Nam-Myoho-Rengue-Kyo Benefícios e o Buda
Nam-Myoho-Rengue-Kyo Benefícios e o Buda
Nam-Myoho-Rengue-Kyo Benefícios e o Buda
BENEFÍCIOS E O
BUDA
BUDISMO
NA VIDA DIÁRIA
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Daimoku de fé e de prática
Daimoku de fé e de prática (1)
(Brasil Seikyo, edição nº 1851, 15/07/2006, página A5.)
No Sutra Fuguen, consta: “Se você deseja arrepender-se de seu mau carma, sente-se
ereto e medite sobre a verdadeira entidade da vida. Então, toda a ofensa do passado
dissipar-se-á como geada e como gotas de orvalho sob a luz do sol da sabedoria
eterna”.2 No Budismo de Nitiren Daishonin, isso significa recitar Daimoku com toda fé
ao Gohonzon. Então, “o sol da sabedoria”, que Nitiren Daishonin revelou como o Nam-
myoho-rengue-kyo, manifestar-se-á em nossa vida. Com a força vital do Nam-myoho-
rengue-kyo, podemos experimentar os efeitos de nosso mau carma muito mais
levemente e erradicá-los em um tempo incomparavelmente curto.
Pergunta: Com que postura devemos recitar Daimoku para conquistar a vitória e a
felicidade na vida?
Resposta: O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, explicou esse assunto aos integrantes da
SGI-Peru, durante uma visita ao país: “Gostaria então de falar sobre os principais
fatores para conquistar a vitória. Em primeiro lugar, está a recitação de Daimoku.
Podemos dizer que a alegria, a coragem, a disciplina, a disposição de crescer, a
sabedoria, a saúde, enfim, tudo é obtido com a energia vital. E a fonte que produz
ilimitadamente essa energia é a recitação de Daimoku. Por isso, uma pessoa que vive
com base no Daimoku não encontrará impasses na vida.
“Orar ao Gohonzon é como dialogar com o Buda. Por isso, mantendo um profundo
respeito no coração, seja sincera com o Gohonzon. Ore com toda a sinceridade por
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tudo o que você deseja para vencer as dificuldades e para realizar seus objetivos. O
Gohonzon irá ouvi-la com profunda benevolência. Nos momentos de tristeza, de
amargura ou sofrimentos, abrace firmemente o Gohonzon com sua oração como uma
criança busca a proteção de sua mãe. Recite Daimoku como se dialogasse e transmita
tudo que se passa com você ao Gohonzon. Agindo assim, depois de algum tempo,
mesmo o sofrimento no estado de Inferno desaparecerá como o orvalho sob o calor do
sol. Quando perceber seu próprio erro, reflita sinceramente e corrija a si mesma.
Decida não repetir o mesmo erro e assinale uma nova partida em sua vida. Nesse
momento, determine que vencerá a todo o custo e ore com a força do rugido do leão
que move todo o Universo a seu favor. E quando vencer, ore novamente Daimoku com
o profundo sentimento de gratidão ao Gohonzon. Nos escritos, Nitiren Daishonin nos
recomenda despertar todas as manhãs com o Buda e repousar todas as noites também
com o Buda. Isso significa que uma pessoa que recita constantemente Daimoku estará
sempre lado a lado com o Buda e será sempre protegida por ele e pelas divindades
budistas tanto nesta existência como nas futuras. Por isso, não há nada a temer.
Desfrute plenamente cada momento com satisfação e tranqüilidade. O Daimoku
transforma a amargura em alegria e a alegria num grande júbilo. Portanto, nos
momentos de alegria ou de tristeza, nas horas boas ou más, haja o que houver,
aconteça o que acontecer, recite sempre Daimoku. Este é o caminho direto para a
felicidade.”
Notas:
Daimoku de fé e de prática
Daimoku de fé e de prática (2)
(Brasil Seikyo, edição nº 1852, 22/07/2006, página A6.)
Resposta: Em 28 de abril de 1253, Nitiren Daishonin revelou pela primeira vez para
toda a humanidade que o Nam-myoho-rengue-kyo é a essência do Sutra de Lótus e o
único ensino capaz de conduzir as pessoas dos Últimos Dias da Lei à iluminação.
Declarou também que nenhum dos ensinos pré-Sutra de Lótus revelavam a iluminação
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do Buda e que todas as escolas que se baseavam nesses ensinos eram
desencaminhadoras. Esta declaração provocou a ira dos principais líderes religiosos e
governantes daquela época que iniciaram uma série de perseguições contra Daishonin
por toda a sua vida. Com sua ilimitada benevolência, Daishonin levantou-se sem
poupar a própria vida propagando a chave para todas as gerações futuras
desvendarem o tesouro da iluminação oculto em seu coração.
• “É extremamente raro nascer como ser humano. O senhor não somente é dotado de
vida humana como possui a rara sorte de encontrar o budismo. Além disso, dentre os
muitos ensinos do Buda, o senhor encontrou o Daimoku do Sutra de Lótus e tornou-se
seu devoto. Na verdade, o senhor serviu dezenas de bilhões de budas em suas
existências passadas!” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. I, pág. 45.)
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supera o de Dengyo e Tient’ai, e é superior ao de Nagarjuna e Mahakashyapa. (Ibidem,
vol. IV, pág. 91.)
“Na série intitulada ‘Diálogo sobre a religião no século XXI’, referindo-se à importância
do Daimoku, o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, citou a célebre frase de Nitikan
Shonin, o 26o sumo-prelado: ‘Se crer neste Gohonzon e professar o Nam-myoho-
rengue-kyo, não haverá oração sem resposta, nem pecado imperdoável. Toda fortuna
será concedida e toda justiça será provada’. Quando recitamos Daimoku como
Daishonin instrui, nossa voz ressoa por todo o Universo. Assim como uma voz suave
pode ser transformada numa voz ressoante pelo uso de um bom megafone, quando
recitamos Nam-myoho-rengue-kyo com sinceridade podemos mover todo o Universo.
“No mesmo diálogo consta: ‘Nitiren Daishonin diz que ‘não há dificuldade’ para que
aqueles que recitam o Daimoku do Sutra de Lótus tornem-se budas como Sakyamuni
(cf. The Major Writings of Nichiren Daishonin, vol. I, pág. 259.) Essa declaração carrega
grande significado. Ele diz isso porque a Lei Mística é a origem de todos os budas.
Jamais devemos desistir de orar. Ele declara: ‘O senhor deve convocar uma forte fé e
orar ao Gohonzon. Então não haverá nada que o senhor não possa atingir’. (Gosho
Zenshu, pág. 1.124.) Precisamos orar “como se estivéssemos tentando produzir fogo
de lenha encharcada ou água da terra ressequida.” (Gosho Zenshu, pág. 1.132.)”
Referências:
Daimoku de fé e de prática
Daimoku de fé e de prática (3)
(Brasil Seikyo, edição nº 1853, 29/07/2006, página A7.)
Resposta: Em seus escritos Nitiren Daishonin declara: “Mesmo que alguém errasse ao
apontar a terra, que alguém fosse capaz de agarrar o céu, que o fluxo e refluxo da
maré cessassem e que o sol nascesse no Oeste, jamais aconteceria de as orações do
devoto do Sutra de Lótus não serem respondidas”. (Gosho Zenshu, pág. 1.351.)
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Conforme esta passagem, é impossível não receber benefícios com uma prática sincera.
Então, se eles não estiverem se manifestando é porque algo está em desacordo com o
budismo. A questão principal é se conseguimos ou não reconhecer este fato.
Daishonin também afirmou em outro escrito: “O senhor deve convocar uma forte fé e
orar ao Gohonzon. Então, não haverá nada que o senhor não possa atingir”. (Ibidem,
pág. 1.124.) Precisamos orar “como se estivéssemos tentando produzir fogo de lenha
encharcada ou água da terra ressequida”. (Ibidem, pág. 1.132.)
Daishonin também declara: “Se tiver a mesma mente que Nitiren, não é o senhor um
dos Bodhisattvas da Terra?” (As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. I, pág. 367.) Ter a
“mesma mente que Nitiren” significa acalentar a mesma determinação pelo Kossen-
rufu. Quando trabalhamos pelo Kossen-rufu e levantamo-nos com a resolução de
mostrar a prova real da vitória da fé, nossa vida flui com benefícios inimagináveis.
Conseqüentemente, as orações daqueles que estão se empenhando para realizar a
ampla propagação da Lei Mística não podem deixar de ser respondidas.
Quando recitamos Daimoku como Daishonin instruiu, nossa voz ressoa por todo o
Universo. Assim como uma voz suave pode ser transformada numa voz ressoante pelo
uso de um bom megafone, quando recitamos Nam-myoho-rengue-kyo com
sinceridade podemos mover todo o Universo. Nitikan Shonin, o 26o sumo prelado,
afirma: “Se crer neste Gohonzon e professar o Nam-myoho-rengue-kyo, não haverá
oração sem resposta, nem pecado imperdoável. Toda fortuna será concedida e toda
justiça será provada”.
Nitikan enfatiza aqui que há uma distinção importante entre “Daimoku de fé” e
“Daimoku de prática”. Recitar o Nam-myoho-rengue-kyo é “Daimoku de prática”, mas
o resultado de nossos esforços variam grandemente dependendo se realmente temos
confiança no benefício do Gohonzon. Oferecer “Daimoku de fé” é o que faz a diferença.
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Portanto, está claro que a qualidade do nosso Daimoku é um fator decisivo. A palavra
japonesa “inori” significa “orar”, mas não se limita a simplesmente “orar”, é “orar com
um profundo desejo de mudar”. É uma diferença sutil mas fundamental.
Daimoku de prática é aquele que fazemos todos os dias, uma, duas, três horas, em que
a nossa mente divaga por inúmeros pensamentos que intercalados por momentos de
lucidez em relação aos nossos objetivos pessoais. Pensamos em tudo, oramos por tudo,
somos muitas vezes egoístas e a nossa oração está centrada em nossos problemas e
em como solucioná-los. Podemos considerá-lo como uma fase primária da fé.
Referências:
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Benefícios conspícuos e inconspícuos
Benefícios conspícuos e inconspícuos
(Brasil Seikyo, edição nº 1673, 26/10/2002, página A6.)
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Vale ressaltar que, com a prática do Budismo de Daishonin, os benefícios conspícuos
também podem ser plenamente conquistados. Por exemplo, ao abraçar o Gohonzon e
iniciar a prática do budismo, comumente se manifesta um benefício perceptível como
uma primeira comprovação real na vida. Uma outra situação em que podemos
comprovar os benefícios conspícuos é aquela em que, diante de um sério problema
oramos com toda a seriedade e sinceridade diante do Gohonzon, obtendo como
resposta sua transformação. Por outro lado, os benefícios conspícuos manifestam-se
também como conseqüência dos benefícios inconspícuos.
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Benefícios da prática budista
Benefícios da prática budista
(Brasil Seikyo, edição nº 1914, 03/11/2007, página A8.)
De acordo com Nitiren Daishonin, o benefício surge da “purificação dos seis órgãos dos
sentidos”. A purificação dos seis sentidos da visão, da audição, do olfato, do paladar,
do tato e da mente é a purificação da própria vida. Em outras palavras, significa
realizar a revolução humana e mudar o destino.
No trecho do Registro dos Ensinos Orais (Ongui Kuden) que trata do capítulo
“Benefícios do Mestre da Lei”, consta: “O ‘benefício’ significa o resultado e a
recompensa da purificação dos seis órgãos dos sentidos... O benefício significa atingir o
estado de Buda na presente existência e a purificação dos seis órgãos dos sentidos”.1
No escrito “Sobre atingir o estado de Buda nesta existência” consta: “Se buscar a
iluminação fora de si mesmo, então, mesmo que realize dez mil práticas e dez mil boas
ações, tudo será em vão. É o mesmo caso de um homem pobre que passa dia e noite
contando a riqueza do vizinho e que não consegue obter sequer um tostão para si. Eis
por que consta no comentário da escola Tient’ai: ‘Se não despertar para a sua própria
natureza, não conseguirá erradicar as graves ofensas de sua vida’. Esta passagem
significa que, a menos que desperte para a natureza da própria vida, a prática se
tornará uma austeridade angustiante e sem fim”.2
Nitiren Daishonin quer dizer que, enquanto buscar a iluminação fora de si, mesmo que
realize “dez mil práticas e dez mil boas ações” (ou seja, todas as práticas que
Sakyamuni expôs em vida) e mesmo que acreditemos na proteção dos budas e
bodhisattvas das três existências (ou seja, as funções benevolentes do Universo), tudo
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será em vão. Agir dessa forma é como calcular a riqueza do vizinho, ensina Daishonin,
pois, particularmente, não resulta em nenhum benefício.
Isso quer dizer que, se não perceber a natureza da própria vida, não poderá erradicar
as graves ofensas. “Graves ofensas” se referem à ignorância, a origem de todo mal. A
grave ofensa da calúnia surge ao denegrir a Lei ou o ensino correto do budismo, como
resultado da escuridão ou ilusão inata.
Nota:
Ou seja, se a pessoa buscar a iluminação ou o benefício fora de si, não estará seguindo
a prática da “observação da própria mente” — o caminho que permite vencer o mal
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fundamental da ignorância ou escuridão. Por isso, todos os esforços e boas ações para
atingir a iluminação serão sem efeito; inúteis como calcular a imensa riqueza do
vizinho. Como nenhuma dessas atitudes levará à erradicação da ignorância, se tornará
uma “austeridade angustiante e sem fim”.
Mesmo que esteja sofrendo, se tiver uma fé dependente, evitará os problemas. Não
terá coragem para desafiar nem realizar esforços para mudar as circunstâncias. No
entanto, sem empenho não há como acionar as engrenagens da revolução humana.
Nesse caso, a fé serve como escudo para as pessoas se esconderem e fugir da
realidade. Assim, elas esperam que os benefícios aconteçam apenas por estarem
praticando o budismo. Sem enfrentar de frente os problemas e situações, nada muda,
levando à dúvida.
Fonte:
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(Brasil Seikyo, edição nº 1916, 17/11/2007, página A8.)
Do contrário, se pensarmos “já lutei o suficiente, vou tirar umas férias ou vou me
aposentar...”, vamos diminuir o ritmo. Como o pião, girar devagar o leva a balançar
cada vez mais, pois de maneira lenta não consegue mais a estabilidade, levando, por
fim, à queda.
O Chakubuku é a ação para “destruir a maldade e fazer com que surja o bem”. Ao
realizar essa prática pelas outras pessoas, também se manifesta o mesmo efeito na
vida. Destruir a maldade é purificar.
Conceitos tais como “benefício” e “punição” não são exclusivos da religião. A vida de
todas as pessoas é, de certa forma, uma sucessão de exemplos de benefício e punição,
valor e anti-valor, ou de lucro e perda. Nos negócios, as vendas significam lucro ou
ganho. Mas se os bens forem vendidos a um preço muito baixo, o negócio acaba em
prejuízo. Quando um pintor concretiza o desejo subjetivo de realizar uma maravilhosa
obra-prima (ou seja, de criar o valor do belo), ocorre uma fusão do sujeito com o
objeto, dando à pessoa um sentimento de felicidade. E quando a pintura é comprada,
o lucro é concretizado.
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nosso mundo exterior, ou objetivo. É isso o que chamamos de fazer a revolução
humana. Isto é “benefício”.
Referências:
Essa é uma vida imbuída com o otimismo do budismo, que não é um “escapismo
otimista” que leva as pessoas a cruzarem os braços, dizendo: “De alguma maneira tudo
se resolverá”. Pelo contrário, significa reconhecer claramente a maldade como
maldade e o sofrimento como sofrimento, e lutar resolutamente para superá-los. É
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acreditar na própria habilidade e força para lutar contra qualquer maldade e qualquer
obstáculo. É uma “luta otimista”.
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Buda e mortal comum
Buda e mortal comum (1)
(Brasil Seikyo, edição nº 1896, 23/06/2007, página A8.)
De acordo com a crença Mahayana, um verdadeiro Buda pode dividir seu corpo em um
número infinito de vezes e surgir em incontáveis mundos simultaneamente a fim de
salvar as pessoas. Essas manifestações separadas de um verdadeiro Buda são
chamadas emanações ou emanações budas. (Glossário — Os Escritos de Nitiren
Daishonin, pág. 58.)
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O presidente da SGI, Daisaku Ikeda, esclarece: “‘As pessoas iludidas’ significam pessoas
que, falhando em compreender isso, supõem que o ‘Buda’ ou ‘Sakyamuni’ seja um ser
remoto e abstrato e que as pessoas que praticam com o espírito da perseverança são
budas”. (Brasil Seikyo, edição no 1.404, 1º de março de 1997, pág. 5.)
“O Buda vai aos lugares onde as pessoas mais sofrem — o mundo saha. Um buda de
verdade compartilha os sofrimentos das pessoas. Se não agir assim, não é um Buda
verdadeiro.
Perante a visão de itinen sanzen exposta no Sutra de Lótus, todas as pessoas são budas.
Contudo, o Buda Nitiren Daishonin elucidou que, na verdade, não há separação entre
um buda e um mortal comum. Em um de seus escritos, ele afirma: “O mortal comum é
a entidade das três propriedades, ou o verdadeiro Buda. O Buda é a função das três
propriedades, ou um Buda provisório. Considera-se que Sakyamuni possuía as três
propriedades de soberano, mestre e pais em benefício dos mortais comuns, mas, ao
contrário, foi o mortal comum que o dotou com essas três virtudes... Aqui o
‘verdadeiro Buda’ é o mortal comum, ao passo que os ‘budas provisórios’ representam
o Buda”. (The Major Writings of Nichiren Daishonin, vol. I, págs. 90–91.)1
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Nitiren Daishonin também disse a uma discípula: “Tanto a terra pura como o inferno
não existem fora de si próprios. Ambos se encontram somente em seu coração. Aquele
que atinge essa percepção é chamado de Buda, e aquele que fica desnorteado é
chamado de mortal comum”. (The Writings of Nichiren Daishonin, pág. 456.)2
Mas como as pessoas podem se tornar tão indestrutíveis quanto o diamante, ou seja,
manifestar um estado de vida de suprema felicidade, que não é abalado pelas
circunstâncias da vida? Por meio da recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ao
Gohonzon.
Pode-se dizer que o Kossen-rufu é uma reação em cadeia na qual mais e mais pessoas
despertam e ensinam a outras como manifestar o ilimitado poder que possuem dentro
de si, criando um movimento pela felicidade humana.
Referências:
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