Quebra de Maldição Cura Interior
Quebra de Maldição Cura Interior
Quebra de Maldição Cura Interior
http://www.uiecb.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=148&Itemid=74
Quebra de maldição
“Cremos que o sacrifício de Cristo, realizado na cruz do Calvário, é suficientemente eficaz para livrar o homem que nEle
crê de qualquer maldição que lhe tenha sido imposta por Deus, em conseqüência da sua desobediência e, portanto, é
desnecessária qualquer palavra ou ritual para quebrar maldições”.
Maldição é uma conseqüência da quebra da Lei de Deus. A maldição se originou no pecado (desobediência e rebeldia
contra Deus), enquanto que a benção se origina da obediência ao Senhor (Dt 11:26-32). Deus amaldiçoa o pecador,
tanto quanto abençoa o penitente. A maldição divina não possui o sentido místico e supersticioso que os pagãos lhe
atribuíam. Criam que maldição era uma entidade espiritual em si mesma que, uma vez proferida por um homem,
acionava o poder dos deuses ou forças ocultas para executarem o mal desejado contra o próximo (por exemplo, 1 Sm
17:43). Este conceito prevalece hoje nas religiões de magia. Os crentes em Cristo crêem que a benção e maldição
relacionam-se aos conceitos de obediência e desobediência ao Senhor (Dt 27 e 28; Ml 3:8-12) ou aos conceitos de
aceitar ou rejeitar o Evangelho de Cristo (Gl 1:6-9; 3:10-13).
Os crentes em Cristo não devem temer nem preocupar-se com maldições (Rm 8:1); porque todos estamos libertos da
maldição imposta pela Lei (Gl 3:13); e a mais terrível das maldições, a morte (Gn 2:17), perdeu o seu poder (Rm 8:33-39;
1 Co 15:53-57).
A chamada “maldição hereditária”, que consiste em acreditar-se que os pecados, alianças e padrões estabelecidos pelos
antepassados podem acarretar maldição sobre os descendentes até à terceira e quarta geração, com base em Êxodo
20:5,6 e Deuteronômio 5:9,10, deve ser doutrina rejeitada pelas seguintes razões:
Quem amaldiçoa é Deus, por desobediência a Ele. Ele é quem age, visitando a maldade dos pais nos filhos que
continuam praticando os mesmos pecados. Os crentes precisam e podem crer que nenhum débito existe acumulado
contra eles, a partir do momento em que se apropriam da vitória de Cristo na cruz (Cl 2:14,15)
Acreditar que as maldições familiares se transmitem automaticamente, ter-se-ia de acreditar que as bênçãos também
sejama utomaticamente transmitidas (Ex 20:6). Afirmar-se que uma aliança demoníaca dos pais “amarra” os filhos,
implicaria em acreditar-se que a fé possuída pelos pais também salva os filhos automaticamente. Em Exodo 20:5,6 se
trata apenas do desdobramento tanto do pecado da desobediência quanto da obediência na vida dos descendentes.
A responsabilidade humana é individual. Os maus feitos dos pais não passam para os filhos, nem a justiça daqueles
repercute automaticamente nestes (Rm 14:12; Ez 18).
Não há fundamento para a crença de que nomes carregam em si maldições, e que, por isso, nomes de pessoas e
lugares precisam ser mudados se estão relacionados ou têm origem em nomes de santos e divindades do mal. As
provas da inconseqüência desta crença podem-se dar mediante a consideração de nomes de personagens bíblicos:
Daniel e seus amigos receberam nomes de deuses pagãos, contudo continuaram fiéis ao Deus verdadeiro (Dn 1:7).
A genealogia de Jesus inclui nomes outrora comprometidos com pecados e com uma herança estranha à relação entre
Deus e Israel, e isso não comprometeu a santidade do Filho de Deus, nem lhe acarretou qualquer maldição (Mt 1:3,5,6).
Os ritos para a quebra de maldição, realizados pelos que adotam tal prática, são condenáveis por duas razões:
Incluem súplica de perdão dos pecados dos antepassados, o que se assemelha à oração em favor dos mortos.
Contrariam o bom senso, pois não há como lembrar os pecados dos antepassados todos, por que as árvores
genealógicas sobem em progressão geométrica.
Os homens que proferiram benção ou maldição, segundo a narração bíblica, o fizeram por delegação específica de
Deus, servindo apenas como canais da benção ou maldição vinda dEle (Gn 9:20-29;12:1-132). As maldições a que se
refere o Antigo Testamento estavam ligadas àquela antiga aliança, e não devem ser aplicadas à nova. Vê-se que no
Novo Testamento os crentes em Cristo recebem a recomendação de não amaldiçoarem (Tg 3:1-12), porque a maldição
que não é imposta por Deus nasce da cólera e da amargura humana, como o objetivo de humilhar, desprezar ou execrar
a pessoa a quem é dirigida e traz prejuízos àquele que a profere. A preocupação do Senhor, mostrada nas Escrituras,
não está no fato de a maldição proferida por homens realizar-se ou não, mas na reação carnal das pessoas que
desencadearam a vontade de destruir, prejudicar e atingir com o mal a outras pessoas.
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/AFalsaDoutrinaDaMaldicaoHereditaria-
Laerton.htm
O alvo do nosso estudo será a falsa doutrina do Evangelho da Maldição, que é um dos produtos da
confissão positiva Neo-Pentecostal, e que é também chamado de Quebra de Maldições, Maldições
Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração.
Definição de Maldição Hereditária: "A maldição é a autorização dada ao diabo por alguém que
exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado... A maldição é a prova
mais contundente do poder que têm as palavras. Prognósticos negativos são responsáveis por
desvios sensíveis no curso da vida de muitas pessoas, levando-as a viver completamente fora dos
propósitos de Deus... As pragas se cumprem." Jorge Linhares, em Bênção e Maldição, Pg. 16.
Resumindo – Essa teoria antibíblica tem a maldição como uma entidade em si mesma que precisa
apenas que alguém desencadeie o processo inicial, que é um pecado cometido por uma pessoa num
passado remoto ou recente; depois disso, passa a agir com total independência. Não Lega em conta a
responsabilidade pessoal. Diz Marilyn Hikey, em seu livro Quebre a Cadeia da Maldição
Hereditária: "...mas a maldição da sua terra não foi transmitida pelo pecado pessoal deles ou
mesmo dos ancestrais, mas pelos habitantes anteriores (os índios sioux)."
A maldição, segundo a doutrina em questão, opera cegamente atingindo qualquer um ao seu alcance;
vai se transmitindo indefinidamente através do tempo, até que um especialista em quebra de
maldições a quebre; usa como meio receptor e transmissor um local, um objeto, uma pessoa, uma
família, uma cidade, um país etc...; como uma energia maligna invisível, vai se espalhando
[conforme os milhares de "testemunhos" baseados em experiências subjetivas e desmentidas pela
Bíblia]. A maldição em certas circunstâncias parece operar por si mesma, como um mal invisível
que tem personalidade própria e poder de se autodeterminar; já em outras circunstâncias parece ser
uma energia maligna operacionalizada por demônios, que são chamados de "espíritos familiares".
Essa maldição tem que ser quebrada pela intervenção humana num ritual que difere de especialista
para especialista.
• O poder divino das palavras humanas - As palavras do Evangelho da Maldição têm poder em
si mesmas: São comparadas às sementes, que tem dentro de si mesmas o poder para
germinar. – "As palavras são como sementes que, caindo em solo próprio, achando as
condições favoráveis, germinam, crescem, frutificam..." "Nossas palavras podem alimentar
ou anular a ação de Satanás." "Convidei-a para orarmos juntos. Pedimos a Deus a solução
dos conflitos emocionais e depois, de comum acordo, quebramos e anulamos a maldição das
palavras de zombaria. Naquele momento, o Senhor a libertou." Jorge Linhares, Pgs. 16, 11,
12.
• Incoerência – Pedem a Deus a solução do problema e depois como se fossem oniscientes e
onipotentes decretam a solução desse mesmo problema.
• Humanismo Mal Disfarçado: O homem é que coloca maldições mediante suas palavras de
praga e outro homem, mediante palavras de oração a Deus e repreensão do diabo, quebra
essas maldições. Deus entra apenas como ator coadjuvante, com um papel secundário e quase
dispensável.
• Um exemplo de Heresia: Mãe define o futuro da filha por dizer-lhe palavras impensadas –
"Quando você se casar e tiver filhas não haverá paz em sua casa. Eles serão contenciosos e
a discórdia será uma constante. Depois de algum tempo ela se casou. Vieram os filhos, e a
maldição cumpriu-se plenamente. A casa virou um inferno... tivemos um tempo de
aconselhamento e oração, e a maldição foi quebrada." Linhares, Pg. 15
• Teoria Que Implica Caos do Universo – No caso das palavras duras da mãe em relação ao
futuro da filha, se é verdade que o lar da moça se tornou um inferno por causa da maldição da
mãe, isso seria terrível, pois isso implicaria que o destino das pessoas e do universo estariam
no poder das palavras de pecadores inconseqüentes, falíveis e imprevisíveis. Isso geraria um
caos e um descontrole total da vida na terra. Isso anularia a própria soberania de Deus no
Universo. Isso tiraria o governo das mãos de Deus e o colocaria na boca dos homens. Isso é
ridículo, antropocêntrico e anti-bíblico.
Marilyn Hickey diz: "Essas coisas que nos perturbam e apoquentam são, realmente, maldições de
famílias ou de gerações – problemas que começaram com os nossos ancestrais e vieram até nós. E o
que é pior: eles não vão parar aqui; podem ser transmitidos aos nossos filhos e aos filhos dos
nossos filhos!"
O pecador que pela sua natureza decaída já gosta de arrumar desculpas para os seus pecados
lançando ou transferindo a sua culpa para outros, encontra nesta teoria diabólica um meio fajuto de
aliviar sua consciência por lançar sua própria culpa sobre os outros. Adão, após a queda, transferiu
sua culpa para Eva, e Eva, para a serpente (Gn 3).
O tremendo mau que o ateu Freud fez através da psiquiatria no mundo secular os defensores da
maldição hereditária de família estão fazendo no meio evangélico, criando um bando de gente
irresponsável pelos seus próprios pecados.
• O Evangelho da Maldição usa os ancestrais como bodes expiatórios das culpas presentes dos
pecadores. Deus abomina essa inversão maligna: "O que justifica o perverso e o que condena
o justo são abomináveis para o Senhor, tanto um quanto o outro." Pv 17.15. A seguir damos
exemplos do que acabamos de falar:
Culpar os pais por comportamento homossexual – "depois de ser tanto amaldiçoado, acabei me
envolvendo com homossexualismo". (Linhares, Pg. 13).
Confrontação invertida – Mais adiante no livro, Linhares confronta o pai de um jovem homossexual
com as seguintes palavras: "...ele [o gay] é homossexual por sua culpa [do pai]... O senhor como pai
o amaldiçoou desde pequeno, chamando-o de mulherzinha." Pg. 31.
Responsabilidade invertida – Na confrontação acima ainda diz para o pai: "Tudo pode mudar.
Depende de você [se referindo ao pai]." (Pg. 31). O ridículo e anti-bíblico nessa confrontação
invertida e absurda de pecados é que Linhares diz que a mudança da situação de homossexualismo
do jovem gay depende do pai por quebrar a maldição proferida por ele, e não do rapaz em pecado.
Arrependimento, e não quebra de maldição – Em vez de ficar procurando um bode expiatório no passado para
lançar a culpa do pecador, deve-se seguir o processo bíblico de levar o pecador a assumir pessoalmente toda a
culpa por seu comportamento pecaminoso, iniciando assim um processo genuíno de arrependimento e
restauração.
c) O pacto com o diabo à revelia do consentimento da pessoa. Essa doutrina coloca o diabo como
centro de todos os problemas humanos. Podemos fazer um pacto com o diabo entregando outra
pessoa a ele? Isso sem que aquele que fez o pacto e o que é entregue saber ou fazer isso
conscientemente?
• O caso de entrega de uma pessoa ao diabo motivada pela maldição da mãe. – A mãe disse
para a filha: "Sua burra, preguiçosa, o diabo que te carregue." Em seguida Linhares diz:
"Mesmo sem intenção, [essa mãe] entregara a filha ao diabo. (Livro "Benção e Maldição,
Pg. 19).
O homem de Corinto é entregue a Satanás por causa de seus próprios pecados, e não porque alguém
com raiva dele decidiu fazer isso (1 Co 5.1-5). A decisão de entrega espiritual de vida tem de ser
algo individual e intransferível.
As palavras humanas têm poder em si mesmas para realizar aquilo que dizem? A resposta é não. As
palavras que têm poder em si mesmas são as palavras de Deus, escritas na Bíblia.
Quanto poder têm as palavras humanas? Somente o poder que Deus queira lhes dar conforme o Seu
propósito. A palavra humana que tem poder é aquela que é falada em nome de Deus, como no caso
dos profetas bíblicos, ou dos pregadores da Palavra escrita na Bíblia.
"Assim veio a Palavra do Senhor por intermédio do profeta Jeú, filho de Hanani, contra Baasa e
contra a sua descendência." 1 Re 16.7 - "disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de
Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade." 1 Re 17.24
A palavra que não volta vazia sem cumprir o seu propósito é a palavra de Deus e não a palavra dos
homens: "assim será a palavra que sair da minha boca: Não voltará para mim vazia mas fará o que
me apraz e prosperará naquilo para que a designei." Is 55.11.
O poder e efeito das palavras do homem são como a flor que murcha, mas a palavra de Deus é
diferente: "seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente." Is
40.8. Portanto, não é a palavra dos homens que devemos temer, mas a Palavra de Deus.
Quanto poder tem a "Palavra de Fé" ou pronunciado com fé, conforme Marcos 11.21-24? – O que é
de errado com a "confissão positiva"?
"Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. Ao que
Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este
monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz
assim será com ele. Por isso, digo-vos que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e
será assim convosco."
Os defensores da Confissão Positiva interpretam mal esse texto, como se Deus estivesse dando total
soberania e poder irrestrito às palavras do homem (poder para conseguir qualquer coisa, bastando
para isso pronunciar, declarar ou confessar o que se quer], e a chave dessa soberania seria a fé. Mas
o que seria essa fé em Mc 11.21-24? É fé centralizada em Deus: "Tende fé em Deus." (v. 22); é fé
que não carece de sinais visíveis (Jo 20.29; II Co 5.7).
O que essa fé não é: não é fé na fé – ou seja, como se a fé fosse algo em que se deva confiar. Não se
deve confiar no poder da fé, mas na pessoa de Deus (Mc 11.22); não é fé no homem – "Maldito o
homem que confia no homem." – isso é confiar em si mesmo. (Jr 17.5); não é fé que funciona
independentemente da vontade de Deus – "E esta é a confiança que temos para com ele: que se
pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade ele nos ouve." 1 Jo 5.14.
Os autores dos livros examinados dão várias fórmulas para se quebrar a maldição hereditária de
famílias. Essas fórmulas contém coisas bíblicas, outras anti-bíblicas, e ainda outras inventadas
simplesmente por incredulidade dos autores, que gostam de andar pela vista e não pela fé.
É verdade – Que o pecado gera maldição [castigo] na vida do sujeito autor desse pecado. "a
maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor [pecado], vosso Deus, mas vos desviardes
do caminho que hoje vos ordeno..." "Aquilo que o homem semear ele ceifará." (Gal. 6:7,8)
É mentira – Que a maldição de outra pessoa, conseqüência dos seus pecados, seja transmitida como
herança a seus familiares; cada um dará conta do seu pecado. "Assim, pois, cada um de nós dará
conta de si mesmo a Deus." Rm 14.12
É mentira - Que os problemas (espirituais, psicológicos e de saúde) dos filhos são conseqüência de
maldição herdada dos pais. Por exemplo: a sífilis em uma criança pequena é resultado da maldição
ou castigo da prostituição do pai, porém, não é a maldição em si mesma, mas sim é resultado da
maldição dos pais. E neste caso a sífilis da criança não é uma maldição a ser quebrada, mas uma
doença a ser curada. "A alma que pecar essa morrerá." - e não outra que não pecou. (Ez 18.4)
É verdade – Que as palavras humanas podem se tornar muito destrutivas. Joseph W. Stowell resume
bem o poder destrutivo das palavras: "as palavras podem ser destrutivas em três aspectos. Elas
podem destruir (1) nosso relacionamento com Deus, (2) nosso relacionamento com aqueles que
amamos e até (3) nosso relacionamento conosco mesmo." Depois acrescenta: "Ter uma língua é
como Ter dinamite entre os dentes: é preciso pensar nisso." [O Controle da Língua – Pg.14 –
Editora Batista Regular].
Tiago nos adverte: "a língua é fogo; é mundo de iniqüidade... contamina o corpo inteiro... põe em
chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno."
Tg 3.6. Não que elas tenham um poder místico nelas próprias para destruir, mas que podem
promover destruição pelos efeitos causados pela reação negativa e anti-bíblica de pessoas muito
sensíveis.
Minha esposa (Carmita) diz algo muito sábio acerca de agressões verbais. Ela diz: "quem é dono de
sua boca diz o que quer; eu sou dona dos meus ouvidos e escuto o que quero." Em resumo, as
palavras humanas de maldição só terão poder em quem vier a escutá-las com temor, e venham a se
deixar impressionar psicologicamente pelas mesmas. Vejamos Eclesiastes 7.21,22 – "Não apliques o
coração a todas as palavras que se dizem, para que não venhas ouvir o teu servo amaldiçoar-te,
pois tu sabes que muitas vezes tu tens amaldiçoado a outros."
Charles Spurgeon também aconselhava as pessoas a terem um ouvido surdo, e dizia: "Não dês o
coração a todas as palavras ditas – não as leve ao coração ou não lhes dê importância, não atentes
para elas, nem procedas como se as tivesse ouvido. Você não pode deter a língua das pessoas;
portanto, a melhor coisa é deter os seus próprios ouvidos, e não ligar para o que digam. (Lições aos
meus alunos – Pg. 174 – Publicações Evangélicas Selecionadas)
Outra mentira é dizer que as palavras de maldição têm poder em si mesmas. As palavras dos
amaldiçoadores são como eles próprios: "vento" (ocas, vazias ou sem poder em si mesmas), porém
voltarão para eles como um bumerangue, pois quem deseja o mal aos outros está desejando para si
mesmo. – "Até os profetas não passam de vento, porque a palavra [de Deus] não está com eles; as
suas ameaças [maldições] se cumprirão contra eles mesmos." Jr 5.13.
Ainda as palavras e as maldições dos prognosticadores ou profetas que não são inspirados por Deus
são consideradas como PALHA – sem nenhum valor, ou possibilidade de se cumprir – Jr 23.28-31.
Aqueles que amaldiçoam o seu próximo estão ignorantemente se colocando em curso de colisão com
a própria maldição que proferem, não porque as suas palavras tenham poder em si mesmas, mas
porque Deus os fará colher a maldição que está plantando para outros. – "Não vos enganeis: de Deus
não se zomba; pois tudo aquilo que o homem semear também ceifará." "Tudo quanto, pois, quereis
que os homens vos façam assim fazei-o vós a eles." (Gl 6.7; Mt 7.12).
Ainda é mentira dizer que o homem tem a prerrogativa de autorizar o diabo a cumprir maldição de
suas palavras na vida de outros.
Aqui há uma inversão conceitual, pois conforme a Bíblia é a humanidade que "jaz no maligno" e não
"o maligno jaz na humanidade". O mínimo que um homem pode fazer é "dar lugar ao diabo" em
sua própria vida, ou seja, fazer ou dizer coisas que darão progressivo controle de Satanás sobre sua
vida. Porém, a Bíblia nunca diz que podemos autorizar o diabo a executar maldições na vida de
outros. (1 Jo 5.19; Ef 4.27).
Essa definição veio da feitiçaria e da bruxaria. Na feitiçaria lançar feitiço eqüivale a lançar
malefício ou maldição de feiticeiro.
De fato, não há real base bíblica e teológica para as definições e práticas da maldição hereditária.
Quando Jorge Linhares, Marilyn Hickey e outros defensores dessa heresia usam versículos da Bíblia,
usam textos que falam do poder das palavras, e de maldições, mas tirando-os do contexto,
manipulando-os e adulterando o sentido da Palavra de Deus, e, para apoiar a sua doutrina
insustentável biblicamente, usam um grande número de supostos testemunhos, com interpretações
subjetivas e falaciosas. O fato é que os textos usados por eles não dá respaldo à teoria humanista e
mística da maldição hereditária da família defendida por eles e por muitos outros.
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