As Contribuições de Elionor Goldschmied para A Creche
As Contribuições de Elionor Goldschmied para A Creche
As Contribuições de Elionor Goldschmied para A Creche
Elionor valorizou muito as crianças que tinham poucos recursos, poucos materiais por uma situação
histórica (pós-guerra) mas também por contexto.
Como podemos descobrir o mundo com a exploração das coisas. A criança por brincar menos
significava para Elionor que alguma coisa estava errada.
Pessoa chave
Educador de referência
Exemplo: 16 bebes desses 16 trabalha-se com 5 bebes por adulto para algumas situações do
quotidiano esse adulto vai representar para a criança a pessoa-chave. Um bebe quando chega ao
mundo ele começa a sua construção e constituição do eu, “Quem sou eu?”. Para ele construir essa
ideia do eu, ele precisa construir uma ideia de um outro, que não sou eu, só que ele chega na escola
com 4m em creche e ai ele vai ficar, 8, 9 horas diariamente, 5 dias da semana, 12 meses por ano. Então,
ele tem que, ao mesmo tempo construir o eu e o nosso numa jornada que é muito intensa e difícil para
um bebe construir nesse momento da sua vida. É um excesso de coletividade. O bebe necessita de
transferir o vinculo criado com a mãe, com o pai ou adulto de referência para uma outra pessoa que
vai estar próxima dele durante tanto tempo e que representa a segurança psíquica e emocional desse
bebe na ausência dessa primeira pessoa.
O adulto ocupando esse papel de referência para a vida de um bebe para essas situações mais intimas,
para situações mais próximas vão estabelecer com ele uma relação e um vinculo que cria segurança
emocional e cria para ele, o espaço confortável para ele aprender a comunicar o que ele quer
comunicar para que ele se sinta confortável para a situação e para que ele saiba a quem procurar
quando precisa. Se isso é importante para a construção do vínculo é tão importante quanto ele tenha
contato com outros adultos com outras pessoas para não “naufragar da dependência desse adulto”
(Pikler).
A principal linguagem de um bebe é o seu corpo e por isso temos que o respeitar. Tal como comunica
ele também lê através do toque.
Ilha da intimidade
No excesso de coletividade que é uma creche a criança precisa de um espaço que permite que a criança
fique mais tranquila. Preservar a intimidade em conjunto com a coletividade.
Espaço satisfatório
Espaço pensado por um adulto sendo um espaço preparado para que:
- Distancie o adulto dessa relação mais direta e dá espaço para as crianças atuarem sem grande
intervenção do mesmo, a criança possa agir;
- Fator decisivo para o desenvolvimento da autonomia da criança, porque se ela não precisa ficar a
depender do adulto para atuar, agir nós estamos pensando numa educação voltada para a autonomia
e não uma educação voltada para a dependência;
Uma boa organização do espaço é pensar numa forma de educar as crianças onde ela é que
protagoniza a sua jornada de aprendizagem.
Brincar é diferente de explorar. A exploração ela carrega um encontro como da primeira vez. O brincar
tem o prazer do já sabido. A criança gosta da repetição.