Escorva

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AVALIAÇÃO DE TANQUES DE ESCORVA UTILIZADOS EM SUBSTITUIÇÃO À

VÁLVULA-DE-PÉ EM INSTALAÇÕES DE BOMBEAMENTO1

MARCOS O. BETINI2, JOSÉ R. ZANINI3, LETICIA C. FORATTO4,


GENER T. PEREIRA5

RESUMO: A maioria das instalações de abastecimento de água utiliza bombas hidráulicas do tipo
turbobombas, requerendo que o interior de sua carcaça e da tubulação de sucção esteja preenchido
com água (escorvados) para que a sucção da água possa ser efetivada. O escorvamento das bombas
pode ser efetuado instalando-as abaixo do reservatório de captação (bomba afogada). Quando a
bomba está acima do reservatório e o escorvamento é manual, é necessário usar válvulas-de-pé, que
são suscetíveis ao mau funcionamento, limitando a confiabilidade do sistema, principalmente em
caso de automação. Como alternativa à válvula-de-pé, neste trabalho, foram estudados dois tanques
escorva, testados no Laboratório de Hidráulica e Irrigação da FCAV/UNESP - Jaboticabal,
avaliando-se situações de altura manométrica de sucção de bomba centrífuga e relações entre
volume útil do tanque e volume do tubo de sucção, tendo-se concluído: a) o volume do tanque de
escorva é função do volume do tubo de sucção da instalação de bombeamento e da altura
manométrica de sucção; b) o volume do tanque de escorva pode ser calculado seguindo-se a Lei de
Boyle, com percentagem de acréscimo que, neste estudo, foi de 10% para um modelo de tanque e
de 30% para o segundo modelo.

PALAVRAS-CHAVE: bombas hidráulicas, bomba não-afogada, escorvamento.

EVALUATION OF PRIMING TANKS USING THEM INSTEAD OF FOOT VALVE IN


PUMPING INSTALLATIONS

ABSTRACT: The majority of water supply installations use hydraulic pump-turbines, requiring
their inner casing and suction pipe be water filled (primed), to allow water suction. Pumps priming
can be carried out installing them under the suction reservoir (drowned pump). When pump is
above the reservoir and priming is manual, it will be necessary using foot valves, which are
subjected to bad working, with a reduction of system reliability, mainly with automation. In this
work, as an alternative to foot valves, two priming tanks were inquired, tested in the
FCAV/UNESP-Jaboticabal, Brazil, Laboratory of Hydraulics and Irrigation, with the evaluation of
suction head situations of centrifugal pump and relations between the useful volume of tank and
suction pipe volume, with the conclusion as follows: a) priming tank volume is a function of
pumping installation suction pipe volume and of suction head; b) priming tank volume can be
calculated according to Boyle’s Law with an increase percentage, which was in this inquiry 10% for
a tank model and 30% for the second model.

KEYWORDS: hydraulic pumps, not drowned pump, priming.

__________________________________
1
Extraído da Dissertação de Mestrado do primeiro autor.
2
Engo Agrônomo, mestre em Agronomia pela UNESP-Jaboticabal, [email protected].
3
Engo Agrônomo, Prof. Dr., Departamento de Engenharia Rural, UNESP-Jaboticabal.
4
Enga Agrônoma, graduada pela UNESP-Jaboticabal.
5
Estatístico, Prof. Dr., Departamento de Ciências Exatas, UNESP-Jaboticabal.
Recebido pelo Conselho Editorial em: 4-9-2007
Aprovado pelo Conselho Editorial em 5-8-2008
Eng. Agríc., Jaboticabal, v.28, n.3, p.460-470, jul./set. 2008
Avaliação de tanques de escorva utilizados em substituição à válvula-de-pé 461

INTRODUÇÃO
A maioria das instalações de abastecimento de água utiliza bombas hidráulicas do tipo
turbobombas, requerendo o escorvamento, que se refere ao preenchimento do interior da bomba e
da tubulação de sucção com o líquido a ser bombeado para a sua partida. O escorvamento das
bombas pode ser efetuado instalando-as abaixo do nível de água do reservatório de captação
(bomba afogada); mas, para instalações com bombas não-afogadas, freqüentemente são utilizadas
válvulas-de-pé (CARVALHO, 1992). Por apresentar partes móveis, a válvula-de-pé é suscetível ao
mau funcionamento, limitando a confiabilidade do sistema, principalmente em caso de automação.
Segundo MACINTYRE (1997), os defeitos mais comuns verificados nos bombeamentos
relacionam-se com a sucção. Por isso, essa parte da instalação deve receber especial atenção.
CARVALHO (1992) comenta que, dos diversos modelos de bombas, destacam-se as
hidrodinâmicas de fluxo radial, também conhecidas como bombas centrífugas. Segundo VILELA et
al. (2003), quando a bomba é instalada abaixo do nível da água do reservatório, a tubulação de
sucção permanece constantemente preenchida com o líquido, o que constitui uma vantagem. Porém,
as dificuldades de instalação, o excesso de umidade, a maior dificuldade para a manutenção e o
risco de entupimento são os maiores inconvenientes. Assim, na maioria dos sistemas de recalque,
opta-se por instalar o conjunto de bombeamento acima do nível da água do reservatório de sucção.
Conforme AZEVEDO NETTO et al. (1998), antes de pôr em funcionamento as bombas
centrífugas, é necessário realizar o escorvamento. Além disso, as peças dentro da bomba dependem
da lubrificação que lhes é fornecida pelo líquido a deslocar. Para o escorvamento, é comum utilizar:
bomba submersa, injetor, bomba de vácuo e válvula-de-pé. Segundo MACINTYRE (1997), as
turbobombas não são auto-aspirantes ou auto-escorvantes, isto é, não são capazes de expulsar o ar
pelo rotor, criando vácuo capaz de permitir a entrada do líquido, no início do funcionamento.
Quando postas a funcionar, já devem estar cheias de líquido e, por conseguinte, também a tubulação
de sucção.
Apesar de a válvula-de-pé existir em muitas instalações, ela aumenta acentuadamente a perda
de carga na sucção, possui custo considerável, necessita de limpeza freqüente e representa risco em
instalações com automação da partida, devido ao seu desgaste ou mau funcionamento, oriundos de
partículas contidas na água.
Os tanques de escorva oferecem maior garantia de escorva do que as válvulas-de-pé, quando
dimensionados e aplicados corretamente. Geralmente, são de formato cilíndrico ou ovalados,
instalados vertical ou horizontalmente. O equipamento é de fácil construção e instalação, não tem
partes móveis, praticamente não sofre desgastes e o custo de aquisição é semelhante ao da válvula-
de-pé. Dentre as limitações que oferecem, devem ser mencionados: maior peso e tamanho do que as
válvulas de pé, requerendo maior área e estrutura para sua instalação, poucos fabricantes
comerciais, conhecimento e informações técnicas sobre seu uso.
Segundo VILLA NOVA et al. (1997), em instalações de recalque, é freqüente o uso da
tradicional válvula-de-pé, que geralmente necesssita de limpeza freqüente. Como alternativa a essa
válvula, os autores propuseram a utilização de um “balão de escorva”. Baseando-se na Lei de
Boyle, apresentaram equação para o dimensionamento do balão, em função dos parâmetros da
aspiração.
Pela lei geral dos gases perfeitos, (P1 V1)/T1 = (P2 V2)/T2, em que: P1 - pressão do gás no
estado inicial; V1 - volume do gás no estado inicial; P2 - pressão do gás no estado final; V2 - volume
do gás no estado final; T1 - temperatura do gás no estado inicial, e T2 - temperatura do gás no estado
final. Sendo a temperatura constante (transformacão isotérmica), verifica-se que a pressão e o
volume são inversamente proporcionais, e a expressão reduz-se a: P1V1 = P2V2, que, segundo
RAMALHO JÚNIOR et al. (1996), é chamada Lei de Boyle, sendo representada graficamente por
uma curva (hipérbole eqüilátera).

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Conforme SISSOM & PITTS (1988), todos os gases tendem a se comportar como um gás
perfeito, quando submetidos a baixas pressões (até 1 atmosfera). A equação de gás perfeito conduz
a bons resultados quando a densidade do gás for da ordem de um milésimo da densidade do líquido
correspondente. Desse modo, em se tratando de um sistema envolvendo água e ar ou vapor d’ água,
conforme ocorre em instalações de bombeamento de água, sendo as massas específicas
aproximadamente de 998; 1,22 e de 0,8 kg m-3, respectivamente, presume-se que se pode aplicar a
Lei de Boyle para a situação de escorvamento de bombas.
Segundo KARASSIK et al. (1986), o volume do tanque de escorva deve ser aproximadamente
três vezes o volume da tubulação de sucção. Essa indicação coincide com o realizado na prática,
pois os tanques de escorva vêm sendo muito utilizados em sistemas de irrigação em geral e também
em sistemas de bombeamento de vinhaça no cultivo de cana-de-açúcar, com duas a três vezes o
volume do tubo de sucção. Porém, na prática, também têm-se observado falhas de funcionamento
dos tanques, não se conseguindo escorvar a instalação e ocorrendo até o esmagamento do tanque
por falta de resistência ao vácuo.
Por essas razões, este estudo teve por objetivo realizar testes hidráulicos em laboratório,
visando a estudar a aplicação da Lei de Boyle para o dimensionamento de tanques de escorva
aplicáveis em instalações de bombeamento, analisando dois modelos de tanques.

MATERIAL E MÉTODOS
Na Figura 1, ilustra-se o esquema de instalação de bombeamento utilizando tanque de escorva.
Tanque de escorva
Volume livre (Vl)
Vt
Superfície livre

Nível mínimo Volume


útil (Vu)

hgs
“Volume morto”
Ho
NA Bomba hidráulica

Tubulação de sucção

FIGURA 1. Esquema de uma instalação de bombeamento com tanque de escorva. Vt - volume da


tubulação de sucção; hgs - altura geométrica de sucção; H0 - altura de coluna de água
equivalente à pressão atmosférica local, e NA - nível da água na captação. Scheme of
a pump with priming tank installation. Vt - suction pipe volume; hgs - geometric
suction height; H0 - height of the water column equivalent to atmospheric
pressure, and NA - level of water in the suction reservoir.

Para o funcionamento do sistema de bombeamento, primeiro deve-se fazer a escorva do


conjunto, preenchendo-se com água a bomba e o tanque de escorva. A máxima altura de água que
se consegue colocar no tanque coincide com o plano horizontal inferior do tubo de sucção, a partir
do qual a água escoa para o reservatório de captação. Assim, pode-se definir como “superfície
livre” o nível superior máximo da água no tanque e como “volume livre” o volume do tanque acima
da superfície livre, que não fica preenchido com água.
Fazendo-se a partida do conjunto motobomba, inicia-se o esgotamento da água do tanque de
escorva, e o limite de seu rebaixamento coincide com a posição do tubo de entrada da bomba, o

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qual pode ser definido como “nível mínimo”. Quando a água chega ao nível mínimo, para que tenha
ocorrido o escorvamento da tubulação de sucção, é necessário que a água que sobe pela mesma,
tenha atingido a superfície livre. O volume vazio (ar + vapor d´água) estabelecido no tanque será o
volume livre mais o volume até o nível de rebaixamento da água no tanque. Assim, o volume do
tanque deve ser calculado, levando-se em consideração que o enchimento do tubo de sucção, que
incicialmente não estava escorvado, ocorre pelo deslocamento da água do tanque de escorva.
Para a determinação do volume útil do tanque (Vu), aplicando-se a Lei de Boyle,
considerando-se o local com altitude de 614 m (Jaboticabal - SP), com pressão atmosférica média
de 9,65 metros de coluna d’água, tem-se: P1 = 9,65 m c.a.; V1 = Vt + Vl; e, V2 = Vl + Vu.
O valor de P2 dependerá da altura manométrica de sucção (Hs), que é composta pela altura
geométrica de sucção (hgs) somada à perda de carga na tubulação de sucção (hfs). Assim, a pressão
absoluta (P2) = pressão atmosférica – Hs. Portanto:
9,65 (Vt + Vl) = (9,65 – Hs) (Vl + Vu), ou,
(Vl + Vu) / (Vt + Vl) = 9,65 / (9,65 - Hs) (1)
No presente estudo, foram realizadas avaliações de dois tanques de escorva, no Laboratório de
Hidraúlica e Irrigação do Departamento de Engenharia Rural, da UNESP - Jaboticabal:
O tanque modelo 1 (Figura 2) apresenta formato cilíndrico, com a parte superior recurvada,
com diâmetro de 0,46 m e altura de 0,49 m. A entrada para a ligação da tubulação de sucção e a
saída para o acoplamento da bomba são de tubos flangeados de 75 mm (3”) de diâmetro. Na porção
superior do tanque, encontram-se três aberturas de 25 mm (1”) de diâmetro para instalação de
vacuômetros e de válvula de abastecimento; na parte lateral do tanque, existem duas aberturas
também de 25 mm (1”): uma para instalação de sensor de nível mínimo e outra para a drenagem e a
limpeza do tanque. No interior do tanque, os tubos de entrada e saída do mesmo possuem curvas de
90º, de modo a reduzir o “volume livre” e o “volume morto” do tanque.
O tanque modelo 2 (Figura 3) apresenta formato cilíndrico, com as partes superior e inferior
planas, diâmetro de 0,29 m e altura de 0,80 m. A entrada para a ligação da tubulação de sucção e a
saída para o acoplamento da bomba são com tubos de 63 mm (2,5”) de diâmetro, com curvas de
roscas internas. Em sua parte superior, o tanque possui uma abertura de 25 mm (1”) de diâmetro
para a instalação da válvula de abastecimento; acoplado à curva para ligação da tubulação de
sucção, existe um tubo inserido verticalmente no interior do tanque, que permite manter o nível
máximo da água próximo à superfície superior do tanque.
Abertura para Aberturas para Válvula para
vacuômetro enchimento do tanque abastecimento

Tubo inserido

Abertura para sensor


de nível mínimo Curva para ligação da
Abertura para tubulação de sucção Bocal para ligação
válvula de da bomba
drenagem

FIGURA 2. Esquema do tanque de escorva modelo 1. FIGURA 3. Esquema do tanque de escorva modelo 2.
Scheme of the priming tank model 1. Scheme of the priming tank model 2.

As avaliações hidráulicas foram realizadas montando-se uma bancada de testes, com


instalação dos reservatórios em um conjunto de bombeamento, conforme Figuras 4 e 5.

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Escala para medir Reservatório


altura geométrica de de elevação
sucção

Piezômetro

Reservatório Tubulação de retorno


de captação
Legenda:

Manômetro (vacuômetro) de coluna de mercúrio Válvula de gaveta

Vacuômetro de Bourdon Placa de orifício para medição de vazão

Válvula para enchimento do reservatório Bomba hidráulica

Válvula de retenção

FIGURA 4. Esquema da montagem experimental para a avaliação do escorvamento utilizando


tanques de escorva. Experimental scheme to evaluate the priming using tanks.

FIGURA 5. Montagem do tanque modelo 1 e posicionamento do piezômetro. Experimental


installation of the tank model 1 and positioning of the gauge.

Foram utilizados os seguintes componentes na bancada de testes:


a) Escala para medir altura de sucção: constituída de trena com graduação em milímetros,
com o valor zero coincidindo com o nível da superfície livre da água do tanque de escorva; com
essa trena, mediu-se a altura geométrica de sucção (hgs), que se refere a distância vertical entre o
zero da trena e o nível da água no reservatório de sucção.
b) Tubulação de sucção: para a avaliação do tanque 1, foi utilizado tubo de PVC, com
diâmetro nomimal de 75 mm (3”) e pressão nominal classificada como média, de
75 m.c.a.(735 kPa); para o tanque 2, foi utilizado tubo de PVC, com diâmetro nominal de 50 mm
(2”) e pressão nominal de 75 m c.a. (735 kPa). O comprimento total da tubulação de sucção foi
variável, em função da altura geométrica de sucção. Devido ao espaço disponível para a instalação
do sistema de bombeamento, para o tanque 1, os testes foram realizados com 2,16 m e 4,85 m de

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distância horizontais do centro do reservatório de sucção até a entrada do tanque; para o tanque 2, as
distâncias horizontais foram de 3,18 m e 6,00 m.
c) Válvula de gaveta: com diâmetro de 50 mm (2”), permitiu aumentar a perda de carga na
tubulação de sucção, para o estabelecimento dos valores de altura manométrica de sucção (Hs); a
segunda válvula, colocada após a placa de orifício, foi utilizada para controle de vazão.
d) Vacuômetro de Bourdon: utilizado para a leitura direta da altura manométrica de sucção,
facilitando o fechamento da válvula de gaveta até o valor de altura manométrica desejado em cada
teste.
e) Vacuômetro de mercúrio: foi utilizado para calcular com extidão a altura manométrica de
sucção, após a leitura do vacuômetro de Bourdon.
f) Piezômetro: é constituído de um duto transparente de plástico, colocando-se ao lado uma
escala graduada em milímetros (Figura 5).
g) Conjunto motobomba: foi utilizada a bomba modelo KSB BLOC 32-125, rotor de 139 mm
de diâmetro, com motor de 3 kW(4 cv), operando a 3.500 rpm.
h) Tubulação de recalque: é constituída de tubo de PVC de 40 mm (1,5”) de diâmetro,
contendo uma válvula de retenção, um medidor de vazão constituído de placa de orifício e
manômetro de mercúrio, e uma válvula de gaveta para controle de vazão. Após essa válvula, o tubo
de recalque descarregava a vazão em uma caixa d´água a aproximadamente 2 m de altura em
relação ao eixo da bomba.
i) Tubulação de retorno: é constituída de um duto flexível de polietileno de 50 mm (2”) de
diâmetro, permitia o reabastecimento do reservatório de captação com a recirculação da água.
j) Reservatório de captação: é constituído de um tambor com 1,2 m de diâmetro e altura de
1,5 m. Um piezômetro instalado na parede do tambor permitia verificar a altura da água no mesmo
e a medição da altura geométrica de sucção, e
k) Placa de orifício: é construída utilizando-se de uma placa com perfuração de 16 mm de
diâmetro (d), inserida em um tubo de PVC com 32 mm de diâmetro interno (D), definindo uma
relação d/D = 0,50. A placa foi inserida em uma luva de união de PVC, de diâmetro nominal de
40 mm (1,5”), e as tomadas de pressão a montante e à jusante foram instaladas a 2D e a 8D,
respectivamente, conforme DELMÉE (1983). Anteriormente a sua utilização neste estudo, foi
realizado um teste para a calibração da placa de orifício.
Para a avaliação dos tanques, utilizando-se da montagem esquematizada na Figura 4 e
deslocando-se verticalmente o reservatório de captação, foram testadas quatro alturas geométricas
de sucção: 1; 2; 3 e 4 m. Para cada uma dessas alturas, a partida no conjunto motobomba foi
realizada com a válvula de gaveta na saída da bomba totalmente fechada. Em seguida, abrindo-se
gradualmente a válvula e observando-se o manômetro acoplado à placa de orifício, a vazão era
regulada para 8 m3 h-1, de acordo com equação de regressão obtida com a curva de calibração do
medidor. Esse valor de vazão foi adotado em função dos seguintes aspectos: compatibilidade com a
curva vazão x pressão da bomba, faixa de valores de velocidade normalmente recomendada em
tubos de recalque e não provocar excessiva turbulência, desestabilizando o nível de água no
reservatório de captação. Tendo-se estabelecido a abertura da válvula de gaveta, o conjunto era
desligado, e nova partida era realizada com a válvula aberta. As avaliações foram realizadas com
três repetições, com a seguinte rotina de procedimento:
a) Abrir a válvula de enchimento do tanque e completar o nível do mesmo até a superfície
livre;
b) Ajustar o nível da água no reservatório de captação para a altura geométrica de sucção em
estudo (1; 2; 3 ou 4 m);

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c) Fechar a válvula de enchimento do tanque, ligar o conjunto motobomba e purgar o


manômetro da placa de orifício;
d) Ajustar a vazão para 8 m3 h-1, atuando na válvula de gaveta no recalque e observando a
coluna de mercúrio do manômetro da placa de orifício;
e) Reajustar o nível do reservatório de captação;
f) Aguardar aproximadamente 2 minutos para equilibrar o sistema, fazendo novo ajuste da
vazão, se necessário;
g) Estabelecer a altura manométrica de sucção, atuando na válvula de gaveta da sucção e com
leituras do vacuômetro de Bourdon e de coluna de mercúrio. Uma vez que a altura manométrica
afeta a vazão, realizar novo ajuste da vazão;
h) Ler a escala do piezômetro do tanque, permitindo obter o volume de rebaixamento no
mesmo;
i) Observar se a instalação mantém o escorvamento sem esgotar o tanque além do nível
mínimo, ou se entra em cavitação, e
j) Desligar o conjunto e realizar as etapas de a a j, fazendo-se três repetições.
Baseando-se na eq.(1), para cada uma das quatro alturas geométricas, foram avaliadas as
possíveis relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl), para as diversas alturas manométricas de sucção, obtidas com
as leituras dos vacuômetros. Assim, a primeira altura manométrica avaliada foi a existente com a
válvula de gaveta totalmente aberta na tubulação de sucção. Em seguida, fechando-se essa válvula,
foram avaliadas as demais alturas manométricas, com valores crescentes de 1 m, até queda do
escorvamento ou cavitação da bomba. Uma vez que a altura manométrica da tubulação de sucção
afeta a vazão, para cada valor de altura manométrica testado, foram manobradas conjuntamente as
válvulas de gaveta na sucção e no recalque, para manter a vazão em 8m3 h-1, observando-se a
coluna de mercúrio do manômetro da placa de orifício.
De acordo com a eq.(1), para a obtenção da relação (Vu+Vl)/(Vt+Vl), além da altura
manométrica, foi determinado o volume da tubulação de sucção, para os quatro valores de altura
geométrica estudados. Para isso, antes de iniciar os testes, a tubulação foi preenchida e, em seguida,
esvaziada, coletando-se e pesando-se o volume de água do interior do tubo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Valores obtidos para o cálculo da relação (Vu+Vl)/(Vt+Vl)
Com os dados coletados durante os testes hidráulicos, foram calculadas as médias das relações
(Vu+Vl)/(Vt+Vl) para as diferentes alturas manométricas (Hs) (Tabelas 1 e 2). Com essas médias,
foram obtidas as curvas e equações de regressões para os dois tanques (Figuras 6 e 7). Nessas
figuras, verifica-se que os valores das relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) calculados com os dados obtidos
nos testes hidráulicos apresentaram a mesma tendência das relações obtidas pela Lei de Boyle, ou
seja, aumentaram em função da altura manométrica Hs. Desse modo, conhecendo-se Vl, Vt e Hs,
pode-se calcular o volume do tanque (Vu), que depende fundamentalmente de Vt e Hs. Entretanto,
pode-se verificar, também, que as relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtidas com os valores experimentais
foram sempre superiores às relações obtidas pela Lei de Boyle.
Para comparar os valores obtidos experimentalmente com os valores obtidos pela Lei de
Boyle, foi realizada a análise estatística (Tabelas 3 e 4) segundo MASSEY & DIXON (1969),
empregando-se o programa ESTAT, desenvolvido pelo Departamento de Ciências Exatas, da
UNESP - Jaboticabal.

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TABELA 1. Médias das relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtidas para o tanque modelo 1 avaliado com diferentes valores de hgs, Hs e de LH. Medium of

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the relations (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtained for the tank model 1 evaluated with different values of hgs, Hs and LH.
LH = 4,85 m LH = 2,16 m
Médias
hgs = 1m hgs = 2m hgs = 3m hgs = 1m hgs = 2m hgs = 3m hgs = 4m
Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl 9,65
(m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (9,65-Hs)

1,169 1,262 1,146 1,203 1,157 1,232 1,136


2,165 1,472 2,197 1,447 2,147 1,384 2,170 1,383 2,170 1,422 1,290
3,076 1,714 3,035 1,700 3,130 1,591 3,176 1,630 3,180 1,646 3,176 1,632 3,129 1,652 1,480
4,027 2,010 4,009 1,879 4,023 1,695 4,036 1,960 4,041 1,961 4,018 1,930 4,086 1,920 4,034 1,908 1,718
4,978 2,174 4,992 1,926 5,019 1,695 5,010 2,505 5,006 2,390 4,992 2,332 5,001 2,053 5,000 2,153 2,075
hgs - altura geométrica de sucção; LH - comprimento horizontal da tubulação; Hs - altura manométrica estabelecida; Vu - volume útil; Vt - volume da tubulação; Vl - volume livre.

TABELA 2. Médias das relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtidas para o tanque modelo 2 avaliado com diferentes valores de hgs, Hs e de LH. Medium of
the relations (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtained for the tank model 2 evaluated with different values of hgs, Hs and LH.
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LH = 6,00 m LH = 3,18 m
Médias
hgs = 1m hgs = 2m hgs = 3m hgs = 1m hgs = 2m hgs = 3m hgs = 4m
Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl Hs Vu+Vl 9,65
(m c.a ) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl (m c.a.) Vt+Vl 9,65-Hs

1,436 1,495 1,323 1,660 1,379 1,577 1,167


2,487 1,754 2,487 1,722 2,129 1,981 2,442 1,746 2,386 1,801 1,329
3,058 1,908 3,058 1,887 3,529 1,905 3,162 2,444 3,176 2,002 3,488 2,008 3,245 2,026 1,507
4,063 2,169 4,041 2,152 4,068 1,964 4,036 2,952 4,068 2,363 4,050 2,260 4,544 2,258 4,124 2,303 1,746
5,028 2,113 5,015 1,917 5,037 2,032 5,015 3,072 5,037 2,650 5,055 2,662 5,060 2,501 5,035 2,421 2,091
hgs - altura geométrica de sucção; LH - comprimento horizontal da tubulação; Hs - altura manométrica estabelecida; Vu - volume útil; Vt - volume da tubulação; Vl - volume livre.

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Marcos O. Betini, José R. Zanini, Letícia C. Forato et al. 468

3,0 3,0 y = 0,2418x + 1,2437


2,5 R 2 = 0,988
y = 0,2435x + 0,9192

(Vu+Vl)/(Vt+Vl)
(Vu+Vl)/(Vt+Vl)

2
2,0 R = 0,9949 2,0
1,5

1,0 1,0 y = 0,2498x + 0,7599


y = 0,241x + 0,7933
2 0,5 R2 = 0,9696
R = 0,9681
0,0 0,0
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
Hs (mca) Hs (mca)

Valores Obtidos Lei de Boyle Valores Obtidos Lei de Boyle

FIGURA 6. Curvas e equações de regressão das relações FIGURA 7. Curvas e equações de regressão das relações
(Vu+Vl)/(Vt+Vl) em função da altura (Vu+Vl)/Vt+Vl) em função da altura
manométrica de sucção (Hs), obtidas pela manométrica de sucção (Hs), obtidas pela
equação de Boyle e nos testes hidráulicos, equação de Boyle e nos testes hidráulicos,
para o tanque modelo 1. Curves and para o tanque modelo 2. Curves and
regression equations of the relations regression equations of the relations
(Vu+Vl)/(Vt+Vl) according to the suction (Vu+Vl)/(Vt+Vl) according to the suction
head (Hs), obtained by Boyle’s equation head (Hs), obtained by Boyle’s equation
and by hydraulic tests for the tank model and by hydraulic tests for the tank model
1. 2.
A comparação estatística revelou que as regressões obtidas para os dois modelos de tanques
foram significativas (p<0,01) para o modelo linear, com coeficientes de correlação 0,9974 e 0,9939.
Como o modelo linear foi significativo, foram comparados os coeficientes lineares e angulares das
equações das retas obtidas com valores experimentais e com a Lei de Boyle, estabelecendo a
hipótese da nulidade H0, de que as retas são não-coincidentes e não-paralelas.
Para o tanque 1, o teste para coincidência foi significativo (p<0,05), e, portanto, as duas retas
não podem ser consideradas coincidentes. Porém, o teste de paralelismo apresentou resultado não-
significativo, e, portanto, as duas retas podem ser consideradas paralelas. Para o tanque 2,
semelhantemente ao tanque 1, o teste de coincidência foi significativo (p<0,01) e não-significativo
para o paralelismo. Assim, as retas são paralelas, porém, não-coincidentes.

TABELA 3. Análise estatística referente aos dados experimentais e aos calculados pela equação de
Boyle para o tanque modelo 1. Statistical analysis of the experimental data and
calculated by Boyle’s equation for the tank model 1.
Tanque 1 Reta 1 Reta 2 Reta 1 x Reta 2
Causas de
GL SQ QM F GL SQ QM F GL SQ QM F
variação
Regressão Linear 1 0,5408 0,5408 584,40** 1 0,5298 0,5298 91,09** 1 1,0705 1,0705 132,01**
Desvios de
3 0,0028 0,0009 3 0,0174 0,0058 8 0,6459 0,0081
regressão
Total 4 0,5435 4 0,5472 9 1,1354
Estimativa de parâmetros da Equação de Regressão (Y = AX + B)

A 0,2435 EPA 0,0101 A 0,2410 EPA 0,0252 A 0,2422 EPA 0,0211


B 0,9192 EPB 0,0340 B 0,7933 EPB 0,0853 B 0,8562 EPB 0,0712
Coeficiente de correlação e teste
R 0,9974 T 24,174** R 0,9839 T 9,544** R 0,9710 T 11,490**
Teste F para coincidência: F = 6,62*
Teste T para paralelismo: T = 0,09NS

Eng. Agríc., Jaboticabal, v.28, n.3, p.460-470, jul./set. 2008


Avaliação de tanques de escorva utilizados em substituição à válvula-de-pé 469

TABELA 4. Análise estatística referente aos dados experimentais e aos calculados pela equação de
Boyle para o tanque modelo 2. Statistical analysis of the experimental data and
calculated by Boyle’s equation for the tank model 2.
Tanque 2 Reta 1 Reta 2 Reta 1 x Reta 2
Causas de variação GL SQ QM F GL SQ QM F GL SQ QM F
Regressão Linear 1 0,4791 0,4791 245,17** 1 0,5109 0,5109 95,77** 1 0,9897 0,9897 14,51**
Desvios de
3 0,0059 0,0020 3 0,0160 0,0053 8 0,5456 0,0682
regressão
Total 4 0,4850 4 0,5269 9 1,5353
Estimativa de parâmetros da Equação de Regressão (Y = AX + B)

A 0,2418 EPA 0,0154 A 0,2497 EPA 0,0255 A 0,2457 EPA 0,0682


B 1,2437 EPB 0,0537 B 0,7607 EPB 0,0887 B 1,0022 EPB 0,2243
Coeficiente de correlação e teste
R 0,9939 T 15,658** R 0,9847 T 9,786** R 0,8029 T 3,809**
Teste F para coincidência: F = 71,86**
Teste T para paralelismo: T = -0,26NS

Como apresentado nas Figuras 6 e 7 e pelas análises estatísticas realizadas, verifica-se que as
relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtidas experimentalmente são superiores às previstas, utilizando-se da
Lei de Boyle, conforme percentagens apresentadas na Tabela 5.

TABELA 5. Diferenças percentuais entre os valores médios das relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtidas
experimentalmente e pela lei de Boyle. Differences between the average percentage
of relations (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtained experimentally and by the Boyle’s law.
Tanque Modelo 1 Tanque Modelo 2
Valores Diferença Valores Lei de Diferença
Hs (mca) Lei de Boyle Hs (mca)
Experimentais (%) Experimentais Boyle (%)
1,157 1,232 1,136 8,5 1,379 1,577 1,167 35,2
2,170 1,422 1,290 10,2 2,386 1,801 1,329 35,5
3,129 1,652 1,480 11,6 3,245 2,026 1,507 34,5
4,034 1,908 1,718 11,1 4,124 2,303 1,746 31,9
5,000 2,153 2,075 3,8 5,035 2,421 2,091 15,8
Média 9,0 Média 30,6

Pela Tabela 5, verifica-se que, em média, os valores de relação (Vu+Vl)/(Vt+Vl) obtidos


experimentalmente foram de 9,0% e 30,6% superiores aos previstos pela Lei de Boyle. Essa
discrepância entre os resultados, provavelmente, ocorre porque nas condições de bombeamento
estudadas existem ar e vapor d’água, diferindo da situação de gás ideal, preconizada pela Lei de
Boyle.
As maiores diferenças das relações (Vu+Vl)/(Vt+Vl) em relação à Lei de Boyle,
possivelmente, também podem ser explicadas pelo procedimento experimental realizado. Como a
calibração do volume de ar nos tanques foi realizada esvaziando-os de litro em litro, relacionando-
se com o nível da água no piezômetro, durante o bombeamento, em função do formato do tanque, o
volume livre e o volume útil (Vu) podem ter permanecido parcialmente ocupados, não sendo
identificados no piezômetro. Assim, é possível que a soma Vu+Vl durante os testes seja menor do
que os valores anotados. Também, o formato do tanque pode afetar na distribuição de água ao
mesmo, pois o tubo inserido faz com que a água atinja sua parte superior e escorra pelas laterais até
definir o nível minímo identificado no piezômetro. Dessa forma, o tanque modelo 2 apresentou
maiores diferenças entre os valores experimentalmente obtidos e os previstos pela Lei de Boyle,
com diferença média de aproximadamente 30%.

Eng. Agríc., Jaboticabal, v.28, n.3, p.460-470, jul./set. 2008


Marcos O. Betini, José R. Zanini, Letícia C. Forato et al. 470

Tendo-se constatado que os valores experimentais são maiores que os previstos teoricamente,
no dimensionamento de tanques de escorva, deve-se prever percentagem de acréscimo e procurar
fabricá-los com formato que proporcione volume livre mínimo. Segundo VILLA NOVA et al.
(1997), o dimensionamento do tanque de escorva pode ser baseado totalmente na Lei de Boyle,
porém a indicação desses autores foi sustentada apenas na teoria da equação geral dos gases. Na
prática, os resultados da presente pesquisa indicaram que se deve fazer acréscimo do volume
previsto para o dimensionamento do tanque.

CONCLUSÕES
O volume do tanque de escorva é função do volume da tubulação de sucção da instalação de
bombeamento e da altura manométrica de sucção;
No cálculo do volume do tanque de escorva pela Lei de Boyle, deve-se prever percentagem de
acréscimo, que, neste estudo, foi de 9% para um modelo de tanque e de 30% para o outro modelo.
Os dados obtidos para os dois modelos de tanque, comparados com os dados estimados pela
Lei de Boyle, resultaram diferenças, sugerindo que outros fatores podem influenciar no
dimensionamento, tal como o formato e a posição do tanque, e precisam ser estudados.

REFERÊNCIAS
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8.ed. São Paulo: Edgard Blücker, 1998. 670 p.
CARVALHO, D.F. Instalações elevatórias - bombas. 5.ed. Belo Horizonte: FUMARC, 1992. 352 p.
DELMÉE, G.J. Manual de medição de vazão. São Paulo: Edgard Blücher, 1983. 476 p.
KARASSIK, I.J.; KRUTZSCH, W.C.; FRASER, W.H.; MESSINA, J.P. Pump handbook. 2nd ed.
New York: McGraw-Hill, 1986. 1.351 p.
MASSEY, F.J.; DIXON, W.J. Introduction to statistical analysis. New York: McGraw-Hill, 1969.
370 p.
MACINTYRE, A.J. Bombas e instalações de bombeamento.2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 782 p.
RAMALHO JÚNIOR, F.; FERRARO, N.G.; SOARES, P.A.de T. Os fundamentos da física. 6.ed.
São Paulo: Moderna, 1996. v.2, 463 p.
SISSOM, L.E.; PITTS, D.R. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 765 p.
VILLA NOVA, N.A.; TOMAZELA, C.; DOURADO NETO, D.; FANCELLI, A.L.
Dimensionamento de um balão de escorva. In: TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DO FEIJÃO
IRRIGADO, 1997, Piracicaba. Anais... Piracicaba: FEALQ - USP, 1997. p.159-62.
VILELA, L.A.A.; BOTREL, T.A.; SOCCOL, O.J.; GERVÁSIO, E.S.; NETO, O.R. Dispositivo
para monitoramento da operação de conjuntos motobomba elétricos. Engenharia Agrícola,
Jaboticabal, v.23, n.2, 2003, p. 250-6.

Eng. Agríc., Jaboticabal, v.28, n.3, p.460-470, jul./set. 2008

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