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Com carinho,
Equipe Ceisc ♥
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Direito Processual Civil
Sumário
1. Do processo de conhecimento e do.................................................................................................. 3
1.1.Causas de impedimento e suspeição .................................................................................... 5
1.2. Dos atos processuais ............................................................................................................ 7
1.3. Tempo dos atos processuais ................................................................................................ 8
1.4. Das tutelas provisórias ........................................................................................................ 11
1.5. Contestação ........................................................................................................................ 13
1.6. Embargos à execução ........................................................................................................ 14
1.7. Reconvenção ...................................................................................................................... 14
1.8. Autonomia da reconvenção ................................................................................................ 15
1.9. Cumprimento de sentença .................................................................................................. 16
1.10. Títulos executivos extrajudiciais ........................................................................................ 16
1.11. Recursos ........................................................................................................................... 18
1.11.1. Regra geral dos recursos ............................................................................................... 18
1.12. Juizado especial cível ....................................................................................................... 19
1.12.1. Noções gerais ................................................................................................................ 19
1.13. Juizado especial federal.................................................................................................... 22
1.13.1. Matérias excluídas da competência do juizado federal .................................................. 22
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1. Do processo de conhecimento e do
procedimento comum
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Todos estes motivos arrolados pela lei são objetivos e, a eles, atribui-se presunção
absoluta, ou seja, não se permite prova em contrário.
Atenção!
Na ADI 5953, o STF entendeu pela inconstitucionalidade do inciso VIII do art. 144 do CPC.
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Uma vez praticado o ato processual, seus efeitos são imediatos. Há, contudo, uma
exceção: a manifestação de desistência da ação apenas produz efeito se homologada pelo
juiz, que em determinados casos deve ouvir a parte contrária antes, conforme artigo 200
do CPC.
Como garantia da prática dos atos, as partes podem requerer o recibo da entrega de
petições e demais documentos em cartório. Nos processos eletrônicos, também é gerado um
recibo de protocolo quando da juntada de documentos e petições.
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juízo, se não houver prazo legal ou determinado pelo juiz, a pessoa não é obrigada a
comparecer antes de decorridas 48 horas da intimação.
O CPC também traz uma inovação ao determinar a validade e tempestividade (considera-
se praticado no tempo correto) do ato praticado antes do início da contagem de prazo. Exemplo:
caso a parte seja citada para comparecimento à audiência de conciliação, a partir da qual flui o
prazo para contestação, mas, antes mesmo da audiência, junta a contestação aos autos,
considera-se que a contestação é tempestiva (praticada em tempo correto).
Outra novidade do CPC que ajuda a desafogar a prática dos atos processuais é a
determinação pela contagem de prazo apenas em dias úteis. Esta regra aplica-se apenas aos
atos processuais previstos em lei ou determinados pelo juiz.
Sobre a contagem dos prazos processuais: são contados excluindo-se o dia do começo
e incluindo o dia do vencimento. Caso o dia do início ou do vencimento coincidam com feriado
ou outro dia sem expediente forense, serão prorrogados para o primeiro dia útil seguinte.
Também há algumas regras específicas para o início da contagem de prazo: em caso de
publicação, o prazo começa a fluir a partir do primeiro dia útil seguinte ao dia da
publicação. Por sua vez, considera-se como dia de publicação o primeiro dia útil seguinte
à data de disponibilização no Diário de Justiça Eletrônico, conforme artigo 224 do CPC.
Em processos físicos com litisconsortes (mais de uma parte) patrocinados por
diferentes advogados, de escritórios de advocacia distintos, haverá prazos em dobro para
todas as manifestações, em qualquer instância, independentemente de requerimento.
Isto porque normalmente a manifestação depende da consulta aos autos físicos, que é
dificultada se há demanda de diversos envolvidos. Justamente por isso, esta disposição não
se aplica aos processos eletrônicos, uma vez que o acesso aos autos pode se dar de maneira
simultânea e a qualquer tempo pelas partes, sem qualquer prejuízo à manifestação de cada uma
(artigo 229 CPC).
Os prazos para a prática de atos processuais contam-se a partir de sua
comunicação. Isto vale para todos: partes, Procuradoria, Advocacia Pública, Defensoria Pública
e Ministério Público. Há, contudo, diversos modos de comunicação dos atos processuais: por
carta, por oficial de justiça, por meio eletrônico, por edital, entre outros. Considerando
todas estas possibilidades, para a o início da contagem de prazos, o Código de Processo
Civil prevê o termo inicial mais especificamente em seu art. 231.
Essas previsões, apesar de extensas, são lógicas: consideram a ciência do ato a ser
praticado pelo destinatário e, mais especificamente, a data do registro desta ciência nos autos.
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Assim, os prazos variam conforme o meio pelo qual se dá ciência do ato: por correios, por
mandado, por edital, pela via eletrônica, por carta (rogatória, precatória, ou de ordem), pelo Diário
de Justiça Eletrônico, ou pela retirada dos autos de secretaria.
O juiz também pode ser responsabilizado caso ultrapasse os prazos para o
cumprimento dos atos que lhe cabem. Neste caso, qualquer parte, o Ministério Público ou a
Defensoria Pública poderá representar, junto à Corregedoria ou ao Conselho Nacional de
Justiça, a falta do juiz. Instaurado o procedimento disciplinar, o juiz ou relator representado
pode apresentar justificativa em 15 dias. A partir disto, a Corregedoria ou o CNJ tem o prazo
de 48 horas para determinar que o juiz ou relator pratique, em 10 dias, o ato que deu causa
à representação.
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C) caso o advogado deixe de restituir os autos no prazo do ato a ser praticado, haverá multa correspondente ao
valor do salário-mínimo vigente.
D) se o advogado exceder o prazo legal, será intimado para devolver os autos no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena
de perder o direito à vista fora de cartório.
E) qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao
Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei,
regulamento ou regimento interno.
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Reversibilidade:
A reversibilidade é condição indispensável à tutela provisória de urgência. Assim, adianta-
se a medida de urgência, mas preserva-se o direito do réu à reversão do provimento, caso ao
final seja ele, e não o autor, o vitorioso no julgamento definitivo da lide.
Excepcionalmente, será concedida tutela provisória de urgência irreversível quando a
situação for extrema (como, por exemplo, a cirurgia urgente de pessoa hipossuficiente que não
conseguirá pagar posteriormente), ou quando a própria negativa também for irreversível (como,
por exemplo, o pedido de retirada do jornal do dia de circulação).
A tutela provisória não forma coisa julgada material. A tutela concedida se mantém até o
juiz tomar outra decisão, mesmo com o processo suspenso. Exceção a esta regra é que a
prescrição e a decadência formam coisa julgada material.
Além disso, tem-se que as espécies de tutelas provisórias podem ser recebidas umas
pelas outras e ainda admitem que o juiz exija caução.
Tutela de evidência:
Tutela da evidência é uma espécie do gênero tutela provisória. Obviamente, não se tutela
a evidência, mas sim o direito evidente, isto é, aquela situação jurídica que permite inferir um alto
grau de probabilidade do direito substancial afirmado. Ex.: busca e apreensão da alienação
fiduciária em garantia e liminar possessória.
A tutela de evidência pode ser concedida de forma liminar ou não.
Tem previsão no art. 311 do CPC e em procedimentos especiais.
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1.5. Contestação
A contestação é uma maneira de o réu de um processo se defender do que foi alegado
no âmbito da petição inicial. É justamente no momento da contestação que o réu pode investir
contra as alegações da parte autora e rechaçar as afirmações e os argumentos do autor.
Tanto as preliminares (questões processuais) quanto o mérito serão apresentados na
mesma peça processual, denominada de contestação.
Caso na contestação haja a defesa indireta, o juiz deve abrir prazo para réplica. A defesa
indireta é aquela que apresenta fatos modificativos, extintivos ou impeditivos do direito do autor.
Também haverá réplica se o réu juntar documentos.
Na contestação, impera o princípio da eventualidade, segundo o qual o réu pode arguir
toda a defesa possível, caso uma ou outra delas seja rejeitada pelo magistrado. Tal princípio
encontra-se previsto no art. 336 do CPC.
O réu, assim, deve alegar toda a matéria de defesa possível, ainda que incompatíveis as
teses entre si, sob pena de preclusão. Ex.: em um acidente de carro, pode o réu alegar que não
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houve o acidente, que não causou o acidente e que o acidente ocorreu, mas que os danos foram
menores.
O art. 342 do CPC prevê um rol de matérias que, excepcionalmente, podem ser alegadas
após a contestação:
• Novas alegações relativas a direito ou a fato superveniente;
• Quando competir ao juiz conhecer das novas alegações de ofício;
• Quando, por expressa autorização legal, as novas alegações puderem ser
formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
Segundo o princípio da impugnação específica dos fatos, o réu deve se defender de todos
os fatos alegados na petição inicial, sob pena de presunção de veracidade do fato não
controvertido.
As exceções à impugnação específica estão dispostas no art. 341 do CPC. São situações
nas quais, ainda que não haja impugnação específica, não haverá presunção de veracidade:
1. Direitos que não admitem confissão. Ex.: o estado de paternidade não admite
confissão;
2. Petição inicial sem instrumento essencial do ato. Ex.: prova tarifada;
3. Fatos em contradição com o conjunto da defesa; e
4. No caso de curador especial.
1.7. Reconvenção
A contestação gera ao réu o ônus de defender-se, mas é possível, por meio de
reconvenção, a apresentação de um “contra-ataque”. Na mesma peça processual, portanto,
apresenta-se a contestação e a reconvenção.
Na reconvenção é apresentado um novo pedido em face do autor. A reconvenção tem
natureza de verdadeira ação – deve existir valor da causa, custas e honorários.
Quando da apresentação da reconvenção, existirão 2 ações em um mesmo processo.
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A reconvenção é uma faculdade do réu. Ou seja, o réu pode não apresentar reconvenção,
mas propor uma nova demanda.
Requisitos para apresentação da reconvenção:
Devem ser observados os seguintes requisitos para apresentação da reconvenção:
• Conexão com a ação ou com o fundamento da defesa. Ex.: João processa Maria
dizendo ser ela a causadora de um acidente de carro. Maria apresenta reconvenção
dizendo que o culpado é João;
• Identidade das partes: nada impede a ampliação subjetiva da demanda. Ex.: João
processa Maria. Maria pode reconvir contra João e Antônio;
• Competência do juízo para apreciação de todos os pedidos; e
• Identidade procedimental.
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processo por conta do recurso interposto, não se podendo barrar a execução sentencial, ou
definitivo: tido quando há trânsito em julgado da sentença, que se torna irrecorrível, perfeita,
configurando título executivo judicial.
O título executivo precisa estar dotado de certeza, liquidez e exigibilidade. Sem um
destes três requisitos, o título não poderá ser executado.
• Certeza: ausência de dúvidas quanto à existência, a materialidade do crédito. Não
se pode estar em discussão a existência, ou não, da obrigação, pois, neste caso,
teríamos a necessidade um processo de conhecimento a definir possivelmente o
título executivo.
• Liquidez: o valor deve ser certo, e não aproximado.
Não se pode requerer, na execução, a liquidação da obrigação em valor
aproximado ou indefinido. O que poderá ser discutido serão os juros e correção
monetária, mas não o valor do crédito em si. Esta necessidade de operações
aritméticas referentes aos juros e à correção monetária não retira a liquidez da
obrigação, conforme o disposto no art. 786, parágrafo único do CPC.
• Exigibilidade: inexistência de circunstâncias que obstem a cobrança do crédito, por
exemplo, a prescrição (perda do direito de agir) ocorrida quanto ao título ou a
pendência de condição ou termo ainda não observados.
A parte que tiver um título executivo extrajudicial pode optar pelo processo de
conhecimento para obter um título executivo judicial, supondo que o demandante ainda tenha
dúvidas quanto ao preenchimento dos requisitos do título executivo extrajudicial.
Quais são os principais títulos executivos extrajudiciais:
• Letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
• Escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
• Documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas;
• Todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força
executiva.
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ter efetividade. São medidas deste porte a aplicação de multa em caso de resistência ao
cumprimento obrigacional, a busca e apreensão, o arresto etc.
1.11. Recursos
1.11.1. Regra geral dos recursos
É importante entender que existem critérios específicos estabelecidos em Lei para que os
recursos sejam admitidos. Entre eles, está o fato de que não se pode inovar em recurso, ou
seja, não se pode trazer novo pedido no recurso. Entretanto, para esta regra, o Código do
Processo Civil aponta:
Art. 493: Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou
extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao juiz tomá-lo em consideração,
de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão.
Art. 1.014: As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na
apelação se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
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Neste ponto, cumpre salientar que o juizado especial cível é competente não só
para processar e julgar as causas de menor complexidade, mas também para conciliar!
A meta do Juizado é ser uma adaptação do modelo da Justiça Comum, visto que possui
as mesmas competências desta no que tange a gestão do conflito, só que em tamanho e
estrutura mais simples; permitindo-se a resolução mais eficiente de causas que, muito
provavelmente, ficariam paradas por vários anos nas varas cíveis comuns.
Para não frustrar esse objetivo, porém, o legislador estabeleceu alguns critérios de
competência que, obrigatoriamente, devem ser observados pelo juiz antes de iniciar o
processamento e julgamento de um processo:
a) Causas de até 40 salários-mínimos: é importante ter em mente que a quantia de 40
salários-mínimos se refere ao valor da causa. Nesse sentido, é perfeitamente plausível que, no
decorrer do processo, o juiz verifique que o dano alegado, por exemplo, é muito maior. Em casos
como este, a sentença pode, sim, condenar para além do valor fixado em 40 salários-
mínimos sem que o Juizado perca a sua competência. Por esta mesma razão, é lícito que as
partes se conciliem baseadas em um valor maior do que o teto de acima mencionado, não se
operando também neste caso qualquer tipo de modificação de competência. Ou seja: o acordo
feito será homologado pelo juiz do Juizado Especial, independentemente do valor (Art. 57).
b) Ações de despejo para uso próprio: As ações de despejo cuja causa de pedir seja a
retomada do imóvel para uso próprio, também podem ser processadas e julgadas pelos Juizados
Especiais Cíveis, independentemente do valor da causa.
c) Ações possessórias sobre bens imóveis de até 40 salários-mínimos: o possuidor
pode propor, no Juizado Especial Cível, ação possessória com o objetivo de reaver a coisa para
si (reintegração de posse), proteger o bem contra a turbação (manutenção da posse) ou ainda
impedir que essa turbação ocorra (interdito proibitório), desde que o valor do bem imóvel não
ultrapasse o teto de 40 salários-mínimos.
d) Execução de títulos extrajudiciais de valor de até 40 salários-mínimos: o valor
constante dos títulos executivos extrajudiciais, tais como cheques, duplicatas e notas
promissórias, também podem ser executados mediante o procedimento dos juizados, desde que
(mais uma vez) não ultrapassem o teto de 40 salários-mínimos. O rol previsto no Art. 784 do
Código de Processo Civil fornece alguns exemplos de títulos executivos extrajudiciais.
e) Execução: é possível executar as próprias sentenças proferidas pelo
Juizado, independentemente do valor da condenação.
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Vedação legal:
Algumas espécies de ações estão excluídas da apreciação dos juizados especiais cíveis:
1. Ações de natureza alimentar: é o caso da pensão alimentícia.
2. Ações de natureza falimentar: são aquelas disciplinadas pela Lei 11.101/2005.
3. Causas Fiscais e de interesse da Fazenda Pública: as causas relacionadas a
cobrança de tributos ou outras que envolvam o interesse da Fazenda Pública, seja
ela municipal, estadual ou federal, não deverão ser objeto de julgamento pelo JEC.
4. Ações referentes a acidentes de trabalho: o procedimento das ações em que se
discute a ocorrência dos acidentes de trabalho devem observar o disposto na Lei
nº 8213/91.
5. Ações relacionadas ao estado e a capacidade das pessoas: as ações relacionadas
ao estado e a capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial, não
poderão ser processadas e julgada pelo JEC, independentemente do valor a elas
atribuído. Dentre elas encontram-se o divórcio, a interdição, a internação
compulsória, entre outras.
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Gabarito Comentado:
1) Gabarito: Letra A
O processo é o meio utilizado para a persecução do direito de ação, enquanto o
procedimento é o caminho que o processo irá percorrer para atingir sua finalidade (resolução do
mérito). Ou seja, o processo se forma pela prática de atos processuais, praticados pelas partes
(petição, contestação, recursos), pelos serventuários da justiça (mandados de citação), terceiros
(peritos) e juízes (despachos, sentenças, acórdãos).
Conforme o artigo 357 do Código de Processo Civil, no saneamento o magistrado resolve
eventuais pendências processuais que possam atrapalhar o trâmite do procedimento; delimita
as questões que serão objeto de prova, determinando quem deverá produzi-la; define as
questões de direito relevantes; e, designa audiência de instrução e julgamento, se for necessário.
Caso verifique-se que o processo não precisa de tais medidas poderá julgar conforme o
estado do processo de acordo com o artigo 355 do CPC.
2) Gabarito: Letra C
Art. 144, III, §2º, e art. 148, ambos do CPC
3) Gabarito: Letra D
a) Errada. Art. 246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de
até 2 (dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos
indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do
Conselho Nacional de Justiça.
b) Errada. Art. 246: § 1º-A. A ausência de confirmação, em até 3 (três) dias úteis, contados
do recebimento da citação eletrônica, implicará a realização da citação: I - pelo correio;
c) Art. 246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2
(dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos
indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do
Conselho Nacional de Justiça.
d) Art. 246, § 1º-C Considera-se ato atentatório à dignidade da justiça, passível de multa
de até 5% (cinco por cento) do valor da causa, deixar de confirmar no prazo legal, sem justa
causa, o recebimento da citação recebida por meio eletrônico.
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e) Art. 246, § 1º-A: A ausência de confirmação, em até 3 (três) dias úteis, contados do
recebimento da citação eletrônica, implicará a realização da citação: II - por oficial de justiça; §
1º-B Na primeira oportunidade de falar nos autos, o réu citado nas formas previstas nos incisos
I, II, III e IV do § 1º-A deste artigo deverá apresentar justa causa para a ausência de confirmação
do recebimento da citação enviada eletronicamente.
4) Gabarito: Letra E
Errado. A) ̶q̶u̶a̶l̶q̶u̶e̶r̶ ̶p̶e̶s̶s̶o̶a̶s̶ poderá representar ao juiz contra o serventuário que
injustificadamente exceder os prazos previstos em lei. As partes. Art. 233, §2º, CPC.
Errado. B) ̶in
̶ ̶c̶u̶m̶b̶e̶ ̶a̶o̶ ̶e̶s̶c̶r̶i̶v̶ã̶o̶ ̶o̶u̶ ̶c̶h̶e̶f̶e̶ de secretaria verificar se o serventuário
excedeu, sem motivo legítimo, os prazos estabelecidos em lei. Ao juiz incumbirá. Art. 233, CPC.
Errado. C) caso o advogado deixe de restituir os autos no prazo do ato a ser praticado,
haverá multa correspondente ao valor ̶s̶a̶l̶á̶r̶i̶o̶-̶m̶í̶n̶i̶m̶o̶ ̶v̶i̶g̶e̶n̶t̶e̶. Metade do salário-mínimo. Art.
234, §2º, CPC.
Errado. D) se o advogado exceder o prazo legal, será intimado para devolver os autos no
prazo ̶d̶e̶ ̶5̶ ̶(̶c̶i̶n̶c̶o̶)̶ ̶d̶i̶a̶s̶, sob pena de perder o direito à vista fora de cartório. São 03 dias. Art.
234, §2º, CPC.
Correto. E) qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá
representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra juiz ou relator
que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento
interno. Art. 235, CPC.
5) Gabarito: Letra B
Art. 304, §§2º e 3º, do CPC.
6) Gabarito: Letra C
A coisa julgada material impede a rediscussão de questões que poderiam ter sido
alegadas e decididas no processo anterior. Quando uma sentença transita em julgado, ela se
torna imutável e indiscutível, salvo em hipóteses excepcionais, como a ação rescisória, mas
dentro de um prazo específico e com base em causas determinadas.
Análise das demais alternativas:
Alternativa A: Errada. A prescrição é matéria de ordem pública e deveria ter sido alegada
na ação de cobrança. A ausência de sua alegação não permite sua rediscussão em nova
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ação, pois a sentença transitada em julgado já cobriu todas as questões que poderiam ter sido
discutidas, incluindo a prescrição.
Alternativa B: Errada. Embora a ação rescisória seja um meio para desconstituir uma
sentença transitada em julgado que violou manifestamente uma norma jurídica, a questão da
prescrição não pode ser rediscutida por meio de ação rescisória sem observar o prazo e as
condições específicas para tal.
Alternativa D: Errada. A matéria de ordem pública, como a prescrição, deve ser alegada
no processo original. Não pode ser rediscutida em nova ação autônoma após o trânsito em
julgado da sentença, devido à eficácia preclusiva da coisa julgada. A ação rescisória poderia ser
um caminho, mas apenas dentro das condições específicas e não simplesmente por ser matéria
de ordem pública.
7) Gabarito: Letra C
CPC, Art. 997. § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-
lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no
tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: I - será dirigido ao órgão
perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para
responder; II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; III -
não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado
inadmissível.
8) Gabarito: Letra D
Art. 3º, IV, da lei 9.099/05.
9) Gabarito: Letra B
Art. 8º, da Lei 12.153/09
.
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Olá! Boas-Vindas!
Cada material foi preparado com muito carinho para que você
possa absorver da melhor forma possível, conteúdos de qua-
lidade!
Com carinho,
Equipe Ceisc. ♥
2
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Prof. Ariel Zvoziak
Sumário
1. Lei Nº 10.261 de 1968 – Estatuto dos Funcionários PúblicosCivis do Estado de São Paulo ................ 4
2. Lei nº 8.429/1992 – Lei de Improbidade administrativa ............................................................. 17
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Proibições
Ao funcionário é proibido:
• Retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou ob-
jeto existente na repartição;
• Entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades
estranhas ao serviço;
• Deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
• Tratar de interesses particulares na repartição;
• Promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se
solidário com elas;
• Exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscrever listas
de donativos dentro da repartição; e
• Empregar material do serviço público em serviço particular.
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Das responsabilidades
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O funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Fazenda
Estadual, por dolo ou culpa, devidamente apurados.
Caracteriza-se especialmente a responsabilidade:
• Pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade, ou
por não prestar contas, ou por não as tomar, na forma e no prazo estabelecidos nas
leis, regula- mentos, regimentos, instruções e ordens de serviço;
• Pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e os
materiais sob sua guarda, ou sujeitos a seu exame ou fiscalização;
• Pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e
outros documentos da receita, ou que tenham com eles relação; e
• Por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Estadual.
• O funcionário que adquirir materiais em desacordo com disposições legais e regula-
mentares, será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades
disciplina- res cabíveis, podendo-se proceder ao desconto no seu vencimento ou
remuneração.
• Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a repor,
de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque,
remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.
• Fora dos casos já citados, a importância da indenização poderá ser descontada do
vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10%.
• No caso de qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Estadual, não
tendo havido má-fé, será aplicada a pena de repreensão e, na reincidência, a de
suspensão.
• Será igualmente responsabilizado o funcionário que, fora dos casos expressamente
previstos nas leis, regulamentos ou regimentos, cometer a pessoas estranhas às
repartições, o desempenho de encargos que lhe competirem ou aos seus
subordinados.
• A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil
ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar
obrigado.
• A responsabilidade administrativa é independente da civil e da criminal.
• Será reintegrado ao serviço público, no cargo que ocupava e com todos os direitos e
vantagens devidas, o servidor absolvido pela Justiça, mediante simples comprovação
do trânsito em julgado de decisão que negue a existência de sua autoria ou do fato
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Por escrito
Repreensão
Indisciplina ou falta de cumprimento dos deveres
Máximo de 90 dis
Ineficiência do serviço
Demissão
Aplicação indevida de dinheiros públicos
Inassiduidade
Demissão a
bem do serviço Artigo 257
público
Praticar, quando em atividade, falta grave que geraria
demissão
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Direito Administrativo
O governador
COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DE PENALIDADES
Os secretários de estado, o
COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DE
Até a de suspensão
OsCoordenadores limitada a 60 dias
Até a de suspensão
Os diretores de departaemnto e divisão
limitada a 30 dias
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• Não ter celebrado Termo de Ajustamento de Conduta nos últimos 3 (três) anos. (NR)
Artigo 267-G - O Termo de Ajustamento de Conduta será homologado pelo Chefe de
Gabinete, mediante prévia manifestação da Consultoria Jurídica da Procuradoria
Geral do Estado acerca dos termos e condições estabelecidos. (NR)
• O Chefe de Gabinete poderá delegar a atribuição prevista neste artigo. (NR)
• A proposta de celebração do termo de ajustamento de conduta poderá ser feita de
ofício ou a pedido do funcionário interessado. (NR)
• O pedido de celebração de termo de ajustamento de conduta feito pelo funcionário
interessado poderá ser indeferido com base em juízo de admissibilidade que conclua
pelo não cabimento da medida em relação à irregularidade a ser apurada.
• O prazo de cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta não poderá ser
inferior a 1 (um), nem superior a 2 (dois) anos. (NR)
• O cumprimento das condições do Termo de Ajustamento de Conduta implicará a ex-
tinção da punibilidade, que será declarada pelo Chefe de Gabinete. (NR)
• Parágrafo único - O Chefe de Gabinete poderá delegar a atribuição prevista neste
artigo. (NR)
• No caso de descumprimento do termo de ajustamento de conduta, ou cometimento
de nova falta funcional durante o prazo de cumprimento do ajuste, a autoridade
encarregada da fiscalização providenciará, se necessário, a conclusão da apuração
preliminar e a submeterá à autoridade competente para deliberação. (NR)
• Não corre a prescrição durante o prazo fixado para o cumprimento do Termo de Ajus-
tamento de Conduta. (NR)
Suspensão Condicional
• Após a edição da portaria de instauração da sindicância, o Procurador do Estado que
a presidir poderá propor sua suspensão pelo prazo de 1 (um) a 2 (dois) anos, desde
que o fun- cionário tenha mais de 5 (cinco) anos de exercício no cargo ou função e
não registre punição de natureza disciplinar nos últimos 5 (cinco) anos. (NR)
• O Procurador do Estado especificará as condições da suspensão, em especial, a
apresentação de relatórios trimestrais de atividades e a frequência regular sem faltas
injustifica- das. (NR)
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• A suspensão será revogada se o beneficiário vier a ser processado por outra falta
disciplinar ou se descumprir as condições estabelecidas no § 1º deste artigo,
prosseguindo, nes- tes casos, o procedimento disciplinar cabível. (NR)
• Expirado o prazo da suspensão e tendo sido cumpridas suas condições, o Procurador
do Estado encaminhará os autos à Secretaria de Estado ou Autarquia para a
declaração da extinção da punibilidade. (NR)
• Não será concedido novo benefício durante o dobro do prazo da anterior suspensão,
contado da declaração de extinção da punibilidade, na forma do § 3º deste artigo.
(NR)
• Durante o período da suspensão não correrá prazo prescricional, ficando vedado ao
beneficiário ocupar cargo em comissão ou exercer função de confiança. (NR)
• Alternativamente à suspensão condicional da sindicância prevista no artigo 267-N
desta lei, a sindicância também poderá ser suspensa caso os envolvidos,
voluntariamente, con- cordem com o encaminhamento para as práticas
autocompositivas. (NR)
• A sindicância ficará suspensa até o cumprimento do acordo restaurativo, decorrente
das práticas autocompositivas, respeitado o prazo máximo de 2 (dois) anos. (NR)
• As Secretarias de Estado, a Procuradoria Geral do Estado, a Controladoria Geral do
Estado e as Autarquias poderão estabelecer condições para a suspensão da
sindicância, obser- vadas as especificidades de sua estrutura ou de sua atividade.
(NR)
Sindicância
• São competentes para determinar a instauração de sindicância as autoridades enu-
meradas no artigo 260.
• Artigo 260 - Para aplicação das penalidades previstas no artigo 251, são
competentes:
(NR)
• O governador; (NR)
• Os secretários de estado, o procurador geral do estado e os superintendentes de
autarquia (NR);
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Dos Recursos
• Caberá recurso, por uma única vez, da decisão que aplicar penalidade.
• O prazo para recorrer é de 30 (trinta) dias, contados da publicação da decisão impug-
nada no Diário Oficial do Estado ou da intimação pessoal do servidor, quando for o
caso. (NR)
• Do recurso deverá constar, além do nome e qualificação do recorrente, a exposição
das razões de inconformismo. (NR)
• O recurso será apresentado à autoridade que aplicou a pena, que terá o prazo de 10
(dez) dias para, motivadamente, manter sua decisão ou reformá-la. (NR)
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Da Revisão
• Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão de punição disciplinar de que não caiba mais
recurso, se surgirem fatos ou circunstâncias ainda não apreciados, ou vícios
insanáveis de pro- cedimento, que possam justificar redução ou anulação da pena
aplicada. (NR)
• A simples alegação da injustiça da decisão não constitui fundamento do pedido. (NR)
• Não será admitida reiteração de pedido pelo mesmo fundamento. (NR)
• Os pedidos formulados em desacordo com este artigo serão indeferidos. (NR)
• O ônus da prova cabe ao requerente. (NR)
• A pena imposta não poderá ser agravada pela revisão. (NR)
• A instauração de processo revisional poderá ser requerida fundamentadamente pelo
interessado ou, se falecido ou incapaz, por seu curador, cônjuge, companheiro,
ascendente, descendente ou irmão, sempre por intermédio de advogado. (NR)
• O pedido será instruído com as provas que o requerente possuir ou com indicação
daquelas que pretenda produzir. (NR)
• A autoridade que aplicou a penalidade, ou que a tiver confirmado em grau de recurso,
será competente para o exame da admissibilidade do pedido de revisão, bem como,
caso defe- rido o processamento, para a sua decisão final. (NR)
• Deferido o processamento da revisão, será este realizado por Procurador de Estado
que não tenha funcionado no procedimento disciplinar de que resultou a punição do
requerente. (NR)
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particular, pessoa física ou jurídica, que celebra com a administração pública convênio, contrato de
repasse, contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação ou ajuste administrativo
equivalente.
Estaturários: Cargo
Servidores Públicos Público (adm. direta,
Agentes Políticos
em Estrito Senso autarquias e
fundações
CLT: Emprego
público (empresas
Agentes Administrativos Empregados Públicos
púb. e socie. de
(servidores públicos em economia mista)
sentido amplo)
Agentes Públicos Contrato por prazo
Servidores
determinado: função
temporários
Particulares em pública
colaboração (agentes
honoríficos) Ex: mesários,
tribunal do juri, etc.
Agentes Militares
(Estatuto ou Lei
Específica)
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condições para isso, com vistas a ocultar irregularidades; (Redação dada pela Lei nº
14.230, de 2021)
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. (Vide Medida
Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
XI - nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas; (Incluído pela Lei nº 14.230,
de 2021)
XII - praticar, no âmbito da administração pública e com recursos do erário, ato de publicidade
que contrarie o disposto no § 1º do art. 37 da Constituição Federal, de forma a promover
inequívoco enaltecimento do agente público e personalização de atos, de programas, de
obras, de serviços ou de campanhas dos órgãos públicos.
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As sanções previstas neste artigo somente poderão ser executadas após o trânsito em
julgado da sentença condenatória.
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Atenta contra princí- Não tem Até 24x o valor da re- Até 4 anos
pios (artigo 11) muneração do
agente
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