Práticas Processo Note
Práticas Processo Note
Práticas Processo Note
Processual Civil
Aula 1
Litigio
Autor (quem propõe) vs Reu (contra quem é proposta a ação)
O autor dirige-se ao tribunal porque quer algo
Quando o tribunal dá razão ao autor: condena o reu no pedido
Quando o tribunal não dá razão ao autor: absorve o reu do pedido
Podem também haver condenações parciais: condena numa parte absorve noutra
Ou pode ainda haver outra situação: o juiz olha para as condições que tem para decidir (não é
falta de prova, pois o tribunal não pode dizer que não vai decidir porque não tem provas ou
porque não sabe o que decidir), tem de ser condições a nível formal e vê que não as tem, o juiz
tem de por fim ao processo.
Mas não pode nem absorver nem condenar, o juiz absolve o reu da instancia, ou seja o
juiz não resolve o litígio, ele não se está a pronunciar, o problema não fica resolvido.
o Ou porque aquele não era o tribunal certo
o Ou porque o reu não era o certo
o Ou porque o autor é menor e não está acompanhado
o Etc.
Decisão de mérito - o juiz conhece do mérito da causa quando se pronuncia ou não sobre o que
o autor pediu em concreto (quando o juiz absolve a própria instancia não está a conhecer do
mérito, já as outras duas opções está a conhecer do mérito - essas são 2 tipos de decisão de
mérito)
2 tipos de decisão de forma, o processo avança porque as condições estão preenchidas ou então
absolvição pela instancia.
Começamos o processo a procura de uma decisão de mérito. Para iniciar o processo o autor
apresenta uma petição inicial (sítios), que é um documento em que o autor diz os nomes, os
fundamentos, o pedido. É uma peça processual (tudo aquilo que as parte fazem)e em que o autor
descreve os factos, invoca as regras e termina formulando 1 ou + pedidos. A petição inicial tem
de ser escrita por artigos, não pode ser prosa, para tornar mais fácil ao tribunal perceber aquilo
que as partes estão em acordo ou não. - é um articulado esta peça processual. - A FASE DOS
ARTICULADOS
O 1º momento do processo é a entrega da petição inicial na secretaria. E vê se será processo
comum ou especial.
Tudo para a frente é processo comum:
Agarra no processo e faz a autuação, autuar é triar num dossier tudo o que vai acontecendo no
processo. Quando as partes acham que algo está ilegitimamente no processo pedem para ser
retirado do auto. Auto é o caderno que suporta fisicamente ao processo.
Depois aleatoriamente se distribui pelo juiz, de forma a que seja imparcial. Principio do juiz
natural, para que não haja influencia de nenhuma das partes.
Depois a Secretaria faz a citação, esta está na fase dos articulados mas não é um articulado,
basicamente é uma carta registada enviada ao reu com a petição inicial. A citação é crucial
porque é forma a que damos oficialmente a conhecer ao reu que está um processo a correr
contra ele (principio do direito ao contraditório e de garantias no processo).
Recebendo a citação o reu tem 30 dias para contestar, peça processual feita pelo reu para se
defender daquilo que o autor pediu. O reu não tem o dever de contestar, é apenas um ónus,
quando o reu não contesta está em rebelia, sendo dado em regra a razão a todos os factos
apresentados pelo autor.
O reu pode defender-se de 2 maneiras, que tem de vir separadas da contestação - por
impugnação ou exceção. Uma impugnação existe sempre que o reu diz que 1 ou mais facto
apresentados pelo autor são mentira; exceção: forma de defesa que não implica dizer que
determinado facto é falso, estamos a alegar outra coisa qualquer que faz com que se o juiz de
razão ao reu seja absolvido do pedido ou da instancia - exemplo: se ele diz que o tribunal não é
competente - exceção dilatória, que é uma circunstância que impede o juiz de conhecer do
mérito da causa, conduzindo a absolvição do reu da instancia. Se o reu alega alguma destas
coisas ele está a defender-se por exceções dilatórias.
Uma coisa de conhecimento oficioso é uma coisa que o juiz pode conhecer ainda que nenhuma
das partes alegue, conhecer em processo civil é olhar para uma questão e depois decidir. Por
exemplo se o reu alegou incompetência o juiz terá de conhecer da incompetência, investigar se é
competente ou não. A incompetência não tem de ser só alegada o juiz pode conhecer sem
nenhuma das partes dizer, um conhecimento oficioso.
Ele pode concordar com todos os factos, mas por exemplo diz que já pagou o juiz absolve do
pedido porque é tudo verdade mas o pedido não aceita, o reu não tem nada a pagar
O reu pode fazer uma recnveção - pedido do reu contra o autor na contestação, tipo vingança -
ex: da casa e benfeitorias
Até 2013 a replica era comum, quase sempre existia, depois o legislador reduziu as situações me
que há replica para 2 casos. Até janeiro podem voltar os anteriores.
Depois do reu contestar o reu pode apresentar outro articulado de resposta (replica) se o reu
tiver feito um pedido reconvencional Ou se a proposta for de simples apreciação ?? Negativa? -
artigo ???
As que vamos estudar são as exceções dilatórias.
Diferença entre citação ou notificação é a importância, e supostamente no processo só há
maioria das vezes 1 citação que informa ao reu que há um processo a acorrer contra ele. A partir
dai é só notificações as partes.
Termina a fase dos articulados
E se mais tarde acontecer facto interessante para o processo ? Apresenta-se articulado
superveniente, ou seja pode haver articulados fora da fase dos articulados.
A secretaria agarra nos autos e entrega ao juiz, o processo é concluso ao juiz. Como vemos o
processo já tinha sido logo de inicio atribuído ao juiz mas ele só pega nos autos já nesta fase,
fora da fase dos articulados.
Anteriormente tínhamos um indeferimento ?? Da petição inicial, que era dizer que não reune as
condições para o procedimento da causa mas sem o reu ter sito citado antes, ou seja antes o que
acontecia era que o juiz tinha logo o processo nas mãos antes de citar o reu, logo no início. Hoje
ainda há mas é raro como no 234/4, como as providencias cautelares, por exemplo o autor inicia
um processo, mas já se sabe que demora tipo 4 anos, a outra pessoa pode por exemplo desfazer-
se do seu património, ou seja isto impede o reu de vender o seu património, ou seja a rita não
pode ser citada da providencia cautelar (porque tem 30 dias para responder o reu), logo o juiz
decreta 1 a providencia e só depois é que cita o reu.
Mas hoje em regra então a secretaria cita sem ter dado conhecimento ao juiz, ou seja a citação é
feita pela secretaria oficiosamente ou seja ninguém lhe manda ela faz pela sua própria iniciativa
FASE DA GESTÃO PROCESUAL
3,4 e 6 – memso ações que têm a mesma, s eo pedido variarisso sigfca que o drieit que o autr
esta ainovocar varua, entoa a norma juridica também varia, então a causa de pedir também
varia. Pedidos diferentes baseiam-se em normas dferentes e causas de pedir diferentes.
Na causa de pedir, quais são os factos que fazem nascer o direito quando o autor pede o
cumprimento do contrato, o dirito que ele ests a invocar é um direito de credito auq esejam
ntregues a quantia. O facto que faz nascer o direito de credito, é o contrato. A causa de pedir é
a celebração do contrato. O direito qu esta a sr invocado é o direito de credoto e este não
nasce no momnto do incumepriment, na celebração do contrato mesmo quando há condições
suspensivas.
São todas ações declarativas, não há nenhuma ação executiva. Porque? uma ação declarativa
tem em vista esclarecer uma situação de dúvida. No sentido de que as partes não estão de
acordo.
Na executiva há sempre uma certeza. Como damos a certeza de que o exequente já há uma
situação de certeza? Apresentado um título executivo (documento que está tipificado na lei, e
se uma pessoa tiver este na sua mão, pode pesar que o seu direito existe. O título mais famoso
é a sentença da ação declarativa. Não é uma ação propriamente.
Para ser executiva, tinha de haver indícios de que havia título executivo.
Na 1 – ação é constitutiva, forma de processo especial 546º CPC, o especial está tipificado na
lei. Decreto lei 269/98: conhecer os requisitos, temos uma forma de processo especial que se
chama ação especial para o cumprimento para de obrigações pecuniárias emergentes de
contrato e só posso recorrer se a minha ação tiver três requisitos:
Forma de processo especial – forma de processo comum, petição inicial contestação, fixação
dos temas de prova. As provas especiais significam tramitações diferentes.
Sempre que temos uma obrigação pecuniária, o autor pode escolher entre injunção ou AOPEC.
No 6 é emergente do contrato
7- ação constitutiva (é provocada uma alteração na ordem juridica, sim pq assa a havr titulo de
paternidade)
8- comum
9. comum
Quando o contrato é nulo ele nunca produzir efeitos desde o inicio, anulação para de produzir
efeitos. Em termos de tipo de ação isto muda. Na anulação, a ção esta a produzir efeitos, logo
a ação é constitutiva.
1 – 303
2- 302
3- 301
4- 301
5 e 6 – 297
7- 303
8- 301
É o valor ate ao qual um tribunal se julga em direito a recurso e isso significa que se eu
proponho.
Princípios processuais
Aula 2
Casos práticos I
1. António propõe uma acção judicial contra Bento, que contesta. O Juiz notifica
ambas as partes para juntarem aos autos um documento, e fixa 10 dias de prazo
para o Autor e 15 dias de prazo para o Réu.
direito de ação
Sempre que o juiz diz que quer uma testemunha ele está a ajudar a as partes a resolver o
problema. Está sempre ajudar as partes. Quando esta a notificar as partes ele está a ajudar.
3. António propõe uma acção judicial contra Bento, que contesta. O Juiz convida o Autor
a aperfeiçoar a petição inicial, mas após o aperfeiçoamento o Réu não é notificado para se
pronunciar.
4. António propõe uma ação contra Bento, pedindo a declaração de que é proprietário da
casa, com fundamento na celebração de um contrato de compra e venda. O Juiz decide
ouvir como testemunha uma vizinha, que não tinha sido arrolada por nenhuma das partes.
No decurso da audiência de discussão e julgamento, essa testemunha afirma que António
vive na casa há 90 anos e o juiz declara a sua propriedade com base em usucapião.
Principio do contraditório (3º/3): exige que os factos alegados por uma das partes
possam pela outra parte ser contrariados, sendo assim concedida a ambas a
faculdade de sobre todos eles se pronunciarem (313º)
Nos casos de ações de reais, a causa de pedir é a celebração do contrato. A fonte do dirito real,
quando o juiz houve a etstemunah e essa informação para decidr, está a. há um problema coma
causa de pedir, que difere da do juiz. O juiz pod euilizar factos instrumentas diferentes, mas
factos principais pode usar diferentes? Não, principio do dispositivo, artigo 5º, nº1. Houve
violação do principio do pedido? Não
Nulidade processual- anda-se para tras e voltar a começar dois prazos iguais
5. Qual o tribunal que tem competência para apreciar a incompetência do tribunal arguida
por uma das partes?
O juiz pode pedir todos os meios de prova, o principio do inquisitório vigora totalmente,
apesar do principio do dispositivo que limita o principio do inquisitório. Se A diz que B
lhe bateu e B diz que não então o juiz pode pedir todos os meios de prova para saber se
houve ou não agressão. Agora se por exemplo ele está desconfiado que B também
insultou A e vai pedir meios de prova para saber e dar indemnização de ofensa moral
então não pode porque isso não tem nada haver, o que estava em causa era se bateu ou
não.
Principio da oficiosidade e do inquisitório- de oficiosidade significa que o tribunal
pode conhecer de factos levados a processo ainda que não alegados pelas partes. Do
inquisitório podem ser referidos a factos e provas, o tribunal deve investigar
oficiosamente os factos. No plano da prova, este principio está no 411º - o tribunal deve
ordenar todas as diligencias necessárias à descoberta da verdade - a nulidade é conhecida
oficiosamente
Aula passada pela Patrícia
Fase da gestão processual- o grande momento é o despacho saneador. Os atos do tribunal
chamam-se todos despacho, exceto a sentença. Se for tribunal coletivo a sentença chama-
se acórdão. As partes quando querem pedir algo ao tribunal fazem requerimentos.
Despacho saneador- momento em que o juiz vai verificar se pode ou não pode conhecer
por mérito da causa- se os pressupostos estiverem todos preenchidos, e não há nada que o
impeça de conhecer o mérito da causa, o processo vai prosseguir. Se o processo avançar o
juiz vai ao despacho do art.596º- o que é? O juiz faz uma lista do que se precisa de provar.
Chamam-se a isso temas de prova.
Pode acontecer que o juiz ao ver se os pressupostos estão todos preenchidos encontra algo
que falta. Como deve proceder? Deve primeiro ver se é sanável. O juiz pode dizer ao
autor que este não tem legitimidade. Se o juiz perceber que aquilo que falta é sanável, faz
um despacho pré-saneador (momento para o juiz decidir sanar os pressupostos
processuais em causa ou convidar as partes fazerem se ele não poder fazer sozinho).
Há outras coisas para que o pré-saneador serve.
Se as partes fizerem aquilo que precisam de fazer para que o pressuposto fique sanável, o
juiz vai continuar com o processo. Se não for sanável ou as partes não fizerem nada para
se poder sanar o juiz absolve o reu da instancia.
Audiência prévia- o juiz encontra-se com as partes para falar sobre estas situações; por as
partes em contacto com o juiz. Não é obrigatória e pode ser dispensável. O legislador
português é amante da audiência prévia. Os juízes e advogados odeiam a audiência prévia.
Despacho pré-saneador: só existe se o juiz achar necessário.
Também é possível haver um despacho saneador sentença- pode ser preferido sempre que
o juiz entende que não é preciso produzir prova.
CASO N1:
Violação do princípio da igualdade no caso 1- em certos casos é possível dar prazos
diferentes para cada uma das partes. mas não sabemos o motivo para que tenha levado o
juiz a decidir pelos prazos diferentes. A igualdade que se fala no processo não é igualdade
formal, aquilo que se pretende é uma igualdade material. As vezes é preciso tratar as
partes de maneira diferente para as coisas ficarem equilibradas.
Principio do dispositivo tem 4 subprincípios.
Para começar o processo impulso processual. Se as partes não tiverem interessadas o
processo morre.
Principio da disponibilidade
A nulidade dos contratos é de conhecimento oficioso.
Principio regra- princípio do dispositivo. O juiz só faz aquilo que as partes querem.
Principio do inquisitório- não significa que o juiz pode pedir todos os meios de prova.
Este principio esta limitado pelo principio do dispositivo.
Princípio da Oficialidade- subprincípio da gestão processual.
Direito ao acesso aos tribunais- art.20º da CRP.
O juiz violou o principio da igualdade- consequência: nulidade processual (art.195º).
Se tratar as partes de forma desigual poder afetar o resultado final tem de se repetir tudo
desde aquele momento em que foi violado o princípio.
Há algumas situações em que a lei diz que existe a nulidade de todo o processo- a
nulidade do processo é uma exceção dilatória (art.577º/ b).
Nulidade de sentença (art.195º).
Princípio do contraditório
CASO 2:
Gestão processual- art.6º: parte final do nº1- temos formas de processo comum e
especiais, cada forma de processo tem uma tramitação e há u principio da legalidade, mas
desde 2013 existe esse que permite ao juiz mudar a tramitação, desde que seja para o
processo ficar mais bem decidido. Usa-se muito nas arbitragens.
Se o contrato for nulo, o incumprimento deixa de interessar.
Adequação formal- art.547º. são situações em que o próprio legislador dá uma espécie de
dicas ao juiz. Total concretização do principio da gestão processual.
Principio da económica processual.
O inquisitório é só com meios de prova (documentos, testemunhas etc…). não podíamos
aplicar neste caso.
CASO 3:
Aperfeiçoar a petição inicial- MTS- acha que é obrigação para garantir o principio da
igualdade. O juiz tem de fazer isto porque a petição inicial precisava.
Desigualdade de armas- não terem as mesmas oportunidades para se defender.
Princípio do contraditório.
Principio da cooperação foi violado pela falta da notificação por parte do tribunal-
acrescentar aqui também o princípio do contraditório.
Principio da gestão processual.
Se o juiz se apercebesse da falta de qualquer coisa e não aperfeiçoasse a petição inicial, aí
declarava a nulidade processual.
Aula 3
Para cada uma destas situações[1] indique qual deve ser:
a. O pedido
b. O tipo de acção (art. 10.º)
c. O valor da causa (art. 296.º ss)
d. A forma de processo (art. 546.º e DL 269/98)
e. A causa de pedir (é útil o art. 581.º/4)
1. A descobre que o seu cônjuge B teve relações sexuais com C. A instaura contra B
uma ação de divórcio, alegando a violação do dever conjugal de fidelidade[2].
O pedido
Artigo 1792.º
Reparação de
danos
1 - O cônjuge lesado tem o direito de pedir a reparação dos danos causados pelo
outro cônjuge, nos termos gerais da responsabilidade civil e nos tribunais comuns.
2 - O cônjuge que pediu o divórcio com o fundamento da alínea b) do artigo 1781.º
deve reparar os danos não patrimoniais causados ao outro cônjuge pela dissolução
do casamento; este pedido deve ser deduzido na própria acção de divórcio
Dispõe o artigo 1792º, nº 1, do Código Civil que: «1. O cônjuge lesado tem o
direito de pedir a reparação dos danos causados pelo outro cônjuge, nos termos
gerais da responsabilidade civil e nos tribunais comuns.»
Artigo 1781.º
Ruptura do
casamento
São fundamento do divórcio sem consentimento de um
dos cônjuges:
d) Quaisquer outros factos que, independentemente da culpa dos cônjuges, mostrem
a ruptura definitiva do casamento. - nomeadamente a violação do dever de
fidelidade
Artigo 552.º - Requisitos da petição inicial
1 - Na petição, com que propõe a ação, deve o autor:
a) Designar o tribunal e respetivo juízo em que a ação é proposta e
identificar as partes, indicando os seus nomes, domicílios ou sedes e,
obrigatoriamente, no que respeita ao autor, e sempre que possível, relativamente às
demais partes, números de identificação civil e de identificação fiscal, profissões e
locais de trabalho;
b) Indicar o domicílio profissional do mandatário judicial;
c) Indicar a forma do processo;
d) Expor os factos essenciais que constituem a causa de pedir e as razões
de direito que servem de fundamento à ação;
e) Formular o pedido;
f) Declarar o valor da causa;
g) Designar o agente de execução incumbido de efetuar a citação ou o
mandatário judicial responsável pela sua promoção.
2 - Para o efeito da identificação das partes que sejam pessoa coletiva nos
termos da alínea a) do número anterior, o mandatário judicial constituído pelo autor
que apresente a petição por via eletrónica indica o respetivo número de
identificação de pessoa coletiva ou, relativamente às entidades não abrangidas pelo
regime jurídico do Registo Nacional de Pessoas Coletivas, o seu número de
identificação fiscal, ficando esta identificação sujeita a confirmação no sistema
informático de suporte à atividade dos tribunais, o qual devolve, para validação, os
dados constantes das bases de dados do ficheiro central de pessoas coletivas do
Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou da Autoridade Tributária e Aduaneira,
consoante os casos.
3 - Para efeito do disposto no número anterior, e visando garantir a
identificação unívoca da parte, o mandatário judicial pode efetuar, através do
sistema de informação de suporte à atividade dos tribunais, pesquisas nas bases de
dados do ficheiro central de pessoas coletivas do Registo Nacional de Pessoas
Coletivas ou da Autoridade Tributária e Aduaneira.
4 - Sendo a identificação da parte efetuada nos termos dos n.ºs 2 e 3, a
informação prevista na alínea a) do n.º 1 é transmitida ao sistema informático de
suporte à atividade dos tribunais pelas bases de dados do ficheiro central de pessoas
coletivas do Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou da Autoridade Tributária e
Aduaneira, podendo a mesma ser atualizada, de forma automática, durante o
processo, sempre que ocorrer alteração nas referidas bases de dados.
5 - Caso a parte a identificar seja pessoa coletiva cuja informação não conste
das bases de dados do ficheiro central de pessoas coletivas do Registo Nacional de
Pessoas Coletivas ou da Autoridade Tributária e Aduaneira, ou caso por motivos
técnicos não seja possível a identificação nos termos dos números anteriores, a
identificação é efetuada através do preenchimento do formulário disponibilizado no
sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, nos termos a definir na
portaria prevista no n.º 2 do artigo 132.º, a qual regulamenta, igualmente, o disposto
nos números anteriores.
6 - No final da petição, o autor deve apresentar o rol de testemunhas e requerer
outros meios de prova; caso o réu conteste, o autor é admitido a alterar o
requerimento probatório inicialmente apresentado, podendo fazê-lo na réplica, caso
haja lugar a esta, ou no prazo de 10 dias a contar da notificação da contestação.
7 - O autor deve, com a apresentação da petição inicial, comprovar o prévio
pagamento da taxa de justiça devida ou a concessão do benefício de apoio
judiciário, na modalidade de dispensa do mesmo, nos termos definidos na portaria
prevista no n.º 2 do artigo 132.º
8 - Quando, ao abrigo do disposto no n.º 7 do artigo 144.º, a petição inicial seja
apresentada por mandatário judiciário por uma das formas previstas nas alíneas a) a
c) do n.º 7 do mesmo artigo, o autor deve juntar à petição inicial o documento
comprovativo do prévio pagamento da taxa de justiça devida ou da concessão do
benefício de apoio judiciário, na modalidade de dispensa do mesmo.
9 - Sendo requerida a citação nos termos do artigo 561.º, e faltando, à data da
apresentação da petição em juízo, menos de cinco dias para o termo do prazo de
caducidade ou ocorrendo outra razão de urgência, deve o autor comprovar que
requereu o pedido de apoio judiciário mas este ainda não foi concedido, nos termos
definidos na portaria prevista no n.º 2 do artigo 132.º ou, sendo a petição inicial
apresentada por uma das formas previstas nas alíneas a) a c) do n.º 7 do artigo
144.º, através da junção do respetivo documento comprovativo.
10 - No caso previsto no número anterior, o autor deve efetuar o pagamento da
taxa de justiça no prazo de 10 dias a contar da data da notificação da decisão
definitiva que indefira o pedido de apoio judiciário, sob pena de desentranhamento
da petição inicial apresentada, salvo se o indeferimento do pedido de apoio
judiciário só for notificado depois de efetuada a citação do réu.
11 - Para o efeito da alínea g) do n.º 1, o autor designa agente de execução
inscrito ou registado na comarca ou em comarca limítrofe ou, na sua falta, em outra
comarca pertencente à mesma área de competência do respetivo tribunal da
Relação, sem prejuízo do disposto no n.º 9 do artigo 231.º.
12 - A designação do agente de execução fica sem efeito se ele declarar que
não a aceita, nos termos a definir por portaria do membro do Governo responsável
pela área da justiça.
13 - O disposto nos n.ºs 2 a 5 é aplicável, com as necessárias adaptações,
quando haja que proceder à identificação de qualquer outra parte processual que
seja pessoa coletiva em qualquer peça a apresentar por mandatário judicial por via
eletrónica.
14 - A alteração do domicílio profissional do mandatário judicial pode ser
comunicada ao processo, automaticamente, pelas bases de dados das respetivas
associações públicas profissionais.
O tipo de acção (art. 10.º)
Artigo 10.º (art.º 4.º CPC 1961)
Espécies de ações, consoante o seu fim
1 - As ações são declarativas ou executivas.
2 - As ações declarativas podem ser de simples apreciação, de condenação ou
constitutivas.
3 - As ações referidas no número anterior têm por fim:
a) As de simples apreciação, obter unicamente a declaração da existência ou inexistência
de um direito ou de um facto;
b) As de condenação, exigir a prestação de uma coisa ou de um facto, pressupondo ou
prevendo a violação de um direito;
c) As constitutivas, autorizar uma mudança na ordem jurídica existente.
Ação declarativa constitutiva, pois vai autorizar uma mudança na ordem jurídica
existente, o divorcio. Eles vao passar de casados para divorciados
O valor da causa (art. 296.º ss)
Artigo 303.º (art.º 312.º CPC 1961)
Valor das ações sobre o estado das pessoas ou sobre interesses imateriais ou difusos
1 - As ações sobre o estado das pessoas ou sobre interesses imateriais consideram-se
sempre de valor equivalente à alçada da Relação e mais (euro) 0,01.
2 - A mesma regra é aplicável às ações para atribuição da casa de morada de família,
constituição ou transmissão do direito de arrendamento.
3 - Nos processos para tutela de interesses difusos, o valor da ação corresponde ao do
dano invocado, com o limite máximo do dobro da alçada do Tribunal da Relação.
O pedido
SECÇÃO II
Defesa da
propriedade
Artigo 1311.º
(Acção de
reivindicação)
1. O proprietário pode exigir judicialmente de qualquer possuidor ou detentor da coisa o
reconhecimento do seu direito de propriedade e a consequente restituição do que lhe
pertence.
2. Havendo reconhecimento do direito de propriedade, a restituição só pode ser recusada
nos casos previstos na lei.
Por isso da 2 tipos de ação, declarativa de simples apreçiação e outra constitutiva
Nota:
Incumbe aos Tribunais Judiciais o julgamento de ações de reivindicação fundadas no
artigo do 1311.º do Código Civil, em que, para além do reconhecimento do direito de
propriedade sobre um imóvel e da restituição do mesmo, se peça também,
alternativamente, para o caso de esta restituição não ser possível, o pagamento de uma
indemnização pela perda definitiva daquele imóvel.
O pedido é a entrega da coisa.
O tipo de acção (art. 10.º)
Artigo 10.º (art.º 4.º CPC 1961)
Espécies de ações, consoante o seu fim
1 - As ações são declarativas ou executivas.
2 - As ações declarativas podem ser de simples apreciação, de condenação ou
constitutivas.
3 - As ações referidas no número anterior têm por fim:
a) As de simples apreciação, obter unicamente a declaração da existência ou
inexistência de um direito ou de um facto;
b) As de condenação, exigir a prestação de uma coisa ou de um facto, pressupondo ou
prevendo a violação de um direito;
c) As constitutivas, autorizar uma mudança na ordem jurídica existente.
4 - Dizem-se «ações executivas» aquelas em que o credor requer as providências
adequadas à realização coativa de uma obrigação que lhe é devida.
5 - Toda a execução tem por base um título, pelo qual se determinam o fim e os limites
da ação executiva.
6 - O fim da execução, para o efeito do processo aplicável, pode consistir no pagamento
de quantia certa, na entrega de coisa certa ou na prestação de um facto, quer positivo
quer negativo
O valor da causa (art. 296.º ss)
Artigo 303.º (art.º 312.º CPC 1961)
Valor das ações sobre o estado das pessoas ou sobre interesses imateriais ou difusos
1 - As ações sobre o estado das pessoas ou sobre interesses imateriais consideram-se
sempre de valor equivalente à alçada da Relação e mais (euro) 0,01.
2 - A mesma regra é aplicável às ações para atribuição da casa de morada de família,
constituição ou transmissão do direito de arrendamento.
3 - Nos processos para tutela de interesses difusos, o valor da ação corresponde ao do
dano invocado, com o limite máximo do dobro da alçada do Tribunal da Relação.
Artigo 302º
1. Se a ação tiver por fim fazer valer o direito de propriedade sobre uma coisa, o
valor desta determina o valor da causa
A forma de processo (art. 546.º e DL 269/98)
A causa de pedir (é útil o art. 581.º/4) - a celebração do contrato de compra e venda faz
com que a propriedade do imovel seja de A, e C está a violar esse direito de propriedade
ao estar na casa e não querer sair
Subsecção I
Acção de cumprimento e execução
Artigo 817.º
(Princípio geral)
Pedido - que B cumpra o contrato promessa vendendo por 50.000 o imóvel em questão
Valor da causa:
Causa de pedir: foi celebrado um contrato de compra e venda que foi incumprido por B
5. B chocou com o carro de A, por estar a guiar distraído ao telefone, partindo o braço de
A e danificando o seu carro. A intenta contra B uma ação judicial na qual pede uma
indemnização pelos danos sofridos, no valor que se vier a apurar.
Valor da causa: vao haver 2 pedidos, o pelos danos fisicos e os danos patrimoniais no seu
carro
Causa de pedir- A sofreu danos tanto fisicos como no seu automovel por culpa de B,
nomeadamente por estar ao telemovel
6. A, construtor civil, celebrou com B um contrato de empreitada. Tendo A incumprido os
prazos acordados, B não pôde começar a viver na sua casa, pelo que teve de viver num
hotel durante um mês. B instaurou uma ação judicial pedindo uma indemnização pelos
prejuízos sofridos no valor de 3.740.98 euros, correspondentes ao valor que pagou ao
hotel.
Açao constitutiva
8. A celebra com B um contrato de compra e venda de uma casa, pois este mostrou-lhe
documentos e brochuras que demonstravam que o local onde o imóvel se situava era
despoluído e seguro. Vindo a perceber, uma semana depois, que tinha sido enganado, A
propõe uma ação contra B, pedindo ao tribunal a anulação do contrato com base em dolo.
Aula 4
Competência internacional- quando se suscita este problema? Quando temos um litigio que tem
mais do que uma ordem jurídica. Plurilocalizada- situação que tem conexão com mais do que
uma ordem jurídica. Sempre que for sobre competência, a primeira coisa que temos que ver é se
é uma situação plurilocalizada. Se for já sabemos que temos que fazer, se não for imediatamente
sabemos que os tribunais competentes são os portugueses. Vamos logo para as regras do
processo civil da ordem interna.
Determinarmos entre vários países qual é o competente. Sabendo qual o pais competente, passo
para a competência interna. Saber qual o tribunal competência dentro de PT. Falamos em
competência internacional, é a competência de um pais quando tem conexão com o nosso.
Havendo este conflito plurilocalizado, qual é o problema? Cada país faz uma lei a dizer qual a
competência dos tribunais. Aquilo que cada país faz é definir aquilo que os seus tribunais
conhecem e podem adotar vários critérios.
Conflito negativo de jurisdição- os países sozinhos estabeleceram os seus critérios e não olham
para os outros e então pode acontecer alguém não conseguir atentar uma ação em lado nenhum.
São graves.
Situação 2: nacional do pais A celebra um contrato do pais B. se tivesse algum problema com
este contrato, ele poderia escolher- conflito positivo de jurisdição.
Apercebendo-se o mundo da ocorrência destes problemas, os países começaram a fazer
convenções entre si, para tentar harmonizar.
Num segundo mundo ideal em que todos os países conseguissem ser amigos, poderia haver um
conjunto de critérios que para todos os países era igual. Os países deixavam de precisar de ter as
suas próprias regras. Acontece que nem temos um mundo nem o outro.
Temos uma situação mais complicada- há alguns países com quem nos temos acordo mas temos
países com quem não temos acordo nenhum então temos que continuar a ter as nossas próprias
regras. É exatamente isso que nos temos em PT. Temos regras que acordamos em comum pela
UE (regulamento 1215/2012). 2201/2003 em matéria de família. Para além disso, ainda fazemos
parte de convenções com países que não fazem parte da UE. Para lidarmos com todos os litígios
com estes países fora da UE, temos de retaguarda as nossas próprias regras que estão no
processo civil. Podem resultar conflitos negativos de jurisdição.
O primeiro passo é saber se estamos perante um conflito plurilocalizado; O segundo passo é
então tentar perceber, destas regras todas, o que se aplica aquele caso concreto para efeitos de
saber se os tribunais portugueses são competentes. Se quiser saber se os tribunais portugueses
são competentes, temos de ver as convenções de que faz partes, os acordos, os regulamentos e
as regras do processo civil do próprio país.
Se quiser propor a ação nos tribunais portugueses, por onde começamos? Primado do Direito da
UE. Então passo para os outros diplomas.
Quando o regulamento 1215/2012 se aplica?
Regulamento 2201/2003
O regulamento 1215/2012 para se aplicar, têm de estar preenchidos três âmbitos de aplicação:
• Material- se o litígio tiver matéria civil ou comercial. Se entra ou não nestes preceitos-
Art.1º/1 e 2.
• Temporal- art.66º do regulamento. Regulamento 44/2001.
• Espacial- art.6º do regulamento. Está preenchido se o réu (requerido) tiver domicilio no
estado membro o regulamento aplica-se. Quando o réu não tem domicilio no estado membro
ainda há 4 motivos para este se aplicar- art.6º/1. Aplica-se isto, e o que acontece aos outros
acordos, convenções e regulamentos? – NÃO POSSO APLICAR. Se os tribunais portugueses
não forem competentes, o caso acaba e efetivamente não são competentes.
O passo seguinte: onde vou ver se os tribunais competentes são competentes? Vejo neste
regulamento, se não preencherem os âmbitos de aplicação vou ver a outros regulamentos, ou a
outras convenções ou a outros regulamentos. Ir ao diploma ver se os tribunais portugueses são
competentes.
Convenção de lugando
O art.6º define o âmbito espacial pela negativa. Na opinião da assistente não precisa de dizer.
Há uma regra que nos diz quais são os tribunais competentes. Diz antes que o autor deve propor
a ação em ou o réu deve ser demandado em. art.4º (qual o tribunal competente). Art.6º com
reforço do art.4º.
Quais as outras 4 situações em que se aplica mesmo que o reu não tenha domicilio no estado
membro – art.24º. O art.6º esta a dizer-nos para aplicar o art.24º.
O art.6º remete para o art.25º. Pacto de jurisdição- Acordo através do qual o autor ou o reu
escolhem um pais um estado para ser competente.
Art.18º/1- quando o autor e o reu tem entre eles uma relação em que um é consumidor e outro é
uma grande empresa por exemplo.
Art.17º
21/2- quando o reu e o autor tem uma relação de contrato de trabalho.
Depois se o regulamento se aplica, vamos ver qual é o tribunal competente- e este divide-se em
quatro partes ou quatro tipo de regras (regra geral- art.4º) regras especiais (art.7º, 8º e 9º- não
excluem a competência do 4º, o autor têm ainda uma escolha- art.5º/1- podem significa que é
uma escolha no autor. Se o art.5º levantar duvidas o art.7/1 esclarece logo.
Temos as regras especificas, art.10º e 23º e são regras que tem como objetivo proteger a fraca
mais fraca. Significa três tipos de contratos específicos: consumo, trabalho e seguros.
Regras exclusivas- art.24º e 25º. Se estes artigos se aplicarem, afasta os outros todos.
Aula 5
1. Estamos perante uma situação de conflito plurilocalizado, e portanto, temos que
perceber o que se aplica neste caso para saber ser os tribunais portugueses são ou não
competentes. Começamos por analisar o regulamento 1215/2012, para se poder aplicar
temos que ver se os 3 âmbitos de aplicação estão preenchidos:
o Âmbito material (1º/1): Aplica-se, uma vez que estamos perante matéria civil
ou comercial
o Âmbito temporal (66º): Não temos dados, mas presumimos que se aplica.
Caso não se aplicasse, teríamos de recorrer ao 44/2001.
o Âmbito espacial (6º): Quando o reu não tem domicilio no EM ainda há 4
motivos para este se aplicar - 6º/1. Neste caso o reu não tem domicilio num estado
membro, no entanto, por ser uma sociedade comercial com sede na Suíça, teremos
de analisar a Convenção de Lugano II
Convenção de Lugano II: de acordo com o 5º/1/a aplica-se esta
convenção neste caso, ou seja, o autor pode intentar a ação em Portugal.
Logo, os tribunais portugueses são competentes.
3.1 Podemos falar aqui em competência convencional, uma vez que é possível as partes
estipularem a competência através de convenções. Artigo 25º do Regulamento 1215/2012
Devemos começar sempre pelo artigo 24º
O 15º o 19º e o 23º são mais poderosos que o 24º
24º, depois o 25º ,mas cuidado com o que diz o 15º, 19º e 23º. E a seguir ????
Não eram competentes porque isto é competência exclusiva dos tribunais espanhois
Quando a acção for proposta em tribunal incompetente temos de referir: ver qual o tipo de
incompetencia, em razao da nacionalidade é compentencia absoluta (102º); ver se é ou não de
conhecimento oficioso (o tribunal só poderá conhecer da incompetencia se for de conhecimento
oficioso, em regra é, mas há 2 situações em que não é, ver quais são); sendo uma incompetencia
de conhecimento oficioso o juiz deve 99º; saber se o juiz deve absolver da instancia e remeter
para o tribunal competente
O 99º/2 nunca se aplica a falta de incompetência internacional, porque não fazia sentido mandar
os escritos que estão noutra lingua para outro pais
Em regra vamos ver o regime da incompetência ao CPC pq o regulamento nada diz, exceto 1
coisa que o leg comunitario diz, que é se é de conheicmento oficioso ou não - tenho de procurar
no regulamento se é de conhecimento oficioso ou não ??, se nos ocncluimos pelo cpc que o
tribunal não é competente em portugal, entao vamos ao regulamento ver se é de conhecimento
oficioso ou não para saber se aplicamos o cpc ou o regulamento. ?
Artigo 27º diz que sempre que é violado o 24º ? O juiz deve declarar-se incompetente
oficiosamente ?
Competencia no caso Nº1:
62º,63º e 94º para ver a competencia internacional pelo CPC- é muito dificicl chegarmos ao
63º? Mas devemos sempre referir que não se aplica. Depois ir para o 94º que fala sobre os
pactos de jurisdicao que dao a partida competencia exclusiva, este afasta o 62º, mas o 94º não
pode afastar o 63º Logo 1º 63º, depois 94º depois 62º.
No 62º temos 3 critérios: a) critério coincidência ; b) da causalidade; c) critério da necessidade
A alinea a) devia dizer - p as acções sobre x competente o tribbunal de não sei onde; para x não
sei para onde .. O legislador foi preguiçoso. Remete para as regras de competencia territorial
que estão no 70º-85º exceto o 80º/3
De acordo com o 62º/a temos de ir ver qual a regra de competência territorial que se aplica ao
nosso caso prático
Regra do 71º/1 porque é materia de cumprimento de obrigações (este não diz materia contratual
diz coisas especificas, cumprimento, resolução e x? - por exemplo validade do contrato não
podemos encaixar aqui. Este não é sobre materia contratual é sobre estes casos específicos)
71º/1 - snedo o cumprimento de um contrato a ação deve ser proposta no tribunal de domicilio
do reu
No caso, segundo o 62/a não somos competentes, so dizemos que não somos competentes não
dizemos que o outro pais é que é competente, porque o artigo fixa a nossa competencia não a
deles.
As alineas a),b) e c) do 62º são alternativas, ou seja mesmo que os tribunais pt não sejam
competentes pela alinea a) podem ser competentes pela b) ou pela c)
Tinhamos de abrir 2 hipoteses, se o contrato fosse celebrado em pt os pt eram competentes, se
não não eram
Alinea c) não se aplica nunca 99,99 das vezes - ver o cpc anotado
Resolução do caso 3
Para ver a competencia internacional começamos pelo regulamento pelo Primado do direito da
União.
Ambito material: não é excluida pelo nº2
Ambito temporal: preenchido
Artigo 63º diz-nos que o domicilio das sociedades é a sua sede, ou seja não tem domicilio no
estado membro. Por isso vamos as especialidades, não é situação de consumo pelo 18º/1. Não
passamos logo para convencao pq se for um conlito em que o reu é uma sociedade na suiça mas
o objeto da ação é um imovel com direito real em pt entao aplicamos o regulamento em vez da
convenção porque o regulamento sobrepoe-se à convenção. Noa é relação de condumo, não é
relação de trabalho, não é caso do 24º não é caso do 25º, por isso o regulamento não se aplica.
Não vamos para o CPC porque temos uma convenção internacional, Convenção Lugano II, é
exatamente uma copia só que em vez de ser so paises da uniao tambem tem outros
A lei onde vou procurar o regime da comeptencia internacional é no CPC, 63º, 94º, 62º -
retomamos aqui. Ver de acordo com o 62ºa, 62/b e c) se são competentes os tribunais nacional.
Requisitos para que um pacto de jursisdição seja eficaz.
Ver a competencia interna nos exames da faculdade, mas não dos ultimos anos as mais antigas.
Aula 6 e Aula 7
Habilitação e transmissão da coisa litigiosa do art.273º
Art.13º- situações em que nos temos em simultâneo uma sociedade e depois uma agencia, uma
filial e uma sucursal- estas fazem parte da sociedade. Se o art.13º não existisse eu não teria
nenhum problema. O art.13 é um bónus porque não preciso dele. Se esta não poder ser
demandada, vamos propor contra a sociedade (11/2). Pode haver preferência entre estas duas
entidades. O art.13º é só para se eu quiser uma alternativa. Não se não conseguimos propor
contra a sucursal vamos propor contra a sociedade (11/2)
O que distingue o nº1 do nº2? Quem praticou o ato?- nº1. Se foi praticado pela sucursal esto no
âmbito do nº1, se foi praticado pela sociedade estamos no âmbito do nº2. Se o ato foi praticado
pela sociedade, porque vamos propor contra a sucursal? O motivo não é problema de
personalidade judiciária. O nº2 é para as situações em que quem praticou o ato foi a sociedade.
No nº1 o MTS- temos a atribuição de Personalidade judiciária a alguém que não tem PJ. Posso
continuar a preferir contra a sociedade. O MTS diz contra as duas (litisconsórcio necessário
voluntario); posso propor contra uma ou posso propor contra as duas.
O nº2- o ato foi praticado pela sociedade, não há nada que ligue a sucursal. Razões de
proximidade territorial. O que acontece se for propor a ação contra a sociedade? Domicilio do
reu. O critério do nº2 é só se a sede da sociedade foi no estrangeiro, e a sucursal for em PT.
Requisitos do autor: português e domiciliado em PT. Atribuo Personalidade judiciaria a sucursal
portuguesa e vou poder propor a ação em Portugal. Posição especial do MTS: quando se aplica
o regulamento, por a sociedade ter sede num estado membro, nós já não podemos aplicar o
art.13º/2. Porque? Porque serve para alguém que é português para propor a ação em PT. O
regulamento presume-se (art.4º e 63º) que o domicilio de uma sociedade é no lugar da sua sede.
Quando estamos a falar do regulamento e o ato foi praticado pela sociedade a proposta é
intentada contra a sociedade.
Art.7º/5 do regulamento- exploração de sucursal é tudo, por exemplo, tudo o que e preciso fazer
para a sucursal estar em funcionamento (arrendamento do espaço, contratos de prestação de
serviços); também a própria atividade da sucursal. Se dá importância ao lugar da sucursal,
porque o MTS não aplica o 13/2 porque o legislador nestes casos aquilo que quer é pelo art.4 é
competente o lugar da sede, e o 7/5 é competente o lugar da sucursal. Quem tem de ser reu é a
sociedade. MTS diz que o legislador comunitário pensa sempre que o reu é a sociedade, mesmo
nos casos em que a situação é a exploração da sucursal. Nos casos no art.13/2, para o
regulamento quem tem de ser a reu é a sociedade. Se aplicarmos o art.13º o que acontece? Se a
sede tiver situada num estado terceiro podemos aplicar o nº2 se tiverem preenchidos os
requisitos. O conceito no art.7/nº5 do regulamento faz alargar a competência por mais um
estado.
Art.14º- por ou contra uma sucursal. Intervenção da sociedade, não é intervenção principal. O
art.311 é para acrescentar partes, não se aplica aqui. E aqui chama-se a administração principal,
e essa é que fica parte em vez da sucursal. Intervenção inominada. A administração tem de
ratificar ou repetir o processado. Vai ratificar ou repetir o atos que foram feitos pela sucursal.
Repetir- se não concordar com os atos vai fazer de novo. Ratificar- aceita os atos já feitos pela
sucursal, como se fossem feitos pela administração principal.
Como corrigimos o art.14º- só para os casos serem parte ativa. Se notificar a administração
principal, esta não faz nada- esta sanada a falta de personalidade judiciária a partir da citação. O
que acontece se não ratificar nem repetir- não praticou nenhum ato; é como se ficasse em
revelia. No lado ativo- qual o único ato das partes sem o qual nenhum ação sobrevive? Petição
inicial. O que acontece se a administração principal intervier do lado ativo, e concorda com a
petição inicial e não concorda com a replica e depois não ratifica nem repete- esta sanada. Se a
administração principal nem ratificar nem repetir nada, vai ter de haver absolvição da instancia
e não tem personalidade judiciaria.
O que nós dizemos que falta quando uma contestação foi apresentada por uma sucursal que não
tinha PJ (13º), o juiz mandou intervir a administração principal e esta não fez nada- a
contestação não produz efeitos. O que falta para produzir efeitos? Tinha de ter sido praticada
por uma personalidade que tivesse personalidade judiciária.
CASOS PRÁTICOS V
1- Neste caso, o cão não pode ser réu uma vez que não tem personalidade jurídica, e
conseguinte, também não tem personalidade judiciária, de acordo com o art.11º/2 do CPC-
critério da coincidência.
Art.552º/1, a) do CPC- o réu é corretamente identificado pelo autor, mas não era essa pessoa
que queria demandar, e legalmente, não pode demandar o cão, ou seja, há erro na identidade do
réu e só pode ser corrigido: desistir da ação; ou absolvição do pedido.
577/c)- exceção dilatória, é de conhecimento oficioso (578). Consequência: Absolvição da
instância.
2- A não poderia ter proposto a ação contra uma sucursal da sociedade B uma vez que de
acordo com o art.13º/1, só pode ser demandada e demandar quando a ação proceda de facto
praticado por elas, e neste casos não estamos neste âmbito. No nº1 aplicamos quando o facto foi
praticado pela sucursal, e o nº2 do mm preceito aplicamos quando o facto foi praticado pela
sociedade. Isto quer dizer que A só poderia intentar a ação contra a sociedade (13º/2).
2.2- Se a sede fosse nos EUA, poderia A ter proposto a ação contra uma sucursal da sociedade
B? aplica-se o art.13º/2, uma vez que sendo a sociedade B com sede domiciliada em Paris, num
país estrangeiro, as sucursais podem demandar ou ser demandadas, mesmo que a ação tenha
sido praticada pela sociedade, mas quando a ação tenha sido contraída por um português ou com
um estrangeiro domiciliado em Portugal, o que neste caso se verificam esses pressupostos
preenchidos.
2.1- se a sede fosse em Paris, poderia A ter proposto a ação contra uma sucursal da sociedade
B? aplica-se o regulamento, no seu art.7º/5, uma vez que estamos perante um estado membro.
Sendo assim, já não podemos aplicar o art.13º/2. O reu tem de ser sempre a sociedade.
3.1- Pode acontecer que o representante legal do réu não ratifique e não renove os atos-
art.27º/2, segunda parte. Neste caso o processo fica sem contestação e segue a revelia. Diferença
que há entre a incapacidade do lado ativo e do lado passivo. Destas últimas hipóteses, para
haver sanação da incapacidade judiciária stricto sensu do lado passivo basta a citação do
representante legal do réu. A partir do momento em que está citado, a incapacidade fica sanada.
Neste caso, estamos perante um pressuposto de atos processuais e não de um pressuposto
processual. Falta o pressuposto daquele ato processual. Quanto ao autor, não basta a citação do
representante legal do autor, é necessário que este ratifique os atos praticados ou renove- senão
gera a absolvição da instancia.
2- Saber primeiro o que não se aplicar- o art.11/2 não conseguimos aplicar. O art.12 não.
Art.13º/1 não aplicamos porque o facto não foi praticado pela sucursal. Não podemos aplicar no
art.13º/2. Como tal, não podendo aplicar o art.13, aplicamos a ação contra a sociedade ao
atribuímos a personalidade jurídica a ela- 11/2.
2.1- Preenchem os requisitos do 13º/2- autor português e em PT; sucursal em PT; pais
estrangeiro. Todos os requisitos se preenchem. Aplicamos o regulamento 1215/2012. Problema:
regulamento aceitar ou não a sucursal como reu nos casos em que o facto foi praticado pela
sociedade. MTS- o regulamento aceita que a sucursal seja reu, mas nos casos em que seja ela a
praticar o facto. A sucursal não tem relação com aquele contrato. O facto foi praticado pela
sociedade e portanto, o 13/2 cria esta possibilidade para a ação ser proposta em PT e isso não
pode acontecer. Como tal, tem sempre como pressuposto que o reu é a sociedade (art.4; art.7/5
do regulamento). Não poderíamos aplicar o 13º/2 porque é uma situação em que se aplica o
regulamento, embora se preencha os requisitos do 13/2.
Tentamos a sanação pelo art.14º- caso 2. e 2.1. Neste caso, é reu, falta de pressuposto
processual. O juiz citar a administração principal. Exceção dilatória resolvida. Se tiver praticado
algum ato, todos esses atos se mantinham sem efeitos até a administração principal ratificar ou
repetir os atos. E se não fizessem isso, entendia que esses atos não produzem efeitos e entra nas
regras da revelia. Lado passivo basta intervenção. Lado ativo basta a citação e ratificar ou
repetir; sempre preciso ter petição inicial que produz efeitos.
2.2- Não se aplicar o regulamento, não tem domicilio na EU e não se verifica os critérios do
art.6º do regulamento. Aplicamos as regras do art.13º/2 e podia ser proposta contra a sucursal.
Para MTS é irrelevante ser este caso de exploração da sucursal. Se a ação pode ser proposta pela
sociedade em PT- já é problema de competência.
Capacidade
A capacidade vem definida no nº1 e a regra vem no nº2- art.15º. para ser interpretado de acordo
com o principio da instrumentalidade. Para aplicar o 15º/2 temos de pensar que efeitos e que
aquela ação pode ter. para falarmos dos efeitos, tínhamos de ter a perspetiva de qual é a
perspetiva de quem dirige a ação, posso ganhar ou posso perder. Pode implicar ganhar um
direito, perder um direito; ganhar um bem, perder um bem. Possibilidade de nós nos
vincularmos a coisas- Art.34º não concede essa possibilidade, é livre de se vincular, mas os
menores não é assim, já não se pode vincular livremente.
O que está errado? Se aplicarmos o 15º/2, imaginem que o objeto da ação é um contrato e
aplicamos o 15º/2 vendo dizendo que eu vou ver se o menor pode estar ou não, vendo se podia
ou não celebrar este contrato. Isto esta errado- interessa se havia capacidade para produzir os
efeitos produzidos na ação. aplicamos o 15º/2- se o autor poderia produzir os efeitos que a ação
pode ter para ele, quer os positivos quer os negativos. Chave: efeitos possíveis de ação
Será que o menor se poderia vincular a um pagamento do preço? Vamos ver a regra geral para
os menores, a não ser que se aplicam as situações do art.127º do CC. Se aquela pessoa pode ou
não obter aqueles efeitos sem representação.
Regime do CC- os menores não podem fazer nada que não esteja no art.127º. vamos ser se tem
capacidade judiciaria no 15/2. E vamos ver os efeitos possíveis da ação e depois ver o art.127.
Maiores acompanhados (138º do CC)- três hipótese do tribunal: estes atos só podem ser
praticados com representação; estes atos só podem ser praticados com autorização; colocar
alguns bens sob administração do representantes- na pratica é como se fosse uma representação.
Temos que ver o que é que a sentença diz. Quando a sentença diz que é representação para tudo,
não podem praticar pessoal e livremente; se for para umas ou para outras temos que ir ver os
efeitos possíveis para a ação; pode exercer pessoal e livremente- não há representação nem
autorização.
Se o mesmo incapaz tiver um regime diferente para uns atos e outros atos temos que ver sempre
os efeitos possíveis da ação.
Autor- Se chegamos a conclusão que nesta ação tenho um menor ou maior acompanhado o que
eu faço? Digo na petição que o meu reu tem de estar representado. E se o reu não for sujeito a
representação, mas for sujeito a autorização. Na petição inicial identificamos simplesmente o
incapaz. Se for incapaz do lado autor vou ter com o meu representante e peço, e se for o reu-
art.19º- remete para o art.223/1 (tem de ser o representante a ser citado).
Art.16/2 e 3- remete para o 223/2. Se tenho uma sociedade que é representada por dois gerentes,
quem te de ser citado? Os dois. Tem que ser citado os dois pais. Se propser a ação contra um
incapaz sujeito a representação, ponho o nome da parte e do representante e a secretaria vai citar
os dois pais.
CORREÇÃO DO CASO 3
3- Quem é incapaz é um maior acompanhado. Quais os efeitos possíveis desta ação e se podia
ser praticados pessoal e livremente. Representação geral. neste caso como é representação geral
não pode fazer nada sem representação. Todos os efeitos possíveis só podem ser representados
pelo representado. Como a ação deve ser proposta? Contra o incapaz, mas tem que vir
identificado o réu e o representante- art.16º/1. Quem a secretaria vai citar? O representante
(223º/1). Exceção dilatória. Falta de capacidade judiciaria.
A falta de capacidade judiciária tem três vícios diferentes. Estamos perante um caso de
incapacidade judiciária stricto sensu- quanto ao réu, essa incapacidade surge quando é proposta
uma ação contra um incapaz sem a indicação pelo autor do representante legal ou do curador
daquela parte. Neste caso, como estamos perante o lado passivo e estamos no momento em que
a incapacidade foi apreciada em momento posterior da tramitação da causa, o juiz,
oficiosamente ou a requerimento de qualquer das partes fixa um prazo para a sanação do vício
mediante a intervenção ou a citação do representante legal do incapaz (art.27º/1; art.28º;
art.577º). A incapacidade fica sanada se o representante do incapaz ratificar os atos praticados
por este ou repetir esses atos (art.27º/2, 1ºparte). Se o representante não ratificar nem repetir
esses atos, a incapacidade não se sana, ficando sem efeito todo o processado posterior ao
momento da verificação do vício. Neste caso, se o representante do réu que não sana a
incapacidade desta parte, então falta apenas um pressuposto de um ato processual e a
contestação e os demais atos praticados pelo incapaz ficam sem efeito (art.27º/2, 2º parte) e o
incapaz fica sujeito ao regime da sub-representação se não tiver mandatário judicial constituído
(art.21º).
4- Vamos ver se este menor podia praticar pessoal e livremente os atos. O menor é autor
portanto estamos perante uma ação de reivindicação- declaração da propriedade e entrega da
coisa: pode implicar ficar sem a coisa ou ganhar a coisa. Ato de disposição de imóvel. Art.127º-
saber se é um tipo de coisa que um menor pode fazer- não é o tipo de efeito de ação que o
menor possa praticar sozinho- art.16º/2. Reprepresnetçao com os pais e não foi. Exceção
dilatória de falta de capacidade judciiaria.
O reu também é menor- ele acha que pode ocupar a casa e não tem direito de ocupar a casa.
Perder o direito de ocupar o imóvel é uma coisa que um mneor não possa fazer sozinho. Tinha
que estar representado pelos pais- 16/1 e 3.
A falta de capacidade judiciaria tem três vícios diferentes. Estamos perante uma incapacidade
judiciária stricto sensu. Quanto ao autor, essa incapacidade existe quando o incapaz propõe uma
ação sem a intervenção do seu representante legal ou a assistência do seu curador; quanto ao
réu, essa incapacidade surge quando é proposta uma ação contra um incapaz sem a indicação
pelo autor do representante legal ou do curador daquela parte.
Se a incapacidade for detetada no momento do despacho liminar, o juiz deve indeferir
liminarmente a petição inicial (art.558º/1, b); se essa incapacidade só for apreciada ou apenas se
originar em momento posterior da tramitação da causa, o juiz, oficiosamente ou a requerimento
de qualquer das partes fixa um prazo para a sanação do vício mediante a intervenção ou a
citação do representante legal do incapaz (art.27º/1; art.28º e art.577º).
A incapacidade fica sanada se o representante do incapaz ratificar os atos praticados por este ou
repetir esses atos (art.27º/2, 1º parte). Se o representante não ratificar nem repetir esses atos, a
incapacidade não se sana, ficando sem efeito todo o processado posterior ao momento da
verificação do vício (art.27º/2, 2º parte).
Se o representante do autor não sana a incapacidade dessa parte, o processo não pode continuar
quando essa incapacidade afete a própria petição inicial, que fica sem efeito: neste caso, releva a
falta de um pressuposto processual e o réu é absolvido da instancia (art.27º/2, 2º parte;
art.577º/1, c); art.576º/2; art.278º/1, c); se é o representante do réu que não sana a incapacidade
desta parte, então falta apenas um pressuposto de um ato processual e a contestação e os demais
atos praticados pelo incapaz ficam sem efeito (art.27º/2, 2º parte) e o incapaz fica sujeito ao
regime da sub-representação se não tiver mandatário judicial constituído (art.21º).
5- O maior acompanhado é reu. Isto era um contrato de valor avultado? Temos que ir ver os
efeitos possíveis da ação. Como esta ação pode acabar para ele como autor? Condenação como
cumprimento do contrato, pagamento do preço. Efeito possível da ação- perdoar dividas não é o
tipo de coisas que ele possa praticar pessoal e livremente.
Se o autor ganhar vai receber dinheiro e se ele perder equivale para ele perder um direito de
credito. Se o reu ganhar não tem que pagar, como ser exonerado completamente, perdoado uma
divida. e se ele perder é como se tivesse a vincular, a celebrar o contrato. Do lado ativo nunca
seria preciso autorização, mas do lado passivo sim. No caso, temos um incapaz sujeito a
autorização. Se ele noa tiver autorização temos incapacidade judiciaria.
A falta de capacidade judiciária tem três vícios diferentes.
PROXIMA AULA- A falta de capacidade judiciaria tem três vícios diferentes- VER AULAS
TEORICAS. Depois disto, visto que temos vícios como fazemos para sanar isto e que artigos
aplicar? 27, 28 e 29.
Aula 8
Aula 9
Aula 10