Relatório - Setor Pesqueiro
Relatório - Setor Pesqueiro
Relatório - Setor Pesqueiro
RELATÓRIO TÉCNICO
Dezembro - 2007
História do povo de Barra do Riacho.
O Pescador.
A rede e a tarrafa são instrumentos de pesca que fazem parte da vida e da história deste povo...
Esta é a receita.
Onde o chumbo que puxa para baixo, afoga a rede e afunda junto a tristeza e o pessimismo
É necessário entralhar bem, para que quando lançadas ao mar sejam seguras e firmes
Eles superam as dificuldades e os desafios da vida... Passando por cima das ondas,
Mas para isso é preciso saber manejar bem a espia para poder puxar... Puxar a compreensão e a fraternidade!
Redes que sempre vem cheias, com peixes que a natureza lhes oferecem
Mas nunca desanimam, porque o que mesmo importa é a felicidade de estar vivendo com alegria e a certeza de que
amanhã será mais um novo dia...
Sejam seguros, firmes como a bóia, é como os amigos que superam as ondas, superando as dificuldades da vida
APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO....................................................................... 1
Produtos ................................................................................................................................................................. 1
Introdução geral.................................................................................................................................................... 1
III.3 Resultados......................................................................................................................................... 20
III.3.1 Indicadores sociais ............................................................................................................................. 20
III.3.2 Caracterização Ambiental a partir de dados pretéritos....................................................................... 21
III.3.3 Caracterização da atividade pesqueira a partir de dados pretéritos .................................................... 24
III.3.4 Caracterização da comunidade de Regência ...................................................................................... 34
¾ Atividade da pesca ............................................................................................................................. 34
¾ Produção e rendimento do pescado.................................................................................................... 36
¾ Análise dos mapas resultantes das oficinas de Regência ................................................................... 37
III.3.5 Caracterização da comunidade de Barra do Riacho........................................................................... 43
¾ Atividade da pesca ............................................................................................................................. 43
¾ Produção e rendimento do pescado.................................................................................................... 47
¾ Análise dos mapas resultantes das oficinas de Barra do Riacho ........................................................ 49
III.3.6 Caracterização da comunidade de Povoação ..................................................................................... 55
¾ Atividade de pesca ............................................................................................................................. 55
¾ Produção e rendimento do pescado.................................................................................................... 57
¾ Análise dos mapas resultantes das oficinas de Povoação................................................................... 58
III.3.7 Caracterização da comunidade de Praia do Degredo ......................................................................... 67
¾ Análise dos mapas resultantes das oficinas de Praia do Degredo ...................................................... 67
III.3.8 Distribuição espacial das áreas de pesca por arte utilizada ................................................................ 77
III.4 Correlação espacial dos resultados com a área proposta para a RDS da Foz do Rio Doce....... 81
III.6 Conclusão.......................................................................................................................................... 87
Figura 1: Área tida como proposta inicial para implantação da RDS da Foz do Rio Doce......... 5
Figura 5: Base Cartográfica entregue aos grupos para realização das atividades da
Metodologia de Mapas Mentais adaptada................................................................ 15
Figura 6: Grupo de pescadores desenhando sobre o mapa base em Barra do Riacho. .............. 17
Figura 9: Leitura dos papéis referentes aos 3 P´s (potenciais, problemas e propostas). ............ 19
Figura 11: Diagrama 3D do modelo digital do fundo oceânico, construído a partir dos
dados de satélite . ..................................................................................................... 22
Figura 12: Mapa granulométrico dos sedimentos biolitoclásticos que recobrem a plataforma
continental interna adjacente à Vitória até a praia de Povoação, ao norte da
desembocadura do rio Doce – ES. ........................................................................... 23
Figura 18: Identificação dos Pesqueiros das principais comunidades pesqueiras entorno de
Santa Cruz-ES. ......................................................................................................... 30
Figura 19: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do
desembarque pesqueiro em 2006. ............................................................................ 31
Figura 20: Captura total (ton) por local e por arte de pesca para cada comunidade
monitorada de Fevereiro a Junho de 2007. .............................................................. 32
Figura 21: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do
desembarque pesqueiro de fevereiro a julho de 2007. ............................................. 32
Figura 35 – Sr. Pedro Costa anexando e explanando sobre o mapa produzido por seu grupo. . 74
Mapa 6: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Regência............... 42
Mapa 11: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Barra do
Riacho.......................................................................................................................... 54
Mapa 11: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Povoação............ 66
Mapa 12: Mapa de distribuição espacial das áreas de importância para o turismo,
produzido a partir de informações coletadas na oficina de Povoação......................... 76
Mapa 13: Agrupamento das áreas exploradas com Espinhel e linha de mão para todas as
comunidades avaliadas................................................................................................ 77
Mapa 14: Agrupamento das áreas exploradas com Rede de Espera para todas as
comunidades avaliadas................................................................................................ 78
Mapa 15: Agrupamento das áreas exploradas com Rede de Espera para todas as
comunidades avaliadas................................................................................................ 79
Mapa 16: Agrupamento das áreas exploradas com outras artes de pesca. ................................. 80
Mapa 17: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com
espinhéis e linhas de mão. ........................................................................................... 82
Mapa 18: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com
redes de espera. ........................................................................................................... 83
Mapa 19: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com
Balão............................................................................................................................ 84
Mapa 20: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com
Balão............................................................................................................................ 85
Mapa 21: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com
Relevância Ambiental. ................................................................................................ 86
Lista de Tabelas
Apresentação do Documento
PRODUTOS
1. Levantamento dos grandes empreendimentos, planos e
programas propostos e em implantação na área alvo do
projeto.
INTRODUÇÃO GERAL
A Bacia Hidrográfica do Rio Doce é uma unidade de
planejamento espacial que compreende uma área de drenagem de
cerca de 83.400 Km², dos quais 86% pertencem ao estado de Minas
Gerais e os 14% restantes ao estado do Espírito Santo. Nela estão
localizados 213 municípios, dos quais 192 no estado de Minas
Gerais e 21 no Espírito Santo onde, segundo o censo demográfico
de 2000, reside uma população de 3.253.067 habitantes, sendo
84% nos municípios mineiros e 16% nos municípios capixabas (CBH
Rio Doce, 2007).
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Figura 1: Área tida como proposta inicial para implantação da RDS da Foz do
Rio Doce.
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III.1 INTRODUÇÃO
Atualmente, no Brasil, os pesqueiros estão sendo mal aproveitados,
desperdiçados e/ou depredados. A pesca do camarão, por exemplo, é
responsável pela captura de um grande número de peixes juvenis e
adultos que constituem a fauna acompanhante. A proporção de captura
varia em torno de 10:1, ou seja, 10 kg de peixe para cada 1 kg de
camarão capturado. A pesca de parelha é responsável pela produção mais
significativa, com a diminuição dos estoques demersais e
conseqüentemente do tamanho dos peixes capturados (MONJARDIM,
2004).
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III.2 METODOLOGIA
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Figura 5: Base Cartográfica entregue aos grupos para realização das atividades da
Metodologia de Mapas Mentais adaptada.
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Figura 9: Leitura dos papéis referentes aos 3 P´s (potenciais, problemas e propostas).
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III.3 RESULTADOS
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Figura 11: Diagrama 3D do modelo digital do fundo oceânico, construído a partir dos
dados de satélite (Teixeira, 2005).
grande parte dos sistemas é composta por recursos alvo capturados por
equipamentos como a rede de espera e arrastos de balão.
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Tempo de pesca dos pescadores na comunidade Tempo de pesca dos pescadores na comunidade
de Praia do Degredo - Linhares/ES de Regênica - Linhares/ES
45% 35%
40%
30%
35%
25%
30%
% de respostas
% de respostas
25% 20%
20% 15%
15%
10%
10%
5%
5%
0% 0%
Até de De 1 a De 5 a De 10 De 15 De 20 De 30 De 40 Mais Até de De 1 a De 5 a De 10 De 15 De 20 De 30 De 40 Mais
1 ano 5 anos 10 a 15 a 20 a 30 a 40 a 50 de 50 1 ano 5 anos 10 a 15 a 20 a 30 a 40 a 50 de 50
anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos
30%
20,0
25%
% de respostas
20%
% de respostas
15,0
15%
10,0
10%
5% 5,0
0%
Até de De 1 a De 5 a De 10 De 15 De 20 De 30 De 40 Mais 0,0
1 ano 5 anos 10 a 15 a 20 a 30 a 40 a 50 de 50 Até de De 1 a De 5 a De 10 a De 15 a De 20 a De 30 a De 40 a Mais de
anos anos anos anos anos anos anos 1 ano 5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 30 anos 40 anos 50 anos 50 anos
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100,0%
100,0%
80,0%
% de respostas
80,0%
% de respostas
60,0%
60,0%
40,0% 40,0%
20,0% 20,0%
0,0% 0,0%
Sim Sim Não
90% 80,0
80% 70,0
70% 60,0
% de respostas
% de respostas
60%
50,0
50%
40,0
40%
30,0
30%
20,0
20%
10% 10,0
0% 0,0
Sim Não Sim Não
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90,0% 70,0%
80,0% 60,0%
70,0%
% de respostas
% de respostas
50,0%
60,0%
50,0% 40,0%
40,0% 30,0%
30,0%
20,0%
20,0%
10,0% 10,0%
0,0% 0,0%
Nativos Oriundos de outra Nativos Oriundos de outra
localidade localidade
90,0% 70,0
80,0%
60,0
70,0%
% de respostas
50,0
% de respostas
60,0%
50,0% 40,0
40,0%
30,0
30,0%
20,0% 20,0
10,0%
10,0
0,0%
Nativos Oriundos de outra 0,0
localidade Sim Não
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Tipos de embarcações na comunidade de Praia do Degredo - Tipos de embarcações na comunidade de Regênica - Linhares/ES
Linhares/ES
60%
120%
50%
100%
40%
% de respostas
% de respostas
80%
30%
60%
20%
40%
20% 10%
0% 0%
Baiteira a Barco a motor Barco a motro Barco a motor Barco a motor Baiteira a Barco a motor Barco a motro Barco a motor Barco a motor
remo c/ convés e c/ tipo boca c/ convés e s/ s/ convés e c/ remo c/ convés e c/ tipo boca c/ convés e s/ s/ convés e c/
casaria aberta casaria casaria casaria aberta casaria casaria
(s/convés e s/ (s/convés e s/
casaria) casaria)
120% 60,0
100% 50,0
80% 40,0
% de respostas
% de respostas
60% 30,0
40% 20,0
20% 10,0
0% 0,0
Baiteira a remo Barco a motor c/ Barco a motro tipo Barco a motor c/ Barco a motor s/ Barco a motor c/ Barco a motro tipo Baiteira a remo Barco a motor c/ Barco a motor s/
convés e c/ boca aberta convés e s/ convés e c/ convés e c/ boca aberta convés e s/ convés e c/
casaria (s/convés e s/ casaria casaria casaria (s/convés e s/ casaria casaria
casaria) casaria)
Figura 16: Tipos das embarcações nas comunidades (Censo da Pesca, 2004).
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Assoreamonto da barra
Saúde
Comercialização deficiente
Competição
Pouca organização
Escassez de peixes
Transporte do pescado
Equipamentos
Arrastos
Temporada
Falta de dinheiro
Preço do pescado
Poluição
Óleo
Documentação de pescador
Não tem
Investimentos
Idade
Falta de gelo
Falta de cais
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
% de respostas
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
% de respostas
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80000
60000
40000
20000
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
3000
Desembarque total (kg)
2500
2000
1500
1000
500
0
Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
Figura 19: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do
desembarque pesqueiro em 2006.
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180,0 167,0
160,0
Desembarque total (ton)
140,0
120,0
100,0 93,6 93,6 92,7
80,0
60,0 45,3 38,9
40,0
20,0
1,8 1,4 0,2
0,0
Barra do Santa Cruz Barra Nova Santa Cruz Regência Barra Seca Pontal do Barra do Povoação
Riacho (cais) (Porto) Ipiranga Sahy
2,0 1,8
160,0 147,3
1,8
140,0
1,6
Desembarque total (ton)
120,0 1,4
100,0 87,5 1,2
79,1
80,0 1,0
64,5 0,8
0,8
60,0
36,8 0,6
40,0 0,4
20,8 24,2
20,7 0,4 0,3
0,2
20,0 12,5
7,2 8,4
12,4
0,2
2,1 1,14,1 0,4 1,7 0,4 0,0 0,0 0,04 0,0
0,0 0,0
Barra do Santa Cruz Barra Nova Santa Cruz Regência Barra Seca Pontal do Barra do Sahy Povoação
Riacho (cais) (Porto) Ipiranga
Figura 20: Captura total (ton) por local e por arte de pesca para cada comunidade
monitorada de Fevereiro a Junho de 2007.
Captura total por mês monitorado
Barra do Riacho Barra Seca Pontal do Ipiranga
Barra Nova Regência Barra do Sahy
Santa Cruz (cais) Santa Cruz (outros locais) Povoação
60,0 1,6
1,4
49,1
1,4
50,0
1,2
Desembarque total (ton)
37,1
36,5
40,0
1,0
31,2
31,8
29,0
27,6
30,0 0,8
24,6
24,2
22,4
21,5
19,0
0,6
17,3
0,5
16,5
20,0
15,1
13,3
0,4
11,5
11,2
0,3
11,2
0,4
0,3
10,8
0,3
9,5
8,5
8,8
10,0
6,5
6,3
0,1
5,6
4,9
0,1
0,2
4,6
4,7
3,6
3,1
0,0
0,0
0,0
0,0
1,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
1,4
0,6
0,3
0,0
0,0 0,0
Jan fev Mar Abr Mai Jun Jan fev Mar Abr Mai Jun
Figura 21: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do
desembarque pesqueiro de fevereiro a julho de 2007.
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Barra do Riacho
Povoação
Regência
Degredo
Arte
Nome Ordem/
de Gênero e Espécie
vulgar Família
pesca
Isophistus parvipinnis /
Pescadinha Sciaenidae X X X X
Cynoscion jamaicensis
Camarão 7
Balão
Robalo Centropomidae X X X
undecimalis
Roncador Haemulidae Conodon nobilis X X X
Xarel Carangidae Caranx hippos X X
Bonito Scombridae Euthynnus alletteratus X
Caçari Ariidae várias espécies X
Goibira Carangidae Oligoplites spp. X
Tainha Mugilidae Mugil spp. X X
Dorminhoco Bucconidae Nystalus maculatus X
Lagosta Panuliridae Panulirus spp X
Manjuba Engraulidae Anchoa spp X
Baiacu Tetraodontidae Lagocephalus laevigatus X X
Arraia Dasyatidae Dasyatis spp. X X
Pargo Sparidae Pagrus pagrus/Calamus spp. X
Peroa Balistidae Balistes spp. X
Carapeba Gerreidae Eugerres brasilianus X X
Dourado Coryphaenidae Coryphaena hippurus X
Espinhel/linha de mão
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Modelo
Nome do Nome do Comp. Capacidade Potência Potência
do Guincho tripulantes ARRASTO ESPINHEL REDE
Proprietário Barco (m) (t) (hp) (cc)
motor
Vamos com
Leonidas 5,5 500kg remo 3 não sim sim
Deus
Leonidas Atlântida 6 1 B 10 10 3 não sim sim
Edinoran Voz do Mar 7 18 não 3 não não sim
Élcio José de
Deus Dará 6,50 18 não 3 não não sim
Oliveira
Alexandre Firmino Mar Vermelho 6,50 13 não 3 não não sim
Nossa Senhora
Marcos Orletti 10 4 sim 4 sim não não
da Penha
Luis A Sarmento Carla I 8,20 18 não 4 não não sim
Pedro C. Ribeiro São Pedro 12 3 sim 6 sim não não
Jeronimo M Santos Jaibara I 8,50 18 não 3 não não sim
Luzia da Silva Brumana I 5,80 10 não 3 não não sim
Jeronimo M Santos Jaibara II
120 caixas
Carlinhos Isa 10,00 B 18 18 não 4 sim sim sim
com gelo
Carlito Jorge
Gosto 9,00 4,9 yamaha 3 sim 3 sim sim sim
Ferreira
Carlito Jorge
Saboroso 9,00 MWM 4 sim 3 sim sim não
Ferreira
2 caixas com
Luis carlos Adriano 6 25 não 3 sim
gelo
Vando Braga
Jaldo
Carlinhos
Rubinho
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Mapa 5: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Regência.
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Nivaldo Silveira Mattos Vothan 6,5 1,5 18 não 3 sim não não
Alexandre Barbosa
Franciny 6,5 1,5 NS18 não 3 sim sim não
Ribeiro
Natalício Guia o Deus 7,5 2 11 não 2 sim sim não
Jonair Reis Veiga I 7,4 1,5 11 não 2 sim sim não
Moacir Raimundo
Kelvin 7 1,8 11 não 3 sim sim sim
Oliveira
João Silva Filho do Rei 8,8 1 4 sim 2 sim não não
Marcos Fraga Fraga I 9 2 18 não 3 sim sim não
Domingos Gomes Marlucia 9,4 5 MWM 4 sim 2 sim não sim
Amaro Nogueira de
Joanini 11,5 5 MWM 4 sim 3 sim não não
Souza
Amaro Nogueira de
Revelação 11,5 5 MWM 4 sim 3 sim não não
Souza
Paulo Jorge Souza Thamires 8,8 1,5 3 não 2 sim não não
Arlei Carlos dos Santos Lua Cheia III 11,5 4 MWM 4 sim 2 sim não não
Renato Denésio Esperança 12 4 MWM 4 sim 2 sim não não
Cesar Augusto Peixoto Cometa 7 1 11 não 3 sim não não
Edivaldo Lopes Neves Mar 7 2 18 não 2 sim sim não
Walter Caliman Poço de Jacó 7,5 2 3 sim 3 sim não não
Poço de Jaco
Walter Caliman 10,4 3 4 sim 4 sim não não
II
Estrela
Washington Cordeiro 9 4,2 P22 não 2 sim sim sim
Solitária
Yamaha
Claudinei Souza Miag 9 1 33 sim 3 sim não não
33
Wilson da Cruz Cunha Popó
Douglas Jose Ribeiro Douglas I 7,2 não 4 sim sim sim
Ismael Jubarte III
Ismael Jubarte IV
Cidadão do
Ismael
mar
Roberto Antônio de
Sibarra
Oliveira
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Mapa 10: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Barra do
Riacho.
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Mapa 11: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Povoação.
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Figura 35 – Sr. Pedro Costa anexando e explanando sobre o mapa produzido por seu
grupo.
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Mapa 12: Mapa de distribuição espacial das áreas de importância para o turismo,
produzido a partir de informações coletadas na oficina de Povoação.
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Mapa 13: Agrupamento das áreas exploradas com Espinhel e linha de mão para
todas as comunidades avaliadas.
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Mapa 14: Agrupamento das áreas exploradas com Rede de Espera para todas as
comunidades avaliadas.
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Mapa 15: Agrupamento das áreas exploradas com Rede de Espera para todas as
comunidades avaliadas.
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Mapa 16: Agrupamento das áreas exploradas com outras artes de pesca.
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Mapa 17: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas
com espinhéis e linhas de mão.
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Mapa 18: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas
com redes de espera.
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Mapa 19: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas
com Balão.
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Mapa 20: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas
com Balão.
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Mapa 21: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas
com Relevância Ambiental.
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III.6 CONCLUSÃO
A metodologia participativa utilizada para delimitação das áreas de
pesca mostrou-se muito efetiva para a aproximação dos pescadores ao
processo de criação de uma unidade de conservação, uma vez que os
limites de mapas em 2D nem sempre são compreendidos por pescadores
artesanais que não são familiarizados com cartas náuticas. A participação
na confecção dos mapas nas oficinas realizadas fez com que as pessoas se
localizassem muito melhor no espaço mapeado. Essa percepção é muito
sutil e se os limites propostos não ficarem bem esclarecidos aos
pescadores, todo processo pode se perder devido às más interpretações
espaciais. Essa aproximação da comunidade com pesquisadores gera um
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III.7 REFERÊNCIAS
CBH – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, 2007.
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