Verminoses
Verminoses
Verminoses
Equistossomose:
A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária, causada pelo
trematódeo Schistosoma mansoni. No Brasil, a Esquistossomose é
conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” e “doença dos
caramujos”. E somente três espécies são consideradas hospedeiros
intermediários naturais da esquistossomose: B. glabrata, B. straminea e B.
tenagophila. Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do
intestino e fígado do hospedeiro definitivo. O agente etiológico da
esquistossomose é o Schistosoma mansoni.
Hospedeiros:
No ciclo da doença estão envolvidos dois hospedeiros, um definitivo e outro
intermediário.
Hospedeiro definitivo: o homem é o principal hospedeiro definitivo e, nele, o
parasita apresenta a forma adulta, reproduz-se sexuadamente. Os ovos são
eliminados por meio das fezes no ambiente, ocasionando a contaminação das
coleções hídricas naturais (córregos, riachos, lagoas) ou artificiais (valetas de
irrigação, açudes e outros). Os primatas, marsupiais (gambá), ruminantes,
roedores e lagomorfos (lebres e coelhos), são considerados hospedeiros
permissivos ou reservatórios, porém, não está clara a participação desses
animais na transmissão e epidemiologia da doença.
Hospedeiro intermediário: o ciclo biológico do S. mansoni depende da
presença do hospedeiro intermediário no ambiente. Os caramujos
gastrópodes aquáticos, pertencentes à família Planorbidae e gênero
Biomphalaria, são os organismos que possibilitam a reprodução assexuada
do helminto. No Brasil, as espécies Biomphalariaglabrata,
Biomphalariastraminea e Biomphalariatenagophila estão envolvidas na
disseminação da esquistossomose. Há registros da distribuição geográfica
das principais espécies em 24 estados, localizados, principalmente, nas
regiões Nordeste, Sudeste e Centro-oeste.
Trasmissão:
A infecção ocorre quando a pele entra em contato com a água doce
contaminada com o parasita do tipo Schistosoma.
Quando uma pessoa infectada urina ou defeca na água, ela contamina o
líquido com os ovos de Schistosoma. Esses ovos eclodem e invadem os
tecidos de caracóis que vivem naquele lago ou rio.
Os parasitas então crescem e se desenvolvem no interior dessas lesmas. Após
crescerem, os parasitas deixam o caracol e penetra na água, onde podem
sobreviver durante cerca de 48 horas.
O Schistosoma é capaz de penetrar na pele de pessoas que pisam descalças,
nadam, tomam banho ou lavam roupas e objetos na água infectada.
Dentro de algumas semanas, os vermes crescem no interior dos vasos
sanguíneos do corpo e produzem ovos. Alguns desses ovos viajam para a
bexiga ou intestinos e são passados para a urina ou fezes.Esquistossomose
urogenital é causada pelo Schistosoma haematobium e esquistossomose
intestinal por qualquer dos organismos S. guineensis, S. intercalatum, S.
mansoni, S. japonicum e S. mekongi.
Sintomas:
Dias após a infecção, a pessoa pode desenvolver uma erupção cutânea e/ou
coceira no local em que o parasita penetrou na pele. A maioria das pessoas, no
entanto, não têm sintomas nesta fase inicial da infecção.
• Febre
• Calafrios
• Tosse
• Dores musculares.
O parasita então pode viajar para o fígado ou passar para o intestino ou bexiga.
A esquistossomose intestinal pode causar:
• Dor abdominal
• Diarreia
• Sangue nas fezes
• Esquistossomose urigenial.
Diagnóstico:
É diagnosticada através da detecção de ovos do parasita nas fezes ou urina do
paciente, bem como a detecção do parasita no sangue. Os testes a serem
realizados incluem:
Prevenção:
A prevenção consiste em evitar o contato com águas onde existam os
caramujos hospedeiros intermediários infectados. Ainda não há vacina contra
a esquistossomose.
Tratamento:
O tratamento para os casos simples é domiciliar com antiparasitários
(praziquantel ou oxamniquina). Os medicamentos são capazes de matar o
parasita dentro de um a dois dias em média. Os casos graves geralmente
requerem internação hospitalar e tratamento cirúrgico.
Teníose/Cisticercose
Ascaridíase
Ancilostomose
Apenas duas espécies são parasitas específicos do homem, sendo cada uma
delas pertencente aos gêneros Necator e Ancylostoma – e são Necator
amerícanus e Ancylostoma duodenale.
Ciclo Evolutivo :Os ovos, eliminados nas fezes, precisam atingir o solo para
favorecer o desenvolvimento larvário e outras infecções humanas.
As condições físicas mais propícias para a eclosão dos ovos são: solo
úmido, oxigênio em abundância onde estão os ovos e temperatura entre 23oC
e 33oC. Em meio propício, os ovos, já no solo segmentam-se e desenvolvem-
se em larvas dentro de 24 horas. Agora na forma larvar (Li) consegue
alimentar-se do solo; e no terceiro dia a larva rabditóide passa para o segundo
estágio (L2).
Somente dentro de três ou quatro dias, a larva sofre modificações
morfológicas, já na fase L3, com capacidade infectiva— designada larva
filarióide (penetra ativamente através da pele do hospedeiro). Depois de atingir
a circulação sangüínea a larva filarióide chega aos pulmões, onde sofre nova
muda; e depois via traquéia e laringe chega ao esôfago, depois duodeno e
porções iniciais ao jejuno. No intestino delgado ocorre a última muda (de L4
para L5), tornam-se vermes adultos, e após um período médio de trinta dias
começam a oviposição.
Patogenia:
Quadro Clínico :O quadro clínico pode variar desde forma assintomática até
situações extremas, podendo chegar ao óbito.
Sintomas:
Tratamento:
ELEFANTIASE
Enterobíase (Oxiuriase)
Pediculose (piolho)
Piolhos adultos e ninfas: Os piolhos adultos vivem cerca de três a quatro semanas,
enquanto as ninfas se tornam adultas em cerca de uma a duas semanas após saírem
do ovo. Os piolhos são pequenos, do tamanho de uma semente de gergelim, possuem
a cor acastanhada ou preta e gostam de se reproduzir em áreas quentes, podendo
sobreviver em até dois dias fora do cabelo até mover-se a um novo hospedeiro.
Grupos de risco: As crianças entre 3 a 12 anos que vão para creche, pré-
escola e escola primária são as principais preocupações, principalmente por
parte de seus pais. Crianças desta idade costumam brincar muito perto e ter
mais contatos capilares, como através da divisão de objetos entre os amigos.
Em geral, os piolhos causam cócegas, pela sensação de algo se movendo
acima da pele, e coceiras intensas, reação da saliva liberada quando o parasita
se alimenta do hospedeiro. Casos intensos geram dificuldade para dormir e
manchas vermelhas provenientes dessas coceiras. É possível a contaminação
de piolhos não acompanhada de sintomas, como em crianças que não reportam
queixas de coceira.
Vinagre e azeite
• 40 g de folhas de arruda;
• 1 litro de água fervente.
Citronela
Óleos
• Óleo de lavanda;
• Óleo de hortelã-pimenta;
• Óleo de eucalipto.
Álcool canforado
Causas: é causada por um ácaro, Sarcoptes scabiei, que se aloja sob a pele do
hospedeiro e ali se reproduz. Os ovos demoram entre 3 a 4 dias para eclodir e
as larvas recém-nascidas fazem seu caminho da epiderme até a superfície da
pele, onde amadurecem e se espalham para outras áreas do corpo. Conforme
eles se movem, vão deixando para trás as suas fezes, que criam lesões lineares
na pele. A doença é resultado de uma reação alérgica contra o ácaro, seus ovos
e as fezes, e ela causa coceiras intensas e borbulhas, como erupções cutâneas.
A sarna também pode ser transmitida de um indivíduo para outro mesmo que o
hospedeiro ainda não tenha desenvolvido nenhum sintoma da doença.
Sintomas: Após entrar em contato com a sarna, caso nunca tenha passado
pela doença antes, os sintomas podem demorar até 6 semanas para
aparecerem. Caso o indivíduo já tenha tido a doença antes, os sintomas podem
surgir em até 4 dias.
• Cintura;
• Cotovelos;
• Dedos das mãos e pés;
• Punhos;
• Axilas;
• Parte inferior das nádegas;
• Em homens, podem surgir na região genital;
• Em mulheres, podem aparecer também nos seios.
• Cabeça;
• Rosto;
• Pescoço;
• Mãos;
• Sola dos pés.
Os medicamentos são:
• Benzoato de benzila;
• Ivermectina;
• Permetrina;
• Lindano;
• Crotamiton (Eurax);
• Malathion.
• -Irritação na pele;
• Dormência;
• Sensação de formigamento;
• Ardência durante a aplicação.
Remédio caseiro