:
a) certificadas como entidades beneficentes de assistência social, na forma da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009; ou
b) qualificadas como organizações sociais, na forma da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; ou
c) qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, na forma da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999.
As doações poderão assumir as seguintes espécies de atos gratuitos:
A pessoa jurídica incentivadora tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de apuração, trimestral ou anual, o valor total das doações e
dos patrocínios, vedada a dedução como despesa operacional.
Na hipótese da doação em bens, o doador deverá considerar como valor dos bens doados, para as pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens. Em qualquer hipótese o valor da dedução não
poderá ultrapassar o valor de mercado.
A instituição beneficiária titular da ação ou serviço deve emitir recibo em favor do doador ou patrocinador, na forma e condições estabelecidas em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Observadas as normas complementares a serem editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a pessoa jurídica tributada com base no lucro real, que aderir ao Programa Empresa Cidadã,
poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração da empregada e do empregado pago no período de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução
como despesa operacional. (Lei nº 11.770/2008, art. 5º, na redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016, art. 38, e Decreto nº 7.052, de 2009)
As pessoas jurídicas poderão aderir ao Programa Empresa Cidadã, medianteRequerimento de Adesão formulado em nome do estabelecimento matriz, pelo responsável perante o Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
O acesso ao endereço eletrônico dar-se-á por meio de código de acesso, a ser obtido nos sítios da RFB na Internet, ou mediante certificado digital válido.
A pessoa jurídica poderá cancelar sua adesão ao programa a qualquer tempo, por meio do sitio da RFB na Internet, no endereço mencionado.
Não produzirá efeito o requerimento formalizado por contribuinte que não se enquadre nas condições estabelecidas na legislação.
A dedução de que trata este tópico fica limitada, vedado o aproveitamento de eventual excesso em período de apuração posterior, ao valor do IRPJ devido com base:
a) no lucro real trimestral; ou,
b) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete
de redução.
O valor total das despesas decorrentes da remuneração da empregada e do empegado pago no período de prorrogação da licença maternidade ou da licença paternidade registrado na escrituração
comercial deverá ser adicionado ao lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL.
Será beneficiada pelo Programa Empresa Cidadã a empregada e o empregado da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a empregada ou o empregado requeira a prorrogação do
salário maternidade até o final do primeiro mês após o parto.
A prorrogação iniciar-se-á no dia subsequente ao término da vigência do benefício de que tratam os arts. 71 e 71-A da Lei nº 8.213, de 1991.
A prorrogação beneficia, inclusive, no caso de parto antecipado, e também a empregada e o empregado de pessoa jurídica que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança,
pelos seguintes períodos:
I) no caso da empregada:
a) por sessenta dias, quando se tratar de criança de até um ano de idade;
b) por trinta dias, quando se tratar de criança a partir de um ano até quatro anos de idade completos; e
c) por quinze dias, quando se tratar de criança a partir de quatro anos até completar oito anos de idade.
A prorrogação da licença-paternidade por quinze dias, desde que o empregado a requeira no prazo de 2 (dois) dias úteis após o parto e comprove participação em programa ou atividade
de orientação sobre paternidade responsável (Lei nº 11.770, de 2008, art. 1º, § 1º, II, incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016).
O período de prorrogação da licença-maternidade iniciar-se-á no dia subsequente ao término da vigência do benefício de que tratam os arts. 71 e 71-A da Lei nº 8.213, de 24 de julho de
1991. (Lei nº 8.213, de 1991, arts. 70 e 71-A, Lei nº 11.770, de 2008, art. 1º, Decreto nº 7.52, de 2009, art. 1º, § 2º)
O período de prorrogação da licença-paternidade iniciar-se-á no dia subsequente ao término da vigência do benefício de que trata o § 1º do art. 10 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
No período de prorrogação da licença-maternidade e da licença-paternidade, a empregada e o empregado não poderão exercer nenhuma atividade remunerada, e a criança deverá ser
mantida sob seus cuidados. Em caso de descumprimento desta vedação, a empregada e o empregado perderão o direito à prorrogação. . (Lei nº 11.770/2008, art. 4º, na redação dada pelo art. 38
da Lei nº 13.257, de 2016,
Atenção:
Os benefícios concedidos à pessoa jurídica executora dos programas PDTI/PDTA, de que tratam a Lei nº 8.661, de 1993, foram revogados em 1º de janeiro de 2006, por meio da
alínea “a” do incito I do art. 133 da Lei nº 11.196, de 2005.
A partir da publicação do Decreto nº 8.084, de 26 de agosto de 2013, até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016, o valor despendido a título de aquisição do vale-cultura poderá ser
deduzido do IRPJ devido pela pessoa jurídica beneficiária, tributada com base no lucro real.
Observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, a dedução a esse título fica limitada a 1% (um por cento) do IRPJ devido com base:
a) no lucro real trimestral; ou,
b) no lucro real apurado no ajuste anual.
A dedução também se aplica ao IRPJ determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de
redução.
O limite de dedução no percentual de 1% (um por cento) do IRPJ devido será considerado isoladamente, não se submetendo a limite conjunto com outras deduções do IRPJ a título de incentivo.
A pessoa jurídica beneficiária poderá deduzir o valor despendido a título de aquisição do vale-cultura como despesa operacional para fins de apuração do IRPJ.
A pessoa jurídica beneficiária deverá adicionar o valor deduzido como despesa operacional para fins de apuração da base de cálculo da CSLL.
A dedução somente se aplica em relação ao valor do vale-cultura distribuído ao usuário no período de apuração do IRPJ, não abrange a parcela descontada da remuneração do empregado a título
de vale-cultura.
O trabalhador poderá reconsiderar, a qualquer tempo, a sua decisão sobre o recebimento do vale-cultura.
É vedada a reversão do valor do vale-cultura em dinheiro. A vedação compreende a entrega do valor do vale-cultura em dinheiro, a qualquer título, pelas empresas beneficiária, operadora e
recebedora, ou a troca do vale-cultura em dinheiro pelo próprio trabalhador.
O trabalhador com vínculo empregatício e que perceba até cinco salários mínimos mensais, terá descontado de sua remuneração os seguintes percentuais do valor do vale-cultura:
a) até um salário mínimo: dois por cento;
b) acima de um salário mínimo e até dois salários mínimos: quatro por cento;
c) acima de dois salários mínimos e até três salários mínimos: seis por cento;
d) acima de três salários mínimos e até quatro salários mínimos: oito por cento; e
e) acima de quatro salários mínimos e até cinco salários mínimos: dez por cento.
O trabalhador com vínculo empregatício e renda superior a cinco salários mínimos mensais terá descontado de sua remuneração os seguintes percentuais do valor do vale-cultura:
a) acima de cinco salários mínimos e até seis salários mínimos - vinte por cento;
b) acima de seis salários mínimos e até oito salários mínimos - trinta e cinco por cento;
c) acima de oito salários mínimos e até dez salários mínimos - cinquenta e cinco por cento;
d) acima de dez salários mínimos e até doze salários mínimos - setenta por cento; e
e) acima de doze salários mínimos: noventa por cento.
O fornecimento do vale-cultura dependerá de prévia aceitação pelo trabalhador. O trabalhador poderá reconsiderar, a qualquer tempo, a sua decisão sobre o recebimento do vale-cultura.
É vedada a reversão do valor do vale-cultura em dinheiro. A vedação compreende a entrega do valor do vale-cultura em dinheiro, a qualquer título, pelas empresas beneficiária, operadora e
recebedora, ou a troca do vale-cultura em dinheiro pelo próprio trabalhador.
Para os fins de cálculo dos incentivos de dedução do imposto referidos neste subitem, deve ser excluída, do imposto de renda devido, a parcela do imposto correspondente a lucros, rendimentos
ou ganhos de capital auferidos no exterior (Lei nº 9.323, de 1996, arts. 1º e 3º; Lei nº 9.430, de 1996, art. 16, § 4º). Na determinação dos limites dos incentivos, não é permitido qualquer dedução a título
de incentivo fiscal do adicional do imposto de renda (Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 4º).
Limites Individuais
Incentivo Limite individual
Operação de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313/1991) 4%
Operações de Aquisição de Vale-Cultura 1%
PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador 4%
Os Incentivos à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de que trata este item também se aplicam às instalações de empresas em Zonas de Processamento de Exportação
(ZPE) criadas nos termos do inciso V do § 4º do art. 18 da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007.
V.10.1) Deduções de Dispêndios para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL
A pessoa jurídica poderá deduzir do lucro líquido, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente à soma dos dispêndios pagos a pessoas físicas ou
jurídicas residentes e domiciliadas no País, realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis como despesas operacionais pela
legislação do IRPJ, inclusive:
a) os contratados no País com universidade, instituição de pesquisa ou inventor independente de que trata o inciso IX do art. 2º da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, desde que a
pessoa jurídica que efetuou o dispêndio fique com a responsabilidade, o risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios;
b) as importâncias transferidas ao inventor independente de que trata o inciso IX do art. 2º da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, e a microempresas e empresas de pequeno porte
de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, destinadas à execução de pesquisa tecnológica e de desenvolvimento de inovação tecnológica de interesse e por
conta e ordem da pessoa jurídica que promoveu a transferência, ainda que a pessoa jurídica recebedora dessas importâncias venha a ter participação no resultado econômico do produto
resultante.
As importâncias recebidas na forma da letra b não constituem receita das microempresas e empresa de pequeno porte sujeitas ao lucro real, desde que utilizadas integralmente na realização da
pesquisa ou desenvolvimento de inovação tecnológica. Hipótese em que os dispêndios efetuados com a execução da pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica não serão dedutíveis
na apuração do lucro real nem na determinação da base de cálculo da CSLL.
O disposto na letra b não se aplica a microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Não é permitido o uso dos incentivos previstos neste subitem em relação aos dispêndios com pesquisa tecnológica e com desenvolvimento da inovação tecnológica, explorados ou contratados
com empresas não tipificadas como microempresas e empresas de pequeno porte.
Atenção: Na hipótese de dispêndios com assistência técnica, científica ou assemelhados e de royalties por patentes industriais pagos a pessoa física ou jurídica no exterior, a dedutibilidade fica
condicionada à observância do disposto no subitem I.8) Royalties e Assistência Técnica (Trimestral e Anual).
V.10.2) Depreciações e Amortizações Aceleradas para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL
A pessoa jurídica que explorar atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica poderá usufruir de depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa de
depreciação usualmente admitida, multiplicada por dois, sem prejuízo da depreciação normal das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à utilização nas atividades de
pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.
Atenção:
1) A depreciação acelerada nesse caso somente poderá ser efetuada a partir da data em que o bem estiver instalado, posto em serviço ou em condições de produzir.
2) A depreciação acelerada multiplicada por dois não se aplica para fins de determinação da base de cálculo da CSLL.
A partir de 13 de maio de 2008 (edição da Medida Provisória nº 428, de 12 de maio de 2008), a depreciação acelerada passa a ser integral, no próprio ano da aquisição das máquinas,
equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos adquiridos para utilização nas atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, para fins de determinação do lucro real e da
base de cálculo da CSLL.
Nas duas hipóteses (acelerada ou integral), a quota de depreciação acelerada será controlada no Lalur. E o total da depreciação acumulada, incluindo a contábil e a acelerada, não poderá
ultrapassar o custo de aquisição do bem que está sendo depreciado. A partir do período de apuração em que for atingido esse limite, o valor da depreciação, registrado na escrituração comercial, deverá
ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real (na primeira e na segunda hipóteses) e também para determinação da base de cálculo da CSLL (na segunda hipótese).
A pessoa jurídica que explorar atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica também poderá usufruir de amortização acelerada, mediante dedução como custo ou
despesa operacional, no período de apuração em que forem efetuados, dos dispêndios relativos à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica, para efeito de apuração do IRPJ (não se aplica para a CSLL).
Atenção: A amortização acelerada não se aplica para fins de determinação da base de cálculo da CSLL.
Caso a pessoa jurídica não tenha registrado a amortização acelerada incentivada diretamente na contabilidade, poderá excluir o valor correspondente aos dispêndios relativos à aquisição de bens
intangíveis do lucro líquido para fins de determinação do lucro real. Sendo que, nessa hipótese, a quota de amortização acelerada será controlada no Lalur. O total da amortização acumulada, incluindo a
contábil e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem que está sendo amortizado. A partir do período de apuração em que for atingido esse limite, o valor da amortização, registrado
na escrituração comercial, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.
V.10.3) Exclusões de Dispêndios para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL
Sem prejuízo das deduções como despesas operacionais como assinalado no subitem V.10.1, a pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para fins de determinação do lucro real e da base
de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 60% (sessenta por cento) da soma dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação
tecnológica.
a) até 80% (oitenta por cento), no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo em percentual acima de 5%
(cinco por cento), em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo; e
b) até 70% (setenta por cento), no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo até 5% (cinco por cento), em
relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo.
Na hipótese de pessoa jurídica que se dedica exclusivamente a pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, para o cálculo dos percentuais, também poderão ser
considerados os sócios que atuem com dedicação de pelo menos 20 (vinte) horas semanais na atividade de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica explorada pela própria pessoa
jurídica.
Sem prejuízo das deduções nos percentuais assinalados, a pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor de até 20% (vinte
por cento) da soma dos dispêndios ou pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica objeto de patente concedida ou cultivar registrado. Hipótese em que os
dispêndios deverão ser registrados na Parte B do Lalur e excluídos na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL no período de apuração da concessão da patente ou do registro do cultivar.
Em qualquer das hipóteses a exclusão fica limitada ao valor do lucro real e da base de cálculo da CSLL, antes da própria exclusão, vedado o aproveitamento de eventual excesso em período de
apuração posterior, exceto na hipótese da pessoa jurídica que se dedica exclusivamente à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.
V.10.4) Exclusões de Dispêndios Contratados com ICT para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL
A pessoa jurídica poderá excluir do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor dos dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e
tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por Instituição Científica e Tecnológica (ICT), a que se refere o inciso V do caput do art. 2º da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004.
A exclusão:
a) corresponderá, à opção da pessoa jurídica, a, no mínimo, a metade e, no máximo, duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados.
b) deverá ser realizada no período de apuração em que os recursos forem efetivamente despendidos;
c) fica limitada ao valor do lucro real e da base de cálculo da CSLL antes da própria exclusão, vedado o aproveitamento de eventual excesso em período de apuração posterior.
Deverão ser adicionados na apuração do lucro real e na base de cálculo da CSLL os dispêndios registrados como despesa ou custo operacional. As adições serão proporcionais ao valor da
exclusão referida quando a exclusão for inferior a 100% (cem por cento).
A pessoa jurídica somente poderá fazer uso da exclusão apenas em relação aos projetos previamente aprovados:
Atenção: Relativamente ao ano-calendário de 2012, tendo em conta se tratar de matéria que depende de regulamentação, não poderão ser excluídos do lucro líquido, para efeito de apuração do
lucro real e da base de cálculo da CSLL, os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica executado por Entidades Científicas e Tecnológicas
Privadas, sem Fins Lucrativos.
V.10.5) Exclusões de Dispêndios em Relação às Atividades de Informática e Automação para Efeito de Apuração do Lucro Real e da Base de Cálculo da CSLL
As pessoas jurídicas que se utilizarem dos benefícios de que tratam as Lei nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, em
relação às atividades de informática e automação, poderão excluir do lucro líquido, para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 160% (cento e sessenta
por cento) dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.
A parcela da amortização normal dos bens intangíveis e a parcela da depreciação normal das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, destinados à utilização nas atividades de
pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, ainda que classificadas como despesas operacionais, não se tipificam como dispêndios realizados em pesquisa tecnológica e
desenvolvimento de inovação tecnológica, para efeito da dedução.
a) até 170% (cento e setenta por cento), no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo até 5% (cinco por
cento), em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo; e
b) até 180% (cento e oitenta por cento), no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do incentivo em percentual acima de
5% (cinco por cento), em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo.
Na hipótese de pessoa jurídica que se dedica exclusivamente à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, para o cálculo dos percentuais, também poderão ser
considerados os sócios que atuem com dedicação de pelo menos 20 (vinte) horas semanais na atividade de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica explorada pela própria pessoa
jurídica.
A partir do período de apuração em que ocorrer a exclusão, o valor da depreciação ou amortização relativo aos dispêndios, conforme o caso, registrado na escrituração comercial deverá ser
adicionado ao lucro líquido para efeito de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL.
Para efeito deste subitem consideram-se atividades de informática e automação as exploradas com o intuito de produzir os seguintes bens e serviços:
A pessoa jurídica que exercer outras atividades além das atividades de informática e automação que geraram os benefícios de que trata este subitem, poderá usufruir, em relação a essas
outras atividades, no que couber, os demais benefícios de que tratam os subitens V.10.1 a V.10.4.
Sem prejuízo das demais normas em vigor aplicáveis à matéria, a partir do ano-calendário de 2000, as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado até 31 de dezembro de 2018
para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de
atuação da Sudene e da Sudam terão direito à redução de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto sobre a renda e adicionais calculados com base no lucro da exploração.
A fruição do benefício fiscal referido dar-se-á a partir do ano-calendário subsequente àquele em que o projeto de instalação, ampliação, modernização ou diversificação entrar em operação,
segundo laudo expedido pelo Ministério da Integração Nacional até o último dia útil do mês de março do ano-calendário subsequente ao do início da operação.
Na hipótese de expedição de laudo constitutivo após o último dia útil do mês de março do ano-calendário subsequente ao do início da operação, a fruição do benefício dar-se-á a partir do ano-
calendário da expedição do laudo.
Para os fins deste item, a diversificação e a modernização total de empreendimento existente serão consideradas implantação de nova unidade produtora, segundo critérios estabelecidos em
regulamento.
Nas hipóteses de ampliação e de modernização parcial do empreendimento, o benefício previsto neste item fica condicionado ao aumento da capacidade real instalada na linha de produção
ampliada ou modernizada em, no mínimo:
a) vinte por cento, nos casos de empreendimentos de infraestrutura (Lei nº 9.808, de 20 de julho de 1999) ou estruturadores, nos termos e nas condições estabelecidos pelo Poder
Executivo; e
b) cinquenta por cento, nos casos dos demais empreendimentos prioritários.
Atenção: Os incentivos ao Desenvolvimento Regional de que trata este item também se aplicam às instalações de empresas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) criadas nos termos
do inciso V do § 4º do art. 18 da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, na hipótese de a ZPE estar situada na área de atuação da Sudene ou da Sudam.
A partir de 23 de agosto de 2011 (data de início de vigência da Medida Provisória nº 540, de 2011) as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado até 31 de dezembro de 2018
para instalação, ampliação, modernização ou diversificação de empreendimentos para fabricação de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o
programa de inclusão digital na área de atuação da Sudene terão direito à isenção do IRPJ e adicional, calculados com base no lucro da exploração.
Consideram-se voltados para o programa de inclusão digital, os projetos de empreendimento de instalação, ampliação, modernização ou diversificação de atividade, fabricante das seguintes
unidades e máquinas de processamento de dados:
a) de unidades de processamento digital classificadas no código 8471.50.10 da Tabela de Incidência do IPI - TIPI, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido
pelo Poder Executivo;
b) de máquinas automáticas para processamento de dados, digitais, portáteis, de peso inferior a 3,5Kg (três quilos e meio), com tela (écran) de área superior a 140cm² (cento e quarenta
centímetros quadrados), classificadas nos códigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da Tipi, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder
Executivo;
c) de máquinas automáticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas, do código 8471.49 da Tipi, contendo exclusivamente 1 (uma) unidade de processamento
digital, 1 (uma) unidade de saída por vídeo (monitor), 1 (um) teclado (unidade de entrada), 1 (um) mouse (unidade de entrada), classificados, respectivamente, nos códigos 8471.50.10,
8471.60.7, 8471.60.52 e 8471.60.53 da Tipi produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;
d) de teclado (unidade de entrada) e de mouse (unidade de entrada) classificados, respectivamente, nos códigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da Tipi, quando acompanharem a unidade de
processamento digital classificada no código 8471.50.10 da Tipi;
e) modems, classificados nas posições 8517.62.55, 8517.62.62 ou 8517.62.72 da Tipi;
f) máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela
sensível ao toque de área superior a 140 cm² (cento e quarenta centímetros quadrados) e inferior a 600 cm² (seiscentos centímetros quadrados) e que não possuam função de comando
remoto (tablet PC) classificadas na subposição 8471.41 da Tipi, produzidas no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;
g) telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à internet em alta velocidade do tipo smartphone classificados na posição 8517.12.31 da Tipi, produzidos no País
conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;
h) equipamentos terminais de clientes (roteadores digitais) classificados nas posições 8517.62.41 e 8517.62.77 da Tipi, desenvolvidos no País conforme processo produtivo básico
estabelecido pelo Poder Executivo.
Os produtos de que trata este item atenderão aos termos e condições estabelecidos em regulamento, inclusive quanto ao valor e especificações técnicas.
Consideram-se baseados em tecnologia digital para efeito deste item, os projetos de empreendimento de instalação, ampliação, modernização ou diversificação de atividade, cujo processo de
fabricação seja estruturado preponderantemente nas máquinas e unidades de tecnologia de que tratam as alíneas a) a h); discriminadas anteriormente.
No caso da alínea “f”, a isenção do imposto alcança somente os Tablets PC produzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido em Portaria Interministerial dos Ministérios do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Nas notas fiscais emitidas pelo fabricante, relativas às vendas dos produtos de que tratam as alíneas “a” a “h” discriminadas anteriormente, deverá constar a expressão “Produto baseado em
tecnologia digital”, e conforme o caso, com a especificação do ato que aprova o processo produtivo básico respectivo.
No caso de projeto de que tratam as alíneas “a” a “h” discriminadas anteriormente que já esteja sendo utilizado para o benefício fiscal nos termos do subitem V.11.1, o prazo de fruição é de 10
(dez) anos contado a partir da data de publicação da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011.
As pessoas jurídicas que tenham empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em operação nas áreas da Sudene e da Sudam, considerados, em ato do Poder
Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, para os períodos de apuração encerrados a partir de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2018, poderão depositar no Banco do Nordeste
do Brasil S/A e no Banco da Amazônia S/A, respectivamente, 30% (trinta por cento) do valor do imposto devido pelos referidos empreendimentos, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de
50% (cinquenta por cento) de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pela Sudene ou Sudam , dos respectivos projetos técnico-econômicos de
modernização ou complementação de equipamento (Lei nº 8.167, de 1991, art. 19, Lei nº 8.191, de 1991, art. 4º; MP nº 2.058, de 2000, art. 4º, e reedições, Lei nº 9.532, de 1997, art. 2º, inciso I, e MP nº
2.199-14, de 2001, art. 3º, na redação dada pelo art. 69 da Lei nº 12.715, de 2012).
Para efeito do cálculo da dedução deste incentivo, deve ser excluída, do imposto devido, a parcela correspondente a lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior (Lei nº 9.430,
de 1996, art. 16, § 4º).
O valor da Redução por Reinvestimento não pode ser superior ao valor do imposto de renda devido à alíquota de 15% após as deduções dos seguintes incentivos, todos calculados apenas em
relação a alíquota de 15%: Operações de Caráter Cultural e Artístico (Lei nº 8.313, de 1991, art. 18, § 3º e art. 26, Lei nº 9.874, de 1999, e MP nº 2.228-1, de 2001), Operações de Aquisição de Vale-
Cultura (Lei nº 12.761/2012, art. 10), Programa de Alimentação do Trabalhador, , Atividade Audiovisual, Atividade de Caráter Desportivo, Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Idoso,
Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica - PRONON, Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência - PRONAS/PCD, Remuneração da Prorrogação da
Licença-Maternidade e da Licença Paternidade, Redução e/ou Isenção do Imposto, inclusive da redução de 100% da Alíquota para o Padis, e da Isenção de que trata o art. 187, e seu parágrafo único, do
Decreto nº 9.580/2018.
O incentivo fiscal de que trata este item não pode ser usufruído cumulativamente com outros idênticos, salvo quando expressamente autorizado (Lei nº 8.191, de 1991, art. 5º; Decreto nº
9.580/2018, de, arts. 653 a 657). O adicional não deve ser computado na base de cálculo deste incentivo fiscal.
A pessoa jurídica deve efetuar o depósito relativo ao benefício tratado neste tópico no Banco do Nordeste do Brasil S/A (na área da Sudene) ou no Banco da Amazônia S/A (na área da Sudam)
no mesmo prazo fixado para o pagamento do imposto, podendo antecipar total ou parcialmente a sua efetivação, observando-se a legislação pertinente.
O benefício fiscal tratado neste tópico fica extinto relativamente aos períodos de apuração encerrados a partir de 1º de janeiro de 2018 (Lei nº 8.167, de 1991, art. 19, Lei nº 8.191, de 1991, art.
4º; MP nº 2.058, de 2000, art. 4º, e reedições, Lei nº 9.532, de 1997, art. 2º, inciso I, e MP nº 2.199-14, de 2001, art. 3º, na redação dada pelo art. 69 da Lei nº 12.715, de 2012).
Critérios para Efetivação do Depósito: O valor do depósito a ser efetuado pela pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, é determinado multiplicando-se o valor indicado na linha N630/18 por
1,5 (um inteiro e cinco décimos).
O valor de cada parcela a ser depositado caso a pessoa jurídica submetida à apuração pelo lucro real trimestral tenha optado pelo pagamento em quotas do imposto de renda é determinado:
a) dividindo-se o valor informado na linha N630/18 pelo número de quotas em que é recolhido o imposto de renda a pagar;
b) acrescendo-se a cada uma os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) para Títulos Federais, acumulada mensalmente, aplicada a
cada quota do imposto, observado o disposto no subitem V.11.1.1.
c) multiplicando-se por 1,5 (um inteiro e cinco décimos) o valor apurado conforme a letra "b".
Atenção:
A pessoa jurídica beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), nos termos e condições estabelecidos pela Lei nº 11.484, de 31 de
maio de 2007, terá as alíquotas do IRPJ e adicional reduzidas em 100% (cem por cento) incidente sobre o lucro da exploração, desde que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento na forma do
art. 6º da mesma Lei nº 11.484, de 2007, e que exerça, isoladamente ou em conjunto, em relação a dispositivos:
I - dispositivos eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), as atividades de:
a) concepção, desenvolvimento e projeto (design);
b) difusão ou processamento físico-químico; ou
c) corte, encapsulamento e teste;
Para efeitos deste item V.12, considera-se que a pessoa jurídica exerce as atividades:
I - isoladamente, quando executar todas as etapas previstas na alínea em que se enquadrar; ou
II - em conjunto, quando executar todas as atividades previstas no inciso em que se enquadrar.
Os dispositivos mencionados no item I acima também alcançam os dispositivos eletrônicos semicondutores, montados e encapsulados diretamente sob placa de circuito impresso - chip on board,
classificada no código 8523.51 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI.
Os mostradores de informações (displays) alcançam os relacionados em ato do Poder Executivo, com tecnologia baseada em componentes de cristal líquido (LCD), fotoluminescentes (painel
mostrador de plasma - PDP), eletroluminescentes (diodos emissores de luz - LED, diodos emissores de luz orgânicos - OLED ou displays eletroluminescentes a filme fino - TFEL) ou similares com
microestruturas de emissão de campo elétrico, destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos. Não alcança os tubos de raios catódicos (CRT).
As reduções de alíquotas aplicam-se também no caso da venda de projeto (design) quando efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da
Indústria de Semicondutores (Fades).
Para usufruir da redução de alíquotas, a pessoa jurídica deverá demonstrar em sua contabilidade, com clareza e exatidão, os elementos que compõem as receitas, custos, despesas e resultados do
período de apuração, referentes às vendas sobre as quais recaia a redução, segregados das demais atividades.
O valor do IRPJ que deixar de ser pago em virtude da redução das alíquotas de que trata caput não poderá ser distribuído aos sócios e constituirá reserva de incentivo fiscal da pessoa jurídica que
somente poderá ser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento do capital social.
Para o gozo da redução das alíquotas do IRPJ e adicional, a pessoa jurídica desta deverá investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento a serem realizadas no País, no
mínimo, 5% (cinco por cento) do seu faturamento bruto no mercado interno, deduzidos o IRPJ incidente na comercialização dos dispositivos decorrentes dos produtos da pesquisa e o valor das aquisições
de produtos incentivados nos termos do Capítulo I da Lei nº 11.484, de 2007.
No mínimo 1% (um por cento) do faturamento bruto, deverá ser aplicado mediante convênio com centros ou institutos de pesquisa ou entidades brasileiras de ensino, oficiais ou reconhecidas,
credenciados pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), de que trata o art. 30 do Decreto nº 5.506, de 26 de setembro de 2006, ou pelo Comitê das Atividades de Pesquisa e
Desenvolvimento na Amazônia (CABDA), de que trata o art. 26 do Decreto nº 6.008, de 29 de dezembro de 2006.
V.13) Exclusão de custos e despesas com capacitação de pessoal que atua no desenvolvimento de software para as Empresas de TI e de TIC
As empresas dos setores de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) poderão excluir do lucro líquido os custos e despesas com capacitação de
pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador (software), para efeito de apuração do lucro real, sem prejuízo da dedução normal.
A exclusão fica limitada ao valor do lucro real antes da própria exclusão, vedado o aproveitamento de eventual excesso em período de apuração posterior.
Serão admitidos no cálculo da exclusão, os custos e despesas correspondentes ao custeio de curso técnico, superior ou avançado (pós-graduação), de formação ou especialização específica em TI
ou TIC, inclusive custeio de bolsa de estudo, oferecido ao trabalhador que tenha vínculo empregatício com empresa beneficiária, mediante contrato de trabalho formal, e atue no desenvolvimento de
software para a exploração de TI ou de TIC no âmbito da empresa.
O benefício somente se aplica ao curso técnico, superior ou avançado, ainda que na modalidade de ensino a distância:
a) oferecido por instituição de educação devidamente credenciadas pelo Ministério da Educação ou pelos órgãos de educação estaduais ou municipais competentes, conforme o caso;
b) devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação ou pelos órgãos de educação estaduais ou municipais competentes, conforme o caso.
O gasto com curso de ensino e proficiência em idiomas estrangeiros não será admitido no cálculo da exclusão, salvo se o treinamento for prestado no âmbito do curso técnico, superior ou de pós-
graduação.
Para efeito de apuração da base de cálculo do imposto, a pessoa jurídica que explore a atividade de hotelaria poderá utilizar depreciação acelerada incentivada de bens móveis integrantes do ativo
imobilizado, adquiridos a partir de 3 de janeiro de 2008, até 31 de dezembro de 2010, calculada pela aplicação da taxa de depreciação admitida pela legislação tributária, sem prejuízo da depreciação
contábil (Lei nº 11.727/2008, art. 1º).
A quota de depreciação acelerada incentivada constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será controlada no Lalur.
O total da depreciação acumulada, incluindo a contábil e a acelerada incentivada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
A partir do período de apuração em que for atingido o limite do custo de aquisição do bem, o valor da depreciação, registrado na contabilidade, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito
de determinação do lucro real.
A depreciação acelerada incentivada de que trata este artigo também se aplica aos empreendimentos hoteleiros explorados com redução do imposto com base no lucro da exploração nas áreas de
atuação da Sudam e da Sudene.
Para efeito de apuração do imposto, as empresas industriais fabricantes de veículos e de autopeças terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa de depreciação
usualmente admitida, multiplicada por 4 (quatro), sem prejuízo da depreciação normal das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre 1º de
maio de 2008 e 31 de dezembro de 2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente (Lei nº 11.774, de 2008, art. 11).
A depreciação acelerada de que trata o caput deste artigo constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será escriturada no livro fiscal de apuração do lucro real.
O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
A partir do período de apuração em que for atingido o limite do custo de aquisição do bem, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, será adicionado ao lucro líquido
para efeito de determinação do lucro real.
A depreciação acelerada deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação acelerada previstos no art. 69 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de 1958.
Para efeito de apuração do imposto, as pessoas jurídicas fabricantes de bens de capital, sem prejuízo da depreciação normal, terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa
de depreciação usualmente admitida, multiplicada por 4 (quatro), das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre 1 º de maio de 2008 e 31
de dezembro de 2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente (Lei nº 11.774, de 2008, art. 12).
O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
A partir do período de apuração em que for atingido o limite do custo de aquisição do bem, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, será adicionado ao lucro líquido
para efeito de determinação do lucro real.
Para fins de uso da depreciação acelerada são consideradas as máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos relacionados:
a) no Anexo I, do Decreto nº 6.701, de 2008, no caso das pessoas jurídica fabricantes de veículos e autopeças; e
b) no Anexo II, do Decreto nº 6.701, de 2008, no caso das pessoas jurídicas fabricantes de bens de capital.
A depreciação acelerada de que trata o caput deste artigo deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação acelerada previstos no art. 69 da Lei nº 3.470, de 28 de
novembro de 1958.
V.17) Do Incentivo às Pessoas Jurídicas de Transporte de Mercadoria
Para efeito de apuração do imposto, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real terão direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação da taxa de depreciação usualmente
admitida multiplicada por 3 (três), sem prejuízo da depreciação contábil:
a) de veículos automóveis para transporte de mercadorias, destinados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica adquirente, classificados nas posições 87.04.21.10 (exceto Ex 01),
87.04.21.20 (exceto Ex 01), 87.04.21.30 (exceto Ex 01), 87.04.21.90 (exceto Ex 01 e Ex 02), 87.04.22, 87.04.23, 87.04.31.10 Ex 01, 87.04.31.20 Ex 01, 87.04.31.30 Ex 01, 87.04.31.90
Ex 01, e 87.04.32, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011;
b) de vagões, locomotivas, locotratores e tênderes, destinados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica adquirente, classificados nas posições 86.01, 86.02 e 86.06 da Tipi.
O disposto neste item somente se aplica aos bens novos, que tenham sido adquiridos ou objeto de contrato de encomenda entre 1o de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2012.
a) constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será controlada no livro fiscal de apuração do lucro real;
b) deverá ser calculada antes da aplicação dos coeficientes de depreciação acelerada a que faz referência o art. 69 da Lei no 3.470, de 28 de novembro de 1958; e
c) deverá ser apurada a partir de 1º de janeiro de 2013.
O total da depreciação acumulada, incluindo a contábil e a acelerada incentivada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
A partir do período de apuração em que for atingido o limite mencionado anteriormente, o valor da depreciação, registrado na contabilidade, deverá ser adicionado ao lucro líquido para efeito de
determinação do lucro real.
V.18) Do Incentivo às Pessoas Jurídicas que Tenham Projeto Aprovado para Instalação, Ampliação, Modernização ou Diversificação de Atividades em Microrregiões Menos Desenvolvidas na
Área da Sudam (Lei nº 11.196/2005, art. 31)
A depreciação acelerada de que trata este item consiste na depreciação integral, no próprio ano da aquisição ou até o 4º (quarto) ano subsequente à aquisição, de máquinas, equipamentos,
aparelhos e instrumentos, novos, adquiridos a partir de 31 de agosto de 2012.
A quota de depreciação acelerada, correspondente ao benefício, constituirá exclusão do lucro líquido para fins de determinação do lucro real e será escriturada no Lalur.
O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e a acelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem.
A partir do período de apuração em que for atingido o limite de ultrapassar o custo de aquisição do bem, o valor da depreciação normal, registrado na escrituração comercial, será adicionado ao
lucro líquido para efeito de determinação do lucro real.
A fruição da depreciação acelerada de que trata este artigo fica condicionada à fruição da redução do IRPJ de que trata o item 15.7.11.1 em favor de empreendimentos na área de atuação da
Sudam e da Sudene.
Atenção: O disposto neste item não se aplica às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que estejam reconhecendo integralmente suas receitas na medida do recebimento.
À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias poderão ser consideradas na determinação da base de cálculo de todos os tributos e contribuições referidos no parágrafo anterior, segundo o
regime de competência. Esta opção aplicar-se-á a todo o ano-calendário.
Atenção:
1) A partir do ano-calendário de 2011:
a) o direito de efetuar a opção pelo regime de competência somente poderá ser exercido no mês de janeiro; e
b) o direito de alterar o regime adotado na forma do item "a", no decorrer do ano-calendário, é restrito aos casos em que ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio
2) Considera-se elevada oscilação da taxa de câmbio quando, no período de um mês-calendário, o valor do dólar dos Estados Unidos da América para venda apurado pelo Banco Central do
Brasil sofrer variação, positiva ou negativa, superior a 10% (dez por cento). A variação será determinada mediante a comparação entre os valores do dólar no primeiro e no último dia do mês-
calendário para os quais exista cotação publicada pelo Banco Central do Brasil.
O contribuinte deve efetuar o acompanhamento individualizado de cada operação, a fim de apurar os valores que devem compor o lucro da exploração e a base de cálculo do imposto de renda,
da contribuição social sobre o lucro líquido, das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, e o controle no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur).
No registro das operações a ser realizado conforme o modelo de ficha de controle a seguir, o contribuinte deve observar que:
a) as variações cambiais devem ser apuradas, no mínimo, em períodos correspondentes aos meses-calendário;
b) antes do registro das liquidações ocorridas, ainda que parciais, deve ser apurada a variação cambial verificada entre a data da última apuração e a data da liquidação;
c) na coluna "Principal em R$" deve ser informado o valor resultante da multiplicação do valor liquidado em moeda estrangeira, a ser indicado na coluna "Principal em US$", pela
cotação do dólar na data da liquidação, total ou parcial, da operação.
d) a variação cambial liquidada deve ser calculada mediante a multiplicação do valor liquidado em moeda estrangeira pela diferença entre:
1) o valor da cotação da moeda estrangeira na data da liquidação, total ou parcial, da operação; e
2) o valor da cotação da moeda estrangeira em 31/12/1999 ou na data de início da operação, se a mesma tiver sido iniciada após 31/12/1999;
e) nas colunas V.C.A. R$ e V.C.P. R$ devem ser informadas as variações cambiais ativas (V.C.A. R$) ou passivas (V.C.P. R$) verificadas;
f) o controle dos valores, para fins de determinação do imposto de renda com base no lucro real, deve ser feito no Lalur.
Exemplo: Em 31/12/2012, a pessoa jurídica registrou em seu ativo circulante um direito de crédito no valor de R$ 340.000,00, correspondente a US$ 200.000,00, admitindo o valor hipotético de cotação
de R$ 1,70 por dólar.
QUADRO DE ACOMPANHAMENTO POR OPERAÇÃO CONSTANTE DO BALANÇO
Apropriação das
Direito de Crédito na Empresa ZYW Operações Liquidadas
Variações
Principal Principal V.C.A V.C.P V.C.A V.C.P Saldo em Saldo em
Data Histórico Taxa US$
em US$ em R$ R$ R$ R$ R$ R$ US$
31/12/2011 Saldo Inicial 1,70 340.000,00 200.000,00
31/01/2012 V.C.A. - janeiro/2011 1,73 6.000,00 346.000,00 200.000,00
V.C.A. -
28/02/2012 1,75 4.000,00 350.000,00 200.000,00
fevereiro/2011
20.000,0
28/02/2012 Liquidação Parcial 1,75 35.000,00 1.000,00 (1) 315.000,00 180.000,00
0
31/03/2012 V.C.A. - março/2011 1,80 9.000,00 324.000,00 180.000,00
1º Trim/2012 Total 1.000,00 19.000,00
30/04/2012 V.C.A. - abril/2011 1,90 18.000,00 342.000,00 180.000,00
90.000,0
30/04/2012 Liquidação Parcial 1,90 171.000,00 18.000,00 (2) 171.000,00 90.000,00
0
31/05/2012 V.C.A. - maio/2011 1,95 4.500,00 175.500,00 90.000,00
30/06/2012 V.C.A. - junho/2011 2,00 4.500,00 180.000,00 90.000,00
2º Trim/2012 Total 18.000,00 27.000,00
(1) Variação cambial ativa liquidada em 28 de fevereiro de 2013
= (Cotação em 28/02/2013 - Cotação em 31/12/2012) x Principal liquidado em dólares
= (R$ 1,75 - R$ 1,70) x US$ 20.000,00
= R$ 1.000,00
(2) Variação cambial ativa liquidada em 30 de abril de 2013= (Cotação em 30/04/2013 - Cotação em 31/12/2012) x Principal liquidado em dólares
= (R$ 1,90 - R$ 1,70) x US$ 90.000,00
= R$ 18.000,00
Obs.: como a cotação do dólar em 30/09/2012 era menor que a cotação do dólar em 31/12/2011, o valor apurado deve ser considerado como variação cambial passiva liquidada.
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real trimestral deve demonstrar o reconhecimento das variações cambiais na ECF conforme o disposto a seguir. Procedimento similar deve ser
adotado pelas pessoas jurídicas que apuram o imposto de renda anualmente.
A pessoa jurídica que estiver sujeita ao cálculo do lucro da exploração deve preencher da seguinte forma a "Demonstração do Lucro da Exploração - PJ em Geral":
Atenção:
1) As entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei n º 9.532, de 1997, devem
apurar a base de cálculo e a CSLL devida nos termos da legislação comercial e fiscal.
2) As associações de poupança e empréstimo estão isentas do imposto sobre a renda, mas são contribuintes da contribuição social sobre o lucro líquido.
3) São isentas da CSLL as entidades fechadas de previdência complementar, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2002.
4) As entidades sujeitas à CSLL deverão ajustar o resultado do período com as adições determinadas e exclusões admitidas, conforme legislação vigente, para fins de determinação da base de
cálculo da contribuição.
I - 15% (quinze por cento), exceto no período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018, no qual vigorará a alíquota de 20% (vinte por cento), nos casos de:
A base de cálculo da CSLL corresponde ao resultado contábil do período ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões admitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa até o
limite definido em legislação específica vigente à época da ocorrência dos fatos geradores (Lei nº 7.689, de 1988, art. 2º, e alterações posteriores).
O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo (Lei nº 9.316, de 1996, art. 1º).
Da CSLL trimestral, resultante da aplicação da alíquota prevista no subitem IX.1 sobre o resultado ajustado, pode ser deduzido o valor:
a) da CSLL retida na fonte sobre receitas que integraram a base de cálculo da contribuição devida; e
A base de cálculo da CSLL, em cada mês, será determinada pela soma1) de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período;
1) dos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável;
2) dos ganhos de capital, das demais receitas e dos resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, no mês em que forem auferidos, inclusive:
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
b) os ganhos auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo
da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção;
e) os juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem
restituídos ou compensados;
f) as variações monetárias ativas;
g) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos
bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio (Lei nº 9.532, de 1997, art. 17, § 3º, e art. 81, inciso II);
h) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos.
Atenção:
1) A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, a que se refere o item 1 acima, é de 32% (trinta e dois por
cento), para as atividades de:
a) prestação de serviços em geral, observado o disposto no item seguinte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, e compra de
direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);e
e) prestação de serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura vinculados a contrato de concessão de serviço público.
2) O percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento) para as atividades de:
a) prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia
patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e
oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa);; e
b) transporte, inclusive de carga.
5) Para fins de aplicação do disposto no item “2a”, entende-se como atendimento às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item 3 -
Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes da Parte II - Programação Físico-Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50, de 21
de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal.
O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não considerado ativo financeiro, corresponde à diferença positiva verificada entre o
valor da alienação e o respectivo valor contábil.
2) No caso das aplicações em ouro, não considerado ativo financeiro, o valor de aquisição;
3) No caso dos demais bens e direitos do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, o custo de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulados
e das perdas estimadas no valor de ativos;e
4) No caso de outros bens e direitos não classificados no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, considera-se valor contábil o custo de aquisição.
A baixa de investimento relevante e influente em sociedade coligada ou controlada deve ser precedida de avaliação pelo valor de patrimônio líquido, com base em balanço patrimonial ou
balancete de verificação da coligada ou controlada, levantado na data da alienação ou liquidação ou até trinta dias, no máximo, antes dessa data.
O ganho de capital auferido na venda de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário seguinte
ao da contratação deve integrar a base de cálculo mensal da CSLL, podendo, para efeito de determinar o resultado ajustado, ser computado na proporção da parcela do preço recebida em cada mês.
As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação
da base de cálculo da CSLL, quando da liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas segundo o regime de competência, o qual
deve ser aplicado a todo o ano-calendário.
A mesma forma de tributação adotada pela pessoa jurídica, para fins de apuração do imposto de renda, deve ser empregada para fins de apuração da CSLL.
Assim, a pessoa jurídica que levantou balanço ou balancete para suspender ou reduzir o pagamento do imposto de renda, em determinado mês do ano-calendário, deve apurar a base de cálculo da CSLL
sobre o resultado do período apurado nesse mesmo balanço, ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões permitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa da CSLL, observados os
limites definidos na legislação pertinente.
A pessoa jurídica que levantar balanço ou balancete de suspensão ou redução do pagamento do IRPJ e da CSLL em 31 de dezembro deve computar os lucros, oriundos do exterior,
disponibilizados nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997, observado o disposto no art. 74 da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24 de agosto de 2001. A pessoa jurídica deve computar também os
rendimentos e ganhos de capital, auferidos no exterior, nesse balanço ou balancete, para fins de incidência da CSLL.
IX.4) Considerações Gerais sobre Compensação de Base de Cálculo Negativa
A pessoa jurídica pode compensar a base de cálculo negativa, desde que mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante dessa base utilizado para a
compensação.
As bases de cálculo negativas podem ser compensadas com os resultados dos períodos de apuração subsequentes, ajustados pelas adições e exclusões previstas na legislação da CSLL, observado
o limite máximo de redução de trinta por cento do resultado ajustado.
A base de cálculo negativa das atividades em geral pode ser compensada com base positiva da atividade rural apurada no próprio período de apuração, ou vice-versa.
A pessoa jurídica não pode compensar sua própria base de cálculo negativa se entre a data da apuração e a da compensação houver ocorrido, cumulativamente, modificação de seu controle
societário e do ramo de atividade. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não pode compensar base de cálculo negativa da sucedida (Decreto-Lei nº 2.341, de 29 de junho de 1987,
arts. 32 e 33; MP nº 2.158, de 2001, art. 22, e reedições).
No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida pode compensar sua própria base de cálculo negativa, proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido.
IX.4.1) Atividade Rural - Compensação de Base de Cálculo Negativa
A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado dessa mesma atividade, apurado em períodos subsequentes, ajustado pelas adições e
exclusões previstas na legislação, sem o limite máximo de redução de trinta por cento (MP nº 1.991-15, de 2000, art. 42, e reedições).
A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado das atividades em geral, apurado no mesmo período, sem o limite máximo de redução de
trinta por cento.
A base de cálculo da CSLL da atividade rural, quando negativa, pode ser compensada com o resultado das atividades em geral, apurado em períodos de apuração subsequentes, observado o
limite máximo de redução de trinta por cento.
A pessoa jurídica deve pagar a CSLL por intermédio dos Bancos integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.
IX.5.2) Documento a Utilizar
O pagamento é feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob os seguintes códigos:
a) 2484 CSLL - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Resultado Ajustado - Estimativa Mensal;
b) 2469 CSLL - Entidades Financeiras - Estimativa Mensal;
c) 6012 CSLL - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Resultado Ajustado - Apuração Trimestral;
d) 2030 CSLL - Entidades Financeiras - Apuração Trimestral;
e) 6773 CSLL - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Resultado Ajustado - Ajuste Anual; e
f) 6758 CSLL - Entidades Financeiras - Resultado - Ajuste Anual.
IX.5.3) Prazo para Pagamento
A CSLL, apurada trimestralmente, deve ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, a CSLL pode ser paga em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de
apuração a que corresponder.
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e a CSLL de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser paga em quota única.
As quotas da CSLL são acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
A primeira quota ou quota única, quando paga até o vencimento, não sofre acréscimos.
O saldo da CSLL, se negativo, pode ser restituído ou compensado com a CSLL devida a partir do encerramento do trimestre, acrescido de juros equivalentes à taxa Selic para títulos federais,
acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o mês anterior ao da restituição ou compensação e de um por cento relativamente ao mês
em que estiver sendo efetuada a restituição ou compensação (ADN Cosit nº 31, de 27 de outubro de 1999).
A CSLL determinada mensalmente com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução deve ser paga até o último dia útil do mês subsequente àquele a
que se referir (Lei nº 9.430, de 1996, art. 6º).
a) pago em quota única até o último dia útil do mês de março do ano subsequente. O saldo da CSLL é acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1 º de fevereiro do ano subsequente até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1%
(um por cento) no mês do pagamento;
b) se negativo, poderão ser objeto de restituição ou de compensação nos termos do art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996.
Atenção: Os juros de mora, calculados em função da variação da taxa Selic, cuja aplicação foi estabelecida para os tributos e contribuições federais de fato gerador ocorrido a partir de
01/01/1995, incidem também, a partir de 01/01/1997, sobre os tributos e contribuições de fato gerador ocorrido até 31/12/1994. Nesse caso, a pessoa jurídica deve considerar, para fins de
cálculo dos juros de mora, o percentual acumulado de 1% ao mês até 31/12/1996 e a variação acumulada da taxa Selic a partir de 01/01/1997 até o último dia do mês anterior ao do pagamento e
mais 1% no mês do efetivo pagamento.
XI) Bônus de Adimplência Fiscal
A partir do ano-calendário de 2003, as pessoas jurídicas adimplentes com os tributos e contribuições administrados pela RFB nos últimos cinco anos-calendário, submetidas ao regime de
tributação com base no lucro real ou presumido, podem se beneficiar do bônus de adimplência fiscal de que trata o art. 38 da Lei nº 10.637, de 2002.
O período de cinco anos-calendário é computado por ano completo, inclusive aquele em relação ao qual se dá o aproveitamento do bônus.
O bônus de adimplência fiscal é calculado aplicando-se o percentual de 1% (um por cento) sobre a base de cálculo da CSLL, determinada segundo as normas estabelecidas para as pessoas
jurídicas submetidas ao regime de apuração com base no resultado presumido, relativamente ao ano-calendário em que for permitido seu aproveitamento.
Na hipótese de período de apuração trimestral, o bônus é calculado em relação aos quatro trimestres do ano-calendário e pode ser deduzido da CSLL devida correspondente ao último trimestre.
XI.2) Utilização do Bônus
A parcela do bônus que não puder ser aproveitada no período de apuração a que se refere o parágrafo acima pode ser deduzida nos anos-calendário subsequentes, da seguinte forma:
1) em cada trimestre, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado trimestral ou presumido;
2) no ajuste anual, no caso de pessoa jurídica tributada com base no resultado ajustado anual.
Não faz jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos últimos cinco anos-calendário, se enquadre em qualquer das seguintes hipóteses, em relação aos tributos e contribuições administrados pela RFB:
1) lançamento de ofício;
2) débitos com exigibilidade suspensa;
3) inscrição em dívida ativa;
4) recolhimentos ou pagamentos em atraso;
5) falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória.
Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial, que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as restrições referidas nos itens 1 e 2 serão desconsideradas desde a
origem. Neste caso, a pessoa jurídica pode calcular, a partir do ano-calendário em que obteve a decisão definitiva, o bônus em relação aos anos-calendário em que estava impedida de deduzi-lo.
XI.4) Multas
A utilização indevida do bônus implica a imposição das seguintes multas calculadas sobre o valor da CSLL que deixar de ser recolhida em razão da dedução indevida do bônus:
1) 150% (cento e cinquenta por cento);
2) 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos.
XI.5) Contabilização
O bônus deve ser registrado na contabilidade da pessoa jurídica beneficiária, observando-se o seguinte:
1) na aquisição do direito, a débito de conta de Ativo Circulante e a crédito de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
2) na utilização, a débito da provisão para pagamento da CSLL e a crédito da conta de Ativo Circulante referida no item 1 acima.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (L001). C 4 - [L001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “L001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|L001|0|
|L001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (L030). C 4 - [L030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|L030|01012020|31032020|T01|
|L030|: Identificação do tipo do registro.
|01012020|: Data de início do período (01/01/2020).
|31032020|: Data de fim do período (31/03/2020).
|T01|: Período de apuração (T01 = 1o Trimestre).
Apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais para o período de apuração. O saldo inicial pode ser replicado do registro E010/E015 ou preenchido. O saldo final será
recuperado do registro K155/K156. Os saldos finais do registro L100 não são editáveis.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (L100). C 4 - [L100] Sim
Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas), conforme tabela dinâmica do
2 CODIGO Sped (Disponibilizada no item II deste registro e no programa da ECF, no diretório C 50 - - Sim
Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 DESCRICAO Descrição da Conta Referencial. C - - - Não
Indicador do Tipo de Conta:
4 TIPO S – Sintética C 1 - [S; A] Sim
A – Analítica
5 NIVEL Nível da Conta. N 3 - - Não
Natureza da Conta, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF
6 COD_NAT no diretório Arquivos de Programas/Programas C 2 - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 VAL_CTA_REF_INI Saldo Inicial da Conta Referencial. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Inicial:
IND_VAL_CTA_REF_IN
9 D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
I
C – Credor
10 VAL_CTA_REF_DEB Valor Total dos Débitos: Somatório dos valores mapeados. N 19 2 - Sim
11 VAL_CTA_REF_CRED Valor Total dos Créditos: Somatório dos valores mapeados. N 19 2 - Sim
REGRA_COMPARA_CONT_REF_SI: Verifica se L100.VAL_CTA_REF_INI é igual ao somatório dos saldos iniciais dos registros K155 “pai” da mesma conta referencial, multiplicado
pelo saldo final do registro K156 dividido pelo saldo final do registro K155 “pai”. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPARA_CONT_REF_SF: Verifica, para cada período da escrturação, se o somatório do saldo final do registro K156 é igual a L100.VAL_CTA_REF_INI, para a mesma conta
referencial. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_L100_E010: Verifica, se os campos do registro L100, com algum valor maior que zero, são referenciados no registro E010. Se a regra não for cumprida, a
ECF gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_L100_E010: Verifica se o saldo inicial do primeiro período de apuração da escrituração é diferente dos saldos finais da ECF recuperada. O erro ocorre se
(0010.FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” ou “4”) e 0010.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio e L030.DT.INI é igual a 0000.DT_INI e (L100.VAL_CTA_REF_INI diferente de zero e não
for localizada a mesma conta referencial no registro E010 ou L100.VAL_CTA_REF_INI diferente de E010.VAL_CTA_REF ou L100.IND_VAL_CTA_REF_INI diferente de
E010.IND_VAL_CTA_REF). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_BALANCO_SALDO_FINAL: Verifica se o saldo final do ativo é igual ao saldo final do passivo. Gera um erro, caso L030.PER_APUR = “A00” ou “A12” ou “T04”.
REGRA_BALANCO_SALDO_INICIAL: Verifica se o saldo inicial do ativo é igual ao saldo inicial do passivo. Gera um erro, caso L030.PER_APUR = “A00” ou “A01” ou “A02” ou “A03”
ou “A04” ou “A05” ou “A06” ou “A07” ou “A08” ou “A09” ou “A10”ou “A11” ou “A12” ou “A00” ou “T01”.
III.1 – L100A - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - PJ do Lucro Real - PJ em Geral:
III.3 – L100C - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - PJ do Lucro Real - Seguradoras ou Entidades Abertas de Previdência Complementar:
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (L200). C 4 - [L200] Sim
Método de Avaliação do Estoque Final:
1 – Custo Médio Ponderado
2 – PEPS (Primeiro que entra, primeiro que sai)
3 – Arbitramento - art. 296, Inc. I e II, do RIR/99
IND_AVAL_ESTO [1; 2; 3; 4; 5;
2 4 – Custo Específico C 1 - Sim
Q 6; 7; 8]
5 – Valor Realizável Líquido
6 – Inventário Periódico
7 – Outros
8 – Não há (Exemplo: Empresas Prestadoras de Serviços)
Exemplo de Preenchimento:
|L200|2|
|L200|: Identificação do tipo do registro.
|2|: Método de avaliação do estoque final (2 = PEPS).
Apresenta a composição dos custos dos produtos fabricação própria vendidos e custos dos serviços prestados no período para as empresas que utilizam o inventário permanente.
Observação: No caso de lucro real estimativa (anual), o preenchimento do registro L210 será:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (L210). C 4 - [L210] Sim
2 CODIGO Código da Conta de Custos (Analítica), conforme tabela dinâmica do Sped. C - - Sim
3 DESCRICAO Descrição da Conta de Custos. C - - Não
4 VALOR Saldo Final da Conta de Custos Antes do Encerramento. NS 19 2 Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de preenchimento:
|L210|92|Constituição de Provisões|1000,00|
|L210|: Identificação do tipo do registro.
|92|: Código da linha.
|Constituição de Provisões|: Descrição da linha.
|1000,00|: Valor da linha (R$ 1.000,00).
Apresenta o demonstrativo do resultado do exercício para o período de apuração. Os saldos finais do registro L300 não são editáveis.
Atenção: Os planos referenciais correspondentes ao registro L300 estão no anexo, em A.1.1.2. Contas de Resultado
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (L300). C 4 - [L300] Sim
Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas), conforme tabela dinâmica do Sped
2 CODIGO (Disponibilizada no item III deste registro e no programa da ECF, no diretório Arquivos C 50 - - Sim
de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 DESCRICAO Descrição da Conta Referencial. C - - - Não
Indicador do Tipo de Conta:
4 TIPO S – Sintética C 1 - [S; A] Sim
A – Analítica
5 NIVEL Nível da Conta. N 3 - - Não
Natureza da Conta:
6 COD_NAT C 2 - [04] Não
04 – Contas de Resultado
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 VALOR Saldo Final da Conta Referencial. N 19 2 - Sim
Indicador do Sinal do Saldo Final:
9 C – Credor C 1 - [D; C] Sim
IND_ VALOR D – Devedor
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III.1 – L300A - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - PJ do Lucro Real - PJ em Geral:
III.2 – L300B - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - PJ do Lucro Real - Financeiras:
III.3 – L300C - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - PJ do Lucro Real - Seguradoras ou Entidades Abertas de Previdência Complementar:
Exemplo de Preenchimento:
|L300|3.11.05.01.03.03|Outras Participações|A|6|04|3.11.05.01.03|10000,00|D|
|L300|: Identificação do tipo do registro.
|3.11.05.01.03.03|: Código da linha.
|Outras Participações|: Descrição da linha.
|A|: Tipo da conta (A = Analítica).
|6|: Nível da conta.
|04|: Natureza da conta (04 = Contas de Resultado).
|3.11.05.01.03|: Código da conta superior.
|10000,00|: Valor da linha (R$ 10.000,00).
|D|: Indicador do sinal do saldo final da conta (D = Devedor).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (L990). C 4 - [L990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco L. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|L990|2000|
|L990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco L é 2.000 (dois mil registros).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (M001). C 4 - [M001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “M001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|M001|0|
|M001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Cadastra os saldos iniciais no período da escrituração das contas da parte B utilizadas no e-LALUR e no e-LACS. O registro pode ser replicado da ECF anterior, importado e/ou editado.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (M010). C 4 - [M010] Sim
2 COD_CTA_B Código Unívoco Atribuído pela Pessoa Jurídica à Conta no e-Lalur C - - - Sim
3 DESC_CTA_LAL Descrição da Conta. C - - - Sim
4 DT_AP_LAL Data Final: Data final do período de apuração em que a conta foi criada. C 8 - - Sim
Código da tabela padrão da Parte B. Vide planilha PARTEB_PADRAO do arquivo
“Tabelas_Dinamicas_ECF_Leiaute_7_AC2020_SIT_ESP_2021.xlsx” a partir do
linkhttp://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1644.
5 COD_PB_RFB C 6 - - Sim
Os relacionamentos possíveis das contas padrão da Parte B do e-Lalur e do e-Lacs com
as linhas da Parte A constam da planilha PARTEB_PARTEA do mesmo arquivo.
Data Limite: Data limite para a exclusão, adição ou compensação do valor controlado,
6 DT_LIM_LAL C 8 - - Não
se houver.
Indicador do Tributo da Adição/Exclusão:
7 COD_TRIBUTO I – Imposto de Renda Pessoa Jurídica C 1 - [I; C] Sim
C – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
Saldo Inicial: Saldo no período inicial desta escrituração.
8 VL_SALDO_INI N 19 2 - Sim
Se M010.DT_AP_LAL for no período da escrituração, então o valor deve ser zero
Exemplos:
1- Identificar a investida no caso de valores (ganhos/perdas no novo AVJ) da
participação societária anterior, nos caso de aquisições em estágios.
2- Identificar a investida no caso de amortização de mais-valia e menos-valia.
3- Identificar a investida no caso de impairment de goodwill, mais-valia e menos-valia.
10 CNPJ_SIT_ESP N 14 - - Não
4- Identificar a investida no caso de ganho por compra vantajosa.
5- Identificar a investida no caso registro do ágio gerado na aquisição de participação
societária ocorrida até 31/12/2009.
6 - Identificar a investida no caso de ágio gerado pela sistemática de transição
disciplinada no art. 65, Lei Nº 12.973/14.
7 - Identificar a pessoa jurídica antecessora no caso de conta incorporada devido a
evento societário.
REGRA_EXISTENCIA_M010: Verifica se os saldos recuperados no registro E020 existem no registro M010. A advertência ocorre se 0010.FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” ou “4”, para cada
E020 com VL_SALDO_FIN diferente de zero não localizado no registro M010.
REGRA_SALDOS_M010_E020: Verifica se os saldos recuperados no registro E020 são iguais aos saldos do registro M010. O erro ocorre se 0010.FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” ou “4”, para
cada M010 localizado no registro E020 com conteúdo diferente em qualquer dos seguintes campos do registro M010:
REGRA_PARTE_B_PARTE_A: Verifica, quando é realizada uma adição/exclusão nos registro M300/M350, com relacionamento com conta da Erro
parte B, se o código da linha de adição/exclusão dos registros M300/M350 consta na tabela “SPEDECF_LOCAL$SPEDECF_PARTEB_PARTEA”
(Relacionamento da Parte B com a ParteA) e se a conta padrão da parte B relacionada tem previsão de utilização com essa linha de adição/exclusão
dos registro M300/M350, considerando o tipo de tributo (IRPJ ou CSLL) e a qualificação da pessoa jurídica (PJ em Geral, Financeira ou
Seguradora), ou seja, verifica se existe uma linha na tabela “SPEDECF_LOCAL$SPEDECF_PARTEB_PARTEA” (ParteB_ParteA) onde:
M010.COD_CTA_B = M305/M355.COD_CTA_B
E
(No caso de M305, M010.TRIBUTO deve ser igual a “I” (IRPJ) e, no caso de M355, M010.TRIBUTO deve ser igual a “C” (CSLL))
E
M010.COD_PB_RFB = ParteB_ParteA.COD_PB_RFB
E
M300/M350 (pai).CODIGO = ParteB_ParteA.CODIGO_PARTEA
E
0010.COD_QUALIF_PJ = ParteB_ParteA.COD_QUALIF.
8 VL_SALDO_INI REGRA_DT_AP_ZERO: Verifica, quando M010.DT_AP_LAL estiver dentro do período de apuração, se M010.VL_SALDO_INI é igual a zero. Erro
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M030). C 4 - [M030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
SE 0010.FORMA_APUR = “T”
- Deve existir um registro [T01..T04] para cada trimestre marcado no
0010.FORMA_TRIB_PER[1..4] como “R”
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|M030|01012020|31032020|T01|
|M030|: Identificação do tipo do registro.
|01012020|: Data de início do período (01/01/2020).
|31032020|: Data de fim do período (31/03/2020).
|T01|: Período de apuração (T01 = 1o Trimestre).
Apresenta os lançamentos da parte A do e-LALUR. Este registro demonstrará a apuração da base de cálculo da IRPJ anual, trimestral e nos meses com estimativa apurada com base no
balanço/balancete.
Livro da Parte A Sinal no M300 Indicador no M305 Indicador no M310 Indicador no M310
(Sinal do lançamento na Conta de Resultado Conta Patrimonial
conta da Parte B) (Sinal do saldo da conta (Sinal do saldo da conta
contábil de resultado) contábil patrimonial)
Adição ou Lucro + (positivo) D – Devedor D – Devedor C – Credor
Adição ou Lucro - (negativo) C – Credor C – Credor D - Devedor
Erro no programa
Exclusão ou Compensação de Prejuízo + (positivo) C – Credor C – Credor D - Devedor
Exclusão ou Compensação de Prejuízo - (negativo) D - Devedor D - Devedor C – Credor
Erro no programa
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M300). C 4 - [M300] Sim
Código do Lançamento no e-Lalur, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada
2 CODIGO no item III deste registro e no programa da ECF no diretório Arquivos de C - - Sim
Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Observação: O tipo “R” (Rótulo) é para linhas de títulos, que aparecem na interface do
programa. Portanto, não deve ser utilizado neste campo.
Exemplo de preenchimento quando M300.IND_RELACAO = “3” (Conta Conta da Parte B e Conta Contábil):
2 - Reversão da Provisão:
Débito: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 50
Crédito: Reversão da Provisão da Provisão (Receita) 50
Nesse caso, há uma exclusão na Parta A do e-Lalur, reduzindo o saldo da parte B e também há a reversão do saldo na parte contábil (lançamento do tipo 3).
REGRA_VALOR_DETALHADO:
Verifica, quando M300.IND_RELACAO for igual a “1” (com conta da parte B), se o M300.VALOR é igual ao somatório de M305.VALOR_CTA.
Verifica, quando M300.IND_RELACAO for igual a “2” (com conta contábil) se o M300.VALOR é igual ao somatório de M310.VALOR_CTA.
Verifica, quando M300.IND_RELACAO for igual a “3” (com conta da parte B e conta contábil) se o M300.VALOR é igual ao somatório de M305.VALOR_CTA ou é igual ao somatório de
M310.VALOR_CTA ou é igual ao somatório de M305.VALOR_CTA com M310.VALOR_CTA.
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_E: Verifica se M300.TIP_LANCAMENTO está preenchido quando o tipo da linha é “E”. Erro
REGRA_RELACAO_INEXISTENTE: Erro
- Verifica se existe, pelo menos, um registro M305/M355 filho e não existe um registro M310/M360 filho, quando M300.IND_RELACAO é igual a
“1” (Com Conta da Parte B).
- Verifica se não existe registro M305/M355 filho e existe, pelo menos, um registro M310/M360 filho, quando M300.IND_RELACAO é igual a “2”
(Com Conta Contábil).
- Verifica se existe, pelo menos, um registro M305/M355 filho e, pelo menos, um registro M310/M360 filho, quando M300.IND_RELACAO é igual
a “3” (Com Conta da Parte B e Conta Contábil).
- Verifica se não existe registro M305/M355 filho e se não existe um registro M310/M360 filho, quando M300.IND_RELACAO é igual a “4” (Com
Conta da Parte B).
5 IND_RELACAO REGRA_IND_RELACAO: Verifica, quando M300.TIPO_LANCAMENTO for igual a “P” (compensação de prejuízo), se M300.IND_RELACAO Erro
é igual a “1” (com conta da parte B).
REGRA_OBRIGATORIO_TIPO_E: Verifica se o campo M300.IND_RELACAO não está preenchido quando o tipo de linha é “E”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_E: Verifica se o campo M300.IND_RELACAO está preenchido quando o tipo da linha é Erro
“E”.
6 VALOR REGRA_OBRIGATORIO_TIPO_R: Verifica se o campo M300.VALOR não está preenchido quando o tipo de linha é “R”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_R: Verifica se o campo M300.VALOR está preenchido quando o tipo da linha é “R”. Erro
7 HIST_LAN_LAL REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_E: Verifica se o campo M300.HIST_LAN_LAL está preenchido quando o tipo da linha é Erro
“E” e M300.IND_RELACAO = “4” (Sem relacionamento).
Atenção: Códigos do tipo XX.XX não significam que são hierarquicamente subordinados a códigos do tipo XX. Todos os códigos possuem a mesma hierarquia.
Exemplo de Preenchimento:
Relacionamento do lançamento da parte A do e-Lalur com a conta da parte B do e-Lalur, de acordo com as regras abaixo:
Exemplo de Preenchimento:
|M305|101|2000,00|D|
|M305|: Identificação do tipo do registro.
|101|: Código da conta na parte B.
|2000,00|: Valor total dos lançamentos adicionados ou excluídos da conta (R$ 2.000,00).
|D|: Indicador do valor do lançamento (D = Prejuízos ou valores que reduzam a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).
REGRA_REGISTRO_M312_OBRIGATORIO: Verifica se o registro M312 foi preenchido no caso de M310.VL_CTA, para o mesmo M310.COD_CTA e M310.COD_CCUS:
- No caso de J050.COD_NAT igual a“1” (Ativo), “2” (Passivo) ou “3” (Patrimônio Líquido):
- For diferente do saldo final da conta em K155.VL_SLD_FIN no período de apuração; ou
- For diferente do resultado da diferença entre o saldo final da conta em K155.VL_SLD_FIN e o saldo inicial da conta em K155.VL_SLD_INI no período de apuração (saldo do
período); ou
- For diferente do total de débitos da conta em K155.VL_DEB; ou
- For diferente do total de crédito da conta me K155_VL_CRED.
- No caso de J050.COD_NAT igual “4” (Contas de Resultado), for diferente do saldo final da conta em K355.VL_SLD_FIN.
Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_VALIDA_CONTA_BALANCO_DRE: Verifica se o campo M310.COD_CTA e o campo M310.COD_CCUS existem no registro K155 Erro
ou no registro K355 para o mesmo período de apuração.
4 VL_CTA REGRA_SALDO_CONTABIL_MENOR: Verifica se M310.VL_CTA é menor ou igual ao saldo final da conta no período menos os outros Erro
lançamentos no mesmo período de apuração para a parte A.
Erro
REGRA_OBRIGATORIA_M310_VL_CTA: Verifica se M310.VL_CTA foi preenchido quando M300. IND_RELACAO for igual a “2” (com
conta contábil).
5 IND_VL_CTA REGRA_INDICADOR_CONTABIL_DIFERENTE: Verifica se o indicador do saldo final da conta no período é igual ao indicador do valor da Aviso
conta utilizado no relacionamento M310.IND_VL_CTA.
Exemplo de Preenchimento:
|M310|1.01.01.01||1000,00|D|
|M310|: Identificação do tipo do registro.
|1.01.01.01|: Código da conta contábil.
||: Código do centro de custos (não há).
|1000,00|: Valor da conta utilizado no lançamento da parte A do e-Lacs (R$ 1.000,00).
|D|: Indicador do valor da conta utilizado no lançamento da parte A do e-Lacs (D = Devedor).
Esse registro é de preenchimento facultativo para PJ Componente do Sistema Financeiro (0010.COD_QUALIF_PJ = “02”) ou Sociedades Seguradoras, de Capitalização ou Entidade Aberta de
Previdência Complementar (0010.COD_QUALIF_PJ = “03”), que utilizam a forma de escrituração “B” (Balancetes Diários) na ECD e não informam lançamentos.
Nos demais casos, o registro apresenta o número dos lançamentos contábeis que foram informados na ECD relacionados ao lançamento da conta da parte A, quando não for utilizado, no caso de
conta patrimonial:
I) O saldo total da conta contábil (M310.VL_CTA < K155.VL_SLD_FIN); ou
II) O saldo do período (saldo final – saldo inicial) da conta contábil (M310.VL_CTA < (K155.VL_SLD_FIN – K155.VL_SLD_INI); ou
III) O total de débitos da conta contábil no período (M310.VL_CTA < K155.VL_DEB); ou
IV) O total de créditos da conta contábil no período (M310.VL_CTA < K155.VL_CRED).
Apresenta o número dos lançamentos contábeis do período referenciado no registro M030, relacionados ao lançamento da conta da parte A, quando não for utilizado, no caso de conta resultado:
Observação: No caso de apuração anual do IRPJ, se os números dos lançamentos já foram informados em períodos de apuração anteriores, não é necessário repeti-los.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M312). C 4 - [M312] Sim
Número do Lançamento Descrito na ECD (Escrituração Contábil Digital) no campo 2
2 NUM_LCTO C 50 - - Sim
(NUM_LCTO) registro “I200 – Lançamento Contábil”.
REGRA_FINANCEIRAS_NAO_OBRIGATORIO: Se 0010.COD_QUALIF_PJ = “02” ou “03” ou 0010. FORMA_TRIB = “08” ou “09”, o registro é facultativo.
Exemplo de Preenchimento:
|M312|12345|
|M312|: Identificação do tipo do registro.
|12345|: Número do lançamento.
Identifica os processos judiciais ou administrativos utilizados que embasaram adições menores que as previstas na legislação ou falta de adição e exclusões maiores que as previstas na legislação
na parte A do e-Lalur (tratamento diverso do regramento fiscal).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M315). C 4 - [M315] Sim
Tipo do Processo:
2 IND_PROC 1 - Judicial C 1 - [1; 2] Sim
2 – Administrativo
3 NUM_PROC Número do Processo. C 20 - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|M315|1|123456789|
|M315|: Identificação do tipo do registro.
|1|: Tipo do processo (1 = Judicial).
|123456789|: Número do processo.
Apresenta os lançamentos da parte A do e-Lacs. Este registro demonstrará a apuração da base de cálculo da CSLL anual, trimestral e nos meses com estimativa apurada com base no
balanço/balancete.
Livro da Parte A Sinal no M350 Indicador no M355 Indicador no M360 Indicador no M360
(Sinal do lançamento na Conta de Resultado Conta Patrimonial
conta da Parte B) (Sinal do saldo da conta (Sinal do saldo da conta
contábil de resultado) contábil patrimonial)
Adição ou Lucro + (positivo) D – Devedor D – Devedor C – Credor
Adição ou Lucro - (negativo) C – Credor C – Credor D - Devedor
Erro do programa
Exclusão ou Compensação de Prejuízo + (positivo) C – Credor C – Credor D - Devedor
Exclusão ou Compensação de Prejuízo - (negativo) D - Devedor D - Devedor C – Credor
Erro do programa
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M350). C 4 - [M350] Sim
Código do Lançamento no e-Lalur, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada
2 CODIGO no item III deste registro e no programa da ECF no diretório Arquivos de C - - Sim
Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Observação: O tipo “R” (Rótulo) é para linhas de títulos, que aparecem na interface do
programa. Portanto, não deve ser utilizado neste campo.
Exemplo de preenchimento quando M350.IND_RELACAO = “3” (Conta Conta da Parte B e Conta Contábil):
2 - Reversão da Provisão:
Débito: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 50
Crédito: Reversão da Provisão da Provisão (Receita) 50
Nesse caso, há uma exclusão na Parta A do e-Lalur, reduzindo o saldo da parte B e também há a reversão do saldo na parte contábil (lançamento do tipo 3).
REGRA_VALOR_DETALHADO_CSLL:
Verifica, quando M350.IND_RELACAO for igual a “1” (com conta da parte B), se o M350.VALOR é igual ao somatório de M355.VALOR_CTA.
Verifica, quando M350.IND_RELACAO for igual a “2” (com conta contábil) se o M350.VALOR é igual ao somatório de M360.VALOR_CTA.
Verifica, quando M350.IND_RELACAO for igual a “3” (com conta da parte B e conta contábil) se o M350.VALOR é igual ao somatório de M355.VALOR_CTA ou é igual ao somatório de
M360.VALOR_CTA ou é igual ao somatório de M355.VALOR_CTA com M360.VALOR_CTA.
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_RELACAO_INEXISTENTE:
- Verifica se existe, pelo menos, um registro M305/M355 filho e não existe um registro M310/M360 filho, quando M350.IND_RELACAO é igual a Erro
“1” (Com Conta da Parte B).
- Verifica se não existe registro M305/M355 filho e existe, pelo menos, um registro M310/M360 filho, quando M350.IND_RELACAO é igual a “2”
(Com Conta Contábil).
- Verifica se existe, pelo menos, um registro M305/M355 filho e, pelo menos, um registro M310/M360 filho, quando M350.IND_RELACAO é igual
a “3” (Com Conta da Parte B e Conta Contábil).
- Verifica se não existe registro M305/M355 filho e se não existe um registro M310/M360 filho, quando M350.IND_RELACAO é igual a “4” (Com
Conta da Parte B).
5 IND_RELACAO REGRA_IND_RELACAO: Verifica, quando M350.TIPO_LANCAMENTO for igual a “P” (compensação de prejuízo), se Erro
M350.IND_RELACAOé igual a “1” (com conta da parte B).
REGRA_OBRIGATORIO_TIPO_E: Verifica se o campo M350.IND_RELACAO não está preenchido quando o tipo de linha é “E”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_E: Verifica se o campo M350.IND_RELACAO está preenchido quando o tipo da linha é Erro
“E”.
6 VALOR REGRA_OBRIGATORIO_TIPO_R: Verifica se o campo M350.VALOR não está preenchido quando o tipo de linha é “R”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_R: Verifica se o campo M350.VALOR está preenchido quando o tipo da linha é “R”. Erro
7 HIST_LAN_LAL REGRA_NAO_PREENCHER_TIPO_DIFERENTE_E: Verifica se o campo M350.HIST_LAN_LAL está preenchido quando o tipo da linha é Erro
“E” e M350.IND_RELACAO = “4” (Sem Relacionamento).
III.1 – M350A - Demonstrativo da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs-Parte A) - PJ em Geral – Atividade Geral:
III.2 – M350R - Demonstrativo da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs-Parte A) - PJ em Geral – Atividade Rural:
III.3 – M350C - Demonstrativo da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs-Parte A) - Seguradoras ou Entidades Abertas de Previdência Complementar:
Exemplo de Preenchimento:
Relacionamento do lançamento da parte A do e-Lacs com a conta da parte B do e-Lacs, de acordo com as regras abaixo:
REGRA_SALDO_DISPONIVEL_PARTE_B: Verifica se M355.VL_CTA é menor ou igual ao saldo disponível do mesmo período de apuração da conta na parte B informada do registro M410. Se a
regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|M355|101|2000,00|D|
|M355|: Identificação do tipo do registro.
|101|: Código da conta na parte B.
|2000,00|: Valor total dos lançamentos adicionados ou excluídos da conta (R$ 2.000,00).
|D|: Indicador do valor do lançamento (D = Prejuízos ou valores que reduzam a base de cálculo da contribuição social em períodos subsequentes).
REGRA_REGISTRO_M362_OBRIGATORIO: Verifica se o registro M362 foi preenchido no caso de M360.VL_CTA, para o mesmo M360.COD_CTA e M360.COD_CCUS:
- No caso de J050.COD_NAT igual “1” (Ativo), “2” (Passivo) ou “3” (Patrimônio Líquido):
- For diferente do saldo final da conta em K155.VL_SLD_FIN no período de apuração; ou
- For diferente do resultado da diferença entre o saldo final da conta em K155.VL_SLD_FIN e o saldo inicial da conta em K155.VL_SLD_INI no período de apuração (saldo do
período); ou
- For diferente do total de débitos da conta em K155.VL_DEB; ou
- For diferente do total de crédito da conta me K155_VL_CRED.
- No caso de J050.COD_NAT igual “4” (Contas de Resultado), for diferente do saldo final da conta em K355.VL_SLD_FIN.
Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
II – Regras de Validação de Campos:
REGRA_VALIDA_CONTA_BALANCO_DRE: Verifica se o campo M360.COD_CTA e o campo M360.COD_CCUS existem no registro K155 Erro
ou no registro K355 para o mesmo período de apuração.
4 VL_CTA REGRA_SALDO_CONTABIL_MENOR: Verifica se M360.VL_CTA é menor ou igual ao saldo final da conta no período menos os outros Erro
lançamentos no mesmo período de apuração para a parte A.
REGRA_OBRIGATORIA_M310_VL_CTA: Verifica se M360.VL_CTA foi preenchido quando M300. IND_RELACAO for igual a “2” (com Erro
conta contábil).
5 IND_VL_CTA REGRA_INDICADOR_CONTABIL_DIFERENTE: Verifica se o indicador do saldo final da conta no período é igual ao indicador do valor da Aviso
conta utilizado no relacionamento M360.IND_VL_CTA.
Exemplo de Preenchimento:
|M360|1.01.01.01||1000,00|D|
|M360|: Identificação do tipo do registro.
|1.01.01.01|: Código da conta contábil.
||: Código do centro de custos (não há).
|1000,00|: Valor da conta utilizado no lançamento da parte A do e-Lacs (R$ 1.000,00).
|D|: Indicador do valor da conta utilizado no lançamento da parte A do e-Lacs (D = Devedor).
Esse registro é de preenchimento facultativo para PJ Componente do Sistema Financeiro (0010.COD_QUALIF_PJ = “02”) ou Sociedades Seguradoras, de Capitalização ou Entidade Aberta de
Previdência Complementar (0010.COD_QUALIF_PJ = “03”), que utilizam a forma de escrituração “B” (Balancetes Diários) na ECD e não informam lançamentos.
Nos demais casos, o registro apresenta o número dos lançamentos contábeis que foram informados na ECD relacionados ao lançamento da conta da parte A, quando não for utilizado, no caso de
conta patrimonial:
I) O saldo total da conta contábil (M360.VL_CTA < K155.VL_SLD_FIN); ou
II) O saldo do período (saldo final – saldo inicial) da conta contábil (M360.VL_CTA < (K155.VL_SLD_FIN – K155.VL_SLD_INI); ou
III) O total de débitos da conta contábil no período (M360.VL_CTA < K155.VL_DEB); ou
IV) O total de créditos da conta contábil no período (M360.VL_CTA < K155.VL_CRED).
Apresenta o número dos lançamentos contábeis do período referenciado no registro M030, relacionados ao lançamento da conta da parte A, quando não for utilizado, no caso de conta resultado:
I) O saldo total da conta contábil (M360.VL_CTA < K355.VL_SLD_FIN).
Observação: No caso de apuração anual da CSLL, se os números dos lançamentos já foram informados em períodos de apuração anteriores, não é necessário repeti-los.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M362). C 4 - [M362] Sim
Número do Lançamento Descrito na ECD (Escrituração Contábil Digital) no campo 2
2 NUM_LCTO C 50 - - Sim
(NUM_LCTO) registro “I200 – Lançamento Contábil”.
REGRA_FINANCEIRAS_NAO_OBRIGATORIO: Se 0010.COD_QUALIF_PJ = “02” ou “03” ou 0010. FORMA_TRIB = “08” ou “09”, o registro é facultativo.
Exemplo de Preenchimento:
|M362|12345|
|M362|: Identificação do tipo do registro.
|12345|: Número do lançamento.
Identifica os processos judiciais e administrativos utilizados que embasaram adições menores que as previstas na legislação ou falta de adição e exclusões maiores que as previstas na legislação
na parte A do e-Lacs (tratamento diverso do regramento fiscal).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M365). C 4 - [M365] Sim
Tipo do Processo:
2 IND_PROC 1 - Judicial C 1 - [1; 2] Sim
2 – Administrativo
3 NUM_PROC Número do Processo. C 20 - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|M365|1|123456789|
|M365|: Identifi’ cação do tipo do registro.
|1|: Tipo do processo (1 = Judicial).
|123456789|: Número do processo.
REGISTRO M410: LANÇAMENTOS NA CONTA DA PARTE “B” DO e-LALUR e do e-LACS SEM REFLEXO NA PARTE A
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M410). C 4 - [M410] Sim
2 COD_CTA_B Código da Conta do Lançamento (conta da Parte B) C - - - Não
Código do Tributo:
3 COD_TRIBUTO I – Imposto de Renda C 1 - [I; C] Sim
C – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
4 VAL_LAN_LALB_PB Valor do Lançamento. N 19 2 - Sim
Indicador do Lançamento:
CR – Crédito
DB – Débito [CR; DB; PF;
5 C - - Sim
PF - Prejuízo do exercício. BC]
IND_VAL_LAN_LALB_P BC - Base de cálculo negativa da CSLL.
B Observação: O indicador PF refere-se ao prejuízo apurado no exercício em curso.
Código Unívoco da Contrapartida (conta da Parte B), caso seja necessária a
6 COD_CTA_B_CTP transferência de saldo de uma conta na parte B para outra conta na parte B. C - - - Não
Não preencher quando: IND_VAL_LAN_LA_LB_PB for igual a “PF” ou “BC”.
7 HIST_LAN_LALB Histórico do Lançamento. C - - - Sim
Lançamento para Realização de Valores Cuja Tributação Tenha Sido Diferida:
S – Sim
N – Não
8 IND_LAN_ANT C 1 [S; N] Sim
Observação: Marca-se “Sim” neste campo quando o contribuinte, em período
anterior, realizou valores controlados na parte B do e-Lalur/e-Lacs e deve reajustar
os saldos das contas em início de período de apuração tributado pelo lucro real.
REGRA_PREJUIZO_FISCAL: Verifica se o somatório dos lançamentos de prejuízo fiscal é igual ao valor da base de cálculo do IRPJ. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_BC_NEGATIVA: Verifica se o somatório dos lançamentos da base de cálculo negativa da CSLL é igual ao valor da base de cálculo da CSLL. Se a regra não for cumprida, a ECF
gera um erro.
REGRA_NAO_PREENCHER_CTP: Se M410.IND_VAL_LAN_LALB_PB igual a “PF” ou “BC”, campo M410.COD_CTA_B_CTP não deve Erro
ser preenchido.
Exemplo de Preenchimento:
Identifica os processos judiciais ou administrativos utilizados que embasaram adições menores que as previstas na legislação ou falta de adição e exclusões maiores que as previstas na legislação
na parte B do e-Lalur ou do e-Lacs (tratamento diverso do regramento fiscal).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (M415). C 4 - [M415] Sim
Tipo do Processo:
2 IND_PROC 1 - Judicial C 1 - [1; 2] Sim
2 – Administrativo
3 NUM_PROC Número do Processo. C 20 - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|M415|1|123456789|
|M415|: Identificação do tipo do registro.
|1|: Tipo do processo (1 = Judicial).
|123456789|: Número do processo.
Apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas da parte B do e-LALUR e e-LACS. Registro gerado pelo sistema a partir do saldo inicial e das movimentações.
- Os campos SD_FIM_LAL e IND_SD_FIM do último período serão transportados para o E020 da próxima ECF.
- Quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o saldo inicial do período seguinte.
- O valor do SD_INI_LAL do primeiro período será igual ao saldo inicial do registro M010.
6 VL_LCTO_PARTE_A Somatório dos Lançamentos da Parte B com Reflexo na Parte A no Período. N 19 2 - Sim
Indicador do Somatório dos Lançamentos da Parte B com Reflexo na Parte A
no período:
C – Para prejuízos ou valores que serão excluídos do lucro real ou da base de
7 C 1 - [C; D] Sim
cálculo da contribuição social em períodos subsequentes.
IND_ D – Para valores que serão adicionados ao lucro real ou à base de cálculo da
VL_LCTO_PARTE_A contribuição social em períodos subsequentes.
Exemplo de Preenchimento:
|M500|101|1000,00|C|500,00|D|100,00|D|400,00|C|
|M500|: Identificação do tipo do registro.
|101|: Código da conta da parte B (criado pelo contribuinte).
|1000,00|: Saldo inicial da conta da parte B (R$ 1.000,00).
|C|: Indicador do saldo inicial (C = Credor).
|500,00|: Valor do lançamento da parte B com reflexo na parte A (R$ 500,00).
|D|: Indicador do lançamento da parte B com reflexo na parte A (D = Devedor).
|100,00|: Valor do lançamento da parte B sem reflexo na parte A (R$ 100,00).
|D|: Indicador do lançamento da parte B sem reflexo na parte A (D = Devedor).
|400,00|: Saldo final da conta da parte B (R$ 400,00 = R$ 1.000,00 – R$ 500,00 – R$ 100,00).
|C|: Indicador do saldo final (C = Credor).
Apresenta a visão sintética do controle de saldos das contas padrão da parte B do e-LALUR e e-LACS. Registro gerado pelo sistema a partir do saldo inicial e das movimentações.
- Os campos SD_FIM_LAL e IND_SD_FIM do último período serão transportados para o E020 da próxima ECF.
- Quando a escrituração for trimestral, o saldo final do período será transportado para o saldo inicial do período seguinte.
- O valor do SD_INI_LAL do primeiro período será igual ao saldo inicial do registro M010.
REGISTRO M510: CONTROLE DE SALDOS DAS CONTAS PADRÃO DA PARTE B DO e-LALUR E DO e-LACS
2 COD_PB_RFB Código da Conta Padrão da Parte B (deve existir no M010.COD_PB_RFB). C - - [M010.COD_CTA_B] Sim
Código do Tributo:
4 COD_TRIBUTO I – Imposto de Renda C 1 - [I; C] Sim
C – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
5 SD_INI_LAL Saldo Inicial da Conta no Período de Apuração. N 19 2 - Sim
Indicador de Saldo Inicial:
D – Para prejuízos ou valores que serão excluídos do lucro real ou da base de
6 cálculo da contribuição social em períodos subsequentes. C 1 - [C; D] Sim
C – Para valores que serão adicionados ao lucro real ou à base de cálculo da
IND_ SD_INI_LAL contribuição social em períodos subsequentes.
7 VL_LCTO_PARTE_A Somatório dos Lançamentos da Parte B com Reflexo na Parte A no Período. N 19 2 - Sim
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (M990). C 4 - [M990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco M. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|M990|2000|
|M990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco M é 2.000 (dois mil registros).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (N001). C 4 - [N001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “N001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|N001|0|
|N001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N030). C 4 - [N030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
SE 0010.FORMA_APUR = “T”
- Deve existir um registro [T01..T04] para cada trimestre marcado no
0010.FORMA_TRIB_PER[1..4] como “R”
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|N030|01012020|31032020|T01|
|N030|: Identificação do tipo do registro.
|01012020|: Data de início do período (01/01/2020).
|31032020|: Data de fim do período (31/03/2020).
|T01|: Período de apuração (T01 = 1o Trimestre).
REGISTRO N500: BASE DE CÁLCULO DO IRPJ SOBRE O LUCRO RELA APÓS AS COMPENSAÇÕES DE PREJUÍZOS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N500). C 4 - [N500] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: N500 - Base de Cálculo do IRPJ Sobre o Lucro Real
Exemplo de Preenchimento:
Devem preencher este registro as pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral ou anual do imposto sobre a renda com base no lucro real que gozem de benefícios fiscais calculados com
base no lucro da exploração, tais como (PN CST nº 49, de 1979):
a) empresas instaladas nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e/ou da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que tenham
direito à isenção ou redução do imposto, de acordo com as legislações respectivas;
b) empresas que tenham empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, que optarem por depositar parte
do imposto devido para reinvestimento, conforme a legislação aplicável;
c) a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), em ato conjunto do Ministério da
Fazenda, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo (Lei n º 11.484,
de 2007, art. 5º).
d) empresas que tenham empreendimentos fabricantes de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, cujo
projeto tenha sido aprovado nos termos do caput do art. 1º da MP nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001;
e) a Subsidiária da Fifa no Brasil e a Emissora Fonte da Fifa, na hipótese de ser pessoa jurídica domiciliada no Brasil em relação às atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou
realização dos Eventos (Competições e as seguintes atividades relacionadas às Competições, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pela Subsidiária Fifa no Brasil) de
que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 12.350, de 2010;
f) o Prestador de Serviços da Fifa de atividades diretamente relacionadas à realização dos Eventos (Competições e as seguintes atividades relacionadas às Competições, oficialmente organizadas,
chanceladas, patrocinadas ou apoiadas pela Subsidiária Fifa no Brasil) de que trata o inciso VI do art. 2º da Lei nº 12.350, de 2010;
g) as empresas vinculadas ao Comité International Olympique - CIO, e domiciliadas no Brasil, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à
organização ou realização dos Eventos (Jogos e as atividades a eles relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas, ou apoiadas pelo CIO, APO ou RIO 2016) de que trata o
art. 9º da Lei nº 12.780, de 2013;
h) O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 - RIO 2016, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização dos
Eventos (Jogos e as atividades a eles relacionadas, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas, ou apoiadas pelo CIO, APO ou RIO 2016, de que trata o art. 10 da Lei n º 12.780, de
2013.
I) Considerações Gerais:
1) no caso de empresas que explorem a atividade rural (Lei nº 8.023, de 1990, art. 2º, com a redação dada pelo art. 17 da Lei nº 9.250, de 1995), conjuntamente ou não com atividades em geral, a
atividade rural não será segregada para fins de cálculo do lucro da exploração, sendo a receita auferida informada na linha correspondente à atividade incentivada a que fizer jus ou, caso não se enquadre
nas linhas N600/2 a N600/17, incluída na linha N600/17;
2) a proporção que a receita líquida de cada atividade representa em relação à receita líquida total, calculada com base nas receitas líquidas informadas nas linhas N600/2 a N600/18, aplicada sobre o
lucro da exploração do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto, determina a parcela do lucro da exploração que corresponde a cada uma das atividades da empresa.
Atenção:
1) Os valores das linhas N600/50 a N600/66 serão calculados automaticamente pela ECF. Caso o sistema de contabilidade da empresa ofereça condições para apurar o lucro da exploração resultante de
cada atividade incentivada, as informações prestadas nas linhas N600/2 a N600/48 terão caráter apenas informativo, podendo a pessoa jurídica alterar os valores das linhas N600/50 a N600/66
informando os efetivamente apurados (PN CST nº 49, de 1979);
2) A pessoa jurídica que se utilizar indevidamente dos benefícios está sujeita ao pagamento do imposto em relação a cada período de apuração, acrescido de juros e multa, sem prejuízo das sanções penais
cabíveis.
3) A isenção e as reduções do IRPJ e Adicional nos percentuais 50% a 12,5% encontram com prazo de vigência expirado a partir de 1º de janeiro de 2014. (Medida Provisória nº2199-14, de 2001, art. 1º,
§ 7º e Lei nº 9.532, de 1997, art. 3º, § 3º).
4) As reduções do IRPJ e Adicional nos percentuais de 70% a 33% de hotéis e outros empreendimentos turísticos, conforme projetos de construção aprovados até 31 de dezembro de 1985, pelo extinto
Conselho Nacional de Turismo - CNTur, também encontram-se com prazo de vigência expirado, tendo em conta seus projetos tiveram prazo de aprovação até 31 de dezembro de 1985, com direito ao
benefício até o total de dez anos, a partir da data da conclusão das obras (Decreto-Lei nº 1.439, de 30 de dezembro de 1975, art. 4º, Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 19, § 1º, alínea "e" , e Decreto-Lei
nº 1.730, de 1979, art. 1º, inciso I).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N600). C 4 - [N600] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas sujeitas à apuração do imposto de renda trimestral ou anual, que gozem dos benefícios fiscais de redução ou isenção desse imposto com
base no lucro da exploração.
Atenção: Deve ser informado, neste registro, o valor do imposto passível de redução por reinvestimento, caso a pessoa jurídica seja beneficiada com essa redução, em conformidade com as
instruções contidas na linha N610/77.
Linhas N610/03, N610/08, N610/13, N610/18, N610/23, N610/28, N610/33, N610/38, N610/43, N610/48, N610/53, N610/58, N610/63, N610/68 e N610/73 - Adicional
Estas linhas somente devem ser preenchidas se a pessoa jurídica apurar lucro real sujeito à incidência do adicional de que trata a linha N630/4.
O rateio toma como base a proporção entre o lucro da exploração de cada atividade e o lucro real da empresa aplicado sobre o montante do adicional. Se o lucro real for menor que o lucro da
exploração, o rateio do adicional deve ser efetuado com base na proporção da receita líquida de cada atividade em relação à receita líquida total, indicada nas linhas N600/2 a N600/18.
Exemplo: A pessoa jurídica, na apuração anual do imposto, obteve os seguintes resultados em 31 de dezembro:
a) Lucro Real menor que o Lucro da Exploração:
Linha N600/2 Receita Líquida da Atividade de Ensino Superior Isenta - Prouni R$ 1.800.000,00
Linha N600/11 Receita Líquida da Atividade com redução de 50% R$ 900.000,00
Linha N600/18 Receita Líquida das Demais Atividades R$ 3.300.000,00
Linha N600/19 Total da Receita Líquida R$ 6.000.000,00
Linha N630/03 Adicional no período de apuração R$ 201.600,00
Atividade Isenta:
Adicional da Linha N610/03 = (R$ 1.800.000,00 x R$ 201.600,00)/(R$ 6.000.000,00) = R$ 60.480,00
b) Lucro Real igual ou maior que o Lucro da Exploração: Neste caso, o rateio do adicional é efetuado com base na proporção do lucro da exploração de cada uma das atividades relacionadas nas
linhas N600/50 a N600/64 e o total do lucro real anual, conforme exemplo abaixo:
Linha N600/50 Lucro da Exploração Atividade de Ensino Superior Isenta - Prouni R$ 100.000,00
Linha N600/04 Lucro da Exploração Atividade Isenção – Sudam e Sudene. R$ 200.000,00
Linha M300/175 + M300/349 Lucro Real do período de apuração R$ 2.256.000,00
Linha N630/03 Adicional do Período de apuração R$ 201.600,00
Atividade Isenta:
Adicional da Linha N610/03 = (R$ 100.000,00 x R$ 201.600,00)/(R$ 2.256.000,00) = R$ 8.936,17
As empresas que tenham empreendimentos industriais e agroindustriais, inclusive os de construção civil (Lei nº 8.167, de 1991, art. 19, e Lei nº 8.191, de 1991, art. 4º, MP nº 2.058, de 2000, art.
4º, e reedições, Lei nº 9.532, de 1997, art. 2º, inciso I, e MP nº 2.199-14, de 2001, art. 3º, na redação dada pelo art. 69 da Lei nº 12.715, de 2012), em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene
podem depositar no Banco da Amazônia S/A ou no Banco do Nordeste do Brasil S/A, para reinvestimento, 30% (trinta por cento) do valor do imposto devido, exceto adicional, pelos referidos
empreendimentos, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido de 50% (cinquenta por cento) de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses recursos condicionada à aprovação, pelas
Agências do Desenvolvimento Regional, dos respectivos projetos técnico-econômicos de modernização ou complementação de equipamento.
Os incentivos de redução do imposto por reinvestimento podem ser utilizados somente em relação aos empreendimentos dos setores da economia considerados em ato do Poder Executivo
prioritários para o desenvolvimento regional.
Atenção: A pessoa jurídica que se utilizar indevidamente do benefício estará sujeita ao pagamento do imposto em relação a cada período de apuração, acrescido de juros e multa, sem prejuízo das
sanções penais cabíveis.
O valor decorrente da redução por reinvestimento deve ser indicado nesta linha.
Esse incentivo não pode ser usufruído cumulativamente com outros idênticos, salvo quando expressamente autorizado em Lei.
Atenção: A pessoa jurídica não pode optar pela aplicação em incentivos regionais (Registro N615) do valor do imposto de renda que serviu de base para o cálculo do incentivo fiscal previsto nesta
linha.
Exemplo de Cálculo da Redução por Reinvestimento: A pessoa jurídica desenvolve atividades beneficiadas com isenção e redução de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto. As atividades
também estão amparadas com o incentivo de redução por reinvestimento. Assim temos:
Imposto Sobre Lucro da Exploração Passível de Redução Devido sobre Ativid. Incentivadas
Ativ. Isenta – Prouni R$15.000,00 R$15.000,00 -
Ativ. c/Red. 75%: R$24.000,00 R$18.000,00 R$ 6.000,00
Ativ. com Red. Reinv.: R$10.500,00 - R$10.500,00
Total do Imposto Devido pelas Atividades Incentivadas: R$16.500,00
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N610). C 4 - [N610] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas ou grupos de empresas coligadas de que trata o art. 9 º da Lei nº 8.167, de 1991, alterado pela Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de
agosto de 2001, titulares de empreendimento de setor da economia considerado, em ato do Poder Executivo, prioritário para o desenvolvimento regional, aprovado ou protocolizado até 2 de maio de 2001
nas áreas da Sudam e da Sudene (MP nº 2.199-14, de 2001, art. 4º e MP nº 2.145, de 2 de maio de 2001, art. 50, inciso XX, atuais MP nº 2.156-5, de 2001, art. 32, inciso XVIII, e nº 2.157-5, de 2001, art.
32, inciso IV), e MP nº 634, de 2013, arts. 1º e 2º.
Atenção:
1) As aplicações somente podem ser efetuadas até o final do prazo previsto para a implantação do projeto, desde que o projeto esteja em situação de regularidade, cumpridos todos os requisitos
previstos e os cronogramas aprovados.
2) após 2 de maio de 2001, é vedada a aplicação nos fundos Finor e Finam pelas pessoas jurídicas que não se enquadram nas condições do art. 9 º da Lei nº 8.167, de 1991 (MP nº 2.145, de 2 de
maio de 2001, art. 50, inciso XX, atuais MP nº 2.156-5, de 2001, art. 32, inciso XVIII, e nº 2.157-5, de 2001, art. 32, inciso IV e MP nº 634, de 2013, arts. 1º e 2º).
Exemplo 01:
01 - BASE DE CÁLCULO DOS INCENTIVOS FISCAIS 2.000,00
PERCENTUAL (%) VALOR LÍQUIDO DO
INCENTIVO
02 - Finor (até 6%) 0,60% 12,00
03 - Finam (até 6%)
04 - TOTAL DOS INCENTIVOS (até 6%) 0,60% 12,00
Exemplo 02:
01 - BASE DE CÁLCULO DOS INCENTIVOS FISCAIS 2.000,00
PERCENTUAL (%) VALOR LÍQUIDO DO
INCENTIVO
02 - Finor (até 6%) 3,00% 60,00
03 - Finam (até 6%)
04 - TOTAL DOS INCENTIVOS (até 6%) 3,00% 60,00
Exemplo 03:
01 - BASE DE CÁLCULO DOS INCENTIVOS FISCAIS 2.000,00
PERCENTUAL (%) VALOR LÍQUIDO DO
INCENTIVO
02 - Finor (até 6%) 3,00% 60,00
03 - Finam (até 6%) 3,00% 60,00
04 - TOTAL DOS INCENTIVOS (até 6%) 6,00% 120,00
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N615). C 4 - [N615] Sim
Base de Cálculo: Base de cálculo dos incentivos fiscais: Para fins de determinação da base de
cálculo dos incentivos, deve-se observar a forma de apuração do imposto de renda da pessoa
jurídica, as deduções permitidas.
a) Regra Geral: O valor desta linha, quando a apuração do imposto de renda for com base no lucro
real trimestral e no lucro real apurado em 31 de dezembro do ano-calendário (ajuste anual) será
calculado pela seguinte fórmula:
O valor desta linha passa, então, a ser determinado pela seguinte fórmula:
BASE_CALC = A - (Z + B + C + D + E + F + G + H + I + J + L + M + N + O + P)
Atenção:
1) Também compõe a base de cálculo dos incentivos (fórmula da letra a ou b) o valor
correspondente à soma do imposto sobre a renda pago por SCP tributada com base no lucro real,
exclusive adicional, das quais a declarante seja sócia ostensiva. Sendo que a opção somente poderá
ser efetuada em relação à parte do imposto devido, exclusive o adicional, pertencente à pessoa
jurídica sócia ostensiva, quer dizer, não pode ser efetivada em relação à parte do imposto que cabe
aos demais sócios da SCP.
2) Observar as instruções deste manual, com relação às deduções de incentivos fiscais, quando o
imposto for calculado sobre a base de cálculo estimada.
PER_INCEN_
3 Percentual do Incentivo FINOR (até 6%). N 8 4 - Sim
FINOR
VL_LIQ_INCEN_
4 Valor Líquido do Incentivo FINOR. NS 19 2 - Sim
FINOR
PER_INCEN_
5 Percentual do Incentivo FINAM (até 6%). N 8 4 - Sim
FINAM
VL_LIQ_INCEN_
6 Valor Líquido do Incentivo FINAM. NS 19 2 - Sim
FINAM
7 VL_TOTAL Total dos Incentivos. NS 19 2 - Sim
REGRA_PERCENTUAL: Verifica se o valor informado no campo N615.PER_INCEN_FINOR está entre “0” e “100”. Erro
4 VL_LIQ_INCEN_ FINOR REGRA_FINOR_LIQUIDO_DIFERENTE: Verifica se o valor informado em N615.VL_LIQ_INCEN_ FINOR é igual ao resultado da Erro
multiplicação de N615.PER_INCEN_FINOR por N615.BASE_CALC.
5 PER_INCEN_ FINAM REGRA_PERCENTUAL_MAIOR_6: Verifica se N615.PER_INCEN_FINAM é menor ou igual a “6”. Aviso
REGRA_PERCENTUAL: Verifica se o valor informado no campo N615.PER_INCEN_FINOR está entre “0” e “100”. Erro
6 VL_LIQ_INCEN_ FINAM REGRA_FINAM_LIQUIDO_DIFERENTE: Verifica se o valor informado em N615.VL_LIQ_INCEN_ FINAM é igual ao resultado da Erro
multiplicação de N615.PER_INCEN_FINAM por N615.BASE_CALC.
7 VL_TOTAL REGRA_TOTAL_DIFERENTE: Verifica se N615.VL_LIQ_INCEN_ FINOR somado ao N615.VL_LIQ_INCEN_ FINAM é igual ao valor Erro
informado no campo N615.VL_TOTAL.
Exemplo de Preenchimento:
|N615|2000,00|3,00|60,00|3,00|60,00|120,00|
|N615|: Identificação do tipo do registro.
|2000,00|: Base de cálculo (R$ 2.000,00).
|3,00|: Percentual do incentivo FINOR (3,00%).
|2000,00|: Valor líquido do incentivo FINOR (R$ 60,00 = 3% x R$ 2.000,00).
|3,00|: Percentual do incentivo FINAM (3,00%).
|2000,00|: Valor líquido do incentivo FINAM (R$ 60,00 = 3% x R$ 2.000,00).
|120,00|: Total dos incentivos (R$ 60,00 + R$ 60,00 = R$ 120,00).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N620). C 4 - [N620] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N630). C 4 - [N630] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
REGISTRO N650: BASE DE CÁLCULO DA CSLL APÓS AS COMPENSAÇÕES DA BASE DE CÁLCULO NEGATIVA
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N650). C 4 - [N650] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: N650 - Base de Cálculo da CSLL (PJ do Lucro Real)
Exemplo de Preenchimento:
Este registro é habilitado para a pessoa jurídica que apurou o imposto de renda com base no lucro real anual que optou por apurar a CSLL por estimativa mensal.
I) Apuração Anual da CSLL, com Recolhimentos Mensais sobre a Base de Cálculo Estimada
A pessoa jurídica que apurar anualmente o imposto sobre a renda com base no lucro real também deve apurar a CSLL anualmente com base no resultado ajustado, em 31 de dezembro de cada
ano.
Os valores de CSLL efetivamente pagos calculados sobre a base de cálculo estimada mensalmente, no transcorrer do ano-calendário, podem ser deduzidos do valor de CSLL apurado anualmente
(ajuste).
O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real e da própria base de cálculo (Lei nº 9.316, de 1996, art. 1º).
I.1) Base de Cálculo
1) de 12% (doze por cento) ou de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período;
2) dos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável;
3) dos ganhos de capital, das demais receitas e dos resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, no mês em que forem auferidos, inclusive:
a) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
b) os ganhos auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa
jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
c) os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
d) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção;
e) os juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a serem
restituídos ou compensados;
f) as variações monetárias ativas;
g) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e
direitos entregue para a formação do referido patrimônio (Lei nº 9.532, de 1997, art. 17, § 3º, e art. 81, inciso II);
h) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos.
Atenção:
1) A partir de 1º de setembro de 2003, o percentual da receita bruta considerado para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, a que se refere o item 1 acima, é de 32% (trinta e dois
por cento), para as atividades de:
a) prestação de serviços em geral, observado o disposto no item seguinte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
O ganho de capital, nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não considerado ativo financeiro, corresponde à diferença positiva verificada entre o
valor da alienação e o respectivo valor contábil.
b) participações societárias avaliadas pelo valor de patrimônio líquido, a soma algébrica dos seguintes valores:
2) No caso das aplicações em ouro, não considerado ativo financeiro, o valor de aquisição;
3) No caso dos demais bens e direitos do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, o custo de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulados
e das perdas estimadas no valor de ativos;e
4) No caso de outros bens e direitos não classificados no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, considera-se valor contábil o custo de aquisição.
A baixa de investimento relevante e influente em sociedade coligada ou controlada deve ser precedida de avaliação pelo valor de patrimônio líquido, com base em balanço patrimonial ou
balancete de verificação da coligada ou controlada, levantado na data da alienação ou liquidação ou até trinta dias, no máximo, antes dessa data.
O ganho de capital auferido na venda de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, para recebimento do preço, no todo ou em parte, após o término do ano-calendário seguinte
ao da contratação deve integrar a base de cálculo mensal da CSLL, podendo, para efeito de determinar o resultado ajustado, ser computado na proporção da parcela do preço recebida em cada mês.
As receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação
da base de cálculo da CSLL, quando da liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas segundo o regime de competência, o qual
deve ser aplicado a todo o ano-calendário.
I.1.2) Efeito dos Balanços de Suspensão ou Redução no Pagamento da CSLL
A mesma forma de tributação adotada pela pessoa jurídica, para fins de apuração do imposto de renda, deve ser empregada para fins de apuração da CSLL.
Assim, a pessoa jurídica que levantou balanço ou balancete para suspender ou reduzir o pagamento do imposto de renda, em determinado mês do ano-calendário, deve apurar a base de cálculo da
CSLL sobre o resultado do período apurado nesse mesmo balanço, ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões permitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa da CSLL,
observados os limites definidos na legislação pertinente.
A pessoa jurídica que levantar balanço ou balancete de suspensão ou redução do pagamento do IRPJ e da CSLL em 31 de dezembro deve computar os lucros, oriundos do exterior,
disponibilizados nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997, observado o disposto no art. 74 da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24 de agosto de 2001. A pessoa jurídica deve computar também os
rendimentos e ganhos de capital, auferidos no exterior, nesse balanço ou balancete, para fins de incidência da CSLL.
Informações detalhadas sobre balanço de suspensão ou redução do pagamento do IRPJ e da CSLL podem ser encontradas nas explicações iniciais do Bloco L.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N660). C 4 - [N660] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|N660|19|CSLL A PAGAR|10000,00|
|N660|: Identificação do tipo do registro.
|19|: Código da linha.
|CSLL A PAGAR|: Descrição da linha.
|10000,00|: Valor da linha (R$ 10.000,00).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (N670). C 4 - [N670] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (N990). C 4 - [N990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco N. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|N990|2000|
|N990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco N é 2.000 (dois mil registros).
O programa da ECF foi desenvolvido de forma a atender às disposições de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
conforme disciplinadas na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil – IN RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017; no que se refere às alterações na legislação tributária introduzidas
pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014 e suas alterações.
Assim, as informações inerentes ao tratamento tributário para as empresa do lucro presumido (conceitos, formas de apuração, obrigatoriedade, bases de tributação, alíquotas, deduções legais,
compensações, adições e exclusões, incentivos fiscais, etc.) e seu disciplinamento devem ser consultadas nas normas de regência (Regulamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – Decreto nº
9580/2018; lei nº 12.973/2014; IN RFB nº 1.700/2017; etc.).
I) Conceito
O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-
calendário, à apuração do lucro real. O imposto de renda é devido trimestralmente.
A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido é manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido, correspondente ao primeiro período de apuração
de cada ano-calendário.
A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifesta a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido, relativa ao período de apuração do
início de atividade.
A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é definitiva para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º).
Atenção: Não podem optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de
imóveis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado.
A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido é efetuada quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema.
Podem optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas que, não estando obrigadas ao regime de tributação pelo lucro real, tenham auferido, no ano-calendário anterior,
receita total igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais).
Considera-se receita total o somatório da receita bruta mensal; dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e futuros e em mercado de balcão
organizado; dos rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável; das demais receitas e ganhos de capital; das parcelas de receitas auferidas nas exportações às pessoas
vinculadas ou aos países com tributação favorecida que excederem o valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012;
Podem, também, optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas que iniciarem atividades ou que resultarem de incorporação, fusão ou cisão, desde que não estejam
obrigadas à tributação pelo lucro real.
As pessoas jurídicas, tributadas pelo lucro presumido, e que, em qualquer trimestre do ano-calendário, tiverem seu lucro arbitrado, podem permanecer no regime de tributação com base no lucro
presumido relativamente aos demais trimestres do ano-calendário, desde que atendidas as disposições legais pertinentes (Lei nº 8.981, de 1995, art. 47, § 2º; Lei nº 9.430, de 1996, art.1º; Instrução
Normativa no 1.700/2017, art. 235).
O Programa de Recuperação Fiscal (Refis), instituído pela Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, destina-se a promover a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas
jurídicas, relativos a tributos e contribuições à época administrados pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com vencimento até 29 de fevereiro de
2000, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não, inclusive os decorrentes de falta de recolhimento de valores retidos, observados o
Decreto nº 3.431, de 24 de abril de 2000, a Lei nº 10.002, de 14 de setembro de 2000, a Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, e a Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002.
Não puderam ingressar no Refis as pessoas jurídicas de que tratam os incisos II e VI do art. 14 da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998.
As pessoas jurídicas cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos
mil reais) multiplicados pelo número de meses do período, quando inferior a doze meses; cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; que tiverem lucros, rendimentos ou
ganhos de capital oriundos do exterior; que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; que, no decorrer do ano-calendário, tenham
efetuado pagamento mensal do imposto de renda, determinado sobre a base de cálculo estimada, na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996; e as sociedades em conta de participação (SCP) que optarem
pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis) podem, durante o período em que submetidas ao Refis, adotar o regime de tributação com base no lucro presumido. A opção pelo lucro presumido é
irretratável para todo o ano-calendário (Lei nº 9.964, de 2000, art. 4º).
Ocorrendo a exclusão dessas pessoas jurídicas do Refis, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido serão apurados sobre o lucro líquido contábil ajustado pelas adições e
exclusões determinadas pela legislação específica, a partir do trimestre-calendário seguinte ao da exclusão.
As pessoas jurídicas que exerçam as atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis não podem optar pelo lucro presumido, ainda que tenham ingressado no
Refis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado.
O limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) para a opção no ano-calendário é calculado tomando-se por base o somatório das receitas totais mensais auferidas no ano-
calendário anterior.
Integram a receita total para fins de determinação do limite de que trata o subitem IV.1:
Não integram a receita total as saídas que não decorram de vendas, a exemplo das transferências de mercadorias para outros estabelecimentos da mesma empresa.
V.1) Percentuais
No ano-calendário na determinação do lucro presumido são aplicados os seguintes percentuais na determinação do lucro presumido sobre a receita bruta auferida na atividade, deduzida das
devoluções, das vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos:
a) 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento) sobre a receita bruta mensal auferida na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
d) 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta mensal auferida com as atividades de:
e) 38,4% (trinta e oito inteiros e quatro décimos por cento), para as atividades de operação de empréstimo, de financiamento e de desconto de títulos de crédito realizadas por Empresa Simples
de Crédito (ESC).
As atividades de corretagem (seguros, imóveis, etc.) e as de representação comercial são consideradas atividades de intermediação de negócios.
Atenção
1) No caso de atividades diversificadas, deve ser aplicado o percentual correspondente sobre a receita proveniente de cada atividade.
2) As sociedades cooperativas de consumo e as demais quanto aos atos não cooperados, utilizam os percentuais de acordo com a natureza de suas atividades.
3) A partir de 1º de janeiro de 2006, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e
for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34)
4) A receita bruta auferida pela pessoa jurídica decorrente da prestação de serviços em geral, como limpeza e locação de mão de obra, ainda que sejam fornecidos os materiais, está sujeita à
aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento).
5) Para fins de aplicação do disposto na alínea “b5”, entende-se como atendimento às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item 3
- Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes da Parte II - Programação Físico-Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50, de 21
de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal.
As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, mencionadas nas alíneas "d.2", “d.3”, d.4”, "d.6", “d.7” e “d.8”retros, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00,
podem utilizar, para determinação da base de cálculo do imposto de renda trimestral, o percentual de 16% (dezesseis por cento).
A pessoa jurídica cuja receita bruta anual acumulada até determinado trimestre do ano-calendário exceder o limite anual de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) deve determinar nova base de
cálculo do imposto com a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento), e apurar a diferença do imposto postergado em cada trimestre transcorrido, no trimestre em que foi excedido o limite.
Esta diferença deve ser paga em quota única, por meio de Darf separado, no código 2089, até o último dia útil do mês subsequente ao trimestre em que ocorrer o excesso. Após esse prazo, a
diferença será paga com os acréscimos legais.
A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados, o resultado auferido nas operações de conta alheia e
as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendida nos itens anteriores, observando-se que:
a) Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero
depositário.
b) Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das
operações que compõe a receita bruta.
Atenção:
1) A pessoa jurídica optante pelo regime de tributação com base no lucro presumido pode adotar o critério de reconhecimento de suas receitas de venda de bens ou direitos ou de prestação de
serviços pelo regime de caixa ou de competência.
2) As receitas próprias da venda de unidades imobiliárias (bem assim, as receitas financeiras e variações monetárias decorrentes dessa operação) que compõem a incorporação imobiliária inscrita
no regime especial de tributação (RET) de que tratam os arts. 1º a 4º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, alterados pelo art. 111 da Lei nº 11.196, de 2005, não deverão ser computadas na
receita bruta para efeito de apuração do IRPJ e da CSLL com base no lucro presumido ou arbitrado.
Atenção:
1) O resultado negativo ou perda apurados em uma operação não podem ser compensados com os resultados positivos auferidos em outras operações.
2) Consideram-se resultados positivos as receitas auferidas diminuídas das despesas necessárias à sua obtenção, quando efetivamente realizadas.
3) Quanto à alínea "b.8", a pessoa jurídica pode excluir a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária ativa dos direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de
câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de competência, relativa a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada,
ainda que a operação tenha sido liquidada (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 31, e reedições).
l) do saldo dos valores cuja tributação tenha sido diferida de períodos de apuração anteriores (Lei nº 9.430 de 1996, art. 54).
m) Outras Adições e Exclusões referentes ao RTT.
A pessoa jurídica que, em 31/12/1996, possuía lucros cuja tributação houvesse sido diferida para períodos de apuração subsequentes e optou pelo regime de tributação com base no lucro
presumido nos anos-calendário de 1996 a 2005, deve adicionar, à base de cálculo do imposto, os lucros diferidos, à medida que forem realizados.
A pessoa jurídica que exerceu a opção pela tributação com base no lucro presumido, e tenha sido tributada com base no lucro real, no ano-calendário anterior, deve oferecer à tributação, no
primeiro trimestre do ano-calendário, os saldos dos valores cuja tributação houver diferido, controlados na Parte B do Lalur.
V.5) Valores de Operações Praticadas com Pessoas Vinculadas Residentes ou Domiciliadas no Exterior
Os valores de que tratam as alíneas "g", "h" e "i" do subitem V.3.1 são apurados anualmente e acrescidos à base de cálculo do quarto trimestre do ano-calendário.
A diferença entre o imposto apurado conforme o parágrafo anterior e o calculado no decorrer do ano-calendário, sem a inclusão desses valores, deve ser recolhida conjuntamente com o imposto
devido relativo ao quarto trimestre.
As importâncias pagas ou creditadas à pessoa jurídica, sujeitas à incidência do imposto na fonte, têm o seguinte tratamento:
a) quando decorrentes da prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional, de comissões, corretagens ou quaisquer outras remunerações pela representação comercial ou pela
mediação na realização de negócios civis e comerciais e da prestação de serviços de propaganda e publicidade, são incluídas como receitas de prestação de serviços e o imposto retido na fonte
pode ser compensado com o devido trimestralmente. Para efeito de compensação, o imposto pago ou retido, constante de documento hábil, é compensado pelos valores originais, sem qualquer
atualização (Lei nº 9.430, de 1996, art. 75, parágrafo único). Quando o imposto a compensar for superior ao devido no trimestre, o excesso pode ser compensado nos trimestres subsequentes,
acrescido dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do trimestre
subsequente até o mês anterior ao da compensação e de 1% (um por cento) no mês da compensação;
b) os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, renda variável ou juros sobre o capital próprio são incluídos na base de cálculo e o imposto pago ou retido incidente sobre esses
rendimentos pode ser compensado com o devido trimestralmente. Para efeito de compensação, o imposto pago ou retido, constante de documento hábil, é compensado pelos valores originais,
sem qualquer atualização (Lei nº 9.430, de 1996, art. 75, parágrafo único). Quando o imposto a compensar for superior ao imposto devido no trimestre, o excesso pode ser compensado nos
VI.1) Alíquota
O imposto devido em cada trimestre é calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo.
VI.2) Adicional
A parcela do lucro presumido que exceder ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração sujeita-se à incidência do
adicional, à alíquota de 10% (dez por cento).
A pessoa jurídica optante pelo lucro presumido pode deduzir do imposto de renda apurado:
a) o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integram a base de cálculo do imposto devido;
b) o imposto de renda retido na fonte por órgãos públicos, conforme art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996;
c) o imposto de renda retido na fonte por Entidades da Administração Pública Federal (Lei nº 10.833/2003, art. 34);
d) o imposto de renda pago incidente sobre ganhos no mercado de renda variável.
À pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido não é permitido qualquer dedução a título de incentivo fiscal (Lei nº 9.532, de 1997, art. 10).
Os contribuintes devem pagar o imposto de renda da pessoa jurídica por intermédio dos Bancos integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.
O pagamento deve ser feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob o código 2089.
O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do
período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
VIII) Escrituração
A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido deve manter:
a) escrituração contábil, nos termos da legislação comercial, ou livro Caixa, no qual deve estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária;
b) Livro Registro de Inventário, no qual devem constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido pelo regime de tributação simplificada; e
c) Livro de Apuração do Lucro Real, quando tiver lucros diferidos de períodos de apuração anteriores.
A documentação relativa aos atos negociais que os contribuintes praticarem ou em que intervierem, os livros de escrituração obrigatória por legislação fiscal específica e todos os demais papéis e
documentos que serviram de base para a escrituração comercial e fiscal devem ser conservados em boa ordem e guarda, enquanto não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes (Decreto-Lei
nº 486, de 1969, art. 4º).
a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores;
b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao
período no qual a pessoa jurídica não tenha se submetido a esse regime de tributação (Lei nº 9.430, de 1996, art. 53);
c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias no Brasil, caso se refiram a períodos em que estes sejam isentos de imposto de renda.
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pela pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou
arbitrado, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integram a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior
(Lei nº 9.249, de 1995, art. 10).
a) o valor do lucro presumido ou arbitrado (base de cálculo do imposto), diminuído do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ), inclusive adicional, quando devido, da contribuição social
sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para financiamento da seguridade social (Cofins) e das contribuições para o PIS/Pasep (ADN Cosit nº 4, de 29 de janeiro de 1996); ou
b) a parcela do lucro e dividendos excedentes ao valor determinado na alínea "a", desde que a pessoa jurídica demonstre, mediante escrituração contábil feita com observância da lei comercial,
que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração do lucro presumido.
Atenção: Essa isenção não abrange os valores pagos a outro título, tais como pró-labore, aluguéis e serviços prestados, que se sujeitam à incidência do imposto de renda na fonte e na declaração
de rendimentos dos beneficiários.
X.1) Lucros Distribuídos que Excederem ao Valor Apurado na Escrituração
A parcela dos rendimentos pagos ou creditados a sócio ou acionista ou ao titular da pessoa jurídica, a título de lucros ou dividendos distribuídos, ainda que por conta de período de apuração não
encerrado, que exceder ao valor apurado com base na escrituração contábil, deve ser imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores, ficando sujeita à incidência do
imposto de renda calculado segundo o disposto na legislação específica, com acréscimos legais.
O disposto no parágrafo acima não abrange a distribuição de lucros e dividendos efetuada, após o encerramento do trimestre correspondente, com base no lucro presumido ou arbitrado
diminuído do imposto e das contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica.
Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela excedente deve ser submetida à tributação, nos termos do art. 61 da Lei n o 8.981/1995 (Art. 238, § 4o, da
Instrução Normativa no 1.700, de 14 de março de 2017).
A distribuição de rendimentos a título de lucros ou dividendos que não tenham sido apurados em balanço sujeita-se à incidência do imposto de renda na forma prevista no parágrafo anterior.
1) 12% (doze por cento) ou 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período de apuração;
2) 12% (doze por cento) ou 32% (trinta e dois por cento) da parcela das receitas auferidas, no respectivo período de apuração, nas exportações a pessoas vinculadas ou para países com
tributação favorecida, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma da legislação específica;
3) 38,4% (trinta e oito inteiros e quatro décimos por cento), para as atividades de operação de empréstimo, de financiamento e de desconto de títulos de crédito realizadas por Empresa
Simples de Crédito (ESC).
2) O percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento) para as atividades de:
a) prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia
patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e
oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa);prestação de serviços hospitalares; e
b) de transporte, inclusive de carga, o percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento).
3) No caso de atividades diversificadas, deve ser aplicado o percentual correspondente a cada atividade.
4) A partir de 1º de janeiro de 2006, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica
que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou
adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34).
5) Para fins de aplicação do disposto no item “2a”, entende-se como atendimento às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item
3 - Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes da Parte II - Programação Físico-Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50,
de 21 de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal.
7) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo item 1
acima, auferidos no mesmo período de apuração, inclusive:
a) os ganhos de capital nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não caracterizado como ativo financeiro;
b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo
da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de sua aquisição;
c) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens ou direitos;
d) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
Os valores de que trata o item 2 (receitas auferidas, no respectivo período de apuração, nas exportações a pessoas vinculadas) devem ser apurados anualmente e acrescidos ao resultado
presumido ou arbitrado do último trimestre do ano-calendário, para efeito de se determinar a CSLL devida.
Para os efeitos da alínea "a" do item 7, o ganho de capital corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil.
As variações cambiais a que se refere a alínea "j" do item 7 serão consideradas, para efeito de determinação do resultado presumido ou arbitrado da CSLL, quando da liquidação da
correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações cambiais podem ser consideradas, na determinação da base de cálculo da CSLL, pelo regime de competência, o qual deve ser aplicado a
todo o ano-calendário.
A pessoa jurídica pode excluir a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, submetida à tributação,
segundo regime de competência, relativo a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação tenha sido
liquidada (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 31, parágrafo único, e reedições).
O valor do Vale-Pedágio obrigatório, pago pelo embarcador ao transportador, não integra o frete e não deve ser considerado receita operacional ou rendimento tributável.
Será adicionado ao resultado presumido ou arbitrado o valor dos encargos suportados pela mutuária que exceder ao limite calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares dos Estados
Unidos da América, pelo prazo de seis meses, acrescida de três por cento anuais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros, quando pagos ou creditados a
pessoa vinculada no exterior e o contrato não for registrado no Banco Central do Brasil.
No caso de mútuo com pessoa vinculada domiciliada no exterior, a pessoa jurídica mutuante, domiciliada no Brasil, deverá reconhecer, como receita financeira, a diferença entre o valor
calculado com base na taxa a que se refere o parágrafo anterior e o valor contratado, quando este seja inferior, no caso de contrato não registrado no Banco Central do Brasil.
As pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior somente podem optar pelo lucro presumido durante o período em que submetidas ao Refis.
Os lucros disponibilizados no exterior e os rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior no período em que a pessoa jurídica apurar a CSLL com base no resultado arbitrado devem ser
computados na base de cálculo no trimestre da disponibilização dos lucros ou do auferimento dos rendimentos e ganhos de capital.
Os rendimentos e ganhos de capital a que se refere o parágrafo acima são os auferidos no exterior, diretamente pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil.
A pessoa jurídica deve pagar a CSLL por intermédio dos Bancos integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.
XI.1.2) Documento a Utilizar
O pagamento é feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob o seguinte código 2372 - PJ optante pela apuração com Base no Resultado Presumido
ou pelo Arbitrado.
A CSLL, apurada trimestralmente, deve ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, a CSLL pode ser paga em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de
apuração a que corresponder.
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e a CSLL de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser paga em quota única.
As quotas da CSLL são acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
A primeira quota ou quota única, quando paga até o vencimento, não sofre acréscimos.
O saldo da CSLL, se negativo, pode ser restituído ou compensado com a CSLL devida a partir do encerramento do trimestre, acrescido de juros equivalentes à taxa Selic para títulos federais,
acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o mês anterior ao da restituição ou compensação e de um por cento relativamente ao mês
em que estiver sendo efetuada a restituição ou compensação (ADN Cosit nº 31, de 27 de outubro de 1999).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (P001). C 4 - [P001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “P001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|P001|0|
|P001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
REGISTRO P030: IDENTIFICAÇÃO DOS PERÍODO E FORMAS DE APURAÇÃO DO IRPJ E DA CSLL DAS EMPRESAS TRIBUTADAS PELO LUCRO PRESUMIDO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P030). C 4 - [P030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
A00 – Anual (para registrar o Balanço Patrimonial anual e a DRE anual)
T01 – 1º Trimestre
T02 – 2º Trimestre
T03 – 3º Trimestre [A00; T01;
4 PER_APUR T04 – 4º Trimestre C 3 - T02; T03; Sim
Regra: O período deve estar compreendido entre a data início e data fim da escrituração. T04]
SE 0010.FORMA_APUR = “T”
- Deve existir um registro [T01..T04] para cada trimestre marcado no
0010.FORMA_TRIB_PER[1..4] como “P”
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
|P030|01092020|31122020|T04|
|P030|: Identificação do tipo do registro.
|01092020|: Data de início do período (01/09/2020).
|31122020|: Data de fim do período (31/12/2020).
|T04|: Período de apuração (T04 = 4o Trimestre).
Apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais para o período de apuração. O saldo inicial pode ser replicado do registro E010/E015 ou preenchido. O saldo final será
recuperado do registro K155/K156.
Atenção:
Caso 0010. TIP_ESC_PRE for igual a “L” (Livro Caixa), este registro não será preenchido; exceto se 0010. IND_REC_RECEITA for igual a “2” (Regime de Competência), quando este registro será
obrigatório, mesmo que a empresa não tenha entregue/recuperado a ECD.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P100). C 4 - [P100] Sim
Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas), conforme tabela dinâmica do
2 CODIGO Sped (Disponibilizada no item II deste registro e no programa da ECF, no diretório C 50 - - Sim
Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 DESCRICAO Descrição da Conta Referencial. C - - - Não
Indicador do Tipo de Conta:
4 TIPO S – Sintética C 1 - [S; A] Sim
A – Analítica
5 NIVEL Nível da Conta. N 3 - - Não
Natureza da Conta, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF
6 COD_NAT no diretório Arquivos de Programas/Programas C 2 - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 VAL_CTA_REF_INI Saldo Inicial da Conta Referencial. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Inicial:
IND_VAL_CTA_REF_IN
9 D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
I
C – Credor
11 VAL_CTA_REF_CRED Valor Total dos Créditos: Somatório dos valores mapeados. N 19 2 - Sim
REGRA_COMPARA_CONT_REF_SI: Verifica se P100.VAL_CTA_REF_INI é igual ao somatório dos saldos iniciais dos registros K155 “pai” da mesma conta referencial, multiplicado pelo
saldo final do registro K156 dividido pelo saldo final do registro K155 “pai”. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPARA_CONT_REF_SF: Verifica, para cada período da escrturação, se o somatório do saldo final do registro K156 é igual a P100.VAL_CTA_REF_INI, para a mesma conta
referencial. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_P100_E010: Verifica se o saldo inicial do primeiro período de apuração da escrituração é diferente dos saldos finais da ECF recuperada. O erro ocorre se
(0010.FORMA_TRIB = “3” ou “4”) ou (0010.FORMA_TRIB = “5” ou “7” e 0010.TIP_ESC_PRE = “C”) e 0010.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio e P030.DT.INI é igual a
0000.DT_INI e (P100.VAL_CTA_REF_INI diferente de zero e não for localizada a mesma conta referencial no registro E010 ou P100.VAL_CTA_REF_INI diferente de E010.VAL_CTA_REF
ou P100.IND_VAL_CTA_REF_INI diferente de E010.IND_VAL_CTA_REF). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_BALANCO_SALDO_FINAL: Verifica se o saldo final do ativo é igual ao saldo final do passivo. Gera um erro, caso P030.PER_APUR = “T04”.
REGRA_BALANCO_SALDO_INICIAL: Verifica se o saldo inicial do ativo é igual ao saldo inicial do passivo. Gera um erro, caso P030.PER_APUR = “T01”.
III.1 – P100A - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - PJ do Lucro Presumido - PJ em Geral:
III.2 – P100B - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - PJ do Lucro Presumido - Financeiras:
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido somente pelas pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Presumido que estejam no Refis, de que trata a Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, que, autorizadas pela
legislação tributária, queiram usufruir os benefícios fiscais relativos a isenção ou redução do imposto sobre a renda, tais como:
a) empresas instaladas nas áreas de atuação da Sudene e/ou da Sudam, que tenham direito à isenção ou redução do imposto, de acordo com as legislações respectivas;
Atenção:
1) para os projetos protocolizados e aprovados após 23 de agosto de 2000, a MP nº 2.058, de 2000, prevê redução de 75% do imposto sobre a renda exclusivamente para aqueles
enquadrados em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam. (MP nº 2.058,
de 2000, art. 1º e reedições).
2) a pessoa jurídica que se utilizar indevidamente do benefício está sujeita ao pagamento do imposto em relação a cada período de apuração, acrescido de juros e multa, sem prejuízo das
sanções penais cabíveis.
b) empresas que tenham empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em operação nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, que optarem por depositar parte
do imposto devido para reinvestimento, conforme legislação aplicável.
Atenção:
1) o incentivo de redução do imposto por reinvestimento pode ser utilizado somente em relação aos empreendimentos dos setores da economia que venham a ser considerados, em ato
do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional.
2) a pessoa jurídica que se utilizar indevidamente do benefício estará sujeita ao pagamento do imposto em relação a cada período de apuração, acrescido de juros e multa, sem prejuízo
das sanções penais cabíveis.
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: P130 - Demonstrativo das Receitas Incentivadas - Lucro Presumido
Apresenta a apuração da demonstração do resultado do exercício. Os valores serão recuperados com base nos registros J051, K355 e K356 se 0010. TIP_ESC_PRE for igual a “C” (contábil) e
calculados pela própria ECF.
Atenção:
Caso 0010. TIP_ESC_PRE for igual a “L” (Livro Caixa), este registro não será preenchido; exceto se 0010. IND_REC_RECEITA for igual a “2” (Regime de Competência), quando este registro será
obrigatório, mesmo que a empresa não tenha entregue/recuperado a ECD.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P150). C 4 - [P150] Sim
Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas), conforme tabela dinâmica do Sped
2 CODIGO (Disponibilizada no item III deste registro e no programa da ECF, no diretório Arquivos C 50 - - Sim
de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 DESCRICAO Descrição da Conta Referencial. C - - - Não
Indicador do Tipo de Conta:
4 TIPO S – Sintética C 1 - [S; A] Sim
A – Analítica
5 NIVEL Nível da Conta. N 3 - - Não
Natureza da Conta:
6 COD_NAT C 2 - [04] Não
04 – Contas de Resultado
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 VALOR Saldo Final da Conta Referencial. N 19 2 - Sim
Indicador do Sinal do Saldo Final:
9 C – Credor C 1 - [D; C] Sim
IND_ VALOR D – Devedor
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III.1 – P150A - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - PJ do Lucro Presumido - PJ em Geral:
Exemplo de Preenchimento:
|P150|3.11.05.01.03.03|Outras Participações|A|6|04|3.11.05.01.03|10000,00|D|
|P150|: Identificação do tipo do registro.
|3.11.05.01.03.03|: Código da linha.
|Outras Participações|: Descrição da linha.
|A|: Tipo da conta (A = Analítica).
|6|: Nível da conta.
|04|: Natureza da conta (04 = Contas de Resultado).
|3.11.05.01.03|: Código da conta superior.
|10000,00|: Valor do saldo final (R$ 10.000,00).
|D|: Indicador do sinal do saldo final da conta (D = Devedor).
Observação: Os valores informados neste registro devem considerar os ajustes específicos da Lei no 12.973/2014 (Exemplos: Arts. 8o e 44 da Lei no 12.973/2014).
REGISTRO P200: APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ COM BASE NO LUCRO PRESUMIDO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P200). C 4 - [P200] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: P200 - Apuração da Base de Cálculo do IRPJ com base no Lucro Presumido
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P230). C 4 - [P230] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: P230 - Cálculo da Isenção e Redução do IRPJ com base no Lucro Presumido
Exemplo de Preenchimento:
Este registro é habilitado para a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, optante ou não pelo Refis.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P300). C 4 - [P300] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: P300 - Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Presumido
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSLL com base no lucro presumido, em um ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
Observação: Os valores informados neste registro devem considerar os ajustes específicos da Lei no 12.973/2014 (Exemplos: Arts. 8o e 44 da Lei no 12.973/2014).
REGISTRO P400: APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DA CSLL COM BASE DO LUCRO PRESUMIDOREGISTRO P300: CÁLCULO DO IRPJ COM BASE DO LUCRO
PRESUMIDO
Regras de Validação do Registro: REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA; REGRA_LINHA_DESPREZADA; REGRA_LINHA_ATUALIZADA
Nível Hierárquico – 3 Ocorrência – 0:N
Campo(s) chave: CODIGO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P400). C 4 - [P400] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: P400 - Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Presumido
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSLL com base no lucro presumido, em um ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (P500). C 4 - [P500] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (P990). C 4 - [P990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco P. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|P990|1000|
|P990|: Identificação do tipo do registro.
|1000|: A quantidade total de registros do Bloco P é 1.000 (mil registros).
Este bloco deverá estar preenchido para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981,
de 20 de janeiro 1995, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), ou proporcionalmente ao período a que se refere, de acordo com a regra abaixo:
Se 0010.IND_ESC_PRE = “L” E SOMA (P200(2) + P200(4) + P200(6) + P200(8)) > 100.000 x (Número de Meses da ECF) então Bloco Q é obrigatório.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (Q001). C 4 - [Q001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “Q001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|Q001|0|
|Q001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Este registro passou a existir a partir do leiaute 2 da ECF, sendo de preenchimento facultativo para o ano-calendário 2015, e passando a ser exigido a partir do ano-calendário 2016),para as
empresa tributadas pelo Lucro Presumido, quando 0010.TIP_ESC_PRE for igual a “L” (Livro Caixa).
O demonstrativo deverá conter todos os registros constantes no “livro caixa” da pessoa jurídica. Não haverá edição deste registro no programa da ECF. Apenas, é possível importar um arquivo
da ECF já contendo o registro no seu leiaute ou importar, a partir do PGE, um arquivo .csv com os dados do Livro Caixa (campos 2 a 7 do leiaute abaixo – não contém o campo 1), necessariamente,
ordenado por data.
Observação:
O saldo de caixa no início do período deverá ser registrado na primeira ocorrência do registro Q100. Sugestão de Q100.HIST(Histórico): SALDO ANTERIOR.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (Q100). C 4 - [Q100] Sim
2 DATA Data da entrada ou da saída dos recursos. N 8 - - Sim
3 NUM_DOC Número do documento. C - - - Não
4 HIST Histórico C - - - Sim
5 VL_ENTRADA Valor de entrada dos recursos. N 19 2 - Não
6 VL_SAIDA Valor de saída dos recursos. N 19 2 - Não
7 SLD_FIN Saldo Final. NS 19 2 - Sim
REGRA_ENTRADA_SAIDA: Somente um dos campos Q100.VL_ENTRADA ou Q100.VL_SAIDA deve estar preenchido. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_SALDO_LC: O primeiro saldo final (Q100.SLD_FIN) é igual ao valor da entrada (Q100.VL_ENTRADA) menos o valor de saída (Q100.VL_SAIDA), mais o saldo final da linha
anterior (a primeira linha não soma a linha final anterior). Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_SALDO_LC_FOLGA: O valor absoluto do resultado saldo final da última linha menos o somatório das entradas mais o somatório das saídas deve ser menor ou igual 1,00. Se a regra
não for cumprida, o sistema gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|Q100|01092020|123|HISTORICO|1000,00|0,00|1000,00|
|Q100|: Identificação do tipo do registro.
|01092020|: Data de início do período (01/09/2020).
|123|: Número do documento (123).
|HISTORICO|: Histórico.
|1000,00|: Valor de entrada (R$ 1.000,00).
|0,00|: Valor de saída (R$ 0,00).
|1000,00|: Saldo (R$ 1.000,00).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (Q990). C 4 - [Q990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco Q. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|Q990|1000|
|Q990|: Identificação do tipo do registro.
|1000|: A quantidade total de registros do Bloco Q é 1.000 (mil registros).
O programa da ECF foi desenvolvido de forma a atender às disposições de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
conforme disciplinadas na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil – IN RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017; no que se refere às alterações na legislação tributária introduzidas
pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014 e suas alterações.
Assim, as informações inerentes ao tratamento tributário para as empresas do lucro arbitrado e seu disciplinamento (conceitos, formas de apuração, obrigatoriedade, bases de tributação,
alíquotas, deduções legais, compensações, adições e exclusões, incentivos fiscais, etc.) devem ser consultadas nas normas de regência (Regulamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – Decreto nº
9.580/2018; lei nº 12.973/2014; IN RFB nº 1.700/2017; etc.).
Na ocorrência de qualquer das hipóteses de arbitramento, previstas no art. 47 da Lei nº 8.981, de 1995, a pessoa jurídica pode, quando conhecida a receita bruta, efetuar o pagamento do imposto
de renda correspondente com base no lucro arbitrado.
O imposto pago sobre o lucro arbitrado é definitivo, não podendo, em qualquer hipótese, ser compensado com recolhimentos futuros.
A apuração do imposto de renda com base no lucro arbitrado abrange todos os trimestres do ano-calendário, assegurada a tributação com base no lucro real ou presumido relativa aos trimestres
não submetidos ao arbitramento, se:
a) a pessoa jurídica dispuser de escrituração comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos períodos não abrangidos pela tributação com base no lucro arbitrado; ou
b) puder optar pelo lucro presumido.
Atenção: Sendo tributada pelo lucro real, a pessoa jurídica pode apurar o lucro trimestralmente, ou anualmente com pagamentos mensais por estimativa, sem considerar o resultado do período em
que se sujeitou ao arbitramento.
II.1) Percentuais
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas é determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta do trimestre deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais
concedidos, quando conhecida, do percentual de 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento).
I - 1,92% (um inteiro e noventa dois centésimos por cento) sobre a receita bruta auferida na revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural;
II - 9,6% (nove inteiros e seis décimos por cento) sobre a receita bruta auferida auferida:
a) na prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia
patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e
oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Anvisa;
III - 19,2% (dezenove inteiros e dois décimos por cento) sobre a receita bruta auferida na prestação dos demais serviços de transporte, exceto o mencionado no item “II b”;
IV - 38,4 % (trinta e oito inteiros e quatro décimos por cento) sobre a receita bruta auferida com as atividades de:
V - 45% (quarenta e cinco por cento) sobre a receita bruta auferida nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas,
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.
Atenção:
1) As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviço em geral, mencionadas nas alíneas “b”, “c”, “d”, “f”, “g” e “h”" do inciso IV, cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00 (cento e
vinte mil reais) podem utilizar, para determinação do lucro arbitrado trimestral, o percentual de 19,2% (dezenove inteiros e dois décimos por cento). A pessoa jurídica, cuja receita bruta anual acumulada
até determinado trimestre do ano-calendário exceder o limite anual de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), deve determinar nova base de cálculo do imposto com a aplicação do percentual de 38,4%,
e apurar a diferença do imposto postergado em cada trimestre transcorrido, no trimestre em que foi excedido o limite. Esta diferença deve ser paga em quota única, por meio de Darf separado, no código
5625, até o último dia útil do mês subsequente ao trimestre em que ocorrer o excesso. Após este prazo, a diferença deve ser paga com os acréscimos legais.
2) Pessoas jurídicas que se dedicarem às atividades de venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, de loteamento de terrenos e de incorporação de prédios em condomínio terão seus lucros
arbitrados deduzindo-se da receita bruta o custo do imóvel devidamente comprovado.
Nas empresas imobiliárias, o lucro arbitrado deve ser tributado na proporção da receita recebida ou cujo recebimento esteja previsto para o próprio trimestre.
a) o valor obtido pela aplicação dos percentuais sobre a receita bruta especificados no subitem I.1;
b) os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade, inclusive:
b.1) os ganhos de capital nas alienações de bens e direitos, inclusive de aplicações em ouro não caracterizado como ativo financeiro. O ganho corresponde à diferença positiva
verificada, no mês, entre o valor da alienação e o respectivo custo de aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que a empresa não
mantenha escrituração contábil;
b.2) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permanecerem no
ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
b.4) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
b.5) os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão;
b.6) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica;
b.7) os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e contribuições a
serem restituídos ou compensados;
c) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável;
e) o saldo dos valores cuja tributação tenha sido diferida de períodos de apuração anteriores (Lei nº 9.430, de 1996, art. 54);
f) os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se a pessoa jurídica comprovar não os ter deduzido em período anterior no
qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro real ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido, arbitrado
ou simples;
g) o valor resultante, em cada atividade, no respectivo período de apuração, da aplicação dos percentuais de que trata o subitem I.1 sobre a parcela das receitas auferidas nas exportações às
pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, decorrente dos ajustes dos métodos de preços de transferências;
i) a diferença de receita, auferida pela mutuante, correspondente ao valor calculado com base na taxa a que se refere a alínea anterior e o valor contratado, quando este for inferior, caso o
contrato, não registrado no Banco Central do Brasil, seja realizado com mutuária definida como pessoa vinculada domiciliada no exterior;
j) as multas ou qualquer outra vantagem recebida ou creditada, ainda que a título de indenização, em virtude de rescisão de contrato;
m) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos
entregue para a formação do referido patrimônio (Lei nº 9.532, de 1997, art. 17, § 3º, e art. 81, inciso II).
Atenção:
1) Na determinação do lucro arbitrado, as receitas, ganhos de capital e demais resultados positivos são reconhecidos segundo o regime de competência. Excetuam-se dessa regra os rendimentos auferidos
em aplicações de renda fixa e os ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda variável, que são acrescidos à base de cálculo do lucro arbitrado por ocasião da alienação, resgate ou cessão do título ou
aplicação.
2) Quanto à alínea "b.6", a pessoa jurídica pode excluir a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária ativa dos direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio,
submetida à tributação, segundo regime de competência, relativo a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a
operação tenha sido liquidada (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 31, e reedições).
3) As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, são consideradas, para efeito de determinação da base de cálculo, quando da
liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações monetárias podem ser consideradas, na determinação da base de cálculo, pelo regime de competência, sendo que a opção
aplica-se a todo ano-calendário (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 30, e reedições).
4) Quanto à alínea "n", devem ser aplicadas as normas do inciso I do art. 17 da Lei nº 9.249, de 1995, aos valores entregues até o final de 1995 (Lei nº 9.532, de 1997, art. 17, § 1º).
5) O imposto sobre os resultados positivos mensais auferidos em aplicações de renda variável, apurados em cada um dos dois meses imediatamente anteriores ao do encerramento do período de apuração,
deve ser determinado e pago em separado, nos termos da legislação específica, dispensado o recolhimento em separado relativo ao terceiro mês do período de apuração.
6) A pessoa jurídica, domiciliada no Brasil que arbitrar os resultados deve acrescer à base de cálculo o valor correspondente aos lucros oriundos do exterior, no trimestre em que forem disponibilizados,
nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997, com as alterações introduzidas pelo art. 3º da Lei nº 9.959, de 2000, e pelo art. 35 da MP nº 1.991-15, de 2000, e reedições, e pelo art. 74 da MP nº 2.158-
34, de 2001. Deve, ainda, acrescer à base de cálculo o valor correspondente aos rendimentos e ganhos de capital, oriundos do exterior, no trimestre em que forem auferidos.
II.3) Valores de Operações Praticadas com Pessoas Vinculadas Residentes ou Domiciliadas no Exterior
Os valores de que tratam as alíneas "h", "i" e "j" do subitem II.2 são apurados anualmente e acrescidos à base de cálculo do último trimestre do ano-calendário, para efeitos de se determinar o
imposto devido.
As importâncias pagas ou creditadas à pessoa jurídica, sujeitas à incidência do imposto na fonte, têm o seguinte tratamento:
a) quando decorrentes da prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional, de comissões, corretagens ou quaisquer outras remunerações pela representação comercial ou pela
mediação na realização de negócios civis e comerciais e da prestação de serviços de propaganda e publicidade, são incluídas como receitas de prestação de serviços e o imposto retido na fonte
pode ser compensado com o devido trimestralmente. Para efeito de compensação, o imposto pago ou retido, constante de documento hábil, é compensado pelos valores originais, sem qualquer
atualização (Lei nº 9.430, de 1996, art. 75, parágrafo único). Quando o imposto a compensar for superior ao devido no trimestre, o excesso pode ser compensado nos trimestres subsequentes,
acrescido dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do trimestre
subsequente até o mês anterior ao da compensação e de 1% (um por cento) no mês da compensação;
b) os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa, renda variável ou juros sobre o capital próprio são incluídos na base de cálculo e o imposto pago ou retido incidente sobre esses
rendimentos pode ser compensado com o devido trimestralmente. Para efeito de compensação, o imposto pago ou retido, constante de documento hábil, é compensado pelos valores originais,
sem qualquer atualização (Lei nº 9.430, de 1996, art. 75, parágrafo único). Quando o imposto a compensar for superior ao imposto devido no trimestre, o excesso pode ser compensado nos
trimestres subsequentes, acrescido dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do trimestre subsequente até o mês anterior ao da compensação e de 1% (um por cento) no mês da compensação;
c) são considerados tributados exclusivamente na fonte os rendimentos decorrentes de participações societárias, sempre que tais rendimentos sofrerem tributação na fonte, observada a legislação
da época em que forem gerados.
IV.1) Alíquota
O imposto devido em cada trimestre é calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro arbitrado.
IV.2) Adicional
A parcela do lucro arbitrado que exceder o valor da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração sujeita-se à incidência do
adicional, à alíquota de 10% (dez por cento).
A pessoa jurídica submetida ao regime de tributação com base no lucro arbitrado pode deduzir do imposto devido:
a) o imposto de renda pago ou retido na fonte sobre receitas que integram a base de cálculo do imposto devido;
b) o imposto de renda retido na fonte por órgãos públicos, conforme art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996;
c) o imposto de renda retido na fonte por Entidades da Administração Pública Federal (Lei nº 10.833/2003, art. 34);
d) o imposto de renda pago incidente sobre ganhos no mercado de renda variável.
À pessoa jurídica tributada com base no lucro arbitrado não é permitido qualquer dedução a título de incentivo fiscal (Lei nº 9.532, de 1997, art.10).
V) Pagamento do Imposto
Os contribuintes devem pagar o imposto de renda da pessoa jurídica por intermédio dos Bancos integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.
O pagamento é feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob o código 5625.
O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido pode ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do
período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser pago em quota única.
As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores;
b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores, ou que se refiram ao
período no qual a pessoa jurídica não tenha se submetido a esse regime de tributação;
c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias no Brasil, caso se refiram a períodos em que estes sejam isentos de imposto de renda.
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pela pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou
arbitrado, não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integram a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior
(Lei nº 9.249, de 1995, art. 10).
a) o valor do lucro presumido ou arbitrado (base de cálculo do imposto), diminuído do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ), inclusive adicional, quando devido, da contribuição social
sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para financiamento da seguridade social (Cofins) e das contribuições para o PIS/Pasep (ADN Cosit nº 4, de 29 de janeiro de 1996); ou
b) a parcela do lucro e dividendos excedentes ao valor determinado na alínea "a", desde que a pessoa jurídica demonstre, mediante escrituração contábil feita com observância da lei comercial,
que o lucro efetivo é maior que o determinado segundo as normas para apuração do lucro presumido.
Atenção: Essa isenção não abrange os valores pagos a outro título, tais como pró-labore, aluguéis e serviços prestados, que se sujeitam à incidência do imposto de renda na fonte e na declaração
de rendimentos dos beneficiários.
VII.1) Lucros Distribuídos que Excederem ao Valor Apurado na Escrituração
A parcela dos rendimentos pagos ou creditados a sócio ou acionista ou ao titular da pessoa jurídica, a título de lucros ou dividendos distribuídos, ainda que por conta de período de apuração não
encerrado, que exceder ao valor apurado com base na escrituração contábil, deve ser imputada aos lucros acumulados ou reservas de lucros de exercícios anteriores, ficando sujeita à incidência do
imposto de renda calculado segundo o disposto na legislação específica, com acréscimos legais.
O disposto no parágrafo acima não abrange a distribuição de lucros e dividendos efetuada, após o encerramento do trimestre correspondente, com base no lucro presumido ou arbitrado
diminuído do imposto e das contribuições a que estiver sujeita a pessoa jurídica.
Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, a parcela excedente deve ser submetida à tributação, nos termos do art. 61 da Lei n o 8.981/1995 (Art. 238, § 4o, da
Instrução Normativa no 1.700, de 14 de março de 2017).
A distribuição de rendimentos a título de lucros ou dividendos que não tenham sido apurados em balanço sujeita-se à incidência do imposto de renda na forma prevista no parágrafo anterior.
1) 12% (doze por cento) ou 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período de apuração;
2) 12% (doze por cento) ou 32% (trinta e dois por cento) da parcela das receitas auferidas, no respectivo período de apuração, nas exportações a pessoas vinculadas ou para países com
tributação favorecida, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma da legislação específica;
Atenção:
1) O percentual da receita bruta para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL é de 32 % (trinta e dois por cento) para as atividades de:
2) O percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento) para as atividades de:
a) prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia
patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e
oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa);prestação de serviços hospitalares; e
b) de transporte, inclusive de carga, o percentual de receita bruta a ser considerado é de 12% (doze por cento).
3) No caso de atividades diversificadas, deve ser aplicado o percentual correspondente a cada atividade.
4) A partir de 1º de janeiro de 2006, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, o percentual também passou a ser aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica
que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou
adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34).
5) Para fins de aplicação do disposto no item “2a”, entende-se como atendimento às normas da Anvisa, entre outras, a prestação de serviços em ambientes desenvolvidos de acordo com o item
3 - Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes da Parte II - Programação Físico-Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde da Resolução RDC nº 50,
de 21 de fevereiro de 2002, cuja comprovação deve ser feita mediante alvará da vigilância sanitária estadual ou municipal.
7) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo item 1
acima, auferidos no mesmo período de apuração, inclusive:
a) os ganhos de capital nas alienações de bens do ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e de ouro não caracterizado como ativo financeiro;
b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo
da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de sua aquisição;
c) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens ou direitos;
d) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física;
e) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção;
f) os juros equivalentes à taxa referencial do Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a tributos e contribuições a serem restituídos ou compensados;
g) os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se a pessoa jurídica comprovar não os ter deduzido em período
anterior no qual tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com base no resultado ajustado, ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao regime de incidência da
CSLL com base no resultado presumido, arbitrado ou Simples;
h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e
direitos entregue para a formação do referido patrimônio;
i) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável;
j) as variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou
contratual.
Os valores de que trata o item 2 (receitas auferidas, no respectivo período de apuração, nas exportações a pessoas vinculadas ou para países com tributação favorecida) devem ser apurados
anualmente e acrescidos ao resultado presumido ou arbitrado do último trimestre do ano-calendário, para efeito de se determinar a CSLL devida.
Para os efeitos da alínea "a" do item 7, o ganho de capital corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil.
As variações cambiais a que se refere a alínea "j" do item 7 serão consideradas, para efeito de determinação do resultado presumido ou arbitrado da CSLL, quando da liquidação da
correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações cambiais podem ser consideradas, na determinação da base de cálculo da CSLL, pelo regime de competência, o qual deve ser aplicado a
todo o ano-calendário.
A pessoa jurídica pode excluir a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos direitos de crédito e das obrigações, em função da taxa de câmbio, submetida à tributação,
segundo regime de competência, relativo a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação tenha sido
liquidada (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 31, parágrafo único, e reedições).
O valor do Vale-Pedágio obrigatório, pago pelo embarcador ao transportador, não integra o frete e não deve ser considerado receita operacional ou rendimento tributável.
No caso de mútuo com pessoa vinculada domiciliada no exterior, a pessoa jurídica mutuante, domiciliada no Brasil, deverá reconhecer, como receita financeira, a diferença entre o valor
calculado com base na taxa a que se refere o parágrafo anterior e o valor contratado, quando este seja inferior, no caso de contrato não registrado no Banco Central do Brasil.
As pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior somente podem optar pelo lucro presumido durante o período em que submetidas ao Refis.
Os lucros disponibilizados no exterior e os rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior no período em que a pessoa jurídica apurar a CSLL com base no resultado arbitrado devem ser
computados na base de cálculo no trimestre da disponibilização dos lucros ou do auferimento dos rendimentos e ganhos de capital.
Os rendimentos e ganhos de capital a que se refere o parágrafo acima são os auferidos no exterior, diretamente pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil.
VIII.1) Pagamento da CSLL
VIII.1.1) Local de Pagamento
A pessoa jurídica deve pagar a CSLL por intermédio dos Bancos integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.
VIII.1.2) Documento a Utilizar
O pagamento é feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob os seguintes códigos:
a) 2372 - PJ optante pela apuração com Base no Resultado Presumido ou pelo Arbitrado;
b) 5638 CSLL - Pessoas Jurídicas que apuram a CSLL com base no Resultado Arbitrado.
VIII.1.3) Prazo para Pagamento
A CSLL, apurada trimestralmente, deve ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração.
À opção da pessoa jurídica, a CSLL pode ser paga em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de
apuração a que corresponder.
Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e a CSLL de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser paga em quota única.
As quotas da CSLL são acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do
primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.
A primeira quota ou quota única, quando paga até o vencimento, não sofre acréscimos.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (T001). C 4 - [T001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “T001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|T001|0|
|T001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
REGISTRO T030: IDENTIFICAÇÃO DOS PERÍODO E FORMAS DE APURAÇÃO DO IRPJ E DA CSLL DAS EMPRESAS TRIBUTADAS DAS EMPRESAS TRIBUTADAS
PELO LUCRO ARBRITRADO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (T030). C 4 - [T030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
T01 – 1º Trimestre
T02 – 2º Trimestre
T03 – 3º Trimestre
T04 – 4º Trimestre
[T01; T02;
4 PER_APUR Regra: o período deve estar compreendido entre a data início e data fim da escrituração. C 3 - Sim
T03; T04]
SE 0010.FORMA_APUR = “T”
- Deve existir um registro [T01..T04] para cada trimestre marcado no
0010.FORMA_TRIB_PER[1..4] como “A”
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
|T030|01042020|30062020|T02|
|T030|: Identificação do tipo do registro.
|01042020|: Data de início do período (01/04/2020).
|30062020|: Data de fim do período (30/06/2020).
|T02|: Período de apuração (T02 = 2o Trimestre).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou imposto de renda pelo lucro arbitrado em um ou mais trimestres do ano-calendário.
REGISTRO T120: APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IPRJ COM BASE NO LUCRO ARBITRADO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (T120). C 4 - [T120] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|T120|26|BASE DE CÁLCULO|1000000,00|
|T120|: Identificação do tipo do registro.
|26|: Código da linha.
|BASE DE CÁLCULO|: Descrição da linha.
|1000000,00|: Valor da linha (R$ 1.000.000,00).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou imposto de renda pelo lucro arbitrado em um ou mais trimestres do ano-calendário.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (T150). C 4 - [T150] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: T150 - Cálculo do IRPJ com Base no Lucro Arbitrado
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSLL com base no lucro arbitrado, em um ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
REGISTRO T170: APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DA CSLL COM BASE NO LUCRO ARBITRADO
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (T170). C 4 - [T170] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: T170 - Apuração da Base de Cálculo da CSLL com Base no Lucro Arbitrado
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que apurou a CSLL com base no lucro arbitrado, em um ou mais trimestres do ano-calendário, inclusive se optante pelo Refis.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (T181). C 4 - [T181] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: T181 - Cálculo da CSLL com Base no Lucro Arbitrado
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (T990). C 4 - [T990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco T. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|T990|1000|
|T990|: Identificação do tipo do registro.
|1000|: A quantidade total de registros do Bloco T é 1.000 (mil registros).
O programa da ECF foi desenvolvido de forma a atender às disposições de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
conforme disciplinadas na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil – IN RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017; no que se refere às alterações na legislação tributária introduzidas
pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014 e suas alterações.
Assim, as informações inerentes ao tratamento tributário para as empresas imunes e isentas, e seu disciplinamento, devem ser consultadas nas normas de regência (Regulamento do Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica – Decreto nº 9.580/2018; lei nº 12.973/2014; IN RFB nº 1.700/2017; etc.).
As instituições de educação e as de assistência social, para efeito do disposto no art. 150, VI, "c", da Constituição Federal, são consideradas imunes desde que prestem os serviços para os quais
houverem sido instituídas e os coloquem à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos.
Considera-se entidade sem fins lucrativos a instituição de educação e de assistência social que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine
referido resultado integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais (Lei nº 9.718, de 1998, art. 10).
Para o gozo da imunidade, as instituições citadas no parágrafo anterior estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações assistenciais ou fundações, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser
remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva, respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor
ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações;
b) aplicar integralmente no território nacional seus recursos na manutenção e no desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;
d) conservar em boa ordem, pelo prazo de 5 (cinco) anos contado da data da emissão, documentos que comprovem a origem de suas receitas, a efetivação de suas despesas e a realização de
quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;
e) apresentar, anualmente, Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de acordo com o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013;
f) assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a
órgão público; e
g) cumprir outros requisitos estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento da entidade.
Atenção:
1) a vedação estabelecida na alínea “a” do parágrafo anterior:
a) não alcança a hipótese de remuneração de dirigente, em decorrência de vínculo empregatício, pelas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), qualificadas segundo as
normas estabelecidas na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, e pelas Organizações Sociais (OS), qualificadas consoante os dispositivos da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, desde que a referida
remuneração não seja superior, em seu valor bruto, ao limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo Federal.
b-1) a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício;
b-2) a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% (setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de
servidores do Poder Executivo federal.
2) a remuneração dos dirigentes estatutários referidos na letra b-2 deverá obedecer às seguintes condições:
a) nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3o (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição
de que trata o caput deste artigo; e
b) o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido neste
parágrafo.
3) o disposto nos Atenção 1 e 2 não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver
incompatibilidade de jornadas de trabalho.
I - é restrita aos resultados relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionadas; e
II - não exclui a atribuição, por lei, às entidades neles referidas, da condição de responsáveis pelo imposto que lhes caiba reter na fonte e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei,
assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
As entidades beneficentes de assistência social (Constituição Federal, art.195, § 7º), as quais além dos requisitos exigidos para gozo da imunidade do IRPJ, deverão atender aos seguintes
requisitos cumulativamente:
a) seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal;
b) seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, fornecidos pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde ou da
Educação, de acordo com as respectivas áreas de atuação;
1 - não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão
das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;
2 - aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;
3 - apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de
regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;
4 - mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do
Conselho Federal de Contabilidade;
5 - não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;
6 - conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou
operações realizadas que impliquem modificação da situação patrimonial;
7 - cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;
8 - apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade quando a
receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Atenção:
1) O direito à imunidade da CSLL poderá ser exercido pela entidade a contar da data da publicação da concessão da certificação, desde que atendido os requisitos indicados anteriormente.
2) Constatado o descumprimento pela entidade dos requisitos indicados, a fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil lavrará o auto de infração relativo ao período correspondente e
relatará os fatos que demonstram o não atendimento de tais requisitos para o gozo da imunidade.
3) Considerar-se-á automaticamente suspenso o direito à imunidade da CSLL durante o período em que se constatar o descumprimento de requisito para gozo da imunidade, devendo o
lançamento correspondente ter como termo inicial a data da ocorrência da infração que lhe deu causa.
4) As entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, que não se enquadrem nas condições para gozo da imunidade devem apurar a base
de cálculo e a CSLL devida nos termos da legislação comercial e fiscal.
A isenção aplica-se, exclusivamente, em relação ao imposto sobre a renda da pessoa jurídica e à contribuição social sobre o lucro líquido, observado o disposto no parágrafo subsequente.
Atenção:
1) As entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei nº 9.532, de 1997, devem
apurar a base de cálculo e a CSLL devida nos termos da legislação comercial e fiscal.
2) As associações de poupança e empréstimo estão isentas do imposto sobre a renda, mas são contribuintes da contribuição social sobre o lucro líquido.
3) As entidades sujeitas à planificação contábil própria apurarão a CSLL de acordo com essa planificação.
Não estão abrangidos pela isenção do imposto sobre a renda os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável e os juros de capital
distribuídos, exceto os rendimentos e ganhos de capital auferidos pela Academia Brasileira de Letras, pela Associação Brasileira de Imprensa e pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro que
permanecem isentos.
Para o gozo da isenção, as instituições citadas estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações assistenciais ou fundações, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão
ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva, respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação,
devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações;
b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;
d) conservar em boa ordem, até que estejam prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas
despesas e a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;
e) apresentar, anualmente, ECF, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
As instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico deverão assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da isenção, no caso
de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público.
Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresenta superavit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido resultado, integralmente, à manutenção
e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.
Sem prejuízo das demais penalidades previstas na lei, a RFB suspenderá o gozo da imunidade ou da isenção relativamente aos anos-calendário em que a pessoa jurídica houver praticado ou, por
qualquer forma, houver contribuído para a prática de ato que constitua infração a dispositivo da legislação tributária, especialmente no caso de informar ou declarar falsamente, omitir ou simular o
recebimento de doações em bens ou em dinheiro ou, de qualquer forma, cooperar para que terceiro sonegue tributos ou pratique ilícitos fiscais.
Considera-se, também, infração a dispositivo da legislação tributária, o pagamento, pela instituição imune, em favor de seus associados ou dirigentes, ou, ainda, em favor de sócios, acionistas ou
dirigentes de pessoa jurídica a ela associada por qualquer forma, de despesas consideradas indedutíveis na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda ou da contribuição social sobre o
lucro líquido.
À suspensão do gozo da imunidade ou da isenção aplica-se o disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996.
III.2) Desenquadramento da Imunidade da CSLL
Sem prejuízo das demais penalidades previstas na lei e do disposto no item III.1, constatado o descumprimento pela entidade dos requisitos para gozo da imunidade da CSLL, indicados no item
I, a fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil lavrará o auto de infração relativo ao período correspondente e relatará os fatos que demonstram o não atendimento de tais requisitos para o
gozo da imunidade.
Considerar-se-á automaticamente suspenso o direito à imunidade da CSLL durante o período em que se constatar o descumprimento de requisito para gozo da imunidade, devendo o lançamento
correspondente ter como termo inicial a data da ocorrência da infração que lhe deu causa.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (U001). C 4 - [U001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “U001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|U001|0|
|U001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro de identificação dos períodos da escrituração necessários conforme definições de parâmetros do Bloco 0.
REGISTRO U030: IDENTIFICAÇÃO DOS PERÍODO E FORMAS DE APURAÇÃO DO IRPJ E DA CSLL DAS EMPRESAS IMUNES E ISENTAS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (U030). C 4 - [U030] Sim
2 DT_INI Data do Início do Período N 8 - - Sim
3 DT_FIN Data do Fim do período N 8 - - Sim
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_PERIODO_DESPREZADO: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas não deve ser importado, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se
a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ALTERADA: Verifica se a linha deste período existe no arquivo de importação, mas deve ser alterada, pois as datas não compatíveis com o período da ECF. Se a regra não
for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|U030|01012020|31032020|T01|
|U030|: Identificação do tipo do registro.
|01012020|: Data de início do período (01/01/2020).
|31032020|: Data de fim do período (31/03/2020).
|T01|: Período de apuração (T01 = 1o Trimestre).
Apresenta o balanço patrimonial com base nas contas referenciais para o período de apuração. O saldo inicial pode ser replicado do registro E010/E015 ou preenchido. O saldo final será
recuperado do registro K155/K156. Caso o bloco K não possua dados e for SCP (0000.TIP_ECF = 2), o saldo final poderá ser preenchido.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (U100). C 4 - [U100] Sim
Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas), conforme tabela dinâmica do
2 CODIGO Sped (Disponibilizada no item II deste registro e no programa da ECF, no diretório C 50 - - Sim
Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 DESCRICAO Descrição da Conta Referencial. C - - - Não
Indicador do Tipo de Conta:
4 TIPO S – Sintética C 1 - [S; A] Sim
A – Analítica
5 NIVEL Nível da Conta. N 3 - - Não
Natureza da Conta, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF
6 COD_NAT no diretório Arquivos de Programas/Programas C 2 - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 VAL_CTA_REF_INI Saldo Inicial da Conta Referencial. N 19 2 - Sim
Indicador da Situação do Saldo Inicial:
IND_VAL_CTA_REF_IN
9 D – Devedor C 1 - [D; C] Sim
I
C – Credor
10 VAL_CTA_REF_DEB Valor Total dos Débitos: Somatório dos valores mapeados. N 19 2 - Sim
11 VAL_CTA_REF_CRED Valor Total dos Créditos: Somatório dos valores mapeados. N 19 2 - Sim
REGRA_COMPARA_CONT_REF_SI: Verifica se U100.VAL_CTA_REF_INI é igual ao somatório dos saldos iniciais dos registros K155 “pai” da mesma conta referencial, multiplicado
pelo saldo final do registro K156 dividido pelo saldo final do registro K155 “pai”. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPARA_CONT_REF_SF: Verifica, para cada período da escrturação, se o somatório do saldo final do registro K156 é igual a U100.VAL_CTA_REF_INI, para a mesma conta
referencial. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_COMPATIBILIDADE_U100_E010: Verifica se o saldo inicial do primeiro período de apuração da escrituração é diferente dos saldos finais da ECF recuperada. O erro ocorre se
(0010.FORMA_TRIB = “8” ou “9” e 0010.TIP_ESC_PRE = “C”) e 0010.HASH_ECF_ANTERIOR é diferente de vazio e U030.DT.INI é igual a 0000.DT_INI e (U100.VAL_CTA_REF_INI
diferente de zero e não for localizada a mesma conta referencial no registro E010 ou U100.VAL_CTA_REF_INI diferente de E010.VAL_CTA_REF ou U100.IND_VAL_CTA_REF_INI
diferente de E010.IND_VAL_CTA_REF). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_BALANCO_SALDO_FINAL: Verifica se o saldo final do ativo é igual ao saldo final do passivo. Gera um erro, caso U030.PER_APUR = “T04”.
REGRA_BALANCO_SALDO_INICIAL: Verifica se o saldo inicial do ativo é igual ao saldo inicial do passivo. Gera um erro, caso U030.PER_APUR = “T01”.
III.1 – U100A - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - Imunes e Isentas - PJ em Geral:
III.2 – U100B - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - Imunes e Isentas - Associação de Poupança e Empréstimo:
III.3 – U100C - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - Imunes e Isentas - Entidades Abertas de Previdência Complementar (Sem Fins Lucrativos):
III.4 – U100D - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - Imunes e Isentas - Entidades Fechadas de Previdência Complementar:
III.5 – U100E - Plano de Contas Referencial - Contas Patrimoniais - Imunes e Isentas - Partidos Políticos:
|U100|2.03.02.04.01|SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADO|A|5|03|2.03.02.04|10000,00|C|5000,00|15000,00|20000,00|C|
|U100|: Identificação do tipo do registro.
|2.03.02.04.01|: Código da linha.
|SUPERÁVIT/DÉFICIT ACUMULADO|: Descrição da linha.
|A|: Tipo da conta (A = Analítica).
|5|: Nível da conta.
|03|: Natureza da conta (03 = Contas do Patrimônio Líquido).
|2.03.02.04|: Código da conta superior.
|10000,00|: Valor do saldo inicial (R$ 10.000,00).
|C|: Indicador do sinal do saldo inicial da conta (C = Credor).
|5000,00|: Valor total dos débitos (R$ 5.000,00).
|15000,00|: Valor total dos créditos (R$ 15.000,00).
|20000,00|: Valor do saldo inicial (R$ 20.000,00).
|C|: Indicador do sinal do saldo final da conta (C = Credor).
Apresenta a demonstração do resultado das empresas imunes e isentas. No caso de entidades fechadas de previdência complementar, será apresentado o plano de gestão administrativa (PGA).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (U150). C 4 - [U150] Sim
Código da Conta Referencial (Analíticas e Sintéticas), conforme tabela dinâmica do Sped
2 CODIGO (Disponibilizada no item III deste registro e no programa da ECF, no diretório Arquivos C 50 - - Sim
de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
3 DESCRICAO Descrição da Conta Referencial. C - - - Não
Indicador do Tipo de Conta:
4 TIPO S – Sintética C 1 - [S; A] Sim
A – Analítica
5 NIVEL Nível da Conta. N 3 - - Não
Natureza da Conta:
6 COD_NAT C 2 - [04] Não
04 – Contas de Resultado
7 COD_CTA_SUP Código da Conta Sintética de Nível Imediatamente Superior. C - - - Não
8 VALOR Saldo Final da Conta Referencial. N 19 2 - Sim
Indicador do Sinal do Saldo Final:
9 C – Credor C 1 - [D; C] Sim
IND_ VALOR D – Devedor
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
II.1 – U150A - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - Imunes e Isentas - PJ em Geral:
II.3 – U150C - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - Imunes e Isentas - Entidades Abertas de Previdência Complementar (Sem Fins Lucrativos):
II.4 – U150D - Plano de Contas Referencial - Contas de Resultado - Imunes e Isentas - Entidades Fechadas de Previdência Complementar:
Exemplo de Preenchimento:
Apresenta o cálculo do IRPJ das empresas imunes e isentas, no caso de receitas auferidas oriundas de atividades não relacionadas às atividades das empresas imunes e isentas.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (U180). C 4 - [U180] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
a) entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei nº 9.532, de 1997;
b) as associações de poupança e empréstimo.
Atenção: As entidades sujeitas a planificação contábil própria apuram a CSLL de acordo com essa planificação. Nesses casos, a contribuição social sobre o lucro líquido pode ser apurada
anualmente ou trimestralmente. A pessoa jurídica imune ou isenta de IRPJ pode optar pela apuração anual da CSLL, que está sujeita ao pagamento da CSLL apurada sobre a base de cálculo estimada
mensalmente ou sobre balanço ou balancete de suspensão ou redução.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (U182). C 4 - [U182] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (U990). C 4 - [U990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco U. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|U990|2000|
|U990|: Identificação do tipo do registro.
|2000|: A quantidade total de registros do Bloco U é 2.000 (dois mil registros).
I. Informações gerais
A Medida Provisória nº 315/2006 , convertida na Lei nº 11.371/2006 , introduziu novas regras para o mercado de câmbio brasileiro. Visando reduzir o custo nas transações cambiais, a
sistemática de controle foi simplificada. No âmbito do Banco Central do Brasil, foram extintos os controles de exportação, baseados na vinculação entre os contratos de câmbio e os Registros de
Exportação. Ao mesmo tempo, deixam de existir o ilícito de sonegação de cobertura cambial e a respectiva sanção, ambos previstos no antigo Decreto nº 23.258/1933.
A exigência de cobertura cambial nas exportações foi flexibilizada, ficando o Conselho Monetário Nacional (CMN) encarregado de disciplinar a matéria, possuindo autonomia para estabelecer o
percentual dos recursos de exportação que deve efetivamente ingressar no País. Assim, inicialmente, por meio da Resolução nº 3.389, de 4 de agosto de 2006, o CMN estabeleceu que os exportadores
brasileiros de mercadorias e serviços poderiam manter no exterior o valor correspondente a, no máximo, 30% da receita de suas exportações, devendo a parcela restante (70%) ingressar no Brasil, porém,
sob regras mais flexíveis e mais adequadas, sem a incidência dos mecanismos de controles anteriores.
A partir da Resolução nº 3.548, de 12 de março de 2008, foi autorizada a manutenção no exterior da totalidade dos recursos relativos ao recebimento de exportações. Esta regra também é
aplicável, a partir de 1º de março de 2007, para os despachos averbados em registro de exportação constante do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e para os serviços prestados a
residentes no exterior. A partir desta data, não vigora qualquer limite para manutenção de recursos no exterior, decorrentes do recebimento de exportações.
Ao regulamentar as novas disposições, o Banco Central estabeleceu que o recebimento do valor em moeda estrangeira decorrente de exportações deve ocorrer mediante crédito do
correspondente valor em conta no exterior, mantida em banco pelo próprio exportador ou, a critério das partes, mediante crédito em conta mantida no exterior por banco autorizado a operar no mercado
de câmbio do País, conforme as normas em vigor. Os exportadores brasileiros, portanto, poderão optar por uma das formas para manter os recursos no exterior, devendo, contudo conservar todos os
comprovantes das movimentações efetuadas.
Com a Resolução nº 3.417, de 27 de outubro de 2006, o CMN ampliou o prazo máximo entre a contratação e a liquidação dos contratos de câmbio para 750 dias. No caso das operações de
câmbio de exportação, o prazo máximo para liquidação do contrato de câmbio é o último dia útil do 12º mês subseqüente ao do embarque da mercadoria ou da prestação dos serviços, ficando a
contratação prévia mantida em 360 dias. Esta Resolução disciplinou, ainda, a obrigatoriedade às instituições financeiras de fornecerem mensalmente ao Banco Central, por meio eletrônico, as liquidações
processadas de seus clientes, com acesso exclusivo pelos sistemas da Secretaria da Receita Federal.
No contexto das alterações promovidas pela nova Lei, a Receita Federal recebeu a atribuição de acompanhar a comprovação do ingresso da receita de exportação, por meio da liquidação dos
contratos de câmbio. A partir das liquidações dos contratos de câmbio relativos às exportações, será verificado se os ingressos efetivados observam o limite e os prazos estabelecidos pelo CMN. Em
relação ao período de vigência da Resolução nº 3.389/2006, será efetuado, para cada mês calendário, o cruzamento com as informações do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), para
apurar se ocorreu ingresso mínimo de 70% da receita de exportação, dentro do prazo estipulado. Quando cabível, a RFB adotará os procedimentos administrativos pertinentes para aplicação das
penalidades instituídas pela Lei. A partir da Resolução nº 3.548/2008, a qual permitiu a manutenção da totalidade dos recursos no exterior, esta verificação não será realizada.
Cabe à Receita Federal verificar também se os recursos mantidos no exterior receberam as destinações permitidas (investimentos, aplicações financeiras ou pagamentos de obrigações próprios
do exportador). A Lei vedou expressamente a realização de empréstimo ou mútuo de qualquer natureza. A manutenção ou utilização de recursos no exterior em desacordo com o disposto nas novas
regras acarretará a aplicação de multa de 10%, incidente sobre estes recursos, sem prejuízo da cobrança dos tributos devidos.
As pessoas físicas e jurídicas exportadoras deverão informar anualmente à Receita Federal a origem e a utilização dos recursos movimentados no exterior durante o ano-calendário
imediatamente anterior.
A declaração compreende os recursos relativos ao recebimento de exportações não ingressados no Brasil, as operações simultâneas de compra e venda de moeda estrangeira, contratadas na
forma da Lei nº 11.371/2006 , e os rendimentos auferidos no exterior decorrentes da utilização dos recursos mantidos fora do País.
As informações serão prestadas discriminando as aplicações financeiras, os investimentos e os pagamentos de obrigações próprias do exportador, no caso de utilização dos recursos mantidos em
instituição financeira no exterior e especificando os valores destinados à aquisição de bens e de serviços, inclusive juros e a remuneração de direitos, no caso de pagamentos de obrigações no exterior. As
movimentações deverão ser acumuladas mês a mês, por país, moeda e instituição financeira. Os dados referentes à instituição financeira compreenderão a identificação das contas bancárias e os
respectivos procuradores, representantes ou agentes no exterior, responsáveis pela sua movimentação.
A Receita Federal verificará a correta aplicação dos recursos, devendo os exportadores manter à disposição do Fisco toda documentação hábil e idônea que comprove as operações realizadas no
exterior. Os exportadores podem, observados os critérios da Lei, destinar os recursos mantidos no exterior sem qualquer restrição, cuidando da retenção e guarda dos documentos comprobatórios das
referidas transações.
Os pagamentos efetuados no exterior estão sujeitos às regras vigentes sobre o Imposto de Renda na Fonte, dispostas no Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 9.580/2018), com as
alterações posteriores. A Lei que alterou os controles cambiais nas exportações não criou nova hipótese de incidência do imposto e tampouco promoveu alterações na legislação até então vigente. Os
contribuintes que efetuarem pagamentos a pessoas físicas ou jurídicas não residentes, devem observar as normas pertinentes ao Imposto de Renda que incide sobre os pagamentos efetuados por fonte
situada no País, independentemente da localização dos recursos. A Receita Federal, neste caso, cumprindo suas atribuições normais, verificará o correto cumprimento das obrigações tributárias pela fonte
situada no País, sujeitando-se o contribuinte, além do imposto devido, às penalidades cabíveis, constantes da legislação em vigor.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (V001). C 4 - [V001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “V001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|V001|0|
|V001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Este registro apresenta as instituições financeiras, o país e a moeda nos quais houve aplicações financeiras, investimentos e pagamento de obrigações próprias do exportador, conforme § 3º, art.
4º da Intrução Normativa RFB nº 1.801, de 26 de março de 2018.
Exemplo de Preenchimento:
|V010|INSTITUICAO 1|DE|EUR|
|V010|: Identificação do tipo do registro.
|INSTITUICAO 1|: Nome da Instituição.
|DE|: Código do País da Instituição
|EUR|: Moeda utilizada na declaração
Este registro apresenta as informações dos procuradores, representantes ou agentes no exterior, responsáveis pela movimentação das contas bancárias.
Conforme tabela
4 TIPO_DO_C Tipo de documento do responsável C - - SPEDECF_DEREX_DOCUMENT Sim
O
Exemplo de Preenchimento:
Neste registro deve ser informado o mês em que houve aplicações financeiras, investimentos e pagamento de obrigações próprias do exportador.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (V030). C 4 - [V030] Sim
01, 02, 03, 04,
2 MES Mês C 2 - 05, 06, 07, 08, Sim
09, 10, 11, 12
Exemplo de Preenchimento:
|V030|01|
|V030|: Identificação do tipo do registro.
|01|: Mês
Este registro informa o código, a descrição e os valores de aplicações financeiras, investimentos e pagamento de obrigações próprias do exportador, na moeda informada no registro V010.
REGISTRO V100: DEMONSTRATIVO DOS RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES
Conforme tabela
2 CODIGO Identificação da linha, conforme tabela publicada pela RFB. C 2 - Sim
SPEDECF_V100
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: V100 – Demonstrativo dos recursos em moeda estrangeira decorrentes do recebimento de exportações
Exemplo de Preenchimento:
|V100|61|Aquisição de Bens|10000,00|
|V100|: Identificação do tipo do registro.
|61|: Identificação da linha, conforme tabela publicada pela RFB.
|Aquisição de Bens|: Descrição da linha, conforme tabela publicada pela RFB.
|10000,00|: Valor.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (V990). C 4 - [V990] Sim
2 QTD_LIN_M Quantidade total de registros do Grupo V N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|V990|100|
|V990|: Identificação do tipo do registro.
|100|: A quantidade total de registros do Bloco V é 100 (cem registros).
I. Informações gerais
A Declaração País-a-País (DPP) foi instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.681, de 29 de dezembro de 2016, em cumprimento ao compromisso acordado em âmbito internacional na Ação
131 do Projeto BEPS2, sigla em inglês para Base Erosion and Profit Shifting (Erosão da Base Tributável e Transferência de Lucros), coordenado conjuntamente pelos países-membros do G-20 e da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A DPP consiste em um relatório anual por meio do qual grupos multinacionais deverão fornecer à administração tributária da jurisdição de residência para fins tributários de seu controlador final
diversas informações e indicadores relacionados à localização de suas atividades, à alocação global de renda e aos impostos pagos e devidos. Também deverão ser identificadas todas as jurisdições nas
quais os grupos multinacionais operam, bem como todas as entidades integrantes do grupo (incluindo estabelecimentos permanentes) localizadas nessas jurisdições e as atividades econômicas que
desempenham.
O compromisso assumido no âmbito do Projeto BEPS prevê que o documento deverá ser compartilhado entre os países nos quais as entidades do grupo multinacional estão presentes, por meio
de acordos que prevejam a troca automática de informações em matéria tributária, assegurando-se a confidencialidade e a segurança das informações transmitidas.
I.1 - Obrigatoriedade
Conforme disposto na IN RFB nº 1.681/2016, todas as entidades integrantes de grupo multinacional que configurem o controlador final do respectivo grupo, incluindo instituições financeiras,
estão obrigadas à apresentação da Declaração País-a-País. A Declaração deverá ser prestada anualmente, em relação ao ano fiscal encerrado imediatamente anterior.
I.1.1. - Exceção
Grupos multinacionais cuja receita consolidada total no ano fiscal anterior ao ano fiscal de declaração seja menor que R$ 2.260.000.000,00 (ou € 750.000.000,00, ou o equivalente na moeda
local da jurisdição de residência para fins tributários do controlador final, tendo como data base para conversão 31 de janeiro de 2015) estão dispensados da entrega da Declaração País-a-País.
Toda entidade residente no Brasil integrante de grupo multinacional que esteja enquadrado nessa situação de dispensa deve informar à Receita Federal do Brasil por meio do Registro W100. O
campo 7 do Registro (W100.IND_ENTREGA), o qual informa a entidade responsável pela entrega da DPP, deve ser preenchido com a opção “1 – Grupo multinacional dispensado da entrega da
Declaração País-a-País. Além disso, a entidade deve fornecer uma breve descrição do motivo da dispensa no Registro W300 (Observações Adicionais).
I.1.2. - Casos Especiais – Obrigatoriedade de entrega por entidade integrante que não seja o controlador final do grupo multinacional
Existem situações em que uma entidade integrante de grupo multinacional pode ser obrigada à entrega da Declaração País-a-País mesmo que não seja a controladora final do respectivo grupo.
São as seguintes:
1
Para acessar o conteúdo integral do relatório final da Ação 13 do Projeto BEPS, consulte http://www.oecd.org/tax/transfer-pricing-documentation-and-country-by-country-reporting-action-13-2015-
final-report-9789264241480-en.htm
2
Para mais informações sobre o Projeto BEPS, consulte em http://www.oecd.org/tax/beps/. E Para conhecer os relatórios das 15 Ações do Projeto BEPS, consulte em <http://www.oecd.org/ctp/beps-
2015-final-reports.htm>.
Na hipótese de o controlador final do grupo multinacional do qual uma entidade faz parte ser residente no exterior, e desde que verificadas determinadas condições estabelecidas na IN
1.681/2016, uma entidade do grupo multinacional poderá ser designada como responsável pela entrega da Declaração País-a-País relativa a determinado ano fiscal de declaração, na qualidade de entidade
substituta.
Conforme disposto na norma, a entidade substituta é a única entidade integrante designada pelo grupo multinacional para o cumprimento da obrigação de entrega da Declaração País-a-
País em nome de todo o grupo, em substituição ao controlador final. A entrega deve ser feita em sua própria jurisdição de residência para fins tributários, a qual ficará responsável pelo compartilhamento
do documento com as demais jurisdições onde o grupo opera identificadas na própria Declaração.
Dessa forma, caso uma entidade integrante residente no Brasil seja designada sob tal qualificação, deverá informar à Receita Federal do Brasil no Registro W100 sua condição de
entidade declarante da Declaração País-a-País como entidade substituta, e efetuar a entrega do documento. E a administração tributária será responsável, então, por compartilhar a Declaração recebida por
meio de entidade residente no Brasil designada substituta com as demais jurisdições pertinentes.
b) entrega local
Ainda que uma entidade residente no Brasil, integrante de grupo multinacional obrigado à entrega da Declaração, não seja o controlador final do grupo multinacional nem a entidade
substituta, ela estará obrigada à entrega da Declaração País-a-País à Receita Federal do Brasil em caso de ocorrência de pelo menos uma das seguintes situações previstas no art. 3º, § 1º da IN
1.681/2016:
I - o controlador final do grupo multinacional do qual faz parte não seja obrigado a entregar a Declaração País-a-País em sua jurisdição de residência para fins tributários;
II - a jurisdição de residência para fins tributários do controlador final tenha firmado acordo internacional com o Brasil, mas não tenha acordo de autoridades competentes com o País até o
prazo final de entrega da Declaração País-a-País estabelecido no art. 6º para o ano fiscal de declaração; ou
III - tenha ocorrido falha sistêmica da jurisdição de residência para fins tributários do controlador final do grupo multinacional que tenha sido notificada pela RFB à entidade integrante
residente para fins tributários no Brasil.
Além disso, a indicação, como entidade declarante da DPP, de entidade substituta residente no exterior sem que se verifique o cumprimento de todas as condições estabelecidas no art.
3º, §3º da IN também pode ensejar a obrigatoriedade de entrega local.
Por exemplo, caso seja informada entidade substituta residente no exterior em jurisdição que não exija em sua legislação doméstica a entrega da Declaração País-a-País, a indicação não
poderá ser considerada válida, e a obrigatoriedade de entrega do documento recairá sobre a entidade integrante do grupo residente no Brasil. O mesmo vale para indicação de entidade substituta residente
no exterior em jurisdição que não tenha firmado acordo de autoridades competentes com o Brasil que permita o compartilhamento automático da DPP e/ou que já esteja enquadrada em situação de falha
sistêmica pelo Brasil ou que tenha enquadrado o país nessa situação.
Em caso de existência de mais de uma entidade residente no Brasil integrantes do mesmo grupo multinacional, caberá a essas entidades definir e informar à Receita Federal, nos termos
estabelecidos na IN RFB nº 1.681/2016, qual será a entidade responsável pela entrega da Declaração País-a-País (entidade declarante). A indicação deve ocorrer mediante preenchimento do Registro
W100.
Observação: No caso de grupo multinacional cujo controlador final é residente no Brasil, a obrigatoriedade de entrega da DPP à Receita Federal será sempre do controlador final, não existindo
possibilidade de designação de entidade substituta ou realização de entrega da Declaração por outra entidade integrante do grupo. A hipótese de designação de entidade substituta e as situações que
ensejam a obrigatoriedade de entrega local ocorrem apenas nos casos em que o controlador final do grupo multinacional é residente no exterior. Dessa forma, o grupo multinacional cujo controlador final
seja residente no Brasil somente poderá designar entidade substituta para a entrega da DPP em outra jurisdição onde o grupo opere, bem como poderá estar sujeito à exigência de entrega local no exterior,
em conformidade com os dispositivos do Relatório Final da Ação 13 do Projeto BEPS e da legislação doméstica das demais jurisdições em que o grupo está presente.
Conforme estabelecido na Ação 13 do Projeto BEPS, a DPP deve referir-se ao ano fiscal do controlador final do grupo multinacional. A IN RFB nº 1.681/2016 também esclarece, em seu art. 5º,
que a DPP a ser entregue deve abranger o ano fiscal já encerrado, imediatamente anterior, e que o primeiro ano fiscal de declaração será aquele iniciado em 2016.
Assim, grupos multinacionais cujo controlador final possui período fiscal que i) não tenha encerrado no ano de 2016; ou ii) tenha data de encerramento em 2016, mas tenha iniciado em 2015,
não encontram-se em condições de entrega da DPP durante o ano de 2017. Dessa forma, entidades residentes no Brasil que sejam integrantes de grupos multinacionais cujo controlador final é estrangeiro
e encontra-se em uma das situações apresentadas devem preencher o campo 7 do Registro W100 (W100.IND_ENTREGA), o qual informa a entidade responsável pela entrega da DPP, utilizando a opção
“1 -Grupo Multinacional dispensado da entrega da Declaração País-a-País”, e justificar a dispensa no Registro W300 (Observações Adicionais), informando o período fiscal ao qual o grupo está sujeito.
Devem ser reportadas na Declaração País-a-País, no registro W250, todas as entidades integrantes do grupo multinacional que estejam incluídas nas demonstrações consolidadas do grupo, e
também aquelas que estejam excluídas dessas demonstrações apenas em razão de seu tamanho ou por questões de materialidade (vide definição do artigo 2º, inciso III da IN RFB nº 1.681/2016).
Conforme disposto no artigo 2º, inciso IV da referida IN, filiais e sucursais de qualquer entidade integrante do grupo são entendidas, para fins da Declaração País-a-País, como estabelecimentos
permanentes dessas entidades quando situadas em outro país, e todos devem ser reportados na Declaração com referência à jurisdição onde estão situados, e não com referência à jurisdição de residência
da entidade à qual o estabelecimento permanente está relacionado.
Toda e qualquer entidade residente no Brasil que seja integrante de um grupo multinacional deve informar à Receita Federal do Brasil se é a controladora final do respectivo grupo ou se é
responsável pela entrega da Declaração País-a-País na qualidade de entidade substituta. Caso a entidade não esteja enquadrada em nenhuma dessas condições, deve fornecer à RFB a identificação da
entidade do grupo multinacional responsável pelo cumprimento da obrigação (entidade declarante), bem como sob que qualificação a referida entidade efetua a entrega da DPP – na condição de
controladora final do grupo multinacional (residente no Brasil ou no exterior), de entidade substituta (residente no Brasil ou no exterior) ou de Preenchimento Local (obrigatoriamente residente no Brasil,
podendo ser o próprio contribuinte ou outra entidade).
A modalidade de entrega intitulada Preenchimento Local refere-se à obrigatoriedade de cumprimento da obrigação acessória por entidade residente no Brasil que não seja nem o controlador final
do grupo multinacional ao qual pertence nem a entidade substituta, conforme as hipóteses descritas na alínea “b” do item 1.1.2deste Manual e previstas no art. 3º, § 1o da IN RFB nº 1.681/2016. É
importante esclarecer que essa modalidade de entrega não é passível de utilização apenas em caso de intimação da Receita Federal do Brasil, devendo ser adotada caso o grupo multinacional de antemão
identifique estar diante de situação que enseje o cumprimento da obrigação acessória dessa maneira.
A identificação da entidade declarante deve ser prestada mediante preenchimento do registro W100.
Para o preenchimento da DPP, a entidade declarante deve utilizar as mesmas fontes de dados, de maneira consistente, ao longo dos anos. A entidade declarante pode escolher entre usar dados
oriundos de suas demonstrações consolidadas, das demonstrações financeiras obrigatórias individuais das entidades constituintes do grupo ou de documentos de administração interna. Portanto, diferentes
princípios contábeis aplicáveis (General Acceptable Accounting Principles - GAAP) podem ser utilizados no preenchimento da DPP, conforme cada jurisdição reportada em que o grupo opera, desde que
isso seja feito consistentemente de um ano para outro. Além disso, devem ser informados no campo de Observações Adicionais (Registro W300) os padrões contábeis sob os quais os dados da DPP estão
sendo reportados.
Se as demonstrações financeiras obrigatórias separadas das entidades integrantes forem utilizadas como base para o preenchimento da DPP, todos os montantes devem ser convertidos para a moeda
funcional do controlador final do grupo multinacional pela taxa de câmbio do último dia do ano fiscal de declaração, a qual deve ser indicada no campo de Informação Adicionais da DPP (Registro
W300). Não são necessários ajustes em razão de diferenças nos princípios contábeis aplicados entre as jurisdições .
A entidade declarante deve fornecer uma breve descrição das fontes de dado utilizadas para a entrega da DPP no campo de Observações Adicionais (Registro W300) da Declaração. Em caso de
mudança na fonte de dados utilizada de um ano para outro, a entidade declarante deve justificar a decisão e suas consequências também no campo de Observações Adicionais.
A Declaração País-a-País somente deve ser apresentada na ECF regular. Nenhuma informação pertinente a essa obrigação deve ser prestada em uma ECF relativa a eventos especiais.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (W001). C 4 - [W001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “W001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|W001|0|
|W001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Este registro apresenta as informações sobre o grupo multinacional e a entidade declarante da Declaração País-a-País.Toda entidade residente no Brasil que seja integrante de um grupo
multinacional deve preencher o registro.
REGISTRO W100: INFORMAÇÕES SOBRE O GRUPO MULTINACIONAL E A ENTIDADE DECLARANTE - DECLARAÇÃO PAÍS-A-PAÍS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (W100). C 4 - [W100] Sim
Nome do Grupo Multinacional: Deve ser identificado o nome do grupo
2 NOME_MULTINACIONAL C - - - Sim
multinacional o qual o contribuinte integra.
Identifica se a Entidade é a Controladora Final do Grupo Multinacional.
Observações:
1 – Campo 7: IND_ENTREGA:
Nesse campo, o contribuinte deve informar quem é a entidade declarante da Declaração País-a-País, em nome de todo o grupo multinacional, conforme as opções dispostas.
O contribuinte deverá selecionar a opção 1 caso o grupo multinacional o qual integra esteja enquadrado na hipótese de dispensa de entrega da Declaração País-a-País descrita no item 1.1.1 do
presente Manual e conforme artigo 4º da IN RFB nº 1.681/2016, bem como em caso de enquadramento em uma das situações descritas no tópico 1.1.3 do Manual com relação ao período fiscal do
controlador final do grupo.
Em conformidade com o que dispõe a IN RFB nº 1.681/2016, em seu artigo 3º, § 1º , é importante destacar que, para que o contribuinte possa apontar o controlador final estrangeiro como
entidade responsável pelo cumprimento da obrigação de entrega da DPP, é necessário que a sua jurisdição de residência para fins tributários exija, em sua legislação doméstica *, a entrega da Declaração
País-a-País; tenha firmado acordo de autoridades competentes com o Brasil que preveja o compartilhamento automático da Declaração; e não tenha sido notificada pelo Brasil de enquadramento em falha
sistêmica, nem tenha notificado o País de enquadramento nessa situação. Caso algum desses requisitos não seja satisfeito, o grupo multinacional deve definir uma entidade substituta para o cumprimento
da obrigação em nome de todo o grupo, a qual deve ser identificada pelo contribuinte (podendo ser ele mesmo a entidade substituta), ou o próprio contribuinte será obrigado à entrega da Declaração País-
a-País, na condição de “Preenchimento Local”.
A opção 3 deverá ser selecionada caso o próprio contribuinte seja a entidade responsável pela entrega da Declaração País-a-País junto à Receita Federal do Brasil, seja na condição de entidade
substituta, seja na condição de Preenchimento Local (a identificação do papel desempenhado pelo contribuinte quando este for o responsável pela entrega da DPP deve ser efetuada no campo seguinte).
É importante esclarecer que sob qualquer uma dessas condições a Declaração País-a-País deverá ser preenchida e entregue integralmente, com informações referentes a todo o grupo
multinacional.
A opção 4 deverá ser selecionada quando outra entidade, diferente do controlador final do grupo multinacional, for a responsável pela entrega da Declaração País-a-País (isto é, a entidade
declarante), seja na condição de entidade substituta (residente no Brasil ou no exterior) ou na condição de Preenchimento Local. Essa última condição refere-se à hipótese em que a obrigação de entrega
da Declaração País-a-País recaia sobre outra entidade integrante do grupo multinacional residente no Brasil que não seja o controlador final nem a entidade substituta, e exista mais de uma entidade
integrante do mesmo grupo residente no Brasil (IN RFB nº 1.681/2016, art. 3º, §§ 1º e 2º).
*Determinados países ainda estão em fase de implementação da Declaração País-a-País e não estarão em condições de exigir o documento de seus residentes com relação ao ano fiscal de 2016.
Diante de tal situação, foi acordado entre os países participantes do Projeto BEPS a possibilidade de as jurisdições que estiverem com a implementação da Declaração País-a-País em andamento adotarem
um mecanismo transitório de entrega voluntária da DPP com relação ao ano fiscal de declaração iniciado em 2016 3.
Esse mecanismo permite que entidades controladoras finais de grupos multinacionais residentes nessas jurisdições entreguem a Declaração País-a-País às suas respectivas administrações
tributárias, de maneira voluntária, para que sejam compartilhadas com os demais países onde o grupo opera e evitar que cada um desses países exija a entrega da Declaração localmente, da entidade
integrante do grupo residente para fins tributários em sua jurisdição (modalidade intitulada aqui de “entrega local” ou “Preenchimento Local”).
Portanto, poderão existir casos em que, apesar de na legislação doméstica da jurisdição de residência do controlador final do grupo multinacional ainda não estar vigorando a exigência da DPP
com relação ao ano fiscal de 2016, estando a implementação da obrigação em andamento, será considerada válida a indicação de entidade declarante residente em tal jurisdição e aceito o documento
devidamente compartilhado para fins do cumprimento da obrigação em nome do grupo.
No entanto, para que o mecanismo seja aceito pelas demais jurisdições onde o grupo multinacional opera devem ser satisfeitos todos os requisitos estabelecidos no art. 7º, §2º da IN RFB nº
1.681/2016. Nesse caso, e desde que cumpridos todos os requisitos estabelecidos, o contribuinte deve preencher o campo 7 normalmente, indicando que o responsável pela entrega da Declaração País-a-
País é o controlador final do grupo multinacional do qual faz parte.
3
Informações adicionais podem ser encontradas no Guidance on the Implementation of Country-by-Country Reporting, publicado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
em junho de 2016. O documento pode ser acessado por meio do link: <http://www.oecd.org/tax/beps/guidance-on-the-implementation-of-country-by-country-reporting-beps-action-13.htm>
Deve ser preenchido pelo contribuinte para indicar qual o papel desempenhado pela entidade declarante quando, no campo 7, houver sido informado que a entidade responsável pela Declaração
País-a-País será o próprio contribuinte (opção 3) ou outra entidade (opção 4).
A opção 1 deve ser selecionada quando a entidade responsável pela entrega da Declaração País-a-País for a entidade substituta.
Caso no campo W100.IND_ENTREGA tenha sido informado que o próprio contribuinte é a entidade declarante (opção 3) e a opção 1 no campo W100.IND_MODALIDADE for selecionada,
significa que o contribuinte é a entidade substituta, designada pelo grupo multinacional para cumprir a obrigação em nome do grupo, em substituição ao controlador final. Caso tenha sido indicado no
campo W100.IND_ENTREGA que é outra entidade a responsável pela entrega da Declaração País-a-País (opção 4) e a opção 1 no campo W100.IND_MODALIDADE for selecionada, entende-se que é
outra entidade, residente no Brasil ou no exterior, a entidade declarante, e na condição de entidade substituta.
Importante ressaltar que uma entidade residente no Brasil somente poderá ser designada entidade substituta do grupo multinacional o qual integra caso o controlador final do grupo seja residente
no exterior (vide art. 3º, caput, da IN RFB nº 1.681/2016).
Quanto à designação de entidade substituta residente no exterior, essa só será aceita pela Receita Federal para fins de cumprimento da obrigação referente à Declaração País-a-País caso sejam
verificadas todas as condições necessárias estabelecidas no art. 3º, §3º da IN RFB nº 1.681/2016.
A opção 2, Preenchimento Local, deve ser selecionada quando a entidade responsável pela entrega da Declaração País-a-País não configurar nem como o controlador final do grupo
multinacional, nem como a entidade substituta, estando obrigada à entrega da DPP (por exemplo, em razão da ocorrência de pelo menos uma das situações previstas na IN RFB nº 1.681/2016 , em seu art.
3º, §1º). Destaca-se que essa modalidade de cumprimento da obrigação é válida apenas para entidades residentes no Brasil.
Caso no campo W100.IND_ENTREGA tenha sido informado que a entidade declarante é o próprio contribuinte e a opção 2 do campo W100.IND_MODALIDADE for selecionada, significa
que o controlador final do grupo multinacional é estrangeiro, mas que a obrigação de entrega da Declaração País-a-País junto à Receita Federal do Brasil recaiu sobre o próprio contribuinte. Na hipótese
de existência de outras entidades residentes no Brasil integrantes do mesmo grupo multinacional, o preenchimento da forma citada estaria informando à Receita Federal, em cumprimento ao disposto na
IN RFB nº 1.681/2016, em seu artigo 3º, § 2º, que o próprio contribuinte foi designado, dentre as entidades residentes brasileiras, a efetuar o cumprimento da obrigação. Assim, as demais entidades
residentes no Brasil deverão preencher os campos W100.IND_ENTREGA e W100.IND_MODALIDADE em suas respectivas ECFs conforme o parágrafo abaixo, indicando que é outra entidade
integrante brasileira a responsável pela entrega da DPP, na condição de Preenchimento Local.
Na hipótese de ter sido indicado no W100.IND_ENTREGA que a entidade declarante é outra entidade e a opção 2 do campo W100.IND_MODALIDADE for selecionada, significa que o
controlador final do grupo multinacional é estrangeiro, mas que a obrigação de entrega da Declaração País-a-País junto à Receita Federal do Brasil recaiu a outra entidade integrante do grupo residente no
Brasil (não designada entidade substituta). Nesse caso, o contribuinte estaria informando, conforme determinado na IN RFB nº 1.681/2016, que existe mais de uma entidade do mesmo grupo residente no
Brasil, além dele mesmo, e que a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação acessória ficará a cargo de outra entidade, a ser identificada nos campos a seguir.
REGRA_W100_Y600: Verifica, quando W100.IND_CONTROLADORA é igual a “S” (Sim) e quando Y600.PAIS é diferente de “Brasil” e Y600.IND_QUAIF.SOCIO é igual a “PJ”, se o
somatório do Y600.PERC_CAP_TOT é menor que 50% e se o somatório de Y600.PERC_CAP_VOT é menor que 50%. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_W100_W250: Verifica, quando W100.IND_ENTREGA é igual a “3” (Própria entidade declarante da ECF, na condição de Entidade Substituta ou de Preenchimento Local), se existe
um registro X250.TIN igual ao W100.TIN_CONTROLADOR. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
Devem ser indicadas todas as jurisdições nas quais o grupo multinacional opera (mesmo que esteja presente em determinada jurisdição apenas por meio de um estabelecimento permanente, por
exemplo) e fornecidas as informações solicitadas de maneira agregada por jurisdição.
Todas as informações em valores devem ser fornecidas em unidades inteiras, ou seja, sem decimais, e os valores negativos devem ser identificados por sinal negativo. Exemplo: R$ -1000.
Os campos referentes a Receitas devem incluir valores provenientes de vendas de estoque e propriedades, de serviços, royalties, juros, prêmios e qualquer outro montante. Não devem ser
incluídos como receitas pagamentos recebidos de outra entidade integrante do mesmo grupo multinacional que sejam considerados dividendos pela jurisdição tributária da entidade pagadora.
Observação: Os campos numéricos do registro W200 devem ser informados sem casas decimais.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (W200). C 4 - [W200] Sim
REGRA_CALCULA_REAL_CNA: Caso o campo W100.TIP.MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo W200.VL_REC_REL será Erro
igual ao resultado da multiplicação do campo W200.VL_REC_REL_EST pela taxa de câmbio para real em 31/12/ano da escrituração,
conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
7 VL_REC_TOTAL_EST REGRA_VL_REC_TOTAL_EST_CNA: Verifica se o campo W200.VL_REC_TOTAL_EST é igual ao somatório dos campos Erro
W200.VL_REC_NAO_REL_EST e W200.VL_REC_REL_EST.
8 VL_REC_TOTAL REGRA_VL_REC_TOTAL_CNA: Verifica se o campo W200.VL_REC_TOTAL é igual ao somatório dos campos Erro
W200.VL_REC_NAO_REL e W200.VL_REC_REL.
9 VL_LUC_PREJ_ANTES_IR_ES REGRA_HABILITA_MOEDA_ESTRANGEIRA: Caso W100.TIP_MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo Habilita
T W200.VL_LUC_PREJ_ANTES_IR_EST deve ser habilitado. Caso contrário, o campo W200.VL_LUC_PREJ_ANTES_IR_EST é
desabilitado.
REGRA_CALCULA_REAL_CNA: Caso o campo W100.TIP.MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo W200.VL_IR_PAGO será Erro
igual ao resultado da multiplicação do campo W200.VL_IR_PAGO_EST pela taxa de câmbio para real em 31/12/ano da escrituração,
conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
13 VL_IR_DEVIDO_EST REGRA_HABILITA_MOEDA_ESTRANGEIRA: Caso W100.TIP_MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo Habilita
W200.VL_IR_DEVIDO_EST deve ser habilitado. Caso contrário, o campo W200.VL_IR_DEVIDO_EST é desabilitado.
REGRA_CALCULA_REAL_CNA: Caso o campo W100.TIP.MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo W200.VL_IR_DEVIDO Erro
será igual ao resultado da multiplicação do campo W200.VL_IR_DEVIDO_EST pela taxa de câmbio para real em 31/12/ano da
escrituração, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
15 VL_CAP_SOC_EST REGRA_HABILITA_MOEDA_ESTRANGEIRA: Caso W100.TIP_MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo Habilita
W200.VL_CAP_SOC_EST deve ser habilitado. Caso contrário, o campo W200.VL_CAP_SOC_EST é desabilitado.
REGRA_CALCULA_REAL_CNA: Caso o campo W100.TIP.MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo W200.VL_CAP_SOC será Erro
igual ao resultado da multiplicação do campo W200.VL_CAP_SOC_EST pela taxa de câmbio para real em 31/12/ano da escrituração,
conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
17 VL_LUC_ACUM_EST REGRA_HABILITA_MOEDA_ESTRANGEIRA: Caso W100.TIP_MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo Habilita
W200.VL_LUC_ACUM_EST deve ser habilitado. Caso contrário, o campo W200.VL_LUC_ACUM_EST é desabilitado.
REGRA_CALCULA_REAL_CNA: Caso o campo W100.TIP.MOEDA seja diferente de “Reais”, o campo W200.VL_ATIV_TANG Erro
será igual ao resultado da multiplicação do campo W200.VL_ATIV_TANG_EST pela taxa de câmbio para real em 31/12/ano da
escrituração, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
|W200|21||100000000||200000000||300000000||30000000||4500000||3000000||100000000||25000000||50000000|2000|
|W200|: Identificação do tipo do registro.
|21|: Jurisdição de residência tributária da(s) entidade(s) integrante(s) do grupo multinacional.
||: Receitas provenientes de partes não relacionadas em moeda estrangeira.
|100000|: Receitas provenientes de partes não relacionadas em reais (R$ 100.000.000,00).
||: Receitas provenientes de partes relacionadas em moeda estrangeira.
|200000|: Receitas provenientes de partes relacionadas em reais (R$ 200.000.000,00).
||: Receita total em moeda estrangeira.
|300000|: Receita total em reais (R$ 300.000.000,00).
||: Lucro antes do IR em moeda estrangeira.
|30000|: Lucro antes do IR em reais (R$ 30.000.000,00).
||: IR pago em moeda estrangeira.
|4500|: IR pago em reais (R$ 4.500.000,00).
||: IR devido em moeda estrangeira.
|3000000|: IR devido em reais (R$ 3.000.000,00).
||: Capital social em moeda estrangeira.
|100000000|: Capital Social em reais (R$ 100.000.000,00).
||: Lucros acumulados em moeda estrangeira.
|25000000|: Lucros acumulados em reais.
||: Ativos tangíveis em moeda estrangeira.
|50000000|: Ativos tangíveis em reais.
|2000|: Número de empregados (2.000).
Neste registro deve ser apresenta a identificação de todas as entidades integrantes do grupo multinacional (incluindo a própria entidade declarante da DPP), por jurisdição (conforme as
jurisdições indicadas no Registro W200 e a situação de entidades sem jurisdição de residência), e das atividades econômicas por elas desempenhadas.
A entidade declarante deve indicar a(s) principal(is) atividade(s) desempenhada(s) pela entidade integrante reportada nos campos 13 a 25 do registro W250, assinalando com “Sim” ao menos um
campo dentre as opções disponíveis. As atividades que não sejam desempenhadas pela entidade integrante devem ser preenchidas com “Não”.
O campo 25 (“Outros”) somente deve ser preenchido com “Sim” caso as atividades desempenhadas pela entidade integrantes reportadas não possam ser adequadamente informadas dentre as
opções disponíveis nos campos anteriores, ou a entidade exerça outra(s) atividades(s) não especificada(s) além da(s) já indicada(s) dentre as opções disponíveis nos campos anteriores. Caso o campo 25
seja assinalado com “Sim”, a(s) atividade(s) desempenhada(s) deve(m) ser descrita(s), em texto livre, no campo 26.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (W250). C 4 - [W250] Sim
Jurisdição Tributária de Organização ou Incorporação, se diferente da jurisdição de
residência para fins tributários, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da
ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
2 JUR_DIFERENTE C 2 - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas): A entidade declarante deve informar a jurisdição
sob cuja legislação a entidade integrante do grupo multinacional está estabelecida, se
diferente da jurisdição de residência para fins tributários.
REGRA_DECLARANTE_INTEGRANTE_PAIS_A_PAIS: Deve existir, pelo menos, um registro W250, com as oito primeiras posições do campo W250.TIN igual às oito primeiras
posições do campo 0000.CNPJ.
REGRA_OBRIGATORIO_CAMPOS_W250: Pelo menos um dos campos 13 a 26 deve estar preenchido com o "S". Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_TIPO_NI_OBRIGATORIO: Verifica, quando W250.NI está preenchido, se o campo W250.TIPO_NI está preenchido. Erro
REGRA_TIPO_NI_NAO_PREENCHER: Verifica, quando W250.NI não está preenchido, se o campo W250.TIPO_NI não está Erro
preenchido.
26 DESC_OUTROS REGRA_HABILITA_DESC_OUTROS: Caso W250.ATIV_13 seja igual a “S” (Sim), o campo W250.DESC_OUTROS deve ser Habilita
habilitado. Caso contrário, o campo W250.DESC_OUTROS é desabilitado.
REGRA_DESC_OUTROS_OBRIGATORIO: Verifica, quando W250.ATIV_13 é igual a “S” (Sim), se o campo
W250.DESC_OUTROS está preenchido. Erro
Exemplo de Preenchimento:
|W250|DE|ENTIDADE INTEGRANTE 1|12345678|25||||OECD303|RUA ALFA 121 – PERDIZES – SÃO PAULO/SP – CEP: 20.000-000|551133334444|[email protected]|S|N|N|N|N|N|N|
N|N|N|N|N|N|||
|W200|: Identificação do tipo do registro.
|DE|: Alemanha.
|ENTIDADE INTEGRANTE 1|: Nome da entidade integrante.
|12345678|: Tax Identification Number (TIN).
|25|: Jurisdição de emissão do TIN.
Registro de utilização opcional pela entidade declarante, caso considere necessário fornecer esclarecimentos adicionais a respeito das informações reportadas na Declaração País-a-País (desde
que não sejam referentes especificamente a uma entidade integrante do grupo, caso em que deve ser utilizado o campo 27 do Registro W250 relacionado à entidade em questão).
Neste registro, devem ser informados os padrões contábeis sob os quais os dados da DPP estão sendo reportados, bem como quais as fontes de dado utilizadas para a elaboração da Declaração. Em
caso de mudança na fonte de dados de um ano para outro, a entidade declarante também deve utilizar esse Registro para justificar a decisão e as consequências sobre as informações apresentadas.
As informações adicionais devem ser fornecidas em texto livre, mediante preenchimento do campo 13 tantas vezes quantas forem necessárias. Opcionalmente, o contribuinte pode indicar sobre
qual jurisdição as observações adicionais são referentes e/ou associá-las a um ou mais campos específicos da Declaração País-a-País, dentre as opções disponíveis, para facilitar a compreensão das
informações.
Conforme previsto na Instrução Normativa RFB 1.681/2016, artigo 9, § 3º, todas as informações em texto livre da Declaração País-a-País deverão ser fornecidas em um único idioma, a ser
escolhido pela entidade declarante dentre as opções de português, inglês e espanhol.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (W300). C 4 - [W300] Sim
Indicação da jurisdição tributária a que se referem as observações adicionais.
2 JURISDICAO Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no C - - - Não
diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
O campo "Receitas Provenientes de Partes Não Relacionadas"
(W200.VL_REC_NAO_REL) é tratado nestas observações adicionais?
3 IND_REC_NAO_REL C 1 - [S; N] Não
S - Sim
N - Não
O campo "Receitas Provenientes de Partes Relacionadas" (W200.VL_REC_REL)
é tratado nestas observações adicionais?
4 IND_REC_REL C 1 - [S; N] Não
S - Sim
N - Não
Exemplo de Preenchimento:
|W300|105|S|N|N|N|N|N|N|N|N|N|OBSERVAÇÕES|W300FIM|
|W300|: Identificação do tipo do registro.
|105|: País.
|S|: O campo “Receitas Provenientes de Partes Não Relacionadas” é tratado nas observações adicionais? (S = Sim).
|N|: O campo “Receitas Provenientes de Parte Relacionadas” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Receita Total” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Lucros ou Prejuízos Antes do IR” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Imposto de Renda Pago” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Imposto de Renda Devido” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Capital Social” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Lucros Acumulados” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Ativos Tangíveis” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|N|: O campo “Número de Empregados” é tratado nas observações adicionais? (N = Não).
|OBSERVAÇÕES|: Observações.
|W300FIM|: Fim das observações.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (W990). C 4 - [W990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco W. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|W990|200|
|W990|: Identificação do tipo do registro.
|200|: A quantidade total de registros do Bloco W é 200 (duzentos registros).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (X001). C 4 - [X001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “X001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|X001|0|
|X001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Este registro deve ser preenchido somente pelas pessoas jurídicas que, de acordo com a legislação vigente, tenham direito à isenção ou redução do imposto de renda, reconhecido pelo órgão
competente, em virtude do exercício de atividades incentivadas.
A pessoa jurídica deve informar individualizadamente todos os benefícios fiscais a que tem direito e o seu respectivo projeto.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (X280). C 4 - [X280] Sim
Benefício fiscal:
00 – Não preenchido
01 – Isenção
02 – Redução de 100%
03 – Redução de 75%
04 – Redução de 70%
05 – Redução de 50%
06 – Redução de 33,33%
07 – Redução de 25%
08 – Redução de 12,5%
09 – Redução por Reinvestimento [00; 01; 02;
Selecionar no campo Benefício Fiscal o tipo de benefício (isenção ou redução do IRPJ) 03; 04; 05;
2 IND_ATIV C 2 - Sim
em relação a cada projeto aprovado no órgão competente, conforme lista disponível na 06; 07; 08;
Caixa de Combinação. E, para cada projeto aprovado selecionar no campo Projeto se o 09]
mesmo corresponde a "Novo Empreendimento", "Modernização", "Ampliação",
"Diversificação", "Manutenção de Empreendimento", "Prouni", “Padis” ou “Outros”.
I) Isenção: Este tipo de benefício deve ser selecionado pela pessoa jurídica:
a) que tenha instalado, ampliado, modernizado ou diversificado empreendimento
industrial ou agrícola, nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, até 31 de dezembro
de 1997, nos termos da MP nº 1.740-32, de 1999, convalidada pela Lei nº 9.808, de
1999, art. 13;
b) que tenham empreendimento industrial ou agrícola decorrente de projeto aprovado
ou protocolizado até 14 de novembro de 1997 nas áreas de atuação da Sudam e da
Sudene.
c) instituição privada de ensino superior, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos
não beneficente, que aderir ao Programa Universidade para Todos (Prouni) nos termos
do art. 5º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, no período de vigência do termo
de adesão.
d) que tenha instalado, ampliado, modernizado ou diversificado empreendimento
industrial ou agrícola, nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene empreendimento
fabricante de máquinas, equipamentos, instrumentos e dispositivos, baseados em
tecnologia digital, voltados para o programa de inclusão digital, cujos projetos tenham
sido aprovados nos termos do caput do art. 1º da MP nº 2.199-14, de 24 de agosto de
2001.
Atenção: No caso de projeto que já esteja sendo utilizado o benefício fiscal nos termos
do caput do art. 1º da MP nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, o prazo de fruição
passa a ser de dez anos contado a partir da data de publicação da Medida Provisória no
540, de 2 de agosto de 2011.
e) que explora atividade transporte internacional aéreo, marítimo e terrestre, quando as
companhias brasileiras de igual objetivo gozarem da mesma prerrogativa no país de
nacionalidade da empresa estrangeira;
f) subsidiária da Fifa no Brasil (ou a Emissora Fonte da Fifa, na hipótese de ser pessoa
jurídica domiciliada no Brasil) que exploram atividades próprias e diretamente
vinculadas à organização ou realização no Brasil dos Eventos (inciso VI do art. 2º da
Lei nº 12.350, de 2010) relativos às Competições e às seguintes atividades
relacionadas às Competições, oficialmente organizadas, chanceladas, patrocinadas ou
apoiadas pela Subsidiária Fifa no Brasil:
f.1) os congressos da Fifa, banquetes, cerimônias de abertura, encerramento,
premiação e outras cerimônias, sorteio preliminar, final e quaisquer outros sorteios,
lançamentos de mascote e outras atividades de lançamento;
f.2) seminários, reuniões, conferências, workshops e coletivas de imprensa;
f.3) atividades culturais: concertos, exibições, apresentações, espetáculos ou outras
expressões culturais, bem como os projetos Futebol pela Esperança (Football for
Hope) ou projetos beneficentes similares;
II - Redução
a) Redução de 100% (cem por cento) de alíquotas (Padis): Este tipo de benefício deve
ser selecionado pela pessoa jurídica que tenha projeto aprovado em Portaria Conjunta
do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no âmbito do Programa de Apoio ao
Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) (Lei nº 11.484,
de 2007, arts. 1º a 11).
Atenção:
1) Apenas a pessoa jurídica previamente habilitada pela Secretaria da Receita Federal
do Brasil - RFB é beneficiária do PADIS.
2) A pessoa jurídica que utilizar indevidamente do benefício sujeitará ao pagamento do
imposto em relação a cada período de apuração acrescido de juros e multa, sem
prejuízo das sanções penais cabíveis.
A pessoa jurídica deve selecionar no campo "Projeto", o benefício fiscal “Padis".
b) Redução de 75%: Este tipo deve ser selecionado pela pessoa jurídica que seja titular
de projeto protocolizado e aprovado após 23 de agosto de 2000, enquadrado em
setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o
desenvolvimento regional, que tenha sido instalado, ampliado, modernizado ou
diversificado, nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam (MP nº 2.058, de 2000, art.
1º e reedições, alterado pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 32).
Atenção:
1) A pessoa jurídica que utilizar indevidamente do benefício sujeitará ao pagamento do
imposto em relação a cada período de apuração acrescido de juros e multa, sem
prejuízo das sanções penais cabíveis.
f.2) que tenha empreendimento industrial ou agrícola, nas áreas de atuação da Sudam e
da Sudene, cujo projeto tenha sido aprovado ou protocolizado após 14 de novembro de
1997 e até 23 de agosto de 2000 (Lei nº 9.532, de 1997, art. 3º, inciso III; MP nº 2.058,
de 2000, art. 1º e reedições, alterado pela Lei nº 11.196, de 2005, art. 32);
Atenção: A pessoa jurídica deve selecionar no campo "Projeto", o benefício fiscal a
que tem direito: "Novo Empreendimento", “Modernização”, “Ampliação”,
“Diversificação” ou “Outros".
g) Redução de 12,5%: Este tipo benefício deve ser selecionado pelas pessoas jurídicas
detentoras de empreendimentos , nas áreas de atuação da Sudam e da Sudene, dos
setores da economia considerados, pelo Poder Executivo, prioritários para o
desenvolvimento regional e para os que têm sede na área de jurisdição da Zona Franca
de Manaus, reconhecidos como de interesse para o desenvolvimento da região (MP nº
2.058, de 2000, art. 2º e reedições).
Atenção:
1) a pessoa jurídica deve selecionar no campo "Projeto", o benefício fiscal a que tem
direito: "Manutenção de Empreendimento".
2) As pessoas jurídicas devem pleitear reconhecimento do direito à redução à Receita
Federal, cujo pedido é instruído com a declaração de que trata o item 3 deste Atenção
(Decretos nº 4.212 e 4.213, de 2002, art. 3º).
3) A fruição do benefício fiscal tem efeito a partir da data em que a pessoa jurídica
apresentar ao órgão competente do Ministério da Integração requerimento solicitando a
declaração de que satisfaz as condições estabelecidas para gozo do favor fiscal.
h) Redução por Reinvestimento: Este tipo de benefício deve ser selecionado pelas
pessoas jurídicas que pleiteiam a redução de até 30% do valor do imposto de renda. A
partir de 1º de janeiro de 2001 somente gozam desse benefício as pessoas jurídicas que
detenham empreendimentos dos setores da economia que venham a ser considerados,
em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional.
Atenção: A pessoa jurídica deve selecionar no campo "Projeto", o benefício fiscal a
que tem direito: "Outros".
Projeto:
00 – Não preenchido
01 – Novo Empreendimento
02 – Modernização
03 – Ampliação
[00; 01; 02;
04 – Diversificação
03; 04; 05;
05 – Manutenção do Empreendimento
4 IND_PROJ C 2 - 06; 07; 08; Sim
06 – Prouni
09; 10; 11;
07 - Padis
99]
08 – Eventos Fifa
09 – Serviços da Fifa (SPE)
10 – Eventos CIO
11 – Serviços do CIO (SPE)
99 – Outros
REC_LIQ_INCENTIV
10 Valor da Receita Líquida Relativa à Isenção/Redução/Redução por Reinvestimento. N 19 2 - Sim
O
REGRA_ISENCAO_AM_NE_REAL: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “1” (Lucro Real) ou “2” (Lucro Real/Arbitrado), se o somatório de X280.VL_INCENTIVO, quando
X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção) e X280.IND_CONCEDENTE é igual a “AM” (Sudam) ou “NE” (Sudene), é igual ao somatório de N610(10) com N610(15), considerando os períodos
“A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_OU_REAL: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “1” (Lucro Real) ou “2” (Lucro Real/Arbitrado), se o somatório de X280.VL_INCENTIVO, quando
X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção) e X280.IND_CONCEDENTE é igual a “OU” (Outros), é igual ao somatório de N610(5), N610(20), N610(25), N610(30), N610(35) e N610(40),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_PRESUMIDO: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “5” (Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado), se o somatório de X280.VL_INCENTIVO,
quando X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção), é igual ao somatório de P230(6), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a
ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_MISTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “3” (Lucro Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado), se o somatório de
X280.VL_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção), é igual ao somatório de N610(5), N610(20), N610(25), N610(30), N610(35) e N610(40), considerando os períodos
“A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(6), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for
cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_RECEITA_ISENCAO: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção), é igual ao somatório de N600(2), N600(3),
N600(4), N600(5), N600(6), N600(7), N600(8) e N600(9), considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P130(2), P130(3), P130(4) e
P130(5), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_RECEITA_REDUCOES: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é diferente “01” (Isenção), é igual ao somatório de N600(10),
N600(11), N600(12), N600(13), N600(14), N600(15), N600(16), N600(17) e N600(18), considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório
de P130(11), P130(12), P130(13), P130(14), P130(20), P130(21), P130(22), P130(23), P130(29), P130(30), P130(31), P130(32), P130(38), P130(39), P130(40), P130(41), P130(47), P130(48),
P130(49), P130(50), P130(56), P130(57), P130(58), P130(59), P130(65), P130(66), P130(67), P130(68), P130(74), P130(75), P130(76), P130(77), considerando os períodos “T01”, “T02”,
“T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_REDUCAO_100: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “02” (Redução de 100%), é igual ao somatório de N610(45),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_50: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “05” (Redução de 50%), é igual ao somatório de N610(60),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(21), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_33: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “06” (Redução de 33,33%), é igual ao somatório de N610(65),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(26), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_25: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “07” (Redução de 25%), é igual ao somatório de N610(70),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(31), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_12: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “08” (Redução de 12,5%), é igual ao somatório de N610(75),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(36), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_REINVESTIMENTO: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “09” (Redução por Reinvestimento), é igual ao
somatório de N610(77), considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(38), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e
“T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_REDUCAO: Verifica, quando 0020.IND_LUC_EXP é igual a “S” (Sim) ou 0020.IND_RED_ISEN é igual a “S” (Sim), se existe X280.IND_ATIV igual a “01”, “02”,
“03”, “04”, “05”, “06”, “07” ou “08” e o somatório de N630(17) com P300(8) é maior que zero. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_VALIDA_CNPJ_MATRIZ: Verifica se os 8 (oito) primeiros dígitos do campo X280.CNPJ_INCENTIVO são iguais aos 8 primeiros Erro
dígitos do campo 0000.CNPJ.
Exemplo de Preenchimento:
|X280|01|AM|01|11111111112014|01012020|31122026|11111111000191|22222222|100000,00|100000,00|
|X280|: Identificação do tipo do registro.
|01|: Benefício fiscal (01 = Isenção).
|AM|: Orgão concessor da isenção/redução: (AM = Sudam).
|01|: Indicador de projeto (01 = Novo empreendimento).
|11111111112014|: Ato concessório (1111111111/2014).
|01012020|: Início da vigência (01/01/2020).
|31122026|: Fim da vigência (31/12/2026).
|11111111000191|: CNPJ do estabelecimento com isenção/redução/redução por reinvestimento.
|22222222|: NCM do produto sujeito à isenção/redução/redução por reinvestimento.
|100000,00|: Receita líquida relativa à isenção/redução/redução por reinvestimento (R$ 100.000,00).
|100000,00|: Valor da isenção/redução/redução por reinvestimento (R$ 100.000,00).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia seguradora, conforme relacionadas no § 1º do art. 22, da Lei nº 8.212, de 1991 e no inciso II
do art. 14 da Lei nº 9.718, de 1998, tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado, que tenha realizado no ano-calendário exportação/importação de bens, serviços, direitos ou que tenha auferido
receitas financeiras ou incorrido em despesas financeiras em operações efetuadas com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, considerada pela legislação brasileira:
a) pessoa vinculada;
b) pessoa residente ou domiciliada em países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade;
c) a partir de 1º de janeiro de 2009, pessoa residente ou domiciliada no exterior que goze, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado. (Art. 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, instituído
pela Lei nº 11.727, de 2008)
Este registro também deve ser preenchido pela pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia seguradora, que realizar as operações acima referidas por intermédio de interposta
pessoa (§ 5º do art. 2º da IN RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012).
Observe-se que se a pessoa jurídica, no ano da escrituração, realizou operações com o exterior, com pessoas vinculadas ou residentes ou domiciliadas em países considerados de tributação
favorecida e também com pessoas não vinculadas, ou residentes ou domiciliadas em países não considerados de tributação favorecida, todas as operações deverão ser informadas unicamente
neste registro.
As informações que anteriormente eram prestadas de forma separada nos registros X291 e X292 agora devem ser lançadas apenas no Registro X291, utilizando-se das linhas de códigos
“Demais...” para as informações relacionadas a pessoas não vinculadas, ou residentes ou domiciliadas em países não considerados de tributação favorecida. No entanto, a ECF já entregue com dados do
ano-calendário de 2015 não deve ser alterada, pois na oportunidade a orientação era para o preenchimento nos dois registros.
Atenção:
1) São considerados países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade os países ou
dependências discriminados no art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010.
2) As verificações dos preços de transferências são efetuadas por períodos anuais, exceto nas hipóteses de início e encerramento de atividades e de suspeita de fraudes (art. 54 da IN RFB nº
1.312, de 28 de dezembro de 2012).
3) Considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresente uma ou mais das seguintes características: (art. 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, instituído pela Lei nº 11.727, de 2008)
I - não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento);
II - conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente:
a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência;
b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência;
III - não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento) os rendimentos auferidos fora de seu território;
IV - não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.
4) Os regimes fiscais privilegiados estão relacionados no art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 2010.
REGISTRO X291: OPERAÇÕES COM O EXTERIOR – PESSOA VINCULADA/INTERPOSTA/PAÍS COM TRIBUTAÇÃO FAVORECIDA
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X291). C 4 - [X291] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: X291 -Operações com o Exterior – Pessoa Vinculada / Interposta / País com Tributação Favorecida
Exemplo de Preenchimento:
|X291|11|OUTRAS INFORMAÇÕES||
|X291|: Identificação do tipo do registro.
|39|: Código da linha.
|OUTRAS INFORMAÇÕES|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia seguradora, conforme relacionadas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 e no inciso II
do art. 14 da Lei nº 9.718, de 1998, tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado, que no ano-calendário tenha:
a) realizado operações de exportação de bens, serviços e direitos;
b) realizado operações de importação de bens, serviços e direitos;
c) auferido receitas financeiras em operações realizadas com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior;
d) incorrido em despesas financeiras em operações realizadas com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior.
Este registro é utilizado quando as operações com o exterior forem realizadas apenas com pessoas não vinculadas e em países não considerados com tributação favorecida.
Se a pessoa jurídica, no ano da escrituração, realizou operações com o exterior, com pessoas vinculadas ou residentes ou domiciliadas em países com tributação favorecida e também com
pessoas não vinculadas ou em países não considerados com tributação favorecida, deve informar todas as operações unicamente no Registro X291. Nesse caso, as informações que anteriormente eram
prestadas de forma separada nos registros X291 e X292 agora devem ser lançadas apenas no Registro X291, utilizando-se das linhas de códigos “Demais...” para as informações relacionadas a pessoas
não vinculadas ou residente ou domiciliadas em países não considerados com tributação favorecida. No entanto, a ECF já entregue com dados do ano-calendário de 2015 não deve ser alterada, pois na
oportunidade a orientação era para o preenchimento nos dois registros.
REGISTRO X292: OPERAÇÕES COM O EXTERIOR – PESSOA NÃO VINCULADA/NÃO INTERPOSTA/PAÍS SEM TRIBUTAÇÃO FAVORECIDA
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X292). C 4 - [X292] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: X292 - Operações com o Exterior – Pessoa Não Vinculada / Não Interposta / País sem Tributação Favorecida
Exemplo de Preenchimento:
|X292|11|OUTRAS INFORMAÇÕES||
|X292|: Identificação do tipo do registro.
|11|: Código da linha.
|OUTRAS INFORMAÇÕES|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia seguradora, conforme relacionadas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 e no inciso II
do art. 14 da Lei nº 9.718, de 1998, tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado, que tenha realizado no ano-calendário exportação de bens, serviços ou direitos, ou auferido receitas financeiras em
operações efetuadas com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior considerada pela legislação brasileira:
a) pessoa vinculada;
b) pessoa residente ou domiciliada em países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade; e
c) a partir de 1º de janeiro de 2009, pessoa residente ou domiciliada no exterior que goze, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado (Art. 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, instituído
pela Lei nº 11.727, de 2008).
Este registro também deve ser preenchido pela pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia seguradora, que realizar as operações acima referidas por intermédio de interposta
pessoa (§ 5º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012).
Atenção:
1) São considerados países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade os países ou
dependências discriminados na Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010.
2) As verificações dos preços de transferências serão efetuadas por períodos anuais, exceto nas hipóteses de início e encerramento de atividades e de suspeita de fraudes (art. 54 da Instrução
Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012).
3) considera-se regime fiscal privilegiado aquele que apresentar uma ou mais das seguintes características: (Redação do § único do art. 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, com a redação dada pela
Lei nº 11.727, de 2008)
I) não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento);
II) conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente:
a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência;
b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência;
III) não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território;
IV) não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.
4) Os regimes fiscais privilegiados estão relacionados no art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.037 de 2010.
Os campos desta ficha devem ser preenchidos conforme orientações prestadas a seguir.
EXPORTAÇÕES
Ao acionar este campo, a pessoa jurídica deve assinalar o tipo de operação realizada, a saber:
- Bens;
- Serviços;
- Direitos;
- Operações Financeiras, ou
- Não Especificadas.
São consideradas transações de mesma natureza aquelas cujos bens, serviços ou direitos negociados apresentem as mesmas especificações no campo "Descrição".
Para cada operação declarada neste registro, a pessoa jurídica deve informar no Registro X310 – “Operações com o Exterior Contratantes das Exportações" os contratantes no exterior, por ordem
decrescente do valor da operação.
Atenção: conforme estabelecido no artigo 34, § 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012, quando se tratar de exportação de bens considerados commodities (e, por consequência, da
aplicação do método PECEX), deverá ser calculado um preço praticado e um preço parâmetro para cada operação de exportação realizada, ainda que se esteja diante de mais de uma operação de
exportação envolvendo o mesmo bem. Assim, para cada operação de exportação de bem considerado commodity deverá ser preenchido um registro X300 específico, diferentemente das demais
transações envolvendo bens, serviços e direitos, as quais devem ser informadas pelo total de transações de mesma natureza.
O campo "Exportações" é habilitado para que se selecione o tipo de transação ou conjunto de transações a serem incluídas.
Os campos "Código NCM", "Quantidade" e "Unidade de Medida" somente são habilitados quando o tipo de exportação informado for "Bens".
Os campos "Total da Operação", "Descrição", "Código NCM", "Quantidade", "Unidade de Medida", "Método", "Preço Parâmetro" e "Preço Praticado" não são habilitados quando selecionada a
opção "Operações Financeiras". Quando se tratar de "Operações Financeiras", somente são habilitados os campos "Valor do Ajuste", "Juros", "Taxa Juros Mínima", "Taxa Juros Máxima", "Código CNC"
e "Moeda", independentemente da natureza da pessoa jurídica.
Quando se tratar de operação do tipo "Não Especificadas", somente são habilitados os campos "Total da Operação" e "Valor do Ajuste".
Tipo dos Itens para o Cálculo do Preço Parâmetro: Informar o tipo do bem, serviço ou direito
utilizado para fins de apuração do preço parâmetro, dentre as seguintes opções:
14 TIP_PAR C 1 - [I; S] Não
I – Idêntico
S – Similar
Data Utilizada no Cálculo do Preço Parâmetro: Data da cotação utilizada para o cálculo do
preço parâmetro, podendo ser a data da transação (conforme dispõe o § 2º-A, art 34, da
Instrução Normativa RFB nº 1312/2012).
Escolher entre as seguintes opções:
A opção "O - Data da Transação (art. 34, §17) deve ser escolhida caso o contribuinte utilize
cotações ou índices relativos a uma média de dias, conforme dispõe o art. 34, §17 da
Instrução Normativa RFB 1.312/2012.
Critérios para Determinação do Preço Parâmetro: Descrever a metodologia e os critérios
16 CRIT_PAR utilizados para fixação do preço, relatando, inclusive, a existência de diferenças entre a data C - - - Não
19 ID_FONT_COT Fonte da Cotação: Identificação da fonte da cotação utilizada para a o cálculo do preço N 3 - [101; 102; 103; 104; 105; 106; Não
parâmetro informado em X300.VL_PAR (indicação da bolsa de mercadorias e futuros 107; 108; 109; 110; 111; 112; 113;
utilizada, dentre as listadas no Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012; ou da 114; 115; 116; 117; 118; 119; 120;
instituição de pesquisa setorial, dentre as listadas no Anexo III da referida Instrução 121; 122; 123; 201; 202; 203; 204;
Normativa; ou da utilização de preços definidos por agências ou órgãos 205; 206; 207; 208; 209; 210; 211;
reguladores, conforme art. 36, inciso II da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012). 212; 213]
23 QTDE_AJ Quantidade Ajustada no Período de Apuração: Informar neste campo a quantidade de itens da N 19 6 - Não
mesma natureza exportados para pessoas vinculadas que resultaram em ajustes de preços de
Os ajustes devem ser oferecidos à tributação de acordo com o regime fiscal a que se submete
cada pessoa jurídica.
Valor da Cotação: Valor médio diário da cotação do bem ou direito exportado (art. 34 da
25 VALOR_COT Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012) utilizada no cálculo do preço parâmetro, sem a N 19 2 - N
inclusão de eventuais ajustes efetuados, em reais, e na mesma unidade de medida utilizada no
preço praticado.
Juros:
Informar em reais o valor total dos juros auferidos em operações financeiras durante o ano-
calendário. Esse valor total deve ser consolidado consoante os códigos de natureza-fato de
operação constantes da Consolidação das Normas Cambiais (CNC), editada pelo Banco
Central do Brasil.
28 VL_JUR Atenção: A pessoa jurídica financeira e seguradora deve informar neste campo o montante N 7 2 - Não
total dos juros auferidos em operações financeiras com pessoas vinculadas, inclusive por
intermédio de interposta pessoa ou de pessoas residentes ou domiciliadas em países com
tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo, ou, a partir de 1º de janeiro de
2009, que gozem, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado.
Obrigatório apenas para TIP_EXP=Operações Financeiras.
Taxa de Juros Mínima: Informar neste campo a menor taxa praticada em operação financeira,
29 VL_JUR_MIN realizada no ano-calendário. N 7 4 - Não
Obrigatório apenas para TIP_EXP=Operações Financeiras
Taxa de Juros Máxima: Informar neste campo a maior taxa praticada em operação financeira,
30 VL_JUR_MAX realizada no ano-calendário. N 19 4 - Não
Obrigatório apenas para TIP_EXP=Operações Financeiras
REGRA_UM_REGISTRO_X300: Verifica se existe somente um registro X300 para TIP_EXP igual a “05” (não especificadas). Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_X310_NAO_PREENCHIDO: Verifica se, para cada registro X300 preenchido, existe pelo menos um registro X310 preenchido. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_SOMATORIA_VALOR_OPERACAO: Verifica se o somatório dos registros filhos X310.VL_OPER é igual a X300.TOT_OPER. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_TOT_OPER_NAO_ESPECIFICADA: Verifica se X300.TOT_OPER (Campo 4), quando X300.TIP_EXP é igual a “05” (não especificadas), é maior que 20% do somatório de
X300.TOT_OPER e X300.VL_JUR dos tipos “01” a “04”. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS: Verifica se X300.COD_NCM não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “02” (serviços) ou Erro
“03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
7 QTDE REGRA_OBRIGATORIO_BENS: Verifica se X300.QTDE está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS: Verifica se X300.QTDE não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “02” (serviços) ou “03” Erro
(direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
8 UNI_MED REGRA_OBRIGATORIO_BENS: Verifica se X300.UNI_MED está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS: Verifica se X300.UNI_MED não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “02” (serviços) ou “03” Erro
(direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
9 IND_OPER REGRA_TIP_EXP_123_OBRIGATORIO: Verifica se X300.IND_OPER está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “01” (bens) ou “02” Erro
REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.TIP_MET não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
11 OPER_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.OPER_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.OPER_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou “PVV” ou Erro
“CAP” ou “PECEX”.
12 DESC_BENS_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.DESC_BENS_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.DESC_BENS_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou Erro
“PVV” ou CAP” ou “PECEX”.
13 ID_PARTE_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.ID_PARTE_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.ID_PARTE_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou Erro
“PVV” ou CAP” ou “PECEX”.
14 TIP_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.TIP_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.TIP_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou “PVV” ou Erro
CAP” ou “PECEX”.
15 DAT_UTIL REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.DAT_UTIL está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.OPER_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou “PVA” Erro
ou “PVV” ou CAP”.
16 CRIT_PAR REGRA_CRIT_PAR_OBRIGATORIO: Verifica se X300.CRIT_PAR está preenchido quando X300.DAT_UTIL é igual a “T” (data da transação Erro
– preço negociado) ou “O” (data da transação – média de dias do evento).
REGRA_CRIT_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.CRIT_PAR não está preenchido quando X300.DAT_UTIL é igual “E” (data do Erro
embarque).
17 DAT_TRANS REGRA_DAT_TRANS_OBRIGATORIO: Verifica se X300.DAT_TRANS está preenchido quando X300.TIP.MET é igual a “PECEX” e Erro
X300.DAT_UTIL é igual a “T” (data da transação – preço negociado).
REGRA_DAT_TRANS_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.DAT_TRANS não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” Erro
ou “PVA” ou “PVV” ou CAP”; e X300.DAT_UTIL é igual a “O” (data da transação – média de dias do evento) ou “E” (data do embarque).
REGRA_DT_ANTERIOR_DT_FINAL_ECF: Verifica se X300.DAT_TRANS é menor ou igual que a data final da ECF (0000.DT_FIN). Erro
18 DAT_EMB REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.DAT_EMB está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.DAT_EMB não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou “PVA” Erro
ou “PVV” ou CAP”.
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.ID_FCONT_COT não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.AJ_PAR não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
21 VL_PAR REGRA_IND_OPER_OBRIGATORIO: Verifica se X300.VL_PAR está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “01” (bens) ou “02” Erro
(serviços) ou “03” (direitos) e X300.IND_OPER igual a “S” (operação sujeita a arbitramento).
REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_PAR não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_PRAT não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS: Verifica se X300.QTDE_AJ não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “02” (serviços) ou “03” Erro
(direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
24 VL_AJ REGRA_IND_OPER_OBRIGATORIO: Verifica se X300.VL_AJ está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “01” (bens) ou “02” (serviços) Erro
ou “03” (direitos) e IND_OPER igual a “S” (operação sujeita a arbitramento).
REGRA_TIP_EXP_45_OBRIGATORIO: Verifica se X300.VL_AJ está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “04” (operações financeiras) Erro
ou “05” (não especificadas).
REGRA_VL_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_AJ não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
25 VALOR_COT REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.VALOR_COT está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.VALOR_COT não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
26 NUM_DEC_EXP REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.NUM_DEC_EXP está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.NUM_DEC_EXP não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
27 DAT_ENT_PREV REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.DAT_ENT_PREV está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.DAT_ENT_PREV não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_JUR não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “01” (bens) ou Erro
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
29 VL_JUR_MIN REGRA_VL_JUR_MIN_OBRIGATORIO_X300: Verifica se X300.VL_JUR_MIN está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “04” Erro
(operações financeiras).
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_JUR_MIN não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
30 VL_JUR_MAX REGRA_ VL_JUR_MAX_OBRIGATORIO_X300: Verifica se X300.VL_JUR_MAX está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “04” Erro
(operações financeiras).
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_JUR_MAX não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
31 COD_CNC REGRA_TIP_EXP_4_OBRIGATORIO: Verifica se X300.COD_CNC está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “4” (operações Erro
financeiras).
Erro
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.COD_CNC não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “01” (bens) ou
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
32 TIP_MOEDA REGRA_TIP_EXP_4_OBRIGATORIO: Verifica se X300.TIP_MOEDA está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “04” (operações Erro
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.TIP_MOEDA não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
Exemplo de Preenchimento:
|X300|01|01|BEM DO IMOBILIZADO|100000,00|11111111|100|15|N|PVEX|A|TEXTO BEM ABC|TEXTO PARTES ENVOLVIDAS|I||||||N|90000,00|90000,00|100|1000,00|||0,00|0,00|0,00|||
|X300|: Identificação do tipo do registro.
|01|: Número de ordem para identificar a operação.
|01|: Tipo de importação (01 = Bens).
|BEM DO IMOBILIZADO|: Descrição do bem.
|100000,00|: Total da operação (R$ 100.000,00).
|11111111|: Código NCM do bem.
|100|: Quantidade.
|15|: Unidade de medida (15 = Unidade).
|N|: Não é operação sujeita a arbitramento.
|PVEX|: Método do preço de vendas das exportações (PVEX).
|A|: Operações realizadas entre a própria pessoa jurídica e outros clientes não vinculados.
|TEXTO BEM ABC|: Descrição dos bens, serviços ou direitos
|TEXTO PARTES ENVOLVIDAS|: Identificação das partes envolvidas – informar razão social e número de identificação.
|I|: Tipo do bem, serviço ou direito (I – Idêntico).
||: Data utilizada no cálculo do preço parâmetro – somente preencher no caso de PECEX.
||: Critérios para determinação do preço parâmetro – somente preencher se X300.DAT_UTIL = “T” ou “O”.
||: Data da transação – somente preencher no caso de PECEX e X300.DAT_UTIL = “T”.
||: Data de embarque – somente preencher no caso de PECEX.
||: Fonte de cotação – somente preencher no caso de PECEX.
|N|: Ajustes do preço parâmetro (N = Não).
|90000,00|: Valor do preço médio ponderado de aquisição nas importações apurado no ano-calendário (R$ 90.000,00).
|90000,00|: Valor do preço médio ponderado de aquisição nas importações praticado no ano-calendário (R$ 90.000,00).
|100|: Quantidade ajustada.
|1000,00|: Valor do ajuste (R$ 1.000,00).
||: Valor da cotação – somente preencher no caso de PECEX.
||: Número da declaração única de exportação – somente preencher no caso de PECEX.
|0,00|: Não há.
|0,00|: Não há.
|0,00|: Não há.
||: Não há.
||: Não há.
Este registro deve ser preenchido quando houver ajustes ao preço parâmetro, ou seja, quando X300.AJ_PAR for igual a “Sim”.
N Tip Valores
Campo Descrição Tamanho Decimal Obrigatório
º o Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X305). C 4 - [X305] Sim
2 TIP_AJUST Tipo de ajustes do preço parâmetro que foram realizados: N 2 - [1; 2; 3; 4; 5; 6; Sim
7;
1 - Prêmio (art. 34, §7º) 8; 9; 10; 11; 12;
2 - Prazo para pagamento (art. 34, §10, I) 13;
3 - Quantidades negociadas (art. 34, §10, II) 14; 15; 16; 17;
4 - Influências climáticas nas características do bem exportado (art. 34, §10, III) 18; 19; 20; 99}
5 - Custos de intermediação - Custos de intermediação, nas operações de compra e venda praticadas pelas pessoas
jurídicas não vinculadas, assim entendidos os custos de intermediação cobrados pelas bolsas de mercadorias e
futuros internacionalmente reconhecidas (art. 34, § 10, IV).
6 - Acondicionamento (art. 34, §10, V)
7 - Frete e seguro (art. 34, §10, VI)
8 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro, incluídos
impostos e taxas incidentes na importação (art. 34, §10, VII)
9 - Prazo para pagamento (art. 22, §1º, I)
10 - Quantidades negociadas (art. 22, §1º, II)
11 - Garantia de funcionamento do bem ou da aplicabilidade do serviço ou direito (art. 22, §1º, III)
12 - Promoção do bem, serviço ou direito (art. 22, §1º, IV)
13 - Custos de fiscalização de qualidade, de padrão dos serviços e das condições de higiene (art. 22, §1º, V)
14 - Custos de intermediação (art. 22, §1º, VI)
15 - Acondicionamento (art. 22, §1º, VII)
16 - Frete e seguro (art. 22, §1º, VIII)
17 - Riscos de crédito (art. 22, §1º, IX)
18 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro,
incluídos impostos e taxas incidentes na importação (art. 22, §1º, X)
19 - Similaridade (art. 24)
Descrever a fonte que serviu para embasar o ajuste efetuado ao preço parâmetro.
5 FONT_AJU C - - Sim
Por exemplo, "o ajuste do prêmio foi realizado com base no relatório divulgado pela instituição XYZ".
REGRA_OBRIGATORIEDADE_X305: Verifica se, ao menos um registro X305 está preenchido quando X300.AJ_PAR é igual “S” (Sim). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_X305: Verifica se cada código do X300.TIP_AJUST só foi informado uma única vez, exceto o código “99”, que pode aparecer mais de uma vez. Se a regra não for
cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_TEXTO_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X305.DESC_OUT_AJ não está preenchido quando X305.TIP_AJUST é diferente de Erro
“99” (outros ajustes).
Exemplo de Preenchimento:
|X305|7||10000,00|FONTE DO AJUSTE XYZ|
|X305|: Identificação do tipo do registro.
|7|: Tipo do ajuste: 7 – Frete e seguro.
||: Descrição de outros ajustes: só é preenchido quando tipo do ajuste igual a “99”.
|10000,00|: Valor do ajuste em reais (R$ 10.000,00).
|FONTE DO AJUSTE XYZ|: Fonte que seviu para embasar o ajuste ao preço parâmetro.
Este registro é habilitado ao se incluir cada operação no Registro X300. Para cada operação incluída no referido registro, a pessoa jurídica deve informar, em ordem decrescente de valor, até 30
(trinta) pessoas vinculadas, domiciliadas em países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo à composição societária, ou, ainda, a partir de 1º de janeiro de 2009, que gozem, nos
termos da legislação, de regime fiscal privilegiado, ou interposta pessoa, que sejam contratantes das exportações ou operações financeiras efetuadas.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X310). C 4 - [X310] Sim
Nome: Nome ou razão social da pessoa física ou jurídica contratante da transação, que
2 NOME C - - - Sim
seja domiciliada no exterior.
País: País onde a pessoa física ou jurídica contratante, no exterior, é domiciliada.
3 PAIS Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no C - - - Sim
diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Valor da Operação: Valores das transações que compõem cada operação inserida no
4 VL_OPER Registro X300, agrupados por pessoa física ou jurídica contratante, desde que destinadas N 19 2 - Sim
ao mesmo país.
Condição da Pessoa Envolvida na Operação:
01 - Considerada Vinculada.
02 - Interposta Pessoa - Transação com Vinculada.
[01; 02; 03;
5 COND_PES 03 - Residente/Domiciliada em País com Tributação Favorecida ou, ainda, a partir de 1º N 2 - Sim
04]
de janeiro de 2009, que goze, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado.
04 – Considerada vinculada e Residente/Domiciliada em País com Tributação Favorecida
ou que goze de regime fiscal privilegiado.
Exemplo de Preenchimento:
a) pessoa vinculada;
b) pessoa residente ou domiciliada em países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade, ou,
ainda, a partir de 1º de janeiro de 2009, que goze, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado.
Este registro também deve ser preenchido pela pessoa jurídica, inclusive instituição financeira ou companhia seguradora, que realizar as operações acima referidas por intermédio de interposta
pessoa (§ 5º do art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012).
Atenção:
1) São considerados países com tributação favorecida ou cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade, os países ou
dependências discriminados na Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 4 de junho de 2010, alterada pela Instrução Normativa RFB n° 1.045, de 23 de junho de 2010.
2) As verificações dos preços de transferência são efetuadas por períodos anuais, exceto nas hipóteses de início e encerramento de atividades e de suspeita de fraudes (art. 54 da Instrução
Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012).
3) São considerados regimes fiscais privilegiados aqueles que apresentarem uma ou mais das seguintes características: (§ único do art. 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, com a redação dada pela
Lei nº 11.727, de 2008)
I) não tribute a renda ou a tribute à alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento);
II) conceda vantagem de natureza fiscal a pessoa física ou jurídica não residente:
a) sem exigência de realização de atividade econômica substantiva no país ou dependência;
b) condicionada ao não exercício de atividade econômica substantiva no país ou dependência;
III) não tribute, ou o faça em alíquota máxima inferior a 20% (vinte por cento), os rendimentos auferidos fora de seu território;
IV) não permita o acesso a informações relativas à composição societária, titularidade de bens ou direitos ou às operações econômicas realizadas.
4) Os regimes fiscais privilegiados estão relacionados no art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 2010.
Os campos deste registro devem ser preenchidos conforme orientações prestadas a seguir.
IMPORTAÇÕES
Ao acionar este campo, a pessoa jurídica deve assinalar o tipo de operação realizada:
- Bens;
- Serviços;
- Direitos;
- Operações Financeiras; ou
- Não Especificadas.
São consideradas transações de mesma natureza aquelas cujos bens, serviços ou direitos negociados apresentarem as mesmas especificações no campo "Descrição".
Para cada operação declarada nesta ficha, a pessoa jurídica deve informar no Registro X330 - "Operações com o Exterior Contratantes das Importações" os contratantes no exterior, por ordem
decrescente do valor de "Importação".
Atenção: conforme estabelecido no artigo 16, § 18 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012, quando se tratar de importação de bens considerados commodities (e, por consequência, da
aplicação do método PCI), deverá ser calculado um preço praticado e um preço parâmetro para cada operação de importação realizada, ainda que se esteja diante de mais de uma operação de importação
envolvendo o mesmo bem. Assim, para cada operação de importação de bem considerado commodity deverá ser preenchido um Registro X320 específico, diferentemente das demais transações
envolvendo bens, serviços e direitos, as quais devem ser informadas pelo total de transações de mesma natureza.
O campo "Importações" é habilitado para que se selecione o tipo de transação ou conjunto de transações a serem incluídas.
Os campos "Código NCM", "Quantidade" e "Unidade de Medida" somente são habilitados para informar importação de "Bens".
Os campos "Total da Operação", "Descrição", "Código NCM", "Quantidade", "Unidade de Medida", "Método", "Preço Parâmetro" e "Preço Praticado" não são habilitados quando selecionada a
opção "Operações Financeiras". Quando se tratar de "Operações Financeiras", somente são habilitados os campos "Valor do Ajuste", "Juros", "Taxa Juros Mínima", "Taxa Juros Máxima", "Código CNC"
e "Moeda", independentemente da natureza da pessoa jurídica.
Quando se tratar de operação do tipo "Não Especificadas", somente são habilitados os campos "Total da Operação" e "Valor do Ajuste".
Exemplo:
A pessoa jurídica efetuou as seguintes operações de importação/operações financeiras no ano-calendário:
N
Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Valores Válidos Obrigatório
º
Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X320).
1 REG C 4 - [X320] Sim
Número de Ordem: Número de ordem para identificar a operação.
2 NUM_ORD C - - Sim
Tipo das Importações:
01- Bens
02- Serviços
3 TIP_IMP N 2 - [01; 02; 03; 04; 05] Sim
03- Direitos
04- Operações Financeiras
05- Não Especificadas
4 DESC_IMP Descrição: Agrupar os bens, serviços ou direitos de mesma natureza, descrevendo cada grupo C - - - Não
de modo a permitir a sua perfeita identificação, informando elementos como marca, tipo,
Informar neste campo o somatório das operações não informadas nos campos referentes às
maiores operações ou, se for o caso, a soma do valor excedente a pelo menos 80% do total
das importações, especificadas em X320.TIP_IMP como “01”, “02”, “03” ou “04”, efetuadas
no ano-calendário.
11 UTIL_INS_PROD Utilização do Insumo ou Produto Importado: Descrição da utilização do insumo ou produto C 2 - [RV; IN; RI; AI] Não
T – Data da Transação - preço negociado (art. 16, §15)
O - Data da Transação - média de dias evento (art. 16, §16)
E – Data do Embarque
A opção "O - Data da Transação (art. 16, §16) deve ser escolhida caso o contribuinte utilize
cotações ou índices relativos a uma média de dias, conforme dispõe o art. 16, §16 da
Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012.
Critérios para Determinação do Preço Parâmetro: Descrever a metodologia e os critérios
17 CRIT_PAR utilizados para fixação do preço, relatando, inclusive, a existência de diferenças entre a data C - - - Não
em que a operação foi contratada e aquela em que o preço foi estabelecido.
Data da Transação: Informar a data em que o preço foi negociado (conforme art.16, §15 da
18 DAT_TRANS N 8 - - Não
Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012).
Data do registro da Declaração Única de Importação (DUIMP): Informar a data do registro da
19 DAT_DUIMP N 8 - - Não
DUIMP da commodity negociada.
20 ID_FONT_COT Fonte da Cotação: Descrição da fonte utilizada para a busca do preço parâmetro informado N 3 - [101; 102; 103; 104; 105; 106; 107; Não
em VL_PAR (indicação da bolsa de mercadorias e futuros utilizada, dentre as listadas no 108; 109; 110; 111; 112; 113; 114;
Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012, ou da instituição de pesquisa setorial, 115; 116; 117; 118; 119; 120; 121;
dentre as listadas no Anexo III da referida Instrução Normativa). 122; 123; 201; 202; 203; 204; 205;
206; 207; 208; 209; 210; 211; 212;
101 ChicagoBoard of Trade (CBOT) - Chicago - EUA; 213; 999]
102 Chicago Mercantile Exchange (CME) - Chicago - EUA;
103 New York Mercantile Exchange (NYMEX) - Nova York - EUA;
104 Commodity Exchange (COMEX) - Nova York - EUA;
105 Intercontinental Exchange (ICE US) - Atlanta - EUA;
106 Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) - São Paulo - Brasil;
107 Life NYSE Euronext (LIFFE) - Londres - Reino Unido;
108 London Metal Exchange (LME) - Londres - Reino Unido;
109 Intercontinental Exchange (ICE Europe) - Londres - Reino Unido;
110 Tokio Commodity Exchange (TOCOM) - Tóquio - Japão;
111 Tokio Grain Exchange (TGE) - Tóquio - Japão;
112 Singapore Commodity Exchange (SICOM) - Cidade de Cingapura - Cingapura;
113 Hong Kong Commodity Exchange (HKE) - Hong Kong – China;
114 Multi Commodity Exchange (MCX) - Bombain - Índia;
115 National Commodity & Derivatives Exchange Limited (NCDEX) - Bombain - Índia;
116 Agricultural Futures Exchange of Thailand (AFET) - Bangkok - Tailândia;
117 Australian Securities Exchange (ASX) - Sidney - Austrália;
118 JSE Safex APD (SAFEX) – Johannesburg - África do Sul;
119 Korea Exchange (KRX) - Busan - Coréia do Sul;
120 China Beijing International Mining Exchange, (CBMX);
121 GlobalORE;
122 London Bullion Market Association (LBMA);
B) IMPORTAÇÕES – Financeiras:
A pessoa jurídica deve indicar o valor do ajuste, determinado em conformidade com o artigo
38-A da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012.
Os ajustes devem ser oferecidos à tributação de acordo com o regime fiscal a que se submete
cada pessoa jurídica.
REGRA_UM_REGISTRO_X320: Verifica se existe somente um registro X320 para X320.TIP_IMP igual a “05” (não especificadas). Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_X330_NAO_PREENCHIDO: Verifica se, para cada registro X320 preenchido, existe pelo menos um registro X330 preenchido. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_SOMATORIA_VALOR_OPERACAO: Verifica se o somatório dos registros filhos X330.VL_OPER é igual a X320.TOT_OPER. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_TOT_OPER_NAO_ESPECIFICADA: Verifica se X320.TOT_OPER, quando X320.TIP_IMP é igual a “05” (não especificadas), é maior que 20% do somatório de
X320.TOT_OPER e X320.VL_JUR dos tipos “01” a “04”. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_DESC_IMP_NAO_PREENCHER: Verfica se X320.DESC.IMP não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações Erro
financeiras) ou “05” (não especificadas).
5 TOT_OPER REGRA_TOT_OPER_OBRIGATORIO_X320: Verifica se X320.TOT_OPER está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens) ou Erro
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.COD_NCM não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) Erro
ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
7 QTDE REGRA_QTDE_OBRIGATORIO: Verifica se X320.QTDE está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X300.QTDE não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) ou Erro
“03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
8 UNI_MED REGRA_OBRIGATORIO_BENS_X320: Verifica se X320.UNI_MED está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.UNI_MED não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) Erro
9 TIP_MET REGRA_TIP_MET_OBRIGATORIO: Verifica se X320.TIP_MET está preenchido quando X320.TIP_IMP (Campo 3) igual a “01” (bens) ou Erro
“02” (serviços) ou “03” (direitos).
REGRA_TIP_MET_ NAO_PREENCHER: Verifica se X320.TIP_MET não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações Erro
financeiras) ou “05” (não especificadas).
10 COD_INV REGRA_OBRIGATORIO_BENS_X320: Verifica se X320.COD_INV está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.COD_INV não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) Erro
ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
11 UTIL_INS_PROD REGRA_OBRIGATORIO_BENS_X320: Verifica se X320.UTIL_INS_PROD está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.UTIL_INS_PROD não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” Erro
(serviços) ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
12 OPER_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00: Verifica se X320.OPER_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00: Verifica se X320.OPER_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00”.
13 DESC_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00_BENS: Verifica se X320.DESC_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00” e Erro
X320.TIP_IMP igual a “01” (bens).
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00_BENS: Verifica se X320.DESC_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00” e X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05”
(não especificadas).
14 ID_PARTE_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00_BENS: Verifica se X320.ID_PARTE_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00” e Erro
X320.TIP_IMP igual a “01” (bens).
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00_BENS: Verifica se X320.ID_PARTE_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a Erro
“PRL20” ou “PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00” e X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) ou “03” (direitos), “04” (operações
financeiras) ou “05” (não especificadas).
15 TIP_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00_CPL00: Verifica se X320.TIP_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00” ou “CPL00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00_CPL00: Verifica se X320.TIP_PAR não está preenchido quando X200.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “PCI00”.
16 DAT_UTIL REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.DAT_UTIL está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.DAT_UTIL não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
17 CRIT_PAR REGRA_CRIT_PAR_OBRIGATORIO_X320: Verifica se X320.CRIT_PAR está preenchido quando X320.DAT_UTIL é igual a “T” (data da Erro
transação – preço negociado) ou “O” (data da transação – média de dias do evento).
REGRA_CRIT_PAR_NAO_PREENCHER_X320: Verifica se X320.CRIT_PAR não está preenchido quando X320.DAT_UTIL é igual “E” (data Erro
do embarque).
18 DAT_TRANS REGRA_OBRIGATORIO_PCI00_DT_UTIL: Verifica se X320.DAT_TRANS está preenchida quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00” e Erro
X320.DAT_UTIL é igual a “T” (data da transação – preço negociado).
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00_DT_UTIL: Verifica se X320.DAT_TRANS não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a Erro
“PRL20” ou “PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”; e X320.DAT_UTIL é igual a “O” (data da transação – média de dias do evento) ou
“E” (data do embarque).
19 DAT_DUIMP REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.DAT_DUIMP está preenchida quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.DAT_DUIMP não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
20 ID_FCONT_COT REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.ID_FCONT_COT está preenchido quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.ID_FCONT_COT não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
REGRA_AJ_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.AJ_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou “PRL30” Erro
ou “PRL40”.
22 VL_PAR REGRA_VL_PAR_OBRIGATORIO: Verifica se X320.VL_PAR está preenchido quando X320.TIP_IMP (Campo 3) igual a “01” (bens) ou “02” Erro
(serviços) ou “03” (direitos).
REGRA_VL_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_PAR está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações Erro
financeiras) ou “05” (não especificadas).
23 VL_PRAT REGRA_VL_PRAT_OBRIGATORIO: Verifica se X320.VL_PRAT está preenchido quando X320.TIP_IMP (Campo 3) igual a “1” (bens) ou “2” Erro
(serviços) ou “3” (direitos).
REGRA_VL_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_PRAT está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações Erro
financeiras) ou “05” (não especificadas).
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.QTDE_AJ não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) Erro
ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
25 VL_AJ REGRA_VL_AJ_OBRIGATORIO: Verifica se X320.VL_AJ está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “1” (bens) ou “2” (serviços) ou “3” Erro
(direitos) ou “4” (operações financeiras) ou “5” (não especificadas).
REGRA_VL_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_AJ está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações financeiras) Erro
ou “05” (não especificadas).
26 VALOR_COT REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.VALOR_COT está preenchido quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.VALOR_COT não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
27 NUM_DEC_IMP REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.NUM_DEC_IMP está preenchido quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.NUM_DEC_IMP não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
28 DAT_ENT_PREV REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.DAT_ENT_PREV está preenchida quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.DAT_ENT_PREV não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
29 VL_JUR REGRA_VL_JUR_OBRIGATORIO: Verifica se X320.VL_JUR está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “4” (operações financeiras). Erro
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_JUR não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “01” (bens) ou
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
30 VL_JUR_MIN REGRA_VL_JUR_MIN_OBRIGATORIO_X320: Verifica se X320.VL_JUR_MIN está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “4” Erro
(operações financeiras).
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_JUR_MIN não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_JUR_MIN não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
32 COD_CNC REGRA_COD_CNC_OBRIGATORIO: Verifica se X320.COD_CNC está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “4” (operações Erro
financeiras).
Erro
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.COD_CNC não está preenchido quando X300.TIP_IMP é igual a “01” (bens) ou
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
33 TIP_MOEDA REGRA_TIP_MOEDA_OBRIGATORIO: Verifica se X320.TIP_MOEDA está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “4” (operações Erro
financeiras).
REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.TIP_MOEDA não está preenchido quando X300.TIP_IMP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
Exemplo de Preenchimento:
|X320|01|01|BEM DO IMOBILIZADO|100000,00|11111111|100|15|PIC00|22222|RV|T|TEXTO BEM ABC|
TEXTO PARTES ENVOLVIDAS|I|T|CRITÉRIO XYZW||||N|90000,00|90000,00|100|1000,00||||0,00|0,00|0,00|||
|X320|: Identificação do tipo do registro.
|01|: Número de ordem para identificar a operação.
|01|: Tipo de importação (01 = Bens).
|BEM DO IMOBILIZADO|: Descrição do bem.
|100000,00|: Total da operação (R$ 100.000,00).
|11111111|: Código NCM do bem.
|100|: Quantidade.
|15|: Unidade de medida (15 = Unidade).
|PIC00|: Método de preços independentes comparados (PIC00).
|22222|: Código de inventário do insumo ou produto importado.
|RV|: Utilização do insumo ou produto importado (RV = Revenda).
|T|: Operações realizadas entre terceiros não vinculados enrre si (T).
|TEXTO BEM ABC|: Descrição dos bens, serviços ou direitos
|TEXTO PARTES ENVOLVIDAS|: Identificação das partes envolvidas – informar razão social e número de identificação.
|I|: Tipo do bem, serviço ou direito (I – Idêntico).
|T|: Data utilizada no cálculo do preço parâmetro (T = Data da transação).
|CRITÉRIO XYZW|: Critérios para determinação do preço parâmetro.
|10012020|: Data da transação (10/01/2020).
||: Data do Registro da DUIMP – somente preencher no caso de PCI00.
||: Fonte de cotação – somente preencher no caso de PCI00.
|N|: Ajustes do preço parâmetro (N = Não).
Este registro deve ser preenchido quando houver ajustes ao preço parâmetro, ou seja, X320.AJ_PAR for igual a “Sim”.
N Tip Valores
Campo Descrição Tamanho Decimal Obrigatório
º o Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X325). C 4 - [X325] Sim
2 TIP_AJUST Tipo de ajustes do preço parâmetro que foram realizados: N 2 - [1; 2; 3; 4; 5; 6; Sim
7;
1 - Prêmio (art. 16, §6º) 8; 9; 10; 11; 12;
2 - Prazo para pagamento (art. 16, §9º, I) 13;
3 - Quantidades negociadas (art. 16, §9º, II) 14; 15; 16; 17;
4 - Influências climáticas nas características do bem exportado (art. 16, §9º, III) 18; 19; 20; 99}
5 - Custos de intermediação - Custos de intermediação, nas operações de compra e venda praticadas pelas pessoas
jurídicas não vinculadas, assim entendidos os custos de intermediação cobrados pelas bolsas de mercadorias e
futuros internacionalmente reconhecidas (art. 34, § 10, IV).
6 - Acondicionamento (art. 16, §9º, V)
7 - Frete e seguro (art. 16, §9º, VI)
8 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro, incluídos
impostos e taxas incidentes na importação (art. 16, §9º, VII)
9 - Prazo para pagamento (art. 9, §1º, I)
10 - Quantidades negociadas (art. 9, §1º, II)
11 - Garantia de funcionamento do bem ou da aplicabilidade do serviço ou direito (art. 9, §1º, III)
12 - Promoção do bem, serviço ou direito (art. 9, §1º, IV)
13 - Custos de fiscalização de qualidade, de padrão dos serviços e das condições de higiene (art. 9, §1º, V)
14 - Custos de intermediação (art. 9, §1º, VI)
15 - Acondicionamento (art. 9, §1º, VII)
16 - Frete e seguro (art. 9, §1º, VIII)
17 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro,
incluídos impostos e taxas incidentes na importação (art. 9, §1º, IX)
18 - Similaridade (art. 10)
19 - Variação cambial (art. 24)
Descrever a fonte que serviu para embasar o ajuste efetuado ao preço parâmetro.
5 FONT_AJU C - - Sim
Por exemplo, "o ajuste do prêmio foi realizado com base no relatório divulgado pela instituição XYZ".
REGRA_OBRIGATORIEDADE_X325: Verifica se, ao menos um registro X325 está preenchido quando X320.AJ_PAR é igual “S” (Sim). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_X325: Verifica se cada código do X320.TIP_AJUST só foi informado uma única vez, exceto o código “99”, que pode aparecer mais de uma vez. Se a regra não for
cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_TEXTO_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X325.DESC_OUT_AJ não está preenchido quando X325.TIP_AJUST é diferente de Erro
“99” (outros ajustes).
Exemplo de Preenchimento:
|X325|7||10000,00|FONTE DO AJUSTE XYZ|
|X325|: Identificação do tipo do registro.
|7|: Tipo do ajuste: 7 – Frete e seguro.
||: Descrição de outros ajustes: só é preenchido quando tipo do ajuste igual a “99”.
|10000,00|: Valor do ajuste em reais (R$ 10.000,00).
|FONTE DO AJUSTE XYZ|: Fonte que seviu para embasar o ajuste ao preço parâmetro.
Este registro é habilitado ao se incluir cada operação no Registro X320. Para cada operação incluída no referido registro, a pessoa jurídica deve informar, em ordem decrescente de valor, até 30
(trinta) pessoas vinculadas, domiciliadas em países com tributação favorecida ou cuja legislação oponha sigilo à composição societária, ou ainda, a partir de 1º de janeiro de 2009, que gozem, nos termos
da legislação, de regime fiscal privilegiado, ainda que empreendidas por meio de interpostas pessoas, que sejam contratantes das importações ou operações financeiras.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X330). C 4 - [X330] Sim
Nome: Nome ou razão social da pessoa física ou jurídica contratante da transação, que
2 NOME C - - - Sim
seja domiciliada no exterior.
País: País onde a pessoa física ou jurídica contratante, no exterior, é domiciliada.
3 PAIS Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no C 3 - - Sim
diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Valor da Operação: Valores das transações que compõem cada operação inserida no
4 VL_OPER registro X320, agrupados por pessoa física ou jurídica contratante, desde que originadas N 19 2 - Sim
do mesmo país.
Condição da Pessoa Envolvida na Operação:
01 - Considerada Vinculada.
02 - Interposta Pessoa - Transação com Vinculada.
[01; 02; 03;
5 COND_PES 03 - Residente/Domiciliada em País com Tributação Favorecida ou, ainda, a partir de 1º N 2 - Sim
04]
de janeiro de 2009, que goze, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado.
04 – Considerada vinculada e Residente/Domiciliada em País com Tributação Favorecida
ou que goze de regime fiscal privilegiado.
Exemplo de Preenchimento:
|X330|PESSOA JURIDICA CONTRATANTE|249|1000000,00|01|
|X330|: Identificação do tipo do registro.
|PESSOA JURIDICA CONTRATANTE|: Razão social da pessoa jurídica contratante.
|249|: País (249 = Estados Unidas da América).
|1000000,00|: Valor da operação (R$ 1.000.000,00).
|03|: Condição da pessoa envolvida (03 = Residente/Domiciliada em país com tributação favorecida).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica, tributada pelo lucro real ou arbitrado, domiciliada no Brasil, que tenha, no ano-calendário, participado no capital de pessoa jurídica
domiciliada no exterior. Este registro também deve ser preenchido pela pessoa jurídica optante pelo Refis que se submeteu ao regime de tributação pelo lucro presumido.
De acordo com o art. 19-A da Instrução Normativa RFB nº 1.520/2014, a opção pelo regime de caixa ou competência indicada no campo X340.IND_CONTROLE deve ser única para todas as
coligadas no exterior.
“Art. 19-A. Opcionalmente, a pessoa jurídica domiciliada no Brasil poderá oferecer à tributação os lucros auferidos por intermédio de suas coligadas no exterior na forma prevista no art. 19,
independentemente do descumprimento das condições previstas no caput do art. 17.
§ 1º A pessoa jurídica deverá comunicar a opção de que trata o caput à RFB por intermédio da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 2013,
relativa ao respectivo ano-calendário da escrituração.
II - deve englobar todas as coligadas no exterior, não sendo possível a opção parcial; e
III - é irretratável, não sendo válida a ECF retificadora fora do prazo de sua entrega para a comunicação de que trata o § 1º.
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica às hipóteses em que a pessoa jurídica coligada domiciliada no Brasil é equiparada à controladora, nos termos do art. 15.”
Atenção: A empresa que fizer a opção prevista no art. 96 da Lei no 12.973/2014 deverá preencher dos registros X340 a X356, caso seja aplicável.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X340). C 4 - [X340] Sim
Razão Social: Razão social de cada controlada, direta ou indireta, equiparada ou
2 RAZ_SOCIAL C - - - Sim
coligada em regime de competência.
REGRA_NIF_CNPJ: Se X340.NIF e X340.CNPJ estão preenchidos, deve haver outro registro X340 com X340.NIF preenchido e igual ao anterior, Erro
e X340.CNPJ não preenchido.
REGRA_NAO_PREENCHER_CNPJ: Se X40.PAIS diferente de “105” (Brasil), o campo X340.CNPJ não deve estar preenchido. Erro
REGRA _PREENCHER_CNPJ: Se X40.PAIS igual a “105” (Brasil), o campo X340.CNPJ deve estar preenchido. Erro
|X340|EMPRESA CONTROLADA|1111111111|1|249|N|S||
|X340|: Identificação do tipo do registro.
|EMPRESA CONTROLADA|: Razão social.
|1111111111|: Número de identificação fiscal (“CNPJ” da investida no exterior).
|1|: Indicador de controle (1 = Controlada Direta).
|249|: Código do país da investida (249 = Estados Unidos da América).
|N|: Indicador de Repetro (N = Não).
|S|: Indicador de consolidação (S = Sim – resultados positivos e negativos consolidados).
||: Não preenchido.
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil que tenha, no ano-calendário, obtido resultados no exterior decorrente de participação no capital de pessoa jurídica
domiciliada no exterior. Este registro também deve ser preenchido pela pessoa jurídica optante pelo Refis que se submeteu ao regime de tributação pelo lucro presumido. Todos os valores são informados
em reais.
Atenção:
1) A pessoa jurídica que arbitrar os lucros das filiais, sucursais e controladas, conforme o disposto no art. 16 da Lei nº 9.430, de 1996, deve preencher somente X350.LUC_ARB_ANT_IMP, X350.
IMP_DEV_ARB e X350.LUC_ARB_PER_APUR.
2) A conversão em Reais dos valores das demonstrações financeiras elaboradas pelas filiais, sucursais, controladas e coligadas, no exterior, deve ser efetuada tomando-se por base a taxa de câmbio para
venda, do dia das demonstrações financeiras em que tenham sido apurados os lucros, fixada pelo Banco Central do Brasil, da moeda do país onde estiver domiciliada a filial, sucursal, controlada ou
coligada (Lei nº 9.249, de 1995, art. 25, § 4º; IN SRF nº 213, de 2002, art. 6º, § 3º).
3) Caso a moeda do país de domicílio da filial, sucursal, controlada ou coligada não tenha cotação no Brasil, os valores devem ser primeiramente convertidos em Dólares dos Estados Unidos da América
e depois em Reais (IN SRF nº 213, de 2002, art. 6º, § 4º).
4) As informações contidas neste registro referem-se à demonstração do resultado da investida no exterior e devem ser informadas pelo valor integral (100%) e não pelo valor correspondente à
participação da investidora nos resultados da investida.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X350). C 4 - [X350] Sim
Receita Líquida: Receita líquida de todas as atividades exploradas pela filial, sucursal,
2 REC_LIQ N 19 2 - Não
controlada ou coligada residente ou domiciliada no exterior.
Custos dos Bens e Serviços Vendidos: Total dos custos das atividades exploradas pela
3 CUSTOS N 19 2 - Não
filial, sucursal, controlada ou coligada domiciliada no exterior.
4 LUC_BRUTO Lucro Bruto: Deve ser igual a (X350.REC_LIQ – X350.CUSTOS) NS 19 2 - Não
Exemplo de Preenchimento:
|X350|1000000,00|600000,00|400000,00|100000,00|0,00|40000,00|10000,00|450000,00|50000,00|0,00|0,00|500000,00|100000,00|400000,00|
|X350|: Identificação do tipo do registro.
|1000000,00|: Receita líquida de todas as atividades exploradas pela filial, sucursal, controlada ou coligada residente ou domiciliada no exterior (R$ 1.000.000,00).
|600000,00|: Total dos custos das atividades exploradas pela filial, sucursal, controlada ou coligada domiciliada no exterior (R$ 600.000,00).
|400000,00|: Lucro bruto (R$ 400.000,00 = R$ 1.000.000,00 – R$ 600.000,00).
|100000,00|: Receitas financeiras auferidas pela filial, sucursal, controlada ou coligada residente ou domiciliada no exterior (R$ 100.000,00).
|0,00|: Não há outras receitas operacionais.
|40000,00|: Despesas financeiras pagas ou creditadas pela filial, sucursal, controlada ou coligada residente ou domiciliada no exterior (R$ 40.000,00).
|10000,00|: Despesas operacionais da filial, sucursal, controlada ou coligada residente ou domiciliada no exterior (R$ 10.000,00).
|450000,00|: Lucro Operacional (R$ 450.000,00 = R$ 400.000,00 + R$ 100.000,00 + R$ 0,00 – R$ 40.000,00 – R$ 10.000,00).
|50000,00|: Receita de participação em controladas, coligadas, filiais ou sucursais residentes ou domiciliadas no exterior (R$ 50.000,00).
|0,00|: Não há outras receitas.
|0,00|: Não há outras despesas.
|500000,00|: Lucro líquido antes do imposto de renda (R$ 500.000,00).
|100000,00|: Imposto devido em reais (R$ 100.000,00).
|400000,00|: Lucro líquido do período de apuração (R$ 400.000,00 = R$ 500.000,00 – R$ 100.000,00).
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas para demonstrar os resultados e o imposto pago no exterior.
Observação: Este demonstrativo é o que se refere os incisos I e V do art. 35 da Instrução Normativa RFB no 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X351). C 4 - [X351] Sim
Resultado (positivo ou negativo) da Própria Investida em Moeda do País de
2 RES_INV_PER Domicílio. Devem ser expurgados o valor do resultado positivo ou negativo de NS 19 2 - Não
eventuais controladas indiretas.
Resultado (positivo ou negativo) da Própria Investida em Reais. Devem ser
3 RES_INV_PER_REAL expurgados o valor do resultado positivo ou negativo de eventuais controladas NS 19 2 - Não
indiretas.
Resultado da Investida em Operações que Gozem de Isenção Relacionada à
Prospecção e Exploração de Petróleo e Gás: Resultado (positivo ou negativo) da
própria investida em moeda do país de domicílio apenas em operações
decorrentes de afretamento por tempo ou casco nu, arrendamento mercantil
4 RES_ISEN_PETR_PER operacional, aluguel, empréstimo de bens ou prestação de serviços diretamente NS 19 2 - Não
relacionados à prospecção e exploração de petróleo e gás, em território brasileiro,
que gozem de isenção nos termos do art. 77, §3º, da Lei nº 12.973, de 13 de maio
de 2014. Deve ser expurgado o valor do resultado positivo ou negativo de
eventuais controladas indiretas.
Resultado da Investida em Operações que Gozem de Isenção Relacionada à
Prospecção e Exploração de Petróleo e Gás em Reais (R$): Resultado (positivo
ou negativo) da própria investida em Reais apenas em operações decorrentes de
afretamento por tempo ou casco nu, arrendamento mercantil operacional, aluguel,
5 RES_ISEN_PETR_PER_REAL NS 19 2 - Não
empréstimo de bens ou prestação de serviços diretamente relacionados à
prospecção e exploração de petróleo e gás, em território brasileiro, que gozem de
isenção nos termos do art. 77, §3º, da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014. Deve
ser expurgado o valor do resultado positivo ou negativo de eventuais controladas
REGRA_X351_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for diferente de “6” (Coligada em Regime de Caixa).
Exemplo de Preenchimento:
|X351|100000,00|250000,00|10000,00|90000,00|235000,00|50000,00|125000,00|20000,00|50000,00|
|X351|: Identificação do tipo do registro.
|100000,00|: Resultado do período da própria investida na moeda do país de domicílio (U$ 100.000,00).
|250000,00|: Resultado do período da própria investida em reais (R$ 250.000,00).
|10000,00|: Resultado negativo acumulado de anos anteriores na moeda do país de domicílio (U$ 10.000,00).
|90000,00|: Resultado positivo a tributar na moeda do país de domicílio (U$ 90.000,00 = U$ 100.000,00 – U$ 10.000,00).
|235000,00|: Resultado positivo a tributar em reais (R$ 235.000,00).
|50000,00|: Imposto pago no país de domicílio na moeda do país de domicílio (U$ 50.000,00).
|125000,00|: Imposto pago no país de domicílio na moeda do país de domicílio (R$ 125.000,00).
|20000,00|: Imposto pago no exterior sobre rendimentos recebidos na moeda do país de domicílio (U$ 20.000,00).
|50000,00|: Imposto pago no exterior sobre rendimentos recebidos em reais (R$ 50.000,00).
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas para demonstrar os resultados no exterior de coligadas em regime de caixa.
Observação: Em X352.RES_PER, X352.RES_PER_REAL, X352.LUC_DISP e X352.LUC_DIPS_REAL deverá ser o valor total do resultado (positivo ou negativo) e do lucro disponibilizado
de cada controlada, direta ou indireta, equiparada ou coligada.
Observação: Este demonstrativo é o que se refere o inciso VII do art. 35 da Instrução Normativa RFB no 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
REGISTRO X352: DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS NO EXTERIOR AUFERIDOS POR INTERMÉDIO DE COLIGADAS EM REGIME DE CAIXA
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X352). C 4 - [X352] Sim
2 RES_PER Resultado (positivo ou negativo) do Período na Moeda do País de Domicílio. NS 19 2 - Não
3 RES_PER_REAL Resultado (positivo ou negativo) do Período em Reais. NS 19 2 - Não
4 LUC_DISP Lucro Disponibilizado no Período na Moeda do País de Domicílio. N 19 2 - Não
5 LUC_DISP_REAL Lucro Disponibilizado no Período em Reais. N 19 2 - Não
REGRA_X352_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for igual a “6” (Coligada em Regime de Caixa).
Exemplo de Preenchimento:
|X352|-100000,00|-250000,00|0,00|0,00|
|X352|: Identificação do tipo do registro.
|-100000,00|: Resultado do período na moeda do país de domicílio (- U$ 100.000,00 – resultado negativo).
|-250000,00|: Resultado do período em reais (- R$ 250.000,00 – resultado negativo).
|0,00|: Não houve lucro disponibilizado no período.
|0,00|: Não houve lucro disponibilizado no período.
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas para demonstrar os resultados consolidados no exterior de controladas, diretas ou indiretas, equiparadas ou coligadas.
Observação: Este demonstrativo é o que se refere o inciso II do art. 35 da Instrução Normativa RFB n o 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X353). C 4 - [X353] Sim
Resultado Negativo Utilizado na Consolidação na Moeda do País de
2 RES_NEG_UTIL N 19 2 - Não
Domicílio.
3 RES_NEG_UTIL_REAL Resultado Negativo Utilizado na Consolidação em Reais. N 19 2 - Não
REGRA_X353_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for diferente de “6” (Coligada em Regime de Caixa) e quando X340.IND_CONSOL igual a
“S” (Sim).
Exemplo de Preenchimento:
|X353|100000,00|250000,00|50000,00|125000,00|
|X353|: Identificação do tipo do registro.
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas para demonstrar os prejuízos acumulados no exterior de controladas, diretas ou indiretas, equiparadas ou coligadas.
Observação: Em X354.RES_NEG deverá ser o valor total do resultado negativo de cada controlada, direta ou indireta, equiparada ou coligada.
Observação: Este demonstrativo é o que se refere o inciso III do art. 35 da Instrução Normativa RFB n o 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X354). C 4 - [X354] Sim
Resultado Negativo de Períodos Anteriores a 2015 e a 2014 em Moeda do País de
2 RES_NEG N 19 2 - Não
Domicílio.
3 RES_NEG_REAL Resultado Negativo de Períodos Anteriores a 2015 e a 2014 em em Reais (R$). N 19 2 - Não
4 SALDO_RES_NEG Saldo do Resultado Negativo Acumulado em Moeda do País de Domicílio. N 19 2 - Não
REGRA_X354_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for diferente de “6” (Coligada em Regime de Caixa).
Exemplo de Preenchimento:
|X354|100000,00|250000,00|50000,00|
|X354|: Identificação do tipo do registro.
|100000,00|: Resultado negativo de períodos anteriores a 2015 e a 2014 em moeda do país de domicilio (U$ 100.000,00).
|50000,00|: Saldo do resultado negativo acumulado em moeda do país de domicílio (U$ 50.000,00).
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas para demonstrar as rendas ativas e passivas no exterior provenientes de controladas, diretas ou indiretas, equiparadas ou coligadas.
I - renda ativa própria - aquela obtida diretamente pela pessoa jurídica mediante a exploração de atividade econômica própria, excluídas as receitas decorrentes de (que são consideradas rendas
passivas):
a) royalties;
b) juros;
c) dividendos;
d) participações societárias;
e) aluguéis;
f) ganhos de capital, salvo na alienação de participações societárias ou ativos de caráter permanente adquiridos há mais de 2 (dois) anos;
g) aplicações financeiras; e
h) intermediação financeira.
II - renda total - somatório das receitas operacionais e não operacionais, conforme definido na legislação comercial do país de domicílio da investida; e
III - regime de subtributação - aquele que tributa os lucros da pessoa jurídica domiciliada no exterior a alíquota nominal inferior a 20% (vinte por cento)
§ 1o As alíneas “b”, “g” e “h” do inciso I não se aplicam às instituições financeiras reconhecidas e autorizadas a funcionar pela autoridade monetária do país em que estejam situadas.
§ 2o Poderão ser considerados como renda ativa própria os valores recebidos a título de dividendos ou a receita decorrente de participações societárias relativos a investimentos efetuados até 31
de dezembro de 2013 em pessoa jurídica cuja receita ativa própria seja igual ou superior a 80% (oitenta por cento)
Observação: Este demonstrativo é o que se refere o inciso IV do art. 35 da Instrução Normativa RFB no 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
REGISTRO X355: DEMONSTRATIVO DE RENDAS ATIVAS E PASSIVAS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X355). C 4 - [X355] Sim
2 REND_PASS_PROP Renda Passiva Própria do Ano-Calendário em Moeda do País de Domicílio. N 19 2 - Não
REGRA_X355_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for diferente de “6” (Coligada em Regime de Caixa).
|X355|100000,00|250000,00|1000000,00|2500000,00|900000,00|2250000,00|90,00|
|X355|: Identificação do tipo do registro.
|100000,00|: Renda passiva própria em moeda do país de domicílio (U$ 100.000,00).
|250000,00|: Renda passiva própria em reais (R$ 250.000,00).
|1000000,00|: Renda total em moeda do país de domicílio (U$ 1.000.000,00).
|2500000,00|: Renda total em reais (R$ 2.500.000,00).
|900000,00|: Renda ativa própria em moeda do país de domicílio (U$ 900.000,00 = U$ 1.000.000,0 – U$ 100.000,00).
|2250000,00|: Renda ativa própria em reais (R$ 2.250.000,00 = R$ 2.500.000,00 – R$ 250.000,00).
|90,00|: Valor percentual (U$ 900.000,00/U$ 1.000.000,00 = 90%).
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas para demonstrar a estrutura societária no exterior de controladas, diretas ou indiretas, equiparadas ou coligadas.
Observação: Este demonstrativo é o que se refere o inciso VI do art. 35 da Instrução Normativa RFB no 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X356) C 4 - [X356] Sim
2 PERC_PART Percentual de Participação da Investidora Direta (%). Exemplo: 60,00%. N 8 4 - Não
Ativo Total em Reais: Ativo total de cada controlada, direta ou indireta, equiparada ou
3 ATIVO_TOTAL N 19 2 - Não
coligada em regime de competência.
Patrimônio Líquido em Reais: Patrimônio líquido de cada controlada, direta ou indireta,
4 PAT_LIQUIDO NS 19 2 - Não
equiparada ou coligada em regime de competência.
REGRA_X356_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for diferente de “6” (Coligada em Regime de Caixa).
Exemplo de Preenchimento:
|X356|50,00|1000000,00|200000,00|
|X356|: Identificação do tipo do registro.
|50,00|: Percentual de participação (50%).
|1000000,00|: Ativo total (R$ 1.000,000,00).
|200000,00|: Patrimônio líquido (R$ 200.000,00).
Este registro será preenchido para informar as investidoras diretas das participações informadas no registro X340 quando o campo indicador de controle do registro X340
(X340.IND_CONTROLE) for diferente de “5 – Filial ou Sucursal”. Quando só houver o declarente como investidora direta, o registro deve ser preenchido somente com as informações do declarante.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X357) C 4 - [X357] Sim
País: País de cada investidora direta.
2 PAIS Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no N 3 - - Sim
diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
NIF: Número de identificação fiscal de cada investidora direta (“CNPJ” da investida no
exterior) ou CNPJ.
Observação:
3 NIF/CNPJ 1 – Caso a investidora direta não possua NIF, utilize “0000” C - - - Sim
2 – Para investidoras diretas de um mesmo país diferente do Brasil que não possuam NIF,
utilizar “0000”, “0001”, “0002”, e assim por diante, conforme a quantidade de
investidoras diretas.
4 RAZAO_SOCIAL Razão Social: Razão social da investidora direta. C - - - Sim
REGRA_X357_PREENCHER: Este registro só ser preenchido/habilitado quando X340.IND_CONTROLE for diferente de “5” (Filial ou Sucursal).
|X357|756|1234567|INVESTIDORA DIRETA|30|
|X357|: Identificação do tipo do registro.
|756|: País: 756 – África do Sul.
|1234567|: NIF: 1234567.
|INVESTIDORA DIRETA|: Razão Social: INVESTIDORA DIRETA.
|30|: Percentual: 30%.
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas imunes ou isentas do imposto de renda. Neste registro, a pessoa jurídica discrimina a origem (receitas e demais entradas) e a aplicação
(despesas e demais saídas) dos recursos auferidos e despendidos durante o ano-calendário.
Discriminar os valores, em Reais, conforme melhor se enquadrarem entre os títulos apresentados, utilizando as linhas X390/7 (Outros Recursos) e X390/15 (Outras Despesas) somente em caso
de impossibilidade de melhor classificação.
As amortizações e o pagamento de juros devem ser informados na linha X390/15 (Outras Despesas).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X390). C 4 - [X390] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: X390 - Demonstração da Origem e Aplicação de Recursos – PJ Imunes e Isentas
Exemplo de Preenchimento:
|X390|1|ORIGEM DE RECURSOS||
|X390|: Identificação do tipo do registro.
|1|: Código da linha.
|ORIGEM DE RECURSOS|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
Este registro será habilitado somente para as pessoas jurídicas que efetuaram durante o ano-calendário vendas de bens (tangíveis ou intangíveis) ou prestado serviços, por meio da Internet, para
pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior (0020.IND_E-COM_TI = "S"), ou seja, que. As pessoas jurídicas que efetuaram vendas de bens tangíveis para órgãos da
Administração Pública Direta, por meio da Internet, também deverão preencher este registro.
Os valores a serem indicados neste registro deverão ser os referentes ao valor consolidado durante o ano-calendário, por tipo de transação (somatório dos valores constantes das Notas Fiscais de
venda ou de prestação de serviço, conforme o caso).
Para fins de preenchimento das linhas X400/2 a X400/5 e X400/24, entende-se por bens tangíveis todo e qualquer bem corpóreo, que pode ser tocado pelas pessoas, tendo em vista que possui
corpo físico. Ademais, o bem tangível é entregue pela pessoa jurídica ao adquirente pelos meios tradicionais de entrega ou de distribuição, que incluem os meios de transporte terrestre, marítimo, fluvial e
aéreo, remessas postais, ou entrega efetuada pessoalmente. Vale ressaltar que são considerados tangíveis os bens digitais que tenham sido comercializados com suporte físico.
Para fins de preenchimento das linhas X400/8 a X400/11 e X400/25, entende-se por bem intangível todo e qualquer bem incorpóreo, que não pode ser tocado pelas pessoas, uma vez que não é
materializado em meio físico, tais como: programas de computador (softwares), textos de obras literárias, artísticas ou científicas; músicas, sons, obras audiovisuais e fotográficas, ilustrações, acesso a
coletâneas e base de dados, bem como a outras obras resultantes da criação intelectual, cuja entrega se dê pela ausência de suporte físico. O bem intangível, nesse caso, é entregue pela pessoa jurídica ao
adquirente por meio de download efetuado diretamente da homepage ou por qualquer outro meio que permita o acesso virtual à obra objeto da criação intelectual.
Atenção:
1) A pessoa jurídica que tiver disponibilizadas as linhas X400/2 a X400/5, X400/8 a X400/11, X400/14 a X400/21, X400/24 e X400/25 deverá preencher o registro X410 – Comércio Eletrônico.
2) Os valores correspondentes às vendas de bens tangíveis e intangíveis para órgãos da administração pública devem ser informados nas linhas X400/24 e X400/25, respectivamente.
3) A transação que contemple o desenvolvimento de software ou de qualquer outro meio digital objeto da criação intelectual feito sob encomenda, ou seja, a pedido e conforme orientação do
encomendante, constitui prestação de serviço. O valor da receita decorrente dessas operações deve ser informado na linha X400/19 ou na linha X400/20, conforme instruções de preenchimento constantes
nessas linhas.
REGISTRO X400: COMÉRCIO ELETRÔNICO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – INFORMAÇÕES DAS VENDAS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X400). C 4 - [X400] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: X400 - Comércio Eletrônico e Tecnologia da Informação – Informações das Vendas
Este registro será habilitado somente para as pessoas jurídicas que efetuaram durante o ano-calendário, por meio da Internet, vendas de bens tangíveis (corpóreos), de bens intangíveis
(incorpóreos) ou prestado serviços para pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil ou no exterior (0020.IND_E-COM_TI = "S").
Deverão, também, preencher este registro as pessoas jurídicas que possuam servidor à sua disposição (próprio, alugado, arrendado ou cedido a título oneroso ou gratuito), a partir do qual
realize transações de comércio eletrônico.
Não deve preencher este registro a pessoa jurídica que tenha homepage utilizada apenas como meio de publicidade ou de divulgação institucional da empresa e de sua marca; assim, não deve
preencher este registro a pessoa jurídica que não forneça, por meio desta homepage, endereço eletrônico ou um “Fale Conosco”.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X410) C 4 - [X410] Sim
País: País em que disponibiliza homepage ou mantém servidor à sua disposição.
2 PAIS Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no N 3 - - Sim
diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
REGRA_HOMEPAGE_SERVIDOR: Verfica se, para cada X410.PAIS, X410.IND_HOME_DISP igual a “S” e X410.IND_SERV_DISP igual a “N” ou X410.IND_HOME_DISP igual a “N” e
X410.IND_SERV_DISP igual a “S”. Caso a regra não seja cumprida, o sistema gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|X410|105|S|N|
|X410|: Identificação do tipo do registro.
|105|: Código do país (105 = “Brasil”).
|S|: Homepage disponível (S = Sim).
|N|: Servidor não disponível (N = Não).
Este registro será habilitado somente para as pessoas jurídicas que, durante o ano-calendário, tiveram recebimentos ou pagamentos de pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no
Brasil ou no exterior, a título de royalties (0020.IND_ROY_REC = “S” (Sim) ou 0020.IND_ROY_PAG = “S”) relativos a:
- Exploração econômica dos direitos patrimoniais do autor, de marcas, de patentes e de desenho industrial;
- Exploração de know-how;
- Exploração de franquias;
- Exploração dos direitos relativos à propriedade intelectual referente a cultivares.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X420) C 4 - [X420] Sim
Indicar se são roylaties recebidos ou pagos a benfeciários no Brasil e no exterior.
Tipo dos royalties:
2 TIP_ROY C 1 - [R; P] Sim
R - Recebido
P – Pago
REGRA_X420_OBRIGATORIO_R: Verifica, quando 0020.IND_ROY_REC igual a “S”, se existe X420.TIP_ROY igual a “R”. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_X420_OBRIGATORIO_P: Verifica, quando 0020.IND_ROY_PAG igual a “S”, se existe X420.TIP_ROY igual a “P”. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_X420_PREENCHIDO: Verifica se, pelo menos, um campo de valor foi informado. Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
|X420|R|105|50000,00|10000,00|5000,00|6000,00|7000,00|8000,00|9000,00|
|X420|: Identificação do tipo do registro.
|R|: Tipo dos royalties (R = Royalties recebidos).
|105|: Código do país (105 = Brasil).
|50000,00|: Valor da Exploração Econômica dos Direitos Patrimoniais do Autor Relativos a Software (R$ 50.000,00).
|10000,00|: Valor da Exploração Econômica dos Direitos Patrimoniais do Autor, Exceto Software (R$ 10.000,00).
|5000,00|: Valor da Exploração Econômica dos Direitos Patrimoniais de Marcas (R$ 5.000,00).
|6000,00|: Valor da Exploração Econômica dos Direitos Patrimoniais de Patentes e de Desenho Industrial (R$ 6.000,00).
|7000,00|: Valor da Exploração de Know-How (R$ 7.000,00).
|8000,00|: Valor da Exploração de Franquias (R$ 8.000,00).
|9000,00|: Valor da Exploração dos Direitos Relativos à Propriedade Intelectual Referente a Cultivares (R$ 9.000,00).
Este registro será habilitado somente para as pessoas jurídicas, durante o ano-calendário, com rendimentos relativos a (0020.IND_REND_SERV = "S"):
- Serviços de assistência técnica, científica, administrativa e semelhantes que impliquem transferência de tecnologia;
- Serviços técnicos e de assistência que não impliquem transferência de tecnologia, prestados no Brasil ou no exterior à pessoa jurídica declarante;
- Juros sobre capital próprio, bem como juros decorrentes de contratos de mútuo entre empresas ligadas e juros decorrentes de contratos de financiamento;
- Dividendos decorrentes de participações em outras empresas.
A pessoa jurídica deverá informar os valores consolidados por país, conforme registrado na sua apuração contábil.
Observação: As informações deste registro são requeridas considerando o regime de caixa (valores efetivamente recebidos).
REGISTRO X430: RENDIMENTOS RELATIVOS A SERVIÇOS, JUROS E DIVIDENDOS RECEBIDOS DO BRASIL E DO EXTERIOR
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X430) C 4 - [X430] Sim
País: País ou a dependência de país de residência ou de domicílio da pessoa física
ou jurídica que efetuou o pagamento ou a remessa dos valores recebidos pela
pessoa jurídica declarante, observado o exemplo a seguir:
Exemplo: Pessoa jurídica domiciliada na França possui conta corrente no Canadá
2 PAIS e a partir desta remete valor pela prestação de serviço de assistência técnica para a N 3 - - Sim
pessoa jurídica declarante. Nesse caso, o país a ser selecionado é a França.
Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF
no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Valor dos Juros sobre o Capital Próprio: Valor recebido a título de remuneração
dos recursos investidos pela pessoa jurídica em outra pessoa jurídica domiciliada
no Brasil, de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
Informar, também, neste campo o valor recebido a título de juros sobre o capital
próprio correspondente à participação da pessoa jurídica em empresas residentes
ou domiciliadas no exterior.
Atenção:
1) Não informar neste campo o valor correspondente aos juros recebidos durante
6 VL_JURO N 19 2 - Não
o período que anteceder o início das operações sociais ou de implantação do
empreendimento inicial de que trata a alínea “b” do parágrafo 1º do art. 15 do
Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 2012.
2) Não informar neste campo o valor relativo aos juros recebidos de cooperativa
da qual a pessoa jurídica seja associada correspondentes à remuneração de até
12% sobre o capital integralizado, de que trata o parágrafo único do art. 49 da Lei
nº 4.506, de 30 de novembro de 1964, c/c parágrafo 3º do art. 24 da Lei nº 5.764,
de 16 de dezembro de 1971, e o 357 do Decreto nº 9.580/2018.
REGRA_CAMPOS_X430: Verifica se, pelo menos, um dos campos 3 a 8 está preenchido, quando os campos 1 e 2 estiverem preenchidos. Se a regra não cumprida, o sistema gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|X430|105|50000,00|10000,00|5000,00|6000,00|7000,00|8000,00|
|X430|: Identificação do tipo do registro.
|105|: Código do país (105 = Brasil).
|50000,00|: Valor dos Serviços de Assistência Técnica, Científica, Administrativa e Assemelhados com Transferência de Tecnologia (R$ 50.000,00).
|10000,00|: Valor dos Serviços Técnicos e de Assistência sem Transferência de Tecnologia Prestados no Brasil (R$ 10.000,00).
|5000,00|: Valor dos Serviços Técnicos e de Assistência sem Transferência de Tecnologia Prestados no Exterior (R$ 5.000,00).
|6000,00|: Valor dos Juros sobre o Capital Próprio (R$ 6.000,00).
|7000,00|: Valor dos Demais Juros (R$ 7.000,00).
|8000,00|: Valor dos Dividendos (R$ 8.000,00).
Este registro será habilitado somente para as pessoas jurídicas que, durante o ano-calendário, realizaram pagamentos/remessas a pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil
ou no exterior (0020. IND_PGTO_REM = “S”), de valores relativos a:
- Serviços de assistência técnica, científica, administrativa e semelhantes que impliquem transferência de tecnologia;
- Serviços técnicos e de assistência que não impliquem transferência de tecnologia, prestados no Brasil ou no exterior;
- Juros sobre capital próprio, bem como juros decorrentes de contratos de mútuo entre empresas ligadas e juros decorrentes de contratos de financiamento;
- Dividendos decorrentes de participações em outras empresas.
A pessoa jurídica deverá informar os valores consolidados por país, conforme registrado na sua apuração contábil.
Observação: As informações deste registro são requeridas considerando o regime de caixa (valores efetivamente pagos).
REGISTRO X450: PAGAMENTOS OU REMESSAS A TÍTULO DE SERVIÇOS, JUROS E DIVIDENDOS A BENEFICIÁRIOS DO BRASIL E DO EXTERIOR
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X450) C 4 - [X450] Sim
País: País ou a dependência de país de residência ou domicílio da pessoa física ou
jurídica destinatária do pagamento ou da remessa efetuados pela pessoa jurídica
declarante, observado o exemplo a seguir:
Exemplo: Pessoa jurídica declarante efetua remessa, por conta e ordem do
beneficiário do pagamento que é residente no Japão, para conta corrente
2 PAIS N 3 - - Sim
localizada nos Estados Unidos da América. Nesse caso, o país a ser selecionado é
o Japão.
Código do país, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF
no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Valor dos Juros sobre o Capital Próprio Pagos a Pessoa Física: Valor pago ou
remetido à pessoa física residente ou domiciliada no Brasil ou no exterior a título
de remuneração dos recursos investidos na pessoa jurídica declarante, de que trata
o art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
Atenção:
1) Não informar neste campo o valor correspondente aos juros pagos ou
remetidos durante o período que anteceder o início das operações sociais ou de
6 VL_JURO_PF N 19 2 - Não
implantação do empreendimento inicial de que trata a alínea “b” do parágrafo 1º
do art. 15 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 2012.
2) As cooperativas não devem informar neste campo o valor relativo aos juros
pagos aos associados correspondente à remuneração de até 12% sobre o capital
integralizado de que trata o parágrafo único do art. 49 da Lei nº 4.506, de 30 de
novembro de 1964, c/c parágrafo 3º do art. 24 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro
de 1971, e o art. 357 do Decreto nº 9.580/2018.
Valor dos Juros sobre o Capital Próprio Pagos a Pessoa Jurídica: Valor pago ou
remetido pela pessoa jurídica a outra pessoa jurídica domiciliada no Brasil ou no
7 VL_JURO_PJ N 19 2 - Não
exterior a título de remuneração dos recursos investidos na pessoa jurídica
declarante, de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
REGRA_CAMPOS_X450: Verifica se, pelo menos, um dos campos 3 a 10 está preenchido, quando os campos 1 e 2 estiverem preenchidos. Se a regra não cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_ROYALTIES_BRASIL: Verifica, quando 0010.COD_QUALIF_PJ = “01” (PJ em Geral) e 0010_FORMA_TRIB = “1” (Lucro Real) e ((L210 (27) + L210 (62)) > 0 ou
L300(“3.01.01.07.01.31”) > 0 ou L300 (“3.11.01.07.01.31”) > 0, se existe um X450.PAIS com preenchimento igual a “105” (Brasil). Se a regra não for cumprida, o sistema gera um erro.
REGRA_ROYALTIES_EXTERIOR: Verifica, quando 0010.COD_QUALIF_PJ = “01” (PJ em Geral) e 0010_FORMA_TRIB = “1” (Lucro Real) e ((L210 (28) + L210 (63)) > 0 ou
L300(“3.01.01.07.01.32”) > 0 ou L300 (“3.11.01.07.01.32”) > 0, se existe pelo menos um X450.PAIS com preenchimento diferente de “105” (Brasil). Se a regra não for cumprida, o sistema gera um
erro.
|X450|105|50000,00|10000,00|5000,00|6000,00|7000,00|8000,00|9000,00|10000,00|
|X450|: Identificação do tipo do registro.
|105|: Código do país (105 = Brasil).
|50000,00|: Valor dos Serviços de Assistência Técnica, Científica, Administrativa e Assemelhados com Transferência de Tecnologia (R$ 50.000,00).
|10000,00|: Valor dos Serviços Técnicos e de Assistência sem Transferência de Tecnologia Prestados no Brasil (R$ 10.000,00).
|5000,00|: Valor dos Serviços Técnicos e de Assistência sem Transferência de Tecnologia Prestados no Exterior (R$ 5.000,00).
|6000,00|: Valor dos Juros sobre o Capital Próprio Pagos a Pessoa Física (R$ 6.000,00).
|7000,00|: Valor dos Juros sobre o Capital Próprio Pagos a Pessoa Jurídica (R$ 7.000,00).
|8000,00|: Valor dos Demais Juros (R$ 8.000,00).
|9000,00|: Dividendos pagos a Pessoa Física (R$ 9.000,00).
|10000,00|: Dividendos pagos a Pessoa Jurídica (R$ 10.000,00).
Este registro deverá ser preenchido pela pessoa jurídica que realizou, durante o ano-calendário, atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica para os fins de que
trata o Decreto no 5.798, de 7 de junho de 2006, com redação dada pelo art. 1 o do Decreto no 6.909, de 22 de julho de 2009, ou o Decreto n o 6.260, de 20 de novembro de 2007, com redação dada pelo art.
2º do Decreto no 6.909, de 2009, ou, ainda, pela pessoa jurídica que tenha executado, direta ou indiretamente, programas de desenvolvimento tecnológico industrial ou agropecuário (PDTI/PDTA) de que
trata o Decreto no 949, de 5 de outubro de 1993.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X460). C 4 - [X460] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deverá ser preenchido pela pessoa jurídica que tiver investido em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias da informação no âmbito dos programas de capacitação e
competitividade dos setores de informática e automação e tecnologias da informação de que tratam a Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, a Lei nº 11.077, de
30 de dezembro de 2004, a Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e a Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, regulamentadas pelo Decreto nº 5.906, de 26 de setembro de 2006, ou ter efetuado venda a
varejo nos termos dos arts. 28 a 30 da Lei nº 11.196, de 2005, com redação dada pelo art. 17 da Lei nº 12.249, de 2010, que dispõem sobre o programa de inclusão digital.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X470). C 4 - [X470] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|X470|16|Receita Auferida na Venda Efetuada às Sociedades de Arrendamento Mercantil e Leasing (art. 28, § 3º)|100000,00|
|X470|: Identificação do tipo do registro.
|16|: Código da linha.
|Receita Auferida na Venda Efetuada às Sociedades de Arrendamento Mercantil e Leasing (art. 28, § 3º)|: Descrição da linha.
|100000,00|: Valor da linha (R$ 100.000,00).
a) habilitada no Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (Repes), instituído pela Lei nº 11.196, de 2005, com as alterações introduzidas
pela Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008, regulamentado pelo Decreto nº 5.712, de 2 de março de 2006, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.887, de 25 de junho de 2009; ou
b) habilitada no Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap) instituído pela Lei nº 11.196, de 2005, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.774, de 2008,
regulamentado pelo Decreto nº 5.649, de 29 de dezembro de 2005, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 6.887, de 2009; ou
c) executora de projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), instituído pela Lei nº 11.484, de 31 de maio de 2007, com
alterações introduzidas pelo art. 20 c/c art. 139, I, “d” da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, regulamentado pelo Decreto nº 6.233, de 11 de outubro de 2007, com as alterações introduzidas pelo
Decreto nº 6.887, de 2009; ou
d) executora de projeto aprovado no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484, de 2007,
regulamentado pelo Decreto nº 6.234, de 11 de outubro de 2007, ou
e) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), instituído pela Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, com as alterações introduzidas
pela Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008, e pelo art. 21 c/c art. 139, I, “d” da Lei nº 12.249, de 2010, regulamentado pelo Decreto nº 6.144, de 3 de julho de 2007, com as alterações introduzidas pelo
Decreto nº 6.167, de 24 de julho de 2007 e pelo Decreto nº 6.416, de 28 de março de 2008; ou
f) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria Petrolífera das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec), instituído pela
Lei nº 12.249, de 2010, regulamentado pelo Decreto nº 7.320, de 28 de setembro de 2010; ou
g) habilitada no Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp), instituído pela Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012, regulamentado e o Decreto nº 7.750, de 8 de
junho de 2012; ou
h) habilitada no Regime Especial para a Indústria Aeronáutica Brasileira (Retaero), instituído pela Lei nº 12.249, de 2010; ou
i) detentora de projeto de exibição cinematográfica aprovado no âmbito do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), instituído pela Lei
nº 12.599, de 23 de março de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.729, de 25 de maio de 2012; ou
j) cujos estabelecimentos industriais façam jus a crédito presumido do IPI na aquisição de resíduos sólidos, de que trata a Lei nº 12.375, de 30 de dezembro de 2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.619,
de 21 de novembro de 2011; ou
k) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (Recopa), instituído pela Lei nº 12.350, de 20 de dezembro
de 2010, arts. 17 a 21, regulamentada pelo Decreto nº 7.319, de 28 de setembro de 2010; ou
l) habilitada para fins de fruição dos benefícios fiscais, não abrangidos na alínea anterior, relativos à realização, no Brasil, da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, de que
trata a Lei nº 12.350, de 2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.578, e 11 de outubro de 2011; ou
m) beneficiária do Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), nos termos e condições estabelecidos na Lei nº 12.598, de 22 de março de 2012, ou
n) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes), instituído pela Lei nº 12.715,
de 17 de setembro de 2012, regulamentada pelo Decreto nº 7.921, de 15 de fevereiro de 2013.
o) habilitada ou co-habilitada no Regime Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Infraestrutura da Indústria de Fertilizantes - REIF, instituído pela Lei nº 12.794, de 02 de abril de 2013, arts. 5º a
11; ou
p) habilitada para fins de fruição dos benefícios fiscais, relativos à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, de que trata a Lei nº 12.780, de 2013.
REGISTRO X480: REPES, RECAP, PADIS, PATVD, REIDI, REPENEC, REICOMP, RETAERO, RECINE, RESÍDUOS SÓLIDOS, RECOPA, COPA DO MUNDO, RETID,
REPNBL-REDES, REIF E OLÍMPIADAS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X480). C 4 - [X480] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
III – Tabela Dinâmica: X480 - Repes, Recap, Padis, PATVD, Reidi, Repenec, Reicomp, Retaero, Recine, Resíduos Sólidos, Recopa, Copa do Mundo, Retid, REPNBL-Redes, Reif e Olimpíadas
Exemplo de Preenchimento:
|X480|161|RECEITAS||
|X480|: Identificação do tipo do registro.
|161|: Código da linha.
|RECEITAS|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
|X480|162|Valor das Receitas e Rendimentos Auferidos Decorrentes das Atividades Vinculadas à Organização e Realização dos Eventos (arts. 9 e 10)|100000,00|
|X480|: Identificação do tipo do registro.
|162|: Código da linha.
|Valor das Receitas e Rendimentos Auferidos Decorrentes das Atividades Vinculadas à Organização e Realização dos Eventos (arts. 9 e 10)|: Descrição da linha.
|100000,00|: Valor da linha (R$ 100.000,00).
Este registro deverá ser preenchido pela pessoa jurídica localizada na área de atuação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) beneficiária dos incentivos de que tratam o
Decreto-lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e alterações posteriores; e a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, com as alterações e introduções posteriores; ou beneficiária dos incentivos de que
trata o Decreto-lei nº 356, de 15 de agosto de 1968, e alterações posteriores.
Atenção: Informações relativas aos benefícios decorrentes dos programas de capacitação e competitividade do setor de informática e automação, de que tratam a Lei nº 8.387, de 1991, e alterações
posteriores; a Lei nº 8.248, de 1991, e alterações posteriores; a Lei nº 10.176, de 2001; a Lei nº 11.077, de 2004; a Lei nº 12.249, de 2010, a Lei nº 12.431, de 2011, o Decreto nº 5.906, de 2006, e o
Decreto nº 6.405, de 2008, devem ser prestadas no registro X470.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X490). C 4 - [X490] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deverá ser preenchido pela pessoa jurídica autorizada a operar em Zonas de Processamento de Exportação, voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, de
acordo com o estabelecido pela Lei no 11.508, de 20 de julho de 2007, com alterações introduzidas pela Lei no 11.732, de 30 de junho de 2008, pela Lei no 12.507, de 11 de outubro de 2011, e pela Lei no
12.546, de 14 de dezembro de 2012.
Atenção:
1) É vedada a instalação em ZPE de empresas cujos projetos evidenciem a simples transferência de plantas industriais já instaladas no País (Lei n o 11.508, de 20 de julho de 2007, art. 5o).
2) Não serão autorizadas, em ZPE, a produção, a importação ou exportação de (Lei no 11.508, de 20 de julho de 2007, art. 5o, parágrafo único):
a) armas ou explosivos de qualquer natureza, salvo com prévia autorização do Comando do Exército;
b) material radioativo, salvo com prévia autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN; e
c) outros indicados em regulamento.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X500). C 4 - [X500] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|X500|13|Suspensão do IPI sobre Aquisições de Mercadorias entre Empresas Autorizadas a Operar em ZPE (art. 18, § 5º)|100000,00|
|X500|: Identificação do tipo do registro.
|13|: Código da linha.
|Suspensão do IPI sobre Aquisições de Mercadorias entre Empresas Autorizadas a Operar em ZPE (art. 18, § 5º)|: Descrição da linha.
|100000,00|: Valor da linha (R$ 100.000,00).
Este registro deverá ser preenchido pelas pessoas jurídicas autorizadas a operar nas Áreas de Livre Comércio (ALC) de Boa Vista, Bonfim, Tabatinga, Macapá e Santana, Brasiléia, Cruzeiro do
Sul ou Guajará-Mirim, beneficiárias dos incentivos de que tratam a Lei n o 8.256, de 25 de novembro de 1991, a Lei n o 11.732, de 30 de junho de 2008, a Lei n o 7.965, de 22 de dezembro de 1989, a Lei n o
8.387, de 30 de dezembro de 1991, o Decreto no 517, de 8 de maio de 1992, a Lei no 8.857, de 8 de março de 1994, e a Lei no 8.210, de 19 de julho de 1991, e alterações posteriores.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X510). C 4 - [X510] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|X510|1|ALC (Lei nº 7.965/1989, Lei nº 8.210/1991, Lei nº 8.256/1991, alterada pela Lei nº 11.732/2008, Lei nº 8.387/1991, 8.857/1994 e Decreto nº 517/1992)||
|X510|: Identificação do tipo do registro.
|1|: Código da linha.
|ALC (Lei nº 7.965/1989, Lei nº 8.210/1991, Lei nº 8.256/1991, alterada pela Lei nº 11.732/2008, Lei nº 8.387/1991, 8.857/1994 e Decreto nº 517/1992)|: Descrição da linha.
||: Valor da linha (como a linha corresponde a um rótulo – R – não há valor).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (X990). C 4 - [X990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco X. N - - - Sim
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (Y001). C 4 - [Y001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
REGRA_OCORRENCIA_UNITARIA_ARQ: Verifica se registro ocorreu apenas uma vez por arquivo, considerando a chave “Y001” (REG). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um
erro.
Exemplo de Preenchimento:
|Y001|0|
|Y001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Este registro será habilitado somente para as pessoas jurídicas que receberam (0020.IND_REC_EXT = "S") ou pagaram, creditaram, entregaram, empregaram ou remeteram
(0020.IND_PGTO_EXT = "S") , durante o ano-calendário, de pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior ou de não-residentes:
A pessoa jurídica deverá informar os valores consolidados por país, conforme registrado na sua apuração contábil.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y520) C 4 - [Y520] Sim
Tipo:
2 TIP_EXT R - Rendimentos Recebidos C 1 - [R; P] Sim
P – Pagamentos
País: País em que está situada a pessoa física ou jurídica que efetuou o pagamento ou
beneficiária do pagamento.
3 PAIS N 3 - - Sim
Código do País, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no
diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Forma de Recebimento/Pagamento:
“1” – Operação de Câmbio
“2” – Transferência Internacional em Reais
[1; 2; 3; 4; 5;
4 FORMA “3” – Cartão de Crédito N 1 - Sim
6]
“4” – Depósito em Conta do Exterior (só válido para TIP_EXT="R")
“5” – Utilização de Recursos Mantidos no Exterior (só válido para TIP_EXT="P")
“6” – Em Moeda Nacional ou Estrangeira
REGRA_Y520_OBRIGATORIO_R: Verifica, quando 0020.IND_REC_EXT igual a “S”, se existe Y520.TIP_EXT igual a “R” e não existe Y520.TIP_EXT igual a “P”. Se a regra não for cumprida, o
sistema gera um erro.
REGRA_Y520_OBRIGATORIO_P: Verifica, quando 0020.IND_PGTO_EXT igual a “S”, se não existe Y520.TIP_EXT igual a “R” e existe Y520.TIP_EXT igual a “P”. Se a regra não for cumprida,
o sistema gera um erro.
Exemplo de Preenchimento:
|Y520|R|1|1|10500|100000,00|
|Y520|: Identificação do tipo do registro.
|R|: Rendimentos recebidos do exterior.
|1|: País (1 = Canadá).
|1|: Forma de recebimento (1 = Operação de Câmbio).
|10500|: Natureza da operação (10500 = Câmbio Simplificado Simultâneo
|100000,00: Valor recebido (R$ 100.000,00).
Neste registro devem ser prestadas informações sobre todo o imposto de renda (IRRF) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) retidos na fonte durante o período abrangido pela ECF,
incidentes sobre as receitas que compõem a base de cálculo do tributo devido.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y570). C 4 - [Y570] Sim
2 CNPJ_FON CNPJ: CNPJ da fonte pagadora C 14 - - Sim
Nome Empresarial: Nome da pessoa jurídica responsável pela retenção e recolhimento da
3 NOM_EMP C - - - Sim
fonte que estiver sendo compensado.
Indicador de Órgão Público:
S - Sim
N – Não
Selecione “Sim” ou “Não” em relação à pessoa jurídica responsável pela retenção e
4 IND_ORG_PUB C 1 - [S; N] Sim
recolhimento da fonte que estiver sendo compensado. Ao selecionar "Sim" serão
disponibilizados os códigos de recolhimento utilizados pelos Órgãos Públicos Federais ou
Entidades da Administração Pública Federal, ao selecionar "Não", serão disponibilizados
os demais códigos.
Código de Receita Utilizado Para Recolhimento na Fonte, conforme tabela do Sped
5 COD_REC (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas N 4 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
6 VL_REND Rendimento Bruto: Valor bruto do rendimento que originou a retenção. N 19 2 - Sim
IR Retido na Fonte: Valor de todo o imposto de renda retido na fonte durante o período
abrangido pela declaração, incidente sobre as receitas que compõem a base de cálculo do
7 IR_RET N 19 2 - Não
tributo devido, independentemente de a empresa ter apurado prejuízo fiscal ou imposto de
renda devido menor que o retido na fonte durante o período.
REGRA_COD_REC_ORP_PUB_NAO: Verifica, quando Y570.IND_ORG_PUB igual a “Não”, se Y570.COD_REC é igual a 0916 ou 0924 ou 1708 ou 1895 ou 3277 Erro
ou 3280 ou 3426 ou 5204 ou 5232 ou 5273 ou 5557 ou 5706 ou 5928 ou 5936 ou 5944 ou 5952 ou 5987 ou 6800 ou 6813 ou 8045 ou 8468 ou 9385 ou 9998 ou 9999.
7 IR_RET REGRA_COD_REC_IR_RET: Verifica se Y570.IR_RET está preenchido quando Y570.COD_REC é igual a 5928 ou 5936 ou 5944 ou 6147 ou 6175 ou 6188 ou 6190 Erro
ou 6256 ou 8739 ou 8767 ou 8850 ou 8863 ou 9060 ou 9997 ou 0916 ou 0924 ou 1708 ou 1895 ou 3277 ou 3280 ou 3426 ou 5204 ou 5232 ou 5273 ou 5557 ou 5706 ou
5928 ou 5936 ou 5944 ou 6800 ou 6813 ou 8045 ou 8468 ou 9385 ou 9999.
REGRA_EXISTE_IR_RET: Verifica, quando (N620 (21) ou N620 (23) ou N620 (24) forem maiores que zero); ou (0010.COD_QUALIF_PJ = “1” e (N630 (20) ou Erro
N630 (21) ou N630 (22) forem maiores que zero); ou (0010.COD_QUALIF_PJ ≠ “1” e (N630 (17) ou N630 (18) ou N630 (19)) forem maiores que zero); ou (P300 (10)
ou P300 (12) ou P300 (13) forem maiores que zero); ou (T150 (11) ou T150 (13) ou T150 (14) forem maiores que zero); se Y570.IR_RET está preenchido.
8 CSLL_RET REGRA_COD_REC_CSLL_RET: Verifica se Y570.CSLL_RET está preenchido quando Y570.COD_REC é igual a 4085 ou 4397 ou 5928 ou 5936 ou 5944 ou 6147 Erro
ou 6175 ou 6188 ou 6190 ou 6228 ou 8739 ou 8767 ou 8850 ou 8863 ou 9060 ou 9997 ou 5952 ou 5987 ou 9998.
REGRA_EXISTE_CSLL_RET: Verifica, quando (N660 (14) ou N660 (15) ou N660 (16) ou N660 (17) forem maiores que zero); ou ((N670 (15) ou N670 (16) ou Erro
N670 (17) ou N670 (18)) forem maiores que zero); ou (P500 (9) ou P500 (10) ou P500 (11) ou P500 (12) forem maiores que zero); ou (T181 (11) ou T181 (12) ou T181
(13) ou T181 (14) forem maiores que zero); se Y570.CSLL_RET está preenchido.
|Y570|11111111000191|FONTE PAGADORA|S|5928|100000,00|1500,00|500,00|
|Y570|: Identificação do tipo do registro.
|CNPJ|: CNPJ da fonte pagadora (CNPJ: 11.111.111/0001-91).
|FONTE PAGADORA|: Nome empresarial da fonte pagadora.
|S|: Indicador de órgão público (Órgão Público = Sim).
|5928|: Código da receita (5928 = Rendimentos decorrentes de decisão da Justiça Federal).
|100000,00|: Rendimento bruto (R$ 100.000,00).
|1000,00|: IR Retido na Fonte (R$ 1.500,00).
|500,00|: CSLL Retida na Fonte (R$ 500,00).
Este registro deve ser preenchido por todas as pessoas jurídicas que possuem ativos no exterior (bens e direitos), salvo quando o valor contábil total dos ativos no exterior a declarar, convertido
para reais (R$) no final do período abrangido pela ECF, for inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais). O valor do ativo no exterior é convertido em reais (R$) tomando-se por base a taxa de câmbio da
moeda do país de origem, fixada para venda, pelo Banco Central do Brasil, correspondente à data de seu efetivo pagamento. Caso a moeda do país de origem não tenha cotação no Brasil, o seu valor é
convertido em dólares dos Estados Unidos da América e, em seguida, em reais (R$).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y590). C 4 - [Y590] Sim
Tipo do Ativo que Possui no Exterior, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no
2 TIP_ATIVO programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 14 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Código do País: País onde se localiza o ativo no exterior, conforme tabela do Sped
3 PAIS (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas N 3 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Discriminação: Detalhar, neste campo, as informações correspondentes aos ativos, tais
como: tipo, localização, data de aquisição e de venda, de quem foi adquirido, a quem foi
alienado, instituição que intermediou a operação, valor de aquisição e/ou de venda em
4 DISCRIMINACAO C - - - Sim
moeda estrangeira, instituição financeira e agência, tratando-se de aplicação financeira ou
depósito e, na hipótese de participações societárias, espécie de participação e empresa
investida.
Valor Anterior: Informar o valor contábil do ativo no exterior no final do período
anterior.
Atenção:
1) Caso o período abrangido pela ECF não se inicie em 01/01, a exemplo de início de
5 VL_ANT atividades ou ocorrência de situação especial no ano-calendário, deve ser informado o N 19 2 - Sim
valor em reais (R$) do ativo no exterior na data de início do período abrangido pela ECF.
2) Caso o ativo tenha sido adquirido no curso do período abrangido pela ECF, deve ser
informado, neste campo, o valor "zero" e no campo “Discriminação” a data e o valor da
aquisição.
REGRA_IND_PART_EXT_Y590: Verifica, quando 0020.IND_PART_EXT é igual a “S” (Sim) e 0020.IND_ATIV_EXT é igual a “N” (Não), se o registro Y590 foi preenchido. Se a regra
não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
|Y590|0331|249|10.000 AÇÕES DA COMPANHIA ABC ADQUIRIDAS EM 20/02/2014 POR MEIO DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK POR U$ 100.000,00|0|300000,00|
|Y590|: Identificação do tipo do registro.
|0331|: Tipo do ativo no exterior (0331 = Ações).
|249|: Código do país (249 = Estados Unidos da América).
|10.000 AÇÕES DA COMPANHIA ABC ADQUIRIDAS EM 20/02/2014 POR MEIO DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK POR U$ 100.000,00|: Discriminação do ativo.
|0|: Não há valor anterior, pois foi adquirida no período da ECF.
|300000,00|: Valor no final do período atual (R$ 300.000,00).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica com os dados dos até 999 (novecentos e noventa e nove) sócios, dirigentes e conselheiros ou dos titulares que tenham recebido maiores
remunerações no período da ECF, inclusive os titulares, sócios, dirigentes e conselheiros que tenham se retirado da pessoa jurídica no período da ECF e não fazem parte do quadro societário na data final.
Regras de preenchimento:
1 – Informar os 500 maiores dirigentes, conselheiros, sócios ou titulares na data final do período de apuração, ordenados pelo total dos campos Y600.VL_REM_TRAB; Y600.VL_LUC_DIV;
Y600.VL_JUR_CAP e Y600. VL_DEM_REND;
Observação: No caso de ações em tesouraria, a sociedade deverá informar uma ocorrência do registro com Y600. IND_QUALIF_SOCIO = “PJ”, Y600.CPF_CNPJ = “CNPJ da própria
sociedade”, Y600.DT_ALT_SOC = “31/12/Ano da Escrituração” e Y600.NOM_EMP = “Ações em Tesouraria”.
Observação: No caso de ações em free float (livre circulante), a sociedade deverá informar uma ocorrência do registro com Y600. IND_QUALIF_SOCIO = “PJ”, Y600.CPF_CNPJ =
“CNPJ da própria sociedade”, Y600.DT_ALT_SOC = “31/12/Ano da Escrituração” e Y600.NOM_EMP = “Ações em Free Float”.
2 – Informar as 499 maiores alterações Y600.DT_ALT_SOC ocorridas durante o período, não contempladas pelo item 1.
1- Alteração intermediária da porcentagem de participação no capital social da Pessoa Jurídica no curso do período de apuração.
2- Aquisição e alienação de participação no capital social da Pessoa Jurídica no curso do período de apuração. Os dois eventos devem estar registrados.
3- Alterações das porcentagens de free float e ações em tesouraria .
4- Emissões ou cancelamentos de quotas/ ações, mesmo derivadas da conversão de outros valores mobiliários.
5- Split ou inplit de ações.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y600). C 4 - [Y600] Sim
Observação: Caso o sócio seja também administrador ou diretor, deve selecionar a opção
02 – Sócio Pessoa Física Domiciliado no Brasil ou 06 – Sócio Pessoa Física Domiciliado
no Exterior.
Percentual Relativo à Participação da Pessoa Física ou Jurídica, Sócio, Titular,
9 PERC_CAP_TOT Conselheiro ou Dirigente, no Capital Total. N 8 4 - Sim
Observação: Caso o valor seja 100,00%, informe somente “100”.
Demais Rendimentos: Valor, antes da dedução do imposto de renda retido na fonte, dos
demais rendimentos pagos ou creditados a sócios, a acionistas, a titular de empresa
16 VL_DEM_REND N 19 2 - Não
individual, a dirigentes ou a conselheiros, inclusive os lucros e dividendos não apurados
em balanço e distribuídos.
IR Retido na Fonte: Valor do imposto de renda retido na fonte por ocasião do pagamento
de lucros ou dividendos não abrangidos pela isenção, e sobre os demais rendimentos
17 VL_IR_RET N 19 2 - Não
pagos a sócios, a acionistas, a titular de empresa individual, a dirigentes ou a
conselheiros.
6 CPF_CNPJ REGRA_OBRIGATORIO_BRASIL: Verifica se o Y600.CPF_CNPJ está preenchido somente quando Y600.PAIS for igual a “105” (Brasil). Erro
REGRA_VALIDA_CPF_CNPJ: Quando tamanho do campo igual 11, aplica a REGRA_VALIDA_CPF e quando o tamanho do campo igual a 14,
aplica a REGRA_VALIDA_CNPJ. Erro
7 QUALIF REGRA_Y600_QUALIF: Verifica, quando Y600.PAIS igual a “105” (Brasil) e Y600.IND_QUALIF_SOCIO igual a “PF”, se Y600.QUALIF é Erro
igual a “01”, “02”, “09”, “10”, “11”, “12”, “13”, “14”, “15”, “16” ou “17”; quando Y600.PAIS igual a “105” (Brasil) e
Y600.IND_QUALIF_SOCIO igual a “PJ”, se Y600.QUALIF é igual a “03” ou “04”; quando Y600.PAIS é diferente de “105” (Brasil) e
Y600.IND_QUALIF_SOCIO igual a “PF”, se Y600.QUALIF é igual a “05”, “06” ou “14”; quando Y600.PAIS é diferente de “105” (Brasil) e
Y600.IND_QUALIF_SOCIO igual a “PJ”, se Y600.QUALIF é igual a “07” ou “08”.
11 CPF_REP_LEG REGRA_VALIDA_CPF: Verifica se o CPF informado é válido. Erro
12 QUALIF_REP_LEG REGRA_QUALIF_REP_LEG_OBRIGATORIO: Verifica, caso Y600.CPF_REP_LEG esteja preenchido, se Y600.QUALIF_REP_LEG está Erro
preenchido. Caso Y600.CPF_REP_LEG não esteja preenchido, o campo Y600.QUALIF_REP_LEG não deve ser preenchido.
|Y600|01012012|105|PF|00000000000|FULANO SÓCIO|01|60,00|60,00|||100000,00|10000,00|5000,00|3000,00|9000,00|
|Y600|: Identificação do tipo do registro.
|01012012|: Data da última alteração societária (01/01/2012).
|105|: Código do país de residência ou domicílio do sócio ou titular (105 = Brasil).
|PF|: Indicador da natureza do sócio ou titular (PF = Pessoa Física).
|00000000000|: CPF ou CNPJ do sócio ou titular (CPF: 000.000.000-00).
|FULANO SÓCIO|: Nome ou nome empresarial do sócio ou titular.
|01|: Qualificação do sócio ou titular (01 = Acionista Pessoa Física Domiciliado no Brasil).
|60,00|: Percentual de participação do sócio ou titular no capital total (60%).
|60,00|: Percentual de participação do sócio ou titular no capital votante (60%).
||: Não há representante legal (CPF do representante legal não preenchido).
||: Não há representante legal (Qualificação do representante legal não preenchida).
|100000,00|: Rendimentos pagos e escriturados ao dirigente, conselheiro, sócio ou titular (R$ 100.000,00).
|10000,00|: Lucros e dividendos pagos ao dirigente, conselheiro, sócio ou titular (R$ 10.000,00).
|5000,00|: Juros sobre o capital próprio pagos ao dirigente, conselheiro, sócio ou titular (R$ 5.000,00).
|3000,00|: Demais rendimentos pagos ao dirigente, conselheiro, sócio ou titular (R$ 3.000,00).
|9000,00|: Imposto de renda retido na fonte em virtude do pagamento de lucros ou dividendos não abrangidos pela isenção e sobre os rendimentos pagos ao dirigente, conselheiro, sócio
ou titular (R$ 9.000,00).
Este registro deve ser preenchido pelas imunes ou isentas com dados dos 999 (novecentos e noventa e nove) maiores dirigentes e conselheiros, no período de apuração, inclusive os dirigentes e
conselheiros que tenham saído das imunes ou isentas no período de apuração e não fazem parte das imunes ou isentas na data final do período de apuração. Os dirigentes e conselheiros devem ser
informados, ainda não tenham recebido rendimento no período (nessa situação, o valor a ser informado será zero).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y612). C 4 - [Y612] Sim
2 CPF CPF: CPF do dirigente ou conselheiro beneficiário dos rendimentos. N 11 - - Sim
3 NOME Nome: Nome do dirigente ou conselheiro beneficiário dos rendimentos. C - - - Sim
Qualificação: Qualificação do dirigente ou conselheiro beneficiário dos rendimentos:
10 - Administrador sem Vínculo Empregatício
11 - Diretor sem Vínculo Empregatício
12 – Presidente sem Vínculo Empregatício [10; 11; 12;
4 QUALIF 13 - Administrador com Vínculo Empregatício N 2 - 13; 14; 15; 16; Sim
14 - Conselheiro de Administração ou Fiscal 17]
15 - Diretor com Vínculo Empregatício
16 - Fundador
17 - Presidente com Vínculo Empregatício
Exemplo de Preenchimento:
|Y612|00000000000|FULANO DIRIGENTE|12|50000,00|10000,00|8000,00|
|Y612|: Identificação do tipo do registro.
|00000000000|: CPF do dirigente ou conselheiro (000.000.000-00).
|FULANO DIRIGENTE|: Nome do dirigente ou conselheiro.
|12|: Qualificação do dirigente ou conselheiro (12 = Presidente sem vínculo empregatício).
|50000,00|: Rendimentos do trabalho do dirigente ou conselheiro pagos e escriturados (R$ 50.000,00).
|10000,00|: Demais rendimento do dirigente ou conselheiro pagos e escriturados (R$ 10.000,00).
|8000,00|: Imposto de renda retido na fonte em função do pagamento de rendimentos a dirigentes ou conselheiros (R$ 8.000,00).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil que teve participações avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, no período de apuração, em capital de
pessoa jurídica domiciliada no Brasil ou no exterior.
Observação: Este registro deve ser preenchido ainda que apenas para fins de informação do laudo disciplinado no art. 178, Instrução Normativa Nº 1.700/2017. Caso a participação societária já esteja
extinta no período de apuração vinculado à ECF, os campos 07 a 11 devem estar zerados.
Para seu preenchimento, a pessoa jurídica declarante deve discriminar as empresas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial em ordem cronológica da data de aquisição, limitado a 999
registros.
Regras de preenchimento:
1 – Informar as 500 maiores participações avaliadas pelo método de equivalência patrimonial existentes na data final do período de apuração.
1- Aquisição de nova parcela de participação societária, estágios, seja com aquisição de controle ou ainda apenas mantendo a influência significativa.
2- Aquisição ou perda de controle ou influência significativa devido apenas acordo de acionistas/cotistas, sem aquisição adicional ou venda de participação societária.
4- Aquisição e alienação de participação societária no curso do período de apuração. Os dois eventos devem estar registrados.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y620). C 4 - [Y620] Sim
Data do Evento: Data do evento societário que deu causa à classificação conforme o
2 DT_EVENTO N 8 - - Sim
indicador do tipo de relacionamento (Y620.IND_RELAC) no formato DDMMYYYY.
Laudo Protocolado na RFB: Informar se houve Laudo de Avaliação do Valor Justo dos
Ativos Líquidos da Investida (Mais-valia ou menos-valia) de acordo com o art. 178 da
Instrução Normativa RFB nº 1.700, de 14 de março de 2017, protocolado na RFB:
16 IND_PROC_RFB S – Sim C 1 - [S; N] Sim
N = Não
Observação: Deverá ser informado também para os casos de aquisição ou venda
ocorridos antes do período a que se refere essa ECF.
REGRA_IND_PART_COLIG_Y620: Verifica, quando 0020.IND_PART_EXT é igual a “S” (Sim) e 0020.IND_PART_COLIG é igual a “N” (Não), se o registro Y620 foi preenchido. Se a
regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
14 NUM_PROC_CART REGRA_PREENCHER_IND_PROC_CART: Verifica, quando Y620.IND_PROC_CART igual a “S”, se o campo Y620.NUM_PROC_CART Erro
está preenchido.
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pelas pessoas jurídicas administradoras de fundos ou clubes de investimento, e pelos fundos de investimento imobiliário de que trata a Lei n o 8.668, de 25 de
junho de 1993, alterada pelos arts. 2o a 4o e 22 da Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y630). C 4 - [Y630] Sim
CNPJ: As administradoras de Fundos ou Clubes de Investimento devem informar, neste
campo, o CNPJ de cada Fundo ou Clube de Investimento.Os fundos de investimento
2 CNPJ C 14 - - Sim
imobiliário de que trata a Lei no 8.668, de 1993, alterada pelos arts. 2o a 4o e 22 da Lei no
9.779, de 1999, devem informar o próprio CNPJ.
Quantidade de Quotistas no Final do Período: Quantidade de quotistas do fundo ou clube,
existente no final do período de apuração, para cada CNPJ informado. Atenção: No caso
3 QTE_QUOT de encerramento indicar a quantidade de quotistas do fundo ou clube apurada/levantada N - - - Sim
pelo Administrador para a data da Assembleia de quotistas para fins de deliberar o
encerramento, ou na data do evento de encerramento.
Quantidade de Quotas no Final do Período: Quantidade de quotas do fundo ou clube,
existente no final do período de apuração, para cada CNPJ informado. Atenção: No caso
4 QTE_QUOTA de encerramento indicar a quantidade de quotas do fundo ou clube apurada/levantada pelo N - - - Sim
Administrador para a data da Assembleia de quotistas para fins de deliberar o
encerramento, ou na data do evento de encerramento.
Patrimônio no Final do Período: Patrimônio do fundo ou clube, existente no final do
período de apuração, para cada CNPJ informado. Atenção: No caso de encerramento
5 PATR_FIN_PER indicar o patrimônio do fundo ou clube apurado/levantado pelo Administrador para a data N 19 2 - Sim
da Assembleia de quotistas para fins de deliberar o encerramento, ou na data do evento de
encerramento.
Data de Abertura: Indicar a data de abertura do fundo ou clube de investimento, para cada
6 DAT_ABERT N 8 - - Sim
CNPJ informado.
6 DAT_ABERT REGRA_DATA_MAIOR_DT_FIN: Verifica se Y630.DT_ABERT foi preenchido com a data menor que a data informada em 0000.DT_FIN. Erro
7 DAT_ENCER REGRA_DATA_MAIOR_DT_FIN: Verifica se Y630.DT_ENCER foi preenchido com a data menor que a data informada em 0000.DT_FIN. Erro
REGRA_DATA_ABERT_ENCER: Verifica se Y630.DT_ABERT foi preenchido com a data menor que a data informada em Erro
Y630.DAT_ENCER.
Exemplo de Preenchimento:
|Y630|44444444000191|100|5000000|100000000,00|10012010||
|Y630|: Identificação do tipo do registro.
|44444444000191|: CNPJ do fundo ou clube de investimento (44.444.444/0001-91).
|100|: Quantidade de quotistas (100 quotistas).
|5000000|: Quantidade de quotas (5.000.000 de quotas).
|100000000,00|: Patrimônio do fundo ou clube de investimento no final do período (R$ 100.000.000,00).
|10012010|: Data de abertura do fundo ou clube de investimento (01/01/2010).
||: Não há data de encerramento do fundo ou clube de investimento.
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica participante de consórcio constituído nos termos do disposto nos arts. 278 e 279 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y640). C 4 - [Y640] Sim
CNPJ: CNPJ do consórcio no qual a pessoa jurídica participou no período a que se refere
2 CNPJ C 14 - - Sim
esta declaração.
Receita do Consórcio: O líder indicará, neste campo, o valor do somatório das receitas
auferidas por todos os consorciados no período considerado.
4 VL_CONS Atenção: Este campo não deve ser preenchido para participante que não seja líder. N 19 2 - Não
Obrigatório se COND_DECL="1".
Senão, não deve ser preenchido.
5 CNPJ_LID CNPJ da Empresa Líder do Consórcio. C 14 - - Sim
Receita do Declarante no Consórcio: Receita auferida pelo declarante no período a que se
6 VL_DECL refere esta declaração, observado o disposto no caput do art. 3o da IN RFB no 1.199, de N 19 2 - Sim
2011.
Exemplo de Preenchimento:
|Y640|44444444000191|1|500000,00|22222222000191|400000,00|
|Y640|: Identificação do tipo do registro.
|44444444000191|: CNPJ do consórcio (44.444.444/0001-91).
|1|: Condição da declarante (1 = empresa líder – nesse caso, é obrigatório o preenchimento do Y650).
|500000,00|: Receita do consórcio (R$ 500.000,00).
|22222222000191|: CNPJ da empresa líder do consórcio (22.222.222/0001-91).
|400000,00|: Receita do declarante (R$ 400.000,00).
Este registro deve ser preenchido quando a pessoa jurídica indicou ser líder de consórcio no registro Y640 (Y640.COND_DECL = “1”). Deverão ser indicados, neste registro, para cada um dos
demais participantes do consórcio no qual a declarante é líder, o CNPJ do participante e a respectiva receita auferida, observado o disposto no caput do art. 3 o da IN RFB no 1.199, de 2011.
Não é necessário informar o CNPJ e a receita da empresa líder, pois já foram informados no registro Y640.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y650). C 4 - [Y650] Sim
2 CNPJ CNPJ da Empresa Participante do Consórcio. C 14 - - Sim
3 VL_PART Receita do Participante do Consórcio. N 19 2 - Não
Exemplo de Preenchimento:
|Y650|11111111000191|100000,00|
|Y650|: Identificação do tipo do registro.
|11111111000191|: CNPJ da empresa participante do consórcio (11.111.111/0001-91).
|100000,00|: Valor da receita da empresa participante (R$ 100.000,00).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica que está obrigada a entregar a ECF relativa às situações especiais de fusão, cisão parcial, cisão total ou incorporação/incorporada, quando
0000.SIT_ESPECIAL for informado, com dados de sucessora(s).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y660). C 4 - [Y660] Sim
2 CNPJ CNPJ da Pessoa Jurídica Resultante do Evento. C 14 - - Sim
3 NOM_EMP Nome Empresarial da Pessoa Jurídica Resultante do Evento. C - - - Sim
Percentual do Patrimônio Líquido Destinado: Percentual do patrimônio líquido da
4 PERC_PAT_LIQ N 8 4 - Não
empresa sucedida destinado à pessoa jurídica resultante do evento.
REGRA_PERC_PAT_CISAO_PARCIAL: Verifica, quando 0000.SIT_ESPECIAL igual a “6” (Cisão Parcial) se o somatório de Erro
Y660.PERC_PAT_LIQ é diferente do resultado da diferença de 100% e 0000.PAT_REMAN_CIS.
A pessoa jurídica que apurou o imposto de renda com base no lucro presumido (que não recuperaram a ECD) ou arbitrado deve preencher esta ficha em consonância com as orientações a seguir:
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y672). C 4 - [Y672] Sim
Capital Registrado do Ano Anterior: Valor do capital registrado, em órgão competente,
2 VL_CAPITAL_ANT N 19 2 - Não
no fim do “Ano Imediatamente Anterior”.
Capital Registrado: Valor do capital registrado, em órgão competente, no fim do “Ano
3 VL_CAPITAL N 19 2 - Não
da Escrituração”.
Estoques do Ano Anterior: Valor dos estoques no fim do “Ano Imediatamente
4 VL_ESTOQUE_ANT N 19 2 - Não
Anterior”.
5 VL_ESTOQUES Estoques: Valor dos estoques no fim do “Ano da Escrituração”. N 19 2 - Não
Saldo de Caixa e Bancos do Ano Anterior: Valor resultante da soma do saldo de caixa e
6 VL_CAIXA_ANT dos saldos bancários registrados na escrituração comercial ou no livro Caixa, no fim do N 19 2 - Não
“Ano Imediatamente Anterior”.
Saldo de Caixa e Bancos: Valor resultante da soma do saldo de caixa e dos saldos
7 VL_CAIXA bancários registrados na escrituração comercial ou no livro Caixa, no fim do “Ano da N 19 2 - Não
Escrituração”.
Saldo de Aplicações Financeiras do Ano Anterior: Saldo das aplicações financeiras,
8 VL_APLIC_FIN_ANT seja no mercado de renda fixa, seja no mercado de renda variável, no fim do “Ano N 19 2 - Não
Imediatamente Anterior”.
Saldo de Aplicações Financeiras: Saldo das aplicações financeiras, seja no mercado de
9 VL_APLIC_FIN N 19 2 - Não
renda fixa, seja no mercado de renda variável, no fim do “Ano da Escrituração”.
Contas a Receber do Ano Anterior: Saldo das contas a receber no fim do “Ano
10 VL_CTA_REC_ANT N 19 2 - Não
Imediatamente Anterior”.
11 VL_CTA_REC Contas a Receber: Saldo das contas a receber no fim do “Ano da Escrituração”. N 19 2 - Não
17 TOT_ATIVO Total do Ativo: Valor total do Ativo no fim do “Ano da Declaração”. N 19 2 - Não
REGRA_Y672_PREENCHIDO:
- Verifica se, pelo menos, um dos campos abaixo é maior que zero:
Y672.VL_CAPITAL, Y672.VL_ESTOQUES, Y672.VL_CAIXA, Y672.VL_APLIC_FIN, Y672.VL_CTA_REC, Y672.VL_CTA_PAG, Y672.VL_COMPRA_MERC,
Y672.VL_COMPRA_ATIVO, Y672.VL_RECEITAS, Y672.TOT_ATIVO.
REGRA_Y672_CAPITAL_NAO_INFORMADO: Verifica se o campo Y762.VL_CAPITAL está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB for Aviso
igual a “5” (Lucro Presumido) e 0010.TIPO_ESC_PRE for igual a “L” (Livro Caixa) ou quando 0010.FORMA_TRIB for igual a “6” (Lucro
Arbitrado) ou “7” (Presumido/Arbitrado).
4 VL_ESTOQUE_ANT REGRA_NAO_PREECHER_ESC_CONT: Verifica se o campo Y672.VL_ESTOQUE_ANT não está preenchido quando 0010.TIPO_ESC_PRE Erro
for igual a “C” (Contábil) e 0010.FORMA_TRIB = “5” (Lucro Presumido).
5 VL_ESTOQUES REGRA_NAO_PREECHER_ESC_CONT: Verifica se Y672.VL_ESTOQUES não está preenchido quando 0010.TIPO_ESC_PRE for igual a Erro
“C” (Contábil) e 0010.FORMA_TRIB = “5” (Lucro Presumido).
6 VL_CAIXA_ANT REGRA_NAO_PREECHER_ESC_CONT: Verifica se Y672.VL_CAIXA_ANT não está preenchido quando 0010.TIPO_ESC_PRE for igual a Erro
“C” (Contábil) e 0010.FORMA_TRIB = “5” (Lucro Presumido).
7 VL_CAIXA REGRA_NAO_PREECHER_ESC_CONT: Verifica se Y672.VL_CAIXA não está preenchido quando 0010.TIPO_ESC_PRE for igual a “C” Erro
(Contábil) e 0010.FORMA_TRIB = “5” (Lucro Presumido).
8 VL_APLIC_FIN_ANT REGRA_NAO_PREECHER_ESC_CONT: Verifica se Y672.VL_APLIC_FIN_ANT não está preenchido quando 0010.TIPO_ESC_PRE for igual Erro
a “C” (Contábil) e 0010.FORMA_TRIB = “5” (Lucro Presumido).
REGRA_Y672_METODO_P100: Verifica se Y672.IND_AVAL_ESTOQ não está preenchido, quando 0010.FORMA_TRIB for igual a “5” Erro
(Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado), 0010.TIPO_ESC_PRE for igual a “C” (Contábil) e P100(“1.01.03.01.21”) diferente de zero
para qualquer período informado no registro P030.
|Y672|10000,00|20000,00|1000,00|2000,00|5000,00|6000,00|1000,00|2000,00|1000,00|2000,00|1000,00|2000,00|1000,00|2000,00|10000,00|100000,00|10000,00|10,00|2|2|
|Y672|: Identificação do tipo do registro.
|10000,00|: Capital registrado no ano imediatamente anterior (R$ 10.000,00)
|20000,00|: Capital registrado no ano da escrituração (R$ 20.000,00)
|1000,00|: Estoques no ano imediatamente anterior (R$ 1.000,00)
|2000,00|: Estoques no ano da escrituração (R$ 2.000,00)
|5000,00|: Caixa no ano imediatamente anterior (R$ 5.000,00)
|6000,00|: Caixa no ano da escrituração (R$ 6.000,00)
|1000,00|: Aplicações financeiras no ano imediatamente anterior (R$ 1.000,00)
|2000,00|: Aplicações financeiras no ano da escrituração (R$ 2.000,00)
|1000,00|: Conta a receber no ano imediatamente anterior (R$ 1.000,00)
|2000,00|: Conta a receber no ano da escrituração (R$ 2.000,00)
|1000,00|: Conta a pagar no ano imediatamente anterior (R$ 1.000,00)
|2000,00|: Conta a pagar no ano da escrituração (R$ 2.000,00)
|1000,00|: Compras de mercadorias no ano da escrituração (R$ 1.000,00)
|2000,00|: Compras do ativo, exceto ativo circulante e ativo não circulante realizável a longo prazo, no ano da escrituração (R$ 2.000,00)
|10000,00|: Receitas e rendimentos não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte no ano da escrituração (R$ 10.000,00)
|100000,00|: Total do ativo no ano da escrituração (R$ 100.000,00)
|10000,00|: Folha de pagamento sujeita à alíquota reduzida de que trata a Lei no 11.774/2008 (R$ 10.000,00)
|10,00|: Alíquota reduzida de que trata a Lei no 11.774/2008 (10%)
|2|: Regime de apuração das receitas (2 = Competência)
|2|: Método de avaliação de estoques (2 = PEPS)
REGISTRO Y680: MÊS DAS INFORMAÇÕES DE OPTANTES PELO REFIS (LUCRO REAL, PRESUMIDO E ARBITRADO)
Regras de Validação do Registro
Nível Hierárquico – 2 Ocorrência – 0:12
Campo(s) chave: MÊS
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y680). C 4 - [Y680] Sim
Mês:
01 – Janeiro
02 – Fevereiro
03 – Março
04 – Abril
[01; 02; 03;
05 – Maio
04; 05; 06; 07;
2 MES 06 – Junho C 2 - Sim
08; 09; 10; 11;
07 – Julho
12]
08 – Agosto
09 – Setembro
10 – Outubro
11 – Novembro
12 – Dezembro
Exemplo de Preenchimento:
|Y680|01|
|Y680|: Identificação do tipo do registro.
|01|: Identificação do mês (janeiro).
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica, exceto imune ou isenta, que optou pelo REFIS para os meses em que esteve submetida ao programa (indicados no registro Y680).
REGISTRO Y681: INFORMAÇÕES DE OPTANTES PELO REFIS (LUCRO REAL, PRESUMIDO E ARBITRADO)
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y681). C 4 - [X681] Sim
Código, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro e
2 CODIGO no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C 6 - - Sim
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
Descrição, conforme tabela dinâmica do Sped (Disponibilizada no item III deste registro
3 DESCRICAO e no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas C - - - Não
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
4 VALOR Valor NS 19 2 - Não
REGRA_DUPLICIDADE_DESPREZADA: Verifica se o registro já foi importado anteriormente, de acordo com a chave e os registros pais. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_DESPREZADA: Verifica se o registro existe na importação, mas não será importado por não existir na tabela dinâmica devido às configurações do bloco 0 ou da tabela
dinâmica. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_LINHA_ATUALIZADA: Verifica se o registro está desatualizado em relação à tabela da RFB. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
Exemplo de Preenchimento:
Este registro deve ser preenchido pela pessoa jurídica imune ou isenta que optou pelo REFIS para os meses em que esteve submetida ao programa.
No Y682.ACRES_PATR, deve ser informado o somatório das receitas auferidas em cada mês, independentemente de sua natureza.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y682). C 4 - [Y682] Sim
Mês:
01 – Janeiro
02 – Fevereiro
03 – Março
04 – Abril
[01; 02; 03;
05 – Maio
04; 05; 06; 07;
2 MES 06 – Junho C 2 - Sim
08; 09; 10; 11;
07 – Julho
12]
08 – Agosto
09 – Setembro
10 – Outubro
11 – Novembro
12 – Dezembro
|Y682|01|100000,00|
|Y682|: Identificação do tipo do registro.
|01|: Identificação do mês (janeiro).
|100000,00|: Acréscimo patrimonial no mês de janeiro (R$ 100.000,00).
|Y682|02|200000,00|
|Y682|: Identificação do tipo do registro.
|02|: Identificação do mês (fevereiro).
|200000,00|: Acréscimo patrimonial no mês de fevereiro (R$ 200.000,00).
|Y682|03|111123,04|
|Y682|: Identificação do tipo do registro.
|03|: Identificação do mês (março).
|111123,04|: Acréscimo patrimonial no mês de março (R$ 111.123,04).
|Y682|04|500000,00|
|Y682|: Identificação do tipo do registro.
|04|: Identificação do mês (abril).
|500000,00|: Acréscimo patrimonial no mês de abril (R$ 500.000,00).
|Y682|11|2345678,10|
|Y682|: Identificação do tipo do registro.
|11|: Identificação do mês (novembro).
|2345678,10|: Acréscimo patrimonial no mês de novembro (R$ 2.345.678,10).
|Y682|12|1000000,00|
|Y682|: Identificação do tipo do registro.
|12|: Identificação do mês (dezembro).
|1000000,00|: Acréscimo patrimonial no mês de dezembro (R$ 1.000.000,00).
Este registro é obrigatório para todas as pessoas jurídicas, no caso de transmissão de arquivos da ECF originais. A sua obrigatoriedade será verificada na hora da validação para a transmissão.
Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, arbitrado ou imunes/isentas, apenas devem ser preenchidos os campos Y720.INTIMACAO e Y720.INT.ATRASO (de acordo com a
regra prevista para o campo). Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e para as formas de tributação mistas, além dos campos anteriormente citados e suas regras de obrigatoriedade, os demais
campos do registro também serão preenchidos.
No caso das pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, a multa incidirá sobre o valor lucro líquido antes do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
no período a que se refere a apuração.
Assim sendo, i) na forma de apuração trimestral, deverá ser considerado como base, o somatório dos resultados líquidos antes da incidência do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da
Contribuição Social sobre o lucro líquido de todos os trimestres a que se refere a ECF entregue em atraso, e ii) na forma de apuração anual, deverá ser considerado como base, o lucro líquido antes da
incidência do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre o lucro líquido do período da ECF entregue em atraso.
Observação: No caso de lucro real trimestral, o programa considera a soma dos quatro trimestres de apuração para verificar se há lucro ou prejuízo no período. Portanto, se a soma dos quatro trimestres
de apuração for maior que zero, esse será o valor utilizado como base de cálculo da multa por atraso na entrega da ECF. Por outro lado, caso a soma algébrica dos quatro trimestres seja menor que zero, o
contribuinte deverá informar o lucro líquido do último período de apuração informado neste registro, conforme previsto no parágrafo 4º do art. 8º-A do Decreto-Lei no 1.598/1977.
Nos termos do parágrafo 4º do art. 8º-A do Decreto-Lei n o 1.598/1977, para a situação em que a empresa não tenha apresentado lucro líquido no período de apuração a que se refere a ECF,
deverá ser utilizado como base de cálculo para a multa, o lucro líquido, antes do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do último período de apuração
em que a empresa apresentou lucro, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a
escrituração.
Ou seja, se a empresa não apresentou lucro no período da escrituração, deverá informar o lucro líquido do último período anterior a esse em que obteve lucro e atualizar esse valor, pela SELIC,
até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração. O programa está preparado para efetuar a atualização pela SELIC, automaticamente; logo deverá ser informado o lucro
líquido em valores históricos.
Conforme está previsto no parágrafo 1º do art. 8º-A do Decreto-Lei n o 1.598/1977, há um limite para o valor da multa, estabelecido em função do valor da receita bruta total do ano-calendário
anterior. Por isso, essa informação é exigida pelo programa no preenchimento deste registro (Campo 4 - REC_BRUT_ANT).
Lucro líquido antes da incidência do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre
o lucro líquido do último período de apuração informado, sem a atualização pela taxa
referencial do Selic, pois o sistema efetuará o cálculo automaticamente.
3 DT_LUC_LIQ Data do final do período de apuração do lucro líquido informado acima. N 8 - - Sim
4 REC_BRUT_ANT Receita bruta do período anterior. N 19 2 - Sim
Houve termo de intimação pela RFB para a entrega desta ECF?
5 INTIMACAO S – Sim C 1 - [S; N] Sim
N – Não
A transmissão desta ECF está dentro do prazo previsto na intimação?
6 INT_ATRASO S – Sim C 1 - [S; N] Não
N – Não
REGRA_NAO_PREENCHER_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.LUC_LIQ não está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “5”
(lucro presumido) ou “06” (lucro arbitrado) ou “07” (lucro presumido/arbitrado) ou “08” (imune) ou “09” (isenta).
3 DT_LUC_LIQ REGRA_MENOR_DT_INI_ESC: Verifica se Y720.DT_LUC_LIQ é menor ou igual que a 0000.DT_INI. Erro
REGRA_OBRIGATORIO_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.DT_LUC_LIQ está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “1” (lucro Erro
real) ou “02” (lucro real/arbitrado) ou “03” (lucro presumido/real) ou “04” (lucro presumido/real/arbitrado).
REGRA_NAO_PREENCHER_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.DT_LUC_LIQ não está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “5” Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.REC_BRUT_ANT não está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a Erro
“5” (lucro presumido) ou “06” (lucro arbitrado) ou “07” (lucro presumido/arbitrado) ou “08” (imune) ou “09” (isenta).
6 INT_ATRASO REGRA_PRAZO_INTIMACAO_OBRIGATORIO: Verifica se Y720.INT_ATRASO está preenchido quando Y720.INTIMACAO é igual a “S” Erro
(Sim).
Exemplo de Preenchimento:
|Y720|100000,00|31122013|100000000,00|N||
|Y720|: Identificação do tipo do registro.
|100000,00|: Lucro líquido antes da incidência do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do último período de apuração informado, atualizado pela taxa referencial
do Selic (R$ 100.000,00).
|31122013|: Data final do período de apuração do lucro líquido informado no campo anterior (31/12/2013).
|100000000,00|: Receita bruta do período anterior.
|N|: Não houve termo de intimação para entrega desta ECF.
||: O campo só é preenchido se houve termo de intimação para entrega da ECF.
Este registro permite que seja anexado um arquivo em formato texto RTF (Rich Text Format), que se destina a receber informações que devam constar da ECF, tais como: laudos, relatórios, etc.
Exemplos de utilizações de informações a serem prestadas à administração pública através da anexação à ECF, em arquivos RTF, através deste registro:
1) O laudo de avaliação elaborado por perito independente que determina a mais ou menos-valia, correspondente à diferença entre o valor justo dos ativos líquidos da investida, na proporção
da porcentagem da participação adquirida, e o valor do patrimônio líquido na época, por ocasião da aquisição da participação em investimento que deva ser avaliado pelo patrimônio líquido
da investida. (Art. 20 do Decreto-Lei no 1.598/1977, com a redação dada pela Lei no 12.973/2014. Art. 178, § 2º da Instrução Normativa RFB no 1.700/2017).
2) A memória de cálculo relacionada aos eventos de incorporação, fusão ou cisão, ocorridos até 31 de dezembro de 2017, cuja participação societária tenha sido adquirida até 31 de dezembro
de 2014, apresentada pela empresa resultante do evento, evidenciando de forma analítica a evolução da amortização do ágio ou deságio desde a data de aquisição da participação societária
até a data do evento, considerando os métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007. (Art. 65 da Lei nº 12.973/2014 e Arts. 192 e 193 da Instrução Normativa RFB n o
1.700/2017).
3) Item 15 do anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 1.753, de 30 de outubro de 2017: Caso a pessoa jurídica adote somente uma conta de “ajuste da receita bruta”, o relacionamento será
detalhado de acordo com a origem da diferença, conforme hipóteses previstas nos incisos e alíneas dos itens 1 e 2 do anexo IV, reproduzidos abaixo, por meio de demonstrativo auxiliar a ser
apresentado na ECF. No demonstrativo, devem consta a origem a diferença relacionada com umas das hipóteses previstas nos itens 1 e 2 do anexo IV.
1. Os procedimentos contábeis relacionados abaixo, caso adotados pela pessoa jurídica, contemplam modificação ou adoção de novos métodos ou critérios contábeis:
a) garantias, exceto as contratadas com empresas de seguros e as contabilizadas como provisões (itens B30, B31 e B32 do CPC 47);
b) direitos não exercidos (item B46 do CPC 47); e
c) serviços de custódia, na hipótese de vendas para entrega futura (item B82 do CPC 47);
III - a aplicação dos critérios para a determinação do preço de transação em razão do reconhecimento de (itens 46, 47 e 48 do CPC 47):
a) contraprestações variáveis, nas hipóteses não previstas nos incisos I e II (itens 50 e 56 do CPC 47);
b) reavaliações da contraprestação variável (item 59 do CPC 47); e
2. Os procedimentos contábeis relacionados abaixo, caso adotados pela pessoa jurídica, contemplam métodos ou critérios contábeis que divergem da legislação tributária:
I - a aplicação do critério relativo à possibilidade de a entidade não receber a contraprestação a que tem direito na identificação do contrato (item 9.e do CPC 47); e
4) Número do processo eletrônico previsto no incico IV, art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.520, de 4 de dezembro de 2014.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (Y800). C 4 - [Y800] Sim
Tipo do Documento:
001 - Memória de Cálculo - Incoporação
2 TIPO_DOC N 3 - - Sim
002 - Laudo de Avaliação a Valor Justo
003 – Outros
3 DESCRICAO Descrição do Conteúdo do Documento. C - - - Sim
Hash do arquivo incluído na escrituração. Este campo não deve ser informado no
4 HASH C 41 - - Sim
arquivo de importação pois será calculado pelo sistema (deve ser informado vazio).
Sequência de Bytes: Sequência de bytes que representem um único arquivo no formato Não há
5 ARQ_RTF C - - Sim
RTF (Rich Text Format). limite
6 IND_FIM_RTF Indicador de Fim do Arquivo RTF. Texto fixo contendo “Y800FIM”. C 7 - [Y800FIM] Sim
Exemplo de preenchimento:
Este registro indica o encerramento do Bloco Y e informa o total de ocorrências dos registros pertencentes ao Bloco Y no arquivo da ECF.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (Y990). C 4 - [Y990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco Y. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|Y990|120|
|Y990|: Identificação do tipo do registro.
|120|: A quantidade total de registros do Bloco Y é 120 (cento e vinte registros).
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (9001). C 4 - [9001] Sim
Indicador de movimento:
2 IND_DAD 0 – Bloco com dados informados. N 1 - [0;1] Sim
1 – Bloco sem dados informados.
Exemplo de Preenchimento:
|9001|0|
|9001|: Identificação do tipo do registro.
|0|: Indica que o bloco possui dados informados.
Registro inserido pelo sistema com as divergências apontadas pelas regras que geram advertências.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (9100). C 4 - [9100] Sim
2 NOM_REGRA Identificação da regra. N - - - S
3 MSG_REGRA Mensagem: Mensagem associada ao aviso. C - - - N
4 REGISTRO Registro: Registro onde ocorreu o aviso. C 4 - - S
5 CAMPO Campo: Nome do campo no registro onde ocorreu. C - - - N
6 CONTEÚDO Conteúdo: Conteúdo do campo – Valor preenchido pelo usuário. NS 19 2 - N
Valor Original ou Calculado: Valor original ou calculado que era esperado como
7 VALOR_ESPERADO NS 19 2 - N
conteúdo do campo.
Este registro informa a quantidade total de registros por tipo de registro do arquivo da ECF. Devem ser mostradas a quantidade de ocorrências de todos os registros que aparecem no arquivo da
ECF, inclusive do próprio registro 9900, que será preenchido por último. Além disso, deve ser informado o código da versão da tabela dinâmica utilizada (atualmente a versão é 1.00) e a identificação da
tabela dinâmica utilizada (será preenchido pelo sistema). Ambos os campos (9900.VERSAO e 9900.ID_TAB_DIN), atualmente, são não obrigatórios.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (9900). C 4 - [9900] Sim
2 REG_BLC Registro: Registro que será totalizado em 9900.QTD_REG_BLC. C 4 - - Sim
3 QTD_REG_BLC Total de Registros por Tipo: Total de registros do tipo informado em 9900.REG_BLC. N - - - Sim
Versão: Versão da tabela dinâmica utilizada. Será preenchido somente para registros
4 VERSAO C 4 - Não
dinâmicos.
5 ID_TAB_DIN Identificação da Tabela Dinâmica Utilizada. C - - Não
Exemplo de Preenchimento:
|9900|0000|1|||
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|0000|: Será mostrado o total de ocorrência do registro 0000.
|1|: A quantidade total do registro 00000 no arquivo da ECF é 1.
|9900|0001|1|||
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|0001|: Será mostrado o total de ocorrência do registro 0001.
|1|: A quantidade total do registro 0001 no arquivo da ECF é 1.
|9900|0010|1|||
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|9900|U100|302|11|SPEDECF_DINAMICA_U100_A|
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|U100|: Será mostrado o total de ocorrência do registro U100.
|302|: A quantidade total do registro U100 no arquivo da ECF é 302.
|11|: Versão 11 da tabela dinâmica.
|SPEDECF_DINAMICA_U100_A|: Tabela dinâmica utilizada.
|9900|U150|213|11|SPEDECF_DINAMICA_U150_A|
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|U150|: Será mostrado o total de ocorrência do registro U150.
|213|: A quantidade total do registro U150 no arquivo da ECF é 213.
|11|: Versão 11 da tabela dinâmica.
|SPEDECF_DINAMICA_U150_A|: Tabela dinâmica utilizada.
|9900|9990|1|||
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|9990|: Será mostrado o total de ocorrência do registro 9990.
|1|: A quantidade total do registro 9990 no arquivo da ECF é 1.
|9900|9999|1|||
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|9999|: Será mostrado o total de ocorrência do registro 9999.
|1|: A quantidade total do registro 9999 no arquivo da ECF é 1.
|9900|9900|43|||
|9900|: Identificação do tipo do registro.
|9900|: Será mostrado o total de ocorrência do registro 9900.
|43|: A quantidade total do registro 9900 no arquivo da ECF é 43.
Este registro informa a quantidade total de registros do Bloco 9. Há que se ressaltar que vários registros ocorrem mais de uma vez. Portanto, na contagem dos registros, deve-se levar em
consideração todos os registros informados, ainda que repetidos.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (9990). C 4 - [9990] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do Bloco 9. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|9990|46|
|9990|: Identificação do tipo do registro.
|46|: A quantidade total de registros do Bloco 9 é 46 (quarenta e seis registros).
Este registro informa a quantidade total de registros (linhas) do arquivo da ECF. Há que se ressaltar que vários registros ocorrem mais de uma vez. Portanto, na contagem dos registros,
deve-se levar em consideração todos os registros informados, ainda que repetidos.
Valores
Nº Campo Descrição Tipo Tamanho Decimal Obrigatório
Válidos
1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (9999). C 4 - [9999] Sim
2 QTD_LIN Quantidade total de registros do arquivo. N - - - Sim
Exemplo de Preenchimento:
|9999|8007|
|9999|: Identificação do tipo do registro.
|8007|: A quantidade total de registros do arquivo da ECF é 8.007 (oito mil e sete registros).
II.1 - Alterações em Relação ao Manual Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis nº 79/2019
Este Manual refere-se ao leiaute 7, válido para as situações normais e eventos: 8 (Desenquadramento de Imune/Isenta) e 9 (Inclusão no Simples Nacional) do ano-calendário 2020; e
situações especiais de 2021 (1 – Extinção; 2 – Fusão; 3 – Incorporação \ Incorporada; 4 – Incorporação \ Incorporadora; 5 – Cisão Total e 6 – Cisão Parcial).
- Ato Declaratório Executivo Cofis no 86, de 28 de dezembro de 2020 – Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute 6 da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
Inclusão de registros:
OC
X305 3 Tipos de Ajustes do Preço Parâmetro da Exportação F
(Se 0020. X300.AJ_PAR = “S”)
[0;N]
OC
X325 3 Tipos de Ajustes do Preço Parâmetro da Importação F
(Se 0020. X320.AJ_PAR = “S”)
[0;N]
F
Discriminação da Receita de Vendas dos
Y540 2
Estabelecimentos por Atividade Econômica
F Não deve existir se 0010.TIP_ENT = “06”, [0;N]
“13” ou “14”
Vendas a Comercial Exportadora com Fim Específico OC
Y550 2
de Exportação
F
(Se 0020. IND_VEND_EXP = "S")
[0;N]
Detalhamento das Exportações da Comercial OC
Y560 2
Exportadora
F
(Se 0020.IND_COM_EXP = "S")
[0;N]
OC
Y580 2 Doações a Campanhas Eleitorais F
(Se 0020.IND_DOA_ELEIT = "S")
[0;N]
OC
Y671 2 Outras Informações F (Se 0010.FORMA_TRIB = “1”, “2”, “3” [0;1]
ou “4”)
OC
Y690 2 Informações de Optantes pelo Paes F
(Se 0010.OPT_PAES = "S")
[0;12]
Registro 0000: Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica: Atualização de texto e de tabelas.
(...)
Exclusão de campo:
Indicador de Optante pelo Paes:
S – Sim
N – Não
4 OPT_PAES C 1 - [S;N] Sim
A pessoa jurídica deve assinalar este campo quando for optante pelo
Parcelamento Especial (Paes), de que trata a Lei nº 10.684, de 30 de
maio de 2003.
Inclusão de regra:
4 FORMA_TRIB REGRA_DESENQUADRAMENTO_IMUNE_ISENTA: Verifica, quando o campo 0000.SIT_ESPECIAL é igual a “8” (Desenquadramento de Erro
imune/isenta), se o campo 0010.FORMA_TRIB é igual a “8” (Imune) ou “9” (isenta).
Exclusão de campos:
PJ Comercial Exportadora:
S – Sim
N – Não
19 IND_COM_EXP C 1 - [S;N] Sim
Este campo deve ser assinalado pela empresa comercial exportadora que comprou produtos
com o fim específico de exportação ou exportou, no ano-calendário, produtos adquiridos
com esta finalidade.
Inclusão de regra:
29 IND_PAIS_A_PAIS REGRA_PREENCHIMENTO_PAIS_A_PAIS: Verifica, quando 0000.TIP_ECF é igual a “2” (ECF da SCP), se 0020.IND_PAIS_A_PAIS é igual a “N”. Erro
COD_PLAN_REF Código do Plano de Contas Referencial que será utilizado para o mapeamento de todas C 2 - [1; 2; 3; 4; 5; Não
as contas analíticas: 6; 7; 8; 9; 10]
1 – PJ em Geral – Lucro Real ou Vazio
2 – PJ em Geral – Lucro Presumido
3 – Financeiras – Lucro Real
4 – Seguradoras – Lucro Real
5 – Imunes e Isentas em Geral
16 6 – Imunes e Isentas – Financeiras
7 – Imunes e Isentas – Seguradoras
8 – Entidades Fechadas de Previdência Complementar
9 – Partidos Políticos
10 – Financeiras – Lucro Presumido
Registro L300: Demonstração do Resultado Líquido no Período Fiscal: Alteração de descrição de conta.
L300A – Conta 3.01.01.07.28 – Alteração da descrição para “Provisão para Perda de Estoque de Livros”
Registro M010: Identificação da Conta na Parte B do e-Lalur e do e-Lacs: Alteração de descrição e criação de conta no plano padrão da Parte B.
Registro M300: Demonstração do Lucro Real – Lançamentos da Parte A do e-Lalur: Alteração de descrição de linhas e criação de linhas das tabelas dinâmicas.
M300A:
M300R:
Alteração de descrição de linhas de códigos 263 e 338: Outros ajustes decorrentes de modificação ou adoção de métodos e critérios contábeis por meio de atos administrativos, conforme estabelecido no
parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 2014.
M300B:
Alteração de descrição de linhas de códigos 89 e 196: Outros ajustes decorrentes de modificação ou adoção de métodos e critérios contábeis por meio de atos administrativos, conforme estabelecido no
parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 2014.
M300C:
Alteração de descrição de linhas de códigos 76 e 135: Outros ajustes decorrentes de modificação ou adoção de métodos e critérios contábeis por meio de atos administrativos, conforme estabelecido no
parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 2014.
Registro M350: Demonstração da Base de Cálculo da CSLL – Lançamentos da Parte A do e-Lacs: Alteração de descrição de linhas da tabela dinâmica.
M350A:
Alteração de descrição de linhas de códigos 89 e 164: Outros ajustes decorrentes de modificação ou adoção de métodos e critérios contábeis por meio de atos administrativos, conforme estabelecido no
parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 2014.
M350R:
Alteração de descrição de linhas de códigos 263 e 338: Outros ajustes decorrentes de modificação ou adoção de métodos e critérios contábeis por meio de atos administrativos, conforme estabelecido no
parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 2014.
M350B:
M350C:
Alteração de descrição de linhas de códigos 76 e 135: Outros ajustes decorrentes de modificação ou adoção de métodos e critérios contábeis por meio de atos administrativos, conforme estabelecido no
parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 2014.
Registro P230: Cálculo da Isenção e Redução do Lucro Presumido: Inclusão de linha na tabela dinâmica.
Inclusão de linha:
38 – Redução por reinvestimento
Registro W100: Informações sobre o Grupo Multinacional e a Entidade Declarante – Declaração País-a-País: Inclusão de regras.
REGRA_W100_Y600: Verifica, quando W100.IND_CONTROLADORA é igual a “S” (Sim) e quando Y600.PAIS é diferente de “Brasil” e Y600.IND_QUAIF.SOCIO é igual a “PJ”, se o
somatório do Y600.PERC_CAP_TOT é menor que 50% e se o somatório de Y600.PERC_CAP_VOT é menor que 50%. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_W100_W250: Verifica, quando W100.IND_ENTREGA é igual a “3” (Própria entidade declarante da ECF, na condição de Entidade Substituta ou de Preenchimento Local), se existe
um registro X250.TIN igual ao W100.TIN_CONTROLADOR. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
Observação: Os campos numéricos do registro W200 devem ser informados sem casas decimais.
Projeto:
00 – Não preenchido
01 – Novo Empreendimento
02 – Modernização
03 – Ampliação
[00; 01; 02;
04 – Diversificação
03; 04; 05;
05 – Manutenção do Empreendimento
4 IND_PROJ C 2 - 06; 07; 08; Sim
06 – Prouni
09; 10; 11;
07 - Padis
99]
08 – Eventos Fifa
09 – Serviços da Fifa (SPE)
10 – Eventos CIO
11 – Serviços do CIO (SPE)
99 – Outros
REGRA_ISENCAO_AM_NE_REAL: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “1” (Lucro Real) ou “2” (Lucro Real/Arbitrado), se o somatório de X280.VL_INCENTIVO, quando
X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção) e X280.IND_CONCEDENTE é igual a “AM” (Sudam) ou “NE” (Sudene), é igual ao somatório de N610(10) com N610(15), considerando os períodos
“A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_OU_REAL: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “1” (Lucro Real) ou “2” (Lucro Real/Arbitrado), se o somatório de X280.VL_INCENTIVO, quando
X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção) e X280.IND_CONCEDENTE é igual a “OU” (Outros), é igual ao somatório de N610(5), N610(20), N610(25), N610(30), N610(35) e N610(40),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_PRESUMIDO: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “5” (Lucro Presumido) ou “7” (Lucro Presumido/Arbitrado), se o somatório de X280.VL_INCENTIVO,
quando X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção), é igual ao somatório de P230(6), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a
ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_MISTA: Verifica, quando 0010.FORMA_TRIB é igual “3” (Lucro Presumido/Real) ou “4” (Lucro Presumido/Real/Arbitrado), se o somatório de
X280.VL_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção), é igual ao somatório de N610(5), N610(20), N610(25), N610(30), N610(35) e N610(40), considerando os períodos
“A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(6), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for
cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_RECEITA_ISENCAO: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “01” (Isenção), é igual ao somatório de N600(2), N600(3),
N600(4), N600(5), N600(6), N600(7), N600(8) e N600(9), considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P130(2), P130(3), P130(4) e
P130(5), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um aviso.
REGRA_REDUCAO_100: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “02” (Redução de 100%), é igual ao somatório de N610(45),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_75: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “03” (Redução de 75%), é igual ao somatório de N610(50),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(11), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_70: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “04” (Redução de 70%), é igual ao somatório de N610(55),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(16), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_50: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “05” (Redução de 50%), é igual ao somatório de N610(60),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(21), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_33: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “06” (Redução de 33%), é igual ao somatório de N610(65),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(26), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_25: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “07” (Redução de 25%), é igual ao somatório de N610(70),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(31), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_12: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “08” (Redução de 12,5%), é igual ao somatório de N610(75),
considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(36), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (P030.PER_APUR).
Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_REDUCAO_REINVESTIMENTO: Verifica se o somatório de X280.REC_LIQ_INCENTIVO, quando X280.IND_ATIV é igual “09” (Redução por Reinvestimento), é igual ao
somatório de N610(77), considerando os períodos “A00”, “T01”, “T02”, “T03” e “T04” (N030.PER_APUR), com o somatório de P230(38), considerando os períodos “T01”, “T02”, “T03” e
“T04” (P030.PER_APUR). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_ISENCAO_REDUCAO: Verifica, quando 0020.IND_LUC_EXP é igual a “S” (Sim) ou 0020.IND_RED_ISEN é igual a “S” (Sim), se existe X280.IND_ATIV igual a “01”, “02”,
“03”, “04”, “05”, “06”, “07” ou “08” e o somatório de N630(17) com P300(8) é maior que zero. Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_VALIDA_CNPJ_MATRIZ: Verifica se os 8 (oito) primeiros dígitos do campo X280.CNPJ_INCENTIVO são iguais aos 8 primeiros Erro
dígitos do campo 0000.CNPJ.
Registro X300: Operações com o Exterior – Exportações (Entradas de Divisas): Inclusão de campos, atualização de números dos campos e inclusão de regras.
Operações Parâmetro: Informar que tipo de operações foram selecionadas para a apuração do preço parâmetro, dentre as seguintes opções (art. 30 da Instrução Normativa
RFB nº 1.312/2012):
1
OPER_PAR
1 A – Operações realizadas entre a própria pessoa jurídica e outros clientes não vinculados.
B – Operações realizadas entre outro exportador nacional e clientes não vinculados.
1 Descrição dos bens, serviços ou direitos idênticos ou similares selecionados para o cálculo do preço parâmetro nas operações de exportação utilizadas e informadas no campo
DESC_BENS_PAR
2 X300.OPER_PAR.
1 Identificação das partes envolvidas nas operações de exportação utilizadas e informadas no campo X300.OPER_PAR (informar nome, razão social e número de
ID_PARTE_PAR
3 identificação).
Tipo dos Itens para o Cálculo do Preço Parâmetro: Informar o tipo do bem, serviço ou direito utilizado para fins de apuração do preço parâmetro, dentre as seguintes opções:
1
TIP_PAR
4 I – Idêntico
S – Similar
Data Utilizada no Cálculo do Preço Parâmetro: Data da cotação utilizada para o cálculo do preço parâmetro, podendo ser a data da transação (conforme dispõe o § 2º-A, art
1
DAT_UTIL 34, da Instrução Normativa RFB nº 1312/2012).
5
A opção "O - Data da Transação (art. 34, §17) deve ser escolhida caso o contribuinte utilize cotações ou índices relativos a uma média de dias, conforme dispõe o art. 34, §17
da Instrução Normativa RFB 1.312/2012.
Critérios para Determinação do Preço Parâmetro: Descrever a metodologia e os critérios utilizados para fixação do preço, relatando, inclusive, a existência de diferenças entre
a data em que a operação foi contratada e aquela em que o preço foi estabelecido.
1
CRIT_PAR
6 Na hipótese em que o preço seja fixado com base em cotações ou índices relativos a uma média de dias, descrever o critério utilizado.
1
DAT_TRANS Data da Transação: Informar a data em que o preço foi negociado (conforme art. 34, §16 da Instrução Normativa RFB 1.312/2012).
7
1
DAT_EMB Data do Embarque: Informar a data do embarque da commodity negociada.
8
1 ID_FONT_COT Fonte da Cotação: Identificação da fonte da cotação utilizada para a o cálculo do preço parâmetro informado em X300.VL_PAR (indicação da bolsa de mercadorias e futuros
9 utilizada, dentre as listadas no Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012; ou da instituição de pesquisa setorial, dentre as listadas no Anexo III da referida Instrução
Normativa; ou da utilização de preços definidos por agências ou órgãos reguladores, conforme art. 36, inciso II da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012).
Preço Parâmetro: A pessoa jurídica deve informar neste campo o preço parâmetro médio ponderado de vendas nas exportações dos bens, serviços ou direitos, apurado no ano-
2 calendário conforme os métodos estabelecidos nos arts. 30 a 34 da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012.
VL_PAR
1 Atenção: nos casos de utilização do método PECEX, o valor a ser informado é o preço parâmetro apurado para cada transação realizada.
Obrigatório somente quando TIP_EXP = Bens, Serviços ou Direitos
Preço Praticado: A pessoa jurídica deve informar neste campo o preço praticado médio ponderado de venda nas exportações dos bens, serviços ou direitos, praticado no ano-
calendário.
2
VL_PRAT Atenção: nos casos de utilização do método PECEX, o valor a ser informado é o preço praticado em cada transação realizada. Obrigatório somente quando TIP_EXP = Bens,
2
Serviços ou Direitos.
2 QTDE_AJ Quantidade Ajustada no Período de Apuração: Informar neste campo a quantidade de itens da mesma natureza exportados para pessoas vinculadas que resultaram em ajustes
3 de preços de transferência adicionados à base de cálculo do IRPJ e da CSLL no período de apuração. Ou seja, a quantidade de bens ou insumos para os quais se verificou a
necessidade de ajuste de preços de transferência após a aplicação de um dos métodos previstos na legislação para o cálculo do preço parâmetro e sua comparação com o preço
Valor do Ajuste a Ser Adicionado: Valor do ajuste, determinado conforme os métodos da IN RFB nº 1.312/2012, a ser adicionado à base de cálculo do IRPJ e da CSLL.
2 EXPORTAÇÕES – Financeiras
VL_AJ
4 A pessoa jurídica deve indicar o valor do ajuste, determinado em conformidade com o art. 38-A da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012.
Os ajustes devem ser oferecidos à tributação de acordo com o regime fiscal a que se submete cada pessoa jurídica.
Valor da Cotação: Valor médio diário da cotação do bem ou direito exportado (art. 34 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012) utilizada no cálculo do preço parâmetro,
2 sem a inclusão de eventuais ajustes efetuados, em reais, e na mesma unidade de medida utilizada no preço praticado.
VALOR_COT
5
Juros:
Informar em reais o valor total dos juros auferidos em operações financeiras durante o ano-calendário. Esse valor total deve ser consolidado consoante os
códigos de natureza-fato de operação constantes da Consolidação das Normas Cambiais (CNC), editada pelo Banco Central do Brasil.
2
VL_JUR Atenção: A pessoa jurídica financeira e seguradora deve informar neste campo o montante total dos juros auferidos em operações financeiras com pessoas N 7 2 - Não
8
vinculadas, inclusive por intermédio de interposta pessoa ou de pessoas residentes ou domiciliadas em países com tributação favorecida ou cuja legislação
interna oponha sigilo, ou, a partir de 1º de janeiro de 2009, que gozem, nos termos da legislação, de regime fiscal privilegiado.
Obrigatório apenas para TIP_EXP=Operações Financeiras.
2 Taxa de Juros Mínima: Informar neste campo a menor taxa praticada em operação financeira, realizada no ano-calendário.
VL_JUR_MIN N 7 4 - Não
9 Obrigatório apenas para TIP_EXP=Operações Financeiras
3 Taxa de Juros Máxima: Informar neste campo a maior taxa praticada em operação financeira, realizada no ano-calendário.
VL_JUR_MAX N 19 4 - Não
0 Obrigatório apenas para TIP_EXP=Operações Financeiras
Código CNC, conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas
Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas).
A pessoa jurídica deve informar, dentre os códigos de natureza-fato transcritos da rubrica Rendas de Capitais do Capítulo 1, Título 14 ou Capítulo 2, Título 22
3 da Consolidação das Normas Cambiais (CNC), aquele sob o qual se classificariam os juros auferidos para fins da legislação cambial - na hipótese de ingresso
COD_CNC N 5 - - Não
1 no País.
Atenção: No caso de recursos não ingressados no País, o enquadramento se faz, consoante apuração contábil, como se ingressados fossem. Tendo ocorrido a
efetiva entrada, esses valores são de igual modo classificados, independentemente do instrumento de formalização cambial utilizado no Banco Central do
Brasil: contrato de câmbio (moeda estrangeira) e/ou transferência internacional em moeda nacional.
3
TIP_MOEDA Moeda , conforme tabela do Sped (Disponibilizada no programa da ECF no diretório Arquivos de Programas/Programas Sped/ECf/SpedEcf/Recursos/Tabelas). C 3 - - Não
2
Inclusão de regras:
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.OPER_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou “PVV” ou Erro
“CAP” ou “PECEX”.
12 DESC_BENS_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.DESC_BENS_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.DESC_BENS_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou Erro
“PVV” ou CAP” ou “PECEX”.
13 ID_PARTE_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.ID_PARTE_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.ID_PARTE_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou Erro
“PVV” ou CAP” ou “PECEX”.
14 TIP_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PVEX: Verifica se X300.TIP_PAR está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PVEX: Verifica se X300.TIP_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVA” ou “PVV” ou Erro
CAP” ou “PECEX”.
15 DAT_UTIL REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.DAT_UTIL está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.OPER_PAR não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou “PVA” Erro
ou “PVV” ou CAP”.
16 CRIT_PAR REGRA_CRIT_PAR_OBRIGATORIO: Verifica se X300.CRIT_PAR está preenchido quando X300.DAT_UTIL é igual a “T” (data da transação Erro
– preço negociado) ou “O” (data da transação – média de dias do evento).
REGRA_CRIT_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.CRIT_PAR não está preenchido quando X300.DAT_UTIL é igual “E” (data do Erro
embarque).
REGRA_DAT_TRANS_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.DAT_TRANS não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” Erro
ou “PVA” ou “PVV” ou CAP”; e X300.DAT_UTIL é igual a “O” (data da transação – média de dias do evento) ou “E” (data do embarque).
REGRA_DT_ANTERIOR_DT_FINAL_ECF: Verifica se X300.DAT_TRANS é menor ou igual que a data final da ECF (0000.DT_FIN). Erro
18 DAT_EMB REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.DAT_EMB está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.DAT_EMB não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou “PVA” Erro
ou “PVV” ou CAP”.
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.ID_FCONT_COT não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.AJ_PAR não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
21 VL_PAR REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_PAR não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
22 VL_PRAT REGRA_IND_OPER_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_PRAT não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
23 QTDE_AJ REGRA_OBRIGATORIO_BENS: Verifica se X300.QTDE_AJ está preenchido quando X300.TIP_EXP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS: Verifica se X300.QTDE_AJ não está preenchido quando X300.TIP_EXP é igual a “02” (serviços) ou “03” Erro
(direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
24 VL_AJ REGRA_VL_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.VL_AJ não está preenchido quando X300.IND_OPER é igual a “N” (Não). Erro
25 VALOR_COT REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.VALOR_COT está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.VALOR_COT não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
26 NUM_DEC_EXP REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.NUM_DEC_EXP está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.NUM_DEC_EXP não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
27 DAT_ENT_PREV REGRA_OBRIGATORIO_PECEX: Verifica se X300.DAT_ENT_PREV está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PECEX”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PECEX: Verifica se X300.DAT_ENT_PREV não está preenchido quando X300.TIP_MET é igual a “PVEX” ou Erro
“PVA” ou “PVV” ou CAP”.
Este registro deve ser preenchido quando houver ajustes ao preço parâmetro, ou seja, X300.AJ_PAR for igual a “Sim”.
N Tip
Campo Descrição Tamanho Decimal Valores Válidos Obrigatório
º o
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X305). C 4 - [X305] Sim
2 TIP_AJUST Tipo de ajustes do preço parâmetro que foram realizados: N 2 - [1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; Sim
8; 9; 10; 11; 12; 13;
1 - Prêmio (art. 34, §7º) 14; 15; 16; 17; 18;
2 - Prazo para pagamento (art. 34, §10, I) 19; 20; 99}
3 - Quantidades negociadas (art. 34, §10, II)
4 - Influências climáticas nas características do bem exportado (art. 34, §10, III)
5 - Custos de intermediação (art. 34, §10, IV)
6 - Acondicionamento (art. 34, §10, V)
7 - Frete e seguro (art. 34, §10, VI)
8 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro,
incluídos impostos e taxas incidentes na importação (art. 34, §10, VII)
9 - Prazo para pagamento (art. 22, §1º, I)
10 - Quantidades negociadas (art. 22, §1º, II)
11 - Garantia de funcionamento do bem ou da aplicabilidade do serviço ou direito (art. 22, §1º, III)
12 - Promoção do bem, serviço ou direito (art. 22, §1º, IV)
13 - Custos de fiscalização de qualidade, de padrão dos serviços e das condições de higiene (art. 22, §1º, V)
14 - Custos de intermediação (art. 22, §1º, VI)
15 - Acondicionamento (art. 22, §1º, VII)
16 - Frete e seguro (art. 22, §1º, VIII)
17 - Riscos de crédito (art. 22, §1º, IX)
18 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro,
incluídos impostos e taxas incidentes na importação (art. 22, §1º, X)
19 - Similaridade (art. 24)
20 - Variação cambial (art. 25)
99 - Outros ajustes - essa opção deve ser utilizada apenas em caso de alteração da Instrução Normativa RFB nº
Descrever a fonte que serviu para embasar o ajuste efetuado ao preço parâmetro.
5 FONT_AJU C - - Sim
Por exemplo, "o ajuste do prêmio foi realizado com base no relatório divulgado pela instituição XYZ".
REGRA_OBRIGATORIEDADE_X305: Verifica se, ao menos um registro X305 está preenchido quando X300.AJ_PAR é igual “S” (Sim). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_X305: Verifica se cada código do X300.TIP_AJUST só foi informado uma única vez, exceto o código “99”, que pode aparecer mais de uma vez. Se a regra não for
cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_TEXTO_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X305.DESC_OUT_AJ não está preenchido quando X305.TIP_AJUST é diferente de Erro
“99” (outros ajustes).
Registro X320: Operações com o Exterior – Importações (Saída de Divisas): Inclusão de campos, atualização de números dos campos e inclusão de regras.
Código de Inventário do Insumo ou Produto Importado: Informar o código de inventário do insumo ou produto
importado, em conformidade com a EFD ICMS IPI. Caso um determinado insumo ou produto tenha mais de um
1 código, informar o mais relevante em termos quantitativos. 6
COD_INV C - - Não
0 0
Utilização do Insumo ou Produto Importado: Descrição da utilização do insumo ou produto importado: informar
a destinação do insumo ou produto importado, dentre as seguintes opções:
1
UTIL_INS_PROD RV – Revenda C 2 - [RV; IN; RI; AI] Não
1
IN – Industrialização
RI – Revenda e industrialização
AI - Ativo Imobilizado
Operações para a Apuração do Preço Parâmetro: Informar que tipo de operações foram selecionadas para a
apuração do preço parâmetro, dentre as seguintes opções (art. 8º, parágrafo único, da IN 1.312/2012):
1
OPER_PAR C 1 - [E; C; T] Não
2 E – operações realizadas entre a mesma pessoa jurídica exportadora e pessoas jurídicas não vinculadas.
C – operações realizadas entre o próprio contribuinte e pessoas jurídicas não vinculadas.
T – operações realizadas entre terceiros não vinculados entre si.
Itens Selecionados para a Apuração do Preço Parâmetro: Descrição dos bens, serviços ou direitos idênticos ou
1
DESC_PAR similares selecionados para o cálculo do preço parâmetro nas operações utilizadas para a apuração do preço C - - - Não
3
parâmetro (informar dados como nome, razão social, número de identificação e país de residência).
1 Identificação das Partes Envolvidas: Identificação das partes envolvidas nas operações de exportação utilizadas e
ID_PARTE_PAR C - - - Não
4 informadas no campo X320.OPER_PAR (informar nome, razão social e número de identificação).
Tipo dos Itens para o Cálculo do Preço Parâmetro: Informar o tipo do bem, serviço ou direito utilizado para fins
de apuração do preço parâmetro, dentre as seguintes opções:
1
TIP_PAR C 1 - [I; S] Não
5
I – Idêntico
S – Similar
T – Data da Transação - preço negociado (art. 16, §15)
O - Data da Transação - média de dias evento (art. 16, §16)
1 E – Data do Embarque
DAT_UTIL C 1 - [T; O; E] Não
6
Caso escolhida a opção "T - Data da Transação", deverá ser informado no campo 18 "DAT_TRANS" a data em
que o preço foi negociado, conforme art. 16, §15 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012.
A opção "O - Data da Transação (art. 16, §16) deve ser escolhida caso o contribuinte utilize cotações ou índices
relativos a uma média de dias, conforme dispõe o art. 16, §16 da Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012.
Critérios para Determinação do Preço Parâmetro: Descrever a metodologia e os critérios utilizados para fixação
1
CRIT_PAR do preço, relatando, inclusive, a existência de diferenças entre a data em que a operação foi contratada e aquela C - - - Não
7
em que o preço foi estabelecido.
1 Data da Transação: Informar a data em que o preço foi negociado (conforme art.16, §15 da Instrução Normativa
DAT_TRANS N 8 - - Não
8 RFB nº 1.312/2012).
1 Data do registro da Declaração Única de Importação (DUIMP): Informar a data do registro da DUIMP da
DAT_DUIMP N 8 - - Não
9 commodity negociada.
2 ID_FONT_COT Fonte da Cotação: Descrição da fonte utilizada para a busca do preço parâmetro informado em VL_PAR N 3 - [101; 102; 103; 104; 105; 106; 107; 108; Não
0 (indicação da bolsa de mercadorias e futuros utilizada, dentre as listadas no Anexo II da Instrução Normativa 109; 110; 111; 112; 113; 114; 115; 116;
RFB nº 1.312/2012, ou da instituição de pesquisa setorial, dentre as listadas no Anexo III da referida Instrução 117; 118; 119; 120; 121; 122; 123; 201;
Normativa). 202; 203; 204; 205; 206; 207; 208; 209;
210; 211; 212; 213; 999]
101 ChicagoBoard of Trade (CBOT) - Chicago - EUA;
102 Chicago Mercantile Exchange (CME) - Chicago - EUA;
103 New York Mercantile Exchange (NYMEX) - Nova York - EUA;
104 Commodity Exchange (COMEX) - Nova York - EUA;
105 Intercontinental Exchange (ICE US) - Atlanta - EUA;
106 Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) - São Paulo - Brasil;
107 Life NYSE Euronext (LIFFE) - Londres - Reino Unido;
108 London Metal Exchange (LME) - Londres - Reino Unido;
109 Intercontinental Exchange (ICE Europe) - Londres - Reino Unido;
110 Tokio Commodity Exchange (TOCOM) - Tóquio - Japão;
111 Tokio Grain Exchange (TGE) - Tóquio - Japão;
Conforme disposto no parágrafo 1º do art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012,
se o preço praticado na aquisição for superior ao preço parâmetro apurado, o excesso de custo será considerado
indedutível na determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido e
deverá ser adicionado às bases de cálculo no ano-calendário em que o bem, serviço ou direito tiver sido realizado,
por alienação ou baixa a qualquer título.
Alternativamente, o contribuinte poderá optar por contabilizar, no período de apuração da aquisição, o valor
resultante do excesso de custos conforme o disposto no art. 5º-A da IN RFB nº 1.312/2012.No caso de bens
2 classificáveis no ativo não-circulante, exceto realizável a longo prazo, e que tenham gerado quotas de 1
VL_AJ N 2 - Sim
5 depreciação, amortização ou exaustão no ano calendário da importação, o valor do excesso de preço de aquisição 9
na importação deve ser creditado na conta de ativo em cujas quotas tenham sido debitadas, em contrapartida à
conta de resultados acumulados.
Os ajustes devem ser oferecidos à tributação de acordo com o regime fiscal a que se submete cada pessoa
jurídica.
B) IMPORTAÇÕES – Financeiras:
A pessoa jurídica deve indicar o valor do ajuste, determinado em conformidade com o artigo 38-A da Instrução
Normativa RFB nº 1.312, de 28 de dezembro de 2012.
Os ajustes devem ser oferecidos à tributação de acordo com o regime fiscal a que se submete cada pessoa
jurídica.
Inclusão de regras:
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.COD_INV não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) Erro
ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
11 UTIL_INS_PROD REGRA_OBRIGATORIO_BENS_X320: Verifica se X320.UTIL_INS_PROD está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.UTIL_INS_PROD não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” Erro
(serviços) ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
12 OPER_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00: Verifica se X320.OPER_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00: Verifica se X320.OPER_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00”.
13 DESC_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00_BENS: Verifica se X320.DESC_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00” e Erro
X320.TIP_IMP igual a “01” (bens).
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00_BENS: Verifica se X320.DESC_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00” e X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05”
(não especificadas).
14 ID_PARTE_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00_BENS: Verifica se X320.ID_PARTE_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00” e Erro
X320.TIP_IMP igual a “01” (bens).
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00_BENS: Verifica se X320.ID_PARTE_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a Erro
“PRL20” ou “PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00” e X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) ou “03” (direitos), “04” (operações
financeiras) ou “05” (não especificadas).
15 TIP_PAR REGRA_OBRIGATORIO_PIC00_CPL00: Verifica se X320.TIP_PAR está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00” ou “CPL00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00_CPL00: Verifica se X320.TIP_PAR não está preenchido quando X200.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “PCI00”.
16 DAT_UTIL REGRA_OBRIGATORIO_PIC00: Verifica se X320.DAT_UTIL está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PIC00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PIC00: Verifica se X320.DAT_UTIL não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PCI00”.
17 CRIT_PAR REGRA_CRIT_PAR_OBRIGATORIO_X320: Verifica se X320.CRIT_PAR está preenchido quando X320.DAT_UTIL é igual a “T” (data da Erro
transação – preço negociado) ou “O” (data da transação – média de dias do evento).
REGRA_CRIT_PAR_NAO_PREENCHER_X320: Verifica se X320.CRIT_PAR não está preenchido quando X320.DAT_UTIL é igual “E” (data Erro
do embarque).
18 DAT_TRANS REGRA_OBRIGATORIO_PCI00_DT_UTIL: Verifica se X320.DAT_TRANS está preenchida quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00” e Erro
X320.DAT_UTIL é igual a “T” (data da transação – preço negociado).
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00_DT_UTIL: Verifica se X320.DAT_TRANS não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a Erro
“PRL20” ou “PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”; e X320.DAT_UTIL é igual a “O” (data da transação – média de dias do evento) ou
“E” (data do embarque).
19 DAT_DUIMP REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.DAT_DUIMP está preenchida quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.DAT_DUIMP não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
20 ID_FCONT_COT REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.ID_FCONT_COT está preenchido quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.ID_FCONT_COT não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
REGRA_AJ_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X300.AJ_PAR não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou “PRL30” Erro
ou “PRL40”.
22 VL_PAR REGRA_VL_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_PAR está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações Erro
financeiras) ou “05” (não especificadas).
23 VL_PRAT REGRA_VL_PAR_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_PRAT está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações Erro
financeiras) ou “05” (não especificadas).
24 QTDE_AJ REGRA_OBRIGATORIO_BENS_X320: Verifica se X320.QTDE_AJ está preenchido quando X320.TIP_IMP igual a “01” (bens). Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_BENS_X320: Verifica se X320.QTDE_AJ não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “02” (serviços) Erro
ou “03” (direitos), “04” (operações financeiras) ou “05” (não especificadas).
25 VL_AJ REGRA_VL_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_AJ está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “04” (operações financeiras) Erro
ou “05” (não especificadas).
26 VALOR_COT REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.VALOR_COT está preenchido quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.VALOR_COT não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
27 NUM_DEC_IMP REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.NUM_DEC_IMP está preenchido quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.NUM_DEC_IMP não está preenchido quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
28 DAT_ENT_PREV REGRA_OBRIGATORIO_PCI00: Verifica se X320.DAT_ENT_PREV está preenchida quando X320.TIP.MET é igual a “PCI00”. Erro
REGRA_NAO_PREENCHER_PCI00: Verifica se X320.DAT_ENT_PREV não está preenchida quando X320.TIP_MET é igual a “PRL20” ou Erro
“PRL30” ou “PRL40” ou “CPL00” ou “PIC00”.
29 VL_JUR REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_JUR não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “01” (bens) ou Erro
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
30 VL_JUR_MIN REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_JUR_MIN não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
31 VL_JUR_MAX REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.VL_JUR_MIN não está preenchido quando X320.TIP_IMP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
32 COD_CNC REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.COD_CNC não está preenchido quando X300.TIP_IMP é igual a “01” (bens) ou Erro
“02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
33 TIP_MOEDA REGRA_TIP_EXP_4_NAO_PREENCHER: Verifica se X320.TIP_MOEDA não está preenchido quando X300.TIP_IMP é igual a “01” (bens) Erro
ou “02” (serviços) ou “03” (direitos) ou “05” (não especificadas).
Este registro deve ser preenchido quando houver ajustes ao preço parâmetro, ou seja, X320.AJ_PAR for igual a “Sim”.
N Tip
Campo Descrição Tamanho Decimal Valores Válidos Obrigatório
º o
1 REG Texto Fixo Contendo a Identificação do Registro (X325). C 4 - [X325] Sim
2 TIP_AJUST Tipo de ajustes do preço parâmetro que foram realizados: N 2 - [1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; Sim
8; 9; 10; 11; 12; 13;
1 - Prêmio (art. 16, §6º) 14; 15; 16; 17; 18;
2 - Prazo para pagamento (art. 16, §9º, I) 19; 20; 99}
3 - Quantidades negociadas (art. 16, §9º, II)
4 - Influências climáticas nas características do bem exportado (art. 16, §9º, III)
5 - Custos de intermediação (art. 16, §9º, IV)
6 - Acondicionamento (art. 16, §9º, V)
7 - Frete e seguro (art. 16, §9º, VI)
8 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro,
incluídos impostos e taxas incidentes na importação (art. 16, §9º, VII)
9 - Prazo para pagamento (art. 9, §1º, I)
10 - Quantidades negociadas (art. 9, §1º, II)
11 - Garantia de funcionamento do bem ou da aplicabilidade do serviço ou direito (art. 9, §1º, III)
12 - Promoção do bem, serviço ou direito (art. 9, §1º, IV)
13 - Custos de fiscalização de qualidade, de padrão dos serviços e das condições de higiene (art. 9, §1º, V)
14 - Custos de intermediação (art. 9, §1º, VI)
15 - Acondicionamento (art. 9, §1º, VII)
16 - Frete e seguro (art. 9, §1º, VIII)
17 - Custos de desembarque no porto, de transporte interno, de armazenagem e de desembaraço aduaneiro,
incluídos impostos e taxas incidentes na importação (art. 9, §1º, IX)
18 - Similaridade (art. 10)
19 - Variação cambial (art. 24)
20 - Variação cambial (art. 11, §1º ou art. 15, §7º)
99 - Outros ajustes - essa opção deve ser utilizada apenas em caso de alteração da Instrução Normativa RFB nº
Descrever a fonte que serviu para embasar o ajuste efetuado ao preço parâmetro.
5 FONT_AJU C - - Sim
Por exemplo, "o ajuste do prêmio foi realizado com base no relatório divulgado pela instituição XYZ".
REGRA_OBRIGATORIEDADE_X325: Verifica se, ao menos um registro X325 está preenchido quando X320.AJ_PAR é igual “S” (Sim). Se a regra não for cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_DUPLICIDADE_X325: Verifica se cada código do X320.TIP_AJUST só foi informado uma única vez, exceto o código “99”, que pode aparecer mais de uma vez. Se a regra não for
cumprida, a ECF gera um erro.
REGRA_TEXTO_AJ_NAO_PREENCHER: Verifica se X325.DESC_OUT_AJ não está preenchido quando X325.TIP_AJUST é diferente de Erro
“99” (outros ajustes).
Registro Y540: Discriminação da Receita de Vendas dos Estabelecimentos por Atividade Econômica: Exclusão de registro.
Registro Y550: Vendas a Comercial Exportadora com Fim Específico de Exportação: Exclusão de registro.
Registro Y720: Informações de Períodos Anteriores: Atualização de texto, inclusão de campos e regras.
Este registro é obrigatório para todas as pessoas jurídicas apenas por ocasião da entrega da escrituração em atraso. A sua obrigatoriedade será verificada na hora da validação para a transmissão.
Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido, arbitrado ou imunes/isentas, apenas devem ser preenchidos os campos Y720.INTIMACAO e Y720.INT.ATRASO (de acordo com a
regra prevista para o campo). Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e para as formas de tributação mistas, além dos campos anteriormente citados e suas regras de obrigatoriedade, os demais
campos do registro também serão preenchidos.
Inclusão de campos:
Inclusão de regras:
REGRA_NAO_PREENCHER_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.LUC_LIQ não está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “5”
(lucro presumido) ou “06” (lucro arbitrado) ou “07” (lucro presumido/arbitrado) ou “08” (imune) ou “09” (isenta).
3 DT_LUC_LIQ REGRA_OBRIGATORIO_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.DT_LUC_LIQ está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “1” (lucro Erro
real) ou “02” (lucro real/arbitrado) ou “03” (lucro presumido/real) ou “04” (lucro presumido/real/arbitrado).
REGRA_NAO_PREENCHER_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.DT_LUC_LIQ não está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “5” Erro
(lucro presumido) ou “06” (lucro arbitrado) ou “07” (lucro presumido/arbitrado) ou “08” (imune) ou “09” (isenta).
4 REC_BRUT_ANT REGRA_OBRIGATORIO_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.REC_BRUT_ANT está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a “1” Erro
(lucro real) ou “02” (lucro real/arbitrado) ou “03” (lucro presumido/real) ou “04” (lucro presumido/real/arbitrado).
REGRA_NAO_PREENCHER_LUCRO_REAL: Verifica se Y720.REC_BRUT_ANT não está preenchido quando 0010.FORMA_TRIB é igual a Erro
“5” (lucro presumido) ou “06” (lucro arbitrado) ou “07” (lucro presumido/arbitrado) ou “08” (imune) ou “09” (isenta).
6 INT_ATRASO REGRA_PRAZO_INTIMACAO_OBRIGATORIO: Verifica se Y720.INT_ATRASO está preenchido quando Y720.INTIMACAO é igual a “S” Erro
(Sim).