51571-Texto Do Artigo-751375186990-1-10-20191220
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A IMPORTÂNCIA DA
ATIVIDADE FÍSICA PARA O
APARELHO LOCOMOTOR
THE IMPORTANCE OF
THE PHYSICAL ACTIVITY FOR THE
LOCOMOTIVE APPLIANCE
Abstract
For college students practicing physical activity, the main reasons for doing so are prevention
of diseases, physical condition, control of body weight, physical appearance and stress
control. The present study aimed to show the importance of the practice of physical activity
for the structures of the locomotor system, in order to stimulate sedentary people to change
their lifestyle. Sedentary lifestyle is understood as the lack or absence of physical activities.
To reach the proposed objective, a bibliographical survey strategy was used, and scientific
publications were consulted from 2006 to 2018, where books, dissertations, articles and other
electronic documents were consulted, linked to databases such as Scielo and Scholar. Using
the keywords: exercise, musculoskeletal system and physiological responses. We excluded
studies carried out with athletes, since the main objective of this study is aimed at the general
population, especially to encourage sedentary people. It is concluded with the present study
that sedentarism and immobilization provoke malignant alterations to the locomotive
apparatus. There was consensus in all studies analyzed that physical activity generates
benefits to the muscular, bone and joint systems.
INTRODUÇÃO
Para universitários praticantes de atividade física, os principais motivos de realiza-los
é a prevenção de doenças, condição física, controle de peso corporal, aparência física e
controle de estresse (GUEDES et al., 2012). No ano de 2015, segundo o IBGE,as
modalidades mais praticadas era a caminhada, com 49,1%, seguido da academia com 16,8%.
Em relação a ausência de atividade física, 66,6% das mulheres eram sedentárias e 57,3% dos
homens (IBGE, 2015).Estudo recente mostra que o perfil dos sedentários é feminino e menos
escolarizado (VALOR ECONÔMICO, 2017)
Segundo Carvalho (1999) o sedentarismo é um dos mais sérios agravos para a saúde
do corpo e mente, pelo fato de que o indivíduo não dispõe de uma carga regular de atividade
física, de preferência moderada, não está equilibrado, física e psiquicamente. Conforme a
teoria evolucionista, cerca de 10 mil anos a.C., a luta, fuga e caça eram necessárias para a
sobrevivência dos nossos antepassados. Assim, os que obtinham maior êxito como predador e
não como presa, carregavam um genoma de alto nível de atividade física, assim como
capacidade de poupar maior estoque de substrato, sendo indispensável durante a fome e
escassez (GUALANO; TINUCCI, 2011).
Para Gualano e Tinucci, 2011, o genoma humano, sob influência do período pré-
histórico, possui essa característica de estocar gordura e carboidrato. Com a revolução
industrial e tecnológica a luta e a caça, que em tempos remotos eram indispensáveis para a
sobrevivência, agora não são mais necessárias. Ainda para esses autores, no ambiente
moderno o homem se tornou inativo e sedentário, causando acúmulo de substrato energético
no músculo esquelético e tecido adiposo, consequentemente causando condições como a
síndrome metabólica e a obesidade.
O aparelho locomotor é formado pelos sistemas esquelético, articular e muscular. Os
ossos possuem diferentes formas e tamanhos, desempenham funções de suporte do peso
corporal, dar forma ao corpo, proteção dos órgãos internos, armazenamento de íons, síntese de
células sanguíneas, absorção de toxinas e estão relacionados com o movimento, uma vez que
são tracionados pelos músculos ao redor das articulações. Apesar de serem rígidos os ossos
podem sofrer ruptura durante traumas ou doenças, essas fraturas são classificadas de acordo
com a gravidade, forma ou posição da linha de fratura (BARBOSA et al., 2017).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a osteoporose é uma doença metabólica
óssea sistêmica, na qual há diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do
tecido ósseo, fragilizando o osso e o deixando suscetível a fraturas. Na osteopenia também há
MÉTODO
Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico de publicações científicas
entre 2006 a 2018, onde foram consultados livros, dissertações, artigos e outras
documentações eletrônicas, vinculados a bases de dados tais como Scielo e Scholar. Foi
utilizado as palavras-chave: exercício, sistema musculoesquelético e respostas fisiológicas.
Foram excluídas pesquisas realizadas com atletas, uma vez que o objetivo principal
deste estudo é voltado para a população geral, em especial a incentivar pessoas sedentárias.
DESENVOLVIMENTO
originadas a partir da fusão de mioblastos. A contração dessas fibras acontece por estimulação
das terminações nervosas motoras, na qual há liberação de Acetilcolina no terminal axônio.
Em resposta ao treino, o músculo esquelético pode de adaptar alterando seu volume e sua
funcionalidade, aumentando a resistência muscular à fadiga. A redução de utilização de um
músculo provoca atrofia muscular, já o treino de força provoca o aumento da área do músculo
e do seu volume (MONTINARI, 2016).
O aumento do diâmetro da fibra muscular e a quantidade de tecido conjuntivo
contribui para o aumento na massa muscular total. O treino de resistência (baixa intensidade e
muitas repetições) esta relacionados com o aumento da capacidade do metabolismo oxidativo
dos músculos, resultado de um maior fluxo de oxigênio do sangue para as mitocôndrias, e o
aumento do número de capilares que, aumentam a capacidade de remover produtos do
catabolismo e o dióxido de carbono. Durante a contração muscular são utilizadas as reservas
de glicose em circulação, e a quantidade que é utilizada depende da intensidade e duração do
exercício (CORREIA, 2012).
A articulação é o conjunto de partes moles e duras que serve como união entre dois ou
mais ossos. São classificadas de acordo com o material que une os ossos, podendo ser
fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. Nos dois primeiros tipos a mobilidade é limitada, sendo que
apenas as articulações sinoviais apresentam grandes movimentos. As articulações sinoviais
predominam nos membros, e sua mobilidade é limitada por ligamentos, músculos, tendões,
cápsulas e ossos. Podem ser classificadas em esferoide, gínglimo, trocoide, elipsoide, selar,
condilar ou plana, dependendo da configuração das faces articulares. Apesar de serem
protegidas para resistir ao desgaste, às articulações sinoviais podem sofrer alterações
degenerativas com o tempo, ganho de peso e uso excessivo. Exercícios de fortalecimento e
alongamento muscular são medidas de proteção das articulações (BARBOSA et al., 2017)
O exercício físico é uma modalidade de tratamento para indivíduos com osteoartrose,
com melhora dos sintomas clínicos referentes a dor, função e mobilidade, melhorando a
qualidade de vida dos indivíduos acometidos por essa doença. Entre as modalidades
utilizadas, incluem exercícios de força para melhorar a estabilidade articular, exercícios de
flexibilidade que promovem o movimento articular de maneira confortável e sem dor,
alongamentos que aumentam a mobilidade dos tecidos moles e a amplitude de movimento
(ADM), exercício sensoriomotor, treino de habilidades e caminhadas (DUARTE et al., 2013).
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2008, p. 04)
“A atividade física é comportamento que, juntamente com a genética,
nutrição e o ambiente, contribuem para que o indivíduo atinja seu
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALVES, Morgana Cardoso. Efeitos de um protocolo de Pilates em indivíduos com dor lombar
não específica e saudáveis: análise clínica e eletromiográfica. / Morgana Cardoso Alves /
orientador, Heloyse Uliam Kuriti, 2018. 91 p.
BARBOSA, Carmen Patrícia; BIANCHI, Larissa Renata; BERTOLINI, Sonia Maria Marques
Gomes. Aparelho Locomotor e suas implicações com o bem estar físico. Maringá: Eduem,
2017. 70p.
CARVALHO, Tales de. Sedentarismo, o inimigo público número um. Rev Bras Med Esporte,
São Paulo, v. 5, n. 3, p. 11-12, 1999.
GUALANO, Bruno; TINUCCI, Taís. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Rev.
bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.25, p. 37-43, dez 2011.
IBGE – Práticas de esporte e atividade física: 2015/IBGE. Rio de Janeiro, 2015. Disponível
em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100364.pdf>. Acesso em: 17 mai.
2019.
MONTANARI, Tatiana. Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. 3.ed. Porto Alegre:
Ed. da autora, 2016.