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SUPER LIVE
PROFESSORES

Soraya Mendes
Pedagoga Especialista
em Libras
Izabel Barros
Coordenadora
Pedagógica Especialista
em Psicopedagogia Clínica
e Institucional
O Dia Nacional do Surdo é 26 de Setembro, é a data
que relembra a luta da comunidade surda do Brasil
por direitos e inclusão.

Setembro é um mês de vários marcos históricos para


a comunidade surda, como o dia 10 de setembro é
celebrado o Dia Mundial da Língua de Sinais. A data foi
escolhida porque em 1880 no período de 06 a 11 de
setembro teve o Congresso de Milão que foi a primeira
Conferência Internacional de educadores de pessoas
surdas, e que em votação foi aprovada o oralismo e
proibida o uso da língua de sinais no mundo.
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Neste congresso, tinham professores a
maioria ouvintes que resolveram que a
oralização e leitura labial seria a
comunicação adequada à comunidade
surda.
O dia do surdo, no Brasil, foi oficializado
em 2008, por meio do decreto de lei
11.796. o dia 26 de setembro foi escolhida
por ser a data da fundação da 1ª. Escola
de surdos no país. O Instituto Nacional
de Educação de Surdos – INES (1857), na
cidade do Rio de Janeiro.
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D. Pedro ll Hernest Huet

O dia internacional do Surdo é dia 30 de setembro, bem como o dia


internacional da Tradutora Intérprete de Língua de Sinais.
Vamos fazer uma retrospectiva histórica que inicia no ano de 1855, o
dia em que o professor francês chamado Hernest Huet, chegou ao
Brasil, a convite de D. Pedro II.
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ORALISMO

B
I
No decorrer dos tempos, várias L
metodologias foram introduzidas no I
ensino dos alunos surdos no Brasil, N
entre as quais destaco: G
COMUNICAÇÃO U PEDAGOGIA
TOTAL I SURDA
• ORALISMO; S
• COMUNICAÇÃO TOTAL; M
• BILINGUISMO; O
• PEDAGOGIA SURDA.
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Então, com a inclusão dos alunos
surdos em salas regulares de ensino,
os professores tem encontrado
bloqueio na comunicação e
dificuldade em trabalhar os conteúdos
com estes alunos, pois desconhecem
as técnicas, estratégias, metodologias
eficazes para a educação dos
mesmos.

Vejamos alguns objetivos das


metodologias:
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1. ORALISMO

O principal objetivo da metodologia


oralista é que o surdo desenvolva a
fala, porque é essencial para a
comunicação e desenvolvimento
completo das crianças surdas. Esta
metodologia foi proposta defendida
no evento internacional no Congresso
de Milão na Itália chamado: O oralismo percebe a surdez como uma
deficiência que deve ser minimizada pela
“Congresso Internacional de estimulação auditiva. Essa estimulação
possibilitaria a aprendizagem da língua
Educação de Surdos”. portuguesa e levaria a criança surda a
integrar-se na comunidade ouvinte e
desenvolver uma personalidade como a
A autora GOLDFELD destaca na de um ouvinte. Ou seja, o objetivo do
citação que: Oralismo é fazer uma reabilitação da
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criança surda em direção à normalidade.


(GOLDFELD, 2002, p. 34).
2. COMUNICAÇÃO TOTAL

O principal objetivo era o uso de qualquer estratégia


que pudesse permitir a comunicação das pessoas
surdas: Ex: língua de sinais, gestos, mímicas, leitura
labial, entre outros recursos que colaborasse com o
desenvolvimento da língua oral. SCHELP, 2008.

A Comunicação Total também não surtiu resultados


satisfatórios, visto que a sua abordagem defendia o
uso simultâneo das duas línguas: a fala e os sinais
(bimodalismo) e por serem duas línguas distintas e
com estruturas diferentes dificultava a
aprendizagem dos alunos.
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3. BILINGUISMO
Este modelo metodológico consiste em trabalhar com a
Libras e Língua Portuguesa (escrita). A metodologia
bilíngue é usada atualmente com alunos surdos em
algumas escolas brasileiras.
Na perspectiva do Bilinguismo, Lacerda diz:

[...] contrapõe-se ao modelo oralista porque considera o canal viso gestual de


fundamental importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda. E
contrapõe-se à comunicação total porque defende um espaço efetivo para a
língua de sinais no trabalho educacional; por isso advoga que cada uma das
línguas apresentadas ao surdo mantenha suas características próprias e que
não se ‘misture’ uma com a outra (LACERDA 1998 p.10).

A metodologia do Bilinguismo foi reivindicações dos próprios


surdos, pois a mesma tem possibilitado o acesso e
aprendizagem de duas línguas dentro de um contexto: a
Língua de Sinais e a Língua Portuguesa escrita.
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4. PEDAGOGIA SURDA
Tem a finalidade de mostrar uma nova vertente para a educação de
surdos, pois é uma metodologia que combina de forma positiva as
especificidades dos surdos e sua cultura.
O modelo da Pedagogia Surda requer, a presença do professor surdo
em sala de aula. Este método dá ênfase à educação na diferença por
meio da mediação intercultural e respeita a identidade do surdo.
PERLIN, 2006, diz que:

A virada para a pedagogia do surdo tem sido apresentada como uma ruptura no
universo teórico da educação que detém o modelo ouvinte. A transgressão
pedagógica que realizamos não nos apavora, mas nos identifica, nos dá a 12
sensação de que é isso que queremos. De fato, alguns aspectos cambiantes fazem
desaparecer a pedagogia ouvinte de tal forma presente nos discursos narrativos
fruto de agências coloniais. (PERLIN, 2006, p. 5).

A metodologia da Pedagogia Surda defende que a criança surda deve ter


aulas ministradas em Libras por professores surdos desde a educação
infantil. Mas infelizmente, há poucos professores surdos formados e há
poucos professores ouvintes fluentes em Libras para trabalharem como
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tradutores intérpretes nas escolas.


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Língua Brasileira de Sinais

O que você precisa


para ser fluente?
• Conhecimento da cultura, costumes
e língua de sinais;
• Contato com surdos;
• Contextualizar os conceitos;
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Formação Pedagógica
em Libras para Docentes
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