Denardi CibeleAdrianaSobral TCC
Denardi CibeleAdrianaSobral TCC
Denardi CibeleAdrianaSobral TCC
RADIOGRÁFICA
Piracicaba
2002
TCE/UNICAMP
D41e
FOP
RADIOGRÁFICA
Piracicaba
2002
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Ficha Catalográfica
Agradeço ao prof. Dr. Frab Norberto Boscolo, meu orientador na execução deste trabalho; ao prof.
Dr. Francisco Haiter Neto pela sua imensa capacidade de transmissão de conhecimentos; ao prof.
Dr. Agenor Montebelo Filho pelo seu senso de humor; à prof. Or!i! Solange Almeida por seus
ensinamentos.
Não posso deixar de agradecer aos colegas de turma: Carlos, Cristiana , Cristiano, Fernando,
· Gisele, Juliana, Luis Felipe, Luis Roberto, Maria, Marli, Olívia pela amizade e carinho .
.I
~ Agradeço à Marilene Girello pela sua atenção desprendida em meus momentos de dúvida.
Fico profundamente grata aos colegas do mestrado pelo incentivo e apoio ao desenvolvimento
desta monografia, principalmente ao Flávio, ao Sérgio , ao André , ao Mauro e a todos que direta
ou indiretamente contribuiram para a realização desta monografia.
''
Sumário:
Resumo ..................................................................07
Abstract .................................................................. 08
1 - Introdução .........................................................09
2 ~ Revisão da literatura ......................................... 1O
2.1 - Métodos de localização radiográfica
3 ~ Discussão ...........................................................66
4- Conclusão ...........................................................70
Referências bibliográficas ....................................... 71
7
Resumo:
revendo a literatura; discorrer sobre a maioria deles, suas técnicas e seus empregos. A maioria
desses métodos não são recentes, mas sempre sanaram a maioria dos casos que surgiram na
Abstract:
lt's fundamental important the knowledge about Radiographic Localization Techniques for ali
dentists and particularly for specialist. The aims of this monograph is; through of a literatura
revision; discourse about the majority of them and application in conformity with professional aim.
The majority technics don't recent, but resolved the cases that arised in daily clinic are important
1 - Introdução:
condições e eleger o melhor método para que o profissional Cirurgião Dentista possa avaliar o
caso e propor o melhor tratamento possível ao seu paciente. Assim o conhecimento associado à
extremamente importante inclusive na orientação sobre qual a melhor técnica para atender a
solicitação.
forneça clareza de diagnóstico, devendo ainda considerar as situações especiais onde por parte
computadorizada, um instrumento eficaz na maioria dos casos que aparecem na clínica diária,
ainda que tais métodos apresentem uma relação custo-benefício insatisfatória. Porem cabe
lembrar que, ainda hoje, a maioria das solicitações para a localização de dentes inclusos, corpos
dos casos.
lO
2 - Revisão da literatura:
Este método foi criado, em 1914 pelo DR. FRED MILLER, e mais tarde divulgado por
Conforme ROSA E TAVARES (1994) toma-se uma radiografia intra bucal periapical
convencional de molar inferior, para localização do dente não irrompido, dando o sentido da altura
Para tal, executa-se uma radiografia oclusal direta, empregando-se um filme periapical
convencional (Sem x 4cm) que é mantido em posição pelo paciente, com o fechamento da boca
(com leve pressão, para não danificar a película radiográfica). Esse método também pode ser
• uma oclusal (feita com filme periapical em oclusão total no sentido apico-oclusal
lingual, o que não é visto na periapical, permitindo saber se o objeto a ser localizado está para
vestibular, para lingual ou mais centralizado em relação aos dentes por visão direta.
11
INDICAÇÕES:
indicada para dentes inclusos (em especial os terceiros molares inferiores), corpos estranhos
localizados no interior do osso mandibular ou nos tecidos moles ; próximo ao osso; processos
patológicos principalmente para verificar sua posição, se está mais para vestibular ou para lingual.
Esta tomada segue todos os parâmetros da radiografia padrão para a região e mostra
a posição dos inc/usos(ou outro elemento pesquisado} nos sentidos ínfero-superior e vestíbulo-
A incidência dos raios x, como recomenda a técnica oclusal convencional, deve ser
língua! da inclusão.
Quando a posição do incluso for muito posterior podem surgir dificuldades em ambas
as tomadas radiográfícas, podendo ser realizadas variações tanto para correção na periapícal
VANTAGENS:
•:• Dependendo da posição do elemento a ser radiografado esta técnica permite boa
visualização.
DESVANTAGENS:
Hgura 3-pos•cionamcnto
Figura 4-posicionamento Figura 5-
do paciente, do lilme e
do lilmc na boca do mcidência do
inc1dêm.:ia. fonte:pacientc
paciente( oclusal). fonte: pa feixe .fonle:pa
de cl ímca.
ciente de clínica. ciente de
clínica.
F1gura 6-
rcsultado obtido.
13
radiografia) não apresenta as condições técnicas devido à situação anatômica que dificulta o
O filme não chega à posição correta pois sofre interferência do bordo anterior do ramo
ascendente da mandíbula. Porlanto não envolve as raízes do 3ºmolar, ou seja, elas vão aparecer
inferiores e substitui o anterior quando aquele não consegue resultado satisfatório. Segundo
CASA TI ALVARES, temos que lançar mão do método proposto por Margareth Hunt Donavan que
cobrindo área do trígono retro~molar e ali mantido em posição pelo dedo indicador do paciente
pressionando a borda do filme contra a superfície do 2!! molar ou do rebordo, na ausência deste
dente.
É necessário que o paciente incline a cabeça para trás e para o lado oposto àquele
que está sendo radiografado a fim de que o feixe central de raios x possa ser dirigido
O feixe de raio x é então dirigido por trás do ângulo da mandíbula em direção ao ápice
INDICAÇÕES:
TÉCNICA:
inclina-se a cabeça do paciente no sentido oposto ao lado a ser radiografado, com um ângulo de
aproximadamente 45º .
Miller&Winter.
paciente.
método convencional, portanto exige maior tempo de exposição, geralmente o dobro de exposição
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
Com um único film e intra-bucal faz-se duas exposições diferentes mudando a posição
do tubo de raios x- "movimento do tubo" -o tubo do aparelho move-se horizontalmente sobre ele
16
mesmo.
duas imagens dos dentes dão a impressão de que os dentes se movimentaram. Esta impressão é
Quando o movimento de "sombra" do dente incluso for menor que a "sombra" do dente
erupcionado usado como referência, o dente incluso deve estar numa posição mais próxima do
filme. Se isto ocorrer o dente incluso estará mais para dentro do osso, portanto, mais para palatal.
então o dente incluso estará numa posição mais distante do filme. Neste caso o dente incluso
uso de lupa.
acomodação visual, pois eles são incapazes de usar o método de localização esteroscópia com
INDICAÇÕES:
TÉCNICA:
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
uma modificação no posicionamento do filme, inclinando~o com seu maior eixo formando um
inteiramente o dente.
Orienta-se a colocação do filme com pequeno giro de forma que a margem oclusal não
fique mais paralela às faces oclusais com a porção anterior mais para fora que a posterior.
O paciente mantém o filme na boca em posição com o dedo indicador da mão oposta
18
ao lado que se radiografa.
aos da radiografia de molares inferiores (2cm acima da borda da mandíbula e 1em atrás da
intersecção da linha baixada da comissura palpebral externa; angulação horizontal paralelo aos
INDICAÇÕES:
seja, linha trágus auditivo-comissura labial paralelo ao solo e plano sagital mediano perpendicular
ao mesmo.
B - localização do filme: colocado inclinado de modo que seu maior eixo fique em
ângulo com o plano oclusal. O filme pode ter seu ângulo inferior extremo (disto-inferior) dobrado
para melhor acomodar-se ao assoalho bucal. Ao dobrá-lo deve-se fazê-lo no sentido lingual, em
direção contrária ao osso, oferecendo maior comodidade ao paciente também, como sugerem
FREITAS E NICODEM0(2000)
O ângulo superior também pode ser dobrado e usado como haleta de mordida,
quando houver necessidade de fechar a boca. A dobra aqui é feita no sentido contrário ao ângulo
inferior.
Às vezes, para o melhor posicionamento do filme, pode-se usar a mordida que é feita
externa).
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
Este método foi criado por LE MASTER em 1924. Mais indicado para molares
osso zigomático) sobre a imagem dos ápices desses dentes atrapalhando a visualização de
porção palatina dos dentes, o que melhora as condições de paralelismo entre o longo eixo do
angulação vertical de +30º para +202 e colocamos um rolete de algodão preso a superfície
palatina dos dentes com fita adesiva. Abaixa-se, portanto, o marco de referência.
INDICAÇÕES:
Para visualização dos ápices dos molares superiores sem interferência do processo
Procedimento técnico:
Fixa-se com fita adesiva. O filme fica, portanto, posicionado mais paralelamente possível ao longo
Observar:
B- colocação do filme:
C - retenção do filme:
21
com o polegar da mão oposta ao lado que está sendo radiografado contra o pálato.
O - marco de referência:
o feixe central deve incidir sobre o molar a ser radiografado; abaixo da linha trágus-
auditivo-asa do nariz(usada como referência na técnica padrão), de forma a passar sob o osso
o feixe de raios x deve incidir paralelamente às faces proximais dos molares, evitando
sobreposição de coroas.
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
•!• As náuseas podem ter origens psicológicas, ou seja, ela aparece antes do filme
carater fisiológico e surge quando o filme toca o pálato. Deve-se executar por último as
tópica de anestésicos é vista com sucesso. Quando o anestésico tópico não fizer efeito
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.....
INDICAÇÕES:
TÉCNICA:
de Miller&Winter.
se a direção que deve ter o feixe central de raios x de modo que não provoque superposição na
radiografia periapical
C- determinada essa direção (que será mésio radial ou disto radial conforme a relação
entre os molares) realiza-se nova radiografia periapical, obtendo-se uma imagem mais real entre
os dentes.
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
•:• paciente é exposto duas vezes a radiação (cuidado com pacientes infantis).
Devido ao posicionamento muito posterior dos 3ºs molares torna-se difícil obter a
maiores é a solução, porém, na falta deste filme pode-se usar como alternativa o filme oclusal
TAVARES(1994).
INDICAÇÕES:
geralmente em crianças.
TÉCNICA:
A- filme 5x7(oclusal)
B - colocação do filme:
26
o longo eixo fica na vertical, inclinando-o levemente para frente de modo que o bordo
inferior coincida semelhante com o bordo da mandíbula e o bordo posterior diste 3 em do trágus
auditivo.
D - posição da cabeça:
lado oposto.
E - retenção do filme:
com as pontas dos dedos pressionando o filme contra a face do paciente ou pode
segurá-lo pelo porta-filme. Este pode ser feito com espátula onde o filme é preso com fita adesiva.
o feixe central incidirá no lado oposto ao que vai ser radiografado: 2cm abaixo do
conduto auditivo externo, com-15 2 de angulação e dirigido ao centro do filme passando por trás do
ramo da mandíbula.
G - tempo de exposição:
aparelho de 70 kV e 1o mA
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
região de 3ºs molares superiores feita pelo método convencional não possui a qualidade
esperada.
Com o intuito de resolver esse problema Mataldi apresenta uma variação do método
convencional.
O filme periapical é colocado com o maior tamanho na vertical, a partir da face mesial
do 2º molar
superior.
A porção externa do arco zigomático serve como ponto de incidência para a direção
dos raios x.
Tavares, porém Freitas afirma a utilização de +50º de angulação vertical e +100º de angulação
horizontal) de modo que a incidência ocorra no sentido látero-medial e de trás para frente.
que é projetado para baixo, do processo zigomático da maxila projetada para frente.
O tempo de exposição deverá ser duas vezes maior que aquele empregado na
duas radiografias que apresentam uma imagem maior, ou seja, extra-bucal, que são sempre
incidências (Freitas)
INDICAÇÃO:
TÉCNICA:
A Mposição da cabeça:
B Mposição do filme:
O bordo inferior do filme deve ficar na altura da face oclusal do 2º molar superior.
C Mretenção do filme:
29
o paciente deve segurá-lo com o polegar da mão oposta a ser radiografado.
D - marco de referência:
raios x devem ser direcionados para a fossa temporal, representada pelo cruzamento
E- angulação:
- vertical:+40º a +509
- horizontal:+ 1002 a+ 11 Oº
F -tempo de exposição:
deve ser aumentando comparando-se à técnica padrão, pois além da maior distância
Essa técnica mostra também o assoalho das fossas nasais e a parede posterior do
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
Quando isso ocorre, sobra no campo radiográfico uma área sem utilização que
velamento do filme é resolvido quando dobra-se o filme ao meio em seu longo eixo, prendendo a
•!• paciente edêntulo (neste caso utilizar a técnica oclusal e/ou panorâmica)
Figura 28-peças de
xadrez sobrepostas
para ilustrar o
princípio da
Figura 26-esquema paralaxe.fonte:Freitas,
do emprego da Figura 27-esquema 2000, p.\81.
técnica das incidências
radiográfica de radiográficas na
Clark. fonte:Freitas, individualização dos
2000,p.l81. condutos ,segundo
Bramante.fonte:Freit
as .2000. o.\81.
fraturas(Rosa e Tavares)
Usualmente esse método emprega o filme 13cmx18cm ou até maior, montado num
Para aumentar a segurança pode-se colocar entre as duas metades outra lâmina de
Assim, haverá quatro lâminas de chumbo para impedir velamentos das exposições.
INDICAÇÕES:
Dissociação de raízes;
Nos casos de PMS(1 º P MS) ou molares ou os canais de uma raiz, como ocorre na
Antes de se dobrar o filme pode-se colocar os nºs 1e2 ou as letras O(orto), M(mesial),
Curvaturas radiculares:
lâmina dura.
Se a área radiografada exigir um campo mais amplo usa-se filmes oclusais (5x7cm)
dobrados.
A incidência radiográfica padrão combinada com a disto ou mésio radial permite uma
Executa-se sobre cada metade do filme uma incidência padrão e uma dissociada.
radiografias das regiões anteriores, da maxila e da mandíbula podem ser obtidas com
A técnica é cômoda para o paciente pois ele retém o filme através da oclusão dos
dentes dispensando o uso de dedos e posicionadores. Também pode-se obter duas radiografias
A - filme usado:
dobra-se o filme oclusal (5x7cm) e para maior segurança insere-se uma lâmina de
B - posição da cabeça:
A cabeça devera estar comodamente posicionada, onde o filme retido pela oclusão
fique num ângulo de 20º em relação ao solo. Manter esta posição nas duas tomadas.
C -tomada superior:
o feixe central incidirá na altura do ápice nasal num ângulo de +65º em relação ao
filme.
Mas, como o filme já está a 20º em relação ao solo, isto resulta num ângulo
D -tomada inferior:
o feixe central incidirá na sínfise do menta com ângulo de -65º em relação ao filme.
Porém, como este já está a +20º em relação ao solo, resulta regular no aparelho uma angulação
vertical de -45 2 •
VANTAGEM:
DESVANTAGENS:
•!• paciente com trismo (dependendo da região dental e do nível de abertura bucal).
de se realizar exame clínico mais preciso nesta região daí a redução de necessidade de
Porém, quando isto torna-se necessário pode-se utilizar esse método que usa um
35
INDICAÇÃO:
Aplicadas sOmente para regiões anteriores das arcadas dentais, inerentes às tomadas
radiográficas interproximais (detecção de lesões cariosas das faces proximais dos dentes;
tamanho da câmara pulpar, extensão de penetração das cáries em relação as câmaras pulpares)
fornece uma boa visão da crista e do septo alveolar e é uma maneira de determinar a presença ou
TÉCNICA:
A ~filme usado:
filme periapical (3x4cm ) dividido em duas metades. Para separar o filme em dois, usa-
se um envoltório de chumbo, à guisa do chassi, que pode ser confeccionado com chumbo das
B - posição da cabeça:
C - colocação do filme:
para uma tomada da região anterior, são usados 3 filmes: um para caninos esquerdo,
D - marco de referência:
para os superiores:+35º
para os inferiores:-152
O feixe deve passar paralelo às faces proximais dos dentes evitando a superposição
das coroas.
VANTAGENS:
Desvantagens:
•!• paciente com náusea (em alguns casos, estes, se bem orientados e considerando
Algumas situações como lesões de mucosa na região bucal, trismo e náusea impedem
INDICAÇÃO:
TÉCNICA:
37
VANTAGENS:
temporal, do lado oposto, seguindo pela parede posterior do seio maxilar até atingir o filme na
vestibular do dente.
Angulação vertical:+20º
Para a mandíbula:
paralela ao solo.
O paciente segura o filme pela pressão do dedo indicador no bordo superior ou pode-
se usar posicionadores.
38
sem superposição óssea abrangido pelo bordo posterior da mandíbula e as vértebras cervicais.
Evitar repetir radiografias desses pacientes porque a ação nociva das radiações
ionizantes sobre os tecidos vivos é inversamente proporcional à idade, portanto, quanto mais
jovem é o paciente maior é a possibilidade de seus tecidos serem lesados pelos raios x
(ROSA,1990).
assoalho bucal
-sensibilidade na região
utilização do filme infantil, pelo seu tamanho, torna-se impraticável por não abranger todo o dente
Então se o filme infantil não pode ser usado pelo seu pequeno tamanho e o filme
convencional não tem condições de ser posicionado adequadamente pelo excessivo tamanho, a
2 ~ mantido o filme em posição pela mordida em seu bordo superior pelos molares
superiores.
INDICAÇÃO:
filme convencional.
TÉCNICA:
A - preparo do filme:
toma-se o filme periapical e faz-se uma dobra, no longo eixo, de aproximadamente 1/3
do seu tamanho; coloca-se um rolete de algodão na parte interna da dobra fixando-o com fita
adesiva.
Uma dobra no outro sentido permitirá usar o filme para a tomada de vários dentes
posteriores.
C - posição da cabeça:
após a colocação do filme ajusta-se a cabeça de forma a que o plano oclusal dos
D - marco de referência:
o mesmo usado para a técnica padrão do molar inferior, ou seja, o feixe central incide
40
F - angulação vertical:
Habitualmente o filme assume uma posição mais inclinada em relação ao longo eixo
Esta situação é obtida quando a pressão da língua sobre a face posterior do filme o
Posiciona-se o filme periapical (3x4cm ) da mesma forma que na técnica padrão, com
Porém, o paciente não retém o filme com o dedo, mas sim, colocando a oclusal dos
Esta manobra permite a introdução do filme até que o bordo superior atinja o limite de
DESVANTAGEM:
·!· Segundo Beltrame et ai. A melhor técnica aceita por crianças de 3 a 6 anos é a
VANTAGENS:
41
O estado geral do lactente pode exigir o exame dos dentes em formação. No caso de
gravidez. Entre elas a toxoplasmose e a sífilis congênita. Também alterações provocadas por
distúrbios de metabolismo da mãe durante a gravidez podem ter manifestações nos dentes em
formação.
congênita e distúrbios glandulares. O quadro clínico é rico em alterações dentais com falta ou
excesso de dentes, com erupção dental adiantada ou atrasada, e com alterações na morfologia
dentaL
Considerar que quanto mais jovem é a célula maior é a possibilidade de ser lesada
TÉCNICA:
E difícil a tomada radiográfica intra bucal em lactentes. Não existe uma sequência de
procedimentos padronizados.
grande envolvendo os membros da criança. Neste último caso a cabeça é imobilizada pelas mãos
do acompanhante.
Maxila:
1-incidência frontal:
mediano.
B-retenção do filme:
C-marco de referência:
O- angulação:
2 - incidência lateral:
A- colocação do filme:
B- retenção do filme:
semelhante à anterior
C- marco de referência:
do nariz.
D- angulação:
o feixe central de raios x deve ser direcionado para a bissetriz do ângulo formado pela
1 - incidência frontal:
boca fechada
mentoniana.
2 - incidência lateral:
para maxila.
- marco de referência:
Indicações:
A - posição da cabeça:
perpendicular ao solo.
B - posição do filme:
Esta última posição afasta muito o filme do nariz, exigindo em contrapartida maior
O longo eixo do filme deve ser colocado paralelo ao plano sagital mediano
C - retenção do filme:
O filme pode ainda ser retido com os dedos polegar e indicador, nos bordos superior e
D - angulação:
E - tempo de exposição:
simples: dados dois objetos em linha reta com observador, o objeto mais afastado será escondido
pelo outro objeto. Se o observador move-se para direita, o objeto mais distante aparentemente se
45
moverá para direita. Similarmente se o observador se move para a esquerda, o objeto mais
distante aparentemente se moverá para esquerda, afirmam ENNIS et ai. (1967). Eles
complementam ainda que, como o objeto mais distante parecerá mover-se na direção tomada
"se nós desejamos determinar a localização de um canino retido, três radiografias são
feitas: a primeira direcionada para a região suspeita, a qual nós chamaremos uma posição central,
e outra mesial em relação a esta posição, enquanto a terceira é feita para distai em relação a
primeira ou posição central .... Cada uma das radiografias deverá ser identificada imediatamente
[após] elas serem tomadas para posterior interpretação. Com as três radiografias localizadas em
que por comparação entre elas a fim de determinarmos sua posição, se por palatino/lingual ou
vestibular."
Objeto Bucal (BOR). Este método é definido como um método simples para determinar a relação
B.O.R.(Buccal Object Rule) requer duas radiografias diferentes da área suspeita, mas
disso, uma série de evidências são produzidas as quais torna possível deduzir como as
radiografias foram feitas. Desta dedução, a localização do referido objeto incluso para um objeto
de posição conhecida pode ser determinado. A diferença entre as duas radiografias terá sido
Método do deslizamento.
radiográfica, as radiografias devem ser feitas em ângulos diferentes, e com isso, localizando
elementos dentários retidos, dentes supranumerários, corpos estranhos, tumores, cistos e reparos
radiográfica tridimensional.
CLARK substitui o observador pelo tubo de raio x, os dois objetos pelos dentes, e o
anteparo pelo filme radiográfico. Na execução desse método, FREITAS utiliza apenas duas
incidência.
incide paralelo às faces proximais dos elementos da área. Na segunda radiografia altera-se o
ângulo horizontal de incidência, fazendo o feixe incidir de frente para trás (mesiorradial) ou de trás
canais de uma mesma raiz. Essa sobreposição é verificada quando as raizes ou os canais estão
Isso geralmente ocorre no r;!PMS, nos MS e na raiz mesial dos molares inferiores.
se dissociar a raiz mésio-vestibular, deve-se usar uma incidência disto-radial e, para evidenciar a
horizontal, sendo que se o elemento dentário está mais para vestibular(mais próximo do foco de
estiver por palatino(mais distante do foco de projeção), deverá se deslocar no mesmo sentido da
dissociação. Deve-se ter o cuidado de não confundir alguns pontos anatômicos como o forame
mental e o incisivo devido à sua localização anatômica com processos patológicos. O método de
Clark pode ser utilizado nestes casos para evidenciar esses reparos anatômicos separando-os
O método de Clark pode também ser usado variando-se o ângulo vertical, a fim de
verificar adequadamente os terços apicais das raízes nos dentes em que o nº de raízes, como
palatina (1º PMS e MS) para cima, de modo que a raiz que estará mais alta corresponderá
horizontais.
caninos superiores.
posição do filme. Uma dessas variações é conhecida como método de Johnson. É usada para
localização de caninos superiores retidos sendo realizado num único filme duas exposições. A
única diferença é que são feitas duas exposições sobre uma mesma película.
imagem do dente erupcionado, que deve ser usado como referência, o mesmo estará numa
posição mais distante dos feixes de raios x, ou seja, mais para lingual ou palatino.
referência,o mesmo estará mais próximo dos feixes de raios x, portanto, mais para vestibular.
uma tomada radiográfica convencional e outra exposição com desvio na outra metade do filme.
DESVANTAGENS:
•!• paciente edêntulo (neste caso utilizar a técnica oclusal e/ou panorâmica)
.N. . ~ .
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Figura 28-peça-; de
xadrez sohrepostas
para ilustrar o
princípio da
Pigura 26-csquema
paralaxc. fontc:Freitas,
Jo emprego da Figura 27-csqucma
2000. p.l81.
tt!cnica das incidências
rad10gráfica de radiográficas na
Clark fontc:Freitas, individualização dos
2000,p. I 81. condutos ,segundo
Bramante.ronte:Freit
as .2000. o. 18 I.
Usualmente esse método emprega o filme 13cmx18cm ou até maior, montado num
TÉCNICA:
1 - posição da cabeça:
perpendicular ao solo.
2 -posição do filme:
emissora de radiação x ). O longo eixo do filme é colocado paralelo ao plano sagital mediano.
3 - retenção do filme:
suporte(Freitas).
O filme pode ser retido pelos dedos polegar e indicador, nos bordos superior e inferior,
4 - angulação:
5 -tempo de exposição:
exposição.
2.1.16- Método para localização de corpo estranho em tecido mole anterior da face:
alojar nos lábios, queixo e nariz, enfim, nos tecidos moles da face.
de corpo estranho.
INDICAÇÕES:
TÉCNICA:
No perfil mole.
A - filme usado:
oclusal
B - posição do paciente:
C - colocação do filme:
D - retenção do filme:
o paciente segura o filme com os dedos indicador e polegar nos bordos superior e
inferior, mas também pode-se usar um porta-agulhas para reter o filme ou ainda uma espátula
presa na face posterior do filme por fita adesiva. Suportes especiais também podem ser usados.
F - exposição:
Nos lábios:
Há também um outro procedimento que pode ser usado neste caso usando-se apenas
um filme periapical:
1 -posição da cabeça:
profissional.
2 - colocação do filme:
o filme periapical é colocado com o longo eixo na horizontal, entre o lábio e a face V
3 - retenção do filme:
5 - exposição:
deve ser reduzida para cerca de 4mAs com aparelho de 60 kV e filme ultra-rápido.
VANTAGENS:
DESVANTAGEM:
53
Figura 31-posicionamcnto
do paciente, do ti lme c da Figura 32- resultado
mcidênciados raros x radiográfi co obt1do .
.Fonte:pacicntc de clínica.
Por outro lado, pode ocorrer que o plano de incidência dos raios x(determinado pela
angulação vertical) coincida com o plano de fratura e esta aparecerá como uma tênue linha RL.
mais efetivo.
INDICAÇÃO:
TÉCNICA:
angulação ve rtical em aproximadamente 15º, para mais ou para menos, conforme Degering de
cunha de madeira ou elástico para separação dos dentes, de modo a procurar disjunta
DESVANTAGEM:
VANTAGEM:
Esta técnica não é recente. Ele foi primeiramente sugerido por ELIHU THOMPSON,
em 1896. e algum 1empo depois SIR JAMES MACKENZIE DAVIDSON. de Londres. desenvolveu
a idéia em 1898 (ENNIS. 1967). 3 anos após Roen1gen 1er descoberto os raios x .(Segundo GOAZ
& WHITE).
interessa para os profissionais que trabalham com angiografia cerebral, redução e ampliação
digital angiográfica.
doença periodontal; para determinação de configuração radicular de dentes que requerem terapia
&WHITE(2.000).
O exame radiográfico convencional nos fornece uma imagem radiográfica apenas com
altura e largura, não nos sendo possível obter a profundidade, condição esta que nos dará o
ROSA E TAVARES (1994). Ainda, este método facilita ao cérebro o registro da paralaxe
(responsável pela visão de profundidade). Apesar de pouca praticidade, pode ser de alto valor
processamento os filmes são vistos com um estereoscópio que usa um espelho ou um prisma
para coordenar a acomodação e convergência da visão do olho assim o cérebro pode fundir as
INDICAÇÕES:
multiradiculares.
áreas normais.
TÉCNICA:
Quando fechamos um dos olhos, torna-se difícil se observar pequenas distâncias entre
os objetos.
A visão real é a somatória das visões unilaterais de cada olho, unidas no cérebro, que
correspondendo a visão que o olho direito teria das estruturas radiografadas, e outra,
56
correspondendo à mesma visão do olho esquerdo- poder-se-ia fazer com que cada olho visse a
sua própria radiografia e assim seria gerado o efeito de profundidade segundo ROSA E TAVARES
(1994).
1 -Obtenção de duas radiografias da mesma área{uma para cada olho), com os filmes
especial -o estereoscópio.
Procedimento:
são ligeiramente diferentes, pois cada uma corresponde à visão de um dos olhos.
Coloque uma lâmina de cartolina coincidindo com o traço vertical entre as figuras.
Encoste a ponta do nariz na borda superior desta lâmina e procure acomodar a visão até ''fundir''
estereoscópio.(ROSA E TAVARES).
As duas radiografias terão imagens da mesma forma que estas gravuras e devem
Pode-se também imobilizar a cabeça ao encosto da cadeira com uma faixa ou toalha,
conforme o caso.
amolecida (godiva de baixa fusão para obtenção de guias oclusais, demarcações idênticas nos
dois filmes sugerem FREITAS E NJCODEMO (2000). Isso permite retirar o posicionador para a
-coloque o filme no local e com uma caneta desenhe no filme o contorno dos incisais
-procure passar esse registro de forma precisa para o segundo filme. Pode-se usar um
esquerda, ressaltando-se, que o marco de referência é o original assim como a angulação vertical,
Observe que:
distância interpupilar.
até se conseguir a ''fusão" das imagens e o aparecimento da visão tridimensional. Ou; use o
procedimento descrito com um cartão de 10cm a 15cm de altura, coloque-o entre as figuras e
profundidade, dando assim uma localização das entidades estudadas (FREITAS E NICODEMO).
DESVANTAGEM:
VANTAGEM:
INDICAÇÕES:
TÉCNICA:
1-posição da cabeça:
idêntica a usada para a radiografia periapical intra bucal dos dentes superiores.
Cabeça posicionada de modo que a linha trágus auditivo-asa do nariz fique paralela ao
solo.
2 - colocação do filme:
deverá ser introduzido na cavidade oral com seu longo eixo paralelo ao plano sagital.
No posicionamento do filme, deve-se cuidar para que ele seja aprofundado o máximo
O filme nessa posição deve ser deslocado para o lado a ser radiografado.
3 - retenção do filme:
4 - marco de referência:
é o ponto entre o pavilhão auditivo e a cabeça, no sentido das faces vestibulares dos
5 - angulação:
p.s.m.
também conhecida como Técnica de Towne modificada onde a linha de Reid fica em ângulo reto
com a protuberância occiptal externa. Pode-se também usar a projeção ínfero-superior também
processo coronóide da mandíbula e arco zigomático tem sua validade também neste caso.
reabsorções é importante para estabelecer um correto tratamento pois em qualquer iatrogenia que
esteja presente em uma raiz, a primeira conduta será a de localizá-la corretamente, para depois
sua localização. Um desvio de instrumentação do canal visto a tempo pode ser corrigido.
E TAVARES).
BRAMANTE et ai. elaboraram, para análise das três radiografias, um sistema gráfico
INDICAÇÕES:
TÉCNICA:
uma ortorradial, uma outra mesiorradial e uma terceira disto-radial. No caso de desvio
esquema que representa um corte transversal da raiz. O círculo maior representa o contorno da
petiuração estiver no mesmo plano de incidência dos raios x e do canal, ela não aparecerá na
.®.'. '
Figura 33 -esquema
Figura 34 -os pontos
para interpretação da
pretos representam as
técnica triangular do
várias possibilidades
rastreamento.
de
Fonte:Rosa e
perfuração.Fonte:Rosa
Tavares, 1994,p.ll3.
e Tavares,l994, p.ll3.
62
Muitas vezes pode-se executar a técnica EB com o uso do filme oclusal. Porém, é
Principais métodos:
maxilares.
TÉCNICA:
A - posição da cabeça:
B - localização do filme:
colocado sobre a face, do lado escolhido para ser radiografado, paralelo ao p.s.m.,
C - retenção do filme:
paciente.
plástico).
Pode-se também retê-lo com uma espátula presa na face posterior por fita adesiva
D - marco de referência:
63
A área a ser radiografada deve ficar enquadrada no filme. O posicionador do aparelho
F- distância foco-filme:
entre 30 e40cm .
G - tempo de exposição:
resultados:
TÉCNICA:
A - posição da cabeça:
B - localização do filme:
deve ser colocado sob o mente do paciente com seu longo eixo na horizontal.
C - retenção do filme:
O - marco de referência:
os raios centrais devem incidir no menta do paciente, com angulação vertical entre 45º
F - distância foco-filme:
aproximadamente 40cm.
G - tempo de exposição:
de 3seg. a 4 seg.
resultados:
mandibulares.
TÉCNICA:
A - posição da cabeça:
B - localização do filme:
colocado sobre a face do lado a ser radiografado, com seu longo eixo na horizontal e
retenção do filme:
paciente)
D - marco de referência:
os raios x devem penetrar 1 ,Sem abaixo do ângulo da mandíbula, do lado oposto, com
F - distância foco-filme:
aproximadamente 40cm.
G -tempo de exposição:
4 seg.
Resultados:
vista lateral das estruturas ósseas e basilar do corpo da mand1bula. Podem ser
fraturas ósseas.
66
TÉCNICA:
A - posição da cabeça:
O menta do paciente deve ser forçado para frente, no sentido de evitar a superposição
da coluna vertebral.
B - localização do filme:
C - retenção do filme:
D - marco de referência:
raios x devem penetrar 1,Sem abaixo do ângulo da hemimandíbula do lado oposto com
angulação de -30º.
centro do filme.
F - distância foco-filme:
aproximadamente 40cm.
G • tempo de exposição:
4seg.
Resultados:
67
TÉCNICA:
A - posição da cabeça:
B ~ localização do filme:
C - retenção do filme:
D - marco de referência:
raios x é colocado no lado oposto da face com angulação vertical em torno de 20º a -30º.
raios x centrais devem incidir na região central do ramo, penetrando 1 ,Sem abaixo do
F - distância foco-filme:
aproximadamente 40cm.
G -tempo de exposição:
68
4 seg.
Resultados:
A regra diz que quando duas radiografias diferentes, de dois objetos, são realizadas, a
imagem do objeto mais por vestibular se movimenta, em relação ao objeto lingual, na mesma
A regra do objeto bucal do professor RICHARDS pode ser uma ferramenta diagnóstica
nº1:
mesma direção na qual o feixe de raios x está direcionado. Este conceito é aplicado em todas as
regiões da boca.
nº2:
horizontalmente, relativo para a cúspide lingual na mesma direção na qual o feixe de raios x está
direcionado. Aplica-se esta regra somente para dentes com mais de uma cúspide.
n"3:
referente ao ápice da raiz lingual, na mesma direção na qual o feixe de raios x encontra~se
nQ4:
zigomático da maxila, referente a raízes de molares superiores, na mesma direção na qual o feixe
de raios x está direcionado. Esta regra é aplicada para a região de molares superiores.
relativo aos molares inferiores, na mesma direção na qual o feixe de raios x está direcionado.
interproximal dos dentes, começando com a região de incisivos centrais e progressivamente indo
para a região de molares. Esta regra é aplicada para todas as regiões da boca desde que o dente
imagem dos dentes superiores enquanto que aumentando a direção para cima encurtará os
vestibular verticalmente, relativo a cúspide lingual, na mesma direção a qual é direcionado o feixe
70
de raios x. Esta regra é aplicada somente para dentes com mais de uma cúspide.
nº9:
vestibular, na mesma direção a qual o feixe de raios x está direcionado. Esta regra é aplicada
nº10:
processo zigomático da maxila verticalmente, relativa a imagem das raízes dos molares
superiores, na mesma direção a qual o feixe de raios x está direcionado. Esta regra é aplicada
ramo verticalmente, referente a imagem de molares inferiores, na mesma direção a qual o feixe de
raios x é direcionado. Esta regra é aplicada somente para a região de molares inferiores.
nº12:
Uma mudança na angulação vertical ocorre quando uma dada região é radiografada
retenção horizontal, realizando-se uma segunda incidência com variação horizontal de 25º a 302
bucais, em diferentes planos, nos fornecerá localizações as quais serão de grande utilidade nos
bastante úteis para melhor informação topográfica. Geralmente procuramos executar técnicas que
cefalométrica).
72
3 - Discussão:
Segundo WOLF J.E. E MATIILA K.(1979) depois dos 3's molares, os caninos
constitui cerca de 17% a 18% de todos os dentes impactados. De acordo com DACHI E HOWELL,
cerca de 0,9% dos caninos superiores estão nesta condição. Esta última porcentagem é aplicada
na Austrália.
Várias técnicas radiográficas tem sido usadas para a localização nestes casos.
A localização lábio-palatal deve ser determinada pelo método de CLARK ou por uma
Muitos autores têm usado e tem recomendado método do corte transversal (ou visão
lateral, a verdadeira visão oclusal com o longo eixo do dente anterior e/ou visão póstero-anterior)
estranhos torna importante o uso do exame radiológico, segundo RICHARDS G.A.(1980). Sua
Regra do Objeto Bucal pode ser usada como ferramenta diagnóstica nos procedimentos
radiográficos.
Uma de suas funções mais usuais está na localização de corpos estranhos ou estruturas
anatômicas na boca, face e cabeça. Ele descreve o B.O.R: " Se dois objetos: bucal e lingual está
sobreposto os dois devem ser separados e identificados. Começamos com a radiografia padrão.
73
comparamos as radiografias como fazemos no método de CLARK. Este mesmo autor cita também
superiores impactados estão posicionados palatalmente. Para localizá-los eles descrevem três
diferencial). Segundo eles, o método da paralaxe horizontal ou vertical, usando dois filmes intra
orais, é provavelmente o método de localização mais correto para caninos não irrompidos na
Ele revisou três técnicas comumente usadas para determinar a posição relativa de
Ele descreve o método da Ampliação que é baseado no princípio de que para uma
dada distância focal filme, o objeto mais afastado da imagem deverá ser representado mais
ampliado do que o objeto principal do filme. Por exemplo: o canino superior impactado aparecerá
No método oclusal verdadeiro para obter os resultados exatos o raio central do feixe
deve ser direcionado ao longo do eixo destes dentes no arco dental o qual deve ser usado como
ponto de referência.
questionável embora os radiologistas sejam hábeis para determinar a posição vestíbulo palatal de
caninos superiores por este método (em aproximadamente em 90% de todos os casos). A melhor
74
exatidão era alcançada com a localização dental palatal, quando a ampliação é maior. A exatidão
deste método reduz significativamente quando o dente estava posicionado no nível do arco dental
ou vestibularmente. Os autores concluiram que o método da ampliação também é inexato para
uso clínico.
vista da radiação. Conclui-se que se deve usar o método da paralaxe quando a correta
determinação da distância entre o dente impactado e o arco dental não é de superior importância.
JACOBS G. S. et ai. (2000) afirma que o uso da radiografia panorâmica rotacional com
a radiografia oclusal tem sido defendida na localização de dentes anteriores superiores não
erupcionados.
PREDA et ai. (1997). Entretanto, a alta dose de radiação limita a indicação para o uso.
combinação preferida de radiografias para localizar dentes anteriores inferiores não erupcionados
(JACOBS, 1999). Esta combinação usa uma mudança no tubo no plano vertical. A radiografia
panorâmica é realizada com um ângulo efetivo de +7º em relação ao plano oclusal e a radiografia
radiografia oclusal transversal. As duas são sinônimos e são feitas com o feixe central do tubo de
raios x direcionado longitudinalmente ao longo eixo do referido dente. Se a radiografia oclusal tem
sido tomada a -90º mas o tubo de raios x não tem sido direcionado longitudinalmente ao longo
eixo do referido dente , então a radiografia deveria se chamar radiografia oclusal a -90º. Ele
descreve também que o método da paralaxe é a técnica de escolha tanto para localizar dentes
anteriores inferiores não erupcionados quanto para dentes posteriores. A mudança vertical do
tubo usando uma radiografia panorâmica e uma oclusal feita de 70º a 75º é a favorável
combinação de radiografias. As limitações da radiografia axial oclusal para localizar dentes não
75
erupcionados são tantas que são poucas as indicações para seu uso.
vertical (ambas são sinônimas na interpretação). KEUR afirma que a técnica da paralaxe ainda é a
técnica de escolha para localização de dentes anteriores superiores. Mudanças têm ocorrido
desde que CLARK introduziu o método em 1910 usando duas radiografias periapicais (KEUR as
substitui por radiografia oclusal e a mudança verticaldo tubo, ele também introduziu duas
Porque a radiografia panorâmica é freqüentemente tomada como uma radiografia inicial e por
uma panorâmica e uma oclusal, segundo JACOBS (1999). Neste mesmo ano JACOBS modificou
a angulação do tubo na radiografia oclusal sendo aumentada de 1Oº para 70º a 75º.
dificultada para interpretação e uma adição de filme intra-bucal é requisitada para ver os detalhes
Em um trabalho realizado por SANTOS, J.C.B. et ai. Foi demonstrado que nas
fundamental importância para um resultado satisfatório. Deve-se também ter o máximo de cuidado
para não repetir as radiografias, pois a ação nociva sobre os tecidos vivos é inversamente
proporcional à idade (ROSA, 1990). Eles propuseram uma modificação na técnica da bissetriz
convencional.
devem ser obtidos tão frequentemente quanto necessário, principalmente naquelas que
76
desenvolvem cáries rapidamente. Para crianças e jovens que não cooperam, uma alternativa bem
aceitável é o uso do conjunto de filmes 13x18 laterais de mandíbula e maxila de cada lado, filmes
anteriores para maxila e mandíbula, e filme interproximal das regiões de molares de ambos os
lados.
BELTRAME, M. et ai. avaliaram através de uma Escala Visual Analógica de faces qual
a técnica radiográfica mais aceita pela criança na idade pré-escolar. Os autores avaliaram a
foi a mais aceita para a região posterior e a técnica modificada a mais aceita para a região
anterior.
Na técnica modificada para a região anterior com filme periapical padrão o próprio
paciente retinha o filme pela oclusão, o maior eixo coincidindo com as comissuras labiais, variou-
se só o lado sensível voltado para o aparelho (na maxila apontava para o nariz e na região
mandibular para a sínfise mentoniana). O P.S.M. fica perpendicular ao plano horizontal em ambos
os casos. A linha trágus asa do nariz paralela ao solo para a tomada superior e a linha trágus-
4 - Conclusão:
Referências Bibliográficas:
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WUEHRMANN, A. H. AND MANSON -HING , L. R., Dental Radiology .S.ed. , SI .Louis , Mosby,
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