DOQ - Cgcre - 017 Revisao 2019
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DOQ - Cgcre - 017 Revisao 2019
DOQ-CGCRE-017
Revisão 04 – Abr/2018
DOQ-CGCRE-017 – Revisão 04 – Abr/2018 Página: 01/13
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico da Revisão
5 Documentos de referência
6 Siglas
7 Terminologia e definições
8 Condições gerais
9 Tipos de instrumentos
10 Condições ambientais
11 Verificação intermediária do padrão
12 Recomendações para calibração de medidor analógico de pressão
13 Preparação
14 Método de Calibração
15 Incerteza de medição
16 Certificado de calibração
Anexo A – Cálculo da pressão de referência
Anexo B – Incerteza de medição na curva de calibração do padrão
Anexo C – Exemplo de cálculo de incerteza de um manômetro analógico
Anexo D – Tipos de Escalas de Medidores Analógicos de Pressão
Anexo E – Tabela de Conversão de Unidades
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 HISTÓRICO DA REVISÃO
4.2 O item 06 foi revisado com a inclusão das siglas ABNT e VIM.
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4.3 O item 07 foi revisado com a adequação da redação dos itens e exclusão de terminologias e
definições obsoletos e que constem no VIM 2012 e inclusão da definição de Instrumentos de
medição analógico de pressão.
4.4. O item 09 foi revisado com a adequação do texto acrescentando a palavra “padrão” e
retirando do final da Frase “e os transdutores de pressão”, exclusão do item 9.4.
4.7 O item 16 foi revisado retirando todas as informações referentes aos certificados e
referenciando o OQ-Cgcre-047 a ser consultado.
4.8 O Anexo C foi todo revisado, retirando-se toda a tabela do anexo, incluindo alterações
na planilha de incerteza.
5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6 SIGLAS
7 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
7.2 Histerese
É obtida através da relação entre a diferença máxima das indicações do medidor em um dos
ciclos (carregamento e descarregamento), num ponto de pressão expressa em percentagem da
amplitude da faixa de escala expandida.
7.3 Unidades
A unidade de pressão do sistema internacional de unidades é o pascal (Pa), a qual é definida pela
relação N/m². Para a conversão de unidades de pressão, convém que o laboratório utilize uma
tabela oficial. O desconhecimento destas informações poderá acarretar erros da ordem 0,2% e
0,4% na conversão de qualquer unidade de pressão para a altura de coluna de mercúrio e de
água respectivamente. A tabela de conversão de unidades citada no anexo A tem como
referência:
- Aceleração da gravidade normal (gn = 9,80665 m/s2)
- Massa específica do mercúrio a 0°C e pressão atmos férica padrão (101325 Pa):
ρHg = 1,359508 x 104 kg/m3
- Massa específica da água a 4°C e pressão atmosféri ca padrão (101325 Pa):
ρH2O = 1,000000 x 103 kg/m3
8 CONDIÇÕES GERAIS
Os medidores de pressão padrão são divididos em dois grandes grupos: medidores fundamentais
e medidores indiretos. Os medidores fundamentais medem pressão em função da definição da
realização da grandeza. Os medidores indiretos medem a pressão em função de uma propriedade
física. No grupo dos medidores fundamentais encontram-se o manômetro de coluna líquida,
barômetro de coluna de mercúrio e a balança de pressão. No grupo dos indiretos encontram-se os
medidores analógicos e digitais (manômetros, vacuômetros, manovacuômetro e barômetros).
10 CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Quando os padrões do laboratório são do grupo indireto, é recomendado que os mesmos sejam
verificados entre calibrações, de forma a ratificar a confiabilidade metrológica das suas
calibrações;
Obs.: Convém ao laboratório garantir para os serviços realizados nas instalações móveis ou fora
das instalações do laboratório, que o equipamento quando sair do controle direto do laboratório,
assegurar que o funcionamento e a situação de calibração do equipamento sejam verificados e se
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mostrem satisfatórios, antes do equipamento ser recolocado em serviço. Realizar esta verificação
na saída e no retorno do equipamento as instalações do laboratório.
Classes A4, A3 e A2
10 pontos de 10% em 10% do
limite superior da faixa nominal
manômetro, vacuômetro - Balança de pressão;
2 ciclos
e manovacuômetro - Padrão cuja classe de exatidão seja 4 vezes
(no mínimo)
analógicos Classes A1, A, B, C e D melhor que a do instrumento a ser calibrado.
5 pontos, preferencialmente de
20% em 20% do limite superior
da faixa nominal
13 PREPARAÇÃO
13.1 Limpeza
Antes da calibração é importante que o instrumento esteja totalmente limpo e isento de impurezas
que possam causar algum dano ao padrão. Para isto, inserir no Bourdon do instrumento, por
intermédio de uma seringa, por exemplo, álcool isopropílico, até que esse fluido saia livre de
qualquer impureza.
Observar se o instrumento é utilizado para a medição de pressão de oxigênio. Neste caso, calibrar
o instrumento num sistema cujo fluido é água, ar ou nitrogênio.
Instrumento
Padrão ∆h < 0
Padrão
instrumento
∆h > 0
14 MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
14.3 Antes do registro de cada indicação é importante bater, levemente, com o dedo, na janela do
instrumento para minimizar o efeito do atrito do ponteiro.
14.4 Iniciar a calibração com aplicação crescente (carregamento) de pressão ou vácuo, nos
pontos determinados no item 12, até que o instrumento sob calibração indique esses valores.
Registrar os valores correspondentes, do padrão.
Nota 1: Outros métodos diferentes do recomendado neste documento podem ser utilizados pelo
laboratório, desde que apropriadamente validados, conforme requerido na ABNT NBR ISO/IEC
17025.
15 INCERTEZA DE MEDIÇÃO
Outras fontes de incerteza podem também ser acrescentadas em função das condições ambiente
(por exemplo, diferença entre a temperatura ambiente e a temperatura de referência),
características geométricas / montagem (por exemplo, erro de paralaxe), etc.
16 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
ANEXO A
Onde,
mp = massa do pistão (kg)
ρa = massa específica do ar (kg/m³)
ρmp = massa específica do material do pistão (kg/m³)
Σm = somatório das massas atuantes no topo do pistão (kg)
ρm = massa específica do material das massas (kg/m³)
gl = aceleração devida à gravidade local (m/s²)
σ = tensão superficial do fluído (N/m)
C = comprimento da circunferência do pistão (m)
A 0,20 = área do pistão/cilindro (m²)
αc,αp = coeficiente de dilatação térmica linear do conjunto pistão/cilindro (°C-1)
tθ = temperatura no momento da medição (°C)
λ = coeficiente de deformação do conjunto pistão/cilindro (Pressão-1)
pn = pressão nominal da medição (Pressão)
ρf. = massa específica do fluido utilizado (kg/m³)
∆h = diferença de altura entre a base do pistão e o instrumento em calibração
A pressão de referência determinada para um medidor padrão é definida a partir da sua curva de
calibração a qual é definida pela expressão:
P = a + bPi
onde,
ANEXO B
D = n∑ Pi − (∑ Pi ) 2
2
∑∆
2
s =
2
∆ = Prefexp erimental − Pref calculado pela curva
n−2
2
s 2 ∑ Pi
s =
2
a u a = s a2
D
s 2
∑P
s =n u = s r( a ,b ) = −
2 2 i
b b b
n∑ P 2
D i
u = ∑ c u + 2∑ ∑ c c u u r
N N N
2 2 2
y i xi i j xi xj xi , xj
(*)
i =1 i =1 j =1
∂ Pref ∂Pref
=1 e = pi logo, a equação (*) fica:
∂a ∂b
u y2 = 12 u a2 + pi ub2 + 2 × 1× pi × ua ub ra ,b
2
ANEXO C
Incerteza
Valor Coef. de Grau de
Fontes de incerteza Distribuição Divisor padronizada
(kPa) sensibilidade liberdade
(kPa)
Repetição das
√4
indicações do 0,0126 Normal 1 0,0063 3
instrumento no ponto
Incerteza da
0,01 Normal 2 1 0,005 ∞
calibração do padrão
**Curva de calibração
- Normal - - - -
do padrão
***Resolução do
0,10 Retangular* √6* 1 0,0408 ∞
instrumento
****k
Incerteza expandida - - - 0,09 >100
95,45%
*Distribuição retangular ou distribuição triangular. Caso haja interpolação usa-se √3; quando a
indicação for inteira (ponteiro sobre a marca da escala), pode-se adotar √6.
**** Fator de abrangência pode ser calculado e apresentando o número de graus de liberdade
efetivo ou considerar k=2
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ANEXO D
ANEXO E
Observações
1.(*) gΝ = 9,80665 m/s2( aceleração normal da gravidade)
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