Protocolo Laserterapia 4 Edição - BX Resol PDF
Protocolo Laserterapia 4 Edição - BX Resol PDF
Protocolo Laserterapia 4 Edição - BX Resol PDF
E-mail: [email protected]
NDICE
Colaboradores09
Apresentao11
Prefcio13
Prefcio da 2a. Edio14
Prefcio da 3a. Edio15
Prefcio da 4a. Edio16
Agradecimentos17
1 O que o laser de baixa intensidade?19
1.1 Grandezas Fsicas Importantes20
1.2 Comprimento de onda e sua interao com o tecido biolgico22
2 Quais so as regras de biossegurana necessrias a serem seguidas?26
3 A ficha de autorizao33
4 Parmetros e metodologias de irradiao para cada enfermidade da regio cabea-pescoo.35
4.1 Mtodos de irradiao35
4.2 Indicaes clnicas e parmetros de irradiao37
4.2.1 Afta lcera aftosa recorrente (estomatite aftosa recidivante)39
4.2.2 Candidase41
4.2.3 Cefalia (dor-de-cabea) e enxaqueca42
4.2.4 Desordens musculares de cabea e pescoo43
4.2.5 Dor e disfuno de atm44
4.2.6 Herpes simples labial recorrente (estomatite herptica recidivante)46
4.2.7 Herpes zoster51
4.2.8 Hipersensibilidade dentinria cervical52
4.2.9 Lilt coadjuvante ao tratamento periodontal52
4.2.10 Lilt coadjuvante na dentstica restauradora55
4.2.11 Lilt coadjuvante ao tratamento endodntico57
4.2.12 Lilt coadjuvante ao tratamento ortodntico/ortopdico59
4.2.13 Lngua geogrfica (eritema migratrio ou glossite migratria benigna)60
4.2.14 Liquen plano oral61
4.2.15 Mucosite oral62
4.2.16 Nevralgia do trigmeo63
4.2.17 Paralisia facial65
4.2.18 Parestesia66
4.2.19 Pericoronarite e/ou alveolite67
4.2.20 Ps-operatrio cirrgico67
4.2.21 Ps-operatrio cirrgico para implantes70
4.2.22 Queilite angular74
4.2.23 Sinusite75
4.2.24 Trismo76
4.2.25 Xerostomia77
5 Endereos eletrnicos recomendados79
6 Referncias bibliogrficas79
COLABORADORES
09
Profa. Dra. Maria ngela Palucci,
Cirurgi-Dentista pela FORP-USP; Especialista em Reabilitao Oral pela FORP-USP; Especialista
em Ortopedia Funcional do Maxilares pelo CFO; Mestre e Doutora em Reabilitao Oral pela
FORP-USP; Ministrou aula na UNAERP Universidade de Ribeiro Preto, na Graduao de
02/1989 12/2006 e na Ps-Graduao de 01/2001 12/2003. Atua nas reas de Ortopedia
Funcional dos Maxilares, Ortodontia, Reabilitao Neuroclusal e Oral, Ocluso, ATM, DTMs
(Desordens Temporomandibulares), Esttica Facial e Oral.
10
APRESENTAO
Vanderlei S. Bagnato
Prof. Titular da Universidade de S. Paulo
Grupo de ptica IFSC USP
So Carlos, Abril de 2005.
11
PREFCIO
Muito Obrigada,
Rosane Lizarelli
Ribeiro Preto, Agosto de 2003.
13
PREFCIO DA 2a. EDIO
Muito Obrigada,
Rosane Lizarelli
So Carlos, Maio de 2005.
14
PREFCIO DA 3a. EDIO
Muito Obrigada,
Rosane Lizarelli
So Carlos, Janeiro de 2007.
15
PREFCIO DA 4a. EDIO
Muito Obrigada,
Rosane Lizarelli
Ribeiro Preto, Maio de 2010.
16
AGRADECIMENTOS
A Deus, por todas as oportunidades que Ele tem me proporcionado, por ter
me presenteado com inteligncia, coragem, sade, tolerncia e humildade para
continuar lutando por meus sonhos e por dias mais felizes.
Aos meus amados pais, Jos Luiz e Marina, pelo apoio eterno e amor infinito.
Aos meus queridos irmos, Renata e Rogrio (Red), por serem meus amigos
e companheiros todos os dias.
Ao meu amigo Prof. Dr. Vanderlei S. Bagnato, por todas as horas de convivncia
e aprendizado.
amiga Profa. Dra. Luciana Almeida-Lopes, pelos momentos de identificao e
respeito Laserterapia de baixa intensidade.
A Grande Mestra Profa. Dra. Tiina I. Karu (Rssia), pelo respeito e apoio nos
momentos de incertezas.
Aos colegas pesquisadores na rea do laser de baixa intensidade Prof. Dr.
Nivaldo Parizotto (UFSCar-SP), Prof. Dr. Jan Tunr (Sucia) e my friend Prof.
Dr. Shimon Rochkind (Israel), pelos e-mails e telefonemas nas horas mais
difceis.
Ao CePOF (Centro de Pesquisas em ptica e Fotnica) do IFSC/USP, pelo apoio
tcnico-cientfico.
A todos meus colegas de laboratrio (Laboratrio de Laser em Medicina e em
Odontologia do CePOF IFSC/USP), pela convivncia divertida e amiga.
A todos os meus pacientes que tm me confiado seus problemas odontolgicos
e buscado pela laserterapia nesses ltimos onze anos.
MM Optics pela iniciativa e apoio.
A todos os meus alunos da ps-graduao da FOAr-UNESP e da APCD-Ribeiro
Preto, pela compreenso e respeito.
Aos colegas cirurgies-dentistas, clnicos e pesquisadores, que acreditam na
luz como agente teraputico e instrumento para auxiliar na misso de aliviar a
dor das pessoas que nos procuram.
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
1 O que o laser de baixa intensidade? coerncia, exigem uma anlise mais aprofundada.
Da a necessidade de que mesmo o clnico se
O laser uma excepcional fonte de radiao, dedique aos estudos bsicos do laser e sua
capaz de produzir, em bandas espectrais interao com os tecidos biolgicos antes de
extremamente finas, campos eletromagnticos iniciar as aplicaes em pacientes.
intensos e coerentes que se estendem do
infravermelho remoto ao ultravioleta. No mais Todos os estudiosos persuadiram-se de que
que alguns processos fsicos simples concorrem um futuro brilhante estava reservado para esse
para o funcionamento de um laser. instrumento, alguns chegaram a prever que ele
seria o instrumento de uma revoluo tecnolgica
Para que um laser possa funcionar, devem significativa. E ele o , dentro da Odontologia.
ser satisfeitas, simultaneamente, trs condies Talvez pela dificuldade econmica ainda nem todos
fundamentais. Em primeiro lugar, necessrio os cirurgies-dentistas possam ter conhecimento
dispor de um meio ativo, ou seja, de uma coleo de de todas as possibilidades permitidas pelo
tomos, molculas ou ons, que emitam radiao laser, mas aos poucos a cultura-laser est se
na parte ptica do espectro. Em segundo lugar, instalando em nosso meio e em alguns anos esse
deve ser satisfeita uma condio conhecida sob novo instrumento excepcional e refinado far parte
o nome de inverso de populao. Esta condio, indispensvel do equipo odontolgico, otimizando
geralmente no preenchida em nosso ambiente as terapias no-invasivas e mais seletivas.
natural, gerada por um processo de excitao
denominado bombeamento: ela transforma o meio Primeiramente, preciso classificar os sistemas
ativo em meio amplificador de radiao. Finalmente, lasers quanto ao nvel de excitabilidade que poder
indispensvel dispor de uma reao ptica para estar causando no tecido-alvo biolgico. Uma vez o
que o sistema composto por essa reao ptica e laser absorvido pelo tecido, ele poder atuar a nvel
pelo meio ativo seja a sede de uma oscilao laser molecular, excitando eltrons ou partes da molcula,
(figura 1). promovendo movimento das cargas nessa molcula.
Se essa excitabilidade for relativamente pequena, ou
seja, se se tratar de um laser de baixa intensidade
poder ocorrer uma bioestimulao ou bioinibio
para as reaes qumicas e fisiolgicas naturais desse
tecido; contudo, se se tratar de um laser de alta
intensidade, a energia depositada nesse tecido-alvo
Figura 1 Esquema bsico dos componentes
de um sistema laser (Lizarelli 2002). ser to grande a ponto de romper ligaes qumicas
dessas molculas ou mesmo remover eltrons,
O fascnio que o laser exerce sobre os resultando no rompimento desse tecido. Essa a
cientistas explica-se por suas caractersticas diferena bsica entre um laser de baixa intensidade,
excepcionais: monocromaticidade, pequena que regula as funes fisiolgicas celulares, e um
divergncia, coerncia espacial e temporal, intensa laser de alta intensidade, que rompe ou modifica
energia ou intensa potncia, pulsos ultra-curtos, permanentemente o tecido atravs do corte, ablao,
possibilidade de ajuste em comprimento de onda, coagulao e vaporizao do mesmo.
etc. As propriedades de intensidade e diretividade
dos lasers so familiares a qualquer observador, Analgesia temporria, regulao das
pois elas se manifestam imediatamente; j outras reaes envolvidas no processo inflamatrio e
propriedades, como a monocromaticidade e a biomodulao das respostas celulares so os
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
pode ser definida como a quantidade de luz ser possvel saber qual foi a potncia empregada,
depositada no tecido tratado, e a unidade utilizada muito menos por quanto tempo. Por isso, parece
o J (Joule); ser muito mais bem explicado colocar a dose ou
fluncia ou densidade de energia (J/cm2), mas
Energia Total: pode ser calculada mesmo assim, acrescida do comprimento de
multiplicando a potncia de sada (em Watts) onda e da metodologia utilizada, por ponto ou
pelo tempo de irradiao (em segundos), ou seja, varredura. Concordando com SMITH (2005), todo
utilizar a energia total (em Joules) apenas informa bom trabalho cientfico em foto-biologia deve
a quantidade total de energia depositada no tecido especificar tudo sobre a fonte de luz escolhida,
ao final da irradiao. ou seja, comprimento de onda, potncia de
sada, dose ou fluncia, rea irradiada, tempo de
Fluncia ou Dose ou Densidade de irradiao, entre outros; pois, de outra forma, o
Energia: a quantidade de energia aplicada no experimento no poder ser comparado, repetido
tecido com relao rea sobre a qual esta energia ou tido como referncia de apoio.
aplicada, em outras palavras, a distribuio da
energia por unidade de rea. A unidade, portanto, importante entender que um laser de
J/cm (Joule por centmetro quadrado); Potncia alta 20,0W (um laser cirrgico), por
exemplo, aplicado numa rea de 10,0cm2 tem
Potncia: a taxa com que uma quantidade Irradincia de 2,0W/cm2. O mesmo laser, numa
de energia transmitida ao tecido, ou seja, a rea de 1,0cm2, teria uma Irradincia de 20,0W/
relao entre energia aplicada e o tempo que leva cm2, o que ocasionaria dano trmico ao tecido se
para que ela seja aplicada. A unidade W (Watt houvesse exposio prolongada. Porque a mesma
ou J/s); e, potncia estaria sendo entregue numa rea muito
menor, e conseqentemente a quantidade de
Irradincia ou Intensidade ou energia por segundo, que seria absorvida pelo
Densidade de Potncia: a razo com que a tecido, seria 20 vezes maior. Assim, no a
potncia dissipada numa certa rea do tecido, Potncia que determina o dano trmico, e sim a
ou a quantidade de energia por segundo aplicada Irradincia.
numa certa rea. A unidade utilizada W/cm2.
Apesar de neste livro os lasers no
Estas definies tambm so necessrias ao apresentarem potncia alta, quanto maior a
terapeuta porque h uma confuso ao lidar com Irradincia, maior ser a bioestimulao, de acordo
tais grandezas, especialmente entre a Potncia com ALMEIDA-LOPES (2003), sendo assim,
e a Irradincia de um laser ou de um aparelho potncias mais altas entregues em reas menores
utilizado para aplic-lo em tratamento; e tambm parecem ser interessantes quando o objetivo
entre Energia e Dose. principal da terapia seja estimular a neo-formao
tecidual.
A energia poder ser indicada tanto pela
energia total (J) quanto pela densidade de energia Outra confuso achar que so sinnimos
ou dose ou fluncia. Entretanto, utilizar a energia Laser de Baixa Potncia e Laser de Baixa Intensidade.
total como nico parmetro para o protocolo Na verdade, potncias baixas so consideradas
clnico no permite saber qual a rea do tecido- quando os valores atingem at 100mW. Acima
alvo, nem ao menos se a irradiao foi realizada disso, consideramos que se trata de Laser de Baixa
por varredura ou por pontos. Alm disso, no Intensidade Modificada.
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Por outro lado, em relao ao mecanismo ela mesma dirigir-se para o fator quimiottico,
de alvio da dor (analgesia), a luz infravermelha o que gera desorganizao de microtbulos.
atuar na membrana celular, causando sua Depois de uns poucos minutos os microtbulos
hiperpolarizao, ou seja, uma mudana foto-fsica se organizam, mas os centrolos aparecem
vai acontecer como resultado da interao luz- danificados. A irregularidade da motilidade est
clula biolgica. A permeabilidade da membrana correlacionada ao dano dos centrolos. O sistema
citoplasmtica aumenta em relao aos ons de de membrana NADPH permanece intacto, o que
Ca++, Na+ e K+, determinando um aumento explica os dados normais de produo e liberao
na atividade receptora da membrana celular. Em de radicais livres. Em resumo, os efeitos biolgicos
conseqncia disso, a sntese de endorfina e o induzidos pelo laser esto relacionados a uma ao
potencial de ao das clulas neurais aumentam, sobre a polarizao da membrana e a um efeito
enquanto que a quantidade de bradicinina bem sobre o centrossoma (RICEVUTI et al. - 1989).
como a atividade das fibras C de conduo de
estmulos dolorosos diminuem (WAKABAYASHI Seguindo um trabalho de retrospectiva da
et al. 1993). Essa seqncia de eventos resulta literatura de ORTIZ et al. (2001), algumas das
no alvio dos sintomas lgicos. explicaes dos efeitos mediados pelo laser de
baixa intensidade so:
Simultaneamente ao processo acima descrito,
ocorre um aumento na microcirculao local, aumento dos nveis de b-endorfina no fluido
melhorando a oxigenao das clulas em hipxia espinal (NAVRATIL, DYLEVSKY 1997; POKORA
(hipxicas) e dos pontos-gatilho, assim como um - 1993);
aumento da circulao linftica, reduzindo quadros aumento da excreo urinria de glicocorticides,
de edema. H tambm um aumento na atividade um inibidor da sntese de b-endorfina;
da enzima acetilcolinesterase (VIZI et al. 1977), aumento no limiar da dor atravs de um
responsvel por bloquear a sinapse neural, o que complexo mecanismo de bloqueio eletroltico das
clinicamente identificado como uma analgesia fibras nervosas. A permeabilidade da membrana
imediata e temporria alguns minutos aps das clulas nervosas para Na e K diminuda,
realizada a irradiao com laser infravermelho causando hiperpolarizao;
aumento dos nveis de serotonina na excreo
Outro efeito fisiolgico a longo prazo que urinria, um potente inibidor no sistema nervoso
deve ser considerado a reversibilidade da central;
hiperpolarizao da membrana celular depois diminuio da liberao de substncias
da estimulao laser. Esta hiperpolarizao algognicas tais como bradicinina, histamina e
poderia depender de um fechamento seletivo dos acetilcolina;
canais de sdio, relacionados com a ativao da aumento na sntese de ATP;
lipoprotena de membrana. O efeito determinado aumento da microcirculao local resolvendo a
pelo tempo, intensidade e freqncia dos isquemia dos tecidos e facilitando a remoo de
impulsos da irradiao. Isto conseguido pela substncias algognicas; e,
inibio do movimento celular pelo laser porque aumento do fluxo linftico, diminuindo o
este ataca a rea do centrossoma celular que edema (SIMUNOVIC 1996; SIMUNOVIC,
determina modificaes da morfologia celular. TROBONJACA, TROBONJACA - 1998).
Depois de alguns minutos de irradiao e no
perodo ps-irradiao, a motilidade celular chega Outros autores tambm tm proposto,
a ser descoordenada e perde a capacidade para como possveis explicaes, uma interferncia na
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
mensagem eltrica da dor (HERCH, TERESI 1997; Mesmo em uso nos consultrios e clnicas
COLLS - 1985), ou aumento da latncia sensorial odontolgicas h mais de 20 anos, no Brasil, ainda
(SNYDER-MACKLER, BORK - 1998). no existem regras de segurana ou mesmo rgos
governamentais capazes de controlar e orientar
Hoje no mercado, possvel encontrar esse tipo de modalidade teraputica, a laserterapia.
aparelhos com comprimentos de onda vermelho Dessa forma, a biossegurana para utilizao dos
e infravermelho, separadamente ou com canetas sistemas lasers em Odontologia torna-se alvo de
inter-cambiveis. Basicamente, o vermelho mais discusso muito atual. preciso, inicialmente,
indicado para regular a cicatrizao e para drenagem entender a luz laser como um fenmeno com
linftica local, enquanto que o infravermelho caractersticas especiais e depois a interao dessa
mais indicado para controle de sensibilidade luz com os tecidos biolgicos. Diante disso, os
dolorosa, principalmente quando a aplicao feita conhecimentos dos possveis riscos durante a
nos trigger-points ou pontos-gatilho, e para o irradiao e dos nveis de cuidados existentes so
reparo neural e drenagem linftica local sobre os requisitos essenciais para todos os profissionais
linfonodos. Cada um desses comprimentos de que utilizam esse agente teraputico. Um Laser
onda tem suas melhores indicaes, sendo ambos, Safety Officer , um fsico como membro da
importantes na clnica. equipe odontolgica, o responsvel tanto pelo
bom funcionamento do equipamento laser, bem
como pela orientao aos profissionais da rea
de sade e aos pacientes quanto s regras de
segurana, antes, durante e aps o procedimento
operatrio. Seguindo essa filosofia, as principais
regras de segurana para o uso de lasers, tanto de
baixa quanto de alta intensidade, sero discutidos,
buscando difundir, com responsabilidade, esse
importante e recente instrumento teraputico, o
feixe laser.
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presente em praticamente todos os tipos de lasers. (MAILLET - 1987) sendo que no mximo 10%
(MAILLET - 1987) poder atravessar as lentes sem resultar em
danos; e,
A segurana deve ser observada em diferentes a paramentao completa (luvas, mscara, gorro
nveis, a saber: e avental) para evitar contaminaes.
a b
Figura 3 Chave de segurana de um aparelho laser de baixa
(a) e de alta (b) intensidade (dispositivo removvel).
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resultar em danos a tecidos biolgicos tanto no para adequar a fonte de luz e/ou o equipamento a
operador quanto no paciente (MISERENDINO et base de laser de baixa intensidade, para entregar
al. - 1995); superficilamente no tecido-alvo a quantidade
descartar a ponta em fibra ptica para terapia de energia mais eficiente para o tratamento em
fotodinmica (figura 12b) em recipiente questo.
apropriado para instrumentos perfuro-
cortantes; Trata-se do item mais controverso dentro da
acompanhamento do caso por pelo menos doze laserterapia de baixa intensidade. Isso acontece
meses; e, porque ainda muito difcil calcular a quantidade
observao das contra-indicaes. exata de energia entregue, absorvida e espalhada.
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tecido e do comprimento de onda, era a de 1,0cm2. 0,04W (basta dividir o valor em mW por 1000),
No entanto, com o avano dos equipamentos para como demonstrado na tabela 1.
medida de penetrabilidade da luz na matria e
com o entendimento melhor dessa interao luz- Tabela 1 - Converso de Unidades para os
matria, hoje sabemos que nem sempre essa a valores de Potncia do Twin Laser:
rea efetivamente irradiada e para tanto, mudou- Potncia Potncia
em mW em W
se a forma de calcular a dose adequada.
01 0,001
05 0,005
10 0,010
Primeiramente preciso saber se a aplicao 15 0,015
ser realizada pontualmente (pontos separados) 20 0,020
25 0,025
ou por varredura (ponta do laser em contato e em 30 0,030
movimento uniforme com velocidade constante). 35 0,035
40 0,040
Se for pontualmente, preciso saber a rea do 45 0,045
50 0,050
spot da ponta ativa do laser, se for por varredura, 55 0,055
a rea considerada ser a da leso a ser irradiada. 60 0,060
65 0,065
70 0,070
80 0,080
A frmula empregada a seguinte: 90 0,090
100 0,100
110 0,110
Dose [J/cm2] = P [W] x T [s] 120 0,120
A [cm2]
Com relao ao clculo da rea da ponta,
sendo P potncia de sada; T o tempo de geralmente circular, basta lembrar que a rea de
irradiao; e A a rea a ser considerada. um crculo calculada multiplicando-se o valor de
(pi) pelo valor do raio elevado ao quadrado, ou
Para o calculo da Energia total temos a seja, 3,14 X r2.
seguinte frmula:
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
3 A ficha de autorizao
Todas as sesses de aplicao com lasers um texto onde o paciente autoriza, com sua
de baixa intensidade devem ser acompanhadas prpria letra manuscrita, receber o laser como
por uma autorizao por escrito, ou melhor, um tratamento, tornando-se ciente de todos os
contrato por escrito entre o cirurgio-dentista e o riscos e benefcios da terapia; e,
paciente. Esse documento deve conter: data, local e assinatura do paciente, do seu
responsvel (em caso de menor de idade),
os dados pessoais do paciente (nome completo, assinatura do operador (cirurgio-dentista
endereo, nmero dos documentos civis, data de responsvel pelo tratamento) e assinatura e
nascimento, etc...); nome de uma testemunha.
anamnese com a histria mdica e Em todas as sesses, o cirurgio-dentista deve
odontolgica; anotar na tabela (tab.3) qual o laser utilizado, os
explicao simplificada do que a laserterapia; parmetros de irradiao, a leso ou rea envolvida,
quais os riscos que a laserterapia envolve durante como foi a metodologia de aplicao, e a resposta
o tratamento; do paciente antes e aps a irradiao (monta-se
quais os tratamentos alternativos, se a essa informao em forma de tabela horizontal).
laserterapia no for a escolha; Se for possvel, a documentao fotogrfica deve
acompanhar tambm a ficha (abaixo).
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
Os lasers de baixa intensidade possuem um efeito eminentemente analgsico, antinflamatrio e biomodulador, sendo utilizados
como nos casos de aftas, herpes labial, queilite angular, trismos, parestesia, hipersensibilidade dentinria, ps-cirurgias, ps-intervenes
endodnticas. Como efeitos da laserterapia pode-se citar os aumentos da microcirculao local e da velocidade da cicatrizao, alm da
analgesia temporria e da mudana na polarizao celular, permitindo diminuir estados e hiper e de hiposensibilidade. capaz de auxiliar
na resposta imunolgica do organismo de forma local e sistmica.
Riscos: Se todas as normas de segurana para a aplicao da luz laser de baixa intensidade forem corretamente respeitadas, no
existe nenhum risco ao paciente, operador e equipe, durante e aps o procedimento clnico.
___________________________________________________________ _____________________________________________________________
(assinatura) (assinatura)
Paciente: ___________________________________________________ Operador(a): _________________________________________________
(nome legvel) (nome legvel)
___________________________________________________________ _____________________________________________________________
(assinatura) (assinatura)
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808nm);
ponta convencional; 4.2.2 Candidase
dose em torno de 105,0J/cm2 (780nm, 70mW,
60 segundos ou 808nm, 120mW, 35 segundos) A candidase, causada pelo fungo Candidas
ou 4,2J por ponto; e, albicans, a infeco fngica mais comum na
2 sesses de aplicao, de 24 em 24 horas. cavidade bucal. Pode exibir uma grande variedade
clnica, sendo a mais comum a forma denominada
pseudomembranosa. Esta manifestao clnica da
Candidase caracterizada pela presena de placas
brancas aderidas na mucosa oral que lembram
leite coalhado. Tais placas podem ser removidas
pela raspagem (NEVILLE et al., 2009). Outra
apresentao clnica a forma eritematos, que se
apresenta como manchas vermelhas usualmente
sobre o palato duro ou mole. Os pacientes com
Figura 18 Linfonodos que devem ser palpados e Candidase eritematosa podem queixar-se de
irradiados (adaptado de NETTER et al. 1999).
queimao.
3 Terapia Fotodinmica
Trata-se de uma micose que atinge a superfcie
Uma terceira forma muito eficiente e atual cutnea ou membranas mucosas, resultando em
para tratar uma leso infectada, como as aftas candidase oral, vaginal, intertrigo, paronquia e
a terapia fotodinmica. A PDT permite uma onicornicose (CANDIDASE 2003). A forma mais
descontaminao da lcera, o que facilita a comum a pseudomembranosa, caracterizada por
resposta imunolgica para reparo do tecido mole. placas brancas removveis na mucosa oral. Outra
apresentao clnica a forma atrfica, que se
apresenta como placas vermelhas, lisas sobre o
palato duro ou mole.
c d
Figura 19 Paciente R. S., sexo feminino, jovem (20 anos) procurou
o atendimento com dor insuportvel (a) e a leso de dimenso
consideravelmente grande; foi aplicado a soluo aquosa de azul de
metileno a 0,05% (Chimiolux) e foi esperado 5 minutos (b); ento,
o laser de baixa intensidade 660nm, com 40mW, irradiando por 120
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Dor Muscular Localizada: doses iniciais Estas desordens podem causar sofrimento
em torno de 40,0J/cm2 (780nm, 40mW e 60 a milhes de pessoas ao redor do mundo,
segundos ou 2,4J por ponto) so interessantes diminuindo a qualidade de vida e restringindo o
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
Realizar seis sesses iniciais e aps, se a dor a partir da fase prodrmica (primeiros sinais e
persistir, trat-la como dor crnica irradiando uma sintomas) at a cicatrizao e resoluo da leso
vez por semana (quatro sesses) e encaminhar herptica. A autocontaminao possvel entre o
o paciente para receber o tratamento com VHS-1 e a regio genital e o VHS-2 existente nas
ortopedista Funcional/Reabilitador neuro-oclusal genitlias para o stio bucal.
concomitantemente a laserterapia.
A partir do momento da exposio do vrus,
este pode ficar incubado em at 2 semanas,
ocorrendo ou no a gengivoestomatite herptica
primria (infeco primria), pois nem sempre
ocorre a manifestao clnica desta fase. Esta
a b c
Figura 24 Pontos para irradiao com laser de baixa intensidade consiste em sintomatologia gripal, como febre,
para enfermidades que envolvam dores na articulao tmporo- mal-estar, cefalia, linfadenopatia cervical, e
mandibular: a) pontos recomendados para a regio da ATM e
msculos associados, e b) um ponto localizado internamente leses vesiculobolhosas em lbios, gengiva e
na orelha, irradiando a regio dos nervos pstero-auriculares da
ATM, segundo Prof. Paul Bradley (LASERS 2000); e, c) pontos mucosas bucais que podem perdurar entre sete a
sugeridos por PIZZO (2003), circundando toda a articulao. dez dias. Caso no seja constatada clinicamente
a infeco primria, o paciente encontra-se em
4.2.6 Herpes simples labial infeco subclnica. Aps a infeco primria
recorrente (estomatite herptica ocorre remisso da leso, e o indivduo se torna
recidivante) soropositivo para VHS-1 e os vrus se alojam nos
gnglios nervosos.
O herpes uma doena viral cujo agente
etiolgico pertence famlia dos HHV (vrus do Os vrus ficam alojados no gnglio trigeminal
herpes humano). Seu membro mais conhecido em estado latente, ou seja, incuo ao indivduo.
vrus do herpes simples (VHS). Outros membros Determinados fatores excitadores ativam o vrus
da famlia so: varicela zoster (VVZ), que fazendo com que haja migrao do vrus para
promove a varicela (catapora) e o herpes zoster; todo o feixe nervoso, se dirigindo at a inervao
o citomegalovrus, responsvel por doenas das dos lbios. Neste momento ocorrem as leses
glndulas salivares e doenas por imunossupresso; caractersticas do herpes labial, fase conhecida
o vrus Epstein Barr que est relacionado como infeco secundria. Tais agentes
mononucleose infecciosa (doena do beijo), ativadores/excitadores/desencadeantes podem
certo tipo de linfoma (Burkitt), leucoplasia pilosa, ser: distrbios psicolgicos (ansiedade/estresse
entre outras. emocional/depresso), exposio ao frio e ao
sol, alterao hormonal (perodo menstrual), luz
Existem dois tipos de vrus do herpes ultravioleta, etc (BAPTISTA NETO 2005).
simples:VHS-1 e VHS-2. O VHS-1 dissemina-se
predominantemente atravs da saliva infectada ou O tratamento (comprimento de onda, dose
leses periorais. J o VHS-2 se adapta melhor s e intensidade) dependente da fase em que se
regies genitais. encontra a leso.
46
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1 Fase Prodrmica
47
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a b c
Figura 26 Aspecto clnico (a), os pontos para irradiao
quando a leso apresenta-se edemaciada (b) e como
irradiar a leso considerando esses pontos (c).
3 Fase Vesicular
48
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Caso 1
e f
Paciente do gnero feminino, 25 anos, Figura 29 (A) Herpes labial na fase de vescula; (B) Drenagem
das vesculas com agulha estril; (C) Aplicao do corante azul de
apresentou-se com queixa de herpes labial na fase metileno; (D) Irradiao com laser de baixa potncia; (E) Aspecto
de vescula no lbio superior esquerdo (A) devido aps 72h; (F) Reparao completa da leso aps 1 semana (Caso
gentilmente cedido pela Dra. Juliana Marotti LELO/FO-USP).
a intenso estresse no dia anterior. Foi proposto
tratamento por meio da terapia fotodinmica para a Caso 2
fase de vescula e laserterapia para a fase de crosta. Paciente do gnero feminino, 22 anos,
A Figura 29 mostra os passos utilizados durante apresentou-se com queixa de herpes labial na
o tratamento: drenagem das vesculas com agulha fase de vescula no lbio inferior (Figura 30A).
estril (B), aplicao do corante azul de metileno Aps drenagem das vesculas com agulha estril,
0,01% m/V (Chimiolux Hypofarma) por 5 minutos foi aplicado o corante azul de metileno a 0,01%
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e f
Figura 30 (A) Herpes labial no lbio inferior na fase de vescula; (B)
aps drenagem das vesculas, foi aplicado o corante azul de metileno;
(C) irradiao com o laser vermelho de baixa potncia; (D) aspecto
aps 24h; (E) 48h aps e (F) 1 semana aps, com reparao completa.
Caso gentilmente cedido pela Dra. Juliana Marotti LELO/FO-USP
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2 Analgesia e desinflamao de
a b c
Figura 36 - A raspagem realizada na mesma sesso
mucosa traumatizada
da terapia fotodinmica. Raspagem e alisamento
radicular com cureta Gracey (a); tecido de granulao
removido (b); e, aspecto logo aps raspagem (c). O LILT infravermelho (780 ou 808nm)
indicado para ser aplicado sobre o local de puno
da agulha para a injeo do anestsico (3 pontos
de aplicao central e 2 perifricos), sobre a
gengiva marginal do elemento tratado onde o
grampo do isolamento absoluto permaneceu
preso durante a sesso (3 pontos por vestibular
e 3 pontos por lingual), e, finalmente, aps uma
sesso de clareamento in office o LILT deve ser
aplicado tratando o tecido gengival que sofreu
Figura 37 - Resultado aps 30 dias: profundidade a queimadura qumica devido contato com o agente
sondagem de 1,0 mm, tecido gengival saudvel.
clareador (pontos equidistantes de 0,5cm).
4.2.10 LILT coadjuvante na dentstica
restauradora
55
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a b c
Figura 40 LILT sobre local que grampo do isolamento absoluto
estivera colocado (a leso; b ponto proximal; e, c ponto mdio).
56
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2 Drenagem de abscessos
(figura 42).
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A mucosite oral uma sequela do tratamento As leses podem induzir a uma dor severa
citoredutivo induzido por radioterapia e/ou que necessite da administrao de analgsicos
quimioterapia, sendo a causa mais comum de opides e coincida com a fase de neutropenia e
dor oral durante o tratamento antineoplsico e a trombocitopenia, aumentando respectivamente
complicao mais comum em pacientes submetidos os riscos de infeces orais e sistmicas e
a transplante de medula ssea (SONIS, 2004). hemorragias orais.
62
Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
Podem ser realizadas aplicaes para preveno A drenagem linftica bem indicada, desde
(de 3 a 5 sesses 1 por dia) imediatamente antes que no exista a possibilidade de presena de
do incio das terapias oncolgicas. Nesse caso, clulas tumorais nas regies dos linfonodos
recomendado o comprimento de onda vermelho (figura 51b). Nesse caso, o comprimento de onda
(660nm), com a ponta convencional, potncias infravermelho (780 ou 808nm) sob os parmetros
de sada entre 20 e 30mW, e dose ou fluncia em de 70mW, 60 segundos por ponto, resultando em
torno de 3,0J/cm2,por ponto. Os pontos devem 105,0J/cm2 ou 4,2J.
cobrir toda a mucosa oral, inclusive superfcie
lingual (dorso e ventre). Os pontos devem ficar As sesses devem ser realizadas durante a
eqidistantes de 2,0cm. Os parmetros empregados vigncia da Quimioterapia e Radioterapia.
preventivamente podem ser portanto:
Em pacientes submetidos ao transplante de
20mW de potncia, 5 segundos por ponto, medula ssea as aplicaes devem prosseguir at
resultando em 2,50J/cm2; ou, a recuperao imunolgica e restabelecimento
da proliferao celular, entretanto, durante os
30mW de potncia, 5 segundos por ponto, quinze dias aps o transplante, nas sesses
resultando em 4,0J/cm2. dirias de laserterapia, interessante alternar
os comprimentos de onda vermelho (660nm) e
Com relao ao tratamento curativo com laser, infravermelho (780 ou 808nm), buscando ora
as mucosites podem ser irradiadas considerando preferencialmente o alvio de dor, ora a acelerao
de forma preferencial o alvio da dor, quando se da cicatrizao.
emprega o comprimento de onda infravermelho
(780 ou 808nm), ou elegendo a acelerao da 4.2.16 Nevralgia do trigmeo
cicatrizao dessas leses, quando o vermelho
(660nm) escolhido. O termo nevralgia define-se como dor ao
longo do curso de um nervo, de curta durao
No caso curativo, existe uma grande (cerca de 1 segundo), lancinante, em choque
variabilidade de doses que tm sido testadas, eltrico.
desde bem baixas, em torno de 1,0J/cm2, a doses
moderadas em torno de 24,0J/cm2. E na grande A intensidade da dor muito forte, lancinante
maioria dos trabalhos cientficos (NICCOLI mesmo. Deve-se ter cuidado ao questionar a
FILHO 1995; MIGLIORATI et al. 2001; durao da dor ao paciente, pois muitos podem
BENSADOUN, CIAIS 2002; FERRARI 2005), responder que esta dura minutos ou mesmo
o laser tem demonstrado a capacidade de evitar o horas, quando na verdade, se os interrogarmos
aparecimento de graus mais graves que poderiam, mais cuidadosamente, haveremos de perceber que
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
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interessante realizar pelo menos duas Deve-se irradiar o local do trauma com
sesses semanais, sendo que o ideal so trs doses altas, com a ponta convencional, em
sesses. importante, sempre, antes de iniciar torno de 180,0J/cm2 ou 7J (70mW e 1 minuto e
a sesso, perguntar ao paciente quais foram as 40 segundos) por ponto (paciente pode acusar
sensaes diferentes percebidas aps a ltima choque, vibrao ou queimao) e com
irradiao realizada. Se houve a sensao de inchao doses mdias, de 105,0J/cm2 ou 4,2J (780nm,
ou de hipersensibilidade localizada, as doses com 70mW por 60 segundos, ou 808nm, 120mW
o comprimento de onda infravermelho devem ser por 35 segundos) por ponto ao longo de todo
diminudas em pelo menos 1/3. Se o paciente o ramo envolvido (relembrar os ramos neurais
relatar que no nada sentiu, manter as mesmas responsveis por essa regio na figura 54), com a
doses por mais uma sesso. Entretanto, se na ponta convencional.
manuteno no houver induo no reparo neural,
aumentar as doses do infravermelho em 1/3. Por Por outro lado, com o comprimento de onda
fim, se o paciente relatar que sentira choquinhos vermelho (660nm) pode-se irradiar os tecidos
e/ou formigamento, manter as doses, existem, vizinhos regio traumatizada para melhorar a
claramente, sinais de reparo neural. circulao sangunea, empregando-se uma dose
em torno de 10,0J/cm2 ou 0,4J (40mW e 10
4.2.18 Parestesia segundos) por ponto.
66
Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
a b
Figura 56 Pontos de irradiao local (a) e Pontos locais e
sobre os linfonodos (b) (Adaptado de NETTER et al. -1999).
Figura 54 Ramos neurais mais comumente lesados na
regio oral (adaptado de NETTER et al. 1999). A metodologia de escolha a drenagem
linftica (linfonodos submandibulares) com o laser
780 ou 808nm e dose alta em torno de 70,0J/
cm2 ou 2,8J (70mW e 40 segundos) ou 105,0J/
cm2 ou 4,2J (70mW e 60 segundos) por ponto.
E com o laser 660nm, ao redor do local afetado,
como no caso de herpes simples labial recorrente
na fase bolhosa sem curetagem prvia, ponta
a b convencional, dose em torno de 10,0J/cm2 ou 0,4J
Figura 55 Pontos de irradiao no caso de parestesia lingual
(a - adaptado de NETTER et al. 1999) e em caso de parestesia
(40mW, 10 segundos) por ponto, aplicar quatro
do alveolar inferior (b adaptado de ROGER 1998). pontos perifricos (figura 56).
4.2.19 Pericoronarite e/ou alveolite Deve ser institudo o bochecho com anti-
sptico a base de clorexidina a 0,12%, trs vezes
A pericoronarite pode ser definida como um ao dia, e a curetagem, quando possvel, indicada
estado inflamatrio de carter infeccioso ou no, previamente laserterapia.
envolvendo o tecido mole localizado ao redor da
coroa de um dente, geralmente um terceiro molar Se o paciente apresentar Trismo associado,
inferior em processo de erupo ou semi-incluso realizar a Laserterapia tambm para essa
(PINTO et al., 2005). enfermidade, como descrito mais a frente nesse
livro (4.2.24).
Inicia-se durante a erupo desses dentes,
provocada pela ruptura dos tecidos gengivais 4.2.20 Ps-operatrio cirrgico
(gengivite de erupo) e a presena da placa
bacteriana no local, devido a dificuldade de acesso A metodologia de tratamento pode ser a
para higienizao e presena de desconforto pela puntual e local associada puntual e sobre os
erupo. Com isto, a gengiva que ainda recobre o linfonodos. Sendo que, para todas as situaes, a
dente (capuz pericoronrio), inflama-se, aumenta drenagem linftica sobre os linfonodos realizada
de volume e tamanho e passa a ser macerada com o comprimento de onda infravermelho (780
durante a ocluso. O paciente pode apresentar dor ou 808nm) e sob dose em torno de 70,0J/cm2
intensa refletida para o ouvido e cabea, trismo ou 2,8J (70mW por 40 segundos) a 105,0J/cm2
e dificuldade de deglutir (PATOLOGIA bucal ou 4,2J (70mW por 60 segundos) por ponto,
2005). dependendo da gravidade do edema e/ou da
presena de infeco no local operado.
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Aps a anestesia infiltrativa e aps a sutura, Laser de baixa intensidade infravermelho (780
nesses dois tempos cirrgicos, o comprimento ou 808nm) nos seguintes tempos de tratamento
de onda mais indicado o infravermelho (780 ou (ponta para acupuntura):
808nm), buscando a analgesia e a drenagem local.
Poder ser aplicado com uma dose em torno de nos momento pr e trans-cirrgico, logo aps
35,0J/cm2 ou a energia total de 1,4J por ponto a remoo do elemento dental e se no houver
(70mW por 20 segundos). infeco, poder ser feita uma irradiao dentro
do alvolo utilizando a fibra ptica descartvel
Se durante o planejamento do ato cirrgico figura 12b sob potncia de sada de 10mW
algum processo infeccioso tiver sido detectado, durante o tempo de 10 segundos) e aps a
associado ou no com o local operado, uma sutura (como sugerido para extraes simples
drenagem linftica sobre os linfonodos (que (item 1.1 acima - dose ou fluncia em torno de
drenam a regio infectada) poder ser realizada, 5,0J/cm2 ou 0,2J - 20mW e 10 segundos - por
empregando tambm o comprimento de onda ponto, pela face vestibular e pela face lingual);
infravermelho (780 ou 808nm) sob uma dose nos perodos ps-operatrio de 24, 48, 72hs
em torno de 70,0J/cm2 ou a energia total de 2,8J e tambm de 1, 2, 3 e 4 semanas, a dose ser
por ponto (70mW por 40 segundos de tempo de em torno de 20,0J/cm2 ou 0,8J (40mW e 20
irradiao). segundos) por ponto (figura 58).
Laser de baixa intensidade vermelho (660nm) Figura 58 Pontos de aplicao do LILT aps extrao complexa.
nos seguintes tempos de tratamento (ponta Nos casos de remoo cirrgica de elementos
convencional): inclusos com a utilizao de eletrocirurgia ou
lasercirurgia (laser de Nd:YAG 1064nm ou laser
ps-operatrio de 24hs e de 48hs; e, de diodo 810nm) microprocessada, tcnica que
dose ou fluncia em torno de 40,0 J/cm2 ou promove o corte por meio de vaporizao celular
0,8J (40mW e 20 segundos) por ponto, como onde o sangramento plenamente controlado,
mostrado na figura 57. podemos utilizar a aplicao pr, trans e ps-
operatria.
Figura 57 Pontos de irradiao do LILT aps extrao simples. b - aplicao de LILT em 3 pontos (1 na face
vestibular, 1 por oclusal e 1 pela face lingual)
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densidade de energia de 20,0J/cm2, e uma energia 157,5J/cm2 ou uma energia total de 7J (figura 66).
total de 0,8J, por ponto.
No ps-operatrio de 24, 48 e 72 hs, os
Alm desses pontos, tambm a drenagem pontos a serem irradiados sero os mesmos
linftica sobre os linfonodos, como apresentado irradiados no ps-operatrio imediato, na sesso
na figura 65b e 65c dever ser executada quando foi realizada a cirurgia, o ponto oclusal
extraoralmente (780 ou 808nm, 70mW, 40 pelo pico-vestibular.
segundos, 40,0J/cm2, por linfonodo) com a ponta
convencional.
a b c
Figura 66 Irradiao ps-cirrgica mediata de 24hs a 30
dias aps a colocao do implante: a desenho esquemtico
apresentando os e pontos a serem irradiados (adaptado de
DENTAL implants 2006); e, b e c irradiao sendo executada
a b c no ponto apico-vestibular, sem e com viso do espectro
Figura 65 Irradiao ps-cirrgica imediata: a desenho infravermelho (caso clnico de Liporaci Jr.; Lizarelli 2006).
esquemtico apresentando os pontos a serem irradiados
(adaptado de DENTAL implants 2006); b ponto oclusal
(com viso para espectro infravermelho); e, c ponto cervico- Nas segunda, terceira e quarta semanas
vestibular (caso clnico de Liporaci Jr.; Lizarelli 2006).
seguintes ao dia da cirurgia para a colocao do
A regio da ATM e musculatura facial poder implante, as irradiaes devero ser realizadas
ser irradiada, como apresentado no item 4.2.24 apenas em 3 pontos, referentes a regio apical
(Trismo) desse livro, visando o relaxamento do implante e referente as faces mesial e distal
muscular e prevenindo desconforto ps-operatrio do implante, mas sempre pela face vestibular do
nessas regies, ou mesmo prevenindo o trismo. rebordo alveolar. A freqncia de aplicao dever
ser de 3 vezes na segunda semana e de 2 vezes nas
No perodo ps-cirrgico, a inteno terceira e quarta semanas.
em empregar a laserterapia inicia no controle
edematoso e da sensibilidade dolorosa nas 72hs O acompanhamento radiogrfico (radiografias
logo depois de realizada a cirurgia, mas tambm periapicais) (figura 67) deve ser realizado ao
tem a inteno de acelerar a deposio ssea ao completar 2 e 4 meses aps a colocao do
redor do implante colocado. implante, quando, na grande maioria dos casos, j
possvel passar para o estgio prottico.
Sendo assim, o protocolo a ser seguido apenas
ter diferenciao apenas na freqncia de sesses
e nas regies a serem irradiadas (os pontos), mas
no nos parmetros para a irradiao por ponto.
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
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a b
Figura 70 Debridamento mecnico (A) e aspecto
clnico aps limpeza dos implantes (B).
a b
Figura 73 Terapia fotodinmica transmucosa por vestibular e
palatinal. Aqui, o provisrio j havia sido trocado (2a sesso de PDT).
a b
Figura 71 Irrigao com o corante azul de metileno
em todas as superfcies dos implantes (A) e irradiao
com o laser vermelho de baixa potncia (B).
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Alm do exame clnico detalhado para aplicao de vaselina slida para evitar o
identificar alterao oclusal e outros sinais de ressecamento da regio e abertura de uma
alterao nutricional ou imunolgica, os exames soluo de continuidade ou protetor solar se a
bacteriolgico e micolgico da leso podem leso estiver localizada sobre pele.
auxiliar na elucidao diagnstica e na escolha Porm, se apresentar infeco, ser tratada
do tratamento, apesar dos microorganismos como o herpes simples labial na fase vesicular, da
envolvidos serem saprfitas (PENNINI et al. seguinte forma:
2005).
aplicao puntual e direta: ponta convencional,
A localizao dessa leso (comissura labial) comprimento de onda infravermelho (780nm),
facilita a infeco secundria, portanto importante dose em torno de 10,0J/cm2 ou 0,4J (40mW,
orientar o paciente quanto a higienizao local 10 segundos) por ponto, aplicar quatro pontos
com anti-spticos. perifricos (figura 76a); e,
drenagem linftica: irradiao puntual e sobre os
Se a leso no estiver infectada, ser tratada linfonodos submandibulares e cervicais, do lado
como o herpes simples labial na fase ulcerada, ou referente a localizao da leso, comprimento
seja, empregando: de onda infravermelho (780nm), ponta
convencional, dose em torno de 70,0J/cm2 ou
a ponta convencional, com o comprimento de 2,8J (70mW, 40 segundos) por ponto (figura
onda vermelho (660nm); 76b).
dose em torno de 10,0J/cm2 ou 0,4J (40mW e
10 segundos) a 20,0J/cm2 ou 0,8J (40mW e 20
segundos) por ponto;
irradiao de um ponto central e quatro pontos
perifricos, como apresentado na figura 75; e,
a b
Figura 76 Na presena de infeco esses
sero os pontos locais (a) e para
drenagem linftica (b - adaptado de NETTER et al. - 1999).
4.2.23 Sinusite
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
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Lizarelli, R. F. Z. Protocolos Clnicos Odontolgicos | Uso do Laser de Baixa Intensidade
em torno de 52,5J/cm2 ou 2,1J (70mW por 30 o prprio organismo reage contra as glndulas
segundos) por ponto, deve ser aplicado sobre a salivares; diabetes; radioterapia da regio de cabea
regio da(s) ATM(s) envolvida(s), como mostrado e pescoo; quimioterapia; problemas psiquitricos
na figura 24; e, e agenesia congnita de glndulas salivares.
drenagem linftica (se houver infeco) nos
linfonodos pr-auricular, mandibular e cervical: Outras causas podem ser: afeco geral,
comprimento de onda infravermelho (780 ou nefrite, desidratao, antibioticoterapia, belladona,
808nm) aplicado sobre os linfonodos envolvidos radiomucite e parotidite. Com exceo da agenesia
no processo, com dose em torno de 157,5J/cm2 congnita, pode-se tentar reverter o quadro
ou 6,3J (70mW por 90 segundos) por ponto irradiando com LILT as glandulas salivares para
(consultar a figura 14). recomendado fazer estimular a produo de saliva.
a palpao previamente para localizao dos
pontos de aplicao. Sobre a ao da radiao ionizante em
glndulas salivares, sabido que ocorrem dois
Sesses dirias, durante trs ou quatro dias tipos de efeitos resultantes e deletrios:
so recomendadas.
efeito agudo: ocorre imediatamente depois de
4.2.25 Xerostomia iniciada a Radioterapia, tanto devido a ao direta
desta radiao (a radiao passando pela clula
A xerostomia refere-se sensao subjetiva e a lesionando) como ao indireta (formao de
de boca seca. frequentemente, mas no sempre, ons principalmente devido a radilise da gua).
associada hipofuno da glndula salivar observado principalmente 24 horas aps e
(NEVILLE et al., 2009). Xerostomia definida at 40 dias, quando se observam diminuies
como diminuio na produo de saliva. Acomete, na funo da glndula salivar. O dano
intensidade e durao variveis, um grande dependente da dose de radiao empregada,
nmero de pessoas e suas causas podem variar rea irradiada (volume da glndula atingida)
consideravelmente. assim como da energia empregada na terapia
oncolgica. Nesta fase observam-se alteraes
A reduo da secreo salivar leva o paciente morfolgicas na glndula irradiada que podem
a se queixar de secura na boca. Outros sintomas servacolos, diminuio no nmero de acinos,
tambm podem aparecer: sensao de queimao ruptura das membranas celulares, destruio
bucal, dificuldade em movimentao lingual, nas mitocndrias, apoptose celular e necrose
dificuldades para mastigar e engolir. As funes tecidual; e,
da fala e do gosto podem ficar prejudicadas, assim efeito crnico: ocorre o cessamento da destruio
como se observa um aumento na prevalncia de celular (da fase aguda) e formao de tecido de
candidase bucal. preenchimento (tecido conjuntivo) na regio
destruda anteriormente.
Pode ser causada pela idade avanada,
pela ingesto de certos medicamentos, tais Para prevenir a ao destrutiva da radiao
como: antidepressivos, anti-hipertensivos, ionizante na glndula necessrio agir na fase
tranquilizantes, anti-histamnicos e aguda diminuindo a agresso da radiao com
anticolinrgicos; por hbitos e vcios como o limitao do campo de radiao, dose e energia
alcoolismo e a ingesto de alimentos e bebidas adequada ou na aplicao deradioprotetores que
ricos em cafena; pela sndrome de Sjogren, na qual no permitam a destruio gerada pelos ons.
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O protocolo indicado :
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www.aalo.com.ar
www.ablo.org.br
www.connectodonto.com.br
www.esola.at
www.ipen.br/mestrados
www.laser.nu
www.laserdentistry.org
www.laserlow.com
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www.naalt.org
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