Conclusao

Fazer download em odt, pdf ou txt
Fazer download em odt, pdf ou txt
Você está na página 1de 2

Conclusoes finais

O artigo havia se proposto a fazer esta revisão bibliográfica a fim de verificar o que a literatura
traz acerta da relação da Teorica Cognitivo Comportamental e a TAG. Detalhes como: O ponto de
vista da teoria acerca da da natureza da ansiedade, tempo médio de tratamento, técnicas mais
comumente usadas, tempo de sessão, eficacia, possíveis discordâncias entre os autores ou qualquer
informação que se mostre relevante para o meio cientifico achado na literatura.

E possível perceber a concordância entre os autores para com a natureza da ansiedade. Isto é, que
o principal fator que a mantêm seria as distorções cognitivas que modificam a percepção da
realidade no sujeito, tornado-a sempre negativa. A percepção distorcida do sujeito sempre o
manteria em alerta e excessivamente preocupado. O que por sua vez desencadearia os demais
sintomas. Eles partem do principio de que os pensamentos e a percepção do evento que
desencadearia as emoções e comportamentos, e uma vez reorganizando estes pensamentos
problemáticos, as emoções e comportamentos disfuncionais tambem poderiam ser modificados.

Há um padrão, de que as principais técnicas usadas na Teoria Cognitiva Comportamental no


tratamento de TAG, seriam tecnicas que visam reorganizar os pensamentos disfuncionais. Isto é,
técnicas como reestruturação cognitiva, registros de pensamentos disfuncionais, descatrofização,
etc. O requisito para a técnica ser escolhida seria que permita a correção dos pensamentos
disfuncionais.

Quanto a eficacia, uma vez que a Teoria Cognitiva Comportamental é uma abordagem teórica que
visa justamente reorganizar os pensamentos disfuncionais, e partirmos do pressuposto que os
autores estão corretos quanto a natureza da ansiedade (de que são os pensamentos que fazem
aparecer os sintomas), então pode-se concluir que a Teoria Cognitiva Comportamental estaria em
teoria tratando a TAG na raiz do problema, no que a mantêm.

Também há um consenso de que há relação da TAG com o desenvolvimento de diversas


comorbidades, em especial a depressão, transtornos de ansiedade de forma geral e de ordem
neuroticista. Mesmo a depressão, ao observar a fala dos autores, ambos os transtornos mostram
semelhanças, tanto na natureza (nos pensamentos disfuncionais), quanto as técnicas usadas no
tratamento (de correção destes pensamentos). Também se observa maior índice da TAG em pessoas
com personalidade tímida ou neurótica.

A fala de Vasconcelos (2015) sobre a combinação de depressão e TAG triplicar as chances de


ideação suicida, nos leva a observar que a TAG ao se combinar com outros transtornos podem
produzir novos efeitos. Moura (2018) alerta que nestes casos a terapia pode se estender.

Embora a TAG esteja ligado a eventos traumáticos e punitivos e se manter pelos pensamentos
disfuncionais. Não ouve discordância entre os autores quanto a aparição deste transtorno ter causa
multifatoriais, biopsicossocial, a ser investigado.

Os autores entraram em concordância em relação a natureza da ansiedade, meios de tratamento,


relações com outros transtornos. Não ouve discordância relevantes entre os autores a serem citadas.

Embora ouve muitas concordâncias e poucas discordâncias entre os autores, todavia ainda há há
pontos a se explorar quanto a TAG. Algumas perguntas parecem ter ficando implícitas nos artigos
observados: quais as situações e variáveis que favorecem a generalização da ansiedade? Como se
poderia usar os conhecimentos da Teoria Cognitiva Comportamental como meio de prevenção de
transtornos ansiosos? Quais mais efeitos existem na combinação de TAG com outras
comorbidades? O campo a se explorar é vasto. E há detalhes que podem fazer a diferença.
Estes detalhes podem ser o ponto de partida para novas pesquisas.

Você também pode gostar