Micro - Custos de Producao PDF

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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Ciências Económicas e Sociais

2° Semestre
Disciplina: Microeconomia

Tema: CUSTOS DE PRODUÇÃO

Discentes: Amândio Enoque


Charci Ali Tajú
Dércio Paulino Alberto Paulane
Remígio Simão Ucanhalole

Docente: Mestre Domingos Uacitela

Maputo, Novembro de 2021


INDICE

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
2. Objectivos: .............................................................................................................................. 2
2.1 Objectivo Geral: ............................................................................................................... 2
2.2 Objectivos Especificos: .................................................................................................... 2
3. CUSTOS DE PRODUÇÃO .................................................................................................... 3
4. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ........................................................................................ 3
4.1 Custos Directos ................................................................................................................ 3
4.2 Custos Indirectos .............................................................................................................. 3
5. CUSTOS A CURTO PRAZO ................................................................................................. 4
Custo fixo total (CFT) ............................................................................................................. 4

Custo Variável Total (CVT) ................................................................................................... 4

Custo Total (CT) ..................................................................................................................... 4

6. CONCEITOS DE CUSTO TOTAL MÉDIO, CUSTO VARIÁVEL MÉDIO E CUSTO


FIXO MÉDIO ................................................................................................................................. 5
Custo Total Médio (CTMe) .................................................................................................... 5

Custo Variável Médio (CVMe) .............................................................................................. 5

Custo Fixo Médio (CFMe)...................................................................................................... 5

Custo Marginal (CMg) ............................................................................................................ 5

7. RELAÇÕES GRÁFICAS ENTRE O CUSTO MARGINAL E OS CUSTOS MÉDIOS


TOTAL E VARIÁVEL................................................................................................................... 6
8. CUSTOS A LONGO PRAZO ................................................................................................ 6
9. LINHA DE ISOCUSTO ......................................................................................................... 6
10. EQUILÍBRIO DO PRODUTOR ......................................................................................... 7
11. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 8
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................................. 9
1. INTRODUÇÃO

O conceito de custos começou a ser mencionado e ganhou importancia no inicio da era


industrial. A contabilidade de custos teve inicio durante a revolução industrial, após o
surgimento de empresas industriais, com intuito de determinar os custos dos produtos fabricados.
Segundo Bornia (2002), antes do periodo industrial, os artigos normalmente eram produzidos por
atesãos que não eram pessoas jurídicas, e basicamente só existiam empresas comerciais, as quais
utilizavama a contabilidade financeira apenas para a avalição do patrimonio e apuração do
resultado do periodo.

A questão dos custos é hoje uma das mais importantes áreas estuddas e tratadas dentro de uma
organização. De acrodo com o Serabrae (2016), as empresas actuam hoje de forma a tentar
reduzir ao maximo seus custos sem perder qualidade, o custo é um impacto direto na
lucratividade de uma organização.

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2. Objectivos:

2.1 Objectivo Geral:


● Definir e explicar as variáveis utilizdas para medir custos em economia e a relacao
presente entre elas, bem como seus usos e importancia.

2.2 Objectivos Especificos:


● Caracterizar definições básicas e conceitos relacionados a custos dentro do universo da
economia;
● Identificar a relação entre a função de produção e a curva de custo;
● Caracterizar e explicar as diversas medidas de custos e seus usos.

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3. CUSTOS DE PRODUÇÃO

O custo de produção é um indicador dos gastos relacionados ao processo produtivo de uma


empresa. Dessa maneira, ele pode ser dividido entre custos indiretos, mão de obra direta e
material direto. Os cálculos dos custos de produção são úteis nas tomadas de decisão de curto
prazo e na análise da sustentabilidade de um negócio a longo prazo. Além disso, ele é usado nas
escolhas entre as melhores alternativas de produção, com foco na maximização dos retornos.

Como o custo de produção funciona?

Como o objetivo do cálculo do custo de produção é indicar apenas a eficiência da produção de


uma empresa, ele considera apenas os custos referentes à produção, como por exemplo, a
matéria-prima.

Os custos fixos da empresa, como salário da equipe administrativa, não são considerados no
cálculo, pois não estão ligados diretamente à produção da companhia. Em outras palavras, esses
valores não aumentam conforme a produção da empresa cresce.

4. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

4.1 Custos Directos


Para Martins (2003), custos diretos são custos que podem ser apropriados diretamente aos
produtos, precisando haver uma medida de consumo. São custos perfeitamente mensuráveis que
podem ser ligados de forma objetiva aos produtos.

Nascimento (2001) afirma que custo direto é o índice diretamente sobre a produção ou venda de
um bem ou serviço.

4.2 Custos Indirectos


Martins (2003) afirma que custos indiretos são custos alocados aos objetos por meio de rateios.
Custos que não podem ser classificados de forma direta ou objetiva aos produtos ou a um
segmento. Custos que se estiverem ligados a ́ produtos, serviços ou departamentos, será através
de critérios de distribuição. Ainda segundo ele, alguns custos que são de difícil medição ou
irrelevância, são tratados como custos indiretos.

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5. CUSTOS A CURTO PRAZO

Custo fixo total (CFT): é uma parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia,
ou seja, são os gastos com fatores fixos de produção, como aluguéis, depreciação, etc

Custo Variável Total (CVT): Segundo Martins (2003), são custos que aumentam de acordo
como volume de produtos que são produzidos ou gerados. São custos que se alteram diretamente
em função das atividades da empresa. Sendo de relação direta, quanto mais se produz, maior é o
gasto. Custos que variam de acordo com a produtividade.

Custo Total (CT): Segundo Nascimento (2001), o custo total é o somatório de todos os custos
realizados para a produção em um processo. É a soma de todos custos fixos, variáveis, diretos e
indiretos de uma organização.

Figura 1 - Gráfico de custos totais

Quant. Custo Total Custo Fixo Custo variável


0 3,00 € 3,00 € 0,00 €
1 3,30 € 3,00 € 0,30 €
2 3,80 € 3,00 € 0,80 €
3 4,50 € 3,00 € 1,50 €
4 5,40 € 3,00 € 2,40 €
5 6,50 € 3,00 € 3,50 €
6 7,80 € 3,00 € 4,80 €
Figura 2 - Tabela dos custos totais

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6. CONCEITOS DE CUSTO TOTAL MÉDIO, CUSTO VARIÁVEL MÉDIO E CUSTO
FIXO MÉDIO

Custo Total Médio (CTMe): é o custo total dividido pela quantidade produzida, como o custo
total é a soma do custo fixo médio e do custo variável médio, o custo total médio pode ser
expresso como a soma do custo fixo médio e do custo variável médio.

Custo Variável Médio (CVMe): é o custo variável dividido pela quantidade produzida.

Custo Fixo Médio (CFMe): é o custo fixo dividido pela quantidade produzida.

Custo Marginal (CMg): mede a variação do custo total quando a produção varia de uma
unidade. É o custo de se produzir uma unidade extra do produto, em termos matemáticos, é
também definido como a primeira derivada da curva de custo total.

ou

Figura 3 - Gráfico de custos médios e marginais

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7. RELAÇÕES GRÁFICAS ENTRE O CUSTO MARGINAL E OS CUSTOS MÉDIOS
TOTAL E VARIÁVEL

 A curva de custo marginal cruza as curvas de custo total médio e custo variável médio no
ponto de escala eficiente. (A escala eficiente é a quantidade que minimiza o custo total
médio);

 Quando o custo marginal for menor que o custo médio (total ou variável), significa que o
custo médio estará diminuindo;

 Quando o custo marginal for maior que o custo médio (total ou variável), siginifica que o
custo médio estará aumentado.

Figura 4 - Relação entre os custos médios e o custo marginal

8. CUSTOS A LONGO PRAZO

O longo prazo é um período de tempo no qual todos os insumos são variáveis, não existem
custos fixos: todos os custos são variáveis. Isto é o longo prazo é um horizonte de planejamento e
não o que está sendo efetivamente realizado. Na verdade é uma sequência de situações prováveis
de curtos prazos. Um agente econômico opera a curto prazo e planeja a longo prazo.

9. LINHA DE ISOCUSTO

Uma linha de isocusto é formada pelo conjunto de combinações de factores produtivos que têm
o mesmo custo total, dados os preços dos factores. As linhas de isocusto são rectas cuja
inclinação é dada pelo rácio entre os preços dos factores.

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Figura 5 - Linha de Isocusto

10. EQUILÍBRIO DO PRODUTOR

Para que todas as análises de lucratividade sejam feitas de forma correta, é necessário o
entendimento sobre o conceito de ponto de equilibrio. De acordo com Bornia (2010,p.58),”Ponto
de equilibrio, ou ponto de ruptura, é o nível de vendas no qual o lucro é nulo”.

Martins (2003) afirma que, ponto de equilibrio começa com a relação entre custos e despesas
totais com as receitas totais. É o momento em que as receitas se igualam.

O equilíbrio do produtor corresponde à posição em que este maximiza o seu lucro, não tendo
portanto incentivo alterar as quantidades produzidas ou os preços em vigor. No modelo típico
este equilíbrio, é atingido quando a receita marginal (receita obtida pela última unidade vendida)
iguala o custo marginal (custo da última unidade produzida).

Figura 6 - Equilibrio do produtor: maximização da produção

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11. CONCLUSÃO

Findo do trabalho concluímos que as empresas se dispõem a produzir uma maior quantidade do
produto quando o preço aumenta, este resultado faz a curva ser positivamente inclinada. O custo
total da empresa é divido em custos fixos e variáveis. Os custos fixos não variam com a
quantidade produzida mas os custos variáceis sim. A curva de custo marginal sempre cruza a
curva de custo total médio em seu ponto mínimo.

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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

 Samuelson, Paul A. e William D. Nordhaus (1999), Economia, 16ª edição;

 VASCONCELLOS, Marco Antonio S. De. Economia: micro e macro, 4 ªedição, São


Paulo: Atlas, 2011;

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