Eleni e Ajogun PDF Free
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Kó má Ìkú
Kó má Àrùn
Kó má s'ejo
Kó má s'òfò
Kó má s'egba
Kó má s'èpè
Kó má s'èwon
Kó má ibi gbogbo
Àarin dede wa wúre
Kóribe Kose Àse
Nada de Morte
Nada de Doenças
Nada de problemas
Nada de perdas
Nada de paralisias
Nada de maldições
Nada de aprisionamento
Nenhum tipo de maldade
Entre todos nós
Ebós e Feitiços
Folhas Sagradas
Aqui tenho por objetivo falar sobre as ervas não de uma forma apenas religiosa ou
ritualística, acredito que mais importante que isso é divulgar as propriedades
terapêuticas e funcionais de cada planta. Todo adepto do Culto Sagrado aos Orixás deve
ter um conhecimento mínimo de Herbologia.
Èwé Alúkerésé (Dama-da-noite) Orixá:Oxalá, Elemento:Ar, Sexo:Feminino, Está Associada a fartura.
Èwé Akòko (Acocô) Orixá:Ossaim e Ogum, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Está associada a
prosperidade
Èwé TóTó (Colônia) Orixá:Oxóssi, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Acalma Pessoas em estado de
histeri...
Èwé TóTó (Colônia) Orixá:Oxóssi, Elemento:Terra, Sexo:Masculino. Acalma Pessoas em estado de
histeria(calmante),está é a folha da nação d' ketu
Èwé Túni (Erva-cidreira) Orixá:Oxum, Elemento:Terra, Sexo:Feminino. Serve para lavar o jogo de
búzios(Está associada a vidência) é calmante
Èwé Àjóbi Pupá (Aroeira-Vermelha). Orixás:Exú e Ogum. Elemento:Terra; Sexo:Masculino. Tem poder de
Descarregar o corpo-humano e empregada também nos sacrifícios.
Èwé Tétérégún (Cana-do-brejo) Orixá:Obatalá. Elemento:Ar. Sexo:Masculino; Está é a folha da vida e
está associada a trabalho para ajudar alguém a ser possuído por Orixá; É calmante e combate às
doenças dos rins
Èwé Ogbe Àkùkó (crista-de-galo) Orixás:Aganju e Orunmilá. Elemento:Fogo. Sexo:masculino. Foi usada
por Orunmilá para acalmar a cólera das Iyámi contra a humanidade, no culto de Ifá é chamada de
(Àgógo-Igún); É ainda utilizada para preparar um caruru que é oferecido a Aganju
Èwé Okówó (Erva-vintém) Orixá:Ossaim, Elemento:Água, Sexo:Feminino, É a folha do dinheiro, planta
extremamente positiva é Eró(de calma)
Èwé Pèrègún kò (Dracena-verde-e-amarela) Orixás:Oxumarê,Ossaim e Logun Edé, Elemento:Terra,
Sexo:Masculino, É a folha da Liberdade, usada para encantos e magias de Amor.
Èwé Itété (jasmim-manga) Orixás:Oxóssi e Logun Edé. Elemento:Terra. Sexo:Masculino. Está é a folha da
vaidade, tem o poder de tornar uma pessoa vaidosa, a noite suas flores ficam mais perfumadas
Èwé Ójé dúdú (Guaco) Orixá:Oxalá. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Está é a folha da Saúde(Utilizada em
banhos de proteção para os filhos de santo)
Èwé Ojú Omí (Lágrimas-de-nossa senhora) Orixá:Iyemonjá e Inlê. Elemento:Água. Sexo:Masculino. É
utilizada num trabalho para mulher obedecer ao marido, servindo também para lavar os búzios, no culto
de Ifá recebe o nome de (Èwé Tésúbíyù), é a folha da intuição e visão mediúnica
Èwé Mónán (Parietária) Orixá:Oxalá. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Esta é a folha da Sorte, serve também
para banhos purificatórios
Èwé Gbági (Pata-de-Galinha) Orixá:Oxum. Elemento:Água. Sexo:Masculino. É utilizada em trabalhos
para se obter favores de Oxum, tipo:Gravides,nutrição,fertilidade e prosperidade (É antiabortiva) também
é chamada de (Grifo)
Èwé Abéré Olóko (Picão) Orixás:Exú e Oxum. Elemento:Terra. Sexo:Masculino. É a folha do bem e do
mal, usada para proteção contra a Ganância e é usada para fazer alguém ter pesadelos
Èwé Àgbaó (Umbaúba) Orixás:Ossaim e Xangô. Elemento:Terra. Sexo:Feminino. Tem o poder de fazer
uma pessoa achar o que está procurando.
Èwé Isan (Amoreira) Orixá:Oyá Gbalé. Elemento:Ar. Sexo:Feminino. Dos galhos são feitos os Isan,
bastões rituais que controlam os Babá Egúns; as folhas servem como proteção em banhos de descarrego
Èwé Apáòká ( jaqueira) Orixás:Xangô, Exú e Iyá Odé. Elemento: fogo. Sexo: masculimo. Serve de
morada para as Iyá mi . Suas são utilizadas para acentar Exú e banhos para os filhos de Xangô; seu fruto
não deve ser consumido por seus iniciados. Também é utilizada em trabalho para enloquecer alguem
Èwé Apáòká ( jaqueira) Orixás:Xangô, Exú e Iyá Odé. Elemento: fogo. Sexo: masculimo. Serve de
morada para as Iyá mi . Suas são utilizadas para acentar Exú e banhos para os filhos de Xangô; seu fruto
não deve ser consumido por seus iniciados. Também é utilizada em trabalho para enloquecer alguem
Éwé Itobí (abacateiro) Orixás: Xangô e Ossaim. Elemento:fogo. Sexo:masculino. É considerada
afrodisíaca (só o fruto);Também se faz uma oferenda para Ogum Mejê com o fruto do Abacateiro
Èwé Òró Òyìnbó (Mangueira) Orixás: Ogum,Oyá e Iroko, Elemento: Terra, Sexo: masculino. tem o poder
de evitar demandas provocadas por elemento mal-intencionado(se for espalhada no salão do barracão),
os frutos são evitados pelos filhos de Ogum e Logun Edé na nação de ketu. seus frutos entram nas
oferendas das festas das Iyágbas e dos Erês. Emprega-se, também, em sacudimentos que acompanham
Ebós para melhorar a sorte das pessoas
Èwé Àbámódá (folha da fortuna) Orixás:Orunmilá e Xangô, Elemento:Água, Sexo:feminino, seu nome
significa (o que você deseja, você faz), É a folha da coragem, no culto de Ifá é chamada de:Érú ódundun,
o surgimento de muitos brotos nas bordas das folhas, fato associado à prosperidade, também serve para
lavar os búzios, as vistas e para assentar Exú
Èwé Bojutòna (Erva-pombinha) Orixás:Ossaim,Oxumarê,Nanã e Obaluaiê, Elemento:terra,
Sexo:masculino, é a folha da sinceridade, (Empregada em banhos de Descarregos), associada à
multiplicação, também usada em trabalho para positivar o Odù Irosún meji
Euê Orixá
As folhas da Goiabeira tem uma longa história de usos medicinais que ainda são
empregadas hoje em dia. Os índio Tikuna usam tradicionalmente a decocção das folhas
e casca da goiaba para curar diarreia e disenteria, atualmente a Farmacopeia da Holanda
considera as folhas da goiabeira indicadas para o tratamento da diarreia. Os indígenas
também a usam para dor-de-garganta, vômitos, problemas de estômago, vertigem e para
regularizar períodos menstruais. As folhas de goiaba são mastigadas para aliviar o mau
hálito e estancar sangramentos na gengiva. O extrato de folhas é usado como uma ducha
para a candidíase. As folhas são esmagadas e aplicadas sobre feridas e contusões.
É dito que as folhas de goiaba mastigadas antes de iniciar o consumo de bebida
alcoólica previne o aparecimento de ressacas.A decocção da casca ou folhas ou infusão
da flor é usada topicamente para úlceras e feridas na pele. As flores esmagadas são
aplicadas em inchaços nos olhos, lesões oculares e conjuntivites. A goiaba é
amplamente utilizada na medicina popular como antisséptico natural, inclusive quando
interage com outros antissépticos sintéticos e concentrados potencializa os efeitos em
função de suas propriedades hipoalergênicas, diminui as possibilidades da incidência de
alergias. As folhas da goiabeira possui propriedades antioxidantes benéficas para o
coração melhorando a função miocárdica.
O Leite de Coco
Ervas de exu
Amendoeira: Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas
atividades lucrativas. Na medicina caseira, seus frutos são comestíveis, porém
em grande quantidades causam diarréia de sangue. Das sementes fabrica-se o
óleo de amêndoas, muito usado para fazer sabonetes por ter efeitos
emolientes, além de amaciar a pele.
Amoreira: Planta que armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer; é
usada pelos sacerdotes no culto a Eguns. Na medicina caseira, é usada para
debelar as inflamações da boca e garganta.
Angelim-amargoso: Muito usado em marcenaria, por tratar-se de madeira de
lei. Nos rituais, suas folhas e flores são utilizadas nos abô dos filhos de Nanã,
e as cascas são utilizadas em banhos fortes com a finalidade de destruir os
fluidos negativos que possam haver, realizando um excelente descarrego nos
filhos de Exu. A medicina caseira indica o pó de suas sementes contra vermes.
Mas cuidado! Deve ser usada em doses pequenas.
Aroeira: Nos terreiros de Candomblé este vegetal pertence a Exu e tem
aplicação nas obrigações de cabeça, nos sacudimentos, nos banhos fortes de
descarrego e nas purificações de pedras. É usada como adstringente na
medicina caseira, apressa a cura de feridas e úlceras, e resolve casos de
inflamações do aparelho genital. Também é de grande eficácia nas lavagens
genitais.
Arrebenta Cavalo : No uso ritualístico esta erva é empregada em banhos fortes
do pescoço para baixo, em hora aberta. É também usado em magias para atrair
simpatia. Não é usada na medicina caseira.
Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus
fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos ebori, banhos de
limpeza ou descarrego, o que é fácil de perceber, pois se o ambiente estiver
realmente carregado a arruda morre. Ela é também usada como amuleto para
proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à Umbanda. Em seu uso caseiro
é aplicada contra a verminose e reumatismos, além de seu sumo curar feridas.
Avelós – Figueira-do-diabo: Seu uso se restringe a purificação das pedras do
orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada. A medicina
caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.
Azevinho: Muito utilizada na magia branca ou negra, ela é empregada nos
pactos com entidades. Não é usada na medicina popular.
Bardana: Aplicada nos banhos fortes, para livrar o sacerdote das ondas
negativas e eguns. O povo utiliza sua raiz cozida no tratamento de sarnas,
tumores e doenças venéreas.
Beladona: Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos
domiciliares ou de locais onde o homem exerça atividades lucrativas.
Trabalhos feitos com os galhos desta planta também provocam grande poder
de atração. Pouco usada pelo povo devido ao alto princípio ativo que nela
existe. Este princípio dilata a pupila e diminui as secreções sudorais, salivares,
pancreáticas e lácteas.
Beldroega: Usada na purificação das pedras de Exu. O povo utiliza suas
folhas, socadas, para apressar cicatrizações de feridas.
Brinco-de-princesa: É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos
fortes para proteger os filhos deste orixá. Não possui uso popular.
Cabeça-de-nego: No ritual a rama é empregada nos banhos de limpeza e o
bulbo nos banhos fortes de descarrego. Esta batata combate reumatismo,
menstruações difíceis, flores brancas e inflamações vaginais e uterinas.
Cajueiro: Suas folhas são utilizadas pelo axogun para o sacrifício ritual de
animais quadrúpedes. Em seu uso caseiro, ele combate corrimentos e flores
brancas. Põe fim a diabetes. Cozinhar as cascas em um litro e meio de água
por cinco minutos e depois fazer gargarejos, põe fim ao mau hálito.
Cana-de-açúcar: Suas folhas secas e bagaços são usadas em defumações para
purificar o ambiente antes dos trabalhos ritualísticos, pois essa defumação
destrói eguns. Não possui uso na medicina caseira.
Cardo-santo: Essa planta afugenta os males, propicia o aparecimento do
perdido e faz cair os vermes do corpo dos animais. Na medicina caseira suas
folhas são empregadas em oftalmias crônicas, enquanto as raízes e hastes são
empregadas contra inflamações da bexiga.
Catingueira: É muito empregada nos banhos de descarrego. Seu sumo serve
para fazer a purificação das pedras. Entretanto, não deve fazer parte do axé de
Exu onde se depositam pequenos pedaços dos axé das aves ou bichos de
quatro patas. Na medicina caseira ela é indicada para menstruações difíceis.
Cebola-cencém: Essa cebola é de Exu e nos rituais seu bulbo é usado para os
sacudimentos domiciliares. É empregada da seguinte maneira : corta-se a
cebola em pedaços miúdos e, sob os cânticos de Exu, espalha-se pelos cantos
dos cômodos e embaixo dos móveis; a seguir, entoe o canto de Ogum e
despache para Exu. Este trabalho auxilia na descoberta de falsidades e objetos
perdidos. O povo utiliza suas folhas cozidas como emoliente.
Cunanã: Seu uso restringe-se aos banhos de descarrego e limpeza. Substituiu
em parte, os sacrifícios a Exu. A medicina caseira indica os galhos novos desta
planta para curar úlceras.
Erva-preá: Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos
pessoais e domiciliares. O povo usa o chá desta erva como aromatizante e
excitante. Banhos quentes deste chá melhoram as dores nas articulações,
causadas pelo artritismo.
Facheiro-Preto: Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego.
Na medicina caseira, ela é utilizada nas afecções renais e nas diarréias.
Fedegoso Crista-de-galo: Esta erva é utilizada em banhos fortes, de
descarrego, pois é eficaz na destruição de Eguns e causadores de enfermidades
e doenças. Seus galhos envolvem os ebó de defesa. Com flores e sementes
desta planta é feito um pó, o qual é aplicado sobre as pessoas e em locais; é
denominado “o pó que faz bem”. Na medicina caseira atua com excelente
regulador feminino. Além de agir com grande eficácia sobre erisipelas e males
do fígado. É usada pelo povo, fazendo o chá com toda erva e bebendo a cada
duas horas uma xícara.
Fedegoso: Misturada a outras ervas pertencentes a Exu, o fedegoso realiza os
sacudimentos domiciliares. É de grande utilidade para limpar o solo onde fora
ODUS
Relação de 200 Odus (presságios) da cultura
Afro-Brasileira.
Yorubá – Nagô - Ketu – Jêje – Ijexá – Efan – Mushi - Cabinda
"Quem sou eu para combater ou contestar mitos e raízes que têm suas origens encravadas na
pré-história ? No máximo me permito estudá-los, entendê-los e quiçá, tentar codificá-los para
uma melhor convivência mútua na atual sociedade, resultando possivelmente na total plenitude
de sabedoria e isenção de psicopatologias tão graves e freqüentes, nas futuras sociedades".
O que é Odú?
Lida com Odú somente sacerdotes (Babáolorisás e Yialorisás), Ologbôs, YialéMolés, Oluwôs,
Baabalawôs, Ojés, Alagbás e Alapinis. – Todos devem ter esses “graus” comprovados.
A Origem do Odú
O Odú é um termo africano do dialeto Yorubá e Fon que determina o DNA espiritual de uma
pessoa ou local e situação. Tem sua origem na própria criação do mundo e muitos deles não
tiveram sua origem na terra. Foi a forma técnica que os sacerdotes das tribos africanas
encontraram para decodificarem os enigmas e os segredos do universo e do ambiente que os
cercava.
O Jogo-de-Búzios e os Odus correspondentes a eles foi instituido por Oduduwá, que investiu
um sacerdote chamado SETILU, o qual entronizou a divindade Orúnmilá ou Baba Elérin Ipin
que significa "O Céu me fala" ou a Fala do Céu. Setilu então, estebeleceu as regras da leitura
desse jogo que passou a se chamar IFÁ, na realidade o verdadeiro nome de Setilú. Setilu criou
sacerdotes, especialistas na leitura desses jogos, a quem chamamos de Babalawô, ou seja
"pai, senhor dos mistérios e segredos". E somente os babalawos fazem a leitura dos jogos.
Oduduwa tendo o conhecimento do jogo de "perguntas e respostas" (Urim e Purim) dos
hebreus, adaptou-o ao sistema africano e codificou-o para entregar o segredo a Setilú, tanto no
sistema de "Opélé Ifá", como Ení Ifá e Fu-Fú. Estebeleceu-se imediatamente os dois tipos de
leituras que seriam passados às gerações furutas com o nome de Ifá Igbá Ilá e Ifá Obé Keruáti.
O Odú responde através do Jogo-de-Búzios (16 búzios) mediante suas “caídas” na peneira ou
toalha de jogo. O Odú tanto usa os búzios como as castanhas de Ifá (8 metades) conhecida por
Opelé Ifá.
Os Odus estão ligados à álgebra linear e espaços vetoriais. Os Odus estão ligados à
dimensões tais como R1 – Linha Reta, R2 – Linha Plana, R3 – Dimensão de Volume, ou seja
visão humana e R4 Quarta Dimensão ou quarto espaço ou seja, aquela que a visão humana
não alcança, mas a matemática confirma a sua existência, seguindo-se R5 até o infinito. Odú é
matemática exata.
A tese da existência evidente dos Odus prende-se aos fatores do Percebível, do Visível e do
Invisível, tornando a Teoria da Interação Inter-Elementar, incontestável e possível. Daí que, se
a física quântica prevê que no ESPAÇO inexiste o fator tempo vez que o ontem e o amanhã
estão aqui, no agora.
O Odú portanto, é formado por substâncias químicas como água, carbonatos, nitratos, sulfatos,
compostos de carbono e amido. Aliás o amido é uma substância química constantemente
usado nas oferendas (ebós), aos Odus nos candomblés brasileiros nas formas do milho branco
(acaçá), e milho vermelho (axóxó), a água está presente em quase todas as oferendas aos
Odus, o potássio, na banana (Obé-jokô), o carbonato que é o cálcio no leite (mungunzá) e
outros.
Esta técnica do conhecimento do jogo de Odús propicia o conhecimento e nos prova que existe
a interligação entre os Odús (caminhos de Odú) os quais promovem uma mutação gerando
outros elementos, “sub-odús” e mesmo Odús. Assim como no decaimento radioativo, o urânio
decai para tório e com o decaimento do césio libera-se prótons, nêutrons ou seja ENERGIA
pura concentrada, o “caminho de Odú” transita da mesma forma liberando Energia pura
concentrada.
E por assim ser, concentrada, as oferendas de Odús são pequenas sem qualquer suntuosidade
ou luxo, porém densas de energia, pois a densidade é igual à massa sobre o volume, ou seja, a
densidade é inversamente proporcional ao volume. Quanto maior o volume, menor será a
densidade e vice-versa. Quanto a isto ouvimos de uma sacerdotisa Ijexá (na Nigéria) a
seguinte explicação: Odú jé Oluabi tabi Oluikú! – (Odú é O Senhor da Vida ou O Senhor da
Morte).
É a sequência que ele faz em direção a outro Odu (vide setinhas na tabela abaixo) e com este
se completa.
O seu histórico - suas oferendas - seus nome correlatos - seus caminhos - e muito mais.
A disfunção de um Odu acontece quando ele precisa ajudar as pessoas e estes não sabem ou
não cuidam. Aí as patologias psíquicas começam a aparecer em razão da disfunção do
arquétipo do Odú. - E por falar nisto, Odú é uma comprovação do cérebre psicanalista Carl
Jung (Teoria Junguiana) em termos de funções ou disfunções arquetípicas.
11 OBIOROSSUN OKARAN
79 ADORIN-META-MERIN - (79=8)
OBARAXÉ
15 ORÉ-BABA-DAJÁ 83 OGORIN-META-MESSAN-MERIN-(83=9
16 ORIGBÁ 84 OGORIN-MERIN-MESSAN-MERIN-84=9
33 OSATURA-BESSÁ
101 OGORUN-EKINI-EKERINLA-MERIN-(101=14)
OBARAXÉ(33=9)
104 OGORUN-EKERIN-EKERINLA-MERIN-
36 OSSÁ-MEJÍ -(36=10)
(104=14)
105 OGORUN-EKERUN-MEDOGÚN-MERIN-
37 OLOGBÓN-MEJÍ -(37=11)
(105=15)
106 OGORUN-EKEFA-MEDOGÚN-MERIN -
38 BEOFUN -(38=11)
(106=15)
107 OGORUN-EKEJE-MEDOGÚN-MERIN -
39 OULASAN-OULAXÉ MEJÍ (39)
(107=45)
108 OGORUN-EKEJO-MEDOGÚN-MERIN -
40 ORETÉ-MEJÍ -(40=12)
(108=46)
109 OGORUN-EKESAN-EKERINDILOGÚN-
41 OTURÁ-MEJÍ -(41=13)
(109=16)
110 OGORUN-EKEWA-OLO-EKERINDILOGÚN-
42 ETALÁ-MEJÍ -(42=13)
(110)
111 OGORUN-OKÔKANLA-OLO-ERINDILOGU-
43 OSSÉ-MEJÍ -(43=14)
(111)
123 MOKANLA-MOKANLA-ABIKÚ-EKEJO-
55 OUDON-MERILÁ-MERIN (55=2)
(123=19)
127 MEDOGÚN-MEDOGÚN-TOSSÁRI-
59 OGÚN-DÁ-MERIN -(59=3)
EKEJO(127=2)
NOTA:
EXEMPLO:
Perguntado a ifá atravéz de exu qual é o orixá de orí de determinada pessoa e , se na
primeira caída o odú ejionílê apresenta e , traz consigo na segunda sinca o omo odú ebuim
, pode – se então afirmar que aquela (e) yaô é filho de ajagunã com fundamentos com a
oxum iabotô . Joga – se então novamente para confirmar o adjunto que , neste caso
nescessariamente responderá oxossi gongobila acompahado do odú obará . Neste caso ,
esta pessoa é filha de oxaguiã ajagunã com oxum iabotô e carrega oxóssi gongobila como
adjunto .Esta junção quando bem descoberta , dará bons resultados futuro pois , depois de
devidamente raspado e passados por todos os procedimentos de praches de uma feitura
de santo , na hora do orunkó este santo provavelmente dirá seu nome alarakemim . Claro
que esta possível combinação aqui é só um exemplo mas , é mais ou menos por este
caminhos que as coisas acontecem. Deve – se ficar atento com determinados odús pois ,
costumam não corresponderem a realidade do yaô , devido a guerra de orixás em seu orí .
O certo mesmo é jogar pelo menos 03 vezes para que se possa ter certeza absoluta de
que santo fará naquele yaô . Lembro – lhe que costuma por exemplo o yaô ser de oxossi e
no ronco virar é oxalá . Isto acontece com muita freqüência pois , o orixá oxalá é pai de
todos e pode sim virar em qualquer yaô .Outros detalhes super importantes é que em
determinados casos , assenta – se dois orixás de uma única vez .
EXEMPLO:
Se assentar obaluaiê , terá também que assentar nanã ao seu lado . claro que com menos
fuxico .
Se assentar ogum , deve –se também assentar oxossi . ( menos fuxico )
Se assentar oxalá , assenta – se também yemanjá ou vice e versa .
Todos estes exemplos , se no caso das combinações explicadas em primeiro plano entre
fundamento de orixá com outro orixá .
Nunca acenda velas escuras em seu barracão .
Ensina – se aos seus filhos o orikí de exu para que os mesmos possam fazer as suas
rezas individualmente .
ensina aos seus filhos que , sempre que for saudar o orixá exu , que pronuncie
primeiramente a palavra kóbá ( eterno rei ) . pode – se dizer mais ou menos assim:
KOBÁ LAROIÊ EXÚ !
KOBÁ LAROIÊ EXÚ !
MOJUBÁ MOJUBACÃ
MOJUBÁ MOJUBAQUESSÃ
EXÚ KÔKÔRÔ TUMBIN IYN
EXÚ KÔKÔRÔ ORIXÁ
HORA DE APRENDER!!!!!!
Orixá Afoman
Orixás consagrados na África, onde há grandes endemias e epidemias. São Deuses da
desintegração, mostram as faces da existência e a vida, dizendo que todos nós temos
princípio, meio e fim, daí a sua dança no OPANIJÉ mostrando o céu e a terra. Aqui, no
Brasil, Omolu/Obaluae são velhos e decrépitos, contrapondo-se a concepção africana.
Esses Orixás representam a transformação, estão ligados ao sol, ao acaso, a noite e o dia,
ao princípio e o fim, ao movimento de rotação e translação da Terra e estão associados as
endemias e epidemias.
Tem como companheiros inseparáveis Ogún e Exú devendo por isso ser cultuado em lugar
destinado a Exu, fato este que explica também ser sua morada as encruzilhadas.
As doenças como: desinteria constante, infecção estomacal, perda vertiginosa dos
cabelos, vômitos, erisipela, pústulas, furúnculos, escorbuto, inchaços, alguns problemas
circulatórios, coceiras, sarampo, catapora, rubéola, lepra, coqueluche e alergias em geral
são associadas a Omulu/Obaluaê.
Coberto dos pés a cabeça, para esconder sua aparência esquálida e ferida, Omulu inspira
medo em quem o vê. Uma espécie de varíola e das doenças e epidemias. Fechando e
circunspecto, vive curvado por dores e tremores de febre. Usa como arma o Xaxará, um
cetro adornado em contas e búzios que serve como captador de energias negativas.
Limpando almas e ambientes.
Os raros filhos de Omulu são tensos, sábios e tristes. Costumam ser consultados para
decisões importantes e, não raro, vivem solitários. Ocupam importantes cargos públicos e
burocráticos, mas sentem que o bom humor não é seu forte. Omulu come pipoca, feijão
preto, milho e farofa com dendê, servido em folhas de mamona ou bananeira. Apesar de
intimamente ligado à morte, Omulu cura doenças, pois anda abarrotado de cabaças
medicinais.
O colar que o simboliza é o ladgiba, cujas contas são feitas de sementes existentes dentro
da fruta do Igi-Opê ou Ogi-Opê, palmeiras pretas. Usa também bradga, um colar longo de
cauris. Obaluaê é o patrono dos cauris e do conjunto de 16 búzios, que reina do
instrumento ao sistema oracular: o brendilogun, que lhe pertence.
Ele lidera e detém o poder dos espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem. Oculta sob o
saiote o mistério da morte e do renascimento (o mistério do gênesis). Ele é a própria terra
que recebe nossos corpos para que vire pó.
Obaluaê mede a riqueza com cântaros, mas o povo esqueceu-se de sua riqueza e só se
lembra dele como o Orixá da moléstia.