Trabalho 5 Grupo GRH
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1. Introdução ................................................................................................................................. 2
2. Objectivos ................................................................................................................................. 3
3. Avaliação de desempenho ......................................................................................................... 4
4. Importância de Avaliação de Desempenho ............................................................................... 5
5. Tipos de avaliação de Desempenho .......................................................................................... 6
6. Intervenientes na Avaliação de Desempenho ............................................................................ 9
7. Erros na Avaliação de Desempenho........................................................................................ 10
8. Conclusão ................................................................................................................................ 14
9. Referências bibliográficas ....................................................................................................... 15
1. Introdução
A avaliação sempre surgiu como um conceito intimamente ligado á vida social e aos
padrões culturais de qualquer individuo. Quaisquer que seja a situação, as pessoas
fazem sempre avaliações. Como se avaliar fosse a atitude certa para tomar decisões.
Aliás, muitas vezes, certas decisões são tomadas depois de se fazer uma reflexão e
avaliação sobre determinada situação. Assim, tal como em questões do dia-a-dia, o
termo avaliar surge também associado as organizações. Aqui fala-se, entre outras, em
avaliação de desempenho. (Chiavenato, 2006)
2.3. Metodologia
Para Pontes (1999, p. 24): Avaliação de Desempenho é um método que visa estabelecer
um contrato com os funcionários referentes aos resultados desejados pela organização,
acompanhar os desafios propostos, corrigindo-os quando necessário e avaliar os
resultados conseguidos.
Para os gerentes, os empregados devem ter uma visão inovadora dos processos e dos
produtos, e usar todo seu potencial para que a empresa aproveite todas as oportunidades
do mercado.
Segundo Pontes (1999, p. 41): A escala gráfica é um método que permite a avaliação do
desempenho das pessoas através de características ou factores previamente
estabelecidos. Esses factores são graduados através da descrição de desempenho,
prevendo variações de ruim a excepcional.
Escolha forçada
Segundo Chiavenato (1998, p. 122), esse método consiste: “Em avaliar o desempenho
das pessoas por intermédio de frases descritivas de alternativas de tipos de desempenho
individual”.
É um método que foi desenvolvido durante a grande segunda guerra para escolha de
oficiais à serem promovidos pelo exército. Trata-se de um formulário organizado em
bloco de duas ou quatro frases onde o avaliado irá escolher de maneira forçada qual a
frase que melhor se aplica ao seu desempenho.
Incidentes críticos
Auto avaliação
Método em que o próprio indivíduo avalia seu desempenho que pode ser através de
relatórios. Escalas gráficas, ou frases descritivas. Só tem validade quando tem um
grande grau de maturidade profissional.
Avaliação 360°
Pesquisa de campo
Para Pontes (1999, p. 55) dentro dos métodos tradicionais: A pesquisa de campo é o que
neutraliza a subjectividade da avaliação. É baseado em reuniões entre um técnico de
recursos humanos com cada gerente, para Avaliação do Desempenho de cada
funcionário.
Segundo Gil (2001, p. 161): É desenvolvida com base em entrevistas feitas por
especialistas e supervisores. A partir delas avalia-se o desempenho dos subordinados,
procura-se identificar as causas do desempenho deficiente, bem como propor acções
correctivas.
Esta pesquisa tem como objectivo avaliar todo meio ambiente das instalações,
condições de trabalho, facilidades e dificuldades que os colaboradores encontram nas
intermediações da instituição, ou seja, coisas que dificultem o bom rendimento,
produtividade e atinjam a performance.
Segundo Pontes (1999, p. 124) o método da avaliação por resultados: Visa estabelecer,
de forma nítida, o que são resultados dentro de uma visão da organização como um
todo. Deve existir uma definição dos objectivos, para saber se os funcionários estão
realmente alcançando os resultados.
d) A equipe de trabalho: Outra forma de avaliar pessoas é formando equipes que avalie
cada um de seus membros e que a equipe imponha as providências necessárias para
melhorar cada vez mais.
É nesse sentido que alguns autores trabalham com erros de percepção oriundos de
interferências pessoais na percepção do avaliador em relação aos avaliados.
Bergamini (2010), autora que vocês já estão bem familiarizados em citações anteriores
nessa disciplina. Ela denomina esses erros possíveis na avaliação de “vícios da
avaliação”, onde veremos os principais logo adiante.
Alguns autores trabalham com nomenclaturas diferentes em relação a esses erros, mas o
importante é saber que existe uma grande necessidade de eliminarmos o maior número
possível de erros dessa natureza.
Na tabela abaixo conseguimos visualizar a descrição de cada vício, como a
consequência na prática do seu formato.
Vício Descrição
Subjectivismo Possibilidade de atribuir ao avaliado
qualidades e defeitos que são próprios do
avaliador e não do avaliado.
Consequências: Desenvolver simpatias e antipatias
sem uma razão objectiva, simplesmente estabelece
essa relação.
Unilateralidade Valorizar aspectos que o avaliador considera
importantes, como características pessoais,
mas que necessariamente não são
fundamentais para o bom exercício das
actividades.
Consequências: Gostar de quem organiza o seu
ambiente de trabalho de forma semelhante a ele
(avaliador).
Tendência central Não assumir valores extremos por medo de
prejudicar os fracos e assumir
responsabilidades por considerar alguns
excelentes.
Consequências: Para não haver comprometimento,
ninguém é mau, ninguém é óptimo, todos são
normalmente bons.
Efeito Halo Significa a contaminação de julgamentos
quer de um julgamento geral que afecte a
característica em si, quer pela contaminação
de um prognosticador sobre outro.
Consequências: Determinar a mesma classificação
(“pontuação”) em todas as características avaliadas.
Falta de memória Preocupa-se apenas com os últimos
acontecimentos, esquecendo-se de fatos
significativos que podem ter acontecido no
período a ser avaliado.
Consequências: Avaliar pelos últimos
acontecimentos, bons ou ruins.
Entender que o instrumento avaliação de
Supervalorização de desempenho poderá corrigir falhas dos
avaliação avaliados.
Consequências: Entende-se que o avaliado irá mudar
suas características pelo simples fato de ter sido
aplicado o instrumento avaliação de desempenho.
Desvalorização da Compreender que a avaliação de desempenho
avaliação não tem nenhum valor que possa ser
aproveitado para os recursos humanos da
organização.
Consequências: Informações incorrectas e
incompletas com descrédito do instrumento.
Falta de técnica Falta de conhecimento das principais
características da avaliação de desempenho,
utilizando-se do bom-senso na aplicação do
instrumento.
Consequência: Resultados de avaliação de
desempenho que foge aos critérios de qualidade,
comprometendo o resultado.
Forca de trabalho Demonstração de insensibilidade ao apontar
variações no desempenho do avaliado no
decorrer dos tempos ou em relação aos seus
demais colegas. Não conseguindo visualizar
diferenças.
Consequências: Todos os avaliados passam a ser
iguais, não consegue (avaliador) detectar evolução ou
involução.
Posições contrárias Conceitos divulgados de forma equivocada
(ou através de boato) sobre o propósito da
avaliação de desempenho.
Consequências: Quando se entende que a avaliação
de desempenho foi criada para demitir pessoas na
organização.
Tabela 03 – Vícios da Avaliação de Desempenho segundo Bergamini (2010)
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais – São Paulo:
Atlas, 2001.
PONTES, B.R. Avaliação de desempenho: nova abordagem – 7 ed. – São Paulo: Ltr,
1999.