Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
COMUNIDADES VIRTUAIS
DE APRENDIZAGEM
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
SA237a
ISBN 978-85-7141-317-7
1. Comunidades virtuais - Aprendizagem. - Brasil. II. Centro Univer-
sitário Leonardo Da Vinci.
CDD 371.334
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO...........................................................................05
CAPÍTULO 1
Ambientes Virtuais de Aprendizagem.........................................07
CAPÍTULO 2
Comunidades Virtuais de Aprendizagem...................................51
CAPÍTULO 3
Plataformas Abertas de Aprendizagem.....................................87
APRESENTAÇÃO
As Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC - evoluíram junto ao
meio educacional. Atualmente, mesmo as mais simples instituições já conseguem
utilizar tecnologias na sala de aula para potencializar os processos de ensino e
aprendizagem na era digital. As novas gerações de alunos, os “nativos digitais”,
já nasceram conectados, com acesso à internet, redes sociais e cercados por
dispositivos computacionais móveis. A educação a distância (EAD) vem atender
esta e outras demandas, unindo alunos e professores separados pelo espaço
e pelo tempo em ambientes tecnológicos multimídia, conectados pelas novas
tecnologias de telecomunicação de forma on-line em salas de aula virtuais.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
Ambientes Virtuais de Aprendizagem
8
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
1 Contextualização
Mais do que um simples sistema na internet com conteúdos educacionais,
os ambientes virtuais de aprendizagem são plataformas completas para a
operacionalização de cursos no âmbito do ensino a distância. E o que seria o
ensino a distância? Estando em um sistema educacional, tratamos não apenas
de ensino, mas, sim, de ensino com aprendizagem, sendo assim, caracterizamos
os processos de ensino e aprendizagem a distância como Educação a Distância.
2 Educação a Distância
A educação a distância (EAD) é um paradigma educacional baseado na
transposição das barreiras geográficas e temporais, ou seja, a EAD se propõe
a fornecer a educação onde, por exemplo, estejam distantes do campus de uma
universidade, ou longe de uma instituição que ministre aulas da sua área de
conhecimento desejada, poderão também estudar via EAD, eliminando assim a
barreira geográfica (VIANEY, 2003; PALLOFF; PRATT, 2002; MORAN, 2005).
9
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
10
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
11
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: <http://blog.elore.com.br/entendendo-os-
learnings-da-vida>. Acesso em: 2 dez. 2018.
12
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
13
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
graduação, MBA e mestrado. A instituição possui espaço físico comum para os alunos
participarem de pesquisas e reuniões, mas as aulas são todas no modelo EAD.
14
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
15
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
16
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
( ) Webconferência.
( ) Óculos 3D.
( ) Ambiente Virtual de Aprendizagem.
( ) Difusora educativa.
( ) Emissora educativa.
( ) Aplicativo de simulação de eletrônica.
( ) Envio de material Impresso.
( ) Envio de material por e-mail.
a) ( ) III - IV - IV - II - II - IV - I - III.
b) ( ) IV - III - II - III - II - I - II - III.
c) ( ) II - III - III - I - II - I - II - II.
d) ( ) IV - I - II - IV - I - III - III - IV.
Neste sentido, há uma certa distinção entre os níveis de EAD aplicados nestes
variados modelos de EAD, conheceremos agora estas distinções propostas por
Moore e Kearsley (2011).
17
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
18
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
19
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
V- educação especial.
FONTE: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9057.htm>. Acesso em: 3 dez. 2018.
20
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
FONTE: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9394.htm>. Acesso em: 3 dez. 2018.
21
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
22
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
a) ( ) F - V - V - F.
b) ( ) V - V - F - V.
c) ( ) F - V - F - F.
d) ( ) V - F - V - V.
4 Ferramentas e Ambientes de
Aprendizagem
As últimas gerações de ensino a distância, tanto a última geração no Brasil,
quanto a última geração em nível mundial são baseadas no uso da internet
para prover os processos educacionais. A plataforma que permite as interações
e o acesso às mídias do meio educativo é denominada de Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA). Estes ambientes são baseados na web, o conjunto de
páginas interligadas que tem sua interação com o usuário baseada no navegador
de internet (Chrome, Firefox, Opera etc.).
O termo “web” que vem de World Wide Web (WWW) e tem O termo “web” que
seu sentido ligado à “teia que se espalha pelo mundo”. A tecnologia vem de World Wide
foi criada por Tim Berners-Lee está ligada ao sistema de navegação Web (WWW) e tem
proporcionada pelos hiperlinks, interligando os documentos web, que seu sentido ligado à
“teia que se espalha
são as páginas da internet, agrupados por sítios (sites). O uso do
pelo mundo”.
“www” o início do endereço dos sites está ligado ao termo web. A tecnologia foi
criada por Tim
Os AVA, baseados na web, se utilizam do conceito de hipermídia, Berners-Lee está
conceito este ligado ao compartilhamento de diversas mídias por meio ligada ao sistema
de hiperlinks. Desta forma, a navegação e a estruturação dos ambientes de navegação
proporcionada
on-line são estruturados pela navegação entre os conteúdos, como
pelos hiperlinks,
páginas, arquivos e vídeos por meio dos hiperlinks (links). interligando os
documentos
A terminologia técnica para os ambientes virtuais de aprendizagem web, que são as
é Learning Management System (LMS) ou sistema de gestão da páginas da internet,
aprendizagem. Estes sistemas abrangem todos os processos de agrupados por sítios
(sites). O uso do
ensino do meio educacional on-line, permitindo o intercâmbio de mídias
“www” o início do
e materiais didáticos, comunicação entre todos os atores envolvidos, endereço dos sites
controle de acesso e permissões, entre outras funcionalidades. está ligado ao termo
web.
23
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
24
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
25
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
26
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
27
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
28
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
29
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
30
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
31
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
Na internet, o conceito
de feed está ligado ao
fluxo de informações Mural e Notícias: em geral, as salas de aula dos AVAs, possuem
contínuas dispostas
algumas telas baseadas no conceito de feed, em que as interações,
em um canal. São
registros cronológicos materiais e avisos são dispostos de forma cronológica descendente,
comumente utilizados dos mais recentes aos mais antigos.
nas redes sociais,
onde todas as Na internet, o conceito de feed está ligado ao fluxo de informações
informações são contínuas dispostas em um canal. São registros cronológicos
linearmente exibidas
comumente utilizados nas redes sociais, onde todas as informações
para os usuários.
são linearmente exibidas para os usuários.
FONTE: <https://www.
tecmundo.com.br/
rss/252-o-que-sao- FONTE: <https://www.tecmundo.com.br/rss/252-o-que-
feeds-.htm>. Acesso sao-feeds-.htm>. Acesso em: 3 dez. 2018.
em: 3 dez. 2018.
32
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
5 Abordagens Metodológicas
Os AVAs são utilizados no âmbito da EAD, seja ela puramente a distância ou
parcialmente a distância, ou apenas complementar ao ensino presencial. Como
já tratamos na Seção 2 deste capítulo, a EAD é intencional, sendo denominada
como educação a distância e não como ensino a distância, justamente por
abranger tanto os processos de ensino como de aprendizagem. Por essas razões,
a EAD é sistemática e baseada na junção das teorias educacionais com as novas
mídias. Desta forma, vamos conhecer agora algumas abordagens metodológicas
que envolvem a operacionalização da EAD.
33
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
5.1 Autonomia
Como conceito de educação flexível, amparada na necessidade de transpor
barreiras especiais e temporais, a EAD parte do princípio de que deve prover
a autonomia do aluno. Sendo assim, é um desafio dos sistemas educacionais
fornecer estruturas interativas que sejam capazes de prover a avaliar o aprendizado
do aluno a distância. A autonomia do aluno pressupõe ritmos, capacidades e
tempos dedicados ao aprendizado totalmente distintos. O aluno tem a autonomia
de ditar o seu ritmo de estudos, os tutores, instrutores, professores, ou demais
atores de apoio ao processo devem estruturar os programas visando a adequação
à realidade de cada indivíduo. Este aluno, como indivíduo, possui sua própria
história pregressa e suas capacidades de assimilação de conceitos, perfazendo
assim, a capacidade construtivista que a aprendizagem autônoma expõe. Além do
construtivismo, a autonomia do aluno também exerce o que Vigotsky trata como
transferência (MOORE; KEARSLEY, 2011):
34
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
5.2 Cooperação
Da mesma forma que ocorre em uma sala de aula comum, nas sala dos
ambientes de EAD, a cooperação é algo essencial. Segundo Campos et al.
(2003), experiências de ensino e aprendizagem a distância, quando os indivíduos
se envolvem como um todo, suprimindo experiências individuais, quando estes
cooperam entre si, desenvolvendo sinergia com os envolvidos, este trabalho
tende a produzir resultados superiores aos obtidos em experiências solitárias.
35
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
36
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
5.3 Midiatização
A midiatização é um conceito oriundo das evoluções urbanas e das novas
tecnologias da informação e comunicação, vetorizadas pelo mercado. É a
realidade do cotidiano atual, baseada no demasiado uso das mídias no cotidiano,
onde os indivíduos abrem mão da corporeidade para interagir com os dispositivos
tecnológicos (SODRÉ et al., 2006). Midiatização, como fenômeno antropológico
cria o habitat para as novas gerações, os tidos nativos digitais, que já nasceram
com acesso à internet, aos dispositivos móveis e aos canais de streaming com
banda larga (PRENSKY, 2010).
Que tal criar suas próprias mídias digitais para os cursos on-
line? Acesse o artigo da Elore sobre ferramentas gratuitas para
produzir conteúdos para cursos EAD e conheça como desenvolver
estas mídias para as suas aulas. Disponível em: <http://blog.elore.
com.br/12-ferramentas-gratuitas-conteudo-online/>. Acesso em: 3
dez. 2018.
As tecnologias são fatores cruciais para a produção e distribuição das mídias, porém,
não é necessariamente papel dos docentes se preocuparem com a sua produção.
37
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
38
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
a) ( ) Podcast.
b) ( ) Livro didático.
c) ( ) Página Web.
d) ( ) Videoaula.
5.4 Mediação
As tecnologias da informação e comunicação, quando aplicadas na
educação, devem ser consideradas apenas como ferramentas nas mãos do
professor. Por mais que a gênese dos AVAs seja tecnológica, o professor ainda
é o orquestrador do processo educacional. A cadeia de valor do EAD é composta
por vários atores, como tutores, conteudistas, monitores e demais profissionais.
No entanto, todos estes são necessariamente profissionais da educação,
mentores e mediadores do processo educacional. As ferramentas tecnológicas do
EAD proveem aspectos interativos baseados na mediação, é papel do mediador
motivar a turma com mensagens, vídeos e notícias. Faz parte dos seus afazeres
moderar as respostas e os comentários dos alunos nos fóruns, avaliar os arquivos
enviados, as atividades e as avaliações (VIANEY, 2003).
39
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
40
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Atividade Prática
FONTE: O autor.
41
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
42
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Com os termos aprovados, você já pode criar a sua turma. Basta clicar
no botão de “mais”, no canto superior direito e selecionando a opção “Criar
turma”. Na tela seguinte (Figura 16), você deve colocar os detalhes da
turma, como nome, assunto etc. Após isso, sua sala de aula já será criada.
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
43
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
44
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
45
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
6 Algumas Considerações
Após conhecer os princípios da EAD e da sua distinção do ensino a distância,
é importante identificar que os ambientes virtuais tratam de processos de ensino
e também de aprendizagem. Estes ambientes são baseados na evolução das
tecnologias da comunicação e comunicação, acelerada pela convergência das
mídias, perfazendo, assim, as gerações do ensino a distância, que envolvem
desde as iniciativas de educação por correspondência, até os modernos
ambientes digitais baseados na internet.
47
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Gabinete do Ministro. Portaria nº 1.134, de 10
de outubro de 2016. Revoga a Portaria MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de
2004, e estabelece nova redação para o tema. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 11 out. 2016.
MILL, Daniel Ribeiro Silva; RIBEIRO, Luis Roberto de Camargo; OLIVEIRA de,
Marcia Rozenfeld Gomes. Polidocência na educação a distância: múltiplos
enfoques. SciELO-EdUFSCar, 2010.
48
Capítulo 1 Ambientes Virtuais de Aprendizagem
PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Quando o ensinar e o aprender deixam a sala
de aula. In: Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço.
Porto Alegre: Artmed, p. 25-43, 2002.
49
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
50
C APÍTULO 2
Comunidades Virtuais
de Aprendizagem
52
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
1 Contextualização
A nova geração de alunos, tida como “nativos digitais”, por já nascerem envoltos
por dispositivos computacionais e conectados à internet possui uma aptidão natural
ao uso das mídias digitais. No seu dia a dia, o uso da tecnologia para seu lazer
é constante. Naturalmente, estes nativos digitais costumam recorrer à tecnologia
para estudar. No entanto, por vezes, se deparam com uma escola antiquada para
os seus padrões. Assim, é necessário desenvolver abordagens digitais das aulas,
somando as potencialidades dos meios educacionais presencial e a distância.
2 Aprendizagem Colaborativa
As tecnologias que originaram a geração atual da educação a distância e
que possibilitam o desenvolvimento dos modernos ambientes virtuais de ensino e
aprendizagem permitem a operacionalização digital de contextos em que grupos
de pessoas tem o mesmo objetivo em comum, o de construir o aprendizado.
Esta característica é denominada de aprendizagem colaborativa. Para que os
53
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
54
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
55
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
56
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
57
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
59
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
60
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
62
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
3 Inteligência Coletiva
Ainda no sentido da colaboração, quando os indivíduos trabalham em torno
do reconhecimento mútuo e também em torno do enriquecimento mútuo em um
ambiente onde a inteligência está distribuída por toda a parte, para Lévy (2007),
estes estão envolvidos no conceito de inteligência coletiva. Esta inteligência é
baseada no conhecimento coordenado em tempo real, de alto valor e distribuído
em todos os locais. Partindo do princípio de que ninguém é dono de todo o
conhecimento e de que todos detém ao menos uma parte do conhecimento, todo
o saber está disponível na humanidade.
63
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
64
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
65
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
66
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
67
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
68
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
69
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
70
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
a) ( ) V - F - F - V - F.
b) ( ) F - V - V - V - V.
c) ( ) F - F - F - F - V.
d) ( ) V - F - V - F - V.
5 Comunidades de Aprendizagem
Quando indivíduos se reúnem, seja de forma virtual ou presencial, ou ainda,
de ambas as formas, para construir conhecimento com objetivos comuns, estes
estão em uma comunidade de aprendizagem. Quando esta construção é baseada
em interações, troca de informações, discussões, entre outros, estando em uma
escola, ou não, isso é uma comunidade de aprendizagem. No âmbito escolar,
esta comunidade de aprendizagem seria quando os alunos e professores,
juntamente a outros envolvidos, como pais e demais funcionários da instituição
estão interessados no mesmo assunto, pesquisando e trabalhando com o mesmo
objetivo.
71
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
72
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
73
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: <https://www.comunidadedeaprendizagem.com/
uploads/materials/64/c1f48c43372c9886aeb13169fe27cbd5.
pdf>. Acesso em: 4 dez. 2018.
R.:____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
75
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
6 Ensino Híbrido
Como já estudamos no capítulo anterior, a última geração de ensino a
distância, telematizada e baseada nas TIC, denominada de e-learning, cunhou
outros termos semelhantes, como o b-learning ou blended learning, que une as
características a distância e presenciais criando um ensino misturado ou um
ensino híbrido. Para Christensen et al. (2012, p. 55) o ensino híbrido é:
ZONA HÍBRIDA
ENSINO HÍBRIDO
1 2
Modelo de Modelo
Rotação Flex
Rotação por
estações
3
Modelo
Laboratório A La Carte
Rotacional
Sala de Aula
Invertida 4
Modelo
Rotação Virtual
Individual Enriquecido
76
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
77
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
78
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
FONTE: O autor.
79
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
80
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
FONTE: O autor.
81
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
82
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
83
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Aprendizagem
Videoaulas Ativa baseada em:
MOOCs – Problemas
AVA – Projetos
Quiz Redes Sociais – Simulações
– Gamificações
Leituras Ferramentas Salas modificadas,
colaborativas labooratórios e
Hiperlinks bibliotecas
Mídias digitais
Webquest Dispositivos
Trabalhos
individualizados
Wikis tecnológicos e em grupos
Internet Mediação e
Blogs Orientação
Fóruns Avaliação e
Feedback
TIC
FONTE: MAZON, 2017.
Há diversas formas de se “inverter uma sala de aula”, para que essa seja
capaz de enquadrar-se como uma “sala de aula invertida”, porém, estas estão
mais caracterizadas com o grupo de alunos, alvo do processo do que com
ferramentas digitais. A sala de aula invertida não é uma tentativa de substituir
professores por computadores, o professor tem papel central neste processo, ele
é um ator que não é passível de substituição na sala de aula invertida, afinal, a
dedicação extraclasse do docente ao organizar os materiais aplicados de forma
on-line é muito maior neste caso (MUNHOZ, 2015).
84
Capítulo 2 Comunidades Virtuais
R.:____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
85
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Algumas Considerações
As tecnologias da informação e comunicação facilitam os professos de
comunicação e de composição, compartilhamento e disseminação de materiais
didáticos. Com a evolução das telecomunicações e do uso massivo da internet,
alavancado pelas tecnologias web, onde é possível utilizar o navegador para consultar
páginas e sistemas on-line, é possível o desenvolvimento de ambientes colaborativos,
capazes de servir como base para comunidades e ambientes de aprendizagem virtual.
86
C APÍTULO 3
Plataformas Abertas de
Aprendizagem
88
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
1 Contextualização
Titulando o conceito de educação aberta, as abordagens tecnológicas promovem
aspectos produtivos no âmbito educacional para prover uma ruptura nos processos
regulatórios da educação. Por mais que o ensino a distância e os seus ambientes e
comunidades virtuais de aprendizagem sejam modernos e contextualizados, há ainda
a necessidade por uma educação mais flexível, por vezes até assistemática, que
promova o acesso, o uso e o compartilhamento do conhecimento de uma forma aberta.
Mais uma vez, é importante ressaltar que é papel do professor organizar, criar e
gerir estas abordagens, visto que ele ainda é o mentor dos processos de ensino, que
cada vez mais deve se portar como um facilitador dos processos de aprendizagem,
visando à construção conjunta do conhecimento a partir do contexto do educando.
É comum que a adoção das redes sociais seja acelerada. Sendo assim, estas
ferramentas podem funcionar não apenas como plataformas de comunicação, mas
também, como novas formas de estudo e trabalho, desenvolvendo ambientes de
discussão sobre problemáticas, compartilhamento de materiais entre outros. Tendo
como base as evoluções atuais das mídias sociais, é notável o apontamento para
uma realidade futura com tecnologias extremamente avançadas (TORRES, 2017).
90
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
Das características das relações baseadas em redes sociais, uma das mais
relevantes sob o ponto de vista de audiência e abrangência é a popularidade dos
atores envolvidos. Sobre esta característica Recuero (2009, p. 111) já afirmava:
Dentre as redes sociais que podem ser aplicadas de forma aberta aos meios
educacionais, uma delas é o Instagram, uma rede que inicialmente serve para o
compartilhamento de fotos. Com o crescimento desta rede, a infinidade de perfis
e utilidades atendeu diversos setores da sociedade, dentre eles o da educação.
É cada vez mais comum que estudantes criem os “Studygram´s”, que são na
verdade perfis no Instagram voltados aos estudos.
91
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
92
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
93
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
94
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
95
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
96
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
podem criar livremente para temas específicos (Figura 5). Há também a opção de
compartilhamento de arquivos, além da opção do “canal de voz”, onde é possível
iniciar uma conversa pública por áudio para todos do grupo.
FONTE: O autor.
97
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
Além das redes sociais para uso genérico, existem também redes
específicas para assuntos educacionais, uma delas é o Brainly (Figura 7). Esta
rede é baseada na ajuda mutua e compartilhamento entre estudantes. Separado
por disciplinas, o Brainly apresenta dúvidas dos usuários relacionadas ao tema,
enquanto isso, os temais colegas da disciplina também tem acesso à dúvida
postada e tem a opção de colaborar com as respostas.
FONTE: O autor.
98
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
R.:____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
99
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
novas tecnologias pela sociedade no seu dia a dia por meio dos mais variados
dispositivos móveis e pelas redes sociais torna necessário abordar novos
ambientes e abordagens para a promoção da aprendizagem, utilizando técnicas
distintas e inovadoras.
Entretanto, uma das formas com que a educação tem sido alterada é com
relação ao acesso à mesma. As formas de distribuição de conteúdos educacionais
de forma aberta, colaborativa e compartilhada transpõem as barreiras de
acesso outrora aplicadas aos meios educacionais, permitindo a construção do
conhecimento de modo cooperativa e colaborativo. Estas premissas aplicamos ao
que é chamado no momento de educação aberta (TORRES, 2017).
100
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
um momento ou uma moda, é na verdade uma ação educacional que visa abrir os
meios educacionais em vários sentidos.
101
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
102
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
103
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
104
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
Sobre a portaria do MEC, note que há uma clara distinção entre Sobre a portaria do
os recursos educacionais gratuitos e os abertos. Os recursos abertos MEC, note que há
permitem a clara viabilidade técnica para o reuso, alteração, adaptação uma clara distinção
e distribuição, enquanto os recursos gratuitos são os que não possuem entre os recursos
custos ou demais restrições para o seu uso no meio educacional. educacionais
gratuitos e os
abertos. Os recursos
Faz parte do papel do educador participar ativamente das abertos permitem
iniciativas de REA. Não apenas os professores, como também os a clara viabilidade
alunos e demais envolvidos no meio educacional podem contribuir com técnica para o reuso,
a construção dos REA. A participação da comunidade é essencial na alteração, adaptação
criação e na sustentabilidade destes recursos, pois em um ambiente e distribuição,
enquanto os recursos
de criação, propício a novas ideias tende a ser um espaço de
gratuitos são os que
construção coletiva do conhecimento, onde as experiências baseadas não possuem custos
na pluralidade dos indivíduos, de outras escolas, de outras regiões, ou ou demais restrições
com outras formações contribuem para o aperfeiçoamento continuo do para o seu uso no
saber (TORRES, 2017). meio educacional.
105
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
106
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
Se na sua busca, você procura por imagens ou fotos relacionadas com o seu
tema de aula, é possível efetuar a busca em sites especializados em imagens
como o “pixabay.com”, o “flickr.com” ou até mesmo o próprio Google Imagens. No
entanto, o mesmo cuidado é necessário, você precisa buscar por recursos que
estejam disponíveis para uso e reutilização, garantindo, assim, que você não terá
problemas com direitos de uso.
107
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Creative Commons você pode encontrar mídias em diversas outras fontes, sendo que
é uma iniciativa sempre com o licenciamento para uso correto.
que visa difundir o
licenciamento livre
de recursos ao Creative Commons é uma iniciativa que visa difundir o
redor do mundo, por licenciamento livre de recursos ao redor do mundo, por meio da internet.
meio da internet. O O projeto contempla a atribuição de autoria e possui várias formas
projeto contempla a
de licenciamento diferentes. É comum encontrar este licenciamento
atribuição de autoria e
possui várias formas quando há um ícone com “CC” no material.
de licenciamento
diferentes. É comum No âmbito do Creative Commons, há ainda o portal Wikimedia
encontrar este
licenciamento quando Commons (<http://commons.wikimedia.org>), uma iniciativa baseada
há um ícone com em wiki, que agrega diversos formatos de mídia disponíveis para busca
“CC” no material. e utilização.
Estes exemplos citados são para buscar recursos livres na internet, porém,
há ainda a opção de buscar por recursos que já foram desenvolvidos com o
propósito de servirem como REA, uma destas opções é utilizando o portal REA
Brasil (<http://www.rea.net.br>). Neste site você pode buscar por apresentações,
áudios, cursos on-line, imagens, softwares, textos e vídeos em repositórios
brasileiros e internacionais com recursos abertos (Figura 10).
108
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
109
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
A partir do Portal REA Brasil é possível acessar recursos abertos dos vários
projetos educacionais que criam e compartilham REA no pais, como os repositórios
de universidades, projetos socioeducacionais, iniciativas governamentais e
instituições internacionais como o OpenCourseWare, BBC, MIT edX, FGV etc.
Em nível mundial, existe o OER World Map (Figura 12) ou o “Mapa Global
de REA”, uma iniciativa mundial que mapeia os recursos do padrão REA (OER)
disponíveis no mundo, permitindo diversos tipos de buscas.
110
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
Caso o seu REA seja baseado em texto, como um livro didático, apostila,
manual ou artigo, é importante utilizar formatos editáveis, como os criados com
editores de texto livres, tal qual o Google Docs, ou BR Office, uma ferramenta
parecida com o Microsoft Office, porém, gratuita. Caso o seu recurso seja uma
imagem, é possível editá-la ou desenvolvê-la utilizando ferramentas gratuitas,
como o Picasa, um editor de imagens do Google, gratuito, ou como o Canva
111
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
112
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
113
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
a) ( ) F - V - V - V.
b) ( ) V - F - V - F.
c) ( ) V - V - F - V.
d) ( ) F - F - F - V.
114
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
4 Bibliotecas Digitais
A evolução das TIC impactou também a forma com que pesquisamos e
buscamos conhecimento. Desde a biblioteca de Alexandria (Figura 14) até
as bibliotecas digitais, a forma com que os conteúdos são dispostos em livros,
sejam eles físicos ou digitais, mudaram constantemente. Hoje, é possível efetuar
buscas não apenas pelo título da obra, ou pelas palavras-chave de um artigo,
mas sim por todo o contexto do texto, graças às tecnologias que desenvolveram
o que conhecemos hoje como bibliotecas digitais, bibliotecas virtuais, bibliotecas
eletrônicas ou e-bibliotecas (CORREIA; MESQUITA, 2014).
115
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
116
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
117
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
118
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
FIGURA 17 - BNDIGITAL
119
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
120
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
FONTE: <https://portal.uniasselvi.com.br/graduacao/alunos/
bibliotecas/biblioteca-virtual>. Acesso em: 2 dez. 2018.
121
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
R.:____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
122
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
123
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
R.:____________________________________________________
___________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
___________________________________________________
124
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
125
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
FONTE: O autor.
126
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
FONTE: O autor.
127
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Algumas Considerações
Quando tratamos de educação aberta, lidamos com um conceito educacional
distinto, onde os processos de ingresso, instrução, colaboração e estudo são
simples e flexíveis. Independente do uso que será dado à educação aberta, ela
vem de encontro com a necessidade atual da sociedade, potencializando o acesso
ao conhecimento, à criatividade e à liberdade autoral, permitindo o incentivo à
colaboração, à criação e ao compartilhamento do conhecimento.
128
Capítulo 3 Plataformas Abertas de Aprendizagem
Referências
ALVES, Sérgio. Dicionário de Tecnologia Educacional: Terminologia Básica
Apoiada por Micromapas. São Paulo: Perse, 2011.
129
Ambientes e Comunidades Virtuais de Aprendizagem
WILEY, David. The Access Compromise and the 5th R. 2014. Disponível em:
<https://opencontent.org/blog/archives/3221>. Acesso em: 20 dez. 2018.
130