Apostila de Desenho
Apostila de Desenho
Apostila de Desenho
DESENHO
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SUMÁRIO
1. DESENHO GEOMÉTRICO
2. ENTES GEOMÉTRICOS
3. RETA
3.1. Semi-reta
3.2. Segmento de reta
3.3. Segmentos colineares
3.4. Segmentos consecutivos
3.5. Retas coplanares
3.6. Retas concorrentes
3.7. Posições de uma reta
3.8. Posições relativas entre duas retas
4. CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS
5. ÂNGULO
5.1. Definição
5.2. Elementos
5.3 Representação
5.4. Medida de ângulos
5.5. Construção e medida de ângulos com o transferidor
5.6. Classificação
- Quanto à abertura dos lados
- Quanto à posição que ocupam
5.7. Posições relativas dos ângulos
5.8. Transporte de ângulos
5.9. Bissetriz de um ângulo
5.10. Construção de ângulos com o compasso
5.11. Divisão de um ângulo em três partes iguais
6. CIRCUNFERÊNCIA
6.1. Definição
6.2. Círculo
6.3. Linhas da circunferência
7.1. Definição
7.2. Elementos
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7.3. Polígonos regulares
7.4. Denominação
7.5. Construção de polígonos regulares
7.6. Divisão da circunferência em partes iguais: Método geral de Bion
8.1. Desenvolvimento
1. DESENHO GEOMÉTRICO
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Com o passar dos tempos, o significado da palavra deixou de se limitar apenas
às questões referentes à terra, passando a abranger o estudo das
propriedades das figuras ou corpos geométricos.
2. ENTES GEOMÉTRICOS
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Interpreta-se a linha como sendo a trajetória descrita por um ponto ao se
deslocar.
3. RETA
A reta é representada por uma letra minúscula e é infinita nas duas direções,
isto é, deve-se admitir que o ponto já vinha se deslocando infinitamente antes e
continua deslocando-se infinitamente depois.
Por um único ponto passam infinitas retas, enquanto que, por dois pontos
distintos, passa uma única reta.
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Por uma reta passam infinitos planos.
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um comprimento. O segmento é representado pelos dois pontos que o limitam
e que são chamados de extremidades. Ex: segmento AB, MN, PQ, etc.
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3.7 - POSIÇÕES DE UMA RETA:
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3.8 - POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS
4. CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS
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Comentário: Ao centrarmos no ponto A e aplicarmos uma abertura no
compasso, estamos estabelecendo uma distância entre a ponta seca e a ponta
que vai descrever o arco. Tal distância representa o raio desse arco, que é uma
parte de uma circunferência. As distâncias (raios) A1 e A2 são, portanto, iguais.
Quando centramos em 1 e 2, com a mesma abertura e, ao fazermos o
cruzamento, determinamos o ponto 3, temos que as distâncias 13 e 23 são
iguais entre si. A combinação dos pares iguais de distâncias (A1=A2 e 13=23)
é a “prova dos nove” da nossa construção.
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c) Perpendicular que passa pela extremidade de um segmento de reta
1º Método:
Seja o segmento de reta AB
2º Método:
Basta lembrar que todo segmento de reta é uma parte limitada de uma reta,
que é infinita. Assim sendo, podemos prolongar o segmento em qualquer uma
de suas extremidades, raciocinando-se
então como se estivéssemos trabalhando com uma reta e a extremidade do
segmento como um ponto que pertence a esta mesma reta, o que nos leva ao
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caso a ( perpendicular que passa por um ponto qualquer, pertencente a uma
reta ), já estudado.
3º Método:
Seja o segmento DE
1) Numa região próxima à extremidade escolhida ( D, por exemplo ) assinala-
se o ponto O.
2) Centro em O, raio OD, traça-se uma circunferência que cruza o segmento,
determinando o ponto 1.
3) Traça-se a reta que passa em 1 e em O, e que corta a circunferência em 2.(
Note que o segmento 12 representa o diâmetro da circunferência ).
4) A perpendicular é a reta que passa pela extremidade escolhida (D) e o ponto
2.
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d) Perpendicular que passa pelo ponto médio de um segmento de reta
(Mediatriz)
a) Caso geral: Paralela que passa por um ponto qualquer não pertencente
a uma reta
Sejam a reta r e o ponto E, fora da reta.
1) Centro em E, raio (abertura) qualquer, traça-se o arco que cruza a reta em 1
2) Com a mesma abertura, inverte-se a posição, ou seja, centro em 1, raio 1E,
traça-se o arco que vai cruzar a reta no ponto 2.
Com a ponta seca o compasso em 2, faz-se abertura até E, medindo-se,
portanto esse arco.
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4) Transporta-se, então, a medida do arco 2E a partir de 1, sobre o primeiro
arco traçado, obtendo-se o ponto 3.
5) Nossa paralela é a reta que passa pelos pontos 3 e E.
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4.3. DIVISÃO DE UM SEGMENTO DE RETA EM UM NÚMERO QUALQUER
DE PARTES IGUAIS
1) Por uma das extremidades, traçamos uma reta com inclinação aproximada
de 30°.
2) Atribui-se uma abertura no compasso e aplica-se essa distância sobre a reta
inclinada o número de vezes em que vamos dividir o segmento (7 vezes).
3) Enumeramos as marcações de distâncias a partir da extremidade escolhida.
4) A última marcação (nº 7) é unida à outra extremidade.
5) Através do deslizamento de um esquadro sobre o outro, passando pelas
demais divisões, mas sempre alinhado pela última divisão (no nosso exemplo a
de nº 7), o segmento é dividido em partes iguais.
5. ÂNGULO
5.2. ELEMENTOS:
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- Abertura: É a região compreendida entre as duas semi-retas. Ela define a
região angular, que é a região que delimita o próprio ângulo.
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d) Neste último caso, marca-se um ponto de referência na graduação e traça-
se o lado, partindo do vértice e passando pelo ponto.
e) Completa-se o traçado com um arco com centro no vértice e cortando os
dois lados com as extremidades em forma de setas. Então, escreve-se o valor
do ângulo neste espaço, que corresponde à sua abertura.
Obs: Este último passo (item e) é de suma importância, pois indica a região
que representa o ângulo (região angular).
Veremos em seguida alguns exemplos de medidas de ângulos com o
transferidor.
Observe que o processo é o mesmo, tanto para a medição, quanto para a
construção e, com o transferidor, podemos construir ou medir qualquer ângulo,
qualquer que seja a sua abertura.
Vejamos então os exemplos e em seguida você pode criar os seus próprios,
observando os mesmos procedimentos. Vamos lá, então !
a) Ângulo de 105°
b) Ângulo de 55°
c) Ângulo de 90°
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d) Ângulo de 75°
e) Ângulo de 25°
f) Ângulo de 175°
5.6. CLASSIFICAÇÃO:
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b) Agudo: Abertura menor que 90°
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f) Nulo: Abertura igual a 0°
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5.7. POSIÇÕES RELATIVAS DOS ÂNGULOS:
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d) Ângulos complementares: Dois ângulos são complementares quando
a soma de suas medidas é igual a 90°.
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Comentário: note que realizamos, nesta construção, dois transportes de
distâncias. Primeiro a distância que correspondia ao arco no primeiro ângulo.
Traçado da bissetriz:
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5.10. CONSTRUÇÃO DE ÂNGULOS COM O COMPASSO:
a) 90°
b) 45°
c) 60°
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ponto 2. Partindo do vértice e passando pelo ponto 2, traçamos o outro lado do
ângulo.
d) 30°
e) 15°
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f) 120º
Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura
qualquer, traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o ponto 1.
Centro em 1, com a mesma abertura, cruza-se o arco já traçado, obtendo-se o
ponto 2. Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o arco, obtendo-
se 3. Partindo do vértice e passando pelo ponto 3, traça-se o outro lado do
ângulo.
g) 150°
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h) 105°
Já vimos que o traçado de 120° é como se traçássemo s 60° mais 60°. Pois
bem; um desses 60°, pelo traçado da bissetriz pode ser dividido em dois de
30°. E, de dois de 30°, podemos obter quatro de 15° . Assim, subtraindo-se um
desses 15° de 120°, chegamos a 105°.
i) 75°
Pelo mesmo raciocínio anterior. Só que agora somamos 15° a 60°, obtendo-se
75°.
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j) 135°
- trissecção do ângulo
- quadratura do círculo
- duplicação do cubo.
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Construção da triseccção:
a) Em seguida, traçar uma reta que passe pelo centro O e uma segunda
reta que também passe pelo centro O, marcando os pontos A e B na
intersecção com a circunferência. Desta forma, definine-se o ângulo
AOB, que se quer trissectar:
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b) Traçar a bissetriz do ângulo AOB marcando como E a intersecção com a
circunferência:
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d) Traçar as retas FC e FD e marcar as intersecções com a circunferência
como G e H:
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f) Encontra-se então o ângulo AOB dividido em três partes “iguais”: AOH,
HOG e GOB, com boa aproximação, mas é somente uma aproximação:
Tomando-se o ângulo AOB = 60°, cada ângulo formado deveria ser de 20°,
mas somente com auxílio de um software gráfico é possível construir um
ângulo de 60° trissectado corretamente:
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As retas na cor preta são as mesmas retas construídas por aproximação. As
retas em vermelho são as retas que dividem o ângulo corretamente em 20°.
Ampliando o ponto H, pode-se ver que realmente há uma diferença:
6. CIRCUNFERÊNCIA
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6.3. LINHAS DA CIRCUNFERÊNCIA:
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7. DIVISÕES DA CIRCUNFERÊNCIA E SEUS POLÍGONOS
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7.5. CONSTRUÇÃO DE POLÍGONOS REGULARES INSCRITOS NA
CIRCUNFERÊNCIA:
Triângulo eqüilátero:
Quadrado:
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Pentágono regular:
Centro M, raio MA, baixa-se o arco que corta o raio horizontal esquerdo em N.
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Hexágono regular:
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Heptágono regular:
Descreve-se a circunferência e traça-se uma reta que passa pelo seu centro,
definindo o diâmetro. Centro numa das extremidades, mesmo raio da
circunferência, traça-se um arco que corta a mesma nos pontos 1 e 2. Traça-se
o segmento 12 que, ao cruzar o diâmetro, define o ponto 3. O segmento 13
corresponde à medida do lado do heptágono. Tal medida, aplicada sucessivas
vezes sobre a circunferência, definirá a figura.
Octógono regular:
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7.6. DIVISÃO DA CIRCUNFERÊNCIA EM PARTES IGUAIS: MÉTODO GERAL
DE BION:
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5. PROPORÇÕES ÁUREAS NO VIOLINO
Atribui-se este nome à proporção obtida pela divisão de uma linha em duas
partes diferentes, de tal forma que a razão entre a porção menor e a maior é
idêntica à razão existente entre a porção maior e a linha inteira.
Dessa forma temos que a parte menor está para a maior, assim como a maior
está para o todo.
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Tudo que se refere à regra áurea de Luca Pacioli, corresponde às proporções
perfeitas, com relação a superfícies e espaços ou volumes distribuídos em
relação harmônica entre si.
E continua:
“Como René Dubos bem salienta em seu livro So Human an Animal , essa era
de abundância e conquista tecnológica é também uma era de ansiedade e
desespero. Valores sociais e religiosos tradicionais foram erodidos a ponto de
parecer que nossa vida perdeu seu significado. Por que a harmonia, que é tão
aparente nas formas naturais, não é uma força mais poderosa em nossas
formas sociais? Talvez seja porque em nossa fascinação pelos poderes
advindos da invenção e da conquista, somos levados a perder de vista o poder
dos limites. Agora, no entanto, somos forçados a analisar os limites dos
recursos da Terra e a provável necessidade de limitar a superpopulação,
analisar os governos autoritários, as altas finanças e a política sindicalista. Em
todos os campos de nossa experiência estamos constatando a necessidade de
redescobrir proporções apropriadas. As proporções da Natureza, da arte e da
arquitetura podem auxiliar-nos nesse esforço, visto que tais proporções
constituem limitações partilhadas que criam relações harmoniosas baseadas
nas diferenças. Assim elas nos mostram que as limitações não são apenas
restritivas mas também criativas.”
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Com isso, destruiu conceitos e mitos que perduraram por séculos, e que
segundo ele, serviam de escudo à ignorância, deixando os estudiosos em
situação cômoda para não dar respostas comprometedoras.
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Leonardo Pisano Bogollo ou Leonardo de Pisa (c. 1170 — c. 1250),
também conhecido como Leonardo Pisano, Leonardo Bonacci, Leonardo
Fibonacci ou, na maioria das vezes, simplesmente Fibonacci foi um
matemático italiano, dito como o primeiro grande matemático europeu depois
da decadência helênica. É considerado por alguns como o mais talentoso
matemático ocidental da Idade Média. Ficou conhecido pela descoberta da
sequência de Fibonacci e pelo seu papel na introdução dos algarismos árabes
na Europa.
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Luca Bartolomeo de Pacioli - (Sansepolcro, 1445 — Sansepolcro, 19 de
junho de 1517) foi um monge franciscano e célebre matemático italiano. É
considerado o pai da contabilidade moderna. No ano de 1494 foi publicado em
Veneza sua famosa obra “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et
propornalità” (colecção de conhecimentos de aritmética, geometria, proporção
e proporcionalidade). Pacioli tornou-se famoso devido a um capítulo deste livro
que tratava sobre contabilidade: “Particulario de computies et scripturis”. O
livro “Summa” tornou Pacioli famoso, sendo convidado em 1497 para ensinar
matemática na corte de Ludovico em Milão. Um dos seus alunos e amigo foi
Leonardo da Vinci. Em 1509, escreveu a sua segunda obra mais importante,
De Divina Proportioni, ilustrada por da Vinci, que tratava sobre proporções
artísticas.
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8.1. DESENVOLVIMENTO
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6. FALSAS ESPIRAIS DE CONCORDÂNCIA
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semicircunferência 2-3. Com centro em B e raio B-3 traça-se a
semicircunferência 3-4 e assim sucessivamente.
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9.3. FALSA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS
Divide-se ao meio seus quatro lados (pontos 1,2,3 e 4) e une-se estes pontos,
dividindo assim o quadrado em quatro partes iguais. Divide-se cada apótema
em três partes.
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9.4.1. Traçado da voluta:
Prolonga-se a reta 1-2 para a esquerda e com centro em 1 e raio 1-A (figura A)
traça-se o arco A-B.
Prolonga-se para baixo a reta 2-3 e com centro em 2 (figura B) e raio 2-B traça-
se o arco B-C. Prolonga-se a reta 3-4 para a direita e com centro em 3 e raio 3-
C traça-se o arco C-D. Une-se o ponto 4 ao 5 com uma reta e prolonga-se para
cima. Com centro em 4 e raio 4-D descreve-se o arco D-E (figura A).
Prolonga-se a linha 5-6 para a esquerda e com raio 5-E e centro em 5 traça-se
o arco E-F e assim sucessivamente até o centro 7.
Une-se agora o ponto 8 ao 9 e prolonga-se a reta para cima (figura B). Com
centro em 8 e raio 8-H traça-se o arco H-I (figura A).
Continua-se o traçado como foi feito anteriormente até o último arco, com
centro em 12 e raio 12-L. A voluta se completa com o arco L-M (figura B).
Figura A
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Figura B
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9.5.1 Traçado da espiral:
Onde a circunferência que passa pelo ponto de divisão 1 corta o eixo 1, obtêm-
se o ponto A ou seja, o primeiro ponto da curva. Onde a circunferência 2 corta
o eixo 2, obtêm-se o ponto B ou o segundo ponto da curva e assim
sucessivamente, até onde se deseja (no desenho apenas até H), uma vez que
a curva é infinita.
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DESENHO TÉCNICO
1. Uma linguagem universal
2. Material e instrumentos
3. Caligrafia técnica
4. Elementos do desenho técnico
a) Linhas
b) Vistas
c) Dimensões e notações
d) Cortes e secções
5. Perspectiva isométrica
Uma perspectiva ou foto ajudam na descrição de uma peça, mas não são
adequadas para apresentar as formas exatas, medidas, cortes ou operações.
Somente um desenho exato ou esboço cotado podem apresentar uma
descrição apurada da forma e dimensões da mesma.
Dessa forma, pode-se dizer que o desenho técnico é a linguagem universal que
fornece todas as informações que o artífice deve saber. Sua leitura, é o
processo de interpretação de linhas e traços que levam a uma imagem mental
de como a peça é na realidade.
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De acordo com essas normas, os desenhos devem apresentar todas as
medidas necessárias. Não deverá haver repetição desnecessária de medidas,
salvo nos casos em que isso contribua para tornar o desenho mais claro ou
mais facilmente compreendido. É sempre conveniente que o desenho
apresente as medidas totais: comprimento, largura e espessura ou altura.
2. MATERIAL E INSTRUMENTOS
Seja qual for o instrumento utilizado, o aluno deve ser capaz de executar traços
firmes e nítidos, com pressão moderada, aprendendo a controlar a intensidade
do traço, mais pela pressão do lápis do que pela mudança de dureza da grafite.
A borracha deve ser do tipo macio e utilizada o mínimo possível.
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Papel – É um dos componentes básicos do material de desenho e tem formato
básico padronizado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
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Dobramento: Quando o formato do papel é maior que A4, é necessário fazer o
dobramento para que o formato final seja A4. Efetua-se o dobramento a partir
do lado direito, em dobras verticais de 185 mm. A parte final é dobrada ao
meio.
3. CALIGRAFIA TÉCNICA
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Exemplo de letras maiúsculas:
ABCDEFHIJKLMNOPQRSTUVW
XYZ
abcdefhijklmnopqrstuvwxyz
Exemplos de Algarismos:
0123456789 IV X
Formas e detalhes internos da peça, são mostrados “em corte” dessa peça,
que então é seccionada por um plano imaginário.
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a) Linhas – As linhas são a base do desenho técnico. Combinando linhas de
diferentes espessuras, tipos e comprimento, é possível descrever-se
graficamente qualquer peça com todos os detalhes.
Linha para arestas e contornos visíveis – É uma linha grossa e cheia, que
indica todas as partes visíveis da peça, definindo-lhe o contorno.
Linha de centro e eixos de simetria – É uma linha fina, formada por traços e
pontos alternados.
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Outras linhas
- Linha média traço e ponto, usada para indicar cortes e secções, perfis e
contornos auxiliares e complementares.
- Linha fina e cheia com ziguezagues, usada para indicar grandes rupturas.
Resumo
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a) Vistas – Geralmente as peças que tem formas regulares e apresentam
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Quando se tratar de uma superfície plana e for perpendicular ao plano, então
sua projeção será uma reta.
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Verificamos na figura que não é possível com uma única projeção,
conhecermos todas as dimensões do prisma. Por esse motivo, torna-se
necessário representá-lo sobre 2 ou 3 planos. Esses planos de projeção
deverão ser perpendiculares entre si, como o são numa sala de aula, o piso e
as paredes.
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Deve-se supor o plano de projeção A sempre em posição horizontal, como se
fosse o piso da sala. Neste plano a peça é projetada vista de cima. Essa
projeção tem o nome de planta.
Para se determinar a posição em que uma peça deve ser colocada em relação
aos planos de projeção, a fim de ser desenhada, duas condições principais
devem ser obedecidas:
2) A peça poderá ficar ainda na posição que ofereça maior riqueza de detalhes
e que facilite sua construção.
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Como a representação dos três planos não é prática, convencionou-se que os
planos de projeção horizontal e lateral devem descrever um arco de 90º em
torno de seus eixos de interseção com o plano vertical, ficando dessa forma, as
3 vistas do desenho situadas no mesmo plano.
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Além das 3 vistas básicas, outras vistas podem ser utilizadas. Quando são
desenhadas apenas vistas básicas, não há necessidade de se indicar suas
denominações, porém nos demais casos, as vistas deverão ser indicadas ou
assinaladas para facilidade da leitura do desenho.
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Peças cilíndricas, cônicas e chatas simétricas necessitam apenas de duas
vistas para apresentarem todos os detalhes da construção.
Exemplo:
Em alguns casos, como em peças de formato uniforme, uma única vista pode
ser suficiente para descrevê-la adequadamente. É o caso de peças em que o
uso de notações simples fornece todas as indicações necessárias à descrição
completa das mesmas. Isso economiza tempo e simplifica a leitura do desenho.
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Exemplos:
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Como já foi visto anteriormente, qualquer detalhe invisível, reto ou curvo, é
representado nas vistas por linha média e tracejada. Exemplo:
Vistas auxiliares
Exemplo:
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a) Dimensões e notações - Muitas peças não podem ser desenhadas no seu
tamanho natural em virtude de suas dimensões ultrapassarem as medidas
das folhas padrões para desenho, ou porque são tão pequenas que os
detalhes não podem ser mostrados claramente. Há necessidade então de
se fazer o desenho em escala, isto é, ampliado ou reduzido. Em outros
casos, há necessidade de se incluir notações que indiquem: tamanho
exato, localização de superfícies, reentrâncias e furos, tipo de material
empregado, tipo de usinagem ou acabamento e outras informações
necessárias para a tarefa a ser executada.
Escalas
Assim sendo, a escala 1:5 significa que no desenho, cada dimensão da peça
foi reduzida à quinta parte. Importante lembrar que no desenho, as medidas
aparecem sempre nas cotas normais, isto é, como são na realidade.
Cotas
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Exemplo:
Para abrir um furo passante numa peça (tampo do violão), o artífice precisa
saber o diâmetro do furo e a exata localização do seu centro.
Dimensionamento
As dimensões são colocadas fora da linha de contorno da peça, a não ser que
sua colocação, dentro, auxilie a clareza do desenho.
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Quando uma dimensão se refere a duas vistas poderá ser colocada entre elas,
conforme exemplo abaixo. Em desenhos de tamanho médio, as linhas de cota
podem ser colocadas a mais ou menos 6 mm de distância uma das outras.
Quando muitas cotas são necessárias, estas devem ser colocadas em linha,
como dimensões contínuas. Esta forma é preferível à de colocação em
diferentes posições (escalonamento) por facilitar a leitura, ser de melhor
aparência e simplificar o dimensionamento.
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Quando canaletas ou rebaixos devem ser cotados (cravelhas por exemplo), em
virtude da limitação do espaço, as cotas são colocadas conforme desenho
abaixo.
Leitura de medidas
Todas as medidas devem ser colocadas no desenho de forma que possam ser
lidas facilmente, sem necessidade de mudar-se a posição da folha de desenho.
Quando a cota for horizontal, o número será colocado na sua parte superior.
Quando vertical, coloca-se do lado esquerdo. Quando inclinada, deve-se
colocar conforme mostra a figura abaixo. Deve-se evitar a colocação de cotas
no ângulo de 30º com a vertical, espaço compreendido pela superfície
hachurada.
73
Dimensionamento de cilindros, arcos, furos e ângulos
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Arcos – Os arcos são sempre dimensionados indicando-se seus raios. A cota
neste caso tem apenas uma flecha na extremidade que toca o arco. Quando o
espaço é reduzido, a medida pode ser colocada fora do desenho. Exemplo:
Furos – Os furos abertos por brocas, alargadores ou punções, podem ter além
da medida do seu diâmetro, notações indicando a operação necessária à sua
abertura.
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Os furos com rebaixo são usados de forma a permitir que um parafuso aí se
encaixe exatamente e são dimensionados de forma a apresentar: 1) o diâmetro
da broca; 2) o diâmetro do rebaixo; 3) a profundidade do rebaixo. Exemplo:
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Localização de centros de furos e arcos em peças simétricas – Quando os
furos são igualmente espaçados em uma circunferência, além da exata
localização do primeiro furo, devem ser indicados: o diâmetro dos furos e o
espaço entre os furos.
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Dimensionamento por linhas básicas ou de referência – A fim de se evitar
erros e fornecer melhores referências, utiliza-se o dimensionamento por linhas
básicas ou linhas de referência. Estas linhas representam as superfícies
prontas (com acabamento), a partir das quais são tomadas todas as medidas.
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Tolerâncias – As dimensões constantes do desenho deverão trazer em
acréscimo os limites de precisão. Esses limites são chamados de tolerâncias,
e são expressos logo após as medidas, nas respectivas linhas de cota. Quando
várias medidas obedecem à mesma tolerância, não há necessidade de ser
indicada em cada linha de cota. Basta que conste no desenho uma única vez e
haja uma notação de que ela deve ser observada.
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Tolerâncias de dimensões angulares – A tolerância de dimensões angulares,
da mesma forma que outras dimensões, é indicada adiante de cada medida
nas linhas de cota, ou anotada uma só vez no desenho quando esta for a
mesma para várias medidas. Exemplos:
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Exemplo: 20º 15’ 23” ( vinte graus, quinze minutos e vinte e três segundos )
Exemplos:
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Hachuras – Uma vista em corte pode ser identificada pelo uso de hachuras,
definindo-se assim as partes cortadas das não cortadas, além do material
utilizado na confecção da peça, uma vez que cada tipo de hachura
corresponde a um material específico.
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As hachuras recomendadas pela ABNT são as seguintes:
Exemplo:
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Teoricamente o plano de corte numa vista em meio corte, abrange somente
metade da peça até encontrar a linha de centro ou de eixo como mostra a
figura abaixo. Desenhos de peças simétricas simples não necessitam incluir
obrigatoriamente a linha de corte, setas e letras indicando a direção do
seccionamento. Linhas “invisíveis” também não são desenhadas, a não ser que
seja necessário mostrar detalhes de construção ou para dimensionamento.
Cortes parciais – É o corte utilizado, quando não são necessários nem corte
total e nem meio corte para mostrar detalhes internos. Neste caso, aplica-se
uma “linha de ruptura” através de uma parte da peça, cuja porção anterior é
retirada.
Exemplo:
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Grandes rupturas - Peças longas de seção uniforme, podem ser
representadas em tamanho menor para que caibam nas folhas padrão para
desenho. Para tanto, corta-se parte de seu comprimento sem que prejudique-
se sua interpretação.
6. PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
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Existem três tipos de perspectiva: cônica, cavaleira e isométrica.
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Referências bibliográficas
- Desenho Geométrico – Benjamim de A. Carvalho – Editora Ao Livro Técnico
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