Barbosa, Ana Mae Arte Na Educação
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Arte na educação: interterritorialidade,
interdisciplinaridade e outros inter
Ana Mae
BARBOSA
Colaboração: Mercedes Frígola Pardo
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Objetivos
Trabalhar as exposições de 2004 do Centro Cultural Banco
do Brasil com um 5º ano do ensino fundamental, utilizando as
tecnologias disponíveis no laboratório de informática educativa
da escola.
Produzir e experimentar suportes e maneiras diversificadas
de registros.
Mercedes foi uma das pioneiras do primeiro e-group de arte-
-educadores no Brasil, criado por Ana Maria Schultze na internet.
No início, era o único e-group de arte-educadores e Mercedes foi
assídua correspondente. Hoje, temos vários e-groups de arte-edu-
cadores, inclusive o da Federação de Arte Educadores do Brasil.
Na ocasião em que se engajou na pesquisa, Mercedes era profes-
sora Orientadora de Informática Educativa de sua escola.
Sobre a exposição Arte da África, os alunos iniciaram o tra-
balho com desenhos tradicionais, lápis colorido sobre papel,
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Figura 176
Figura 177
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Objetivos
. Preparar os alunos para a visita à exposição;
. Diagnosticar os conceitos que os alunos têm sobre cultura, mu-
seus, centros culturais e espaços públicos expositivos em geral;
. Dialogar e refletir com a classe sobre a influência da cultura
africana na cultura brasileira;
. Por meio de pesquisa orientada, fazer com que os alunos en-
contrem informações sobre arte africana.
Atividades
Os alunos foram questionados sobre seu entendimento a
respeito de cultura e foram estimulados a apontar exemplos da
influência da cultura africana na cultura brasileira. Conversa-
mos sobre a função e importância de espaços públicos exposi-
tivos, e como usufruir desses espaços. Em seguida, projetei a
imagem do mapa da África na parede e expliquei qual a região
contemplada pela exposição. A seguir os alunos fizeram sua pes-
quisa e também responderam as seguintes questões no site:
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/arte_africana.asp
1- Para que é criado o objeto de arte na cultura africana?
2- Quais materiais são usados nas esculturas africanas?
3- Que significado têm e para que são usadas as máscaras afri-
canas?
4- Com quais materiais são confeccionadas essas máscaras?
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Objetivos
Desenvolvimento
Ana Mae Barbosa e Mercedes Frígola Pardo
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bante, ela disse que veio da África, ela é negra”, fala dos alunos”).
A seguir, foram orientados a entrar nos sites Google ou Cadê,
para procurar por esses termos na busca por imagens e, ao en-
contrar a imagem desejada, salvá-la na pasta específica da dupla
(os alunos trabalham em duplas nos computadores).
2. Data 14.05.2004:
3. Data 28.05.2004:
Avaliação
A avaliação está sendo feita continuamente, motivando a
auto-avaliação dos alunos.
Observações:
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CCBB?
“Quando os policiais estavam revistando pessoas na pra-
ça da Sé”, “Eu gostei de ver um teatro, não sei exatamente,
mas era muito legal, era do lado do metrô Tiradentes”, “Po-
liciais, flores, estações de metrô, a Pinacoteca, a Catedral da
Sé”.
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Monique e Carla
Figura 182
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Raphael
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Que tipo de mensagem Nuno Ramos quis transmitir com essa obra?
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Figura 184
Esta obra sempre falava alvorada, vinha um cara com uma arma e matava
o homem ou a mulher. (alvorada significa o amanhecer do dia). Nicole L. P.
e Bruna B. B.
Carla e Monique.
Esta obra é um filme que as pessoas antes de morrer gritavam alvorada.
Camila e Priscilla
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Blog
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“É um breu que quando você derreter fica duro. Quando você for
fazer a escultura terá que esquentar o breu terá que por formas em
volta do breu”. Rafael e Verônica.
“É um breu derretido, e tem uns fios atrás do mármore”. (anônimo)
“A escultura se trata de breu colocado no mármore e quando derre-
tido fica duro”. Bruna e Nicole.
“Essa obra tem a forma de sangue”. Tábata
“Eu não fui mas acho muito parecido com açúcar derretido”. Fran-
cielle
“É uma seiva extraída de um tipo de pinheiro chamado breu e co-
locado em cima de uma pedra de mármore”. Isabela e Talita
“É um breu que quando derrete fica duro. Quando você for fazer
uma escultura tem que esquentar”
“É um breu duro escorrido num pedaço do mármore”. Monique e
Carla
“O material apresentado na foto é o Breu”. João e Luan
“Essa obra está em cima de uma pedra de mármore, essa obra foi
extraída de uma seiva de uma espécie de um pinheiro. O Nuno Ra-
mos ligava essa obra na tomada então ficava quente e começava a
derreter”. Gabriele e Tamires
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Exemplo:
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Retrato
Exposição Antoni Tàpies
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[email protected]
Blog: http://eucoma5cnoccbb.zip.net
Créditos
Participação no curso Diálogos e Reflexões, Ver e Perceber a Arte:
Coordenação e desenvolvimento das atividades do projeto na
escola: professora orientadora de Informática Educativa Maria
das Mercedes Frigola Pardo.
Colaboração: Funcionários da EMEF Prof. Máximo de Moura
Santos, especialmente a professora Maria de Lourdes Rebelo Ro-
que - Português.
Participação e autoria dos trabalhos: Alunos da 5ª série C de
2004, da EMEF Prof Máximo de Moura Santos, São Paulo/SP.
Orientação: equipe arteducação produções, equipe La Fabbrica
do Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil.
Maíra – agente de campo da pesquisa.
Stella – orientadora dos registros dos professores que participa-
ram da pesquisa.
Fotos: A maioria das fotos é de minha autoria, tiradas durante
as aulas e nas exposições, quando era permitido. Outras foram
copiadas dos HotSites do CCBB. A foto da obra Choro Negro foi
cedida pelo professor Rebelo.
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Nota
1- BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1984, p. 68-115.
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