A AStronomia e A Astrofísica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA


DEPARTAMENTO FÍSICA TEÓRICO E EXPERIMENTAL

RELATÓRIO:
OS NOVOS MUNDOS NO COSMO
NOVAS CONCEPÇÕES DA FÍSICA

BRUNO ANTENOR SILVA LOURENÇO


MARÍCULA: 20210024095

NATAL, RN
JULHO DE 2021
SUMÁRIO

1. A ASTRONOMIA E A ASTROFÍSICA ......................................................... 3

2. INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE DETECÇÃO ...................................... 3

2.1.Telescópios Ópticos: ...................................................................... 3

3. ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ........................................................... 4

4. EFEITO DOPPLER - DESLOCAMENTO DAS LINHAS ESPECTRAIS ...... 4

5. LEI DE HUBBLE ......................................................................................... 5

6. BIOASSINATURAS .................................................................................... 5

CONCLUSÃO ................................................................................................... 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 7


1. A ASTRONOMIA E A ASTROFÍSICA
A Astronomia é o ramo das ciências naturais da física que estuda a
composição, estrutura, interações e origem dos astros, que são estrelas,
satélites naturais, exoplanetas, entre outros objetos espaciais e seus
conglomerados. Para a eficiência da análise e o detalhamento do estudo
desses objetos é necessário a utilização de diversos mecanismos e com a
evolução das ferramentas e abordagens científicas, surgiu uma área dentro da
Astronomia que tem por ênfase o estudo das propriedades dos corpos
celestes, a Astrofísica.
As propriedades que a Astrofísica estuda são órbitas, composição
química, densidade, atmosfera, entre muitas outras que possam auxiliar no
alcance de um determinado objetivo.
Muitos são os objetivos por trás da astrofísica, alguns deles são, por
exemplo estudo do tempo de vida de uma galáxia, de um planeta, a busca por
exoplanetas habitáveis, estudo de possíveis ameaças à nossa espécie, como
os meteoros, acompanhamento nas variações dos níveis de radiação solar,
espessura da atmosfera e os polos magnéticos da Terra. Além do mais, por ser
uma das ciências mais primitivas, auxiliou na elaboração de um calendário,
divisão das estações para colaborar com as plantações e colheitas.

2. INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE DETECÇÃO


Nos tempos mais remotos da humanidade, os primeiros cientistas faziam
suas análises a olho nu, ou seja, não havia nenhum auxílio de lentes ou
instrumentos ópticos para a observação. Com o passar do tempo isso foi
mudando, inúmeros instrumentos e técnicas foram desenvolvidas para este fim.

2.1. Telescópios Ópticos:


Quando pensamos em observação dos corpos celestes, pensamos
primeiramente nos telescópios. Denomina-se um telescópio uma
estrutura total, produto da junção de determinadas partes acessórias
ópticas para a observação através do aumento do diâmetro angular de
corpos ou objetos que estejam a uma
determinada distância.
As características de um telescópio
são: aumento, poder separador, magnitude
limite, luminosidade e campo visual. O
aumento é a razão entre a distância focal
da objetiva do telescópio pela distância
focal da ocular; O poder separador é a
capacidade de um telescópio isolar e
manter a visibilidade de detalhes de um
corpo; Magnitude limite é a capacidade de visualização do maior valor
de magnitude aparente de um corpo luminoso; A luminosidade é
quantidade de luz que um telescópio pode captar, e quanto maior o
diâmetro da lente objetiva, mais luminoso será o instrumento; e campo
visual representa a área aparente do céu que vemos pelo telescópio.

3. ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Caracteriza o espectro eletromagnético é a distribuição da intensidade
da radiação eletromagnética com relação ao seu comprimento de onda ou
frequência.
Comprimento de onda é o espaço pelo qual a onda propaga-se até que
se forme uma oscilação completa, é também a distância entre duas
posições de máxima amplitude (cristas) e de mínima amplitude (vales).
A frequência é dada pela medida de oscilações completas que essas
ondas realizam a cada segundo. No SI, a unidade de medida de frequência
é o hertz (Hz). Além disso, sabe-se que a frequência é determinada pelo
inverso do seu período, a saber: o tempo necessário para que uma onda
eletromagnética complete uma oscilação.

4. EFEITO DOPPLER - DESLOCAMENTO DAS LINHAS ESPECTRAIS


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l Figura 1 - Comprimento de onda da radiação eletromagnética
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é um fenômeno físico ondulatório que ocorre quando existe aproximação ou
afastamento relativo entre uma fonte de ondas e um observador. Esse
fenômeno acontece pelo fato de que a velocidade de propagação de uma
onda, seja ela qual for, depende exclusivamente do meio pelo qual essa
onda propaga-se.
Assim, mesmo que a fonte das ondas ou o observador mova-se, a
velocidade de propagação da onda não será alterada. No entanto, ocorrerá
uma variação no comprimento de onda e na frequência da onda captada
pelo observador.
A velocidade de propagação de uma onda qualquer, seja uma onda
mecânica (sonora), seja uma onda eletromagnética (luz), guarda uma
relação de proporcionalidade com seu comprimento de onda e com sua
frequência de oscilação

5. LEI DE HUBBLE
A lei de Hubble diz que quanto maior é a distância entre uma galáxia e a
Terra, mais rapidamente essa galáxia afasta-se de nós. Nessa lei, a
constante H0, conhecida como constante de Hubble, representa quão
grande é o aumento da velocidade das galáxias a cada Mpc (megaparsec).
O Mpc é uma medida de distâncias astronômicas que vale,
aproximadamente, 3,26 milhões de anos-luz.
Hubble conseguiu chegar à expressão anterior utilizando-se dos dados
das velocidades de afastamento de 24 galáxias próximas, previamente
coletados pelo astrônomo Vesto M. Slipher. Slipher foi capaz de medir
precisamente as velocidades de afastamento graças à espectroscopia, isto
é, analisando as frequências de cor emitidas pelas galáxias. Uma vez que
essas galáxias se afastavam da Terra, as frequências das ondas
eletromagnéticas emitidas por elas deveriam sofrer mudanças devido ao
efeito Doppler.

6. BIOASSINATURAS
Bioassinatura é um traço de vida, definido por substâncias na atmosfera,
lagos ou oceanos (geralmente detectado pelo albedo do planeta, ou seja, a
quantidade de reflexão da luz estelar) e variações temporais que
necessitam de um agente biológico. Como não é tão fácil determinar o que
é realmente um dado de bioassinatura, por causa da incapacidade de saber
se tal efeito foi produzido por vida extraterrestre, o termo é referido a um
indicativo de atividade biológica.
Bioassinaturas gasosas: são produtos diretos ou indiretos do
metabolismo dos seres vivos
Bioassinaturas de superfície: são assinaturas espectrais resultantes da
radiação refletida por organismos. Um exemplo é a clorofila nas plantas da
Terra que refletem mais luz no infravermelho do que no vísivel, o que pode
causar um “bump” no espectro do planeta. Isso estaria assumindo que as
plantas nesses outros mundos realizariam a fotossíntese da mesma forma
que as plantas na Terra, quando elas poderiam estar usando outra molécula
que não a clorofila e outro comprimento de onda.
Bioassinaturas temporais: são modulações observáveis que estejam
relacionadas com uma resposta da biosfera a mudanças sasonais ou
diurnas. Um exemplo de mudança sasonal é a variação de CO2 devido ao
crescimento ou diminuição da vegetação.
CONCLUSÃO
Sendo assim, após a palestra com os Drs. José Renan, Bruno Canto e
Izan Leão, sobre Os Novos Mundos no Cosmo, podemos concluir que
obtivemos uma nova percepção sobre o ramo de atuação da Astrofísica. Este
campo é extremamente amplo, onde podemos estudar e atuar através do
alcance de diversos objetivos. É possível perceber que a área está
constantemente em expansão e sempre busca profissionais extremamente
qualificados.

As questões que cercam a Astrofísica são inúmeras, para isso o


profissional precisará permanecer em se atualizar e estudar, compreender
detalhadamente a teoria e experimentalmente os fundamentos físicos e auxiliar
na elaboração de hipóteses e teorias, através da observação e experimentação
sempre seguindo o método científico.

Na palestra obtivemos um vislumbre sobre algumas técnicas e


instrumentos que o astrofísico utiliza, como por exemplo, os telescópios para a
observação dos corpos celestes, detecção da radiação eletromagnética emitida
pelos corpos e o estudo das bioassinaturas com base na emissão dessa
radiação. Além do mais, tivemos uma amostra detalhada de algumas teorias
físicas como, comprimento de onda da radiação eletromagnética, Efeito
Doppler deslocamento das linhas espectrais resultante ante a radiação
eletromagnética e sua usabilidade e a Lei de Hubble.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://planetario.ufsc.br/primeiro/
https://www.telescopiosastronomicos.com.br/caracteristicas.html
http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-2.html
http://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/espec/intro.htm

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