Treinamento, Desenvolvimento e Avaliação de Desempenho 2015
Treinamento, Desenvolvimento e Avaliação de Desempenho 2015
Treinamento, Desenvolvimento e Avaliação de Desempenho 2015
Desenvolvimento e
Avaliação de Desempenho
Prof.ª Keitty Aline Wille Becker
Prof.ª Daniele Cristine Maske
Prof.ª Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Keitty Aline Wille Becker
Prof.ª Daniele Cristine Maske
Prof.ª Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
658.31245
B395tBecker, Keitty Aline Wille
Treinamento, desenvolvimento e avaliação de desempenho/
Keitty Aline Wille Becker; Daniele Cristine Maske; Daniele
de Lourdes Curto da Costa Martins. Indaial : UNIASSELVI, 2015.
188 p. : il.
ISBN 978-85-7830-933-6
1. Treinamento de Pessoal.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Apresentação
O capital humano é o principal diferencial competitivo que uma
organização possui, ou seja, o sucesso de uma organização dependerá do
bom desempenho de seus funcionários, do comprometimento e motivação
dos mesmos em suas tarefas. Sendo assim é necessário que os funcionários
sejam pessoas ágeis, empreendedoras, que realizem suas atividades de
maneira eficiente. Para isso é imprescindível o investimento em Treinamento
e Desenvolvimento de Pessoas.
III
Na Unidade 3, vamos tratar de um tema muito importante para as
organizações que é a avaliação de desempenho. Esta ferramenta tem como
objetivo trazer os resultados sobre seu desempenho, bem como apresentar as
possíveis melhorias que podem ser trabalhadas.
Para tanto vamos apresentar o sistema de gestão de desempenho,
o qual deve englobar desde os objetivos da avaliação de desempenho, o
desenvolvimento do programa de avaliação, padrão de avaliação, tipo
de avaliação que será aplicado na organização, quais são os padrões de
desempenho e feedback ao colaborador.
Neste caderno propomos a você, caro(a) acadêmico(a), trazer os
objetivos de treinamento tendo como base desde o levantamento das
necessidades até o desenvolvimento para que você desempenhe e aproveite
melhor suas atividades. O foco é garantir as melhores competências e
habilidades dos colaboradores de modo que traga, também, melhores
resultados para a organização.
Esperamos que você tenha um ótimo aproveitamento do conteúdo
aqui apresentado.
Abraços!
Prof.ª Keitty Aline Wille Becker
Prof.ª Daniele Cristine Maske
Prof.ª Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – TREINAMENTO DE PESSOAL................................................................................. 1
VII
UNIDADE 2 – DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES.............................57
VIII
3.4 MÉTODO DO ENSAIO.................................................................................................................160
4 CRÍTICAS AOS MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO......160
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................161
RESUMO DO TÓPICO 2.....................................................................................................................164
AUTOATIVIDADE...............................................................................................................................165
IX
X
UNIDADE 1
TREINAMENTO DE PESSOAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
Assista ao vídeo
desta unidade.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Vivemos em um mundo que está em constante transformação, seja
por avanços tecnológicos e científicos, quebra de paradigmas, economia etc.
Diante desses e de outros diversos fatores, devemos buscar constantemente o
conhecimento para que possamos mudar, nos aperfeiçoar, caso contrário não
conseguiremos acompanhar essas mudanças.
3
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
2 CONCEITO DE TREINAMENTO
Antes de conhecermos os conceitos de treinamento, devemos falar um
pouco sobre educação. Sendo assim, vamos ver como Chiavenato (2009, p. 387)
descreve o que é educação:
4
TÓPICO 1 | O TREINAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
5
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
E
IMPORTANT
6
TÓPICO 1 | O TREINAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
Diretoria de
RH
Bancos Avaliação de
Pesquisas de Dados Treinamento Desenvolvimento
Desempenho
Biblioteca Planejamento
Programação
Execução
Avaliação
Levantamento
de
Necessidaddes
7
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
8
TÓPICO 1 | O TREINAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
9
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
4 A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO
Quando uma organização investe em treinamento, ela está investindo em
seu futuro, pois terá profissionais mais preparados e que apresentarão resultados
melhores. Vários autores consideram o treinamento como um investimento. De
acordo com Chiavenato (2009, p. 389), “o treinamento não é despesa, mas um
investimento cujo retorno é altamente compensador para a organização”.
10
TÓPICO 1 | O TREINAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
Lacombe (2011) destaca alguns pontos para explicar por que as empresas
treinam. Vejamos a visão do autor:
Fatores importantes:
11
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
E
IMPORTANT
12
TÓPICO 1 | O TREINAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
13
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
LEITURA COMPLEMENTAR
14
TÓPICO 1 | O TREINAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
16
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F – F – V – V.
b) ( ) F – V – F – V.
c) ( ) V – V – V – F.
d) ( ) V – F – F – V.
Assista ao vídeo de
resolução da questão 3
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Antes de iniciarmos um treinamento, devemos identificar a sua real
necessidade, afinal, nenhuma organização quer gastar dinheiro de forma
desnecessária.
19
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Mas como obter as respostas dos questionamentos acima? Para nos auxiliar
na execução de um treinamento, vejamos as etapas do processo de treinamento
identificadas por Chiavenato (2004).
1. Levantamento
de necessidades
de treinamento a
serem satisfeitas
4. Avaliação 2. Desenho do
dos resultados programa de
do treinamento treinamento
3. Aplicação
do programa
de treinamento
20
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
21
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Vamos agora estudar cada uma dessas etapas? Vamos iniciar nossos
estudos analisando as duas primeiras etapas do processo de treinamento:
Diagnóstico e Desenho do Programa de Treinamento
22
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
Análise de operações e tarefas: o foco desta análise está nos cargos, quais
as habilidades, conhecimentos e atitudes se deve ter para realizar de maneira
eficaz determinado cargo. E assim verificar se há ou não a necessidades de realizar
treinamento. De acordo com Bohlander e Scott (2015, p. 266), “a análise de tarefas
é o processo de determinar que conteúdo de programa de treinamento deveria
estar na base em um estudo das tarefas e deveres envolvidos no trabalho”.
Análise dos recursos humanos: nesta análise se tem uma ênfase maior
nas pessoas, tanto quanto à sua quantidade quanto à sua qualidade para as
atividades atuais e futuras da empresa. De uma maneira simples, pode-se dizer
que o objetivo da análise de recursos humanos na elaboração de necessidade
de treinamento é a de verificar se será vantajoso para a organização realizar o
treinamento ou se apenas será um desperdício de dinheiro e de tempo.
23
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
24
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
25
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Problemas de produção:
Problemas de pessoal:
26
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
27
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
28
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
Quanto ao uso:
Técnicas de treinamento orientadas para o conteúdo: desenhadas para
a transmissão de conhecimento ou informação, como a técnica da leitura;
recursos audiovisuais; instrução programada (IP); instrução assistida por
computador.
Quanto ao tempo:
Treinamento de indução ou de integração à empresa: visa a adaptação
e ambientação inicial do novo empregado à empresa e ao ambiente físico;
conduzida por seu chefe imediato, por um instrutor especializado ou por um
colega. O programa de integração visa a introdução do funcionário em seu
local de trabalho e permite vantagens, como:
29
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
a. aulas expositivas;
b. palestras e conferências;
c. seminários e workshops;
d. filmes, dispositivos (slides);
e. método do caso (estudos de caso);
30
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
31
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
32
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
Treinamento à distância:
Método expositivo:
Técnicas Expositivas:
33
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Palestra:
Conferência:
34
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
Essas são apenas algumas das muitas possibilidades que podem ser
feitas para um treinamento mais eficiente e que integre o profissional tanto
na empresa quanto na sua equipe de trabalho. Mas, lembre-se de que o
verdadeiro treinamento é constante, a empresa sempre deve estar investindo
em capacitações dos seus colaboradores. Precisamos entender que o dia a dia
é o verdadeiro laboratório de múltiplas experiências e aprendizados.
FONTE: Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/rh-e-gestao-de-
pessoas/preparando-um-treinamento-de-integracao-de-novos-funcionarios/ >. Acesso em: 3
set. 2015.
35
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Agora, com base neste modelo, que tal você elaborar um plano de
treinamento? Escolha um tema que você acredita que seja necessário para
treinamento onde você trabalha.
LEITURA COMPLEMENTAR
Ricardo Devai*
Outras empresas têm optado por utilizar o próprio Twitter como ferramenta
de comunicação. Através dos tweets, os responsáveis avisam sobre atualizações
de softwares, novos documentos disponibilizados para as equipes, os próximos
treinamentos on-line e até mesmo um quizz. Outras utilizam grupos fechados
do Facebook ou do LinkedIn. Existem ainda algumas redes menos famosas,
específicas para determinados setores, como medicina, agronomia e engenharia.
36
TÓPICO 2 | LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE E DESENHO DO TREINAMENTO
37
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
38
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu:
39
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 3
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A empresa que aplica treinamentos dentro de sua organização vem se
destacando positivamente em seus resultados, atendendo às expectativas e
agregando valor à sua marca.
Essa mudança de visão por parte das organizações não mudará de uma
hora para outra, mas os profissionais de Recursos Humanos, como verdadeiros
agentes de mudança que devem ser, podem incentivar os gestores a investirem
em treinamento para o sucesso das empresas.
41
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
• O treinando deve estar motivado para aprender: a pessoa precisa ter vontade
de aprender.
• O treinando deve estar capacitado para aprender: a pessoa deve possuir certas
aptidões, requisitos, para aprender assuntos mais complexos.
• A aprendizagem requer retroação e reforço: as pessoas aprendem melhor
quando recebem reforços imediatos do seu novo comportamento.
• Aplicação prática aumenta o desempenho do treinando: deve-se dar tempo
para que o aprendiz assimile o que foi aprendido, para que possa internalizar
e obter confiança para a execução de novas habilidades.
• O material de treinamento deve ser significativo: os métodos de aprendizagem
devem ser variados e inovadores, favorecendo ao aprendiz um processo
eficiente de aprendizagem, sem repetições e situações monótonas.
• O material deve ser comunicado com eficácia: o processo de comunicação,
base do treinamento, deve ser eficaz, garantidor da absorção e incorporação de
novas informações, habilidades, atitudes e conceitos.
42
TÓPICO 3 | CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
44
TÓPICO 3 | CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
45
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Os instrutores:
São aquelas pessoas que irão atuar na transmissão do conteúdo teórico e
prático do programa de treinamento. Para se definir um corpo de instrutores,
devemos analisar o currículo dos indicados, para verificarmos se são
adequados para o programa, e somente a partir destas análises convocaremos
os instrutores. Para que um programa de treinamento tenha sucesso, o instrutor
deverá estar preparado para atuar como um verdadeiro agente de mudança.
46
TÓPICO 3 | CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
Boog (1994) entende que as razões para que a avaliação seja feita são as
seguintes:
47
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
Internamente:
• Melhoria da eficiência dos serviços.
• Aumento da eficácia nos resultados.
• Criatividade e inovação nos produtos e serviços oferecidos ao mercado.
• Melhor qualidade de vida no trabalho (QVT).
• Qualidade e produtividade.
• Melhor atendimento ao cliente.
48
TÓPICO 3 | CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
Externamente:
• Maior competitividade organizacional.
• Assédio de outras organizações aos funcionários da empresa.
6. O programa foi:
Bastante intensivo ( ) Regularmente intensivo ( ) Pouco intensivo ( )
49
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
50
TÓPICO 3 | CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
51
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
A figura a seguir mostra uma análise feita por Marinelli (2007), em que
tais metodologias são comparadas à de Kirkpatrick, com a inserção de um
quinto nível, como sugerido por Hamblin (1978), Phillips (1997) e Parry (1996),
que se refere à transformação dos resultados obtidos em uma linguagem
financeira – esse nível passou a ser também conhecido como ROI (Retorno
sobre Investimento) ou Nível de Phillips.
52
TÓPICO 3 | CONDUÇÃO E AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
53
UNIDADE 1 | TREINAMENTO DE PESSOAL
54
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu que:
55
AUTOATIVIDADE
2 Existem alguns aspectos importantes que devem ser considerados para que
a execução do treinamento tenha sucesso. Descreva alguns desses aspectos
que estão relacionados com o sucesso do treinamento.
Assista ao vídeo de
resolução da questão 1
56
UNIDADE 2
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E
ORGANIZAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará o resumo do conteúdo e as autoatividades que reforçarão o seu
aprendizado.
Assista ao vídeo
desta unidade.
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
1 INTRODUÇÃO
A gestão de pessoas dentro das organizações é um processo que sofreu
diversas transformações ao longo dos anos juntamente com as mudanças ocorridas
no mundo dos negócios, devidos a fatores como desenvolvimento tecnológico,
globalização e busca pela qualidade.
59
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Mas por que existe tanto descontentamento por parte dos recursos
humanos? Por que as pessoas estão tão insatisfeitas com o que acontece no
ambiente organizacional? Apesar de na teoria parecer muito claro que as pessoas
precisam estar motivadas no seu ambiente de trabalho, de existirem propostas de
como motivá-las, na prática parece que as coisas não são bem assim.
60
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
61
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Complementando este conceito, Najjar (2002, p. 117) propõe que ele tem
relação com a "formação, maturidade, experiência, caráter, riqueza de contatos
pessoais (network), perfil educador e pesquisador, conhecimento de culturas
diversas e coletânea de projetos bem-sucedidos na carreira", ou seja, é a pessoa
que de fato atingiu o estágio de desenvolvimento pleno em sua carreira e que
pode ser considerada qualificada para administrar processos, mudanças e
transformações dentro das organizações e em outras pessoas.
Najjar (2002) complementa que este é um perfil ideal, aquele que se pode
considerar o perfil de um profissional perfeito. Porém, sabemos que nada é perfeito
e que é muito difícil encontrar um profissional com todas as características descritas
pelo autor. Porém, o autor acredita que se o indivíduo possuir pelo menos alguns
desses atributos já é possível ser um profissional de valor (NAJJAR, 2002).
62
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
63
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
64
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
10. Coaching: O gerente pode integrar vários papéis como líder renovador,
preparador, orientador e impulsionador para se transformar em um coach.
O coaching significa o conjunto de todas essas facetas.
65
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
• Aprendizagem no cargo: o autor julga este como um dos métodos mais efetivos
desde que monitorado por outras pessoas experientes.
• Participação em projetos e forças-tarefas: este método reforça o sentido
de trabalho em equipe e faz com que o participante adquira outras novas
habilidades.
• Participação em cursos, workshops e seminários: este modelo é interessante
para desenvolver aptidões que necessitam de uma abordagem mais informativa,
além de contribuir com a vivência física, pois necessitam da interação presencial
dos participantes.
• Palestras, congressos, estágios e visitas dirigidas: estes meios atendem as
necessidades de atualização em áreas específicas além de expor os participantes
a contatos e experiências de outras empresas.
• Leituras: método de baixo custo e alta efetividade, quando é paralelamente
feito com um grupo de discussão.
• Participação em programas educacionais: a participação em programas de
MBA, mestrado e doutorado vem ao encontro da necessidade de diferenciação
no mercado competitivo. Empresas e participantes são beneficiados.
66
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
67
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Esses novos tempos são muito bem delineados por Chiavenato (2004)
quando ele faz uma comparação entre a época atual, que ele chama de Era da
Informação e globalização, com o ambiente existente há alguns anos atrás, que
era totalmente estável e previsível. Vejam a comparação entre os dois ambientes
e suas diferenças no Quadro 3:
68
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
UNI
69
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Abordagem Abordagem
70
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
UNI
Reflita e discuta com seus colegas de classe sobre a seguinte questão: quem
tem a responsabilidade sobre o desenvolvimento das pessoas?
dos outros para adquirir mais competências, precisamos tomar a iniciativa, pois
pelo contrário ficaremos estagnados em nossas carreiras.
E por fim, os líderes que são verdadeiros líderes também têm o dever
de desenvolver a sua equipe. Eles devem ajudar seus subordinados a evoluir e
avançar na carreira, sem medo de que possam, no futuro, tomar o seu lugar. E
para isso, devem encorajá-los a se autodesenvolver e também propor programas
de desenvolvimento interno na empresa.
72
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
Para as lideranças, Queiroz e Leite (2011) afirmam que a estratégia ELO contribui
para:
73
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
74
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
LEITURA COMPLEMENTAR
75
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
76
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
77
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
para atingir metas globais. Assim, o processo de aprendizagem deve ser contínuo
e alinhado às estratégias da unidade de negócio.
De acordo com os atuais estudos, o treinamento não pode ser visto como
uma unidade isolada, mas sim como parte do sistema no processo de aprendizagem
que, concomitantemente, levará ao aperfeiçoamento de seu capital humano, bem
como da organização. Com esse alinhamento, fica mais fácil detectar falhas,
medir a lucratividade do investimento em treinamento e desenvolver estratégias
que facilitem a tomada de decisões.
78
RESUMO DO TÓPICO 1
79
AUTOATIVIDADE
80
UNIDADE 2 TÓPICO 2
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento organizacional – DO é tido por alguns autores
como uma teoria da administração, porém grande parte dos autores defende
o DO como um programa que visa gerenciar o processo de mudança dentro
das organizações, adequando-as às transformações ambientais e também às
mudanças das necessidades de seus colaboradores.
Para melhor entender do que se trata este amplo processo, que envolve
o desenvolvimento de pessoas e o treinamento, iniciaremos verificando sobre as
origens do DO e sobre alguns conceitos. Em seguida, estudaremos as etapas
do processo de DO e suas principais técnicas. Para finalizar, analisaremos os
objetivos e resultados que se pretende alcançar com o DO.
81
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Fica claro que o DO passa a ter grande ênfase nas pessoas, considerando-as
realmente como uma parte importante das organizações. As empresas notam que
somente com colaboradores motivados e aptos a exercerem as suas funções, é que
terão sucesso no complexo ambiente de mudanças que se estabelece no mundo
organizacional. Para entender um pouco melhor do que realmente se trata o DO,
vamos explorar alguns conceitos desenvolvidos por autores que pesquisaram o
tema, reunidos por Ferreira, Reis e Pereira (2011) no texto que segue:
French & Bell: "DO é o esforço de longo prazo para melhorar o processo
de solução de problemas de uma organização, com ênfase na cultura de
equipes de trabalho, na assistência de um agente de mudanças e utilização da
tecnologia da ciência comportamental aplicada, inclusive pesquisa-ação".
82
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
UNI
Agora que já vimos as definições para DO, fica mais claro e fácil voltar a
discutir sobre o tema. Ainda sobre a origem do DO, há vários fatores aos quais se
atribui seu início. Chiavenato (2011) cita os seguintes motivos:
Dessa forma, Ferreira, Reis e Pereira (2011) propõem que as empresas devem
ser avaliadas e compreendidas através de três aspectos, conjuntamente: estrutura,
tecnologia e comportamento. Quando um dos aspectos sofre uma mudança, os
demais também são afetados pois eles são altamente interdependentes e estão em
contínua interação. Veja na Figura 10 como acontece a interação entre essas variáveis.
84
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
85
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
3 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL - DO
A implantação de um processo de DO em uma organização não é uma
tarefa fácil nem rápida. Não é um método para resolver problemas emergenciais
num curto período de tempo. Mas trata-se de "um projeto de mudança abrangendo
toda a organização, com o objetivo de melhorar sensivelmente o seu desempenho,
atingindo níveis mais elevados de eficiência na utilização dos recursos disponíveis
e de eficácia no cumprimento da sua missão e dos seus objetivos". (FERREIRA;
REIS; PEREIRA, 2011, p. 74).
86
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
COMUMENTE
MÉTODO EMPREGADO VANTAGENS DESVANTAGENS
QUANDO...
Uma vez convencidas,
Educação Pode levar muito
Há falta de informação e as pessoas muitas vezes
+ tempo, se houver
análise imprecisa. ajudam a implantar a
Comunicação muitas pessoas.
mudança.
Os iniciadores não têm As pessoas que participam
Pode levar muito
todas as informações comprometem-se com a
tempo, se os
Participação de que precisam para implantação da mudança
participantes
+ proteger a mudança e qualquer informação
projetarem
Envolvimento e outros têm bastante importante que tenham
uma mudança
poder para resistir à será integrada no plano de
inadequada.
mudança. mudança.
As pessoas estão
Facilidade Nenhum outro método dá Pode levar tempo,
resistindo à mudança
+ tão certo com problemas ser caro e não dar
por causa de problemas
Apoio de ajustamento. certo.
de ajustamento.
Alguém ou algum
grupo com bastante Pode ser muito
Às vezes, é uma maneira
Negociação poder para resistir cara, se alertar
relativamente fácil de
+ à mudança terá, outras pessoas
se evitar uma grande
Acordo claramente, algo a para negociar a
resistência.
perder com uma aceitação.
mudança.
Pode levar a
Pode ser uma solução
Manipulação problemas futuros,
Outra tática não dará relativamente rápida e
+ se as pessoas
certo ou será muito cara. barata para os problemas
Cooptação se sentirem
de resistência.
manipuladas.
Coação
A velocidade é essencial Pode ser arriscado,
explícita É veloz e pode vencer
e os iniciadores da se deixar as
+ qualquer tipo de
mudança têm bastante pessoas irritadas
Coação resistência.
poder. com os iniciadores.
implícita
FONTE: Kotter e Schlesinger (1979 apud FERREIRA; REIS; PEREIRA, 2011, p. 73)
87
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
88
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
89
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Ainda vale ressaltar a importância do consultor externo, que além de ser uma
pessoa especializada nesse processo terá uma visão imparcial quanto aos problemas e
acontecimentos organizacionais que serão analisados. A participação da alta direção
é outro fator relevante pois o exemplo deve vir de cima para baixo. Todos devem
participar e apoiar a causa independente do cargo que ocupam na organização. E
por fim, o uso de uma metodologia é imprescindível, pois somente dessa forma o
processo de mudança será aceito, os problemas serão identificados, um plano de
ação será estabelecido e todos terão sua parcela de participação no processo.
4 TÉCNICAS DE DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL - DO
Para dar andamento às etapas de coleta de dados, diagnóstico e partir
para as ações de intervenção no processo de implantação de um programa de
DO, os consultores fazem uso de variadas técnicas. Chiavenato (2004, 2011) nos
apresenta seis técnicas que servem para melhorar o desempenho individual, o
relacionamento entre pessoas e grupos e a eficácia geral da organização. Vejamos
quais são estas seis técnicas:
90
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
91
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Desenvolvimento de equipes
Intragrupal
Consultoria de procedimentos
92
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
Fica claro que a participação e envolvimento de todos, desde o mais alto escalão
até o mais baixo, é essencial para que as mudanças planejadas ocorram e todos saiam
beneficiados. Chiavenato (2004, p. 384) diz que "o DO representa um verdadeiro
mutirão de esforços conjuntos para mudar a organização através da mudança de
atitudes e comportamentos das pessoas que nela trabalham" e finalizando, o autor
reforça que a mudança deve partir do indivíduo para então trazer resultados para
toda a organização: "uma verdadeira mudança de mentalidade como o meio mais
eficaz de mudar a organização inteira" (CHIAVENATO, 2004, p. 384).
94
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
95
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR
96
TÓPICO 2 | DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL - DO
A redação fazia uma pesquisa diária com cerca de duzentos leitores de todas
as classes e áreas geográficas, entre sete e nove horas da manhã, para conhecer a
reação do público à edição daquele dia. Seu resultado estava na mesa dos editores
por volta da hora do almoço, em tempo de se direcionar a pauta dos assuntos da
edição em andamento para o interesse demonstrado pelo usuário do produto. Essa
pesquisa passou a servir de paradigma para outros grandes jornais brasileiros.
97
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
98
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
• O DO tem grande ênfase nas pessoas e as considera como uma parte importante
das organizações.
• Para que não haja falhas na implantação do processo de DO, é preciso seguir as
etapas de implantação.
99
AUTOATIVIDADE
2 Quais métodos você considera mais eficientes para lidar com a resistência a
mudanças dentro de uma organização?
100
Níveis de intervenção:
(1) Intrapessoal.
(2) Interpessoal.
(3) Intragrupal.
(4) Intergrupal.
(5) Intraorganizacional.
Técnicas de DO:
( ) Desenvolvimento de equipes.
( ) Análise transacional.
( ) Retroação de dados.
( ) Consultoria de procedimentos.
( ) Treinamento da sensitividade.
( ) Reunião de confrontação.
Assista ao vídeo de
resolução da questão 4
101
102
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O ambiente que rodeia as organizações não parou no tempo. As
transformações continuam e são cada vez mais rápidas. As organizações que
querem se manter competitivas, devem encontrar maneiras de se adaptar a essas
mudanças e pessoas motivadas são peças-chave quando se fala em manter a
competitividade. Portanto, os recursos humanos são o grande diferencial para
que as empresas consigam sobreviver em meio a essas mudanças, por isso o setor
de RH e seus subsistemas precisam, continuamente, se desenvolver e se integrar
com o ambiente.
103
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Sob a ótica apresentada fica claro que o papel desses profissionais foi
altamente valorizado, tornando-se essencial para as organizações que desejam
se destacar no mercado. O profissional se tornou polivalente, trazendo mais
resultados para a organização, além de valorizar o trabalho e aumentar a motivação
dos indivíduos que nela trabalham. Essas mudanças na gestão de pessoas, que
envolvem a criação e uso da consultoria interna, porém, são muito recentes.
104
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
Desses anos para cá, a consultoria interna passou a ter papel cada vez
mais importante e estratégico dentro das organizações, pois tornou-se um serviço
que se baseia "na prestação de um conselho, num método de diagnosticar um
problema ou oportunidade para pensar e agir num modelo de ajuda para delinear
alternativas e apoiar decisões" (ROSA, 2002, p. 186). Portanto, seu principal papel
é ser um agente de mudanças (ROSA, 2002).
Para esse consultor, fica mais fácil ter uma visão sistêmica de todo o processo
e atuar na mudança da cultura organizacional, dos aspectos estruturais da empresa
e de organização do trabalho, nas mudanças tecnológicas e comportamentais. A
consultoria passou a assumir um papel primordial dentro das organizações,
como prática de cunho intelectual, de auxílio à gestão e agilidade nos processos
(MANCIA, 1997 apud GIRARDI; LAPOLLI; TOSTA, 2009).
105
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
106
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
• Estar inteirado: Deve estar a par das mudanças da situação interna e externa
à organização à qual presta os seus serviços;
107
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
• Colocar ênfase nas pessoas: É essencial acreditar que o grande foco é o ser
humano e também assegurar a participação intensa das pessoas no processo,
acreditando no valor das suas contribuições e abrindo espaço para o seu
desenvolvimento profissional e pessoal;
108
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
• Perceber e saber lidar com os sentimentos: deve ler nas entrelinhas, isto é,
ser capaz de observar os sentimentos e as reações das pessoas envolvidas;
• Propor ações que vão à raiz do problema: deve fazer uma leitura que vá
além do que é manifesto. Assim, estará a propiciar capacidade de análise ao
cliente interno, fazendo com que ele pense da mesma forma em problemas
semelhantes no futuro;
UNI
109
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
110
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
111
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Para finalizar, cabe ainda salientar alguns dados obtidos nessa pesquisa
e que são muito interessantes para uma análise sobre o cenário, o treinamento e
o desenvolvimento em nosso país. Através do questionário aplicado com as 193
empresas, mais os seguintes dados foram coletados pela MOT, ABTD e Revista
T&D (2014, p.11), são:
112
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
• Na média 7% dos recursos anuais orçados para T&D são utilizados para
administração e 93% dos recursos são utilizados em programas de T&D;
113
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
UNI
LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
Inovação e Intraempreendedorismo
114
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
A expressão inovação está cada vez mais presente nos estudos da área de
administração e aliado a ela a atividade empreendedora, que antes estava focada
na criação de novos negócios e agora se volta para o interior das empresas, como
um novo perfil das atividades e funções intrínsecas dos colaboradores.
115
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
• A disciplina para tratar da inovação e dos seus processos, para que não se
desvie dos objetivos de implantação de um sistema de Gestão de Inovação e
intraempreendedorismo nas organizações;
116
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
Liderança Intraempreendedora
117
UNIDADE 2 | DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
Empresas Inovadoras
Conclusão
118
TÓPICO 3 | NOVOS RUMOS DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO - T&D
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
119
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu que:
• Algumas das vantagens da consultoria interna são: ter uma visão sistêmica de
todo o processo, está presente diariamente na empresa e tem mais acesso aos
funcionários, menor resistência, entre outros.
• O consultor deve ter algumas características, que incluem: deve ser um agente
de mudanças; deve ter habilidade técnica, interpessoal e de consultoria; deve
ser comprometido com resultados; deve ser bom negociador; entre outras.
120
AUTOATIVIDADE
121
122
UNIDADE 3
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles você encontra-
rá atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
Assista ao vídeo
desta unidade.
123
124
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico(a)! Estamos iniciando a terceira unidade da disciplina
Treinamento, Desenvolvimento e Avaliação de Desempenho. Assim, o foco
aqui será trabalhar as questões relacionadas à avaliação do colaborador no
desempenho de suas funções, apresentando os principais métodos de avaliação
que temos atualmente na literatura de Gestão de Pessoas.
125
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
126
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
UNI
127
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DICAS
Superior Conteúdo
institui do cargo
Superior e
Conteúdo
Subordinado
do cargo
instituem
Conteúdo Subordinado
do cargo institui
Assim, podemos entender que o desenho pode ser feito somente pelo
superior, somente pelo subordinado ou por ambos. O autor expõe que desenhar
o cargo significa (CHIAVENATO, 2009, p. 23):
128
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DICAS
129
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
1. Requisitos mentais
a. Instrução essencial
b. Experiência anterior essencial
c. Adaptabilidade do cargo
d. Iniciativa necessária
e. Aptidões necessárias
2. Requisitos físicos
a. Esforço físico
b. Concentração visual
c. Destreza ou habilidade
d. Compleição física
3. Responsabilidades envolvidas
a. Supervisão de pessoal
b. Material, ferramenta ou equipamento
130
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
4. Condições de trabalho
a. Ambiente de trabalho
b. Riscos
FONTE: Disponível em: <http://www.sato.adm.br/rh/adm_de_cargos_sist_av_pontos.htm>.
DESCRIÇÃO DO CARGO
131
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Requisitos mentais:
Requisitos físicos:
Responsabilidades:
Condições de trabalho:
132
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
SUPERVISÃO RECEBIDA
PADRÕES DE DESEMPENHO
Agora você deve estar se perguntando: como vou fazer esse levantamento?
Temos muitos métodos para isso, como a observação direta, questionário,
entrevistas. Esse levantamento deve, de preferência, ser feito com o subordinado
e seu supervisor, para que seja mais fidedigna possível a informação.
DICAS
133
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
São elas que dão vida à organização e fazem a dinâmica do dia a dia.
Fazem produtos, relacionam-se com clientes internos e externos. Então, se as
pessoas desempenham bem seu papel, a consequência é que as respostas acima
sejam positivas.
134
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
NOTA
135
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
136
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
137
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ATENCAO
138
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Avaliação pelos pares: esta avaliação consiste em ser avaliado por pessoas
de posições equivalentes. É importante, pois, diferentemente do gerente, os
pares podem visualizar fatores distintos no desempenho, como liderança e
relacionamentos interpessoais, além de trazer informações mais realistas do dia
a dia do trabalho. Porém, alguns cuidados devem ser tomados, por poder haver
problemas pessoais entre eles; disputas por popularidade; medo de retaliações e,
por isso, alguns tendem a ficar “em cima do muro”, que chamamos de Efeito Halo.
Lembramos que esse Efeito Halo pode ocorrer também na avaliação do gerente
para com o subordinado; por medo de se comprometer, faz uma avaliação mediana.
Avaliação pela equipe: essa avaliação tende a ocorrer por pessoas com
posições equivalentes, mas que não trabalham em conjunto com o avaliado. Essa
avaliação tem como propósito a avaliação do trabalho da equipe e não o individual.
Avaliação pelo cliente: essa avaliação pode ocorrer por clientes internos
e externos, normalmente ocorre mais com a prestação de serviços do que com
a produção de bens. Exemplo de supermercados, restaurantes, esse tipo de
avaliação é bem comum. No que se refere a clientes internos, é quando existe a
relação de dependência no trabalho, por exemplo: o setor da produção depende
do comercial para desenvolver seu trabalho. Assim, a produção avalia o setor
comercial como um cliente interno, o qual fornece insumos para a produção
executar o planejamento e controle da produção através da previsão de vendas.
139
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
140
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
É importante que essa avaliação seja feita por pessoas que conheçam a
descrição e análise do cargo e que tenham relacionamento profissional com o
avaliado. Nesse caso, a avaliação é feita de modo circular, com todos os elementos
que mantêm algum tipo de interação com a avaliação (CHIAVENATO, 2004). A
figura a seguir demonstra essa relação.
Órgão de Comissão de
Gerente avaliação de
RH desempenho
Clientes
O próprio internos ou
Fornecedores
indivíduo externos
Equipe de
Trabalho
141
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Outro ponto importante é evitar que a avaliação seja feita com base
somente no período atual. Deve-se deixar claro aos avaliadores o período que
deve ser levado em consideração, de modo que seja uma avaliação condizente com
o desempenho geral e não imediato. E, por fim, deve-se evitar uma avaliação de
comparação de comportamento entre funcionários. Lembramos que a avaliação
deve ser feita de acordo com a descrição e análise de cargos.
142
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
TUROS
ESTUDOS FU
143
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
LEITURA COMPLEMENTAR
- Ajustar o perfil do funcionário ao local de trabalho com que ele mais se identifica.
- Aperfeiçoamento contínuo do funcionário.
- Indica se o funcionário tem as qualificações exigidas pelo cargo.
- Indica o funcionário com potencial para promoções.
- Propicia geração de aumentos salariais.
- Diagnostica necessidades de treinamentos/qualificações.
- Evidencia problemas de relacionamentos.
- Demonstra evolução dos funcionários.
- Gera motivação e satisfação no trabalho.
144
TÓPICO 1 | SISTEMAS E OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
145
RESUMO DO TÓPICO 1
146
AUTOATIVIDADE
1 Com base no que foi apresentado, e utilizando o modelo que foi disponibilizado,
faça em grupo a descrição e análise do cargo de um integrante da equipe.
147
148
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A avaliação de desempenho é bem antiga, sendo que Chiavenato (2009)
sustenta que ela ocorre desde a Idade Média. No meio empresarial, quando
se intensificou a busca pela qualidade aliada à produtividade, a avaliação de
desempenho também ganhou maiores proporções. Era preciso verificar se
as pessoas estavam agindo de modo alinhado aos objetivos estratégicos das
organizações, pois precisava-se ganhar em tempo e produtividade.
149
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Dentro desse método temos três opções que estão entre os extremos dos
fatores:
a) Escalas contínuas: são escalas em que apenas os dois pontos extremos são
definidos e a avaliação poderá estar em qualquer ponto da linha, como mostra
a figura a seguir:
150
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
151
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
152
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
d) Escalas gráficas descontínuas com atributos de pontos: esse método busca atribuir
a pontuação na avaliação para que seja possível minimizar a subjetividade e
proporcionar a comparação de desempenho entre os funcionários. A seguir, um
exemplo para ilustrar o método:
153
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
154
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
155
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Os blocos podem ser compostos por duas frases positivas e duas negativas.
Assim, o avaliador deve escolher a que mais se aplica àquela pessoa e a que menos
se aplica. Ou o bloco é constituído por quatro frases positivas e o avaliador deve
escolher as duas que mais se aproximam do comportamento.
156
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
a. Avaliação inicial: o desempenho deve ser avaliado com base em uma das três
alternativas: desempenho mais que satisfatório (+); desempenho satisfatório
(+/- ou OK); desempenho insatisfatório (-);
157
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
158
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
Caso a empresa não tenha essa descrição e deseja fazer a avaliação, deve,
no mínimo, desenvolver (CHIAVENATO, 2009):
Lembro que se a empresa já tem essa descrição, essa etapa pode e deve
servir de base para acompanhamento e auditoria do processo de avaliação a fim
de que seja verificado se os processos estão coerentes.
159
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
160
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Uma empresa que vem utilizando a Avaliação 360 Graus como uma aliada
na gestão de Recursos Humanos é a Tampas Click - uma organização fornecedora
de peças para montadoras automotivas. Localizada em Valinhos, em São Paulo,
a organização iniciou suas atividades em 1969, com a fabricação de tampas para
combustível. Atualmente, seus produtos podem variar, indo desde componentes/
conjuntos standard até componentes/conjuntos especialmente projetados
conforme as necessidades dos clientes. Os seus processos incluem: injeção, solda
(ultrassom/fricção), moldagem, manufatura e montagem. Hoje, a empresa conta
com 310 colaboradores.
161
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Vale salientar que para tornar o processo mais tranquilo, a empresa teve
o cuidado de realizar um treinamento com todos os colaboradores. Com isso, a
organização abordou os aspectos gerais de uma avaliação, o papel do avaliador e do
avaliado, como avaliar, o que avaliar, a metodologia, a importância do feedback, entre
outras questões relevantes e que estavam diretamente relacionadas à avaliação.
162
TÓPICO 2 | MÉTODOS TRADICIONAIS DE AVALIAÇÃO
Outro aliado - Para implantar a Avaliação 360 Graus junto aos seus
colaboradores, a Tampas Click utilizou um software de Mapeamento, Avaliação
e Treinamento com foco em competências, o GCA - Gestão de Competências
AncoraRh, da AncoraRh Informática. Com essa ferramenta, a intenção da empresa
era apenas administrar os treinamentos com base nos modelos tradicionais,
identificando em cada cargo suas necessidades técnicas e comportamentais. Mas
outros benefícios começaram a surgir naturalmente, pois foi justamente nessa
oportunidade que a equipe de RH da Tampas Click teve a chance de conhecer
o Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências - uma
metodologia que acompanha o software e viabiliza a implantação da gestão por
competências de forma rápida e eficaz, economizando, inclusive, a burocracia
que as formas tradicionais carregam consigo.
FONTE: RH Portal. Avaliação 360 Graus: da direção ao chão de fábrica. Disponível em: <http://
www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=Avaliacao-360-Graus:-Da-Direcao-Ao-Chao-De-
Fabrica&idc_cad=z0fysjgb5>. Acesso em: 27 out. 2015.
163
RESUMO DO TÓPICO 2
164
AUTOATIVIDADE
3 Apresentamos dois tipos de avaliação, que diferem das escalas, que são os
métodos de pesquisa de campo e ensaio. Explique cada um deles.
165
166
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior tratamos dos métodos tradicionais de avaliação de
desempenho. Este Tópico 3 estará dividido em métodos comportamentais, que,
mesmo sendo tradicionais, têm um caráter diferente dos que foram apresentados
no Tópico 2, e os métodos modernos ou atuais que estão sendo utilizados pelas
empresas e vêm ganhando mais espaço, principalmente em grandes corporações.
2 MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Iniciamos o tópico abordando sobre os métodos comportamentais. Como
já falamos anteriormente, uma das grandes desvantagens dos métodos baseados
em traços de personalidade centra-se na subjetividade e, muitas vezes, por serem
métodos vagos de avaliação. Os métodos comportamentais permitem que o
avaliador possa identificar, mais precisamente, as ações que devem ou não ficar
evidentes no trabalho. Vejamos então os principais métodos.
167
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
168
TÓPICO 3 | MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Apesar de ainda não comprovado, esse método pode reduzir erros devido
a classificações mais precisas do comportamento. A maior participação dos
funcionários no processo de construção leva a uma maior aceitação da avaliação.
Uma das maiores desvantagens desse processo é que ele requer tempo e esforço
para a construção e validação. Além disso, é específico para cada cargo e pode
não ser válido para cargos semelhantes (SNELL; BOHLANDER, 2013).
169
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
170
TÓPICO 3 | MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Etapa 1: Etapa 3 a:
Etapa 5 a:
Metas da empresa O supervisor
Eliminação
e medição de lista as metas de metas/
avaliação e medidas de Etapa 4: medida de
avaliação por Acordo avaliação
subordinados mútuo de inadequadas
metas e
Etapa 2: medidas de
Etapa 5 b:
Metas de Etapa 3 b: avaliação
departamento Novos
e medidas de O subordinado insumos
avaliação propõe metas são, então,
e medidas de fornecidos
avaliação
Etapa 7:
Etapa 6: Etapa 5:
Revisão do
desempenho Revisão
da empresa Revisão Final Provisória
171
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
172
TÓPICO 3 | MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
173
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
É preciso que nesse momento seja passado para o funcionário como foi seu
desempenho e o que a organização espera dele para o futuro, traçando as metas e
objetivos em sintonia com as metas e objetivos organizacionais. O formato dessa
entrevista depende do objetivo e de qual sistema de avaliação foi aplicado.
174
TÓPICO 3 | MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Por fim, é preciso focar nos problemas que precisam ser resolvidos, deixar
claro o apoio do gestor e da instituição e estabelecer metas claras e atingíveis.
Após a entrevista, o funcionário precisa constantemente ser reabastecido.
Assim, conversas em outros períodos também ajudam no desenvolvimento do
funcionário, estimulam a participação no processo e a melhoria contínua.
175
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
LEITURA COMPLEMENTAR
176
TÓPICO 3 | MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
177
UNIDADE 3 | AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
178
TÓPICO 3 | MÉTODOS COMPORTAMENTAIS E MÉTODOS MODERNOS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Por fim, ela sintetiza que o mercado de engenharia pode ser muito
informal em alguns momentos. “Entendo que uma área de Recursos Humanos
profissionalizada e bem estruturada é um grande diferencial da Pöyry em
relação a alguns competidores. Nós buscamos trazer boas práticas de RH do
mercado para nossa empresa. Nosso grande diferencial são as pessoas: elas têm o
conhecimento que faz com que possamos entregar as soluções que nossos clientes
buscam no mercado de engenharia. Nosso grande objetivo é entregar projetos
com qualidade, agregando valor ao negócio dos nossos clientes, e isso é feito por
meio dos nossos colaboradores, que são profissionais extremamente qualificados
e experientes. Desse modo, procuramos proporcionar boas condições, em termos
de carreira e desenvolvimento para nossos colaboradores. Isso faz com que todos
saiam ganhando com esse processo: a empresa e seu time”, conclui.
FONTE: BISPO, Patrícia. Avaliação de desempenho inexiste sem o feedback. Disponível em:
<http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Materia/9776/avaliacao-de-desempenho-inexiste-
sem-o-feedback.html>. Acesso em: 28 out. 2015.
179
RESUMO DO TÓPICO 3
180
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 4
181
182
REFERÊNCIAS
ACT Consultoria&Treinamento. Disponível em: <http://www.actconsultoria.
com.br/>. Acesso em: 2 out. 2015.
FERREIRA, A.A; REIS, A.C.F; PEREIRA, M.I. Gestão empresarial: de Taylor aos
nossos tempos: evolução e tendências da moderna administração de empresas.
São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2011.
184
JARDEWESKI, Cley Jonir Foster; JARDEWESKI, Gustavo Luiz Foster. Técnicas
e métodos de avaliação de desempenho. Curitiba: Intersaberes, 2014.
185
RESUMO CAPÍTULO 10 – A importância e os tipos de treinamento. Disponível
em: < https://docs.google.com/document/d/1h6ZnibIkT4JNtyJE9wFCswntUmyl
sgIu0-wHFzvBJZM/preview>. Acesso em: 8 set. 2015.
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ANOTAÇÕES
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