Abordagens de Ensino Na Educação Da Pessoa Com Surdez
Abordagens de Ensino Na Educação Da Pessoa Com Surdez
Abordagens de Ensino Na Educação Da Pessoa Com Surdez
AGENDA 2 - TEXTO 2:
ABORDAGENS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO DA PESSOA COM
SURDEZ
Oralismo
Comunicação Total
Bilinguismo
Parte do princípio que o surdo deve adquirir como sua primeira língua, a
língua de sinais com a comunidade surda. Isto facilitaria o desenvolvimento de
conceitos e sua relação com o mundo. Aponta o uso autônomo e não
simultâneo da Língua de Sinais que deve ser oferecida à criança surda o mais
precocemente possível. A língua portuguesa é ensinada como segunda língua,
na modalidade escrita e, quando possível, na modalidade oral. Contrapõe-se
às propostas da Comunicação Total uma vez que não privilegia a estrutura da
língua oral sobre a Língua de Sinais.
De acordo com Brito (1993) no bilingüismo a língua de sinais é
considerada uma importante via para o desenvolvimento do surdo, em todas as
esferas de conhecimento, e, como tal, “propicia não apenas a comunicação
surdo – surdo, além de desempenhar a importante função de suporte do
pensamento e de estimulador do desenvolvimento cognitivo e social”.
Para os bilinguistas os surdos formam uma comunidade, com cultura e
língua próprias, tendo assim, uma forma peculiar de pensar e agir que devem
ser respeitadas.
Existem duas vertentes dentro da filosofia Bilíngüe. Uma defende que a
criança com surdez deve adquirir a língua de sinais e a modalidade oral da
língua, o mais precocemente possível, separadamente. Posteriormente, a
criança deverá ser alfabetizada na língua oficial de seu país. Outra vertente
acredita que se deve oferecer num primeiro momento apenas a língua de sinais
e, num segundo momento, só a modalidade escrita da língua. A língua oral
neste caso fica descartada.
Segundo Quadros (1997), o bilingüismo é uma proposta de ensino usada
por escolas que se propõem a tornar acessível à criança duas línguas no
contexto escolar. Os estudos têm apontado para essa proposta como sendo a
mais adequada para o ensino das crianças surdas, tendo em vista que
considera a língua de sinais como língua natural e parte desse pressuposto
para o ensino da língua escrita.
Módulo II - Teórico
Bibliografia