GDA 10-Solucoes Livro Exercicios PDF
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NOTA: Se bem que os dados métricos dos enunciados estejam em centímetros, as soluções apresentadas não consideraram o centímetro como unidade.
De facto, no sentido do estudante, o objetivo da consulta das soluções dos exercícios deve ser a verificação da correção dos raciocínios e dos traçados e não
a comparação métrica dos mesmos. Dessa forma, considerou‑se de maior utilidade o desenvolvimento dos relatórios e a resolução gráfica dos problemas
a uma escala que evite qualquer tentativa de comparação métrica. A escala utilizada foi de ½, o que significa que a cada centímetro da resolução do aluno
corresponderá 0,5 cm nestas soluções.
1
C O N C E I TO S G E R A I S R E L AT I V O S À G E O M E T R I A
1.
O ponto, como elemento visual, é uma mancha pequena, de forma mais ou menos circular e de dimensões variáveis. O ponto, como elemento geométrico, é a
unidade base (o elemento base) da Geometria, não possuindo qualquer dimensão física real (tem zero dimensões), sendo uma forma infinitamente pequena que
assinala uma determinada posição no plano ou no espaço.
2.
Em Geometria, um ponto deve representar-se como a interseção de duas linhas retas – o ponto pretendido será o ponto de interseção dessas duas linhas retas.
3.
A identificação de pontos processa-se com o recurso a letras maiúsculas do alfabeto latino (A, B, C, etc…)
4.
Uma reta tem uma única dimensão – uma reta tem apenas comprimento, pois não tem espessura.
5.
Uma reta, em Geometria, deve ser entendida como um conjunto infinito de pontos dispostos sucessivamente e infinitamente próximos uns dos outros ao longo
de uma determinada direção ou, segundo outros autores, como a sequência de posições que um dado ponto ocupa quando se movimenta ao longo de uma dada
direção.
6.
Por direção de uma reta entende-se a posição que essa reta ocupa no campo visual (no plano ou no espaço), em relação a um determinado referencial (ou a
determinadas referências visuais).
7.
Uma “família” de retas é o conjunto de todas as retas (do plano ou do espaço) com a mesma direção.
8.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
9.
A identificação de retas processa-se com o recurso a letras minúsculas do alfabeto latino (r, s, m, etc…)
10.
Duas retas, no espaço, podem ser complanares ou não complanares.
11.
Por retas complanares entendem-se retas que estão contidas no mesmo plano e que, por isso mesmo, ou são paralelas ou são concorrentes.
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SOLUÇÕES
12.
Se duas retas são complanares, sabe-se que as duas retas são necessariamente paralelas ou concorrentes.
13.
Por retas concorrentes entendem-se retas que têm direções diferentes e um ponto em comum situado a distância finita – o ponto de concorrência.
14.
Por retas paralelas entendem-se retas que são concorrentes num ponto do infinito (um ponto situado a distância infinita – um ponto impróprio) e que, por isso,
têm a mesma direção.
15.
Por retas enviesadas entendem-se retas que não estão contidas no mesmo plano (não pertencem ao mesmo plano), ou seja, são retas que têm direções dife‑
rentes (não são paralelas) e que não têm pontos em comum (não são concorrentes), pelo que são retas que não são paralelas nem concorrentes.
16.
Se duas retas têm direções diferentes, sabe-se que as duas retas não são paralelas – logo, podem ser concorrentes (se forem complanares) ou enviesadas (se
forem não complanares).
17.
Por segmento de reta entende-se uma parte (um troço, uma porção, um bocado) de uma reta, ou seja, é uma linha reta com princípio e fim (os extremos do
segmento).
18.
Por reta suporte de um segmento de reta entende-se a reta da qual o segmento é uma parte (uma porção), ou seja, a reta que contém o segmento.
19.
Por lugar geométrico entende-se a figura geométrica constituída por todos os pontos, todas as retas ou todos os planos que verificam uma dada condição (um
conjunto de condições).
20.
A mediatriz de um segmento de reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão equidistantes dos extremos do segmento. Atendendo a que a figura
geométrica resultante da condição atrás enunciada é uma reta perpendicular ao segmento e que divide o segmento em duas partes iguais (pois contém o ponto
médio do segmento de reta) a mediatriz de um segmento de reta é, assim, uma reta perpendicular ao segmento de reta e que passa pelo seu ponto médio.
21.
O plano mediador de um segmento de reta é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão equidistantes dos extremos do segmento. Atendendo a que a
figura geométrica resultante da condição atrás enunciada é um plano ortogonal ao segmento de reta e que divide o segmento em duas partes iguais (pois contem
o ponto médio do segmento), o plano mediador de um segmento de reta é um plano ortogonal ao segmento e que contém o seu ponto médio.
22.
Mediatriz de um segmento de reta e plano mediador de um segmento de reta são, ambos, lugares geométricos de pontos equidistantes dos extremos do
segmento. No entanto, no caso da mediatriz trata-se de um lugar geométrico no plano, enquanto no caso do plano mediador se trata de um lugar geométrico
no espaço.
23.
Um plano é uma superfície puramente bidimensional, gerada pela deslocação de uma reta, paralelamente a si mesma, ao longo de uma outra reta.
24.
Por orientação de um plano entende-se a posição que o plano ocupa no espaço, em relação a um determinado referencial (relativamente a um conjunto de re‑
ferências visuais).
2
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
25.
Enquanto a orientação de um plano é a posição que o plano ocupa no espaço em relação a um conjunto de referências visuais, a direção de uma reta é a po‑
sição de uma reta ocupa no plano ou no espaço, em relação, também, a um conjunto de referências visuais.
26.
A identificação de planos processa-se com o recurso a letras minúsculas do alfabeto grego (a, b, d, etc…)
27.
Uma reta pertencer a um dado plano significa que a reta está contida nesse plano, ou seja, que essa reta é complanar com toda e qualquer outra reta desse mes‑
mo plano.
28.
Para uma reta pertencer a um plano, a reta tem de conter dois pontos desse plano (no caso em que a reta está definida por dois pontos) ou tem de conter um
ponto desse plano e ser paralela a uma outra reta desse plano (no caso em que a reta está definida por um ponto e uma direção).
29.
Um ângulo é a porção do plano que está compreendida entre duas semirretas com direções diferentes e a mesma extremidade. Trata-se de uma porção de pla‑
no, pois um ângulo é uma superfície bidimensional. As semirretas que limitam o ângulo são os lados do ângulo. A extremidade comum aos dois lados do ângulo
é o vértice do ângulo
30.
Por distância de um ponto a uma reta entende-se a menor distância entre o ponto e a reta, que é medida perpendicularmente à reta – a distância do ponto à reta
é o comprimento do segmento da reta perpendicular ao segmento que tem um extremo no ponto dado e o outro extremo no ponto de interseção das duas retas.
31.
Para determinar a distância de um ponto a uma reta:
1. conduz-se, pelo ponto, uma reta perpendicular à reta dada;
2. determina-se o ponto de interseção (ou ponto de concorrência) das duas retas;
3. a distância entre os dois pontos é a distância do ponto à reta.
32.
A bissectriz de um ângulo é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão equidistantes dos dois lados do ângulo. Atendendo a que a figura geométrica resul‑
tante da condição atrás enunciada é uma reta que contém o vértice do ângulo e que divide o ângulo em dois ângulos geometricamente iguais, a bissetriz de um
ângulo é, assim, uma reta que passa pelo vértice do ângulo e que divide o ângulo em dois ângulos geometricamente iguais.
33.
Um diedro é a porção do espaço que está compreendida entre dois semiplanos com orientações diferentes e com a mesma reta limite (ou reta de origem). Trata-
se de uma porção de espaço, pois um diedro é uma entidade tridimensional. Os semiplanos que limitam o diedro são as faces do diedro. A reta limite das duas
faces do diedro é a aresta do diedro.
34.
O retilíneo de um diedro é o ângulo formado pelas duas semirretas que resultam da interseção das duas faces do diedro com um plano ortogonal à aresta do
diedro.
35.
Por distância de um ponto a um plano entende-se a menor distância entre o ponto e o plano, que é medida ortogonalmente ao plano – a distância do ponto ao
plano é o comprimento do segmento da reta ortogonal ao plano que tem um extremo no ponto dado e o outro extremo no ponto de interseção da reta com o
plano dado.
36.
Para determinar a distância de um ponto a um plano:
1. conduz-se, pelo ponto, uma reta ortogonal ao plano dado;
2. determina-se o ponto de interseção da reta com o plano;
3. a distância entre os dois pontos é a distância do ponto ao plano.
3
SOLUÇÕES
37.
O plano bissetor de um diedro é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão equidistantes das faces do diedro. Atendendo a que a figura geométrica re‑
sultante da condição atrás enunciada é um plano que contém a aresta do diedro e que divide o diedro em dois diedros geometricamente iguais, o plano bissetor
de um diedro é, assim, o plano que contém a aresta do diedro e que divide o diedro em dois diedros geometricamente iguais.
38.
Enquanto ângulo é uma entidade bidimensional (é uma porção do plano compreendida entre duas semirretas), já o diedro é uma entidade tridimensional (é
uma porção do espaço compreendida entre dois semiplanos).
39.
Critério de paralelismo entre retas e planos: uma reta é paralela a um plano se e só se não estiver contida no plano e for paralela uma reta desse plano, ou
seja, se a reta não estiver contida no plano e pertencer a uma “família” de retas que o plano contenha. De forma inversa, um plano é paralelo a uma reta se e só
se esse plano não contiver a reta e contiver uma reta paralela à reta dada, ou seja, um plano é paralelo a uma reta se o plano não contiver a reta e contiver a “fa‑
mília” de retas a que a reta dada pertence.
40.
Uma reta é concorrente com um plano quando não é paralela a esse plano, ou seja, quando não é paralela a nenhuma reta desse plano.
41.
A afirmação é verdadeira. De facto, um plano e uma reta intersetam-se sempre num ponto, que é o ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Esse
ponto, no entanto, pode situar-se a uma distância finita (um ponto próprio), no caso de a reta ser concorrente com o plano, ou a uma distância infinita (um ponto
impróprio), no caso de a reta ser paralela ao plano.
42.
Por interseção entende-se a figura geométrica que é comum a duas figuras geométricas dadas (a figura geométrica que pertence simultaneamente a duas figu‑
ras geométricas dadas). A interseção entre uma reta e um plano, por exemplo, é um ponto.
43.
Se dois planos têm a mesma orientação, os planos são paralelos. Caso tenham orientações diferentes, os planos são secantes.
44.
Critério de paralelismo entre planos: dois planos são paralelos se e só se duas retas concorrentes de um dos planos forem paralelas a duas retas concorrentes
do outro plano, ou seja, se os dois planos tiverem, em comum, duas “famílias” de retas (se houver duas “famílias” de retas que existam, simultaneamente, nos
dois planos).
45.
Por planos secantes entendem-se planos com orientações diferentes e que se intersetam (se cortam) segundo uma reta – a reta de interseção dos dois planos.
Assim, dois planos secantes são planos que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente
uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum.
46.
Retas perpendiculares são duas retas concorrentes que fazem, entre si, quatro ângulos retos (quatro ângulos com uma amplitude de 90º).
47.
Retas perpendiculares são duas retas concorrentes (complanares) cujas direções são ortogonais. Retas ortogonais são retas paralelas a duas retas concor‑
rentes – são retas com direções ortogonais mas que não são necessariamente concorrentes (são retas cujas direções são ortogonais). Assim, retas perpen-
diculares são necessariamente ortogonais, mas retas ortogonais podem ser perpendiculares (caso sejam complanares) ou meramente ortogonais (se forem
enviesadas – não complanares).
48.
Critério de ortogonalidade entre retas e planos: uma reta é ortogonal a um plano se e só se for ortogonal ou perpendicular a duas retas concorrentes desse
plano, ou seja, se a reta for ortogonal a duas “famílias” de retas desse plano. De forma inversa, um plano é ortogonal a uma reta se e só se o plano contiver duas
retas concorrentes ortogonais ou perpendiculares à reta dada, ou seja, se o plano contiver duas “famílias” de retas ortogonais à reta dada.
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SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
49.
Teorema da ortogonalidade entre retas e planos: uma reta ortogonal a um plano é ortogonal ou perpendicular a todas as retas desse plano. De forma inversa,
se um plano é ortogonal a uma reta, todas as retas desse plano são ortogonais ou perpendiculares à reta dada.
50.
Por planos ortogonais entendem-se planos secantes que fazem, entre si, diedros de retilíneos de 90º, ou seja, planos secantes cujas orientações são ortogonais.
51.
Critério de ortogonalidade entre planos: dois planos são ortogonais entre si se e só se um deles contiver uma reta ortogonal ao outro plano, ou seja se um dos
planos contiver a “família” de retas ortogonal ao outro plano.
52.
Por figura plana entende-se toda a superfície plana (a região do plano) que está limitada por uma linha fechada, linha essa que pode ser quebrada, curva ou mista.
53.
Uma figura plana não pode ser um espaço, pois uma figura plana só tem duas dimensões (é uma entidade bidimensional – uma porção de um plano, que só tem
duas dimensões) e, por isso, não tem volume, enquanto que um espaço tem necessariamente três dimensões (tem volume).
54.
Uma circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão equidistantes (à mesma distância – o raio da circunferência) de um dado ponto (o cen‑
tro da circunferência).
55.
A afirmação é falsa. De facto, o centro da circunferência não é um ponto da circunferência, pois a distância do centro da circunferência a si mesmo é zero. Aten‑
dendo a que a circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano que estão a uma mesma distância (o raio da circunferência) do centro da circunferência,
o centro da circunferência só será um ponto da circunferência no caso de o raio da circunferência ser zero – e, nesse caso, a circunferência reduz-se a um único
ponto, que é o próprio centro da circunferência. Em todos os outros casos em que o raio da circunferência não é zero (em que se trata realmente de uma circun‑
ferência), o centro da circunferência não é um ponto da circunferência.
56.
Por círculo entende-se a superfície plana que é limitada pela circunferência – o círculo é, assim, uma figura plana.
57.
A circunferência é a linha plana (curva) fechada que delimita o círculo. O círculo, por sua vez, é a figura plana limitada por uma linha que é a circunferência. As‑
sim, enquanto a circunferência é uma linha, o círculo, por se tratar de uma figura plana, é uma superfície plana.
58.
Uma corda é todo o segmento de reta cujos extremos são dois pontos da circunferência. Um diâmetro é toda a corda que contém o centro da circunferência, ou
seja, é todo o segmento de reta que contém o centro da circunferência e cujos extremos são dois pontos da própria circunferência.
59.
Por raio de uma circunferência pode entender-se todo o segmento de reta que tem um extremo no centro da circunferência e o outro extremo num ponto
qualquer da circunferência. Por outro lado, por raio da circunferência pode entender-se, também, a distância de qualquer ponto da circunferência ao centro da
circunferência, ou seja, o comprimento de todo e qualquer segmento de reta a que se aplique a definição de raio da circunferência.
60.
Um polígono é toda a figura plana limitada por uma linha quebrada fechada (uma linha poligonal).
61.
Um polígono regular é todo o polígono com todos os lados iguais e com todos os ângulos iguais sendo, também, inscritível numa circunferência.
5
SOLUÇÕES
62.
Um retângulo é um polígono irregular, pois, apesar de ter todos os seus ângulos iguais (são quatro ângulos retos) e de ser inscritível numa circunferência, não
tem todos os seus lados iguais (os seus lados são iguais dois a dois).
63.
Um polígono estar inscrito numa circunferência significa que todos os vértices do polígono são pontos dessa circunferência (o polígono tem todos os seus vértices
sobre a circunferência). Nessa situação, a circunferência, por sua vez, está circunscrita ao polígono.
64.
Lado de um polígono é todo o segmento que tem, por extremos, dois vértices consecutivos do polígono. Diagonal de um polígono, por sua vez, é todo o segmen‑
to de reta que tem, por extremos, dois vértices não consecutivos do polígono.
65.
Geratriz é toda a linha cujo movimento (ao longo da diretriz) gera uma superfície. Diretriz é a linha (a regra, a lei) que define (rege) o movimento da geratriz.
66.
Superfície regrada é toda a superfície cuja geratriz é uma linha reta. Superfície curva é toda a superfície cuja geratriz é uma linha curva.
67.
Superfície planificável é toda a superfície regrada em que quaisquer duas geratrizes são complanares (ou são paralelas ou são concorrentes). Superfície em-
penada é toda a superfície regrada em que tal não se verifica, ou seja, é toda a superfície regrada em que existem pelo menos duas geratrizes que não são
complanares (não são paralelas nem concorrentes).
68.
Em ambas as superfícies (cónica e piramidal), as geratrizes são retas concorrentes num ponto (o vértice da superfície) exterior ao plano da diretriz. A diferença
entre ambas reside no facto de, numa superfície cónica, a diretriz ser uma linha curva e, numa superfície piramidal, a diretriz ser uma linha quebrada.
69.
Em ambas as superfícies (piramidal e prismática), a diretriz é uma linha quebrada e as geratrizes são retas (trata-se de superfícies regradas). A diferença en‑
tre ambas reside no facto de, numa superfície piramidal, as geratrizes serem retas concorrentes num ponto situado a distância finita (o vértice da superfície) e,
numa superfície prismática, as geratrizes serem retas paralelas entre si (o vértice da superfície está no infinito).
70.
Por folha de uma superfície entende-se uma porção da superfície que tem extremidade no vértice da superfície. As superfícies cónicas e piramidais, por exem‑
plo, admitem a existência de duas folhas, simétricas entre si em relação ao vértice da superfície. Já as superfícies cilíndricas e prismáticas (em que o vértice da
superfície se situa no infinito) admitem a existência de uma única folha.
71.
Uma superfície de revolução é gerada pelo movimento rotativo de uma linha (a geratriz) em torno de um eixo, de tal forma que qualquer ponto da geratriz, no
seu movimento, descreve uma circunferência contida num plano ortogonal ao eixo e cujo centro é o ponto de interseção desse plano com o eixo da superfície.
72.
Uma superfície cónica oblíqua não será, nunca, uma superfície de revolução, pois a diretriz, mesmo que seja uma circunferência (pode não o ser), está contida
num plano oblíquo ao eixo da superfície que, dessa forma, não pode ser um eixo de rotação. Assim, caso se considerasse a rotação de uma geratriz em torno
do eixo da superfície numa superfície cónica oblíqua, o movimento seria elíptico ou ovular e não circular, pois os pontos da geratriz descreveriam, em torno do
eixo, elipses ou óvulos e não circunferências.
73.
Uma superfície é uma figura geométrica infinita (sem limites) e sem espessura, resultante do movimento de uma geratriz (uma linha) em torno de um eixo ou ao
longo de uma diretriz. Já um sólido é o espaço limitado por superfícies (qualquer tipo de superfícies, nas quais se podem incluir planos), resultando num corpo,
com massa, volume e peso. A título de exemplo referem-se a superfície esférica e a esfera, em que a primeira é uma superfície e a segunda é o sólido limitado
pela superfície esférica (a superfície que limita a esfera).
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SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
74.
Uma pirâmide é o espaço limitado lateralmente por um troço de uma superfície piramidal fechada e por um plano que não contém o vértice da superfície e que
corta todas as geratrizes da superfície (o plano que contém a base da pirâmide).
75.
Um cilindro é o espaço limitado lateralmente por um troço de uma superfície cilíndrica e por dois planos paralelos entre si e que cortam todas as geratrizes da
superfície (os planos que contêm as bases do sólido).
76.
Por contorno aparente de um sólido entende-se a linha fechada (curva, quebrada ou mista) que existe na superfície do sólido e que, segundo um determinado
ponto de vista, separa rigorosamente a parte visível da superfície do sólido da parte da sua superfície que é invisível (para esse mesmo ponto de vista).
77.
Essa aresta não integra o contorno aparente do sólido (nem nunca poderia integrá-lo), pois a aresta referida separa duas faces visíveis do sólido. De facto, uma
vez que o contorno aparente separa, sempre, as partes visíveis da superfície um sólido das partes dessa superfície que são invisíveis, só as arestas do dado que
separam uma face visível de uma face invisível é que podem integrar o contorno aparente do dado.
78.
Um poliedro é um sólido geométrico limitado apenas por polígonos, ou seja, é um sólido limitado apenas por superfícies planas (as faces do poliedro) que se
intersetam entre si segundo linhas retas (as arestas do poliedro).
79.
Uma aresta é todo o segmento de reta que é o lado comum aos polígonos de duas faces contíguas desse poliedro, ou seja, é o segmento de reta segundo o qual
se intersetam duas faces contíguas do poliedro.
80.
Um poliedro regular é todo o poliedro cujas faces são polígonos regulares, todos iguais, e que é inscritível numa superfície esférica. Atendendo a que as faces de
qualquer poliedro regular são polígonos regulares todos iguais, todas as arestas de qualquer poliedro regular são necessariamente iguais.
81.
Um paralelepípedo não é um poliedro regular. Justificação: as faces de um paralelepípedo não são polígonos regulares (são retângulos), pelo que, apesar de
ser possível inscrever um paralelepípedo numa superfície esférica, um paralelepípedo não é um poliedro regular.
82.
Existem cinco poliedros regulares – o tetraedro, o hexaedro (o cubo), o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.
83.
Uma pirâmide quadrangular é necessariamente um poliedro irregular, pois as suas faces não são todas polígonos regulares iguais – a base é um quadrado e
as faces laterais são triângulos (que podem ou não ser equiláteros). Assim, a base e as faces laterais, mesmo que sejam polígonos regulares, não são iguais,
pelo que uma pirâmide quadrangular (regular ou não) nunca poderá ser um poliedro regular.
84.
A afirmação é falsa. A altura de um sólido é a distância entre os planos das bases (no caso dos prismas) ou a distância do vértice ao plano da base (no caso das
pirâmides), que é, necessariamente, medida ortogonalmente ao(s) plano(s) da(s) base(s). Assim, a altura de um sólido só é o comprimento do seu eixo nas situa
ções particulares em que se trate de prismas retos ou de pirâmides retas, cujos eixos são ortogonais ao(s) plano(s) da(s) base(s).
85.
Aresta lateral é todo o segmento de reta segundo o qual se intersetam duas faces laterais contíguas do sólido (é um lado comum aos polígonos de duas faces
laterais contíguas do sólido). Aresta da base é todo o segmento de reta segundo o qual se intersetam uma face lateral e uma base do sólido (é um lado comum
ao polígono de uma face lateral e ao polígono da base ou de uma das bases do sólido).
7
SOLUÇÕES
86.
Por pirâmide regular entende-se toda a pirâmide reta cuja base é um polígono regular. Assim, por se tratar de uma pirâmide reta, o eixo da pirâmide é orto-
gonal ao plano da base. Por outro lado, uma vez que a base é um polígono regular, as arestas da base são geometricamente iguais entre si e todos os vértices
da base estão equidistantes do vértice da pirâmide, o que resulta no facto de as faces laterais da pirâmide serem triângulos isósceles, geometricamente iguais
entre si.
87.
Por altura de uma pirâmide entende-se a distância do vértice da pirâmide ao plano da base, medida ortogonalmente ao plano da base da pirâmide.
88.
Pirâmide reta é toda a pirâmide cujo eixo é ortogonal ao plano da base e pode ser regular ou não. Uma pirâmide regular é uma pirâmide reta cuja base é um
polígono regular, pelo que as suas faces laterais são triângulos isósceles, geometricamente iguais entre si. Numa pirâmide reta, a base pode não ser um po‑
lígono regular, pelo que as faces laterais, embora sendo triângulos, podem ou não ser isósceles e não são geometricamente iguais. Exemplos: uma pirâmide
quadrangular regular é uma pirâmide regular, pois é uma pirâmide reta cuja base é um polígono regular (é um quadrado); uma pirâmide retangular reta é uma
pirâmide reta mas não regular, pois a sua base (que é um retângulo) não é um polígono regular.
89.
Um prisma reto é todo o prisma cujo eixo é ortogonal aos planos das bases (e cujas arestas laterais, por serem paralelas ao eixo, são também ortogonais aos
planos das bases), o que resulta no facto de as suas faces laterais serem retângulos. Um prisma oblíquo é um prisma cujo eixo é oblíquo aos planos das bases
(e cujas arestas laterais, por serem paralelas ao eixo, são também oblíquas aos planos das bases), o que resulta no facto de as suas faces laterais serem parale‑
logramos (que podem ou não ser retângulos).
90.
Por prisma regular entende-se todo o prisma reto cujas bases são polígonos regulares. Assim, por se tratar de um prisma reto, o eixo do prisma é ortogonal
ao plano da base (tal como as suas arestas laterais), pelo que as suas faces laterais são retângulos. Por outro lado, uma vez que as bases são polígonos regula‑
res, as arestas das bases são geometricamente iguais, o que resulta no facto de as faces laterais do prisma serem retângulos geometricamente iguais entre si.
91.
Por altura de um prisma entende-se a distância entre os planos das duas bases do prisma, medida ortogonalmente aos planos das bases.
92.
Prisma reto é todo o prisma cujo eixo é ortogonal aos planos das bases, e pode ser regular ou não. Um prisma regular é um prisma reto cujas bases são
polígonos regulares, pelo que as suas faces laterais são retângulos todos iguais entre si. Num prisma reto, as bases podem não ser polígonos regulares, pelo
que as faces laterais, embora sendo retângulos, não são todas iguais. Exemplos: um prisma quadrangular regular é um prisma regular, pois é um prisma reto
cujas bases são polígonos regulares (são quadrados); um paralelepípedo é um prisma reto mas não regular, pois as suas bases (que são retângulos) não são
polígonos regulares.
93.
Um cone é o espaço (um corpo com massa, volume e peso) limitado por uma folha de uma superfície cónica e por um plano que corta todas as geratrizes e não
contém o vértice (o plano da base do cone). Uma superfície cónica é uma figura geométrica sem massa, espessura ou peso, gerada pelo movimento de uma
reta (a geratriz) com um ponto fixo (o vértice da superfície) ao longo de uma linha curva (a diretriz), apresentando duas folhas simétricas em relação ao vértice
da superfície.
94.
Um cone reto é um cone cujo eixo é ortogonal ao plano da base. No caso de se tratar de um cone de base circular, a superfície cónica que o limita lateralmente é
necessariamente uma superfície de revolução. Um cone oblíquo é um cone cujo eixo é oblíquo ao plano da base. Mesmo nas situações em que a base do cone
seja circular, a superfície cónica que limita o cone oblíquo não será nunca uma superfície de revolução.
95.
A afirmação é verdadeira, se considerarmos apenas os cones retos de base circular. Um cone de revolução é um cone que é limitado, lateralmente, por uma
folha de uma superfície cónica de revolução, sendo que a sua base é necessariamente circular. Acontece que num cone reto de base circular, a base é um círculo
e o eixo é ortogonal ao plano da base. Considerando a circunferência que delimita a base do cone como a diretriz da superfície que limita o sólido, e atendendo a
que o eixo do cone (e da superfície) é ortogonal ao plano que contém a base (que é limitada pela diretriz da superfície), a superfície gerada é uma necessariamente
uma superfície cónica de revolução, pelo que um cone reto é necessariamente um cone de revolução.
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SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
96.
Por altura de um cone entende-se a distância do vértice do cone ao plano da base, medida ortogonalmente ao plano da base do cone.
97.
Um cilindro reto é um cilindro cujo eixo é ortogonal aos planos das bases, bem como as suas geratrizes (que são paralelas ao eixo do sólido). No caso de se tratar
de um cilindro de bases circulares, a superfície cilíndrica que limita lateralmente o sólido é necessariamente uma superfície de revolução. Um cilindro oblíquo é
um cilindro cujo eixo é oblíquo aos planos das bases.
Mesmo nas situações em que as bases do cilindro sejam circulares, a superfície cilíndrica que limita o cilindro oblíquo não será nunca uma superfície de revolução.
98.
Por cilindro de revolução entende-se um cilindro limitado lateralmente por um troço de uma superfície cilíndrica de revolução e por dois planos, ortogonais ao
eixo do sólido (eixo de rotação), que são os planos que contêm as duas bases do sólido (que são necessariamente circulares). Os planos das bases são necessa‑
riamente ortogonais às geratrizes do sólido (que são paralelas ao eixo da superfície).
99.
Por altura de um cilindro entende-se a distância entre os planos das duas bases do cilindro, medida ortogonalmente aos planos das bases.
100.
Uma esfera é o espaço (um corpo, com massa, volume e peso) limitado por uma superfície esférica.
101.
A figura originada pelo corte de uma esfera por qualquer plano é sempre um círculo.
102.
A figura originada pelo corte de uma superfície esférica por qualquer plano é sempre uma circunferência. Comparação com a situação anterior: quando um
plano corta uma esfera, a figura resultante desse corte é um círculo, enquanto que quando o plano corta uma superfície esférica, a figura resultante é uma cir-
cunferência.
103.
Por círculo máximo de uma esfera entende-se todo o círculo com centro no centro da esfera e com o mesmo raio da esfera, cuja rotação, em torno de qualquer
dos seus diâmetros, origina a própria esfera. Na prática, o círculo máximo de uma esfera é sempre o corte produzido na esfera por qualquer plano que conte‑
nha o centro da esfera.
104.
Por secção plana de um poliedro entende-se o polígono cujos lados são os segmentos de reta resultantes da interseção entre o plano secante e as faces desse
poliedro.
105.
Por plano secante entende-se todo o plano que corta um determinado sólido, originando uma secção.
106.
Considerando o polígono resultante da secção produzida numa pirâmide por um determinado plano, tem-se: o lado do polígono da secção é o segmento de reta
segundo o qual o plano secante corta uma face lateral da pirâmide ou a base da pirâmide, enquanto que vértice do polígono da secção é o ponto em que o plano
secante corta uma aresta da pirâmide (uma aresta lateral ou uma aresta da base).
107.
Por sólido truncado (ou sólido resultante da secção) entende-se uma determinada parte do sólido compreendida entre o plano secante e uma base ou o vér‑
tice do sólido. Por figura da secção entende-se, apenas, o polígono resultante da secção produzida no sólido pelo plano secante.
108.
A afirmação é verdadeira. De facto, na situação em que o plano secante contém o vértice do sólido e corta a circunferência que delimita a base do cone em dois
pontos, a figura da secção é necessariamente um triângulo. O vértice do cone e os dois pontos em que o plano corta a circunferência eu delimita a base são os
três vértices do cone.
9
SOLUÇÕES
109.
Por equipamento afeto ao desenho técnico entende-se todo o material necessário à representação de formas, objetos e espaços através dos códigos de repre‑
sentação do desenho rigorosos e do desenho técnico.
110.
Alguns exemplos de suportes: papel vegetal (transparente), papel de máquina, papel cavalinho, etc.
111.
Alguns exemplos de riscadores: lápis, lapiseiras, esferográficas, tira-linhas, canetas a tinta-da-china, etc.
112.
Alguns exemplos de materiais de precisão: compasso, réguas, esquadros, escantilhões, etc.
113.
Por normalização entende-se a sistematização de um conjunto de normas, regionais ou universais, que pretendem sistematizar e uniformizar formas de apre‑
sentação, de produção, de trabalho, etc., nos mais diversos campos, desde o desenho técnico à mecânica, à agricultura (na Comunidade Europeia), à indústria
automóvel, têxtil, etc.
114.
A importância da criação de sistemas de normalização reside, precisamente, no facto de se estabelecerem regras para as mais diversas áreas profissionais (em
termos regionais ou universais), de modo a que, numa determinada área profissional, todos os profissionais possuam uma linguagem comum.
115.
A Organização Internacional de Normalização é o organismo internacional que tem, por função, fiscalizar e uniformizar as normas existentes nos diversos pa‑
íses e, dessa forma, estabelecer normas universais e comuns a todos os países, ou seja, reconhecidas internacionalmente.
116.
A normas ISO são, precisamente, as normas estabelecidas pela Organização Internacional de Normalização, sendo que aquela sigla provém das iniciais do
nome do organismo em inglês – International Standardization Organization.
117.
As retas identificam-se com letras minúsculas do alfabeto latino (r, s, m, etc.), enquanto que os pontos se identificam com letras maiúsculas do mesmo al‑
fabeto (A, B, C, etc.).
118.
Os planos identificam-se com letras minúsculas do alfabeto grego (a, b, d, etc.)
119.
A palavra traçado, em Geometria Descritiva, refere-se genericamente às diferentes formas de utilização da linha, como elemento fundamental de representação
em Geometria Descritiva – essas formas de utilização podem ter a ver com convenções ao nível do uso da linha (traço interrompido, tracejado, etc.) ou com a
expressividade (intensidade) da linha (leve, médio, forte).
120.
[AB] refere-se ao segmento de reta que tem extremos nos pontos A e B, enquanto que AB se refere à distância entre os pontos A e B. Assim, AB refere-se pre‑
cisamente ao comprimento do segmento de reta [AB].
10
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
2.
INTRODUÇÃO
121.
A finalidade da Geometria Descritiva é a representação bidimensional (na superfície do plano) dos objetos e das formas que existem no espaço (e que, por isso
mesmo, têm uma existência tridimensional).
122.
O que tem duas dimensões é o plano, porque o plano não tem volume – um plano tem área.
123.
O que tem três dimensões é o espaço, porque o espaço tem volume.
124.
Objecto bidimensional: um quadrado. Objecto tridimensional: um cubo.
125.
A fotografia tem apenas duas dimensões. Justificação: a imagem da fotografia está impressa na superfície da folha, que é uma superfície plana, portanto bidi‑
mensional (o plano tem apenas duas dimensões). Ao contrário das pessoas fotografadas (que são seres tridimensionais – têm corpos tridimensionais), a foto‑
grafia não tem volume e para ter três dimensões teria de ter volume.
126.
Em primeiro lugar foi no Renascimento, com Brunelleschi, que se formularam as primeiras leis da perspetiva (representação bidimensional rigorosa de objetos
tridimensionais). Ainda no século XV, Leon Battista Alberti teorizou as descobertas de Brunelleschi que, mais tarde, Leonardo da Vinci desenvolveu. Por fim,
foi já no final do século XVIII que Gaspard Monge formulou as regras da Geometria Descritiva, enquanto ciência, generalizando os métodos introduzidos por
Brunelleschi, Alberti e Leonardo.
127.
A Geometria Descritiva nasceu em França, numa época de grandes mutações tanto sociais como científicas, cujo principal foco foi, precisamente, a França do sé‑
culo XVIII. Assim, tanto as revoluções de ordem social e política (a Revolução Francesa, com a queda do Antigo Regime), como as revoluções de ordem científica
e tecnológica (a Revolução Industrial e todas as descobertas científicas da época), criaram um ambiente favorável ao desenvolvimento de um espírito científico,
no qual se insere a invenção da Geometria Descritiva.
128.
Por referencial entende-se um conjunto de elementos, relacionados entre si, que organizam/estruturam uma determinada realidade e nos permite referenciar
objetos existentes nessa entidade em relação a esses elementos.
129.
Um referencial no plano tem duas dimensões, porque o plano é uma entidade bidimensional (tem apenas duas dimensões).
130.
Um referencial no espaço tem três dimensões, porque o espaço é uma entidade tridimensional (tem três dimensões).
131.
Exemplo de um referencial: o referencial terrestre. Elementos constituintes do referencial terrestre: os paralelos e os meridianos. Entidade que o referencial
organiza/estrutura: o globo terrestre.
132.
O eixo X é a reta de interseção do plano frontal (plano 2 ou jo) com o plano horizontal (plano 1 ou no). O eixo Y é a reta de interseção do plano horizontal (plano 1
ou no) com o plano de perfil (plano 3 ou po). O eixo Z é a reta de interseção do plano frontal (plano 2 ou jo) com o plano de perfil (plano 3 ou po).
11
SOLUÇÕES
133.
A sigla SPHA refere-se ao Semi-Plano Horizontal Anterior. A sigla SPHP refere-se ao Semi-Plano Horizontal Posterior.
134.
A sigla SPFS refere-se ao Semi-Plano Frontal Superior. A sigla SPFI refere-se ao Semi-Plano Frontal Inferior.
135.
O referencial, em Geometria Descritiva, divide o espaço em quatro partes (quatro porções espaciais), que se chamam Diedros.
136.
O 1o Diedro é o espaço compreendido entre o SPHA e o SPFS.
137.
O 2o Diedro é o espaço compreendido entre o SPHP e o SPFS.
138.
As coordenadas de um ponto, em Geometria Descritiva, são as distâncias desse ponto aos planos do referencial, são três e escrevem-se invariavelmente por
ordem alfabética – a abcissa, o afastamento e a cota.
139.
As coordenadas são abcissa, afastamento e cota, por esta ordem. Abcissa – é a distância do ponto ao Plano de Perfil (plano 3 ou po). Afastamento – é a distância
do ponto ao Plano Frontal (plano 2 ou jo). Cota – é a distância do ponto ao Plano Horizontal (plano 1 ou no).
140.
Sobre o ponto A (2; 5; 1), sabe-se que o ponto A tem 2 cm de abcissa, 5 cm de afastamento e 1 cm de cota.
141.
Se o ponto A tem cota positiva, sabe-se que o ponto se situa para cima do Plano Horizontal – o ponto A pode situar-se no 10 Diedro, no 20 Diedro ou no SPFS.
142.
Se o ponto B tem cota negativa, sabe-se que o ponto se situa para baixo do Plano Horizontal – o ponto B pode situar-se no 30 Diedro, no 40 Diedro ou no SPFI.
143.
Se o ponto C tem afastamento nulo, sabe-se que o ponto C se situa no próprio Plano Frontal (a distância do ponto C ao Plano Frontal é nula). Se o ponto D tem
cota nula, sabe-se que o ponto D se situa no próprio Plano Horizontal (a distância do ponto D ao Plano Horizontal é nula).
144.
Um ponto com afastamento positivo situa-se para a frente do Plano Frontal, pelo que pode situar-se no 10 Diedro, no 40 Diedro ou no SPHA. Um ponto com afas‑
tamento negativo situa-se para trás do Plano Frontal, pelo que pode situar-se no 20 Diedro, no 30 Diedro ou no SPHP.
145.
Um ponto com cota positiva situa-se para cima do Plano horizontal – pode situar-se no 10 Diedro, no 20 Diedro ou no SPFS. Um ponto com afastamento positivo
situa-se para a frente do Plano Frontal – pode situar-se no 10 Diedro, no 40 Diedro ou no SPHA. Nesse sentido, um ponto com cota e afastamento positivos situa-
-se necessariamente no 10 Diedro.
146.
Um ponto com abcissa positiva situa-se para a esquerda do Plano de Perfil, podendo situar-se em qualquer um dos quatro Diedros ou em qualquer um dos se‑
miplanos – no SPHA, no SPFS, no SPHP ou no SPFI.
147.
As coordenadas que determinam os diferentes Diedros em que um ponto se pode situar são o afastamento e a cota, pois são estas as coordenadas que são
referenciadas aos planos que dividem o espaço em Diedros – o Plano Frontal e o Plano Horizontal. De facto, e como se pôde observar na resposta à questão
anterior, um ponto com uma determinada abcissa pode situar-se em qualquer um dos quatro Diedros ou, ainda, no Plano Frontal ou no Plano Horizontal, inde‑
pendentemente da abcissa do ponto ser positiva ou negativa – a mudança de sinal da abcissa não implica uma mudança de Diedro na localização do ponto, pois,
num mesmo Diedro, o ponto pode ter abcissa positiva, negativa ou nula. O mesmo já não acontece com o afastamento e com a cota, pois a mudança de sinal de
qualquer uma destas duas coordenadas implica, necessariamente, uma mudança no Diedro em que o ponto se situa.
12
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
148.
Pontos situados no Plano Frontal têm afastamento nulo.
149.
Pontos situados no Plano Horizontal têm cota nula.
150.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento positivo e cota nula é o SPHA (é a figura geométrica constituída por todos os pontos que verificam
as condições dadas – ter afastamento positivo e cota nula).
151.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento nulo e cota negativa é o SPFI (é a figura geométrica constituída por todos os pontos que verificam
as condições dadas – ter afastamento nulo e cota negativa).
152.
O lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento negativo e cota positiva é o 2o Diedro (é a figura geométrica constituída por todos os pontos que
verificam as condições dadas – ter afastamento negativo e cota positiva).
153.
O SPHP é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento negativo e cota nula.
154.
O eixo X é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm afastamento e cota nulos.
155.
O ponto A tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o
ponto A tem cota positiva, o ponto está para cima do Plano Horizontal, pelo que o ponto A se situa no 1o Diedro.
156.
O ponto B tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o
ponto B tem cota nula, o ponto situa-se no próprio Plano Horizontal, pelo que o ponto B se situa no SPHA.
157.
O ponto C tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o
ponto C tem cota negativa, o ponto está para baixo do Plano Horizontal, pelo que o ponto C se situa no 4o Diedro.
158.
O ponto D tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do Plano Frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. Como o ponto D
tem cota positiva, o ponto está para cima do Plano Horizontal, pelo que o ponto D se situa no 2o Diedro.
159.
O ponto E tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do Plano Frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. Como o ponto E
tem cota nula, o ponto situa-se no próprio Plano Horizontal, pelo que o ponto E se situa no SPHP.
160.
O ponto F tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do Plano Frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. Como o ponto D
tem cota negativa, o ponto está para baixo do Plano Horizontal, pelo que o ponto F se situa no 3o Diedro.
161.
O ponto G tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio Plano Frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no eixo X. Como o ponto G tem cota
positiva, o ponto situa-se para cima do Plano Horizontal, pelo que o ponto G se situa no SPFS.
162.
O ponto H tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio Plano Frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no eixo X. Como o ponto H tem cota
negativa, o ponto situa-se para baixo do Plano Horizontal, pelo que o ponto H se situa no SPFI.
13
SOLUÇÕES
163.
O ponto I tem afastamento nulo, pelo que se situa no próprio Plano Frontal – o ponto pode situar-se no SPFS, no SPFI ou no eixo X. Como o ponto I tem cota
nula, o ponto situa-se no próprio Plano Horizontal, pelo que o ponto I se situa no eixo X.
164.
A ∈ 10 Diedro; B ∈ 40 Diedro; C ∈ SPHA; D ∈ 20 Diedro; E ∈ SPHP; F ∈ eixo X;
G ∈ 30 Diedro; H ∈ SPFS; I ∈ SPFI; J ∈ SPHP.
165.
A ∈ 10 Diedro; B ∈ 20 Diedro; C ∈ SPHP; D ∈ 40 Diedro; E ∈ SPFS; F ∈ 30 Diedro;
G ∈ SPFI; H ∈ SPHA.
166.
O plano b1/3 é o plano bissetor dos Diedros Ímpares (10 e 30 Diedros) – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que estão equidistantes do SPHA e do SPFS (no
1o Diedro) ou que estão equidistantes do SPHP e do SPFI (no 3o Diedro). O plano b2/4 é o plano bissetor dos Diedros Pares (20 e 40 Diedros) – é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que estão equidistantes do SPHP e do SPFS (no 2o Diedro) ou que estão equidistantes do SPHA e do SPFI (no 4o Diedro).
167.
O que divide os Diedros em Octantes são os planos bissetores (o b1/3 e o b2/4).
168.
O que divide o espaço em Octantes são os planos do referencial (Plano Frontal e Plano Horizontal) e os planos bissetores (o b1/3 e o b2/4).
169.
O 10 e o 20 Octantes situam-se no 10 Diedro – o 1o Octante é o espaço compreendido entre o SPHA e o b1/3 e o 2o Octante é o espaço compreendido entre o b1/3 e
o SPFS. O 50 e o 60 Octantes situam-se no 30 Diedro – o 5o Octante é o espaço compreendido entre o SPHP e o b1/3 e o 6o Octante é o espaço compreendido entre
o b1/3 e o SPFI.
170.
O 30 e o 40 Octantes situam-se no 20 Diedro – o 3o Octante é o espaço compreendido entre o SPFS e o b2/4 e o 4o Octante é o espaço compreendido entre o b2/4 e
o SPHP. O 70 e o 80 Octantes situam-se no 40 Diedro – o 7o Octante é o espaço compreendido entre o SPFI e o b2/4 e o 8o Octante é o espaço compreendido entre
o b2/4 e o SPHA.
171.
O 2o Octante é o espaço compreendido entre o b1/3 e o SPFS.
172.
O 5o Octante é o espaço compreendido entre o SPHP e o b1/3.
173.
Pontos situados no b1/3 têm coordenadas iguais.
174.
Pontos situados no b2/4 têm coordenadas simétricas.
175.
A ∈ 10 D, 20 Oct.
O ponto A tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o ponto A tem
cota positiva, o ponto está para cima do Plano Horizontal, pelo que o ponto A se situa no 1o Diedro. No 1o Diedro, o ponto A pode situar-se no 1o Octante, no b1/3
ou no 2o Octante. Como o ponto A está mais próximo do SPFS (está a 2 cm do SPFS) do que do SPHP (está a 8 cm do SPHP), o ponto A situa-se no 2o Octante.
176.
B ∈ 20 D, 40 Oct.
O ponto B tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do Plano Frontal – pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. Como o ponto B tem
cota positiva, o ponto está para cima do Plano Horizontal, pelo que o ponto B se situa no 2o Diedro. No 2o Diedro, o ponto B pode situar-se no 3o Octante, no b2/4
ou no 4o Octante. Como o ponto B está mais próximo do SPHP (está a 1 cm do SPHP) do que do SPFS (está a 5 cm do SPFS), o ponto B situa-se no 4o Octante.
14
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
177.
C ∈ 30 D, 60 Oct.
O ponto C tem afastamento negativo, pelo que se situa para trás do Plano Frontal – pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. Como o ponto C tem
cota negativa, o ponto está para baixo do Plano Horizontal, pelo que o ponto C se situa no 3o Diedro. No 3o Diedro, o ponto C pode situar-se no 5o Octante, no b1/3
ou no 6o Octante. Como o ponto C está mais próximo do SPFI (está a 3 cm do SPFI) do que do SPHP (está a 8 cm do SPHP), o ponto C situa-se no 6o Octante.
178.
D ∈ 40 D, 80 Oct.
O ponto D tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o ponto D tem
cota negativa, o ponto está para baixo do Plano Horizontal, pelo que o ponto D se situa no 4o Diedro. No 4o Diedro, o ponto D pode situar-se no 7o Octante, no b2/4
ou no 8o Octante. Como o ponto D está mais próximo do SPHA (está a 2 cm do SPHA) do que do SPFI (está a 4 cm do SPFI), o ponto D situa-se no 8o Octante.
179.
E ∈ 40 D, b2/4.
O ponto E tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o ponto E tem
cota negativa, o ponto está para baixo do Plano Horizontal, pelo que o ponto E se situa no 4o Diedro. No 4o Diedro, o ponto D pode situar-se no 7o Octante, no b2/4
ou no 8o Octante. Como o ponto E está equidistante do SPHA e do SPFI, o ponto E situa-se no b2/4.
180.
F ∈ 10 D, b1/3.
O ponto F tem afastamento positivo, pelo que se situa para a frente do Plano Frontal – pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. Como o ponto F tem
cota positiva, o ponto está para cima do Plano Horizontal, pelo que o ponto F se situa no 1o Diedro. No 1o Diedro, o ponto A pode situar-se no 1o Octante, no b1/3
ou no 2o Octante. Como o ponto F está equidistante do SPHA e do SPFS, o ponto F situa-se no b1/3.
181.
A ∈ 20 D, 30 Oct.; B ∈ SPHP; C ∈ 10 D, b1/3; D ∈ SPFS; E ∈ 20 D, b2/4; F ∈10 D, 20 Oct.;
G ∈ 20 D, 40 Oct.; H ∈ 10 D, 10 Oct.; I ∈ 30 D, b1/3; J ∈ SPHA; L ∈ 30 D, 50 Oct.; M ∈ SPFI;
N ∈ 30 D, 60 Oct.; O ∈ 40 D, 80 Oct.; P ∈ 40 D, 70 Oct.; Q ∈ 40 D, b2/4.
182.
A ∈ 10 D, 20 Oct.; B ∈ 20 D, b2/4; C ∈ 20 D, 30 Oct.; D ∈ 10 D, b1/3; E ∈ 10 D, 10 Oct.; F ∈30 D, 50 Oct.;
G ∈ 30 D, b1/3; H ∈ 40 D, 80 Oct.; I ∈ 20 D, 40 Oct.; J ∈ 40 D, 70 Oct.; L ∈ 30 D, 60 Oct.; M ∈ 40 D, b2/4.
3.
P R OJ E Ç Õ E S
183.
A representação bidimensional das formas tridimensionais processa-se através da projeção dessa formas sobre uma superfície plana (bidimensional) – um
plano de projeção.
184.
Por plano de projeção entende-se a superfície plana sobre a qual se processam as projeções.
185.
Centro de Projeção é um ponto exterior ao plano de projeção e é o ponto de concorrência das retas projetantes.
186.
Por reta projetante entende-se toda a reta que passa pelo Centro de Projeção e que projeta um ponto no Plano de Projeção.
187.
A projeção de um ponto num plano é a representação desse ponto no plano (plano de projeção) com o recurso a um qualquer sistema de projeção. A proje-
ção de um ponto num plano é, assim, o ponto de interseção da reta projetante que passa pelo ponto (a reta projetante que contém o ponto) com o plano de
projeção.
15
SOLUÇÕES
188.
Para determinar a projeção de um ponto num plano conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante – o ponto de interseção da reta projetante com o plano de pro‑
jeção é a projeção do ponto.
189.
A projeção de uma figura num plano (de projeção) é a figura formada, no plano de projeção, pelos pontos de interseção das retas projetantes (que passam pelos
diversos pontos da figura) com o plano de projeção.
190.
Por Sistema de Projeção entende-se um conjunto de elementos que nos permitem projetar um qualquer objeto numa superfície plana (um plano), elementos
esses que são: um Plano de Projeção, um Centro de Projeção e (um feixe de) retas projetantes.
191.
Os elementos constituintes de um Sistema de Projeção são um Plano de Projeção, um Centro de Projeção e um feixe de retas (ou linhas) projetantes. O Pla-
no de Projeção é o plano sobre qual se processam as projeções dos objetos (o plano no qual se projetam os objetos). O centro de projeção é um ponto exterior
ao plano de projeção e é o ponto de concorrência das retas projetantes. As retas (ou linhas) projetantes são todas as retas que passam pelo centro de projeção
e que projetam os diversos pontos do objeto no plano de projeção.
192.
No Sistema de Projeção Cónica ou Central, o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção (é um ponto próprio), pelo que as retas
projetantes são concorrentes entre si. No Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, o centro de projeção está a uma distância infinita do plano de projeção
(é um ponto impróprio), pelo que as retas projetantes são paralelas entre si (são concorrentes num ponto situado a distância infinita).
193.
O Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica subdivide-se no Sistema de Projeção Ortogonal e no Sistema de Projeção Oblíqua (ou Clinogonal). No primeiro
(Projeção Ortogonal), as retas projetantes são ortogonais ao plano de projeção, enquanto que, no segundo (Projeção Clinogonal ou Oblíqua), as retas projetantes
são oblíquas ao plano de projeção.
194.
a) Projeção Cónica ou Central (o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção). Centro de Projeção – a lâmpada do projetor; retas pro‑
jetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de projeção – o ecrã; objeto projetado – os diapositivos.
b) Projeção Cónica ou Central (o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção). Centro de Projeção – a lâmpada da lanterna; retas pro‑
jetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de projeção – a parede; objeto projetado – o objeto iluminado pela lanterna.
c) Projeção Paralela ou Cilíndrica (o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar infinita), Subsistema de Projeção Oblíqua (ou Clinogo-
nal). Centro de Projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o chão da rua; objeto projetado – a pessoa. Trata-se
da Projeção Clinogonal (ou Oblíqua), pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao entardecer, são oblíquas ao plano de projeção (o chão).
195.
a) Projeção Cónica ou Central (o centro de projeção situa-se a uma distância finita do plano de projeção). Centro de Projeção – a lâmpada do candeeiro; retas
projetantes – os raios luminosos emitidos pela lâmpada; plano de projeção – o chão da rua; objeto projetado – a pessoa.
b) Projeção Paralela ou Cilíndrica (o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar infinita), Subsistema de Projeção Oblíqua (ou Clinogo-
nal). Centro de Projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o telhado da casa; objeto projetado – o pássaro.
Trata-se da Projeção Clinogonal (ou Oblíqua), pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao meio dia, se bem que sejam sensivelmente ortogonais ao
plano do chão, são oblíquas ao plano de projeção (o telhado, que é inclinado).
196.
Projeção Paralela ou Cilíndrica (o centro de projeção situa-se a uma distância que se pode considerar infinita), Subsistema de Projeção Ortogonal. Centro de
Projeção – o Sol; retas projetantes – os raios luminosos emitidos pelo Sol; plano de projeção – o chão; objeto projetado – o paraquedista. Trata-se da Projeção
Ortogonal, pois as retas projetantes (os raios luminosos), ao meio dia, são sensivelmente ortogonais ao plano do chão.
197.
Por Sistema de Projeção entende-se um conjunto de elementos que nos permite projetar um qualquer objeto num plano. Por Método de Representação en‑
tende-se toda a forma de representar um qualquer objeto tridimensional numa superfície plana, com o recurso à sua projeção nessa superfície, verificando-se,
sempre, o Critério de Reversibilidade.
16
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
198.
O Critério de Reversibilidade é a característica, inerente a todo e qualquer Método de Representação, segundo a qual se tem que, tal como, a partir de qualquer
objeto, é possível determinar a sua representação bidimensional (projeção), a partir da projeção (representação bidimensional) de um qualquer objeto deverá
igualmente ser possível a reconstrução mental desse objeto, da sua volumetria e a determinação da sua exata localização no espaço.
199.
A necessidade de verificação do Critério de Reversibilidade para a validação de um qualquer Método de Representação tem a ver com o objetivo dos Métodos
de Representação – a representação eficaz de um qualquer objeto, de forma a que, a partir dessa representação, seja possível saber de que objeto se trata e
identificar a sua correta localização no espaço. Sempre que, a partir da representação de um determinado objeto, não é possível identificar o objeto (por não se
verificar o Critério de Reversibilidade), a representação não é eficaz e, por isso mesmo, não se trata de um Método de Representação.
200.
O problema é o facto de, ao se efetuar a projeção sobre uma superfície bidimensional (que não tem volume) de uma forma tridimensional (que tem volume),
perder-se necessariamente alguma informação sobre esse mesmo objeto. De uma forma geral, essa perda de informação compromete a verificação do Critério
de Reversibilidade, o que significa que a representação do objeto não é eficaz, pois não nos permite identificar corretamente o objeto representado.
201.
O Método das Projeções Cotadas consiste na projeção ortogonal de um determinado objeto num plano (de projeção), com o recurso a um Sistema de Projeção
Ortogonal, resultando numa representação bidimensional (projeção) do mesmo, em que a terceira dimensão (a dimensão perdida na projeção) é fornecida atra‑
vés de um número (a cota) aposto junto à projeção de cada ponto.
202.
O Método da Dupla Projeção Ortogonal consiste na representação (projeção) de um determinado objeto em dois planos de projeção, ortogonais entre si, com
o recurso a dois Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas complementares, de forma que em cada uma das projeções se obtenha a informação perdida
na outra projeção.
203.
a) A utilização conjunta de dois planos de projeção distintos prende-se com a necessidade da verificação do Critério de Reversibilidade, para a validade de qual‑
quer Método de Representação. De facto, este Método de Representação permite-nos obter duas representações (projeções) distintas, mas complementa‑
res, de um objeto, sendo que a perceção da terceira dimensão do objeto representado é obtida através da leitura simultânea das suas duas projeções, em que
é o conjunto das duas projeções que nos fornece, precisamente, todas as informações sobre a tridimensionalidade do objeto, a sua volumetria e a sua exata
localização no espaço.
b) As vantagens do Método da Dupla Projeção Ortogonal (em relação ao Método das Projeções Cotadas) têm a ver com o facto de a informação fornecida pelas
duas projeções de um objeto, no seu conjunto, ao nível da tridimensionalidade do objeto, ser bastante mais precisa e de leitura mais clara do que a informação
fornecida pelo Método das Projeções Cotadas. Em particular em objetos de forma mais complexa, a informação fornecida pelo Método das Projeções Co-
tadas é bastante mais limitada e de leitura mais confusa.
204.
A afirmação é verdadeira, pois, de facto, no Método da Dupla Projeção Ortogonal recorre-se a dois Sistemas de Projeção Ortogonal distintos, cada um deles
com o respetivo plano de projeção e feixe de retas projetantes (dois planos de projeção e dois feixes de retas projetantes).
205.
O recuso à Múltipla Projeção Ortogonal justifica-se, sobretudo, nas situações em que, dada a complexidade morfológica do objeto, duas projeções do mesmo
(no Método da Dupla Projeção Ortogonal) podem ser insuficientes para nos elucidar sobre a exata volumetria do objeto. As vantagens têm a ver, precisamente,
com uma informação mais detalhada e precisa sobre a totalidade do objeto, como que observado a partir de vários pontos de vista distintos, com vista à verifica‑
ção do Critério de Reversibilidade.
206.
A Projeção Triédrica (ou Método da Tripla Projeção Ortogonal) consiste na representação (projeção) de um determinado objeto em três planos de projeção,
ortogonais entre si, com o recurso a três Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas complementares, de forma que em cada uma das projeções se obtenha
a informação perdida na outra projeção.
17
SOLUÇÕES
207.
A afirmação é verdadeira, pois, de facto, a representação de um objeto através de seis vistas (todas as vistas possíveis) fornece-nos uma informação bastante
detalhada sobre quase todos os aspetos da volumetria do objeto, permitindo-nos, por isso, um conhecimento quase total da forma do objeto, o que não se passa
com a Dupla Projeção Ortogonal ou com a Projeção Triédrica.
208.
Por perspetiva entende-se toda a representação bidimensional de um objeto tridimensional, na qual se vêem, de forma direta, as três dimensões do objeto re‑
presentado.
209.
Uma perspetiva distingue-se das restantes representações estudadas por nos fornecer, numa única representação do objeto, uma informação visual global so‑
bre as três dimensões do objeto. Uma perspetiva permite, dessa forma, uma perceção empírica e instantânea da tridimensionalidade do objeto, ao contrário das
restantes representações, que exigem treino de visualização e uma aprendizagem.
210.
O Sistema Axonométrico recorre à Projeção Oblíqua, sempre que um dos planos coordenados (um plano que contém dois eixos) é paralelo ao plano de proje‑
ção. O Sistema Axonométrico recorre à Projeção Ortogonal, sempre que nenhum dos planos coordenados seja paralelo ao plano de projeção. As representações
que a projeção Oblíqua nos fornece, no Sistema Axonométrico, são a perspetiva cavaleira e a perspetiva militar (ou planométrica). As representações que a
Projeção Ortogonal nos fornece, no Sistema Axonométrico, são a perspetiva isométrica, a perspetiva dimétrica e a perspetiva trimétrica (ou anisométrica).
211.
Uma perspetiva dimétrica integra-se nas Axonometrias Ortogonais.
212.
Uma perspetiva cavaleira integra-se nas Axonometrias Oblíquas.
213.
Numa perspetiva cónica, o plano de projeção é o Quadro, o Centro de Projeção é o olho do observador e as retas projetantes são os raios visuais.
214.
Uma perspetiva cónica é um método de representação que provém do Sistema de Projeção Cónica ou Central. Uma perspetiva axonométrica (seja ela qual
for) é um método de representação que provém do Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica – do Subsistema de Projeção Ortogonal (caso da perspetiva
isométrica, da perspetiva dimétrica e da perspetiva trimétrica) e do Subsistema de Projeção Clinogonal (caso das perspetiva cavaleira e da perspetiva militar).
215.
Todas as representações denominadas de perspetiva têm a ver com um único plano de projeção, pois qualquer perspetiva recorre a um único Sistema de
Projeção (com um único plano de projeção). Essa é, afinal, a característica que diferencia as perspetivas das outras representações – é que uma única repre-
sentação do objeto (uma única projeção) permite a verificação do Critério de Reversibilidade, sendo, por isso, desnecessário o recurso a quaisquer outras in‑
formações obtidas a partir de qualquer outra projeção (representação) do objeto.
216.
O pintor deverá recorrer à Perspetiva Cónica (ou linear), ou seja, ao Sistema de Projeção Cónica ou Central, por ser aquele que nos permite obter representa‑
ções muito próximas da nossa perceção visual da realidade envolvente. De facto, a Perspetiva Cónica permite representar a realidade envolvente tal e qual como
a vemos, como se o quadro (o plano de projeção) fosse uma janela de vidro.
217.
O designer deverá recorrer à Múltipla Projeção Ortogonal (ou método das vistas), ou seja, ao Sistema de Projeção Ortogonal, por ser aquele método de re‑
presentação que nos permite representar as várias vistas do objeto (a planta e todos os alçados) de forma articulada e complementar, fornecendo-nos uma in‑
formação detalhada e rigorosa sobre o mesmo, à escala.
18
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
4.
REPRESENTAÇÃO DO PONTO E DA Reta
218.
O processo para se determinar a projeção frontal de um ponto consiste em conduzir, por esse ponto, uma reta projetante frontal, sendo que o ponto de
interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto.
219.
Para se determinar a projeção horizontal de um ponto conduz‑se, por esse ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante
horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do ponto.
220.
Por reta projetante frontal entende‑se toda a reta que é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção e que projeta um ponto no Plano Frontal de Projeção.
221.
Uma reta projetante frontal é uma reta que é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção e que projeta um ponto no Plano Frontal de Projeção. Já uma reta
projetante horizontal é uma reta ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção e que projeta um ponto no Plano Horizontal de Projeção.
222.
Em Dupla Projeção Ortogonal, um ponto é representado por duas projeções – a sua projeção frontal (a projeção do ponto no Plano Frontal de Projeção) e a sua
projeção horizontal (a projeção do ponto no Plano Horizontal de Projeção).
223.
O afastamento do ponto A, em projeções, é a distância da projeção horizontal do ponto A (A1) até ao eixo X.
224.
A cota do ponto A, em projeções, está representada na distância da projeção frontal do ponto A (A2) até ao eixo X.
225.
Para reduzir a tridimensionalidade à bidimensionalidade da folha de papel, a Dupla Projeção Ortogonal recorre ao rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano horizontal de Projeção. Assim, o Plano Frontal de Projeção roda em torno do eixo X, até coincidir com o Plano Horizontal de Projeção, fazendo com que o
referencial tridimensional se transforme numa superfície bidimensional.
226.
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, na superfície da folha de papel, o que se situa para cima do eixo X é o
SPHP (o Semiplano Horizontal Posterior) e o SPFS (o Semiplano Frontal Superior), que ficam coincidentes (o SPFS fica sobreposto ao SPHP).
227.
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, na superfície da folha de papel, o que se situa para baixo do eixo X é o
SPHA (o Semiplano Horizontal Anterior) e o SPFI (o Semiplano Frontal Inferior), que ficam coincidentes (o SPFI fica sobposto ao SPHA).
228.
A distância da projeção horizontal do ponto ao eixo X corresponde ao afastamento desse ponto (é o afastamento do ponto em projeções). A distância da
projeção frontal do ponto ao eixo X corresponde à cota desse ponto (é a cota do ponto em projeções).
229.
Por alfabeto do ponto entende‑se o estudo da representação dos pontos (através das suas projeções), em função das suas localizações no espaço (estruturado
pelo referencial).
230.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pontos em Dupla Projeção C2
Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir‑se‑á, aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a B2
localização de cada ponto. Para melhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere‑se
A2
a leitura dos relatórios dos exercícios 175. a 180.
19
SOLUÇÕES
Ponto B:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X e a
projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se 3 cm para cima do eixo X.
Ponto C:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 4 cm (a cota é 4) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) situa‑se 1 cm para baixo do eixo X e a
projeção frontal do ponto C (C2) situa‑se 4 cm para cima do eixo X.
231.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pontos em Dupla Projeção D1
Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir‑se‑á, aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a
F2
localização de cada ponto. Para melhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere‑se
a leitura dos relatórios dos exercícios 175. a 180.. E1E2
D2 F1
Localização dos pontos no espaço:
D ∈ 20 Diedro; 40 Octante; E ∈ 20 Diedro; b2/4; F ∈ 20 Diedro; 30 Octante.
X
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto D:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto D (D1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de
interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X.
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa‑se 4 cm para cima do eixo X
e a projeção frontal do ponto D (D2) situa‑se 1 cm igualmente para cima do eixo X.
Ponto E:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto E (E1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de
interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X.
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1) situa‑se 2 cm para cima do eixo X e
a projeção frontal do ponto E (E2) situa‑se 2 cm igualmente para cima do eixo X. Nesta situação, as duas projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes pelo
que se tem E1 ≡ E2.
Ponto F:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto F (F1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se 1 cm para cima do eixo X e a
projeção frontal do ponto F (F2) situa‑se 3 cm igualmente para cima do eixo X.
232.
H1 Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pontos em Dupla Projeção
G1 Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir‑se‑á, aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a
localização de cada ponto. Para melhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere‑se
I1
a leitura dos relatórios dos exercícios 175. a 180.
20
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Ponto H:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto H (H1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1) situa‑se 4 cm para cima do eixo X e a
projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X.
Ponto I:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto I (I1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto I (I2), que se situa no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa‑se 2 cm para cima do eixo X e a
projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se 5 cm para baixo do eixo X.
233.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pontos em Dupla Projeção
X
Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir‑se‑á, aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a
localização de cada ponto. Para melhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere‑se J2 K1K2
a leitura dos relatórios dos exercícios 175. a 180.
L1
Localização dos pontos no espaço:
J ∈ 40 Diedro; 80 Octante; K ∈ 40 Diedro; b2/4; L ∈ 40 Diedro; 70 Octante. J1
L2
Determinação das projeções dos pontos:
Ponto J:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto J (J1), que se situa no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto J (J2), que se situa no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X e a
projeção frontal do ponto J (J2) situa‑se 2 cm igualmente para baixo do eixo X.
L ( 3; –5).
Ponto K:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto K (K1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto K (K2), que se situa no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto K (K1) situa‑se 1 cm para baixo do eixo X e a
projeção frontal do ponto K (K2) situa‑se 1 cm igualmente para baixo do eixo X. Nesta situação, as duas projeções do ponto K (K1 e K2) ficam coincidentes pelo
que se tem K1 ≡ K2.
Ponto L:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto L (L1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto L (L2), que se situa no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X e a
projeção frontal do ponto L (L2) situa‑se 5 cm igualmente para baixo do eixo X.
A2
234.
C1 Localização dos pontos no espaço:
A ∈ 10 Diedro; 20 Octante; B ∈ 40 Diedro; 70 Octante; C ∈ 20 Diedro; 40 Octante; D ∈ 30 Diedro; 60 Octante.
C2
D1 Determinação das projeções dos pontos:
Ponto A:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal
X
com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do ponto A (A1), que se situa no SPHA, a 2 cm (o
afastamento é 2) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta
A1 projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto A (A2), que se situa no SPFS,
B1 a 5 cm (a cota é 5) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
D2 Projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1) situa‑se 2 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal do ponto
B2 A (A2) situa‑se 5 cm para cima do eixo X.
21
SOLUÇÕES
Ponto B:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto B (N2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X e a
projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se 4 cm igualmente para baixo do eixo X.
Ponto C:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de
interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X.
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) situa‑se 3 cm para cima do eixo X e
a projeção frontal do ponto C (C2) situa‑se 2 cm igualmente para cima do eixo X.
Ponto D:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto D (D1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFI, a 3 cm (a cota é –3) do eixo X. Após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa‑se 1 cm para cima do eixo X e a
projeção frontal do ponto D (D2) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X.
235.
Localização dos pontos no espaço:
A ∈ SPHA; B ∈ SPHP; C ∈ SPHA. B1
Ponto B:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto B (B1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto B (B2), que se situa no eixo X (a reta projetante frontal que passa pelo
ponto B está contida no Plano Horizontal de Projeção e interseta o Plano Frontal de Projeção no eixo X). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se 2 cm para cima do eixo X e a projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se no eixo X.
Ponto C:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo X. Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção
da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no eixo X (a reta projetante frontal que passa pelo
ponto C está contida no Plano Horizontal de Projeção e interseta o Plano Frontal de Projeção no eixo X). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal do ponto C (C2) situa‑se no eixo X.
a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do Plano Horizontal de Projeção têm cota nula.
b) Ao nível das suas projeções, pontos do Plano Horizontal de Projeção têm a sua projeção frontal no eixo X.
236.
Localização dos pontos no espaço:
D ∈ SPFS; E ∈ SPFI; F ∈ SPFS.
22
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Ponto E:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano
F2 Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do ponto E (E1), que se situa no eixo X (a reta projetante horizontal que
passa pelo ponto E está contida no Plano Frontal de Projeção e interseta o Plano Horizontal de Projeção no eixo X).
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal
D2 de Projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o rebatimento do
Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1) situa‑se no eixo X
e a projeção frontal do ponto E (E2) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X.
Ponto F:
Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano
Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do ponto F (F1), que se situa no eixo X (a reta projetante horizontal que
E1 passa pelo ponto F está contida no Plano Frontal de Projeção e interseta o Plano Horizontal de Projeção no eixo X).
X D1 F1 Conduz‑se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal
de Projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa SPFS, a 7 cm (a cota é 7) do eixo X. Após o rebatimento do
Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X
e a projeção frontal do ponto F (F2) situa‑se 7 cm para cima do eixo X.
a) Ao nível das suas coordenadas, pontos do Plano Frontal de Projeção têm afastamento nulo.
E2 b) Ao nível das suas projeções, pontos do Plano Frontal de Projeção têm a sua projeção horizontal no eixo X.
237.
Localização do ponto P no espaço:
O ponto P situa‑se no eixo X (o ponto P tem cota e afastamento nulos). X P1P2
238.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na extracção de algumas conclusões a partir da
C2 representação dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal, omitir‑se‑á, aqui, a apresentação dos raciocínios espaciais que
B2 nos conduzem à determinação das projeções de cada ponto, expostos nos relatórios dos exercícios anteriores. Nesse
sentido referir‑se‑á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas
A2 projetantes (retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais). Para melhor compreensão dos procedimentos
espaciais que conduziram à determinação das projeções de cada ponto, sugere‑se a leitura dos relatórios dos exercícios
230., 232. e 234.
Ponto B:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se 3 cm para cima eixo X
(o afastamento do ponto B é –3) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X. (a cota do ponto B é –3).
Ponto C:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) situa‑se 4 cm para baixo eixo X
(o afastamento do ponto C é 4) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa‑se 4 cm para cima do eixo X. (a cota do ponto C é 4).
23
SOLUÇÕES
239. F1F2
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na extracção de algumas conclusões a partir da D1D2
representação dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal, omitir‑se‑á, aqui, a apresentação dos raciocínios espaciais que
nos conduzem à determinação das projeções de cada ponto, expostos nos relatórios dos exercícios anteriores. Nesse
sentido referir‑se‑á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com o recurso às retas X
projetantes (retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais). Para melhor compreensão dos procedimentos
espaciais que conduziram à determinação das projeções de cada ponto, sugere‑se a leitura dos relatórios dos exercícios
231., 233. e 234..
Ponto E:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1) situa‑se 4 cm para baixo eixo X (o
afastamento do ponto E é 4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa‑se igualmente 4 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto E é –4). Nesta situação, as duas
projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes, pelo que se tem E1 ≡ E2.
Ponto F:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se 2 cm para cima eixo X (o
afastamento do ponto F é –2) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa‑se igualmente 2 cm para cima do eixo X (a cota do ponto F é 2). Nesta situação, as duas
projeções do ponto F (F1 e F2) ficam coincidentes, pelo que se tem F1 ≡ F2.
240.
Considera‑se que, nesta altura, e após a resolução de todos os exercícios precedentes, a compreensão dos raciocínios espaciais que nos conduzem à determinação
das projeções de cada ponto se torna desnecessária. Nesse sentido referir‑se‑á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com
o recurso às retas projetantes (retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais).
Ponto B:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X
(o afastamento do ponto B é 4) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se 1 cm igualmente para baixo do eixo X (a cota do ponto B é –1).
Ponto C:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal
do ponto C (C1) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X (o H2
afastamento do ponto C é 3) e a projeção frontal do ponto
C (C2) situa‑se no eixo X (a cota do ponto C é nula).
D2
Ponto D:
A2 E1
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
D1 J1
o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal G1
do ponto D (D1) situa‑se 2 cm para cima do eixo X (o E2 I1
afastamento do ponto D é –2) e a projeção frontal do
X C2 F1F2 H1 J2
ponto D (D2) situa‑se 3 cm para cima do eixo X (a cota B2
do ponto D é 3).
I2
Ponto E:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre A1 C1 G2
o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal B1
do ponto E (E1) situa‑se 2 cm para cima do eixo X (o
afastamento do ponto E é –2) e a projeção frontal do
ponto E (E2) situa‑se no eixo X (a cota do ponto E é nula).
24
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Ponto F:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X (o afastamento do
ponto F é 0) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa‑se também no eixo X (a cota do ponto F é 0) – o ponto F é um ponto do eixo X, pois tem cota e afastamento
nulos.
Ponto G:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1) situa‑se 1 cm para cima do eixo X
(o afastamento do ponto G é –1) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto G é –4).
Ponto H:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1) situa‑se no eixo X (o afastamento
do ponto H é 0) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se 5 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto H é 5).
Ponto I:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa‑se no eixo X (o afastamento do
ponto I é 0) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se 2 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto I é –2).
Ponto J:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1) situa‑se 1 cm para cima do eixo X (o
afastamento do ponto J é –1) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa‑se no eixo X (a cota do ponto J é nula).
241.
Considera‑se que, nesta altura, e após a resolução de todos os exercícios precedentes, a compreensão dos raciocínios espaciais que nos conduzem à determinação
das projeções de cada ponto se torna desnecessária. Nesse sentido referir‑se‑á, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua determinação com
o recurso às retas projetantes (retas projetantes horizontais e retas projetantes frontais).
Ponto B:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se 2 cm para cima do eixo X
(o afastamento do ponto B é –2) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se no eixo X (a cota do ponto B é nula).
Ponto C:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) situa‑se 2 cm para baixo do eixo X
(o afastamento do ponto C é 2) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa‑se 2 cm para cima do eixo X (a cota do ponto C é 2).
Ponto D:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa‑se no eixo X (o afastamento
do ponto D é 0) e a projeção frontal do ponto D (D2) situa‑se 5 cm para cima do eixo X (a cota do ponto D é 5).
Ponto E:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1) situa‑se 4 cm para cima do eixo X (o
afastamento do ponto E é –4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa‑se igualmente 4 cm para cima do eixo X (a cota do ponto E é 4). Nesta situação, as duas
projeções do ponto E (E1 e E2) ficam coincidentes, pelo que se tem E1 ≡ E2.
F2
D2 L1
E1E2
G1 I1 M2
A2 H2
B1 C2 N1
A1 G2 J2
X B2 D1 M1
L2
P1 Q1Q2
C1 N2 O2
F1 I2 J1
O1
H1 P2
25
SOLUÇÕES
Ponto F:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X (o
afastamento do ponto F é 3) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa‑se 6 cm para cima do eixo X (a cota do ponto F é 6).
Ponto G:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1) situa‑se 3 cm para cima do eixo X
(o afastamento do ponto G é –3) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa‑se 1 cm para cima do eixo X (a cota do ponto G é 1).
Ponto H:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1) situa‑se 6 cm para baixo do eixo X
(o afastamento do ponto H é 6) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se 2 cm para cima do eixo X (a cota do ponto H é 2).
Ponto I:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa‑se 3 cm para cima do eixo X (o
afastamento do ponto I é –3) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se 3 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto I é –3).
Ponto J:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1) situa‑se 4 cm para baixo do eixo X
(o afastamento do ponto J é 4) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa‑se no eixo X (a cota do ponto J é nula).
Ponto L:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1) situa‑se 5 cm para cima do eixo X (o
afastamento do ponto L é –5) e a projeção frontal do ponto L (L2) situa‑se 1 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto L é –1).
Ponto M:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto M (M1) situa‑se no eixo X (o afastamento
do ponto M é 0) e a projeção frontal do ponto M (M2) situa‑se 3 cm para cima do eixo X (a cota do ponto M é 3).
Ponto N:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto N (N1) situa‑se 1 cm para cima do eixo X
(o afastamento do ponto N é –1) e a projeção frontal do ponto N (N2) situa‑se 2 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto N é –2).
Ponto O:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto O (O1) situa‑se 5 cm para baixo do eixo X
(o afastamento do ponto O é 5) e a projeção frontal do ponto O (O2) situa‑se 3 cm também para baixo do eixo X (a cota do ponto O é –3).
Ponto P:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto P (P1) situa‑se 2 cm para baixo do eixo X
(o afastamento do ponto P é 2) e a projeção frontal do ponto P (P2) situa‑se 6 cm também para baixo do eixo X (a cota do ponto P é –6).
Ponto Q:
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa‑se 1 cm para baixo do eixo X (o
afastamento do ponto Q é 1) e a projeção frontal do ponto Q (Q2) situa‑se igualmente 1 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto Q é –1). Nesta situação, as duas
projeções do ponto Q (Q1 e Q2) ficam coincidentes, pelo que se tem Q1 ≡ Q2.
242.
Em primeiro lugar, desenhou‑se uma reta vertical (perpendicular ao eixo X), sensivelmente a meio da folha – esta reta YZ
corresponde à sobreposição do eixo Y e do eixo Z, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção, sendo identificada com Y ≡ Z (o eixo Y e o eixo Z ficam coincidentes). Essa reta (o eixo Y ≡ Z)
corresponde à representação, em Dupla Projeção Ortogonal, do Plano de Perfil (o plano YZ). O ponto A situa‑se para a C2
esquerda do Plano de Perfil (plano YZ), pois tem abcissa positiva. O ponto C situa‑se para a direita do Plano de Perfil
(plano YZ), pois tem abcissa negativa. O ponto B situa‑se no Plano de Perfil (plano YZ), pois tem abcissa nula.
C1
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 2 cm para a esquerda do eixo Y ≡ Z.
A2
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 230. e respetivo relatório.
B0
Ponto B – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto coincide com a representação do eixo Y ≡ Z – a X A0 C0
linha de chamada do ponto B é o próprio eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 233. e
respetivo relatório. B2
A1
Ponto C – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 3 cm para a direita do eixo Y ≡ Z. B1
Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 231. e respetivo relatório.
26
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
243. YZ I2
Em primeiro lugar, desenhou‑se uma reta vertical (perpendicular ao eixo X),
sensivelmente a meio da folha – esta reta corresponde à sobreposição do eixo
Y e do eixo Z, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano J1J2
Horizontal de Projeção, sendo identificada com Y ≡ Z (o eixo Y e o eixo Z ficam
coincidentes). Os pontos A, D, E, H e J situam‑se para a esquerda do Plano de
I1
Perfil (plano YZ), pois têm abcissa positiva. Os pontos B, C, F e I situam‑se para a
direita do Plano de Perfil (plano YZ), pois têm abcissa negativa. O ponto G situa‑se B1
no Plano de Perfil (plano YZ), pois tem abcissa nula. E2 C2
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto se A2
situa 2 cm para a esquerda do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do H0E1E0 D0J0 G0G2 C 0 B0 I0
ponto, ver exercício 230. e respetivo relatório. X A0 F0F1F2
Ponto B – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto D1D2
se situa 5 cm para a direita do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do H2 C1
ponto, ver exercício 232. e respetivo relatório.
A1 G1 B2
Ponto C – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto H1
se situa 4 cm para a direita do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 230. e respetivo relatório.
Ponto D – a sua abcissa é positiva (é 4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a esquerda do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver exercício 233. e respetivo relatório.
Ponto E – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver exercício 236. e respetivo relatório.
Ponto F – a sua abcissa é negativa (é –2), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 2 cm para a direita do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 237. e respetivo relatório.
Ponto G – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto coincide com a representação do eixo Y ≡ Z – a linha de chamada do ponto G é o próprio
eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 235. e respetivo relatório.
Ponto H – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo Y ≡ Z. Note que o ponto H tem a mesma
abcissa que o ponto E, pelo que se tem H0 ≡ E0. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 233. e respetivo relatório.
Ponto I – a sua abcissa é negativa (é –7), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 7 cm para a direita do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do
ponto, ver exercício 231. e respetivo relatório.
Ponto J – a sua abcissa é positiva (é 4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a esquerda do eixo Y ≡ Z. Note que o ponto J tem a mesma
abcissa que o ponto D, pelo que se tem J0 ≡ D0. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 231. e respetivo relatório.
244.
Os pontos A e B situam‑se na mesma reta projetante frontal, pelo que:
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm a mesma cota;
– no que respeita às projeções, os dois pontos têm as projeções frontais coincidentes (pontos situados na mesma reta projetante frontal têm as suas projeções
frontais coincidentes).
245.
Os pontos R e S situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que:
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm o mesmo afastamento;
– no que respeita às projeções, os dois pontos têm as projeções horizontais coincidentes (pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas
projeções horizontais coincidentes).
246. M2
Determinação das coordenadas do ponto N:
O ponto N situa‑se na mesma reta projetante horizontal do ponto M, pelo que os dois pontos têm necessariamente o mesmo
afastamento – assim, o ponto N tem 2 cm de afastamento. Uma vez que é dada a cota do ponto N, as coordenadas do ponto N
são (2; 1).
N2
Determinação das projeções dos dois pontos:
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto M, em função das suas coordenadas (ver exercício 230. e respetivo X
relatório). Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, a reta projetante horizontal que projeta
o ponto M no Plano Horizontal de Projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto N no Plano Horizontal de
Projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções horizontais coincidentes. A projeção frontal do ponto N determinou‑se M1N1
em função da sua cota.
27
SOLUÇÕES
247.
Determinação das coordenadas dos pontos B e C:
Os pontos A e B situam‑se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota do
ponto B é 3. O ponto B tem coordenadas iguais, pois o ponto B situa‑se no b1/3 ‑ as coordenadas do ponto B A2B2C2
são ( 3; 3). Os pontos A, B e C situam‑se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim,
a cota do ponto C também é 3. O ponto C situa‑se no Plano Frontal de Projeção, pelo que tem afastamento
nulo – as coordenadas do ponto C são ( 0; 3). A1
248.
a) Desenharam‑se as projeções do ponto P, em função das suas coordenadas (ver exercício 230. e
respetivo relatório).
b) Os pontos P e Q situam‑se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento – Q2
assim, o afastamento do ponto Q é 4. O ponto Q tem coordenadas iguais, pois o ponto Q situa‑se no
b1/3 ‑ as coordenadas do ponto Q são ( 4; 4). Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma
reta projetante horizontal, a reta projetante horizontal que projeta o ponto P no Plano Horizontal de P2R2R1
Projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto Q no Plano Horizontal de Projeção
– os dois pontos têm, assim, as suas projeções horizontais coincidentes. A projeção frontal do ponto Q
determinou‑se em função da sua cota.
X
c) Os pontos P e R situam‑se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota do
ponto R é 2. O ponto R tem coordenadas simétricas, pois o ponto R situa‑se no b2/4 ‑ as coordenadas do
ponto R são ( 2; 2). Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta
projetante frontal que projeta o ponto P no Plano Frontal de Projeção é a mesma reta projetante frontal
que projeta o ponto Q no Plano Frontal de Projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções
P1Q1
frontais coincidentes. A projeção horizontal do ponto R determinou‑se em função do seu afastamento e,
nesta situação, está coincidente com a projeção frontal do ponto (pontos do b2/4 têm as suas projeções
coincidentes).
249.
a) Desenharam‑se as projeções dos pontos A e R, em função das suas coordenadas.
Ponto A – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto A se situa 2 cm para a
esquerda do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 230. e respetivo
B2 YZ
relatório.
Ponto R – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto R se situa 4 cm para R2S2S1
a direita do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 230. e respetivo
relatório.
A2
b) Os pontos A e B situam‑se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento –
assim, o afastamento do ponto B é 6. O ponto B tem coordenadas iguais, pois o ponto B situa‑se no
b1/3 ‑ as coordenadas do ponto B são ( 6; 6). Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma
R0
reta projetante horizontal, a reta projetante horizontal que projeta o ponto A no Plano Horizontal de
Projeção é a mesma reta projetante horizontal que projeta o ponto B no Plano Horizontal de Projeção X A0
– os dois pontos têm, assim, as suas projeções horizontais coincidentes. A projeção frontal do ponto B
determinou‑se em função da sua cota.
R1
c) Os pontos R e S situam‑se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – assim, a cota do
ponto S é 5. O ponto S tem coordenadas simétricas, pois o ponto S situa‑se no b2/4 ‑ as coordenadas do
ponto S são ( –5; 5). Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta
projetante frontal que projeta o ponto R no Plano Frontal de Projeção é a mesma reta projetante frontal
que projeta o ponto S no Plano Frontal de Projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções A1B1
frontais coincidentes. A projeção horizontal do ponto R determinou‑se em função do seu afastamento e,
nesta situação, está coincidente com a projeção frontal do ponto (pontos do b2/4 têm as suas projeções
coincidentes).
28
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
250.
a) Desenharam‑se as projeções dos pontos M e D, em função das suas coordenadas.
Ponto D – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto D se situa 5 cm D2E2 YZ
para a esquerda do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 231. e
respetivo relatório.
Ponto M – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto M se situa 3 cm
para a direita do eixo Y ≡ Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver exercício 233. e D1
respetivo relatório.
M0N2
b) Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante horizontal, a reta projetante
X D0E1
horizontal que projeta o ponto M no Plano Horizontal de Projeção é a mesma reta projetante
horizontal que projeta o ponto N no Plano Horizontal de Projeção – os dois pontos têm, assim, as
suas projeções horizontais coincidentes. A projeção frontal do ponto M situa‑se no eixo X, pois o
ponto N é um ponto do Plano Horizontal de Projeção. Tenha em conta que, face ao exposto, é possível M2
resolver o exercício sem determinar previamente as coordenadas do ponto N (que nem sequer são
pedidas no enunciado), mas que seria possível determiná‑las com raciocínios semelhantes aos
dos exercícios anteriores, conforme se expõe em seguida. Os pontos N e M situam‑se na mesma
projetante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento – assim, o afastamento do ponto N é M1N1
6. O ponto N tem cota nula, pois situa‑se no Plano Horizontal de Projeção ‑ as coordenadas do
ponto N são ( 6; 0).
c) Atendendo a que os dois pontos se situam na mesma reta projetante frontal, a reta projetante frontal que projeta o ponto D no Plano Frontal de Projeção é a
mesma reta projetante frontal que projeta o ponto E no Plano Frontal de Projeção – os dois pontos têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes. A projeção
horizontal do ponto E situa‑se no eixo X, pois o ponto E é um ponto do Plano Frontal de Projeção. Tenha em conta que, face ao exposto, é possível resolver o
exercício sem determinar previamente as coordenadas do ponto E (que nem sequer são pedidas no enunciado), mas que seria possível determiná‑las com
raciocínios semelhantes aos dos exercícios anteriores, conforme se expõe em seguida. Os pontos D e E situam‑se na mesma projetante frontal, pelo que têm a
mesma cota – assim, a cota do ponto E é 5. O ponto E tem afastamento nulo, pois situa‑se no Plano Frontal de Projeção ‑ as coordenadas do ponto E são ( 0; 5).
251.
Os pontos A e B são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que:
– no espaço, os dois pontos situam‑se necessariamente na mesma reta projetante horizontal;
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm necessariamente o mesmo afastamento (pois situam‑se na mesma reta projetante horizontal).
252.
Os pontos A e B são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, pelo que:
– no espaço, os dois pontos situam‑se necessariamente na mesma reta projetante frontal;
– no que respeita às coordenadas, os dois pontos têm necessariamente a mesma cota (pois situam‑se na mesma reta projetante frontal).
253.
a) Desenharam‑se as projeções do ponto E, em função das suas coordenadas (ver exercício 230. e
respetivo relatório).
29
SOLUÇÕES
254. A2
Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos A e B são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 3, que é o afastamento do ponto B).
Uma vez que a cota do ponto A é dupla do seu afastamento (e o ponto A se situa no 1o Diedro), a cota do ponto A é 6. Assim, as
coordenadas do ponto A são ( 3; 6). Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, têm cotas
simétricas, pelo que a cota do ponto B é –6. Assim, as coordenadas do ponto B são ( 3;–6).
B2
255.
Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos R e S são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se situam em Diedros distintos – o ponto S
situa‑se no 4o Diedro, pelo que o ponto R se situa no 1o Diedro. Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao Plano
Horizontal de Projeção, têm cotas simétricas – uma vez que a cota do ponto S é –4, a cota do ponto R é 4. O afastamento do R2
ponto R é metade da sua cota, pelo que o afastamento do ponto R é 2. As coordenadas do ponto R são ( 2; 4). Os dois pontos, por
serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, situam‑se necessariamente na mesma reta projetante horizontal
– por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 2, que é o afastamento do ponto R). Assim, as coordenadas do
ponto S são ( 2; –4).
256.
Determinação das coordenadas dos dois pontos: M1
Os pontos M e N são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, pelo que se situam em Diedros distintos e têm
afastamentos simétricos – uma vez que o afastamento do ponto M é –6, o afastamento do ponto N é 6. A cota do ponto N é
metade do seu afastamento, pelo que a cota do ponto N é 3. As coordenadas do ponto N são ( 6; 3). Os dois pontos, por serem
simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, situam‑se necessariamente na mesma reta projetante frontal – por isso, M2N2
os dois pontos têm a mesma cota (que é 3, que é a cota do ponto N). Assim, as coordenadas do ponto M são ( –6; 3).
N1
30
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
257.
a) Determinação das coordenadas do ponto Q:
O ponto Q e o ponto P são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção – atendendo a que ponto P se situa no 20
Diedro, o ponto Q situa‑se necessariamente no 10 Diedro. O ponto Q é simétrico do ponto P em relação ao Plano Frontal
de Projeção, pelo que os pontos Q e P se situam na mesma reta projetante frontal – o ponto Q tem cota igual à cota do
ponto P e afastamento simétrico ao afastamento do ponto P. Assim, as coordenadas do ponto Q são ( 4; 3). P1
Determinação das projeções do ponto Q:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Pontos simétri P2Q2
cos em relação ao Plano Frontal de Projeção situam‑se na mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções frontais
dos dois pontos (os pontos P e Q) estão coincidentes – tem‑se imediatamente P2 ≡ Q2. A projeção horizontal do ponto Q
determinou‑se em função do seu afastamento.
b) Determinação das coordenadas do ponto T: X
O ponto T e o ponto Q são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção – atendendo a que ponto Q se situa no 10
Diedro, o ponto T situa‑se necessariamente no 40 Diedro. O ponto T é simétrico do ponto Q em relação ao Plano Horizontal
de Projeção, pelo que os pontos T e Q se situam na mesma reta projetante horizontal – o ponto T tem afastamento igual
ao afastamento do ponto Q e cota simétrica à cota do ponto Q. Assim, as coordenadas do ponto T são ( 4; –3). T2
258.
a) Determinação das coordenadas dos dois pontos:
Os pontos A e B são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se situam em Diedros distintos
– o ponto A situa‑se no 1o Diedro (no 1o Octante), pelo que o ponto B se situa no 4o Diedro. Nesse sentido, a cota de B é
necessariamente negativa. Uma vez que a cota de B, em valor absoluto, é 2, o valor relativo da cota do ponto B é –2 (o
ponto B tem –2 de cota). Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, têm cotas
simétricas – uma vez que a cota do ponto B é –2, a cota do ponto A é 2. A cota do ponto A é metade do seu afastamento,
pelo que o afastamento do ponto A é 4 (o dobro da cota). As coordenadas do ponto A são ( 4; 2). Os dois pontos, por serem
simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, situam‑se necessariamente na mesma reta projetante horizontal
– por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 4, que é o afastamento do ponto A). Assim, as coordenadas
do ponto B são ( 4; –2).
Determinação das projeções dos dois pontos:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Pontos simétri
cos em relação ao Plano Horizontal de Projeção situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções
horizontais dos dois pontos (os pontos A e B) estão coincidentes – tem‑se imediatamente A1 ≡ B1. A projeção frontal do C1
ponto B determinou‑se em função da sua cota.
A2C2
b) Determinação das coordenadas do ponto C:
O ponto C situa‑se na mesma reta projetante frontal do ponto A, pelo que os dois pontos têm a mesma cota – o ponto C
tem 2 de cota. Por outro lado, uma vez que o ponto C se situa no 4o Octante, a distância do ponto C ao SPHP tem de ser X
inferior à distância do ponto C ao SPFS. Assim, em valor absoluto, o afastamento do ponto C tem de ser superior à sua
cota (tem de ser superior a 2). Por outro lado, uma vez que o ponto C se situa no 2o Octante, o seu afastamento tem de B2
ser negativo. Assim, escolheu‑se –3 para o afastamento do ponto C, mas poderia ter sido –4, –5, –6 e por aí em diante.
As coordenadas do ponto C são ( –3; 2).
Determinação das projeções do ponto C:
A1B1D1D2
Pontos situados na mesma reta projetante frontal têm as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem
imediatamente A2 ≡ C2. A projeção horizontal do ponto C determinou‑se em função do seu afastamento.
31
SOLUÇÕES
259.
a) Determinação das coordenadas do ponto B:
Os pontos B e D são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se situam necessariamente na
mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é –2, que é o afastamento
do ponto D). Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, têm cotas simétricas –
uma vez que a cota do ponto D é –4, a cota do ponto B é 4. Assim, as coordenadas do ponto B são ( –2; 4).
Determinação das coordenadas do ponto A:
O ponto A situa‑se na mesma reta projetante frontal do ponto B, pelo que os dois pontos têm a mesma cota – o ponto A
tem 4 de cota (que é a cota do ponto B). Por outro lado, uma vez que o ponto A se situa no b1/3, o ponto A tem coordenadas A2B2
iguais (pontos do b1/3 têm coordenadas iguais). Assim, as coordenadas do ponto A são ( 4; 4).
Determinação das coordenadas do ponto C:
Os pontos A e C são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se situam necessariamente na B1D1
mesma reta projetante horizontal – por isso, os dois pontos têm o mesmo afastamento (que é 4, que é o afastamento do
ponto A). Os dois pontos, por serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, têm cotas simétricas – uma
vez que a cota do ponto A é 4, a cota do ponto C é –4. Assim, as coordenadas do ponto C são ( 4; –4). X
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas (o ponto A, por ser
um ponto do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). Os pontos A e B situam‑se na mesma reta
projetante frontal, pelo que as projeções frontais dos dois pontos estão coincidentes – tem‑se imediatamente A2 ≡ B2.
A projeção horizontal do ponto B determinou‑se em função do seu afastamento. O ponto C e o ponto A, por serem
simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que têm as A1C1C2D2
suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente A1 ≡ C1. A projeção frontal do ponto C determinou‑se
em função da sua cota (o ponto C é um ponto do b2/4, pelo que tem as suas projeções coincidentes). O ponto B e o ponto D,
por serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo
que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente B1 ≡ D1. A projeção frontal do ponto D
determinou‑se em função da sua cota.
260.
a) Determinação das coordenadas do ponto R:
Os pontos R e S situam‑se na mesma reta projetante horizontal – nesse sentido, os dois pontos têm o mesmo
afastamento (que é 2, que é o afastamento do ponto S). Por outro lado, uma vez que o ponto R se situa no b1/3, o ponto R
tem coordenadas iguais (pontos do b1/3 têm coordenadas iguais). Assim, as coordenadas do ponto R são ( 2; 2).
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto S, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Os pontos R e S S2
situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão coincidentes –
tem‑se imediatamente S1 ≡ R1. A projeção frontal do ponto R determinou‑se em função da sua cota (o ponto R, por ser
um ponto do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). O ponto R e o ponto T, por serem simétricos
em relação ao Plano Frontal de Projeção, situam‑se na mesma reta projetante frontal, pelo que têm as suas projeções
frontais coincidentes – tem‑se imediatamente R2 ≡ T2. A projeção horizontal do ponto T determinou‑se em função do
seu afastamento O ponto R e o ponto U, por serem simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, situam‑se
na mesma reta projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente
R1 ≡ U1. A projeção frontal do ponto U determinou‑se em função da sua cota (o ponto T é um ponto do b2/4, pelo que tem
as suas projeções coincidentes).
32
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
261.
a) Determinação das coordenadas do ponto A:
O ponto A é um ponto do b2/4, pelo que tem as suas coordenadas simétricas (pontos do b2/4 têm
coordenadas simétricas). O afastamento do ponto A é –4 (é dado no enunciado), pelo que a cota do
ponto A é 4 – as coordenadas do ponto A são ( –4; 4).
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. C1B1B2D1
O ponto A tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4 (pontos do b2/4 têm as suas
projeções coincidentes). Os pontos A e C situam‑se na mesma reta projetante frontal, pelo que as
projeções frontais dos dois pontos estão coincidentes – tem‑se imediatamente A2 ≡ C2. A projeção
horizontal do ponto C determinou‑se em função do seu afastamento (o ponto C, por ser um ponto
do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). Os pontos B e C situam‑se na mesma
reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão coincidentes – tem
‑se imediatamente C1 ≡ B1. A projeção frontal do ponto B determinou‑se em função da sua cota (o
ponto B, por ser um ponto do b2/4, tem as suas projeções coincidentes). Os pontos D e C situam
‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – tem‑se imediatamente C1 ≡ D1. A projeção frontal do ponto D determinou‑se em função
da sua cota, que é nula (o ponto D, por ser um ponto do Plano Horizontal de Projeção, tem a sua
projeção frontal do eixo X).
262.
Por projeção horizontal de uma reta entende‑se o lugar geométrico das projeções horizontais de
todos os pontos da reta – a projeção horizontal de uma reta é, assim, uma reta do Plano Horizontal de
Projeção que contém as projeções horizontais de todos os pontos da reta.
263.
Por projeção frontal de uma reta entende‑se o lugar geométrico das projeções frontais de todos os
pontos da reta – a projeção frontal de uma reta é, assim, uma reta do Plano Frontal de Projeção que
contém as projeções frontais de todos os pontos da reta.
YZ
M2
m2
264. N2
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das M0
respetivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta m. A projeção horizontal da X N0
reta m (m1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (m1 passa por M1 e por N1). A
projeção frontal da reta m (m2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (m2 passa por M2
e por N2). M1
m1
N1
33
SOLUÇÕES
YZ
A2
265. r2
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas B2
coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta r. A projeção horizontal da reta r (r1) está
definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (r1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal da reta r B1
(r2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (r2 passa por A2 e por B2). As projeções da reta A0
estão, assim, definidas pelas projeções homónimas (do mesmo nome) dos dois pontos que a definem. X B0
r1
A1
266.
A sigla a.d. significa abertura à direita e refere‑se ao sentido da abertura que a projeção (horizontal ou frontal) de uma determinada reta faz com o eixo X, no
espaço do 1o Diedro. De forma idêntica, a sigla a.e. significa abertura à esquerda e refere‑se ao sentido da abertura que a projeção (horizontal ou frontal) de uma
determinada reta faz com o eixo X, no espaço do 1o Diedro.
s2
P2 267.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos ângulos dados.
A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um
45º ângulo de 45º de abertura para a direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção frontal da reta
s (s2) faz com o eixo X se mediu para cima do eixo X (sentido positivo das cotas – o ângulo que
X se situa no SPFS). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto P
30º
(P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a esquerda (a.e.). Note que o ângulo
que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo X se mediu para baixo do eixo X (sentido
positivo dos afastamentos – o ângulo que se situa no SPHA).
s1
P1
A2 a2
268.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta a, em função dos ângulos dados. A projeção frontal da reta
a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a
direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção frontal da reta a (a2) faz com o eixo X se mediu para cima
do eixo X (sentido positivo das cotas – o ângulo que se situa no SPFS). A projeção horizontal da reta a (a1)
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 60º de abertura para a X
direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo X se mediu para
baixo do eixo X (sentido positivo dos afastamentos – o ângulo que se situa no SPHA).
A1
a1
34
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
YZ
B2
r2
269. A2 C2
Para que um ponto pertença a uma reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto pertença à B0
projeção horizontal da reta e que a projeção frontal do ponto pertença à projeção frontal da reta, ou seja, X A0
para que um ponto pertença a uma reta é necessário que as projeções do ponto pertençam às projeções
B1
homónimas (do mesmo nome) da reta.
C1
A1
r1
270.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as
projeções da reta r. A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (r1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal
da reta r (r2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (r2 passa por A2 e por B2). As projeções da reta estão, assim, definidas pelas projeções
homónimas (do mesmo nome) dos dois pontos que a definem.
YZ
D2
B2
r2
A2
D1
271.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados (ver exercício anterior
B0
e respetivo relatório). Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto D, atendendo à condição
X A0 para que um ponto pertença a uma reta. O ponto D é o ponto da reta que tem 4 cm de cota. Assim,
B1 em primeiro lugar determinou‑se a projeção frontal do ponto D (D2) sobre a projeção frontal da reta r
(r2), em função da sua cota – D2 situa‑se 4 cm para cima do eixo X (a cota do ponto D é positiva) e situa
‑se sobre r2 (a projeção frontal da reta r). Em seguida, determinou‑se a projeção horizontal do ponto D
(D1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e na linha de chamada de D2.
A1
r1
YZ
272. E2 B2
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados (ver exercício 270. e r2
respetivo relatório). Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto E, atendendo à condição para A2
que um ponto pertença a uma reta. O ponto E é o ponto da reta que tem 2 cm de afastamento. Assim, B0
em primeiro lugar determinou‑se a projeção horizontal do ponto E (E1) sobre a projeção horizontal da reta X A0
r (r1), em função do seu afastamento – E1 situa‑se 2 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto E
é positivo) e situa‑se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). Em seguida, determinou‑se a projeção E1 B1
frontal do ponto E (E2), sobre a projeção frontal da reta r (r2) e na linha de chamada de E1.
A1
r1
35
SOLUÇÕES
273.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos ângulos dados. A projeção frontal da reta
s (s2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para
a esquerda (a.e.). Note que o ângulo que a projeção frontal da reta s (s2) faz com o eixo X se mediu para
cima do eixo X. A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com YZ
o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção horizontal T2
da reta s (s1) faz com o eixo X se mediu para baixo do eixo X.
s2 A2
b) As projeções do ponto R foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma R2
reta. O ponto R é o ponto da reta que tem 4 cm de afastamento. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a
projeção horizontal do ponto R (R1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em função do seu afastamento
– R1 situa‑se 4 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto R é positivo) e situa‑se sobre s1 (a projeção X T1 A0
horizontal da reta s). Em seguida, determinou‑se a projeção frontal do ponto R (R2), sobre a projeção frontal
da reta s (s2) e na linha de chamada de R1. s1
c) U
m ponto com 0 de afastamento (afastamento nulo) situa‑se no Plano Frontal de Projeção e tem
necessariamente a sua projeção horizontal no eixo X (pontos do Plano Frontal de Projeção têm a sua A1 R1
projeção horizontal no eixo X). O ponto T é um ponto da reta s, pelo que tem de verificar a condição para
que um ponto pertença a uma reta. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção horizontal do
ponto T (T1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em função do seu afastamento – T1 situa‑se no
eixo X (o afastamento do ponto T é nulo) e situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). Em seguida,
determinou‑se a projeção frontal do ponto T (T2), sobre a projeção frontal da reta s (s2) e na linha de
chamada de T1. Note que T é o ponto da reta cuja projeção horizontal está no eixo X. O ponto T situa‑se no
SPFS, pois tem cota positiva.
274.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta m, em função dos dados. A projeção horizontal da reta m
(m1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 35º de abertura para
a direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo X se mediu para
baixo do eixo X. A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela
à projeção horizontal da reta m (m1). Note que as duas projeções da reta m são paralelas apenas na folha
de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, G2
no espaço, as duas projeções da reta m nunca poderiam ser paralelas, pois uma situa‑se no Plano Frontal P2
de Projeção (a projeção frontal da reta m) e a outra situa‑se no Plano Horizontal de Projeção (a projeção
m2
horizontal da reta m).
L2
b) As projeções do ponto G foram determinadas atendendo à condição para que um ponto pertença a uma X
reta. O ponto G é o ponto da reta que tem 3 cm de cota. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção
frontal do ponto G (G2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em função da sua cota – G2 situa‑se 3 cm
para cima do eixo X (a cota do ponto G é positiva) e situa‑se sobre m2 (a projeção frontal da reta m). Em
seguida, determinou‑se a projeção horizontal do ponto G (G1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1)
G1
e na linha de chamada de G2.
P1
c) Um ponto com 0 de cota (cota nula) situa‑se no Plano Horizontal de Projeção e tem necessariamente a sua m1
projeção frontal no eixo X (pontos do Plano Horizontal de Projeção têm a sua projeção frontal no eixo X).
L1
O ponto L é um ponto da reta m, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto pertença a
uma reta. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção frontal do ponto L (L2) sobre a projeção
frontal da reta m (m2), em função da sua cota – L2 situa‑se no eixo X (a cota do ponto L é nula) e situa‑se
sobre m2 (a projeção frontal da reta m). Em seguida, determinou‑se a projeção horizontal do ponto L (L1),
sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de chamada de L2. Note que L é o ponto da reta cuja
projeção frontal está no eixo X. O ponto L situa‑se no SPHA, pois tem afastamento positivo.
36
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
275.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta m, em função dos ângulos dados.
A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto R (R2) e faz, com o eixo X, YZ
um ângulo de 45º de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta m m2
(m2) faz com o eixo X mediu‑se para cima do eixo X. A projeção horizontal da reta m (m1) passa R2
pela projeção horizontal do ponto R (R1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para
a direita (a.d.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo X mediu‑se A2
para baixo do eixo X.
b) Determinaram‑se as projeções dos dois pontos, atendendo à condição para que um ponto
pertença a uma reta. O ponto A é o ponto da reta que tem 3 cm de afastamento. Assim, em B1
primeiro lugar determinou‑se a projeção horizontal do ponto A (A1) sobre a projeção horizontal R0
da reta m (m1), em função do seu afastamento – A1 situa‑se 3 cm para baixo do eixo X (o X
afastamento do ponto A é positivo) e situa‑se sobre m1. Em seguida, determinou‑se a projeção
frontal do ponto A (A2), sobre a projeção frontal da reta m (m2) e na linha de chamada de A1. O
ponto B é o ponto da reta com –3 de cota. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção
frontal do ponto B (B2) sobre a projeção frontal da reta m (m2), em função da sua cota – B2 situa
B2 A1
‑se 3 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto B é negativa) e situa‑se sobre m2. Em seguida,
determinou‑se a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e R1
na linha de chamada de B2. Note que o ponto B tem –3 de cota e as projeções frontais de pontos m1
com cota negativa situam‑se no SPFI, que fica para baixo do eixo X (após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção).
276.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada
uma relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto B situa‑se 4 cm para
a esquerda da linha de chamada do ponto A. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta s. A
projeção horizontal da reta s (s1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (s1 passa
por A1 e por B1). A projeção frontal da reta s (s2) está definida pelas projeções frontais dos dois
pontos (s2 passa por A2 e por B2).
N2
Determinação das projeções do ponto M: B2
O ponto M tem cota nula, pelo que se situa no Plano Horizontal de Projeção e tem necessariamente s2
a sua projeção frontal no eixo X (pontos do Plano Horizontal de Projeção têm a sua projeção frontal
A2
no eixo X). O ponto M é um ponto da reta s, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto
pertença a uma reta. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção frontal do ponto M (M2) B0 M2
sobre a projeção frontal da reta s (s2), em função da sua cota – M2 situa‑se no eixo X (a cota do ponto X N1 A0
M é nula) e situa‑se sobre s2 (a projeção frontal da reta s). Em seguida, determinou‑se a projeção
B1
horizontal do ponto M (M1), sobre a projeção horizontal da reta s (s1) e na linha de chamada de M2.
Note que M é o ponto da reta cuja projeção frontal está no eixo X.
s1
Determinação das projeções do ponto N:
A1
O ponto N tem afastamento nulo, pelo que se situa no Plano Frontal de Projeção e tem
necessariamente a sua projeção horizontal no eixo X (pontos do Plano Frontal de Projeção têm a sua
projeção horizontal no eixo X). O ponto N é um ponto da reta s, pelo que tem de verificar a condição M1
para que um ponto pertença a uma reta. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção
horizontal do ponto N (N1) sobre a projeção horizontal da reta s (s1), em função do seu afastamento
– N1 situa‑se no eixo X (o afastamento do ponto N é nulo) e situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal
da reta s). Em seguida, determinou‑se a projeção frontal do ponto N (N2), sobre a projeção frontal
da reta s (s2) e na linha de chamada de N1. Note que N é o ponto da reta cuja projeção horizontal
está no eixo X.
37
SOLUÇÕES
277. YZ
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em A2
função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta r.
A projeção horizontal da reta r (r1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos
(r1 passa por A1 e por B1). A projeção frontal da reta r (r2) está definida pelas projeções fron r2
tais dos dois pontos (r2 passa por A2 e por B2).
278.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as
projeções da reta m. A projeção horizontal da reta m (m1) está definida pelas projeções horizontais dos dois pontos (m1 passa por A1 e por B1). A projeção
frontal da reta m (m2) está definida pelas projeções frontais dos dois pontos (m2 passa por A2 e por B2).
b) Determinaram‑se as projeções do ponto M, atendendo à condição para que um ponto pertença a uma reta. O ponto M é o ponto da reta que tem 3 cm de
afastamento. Assim, em primeiro lugar determinou‑se a projeção horizontal do ponto M (M1) sobre a projeção horizontal da reta m (m1), em função do seu
afastamento – M1 situa‑se 3 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto M é positivo) e situa‑se sobre m1. Em seguida, determinou‑se a projeção frontal
do ponto M (M2), sobre a projeção frontal da reta m (m2) e na linha de chamada de M1. Nesta situação particular, verifica‑se que a projeção frontal do ponto M se
situa no eixo X, pelo que o ponto M tem cota nula. Assim, o ponto M é um ponto do Plano
Horizontal de Projeção. Por outro lado, e porque tem afastamento positivo, o ponto M
situa‑se no SPHA. Por fim, nesta situação articular constata‑se também que o ponto M YZ
tem abcissa nula, pelo que se situa no Plano de Perfil (o plano YZ). A2
c) D
eterminaram‑se as projeções do ponto R, atendendo à condição para que um ponto
pertença a uma reta. O ponto R é o ponto da reta com –1 de cota. Assim, em primeiro
lugar determinou‑se a projeção frontal do ponto R (R2) sobre a projeção frontal da reta m
(m2), em função da sua cota – R2 situa‑se 1 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto R é m2
negativa) e situa‑se sobre m2. Em seguida, determinou‑se a projeção horizontal do ponto R
(R1), sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e na linha de chamada de R2. Note que
o ponto R tem –1 de cota e as projeções frontais de pontos com cota negativa situam‑se
no SPFI, que fica para baixo do eixo X (após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção M2 B0
sobre o Plano Horizontal de Projeção). X A0 R2 B1
d) O ponto I é um ponto da reta r, pelo que tem de verificar a condição para que um ponto
I1I2
pertença a uma reta – a projeção horizontal do ponto I tem de pertencer à projeção R1
horizontal da reta m e a projeção frontal do ponto I tem de pertencer à projeção frontal B2
M1
da reta m. Por outro lado, o ponto I é um ponto do b2/4, pelo que o ponto I é o ponto da
reta que tem projeções coincidentes (pontos do b2/4 têm projeções coincidentes). Assim, a
m1
projeção horizontal do ponto I (I1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a
projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta m (m2) – tendo em
conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do
ponto I situam‑se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 ≡ I2 A1
no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
38
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
279.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta a. A projeção horizontal
da reta a (a1) passa pelas projeções horizontais dos dois pontos (a1 passa por A1 e por B1).
A projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (a2 passa por A2
e por B2).
280.
O traço horizontal de uma reta é o ponto de interseção da reta com o Plano Horizontal de Projeção – é o único ponto da reta que tem cota nula. O traço frontal
de uma reta é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção – é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
YZ
281.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos A e B, em função das respetivas F2
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos
pontos A e B. Em seguida procedeu‑se à determinação dos traços da reta nos planos de projeção
– o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta). Para que os pontos A2
pertençam à reta r, os dois pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma
reta – as projeções horizontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta r r2
e as projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal da reta r. O traço
frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção e é o único ponto A0 H 2 B0
da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, X F1
B2
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2
A1
(a projeção frontal da reta r), na linha de chamada de F1. O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de
r1
interseção da reta r com o Plano Horizontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula.
Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 H1
B1
(a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha
de chamada de H2.
39
SOLUÇÕES
282.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos M e N, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas dos M2
pontos M e N. Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma relação
de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto N situa‑se 4 cm para a esquerda s2
da linha de chamada do ponto M. Em seguida procedeu‑se à determinação dos traços da reta nos
planos de projeção – o ponto F (o traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta). Para
que os pontos pertençam à reta s, os dois pontos têm de verificar a condição para que um ponto F1 N0 M0
pertença a uma reta – as projeções horizontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção X H2
horizontal da reta s e as projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção N1
frontal da reta s. O traço frontal (F) da reta s é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal H1
de Projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal N2
do ponto F) situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta s (s1) – F2 (a projeção frontal do s1
ponto F) tem de se situar sobre s2 (a projeção frontal da reta s), na linha de chamada de F1. O traço F2 M1
horizontal (H) da reta s é o ponto de interseção da reta s com o Plano Horizontal de Projeção e é o
único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X,
sobre a projeção frontal da reta s (s2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre
s1 (a projeção horizontal da reta s), na linha de chamada de H2.
283.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos A e B, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos
pontos A e B. Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma relação
de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto B situa‑se 4 cm para a direita da linha
de chamada do ponto A.
Determinação dos pontos de interseção da reta com os planos de projeção (os traços da reta
nos planos de projeção):
Em seguida procedeu‑se à determinação dos traços da reta nos planos de projeção – o ponto F (o E2
traço frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta). Para que os pontos pertençam à reta r,
os dois pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – as projeções B2
horizontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta r e as projeções F2
frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal da reta r. O traço frontal (F) da reta r D2
é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem r2 E1
afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, sobre a projeção A2
horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal B1
H2
da reta r), na linha de chamada de F1. O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r
com o Plano Horizontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção X A0 F1 B0
frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a projeção horizontal C2 D1
do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha de chamada de H2.
r1
Determinação das projeções dos pontos C, D e E: A1
Por fim determinaram‑se as projeções dos três pontos pedidos – os pontos C, D e E. Os três pontos
pertencem à reta, pelo que têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta. H1
Começou‑se por se representar o ponto C pelas suas projeções – o ponto C pertence à reta r, pois
a sua projeção horizontal (C1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a sua projeção frontal C1
(C2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2). O ponto C situa‑se no 4o Diedro, pois tem afastamento
positivo e cota negativa. Em seguida representou‑se o ponto D pelas suas projeções – o ponto D
pertence à reta r, pois a sua projeção horizontal (D1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a
sua projeção frontal (D2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2). O ponto D situa‑se no 1o Diedro,
pois tem cota e afastamento positivos. Por fim representaram‑se as projeções do ponto E – o ponto E
pertence à reta r, pois a sua projeção horizontal (E1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e
a sua projeção frontal (E2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2). O ponto E situa‑se no 2o Diedro,
pois tem afastamento negativo e cota positiva.
40
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
284.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta a, em função dos ângulos
YZ
dados. A projeção frontal da reta a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, A2
com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção
H1
frontal da reta a (a2) faz com o eixo X mediu‑se para cima do eixo X. A projeção horizontal da a2
reta a (a1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de F2
45º de abertura para a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz
com o eixo X mediu‑se para baixo do eixo X.
b) E
m seguida determinaram‑se os traços da reta nos planos de projeção – o ponto F (o traço A0 H2
frontal da reta) e o ponto H (o traço horizontal da reta). Para que os pontos pertençam à reta a, X F1
os dois pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – as
projeções horizontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta a
e as projeções frontais dos dois pontos têm de se situar sobre a projeção frontal da reta a. O a1
traço frontal (F) da reta a é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção e é
o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F)
situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) A1
tem de se situar sobre a2 (a projeção frontal da reta a), na linha de chamada de F1. O traço
horizontal (H) da reta a é o ponto de interseção da reta a com o Plano Horizontal de Projeção
e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se
no eixo X, sobre a projeção frontal da reta a (a2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem
de se situar sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), na linha de chamada de H2.
YZ
F2
m2
285.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as projeções de um outro ponto M2
da reta – o ponto F (o traço frontal da reta). De facto, sabe‑se imediatamente que o traço frontal
da reta (o ponto F) tem afastamento nulo (o traço frontal de uma reta é o único ponto da reta com
afastamento nulo). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto F (a abcissa M0
e a cota), sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto F são ( –3; 0; 7), o que nos X H2 F0F1
permitiu representar o ponto F pelas suas projeções. Em seguida, desenharam‑se as projeções
da reta m, passando pelas projeções homónimas dos pontos M e F. É pedido o traço horizontal m1
(o ponto H) da reta m, que é o ponto de interseção da reta m com o Plano Horizontal de Projeção
e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se
no eixo X, sobre a projeção frontal da reta m (m2) – H1 (a projeção horizontal do ponto H) tem de
se situar sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na linha de chamada de H2.
M1
H1
286. YZ
r2
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as projeções de um outro
R2
ponto da reta – o ponto F (o traço frontal da reta). De facto, sabe‑se imediatamente que o traço
frontal da reta (o ponto F) tem afastamento nulo (o traço frontal de uma reta é o único ponto da
reta com afastamento nulo). Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto F F0F1 H2
(a abcissa e a cota), sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto F são ( 3; 0; –4), o
X R0
que nos permitiu representar o ponto F pelas suas projeções. Em seguida, desenharam‑se as
projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos R e F.
b) É pedido o traço horizontal (o ponto H) da reta r, que é o ponto de interseção da reta r com H1
o Plano Horizontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a
projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a F2 R1
projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na r1
linha de chamada de H2.
41
SOLUÇÕES
287.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as projeções
de um outro ponto da reta – o ponto H (o traço horizontal da reta). De facto, sabe
‑se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula (o YZ
traço horizontal de uma reta é o único ponto da reta com cota nula). Sendo dadas,
no enunciado, as restantes coordenadas do ponto H (a abcissa e o afastamento), A2
sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto H são ( –2; –3; 0), o que nos
permitiu representar o ponto H pelas suas projeções. Em seguida, desenharam‑se a2
as projeções da reta a, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e H.
F2
H1
b) É pedido o traço frontal (o ponto F) da reta a, que é o ponto de interseção da reta a
com o Plano Frontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo.
Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, sobre a projeção I1I2
horizontal da reta a (a1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre
a2 (a projeção frontal da reta a), na linha de chamada de F1. A0 H0H2
X F1
ponto I é um ponto da reta a, pelo que tem de verificar a condição para que um
c) O
ponto pertença a uma reta – a projeção horizontal do ponto I tem de pertencer
à projeção horizontal da reta a e a projeção frontal do ponto I tem de pertencer A1
à projeção frontal da reta a. Por outro lado, o ponto I é o ponto da reta que tem a1
projeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa‑se sobre a
projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se sobre
a projeção frontal da reta a (a2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I
(I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam‑se no ponto de
concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas
projeções da reta se intersetam.
288.
O traço de uma reta no b1/3 é o ponto de interseção da reta com o plano bissetor b1/3 –
é o único ponto da reta que tem projeções simétricas em relação ao eixo X. O traço de
uma reta no b2/4 é o ponto de interseção da reta com o plano bissetor b2/4 – é o único
ponto da reta que tem projeções coincidentes.
289.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, passando
pelas projeções homónimas dos pontos A e B.
42
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
290.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos I e F, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos
pontos I e F. Note que, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma relação
de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do ponto F situa‑se 6 cm para a direita da
linha de chamada do ponto I. Note ainda que o ponto F é o traço frontal da reta r e que o ponto I
é o traço da reta r no b2/4. F2
291.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos R e S, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta m, passando pelas projeções homónimas
dos pontos R e S.
F2 YZ
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço frontal da reta r (o ponto F) é um dos pontos que define a reta r (é dado no enunciado),
pelo que está determinado à partida. O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da
reta r com o Plano Horizontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 R2
(a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 (a
m2
projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r), na linha
de chamada de H2.
43
SOLUÇÕES
292.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta m, em função
dos ângulos dados. A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 20º de abertura para a direita (a.d.) – o
ângulo que a projeção frontal da reta m (m2) faz com o eixo X mediu‑se para cima do
eixo X. A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto
P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a esquerda (a.e.) – o I1I2
ângulo que a projeção horizontal da reta m (m1) faz com o eixo X mediu‑se para baixo
do eixo X. m2
Q2
Determinação do traço da reta no b24: P2
O traço da reta no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o b2/4 e é o único
ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I
(I1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta m (m1) e a projeção frontal do ponto I (I2)
situa‑se sobre a projeção frontal da reta m (m2) – tendo em conta que as duas projeções X
m1
do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam‑se no ponto
de concorrência das duas projeções da reta (m1 e m2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas
projeções da reta se intersetam. Q1
P1
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta m no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o b1/3 e é o único
ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X. Para a determinação do
ponto Q recorreu‑se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta m (m1)
em relação ao eixo X – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da
reta m (m2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1)
situa‑se sobre a projeção horizontal da reta m (m1), na linha de chamada de Q2.
293.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto T, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as projeções de um
outro ponto da reta – o ponto F (o traço frontal da reta). De facto, sabe‑se imediatamente
que o traço frontal da reta (o ponto F) tem afastamento nulo. Sendo dadas, no enunciado,
as restantes coordenadas do ponto F (a abcissa e a cota), sabe‑se imediatamente que as
YZ
coordenadas do ponto F são ( –3; 0; –3), o que nos permitiu representar o ponto F pelas
suas projeções. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta a, passando pelas T2
projeções homónimas dos pontos T e F.
a2
Determinação do traço da reta no b24:
O traço da reta a no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o b2/4 e é o único Q2
ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I
F0F1
(I1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e a projeção frontal do ponto I (I2)
situa‑se sobre a projeção frontal da reta a (a2) – tendo em conta que as duas projeções do X T0
I1I2
ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam‑se no ponto
de concorrência das duas projeções da reta (a1 e a2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas Q1
projeções da reta se intersetam. a1 T1
F2
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta a no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o b1/3 e é o único
ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X. Para a determinação do
ponto Q recorreu‑se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta a (a1) em
relação ao eixo X – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção frontal da reta a (a2)
é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa‑se sobre a
projeção horizontal da reta a (a1), na linha de chamada de Q2.
44
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
294. H1 YZ
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados.
A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o
eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que a projeção frontal
da reta r (r2) faz com o eixo X mediu‑se para cima do eixo X. A projeção horizontal da
reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é perpendicular à projeção
frontal da reta r (r2). Note que as duas projeções da reta r são perpendiculares apenas
na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano A2
Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, as duas projeções da reta r nunca poderiam
Q2
r2
ser perpendiculares, pois uma situa‑se no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal da F2
reta r) e a outra situa‑se no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da reta r).
I1I2
b) O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção
e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do
ponto F) situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – F2 (a projeção H2 A0
frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r), na linha de
X F1
chamada de F1. O traço horizontal (H) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o
Plano Horizontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a
projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta r (r2) – H1 r1
(a projeção horizontal do ponto H) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta
r), na linha de chamada de H2.
A1
c) Determinação do traço da reta no b24:
O traço da reta r no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o b2/4 e é o único Q1
ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I
(I1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I (I2)
situa‑se sobre a projeção frontal da reta r (r2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I
situam‑se no ponto de concorrência das duas projeções da reta (r1 e r2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta r no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o b1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X.
Para a determinação do ponto Q recorreu‑se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao eixo X – o ponto em que a reta
auxiliar interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa‑se sobre a projeção horizontal
da reta r (r1), na linha de chamada de Q2.
295.
Por pontos notáveis de uma reta entendem‑se alguns pontos da reta que, pela sua posição específica no referencial, são determinantes para o estudo e
compreensão da reta.
296.
Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as projeções de dois pontos da reta – o ponto F (o traço frontal da reta) e o noto H (o traço horizontal da reta).
Sabe‑se imediatamente que o traço frontal da reta (o ponto F) tem afastamento nulo e que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula. Sendo dados, no
enunciado, a cota do ponto F e o afastamento do ponto H, sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto F são ( 0; 6) e que as coordenadas do ponto H
são ( –2; 0). Por outro lado, não sendo dada a abcissa de qualquer dos dois pontos, é dada uma relação de abcissa entre os dois pontos – a linha de chamada do
ponto F situa‑se 6 cm para a direita da linha de chamada do ponto H. A partir do exposto, representaram‑se o ponto F e o ponto H pelas respetivas projeções e
desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos F e H.
45
SOLUÇÕES
297. YZ
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos A e B, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta n, passando pelas projeções
homónimas dos pontos A e B. n2 A2 Q2 F2 B2
I1I2
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
B1
O traço frontal (F) da reta n é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção e é
o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) X A0 F1 B0
situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta n (n1) – F2 (a projeção frontal do ponto F)
tem de se situar sobre n2 (a projeção frontal da reta n), na linha de chamada de F1. O traço
horizontal (H) da reta n é o ponto de interseção da reta n com o Plano Horizontal de Projeção Q1
e é o único ponto da reta que tem cota nula. No entanto, nesta situação específica, constata
‑se que todos os pontos da reta têm a mesma cota (que é 2 cm), pelo que não há nenhum
ponto da reta n com cota nula – a reta n não tem traço horizontal (a reta n não interseta n1 A1
Plano Horizontal de Projeção).
298.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, em
função dos ângulos dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 60º de abertura para
a esquerda (a.e.) – o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o eixo X mediu‑se para cima do eixo X. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela
projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta r (r1) faz com
o eixo X mediu‑se para baixo do eixo X. Em seguida, determinaram‑se os pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta
(o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I).
46
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
299.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta m, em função dos dados. A
projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, m2 F2
um ângulo de 45º de abertura para a direita (a.d.) – o ângulo que a projeção frontal da reta m (m2)
faz com o eixo X mediu‑se para cima do eixo X. A projeção horizontal da reta m (m1) passa pela
projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela à projeção frontal da reta m (m2). Salienta‑se Q2
que as duas projeções da reta m são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento
A2
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, as
duas projeções da reta m nunca poderiam ser paralelas, pois uma situa‑se no Plano Frontal H2
de Projeção (a projeção frontal da reta m) e a outra situa‑se no Plano Horizontal de Projeção (a X F1
projeção horizontal da reta m). Em seguida, determinaram‑se os pontos notáveis da reta m – o
traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o m1
ponto Q) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I).
Q1
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço frontal (F) da reta m é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção e A1
é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F) H1
situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta m (m1) – F2 (a projeção frontal do ponto
F) tem de se situar sobre m2 (a projeção frontal da reta m), na linha de chamada de F1. O traço
horizontal (H) da reta m é o ponto de interseção da reta m com o Plano Horizontal de Projeção e
é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta m (m2) – H1 (a projeção
horizontal do ponto H) tem de se situar sobre m1 (a projeção horizontal da reta m), na linha de chamada de H2.
300.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as projeções de um outro ponto
da reta – o ponto H (o traço horizontal da reta). Sabe‑se imediatamente que o traço horizontal da
reta (o ponto H) tem cota nula. Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto
H (a abcissa e o afastamento), sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto H são
( 0; 2; 0), o que nos permitiu representar o ponto H pelas suas projeções. Em seguida, desenharam
‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e H. Em seguida,
determinaram‑se os pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal
da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I).
47
SOLUÇÕES
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta r no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta com o b1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X. Para
a determinação do ponto Q recorreu‑se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta r (r1) em relação ao eixo X – o ponto em que a reta auxiliar
interseta a projeção frontal da reta r (r2) é Q2, a projeção frontal do ponto Q. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta r
(r1), na linha de chamada de Q2.
301.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta s, em função
dos dados. A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do
ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 60º de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta s (s1) faz com o eixo X mediu‑se
para baixo do eixo X. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do
ponto P (P2) e é perpendicular à projeção horizontal da reta s (s1). Sublinha‑se que
as duas projeções da reta s são perpendiculares apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De
facto, no espaço, as duas projeções da reta s nunca poderiam ser perpendiculares,
pois uma situa‑se no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal da reta s) e a
outra situa‑se no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da reta s). Em
seguida, determinaram‑se os pontos notáveis da reta s – o traço frontal da reta (o
ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e
o traço da reta no b2/4 (o ponto I).
302.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. Os dados do enunciado permitem‑nos determinar as
projeções de um outro ponto da reta – o ponto H (o traço horizontal da reta).
Sabe‑se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula.
Sendo dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto H (a abcissa e o
afastamento), sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto H são ( 6; 7; 0),
o que nos permitiu representar o ponto H pelas suas projeções. A partir das
projeções dos pontos A e H, desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas
projeções homónimas dos pontos A e H. Em seguida, determinaram‑se os pontos
notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o
ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I).
48
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação do traço da reta no b24:
O traço da reta r no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta com o b2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção
horizontal do ponto I (I1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta r (r2) – tendo
em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam‑se no ponto de concorrência das duas projeções
da reta (r1 e r2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
303.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta a, em função
dos dados. A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal do
ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção horizontal da reta a (a1) faz com o eixo X mediu
‑se para baixo do eixo X. Não há dados que nos permitam desenhar, de forma
direta, a projeção frontal da reta a. No entanto, é dada uma informação sobre o
traço frontal da reta – o ponto F. Uma vez que o ponto F (o traço frontal da reta)
é o ponto da reta que tem afastamento nulo, sabe‑se imediatamente que F1 (a
projeção horizontal do ponto F) se situa no eixo X, sobre a projeção horizontal da
reta a (a1) Nesse sentido, determinou‑se a projeção horizontal do ponto F – F1.
Tendo em conta que, no enunciado, é dada a cota do ponto F (que é 3 cm), foi
possível determinar F2 (a projeção frontal do ponto F), em função da sua cota.
A partir das projeções frontais dos pontos P e F, desenhou‑se a projeção frontal
da reta a (a2), passando pelas projeções frontais dos pontos P e F. Em seguida,
determinaram‑se os pontos notáveis da reta a – o traço frontal da reta (o ponto F),
o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço
da reta no b2/4 (o ponto I).
304.
A parte de uma reta que é visível é a parte dessa reta que se situa no espaço do 1o Diedro.
49
SOLUÇÕES
305.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos dados (ver exercício
298. e respetivo relatório). Ao nível do percurso da reta, os pontos que separam as partes da
reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço
frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de
projeção que a reta muda de Diedro. Assim, determinaram‑se os traços da reta s nos planos
de projeção (ver exercício 298. e respetivo relatório) e percebeu‑se que a reta atravessa três
Diedros. Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três
partes da reta, conclui‑se: a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H)
situa‑se no 10 Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos); a
parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa‑se no
40 Diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa); a parte
da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se no 20 Diedro
(os pontos desta parte da reta têm cota positiva e afastamento negativo). O percurso da reta
foi assinalado numa reta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual se indicaram,
previamente, os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que
a reta muda de Diedro). No que respeita às visibilidades/invisibilidades da reta, teve‑se
em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as
partes da reta que se situam no 2o e no 4o Diedros são invisíveis (as partes invisíveis da reta
assinalam‑se a traço interrompido).
306.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos dados (ver exercício 298. e respetivo relatório).
b) Os pontos notáveis de uma reta são o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço da
reta no b2/4 (o ponto I). Os traços da reta nos planos de projeção (os pontos F e H) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I) determinaram‑se conforme exposto no
relatório do exercício 298. (ver exercício 298. e respetivo relatório).
Determinação do traço da reta no b1/3:
Para a determinação do ponto Q recorreu‑se a uma linha auxiliar que passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e pela projeção frontal do ponto F (F2) – o
ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo X marca a abcissa do ponto Q (trata‑se do 2o processo descrito no Manual). Assim, pelo ponto de interseção
da linha auxiliar com o eixo X, conduziu‑se a linha de chamada do ponto Q (perpendicular ao eixo X) e determinaram‑se as projeções do ponto Q, situadas
nessa linha de chamada e sobre as projeções homónimas da reta s – Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa‑se sobre s2 (a projeção frontal da reta s) e Q1 (a
projeção horizontal do ponto Q) situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s).
50
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
SPHP. A parte da reta que está para a direita do traço da reta no b2/4 (o ponto I) situa‑se no 4o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHP do que do
SPFS. O percurso ao nível dos Octantes assinalou‑se numa outra reta paralela ao eixo X, situada abaixo da anterior (a reta que assinala o percurso ao nível dos
Diedros), na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a reta interseta os planos de projeção e os planos bissetores.
Visibilidades/invisibilidades da reta:
Teve‑se em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 2o e no 4o Diedros são
invisíveis (as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
307.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados
(ver exercício 302. e respetivo relatório). Em seguida, determinaram‑se os
pontos notáveis da reta r – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal
da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no b2/4
(o ponto I). Os pontos notáveis da reta r determinaram‑se conforme exposto no
relatório do exercício 298. (ver exercício 298. e respetivo relatório).
Visibilidades/invisibilidades da reta:
Teve‑se em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no
1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 2o e no 4o Diedros são
invisíveis (as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
308.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta s, em
função dos dados. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a esquerda
(a.e.) – o ângulo que a projeção frontal da reta s (s1) faz com o eixo X mediu‑se para cima do eixo X. Não há dados que nos permitam desenhar, de forma direta, a
projeção horizontal da reta s. No entanto, é dada uma informação sobre o traço horizontal da reta – o ponto H. Uma vez que o ponto H (o traço horizontal da reta)
é o ponto da reta que tem cota nula, sabe‑se imediatamente que H2 (a projeção
frontal do ponto H) se situa no eixo X, sobre a projeção frontal da reta s (s2) Nesse
sentido, determinou‑se a projeção frontal do ponto H – H2. Tendo em conta que, no
enunciado, é dado o afastamento do ponto H (que é 6 cm), foi possível determinar
H1 (a projeção horizontal do ponto H), em função do seu afastamento. A partir das
projeções horizontais dos pontos P e H, desenhou‑se a projeção horizontal da
reta s (s1), passando pelas projeções horizontais dos pontos P e F. Em seguida,
determinaram‑se os pontos notáveis da reta a – o traço frontal da reta (o ponto F),
o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço
da reta no b2/4 (o ponto I). Os traços da reta nos planos de projeção (os pontos F
e H) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I) determinaram‑se conforme exposto no
relatório do exercício 298. (ver exercício 298. e respetivo relatório).
51
SOLUÇÕES
Percurso da reta ao nível dos Diedros:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço horizontal
da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de projeção que a reta muda de Diedro. Assim, percebeu‑se que a reta atravessa três Diedros.
Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três partes da reta, conclui‑se: a parte da reta situada entre os traços da reta (os
pontos F e H) situa‑se no 10 Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal
da reta (o ponto F) situa‑se no 20 Diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a direita do
traço horizontal da reta (o ponto H) situa‑se no 40 Diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa). O percurso da reta foi assinalado
numa reta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em
que a reta muda de Diedro).
Visibilidades/invisibilidades da reta:
Teve‑se em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 2o e no 4o Diedros são invisíveis
(as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do ponto P e a projeções frontal da reta, em função do ângulo dado. A partir da projeção frontal da reta determinou
‑se H2, a projeção frontal do traço horizontal da reta, que se situa no eixo X (H tem cota nula) – H1 situa‑se 6 cm abaixo do eixo X (H tem 6 cm de afastamento).
A partir de P1 e de H1 desenhou‑se a projeção horizontal da reta – s1. Para a determinação de F (traço frontal da reta), I (traço da reta no b2/4), percurso da reta e
suas invisibilidades, ver relatório do exercício 197. A determinação de Q (traço da reta no b1/3) processou-se de uma forma distinta das atrás referidas – recorreu
‑se a uma linha reta auxiliar que passa por F2 e H1 – o ponto de interseção dessa linha auxiliar com o eixo X indica‑nos a posição da linha de chamada de Q. As
projeções de Q estão sobre as projeções homónimas de s.
309.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta a, em função dos dados (ver
exercício 303. e respetivo relatório). Em seguida, determinaram‑se os pontos notáveis da
reta a – o traço frontal da reta (o ponto F), o traço horizontal da reta (o ponto H), o traço
da reta no b1/3 (o ponto Q) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I). Os pontos notáveis da reta
a determinaram‑se conforme exposto no relatório do exercício 303. (ver exercício 303. e
respetivo relatório).
Visibilidades/invisibilidades da reta:
Teve‑se em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 2o e no 3o Diedros são invisíveis
(as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
52
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
310.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta m, em função dos dados (ver exercício
302. e respetivo relatório). Ao nível do percurso da reta, os pontos que separam as partes da
reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço
frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de
projeção que a reta muda de Diedro. Assim, determinaram‑se os traços da reta m nos planos
de projeção (ver exercício 289. e respetivo relatório) e percebeu‑se que a reta atravessa três
Diedros. Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três
partes da reta, conclui‑se: a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H)
situa‑se no 40 Diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa);
a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa‑se no 10
Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos); a parte da reta que
se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se no 30 Diedro (os pontos
desta parte da reta têm cota e afastamento negativos). O percurso da reta foi assinalado numa
reta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos
em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de Diedro). No
que respeita às visibilidades/invisibilidades da reta, teve‑se em conta que a parte da reta que
é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 4o e
no 3o Diedros são invisíveis (as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
311.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos dados (ver exercício
308. e respetivo relatório). Ao nível do percurso da reta, os pontos que separam as partes da
reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço
frontal e o traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os planos de
projeção que a reta muda de Diedro. Assim, determinaram‑se os traços da reta s nos planos
de projeção (ver exercício 301. e respetivo relatório) e percebeu‑se que a reta atravessa três
Diedros. Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três
partes da reta, conclui‑se: a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H)
situa‑se no 20 Diedro (os pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e cota positiva);
a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa‑se no 30
Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento negativos); a parte da reta que
se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se no 10 Diedro (os pontos
desta parte da reta têm cota e afastamento positivos). O percurso da reta foi assinalado numa
reta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos
em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que a reta muda de Diedro). No
que respeita às visibilidades/invisibilidades da reta, teve‑se em conta que a parte da reta que
é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 2o e
no 3o Diedros são invisíveis (as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
312.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta g, em função dos dados (ver exercício
299. e respetivo relatório).
53
SOLUÇÕES
Visibilidades/invisibilidades da reta:
A parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, sendo que o 1o Diedro integra o 1o e o 2o Octantes. Todos os restantes Octantes se situam em outros
Diedros que não o primeiro. Assim, a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Octante e no 2o Octante, sendo que as partes da reta que se situam nos
restantes Octantes são invisíveis (por não se situarem no 1o Diedro). As partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido.
313.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos dados (ver exercício 301.
e respetivo relatório). Em seguida determinaram‑se os pontos notáveis da reta s, conforme
exposto no relatório do exercício 303. (ver exercício 303. e respetivo relatório).
Visibilidades/invisibilidades da reta:
Teve‑se em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as partes da reta que se situam no 2o e no 3o Diedros são invisíveis
(as partes invisíveis da reta assinalam‑se a traço interrompido).
YZ
B2
314.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos A, B e C, em função das respetivas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados – as projeções
r2 s2 da reta r passam pelas projeções homónimas dos pontos A e B (os pontos que definem a reta). A partir
C2 das projeções da reta r, desenharam‑se as projeções da reta s, passando pelas projeções homóni
A2 mas do ponto C e paralelas às projeções homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções
C0 B0 horizontais paralelas entre si e as suas projeções frontais paralelas entre si) – s1 (a projeção horizontal
X A0 da reta s) passa por C1 (a projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1 (a projeção horizontal
da reta r), tal como s2 (a projeção frontal da reta s) passa por C2 (a projeção frontal do ponto C)
e é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r).
C1 s1
Conclusão:
A1 Retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre si e têm as suas projeções frontais
r1 paralelas entre si, ou seja, retas paralelas têm as projeções homónimas paralelas entre si.
B1
54
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
315.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos A, B e C, em função das respetivas YZ
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados – as projeções B2
da reta r passam pelas projeções homónimas dos pontos A e B (os pontos que definem a reta). A
reta m é concorrente com a reta r no ponto B, pelo que o ponto B pertence, simultaneamente, às r2
duas retas. Assim, as projeções da reta m passam também pelas projeções homónimas do ponto B
(retas concorrentes têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção A2 m2 C2
horizontal do ponto de concorrência, bem como as suas projeções frontais concorrentes entre si
sobre a projeção frontal do ponto de concorrência) – m1 (a projeção horizontal da reta m) passa C0 B0
por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e por C1 (a projeção horizontal do ponto C), enquanto m2 X A0
(a projeção frontal da reta m) passa por B2 (a projeção frontal do ponto B) e por C2 (a projeção
frontal do ponto C). As projeções da reta m estão, assim, definidas pelas projeções homónimas dos
dois pontos que a definem – os pontos B e C. C1
m1
A1
Conclusão:
Retas concorrentes têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção r1 B1
horizontal do ponto de concorrência e têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a
projeção frontal do ponto de concorrência, ou seja, retas concorrentes têm as projeções homónimas
concorrentes entre si sobre as projeções homónimas do ponto de concorrência.
YZ
316. a2 b2
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos dados. R2
P2
b) Em primeiro lugar, representou‑se o ponto S, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, atendendo a que as duas retas são concorrentes num ponto R,
determinaram‑se as projeções do ponto R. De acordo com o enunciado, o ponto R pertence à S0
reta a (as projeções do ponto têm de pertencer às projeções homónimas da reta a) e tem 5 cm X P0
de afastamento – o ponto R é, pois, o ponto da reta a que tem 5 cm de afastamento. O ponto R S1S2
é o ponto de concorrência das duas retas. Nesse sentido, desenharam‑se as projeções da reta b
– b1 (a projeção horizontal da reta b) passa por R1 (a projeção horizontal do ponto R) e por S1
(a projeção horizontal do ponto S), enquanto b2 (a projeção frontal da reta b) passa por R2 (a
P1
projeção frontal do ponto R) e por S2 (a projeção frontal do ponto S). As projeções da reta b
estão, assim, definidas pelas projeções homónimas dos dois pontos que a definem – os pontos
R e S.
R1
a1 b1
317.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas
projeções homónimas dos pontos A e B. A partir das projeções da reta r, desenharam‑se as
projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto C e paralelas às projeções YZ
homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre si e as f2
A2
suas projeções frontais paralelas entre si) – s1 (a projeção horizontal da reta s) passa por C1 (a R2
projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1 (a projeção horizontal da reta r), tal como s2 (a r2
projeção frontal da reta s) passa por C2 (a projeção frontal do ponto C) e é paralela a r2 (a projeção
frontal da reta r). B2 s2
C2
B1
b) Os dados do exercício permitiram‑nos desenhar, de forma imediata, a projeção horizontal da S2
B0 A0
reta f – f1 é paralela ao eixo X e situa‑se 2 cm abaixo deste. A reta f é concorrente com as retas
r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto R é o ponto de concorrência da X C0
reta f com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção
f1
horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas
(R1 é o ponto de concorrência de f1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa‑se sobre r2 S1 R1
r1
(a projeção frontal da reta r). O ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta s – o C1
ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal s1
A1
do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é o ponto
de concorrência de f1 com s1) e S2 (a projeção frontal do ponto S) situa‑se sobre s2 (a projeção
frontal da reta s). A projeção frontal da reta f fica definida pelas projeções frontais dos pontos R
e S – f2 passa por R2 e por S2.
55
SOLUÇÕES
318.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta a,
passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B. Os dados do enunciado permitem YZ
‑nos determinar as projeções de um ponto da reta b – o ponto H (o traço horizontal da reta). B2
Sabe‑se imediatamente que o traço horizontal da reta (o ponto H) tem cota nula. Sendo
dadas, no enunciado, as restantes coordenadas do ponto H (a abcissa e o afastamento),
sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto H são ( 4; 2; 0), o que nos permitiu a2
representar o ponto H pelas suas projeções e, em seguida, desenhar as projeções da reta b. b2
A projeção horizontal da reta b (b1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é
paralela à projeção horizontal da reta a (a1). A projeção frontal da reta b (b2) passa pela A2
projeção frontal do ponto H (H2) e é paralela à projeção horizontal da reta b (b1). Salienta‑se H0H2 B0
que as duas projeções da reta b são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento A0
X
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço,
as duas projeções da reta b nunca poderiam ser paralelas, pois situam‑se em planos de H1 B1
projeção distintos – a projeção frontal da reta b situa‑se no Plano Frontal de Projeção e a b1
A1
projeção horizontal da reta b situa‑se no Plano Horizontal de Projeção. a1
b) As retas a e b são enviesadas (não complanares), pois não são paralelas (as projeções
homónimas não são paralelas entre si) nem concorrentes (não é possível determinar as
projeções de um ponto comum às duas retas – um ponto de concorrência).
319.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, passando YZ
pelas projeções homónimas dos pontos A e B. As duas retas são concorrentes no ponto A, s2
pelo que o ponto A pertence simultaneamente às duas retas. Por isso mesmo, a reta r está
definida pelos pontos A e B. Também nesse sentido, o ponto A é um ponto que pertence à
A2
reta s. Por isso, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto A
(A1) e faz, com o eixo X, o ângulo dado (um ângulo de 60º de abertura à esquerda, medido m2
r2
para baixo do eixo X). Por outro lado, a projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção P2
frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, o ângulo dado (um ângulo de 30º de abertura à
esquerda, medido para cima do eixo X). B2
b) A reta m é concorrente com a reta r num ponto P com 2 cm de cota, pelo que se determinaram
X B0 A0
as projeções do ponto P – o ponto P é, pois, o ponto da reta r que tem 2 cm de cota. O ponto P
é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – as retas m e r são concorrentes, pelo m1
que as duas retas têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção s1
B1
frontal do ponto de concorrência e as suas projeções horizontais concorrentes entre si
P1 r1
sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto P). Por outro lado, a
reta m é paralela à reta s, pelo que as duas retas têm as suas projeções frontais paralelas A1
entre si e as suas projeções horizontais paralelas entre si. Nesse sentido, desenharam‑se
as projeções da reta m – m1 (a projeção horizontal da reta m) passa por P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e é paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s), enquanto m2 (a
projeção frontal da reta m) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela a s2 (a
projeção frontal da reta s.
r2
R2
320.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas s2
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados. A
projeção horizontal da reta b (b1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é paralela m2
à projeção horizontal da reta a (a1). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção P2
horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (de abertura para a direita,
medido para baixo do eixo X). A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do S2
ponto P (P2) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1). Salienta‑se que as duas projeções
da reta r são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de
Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, as duas projeções da reta r X M1M2
nunca poderiam ser paralelas, pois situam‑se em planos de projeção distintos – a projeção
m1
frontal da reta r situa‑se no Plano Frontal de Projeção e a projeção horizontal da reta r situa
R1 S1
‑se no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta s, em
função dos dados. Tendo em conta que as duas retas são concorrentes no ponto P, o ponto P s1
r1
é um ponto que pertence às duas retas. Assim, a projeção horizontal da reta s (s1) passa pela
projeção horizontal do ponto P (P1) e é perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). É dado,
no enunciado, que a reta s é concorrente com o eixo X num ponto M – a projeção horizontal P1
do ponto M (M1) é, assim, o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta s (s1) com o
eixo X. Tendo em conta que o ponto M é um ponto do eixo X, o ponto M tem as suas projeções
56
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
coincidentes – tem‑se, imediatamente, M1 ≡ M2. Este procedimento permitiu‑nos desenhar, em seguida, a projeção frontal da reta s (s2), que passa pela projeção
frontal do ponto M (M2) e pela projeção frontal do ponto P (P2). Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta m (m1), que é paralela
ao eixo X e se situa 2 cm abaixo do eixo X. A reta m é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto R é o ponto de con
corrência da reta m com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto de concorrência de m1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa‑se sobre r2 (a projeção frontal
da reta r). O ponto S é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção
horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é o ponto de concorrência de m1 com s1) e S2 (a projeção frontal
do ponto S) situa‑se sobre s2 (a projeção frontal da reta s). A projeção frontal da reta m fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e S – m2 passa por R2
e por S2
321.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados – s2
desenhou‑se a sua projeção frontal da reta r (r2), paralela ao eixo X e situada 2 cm acima
deste. Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta r (r1), de forma arbitrária m2 A2
mas respeitando o ângulo pedido (o ângulo que r1 faz com o eixo X mediu‑se para baixo do
eixo X). Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta s (s1), paralela ao eixo X e
situada 3 cm abaixo deste. A reta s é concorrente com a reta r no ponto P (que é o ponto de r2 P2
concorrência das duas retas). O ponto P foi determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais
das duas retas (P1 é o ponto de concorrência de s1 com r1) e P2 (a projeção frontal do ponto P)
situa‑se sobre r2 (a projeção frontal da reta r). Em seguida desenhou‑se a projeção frontal X A0
da reta s (s2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2) e fazendo, como eixo X, um
ângulo de 45º (a.d.) – o ângulo que s2 (a projeção frontal da reta s) faz com o eixo X mediu
‑se para cima do eixo X. s1
P1 A1
b) A reta m é concorrente com a reta s num ponto A com 4 cm de cota, pelo que se
determinaram as projeções do ponto A – o ponto A é, pois, o ponto da reta s que tem 4 r1
cm de cota. O ponto A é o ponto de concorrência da reta m com a reta s – as retas m e s m1
são concorrentes, pelo que as duas retas têm as suas projeções frontais concorrentes
entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas projeções horizontais
concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto A).
Assim, desenhou‑se a projeção frontal da reta m (m2), passando pela projeção frontal do ponto A (A2) e paralela ao eixo X (conforme é expressamente pedido
no enunciado). Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta m (m1), passando pela projeção horizontal do ponto A (A1) e fazendo, como eixo X, um
ângulo de 60º (a.e.) – o ângulo que m1 (a projeção horizontal da reta m) faz com o eixo X mediu‑se para baixo do eixo X.
c) As retas r e m são enviesadas (são não complanares), pois não são paralelas (não têm a mesma direção, pois as suas projeções horizontais não são paralelas
entre si) nem concorrentes (não existe nenhum ponto comum às duas retas – não há nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas). Note que,
apesar de as projeções frontais das retas m e r serem paralelas entre si, as suas projeções horizontais não o são, pelo que as duas retas não são paralelas.
Por outro lado, não é possível determinar as projeções de nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas (um ponto que verifique a condição para
que um ponto pertença a uma reta em relação às duas retas simultaneamente), pelo que as duas retas também não são concorrentes.
322.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, YZ
passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B. A partir das projeções da reta r, C2
desenharam‑se as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto C r2 s2
e paralelas às projeções homónimas da reta r (retas paralelas têm as suas projeções A2
horizontais paralelas entre si e as suas projeções frontais paralelas entre si) – s1 (a projeção h2 R2 S2
horizontal da reta s) passa por C1 (a projeção horizontal do ponto C) e é paralela a r1
(a projeção horizontal da reta r), tal como s2 (a projeção frontal da reta s) passa por C2 (a
projeção frontal do ponto C) e é paralela a r2 (a projeção frontal da reta r). B2
b) Os dados sobre a reta h permitiram‑nos desenhar a projeção frontal da reta h (h2), que é
X A0 C0 B0
paralela ao eixo X e se situa 3 cm acima do eixo X. A reta h é concorrente com as retas r e s,
pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto R é o ponto de concorrência da reta h A1
com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal R1 r1
do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o
ponto de concorrência de h2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa‑se sobre r1 B1
(a projeção horizontal da reta r). O ponto S é o ponto de concorrência da reta h com a reta
s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal s1 h1
do ponto S (S2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (S2 é o ponto
de concorrência de h2 com s2) e S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa‑se sobre s1 (a C1
projeção horizontal da reta s). A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções S1
horizontais dos pontos R e S – h1 passa por R1 e por S1.
57
SOLUÇÕES
323.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da YZ
reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto A e em função dos dados. A
projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com r2
m2 A2
o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (note que o ângulo que r2 faz
com o eixo X se mediu para cima do eixo X). A projeção horizontal da reta r (r1) passa R2
pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo X. A partir das projeções
da reta r, desenharam‑se as projeções da reta s, passando pelas projeções homóni
mas do ponto B e paralelas às projeções de nome contrário da reta r – a projeção B2 S2 s2
horizontal da reta s (s1) passa por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e é paralela
à projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da reta s (s2) passa
por B2 (a projeção frontal do ponto B) e é paralela a projeção horizontal da reta r (r1). B0 A0 H0H2
X
b) As retas r e s são enviesadas (são não complanares), pois não são paralelas (não S1
H1
têm a mesma direção, pois não têm as projeções homónimas paralelas entre si) nem r1
concorrentes (não existe nenhum ponto comum às duas retas – não há nenhum R1 A1
m1
ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
c) Os dados sobre a reta m permitiram‑nos determinar, antes de mais, a projeção frontal
do traço horizontal da reta m – H2. Tendo em conta que o traço horizontal da reta m B1
(o ponto H) é o único ponto da reta com cota nula, sabe‑se imediatamente que H2 (a s1
projeção frontal do ponto H) se situa no eixo X. Uma vez que é dada a abcissa do ponto H,
a determinação da sua projeção frontal (H2) foi imediata. Em seguida desenhou‑se a
projeção frontal da reta m (m2), que passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e faz,
com o eixo X, um ângulo de 30 de abertura para a esquerda (note que o ângulo que m2 faz com o eixo X se mediu para cima do eixo X). A reta m é concorrente
com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto R é o ponto de concorrência da reta m com a reta r – o ponto R foi determinado a
partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto R (R2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (R2 é o ponto de concorrência
de m2 com r2) e R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa‑se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). O ponto S é o ponto de concorrência da reta m com a
reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto S (S2) é o ponto de concorrência das projeções frontais
das duas retas (S2 é o ponto de concorrência de m2 com s2) e S1 (a projeção horizontal do ponto S) situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). A projeção
horizontal da reta m fica definida pelas projeções horizontais dos pontos R e S – m1 passa por R1 e por S1.
324.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. O ponto M é um ponto do b1/3, pelo que tem coordenadas iguais
(a cota e o afastamento do ponto M são iguais). Sendo dadas, no enunciado, a abcissa
e a cota do ponto M, sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto M são
(–5; 3; 3). Por outro lado, sendo um ponto do b1/3, sabe‑se, também, que as projeções
do ponto M são simétricas em relação ao eixo X. Em seguida, desenharam‑se as YZ
projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto M e em função
dos dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto M a1
(M2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (note que o
ângulo que r2 faz com o eixo X se mediu para cima do eixo X). A projeção horizontal a2 P1
da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e é perpendicular A1
à projeção frontal da reta r (r2). Salienta‑se que as duas projeções da reta r são
perpendiculares apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal r2s1
M2
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, as duas S2 R2
projeções da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois situam‑se em planos A2 b2
de projeção distintos – a projeção frontal da reta r situa‑se no Plano Frontal de
S1 T2T1
Projeção e a projeção horizontal da reta r situa‑se no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida identificaram‑se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as P2 M0
projeções de nome contrário da reta r – a projeção horizontal da reta s (s1) está X P0
coincidente com a projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da
reta s (s2) está coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1). Assim, tem‑se R1
imediatamente s1 ≡ r2 e s2 ≡ r1. Salienta‑se que as projeções de nome contrário
das duas retas estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento M1 b1
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no
espaço, duas projeções de nome contrário de duas retas nunca poderiam estar s2r1
coincidentes, pois situam‑se em planos de projeção distintos – as projeções frontais
situam‑se no Plano Frontal de Projeção e as projeções horizontais situam‑se no
Plano Horizontal de Projeção.
58
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Justificação:
As projeções frontais das duas retas (r2 e s2) são concorrentes sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (T2) e as projeções horizontais das duas retas
(r1 e s1) são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (T1).
b) A reta a é concorrente com a reta r num ponto com abcissa nula, pelo que se determinaram as projeções do ponto de concorrência das duas retas (o ponto P)
– o ponto P é, pois, o ponto da reta r que tem abcissa nula. O ponto P é o ponto de concorrência da reta a com a reta r – as retas a e r são concorrentes, pelo
que as duas retas têm as suas projeções frontais concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência e as suas projeções horizontais
concorrentes entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (que é o ponto P). Por outro lado, a reta a é paralela à reta s, pelo que as duas retas
têm as suas projeções frontais paralelas entre si e as suas projeções horizontais paralelas entre si. Nesse sentido, desenharam‑se as projeções da reta a – a1
(a projeção horizontal da reta a) passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e é paralela a s1 (a projeção horizontal da reta s), enquanto a2 (a projeção frontal
da reta a) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela a s2 (a projeção frontal da reta s.
c) Os dados sobre a reta b permitiram‑nos determinar, antes de mais, desenhar a sua projeção frontal – b2 (a projeção frontal da reta b) é paralela ao eixo X e
situa‑se 2,5 cm acima do eixo X. A reta b é concorrente com as retas r e a, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o ponto de concorrência
da reta b com a reta a – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções
frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de b2 com a2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a).
O ponto B é o ponto de concorrência da reta b com a reta r – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto B
(B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de b2 com r2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa
‑se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). A projeção horizontal da reta b fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B – b1 passa por A1 e
por B1.
Posição relativa das retas b e s:
As duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S.
Justificação:
As projeções frontais das duas retas (b2 e s2) são concorrentes sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (S2) e as projeções horizontais das duas retas
(b1 e s1) são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (S1).
325.
Por alfabeto da reta entende‑se a sistematização e a classificação das retas, em função das posições que podem ter no espaço relativamente ao referencial, bem
como o estudo das respetivas representações em função das suas posições específicas.
326. B2 F2 Q2 A2 h 2
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta h, passando pelas projeções I1I2
homónimas dos dois pontos e determinaram‑se os seus pontos notáveis.
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: B1
F1
O traço frontal (F) da reta h é o ponto de interseção da reta com o Plano Frontal de Projeção e é A0
X B0
o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1 (a projeção horizontal do ponto F)
situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – F2 (a projeção frontal do ponto F) h1
tem de se situar sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha de chamada de F1.
A reta h não tem traço horizontal (ponto H) porque: Q1
– t odos os pontos da reta h têm a mesma cota (que não é nula), pelo que não existe nenhum
ponto da reta com cota nula; A1
– p or outro lado, a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a reta h não
interseta o Plano Horizontal de Projeção. 2ºD 1ºD
Determinação do traço da reta no b24:
O traço da reta h no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta h com o b2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção
horizontal do ponto I (I1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta h (h1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta h (h2)
– tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam‑se no ponto de concorrência das duas
projeções da reta (h1 e h2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas projeções da reta se intersetam.
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta h no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta h com o b1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X.
Como acima se referiu, todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm), pelo que se sabe imediatamente que o ponto Q tem necessariamente
3 cm de cota. Tendo em conta que pontos do b1/3 têm coordenadas iguais, sabe‑se imediatamente que o ponto Q tem também 3 cm de afastamento. Assim,
nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 3 cm de afastamento. O ponto Q é, assim, o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento. Assim,
em primeiro lugar determinou‑se a projeção horizontal do ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu afastamento – Q1 situa‑se
3 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto Q é positivo). Em seguida, determinou‑se a projeção frontal do ponto Q (Q2), sobre a projeção frontal da
reta h (h2) e na linha de chamada de Q1.
59
SOLUÇÕES
Percurso da reta (ao nível dos Diedros):
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço horizontal da
reta). Tendo em conta que a reta h não tem traço horizontal, a reta h atravessa, apenas, dois Diedros. Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se situam
em cada uma das duas partes da reta, conclui‑se: a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se no 20 Diedro (os pontos
desta parte da reta têm afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se no 10 Diedro
(os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos). O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual
se indicou, previamente, o ponto em que a reta interseta o Plano Frontal de Projeção (o ponto em que a reta muda de Diedro).
b) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta h têm a mesma cota.
327.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta f, passando pelas projeções
homónimas dos dois pontos e determinaram‑se os seus pontos notáveis.
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção: B2
O traço horizontal (H) da reta f é o ponto de interseção da reta com o Plano Horizontal de
f2
Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim, H2 (a projeção frontal do ponto
H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta f (f2) – H1 (a projeção horizontal do
ponto H) tem de se situar sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), na linha de chamada de Q2
H2.
A reta f não tem traço frontal (ponto F) porque: H 2 A0
– todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo que não existe X B0
nenhum ponto da reta com afastamento nulo; A2
– por outro lado, a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a reta f não f1 I1I2
interseta o Plano Frontal de Projeção. B1 Q1 H1 A1
Determinação do traço da reta no b24:
1ºD 4ºD
O traço da reta f no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta f com o b2/4 e é o único
ponto da reta que tem projeções coincidentes. Assim, a projeção horizontal do ponto I (I1)
situa‑se sobre a projeção horizontal da reta f (f1) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se 2º oct 1º oct 8ºoct 7º oct
sobre a projeção frontal da reta f (f2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1
e I2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto I situam‑se no ponto de concorrência
das duas projeções da reta (f1 e f2) – I1 ≡ I2 no ponto em que as duas projeções da reta se
intersetam.
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta f no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta f com o b1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X. Como
acima se referiu, todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento (que é 2 cm), pelo que se sabe imediatamente que o ponto Q tem necessariamente
2 cm de afastamento. Tendo em conta que pontos do b1/3 têm coordenadas iguais, sabe‑se imediatamente que o ponto Q tem também 2 cm de cota. Assim,
nesta situação, bastou determinar o ponto da reta que tem 2 cm de cota. O ponto Q é, assim, o ponto da reta f que tem 2 cm de cota. Assim, em primeiro lugar
determinou‑se a projeção frontal do ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta f (f2), em função da sua cota – Q2 situa‑se 2 cm para cima do eixo X (a cota
do ponto Q é positiva). Em seguida, determinou‑se a projeção horizontal do ponto Q (Q1), sobre a projeção horizontal da reta f (f1) e na linha de chamada de Q2.
Percurso da reta ao nível dos Diedros:
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço horizontal
da reta). Tendo em conta que a reta f não tem traço frontal, a reta f atravessa, apenas, dois Diedros. Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se
situam em cada uma das duas partes da reta, conclui‑se: a parte da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (o ponto H) situa‑se no 40 Diedro
(os pontos desta parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta (o ponto H)
situa‑se no 10 Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos). O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo X, situada
abaixo da figura, na qual se indicou, previamente, o ponto em que a reta interseta o Plano Horizontal de Projeção (o ponto em que a reta muda de Diedro).
Percurso da reta ao nível dos Octantes:
No que respeita aos Octantes, os Octantes são separados pelos planos de projeção e pelos planos bissetores (são os planos de projeção e os planos bissetores
que dividem o espaço em Octantes). Nesse sentido, é nos pontos notáveis da reta que a reta muda de Octante. Há que ter também em conta que, quando a
reta muda de Diedro, a reta também muda necessariamente de Octante. Assim, a reta muda de Octante no ponto F, no ponto Q e no ponto I (a reta não tem
traço horizontal), ou seja, a reta atravessa quatro Octantes distintos. A parte da reta que está para a esquerda do traço da reta no b1/3 (o ponto Q) situa‑se
no 2o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPFS do que do SPHA. A parte da reta que está entre o traço horizontal (o ponto H) e o traço da reta
no b1/3 (o ponto Q) situa‑se no 1o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHA do que do SPFS. A parte da reta que está entre o traço horizontal
60
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
(o ponto H) e o traço da reta no b2/4 (o ponto I) situa‑se no 8o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHA do que do SPFI. A parte da reta que está
para a direita do traço da reta no b2/4 (o ponto I) situa‑se no 7o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPFI do que do SPHA. O percurso ao nível dos
Octantes assinalou‑se numa outra reta paralela ao eixo X, situada abaixo da anterior (a reta que assinala o percurso ao nível dos Diedros), na qual se indicaram,
previamente, os pontos em que a reta muda de Octante.
b) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento.
328.
a) O ponto B situa‑se no 2o Diedro, pelo que o seu afastamento é negativo. Uma vez que o afastamento do
ponto B, em valor absoluto, é metade da sua cota, o afastamento do ponto B é –1. Assim, as coordenadas
do ponto B são ( –1; 2). Os pontos A e B situam‑se na mesma reta projetante frontal, pelo que os dois
pontos têm necessariamente a mesma cota. Uma vez que a cota do ponto B é 2, a cota do ponto A
também é 2. O afastamento do ponto A é duplo da sua cota, pelo que o afastamento do ponto A é 4. As A2B2(r2)F2Q2I2I1
coordenadas do ponto A são ( 4; 2). A ∈ 10 D., 10 Oct.; B ∈ 20 D., 30 Oct. B1
b) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das
X F1
respetivas coordenadas, e atendendo ao facto de os dois pontos se situarem na mesma reta projetante
frontal – as projeções frontais dos dois pontos estão coincidentes (A2 ≡ B2). Em seguida desenharam
‑se as projeções da reta r, a reta que passa pelos dois pontos. A projeção horizontal da reta r (r1) passa Q1
pelas projeções horizontais dos dois pontos (A1 e B1) – r1 é perpendicular ao eixo X. A projeção frontal da
reta r (r2) é um único ponto, que está coincidente com as projeções frontais dos pontos A e B – tem‑se,
A1
imediatamente, A2 ≡ B2 ≡ (r2). Tenha em conta que a projeção frontal de uma reta é o lugar geométrico
das projeções frontais de todos os seus pontos, e as projeções frontais de todos os pontos desta reta
r1
estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se projeta a própria reta. Sublinha‑se que, neste
caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente
como recurso a parêntesis – (r2). Em seguida determinaram‑se os pontos notáveis da reta r.
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço frontal (F) da reta r é o ponto de interseção da reta r com o Plano Frontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem afastamento nulo. Assim, F1
(a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Por outro lado, todos os pontos da reta r têm as suas projeções
frontais coincidentes num único ponto (pois trata‑se de uma reta projetante frontal), pelo que se tem necessariamente (r2) ≡ F2.
c) T rata‑se de uma reta de topo (ou reta projetante frontal). A reta r é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e ortogonal ao Plano Frontal de Projeção. A reta
atravessa o 1o Diedro e o 2o Diedro.
61
SOLUÇÕES
329.
Uma reta de topo e uma reta horizontal (de nível) são, ambas, retas paralelas ao Plano Horizontal de Projeção. A reta de topo é, assim, um caso particular das
retas horizontais (de nível) – é uma reta horizontal (de nível) que é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção.
330.
a) Os pontos M e N situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm
necessariamente o mesmo afastamento. Uma vez que o afastamento do ponto M é 3, o afastamento do
ponto N também é 3. O ponto M situa‑se no 1o Diedro e os dois pontos situam‑se em Diedros distintos, v2
pelo que o ponto N situa‑se necessariamente no 4o Diedro. A cota do ponto N, em valor absoluto, é
metade do seu afastamento, pelo que a cota do ponto N é –1,5. As coordenadas do ponto N são ( 3; –1,5).
Q2
b) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e atendendo ao facto de os dois pontos se situarem na mesma reta projetante
horizontal – as projeções horizontais dos dois pontos estão coincidentes (M1 ≡ N1). Em seguida M2
desenharam‑se as projeções da reta v, a reta que passa pelos dois pontos. A projeção frontal da reta v
(v2) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (M2 e N2) – v2 é perpendicular ao eixo X. A projeção X H2
horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com as projeções horizontais dos pontos N2
M e N – tem‑se, imediatamente, M1 ≡ N1 ≡ (v1). Tenha em conta que a projeção horizontal de uma reta
é o lugar geométrico das projeções horizontais de todos os seus pontos, e as projeções horizontais de
M1N1(v1)H1Q1I1I2
todos os pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se projeta a própria
reta. Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta é um único ponto, esse facto
se assinala necessariamente como recurso a parêntesis – (v1). Em seguida determinaram‑se os pontos
notáveis da reta v.
Determinação dos traços da reta nos planos de projeção:
O traço horizontal (H) da reta v é o ponto de interseção da reta v com o Plano Horizontal de Projeção e é o único ponto da reta que tem cota nula. Assim,
H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta v (v2). Por outro lado, todos os pontos da reta v têm as suas projeções
horizontais coincidentes num único ponto (pois trata‑se de uma reta projetante horizontal), pelo que se tem necessariamente (v1) ≡ H1.
A reta v não tem traço frontal (ponto F) porque:
– todos os pontos da reta v têm o mesmo afastamento (que não é nulo), pelo que não existe nenhum ponto da reta com afastamento nulo;
– por outro lado, a reta v é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a reta v não interseta o Plano Frontal de Projeção.
Determinação do traço da reta no b24:
O traço da reta v no b2/4 (o ponto I) é o ponto de interseção da reta v com o b2/4 e é o único ponto da reta que tem projeções coincidentes. Uma vez que todos
os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único ponto (pois trata‑se de uma reta projetante horizontal), tem‑se necessariamente
(v1) ≡ I1. A projeção frontal do ponto I (I2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta v (v1) – tendo em conta que as duas projeções do ponto I (I1 e I2) têm de
estar coincidentes (pontos do b2/4 têm as suas projeções coincidentes), a determinação da projeção frontal do ponto I é imediata – tem‑se imediatamente
(v1) ≡ I1 ≡ I2. Por outro lado, sabe‑se imediatamente que o ponto I tem 3 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 3 cm de afastamento. Uma
vez que pontos do b2/4 têm coordenadas simétricas, depreende‑se imediatamente que a cota do ponto I é –3.
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta v no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta v com o b1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X. Uma
vez que todos os pontos da reta v têm as suas projeções horizontais coincidentes num único ponto (pois trata‑se de uma reta projetante horizontal), tem
‑se necessariamente (v1) ≡ Q1. A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta v (v2) – tendo em conta que pontos do b1/3 têm as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X, Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é simétrica de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) em relação ao eixo X.
Por outro lado, sabe‑se imediatamente que o ponto Q tem 3 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 3 cm de afastamento. Uma vez que pontos
do b1/3 têm coordenadas iguais, depreende‑se imediatamente que a cota do ponto Q é 3.
Visibilidades e invisibilidades:
A parte visível da reta é a parte que se situa no 10 Diedro – é a parte da reta cujos pontos têm cota positiva (tendo em conta que todos os pontos da reta têm
afastamento positivo). A parte invisível da reta é aquela que se situa no 20 Diedro – é a parte da reta cujos pontos têm cota negativa. Note que o traço horizontal
da reta (que é o ponto da reta que tem cota nula), é o ponto que separa a parte visível da parte que é invisível. Note, ainda, que só há lugar à representação de
invisibilidades na projeção frontal da reta (que é uma reta) e nunca na projeção horizontal da reta, que é um único ponto.
c) T rata‑se de uma reta vertical (ou reta projetante horizontal). A reta v é paralela ao Plano Frontal de Projeção e ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção. A
reta atravessa o 1o Diedro e o 4o Diedro.
331.
Uma reta vertical e uma reta frontal (de frente) são, ambas, retas paralelas ao Plano Frontal de Projeção. A reta vertical é, assim, um caso particular das retas
frontais (de frente) – é uma reta frontal (de frente) que é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção.
62
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
332.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta g, em função dos dados. Os pontos da reta g têm 3 cm de cota, pelo que a projeção frontal da reta g (g2) é
paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm acima do eixo X. Os pontos da reta g têm 2 cm de afastamento, pelo que a projeção horizontal da reta g (g1) é paralela ao eixo
X e situa‑se 2 cm abaixo do eixo X.
a) A característica fundamental comum a todos os pontos desta reta é que todos os pontos da reta g têm o mesmo afastamento e a mesma cota.
b) A reta g é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e paralela ao Plano Frontal de Projeção. Trata‑se de uma reta fronto‑horizontal.
g2
g1
1ºD
2º oct
333.
Uma reta fronto‑horizontal e uma reta horizontal (de nível) são, ambas, retas paralelas ao Plano Horizontal de Projeção. A reta fronto‑horizontal é, assim, um
caso particular das retas horizontais (de nível) – é uma reta horizontal (de nível) que é paralela ao Plano Frontal de Projeção.
334.
Uma reta fronto‑horizontal e uma reta frontal (de frente) são, ambas, retas paralelas ao Plano Frontal de Projeção. A reta fronto‑horizontal é, assim, um caso
particular das retas frontais (de frente) – é uma reta frontal (de frente) que é paralela ao Plano Horizontal de Projeção.
63
SOLUÇÕES
335.
a) O ponto B situa‑se no 2o Diedro, pelo que o seu afastamento é negativo. Uma vez que o
afastamento do ponto B, em valor absoluto, é duplo da sua cota, o afastamento do ponto B é
–4. Assim, as coordenadas do ponto B são ( –4; 2). Os pontos A e B situam‑se na mesma reta
projetante frontal, pelo que os dois pontos têm necessariamente a mesma cota. Uma vez que f2
a cota do ponto B é 2, a cota do ponto A também é 2. O afastamento do ponto A é metade da B1
sua cota, pelo que o afastamento do ponto A é 1. As coordenadas do ponto A são ( 1; 2). A ∈
10 D., 20 Oct.; B ∈ 20 D., 40 Oct.
A2B2(r2)Q2I2I1F2P2
b) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e atendendo ao facto de os dois pontos se situarem na
mesma reta projetante frontal – as projeções frontais dos dois pontos estão coincidentes X F1
(A2 ≡ B2). Em seguida desenharam‑se as projeções da reta r, a reta que passa pelos dois A1
pontos. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos dois Q1
pontos (A1 e B1) – r1 é perpendicular ao eixo X. A projeção frontal da reta r (r2) é um
único ponto, que está coincidente com as projeções frontais dos pontos A e B – tem‑se,
imediatamente, A2 ≡ B2 ≡ (r2). Tenha em conta que a projeção frontal de uma reta é o
lugar geométrico das projeções frontais de todos os seus pontos, e as projeções frontais P1 f1
de todos os pontos desta reta estão coincidentes num único ponto – o ponto no qual se
projeta a própria reta. Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é
r1
um único ponto, esse facto se assinala necessariamente como recurso a parêntesis – (r2).
Em seguida determinaram‑se os pontos notáveis da reta r, conforme exposto no relatório
do exercício 328. (ver exercício 328. e respetivo relatório).
Tipo de reta e Diedros que atravessa:
Trata‑se de uma reta de topo (ou reta projetante frontal). A reta atravessa o 1o e o 2o Diedros.
c) Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto P, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto P pertence à reta r, pelo que a projeção frontal do
ponto P (P2) está coincidente com a projeção frontal da reta r (r2) – as projeções frontais de todos os pontos da reta estão coincidentes num único ponto, que é
a projeção frontal da reta. O ponto P tem 5 cm de afastamento, o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do ponto P (P1), sobre a projeção horizontal
da reta r (r1). Em seguida, pelas projeções do ponto P conduziram‑se as projeções homónimas da reta f, de acordo com os dados. A projeção horizontal da
reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao eixo X, pis trata‑se de uma reta frontal (todos os pontos da reta f têm o mesmo
afastamento, que é 5 cm). Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção, no ângulo que
a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de
30º de abertura para a direita (medido acima do eixo X).
336.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção
frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota. f2
O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se no Plano Horizontal
h2 P2
de Projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo X. Assim,
desenhou‑se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com o eixo X, um ângulo de 45º de
abertura para a esquerda (o ângulo foi medido para baixo do eixo X). Em seguida desenhou A2 g2
‑se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo X (pois todos os pontos da reta
têm o mesmo afastamento). A reta f é concorrente com a reta h, pelo que se determinaram
as projeções do ponto de concorrência das duas retas (o ponto P). O ponto P é o ponto de X
concorrência da reta f com a reta h – o ponto P foi determinado a partir da sua projeção
horizontal. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções f1g1
horizontais das duas retas (P1 é o ponto de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal A1 P1
do ponto P) situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Por outro lado, o ângulo que a reta f
faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção, no ângulo
h1
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa
pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para
a direita (medido acima do eixo X).
b) Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto A, o ponto de concorrência das retas f e g. O ponto A pertence à reta f, pelo que a projeção frontal do
ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto A é o ponto da reta f que tem 1 cm de cota. Em seguida, pelas projeções do ponto A conduziram
‑se as projeções homónimas da reta g, que é uma reta fronto‑horizontal. Nesse sentido, porque todos os pontos da reta g têm a mesma cota, a projeção
frontal da reta g (g2) é paralela ao eixo X e passa pela projeção frontal do ponto A(A2). Atendendo a que todos os pontos da reta g têm o mesmo afastamento, a
projeção horizontal da reta g (g1) é paralela ao eixo X e passa pela projeção horizontal do ponto A (A1). Note que as projeções horizontais das retas f e g (f1 e g1)
ficam necessariamente coincidentes, pelo que se tem f1 ≡ g1.
Posição relativa das retas h e g:
As retas h e g são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois as suas projeções homónimas não são paralelas) nem
concorrentes (não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
64
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
337. YZ
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
S2
função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções das retas v
e t, em função das suas posições. A projeção frontal da reta v (v2) passa pela projeção
frontal do ponto A (A2) e é perpendicular ao eixo X. A projeção horizontal da reta v (v1)
é um único ponto, que está coincidente com a projeção horizontal do ponto A – tem‑se, f2
v2
imediatamente, A1 ≡ (v1). Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção horizontal
da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente com recurso a
parêntesis – (v1). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do ponto B A2
(B1) e é perpendicular ao eixo X. A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que
está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem‑se, imediatamente, B2 ≡ (t2).
Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse B2(t2)T2
facto se assinala necessariamente com recurso a parêntesis – (t2).
Posição relativa das retas h e g:
As retas v e t são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma
direção, pois a reta v é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e ortogonal ao Plano A0 B0
Frontal de Projeção, enquanto a reta t é paralela ao Plano Frontal de Projeção e ortogonal X
ao Plano Horizontal de Projeção) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que
pertença simultaneamente às duas retas). T1 f1
A1(v1)S1
b) A reta f é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência t1
– o ponto de concorrência da reta f com a reta v e o ponto de concorrência da reta f com
a reta t. O ponto de concorrência da reta f com a reta v é o ponto S, que é um ponto B1
que pertence simultaneamente às duas retas. Tendo em conta que a reta v é uma reta
projetante horizontal (que projeta no Plano Horizontal de Projeção todos os seus pontos,
num único ponto), a projeção horizontal do ponto S determina‑se de forma imediata – está
necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) ≡ S1. O ponto de concorrência da reta f com a reta t é o ponto T, que é
um ponto que pertence simultaneamente às duas retas. Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no Plano Frontal de Projeção
todos os seus pontos, num único ponto), a projeção frontal do ponto T determina‑se de forma imediata – está necessariamente coincidente com a projeção
frontal da reta t, pelo que se tem (t2) ≡ T2. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta f, que é uma reta frontal (de frente). Assim, porque todos os pontos
da reta f têm o mesmo afastamento, a projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo X e passa pela projeção horizontal do ponto S (S1). A partir da projeção
horizontal da reta f (f1) foi possível determinar a projeção horizontal do ponto T (T1) – o ponto T é o ponto de concorrência da reta f com a reta t, pelo que a
projeção horizontal do ponto T tem de se situar sobre as projeções horizontais das duas retas (T1 é o ponto de concorrência de f1 com t1). Por outro lado, o ângulo
que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção, no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X. Assim, a
projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto T (T2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a esquerda (medido acima do eixo
X). Por fim, determinou‑se a projeção frontal do ponto S (S2) – o ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta v, pelo que a projeção frontal do ponto S
tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (S2 é o ponto de concorrência de f2 com v2).
338.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas. Em seguida desenhou‑se a
projeção horizontal da reta f (f1), que passa pela projeção horizontal v2
do ponto P (P1) e é paralela ao eixo X (todos os pontos da reta f têm o
mesmo afastamento). Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o
f2 A2
Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção,
no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X. Assim, a
P2
projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P Q2
(P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita
(medido acima do eixo X). R2Q2I2I1F2(t2)B2 S2 h2
65
SOLUÇÕES
b) Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto B, o ponto de concorrência das duas retas. O ponto B pertence à reta f, pelo que a projeção frontal do
ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2) – o ponto B é o ponto da reta f que tem 1 cm de cota. Em seguida, pelas projeções do ponto B conduziram
‑se as projeções homónimas da reta t, que é uma reta de topo (uma reta projetante frontal). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal do
ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo X. A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem‑se,
imediatamente, B2 ≡ (t2). Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente como
recurso a parêntesis – (t2). Em seguida determinaram‑se os pontos notáveis da reta t e distinguiram‑se as suas partes visíveis das invisíveis, de acordo com o
exposto no relatório do exercício 330. (ver exercício 330. e respetivo relatório).
c) A reta h é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta h com a reta v e o ponto de
concorrência da reta h com a reta t. O ponto de concorrência da reta h com a reta v é o ponto S, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no Plano Horizontal de Projeção todos os seus pontos, num único ponto), a projeção
horizontal do ponto S determina‑se de forma imediata – está necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) ≡ S1. O
ponto de concorrência da reta h com a reta t é o ponto R, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas. Tendo em conta que a reta t é uma reta
projetante frontal (que projeta no Plano Frontal de Projeção todos os seus pontos, num único ponto), a projeção frontal do ponto R determina‑se de forma
imediata – está necessariamente coincidente com a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) ≡ R2. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta h,
que é uma reta horizontal (de nível). Assim, porque todos os pontos da reta f têm a mesma cota, a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X e passa
pela projeção frontal do ponto R (R2). A partir da projeção frontal da reta h (h2) foi possível determinar a projeção frontal do ponto S (S2) – o ponto S é o ponto
de concorrência da reta h com a reta v, pelo que a projeção frontal do ponto S tem de se situar sobre as projeções horizontais das duas retas (S2 é o ponto de
concorrência de h2 com v2). Por outro lado, o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se no Plano Horizontal de Projeção, no ângulo que
a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto S (S1) e faz, com o eixo X,
um ângulo de 45º de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo X). Por fim, determinou‑se a projeção horizontal do ponto R (R2) – o ponto R é o ponto
de concorrência da reta h com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto R tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (R1 é o ponto de
concorrência de h1 com t1).
d) As retas h e f são enviesadas, pois não são paralelas (as duas retas não têm a mesma direção, pois a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e
oblíqua ao Plano Frontal de Projeção, enquanto a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao Plano Horizontal de Projeção) nem concorrentes
(não existe nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
339.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções
homónimas dos dois pontos.
340.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos
dois pontos. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto C, em função dos dados. O
ponto C é um ponto do eixo X (um ponto com cota e afastamento nulos), pelo que o ponto C
tem as suas projeções coincidentes num ponto do eixo X – C1 ≡ C2. A reta s, porque é paralela
à reta r, tem as suas projeções paralelas às projeções homónimas da reta r. Assim, a projeção
horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela à projeção
horizontal da reta r (r1). Por outro lado, a projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção
frontal do ponto C (C2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
Justificação:
A reta é oblíqua, pois é oblíqua a ambos os planos de projeção (é simultaneamente oblíqua ao
Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao Plano Frontal de Projeção), e é passante, pois é uma
reta concorrente com o eixo X.
66
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
341.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. Note que não é possível representar o ponto C de forma imediata, pois
não é dada, de forma direta, a abcissa do ponto. O ponto B é um ponto do eixo X (um ponto
com cota e afastamento nulos), pelo que o ponto B tem as suas projeções coincidentes
num ponto do eixo X – B1 ≡ B2. Em seguida desenharam‑se as projeções das duas retas,
em função dos dados. As projeções da reta r passam pelas projeções homónimas dos
dois pontos. As projeções da reta p desenharam‑se de forma imediata, passando pelas
projeções homónimas do ponto A (que é um ponto da reta p, pois é o ponto de concorrência
das duas retas) – as duas projeções da reta p são coincidentes e ambas perpendiculares
ao eixo X. Todos os pontos de uma reta de perfil têm a mesma abcissa, o que nos permitiu
inferir a abcissa do ponto C e representar o ponto C pelas suas projeções (que se situam
sobre as projeções homónimas da reta p). Note que as projeções da reta p não verificam o
Critério de Reversibilidade (as projeções de qualquer reta de perfil não verificam o Critério
de Reversibilidade).
b) A reta h tem 2 cm de cota, pelo que a sua projeção frontal (h2) é paralela ao eixo X
e se situa 2 cm acima do eixo X. A reta h é concorrente com as retas r e p, pelo que
existem dois pontos de concorrência. O ponto de concorrência da reta h com a reta r é o
ponto D, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas – o ponto D foi
determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto D (D2) é o ponto
de concorrência das projeções frontais das duas retas (D2 é o ponto de concorrência
de h2 com r2) e D1 (a projeção horizontal do ponto D) situa‑se sobre r1 (a projeção
horizontal da reta r). O ponto de concorrência da reta h com a reta p é o próprio ponto C,
que é o ponto da reta p que tem 2 cm de cota. Tenha em conta que todos os pontos
da reta h têm 2 cm de cota, pelo que o ponto de concorrência da reta h com a reta p é
o ponto da reta p que tem 2 cm de cota, que é o ponto C. Em seguida desenhou‑se a
projeção horizontal da reta h (h1), passando pelas projeções horizontais dos pontos C
e D (C1 e D1). Como atrás se referiu, o ponto de concorrência da reta h com a reta p é o
ponto C. Sublinha‑se que, com os conhecimentos adquiridos até ao momento, não seria
possível determinar qualquer outro ponto da reta p, para além dos pontos dados e que
definem a reta p.
342.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta m, passando pelas
projeções homónimas do ponto P e respeitando os ângulos dados. A projeção horizontal
da reta m (m1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um
ângulo de 25º de abertura para a direita (medido abaixo do eixo X). A projeção frontal da
reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de
40º de abertura para a direita (medido acima do eixo X).
67
SOLUÇÕES
343.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam
‑se as projeções das retas v e t, em função das suas posições. A projeção frontal
da reta v (v2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é perpendicular
ao eixo X. A projeção horizontal da reta v (v1) é um único ponto, que está
coincidente com a projeção horizontal do ponto A – tem‑se, imediatamente,
A1 ≡ (v1). Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção horizontal da reta
é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente com recurso a
parêntesis – (v1). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela projeção frontal
do ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo X. A projeção frontal da reta t (t2) é
um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem
‑se, imediatamente, B2 ≡ (t2). Sublinha‑se que, neste caso, em que a projeção
frontal da reta é um único ponto, esse facto se assinala necessariamente
com recurso a parêntesis – (t2).
c) A reta r é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta r com a reta v e o ponto de concorrência da
reta r com a reta t. O ponto de concorrência da reta r com a reta v é o ponto M, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas. Tendo em conta que
a reta v é uma reta projetante horizontal (que projeta no Plano Horizontal de Projeção todos os seus pontos, num único ponto), a projeção horizontal do ponto M
determina‑se de forma imediata – está necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta v, pelo que se tem (v1) ≡ M1. O ponto de concorrência da reta r
com a reta t é o ponto N, que é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas. Tendo em conta que a reta t é uma reta projetante frontal (que projeta no
Plano Frontal de Projeção todos os seus pontos, num único ponto), a projeção frontal do ponto N determina‑se de forma imediata – está necessariamente coincidente
com a projeção frontal da reta t, pelo que se tem (t2) ≡ N2. Em seguida, desenhou‑se projeção horizontal da reta r, em função dos dados. A projeção horizontal da reta r
(r1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo X). Tendo em conta que
a reta r é uma reta passante, a reta r é concorrente com o eixo X. Assim, determinaram‑se as projeções do ponto de concorrência da reta r com o eixo X – o ponto L.
O ponto L foi determinado a partir da sua projeção horizontal, que é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta r (r1) com o eixo X. Tendo em conta que o
ponto L é um ponto com cota e afastamento nulos, o ponto L tem as suas projeções coincidentes num ponto do eixo X. Em seguida, desenhou‑se a projeção frontal
da reta r (r2) que passa pelas projeções frontais dos pontos N e L (N2 e L2). A partir da projeção horizontal da reta r (r1) foi possível determinar a projeção horizontal
do ponto N (N1) – o ponto N é o ponto de concorrência da reta r com a reta t, pelo que a projeção horizontal do ponto N tem de se situar sobre as projeções horizontais
das duas retas (N1 é o ponto de concorrência de r1 com t1). Por fim, determinou‑se a projeção frontal do ponto M (M2) – o ponto M é o ponto de concorrência da reta r
com a reta v, pelo que a projeção frontal do ponto M tem de se situar sobre as projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de concorrência de r2 com v2).
344.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto L (o ponto do eixo X que tem –1
de abcissa), pelas suas projeções. O ponto L é o ponto de concorrência da
reta r com o eixo X, pelo que é um ponto que pertence tanto ao eixo X como
à reta r. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos
dados. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto L
(L2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a esquerda
(medido acima do eixo X). Tendo em conta que as duas projeções da reta
são perpendiculares entre si, a projeção horizontal da reta r (r1) passa pela
projeção horizontal do ponto L (L1) e é perpendicular à projeção frontal da
reta r (r2). Sublinha‑se que as duas projeções da reta r são perpendiculares
apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, as duas projeções
da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois uma situa‑se no Plano
Frontal de Projeção (a projeção frontal da reta r) e a outra situa‑se no Plano
Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da reta r). Depois representou
‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função dos dados. O ponto R é um
ponto do b1/3, pelo que tem coordenadas iguais (a cota e o afastamento do
ponto R são iguais). Sendo dadas, no enunciado, a abcissa e a cota do ponto R,
sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto R são ( –2; 5; 5). Por
outro lado, sendo um ponto do b1/3, sabe‑se, também, que as projeções do
ponto R são simétricas em relação ao eixo X. Em seguida, desenharam‑se
as projeções da reta s, passando pelas projeções homónimas do ponto R e
em função dos dados. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção
frontal do ponto R (R2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2). A projeção
horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1) e é
paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
68
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
b) Em primeiro lugar, desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm acima do eixo X (a reta h é uma reta horizontal, pelo
que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3). A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o
ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de con
corrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se sobre r1 (a projeção
horizontal da reta r). O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A
projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e B1 (a projeção
horizontal do ponto B) situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A
e B – h1 passa por A1 e por B1.
345.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta f
(f1), que passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo X (todos os
pontos da reta f têm o mesmo afastamento). Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com
o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção, no ângulo que a
sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a
direita (medido acima do eixo X). A reta f’ é paralela à reta f, pelo que as suas projeções são
paralelas às projeções homónimas da reta f. Assim, a projeção horizontal da reta f’ (f’1)
passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à projeção horizontal da reta f (f1).
Por outro lado, a projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e é
paralela à projeção frontal da reta f (f2). Note que a reta f’ é também ela uma reta frontal (de
frente), pelo que todos os seus pontos têm o mesmo afastamento – a projeção horizontal da
reta f’ (f’1) é necessariamente paralela ao eixo X. Em seguida desenharam‑se as projeções
da reta p, de forma imediata, em função da abcissa dada – todos os seus pontos têm a
mesma abcissa, o que nos permitiu desenhar imediatamente as projeções da reta p (as suas
projeções são coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo X). No entanto, as projeções de
uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. Por isso mesmo, uma reta de
perfil tem que estar definida por dois pontos. Atendendo a que a reta p é concorrente com as
retas f e f’, a reta p está definida pelos pontos M e N – o ponto M é o ponto de concorrência da
reta p com a reta f e o ponto N é o ponto de concorrência da reta p com a reta f’.
346.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. A
projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X, pois todos os pontos da reta h têm
a mesma cota (que é 3 cm). O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção
projeta‑se no Plano Horizontal de Projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta
(h1) faz com o eixo X. Assim, desenhou‑se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo,
com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (medido para baixo do eixo X).
Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo X
(pois todos os pontos da reta têm o mesmo afastamento, que é 4). A reta f é concorrente
com a reta h, pelo que se determinaram as projeções do ponto de concorrência das duas
retas (o ponto P). O ponto P é o ponto de concorrência da reta f com a reta h – o ponto P
foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto P
(P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (P1 é o ponto
de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal do ponto P) situa‑se sobre h2
(a projeção frontal da reta h). Por outro lado, o ângulo que a reta f faz com o Plano
Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção, no ângulo que a sua
projeção frontal (f2) faz com o eixo X. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para
a direita (medido acima do eixo X).
69
SOLUÇÕES
347.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Os dois pontos têm cota nula (são pontos do Plano Horizontal de
Projeção), pelo que as suas projeções frontais se situam no eixo X. Em seguida desenharam‑se
as projeções da reta h, que passam pelas projeções homónimas dos dois pontos. Note que a
projeção frontal da reta h está sobre o eixo X, pelo que se tem imediatamente X ≡ h2. Trata‑se
de uma reta horizontal (de nível), pois todos os seus pontos têm a mesma cota, que é nula – a
projeção frontal da reta está sobre o eixo X e a sua projeção horizontal é a própria reta. Esta reta
está contida no Plano Horizontal de Projeção e é oblíqua ao Plano Frontal de Projeção.
348.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Os dois pontos têm afastamento nulo (são pontos do Plano Frontal de
Projeção), pelo que as suas projeções horizontais se situam no eixo X. Em seguida desenharam
‑se as projeções da reta f, que passam pelas projeções homónimas dos dois pontos. Note que a
projeção horizontal da reta f está sobre o eixo X, pelo que se tem imediatamente X ≡ f1. Trata‑se
de uma reta frontal (de frente), pois todos os seus pontos têm o mesmo afastamento, que é
nulo – a projeção horizontal da reta está sobre o eixo X e a sua projeção frontal é a própria reta.
Esta reta está contida no Plano Frontal de Projeção e é oblíqua ao Plano Horizontal de Projeção.
349.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção
frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota
(que é 2 cm). O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se no Plano
Horizontal de Projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo X.
Assim, desenhou‑se a projeção horizontal da reta h (h1), fazendo, com o eixo X, um ângulo de
30º de abertura para a direita (medido para baixo do eixo X).
b) Desenhou‑se a projeção horizontal da reta f (f1). Uma reta frontal (de frente) contida no Plano
Frontal de Projeção é uma reta frontal (de frente) com 0 de afastamento (afastamento nulo),
pelo que a sua projeção horizontal se situa no eixo X – tem‑se imediatamente X ≡ f1. O ponto
de concorrência da reta f com a reta h é, assim, um ponto da reta f que tem afastamento nulo
– é o traço frontal da reta h. Determinou‑se o traço frontal da reta h – o ponto F. Note que f1
(a projeção horizontal da reta f) e h1 (a projeção horizontal da reta h) são necessariamente
concorrentes entre si sobre F1 (a projeção horizontal do ponto F). Por F2 (a projeção frontal do
ponto F), conduziu‑se f2 (a projeção frontal da reta f), com o ângulo pretendido – um ângulo
de 45º de abertura para a direita (medido acima do eixo X). O ponto de concorrência das duas
retas é o traço frontal da reta h.
70
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
350.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções
da reta r, que passam pelas projeções homónimas dos dois pontos.
351.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções
(em função das respetivas coordenadas) e desenharam‑se as projeções da reta m,
que passam pelas projeções homónimas dos dois pontos. Em seguida desenhou
‑se a projeção horizontal da reta f (f1). A reta f é uma reta frontal (de frente) com
afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal se situa no eixo X – tem‑se
imediatamente X ≡ f1. O ponto de concorrência da reta f com a reta m é, assim, um
ponto da reta m que tem afastamento nulo – é o traço frontal da reta m. Determinou
‑se o traço frontal da reta m – o ponto F. Note que f1 (a projeção horizontal da reta f)
e m1 (a projeção horizontal da reta m) são necessariamente concorrentes entre si
sobre F1 (a projeção horizontal do ponto F). Por F2 (a projeção frontal do ponto F),
conduziu‑se f2 (a projeção frontal da reta f), com o ângulo pretendido – um ângulo de
45º de abertura para a direita (medido acima do eixo X). Em seguida desenhou‑se a
projeção frontal da reta h (h2). A reta h é uma reta horizontal (de nível) com cota nula,
pelo que a sua projeção frontal se situa no eixo X – tem‑se imediatamente X ≡ h2.
O ponto de concorrência da reta h com a reta m é, assim, um ponto da reta m que
tem cota nula – é o traço horizontal da reta m. Determinou‑se o traço horizontal da
reta m – o ponto H. Note que h2 (a projeção frontal da reta h) e m2 (a projeção frontal
da reta m) são necessariamente concorrentes entre si sobre H2 (a projeção frontal
do ponto H). Por H1 (a projeção horizontal do ponto H), conduziu‑se h1 (a projeção
horizontal da reta h), com o ângulo pretendido – um ângulo de 60º de abertura para a
direita (medido abaixo do eixo X).
71
SOLUÇÕES
352.
a) As coordenadas do ponto P são ( 0; 0). Justificação: todos os pontos da reta h têm cota nula
(a reta h tem cota nula) e o ponto P pertence à reta h, pelo que o ponto P tem cota nula; todos
os pontos da reta f têm afastamento nulo (a reta f tem afastamento nulo), pelo que o ponto P
tem cota nula. Assim, o ponto P tem cota e afastamento nulos.
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas – as duas projeções do ponto P estão coincidentes, num ponto do eixo X. Em
seguida desenharam‑se as projeções das duas retas. A projeção frontal da reta h (h2) passa
pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela ao eixo X – a sua projeção frontal situa‑se
no eixo X, pelo que se tem imediatamente X ≡ h2. A projeção horizontal da reta h (h1) passa
pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, o ângulo pretendido – um ângulo
de 45º de abertura para a direita (medido abaixo do eixo X). A projeção horizontal da reta f
(f1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao eixo X – a sua projeção
frontal situa‑se no eixo X, pelo que se tem imediatamente X ≡ f1. A projeção frontal da reta f
(f2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, o ângulo pretendido – um
ângulo de 45º de abertura para a direita (medido acima do eixo X).
d) O ponto de concorrência da reta r com a reta f é o traço frontal da reta r (é o ponto da reta r que tem afastamento nulo). O ponto de concorrência da reta r com
a reta h é o traço horizontal da reta r (é o ponto da reta r que tem cota nula).
353.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. O ponto A é um ponto do b1/3, pelo que tem coordenadas iguais
(a cota e o afastamento do ponto A são iguais). Sendo dada, no enunciado, a cota do ponto A,
sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto A são ( 3; 3). O ponto B é também um
ponto do b1/3, pelo que também tem coordenadas iguais (a cota e o afastamento do ponto B
são iguais). Sendo dado, no enunciado, o afastamento do ponto B, sabe‑se imediatamente que
as coordenadas do ponto B são ( 1; 1). A partir das projeções dos pontos, desenharam‑se as
projeções da reta r, passando pelas projeções homónimas dos pontos A e B – as projeções
da reta r ficam simétricas em relação ao eixo X, pois todos os pontos da reta têm projeções
simétricas em relação ao eixo X. Conclusão: retas do b1/3 têm as suas projeções simétricas
em relação ao eixo X.
354.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. O ponto M é um ponto do b2/4, pelo que tem coordenadas
simétricas (a cota e o afastamento do ponto M são simétricas). Sendo dadas, no enunciado, a
abcissa e a cota do ponto M, sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto M são ( –2;
–4; 4). O ponto N é também um ponto do b2/4, pelo que também tem coordenadas simétricas
(a cota e o afastamento do ponto N são simétricas). Sendo dados, no enunciado, a abcissa e
o afastamento do ponto N, sabe‑se imediatamente que as coordenadas do ponto N são ( 3; 2;
–2). A partir das projeções dos pontos, desenharam‑se as projeções da reta s, passando pelas
projeções homónimas dos pontos M e N – as projeções da reta s ficam coincidentes, pois todos
os pontos da reta s têm projeções coincidentes. Conclusão: retas do b2/4 têm as suas projeções
coincidentes.
72
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
355.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta f, em função dos dados. A projeção horizontal
da reta f (f1) é paralela ao eixo X (pois todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento) e o
ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção,
no ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo X (um ângulo de 45º de abertura
para a esquerda, medido para cima do eixo X). A reta r é uma reta do b1/3, pelo que todos os
seus pontos pertencem ao b1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser
necessariamente um ponto do b1/3 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta f no b1/3.
Dessa forma, determinou‑se o traço da reta f no b1/3 – o ponto Q. Uma vez que todos os pontos da
reta f têm 2 cm de afastamento, o ponto Q é o ponto da reta f que tem 2 cm de cota (pontos do b1/3
têm coordenadas iguais). Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram‑se as projeções
homónimas da reta r. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e
faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (medido acima do eixo X). A projeção
horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente com r2 (a
projeção frontal da reta r) no eixo X. Nome do ponto de concorrência das duas retas: o ponto de
concorrência das duas retas é o traço da reta f no b1/3.
356.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal
da reta h (h2) é paralela ao eixo X (pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota, que é 2 cm)
e o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se no Plano Horizontal de
Projeção, no ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X (um ângulo de 45º de
abertura para a direita, medido para baixo do eixo X). A reta s é uma reta do b2/4, pelo que todos os
seus pontos pertencem ao b2/4. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de ser
necessariamente um ponto do b2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no b2/4.
Dessa forma, determinou‑se o traço da reta h no b2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que
tem as suas projeções coincidentes (pontos do b2/4 têm projeções coincidentes). Em seguida, pelas
projeções do ponto I conduziram‑se as projeções homónimas da reta s. A projeção frontal da reta s
(s2) passa pela projeção frontal do ponto I (I2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 25º de abertura
para a esquerda (medido acima do eixo X). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção
horizontal do ponto I (I1) e é coincidente com r2 (a projeção frontal da reta r). Nome do ponto de
concorrência das duas retas: o ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no b2/4.
357.
a) As coordenadas do ponto P são ( 0; 0). Justificação: todos os pontos da reta r pertencem ao
b1/3 (a reta r é uma reta do b1/3) e o ponto P pertence à reta r, pelo que o ponto P pertence
ao b1/3; todos os pontos da reta s pertencem ao b2/4 (a reta s é uma reta do b2/4) e o ponto P
pertence à reta s, pelo que o ponto P pertence ao b2/4. Assim, o ponto P é um ponto que pertence
simultaneamente ao b1/3 e ao b2/4, pelo que o ponto P é um ponto que se situa no eixo X (que é a
reta de interseção entre os dois planos) – assim, o ponto P tem cota e afastamento nulos.
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas – as duas projeções do ponto P estão coincidentes, num ponto do eixo X. Em seguida
desenharam‑se as projeções das duas retas. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção
frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (medido
acima do eixo X). A reta r, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo X – a projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto P
(P1) e faz, com o eixo X um ângulo de 30º de abertura para a direita (medido abaixo do eixo X).
Note que a reta r tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. A projeção frontal
da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 60º
de abertura para a direita (medido acima do eixo X). A reta s, porque é uma reta do b1/3, tem as
suas projeções coincidentes – a projeção horizontal da reta s (s1) fica coincidente com a projeção
frontal da reta s – tem‑se imediatamente s1 ≡ s2.
m primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), paralela ao eixo X e situada 4 cm acima do eixo X. A reta h é concorrente com a reta r, pelo
c) E
que existe um ponto de concorrência. O ponto Q é o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto Q foi determinado a partir da sua projeção frontal.
A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (Q2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q) situa‑se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). Note que o ponto Q é o ponto da reta h que tem projeções simétricas em relação ao eixo X
(é o ponto da reta h que se situa no b1/3). A reta h é também concorrente com a reta s, pelo que existe um outro ponto de concorrência. O ponto I é o ponto de
concorrência da reta h com a reta s – o ponto I foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de concorrência das
projeções frontais das duas retas (I2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e I1 (a projeção horizontal do ponto I) situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da
reta s). Note que o ponto I é o ponto da reta h que tem projeções coincidentes (é o ponto da reta h que se situa no b2/4).
d) Nomes dos pontos de concorrência das retas r e s com a reta h: o ponto de concorrência das retas r e h é o traço da reta h no b1/3; o ponto de concorrência
das retas s e h é o traço da reta h no b2/4.
73
SOLUÇÕES
358.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções
(em função das respetivas coordenadas) e desenharam‑se as projeções da reta m,
que passam pelas projeções homónimas dos dois pontos. Em seguida, procedeu‑se
à determinação das projeções da reta r. A reta r é uma reta do b1/3, pelo que todos os
seus pontos pertencem ao b1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência da reta r com
a reta m tem de ser necessariamente um ponto do b1/3 – o ponto de concorrência das
duas retas é o traço da reta m no b1/3. Dessa forma, determinou‑se o traço da reta m
no b1/3 – o ponto Q. Em seguida, pelas projeções do ponto Q conduziram‑se as
projeções homónimas da reta r. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção
frontal do ponto Q (Q2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a
esquerda (medido acima do eixo X). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela
projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente com r2 (a projeção frontal da reta r)
no eixo X. O ponto P é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X, pois a reta r
é necessariamente uma reta passante. Em seguida procedeu‑se à determinação
das projeções da reta s. A reta s é uma reta do b2/4, pelo que todos os seus pontos
pertencem ao b2/4. Nesse sentido, o ponto de concorrência da reta s com a reta m tem
de ser necessariamente um ponto do b2/4 – o ponto de concorrência das duas retas é
o traço da reta m no b2/4. Dessa forma, determinou‑se o traço da reta m no b2/4 – o
ponto I. O ponto I é o ponto da reta h que tem as suas projeções coincidentes (pontos
do b2/4 têm projeções coincidentes). A reta s é também concorrente com a reta r –
uma vez que a reta r é uma reta do b1/3 e a reta s é uma reta do b2/4, as duas retas
têm de ser concorrentes num ponto do eixo X (ver alínea a) do relatório do exercício
anterior). O ponto P (o ponto de concorrência da reta r com o eixo X) é, assim, o
ponto de concorrência das retas r e s. Em seguida desenharam‑se as projeções da
reta s. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto I (I2) e
pela projeção frontal do ponto P (P2). A projeção horizontal da reta s (s1) passa pela
projeção horizontal do ponto I (I1) e pela projeção horizontal do ponto P (P1). As
projeções da reta s são coincidentes, pois a reta s é uma reta do b2/4.
359.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X (pois todos os pontos da reta h
têm a mesma cota, que é 3 cm) e o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal
de Projeção projeta‑se no Plano Horizontal de Projeção, no ângulo que a projeção
horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X (um ângulo de 45º de abertura para a
direita, medido para baixo do eixo X). Em seguida, procedeu‑se à determinação
das projeções da reta r. A reta r é uma reta do b1/3, pelo que todos os seus pontos
pertencem ao b1/3. Nesse sentido, o ponto de concorrência das duas retas tem de
ser necessariamente um ponto do b1/3 – o ponto de concorrência das duas retas é
o traço da reta h no b1/3. Dessa forma, determinou‑se o traço da reta h no b1/3 – o
ponto Q. Uma vez que todos os pontos da reta h têm 3 cm de cota, o ponto Q é o
ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento. Em seguida, pelas projeções do
ponto Q conduziram‑se as projeções homónimas da reta r. A projeção frontal da
reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e faz, com o eixo X, um ângulo
de 45º de abertura para a esquerda (medido acima do eixo X). A projeção horizontal
da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é concorrente com r2
(a projeção frontal da reta r) no eixo X. O ponto N é o ponto de concorrência da reta r
com o eixo X, pois a reta r é necessariamente uma reta passante. Em seguida
procedeu‑se à determinação das projeções da reta s. A reta s é uma reta do b2/4,
pelo que todos os seus pontos pertencem ao b2/4. Nesse sentido, o ponto de
concorrência das duas retas tem de ser necessariamente um ponto do b2/4 – o
ponto de concorrência das duas retas é o traço da reta h no b2/4. Dessa forma,
determinou‑se o traço da reta h no b2/4 – o ponto I. O ponto I é o ponto da reta h
que tem as suas projeções coincidentes. A reta s é também concorrente com a reta r
– uma vez que a reta r é uma reta do b1/3 e a reta s é uma reta do b2/4, as duas
retas têm de ser concorrentes num ponto do eixo X (ver alínea a) do relatório do
exercício 357.). O ponto N (o ponto de concorrência da reta r com o eixo X) é, assim, o ponto de concorrência das retas r e s. Em seguida desenharam‑se as
projeções da reta s. A projeção frontal da reta s (s2) passa pela projeção frontal do ponto I (I2) e pela projeção frontal do ponto N (N2). A projeção horizontal
da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto I (I1) e pela projeção horizontal do ponto N (N1). As projeções da reta s são coincidentes, pois a reta s é
uma reta do b2/4.
b) O ponto de concorrência da reta r coma reta h é o traço da reta n no b1/3. O ponto de concorrência da reta s com a reta h é o traço da reta h no b2/4.
74
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
360.
Por Verdadeira Grandeza de um segmento de reta entende‑se o comprimento real do segmento no espaço.
361.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções do segmento de reta que tem extremos nos pontos A e B.
A projeção frontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2). A projeção horizontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos,
as projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1). Em seguida analisou‑se a posição do segmento de reta no
espaço, em relação aos dois planos de projeção – o segmento de reta é oblíquo a ambos os planos de projeção, pelo
que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – as duas projeções do
segmento estão deformadas. Nesse sentido, não é possível determinar a verdadeira grandeza do segmento [AB]
nas suas projeções de forma direta, pois o segmento não é paralelo a nenhum dos planos de projeção. A verdadeira
grandeza do segmento de reta não está em nenhuma das suas projeções.
362.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções do segmento de reta que tem extremos nos pontos A e B.
A projeção frontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2). A projeção horizontal do segmento de reta [AB] é o segmento de reta que tem, por extremos,
as projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1). Em seguida analisou‑se a posição do segmento de reta no espaço,
em relação aos dois planos de projeção – o segmento de reta é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e oblíquo ao
Plano Frontal de Projeção. Assim, a sua projeção horizontal não apresenta qualquer deformação enquanto que a
sua projeção frontal, apresenta deformação (está deformada). A verdadeira grandeza do segmento mede‑se na
projeção horizontal do segmento, pois o segmento de reta é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que é essa
a projeção que não apresenta deformação. Nesse sentido, assinalou‑se, no desenho, a projeção do segmento que está
em verdadeira grandeza.
363.
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções do segmento de reta que tem extremos nos pontos R e S.
A projeção frontal do segmento de reta [RS] é o segmento de reta que tem, por extremos, as projeções frontais
dos pontos R e S (R2 e S2). A projeção horizontal do segmento de reta [RS] é o segmento de reta que tem, por
extremos, as projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1). Em seguida analisou‑se a posição do segmento
de reta no espaço, em relação aos dois planos de projeção – o segmento de reta é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção e oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer
deformação enquanto que a sua projeção horizontal, apresenta deformação (está deformada). A verdadeira
grandeza do segmento mede‑se na projeção frontal do segmento, pois o segmento de reta é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que é essa a projeção que não apresenta deformação. Nesse sentido, assinalou‑se, no
desenho, a projeção do segmento que está em verdadeira grandeza.
364.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos M e N, em função das suas coordenadas e da sua posição
no espaço – M e N são dois extremos de um segmento de reta de topo, pelo que se situam necessariamente na mesma
reta projetante frontal (uma reta de topo é uma reta projetante frontal). Assim, as projeções frontais dos dois pontos estão
necessariamente coincidentes. A projeção frontal do segmento reduz‑se a um ponto e a projeção horizontal do segmento de
reta [MN] é o segmento de reta que tem extremos nas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1). O segmento de reta
é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e ortogonal ao Plano Frontal de Projeção – assim, a sua projeção horizontal não
apresenta qualquer deformação enquanto que a sua projeção frontal (que é um ponto), apresenta a deformação máxima
A verdadeira grandeza do segmento mede‑se na projeção horizontal do segmento, pois o segmento de reta é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que é essa a projeção que não apresenta deformação (tal como nos segmentos de reta
horizontais, pois uma reta de topo é um caso particular das retas horizontais). Por fim, assinalou‑se, no desenho, a projeção do
segmento que está em verdadeira grandeza.
75
SOLUÇÕES
365.
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções dos pontos E e F, em função das suas coordenadas e da sua posição no
espaço – E e F são dois extremos de um segmento de reta vertical, pelo que se situam necessariamente na mesma reta
projetante horizontal (uma reta vertical é uma reta projetante horizontal). Assim, as projeções horizontais dos dois pontos estão
necessariamente coincidentes. A projeção horizontal do segmento reduz‑se a um ponto e a projeção frontal do segmento de reta
[EF] é o segmento de reta que tem extremos nas projeções frontais dos pontos E e F (E2 e F2). O segmento de reta é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção e ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção – assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer
deformação enquanto que a sua projeção horizontal (que é um ponto), apresenta a deformação máxima A verdadeira
grandeza do segmento mede‑se na projeção frontal do segmento, pois o segmento de reta é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção, pelo que é essa a projeção que não apresenta deformação (tal como nos segmentos de reta frontais, pois uma
reta vertical é um caso particular das retas frontais). Por fim, assinalou‑se, no desenho, a projeção do segmento que está em
verdadeira grandeza.
366.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte do segmento de reta, em função dos dados (o ângulo
que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz
com o eixo X). Atendendo a que a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal
do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está
na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido,
sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), mediram‑se os
5 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se B1 (a projeção horizontal do ponto B) sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h) – B é o extremo de maior afastamento do segmento e B2 (a projeção frontal do ponto B)
situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Note que se mediram os 5 cm para baixo da projeção
horizontal do ponto A (A1), pois caso se medissem os 5 cm para cima, o ponto B teria afastamento negativo
e situar‑se‑ia no 2o Diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de forma inequívoca
que o segmento se situa no 1o Diedro, pelo que os seus dois extremos têm também de se situar no
1o Diedro.
367.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento de reta, em
função dos dados. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto M
(M1) e é paralela ao eixo X. Os dados do enunciado permitem‑nos, ainda, determinar as projeções
do ponto H, o traço horizontal da reta f – o ponto H é o ponto da reta f com a abcissa dada no
enunciado. Uma vez que o traço horizontal de uma reta é o único ponto da reta que tem cota
nula, é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no
eixo X – H1 (a projeção horizontal do ponto H) situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Atendendo a que a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento
de reta [MN] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua
projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, sobre
a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto M (M2), mediram‑se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo‑se N2 (a projeção frontal do ponto N) sobre f2 (a projeção
frontal da reta f) – N é o extremo de maior cota do segmento e N1 (a projeção horizontal do ponto N)
situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). Note que se mediram os 6 cm para cima da
projeção frontal do ponto M (M2), pois caso se medissem os 6 cm para baixo, o ponto N teria cota
negativa e situar‑se‑ia no 4o Diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso
de forma inequívoca que o segmento se situa no 1o Diedro, pelo que os seus dois extremos têm
também de se situar no 1o Diedro.
368.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto B, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as
projeções da reta t, a reta suporte do segmento, em função dos dados. A projeção frontal da reta t é um único ponto, pois a
reta t é uma reta projetante frontal (projeta todos os seus pontos num único ponto, no Plano Frontal de Projeção). Uma vez
que a reta t é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta
deformação (trata‑se de um caso particular das retas horizontais). Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua
projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da
reta t (t1), a partir de B1 (a projeção horizontal do ponto B), mediram‑se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se A1
(a projeção horizontal do ponto A) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – A é o extremo de maior afastamento do segmento
e A2 (a projeção frontal do ponto A) está coincidente com (t2) e com B2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal). Note que a
projeção frontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção frontal do segmento apresenta a deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de R1 (a projeção horizontal do ponto R), pois no enunciado está expresso de
forma inequívoca que o ponto B é o extremo de menor afastamento e, caso se tivessem medido os 5 cm para cima de B1, o
ponto A teria afastamento inferior a B.
76
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
369.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto J, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos dados. A projeção
horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal (projeta todos os
seus pontos num único ponto, no Plano Horizontal de Projeção). Uma vez que a reta v é paralela ao Plano
Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de reta [JL] não apresenta deformação (trata
‑se de um caso particular das retas frontais). Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua
projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção
frontal da reta v (v2), a partir de J2 (a projeção frontal do ponto J), mediram‑se os 6 cm (o comprimento
do segmento), obtendo‑se L2 (a projeção frontal do ponto L) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – L é
o extremo de menor cota do segmento e L1 (a projeção horizontal do ponto L) está coincidente com (v1)
e com J1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). Note que a projeção horizontal do segmento de
reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a deformação máxima. Note ainda
que se mediram os 6 cm para baixo de J2 (a projeção frontal do ponto J), pois no enunciado está expresso
de forma inequívoca que o ponto J é o extremo de maior cota e, caso se tivessem medido os 6 cm para
cima de J2, o ponto L teria cota superior a J. Sublinha‑se que, nesta situação, o segmento de reta [JL] não
se situa no espaço do 1o Diedro na sua totalidade, pois o ponto L situa‑se no 4o Diedro.
370.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos dados. A projeção
horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal (projeta todos os
seus pontos num único ponto, no Plano Horizontal de Projeção). Uma vez que a reta v é paralela ao
Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de reta [RS] não apresenta deformação
(trata‑se de um caso particular das retas frontais). Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na
sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, sobre
a projeção frontal da reta v (v2), a partir de R2 (a projeção frontal do ponto R), mediram‑se os 5 cm (o
comprimento do segmento), obtendo‑se S2 (a projeção frontal do ponto S) sobre v2 (a projeção frontal
da reta v) – S é o extremo de menor cota do segmento e S1 (a projeção horizontal do ponto S) está
coincidente com (v1) e com R1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). Note que a projeção
horizontal do segmento de reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a
deformação máxima. Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de R2 (a projeção frontal do
ponto R), pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto R é o extremo de maior
cota e, caso se tivessem medido os 5 cm para cima de R2, o ponto S teria cota superior a R. Sublinha
‑se que, em função dos dados e do comprimento do segmento, o ponto S tem necessariamente as
suas projeções coincidentes (é um ponto do b2/4).
371.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenhou‑se projeção frontal da reta h (a reta suporte do segmento de reta) – h2 (a projeção frontal da reta h)
passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela ao eixo X. Os dados do enunciado permitiram‑nos,
ainda, determinar a projeção frontal do ponto Q (Q2) sobre a projeção frontal da reta h (h2), em função
da abcissa do ponto Q. No entanto, não há dados que nos permitam desenhar a projeção horizontal da
reta h (h1) – o único dado tem a ver com o comprimento do segmento de reta [PQ]. Atendendo a que a
reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [PQ] não
apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois
o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e com 8 cm de raio (o comprimento do segmento
de reta [PQ]), desenhou‑se um arco de circunferência de forma a intersetar a linha de chamada do ponto Q
– o ponto de interseção desse arco de circunferência com a linha de chamada do ponto Q é Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q). Este procedimento garantiu‑nos que a distância entre os pontos P a Q (a distância
de P1 a Q1 é a projeção horizontal da distância entre os dois pontos) é 8 cm e está em verdadeira grandeza
(em projeção horizontal). Em seguida, foi possível desenhar a projeção horizontal d a reta h (h1), passando
pelas projeções horizontais dos dois pontos (P1 e Q1) e, ainda, desenhar as duas projeções do segmento
de reta [PQ].
77
SOLUÇÕES
372.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte do segmento de reta, em
função dos dados – a projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm acima do
eixo X e o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua
projeção horizontal (h1) faz com o eixo X. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto R,
pertencente à reta h – o ponto R é o ponto da reta h que tem 1 cm de afastamento. Atendendo a que
a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do segmento de reta
[RS] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção
horizontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a
projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto R (R1), mediram‑se os 7 cm
(o comprimento do segmento), obtendo‑se S1 (a projeção horizontal do ponto S) sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h) – S é o extremo de maior afastamento do segmento e S2 (a projeção frontal do
ponto S) situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Note que se mediram os 7 cm para baixo
da projeção horizontal do ponto R (R1), pois caso se medissem os 7 cm para cima, o ponto S teria
afastamento negativo e situar‑se‑ia no 2o Diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está
expresso de forma inequívoca que o segmento se situa no 1o Diedro, pelo que os seus dois extremos
têm também de se situar no 1o Diedro.
373.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento de reta, em função
dos dados – a projeção horizontal da reta f (f1) é paralela ao eixo X e situa‑se 4 cm abaixo do eixo X e o
ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal (f2) faz com o eixo X. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto P, pertencente à reta f –
o ponto P é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota. Atendendo a que a reta f é paralela ao Plano Frontal de
Projeção, a projeção frontal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto P (P2),
mediram‑se os 8 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2
(a projeção frontal da reta f) – Q é o extremo de menor cota do segmento e Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). Note que se mediram os 8 cm para baixo da
projeção frontal do ponto P (P2), pois caso se medissem os 8 cm para cima, o ponto Q teria cota superior
a P, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto P é o
extremo de major cota do segmento. Sublinha‑se que, nesta situação, o segmento de reta [PQ] não se
situa no espaço do 1o Diedro na sua totalidade, pois o ponto Q situa‑se no 4o Diedro.
374.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta v, a reta suporte do segmento, em função dos dados. A projeção
horizontal da reta v é um único ponto, pois a reta v é uma reta projetante horizontal (projeta todos os
seus pontos num único ponto, no Plano Horizontal de Projeção). Uma vez que a reta v é paralela ao Plano
Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação (trata‑se
de um caso particular das retas frontais). Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção
frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal
da reta v (v2), a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram‑se os 8 cm (o comprimento do
segmento), obtendo‑se B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – B é o
extremo de maior cota do segmento e B1 (a projeção horizontal do ponto B) está coincidente com (v1)
e com A1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). Note que a projeção horizontal do segmento
de reta é um único ponto – a projeção horizontal do segmento apresenta a deformação máxima. Note
ainda que se mediram os 8 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A), pois no enunciado está
expresso de forma inequívoca que o segmento de reta se situa, na totalidade, no espaço do 1o Diedro.
Assim, caso se tivessem medido os 8 cm para baixo de A2, o ponto B teria cota negativa e, nessa situação,
o segmento já não se situaria na totalidade no espaço do 1o Diedro.
78
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
375.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte do lado [AB] do triângulo, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo X. A
projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um
ângulo de 60º, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo X (o ângulo que a reta h faz com o
Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X). A reta h
é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AB]
não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção
horizontal do ponto A), mediram‑se os 7 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B1
(a projeção horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o
Diedro (ver exercício 372. e respetivo relatório). A projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se sobre h2 (a
projeção frontal da reta h). Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta f (a reta suporte do lado
[BC]), em função dos dados. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B
(B1) e é paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e
faz, com o eixo X, um ângulo de 30º, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo X (o ângulo que a
reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com
o eixo X). A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de
reta [BC] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de B2 (a
projeção frontal do ponto B), mediram‑se os 6 cm (o comprimento de [BC]), em verdadeira grandeza,
obtendo C2 (a projeção frontal do ponto C) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço
do 1o Diedro (ver exercício 367. e respetivo relatório). A partir das projeções dos três vértices do triângulo
(A, B e C), foi possível desenhar as projeções dos três lados da figura – os lados [AB], [BC] e [AC] – e
concluir a construção das projeções do triângulo. Sublinha‑se que cada um dos três lados da figura tem
duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da figura são constituídas
pelas projeções homónimas dos seus três lados.
376.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta f, a reta suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados. A
projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo X. A
projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de
60º, de abertura à direita, medido para cima do eixo X (o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de
Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X). A reta f é paralela ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação.
Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram‑se
os 7 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) e
garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 367. e respetivo
relatório). A projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). Em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta h (a reta suporte do lado [AD]), em função dos dados. A
projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo X. A projeção
horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de
30º, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo X (o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X). A reta h é paralela ao
Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AD] não apresenta
deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do
ponto A), mediram‑se os 3 cm (o comprimento de [AD]), em verdadeira grandeza, obtendo D1 (a projeção
horizontal do ponto D) e garantindo que o ponto D tem afastamento inferior a A (é expressamente referido
no enunciado que o ponto D está mais próximo do Plano Frontal de Projeção do que o ponto A). Em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta v, a reta vertical (projetante horizontal) que é a reta suporte
do lado [BC] – a reta v contém o ponto B. Uma vez que a reta v é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a
projeção frontal do segmento de reta [BC] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza
do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse
sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram‑se
os 4 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre v2 (a projeção
frontal da reta v) – C é o extremo de menor cota do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C) está
coincidente com (v1) e com B1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). A projeção horizontal do
segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima). Note que se mediram os 4 cm
para baixo de B2 (a projeção frontal do ponto B), pois no enunciado está expresso de forma inequívoca
que o ponto C se situa abaixo do ponto B (ver exercício 369. e respetivo relatório). A partir das projeções
dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções dos quatro lados da figura –
os lados [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a construção das projeções da figura. Sublinha‑se que cada
um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As
projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados. Sublinha‑se que
a projeção horizontal da figura só apresenta três lados – tal deve‑se ao facto de a projeção horizontal de
um dos seus lados (o lado [BC]) ser apenas um ponto.
79
SOLUÇÕES
377.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte
do lado [AB] da figura, em função dos dados. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo X. A projeção
horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura à esquerda, medido para baixo do
eixo X (o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X). A reta h é paralela ao
Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal
da reta h) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram‑se os 9 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B1 (a projeção
horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 372. e respetivo relatório). A projeção frontal
do ponto B (B2) situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta t, a reta de topo (projetante frontal) que é a reta
suporte do lado [AE] – a reta t contém o ponto A. Uma vez que a reta t é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do segmento de reta
[AE] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram‑se os 4 cm (o comprimento do
segmento), obtendo‑se E1 (a projeção horizontal do ponto E) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – E é o extremo de maior afastamento do segmento e E2
(a projeção frontal do ponto E) está coincidente com (t2) e com A2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal). A projeção frontal do segmento de reta é um único
ponto (apresenta a deformação máxima). Note que se mediram os 4 cm para baixo de A1 (a projeção horizontal do ponto A), pois no enunciado está expresso
de forma inequívoca que a figura se situa no espaço do 1o Diedro. Caso se tivessem medido os 4 cm para cima de A1, o ponto E situar‑se‑ia no 2o Diedro e a
figura já não se situaria, na totalidade, no espaço do 1o Diedro. Desenharam‑se em seguida as projeções da reta v, a reta vertical (projetante horizontal) que
é a reta suporte do lado [DE] – a reta v contém o ponto E. Uma vez que a reta v é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de
reta [DE] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de E2 (a projeção frontal do ponto E), mediram‑se os 4 cm (o comprimento do segmento),
obtendo‑se D2 (a projeção frontal do ponto D) sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – D é o extremo de maior cota do segmento e D1 (a projeção horizontal
do ponto D) está coincidente com (v1) e com E1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto
(apresenta a deformação máxima). Note que se mediram os 4 cm para cima de E2 (a projeção frontal do ponto E), pois no enunciado está expresso de forma
inequívoca que o ponto D está mais distante do Plano Horizontal de Projeção do que o ponto E (o ponto D tem cota superior a E). Em seguida, desenharam‑se
as projeções da reta f (a reta suporte do lado [CD]), em função dos dados. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto D (D1) e é
paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto D (D2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura à direita, medido
para cima do eixo X (o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X). A reta f é
paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [CD] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal
da reta f) e a partir de D2 (a projeção frontal do ponto D), mediram‑se os 9 cm (o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo C2 (a projeção frontal
do ponto C) e garantindo que o ponto C tem cota inferior a D (como é expressamente pedido no enunciado). A partir das projeções dos cinco vértices da figura
(A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das projeções da
figura. Sublinha‑se que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da figura são
constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados. Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve‑se ao facto de
a projeção horizontal de um dos seus lados (o lado [DE]) ser apenas um ponto. De forma semelhante, também a projeção frontal da figura apresenta, apenas,
quatro lados – também aqui tal se deve ao facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [AE]) ser apenas um ponto.
80
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
378.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta v, a reta suporte do lado [AB] da figura,
em função dos dados. Uma vez que a reta v é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção
frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do
segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção.
Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A),
mediram‑se os 4 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se B2 (a projeção frontal do ponto B)
sobre v2 (a projeção frontal da reta v) – B é o extremo de maior cota do segmento e B1 (a projeção
horizontal do ponto B) está coincidente com (v1) e com A1 (pois a reta v é uma reta projetante
horizontal). A projeção horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação
máxima). Note que se mediram os 4 cm para cima de A2 (a projeção frontal do ponto A), pois caso
contrário a figura não se situaria no 1o Diedro (caso se tivesse medido para baixo de A2, o ponto B
teria cota negativa e situar‑se‑ia no 4o Diedro). Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta t, a
reta de topo (projetante frontal) que é a reta suporte do lado [BC] – a reta t contém o ponto B.
Uma vez que o ponto C tem afastamento nulo, o ponto C é o próprio traço frontal da reta t. Assim,
determinaram‑se as projeções do ponto C – o ponto da reta que tem afastamento nulo. A projeção
horizontal do ponto C (C1) situa‑se no eixo X e a projeção frontal do ponto C (C2) está coincidente
com (t2) e com B2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal). Desenharam‑se, em seguida, as
projeções da reta h, a reta suporte do lado [CD] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela
projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela ao eixo X. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela
projeção horizontal do ponto C (C1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura à esquerda,
medido para baixo do eixo X (o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde
ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X). A reta h é paralela ao Plano Horizontal de
Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [CD] não apresenta deformação.
Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de C1 (a projeção horizontal do ponto C),
mediram‑se os 7 cm (o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo D1 (a projeção horizontal do ponto D) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 372. e respetivo relatório). A projeção frontal do ponto D (D2) situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [AE]), em função dos dados. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal
do ponto A (A1) e é paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 60º, de abertura à
esquerda, medido para cima do eixo X (o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X).
A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AE] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção
frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram‑se os 7 cm (o comprimento de [AE]), em verdadeira grandeza, obtendo E2 (a projeção frontal
do ponto E) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 367. e respetivo relatório). A partir das projeções dos cinco
vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da figura – os lados [AB], [BC], [CD], [DE] e [AE] – e concluir a construção das
projeções da figura. Sublinha‑se que cada um dos cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da figura
são constituídas pelas projeções homónimas dos seus cinco lados. Note que a projeção horizontal da figura só apresenta quatro lados – tal deve‑se ao facto de a
projeção horizontal de um dos seus lados (o lado [AB]) ser apenas um ponto. De forma semelhante, também a projeção frontal da figura apresenta, apenas, quatro
lados – também aqui tal se deve ao facto de a projeção frontal de um dos lados da figura (o lado [BC]) ser apenas um ponto.
379.
a) Em primeiro lugar, representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas f e f’, em função dos
dados. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1) e é
paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto R (R2)
e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo X (o
ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua
projeção frontal faz com o eixo X). . A projeção horizontal da reta f’ (f’1) passa pela projeção
horizontal do ponto S (S1) e é paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela
projeção frontal do ponto S (S2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura à direita,
medido para cima do eixo X (o ângulo que a reta f’ faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X).
Posição relativa das duas retas:
As retas f e f’ são não complanares (enviesadas), pois não são paralelas (as duas retas
não têm a mesma direção, pois apesar de as suas projeções horizontais serem paralelas, as
suas projeções frontais não são paralelas) nem concorrentes (não existe nenhum ponto que
pertença simultaneamente às duas retas).
b) Em primeiro lugar, desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo X e situa‑se 2 cm acima do eixo X (a reta h é uma reta horizontal, pelo
que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 2). A reta h é concorrente com as retas f e f’, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o
ponto de concorrência da reta h com a reta f – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de con
corrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de h2 com f2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se sobre f1 (a projeção
horizontal da reta f). O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta f’ – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A
projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com f’2) e B1 (a projeção
horizontal do ponto B) situa‑se sobre f’1 (a projeção horizontal da reta f’). A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos
A e B – h1 passa por A1 e por B1.
81
SOLUÇÕES
380.
a) Em primeiro lugar, representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas. O enunciado fornece‑nos, ainda, a
abcissa e a cota do traço frontal da reta r (o ponto F), que é o único ponto da
reta r com afastamento nulo. Assim, é possível concluir que as coordenadas
do ponto F são ( –4; 0; 5). Nesse sentido, representou‑se o ponto F pelas suas
projeções e desenharam‑se, em seguida as projeções da reta r – a projeção
horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e F (A1 e
F1) e a projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos A
e F (A2 e F2). Tendo em conta que as retas r e s são paralelas, sabe‑se que as
projeções homónimas das duas retas são paralelas entre si. Nesse sentido, a
projeção horizontal da reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1)
e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1), tal como a projeção frontal da
reta s (s1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à projeção
horizontal da reta r (r1).
b) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao
eixo X e situa‑se 3 cm acima do eixo X (a reta h é uma reta horizontal, pelo que
todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3). A reta h é concorrente com as
retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto M é o ponto de
concorrência da reta h com a reta r – o ponto M foi determinado a partir da sua
projeção frontal. A projeção frontal do ponto M (M2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (M2 é o ponto de concorrência de h2 com
r2) e M1 (a projeção horizontal do ponto M) situa‑se sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). O ponto N é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o
ponto N foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto N (N2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das
duas retas (N2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e N1 (a projeção horizontal do ponto N) situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). A projeção
horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos M e N – h1 passa por M1 e por N1.
c) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo X e situa‑se 1 cm abaixo do eixo X (a reta f é uma reta frontal, pelo que
todos os seus pontos têm o mesmo afastamento, que é 1). A reta f é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto R
é o ponto de concorrência da reta f com a reta r – o ponto R foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal do ponto R (R1) é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das duas retas (R1 é o ponto de concorrência de f1 com r1) e R2 (a projeção frontal do ponto R) situa‑se sobre r2 (a
projeção frontal da reta r). O ponto S é o ponto de concorrência da reta f com a reta s – o ponto S foi igualmente determinado a partir da sua projeção horizontal.
A projeção horizontal do ponto S (S1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (S1 é o ponto de concorrência de f1 com s1) e S2 (a
projeção frontal do ponto S) situa‑se sobre s2 (a projeção frontal da reta s). A projeção frontal da reta f fica definida pelas projeções frontais dos pontos R e
S – f2 passa por R2 e por S2.
Posição relativa das retas h e f:
As retas h e f são concorrentes, pois existe um ponto que pertence simultaneamente às duas retas o ponto P (que é o ponto de concorrência. De facto, as
projeções horizontais das duas retas são concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (P1) e as suas projeções frontais são concorrentes
entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (P2).
381.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao eixo X, pois todos os pontos da
reta h têm a mesma cota (que é 3 cm). O ângulo que a reta h faz com o Plano
Frontal de Projeção projeta‑se no Plano Horizontal de Projeção, no ângulo que a
projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo X. Assim, desenhou‑se a projeção
horizontal da reta h (h1), fazendo, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura
para a direita (medido para baixo do eixo X). Em seguida desenhou‑se a projeção
horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo X (pois todos os pontos da reta
têm o mesmo afastamento, que é 4). A reta f é concorrente com a reta h, pelo
que se determinaram as projeções do ponto de concorrência das duas retas (o
ponto P). O ponto P é o ponto de concorrência da reta f com a reta h – o ponto P
foi determinado a partir da sua projeção horizontal. A projeção horizontal do
ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas
(P1 é o ponto de concorrência de f1 com h1) e P2 (a projeção frontal do ponto P)
situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). A projeção frontal da reta f (f2)
passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção horizontal da
reta h (h1). Salienta‑se que a projeção frontal da reta f é paralela à projeção
horizontal da reta h apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço,
duas projeções nunca poderiam estar coincidentes, pois situam‑se em planos
de projeção distintos – a projeção frontal da reta f (f2) situa‑se no Plano Frontal
de Projeção e a projeção horizontal da reta h (h1) situa‑se no Plano Horizontal
de Projeção.
82
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
b) Em primeiro lugar determinou‑se o traço frontal da reta h – o ponto F. Em seguida determinou‑se a projeção frontal do ponto H, o traço horizontal da reta r,
que tem a mesma abcissa do ponto F. Desenhou‑se a projeção frontal da reta r (r2), que passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e faz, com o eixo X, um
ângulo de 60º de abertura para a direita (medido acima do eixo X). A reta r é concorrente com as retas h e f, pelo que existem dois pontos de concorrência.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta r com a reta h – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é
o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de r2 com h2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se
sobre h1 (a projeção horizontal da reta h). O ponto B é o ponto de concorrência da reta r com a reta f – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua
projeção frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de f2 com
r2) e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). A projeção horizontal da reta r fica definida pelas projeções
horizontais dos pontos A e B – r1 passa por A1 e por B1. Em seguida, determinou‑se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção horizontal da
reta r (r1).
382.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta r, passando pelas projeções
homónimas do ponto P e em função dos dados. A projeção horizontal da reta r (r1) passa
pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura
para a esquerda (medido para cima do eixo X). A projeção frontal da reta r (r2) passa pela
projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1). Salienta‑se
que as duas projeções da reta r são paralelas apenas na folha de papel, após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, as
duas projeções da reta r nunca poderiam ser perpendiculares, pois situam‑se em planos
de projeção distintos – a projeção frontal da reta r situa‑se no Plano Frontal de Projeção
e a projeção horizontal da reta r situa‑se no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida
identificaram‑se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as projeções de nome
contrário da reta r – a projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente com a projeção
frontal da reta r (r2), tal como a projeção frontal da reta s (s2) está coincidente com a
projeção horizontal da reta r (r1). Assim, tem‑se imediatamente s1 ≡ r2 e s2 ≡ r1. Salienta
‑se que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes apenas na
folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal
de Projeção. De facto, no espaço, duas projeções de nome contrário de duas retas nunca
poderiam estar coincidentes, pois situam‑se em planos de projeção distintos – as projeções
frontais situam‑se no Plano Frontal de Projeção e as projeções horizontais situam‑se no
Plano Horizontal de Projeção.
c) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm acima do eixo X (a reta h é uma reta horizontal, pelo
que todos os seus pontos têm a mesma cota, que é 3). A reta h é concorrente com as retas r e s, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o
ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto A foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de con
corrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de h2 com r2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se sobre r1 (a projeção
horizontal da reta r). O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta s – o ponto B foi igualmente determinado a partir da sua projeção frontal. A
projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com s2) e B1 (a projeção
horizontal do ponto B) situa‑se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A
e B – h1 passa por A1 e por B1.
83
SOLUÇÕES
Determinação do traço da reta no b1/3:
O traço da reta h no b1/3 (o ponto Q) é o ponto de interseção da reta h com o b1/3 e é o único ponto da reta com projeções simétricas em relação ao eixo X. Tendo
em conta que todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 3 cm), sabe‑se imediatamente que o ponto Q tem 3 cm de cota. Uma vez que pontos do
b1/3 têm coordenadas iguais, o ponto Q tem também 3 cm de afastamento. Assim, o ponto Q é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento. Nesse sentido
determinou‑se a projeção horizontal do ponto Q (Q1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu afastamento – Q1 situa‑se 3 cm para baixo
do eixo X e a projeção frontal do ponto Q (Q2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2), na linha de chamada de Q1.
Percurso da reta (ao nível dos Diedros):
Os pontos que separam as partes da reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o traço frontal e o traço horizontal
da reta). Tendo em conta que a reta h não tem traço horizontal, a reta h atravessa, apenas, dois Diedros. Analisando‑se a localização dos pontos da reta que se
situam em cada uma das duas partes da reta, conclui‑se: a parte da reta que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se no 20 Diedro (os
pontos desta parte da reta têm afastamento negativo e cota positiva); a parte da reta que se situa para a esquerda do traço frontal da reta (o ponto F) situa‑se
no 10 Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos). O percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo X, situada abaixo
da figura, na qual se indicou, previamente, o ponto em que a reta interseta o Plano Frontal de Projeção (o ponto em que a reta muda de Diedro). Note que,
casualmente, o ponto Q é o próprio ponto A (o ponto de concorrência da reta h com a reta r).
383.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida, desenharam‑se as projeções das
retas v e t, em função das suas posições. A projeção frontal da reta v (v2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e é perpendicular ao eixo X. A projeção horizontal da
reta v (v1) é um único ponto, que está coincidente com a projeção horizontal do ponto A
– tem‑se, imediatamente, A1 ≡ (v1). A projeção horizontal da reta t (t1) passa pela
projeção frontal do ponto B (B1) e é perpendicular ao eixo X. A projeção frontal da reta t
(t2) é um único ponto, que está coincidente com a projeção frontal do ponto B – tem‑se,
imediatamente, B2 ≡ (t2).
Posição relativa das duas retas:
As retas v e t são não complanares (enviesadas), pois não são paralelas (as duas
retas não têm a mesma direção, pois a reta v é paralela ao Plano Horizontal de Projeção
e ortogonal ao Plano Frontal de Projeção e a reta t é paralela ao Plano Frontal de
Projeção e ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção) nem concorrentes (não existe
nenhum ponto que pertença simultaneamente às duas retas).
b) A reta a é concorrente com as retas v e t, pelo que existem dois pontos de concorrência
– o ponto de concorrência da reta a com a reta v e o ponto de concorrência da reta a
com a reta t. Tendo em conta que a reta a é uma reta do b1/3, o ponto de concorrência
da reta a com a reta v é o traço da reta v no b1/3 (o ponto Q) e o ponto de concorrência
da reta a com a reta t é o traço da reta t no b1/3 (o ponto Q’). Determinaram‑se os
traços das retas v e t no b1/3 (os pontos Q e Q’, respetivamente) e desenharam‑se
as projeções da reta a, passando pelas projeções homónimas daqueles dois pontos.
A projeção horizontal da reta a (a1) passa pelas projeções horizontais dos pontos Q
e Q’ (Q1 e Q’1) e a projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos
pontos Q e Q’ (Q2 e Q’2). A reta a, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X. A reta b é concorrente com as retas v e t, pelo que
existem dois pontos de concorrência – o ponto de concorrência da reta b com a reta v
e o ponto de concorrência da reta b com a reta t. Tendo em conta que a reta b é uma
reta do b2/4, o ponto de concorrência da reta b com a reta v é o traço da reta v no
b2/4 (o ponto I) e o ponto de concorrência da reta b com a reta t é o traço da reta t no
b2/4 (o ponto I’). Determinaram‑se os traços das retas v e t no b2/4 (os pontos I e I’,
respetivamente) e desenharam‑se as projeções da reta b, passando pelas projeções
homónimas daqueles dois pontos. A projeção horizontal da reta b (b1) passa pelas
projeções horizontais dos pontos I e I’ (I1 e I’1) e a projeção frontal da reta b (b2) passa
pelas projeções frontais dos pontos I e I’ (I2 e I’2). A reta b, porque é uma reta do b2/4,
tem as suas projeções coincidentes.
84
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
384.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta m, em função dos dados. O ponto M
tem as suas projeções coincidentes num ponto do eixo X. A projeção horizontal da reta m
(m1) passa pela projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de
abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo X). A projeção frontal da reta m (m2) está
coincidente com a projeção horizontal da reta (m1), pois retas do b2/4 têm as suas projeções
coincidentes.
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta g, atendendo a que é paralela à reta m.
A projeção horizontal da reta g (g1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela
à projeção horizontal da reta m (m1). A projeção frontal da reta g (g2) passa pela projeção
frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta m (m2).
c) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo X e
situa‑se 2 cm acima do eixo X (a reta h é uma reta horizontal, pelo que todos os seus pontos
têm a mesma cota, que é 2). A reta h é concorrente com as retas g e m, pelo que existem dois
pontos de concorrência. O ponto A é o ponto de concorrência da reta h com a reta g – o ponto A
foi determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto
de concorrência das projeções frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de h2
com g2) e A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se sobre g1 (a projeção horizontal da
reta g). O ponto B é o ponto de concorrência da reta h com a reta m – o ponto B foi igualmente
determinado a partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de
concorrência das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de h2 com m2)
e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa‑se sobre m1 (a projeção horizontal da reta m).
A projeção horizontal da reta h fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e B
– h1 passa por A1 e por B1.
385.
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta AB (a reta h), em função dos dados. A
reta h é a reta suporte do lado [AB] do triângulo. A projeção frontal da reta h (h2) é paralela ao
eixo X, pois todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 4 cm). O ângulo que a reta h faz
com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se no Plano Horizontal de Projeção, no ângulo que a
projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X. Assim, desenhou‑se a projeção horizontal
da reta h (h1), fazendo, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (medido para
baixo do eixo X). Em seguida determinaram‑se as projeções dos pontos A e B, pertencentes
à reta h. O vértice A do triângulo situa‑se no Plano Frontal de Projeção, pelo que o ponto A
é o próprio traço frontal da reta h. Assim, A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se no
eixo X, sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – A2 (a projeção frontal do ponto A) situa‑se
sobre h2 (a projeção frontal da reta h), na linha de chamada de A1. Por outro lado, o vértice B
do triângulo situa‑se no b1/3, pelo que o ponto B é o próprio traço da reta h no b1/3. Tendo em
conta que todos os pontos da reta h têm a mesma cota (que é 4 cm), sabe‑se imediatamente
que o ponto B tem 4 cm de afastamento (pontos do b1/3 têm coordenadas iguais). Assim, o
ponto B é o ponto da reta h que tem 4 cm de afastamento. Nesse sentido determinou‑se a
projeção horizontal do ponto B (B1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), em função do seu
afastamento – B1 situa‑se 4 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal do ponto B (B2) está
sobre a projeção frontal da reta h (h2), na linha de chamada de B1. Em seguida desenharam
‑se as projeções da reta BC (a reta f), em função dos dados. A reta f é a reta suporte do lado
[BC] do triângulo. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto B
(B1) e é paralela ao eixo X, pois todos os pontos da reta f têm o mesmo afastamento. O ângulo
que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se no Plano Frontal de Projeção,
no ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo X. Assim, desenhou‑se a projeção
frontal da reta f (f2), passando pela projeção frontal do ponto B (B2) e fazendo, com o eixo
X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (medido para cima do eixo X). Em seguida
determinaram‑se as projeções do ponto A, pertencentes à reta f. O vértice C do triângulo situa
‑se no Plano Horizontal de Projeção, pelo que o ponto C é o próprio traço horizontal da reta f.
Assim, C2 (a projeção frontal do ponto C) situa‑se no eixo X, sobre a projeção frontal da reta f
(f2) – C1 (a projeção horizontal do ponto C) situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), na
linha de chamada de C2. Note que, nesta situação, e em particular pela posição específica das
retas h e f, o ponto A e o ponto C situam‑se necessariamente na mesma linha de chamada.
85
SOLUÇÕES
386.
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte do lado [AB] da figura, em função dos dados.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela ao eixo X. A
projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X,
um ângulo de 60º, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo X (o ângulo que a reta h faz com
o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X).
A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de
reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1
(a projeção horizontal do ponto A), mediram‑se os 6 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira
grandeza, obtendo B1 (a projeção horizontal do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 372. e respetivo relatório). Em seguida desenharam
‑se as projeções da reta v, a reta projetante horizontal que contém o lado [BC] da figura – a reta v
contém o ponto B. Uma vez que a reta v é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal
do segmento de reta [BC] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento
está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido,
sobre a projeção frontal da reta v (v2), a partir de B2 (a projeção frontal do ponto B), mediram‑se os 7
cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre v2 (a projeção
frontal da reta v) – C é o extremo de maior cota do segmento e C1 (a projeção horizontal do ponto C)
está coincidente com (v1) e com B1 (pois a reta v é uma reta projetante horizontal). A projeção
horizontal do segmento de reta é um único ponto (apresenta a deformação máxima). Note que se
mediram os 7 cm para cima de B2 (a projeção frontal do ponto B), pois caso contrário a figura não se
situaria no 1o Diedro. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta f (a reta suporte do lado [CD]),
em função dos dados. A projeção horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto C
(C1) e é paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2)
e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo X (o ângulo
que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal
faz com o eixo X). A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do
segmento de reta [CD] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f)
e a partir de C2 (a projeção frontal do ponto C), mediram‑se os 8 cm (o comprimento de [CD]), em
verdadeira grandeza, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que se teve em conta que a cota
do ponto D tem de ser inferior à cota do ponto C, como refere expressamente o enunciado. A partir
das projeções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções dos quatro
lados da figura – os lados [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a construção das projeções da figura
(tenha em conta que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal
e uma projeção horizontal). As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos
seus quatro lados. Note que a projeção horizontal da figura só apresenta três lados – tal deve‑se ao
facto de a projeção horizontal de um dos seus lados (o lado [BC]) ser apenas um ponto.
387.
A partir do enunciado infere‑se que as coordenadas do ponto A são ( 1; 1), pois o ponto A pertence
ao b1/3 e, nesse sentido, a sua cota é igual ao seu afastamento (pontos do b1/3 têm coordenadas
iguais). Assim, em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto A, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento [AB]. A projeção
horizontal da reta f (f1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo X. A projeção
frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º,
de abertura à direita, medido para cima do eixo X (o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal
de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X). A reta f é paralela
ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB] não apresenta
deformação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A),
mediram‑se os 7 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal
do ponto B) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no 1o Diedro (ver exercício 367. e
respetivo relatório) – B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa‑se sobre f1 (a projeção horizontal
da reta f). Em seguida desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte do lado [BC] da figura.
A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) e é paralela ao eixo X. A
projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e faz, com o eixo X,
um ângulo de 45º, de abertura à esquerda, medido para baixo do eixo X (o ângulo que a reta h faz com
o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X).
A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de
reta [BC] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de B1
(a projeção horizontal do ponto B), mediram‑se os 7 cm (o comprimento de [BC]), em verdadeira
grandeza, obtendo C1 (a projeção horizontal do ponto C) e garantindo que o segmento se situa, na
totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 372. e respetivo relatório) – C2 (a projeção frontal do
ponto C) situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Em seguida, desenharam‑se as projeções
da reta f’, a reta suporte do segmento [CD]. A projeção horizontal da reta f’ (f’1) passa pela projeção
horizontal do ponto C (C1) e é paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção
86
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
frontal do ponto C (C2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura à esquerda, medido para cima do eixo X (o ângulo que a reta f’ faz com o Plano Horizontal
de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X). A reta f’ é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do
segmento de reta [CD] não apresenta deformação. Assim, sobre f’2 (a projeção frontal da reta f’) e a partir de C2 (a projeção frontal do ponto C), mediram‑se
os 7 cm (o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D) e garantindo que o ponto D tem cota inferior a C – D1 (a
projeção horizontal do ponto D) situa‑se sobre f’1 (a projeção horizontal da reta f’). Por fim, pelas projeções do ponto D conduziram‑se as projeções homónimas
da reta t, a reta suporte do segmento [DE]. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a projeção frontal do ponto E está coincidente com a projeção frontal
do ponto D – E2 ≡ D2. Atendendo a que o ponto E se situa na mesma projetante horizontal do ponto B sabe‑se imediatamente que as projeções horizontais dos
dois pontos estão coincidentes (pontos situados na mesma reta projetante horizontal têm as suas projeções horizontais coincidentes) – tem‑se imediatamente
E1 ≡ B1. A partir das projeções dos cinco vértices da figura (A, B, C, D e E), foi possível desenhar as projeções dos cinco lados da figura – [AB], [BC], [CD], [DE]
e [AE] – e desenhar as projeções da figura. Sublinha‑se que cada um dos cinco lados da figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção
horizontal. As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados. Note que a projeção frontal da figura tem apenas quatro
lados, pois a projeção frontal do lado [DE] se reduz a um único ponto. De forma semelhante, a projeção horizontal da figura também tem apenas quatro lados,
porque a projeção horizontal do lado [BE] se reduz a um único ponto.
5.
REPRESENTAÇÃO DO PLANO
388.
Os quatro pontos podem definir exactamente quatro planos: o próprio plano ABC e, para além deste, o plano ABD, o plano ACD e o plano BCD.
389.
Os três pontos e a reta podem definir exactamente quatro planos: o próprio plano ABC e os três planos que contêm a reta r e cada um dos três pontos – o plano
que contém a reta r e o ponto A, o plano que contém a reta r e o ponto B e ainda o plano que contém a reta r e o ponto C. Note que, caso dois dos pontos A, B e C
estejam numa reta paralela à reta r, existirá menos um plano (poderia haver apenas três planos).
390.
As retas r e s, por pertencerem a um mesmo plano, são necessariamente complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
391.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o plano está
representado pelas projeções das duas retas. Em seguida determinou‑se a projeção horizontal
do ponto F (o traço frontal da reta m), em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F
(F1) situa‑se no eixo X e o ponto tem 5 cm de abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do ponto F)
conduziu‑se m1 (a projeção horizontal da reta m), fazendo um ângulo de 45º (a.d.) com o eixo X
(medido abaixo do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto R. R1 é a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas m e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a projeção frontal
da reta r (r2). Já temos um ponto para definir a reta m. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta m. As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e s não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção
frontal da reta s (s2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A reta m está definida
por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta m (m2) passa pelas projeções frontais
dos pontos R e S (R2 e S2). Por fim, determinou‑se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a
projeção frontal da reta m (m2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que
é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
87
SOLUÇÕES
392.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o plano
está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal
da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo X e situa‑se
3 cm (o afastamento da reta f) abaixo do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas f e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto R. R1 é a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas f e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a projeção
frontal da reta r (r2). Já temos um ponto para definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta. As retas f e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano a),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e s não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está
sobre a projeção frontal da reta s (s2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f.
A reta f está definida por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas
projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f, que
é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
393.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados – o plano
está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou‑se a projeção frontal da
reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm
(a cota da reta h) acima do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. As retas h e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano d), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e a não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência
das projeções frontais das retas h e a. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção
horizontal da reta a (a1). Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta. As retas h e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano
d), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e b não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto B. B2 é a projeção frontal do ponto B e é o ponto de
concorrência das projeções frontais das retas h e b. A projeção horizontal do ponto B (B1) está
sobre a projeção horizontal da reta b (b1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção horizontal da reta h (h1) passa
pelas projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que
é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
88
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
394.
a) As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano q), pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes. A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao Plano Horizontal
de Projeção e a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao Plano Frontal de
Projeção, pelo que as duas retas têm direções diferentes, pelo que não são paralelas – logo, as duas
retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados, bem como a
projeção horizontal da reta f (f1). Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes
(ver alínea anterior), é necessário determinar as projeções do ponto de concorrência – o ponto P. A
projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas h
e f (h1 e f1) e a projeção frontal do ponto P (P2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta h (h2). Em
seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2)
e em função dos dados. O plano está representado pelas projeções das duas retas.
c) Em primeiro lugar desenhou‑se r2 (a projeção frontal da reta r), qualquer, oblíqua ao eixo X e
excluindo a situação referida – a reta r não deve conter o ponto P, pelo que a sua projeção frontal (r2)
não pode passar pela projeção frontal do ponto P (P2). Em seguida efetuaram‑se os procedimentos
necessários à determinação da projeção horizontal da reta r, de acordo com os raciocínios que
em seguida se expõem. É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas r e h são
complanares (pois pertencem ambas ao plano q), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e h não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do
ponto A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas r e h. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta h
(h1). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta. As retas r e f são complanares (pois pertencem
ambas ao plano q), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si,
pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B2 é a projeção frontal do ponto B e é o ponto de concorrência
das projeções frontais das retas r e f. A projeção horizontal do ponto B (B1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1). Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta r. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pontos A
e B (A1 e B1).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
395.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções das retas h e f, em função dos dados (ver alínea a) do
exercício anterior) – o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou
‑se a projeção horizontal da reta f’, em função dos dados – f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é
paralela ao eixo X e situa‑se 4 cm (o afastamento da reta f’) abaixo do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano q), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das
projeções horizontais das retas f’ e h. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção
frontal da reta h (h2). Já temos um ponto para definir a reta f’. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta. As retas f’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano q),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e f não são concorrentes, pois as suas
projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são paralelas, pelo que
têm a mesma direção (a direção da reta f). Já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’.
A reta f’ está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta f). A projeção
frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da
reta f (f2).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do exercício),
representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
89
SOLUÇÕES
396.
a) As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. A reta r é oblíqua tanto ao Plano Frontal de Projeção como ao Plano Horizontal de
Projeção mas a reta h, sendo também oblíqua ao Plano Frontal de Projeção, é paralela ao Plano
Horizontal de Projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que
não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados. Sublinha‑se que
as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício
294. e respetivo relatório). Em seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), em função da
sua cota. Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver alínea anterior),
é necessário determinar as projeções do ponto de concorrência – o ponto P. A projeção frontal do
ponto P (P2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas r e h (r2 e h2) e a projeção
horizontal do ponto P (P1) situa‑se sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Em seguida desenhou
‑se a projeção horizontal da reta h (h1), passando pela projeção horizontal do ponto P (P1) e em
função dos dados. O plano está representado pelas projeções das duas retas.
c) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a
projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo X e situa‑se 6 cm (o afastamento da reta f) abaixo
do eixo X. Em seguida efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da projeção
frontal da reta f, de acordo com os raciocínios que em seguida se expõem. É pedida uma reta – a
reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas f e r
são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e r não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A1 é a projeção
horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f e r. A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da
reta r (r2). Já temos um ponto para definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta. As retas f e h são complanares (pois pertencem
ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas
entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a projeção horizontal do ponto B e é o ponto de
concorrência das projeções horizontais das retas f e h. A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta f. A reta f está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
397.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções em função das suas coordenadas, e
desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r
são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). Em
seguida determinaram‑se as projeções do ponto A, o ponto da reta s que tem 3 cm de cota (o ponto A
é o ponto de concorrência das retas m e s).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta m é paralela à reta r (é expressamente dado no enunciado), pelo que as retas m e r têm
a mesma direção. Já temos uma direção para definir a reta m. Falta‑nos um ponto para definir a
reta. A reta m é concorrente com a reta s no ponto A (é expressamente dado no enunciado), pelo que já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A reta m está definida por um ponto (o ponto A)
e uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção frontal do
ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2), tal como a projeção horizontal da reta m (m1)
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que
é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é
a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de
chamada.
90
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
398.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções
da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo
relatório). Em seguida determinou‑se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta m), em
função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X e o ponto tem 2 cm de
abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu‑se m1 (a projeção horizontal da reta m),
fazendo um ângulo de 45º (a.d.) com o eixo X (medido abaixo do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto R. R1 é a projeção horizontal do ponto R e é o ponto de concorrência das
projeções horizontais das retas m e r. A projeção frontal do ponto R (R2) está sobre a projeção frontal
da reta r (r2). Já temos um ponto para definir a reta m. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta m. As retas m e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e s não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto S. S1 é a projeção horizontal do ponto S e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto S (S2) está sobre a projeção
frontal da reta s (s2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A reta m está definida
por dois pontos – os pontos R e S. A projeção frontal da reta m (m2) passa pelas projeções frontais
dos pontos R e S (R2 e S2). Por fim, determinou‑se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção
frontal da reta m (m2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é
a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a
linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
399.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelas projeções das retas r e s (ver Dados do relatório
do exercício anterior). Em seguida determinou‑se a projeção frontal do ponto H (o traço horizontal da
reta a), em função dos dados – a projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se no eixo X e o ponto tem 3 cm
de abcissa. Por H2 (a projeção frontal do ponto H) conduziu‑se a2 (a projeção frontal da reta a),
paralela a r2 (a projeção frontal da reta r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas a e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes. As retas a e r não são concorrentes, pois as suas projeções
frontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas são paralelas, pelo que têm a mesma
direção. Já temos uma direção para definir a reta a. Falta‑nos um ponto para definir a reta a. As
retas a e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas a e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas
entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das
retas a e s. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1). Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta a. A reta a está definida por um ponto (o ponto A)
e uma direção (a direção da reta r). A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção horizontal
do ponto A (A1) é é paralela à projeção horizontal da reta r (r1). Por fim, determinou‑se a projeção
horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção horizontal da reta a (a1).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é a
reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a
linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
91
SOLUÇÕES
400.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em
função dos dados. Em seguida determinou‑se a projeção frontal do ponto H (o traço
horizontal da reta r), em função dos dados – a projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se
no eixo X e o ponto tem –5 cm de abcissa. Por H2 (a projeção frontal do ponto H) con
duziu‑se r2 (a projeção frontal da reta r), fazendo um ângulo de 45º (a.e.) com o eixo X
(medido acima do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. As retas r e a são complanares (pois pertencem ambas ao plano d),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e a não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção
frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas r e a.
A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta a (a1).
Já temos um ponto para definir a reta r. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta r. As retas r e b são complanares (pois pertencem ambas ao plano d), pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e b não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D2 é a projeção frontal do ponto D
e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas r e b. A projeção horizontal
do ponto D (D1) está sobre a projeção horizontal da reta b (b1). Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por dois pontos – os pontos C e D.
A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pontos C e D
(C1 e D1). Por fim, determinou‑se a projeção horizontal do ponto H (H1), sobre a projeção
horizontal da reta r (r1).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados.
A reta r, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve
(trata‑se de linhas de chamada).
401.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função
dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel
e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). Em seguida desenhou‑se a
projeção horizontal da reta s (s1), passando pela projeção horizontal do ponto S (S1) e
perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). As duas retas são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Nesse sentido, determinaram‑se as
projeções do ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas r e s (r1 e s1). A projeção frontal do ponto P (P2)
situa‑se sobre a projeção frontal da reta r (r2). Por fim desenhou‑se a projeção frontal
da reta s (s2), passando pelas projeções frontais dos pontos S e P (S2 e P2). Em seguida
determinou‑se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta m), em função dos
dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X e o ponto tem 6 cm de
abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu‑se m1 (a projeção horizontal
da reta m), fazendo um ângulo de 45º (a.d.) com o eixo X (medido abaixo do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. As retas m e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano q),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e r não são concorrentes,
pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as duas retas
são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos uma direção para definir a
reta m. Falta‑nos um ponto para definir a reta m. As retas m e s são complanares (pois
pertencem ambas ao plano q), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas
m e s não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si,
92
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T. T1 é a projeção horizontal do ponto T e é o ponto de concorrência
das projeções horizontais das retas m e s. A projeção frontal do ponto T (T2) está sobre a projeção frontal da reta s (s2). Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta m. A reta m está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (a direção da reta r). A projeção frontal da reta m (m2) passa pela projeção
frontal do ponto T (T2) é é paralela à projeção frontal da reta r (r2). Por fim, determinou‑se a projeção frontal do ponto F (F2), sobre a projeção frontal da reta m (m2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
402.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e h’,
em função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de
Projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X.
Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A
(A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para
baixo do eixo X. Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta f, em função
dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm (o
afastamento da reta f) abaixo do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano d),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C1 é a projeção
horizontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f
e h. A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já
temos um ponto para definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta f. As retas f e h’ são complanares (pois pertencem ambas ao plano d),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h’ não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção
horizontal do ponto D e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f
e h’. A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre a projeção frontal da reta h’ (h’2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f. A reta f está definida por dois
pontos – os pontos C e D. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais
dos pontos C e D (C2 e D2).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados.
A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a
leve (trata‑se de linhas de chamada).
403.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas f e f’,
em função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de
Projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo X.
Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto M (M2) e
faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para cima
do eixo X. Em seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta h, em função dos dados
– h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo X e situa‑se 2 cm abaixo do eixo X
(a cota da reta h é negativa). Note que, nesta situação, a projeção frontal da reta h (h2)
fica coincidente com a projeção horizontal da reta f’ (f’1), que tem 2 cm de afastamento.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. As retas h e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano l),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e f não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção
frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e f
93
SOLUÇÕES
(h2 e f2). A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1). Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta h. As retas h e f’ são complanares (pois pertencem ambas ao plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas h e f’ não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto D. D2 é a projeção frontal do ponto D e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e f’ (h2 e f’2). A projeção horizontal
do ponto D (D1) está sobre a projeção horizontal da reta f’ (f’1). Note que o ponto D tem as suas projeções coincidentes. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta h. A reta h está definida por dois pontos – os pontos C e D. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos
C e D (C1 e D1).
Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
404.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos
dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 294. e respetivo relatório). Em seguida
indicaram‑se as projeções da reta s, que estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta r. Salienta‑se que as projeções de nome contrário das
duas retas estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção (ver exercício
324. e respetivo relatório). A reta r e a reta s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As duas retas não são paralelas, pois as suas
projeções frontais (tal como as suas projeções horizontais) não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A.
Nesse sentido determinaram‑se as projeções do ponto A, o ponto de concorrência das duas retas. Sublinha‑se que a representação de duas retas concorrentes
deve contemplar sempre a representação do ponto de concorrência das duas retas. Por fim, desenhou‑se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2
(a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo X e situa‑se 2 cm (a cota da reta h) acima do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas h e r são complanares (pois pertencem
ambas ao plano d), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si,
pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. R2 é a projeção frontal do ponto R e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h e r (h2 e r2). A projeção horizontal do ponto R (R1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Já temos um ponto para definir a
reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. As retas h e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano d), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas h e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S2 é a projeção frontal do ponto S e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e s (h2 e s2). A
projeção horizontal do ponto S (S1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida
por dois pontos – os pontos R e S. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1). Salienta‑se que o ponto P e
o ponto S não são o mesmo ponto. De facto, apesar de os dois terem as projeções coincidentes, as projeções que estão coincidentes são as projeções de nome
contrário e não as projeções homónimas.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata‑se de linhas de chamada).
94
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
405.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos
dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r (tais como as projeções da reta s) são paralelas
entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). O plano a
está definido (representado) pelas projeções das retas r e s.
b) Determinou‑se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta m), em função dos
dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X e o ponto tem –5 de abcissa.
Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu‑se m1 (a projeção horizontal da reta m),
paralela às projeções horizontais das retas r e s (é dado, no enunciado, que a reta m é paralela
às retas r e s). Em seguida efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da
reta m. É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta m é paralela às retas r e s (é dado no enunciado), pelo que já
temos uma direção para definir a reta m. Falta‑nos um ponto para definir a reta m. Tendo
em conta que, a partir dos dados do plano a (as retas r e s, apenas), não é possível obter o
elemento que nos falta para definir a reta m (o ponto que nos falta), conclui‑se, então, que os
dados do plano a (as retas r e s) são insuficientes para definir a reta m, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta a
como reta auxiliar do plano a. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos
– o ponto A e o ponto B (dados no enunciado). Note que o ponto A é o ponto de concorrência
da reta a com a reta r e que o ponto B é o ponto de concorrência da reta a com a reta s. Há que
recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta m, para o
que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano a
– as retas r, s e a. As retas m e a são complanares (estão contidas no plano a), pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto C. C1 é a projeção horizontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções
horizontais das retas m e a. A projeção frontal do ponto C (C2) está sobre a projeção frontal
da reta a (a2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A reta m está definida
por um ponto (o ponto C) e pela sua direção (a direção das retas r e s). A projeção frontal da
reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto C (C2) e é paralela às projeções frontais das
retas r e s (r2 e s2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que
é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representa‑se a médio (é
a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso da reta a) ou são linhas de chamada.
406.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e p, em função dos dados.
Em seguida representou‑se o ponto B (cuja abcissa não é dada) pelas suas projeções, garantindo
que o ponto B pertence à reta p (as projeções do ponto B estão sobre as projeções homónimas
da reta p). O plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou‑se
a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao
eixo X e situa‑se 3 cm acima do eixo X (a cota da reta h).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. As retas h e r são complanares (estão contidas no plano s), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
P2 é a projeção frontal do ponto P e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas
h e p. A projeção horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção horizontal da reta h (h1). Já
temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a
reta h. As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência. No entanto, não é possível determinar o ponto de
concorrência das retas h e p de forma direta, pois, com os conhecimentos adquiridos, não é
95
SOLUÇÕES
possível determinar as projeções de outros pontos de uma reta de perfil para além dos dados, sem o recurso a raciocínios auxiliares (as projeções da reta p
não verificam o Critério de Reversibilidade). Assim, só temos um ponto para definir a reta h. Conclui‑se, então, que os dados do plano (as retas r e p) são
insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, terá de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h’ como reta auxiliar do plano s. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) está definida
por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e p (os pontos D e B, respetivamente). Note que se conduziu a reta h’ pelo ponto B (o outro
ponto conhecido da reta p), pois, para além dos pontos A e B, não é possível determinar quaisquer outros pontos da reta p (com os conhecimentos adquiridos
até agora). Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas (as retas r e p) se revelaram
insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano s – as retas r, p e h’. As retas h e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes –
não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que
nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção da reta h’). A projeção horizontal da reta h (h1)
passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta h’ (h’1).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’)
ou são linhas de chamada.
407.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se as retas r e s, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver exercício 397. e respetivo relatório). O plano está
representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta a, em função dos dados – a1 (a projeção horizontal da reta
a) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é perpendicular à projeção horizontal da reta s (s1).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta a passa pelo ponto P (é dado no
enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta a. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta a. Note que o ponto P é,
simultaneamente o ponto de concorrência da reta a com a reta r e o ponto de concorrência da reta a com a reta s. Assim, a partir dos dados do plano g (as
retas r e s, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta a (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui que os dados
do plano g (as retas r e s) são insuficientes para definir a reta a, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano),
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h como reta auxiliar do plano g.
A reta h (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e s (os pontos R e S, respetivamente). Há
que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta a, para o que as duas retas dadas (as retas r e s) se revelaram insuficientes.
No entanto, já temos três retas do plano g – as retas r, s e h. As retas a e h são complanares (estão contidas no plano g), pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto A. A1 é a projeção horizontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas a e h (a1 e h1). A projeção
frontal do ponto A (A2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a. A reta a está definida por dois
pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta a (a2) passa pelas projeções frontais dos pontos P e A (P2 e A2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h)
ou são linhas de chamada.
96
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
408.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se as retas r e s, pelas respetivas projeções, em função dos dados
(ver exercício 397. e respetivo relatório). O plano está representado pelas projeções das duas retas.
Em seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da
reta a) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela ao eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta h passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para
definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. Note que o ponto P é,
simultaneamente o ponto de concorrência da reta h com a reta r e o ponto de concorrência da reta h
com a reta s. Assim, a partir dos dados do plano g (as retas r e s, apenas), não é possível obter o
elemento que nos falta para definir a reta h (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui
que os dados do plano g (as retas r e s) são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta a como reta
auxiliar do plano g. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e uma direção – o
ponto R (que é o ponto de concorrência da reta a com a reta r) e por uma direção (a direção da reta s).
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas
retas dadas (as retas r e s) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano g – as
retas r, s e a. As retas h e a são complanares (estão contidas no plano g), pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A
e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e a (h2 e a2). A projeção horizontal do
ponto A (A1) está sobre a projeção horizontal da reta a (a1). Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta h. A reta h está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da
reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos P e A (P1 e A1).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta a)
ou são linhas de chamada.
409.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções das retas r e h, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da
reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório).
Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta f (f1), paralela ao eixo X e passando pela
projeção horizontal do ponto P (P1).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta f passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para
definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f. Note que o ponto P é,
simultaneamente o ponto de concorrência da reta f com a reta r e o ponto de concorrência da reta f
com a reta h. Assim, a partir dos dados do plano p (as retas r e h, apenas), não é possível obter o
elemento que nos falta para definir a reta f (o ponto que nos falta ou a direção), pelo que se conclui
que os dados do plano p (as retas r e h) são insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta f’ como reta
auxiliar do plano p. A reta f’ (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos A e B
(respetivamente, os pontos de concorrência da reta f’ com a reta h e com a reta r). Há que recordar que
o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f’, para o que as duas retas dadas (as retas r
e h) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano p – as retas r, h e f’. As retas f e f’ são complanares (estão contidas no plano p), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a
mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (a direção da reta f’). A
projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f’)
ou são linhas de chamada.
97
SOLUÇÕES
410.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados, bem como
a projeção horizontal da reta f (f1). Atendendo a que as duas retas são concorrentes (é dado
no enunciado), é necessário determinar as projeções do ponto de concorrência – o ponto P.
A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das
retas h e f (h1 e f1) e a projeção frontal do ponto P (P2) situa‑se sobre a projeção frontal da
reta h (h2). Em seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela projeção
frontal do ponto P (P2) e em função dos dados. O plano está definido (representado) pelas
projeções das duas retas.
b) Desenhou‑se a projeção frontal da reta h’, em função da sua cota – h’2 (a projeção frontal da
reta h’) é paralela ao eixo X e situa‑se 4 cm acima do eixo X (a cota da reta h’). Em seguida
efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da reta h’. É pedida uma reta – a
reta h’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas h’
e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano q), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas h’ e h não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são
concorrentes entre si, pelo que as duas retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já
temos uma direção para definir a reta h’. Falta‑nos um ponto para definir a reta h’. As retas h’
e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano q), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas h’ e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas
entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto A. A2 é a projeção frontal do ponto A e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h’ e f (h’2 e f2). A projeção horizontal do ponto A (A1)
está sobre a projeção horizontal da reta f (f1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’. A reta h’ está definida por um ponto (o ponto A) e por
uma direção (a direção da reta h). A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) é é paralela à projeção horizontal da
reta h (h1). Posição da reta h’ em relação à reta h: as duas retas são paralelas, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas ou são concorrentes) e
não são concorrentes. Posição da reta h’ em relação à reta f: as duas retas são concorrentes, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas ou são
concorrentes) e não são paralelas.
c) Desenhou‑se a projeção horizontal da reta f’, em função do seu afastamento – f’1 (a projeção horizontal da reta f’) é paralela ao eixo X e situa‑se 2 cm
abaixo do eixo X (o afastamento da reta f’). Em seguida efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da reta f’. É pedida uma reta – a reta f’.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas f’ e f são complanares (pois pertencem ambas ao plano q), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e f não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes entre si, pelo que as
duas retas são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos uma direção para definir a reta f’. Falta‑nos um ponto para definir a reta f’. As retas f’
e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano q), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. B1 é a
projeção horizontal do ponto B e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’ e h (f’1 e h1). A projeção frontal do ponto B (B2) está sobre
a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto B) e por uma direção
(a direção da reta f). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto B (B2) é é paralela à projeção frontal da reta f (f2). Posição da
reta f’ em relação à reta f: as duas retas são paralelas, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas ou são concorrentes) e não são concorrentes.
Posição da reta f’ em relação à reta h: as duas retas são concorrentes, pois pertencem ao mesmo plano (ou são paralelas ou são concorrentes) e não
são paralelas.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas h’ e f’, que são retas pedidas (os dois objetivos do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas
de chamada.
411.
Reta horizontal (de nível) de um plano com 3 cm de cota é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota.
412.
Reta frontal (de frente) de um plano com 6 cm de afastamento é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 6 cm de afastamento.
413.
Por lugar geométrico dos pontos de um plano a com 4 cm de cota entende‑se a reta horizontal (de nível) que pertence ao plano a e que tem 4 cm de cota.
414.
Por lugar geométrico dos pontos de um plano d com 5 cm de afastamento entende‑se a reta frontal (de frente) que pertence ao plano d e que tem 5 cm de
afastamento.
98
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
415.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados.
a) Desenhou‑se a projeção frontal da reta h, em função da sua cota – h2 (a projeção frontal da reta h)
é paralela ao eixo X e situa‑se 4 cm acima do eixo X (a cota da reta h). Em seguida efetuaram‑se
os procedimentos necessários à determinação da reta h. É pedida uma reta – a reta h. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas h e r são complanares
(pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e r
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas
retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D2 é a projeção
frontal do ponto D e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h e r (h2 e r2). A
projeção horizontal do ponto D (D1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Já temos um
ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. As retas h
e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas h e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas
entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto E. E2 é a projeção frontal do ponto E e é o ponto de concorrência das projeções frontais
das retas h e s (h2 e s2). A projeção horizontal do ponto E (E1) está sobre a projeção horizontal
da reta s (s1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida por
dois pontos – o ponto D e o ponto E. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos D e E (D1 e E1). Note que a reta h é o lugar geométrico dos pontos do
plano que têm 4 cm de cota.
b) Desenhou‑se a projeção frontal da reta h’, em função da sua cota – h’2 (a projeção frontal da
reta h’) é paralela ao eixo X e situa‑se 1 cm acima do eixo X (a cota da reta h’). Em seguida
efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da reta h’. É pedida uma reta – a
reta h’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As
retas h’ e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas h’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não
são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto F. F2 é a projeção frontal do ponto F e é o ponto de concorrência das
projeções frontais das retas h’ e r (h’2 e r2). A projeção horizontal do ponto E (E1) está sobre a
projeção horizontal da reta r (r1). Já temos um ponto para definir a reta h’. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta h’. As retas h’ e s são complanares (pois pertencem
ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h’ e s não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto G. G2 é a projeção
frontal do ponto G e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h’ e s (h’2 e s2).
A projeção horizontal do ponto G (G1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1). Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta h’. A reta h’ está definida por dois pontos – o ponto F
e o ponto G. A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa pelas projeções horizontais dos pontos F
e G (F1 e G1). Note que a reta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 1 cm de
cota.
c) Desenhou‑se a projeção frontal da reta h’’, em função da sua cota – h’’2 (a projeção frontal da reta h’’) situa‑se no eixo X, pois a reta h’’ tem cota nula. Em
seguida efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da reta h’’. É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. As retas h’’ e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas h’’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto H. H2 é a projeção frontal do ponto H e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h’’ e r (h’’2 e r2). A projeção horizontal
do ponto H (H1) está sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Já temos um ponto para definir a reta h’’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a
reta h’’. As retas h’’ e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h’’ e s não são paralelas,
pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. I2
é a projeção frontal do ponto I e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas h’’ e s (h’’2 e s2). A projeção horizontal do ponto I (I1) está sobre
a projeção horizontal da reta s (s1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h’’. A reta h’’ está definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I. A
projeção horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pelas projeções horizontais dos pontos H e I (H1 e I1). Note que a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano
que têm cota nula. Localização da reta: a reta h’’ situa‑se no Plano Horizontal de Projeção, pois trata‑se de uma reta horizontal (de nível) do plano com cota
nula.
d) Conclui‑se que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas h, h’ e h’’, que são retas pedidas (o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de
chamada. Atendendo a que a reta h’’ tem cota nula e que, em função disso mesmo, a sua projeção frontal se situa no eixo X, o eixo X, no final, ficou representado
a traço forte.
99
SOLUÇÕES
416.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R, S e T, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas f, f’ e f’’, que são retas pedidas (o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
Atendendo a que a reta f’’ tem afastamento nulo e que, em função disso mesmo, a sua projeção horizontal se situa no eixo X, o eixo X, no final, ficou representado
a traço forte.
100
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
417.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas f e f’, em função dos dados. Recorde que
o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal
da reta f (f2) faz com o eixo X. Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A
(A2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo X. Em
seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta f’’, em função dos dados – f’’1 (a projeção horizontal da
reta f’’) é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm abaixo do eixo X (o afastamento da reta f’’).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta f’’ é uma reta frontal (de frente) do plano d e as retas f e f’ são também retas frontais (de
frente) do mesmo plano. Atendendo a que retas frontais (de frente) de um mesmo plano são paralelas
entre si, já temos uma direção para definir a reta f’’ – a direção das retas frontais (de frente) do plano d.
Falta‑nos um ponto para definir a reta f’’. Tendo em conta que, a partir dos dados do plano d (as retas f
e f’, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta f’’ (o ponto que nos falta),
conclui‑se, então, que os dados do plano d (as retas f e f’) são insuficientes para definir a reta f’’, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r
como reta auxiliar do plano d. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – o ponto D e o ponto C (que são, respetivamente, os pontos de
concorrência da reta r com a reta f e com a reta f’). Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f’’, para o que as
duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano d – as retas f, f’ e r. As retas f’’ e r são complanares (estão contidas no plano
d), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto E. E1 é a projeção horizontal do ponto E e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’’ e r (f’’1 e r1).
A projeção frontal do ponto E (E2) está sobre a projeção frontal da reta r (r2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f’’. A reta f’’ está definida por
um ponto (o ponto E) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano d). A projeção frontal da reta f’’ (f’’2) passa pela projeção frontal do ponto E (E2) e é
paralela às projeções frontais das retas f e f’ (f2 e f’’2).
Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f’’, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
418.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e h’, em função dos dados.
Recorde que o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a
projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa
pela projeção horizontal do ponto M (M1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (a.e.), sendo que o
ângulo foi medido para baixo do eixo X. Em seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta h’’, em
função dos dados – h’’2 (a projeção frontal da reta h’’) é paralela ao eixo X e situa‑se 1 cm acima do
eixo X (a cota da reta h’’).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta h’’ é uma reta horizontal (de nível) do plano q e as retas h e h’ são também
retas horizontais (de nível) do mesmo plano. Atendendo a que retas horizontais (de nível) de um
mesmo plano são paralelas entre si, já temos uma direção para definir a reta h’’ – a direção das retas
horizontais (de nível) do plano q. Falta‑nos um ponto para definir a reta h’’. Tendo em conta que, a
partir dos dados do plano q (as retas h e h’, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta
para definir a reta h’’ (o ponto que nos falta), conclui‑se, então, que os dados do plano q (as retas h e h’)
são insuficientes para definir a reta h’’, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta f como
reta auxiliar do plano q. A reta f (a reta auxiliar do plano) é uma reta frontal (de frente) do plano q e está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B (que
são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta f com a reta h e com a reta h’). Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as
projeções da reta h’’, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano d – as retas h, h’ e f. As retas h’’ e f são
complanares (estão contidas no plano q), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto C. C2 é a projeção frontal do ponto C e é o ponto de concorrência das projeções
frontais das retas h’’ e f (h’’2 e f2). A projeção horizontal do ponto C (C1) está sobre a projeção horizontal da reta f (f1). Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta h’’. A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto C) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano q). A projeção horizontal da reta h’’
(h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto C (C1) e é paralela às projeções horizontais das retas h e h’ (h1 e h’’1).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h’’, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
101
SOLUÇÕES
419.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta m, em função dos dados (note que a reta m é uma reta
passante). Em seguida desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção
frontal da reta h) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela ao eixo X, enquanto h1 (a
projeção horizontal da reta h) passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e faz, com o eixo X, um
ângulo de 45º, de abertura para a esquerda (medido abaixo do eixo X). Em seguida desenhou‑se a
projeção frontal da reta f (f2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2)
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta f passa pelo ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir
a reta f – o ponto P. Note que o ponto P é, simultaneamente, o ponto de concorrência das retas f e m
e o ponto de concorrência das retas f e h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano g (as retas m e h, apenas), não é possível obter o
elemento que nos falta para definir a reta f, conclui‑se, então, que os dados do plano g (as retas m e h)
são insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta f como reta auxiliar do plano g. A reta f’ (a reta auxiliar do
plano) é uma reta frontal (de frente) do plano g e está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B
(que são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta f’ com a reta m e com a reta h). Há
que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto,
já temos três retas do plano g – as retas r, h e f’. As retas f’ e f são duas retas frontais (de frente) do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas frontais (de
frente) de um mesmo plano são paralelas entre si, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’ – a direção das retas frontais (de frente) do plano g.
A reta f está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano g). A projeção frontal reta f (f2) passa pela projeção frontal
do ponto P (P2) e é paralela à projeção frontal da reta f’ (f’2).
Traçado:
As retas dadas (as retas m e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta f’) ou são linhas de
chamada).
420.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e p, em função dos dados. Note
que o ponto C é um ponto do eixo X. O plano está representado pelas projeções das duas retas. Em
seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da
reta h) é paralela ao eixo X e passa por A2 (a projeção frontal do ponto A).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta h passa pelo ponto A (é dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir
a reta h – o ponto A. Note que o ponto A é, simultaneamente, o ponto de concorrência das retas h e r
e o ponto de concorrência das retas h e p. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Tendo em conta que, a partir dos dados do plano q (as retas r e p, apenas), não é possível obter o
elemento que nos falta para definir a reta h, conclui‑se, então, que os dados do plano q (as retas r e p)
são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h como reta auxiliar do plano q. A reta h’ (a reta auxiliar
do plano) é uma reta horizontal (de nível) do plano q e está definida por dois pontos – o ponto D e o
ponto B (que são, respetivamente, os pontos de concorrência da reta h’ com a reta r e com a reta p).
Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o
que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano q – as
retas r, p e h’. As retas h e h’ são duas retas horizontais (de nível) do mesmo plano. Assim, e atendendo a que retas horizontais (de nível) de um mesmo plano são
paralelas entre si, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção das retas horizontais (de nível) do plano q. A reta h está definida por um
ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano q). A projeção horizontal reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1)
e é paralela à projeção horizontal da reta h’ (h’1).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’)
ou são linhas de chamada.
102
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
421.
a) As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano d), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao Plano
Frontal de Projeção, enquanto a reta f, é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao
Plano Horizontal de Projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes,
pelo que não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência.
b) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. Em seguida
indicaram‑se as projeções da reta f, que estão coincidentes com as projeções de nome
contrário da reta h. Salienta‑se que as projeções de nome contrário das duas retas estão
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção (ver exercício 324. e respetivo relatório). A reta h e a
reta f são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Nesse sentido
determinaram‑se as projeções do ponto M, o ponto de concorrência das duas retas. Sublinha
‑se que a representação de duas retas concorrentes deve contemplar sempre a representação
do ponto de concorrência das duas retas. O plano está representado pelas projeções das retas
h e f.
m primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f’, em função dos dados – f’1 (a
c) E
projeção horizontal da reta f’) é paralela ao eixo X e situa‑se 2 cm (o afastamento da reta f’)
abaixo do eixo X. Em seguida efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação da
projeção frontal da reta f’, de acordo com os raciocínios que em seguida se expõem. É pedida
uma reta – a reta f’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. As retas f’ e f são duas retas frontais (de frente) do mesmo plano. Assim, e atendendo
a que retas frontais (de frente) de um mesmo plano são paralelas entre si, já temos uma
direção para definir a reta f’ – a direção das retas frontais (de frente) do plano d. Falta‑nos um
ponto para definir a reta f’. As retas f’ e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano d),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e h não são paralelas, pois as suas
projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto P. P1 é a projeção horizontal do ponto P e é o
ponto de concorrência das projeções horizontais das retas f’ e h (f’1 e h1). A projeção frontal do
ponto P (P2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta f’. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (a direção das retas
frontais do plano d). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2)
e é paralela à projeção frontal da reta f (f2).
Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f’, que
é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas
de chamada.
422.
Para determinar as projeções do ponto P pertencente ao plano a, o ponto P tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano, ou seja, o ponto P
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano a. Essa reta poderá ser uma reta horizontal (de nível) com 3 cm de cota (porque o ponto P tem 3 cm de cota)
e, nesse caso, o ponto P será o ponto dessa reta que tiver 5 cm de afastamento. Uma outra hipótese seria uma reta frontal (de frente) com 5 cm de afastamento
(porque o ponto P tem 5 cm de afastamento) e, nesse caso, o ponto P será o ponto dessa reta que tiver 3 cm de cota.
423.
a) É necessário recorrer a uma reta horizontal (de nível) do plano a com 3 cm de cota, pois essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm 3 cm
de cota, ou seja, todos os pontos do plano a que têm 3 cm de cota situam‑se nessa reta. Nesse sentido, o ponto P será, então, o ponto dessa reta que tiver 5
cm de afastamento (tendo em conta que o ponto P tem necessariamente 3 cm de cota, porque pertence a essa reta).
b) É necessário recorrer a uma reta frontal (de frente) do plano a com 5 cm de afastamento, pois essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm
5 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano a que têm 5 cm de afastamento situam‑se nessa reta. Nesse sentido, o ponto P será, então, o ponto
dessa reta que tiver 3 cm de cota (tendo em conta que o ponto P tem necessariamente 5 cm de afastamento, porque pertence a essa reta).
103
SOLUÇÕES
424.
a) Condição para que um ponto pertença a um plano: o ponto tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano.
b) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos
dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da
informação que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H).
Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano y. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença
a um plano). Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum
ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto P (as coordenadas pretendidas), pelo
que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar). Sendo conhecidas
as coordenadas do ponto P, é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano
que nos permite determinar as projeções do ponto P, pois é necessário garantir previamente
que a reta contenha o ponto. Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal (de
nível) do plano com 4 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou uma reta frontal (de frente)
do plano com 3 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto P). No primeiro caso
(uma reta horizontal do plano com 4 cm de cota), essa reta é o lugar geométrico dos pontos
do plano que têm 4 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de cota estão
contidos na reta. No segundo caso (uma reta frontal com 3 cm de afastamento), essa reta
é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de afastamento, ou seja, todos os
pontos do plano com 3 cm de afastamento estão contidos na reta. Optou‑se pela segunda
hipótese – uma reta frontal (de frente) do plano, com 3 cm de afastamento. Determinaram‑se
as projeções da reta f, uma reta frontal (de frente) com 3 cm de afastamento e pertencente ao
plano (ver exercício 392. e respetivo relatório). A reta f está definida por dois pontos – os seus
pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos C e D, respetivamente). Todos os pontos
da reta f pertencem ao plano e têm 3 de afastamento, pelo que o ponto P é o ponto da reta f
que tem 4 cm de cota. O ponto P, com 3 cm de afastamento e 4 cm de cota, pertence ao plano,
pois pertence a uma reta do plano – a reta f.
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
425.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação
que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).
Resolução:
Determinação das projeções do ponto A:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano a. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem
de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um
plano). Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum ponto das
retas a e b com as coordenadas do ponto A (as coordenadas pretendidas), pelo que é necessário
recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar). Sendo dadas a abcissa e a cota do ponto A,
é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as
projeções do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto. Para
tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal (de nível) do plano com 3 cm de cota (que
é a cota do ponto A) – essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota,
ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estão contidos na reta. Determinaram‑se as
projeções da reta h, uma reta horizontal (de nível) com 3 cm de cota e pertencente ao plano (ver
exercício 393. e respetivo relatório). A reta h está definida por dois pontos – os seus pontos de
concorrência com as retas a e b (os pontos M e N, respetivamente). Todos os pontos da reta h
pertencem ao plano a e têm 3 cm de cota, pelo que o ponto A é o ponto da reta h que tem 1,5 cm
de abcissa. O ponto A, com 3 cm de cota e 1,5 cm de abcissa, pertence ao plano, pois pertence a
uma reta do plano – a reta h.
104
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação das projeções do ponto B:
É pedido um ponto B, pertencente ao plano a. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que
um ponto pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não há nenhum ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto B
(as coordenadas pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar). Sendo dadas a abcissa e o afastamento do ponto B, é
necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto B, pois é necessário garantir previamente que
a reta contenha o ponto. Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta frontal (de frente) do plano com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto B)
– essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 4 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de afastamento estão contidos
na reta. Determinaram‑se as projeções da reta f, uma reta frontal (de frente) com 4 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 392. e respetivo
relatório). A reta f está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas a e b (os pontos O e N, respetivamente). Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano a e têm 4 cm de afastamento, pelo que o ponto B é o ponto da reta f que tem –3 de abcissa. O ponto B, com 4 cm de afastamento e –3 de
abcissa, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h e da reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não
há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
426.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e h’, em
função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção
corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X. Assim,
a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz,
com o eixo X, um ângulo de 45º (a.d.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo X.
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar,
determinar as projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), pertencentes ao plano, o
que se processa de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 424.,
aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta
com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto R, recorreu‑se a
uma reta f, frontal (de frente), com 2 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f
está definida por dois pontos – o ponto C (que é o ponto de concorrência da reta f com a
reta h) e o ponto B (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h’). Todos os pontos
da reta f pertencem ao plano a e têm 2 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico
dos pontos do plano a que têm 2 cm de afastamento. Assim, o ponto R, porque tem
2 cm de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f – o ponto R é o ponto da reta f
que tem 6 cm de cota. Para determinar as projeções do ponto P, recorreu‑se a uma reta f’,
frontal (de frente), com 5 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f’ está
definida por um ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta h) e
por uma direção (a direção das retas frontais do plano a – a reta f’ é paralela à reta f, pois
são, ambas, retas frontais do plano a). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano a
e têm 5 cm de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do plano a que
têm 5 cm de afastamento. Assim, o ponto P, porque tem 5 cm de afastamento, situa‑se
necessariamente na reta f’ – o ponto P é o ponto da reta f’ que tem 1 cm de cota. Para
determinar as projeções do ponto Q, teve‑se em conta que a reta h’ (uma das duas retas
que define o plano a) tem 5 cm de cota (a cota do ponto B), pelo que a reta h’ é o lugar
geométrico dos pontos do plano a que têm 5 cm de cota. Assim, o ponto Q, porque tem
5 cm de cota, situa‑se necessariamente na reta h’ – o ponto Q é o ponto da reta h’ que tem
6 cm de afastamento. A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas
projeções do triângulo [PQR].
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As
projeções do triângulo [PQR], que é o pedido (o objetivo do exercício), representaram‑se a
forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são
linhas de chamada.
105
SOLUÇÕES
427.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em
função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram desenhadas também
a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar
as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano, o que se processa
de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 424., aplicados a cada
ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura
daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta f,
frontal (de frente), com 2 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f está
definida por dois pontos – o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r) e
o ponto S (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta s). Note que os pontos R e S
são os pontos dados no enunciado e que, tendo ambos 2 cm de afastamento, a reta que
passa pelos dois pontos é uma reta frontal (de frente) – é a reta f. Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano q e têm 2 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos
pontos do plano q que têm 2 cm de afastamento. Assim, o ponto A, porque tem 2 cm de
afastamento, situa‑se necessariamente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f que tem
5 cm de cota. Para determinar as projeções do ponto B, recorreu‑se a uma reta h, horizontal
(de nível), com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h está definida por dois
notos – o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r) e o ponto M (que é
o ponto de concorrência da reta f com a reta s). Note que o ponto R é um dos pontos dados
no enunciado e que, tendo 3 cm de cota, é necessariamente um ponto da reta h. A reta h é o
lugar geométrico dos pontos do plano q que têm 3 cm de cota. Assim, o ponto B, porque
tem 3 cm de cota, situa‑se necessariamente na reta h – o ponto B é o ponto da reta h que tem 1 cm de afastamento. Para determinar as projeções do ponto C,
recorreu‑se a uma reta f’, frontal (de frente), com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto N, que é o ponto
de concorrência da reta f’ com a reta s) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano q – a reta f’ é paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais do
plano q). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano q e têm 3 cm de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do plano q que têm 3 cm de
afastamento. Assim, o ponto C, porque tem 3 cm de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f’ – o ponto C é o ponto da reta f’ que tem 10 cm de cota.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo [ABC].
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que é o pedido (o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso das retas h, f e f’) ou são linhas de chamada.
428.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas f e f’, em
função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo X. Assim, a
projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X,
um ângulo de 45º (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para cima do eixo X.
Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos, pertencentes ao plano, processa‑se de
acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 424., aplicados a cada um
dos dois ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a
leitura daquele relatório.
Determinação das projeções do ponto N:
Para determinar as projeções do ponto N, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível),
com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h está definida por dois pontos – o
ponto C (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta f) e o ponto D (que é o ponto
de concorrência da reta h com a reta f’). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano d e
têm 3 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm 3 cm de
cota. Assim, o ponto N, porque tem 3 cm de cota, situa‑se necessariamente na reta h – o
ponto N é o ponto da reta h que tem 4 cm de abcissa.
106
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação das projeções do ponto M:
Para determinar as projeções do ponto M, recorreu‑se a uma reta f’’, frontal (de frente), com 4 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f’’ está
definida por um ponto (o ponto E, que é o ponto de concorrência da reta f’’ com a reta h) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano d – a reta f’’
é paralela às retas f e f’, pois são retas frontais do plano d). Todos os pontos da reta f’’ pertencem ao plano d e têm 4 cm de afastamento – a reta f’’ é o lugar
geométrico dos pontos do plano d que têm 4 cm de afastamento. Assim, o ponto M, porque tem 4 cm de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f’’ – o
ponto M é o ponto da reta f’’ que tem 7 cm de cota.
Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h e da reta f’’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não
há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
429.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e h’,
em função dos dados. Recorde que o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com
o eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal
do ponto M (M1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (a.d.), sendo que o ângulo foi
medido para baixo do eixo X.
Resolução:
A determinação das projeções dos três pontos, pertencentes ao plano, processa‑se
de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 424., aplicados a
cada um dos dois pontos, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução
proposta com a leitura daquele relatório.
Determinação das projeções do ponto B:
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente),
com 4 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por dois
pontos – o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h) e o ponto L
(que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h’). Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano l e têm 4 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos
pontos do plano l que têm 4 cm de afastamento. Assim, o ponto B, porque tem 4 cm
de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f – o ponto B é o ponto da reta f
que tem 1 cm de cota.
Determinação das projeções do ponto A:
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta h’’, horizontal (de
nível), com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h’’ está definida por um
ponto (o ponto K, que é o ponto de concorrência da reta h’’ com a reta f) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano l – a reta h’’ é paralela às retas h e h’,
pois são retas horizontais do plano l). Todos os pontos da reta h’’ pertencem ao plano l
e têm 3 cm de cota – a reta h’’ é o lugar geométrico dos pontos do plano l que têm
3 cm de cota. Assim, o ponto A, porque tem 3 cm de cota, situa‑se necessariamente
na reta h’’ – o ponto A é o ponto da reta h’’ que tem 6 cm de afastamento.
Determinação das projeções do ponto C:
Para determinar as projeções do ponto C, recorreu‑se a uma reta f’, frontal (de frente), com –2 de afastamento, como reta auxiliar do plano. Note que a projeção
horizontal da reta f’ (f’1) está necessariamente coincidente (na folha de papel) com a projeção frontal da reta h (h2) – tem‑se imediatamente h2 ≡ f’1. A reta f’
está definida por um ponto (o ponto G, que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta h’) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano l – a reta f’
é paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais do plano l). Todos os pontos da reta f’ pertencem ao plano l e têm –2 de afastamento – a reta f’ é o lugar
geométrico dos pontos do plano l que têm –2 de afastamento. Assim, o ponto C, porque tem –2 de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f’ – o ponto C
é o ponto da reta f’ que tem abcissa nula.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h’’, f e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não
há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
107
SOLUÇÕES
430.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e h, em função dos
dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no
papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). Recorde ainda que o
ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que
a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X. Assim, a projeção horizontal
da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um
ângulo de 45º (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo X.
Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos, pertencentes ao plano, processa‑se
de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 424., aplicados a
cada um dos dois pontos, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução
proposta com a leitura daquele relatório.
Determinação das projeções do ponto A:
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente),
com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por dois
pontos – o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h) e o ponto K
(que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r). Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano a e têm 3 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico
dos pontos do plano a que têm 3 cm de afastamento. Assim, o ponto A, porque tem
3 cm de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f
que tem cota nula (o ponto A é, na prática, o traço horizontal da reta f).
Determinação das projeções do ponto B:
Para determinar as projeções do ponto B, recorreu‑se a uma reta h’, horizontal (de nível), com 2 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h’ está definida por
um ponto (o ponto L, que é o ponto de concorrência da reta h’ com a reta f) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a – a reta h’ é paralela à
reta h, pois são, ambas, retas horizontais do plano a). Todos os pontos da reta h’ pertencem ao plano a e têm 2 cm de cota – a reta h’ é o lugar geométrico dos
pontos do plano a que têm 2 cm de cota. Assim, o ponto B, porque tem 2 cm de cota, situa‑se necessariamente na reta h’ – o ponto B é o ponto da reta h’ que
tem afastamento nulo (o ponto B é, na prática, o traço frontal da reta h’).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f e h’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
431.
Por reta de interseção entre dois planos entende‑se o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos.
432.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados.
Em seguida desenhou‑se f1, a projeção horizontal da reta f. As retas h e f, porque
são concorrentes (é dado no enunciado), têm um ponto em comum – o ponto P.
A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das projeções
f2
horizontais das duas retas – h1 e f1. A projeção frontal do ponto P (P2) está sobre
a projeção frontal da reta h (h2). Uma vez que o ângulo que a reta f faz com o Plano i2
Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz
h2 P2
com o eixo X, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto P
(P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 55º (a.e.), sendo que o ângulo foi medido para Q2 Q2
cima do eixo X. O plano q já está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
É pedida uma reta, que é reta de interseção do plano q com o b1/3 – a reta i. A reta i X
é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que P1 f1
pertence simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta Q1
de interseção do plano q com o b1/3 é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto Q, o traço i1 Q1
da reta h no b1/3 (o ponto de interseção da reta h com o b1/3). O ponto Q pertence h1
ao plano q, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao b1/3,
pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro
108
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o traço da reta f no b1/3 (o ponto de interseção da reta f com o b1/3). O ponto Q’
pertence ao plano q, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). Note que a reta i, porque se trata de uma reta do b1/3, tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
433.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelas projeções das duas retas (ver relatório do
exercício anterior).
Resolução:
É pedida uma reta, que é reta de interseção do plano q com o b2/4 – a reta i. A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. f2
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano q com o b2/4 é necessário determinar
pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto I, o h2 P2 I1I2
traço da reta h no b2/4 (o ponto de interseção da reta h com o b2/4). O ponto I pertence ao plano q,
pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto I’,
o traço da reta f no b2/4 (o ponto de interseção da reta f com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano q, X
pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções f1 P1 I1I2
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). Note que a reta i, porque se
trata de uma reta do b2/4, tem as suas projeções coincidentes. h1
i1i2
Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas
de chamada.
434.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
YZ I1I2
Resolução:
É pedida uma reta, que é reta de interseção do plano d com o b2/4 – a reta i. A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano d com o b2/4 é necessário determinar
pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto I, o A2
traço da reta a no b2/4 (o ponto de interseção da reta a com o b2/4). O ponto I pertence ao plano d, I1I2
a2
pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo b2
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. B2
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto I’,
o traço da reta b no b2/4 (o ponto de interseção da reta b com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano d,
pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo X A0 B0
que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i, porque se trata de
uma reta do b2/4, tem as suas projeções coincidentes. i2i1
Traçado: A1 B1
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou a1
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), b1
representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
109
SOLUÇÕES
435.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
Resolução: YZ
É pedida uma reta, que é reta de interseção do plano d com o b1/3 – a reta i. A reta i é a reta de a2
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem i2
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois A2
planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano d com o b1/3 é necessário Q2
determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se
o ponto Q, o traço da reta a no b1/3 (o ponto de interseção da reta a com o b1/3). O ponto Q pertence b2
ao plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem Q2
B2
as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o traço da reta b no b1/3 (o ponto de interseção da reta b X A0 B0
com o b1/3). O ponto Q’ pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto Q’
pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim,
outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
Q1
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está
A1 B1
definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do b1/3, tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X. Q1
i1
Traçado: a1
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X b1
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das construções para determinar os traços das
retas no b1/3).
436.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e h’, em função dos dados.
Recorde que o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo
que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta h
(h1) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (a.d.), YZ
sendo que o ângulo foi medido para baixo do eixo X. i2i1
Resolução: B2 h2
É pedida uma reta, que é reta de interseção do plano a com o b2/4 – a reta i. A reta i é a I1I2
reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente A2 h2
aos dois planos. Determinou‑se o ponto I, o traço da reta h no b2/4 (o ponto de interseção da I1I2
reta h com o b2/4). O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O
ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos A0
dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção X B0
para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto I’, o traço da reta h’ no b2/4 (o ponto de
interseção da reta h’ com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do A1 B1
plano – a reta h’. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’
é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i h1
está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i, porque se trata de uma reta do b2/4, tem
as suas projeções coincidentes. h1
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são
linhas de chamada.
110
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
437.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a pelas projeções das duas retas (ver
relatório do exercício anterior).
Resolução:
É pedida uma reta, que é reta de interseção do plano a com o b1/3 – a reta i. A reta i
YZ i2
é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que B2 Q2 h2
pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto Q, o traço da reta h
no b1/3 (o ponto de interseção da reta h com o b1/3). O ponto Q pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as A2 Q2 h2
suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o traço da reta h’ A0
no b1/3 (o ponto de interseção da reta h’ com o b1/3). O ponto Q’ pertence ao plano a, X B0
pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto Q’ pertence ao b1/3, pois tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que A1 B1
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está Q1
definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do b1/3, h1
tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
h1 Q1
i1
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é
o objetivo do exercício), representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (caso das construções para
determinar os traços das retas no b1/3).
438.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b,
em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas
também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da
reta (o ponto F). O plano está definido (representado) pelas projeções das duas retas.
111
SOLUÇÕES
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Poder‑se‑ia determinar o traço da reta b no b1/3, mas optou‑se por uma situação diferente. Sabe‑se
que as retas de interseção de um dado plano com o b1/3 e com o b2/4 são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, o ponto de concorrência
da reta i’ (a reta de interseção do planog com o b2/4) com o eixo X é, também o ponto de concorrência da reta i (a reta de interseção do plano g com o b1/3) com
o eixo X. Nesse sentido, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (o ponto Q e o ponto de concorrência das
retas i e i’ com o eixo X).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (caso da construção para determinar o traço da reta a no b1/3).
439.
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as
YZ
projeções das retas r e s, em função dos dados. O plano a está definido
(representado) pelas projeções das duas retas. I1I2
r2
B2 i1i2
b) São pedidas as retas de interseção do plano a com o b1/3 e o b2/4.
A2 r1
Determinação da reta de interseção do plano a com o b2/4: I1I2
i2 s2
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, Q2
Q2
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente B1C2
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Determinou‑se o ponto I, o traço da reta r no b2/4 (o ponto de interseção da reta r
com o b2/4). O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a X A0 B0C0 s1
reta r. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O
ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo A1 Q1
que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para i1
definir a reta i’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em Q1 C1
seguida determinou‑se o ponto I’, o traço da reta s no b2/4 (o ponto de interseção
da reta s com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta
do plano – a reta s. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por
dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do b2/4, tem
as suas projeções coincidentes.
Determinação da reta de interseção do plano a com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto Q, o traço da reta r no b1/3 (o ponto de interseção da reta r
com o b1/3). O ponto Q pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o traço da reta s no b1/3
(o ponto de interseção da reta s com o b1/3). O ponto Q’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto Q’ pertence ao b1/3, pois tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se
trata de uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X. Isto tem a sua justificação no facto de as duas retas serem
complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes, pelo que são necessariamente concorrentes. Tendo
em conta que todos os pontos da reta i pertencem ao b1/3, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer ao b1/3. Por outro lado, tendo em conta que
todos os pontos da reta i’ pertencem ao b2/4, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer ao b2/4. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto
que pertença simultaneamente ao b1/3 e ao b2/4 – um ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas
i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (caso das construções para determinar os traços das retas no b1/3).
112
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
440.
Dados:
As retas h e f, porque são complanares (porque definem o plano g) ou são paralelas ou são
concorrentes. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao Plano Frontal
de Projeção e a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao Plano Horizontal de
Projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P.
Nesse sentido, desenharam‑se as projeções da reta f, em função dos dados. Em seguida
desenhou‑se h2, a projeção frontal da reta h. Atendendo a que as duas retas são concorrentes
f2
num ponto P, a projeção frontal do ponto P (P2) é o ponto de concorrência das projeções
frontais das duas retas – h2 e f2. A projeção horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção i2
I1I2 h2 P2 Q2
horizontal da reta f (f1). O plano g está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução: Q2
São pedidas as retas de interseção do plano g com o b1/3 e o b2/4.
Determinação da reta de interseção do plano g com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, X
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto Q, o traço da
P1 f1
reta h no b1/3 (o ponto de interseção da reta h com o b1/3). O ponto Q pertence ao plano g, pois
pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções I1I2 Q
1 h1
simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
i1i2 Q1 i1
para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida
determinou‑se o ponto Q’, o traço da reta f no b1/3 (o ponto de interseção da reta f com o b1/3).
O ponto Q’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence
ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim,
outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está
definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do b1/3, tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Determinação da reta de interseção do plano g com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto I, o traço da reta h no b2/4 (o ponto de interseção da reta h
com o b2/4). O ponto I pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou‑se o ponto I’, o traço da reta f no b2/4 (o ponto de
interseção da reta f com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do b2/4, tem as
suas projeções coincidentes.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
441.
Por reta de interseção de um plano com o Plano Horizontal de Projeção, entende‑se o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos ou, de uma forma ainda mais precisa, o lugar geométrico dos pontos desse plano que têm cota nula (por pertencerem ao Plano Horizontal de
Projeção).
442.
Por reta de interseção de um plano com o Plano Frontal de Projeção, entende‑se o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos ou, de uma forma ainda mais precisa, o lugar geométrico dos pontos desse plano que têm afastamento nulo (por pertencerem ao Plano Frontal
de Projeção).
113
SOLUÇÕES
443.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados. Tenha
em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação
que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H). Sublinha‑se que as
projeções da reta a são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício
274. e respetivo relatório). O plano está definido (representado) pelas projeções das duas
retas.
a) É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano d com o Plano
Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano d com o Plano Frontal
de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente
aos dois planos. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção
da reta a com o Plano Frontal de Projeção). O ponto F pertence ao plano d, pois pertence YZ
a uma reta do plano – a reta a. O ponto F pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem
afastamento nulo (todos os pontos do Plano Frontal de Projeção têm afastamento nulo). i2
O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é b2
um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. F2
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o
ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o Plano Frontal de H1
P2
Projeção). O ponto F’ pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O
ponto F’ pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, F2
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto a2
da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta
– a reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence
H0H2 P0
ao Plano Frontal de Projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo X. Tipo de reta: a reta i
é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. X
i1 i2 F1 F1 H2
b) É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano d com o Plano
Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem P1
i1
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano d com o Plano
Horizontal de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença
simultaneamente aos dois planos. O ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de
interseção da reta a com o Plano Horizontal de Projeção) é um ponto dado no enunciado e
é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto H pertence H1
a1
ao plano d, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao Plano Horizontal b1
de Projeção, pois tem cota nula (todos os pontos do Plano Horizontal de Projeção têm
cota nula). O ponto H é, pois, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para
definir a reta i’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida
determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com
o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H’ pertence ao plano d, pois pertence a uma reta
do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota
nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note
que a reta i’, porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção, tem a sua projeção frontal
no eixo X. Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota
nula.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X. Isto tem a sua justificação no facto de as duas retas serem
complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes (a reta i é uma reta frontal e a reta i’ é uma reta
horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes. Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo, o ponto de concorrência das duas
retas tem necessariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula, o ponto de concorrência das duas
retas tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem, simultaneamente, cota e afastamento nulos – um ponto do
eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se
a forte. Neste caso, o eixo X representou‑se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam‑se
ambas no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representaram‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas
de chamada.
114
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
444.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das
retas a e b, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre
o traço frontal da reta (o ponto F).
a) É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano s com o Plano Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta
de interseção do plano s com o Plano Frontal de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos.
O ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o Plano Frontal de Projeção) é um ponto dado no enunciado e é um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto F pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao Plano Frontal de Projeção,
pois tem afastamento nulo. O ponto F é, pois, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o ponto F’, o traço
frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o Plano Frontal de Projeção). O ponto F’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta b.
O ponto F’ pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os
pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao Plano Frontal de Projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo X. Tipo de reta: a reta i é uma reta frontal
(de frente) do plano, com afastamento nulo.
b) É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano s com o Plano Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar
a reta de interseção do plano s com o Plano Horizontal de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos
dois planos. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H pertence
ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da
reta b com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao Plano
Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a
reta i’, porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção, tem a sua projeção frontal no eixo X. Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal (de nível) do
plano, com cota nula.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X (ver observação no relatório do exercício anterior), apesar de,
na presente situação, esse ponto se situar fora dos limites da folha de papel.
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. Neste caso, o eixo X representou‑se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam‑se
ambas no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representam‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de
chamada.
YZ
i2
F2
F2
B2
b2
a2
A2
H2 A0B0
X
i1 i2 H2 B1 F1 F1
A1 a1
b1
i1
H1
H1
115
SOLUÇÕES
445.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos YZ
dados. Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da F2
informação que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H). b2
Resolução:
a2
Determinação da reta de interseção do plano y com o Plano Frontal de Projeção: B2
É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano y com o Plano
Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem F2
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois A2
planos. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a i2
com o Plano Frontal de Projeção). O ponto F pertence ao plano y, pois pertence a uma reta B1
F1 H2
do plano – a reta a. O ponto F pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento
nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que X
i1 i2 A0B0 F1 H2
é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou‑se o a1 H1
ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o Plano Frontal de
Projeção). O ponto F’ pertence ao plano y, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O i1 b1
A1
ponto F’ pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é,
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto H1
da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta
– a reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a projeção horizontal da
reta i se situa no eixo X.
Determinação da reta de interseção do plano y com o Plano Horizontal de Projeção:
É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano y com o Plano Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. O ponto H, o traço horizontal da reta a (o ponto de
interseção da reta a com o Plano Horizontal de Projeção) é um ponto dado no enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto,
o ponto H pertence ao plano y, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, pois,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b
com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H’ pertence ao plano y, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao Plano Horizontal de
Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos
dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a projeção frontal da reta i’
se situa no eixo X.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X (ver observação no relatório do exercício 443.).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a
forte. Neste caso, o eixo X representou‑se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam‑se ambas
no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representam‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
446.
Dados:
As retas h e f, porque são complanares (porque definem o plano g) ou são paralelas ou são
concorrentes. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao Plano Frontal
de Projeção e a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao Plano Horizontal i2 f2
de Projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não
F2 P2 h2
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto P. Nesse sentido, desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. Em
seguida desenhou‑se f1, a projeção horizontal da reta f. Atendendo a que as duas retas são
F1
concorrentes num ponto P, a projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência das
projeções horizontais das duas retas – h1 e f1. A projeção frontal do ponto P (P2) está sobre X
i2 i1 H2
a projeção frontal da reta h (h2). O plano g está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção:
É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano g com o Plano P1 f1
Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
H1
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta f (o ponto de interseção da reta i1 h1
f com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H pertence ao plano g, pois pertence a uma
116
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
reta do plano – a reta f. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i. A reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção é necessariamente uma reta horizontal (de nível) do plano g. Atendendo
a que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si, a reta i é necessariamente paralela à reta h, pois são, ambas, retas horizontais (de nível) do
mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i, que é a direção das retas horizontais (de nível) do plano g. A reta i está definida por
um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano g). A reta i, porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção, tem a sua projeção
frontal no eixo X. Note que as duas retas (i e i’) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Determinação da reta de interseção do plano g com o Plano Frontal de Projeção:
É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano g com o Plano Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta h
(o ponto de interseção da reta h com o Plano Frontal de Projeção). O ponto F pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto F pertence
ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. A reta de interseção do
plano g com o Plano Frontal de Projeção é necessariamente uma reta frontal (de frente) do plano g. Atendendo a que retas frontais (de frente) de um plano são
paralelas entre si, a reta i’ é necessariamente paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais (de frente) do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos
faltava para definir a reta i’, que é a direção das retas frontais (de frente) do plano g. A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano g). A reta i, porque pertence ao Plano Frontal de Projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo X.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X. Isto tem a sua justificação no facto de as duas retas serem
complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes (a reta i é uma reta frontal e a reta i’ é uma reta
horizontal), pelo que são necessariamente concorrentes. Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo, o ponto de concorrência das duas
retas tem necessariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula, o ponto de concorrência das duas
retas tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem, simultaneamente, cota e afastamento nulos – um ponto do
eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a
forte. Neste caso, o eixo X representou‑se a forte, pois a projeção frontal da reta i e a projeção horizontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam‑se ambas
no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representaram‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
447.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em YZ
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em
função dos dados.
F2
Resolução: s2
S2 i2
Determinação da reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção:
É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano a com o Plano F2
Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r (o ponto de interseção da r2
R2
reta r com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a
uma reta do plano – a reta r. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem R0 F1 F1
cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, H2 S0
Xi2i1 J1J2
pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para
definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida
determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s (o ponto de interseção da reta s com
o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta
do plano – a reta s. O ponto H’ pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota s1 r1
nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, S1 R1
pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note i1
que a projeção frontal da reta i se situa no eixo X.
Determinação da reta de interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção:
É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano a com o Plano
Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r (o ponto de interseção da
reta r com o Plano Frontal de Projeção). O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a H1
uma reta do plano – a reta r. O ponto F pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem
117
SOLUÇÕES
afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s
(o ponto de interseção da reta s com o Plano Frontal de Projeção). O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto F’ pertence
ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto
da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a
projeção horizontal da reta i’ se situa no eixo X.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X (ver observação no relatório do exercício anterior).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a
forte. Neste caso, o eixo X representou‑se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam‑se ambas
no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representaram‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
448. YZ
a) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das b2
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados.
Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da informação que
F2 i2
é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O plano está representado pelas
projeções das duas retas. S2 a2
F2
b) Determinação da reta de interseção do plano g com o Plano Frontal de Projeção: R2
É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano s com o Plano Frontal de
Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos H2 J1J2
dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. O ponto F, o traço S0 R 0
Xi2i1 F1 F0F1
frontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o Plano Frontal de Projeção) é um ponto dado
no enunciado e é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. De facto, o ponto F
pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao Plano Frontal de S1
Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, pois, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto R1 i1
para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida
determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o Plano
Frontal de Projeção). O ponto F’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. H1
O ponto F’ pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, a1
outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de b1
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está
definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao Plano Frontal de
Projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo X.
Determinação da reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção:
É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou‑se o ponto H, o
traço horizontal da reta a (o ponto de interseção da reta a com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do
plano – a reta a. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i’. Em seguida determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta b (o ponto de interseção da reta b com o Plano Horizontal de Projeção).
O ponto H’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto H’ pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a reta i’, porque pertence ao Plano Horizontal
de Projeção, tem a sua projeção frontal no eixo X.
Observação:
Sublinha‑se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X (ver observação no relatório do exercício 446.).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam‑se a
forte. Neste caso, o eixo X representou‑se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam‑se ambas
no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representaram‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
118
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
449.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas – o plano d está representado pelas projeções dos três pontos. Em seguida, e a
partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao eixo X
e se situa 3 cm acima do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Os dados do plano d (os pontos A, B e C) não nos permitem determinar qualquer ponto da reta h,
pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano d. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois
pontos – os pontos A e B (dados no enunciado). As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para
definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. Os elementos que já temos do
plano d (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da reta h, pelo
que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano d. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por
um ponto (o ponto C, dado no enunciado) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à
reta r). As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas,
pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está
definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções
horizontais dos pontos M e N (M1 e N1).
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta h, que é
a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
das retas r e s) ou são linhas de chamada.
450.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas – o plano d está representado pelas projeções dos três pontos.
Resolução:
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processa‑se de acordo com os raciocínios
expostos no relatório do exercício 424., pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta
com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto P, recorreu‑se a uma reta f, frontal
(de frente), do plano, com 3 cm de afastamento, como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por
um ponto (o ponto M, que é o ponto de concorrência da reta f com a reta r) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano d, pois a reta f é paralela à reta f’, uma vez que são, ambas, retas frontais
do plano d). Tenha em conta que a reta r é uma reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois
pontos (os pontos A e B, dados no enunciado). A reta f’, por sua vez, é outra reta auxiliar do plano e está
igualmente definida por dois pontos (os pontos A e C, dados no enunciado). De facto, os dados do plano d
eram insuficientes para definir a reta f, pelo que foi necessário o recurso a duas retas auxiliares do plano
– a reta r e a reta f’. Todos os pontos da reta f pertencem ao plano d e têm 3 cm de afastamento – a reta f
é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm 3 cm de afastamento. Assim, o ponto P (o ponto
pretendido), porque tem 3 cm de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f – o ponto P é o ponto
da reta f que tem 4 cm de cota.
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve,
pois são traçados auxiliares (caso das retas r, h, f e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente
situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são
sempre a leve.
119
SOLUÇÕES
451.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. Recorde
que o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a
projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa
pela projeção horizontal do ponto R (R1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 40º (a.e.), sendo que
o ângulo foi medido para baixo do eixo X. O plano a está representado pelas projeções da reta h
e do ponto P. Em seguida, e a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção
horizontal da reta f (f1), que é paralela ao eixo X e se situa 2 cm abaixo do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas f e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes –
não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para
definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f. Tendo em conta que, a
partir dos dados do plano a (a reta h e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos
falta para definir a reta f, conclui‑se, então, que os dados do plano a são insuficientes para definir
a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano),
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta h’ como reta auxiliar do plano a. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta
horizontal (de nível) do plano a e está definida por um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e
pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano a, que é a direção da reta h – a reta h’
é paralela à reta h). Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício é determinar as
projeções da reta f, para o que os dados do plano (a reta h e o ponto P) se revelaram insuficientes.
No entanto, já temos duas retas do plano a – as retas h e h’. As retas f e h’ são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f. A reta f está definida por
dois pontos – os pontos M e N. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos M e N (M2 e N2).
Traçado:
A reta dada (a reta h) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta
pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso da reta h’) ou são linhas de chamada.
452.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados (ver
relatório do exercício anterior).
Resolução:
A determinação das projeções do ponto A, pertencente ao plano, processa‑se de acordo com os
raciocínios expostos no relatório do exercício 424., pelo que se aconselha o acompanhamento
da resolução proposta com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto A,
recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente), do plano, com 1 cm de afastamento, como reta
auxiliar do plano. A reta f está definida por dois pontos – o ponto M (que é o ponto de concorrência
da reta f com a reta h) e o ponto N (que é o ponto de concorrência da reta f com a reta h’). Tenha em
conta que a reta h’ é uma reta auxiliar do plano – a reta h’ está definida por um ponto (o ponto A,
dado no enunciado) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano, que é a direção da
reta h – a reta h’ é paralela à reta h). De facto, os dados do plano a eram insuficientes para definir
a reta f, pelo que foi necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano – a reta h’. Todos os pontos
da reta f pertencem ao plano a e têm 1 cm de afastamento – a reta f é o lugar geométrico dos
pontos do plano a que têm 1 cm de afastamento. Assim, o ponto A (o ponto pretendido), porque
tem 1 cm de afastamento, situa‑se necessariamente na reta f – o ponto A é o ponto da reta f que
tem 3 cm de cota.
Traçado:
A reta dada (a reta h) representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
são traçados auxiliares (caso das retas h’ e f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente
situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada
são sempre a leve.
120
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
453.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e R, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados (ver relatório do
exercício 451.). Note que foi possível, de forma imediata e a partir dos dados, desenhar as duas projeções
da reta p. No entanto, e porque se trata de uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de
Reversibilidade, só as projeções da reta p são insuficientes para definir a reta. De facto, para definir a reta p
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Para definir uma reta são necessários dois pontoso ou um ponto e uma
direção. As retas p e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto A. Já temos um ponto para definir a reta p. Falta‑nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta p. Tendo em conta que, a partir dos dados do plano a
(a reta h e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta p,
conclui‑se, então, que os dados do plano a são insuficientes para definir a reta p, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h’ como reta auxiliar do
plano a. A reta h’ (a reta auxiliar do plano) é uma reta horizontal (de nível) do plano a e está definida por
um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano a,
que é a direção da reta h – a reta h’ é paralela à reta h). As retas p e h’ são complanares, pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são
paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p. A reta p está definida por dois pontos – os
pontos A e B.
Traçado:
A reta dada (a reta h) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta p, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são
linhas de chamada.
454.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas – o plano a está representado pelas projeções dos três pontos.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. O ponto C (um dos pontos que define o plano a) é um ponto que
pertence ao b1/3, pois tem coordenadas iguais e projeção simétricas em relação ao eixo X. Por outro
lado, o ponto C é também um ponto que pertence ao plano a, pois é um dos pontos que define o plano.
O ponto C é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i. Os dados restantes do plano a (os pontos A e B) não nos permitem
determinar qualquer outro elemento da reta i (ponto ou direção), pelo que são insuficientes para definir
a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar
do plano a. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos A e B (dados no
enunciado). Determinou‑se o ponto Q, o traço da reta r no b1/3 (o ponto de interseção da reta r com o
b1/3). O ponto Q pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence
ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, outro ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os
pontos C e Q).
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta i, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a
forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da
reta r) ou são linhas de chamada.
121
SOLUÇÕES
455.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta p, em função dos dados. O plano d
está representado pelas projeções da reta p e do ponto C.
Resolução:
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processa‑se de acordo com os
raciocínios expostos no relatório do exercício 424., pelo que se aconselha o acompanhamento
da resolução proposta com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto P,
recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), do plano, com 3 cm de cota, como reta auxiliar do
plano. A determinação das projeções da reta h processou‑se conforme em seguida se expõe.
Determinação das projeções da reta h:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes –
não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência. No entanto, uma vez que as projeções
de uma reta de perfil (a reta p é uma reta de perfil) não verificam o Critério de Reversibilidade,
não é possível determinar as projeções do ponto de concorrência das duas retas de forma
direta. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é absolutamente nula,
pois não é possível extrair qualquer informação da reta (nomeadamente qualquer ponto da
reta), para além dos pontos dados. A resolução do exercício passa, necessariamente, por
considerar que o plano d está definido por três pontos não colineares – os pontos A, B e C. Nesse
sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir a reta h, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano d. A reta r (a reta auxiliar do
plano) está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano). As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. Os elementos que já
temos do plano d (os pontos A, B e C e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h,
pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano d. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto B, outro dos pontos
que definem o plano) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r). As retas h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta h (h1)
passa pelas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1).
Determinação das projeções do ponto P:
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano d e têm 3 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm 3 cm de cota. Assim, o ponto P
(o ponto pretendido), porque tem 3 cm de cota, situa‑se necessariamente na reta h – o ponto P é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento.
Traçado:
A reta dada (a reta p) representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r, s e h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha
a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
456.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos S e T, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta p, em função dos dados. A reta p,
porque é uma reta passante, é necessariamente concorrente com o eixo X. Nesse sentido,
identificou‑se o ponto de concorrência da reta p com o eixo X – o ponto R. A reta p, de perfil, está
definida pelos pontos R e S. O plano s está representado pelas projeções da reta p e do ponto T.
Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar h2, a projeção frontal da reta h, em função da sua cota.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência. A reta p é uma reta de perfil e as projeções de uma reta de
perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que não é possível determinar as projeções
de qualquer outro ponto da reta, para além dos pontos dados. No entanto, o ponto S (um dos pontos
que define a reta de perfil) tem 6 cm de cota, que é, precisamente, a cota da reta h, pelo que o ponto S
é necessariamente o ponto de concorrência da reta h com a reta p. Nesse sentido, já temos um
ponto para definir a reta h – o ponto S. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
Os elementos que já temos do plano s (os pontos R, S e T e a reta p) não nos permitem determinar
122
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
qualquer outro ponto da reta h, pelo que são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano s. A reta r (a reta auxiliar do
plano) está definida por dois pontos – o ponto T e o ponto S (dois dos pontos que pertencem ao plano). As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto A. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida por dois pontos – os pontos S e A. A projeção horizontal
da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos S e A (S1 e A1).
Traçado:
A reta dada (a reta p) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são
linhas de chamada.
457.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano s, pelas projeções dos elementos que definem o plano – o ponto T e a reta p (ver relatório do exercício anterior). Os
dados permitiram‑nos, ainda, desenhar f1, a projeção horizontal da reta f, em função do seu afastamento.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas f e p são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência. No entanto, uma vez que a reta p é uma reta de perfil e as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade,
não é possível determinar as projeções do ponto de concorrência das duas retas de forma direta. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício,
é absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer informação da reta (nomeadamente qualquer ponto da reta), para além dos pontos dados. A
resolução do exercício passa, necessariamente, por considerar que o plano s está definido por três pontos não colineares – os pontos R, S e T. Nesse sentido,
e porque os dados do plano são insuficientes para definir a reta f, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano s. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida
por dois pontos – os pontos S e T (dois dos pontos que definem o plano). As retas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f. Os elementos que já temos do plano s (os pontos R, S
e T e a reta r) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da reta f, pelo que são insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a
uma outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s como
reta auxiliar do plano s. A reta s (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto R, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção
(a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r). As retas f e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto B. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta f. A reta f está definida por dois pontos – os pontos A e B. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos
pontos A e B (A2 e B2).
Traçado:
A reta dada (a reta p) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou
são linhas de chamada.
123
SOLUÇÕES
458.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e A, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados.
O plano g está representado pelas projeções da reta r e do ponto P. Em seguida, e a partir dos
dados do enunciado, determinou‑se a projeção horizontal do ponto F (o traço frontal da reta m),
em função dos dados – a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X e o ponto
tem –4 de abcissa. Por F1 (a projeção horizontal do ponto F) conduziu‑se m1 (a projeção
horizontal da reta m), paralela à projeção horizontal da reta r (é dado, no enunciado, que a
reta m é paralela à reta r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. As retas m e r são paralelas (é dado no enunciado), pelo já temos uma
direção para definir a reta m. Falta‑nos um ponto para definir a reta m. Tendo em conta
que, a partir dos dados do plano g (a reta r e o ponto P, apenas), não é possível obter o ponto
que nos falta para definir a reta m, conclui‑se que os dados do plano g são insuficientes para
definir a reta m, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano g. A reta s (a reta auxiliar do plano) está
definida por dois pontos – o ponto P (dado no enunciado) e o ponto S (que é o ponto de
concorrência da reta s com a reta r). Há que recordar, no entanto, que o objetivo do exercício
é determinar as projeções da reta m, para o que os dados do plano (a reta r e o ponto P) se
revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano g – as retas r e s. As retas m
e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas,
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta m. A reta m está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção
(a direção da reta r). A projeção frontal reta m (m2) passa pela projeção frontal do ponto M
(M2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2). Sublinha‑se que não se recorreu à reta que
passa pelos pontos A e P como reta auxiliar, porque essa reta seria uma reta de perfil, cuja
utilidade, como se referiu em exercícios anteriores, seria nula, pois as suas projeções não
verificariam o Critério de Reversibilidade.
Traçado:
A reta dada (a reta r) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são
linhas de chamada.
459.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. O plano d está representado pelas projeções dos três
pontos.
Resolução:
A determinação das projeções do ponto M, pertencente ao plano, processa‑se de acordo
com os raciocínios expostos no relatório do exercício 424., pelo que se aconselha o
acompanhamento da resolução proposta com a leitura daquele relatório. Para determinar
as projeções do ponto M, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), do plano, com 2 cm
de cota, como reta auxiliar do plano. A determinação das projeções da reta h processou‑se
conforme em seguida se expõe.
Determinação das projeções da reta h:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Os dados do plano (os três pontos dados) são insuficientes para definir a reta h,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta a
como reta auxiliar do plano d. A reta a (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos
– os pontos A e B (dois dos pontos que definem o plano). As retas h e a são complanares,
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto D. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta h. Os elementos que já temos do plano d (os pontos A,
B e C e a reta a) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da reta h, pelo que
são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta
124
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta b como reta auxiliar do
plano d. A reta b (a outra reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto C, outro dos pontos que definem o plano) e por uma direção (a direção da
reta a). As retas h e b são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas
entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto E. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está
definida por dois pontos – os pontos D e E. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos D e E (D1 e E1).
Determinação das projeções do ponto M:
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano d e têm 2 cm de cota – a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm 2 cm de cota. Assim, o
ponto M (o ponto pretendido), porque tem 2 cm de cota, situa‑se necessariamente na reta h. Por outro lado, uma vez que o ponto M é um ponto do b2/4, o ponto M
é o traço da reta h no b2/4 (é o ponto da reta h que tem as suas projeções coincidentes).
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se igualmente a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas a, b e h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente
situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
460.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são
paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). Em seguida
identificaram‑se as projeções do ponto P, coincidentes com as projeções de nome contrário do ponto R.
Salienta‑se que o ponto P e o ponto R não são o mesmo ponto. De facto, o ponto R é um ponto que se
situa no 1o Diedro e o ponto R situa‑se no 3o Diedro. As projeções de nome contrário dos dois pontos estão
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção. O plano a está representado pelas projeções da reta r e do ponto P. Por fim, e ainda
a partir dos dados do enunciado, foi possível desenhar a projeção frontal da reta h (h2), que é paralela ao
eixo X e se situa 2 cm acima do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta h. Tendo em conta que, a partir dos dados do plano a (a reta r
e o ponto P, apenas), não é possível obter o elemento que nos falta para definir a reta h, conclui‑se que
os dados do plano a são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano a. A reta s (a
reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua direção (a
direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r). Sublinha‑se que, optando‑se por recorrer a uma reta
paralela à reta r e passando pelo ponto P, as projeções da reta s ficam coincidentes com as projeções
de nome contrário da reta r, o que se verifica apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. Há que recordar, no entanto,
que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que os dados do plano (a reta r e o
ponto P) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos duas retas do plano a – as retas r e s. As retas
h e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida
por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal reta h (h1) passa pelas projeções horizontais
dos pontos M e N (M1 e N1).
Traçado:
A reta dada (a reta r) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o
objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
461.
Por traço horizontal de um plano entende‑se a reta de interseção desse plano com o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) desse plano,
que tem cota nula.
125
SOLUÇÕES
462.
Por traço frontal de um plano entende‑se a reta de interseção desse plano com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) desse plano, que
tem afastamento nulo.
463.
A afirmação é verdadeira. De facto, os traços de um plano são duas retas complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois têm direções diferentes (o traço frontal do plano é uma reta frontal do plano e o traço horizontal do plano é uma reta horizontal), pelo que são
necessariamente concorrentes. Tendo em conta que todos os pontos do traço frontal do plano têm afastamento nulo, o ponto de concorrência dos dois
traços tem necessariamente afastamento nulo. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos do traço horizontal do plano têm cota nula, o ponto de
concorrência dos dois traços tem necessariamente cota nula. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto que tem, simultaneamente, cota e afastamento
nulos – um ponto do eixo X.
464.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos
dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram desenhadas também a partir da
informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F). O plano a está
representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a é a reta de interseção
do plano a com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com
afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem
afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um ponto do traço frontal do plano a. Já temos um ponto para definir o
traço frontal do plano a. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do
plano a. Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é outro ponto do traço frontal do plano a. Já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço frontal do plano a. O traço frontal do plano a (fa) está definido por
dois pontos – os pontos F e F’. Na representação de fa omitiram‑se as suas projeções, se
bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio fa e a sua projeção
horizontal situa‑se no eixo X.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção – é
uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H,
o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem
cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano a. Já temos um
ponto para definir o traço horizontal do plano a. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano a. Determinou‑se o ponto H’,
o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem
cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano a. Já temos
o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano a. O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’. Na
representação de ha omitiram‑se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal é o próprio ha e a sua projeção
frontal situa‑se no eixo X.
Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são concorrentes num ponto do eixo X. Recorde que duas retas de um plano ou são paralelas ou são
concorrentes. Os dois traços do plano são duas retas do plano que não são paralelas, pois têm direções diferentes (fa é uma reta frontal e ha é uma reta horizontal),
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – um ponto do eixo X. Tenha em conta que todos os pontos de fa têm afastamento nulo e
que todos os pontos de ha têm cota nula. Assim, o ponto de concorrência de ha com fa tem, necessariamente, cota e afastamento nulos (é um ponto do eixo X).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
126
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
465.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função
dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta a são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). O plano g está
representado pelas projeções das retas a e b.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano g:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano g). O traço frontal do plano g é a reta de interseção do plano g com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal
(de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço
frontal da reta a. O ponto F pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço frontal do plano g (fg). Já temos um ponto para definir
o traço frontal do plano g (fg). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano g (fg). Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta b.
O ponto F’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é,
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço frontal do plano g (fg). Já temos o ponto que nos faltava para
definir o traço frontal do plano g (fg). O traço frontal do plano g (fg) está definido por dois pontos – os pontos F e F’. Na representação de fg omitiram‑se as suas
projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio fg e a sua projeção horizontal situa‑se no eixo X.
Determinação do traço horizontal do plano g:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano g). O traço horizontal do plano g é a reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção – é uma
reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta a. O ponto H pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta a) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano g (hg). Já temos um ponto para
definir o traço horizontal do plano g (hg). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano g (hg). Determinou‑se o ponto H’, o traço
horizontal da reta b. O ponto H’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta b) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano g (hg). Já temos o ponto
que nos faltava para definir o traço horizontal do plano g (hg). O traço horizontal do plano g (hg) está definido por dois pontos – os pontos H e H’. Na representação
de hg omitiram‑se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal é o próprio hg e a sua projeção frontal situa‑se no
eixo X.
Observação:
Os dois traços do plano (fg e hg) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
anterior).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
127
SOLUÇÕES
466.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das
retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre
o traço frontal da reta (o ponto F). O plano a está representado pelas projeções das retas r e s.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal
(de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço
frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O
ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço frontal do plano a (fa). Já temos um ponto para definir
o traço frontal do plano a (fa). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano a (fa). Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s.
O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é,
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço frontal do plano a (fa). Já temos o ponto que nos faltava para
definir o traço frontal do plano a (fa). O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos F e F’. Na representação de fa omitiram‑se as suas
projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio fa e a sua projeção horizontal situa‑se no eixo X.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção – é
uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H,
o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem
cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto do traço horizontal do plano a (ha). Já temos um
ponto para definir o traço horizontal do plano a (ha). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano a (ha). Determinou‑se o
ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção,
pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto do traço horizontal do plano a (ha).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano a (ha). O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H
e H’. Na representação de ha omitiram‑se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção horizontal é o próprio ha e a sua
projeção frontal situa‑se no eixo X.
Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
464.).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
128
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
467.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha‑se
que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício
274. e respetivo relatório). O plano q está representado pelas projeções das retas r e s.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano q:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano q). O traço frontal do plano q (fq) é a reta de interseção
do plano q com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com
afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano q, pois pertence a
uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O
ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de fq. Já temos um ponto para definir fq. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fq.
Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano q, pois pertence
a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento
nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto fq. Já temos o ponto que nos faltava para definir fq. O traço frontal do plano q (fq)
está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano q:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano q). O traço horizontal do plano q (hq) é a reta de
interseção do plano q com o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível)
do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano q, pois
pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota
nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hq. Já temos um ponto para definir hq. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hq. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano q, pois pertence a uma reta do plano (a
reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é
outro ponto de hq. Já temos o ponto que nos faltava para definir hq. O traço horizontal do plano q (hq) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fq e hq) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício 464.).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
468.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e P, pelas
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos
dados. O plano q está representado pelas projeções do ponto
P e da reta r.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano g:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano g). O traço frontal
do plano g (fg) é a reta de interseção do plano g com o
Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F,
o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano g, pois
pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano
Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um ponto de fg. Já temos um ponto para
definir fg. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fg.
Os dados do plano g (a reta r e o ponto P) são insuficientes
para determinar o elemento que nos falta para definir fg, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano g. A reta s
129
SOLUÇÕES
(a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto P, dado no enunciado) e pela sua direção (a direção da reta r). Determinou‑se o ponto F’, o traço
frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fg. Já temos o ponto que nos faltava para definir fg. O
traço frontal do plano g (fg) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano g:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano g). O traço horizontal do plano g (hg) é a reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hg. Já temos um ponto para definir hg. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hg. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto de hg. Já temos o ponto que nos faltava para definir hg. O traço horizontal do plano g (hg) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fg e hg) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
464.), se bem que, na presente situação esse ponto se situe fora dos limites da folhas de papel.
Traçado:
A reta dada (a reta r) representou‑se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s)
ou são linhas de chamada.
469.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados.
Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas no papel e não no espaço
(ver exercício 274. e respetivo relatório). O plano l está representado pelas projeções do ponto A
e da reta r.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano l:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano l). O traço frontal do plano l (fl) é a reta de interseção
do plano l com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento
nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou
‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano l, pois pertence a uma reta
do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fl.
Já temos um ponto para definir fl. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fl. Os
dados do plano l (a reta r e o ponto A) são insuficientes para determinar o elemento que nos falta
para definir fl, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta
do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano l. A reta s (a reta auxiliar do plano)
está definida por dois pontos – os pontos A e B. Note que o ponto B é o ponto de concorrência da
reta s com a reta r. Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao
plano l, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é outro ponto fl. Já temos o ponto que nos faltava para definir fl. O traço frontal
do plano l (fl) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano l:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano l). O traço horizontal do plano l (hl) é a reta de interseção do plano l com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hl. Já temos um ponto para definir hl. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hl. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto de hl. Já temos o ponto que nos faltava para definir hl. O traço horizontal do plano l (hl) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fl e hl) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício 464.).
Traçado:
A reta dada (a reta r) representou‑se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s)
ou são linhas de chamada.
130
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
470.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e p, em função
dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 294. e respetivo relatório). Em
seguida representou‑se o ponto B (cuja abcissa não é dada) pelas suas projeções, garantindo que o ponto B pertence à reta p (as projeções do ponto B estão sobre
as projeções homónimas da reta p). O plano a está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal
da reta r. O ponto F pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fa. Já temos um ponto para definir fa. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir fa. Apesar de o plano a estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas (a reta p) é de perfil e, como se referiu em situações
anteriores, as suas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que não é possível determinar, de forma direta, os traços da reta p nos planos
de projeção. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer informação da reta, para
além dos pontos dados. A resolução do exercício passa, necessariamente, por considerar que o plano a está definido por uma reta (a reta r) e um ponto exterior à
reta (o ponto B). Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir fa, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano a. A reta s (a reta auxiliar do
plano) está definida por um ponto (o ponto B) e uma direção (é paralela à reta r). Note que o ponto B é, na prática, o ponto de concorrência da reta s com a reta p.
Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de
Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fa. Já temos o
ponto que nos faltava para definir fa. O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de ha. Já temos um ponto para definir ha. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir ha. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto de ha. Já temos o ponto que nos faltava para definir ha. O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fa e ha) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
464.).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da reta s) ou são linhas de chamada.
131
SOLUÇÕES
471.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. O plano d está representado pelas
projeções dos três pontos.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano d). O traço frontal do plano d (fd) é a reta de interseção do plano d com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do plano (os três pontos)
são insuficientes para definir fd, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano d. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os
pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano). Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano d, pois pertence a uma
reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto de fd. Já temos um ponto para definir fd. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fd. Os dados do plano
são ainda insuficientes para definir fd, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano d. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto
(o ponto B, dado no enunciado) e uma direção (é paralela à reta r). Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano d, pois
pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fd. Já temos o ponto que nos faltava para definir fd. O traço frontal do plano d (fd) está definido
por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano d). O traço horizontal do plano d (hd) é a reta de interseção do plano d com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hd. Já temos um ponto para definir hd. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hd. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto de hd. Já temos o ponto que nos faltava para definir hd. O traço horizontal do plano d (hd) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fd e hd) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
464.).
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
132
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
472.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R, S e T, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. O plano s está representado pelas
projeções dos três pontos.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano s:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano s). O traço frontal do plano s (fs) é a reta de interseção do plano s com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do plano (os três pontos) são
insuficientes para definir fs, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano s. A reta r (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos R e S
(dois dos pontos que definem o plano). Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano (a
reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é um ponto de fs. Já temos um ponto para definir fs. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fs. Os dados do plano são ainda insuficientes para
definir fs, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano s. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto T, dado no enunciado) e
uma direção (é paralela à reta r). Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano (a reta s)
e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é outro ponto fs. Já temos o ponto que nos faltava para definir fs. O traço frontal do plano s (fs) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano s:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano s). O traço horizontal do plano s (hs) é a reta de interseção do plano s com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hs. Já temos um ponto para definir hs. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hs. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto de hs. Já temos o ponto que nos faltava para definir hs. O traço horizontal do plano s (hs) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fs e hs) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
464.).
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
133
SOLUÇÕES
473.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das
retas r e s, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre
o traço frontal da reta (o ponto F). O plano g está representado pelas projeções das retas r e s.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano g:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano g). O traço frontal do plano g (fg) é a reta de interseção do plano g com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal
do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r.
O ponto F pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fg. Já temos um ponto para definir fg. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir fg. Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano
Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fg. Já
temos o ponto que nos faltava para definir fg. O traço frontal do plano g (fg) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano g:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano g). O traço horizontal do plano g (hg) é a reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta r. O ponto H pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hg. Já temos um ponto para definir hg. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hg. Tenha em conta que o traço horizontal da reta s (o ponto H’) se situa fora dos limites da folha de papel, pelo que não é
possível recorrer a este ponto para definir hg. Poder‑se‑ia recorrer a uma reta auxiliar do plano mas, na prática, tal não é necessário. De facto, neste momento,
já temos três retas do plano g – as retas r e s e ainda fg (o traço frontal do plano g, que é uma reta do plano g). Tendo em conta que os dois traços de um plano
são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício 464.), já temos o ponto que nos faltava para definir hg – esse
ponto é o ponto de concorrência dos traços do plano. O traço horizontal do plano g (hg) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência dos
traços do plano (que é um ponto do eixo X).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
134
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
474.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da
reta m, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta m foram desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o
traço horizontal da reta (o ponto H). O plano q está representado pelas projeções do ponto S e da reta m.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano q:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano q). O traço frontal do plano q (fq) é a reta de interseção do plano q com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal
da reta m. O ponto F pertence ao plano q, pois pertence a uma reta do plano (a reta m) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O
ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de fq. Já temos um ponto para definir fq. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir fq. Os dados do plano q (a reta m e o ponto S) são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir fq, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto
e uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano q. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direção (a
direção da reta m). Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O ponto F’ pertence ao plano q, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao
Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto fq.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fq. O traço frontal do plano q (fq) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano q:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano q). O traço horizontal do plano q (hq) é a reta de interseção do plano q com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço
horizontal da reta m. O ponto H pertence ao plano q, pois pertence a uma reta do plano (a reta m) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula.
O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hq. Já temos um ponto para definir hq. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir hq. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’ pertence ao plano q, pois pertence a uma reta do plano
(a reta s) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto de hq. Já temos o ponto que nos faltava para definir hq. O traço horizontal do plano q (hq) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Os dois traços do plano (fq e hq) são duas retas do plano, que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X (ver observação do relatório do exercício
464.).
Traçado:
A reta dada (a reta m) representou‑se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s)
ou são linhas de chamada.
135
SOLUÇÕES
475.
a) O ponto de concorrência das duas retas (o ponto A) situa‑se necessariamente no eixo X.
Justificação: a reta r é uma reta do b1/3, pelo que todos os seus pontos pertencem ao
b1/3; a reta s é uma reta passante e não contida no b1/3, pelo que o único ponto da reta
que pertence ao b/3 é o ponto de concorrência da reta s com o eixo X. Tendo em conta que
as duas retas têm necessariamente de ser concorrentes num ponto do b1/3 (para que o
ponto pertença à reta r), o ponto de concorrência das duas retas é o ponto da reta s que
pertence ao b1/3, ou seja, o ponto de concorrência da reta s com o eixo X.
b) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, situado no eixo X, pelas suas projeções, e
desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados. As projeções da reta r
são simétricas em relação ao eixo X, pois a reta r é uma reta do b1/3. As projeções da
reta s são perpendiculares entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 294.
e respetivo relatório). O plano a está definido (representado) pelas projeções das duas
retas.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de
interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano,
com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. O ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence
ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta r como à reta s). O
ponto A pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto A
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de fa. Já temos um ponto para definir fa. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir fa. Os dados do plano a (as retas r e s) são insuficientes para determinar o elemento
que nos falta para definir fa (o ponto A é, simultaneamente, o traço frontal da reta r e o
traço frontal da reta s), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta do plano), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta m como reta auxiliar do plano
a. A reta m (a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – o ponto R (o ponto
de concorrência da reta m com a reta r) e o ponto S (o ponto de concorrência da reta m
com a reta s). Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta m. O ponto F pertence ao plano
a, pois pertence a uma reta do plano (a reta m) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é outro ponto fa. Já temos o ponto que nos faltava para definir fa. O
traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos A e F.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é
a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção (é uma reta
horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. O ponto A (o ponto de concorrência das retas r e s) é um ponto
que pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta r como à
reta s). O ponto A pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto A
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto
de ha. Já temos um ponto para definir ha. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir ha. Note que o ponto A é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r e o traço
horizontal da reta s. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta m. O ponto H
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta m) e pertence ao Plano
Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de ha. Já temos o ponto que
nos faltava para definir ha. O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos
– os pontos A e H.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os
traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta m) ou são linhas de
chamada.
136
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
476.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. O ponto A, porque pertence ao b1/3, tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto B, porque pertence ao b2/4, tem
as suas projeções coincidentes. O ponto C, porque se situa no eixo X, tem as suas
projeções coincidentes num único ponto do eixo X. O plano d está representado
pelas projeções dos três pontos.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano d). O traço frontal do plano d (fd) é a
reta de interseção do plano d com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto C (dado no enunciado) é um
ponto que pertence ao plano d, pois é um dos pontos que define o plano. O ponto C
pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto C é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto de fd. Já temos um ponto para definir fd. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir fd. Os dados do plano (os três pontos) são insuficientes para
definir fd, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Poderíamos recorrer a uma reta passando pelos pontos A e B, como reta
auxiliar do plano, mas essa reta seria uma reta de perfil e a utilidade dessa reta
para a resolução do exercício seria absolutamente nula, pois as projeções de uma
reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade (ver exercício 470. e
respetivo relatório). Assim, recorreu‑se à reta r como reta auxiliar do plano a. A reta r
(a reta auxiliar do plano) está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos
pontos que definem o plano). O ponto C é o traço frontal da reta r e é o ponto que já
temos para definir fa, pelo que a utilidade da reta r, para a resolução do exercício,
é igualmente nula (se bem que por motivos diferentes). Assim, os dados do plano
continuam a ser insuficientes para definir fa, pelo que é necessário o recurso a
outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s como reta
auxiliar do plano d. A reta s (a reta auxiliar do plano) está definida por um ponto e
uma direção – o ponto B (um dos pontos que define o plano d) e a direção da reta r
(a reta s é paralela à reta r). Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta s. O
ponto F pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence
ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, outro
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de fd.
Já temos o ponto que nos faltava para definir fd. O traço frontal do plano d (fd) está
definido por dois pontos – os pontos C e F. Note que o ponto C é o próprio traço
frontal da reta r.
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano d). O traço horizontal do plano d (hd)
é a reta de interseção do plano d com o Plano Horizontal de Projeção (é uma
reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. O ponto C (dado no enunciado) é um ponto que
pertence ao plano d, pois é um dos pontos que define o plano. O ponto C pertence
ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto C é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de hd.
Já temos um ponto para definir hd. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir hd. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta s. O ponto H
pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao
Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, outro ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de hd. Já
temos o ponto que nos faltava para definir hd. O traço horizontal do plano d (hd)
está definido por dois pontos – os pontos C e H. Tenha em conta que o ponto C é o
próprio traço horizontal da reta r.
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são
sempre a leve. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
137
SOLUÇÕES
477.
a) Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados.
Sublinha‑se que as projeções da reta r são perpendiculares entre si apenas no papel
e não no espaço (ver exercício 294. e respetivo relatório). Em seguida identificaram
‑se as projeções da reta s, coincidentes com as projeções de nome contrário da reta
r. Salienta‑se que as projeções de nome contrário das duas retas estão coincidentes
apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o
Plano Horizontal de Projeção. O plano g está representado pelas projeções das duas
retas.
b) As retas r e s são complanares (as duas retas definem o plano g), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas entre si (as suas projeções frontais também não), pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. As
duas retas têm as suas projeções horizontais (r1 e s1) concorrentes entre si sobre a
projeção horizontal do ponto de concorrência (N1) e têm as suas projeções frontais
(r2 e s2) concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência (N2).
Salienta‑se que na representação das projeções de duas retas concorrentes deve
integrar, sempre, a representação das projeções do ponto de concorrência das duas
retas.
Observações:
Note que as projeções do ponto H (traço horizontal da reta r) estão coincidentes com as projeções de nome contrário do ponto F’ (o traço frontal da reta s), o que
se verifica apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De forma semelhante, as projeções
do ponto H’ (traço horizontal da reta s) estão coincidentes com as projeções de nome contrário do ponto F (o traço frontal da reta r), o que, mais uma vez, se
verifica apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. Note ainda que os traços do plano g
ficam coincidentes, o que, sublinha‑se mais uma vez, se verifica apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hg) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no
Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fg) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção), os dois
traços do plano nunca podem estar coincidentes.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
138
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
478.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados. As projeções
da reta r foram desenhadas também a partir da informação dada no enunciado sobre o traço
horizontal da reta (o ponto H). Sublinha‑se que as projeções da reta r são perpendiculares
entre si apenas no papel e não no espaço (ver exercício 294. e respetivo relatório). Em seguida
determinaram‑se as projeções do ponto P, em função da sua abcissa. Salienta‑se que as
projeções do ponto P estão sobre as projeções de nome contrário da reta r apenas na folha de
papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Sublinha‑se, ainda, que o ponto P não pertence à reta r (pois não verifica a condição para que
um ponto pertença a uma reta, em relação à reta r). O plano a está representado pelas projeções
do ponto P e da reta r.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta de
interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. O ponto F pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano (a reta r) e pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois
tem afastamento nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que é um ponto de fa. Já temos um ponto para definir fa. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir fa. Os dados do plano (a reta r e o ponto P, exterior à reta) são
insuficientes para definir fa, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu‑se à reta s como reta auxiliar do plano a. A reta s (a reta auxiliar do plano)
está definida por um ponto e uma direção – o ponto P (o ponto define o plano a) e a direção
da reta r (a reta s é paralela à reta r). Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta s. O
ponto F’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano
Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto de fa. Já temos o ponto que nos
faltava para definir fa. O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos
F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é a reta de
interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção (é uma reta horizontal do plano,
com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O
ponto H (o traço horizontal da reta r, que é dado no enunciado) é um ponto que pertence ao plano
a (pois pertence a uma reta do plano – a reta r) e pertence ao Plano Horizontal de Projeção (pois
tem cota nula). O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é um ponto de ha. Já temos um ponto para definir ha. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir ha. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. O ponto H’
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (a reta s) e pertence ao Plano Horizontal
de Projeção (pois tem cota nula). O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto de ha. Já temos o ponto que nos faltava para definir ha.
O traço horizontal do plano a (ha) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Observação:
Note que os traços do plano a ficam coincidentes, o que, sublinha‑se, se verifica apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se
no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção), os
dois traços do plano nunca podem estar coincidentes.
Traçado:
A reta dada (a reta r) representou‑se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s)
ou são linhas de chamada.
479.
Para que uma reta pertença a um plano (definido pelos seus traços), o traço horizontal da reta tem de estar sobre o traço horizontal do plano e o traço frontal
da reta tem de estar sobre o traço frontal do plano, ou seja, os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano.
139
SOLUÇÕES
480.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo
em conta que os traços do plano d são duas retas do plano que são concorrentes num ponto
do eixo X, o plano d, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. A reta r pertence ao plano d, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para
que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se
situar sobre fd (o traço frontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as projeções
do traço frontal da reta r (o ponto F), que tem 4 cm de cota e é um ponto de fd. A projeção
frontal do ponto F (F2) é um ponto de fd e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no
eixo X (pois F é um ponto com afastamento nulo). O traço frontal da reta r situa‑se sobre fd,
pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o
traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano. Pela projeção frontal do ponto F
(F2) conduziu‑se a projeção frontal da reta r (r2), perpendicular a fd (como é expressamente
pedido no enunciado). Já temos um ponto para definir a reta r – o traço frontal da reta (o
ponto F). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. Para que a reta pertença
ao plano d, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de se situar sobre hd (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou‑se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo X (pois H
é um ponto com cota nula) – H1 situa‑se necessariamente sobre hd (o traço horizontal do
plano d). O traço horizontal da reta r situa‑se sobre hd, pelo que se verifica a segunda parte da
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre
o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A partir
das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou‑se a projeção horizontal
da reta r (r1). A reta r está definida por dois pontos – os pontos F e H. Sublinha‑se que F2 (a
projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com
o traço frontal do plano d (fd), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de
concorrência da projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano d (hd).
Expõe‑se em seguida uma outra forma de raciocinar sobre o problema, na sequência dos exercícios anteriores. É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta r e fd (o traço frontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas (a projeção frontal de fd é o próprio fd), pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta r e é um ponto de fd com 4 cm de cota). Já temos um ponto para definir a reta r.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta. A reta r e hd (o traço horizontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas (a projeção frontal de hd situa‑se no eixo X), pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o traço horizontal da reta r e é um ponto de hd). A reta r fica, assim, definida por dois pontos, que são
os seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
481.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, do eixo X, pelas suas projeções, e representou‑se
o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano q
são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X (o ponto R), o plano q, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
E pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. A reta r pertence ao plano q, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para
que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço horizontal da reta m (o ponto H) tem
de se situar sobre hq (o traço horizontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as
projeções do traço horizontal da reta m (o ponto H), que tem 3 cm de afastamento e é um ponto
de hq. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de hq e a projeção frontal do ponto H
(H2) situa‑se no eixo X (pois H é um ponto com cota nula). O traço horizontal da reta m situa‑se
sobre hq, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Pela projeção
horizontal do ponto H (H1) conduziu‑se a projeção horizontal da reta m (m1), fazendo, com o
eixo X, o ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo X). Já temos um ponto para definir
140
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
a reta m – o traço horizontal da reta (o ponto H). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m. Para que a reta pertença ao plano q, o seu traço
frontal (o ponto F) tem de se situar sobre fq (o traço frontal do plano). Assim, determinou‑se F1 (a projeção horizontal do ponto F), que se situa no eixo X (pois F
é um ponto com afastamento nulo) – F2 situa‑se necessariamente sobre fq (o traço frontal do plano q). O traço frontal da reta m situa‑se sobre fq, pelo que se
verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta m. A partir das projeções frontais dos dois traços da reta (F2 e H2) desenhou‑se a projeção frontal da reta m (m2). A reta m
está definida por dois pontos – os pontos F e H. Sublinha‑se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta m (m2)
com o traço frontal do plano q (fq), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta m (m1) com o traço
horizontal do plano q (hq).
Uma outra forma de raciocinar sobre o problema, na sequência dos exercícios anteriores, é a eu em seguida se apresenta. É pedida uma reta – a reta m. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta m e hq (o traço frontal do plano) são duas retas complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de hq é o próprio hq), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o traço horizontal da reta m e é um ponto de hq com 3 cm de afastamento). Já temos
um ponto para definir a reta m. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m. A reta m e fq (o traço frontal do plano) são duas retas complanares,
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de fq situa‑se no
eixo X), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta m e é um ponto de fq). A reta m fica, assim,
definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
482.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta
que os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a,
na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta a pertence ao plano a, pelo que a reta a tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano, em relação ao plano a. Assim, o traço frontal da reta a (o ponto F) tem de se
situar sobre fa (o traço frontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as projeções do traço
frontal da reta a (o ponto F), que tem 2 cm de cota e é um ponto de fa. A projeção frontal do ponto F (F2)
é um ponto de fa e a sua projeção horizontal (F1) situa‑se no eixo X (pois F é um ponto com afastamento
nulo). O traço frontal da reta a situa‑se sobre fa, pelo que se verifica a primeira parte da condição para
que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano.
Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu‑se a projeção frontal da reta a (a2), fazendo, com o eixo X,
o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo X). Já temos um ponto para definir a reta a – o traço
frontal da reta (o ponto F). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta a. Para que a reta
pertença ao plano a, o traço horizontal da reta a (o ponto H) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal
do plano). Assim, determinou‑se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo X (pois H é um
ponto com cota nula) – H1 situa‑se necessariamente sobre ha (o traço horizontal do plano a). O traço
horizontal da reta a situa‑se sobre ha, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a. A partir das projeções horizontais dos dois
traços da reta (F1 e H1) desenhou‑se a projeção horizontal da reta a (a1). A reta a está definida por dois
pontos – os pontos F e H. Sublinha‑se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência
da projeção frontal da reta a (a2) com o traço frontal do plano a (fa), tal como H1 (a projeção horizontal
do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta a (a1) com o traço horizontal do
plano a (ha).
Uma outra forma de raciocinar sobre o problema está exposta no relatório do exercício 480., pelo que se
aconselha a leitura daquele relatório)
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta a, que é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
141
SOLUÇÕES
483.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, do eixo X, pelas suas projeções, e representou‑se o
plano q, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano q são duas
retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X (o ponto R), o plano q, na prática, está
definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Tendo em conta que a reta p é uma reta de perfil, é possível desenhar
as suas projeções de forma imediata, em função da sua abcissa. No entanto, tendo em conta que as
projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, as projeções da reta p,
por si só, não nos garantem que a reta p seja a reta pretendida – de facto, existem, no espaço, infinitas
retas de perfil com as projeções da reta p assinaladas no desenho, mas só uma (a reta pretendida)
pertence ao plano q. Nesse senido, para que a reta p esteja totalmente definida, necessitamos de
dois pontos que pertençam realmente à reta. A reta p pertence ao plano q, pelo que a reta p tem de
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano q. Assim, o traço
frontal da reta p (o ponto F) tem de se situar sobre fq (o traço frontal do plano). Esta condição permite
‑nos determinar as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), que é um ponto de fq. A projeção
frontal do ponto F (F2) é um ponto de fq e a sua projeção horizontal (F1) situa‑se no eixo X (pois F é
um ponto com afastamento nulo). O traço frontal da reta p situa‑se sobre fq, pelo que se verifica a
primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa
‑se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta p – o traço frontal da reta
(o ponto F). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta p. Para que a reta pertença ao plano q, o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de se
situar sobre hq (o traço horizontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as projeções do traço horizontal da reta p (o ponto H), que é um ponto de hq.
A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de hq e a sua projeção frontal (H2) situa‑se no eixo X (pois H é um ponto com cota nula). O traço horizontal da
reta p situa‑se sobre hq, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o
traço horizontal do plano. Sublinha‑se que F2 (a projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta p (p2) com o traço frontal do
plano q (fq), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta p (p1) com o traço horizontal do plano q (hq),
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta p, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
484.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano y, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se
que os traços do plano y são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a
que o traço horizontal do plano (hy) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no Plano
Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fy) é uma reta frontal do plano com afastamento
nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes.
Tendo em conta que os traços do plano y são duas retas do plano que são concorrentes num ponto
do eixo X, o plano y, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta r pertence ao plano y, pelo que a reta r tem de verificar a condição para que uma reta
pertença a um plano, em relação ao plano y. Assim, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem de se
situar sobre fy (o traço frontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as projeções do ponto F
(o traço frontal da reta r), que tem 4 cm de cota e é um ponto de fy. A projeção frontal do ponto F (F2)
é um ponto de fy e a sua projeção horizontal (F1) situa‑se no eixo X. O traço frontal da reta r situa‑se
sobre fy, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o
traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano. Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu‑se a projeção frontal da reta r (r2), fazendo, com
o eixo X, o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo X). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta r. Para que a reta pertença ao plano y, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre hy (o traço horizontal do
plano). Assim, determinou‑se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo X – H1 situa‑se necessariamente sobre hy (o traço horizontal do plano y).
O traço horizontal da reta r situa‑se sobre hy, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da
reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A partir das projeções horizontais dos dois traços da
reta (F1 e H1) desenhou‑se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r está definida por dois pontos – os pontos F e H. Sublinha‑se que F2 (a projeção frontal do
ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço frontal do plano y (fy), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o ponto
de concorrência da projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano y (hy),
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
142
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
485.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos
dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na prática, está definido por duas retas
concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta m pertence ao plano a, pelo que a reta m tem de
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano a.
Assim, o traço frontal da reta m (o ponto F) tem de se situar sobre fa (o traço frontal
do plano). Esta condição permite‑nos determinar as projeções do ponto F (o traço
frontal da reta m), que tem abcissa nula e é um ponto de fa. A projeção frontal do
ponto F (F2) é um ponto de fa e a sua projeção horizontal (F1) situa‑se no eixo X.
O traço frontal da reta m situa‑se sobre fa, pelo que se verifica a primeira parte da
condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se
sobre o traço frontal do plano. Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu‑se a
projeção frontal da reta m (m2), perpendicular a fa (como é expressamente pedido
no enunciado). Já temos um ponto para definir a reta m – o ponto F (o traço frontal
da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m. Para que a
reta pertença ao plano a, o traço horizontal da reta m (o ponto H) tem de se situar
sobre ha (o traço horizontal do plano). Assim, determinou‑se H2 (a projeção frontal
do ponto H), que se situa no eixo X – H1 situa‑se necessariamente sobre ha (o traço
horizontal do plano a). O traço horizontal da reta m situa‑se sobre ha, pelo que se
verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o
traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A partir das projeções horizontais
dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou‑se a projeção horizontal da reta m (m1). A reta m está definida por dois pontos – os pontos F e H. Sublinha‑se que F2 (a
projeção frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta m (m2) com o traço frontal do plano a (fa), tal como H1 (a projeção horizontal do
ponto H) é o ponto de concorrência da projeção horizontal da reta m (m1) com o traço horizontal do plano a (ha),
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
486.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em
conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X,
o plano a, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta r pertence ao plano a, pelo que a reta r tem de verificar a condição para que uma
reta pertença a um plano, em relação ao plano a. Assim, o traço horizontal da reta r (o ponto H)
tem de se situar sobre ha (o traço horizontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as
projeções do ponto H (o traço horizontal da reta r), que tem –2 de abcissa e é um ponto de ha. A
projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de ha e a sua projeção frontal (H2) situa‑se no eixo X.
O traço horizontal da reta r situa‑se sobre ha, pelo que se verifica a primeira parte da condição para
que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal
do plano. Pela projeção horizontal do ponto H (H1) conduziu‑se a projeção horizontal da reta r (r1)
fazendo, com o eixo X, o ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo X). Já temos um ponto
para definir a reta r – o ponto H (o traço horizontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta r. Para que a reta pertença ao plano a, o traço frontal da reta r (o ponto F) tem
de se situar sobre fa (o traço frontal do plano). Assim, determinou‑se F1 (a projeção horizontal do
ponto F), que se situa no eixo X – F2 situa‑se necessariamente sobre fa (o traço frontal do plano
a). O traço frontal da reta r situa‑se sobre fa, pelo que se verifica a segunda parte da condição para
que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do
plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A partir das projeções frontais dos
dois traços da reta (F2 e H2) desenhou‑se a projeção frontal da reta r (r2). A reta r está definida por dois pontos – os pontos F e H. Sublinha‑se que F2 (a projeção
frontal do ponto F) é o ponto de concorrência da projeção frontal da reta r (r2) com o traço frontal do plano a (fa), tal como H1 (a projeção horizontal do ponto H) é o
ponto de concorrência da projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano a (ha),
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
143
SOLUÇÕES
487.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, do eixo X, pelas suas projeções, e representou‑se o
plano q, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano q são duas
retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X (o ponto R), o plano q, na prática, está
definido por duas retas concorrentes (os seus traços). Os dados do enunciado permitiram‑nos, ainda,
desenhar a projeção frontal da reta r. A reta r é uma reta passante do plano q, pelo que se trata de
uma reta do plano que é concorrente com o eixo X (uma reta passante tem os seus traços frontal e
horizontal coincidentes num único ponto, que é seu o ponto de concorrência com o eixo X). O ponto
de concorrência dos traços do plano (o ponto R) é o único ponto do plano que pertence ao eixo X.
Assim, face ao exposto e atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizon
tal) coincidentes num único ponto (que é o seu ponto de concorrência com o eixo X), a reta r tem
necessariamente de passar pelo ponto de concorrência dos dois traços do plano, que é o ponto R.
Face ao exposto, desenhou‑se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção frontal do
ponto R (R2) e fazendo, com o eixo X, o ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Atendendo à tradução e interpretação dos dados do exercício (acima exposta), a reta r passa necessariamente pelo ponto R, pelo que já temos um ponto
para definir a reta r. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro
elemento da reta r, pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, terá
de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s está definida por dois pontos – o ponto F
(que é o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizontal) – ver exercício 481. e respetivo relatório. As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência –
o ponto A. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto R. Pelas projeções horizontais dos
pontos A e R (A1 e R1) conduziu‑se a projeção horizontal da reta r (r1).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.
488.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se que
os traços do plano a são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de
Projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se
no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em conta
que os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a,
na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços). Os dados do enunciado permitiram
‑nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r. A reta r é uma reta passante do plano a, pelo que se
trata de uma reta do plano que é concorrente com o eixo X (uma reta passante tem os seus traços frontal
e horizontal coincidentes num único ponto, que é seu o ponto de concorrência com o eixo X). O ponto de
concorrência dos traços do plano é o único ponto do plano que pertence ao eixo X. Assim, face ao exposto
e atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto (que é o seu ponto de concorrência com o eixo X), a reta r tem necessariamente de passar pelo
ponto de concorrência dos dois traços do plano. Assinalou‑se o ponto de concorrência dos traços do plano
– o ponto A. Em seguida, desenhou‑se a projeção frontal da reta r (r2), passando pela projeção frontal
do ponto A (A2) e perpendicular ao traço frontal do plano (como é expressamente pedido no enunciado).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Atendendo à tradução e interpretação dos dados do
exercício (acima exposta), a reta r passa necessariamente pelo ponto A, pelo que já temos um ponto para definir a reta r. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta r. Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro elemento da reta r, pelo que são insuficientes para definir
a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu‑se à reta s, como reta auxiliar do plano. A reta s está definida por dois pontos – o ponto F (que é o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço
horizontal) – ver exercício 481. e respetivo relatório. Tenha em conta que se optou por desenhar a projeção frontal da reta s (s2) sendo paralela à projeção frontal
da reta r (r2), mas poder‑se‑ia ter optado por qualquer outra situação. As retas r e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Neste caso
não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos
faltava para definir a reta r. A reta r está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta s). Pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu
‑se a projeção horizontal da reta r (r1), paralela à projeção horizontal da reta s (s1).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são
linhas de chamada.
144
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
489.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
a) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua cota. É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta, são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta h pertence ao plano a, pelo que a reta h tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano,
em relação ao plano a. Nesse sentido, determinou‑se o traço frontal da reta h (o ponto F) sobre fa (o traço frontal do plano). A projeção horizontal do ponto F
(F1) situa‑se no eixo X. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço
frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h.
A reta h não tem traço horizontal (pois é paralela ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que não é possível verificar‑se a segunda parte da condição para
que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço horizontal do plano). No entanto, sabe‑se que retas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula, já
temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano a). Assim, a reta
h é paralela a ha. A reta h está definida por um ponto (o ponto F) e uma direção (é paralela a ha). A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção
horizontal do ponto F (F1) e é paralela a ha.
b) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h’ (h’2), em função da sua cota. É pedida uma reta – a reta h’. Para definir uma reta, são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta h’ pertence ao plano a, pelo que a reta h’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um
plano, em relação ao plano a. Nesse sentido, determinou‑se o traço frontal da reta h’ (o ponto F’) sobre fa (o traço frontal do plano). A projeção horizontal
do ponto F’ (F’1) situa‑se no eixo X. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se
sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta h’ – o ponto F’ (o traço frontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta h’. A reta h’ não tem traço horizontal (pois é paralela ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que não é possível verificar‑se a segunda parte da
condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço horizontal do plano). No entanto, sabe‑se que
retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de nível) do plano,
com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h’ – a direção do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano a).
Assim, a reta h’ é paralela a ha. A reta h’ está definida por um ponto (o ponto F’) e uma direção (é paralela a ha). A projeção horizontal da reta h’ (h’1) passa
pela projeção horizontal do ponto F’ (F’1) e é paralela a ha.
c) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h’’ (h’’2), em função da sua cota. Salienta‑se que a cota da reta h’’ é negativa. É pedida uma
reta – a reta h’’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta h’’ pertence ao plano a, pelo que a reta h’’ tem
de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano a. Nesse sentido, determinou‑se o traço frontal da reta h’’
(o ponto F’’) sobre fa (o traço frontal do plano). A projeção horizontal do ponto F’’ (F’’1) situa‑se no eixo X. Já se verifica a primeira parte da condição para
que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta h’’ – o ponto
F’’ (o traço frontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h’’. A reta h’’ não tem traço horizontal (pois é paralela ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que não é possível verificar‑se a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço horizontal da reta
tem de se situar sobre o traço horizontal do plano). No entanto, sabe‑se que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si. Atendendo a
que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula, já temos a direção que nos faltava para definir a reta h’’ – a
direção do traço horizontal do plano (a direção das retas horizontais do plano a). Assim, a reta h’’ é paralela a ha. A reta h’’ está definida por um ponto (o
ponto F’’) e uma direção (é paralela a ha). A projeção horizontal da reta h’’ (h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto F’’ (F’’1) e é paralela a ha.
d) Conclusão: retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano,
com cota nula.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas h, h’ e h’’, que são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
145
SOLUÇÕES
490.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano a são duas retas do plano que
são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
a) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f (f1), em função do seu afastamento. É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta, são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta f pertence ao plano a, pelo que a reta f tem de verificar a condição para que uma reta pertença
a um plano, em relação ao plano a. Nesse sentido, determinou‑se o traço horizontal da reta f (o ponto H) sobre ha (o traço horizontal do plano). A projeção
frontal do ponto H (H2) situa‑se no eixo X. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta
situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta f – o ponto H (o traço horizontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta f. A reta f não tem traço frontal (pois é paralela ao Plano Frontal de Projeção), pelo que não é possível verificar‑se a segunda
parte da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano). No entanto, sabe‑se
que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de frente) do plano, com
afastamento nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f – a direção do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano a).
Assim, a reta f é paralela a fa. A reta f está definida por um ponto (o ponto H) e uma direção (é paralela a fa). A projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto H (H2) e é paralela a fa.
b) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f’ (f’1), em função do seu afastamento. É pedida uma reta – a reta f’. Para definir uma reta, são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta f’ pertence ao plano a, pelo que a reta f’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença
a um plano, em relação ao plano a. Nesse sentido, determinou‑se o traço horizontal da reta f’ (o ponto H’) sobre ha (o traço horizontal do plano). A projeção
frontal do ponto H’ (H’2) situa‑se no eixo X. Já se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta
situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta f’ – o ponto H’ (o traço horizontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta f’. A reta f’ não tem traço frontal (pois é paralela ao Plano Frontal de Projeção), pelo que não é possível verificar‑se a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano). No entanto, sabe‑se que retas
frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento
nulo, já temos a direção que nos faltava para definir a reta f’ – a direção do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano a). Assim, a reta f’ é
paralela a fa. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’) e uma direção (é paralela a fa). A projeção frontal da reta f’ (f’2) passa pela projeção frontal do
ponto H’ (H’2) e é paralela a fa.
c) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f’’ (f’’1), em função do seu afastamento. Salienta‑se que o afastamento da reta f’’ é
negativo. É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta f’’ pertence ao plano
a, pelo que a reta f’’ tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano, em relação ao plano a. Nesse sentido, determinou‑se o
traço horizontal da reta f’’ (o ponto H’’) sobre ha (o traço horizontal do plano). A projeção frontal do ponto H’’ (H’’2) situa‑se no eixo X. Já se verifica a
primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos
um ponto para definir a reta f’’ – o ponto H’’ (o traço horizontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta f’’. A reta f’’ não
tem traço frontal (pois é paralela ao Plano Frontal de Projeção), pelo que não é possível verificar‑se a segunda parte da condição para que uma reta
pertença a um plano (o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano). No entanto, sabe‑se que retas frontais (de frente) de um
plano são paralelas entre si. Atendendo a que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo, já temos a
direção que nos faltava para definir a reta f’’ – a direção do traço frontal do plano (a direção das retas frontais do plano a). Assim, a reta f’’ é paralela
a fa. A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto H’’) e uma direção (é paralela a fa). A projeção frontal da reta f’’ (f’’2) passa pela projeção frontal do
ponto H’’ (H’’2) e é paralela a fa.
d) Conclusão: retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de frente) do plano, com
afastamento nulo.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas f, f’ e f’’, que são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
146
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
491.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e f, em função dos dados. O
ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção
frontal da reta f (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). O plano está representado
pelas projeções das duas retas. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou
‑se, neste exercício, tratar‑se do plano q.
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano q:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hq). O traço horizontal do plano q é a reta de
interseção do plano q com o Plano Horizontal de Projeção (é uma reta horizontal do plano, com cota
nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se
o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir hq – o ponto H. Falta‑nos
outro ponto ou uma direção para definir hq. Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta f.
Já temos o ponto que nos faltava para definir hq – o ponto H’. O traço horizontal do plano q (hq) está
definido por dois pontos – os pontos H e H’ (ver exercício 464. e respetivo relatório).
Determinação do traço frontal do plano q:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fq). O traço frontal do plano q é a reta de interseção do
plano q com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o traço
frontal da reta r – o ponto F. Já temos um ponto para definir fq – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir fq. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano q e retas frontais (de frente)
de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de
frente) do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano q é paralelo à reta f,
pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das
retas frontais (de frente) do plano q. O traço frontal do plano (fq) está definido por um ponto (o ponto F)
e por uma direção (a direção das retas frontais do plano q).
Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fq e hq têm de ser
concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço frontal do plano (fq) já temos dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r)
e o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço frontal do plano (fq)
temos, afinal, dois pontos e uma direção. Assim, o traço frontal do plano (fq) passa pelo traço frontal da reta r (o ponto F), é paralelo à reta f e é ainda concorrente
com hq num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
492.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e h, em função dos dados. O
ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção
horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). O plano está
representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao
plano, considerou‑se, neste exercício, tratar‑se do plano a.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção
do plano a com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o
ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fa – o ponto F. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir fa. Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta h. Já temos
o ponto que nos faltava para definir fa – o ponto F’. O traço frontal do plano a (fa) está definido por
dois pontos – os pontos F e F’ (ver exercício 464. e respetivo relatório).
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do plano a é a reta de
interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção (é uma reta horizontal do plano, com
147
SOLUÇÕES
cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Já temos um
ponto para definir ha – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir ha. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano a e retas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. Nesse sentido,
o traço horizontal do plano a é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas
horizontais (de nível) do plano a. O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano a).
Observação: Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, ha
e fa têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço horizontal do plano (ha) já temos dois pontos – o ponto H (o
traço horizontal da reta r) e o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o
traço horizontal do plano (ha) temos, afinal, dois pontos e uma direção. Assim, o traço horizontal do plano (ha) passa pelo traço horizontal da reta r (o ponto H),
é paralelo à reta h e é ainda concorrente com fa num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
493.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta f, em função dos dados. O ângulo que a reta f
faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2)
faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). Em seguida desenhou‑se a projeção frontal
da reta h (h2), em função da sua cota, e determinaram‑se as projeções do ponto de concorrência das
duas retas – o ponto P. A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P
(P1) e faz, com o eixo X, o ângulo dado (o ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção
corresponde ao angulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X) – o ângulo foi medido para
baixo do eixo X. O plano l está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano l:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fl). O traço frontal do plano l é a reta de interseção do
plano l com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o
traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fl – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir fl. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano l e retas frontais (de frente) de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de frente)
do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano l é paralelo à reta f, pelo que
já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais
(de frente) do plano l. O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma
direção (a direção das retas frontais do plano l).
Determinação do traço horizontal do plano l:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano l é a reta de interseção do plano l com o Plano Horizontal de Projeção (é uma
reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o traço horizontal da reta f
– o ponto H. Já temos um ponto para definir hl – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hl. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do
plano l e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano com
cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano l é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a
direção das retas horizontais (de nível) do plano l. O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano l).
Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, hl e fl têm de ser
concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço horizontal do plano (hl) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal
da reta f) e o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do
plano (hl) temos, afinal, dois pontos e uma direção. Assim, o traço horizontal do plano (hl) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e
é ainda concorrente com fl num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
148
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
494.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). Em seguida desenhou‑se a projeção horizontal da reta f
(f1), em função do seu afastamento, e determinaram‑se as projeções do ponto de concorrência das duas retas – o ponto P. A projeção frontal da reta f (f2) passa
pela projeção frontal do ponto P (P2) e é paralela à projeção horizontal da reta h (h1). Sublinha‑se que, apesar da projeção frontal da reta h (h2) ser efectivamente
paralela à projeção horizontal da reta f (f1), quer no espaço quer no papel (por serem, ambas, paralelas ao eixo X), o mesmo não acontece com a projeção
frontal da reta f (f2) e com a projeção horizontal da reta h (h1). De facto, a projeção frontal da reta f (f2) e a projeção horizontal da reta h (h1) são paralelas entre si
apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. O plano está definido (representado) pelas projeções
das duas retas. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se, neste exercício, tratar‑se do plano a.
ponto de concorrência das duas retas (o ponto P) tem necessariamente 3 cm de cota, pois pertence à reta h (todos os pontos da reta h têm 3 cm de cota).
b) O
O ponto de concorrência das duas retas (o ponto P) tem necessariamente 4 cm de afastamento, pois pertence à reta f (todos os pontos da reta f têm 4 cm de
afastamento). Nesse sentido, as coordenadas do ponto P (são ( 4; 3) e o ponto P localiza‑se no 1o Diedro, no 1o Octante.
Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
149
SOLUÇÕES
495.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e h’, em função dos
dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que
a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X).
O plano está representado pelas projeções das duas retas. Uma vez que o enunciado é
omisso em relação ao plano, considerou‑se, neste exercício, tratar‑se do plano d.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fd). O traço frontal do plano d é a reta de
interseção do plano d com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com
afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fd
– o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fd. Determinou‑se o ponto F’,
o traço frontal da reta h’. Já temos o ponto que nos faltava para definir fd – o ponto F’. O
traço frontal do plano d (fd) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hd). O traço horizontal do plano d é a reta de interseção do plano d com o Plano Horizontal de Projeção (é
uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas h e h’ são, ambas, retas
horizontais (de nível) do plano d e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal
(de nível) do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano d é paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para definir hd – a direção
das retas horizontais (de nível) do plano d. Falta‑nos um ponto ou uma direção para definir hd. Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são
necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, hd e fd têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto que nos
faltava para definir hd – o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos traços do plano. O traço horizontal do plano (hd) está definido por um ponto (o ponto
de concorrência de fd com o eixo X) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
496.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas f e f’,
em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que a projeção frontal da reta f (f2) faz com o eixo X (e que se
mediu para cima do eixo X). O plano está representado pelas projeções das duas retas.
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se, neste exercício,
tratar‑se do plano g.
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano g:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hg). O traço horizontal do plano g é a
reta de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção (é uma reta horizontal
do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já temos um
ponto para definir hg – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hg.
Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta f’. Já temos o ponto que nos
faltava para definir hg – o ponto H’. O traço horizontal do plano g (hg) está definido por
dois pontos – os pontos H e H’.
Determinação do traço frontal do plano g:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fg). O traço frontal do plano g é a reta de interseção do plano g com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal
do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas f e f’ são, ambas, retas frontais (de
frente) do plano g e retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de frente) do plano
com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano g é paralelo às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir fg – a direção das retas
frontais (de frente) do plano g. Falta‑nos um ponto ou uma direção para definir fg. Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente
concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fg e hg têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir fg
– o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos traços do plano. O traço frontal do plano (fg) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de hg com
o eixo X) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano g).
Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
150
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
497.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se que
os traços do plano a são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de
Projeção) e que o traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se no
Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em conta que
os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços). Os dados do enunciado permitiram‑nos,
ainda, desenhar a projeção frontal da reta h (h2), em função da sua cota.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano e retas horizontais (de nível) de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano
com cota nula. Assim, já temos a direção da reta h, que é a direção das retas horizontais (de nível) do
plano a. Falta‑nos um ponto para definir a reta h. A reta h pertence ao plano a, pelo que, para que a
reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano). A reta h, porque é paralela ao Plano Horizontal
de Projeção, não tem traço horizontal (não há nenhum ponto da reta com cota nula). No entanto, o
traço frontal da reta h (o ponto F) tem de se situar sobre fa (o traço frontal do plano a). Esta condição
permite‑nos determinar as projeções do traço frontal da reta h (o ponto F), que é um ponto de fa. A
projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fa e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no
eixo X (pois F é um ponto com afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta. A reta h está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano a). A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto F (F1) e é
paralela a ha.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
498.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do
exercício anterior). Os dados do enunciado permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta f
(f1), em função do seu afastamento. Sublinha‑se que o afastamento da reta f é negativo.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano e retas frontais (de frente) de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de frente) do plano com
afastamento nulo. Assim, já temos a direção da reta f, que é a direção das retas frontais (de frente) do
plano a. Falta‑nos um ponto para definir a reta f. A reta f pertence ao plano a, pelo que, para que a
reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano). A reta f, porque é paralela ao Plano Frontal de
Projeção, não tem traço frontal (não há nenhum ponto da reta com afastamento nulo). No entanto, o
traço horizontal da reta f (o ponto H) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal do plano a). Esta
condição permite‑nos determinar as projeções do traço horizontal da reta f (o ponto H), que é um ponto
de ha. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de ha e a projeção frontal do ponto H (H2) situa
‑se no eixo X (pois H é um ponto com cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta. A
reta f está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a).
A projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e é paralela a fa.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
151
SOLUÇÕES
499.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas h e p, em função dos dados. Uma vez
que a reta p está definida pelos pontos A e B, as projeções dos dois pontos situam‑se na mesma linha
de chamada. O plano w está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano w:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano w. O traço frontal do plano w (fw) é a reta de interseção
do plano w com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F,
o traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fw. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir fw. Apesar de o plano w estar definido por duas retas concorrentes, uma das retas (a reta p)
é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que não é
possível determinar, de forma direta, os traços da reta p nos planos de projeção. De facto, a utilidade
da reta p, para a resolução deste exercício, é absolutamente nula, pois não é possível extrair qualquer
informação da reta, para além dos pontos dados. A resolução do exercício passa, necessariamente, por
considerar que o plano w está definido por uma reta (a reta h) e um ponto exterior à reta (o ponto B).
Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir fw, é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h’ como reta auxiliar do plano w. A reta h’ (a reta auxiliar do
plano) éuma reta horizontal (de nível) do plano w e está definida por um ponto (o ponto B) e uma direção
(a direção das retas horizontais do plano w – é paralela à reta h). Note que o ponto B é, na prática, o ponto
de concorrência da reta h’ com a reta p. Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta h’. Já temos o
ponto que nos faltava para definir fw. O traço frontal do plano w (fw) está definido por dois pontos – os
pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano w:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hw). O traço horizontal do plano w (hw) é a reta de interseção do plano w com o Plano Horizontal de Projeção
(é uma reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas h e h’ são, ambas, retas
horizontais (de nível) do plano w e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal
(de nível) do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano w é paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para definir hw – a direção
das retas horizontais (de nível) do plano w. Falta‑nos um ponto ou uma direção para definir hw. Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são
necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, hw e fw têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto que nos
faltava para definir hw – o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos traços do plano. O traço horizontal do plano (hw) está definido por um ponto (o ponto
de concorrência de fw com o eixo X) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano w).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da reta h’) ou são linhas de chamada.
500.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano
Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X
(e que se mediu para baixo do eixo X). Em seguida identificaram‑se as projeções da reta f, em função
dos dados – as projeções da reta f estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta h.
Sublinha‑se que as projeções da reta f estão coincidentes com as projeções de nome contrário da reta h
apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção. Por outro lado, uma vez que as duas retas definem o plano d, as retas h e f são complanares,
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e
oblíqua ao Plano Frontal de Projeção, enquanto a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua
ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo
que não são paralelas – as duas retas são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto A. Nesse sentido, representou‑se o ponto de concorrência das duas retas,
pois a representação de duas retas concorrentes deve integrar, sempre, a representação do ponto de
concorrência. O plano d está definido (representado) pelas projeções das duas retas.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fd). O traço frontal do plano d é a reta de interseção do
plano d com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta frontal do plano, com afastamento nulo). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o
traço frontal da reta h. Já temos um ponto para definir fd – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma
152
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
direção para definir fd. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano d e retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal
do plano, que é uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano d é paralelo à reta f, pelo que já temos a
direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais (de frente) do plano d. O traço frontal do plano (fd) está definido por um
ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano d).
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hd). O traço horizontal do plano d é a reta de interseção do plano d com o Plano Horizontal de Projeção (é uma
reta horizontal do plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o traço horizontal da reta f
– o ponto H. Já temos um ponto para definir hd – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hd. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do
plano d e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano com
cota nula. Nesse sentido, o traço horizontal do plano d é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – a
direção das retas horizontais (de nível) do plano d. O traço horizontal do plano (hd) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano d). Note que, nesta situação particular, os dois traços do plano d ficam coincidentes, o que se verifica apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hd) é uma reta horizontal
do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fd) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se
no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes – os traços do plano d continuam a ser duas retas do plano concorrentes
num ponto do eixo X.
Observação:
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, hd e fd têm de ser
concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço horizontal do plano (hd) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal
da reta f) e o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do
plano (hd) temos, afinal, dois pontos e uma direção. Assim, o traço horizontal do plano (hd) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e
é ainda concorrente com fd num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
501.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. O ponto M,
porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo X. O ponto N, porque pertence
ao b2/4, tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes.
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano q:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano q. O traço
horizontal do plano q (hq) é a reta de interseção do plano q
com o Plano Horizontal de Projeção (é uma reta horizontal do
plano, com cota nula). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do plano
(os dois pontos dados) são insuficientes para definir fq,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu
‑se à reta f, como reta auxiliar do plano. A reta f é uma reta
frontal (de frente) do plano q e está definida por um ponto (o
ponto M, dado no enunciado) e pela sua direção (a direção
das retas frontais do plano q, também dada no enunciado).
Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já
temos um ponto para definir hq. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir hq. Os dados do plano (os dois
pontos dados) continuam a ser insuficientes para definir fq,
pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta f’, como reta auxiliar do plano. A reta f’ é outra reta frontal (de frente) do plano q e está definida por um ponto (o ponto N, dado no enunciado) e
pela sua direção (a direção das retas frontais do plano q, também dada no enunciado). Determinou‑se o ponto H’, o traço horizontal da reta f’. Já temos o ponto
que nos faltava para definir hq. O traço horizontal do plano q (hq) está definido por dois pontos – os pontos H e H’.
Determinação do traço frontal do plano q:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fq). O traço frontal do plano q (fq) é a reta de interseção do plano q com o Plano Frontal de Projeção (é uma reta
frontal do plano, com afastamento nulo). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. As retas f e f’ são, ambas, retas frontais
(de frente) do plano q e retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de frente) do plano
com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano q é paralelo às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir fq – a direção das retas
frontais (de frente) do plano q. Falta‑nos um ponto ou uma direção para definir fq. Os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente
153
SOLUÇÕES
concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fq e hq têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir fq
– o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos traços do plano. O traço frontal do plano (fq) está definido por um ponto (o ponto de concorrência de hq com
o eixo X) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano q).
Traçado:
Os pontos dados representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são linhas de chamada.
502.
Por reta de maior declive de um plano entende‑se: toda a reta do plano que faz, com o Plano Horizontal de Projeção, o maior ângulo; toda a reta do plano
que é perpendicular ao traço horizontal do plano (e a todas as retas horizontais do plano); toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço
horizontal do plano.
503.
Por reta de maior inclinação de um plano entende‑se: toda a reta do plano que faz, com o Plano Frontal de Projeção, o maior ângulo; toda a reta do plano que
é perpendicular ao traço frontal do plano (e a todas as retas frontais do plano); toda a reta do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano.
504.
A identificação, ao nível das projeções, de uma reta de maior declive de um dado plano processa‑se através da relação de perpendicularidade entre a projeção
horizontal da reta e o traço horizontal do plano. Se a projeção horizontal da reta for perpendicular ao traço horizontal do plano, e apenas nessa situação, a reta
dada é uma reta de maior declive do plano.
505.
Tendo em conta que não é especificado, no enunciado, que a reta pertence ao plano, não é possível concluir absolutamente nada sobre a reta r. No entanto,
caso a reta r pertença ao plano a (o que não é referido no enunciado), a reta r seria, necessariamente, uma reta de maior inclinação do plano a. De facto, sendo
claramente referido, no enunciado, que a projeção frontal da reta r é perpendicular ao traço frontal do plano, na situação de a reta r pertencer ao plano a, tratar
‑se‑ia necessariamente de uma reta de maior inclinação do plano a.
506.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que
os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta d pertence ao plano a, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços
estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano). Assim,
o traço horizontal da reta d (o ponto H) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal do plano) – esta condição
permite‑nos determinar as projeções do traço horizontal da reta d (o ponto H), que tem 3 cm de afastamento
(é dado no enunciado) e é um ponto de ha. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de ha e a
projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se no eixo X, pois H é um ponto com cota nula. O traço horizontal da
reta d situa‑se sobre ha, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um
plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos um ponto para
definir a reta d. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d. A reta d é uma reta de maior
declive do plano, ou seja, a projeção horizontal da reta d é perpendicular ao traço horizontal do plano a.
Assim, a projeção horizontal da reta d (d1) passa pela projeção horizontal do ponto H (H1) e é perpendicular
a ha. Em seguida determinou‑se o traço frontal da reta d (o ponto F) que se situa necessariamente sobre fa
(para que a reta d pertença ao plano a). A projeção horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X (pois F é um
ponto com afastamento nulo) e a projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fa. O traço frontal da reta d
situa‑se sobre fa, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano
– o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta d – o ponto F. A reta d está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção frontal da reta
d (d2) passa pelas projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta d, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
154
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
507.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os
traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na prática,
está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i pertence ao plano a, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços
estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o
traço frontal da reta i (o ponto F) tem de se situar sobre fa (o traço frontal do plano) – esta condição permite‑nos
determinar as projeções do traço frontal da reta i (o ponto F), que tem 2 cm de cota (é dado no enunciado) e é
um ponto de fa. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fa e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa
‑se no eixo X, pois F é um ponto com afastamento nulo. O traço frontal da reta i situa‑se sobre fa, pelo que se
verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se
sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i. A reta i é uma reta de maior inclinação do plano, ou seja, a projeção frontal da reta i
é perpendicular ao traço frontal do plano a. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal
do ponto F (F2) e é perpendicular a fa. Em seguida determinou‑se o traço horizontal da reta i (o ponto H) que
se situa necessariamente sobre ha (para que a reta i pertença ao plano a). A projeção frontal do ponto H (H2)
situa‑se no eixo X (pois H é um ponto com cota nula) e a projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de ha.
O traço horizontal da reta i situa‑se sobre ha, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma
reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i – o ponto H. A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
A projeção horizontal da reta i (i1) passa pelas projeções horizontais dos pontos F e H (F1 e H1).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
508.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se que os
traços do plano d são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano
(hd) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço
frontal do plano (fd) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção),
os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em conta que os traços do plano d são duas
retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano d, na prática, está definido por duas retas
concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta d pertence ao plano d, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços
estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o
traço frontal da reta d (o ponto F) tem de se situar sobre fd (o traço frontal do plano) – esta condição permite
‑nos determinar as projeções do traço frontal da reta d (o ponto F), que tem 3 cm de cota (é dado no enunciado)
e é um ponto de fd. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fd e a projeção horizontal do ponto F (F1)
situa‑se no eixo X, pois F é um ponto com afastamento nulo. O traço frontal da reta d situa‑se sobre fd, pelo
que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta
situa‑se sobre o traço frontal do plano. Já temos um ponto para definir a reta d. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta d. A reta d é uma reta de maior declive do plano, ou seja, a projeção horizontal
da reta d é perpendicular ao traço horizontal do plano d. Assim, a projeção horizontal da reta d (d1) passa pela
projeção horizontal do ponto F (F1) e é perpendicular a hd. Em seguida determinou‑se o traço horizontal da
reta d (o ponto H) que se situa necessariamente sobre hd (para que a reta d pertença ao plano d). A projeção
horizontal do ponto H (H1) situa‑se sobre hd e a projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se no eixo X (pois H é
um ponto com cota nula). O traço horizontal da reta d situa‑se sobre hd, pelo que se verifica a segunda parte
da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço
horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta d – o ponto H. A reta d está definida
por dois pontos – os pontos F e H. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos pontos
F e H (F2 e H2).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta d, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
155
SOLUÇÕES
509.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do
exercício anterior).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta i pertence ao plano d, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços
estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano).
Assim, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de se situar sobre hd (o traço horizontal do plano) – esta
condição permite‑nos determinar as projeções do traço horizontal da reta i (o ponto H), que tem 4 cm de
afastamento (é dado no enunciado) e é um ponto de hd. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto
de hd e a projeção frontal do ponto H (H2) situa‑se no eixo X, pois H é um ponto com cota nula. O traço
horizontal da reta i situa‑se sobre hd, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta
pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o traço horizontal do plano. Já temos
um ponto para definir a reta i. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. A reta i é uma
reta de maior inclinação do plano, ou seja, a projeção frontal da reta i é perpendicular ao traço frontal do
plano d. Assim, a projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto H (H2) e é perpendicular
a fd. Em seguida determinou‑se o traço frontal da reta i (o ponto F) que se situa necessariamente sobre fd
(para que a reta i pertença ao plano d). A projeção frontal do ponto F (F2) situa‑se sobre fd e a projeção
horizontal do ponto F (F1) situa‑se no eixo X (pois F é um ponto com afastamento nulo). O traço frontal
da reta i situa‑se sobre fd, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a
um plano – o traço frontal da reta situa‑se sobre o traço frontal do plano. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i – o ponto F. A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. A projeção
horizontal da reta i (i1) passa pelas projeções horizontais dos pontos F e H (F1 e H1).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
510.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados. Tenha em conta que as projeções da reta r foram
desenhadas também a partir da informação que é dada, no enunciado, sobre o traço frontal da reta (o ponto F).
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço horizontal do plano (ha):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior
declive do plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do
plano (ha). Nesse sentido, começou‑se por determinar o ponto H, o traço horizontal da reta r (que é
o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o
ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Uma reta de
maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano e
a todas as retas horizontais (de nível) do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é
perpendicular ao traço horizontal do plano. Assim, o traço horizontal do plano (ha) é necessariamente
perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a direção que nos faltava para definir o
traço horizontal do plano. O traço horizontal do plano (ha) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H)
e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r). O traço horizontal do plano (ha) está definido por
um ponto (o ponto H) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal da reta r). Sublinha‑se que
se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma reta de maior declive
do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar‑se pela determinação do traço frontal do plano.
Determinação do traço frontal do plano (fa):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fa).
O ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo) é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço
frontal do plano – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano. Os traços do plano a são duas retas do plano a que são
necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, sabe‑se que fa é concorrente com ha no eixo X – já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
frontal do plano (fa). O traço frontal do plano (fa) está definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto de concorrência de ha com o eixo X.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
156
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
511.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto B, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta a, em função dos dados.
Tenha em conta que as projeções da reta a foram desenhadas também a partir da
informação que é dada, no enunciado, sobre o traço horizontal da reta (o ponto H).
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço horizontal do plano (hs):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hs). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta a pertença ao
plano (a reta a é uma reta de maior declive do plano), o traço horizontal da reta (o
ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hs). O ponto H, o traço
horizontal da reta a (que é o ponto da reta que tem cota nula) é um ponto dado no
enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano –
o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal
do plano. Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é
perpendicular ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais (de nível)
do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao
traço horizontal do plano. Assim, o traço horizontal do plano (hs) é necessariamente
perpendicular à projeção horizontal da reta a (a1). Já temos a direção que nos
faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço horizontal do plano (hs)
passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é perpendicular a a1 (a projeção
horizontal da reta a). O traço horizontal do plano (hs) está definido por um ponto
(o ponto H) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal da reta a).
Sublinha‑se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque
a reta dada é uma reta de maior declive do plano – seria mais complexo, nesta
situação, começar‑se pela determinação do traço frontal do plano.
Traçado:
A reta a representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
512.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados.
Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de
papel, apos o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção.
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço frontal do plano (fd):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fd). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r
é uma reta de maior inclinação do plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se
situar sobre o traço frontal do plano (fd). Nesse sentido, começou‑se por determinar
o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo).
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta‑nos
outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano. Uma reta de maior
inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do
plano e a todas as retas frontais (de frente) do plano; é ainda toda a reta do plano cuja
projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim, o traço frontal do
plano (fd) é necessariamente perpendicular à projeção frontal da reta r (r2). Já temos
a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano. O traço frontal do
157
SOLUÇÕES
plano (fd) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é perpendicular a r2 (a projeção frontal da reta r). O traço frontal do plano (fd) está definido por um ponto (o
ponto F) e por uma direção (é perpendicular à projeção frontal da reta r). Sublinha‑se que se começou por determinar o traço frontal do plano porque a reta dada
é uma reta de maior inclinação do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar‑se pela determinação do traço horizontal do plano.
Determinação do traço horizontal do plano (hd):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hd). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal
do plano (hd). Nesse sentido, determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir
o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Os traços do plano d são duas retas do
plano d que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, sabe‑se que hd é concorrente com fd no eixo X – já temos o ponto que nos faltava
para definir o traço horizontal do plano (hd). O traço horizontal do plano (hd) está definido por dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto de
concorrência de fd com o eixo X.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
513.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que os traços do plano l são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo X, o plano l, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d (que é uma reta de maior declive do plano e é passante). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja,
o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta d – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d. A
projeção horizontal da reta d desenhou‑se imediatamente – d1 (a projeção horizontal da reta d) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto A) e é perpendicular
a hl (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizontal perpendicular ao traço horizontal do plano). Sublinha‑se que para definir a reta d
temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta d, conclui‑se que os
dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal (de nível)
do plano l e está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano l) – ver exercício 489.
e respetivo relatório. As retas d e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta d. A reta d
está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos pontos A e P (A2 e P2).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano l representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da
reta d (que é o pedido) representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta h), ou são linhas de chamada.
158
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
514.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se
que os traços do plano d são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo
a que o traço horizontal do plano (hd) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no
Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fd) é uma reta frontal do plano com
afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem
estar coincidentes. Tendo em conta que os traços do plano d são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo X, o plano d, na prática, está definido por duas retas concorrentes
(os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta de maior inclinação do plano e é passante). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se
trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços
(frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concorrentes com o
eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços
do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir
a reta r – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. A projeção
frontal da reta r desenhou‑se imediatamente – r2 (a projeção frontal da reta r) passa por A2 (a
projeção frontal do ponto A) e é perpendicular a fd (retas de maior inclinação de um plano têm
a sua projeção frontal perpendicular ao traço frontal do plano). Sublinha‑se que para definir a
reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos
permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui‑se que os dados do plano (os seus
traços) são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano d e está
definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d) – ver exercício 489. e respetivo
relatório. As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r
está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e P (A1 e P1).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da
reta r (que é o pedido) representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta h), ou são linhas de chamada.
515.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados (ver exercício
anterior e respetivo relatório).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta de maior declive do plano e é passante). Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se trata de uma
reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal)
coincidentes num único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá
de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A
(que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta d – o ponto A. Falta‑nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta d. A projeção horizontal da reta d desenhou‑se
imediatamente – d1 (a projeção horizontal da reta d) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto
A) e é perpendicular a hl (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizontal
perpendicular ao traço horizontal do plano). Sublinha‑se que para definir a reta d temos, apenas,
um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o
elemento em falta da reta d, conclui‑se que os dados do plano (os seus traços) são insuficientes
para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto
e uma direção. Recorreu‑se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano d e está definida por um ponto (o ponto F, que
é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d) – ver exercício 489. e respetivo relatório. As retas d e h são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe
um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta d. A reta d está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto
P. A projeção frontal da reta d (d2) passa pelas projeções frontais dos pontos A e P (A2 e P2).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da
reta d (que é o pedido) representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta h), ou são linhas de chamada.
159
SOLUÇÕES
516.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas (o ponto B tem cota e afastamento nulos), e desenharam‑se as projeções da
reta r, em função dos dados.
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço horizontal do plano (hs):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hs). Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive
do plano), o traço horizontal da reta (o ponto B) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hs).
Sublinha‑se que o ponto B, porque tem cota nula, é necessariamente o traço horizontal da reta r. O ponto B
(o traço horizontal da reta r) é um ponto dado no enunciado. Assim, já temos um ponto para definir
o traço horizontal do plano – o ponto B. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano. Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular
ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais (de nível) do plano; é ainda toda a reta do
plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano. Assim, o traço horizontal
do plano (hs) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a direção
que nos faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço horizontal do plano (hs) passa
por B1 (a projeção horizontal do ponto B) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r). O traço
horizontal do plano (hs) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma direção (é perpendicular à
projeção horizontal da reta r). Sublinha‑se que se começou por determinar o traço horizontal do plano
porque a reta dada é uma reta de maior declive do plano – seria mais complexo, nesta situação,
começar‑se pela determinação do traço frontal do plano.
Determinação do traço frontal do plano (fs):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fs). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto B) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fs).
Sublinha‑se que o ponto B, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da reta r. O ponto B (o traço frontal da reta r) é um ponto dado no
enunciado. Assim, já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto B. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do
plano. Os traços do plano s são duas retas do plano s que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X, que é o próprio ponto B. Este raciocínio
não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço frontal do plano. Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar
o elemento em falta do traço frontal do plano (fs), conclui‑se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fs, pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta f, como reta
auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano s e está definida por dois pontos – o ponto H (que é o seu traço horizontal) e o ponto A (que
é o ponto de concorrência da reta f com a reta r). Tendo em conta que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal
do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fs) – a direção das
retas frontais (de frente) do plano s. O traço frontal do plano (fs) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano).
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de
chamada.
517.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados.
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço horizontal do plano (ha):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de
maior declive do plano), o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o traço horizontal do
plano (ha). Nesse sentido, identificou‑se o ponto de concorrência da reta r com o eixo X (o noto P)
que é, necessariamente, o traço horizontal da reta r (é o ponto da reta r que tem cota nula). Assim,
já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto P. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Uma reta de maior declive de um plano é
toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais
(de nível) do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço
horizontal do plano. Assim, o traço horizontal do plano (ha) é necessariamente perpendicular à
projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano. O traço horizontal do plano (ha) passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e é
160
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r). O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é perpendicular
à projeção horizontal da reta r). Sublinha‑se que, nesta situação particular, o traço horizontal do plano a (ha) fica coincidente com a projeção frontal da
reta r (r2), o que acontece apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no
espaço, ha e r2 (a projeção frontal da reta r) não podem estar coincidentes, pois ha é uma reta do Plano Horizontal de Projeção e r2 (a projeção frontal d da
reta r) é uma reta do Plano Frontal de Projeção). Sublinha‑se ainda que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma
reta de maior declive do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar‑se pela determinação do traço frontal do plano.
Determinação do traço frontal do plano (fa):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto P) tem de se situar sobre o traço frontal do
plano (fa). Sublinha‑se que o ponto P, porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da reta r. Assim, já temos um ponto para definir o traço
frontal do plano – o ponto P. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano. Os traços do plano a são duas retas do plano a que são
necessariamente concorrentes num ponto do eixo X, que é o próprio ponto P. Este raciocínio não nos permite determinar qualquer outro elemento d do traço
frontal do plano. Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta do traço frontal do plano (fa), conclui‑se que
os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fa, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano a
e está definida por ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a) – ver
exercício 489. e respetivo relatório. Em seguida determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta h. ), Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal
do plano (fs) – o ponto F. O traço frontal do plano (fa) está definido por dois pontos – o ponto P e o ponto F.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de
chamada.
518.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido
pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano d. Para que o ponto pertença ao plano, tem de pertencer a
uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos duas
retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (hd) é uma reta horizontal (de nível) do
plano com cota nula e o ponto P não tem cota nula, pelo que o ponto P não pertence a hd. Por outro lado,
o traço frontal do plano (fd) é uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo – uma vez que
não é especificado o afastamento do ponto P, o ponto P poderia ser um ponto de fd que tivesse 5 cm de
cota. No entanto, optou‑se por recorrer ao raciocínio universal para determinar as projeções do ponto P.
Nesse sentido, recorreu‑se a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar do plano). Sendo conhecida
a cota do ponto P, escolheu‑se criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar
as projeções do ponto P, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto. Assim,
recorreu‑se a uma reta horizontal (de nível) do plano, com 5 cm de cota – a reta h. A reta h está definida
por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano d).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano d e têm 5 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos
pontos do plano d que têm 5 cm de cota), pelo que o ponto P pertence necessariamente à reta h. Nesse
sentido, o ponto P pode ser um qualquer ponto da reta h, pois isso garantirá o pedido no enunciado.
Representou‑se um ponto P, qualquer, pertencente à reta h – o ponto P tem 5 cm de cota (porque todos
os pontos da reta h têm 5 cm de cota) e pertence ao plano d (pois pertence a uma reta do plano – a
reta h).
Traçado:
Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma
linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
161
SOLUÇÕES
519.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido
pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto B, pertencente ao plano d. Para que o ponto pertença ao plano, tem de pertencer a
uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos duas
retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fd) é uma reta frontal (de frente) do plano
com afastamento nulo e o ponto B não tem afastamento nulo, pelo que o ponto B não pertence a fd. Por
outro lado, o traço horizontal do plano (hd) é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula – uma
vez que não é especificada a cota do ponto B, o ponto B poderia ser um ponto de hd que tivesse 3 cm
de afastamento. No entanto, optou‑se por recorrer ao raciocínio universal para determinar as projeções
do ponto B. Nesse sentido, recorreu‑se a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar do plano). Sendo
conhecido o afastamento do ponto B, escolheu‑se criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos
permite determinar as projeções do ponto B, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha
o ponto. Assim, recorreu‑se a uma reta frontal (de frente) do plano, com 3 cm de afastamento – a reta f.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e uma direção (a direção das retas
frontais do plano d).Todos os pontos da reta f pertencem ao plano d e têm 3 cm de afastamento (a reta f
é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm 3 cm de afastamento), pelo que o ponto B pertence
necessariamente à reta f. Nesse sentido, o ponto B pode ser um qualquer ponto da reta f, pois isso garantirá
o pedido no enunciado. Representou‑se um ponto B, qualquer, pertencente à reta f – o ponto B tem
3 cm de afastamento (porque todos os pontos da reta f têm 3 cm de afastamento) e pertence ao plano d
(pois pertence a uma reta do plano – a reta f).
Traçado:
Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte,
pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
520.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está definido
pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano q. Para que o ponto pertença ao plano, tem de pertencer a
uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos duas
retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fq) é uma reta frontal (de frente) do plano com
afastamento nulo e o ponto P não tem afastamento nulo, pelo que o ponto P não pertence a fq. Por outro
lado, o traço horizontal do plano (hq) é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula e o ponto P não
tem cota nula, pelo que o ponto P não pertence a hq. Assim, o ponto P não pertence a nenhuma das duas
retas conhecidas do plano q. Nesse sentido, é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar do plano). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher criteriosamente
a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto P, pois é necessário garantir
previamente que a reta contenha o ponto (ver exercício 424. e respetivo relatório). Para tal, a reta auxiliar
terá de ser uma reta horizontal (de nível) do plano com 3 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou
uma reta frontal (de frente) do plano com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto P). No
primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 3 cm de cota), essa reta será o lugar geométrico dos
pontos do plano q que têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estarão
contidos na reta. No segundo caso (uma reta frontal com 4 cm de afastamento), essa reta será o lugar
geométrico dos pontos do plano q que têm 4 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 4
cm de afastamento estarão contidos na reta. Optou‑se pela segunda hipótese – uma reta frontal (de frente)
do plano, com 4 cm de afastamento. Determinaram‑se as projeções da reta f, uma reta frontal (de frente)
com 3 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 490. e respetivo relatório). A reta f está
definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e uma direção (a direção das retas frontais do
plano q).Todos os pontos da reta f pertencem ao plano q e têm 4 cm de afastamento, pelo que o ponto P é
o ponto da reta f que tem 3 cm de cota. O ponto P, com 4 cm de afastamento e 3 cm de cota, pertence ao
plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.
Traçado:
Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte,
pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
162
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
521.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está
definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano a. Para que o ponto pertença ao plano, tem de pertencer a
uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos duas
retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de frente) do plano
com afastamento nulo e o ponto A não tem afastamento nulo, pelo que o ponto A não pertence a fa.
Por outro lado, o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula
e o ponto A não tem cota nula, pelo que o ponto A não pertence a ha. Assim, o ponto A não pertence
a nenhuma das duas retas conhecidas do plano a. Nesse sentido, é necessário recorrer a uma outra
reta do plano (uma reta auxiliar do plano), garantindo previamente que a reta contenha o ponto (ver
exercício 424. e respetivo relatório). Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal (de nível)
do plano com 1 cm de cota (que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal (de frente) do plano com
3 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto A). No primeiro caso (uma reta horizontal do
plano com 1 cm de cota), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm 1 cm de
cota, ou seja, todos os pontos do plano com 1 cm de cota estarão contidos na reta. No segundo caso
(uma reta frontal com 3 cm de afastamento), essa reta será o lugar geométrico dos pontos do plano a
que têm 3 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estarão
contidos na reta. Optou‑se pela primeira hipótese – uma reta horizontal (de nível) do plano, com 1 cm de
cota. Determinaram‑se as projeções da reta h, uma reta horizontal (de nível) com 1 cm de afastamento
e pertencente ao plano (ver exercício 489. e respetivo relatório). A reta h está definida por um ponto (o
ponto F, o seu traço frontal) e uma direção (a direção das retas horizontais do plano a).Todos os pontos
da reta h pertencem ao plano a e têm 1 cm de cota, pelo que o ponto A é o ponto da reta h que tem 3 cm
de afastamento. O ponto A, com 3 cm de afastamento e 1 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence
a uma reta do plano – a reta h.
Traçado:
Os traços do plano a representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
522.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está
definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou
‑se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos dois exercícios anteriores, aplicados a
cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daqueles
relatórios. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível),
como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 4 cm de cota. A reta h está definida por um
ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano q).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano q e têm 4 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos
pontos do plano q que têm 4 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem 2 cm de afastamento
(ver exercício anterior e respetivo relatório). Para determinar as projeções do ponto B, recorreu‑se
a uma reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 1 cm de
afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano q). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano q e têm 1 cm
de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano q que têm 1 cm de afastamento).
O ponto B é o ponto da reta f que tem –3 de cota (ver exercício 520. e respetivo relatório).
Traçado:
Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não
há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.
163
SOLUÇÕES
523.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está
definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
A determinação das projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano, processou
‑se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 520. e 521., aplicados a
cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daqueles
relatórios. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível),
como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 1 cm de cota. A reta h está definida por um
ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano q).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano q e têm 1 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos
pontos do plano q que têm 1 cm de cota). O ponto A é o ponto da reta h que tem –3 de afastamento (ver
exercício 521. e respetivo relatório). Para determinar as projeções do ponto B, recorreu‑se a uma reta f,
frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 3 cm de afastamento. A
reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano q). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano q e têm 3 cm de afastamento
(a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano q que têm 3 cm de afastamento). O ponto B é
o ponto da reta f que tem 2 cm de cota (ver exercício 520. e respetivo relatório). Para determinar
as projeções do ponto C, recorreu‑se a uma reta f’, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano,
pertencente ao plano e com 1 cm de afastamento. A reta f’ está definida por um ponto (o ponto H’, o
seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano q). Todos os pontos da
reta f’ pertencem ao plano q e têm 1 cm de afastamento (a reta f’ é o lugar geométrico dos pontos do
plano q que têm 1 cm de afastamento). O ponto C é o ponto da reta f’ que tem –2 de cota (ver exercício
520. e respetivo relatório).
Traçado:
Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h, f e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma
linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.
524.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se que
os traços do plano q são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço
horizontal do plano (hq) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de
Projeção) e que o traço frontal do plano (fq) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa
‑se no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em
conta que os traços do plano q são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o
plano q, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou
‑se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 520. e 521., aplicados a
cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daqueles
relatórios. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente),
como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de afastamento. A reta f está definida
por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do
plano q). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano q e têm 2 cm de afastamento (a reta f é o
lugar geométrico dos pontos do plano q que têm 2 cm de afastamento). O ponto A é o ponto da reta f
que tem 3 cm de cota (ver exercício 520. e respetivo relatório). Para determinar as projeções do
ponto B, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente
ao plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e
por uma direção (a direção das retas horizontais do plano q). Todos os pontos da reta h pertencem
ao plano q e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano q que têm 2 cm
de cota). O ponto B é o ponto da reta h que tem –1 de afastamento (ver exercício 521. e respetivo
relatório).
Traçado:
Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha
a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.
164
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
525.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano w, pelos seus traços, em função dos dados. O plano
está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar
as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano, o que se processa de
acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 520. e 521., aplicados a cada
ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daqueles
relatórios. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de
nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de cota. A reta h está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano w). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano w e têm 2 cm de cota (a
reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano w que têm 2 cm de cota). O ponto A é o ponto da
reta h que tem 2 cm de afastamento (ver exercício 521. e respetivo relatório). Uma vez que o lado
[AB] do triângulo é horizontal (de nível), o facto de se ter recorrido a uma reta horizontal (de nível)
para determinar as projeções do ponto A adquire maior relevância, pois caso se tivesse recorrido
a uma reta frontal (de frente), seria sempre necessário recorrer a uma reta horizontal (de nível)
para determinar as projeções do ponto B. Assim, o procedimento efetuado permitiu‑nos uma
maior economia de traçados. É dado o comprimento do segmento de reta [AB]. Atendendo a que
a reta h (a reta suporte de [AB]) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal
do segmento de reta [AB] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do
segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal
do ponto A (A1), mediram‑se os 6 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se B1 (a projeção
horizontal do ponto B) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – B é o extremo de maior afastamento do segmento. Note que se mediram os 6 cm para baixo
da projeção horizontal do ponto A (A1), pois caso se medissem os 6 cm para cima, o ponto B teria afastamento negativo e situar‑se‑ia no 2o Diedro, o que não
se pode verificar – no enunciado está expresso que o triângulo se situa no 1o Diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de se situar no 1o Diedro. Para
determinar as projeções do ponto C, recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 3 cm de afastamento.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano w). Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano w e têm 3 cm de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano w que têm 3 cm de afastamento). O ponto C é o ponto da
reta f que tem 6 cm de cota (ver exercício 520. e respetivo relatório). A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano w representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram‑se a forte, pois são o que é pedido (são o
objetivo do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada.
526.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O plano
está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar, determinar
as projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), pertencentes ao plano, o que se processa
de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos exercícios 520. e 521.. Para
determinar as projeções do ponto A, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), como
reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por
um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano a). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano a e têm 2 cm de cota (a reta h
é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm 2 cm de cota). O ponto A é o ponto
da reta h que tem 2 cm de afastamento (ver exercício 521. e respetivo relatório). É dado o
comprimento do segmento de reta [PR], que é horizontal (de nível),ou seja, está contido
na reta h. Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [PR]) é paralela ao Plano Horizontal
de Projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [PR] não sofre qualquer
deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal,
pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção
horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto P (P1), mediram‑se os 6 cm
(o comprimento do segmento), obtendo‑se R1 (a projeção horizontal do ponto R) sobre h1
(a projeção horizontal da reta h) – R é o extremo de maior afastamento do segmento. Note
que se mediram os 6 cm para baixo da projeção horizontal do ponto P (P1), pois caso
se medissem os 6 cm para cima, o ponto R teria afastamento negativo e situar‑se‑ia no
165
SOLUÇÕES
2o Diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso que o triângulo se situa no 1o Diedro, pelo que todos os seus vértices têm também de
se situar no 1o Diedro. Em seguida, e uma vez que o lado [PQ] do triângulo é frontal (de frente), [PQ] está contido numa reta frontal (de frente) do plano a.
Assim, desenharam‑se as projeções da reta f, a reta suporte de [PQ], passando pelo ponto P – a reta f, na prática, está definida por dois pontos (o ponto P
e o ponto H, que é o traço horizontal da reta f) e por uma direção (é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo). É dado o comprimento do segmento de reta [PQ], que é frontal (de frente),ou
seja, está contido na reta f. Atendendo a que a reta f (a reta suporte de [PQ]) é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de
reta [PQ] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto P (P2), mediram‑se os 6 cm (o comprimento
do segmento), obtendo‑se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – Q é o extremo de maior cota do segmento. Note que
se mediram os 6 cm para cima da projeção frontal do ponto P (P2), pois caso se medissem os 6 cm para baixo, o ponto Q teria cota negativa e situar‑se‑ia
no 4o Diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso que o triângulo se situa no 1o Diedro, pelo que todos os seus vértices têm também
de se situar no 1o Diedro. A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano a representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram‑se a forte, pois são o que é pedido (são o
objetivo do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Sublinha‑se que, em termos de rigor, o traço frontal da reta h (o ponto F) e o traço horizontal da reta f
(o ponto H) têm de se situar na mesma linha de chamada, em função dos ângulos dos traços do plano a.
527.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se que os traços do plano d são coincidentes apenas na folha de
papel (após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do
plano (hd) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fd) é uma reta frontal do plano
com afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em conta que os traços do plano d
são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano d, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao plano, processou‑se de acordo com os raciocínios expostos nos relatórios dos
exercícios 520. e 521.. Para determinar as projeções do ponto M, recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano
e com 4 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d). Todos os
pontos da reta h pertencem ao plano d e têm 4 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm 4 cm de cota). O ponto M é o ponto da
reta h que tem abcissa nula (ver exercício 521. e respetivo relatório). Para determinar as projeções do ponto N, recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente), como
reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com –2 de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano d). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano d e têm –2 de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos do
plano d que têm –2 de afastamento). O ponto N, porque pertence ao b1/3, tem projeções simétricas em relação ao eixo X e coordenadas iguais (a cota do ponto N
é também –2). O ponto N é, assim, o ponto da reta f que tem –2 de cota (ver exercício 520. e respetivo relatório) e é, também, o traço da reta f no b1/3 (o ponto da
reta f que tem projeções simétricas em relação ao eixo X).
Traçado:
Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve. Sublinha‑se que, em termos de rigor, o traço horizontal da
reta f (o ponto H) tem de ter abcissa nula, em função dos ângulos dos traços do plano d. Também em termos de rigor, nesta situação em particular, a linha
de chamada do ponto N tem de passar necessariamente pelo ponto de concorrência dos traços do plano d.
166
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
528.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Sublinha‑se que a informação dada, no enunciado, não nos
permite desenhar o traço frontal do plano (fa), pois apenas temos uma direção para definir
o traço frontal do plano (fa), que é dada no enunciado, e falta‑nos um ponto. Apesar de não
ser pedida a representação do traço frontal do plano (fa), e, na prática, essa representação não
ser absolutamente necessária para a resolução do exercício, tem sido prática corrente, em
Exames Nacionais da disciplina, haver cotações para a tradução gráfica de cada um dos dados
do enunciado. Assim, optou‑se por se desenhar o traço frontal do plano (fa), de acordo com o
que em seguida se expõe. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (fa) – é dada no enunciado.
Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fa). Os dados do plano são insuficientes
para definir fa, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se
à reta r, como reta auxiliar do plano a. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e B
(dados no enunciado). Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos o ponto que
nos faltava para definir fa. O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto F)
e por uma direção (a direção dada no enunciado). Assim, por F2 (a projeção frontal do ponto F),
conduziu‑se fa, em função do ângulo dado no enunciado.
Resolução:
A determinação das projeções do ponto P, pertencente ao plano, processou‑se de acordo com
os raciocínios expostos no relatório do exercícios 520. Para determinar as projeções do ponto P,
recorreu‑se a uma reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao
plano e com 3 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto C, que é o
ponto de concorrência da reta f com a reta r) e por uma direção (a direção das retas frontais
do plano a, que é a direção de fa). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano a e têm
3 cm de afastamento (a reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm 3 cm de
afastamento). O ponto P, porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção, tem cota nula.
O ponto P é, assim, o ponto da reta f que tem cota nula (ver exercício 520. e respetivo relatório)
e é, por isso mesmo, o traço horizontal da reta f.
Traçado:
O traço frontal do plano a representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e f) ou são linhas de chamada. Note que, na
presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas
de chamada são sempre a leve.
529.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função
dos dados. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se, neste
exercício, tratar‑se do plano g.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano g:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fg). O traço frontal do plano g é a reta de interseção
do plano g com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto
para definir fg – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fg. Determinou‑se
o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto que nos faltava para definir fg – o ponto F’.
O traço frontal do plano g (fg) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Determinação do traço horizontal do plano g:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hg). O traço horizontal do plano g é a reta
de interseção do plano g com o Plano Horizontal de Projeção. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os traços do plano g são necessariamente
concorrentes num ponto do eixo X, que é o ponto de concorrência de fg com o eixo X, pelo que á
temos um ponto para definir hg – o ponto de concorrência dos traços do plano. Falta‑nos um
ponto ou uma direção para definir hg. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já
temos o ponto que nos faltava para definir hg – o ponto H. O traço horizontal do plano (hg) está
definido por dois pontos – o ponto H e o ponto de concorrência de fg com o eixo X. Note que não
foi necessária a determinação do traço horizontal da reta s, mas caso se tivesse determinado,
o traço horizontal do plano g (hg) estaria na prática, definido por três pontos.
167
SOLUÇÕES
Posição do plano g no referencial:
O plano g é oblíquo aos dois planos de projeção e oblíquo também ao eixo X.
Tipo de plano:
O plano g é um plano oblíquo.
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço frontal do plano g (fg) é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano g (hg) é uma reta horizontal (de nível)
do plano, com cota nula.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
530.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e g, em função dos dados.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano r:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fr). O traço frontal do plano r é a reta de interseção
do plano r com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto
para definir fr – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fr. A reta g é uma
reta fronto‑horizontal, que é um caso particular das retas frontais (de frente). Assim, uma vez que
retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano
(que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal do plano (fr) é paralelo à
reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fr) – a
direção das retas fronto‑horizontais. O traço frontal do plano (fr) está definido por um ponto (o
ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto‑horizontais).
Determinação do traço horizontal do plano r:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hr). O traço horizontal do plano r é a reta de
interseção do plano r com o Plano Horizontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já
temos um ponto para definir hr – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hr.
A reta g é uma reta fronto‑horizontal, que é um caso particular das retas horizontais (de nível).
Assim, uma vez que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço horizontal
do plano (hr) é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano (hr) – a direção das retas fronto‑horizontais. O traço horizontal do plano (hr)
está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto‑horizontais).
Posição do plano r no referencial:
O plano r é oblíquo aos dois planos de projeção e paralelo ao eixo X.
Tipo de plano:
O plano r é um plano de rampa.
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço frontal do plano r (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano r (hr) é uma reta fronto‑horizontal do
plano, com cota nula.
Diedros que o plano atravessa:
O plano r atravessa o 4o Diedro, o 1o Diedro e o 2o Diedro.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e g) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
168
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
531.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções das retas r e g, em função dos dados. As duas retas
são concorrentes no ponto P.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano r:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fr). O traço frontal do plano r é a reta de interseção do
plano r com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto A, que é o ponto da reta r que tem afastamento nulo (o
ponto A é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X). O ponto A é, assim, o traço frontal da reta r.
Já temos um ponto para definir fr – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fr.
A reta g é uma reta fronto‑horizontal, que é um caso particular das retas frontais (de frente). Assim,
uma vez que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do
plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal do plano (fr) é paralelo à
reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fr) – a direção
das retas fronto‑horizontais. O traço frontal do plano (fr) está definido por um ponto (o ponto A) e por
uma direção (a direção das retas fronto‑horizontais). O traço frontal do plano r (fr) está coincidente com
o eixo X.
Determinação do traço horizontal do plano r:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hr). O traço horizontal do plano r é a reta de interseção do plano r com o Plano Horizontal de Projeção. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto A (o ponto de concorrência da reta r com o eixo X) é também o ponto da reta r
que tem cota nula, pelo que o ponto A é, também, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir hr – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir hr. A reta g é uma reta fronto‑horizontal, que é um caso particular das retas horizontais (de nível). Assim, uma vez que retas horizontais (de
nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço horizontal do plano (hr)
é paralelo à reta g, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hr) – a direção das retas fronto‑horizontais. O traço
horizontal do plano (hr) está definido por um ponto (o ponto A) e por uma direção (a direção das retas fronto‑horizontais). O traço horizontal do plano r (hr) está
coincidente com o eixo X.
Posição do plano r no referencial:
O plano r é oblíquo aos dois planos de projeção e contém o eixo X (“passa” pelo eixo X).
Tipo de plano:
O plano r é um plano passante (é um caso particular dos planos de rampa).
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço frontal do plano r (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano, com afastamento nulo. No presente caso, o traço frontal do plano (fr) é o próprio eixo X.
O traço horizontal do plano r (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano, com cota nula. No presente caso, o traço horizontal do plano (hr) é o próprio eixo X.
Diedros que o plano atravessa:
O plano r atravessa o 1o Diedro e o 3o Diedro.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e g) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). No entanto, uma vez que os traços do plano estão coincidentes no eixo X, no
final, o eixo X ficou representado a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
532.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está
definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
Determinação das projeções dos pontos A e B:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano g e com cota nula. Para que o ponto pertença ao plano, o
ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a
um plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (hg) é uma
reta horizontal (de nível) do plano com cota nula – hg é o lugar geométrico dos pontos do plano g que têm
cota nula. Assim, uma vez que o ponto A tem cota nula, o ponto A tem de pertencer a hg – não sendo
especificado o afastamento do ponto A, o ponto A é um ponto qualquer de hg, com afastamento positivo.
O ponto A pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do plano. É pedido
um ponto B, pertencente ao plano g e com afastamento nulo. Para que o ponto pertença ao plano, o
ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um
plano). O traço frontal do plano (fg) é uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo – fg é o
lugar geométrico dos pontos do plano g que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem
169
SOLUÇÕES
afastamento nulo, o ponto B tem de pertencer a fg – não sendo especificada a cota do ponto B, o ponto B é um ponto qualquer de fg, com cota positiva. O ponto B
pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.
Localização dos pontos no espaço:
O ponto A situa‑se no SPHA (pois tem afastamento positivo e cota nula). O ponto B situa‑se no SPFS (pois tem cota positiva e afastamento nulo).
Localização dos pontos em relação ao plano:
De acordo com o exposto anteriormente, o ponto A situa‑se no traço horizontal do plano (hg) e o ponto B situa‑se no traço frontal do plano (fg).
Traçado:
Os traços do plano g representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas
de chamada são sempre a leve.
533.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está
definido pelos seus traços, que são duas retas fronto‑horizontais – fr é uma reta fronto‑horizontal do
plano, com afastamento nulo, e hr é uma reta fronto‑horizontal do plano, com cota nula.
Resolução:
Determinação das projeções dos pontos A e B:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano r e com cota nula. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto
‑horizontal (um caso articular das retas horizontais) do plano com cota nula – hr é o lugar geométrico
dos pontos do plano r que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto A tem cota nula, o ponto A tem de
pertencer a hr – não sendo especificada uma abcissa para o ponto A, o ponto A é um ponto qualquer de hr.
É pedido um ponto B, pertencente ao plano r e com afastamento nulo. Para que o ponto pertença ao plano,
o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a
um plano). O traço frontal do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal (um caso particular das retas frontais)
do plano com afastamento nulo – fr é o lugar geométrico dos pontos do plano r que têm afastamento
nulo. Assim, uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto B tem de pertencer a fr – não sendo
especificada uma abcissa para o ponto B, o ponto B é um ponto qualquer de fg.
Localização dos pontos no espaço:
O ponto A situa‑se no SPHA (pois tem afastamento positivo e cota nula). O ponto B situa‑se no SPFS (pois tem cota positiva e afastamento nulo).
Localização dos pontos em relação ao plano:
De acordo com o exposto anteriormente, o ponto A situa‑se no traço horizontal do plano (hr) e o ponto B situa‑se no traço frontal do plano (fr).
Traçado:
Os traços do plano r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as
linhas de chamada são sempre a leve.
534.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta
que os traços do plano d são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano d,
na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se trata de uma reta passante, há
que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o
ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já
temos um ponto para definir a reta r – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a
reta r. Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que passa pela projeção
frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X o ângulo dado (que se mediu para cima do eixo X). Sublinha‑se
que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Tendo em conta que os dados do plano
não nos permitem determinar o elemento em falta da reta r, conclui‑se que os dados do plano (os seus
traços) são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu
‑se à reta h, como reta auxiliar do plano. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano d e está definida
170
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d). As retas r e h são complanares, pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. A projeção
horizontal da reta r (r1) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e P (A1 e P1).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da
reta r (que é o pedido) representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta h), ou são linhas de chamada.
535.
Por plano projetante frontal entende‑se todo o plano que é ortogonal do Plano Frontal de Projeção e, por isso mesmo, é todo o plano que projeta todas as suas
retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal.
536.
Por plano projetante horizontal entende‑se todo o plano que é ortogonal do Plano Horizontal de Projeção e, por isso mesmo, é todo o plano que projeta todas
as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal.
537.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e v, em função dos dados.
A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que a sua projeção horizontal se reduz a um único
ponto, facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis. Uma vez que o enunciado
é omisso em relação ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano a.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção
do plano a com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um
ponto para definir fa – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fa. A reta v
é uma reta vertical, que é um caso particular das retas frontais (de frente). Assim, uma vez que
retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano
(que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), o traço frontal do plano (fa) é paralelo à
reta v, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fa) – a
direção das retas verticais (projetantes horizontais). O traço frontal do plano (fa) está definido por
um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas verticais).
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos um ponto para definir ha
– o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir ha. Em seguida determinou‑se o traço horizontal da reta v – o ponto H’. Já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano (ha) – o ponto H’. O traço horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’. Note
que o traço horizontal do plano (ha) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta r (r1), pelo que se tem ha ≡ r1. Sublinha‑se que, na prática,
o traço horizontal do plano (ha) está definido por três pontos – os pontos H e H’ e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência
de fa com o eixo X).
Posição do plano r no referencial:
O plano a é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção e oblíquo ao Plano Frontal de Projeção.
Tipo de plano:
O plano a é um plano vertical (um plano projetante horizontal).
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço frontal do plano a (fa) é uma reta vertical do plano, com afastamento nulo. O traço horizontal do plano a (ha) é uma reta horizontal (de nível) do plano,
com cota nula.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e v) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. Note que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com a projeção horizontal da reta r (que é dada), pelo que, no final aquela linha ficou
representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
171
SOLUÇÕES
538.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto S, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções das retas f e f’, em função dos dados. Note que, para as retas f e f’
serem concorrentes (ambas as retas passam pelo ponto S), as projeções horizontais das duas retas
ficam necessariamente coincidentes. Sublinha‑se que as retas f e f’, sendo concorrentes, definem
necessariamente um plano. Efetivamente, trata‑se da única situação em que as retas frontais
(de frente) de um plano não são exclusivamente paralelas entre si – há retas frontais (de frente)
concorrentes entre si e pertencentes a este mesmo plano, como é o caso das retas f e f’. Uma vez que
o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano j.
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano j:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hj). O traço horizontal do plano j é a reta de
interseção do plano j com o Plano Horizontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta f. Já
temos um ponto para definir hj – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hj.
Em seguida determinou‑se o traço horizontal da reta f’ – o ponto H’. Já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço horizontal do plano (hj) – o ponto H’. O traço horizontal do plano (hj)
está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’. Note que o traço horizontal do plano (hj) fica
necessariamente coincidente com as projeções horizontais das retas f e f’ (f1 e f’1), pelo que se tem
imediatamente hj ≡ f1 ≡ f’1.
Tipo de plano:
O plano j é um plano frontal (ou de frente) –um plano projetante horizontal.
Observação:
O plano j é um plano paralelo ao Plano Frontal de Projeção e com 2 cm de afastamento (o afastamento
das retas f e f’ e de todos os seus pontos). Assim, o plano j é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que têm 2 cm de afastamento.
Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O traço horizontal
do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. Note que o traço horizontal
do plano (que é pedido) está coincidente com as projeções horizontais das retas f e f’ (que são
dados), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas
de chamada.
172
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
539.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e t, em função dos dados. A reta t
é uma reta projetante frontal, pelo que a sua projeção frontal se reduz a um único ponto, facto que se
assinalou devidamente com o recurso a parêntesis. Uma vez que o enunciado é omisso em relação
ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano d.
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hd). O traço horizontal do plano d é a reta de
interseção do plano d com o Plano Horizontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos
um ponto para definir hd – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hd. A reta t
é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais (de nível). Assim, uma vez que
retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano
(que é uma reta horizontal do plano com cota nula), o traço horizontal do plano (hd) é paralelo à reta t,
pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hd) – a direção
das retas de topo (projetantes frontais). O traço horizontal do plano (hd) está definido por um ponto (o
ponto H) e por uma direção (a direção das retas de topo).
Determinação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fd). O traço frontal do plano d é a reta de interseção do plano
d com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para definir fd – o ponto F.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fd. Em seguida determinou‑se o traço frontal
da reta t – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano
(fd) – o ponto F’. O traço frontal do plano (fd) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto
F’. Note que o traço frontal do plano (fd) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal
da reta r (r2), pelo que se tem fd ≡ r2. Sublinha‑se que, na prática, o traço frontal do plano (fd)
está definido por três pontos – os pontos F e F’ e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do
plano (o ponto de concorrência de hd com o eixo X).
Posição do plano r no referencial:
O plano d é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção e oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção.
Tipo de plano:
O plano d é um plano de topo (um plano projetante frontal).
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço horizontal do plano d (hd) é uma reta de topo do plano, com cota nula. O traço frontal do plano d (fd) é uma reta frontal (de frente) do plano, com
afastamento nulo.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e t) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a projeção frontal da reta r (que é dada), pelo que, no final aquela linha ficou
representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de
chamada.
540.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto T, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções das retas h e h’, em função dos dados. Note que, para as retas h e h’
serem concorrentes (ambas as retas passam pelo ponto T), as projeções frontais das duas retas
ficam necessariamente coincidentes. Sublinha‑se que as retas h e h’, sendo concorrentes, definem
necessariamente um plano. Efetivamente, trata‑se da única situação em que as retas horizontais
(de nível) de um plano não são exclusivamente paralelas entre si – há retas horizontais (de nível)
concorrentes entre si e pertencentes a este mesmo plano, como é o caso das retas h e h’. Uma vez
que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano n.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano n:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fn). O traço frontal do plano n é a reta de interseção
do plano n com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos um ponto
para definir fn – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fn. Em seguida
determinou‑se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir
o traço frontal do plano (fn) – o ponto F’. O traço frontal do plano (fn) está definido por dois pontos – o
173
SOLUÇÕES
ponto F e o ponto F’. Note que o traço frontal do plano (fn) fica necessariamente coincidente com as projeções frontais das retas h e h’ (h2 e h’2), pelo que se tem
imediatamente fn ≡ h2 ≡ h’2.
Determinação do traço horizontal do plano n:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hn). O traço horizontal do plano n será a reta de interseção do plano n com o Plano Horizontal de Projeção. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. No entanto, constata‑se que nenhuma das duas retas que define o plano n interseta
o Plano Horizontal de Projeção, pois são ambas paralelas ao Plano Horizontal de Projeção (são retas horizontais). Mesmo recorrendo a qualquer outra reta do
plano (como reta auxiliar do plano), obter‑se‑á sempre uma reta horizontal (de nível), ou seja, uma outra reta paralela ao Plano Horizontal de Projeção. Conclui
‑se, então, que este plano não interseta o Plano Horizontal de Projeção, pelo que o plano n não tem traço horizontal – trata‑se de um plano que é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção. De facto, uma vez que as duas retas que definem o plano são paralelas ao Plano Horizontal de Projeção, o plano por elas definido
é necessariamente paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o plano não tem traço horizontal – não há nenhuma reta do plano que tenha cota nula (o
traço horizontal de um plano é uma reta horizontal do plano com cota nula).
Posição do plano n no referencial:
O plano n é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e ortogonal ao Plano Frontal de Projeção.
Tipo de plano:
O plano n é um plano horizontal (ou de nível) –um plano projetante horizontal.
Tipo de retas que são os traços do plano:
O plano não tem traço horizontal . O traço frontal do plano n (fn) é uma reta fronto‑horizontal do plano, com afastamento nulo. Salienta‑se que, atendendo a
que o plano n não tem traço horizontal, o plano, quando representado pelos seus traços, está representado por um único traço – o seu traço frontal. Esse facto
tem de ser devidamente assinalado, com o recurso a parêntesis. Assim, o traço frontal do plano, nesta situação, tem de ser escrito entre parêntesis, como se
pode observar na figura – h2 ≡ h’2 ≡ (fn).
Observação:
O plano n é um plano paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e com 2 cm de cota (a cota das retas h e h’ e de todos os seus pontos). Assim, o plano n é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que têm 2 cm de cota.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O traço frontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou
‑se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com as projeções frontais das retas h e h’ (que são dados), pelo que, no final aquela
linha ficou representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são
linhas de chamada.
541.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em
conta que o diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção (um diedro de 45º de abertura
à esquerda) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (ha)
faz com o eixo X.
a) P
ara desenhar as projeções das três retas pedidas, teve‑se em conta que cada uma das retas
deve verificar a condição para que uma reta pertença a um plano¸ conforme exposto no
relatório do exercício 480., pelo que se aconselha a leitura daquele relatório.
Para se desenharem as projeções da reta r, desenhou‑se a projeção frontal da reta (r2) numa
posição qualquer e, em seguida, fez‑se com que a reta verificasse a condição para que uma reta
pertença a um plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para definir a reta r
traço frontal da reta r (o ponto F) está sobre o traço frontal do plano (fa) e o traço horizontal
–o
da reta r (o ponto H) está sobre o traço horizontal do plano (ha). A reta r está definida por
dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção horizontal da reta r (r1) fica necessariamente
coincidente com o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem ha ≡ r1.
Para se desenharem as projeções da reta s, desenhou‑se a projeção frontal da reta (s2) numa
posição qualquer e, em seguida, fez‑se com que a reta verificasse a condição para que uma reta
pertença a um plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para definir a reta s
traço frontal da reta s (o ponto F’) está sobre o traço frontal do plano (fa) e o traço horizontal
–o
da reta s (o ponto H’) está sobre o traço horizontal do plano (ha). A reta s está definida por dois
pontos – o ponto F’ e o ponto H’. A projeção horizontal da reta s (s1) fica necessariamente
coincidente com o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem ha ≡ r1 ≡ s1.
174
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Para se desenharem as projeções da reta m, desenhou‑se a projeção frontal da reta (m2) numa posição qualquer e, em seguida, fez‑se com que a reta
verificasse a condição para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos necessários para definir a reta m – o traço
frontal da reta m (o ponto F’’) está sobre o traço frontal do plano (fa) e o traço horizontal da reta m (o ponto H’’) está sobre o traço horizontal do plano (ha). A
reta m está definida por dois pontos – o ponto F’’ e o ponto H’’. A projeção horizontal da reta m (m1) fica necessariamente coincidente com o traço horizontal
do plano (ha), pelo que se tem ha ≡ r1 ≡ s1 ≡ m1.
b) A característica fundamental deste tipo de plano é que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano, pois trata
‑se de um plano projetante horizontal – um plano que projeta, no Plano Horizontal de Projeção, todas as suas retas e pontos, sobre o seu traço horizontal.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas r, s e m, que são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
542.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em
conta que o diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção (um diedro de 35º de
abertura à direita) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano
(fq) faz com o eixo X.
a) Para desenhar as projeções das três retas pedidas, teve‑se em conta que cada uma das retas
deve verificar a condição para que uma reta pertença a um plano¸ conforme exposto no
relatório do exercício 480., pelo que se aconselha a leitura daquele relatório.
Para se desenharem as projeções da reta r, desenhou‑se a projeção horizontal da reta
(r1) numa posição qualquer e, em seguida, fez‑se com que a reta verificasse a condição
para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos
necessários para definir a reta r – o traço frontal da reta r (o ponto F) está sobre o traço
frontal do plano (fq) e o traço horizontal da reta r (o ponto H) está sobre o traço horizontal
do plano (hq). A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção
frontal da reta r (r2) fica necessariamente coincidente com o traço frontal do plano (fq), pelo
que se tem fq ≡ r2.
Para se desenharem as projeções da reta s, desenhou‑se a projeção horizontal da reta
(s1) numa posição qualquer e, em seguida, fez‑se com que a reta verificasse a condição
para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos
necessários para definir a reta s – o traço frontal da reta s (o ponto F’) está sobre o traço
frontal do plano (fq) e o traço horizontal da reta s (o ponto H’) está sobre o traço horizontal
do plano (hq). A reta s está definida por dois pontos – o ponto F’ e o ponto H’. A projeção
frontal da reta s (s2) fica necessariamente coincidente com o traço frontal do plano (fq),
pelo que se tem fq ≡ r2 ≡ s2.
Para se desenharem as projeções da reta m, desenhou‑se a projeção horizontal da reta
(m1) numa posição qualquer e, em seguida, fez‑se com que a reta verificasse a condição
para que uma reta pertença a um plano, o que nos permitiu determinar os dois pontos
necessários para definir a reta m – o traço frontal da reta m (o ponto F’’) está sobre o traço
frontal do plano (fq) e o traço horizontal da reta m (o ponto H’’) está sobre o traço horizontal
do plano (hq). A reta m está definida por dois pontos – o ponto F’’ e o ponto H’’. A projeção
frontal da reta m (m2) fica necessariamente coincidente com o traço frontal do plano
(fq), pelo que se tem fq ≡ r2 ≡ s2 ≡ m2.
b) A característica fundamental deste tipo de plano é que as projeções frontais de todas as suas
retas estão sobre o traço frontal do plano, pois trata‑se de um plano projetante frontal – um
plano que projeta, no Plano Frontal de Projeção, todas as suas retas e pontos, sobre o seu
traço frontal.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As retas r, s e m, que
são pedidas (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
são linhas de chamada.
175
SOLUÇÕES
543.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da
reta r são paralelas entre si apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção obre o
Plano Horizontal de Projeção, e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório). Uma vez que o
enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano a.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). O traço frontal do plano a é a reta de interseção do
plano a com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos um ponto para
definir fa – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fa. Determinou‑se o ponto F’,
o traço frontal da reta s. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fa) – o
ponto F’. O traço frontal do plano (fa) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do plano a é a reta de
interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r. Já temos
um ponto para definir ha – o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir ha. Em
seguida determinou‑se o traço horizontal da reta s – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava
para definir o traço horizontal do plano (ha) – o ponto H’. O traço horizontal do plano (ha) está definido
por dois pontos – o ponto H e o ponto H’. Note que o traço horizontal do plano (ha) fica necessariamente
coincidente com as projeções horizontais das duas retas, pelo que se tem ha ≡ r1 ≡ s1. Sublinha‑se que,
na prática, o traço horizontal do plano (ha) está definido por três pontos – os pontos H e H’ e ainda ao
ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de fa com o eixo X).
Tipo de plano:
O plano a é um plano vertical (um plano projetante horizontal).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano,
que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. Note que o traço horizontal
do plano (que é pedido) está coincidente com as projeções horizontais das retas r e s (que são dadas),
pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
544.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e desenharam‑se as projeções das retas a e b, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da
reta a são perpendiculares entre si apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
obre o Plano Horizontal de Projeção, e não no espaço (ver exercício 294. e respetivo relatório). Também
as projeções da reta b são paralelas entre si apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de
Projeção obre o Plano Horizontal de Projeção, e não no espaço (ver exercício 274. e respetivo relatório).
Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano d.
Resolução:
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hd). O traço horizontal do plano d é a reta de interseção do
plano d com o Plano Horizontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta a. Já temos um ponto para definir hd
– o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hd. Em seguida determinou‑se o traço
horizontal da reta b – o ponto H’. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hd)
– o ponto H’. O traço horizontal do plano (hd) está definido por dois pontos – o ponto H e o ponto H’.
Determinação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fd). O traço frontal do plano d é a reta de interseção do plano d
com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta a. Já temos um ponto para definir fd – o ponto
F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fd. Determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da
reta b. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fd) – o ponto F’. O traço
frontal do plano (fd) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto F’. Note que o traço frontal do
plano (fd) fica necessariamente coincidente com as projeções horizontais das duas retas, pelo que se
176
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
tem fd ≡ a2 ≡ b2. Sublinha‑se que, na prática, o traço frontal do plano (fd) está definido por três pontos – os pontos F e F’ e ainda ao ponto de concorrência dos dois
traços do plano (o ponto de concorrência de hd com o eixo X).
Tipo de plano:
O plano d é um plano de topo (um plano projetante frontal).
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. Note que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com as projeções frontais das retas a e b (que são dadas), pelo que, no final aquela
linha ficou representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são
linhas de chamada.
545.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam
‑se as projeções das retas v e t, em função dos dados. A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que a sua projeção
horizontal se reduz a um único ponto, facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis. Por outro lado,
a reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a sua projeção frontal se reduz a um único ponto, facto que se assinalou
igualmente com o recurso a parêntesis. Tenha em conta que, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal da reta t (t1) fica necessariamente coincidente com a projeção
frontal da reta v (v2), o que se assinalou convenientemente – v2 ≡ t1. Uma vez que o enunciado é omisso em relação ao
plano, considerou‑se tratar‑se do plano p.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano p:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fp). O traço frontal do plano p é a reta de interseção do plano p com o Plano
Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o
ponto F, o traço frontal da reta t. Já temos um ponto para definir fp – o ponto F. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir fp. A reta v é uma reta vertical, que é um caso particular das retas frontais (de frente). Assim, uma vez que
retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal
do plano com afastamento nulo), o traço frontal do plano (fp) é paralelo à reta v, pelo que já temos a direção que nos
faltava para definir o traço frontal do plano (fp) – a direção das retas verticais (projetantes horizontais). O traço frontal do
plano (fp) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas verticais). Note que o traço frontal
do plano (fp) fica necessariamente coincidente com a projeção frontal da reta v (v2) que, por sua vez, já estava coincidente
com a projeção horizontal da reta t (t1), pelo que se tem imediatamente fp ≡ v2 ≡ t1.
Determinação do traço horizontal do plano p:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hp). O traço horizontal do plano p é a reta de interseção do plano p com o Plano Horizontal de Projeção. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta v. Já temos um ponto para definir hp
– o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hp. A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais (de nível). Assim,
uma vez que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota
nula), o traço horizontal do plano (hp) é paralelo à reta t, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hp) – a direção das
retas de topo (projetantes frontais). O traço horizontal do plano (hp) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas de topo). Note
que o traço horizontal do plano (hp) fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por sua vez, já estava coincidente com a projeção
frontal da reta v (v2) e com o traço frontal do plano p (fp), pelo que se tem imediatamente hp ≡ fp ≡ v2 ≡ t1. Sublinha‑se que, na prática, o traço horizontal do plano
(hp) está definido por dois pontos e uma direção – o ponto H, a direção das retas de topo (a direção da reta t) e ainda ao ponto de concorrência dos dois traços do
plano (o ponto de concorrência de fp com o eixo X).
Posição do plano r no referencial:
O plano p é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção e também ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção.
Tipo de plano:
O plano p é um plano de perfil (um plano simultaneamente projetante frontal e projetante horizontal, ou seja, um plano duplamente projetante).
Tipo de retas que são os traços do plano:
O traço horizontal do plano p (hp) é uma reta de topo do plano, com cota nula. O traço frontal do plano p (fp) é uma reta vertical do plano, com afastamento nulo.
Observação:
O plano p é um plano que é paralelo ao Plano de Perfil do referencial. Assim, o plano p é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm a abcissa do ponto A.
Traçado:
As retas dadas (as retas v e t) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. Note que os traços do plano (que são pedidos) estão coincidentes com a projeção frontal da reta v (que é dada) e com a projeção horizontal da reta t
(que também é dada), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
177
SOLUÇÕES
546.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam‑se as projeções das retas t e p, em função dos dados. A reta p é uma reta de perfil, pelo que
todos os seus pontos têm a mesma abcissa – este raciocínio permitiu‑nos determinar as projeções do ponto
N, o outro ponto que define a reta p. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a sua projeção frontal
se reduz a um único ponto, facto que se assinalou devidamente com o recurso a parêntesis. Uma vez que o
enunciado é omisso em relação ao plano, considerou‑se tratar‑se do plano p.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano p:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fp). O traço frontal do plano p é a reta de interseção do plano p
com o Plano Frontal de Projeção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta t. Já temos um ponto para definir fp – o ponto F. Falta‑nos
outro ponto ou uma direção para definir fp. A reta p é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o
Critério de Reversibilidade – nesse sentido, não é possível determinar quaisquer outros pontos da reta p para
além dos pontos dados, ou seja, não é possível determinar os traços da reta p nos planos de projeção. Assim,
a utilidade da reta p, para a resolução do exercício, é nula. No entanto, e uma vez que todos os pontos de uma
reta de perfil têm a mesma abcissa, é garantido que o traço frontal da reta p (que não é possível determinar) tem
a mesma abcissa do ponto F. Assim, independentemente da localização do traço frontal da reta p, já temos a
direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fp) – o traço frontal do plano é necessariamente
uma reta vertical. O traço frontal do plano (fp) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção
das retas verticais). Note que o traço frontal do plano (fp) fica necessariamente coincidente com a projeção
horizontal da reta t (t1) que, por sua vez, já estava coincidente com as projeções da reta p, pelo que se tem
imediatamente fp ≡ t1 ≡ p1 ≡ p2.
Determinação do traço horizontal do plano p:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hp). O traço horizontal do plano p é a reta de interseção do plano p com o Plano Horizontal de Projeção. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta t é uma reta de topo, que é um caso particular das retas horizontais (de nível).
Assim, uma vez que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com
cota nula), o traço horizontal do plano (hp) é paralelo à reta t, pelo que já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (hp) – a direção das retas de
topo (projetantes frontais). Falta‑nos um ponto para definir hp. Os traços de um plano são concorrentes entre si num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto
que nos faltava para definir hp – o ponto de concorrência dos traços do plano (que é o ponto de concorrência de fp com o eixo X). O traço horizontal do plano (hp)
está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das retas de topo). Note que o traço horizontal do plano (hp)
fica necessariamente coincidente com a projeção horizontal da reta t (t1) que, por sua vez, já estava coincidente com as projeções da reta p e com o traço frontal
do plano p (fp), pelo que se tem imediatamente hp ≡ fp ≡ t1 ≡ p1 ≡ p2.
Observação:
É possível constatar que qualquer plano definido por uma reta de topo e uma reta de perfil é necessariamente um plano de perfil, pelo que a determinação dos
traços do plano p se poderia ter processado de uma forma mais empírica, a partir do reconhecimento prévio do tipo de plano definido pelas duas retas.
Traçado:
As retas dadas (as retas p e t) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. Note que os traços do plano (que são pedidos) estão coincidentes com as projeções da reta p (que é dada) e com a projeção horizontal da reta t (que
também é dada), pelo que, no final aquela linha ficou representada a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
547.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. Um plano de rampa é
a única situação em que os traços de um plano são duas retas paralelas (são retas concorrentes num ponto
do infinito) – o traço frontal do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo (e 4 cm
de cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com cota nula
(e 5 cm de afastamento, neste caso). Os dados do enunciado permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção
horizontal da reta r (r1), qualquer, em função do ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r é uma reta do plano r, pelo que tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano
em relação ao plano r, conforme exposto no relatório do exercício 480. Nesse sentido, determinou‑se o
traço frontal da reta r (o ponto F), sobre o traço frontal do plano (fa). Já temos um ponto para definir a reta r.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. Em seguida determinou‑se o traço horizontal da
reta r (o ponto H), sobre o traço horizontal do plano (ha). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas
projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
178
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
548.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do
exercício anterior). Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela
ao eixo X (a reta g é uma reta fronto‑horizontal) e se situa 3 cm acima do eixo X (a reta g tem 3 cm de cota).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto‑horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a
reta g. Falta‑nos um ponto para definir a reta g. Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem
determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano,
como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r
nos planos de projeção – ver exercício anterior e respetivo relatório). As retas g e r são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais
não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta g. Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu‑se
a projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e
por uma direção (é uma reta fronto‑horizontal).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são
linhas de chamada.
549.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados – o traço horizontal
do plano (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com cota nula (e 4 cm de afastamento, neste caso)
e o traço frontal do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo (e que está
coincidente com hr). Note que hr é uma reta fronto‑horizontal do SPHA (porque tem afastamento positivo
e cota nula) e que fr é uma reta fronto‑horizontal do SPFI (porque tem cota negativa e afastamento nulo).
Sublinha‑se que os traços do plano estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do
Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, atendendo a que os
traços de um plano são duas retas desse plano (uma reta contida no Plano Horizontal de Projeção e uma
reta contida no Plano Frontal de Projeção), os traços de um plano nunca podem estar coincidentes. Os
dados do enunciado permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), qualquer, em função
do ângulo dado (que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta r é uma reta do plano r, pelo que tem de verificar
a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano r, conforme exposto no relatório do exercício 480.. Nesse sentido, determinou‑se o
traço frontal da reta r (o ponto F), sobre o traço frontal do plano (fa). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta r. Em seguida determinou‑se o traço horizontal da reta r (o ponto H), sobre o traço horizontal do plano (ha). Já temos o ponto que nos faltava para definir
a reta r. A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos F e H (F2 e H2).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
550.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do
exercício anterior). Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção horizontal da reta g (g1), que é
paralela ao eixo X (a reta g é uma reta fronto‑horizontal) e se situa 3 cm abaixo do eixo X (a reta g tem 3
cm de afastamento).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta g é uma reta fronto‑horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a
reta g. Falta‑nos um ponto para definir a reta g. Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem
determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a
reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
179
SOLUÇÕES
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta s
está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta s nos planos de projeção – ver exercício anterior e respetivo relatório). As retas g e s são
complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e s não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g. Pela projeção frontal do ponto A (A2)
conduziu‑se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção (é uma reta fronto‑horizontal).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são
linhas de chamada.
551.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. O traço
frontal do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo (e 2 cm de
cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com
cota nula (e 4 cm de afastamento, neste caso).
Resolução:
Para determinar as projeções do ponto P teve‑se em conta a condição para que um ponto
pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Nesse
sentido, recorreu‑se a uma reta auxiliar do plano (a reta r, oblíqua), reta essa que tem de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. A reta r está definida por dois pontos
– o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o traço horizontal da reta r). Os traços da
reta pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence ao plano, pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano. A partir
das projeções da reta r é possível determinar as projeções do ponto P – o ponto P é o ponto da reta r que tem 3 cm de afastamento. O ponto P pertence ao plano,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. Note que, caso se recorresse a uma reta frontal (de frente) do plano, chegar‑se‑ia à conclusão de que essa reta seria
necessariamente uma reta fronto‑horizontal, pois as retas frontais (de frente) de um plano de rampa são necessariamente retas fronto‑horizontais (que são um
caso particular das retas frontais). Acontece que todos os pontos de uma reta fronto‑horizontal têm a mesma cota e o mesmo afastamento. Assim, qualquer que
fosse o ponto P, pertencente ao plano e com 3 cm de afastamento, o ponto teria sempre a mesma cota.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte,
pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.
552.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. O traço
frontal do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo (e 6 cm de cota,
neste caso) e o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com cota nula (e
4 cm de afastamento, neste caso). Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção frontal
do ponto A (A2), bem como as projeções horizontais dos pontos B e C (B1 e C1).
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar
as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano, o que se processa
de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício anterior (os três pontos têm
de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Em primeiro lugar, pelas
projeções horizontais dos pontos B e C (B1 e C1) conduziu‑se a projeção horizontal da reta r (r1),
que é uma reta do plano (é a reta suporte do lado [BC] do triângulo). A reta r foi definida por
dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o traço horizontal da reta r). Os
traços da reta pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence ao plano,
pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano. A partir das projeções da
reta r é possível determinar as projeções frontais dos pontos B e C (B2 e C2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2). Os pontos B e C pertencem ao plano, pois pertencem a uma reta do plano
– a reta r. Em seguida, pela projeção frontal do ponto A (A2) conduziu‑se a projeção frontal da
reta g (g2), que é uma reta fronto‑horizontal. A reta g ficou definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto de concorrência da reta g com a reta r) e por uma direção
(a direção das retas fronto‑horizontais) – ver exercício 548. e respetivo relatório. A partir das projeções da reta g é possível determinar a projeção horizontal do
ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da reta g (g1). O ponto A pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta g. A partir das projeções dos três
pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que é o pedido (o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
das retas r e g) ou são linhas de chamada.
180
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
553.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. O traço frontal
do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo (e 4 cm de cota, neste caso)
e o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com cota nula (e 6 cm de
afastamento, neste caso).
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é necessário, em primeiro lugar, determinar as
projeções dos três pontos (os pontos P, Q e R), pertencentes ao plano, o que se processa de acordo
com os raciocínios expostos no relatório dos dois exercícios anteriores (os três pontos têm de verificar
a condição para que um ponto pertença a um plano). Em primeiro lugar considerou‑se que o lado
[PQ], do triângulo, está contido numa reta r. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da reta r
(r1), de acordo com o ângulo dado no enunciado (que se mediu para baixo do eixo X). A reta r é uma
reta do plano r e foi definida por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o traço
horizontal da reta r). Os traços da reta pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta
pertence ao plano, pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano. O ponto P é o
ponto da reta r que tem 2 cm de cota e o ponto Q é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento. Os
pontos P e Q pertencem ao plano, pois pertencem a uma reta do plano – a reta r. Em seguida, pelas
projeções do ponto Q conduziram‑se as projeções da reta p, a reta suporte do lado [QR]. A reta p é
outra reta do plano r e foi definida por dois pontos – o ponto F’ (o traço frontal da reta p) e o ponto H’ (o
traço horizontal da reta p). Apesar de as projeções da reta p (que é uma reta de perfil) não verificarem
o Critério de Reversibilidade (não é possível determinar quaisquer pontos pertencentes a uma reta
de perfil para além dos pontos que a definem), a determinação dos traços da reta é fundamental,
porque só isso nos garante que aquela reta de perfil pertence ao plano r. Por outro lado, e uma vez
que o ponto R tem afastamento nulo, o ponto R é, imediatamente, o traço frontal da reta p. O ponto R
pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r (pertence tanto à reta p como ao traço frontal
do plano). A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [PQR], que é o pedido (o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso
das retas r e p) ou são linhas de chamada.
554.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços e pelas projeções do ponto A,
em função dos dados. Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano são
efectivamente duas retas coincidentes (no eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a
projeção horizontal da reta g (g1), que é paralela ao eixo X e se situa 3 cm abaixo do eixo X (a reta g
tem 3 cm de afastamento).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta g é uma reta fronto‑horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção
para definir a reta g. Falta‑nos um ponto para definir a reta g. Os dados do plano (os traços do plano
e o ponto A) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que
são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano. Note que
a reta r é necessariamente uma reta passante. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A
(o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o ponto B (o ponto de concorrência da reta r
com o eixo X). Note que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem
afastamento nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que
tem cota nula). As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta g. Pela projeção frontal do ponto P (P2) conduziu‑se a projeção frontal da
reta g (g2), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é
uma reta fronto‑horizontal).
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se
a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
181
SOLUÇÕES
555.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços e pelas projeções do ponto A,
em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
Para determinar as projeções do ponto B teve‑se em conta a condição para que um ponto
pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Nesse
sentido, recorreu‑se a uma reta auxiliar do plano (a reta s, oblíqua), reta essa que tem de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. A reta s está definida por dois pontos – o
ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o ponto M (o ponto de concorrência
da reta s com o eixo X). Note que a reta s é necessariamente uma reta passante. Note ainda
que o ponto M é o traço frontal da reta s (porque é o ponto da reta s que tem afastamento nulo)
e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta s (porque é o ponto da reta s que tem cota
nula). Assim, os traços da reta s pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta s
pertence ao plano, pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano. A partir das
projeções da reta s é possível determinar as projeções do ponto B – o ponto B é o ponto da reta s
que tem 2 cm de cota. O ponto B pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta s.
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas
de chamada são sempre a leve.
556.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços e pelas projeções do ponto A,
em função dos dados. Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano são
efectivamente duas retas coincidentes (no eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar
as projeções do ponto B (que é um ponto do eixo X), em função da sua abcissa, e desenhar a
projeção horizontal da reta r (r1), em função do ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta r é necessariamente uma reta passante, que é concorrente com o eixo X
no ponto B, pelo que já temos um ponto para definir a reta r. Note que o ponto B é o traço
frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente,
o traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem cota nula). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. Os dados do plano (os traços
do plano e o ponto A) não nos permitem determinar o elemento em falta para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta g, como
reta auxiliar do plano. A reta g é uma reta fronto‑horizontal do plano r e está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (é fronto‑horizontal). As retas r
e g são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e g não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por dois
pontos – o ponto P e o ponto B. A projeção frontal da reta r (r2) passa pelas projeções frontais dos pontos B e P (B2 e P2).
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se
a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta g) ou são linhas de chamada.
557.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P,
em função dos dados. Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano
são efectivamente duas retas coincidentes (no eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar as projeções do ponto B (o ponto do eixo X que tem abcissa nula) e desenhar a
projeção frontal da reta r (r2), em função do ângulo dado (que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta r é necessariamente uma reta passante, que é concorrente com o eixo X
no ponto B, pelo que já temos um ponto para definir a reta r. Sublinha‑se que o ponto B
é o traço frontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem afastamento nulo) e é,
simultaneamente, o traço horizontal da reta r (porque é o ponto da reta r que tem cota nula).
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. Os dados do plano (os traços do
plano e o ponto P) não nos permitem determinar o elemento em falta para definir a reta, pelo
que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
182
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s, como reta auxiliar do plano. A
reta s é uma reta oblíqua do plano r que tem a sua projeção frontal paralela à projeção frontal da reta r, e é necessariamente uma reta passante. A reta s está
definida por dois pontos – o ponto P (o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o ponto M (o ponto de concorrência da reta s com o eixo X). As retas r
e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes,
pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por um ponto (o ponto B)
e por uma direção (a direção da reta s, pois é paralela à reta s). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é paralela à
projeção horizontal da reta s (s1).
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se
a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.
558.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços e pelas projeções do ponto
M, em função dos dados. Um plano passante é a única situação em que os traços de um
plano são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda,
desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo X e se situa 2 cm aimca do
eixo X (a reta g tem 2 cm de cota).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta g é uma reta fronto‑horizontal (é dado no enunciado), pelo que
já temos uma direção para definir a reta g. Falta‑nos um ponto para definir a reta g. Os
dados do plano (os traços do plano e o ponto M) não nos permitem determinar o ponto
de que necessitamos para definir a reta g, pelo que são insuficientes para definir a reta g,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta
r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano. Note que a reta r é
necessariamente uma reta passante. A reta r está definida por dois pontos – o ponto M
(o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o ponto B (o ponto de concorrência
da reta r com o eixo X). Note que o ponto B é o traço frontal da reta r (porque é o ponto
da reta r que tem afastamento nulo) e é, simultaneamente, o traço horizontal da reta r
(porque é o ponto da reta r que tem cota nula). As retas g e r são complanares, pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g. Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu‑se a
projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto‑horizontal).
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se
a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
559.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P,
em função dos dados. Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano
são efectivamente duas retas coincidentes (no eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar a projeção frontal do ponto A (A2), bem como as projeções horizontais dos
pontos B e C (B1 e C1).
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar
as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano – os três pontos têm
de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano.
183
SOLUÇÕES
dois pontos – o ponto P (o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o ponto J (que é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X), de acordo com o
exposto no relatório do exercício 555. As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as
suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta g. A reta g está definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (é fronto‑horizontal). Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção
horizontal da reta g (g1). Em seguida determinou‑se a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da reta g (g1). O ponto A pertence ao plano
r, pois pertence a uma reta do plano r – a reta g.
Determinação das projeções do ponto B:
Para determinar a projeção frontal do ponto B, recorreu‑se a uma reta fronto‑horizontal g’, passando pelo ponto B. Nesse sentido, conduziu‑se a projeção
horizontal da reta g’ (g’1) pela projeção horizontal do ponto B (B1). No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal da reta g’ pois para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção da reta g’ (é uma reta fronto‑horizontal),
pelo que nos falta um ponto para definir a reta g’ (ver exercício 554. e respetivo relatório). Não é possível determinar esse ponto a partir dos dados do plano (o
eixo X e o ponto P). No entanto, já temos uma outra reta do plano – a reta r, a que se recorreu para se determinar o ponto A. As retas g’ e r são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto S. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g’. A reta g’ está definida por um ponto (o ponto S) e por uma
direção (é fronto‑horizontal). Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção frontal da reta g’ (g’2). Em seguida determinou‑se a projeção frontal do ponto B
(B2), sobre a projeção frontal da reta g’ (g’2). O ponto B pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – a reta g’.
Determinação das projeções do ponto C:
Para determinar a projeção frontal do ponto C, recorreu‑se a uma reta fronto‑horizontal g’’, passando pelo ponto C. Nesse sentido, conduziu‑se a projeção
horizontal da reta g’’ (g’’1) pela projeção horizontal do ponto C (C1). No entanto, não é possível determinar, de forma direta, a projeção frontal da reta g’’ pois para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos a direção da reta g’’ (é uma reta fronto‑horizontal),
pelo que nos falta um ponto para definir a reta g’’ (ver exercício 554. e respetivo relatório). Não é possível determinar esse ponto a partir dos dados do plano
(o eixo X e o ponto P). No entanto, já temos uma outra reta do plano – a reta r, a que se recorreu para se determinar o ponto A. As retas g’’ e r são complanares,
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g’’ e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g’’. A reta g’’ está definida por um ponto (o ponto T)
e por uma direção (é fronto‑horizontal). Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção frontal da reta g’’ (g’’2). Em seguida determinou‑se a projeção frontal
do ponto C (C2), sobre a projeção frontal da reta g’’ (g’’2). O ponto C pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – a reta g’’.
Determinação das projeções do triângulo:
A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo [ABC].
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. As projeções do triângulo [ABC], que é o pedido (o objetivo
do exercício), representaram‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r, g, g’ e g’’) ou são linhas de
chamada.
560.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus
traços e pelas projeções do ponto A, em função dos
dados. Um plano passante é a única situação em que
os traços de um plano são efectivamente duas retas
coincidentes (no eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar a projeção frontal do ponto P (P2).
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [PQR], é
necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções
dos três pontos (os pontos P, Q e R), pertencentes ao
plano – os três pontos têm de verificar a condição para
que um ponto pertença a um plano.
Determinação das projeções do ponto P:
Para determinar a projeção horizontal do ponto P,
recorreu‑se a uma reta obliqua r, cuja projeção frontal
passe pela projeção frontal do ponto P (P2). Por outro lado,
atendendo a que o lado [PQ] do triângulo faz, em projeção
frontal, um ângulo de 45º (de abertura à esquerda),
optou‑se por fazer cm que a reta r seja, imediatamente,
a reta suporte do segmento [PQ]. Assim, a projeção
frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto
P (P2) e faz, em projeção frontal, o ângulo dado (que se
mediu para cima do eixo X). No entanto, não é possível
determinar, de forma direta, a projeção horizontal da reta r
184
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
pois para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção e, neste momento, apenas temos um ponto da reta r (a reta r é uma reta
passante que é concorrente com o eixo X no ponto M). Assim, falta‑nos um ponto ou uma direção para definir a reta r (ver exercício 557. e respetivo relatório).
Uma vez que os dados do plano (os seus traços e o ponto P) se revelam insuficientes para definir a reta r, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta s, como reta auxiliar do plano. Optou‑se por fazer
a projeção frontal da reta s (s2) paralela à projeção frontal da reta r (r2). A reta s está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o
plano r) e o ponto N (que é o ponto de concorrência da reta s com o eixo X), de acordo com o exposto no relatório do exercício 557. As retas r e s são complanares,
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes, pelo que são paralelas,
pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (é
paralela à reta s). Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção horizontal da reta r (r1), paralela à projeção horizontal da reta s (s1). Em seguida determinou
‑se a projeção horizontal do ponto P (P1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1). O ponto P pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – a reta r.
Determinação das projeções do ponto Q:
As projeções do ponto Q determinaram‑se de forma direta, pois o ponto Q é o ponto da reta r que tem 5 cm de afastamento (o ponto Q situa‑se necessariamente
na reta suporte do segmento [PQ], que é a reta r). O ponto Q pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – a reta r.
Determinação das projeções do ponto R:
Uma vez que o segmento [QR] está contido numa reta de perfil, desenharam‑se as projeções da reta p, a reta de perfil que passa pelo ponto Q – as projeções
da reta p desenharam‑se mediatamente. A reta p é a reta suporte do lado [QR] do triângulo e é necessariamente uma reta passante (concorrente com o eixo X).
O ponto de concorrência da reta p com o eixo X é um ponto com cota e afastamento nulos. Atendendo a que o ponto R tem afastamento nulo, o ponto R é,
imediatamente, o ponto de concorrência da reta p com o eixo X (a reta p, sendo uma reta passante, tem um único ponto com afastamento nulo que, neste caso,
tem também cota nula – o ponto R). Nesse sentido, a reta p está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto R. O ponto R pertence ao plano r, pois pertence a
uma reta do plano r – o ponto R pertence tanto à reta p como ao próprio eixo X, que é uma reta do plano r.
Determinação das projeções do triângulo:
A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo [PQR].
Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram‑se a médio, tal como o próprio eixo X. As projeções do triângulo [PQR], que é o pedido (o objetivo
do exercício), representaram‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r, s e p) ou são linhas de
chamada.
561.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que o diedro
que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção (um diedro de 45º de abertura à esquerda) se representa, em
verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que
as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são
concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços
do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto A.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção
horizontal da reta r (r1), que passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X o ângulo dado (que se
mediu para baixo do eixo X). Sublinha‑se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Um plano
de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção,
sobre o seu traço frontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano q terão necessariamente a sua projeção
frontal sobre o traço frontal do plano (fq), pois trata‑se de um plano projetante frontal. Nesse sentido, a projeção
frontal da reta r (r2) está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem imediatamente fq ≡ r2.
Tendo em conta que a projeção frontal da reta r (r2) já foi determinada, a reta r está definida por um ponto (o ponto A)
e pela sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções). Sublinha‑se que, nesta situação em particular, a
determinação da direção da reta processou‑se através das projeções da reta e não o contrário, como em situações
anteriores. De facto, o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes – não se aplica aos planos não
projetantes.
Traçado:
Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta r
representou‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta r (r2), que é pedida, está coincidente com o traço
frontal do plano (fq), que é dado, no final, aquela linha ficou representada a forte.
185
SOLUÇÕES
562.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano s pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta
que o diedro que o plano s faz com o Plano Frontal de Projeção (um diedro de 40º de abertura à direita)
se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hs) faz com o eixo X.
Resolução:
Determinação das projeções da reta r:
É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se trata de uma reta passante, há
que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num
único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente,
o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já
temos um ponto para definir a reta r – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta r. Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e
pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes
ao plano s terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano (hs),
pois trata‑se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1)
está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hs), pelo que se tem imediatamente hs ≡ r1.
Tendo em conta que é dado um ponto pertencente à reta r (o ponto P pertence à reta, pois é o ponto
de concorrência das retas r e s), determinaram‑se as projeções do ponto P, pertencente à reta r e em
função das suas coordenadas – a projeção horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção horizontal da
reta r (r1) e o ponto P tem 3 cm de afastamento. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. Nesse sentido, a projeção frontal da reta r
(r2) passa pelas projeções frontais dos pontos A e P (A2 e P2).
Determinação das projeções da reta s:
É pedida uma reta – a reta s. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta s é concorrente com a reta r no ponto P, pelo
que já temos um ponto para definir a reta s – o ponto P. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta s. Um plano vertical é um plano projetante
horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes ao
plano s terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano (hs), pois trata‑se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido,
a projeção horizontal da reta s (s1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hs), pelo que se tem imediatamente hs ≡ r1 ≡ s1. Tendo em conta
que é dado, no enunciado, que a reta s tem as suas projeções paralelas entre si, pela projeção frontal do ponto P (P2) conduziu‑se a projeção frontal da reta s (s2),
paralela à sua projeção horizontal (s1). Sublinha‑se, no entanto, que as projeções da reta s são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, e não no espaço. A reta s está definida por um ponto (o ponto P) e pela sua direção (a direção
que é dada pelas suas projeções). Sublinha‑se que, nesta situação em particular, a determinação da direção da reta s se processou através das projeções da reta
e não o contrário, como em situações anteriores. De facto, o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes – não se aplica aos planos não projetantes.
Traçado:
Os traços do plano s representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas r e s
representaram‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta que as projeções horizontais das retas r e s (r1 e s1), que são pedidas,
estão coincidentes com o traço horizontal do plano (hs), que é dado, no final, aquela linha ficou representada a forte.
563.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta
que o diedro que o plano d faz com o Plano Frontal de Projeção (um diedro de 30º de abertura à direita)
se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hd) faz com o eixo X.
Resolução:
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no
Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, as projeções horizontais de todas as
suas retas e de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hd). Note
que todas as retas pertencentes ao plano d terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o
traço horizontal do plano, pois trata‑se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, para que os
pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções horizontais (A1, B1 e C1) se
situem sobre hd (o traço horizontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que
um ponto pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos
planos projetantes horizontais e nunca extensível aos planos não projetantes. Assim, determinaram
‑se as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano d (hd) e em função dos
respetivos afastamentos. Em seguida, determinaram‑se as projeções frontais dos três pontos, em
função das respetivas cotas. A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções
do triângulo – note que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço
horizontal do plano (hd), pois o plano d é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo
do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
186
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
564.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano n pelo seu traço frontal, em função da sua cota – o plano n, sendo um
plano horizontal (de nível), que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, não tem traço horizontal. Exactamente
por isso, o traço frontal do plano representa‑se necessariamente entre parêntesis. Os dados permitiram‑nos,
ainda, determinar as projeções horizontais dos três pontos (A1, B1 e C1), em função das coordenadas dadas.
Resolução:
Um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de todas as suas retas e
de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano. Note que todas as retas pertencentes ao plano n
terão necessariamente a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata‑se de um plano
projetante frontal. Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas
projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre fn (o traço frontal do plano), pois, dessa forma, verificarão,
sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um
raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais e nunca extensível aos planos não projetantes. Assim,
a projeção frontal do ponto A (A2) situa‑se sobre fn, tal como a projeção frontal do ponto B (B2) e a projeção
frontal do ponto C (C2). Uma outra forma de resolver este exercício consistiria em ter em conta que este
plano é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm 2 cm de cota – todos os pontos do plano têm
2 cm de cota. Assim, os pontos dados têm necessariamente 2 cm de cota.
Traçado:
O traço frontal do plano n representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se a médio (é
a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas
de chamada são sempre a leve.
565.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que
o diedro que o plano a faz com o Plano Horizontal de Projeção (um diedro de 60º de abertura à direita) se
representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fa) faz com o eixo X.
Resolução:
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de todas as suas retas e de todos os
seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal do plano (fa). Note que todas as retas pertencentes
ao plano a terão necessariamente a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata‑se de um
plano projetante frontal. Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as
respetivas projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre fa (o traço frontal do plano), pois, dessa forma,
verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata
de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais e nunca extensível aos planos não projetantes.
Assim, determinaram‑se as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço frontal do plano a (fa) e
em função das respetivas cotas. Em seguida, determinaram‑se as projeções horizontais dos três pontos, em
função dos respetivos afastamentos.
Traçado:
Os traços do plano d representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é
a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas
de chamada são sempre a leve.
566.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano j pelo seu traço horizontal, em função do seu afastamento – o plano j,
sendo um plano frontal (de frente), que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, não tem traço frontal. Exactamente
por isso, o traço horizontal do plano representa‑se necessariamente entre parêntesis. Os dados permitiram
‑nos, ainda, determinar as projeções frontais dos pontos S e T (S2 e T2), em função das coordenadas dadas.
Resolução:
Um plano frontal (de frente) é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, as projeções horizontais de todas as suas
retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço horizontal do plano. Note que todas as retas pertencentes
ao plano j terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata‑se
de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, para que os pontos R, S e T pertençam ao plano, bastará
187
SOLUÇÕES
que as respetivas projeções horizontais (R1, S1 e T1) se situem sobre hj (o traço horizontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que
um ponto pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes horizontais e nunca extensível aos
planos não projetantes. Assim, a projeção horizontal do ponto R (R1) situa‑se sobre hj, tal como a projeção horizontal do ponto S (S1) e a projeção horizontal
do ponto T (T1). Note que a projeção horizontal do ponto R (R1) foi determinada também em função da abcissa do ponto. Por fim, atendendo a que o ponto R é
um ponto do b1/3, o ponto R tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções
do triângulo – note que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano (fj), pois o plano j é um plano projetante
frontal. Uma outra forma de resolver este exercício consistiria em ter em conta que este plano é o lugar geométrico dos pontos do espaço que têm 3 cm de
afastamento – todos os pontos do plano têm 3 cm de afastamento. Assim, os pontos dados têm necessariamente 3 cm de afastamento.
Traçado:
O traço horizontal do plano j representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções
do triângulo representaram‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
567.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados (ver exercício 562. e respetivo
relatório).
Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano s e com cota nula. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem
de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos
duas retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (hs) é uma reta horizontal (de nível) do plano
com cota nula – hs é o lugar geométrico dos pontos do plano s que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto A
tem cota nula, o ponto A tem de pertencer a hs – não sendo especificado o afastamento do ponto A, o ponto A
é um ponto qualquer de hs, com afastamento positivo. O ponto A pertence ao plano s, pois pertence a uma reta
do plano – o traço horizontal do plano. É pedido um ponto B, pertencente ao plano s e com afastamento nulo.
Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para
que um ponto pertença a um plano). O traço frontal do plano (fs) é uma reta vertical do plano com afastamento
nulo – fs é o lugar geométrico dos pontos do plano s que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto B
tem afastamento nulo, o ponto B tem de pertencer a fs – não sendo especificada a cota do ponto B, o ponto B é
um ponto qualquer de fs, com cota positiva. O ponto B pertence ao plano s, pois pertence a uma reta do plano – o
traço frontal do plano.
Traçado:
Os traços do plano s representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada. Note
que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada
são sempre a leve.
568.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados (ver exercício 565. e respetivo
relatório).
Resolução:
É pedido um ponto M, pertencente ao plano a e com cota nula. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos duas
retas do plano – os traços do plano. O traço horizontal do plano (ha) é uma reta de topo do plano com cota nula – ha é
o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto M tem cota nula, o ponto M
tem de pertencer a ha – não sendo especificado o afastamento do ponto M, o ponto M é um ponto qualquer de ha,
com afastamento positivo. O ponto M pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – o traço horizontal do
plano. É pedido um ponto N, pertencente ao plano a e com afastamento nulo. Para que o ponto pertença ao plano,
o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
O traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo – fa é o lugar geométrico
dos pontos do plano a que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto N tem afastamento nulo, o ponto N
tem de pertencer a fa – não sendo especificada a cota do ponto N, o ponto N é um ponto qualquer de fa, com cota
positiva. O ponto N pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano.
Traçado:
Os traços do plano a representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a
linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada. Note
que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada
são sempre a leve.
188
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
569.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que o diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção (um diedro de 45º de
abertura à direita) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do
plano (ha) faz com o eixo X. Os dados do enunciado permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção
frontal do ponto A (A2),em função das coordenadas dadas.
Resolução:
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e
pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, as projeções
horizontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (hd). Note que todas as retas pertencentes ao plano a terão necessariamente
a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata‑se de um plano projetante
horizontal. Nesse sentido, determinou‑se a projeção horizontal do ponto A (A1), sobre ha, o
que nos garante que o ponto A pertence ao plano a. Em seguida desenharam‑se as projeções
da reta r, a reta suporte do lado [AB] do triângulo. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela
projeção frontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X, o ângulo dado (que se mediu para cima do
eixo X). Tendo em conta que o plano a é um plano projetante horizontal (que projeta todas as
suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal), a projeção
horizontal da reta r (r1) está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que
se tem imediatamente ha ≡ r1. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto B, que é o
ponto da reta r que tem afastamento nulo (o ponto B é o traço frontal da reta r). Pelas projeções do
ponto B conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, uma reta horizontal (de nível) que é a
reta suporte do lado [BC] da figura. A projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção frontal do
ponto B (B2) e é paralela ao eixo X. A projeção horizontal da reta h (h1) está sobre o traço horizontal do plano (ha), pois o plano a é um plano projetante horizontal
– tem‑se imediatamente ha ≡ r1 ≡ h1. Atendendo a que a reta h (a reta suporte de [BC]) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do
segmento de reta [BC] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta h (h1), a partir da projeção horizontal do ponto B (B1), mediram‑se os 8 cm
(o comprimento do segmento), obtendo‑se C1 (a projeção horizontal do ponto C) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – C é o extremo de maior afastamento
do segmento. Note que se mediram os 8 cm para baixo da projeção horizontal do ponto B (B1), pois caso se medissem os 8 cm para cima, o ponto C teria
afastamento negativo e situar‑se‑ia no 2o Diedro, o que não se pode verificar – no enunciado está expresso que o triângulo se situa no 1o Diedro, pelo que todos
os seus vértices têm também de se situar no 1o Diedro. A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano a representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo
do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso das retas r e h) ou são linhas de chamada.
570.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em
conta que o diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção (um diedro de 55º de
abertura à esquerda) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do
plano (fq) faz com o eixo X. Os dados do enunciado permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto P (P1),em função das coordenadas dadas.
Resolução:
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no
Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de todas as suas
retas e de todos os seus pontos estão necessariamente sobre o traço frontal do plano (fq). Note
que todas as retas pertencentes ao plano q terão necessariamente a sua projeção frontal sobre o
traço frontal do plano, pois trata‑se de um plano projetante frontal. Nesse sentido, determinou‑se
a projeção frontal do ponto P (P2), sobre fq, o que nos garante que o ponto P pertence ao plano q.
Em seguida desenharam‑se as projeções da reta r, a reta suporte do lado [PQ] do triângulo. A
reta r é uma reta passante, que é concorrente com o eixo X no ponto de concorrência dos dois
traços do plano, ou seja, o ponto B (que se identificou de imediato). Nesse sentido, desenhou‑se a
projeção horizontal da reta r (r1), passando pelas projeções horizontais dos pontos P e B (P1 e B1).
Tendo em conta que o plano q é um plano projetante frontal (que projeta todas as suas retas
e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal), a projeção frontal da reta r (r2)
está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem imediatamente fq ≡ r2.
Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto Q, que é o ponto da reta r que tem 5 cm de
afastamento. Pelas projeções do ponto Q conduziram‑se as projeções homónimas da reta f, uma
reta frontal (de frente) que é a reta suporte do lado [QR] da figura. A projeção horizontal da reta f (f1)
passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1) e é paralela ao eixo X. A projeção frontal da reta f
(f2) está sobre o traço frontal do plano (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal – tem‑se
189
SOLUÇÕES
imediatamente fq ≡ r2 ≡ f2. Atendendo a que a reta f (a reta suporte de [QR]) é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de reta
[QR] não sofre qualquer deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção frontal da reta f (f2), a partir da projeção frontal do ponto Q (Q2), mediram‑se os 6 cm (o comprimento do segmento),
obtendo‑se R2 (a projeção frontal do ponto R) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – R é o extremo de menor cota do segmento. Note que se mediram os 6 cm
para baixo da projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o enunciado refere expressamente que o ponto R tem cota inferior a Q. A partir das projeções dos três pontos,
desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo
do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso das retas r e f) ou são linhas de chamada.
571.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p pelos seus traços, que estão coincidentes numa reta perpendicular ao eixo X.
Resolução:
Um plano de perfil é um plano duplamente projetante – é simultaneamente um plano projetante horizontal (projeta todas as
suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal) e um plano projetante frontal (projeta todas
as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal). Assim, as projeções horizontais de todas as suas
retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço horizontal do plano, tal como as projeções frontais de todas as suas retas e
de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano. Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano,
bastará que as respetivas projeções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre hp (o traço horizontal do plano) e que as respetivas
projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem sobre fp (o traço frontal do plano). Assim, determinaram‑se as projeções horizontais
dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano p (hp), em função dos respetivos afastamentos, e determinaram‑se também
as projeções frontais dos três pontos, sobre o traço frontal do plano p (fp), em função das respetivas cotas. A partir das projeções
dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo [ABC] – note que a projeção horizontal do triângulo se reduz a
um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano (pois o plano p é um plano projetante horizontal) e que a projeção frontal
do triângulo se reduz a outro segmento de reta sobre o traço frontal do plano (pois o plano p é também um plano projetante
frontal).
Traçado:
Os traços do plano p representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram‑se a forte,
pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
572.
Projeção de retas pertencentes a planos não projetantes ou a planos projetantes:
A projeção de retas pertencentes a planos não projetantes processa‑se exclusivamente com o recurso à condição para que uma reta pertença a um plano –
os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano. Este raciocínio é de aplicação absolutamente universal e é independente do facto de o plano
ser projetante ou não. No caso dos planos projetantes, exactamente porque são projetantes, admitem um raciocínio específico (um raciocínio particular) mas
de aplicação não universal. A especificidade dos planos projetantes tem a ver com o facto de, aplicando esse raciocínio específico para a determinação de retas
pertencentes a planos projetantes, estar sempre garantida a condição para que uma reta pertença um plano.
Projeção de pontos pertencentes a planos não projetantes ou a planos projetantes:
A projeção de pontos pertencentes a planos não projetantes processa‑se exclusivamente com o recurso à condição para que um ponto pertença a um plano
– o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Este raciocínio é de aplicação absolutamente universal e é independente do facto de o plano ser
projetante ou não. No caso dos planos projetantes, exactamente porque são projetantes, admitem um raciocínio específico (um raciocínio particular) mas de
aplicação não universal. A especificidade dos planos projetantes tem a ver com o facto de, aplicando esse raciocínio específico para a determinação de pontos
pertencentes a planos projetantes, estar sempre garantida a condição para que um ponto pertença um plano.
573.
A afirmação é verdadeira. De facto, mesmo no exercício 565., a aplicação do raciocínio específico (particular) dos planos projetantes (projetantes frontais, neste caso)
para a determinação das projeções dos pontos, está sempre garantida a condição para que um ponto pertença a um plano. De facto, toda e qualquer reta do plano a
teria a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. Nesse sentido, e considerando, por exemplo, o ponto A, caso se tivesse recorrido a uma reta do plano para
determinar as projeções do ponto A, qualquer que fosse essa reta, a projeção frontal da reta estaria sempre sobre o traço frontal do plano (fa). Portanto, ainda assim,
o ponto A teria sempre a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. Esse é o fundamento do raciocínio particular dos planos projetantes.
190
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
574.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, que passa pelos dois pontos.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante horizontal que contenha a reta r – os traços do plano são duas
retas desse plano. Os planos projetantes horizontais que existem são os planos verticais, os planos frontais
(de frente) e os planos de perfil (que são planos duplamente projetantes). Um plano projetante horizontal que
contenha a reta terá necessariamente de ser um plano vertical (note que, em função da posição dos seus
traços, nunca um plano frontal ou um plano de perfil poderiam conter a reta r).
Determinação do traço horizontal do plano a:
O plano a (vertical) é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as retas e todos
pontos do plano estão sobre o traço horizontal do plano. Assim, se o plano a contém a reta r, é porque a reta r
pertence ao plano a, pelo que terá de verificar o que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi possível
determinar ha (o traço horizontal do plano) de forma imediata, pois está coincidente com a projeção horizontal
da reta r – tem‑se imediatamente ha ≡ r1, o que nos garante que a reta r pertence ao plano a (o plano a contém
a reta r).
Determinação do traço frontal do plano a:
O traço frontal do plano é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço frontal de um plano vertical é
uma reta vertical do plano com afastamento nulo. Assim já temos uma direção para definir o traço frontal do plano – a direção das retas verticais. Falta‑nos um
ponto para definir o traço frontal do plano (fa). Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o
ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço frontal do plano (fa) está definido por um
ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto do eixo X) e por uma direção (é uma reta vertical).
Observação:
Sublinha‑se que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais. No entanto, seria possível resolver o exercício através da condição para
que uma reta pertença a um plano, o que implicaria a necessidade de determinar previamente os traços da reta r nos planos de projeção. No entanto, esse pro
cesso é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são raciocínios particulares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos
não projetantes (caso da situação referida) são raciocínios universais.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. Tenha em conta que,
uma vez que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com a projeção horizontal da reta (que é um dado), a projeção horizontal da reta r (sobre
a qual está o traço horizontal do plano) representou‑se a forte e não a médio. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
575.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados (ver relatório do exercício
anterior).
Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante frontal que contenha a reta r – os traços do plano são duas retas
desse plano. Os planos projetantes frontais que existem são os planos de topo, os planos horizontais (de nível)
e os planos de perfil (que são planos duplamente projetantes). Um plano projetante frontal que contenha a reta
terá necessariamente de ser um plano de topo (note que, em função da posição dos seus traços, nunca um
plano horizontal ou um plano de perfil poderiam conter a reta r).
Determinação do traço frontal do plano d:
O plano d (de topo) é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as retas e todos pontos
do plano estão sobre o traço frontal do plano. Assim, se o plano d contém a reta r, é porque a reta r pertence ao
plano d, pelo que terá de verificar o que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi possível determinar fd
(o traço frontal do plano) de forma imediata, pois está coincidente com a projeção frontal da reta r – tem‑se
imediatamente fd ≡ r2, o que nos garante que a reta r pertence ao plano d (o plano d contém a reta r).
Determinação do traço frontal do plano d:
O traço horizontal do plano é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim já temos
uma direção para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas de topo. Falta‑nos um ponto para
definir o traço horizontal do plano (hd). Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes
num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto
de concorrência dos dois traços do plano. O traço horizontal do plano (hd) está definido por um ponto (o ponto de
concorrência dos dois traços do plano – um ponto do eixo X) e por uma direção (é uma reta de topo).
191
SOLUÇÕES
Observação:
Sublinha‑se que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais. No entanto, seria possível resolver o exercício através da condição para
que uma reta pertença a um plano, o que implicaria a necessidade de determinar previamente os traços da reta r nos planos de projeção. No entanto, esse pro
cesso é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são raciocínios particulares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos
não projetantes (caso da situação referida) são raciocínios universais.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. Tenha em conta que,
uma vez que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a projeção frontal da reta (que é um dado), a projeção frontal da reta r (sobre a qual
está o traço frontal do plano) representou‑se a forte e não a médio. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
576.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados (ver relatório do
exercício 574.).
Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha a reta r – os traços do plano são duas
retas desse plano.
Determinação do traço frontal do plano r:
O traço frontal do plano (fr) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. O traço frontal de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto
‑horizontal (com afastamento nulo), pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do
plano r – a direção das retas fronto‑horizontais. Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do
plano r. Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence
ao plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fr). Nesse
sentido, determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento
nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F. O traço
frontal do plano (fr) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é paralelo ao eixo X. O traço frontal
do plano (fr) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas fronto
‑horizontais).
Determinação do traço horizontal do plano r:
O traço horizontal do plano (hr) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço horizontal de um plano
de rampa é necessariamente uma reta fronto‑horizontal (com cota nula), pelo que já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano r – a direção das
retas fronto‑horizontais. Falta‑nos um ponto para definir o traço horizontal do plano r. Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque
a reta r pertence ao plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hr). Nesse sentido, determinou‑se o ponto H,
o traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. O
traço horizontal do plano (hr) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo X. O traço horizontal do plano (hr) está definido por um ponto (o
ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto‑horizontais).
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
577.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados (ver relatório do
exercício 574.).
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta r – os traços do plano são duas retas
desse plano.
Determinação do traço frontal do plano a:
O traço frontal do plano (fa) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção.
O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, e é dada a direção dessa
reta no enunciado, pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do plano a – a direção
dada no enunciado. Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do plano a. Para que a reta r
pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço frontal da
reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fa). Nesse sentido, determinou‑se o
ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos o ponto
que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F. O traço frontal do plano (fa) passa
192
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz, com o eixo X, o ângulo dado (um ângulo de 60º, de abertura para a direita, que se mediu para cima do eixo X). O traço
frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado). Salienta‑se que se começou pelo traço frontal do
plano e não pelo seu traço horizontal, pois é dada a direção do traço frontal do plano no enunciado.
Determinação do traço horizontal do plano a:
O traço horizontal do plano (ha) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano
(se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (ha). Nesse
sentido, determinou‑se o ponto H, o traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano
– o ponto H. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes
num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço
horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de fa com o eixo X).
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
578.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. A projeção frontal da reta h
(h2) é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm acima do ixo X (a reta h tem 3 cm de cota). O ângulo que a reta h faz
com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ânulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz como eixo X
(e que se mediu para baixo do eixo X).
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta h – os traços do plano são duas retas desse
plano.
Determinação do traço frontal do plano g:
O traço frontal do plano (fg) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção.
O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, e é dada a direção dessa
reta no enunciado, pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do plano g – a direção dada no
enunciado. Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fg). Para que a reta h pertença ao plano
(se o plano contém a reta h, é porque a reta h pertence ao plano), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de
se situar sobre o traço frontal do plano (fg). Nesse sentido, determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta
h (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
frontal do plano – o ponto F. O traço frontal do plano (fg) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz,
com o eixo X, o ângulo dado (um ângulo de 60º, de abertura para a esquerda, que se mediu para cima do eixo
X). O traço frontal do plano (fg) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no
enunciado). Salienta‑se que se começou pelo traço frontal do plano e não pelo seu traço horizontal, pois é
dada a direção do traço frontal do plano no enunciado.
Determinação do traço horizontal do plano g:
O traço horizontal do plano (hg) é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta h é uma reta horizontal (de
nível) do plano g e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do
plano com cota nula. Assim, já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais (de nível) do plano g. Falta‑nos um
ponto para definir o traço horizontal do plano (hg). Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos
o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço horizontal do plano (hg) está definido
por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano (o ponto de concorrência de fg com o eixo X).
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
579.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
É pedido um plano horizontal (de nível), que contenha o ponto A. Um plano horizontal (de nível) é um plano
projetante frontal, ou seja, um plano que projeta todas as suas retas e todos os seus pontos no Plano
Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Nesse sentido, as projeções frontais de todos os seus pontos
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano. Dessa forma, se o plano n contém o ponto A, o ponto A
pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o acima exposto. Assim, pela projeção frontal do ponto A (A2)
conduziu‑se fn (o traço frontal do plano n), paralelo ao eixo X – o traço frontal de um plano horizontal (de nível)
é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo. Uma vez que a projeção frontal do ponto A (A2)
193
SOLUÇÕES
está sobre o traço frontal do plano n (fn), e atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, está garantido que o ponto A pertence ao plano. Por outro lado,
o plano n, sendo paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, não tem traço horizontal. Nesse sentido a identificação do seu traço frontal processa‑se necessariamente
com o recurso a parêntesis, como se observa no desenho – (fn).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – não seria possível resolver o exercício pelo processo exposto e com os raciocínios
apresentados, caso se tratasse de um plano não projetante.
Traçado:
O traço frontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
580.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
É pedido um plano frontal (de frente), que contenha o ponto A. Um plano frontal (de frente) é um plano projetante
horizontal, ou seja, um plano que projeta todas as suas retas e todos os seus pontos no Plano Horizontal de
Projeção, sobre o seu traço horizontal. Nesse sentido, as projeções horizontais de todos os seus pontos estão
necessariamente sobre o traço horizontal do plano. Dessa forma, se o plano j contém o ponto A, o ponto A
pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o acima exposto. Assim, pela projeção horizontal do ponto A (A1)
conduziu‑se hj (o traço horizontal do plano j), paralelo ao eixo X – o traço horizontal de um plano frontal (de frente)
é uma reta fronto‑horizontal do plano com cota nula. Uma vez que a projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre
o traço horizontal do plano j (hj), e atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, está garantido
que o ponto A pertence ao plano. Por outro lado, o plano j, sendo paralelo ao Plano Frontal de Projeção, não tem
traço frontal. Nesse sentido a identificação do seu traço horizontal processa‑se necessariamente com o recurso a
parêntesis, como se observa no desenho – (hj).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes horizontais – não seria possível resolver o exercício pelo processo exposto e com os raciocínios
apresentados, caso se tratasse de um plano não projetante.
Traçado:
O traço horizontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
581.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto R – os traços do plano são duas retas desse plano.
Para que o ponto R pertença ao plano l, o ponto R tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (o ponto
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar, há que
conduzir, pelo ponto R, uma reta que pertença ao plano. A única informação que temos sobre o plano é a direção
do seu traço frontal (fl). Nesse sentido, as únicas retas do plano l que conhecemos são as suas retas frontais (de
frente), pois retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que
é uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo. Assim, conduziu‑se, pelo ponto R, uma reta frontal
(de frente) f, com a direção dada no enunciado – a direção do traço frontal do plano l. A reta f está definida por um
ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano l). Qualquer plano que contenha a reta f
contém necessariamente o ponto R, pelo que já se garantiu que o ponto R pertence ao plano pretendido – o ponto R
pertence a uma reta do plano.
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano l. Para concluir o pretendido, há que fazer com a reta f
pertença ao plano l. Nesse sentido, determinou‑se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que a reta f pertença
ao plano l, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hl). Assim, já temos
um ponto para definir o traço horizontal do plano l (hl) – falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hl.
Acontece que, nesta situação, em que não é dada qualquer informação adicional sobre o plano l, há infinitos planos
que contêm a reta f e que, nesse sentido, também contêm o ponto R, ou seja, o exercício tem infinitas soluções. Na impossibilidade de apresentar as infinitas
soluções, é necessário apresentar uma solução qualquer para o exercício. Assim, pelo ponto H conduziu‑se hl, com uma direção qualquer – hl pode ser uma
qualquer reta horizontal com cota nula, desde que contenha o ponto H. Já temos o traço horizontal de um plano l qualquer que contém o ponto R. Neste momento,
as infinitas soluções iniciais reduziram‑se a uma única solução – existe um único plano que contém a reta f e que tem o traço horizontal (hl) já desenhado.
Analisemos, então, a determinação do traço frontal do plano l (fl).
194
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
O traço frontal do plano (fl) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sendo dada a direção do traço frontal
do plano no enunciado (que é a direção da reta f), já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (fl). Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do
plano (fl). Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o
traço frontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois
traços do plano – o ponto de concorrência de hl com o eixo X) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção das retas frontais do plano).
Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
582.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto R – os traços do plano são duas retas desse plano.
Para que o ponto R pertença ao plano q, o ponto R tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (o ponto
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar, há que
conduzir, pelo ponto R, uma reta que pertença ao plano. A única informação que temos sobre o plano é a direção do
seu traço horizontal (hq). Nesse sentido, as únicas retas do plano q que conhecemos são as suas retas horizontais
(de nível), pois retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. Assim, conduziu‑se, pelo ponto R, uma reta
horizontal (de nível) h, com a direção dada no enunciado – a direção do traço horizontal do plano q. A reta h está
definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano q). Qualquer plano
que contenha a reta h contém necessariamente o ponto R, pelo que já se garantiu que o ponto R pertence ao plano
pretendido – o ponto R pertence a uma reta do plano.
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano q. Para concluir o pretendido, há que fazer com a reta h pertença ao plano q. Nesse sentido, determinou
‑se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano q, o seu traço frontal (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fq). Assim,
já temos um ponto para definir o traço frontal do plano q (fq) – falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fq. Acontece que, nesta situação, em que não é
dada qualquer informação adicional sobre o plano q, há infinitos planos que contêm a reta h e que, nesse sentido, também contêm o ponto R, ou seja, o exercício
tem infinitas soluções. Na impossibilidade de apresentar as infinitas soluções, é necessário apresentar uma solução qualquer para o exercício. Assim, pelo ponto F
conduziu‑se fq, com uma direção qualquer – fq pode ser uma qualquer reta frontal com afastamento nulo, desde que contenha o ponto F. Já temos o traço frontal
de um plano q qualquer que contém o ponto R. Neste momento, as infinitas soluções iniciais reduziram‑se a uma única solução – existe um único plano que
contém a reta h e que tem o traço frontal (fq) já desenhado. Analisemos, então, a determinação do traço horizontal do plano q (hq).
O traço horizontal do plano (hq) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sendo dada a direção do traço
horizontal do plano no enunciado (que é a direção da reta h), já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (hq). Falta‑nos um ponto para definir
o traço horizontal do plano (hq). Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço horizontal do plano (hq) está definido por um ponto (o
ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de concorrência de fq com o eixo X) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção das
retas horizontais do plano).
Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
583.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os traços do plano são duas retas desse plano.
Para que o ponto P pertença ao plano a, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (o ponto
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, em primeiro lugar há que
conduzir, pelo ponto P, uma reta que pertença ao plano. As únicas informações que temos sobre o plano é a direção
do seu traço horizontal (ha) e a direção do seu traço frontal (fa). Nesse sentido, as únicas retas do plano a que
conhecemos são as suas retas horizontais (pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas
ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula) e as suas retas frontais (pois retas
frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano
com afastamento nulo). Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano (com a direção das
retas horizontais do plano a), ou uma reta frontal f, do plano (com a direção das retas frontais do plano a). Optou‑se
195
SOLUÇÕES
pela segunda hipótese – conduziu‑se, pelo ponto P, uma reta frontal (de frente) f, com a direção dada no enunciado – a direção do traço frontal do plano a e das
retas frontais (de frente) do plano a. A reta f está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a). Qualquer plano
que contenha a reta f contém necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence ao plano pretendido – o ponto P pertence a uma reta
do plano (a reta f).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano a.
Determinação do traço horizontal do plano (ha):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (ha). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço horizontal do plano
a é uma reta horizontal (de nível) do plano a, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (ha) – a
direção dada no enunciado (a direção das retas horizontais do plano a). Falta‑nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha). Como acima se referiu,
o plano a tem de conter a reta f (o que garantirá que o plano a contém o ponto P). Nesse sentido, determinou‑se o traço horizontal da reta f – o ponto H. Para que
a reta f pertença ao plano a, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (ha). Assim, já temos o ponto que nos faltava para
definir o traço horizontal do plano a (ha) – o ponto H. O traço horizontal do plano a (ha) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção dada
no enunciado). Salienta‑se que se começou pelo traço horizontal do plano a (ha), pois, apenas com a reta f, não seria possível determinar o traço frontal do plano
(fa) sem recorrer a uma reta auxiliar do plano a.
Determinação do traço frontal do plano (ha):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fa). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço frontal do plano a é uma
reta frontal (de frente) do plano a, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (fa) – a direção dada no
enunciado (a direção da reta f, que é a direção das retas frontais do plano a). Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fa). Os traços de um plano
são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do
plano (fa) – o ponto de concorrência dos traços do plano a. O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano – o
ponto de concorrência de ha com o eixo X) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta f).
Observação:
O plano a contém a reta f, pelo que a reta f pertence ao plano a. A reta f contém o ponto P, pelo que o ponto P pertence à reta f. O ponto P pertence, assim, a
uma reta que pertence ao plano a (a reta f), pelo que o ponto P pertence ao plano a (o ponto P verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).
Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
584.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto P – os traços do plano são duas
retas desse plano.
Para que o ponto P pertença ao plano g, o ponto P tem de pertencer a uma reta que pertença
ao plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse
sentido, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto P, uma reta que pertença ao plano. As únicas
informações que temos sobre o plano é a direção do seu traço horizontal (hg) e a direção do seu traço
frontal (fg). Nesse sentido, as únicas retas do plano g que conhecemos são as suas retas horizontais
(pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano,
que é uma reta horizontal do plano com cota nula) e as suas retas frontais (pois retas frontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal do
plano com afastamento nulo). Assim, há que conduzir, pelo ponto P, uma reta horizontal h, do plano
(com a direção das retas horizontais do plano g), ou uma reta frontal f, do plano (com a direção das
retas frontais do plano g). Optou‑se pela primeira hipótese – conduziu‑se, pelo ponto P, uma reta
horizontal (de nível) h, com a direção dada no enunciado – a direção do traço horizontal do plano g e
das retas horizontais (de nível) do plano g. A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano g). Qualquer plano que contenha a reta h contém
necessariamente o ponto P, pelo que já se garantiu que o ponto P pertence ao plano pretendido – o
ponto P pertence a uma reta do plano (a reta h).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano g.
Determinação do traço frontal do plano (fg):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fg). Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. O traço frontal do plano g é uma reta frontal (de frente) do plano g, cuja
direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção para definir o traço frontal do plano
(fg) – a direção dada no enunciado (a direção das retas frontais do plano g). Falta‑nos um ponto
196
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
para definir o traço frontal do plano (fg). Como acima se referiu, o plano g tem de conter a reta h (o que garantirá que o plano g contém o ponto P). Nesse sentido,
determinou‑se o traço frontal da reta h – o ponto F. Para que a reta h pertença ao plano g, o seu traço frontal (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do
plano (fg). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano g (fg) – o ponto F. O traço frontal do plano g (fg) está definido por um ponto
(o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado). Salienta‑se que se começou pelo traço frontal do plano g (fg), pois, apenas com a reta h, não seria
possível determinar o traço horizontal do plano (hg) sem recorrer a uma reta auxiliar do plano g.
Determinação do traço horizontal do plano (hg):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hg). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço horizontal do plano g
é uma reta horizontal (de nível) do plano g, cuja direção é dada no enunciado. Assim, já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (hg) – a
direção dada no enunciado (a direção da reta h, que é a direção das retas horizontais do plano g). Falta‑nos um ponto para definir o traço horizontal do plano (hg).
Os traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X, pelo que já temos o ponto que nos faltava para
definir o traço horizontal do plano (hg) – o ponto de concorrência dos traços do plano g. O traço horizontal do plano (hg) está definido por um ponto (o ponto de
concorrência dos traços do plano – o ponto de concorrência de fg com o eixo X) e por uma direção (a direção dada no enunciado, que é a direção da reta h).
Observação:
O plano g contém a reta h, pelo que a reta h pertence ao plano g. A reta h contém o ponto P, pelo que o ponto P pertence à reta h. O ponto P pertence, assim, a
uma reta que pertence ao plano g (a reta h), pelo que o ponto P pertence ao plano g (o ponto P verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).
Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
585.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
bem como traço horizontal do plano r (hr), em função do seu afastamento – o traço horizontal do plano r
(hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com 6 cm de afastamento e cota nula.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha o ponto A – os traços do plano são duas retas
fronto‑horizontais desse plano. O traço frontal do plano r, fazendo parte do que é pedido, também é
dado, pelo que já foi desenhado.
Para que o ponto A pertença ao plano r, o ponto A tem de pertencer a uma reta que pertença ao
plano (o ponto tem de verificar a condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido,
em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto A, uma reta que pertença ao plano, reta essa que tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. O ponto A é um ponto do plano r e
conduziu‑se uma reta r pelo ponto A, pelo que já temos um ponto para definir a reta r – o ponto A.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. A reta r pertence ao plano r, pelo que o
seu traço frontal (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fr). Nesse sentido, determinou
‑se o ponto F, o traço frontal da reta r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r
está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto F. Qualquer plano que contenha a reta r contém
necessariamente o ponto A, pelo que já se garantiu que o ponto A pertence ao plano r – o ponto A
pertence a uma reta do plano (a reta r).
Analisemos, agora, a determinação do traço horizontal do plano r.
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hr). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço horizontal do plano r
é uma reta fronto‑horizontal do plano, pelo que já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (hr) – a direção das retas fronto‑horizontais. Falta
‑nos um ponto para definir o traço horizontal do plano. Como acima se referiu, o plano r tem de conter a reta r (o que garantirá que o plano r contém o ponto A).
Nesse sentido, determinou‑se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Para que a reta r pertença ao plano r, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de estar sobre
o traço horizontal do plano (hr). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hr). O traço horizontal do plano (hr) passa por H1 (a
projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo X (é fronto‑horizontal). O traço horizontal do plano (hr) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma
direção (a direção das retas fronto‑horizontais).
Observação:
O plano r contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao plano r. A reta r contém o ponto A, pelo que o ponto A pertence à reta r. O ponto A pertence, assim, a
uma reta que pertence ao plano r (a reta r), pelo que o ponto A pertence ao plano r (o ponto A verifica a condição para que um ponto pertença a um plano).
Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
197
SOLUÇÕES
586.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
O enunciado é omisso em relação ao plano, que se considerou ser plano g.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano de topo g, que contenha o ponto P – os traços do plano são duas retas
desse plano.
Determinação do traço frontal do plano g:
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e todos os seus pontos
no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todos os seus pontos estão
sobre o seu traço frontal. Dessa forma, se o plano g contém o ponto P, o ponto P pertence ao plano, pelo
que tem de se verificar o acima exposto. Assim, por P2 (a projeção frontal do ponto P) conduziu‑se fg (o
traço frontal do plano g) com o ângulo pedido – o diedro que um plano de topo faz com o Plano Horizontal de
Projeção mede‑se em verdadeira grandeza no ângulo que o traço frontal do plano faz com o eixo X. Uma vez
que a projeção frontal do ponto P (P2) está sobre o traço frontal do plano g (fg), e atendendo a que o plano g é
um plano projetante frontal, está garantido que o ponto P pertence ao plano.
Determinação do traço horizontal do plano g:
O traço horizontal do plano (hg) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim
já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (hg) – a direção das retas de topo. Falta‑nos um
ponto para definir o traço horizontal do plano (hg). Os traços de um plano são duas retas desse plano que são
concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal
do plano (hg) – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço horizontal do plano (hg) está definido
por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – o ponto de concorrência de fg com o eixo X)
e por uma direção (é uma reta de topo).
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – caso se tratasse de um plano não projetante, seria necessário efetuar os procedimentos
do exercício 583., bem como os respetivos raciocínios, expostos no relatório daquele exercício. Sublinha‑se que os raciocínios são muito distintos dependendo da
situação em questão – no caso dos planos projetantes (aso do presente exercício), trata‑se de raciocínios particulares (e, por isso, raciocínios não universais),
enquanto que, no caso dos planos não projetantes (caso dos três exercícios anteriores), trata‑se de raciocínios gerais (e, por isso, raciocínios universais).
Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
587.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Tendo em conta que
os traços do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
a) Trata‑se de um plano apoiado, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal é a mesma “face”
que é visível em projeção frontal – a mesma “face” é visível em ambas as projeções.
b) É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta r é uma reta passante do plano a, pelo que se trata de uma reta do plano que é concorrente com o eixo
X. O ponto de concorrência dos traços do plano é o único ponto do plano que pertence ao eixo X. Assim, face
ao exposto e ainda atendendo a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes
num único ponto, que é o seu ponto de concorrência com o eixo X, esse ponto terá de ser, necessariamente,
o ponto de concorrência dos dois traços do plano, que é o ponto A. Já temos um ponto para definir a reta r.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r. A determinação do ponto A permitiu‑nos, ainda,
desenhar a projeção frontal da reta r, a partir do ângulo dado no enunciado (que se mediu para cima do eixo
X). Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem determinar qualquer outro elemento da reta r,
pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu
‑se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano, que está definida
por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano q).
As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por dois
pontos – o ponto A e o ponto P. Tenha em conta que a reta auxiliar poderia ter sido, por exemplo, uma reta paralela à reta r mas não passante – essa reta dar
‑nos‑ia a direção da reta r que, nesse caso, estaria definida por um ponto e por uma direção.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são
linhas de chamada.
198
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
588.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta que
o diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção (um diedro de 60º de abertura à esquerda) se
representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hg) faz com o eixo X.
a) T rata‑se de um plano projetante, pois numa das projeções (em projeção horizontal) o plano reduz‑se a uma
reta (é um plano projetante horizontal).
b) É pedida uma reta – a reta r (que é uma reta passante e pertence ao plano). Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se trata de uma reta passante, há
que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num
único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente,
o ponto de concorrência dos dois traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato).
Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta r. Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r (r2), que passa
pela projeção horizontal do ponto A (A2) e faz, com o eixo X o ângulo dado (que se mediu para cima do
eixo X). Sublinha‑se que para definir a reta r temos, apenas, um ponto – o ponto A. Um plano vertical
é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal
de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, todas as retas pertencentes ao plano g terão
necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano (hg), pois trata‑se de um
plano projetante horizontal. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) está necessariamente
sobre o traço horizontal do plano (hg), pelo que se tem imediatamente hg ≡ r1. Tendo em conta que a
projeção horizontal da reta r (r1) já foi determinada (e que a sua projeção frontal já era dada), a reta r
está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direção (a direção que é dada pelas suas projeções).
Sublinha‑se que, nesta situação em particular, a determinação da direção da reta processou‑se através
das projeções da reta e não o contrário, como na maioria das situações. De facto, o raciocínio exposto
é exclusivo dos planos projetantes – não se aplica aos planos não projetantes.
Traçado:
Os traços do plano g representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta r representou‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Tendo
em conta que a projeção horizontal da reta r (r1), que é pedida, está coincidente com o traço horizontal do plano
(hg), que é dado, no final, aquela linha ficou representada a forte.
589.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados.
a) Trata‑se de um plano apoiado, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal é a mesma “face”
que é visível em projeção frontal – a mesma “face” é visível em ambas as projeções.
b) Os dados permitiram‑nos desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo X (a reta g é
uma reta fronto‑horizontal) e se situa 2 cm acima do eixo X (a reta g tem 2 cm de cota). E pedida uma
reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta g é
uma reta fronto‑horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a reta g.
Falta‑nos um ponto para definir a reta g. Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem
determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer,
do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são
os traços da reta r nos planos de projeção. As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta g. Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu‑se a projeção horizontal da
reta g (g1), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma
reta fronto‑horizontal).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo
do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de
chamada.
199
SOLUÇÕES
590.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados.
a) Trata‑se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal não
é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis “faces”
distintas.
b) Os dados permitiram‑nos desenhar a projeção frontal da reta g (g2), que é paralela ao eixo X (a
reta g é uma reta fronto‑horizontal) e se situa 2 cm acima do eixo X (a reta g tem 2 cm de cota).
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta g é uma reta fronto‑horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta‑nos um ponto para definir a reta g. Os dados do plano
(os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir
a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma
reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta
auxiliar do plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da
reta r nos planos de projeção. As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta g. Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu‑se a
projeção horizontal da reta g (g1), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P)
e por uma direção (é uma reta fronto‑horizontal).
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o
objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta
r) ou são linhas de chamada.
591.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano y, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha‑se
que os traços do plano l são coincidentes apenas na folha de papel (após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no espaço. De facto, atendendo
a que o traço horizontal do plano (hl) é uma reta horizontal do plano com cota nula (situa‑se no
Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fl) é uma reta frontal do plano com
afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção), os dois traços do plano nunca podem
estar coincidentes. Tendo em conta que os traços do plano l são duas retas do plano que são
concorrentes num ponto do eixo X, o plano l, na prática, está definido por duas retas concorrentes
(os seus traços).
a) T rata‑se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal não
é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis “faces”
distintas.
b) É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta r pertence ao plano l, pelo que a reta r tem de verificar a condição para que
uma reta pertença a um plano, em relação ao plano l. Assim, o traço frontal da reta r (o ponto
F) tem de se situar sobre fa (o traço frontal do plano). Esta condição permite‑nos determinar as
projeções do ponto F (o traço frontal da reta r), que tem –2 de cota e é um ponto de fg. A projeção
frontal do ponto F (F2) é um ponto de fg e a sua projeção horizontal (F1) situa‑se no eixo X. O traço
frontal da reta r situa‑se sobre fg, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa‑se
sobre o traço frontal do plano. Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu‑se a projeção frontal da reta r (r2) fazendo, com o eixo X, o ângulo dado (que se
mediu para cima do eixo X). Já temos um ponto para definir a reta r – o ponto F (o traço frontal da reta). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a
reta r. Para que a reta pertença ao plano l, o traço horizontal da reta r (o ponto H) tem de se situar sobre hl (o traço horizontal do plano). Assim, determinou
‑se H2 (a projeção frontal do ponto H), que se situa no eixo X – H1 situa‑se necessariamente sobre hl (o traço horizontal do plano l). O traço horizontal da reta
r situa‑se sobre hl, pelo que se verifica a segunda parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa‑se sobre o
traço horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r – o ponto H. A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e
H1) desenhou‑se a projeção horizontal da reta r (r1). A reta r está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
200
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
592.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados – o traço
frontal do plano (fr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com afastamento nulo (e 4 cm de
cota) e o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto‑horizontal do plano com cota nula (e
que está coincidente com fr). Note que fr é uma reta fronto‑horizontal do SPFS (porque tem
cota positiva e afastamento nulo) e que hr é uma reta fronto‑horizontal do SPHP (porque tem
afastamento negativo e cota nula). Sublinha‑se que os traços do plano estão coincidentes
apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, atendendo a que os traços de um plano são duas
retas desse plano (uma reta contida no Plano Horizontal de Projeção e uma reta contida no
Plano Frontal de Projeção), os traços de um plano nunca podem estar coincidentes.
a) Trata‑se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal
não é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são
visíveis “faces” distintas.
b) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é uma reta que pertence ao plano r e que pertence simultaneamente ao b2/4. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que o b2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, é possível deduzir
que a reta i é necessariamente uma reta fronto‑horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto‑horizontais. Falta
‑nos um ponto para definir a reta i. Os dados do plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta i,
pelo que são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida
por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção. Determinou‑se o ponto I, o traço da reta r no b2/4. O ponto I pertence ao
plano r, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por
uma direção (é uma reta fronto‑horizontal). Note que a reta i tem as suas projeções coincidentes, o que nos garante que a reta i é uma reta do b2/4. Por outro
lado, a reta i é uma reta fronto‑horizontal do plano r, o que nos garante que a reta i pertence ao plano r. Nesse sentido, foi garantido que a reta i pertence tanto
ao plano r como ao b2/4, pelo que a reta i é a reta pedida.
c) Tendo em conta que a reta i é a reta que pertence simultaneamente ao plano e ao b2/4, a reta i é a reta de interseção do plano r com o b2/4.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta i, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são
linhas de chamada.
593.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha‑se que os traços do plano a são coincidentes apenas na folha de papel (após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no
espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal do
plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano
(fa) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal de Projeção),
os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em conta que os traços do
plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X, o plano a, na
prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
a) Trata‑se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal
não é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são
visíveis “faces” distintas.
b) Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao
plano. O ponto A, pertencente ao plano a, tem afastamento nulo e 4 cm de cota. Para que o ponto A pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta
que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fa) é
uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo – fa é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o
ponto A tem afastamento nulo, o ponto A tem de pertencer a fa – o ponto A é o ponto de fa que tem 4 cm de cota. O ponto A pertence ao plano a, pois pertence
a uma reta do plano – o traço frontal do plano. O ponto B, pertencente ao plano a, tem cota nula e 4 cm de afastamento. Para que o ponto B pertença ao plano,
o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). O traço horizontal do plano (ha) é uma reta
horizontal (de nível) do plano com cota nula – ha é o lugar geométrico dos pontos do plano a que têm cota nula. Assim, uma vez que o ponto B tem cota nula, o
ponto B tem de pertencer a ha – o ponto B é o ponto de ha que tem 4 cm de afastamento. O ponto B pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – o
traço horizontal do plano. O ponto C, com cota e afastamento nulos, é necessariamente o ponto de concorrência dos traços do plano a. A partir das projeções
dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
201
SOLUÇÕES
c) O triângulo [ABC] é um triângulo isósceles. Justificação: o lado [AC] é frontal (está contido em fa),pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção; o lado [BC] é horizontal (está contido em ha), pelo que se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal; a projeção frontal do segmento
[AC] e a projeção horizontal do segmento [BC] têm o mesmo comprimento, pelo que os lados [AC] e [BC] têm o mesmo comprimento – nesse sentido, o
triângulo [ABC] tem dois lados iguais.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois integram os dados. As duas projeções do triângulo [ABC], que é o pedido (é o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de
chamada.
594.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X.
Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar,
determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano. O
ponto A, pertencente ao plano p, tem afastamento nulo (pois pertence ao Plano Frontal de
Projeção) e 7 cm de cota. Para que o ponto A pertença ao plano, o ponto tem de pertencer
a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano).
Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (fp) é uma reta
frontal (de frente) do plano com afastamento nulo – fp é o lugar geométrico dos pontos do
plano p que têm afastamento nulo. Assim, uma vez que o ponto A tem afastamento nulo,
o ponto A tem de pertencer a fp – o ponto A é o ponto de fp que tem 7 cm de cota. O ponto A
pertence ao plano p, pois pertence a uma reta do plano – o traço frontal do plano. Para
determinar as projeções dos pontos B e C recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível),
como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de cota, pois o segmento [BC]
é horizontal e tem 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço
frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano p). Todos os pontos
da reta h pertencem ao plano p e têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos
pontos do plano p que têm 2 cm de cota). O ponto B é o ponto da reta h que tem 6 cm de
afastamento. O ponto B pertence ao plano , porque pertence a uma reta do plano – a reta h.
O ponto C, por sua vez, e porque pertence ao b1/3, tem 2 cm de afastamento (pontos
do b1/3 têm coordenadas iguais). Assim, o ponto C é o ponto da reta h que tem 2 cm de
afastamento. O ponto C pertence ao plano , porque pertence a uma reta do plano – a reta h.
A partir das projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo.
Traçado:
Os traços do plano p representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do
triângulo representaram‑se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de
chamada.
595.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados.
Tendo em conta que os traços do plano q são duas retas do plano que são concorrentes
num ponto do eixo X, o plano q, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os
seus traços).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta d (que é uma reta de maior declive do plano e é passante). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se
trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços
(frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são concorrentes com
o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois
traços do plano, ou seja, o ponto A (que se identificou de imediato). Já temos um ponto
para definir a reta d – o ponto A. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta d.
A projeção horizontal da reta d desenhou‑se imediatamente – d1 (a projeção horizontal da
reta d) passa por A1 (a projeção horizontal do ponto A) e é perpendicular a hq (as retas de
maior declive de um plano têm a sua projeção horizontal perpendicular ao traço horizontal
do plano). Sublinha‑se que para definir a reta d temos, apenas, um ponto – o ponto A.
202
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar o elemento em falta da reta d, conclui‑se que os dados do plano (os seus traços) são
insuficientes para definir a reta d, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direção. Recorreu‑se a uma reta r, que é uma outra reta de maior declive do plano q. A reta r está definida por dois pontos, que são os seus
traços (o ponto F e o ponto H, que estão sobre os traços homónimos do plano q, pois a reta pertence ao plano). As retas d e r são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma
direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta d. A reta d está, assim, definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (a direção da reta r). A
projeção frontal da reta d (d2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela à projeção frontal da reta r (r2).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano q representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da
reta d (que é o pedido) representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta r), ou são linhas de chamada.
596.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos dados. A reta r tem
as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é uma reta do b1/3 (retas do b1/3 têm as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X).
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço horizontal do plano (hq):
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano (hq). Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é
uma reta de maior declive do plano), o traço horizontal da reta tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano (hq). Sublinha‑se a reta r, sendo uma reta passante, é concorrente
com o eixo X num ponto (o ponto M, que se identificou imediatamente) e esse ponto é,
simultaneamente, o traço horizontal da reta (porque tem cota nula) e o traço frontal da reta
(porque tem afastamento nulo). O ponto M (o traço horizontal da reta r) é, assim, um ponto do
traço horizontal do plano (hq), pelo que já temos um ponto para definir o traço horizontal do
plano – o ponto M. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do
plano. Uma reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao
traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais (de nível) do plano; é ainda toda a reta
do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano. Assim, o traço
horizontal do plano (hq) é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r
(r1). Já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço
horizontal do plano (hq) passa por M1 (a projeção horizontal do ponto M) e é perpendicular a r1
(a projeção horizontal da reta r). O traço horizontal do plano (hq) está definido por um ponto
(o ponto M) e por uma direção (é perpendicular à projeção horizontal da reta r). Sublinha
‑se que se começou por determinar o traço horizontal do plano porque a reta dada é uma
reta de maior declive do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar‑se pela
determinação do traço frontal do plano.
Determinação do traço frontal do plano (fq):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fq). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença
ao plano (a reta r é uma reta do plano), o traço frontal da reta (o ponto M) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fq). Sublinha‑se que o ponto M,
porque tem afastamento nulo, é necessariamente o traço frontal da reta r. O ponto M (o traço frontal da reta r) é, assim, um ponto do traço frontal do plano
(fq), pelo que já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto M. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do
plano. Os traços do plano q são duas retas do plano q que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X, que é o próprio ponto M. Este raciocínio
não nos permite determinar qualquer outro elemento do traço frontal do plano. Assim, tendo em conta que os dados do plano não nos permitem determinar
o elemento em falta do traço frontal do plano (fq), conclui‑se que os dados do plano (a reta r) são insuficientes para definir fq, pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta f, como reta
auxiliar do plano. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano q e está definida por dois pontos – o ponto H (que é o seu traço horizontal) e o ponto A (que
é o ponto de concorrência da reta f com a reta r). Tendo em conta que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal
do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fq) – a direção
das retas frontais (de frente) do plano q. O traço frontal do plano (fq) está definido por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das retas frontais
do plano).
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de
chamada.
203
SOLUÇÕES
597.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta s, em função dos dados. A reta s tem
as suas projeções coincidentes, pois é uma reta do b2/4 (retas do b2/4 têm as suas projeções
coincidentes).
Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Determinação do traço frontal do plano (fd):
É pedida uma reta – o traço frontal do plano (fd). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta s pertença ao plano (a reta s é uma reta
de maior inclinação do plano), o traço frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal
do plano (fd). Sublinha‑se a reta s, sendo uma reta passante, é concorrente com o eixo X
num ponto (o ponto M, que se identificou imediatamente) e esse ponto é, simultaneamente,
o traço horizontal da reta (porque tem cota nula) e o traço frontal da reta (porque tem
afastamento nulo). O ponto M (o traço frontal da reta s) é, assim, um ponto do traço frontal
do plano (fd), pelo que já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto M. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal
do plano. Uma reta de maior inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas as retas frontais (de frente)
do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim, o traço frontal do plano (fd) é necessariamente
perpendicular à projeção frontal da reta s (s2). Já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano. O traço frontal do plano (fd) passa por
M2 (a projeção frontal do ponto M) e é perpendicular a s2 (a projeção frontal da reta s). O traço frontal do plano (fd) está definido por um ponto (o ponto M) e por
uma direção (é perpendicular à projeção frontal da reta s). Sublinha‑se que se começou por determinar o traço frontal do plano porque a reta dada é uma reta
de maior inclinação do plano – seria mais complexo, nesta situação, começar‑se pela determinação do traço horizontal do plano.
Traçado:
A reta s representou‑se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram‑se a forte. O eixo X representou
‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de
chamada.
598.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q, R e S, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função
dos dados.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano a (fa). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. O ponto Q (o ponto de concorrência das retas r e s) é um
ponto que pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta r
como à reta s). O ponto Q pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo.
O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto de fa. Já temos um ponto para definir fa. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para
definir fa. Os dados do plano a (as retas r e s) são insuficientes para determinar o elemento
que nos falta para definir fa (o ponto Q é, simultaneamente, o traço frontal da reta r e o traço
frontal da reta s), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta h como reta auxiliar do plano a. A reta h (a reta auxiliar do plano) é uma
reta horizontal (de nível) do plano a e está definida por dois pontos – o ponto R (o ponto de
204
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
concorrência da reta h com a reta r) e o ponto T (o ponto de concorrência da reta h com a reta s). Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o
ponto que nos faltava para definir fa. O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos Q e F.
Determinação do traço horizontal do plano a:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano a (ha). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto Q (o ponto de
concorrência das retas r e s) é um ponto que pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (pertence tanto à reta r como à reta s). O ponto Q pertence
ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto de ha.
Já temos um ponto para definir ha. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir ha. Note que o ponto Q é, simultaneamente, o traço horizontal da
reta r e o traço horizontal da reta s. Tendo em conta que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano
(que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos faltava para definir o traço horizontal do plano (ha) – a direção das retas
horizontais (de nível) do plano a. O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da reta h) ou são linhas de chamada.
599.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha‑se que os traços do plano g são coincidentes apenas na folha de papel (após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção) e não no
espaço. De facto, atendendo a que o traço horizontal do plano (hg) é uma reta horizontal
do plano com cota nula (situa‑se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal
do plano (fg) é uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa‑se no Plano Frontal
de Projeção), os dois traços do plano nunca podem estar coincidentes. Tendo em conta
que os traços do plano g são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do
eixo X, o plano g, na prática, está definido por duas retas concorrentes (os seus traços).
Traçado:
Os traços do plano g representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo (com as respetivas invisibilidades) representaram‑se a forte,
pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas f, f’ e h) ou são linhas de chamada.
205
SOLUÇÕES
600.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e M, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta f, em função
dos dados. O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do
eixo X). Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta h (h2), que
é paralela ao eixo X e se situa 2 cm acima do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. As retas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas h e f não são paralelas, pois as suas projeções frontais
não são paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto P. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta h. Os dados do plano a (a reta f e o ponto M)
são insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção. Recorreu‑se ao traço horizontal do plano (ha), como reta auxiliar
do plano. O traço horizontal do plano (ha) está definido por dois pontos – o ponto M
(dado no enunciado) e o ponto H (o traço horizontal da reta f). Tendo em conta que retas
horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que nos
faltava para definir a reta h. A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano a, que é a direção de ha). A projeção
horizontal reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela ao traço
horizontal do plano a (ha).
Traçado:
A reta dada (a reta f) representou‑se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte. O eixo X
representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso de ha) ou são
linhas de chamada.
601.
a) As retas r e h são complanares (pertencem, ambas, ao plano d), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. A reta r, sendo uma reta do b1/3 e não sendo uma reta
fronto‑horizontal, é necessariamente uma reta oblíqua (passante), pelo que é oblíqua
tanto ao Plano Frontal de Projeção como ao Plano Horizontal de Projeção. A reta h,
sendo também oblíqua ao Plano Frontal de Projeção, é paralela ao Plano Horizontal de
Projeção. Assim, as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados. O
ângulo que a reta h faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo
que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do
eixo X). Atendendo a que as duas retas são necessariamente concorrentes (ver alínea
anterior), é necessário determinar as projeções do ponto de concorrência. O ponto de
concorrência das duas retas é um ponto que pertence simultaneamente às duas retas.
Uma vez que a reta r é uma reta do b1/3, todos os seus pontos pertencem ao b1/3, pelo
que o ponto de concorrência das duas retas tem de ser um ponto do b1/3 – o ponto
de concorrência das duas retas é, assim, o traço da reta h no b1/3. Determinou‑se o
ponto Q, o traço da reta h no b1/3. Pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), conduziu
‑se a projeção horizontal da reta r (r1) perpendicular à projeção horizontal da reta h
(h1). Uma vez que retas do b1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo X,
a projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2) e é
concorrente com a projeção horizontal da reta (r1) no eixo X (no ponto M). O plano está
definido (representado) pelas projeções das duas retas.
m primeiro lugar identificou‑se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) está coincidente com o eixo X, pois
c) E
trata‑se de uma reta frontal (de frente)com afastamento nulo (todos os seus pontos têm afastamento nulo). Em seguida efetuaram‑se os procedimentos
necessários à determinação da projeção frontal da reta f. É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. As retas f e r são complanares (pois pertencem ambas ao plano d), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e r não são paralelas,
pois as suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M
(o ponto M é o ponto da reta r que tem afastamento nulo). Já temos um ponto para definir a reta f. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas f e h são complanares (pois pertencem ambas ao plano d), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h não são paralelas, pois as
206
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
suas projeções horizontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto F (note que
o ponto F é o traço frontal da reta h, pois é o ponto da reta h que tem afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f. A reta f está
definida por dois pontos – os pontos M e F. A projeção frontal da reta f (f2) passa pelas projeções frontais dos pontos M e F (M2 e F2).
d) A reta f é o lugar geométrico dos pontos do plano d que têm afastamento nulo (a reta f é, na prática, o traço frontal do plano d).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram‑se a médio, pois integram os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou‑se a forte.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
602.
a) As retas p e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano d), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. A reta p, de perfil, é oblíqua tanto ao Plano Frontal de Projeção como
ao Plano Horizontal de Projeção (e é ortogonal ao eixo X). A reta f, sendo também oblíqua ao
Plano Horizontal de Projeção, é paralela ao Plano Frontal de Projeção. Assim, as duas retas têm
necessariamente direções diferentes, pelo que não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e M, pelas respetivas projeções, em função
das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções das retas f e p, em função dos dados.
O ponto A, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais (tem 3 cm tanto de cota como de
afastamento) e tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O angulo que a reta f
faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal (f2)
faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). Tendo em conta que as duas retas são
concorrentes (ver alínea anterior), identificou‑se o ponto de concorrência das duas retas – o
ponto N. Sublinha‑se que o ponto N é o ponto de concorrência das duas retas, pois as projeções
frontais das duas retas (p2 e f2) são concorrentes entre si sobre a projeção frontal do ponto de
concorrência (N2), bem como as projeções horizontais das duas retas (p1 e f1) são concorrentes
entre si sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (N1). A reta p está, assim, definida
por dois pontos – o ponto M (dado no enunciado) e o ponto N (o ponto de concorrência das duas
retas). O plano d está definido (representado) pelas projeções das duas retas.
c) D
eterminação do traço frontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço frontal do plano d (fd). Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Tendo em conta que retas frontais (de frente) de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta frontal do plano
com afastamento nulo), já temos uma direção para definir o traço frontal do plano (fd) – a
direção das retas frontais (de frente) do plano d. Falta‑nos um ponto para definir o traço frontal do plano (fd). Apesar de o plano d estar definido por duas
retas concorrentes, uma das retas (a reta p) é de perfil, cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que não é possível determinar,
de forma direta, os traços da reta p nos planos de projeção. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução deste exercício, é absolutamente nula, pois não é
possível extrair qualquer informação da reta, para além dos pontos dados. A resolução do exercício passa, necessariamente, por considerar que o plano d
está definido por uma reta (a reta f) e um ponto exterior à reta (o ponto M). Nesse sentido, e porque os dados do plano são insuficientes para definir fd,
é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu‑se à reta h como reta auxiliar do plano d. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano d e está definida por dois pontos – o ponto M (dado
no enunciado) e o ponto P (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta f). Note que, na prática, o ponto M é o ponto de concorrência da reta h com
a reta p. Determinou‑se o ponto F, o traço frontal da reta h. Já temos o ponto que nos faltava para definir fd. O traço frontal do plano d (fd) está definido
por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano – a direção da reta f).
Determinação do traço horizontal do plano d:
É pedida uma reta – o traço horizontal do plano d (fd). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto H,
o traço horizontal da reta f. Já temos um ponto para definir hd. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir hd. Tendo em conta que retas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), já temos a direção que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano (hd). O traço horizontal do plano d (hd) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano – a direção da reta h).
Traçado:
As retas dadas (as retas f e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da reta h) ou são linhas de chamada.
207
SOLUÇÕES
6.
R E P R E S E N TAÇÃO DE FIGURAS PLANAS I
603.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano fron‑
tal que contém o quadrado) – hj (o traço horizontal do plano j) passa pelas projeções horizontais
dos pontos R e S (R1 e S1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem
traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o
quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do
quadrado está em verdadeira grandeza). Assim, a partir das projeções frontais dos pontos R e S
(R2 e S2, respetivamente), construiu‑se a projeção frontal do quadrado em verdadeira grandeza,
obtendo as projeções frontais dos vértices T e U – T2 e U2. Tenha em conta que o quadrado se situa
no espaço do 1o Diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que os pontos T e U
têm de ter cota positiva. Por outro lado, atendendo a que o plano j é um plano projetante hori
zontal, as projeções horizontais dos pontos T e U estão necessariamente sobre o traço horizontal
do plano, pelo que T1 (a projeção horizontal do ponto T) e U1 (a projeção horizontal do ponto U) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. A partir das projeções dos quatro
vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção horizon‑
tal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano j (ver exercício 566.
e respetivo relatório), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O quadrado [R2S2T2U2]
é a projeção frontal do quadrado [RSTU]. O segmento [U1S1] é a projeção horizontal do quadrado.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.
604.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coorde‑
nadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que contém o
quadrado) – fn (o traço frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n
é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o
quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizon
tal do quadrado está em verdadeira grandeza). Assim, a partir da projeção horizontal do ponto A
(A1), construiu‑se a projeção horizontal do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em conta os
dados. O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a
sua projeção horizontal faz com o eixo X. Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A)
mediu‑se o ângulo de 20º, de abertura para a direita (medido para baixo do eixo X) e mediram‑se os
6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal
do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o Die-
dro – nesse sentido, o afastamento do ponto B tem de ser positivo. A partir das projeções horizontais
dos pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza),
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices C e D – C1 e D1. Tenha em conta
que o quadrado se situa no espaço do 1o Diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo
que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo. Por outro lado, atendendo a que o plano n é um
plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos B, C e D estão necessariamente sobre o
traço frontal do plano, pelo que B2 (a projeção frontal do ponto B), C2 (a projeção frontal do ponto C)
e D2 (a projeção frontal do ponto D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções
horizontais. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas proje‑
ções do quadrado. Note que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço
frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O quadrado [A1B1C1D1] é a projeção
horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento [D2B2] é a projeção frontal do quadrado.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.
208
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
605.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano horizontal que contém o quadrado) – fn
(o traço frontal do plano n) situa‑se 2 cm acima do eixo X (a cota do plano n). O plano n não tem traço horizon‑
tal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar
as projeções do ponto O (o centro da circunferência circunscrita ao triângulo). A projeção frontal do ponto O
(O2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. A projeção
horizontal do ponto O (O1) determinou‑se em função do seu afastamento (que é dado no enunciado).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o triân‑
gulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do tri
ângulo está em verdadeira grandeza). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção
horizontal do ponto O (O1) e com 3 cm de raio (o raio ca circunferência), desenhou‑se a projeção horizontal
da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram‑se os traçados necessários à construção do triân‑
gulo. Os dados relativos ao vértice A e ao lado oposto ao vértice A permitiram‑nos identificar a posição do
triângulo no espaço. Assim, para que o lado oposto ao vértice A seja de topo, o vértice A tem de se situar
no extremo de um diâmetro fronto‑horizontal da circunferência. Assim, por O1 (a projeção horizontal do
ponto O) conduziu‑se a projeção horizontal do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, cujo extremo
esquerdo é a projeção horizontal do ponto A (A1). Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários à
construção da projeção horizontal do triângulo, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais
dos vértices B e C (B1 e C1), atendendo, ainda, a que B é o vértice de menor afastamento do triângulo.
Por outro lado, atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pon‑
tos A, B e C (A2, B2, e C2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções
frontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais. A
partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do triângulo. Note
que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano n, pois o
plano n é um plano projetante frontal. O triângulo [A1B1C1] é a projeção horizontal do triângulo [ABC].
O segmento [A2B2] (ou [A2C2]) é a projeção frontal do triângulo.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do triângulo) ou são linhas de chamada.
606.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano frontal que contém o quadra‑
do) – hj (o traço horizontal do plano j) situa‑se 2 cm abaixo do eixo X (o afastamento do plano j).
O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Os
dados permitiram‑nos, ainda, determinar as projeções do ponto T (vértice de menor cota do quadrado).
A projeção horizontal do ponto T (T1) situa‑se sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é
um plano projetante horizontal. A projeção frontal do ponto T (T2) determinou‑se em função da sua
cota (que é dada no enunciado).
Resolução:
A diagonal [RT] é vertical (projetante horizontal) pelo que os vértices R e T têm as suas projeções hori‑
zontais coincidentes – tem‑se imediatamente T1 – R1. Por outro lado, atendendo a que a diagonal [RT]
é vertical (paralela ao Plano Frontal de Projeção), a diagonal [RT] projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção, pelo que, a partir de T2 (a projeção frontal do ponto T) se mediram os 5 cm (o
comprimento da diagonal) e determinou‑se R2 (a projeção frontal do ponto R). Note que se garantiu que
o ponto R se situa no 1o Diedro, pois o ponto R tem cota e afastamento positivos (é dado no enunciado
que o quadrado se situa no 1o Diedro). O plano que contém o quadrado (o plano j) é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Pro‑
jeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Assim, a partir das projeções
frontais dos pontos R e T (R2 e T2, respetivamente), construiu‑se a projeção frontal do quadrado em
verdadeira grandeza, obtendo as projeções frontais dos vértices S e U – S2 e U2. Uma vez que o plano j é
um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos S e U estão necessariamente so‑
bre o traço horizontal do plano, pelo que S1 (a projeção horizontal do ponto S) e U1 (a projeção horizontal
do ponto U) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. A partir das projeções
dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano j (ver exercício
566. e respetivo relatório), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O quadrado [R2S2T2U2] é a
projeção frontal do quadrado [RSTU]. O segmento [U1S1] é a projeção horizontal do quadrado.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.
209
SOLUÇÕES
607.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal que contém o círculo) – hj (o
traço horizontal do plano j) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o círculo se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do círculo está em
verdadeira grandeza). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q)
e com 3,5 cm de raio (o raio do círculo), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita
a figura, em verdadeira grandeza, obtendo‑se a projeção frontal do círculo. Como o plano j é um pla
no projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta
do traço horizontal do plano (ver exercício 566. e respetivo relatório). A projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâ‑
metro fronto‑horizontal. Assim, desenhou‑se a projeção frontal do diâmetro fronto‑horizontal do círcu‑
lo (o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e que, por isso,
não sofre qualquer deformação em projeção horizontal) e determinaram‑se os seus extremos, sobre
a circunferência. Note que se omitiu a identificação dos extremos do diâmetro, por não ser absoluta‑
mente necessário identificar esses pontos. Em seguida determinaram‑se as projeções horizontais dos
extremos do diâmetro horizontal da circunferência (que também não se identificaram) e desenhou‑se a
projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta sobre o
traço horizontal do plano j (porque o plano j é projetante horizontal).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da projeção frontal do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência) ou são linhas de chamada.
608.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das res‑
petivas coordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que
contém o hexágono) – fn (o traço frontal do plano n) passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2
e B2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o
hexágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do
hexágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à cons‑
trução da projeção horizontal do hexágono. O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao
raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de [A1B1] (a projeção horizontal do lado [AB])
construiu‑se um triângulo equilátero, obtendo‑se o ponto O1, que é o terceiro vértice desse triângulo – O é
o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O1 é a sua projeção horizontal. Note que haveria duas
hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono
se situe na totalidade no espaço do 10 Diedro, como é expressamente pedido no enunciado. Em seguida,
com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1, desenhou‑se uma circunferência e construiu‑se o he‑
xágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal. Note que, a partir da circunferência, a construção
do hexágono se processou recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro que contém o vértice A
(diâmetro inicial). Note, ainda, que há dois lados do hexágono (os lados [BC] e [EF]) que são paralelos ao
diâmetro inicial. A construção do hexágono permitiu‑nos determinar as projeções horizontais dos restan‑
tes vértices do polígono – os vértices C, D, E e F (C1, D1, E1 e F1). Note que a identificação dos vértices do
hexágono se processou seguindo a sequência iniciada pelos vértices A e B (a identificação dos vértices de
qualquer polígono deve seguir uma ordem sequencial). Atendendo a que o plano n é um plano projetante
frontal, as projeções frontais dos pontos C, D, E e F (C2, D2, E2 e F2) estão necessariamente sobre o traço
frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das
respetivas projeções horizontais. A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam‑se as
duas projeções do hexágono. Note que a projeção frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta
do traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a
projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [E2B2] é a projeção frontal do hexágono.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.
210
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
609.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que contém o hexágono) – fn
(o traço frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano n é um plano pro
jetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o
pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal
do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à
construção da projeção horizontal do pentágono. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro
em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou‑se uma circunferência com 3,5 cm de raio (que
é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono) e construiu‑se o pentágono em
verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados. Tendo em conta que o vértice Q é o
vértice de maior afastamento do polígono e que o lado que lhe é oposto é fronto‑horizontal, a construção
do pentágono processou‑se recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro que contém o
vértice Q (diâmetro inicial), que é de topo (perpendicular ao lado fronto‑horizontal). O vértice de maior
afastamento do diâmetro inicial é o vértice Q. Note que o vértice Q fica necessariamente na mesma
projetante frontal do centro da circunferência circunscrita ao polígono (o ponto O), pelo que os dois pon‑
tos têm as suas projeções frontais coincidentes. A construção do pentágono permitiu‑nos determinar
as projeções horizontais dos cinco vértices do polígono – os vértices Q, R, S, T e U (Q1, R1, S1, T1 e U1).
Note que a identificação dos vértices do pentágono se processou seguindo uma sequência que é indicada
no enunciado – Q é o vértice de maior afastamento do polígono e R é o seu vértice mais à esquerda (o
vértice de maior abcissa). Sublinha‑se que a identificação dos vértices de qualquer polígono deve seguir
uma ordem sequencial. Atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais
dos pontos Q, R, S, T e U (Q2, R2, S2, T2 e U2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo
que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções
horizontais. A partir das projeções dos cinco vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do
pentágono. Note que a projeção frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do
plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O pentágono [Q1R1S1T1U1] é a projeção horizontal
do pentágono [QRSTU]. O segmento [U2R2] é a projeção frontal do pentágono.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é
o objetivo do exercício). O traço frontal do plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do pentágono) ou são linhas de chamada.
610.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto P, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais
e projeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal que contém o hexágono) – hj (o traço
horizontal do plano j) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal, pelo que
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o hexá‑
gono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do hexágono
está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da
projeção frontal do hexágono. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em P2 (a projeção
frontal do ponto P), desenhou‑se uma circunferência com 3,5 cm de raio (que é a projeção frontal da cir‑
cunferência circunscrita ao hexágono) e construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção
frontal, atendendo aos dados. Em primeiro lugar há que desenhar o diâmetro inicial, a partir do qual se
processa a construção da figura. Tendo em conta que, na construção de um hexágono, dois dos lados da
figura ficam paralelos ao diâmetro inicial (ver exercício 608. e respetivo relatório), há que desenhar um
diâmetro (o diâmetro inicial) fazendo, em projeção frontal, um ângulo de 20º de abertura para a direita
(medido para cima do eixo X). Esse diâmetro permitiu‑nos efetuar a construção do hexágono, em proje‑
ção frontal, e, assim, determinar as projeções frontais dos seis vértices do polígono – A2, B2, C2, D2, E2 e F2
são as projeções frontais dos vértices A, B, C, D, E e F do hexágono. Note que os lados [A2B2] e [D2E2]
da projeção frontal do hexágono são paralelos à projeção frontal do diâmetro inicial, que é a diagonal
[C2F2]. Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado
nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial. Por fim,
atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos seis vértices
estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1, D1, E1 e F1 (as projeções
horizontais dos pontos A, B, C, D, E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções
211
SOLUÇÕES
frontais. A partir das projeções dos seis vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção horizontal do hexágono se re‑
duz a um segmento de reta do traço horizontal do plano j (ver exercício 566. e respetivo relatório), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O hexágono
[A2B2C2D2E2F2] é a projeção frontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [F1C1] é a projeção horizontal do hexágono.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.
611.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O (o centro da circunferência circunscrita ao polígono),
pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto O, porque pertence ao b1/3, tem coor‑
denadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida desenhou‑se o traço frontal
do plano n (n é o plano horizontal que contém o pentágono) – fn (o traço frontal do plano n) passa pela
projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço
horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o
pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizon
tal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessá‑
rios à construção da projeção horizontal do pentágono. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo
centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou‑se uma circunferência com 3,5 cm de raio
(que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono) e construiu‑se o pentágono
em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados. A construção de um pentágo‑
no a partir da divisão da circunferência em partes iguais processa‑se através de um diâmetro inicial
e de um segundo diâmetro, sendo que um dos lados do pentágono fica perpendicular ao diâmetro
inicial (paralelo ao segundo diâmetro). Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono faça,
com o Plano Frontal de Projeção, um ângulo de 30º de abertura para a direita, o diâmetro inicial terá
de fazer um ângulo de 60º com o Plano Frontal de Projeção, de abertura para a esquerda. Assim, em
primeiro lugar desenhou‑se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo
de 60º de abertura para a esquerda com o eixo X (que se mediu para baixo do eixo X), a partir do
qual se efectuou a construção do polígono, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal. Um dos
extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do polígono – caso esse vértice seja
o vértice de maior afastamento do diâmetro inicial, o lado [AB] (o lado oposto) não poderá conter o
vértice mais à esquerda (pois os seus extremos serão os dois vértices de menor afastamento e um
deles será o vértice mais à direita do pentágono). Assim, e atendendo precisamente a que o vértice A
é o vértice mais à esquerda do pentágono, o extremo do diâmetro inicial que é um vértice do pentá‑
gono tem de ser o extremo de menor afastamento do diâmetro inicial. Dessa forma, o lado [AB] será
o lado de maior afastamento do pentágono e o vértice A, tal como é expressamente pedido, é o vértice
mais à esquerda do pentágono. Por outro lado, seguindo a ordem sequencial de identificação dos
vértices do polígono, a partir do vértice A, o extremo de menor afastamento do diâmetro inicial é D1,
a projeção horizontal do vértice D. A partir dos pressupostos referidos, efectuou‑se a construção do
pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, o que nos permitiu determinar as proje‑
ções horizontais dos cinco vértices do polígono – A1, B1, C1, D1 e E1 são, precisamente, as projeções
horizontais dos vértices A, B, C, D e E. Note que A é o vértice mais à esquerda do polígono e B acaba
por ser o vértice de maior afastamento da figura. O lado [AB] faz, com o Plano Frontal de Projeção,
um ângulo de 30º de abertura para a direita (como era expressamente pedido no enunciado), pois
é perpendicular ao diâmetro inicial). Atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal,
as projeções frontais dos pontos A, B, C, D e E (A2, B2, C2, D2 e E2) estão necessariamente sobre o
traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação imediata,
a partir das respetivas projeções horizontais. A partir das projeções dos cinco vértices do polígono,
desenharam‑se as duas projeções do pentágono. Note que a projeção frontal do pentágono se reduz
a um segmento de reta do traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal.
O pentágono [A1B1C1D1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento [A2C2] é a
projeção frontal do pentágono.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono
representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). O traço frontal do
plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do pentágono) ou são
linhas de chamada.
212
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
612.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal
que contém o retângulo) – hj (o traço horizontal do plano j) passa pela projeção horizon‑
tal do ponto O (O1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem
traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo
que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a proje
ção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os
traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo. Pela projeção frontal
do ponto O (O2) conduziu‑se a projeção frontal da reta suporte da diagonal [AC], em função
do ângulo dado – a projeção frontal faz, como eixo X, um ângulo de 60º de abertura para
a esquerda (que se mediu para cima do eixo X). Uma vez que a diagonal [AC] é frontal (de
frente), sabe‑se que [AC] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(pois é paralela ao Plano Frontal de Projeção), sendo que o ponto O é o seu ponto médio.
Assim, a partir da projeção frontal do ponto O (O2), mediram‑se 4 cm (metade do compri‑
mento da diagonal) para cada lado, obtendo‑se A2 e C2 (as projeções frontais dos pontos A
e C, que são os extremos da diagonal). Note que se teve o cuidado de garantir que o ponto
A é o vértice de maior cota do retângulo, pelo que o ponto A tem de ser o extremo de maior
cota da diagonal. Em função dos dados, a construção do retângulo passa necessariamen
te pelo recurso à circunferência na qual o polígono se inscreve, circunferência essa que também se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao retângu‑
lo, que passa necessariamente por A2 e por C2 (as projeções frontais dos extremos A e C da diagonal, que são dois vértices do retângulo). Os vértices B e D do retân‑
gulo têm de pertencer à circunferência. Uma vez que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, determinou‑se a projeção frontal
do vértice B (B2) em função do comprimento do lado [AB] – com o recurso ao compasso, fazendo centro em A2 (a projeção frontal do vértice A) e com 5 cm de raio (o
comprimento do lado [AB]), determinou‑se B2 (a projeção frontal do vértice B) sobre a projeção frontal da circunferência, garantindo‑se que B se situa à direita de A.
Por B2 (a projeção frontal do ponto B) e O2 (a projeção frontal do centro da figura, o ponto O), conduziu‑se a projeção frontal da outra diagonal do retângulo, o que nos
permitiu determinar D2 (a projeção frontal do quarto vértice do retângulo – o vértice D). Por fim, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as
projeções horizontais dos quatro vértices do retângulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais
dos pontos A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenha‑
ram‑se as duas projeções do retângulo. Note que a projeção horizontal do retângulo se reduz a um segmento de reta do traço horizontal do plano j, pois o plano j
é um plano projetante horizontal. O retângulo [A2B2C2D2] é a projeção frontal do retângulo [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do retângulo.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j representa‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do retângulo) ou são linhas de chamada.
613.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O ponto R, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais
e projeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que contém o retângulo) – fn (o traço
frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto R (R2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção
(a projeção horizontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido,
efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do retângulo.
Uma vez que o lado [RS] é horizontal (por estar contido num plano horizontal), sabe‑se
que [RS] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (pois é pa‑
ralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro na projeção horizontal do ponto R (R1) e com 7 cm de raio (o comprimento do lado
[RS]), determinou‑se S1 (a projeção horizontal do ponto S), sobre o eixo X – o ponto S tem
afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa‑se necessariamente no eixo
X. Em seguida, pelas projeções do ponto R conduziam‑se as projeções homónimas da
reta g, fronto‑horizontal, que é a reta suporte da diagonal [RT] T1 (a projeção horizontal
do ponto T) tem de se situar sobre g1 (a projeção horizontal da reta g), sendo que [S1T1]é
perpendicular a [R1S1]. Este procedimento permitiu‑nos determinar a projeção horizon‑
tal do ponto T (T1) e concluir a construção da projeção horizontal do retângulo – o lado
[TU] é paralelo ao lado [RS] e o lado [RU] é perpendicular ao lado [RS] e paralelo ao lado
[ST]. Tendo em conta o exposto, determinou‑se U1, a projeção horizontal do vértice U
213
SOLUÇÕES
do retângulo. Por fim, atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do retângulo estão necessariamente
sobre o traço frontal do plano, pelo que S2, T2 e U2 (as projeções horizontais dos pontos S, T e U) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções
horizontais. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do retângulo. Note que a projeção frontal do retângulo se
reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O retângulo [R1S1T1U1] é a projeção horizontal do retângulo
[RSTU]. O segmento [R2T2] é a projeção frontal do retângulo.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do retângulo) ou são linhas de chamada.
614.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
O ponto A, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X.
Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal que contém o quadrado) – hj
(o traço horizontal do plano j) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o quadra‑
do se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do quadrado
está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da
projeção horizontal do retângulo. Uma vez que a diagonal [AC] é horizontal frontal (por estar contida
num plano frontal), sabe‑se que [AC] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(pois é paralela ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na
projeção frontal do ponto A (A2) e com 7 cm de raio (o comprimento da diagonal [AC]), determinou‑se C2
(a projeção frontal do ponto C), sobre o eixo X – o ponto C tem cota nula, pelo que a sua projeção
frontal situa‑se necessariamente no eixo X. A partir das projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2,
respetivamente), construiu‑se a projeção frontal do quadrado em verdadeira grandeza, para o que foi
necessário recorrer à circunferência circunscrita ao quadrado. Nesse sentido, determinou‑se o ponto
médio do segmento [A2C2], que é O2 (a projeção frontal do ponto O, sendo O o centro da circunferência).
Em seguida, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou‑se a
projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado e, recorrendo ao diâmetro da circunferência que é perpendicular a [A2C2], determinaram‑se as proje‑
ções frontais dos vértices B e D – B2 e D2. Em seguida, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos B, C e D
(B1, C1 e D1, respetivamente) estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano – as projeções horizontais daqueles pontos têm determinação imediata,
a partir das respetivas projeções frontais. De forma idêntica, determinou‑se, ainda, a projeção horizontal do ponto O (O1), sobre o traço horizontal do plano j.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a
um segmento de reta do traço horizontal do plano j, pois o plano j é um plano projetante horizontal. O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado
[ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do quadrado.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do quadrado) ou são linhas de chamada.
615.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coorde‑
nadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que contém o
hexágono) – fn (o traço frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n
é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que
o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção ho
rizontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados
necessários à construção da projeção horizontal do hexágono. Uma vez que a diagonal [AD] é
horizontal (por estar contida num plano horizontal), sabe‑se que [AD] se projeta em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção (pois é paralela ao Plano Horizontal de Projeção). Assim,
com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal do ponto A (A1) e com 8 cm
de raio (o comprimento da diagonal [AD]), desenhou‑se um arco de circunferência. Em seguida,
determinou‑se o ponto de interseção desse arco de circunferência com uma linha paralela ao eixo X
e situada 1,5 cm abaixo do eixo X (que se refere ao afastamento do ponto D). O ponto de interseção
214
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
das duas linhas é D1, a projeção horizontal do ponto D. Note que das duas hipóteses que existem, apenas a situação apresentada garante, ainda, que o ponto D
se situa à direita do ponto A, como é expressamente pedido no enunciado. A partir das projeções horizontais dos pontos A e D (A1 e D1, respetivamente),
construiu‑se a projeção horizontal do hexágono em verdadeira grandeza, para o que foi necessário recorrer à circunferência circunscrita ao hexágono. Nesse
sentido, determinou‑se o ponto médio do segmento [A1D1], que é O1 (a projeção horizontal do ponto O, sendo O o centro da circunferência). Em seguida, com o
compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono e efetuou‑se
a construção necessária à divisão da circunferência em seis partes iguais, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices B, C, E e F (B1,
C1, E1 e F1, respetivamente), que são os restantes quatro vértices do hexágono. Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois
nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial. Por fim, atendendo a que o plano n é um plano
projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que B2, C2, D2, E2 e F2 (as
projeções frontais dos pontos B, C, D, E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais. A partir das projeções dos seis vértices
do polígono, desenharam‑se as duas projeções do hexágono. Note que a projeção frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta do traço frontal do plano
n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [B2E2] é a projeção
frontal do hexágono.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano n representou‑se a leve pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (linhas construtivas do hexágono) ou são linhas de chamada.
616.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas co‑
ordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal que
contém o quadrado) – hj (o traço horizontal do plano j) passa pela projeção horizontal do
ponto Q (Q1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço fron‑
tal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, é dado o
afastamento do plano frontal (de frente) que contém o triângulo, pelo que foi possível desenhar,
igualmente, o traço horizontal do plano j’ (o plano frontal que contém o triângulo), em função
do seu afastamento. O plano j’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal
se representou igualmente entre parêntesis.
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o
quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal
do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados neces‑
sários à construção da projeção frontal do quadrado. Assim, com o recurso ao compasso, e fa‑
zendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou‑se uma circunferência com 4 cm
de raio (que é a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado) e construiu‑se o
quadrado em verdadeira grandeza, em projeção frontal, atendendo aos dados. Pela projeção
frontal do ponto Q (Q2) conduziu‑se a projeção frontal de um diâmetro da circunferência (que
corresponde a uma diagonal do quadrado), em função do ângulo dado – a projeção frontal do
diâmetro faz, como eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (que se mediu para
cima do eixo X). Os dois extremos desse diâmetro (A2 e C2) são, imediatamente, as projeções
frontais de dois vértices do quadrado (os vértices A e C). O diâmetro perpendicular a esse
diâmetro permite‑nos determinar as projeções frontais dos outros dois vértices do quadrado (B2 e D2 são as projeções frontais dos vértices B e D do quadrado,
respetivamente). Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido,
mas seguindo uma ordem sequencial. Por fim, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do
quadrado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos A, B, C e D) têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções frontais. O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [A1C1] é a projeção horizontal
do quadrado.
Construção do triângulo equilátero [EFG]:
O plano que contém o triângulo (o plano j’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal
do triângulo. É dado, no enunciado, que o centro da circunferência circunscrita ao triângulo (o ponto O) se situa na mesma reta projetante frontal do vértice mais à
direita do quadrado (o ponto D), pelo que se tem imediatamente O2 – D2. A projeção horizontal do ponto O (O1) está sobre hj’ (o traço horizontal do plano j’), pois o
plano j’ é um plano projetante horizontal. Os dados permitem‑nos, ainda deduzir a posição do triângulo, pois é referido, no enunciado, que o lado mais à direita
é vertical. Assim, por O2 (a projeção frontal do ponto O) conduziu‑se a projeção frontal do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, cujo extremo esquerdo é a
projeção frontal do vértice mais à esquerda do polígono (o ponto E, cuja projeção frontal é E2). Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários à construção da
projeção frontal do triângulo, o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices F e G (F2 e G2), Tenha em conta que a identificação dos vértices da
figura foi arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido, mas seguindo uma ordem sequencial. Por fim, atendendo a que o plano j‘
é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três vértices do triângulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que
E1, F1 e G1 (as projeções horizontais dos pontos E, F e G) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. O triângulo [E2F2G2] é a projeção
frontal do triângulo [EFG]. O segmento [E1F1] (ou o segmento [E1G1]) é a projeção horizontal do triângulo.
215
SOLUÇÕES
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o triângulo (o plano j’) tem afastamento superior ao plano que
contém o quadrado (o plano j), pelo que o triângulo oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por detrás do triângulo) – em projeção frontal, verifica‑se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por detrás do triângulo é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as
projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado, que se representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há quais‑
quer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço
interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços horizontais dos planos j e j’ representaram‑se a leve pois, mesmo sendo
dados, são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de
chamada.
617.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. O ponto R, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e
projeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida desenhou‑se o traço hori‑
zontal do plano j (j é o plano frontal que contém o triângulo) – hj (o traço horizontal
do plano j) passa pela projeção horizontal do ponto R (R1), pois o plano j é um
plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, é dado o afastamento
do plano frontal (de frente) que contém o quadrado, pelo que foi possível desenhar,
igualmente, o traço horizontal do plano j’ (o plano frontal que contém o quadrado),
em função do seu afastamento. O plano j’ também não tem traço frontal, pelo que o
seu traço horizontal se representou igualmente entre parêntesis.
Resolução:
Construção do triângulo equilátero [RST]:
O plano que contém o triângulo (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efe‑
tuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo. É
dado o comprimento do lado do triângulo e, ainda, a cota do vértice S do triângulo. Uma
vez que o lado [RS] é frontal (por estar contida num plano frontal), sabe‑se que [RS]
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (pois é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na
projeção frontal do ponto R (R2) e com 7 cm de raio (o comprimento do lado do triân‑
gulo), desenhou‑se um arco de circunferência. Em seguida, determinou‑se o ponto de interseção desse arco de circunferência com uma linha paralela ao eixo X
e situada 1 cm acima do eixo X (que se refere à cota do ponto S). O ponto de interseção das duas linhas é S2, a projeção frontal do ponto S. Note que das duas
hipóteses que existem, apenas a situação apresentada garante, ainda, que o ponto S se situa à direita do ponto R, como é expressamente pedido no enunciado. A
partir das projeções frontais dos pontos R e S (R2 e S2, respetivamente), construiu‑se a projeção frontal do triângulo em verdadeira grandeza, obtendo a projeção
frontal do vértice T – T2. Tenha em conta que o triângulo se situa no espaço do 1o Diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que o ponto T tem
de ter cota positiva. Por fim, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três vértices do triângulo estão necessa
riamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que R1, S1 e T1 (as projeções horizontais dos pontos R, S e T) têm determinação imediata, a partir das respetivas
projeções frontais. O triângulo [R2S2T2] é a projeção frontal do triângulo [RST]. O segmento [R1S1] é a projeção horizontal do triângulo.
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano j’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção
frontal do quadrado. É dado, no enunciado, que o vértice A, do quadrado, se situa na mesma reta projetante frontal do vértice S do triângulo, pelo que se tem
imediatamente A2 – S2. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre hj’ (o traço horizontal do plano j’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. A
partir da projeção frontal do ponto A (A2), construiu‑se a projeção frontal do quadrado em verdadeira grandeza, tendo em conta os dados. O ângulo que o lado [AB]
faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X. Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A)
mediu‑se o ângulo de 60º, de abertura para a esquerda (medido para cima do eixo X) e mediram‑se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos
permitiu determinar B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o Diedro – nesse sentido,
a cota do ponto B tem de ser positiva. A partir das projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu‑se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C e D – C2 e D2. Tenha em conta que o quadrado se situa no espaço do 1o Diedro
(como é expressamente pedido no enunciado), pelo que os pontos C e D têm de ter cota positiva. Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura seguiu
uma ordem sequencial, a partir de A e B. Por fim, atendendo a que o plano j‘ é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do
quadrado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que A1, B1, C1 e D1 (as projeções horizontais dos pontos A, B, C e D) têm determinação
imediata, a partir das respetivas projeções frontais. O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do quadrado [ABCD]. O segmento [B1D1] é a projeção horizontal
do quadrado.
216
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o quadrado (o plano j’) tem afastamento superior ao plano que
contém o triângulo (o plano j), pelo que o quadrado oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifica‑se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por detrás do quadrado é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as
projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triângulo, que se representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há quais‑
quer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço
interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços horizontais dos planos j e j’ representaram‑se a leve pois, mesmo sendo
dados, são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de
chamada.
618.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas co‑
ordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que
contém o pentágono) – fn (o traço frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto O
(O2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, é dada a cota do plano
horizontal (de nível) que contém o hexágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o
traço frontal do plano n’ (o plano horizontal que contém o hexágono), em função da sua cota.
O plano n’ também não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou igual‑
mente entre parêntesis. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar as projeções do ponto P
(o centro da circunferência circunscrita ao hexágono). Tendo em conta que o plano n’ (o plano
que contém o hexágono) é um plano projetante frontal, sabe‑se que a projeção frontal do
ponto P (P2) está necessariamente sobre fn’ (o traço frontal do plano n’).
Resolução:
Construção do pentágono [ABCDE]:
O plano que contém o pentágono (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a pro
jeção horizontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se
os traçados necessários à construção da projeção horizontal do pentágono. Assim, com o re‑
curso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou‑se
uma circunferência com 3 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscri‑
ta ao pentágono) e construiu‑se o pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizon
tal, atendendo aos dados. A construção de um pentágono a partir da divisão da circunferência
em partes iguais processa‑se através de um diâmetro inicial e de um segundo diâmetro,
sendo que um dos lados do pentágono fica perpendicular ao diâmetro inicial (paralelo ao segundo diâmetro). Uma vez que se pretende que um dos lados do
polígono (o lado oposto ao vértice de menor afastamento) faça, com o Plano Frontal de Projeção, um ângulo de 30º de abertura para a esquerda, o diâmetro
inicial terá de fazer um ângulo de 60º com o Plano Frontal de Projeção, de abertura para a direita. Assim, em primeiro lugar desenhou‑se um diâmetro da circun‑
ferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo de 60º de abertura para a direita com o eixo X (que se mediu para baixo do eixo X), a partir do qual se efectuou
a construção do polígono, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal. Um dos extremos do diâmetro inicial é, imediatamente, um dos vértices do polígono
– esse vértice terá de ser o extremo de menor afastamento do diâmetro, para que seja esse o vértice de menor afastamento do polígono. Considerou‑se ser A o
vértice de menor afastamento do pentágono, pelo que o extremo de menor afastamento desse diâmetro inicial é A1 (a projeção horizontal do ponto A). A partir
dos pressupostos referidos, efectuou‑se a construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, o que nos permitiu determinar as projeções
horizontais dos cinco vértices do polígono – A1, B1, C1, D1 e E1 são, precisamente, as projeções horizontais dos vértices A, B, C, D e E. Note que o lado [CD] faz, com
o Plano Frontal de Projeção, um ângulo de 30º de abertura para a esquerda (como era expressamente pedido no enunciado), pois é perpendicular ao diâmetro
inicial). Atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos pontos A, B, C, D e E (A2, B2, C2, D2 e E2) estão necessariamente
sobre o traço frontal do plano, pelo que as projeções frontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais. O pentá‑
gono [A1B1C1D1E1] é a projeção horizontal do pentágono [ABCDE]. O segmento [E2C2] é a projeção frontal do pentágono.
Construção do hexágono [IJKLMN]:
O plano que contém o hexágono (o plano n’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Hori‑
zontal de Projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da
projeção horizontal do hexágono. É dado, no enunciado, que dois dos lados do hexágono são fronto‑horizontais. Acontece que, na construção de um hexágono a
partir da divisão da circunferência em partes iguais, a construção inicia‑se a partir de um diâmetro inicial, sendo que, no final, dois dos lados da figura são para‑
lelos ao diâmetro inicial. Por outro lado, o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve – a circunferência
circunscrita ao hexágono tem 4 cm de raio, pois o hexágono tem 4 cm de lado. Nesse sentido, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em P1 (a projeção
horizontal do ponto P), desenhou‑se uma circunferência com 4 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono) e construiu‑se
o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo acima exposto. Em primeiro lugar desenhou‑se o diâmetro inicial, fronto‑horizontal
e passando ponto P1 (a projeção horizontal do ponto P), a partir do qual se processou a construção da figura. Esse diâmetro permitiu‑nos efetuar a constru‑
ção do hexágono, em projeção horizontal, e, assim, determinar as projeções horizontais dos seis vértices do polígono. I1, J1, K1, L1, M1 e N1 são as projeções
217
SOLUÇÕES
horizontais dos vértices do hexágono (os pontos I, J, K, L, M e N). Note que os lados [KL] e [NI], da figura, são fronto‑horizontais, como era expressamente
pedido no enunciado. Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária, pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição
nesse sentido, mas seguindo sempre uma ordem sequencial. Por fim, atendendo a que o plano n‘ é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis
vértices do hexágono estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que I2, J2, K2, L2, M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos I, J, K, L, M e N) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais. O hexágono [I1J1K1L1M1N1] é a projeção horizontal do hexágono [IJKLMN]. O segmento
[J2M2] é a projeção frontal do hexágono.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o hexágono (o plano n’) tem cota superior ao plano que contém
o pentágono (o plano n), pelo que o hexágono oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica‑se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por baixo do hexágono é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as
projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pentágono, que se representaram a traço interrompido. Em projeção frontal não há
quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a
traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços frontais dos planos n e n’ representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados,
são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
619.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas co‑
ordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que
contém o quadrado) – fn (o traço frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto P (P2),
pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, é dado o afastamento do pla‑
no frontal (de frente) que contém o pentágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o
traço horizontal do plano j (o plano frontal que contém o pentágono), em função do seu afas‑
tamento. O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou en‑
tre parêntesis. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto O
(o centro da circunferência circunscrita ao pentágono) – O1 (a projeção horizontal do ponto O)
está sobre hj (o traço horizontal do plano j, que é um plano projetante horizontal) e teve‑se
em conta que relação de abcissa que é dada entre o ponto O e o ponto P.
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a proje
ção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os
traçados necessários à construção da projeção horizontal do quadrado. É dado, no enunciado,
que as diagonais do quadrado fazem ângulos de 45º com o Plano Frontal de Projeção. Nesse
sentido, por P1 (a projeção horizontal do ponto P), conduziram‑se duas retas fazendo, com o
eixo X, ângulos de 45º – essas retas são as projeções horizontais das retas suporte das diago‑
nais do polígono. Uma vez que as diagonais são horizontais (por estarem contidas num plano
horizontal), sabe‑se que as diagonais se projetam em verdadeira grandeza no Plano Horizon‑
tal de Projeção (pois são paralelas ao Plano Horizontal de Projeção), sendo que o ponto P é
o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção horizontal do ponto P (P1), mediram‑se 4 cm
(metade do comprimento da diagonal) para cada lado de uma das diagonais, obtendo‑se A1
e C1 (as projeções horizontais dos pontos A e C, que são os extremos dessa diagonal). Po‑
der‑se‑ia ter efetuado um procedimento idêntico para a determinação dos outros dois vértices do quadrado, mas optou‑se por se desenhar a circunferência cir‑
cunscrita ao quadrado, que nos permite, mesmo em termos de rigor, uma construção mais precisa do polígono. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro
em P1 (a projeção horizontal do ponto P) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A) ou até C1 (a projeção horizontal do ponto C), desenhou‑se a projeção
horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado e efectuou‑se a construção do mesmo (em projeção horizontal). Note que, uma vez que as diagonais do
quadrado fazem ângulos de 45º com o Plano Frontal de Projeção, dois dos lados do quadrado são fronto‑horizontais e os outros dois lados são necessariamente
de topo Sublinha‑se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos
refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos quatro vértices do quadrado
estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que A2, B2, C2 e D2 (as projeções frontais dos pontos A, B, C e D) têm determinação imediata, a partir
das respetivas projeções horizontais. O quadrado [A1B1C1D1] é a projeção horizontal do quadrado [ABCD]. O segmento [A2B2] (ou [C2D2]) é a projeção frontal do
quadrado.
Construção do pentágono [EFGHI]:
O plano que contém o pentágono (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção (a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção
218
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
frontal do pentágono. Em primeiro lugar foi necessário determinar a projeção frontal do ponto O, a partir dos dados do enunciado. Uma vez que o lado de maior
cota do pentágono é fronto‑horizontal, sabe‑se imediatamente que o diâmetro inicial tem de ser vertical. Um dos extremos desse diâmetro será necessaria‑
mente um dos vértices do pentágono. Assim, e porque o lado fronto‑horizontal é o de maior cota, o vértice do pentágono que é um extremo do diâmetro inicial é
necessariamente o vértice de menor cota do polígono (e do diâmetro inicial). Assim, considerou‑se que esse vértice (o de menor cota) é o vértice E. Atendendo a
que o vértice de menor cota do pentágono se situa no plano horizontal (de nível) que contém o quadrado (o plano n), que é um plano projetante frontal, sabe‑se
imediatamente que E2 (a projeção frontal do ponto E) tem de estar sobre fn (o traço frontal do plano n), porque o plano n é um plano projetante frontal. Por fim,
e porque a circunferência circunscrita ao pentágono tem 3,5 cm de raio, foi possível determinar O2 (a projeção frontal do ponto O), que se situa 3,5 cm para cima
de E2 (a projeção frontal do ponto E), pois o raio [OE] é vertical e, assim, projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal (por ser paralelo ao Plano Frontal
de Projeção). O ponto O, na prática, tem 5,5 cm de cota. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio
até E2 (a projeção frontal do ponto E), o que equivale a um raio de 3,5 cm, desenhou‑se uma circunferência, que é a projeção frontal da circunferência circunscrita
ao pentágono. Em seguida, efetuaram‑se os traçados necessários à construção do pentágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal. Tenha em conta
que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer
imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos pontos E, F, G, H e I (E1, F1, G1,
H1 e I1) estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que as projeções horizontais daqueles pontos têm determinação imediata, a partir das
respetivas projeções frontais. O pentágono [E2F2G2H2 I2] é a projeção frontal do pentágono [EFGHI]. O segmento [F1I1] é a projeção horizontal do pentágono.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Não há quaisquer invisibilidades em projeção frontal, pois não há qualquer so‑
breposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção frontal, que esteja oculta pela outra figura. Assim, não há lugar ao uso de traço
interrompido na projeção frontal das duas figuras. Também em projeção horizontal, não há qualquer sobreposição, pois não há nenhuma parte de qualquer das
duas figuras, em projeção horizontal, que esteja oculta pela outra figura. Assim, também na projeção horizontal das duas figuras não há lugar ao uso de traço
interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte, pois é o pedido no exercício
(é o objetivo do exercício). O traço frontal do plano n e o traço horizontal do plano j representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados, são traçados auxiliar. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
620.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas co‑
ordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n (n é o plano horizontal que
contém o hexágono) – fn (o traço frontal do plano n) passa pela projeção frontal do ponto O
(O2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal, pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, é dada a cota do plano
horizontal (de nível) que contém o quadrado, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o
traço frontal do plano n’ (o plano horizontal que contém o quadrado), em função da sua cota.
O plano n’ também não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou
igualmente entre parêntesis.
Resolução:
Construção do hexágono [ABCDEF]:
O plano que contém o hexágono (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a proje
ção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os
traçados necessários à construção da projeção horizontal do hexágono. É dado, no enunciado,
que dois dos lados do hexágono são de topo. Acontece que, na construção de um hexágono a
partir da divisão da circunferência em partes iguais, a construção inicia‑se a partir de um diâ
metro inicial, sendo que, no final, dois dos lados da figura são paralelos ao diâmetro inicial.
Por outro lado, o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve – a circunferência circunscrita ao hexágono
tem 3,5 cm de raio, pois o hexágono tem 3,5 cm de lado. Nesse sentido, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O),
desenhou‑se uma circunferência com 3,5 cm de raio (que é a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono) e construiu‑se o hexágono em ver‑
dadeira grandeza, em projeção horizontal, atendendo acima exposto. Em primeiro lugar desenhou‑se o diâmetro inicial, de topo, e passando ponto O1 (a projeção
horizontal do ponto O), a partir do qual se processou a construção da figura. Esse diâmetro permitiu‑nos efetuar a construção do hexágono, em projeção horizon‑
tal, e, assim, determinar as projeções horizontais dos seis vértices do polígono. A1, B1, C1, D1, E1 e F1 são as projeções horizontais dos vértices do hexágono (os
pontos A, B, C, D, E e F). Note que os lados [BC] e [EF], da figura, são de topo, como era expressamente pedido no enunciado. Tenha em conta que a identificação
dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse
sentido. Por fim, atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos seis vértices do hexágono estão necessariamente sobre o
traço frontal do plano, pelo que A2, B2, C2, D2, E2 e F2 (as projeções frontais dos pontos A, B, C, D, E e F) têm determinação imediata, a partir das respetivas pro‑
jeções horizontais. O hexágono [A1B1C1D1E1F1] é a projeção horizontal do hexágono [ABCDEF]. O segmento [E2C2] (ou [F2B2]) é a projeção frontal do hexágono.
Construção do quadrado [JLMN]:
É referido, no enunciado, que o centro da circunferência circunscrita ao quadrado se situa na mesma projetante horizontal do vértice de menor abcissa e de
menor afastamento do hexágono, que é o vértice B. Assim, o centro da circunferência circunscrita ao hexágono (o ponto Q) e o ponto B situam‑se na mesma
reta projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se, imediatamente, Q1 – B1. A projeção frontal do ponto Q (Q2) está
219
SOLUÇÕES
necessariamente sobre fn’, pois o plano n’ é um plano projetante frontal. É dado, no enunciado, que uma diagonal do quadrado faz um ângulo de 60º com o Plano
Frontal de Projeção, de abertura para a direita. Nesse sentido, por Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), conduziu‑se uma reta fazendo, com o eixo X, um ângulo
de 60º de abertura para a direita (medido para baixo do eixo X) – essa reta é a projeção horizontal da reta suporte da diagonal [LN] do polígono. Uma vez que as
diagonais são horizontais (por estarem contidas num plano horizontal), sabe‑se que as diagonais se projetam em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção (pois são paralelas ao Plano Horizontal de Projeção), sendo que o ponto Q é o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção horizontal do ponto Q (Q1),
mediram‑se 3 cm (metade do comprimento da diagonal) para cada lado (sobre a projeção horizontal da reta suporte da diagonal), obtendo‑se N1 e L1 (as proje‑
ções horizontais dos pontos N e L, que são os extremos dessa diagonal). Poder‑se‑ia ter efetuado um procedimento idêntico para a determinação dos outros dois
vértices do quadrado, mas optou‑se por se desenhar a circunferência circunscrita ao quadrado, que nos permite, mesmo em termos de rigor, uma construção
mais precisa do polígono. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio até N1 (a projeção horizontal do
ponto N) ou até L1 (a projeção horizontal do ponto L), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado e efectuou‑se a construção do
mesmo (em projeção horizontal). Sublinha‑se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sempre uma ordem sequencial),
pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano n’ é um plano projetante frontal, as projeções frontais
dos quatro vértices do quadrado estão necessariamente sobre o traço frontal do plano, pelo que J2, L2, M2 e N2 (as projeções frontais dos pontos J, L, M e N) têm
determinação imediata, a partir das respetivas projeções horizontais. O quadrado [J1L1M1N1] é a projeção horizontal do quadrado [JLMN]. O segmento [M2J2] é
a projeção frontal do quadrado.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o quadrado (o plano n’) tem cota inferior ao plano que contém
o hexágono (o plano n), pelo que o hexágono oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica‑se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por baixo do hexágono é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as
projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado, que se representaram a traço interrompido. Em projeção frontal não há quais‑
quer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a traço
interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços frontais dos planos n e n’ representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados,
são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
621.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coorde‑
nadas. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal que contém o
quadrado) – hj (o traço horizontal do plano j) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois
o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal
(de frente) que contém o pentágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal
do plano j’ (o plano frontal que contém o pentágono), em função do seu afastamento. O plano j’
também não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou igualmente entre
parêntesis.
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o
quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal
do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados neces‑
sários à construção da projeção frontal do quadrado. É dado o raio da circunferência circunscrita
ao quadrado, bem como a direção dos seus lados. Tendo em conta que os lados do quadrado
fazem, com o Plano Horizontal de Projeção, ângulos de 45º, a diagonal [AC] e necessariamente
vertical. Este raciocínio permitiu‑nos determinar as projeções do ponto O, o centro da circunfe‑
rência. Os pontos O e A situam‑se na mesma reta projetante horizontal (reta vertical), pelo que
têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente O1 – A1. Por outro lado,
determinou‑se O2 (a projeção frontal do ponto O), que se situa 4 cm para cima de A2 (a projeção
frontal do ponto A), pois o segmento [AO] é vertical e, assim, projeta‑se em verdadeira grandeza
em projeção frontal (por ser paralelo ao Plano Frontal de Projeção). O ponto O, na prática, tem 5
cm de cota. Salienta‑se que o ponto O tem de ter cota superior a A, pois A é o vértice inferior do
quadrado. Além do mais, caso o ponto O tivesse cota inferior a A, o quadrado não se situaria no espaço do 1º Diedro, como é expressamente pedido no enuncia‑
do. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), o que equivale
a um raio de 4 cm, desenhou‑se uma circunferência, que é a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado. Em seguida efetuaram‑se os traçados
necessários à construção da projeção frontal do quadrado. Sublinha‑se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo sem‑
pre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano j é um plano projetante
horizontal, as projeções horizontais dos outros três vértices do quadrado estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que B1, C1 e D1 (as
projeções horizontais dos pontos B, C e D) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. O quadrado [A2B2C2D2] é a projeção frontal do
quadrado [ABCD]. O segmento [D1B1] é a projeção horizontal do quadrado.
220
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Construção do pentágono [RSTUV]:
O plano que contém o pentágono (o plano j’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção (a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção
frontal do pentágono. É dado, no enunciado, que a circunferência circunscrita ao pentágono tem a mesma projeção frontal da circunferência circunscrita ao qua‑
drado, o que nos permitiu, de forma imediata, determinar as projeções do seu centro – o ponto Q. Os pontos O e Q situam‑se necessariamente na mesma reta
projetante frontal, pelo que se tem imediatamente Q2 – O2. A projeção horizontal do ponto Q (Q1) está sobre hj’ (o traço horizontal do plano j’), pois o plano j’ é
um plano projetante horizontal. Por outro lado, e igualmente referido que o vértice de maior cota do pentágono (que se considerou ser o vértice R) se situa na
mesma reta projetante frontal do vértice de maior cota do quadrado (o ponto C), pelo que se tem imediatamente R2 – C2. A projeção horizontal do ponto R (R1)
está sobre hj’ (o traço horizontal do plano j’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal – tem‑se imediatamente R1 – Q1, pois os pontos R e Q situam‑se
necessariamente na mesma reta projetante horizontal. A partir da projeção frontal do ponto R (que é o vértice de maior cota do pentágono), efetuaram‑se os
traçados necessários à construção da projeção frontal do pentágono. Sublinha‑se que a identificação dos vértices da figura foi totalmente arbitrária (mas seguindo
sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano j‘ é um plano projetante
horizontal, as projeções horizontais dos restantes quatro vértices do pentágono estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que S1, T1, U1 e V1
(as projeções horizontais dos pontos S, T, U e V) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. O pentágono [R2S2T2U2V2] é a projeção
frontal do pentágono [RSTUV]. O segmento [S1V1] é a projeção horizontal do pentágono.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o quadrado (o plano j) tem afastamento superior ao plano que
contém o pentágono (o plano j’), pelo que o quadrado oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifi‑
ca‑se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por detrás do quadrado é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se
as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pentágono, que se representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há
quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente
a traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços horizontais dos planos j e j’ representaram‑se a leve pois, mesmo sendo
dados, são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de
chamada.
622.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (j é o plano frontal que contém o triângulo) – hj
(o traço horizontal do plano j) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. Por outro lado, é dado o afastamento do plano frontal (de frente) que contém o círculo,
pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço horizontal do plano j’ (o plano frontal que contém o
círculo), em função do seu afastamento. O plano j’ também não tem traço frontal, pelo que o seu traço
horizontal se representou igualmente entre parêntesis. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar as
projeções do ponto Q – Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) situa‑se sobre hj’ (o traço horizontal do pla‑
no j’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. Nesse sentido, determinou‑se Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q), em função da sua abcissa. Por outro lado, e uma vez que Q é um ponto do b1/3,
determinou‑se imediatamente a sua projeção frontal (pontos do b1/3 têm coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo X).
Resolução:
Construção do triângulo [ABC]:
O plano que contém o triângulo (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o triângulo
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do triângulo está
em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da pro‑
jeção frontal do triângulo. O ponto A é o vértice de maior cota do triângulo e o lado oposto (o lado [BC])
é fronto‑horizontal, que é o lado de menor cota. No entanto, não há qualquer elemento que nos permita
desenhar a circunferência circunscrita ao polígono, sendo dado, ainda, o comprimento do lado da figura. Assim, em função dos dados atrás referidos, é possível
concluir que os lados [AB] e [BC] fazem, com o Plano Horizontal de Projeção, ângulos de 60º (um ângulo de 60º de abertura para a esquerda e um ângulo de
60º de abertura para a direita), de forma que o lado inferior do triângulo seja fronto‑horizontal. Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram‑se
os ângulos acima referidos e desenharam‑se as projeções das retas suporte daqueles lados. Sobre essas retas, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A),
mediram‑se os 5 cm (o comprimento do lado do triângulo), o que nos permitiu determinar B2 e C2 (as projeções frontais dos pontos B e C, respetivamente).
Sublinha‑se que a determinação das projeções frontais dos pontos B e C teve em conta o facto de A ser o vértice de maior cota do triângulo, pelo que os 5 cm
foram medidos para baixo de A2 (a projeção frontal do ponto A). Sublinha‑se que a posição dos vértices B e C da figura foi totalmente arbitrária, pois nada no
enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido. Por fim, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as projeções horizontais daqueles
dois vértices estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que B1 e C1 (as projeções horizontais dos pontos B e C) têm determinação imediata,
a partir das respetivas projeções frontais. O triângulo [A2B2C2] é a projeção frontal do triângulo [ABC]. O segmento [C1B1] é a projeção horizontal do triângulo.
221
SOLUÇÕES
Construção do círculo:
O plano que contém o círculo (o plano j’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Proje‑
ção (a projeção frontal do círculo está em verdadeira grandeza). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 3 cm de
raio (o raio do círculo), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo‑se a projeção frontal do círculo.
Como o plano j’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A
projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto‑horizontal. Assim,
desenhou‑se a projeção frontal do diâmetro fronto‑horizontal do círculo (o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e que,
por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal) e determinaram‑se os seus extremos, sobre a circunferência. Note que se omitiu a identificação
dos extremos do diâmetro, por não ser absolutamente necessário identificar esses pontos. Em seguida determinaram‑se as projeções horizontais dos extremos
do diâmetro horizontal da circunferência (que também não se identificaram) e desenhou‑se a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é,
assim, um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano j’ (porque o plano j’ é projetante horizontal).
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o triângulo (o plano j) tem afastamento inferior ao plano que
contém o círculo (o plano j’), pelo que o círculo oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por detrás do círculo) – em projeção frontal, verifica‑se, assim, a
existência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por detrás do círculo é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as projeções frontais
das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triângulo, que se representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilida
des, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços horizontais dos planos j e j’ representaram‑se a leve pois, mesmo sendo
dados, são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de
chamada.
623.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz
com o Plano Frontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal
(ha) faz com o eixo X.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (é oblíquo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(a projeção frontal do quadrado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano a) também não é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano a é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o
quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção hori‑
zontal do quadrado está igualmente deformada). Assim, e ao contrário das situações anteriores, não é possível
construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios
diferentes que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados do quadrado) em verdadeira grandeza,
precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos
de projeção, conforme se expõe em seguida. O lado [AB] do quadrado tem cota nula, pelo que está necessaria‑
mente contido em ha (o traço horizontal do plano a). O lado [BC] do quadrado tem afastamento nulo, pelo que
está necessariamente contido em fa, (o traço frontal do plano a). O ponto B pertence, assim, aos dois traços do
plano, pelo que tem necessariamente cota e afastamento nulos – o ponto B é, então, um ponto do eixo X, cujas
projeções se determinam imediatamente (note que o ponto B é o ponto de concorrência dos dois traços do plano).
O segmento de reta [AB] está contido no Plano Horizontal de Projeção (está contido em ha), pelo que se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção – sobre ha e a partir de B1 (a projeção horizontal do ponto B),
mediram‑se os 6 cm (a medida do lado do quadrado),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar A1 (a projeção horizontal do ponto A). A projeção fron‑
tal do ponto A (A2) determinou‑se imediatamente, pois situa‑se no eixo X (o ponto A tem cota nula). O segmento de reta [BC] está contido no Plano Frontal de Proje‑
ção (está contido em fa), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção – sobre fa e a partir de B2, mediram‑se os 6 cm (a medida do lado
do quadrado), em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar C2 (a projeção frontal do ponto C). A projeção horizontal do ponto C (C1) determinou‑se ime‑
diatamente, pois situa‑se no eixo X (o ponto C tem afastamento nulo) – atendendo a que o traço frontal do plano a (fa) é uma reta vertical, tem‑se imediatamente
C1 – B1. Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [AB] e [CD] são paralelos entre si, tal como os lados [AD] e [BC] são também pa‑
ralelos entre si. Assim, o lado [AD] está contido numa reta vertical, que é uma reta projetante horizontal, pelo que os dois pontos têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem‑se imediatamente D1 – A1. O segmento de reta [AD] está contido numa reta vertical (que é paralela ao Plano Frontal de Projeção), pelo que se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção – assim, a partir de A2, mediram‑se os 6 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza,
e determinou‑se D2 (a projeção frontal do ponto D). A partir das duas projeções de todos os vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é um plano projetante hori
zontal –a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que
não é a deformação máxima), pois o plano a é oblíquo ao Plano Frontal de Projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano a representaram‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas represen‑
taram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
222
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
624.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços, e o ponto A, pelas suas projeções, pertencente
ao plano p e em função das suas coordenadas. Note que a projeção frontal do ponto A (A2) se situa sobre fp (o
traço frontal do plano p), pois o plano p é um plano projetante frontal. Por outro lado, a projeção horizontal do
ponto A (A1) situa‑se sobre hp (o traço horizontal do plano p), pois o plano p é também um plano projetante
horizontal. De facto, o plano p, de perfil, é um plano duplamente projetante.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano p) tam
bém não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano p é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que
o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal
do quadrado está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do quadrado em ver
dadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta
(os lados da figura) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua
totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida. O plano p é dupla
mente projetante (é simultaneamente projetante frontal e projetante horizontal), pelo que as duas projeções do
quadrado se reduzem a segmentos de reta. O lado [AB] é de topo, pelo que, pelas projeções do ponto A se condu‑
ziram as projeções da reta t, a reta de topo que é a reta suporte do lado [AB]. A reta t é uma reta projetante frontal,
pelo que as projeções frontais dos pontos A e B estão coincidentes, sobre a projeção frontal da reta t – tem‑se
imediatamente B2 – (t2) – A2. Por outro lado, atendendo ainda a que o lado [AB] é de topo (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), aquele segmento de reta projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
Assim, sobre hp (o traço horizontal do plano p) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram‑se os
5 cm (o comprimento do lado [AB]), obtendo B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o ponto B tem de ter
afastamento superior a A, pois o quadrado situa‑se no 10 Diedro (caso contrário, o ponto B teria afastamento ne‑
gativo e o polígono não se situaria no espaço do 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado). O lado [AD] é vertical, pelo que, pelas projeções do ponto A
se conduziram as projeções da reta v, a reta vertical que é a reta suporte do lado [AD]. A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais
dos pontos A e D estão coincidentes, sobre a projeção horizontal da reta v – tem‑se imediatamente D1 – (v1) – A1. Por outro lado, atendendo ainda a que o lado [AD]
é vertical (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), aquele segmento de reta projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, sobre fp (o traço frontal
do plano p) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram‑se os 5 cm (o comprimento do lado [AD]), obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que
o ponto D tem de ter cota superior a A, pois o quadrado situa‑se no 10 Diedro (caso contrário, o ponto D teria cota negativa e o polígono não se situaria no espaço
do 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado). Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [AB] e [CD] são paralelos entre
si, tal como os lados [AD] e [BC] são também paralelos entre si. Assim, o lado [BC] está contido numa reta vertical, que é uma reta projetante horizontal, pelo que
os dois pontos têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente C1 – B1. Por outro lado, o lado [DC] está contido numa reta de topo, que é
uma reta projetante frontal, pelo que os dois pontos têm as suas projeções frontais coincidentes – tem‑se imediatamente D2 – C2. A partir das duas projeções de
todos os vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Note que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, sobre
os traços homónimos do plano p, pois o plano p é um plano duplamente projetante –ambas as projeções do quadrado apresentam a deformação máxima.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano p representam‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar.
625.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano y, pelos seus traços, em função dos dados. O ângulo que o plano y
faz com o Plano Horizontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço fron‑
tal (fy) faz com o eixo X. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto K, em função das suas coordena‑
das, pertencente ao plano y – K2 (a projeção frontal do ponto K) situa‑se sobre fy (o traço frontal do plano y),
pois o plano y é um plano projetante frontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano y) não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (é ortogonal ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Proje‑
ção (a projeção frontal do quadrado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano y) também não
é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano y é oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o
quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção ho‑
rizontal do quadrado está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono
em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos
de reta (as diagonais do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não
a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. O ponto K é o extremo de menor afas‑
tamento da diagonal [KM] do quadrado, que é de topo – nesse sentido, desenharam‑se as projeções da reta t,
a reta suporte da diagonal [KM]. Como a reta t é uma reta projetante frontal e o ponto M situa‑se na reta t,
tem‑se imediatamente K2 – (t2) – M2. Por outro lado, atendendo a que o segmento [KM] é de topo (está contido
numa reta paralela ao Plano Horizontal de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
223
SOLUÇÕES
Projeção (a sua projeção horizontal está em verdadeira grandeza), pelo que, a partir de K1 (a projeção horizontal do ponto K), sobre a projeção horizontal da reta t
(t1), mediram‑se 6 cm (o comprimento da diagonal), obtendo a projeção horizontal do ponto M (M1). As diagonais do quadrado bissectam‑se, ou seja, dividem‑se
reciprocamente ao meio, no ponto de concorrência das duas diagonais. Nesse sentido, determinou‑se o ponto O, que é o ponto médio da diagonal [KM] (e é,
simultaneamente, o ponto médio da diagonal [LN]). A projeção horizontal do ponto O (O1) é o ponto médio do segmento [K1M1] e a sua projeção frontal está sobre
a projeção frontal da reta t, pelo que se tem imediatamente K2 – (t2) – M2 – O2. A diagonal [LN] é perpendicular à diagonal [KM], pelo que está necessariamente
contida numa reta frontal (de frente). Nesse sentido, desenharam‑se as projeções da reta f, a reta frontal (de frente) que passa elo ponto O. A reta f (a reta suporte
da diagonal [LN]) é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a diagonal [LN] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção
frontal da diagonal [LN] está em verdadeira grandeza). Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f), e a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), em projeção
frontal (sobre fy), mediram‑se 3 cm (metade do comprimento da diagonal [LN]), para os dois lados, obtendo‑se as projeções frontais dos pontos L e N (L2 e N2).
Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto L é o vértice de menor cota do quadrado. As projeções horizontais dos pontos L e N
(L1 e N1) estão sobre a projeção horizontal da reta f (f1). A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado.
A projeção frontal do quadrado reduz‑se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano y (fy), pois o plano y é um plano projetante frontal – a projeção
frontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a defor‑
mação máxima), pois o plano y não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – a projeção horizontal do quadrado é um losango.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano y representaram‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas represen‑
tam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas t e f) ou são linhas de chamada.
626.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano y, pelos seus traços, em função dos dados (ver relatório do exercício
anterior).
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano y) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é oblíquo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o retângulo não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Ho‑
rizontal de Projeção (a projeção horizontal do retângulo está deformada). O plano que contém o retângulo
(o plano y) também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano y é ortogonal ao Plano Frontal
de Projeção), pelo que o retângulo também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (a projeção frontal do retângulo está igualmente deformada). Assim, não é possível construir ne
nhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que
têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados do retângulo) em verdadeira grandeza, precisa‑
mente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de
projeção, conforme se expõe em seguida. O lado [PQ] do retângulo pertence ao Plano Frontal de Projeção,
pelo que tem afastamento nulo – o segmento [PQ] está necessariamente contido em fy (o traço frontal do
plano y). O lado [QR] do retângulo pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que tem cota nula –
o segmento [QR] está necessariamente contido em hy, (o traço horizontal do plano y). O ponto Q perten‑
ce, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem necessariamente cota e afastamento nulos – o ponto Q
é, então, um ponto do eixo X, cujas projeções se determinam imediatamente (note que o ponto Q é o ponto
de concorrência dos dois traços do plano). O segmento de reta [PQ] está contido no Plano Frontal de Pro‑
jeção (está contido em fy), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
– sobre fy e a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram‑se os 8 cm (a medida do lado [PQ] do
retângulo),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar P2 (a projeção frontal do ponto P). A pro‑
jeção horizontal do ponto P (P1) determinou‑se imediatamente, pois situa‑se no eixo X (o ponto P tem afas‑
tamento nulo). O segmento de reta [QR] está contido no Plano Horizontal de Projeção (está contido em hy), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção – sobre hy e a partir de Q1, mediram‑se os 4 cm (a medida do lado [QR] do retângulo),em verdadeira grandeza, o que os per‑
mitiu determinar R1 (a projeção horizontal do ponto R). A projeção frontal do ponto R (R2) determinou‑se imediatamente, pois situa‑se no eixo X (o ponto R
tem cota nula) – atendendo a que o traço horizontal do plano y (hy) é uma reta de topo, tem‑se imediatamente Q2 – R2. Um retângulo tem os seus lados paralelos
dois a dois, pelo que os lados [PQ] e [RS] são paralelos entre si, tal como os lados [QR] e [PS] são também paralelos entre si. Assim, o lado [PS] está contido numa
reta de topo (uma reta projetante frontal), paralela a hy e que passa pelo ponto P. Não é necessário desenhar as projeções da da reta suporte do lado [PS], pois,
como se trata de uma reta projetante frontal, sabe‑se que os pontos P e S têm as suas projeções frontais coincidentes – tem‑se imediatamente S2 – P2. Por seu
turno, o lado [RS] está contido numa reta frontal (de frente), paralela a fy e que passa pelo ponto R. Não é necessário desenhar as projeções da da reta suporte
do lado [RS], pois, como se trata de uma reta frontal (de frente), sabe‑se que os pontos R e S têm o mesmo afastamento. Assim, determinou‑se imediatamente
a projeção horizontal do ponto S (S1), tendo em conta que o ponto S tem o afastamento do ponto R. A partir das projeções dos quatro vértices do retângulo,
desenharam‑se as duas projeções do polígono. Note que a projeção frontal do retângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano y, pois
o plano y é um plano projetante frontal – a projeção frontal do retângulo apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção horizontal do
retângulo apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano y é oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção – a projeção horizontal do retân‑
gulo é, afinal, um quadrado.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano y representaram‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas represen‑
tam‑se a leve, pois são linhas de chamada.
224
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
627.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços, e o ponto Q, pelas suas projeções, pertencente ao
plano p e em função das suas coordenadas. Note que a projeção frontal do ponto Q (Q2) se situa sobre fp (o traço
frontal do plano p), pois o plano p é um plano projetante frontal. Por outro lado, a projeção horizontal do ponto Q
(Q1) situa‑se sobre hp (o traço horizontal do plano p), pois o plano p é também um plano projetante horizontal. De
facto, o plano p, de perfil, é um plano duplamente projetante.
Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano p) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano Ho‑
rizontal de Projeção), pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção
(a projeção horizontal do círculo está deformada). O plano que contém o círculo (o plano p) também não é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção (o plano p é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o círculo também não
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do círculo está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza – são necessários
alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta em verdadeira grandeza, precisamente por
esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme
se expõe em seguida. Como o plano p é um plano projetante frontal, a projeção frontal do círculo é necessariamen‑
te um segmento de reta do traço frontal do plano (fp). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do
único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro vertical. Note que o diâmetro vertical do círculo
é o único diâmetro do círculo que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação
em projeção frontal – projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Por outro lado, o centro do círculo (o
ponto Q) tem 3 cm de cota e o circulo é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que é possível concluir que o
círculo tem 3 cm de raio (a distância do seu centro ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, sobre fp, a partir de Q2
(a projeção frontal do ponto Q), mediram‑se 3 cm (para cima e para baixo de Q2), o que nos permitiu determinar os
dois extremos do segmento de reta que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um
segmento de reta com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q2 (a projeção
frontal do ponto Q, que é o centro do círculo).
Como o plano p é também um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é necessariamente um
segmento de reta do traço horizontal do plano (hp). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizon‑
tal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro de topo. Note que o diâmetro de topo do
círculo é o único diâmetro do círculo que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Nesse sentido,
sobre hp, a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram‑se 3 cm (para cima e para baixo de Q1), o que
nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção horizontal do círculo. A projeção
horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio),
cujo ponto médio é Q1 (a projeção horizontal do ponto Q, que é o centro do círculo). Note que ambas as projeções do
círculo se reduzem a segmentos de reta, sobre os traços homónimos do plano p, pois o plano p é um plano dupla
mente projetante –ambas as projeções do círculo apresentam a deformação máxima.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo representa‑
ram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços do plano p representaram‑se a leve
pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar.
628.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz
com o Plano Frontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha)
faz com o eixo X.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (é oblíquo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Pro‑
jeção (a projeção frontal do quadrado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano a) também
não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano a é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção
horizontal do quadrado está igualmente deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções
do polígono em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção
de segmentos de reta (os lados do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos
de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe
em seguida. O lado [AB] do quadrado tem cota nula, pelo que está necessariamente contido em ha (o traço
horizontal do plano a). Nesse sentido, determinaram‑se imediatamente as projeções do ponto A, em função
do seu afastamento – o ponto A é o ponto de ha (o traço horizontal do plano a) que tem 4 cm de afastamento.
O segmento de reta [AB] está contido no Plano Horizontal de Projeção (está contido em ha), pelo que se projeta
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção – sobre ha e a partir de A1 (a projeção horizontal do
225
SOLUÇÕES
ponto A), mediram‑se os 7 cm (a medida do lado do quadrado),em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B).
Tenha em conta que se garantiu que o ponto B se situa no SPHP, conforme é expressamente pedido no enunciado – o ponto B tem afastamento negativo.
A projeção frontal do ponto B (B2) determinou‑se imediatamente, pois situa‑se no eixo X (o ponto B tem cota nula). Os lados de um quadrado são paralelos
entre si dois a dois e perpendiculares entre si também dois a dois. Assim, os lados [AD] e [BC] do quadrado são necessariamente perpendiculares ao lado
[AB]. Uma vez que o lado [AB] do quadrado é horizontal (de nível), e tendo em conta que o quadrado está contido num plano vertical, os lados [AD] e [BC]
estão necessariamente contidos em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os pontos A e D situam‑se na mesma projetante horizontal, pelo
que têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente D1 – A1. De forma semelhante, também os pontos B e C se situam na mesma
projetante horizontal, pelo que têm as suas projeções horizontais igualmente coincidentes – tem‑se imediatamente C1 – B1. O segmento de reta [AD] está
contido numa reta vertical (que é paralela ao Plano Frontal de Projeção), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção – assim,
a partir de A2, mediram‑se os 7 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, e determinou‑se D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que
o ponto A tem cota nula e, uma vez que o lado [AD] do quadrado mede 7 cm e está contido numa reta vertical, o ponto D tem necessariamente 7 cm de cota.
Por fim, o lado [CD] é necessariamente paralelo ao lado [AB], pelo que está igualmente contido numa reta horizontal (de nível) – assim, os pontos C e D têm
a mesma cota, ou seja, o ponto C tem também 7 cm de cota. Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção frontal do ponto C, precisamente em função
da sua cota. Note que se poderia ter determinado a projeção frontal do ponto C também a partir de raciocínios referentes ao lado [BC], que é vertical e se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, à semelhança do exposto para o vértice D. A partir das duas projeções de todos os vértices
do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço
horizontal do plano a (ha), pois o plano a é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por
outro lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano a é oblíquo ao Plano Frontal de
Projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo. Sublinha‑se, ainda, que parte do quadrado se situa no espaço do 1o Diedro e uma outra
parte do polígono se situa no espaço do 2o Diedro.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano a representaram‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas represen‑
taram‑se a leve, pois são linhas de chamada.
629.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos a e j, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Pro‑
jeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Os dados do enunciado permitiram‑nos determinar ainda as projeções
do ponto A, que é um ponto de ha (o traço horizontal do plano a), pois o ponto A tem cota nula – o ponto A é o ponto de ha que tem 7 cm de afastamento.
Resolução:
Construção do losango [ABCD]:
O plano que contém o losango (o plano a) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o losango não
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do losango está deformada). O plano que contém o losango (o plano a)
também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano a é oblíquo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o losango também não se projeta em ver
dadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do losango está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do
polígono em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (as diagonais do losango) em
verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. O ponto A é o
extremo de menor cota da diagonal [AC] do losango, que é vertical (projetante horizontal) – nesse sentido, e porque os pontos A e C se situa na mesma reta pro‑
jetante horizontal, tem‑se imediatamente C1 – A1. Por outro lado, atendendo a que o segmento [AC] é vertical (está contido numa reta paralela ao Plano Frontal
de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a sua projeção frontal do segmento está em verdadeira grandeza), pelo que, a
partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), sobre a projeção frontal da reta vertical (cujas projeções não se identificaram), mediram‑se 8 cm (o comprimento da
diagonal), obtendo a projeção frontal do ponto C (C2). As diagonais do losango bissectam‑se, ou seja, dividem‑se reciprocamente ao meio, no ponto de concorrên‑
cia das duas diagonais. Nesse sentido, determinou‑se o ponto Q, que é o ponto médio da diagonal [AC] (e é, simultaneamente, o ponto médio da diagonal [BD]). A
projeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio do segmento [A2C2] e a sua projeção horizontal está coincidente com as projeções horizontais dos pontos A e C,
pois os três pontos situam‑se na mesma reta projetante horizontal – tem‑se imediatamente Q1 – C1 – A1. A diagonal [BD] é perpendicular à diagonal [AC], pelo
que está necessariamente contida numa reta horizontal (de nível). Nesse sentido, atendendo a que [BD] é horizontal (está contido numa reta paralela ao Plano Ho‑
rizontal de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do segmento está em verdadeira grandeza), pelo
que, a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), em projeção horizontal (sobre ha), mediram‑se 3 cm (metade do comprimento da diagonal [BD]) em ambos
os sentidos (para cima e para baixo), obtendo as projeções horizontais dos pontos B e D (tendo em conta que o enunciado refere expressamente que o vértice B é o
vértice de maior afastamento da figura). Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [BD] está contida numa reta horizontal (de nível), sabe‑se imediatamente que
os pontos B, D e Q, têm a mesma cota. Assim, as projeções frontais dos pontos B e D (B2 e D2) situam‑se nas respetivas linhas de chamada, com a cota do ponto Q.
A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do losango. A projeção horizontal do losango reduz‑se a um segmento
de reta (o segmento [B1D1]) sobre o traço horizontal do plano a, pois o plano a é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do losango apresen
ta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção frontal do losango apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano a
não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção.
Construção do retângulo [RSTU]:
A partir da construção das projeções do losango [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto O, o centro do retângulo – o ponto O situa‑se na mesma
projetante frontal do ponto Q (o centro do losango), pelo que se tem imediatamente O2 – Q2. Por outro lado, atendendo a que o plano j é um plano proje
tante horizontal, a projeção horizontal do ponto O (O1) tem de se situar sobre hj (o traço horizontal do plano j). O plano que contém o retângulo (o plano j)
226
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do retângulo
está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo. Pela projeção frontal do
ponto O (O2) conduziu‑se a projeção frontal da reta f, a reta suporte da diagonal [RT], em função do ângulo dado – a projeção frontal da reta f (f2) passa pela
projeção frontal do ponto O (O2) e faz, como eixo X, um ângulo de 30º de abertura para a direita (que se mediu para cima do eixo X). Uma vez que a diagonal [RT]
é frontal (de frente), sabe‑se que o segmento de reta [RT] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (pois é paralela ao Plano Frontal de
Projeção), sendo que o ponto O é o seu ponto médio. Assim, a partir da projeção frontal do ponto O (O2), mediram‑se 5 cm (metade do comprimento da diago‑
nal) para cada lado, obtendo‑se R2 e T2 (as projeções frontais dos pontos R e T, que são os extremos da diagonal). Optou‑se por se considerar que o vértice R
é o vértice de menor cota da diagonal, mas salienta‑se que o enunciado é omisso em relação a esse facto – poder‑se‑ia ter considerado que o vértice R era
o vértice de maior cota da diagonal, que isso não colidiria com os dados seguintes. Em função dos dados, a construção do retângulo passa necessariamente
pelo recurso à circunferência na qual o polígono se inscreve, circunferência essa que também se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao
retângulo, que passa necessariamente por R2 e por T2 (as projeções frontais dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do retângulo). Os vértices
S e U do retângulo têm de pertencer à circunferência. Determinou‑se a projeção frontal do vértice S (S2) em função da sua cota (que é dada no enunciado) – S2
(a projeção frontal do ponto S) situa‑se no eixo X (é o ponto de interseção da circunferência com o eixo X). Das duas hipóteses, teve‑se em conta o dado no
enunciado, que refere expressamente que o ponto S se situa à esquerda do ponto O – a situação apresentada é aquela que está em conformidade com esse
dado do enunciado. Por S2 (a projeção frontal do ponto S) e O2 (a projeção frontal do centro da figura, o ponto O), conduziu‑se a projeção frontal da outra diago‑
nal do retângulo, o que nos permitiu determinar U2 (a projeção frontal do quarto vértice do retângulo – o vértice U). Por fim, atendendo a que o plano j é um
plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos quatro vértices do retângulo estão necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que
R1, S1, T1 e U1 (as projeções horizontais dos pontos R, S, T e U) têm determinação imediata, a partir das respetivas projeções frontais. A partir das projeções
dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do retângulo. A projeção horizontal do retângulo reduz‑se a um segmento de reta do traço
horizontal do plano j, pois o plano j é um plano projetante horizontal. O retângulo [R2S2T2U2] é a projeção frontal do retângulo [RSTU]. O segmento [R1T1]
é a projeção horizontal do retângulo.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Todos os vértices do losango têm afastamento superior ao afastamento do plano j
(o plano que contém o retângulo), pelo que o losango oculta parcialmente o retângulo (o retângulo está por detrás do losango) – em projeção frontal, verifica‑se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do retângulo que está por detrás do losango é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as proje‑
ções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do retângulo, que se representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há quaisquer
invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço
interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilida‑
des acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços dos planos a e j representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados, são
traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
227
SOLUÇÕES
630.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos q e n, pelos respetivos traços, em fun‑
ção dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção represen‑
ta‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Os dados do enunciado per‑
mitiram‑nos determinar ainda as projeções do ponto O, em função das suas coorde‑
nadas – a projeção frontal do ponto O (O2) situa‑se sobre fq (o traço frontal do plano q),
pois o plano q é um plano projetante frontal.
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é paralelo ao Plano Frontal de Pro‑
jeção (é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do qua‑
drado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano q) também não é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano q é oblíquo ao Plano Horizontal de
Projeção), pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada). As‑
sim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira
grandeza – é necessário ter em conta a projeção de segmentos de reta (as diagonais
do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta
(e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. A
diagonal [BD] é de topo (projetante frontal), pelo que os pontos B, D e O têm as suas
projeções frontais coincidentes (os três pontos situam‑se na mesma reta projetante
frontal) – tem‑se imediatamente D2 – B2 – O2. A diagonal [BD]) é paralela ao Plano
Horizontal de Projeção (por estar contida numa reta de topo), pelo que a diagonal [BD]
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção hori‑
zontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza). Assim, a partir de O1 (a projeção
horizontal do ponto O), em projeção horizontal (sobre a projeção horizontal da reta
suporte da diagonal, cujas projeções não se identificaram), mediram‑se 4 cm (metade
do comprimento da diagonal [BD]), para cima e para baixo de O1 (a projeção horizontal
do ponto O), obtendo‑se as projeções horizontais dos pontos B e D (B1 e D1). Tenha
em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto B é o vértice
de menor afastamento do quadrado. A diagonal [AC] é perpendicular à diagonal [BD],
pelo que está necessariamente contida numa reta frontal (de frente). A diagonal [AC]
é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a diagonal [AC] se projeta em ver‑
dadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal da diagonal [AC]
está em verdadeira grandeza). Assim, sobre fq (o traço frontal do plano q), e a partir
de O2 (a projeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fq), mediram‑se 4 cm
(metade do comprimento da diagonal [AC]), para os dois lados, obtendo‑se as proje‑
ções frontais dos pontos A e C (A2 e C2). Tenha em conta que se respeitou o dado no
enunciado, que refere que o ponto A é o vértice de menor cota do quadrado. Por fim,
e ainda atendendo a que a diagonal [AC] está contida numa reta frontal (de frente),
sabe‑se imediatamente que os pontos A, C e O, têm o mesmo afastamento. Assim,
as projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1) situam‑se nas respetivas linhas de
chamada, com o afastamento do ponto O. A partir das projeções dos quatro vértices
do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. A projeção frontal do
quadrado reduz‑se a um segmento de reta (o segmento [A2C2]) sobre o traço frontal
do plano q (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal – a projeção frontal do
quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção ho‑
rizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois
o plano q não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – a projeção horizontal do
quadrado é o losango [A1B1C1D1].
Construção do quadrado [RSTU]:
A partir da construção das projeções do quadrado [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto R – o ponto R situa‑se na mesma projetante hori‑
zontal do ponto O (o centro do quadrado [ABCD]), pelo que se tem imediatamente R1 – O1. Por outro lado, atendendo a que o plano n é um plano projetante
frontal, a projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar sobre fn (o traço frontal do plano n). O plano que contém o quadrado (o plano n) é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está
em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do quadrado. Tendo em conta que a
diagonal [RT] é fronto‑horizontal, o ponto T tem o mesmo afastamento que o ponto R. Este raciocínio permitiu‑nos determinar as projeções do ponto T, que
se situam 8 cm para a esquerda das projeções do ponto R (note que a diagonal [RT], sendo fronto‑horizontal, se projeta em verdadeira grandeza nos dois
planos de projeção (a diagonal [RT] é paralela aos dois planos de projeção). Salienta‑se que se teve em conta o facto de o enunciado referir expressamente
que as duas figuras não se interpenetram – caso o ponto T se situasse para a direita do ponto R, as duas figuras interpenetrar‑se‑iam, pelo que o ponto T
tem de se situar necessariamente¸ para a esquerda do ponto R. Em seguida, tendo em conta que as diagonais do quadrado se bissectam (dividem‑se ao meio
reciprocamente), determinou‑se o ponto Q, o centro do quadrado (que é o ponto médio da diagonal [RT]). A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio do
228
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
segmento [R2T2], tal como a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é o ponto médio do segmento [R1T1]. A diagonal [SU] é perpendicular à diagonal [RT], pelo que
a diagonal [SU] é de topo (projetante frontal). Nesse sentido, os pontos S, U e Q têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos situam‑se na mes‑
ma reta projetante frontal) – tem‑se imediatamente S2 – U2 – Q2. Apesar de ser possível construir a projeção horizontal do quadrado a partir do comprimento
da diagonal [SU], optou‑se por se recorrer à circunferência circunscrita ao quadrado. Assim, com o recurso ao compasso e fazendo centro em Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado, que passa necessariamente por R1 e por T1 (as proje‑
ções horizontais dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do quadrado). Em seguida, determinaram‑se as projeções horizontais dos pontos S
e U (S1 e U1). Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado, que refere que o ponto S é o vértice de maior afastamento do quadrado. A partir das
projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. A projeção frontal do quadrado reduz‑se a um segmento de reta do
traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O quadrado [R1S1T1U1] é a projeção horizontal do quadrado [RSTU]. O segmento [R2T2]
é a projeção frontal do quadrado.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. Todos os vértices do quadrado [RSTU] têm cota superior à cota dos vértices A, B e D
do quadrado [ABCD], embora o vértice B, deste quadrado, tenha cota superior à do plano n (o plano que contém o quadrado [RSTU]). Assim, embora não haja
nenhuma figura que esteja exactamente por cima da outra, parte do quadrado [RSTU] está por cima de parte do quadrado [ABCD]. No entanto, não há nenhuma
parte do quadrado [ABCD] que esteja por cima do quadrado [RSTU]. Assim, o quadrado [RSTU] oculta parcialmente o quadrado [ABCD] – em projeção horizontal,
verifica‑se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado [ABCD] que está por baixo do quadrado [RSTU ] é invisível. A partir destes pressupos‑
tos, desenharam‑se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades referidas, que se representaram a traço interrompido. Em projeção
frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção frontal, que se
represente a traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilida‑
des acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços dos planos q e n representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados, são
traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
631.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos g e j, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção
representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz com o eixo X. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Os dados do enunciado permitiram‑nos determinar ainda as projeções do vértice A
(do retângulo [ABCD]), em função das suas coordenadas – a projeção horizontal do ponto A (A1) situa‑se sobre hg (o traço horizontal do plano g), pois o plano g
é um plano projetante horizontal. Por outro lado, o ponto A é um ponto do b1/3, pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
Construção do retângulo [ABCD]:
O plano que contém o retângulo (o plano g) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o retângulo
não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do retângulo está deformada). O plano que contém o retângulo (o
plano g) também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano g é oblíquo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o retângulo também não se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do retângulo está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções
do polígono em verdadeira grandeza – é necessário ter em conta a projeção de segmentos de reta (os lados do retângulo) em verdadeira grandeza, precisamen‑
te por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. Assim, em primeiro lugar desenharam‑se as pro‑
jeções da reta r, a reta suporte da diagonal [AC] do retângulo. Tendo em conta que a diagonal [AC] está contida no b1/3, a reta r é também uma reta do b1/3 (é a reta
de interseção do plano g com o b1/3). A projeção horizontal da reta r (r1) está sobre hg (o traço horizontal do plano g), pois o plano g é projetante horizontal. Por outro
lado, a reta r, porque pertence ao b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. Tenha em conta que a projeção frontal da reta r (r2) passa neces‑
sariamente pela projeção frontal do ponto A (A2). O lado [AD] é vertical (projetante horizontal), pelo que os pontos A e B têm as suas projeções horizontais coinci‑
dentes (os dois pontos situam‑se na mesma reta projetante frontal) – tem‑se imediatamente B1 – A1. Os lados de um retângulo são paralelos entre si dois a dois
e perpendiculares entre si também dois a dois. Assim, os lados [AD] e [BC] do retângulo são necessariamente perpendiculares ao lado [AB]. Uma vez que o lado
[AB] do retângulo é vertical, e tendo em conta que o retângulo está contido num plano vertical, os lados [AD] e [BC] estão necessariamente contidos em retas ho‑
rizontais (de nível). Assim, os pontos B e C têm a mesma cota (porque estão contidos na mesma reta horizontal), tal como os pontos A e D (porque também estão
contidos na mesma reta horizontal). Uma vez que a diagonal [AC] está contida na reta r e que o ponto C tem a mesma cota que o ponto B (em virtude de o lado [BC]
ser horizontal), o ponto C teve determinação direta – o ponto C é o ponto da reta r que tem a cota do ponto B. O lado [BD], por sua vez, é paralelo ao lado [AB],
pelo que está igualmente contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Assim, o ponto C e o ponto D, porque estão na mesma projetante horizontal,
têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente D1 – C1. Por fim, e uma vez que o lado [AD] está necessariamente contido numa reta
horizontal (como acima se referiu), os pontos A e D têm necessariamente a mesma cota – a projeção frontal do ponto D teve determinação direta, a partir da cota
do ponto A. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do retângulo. A projeção horizontal do retângulo reduz‑se
a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano g (hg), pois o plano g é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal do retângulo apresenta
a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção frontal do retângulo apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano g não é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção – a projeção frontal do retângulo é um outro retângulo, mas não geometricamente igual ao retângulo [ABCD].
229
SOLUÇÕES
Construção do retângulo [RSTU]:
O enunciado refere que o centro do retângulo [RSTU] se situa na mesma projetante frontal do centro do retângulo [ABCD], cuja determinação não foi
necessária para a construção das projeções do retângulo [ABCD], mas que é necessária agora. Assim, desenhou‑se a projeção frontal da diagonal [BD] do
retângulo [ABCD] e determinou‑se o ponto de interseção das duas diagonais do retângulo – o ponto O (cujas projeções se determinaram diretamente). Em
seguida foi possível determinar as projeções do ponto Q, o centro do retângulo [RSTU] – o ponto Q situa‑se na mesma projetante frontal do ponto O (o centro
do retângulo [ABCD]), pelo que se tem imediatamente Q2 – O2. Por outro lado, atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção
horizontal do ponto Q (Q1) tem de se situar sobre hj (o traço horizontal do plano j). O plano que contém o retângulo (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção, pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira
grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do retângulo. Em seguida, e atendendo ao facto de que a
diagonal [RT] é fronto‑horizontal, conduziram‑se, pelas projeções do ponto Q, as projeções de uma reta fronto‑horizontal (a reta suporte da diagonal), que
não se identificaram. A projeção frontal do ponto Q (Q2) é o ponto médio do segmento [R2T2], tal como a projeção horizontal do ponto Q (Q1) é o ponto médio
do segmento [R1T1]. Assim, em projeção frontal (por exemplo, poderia ser em projeção horizontal também), a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q),
mediram‑se 4,5 cm (metade do comprimento da diagonal) para cada lado, obtendo as projeções frontais dos pontos R e T (R2 e T2). Tenha em conta que se
respeitou o pedido no enunciado, de que o ponto R é o vértice de menor abcissa do retângulo, ou seja, o seu vértice mais à direita. Com os dados fornecidos,
não é possível construir a projeção frontal do retângulo sem o recurso à circunferência circunscrita ao polígono. Assim, com o recurso ao compasso e fazendo
centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao retângulo, que passa necessariamente por R2
e por T2 (as projeções frontais dos extremos R e T da diagonal, que são dois vértices do retângulo). É dado que o lado [RS] faz, com o Plano Horizontal de
Projeção, um ângulo de 60º de abertura para a esquerda – tendo em conta que esse ângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção,
pela projeção frontal do ponto R (R2) conduziu‑se uma reta fazendo, com o eixo X, aquele ângulo (que se mediu para cima do eixo X). O ponto de interseção
dessa reta com a circunferência é a projeção frontal do ponto S (S2) – [R2S2] é a projeção frontal do lado [RS] do retângulo. Pela projeção frontal do ponto T (T2)
conduziu‑se uma paralela à reta suporte de [R2S2], o que nos permitiu determinar a projeção frontal do ponto U (U2), sobre a circunferência – [T2U2] é a
projeção frontal do lado [TU] do retângulo. As projeções horizontais dos quatro vértices estão sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um
plano projetante horizontal. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do retângulo. A projeção horizontal
do retângulo reduz‑se a um segmento de reta do traço horizontal do plano j, pois o plano j é um plano projetante horizontal. O retângulo [R2S2T2U2] é a
projeção frontal do retângulo [RSTU]. O segmento [T1R1] é a projeção horizontal do retângulo.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano frontal (de frente) que contém o retângulo [RSTU] (o plano j) tem afastamento
superior a todos os vértices do retângulo [ABCD], pelo que o retângulo [RSTU] oculta parcialmente o retângulo [ABCD] (o retângulo [ABCD] está por detrás do re‑
tângulo [RSTU]) – em projeção frontal, verifica‑se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do retângulo [ABCD] que está por detrás do retângulo [RSTU]
é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam‑se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do retângulo [ABCD], que se
representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de
qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilida‑
des acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços dos planos g e n representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados, são
traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
f S2 r2
B2 C2
Q2O2
T2 R2
A2
D2
U2
X
B1A1
O1
C1D1
(h)
T1 U1 Q1 S1 R1
hr1
230
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
632.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coorde‑
nadas. Em seguida representou‑se o plano q, pelos seus traços, passando pelo ponto O – o plano q
é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal (fq) passa pela projeção frontal do pon‑
to O (O2). O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa‑se, em verda‑
deira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Os dados permitiram‑nos,
também, representar o plano n (o plano horizontal que contém o triângulo) pelo seu traço frontal.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (é ortogo‑
nal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do quadrado está deformada). O plano que con‑
tém o quadrado (o plano q) também não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano q
é oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado também não se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está
deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verda
deira grandeza – é necessário ter em conta a projeção de segmentos de reta (as diagonais do
quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na
sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção. A diagonal [AC] é de topo (projetante
frontal), pelo que os pontos A, C e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos
situam‑se na mesma reta projetante frontal) – tem‑se imediatamente A2 – C2 – O2. Tendo em con‑
ta que o ponto A tem afastamento nulo, a projeção horizontal do ponto A (A1) determina‑se direta‑
mente, pois situa‑se no eixo X. Por outro lado, a diferença dos afastamentos dos pontos O e A (que é 4 cm) é metade do comprimento da diagonal [AC] – o ponto C
tem, assim, 8 cm de afastamento (as diagonais do quadrado medem 8 cm). Nesse sentido, determinou‑se a projeção horizontal do ponto C (C1). A diagonal [BD] é
perpendicular à diagonal [AC], pelo que está necessariamente contida numa reta frontal (de frente). A diagonal [BD] é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo
que a diagonal [BD] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza). Assim,
sobre fq (o traço frontal do plano q), e a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), em projeção frontal (sobre fq), mediram‑se 4 cm (metade do comprimento
da diagonal [BD]), para os dois lados, obtendo‑se as projeções frontais dos pontos B e D (B2 e D2). Tenha em conta que se respeitou o dado no enunciado, que
refere que o ponto B é o vértice de menor cota do quadrado. Por fim, e ainda atendendo a que a diagonal [BD] está contida numa reta frontal (de frente), sabe‑se
imediatamente que os pontos B, D e O, têm o mesmo afastamento. Assim, as projeções horizontais dos pontos B e D (B1 e D1) situam‑se nas respetivas linhas
de chamada, com o afastamento do ponto O. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. A projeção
frontal do quadrado reduz‑se a um segmento de reta (o segmento [B2D2]) sobre o traço frontal do plano q (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal – a
projeção frontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a
deformação máxima), pois o plano q não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – a projeção horizontal do quadrado é o losango [A1B1C1D1].
Construção do triângulo [RST]:
A partir da construção das projeções do quadrado [ABCD], foi possível determinar as projeções do ponto R – o ponto R situa‑se na mesma projetante horizontal
do ponto O (o centro do quadrado [ABCD]), pelo que se tem imediatamente R1 – O1. Por outro lado, atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, a
projeção frontal do ponto R (R2) tem de se situar sobre fn (o traço frontal do plano n). O plano que contém o triângulo (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do triângulo está em verdadeira
grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo. Em primeiro lugar conduziu‑se, por R1 (a
projeção horizontal do ponto R), uma reta fazendo um ângulo de 45º de abertura para a direita com o eixo X (que corresponde à projeção horizontal da reta suporte
do lado [RS] do triângulo – tenha em conta que o ângulo foi medido para baixo do eixo X). Sobre essa reta mediram‑se os 6 cm (a medida do lado do triângulo), o
que nos permitiu determinar S1 (a projeção horizontal do ponto S). É possível medir o comprimento do lado [RS] diretamente em projeção horizontal, pois o seg‑
mento [RS] é horizontal, ou seja, é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Por outro lado,
teve‑se em conta que o triângulo se situa no espaço do 1o Diedro, pelo que o ponto S tem de ter afastamento positivo (afastamento superior a R). A partir de R1
(a projeção horizontal do ponto R) e de S1 (a projeção horizontal do ponto S) efectuou‑se a construção do triângulo, obtendo T1 (a projeção horizontal do ponto T).
Note que também aqui se respeitou o enunciado, que refere expressamente que as duas figuras não se interpenetram. Das duas hipóteses de construção do
triângulo, a hipótese apresentada é a única que garante isso mesmo. As projeções frontais dos três vértices estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o
plano n é um plano projetante frontal. A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do triângulo. A projeção frontal do
triângulo reduz‑se a um segmento de reta do traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O triângulo [R1S1T1] é a projeção horizontal
do triângulo [RST]. O segmento [T2S2] é a projeção frontal do triângulo.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o triângulo (o plano n) tem cota superior à maioria dos vértices
do quadrado (o vértice D tem a cota do plano n), pelo que o triângulo oculta parcialmente o quadrado (o quadrado está por baixo do triângulo) – em projeção
horizontal, verifica‑se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado que está por baixo do triângulo é invisível. A partir destes pressupostos,
desenharam‑se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado, que se representaram a traço interrompido. Em projeção
frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção frontal, que se
represente a traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilida‑
des acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços dos planos q e n representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados, são
traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
231
SOLUÇÕES
633.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos q e n, pelos respetivos traços, em
função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com
o eixo X. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Proje‑
ção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Construção do quadrado [ABCD]:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é paralelo ao Plano Frontal de Pro‑
jeção (é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do qua‑
drado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano q) também não é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano q é oblíquo ao Plano Horizontal de
Projeção), pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em verda
deira grandeza – é necessário ter em conta a projeção de segmentos de reta (as dia‑
gonais do quadrado) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de
reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção.
O ponto B é um ponto com cota nula do plano q, pelo que é necessariamente um
ponto de hq – nesse sentido foi possível determinar, de forma direta, a projeção
frontal do ponto B (B2). A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que a
diagonal [BD], sendo perpendicular à diagonal [AC], está necessariamente contida
numa reta frontal (de frente). Assim, a diagonal [BD] é paralela ao Plano Frontal de
Projeção, pelo que a diagonal [BD] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Fron‑
tal de Projeção (a projeção frontal da diagonal [BD] está em verdadeira grandeza).
Assim, sobre fq (o traço frontal do plano q), e a partir de B2 (a projeção frontal do
ponto B), em projeção frontal (sobre fq), mediram‑se 8 cm (o comprimento da dia‑
gonal [BD]), obtendo‑se a projeção frontal do ponto D (D2). As diagonais [BD] e [AC]
bissectam‑se, ou seja, dividem‑se reciprocamente ao meio. Nesse sentido, deter‑
minou‑se a projeção frontal do ponto de interseção das duas diagonais (o ponto O),
que é o ponto médio do segmento [BD] – O2 (a projeção frontal do ponto O) é o ponto
médio do segmento [B2D2]. A diagonal [AC] é de topo (projetante frontal), pelo que os
pontos A, C e O têm as suas projeções frontais coincidentes (os três pontos situam‑se
na mesma reta projetante frontal) – tem‑se imediatamente O2 – A2 – C2. Sendo dado,
no enunciado, que o ponto A tem afastamento nulo, é possível, de forma imediata,
determinar A1 (a projeção horizontal do ponto A). Por outro lado, a diagonal [AC],
sendo de topo, é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da diago‑
nal está em verdadeira grandeza). Assim sendo, a partir de A1 (a projeção horizontal
do ponto A), mediram‑se os 8 cm (o comprimento da diagonal) e determinou‑se C1 (a
projeção horizontal do ponto C). Note que, em função do comprimento da diagonal, o
ponto C tem necessariamente 8 cm de afastamento. Por outro lado, atendendo a que
o ponto O é o ponto médio da diagonal [AC], o ponto O tem necessariamente 4 cm
de afastamento, o que nos permitiu determinar a sua projeção horizontal (O1). Por
fim, os pontos B, D e O têm todos o mesmo afastamento (pois a diagonal [BD] está
contida numa reta frontal), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais
dos pontos B e D (B1 e D1). A partir das projeções dos quatro vértices do polígo‑
no, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. A projeção frontal do quadrado
reduz‑se a um segmento de reta (o segmento [B2D2]) sobre o traço frontal do plano q
(fq), pois o plano q é um plano projetante frontal – a projeção frontal do quadrado
apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção horizontal do
quadrado apresenta deformação (que não é a deformação máxima), pois o plano q
não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – a projeção horizontal do quadrado
é o losango [A1B1C1D1].
Construção do quadrado [JKLM]:
Os dados do enunciado permitiram‑nos determinar, de forma direta, as projeção do ponto J. O ponto J é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos
– o ponto J pertence ao plano n, porque o quadrado [JKLM] está contido no plano n, e pertence ao plano q, porque é dado no enunciado. Assim, a projeção frontal do
ponto J (J2) tem de se situar simultaneamente sobre o traço frontal do plano n (porque o plano n é um plano projetante frontal) e sobre o traço frontal do plano q
(porque o plano q também é um plano projetante frontal) – J2 (a projeção frontal do ponto J) é, assim, o ponto de interseção de fn (o traço frontal do plano n)
com fq (o traço frontal do plano q). Por outro lado, sendo dado o afastamento do ponto J, determinou‑se a sua projeção horizontal (J1) precisamente em função do
seu afastamento. O plano que contém o quadrado (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à
construção da projeção horizontal do quadrado. Em primeiro lugar conduziu‑se, por J1 (a projeção horizontal do ponto J), uma reta fazendo um ângulo de 30º de
abertura para a direita com o eixo X (que corresponde à projeção horizontal da reta suporte do lado [JK] do quadrado – tenha em conta que o ângulo foi medido
232
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
para baixo do eixo X). Sobre essa reta mediram‑se os 6 cm (a medida do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar K1 (a projeção horizontal do ponto K).
É possível medir o comprimento do lado [JK] diretamente em projeção horizontal, pois o segmento [JK] é horizontal, ou seja, é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção (projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Por outro lado, teve‑se em conta que as duas figuras não se interpenetram (é
dado no enunciado), pelo que o ponto K tem de ter afastamento inferior a J (caso tivesse afastamento superior a J, os quadrados interpenetrar‑se‑iam ou, então,
o quadrado [JKLM] não se situaria no espaço do 1o Diedro (o que é expressamente pedido no enunciado). A partir de J1 (a projeção horizontal do ponto J) e de K1
(a projeção horizontal do ponto K) efectuou‑se a construção do quadrado, obtendo L1 e M1 (as projeções horizontais dos pontos L e M). Note que também aqui se
respeitou o enunciado, que refere expressamente que as duas figuras não se interpenetram e se situam no espaço do 1o Diedro. Das duas hipóteses de construção
do quadrado, a hipótese apresentada é a única que garante isso mesmo. As projeções frontais dos três vértices determinados estão sobre o traço frontal do plano n
(fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam‑se as duas projeções do quadrado. A
projeção frontal do quadrado reduz‑se a um segmento de reta do traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal. O quadrado [J1K1L1M1]
é a projeção horizontal do quadrado [JKLM]. O segmento [L2J2] é a projeção frontal do quadrado.
Conjunto das duas figuras:
Por fim, analisaram‑se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. A maioria dos vértices do quadrado [ABCD] tem cota superior à cota do plano n (o
plano que contém o quadrado [JKLM]), embora o vértice B daquele quadrado tenha cota inferior à do plano n (o plano que contém o quadrado [JKLM]). Assim,
embora não haja nenhuma figura que esteja exactamente por cima da outra, parte do quadrado [ABCD] está por cima de parte do quadrado [JKLM]. No entanto,
não há nenhuma parte do quadrado [JKLM] que esteja por cima do quadrado [ABCD]. Assim, o quadrado [ABCD] oculta parcialmente o quadrado [JKLM] – em
projeção horizontal, verifica‑se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do quadrado [JKLM] que está por baixo do quadrado [ABCD] é invisível. A partir
destes pressupostos, desenharam‑se as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades referidas, que se representaram a traço interrom
pido. Em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção
frontal, que se represente a traço interrompido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram‑se a forte (respeitando as invisibilida‑
des acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços dos planos q e n representaram‑se a leve pois, mesmo sendo dados, são
traçados auxiliar. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de chamada.
7.
I N T E R S E Ç ÕES
634.
A afirmação é verdadeira. De facto, a figura geométrica resultante da interseção de uma reta com um plano é sempre um ponto. Este, no entanto, pode ser um
ponto próprio (caso se situe a distância finita) ou um ponto impróprio (caso se situe a distância infinita). Na situação em que a reta seja paralela ao plano, o
ponto de interseção da reta com o plano situa-se no infinito – trata-se, pois, de um ponto impróprio. Nas restantes situações, em que a reta e o plano não sejam
paralelos, será sempre um ponto próprio.
635.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano n, pelo seu traço frontal, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos
dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano n. O ponto de interseção entre uma reta e um plano
é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução deste exercício passa por determinar
um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v é uma reta projetante
horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção
horizontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 ≡ (v1),
garantimos que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano n. O plano n é um plano
projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal.
O ponto I é um ponto que pertence ao plano n, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fn (o
traço frontal do plano n), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano. Assim, I2 (a projeção frontal do ponto I)
é o ponto de interseção da projeção frontal da reta v (v2) com o traço frontal do plano (fn) – já garantimos que o ponto I
pertence ao plano, pois tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. O ponto I, representado pelas suas
projeções, é o ponto de interseção da reta v com o plano n.
Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e o plano n (o seu traço frontal) representaram-se a médio, pois integram os dados. O
eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Note que se optou por fazer uma ligeira
distinção entre o eixo X e a representação da reta v e do plano n (que se representaram a uma intensidade intermédia
entre o médio e o forte – um médio-forte), de forma a salientar o exercício em si
233
SOLUÇÕES
636.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano j, pelo seu traço horizontal, e a reta t, pelas suas projeções, em função
dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano j. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução deste exercício passa por
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta t é uma reta
projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção, num único ponto sobre a
projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 ≡
(t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano j. O plano j é um
plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Horizontal de Projeção, sobre o
seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano j, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem
de se situar sobre hj (o traço horizontal do plano j), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano. Assim, I1 (a
projeção horizontal do ponto I) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta t (t1) com o traço horizontal do
plano (hj) – já garantimos que o ponto I pertence ao plano, pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal
do plano. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta t com o plano j.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o plano j (o seu traço horizontal) representaram-se a médio, pois integram os dados.
O eixo X representa-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Note que se optou por fazer uma
ligeira distinção entre o eixo X e a representação da reta t e do plano j (que se representaram a uma intensidade
intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte), de forma a salientar o exercício em si
637.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano q, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos
dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no
ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano q. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um ponto que
possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo
que projeta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da
reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 ≡ (v1), garantimos
que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano q. O plano q é um plano projetante
frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto I
é um ponto que pertence ao plano q, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fq (o traço frontal
do plano q), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano. Assim, I2 (a projeção frontal do ponto I) é o ponto de
interseção da projeção frontal da reta v (v2) com o traço frontal do plano (fq) – já garantimos que o ponto I pertence ao
plano, pois tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano. O ponto I, representado pelas suas projeções, é
o ponto de interseção da reta v com o plano q.
Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e o plano q (os traços do plano) representaram-se a médio, pois integram os dados.
O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Optou-se por fazer uma ligeira
distinção entre o eixo X e a representação da reta v e do plano q (que se representaram a uma intensidade intermédia
entre o médio e o forte – um médio-forte), de forma a salientar o exercício em si.
234
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
638.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano d, pelos seus traços, e a reta t, pelas suas projeções, em função
dos dados. O diedro que o plano d faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza,
no ângulo que o seu traço horizontal (hd) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano d. O ponto de interseção entre uma reta e
um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um
ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta t é uma reta projetante
frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção
frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 ≡ (t2),
garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano d. O plano d
é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Horizontal de
Projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano d, pelo que I1 (a projeção
horizontal do ponto I) tem de se situar sobre hd (o traço horizontal do plano d), o que nos garante que o ponto I
pertence ao plano. Assim, I1 (a projeção horizontal do ponto I) é o ponto de interseção da projeção horizontal
da reta t (t1) com o traço horizontal do plano (hd) – já garantimos que o ponto I pertence ao plano, pois tem a
sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o
ponto de interseção da reta t com o plano d.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o plano d (os traços do plano) representaram-se a médio, pois integram os
dados. O eixo X representa-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Optou-se por fazer
uma ligeira distinção entre o eixo X e a representação da reta t e do plano d (que se representaram a uma
intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte).
639.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas e desenharam-se as projeções da reta r. Em seguida representou-se o plano q pelos seus traços,
em função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (hq) faz com o eixo X.
a) A determinação das projeções do ponto I processou-se de acordo com o relatório que se segue.
b) 1. É pedido um ponto – é pedido o ponto de interseção entre a reta r e o plano q.
2. O ponto de interseção entre a reta r e o plano q é o ponto que pertence simultaneamente à reta r e ao
plano q.
3. O plano q é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano
Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano q, pelo
que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre hq (o traço horizontal do plano q), para
garantir que o ponto I pertença ao plano.
4. Para garantir que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta não projetante), o ponto I tem
de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de
se situar sobre as projeções homónimas da reta. Assim, determinou-se a projeção horizontal do ponto I
(I2), sobre a projeção frontal da reta r (r2) – a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção
da projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano q (hq).
5. Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2)
se situe sobre a projeção frontal da reta r (r2). Nesse sentido, determinou-se a projeção frontal do ponto
I (I2) sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha de chamada da projeção horizontal do ponto I (I1).
6. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o plano q.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano q (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve
(trata-se de uma linha de chamada).
235
SOLUÇÕES
640.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta r, pelas suas projeções, bem como o plano n, pelo seu traço frontal, em
função dos dados. A reta r é uma reta do b1/3, pelo que tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano n. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um ponto que
possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano n é um plano projetante frontal, pelo
que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. O ponto I é um
ponto que pertence ao plano n, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fn (o traço frontal
do plano n), para garantir que o ponto I pertença ao plano. Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I
também pertença à reta r (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que
um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da
reta. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta r (r2). Tendo
em conta que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano n (fn), a projeção
frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta r (r2) com o traço frontal do plano n (fn).
Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto I (I1) se situe
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto I
(I1) sobre a projeção horizontal da reta r (r1), na linha de chamada da projeção frontal do ponto I (I2). O ponto I,
representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o plano n.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano n (o traço frontal do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se
de uma linha de chamada).
641.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas e desenharam-se as projeções da reta r. Em seguida representou-se o plano j pelo seu traço
horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano j. O ponto de interseção entre uma reta e
um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um
ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano j é um plano projetante
horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço
horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano j, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de
se situar sobre hj (o traço horizontal do plano j), para garantir que o ponto I pertença ao plano. Por outro lado,
é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de
se situar sobre as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se
situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Tendo em conta que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de
se situar sobre o traço horizontal do plano j (hj), a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da
projeção horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano j (hj). Para garantir, ainda, que o ponto I pertence
à reta, é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal da reta r (r2) – este
raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta r (r2), na linha
de chamada da projeção horizontal do ponto I (I1). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de
interseção da reta r com o plano j.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano j (o traço horizontal do plano) representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a
leve (trata-se de uma linha de chamada).
236
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
642.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto F (o traço frontal da reta h), pelas suas projeções, em função dos
dados (o ponto F tem 2 cm de cota e afastamento nulo), e desenharam-se as projeções da reta h (em função
dos dados). O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção é o ângulo que a sua projeção horizontal
(h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). Em seguida representou-se o plano a pelos seus
traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano a. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um ponto
que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano a é um plano projetante
horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço
horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano a, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de
se situar sobre ha (o traço horizontal do plano a), para garantir que o ponto I pertença ao plano. Por outro lado, é
necessário garantir que o ponto I também pertença à reta h (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I
tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de
se situar sobre as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de
se situar sobre a projeção horizontal da reta h (h1). Tendo em conta que a projeção horizontal do ponto I (I1)
tem de se situar sobre o traço horizontal do plano a (ha), a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de
interseção da projeção horizontal da reta h (h1) com o traço horizontal do plano a (ha). Para garantir, ainda, que
o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal da
reta h (h2) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal
da reta h (h2), na linha de chamada da projeção horizontal do ponto I (I1). O ponto I, representado pelas suas
projeções, é o ponto de interseção da reta h com o plano a.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano a (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve
(trata-se de linhas de chamada).
643.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e
desenharam-se as projeções da reta a, em função dos dados. Salienta-se que as projeções da reta a são
paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção. Em seguida representou-se o plano g, pelos seus traços, em função dos dados. O
diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no
ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta a e o plano g. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um ponto
que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano g é um plano projetante
frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal.
O ponto I é um ponto que pertence ao plano g, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar
sobre fg (o traço frontal do plano g), para garantir que o ponto I pertença ao plano. Por outro lado, é necessário
garantir que o ponto I também pertença à reta a (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de
verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar
sobre as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre
a projeção frontal da reta a (a2). Tendo em conta que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre
o traço frontal do plano g (fg), a projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção frontal da
reta a (a2) com o traço frontal do plano g (fg). Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário
que a projeção horizontal do ponto I (I1) se situe sobre a projeção horizontal da reta a (a1) – este raciocínio
permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto I (I1) sobre a projeção horizontal da reta a (a1), na
linha de chamada da projeção frontal do ponto I (I2). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto
de interseção da reta a com o plano g.
Traçado:
A reta a (as projeções da reta) e o plano g (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve
(trata-se de linhas de chamada).
237
SOLUÇÕES
644.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano p, pelos seus traços, e a reta g, pelas suas projeções, em função dos
dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta g e o plano p. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um ponto
que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano p é um plano duplamente
projetante, pelo que projeta todos os seus pontos e retas tanto no Plano Frontal de Projeção (sobre o seu traço
frontal) como no Plano Horizontal de Projeção (sobre o seu traço horizontal). O ponto I é um ponto que pertence ao
plano p, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fp (o traço frontal do plano p), tal como I1
(a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre hp (o traço horizontal do plano p) – isto garante-nos que
o ponto I pertence ao plano. Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta g (que
é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto pertença a uma
reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a
projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta g (g2) com o traço frontal do
plano p (fp), tal como a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta g
(g1) com o traço horizontal do plano p (hp). O ponto I pertence à reta g, pois tem as projeções do ponto estão sobre
as projeções homónimas da reta está garantido que o ponto pertence à reta g) e o ponto I pertence ao plano p,
pois as projeções do ponto estão sobre os traços homónimos do plano p, que é um plano duplamente projetante
(está garantido que o ponto I pertence ao plano p). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de
interseção da reta g com o plano p.
Traçado:
A reta g (as projeções da reta) e o plano p (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os
dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
645.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se reta r, pelas suas projeções, bem como o plano j pelo seu traço horizontal,
em função dos dados. A reta r, porque é uma reta do b2/4, tem as suas projeções coincidentes. O plano j não
tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano j. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar um ponto que
possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano j é um plano projetante horizontal,
pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I
é um ponto que pertence ao plano j, pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre hj
(o traço horizontal do plano j), para garantir que o ponto I pertença ao plano. Por outro lado, é necessário garantir
que o ponto I também pertença à reta r (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar
a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre
as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre
a projeção horizontal da reta r (r1). Tendo em conta que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar
sobre o traço horizontal do plano j (hj), a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção
horizontal da reta r (r1) com o traço horizontal do plano j (hj). Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta,
é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal da reta r (r2) – este raciocínio
permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta r (r2). Tendo em conta
que se trata de uma reta do b2/4, todos os pontos da reta r pertencem ao b2/4, pelo que o ponto I também pertence
ao b2/4. Assim, e porque o ponto I pertence à reta r (e ao b2/4), o ponto I tem necessariamente as duas projeções
coincidentes, pelo que se tem imediatamente I1 ≡ I2. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de
interseção da reta r com o plano j.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano j (o traço horizontal do plano) representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a
leve (trata-se de uma linha de chamada).
238
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
646.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P (o ponto de concorrência das retas h e f), pelas suas
projeções, em função dos dados – o ponto P tem abcissa nula (é dado no enunciado), tem 4 cm de cota
(porque pertence à reta h) e tem 2 cm de afastamento (porque pertence à reta f), e desenharam-se
as projeções das retas h e f (em função dos dados). O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de
Projeção é o ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do
eixo X). O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção é o ângulo que a sua projeção
frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). Em seguida representou-se o plano q
pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
Para determinarmos as projeções do segmento de reta [AB], é necessário, antes de mais, determinar
as projeções dos pontos A e B, conforme em seguida se expõe.
Determinação das projeções do ponto A:
O ponto A é o ponto de interseção entre a reta h e o plano q. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano q é um plano projetante
frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço
frontal. O ponto A é um ponto que pertence ao plano q, pelo que A2 (a projeção frontal do ponto A)
tem de se situar sobre fq (o traço frontal do plano q), para garantir que o ponto A pertença ao plano.
Por outro lado, é necessário garantir que o ponto A também pertença à reta h. Assim, as projeções do
ponto A têm de se situar sobre as projeções homónimas da reta h. Nesse sentido, a projeção frontal
do ponto A (A2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta h (h2). Tendo em conta que a projeção
frontal do ponto A (A2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano q (fq), a projeção frontal do ponto A
(A2) é o ponto de interseção da projeção frontal da reta h (h2) com o traço frontal do plano q (fq). Para
garantir, ainda, que o ponto A pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto A (A1)
se situe sobre a projeção horizontal da reta h (h1) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção
horizontal do ponto A (A1) sobre a projeção horizontal da reta h (h1), na linha de chamada da projeção
frontal do ponto A (A2). O ponto A, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta h
com o plano q.
Determinação das projeções do ponto B:
O ponto B é o ponto de interseção entre a reta f e o plano q. O ponto de interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. O plano q é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal.
O ponto B é um ponto que pertence ao plano q, pelo que B2 (a projeção frontal do ponto B) tem de se situar sobre fq (o traço frontal do plano q), para garantir
que o ponto B pertença ao plano. Por outro lado, é necessário garantir que o ponto B também pertença à reta f. Assim, as projeções do ponto B têm de se situar
sobre as projeções homónimas da reta h. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto B (B2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta f (f2). Tendo em
conta que a projeção frontal do ponto B (B2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano q (fq), a projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de interseção da
projeção frontal da reta f (f2) com o traço frontal do plano q (fq). Para garantir, ainda, que o ponto B pertence à reta, é necessário que a projeção horizontal do
ponto B (B1) se situe sobre a projeção horizontal da reta f (f1) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto B (B1) sobre a projeção
horizontal da reta f (f1), na linha de chamada da projeção frontal do ponto B (B2). O ponto B, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta f
com o plano q.
Determinação das projeções do segmento de reta [AB]:
A partir das duas projeções dos pontos A e B, desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].
Traçado:
As retas h e f (as projeções das retas) e o plano q (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do segmento de reta [AB], que são o pedido (são o objetivo do exercício) representaram-se a forte. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois tratam-se de linhas de chamada.
647.
A afirmação é verdadeira. De facto, dois planos intersetam-se sempre segundo uma reta, que pode ser uma reta própria (situada a distância finita) ou uma reta
imprópria (reta situada a distância infinita). Na situação em que os dois planos são paralelos, a reta de interseção entre os dois planos situa-se a uma distância
infinita – trata-se, pois, de uma reta imprópria. Nas restantes situações (em que os dois planos são secantes), a reta de interseção entre os dois planos situa-se
a uma distância finita, pelo que se trata de uma reta própria.
648.
Três planos intersetam-se segundo uma reta em todas as situações em que os três planos têm, pelo menos, uma “família” de retas em comum. Na situação em
que os três planos têm uma única “família” de retas em comum, a reta de interseção entre os três planos é uma reta própria (uma reta situada a distância finita).
Na situação em que os três planos têm mais do que uma “família” de retas em comum, a reta de interseção entre os três planos situa-se a uma distância infinita
– é uma reta imprópria (é a situação em que os três planos são paralelos).
239
SOLUÇÕES
649.
Na situação em que três planos se intersetam num ponto próprio, conclui-se que cada plano interseta os outros planos dois segundo duas retas concorrentes. As
três retas de interseção dos três planos são, nesse caso, concorrentes entre si num único ponto – o ponto de interseção dos três planos.
650.
A interseção entre três planos origina num ponto impróprio em todas as situações em que pelo menos um dos planos interseta os outros dois planos segundo
duas retas paralelas – essas duas retas, por serem paralelas, são concorrentes entre si num ponto do infinito (um ponto impróprio), que é o ponto de interseção
dos três planos.
651.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e d, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que
o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X. O diedro que o plano d faz com o Plano Horizontal de Projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fd) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). O
plano d é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o
traço frontal do plano (fd). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do
plano (fd), pelo que se tem imediatamente i2 ≡ fd – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano d.
Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano a. O plano a é um plano projetante horizontal,
pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (ha). Nesse
sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem
imediatamente i1 ≡ ha – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano a. Garantimos, assim, que a reta i
pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois
planos. Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é uma das
raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos planos a e d representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre ha (o traço horizontal do plano a) e que a projeção frontal da reta i
está sobre fd (o traço frontal do plano d), ha e fd ficam, no final, a forte. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
652.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos g e q, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que
o seu traço horizontal (hg) faz com o eixo X. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
O plano q é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre
o traço frontal do plano (fq). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal
do plano (fq), pelo que se tem imediatamente i2 ≡ fq – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano q.
Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano g. O plano g é um plano projetante horizontal,
pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (hg). Nesse
sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hg), pelo que se tem
imediatamente i1 ≡ hg – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano g. Garantimos, assim, que a reta i
pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois
planos. Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de
uma das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser
necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos planos g e q representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre hg (o traço horizontal do plano g) e que a projeção frontal da reta i
está sobre fq (o traço frontal do plano q), hg e fq ficam, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
240
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
653.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e n, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro que
o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço
horizontal (ha) faz com o eixo X. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). O plano n é um plano
projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fn).
Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fn), pelo que se tem
imediatamente i2 ≡ (fn) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano n. Falta-nos garantir que a reta i
também pertence ao plano a. O plano a é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de
todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (ha). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ ha – este facto garante-nos
que a reta i pertence ao plano a. Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção
entre os dois planos. Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em que uma
reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos planos a e n representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre ha (o traço horizontal do plano a) e que a projeção frontal da reta i
está sobre fn (o traço frontal do plano n), ha e fn ficam, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
654.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos q e j, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro que o
plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço
frontal (fq) faz com o eixo X. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). O plano q é um plano
projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fq).
Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem
imediatamente i2 ≡ fq – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano q. Falta-nos garantir que a reta i
também pertence ao plano j. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de
todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (hj). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hj), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ (hj) – este facto garante-
nos que a reta i pertence ao plano j. Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i,
definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois planos. Note que a reta i ficou definida pelas suas
projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em que uma reta fica definida
pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.
Traçado:
Os traços dos planos q e j representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre hj (o traço horizontal do plano j) e que a projeção frontal da reta i
está sobre fq (o traço frontal do plano q), hj e fq ficam, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
655.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos n e j, pelos respetivos traços, em função dos dados. O plano n não
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). O plano n é um plano
projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fn).
Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fn), pelo que se tem
241
SOLUÇÕES
imediatamente i2 ≡ (fn) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano n. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano j. O plano j é um plano
projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (hj). Nesse sentido, a projeção horizontal
da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hj), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ (hj) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano j.
Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois planos. Note que
a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. Sublinha-se que se trata de uma das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas
projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos planos n e j representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre hj (o traço horizontal do plano j) e que a projeção frontal da reta i
está sobre fn (o traço frontal do plano n), hj e fn ficam, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
656.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e s, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que os dois planos fazem com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que os respetivos traços frontais fazem com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). O
plano l é um plano projetante frontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, no
seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i (i2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fl).
Por outro lado, o plano s também é um plano projetante frontal (também projeta todas as suas retas
e pontos no Plano Frontal de Projeção, no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i (i2)
também tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fs). Para que a projeção frontal da reta i se situe,
simultaneamente, sobre os traços frontais dos dois planos (sobre fl e sobre fs, simultaneamente), a projeção
frontal da reta i (i2) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta de topo, cuja projeção frontal é o
ponto de interseção dos traços frontais dos dois planos (i2 situa-se no ponto de interseção de fs com fl). A
partir da projeção frontal da reta i, desenhou-se a projeção horizontal da reta (i1) de uma forma direta. Note,
mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as
situações anteriores, esta é mais uma das raras situações em que uma reta pode ficar definida pelas suas
projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i
representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício).
657.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos y e q, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que os dois planos fazem com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que os respetivos traços horizontais fazem com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
O plano y é um plano projetante horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal
de Projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) tem de se situar sobre
o traço horizontal do plano (hy). Por outro lado, o plano q também é um plano projetante horizontal
(também projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, no seu traço horizontal),
pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) também tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hq).
Para que a projeção horizontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços horizontais dos
dois planos (sobre hy e sobre hq, simultaneamente), a projeção horizontal da reta i (i1) tem de ser um
ponto – a reta i será, assim, uma reta vertical, cuja projeção horizontal é o ponto de interseção dos
traços horizontais dos dois planos (i1 situa-se no ponto de interseção de hy com hq). A partir da projeção
horizontal da reta i, desenhou-se a projeção frontal da reta (i2) de uma forma direta. Note, mais uma
vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações
anteriores, esta é mais uma das raras situações em que uma reta pode ficar definida pelas suas projeções
de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
242
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
658.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos g e a, pelos respetivos traços,
em função dos dados. O diedro que os dois planos fazem com o Plano Frontal de
Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que os respetivos
traços horizontais fazem com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos). O plano g é um plano projetante
horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção,
no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) tem de se situar
sobre o traço horizontal do plano (hg). Por outro lado, o plano a também é um plano
projetante horizontal (também projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Horizontal de Projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal
da reta i (i1) também tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (ha).
Para que a projeção horizontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os
traços horizontais dos dois planos (sobre hg e sobre ha, simultaneamente), a
projeção horizontal da reta i (i1) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta vertical, cuja projeção horizontal é o ponto de interseção dos traços
horizontais dos dois planos (i1 situa-se no ponto de interseção de hg com ha). A partir da projeção horizontal da reta i, desenhou-se a projeção frontal da reta (i2)
de uma forma direta. Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações anteriores, esta
é mais uma das raras situações em que uma reta pode ficar definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou
por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
659.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos n e q, pelos respetivos traços, em
função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos). O plano q é um plano projetante
frontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção,
no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i (i2) tem de se situar
sobre o traço frontal do plano (fq). Por outro lado, o plano n também é um plano
projetante frontal (também projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Frontal de Projeção, no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i
(i2) também tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fn). Para que a projeção frontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços frontais dos dois
planos (sobre fq e sobre fn, simultaneamente), a projeção frontal da reta i (i2) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta de topo, cuja projeção frontal
é o ponto de interseção dos traços frontais dos dois planos (i2 situa-se no ponto de interseção de fq com fn). A partir da projeção frontal da reta i, desenhou-se a
projeção horizontal da reta (i1) de uma forma direta. Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, tal como as
situações anteriores, esta é mais uma das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la
por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Como atrás se referiu, a reta i é uma reta de topo. Tenha em conta que se poderia ter identificado, à partida, o tipo de reta resultante da interseção entre os dois planos,
analisando as “famílias” de retas que cada plano contém. O plano q, de topo, contém diversas direções de retas oblíquas (passantes e não passantes), contém retas
de topo e contém uma única direção (uma única “família”) de retas frontais (de frente) – as retas frontais (de frente) que são paralelas ao seu traço frontal. O plano n,
horizontal (de nível), contém todas as direções de retas horizontais (de nível), contém retas de topo e contém retas fronto-horizontais. Uma vez que a reta de interseção
entre dois planos é necessariamente uma reta da única “família” de retas comum aos dois planos, e atendendo a que a única “família” de retas comum aos dois planos
(em função do atrás exposto) é a “família” das retas de topo, era possível concluir, previamente, que a reta de interseção entre os dois planos era uma reta de topo.
Traçado:
Os traços do plano q representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço frontal do plano n representou-se a médio, pois também integra os dados.
As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício).
243
SOLUÇÕES
660.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e j, pelos respetivos traços, em função dos dados. O plano j
não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
O plano a é um plano projetante horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de
Projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção horizontal da reta i (i1) tem de se situar sobre o traço
horizontal do plano (ha). Por outro lado, o plano j também é um plano projetante horizontal (também projeta
todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, no seu traço horizontal), pelo que a projeção
horizontal da reta i (i1) também tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hj). Para que a projeção
horizontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços horizontais dos dois planos (sobre ha e sobre hj,
simultaneamente), a projeção horizontal da reta i (i1) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é o ponto de interseção dos traços horizontais dos dois planos (i1 situa-se
no ponto de interseção de ha com hj). A partir da projeção horizontal da reta i, desenhou-se a projeção frontal
da reta (i2) de uma forma direta. Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma
forma direta. De facto, esta é mais uma das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções
de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Como atrás se referiu, a reta i é uma reta vertical. Tenha em conta que se poderia ter identificado, à partida, o tipo de reta resultante da interseção entre os dois
planos, analisando as “famílias” de retas que cada plano contém. O plano a, vertical, contém diversas direções de retas oblíquas (passantes e não passantes),
contém retas verticais e contém uma única direção (uma única “família”) de retas horizontais (de nível) – as retas horizontais (de nível) que são paralelas ao seu
traço horizontal. O plano j, frontal (de frente), contém todas as direções de retas frontais (de frente), contém retas verticais e contém retas fronto-horizontais.
Uma vez que a reta de interseção entre dois planos é necessariamente uma reta da única “família” de retas comum aos dois planos, e atendendo a que a
única “família” de retas comum aos dois planos (em função do atrás exposto) é a “família” das retas verticais, era possível concluir, previamente, que a reta de
interseção entre os dois planos era uma reta vertical.
Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço horizontal do plano j representou-se a médio, pois também integra
os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício).
661.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e q, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que
o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X. Sublinha-se que os traços do plano q estão sobre os traços de
nome contrário do plano a apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre
o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, esta é uma situação que nunca se verifica, pois os traços
de nome contrário situam-se em planos distintos – fa situa-se no Plano Frontal de Projeção e hq situa-se no
Plano Horizontal de Projeção, pelo que não podem estar coincidentes (no espaço), tal como ha (que se situa no
Plano Horizontal de Projeção) e fq (que s situa no Plano Frontal de Projeção).
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). O
plano a é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão
sobre o traço horizontal do plano (ha). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre
o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ ha – este facto garante-nos que a reta i
pertence ao plano a. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano q. O plano q é um plano
projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fq).
Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem
imediatamente i2 ≡ fq – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano q. Garantimos, assim, que a reta i
pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois
planos. Uma vez que ha e fq estão coincidentes, verifica-se que a reta i tem as suas projeções coincidentes, pois
tem-se ha ≡ fq ≡ i1 ≡ i2. A reta i é, assim, uma reta do b2/4 (retas do b2/4 têm as suas projeções coincidentes).
Traçado:
Os traços dos planos a e q representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que
é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que as projeções da reta i estão coincidentes com ha (o traço horizontal do plano a) e com fq (o traço frontal do
plano q), aquela linha fica, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
244
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
662.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos d e r, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano d faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (hd) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano de topo d é um plano
projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fd).
Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fd), pelo que se tem
imediatamente i2 ≡ fd – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano d. Falta-nos garantir que a reta i
também pertença ao plano r. O plano r é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é
válido para o plano r. No entanto, para que a reta i pertença ao plano r, a reta i tem que verificar a condição
para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano r (os traços da reta têm de estar sobre os
traços homónimos do plano r). Nesse sentido, a partir da projeção frontal da reta i (que já foi determinada),
determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto H), que tem de se situar sobre o traço horizontal do plano r.
O ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo X) e é um ponto do traço horizontal do plano r (hr), pelo que H1
(a projeção horizontal do ponto H) está sobre hr. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto H). Falta-
nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção frontal
da reta i (já determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que tem de se situar sobre o traço
frontal do plano r. O ponto F é um ponto do traço frontal do plano r (fr), pelo que F2 (a projeção frontal do
ponto F) está sobre fr e o ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo X). Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i (o ponto F). A partir das projeções horizontais dos traços da reta desenhou-se a
projeção horizontal da reta i – i1 passa por H1 e por F1. A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano d (fd), este, no final, fica representado a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
663.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos d e a, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano vertical a é um plano projetante
horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano
(ha). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano (ha),
pelo que se tem imediatamente i1 ≡ ha – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano a. Falta-nos
garantir que a reta i também pertença ao plano d. O plano d é um plano não projetante, pelo que o raciocínio
anterior já não é válido para o plano d. No entanto, para que a reta i pertença ao plano d, a reta i tem que
verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano d (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos do plano d). Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i
(que já foi determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que tem de se situar sobre o traço
frontal do plano d. O ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo X) e é um ponto do traço frontal do
plano d (fd), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fd. Já temos um ponto para definir a reta i
(o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida, e mais uma vez a partir
da projeção horizontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto H), que
tem de se situar sobre o traço horizontal do plano d. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano d (hd),
pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre hd e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo X).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto H). A partir das projeções frontais dos traços
da reta desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por F2 e por H2. A reta i está definida por dois
pontos – os pontos F e H.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano a (ha), este, no final, fica representado
a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
245
SOLUÇÕES
664.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos w e g, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano w faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (hw) faz com o eixo X. Sublinha-se que os traços do plano g estão coincidentes apenas
na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hg) é uma reta horizontal do plano com cota nula
(situa-se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fg) e uma reta frontal do plano com
afastamento nulo (situa-se no Plano Frontal de Projeção), os dois traços, no espaço, nunca podem estar
coincidentes – o plano g está definido, na prática, por duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano vertical w é um plano
projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (hw). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano
(hw), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ hw – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano w.
Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao plano g. O plano g é um plano não projetante, pelo que
o raciocínio anterior já não é válido para o plano g. No entanto, para que a reta i pertença ao plano g, a reta i
tem que verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano g (os traços da reta
têm de estar sobre os traços homónimos do plano g). Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se o traço
frontal da reta (o ponto F), que tem de se situar sobre o traço frontal do plano g. O ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo X) e é um ponto do traço
frontal do plano g (fg), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fg. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i. Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção horizontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço horizontal da reta
(o ponto H), que tem de se situar sobre o traço horizontal do plano g. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano g (hg), pelo que H1 (a projeção horizontal
do ponto H) está sobre hg e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo X). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto H). A partir das
projeções frontais dos traços da reta desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por F2 e por H2. A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano w (hw), este, no final, fica representado
a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
665.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e r, pelos respetivos traços, em função dos dados. O diedro
que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X. Sublinha-se que os traços do plano r estão coincidentes apenas
na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De
facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula
(situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fr) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento
nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate
de um plano passante (o que não é o caso) – o plano r está definido, na prática, por duas retas paralelas.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano vertical a é um plano
projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal
do plano (ha). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre o traço horizontal do plano
(ha), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ ha – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano a.
Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao plano r. O plano r é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o plano r.
No entanto, para que a reta i pertença ao plano r, a reta i tem que verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano r (os traços
da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano r). Nesse sentido, a partir da projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se
o traço frontal da reta (o ponto F), que tem de se situar sobre o traço frontal do plano r. O ponto F tem afastamento nulo(F1 situa-se no eixo X) e é um ponto do
traço frontal do plano r (fr), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fr. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i. Em seguida, e mais uma vez a partir da projeção horizontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço horizontal
da reta (o ponto H), que tem de se situar sobre o traço horizontal do plano r. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano r (hr), pelo que H1 (a projeção
horizontal do ponto H) está sobre hr e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo X). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto H). A partir
das projeções frontais dos traços da reta desenhou-se a projeção frontal da reta i – i2 passa por F2 e por H2. A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano a (ha), este, no final, fica representado
a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
246
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
666.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e n, pelos respetivos traços, em função dos dados. O
plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano n é um plano projetante
frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal
– fazendo i2 ≡ (fn), garante-se que a reta pertence ao plano n. Falta-nos garantir que a reta i também pertence
ao plano a. A partir da projeção frontal da reta, é possível concluir que a reta i é necessariamente uma reta
horizontal (de nível), pois todos os seus pontos têm a mesma cota (trata-se de uma reta paralela ao Plano
Horizontal de Projeção). A reta i é, assim, uma reta horizontal (de nível) do plano n. Por outro lado, atendendo
a que a reta i também pertence ao plano a, a reta i é também uma reta horizontal (de nível) do plano a (que
é um plano não projetante). Uma vez que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço frontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula), conclui-se que a reta i
é necessariamente uma reta paralela a ha (o traço horizontal do plano a). Já temos uma direção para
definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Para que a reta i pertença ao plano a, a reta tem de
ter o seu traço frontal sobre o traço frontal do plano a (condição para que uma reta pertença a um plano).
Nesse sentido, determinou-se o ponto F, que é o traço frontal da reta i. O ponto F é um ponto do traço frontal
do plano a (fa), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fa e o ponto F tem afastamento nulo (F1
situa-se no eixo X). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A projeção horizontal da reta i (i1)
passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F) e é paralela a ha (o traço horizontal do plano a). A reta i está
definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a).
Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço frontal do plano n representou-se a médio, pois também integra os dados.
As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção frontal da reta i (i2)
está sobre o traço frontal do plano n (fn) este fica, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são
a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
667.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos d e j, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano j é um plano projetante
horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço
horizontal – fazendo i1 ≡ (hj), garante-se que a reta pertence ao plano j. Falta-nos garantir que a reta i
também pertence ao plano d. A partir da projeção horizontal da reta, é possível concluir que a reta i é necessa
riamente uma reta frontal (de frente), pois todos os seus pontos têm o mesmo afastamento (trata-se de
uma reta paralela ao Plano Frontal de Projeção). A reta i é, assim, uma reta frontal (de frente) do plano j. Por
outro lado, atendendo a que a reta i também pertence ao plano d, a reta i é também uma reta frontal (de frente)
do plano d (que é um plano não projetante). Uma vez que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo),
conclui-se que a reta i é necessariamente uma reta paralela a fd (o traço frontal do plano d). Já temos uma
direção para definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Para que a reta i pertença ao plano d, a
reta tem de ter o seu traço horizontal sobre o traço horizontal do plano d (condição para que uma reta pertença
a um plano). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal da reta i. O ponto H é um ponto
do traço horizontal do plano d (hd), pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre hd e o ponto H
tem cota nula (H2 situa-se no eixo X). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A projeção frontal
da reta i (i2) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela a fd (o traço frontal do plano d). A reta i
está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano d).
Traçado:
Os traços do plano d representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço horizontal do plano j representou-se a médio, pois também integra os
dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção horizontal da
reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano j (hj) este fica, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
247
SOLUÇÕES
668.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos q e j, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis. Salienta-se que os traços do plano q estão coincidentes apenas na folha
de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no
espaço, os dois traços do plano q não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, hq
é uma reta horizontal (de nível) do plano q, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção),
enquanto fq é uma reta frontal (de frente) do plano q, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal
de Projeção). As duas retas (hq e fq) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano j é um plano
projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal – fazendo i1 ≡ (hj), garante–se
que a reta pertence ao plano j. Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano q. A partir da projeção horizontal da reta, é possível concluir que a reta i
é necessariamente uma reta frontal (de frente), pois todos os seus pontos têm o mesmo afastamento (trata-se de uma reta paralela ao Plano Frontal de
Projeção). A reta i é, assim, uma reta frontal (de frente) do plano j. Por outro lado, atendendo a que a reta i também pertence ao plano q, a reta i é também uma
reta frontal (de frente) do plano q (que é um plano não projetante). Uma vez que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano (que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo), conclui-se que a reta i é necessariamente uma reta paralela a fq (o traço frontal do
plano q). Já temos uma direção para definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Para que a reta i pertença ao plano q, a reta tem de ter o seu traço
horizontal sobre o traço horizontal do plano q (condição para que uma reta pertença a um plano). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal
da reta i. O ponto H é um ponto do traço horizontal do plano q (hq), pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre hq e o ponto H tem cota nula (H2
situa-se no eixo X). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A projeção frontal da reta i (i2) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela
a fq (o traço frontal do plano q). A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano q).
Traçado:
Os traços do plano q representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço horizontal do plano j representou-se a médio, pois também integra os
dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção horizontal da
reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano j (hj) este fica, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
669.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos r e n, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o plano n são
planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm
em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal (o plano n) e a um plano de rampa (o
plano r) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-
horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos
um ponto para definir a reta i. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da
reta i tem de se situar sobre o traço frontal do plano n – fazendo i2 ≡ (fn), garante-se que a reta i pertence
ao plano n. A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano r, com 2 cm de cota (a cota do plano n).
Tenha em conta que o plano r é um plano não projetante. Os dados do plano r, no entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano r, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se a uma reta r, oblíqua,
qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano r. A reta r está definida por dois pontos, que são os seus traços – os pontos F e H (a reta r pertence ao plano r,
pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano r). As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano r), pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto P. O ponto P determinou-se a partir da sua projeção frontal (P2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. Por P1 (a projeção horizontal do
ponto P) conduziu-se i1 (a projeção horizontal da reta i), paralela ao eixo X. A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas
fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano n (fn), este, no final, fica representado a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r)
ou são linhas de chamada.
248
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
670.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos r e j, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e
o plano j são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas
que os dois planos têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano frontal (o plano j)
e a um plano de rampa (o plano r) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é
necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção
das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. O plano j é um plano projetante
horizontal, pelo que a projeção horizontal da reta i tem de se situar sobre o traço horizontal do plano j
– fazendo i1 ≡ (hj), garante-se que a reta i pertence ao plano j. A reta i é, assim, uma reta fronto-
horizontal do plano r, com 2 cm de afastamento (o afastamento do plano j). Tenha em conta que o plano r é um plano não projetante. Os dados do plano r, no
entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano r, reta essa que, também ela, tem de ser definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se a uma reta s, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano r. A reta s está definida por
dois pontos, que são os seus traços – os pontos F e H (a reta s pertence ao plano r, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano r). As retas i
e s são complanares (pertencem ambas ao plano r), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. O ponto P determinou-se a partir da sua projeção horizontal (P1). Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. Por P2 (a projeção frontal do ponto P) conduziu-se i2 (a projeção frontal da reta i), paralela ao eixo X. A reta i
está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano j (hj), este, no final, fica representado
a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta s) ou são linhas de chamada.
671.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos d e a, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O diedro que o plano d faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza,
no ângulo que o seu traço horizontal (hd) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano
vertical d é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas
retas estão sobre o traço horizontal do plano (hd). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (hd), pelo que se tem imediatamente i1 ≡ hd – este
facto garante-nos que a reta i pertence ao plano d. Falta-nos garantir que a reta i também pertença
ao plano a. O plano a é um plano não projetante, pelo que, para que a reta i pertença ao plano a, a
reta i tem que verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano a (os
traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano a). Nesse sentido, a partir da
projeção horizontal da reta i (que já foi determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F),
que tem de se situar sobre o traço frontal do plano a. O ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se
no eixo X) e é um ponto do traço frontal do plano a (fa), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F)
está sobre fa. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. No entanto, a partir da projeção
horizontal da reta i (i1), constata-se que não é possível determinar o traço horizontal da reta i, sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois i1 (a projeção horizontal
da reta i) é paralela a ha (o traço horizontal do plano a). Pode considerar-se, no entanto, que i1 (a projeção horizontal da reta i) e ha (o traço horizontal do plano a)
são concorrentes num ponto do infinito, ou seja, são paralelos. Conclui-se, assim, que a reta i é necessariamente uma reta horizontal (de nível) do plano a,
pois é concorrente com ha (o traço horizontal do plano a) num ponto do infinito) – a reta i é, então, uma reta horizontal (de nível) do plano a, paralela a ha (retas
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Já temos a direção
que nos faltava para definir a reta i. A projeção frontal da reta i (i2) passa pela projeção frontal do ponto F (F2) e é paralela ao eixo X. A reta i está definida por um
ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano d (hd), este, no final, fica representado a
forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
249
SOLUÇÕES
672.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos r e n, pelos respetivos traços, em função dos
dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Sublinha-se que os traços do plano r estão
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o
Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hr) é uma reta
fronto-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fr) é uma
reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço,
nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o caso) – o
plano r está definido, na prática, por duas retas paralelas.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e
o plano n são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente
uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal (o plano n) e a um plano de
rampa (o plano r) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da
reta i tem de se situar sobre o traço frontal do plano n – fazendo i2 ≡ (fn), garante-se que a reta i pertence ao plano n. A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal
do plano r, com 3 cm de cota (a cota do plano n). Tenha em conta que o plano r é um plano não projetante. Os dados do plano r, no entanto, são insuficientes
para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano r, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção. Recorreu-se a uma reta s, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano r. A reta s está definida por dois pontos, que são
os seus traços – os pontos F e H (a reta s pertence ao plano r, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do plano r). As retas i e s são complanares
(pertencem ambas ao plano r), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. O ponto S determinou-se a partir da sua projeção frontal (S2). Note que, nesta situação,
o ponto S tem necessariamente as suas projeções coincidentes – o ponto S é um ponto do b2/4. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. Por S1
(a projeção horizontal do ponto S) conduziu-se i1 (a projeção horizontal da reta i), paralela ao eixo X. Note que a reta i tem necessariamente as suas projeções
coincidentes – nesta situação, a reta i é uma reta do b2/4. A reta i está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que as duas projeções da reta i estão sobre o traço frontal do plano n (fn), este, no final, fica representado a forte. O
eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s)
ou são linhas de chamada.
673.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos q e d pelos respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma
reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para
que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre
os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar
sobre o traço frontal do plano q e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano d – o ponto F
(o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fq (o traço frontal do
plano q) com fd (o traço frontal do plano d). Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do
atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano q
e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano d – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é,
assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de hq (o traço horizontal do plano q) com hd (o traço
horizontal do plano d). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir
a reta i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção
horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal
do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H)
e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de
chamada.
250
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
674.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos y e r pelos respetivos traços, em função dos
dados.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A
reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar
a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da
reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal
da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano y e tem, também, de estar sobre
o traço frontal do plano r – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência
(ou de interseção) de fy (o traço frontal do plano y) com fr (o traço frontal do plano r). Note que
o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o
ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano y e tem também de estar sobre o traço
horizontal do plano r – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência
(ou de interseção) de hy (o traço horizontal do plano y) com hr (o traço horizontal do plano r).
Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A
partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção
horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal
do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H)
e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F
e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções
da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois
trata-se de linhas de chamada.
675.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e r pelos respetivos traços, em função dos
dados.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A
reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar
a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da
reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal
da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano a e tem, também, de estar sobre
o traço frontal do plano r – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência
(ou de interseção) de fa (o traço frontal do plano a) com fr (o traço frontal do plano r). Note que o
ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i
(o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano a e tem também de estar sobre o traço
horizontal do plano r – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência
(ou de interseção) de ha (o traço horizontal do plano a) com hr (o traço horizontal do plano r).
Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A
partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção
horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal
do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H)
e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções
da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois
trata-se de linhas de chamada.
251
SOLUÇÕES
676.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e d pelos respetivos traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano a são perpendiculares entre si unicamente
no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção – no espaço, os dois traços do plano a só são perpendiculares no caso dos planos
projetantes, o que não é o caso (o plano a não é um plano projetante). De forma idêntica, os
traços do plano d são perpendiculares entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, como se referiu para o
plano a.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação
aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano a
e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano d – o ponto F (o traço frontal da reta i)
é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fa (o traço frontal do plano a) com fd (o
traço frontal do plano d). Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a
reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano a e tem também de estar sobre o traço
horizontal do plano d – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de ha (o traço horizontal do plano a) com hd
(o traço horizontal do plano d). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A partir das projeções dos traços da
reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal
do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por
dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de
chamada.
677.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e g pelos respetivos traços, em função dos
dados.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação
aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano a
e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano g – o ponto F (o traço frontal da
reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fa (o traço frontal do plano a)
com fg (o traço frontal do plano g). Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Na
sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço
horizontal do plano a e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano g – o ponto H
(o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de ha (o
traço horizontal do plano a) com hg (o traço horizontal do plano g). Note que o ponto H tem
cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A partir das projeções dos
traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i)
passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal
como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a
projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que
a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de
chamada.
252
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
678.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos g e r pelos respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença
a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos
dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano g
e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano r – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o
ponto de concorrência (ou de interseção) de fg (o traço frontal do plano g) com fr (o traço frontal do plano r).
Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano g e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano r
– o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de hg (o traço
horizontal do plano g) com hr (o traço horizontal do plano r). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as
projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1
(a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal
do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.
Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
679.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e d, pelos respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a
um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois
planos). Nesse sentido, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano
l e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano d – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim,
o ponto de concorrência (ou de interseção) de hl (o traço horizontal do plano l) com hd (o traço horizontal do
plano d). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Não é possível determinar outro ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios anteriores, pois os traços
frontais dos dois planos são paralelos. No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes e planos
secantes são planos com orientações diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta
de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois
planos têm em comum. Ora atendendo a que as retas frontais (de frente) do plano l são paralelas às retas
frontais (de frente) do plano d (porque os traços frontais dos dois planos paralelos), sabe-se imediatamente
que a única “família” de retas comum aos dois planos é precisamente a “família” das retas frontais (de
frente). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas frontais (de
frente) dos dois planos (que são paralelas aos respetivos traços frontais). Nesse sentido, desenharam-se as
projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é
paralela ao eixo X (todos os pontos da reta i têm o mesmo afastamento), enquanto que i2 (a projeção frontal
da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela aos traços frontais dos dois planos. A reta
i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos).
Uma outra forma de analisar o exercício seria perceber que, atendendo ao facto de os traços frontais dos dois planos serem paralelos (não têm nenhum ponto de
concorrência) a reta i não tem traço frontal – se a reta i não tem traço frontal, então é porque não interseta o Plano Frontal de Projeção, logo a reta i é paralela ao
Plano Frontal de Projeção, o que nos permite concluir que a reta i é uma reta frontal (de frente). Uma outra forma, ainda, de analisar a questão do traço frontal
da reta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços frontais dos dois planos se situa no infinito (retas paralelas são retas concorrentes num ponto do
infinito), pelo que a reta i seria concorrente com os traços frontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito) – ora, atendendo a que retas concorrentes num
ponto do infinito são retas paralelas, a reta i é necessariamente paralela aos traços frontais dos dois planos. Este outro raciocínio permite-nos, também, concluir
que a reta i é uma reta frontal (de frente).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
253
SOLUÇÕES
680.
Dados: YZ
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e q, pelos respetivos traços, em função dos dados.
Salienta-se que os traços do plano q estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento f
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do
plano q não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, hq é uma reta horizontal F2
i2
(de nível) do plano q, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fq é uma
reta frontal (de frente) do plano q, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção).
As duas retas (hq e fq) são concorrentes entre si num ponto do eixo X. hf
F1
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que X
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos). h
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que i1
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma
reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços
homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o
traço frontal do plano l e tem também de estar sobre o traço frontal do plano q – o ponto F (o traço frontal
da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fl (o traço frontal do plano l) com fq (o traço frontal do plano q). Já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Não é possível determinar outro ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios anteriores,
pois os traços horizontais dos dois planos são paralelos. No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações
diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas
que os dois planos têm em comum. Ora atendendo a que as retas horizontais (de nível) do plano l são paralelas às retas horizontais (de nível) do plano q (porque
os traços horizontais dos dois planos paralelos), sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum aos dois planos é precisamente a “família” das retas
horizontais (de nível). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas horizontais (de nível) dos dois planos (que são paralelas
aos respetivos traços horizontais). Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i2 (a projeção frontal da reta i) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F)
e é paralela ao eixo X (todos os pontos da reta i têm a mesma cota), enquanto que i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F)
e é paralela aos traços horizontais dos dois planos. A reta i está definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais dos dois planos).
Uma outra forma de analisar o exercício seria perceber que, atendendo ao facto de os traços horizontais dos dois planos serem paralelos (não têm nenhum
ponto de concorrência) a reta i não tem traço horizontal – se a reta i não tem traço horizontal, então é porque não interseta o Plano Horizontal de Projeção, logo
a reta i é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, o que nos permite concluir que a reta i é uma reta horizontal (de nível). Uma outra forma, ainda, de analisar
a questão do traço horizontal da reta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços horizontais dos dois planos se situa no infinito (retas paralelas são
retas concorrentes num ponto do infinito), pelo que a reta i seria concorrente com os traços horizontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito) – ora,
atendendo a que retas concorrentes num ponto do infinito são retas paralelas, a reta i é necessariamente paralela aos traços horizontais dos dois planos. Este
outro raciocínio permite-nos, também, concluir que a reta i é uma reta horizontal (de nível).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
681.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos g e m, pelos respetivos traços, em função dos dados.
f
Resolução: i2
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois f
planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma
reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para H2
que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre X
os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de
estar sobre o traço horizontal do plano g e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano m i1
– o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de hg (o H1
traço horizontal do plano g) com hm (o traço horizontal do plano m). Já temos um ponto para definir
a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Não é possível determinar outro h h
ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios anteriores, pois os traços frontais dos dois planos
são paralelos. No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única “família” de
retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em
comum. Ora atendendo a que as retas frontais (de frente) do plano g são paralelas às retas frontais (de frente) do plano m (porque os traços frontais dos dois planos
paralelos), sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum aos dois planos é precisamente a “família” das retas frontais (de frente). Assim, já
temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas frontais (de frente) dos dois planos (que são paralelas aos respetivos traços frontais).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralela ao eixo X
(todos os pontos da reta i têm o mesmo afastamento), enquanto que i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela aos
traços frontais dos dois planos. A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.
254
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
682.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e r pelos respetivos traços, em função dos dados.
a) É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que f
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma f F2
reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços
homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o
traço frontal do plano a e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano r – o ponto F (o traço
frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fa (o traço frontal do plano a) i1i2
com fr (o traço frontal do plano r). Note que o ponto F tem afastamento nulo. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do atrás
exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal do plano a e tem X F1H2
também de estar sobre o traço horizontal do plano r – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o
ponto de concorrência (ou de interseção) de ha (o traço horizontal do plano a) com hr (o traço horizontal
do plano r). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção h
horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal H1
do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) h
e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note
que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos.
b) A reta i é uma reta de perfil.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
683.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e g pelos respetivos traços, em função dos dados. YZ
Salienta-se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento i1i2
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do plano q
não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma reta horizontal (de nível) do hf
plano a, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fa é uma reta frontal (de
F2H1
frente) do plano a, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção). As duas retas (ha e fa)
são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Da mesma forma e pelos mesmos motivos, também os
traços do plano g estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de hf
Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
X F1H2
a) É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma
reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços
homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano a e tem, também, de estar sobre o
traço frontal do plano g – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fa (o traço frontal do plano a) com fg (o traço
frontal do plano g). Note que o ponto F tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa-se no eixo X. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-
nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de estar sobre o traço horizontal
do plano a e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano g – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção)
de ha (o traço horizontal do plano a) com hg (o traço horizontal do plano g). Note que o ponto H tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal situa-se no eixo X. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da
reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção
frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso
geral da interseção entre planos. Sublinha-se que os dois pontos determinados (o ponto F e o ponto H) são realmente dois pontos distintos e não o mesmo
ponto, apesar de terem projeções coincidentes – são as projeções de nome contrário que estão coincidentes, por isso mesmo não podem ser o mesmo ponto.
b) A reta i é uma reta de perfil.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
255
SOLUÇÕES
684.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos a e r pelos respetivos traços, em função dos dados. Salienta-
i1i2
se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do plano q não podem estar
coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma reta horizontal (de nível) do plano a, com cota F2H1 hf
nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fa é uma reta frontal (de frente) do plano a, com
afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre
si num ponto do eixo X. Sublinha-se ainda que também os traços do plano r estão coincidentes apenas na
folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De
facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula
(situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fr) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento X F1H2
hf
nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de
um plano passante (o que não é o caso) – o plano r está definido, na prática, por duas retas paralelas.
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da
reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de estar sobre o traço frontal do plano a
e tem, também, de estar sobre o traço frontal do plano r – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência (ou de interseção) de fa (o traço
frontal do plano a) com fr (o traço frontal do plano r). Note que o ponto F tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal situa-se no eixo X. Já temos
um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano a e tem também de estar sobre o traço horizontal do plano r – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o
ponto de concorrência (ou de interseção) de ha (o traço horizontal do plano a) com hr (o traço horizontal do plano r). Note que o ponto H tem cota nula, pelo que
a sua projeção frontal situa-se no eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as
projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a
projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos F
e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção entre planos. Sublinha-se que os dois pontos determinados (o ponto F e o ponto H) são
realmente dois pontos distintos e não o mesmo ponto, apesar de terem projeções coincidentes – são as projeções de nome contrário que estão coincidentes, por
isso mesmo não podem ser o mesmo ponto. Sublinha-se ainda que a reta i é uma reta de perfil.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
685.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A, F (o traço frontal da reta a) e F’
(o traço frontal da reta b), pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas. Sendo dadas a abcissa e a cota dos pontos F e F’ (que têm YZ
F2
afastamento nulo), são conhecidas as três coordenadas dos dois pontos e, por isso,
é possível representá-los pelas respetivas projeções. Em seguida desenharam-se
as projeções das retas a e b, em função dos dados. O plano g está representado b2
pelas projeções das duas retas. a2
F2
Resolução:
São pedidas as retas de interseção do plano g com o b1/3 e o b2/4. i2
Determinação da reta de interseção do plano g com o b1/3: Q2
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, Q2
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente A2
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. A0F0F1
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta a no b1/3 (o ponto de interseção da reta a
X F0F1 F1H2
com o b1/3). O ponto Q pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano –
a reta a. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente Q1
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já Q1 A1
temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para i1 I1I2
definir a reta i. Em seguida determinou-se o ponto Q’, o traço da reta b no b1/3 (o
ponto de interseção da reta b com o b1/3). O ponto Q’ pertence ao plano g, pois b1
a1
pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto Q’ pertence ao b1/3, pois tem as
I1I2
suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, outro ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta i1i2
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se
trata de uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
256
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação da reta de interseção do plano g com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto I, o traço da reta a no b2/4 (o ponto de interseção da reta a
com o b2/4). O ponto I pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O
ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para
definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta b no b2/4 (o ponto de interseção
da reta b com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se trata de uma reta do b2/4, tem as
suas projeções coincidentes.
Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (as linhas
necessárias à determinação dos pontos Q e Q’) ou são linhas de chamada.
YZ
i1i2
686. i2
Dados:
I1I2 B2 Q2 h2
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida desenharam-se as projeções das retas h e h’, em função
dos dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que
a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). O plano d
está representado pelas projeções das duas retas. I1I2 Q2 A2 h2
a) É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, B0
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Q, o traço da X A0
reta h no b1/3 (o ponto de interseção da reta h com o b1/3). O ponto Q pertence ao plano d, pois
pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente Q1
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
h1 B1
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida
determinou-se o ponto Q’, o traço da reta h’ no b1/3 (o ponto de interseção da reta h’ com o
b1/3). O ponto Q’ pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto Q’ A1 Q1 i1
pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ h1
é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto
da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a
reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se trata de uma reta do
b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
b) É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no b2/4 (o ponto de interseção
da reta h com o b2/4). O ponto I pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções
coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta h’
no b2/4 (o ponto de interseção da reta h’ com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta h’. O ponto I’ pertence ao b2/4,
pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’, porque se
trata de uma reta do b2/4, tem as suas projeções coincidentes.
Observação:
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
257
SOLUÇÕES
687.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados. O ângulo
que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua i1i2
projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). O plano l está
representado pelas projeções das duas retas. I1I2 f2
i2
Resolução: r2
Neste exercício, optou-se por se determinar em primeiro lugar a reta i’’ (a reta de interseção A2 Q2
do plano l com o b2/4).
P2
Determinação da reta de interseção do plano l com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i’’. A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto I, X
o traço da reta f no b2/4 (o ponto de interseção da reta f com o b2/4). O ponto I pertence ao A1
plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as
suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um
f1 Q1
ponto para definir a reta i’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’’. Em
I1I2 P1
seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta r no b2/4 (o ponto de interseção da reta r i1
com o b2/4). O ponto I’ pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’ é, assim, r1
outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta
de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’’
está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’’, porque se trata de uma reta do
b2/4, tem as suas projeções coincidentes.
Determinação da reta de interseção do plano l com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta f no b1/3 (o ponto de interseção da reta f
com o b1/3). O ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já
temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Poder-se-ia ter determinado o ponto Q’, o traço da reta r no b1/3
e reproduzir um raciocínio semelhante ao dos exercícios anteriores, mas optou-se, neste exercício, por uma situação diferente. De facto, as retas de interseção
de um qualquer plano com os planos bissetores são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Ora, tendo em conta que a reta i’’ (a reta de interseção do plano l
com o b2/4) já foi determinada, também já foi determinado o ponto de concorrência da reta i’’ com o eixo X – esse ponto é, também, o ponto de concorrência
da reta i’ com o eixo X (é o ponto de concorrência das retas i’ e i’’). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois
pontos (o ponto Q e o ponto de concorrência com o eixo X). A reta i’, porque se trata de uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
688.
a) As retas h e f são complanares (pertencem, ambas, ao plano a), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao
f2
Plano Frontal de Projeção, enquanto a reta f, é paralela ao Plano Frontal de Projeção e
oblíqua ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que as duas retas têm necessariamente
P2 i2
direções diferentes, pelo que não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, h2 Q2
pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Dados:
Q2
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados. O
ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a
sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). Em A1A2
seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta f (f1) e determinaram-se as projeções
X
do ponto de concorrência das duas retas (o ponto P). O ponto P foi determinado a partir
da sua projeção horizontal (P1), que é o ponto de concorrência das projeções horizontais P1 f1
das duas retas. Por fim, pela projeção frontal do ponto P (P2), conduziu-se a projeção
I2I1 Q1
frontal da reta f (f2) fazendo, com o eixo X, o ângulo dado no enunciado. O ângulo que a h1
reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). Sublinha-se que a i1i2 Q1 i1
representação de duas retas concorrentes deve contemplar sempre a representação do
ponto de concorrência das duas retas. O plano a está representado pelas projeções das
retas h e f.
258
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano a com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3). A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no b1/3 (o ponto de interseção da reta h com o b1/3). O
ponto Q pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou-se o ponto Q’, o traço da reta f no b1/3 (o ponto
de interseção da reta f com o b1/3). O ponto Q’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao b1/3, pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). A reta i, porque se
trata de uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Determinação da reta de interseção do plano a com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano a com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no b2/4 (o ponto de interseção da reta f com o b2/4). O ponto I
pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Poder-se-ia ter determinado o ponto Q’, o traço da reta h no b2/4 e reproduzir um raciocínio
semelhante ao dos exercícios anteriores, mas optou-se, neste exercício, por uma situação diferente. De facto, as retas de interseção de um qualquer plano
com os planos bissetores são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Ora, tendo em conta que a reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3) já foi
determinada, também já foi determinado o ponto de concorrência da reta i com o eixo X – esse ponto é, também, o ponto de concorrência da reta i’ com o eixo X
(é o ponto de concorrência das retas i e i’). Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (o ponto I e o
ponto de concorrência com o eixo X). A reta i’, porque se trata de uma reta do b2/4, tem as suas projeções coincidentes.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
689.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Os traços
do plano a são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X – o ponto A.
a) Trata-se de um plano apoiado, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal
é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – a mesma “face” é visível em ambas as
projeções.
f
b) Determinação da reta de interseção do plano a com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3). A reta i é a reta
de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que Q2
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente i1i2
aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma i2
direção. O ponto de concorrência dos traços do plano a (o ponto A) é um ponto do eixo X. O f2
ponto A pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer H2 A2A1
um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao b1/3, pois pertence a uma
X
reta do b1/3 – o eixo X (o b1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem
ao b1/3). O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano a e ao b1/3,
i1
pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
f1
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do
plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso Q1 H1 I1I2
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
h
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar
do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma direção
(é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
frontal do plano). Em seguida determinou-se o traço da reta f no b1/3 – o ponto Q. O ponto Q
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao
b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, outro
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de
interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i
está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto Q.
259
SOLUÇÕES
Determinação da reta de interseção do plano a com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano a com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano a (o ponto A) é um ponto do eixo X. O ponto A pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao b2/4, pois pertence a uma reta
do b2/4 – o eixo X (o b2/4 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao b2/4). O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
ao plano a e ao b2/4, pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no b2/4. O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.
O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por dois pontos – o
ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’,
porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representoum-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.
690.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano a
são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano a com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3). A reta i é a reta de interseção
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente f
f2
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta i2
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano a Q2
(que não se identificou) é um ponto do eixo X. O ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao
plano a, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por
outro lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao b1/3, pois pertence a uma reta do b1/3
– o eixo X (o b1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao b1/3). O ponto de
H2
concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano a e ao
b1/3, pelo que é já um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a X
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano (os seus traços)
são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se f1
à reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço Q1 H1 I1I2
horizontal, H) e por uma direção (é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si
e paralelas ao traço frontal do plano). Em seguida determinou-se o traço da reta f no b1/3 – o ponto Q.
i1
O ponto Q pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao b1/3, h i1i2
pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto Q
e o ponto de concorrência dos traços do plano.
Determinação da reta de interseção do plano a com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano a com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano a (que não se identificou) é um ponto do eixo X. O ponto de
concorrência dos traços do plano pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao b2/4, pois pertence a uma reta do b2/4 – o eixo X (o b2/4 contém o eixo X, pelo que todos os pontos
do eixo X pertencem ao b2/4). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano a e ao b2/4, pelo que o
ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no b2/4. O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O
ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto I
e o ponto de concorrência dos traços do plano.
Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta f) ou são linhas de chamada.
260
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
691.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados. Os traços
do plano l são duas retas do plano que são concorrentes num ponto do eixo X.
i2 f2
Resolução: Q2 f
Determinação da reta de interseção do plano l com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano l com o b1/3). A reta i é a reta
de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. H2
O ponto de concorrência dos traços do plano l (que não se identificou) é um ponto do eixo X. X
O ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do
plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto de
concorrência dos traços do plano pertence ao b1/3, pois pertence a uma reta do b1/3 – o eixo X I1I2 f1
(o b1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao b1/3). O ponto de i1i2 H1 Q1
concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano l
e ao b1/3, pelo que é já um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto h
i1
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do
plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H)
e por uma direção (é paralela a fl, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Em seguida determinou-se o
traço da reta f no b1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da
reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto de
concorrência dos traços do plano.
Determinação da reta de interseção do plano l com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano l com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano l (que não se identificou) é um ponto do eixo X. O ponto de
concorrência dos traços do plano pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao b2/4, pois pertence a uma reta do b2/4 – o eixo X (o b2/4 contém o eixo X, pelo que todos os pontos
do eixo X pertencem ao b2/4). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano l e ao b2/4, pelo que o
ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no b2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O
ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto I
e o ponto de concorrência dos traços do plano.
Traçado:
Os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.
692.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Salienta-
se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento i1i2
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços
do plano a não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma reta Q2
horizontal (de nível) do plano a, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção),
enquanto fa é uma reta frontal (de frente) do plano a, com afastamento nulo (está contida no f2
Plano Frontal de Projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si num ponto do eixo X. i1i2
H2
Resolução: X
Determinação da reta de interseção do plano a com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem f1
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois
I1I2 H1 Q1
planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto
de concorrência dos traços do plano a (que não se identificou) é um ponto do eixo X. O ponto de
concorrência dos traços do plano pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (essa hf
reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto de concorrência dos
261
SOLUÇÕES
traços do plano pertence ao b1/3, pois pertence a uma reta do b1/3 – o eixo X (o b1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao b1/3). O ponto
de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano a e ao b1/3, pelo que é já um ponto da reta de interseção dos dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes
para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto
e uma direção. Recorreu-se à reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma direção
(é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Em seguida determinou-se o traço da reta f no b1/3
– o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois
planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto Q e o ponto de concorrência dos traços do plano.
Determinação da reta de interseção do plano a com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano a com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano a (que não se identificou) é um ponto do eixo X. O ponto de
concorrência dos traços do plano pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro
lado, o ponto de concorrência dos traços do plano pertence ao b2/4, pois pertence a uma reta do b2/4 – o eixo X (o b2/4 contém o eixo X, pelo que todos os pontos
do eixo X pertencem ao b2/4). O ponto de concorrência dos traços do plano é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano a e ao b2/4, pelo que o
ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta f no b2/4. O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O
ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto I
e o ponto de concorrência dos traços do plano.
Observação:
A reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3) é necessariamente uma reta de perfil, pois, nesta situação, o ponto de concorrência dos traços do plano a
e o ponto Q (o traço da reta f no b1/3) têm necessariamente a mesma abcissa. Por outro lado, atendendo a que a reta i passa necessariamente pelo ponto de
concorrência dos traços do plano a (que é um ponto do eixo X), a reta i é uma reta de perfil passante.
Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i
e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta f) ou são linhas de chamada.
693.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
YZ
em função das respetivas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas r e
s, em função dos dados.
r2 s2
Determinação do traço frontal do plano a:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano a). O traço frontal do plano a (fa) é a reta i1i2
F2
de interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal
(de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários
ff
dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto F, o traço frontal da 2
reta r. Já temos um ponto para definir fa. Falta-nos outro ponto ou uma direção A2 I1I2 B1 H
1
para definir fa. Determinou-se o ponto F’, o traço frontal da reta s. Já temos o ponto
que nos faltava para definir fa. O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois B2 s1
F1 H2 H2
pontos – os pontos F e F’.
Xf h A0 B0 F1
Determinação do traço horizontal do plano a: 1 2
A1
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano a). O traço horizontal do plano a (ha) é
a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta H1 I1I2
horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto H, o traço horizontal r1
da reta r. Já temos um ponto para definir ha. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir ha. Determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s. Já temos o hh
1 F2
ponto que nos faltava para definir ha. O traço horizontal do plano a (ha) está definido
por dois pontos – os pontos H e H’. Note que, na pratica, ha (o traço horizontal do
plano) está definido por três pontos – os pontos H e H’ e anda o ponto de concorrência
dos dois traços do plano.
Determinação das projeções dos traços:
O traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de frente) do plano a com afastamento nulo. Assim, a sua projeção frontal está coincidente com o próprio traço
(fa ≡ fa2) e a sua projeção horizontal situa-se no eixo X (pois todos os seus pontos têm afastamento nulo) – tem-se imediatamente X ≡ fa1. O traço horizontal
do plano (ha) é uma reta horizontal (de nível) do plano a com cota nula. Assim, a sua projeção horizontal está coincidente com o próprio traço (ha ≡ ha1) e a sua
projeção frontal situa-se no eixo X (pois todos os seus pontos têm cota nula) – tem-se imediatamente X ≡ fa1 ≡ha2.
262
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
b) A reta do plano a que se situa no Bissetor dos Diedros Pares é a reta de interseção dos dois planos. Nesse sentido, é pedida uma reta – a reta i (que é a reta de
interseção entre os dois planos), que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no b2/4 (o ponto de interseção da reta r com o b2/4). O ponto I pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i. Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta s no b2/4 (o ponto de interseção da reta s com o b2/4). O ponto I’
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto I’ pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’ é, assim,
outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos I e I’). Note que, na prática, a reta i está definida por três pontos – os pontos I e I’ e anda
o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
Invisibilidades:
Todos os pontos da reta i se situam ou no 2o Diedro ou no 4o Diedro, pelo que não há nenhuma parte da reta i que se situe no espaço do 1o Diedro (a parte visível
de uma reta é a parte da reta que se situa no 1o Diedro). Assim, a reta i é invisível na sua totalidade.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, bem como a reta i, que são pedidos (são o objetivo do
exercício), representaram-se a forte (incluindo as invisibilidades da reta i). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). No entanto, tendo
em conta que no eixo X se situam a projeção horizontal de fa e a projeção frontal de ha (que também são pedidas), o eixo X, no final, ficou representado a forte.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.
694.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano r pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano r são duas retas do plano que são paralelas entre si
(são duas retas fronto-horizontais do plano r).
a) Trata-se de um plano apoiado, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – a mesma “face”
é visível em ambas as projeções.
b) Determinação da reta de interseção do plano r com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano r com o b1/3). A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e
uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os
dois planos têm em comum. Uma vez que o b1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente
que a única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a “família” das retas fronto-
horizontais). Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do
plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o
seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto H). Em seguida determinou-se o traço da reta r no b1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano r,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Determinação da reta de interseção do plano r com o b2/4: r2
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano r com o b2/4). A reta i’ é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem F2
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois f
planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r
e o b2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e
uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é
necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. Uma
vez que o b2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa,
sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das i2 Q2
retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir a reta i’ – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da
H2
reta r no b2/4. O ponto I pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I
pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que X F1
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre
os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por i1
um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal). Q1
H1 h
Traçado:
Os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou– i1i2
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do
I1I2
exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados r1
auxiliares (caso da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.
263
SOLUÇÕES
695.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano r pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano r r2
são duas retas do plano que são paralelas entre si (são duas retas fronto-horizontais do plano r). Q2
i2
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em projeção horizontal não
é a mesma “face” que é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são visíveis “faces”
diferentes.
F1 H2
b) Determinação da reta de interseção do plano r com o b1/3:
X
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano r com o b1/3). A reta i é a reta de I1I2 i1i2
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem h
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois H1
planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r
e o b1/3 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e i 1 Q1
uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é r1
necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum.
Uma vez que o b1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de f
rampa, sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” F2
das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a “família” das retas fronto-
horizontais). Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do
plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o
seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto H). Em seguida determinou-se o traço da reta r no b1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano r,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’,
porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e
da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.
696.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano r pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do plano r I1I2 i1i2
são duas retas do plano que são paralelas entre si (são duas retas fronto-horizontais do plano r).
Resolução: r2
Determinação da reta de interseção do plano r com o b1/3: f F2
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano r com o b1/3). A reta i’ é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem Q2 i2
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b1/3 são
H2
dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única “família”
de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta X F1
dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que o b1/3 é um plano de
Q1 i1
rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer
plano de rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma direção para
definir a reta i’ – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’. r1
Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i’, pelo que é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos h
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r
H1
está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto H).
264
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Em seguida determinou-se o traço da reta r no b1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence
ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por um ponto (o ponto Q) e
por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Determinação da reta de interseção do plano r com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’’ (a reta de interseção do plano r com o b2/4). A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma
única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois
planos têm em comum. Uma vez que o b2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir a reta i’’ – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no b2/4. O ponto I pertence ao plano r, pois pertence a
uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’’. A reta i’’ está definida
por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i’
e i’’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.
697.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano r pelos seus traços, em função dos dados. Os traços do fi1 F2
plano r são duas retas do plano que são paralelas entre si (são duas retas fronto-horizontais do Q1
plano r). r2
h H1
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano r com o b1/3: i1i2 I1I2
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano r com o b1/3). A reta i’ é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem X H2 F1
r1
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b1/3 são
dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única “família”
de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta i2
dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que o b1/3 é um plano de Q2
rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer
plano de rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma direção para definir a reta i’ – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-
nos um ponto para definir a reta i’. Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i’, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do
plano. A reta r está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto H). Em seguida determinou-se o traço da reta r no
b1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao b1/3, pois tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois
planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Note que, na presente situação, e apenas em função das coordenadas dos traços do plano r, a projeção horizontal da reta i’ (i’1) está necessariamente sobre o
traço frontal do plano r (fr).
Determinação da reta de interseção do plano r com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’’ (a reta de interseção do plano r com o b2/4). A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma
única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois
planos têm em comum. Uma vez que o b2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir a reta i’’ – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no b2/4. O ponto I pertence ao plano r, pois pertence a
uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’’. A reta i’’ está definida
por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i’
e i’’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.
265
SOLUÇÕES
698.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano r pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha-se que os r2
traços do plano r estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de
Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hr) fh H1 F2
é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano (fr) é
uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço,
nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o caso) – o i1i2
plano r está definido, na prática, por duas retas paralelas. I1I2
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano r com o b1/3: X H2 F1
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano r com o b1/3). A reta i é a reta de interseção r1
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b1/3 são dois planos secantes e planos
secantes são planos com orientações diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que o b1/3 é um
plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum aos dois planos é
a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma direção para definir a
reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i’,
pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto H).
Em seguida efetuou-se a construção necessária à determinação do traço da reta r no b1/3 – o ponto Q. A reta auxiliar que nos permite determinar a projeção
horizontal do ponto Q (Q1) é paralela à projeção horizontal da reta r (r1), pelo que é possível constatar que a reta r não interseta o b1/3 num ponto a distância finita
(a reta r interseta o b1/3 no infinito) – a reta r é paralela ao b1/3. Nesse sentido, não há nenhum ponto do plano r que se situe no b1/3 a uma distância finita, pelo
que a reta de interseção do plano r com o b1/3 (a reta i) é uma reta fronto-horizontal situada no infinito (uma reta imprópria), ou seja, o plano r é paralelo ao b/3
(o plano r não interseta o b1/3).
Determinação da reta de interseção do plano r com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano r com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o b2/4 são dois planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma
única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois
planos têm em comum. Uma vez que o b2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano r é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a
única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir a reta i’ – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no b2/4. O ponto I pertence ao plano r, pois pertence a
uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao b2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida
por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i’,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e
da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.
699.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano j pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano j com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano j com o b1/3). A reta i é a reta de interseção
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. O plano j é um plano
projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção,
sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (hj), pelo que se tem imediatamente (hj) ≡ i1. O plano j e o b1/3 são planos secantes,
pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos
é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A única
“família” de retas comum a um plano frontal (de frente) e a um plano de rampa (o b1/3 é um plano de
rampa) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-
horizontal. A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do b1/3, pelo que as suas projeções são simétricas
em relação ao eixo X – a projeção frontal da reta i (i2) é paralela ao eixo X e situa-se 3 cm acima do eixo X
(pois é simétrica de i1 em relação ao eixo X). A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção
266
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
do plano j com o b1/3 – a reta i pertence ao plano j (pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao b1/3 (pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X). Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é outra das raras situações
em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Determinação da reta de interseção do plano j com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano j com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. O plano j é um plano projetante
horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i’
está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hj), pelo que se tem imediatamente (hj) ≡ i’1. O plano j e o b2/4 são planos secantes, pelo que têm uma
única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois
planos têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano frontal (de frente) e a um plano de rampa (o b2/4 é um plano de rampa) é a “família” das
retas fronto-horizontais, pelo que a reta i’ é necessariamente uma reta fronto-horizontal. A reta i’ é, assim, uma reta fronto-horizontal do b2/4, pelo que tem as
suas projeções coincidentes – a projeção frontal da reta i’ (i’2) está necessariamente coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente
(hj) ≡ i’1 ≡ i’2. A reta i’, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano j com o b2/4 – a reta i’ pertence ao plano j (pois tem a sua projeção horizontal
sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao b2/4 (pois tem as suas coincidentes). Note, mais uma vez, que a reta i’ ficou definida pelas suas projeções de uma
forma direta. De facto, à semelhança situação anterior, esta é outra das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta,
sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
O traço horizontal do plano j representou-se a médio-forte, pois integra os dados. As projeções das retas i e i’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que as projeções horizontais das duas retas (e a projeção frontal da reta i’) estão sobre o traço horizontal do
plano, no final este fica representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
700.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano n pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano n com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano n com o b1/3). A reta i’ é a reta de interseção entre
os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. O plano n é um plano projetante frontal, pelo
que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção
frontal da reta i’ está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fn), pelo que se tem imediatamente (fn) ≡ i’2.
O plano n e o b1/3 são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta
de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos
têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal (de nível) e a um plano de rampa (o b1/3
é um plano de rampa) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i’ é necessariamente uma reta
fronto-horizontal. A reta i’ é, assim, uma reta fronto-horizontal do b1/3, pelo que as suas projeções são simétricas
em relação ao eixo X – a projeção horizontal da reta i’ (i’1) é paralela ao eixo X e situa-se 4 cm abaixo do eixo X (pois
é simétrica de i’2 em relação ao eixo X). A reta i’, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano n
com o b1/3 – a reta i’ pertence ao plano n (pois tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal do plano) e pertence
ao b1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). Note que a reta i’ ficou definida pelas suas
projeções de uma forma direta. De facto, esta é outra das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas
projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Determinação da reta de interseção do plano n com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’’ (a reta de interseção do plano n com o b2/4). A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. O plano n é um plano
projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i’’ está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fn), pelo que se tem imediatamente (fn) ≡ i’’2. O plano n e o b2/4 são planos secantes, pelo que têm uma única
“família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos
têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal (de nível) e a um plano de rampa (o b2/4 é um plano de rampa) é a “família” das retas
fronto-horizontais, pelo que a reta i’’ é necessariamente uma reta fronto-horizontal. A reta i’’ é, assim, uma reta fronto-horizontal do b2/4, pelo que tem as suas
projeções coincidentes – a projeção horizontal da reta i’’ (i’’1) está necessariamente coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem imediatamente
(fn) ≡ i’’2 ≡ i’’1. A reta i’’, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano n com o b2/4 – a reta i’’ pertence ao plano n (pois tem a sua projeção frontal
sobre o traço frontal do plano) e pertence ao b2/4 (pois tem as suas coincidentes). Note, mais uma vez, que a reta i’’ ficou definida pelas suas projeções de uma
forma direta. De facto, esta é outra das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por
dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
O traço frontal do plano n representou-se a médio-forte, pois integra os dados. As projeções das retas i’ e i’’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que as projeções frontais das duas retas (e a projeção horizontal da reta i’’) estão sobre o traço frontal do plano,
no final este fica representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
267
SOLUÇÕES
701.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com
o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (ha) faz
com o eixo X.
a) Trata-se de um plano projetante, pois numa das projeções (em projeção horizontal) o plano reduz-se a uma reta (é
um plano projetante horizontal).
b) Determinação da reta de interseção do plano a com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano a com o b1/3). A reta i é a reta de interseção entre os dois
planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é
a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que
projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção
horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente
ha ≡ i1. A reta i é uma reta do b1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo X – a projeção frontal
da reta i (i2) faz, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura à esquerda (que é o ângulo que i1 faz com o eixo X) e é
concorrente com a sua projeção horizontal (i1) no eixo X (retas do b1/3 são retas passantes). A reta i, definida pelas
suas projeções, é a reta de interseção do plano a com o b1/3 – a reta i pertence ao plano a (pois tem a sua projeção
horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao b1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo X). Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é uma das poucas
situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por
dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Determinação da reta de interseção do plano a com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano a com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano vertical é um plano
projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da
reta i’ está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente ha ≡ i’1. A reta i’ é uma reta do b2/4, pelo que tem as suas projeções
coincidentes – a projeção frontal da reta i’ (i’2) está necessariamente coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente ha ≡ i’1 ≡ i’2.
A reta i’, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano a com o b2/4 – a reta i’ pertence ao plano a (pois tem a sua projeção horizontal sobre o
traço horizontal do plano) e pertence ao b2/4 (pois tem as suas coincidentes). Note, mais uma vez, que a reta i’ ficou definida pelas suas projeções de uma forma
direta. De facto, à semelhança situação anterior, esta é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem
ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo
do exercício). No entanto, uma vez que as projeções horizontais das duas retas (e a projeção frontal da reta i’) estão sobre o traço horizontal do plano, no final este
fica representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
702.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano q pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano q faz com
o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fq) faz
com o eixo X.
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano q com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano q com o b1/3). A reta i é a reta de interseção entre os dois
planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que
projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da
reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem imediatamente fq ≡ i2. A reta i é uma
reta do b1/3, pelo que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo X – a projeção horizontal da reta i (i1) faz,
com o eixo X, um ângulo de 60º de abertura à esquerda (que é o ângulo que i2 faz com o eixo X) e é concorrente com a
sua projeção frontal (i2) no eixo X (retas do b1/3 são retas passantes). A reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de
interseção do plano q com o b1/3 – a reta i pertence ao plano q (pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço frontal
do plano) e pertence ao b1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). A reta i ficou definida pelas
suas projeções de uma forma direta – é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções
de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
268
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação da reta de interseção do plano q com o b2/4:
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano q com o b2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano de topo é um
plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i’
está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem imediatamente fq ≡ i’2. A reta i’ é uma reta do b2/4, pelo que tem as suas projeções
coincidentes – a projeção horizontal da reta i’ (i’1) está necessariamente coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem imediatamente fq ≡ i’2 ≡ i’1. A
reta i’, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano q com o b2/4 – a reta i’ pertence ao plano q (pois tem a sua projeção frontal sobre o traço
frontal do plano) e pertence ao b2/4 (pois tem as suas coincidentes). A reta i’ ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta – à semelhança situação
anterior, esta é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos
ou por um ponto e uma direção.
Traçado:
Os traços do plano q representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do
exercício). No entanto, uma vez que as projeções frontais das duas retas (e a projeção horizontal da reta i’) estão sobre o traço frontal do plano, no final este fica
representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
703.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano p, pelos seus traços. Os dois traços do plano estão coincidentes apenas na
folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os
dois traços do plano não podem estar coincidentes, pois o traço horizontal do plano (hp) situa-se no Plano Horizontal
de Projeção e o traço frontal do plano (fp) situa-se no Plano Frontal de Projeção. O plano está definido por duas retas
concorrentes – hp, que é uma reta de topo com cota nula, e fp, que é uma reta vertical com afastamento nulo. Os dois
traços são concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
Determinação da reta de interseção do plano p com o b1/3:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano p com o b1/3). A reta i é a reta de interseção entre os dois
planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano de perfil é um plano projetante frontal, pelo que projeta
todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fp), pelo que se tem imediatamente fp ≡ i2. Por outro lado, um plano de
perfil é também um plano projetante horizontal (é um plano duplamente projetante), pelo que também projeta todas
as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i
está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hp), pelo que se tem imediatamente hp ≡ i1. Tendo em conta
que os traços do plano p estão coincidentes, na prática tem-se fp ≡ hp ≡ i2 ≡ i1. A reta i é, assim, uma reta de perfil, cujas
projeções não verificam o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, existem infinitas retas de perfil com as projeções
determinadas, pelo que há que garantir que a reta i é a reta pretendida (a reta de interseção do plano p com o b1/3). Para
tal, determinaram-se dois pontos que pertencem simultaneamente ao plano p e ao b1/3 – o ponto A e o ponto B. O ponto A
é o ponto de concorrência dos traços do plano p – o ponto A pertence ao plano p (porque pertence a ambos os traços do
plano) e pertence ao b1/3 (porque é um ponto do eixo X e todos os pontos do eixo X pertencem ao b1/3). O ponto B é um
ponto qualquer que pertence ao plano p (porque tem as suas projeções sobre os traços do plano p, tendo em conta que o
plano p é um plano duplamente projetante) e pertence ao b1/3 (porque tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo X). A reta i, definida pelos pontos A e B, é a reta de interseção do plano p com o b1/3.
Traçado:
Os traços do plano p representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo
do exercício). No entanto, uma vez que as projeções das duas retas estão todas sobre os traços do plano, no final aquela linha fica representada a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
269
SOLUÇÕES
704.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano n com o plano a – a reta i é
uma reta horizontal (de nível) que pertence aos dois planos (ver exercício 666. e respetivo relatório).
A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante
frontal – tem-se imediatamente i2 ≡ (fn). A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o
seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si
e paralelas ao traço horizontal do plano). Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção
do plano j com o plano a. A reta i' é uma reta frontal (de frente) do plano a (ver exercício 667. e
respetivo relatório). A projeção horizontal da reta i’ está sobre o traço horizontal do plano j, pois o
plano j é um plano projetante horizontal – tem-se imediatamente i'1 ≡ (hj). A reta i’ está definida
por um ponto (o ponto H, que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj com ha) e
por uma direção (a direção das retas frontais do plano a – é paralela a fa, pois retas frontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). A reta i é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos n e a – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano n. A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos planos j e a – todos os pontos da reta i’ pertencem
simultaneamente ao plano a e ao plano j. As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas
no plano a) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes no ponto I. O ponto I
pertence aos planos n e a, porque pertence à reta i, e pertence aos planos j e a, porque pertence
à reta i’. O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura
geométrica resultante da interseção dos três planos.
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No
entanto, a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano n (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio-forte,
pelo que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fn). O mesmo acontece com a projeção
horizontal da reta i’ (i’1), que está sobre o traço horizontal do plano j (hj). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
são a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é,
no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.
705.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a com o plano r – a reta i é
uma reta que pertence aos dois planos (ver exercício 674. e respetivo relatório). A reta i está definida
por dois pontos – o ponto F (que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fr com fa) e o
ponto H (que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hr com ha). A reta i é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos a e r – todos os
pontos da reta i pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano r. Em seguida determinou-se
o ponto de interseção da reta i com o plano n (que é um plano projetante frontal) – o ponto I (ver
exercício 640. e respetivo relatório). O ponto I pertence ao plano n, porque tem a sua projeção frontal
(I2) sobre o traço frontal do plano n (fn). O ponto I pertence ao plano a, porque pertence a uma reta
do plano a (a reta i). O ponto I pertence ao plano r, porque pertence a uma reta do plano r (a reta i).
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica
resultante da interseção dos três planos.
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. A reta i representou-se a leve, pois é um traçado auxiliar. O eixo X representou–
se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte
como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.
270
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
706.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados. O plano n
não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. Salienta-se que os traços do plano q estão coincidentes apenas na folha
de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no
espaço, os dois traços do plano q não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, hq
é uma reta horizontal (de nível) do plano q, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção),
enquanto fq é uma reta frontal (de frente) do plano q, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal
de Projeção). As duas retas (hq e fq) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano n com o plano a – a reta i é uma
reta horizontal (de nível) que pertence aos dois planos (ver exercício 666. e respetivo relatório). A projeção
frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal – tem-
se imediatamente i2 ≡ (fn). A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal – é
o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a – é
paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano). Em seguida determinou-se a reta de interseção do plano n com o plano q, que é a própria reta i – o
traço frontal da reta i (o ponto F) é o ponto de interseção de fn com fq e a reta é paralela a hq (a reta i tem
a direção das retas horizontais do plano q). Note que a direção das retas horizontais (de nível) do plano q
é a mesma direção das retas horizontais (de nível) do plano a, pois os traços horizontais dos dois planos
(ha e hq) são paralelos. As duas retas de interseção (a reta de interseção do plano n com o plano a e a reta
de interseção do plano n com o plano q) são a mesma reta, pelo que a figura geométrica resultante da
interseção entre os três planos é uma única reta – a reta i.
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. Tendo em conta que a reta i é, afinal o pedido é o objetivo do exercício, que
é a figura geométricas resultante da interseção entre os três planos), a reta i representou-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício). As restantes linhas são a leve, pois são linhas de chamada.
707.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados. O plano n
não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano n com o plano a – a reta i é
uma reta horizontal (de nível) que pertence aos dois planos (ver exercício 666. e respetivo relatório).
A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante
frontal – tem-se imediatamente i2 ≡ (fn). A reta i está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano). Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano n com o plano g.
A reta i' é uma reta horizontal (de nível) do plano g (ver exercício 666. e respetivo relatório). A projeção
frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal – tem-
se imediatamente i'2 ≡ (fn). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F’, que é o seu traço frontal – é
o ponto de concorrência de fn com fg) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano g – é
paralela a hg, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano). A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos n
e a – todos os pontos da reta i pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano n. A reta i’ é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos n e g – todos os pontos da
reta i’ pertencem simultaneamente ao plano n e ao plano g. As retas i e i' são complanares (estão, ambas,
contidas no plano n) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes no ponto I. O ponto I
pertence aos planos n e a, porque pertence à reta i, e pertence aos planos n e g, porque pertence à reta i’.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica
resultante da interseção dos três planos.
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No
entanto, as projeções frontais das retas i e i’ (i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano n (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a
médio-forte, pelo que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fn). O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como
expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.
271
SOLUÇÕES
708.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos
traços, em função dos dados (ver relatório do exercício 706.).
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano n
com o plano a – a reta i é uma reta horizontal (de nível) que pertence
aos dois planos (ver exercício 666. e respetivo relatório). A projeção
frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é
um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i2 ≡ (fn). A reta i
está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal – é o
ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano n com o
plano q. A reta i' é uma reta horizontal (de nível) do plano q (ver exercício
666. e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço
frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal – tem-se
imediatamente i'2 ≡ (fn). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F’,
que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fq) e por
uma direção (a direção das retas horizontais do plano q – é paralela a hq,
pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço horizontal do plano). As retas i e i’ são paralelas entre si, pelo que a
interseção entre os três planos resultará, necessariamente, numa figura
imprópria. Para confirmar esse facto determinou-se a reta i’', a reta de
interseção do plano a com o plano q. A reta i’' é necessariamente uma
reta horizontal (de nível) dos dois planos (ver exercício 680. e respetivo
relatório), pois os dois planos têm os traços horizontais paralelos entre
si (as retas horizontais do plano a são paralelas às retas horizontais do
plano q). A reta i’’ está definida por um ponto (o ponto F’’, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fa com fq) e por uma direção (a direção das retas
horizontais dos dois planos – é paralela a ha e a hq, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). A reta i é
o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos n e a – todos os pontos da reta i pertencem simultaneamente ao plano
a e ao plano n. A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos n e q – todos os pontos da reta i’ pertencem
simultaneamente ao plano n e ao plano q. A reta i’’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos a e q – todos os
pontos da reta i’’ pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano q. As retas i, i’ e i’' são paralelas, pelo que são concorrentes entre si num ponto do infinito. A
figura geométrica resultante da interseção entre os três planos é, assim, um ponto impróprio (um ponto situado a distância infinita).
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i, i’ e i’’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No
entanto, as projeções frontais das retas i e i’ (i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano n (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a
médio-forte, pelo que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fn). O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como
expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) situa-se no infinito e, por isso, não tem representação na folha de papel.
709.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços,
em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. Sublinha-se que os traços do plano d são perpendiculares
entre si unicamente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de
Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços
do plano d só são perpendiculares no caso dos planos projetantes, o que
não é o caso (o plano d não é um plano projetante).
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano n
com o plano a – a reta i é uma reta horizontal (de nível) que pertence
aos dois planos (ver exercício 666. e respetivo relatório). A projeção
frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é
um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i2 ≡ (fn). A reta i
está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal – é o
ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das
272
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
retas horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Em seguida
determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano n com o plano d. A reta i' é uma reta horizontal (de nível) do plano d (ver exercício 666. e respetivo relatório).
A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i'2 ≡ (fn). A reta i’ está
definida por um ponto (o ponto F’, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fd) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d
– é paralela a hd, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). A reta i é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos planos n e a – todos os pontos da reta i pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano n. A reta i’ é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos n e d – todos os pontos da reta i’ pertencem simultaneamente ao plano n e ao
plano d. As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas no plano n) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes no ponto I. O ponto I
pertence aos planos n e a, porque pertence à reta i, e pertence aos planos n e d, porque pertence à reta i’. O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três
planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos três planos.
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No
entanto, as projeções frontais das retas i e i’ (i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano n (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a
médio-forte, pelo que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fn). O eixo X representa-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como
expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.
710.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano j com o plano n – a reta i é uma
reta fronto-horizontal que pertence aos dois planos (ver exercício 655. e respetivo relatório). A projeção
frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal
– i2 ≡ (fn). A projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano j, pois o plano j é um
plano projetante horizontal – i1 ≡ (hj). A reta i é a reta que pertence simultaneamente aos planos n e j.
Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano n com o plano r. A reta i' é uma reta
fronto-horizontal (ver exercício 669. e respetivo relatório) que pertence aos dois planos – a determinação
da reta i’ teve de ser precedida pelo recurso a uma reta auxiliar do plano r (a reta r). A reta r, que está
definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os seus traços), é a reta auxiliar do plano r a que se
recorreu, para determinar um ponto da reta i’ – o ponto A. A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço
frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal – i'2 ≡ (fn). A reta i’ está definida por um
ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta i’ com a reta r) e por uma direção (é uma reta
fronto-horizontal). A reta i’ é a reta que pertence simultaneamente aos planos n e r. As retas i e i’ são
paralelas entre si, pelo que a interseção entre os três planos resultará, necessariamente, numa figura
imprópria. Para confirmar esse facto, determinou-se a reta i’’, a reta de interseção do plano j com o
plano r – a reta i’’ é uma reta fronto-horizontal (ver exercício 670. e respetivo relatório) que pertence aos
dois planos. A projeção horizontal da reta i’’ está sobre o traço horizontal do plano j, pois o plano j é um
plano projetante horizontal – i'’1 ≡ (hj). A reta i’’ está definida por um ponto (o ponto B, que é o ponto
de concorrência da reta i’’ com a reta r) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal). A reta i’’ é a reta
que pertence simultaneamente aos planos j e r. A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos planos n e j – todos os pontos da reta i pertencem simultaneamente ao
plano n e ao plano j. A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos planos n e r – todos os pontos da reta i’ pertencem simultaneamente ao plano n e ao plano r. A reta i’’
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos j e r – todos
os pontos da reta i’’ pertencem simultaneamente ao plano j e ao plano r. As retas i, i’ e i’' são paralelas,
pelo que são concorrentes entre si num ponto do infinito. A figura geométrica resultante da interseção
entre os três planos é, assim, um ponto impróprio (um ponto situado a distância infinita).
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares.
No entanto, a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano j , bem como a sua projeção frontal (i2) está sobre o traço frontal do
plano n (fn), que foram representados previamente a médio-forte, pelo que aquelas projeções ficam, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada
para a representação de hj e de fn). O exposto verifica-se igualmente para a projeção frontal da reta i’ (i’2) e para a projeção horizontal da reta i’’ (i’’1). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) situa-se no infinito e, por isso, não tem
representação na folha de papel.
273
SOLUÇÕES
711.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função
dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se,
em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fq) faz com o eixo X. O
diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hg) faz com o eixo X.
Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g com o plano a
– a reta i é uma reta horizontal (de nível) que pertence aos dois planos (ver exercício 671.
e respetivo relatório), pois os dois planos têm os traços horizontais paralelos entre si (as
retas horizontais do plano a são paralelas às retas horizontais do plano g). A projeção
horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano g, pois o plano g é um plano
projetante horizontal – tem-se imediatamente i1 ≡ hg. A reta i está definida por um ponto
(o ponto F, que é o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fa com fg) e por uma
direção (a direção das retas horizontais dos dois planos – é paralela a ha e a hg, pois retas
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano).
Em seguida determinou-se a reta i', a reta de interseção do plano q com o plano a – a
reta i é uma reta frontal (de frente) que pertence aos dois planos, pois os dois planos têm
os traços frontais paralelos entre si (as retas frontais do plano a são paralelas às retas
frontais do plano q). A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano q, pois
o plano q é um plano projetante frontal – tem-se imediatamente i’2 ≡ fq. A reta i’ está
definida por um ponto (o ponto H, que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência
de ha com hq) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos – é paralela a fa e a fq, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço frontal do plano). A reta i é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos a e g – todos os pontos da reta i
pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano g. A reta i’ é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos planos a e q – todos
os pontos da reta i’ pertencem simultaneamente ao plano a e ao plano q. As retas i e i' são complanares (estão, ambas, contidas no plano a) e não são paralelas,
pelo que são concorrentes – são concorrentes no ponto I. O ponto I pertence aos planos a e g, porque pertence à reta i, e pertence aos planos a e q, porque
pertence à reta i’. O ponto I é, assim, um ponto que pertence aos três planos – o ponto I é, então, a figura geométrica resultante da interseção dos três planos.
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No
entanto, a projeção horizontal da reta i (i1) está sobre o traço horizontal do plano g (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio–
forte, pelo que aquela projeção ficou, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de hg). De forma semelhante, a projeção
frontal da reta i’ (i’2) está sobre o traço frontal do plano q (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente a médio-forte, pelo que aquela
projeção fica, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fq). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é
pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.
712.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano n está
representado pelo seu traço frontal e o plano a está representado pelas projeções das retas f
e f’ (as retas que definem o plano a). O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta
de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que projeta
todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as
projeções frontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre fn. Assim, a
projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fn), pelo
que se tem imediatamente (fn) ≡ i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano
n. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano a – o problema consiste, agora, em
determinar as projeções da reta do plano a que tem a projeção frontal já determinada.
As retas i e f são complanares (pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas,
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Já temos
um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. As retas i e f’ são
complanares (pertencem ambas ao plano a) pelo que ou são paralelas ou são concor
rentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto I’.
274
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano n interseta as retas que definem o plano a, como em seguida se expõe.
De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto
de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O plano n interseta a reta f
no ponto I (ver exercício 640. e respetivo relatório). O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I pertence ao plano n, pois
tem a sua projeção frontal (I2) sobre o traço frontal do plano (o plano n é um plano projetante frontal). O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção. O
plano n interseta a reta f’ no ponto I’ (ver exercício 640. e respetivo relatório). O ponto I’ pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f’. O ponto I’
pertence ao plano n, pois tem a sua projeção frontal (I2) sobre o traço frontal do plano (o plano n é um plano projetante frontal). O ponto I’ é, assim, outro ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – os pontos I e I’.
Traçado:
O traço frontal do plano n representou-se a médio-forte, bem como as projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano a), pois integram os dados. O eixo X
representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que
a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são
linhas de chamada.
713.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano j está representado
pelo seu traço horizontal e o plano a está representado pelas projeções das retas r e s (as retas que
definem o plano a). O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de interseção entre
os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo
que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal –
as projeções horizontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre hj. Assim, a projeção
horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hj), pelo que se tem
imediatamente (hj) ≡ i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano j. Falta-nos garantir que a
reta i pertence ao plano a. – o problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano a
que tem a projeção horizontal já determinada. As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao
plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto M. Já temos um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. As retas i e s
são complanares (pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano n interseta as retas que definem o plano a, como em seguida se expõe.
De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto
de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O plano j interseta a reta r
no ponto M (ver exercício 641. e respetivo relatório). O ponto M pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto M pertence ao plano j,
pois tem a sua projeção horizontal (M1) sobre o traço horizontal do plano (o plano j é um plano projetante horizontal). O ponto M é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou
uma direção. O plano j interseta a reta s no ponto N (ver exercício 641. e respetivo relatório). O ponto N pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a
reta s. O ponto N pertence ao plano j, pois tem a sua projeção horizontal (N1) sobre o traço horizontal do plano (o plano j é um plano projetante horizontal). O ponto N
é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.
Traçado:
O traço horizontal do plano j representou-se a médio-forte, bem como as projeções das retas r e s (as retas que definem o plano a), pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma
vez que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano j, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois são linhas de chamada.
275
SOLUÇÕES
714.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano q está representado
pelos seus traços e o plano g está representado pelas projeções da reta r e do ponto P (a reta e o ponto
exterior à reta que definem o plano g). O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de interseção
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano q é um plano projetante frontal,
pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as
projeções frontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre fq. Assim, a projeção frontal
da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem imediatamente fq ≡ i2.
Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano q. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano g
– o problema consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano g que tem a projeção frontal
já determinada. As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano g), pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a
reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano g (os elementos que o definem) são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano g, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à
reta f, como reta auxiliar do plano g. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano g e está definida por dois pontos – o ponto P (dado no enunciado) e o R (o ponto
dado da reta r que é, também o ponto de concorrência das retas r e f). As retas i e f são complanares (pertencem ambas ao plano g), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria determinar os pontos em que o plano q interseta retas que definam o plano g, como em seguida se expõe. De
qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de
a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O plano g interseta a reta r no
ponto M. O ponto M pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto M pertence ao plano q, pois tem a sua projeção frontal (M2) sobre o traço
frontal do plano (o plano q é um plano projetante frontal). O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta
de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano g (os elementos que o definem)
são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano g, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano g. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano g e está definida por dois pontos – o
ponto P (dado no enunciado) e o R (o ponto dado da reta r que é, também o ponto de concorrência das retas r e f). O plano q interseta a reta f no ponto N. O ponto N
pertence ao plano g, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto N pertence ao plano q, pois tem a sua projeção frontal (N2) sobre o traço frontal do plano (o
plano q é um plano projetante frontal). O ponto N é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção
entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.
Traçado:
Os traços do plano q representaram-se a médio-forte, bem como as projeções da reta r, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre
o traço frontal do plano q, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f)
ou são linhas de chamada.
715.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano y está representado
pelos seus traços e o plano a está representado pelas projeções dos pontos A, B e C (os pontos que
definem o plano a). O diedro que o plano y faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (hy) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de interseção
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano y é um plano projetante
horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu
traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre hy.
Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hy),
pelo que se tem imediatamente hy ≡ i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano y. Falta-nos
garantir que a reta i pertence ao plano a – o problema consiste, agora, em determinar as projeções da
reta do plano a que em a projeção horizontal já determinada. Os dados do plano a (os elementos que
o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar
do plano a, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
276
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
direção. Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano a. A reta r está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano a). As
retas i e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. Já temos um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os
dados do plano a (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano a, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano a. A reta s está
definida por dois pontos – os pontos B e C (dois dos pontos que definem o plano a). As retas i e f são complanares (pertencem ambas ao plano a), pelo que ou
são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto S. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto R e o ponto S.
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano y interseta retas que definam o plano a, como em seguida se expõe.
De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o
facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Os dados do plano a
(os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano a, reta essa que, também ela, tem
de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano a. A reta r está definida por dois pontos – os
pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano a). O plano y interseta a reta r no ponto R. O ponto R pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a
reta r. O ponto R pertence ao plano y, pois tem a sua projeção horizontal (R1) sobre o traço horizontal do plano (o plano y é um plano projetante horizontal). O
ponto R é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano a (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo
que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano a, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta s, como reta auxiliar do plano a. A reta s está definida por dois pontos – os pontos B e C (dois dos pontos que definem o plano a). O plano y
interseta a reta s no ponto S. O ponto S pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto S pertence ao plano y, pois tem a sua projeção
horizontal (S1) sobre o traço horizontal do plano (o plano y é um plano projetante horizontal). O ponto S é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida
por dois pontos – os pontos R e S.
Traçado:
Os traços do plano y representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Uma vez que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano y, no final
este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
716.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano n está
representado pelo seu traço frontal e o plano a está representado pelas projeções dos pontos
A, B e C (os pontos que definem o plano a). O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O ponto A, porque pertence ao b2/4, tem coordenadas simétricas e projeções coincidentes.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano n
é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal
de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas do plano estão
necessariamente sobre fn. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o
traço frontal do plano (fn), pelo que se tem imediatamente (fn) ≡ i2. Garantimos, assim, que a
reta i pertence ao plano n. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano a – o problema
consiste, agora, em determinar as projeções da reta do plano a que em a projeção frontal já
determinada. Os dados do plano a (os elementos que o definem) são insuficientes para definir
a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano a, reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta a,
como reta auxiliar do plano a. A reta a está definida por dois pontos – os pontos A e C (dois
dos pontos que definem o plano a). Note que a reta a é uma reta frontal (de frente) do plano,
com afastamento negativo. As retas i e a são complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados
do plano a (os elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano a, reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta b, como reta auxiliar do plano a. A reta b é outra reta frontal
(de frente) do plano a e está definida por um ponto e uma direção – o ponto B (um dos pontos que definem o plano a) a direção da reta a (a reta b é paralela à reta a).
As retas i e b são complanares (pertencem ambas ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está
definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
277
SOLUÇÕES
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano n interseta retas que definam o plano a, como em seguida se expõe.
De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção, bem como o
facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Os dados do plano a
(os elementos que o definem) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano a, reta essa que, também ela,
tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta a, como reta auxiliar do plano a. A reta r está definida por dois pontos –
os pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano a). A reta a é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento negativo. O plano n interseta a reta a
no ponto M. O ponto M pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta a. O ponto M pertence ao plano n, pois tem a sua projeção frontal (M2)
sobre o traço frontal do plano (o plano n é um plano projetante frontal). O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano a (os
elementos que o definem) são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano a, reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta b, como reta auxiliar do plano a. A reta b é outra reta frontal (de
frente) do plano a e está definida por um ponto e uma direção – o ponto B (um dos pontos que definem o plano a) a direção da reta a (a reta b é paralela à reta a).
O plano n interseta a reta b no ponto N. O ponto N pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto N pertence ao plano n, pois tem a
sua projeção frontal (N2) sobre o traço frontal do plano (o plano n é um plano projetante frontal). O ponto N é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por
dois pontos – os pontos M e N.
Traçado:
O traço frontal do plano n representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Uma vez que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, no final este
ficourepresentado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas a e b) ou são linhas de chamada.
717.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com
orientações diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre
os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em
comum. Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que
a única “família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer
plano de rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais) – a reta de interseção do plano r com
o plano s é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do
exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a
um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a, como plano auxiliar – o plano a é um plano
vertical (um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do
plano a com o plano r. A reta a está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços
nos planos de projeção (ver exercício 665. e respetivo relatório). Determinou-se também a reta b, a
reta de interseção do plano a com o plano s. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e H’,
que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 665. e respetivo relatório). As retas a e b
são complanares, pois estão ambas contidas no plano a (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou
são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções frontais não
são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos
planos r e s – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos r e s.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i é a reta fronto-horizontal que passa
pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas
fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do
exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (caso do plano a e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
278
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
718.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
Sublinha-se que o traço frontal do plano s (fs) e o traço horizontal do plano r (hr), não são a mesma
reta – ficam coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano r (hr) é
uma reta fronto-horizontal do plano r com cota nula (situa-se no SPHP) e que o traço frontal do plano s
(fs) é uma reta fronto-horizontal do plano s com afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no
espaço, nunca podem estar coincidentes.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações
diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois
planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum.
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única
“família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer plano de
rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais) – a reta de interseção do plano r com o plano s
é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a
direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do exercício são
insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a, como plano
auxiliar – o plano a é um plano de topo (um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano a com o plano r. A reta a
está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 662. e respetivo relatório). Determinou-se também
a reta b, a reta de interseção do plano a com o plano s. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e H’, que são os seus traços nos planos de projeção
(ver exercício 662. e respetivo relatório). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano a (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos r e s – o ponto I
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos r e s. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i é a reta fronto-horizontal
que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
719.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
Sublinha-se que os traços do plano s estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que o traço
horizontal do plano (hs) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que
o traço frontal do plano (fs) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no
SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano
passante (o que não é o caso) – o plano s está definido, na prática, por duas retas paralelas.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações
diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois
planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum.
Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única
“família” de retas comum aos dois planos é a “família” das retas fronto-horizontais (qualquer plano de
rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais) – a reta de interseção do plano r com o plano s
é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a
direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do exercício
são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano
auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano q, como plano auxiliar – o plano q é um plano vertical
(um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano q
com o plano r. A reta a está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos
planos de projeção (ver exercício 665. e respetivo relatório). Determinou-se também a reta b, a reta
de interseção do plano q com o plano s. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e H’, que
279
SOLUÇÕES
são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 665. e respetivo relatório). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano q (o
plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas projeções frontais não são paralelas), pelo
que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence
simultaneamente aos planos r e s – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos r e s. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i. A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas
fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano q
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
720.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos
dados. Sublinha-se que o traço frontal do plano s (fs) e o traço horizontal do plano r (hr), não
são a mesma reta – ficam coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do
Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que
o traço horizontal do plano r (hr) é uma reta fronto-horizontal do plano r com cota nula (situa-
se no SPHP) e que o traço frontal do plano s (fs) é uma reta fronto-horizontal do plano s com
afastamento nulo (situa-se no SPFS), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes.
De forma semelhante e pelos mesmos motivos, também o traço horizontal do plano s (hs) e o
traço frontal do plano r (fr), não são a mesma reta – ficam coincidentes apenas na folha de
papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é
a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes
são planos com orientações diferentes e uma única “família” de retas em comum, sendo que
a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de
retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que se trata da interseção entre dois planos
de rampa, sabe-se imediatamente que a única “família” de retas comum aos dois planos é a
“família” das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a “família” das retas
fronto-horizontais) – a reta de interseção do plano r com o plano s é necessariamente uma reta
fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-
horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para
determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano q, como plano auxiliar – o plano q é um plano de topo (um plano
projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano q com
o plano r. A reta a está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos
planos de projeção (ver exercício 662. e respetivo relatório). Determinou-se também a reta b, a
reta de interseção do plano a com o plano s. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’
e H’, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 662. e respetivo relatório). As
retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano q (o plano auxiliar), pelo que
as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (as suas
projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I
pertence simultaneamente aos planos r e s – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta
de interseção dos planos r e s. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i é
a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e
por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais). Salienta-se o facto de, neste exercício, e
exclusivamente em função da especificidade dos dados, o ponto I ser um ponto do b2/4 (o ponto I
tem as suas projeções coincidentes). Em função disso mesmo, a reta i é, também ela, uma reta
do b2/4 (tem as suas projeções coincidentes).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo
do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso do plano q e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
280
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
721.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos
dados. Salienta-se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois
traços do plano a não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma
reta horizontal (de nível) do plano a, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção),
enquanto fa é uma reta frontal (de frente) do plano a, com afastamento nulo (está contida no Plano
Frontal de Projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. O ponto A é o ponto do eixo X que os dois planos têm m
comum, pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos. Nesse sentido,
já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i
(o ponto o a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um plano
projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta a está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a
– é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se também a reta b, a reta de
interseção do plano n com o plano d (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta b está definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto
de concorrência de fn com fd) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d – é paralela a hd, pois retas horizontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos
planos a e d – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e d. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i
está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
722.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados
(ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. O ponto A é o ponto do eixo X que os dois planos têm m comum,
pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos. Nesse sentido, já temos
um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os
dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i
(o ponto o a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano j, como plano auxiliar – o plano j é um plano frontal (um plano
projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano j com
o plano a (ver exercício 667. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto H,
o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj com ha) e por uma direção (a direção das
retas frontais do plano a – é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si
e paralelas ao traço frontal do plano). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano j com o plano g (ver exercício 667. e respetivo relatório).
A reta b está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj com hg) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano g – é paralela a fg, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão
ambas contidas no plano j (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções
frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos,
pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e g – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e g. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano j
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
281
SOLUÇÕES
723.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função
dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto A é o ponto do eixo X que os
dois planos têm em comum, pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada um
dos dois planos. Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para
determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto o a direção que nos falta),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano n,
como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Em
seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício
666. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se também a reta b, a reta de
interseção do plano n com o plano d (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta b está
definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fd)
e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d – é paralela a hd, pois retas
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As
retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo
que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas
(pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos
três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e d – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e d. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é
o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e das retas a e b) ou são linhas de
chamada.
724.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função
dos dados. Sublinha-se que os traços do plano q são perpendiculares entre si unicamente
no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção – no espaço, os dois traços do plano q só são perpendiculares no caso dos planos
projetantes, o que não é o caso (o plano q não é um plano projetante). Sublinha-se também
que o traço frontal do plano q (fq) e o traço horizontal do plano t (ht), não são a mesma
reta – ficam coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que o traço
horizontal do plano t (ht) é uma reta horizontal (de nível) do plano t com cota nula (situa-
se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano q (fq) é uma reta frontal
(de frente) do plano q com afastamento nulo (situa-se no Plano Frontal de Projeção), os
dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes. De forma semelhante e pelos
mesmos motivos, também o traço horizontal do plano q (hq) e o traço frontal do plano t
(ft), não são a mesma reta – ficam coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto A é o ponto do eixo X que os
282
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
dois planos têm em comum, pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos. Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i
(o ponto o a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n
é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta m, a reta de interseção do plano n com o plano q (ver exercício 666. e
respetivo relatório). A reta m está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fq) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano q – é paralela a hq, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se
também a reta n, a reta de interseção do plano n com o plano t (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta n está definida por um ponto (o ponto F’, o seu
traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com ft) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano t – é paralela a ht, pois retas horizontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As retas m e n são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar),
pelo que as retas m e n ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e n não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo
que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence
simultaneamente aos planos q e t – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos q e t. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I. Salienta-se o facto de, neste exercício, e exclusivamente em função da especificidade
dos dados, o ponto I ser um ponto do b2/4 (o ponto I tem as suas projeções coincidentes).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n
e das retas m e n) ou são linhas de chamada.
725.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. Em primeiro lugar determinou-se o ponto H (o traço horizontal da reta i), que é o ponto
de concorrência de ha (o traço horizontal do plano a) com hg (o traço horizontal do plano g) – trata-se da
aplicação direta do caso geral da interseção entre planos (ver exercício 673. e respetivo relatório). O ponto H
é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a
reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Uma vez que os traços frontais dos dois
planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro ponto da reta i
através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do exercício são insuficientes
para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo
que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano n, como plano
auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a
reta a, a reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta a está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se também a reta b, a reta de
interseção do plano n com o plano g (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta b está definida por um
ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fg) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano g – é paralela a hg, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre
si e paralelas ao traço horizontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas
no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b
não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos,
pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e g – o ponto I é, necessariamente, um ponto
da reta de interseção dos planos a e g. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está
definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou–
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício),
representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
do plano n e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
283
SOLUÇÕES
726.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos
respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre
os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Em primeiro lugar determinou-se o ponto H (o traço horizontal
da reta i), que é o ponto de concorrência de ha (o traço horizontal
do plano a) com hd (o traço horizontal do plano d) – trata-se da
aplicação direta do caso geral da interseção entre planos (ver
exercício 673. e respetivo relatório). O ponto H é um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos
um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. Uma vez que os traços frontais dos
dois planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é
possível determinar outro ponto da reta i através da aplicação do
caso geral da interseção entre planos), os dados do exercício são
insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir
a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário
o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao
plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um
plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta m, a
reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício 666. e
respetivo relatório). A reta m está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se
também a reta n, a reta de interseção do plano n com o plano d (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta n está definida por um ponto (o ponto F’, o seu
traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fd) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano d – é paralela a hd, pois retas horizontais de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As retas m e n são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar),
pelo que as retas m e n ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e n não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo
que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence
simultaneamente aos planos a e d – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e d. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto H e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n
e das retas m e n) ou são linhas de chamada.
727.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos
respetivos traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre
os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Em
primeiro lugar determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta i),
que é o ponto de concorrência de fq (o traço frontal do plano q) com fl
(o traço frontal do plano l) – trata-se da aplicação direta do caso
geral da interseção entre planos (ver exercício 673. e respetivo
relatório). O ponto F é um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Uma
vez que os traços horizontais dos dois planos não se intersetam
nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro
ponto da reta i através da aplicação do caso geral da interseção
entre planos), os dados do exercício são insuficientes para
determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto
284
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano j, como plano auxiliar – o plano j é um
plano frontal (um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano j com o plano q (ver exercício 667. e respetivo
relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj com hq) e por uma direção (a direção das retas
frontais do plano q – é paralela a fq, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Determinou-se também a reta b, a
reta de interseção do plano j com o plano l (ver exercício 667. e respetivo relatório). A reta b está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o
ponto de concorrência de hj com hl) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano l – é paralela a fl, pois retas frontais de um plano são paralelas entre
si e paralelas ao traço frontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano j (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos q e l – o
ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos q e l. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por
dois pontos – o ponto F e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano j
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
728.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em
função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é
o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois
planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Em primeiro lugar
determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta i), que é o ponto de concorrência de fw
(o traço frontal do plano w) com fe (o traço frontal do plano e) – trata-se da aplicação
direta do caso geral da interseção entre planos (ver exercício 673. e respetivo
relatório). O ponto F é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. Uma vez que os traços horizontais dos dois planos não
se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro ponto
da reta i através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do
exercício são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i
(o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano
auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano j, como plano auxiliar – o plano j é um
plano frontal (um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta r, a
reta de interseção do plano j com o plano w (ver exercício 667. e respetivo relatório).
A reta r está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de
concorrência de hj com hw) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano w
– é paralela a fw, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas
ao traço frontal do plano). Determinou-se também a reta s, a reta de interseção do
plano j com o plano e (ver exercício 667. e respetivo relatório). A reta s está definida
por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj
com he) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e – é paralela a fe,
pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do
plano). As retas r e s são complanares, pois estão ambas contidas no plano j (o plano
auxiliar), pelo que as retas r e s ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s
não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo que são
necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente
aos planos w e e – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção
dos planos w e e. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está
definida por dois pontos – o ponto F e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque
é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano j e das retas r
e s) ou são linhas de chamada.
285
SOLUÇÕES
729.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em
função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez
que nem os traços horizontais nem os traços frontais dos dois planos se intersetam
nos limites da folha de papel, a aplicação do caso geral da interseção entre planos
não nos permite determinar nenhum ponto da reta i – não é possível aplicar o caso
geral da interseção entre dois planos nesta situação. Por isso mesmo, os dados
do exercício são insuficientes para determinar qualquer elemento para definir a
reta i (ou um ponto ou uma direção), pelo que é necessário o recurso a um plano
auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano j, como plano auxiliar – o plano j
é um plano frontal (um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-
se a reta a, a reta de interseção do plano j com o plano a (ver exercício 667. e
respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço
horizontal – é o ponto de concorrência de hj com ha) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano a – é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Determinou-se também a
reta b, a reta de interseção do plano j com o plano y (ver exercício 667. e respetivo
relatório). A reta b está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal
– é o ponto de concorrência de hj com hy) e por uma direção (a direção das retas
frontais do plano y – é paralela a fy, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). As retas a e b são complanares,
pois estão ambas contidas no plano j (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois as suas
projeções frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos
três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e y – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e y.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a
reta i, pelo que é necessário o recurso a um outro plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um
plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta c, a reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta c
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a – é
paralela a ha). Determinou-se também a reta d, a reta de interseção do plano n com o plano y (ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta d está definida por
um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fy) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano y – é paralela a hy).
As retas c e d são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas c e d ou são paralelas ou são concorrentes. As retas c e d
não são paralelas (pois as suas projeções horizontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I’. O ponto I’ pertence aos três planos, pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos a e y – o ponto I’ é, necessariamente, outro ponto
da reta de interseção dos planos a e y. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto I’.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos j
e n e das retas a, b, c e d) ou são linhas de chamada.
730.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em
função dos dados.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos,
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Em
primeiro lugar determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta i), que é o ponto de
concorrência de fd (o traço frontal do plano d) com fe (o traço frontal do plano e) –
trata-se da aplicação direta do caso geral da interseção entre planos (ver exercício
673. e respetivo relatório). O ponto F é um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i. Uma vez que os traços horizontais
dos dois planos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível
determinar outro ponto da reta i através da aplicação do caso geral da interseção
entre planos), os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento
que nos falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é
necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano j,
286
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
como plano auxiliar – o plano j é um plano frontal (um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta r, a reta de interseção do plano j com
o plano d (ver exercício 667. e respetivo relatório). A reta r está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj
com hd) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano d – é paralela a fd). Determinou-se também a reta s, a reta de interseção do plano j com o
plano e (ver exercício 667. e respetivo relatório). A reta s está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj com he)
e por uma direção (a direção das retas frontais do plano e – é paralela a fe). As retas r e s são complanares, pois estão ambas contidas no plano j (o plano
auxiliar), pelo que as retas r e s ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e s não são paralelas (pois as suas projeções frontais não são paralelas), pelo
que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence
simultaneamente aos planos d e e – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos d e e. Já temos o ponto que nos faltava para definir
a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano j
e das retas r e s) ou são linhas de chamada.
731.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano a, pelos seus traços,
em função dos dados. Uma vez que o plano a é um plano projetante horizontal, o traço horizontal do
plano a (ha) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto P (P1), para que o plano a contenha
o ponto P. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P (os elementos
que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano a é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas contidas no
plano estão necessariamente sobre ha. Assim, a projeção horizontal da reta i (i1) está necessariamente
sobre o traço horizontal do plano (ha), pelo que se tem imediatamente ha ≡ i1. Garantimos, assim, que
a reta i pertence ao plano a. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano r. O raciocínio exposto, no
entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. Nesse sentido,
começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos traços do plano a. O ponto M pertence ao plano a, pois é o ponto de concorrência dos
seus traços. O ponto M pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – o eixo X. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. Tenha em conta que o plano a contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o
plano passante está definido pelo eixo X e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro
ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o
ponto P.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a
projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano a, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
são linhas de chamada.
732.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano d, pelos seus traços,
em função dos dados. Uma vez que o plano d é um plano projetante frontal, o traço frontal do plano d (fd)
passa necessariamente pela projeção frontal do ponto P (P2), para que o plano d contenha o ponto P. O
plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem
o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano d é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas no plano estão
necessariamente sobre fd. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal
do plano (fd), pelo que se tem imediatamente fd ≡ i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano d.
Falta--nos garantir que a reta i pertence ao plano r. O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu
determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. Nesse sentido, começou-se por se identificar
287
SOLUÇÕES
o ponto M, que é o ponto de concorrência dos traços do plano d. O ponto M pertence ao plano d, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto M pertence
ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – o eixo X. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto M já é
um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Tenha
em conta que o plano d contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o plano passante está definido pelo
eixo X e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre
os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que
a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano d, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são
linhas de chamada.
733.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano n, pelo seu traço frontal,
em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Uma vez que o plano n é um plano projetante frontal,
o traço frontal do plano n (fn) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto P (P2), para que o plano
n contenha o ponto P. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P (os
elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas no plano estão
necessariamente sobre fn. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do
plano (fn), pelo que se tem imediatamente (fn) ≡ i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano n. Falta-
-nos garantir que a reta i pertence ao plano r. O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção.
O plano r e o plano n são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é
necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal e a um
plano de rampa é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir
a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Tenha em conta que o plano n contém o ponto P (é dado no enunciado)
e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o plano passante está definido pelo eixo X e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que
a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são
linhas de chamada.
734.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano j, pelo seu traço
horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção),
pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Uma vez que o plano j é um plano projetante
horizontal, o traço horizontal do plano j (hj) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto P (P1),
para que o plano j contenha o ponto P. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções
do ponto P (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas contidas no plano
estão necessariamente sobre hj. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (hj), pelo que se tem imediatamente (hj) ≡ i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao
288
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
plano j. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano r. O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua
direção. O plano r e o plano j são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é
necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano frontal e a um plano
de rampa é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i
– a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Tenha em conta que o plano j contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o
ponto P é, também, um ponto do plano passante (o plano passante está definido pelo eixo X e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i
está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a
projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano j, no final este ficou representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
são linhas de chamada.
735.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o plano q, pelos seus
traços, em função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-
-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. O plano r, passante,
está representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto A (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. O plano q é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no
Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas
no plano estão necessariamente sobre fq. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente
sobre o traço frontal do plano (fq), pelo que se tem imediatamente fq ≡ i2. Garantimos, assim, que a
reta i pertence ao plano q. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano r. O raciocínio exposto,
no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. Nesse
sentido, começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos traços do plano q.
O ponto M pertence ao plano q, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto M pertence ao
plano r, pois pertence a uma reta do plano r – o eixo X. O ponto M é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção entre os dois
planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a
reta i. Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta do
plano r, com a projeção frontal já determinada – já se garantiu que a reta i pertence ao plano q e falta,
apenas, garantir que a reta i pertence ao plano r. Os dados do plano r são insuficientes para definir a
reta i (para determinar o elemento em falta da reta i – o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano r, reta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta g, como reta auxiliar do plano r.
A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano r, que está definida por um ponto (o ponto A, o ponto
dado no enunciado e que define o plano r) e por uma direção (é fronto-horizontal). As retas g e i são
complanares (estão ambas contidas no plano r), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não
são paralelas, pois têm direções diferentes (a reta g é fronto-horizontal e a reta i não é uma reta fronto-
horizontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Note que
o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano q com a reta g, pelo que I é um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está
definida por dois pontos – o ponto M e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e também porque está coincidente com os traços do
plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez
que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano q, no final este ficou representado a
forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta g) ou
são linhas de chamada.
289
SOLUÇÕES
736.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, bem como o plano j, pelo seu traço
horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção),
pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O plano r, passante, está representado pelo
eixo X e pelas projeções do ponto T (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal – as projeções horizontais de todas as retas contidas no plano
estão necessariamente sobre hj. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (hj), pelo que se tem imediatamente (hj) ≡ i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao
plano j. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano r. O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu
determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. O plano r e o plano j são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A única
“família” de retas comum a um plano frontal e a um plano de rampa é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta
fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Note que, a partir
desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta fronto-horizontal do plano r, com a projeção horizontal já determinada – já se garantiu
que a reta i pertence ao plano j e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao plano r. Os dados do plano r são insuficientes para definir a reta i (para determinar
o ponto que nos falta), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano r, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano r. A reta r é uma reta oblíqua do plano r, que está definida por dois pontos – o ponto T (o
ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o seu ponto de concorrência com o eixo X, que não se identificou. Sublinha-se que a reta r é necessariamente
uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano r são necessariamente passantes. As retas r e i são complanares (estão ambas contidas no plano r),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes (a reta i é fronto-horizontal e a reta r é uma reta oblíqua), pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano j com a reta r, pelo que
o ponto I é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto
(o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a
projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano j, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
737.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto T, pelas suas projeções, bem como o plano n, pelo seu traço frontal,
em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas
projeções do ponto T (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano n é um
plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu
traço frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre fn. Assim, a
projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fn), pelo que se tem imediatamente
(fn) ≡ i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano n. Falta--nos garantir que a reta i pertence ao plano r.
O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção.
O plano r e o plano n são planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que
a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os
dois planos têm em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal e a um plano de rampa
é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal.
Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para
definir a reta i. Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta
fronto-horizontal do plano r, com a projeção frontal já determinada – já se garantiu que a reta i pertence ao plano n e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao plano r.
Os dados do plano r são insuficientes para definir a reta i (para determinar o ponto que nos falta), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano r,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano r. A reta r é uma
reta oblíqua do plano r, que está definida por dois pontos – o ponto T (o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o seu ponto de concorrência com o eixo X,
que não se identificou. Sublinha-se que a reta r é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano r são necessariamente passantes.
As retas r e i são complanares (estão ambas contidas no plano r), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes
(a reta i é fronto-horizontal e a reta r é uma reta oblíqua), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é,
290
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
também, o ponto de interseção do plano n com a reta r, pelo que o ponto I é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que
a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano n, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
738.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como
o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O plano r, passante, está
representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto A (os elementos que
definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos,
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos traços
do plano a. O ponto M pertence ao plano a, pois é o ponto de concorrência dos
seus traços. O ponto M pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r
– o eixo X. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção entre os
dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para
determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido,
recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-se que, por uma questão de conveniência e de
economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano n) pelo ponto A (o ponto que define o plano r). Tal não era absolutamente necessário, mas essa
situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano n com o plano r (ver exercício
733. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto A, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano n e ao plano r) e por uma direção
(a direção das retas fronto-horizontais). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício 666. e respetivo relatório).
A reta b está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano a – é paralela a ha). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e r – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta
de interseção dos planos a e r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
739.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como
o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. O plano r, passante, está
representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P (os elementos que
definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos,
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Começou-se por se identificar o ponto M, que é o ponto de concorrência dos
traços do plano d. O ponto M pertence ao plano d, pois é o ponto de concorrência
dos seus traços. O ponto M pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do
plano r – o eixo X. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que o ponto M já é um ponto da reta de interseção entre
os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para
291
SOLUÇÕES
determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido,
recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-se que, por uma questão de conveniência
e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano n) pelo ponto P (o ponto que define o plano r). Tal não era absolutamente necessário,
mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano n com o plano r
(ver exercício 733. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto P, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano n e ao plano r)
e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano n com o plano d (ver exercício 666.
e respetivo relatório). A reta b está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fd) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano d – é paralela a hd). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas a
e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos d e r – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos d e r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos
– o ponto M e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
740.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano l,
pelos seus traços, em função dos dados. O plano r, passante, está representado pelo
eixo X e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é
o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois
planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Começou-se por se
identificar o ponto A, que é o ponto de concorrência dos traços do plano l. O ponto A
pertence ao plano l, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto A pertence
ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r – o eixo X. O ponto A é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto A já é um ponto
da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são
insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a
direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal
(um plano projetante frontal). Sublinha-se que, por uma questão de conveniência
e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano n) pelo
ponto P (o ponto que define o plano r). Tal não era absolutamente necessário, mas
essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida
determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano n com o plano r (ver exercício
733. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto P, que é um
ponto que pertence simultaneamente ao plano n e ao plano r) e por uma direção (a
direção das retas fronto-horizontais). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano n com o plano l (ver exercício 666. e respetivo relatório).
A reta b está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fl) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano l – é paralela a hl). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e r – o ponto I é, necessariamente, um
ponto da reta de interseção dos planos l e r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
292
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
741.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano a,
pelos seus traços, em função dos dados. O plano r, passante, está representado pelo eixo X
e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano r). Salienta-se que os traços
do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do plano a não
podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma reta horizontal (de
nível) do plano a, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fa é
uma reta frontal (de frente) do plano a, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de
Projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Começou-se por se identificar o ponto A, que é o
ponto de concorrência dos traços do plano a. O ponto A pertence ao plano a, pois é o ponto de
concorrência dos seus traços. O ponto A pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano r
– o eixo X. O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que o ponto A já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do
exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um
plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Sublinha-se que, por
uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano n) pelo ponto P (o ponto que define o plano r). Tal não era
absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do
plano n com o plano r (ver exercício 733. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto P, que é um ponto que pertence simultaneamente ao
plano n e ao plano r) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano n com o plano a
(ver exercício 666. e respetivo relatório). A reta b está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano a – é paralela a ha). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar),
pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a
e r – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida
por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
742.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto K, pelas suas projeções, bem como o plano a,
pelos seus traços, em função dos dados. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e
pelas projeções do ponto K (os elementos que definem o plano r). Salienta-se que os traços
do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do plano a não
podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma reta horizontal (de
nível) do plano a, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fa é
uma reta frontal (de frente) do plano a, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de
Projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Começou-se por se identificar o ponto A, que é o
ponto de concorrência dos traços do plano a. O ponto A pertence ao plano a, pois é o ponto
de concorrência dos seus traços. O ponto A pertence ao plano r, pois pertence a uma reta
do plano r – o eixo X. O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que o ponto A já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos
um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os
dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o
ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano n, como plano auxiliar – o plano n é um plano horizontal (um
plano projetante frontal). Sublinha-se que, por uma questão de conveniência e de economia
293
SOLUÇÕES
de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano n) pelo ponto K (o ponto que define o plano r). Tal não era absolutamente necessário, mas essa
situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano n com o plano a (ver exercício
666. e respetivo relatório). A reta a está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fn com fa) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano a – é paralela a ha). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano n com o plano r (ver exercício 733. e respetivo
relatório). A reta b está definida por um ponto (o ponto K, que é um ponto que pertence simultaneamente ao plano n e ao plano r) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano n (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e r – o ponto I é, necessariamente, um
ponto da reta de interseção dos planos a e r. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
743.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto K, pelas suas projeções, bem como o plano s, pelos seus
traços, em função dos dados. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções do
ponto K (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta
que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. O plano r e o plano s são planos secantes, pelo que têm uma única “família”
de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta
dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A única “família” de retas comum
a dois planos de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) é a “família”
das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já
temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto
para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta
para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um
plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a, como plano auxiliar – o plano a é um plano
vertical (um plano projetante horizontal). Sublinha-se que, por uma questão de conveniência e de
economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano a) pelo ponto K (o ponto que
define o plano r). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a
sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano a
com o plano r (ver exercício 731. e respetivo relatório). A reta a está definida por dois pontos – o
ponto de concorrência dos traços do plano a e o ponto P. Determinou-se também a reta b, a reta de
interseção do plano a com o plano s (ver exercício 665. e respetivo relatório). A reta b está definida
por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção. As retas a e b são
complanares, pois estão ambas contidas no plano a (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo
que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O
ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos r e s – o
ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos r e s. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a
direção das retas fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e também porque está coincidente com
os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e das retas a
e b) ou são linhas de chamada.
294
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
744.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano s, pelos
seus traços, em função dos dados. Sublinha-se que os traços do plano s estão coincidentes apenas
na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção. De facto, tendo em conta que o traço horizontal do plano (hs) é uma reta fronto-horizontal
do plano com cota nula (situa-se no SPHA) e que o traço frontal do plano (fs) é uma reta fronto-
horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFI), os dois traços, no espaço, nunca
podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o que não é o caso) – o plano s
está definido, na prática, por duas retas paralelas. O plano r, passante, está representado pelo eixo X
e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o plano s são planos secantes, pelo que têm
uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é
necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum.
A única “família” de retas comum a dois planos de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) é a “família” das retas fronto-horizontais,
pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos
um ponto para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos
falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a, como plano auxiliar – o plano a é um plano vertical (um plano
projetante horizontal). Sublinha-se que, por uma questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano a) pelo
ponto P (o ponto que define o plano r). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em
seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano a com o plano s (ver exercício 665. e respetivo relatório). A reta a está definida por dois pontos – os
pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção. Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano a com o plano r (ver exercício 731. e
respetivo relatório). A reta b está definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano a e o ponto P. As retas a e b são complanares, pois estão
ambas contidas no plano a (o plano auxiliar), pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções
diferentes), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o
ponto I pertence simultaneamente aos planos r e s – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos r e s. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
745.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano s, pelos seus
traços, em função dos dados. O plano r, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções
do ponto P (os elementos que definem o plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o plano s são planos secantes, pelo que têm
uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é
necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm em comum. A
única “família” de retas comum a dois planos de rampa (um plano passante é necessariamente
um plano de rampa) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente
uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-
horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para
determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que
é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a, como plano
auxiliar – o plano a é um plano vertical (um plano projetante horizontal). Sublinha-se que, por uma
questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano a)
pelo ponto P (o ponto que define o plano r). Tal não era absolutamente necessário, mas essa
situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a,
a reta de interseção do plano a com o plano r (ver exercício 731. e respetivo relatório). A reta a está
definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano a e o ponto P. Determinou-
se também a reta b, a reta de interseção do plano a com o plano s (ver exercício 665. e respetivo
relatório). A reta b está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos
de projeção. As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano a (o plano auxiliar),
295
SOLUÇÕES
pelo que as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e b não são paralelas (pois têm direções diferentes), pelo que são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos r
e s – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos r e s. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida
por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano r. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
746.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano a está
representado pelos seus traços e o plano q está representado pelas projeções das retas f e f’
(as retas que definem o plano q).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do exercício não nos permitem
determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim,
os dados do exercício são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a
um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar j, frontal (de frente), contendo a reta f, e determinaram-se
as retas de interseção do plano j com os planos a e q. O plano j contém a reta f, pelo que
a reta f pertence ao plano j. Por outro lado, a reta f também pertence ao plano q (é uma das
retas que define o plano q), pelo que a reta f é, imediatamente, a reta de interseção do plano j
com o plano q. A reta a é a reta de interseção do plano j (o plano auxiliar) com o plano a.
A reta a está definida por um ponto (o ponto H, que é o seu traço horizontal – é o ponto de
concorrência de hj com ha) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano a – a
reta f é paralela a fa, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço frontal do plano). As retas f e a são complanares (estão ambas contidas no plano
auxiliar – o plano j), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e a não são
paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M (que é o ponto comum aos três
planos). O ponto M pertence aos três planos (os planos a, q e j), pelo que o ponto M pertence simultaneamente aos planos a e q – o ponto M é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos a e q (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem outro ponto da reta i nem a
sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar j’, frontal (de frente), contendo a reta f’, e determinaram-se as retas de interseção do plano j‘ com os planos a e q. O plano j‘ contém
a reta f’, pelo que a reta f’ pertence ao plano j’. Por outro lado, a reta f’ também pertence ao plano q (é uma das retas que define o plano q), pelo que a reta f’ é,
imediatamente, a reta de interseção do plano j‘ com o plano q. A reta b é a reta de interseção do plano j’ (o plano auxiliar) com o plano a. A reta b está definida por
um ponto (o ponto H’, que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj’ com ha) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano a – a reta b
é outra reta frontal do plano a e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). As retas f’ e b são complanares (estão
ambas contidas no plano auxiliar – o plano j‘), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f’ e b não são paralelas (porque têm direções diferentes),
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N (que é o ponto comum aos três planos). O ponto N pertence aos três planos (os
planos a, q e j’), pelo que o ponto N pertence simultaneamente aos planos a e q – o ponto N é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a
e q (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos M e N. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Observação:
Tenha em conta que a resolução apresentada é a situação que permite maior economia de traçados e de tempo de resolução, pois cada um dos planos auxiliares
contém uma das retas que define o plano q – nesse sentido, não foram necessários quaisquer traçados para determinar as retas de interseção dos planos
auxiliares com o plano q. Só foram necessários os traçados necessários à determinação das retas de interseção dos planos auxiliares com o plano a. Caso
se tivesse recorrido, por exemplo, a planos horizontais (de nível) como planos auxiliares, seria necessário efetuar todos os procedimentos necessários à
determinação das retas de interseção dos planos auxiliares tanto com o plano a como com o plano q, o que resultaria, necessariamente, num maior número de
traçados efetuados e, igualmente, num maior tempo dispendido na resolução do exercício.
Traçado:
Os traços do plano a e as projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano q) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos j e j’ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
296
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
747.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano a
está representado pelas projeções das retas a e b (as retas que definem o plano a) e
o plano g está definido pelas projeções das retas r e s (as retas que definem o plano g).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados
do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para
definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são insuficientes para
definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar (o plano n), horizontal (de nível), e determinaram-se
as retas de interseção do plano n com os planos a e g. A reta m é a reta de interseção
do plano auxiliar (o plano n) com o plano a. A reta m está definida por dois pontos,
que são os pontos de interseção do plano auxiliar n com as retas a e b (as retas que
definem o plano a) – o ponto A’ é o ponto de interseção do plano n com a reta a
e o ponto B’ é o ponto de interseção do plano n com a reta b (ver exercício 712. e
respetivo relatório). Tenha em conta que a reta m é uma reta horizontal (de nível) do
plano a. A reta n é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n) com o plano g.
A reta n está definida por dois pontos, que são os pontos de interseção do plano
auxiliar n com as retas r e s (as retas que definem o plano g) – o ponto R é o ponto
de interseção do plano n com a reta r e o ponto S é o ponto de interseção do plano n
com a reta s (ver exercício 712. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta n
é uma reta horizontal (de nível) do plano g. As retas m e n são complanares (estão
ambas contidas no plano auxiliar – o plano n), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas m e n não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é
o ponto comum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos (os planos a, g
e n), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e g – o ponto I é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e g (a reta i, que é
pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como
anteriormente, não nos permitem determinar nem outro ponto da reta i nem a sua
direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano n’), horizontal (de nível), e determinaram-se as retas de interseção do plano n‘ com os planos a e g.
Tendo em conta que os pontos A e B têm a mesma cota, por uma questão de economia de traçados e de meios, optou-se por conduzir o segundo plano auxiliar pelos
pontos A e B. A reta m’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n’) com o plano a. A reta m’ está definida por dois pontos, que são os pontos de interseção
do plano auxiliar n‘ com as retas a e b (as retas que definem o plano a) – o ponto A é o ponto de interseção do plano n‘ com a reta a e o ponto B é o ponto de
interseção do plano n‘ com a reta b (ver exercício 712. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta m’ é outra reta horizontal (de nível) do plano a (é paralela
à reta m) A reta n’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n’) com o plano g. A reta n’ está definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto de interseção
do plano auxiliar n‘ com as retas r e s, que são concorrentes no ponto P) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano g, que é a direção da reta n)
– a reta n’ é paralela à reta n. Sublinha-se que a reta n’ é outra reta horizontal (de nível) do plano g. As retas m’ e n’ são complanares (estão ambas contidas no
plano auxiliar – o plano n’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m’ e n’ não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os planos a, g
e n’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos a e g – o ponto I’ é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e g (a reta i,
que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Traçado:
As projeções das retas a e b (as retas que definem o plano a), bem como das retas r e s (as retas que definem o plano g) representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a
forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos n e n’ e das retas m, n, m’ e n’) ou são linhas de chamada.
297
SOLUÇÕES
748.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano a está representado pelas projeções das retas f e f’ (as retas que definem o
plano a) e o plano d está definido pelas projeções das retas h e h’ (as retas que definem o plano d).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar n, horizontal (de nível), contendo a reta h, e determinaram-se as retas de interseção do plano n com os planos a e d. O plano n
contém a reta h, pelo que a reta h pertence ao plano n. Por outro lado, a reta h também pertence ao plano d (é uma das retas que define o plano d), pelo que a reta h
é, imediatamente, a reta de interseção do plano n com o plano d. Por outro lado, a reta a é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n) com o plano a. A reta a
está definida por dois pontos, que são os pontos de interseção do plano auxiliar n com as retas f e f’ (as retas que definem o plano a) – o ponto M é o ponto de
interseção do plano n com a reta f e o ponto N é o ponto de interseção do plano n com a reta f’ (ver exercício 712. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta a
é uma reta horizontal (de nível) do plano a. As retas h e a são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano n), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas h e a não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I
(que é o ponto comum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos (os planos a, d e n), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a
e d – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e d (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-
nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem outro ponto da reta i nem a
sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar j, frontal (de frente), contendo a reta f’, e determinaram-se as retas de interseção do plano j com os planos a e d. O plano j contém
a reta f’, pelo que a reta f’ pertence ao plano j. Por outro lado, a reta f’ também pertence ao plano a (é uma das retas que define o plano a), pelo que a reta f’ é,
imediatamente, a reta de interseção do plano j com o plano a. A reta b é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano j) com o plano d. A reta b está definida por
dois pontos, que são os pontos de interseção do plano auxiliar j com as retas h e h’ (as retas que definem o plano d) – o ponto R é o ponto de interseção do plano j
com a reta h e o ponto S é o ponto de interseção do plano j com a reta h’ (ver exercício 713. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta b é uma reta frontal
(de frente) do plano d. As retas f’ e b são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano j), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As
retas f’ e b não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto
comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os planos a, d e j), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos a e d – o ponto I’ é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e d (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Traçado:
As projeções das retas f e f’ (as retas que definem o plano a), bem como das retas h e h’ (as retas que definem o plano d) representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a
forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos n e j e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
298
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
749.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados
– o plano a está representado pelas projeções dos pontos A, B e C (os
pontos que definem o plano a) e o plano e está definido pelas projeções
das retas r e s (as retas que definem o plano e). O ponto A, porque é um
ponto do b1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação
ao eixo X. Salienta-se que as projeções da reta a são paralelas entre
si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de
Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois
planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do exercício não nos
permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a
reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são insuficientes para
definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar (o plano n), horizontal (de nível), e
determinaram-se as retas de interseção do plano n com os planos a
e e. A reta m é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n) com o
plano a. Para determinar a reta m foi necessário o recurso a duas retas
auxiliares do plano a – a reta b, que está definida pelos pontos A e B
(dois dos pontos que definem o plano a) e a reta c, que está definida pelos
pontos A e C (dois dos pontos que definem o plano a). A reta m a reta de
interseção do plano auxiliar com o plano a) está definida por dois pontos,
que são os pontos de interseção do plano auxiliar n com as retas b e c (as
retas auxiliares do plano a) – o ponto D é o ponto de interseção do plano n
com a reta b e o ponto E é o ponto de interseção do plano n com a reta c
(ver exercício 712. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta m é
uma reta horizontal (de nível) do plano a. A reta n é a reta de interseção
do plano auxiliar (o plano n) com o plano e. A reta n está definida por dois
pontos, que são os pontos de interseção do plano auxiliar n com as retas r
e s (as retas que definem o plano e) – o ponto G é o ponto de interseção
do plano n com a reta r e o ponto J é o ponto de interseção do plano n
com a reta s (ver exercício 712. e respetivo relatório). Tenha em conta
que a reta n é uma reta horizontal (de nível) do plano e. As retas m e n
são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano n),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e n não são
paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto
comum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos (os planos a,
e e n), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e e – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e e (a reta i,
que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem outro ponto da reta i nem a
sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano n’), horizontal (de nível), e determinaram-se as retas de interseção do plano n‘ com os planos a e e. Por
uma questão de economia de traçados e de meios, optou-se por conduzir o segundo plano auxiliar pelo ponto A e pelo ponto R (que são dois pontos com a mesma
cota). A reta m’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n’) com o plano a. A reta m’ está definida por um ponto (o ponto A, que é um dos pontos que define
o plano a) e pela sua direção (é paralela à reta m, pois são, ambas, retas horizontais do plano a). Sublinha-se que a reta m’ é outra reta horizontal (de nível) do
plano a (por isso mesmo é paralela à reta m) A reta n’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n’) com o plano e. A reta n’ está definida por um ponto
(o ponto R, que é um ponto da reta r, uma das retas que define o plano e) e pela sua direção (é paralela à reta n, pois são, ambas, retas horizontais do plano e).
Sublinha-se que a reta n’ é outra reta horizontal (de nível) do plano e (por isso mesmo é paralela à reta n) As retas m’ e n’ são complanares (estão ambas contidas
no plano auxiliar – o plano n’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m’ e n’ não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os planos a, e
e n’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos a e e – o ponto I’ é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e e (a reta i,
que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Traçado:
As projeções das retas r e s (as retas que definem o plano e) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso dos planos n e n’ e das retas b, c, m, n, m’ e n’) ou são linhas de chamada.
299
SOLUÇÕES
750.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano q está representado pelas projeções das retas a e b (as retas que definem o
plano q) e o plano m está definido pelas projeções das retas r e s (as retas que definem o plano m).
Sublinha-se que as duas projeções da reta a são perpendiculares apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção – no espaço, as duas projeções da reta a nunca poderiam ser perpendiculares, pois uma situa-se no Plano Frontal de Projeção (a
projeção frontal da reta a) e a outra situa-se no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da reta a). Salienta-se também que as projeções de
nome contrário das retas a e b estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção– no espaço, duas projeções de nome contrário de duas retas nunca poderiam estar coincidentes, pois situam-se em planos de projeção distintos
(as projeções frontais situam-se no Plano Frontal de Projeção e as projeções horizontais situam-se no Plano Horizontal de Projeção). Tenha em conta que se
assinalou devidamente o ponto de concorrência das duas retas – o ponto K. Tenha ainda em conta que o ponto A pertence à reta a mas não pertence à reta b.
Os dados do enunciado permitiram-nos desenhar a projeção frontal da reta r (r2) e, ainda, determinar a projeção horizontal da reta s (s1), que está coincidente com
a projeção frontal da reta r (r2) o que, como atrás se referiu, se verifica apenas na folha de papel. Em função disso mesmo, e porque as retas r e s são paralelas,
foi possível desenhar a projeção horizontal da reta r (r1), passando pela projeção horizontal do ponto R (R1) e paralela à projeção horizontal da reta s (s1), que
já havia sido determinada. Em função disso, foi possível determinar, também, a projeção frontal da reta s (s2), que está coincidente com a projeção horizontal da
reta r (r1), conforme pede o enunciado. Tenha em conta que o ponto R pertence à reta r mas não pertence à reta s.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar (o plano n), horizontal (de nível), e determinaram-se as retas de interseção do plano n com os planos q e m. A reta m é a reta de
interseção do plano auxiliar (o plano n) com o plano q. A reta m está definida por dois pontos, que são os pontos de interseção do plano auxiliar n com as retas a
e b (as retas que definem o plano q) – o ponto C é o ponto de interseção do plano n com a reta a e o ponto B é o ponto de interseção do plano n com a reta b (ver
exercício 712. e respetivo relatório). Tenha em conta que a reta m é uma reta horizontal (de nível) do plano q. A reta n é a reta de interseção do plano auxiliar
300
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
(o plano n) com o plano m. A reta n está definida por dois pontos, que são os pontos de interseção do plano auxiliar n com as retas r e s (as retas que definem o plano m)
– o ponto T é o ponto de interseção do plano n com a reta r e o ponto S é o ponto de interseção do plano n com a reta s (ver exercício 712. e respetivo relatório).
Tenha em conta que a reta n é uma reta horizontal (de nível) do plano m. As retas m e n são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano n),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e n não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos (os planos q, m e n), pelo que o ponto I pertence
simultaneamente aos planos q e m – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos q e m (a reta i, que é pretendida). Já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem outro ponto da reta i nem a
sua direção), pelo que é necessário o recurso a outro plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano n’), horizontal (de nível), e determinaram-se as retas de interseção do plano n‘ com os planos q e m. Por
uma questão de economia de traçados e de meios, optou-se por conduzir o segundo plano auxiliar pelo ponto K (o ponto de concorrência das retas a e b). A reta m’
é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n’) com o plano q. A reta m’ está definida por um ponto (o ponto K, que é o ponto de concorrência das retas a e b,
que definem o plano q) e pela sua direção (é paralela à reta m, pois são, ambas, retas horizontais do plano q). Sublinha-se que a reta m’ é outra reta horizontal (de
nível) do plano q (por isso mesmo é paralela à reta m) A reta n’ é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano n’) com o plano m. A reta n’ está definida por um
ponto (o ponto N, que é o ponto de interseção do plano auxiliar com a reta r, uma das retas que define o plano m) e pela sua direção (é paralela à reta n, pois são,
ambas, retas horizontais do plano m). Sublinha-se que a reta n’ é outra reta horizontal (de nível) do plano m (por isso mesmo é paralela à reta n). As retas m’ e n’
são complanares (estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano n’), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m’ e n’ não são paralelas (porque
têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’
pertence aos três planos (os planos q, m e n’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos q e m – o ponto I’ é, necessariamente, um ponto da reta
de interseção dos planos q e m (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I'. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Traçado:
As projeções das retas a e b (as retas que definem o plano q), bem como das retas r e s (as retas que definem o plano m) representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a
forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos n e n’ e das retas m, n, m’ e n’) ou são linhas de chamada.
751.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano a, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em função
dos dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano a. O ponto de interseção entre uma reta e
um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa
por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v é
uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num
único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção
horizontal do ponto I – fazendo I1 ≡ (v1), garantimos que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que
o ponto I pertence ao plano a. O plano a é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a
condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao
plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto.
Nesse sentido, a projeção horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi
determinada). Recorreu-se a uma reta horizontal (de nível) do plano a, como reta auxiliar do plano – por I1
(a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se h1 (a projeção horizontal da reta h), paralela a ha (pois retas
horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). A reta h contém o ponto I
com certeza. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano a). Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre h1 (a projeção horizontal da
reta h), e porque o ponto I pertence à reta h (para pertencer ao plano), a projeção frontal do ponto (I2) tem de se
situar sobre a projeção frontal da reta h (h2). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano a, pois
pertence a uma reta do plano – a reta h. Está garantido que o ponto I pertence ao plano a. Uma vez que já se
tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta v com o plano a,
pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.
301
SOLUÇÕES
752.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano r, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos
dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano r. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v é uma reta
projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num único ponto
sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I –
fazendo I1 ≡ (v1), garantimos que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano r. O
plano r é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para que um ponto pertença a
um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do
plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta auxiliar tem
de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi determinada), pelo que por I1 (a projeção horizontal do ponto I)
se conduziu r1 (a projeção horizontal da reta r), com uma posição qualquer – r1 é a projeção horizontal de uma reta r,
auxiliar, pertencente ao plano r e que contém o ponto I com certeza. A reta r está definida por dois pontos – o ponto F
(o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizontal). Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre r1 (a
projeção horizontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer ao plano), a projeção frontal do
ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta r (r2). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence
ao plano r, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. Está garantido que o ponto I pertence ao plano r. Uma vez
que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta v com o
plano r, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
753.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano a, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em função dos
dados. Salienta-se que os traços do plano a estão coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do
Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do plano a não podem
estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, ha é uma reta horizontal (de nível) do plano a, com cota
nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fa é uma reta frontal (de frente) do plano a, com
afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção). As duas retas (ha e fa) são concorrentes entre si num
ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano a. O ponto de interseção entre uma reta e um
plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v é uma reta
projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num único ponto
sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I
– fazendo I1 ≡ (v1), garantimos que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano a.
O plano a é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para que um ponto pertença
a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar
do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta auxiliar
tem de conter a projeção horizontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta frontal (de frente) do
plano a, como reta auxiliar do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se f1 (a projeção horizontal
da reta f), paralela ao eixo X. A reta f contém o ponto I com certeza. A reta f está definida por um ponto (o ponto H,
o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a). Como I1 (a projeção horizontal do
ponto I) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), e porque o ponto I pertence à reta f (para pertencer ao plano),
a projeção frontal do ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta f (f2). Isso permitiu-nos garantir que
o ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. Está garantido que o ponto I pertence ao
plano a. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é assim, o ponto de interseção
da reta v com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.
302
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
754.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano r, pelos seus traços, e a reta t, pelas suas projeções, em
função dos dados. Sublinha-se que os traços do plano r estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que
o traço horizontal do plano (hr) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (situa-se no SPHP) e que
o traço frontal do plano (fr) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (situa-se no SPFS),
os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes, a menos que se trate de um plano passante (o
que não é o caso) – o plano r está definido, na prática, por duas retas paralelas.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano r. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção,
num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção
frontal do ponto I – fazendo I2 ≡ (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o
ponto I pertence ao plano r. O plano r é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a
condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Recorreu-se a uma reta r, oblíqua, pertencente
ao plano r, como reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) conduziu-se r2 (a projeção frontal da reta r). A reta r contém o ponto I com certeza.
A reta r está definida por dois pontos – o ponto F e o ponto H (o seus traços). Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta f), e
porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer ao plano r), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso
permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano r, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. Está garantido que o ponto I pertence ao plano r. Uma
vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta t com o plano r, pois pertence simultaneamente
à reta e ao plano.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
755.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano a, pelos seus traços, bem como o ponto A e a reta t, pelas
respetivas projeções, em função dos dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano a. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e
ao plano. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal
de Projeção, num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma
direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 ≡ (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta
agora garantir que o ponto I pertence ao plano a. O plano a é um plano não projetante, pelo que o ponto I
tem que verificar a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma
reta que pertença ao plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto,
que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção
frontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta horizontal (de nível) do plano a, como
reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) conduziu-se h2 (a projeção frontal da reta h),
paralela ao eixo X. A reta h contém o ponto I com certeza. A reta h está definida por um ponto (o ponto F,
o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a). Como I2 (a projeção
frontal do ponto I) está sobre h2 (a projeção frontal da reta h), e porque o ponto I pertence à reta h (para
pertencer ao plano), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da
reta h (h1). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do
plano – a reta h. Está garantido que o ponto I pertence ao plano a. Uma vez que já se tinha garantido que
o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta t com o plano a, pois pertence
simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.
303
SOLUÇÕES
756.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano l, pelos seus traços, bem como a reta t, pelas suas projeções,
em função dos dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano l. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção,
num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção
frontal do ponto I – fazendo I2 ≡ (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o
ponto I pertence ao plano l. O plano l é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a
condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do
plano l, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto I (que
já foi determinada). Recorreu-se a uma reta horizontal (de nível) do plano l, como reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) conduziu-se h2 (a
projeção frontal da reta h), paralela ao eixo X. A reta h contém o ponto I com certeza. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por
uma direção (a direção das retas horizontais do plano l). Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre h2 (a projeção frontal da reta h), e porque o ponto I
pertence à reta h (para pertencer ao plano), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta h (h1). Isso permitiu-nos
garantir que o ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. Está garantido que o ponto I pertence ao plano l. Uma vez que já se
tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta t com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada.
757.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta t, bem como o ponto A, pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e identificaram-se os traços do plano r no eixo X. O plano r está representado pelo eixo X e pelas
projeções do ponto A.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano r. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção,
num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção
frontal do ponto I – fazendo I2 ≡ (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o
ponto I pertence ao plano r. O plano r é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a
condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença
ao plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano r, garantindo, no entanto, que a reta contenha o
ponto. Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta r qualquer,
do plano r, como reta auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) conduziu-se r2 (a projeção frontal da reta r). A reta r contém o ponto I com certeza.
A reta r é uma reta oblíqua do plano r, pelo que é necessariamente uma reta passante. Nesse sentido, determinou-se o ponto R, que é o ponto de concorrência da
reta r com o eixo X. Para definir uma reta (a reta r) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
Note que este exercício, quando comparado com os anteriores, tem a dificuldade acrescida de a reta auxiliar a que se recorre não ter uma determinação imediata.
Assim, constata-se que os dados do plano r são insuficientes para definir a reta r (para determinar o elemento da reta r que nos falta), pelo que é necessário o
recurso a uma reta auxiliar do plano r, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta s, como
reta auxiliar do plano r. A reta s é uma reta oblíqua do plano r, que está definida por dois pontos – o ponto A (o ponto dado no enunciado e que define o plano r)
e o seu ponto de concorrência com o eixo X (o ponto S). Optou-se por fazer com que a projeção frontal da reta s (s2) fosse paralela à projeção frontal da reta r (r2).
Sublinha-se ainda que a reta s é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano r são necessariamente passantes. As retas r e s são
complanares (estão ambas contidas no plano r), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são
concorrentes, pelo que são paralelas pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta r – a direção da reta s. A reta r está
definida por um ponto (o ponto R) e por uma direção (é paralela à reta s).
Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer ao plano r), a projeção
horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano r, pois pertence
a uma reta do plano – a reta r. Está garantido que o ponto I pertence ao plano r. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é
assim, o ponto de interseção da reta t com o plano r, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano r estão sobre o eixo X, o eixo X, no final ficou representado e médio-forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.
304
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
758.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta v, bem como o ponto P, pelas
respetivas projeções, em função dos dados, e identificaram-se os traços do plano r
no eixo X. O plano r está representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano r. O ponto de
interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente
à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto
que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v
é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano
Horizontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta, o
que nos permite determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I –
fazendo I1 ≡ (v1), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir
que o ponto I pertence ao plano r. O plano r é um plano não projetante, pelo que
o ponto I tem que verificar a condição para que um ponto pertença a um plano
– o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Para tal, recorreu-se
a uma reta auxiliar do plano r, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto.
Nesse sentido, a projeção horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção
horizontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta s qualquer,
do plano r, como reta auxiliar do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I)
conduziu-se s1 (a projeção horizontal da reta s).
Na tentativa de economizar traçado (e raciocínios), e porque a presente situação o permite (a situação anterior não o permitia), optou-se por conduzir a projeção
horizontal da reta s (s1) também pela projeção horizontal do ponto P (o ponto que define o plano r). Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta s (o
ponto P) Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta s. A reta s é necessariamente uma reta passante, pois todas as retas oblíquas do plano r
são necessariamente passantes. Assim, a reta s é necessariamente concorrente com o eixo X num ponto – o ponto S. A reta s é uma reta oblíqua (passante) do
plano r, que está definida por dois pontos – o ponto P (o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o seu ponto de concorrência com o eixo X (o ponto S).
A reta s contém o ponto I com certeza.
Como I1 (a projeção horizontal do ponto I) está sobre s1 (a projeção horizontal da reta s), e porque o ponto I pertence à reta s (para pertencer ao plano r), a
projeção frontal do ponto (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta s (s2). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano r, pois pertence
a uma reta do plano – a reta s. Está garantido que o ponto I pertence ao plano r. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é
assim, o ponto de interseção da reta v com o plano r, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano r estão sobre o eixo X, o eixo X, no final fica representado e médio-forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta s) ou são linhas de chamada.
759.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano a, pelos seus traços,
em função dos dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano a. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao mé
todo geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano g, que é um plano projetante horizontal), que a
contém – o plano g é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano a – a reta i
é uma reta oblíqua do plano a e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços –
tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão
ambas contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano a – o ponto
I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano a. Tenha em conta que é possível garantir
tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta r) como que pertence ao plano a (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse
sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com o plano a, pois pertence simultaneamente
à reta r e ao plano a.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e da
reta i) ou são linhas de chamada.
305
SOLUÇÕES
760.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano a, pelos seus traços, em
função dos dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano a. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção
de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano g, que é um plano projetante horizontal), que a
contém – o plano g é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano a – a reta i é uma
reta oblíqua do plano a e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da
aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão ambas
contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano a – o ponto I é, assim, o
ponto de interseção da reta r com o plano a. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como que
pertence ao plano a (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o
ponto de interseção da reta r com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano a.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e da reta i) ou são linhas de chamada.
761.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta m, pelas suas projeções, e o plano e, pelos seus traços, em
função dos dados. A reta m, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano e. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção
de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante horizontal), que a
contém – o plano a é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano e – a reta i é uma reta
oblíqua do plano e e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação
do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são complanares, pois estão ambas
contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta m como plano e – o ponto I é, assim, o
ponto de interseção da reta m com o plano e. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta m (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta m) como que
pertence ao plano e (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto
de interseção da reta m com o plano e, pois pertence simultaneamente à reta m e ao plano e.
Traçado:
A reta m (as projeções da reta) e os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i) ou são linhas de
chamada.
306
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
762.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta m, pelas suas projeções, e o plano g, pelos seus traços, em
função dos dados. Salienta-se que os traços do plano g estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços
do plano g não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, hg é uma reta horizontal
(de nível) do plano g, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fg é uma reta
frontal (de frente) do plano g, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção). As duas
retas (hg e fg) são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano g. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção
de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. p ela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante frontal), que a contém
– o plano a é um plano de topo;
2. d eterminou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano g – a reta i é uma
reta oblíqua do plano g e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da
aplicação do caso geral da interseção entre planos);
ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são complanares, pois estão
3. o
ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta m como plano g – o ponto I
é, assim, o ponto de interseção da reta m com o plano g. Tenha em conta que é possível garantir tanto
que o ponto I pertence à reta m (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta m)
como que pertence ao plano g (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I
é o ponto de interseção da reta m com o plano g, pois pertence simultaneamente à reta m e ao plano g.
Traçado:
A reta m (as projeções da reta) e os traços do plano g representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i) ou são linhas de
chamada.
763.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano r, pelos seus traços, em
função dos dados.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano r. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção
de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano g que é um plano projetante horizontal), que a
contém – o plano g é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano r – a reta i é uma
reta oblíqua do plano r e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da
aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão ambas
contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano r – o ponto I é, assim, o
ponto de interseção da reta r com o plano r. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como que
pertence ao plano r (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto
de interseção da reta r com o plano r, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano r.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram
os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e da reta i) ou são linhas de
chamada.
307
SOLUÇÕES
764.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta g, pelas suas projeções, e o plano g, pelos seus traços, em
função dos dados. Salienta-se que os traços do plano g estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços
do plano g não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, hg é uma reta horizontal (de
nível) do plano g, com cota nula (está contida no Plano Horizontal de Projeção), enquanto fg é uma reta frontal
(de frente) do plano g, com afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção). As duas retas (hg e fg)
são concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta g e o plano g. O ponto de interseção entre uma reta e
um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa
por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a
reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas
com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta g conduziu-se um plano auxiliar (o plano n que é um plano projetante frontal), que a contém – o
plano n é um plano horizontal (de nível);
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano n (o plano auxiliar) com o plano g – a reta i é uma
reta horizontal (de nível) do plano g e está definida por um ponto (o pontos F, o seu traço frontal) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do planog) – ver exercício 666. e respetivo relatório;
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta g (que são complanares, pois estão ambas
contidas no plano n) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta g como plano g – o ponto I é, assim, o
ponto de interseção da reta g com o plano g. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta g (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta g) como que pertence
ao plano g (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta g com o plano g, pois pertence simultaneamente à reta g e ao plano g.
Traçado:
A reta g (as projeções da reta) e os traços do plano g representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano n e da reta i) ou são linhas de chamada.
765.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano r, pelos seus traços, em função
dos dados. Salienta-se que as duas projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel,
após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, as duas
projeções da reta r nunca poderiam ser paralelas, pois uma situa-se no Plano Frontal de Projeção (a projeção
frontal da reta r) e a outra situa-se no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da reta r), a menos
que se tratasse de uma reta fronto-horizontal (o que não é o caso).
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano r. O ponto de interseção entre uma reta e
um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa
por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a
reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas
com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante frontal), que a contém – o
plano a é um plano de topo;
2. d eterminou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano r – a reta i é uma reta
oblíqua do plano r e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação
do caso geral da interseção entre planos);
ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão ambas
3. o
contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano r – o ponto I é, assim, o
ponto de interseção da reta r com o plano r. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como que pertence
ao plano r (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
interseção da reta r com o plano r, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano r.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i) ou são linhas de chamada.
308
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
766.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta m, pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e identificaram-se os traços do plano r no eixo X. O plano r está representado pelo eixo X e
pelas projeções do ponto P.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano r. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao mé
todo geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano a que é um plano projetante horizontal), que
a contém – o plano a é um plano vertical;
2. d eterminou-se a reta i, a reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano r. Note que a
dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na dificuldade acrescida com a determinação das
projeções da reta i o que, ao contrário das situações anteriores, não se pode processar com a aplicação
direta do caso geral da interseção entre dois planos. A reta i (a reta de interseção entre os dois planos)
tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é um plano
projetante horizontal. Assim, a reta i é a reta oblíqua do plano r que tem a projeção horizontal já determinada. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. O ponto de concorrência da reta i com o eixo X é já um ponto da reta i (a reta i é necessariamente uma reta passante), pelo que já temos um
ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano r são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário
o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta g,
como reta auxiliar do plano. A reta g está definida por um ponto (o ponto P, qe é o ponto que define o plano r) e uma direção (a direção das retas fronto-
horizontais). Em seguida, determinou-se o ponto de interseção da reta g com o plano a – o ponto G. O ponto G é necessariamente o ponto de concorrência das
retas i e g. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto G e o seu ponto de concorrência com o eixo X;
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de
interseção da reta m como plano r – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta m com o plano r. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o
ponto I pertence à reta m (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta m) como que pertence ao plano r (pois pertence a uma reta do
plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta m com o plano r, pois pertence simultaneamente à reta m e ao plano r.
Traçado:
A reta m (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). Tendo em conta que os traços do plano r estão sobre o eixo X, o eixo X, no final fica representado e médio-forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i) ou são linhas de chamada.
767.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta h, pelas suas projeções, e o plano r, pelos seus traços, em
função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo
que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X).
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano r. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao mé
todo geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta h conduziu-se um plano auxiliar (o plano g que é um plano projetante horizontal), que a
contém – o plano g é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano r – a reta i
é uma reta oblíqua do plano r e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços –
tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta h (que são complanares, pois estão
ambas contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta h como plano r – o ponto
I é, assim, o ponto de interseção da reta h com o plano r. Tenha em conta que é possível garantir
tanto que o ponto I pertence à reta h (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta h) como que pertence ao plano r (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse
sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta h com o plano r, pois pertence simultaneamente
à reta h e ao plano r.
Traçado:
A reta h (as projeções da reta) e os traços do plano r representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e da reta i) ou são linhas de chamada.
309
SOLUÇÕES
768.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano d, pelos seus
traços, em função dos dados. A reta r, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano d. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo
que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se
executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano g que é um plano projetante horizontal),
que a contém – o plano g é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano d – a
reta i é uma reta oblíqua do plano d e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus
traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois
estão ambas contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano d
– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano d. Tenha em conta que é
possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as
projeções homónimas da reta r) como que pertence ao plano d (pois pertence a uma reta
do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com o
plano d, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano d.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano d representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e
da reta i) ou são linhas de chamada.
769.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta a, pelas suas projeções, e o plano p, pelos seus
traços, em função dos dados. A reta a, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta a e o plano p. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo
que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se
executa em três etapas, a saber:
1. pela reta a conduziu-se um plano auxiliar (o plano q que é um plano projetante frontal),
que a contém – o plano q é um plano de topo;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano q (o plano auxiliar) com o plano p.
Note que a dificuldade deste exercício consiste, precisamente, na dificuldade acrescida com
a determinação das projeções da reta i o que, ao contrário das situações anteriores, não
se pode processar com a aplicação direta do caso geral da interseção entre dois planos.
A reta i (a reta de interseção entre os dois planos) tem a sua projeção frontal sobre o traço
frontal do plano q (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal. Assim, a reta i é a reta
do plano q que tem a projeção frontal já determinada. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Tendo em conta que a projeção frontal da reta i é
paralela ao traço frontal do plano p (fp), conclui-se que a reta i é necessariamente uma reta
frontal (de frente) do plano p (retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas
ao traço frontal do plano). Nesse sentido, já temos uma direção para definir a reta i. Falta-
-nos um ponto para definir a reta i. A aplicação do caso geral da interseção entre dois
planos permite-nos determinar o ponto H, o traço horizontal da reta i (o ponto H é o ponto
de concorrência de hp com hq, os traços horizontais dos dois planos). Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A reta i é assim, uma reta frontal (de frente) do plano p e
está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção
das retas frontais do plano p);
310
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta a (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano q) é o ponto I e é o ponto de
interseção da reta a como plano p – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta a com o plano p. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I
pertence à reta a (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta a) como que pertence ao plano p (pois pertence a uma reta do plano, que
é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta a com o plano p, pois pertence simultaneamente à reta a e ao plano p.
Traçado:
A reta a (as projeções da reta) e os traços do plano p representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano q e da reta i) ou são linhas de chamada.
770.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano r está
representado pelos seus traços e o plano d está representado pelas projeções das retas r e s (as
retas que definem o plano d).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do exercício não nos permitem determinar, de uma
forma direta, nem um ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar a, de topo, contendo a reta r, e determinaram-se as retas de
interseção do plano a com os planos d e r. O plano a contém a reta r, pelo que a reta r pertence ao
plano a. Por outro lado, a reta r também pertence ao plano d (é uma das retas que define o plano d),
pelo que a reta r é, imediatamente, a reta de interseção do plano a com o plano d. A reta a é a
reta de interseção do plano a (o plano auxiliar) com o plano r. A reta a está definida por dois
pontos (os pontos F e H, que são os seus traços – tratou-se da aplicação direta do caso geral
da interseção entre dois planos). As retas r e a são complanares (estão ambas contidas no
plano auxiliar – o plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas r e a não são
paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I pertence aos três
planos (os planos d, r e a), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos d e r – o
ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos d e r (a reta i, que é
pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente,
não nos permitem determinar nem outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário
o recurso a outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar g, de topo, contendo a reta s, e determinaram-se as retas de interseção do plano g com os planos d e r. O plano g contém a reta s,
pelo que a reta s pertence ao plano g. Por outro lado, a reta s também pertence ao plano d (é uma das retas que define o plano d), pelo que a reta s é, imediatamente,
a reta de interseção do plano g com o plano d. A reta b é a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano r. A reta b está definida por dois pontos (os
pontos F’ e H’, que são os seus traços – tratou-se da aplicação direta do caso geral da interseção entre dois planos). As retas s e b são complanares (estão
ambas contidas no plano auxiliar – o plano g), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas s e b não são paralelas (porque têm direções diferentes),
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os
planos d, r e g), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos d e r – o ponto I’ é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos d e r
(a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I’. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Observação:
Tenha em conta que a resolução apresentada é a situação que permite maior economia de traçados e de tempo de resolução, pois cada um dos planos auxiliares
contém uma das retas que define o plano d – nesse sentido, não foram necessários quaisquer traçados para determinar as retas de interseção dos planos
auxiliares com o plano d. Só foram necessários os traçados necessários à determinação das retas de interseção dos planos auxiliares com o plano r.
Traçado:
Os traços do plano r e as projeções das retas r e s (as retas que definem o plano d) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos a e g e das retas a e b) ou são linhas de chamada.
311
SOLUÇÕES
771.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas m, h e h’, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção
horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). O plano a está representado pelas
projeções das retas h e h’ (as retas que definem o plano a).
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano a. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta
e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral
da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta m conduziu-se um plano auxiliar (o plano g que é um plano projetante horizontal), que a
contém – o plano g é um plano vertical;
2. d eterminou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o plano a – a reta i é
uma reta oblíqua do plano a e está definida por dois pontos (os pontos M e N, que são os pontos de
interseção do plano g com as retas h e h’ – ver exercício 715. e respetivo relatório);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta m (que são complanares, pois estão
ambas contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta m como plano a – o ponto I é,
assim, o ponto de interseção da reta m com o plano a. Tenha em conta que é possível garantir tanto que
o ponto I pertence à reta m (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta m) como
que pertence ao plano a (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I
é o ponto de interseção da reta m com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta m e ao plano a.
Observação:
Um outro processo para resolver este exercício consistiria em determinar, previamente, os traços do plano a, mas ainda assim seria necessário recorrer ao
método geral da interseção entre retas e planos, pois nem a reta em o plano são projetantes. A resolução apresentada (com o recurso direto a um plano
auxiliar, sem a determinação prévia dos traços do plano a) permitiu-nos economizar tempo e traçado.
Traçado:
A reta m (as projeções da reta) bem como as retas h e h’ (as respetivas projeções) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e da reta i) ou são
linhas de chamada.
772.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano
e, pelos seus traços, em função dos dados. A reta r, porque é uma reta do b2/4,
tem as suas projeções coincidentes. Sublinha-se que os traços do plano e estão
coincidentes apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, tendo em conta que
o traço horizontal do plano (he) é uma reta horizontal do plano com cota nula
(situa-se no Plano Horizontal de Projeção) e que o traço frontal do plano (fe) e
uma reta frontal do plano com afastamento nulo (situa-se no Plano Frontal de
Projeção), os dois traços, no espaço, nunca podem estar coincidentes – o plano e
está definido, na prática, por duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano e. O ponto de
interseção entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente
à reta e ao plano. Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto
que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a
reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano g que é um plano
projetante horizontal), que a contém – o plano g é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano g (o plano auxiliar) com o
plano e – a reta i é uma reta oblíqua do plano e e está definida por dois pontos
(os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano g) é o ponto I e é o ponto de
interseção da reta r como plano e – o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano e. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto
I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como que pertence ao plano e (pois pertence a uma reta do plano, que
é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com o plano e, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano e.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano g e da reta i) ou são linhas de chamada.
312
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
773.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos r e n, em função dos dados. O traço frontal do plano n
(fn) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto B (B2), pois o plano n é um plano projetante
frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis. O plano r está representado pelo seu traço frontal e pelas
projeções do ponto A (o plano r está definido por uma reta e um ponto exterior à reta).
Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos).
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano r e o plano n são
planos secantes, pelo que têm uma única “família” de retas em comum, sendo que a reta de interseção
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única “família” de retas que os dois planos têm
em comum. A única “família” de retas comum a um plano horizontal (o plano n) e a um plano de rampa
(o plano r) é a “família” das retas fronto-horizontais, pelo que a reta i é necessariamente uma reta
fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais.
Falta-nos um ponto para definir a reta i. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que a projeção
frontal da reta i tem de se situar sobre o traço frontal do plano n – fazendo i2 ≡ (fn), garante-se que a reta i
pertence ao plano n. A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano r, com 2 cm de cota (a cota
do plano n). Tenha em conta que o plano r é um plano não projetante. Os dados do plano r, no entanto,
são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano r, reta
essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se
a uma reta r, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano r. A reta r está definida por dois
pontos – o ponto A (que é o ponto dado no enunciado e que define o plano r) e o seu traço frontal (o ponto F, pois a reta r pertence ao plano r, pelo que o seu traço
frontal tem de estar sobre o traço frontal do plano r). As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano r), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
Não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. O ponto P
determinou-se a partir da sua projeção frontal (P2). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. Por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se i1
(a projeção horizontal da reta i), paralela ao eixo X. A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).
Observação:
Sublinha-se que seria possível determinar previamente o traço horizontal do plano r (hr). No entanto, a determinação do traço horizontal do plano (hr) revela-se
absolutamente desnecessária para a resolução do exercício, em função do que acima se expôs.
Traçado:
Os traços frontais dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é
pedido (são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano n (fn), este, no final, ficou representado
a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representam-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso
da reta r) ou são linhas de chamada.
774.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano a, pelos seus traços, em
função dos dados. Salienta-se o traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – o ponto R e o
ponto P (que são dois pontos com afastamento nulo do plano a).
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano a. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta
e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral
da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano q que é um plano projetante frontal), que a contém
– o plano q é um plano de topo;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano q (o plano auxiliar) com o plano a – a reta i é uma
reta oblíqua do plano a e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da
aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois estão
ambas contidas no plano q) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano a – o ponto I é,
assim, o ponto de interseção da reta r com o plano a. Tenha em conta que é possível garantir tanto que
o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta r) como
que pertence ao plano a (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I
é o ponto de interseção da reta r com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano a.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano q e da reta i) ou são linhas de chamada.
313
SOLUÇÕES
775.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano a, pelos seus
traços, em função dos dados. Salienta-se o traço horizontal do plano a (ha) está definido por
dois pontos – o ponto M e o ponto N (que são dois pontos com cota nula do plano a).
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano a. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo
que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se
executa em três etapas, a saber:
1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano q que é um plano projetante horizontal),
que a contém – o plano q é um plano vertical;
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano q (o plano auxiliar) com o plano a – a
reta i é uma reta oblíqua do plano a e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus
traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois
estão ambas contidas no plano q) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano a
– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano a. Tenha em conta que é
possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as
projeções homónimas da reta r) como que pertence ao plano a (pois pertence a uma reta do
plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com o plano a,
pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano a.
Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano q e da reta i) ou são linhas de chamada.
776.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano a, pelo seu traço frontal, bem como o ponto A
e a reta t, pelas respetivas projeções, em função dos dados. O plano a está representado pelo
seu traço frontal e pelas projeções do ponto A (o plano a está definido por uma reta e um ponto
exterior à reta). O ponto P, porque pertence ao bissetor dos diedros ímpares (o b1/3), tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano a. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a
resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta
todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção frontal
da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo
I2 ≡ (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao
plano a. O plano a é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição
para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença
ao plano. Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta
contenha o ponto. Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção
frontal do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta obliqua do plano a, como reta
auxiliar do plano – por I2 (a projeção frontal do ponto I) e por A2 (a projeção frontal do ponto A)
conduziu-se r2 (a projeção frontal da reta r). A reta r contém o ponto I com certeza. Em seguida
determinou-se o traço frontal da reta r (o ponto F) que está sobre fa (o traço frontal do plano a). A reta r está definida por dois pontos – o ponto F (o seu traço frontal,
que está sobre o traço frontal do plano a – fa) e o ponto A (o ponto que define o plano a). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta r (r1) passa por F1 (a projeção
horizontal do ponto F) e por A1 (a projeção horizontal do ponto A). Como I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o
ponto I pertence à reta r (para pertencer ao plano a), a projeção horizontal do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Isso permitiu-
nos garantir que o ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. Está garantido que o ponto I pertence ao plano a. Uma vez que já se
tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta t com o plano a, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Observação:
Sublinha-se que seria possível determinar previamente o traço horizontal do plano a (ha). No entanto, a determinação do traço horizontal do plano (ha) revela-se
absolutamente desnecessária para a resolução do exercício, em função do que acima se expôs.
Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o traço frontal do plano a representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.
314
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
777.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos
dados – o plano b está representado pelos seus traços e o plano r está
representado pelas projeções das retas a e b (as retas que definem o
plano r).
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os
dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do
exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um
ponto para definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício
são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a
um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar j, frontal (de frente), contendo a reta a, e
determinaram-se as retas de interseção do plano j com os planos r e b.
O plano j contém a reta a, pelo que a reta a pertence ao plano j. Por
outro lado, a reta a também pertence ao plano r (é uma das retas que
define o plano r), pelo que a reta a é, imediatamente, a reta de interseção
do plano j com o plano r. A reta f é a reta de interseção do plano j (o
plano auxiliar) com o plano b. A reta f está definida por um ponto (o
ponto H, que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj
com hb) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano b – a
reta f é paralela a fb, pois retas frontais de um plano são paralelas entre
si e paralelas ao traço frontal do plano). As retas f e a são complanares
(estão ambas contidas no plano auxiliar – o plano j), pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. As retas f e a não são paralelas (porque
têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe
um ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos três
planos). O ponto I pertence aos três planos (os planos b, r e j), pelo
que o ponto I pertence simultaneamente aos planos b e r – o ponto I
é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos b e r (a
reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-
-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Os dados do exercício continuam a ser insuficientes para definir a reta i
(tal como anteriormente, não nos permitem determinar nem outro
ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o recurso a
outro plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar j’, frontal (de frente), contendo a reta b, e determinaram-se as retas de interseção do plano j‘ com os planos r e b. O plano j‘ contém
a reta b, pelo que a reta b pertence ao plano j’. Por outro lado, a reta b também pertence ao plano r (é uma das retas que define o plano r), pelo que a reta b é,
imediatamente, a reta de interseção do plano j‘ com o plano r. A reta f’ é a reta de interseção do plano j’ (o plano auxiliar) com o plano b. A reta f’ está definida por
um ponto (o ponto H’, que é o seu traço horizontal – é o ponto de concorrência de hj’ com hb) e pela sua direção (a direção das retas frontais do plano b – a reta f’
é outra reta frontal do plano b e retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). As retas b e f’ são complanares (estão
ambas contidas no plano auxiliar – o plano j‘), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas b e f’ não são paralelas (porque têm direções diferentes),
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os
planos b, r e j’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos b e r – o ponto I’ é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos b
e r (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I’. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem
simultaneamente aos dois planos dados.
Observação:
Tenha em conta que seria possível determinar previamente os traços do plano r (o que se processaria com o recuso a uma reta auxiliar do plano) e, em seguida,
resolver o exercício pelo caso geral da interseção entre planos.
Traçado:
Os traços do plano b e as projeções das retas a e b (as retas que definem o plano r) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos j e j’ e das retas f e f’) ou são linhas de chamada.
315
SOLUÇÕES
8.
R E P R E S E N TAÇÃO DE SÓLIDOS I
778.
Por contorno aparente frontal entende‑se a linha fechada que limita exteriormente a projeção frontal do sólido e que é a projeção frontal da linha que separa,
no espaço, a parte do sólido que é visível (em projeção frontal) da parte do sólido que é invisível (em projeção frontal).
779.
Por contorno aparente horizontal entende‑se a linha fechada que limita exteriormente a projeção horizontal do sólido e que é a projeção horizontal da linha que
separa, no espaço, a parte do sólido que é visível (em projeção horizontal) da parte do sólido que é invisível (em projeção horizontal).
780.
Em projeção horizontal, analisa‑se a visibilidade ou invisibilidade dos vértices que não integram o contorno aparente horizontal em função das respetivas cotas.
Assim, os vértices de maior cota são visíveis (bem como as arestas que neles convergem), enquanto que os vértices de menor cota são invisíveis (bem como
as arestas que neles convergem).
781.
Uma vez que o vértice M não integra o contorno aparente frontal do sólido, sabe‑se que temos duas hipóteses: ou o vértice M é visível (bem como todas as
arestas que nele convergem), ou o vértice M é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem).
782.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é o próprio Plano Horizontal de Projeção, construiu
‑se o quadrado da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado está em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o quadrado se situa no 1o Diedro – os outros
dois vértices do quadrado (os pontos C e D) têm de ter afastamento positivo. As projeções frontais de
todos os vértices do quadrado estão sobre o eixo X, pois todos os pontos têm cota nula. Em seguida
determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide é regular, pelo que o eixo
do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta
projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte
do eixo, sabe‑se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção
horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ O1. A altura da pirâmide é a distância do
vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida
no Plano Horizontal de Projeção, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e
do plano da base. O plano da base tem cota nula e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da
pirâmide) tem necessariamente 6 cm de cota (0 + 6 = 6). Note que, caso o ponto V tivesse cota negativa, a
pirâmide não se situaria no 1o Diedro, como é expressamente pedido.
316
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim
sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [BC] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas
arestas [AD] e [DC] da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto D). Nesse
sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção frontal. Já a aresta lateral [DV] é visível, pois o vértice D é o vértice
de maior afastamento do sólido. Desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está
representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a
leve, pois é meramente auxiliar.
783.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, e o plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n
não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos A e B
(A2 e B2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu
‑se o triângulo da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o triângulo se situa no 1o Diedro
– o terceiro vértice do triângulo (o ponto C) tem de ter afastamento positivo. As projeções frontais de todos
os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante
frontal. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide é regular,
pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical
(uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta
suporte do eixo, sabe‑se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com
a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ O1. A altura da pirâmide é a
distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas
do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto
V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 9 cm de cota (2 + 7 = 9). O ponto V está, assim, 7 cm acima
do plano n – note que, caso o ponto V estivesse abaixo do plano n, a pirâmide não se situaria no 1o Diedro,
como é expressamente pedido.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O
contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVBC], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2B2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice
que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é visível (por ser o vértice de maior cota), bem
como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido), sendo que não há invisibilidades a assinalar em
projeção horizontal. Em projeção frontal, existem duas arestas que não integram o contorno aparente
frontal – a aresta lateral [CV], que é visível (pois o vértice C é o vértice de maior afastamento), e a aresta
da base [AB], que é invisível, mas está oculta (em projeção frontal) pelas arestas [AC] e [BC] da base.
Dessa forma, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar em projeção frontal. Desenhou‑se a
projeção frontal da pirâmide, sendo que também não há quaisquer invisibilidades a assinalar. A pirâmide
está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários
à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço
frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
317
SOLUÇÕES
784.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, e o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu
traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o hexágono da base em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o hexágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o hexágono se situa no 1o Diedro – os
restantes vértices do hexágono têm de ter afastamento positivo. As projeções frontais de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço frontal do plano n
(fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Para a construção do hexágono em verdadeira grandeza foi necessário determinar previamente a projeção
horizontal do ponto O (O1), sendo O o centro do polígono. A projeção frontal do ponto O situa‑se sobre fn (o traço frontal do plano n), pois o plano n é projetante
frontal. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante
horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo, sabe‑se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V
(V1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ O1. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da
base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre
os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 1 cm de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 8 cm de cota (1 + 7 = 8). O ponto V está, assim, 7 cm acima do plano n – note que, caso o ponto V estivesse abaixo do plano n, a pirâmide não se
situaria no 1o Diedro, como é expressamente pedido.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio hexágono
[ABCDEF], cuja projeção horizontal é o hexágono [A1B1C1D1E1F1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVEDC], cuja projeção frontal é o polígono
[B2V2E2D2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V,
que é visível (por ser o vértice de maior cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido), sendo que não há invisibilidades a assinalar em projeção horizontal. Em projeção frontal, existem dois
vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A e F, que são invisíveis (por serem os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas
as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [AF] e [EF] (da base) e as arestas laterais [AV] e [FV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB],
[AF] e [EF] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [BC], [CD] e [DE], da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem
nos vértices de maior afastamento do sólido). Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar são as das arestas laterais [AV] e [FV], que são invisíveis em projeção
frontal. Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis, pois os vértices C e D são os vértices de maior afastamento do sólido. Desenhou‑se a projeção frontal da
pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do hexágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a
leve, pois é meramente auxiliar.
318
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
785.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano n, o plano horizontal
(de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A
(A2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu‑se o quadrado da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o
quadrado se situa no 1o Diedro. O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projeção
corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X. Assim, a partir de A1 (a
projeção horizontal do ponto A) mediu‑se o ângulo de 30º, de abertura para a esquerda (medido
para baixo do eixo X) e mediram‑se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos
permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que se teve em consideração o
facto de o quadrado se situar no espaço do 1o Diedro – nesse sentido, o afastamento do ponto B
tem de ser positivo. A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se
a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as
projeções horizontais dos vértices C e D – C1 e D1. Tenha em conta que o quadrado tem de se situar
no espaço do 1o Diedro, pelo que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo. As projeções
frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n
é um plano projetante frontal. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro do
polígono. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo
da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e
apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo, sabe‑se imediatamente
que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto O
(O1), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ O1. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao
plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida
num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do
vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da
pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que o vértice do sólido tem de ter cota inferior à
base. O plano da base tem 8 cm de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice
da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de cota (8 – 7 = 1). O ponto V está, assim, 7 cm abaixo do
plano n – note que, caso o ponto V estivesse acima do plano n, o vértice da pirâmide seria visível
em projeção horizontal, o que seria o oposto do que o enunciado pede expressamente..
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o
quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal
é o polígono [B2V2D2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único
vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da
pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas
laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de menor cota
do sólido. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A,
que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele
convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis.
No entanto, as arestas [AB] e [AD] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [BC]
e [CD] da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de
maior afastamento do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a
da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal. Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o
vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido. Desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide,
assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está representada
pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide
(o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas),
pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço frontal do
plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
319
SOLUÇÕES
786.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, e o plano j, o plano frontal (de
frente) que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem
traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o
plano j é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o pentágono da base em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta
‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo
centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 4 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita
ao pentágono), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência e efetuaram‑se as construções
necessárias à construção do pentágono. O lado de menor cota do pentágono é fronto‑horizontal – nesse
sentido, o diâmetro inicial tem de ser vertical. Assim, por Q2 (a projeção frontal do ponto Q), conduziu
‑se um diâmetro vertical (o diâmetro inicial) e um outro fronto‑horizontal (perpendicular ao diâmetro
inicial) – o extremo de maior cota do diâmetro vertical (o diâmetro inicial) é, imediatamente, o vértice
de maior cota do pentágono (o vértice A). Após a construção da projeção frontal do pentágono, observa
‑se que o lado [CD] (o lado inferior do pentágono) é fronto‑horizontal, como era expressamente pedido
no enunciado. Tenha em conta que a identificação dos vértices da figura foi arbitrária (mas seguindo
sempre uma ordem sequencial), pois nada no enunciado nos refere qualquer imposição nesse sentido.
Após a determinação das projeções frontais de todos os vértices do pentágono (A2, B2 C2, D2 e E2 são
as projeções frontais dos vértices A, B, C, D e E, respetivamente), determinaram‑se as suas projeções
horizontais. As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço horizontal
do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. A pirâmide é regular, pelo que o
eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta de topo (uma
reta projetante frontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta
suporte do eixo, sabe‑se imediatamente que a projeção frontal do ponto V (V2) está coincidente com
a projeção frontal do ponto Q (Q2), pelo que se tem imediatamente V2 ≡ Q2. A altura da pirâmide é
a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da
pirâmide está contida num plano frontal (de frente), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores
dos afastamentos do vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que
o vértice da pirâmide é invisível em projeção frontal, pelo que o vértice do sólido tem de ter afastamento
inferior à base. O plano da base tem 8 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V
(o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de afastamento (8 – 7 = 1). Note que, caso o ponto V
tivesse afastamento superior ao plano j (o plano da base), o vértice da pirâmide seria visível em
projeção frontal, o que seria o oposto do que o enunciado pede expressamente.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio pentágono [ABCDE], cuja projeção frontal é o pentágono
[A2B2C2D2E2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [EVBA], cuja projeção horizontal é o
polígono [E1V1B1A1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o único vértice
que não integra o contorno aparente frontal é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção frontal da
pirâmide (desenhando as projeções frontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais
do sólido são invisíveis em projeção frontal, por convergirem no vértice de menor afastamento do
sólido. Em projeção horizontal, os vértices que não integram o contorno aparente são os vértices C
e D, que são invisíveis (por serem os vértices de menor cota), bem como todas as arestas que neles
convergem. Assim sendo, as arestas [BC], [CD] e [DE] (da base) e as arestas laterais [CV] e [DV], são
invisíveis. No entanto, as arestas [BC], [CD] e [DE] (da base) estão ocultas, em projeção horizontal,
pelas arestas [AB] e [AE] (da base), que são visíveis em projeção horizontal (são arestas que
convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto A). Nesse sentido, as únicas invisibilidades a
assinalar são as das arestas laterais [CV] e [DV], que são invisíveis em projeção horizontal. Já a aresta
lateral [AV] é visível, pois o vértice A é o vértice de maior cota do sólido. Desenhou‑se a projeção
horizontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide
está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois
é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j,
apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
320
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
787.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, e o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal,
em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano n é um plano projetante frontal. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a
projeção horizontal do ponto A (A1), em função da sua abcissa e do seu afastamento.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Uma vez que o ponto A pertence necessariamente ao plano n (o pono A pertence à base e a base está contida no plano n), sabe‑se imediatamente que A2 (a
projeção frontal do ponto A) se ituá sobre fn (o traço frontal do plano n), pois o plano n é um plano projetante frontal. Tendo em conta que o plano que contém o
triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o triângulo da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1
(a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram‑se as construções necessárias à
construção da sua projeção horizontal, atendendo a que A1 é já um vértice do polígono. O vértice A é necessariamente o vértice de menor afastamento do triângulo,
pelo que o lado [BC] é necessariamente fronto‑horizontal. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois
o plano n é um plano projetante frontal. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta
vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo, sabe‑se imediatamente que
a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ O1. Tendo em conta que o
vértice da pirâmide tem cota nula (porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção), sabe‑se que a sua projeção frontal (V2) se situa necessariamente no eixo X.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC],
cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVC], cuja projeção frontal é o triângulo [B2V2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V,
que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice
de menor cota do sólido. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AC] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis. No entanto, as
arestas [AB] e [AC] da base estão ocultas, em projeção frontal, pela aresta [BC] da base, que é visível em projeção frontal (é uma aresta que integra o contorno
aparente frontal). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal. Desenhou‑se a projeção frontal
da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do triângulo) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
321
SOLUÇÕES
788.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços, e o ponto A, pelas
suas projeções, pertencente ao plano p e em função das suas coordenadas. Note
que a projeção frontal do ponto A (A2) se situa sobre fp (o traço frontal do plano p),
pois o plano p é um plano projetante frontal. Por outro lado, a projeção
horizontal do ponto A (A1) situa‑se sobre hp (o traço horizontal do plano p), pois
o plano p é também um plano projetante horizontal. De facto, o plano p, de
perfil, é um plano duplamente projetante.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção (é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado não
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção
horizontal do quadrado está deformada). O plano que contém o quadrado
(o plano p) também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano p
é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado também não
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção
frontal do quadrado está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma
das projeções do quadrado em verdadeira grandeza – são necessários alguns
raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados da
figura) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e
não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção,
conforme exposto no relatório do exercício 624. (ver exercício 624. e respetivo
relatório). O plano p é duplamente projetante (é simultaneamente projetante
frontal e projetante horizontal), pelo que as duas projeções do quadrado se
reduzem a segmentos de reta. O lado [AB] é de topo (projetante frontal), se teme
imediatamente B2 ≡ A2. Por outro lado, atendendo ainda a que o lado [AB] é
de topo (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), o segmento de reta [AB]
projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, sobre hp (o
traço horizontal do plano p) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A),
mediram‑se os 4,5 cm (o comprimento do lado do quadrado), obtendo B1 (a
projeção horizontal do ponto B). Note que o ponto B tem de ter afastamento
superior a A, pois o quadrado situa‑se no 10 Diedro (para que a pirâmide se
situe no 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado). Por outro
lado, os pontos A e B situam‑se na mesma reta projetante frontal, pelo que se
tem imediatamente A2 ≡ B2. Uma vez que o lado [AB] é de topo, os lados [AD] e [BC] são necessariamente verticais (projetantes horizontais). Assim, tem‑se
imediatamente D1 ≡ A1 e C1 ≡ B1. Por outro lado, atendendo ainda a que o lado [AD] é vertical (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), o segmento de reta [AD]
projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, sobre fp (o traço frontal do plano p) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram‑se
os 4,5 cm (o comprimento do lado [AD]), obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que o ponto D tem de ter cota superior a A, pois o quadrado situa‑se
no 10 Diedro (para que a pirâmide se situe no 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado). Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo
que o lado [AB] e [CD] são paralelos entre si. Nesse sentido, o lado [CD] é de topo (projetante frontal), pelo que se tem imediatamente C2 ≡ D2. Note que ambas
as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, sobre os traços homónimos do plano p, pois o plano p é um plano duplamente projetante – ambas
as projeções do quadrado apresentam a deformação máxima. Para determinar as projeções do vértice V da pirâmide foi necessário, antes de mais, determinar
o centro do quadrado (o ponto O) cujas projeções são os pontos médios das projeções do quadrado – O2 (a projeção frontal do ponto O) é o ponto médio do
segmento de reta que é a projeção frontal do quadrado e O1 (a projeção horizontal do ponto O) é o ponto médio do segmento de reta que é a projeção horizontal do
quadrado. Pelas projeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte do eixo da pirâmide – a reta g (que é uma reta fronto‑horizontal). A
altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano de perfil,
a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das abcissas do vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da
pirâmide se situa à esquerda da base, pelo que o ponto V é o ponto da reta g que se situa 8 cm (a altura da pirâmide) para a esquerda do plano p.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [CDV], cuja
projeção horizontal é o triângulo [C1D1V1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCV], cuja projeção frontal é o triângulo [B2C2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices A e B, que são invisíveis (por serem os vértices de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [AD] e
[BC] (da base) e as arestas laterais [AV] e [BV], são invisíveis. No entanto todas estas arestas estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção horizontal,
pelo que, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente
– os vértices A e D, que são invisíveis (por serem os vértices de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas
[AB], [AD] e [CD] (da base) e as arestas laterais [AV] e [DV], são invisíveis. No entanto todas estas arestas estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção
frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta g) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano p, apesar de serem um dado, representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
322
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
789.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e V, pelas respetivas projeções, e o plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano
n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois
o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento [AV] é uma aresta lateral de uma pirâmide regular com a base contida num plano
horizontal (de nível), pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide
está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não
se terem desenhado as projeções da reta suporte do eixo, sabe‑se imediatamente que a projeção
horizontal do ponto O (O1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto V (V1), pelo que se
tem imediatamente O1 ≡ V1 (sendo O o centro da circunferência circunscrita à base). Por outro lado,
e atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, sabe‑se imediatamente que a projeção
frontal do ponto O (O2) se situa sobre fn (o traço frontal do plano n). Tendo em conta que o plano que
contém o pentágono é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o pentágono da base
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção
horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção
horizontal da circunferência circunscrita ao pentágono e efetuaram‑se as construções necessárias à
sua construção. Por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu‑se o diâmetro inicial e um outro
diâmetro perpendicular ao diâmetro inicial, tendo‑se efetuado em seguida os traçados necessários à
construção da projeção horizontal do pentágono. Após a determinação das projeções horizontais dos
restantes vértices do pentágono (B1, C1, D1 e E1 são as projeções horizontais dos vértices B, C, D e E,
respetivamente), determinaram‑se as suas projeções frontais. Note que se garantiu que o vértice B
é o vértice de menor afastamento do polígono, como pede expressamente o enunciado. As projeções
frontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é
um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o próprio pentágono [ABCDE], cuja projeção horizontal é o pentágono
[A1B1C1D1E1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCDE], cuja projeção frontal é o polígono
[A2V2C2D2E2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único
vértice que não integra o contorno aparente horizontal é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice
de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal
da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas
laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de menor cota do
sólido. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente frontal é o vértice B,
que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele
convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] é invisível. No
entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [CD], [DE]
e [AE] (da base), que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem nos vértices de
maior afastamento do sólido). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral
[BV], que é invisível em projeção frontal. Já as arestas laterais [EV] e [DV] são visíveis, pois os vértices
D e E são os vértice de maior afastamento do sólido. Desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide,
assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está representada pelas
suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide
(o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas),
pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de
ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
323
SOLUÇÕES
790.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P e a reta r, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. Os dados permitiram‑nos, também, representar e o plano j, o plano
frontal (de frente) que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem
traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento [AV] é uma aresta lateral da pirâmide e está contido na reta r, pelo que o ponto A
é necessariamente o ponto de interseção da reta r (a reta suporte da aresta lateral) com o plano j
(o plano que contém a base). Nesse sentido, determinaram‑se as projeções do ponto A,
a partir da sua projeção horizontal (trata‑se da interseção entre uma reta não projetante e um
plano projetante horizontal – ver exercício 641. e respetivo relatório). A altura da pirâmide
é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a
base da pirâmide está contida num plano frontal (de frente), a altura da pirâmide é a diferença
entre os valores dos afastamentos do vértice e do plano da base. Por outro lado, e porque o
enunciado refere expressamente que a base da pirâmide é visível em projeção frontal, o vértice
do sólido tem de ter afastamento inferior à base. O plano da base tem 7 cm de afastamento
e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente
1 cm de afastamento (7 – 6 = 1). Note que, caso o ponto V tivesse afastamento superior
ao plano j (o plano da base), a base da pirâmide seria invisível em projeção frontal, o que
seria o oposto do que o enunciado pede expressamente. O raciocínio exposto permitiu‑nos
determinar as projeções do ponto V – V é o ponto da reta r que tem 1 cm de afastamento.
Trata‑se de uma pirâmide regular com a base contida num plano frontal (de frente), pelo que
o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta de
topo (uma reta projetante frontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as
projeções da reta suporte do eixo, sabe‑se imediatamente que a projeção frontal do ponto O
(O2) está coincidente com a projeção frontal do ponto V (V2), pelo que se tem imediatamente
O2 ≡ V2 (sendo O o centro da circunferência circunscrita à base). Por outro lado, e atendendo
a que o plano j é um plano projetante horizontal, sabe‑se imediatamente que a projeção
horizontal do ponto O (O1) se situa sobre hj (o traço horizontal do plano j). Tendo em conta
que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, construiu‑se o
quadrado da base em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo
centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A),
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado e efetuaram‑se as
construções necessárias à sua construção. Após a determinação das projeções frontais dos
restantes vértices do pentágono (B2, C2 e D2 são as projeções frontais dos vértices B, C e D,
respetivamente), determinaram‑se as suas projeções horizontais. Note que não existe, no
enunciado, qualquer instrução sobre a ordem dos vértices, pelo que esta foi arbitrária, mas
sequencial. As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção frontal
é o quadrado [A2B2C2D2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVCD], cuja
projeção horizontal é o polígono [A1V1C1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o
único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o
vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou
‑se a projeção frontal da pirâmide (desenhando as projeções frontais das arestas laterais
do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção frontal, por
convergirem no vértice de menor afastamento do sólido. Em projeção horizontal, o único
vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o vértice de
menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são invisíveis. No entanto, as
arestas [AB] e [BC] da base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas [CD] e [AD] da base, que são visíveis em projeção horizontal (são arestas que
convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto D). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é invisível em projeção
horizontal. Já a aresta lateral [DV] é visível, pois o vértice D é o vértice de maior cota do sólido. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando
convenientemente as invisibilidades atrás referidas. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
324
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
791.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o quadrado está contido no Plano Horizontal de Projeção, o quadrado está em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, construiu
‑se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), a
partir de dois vértices opostos. Determinou‑se o ponto médio do segmento de reta [A1C1] e desenhou‑se a circunferência circunscrita ao quadrado, em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal, o que nos permitiu em seguida efetuar todos os traçados necessários à construção do polígono. Tendo em conta que o
enunciado é omisso no que respeita à ordem dos restantes vértices (os vértices B e D), estes foram identificados de forma arbitrária, mas sequencial. As projeções
frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o eixo X, pois o quadrado está contido no Plano Horizontal de Projeção (todos os seus vértices têm cota
nula). O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença entre os
valores das cotas dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base inferior tem cota nula, o plano n (o plano horizontal que contém a base superior) tem
necessariamente 6 cm de cota. Nesse sentido, desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano horizontal que contém a base superior), com 6 cm de cota. O prisma
é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas
verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da base superior do sólido têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as
projeções horizontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]. A base superior é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção
das retas suporte das arestas laterais com o plano n (o plano da base superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão
sobre o traço frontal do plano (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’],
cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2]. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado
[A’1B’1C’1D’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior integra o contorno aparente
horizontal, e são invisíveis (pois são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que
neles convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base superior (caso das arestas da
base). Nesse sentido, a base superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas
em planos projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices
de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que
convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis,
nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção
frontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível
que a oculte. Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido. Assim sendo,
desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano da base superior representou‑se também a leve,
pois é meramente auxiliar.
325
SOLUÇÕES
792.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, e o plano j (o plano frontal que
contém o triângulo [ABC]) pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço
frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano j é
um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o triângulo da base referida em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o triângulo
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Com o compasso, desenhou‑se a
projeção frontal da circunferência circunscrita ao triângulo com centro em O2 (a projeção frontal do
ponto O) e 4 cm de raio, pois é tangente ao Plano Horizontal de Projeção (o raio da circunferência é
igual à cota do ponto O). Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários à construção do triângulo,
tendo em conta que, para que o lado [AC] do polígono seja vertical, o diâmetro inicial tem de ser
fronto‑horizontal. Construiu‑se o triângulo [ABC], da base, em verdadeira grandeza, em projeção
frontal, e nomearam‑se os seus vértices, de acordo com as premissas do enunciado – A é o vértice de
maior cota do polígono e B o seu vértice mais à esquerda (o vértice de maior abcissa). As projeções
horizontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço horizontal do plano (hj), pois o plano j
é um plano projetante horizontal. Note que se tem necessariamente A1 ≡ C1, pois os vértices A e C
situam‑se na mesma reta projetante horizontal (o lado [AC] é vertical). O prisma tem 7 cm de altura e
a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Por outro lado, e uma vez que o
prisma se situa no espaço do 1o Diedro, a outra base tem de ter afastamento superior à base [ABC].
Assim, a altura do prisma é a diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das duas bases.
Tendo em conta que o plano j tem 2 cm de afastamento e contém a base de menor afastamento do
sólido, o plano j’ (o plano que contém a base de maior afastamento do prisma) tem necessariamente
9 cm de afastamento (2 + 7 = 9). O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como
o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em
retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de maior afastamento do sólido
têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos vértices
correspondentes do triângulo [ABC]. A base de maior afastamento é o triângulo [A’B’C’], que está
definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o plano j’ (o plano
da base de maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do triângulo
[A’B’C’] estão sobre o traço horizontal do plano (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal.
Note que se determinaram, igualmente, as projeções do centro da base de maior afastamento – o
ponto O’.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é o retângulo [ABB’A’] (é o face lateral superior), cuja projeção
horizontal é o retângulo [A1B1B’1A'1]. O contorno aparente frontal é o triângulo [A’B’C’], cuja
projeção frontal é o triângulo [A’2B’2C’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, nenhum dos
vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal, e são invisíveis (pois são
os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais)
ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afastamento (caso das arestas da
base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento
é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em
planos projetantes frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não
há lugar à representação de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, há dois vértices que
não integram o contorno aparente horizontal – os vértices C e C’. Nesse sentido, e porque estes
vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as
arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que convergem nestes dois vértices e
que são invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas
as arestas das duas bases que não integram o contorno aparente (que são invisíveis) estão ocultas
pelas arestas das respetivas bases que integram o contorno aparente (e que são visíveis). De forma idêntica, a aresta lateral [CC’] é invisível em projeção
horizontal, mas está oculta pela aresta lateral [AA’], que é visível em projeção horizontal (é uma aresta do contorno aparente horizontal e cujos extremos são
os vértices de maior cota do sólido). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de quaisquer
invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. Os traços
horizontais dos planos das bases representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
326
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
793.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é o próprio Plano Frontal de Projeção, construiu
‑se o hexágono da base [ABCDEF] em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o hexágono está em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). O hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual
ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de [A2B2] (a projeção frontal do lado [AB])
construiu‑se um triângulo equilátero, obtendo‑se o ponto O2, que é o terceiro vértice desse triângulo – O
é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e O2 é a sua projeção frontal. Note que haveria duas
hipóteses para a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono
se situe na totalidade no espaço do 10 Diedro (como é expressamente pedido no enunciado – o prisma
situa‑se no espaço do 1o Diedro). Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2,
desenhou‑se uma circunferência e construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção hori
zontal. As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono estão no eixo X, pois o hexágono está
contido no Plano Frontal de Projeção (todos os seus vértices têm afastamento nulo). O prisma tem 7 cm
de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma
é a diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base
[ABCDEF] tem afastamento nulo, o plano j (o plano da outra base do prisma) tem 7 cm de afastamento.
Nesse sentido, representou‑se o plano j pelo seu traço horizontal. O prisma é regular, pelo que as suas
arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do
sólido estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de menor
afastamento do sólido têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções
frontais dos vértices correspondentes do hexágono [ABCDEF]. A base de maior afastamento é o hexágono
[A’B’C’D’E’F’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o
plano j (o plano da base de maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do
hexágono [A’B’C’D’E’F’] estão sobre o traço horizontal do plano (hj), pois o plano j é um plano projetante
horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O
contorno aparente horizontal é a linha fechada [CDEFF’E’D’C’], cuja projeção horizontal é o polígono
[C1D1E1F1F’1E’1D’1C'1]. O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [A’B’C’D’E’F’], cuja projeção
frontal é o hexágono [A’2B’2C’2D’2E’2F’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, nenhum dos
vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal, e são invisíveis (pois são
os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais) ou
estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afastamento (caso das arestas da base).
Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é invisível.
As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes
frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação
de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, há quatro vértices que não integram o contorno
aparente horizontal – os vértices A, B, A’ e B’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de
menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [BC], [AF],
[A’B’], [B’C’] e [A’F’]), apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis,
nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente horizontal (que são
visíveis). Por outro lado, as arestas laterais [AA’] e [BB’] são invisíveis, porque os extremos de ambas são
vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que as oculte. Já as arestas laterais [DD’]
e [EE’] são visíveis em projeção horizontal, porque os extremos de ambas são vértices de maior cota do
sólido. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima
referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo
do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à
construção do hexágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços
horizontais dos planos das bases representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
327
SOLUÇÕES
794.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano n, pelo seu traço frontal, em função dos dados. Em seguida
representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, e pertencente ao plano n (o plano horizontal que
contém o triângulo [ABC]). A projeção frontal do ponto O (O2) está necessariamente sobre o traço frontal
do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal
do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à
construção da projeção horizontal do triângulo. Assim, com o recurso ao compasso, e fazendo centro
em O1 (a projeção horizontal do ponto O), desenhou‑se uma circunferência com 3,5 cm de raio (que é a
projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo) e construiu‑se o triângulo em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal, atendendo aos dados. A construção de um triângulo a partir da divisão
da circunferência em partes iguais processa‑se através de um diâmetro inicial, sendo que um dos lados do
triângulo fica perpendicular ao diâmetro inicial. Uma vez que se pretende que um dos lados do polígono
faça, com o Plano Frontal de Projeção, um ângulo de 45º de abertura para a direita, o diâmetro inicial
terá de fazer um ângulo de 45º com o Plano Frontal de Projeção, de abertura para a esquerda. Assim, em
primeiro lugar desenhou‑se um diâmetro da circunferência (o diâmetro inicial), fazendo um ângulo de 45º
de abertura para a direita com o eixo X (que se mediu para baixo do eixo X), a partir do qual se efetuou a
construção do polígono, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal. Um dos extremos do diâmetro
inicial é, imediatamente, um dos vértices do triângulo. Das duas hipóteses para tal, a hipótese apresentada
é aquela que garante, simultaneamente, que o lado [AB] faz um ângulo de 45º (a.e.) com o Plano Frontal
de Projeção e que o ponto A é o vértice de maior afastamento do triângulo. A partir dos pressupostos
referidos, efetuou‑se a construção do triângulo em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos três vértices do polígono – A1, B1 e C1 são, precisamente,
as projeções horizontais dos vértices A, B e C. O lado [AB] faz, com o Plano Frontal de Projeção, um ângulo
de 45º de abertura para a esquerda (como era expressamente pedido no enunciado), pois é perpendicular
ao diâmetro inicial. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal do
plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um
prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença entre os valores
das cotas dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base inferior tem 2 cm de cota, o plano n’
(o plano horizontal que contém a base superior) tem necessariamente 8 cm de cota (6 + 2 = 8). Nesse
sentido, desenhou‑se o traço frontal do plano n’ (o plano horizontal que contém a base superior), com 8
cm de cota. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais
aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes
horizontais). Assim, os vértices da base superior do sólido têm necessariamente as suas projeções
horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do triângulo [ABC].
A base superior é o triângulo [A’B’C’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das
arestas laterais com o plano n’ (o plano da base superior do sólido). As projeções frontais de todos os
vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço frontal do plano (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante
frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BACC’A’B’], cuja projeção frontal é o polígono
[B2A2C2C’2A’2B’2]. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [A’B’C’], cuja projeção horizontal
é o triângulo [A’1B’1C’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior integra o contorno aparente
horizontal, e são invisíveis (pois são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que
neles convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base superior (caso das arestas da
base). Nesse sentido, a base superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas
em planos projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, todos os vértices do sólido integram o contorno aparente frontal. No entanto, os vértices B, B’, C e C’ são os vértices de menor afastamento
pelo que as arestas [BC] e [B’C’] das bases são invisíveis, mas estão cultas por arestas das respetivas bases que são visíveis. Por outro lado, as arestas laterais
[BB’] e [CC’], que têm extremos naqueles vértices, integram o contorno aparente frontal, pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar em projeção frontal.
Já a aresta lateral [AA’] é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido. Assim sendo, desenhou‑se
a projeção frontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. Os traços
frontais dos planos das bases representaram‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
328
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
795.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A, pelas suas projeções em função das
suas coordenadas, e o plano n (o plano que contém o retângulo [ABCD]) pelo seu traço
frontal, em função dos dados. O traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal do
ponto A (A2), pois pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do paralelepípedo:
Tendo em conta que o plano que contém o retângulo [ABCD] (o plano n) é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção, o retângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do retângulo está em verdadeira grandeza).
Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal do retângulo. Pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu‑se uma reta
fazendo, com o eixo X, um ângulo de 60º de abertura para a direita (que se mediu para
baixo do eixo X) – esta reta é a projeção horizontal da reta suporte da diagonal [AC] do
retângulo. Sobre a projeção horizontal da reta mediram‑se os 9 cm (o comprimento da
diagonal), em verdadeira grandeza, e determinou‑se C1 (a projeção horizontal do ponto C).
Em seguida, determinou‑se o ponto médio do segmento de reta [A1C1], que é o ponto O1
(a projeção horizontal do ponto O, que é o centro do retângulo). Com o compasso,
fazendo centro em O1 e raio até A1 (ou C1), desenhou‑se a circunferência circunscrita
ao retângulo. Em seguida, pela projeção horizontal do ponto A (A1) conduziu‑se uma
reta fazendo, com o eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (que se mediu
para baixo do eixo X) – esta reta é a projeção horizontal da reta suporte do lado [AB] do
retângulo. O ponto em que esta reta interseta a circunferência é a projeção horizontal
do ponto B (B1). A partir da determinação deste vértice, concluiu‑se a construção do
retângulo, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais do último vértice do
polígono – D1 é a projeção horizontal do vértice D. As projeções frontais de todos os
vértices do retângulo estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano
projetante frontal. O enunciado refere que o vértice C’ (o vértice espacialmente oposto ao
vértice A) tem 7 cm de cota – a cota do plano que contém a face superior do sólido tem,
assim, 7 cm de cota. Nesse sentido, desenhou‑se o traço frontal do plano n’ (fn’), o plano
que contém o retângulo [A’B’C’D’]. O paralelepípedo é um poliedro reto, pelo que as suas
arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das faces retangulares
– as arestas laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes
horizontais). Assim, os vértices da face superior do sólido têm necessariamente as
suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices
correspondentes do retângulo [ABCD]. A face superior é o retângulo [A’B’C’D’], que está
definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o plano n’
(o plano da face superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do
retângulo [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano (fn’), pois o plano n’ é um plano
projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do paralelepípedo:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’],
cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2]. O contorno aparente horizontal é o próprio retângulo [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o retângulo
[A’1B’1C’1D’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do paralelepípedo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da face inferior integra o contorno aparente
horizontal, e são invisíveis (pois são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que
neles convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da face superior (caso das arestas da
face inferior). Nesse sentido, a face superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção horizontal), pois estão
contidas em planos projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer
invisibilidades. Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque estes vértices
são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das
bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas
visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas faces horizontais que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta
invisível em projeção frontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há
nenhuma aresta visível que a oculte. Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento
do sólido. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do paralelepípedo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários
à construção do retângulo), ou são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos das faces horizontais
representaram‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
329
SOLUÇÕES
796.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, e o plano j (o plano frontal que
contém o pentágono) pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o pentágono da base referida em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o pentágono
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Com o compasso, desenhou‑se a
projeção frontal da circunferência circunscrita ao pentágono, com centro em Q2 (a projeção frontal
do ponto Q) e 3 cm de raio. Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários à construção do
pentágono, tendo em conta que, para que o lado de maior cota do polígono seja fronto‑horizontal,
o diâmetro inicial tem de ser vertical. Construiu‑se o pentágono [ABCDE], em verdadeira grandeza,
em projeção frontal, e nomearam‑se os seus vértices, de forma arbitrária (o enunciado é omisso)
mas sequencial. O lado [CD] é o lado de maior cota do pentágono e é fronto‑horizontal. As projeções
horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço horizontal do plano (hj), pois o
plano j é um plano projetante horizontal. O prisma tem 6 cm de altura e a altura de um prisma é a
distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença entre os valores dos
afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que o plano j tem 7 cm de afastamento
e contém a base de maior afastamento do sólido, o plano j’ (o plano que contém a base de menor
afastamento do prisma) tem necessariamente 1 cm de afastamento (7 – 6 = 1). O prisma é regular,
pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases –
as arestas laterais do sólido estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os
vértices da base de maior afastamento do sólido têm necessariamente as suas projeções frontais
coincidentes com as projeções frontais dos vértices correspondentes do pentágono [ABCDE]. A base
de menor afastamento é o pentágono [A’B’C’D’E’], que está definido pelos pontos de interseção das
retas suporte das arestas laterais com o plano j’ (o plano da base de menor afastamento do sólido). As
projeções horizontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o traço horizontal do
plano (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. Note que se determinaram, igualmente,
as projeções do centro da base de menor afastamento – o ponto Q’.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono
[B1C1D1E1E’1D’1C’1B’1]. O contorno aparente frontal é o pentágono [ABCDE], cuja projeção frontal é o
pentágono [A2B2C2D2E2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, nenhum dos
vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal, e são invisíveis (pois são
os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais) ou
estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afastamento (caso das arestas da base).
Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é invisível.
As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes
frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação
de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram o contorno
aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de
menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AE],
[A’B’] e [A’E’]), apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis,
nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente horizontal (que
são visíveis). Por outro lado, a aresta lateral [AA’] é invisível, porque os seus extremos são os vértices
de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte. Já as arestas laterais [CC’] e
[DD’] são visíveis em projeção horizontal, porque os extremos de ambas são vértices de maior cota do
sólido. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima
referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários
à construção do pentágono) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos das bases
representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
330
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
797.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p (o plano que contém a base mais à direita do
sólido), pelos seus traços, e o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano p e em
função das suas coordenadas. Note que a projeção frontal do ponto A (A2) se situa sobre fp
(o traço frontal do plano p), pois o plano p é um plano projetante frontal. Por outro lado,
a projeção horizontal do ponto A (A1) situa‑se sobre hp (o traço horizontal do plano p), pois
o plano p é também um plano projetante horizontal. De facto, o plano p, de perfil, é um
plano duplamente projetante.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção
(é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado
está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano p) também não é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção (o plano p é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(a projeção frontal do quadrado está deformada). Assim, não é possível construir
nenhuma das projeções do quadrado em verdadeira grandeza – são necessários alguns
raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados da figura) em
verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua
totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme exposto no relatório do
exercício 624. (ver exercício 624. e respetivo relatório). O plano p é duplamente projetante
(é simultaneamente projetante frontal e projetante horizontal), pelo que as duas projeções
do quadrado se reduzem a segmentos de reta. O lado [AB] é de topo (projetante frontal), se
teme imediatamente B2 ≡ A2. Por outro lado, atendendo ainda a que o lado [AB] é vertical (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), o segmento de reta [AB] projeta‑se em verdadeira
grandeza em projeção frontal. Assim, sobre fp (o traço frontal do plano p) e a partir de A2 (a
projeção frontal do ponto A), mediram‑se os 5 cm (o comprimento do lado do quadrado),
obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o ponto B tem de ter cota superior a A,
pois o quadrado situa‑se no 10 Diedro (para que o prisma se situe no 1o Diedro, como
é expressamente pedido no enunciado). Por outro lado, os pontos A e B situam‑se na
mesma reta projetante horizontal, pelo que se tem imediatamente A1 ≡ B1. Uma vez que
o lado [AB] é vertical, os lados [AD] e [BC] são necessariamente de topo (projetantes frontais). Assim, tem‑se imediatamente D2 ≡ A2 e C2 ≡ B2. Por outro lado,
atendendo ainda a que o lado [AD] é de topo (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), o segmento de reta [AD] projeta‑se em verdadeira grandeza em pro
jeção horizontal. Assim, sobre hp (o traço horizontal do plano p) e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram‑se os 5 cm (o comprimento do lado
[AD]), obtendo D1 (a projeção horizontal do ponto D). Note que o ponto D tem de ter afastamento superior a A, pois o quadrado situa‑se no 10 Diedro (para que o
prisma se situe no 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado). Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que o lado [AB] e [CD] são
paralelos entre si. Nesse sentido, o lado [CD] é vertical (projetante horizontal), pelo que se tem imediatamente C1 ≡ D1. Note que ambas as projeções do quadrado
se reduzem a segmentos de reta, sobre os traços homónimos do plano p, pois o plano p é um plano duplamente projetante –ambas as projeções do quadrado
apresentam a deformação máxima. O prisma tem 9 cm de altura e a altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma
é a diferença entre os valores das abcissas dos planos das duas bases – o plano que contém a base mais à esquerda (o plano p’) situa‑se 9 cm para a esquerda
do plano p. Nesse sentido, representou‑se o plano p’ pelos seus traços. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais são ortogonais aos planos das
bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas fronto‑horizontais. Desenharam‑se as projeções das retas suporte das arestas laterais (que não se
identificaram) e determinaram‑se os pontos de interseção destas com o plano p – esses pontos são os vértices da base [A’B’C’D’] (a base mais à esquerda do
solido). A determinação das projeções dos vértices A’, B’, C’ e D’ foi imediata, pois o plano p’ é um plano duplamente projetante.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o retângulo [BB’C’C]
(é a face lateral superior), cuja projeção horizontal é o retângulo [B1B’1C’1C1]. O contorno aparente frontal é o retângulo [CC’D’D] (é a face lateral de maior
afastamento), cuja projeção frontal é o retângulo [C1C’1D’1C1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal
– os vértices A, A’, B e B’. Estes são invisíveis (pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que neles convergem ou são projetantes frontais ou estão ocultas por arestas do contorno aparente frontal que são visíveis. Nesse
sentido, a face lateral de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é invisível. As faces laterais horizontais são todas invisíveis (em
projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais, tal como as duas bases. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual
não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal
– os vértices A, A’, D e D’. Estes são invisíveis (pois são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto,
todas as arestas que neles convergem ou são projetantes horizontais ou estão ocultas por arestas do contorno aparente horizontal que são visíveis. Nesse
sentido, a face lateral de maior cota do prisma é visível e a de menor cota é invisível. As faces laterais frontais são todas invisíveis (em projeção horizontal),
pois estão contidas em planos projetantes horizontais, tal como as duas bases. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há
lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Os traços dos planos das bases representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
331
SOLUÇÕES
798.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, bem como o plano j (o plano frontal que contém o quadrado [RSTU]) pelo
seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do
plano j passa pelas projeções horizontais dos pontos R e S (R1 e S1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o quadrado [RSTU] está contido num plano paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, construiu‑se o quadrado
[RSTU] em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção), a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar
as projeções frontais dos outros dois vértices do polígono – T2 e U2 são as projeções frontais dos
vértices T e U. As projeções horizontais dos vértices T e U (T1 e U1) estão sobre o traço horizontal do
plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O prisma tem 7 cm de altura e a altura
de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença
entre os valores dos afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que a base [RSTU]
tem afastamento tem 2 cm de afastamento, o plano j’ (o plano frontal que contém a outra base)
tem necessariamente afastamento superior ao plano j. Assim, e uma vez que o plano j tem 2 cm
de afastamento e contém a base de menor afastamento do sólido, o plano j’ (o plano que contém a
base de maior afastamento do prisma) tem necessariamente 9 cm de afastamento (2 + 7 = 2). Nesse
sentido, desenhou‑se o traço horizontal do plano j’ (o plano frontal que contém a base de maior
afastamento), com 9 cm de afastamento. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem
como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas
em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de maior afastamento do
sólido têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos
vértices correspondentes do quadrado [RSTU]. A base de maior afastamento é o quadrado [R’S’T’U’],
que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o plano j’
(o plano da base de maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do
quadrado [R’S’T’U’] estão sobre o traço horizontal do plano (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante
horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [RUTT’U’R’], cuja projeção horizontal é o polígono
[R1U1T1T’1U’1R’1]. O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [R’S’T’U’], cuja projeção frontal
é o quadrado [R’2S’2T’2U’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, nenhum dos
vértices da base de menor afastamento integra o contorno aparente frontal, e são invisíveis (pois são
os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais)
ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afastamento (caso das arestas da
base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é
invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos
projetantes frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à
representação de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, há dois vértices que não integram
o contorno aparente horizontal – os vértices S e S’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os
vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas
[RS], [ST], [R’S’] e [S’T’]), apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas
visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente horizontal
(que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção horizontal é a aresta lateral [SS’],
porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor cota do sólido e não há
nenhuma aresta visível que a oculte. Já a aresta lateral [UU’] é visível em projeção horizontal, porque
os seus dois extremos são os vértices de maior cota do sólido. Assim sendo, desenhou‑se a projeção
horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois
é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo Y ≡ Z). Os traços horizontais dos planos das bases representaram‑se também a leve, pois são
meramente auxiliares.
332
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
799.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C’, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida representaram‑se os planos n e n’, os planos horizontais que
contêm as bases, pelos respetivos traços frontais. Os planos n e n’ não têm traço horizontal (são
paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que os seus traços frontais se representaram entre
parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n é
um plano projetante frontal. O traço frontal do plano n’ passa pela projeção frontal do ponto C’ (C’2),
pois o plano n’ é um plano projetante frontal. Sublinha‑se que o vértice A e o vértice C’ pertencem
necessariamente a bases diferentes, pois são extremos opostos de uma diagonal espacial do sólido.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu eixo) são ortogonais aos
planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes
horizontais). Assim, os vértices da base superior do sólido têm necessariamente as suas projeções
horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes da base inferior.
Isto permitiu‑nos, de forma imediata, determinar as projeções dos vértices C (da base inferior) e A’
(da base superior). Os vértices C e C’ situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que se tem
imediatamente C1 ≡ C’1. Por outro lado, tendo em conta que o plano n é um plano projetante frontal,
a projeção frontal do ponto C (C2) situa‑se necessariamente sobre o traço frontal do plano n (fn). De
forma semelhante, os vértices A e A’ situam‑se na mesma reta projetante horizontal, pelo que se
tem imediatamente A’1 ≡ A1. Tendo ainda em conta que o plano n’ é um plano projetante frontal, a
projeção frontal do ponto A’ (A’2) situa‑se necessariamente sobre o traço frontal do plano n’ (fn’). O
quadrado [ABCD] está contido num plano horizontal (de nível), que é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim,
construiu‑se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), a partir de dois vértices opostos.
Determinou‑se o ponto médio do segmento de reta [A1C1] e desenhou‑se a circunferência circunscrita
ao quadrado, em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, o que nos permitiu em seguida efetuar
todos os traçados necessários à construção do polígono. Tendo em conta que o enunciado é omisso
no que respeita à ordem dos restantes vértices (os vértices B e D), estes foram identificados de forma
arbitrária, mas sequencial. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Atendendo, de novo, a que o prisma
é regular, as arestas laterais [BB’] e [DD’] (tal como as restantes) são ortogonais aos planos das
bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais).
Assim, os vértices B’ e D’ (da base superior do sólido) têm necessariamente as suas projeções
horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes da base inferior.
Isto permitiu‑nos determinar as projeções horizontais dos vértices B’ e D’ (B’1 e D’1). Por outro lado,
e porque o plano n’ (o plano da base superior) é projetante frontal, as projeções frontais daqueles
vértices situam‑se necessariamente sobre o traço frontal do plano (fn’), pois o plano n’ é um plano
projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono
[A2B2C2C’2B’2A’2]. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção
horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior integra o contorno aparente
horizontal, e são invisíveis (pois são os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas que
neles convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base superior (caso das arestas da
base). Nesse sentido, a base superior do prisma é visível e a inferior é invisível. As faces laterais são todas invisíveis (em projeção horizontal), pois estão contidas
em planos projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.
Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices
de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que
convergem naqueles dois vértices (as arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis,
nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção
frontal é a aresta lateral [DD’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível
que a oculte. Já a aresta lateral [BB’] é visível em projeção frontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido. Assim sendo,
desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços frontais dos planos das bases representaram‑se também a leve,
pois são meramente auxiliares.
333
SOLUÇÕES
800.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e V, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, bem como o plano n (o plano
horizontal que contém a base da pirâmide) pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois
o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o quadrado [ABCD] está contido num plano paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza em
projeção horizontal. Assim, construiu‑se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção), a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos outros dois vértices do polígono
– C1 e D1 são as projeções horizontais dos vértices C e D. As projeções frontais dos vértices C e D (C2 e D2) estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n
é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDV], cuja
projeção frontal é o polígono [B2C2D2V2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1C1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que
é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são
invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em projeção horizontal). Já a aresta lateral [DV] é visível (em projeção
horizontal), pois situa‑se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície da pirâmide. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide
assinalando as invisibilidades referidas. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice
de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis. No
entanto, as arestas [AB] e [AD] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas
que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em
projeção frontal. Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a
leve, pois é meramente auxiliar.
334
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
801.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas), bem como o plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano n é um
plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o triângulo da base em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o triângulo se situa no 1o Diedro – o
terceiro vértice do triângulo (o ponto C) tem de ter afastamento positivo. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal do
plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide é oblíqua e o
seu eixo está contido numa reta frontal (de frente), Assim, pelas projeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta f, a reta suporte do eixo.
O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que
se mediu para cima do eixo X). A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide
está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm
de cota e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 8 cm de cota (2 + 6 = 8). O ponto V está, assim, 6 cm acima do
plano n – o ponto V é o ponto da reta f que tem 8 cm de cota.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o triângulo [BCV] (corresponde,
na prática, à face lateral [BCV] do sólido), cuja projeção frontal é o triângulo [B2C2V2]. O contorno aparente horizontal é o triângulo [ACV] (que corresponde, na
prática, a outra face lateral da pirâmide), cuja projeção horizontal é o triângulo [A1C1V1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que
é invisível (por ser um dos vértices de menor cota da pirâmide, pois pertence à base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e
[BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são invisíveis (em projeção horizontal) e não estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em projeção horizontal). Nesse
sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno
aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e
[AC] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [AC] da base estão ocultas, em projeção frontal, pela aresta [BC] da base, que
é visível em projeção frontal. Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal. Assim, desenhou‑se a
projeção frontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do triângulo e da reta f) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se
também a leve, pois é meramente auxiliar.
335
SOLUÇÕES
802.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas projeções (em função dos dados), bem como o plano j, o plano frontal (de frente) que
contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pelas projeções horizontais dos pontos A e O (A1 e O1), pois o plano j é um plano projetante
horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, construiu‑se o pentágono da base em projeção frontal, em
verdadeira grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal
do ponto O) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a circunferência circunscrita ao pentágono. Em seguida, por A2 (a projeção frontal do ponto A)
conduziu‑se o diâmetro inicial e efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do pentágono, o que nos permitiu determinar as
projeções frontais dos restantes vértices do polígono. Tendo em conta que o enunciado é omisso no que respeita à ordem dos restantes vértices do polígono, estes
foram identificados de forma arbitrária, mas sequencial. As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço horizontal do plano j (hj),
pois o plano j é um plano projetante horizontal. A pirâmide é oblíqua e o seu eixo está contido numa reta horizontal (de nível), Assim, pelas projeções do ponto O
conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, a reta suporte do eixo. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira
grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). O ponto V (o vértice da pirâmide) pertence ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que o ponto V é necessariamente o traço frontal d a reta h – este raciocínio permitiu‑nos determinar as projeções do ponto V (que é
o ponto da reta h que tem afastamento nulo).
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [EABCDV],
cuja projeção frontal é o triângulo [E2A2B2C2D2V2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1C1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices A e E, que são invisíveis (por serem os vértices de menor cota), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB], [AE] e [DE]
(da base) e as arestas laterais [AV] e [EV] são invisíveis (em projeção horizontal). No enanto, as arestas da base atrás referidas estão ocultas por arestas da base
que integram o contorno aparente, o mesmo não acontecendo com as arestas laterais. Assim, as invisibilidades a assinalar, em projeção horizontal, resumem
‑se às arestas laterais [AV] e [EV]. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas. Em projeção frontal,
todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente. No entanto, as arestas laterais [AV], [BV] e [CV] situam‑se na parte invisível (em projeção frontal) da
superfície do sólido, pelo que são necessariamente invisíveis (em projeção frontal). Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando
as invisibilidades referidas. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do pentágono e da reta h) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente
auxiliar.
336
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
803.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos F e H e a reta r, pelas respetivas
projeções (em função dos dados), bem como o plano n, o plano horizontal (de
nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal
se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Uma vez que o eixo da pirâmide está contido na reta r, sabe‑se imediatamente
que o centro do polígono da base (o ponto O) é um ponto da reta r. Por outro lado,
atendendo a que o a base está contida no plano n, o centro do polígono (ponto O)
é, também, um ponto do plano n. Assim sendo, o centro da base (o ponto O) é
o ponto de interseção da reta r com o plano n. Nesse sentido, determinaram
‑se as projeções do ponto O (que e o ponto de interseção entre uma reta não
projetante – a reta r – e um plano projetante frontal – o plano n). Tendo em conta
que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu‑se o pentágono da base em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção do
pentágono. Em primeiro lugar, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção
horizontal do ponto O) e com 3,5 cm de raio, desenhou‑se a projeção horizontal da
circunferência circunscrita ao pentágono. Em seguida, para que o lado de maior
abcissa do polígono seja projetante frontal (de topo), o diâmetro inicial tem de
ser fronto‑horizontal. Assim, construiu‑se o pentágono [ABCDE], em verdadeira
grandeza, em projeção horizontal, e nomearam‑se os seus vértices, de forma
arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. O lado [CD] é o lado de maior
abcissa do pentágono e é de topo (projetante frontal). As projeções frontais de
todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal do plano (fn), pois o
plano n é um plano projetante frontal. A altura da pirâmide é a distância do vértice
ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da
pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a
diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da
base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da
pirâmide) tem necessariamente 8 cm de cota (2 + 6 = 8). O ponto V está, assim,
6 cm acima do plano n – uma vez que o vértice da pirâmide é um dos extremos
do seu eixo (que está contido na reta r), o ponto V é o ponto da reta r que tem
8 cm de cota.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVDE], cuja
projeção frontal é o polígono [A2V2D2E2]. O contorno aparente horizontal é a linha
fechada [BVDEA], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1E1A1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que
é invisível (por ser um dos vértices de menor cota da pirâmide, pois pertence à
base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [BC]
e [CD] (da base) e a aresta lateral [CV] são invisíveis (em projeção horizontal)
e não estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em projeção horizontal).
Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as
invisibilidades referidas. Em projeção frontal, existem dois vértices que não
integram o contorno aparente – os vértices B e C, que são invisíveis (por serem
os vértices de menor afastamento da pirâmide), bem como todas as arestas
que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base) e as
arestas laterais [BV] e [CV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB], [BC] e [CD] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [AE] e [DE] da
base, que são visíveis em projeção frontal (integram o contorno aparente frontal). Também as arestas laterais [BV] e [CV] estão ocultas pelas arestas laterais
[EV] e [DV] (respetivamente), que são arestas laterais visíveis, pois D e E são os vértices de maior afastamento da pirâmide. Nesse sentido, não há quaisquer
invisibilidades a assinalar em projeção frontal. Assim, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide, na qual não há invisibilidades a assinalar. A pirâmide está
representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. Todas as restantes linhas são
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
337
SOLUÇÕES
804.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas), bem como o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a base do
sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O
traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano j é
um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção frontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção),
garantindo‑se que o quadrado se situa no 1o Diedro. O ângulo que o lado [AB] faz com
o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz
com o eixo X. Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu‑se o ângulo
de 30º, de abertura para a direita (medido para cima do eixo X) e mediram‑se os 6 cm (o
comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B2 (a projeção frontal
do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço
do 1o Diedro – nesse sentido, a cota do ponto B tem de ser positiva. A partir das projeções
frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu‑se a projeção frontal do quadrado (em
verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C
e D – C2 e D2. Tenha em conta que o quadrado tem de se situar no espaço do 1o Diedro,
pelo que os pontos C e D têm de ter cota positiva. As projeções horizontais de todos os
vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um
plano projetante horizontal. É dado, no enunciado, que a aresta lateral [DV] é de perfil
ou seja, está contida num a reta de perfil. Nesse sentido, desenharam‑se as projeções
da reta p, a reta de perfil que contém a aresta lateral [DV]. Este procedimento permitiu
‑nos concluir que o vértice V, da pirâmide, tem necessariamente a mesma abcissa do
vértice D, da base do sólido. É também dado, no enunciado, que a aresta lateral [CV] é
horizontal (de nível), ou seja, está contida num a reta horizontal (de nível). Nesse sendo,
desenhou‑se a projeção frontal da reta h, a reta horizontal (de nível) que contém a aresta
lateral [CV]. Este procedimento permitiu‑nos concluir que o vértice V, da pirâmide, tem
necessariamente a mesma cota do vértice C, da base do sólido, pelo que a determinação
da projeção frontal do ponto V (V2) é imediata. Por outro lado, é dado, no enunciado que
a aresta lateral [CV] mede 9 cm – atendendo a que se trata de uma aresta horizontal (de
nível), o segmento de reta [CV] projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção (a sua projeção horizontal não apresenta deformação). Nesse sentido, com
o compasso, fazendo centro em C1 (a projeção horizontal do ponto C) e com 9 cm de raio
(o comprimento da aresta [CV]), determinou‑se V1 (a projeção horizontal do ponto V)
sobre a projeção horizontal da reta p (p1).Sublinha‑se que o ponto V é necessariamente
o ponto de concorrência das retas h e p. A partir da projeção horizontal do ponto V (V1),
foi possível desenhar a projeção horizontal da reta h (h1).
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCVD], cuja projeção frontal
é o polígono [A2B2C2V2D2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDC],
cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1C1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A,
que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele
convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis
(em projeção horizontal). No enanto, as arestas da base atrás referidas estão ocultas por arestas da base que integram o contorno aparente horizontal, o mesmo
não acontecendo com a aresta lateral. Assim, as invisibilidades a assinalar, em projeção horizontal, resumem‑se à da aresta lateral [AV]. Nesse sentido, desenhou
‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. Em projeção frontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente. No
entanto, a aresta [CD], da base, separa duas faces invisíveis em projeção frontal (a base e a face lateral [CDV]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível
(em projeção frontal). Já as arestas laterais [AV] e [BV] situam‑se na parte visível (em projeção frontal) da superfície do sólido, pelo que são necessariamente
visíveis (em projeção frontal). Nesse sentido, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada
pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado ou das retas p e h) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado,
representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
338
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
805.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções (em função
das respetivas coordenadas), bem como o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a
base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço
frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2), pois o plano n é
um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, construiu‑se o quadrado da base da pirâmide em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção),a partir de dois vértices opostos. Atendendo a que A1 e C1 (as projeções horizontais
dos pontos A e C) são dois vértices opostos da projeção horizontal do quadrado), construiu‑se
a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar
as projeções horizontais dos vértices B e D – B1 e D1. O ponto O é o centro da circunferência
circunscrita ao quadrado. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre
o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Sublinha‑se que os
vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente (o enunciado é omisso). É dado,
no enunciado, que a face lateral à direita do vértice A (a face lateral [ADV]) está contida num
plano projetante horizontal, pelo que se representou esse plano (o plano a) pelos seus traços.
O plano a é o plano projetante horizontal da aresta [AD] da base. Tendo em conta que a face
[ADV] está contida no plano a, o vértice V da pirâmide tem necessariamente a sua projeção
horizontal (V1) sobre o traço horizontal do plano (ha). Este raciocínio permitiu‑nos determinar
a projeção horizontal do ponto V (V1), sobre ha, em função do seu afastamento. A altura da
pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo
a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide
é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem
2 cm de cota e a altura da pirâmide é 9, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 11 cm de cota (2 + 9 = 11). A projeção frontal do ponto V (V2) determinou‑se
em função da sua cota, na linha de chamada de V1.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal
é o polígono [A1B1C1V1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção
frontal é o polígono [B2V2D2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal,
existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice D, que é invisível (por
ser um dos vértices de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim,
as arestas [CD] e [AD] (da base) e a aresta lateral [DV] são invisíveis (em projeção horizontal).
No enanto, a aresta [AD] (da base) e a aresta lateral [DV] estão contidas no plano a (o plano
projetante horizontal da face [ADV]), pelo que estão ambas ocultas pela aresta lateral [AV], que
é visível em projeção horizontal (é uma das arestas do contorno aparente horizontal). Assim,
a única invisibilidade a assinalar em projeção horizontal é a da aresta [CD] da base. Já a aresta
lateral [BV]é necessariamente visível, pois situa‑se na parte visível (em projeção horizontal)
da superfície lateral da pirâmide. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da
pirâmide assinalando a invisibilidade referida. Em projeção frontal, existe um único vértice
que não integra o contorno aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD]
(da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas
[AB] e [AD] (da base) estão ambas ocultas por arestas da base que são visíveis (arestas que
integram o contorno aparente frontal), pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar
no que respeita a estas duas arestas. Já a aresta lateral [AV] é invisível em projeção frontal.
Por outro lado, a aresta lateral [CV] é necessariamente visível, pois situa‑se na parte visível
(em projeção frontal) da superfície lateral da pirâmide. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção
horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada
pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado ou da representação do plano a) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois
é meramente auxiliar.
339
SOLUÇÕES
806.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e V, pelas respetivas projeções (em função das respetivas coordenadas), bem como o plano j, o plano frontal
(de frente) que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano j é um plano projetante
horizontal. O ponto V, porque é um ponto do eixo X (tem cota e afastamento nulos), tem as suas projeções coincidentes num único ponto do eixo X. Os dados
permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto C (em função da cota e da abcissa dadas no enunciado).
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Uma vez que o plano j é um plano projetante horizontal, sabe‑se imediatamente que a projeção horizontal do ponto C (C1) se situa necessariamente sobre
o traço horizontal do plano j (hj). Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, construiu‑se o quadrado da
base da pirâmide em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção),a partir de dois
vértices opostos. Atendendo a que A2 e C2 (as projeções frontais dos pontos A e C) são dois vértices opostos da projeção frontal do quadrado), construiu‑se a
projeção frontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices B e D – B2 e D2. O ponto O é o centro da
circunferência circunscrita ao quadrado. As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j
é um plano projetante horizontal. Sublinha‑se que os vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente (o enunciado é omisso).
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja
projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BVDA], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1A1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice D, que é
visível (por ser um dos vértices de maior afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral
[DV] são visíveis (em projeção frontal). Já a aresta lateral [BV] é invisível (em projeção frontal), pois situa‑se na parte invisível (em projeção frontal) da superfície
da pirâmide. Tenha em conta que a base da pirâmide é necessariamente visível em projeção frontal, pois contém os vértices de maior afastamento da pirâmide.
Nesse sentido, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o
contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [BC]
e [CD] (da base) e a aresta lateral [CV], são invisíveis. No entanto, as arestas [BC] e [CD] da base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas [AB] e [AD]
da base, que são visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice de maior cota do sólido – o ponto A). Nesse sentido, a única invisibilidade
a assinalar é a da aresta lateral [CV], que é invisível em projeção horizontal. Já a aresta lateral [AV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice A é o vértice
de maior cota do sólido. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide, assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada pelas
suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso doe eixo Y ≡ Z). O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se
também a leve, pois é meramente auxiliar.
340
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
807.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das
suas coordenadas), bem como o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a
base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto A
(A2), pois o plano j é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse
sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do
triângulo. Uma vez que o lado [AB] é necessariamente frontal (por estar contido num
plano frontal), sabe‑se que [AB] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção (pois é paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro na projeção frontal do ponto A (A2) e com 6,5 cm de raio (o
comprimento do lado do triângulo), determinou‑se B2 (a projeção frontal do ponto B),
sobre o eixo X – o ponto B tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal situa‑se
necessariamente no eixo X. Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários À
construção da projeção frontal do triângulo, a partir de dois vértices dados (os pontos
A e B), o que nos permitiu determinar a projeção frontal do vértice C (C2). As projeções
horizontais dos vértices B e C (B1 e C1) estão sobre o traço horizontal do plano j
(hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Em seguida determinaram‑se
as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide é oblíqua e o seu eixo
está contido numa reta horizontal (de nível), Assim, pelas projeções do ponto O
conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, a reta suporte do eixo. O ângulo
que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza
no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para
baixo do eixo X). A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano
frontal (de frente), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos
do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de afastamento e a altura da
pirâmide é 8, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 10 cm
de afastamento (2 + 8 = 10). O ponto V é o ponto da reta h que tem 10 cm de
afastamento.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o triângulo [BCV] (corresponde,
na prática, à face lateral [BCV] do sólido), cuja projeção frontal é o triângulo [B2C2V2].
O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVBC], cuja projeção horizontal é
o polígono [A1V1B1C1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é
invisível (por ser um dos vértices de menor afastamento da pirâmide, pois pertence
à base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB]
e [AC] (da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis (em projeção frontal) e não
estão ocultas por nenhuma outra aresta visível (em projeção frontal). Nesse sentido,
desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
Em projeção horizontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno
aparente. Apesar disso, existe uma aresta que é invisível (em projeção horizontal)
– a aresta [AC] da base. No entanto, esta aresta está oculta pelas arestas da base
que integram o contorno aparente. Por outro lado, a aresta lateral [CV] é visível
(em projeção horizontal), pois situa‑se na parte visível (em projeção horizontal) da
superfície lateral da pirâmide). Nesse sentido, não há invisibilidades a assinalar em
projeção horizontal. Assim, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide na qual
não há quaisquer invisibilidades a assinalar. A pirâmide está representada pelas suas
projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do triângulo ou da reta h) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa
‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
341
SOLUÇÕES
808.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das
suas coordenadas), bem como o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a
base do sólido, pelo seu traço frontal . O plano n não tem traço horizontal (é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2),
pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o quadrado se situa no 1o Diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X. Assim, a partir de A1
(a projeção horizontal do ponto A) mediu‑se o ângulo de 30º, de abertura
para a esquerda (medido para baixo do eixo X) e determinou‑se o ponto B,
em função dos eu afastamento (que é nulo) – o noto B é, assim, o traço frontal
da reta suporte do lado [AB]. A partir das projeções horizontais dos pontos A
e B (A1 e B1) construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices
C e D – C1 e D1. Tenha em conta que o quadrado tem de se situar no espaço do 1o
Diedro, pelo que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo. As projeções
frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano n
(fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. É dado, no enunciado, que a
aresta lateral [BV] é de perfil ou seja, está contida num a reta de perfil. Nesse
sentido, desenharam‑se as projeções da reta p, a reta de perfil que contém a
aresta lateral [BV]. Este procedimento permitiu‑nos concluir que o vértice V,
da pirâmide, tem necessariamente a mesma abcissa do vértice B, da base do
sólido. Sendo dado, no enunciado, o afastamento do vértice V, determinou
‑se a projeção horizontal do ponto V (V1) de forma direta, em função do seu
afastamento – V1 (a projeção horizontal do ponto V) é o ponto de p1 (a projeção
horizontal da reta p) que tem 10 cm de afastamento. A altura da pirâmide é a
distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo
a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da
pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base.
O plano da base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 8, pelo que o ponto V
(o vértice da pirâmide) tem necessariamente 10 cm de cota (2 + 8 = 10) – V2 (a
projeção frontal do ponto V) é o ponto de p2 (a projeção frontal da reta p) que
tem 10 cm de cota.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[ABCVD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1D1]. O contorno
aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal frontal é o
polígono [A2V2C2D2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice B,
que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as
arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta
lateral [BV] são invisíveis (em projeção frontal). No enanto, as arestas da base atrás
referidas estão ocultas por arestas da base que integram o contorno aparente
frontal, o mesmo não acontecendo com a aresta lateral. Assim, as invisibilidades
a assinalar, em projeção frontal, resumem‑se à da aresta lateral [BV]. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade
referida. Em projeção horizontal, todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente. No entanto, a aresta [CD], da base, separa duas faces invisíveis
em projeção horizontal (a base e a face lateral [CDV]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível (em projeção horizontal). Já as arestas laterais [AV] e
[BV] situam‑se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície do sólido, pelo que são necessariamente visíveis (em projeção horizontal). Nesse sentido,
desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados
necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é
meramente auxiliar.
342
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
809.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto M e a reta r pelas respetivas projeções,
em função dos dados.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
A reta r contém o eixo da pirâmide e o ponto V é um ponto do eixo, pelo que o
ponto V (o vértice da pirâmide) está necessariamente contido na reta r. Sendo
dado o afastamento do ponto V (que é 1 cm), o ponto V é, assim, o ponto da
reta r com 1 cm de afastamento. Este raciocínio permitiu‑nos determinar as
projeções do ponto V. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da
base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que o vértice da pirâmide tem
1 cm de afastamento e que a base está contida num plano horizontal (de nível), a
altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos do vértice e
do plano da base. O vértice tem 1 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 7,
pelo que o plano da base (o plano j) tem necessariamente 8 cm de afastamento
(1 + 7 = 18). Note que se garantiu que o plano da base tem afastamento positivo,
para que a pirâmide se situe no espaço do 1o Diedro. Nesse sentido, desenhou
‑se o traço horizontal do plano j (o plano j não em traço frontal, pois é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção). Uma vez que o eixo da pirâmide está contido na
reta r, sabe‑se imediatamente que o centro do polígono da base (o ponto O) é um
ponto da reta r. Por outro lado, atendendo a que a base está contida no plano j,
o centro do polígono ( ponto O) é, também, um ponto do plano j. Assim sendo,
o centro da base (o ponto O) é o ponto de interseção da reta r com o plano j.
Assim, determinaram‑se as projeções do ponto O (que é o ponto de interseção
entre uma reta não projetante – a reta r – e um plano projetante horizontal – o
plano j). Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção frontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção). Em primeiro lugar, com o compasso, fazendo centro em
O2 (a projeção frontal do ponto O) e com 4 cm de raio, desenhou‑se a projeção
frontal da circunferência circunscrita ao quadrado. Em seguida determinou‑se a
projeção frontal do ponto A (A2), sobre a circunferência, em função da sua cota.
A partir da projeção frontal do ponto A (A2), que é um dos vértices da projeção
frontal do quadrado, procedeu‑se à construção da projeção frontal do quadrado,
em verdadeira grandeza, respeitando os dados do enunciado (o ponto A situa‑se
À direita do ponto B). As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado
estão sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante
horizontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja
projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2]. O contorno aparente horizontal é a linha
fechada [BVDC], cuja projeção horizontal é o polígono [B1V1D1C1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é
visível (por ser um dos vértices de maior afastamento), bem como todas as arestas
que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV]
são visíveis (em projeção frontal). Já a aresta lateral [DV] é invisível (em projeção
frontal), pois situa‑se na parte invisível (em projeção frontal) da superfície da
pirâmide. Tenha em conta que a base da pirâmide é necessariamente visível em
projeção frontal, pois contém os vértices de maior afastamento da pirâmide. Nesse
sentido, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide assinalando a invisibilidade
referida. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como
todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [AD] da
base estão ocultas, em projeção horizontal, pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem no vértice
de maior cota do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção horizontal. Já a aresta
lateral [CV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice C é o vértice de maior cota do sólido. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide,
assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. Todas as restantes linhas são
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do
eixo Y ≡ Z). O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
343
SOLUÇÕES
810.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções e
desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de frente) que contém o quadrado
[ABCD]. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano j
passa pelas projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o quadrado [ABCD] em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção),a partir de dois vértices
opostos. Atendendo a que A2 e C2 (as projeções frontais dos pontos A e C) são dois vértices
opostos da projeção frontal do quadrado, construiu‑se a projeção frontal do quadrado (em
verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices B e
D – B2 e D2. As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Sublinha‑se que
os vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente (o enunciado é omisso).
A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente
a estes. Atendendo a que a base de maior afastamento está contida num plano frontal (de
frente), a altura do prisma é a diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das
duas bases. O plano da base de maior afastamento tem 7 cm de afastamento e a altura
do prisma é 6, pelo que o plano j’ (o plano da base de menor afastamento do sólido) tem
necessariamente 1 cm de afastamento (7 – 6 = 1). Desenharam‑se as projeções da reta a,
que é a reta suporte da aresta lateral [AA’] do prisma, de acordo com os dados fornecidos –
a reta a contém o ponto A (o vértice A do quadrado [ABCD]) e as suas projeções fazem, com
o eixo X, os ângulos dados. O ponto A’ (o extremo de menor afastamento da aresta lateral
[AA’] é o ponto de interseção da reta a com o plano j’. As restantes arestas laterais do
prisma estão contidas em retas paralelas à reta a, pelo que se desenharam imediatamente
as retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram). Os outros três
vértices do quadrado [A’B’C’D’] (o quadrado da base de menor afastamento do prisma)
são os pontos de interseção das retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido
com o plano j’ (o plano da base de menor afastamento do sólido). Por uma questão de
rigor, tenha em conta que o quadrado [A’B’C’D’] tem necessariamente os seus lados
paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. As projeções horizontais de
todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano (hj’), pois
o plano j’ é um plano projetante horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [A’D’C’CBA], cuja projeção
frontal é o polígono [A’2D’2C’2C2B2A2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal,
existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices B’ e D. Estes
vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas
as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles
convergem). O vértice D pertence à base de maior afastamento (a base [ABCD], que é visível em projeção frontal, por ser a de maior afastamento), pelo que é
visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral [DD’] são visíveis
(em projeção frontal). Já o vértice B’ pertence à base de menor afastamento do prisma (a base [A’B’C’D’], que é invisível em projeção frontal, por ser a base de
menor afastamento), pelo que é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base)
e a aresta lateral [BB’] são invisíveis (em projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e porque estes vértices são
os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que
convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]), apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis,
nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente horizontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em
projeção horizontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor cota do sólido e não há nenhuma aresta
visível que a oculte. Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção horizontal, porque os seus dois extremos são os vértices de maior cota do sólido. Assim sendo,
desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo Y ≡ Z). Os traços horizontais dos planos j e j’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
344
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
811.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções e desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível)
que contém o triângulo [ABC]. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis. O traço frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos
A e B (A2 e B2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, construiu‑se o triângulo da base inferior do prisma
em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Atendendo a que A1 e B1
(as projeções horizontais dos pontos A e B) são dois vértices da projeção
horizontal do triângulo, construiu‑se a projeção horizontal do triângulo (em
verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar a projeção horizontal
do vértice C – C1. Note que se garantiu que o vértice C é o vértice de maior
afastamento do triângulo, como é expressamente pedido no enunciado. A
projeção frontal do vértice C (C2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn),
pois o plano n é um plano projetante frontal. Em seguida, desenharam‑se as
projeções da reta f, a reta suporte da aresta lateral [BB’], em função dos dados.
O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em
verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X
(e que se mediu para cima do eixo X). As projeções da reta f passam pelas
projeções homónimas do ponto B. Em seguida, teve‑se em conta que não é
dada a altura do prisma mas, sim, o comprimento das suas arestas. Nesse
sentido, e porque a aresta lateral [BB’] está contida na reta f, que é paralela
ao Plano Frontal de Projeção, sabe‑se imediatamente que a aresta [BB’] se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o
compasso, fazendo centro em B2 (a projeção frontal do ponto B) e com 8 cm
de raio (o comprimento das arestas), determinou‑se B’2 (a projeção frontal do
ponto B’), sobre f2 (a projeção frontal da reta f). Este procedimento permitiu
‑nos determinar as duas projeções do ponto B’ (B’1 situa‑se sobre f1) e, ainda,
determinar a cota do plano horizontal (de nível) que contém a base superior do
sólido – o plano n’. Tenha em conta que o ponto B’ tem de ter cota superior ao
ponto B, pois caso contrário o ponto B’ não se situaria no espaço o 1o Diedro e
o prisma também não. O traço frontal do plano n’ passa pela projeção frontal do ponto B’ (B’2), pois o plano n’ é um plano projetante frontal. As restantes arestas
laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta f, pelo que se desenharam imediatamente as retas suporte das outras duas arestas laterais do sólido
(que não se identificaram). Os outros dois vértices do triângulo [A’B’C’] (o triângulo da base superior do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte das
respetivas arestas laterais do sólido com o plano n’ (o plano da base superior do sólido). Por uma questão de rigor, tenha em conta que o triângulo [A’B’C’] tem
necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC]. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão
sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’A’],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1C’1A'1]. O contorno aparente frontal é o paralelogramo [BCC’B’] (que é, na prática, a face lateral [BCC’B’]), cuja
projeção frontal é o paralelogramo [B2C2C’2B’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o
vértice B’. Este vértice, por não integrar o contorno aparente horizontal, ou é visível (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como
todas as arestas que nele convergem). O vértice B’ pertence à base superior (a base [A’B’C’], que é visível em projeção horizontal, por ser a de maior cota), pelo
é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base) e a aresta lateral [BB’] são
visíveis (em projeção horizontal). Por outro lado, a aresta [AC], da base inferior, separa duas faces invisíveis em projeção horizontal (a base [ABC] e a face lateral
[AA’C’C]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível (em projeção horizontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando
as invisibilidades atrás referidas. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Nesse sentido, e
porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto,
todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AC], [A’B’] e [A’C’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão
ocultas por arestas visíveis, nomeadamente as arestas [BC] e [B’C’] que integram o contorno aparente frontal (e que, por isso, são visíveis). Nesse sentido, a única
aresta invisível em projeção frontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e
não há nenhuma aresta visível que a oculte. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo Y ≡ Z). Os traços frontais dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
345
SOLUÇÕES
812.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções e desenhou
‑se o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de frente) que contém o triângulo [ABC].
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu
traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pelas
projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1), pois o plano j é um plano projetante
horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o triângulo [ABC] em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o triângulo
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Atendendo a que A2 e B2
(as projeções frontais dos pontos A e B) são dois vértices da projeção frontal do triângulo,
construiu‑se a projeção frontal do triângulo (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu
determinar a projeção frontal do vértice C – C2. Note que se garantiu que o vértice C é o vértice
de maior cota do triângulo, como é expressamente pedido no enunciado. A projeção horizontal
do vértice C (C1) situa‑se sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida
ortogonalmente a estes. Atendendo a que a base [ABC] está contida num plano frontal (de
frente), a altura do prisma é a diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das duas
bases. O plano da base [ABC] tem 1 cm de afastamento e a altura do prisma é 7, pelo que o
plano j’ (o plano da outra base do sólido) tem necessariamente 8 cm de afastamento (1 + 7 = 8).
Em seguida, desenharam‑se as projeções das retas suporte das arestas laterais do prisma
(que não se identificaram), em função dos dados. O ângulo que aquelas retas fazem com o
Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que as suas projeções
horizontais fazem com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). Os vértices do triângulo
[A’B’C’] (o triângulo da base de maior afastamento do prisma) são os pontos de interseção das
retas suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano j’ (o plano da base [A’B’C’]
do sólido). Por uma questão de rigor, tenha em conta que o triângulo [A’B’C’] tem necessaria
mente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC]. As projeções
horizontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço horizontal do plano j’
(hj’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’A’], cuja
projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2A'2]. O contorno aparente horizontal é o paralelogramo [BCC’B’] (que é, na prática, a face lateral [BCC’B’]), cuja projeção
horizontal é o paralelogramo [B1C1C’1B’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice B’.
Este vértice, por não integrar o contorno aparente frontal, ou é visível (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas
que nele convergem). O vértice B’ pertence à base de maior afastamento (a base [A’B’C’], que é visível em projeção frontal, por ser a de maior afastamento),
pelo é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base) e a aresta lateral [BB’] são
visíveis (em projeção frontal). Por outro lado, a aresta [AC], da base de menor afastamento, separa duas faces invisíveis em projeção frontal (a base [ABC] e a face
lateral [AA’C’C]), pelo que é uma aresta necessariamente invisível (em projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as
invisibilidades atrás referidas. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Nesse sentido,
e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas
as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AC], [A’B’] e [A’C’]), apesar de serem invisíveis (em projeção horizontal) estão
ocultas por arestas visíveis, nomeadamente as arestas [BC] e [B’C’] que integram o contorno aparente horizontal (e que, por isso, são visíveis). Nesse sentido, a
única aresta invisível em projeção horizontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor cota do sólido e
não há nenhuma aresta visível que a oculte. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo Y ≡ Z). Os traços horizontais dos planos j e j’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
813.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de
nível) que contém o pentágono [ABCDE]. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto M (M2), pois o plano n é um plano projetante frontal. Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas – uma vez que o ponto A pertence ao pentágono (que está contido num plano horizontal com
2 cm de cota – a cota do ponto M), o ponto A tem também 2 cm de cota e a sua projeção frontal (A2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn).
346
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, construiu‑se o pentágono [ABCDE] em projeção
horizontal, em verdadeira grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Com o compasso, fazendo centro
em M1 (a projeção horizontal do ponto M) e raio até A1 (a projeção horizontal do
ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao
pentágono e efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal da figura, inscrita na circunferência (e atendendo a que o ponto A é
um dos vértices do polígono – o diâmetro inicial tem um extremo em A1), o
que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos restantes vértices
da figura. As projeções frontais dos restantes vértices do pentágono situam
‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante
frontal. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta f, a reta suporte
da aresta lateral [AA’], em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com
o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo
que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do
eixo X). As projeções da reta f passam pelas projeções homónimas do ponto A.
Em seguida, teve‑se em conta que não é dada a altura do prisma mas, sim, o
comprimento das suas arestas. Nesse sentido, e porque a aresta lateral [AA’]
está contida na reta f, que é paralela ao Plano Frontal de Projeção, sabe‑se
imediatamente que a aresta [AA’] se projeta em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em A2 (a projeção
frontal do ponto A) e com 7 cm de raio (o comprimento das arestas), determinou
‑se A’2 (a projeção frontal do ponto A’), sobre f2 (a projeção frontal da reta f).
Este procedimento permitiu‑nos determinar as duas projeções do ponto A’
(A’1 situa‑se sobre f1) e, ainda, determinar a cota do plano horizontal (de nível)
que contém a base superior do sólido – o plano n’. Tenha em conta que o ponto
A’ tem de ter cota superior ao ponto A, pois caso contrário o ponto A’ não se
situaria no espaço o 1o Diedro e o prisma também não. O traço frontal do plano n’
passa pela projeção frontal do ponto A’ (A’2), pois o plano n’ é um plano
projetante frontal. As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em
retas paralelas à reta f, pelo que se desenharam imediatamente as retas suporte
das restantes arestas laterais do sólido (que não se identificaram). Os restantes
vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] (o pentágono da base superior do prisma)
são os pontos de interseção das retas suporte das respetivas arestas laterais
do sólido com o plano n’ (o plano da base superior do sólido). Por uma questão
de rigor, tenha em conta que o pentágono [A’B’C’D’E’] tem necessariamente
os seus lados paralelos aos lados correspondentes do pentágono [ABCDE]. As
projeções frontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre
o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’],
cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2B’2A'2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono
[B1C1D1E1E’1A'1B’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os
vértices D, D’ E e E’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles
convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os quatro vértices são invisíveis (em projeção frontal), pois são os vértices de
menor afastamento do sólido, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AE], [DE] e [CD] (da base inferior) e as arestas [A’E’],
[D’E’] e [C’D’] (da base superior) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis. Já as arestas laterais [DD’] e [EE’] também são
invisíveis (em projeção frontal) e não estão ocultas por nenhuma aresta visível, pelo que são efetivamente invisíveis. Já a aresta lateral [BB’], por ter os seus
extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, é visível (em projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as
invisibilidades atrás referidas. Em projeção horizontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A, C’ e D’. Estes
vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são
invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Tendo em conta que o vértice A se situa na base inferior do sólido (é um dos vértices de menor cota
do sólido), o vértice A é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AB] e [AE], da base, e a aresta lateral [AA’]). Já os vértices C’ e D’,
por se situarem na base superior do sólido (são dois dos vértices de maior cota do sólido), são visíveis, bem como todas as arestas que neles convergem (as
arestas [B’C’], [C’D’] e [D’E’], da base, e as arestas laterais [CC’] e [DD’]). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades
atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo Y ≡ Z). Os traços frontais dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
347
SOLUÇÕES
814.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) que
contém o triângulo [ABC]. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do
plano n passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano n é um plano projetante
frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu‑se o triângulo da base inferior do prisma em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção).
Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com 4 cm de raio
(a circunferência circunscrita ao triângulo é tangente ao Plano Frontal de Projeção, pelo que os
eu raio é igual ao afastamento do ponto O), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência
circunscrita ao triângulo e efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção
horizontal da figura, atendendo aos dados. Pretende‑se que o lado [AC] seja de topo, pelo que
o diâmetro inicial tem de ser fronto‑horizontal. O extremo mais à esquerda desse diâmetro
é, imediatamente, a projeção horizontal do npoo B (B1), pois é pedido que o vértice B seja o
vértice de maior abcissa do triângulo. Por outro lado, após a construção do triângulo, o vértice A
tem de ser o vértice de maior afastamento, o que nos permitiu identificar todos os vértices
do polígono, de acordo com o enunciado. Após a determinação das projeções horizontais de
todos os vértices do polígono, determinaram‑se imediatamente as suas projeções frontais, que
se situam necessariamente sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano
projetante frontal. A altura do prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida
ortogonalmente a estes. Atendendo a que o triângulo [ABC] está contido num plano horizontal
(de nível) com 2 cm de cota (a cota do ponto O) e que o prisma tem 7 cm de altura, a base
superior (o triângulo [A’B’C’]) está necessariamente contido num plano horizontal (de nível)
com 9 cm de cota (2 + 7 = 9). Nesse sentido, desenhou‑se o traço frontal do plano n’ (fn’), com
9 cm de cota. Em seguida, pelas projeções frontais dos vértices da base [ABC] do prisma
conduziram‑se as projeções horizontais das retas suporte das arestas laterais do sólido (retas
essas que não se identificaram) e determinou‑se a projeção horizontal do ponto C’, em função
dos dados – o ponto C’ tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (C’1) se situa
necessariamente no eixo X. Após a determinação das projeções do ponto C’, é possível saber
a direção das projeções frontais das arestas laterais do sólido, pois são paralelas a [C1C’1] (que
é a projeção frontal da aresta [CC’]). Assim, pelas projeções frontais dos outros dois vértices
da base [ABC] do prisma conduziram‑se as projeções frontais das retas suporte das arestas
laterais do sólido (que não se identificaram) e determinaram‑se as projeções frontais dos
restantes vértices da base [A’B’C’] do sólido, sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal. Tendo em conta que a aresta [A’C’]
da base superior é de topo (projetante frontal), por ser paralela à aresta [AC] da base inferior, tem‑se imediatamente A’2 ≡ C’2. A projeção horizontal do ponto A’
determinou‑se sobre a projeção horizontal da reta suporte da aresta lateral [AA’]. A projeção horizontal do ponto B’ (B’1) situa‑se sobre a projeção horizontal da
reta suporte da aresta lateral [BB’]. Sublinha‑se que as arestas correspondentes das bases do prisma são paralelas entre si (em ambas as projeções), pelo que o
triângulo [A’B’C’] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC].
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABB’C’A’],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1B’1C’1A'1]. O contorno aparente frontal é o paralelogramo [ABB’A’] (que é, na prática, a face lateral [ABB’A’]), cuja
projeção frontal é o paralelogramo [A2B2B’2A’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice c.
Este vértice, por não integrar o contorno aparente horizontal, ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível
(bem como todas as arestas que nele convergem). O vértice C pertence à base inferior (a base [ABC], que é invisível em projeção horizontal, por ser a de menor
cota), pelo é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AC] e [BC] (da base) e a aresta lateral
[CC’] são invisíveis (em projeção horizontal). No entanto, as arestas [BC] e [CC’] estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal (arestas
do contorno aparente horizontal). O mesmo já não acontece com a aresta [AC], que é efetivamente invisível em projeção horizontal. Assim sendo, desenhou‑se
a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente
frontal – os vértices C e C’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas
as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas do sólido que convergem naqueles dois vértices, apesar de serem invisíveis (em projeção frontal)
estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção frontal, não há qualquer invisibilidade a assinalar. Assim sendo,
desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não se assinalaram quaisquer invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é
o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. Os traços frontais
dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
348
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
815.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas) e desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de frente)
que contém o hexágono [ABCDEF]. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O
traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano j é
um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, construiu‑se o hexágono da base [ABCDEF] do prisma em projeção frontal,
em verdadeira grandeza (o hexágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção). Em primeiro lugar conduziu‑se, por A2 (a projeção frontal do ponto
A), uma reta fazendo um ângulo de 45º de abertura para a esquerda com o eixo X (que
corresponde à projeção frontal da reta suporte do lado [AB] do hexágono – tenha em
conta que o ângulo foi medido para cima do eixo X). Sobre essa reta mediram‑se os
3,5 cm (a medida do lado do hexágono), o que nos permitiu determinar B2 (a projeção
frontal do ponto B). É possível medir o comprimento do lado [AB] diretamente em
projeção frontal, pois o segmento [AB] é frontal (de frente), ou seja, é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção (projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção).
Por outro lado, teve‑se em conta que o ponto B tem de ter cota superior a A, para que A
seja o vértice de menor cota do polígono. O hexágono regular é o único polígono cujo
lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de [A2B2] (a
projeção frontal do lado [AB]) construiu‑se um triângulo equilátero, obtendo‑se o ponto
O2, que é o terceiro vértice desse triângulo – O é o centro da circunferência circunscrita
ao hexágono e O2 é a sua projeção frontal. Note que haveria duas hipóteses para a
localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexá
gono se situe na totalidade no espaço do 10 Diedro (para que o prisma se situe no
espaço do 1o Diedro). Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em O2,
desenhou‑se uma circunferência e construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza,
em projeção frontal, o que nos permitiu determinar as projeções frontais dos restantes
vértices do polígono. Após a determinação das projeções frontais de todos os vértices
do polígono, determinaram‑se imediatamente as suas projeções horizontais, que se
situam necessariamente sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. A altura do prisma é a distância entre os planos
das duas bases, medida ortogonalmente a estes. Atendendo a que o hexágono [ABCDEF] está contido num plano frontal (de frente) com 2 cm de afastamento (o
afastamento do ponto A) e que o prisma tem 7 cm de altura, a outra base do sólido (o hexágono [A’B’C’D’E’F’]) está necessariamente contido num plano frontal
(de frente) com 9 cm de afastamento (2 + 7 = 9). Nesse sentido, desenhou‑se o traço horizontal do plano j’ (hj’), com 9 cm de afastamento. Em seguida, pelas
projeções frontais dos vértices da base [ABCDEF] do prisma conduziram‑se as projeções frontais das retas suporte das arestas laterais do sólido (retas essas
que não se identificaram) e determinou‑se a projeção frontal do ponto A’, em função dos dados – o ponto A’ tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (A’2) se
situa necessariamente no eixo X. A projeção horizontal do ponto A’ (A’1) situa‑se sobre o traço horizontal do plano j’ (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante
horizontal. Após a determinação das projeções do ponto A’, é possível saber a direção das projeções horizontais das arestas laterais do sólido, pois são paralelas
a [A1A’1] (que é a projeção horizontal da aresta [AA’]). Assim, pelas projeções horizontais dos outros cinco vértices da base [ABCDEF] do prisma conduziram‑se
as projeções horizontais das retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram) e determinaram‑se as projeções horizontais dos restantes
vértices da base [A’B’C’D’E’F’] do sólido, sobre o traço horizontal do plano j’ (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. As projeções frontais dos
vértices B’, C’, D’, E’ e F’ (B’2, C’2, D’2, E’2 e F’2, respetivamente) situam‑se sobre as projeções frontais das retas suporte das respetivas arestas laterais (trata‑se
da interseção entre retas não projetante com um plano projetante horizontal). Sublinha‑se que as arestas correspondentes das bases do prisma são paralelas
entre si (em ambas as projeções), pelo que o hexágono [A’B’C’D’E’F’] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do hexágono [ABCDEF].
349
SOLUÇÕES
[BC], da base, e as arestas laterais [AA’] e [BB’]). Já os vértices E’ e D’, por se situarem na base de maior afastamento do sólido (são dois dos vértices de maior
afastamento do sólido), são visíveis em projeção frontal, bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [C’D’], [D’E’] e [E’F’], da base, e as arestas
laterais [CC’] e [DD’]). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é
o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada. Os traços
horizontais dos planos j e j’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
816.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos horizontais (de nível) que contêm as
bases do sólido, pelos respetivos traços frontais. O plano n, que contém a base inferior,
tem 2 cm de cota (é dado no enunciado) e o plano n’, que contém a base superior, tem
7 cm de cota (2 + 5 = 7). Os dois planos não têm traço horizontal (são paralelos ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que os respetivos traços frontais se representaram
entre parêntesis. Em seguida, representou‑se, pelas suas projeções, o único vértice
conhecido do sólido – o vértice A (o vértice da base superior que tem afastamento
nulo). A projeção frontal do ponto A (A2) está sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois
o plano n’ é um plano projetante frontal. A projeção horizontal do ponto A (A1) situa‑se
no eixo X, pois o ponto A tem afastamento nulo.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Em seguida raciocinou‑se sobre o facto de as arestas laterais do sólido terem
projeções paralelas entre si e duas faces laterais do sólido estarem contidas em planos
projetantes horizontais fazendo diedros de 70º (a.e.) com o Plano Frontal de Projeção.
A posição dos planos que contêm as faces laterais permite‑nos saber a direção das
projeções horizontais das arestas laterais do sólido, que são paralelas às respetivas
projeções frontais. Uma vez que duas das faces laterais estão contidas em planos
projetantes frontais com a orientação dada, conclui‑se que, para que tal aconteça, o
hexágono tem de ter dois lados fazendo ângulos de 70º (de abertura para a esquerda)
com o Plano Frontal de Projeção. Tendo em conta que o plano que contém o hexágono
é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o hexágono da base superior
do prisma em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o hexágono projeta‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Para efetuar a construção
do hexágono, é necessário o recurso à circunferência em que se inscreve (que tem
4 cm de raio, que é o lado do hexágono) e ao diâmetro inicial (ver exercício 610. e
respetivo relatório), que é necessariamente paralelo a dois lados do polígono. Assim,
por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu‑se a reta suporte do diâmetro
inicial, fazendo um ângulo de 70º de abertura para a esquerda com o Plano Frontal de
Projeção (o ângulo mediu‑se para baixo do eixo X). O diâmetro inicial e um segmento
de reta horizontal, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção (em projeção horizontal). Assim, sobre a projeção horizontal da reta suporte do diâmetro inicial, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A),
mediram‑se os 4 cm (a medida do lado do hexágono, que é igual ao raio da circunferência em que o hexágono se inscreve) e determinou‑se O1 (a projeção
horizontal do centro da circunferência circunscrita ao hexágono – o ponto O). O ponto O tem de ter afastamento positivo, para que o prisma se situe no espaço do
1o Diedro. Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção
horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono e construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal – este procedimento permitiu‑nos
determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do hexágono (os vértices B, C, D, E e F), cujas projeções frontais estão sobre o traço frontal do plano n’
(pois o plano n’ é um plano projetante frontal). O hexágono [ABCDEF] é a base superior do sólido. Em seguida, pelas projeções dos vértices da base [ABCDEF]
do prisma conduziram‑se as projeções homónimas das retas suporte das arestas laterais do sólido (retas essas que não se identificaram) e determinaram
‑se os pontos de interseção dessas retas com o plano n (o plano da base inferior) – tratou‑se da interseção entre retas não projetantes (as retas suporte das
arestas laterais do sólido) com um plano projetante frontal (o plano n). As projeções horizontais dos vértices A’, B’, C’, D’, E’ e F’ (A’1, B’1, C’1, D’1, E’1 e F’1,
respetivamente) situam‑se sobre as projeções horizontais das retas suporte das respetivas arestas laterais. Sublinha‑se que as arestas correspondentes das
duas bases do prisma são paralelas entre si (em ambas as projeções), pelo que o hexágono [A’B’C’D’E’F’] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes
do hexágono [ABCDEF]. Por uma questão de rigor, optou‑se, na resolução apresentada, por determinar o ponto O (o centro da circunferência circunscrita à base
inferior) e repetir a construção do hexágono, mas tal não era absolutamente necessário. Note que as faces laterais que estão contidas em planos projetante
horizontais são as faces [BB’C’C] e [EE’F’F].
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’],
cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2E2E'2D’2C’2B’2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’D’E’EF], cuja projeção horizontal é o polígono
[A1B1C1C’1D’1E’1E1F1].
350
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os
vértices A, A’ F e F’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as arestas que neles
convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os quatro vértices são invisíveis (em projeção frontal), pois são os vértices de
menor afastamento do sólido, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AF], [AB] e [EF] (da base superior) e as arestas [A’F’],
[A’B’] e [E’F’] (da base inferior) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis (em projeção frontal). Já as arestas laterais [AA’]
e [FF’] também são invisíveis (em projeção frontal) e não estão ocultas por nenhuma aresta visível, pelo que são efetivamente invisíveis. Já as arestas laterais
[CC’] e [DD’], por terem os seus extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, são visíveis (em projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção
frontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas. Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal
– o vértice D (da base superior) e os vértices A’, E’ e F’ (da base inferior). Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em
projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Tendo em conta que
os vértices A’, E’ e F’ se situam na base inferior do sólido (são três dos vértices de menor cota do sólido), os três vértices são invisíveis em projeção horizontal,
bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [E’F’], [A’F’], [A’B’] e [B’C’], da base, e as arestas laterais [AA’], [EE’]e [FF’]). No entanto, as arestas
[E’F’] e [B’C’] (da base) e as arestas laterais [EE’] e [FF’] estão ocultas, em projeção horizontal, por arestas do sólido que são visíveis (nomeadamente arestas que
integram o contorno aparente horizontal). Assim sendo, as únicas arestas efetivamente invisíveis, em projeção horizontal, são as arestas [A’B’] e [A’F’] (da base)
e a aresta lateral [AA’]. Já o vértice D, por se situar na base superior do sólido (é um dos vértices de maior cota do sólido), é visível em projeção horizontal, bem
como todas as arestas que nele convergem (as arestas [CD] e [DE], da base, e a aresta lateral [DD’]). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido,
assinalando as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é
o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada. Os traços frontais
dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
817.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P e a reta m, pelas respetivas projeções,
em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção
horizontal do ponto A (A1), em função das coordenadas fornecidas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Sabe‑se que a reta m contém o eixo do sólido e que o eixo do sólido contém os centros
das duas bases. Assim, o ponto O (o centro da base inferior) está necessariamente
contido na reta m. Por outro lado, a distância do ponto O ao ponto A é 3,5 cm, que é
o raio da circunferência – o segmento [OA] é precisamente um raio da circunferência
circunscrita ao quadrado [ABCD]. Por outro lado, o segmento de reta [OA] é
necessariamente um segmento de reta horizontal (de nível), porque está contido
num plano horizontal (o plano que contém o quadrado [ABCD]), pelo que o segmento
[OA] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção
horizontal do segmento está em verdadeira grandeza). Assim, com o compasso,
fazendo centro em A1 (a projeção horizontal do ponto A) e com 3,5 cm de raio (a
medida do raio da circunferência em que o quadrado se inscreve), determinou‑se O1
(a projeção horizontal do ponto O), sobre m1 (a projeção horizontal da reta m).
A partir da projeção horizontal do ponto O, determinou‑se a sua projeção frontal (O2)
sobre m2 (a projeção frontal da reta m) e foi possível, finalmente, desenhar o traço
frontal do plano n (o plano horizontal que contém o quadrado [ABCD]). O plano n
não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa
pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, construiu‑se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção), desenhando previamente a projeção horizontal circunferência em que o
quadrado se inscreve. A partir da circunferência, construiu‑se a projeção horizontal
do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções
horizontais dos vértices B, C e D – B1, C1 e D1. As projeções frontais destes vértices
estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Sublinha‑se que a identificação dos vértices do quadrado foi arbitrária (o enunciado é
omisso), mas seguindo uma ordem sequencial. A altura do prisma é a distância entre
os planos das duas bases, medida ortogonalmente a estes. Atendendo a que a base
de maior afastamento está contida num plano horizontal (de nível), a altura do prisma
351
SOLUÇÕES
é a diferença entre os valores das cotas dos planos das duas bases. O plano da base superior tem, assim, mais 5 cm de cota (a altura do prisma) do que o plano da
base inferior. Este raciocínio permitiu‑nos desenhar o traço frontal do plano n’ (o plano que contém a base superior do sólido), que se identificou entre parêntesis
(porque o plano não tem traço horizontal). Em seguida, pelas projeções dos vértices da base [ABCD] do prisma conduziram‑se as projeções homónimas das
retas suporte das arestas laterais do sólido (retas essas que não se identificaram), paralelas à reta m (a reta suporte do eixo) e determinaram‑se os pontos de
interseção dessas retas com o plano n’ (o plano da base superior) – tratou‑se da interseção entre retas não projetantes (as retas suporte das arestas laterais do
sólido) com um plano projetante frontal (o plano n’). As projeções horizontais dos vértices A’, B’, C’ e D’ (A’1, B’1, C’1 e D’1, respetivamente) situam‑se sobre as
projeções horizontais das retas suporte das respetivas arestas laterais. Sublinha‑se que as arestas correspondentes das duas bases do prisma são paralelas entre
si (em ambas as projeções), pelo que o quadrado [A’B’C’D’] tem os seus lados paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. Tenha em conta que se
determinou, ainda, o ponto O’, que é o centro da base superior do sólido (é o ponto de interseção da reta m com o plano n’).
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[ABB’C’D’D], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1B’1C’1D’1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o
polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices A’ e C. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que
neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). O vértice A’ pertence à base superior (a base [A’B’C’D’], que é visível
em projeção horizontal, por ser a de maior cota), pelo que é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as
arestas [A’B’] e [A’D’] (da base) e a aresta lateral [AA’] são visíveis (em projeção horizontal). Já o vértice C pertence à base inferior do prisma (a base [ABCD], que
é invisível em projeção horizontal, por ser a base de menor cota), pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem.
Nesse sentido, as arestas [CD] e [BC] (da base) e a aresta lateral [CC’] são invisíveis (em projeção horizontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do
sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A
e A’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas
as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]), apesar
de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente
frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção frontal é a aresta lateral [AA’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os
dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte. Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção frontal, porque os seus
dois extremos são os vértices de maior afastamento do sólido. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima
referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso
do eixo Y ≡ Z). Os traços frontais dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
818.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções (em função das
respetivas coordenadas), bem como o plano n (o plano horizontal que contém a face inferior do sólido) pelo
seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa
pelas projeções frontais dos pontos A e C (A1 e C1), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu‑se o quadrado em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção),a partir de dois vértices opostos. Atendendo a que
A1 e C1 (as projeções horizontais dos pontos A e C) são dois vértices opostos da projeção horizontal do
quadrado, construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos permitiu
determinar as projeções horizontais dos vértices B e D – B1 e D1. As projeções frontais dos vértices B e
D do quadrado estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Sublinha‑se que os vértices B e D do quadrado foram nomeados arbitrariamente (o enunciado é omisso).
Em seguida, representou‑se o plano horizontal (de nível) n’ que contém a face superior do cubo – o
quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é a medida da aresta do cubo (que é a medida do
lado do quadrado [ABCD]). Assim, com o compasso, mediu‑se um dos lados do quadrado [A1B1C1D1] (que
estão em verdadeira grandeza) e transportou‑se essa medida para cima do plano n, obtendo‑se a cota do
plano n’ (o que nos permitiu desenhar o seu traço frontal). Note que caso se tivesse transportado essa
medida para baixo do plano n, o plano n’ teria cota negativa e o cubo não se situaria no espaço do 1o Diedro,
como refere expressamente o enunciado. Como o sólido tem duas faces horizontais (de nível), as arestas
que não estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos, pelo que estão contidas em
retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da outra face horizontal do cubo (a face
superior) têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais
352
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]. A face superior do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte
daquelas arestas com o plano n’ (o plano da face superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal
do plano (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do cubo:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja
projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1D1C1C’1D’1A’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a face superior é visível (é a de maior cota) e a inferior é invisível. Todas
as arestas da face inferior estão ocultas pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos
projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção frontal,
existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Estes ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as
arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os vértices B e B’ são invisíveis em projeção frontal, pois são
os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles convergem são igualmente invisíveis. As arestas [AB], [BC], [A’B’] e [B’C’] dos quadrados
[ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que integram o contorno aparente, pois
as figuras estão contidas em planos projetantes frontais. A outra aresta que converge nos vértices B e B’ é a aresta [BB’], que é efetivamente invisível em projeção
frontal. A aresta [DD’], por ter extremos dos vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal
do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos
das duas faces horizontais representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
819.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas), bem como o plano j (o plano frontal que contém a face [ABCD] do sólido) pelo
seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano j é
um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, construiu‑se o quadrado em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Assim, a partir da projeção
frontal do ponto A (A2), construiu‑se a projeção frontal do quadrado em verdadeira grandeza,
tendo em conta os dados. O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X. Por outro lado, o segmento
de reta [AB] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que se projeta em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção (em projeção frontal). Assim, a partir de A2 (a projeção
frontal do ponto A) mediu‑se o ângulo de 30º, de abertura para a esquerda (medido para cima
do eixo X) e mediram‑se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu
determinar B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de
o quadrado se situar no espaço do 1o Diedro (para que o cubo se situe no 1o Diedro) – nesse
sentido, a cota do ponto B tem de ser positiva. A partir das projeções frontais dos pontos
A e B (A2 e B2) construiu‑se a projeção frontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o
que nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices C e D – C2 e D2. Tenha em
conta que os pontos C e D têm de ter cota positiva, para que o cubo se situe no espaço do
1o Diedro. As projeções horizontais dos vértices B, C e D do quadrado estão sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Em seguida,
representou‑se o plano frontal (de frente) j’ que contém a face de maior afastamento do
cubo – o quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é a medida da aresta do cubo
(que é 6 cm – a medida do lado do quadrado [ABCD]). Tendo em conta que o plano j tem
2 cm de afastamento (o afastamento do ponto A), o plano j’ tem necessariamente 8 cm
de afastamento (2 + 6 = 8). Como o sólido tem duas faces frontais (de frente), as arestas
que não estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos, pelo que estão
contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da outra face frontal
do cubo (a face [A’B’C’D’]) têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com
as projeções frontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]. A face de maior
353
SOLUÇÕES
afastamento do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com o plano j’ (o plano da face de
maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano j’ (hj’), pois o plano j’
é um plano projetante horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cubo:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja
projeção frontal é o quadrado [A’2B’2C’2D’2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a face de maior afastamento (o quadrado [A’B’C’D’]) é visível e a de
menor afastamento é invisível. Todas as arestas da face de menor afastamento estão ocultas pelas arestas correspondentes da face de maior afastamento. As
restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não há
lugar à representação de invisibilidades. Em projeção horizontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices
A e A’. Estes ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles
convergem). Os vértices A e A’ são invisíveis em projeção horizontal, pois são os vértices de menor cota do sólido – todas as arestas que neles convergem são
igualmente invisíveis. As arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente horizontal e são invisíveis, mas
estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que integram o contorno aparente horizontal, pois as figuras estão contidas em planos projetantes horizontais. A
outra aresta que converge nos vértices A e A’ é a aresta [AA’], que é efetivamente invisível em projeção horizontal. A aresta [CC’], por ter extremos dos vértices de
maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos
planos das duas faces frontais representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
820.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
O ponto A é um ponto do b1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem coordenadas iguais e
projeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida representou‑se o plano n (o plano horizontal
que contém a face [ABCD] do sólido) pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2),
pois o plano n é um plano projetante frontal. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção
frontal do ponto C, em função da sua abcissa – C2 (a projeção frontal do ponto C) situa‑se sobre o traço
frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu‑se o quadrado em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Assim, a partir da projeção horizontal do ponto A
(A1), determinou‑se a projeção horizontal do ponto C (C1), em função dos dados. O segmento de reta
[AC] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção (em projeção horizontal). Assim, com o compasso, fazendo centro em A1 (a
projeção horizontal do ponto A) e com 8 cm de raio (a distância entre A e C) determinou‑se C1 (a
projeção horizontal do ponto C) na respetiva linha de chamada. Note que se teve em consideração
o facto de o vértice C ter afastamento inferior a A (como é expressamente pedido no enunciado).
A partir das projeções horizontais dos pontos A e C (A1 e C1) construiu‑se a projeção horizontal do
quadrado (em verdadeira grandeza), a partir de dois vértices opostos, o que nos permitiu determinar
as projeções horizontais dos vértices B e D – B1 e D1. As projeções frontais dos vértices B e D do
quadrado estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Em seguida, representou‑se o plano horizontal (de nível) n’ que contém a face superior do cubo – o
quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é a medida da aresta do cubo (que é a medida
do lado do quadrado [ABCD]). Assim, o plano n’ situa‑se acima do plano n, sendo que a diferença entre as cotas dos dois planos é igual à medida do lado do
quadrado [ABCD] (que está na projeção horizontal do quadrado). Nesse sentido, representou‑se o plano n’ (o plano que contém a face superior do cubo) pelo seu
traço frontal, que se identificou entre parêntesis (porque o plano não tem traço horizontal). Como o sólido tem duas faces horizontais (de nível), as arestas que não
estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos, pelo que estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices
da outra face horizontal do cubo (a face [A’B’C’D’]) têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices
correspondentes do quadrado [ABCD]. A face superior do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas
arestas com o plano n’ (o plano da face superior do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano n’
(fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal.
354
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a face superior (o quadrado [A’B’C’D’]) é visível e a inferior é invisível.
Todas as arestas da face inferior estão ocultas pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em
planos projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção
frontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Estes ou são visíveis em projeção frontal (bem
como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os vértices B e B’ são invisíveis em projeção
frontal, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles convergem são igualmente invisíveis (em projeção frontal). As arestas
[AB], [BC], [A’B’] e [B’C’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente frontal e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles
quadrados que integram o contorno aparente frontal, pois as figuras estão contidas em planos projetantes frontais. A outra aresta que converge nos vértices B e
B’ é a aresta [BB’], que é efetivamente invisível (em projeção frontal). A aresta [DD’], por ter extremos dos vértices de maior afastamento do sólido, é visível (em
projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos
das duas faces horizontais representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
821.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. O ponto A é um ponto do b1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), pelo que tem
coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida representou‑se o
plano n (o plano horizontal que contém a face [ABCD] do sólido) pelo seu traço frontal, em função
dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pela
projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n é um plano projetante frontal. Os dados permitiram
‑nos, ainda, determinar as projeções do ponto B, em função das coordenadas fornecidas – B2 (a
projeção frontal do ponto B) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um
plano projetante frontal, e B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa‑se no eixo X, pois B tem
afastamento nulo.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, construiu‑se o quadrado em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). A partir das projeções
horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em
verdadeira grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices C e
D – C1 e D1. Tenha em conta que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo, para que o
cubo se situe no espaço do 1o Diedro. As projeções frontais dos vértices C e D do quadrado estão
sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Em seguida,
representou‑se o plano horizontal (de nível) n’ que contém a face superior do cubo – o quadrado
[A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é a medida da aresta do cubo (que é a medida do lado
do quadrado [ABCD]). Assim, o plano n’ situa‑se acima do plano n, sendo que a diferença entre
as cotas dos dois planos é igual à medida do lado do quadrado [ABCD] (que está na projeção
horizontal do quadrado). Nesse sentido, representou‑se o plano n’ (o plano que contém a face
superior do cubo) pelo seu traço frontal, que se identificou entre parêntesis (porque o plano não
tem traço horizontal). Como o sólido tem duas faces horizontais (de nível), as arestas que não
estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais aos planos, pelo que estão contidas em
retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, os vértices da outra face horizontal do cubo (a face [A’B’C’D’]) têm necessariamente as suas projeções
horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]. A face superior do cubo é o quadrado [A’B’C’D’], que
está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com o plano n’ (o plano da face superior do sólido). As projeções frontais de todos os
vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do cubo:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja
projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2C’2D’2A’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a face superior (o quadrado [A’B’C’D’]) é visível e a inferior é invisível.
Todas as arestas da face inferior estão ocultas pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em
planos projetantes horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção
frontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Estes ou são visíveis em projeção frontal (bem
como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os vértices B e B’ são invisíveis em projeção
frontal, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas as arestas que neles convergem são igualmente invisíveis (em projeção frontal). As arestas
[AB], [BC], [A’B’] e [B’C’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente frontal e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles
355
SOLUÇÕES
quadrados que integram o contorno aparente frontal, pois as figuras estão contidas em planos projetantes frontais. A outra aresta que converge nos vértices B e
B’ é a aresta [BB’], que é efetivamente invisível (em projeção frontal). A aresta [DD’], por ter extremos dos vértices de maior afastamento do sólido, é visível (em
projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido
(note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos
das duas faces horizontais representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
822.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas),
e o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal. O
traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro
na projeção frontal do ponto O (O2) e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono),
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao triângulo e efetuaram‑se os traçados
necessários à construção do polígono. Os dados relativos ao vértice B e ao lado [AC] permitiram‑nos
identificar a posição do triângulo no espaço. Assim, para que o lado [AC] seja vertical, o vértice B tem
de se situar no extremo de um diâmetro fronto‑horizontal da circunferência. Assim, por O2 (a projeção
frontal do ponto O) conduziu‑se a projeção frontal do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, cujo
extremo esquerdo é a projeção frontal do ponto B (B2), pois B é o vértice de maior abcissa do triângulo.
Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, o que
nos permitiu determinar as projeções frontais dos vértices A e C (A2 e C2), atendendo, ainda, a que A é
o vértice de maior cota do triângulo. Atendendo a que o plano j é um plano projetante horizontal, as
projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1, e C1) estão necessariamente sobre o traço horizontal
do plano. Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto vértice do
sólido (o vértice D), pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo
que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta projetante frontal) – tem‑se
imediatamente D2 ≡ O2 (D2 é a projeção frontal do vértice D do sólido). O problema na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar da sua forma
aparente de uma pirâmide triangular regular, não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos raciocínios utilizados na
projeção de pirâmides. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm
o mesmo comprimento. Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas em projeção frontal, percebe‑se que a
aresta [BD] é horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, em projeção horizontal, determinou‑se
D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que B1D1 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo centro em B1 (a projeção horizontal do ponto B) e com raio
igual a A2B2 (por exemplo), determinou‑se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada. Note que o comprimento das arestas do tetraedro
está em verdadeira grandeza na projeção frontal do triângulo (a medida da aresta do sólido é igual à medida do lado do triângulo [ABC], que é uma face do sólido).
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja
projeção frontal é o triângulo [A2B2C2]. O contorno aparente horizontal é o triângulo [ADB] (que é a face [ADB] do sólido), cuja projeção horizontal é o triângulo
[A1D1B1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal
– nesse sentido, o vértice D ou é visível em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que
nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de maior afastamento do sólido, o vértice D é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele
convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção frontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção
frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção horizontal, o vértice C é o único vértice que não integra o contorno
aparente horizontal – nesse sentido, o vértice C ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como
todas as arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice C é invisível em projeção horizontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [AC], [BC] e [CD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice C estão ocultas por arestas do sólido que são
visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção
horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. O
traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
356
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
823.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal, em função do seu afastamento.
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Os dados permitiram
‑nos, ainda, determinar as projeções do ponto A, em função da sua cota – A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa‑se sobre o traço horizontal do plano j (hj),
pois o plano j é um plano projetante horizontal, e A2 (a projeção frontal do ponto A) situa‑se no eixo X, pois A tem cota nula.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
O segmento de reta [AB] é vertical, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, o que nos permitiu determinar o ponto B, em função dos dados. Uma vez que A e B se situam na mesma projetante horizontal, as projeções horizontais
dos dois pontos estão coincidentes – tem‑se imediatamente A1 ≡ B1. Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, construiu‑se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção) e
determinaram‑se as projeções do seu centro – o ponto O. As projeções horizontais de todos os vértices do triângulo (e do ponto O) estão sobre o traço horizontal
do plano (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal do quarto vértice do sólido (o
vértice D), pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal
ao plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta projetante frontal) – tem‑se imediatamente D2 ≡ O2 (D2 é a projeção frontal do vértice D). O problema
na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular, não se sabe a sua altura, pelo que não é
possível localizar o vértice D no espaço pelos raciocínios utilizados na projeção de pirâmides. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um
poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento. Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e
[CD]), já determinadas em projeção frontal, percebe‑se que a aresta [CD] é horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Assim, em projeção horizontal, determinou‑se D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que C1D1 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo
centro em C1 (a projeção horizontal do ponto C) e com raio igual a 6 cm (o comprimento do segmento [AB] e de todos os lados do triângulo), determinou‑se D1
(a projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada. Tenha em conta que se garantiu que o vértice D é invisível em projeção frontal – para que tal se
verifique, o afastamento do vértice D tem de ser inferior ao afastamento do plano j (o plano que contém o triângulo [ABC]).
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja
projeção frontal é o triângulo [A2B2C2]. O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCD] (que é a face [BCD] do sólido), cuja projeção horizontal é o triângulo
[B1C1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal
– nesse sentido, o vértice D ou é visível em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele
convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice D é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele
convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção frontal, todas aquelas arestas são invisíveis. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal
do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas. Em projeção horizontal, o vértice A é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal
– nesse sentido, o vértice A ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas
que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que
nele convergem (as arestas [AC], [AB] e [AD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice A estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis em
projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do
sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada. O
traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
357
SOLUÇÕES
824.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto D, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Os
dados não nos permitem desenhar qualquer outro elemento do sólido.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
A partir da informação sobre a face [ABC] do sólido, que está contida num plano horizontal (um plano
n cuja cota é desconhecida), é possível determinar, imediatamente, a projeção horizontal do centro da
circunferência circunscrita ao triângulo [ABC]. De facto, o tetraedro toma a forma aparente de uma
pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal
ao plano daquela face (que é uma reta vertical – uma reta projetante horizontal), pelo que se tem
imediatamente O1 ≡ D1 (O1 é a projeção horizontal do ponto O, que é o centro da circunferência circunscrita
ao triângulo [ABC]). Mesmo sem se saber a cota do plano n, sabe‑se que o plano que contém o triângulo
[ABC] (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (trata‑se de um plano horizontal), pelo
que foi possível construir o triângulo [ABC] em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro na projeção horizontal do ponto O (O1) e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência
circunscrita ao polígono), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao triângulo
e efetuaram‑se os traçados necessários à construção do polígono. Os dados relativos à aresta [AD] e ao
ponto A, permitiram‑nos identificar a posição do triângulo no espaço. Assim, para que a aresta [AD] seja
frontal (de frente), e tendo em conta que o vértice A é o vértice mais à esquerda do sólido, o vértice A
tem de se situar no extremo esquerdo de um diâmetro fronto‑horizontal da circunferência. Assim, por
O1 (a projeção horizontal do ponto O) conduziu‑se a projeção horizontal do diâmetro fronto‑horizontal da
circunferência, cujo extremo esquerdo é a projeção horizontal do ponto A (A1). Em seguida efetuaram‑se
os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo, o que nos permitiu determinar
as projeções horizontais dos vértices B e C (B1 e C1). Uma vez que o enunciado é omisso em relação à
posição destes dois vértices, a sua identificação foi arbitrária. No entanto, o problema de não se saber
a cota do plano n persiste. Por outro lado persiste, também o problema que existe na construção das
projeções de um qualquer tetraedro, que é o facto de, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide
triangular regular, não se saber a altura do sólido. No entanto, há que ter em conta que, uma vez que se
trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento.
Uma vez que a aresta [AD] é frontal (é dado no enunciado e está no desenho), sabe‑se que aquela
aresta se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a aresta [AD] é paralela ao Plano
Frontal de Projeção). Assim, A2 (a projeção frontal do vértice A) tem de se situar sobre a sua linha de
chamada (já é conhecida a projeção horizontal do ponto A), tal que A2D2 = AC = AB = BC. Note que o
comprimento das arestas do tetraedro está em verdadeira grandeza na projeção horizontal do triângulo
(a medida da aresta do sólido é igual à medida do lado do triângulo [ABC], que é uma face do sólido).
Assim, com o compasso, fazendo centro em D2 (a projeção frontal do ponto D) e com raio igual a A1B1
(por exemplo), determinou‑se A2 (a projeção frontal do ponto A) sobre a sua linha de chamada. A cota do
ponto A é a cota do plano n. Nesse sentido, representou‑se plano n (o plano horizontal que contém a face
[ABC] do sólido), pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, e atendendo a
que o plano n é um plano projetante frontal, o seu traço frontal (fn) passa necessariamente pela projeção
frontal do ponto A (A2). Por fim, atendendo a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções
frontais dos pontos B e C (B2, e C2) estão necessariamente sobre o traço frontal do plano.
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC],
cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1]. O contorno aparente frontal é o triângulo [ACD] (que é a face [ACD] do sólido), cuja projeção frontal é o triângulo
[A2C2D2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente
horizontal – nesse sentido, o vértice D ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas
as arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice D é invisível em projeção horizontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção horizontal, todas aquelas arestas são invisíveis. Assim sendo, desenhou
‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas. Em projeção frontal, o vértice B é o único vértice que não integra o contorno
aparente frontal – nesse sentido, o vértice B ou é visível em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as
arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice B é invisível em projeção frontal, bem como todas as
arestas que nele convergem (as arestas [BC], [AB] e [BD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice B estão ocultas por arestas do sólido que são
visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal
do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
358
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
825.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida representou‑se o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a face
[ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Tendo em
conta que o ponto A pertence ao plano j e que o plano j é um plano projetante horizontal, o traço
horizontal do plano j (hj) tem de passar pela projeção horizontal do ponto A (A1).
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Assim, a partir da projeção frontal do ponto A
(A2), construiu‑se a projeção frontal do triângulo em verdadeira grandeza, tendo em conta os dados.
O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que a
sua projeção frontal faz com o eixo X. Por outro lado, o segmento de reta [AB] é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (em
projeção frontal). Assim, a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A) mediu‑se o ângulo de 30º, de
abertura para a esquerda (medido para cima do eixo X) e mediram‑se os 6,5 cm (o comprimento
do lado do triângulo), o que nos permitiu determinar B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que se
teve em consideração o facto de o triângulo se situar no espaço do 1o Diedro (para que o tetraedro
se situe no 1o Diedro) – nesse sentido, a cota do ponto B tem de ser positiva. A partir das projeções
frontais dos pontos A e B (A2 e B2) construiu‑se a projeção frontal do triângulo (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar a projeção frontal do vértice C – C2. Foi ainda necessário
determinar as projeções do centro da figura – o ponto O. As projeções horizontais dos vértices B
e C do triângulo (e do ponto O) estão sobre o traço horizontal do plano (hj), pois o plano j é um
plano projetante horizontal. Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção frontal
do quarto vértice do sólido (o vértice D), pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide
triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao
plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta projetante frontal) – tem‑se imediatamente
D2 ≡ O2 (D2 é a projeção frontal do vértice D). O problema na construção das projeções de um
tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular, não se sabe a
sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos raciocínios utilizados na
projeção de pirâmides. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro
regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento. Analisando deta
lhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas em projeção frontal,
percebe‑se que a aresta [BD] é horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Assim, em projeção horizontal, determinou‑se D1, na mesma linha
de chamada de D2, e tal que B1D1 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo centro em B1 (a
projeção horizontal do ponto B) e com raio igual a 6,5 cm (o comprimento do segmento [AB] e de
todos os lados do triângulo), determinou‑se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha
de chamada. Tenha em conta que se garantiu que o vértice D tem afastamento positivo, para que o
sólido se situe no espaço do 1o Diedro.
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção frontal é o triângulo
[A2B2C2]. O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCD] (que é a face [BCD] do sólido), cuja
projeção horizontal é o triângulo [B1C1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal
– nesse sentido, o vértice D ou é visível em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que
nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de maior afastamento do sólido, o vértice D é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que
nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção frontal, todas aquelas arestas são visíveis. Assim sendo, desenhou‑se a projeção
frontal do sólido, na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção horizontal, o vértice A é o único vértice que não integra o contorno aparente
horizontal – nesse sentido, o vértice A ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as
arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (as arestas [AC], [AB] e [AD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice A estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis
em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal
do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
359
SOLUÇÕES
826.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas projeções
(em função dos dados), bem como o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a
base do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção, construiu‑se o pentágono da base em projeção frontal, em verdadeira
grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção do
pentágono. Em primeiro lugar, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou
‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao pentágono. Em seguida,
construiu‑se o pentágono [ABCDE], em verdadeira grandeza, em projeção frontal,
e nomearam‑se os seus vértices, de acordo com o enunciado – o vértice B situa‑se
à esquerda do vértice A e os outros vértices nomearam‑se de forma sequencial.
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. A altura
da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a
este. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte do eixo da
pirâmide, em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de
Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal
(h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). Atendendo a que a
base da pirâmide está contida num plano frontal (de frente), a altura da pirâmide é a
diferença entre os valores dos afastamentos do vértice e do plano da base. O plano
da base tem 2 cm de afastamento e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o
vértice da pirâmide) tem necessariamente 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8). Uma
vez que o vértice da pirâmide (o ponto V) é um dos extremos do seu eixo (que está
contido na reta h), o ponto V é o ponto da reta h que tem 8 cm de afastamento.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCDE], cuja
projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2E2]. O contorno aparente horizontal é a linha
fechada [BCDV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1V1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices
A e E, que são invisíveis (por serem os vértices de menor cota da pirâmide), bem
como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB], [AE] e [DE]
(da base) e as arestas laterais [AV] e [EV] são invisíveis (em projeção horizontal). No
entanto, as arestas [AB], [AE] e [DE] da base estão ocultas, em projeção horizontal,
pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção horizontal (integram
o contorno aparente horizontal). O mesmo já não acontece com as arestas laterais
[AV] e [EV], que são efetivamente invisíveis. Já a aresta lateral [CV] é visível, pois C é
o vértice de maior cota do sólido. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas. Em projeção frontal,
existe um único vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice B, que é invisível (por ser um dos vértice de menor afastamento da pirâmide,
pois pertence à base), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são invisíveis e
não estão ocultas por nenhuma outra aresta. Já as arestas laterais [DV] e [EV] são visíveis, em projeção frontal, pois situam‑se na arte do solido que é visível
em projeção frontal. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas.
b) Para definir uma geratriz qualquer (que é uma reta), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Qualquer geratriz da superfície lateral do sólido
passa necessariamente pelo vértice da pirâmide (o ponto V), pelo que já temos um ponto para definir a geratriz pretendida (o ponto V). Falta‑nos outro ponto
ou uma direção. De acordo com o enunciado, esse outro ponto tem de ser o ponto médio da aresta [AB] da base – o ponto M. Nesse sentido, determinaram‑se
as projeções do ponto M. Já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz g. A geratriz g está contida face lateral [ABV] do sólido e está definida por dois
pontos – os pontos M e V. Tendo em conta que a face [ABV] é invisível em ambas as projeções o segmento [MV] da geratriz é invisível em ambas as projeções.
Por outro lado, em projeção frontal, a geratriz g está oculta pelo sólido (é invisível) até “aparecer” por baixo da base – em projeção frontal, a geratriz g é invisível
no troço entre V2 e o segmento de reta [A2E2].
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram‑se a forte, pois são pedidas na alínea a) do
exercício (são parte do objetivo do exercício). As projeções da geratriz g representaram‑se a forte, pois trata‑se do outro objetivo do exercício (da alínea b) do
exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do
plano j (o plano da base), apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
360
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
827.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano j, o plano frontal (de frente) que contém a face [ABC] do
sólido, pelo seu traço horizontal, em função do seu afastamento. O plano j não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar as projeções dos pontos A e B. A1 (a projeção horizontal
do ponto A) situa‑se sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante
horizontal. O ponto A, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em
relação ao eixo X. Os pontos A e B, porque se situam na mesma projetante horizontal, t~em as suas
projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente A1 ≡ B1.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o triângulo em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o triângulo projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção) e determinaram‑se as projeções do seu centro – o
ponto O. Note que se teve em conta que o vértice C do triângulo é o seu vértice com menor abcissa (o
vértice mais à direita). As projeções horizontais dos pontos C e O (C1 e O1) estão sobre o traço horizontal
do plano (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Em seguida foi possível determinar,
imediatamente, a projeção frontal do quarto vértice do sólido (o vértice D), pois o eixo relativo à face
[ABC] está contido numa reta ortogonal ao plano daquela face (que é uma reta de topo – uma reta
projetante frontal) – tem‑se imediatamente D2 ≡ O2 (D2 é a projeção frontal do vértice D). Tendo em
conta que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo
comprimento. As arestas do tetraedro mede 5 cm, que é a diferença entre as cotas dos pontos A e B.
Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AD], [BD] e [CD]), já determinadas
em projeção frontal, percebe‑se que a aresta [CD] é horizontal (de nível), pelo que se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, em projeção horizontal, determinou‑se
D1, na mesma linha de chamada de D2, e tal que C1D1 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo
centro em C1 (a projeção horizontal do ponto C) e com raio igual a 5 cm (o comprimento das arestas
do sólido]), determinou‑se D1 (a projeção horizontal do ponto D) sobre a sua linha de chamada. Tenha
em conta que se garantiu que o solido se situa no espaço do 1o Diedro – o vértice D tem afastamento
superior ao afastamento do plano j (o plano que contém o triângulo [ABC]).
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção frontal é o triângulo [A2B2C2].
O contorno aparente horizontal é o triângulo [BCD] (que é a face [BCD] do sólido), cuja projeção
horizontal é o triângulo [B1C1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice D é
o único vértice que não integra o contorno aparente frontal. Uma vez que se trata do vértice de maior
afastamento do sólido, o vértice D é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele
convergem. Nesse sentido, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar, pelo que
se desenhou a projeção frontal do sólido, de acordo com o exposto. Em projeção horizontal, o vértice A
é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal. Uma vez que se trata do vértice de
menor cota do sólido, o vértice A é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que
nele convergem. No entanto, todas as arestas que convergem no vértice A estão ocultas por arestas
do sólido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há
quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na
qual não há lugar à representação de invisibilidades.
b) Em primeiro lugar desenhou‑se a projeção horizontal da reta f, a reta suporte do segmento [MN] – f1 é paralela ao eixo X e situa‑se 3 cm (o afastamento do
segmento) abaixo do eixo X. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta f está contida na face [BCD] do tetraedro,
pelo que é paralela ou concorrente com todas as retas contidas no plano que contém aquela face. Nesse sentido, determinou‑se o ponto M, que é o ponto de
concorrência da reta f com a reta suporte da aresta [BD] do sólido. Já temos um ponto para definir a reta f – o ponto M. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta f. Em seguida determinou‑se o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta f com a reta suporte da aresta [CD] do sólido. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta f – o ponto N. A reta f está definida por dois pontos – os pontos M e N. Note que a reta suporte da aresta [BC] é uma
reta frontal (de frente), pelo que a reta f é necessariamente paralela à reta BC (retas frontais de um plano são paralelas entre si). Tendo em conta que o ponto M
se situa na aresta [BD] e que o ponto n se situa na aresta [CD] do sólido (como era expressamente pedido no enunciado), o segmento [MN] é o troço da reta f
que está contido na face [BCD]. O segmento [MN] é visível em ambas as projeções, pois está contido numa face visível em ambas as projeções (a face [BCD]
é visível em ambas as projeções).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro representaram‑se a forte, pois são pedidas na alínea a) do
exercício (são parte do objetivo do exercício). As projeções do segmento de reta [MN] representaram‑se a forte, pois trata‑se do outro objetivo do exercício (da
alínea b) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta f) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano j (o plano do triângulo [ABC]), apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
361
SOLUÇÕES
828.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função dos
dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n
passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n é um plano projetante
frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza, garantindo‑se que o quadrado se situa no 1o Diedro. O ângulo que o lado [AB]
faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal
faz com o eixo X. Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu‑se o
ângulo de 30º, de abertura para a esquerda (medido para baixo do eixo X) e mediram
‑se os 6 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1
(a projeção horizontal do ponto B). Note que o ponto B tem afastamento positivo (para
que o quadrado se situe no espaço do 1o Diedro). A partir das projeções horizontais dos
pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira
grandeza), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices C e D –
C1 e D1. Tenha em conta que o quadrado tem de se situar no espaço do 1o Diedro, pelo
que os pontos C e D têm de ter afastamento positivo. As projeções frontais de todos os
vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano
projetante frontal. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro do
polígono. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base
– o eixo está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Assim tem‑se
imediatamente V1 ≡ O1. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base,
medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num
plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas
do vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o
vértice da pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que o vértice do sólido tem de
ter cota inferior à base. O plano da base tem 8 cm de cota (a cota do ponto A) e a altura
da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm
de cota (8 – 7 = 1). O ponto V está, assim, 7 cm abaixo do plano n.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado
[ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2D2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V,
que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal. Em projeção frontal, o
único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele
convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [AD] da base estão ocultas, em
projeção frontal, pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção frontal. Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar (em projeção frontal)
é a da aresta lateral [AV], que é invisível em projeção frontal. Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido.
b) Para definir uma geratriz qualquer (que é uma reta), são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Qualquer geratriz da superfície lateral do sólido
passa necessariamente pelo vértice da pirâmide (o ponto V), pelo que já temos um ponto para definir a geratriz pretendida (o ponto V). Falta‑nos outro ponto
ou uma direção. Tendo em conta que se pretende uma geratriz qualquer contida na face [ADV] da pirâmide, o ponto que nos falta pode ser um ponto qualquer
da aresta [AD] da base. Nesse sentido, determinaram‑se as projeções de um ponto E, qualquer, da aresta [DV]. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
geratriz g. A geratriz g está contida face lateral [ADV] do sólido e está definida por dois pontos – os pontos E e V. Tendo em conta que a face [ADV] é invisível em
ambas as projeções o segmento [EV] da geratriz é invisível em ambas as projeções. Por outro lado, em projeção horizontal, a parte da geratriz g que se situa
para a esquerda do ponto V ainda permanece oculta pelo sólido (é invisível) até “aparecer” por baixo da base – em projeção horizontal, a geratriz g é invisível
no troço entre E1 e o segmento de reta [B1C1], apesar de não se ter prolongado a sua projeção horizontal até esse segmento.
m primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal da reta h, a reta suporte do segmento [MN] – h2 é paralela ao eixo X e situa‑se 6,5 cm (a cota do segmento)
c) E
acima do eixo X. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta h está contida na face lateral [CDV] da pirâmide, pelo
que é paralela ou concorrente com todas as retas contidas no plano que contém aquela face. Nesse sentido, determinou‑se o ponto M, que é o ponto de
concorrência da reta h com a reta suporte da aresta lateral [CV] do sólido. Já temos um ponto para definir a reta h – o ponto M. Falta‑nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta h. Em seguida determinou‑se o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta suporte da aresta lateral [DV] do sólido.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h – o ponto N. A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. Note que a reta suporte da aresta
[CD] é uma reta horizontal (de nível), pelo que a reta h é necessariamente paralela à reta CD (retas horizontais de um plano são paralelas entre si). Tendo em
conta que os pontos M e N se situam em arestas laterais da pirâmide (como era expressamente pedido no enunciado), o segmento [MN] é o troço da reta h
que está contido na face [CDV] – o segmento [MN] é o segmento pretendido. Tendo em conta que a face lateral [CDV] é visível em projeção frontal e invisível
em projeção horizontal, o segmento [MN] é igualmente visível em projeção frontal e invisível em projeção horizontal.
362
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram‑se a forte, pois são pedidas na alínea a) do
exercício (são parte do objetivo do exercício). As projeções da geratriz g representaram‑se a forte, pois trata‑se de outro objetivo do exercício (da alínea b) do
exercício). Nesse sentido, também as projeções do segmento de reta [MN] se representaram a forte, pois trata‑se do um outro objetivo do exercício (da alínea
c) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta h) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano n (o plano do quadrado [ABCD]), apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
829.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e O, pelas respetivas projeções e desenhou‑se o
traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) que contém o quadrado [MNOP]. O plano n não
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. O traço frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos
M e O (M2 e O2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [MNOP] é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, construiu‑se o quadrado [MNOP] em projeção horizontal, em verdadeira grandeza
(o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). As projeções
frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano (fn), pois o plano n é
um plano projetante frontal. Em seguida representou‑se o plano n’ pelo seu traço frontal – o plano n’
é o plano horizontal (de nível) que contém a base superior do sólido e está 6 cm (a altura do prisma)
acima do plano n, pelo que o plano n’ tem 8 cm de cota (2 + 6 = 8). Em seguida desenharam‑se as
projeções das retas suporte das arestas laterais do prisma (que não se identificaram), de acordo
com os dados fornecidos – trata‑se de retas frontais (de frente) cujas projeções frontais fazem,
com o eixo X, o ângulo dado. Os vértices do quadrado [M’N’O’P’] (o quadrado da base superior do
prisma) são os pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais do sólido com o plano
n’, o plano da base superior do sólido. Por uma questão de rigor, tenha em conta que o quadrado
[M’N’O’P’] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do quadrado
[MNOP]. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [M’N’O’P’] estão sobre o traço
frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [MPOO’P’M’], cuja projeção frontal é o polígono
[M2P2O2O’2P’2M’2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [MNN’O’P’P], cuja projeção
horizontal é o polígono [M1N1N’1O’1P’1P1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices O e M’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são
invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). O vértice M’ pertence à base superior (a base [M’N’O’P’], que é visível em projeção horizontal, por ser
a de maior cota), pelo é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [M’N’], [M’P’] e [MM’]). Já o vértice O pertence
à base inferior do prisma (a base [MNOP], que é invisível em projeção horizontal, por ser a base de menor cota), pelo que é invisível em projeção horizontal, bem
como todas as arestas que nele convergem (as arestas [NO], [OP] e [OO’]). Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente
frontal – os vértices N e N’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem)
ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).Os dois vértices são invisíveis, por serem os vértices de menor afastamento do sólido, pelo
que são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, as arestas das bases que convergem naqueles vértices (as arestas [MN], [NO],
[M’N’] e [N’O’]) estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis, O mesmo já não acontece com a aresta lateral [NN’], que é efetivamente invisível em projeção
frontal. Já a aresta lateral [PP’] é visível em projeção frontal, pois os seus extremos são os dois vértices de maior afastamento do sólido.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma representaram‑se a forte, pois são parte do objetivo do exercício
– é um dos pedidos do enunciado. As projeções do segmento de reta [RS] representaram‑se a forte, pois trata‑se do um outro objetivo do exercício – é outro dos
pedidos do enunciado. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços frontais dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
363
SOLUÇÕES
830.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e Q, pelas respetivas projeções (em função
das respetivas coordenadas) e desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de
frente) que contém o hexágono [ABCDEF]. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço
horizontal do plano j passa pelas projeções horizontais dos pontos A e Q (A1 e Q1), pois o
plano j é um plano projetante horizontal.
b) Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto M, o ponto médio da aresta [BC].
A geratriz g é uma reta, e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. As geratrizes da superfície prismática que limita lateralmente o prisma são
todas paralelas entre si e são de topo (projetantes frontais), pelo que já temos uma direção
para definir a geratriz g. Falta‑nos um ponto para definir a geratriz g. A geratriz g passa pelo
ponto M, o ponto médio da aresta [BC] (é pedido expressamente no enunciado), pelo que
já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz. A geratriz g está definida por um
ponto (o ponto M) e pela sua direção (é uma reta de topo). Assim, pelo ponto M conduziu‑se
a reta g, de topo. A reta g é visível em projeção horizontal (pois está contida numa face visível
em projeção horizontal – a face lateral [BB’C’C]) e, em projeção frontal, é um único ponto.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é
o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada. Os traços
horizontais dos planos j e j’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
364
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
831.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções e
desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) que contém o
quadrado [ABCD]. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço
frontal do plano n passa pelas projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2), pois o
plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, construiu‑se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal,
em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado
estão sobre o traço frontal do plano (fn), pois o plano n é um plano projetante
frontal. Em seguida representou‑se o plano n’ pelo seu traço frontal – o plano n’ é
o plano horizontal (de nível) que contém a base superior do sólido e está 7 cm (a
altura do prisma) acima do plano n, pelo que o plano n’ tem 9 cm de cota (2 + 7 = 9).
É dado, no enunciado, que o ponto A’ (um dos vértice do base superior) se situa na
mesma projetante horizontal do vértice C da base inferior, pelo que os dois pontos
têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente A’1 ≡ C1.
A projeção frontal do ponto A’ (A’2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n’ (fn’),
pois o plano n’ é um plano projetante frontal. Este procedimento permitiu‑nos
determinar a direção das duas projeções das arestas laterais. Assim, em seguida
desenharam‑se as projeções das retas suporte das arestas laterais do prisma (que
não se identificaram) que passam pelos restantes vértices do quadrado [ABCD] e
que são paralelas às projeções da aresta [AA’]. Os restantes vértices do quadrado
[A’B’C’D’] (o quadrado da base superior do prisma) são os pontos de interseção
das retas suporte das arestas laterais do sólido com o plano n’, o plano da base
superior do sólido. Por uma questão de rigor, tenha em conta que, em projeção
horizontal, o quadrado [A’B’C’D’] tem necessariamente os seus lados paralelos
aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. As projeções frontais de todos os
vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o
plano n’ é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’],
cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2]. O contorno aparente
horizontal é a linha fechada [ABB’C’D’D], cuja projeção horizontal é o polígono
[A1B1B’1C’1D’1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices C e A’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são
invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). O vértice A’ pertence à base superior (a base [A’B’C’D’], que é visível em projeção horizontal,
por ser a de maior cota), pelo é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [A’B’], [A’D’] e [AA’]). Já o vértice C
pertence à base inferior do prisma (a base [ABCD], que é invisível em projeção horizontal, por ser a base de menor cota), pelo que é invisível em projeção
horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [BC], [CD] e [CC’]). Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o
contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas
que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).Os dois vértices são invisíveis, por serem os vértices de menor
afastamento do sólido, pelo que são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, as arestas das bases que convergem naqueles
vértices (as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’]) estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis, O mesmo já não acontece com a aresta lateral [AA’],
que é efetivamente invisível em projeção frontal. Já a aresta lateral [CC’] é visível em projeção frontal, pois os seus extremos são os dois vértices de maior
afastamento do sólido.
365
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma representaram‑se a forte, pois são parte do objetivo do exercício
– é um dos pedidos do enunciado. As projeções do segmento de reta [TU] representaram‑se a forte, pois trata‑se do um outro objetivo do exercício – é outro dos
pedidos do enunciado. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços frontais dos planos n e n’ representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
832.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções e desenhou‑se o traço frontal
do plano n, o plano horizontal (de nível) que contém o quadrado [ABCD]. O traço frontal do plano n passa pelas
projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu
‑se o quadrado [ABCD] em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção) e determinou‑se, também o centro do quadrado (o ponto O). As projeções
frontais de todos os vértices do quadrado (e do ponto O) estão sobre o traço frontal do plano (fn), pois o plano n é
um plano projetante frontal. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo
está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Assim tem‑se imediatamente V1 ≡ O1. A altura
da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da
pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas
do vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível
em projeção horizontal, pelo que o vértice do sólido tem de ter cota inferior à base. O plano da base tem 8 cm de cota
(a cota dos pontos A e C) e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente
1 cm de cota (8 – 7 = 1). O ponto V está, assim, 7 cm abaixo do plano n.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno
aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno
aparente frontal é a linha fechada [BADV], cuja projeção frontal é o polígono [B2A2D2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não
integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas
que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das
arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal. Em projeção
frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a
aresta lateral [CV], são invisíveis. No entanto, as arestas [BC] e [CD] da base estão ocultas, em projeção frontal,
pelas arestas [AB] e [AD] da base, que são visíveis em projeção frontal. Nesse sentido, a única invisibilidade a
assinalar (em projeção frontal) é a da aresta lateral [CV], que é invisível em projeção frontal. Já a aresta lateral [AV]
é visível, pois o vértice A é o vértice de maior afastamento do sólido.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram‑se a forte, pois são parte do objetivo do
exercício – é um dos pedidos do enunciado. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da geratriz g) ou
são linhas de chamada. Note que a geratriz g foi um traçado auxiliar para atingir um dos outro objetivos do exercício – o ponto P. O ponto P, porque é um ponto,
não tem qualquer representação a forte (as lnhas de chamada são sempre a leve). O traço frontal do plano n (o plano do quadrado [ABCD]), apesar de ser um
dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
366
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
833.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e A, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano n, o plano horizontal (de nível) que
contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O traço frontal do plano n passa pelas projeções
frontais dos pontos A e Q (A2 e Q2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu‑se o hexágono da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza. Note que se
atendeu à ordem dos vértices da base, que está expressa no enunciado. As projeções frontais
de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um
plano projetante frontal. O enunciado refere que o vértice da pirâmide (o ponto V) se situa na mesma
projetante horizontal do vértice A da base, pelo que os dois pontos têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem‑se mediatamente V1 ≡ A1. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano
da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano
horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano
da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice da pirâmide tem cota inferior
à base. O plano da base tem 8 cm de cota (a cota dos pontos Q e A) e a altura da pirâmide é 6, pelo que
o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 2 cm de cota (8 – 6 = 2). O ponto V está, assim,
6 cm abaixo do plano n.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O
contorno aparente horizontal é o próprio hexágono [ABCDEF], cuja projeção horizontal é o hexágono
[A1B1C1D1E1F1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção frontal é o
polígono [B2C2D2E2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único
vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem.
Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são
invisíveis em projeção horizontal. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e F, que são invisíveis
(por serem os vértices de menor afastamento), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [AF] e [EF] (da base) e as arestas
laterais [AV] e [FV], são invisíveis. No entanto, as arestas [AB], [AF] e [EF] da base estão ocultas, em projeção frontal, por arestas da base que são visíveis em
projeção frontal. Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar (em projeção frontal) são as das arestas laterais [AV] e [FV], que são invisíveis em projeção frontal.
Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis, pois os vértices C e D são os vértices de maior afastamento do sólido. Assim, desenhou‑se a projeção frontal da
pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades referidas.
b) É pedido um ponto T, contido na face lateral [EDV] da pirâmide, sendo dadas as coordenadas do ponto. Para determinar as projeções do ponto T é necessário
desenhar as projeções de uma reta que pertença ao plano que contém aquela face da pirâmide (para fazer com que o ponto T verifique a condição para que
um ponto pertença a um plano, em relação a esse plano). Recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), pertencente àquele plano e com 6 cm de cota (a
cota do ponto T). A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N (que são os pontos de concorrência da reta h com as arestas laterais [EV] e [DV],
respetivamente). A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano EDV que têm 6 cm de cota. O ponto T é o ponto da reta h que tem 5 cm de afastamento.
Nesse sentido determinaram‑se as projeções do ponto T, em função do exposto. O ponto T, representado pelas suas projeções, é o ponto da face lateral [EDV]
da pirâmide que tem 5 cm de afastamento e 6 cm de cota.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram‑se a forte, pois são pedidas na alínea a) do
exercício (são parte do objetivo do exercício). O outro objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é as projeções do ponto T – tendo em conta que as linhas de
chamada são sempre a leve, não há qualquer representação a forte no que respeita a esta alínea do exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta h) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n (o plano do hexágono [ABCDEF]), apesar de ser
um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
834.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e V, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida representou‑se o
plano j, o plano frontal (de frente) que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O traço horizontal do plano j passa pelas projeções horizontais dos
pontos A e B (A1 e B1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
367
SOLUÇÕES
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu
‑se o triângulo da base em projeção frontal, em verdadeira grandeza. As projeções frontais de todos os
vértices do triângulo estão sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante
horizontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O
contorno aparente horizontal é a linha fechada [ACBV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1C1B1V1].
O contorno aparente frontal é o triângulo [ABV] (é a face lateral [ABV]), cuja projeção frontal é o triângulo
[A2B2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, todos os
vértices da pirâmide integram o contorno aparente horizontal. A única aresta invisível em roj horizontal é
a aresta [AB] (porque separa duas faces invisíveis em projeção horizontal), mas está oculta por arestas
visíveis. Assim, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide na qual não há qualquer invisibilidade a
assinalar. Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice
B, que é invisível (por ser um dos vértices de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele
convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são invisíveis. Assim,
desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide, assinalando convenientemente as invisibilidades referidas.
b) É pedido um ponto P, contido na face lateral [ABV] da pirâmide, sendo dadas as coordenadas do ponto.
Para determinar as projeções do ponto P é necessário desenhar as projeções de uma reta que pertença
ao plano que contém aquela face da pirâmide (para fazer com que o ponto P verifique a condição para
que um ponto pertença a um plano, em relação a esse plano). Recorreu‑se a uma reta h, horizontal (de nível), pertencente àquele plano e com 7 cm de cota
(a cota do ponto P). A reta h está definida por dois pontos – os pontos D e E (que são os pontos de concorrência da reta h com as arestas laterais [AV] e [BV],
respetivamente). A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano ABV que têm 7 cm de cota. O ponto P é o ponto da reta h que tem 6,5 cm de afastamento.
Nesse sentido determinaram‑se as projeções do ponto P, em função do exposto. O ponto P, representado pelas suas projeções, é o ponto da face lateral [ABV]
da pirâmide que tem 6,5 cm de afastamento e 7 cm de cota.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram‑se a forte, pois são pedidas na alínea a) do
exercício (são parte do objetivo do exercício). O outro objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é as projeções do ponto P – tendo em conta que as linhas de
chamada são sempre a leve, não há qualquer representação a forte no que respeita a esta alínea do exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta h) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j (o plano do triângulo [ABC]), apesar de ser
um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
835.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de
nível) que contém a base inferior do prisma. O traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal
dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço
horizontal (são paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, o
triângulo [ABC] projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Nesse sentido, efetuaram
‑se os traçados necessários à construção do triângulo, em projeção horizontal, em verdadeira
grandeza, o que nos permitiu determinar a projeção horizontal do vértice C do triângulo (C1). A
projeção frontal do vértice C (C2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano
projetante frontal. Em seguida representou‑se o plano n’ pelo seu traço frontal – o plano n’ é o plano
horizontal (de nível) que contém a base superior do sólido e está 6 cm (a altura do prisma) acima do
plano n, pelo que o plano n’ tem 8 cm de cota (2 + 6 = 8). Em seguida, pelas projeções de cada um dos
vértices da base [ABC] conduziram‑se as projeções homónimas das retas suporte das arestas laterais
do prisma (que não se identificaram), de acordo com os dados no enunciado. Os vértices do triângulo
[A’B’C’] (o triângulo da base superior do prisma) são os pontos de interseção das retas suporte das
arestas laterais do sólido com o plano n’, o plano da base superior do sólido. Por uma questão de rigor,
tenha em conta que, em projeção horizontal, o triângulo [A’B’C’] tem necessariamente os seus lados
paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC]. As projeções frontais de todos os vértices
do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante
frontal.
368
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCC’A’B’],
cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1C’1A’1B’1]. O contorno aparente frontal é o paralelogramo [AA’C’C] (que é a face lateral [AA’C’C]), cuja projeção
frontal é o paralelogramo [A2A’2C’2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o
vértice A. Este vértice pertence à base inferior (a base [ABC]), pelo que é invisível em projeção horizontal (é um dos vértices de menor cota), bem como todas as
arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AB] e [AC] (da base) e a aresta lateral [AA’] são invisíveis (em projeção horizontal). A aresta [B’C’], da base
superior, por sua vez, é visível em projeção horizontal, pois separa duas faces visíveis em projeção horizontal (a base superior e a face lateral [BB’C’C]). Assim
sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram
o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, estes vértices são
invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices
(as arestas [AB], [BC], [A’B’] e [B’C’]), apesar de serem invisíveis (em projeção frontal) estão ocultas por arestas visíveis em projeção frontal, nomeadamente as
arestas das duas bases que integram o contorno aparente frontal (que são visíveis). Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção horizontal é a aresta lateral
[BB’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor afastamento do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte. Assim
sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte).
O outro objetivo do exercício é as projeções do ponto P – tendo em conta que as linhas de chamada são sempre a leve, não há qualquer representação a forte no
que respeita a este outro objetivo do exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do
quadrado e da reta g) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços horizontais dos planos j e j’ representam‑se também a
leve, pois são meramente auxiliares.
836.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e Q’, pelas respetivas projeções (em
função das respetivas coordenadas) e desenharam‑se os traços horizontais dos planos j
e j’. O plano j é o plano frontal (de frente) que contém a base de menor afastamento do
prisma. O traço horizontal do plano j (hj) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1),
pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j’ é o plano que contém a base
de maior faz do prisma. O traço horizontal do plano j’ (hj’) passa pela projeção horizontal
do ponto Q’ (Q’1), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. Os planos j e j’ não
têm traço frontal (são paralelos ao Plano Frontal de Projeção), pelo que os seus traços
horizontais se representaram entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Consideremos que o quadrado da base de menor afastamento do prisma é o quadrado
[ABCD]. Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção, o quadrado [ABCD] projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal.
Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção do quadrado, em
projeção frontal. Com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q),
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado, em verdadeira
grandeza. A construção de um quadrado inscrito numa circunferência inicia‑se através
de um diâmetro inicial, diâmetro esse que faz ângulos de 45º com os lados do quadrado.
Pretende‑se que haja lados do quadrado que façam ângulos de 30º (de abertura para a
esquerda) com o Plano Horizontal de Projeção. Para que tal aconteça, o diâmetro inicial
tem de fazer um ângulo de 75º (45º + 30º = 75º) com o Plano Horizontal de Projeção (de
abertura para a esquerda). De acordo com as premissas atrás enunciadas, conduziu
‑se, por Q2 (a projeção frontal do ponto Q), um diâmetro da circunferência fazendo, em
projeção frontal, um ângulo de 75º (de abertura para a esquerda) com o eixo X. Esse
procedimento possibilitou‑nos prosseguir com a construção da projeção frontal do
quadrado, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar as projeções frontais
de todos os vértices do quadrado (que foram identificados de forma sequencial mas
arbitrária). As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal.
369
SOLUÇÕES
As arestas laterais do prisma são necessariamente paralelas ao eixo do sólido – o eixo do prisma é o segmento [QQ‘], cujas projeções se desenharam
imediatamente. Assim, desenharam‑se as projeções das retas suporte das arestas laterais do prisma (que não se identificaram) que passam pelos vértices do
quadrado [ABCD] e que são paralelas às projeções do eixo [QQ’]. Os vértices do quadrado [A’B’C’D’] (o quadrado da base de maior afastamento do prisma) são os
pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais do sólido com o plano j’, o plano da base de maior afastamento do sólido. Por uma questão de rigor,
tenha em conta que, em projeção frontal, o quadrado [A’B’C’D’] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. As
projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano j’ (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[ABCC’B’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1C’1B’1A'1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABB’C’D’D], cuja projeção frontal é o
polígono [A2B2B’2C’2D’2D2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices
A’ e C. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem
como todas as arestas que neles convergem). O vértice A’ pertence à base de maior afastamento (a base [A’B’C’D’], que é visível em projeção frontal, por ser
a de maior afastamento), pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’D’] e [A’B’] (da
base) e a aresta lateral [AA’] são visíveis (em projeção frontal). Já o vértice C pertence à base de menor afastamento do prisma (a base [ABCD], que é invisível
em projeção frontal, por ser a base de menor afastamento), pelo que é invisível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse
sentido, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a aresta lateral [CC’] são invisíveis (em projeção frontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido,
assinalando as invisibilidades acima referidas. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices D e
D’. Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem.
No entanto, todas as arestas das bases que convergem naqueles dois vértices (as arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’]), apesar de serem invisíveis (em projeção
horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases que integram o contorno aparente horizontal (que são visíveis).
Nesse sentido, a única aresta invisível em projeção horizontal é a aresta lateral [DD’], porque os seus dois extremos são, precisamente, os dois vértices de menor
cota do sólido e não há nenhuma aresta visível que a oculte. Já a aresta lateral [BB’] é visível em projeção horizontal, porque os seus dois extremos são os vértices
de maior cota do sólido. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades acima referidas.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte).
O outro objetivo do exercício é as projeções do ponto P – tendo em conta que as linhas de chamada são sempre a leve, não há qualquer representação a forte
no que respeita a este outro objetivo do exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado e da reta f) ou são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços horizontais dos planos j e j’ representam‑se também
a leve, pois são meramente auxiliares.
837.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal,
em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o quadrado se situa no 1o Diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X. Assim, a partir de A1 (a
projeção horizontal do ponto A) mediu‑se o ângulo de 30º, de abertura para a direita (medido para baixo do eixo X) e mediram‑se os 5 cm (o comprimento do
lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o quadrado se situar no
espaço do 1o Diedro. A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o
que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos outros dois vértices do quadrado. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o
traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide
é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse
sentido, a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ O1. A altura da
pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de
nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. Por outro lado, o enunciado refere expressamente que o vértice
370
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
da pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que o vértice do sólido tem de ter cota inferior à base. O plano da base tem 7 cm de cota e a altura da pirâmide
é 5, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 2 cm de cota (7 – 5 = 2). O ponto V está, assim, 5 cm abaixo do plano n.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD],
cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2D2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V,
que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice
de menor cota do sólido. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV], são invisíveis. No entanto,
as arestas [AB] e [AD] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que
convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto C). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [AV], que é invisível
em projeção frontal. Já a aresta lateral [CV] é visível, pois o vértice C é o vértice de maior afastamento do sólido. Desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide,
assinalando convenientemente as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é parte do pedido. Os traços do plano a (o segundo objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é outra
parte do que é pedido neste exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono
e das retas h e h’) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
371
SOLUÇÕES
838.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e O, pelas respetivas projeções
(em função das respetivas coordenadas) e desenhou‑se o traço horizontal do
plano j, o plano frontal (de frente) que contém o pentágono [ABCDE]. O traço
horizontal do plano j passa pelas projeções horizontais dos pontos A e O (A1
e O1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço
frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, construiu‑se o pentágono [ABCDE] em projeção frontal,
em verdadeira grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção). Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se
a projeção frontal da circunferência circunscrita ao pentágono e efetuaram‑se
os traçados necessários à construção da projeção frontal da figura, o que nos
permitiu determinar as projeções frontais dos restantes vértices do polígono.
As projeções horizontais dos restantes vértices do pentágono situam‑se
sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante
horizontal. Em seguida, desenharam‑se as projeções da reta h, a reta suporte
da aresta lateral [AA’], em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o
Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que
a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do
eixo X). As projeções da reta f passam pelas projeções homónimas do ponto A.
Em seguida, atendendo a que não é dada a altura do prisma mas, sim, o
comprimento das suas arestas, e porque a aresta lateral [AA’] está contida na
reta h (que é paralela ao Plano Horizontal de Projeção), sabe‑se imediatamente
que a aresta [AA’] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em A1 (a projeção horizontal
do ponto A) e com 9 cm de raio (o comprimento das arestas), determinou‑se A’1
(a projeção horizontal do ponto A’), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h),
garantido que o ponto A’ tem afastamento inferior a A (a base [A’B’C’D’E’] é
a base de menor afastamento do sólido). Este procedimento permitiu‑nos
determinar as duas projeções do ponto A’ (A’2 situa‑se sobre h2) e, ainda,
determinar o afastamento do plano frontal (de frente) que contém a base de
menor afastamento do sólido – o plano j’. O traço horizontal do plano j’ passa
pela projeção horizontal do ponto A’ (A’1), pois o plano j’ é um plano projetante
horizontal. As restantes arestas laterais do prisma estão contidas em retas
paralelas à reta h, pelo que se desenharam imediatamente as retas suporte
das restantes arestas laterais do sólido (que não se identificaram). Os restantes
vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] são os pontos de interseção das retas
suporte das respetivas arestas laterais do sólido com o plano j’. Por uma questão de rigor, tenha em conta que, em projeção frontal, o pentágono [A’B’C’D’E’]
tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do pentágono [ABCDE]. As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono
[A’B’C’D’E’] estão sobre o traço horizontal do plano j’ (hj’), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1E’1D’1C'1B’1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [A’B’C’D’DEA], cuja projeção
frontal é o polígono [A’2B’2C’2D’2D2E2A2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente
frontal – os vértices A e A’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente horizontal, ou são visíveis em projeção horizontal (bem como todas as
arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os dois vértices são invisíveis (em projeção horizontal),
pois são os vértices de menor cota do sólido, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido as arestas [AE] e [AB] (da base [ABCDE])
e as arestas [A’E’] e [A’B’] (da base [A’B’C’D’E’]) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis. Já a aresta lateral [AA’]
também é invisível (em projeção horizontal) e não está oculta por nenhuma aresta visível, pelo que é efetivamente invisível (em projeção horizontal). Já as
arestas laterais [CC’] e [DD’], por serem as arestas de maior cota do sólido, são visíveis (em projeção horizontal). Assim sendo, desenhou‑se a projeção
horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás referidas. Em projeção frontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente
horizontal – os vértices B, C e E’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis em projeção frontal (bem como todas as
arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Tendo em conta que o vértice E’ se situa na base de
menor afastamento do sólido (é um dos vértices de menor afastamento do sólido), o vértice E’ é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem
(as arestas [D’E’] e [A’E’], da base, e a aresta lateral [EE’]). Já os vértices B e C, por se situarem na base de maior afastamento do sólido (são dois dos
vértices de maior afastamento do sólido), são visíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem (as arestas [AB], [BC] e
[CD], da base [ABCDE], e as arestas laterais [BB’] e [CC’]). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando as invisibilidades atrás
referidas.
372
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
b) Para determinar os traços do plano que contém a face [AEE’A’], considerou‑se que o plano (o plano a) está definido por três pontos não colineares – os pontos
A, A’ e E. Na prática temos quatro pontos desse planos – os quatro vértices daquela face lateral. Pretende‑se determinar, por exemplo, o traço frontal do
plano (fa), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos uma reta do plano a – a reta h (que é a
reta suporte da aresta lateral [AA’]). A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano. Determinou‑se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto
para definir fa. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fa. Os dados do plano são insuficientes para definir a reta (fa), pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h’, como
reta auxiliar do plano – a reta h’ é outra reta horizontal (de nível) do plano e está definida por dois pontos – os pontos E e E’. Note que a reta h’, sendo uma reta
horizontal (de nível) do plano a, é necessariamente paralela à reta h. Em seguida determinou‑se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos
faltava para definir fa. O traço frontal do plano (fa) está definido por dois pontos (os pontos F e F’). O traço horizontal do plano (ha) é uma reta e para definirmos
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os traços de um plano são concorrentes num ponto do eixo X, pelo que já temos um ponto
para definir ha (o ponto de concorrência de fa com o eixo X). Falta‑nos outro ponto ou uma direção. O traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de
nível) desse plano (tal como as retas h e h’) e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si (e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma
reta horizontal do plano com cota nula). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir ha – a direção das retas horizontais (de nível) do plano. O traço
horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é o pedido na alínea a) do exercício. Note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são
igualmente a forte. Os traços do plano a (o segundo objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é outra parte do que é pedido neste exercício (na alínea
b) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono e das retas h e h’) ou
são linhas de chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). Os traços horizontais dos planos j e j’ representam‑se também a leve, pois são meramente
auxiliares.
839.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas), e o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a face [ABC] do sólido, pelo
seu traço frontal. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto O (O1), pois o
plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, construiu‑se o triângulo em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção). A circunferência circunscrita
ao triângulo, por ser tangente ao Plano Frontal de Projeção, tem raio igual ao afastamento do
ponto O (que é 3 cm). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro na projeção horizontal
do ponto O (O1) e com 3 cm de raio, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência
circunscrita ao triângulo. Note que a circunferência, em projeção horizontal, é tangente ao eixo
X. Em seguida deduziu‑se a posição do triângulo no espaço (a partir dos dados do enunciado)
e efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo,
o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos vértices do polígono. Atendendo
a que o plano n é um plano projetante frontal, as projeções frontais dos vértices do triângulo
situam‑se necessariamente sobre o traço frontal do plano. Em seguida foi possível determinar,
imediatamente, a projeção frontal do quarto vértice do sólido (o vértice V), pois o tetraedro toma
a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC])
está contido numa reta ortogonal ao plano n (que é uma reta vertical – uma reta projetante
horizontal) – tem‑se imediatamente V1 ≡ O1 (V1 é a projeção horizontal do vértice V do sólido). O problema na construção das projeções de um tetraedro é que
não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice V no espaço de forma direta. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de
um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento. Tendo em conta que a aresta [BV] é frontal (de frente), esta aresta
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, em projeção frontal, determinou‑se V2, na mesma linha de chamada de V1, e tal que
B2V2 = AC = AB = BC – com o compasso, fazendo centro em B2 (a projeção frontal do ponto B) e com raio igual a A1B1 (por exemplo), determinou‑se V2 (a
projeção frontal do ponto V) sobre a sua linha de chamada.
Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC],
cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1]. O contorno aparente frontal é o triângulo [ABV] (que é a face [ABV] do sólido), cuja projeção frontal é o triângulo
[A2B2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice D é o único vértice que não integra o contorno aparente
horizontal – nesse sentido, o vértice D ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as
arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice D é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas
que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido, em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou
373
SOLUÇÕES
‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção frontal, o vértice C é o único vértice que não integra o
contorno aparente frontal – nesse sentido, o vértice C ou é visível em projeção frontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como
todas as arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice C é invisível em projeção frontal, bem como
todas as arestas que nele convergem (as arestas [AC], [BC] e [CD]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice C estão ocultas por arestas do sólido
que são visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a projeção
frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.
b) Para determinar os traços do plano que contém a face [BCV], considerou‑se que o plano (o plano a) está definido por três pontos não colineares – os pontos
B, C e V, precisamente. Pretende‑se determinar, por exemplo, o traço frontal do plano (fa), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Os dados do plano são insuficientes para definir a reta (fa), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma
reta horizontal (de nível) do plano e está definida por dois pontos (os pontos B e C). Determinou‑se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto
para definir fa. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fa. Os dados do plano são ainda insuficientes para definir a reta (fa), pelo que é necessário o
recurso a uma outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à
reta h’, como reta auxiliar do plano – a reta h’ é outra reta horizontal (de nível) do plano e está definida por um ponto (o vértice V do sólido) e por uma direção (a
direção das retas horizontais do plano a, que é a direção da reta h). Em seguida determinou‑se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos
faltava para definir fa. O traço frontal do plano (fa) está definido por dois pontos (os pontos F e F’). O traço horizontal do plano (ha) é uma reta e para definirmos
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os traços de um plano são concorrentes num ponto do eixo X, pelo que já temos um ponto
para definir ha (o ponto de concorrência de fa com o eixo X). Falta‑nos outro ponto ou uma direção. O traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de
nível) desse plano (tal como as retas h e h’) e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si (e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma
reta horizontal do plano com cota nula). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir ha – a direção das retas horizontais (de nível) do plano. O traço
horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é o pedido na alínea a) do exercício. Os traços do plano a (o segundo objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é outra parte do que é pedido neste
exercício (na alínea b) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono
e das retas h e h’) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
840.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida representou‑se a reta f, a reta frontal (de frente) que contém a aresta
[AV] da pirâmide, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de
Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o
eixo X (e que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento de reta [AV], porque está contido na reta f (que é paralela ao Plano Frontal de
Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, em projeção
frontal, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de V2 (a projeção frontal do ponto V),
mediram‑se os 8 cm (a medida da aresta) e determinou‑se A2 (a projeção frontal do ponto A).
A1 (a projeção horizontal do ponto A) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). Em seguida
representou‑se o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu
traço frontal. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n
é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. A pirâmide é regular,
pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – a base da pirâmide está contida num
plano horizontal (de nível), pelo que o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta
projetante horizontal). Nesse sentido, sabe‑se imediatamente que a projeção horizontal do ponto
O (O1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto V (V1), pelo que se tem imediatamente
O1 ≡ V1. A projeção frontal do ponto O (O2) está sobre o traço frontal do plano n (fn), porque o plano
n é um plano projetante frontal. Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o pentágono da base em projeção horizontal,
em verdadeira grandeza (o pentágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto
O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da
circunferência circunscrita ao pentágono e efetuaram‑se os traçados necessários à construção
do polígono em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Este procedimento permiti‑nos
determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do pentágono, que se identificaram
de acordo com o enunciado (o vértice B é o vértice de menor afastamento do pentágono). As
projeções frontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal do plano n (fn),
pois o plano n é um plano projetante frontal.
374
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio pentágono
[ABCDE], cuja projeção horizontal é o pentágono [A1B1C1D1E1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVDE], cuja projeção frontal é o polígono
[A2V2D2E2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que
é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando as
projeções horizontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção horizontal, por convergirem no vértice de
menor cota do sólido. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e C, que são invisíveis (por serem
os vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base) e as arestas laterais
[BV] e [CV], são invisíveis em projeção frontal . No entanto, as arestas [AB], [BC] e [CD] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [DE] e [AE] da
base, que são visíveis em projeção frontal (são arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto E). Por outro lado, também as arestas
laterais [BV] e [CV], sendo invisíveis em projeção frontal, estão também ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal. Já a aresta lateral [EV]
é visível, pois o vértice E é o vértice de maior afastamento do sólido.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é parte do pedido. Os traços do plano a (o segundo objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois
é outra parte do que é pedido neste exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do pentágono e das retas f e h) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente
auxiliar.
841.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a projeção horizontal do ponto A, em função das coordenadas fornecidas. Em seguida representou‑se o plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal (em função da sua cota). Isto permitiu‑nos determinar a projeção frontal do ponto A (A2),
que se situa sobre o traço frontal do plano n (fn), porque o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta p, a reta de perfil que contém a
aresta lateral [AV] e determinaram‑se as projeções do ponto V, em função dos dados. O ponto V pertence ao b1/3, pelo que tem coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo X. O ponto V é um ponto da reta p, pelo que tem a mesma abcissa do ponto A.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção horizontal,
em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o quadrado se situa no 1o Diedro.
O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o eixo X. Assim, a partir de A1 (a
projeção horizontal do ponto A) mediu‑se o ângulo de 30º, de abertura para a esquerda (medido para baixo do eixo X) e mediram‑se os 6 cm (o comprimento do
lado do quadrado), o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que se teve em consideração o facto de o ponto B ter afastamento
inferior a A. A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos outros dois vértices do quadrado. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVBCD],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2C2D2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, todos os vértices do sólido integram o contorno aparente. No entanto,
há a considerar que a base do sólido é visível em projeção horizontal (porque contém todos os vértices de maior cota do sólido). Assim, as arestas laterais [CV]
e [DV] são invisíveis (em projeção horizontal), pois situam‑se na parte invisível (em projeção horizontal) da superfície do sólido. Já a aresta [AB] da base é visível
(em projeção horizontal), pois separa duas faces do sólido que são visíveis em projeção horizontal – a base e a face lateral [ABV]. Nesse sentido, desenhou‑se a
375
SOLUÇÕES
projeção horizontal da pirâmide assinalando as invisibilidades referidas. Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o
vértice B, que é invisível em projeção frontal (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e
[BC] (da base) e a aresta lateral [BV] são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas [AB] e [BC] (da base) estão ambas ocultas por arestas da base que
são visíveis em projeção frontal (arestas que integram o contorno aparente frontal), pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar no que respeita a estas
duas arestas. Já a aresta lateral [BV] é efetivamente invisível em projeção frontal, pois não está oculta por nenhuma aresta que seja visível (em projeção frontal).
Por outro lado, a aresta lateral [DV] é necessariamente visível (em projeção frontal), pois o vértice D é o vértice de maior afastamento do sólido. Nesse sentido,
desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido. Os traços do plano a (o segundo objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é outra parte do que é pedido. Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono e das retas h e h’) ou são linhas de chamada ou, ainda,
são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
376
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
842.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano n,
o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço
frontal. O traço frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A
(A1), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção
horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo‑se que o quadrado
se situa no 1o Diedro. O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de
Projeção corresponde ao ângulo que a sua projeção horizontal faz com o
eixo X. Assim, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A) mediu‑se
o ângulo de 60º, de abertura para a direita (medido para baixo do eixo X)
e mediram‑se os 5,5 cm (o comprimento do lado do quadrado), o que nos
permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que se teve
em consideração o facto de o quadrado se situar no espaço do 1o Diedro.
A partir das projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1) construiu‑se
a projeção horizontal do quadrado (em verdadeira grandeza), o que nos
permitiu determinar as projeções horizontais dos outros dois vértices do
quadrado. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão
sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante
frontal.
É dado, no enunciado, que a face lateral [ABV] está contida num plano
projetante horizontal, pelo que se representou esse plano (o plano Q) pelos
seus traços. O plano Q é o plano projetante horizontal da aresta [AB] da
base. Tendo em conta que a face [abv] está contida no plano Q, o vértice V
da pirâmide tem necessariamente a sua projeção horizontal (V1) sobre o
traço horizontal do plano (hq). Por outro lado, o enunciado refere, também,
que a aresta [CV] da pirâmide está contida numa reta frontal (de frente).
Nesse sentido, pela projeção horizontal do ponto C (C1) conduziu‑se f1 (a
projeção horizontal da reta f). Este procedimento permitiu‑nos determinar
a projeção horizontal do ponto V (V1), sobre hq – V1 é o ponto de interseção
de f1 (a projeção horizontal da reta f) com o traço horizontal do plano q
(hq). A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida
ortogonalmente a este. Atendendo a que a base da pirâmide está contida
num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os
valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm
de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide)
tem necessariamente 9 cm de cota (2 + 7 = 9). A projeção frontal do ponto V
(V2) determinou‑se em função da sua cota, na linha de chamada de V1. Em
seguida desenhou‑se a projeção frontal da reta f (f2), passando por C2 e por
V2 (as projeções frontais dos pontos C e V).
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ADCV], cuja
projeção horizontal é o polígono [A1D1C1V1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BVDC], cuja projeção frontal é o polígono [B2V2D2C2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o
vértice B, que é invisível (por ser um dos vértices de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [BC] e [AB] (da base) e a
aresta lateral [BV] são invisíveis (em projeção horizontal). No enanto, a aresta [AB] (da base) e a aresta lateral [BV] estão contidas no plano q (o plano projetante
horizontal da face [ABV]), pelo que estão ambas ocultas pela aresta lateral [AV], que é visível em projeção horizontal (é uma das arestas do contorno aparente
horizontal). Assim, a única invisibilidade a assinalar em projeção horizontal é a da aresta [BC] da base. Já a aresta lateral [DV] é necessariamente visível, pois
situa‑se na parte visível (em projeção horizontal) da superfície lateral da pirâmide. Nesse sentido, desenhou‑se a projeção horizontal da pirâmide assinalando a
invisibilidade referida. Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis (em projeção frontal).
No entanto, as arestas [AB] e [AD] (da base) estão ambas ocultas por arestas da base que são visíveis (arestas que integram o contorno aparente frontal), pelo
que não há quaisquer invisibilidades a assinalar no que respeita a estas duas arestas. Já a aresta lateral [AV] é invisível em projeção frontal. Por outro lado, a
aresta lateral [CV] é necessariamente visível, pois situa‑se na parte visível (em projeção frontal) da superfície lateral da pirâmide. Nesse sentido, desenhou‑se a
projeção horizontal da pirâmide assinalando a invisibilidade referida. A pirâmide está representada pelas suas projeções.
377
SOLUÇÕES
Determinação dos traços do plano que contém a face [CDV] da pirâmide:
Para determinar os traços do plano que contém a face [CDV], considerou‑se que o plano (o plano a) está definido por três pontos não colineares – os pontos C,
D e V, precisamente. Pretende‑se determinar, por exemplo, o traço horizontal do plano (ha), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Já temos uma reta do plano – a reta f (que está definida pelos pontos C e V). Nesse sentido, determinou‑se o traço horizontal da
reta f – o ponto H. Já temos um ponto para definir ha. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir ha. Os dados do plano são insuficientes para definir a
reta (ha), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu‑se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano e está definida por dois pontos (os pontos C e D). O
traço horizontal do plano (ha) é uma reta horizontal (de nível) desse plano (tal como a reta h) e retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si (e
paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir ha – a direção das
retas horizontais (de nível) do plano. O traço horizontal do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano). O traço frontal do plano (fa) é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o traço frontal
da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir fa. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fa. O traço frontal do plano (fa) é uma reta frontal (de
frente) desse plano (tal como a reta f) e retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si (e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal o
plano com afastamento nulo). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir fa – a direção das retas frontais (de frente) do plano. O traço frontal do plano
(fa) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é parte do pedido. Os traços do plano a (o segundo objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois
é outra parte do que é pedido neste exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado, do plano q e das retas f e h) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é
meramente auxiliar.
843.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida no próprio Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que
a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se
a projeção horizontal da circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira grandeza. Como todos
os pontos da circunferência têm cota nula (a circunferência está contida no Plano Horizontal de Projeção),
a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do eixo X. A projeção frontal do círculo
corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto
‑horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). A projeção frontal da base é, assim,
o segmento de reta [A2B2] (que é a projeção frontal do diâmetro [AB] da circunferência). Trata‑se de um cone
de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base – o eixo do cone está contido numa reta vertical
(uma reta projetante horizontal), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ Q1. A altura do cone é a distância do seu
vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Como a base tem cota nula e o cone tem 8 cm de
altura, o vértice V do cone tem 8 cm de cota (0 + 8 = 8).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base. O contorno aparente frontal
do cone é a linha mista fechada [ABV], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e B (os pontos
de maior e menor abcissa da base) bem como a semicircunferência de maior afastamento da base, cujos
extremos de menor afastamento são precisamente os pontos A e B. As geratrizes [AV] e [BV] são as
geratrizes do contorno aparente frontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice do cone é visível, pois tem cota superior à base. Uma vez
que um cone não tem arestas laterais (e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a
projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V). Em projeção frontal, uma vez que não há arestas
laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outas (para além das d geratrizes o contorno aparente
frontal), a projeção frontal do cone reduz‑se, assim, a um triângulo – o triângulo [A2V2B2]. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da
base que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou‑se para haver uma melhor
relação entre a resolução apresentada e este relatório.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas
de chamada.
378
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
844.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e representou‑se o plano j (o plano frontal que contém a
base do sólido) pelo seu traço horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se identificou
com o recurso a parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano j), a circunferência que a delimita projeta‑se em
verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro), desenhou‑se a projeção
frontal da circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência é tangente ao eixo X, pois a base do cone é tangente ao
Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, o raio da base do cone é igual à cota do ponto Q. Como o plano j (o plano que contém a base do cone) é um plano
projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano j. A projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o
diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal). A projeção horizontal da base é, assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência). Trata‑se de um
cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base – o eixo do cone está contido numa reta de topo (uma reta projetante frontal), pelo que se tem
imediatamente V2 ≡ Q2. Tendo em conta que o vértice do cone tem afastamento nulo, a sua projeção horizontal (V1) situa‑se no eixo X.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada [ABV], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e B (os pontos de
maior e menor abcissa da base) bem como a semicircunferência de maior cota da base, cujos extremos de menor cota são precisamente os pontos A e B. As
geratrizes [AV] e [BV] são as geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do cone é invisível, pois tem afastamento inferior à base. Uma
vez que um cone não tem arestas laterais (e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção frontal), a
projeção frontal do cone reduz‑se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V, que é invisível em projeção frontal). Em projeção horizontal,
uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outras (para além das
geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um triângulo – o triângulo [A1V1B1]. Tenha em conta que não é
necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente horizontal, apesar de estarem identificados neste exercício
– tal processou‑se para haver uma melhor relação entre a resolução apresentada e este relatório.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano j (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados,
representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas
de chamada.
379
SOLUÇÕES
845.
Dados:
Em função dos dados, infere‑se que o ponto O (o centro da base do cone) tem 3,5 cm de afastamento (a
cota do ponto O é dada), pois o ponto O é o centro da uma circunferência que é tangente ao Plano Frontal
de Projeção – o raio da circunferência é igual ao afastamento do seu centro. Nesse sentido, representou
‑se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e representou‑se também o
plano n (o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com o
recurso a parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao Plano Horizontal de Projeção
(o plano n), a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O),
desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira
grandeza. Note que a circunferência é tangente ao eixo X, pois a base do cone é tangente ao Plano
Frontal de Projeção. Como o plano n (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante
frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano n.
A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal (cujos extremos não se
identificaram). Esse diâmetro é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal. A projeção frontal da base
é, assim, um segmento de reta. Trata‑se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao
plano da base – o eixo do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo
que se tem imediatamente V1 ≡ O1.
Neste exercício não nos é dada qualquer informação sobre o vértice do sólido ou sobre a atura do
cone mas, apenas, o comprimento das geratrizes do cone. Por geratriz entende‑se, neste contexto,
qualquer segmento de reta que tenha um extremo no vértice do cone e o outro extremo num ponto
qualquer da circunferência que delimita a base do cone. Nesse sentido, há que perceber quais são as
geratrizes do cone (que são segmentos de reta) que, por serem paralelas a um dos planos de projeção,
se projetam em verdadeira grandeza nesse plano de projeção. Tendo em conta que a base do cone
é horizontal (de nível), não há nenhuma geratriz do sólido que seja paralela ao Plano Horizontal de
Projeção. Das infinitas geratrizes de um cone, apenas duas delas são paralelas ao Plano Frontal de
Projeção – as geratrizes do contorno aparente frontal. Nesse sentido, identificou‑se um dos extremos
do diâmetro fronto‑horizontal da base – o ponto A, o seu extremo mais à esquerda (que será um
extremo da geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal). Nesse sentido, determinaram‑se
as projeções do ponto A. A geratriz [AV] é um segmento de reta frontal (de frente), pelo que se projeta
em verdadeira grandeza em projeção frontal (pois é paralela ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com
o compasso, fazendo centro em A2 (a projeção frontal do ponto A) e com 8 cm de raio (o comprimento
das geratrizes do sólido), determinou‑se V2 (a projeção frontal do ponto V), sobre a respetiva linha de
chamada (que passa por V1).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos
aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base. O contorno
aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de
maior e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os
extremos de menor afastamento dessa semicircunferência são, precisamente, os extremos das
geratrizes do contorno aparente frontal que se situam na base do cone.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice do
cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais (e atendendo
a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a
projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V,
que é invisível em projeção horizontal). Em projeção frontal, uma vez que não há arestas laterais num
cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outras (para
além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz‑se, assim, a um
triângulo. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às
geratrizes do contorno aparente frontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano n (o
plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois, no contexto do
exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte,
pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro
fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.
380
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
846.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas,
e representou‑se também o plano n (o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo seu traço
frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu
traço frontal se identificou com o recurso a parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita ao raio da base do sólido – não é dado o raio da
circunferência que delimita a base do cone. Isso não pode ser impeditivo de se prosseguir com a
resolução do exercício. Trata‑se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano
da base – o eixo do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo que
se tem imediatamente V1 ≡ O1 (sendo V o vértice do cone). A projeção frontal do ponto V (V2) está no
eixo X, pois o vértice do cone tem cota nula. Neste exercício, apesar de não nos ser dada qualquer
informação sobre o raio da base, é‑nos dado o comprimento das geratrizes do cone. Por geratriz
entende‑se, neste contexto, qualquer segmento de reta que tenha um extremo no vértice do cone e
o outro extremo num ponto qualquer da circunferência que delimita a base do cone. Nesse sentido, há
que perceber quais são as geratrizes do cone (que são segmentos de reta) que, por serem paralelas
a um dos planos de projeção, se projetam em verdadeira grandeza nesse plano de projeção. Tendo
em conta que a base do cone é horizontal (de nível), não há nenhuma geratriz do sólido que seja
paralela ao Plano Horizontal de Projeção. Das infinitas geratrizes de um cone, apenas duas delas são
paralelas ao Plano Frontal de Projeção – as geratrizes do contorno aparente frontal. Assim, com o
compasso, fazendo centro em V2 (a projeção frontal do ponto V) e com 8 cm de raio (o comprimento
das geratrizes do sólido), determinou‑se A2 (a projeção frontal do ponto A), sobre o traço frontal do
plano n (fn). Considerando que [AV] é a geratriz mais à direita do contorno aparente frontal ([AV] é
uma geratriz frontal), A2 é a projeção frontal do extremo dessa geratriz que pertence à base do cone.
Nesse sentido, determinou‑se a projeção horizontal do ponto A (A1), o que nos permitiu determinar
o raio da base do cone. Tendo em conta que a base do cone está contida num plano paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção (o plano n), a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira
grandeza em projeção horizontal. Assim, em seguida, com o compasso, fazendo centro em O1 (a
projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A) desenhou‑se
a circunferência que é delimita a projeção horizontal da base do cone. Como o plano n (o plano que
contém a base do cone) é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente
um segmento de reta do traço frontal do plano n. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção
frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro
fronto‑horizontal (cujo extremo esquerdo não se identificou – o seu extremo direito é o ponto A). Esse
diâmetro é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por
isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal. A projeção frontal da base é, assim, um
segmento de reta.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos
aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base. O contorno
aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de
maior e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os
extremos de menor afastamento dessa semicircunferência são, precisamente, os extremos das
geratrizes do contorno aparente frontal que se situam na base do cone.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice
do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais (e
atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção
horizontal), a projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção
horizontal do vértice V, que é invisível em projeção horizontal). Em projeção frontal, uma vez que não
há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que
se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do
cone reduz‑se, assim, a um triângulo. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos
da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano n
(o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois, no contexto
do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram
‑se a forte, pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de
chamada.
381
SOLUÇÕES
847.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano p, pelos seus traços,
contendo o ponto Q. O plano p é um plano duplamente projetante, pelo que os seus traços contêm as projeções homónimas do ponto Q.
Resolução do exercício:
Determinação das projeções do cone:
Atendendo a que a base do cone tem 3 cm de raio e
O plano que contém a base do cone (o plano p) não é paralelo nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da base do cone apresentam deformação – ver exercício 627. e respetivo relatório). Assim, não é possível
construir nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta
em verdadeira grandeza. O plano p é projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal
do plano (hp). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro de
topo (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal). Nesse sentido, sobre hp, a partir de
Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram‑se 3 cm (para cima e para baixo de Q1), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta
que é a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do
raio), cujo ponto médio é Q1 (a projeção horizontal do ponto Q, que é o centro do círculo). O plano p é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é
necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano (fp). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação – o seu diâmetro vertical (que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal).
Nesse sentido, sobre fp, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram‑se 3 cm (para cima e para baixo de Q2), o que nos permitiu determinar os dois
extremos do segmento de reta que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o dobro
do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q2 (a projeção frontal do ponto Q, que é o centro do círculo). Uma vez que se trata de um cone de revolução (um
cone reto), o eixo do sólido está contido numa reta ortogonal ao plano da base – trata‑se de uma reta fronto‑horizontal (que é paralela aos dois planos de projeção
e que passa pelo ponto Q). A altura do cone (a distância do vértice V do cone ao plano p– o plano da base) pode medir‑se sobre qualquer das projeções da reta g,
que é paralela aos dois planos de projeção. Assim, o ponto V situa‑se na reta g, 7 cm (a altura do cone) para a esquerda do plano p (conforme é expressamente
pedido no enunciado), o que nos permite determinar as duas projeções do ponto V.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cone é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor cota da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor afastamento da
base, bem como a semicircunferência de maior cota da base. Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das geratrizes
dos contornos aparentes, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. A projeção horizontal do cone reduz‑se a um triângulo, sendo que não há quaisquer
invisibilidades a assinalar. A projeção frontal do cone reduz‑se a outro triângulo, sendo que não também aqui há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cone representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo
do exercício). Os traços do plano p representam‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam‑se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções da reta g) ou são linhas de chamada.
382
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
848.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em
seguida representou‑se também o plano j (o plano frontal que contém a base do sólido) pelo seu traço
horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se identificou com o recurso a parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita ao raio da base do sólido – não é dado o raio da
circunferência que delimita a base do cone. Isso não pode ser impeditivo de se prosseguir com a
resolução do exercício. Trata‑se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano
da base – o eixo do cone está contido numa reta de topo (uma reta projetante frontal), pelo que se tem
imediatamente O2 ≡ V2 (sendo O o centro da base). A projeção horizontal do ponto O (O1) está sobre
o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Neste exercício,
apesar de não nos ser dada qualquer informação sobre o raio da base, é‑nos dado o comprimento das
geratrizes do cone. Por geratriz entende‑se, neste contexto, qualquer segmento de reta que tenha
um extremo no vértice do cone e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência que delimita a
base do cone. Nesse sentido, há que perceber quais são as geratrizes do cone (que são segmentos de
reta) que, por serem paralelas a um dos planos de projeção, se projetam em verdadeira grandeza nesse
plano de projeção. Tendo em conta que a base do cone é frontal (de frente), não há nenhuma geratriz do
sólido que seja paralela ao Plano Frontal de Projeção. Das infinitas geratrizes de um cone, apenas duas
delas são paralelas ao Plano Horizontal de Projeção – as geratrizes do contorno aparente horizontal.
Assim, com o compasso, fazendo centro em V1 (a projeção horizontal do ponto V) e com 7 cm de raio
(o comprimento das geratrizes do sólido), determinou‑se A1 (a projeção horizontal do ponto A), sobre
o traço horizontal do plano j (hj). Considerando que [AV] é a geratriz mais à esquerda do contorno
aparente horizontal ([AV] é uma geratriz horizontal), A1 é a projeção horizontal do extremo dessa
geratriz que pertence à base do cone. Nesse sentido, determinou‑se a projeção frontal do ponto A (A2),
o que nos permitiu determinar o raio da base do cone. Tendo em conta que a base do cone está contida
num plano paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano j), a circunferência que a delimita projeta
‑se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, em seguida, com o compasso, fazendo centro
em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A) desenhou‑se a
circunferência que é delimita a projeção frontal da base do cone. Como o plano j (o plano que contém
a base do cone) é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente
um segmento de reta do traço horizontal do plano j. A projeção horizontal do círculo corresponde à
projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o
seu diâmetro fronto‑horizontal (cujo extremo direito não se identificou – o seu extremo esquerdo é o
ponto A). Esse diâmetro é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal. A projeção horizontal da
base é, assim, um segmento de reta.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base. O contorno
aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de
maior e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base – os extremos
de menor cota dessa semicircunferência são, precisamente, os extremos das geratrizes do contorno
aparente horizontal que se situam na base do cone.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do
cone é visível, pois tem afastamento superior à base. Uma vez que um cone não tem arestas laterais (e
atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção
frontal), a projeção frontal do cone reduz‑se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção frontal do
vértice V). Em projeção horizontal, uma vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais
nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outras (para além das geratrizes do
contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um triângulo. Tenha
em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do
contorno aparente horizontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano j
(o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois, no contexto do
exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte,
pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro
fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de chamada.
383
SOLUÇÕES
849.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida representou‑se também o plano n (o plano horizontal que contém a base do sólido)
pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal rontal de
Projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com o recurso a parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita ao raio da base do sólido – não é dado o raio da
circunferência que delimita a base do cone. Isso não pode ser impeditivo de se prosseguir com a
resolução do exercício. Trata‑se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano
da base – o eixo do cone está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal), pelo que
se tem imediatamente O1 ≡ V1 (sendo O o centro da base). A projeção frontal do ponto O (O2) está
sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Neste exercício,
apesar de não nos ser dada qualquer informação sobre o raio da base, é‑nos dado o ângulo que
as geratrizes do cone fazem com o plano da base. Por geratriz entende‑se, neste contexto, toda
a reta que passe pelo vértice do cone (o ponto V) e por um ponto qualquer da circunferência que
delimita a base do cone (na prática, será a reta suporte de qualquer segmento de reta que tenha um
extremo no vértice do cone e o outro extremo num ponto qualquer da circunferência que delimita
a base do cone). Todas as geratrizes do cone fazem, com o plano da base, o mesmo ângulo. Nesse
sentido, há que perceber quais são as geratrizes do cone em que o ângulo que fazem com o plano da
base se projete em verdadeira grandeza. Nesta situação, essas geratrizes têm de ser as geratrizes
do contorno aparente frontal (que, por serem retas frontais, são paralelas ao Plano Frontal de
Projeção). Nesse sentido, considerou‑se uma geratriz g, frontal (de frente) e desenhou‑se a projeção
horizontal dessa geratriz – g1 (a projeção horizontal da geratriz g) passa por V1 (a projeção horizontal
do ponto V). O ângulo que a geratriz g faz com o plano n (que é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção) é igual (tem a mesma amplitude) ao ângulo que a geratriz g faz com o Plano Horizontal
de Projeção. Por outro lado, o ângulo que uma reta frontal (de frente) faz com o Plano Horizontal de
Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal faz com o eixo X.
Assim, por V2 (a projeção frontal do ponto V) conduziu‑se g2 (a projeção frontal da geratriz g)
fazendo, com o eixo X, um ângulo de 60º de abertura à esquerda (que se mediu para cima do eixo X).
Note que se considerou que a geratriz g é a geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal.
No entanto, poderia ter‑se considerado que fosse a geratriz mais à direita do contorno aparente
frontal – nesse caso, o ângulo teria a sua abertura para a direita. Por fim, determinou‑se o ponto
de interseção da geratriz g com o plano n – o ponto A. O ponto A (cujas projeções se determinaram
diretamente) é um ponto da base, o que nos permite determinar o raio da base, que era o elemento
que nos faltava para representar o cone. Tendo em conta que a base do cone está contida num
plano paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano n), a circunferência que a delimita projeta
‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, em seguida, com o compasso, fazendo
centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A)
desenhou‑se a circunferência que é delimita a projeção horizontal da base do cone. Como o plano
n (o plano que contém a base do cone) é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano n. A projeção frontal do círculo
corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal (cujo extremo direito não se identificou – o seu extremo
esquerdo é o ponto A). Esse diâmetro é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal. A projeção
frontal da base é, assim, um segmento de reta.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria
circunferência que delimita a base. O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e
menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os extremos de menor afastamento dessa semicircunferência são,
precisamente, os extremos das geratrizes do contorno aparente frontal que se situam na base do cone.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. Uma vez
que um cone não tem arestas laterais (e atendendo a não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal), a
projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V). Em projeção frontal, uma vez que não há arestas
laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente
frontal), a projeção frontal do cone reduz‑se, assim, a um triângulo. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem
às geratrizes do contorno aparente frontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano n (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados,
representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são
linhas de chamada.
384
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
850.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base inferior do cilindro está contida no próprio Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira
grandeza em projeção horizontal. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da
base), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base do cone, em verdadeira grandeza. Como todos os pontos da circunferência têm
cota nula (a circunferência está contida no Plano Horizontal de Projeção), a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do eixo X. A projeção
frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o diâmetro
[AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). A
projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que é a projeção frontal do diâmetro [AB] da circunferência). A altura de um cilindro é a distância
entre os planos que contêm as suas bases – neste caso, a altura do cilindro é diferença das cotas dos planos que contêm as bases do sólido. Tendo em conta que
a base inferior tem cota nula e que o cilindro tem 8 cm de altura, o plano que contém a base superior é um plano horizontal (de nível) com 8 cm de cota (0 + 8 =
8). Nesse sentido, representou‑se o plano n, o plano da base superior do sólido. . O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Trata‑se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo) são ortogonais
aos planos das bases – estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). O ponto Q’ é o centro da base superior e é o ponto de interseção da reta
suporte do eixo do cilindro com o plano n (o plano da base superior do sólido) – assim, os pontos Q e Q’ têm as suas projeções horizontais coincidentes, pelo
que se tem imediatamente Q’1 ≡ Q1. A projeção frontal do ponto Q’ (Q’2) situa‑se necessariamente sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano
projetante frontal. Em seguida desenharam‑se as duas projeções da base superior. As projeções horizontais das duas bases estão coincidentes. A projeção frontal
da base superior corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal – o diâmetro [A’B’].
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria circunferência
que delimita a base superior do cilindro (que é visível, pois a base inferior é invisível). O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’],
que integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’ (o pontos de maior abcissa das duas bases) e B e B’ (os pontos de menor abcissa das duas bases) e as
semicircunferências de maior afastamento das duas bases cujos extremos são precisamente A e B (da base superior) e A’ e B’ (da base inferior). As geratrizes
[AA’] e [BB’] são chamadas de geratrizes do contorno aparente frontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção horizontal do cilindro reduz‑se, assim, a um círculo (que é a
projeção horizontal da sua base superior). Em projeção frontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da
superfície lateral do sólido que se distinga das ouras (para além das do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cilindro reduz‑se, pois, a um retângulo – o
retângulo [A2A’2B’2B2]. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos das bases que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal,
apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou‑se para haver uma melhor relação entre a resolução apresentada e este relatório.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de
chamada. O traço frontal do plano n (o plano que contém a base superior) representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
385
SOLUÇÕES
851.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, e desenhou‑se o traço horizontal do
plano j, o plano frontal (de frente) que contém a base de maior afastamento do cilindro. O plano j não tem
traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. O traço horizontal do plano j (hj) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano j é
um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 2,5 cm de
raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira
grandeza. Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente
um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é
o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e,
por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal). A projeção horizontal da base é, assim,
o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência). Em seguida
representou‑se o plano j’, o plano da base de menor afastamento do sólido, que tem menos 6 cm (a altura
do sólido) de afastamento do que o plano j (a altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases,
medida ortogonalmente àqueles) – o plano j’ tem, assim, 1 cm de afastamento (7 – 6 = 1). Trata‑se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal
como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). O ponto Q’ é o centro da base de menor
afastamento do cilindro e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo do cilindro com o plano j’ (o plano da base de menor afastamento do sólido). Em seguida
desenharam‑se as duas projeções da base de menor afastamento (as projeções frontais das duas bases estão coincidentes). A projeção horizontal da base de
menor afastamento corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal – o diâmetro [A’B’].
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência que
delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois é a base de maior afastamento). O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista
fechada [AB B’A’], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’ (o pontos de maior abcissa das duas bases) e B e B’ (os pontos de menor abcissa das
duas bases) e as semicircunferências de maior cota das duas bases cujos extremos são precisamente A e B (da base de maior afastamento) e A’ e B’ (da base
de menor afastamento). As geratrizes [AA’] e [BB’] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção frontal do cilindro reduz‑se, assim, a um círculo. Em
projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga
das outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cilindro reduz‑se, pois, a um retângulo – o retângulo
[A1A’1B’1B1]. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos das bases que correspondem às geratrizes do contorno aparente horizontal, apesar
de estarem identificados neste exercício – tal processou‑se para haver uma melhor relação entre a resolução apresentada e este relatório.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de
chamada. Os traços horizontais dos planos que contêm as bases, apesar de integrarem os dados, representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
852.
Dados:
Neste exercício não há nenhum dado que possa ser representado de forma direta, sem, pelo menos, alguns
raciocínios precedentes. O cilindro é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que as suas bases são
necessariamente tangentes ao Plano Horizontal de Projeção – os centros dessas bases são pontos cujas
cotas são iguais ao raio das bases. Os centros das bases têm, assim, 4 cm de cota. O centro da base de menor
afastamento (o ponto O pertence ao Plano Frontal de Projeção, pelo que tem afastamento nulo. Assim,
representou‑se o ponto O pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
O centro da base de maior afastamento (o ponto Q) é um ponto do b1/3, pelo que tem coordenadas iguais e
projeções simétricas em relação ao eixo X. Por outro lado, uma vez que se trata de um cilindro de revolução,
sabe‑se que o seu eixo está contido numa reta ortogonal aos planos das bases (que são planos frontais) – o
eixo do sólido está contido numa reta de topo (projetante frontal). Nesse sentido, os centros das duas bases
têm as suas projeções frontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente Q2 ≡ O2. A projeção horizontal
do ponto Q Q1) determinou‑se em função do seu afastamento. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal
do plano j, o plano frontal (de frente) que contém a base de maior afastamento do sólido. O plano j não
tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano
386
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
j é um plano projetante horizontal. Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a
projeção frontal do seu centro) e com 4 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira
grandeza. Tenha em conta que a circunferência é tangente ao eixo X, pois o cilindro é tangente ao Plano Horizontal de Projeção. Como o plano j é um plano
projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto‑horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal). Tendo em conta que a base de menor afastamento do cilindro está contida no
Plano Frontal de Projeção, a base de menor afastamento do sólido é a própria projeção frontal da outra base. Nesse sentido, já se efetuaram todos os traçados
necessários à construção as projeções do cilindro. A projeção horizontal da base de menor afastamento é a projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal,
que é um segmento de reta do eixo X.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois é a base de maior afastamento). O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha
mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases, bem como as semicircunferências de maior cota das
duas bases (cujos extremos são, precisamente, os pontos de maior e de menor abcissa de cada base). As duas geratrizes que estão definidas pelos pontos de
maior abcissa (uma das geratrizes) e os pontos de menor abcissa (a outra geratriz) de cada base são as chamadas geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção frontal do cilindro reduz‑se, assim, a um círculo. Em
projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das
outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cilindro reduz‑se, pois, a um retângulo.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de
chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de integrar os dados, representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
853.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função dos dados. Em
seguida representou‑se o plano p (o plano que contém a base mais à esquerda do cilindro), pelos
seus traços. O plano p é um plano duplamente projetante, pelo que os seus traços contêm as
projeções homónimas do ponto Q.
Resolução do exercício:
Determinação das projeções do cilindro:
O plano que contém a base mais à esquerda do cilindro (o plano p) não é paralelo nenhum
dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (as duas projeções desta base apresentam deformação (ver exercício
627. e respetivo relatório). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do círculo
em verdadeira grandeza. O plano p é projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do
círculo é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano (hp). A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação – o seu diâmetro de topo (o seu diâmetro [CD]). Nesse sentido, sobre hp, a partir de
Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram‑se 3 cm (para cima e para baixo de Q1), o que nos
permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção horizontal do círculo.
A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o
segmento [C1D1], que é a projeção horizontal do diâmetro [CD]), cujo ponto médio é Q1. O plano p é
projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de reta
do traço frontal do plano (fp). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único
diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro vertical (o seu diâmetro [AB]).
Nesse sentido, sobre fp, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram‑se 3 cm (para cima
e para baixo de Q2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a
projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm
de comprimento (o segmento [A2B2], que é a projeção frontal do diâmetro [AB]), cujo ponto médio
é Q2. Em seguida representou‑se o plano p’ (o plano de perfil que contém a base mais à direita do
cilindro), pelos seus traços. Uma vez que o cilindro tem 7 cm de altura, o plano p’ situa‑se 7 cm
para a direita do plano p (a altura do cilindro corresponde à diferença das abcissas dos planos das
duas bases). Em seguida determinou‑se o centro da base mais à direita do cilindro – o ponto Q’
(atendendo a que o eixo do sólido está contido num a reta fronto‑horizontal – os pontos Q e Q’ têm
cota e afastamento iguais). Em seguida determinaram‑se as projeções da base mais à direita do
cilindro, conforme exposto para a outra base. A projeção horizontal da base mais à direita é um
segmento de reta com 6 cm de comprimento (o segmento [C’1D’1], que é a projeção horizontal do
diâmetro [C’D’]), cujo ponto médio é Q1. A projeção frontal da base mais à direita é um segmento
de reta com 6 cm de comprimento (o segmento [A’2B’2], que é a projeção frontal do diâmetro
[A’B’]), cujo ponto médio é Q’2.
387
SOLUÇÕES
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do sólido, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada [AB B’A’] que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor cota das bases (as geratrizes [AA’] e [BB’], respetivamente),
bem como as semicircunferências de maior afastamento das duas bases. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada [CD D’C’] que
integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor afastamento das duas bases (as geratrizes [DD’] e [CC’], respetivamente), bem como
as semicircunferências de maior cota das duas bases. Tenha em conta que a identificação dos pontos das bases que são extremos das geratrizes dos contornos
aparentes não é absolutamente necessária, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou‑se para haver uma melhor relação entre a resolução
apresentada e este relatório.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. A projeção horizontal do cilindro reduz‑se a um retângulo (o retângulo [C1D1C’1D’1]), sendo
que não há quaisquer invisibilidades a assinalar. A projeção frontal do cilindro reduz‑se a outro retângulo (o retângulo [A2B2B’2A’2]), sendo que não também aqui
há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cilindro representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo
do exercício). Os traços dos planos p e p’ representam‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois são traçados auxiliares (caso das projeções da reta r).
854.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e P, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém a base inferior do cilindro. O plano n não tem traço horizontal
(é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis. O traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o
plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Não nos é dada nenhuma informação sobre o raio das bases do cilindro. No entanto, uma
vez que se trata de um cilindro de revolução, sabe‑se que as suas geratrizes são projetantes
horizontais. O ponto P é um ponto da superfície lateral do solido pelo que pertence a uma
geratriz da superfície. Nesse sentido, pelo ponto P conduziu‑se uma geratriz g (que é uma reta
vertical). Em seguida determinou‑se o ponto de interseção da geratriz g com o plano n (o plano
da base inferior do cilindro) – o ponto A. As projeções do ponto A determinaram‑se de forma
direta (trata‑se da interseção entre uma reta projetante horizontal com um plano projetante
frontal). Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção
horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a
projeção horizontal da circunferência que delimita a base inferior do cilindro, em verdadeira
grandeza. A projeção frontal da circunferência é um segmento de reta (é um segmento do
traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante frontal) – corresponde à projeção
frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal. A altura de um cilindro é a distância entre os planos
que contêm as suas bases – neste caso, a altura do cilindro é diferença das cotas dos planos
que contêm as bases do sólido. Tendo em conta que a base inferior tem 2 cm de cota e que
o cilindro tem 7 cm de altura, o plano que contém a base superior é um plano horizontal (de
nível) com 9 cm de cota (2 + 7 = 9). Nesse sentido, representou‑se o plano n’, o plano da
base superior do sólido. O plano n’ não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Trata‑se de um
cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo) são ortogonais aos
planos das bases – estão contidas em retas verticais (retas projetantes horizontais). O ponto O’
é o centro da base superior e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo do cilindro com o
plano n’ (o plano da base superior do sólido) – assim, os pontos O e O’ têm as suas projeções
horizontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente O’1 ≡ O1. A projeção frontal do ponto
O’ (O’2) situa‑se necessariamente sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um
plano projetante frontal. Em seguida desenharam‑se as duas projeções da base superior. As
projeções horizontais das duas bases estão coincidentes. A projeção frontal da base superior é
um segmento de reta (é um segmento do traço frontal do plano n’, pois o plano n’ é um plano
projetante frontal) – corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria circunferência
que delimita a base superior do cilindro (que é visível, pois é a base de maior cota). O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as
geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases, bem como as semicircunferências de maior afastamento das duas bases (cujos
extremos são, precisamente, os pontos de maior e de menor abcissa de cada base). As duas geratrizes que estão definidas pelos pontos de maior abcissa (uma
388
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
das geratrizes) e os pontos de menor abcissa (a outra geratriz) de cada base são as chamadas geratrizes do contorno aparente frontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção horizontal do cilindro reduz‑se, assim, a um círculo. Em
projeção frontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outas
geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cilindro reduz‑se, pois, a um retângulo.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal)
ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos horizontais (de nível) que contêm as bases representaram‑se também a leve, pois são meramente
auxiliares.
855.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de
frente) que contém a base de menor afastamento do cilindro. O traço horizontal do plano j (hj) passa
pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Em seguida
desenhou‑se o traço horizontal do plano j’, o plano frontal (de frente) que contém a base de maior
afastamento do cilindro. O traço horizontal do plano j’ (hj’) passa pela projeção horizontal do ponto A
(A1), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. Os planos j e j’ não têm traço frontal (são
paralelos ao Plano Frontal de Projeção), pelo que os seus traços horizontais se representaram entre
parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Trata‑se de um cilindro de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal aos planos das bases – está
contido numa reta de topo (um reta projetante frontal). O ponto O’ é o centro da base de maior
afastamento do cilindro e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo do cilindro com o plano j’
(o plano da base de maior afastamento do sólido) – assim, os pontos O e O’ têm as suas projeções
frontais coincidentes, pelo que se tem imediatamente O’2 ≡ O2. A projeção horizontal do ponto O’
(O’1) situa‑se necessariamente sobre o traço horizontal do plano j’ (hj’), pois o plano j’ é um plano
projetante horizontal. Não nos é dada nenhuma informação sobre o raio das bases do cilindro. No
entanto, é‑nos dado um ponto da base de maior afastamento – o ponto A. Tendo em conta que o
plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a
circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim,
com o compasso, fazendo centro em O’2 (a projeção frontal do ponto O’) e com raio até A2 (a projeção
frontal do ponto A), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita a base de maior
afastamento do cilindro, em verdadeira grandeza. A projeção horizontal da base é um segmento de
reta (é um segmento do traço horizontal do plano j’, pois o plano j’ é um plano projetante horizontal)
– corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal. Em seguida desenharam‑se
as duas projeções da base de menor afastamento do cilindro. As projeções frontais das duas bases
estão coincidentes. A projeção horizontal da base de menor afastamento é um segmento de reta
(é um segmento do traço horizontal do plano j, pois o plano j é um plano projetante horizontal) –
corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois é a base de maior afastamento). O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha
mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases, bem como as semicircunferências de maior cota das
duas bases (cujos extremos são, precisamente, os pontos de maior e de menor abcissa de cada base). As duas geratrizes que estão definidas pelos pontos de
maior abcissa (uma das geratrizes) e os pontos de menor abcissa (a outra geratriz) de cada base são as chamadas geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras geratrizes em projeção frontal, a projeção frontal do cilindro reduz‑se, assim, a um círculo. Em
projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das
outas geratrizes (para além das geratrizes do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cilindro reduz‑se, pois, a um retângulo.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal)
ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos frontais (de frente) que contêm as bases representaram‑se também a leve, pois são meramente
auxiliares.
389
SOLUÇÕES
856.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções em função dos dados.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é o próprio Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que a delimita está em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da
base), desenhou‑se a circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza (em projeção horizontal). Tendo em conta que a circunferência se situa no Plano
Horizontal de Projeção (todos os seus pontos têm cota nula), a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do eixo X. A projeção frontal do
círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o
único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). A projeção frontal
da base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cone é a linha
mista fechada [ACBV], que integra as geratrizes [AV] e [BV] (A e B são os pontos de maior e menor abcissa da base, respetivamente) e a semicircunferência da
base cujos extremos de menor afastamento são precisamente A e B (a semicircunferência ). As geratrizes [AV] e [BV] são chamadas de geratrizes do contorno
aparente frontal. Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes
à circunferência (que delimita a base) que passam por V1 (a projeção horizontal do vértice V), através do traçado das retas tangentes a uma circunferência que
passam por um ponto exterior – os pontos C e D são, assim, os pontos de tangência. As geratrizes do contorno aparente horizontal têm extremos em C e D
– são as geratrizes [CV] e [DV]. O contorno aparente horizontal é, assim, a linha mista fechada [CADV], que integra o arco maior [CAD] da base, bem como as
geratrizes [CV] e [DV]. As geratrizes [CV] e [DV] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o arco menor [CBD] é invisível, pois a base do sólido é invisível.
Sublinha‑se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes [AV] e [BV] (as geratrizes do contorno aparente frontal), por não haver nada,
em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes da superfície. A projeção frontal do cone é o triângulo [A2V2B2]. À semelhança do
exposto para a projeção horizontal do cone, não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes [CV] e [DV] (as geratrizes do contorno aparente
horizontal), por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes da superfície.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal, bem como a
construção para a determinação das projeções horizontais dos pontos C e D) ou são linhas de chamada.
390
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
857.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções,
em função as respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida no próprio Plano Frontal de
Projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção (em projeção frontal). Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do centro da circunferência) e
com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência
que delimita a base, em verdadeira grandeza. A projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do eixo X – a projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal (o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o
diâmetro [AB]).Note que [AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em
projeção horizontal. A projeção horizontal da base é, assim, o segmento de reta
[A1B1] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo da alínea a) do exercício) representaram‑se a forte, pois
é o pedido (na alínea a) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em
projeção frontal, bem como a construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada ou
são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). As duas projeções das geratrizes g e g’ (pedidas na alínea b) do exercício) são a forte, pois também integram o que
é pedido.
391
SOLUÇÕES
858.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cone (ver exercício anterior). Note que,
neste exercício, sendo pedidas as duas projeções das geratrizes do contorno aparente
frontal, optou‑se por se identificar os pontos determinados através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior – os pontos M e N
(ou, mais corretamente, as suas projeções frontais – M2 e N2, respetivamente).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do
cone representaram‑se igualmente a médio, pois, neste contexto, é um dado. As duas
projeções das geratrizes g e g’ (o objetivo do exercício) são a forte, pois integram o que é
pedido (é o objetivo do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal,
bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do
contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do
eixo Y ≡ Z).
859.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções (em função das respetivas
coordenadas) e desenharam‑se as projeções da reta r. Em seguida representou‑se o plano p (o plano de
perfil que contém a base do cone) pelos seus traços, em função da sua abcissa.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto O, o centro da base do cone. Uma vez que o
eixo do cone está contido na reta r e que a base do cone está contida no plano p, o ponto O (o centro da
base) é necessariamente o ponto de interseção da reta r com o plano p. Nesse sentido, determinaram
‑se as duas projeções do ponto O de forma direta (trata‑se da interseção entre uma reta não projetante
com um plano projetante). Em seguida desenharam‑se as duas projeções da base do sólido. O plano que
contém a base do cone (o plano p) não é paralelo nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da base do
cone apresentam deformação – ver exercício 627. e respetivo relatório). Assim, não é possível construir
nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza. O plano p é projetante horizontal, pelo que a
projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano (hp) –
corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação (o seu diâmetro
de topo). Nesse sentido, sobre hp, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), mediram‑se 2,5 cm
(para cima e para baixo de O1), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é
a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 5 cm
de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é O1 (a projeção horizontal do ponto
O). O plano p é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de
reta do traço frontal do plano (fp) – corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação (o seu diâmetro vertical). Nesse sentido, sobre fp, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto
O), mediram‑se 2,5 cm (para cima e para baixo de O2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do
segmento de reta que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de
reta com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é O2 (a projeção frontal
do ponto O). A altura do cone (a distância do vértice V do cone ao plano p– o plano da base) é a diferença das
abcissas entre o vértice do sólido (o ponto V) e o plano da sua base (o plano p). Assim, o ponto V situa‑se na
reta r, 6 cm (a altura do cone) para a direita do plano p, o que nos permitiu determinar as duas projeções do
ponto V. Note que, caso o ponto V se situasse sobre a reta r 6 cm para a esquerda do plano p, o ponto V não
se situaria no 1o Diedro. O ponto V é, assim, o ponto da reta r que tem –3 de abcissa ( 3 – 6 = –3).
392
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a linha
mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor afastamento da base e a semicircunferência de maior cota da base (cujos
extremos inferiores são precisamente aqueles pontos). O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os
pontos de maior e menor cota da base e a semicircunferência de maior afastamento da base (cujos extremos de menor afastamento são precisamente aqueles
pontos).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. A projeção horizontal do cone reduz‑se a um triângulo, sendo que não há quaisquer
invisibilidades a assinalar. A projeção frontal do cone reduz‑se a outro triângulo, sendo que não também aqui há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cone
representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços do plano p representam‑se a leve pois, mesmo tratando‑se de um dado,
é um traçado auxiliar. As restantes linhas representam‑se a leve, pois são linhas de chamada.
860.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas
coordenadas), e desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano da base do sólido). O
traço horizontal do plano j (hj) passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano j
é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Os
dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto A (A2), em função das
coordenadas fornecidas. A projeção horizontal do ponto A (A1) está sobre o traço horizontal
do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal
do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A, pois o ponto A é um ponto da
base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira
grandeza. Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal
do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal. A projeção horizontal
da base é, assim, um segmento de reta. Tendo em conta que a geratriz [AV] é horizontal (de
nível), sabe‑se imediatamente que os pontos A e V têm a mesma cota. Nesse sentido, a cota
do ponto V é 8 (que é a cota do ponto A). Por outro lado, e porque o ponto V pertence ao b1/3,
o ponto V tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X, o que nos
permitiu determinar as projeções do ponto V.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a
linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base e a semicircunferência de maior cota da base, cujos
extremos inferiores são, precisamente, aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar
rigorosamente as retas tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior. O contorno aparente frontal é, assim, a linha mista fechada que integra o arco maior
da base (que tem extremos nos pontos determinados através do processo acima referido), bem como as geratrizes do contorno aparente frontal (que são as
geratrizes que passam por aqueles pontos).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, tendo em conta que a base é invisível, o arco menor da base que tem
extremos nos pontos determinados aquando da determinação do contorno aparente frontal é necessariamente invisível. Sublinha‑se que não é necessária a
representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por estas geratrizes, em projeção frontal, não se distinguirem das restantes. A
projeção horizontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V1 (a projeção horizontal do ponto V) e as projeções horizontais dos pontos de maior de menor
abcissa da base. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno
aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não se distinguirem das restantes.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
O traço horizontal do plano j (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente
auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como
da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência
(caso do eixo Y ≡ Z).
393
SOLUÇÕES
861.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas),
e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano da base do sólido). O traço frontal do plano n (fn) passa
pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a
circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim,
com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 3 cm de raio
(o raio da base), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira
grandeza. Como o plano n é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um
segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do
único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
A projeção frontal da base é, assim, um segmento de reta. Tendo em conta que a geratriz mais à direita do
cone é de perfil, determinaram‑se as projeções do ponto de menor abcissa (o ponto mais à direita) da base
(o ponto A) e desenharam‑se as projeções da reta p (a reta suporte da geratriz mais à direita do cone).
Tendo em conta que a geratriz de maior afastamento do cone é frontal (de frente), determinaram‑se as
projeções do ponto de maior afastamento da base – o ponto B. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B)
conduziu‑se a projeção horizontal da reta f (a reta suporte da geratriz de maior afastamento do cone). A
projeção horizontal do ponto V (V1) é o ponto de concorrência das projeções horizontais das duas retas (f1
e p1). O ponto V (o vértice do cone) é necessariamente o ponto de concorrência das retas f e p. Atendendo
a que a altura do cone é a distância do vértice do cone (o ponto V) ao plano da base, a altura do cone é
a diferença dos valores das cotas do ponto V (o vértice do cone) e do plano da base (o plano n). Assim,
uma vez que o plano n tem 2 cm de cota (a cota do ponto Q) e que a altura do cone é 7, a cota do ponto V
é 9 (2 + 7 = 9). Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção frontal do ponto V (V2), sobre a projeção
frontal da reta p (p2) e com 9 cm de cota. Por fim, pelas projeções frontais dos pontos V e B (V2 e B2),
conduziu‑se a projeção frontal da reta f (f2).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo
do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido. O traço frontal do plano n (o plano que contém a
base), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente
auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto
‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal, bem como das retas f e p ou, ainda, da construção
para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são
linhas de chamada.
394
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
862.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas)
e desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano da base do sólido). O traço horizontal do plano j
(hj) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O
plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a
circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com
o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 3,5 cm de raio (o raio
da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza.
Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um
segmento de reta do traço horizontal do plano j. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro
fronto‑horizontal. A projeção horizontal da base é, assim, um segmento de reta. Tendo em conta que a
geratriz mais à esquerda do cone é de perfil, determinaram‑se as projeções do ponto de maior abcissa
(o ponto mais à esquerda) da base (o ponto A) e desenharam‑se as projeções da reta p (a reta suporte
da geratriz mais à esquerda do cone). Tendo em conta que a geratriz de maior cota do cone é horizontal
(de nível), determinaram‑se as projeções do ponto de maior cota da base – o ponto B. Por B2 (a projeção
frontal do ponto B) conduziu‑se a projeção frontal da reta h (a reta suporte da geratriz de maior cota do
cone). A projeção frontal do ponto V (V2) é o ponto de concorrência das projeções frontais das duas retas
(h2 e p2). Note que não é dada a altura do conemas, sim, o comprimento da geratriz de maior cota do
cone (que está contida na reta h). A geratriz de maior cota do cone (a geratriz [BV]), sendo horizontal (de
nível), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h (a reta suporte da
geratriz) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em B1 (a
projeção horizontal do ponto B) e com 7 cm de raio (o comprimento da geratriz [BV]), determinou‑se V1
(a projeção horizontal do ponto V) sobre p1 (atendendo a que o vértice do cone tem afastamento inferior
à base, como é expressamente pedido no enunciado). O ponto V (o vértice do cone) é necessariamente
o ponto de concorrência das retas h e p. Por fim, pelas projeções horizontais dos pontos V e B (V1 e B1),
conduziu‑se a projeção horizontal da reta h (h1).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes do contorno
aparente frontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa da base), bem como
a semicircunferência de maior cota da base. Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido
foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência (que
delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das retas
tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior. Essas geratrizes são, imediatamente,
as geratrizes [AV] e [BV]. O contorno aparente horizontal é, assim, a linha mista fechada que integra as
geratrizes [AV] e [BV], bem como o arco maior [AB] da base.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, tendo em
conta que a base é visível (por ter afastamento superior ao vértice), o arco menor [AB] da base é
necessariamente visível. Sublinha‑se que não é necessária a representação das projeções frontais das
geratrizes do contorno aparente horizontal, por estas geratrizes, em projeção frontal, não se distinguirem
das restantes. A projeção horizontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V1 (a projeção horizontal
do ponto V) e as projeções horizontais dos pontos de maior de menor abcissa da base. À semelhança do
exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária a representação da projeção horizontal das
geratrizes do contorno aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não se distinguirem
das restantes.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo
do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido. O traço horizontal do plano j (o plano que contém
a base), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente
auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto
‑horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como das retas h e p ou, ainda, da construção para
a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de
chamada.
395
SOLUÇÕES
863.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos
dados.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Atendendo a que a altura do cone é a distância do vértice do cone (o ponto V) ao plano da base, a altura do cone é a diferença dos valores das cotas do ponto V (o
vértice do cone) e do plano da base (o plano n). Assim, uma vez que o vértice do cone (o ponto V) tem 2 cm de cota e que a altura do cone é 5, o plano da base tem
7 cm de cota (2 + 5 = 7). Este raciocínio permitiu‑nos desenhar o traço frontal do planon (o plano horizontal que contém a base do cone). O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinaram‑se as projeções
do ponto Q, o centro da base do cone. Uma vez que o eixo do cone está contido na reta r e que a base do cone está contida no plano n, o ponto Q (o centro da
base) é necessariamente o ponto de interseção da reta r com o plano n. Nesse sentido, determinaram‑se as duas projeções do ponto Q de forma direta (trata‑se
da interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante). Em seguida, tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Por outro lado, atendendo a que a
base do cone é tangente ao Plano Frontal de Projeção, o raio da base é necessariamente igual ao afastamento do ponto Q. Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio até ao eixo X (o afastamento do ponto Q), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência
que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X. Como o plano n é um plano projetante frontal, a projeção
frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro
que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal. A projeção frontal da base é, assim, um segmento de reta.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cone
representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). O traço frontal do plano n (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados,
representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do
diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.
396
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
864.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções (em função das
suas coordenadas) e desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano da base do
sólido). O traço horizontal do plano j (hj) passa pela projeção horizontal do ponto O
(O1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. Em seguida representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (o ponto
A é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X) e desenharam‑se as projeções da
reta r, em função dos dados. A reta r, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Em seguida determinaram‑se as projeções do vértice do cone, o ponto V. Atendendo
a que a reta r contém uma geratriz do cone, a reta r contém necessariamente o ponto
V. Uma vez que é dado que o ponto V tem 1 cm de cota, o ponto V é o ponto da reta
r que tem 1 cm de cota. Por outro lado, ainda atendendo ao facto de a reta r conter
uma geratriz do cone, sabe‑se que a reta r contém um ponto da base – esse ponto
é o ponto de interseção da reta r com o plano j (o plano da base do sólido), que se
determinou diretamente (trata‑se da interseção entre uma reta não projetante com um
plano projetante horizontal). O ponto P (o ponto de interseção da reta r com o plano j)
é, assim, um ponto da base. Por fim, tendo em conta que o plano que contém a base do
cone (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência que delimita
a base projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o
recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio
até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência
que delimita a base, em verdadeira grandeza. Como o plano j é um plano projetante
horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta
do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal. A projeção horizontal da base é, assim,
um segmento de reta.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada
que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as geratrizes que contêm os
pontos de maior e de menor abcissa da base), bem como a semicircunferência de maior
cota da base. Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário,
em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência (que
delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado
rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior. O
contorno aparente frontal é, assim, a linha mista fechada que integra o arco maior da
base (que tem extremos nos pontos determinados através do processo acima referido),
bem como as geratrizes do contorno aparente frontal (que são as geratrizes que
passam por aqueles pontos).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção
frontal, tendo em conta que a base é visível (tem maior afastamento do que o vértice),
o arco menor da base que tem extremos nos pontos determinados aquando da
determinação do contorno aparente frontal é necessariamente visível. Sublinha‑se
que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno
aparente horizontal, por estas geratrizes, em projeção frontal, não se distinguirem
das restantes. A projeção horizontal do cone é um triângulo, cujos vértices são V1
(a projeção horizontal do ponto V) e as projeções horizontais dos pontos de maior de
menor abcissa da base. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone,
não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno
aparente frontal, por estas geratrizes, em projeção horizontal, não se distinguirem das
restantes.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cone
representam‑se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). O traço horizontal do plano j (o plano que contém a base), apesar de integrar os
dados, representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do
contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada.
397
SOLUÇÕES
865.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e Q’, pelas respetivas projeções (em
função das respetivas coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que
contém a base superior do sólido), contendo o ponto Q’. O traço frontal do plano n passa pela YZ
projeção frontal do ponto Q’ (Q’2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não Q2 S2 (f)
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal
R2
se representou entre parêntesis.
Resolução: g2 g2
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base inferior do cilindro está contida no próprio Plano Horizontal de
Projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção (em projeção horizontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em
Q1 (a projeção horizontal do centro da circunferência) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases), Q0 R2 Q0Q2 S2
desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira X
grandeza. A projeção frontal desta base é necessariamente um segmento de reta do eixo X
– a projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação em projeção frontal (o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o diâmetro R1
g1
[RS]).Note que [RS] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de S1
Q1
Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal. A projeção frontal
da base é, assim, o segmento de reta [R2S2] (que é a projeção frontal do diâmetro [RS] da R1
circunferência). g1
Q1 S1
Por outro lado, o plano que contém a base superior do cilindro é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, pelo que a circunferência que delimita aquela base também se projeta em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro
em Q’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou
‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano n é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal
do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o
diâmetro [R’S’] ([R’S’] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção
frontal). A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [R’2S’2] (que é a projeção frontal do diâmetro [R’S’] da circunferência).
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada [RS R’S’], que integra as geratrizes g (definida pelos pontos R e R’) e g’ (definida pelos pontos S e S’), bem como as semicircunferências de maior
afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente R e S (da base inferior) e R’ e S’ (da base superior). Note que os pontos R e R’, S e S’ são os
pontos de maior e menor abcissa das duas bases. As geratrizes g e g’ são as geratrizes do contorno aparente frontal. Para se determinar o contorno aparente
horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são
paralelas a [Q1Q’1] (a projeção horizontal do eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta
dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente horizontal do cilindro, que é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos, bem como a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem extremos nos
pontos de tangência) e a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangencia). As duas geratrizes que têm extremos
nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior
é invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em
projeção horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos
nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). Sublinha‑se que não é necessária a
representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das
restantes geratrizes do sólido. A projeção frontal do cilindro é o paralelogramo [R2S2R’2S’2] (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não
há quaisquer invisibilidades a assinalar. À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção frontal das
geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
omo se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente frontal são as geratrizes g e g’. Ao contrário da alínea anterior, nesta alínea são
b) C
expressamente pedidas as duas projeções daquelas geratrizes. Nesse sentido, representaram‑se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às
respetivas invisibilidades. Em projeção horizontal, a geratriz g (definida pelos pontos R e R’) é invisível (situa‑se na parte invisível da superfície lateral do
cilindro, em projeção horizontal) e a geratriz g’ (definida pelos pontos S e S’) é visível (situa‑se na parte visível da superfície lateral do cilindro, em projeção
horizontal). Em projeção frontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente frontal (que é sempre visível, em projeção frontal).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo da alínea a) do exercício) representaram‑se a forte,
pois é o pedido (na alínea a) do exercício). O traço frontal do plano n (o plano que contém a base superior do sólido), apesar de integrar os dados, representou
‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto
‑horizontal das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno
aparente horizontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). As duas projeções das geratrizes g e g’ (pedidas na alínea b) do
exercício) são a forte, pois também integram o que é pedido.
398
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
866.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cilindro (ver exercício anterior). Note que, neste
exercício, sendo pedidas as duas projeções das geratrizes do contorno aparente horizontal, YZ
g2
optou‑se por se identificar os pontos determinados através do traçado rigoroso das retas tangentes g2
a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada – os pontos T e U (da base inferior) e os U2 Q2 T2 (f)
pontos T’ e U’ (da base superior).
867.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das
suas coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que contém a YZ
r2
base inferior do sólido), contendo o ponto Q. O traço frontal do plano n passa pela
projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n (f) A2 B2
não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o Q2
seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida desenharam‑se as
projeções da reta r (a reta que contém o eixo do sólido), em função dos dados.
g2
g2
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que delimita aquela base projeta‑se
A2 (f)
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao
Q2 B2
compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm
de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que
delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n é um plano projetante
X Q0 Q0
frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único
diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro
fronto‑horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em
projeção frontal). A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta [A2B2] (que Q1 B1
é a projeção frontal do diâmetro [AB] da circunferência).
A1
Em seguida representou‑se o plano n’, o plano que contém a base superior do sólido, g1
B1
que está a 6 cm (a altura do sólido) do plano n (a altura do cilindro é a distância entre os
A1 Q1
planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano n g1
tem 2 cm de cota (a cota do ponto Q), o plano n’ tem necessariamente 8 cm de cota
(2 + 6 = 8). O ponto Q’ é o centro da base superior do cilindro e é o ponto de interseção
r1
da reta r (a reta que contém o eixo do cilindro) com o plano n’ (o plano da base superior
do sólido). Tal como se expôs para a base inferior, também a base superior se projeta
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o plano que a contém
399
SOLUÇÕES
(o plano n’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com
3,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n’ é um
plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à
projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o diâmetro [A’B’] ([A’B’] é o
único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). A projeção frontal
da base é, assim, o segmento de reta [A’2B’2] (que é a projeção frontal do diâmetro [A’B’] da circunferência).
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada [AB A’B’], que integra as geratrizes g (definida pelos pontos A e A’) e g’ (definida pelos pontos B e B’), bem como as semicircunferências de maior
afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente A e B (da base inferior) e A’ e B’ (da base superior). Note que os pontos A e A’, B e B’ são os
pontos de maior e menor abcissa das duas bases. As geratrizes g e g’ são as geratrizes do contorno aparente frontal. Para se determinar o contorno aparente
horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são
paralelas a r1 (a projeção horizontal da reta que contém o eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas
a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente horizontal do cilindro, que é
a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos, bem como a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem
extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangencia). As duas geratrizes que
têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior
é invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível
(em projeção horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem
extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). Sublinha‑se que não é
necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga
estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido. A projeção frontal do cilindro é o paralelogramo [A2B2A’2B’2] (é a projeção frontal do seu contorno
aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar. À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a
representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das
restantes geratrizes do sólido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o primeiro objetivo do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido. Os traços frontais dos planos n (o plano que contém a base inferior do sólido) e n’ (o plano que contém a base superior do sólido), apesar
de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção para a determinação das projeções
horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). As duas projeções das
geratrizes g e g’ (o segundo objetivo do exercício) são a forte, pois também integram o que é pedido.
868.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano que
contém a base de menor afastamento do sólido), contendo o ponto Q. O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano
j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta h (a reta que contém o eixo do sólido), em função dos dados. O ângulo que a reta h faz com o
Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X).
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento do cilindro (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência que
delimita aquela base projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção
frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto
‑horizontal.
O eixo do cilindro, estando contido numa reta horizontal (a reta h), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h (a reta suporte
do eixo) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 7 cm de raio (o
400
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
comprimento do eixo do sólido), determinou‑se Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) sobre h1. O ponto Q’ é o centro da base de maior afastamento do cilindro.
Note que se atendeu a que o plano j contém a base de menor afastamento do cilindro – nesse sentido, o afastamento do ponto Q’ (o centro da outra base) tem
afastamento superior ao ponto Q. Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j’, o plano que contém a base de maior afastamento do sólido. O traço
horizontal do plano j’ passa pela projeção horizontal do ponto Q’ (Q’1), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. O plano j’ não tem traço frontal (é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Tal como se expôs para a base de menor afastamento do sólido, também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção, pois o plano que a contém (o plano j’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção
frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Como o plano j’ é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto
‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior cota das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente frontal do
sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a h2 (a
projeção frontal da reta que contém o eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada.
A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente frontal do cilindro, que é a linha mista fechada
que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes de maior e de menor cota do cilindro), bem como a semicircunferência mais à direita
da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor cota dessa base) e a semicircunferência mais à esquerda da base de menor
afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor cota dessa base). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases
são as geratrizes do contorno aparente frontal (neste caso trata‑se das geratrizes de maior e de menor cota do sólido)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento) e
a base de menor afastamento é invisível (por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à direita da base de menor afastamento (que tem
extremos nos pontos de maior e de menor cota) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já a semicircunferência
mais à esquerda da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor cota) é visível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é
visível (em projeção frontal). Sublinha‑se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver
nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido. A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices
são os extremos das projeções horizontais das duas bases (é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual não há quaisquer invisibilidades
a assinalar. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno
aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é
parte do pedido. Os traços horizontais dos planos j (o plano que contém a base de menor afastamento do sólido) e j’ (o plano que contém a base de maior
afastamento do sólido), apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção para
a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal ou, ainda, da reta h) ou são linhas de chamada.
h2 Q2 Q2
X
h1
(h) Q1
(h)
Q1
401
SOLUÇÕES
869. YZ
Dados: f2
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas projeções (em função das (f) O2
respetivas coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que contém a base dada do
sólido), contendo o ponto O. O traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal do ponto O (O2),
pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida A2
desenharam‑se as projeções da reta f (a reta que contém a geratriz dada do sólido), em função dos
dados. O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza
no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X). O2 P2 (f)
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro: O0
Tendo em conta que a reta f contém uma geratriz do cilindro, sabe‑se que a reta f contém um ponto X A0
da base dada – esse ponto é o ponto de interseção da reta f com o plano n (o plano da base dada),
que se determinou diretamente (trata‑se da interseção entre uma reta não projetante com um plano
projetante frontal). O ponto P (o ponto de interseção da reta f com o plano n) é, assim, um ponto da
base dada. Por outro lado, tendo em conta que o plano que contém a base dada (o plano n) é paralelo
O1
ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que delimita a base projeta‑se em verdadeira
O1
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1
(a projeção horizontal do ponto O) e com raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou‑se P1 A1 f1
a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Como o plano n
é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do
traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro
que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Em seguida representou‑se o plano n’, o plano que contém a outra base do sólido, que está a 5 cm (a altura do sólido) do plano n (a altura do cilindro é a
distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano n tem 2 cm de cota (a cota do ponto O), o plano n’ tem
necessariamente 7 cm de cota (2 + 5 = 7). Note que se respeitou o facto de o cilindro se situar no espaço do 1o Diedro, pelo que o plano n’ tem de estar 5 cm acima
do plano n (se estivesse 5 cm abaixo do plano n, o cilindro não se situaria no 1o Diedro). Pelas projeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da
reta suporte do eixo (projeções essas que não se identificaram), paralelas às projeções homónimas da reta f (as geratrizes de um cilindro são paralelas ao seu
eixo). O ponto O’ é o centro da base superior do cilindro e é o ponto de interseção da reta suporte do eixo do cilindro com o plano n’ (o plano da base superior do
sólido). Nesse sentido, determinaram‑se as projeções do ponto O’ de forma direta – trata‑se da interseção entre uma reta não projetante (a reta suporte do eixo
do sólido) com um plano projetante frontal (o plano n’).
Tal como se expôs para a base inferior, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o plano que a contém
(o plano n’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com
raio igual ao raio da base inferior, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n’ é um
plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à
projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente
horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são
paralelas a f1 (a projeção horizontal da reta f, que contém uma das geratrizes do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência
que são paralelas a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente horizontal do
cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes de maior e de menor afastamento do cilindro), bem
como a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de maior e de menor afastamento dessa base) e a semicircunferência
mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de maior e de menor afastamento dessa base). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos
de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente horizontal (neste caso trata‑se das geratrizes de maior e de menor afastamento do sólido)
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é
invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de maior e de menor afastamento) é
invisível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem
extremos nos pontos de maior e de menor afastamento) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). Sublinha
‑se que não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que
distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido. A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções
frontais das duas bases (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar. À semelhança do exposto
para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver nada,
em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A reta f representou‑se a médio, pois integra os dados. As projeções do cilindro (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido. Os traços frontais dos planos n (o plano que contém a base inferior do sólido) e n’ (o plano que
contém a base superior do sólido), apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Todas
as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a
construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada.
402
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
870.
Dados:
Considerando o ponto O como o centro da base de menor afastamento do cilindro, em primeiro lugar
representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas (que são deduzidas). O
ponto O, porque pertence ao Plano Frontal de Projeção, tem afastamento nulo. Por outro lado, uma vez que a
base é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, o raio da base (que é 3 cm) é necessariamente igual à cota
do seu centro (o ponto O).
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base de menor afastamento do cilindro está contida no próprio Plano Frontal de
Projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(em projeção frontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do centro
da circunferência) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência Q2A2
que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X. A
projeção horizontal desta base é necessariamente um segmento de reta do eixo X – a projeção horizontal do
círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal (o seu diâmetro fronto‑horizontal). Em seguida determinou‑se o ponto de maior cota desta base – o
O2
ponto A.
Em seguida representou‑se o plano j, o plano que contém a base de maior afastamento do sólido, que está a
6 cm (a altura do sólido) do Plano Frontal de Projeção (a altura do cilindro é a distância entre os planos das duas
bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que a base de menor afastamento tem afastamento
nulo e que a altura do cilindro é 6 cm, o plano j tem necessariamente 6 cm de afastamento (0 + 6 = 6), o que X O1A1
nos permitiu desenhar o traço horizontal do plano j. Note que se respeitou o facto de o cilindro se situar no
espaço do 1o Diedro, pelo que o plano j tem de ter afastamento positivo. O plano j não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em
seguida determinaram‑se as projeções do ponto Q, o centro da base de maior afastamento do sólido. Tendo
em conta que o ponto Q se situa na mesma projetante frontal do ponto de maior cota da outra base (o ponto A),
tem‑se imediatamente Q2 ≡ A2. Por outro lado, a projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa‑se sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Note que, em função dos dados,
nesta situação o eixo do cilindro é de perfil (bem como as suas geratrizes). (h)
Q1
Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro (o plano j) é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção, a circunferência que delimita aquela base projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal
do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que
delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção
horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal
do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em
projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior cota das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente frontal do
sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a [O2Q2]
(a projeção frontal do eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada. A partir dos
pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente frontal do cilindro, que é a linha mista fechada que integra
as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes de maior e de menor abcissa do cilindro), bem como a semicircunferência de maior cota da base de
maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor abcissa dessa base) e a semicircunferência de menor cota da base de menor afastamento
(que tem extremos nos pontos de maior e de menor abcissa dessa base). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são
as geratrizes do contorno aparente frontal (neste caso trata‑se das geratrizes de maior e de menor abcissa do sólido). Sublinha‑se que, nesta situação, as
geratrizes do contorno aparente frontal e as geratrizes do contorno aparente horizontal são as mesmas.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento)
e a base de menor afastamento é invisível (por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência de maior cota da base de menor afastamento
(que tem extremos nos pontos de maior e de menor abcissa) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já a
semicircunferência de maior cota da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor abcissa) é visível (em projeção frontal), pois
essa base do sólido é visível (em projeção frontal). A projeção horizontal do cilindro é um retângulo (é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal),
cujos vértices são os extremos das projeções horizontais das duas bases e na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é parte
do pedido. O traço horizontal do plano j (o plano que contém a base de maior afastamento do sólido), apesar de integrar os dados, representou‑se a leve, pois,
no contexto do exercício, é meramente auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das
circunferências, em projeção frontal, bem como a construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são
linhas de chamada.
403
SOLUÇÕES
871.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e
desenharam‑se as projeções da reta f. O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta
‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para
cima do eixo X). Em seguida representou‑se o plano p (o plano de perfil que contém a base mais à direita do
cilindro) pelos seus traços, em função da sua abcissa.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto Q, o centro da base mais à direita do cilindro.
Uma vez que o eixo do cilindro está contido na reta f e que a base do sólido está contida no plano p, o ponto
Q (o centro dessa base) é necessariamente o ponto de interseção da reta f com o plano p. Nesse sentido,
determinaram‑se as duas projeções do ponto Q de forma direta (trata‑se da interseção entre uma reta não
projetante com um plano projetante). Em seguida desenharam‑se as duas projeções da base mais à direita YZ
do sólido. O plano que contém a base do cone (o plano p) não é paralelo nenhum dos planos de projeção, hf hf
pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções da base apresentam deformação – ver exercício 627. e respetivo relatório). Assim, não é possível
construir nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza. O plano p é projetante horizontal, pelo
f2
que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano (hp)
– corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação (o seu diâmetro Q2
de topo). Nesse sentido, sobre hp, a partir de Q1 (a projeção horizontal do ponto Q), mediram‑se 2,5 cm A2
(para cima e para baixo de Q1), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é Q2
a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 5 cm
de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q1 (a projeção horizontal do ponto
Q). O plano p é projetante frontal, pelo que a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de
reta do traço frontal do plano (fp) – corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer A0
deformação (o seu diâmetro vertical). Nesse sentido, sobre fp, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto
X
Q), mediram‑se 2,5 cm (para cima e para baixo de Q2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do
segmento de reta que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de
reta com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q2 (a projeção frontal
Q1 f1
do ponto Q).
A1 Q1
A altura do cilindro (a distância entre os planos das bases) é a diferença das abcissas entre os planos que
contêm as bases. Assim, uma vez que o plano que contém a base mais à direita tem –1 de abcissa e que a
altura do cilindro é 5 cm, o plano que contém a base mais à esquerda do sólido tem necessariamente 4 cm
de abcissa (4 – 5 = –1). Assim, representou‑se o plano p’ (o plano que contém a base mais à esquerda do
sólido) pelos seus traços e determinaram‑se as projeções do ponto Q’, o centro da base mais à esquerda
do cilindro.
Uma vez que o eixo do cilindro está contido na reta f e que a base mais à esquerda do sólido está contida no
plano p’, o ponto Q’ (o centro dessa base) é necessariamente o ponto de interseção da reta f com o plano
p’. Nesse sentido, determinaram‑se as duas projeções do ponto Q’ de forma direta (trata‑se da interseção
entre uma reta não projetante com um plano projetante). Em seguida desenharam‑se as duas projeções
da base mais à esquerda do sólido, em conformidade com o exposto para a base mais à direita. A projeção
horizontal da base mais à esquerda do cilindro é um segmento de reta do traço horizontal do plano p (hp’)
com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q’1 (a projeção horizontal
do ponto Q’). A projeção frontal da base mais à esquerda é um segmento de reta do traço frontal do
plano p’ (fp’) com 5 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é Q’2 (a
projeção frontal do ponto Q’).
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor afastamento das duas bases), bem
como as semicircunferências de maior cota das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha
mista fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor cota das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo (é a projeção frontal do seu contorno
aparente frontal), cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases e na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar. A projeção
horizontal do cilindro é um retângulo (é a projeção horizontal do seu contorno aparente horizontal), cujos vértices são os extremos das projeções horizontais das
duas bases e na qual também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta f representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções
do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é parte do pedido. Os traços dos planos p (o plano que contém a base mais à direita do sólido)
e p’ (o plano que contém a base mais à esquerda), apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente
auxiliares. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada.
404
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
872.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas projeções (em função das
respetivas coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que contém a base YZ
superior do sólido), contendo o ponto O. O traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal g2
do ponto O (O2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (f) O2 P2
(é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta g (a reta que contém a geratriz dada
A2
do sólido), em função dos dados.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a reta g contém uma geratriz do cilindro, sabe‑se que a reta g contém um (f) O2
ponto da base dada – esse ponto é o ponto de interseção da reta g com o plano n (o plano da
base dada), que se determinou diretamente (trata‑se da interseção entre uma reta não projetante
com um plano projetante frontal). O ponto P (o ponto de interseção da reta g com o plano n) é,
assim, um ponto da base dada. Por outro lado, tendo em conta que o plano que contém a base X A0O0
dada (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que delimita a base
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao P1
compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até P1 (a projeção A1
horizontal do ponto P), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base,
em verdadeira grandeza. Como o plano n é um plano projetante frontal, a projeção frontal da
base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do
círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em O1
projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
g1 O1
Em seguida representou‑se o plano n’, o plano que contém a base inferior do sólido, que está a
5 cm (a altura do sólido) do plano n (a altura do cilindro é a distância entre os planos das duas
bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano n tem 7 cm de cota (a cota
do ponto O), o plano n’ tem necessariamente 2 cm de cota (7 – 5 = 2). Pelas projeções do ponto
O conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte do eixo (projeções essas que não
se identificaram), paralelas às projeções homónimas da reta f (as geratrizes de um cilindro são
paralelas ao seu eixo). O ponto O’ é o centro da base inferior do cilindro e é o ponto de interseção
da reta suporte do eixo do cilindro com o plano n’ (o plano da base inferior do sólido). Nesse sentido, determinaram‑se as projeções do ponto O’ de forma direta –
trata‑se da interseção entre uma reta não projetante (a reta suporte do eixo do sólido) com um plano projetante frontal (o plano n’).
Tal como se expôs para a base superior, também a base inferior se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o plano que a contém
(o plano n’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O’1 (a projeção horizontal do seu centro) e com
raio igual ao raio da base superior, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n’ é um
plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à
projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente
horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são
paralelas a g1 (a projeção horizontal da reta g, que contém uma das geratrizes do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência
que são paralelas a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente horizontal
do cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como
a semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base) e a semicircunferência mais à esquerda da base
inferior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes
do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é invisível
(por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção horizontal),
pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência) é
visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). Sublinha‑se que não é necessária a representação da projeção horizontal
das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido. A projeção
frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal),
na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar. À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária a representação da projeção
frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes do sólido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A reta g representou‑se a médio, pois integra os dados. As projeções do cilindro (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido. Os traços frontais dos planos n (o plano que contém a base superior do sólido) e n’ (o plano que
contém a base inferior do sólido), apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Todas
as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a
construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada.
405
SOLUÇÕES
873.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções (em função das suas YZ
coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que contém a base superior r2
do sólido), contendo o ponto O. O traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal do (f) O2
ponto O (O2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal
(é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Em seguida representou‑se o plano n’, o plano que contém a base inferior do sólido, que O2 A2 (f)
está a 5 cm (a altura do sólido) do plano n (a altura do cilindro é a distância entre os planos
das duas bases, medida ortogonalmente àqueles). Tendo em conta que o plano n tem 7 cm
de cota (a cota do ponto O), o plano n’ tem necessariamente 2 cm de cota (7 – 5 = 2). Depois,
representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados. O ponto A situa X A0O0
‑se na mesma projetante horizontal do ponto O, pelo que se tem imediatamente A1 ≡ O1.
r1
Por outro lado, o ponto A é um ponto da base inferior, pelo que a sua projeção frontal (A2)
se situa sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é o plano que contém a base
inferior. Em seguida, pelas projeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas
da reta suporte do eixo (a reta r), respeitando os ângulos dados. O ponto O’ é o centro O1
da base inferior do cilindro e é o ponto de interseção da reta r (a reta suporte do eixo do
cilindro) com o plano n’ (o plano da base inferior do sólido). Nesse sentido, determinaram O1A1
‑se as projeções do ponto O’ de forma direta – trata‑se da interseção entre uma reta não
projetante (a reta r) com um plano projetante frontal (o plano n’).
Note que não nos é dado o raio das bases do sólido. No entanto, já temos o centro das duas
bases e um ponto da base inferior. Assim, e tendo em conta que o plano que contém a base
inferior (o plano n’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que delimita
a base projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O’1 (a projeção horizontal do
ponto O’) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza.
Como o plano n’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do
círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Tal como se expôs para a base inferior, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o plano que a contém
(o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do seu centro) e com
raio igual ao raio da base inferior, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n é um
plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à
projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente
horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são
paralelas a r1 (a projeção horizontal da reta suporte do eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas
a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente horizontal do cilindro, que é a
linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como a semicircunferência
mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência dessa base) e a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem
extremos nos pontos de tangência dessa base). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno
aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é
invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção
horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem extremos nos pontos
de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). Sublinha‑se que não é necessária a representação da
projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal, por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes geratrizes
do sólido. A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção frontal do seu
contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar. À semelhança do exposto para a projeção horizontal do cilindro, não é necessária
a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal, por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das
restantes geratrizes do sólido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Os traços frontais dos planos n (o plano que contém a base superior do sólido) e n’ (o plano que contém a base inferior do sólido), apesar de integrarem
os dados, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências, em projeção horizontal, bem como a construção para a determinação das projeções horizontais das
geratrizes do contorno aparente horizontal ou, ainda, a reta r) ou são linhas de chamada.
406
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
874.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano que contém a base do cone. O
plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
A partir dos dados, é possível deduzir a cota do centro da base (o ponto Q). O ponto Q tem
necessariamente 8 cm de afastamento, pois é esse o afastamento do plano j (o plano que contém
a base do sólido). O ponto Q tem necessariamente 4 cm de cota, pois a circunferência que delimita
a base é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o seu raio é igual à corta do seu centro.
Estes raciocínios permitiram‑nos determinar as projeções do ponto O. A projeção horizontal do
ponto O (O1) situa‑se sobre o traço horizontal do plano j hj), pois o plano j é um plano projetante
horizontal. Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro)
e com 4 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita
a base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada (a projeção frontal da base) é
tangente ao eixo X. Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é
necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal (ver exercício 844. e respetivo
relatório). Tendo em conta que se trata de um cone de revolução, sabe‑se que o seu eixo está contido
numa reta ortogonal ao plano da base (o plano j), que é uma reta de topo (uma reta projetante
frontal). Assim sendo, os pontos O e V (V é o vértice do cone) situam‑se na mesma reta projetante
frontal, pelo que se tem imediatamente V2 ≡ O2. Por fim, uma vez que a altura do cone é a distância
do vértice ao plano da base (medida ortogonalmente a este), sabe‑se que, nesta situação, a altura
do cone é a diferença entre o afastamento do plano j e o afastamento do vértice. Por outro lado, Q2V2
atendendo a que o enunciado refere expressamente que a base é visível em projeção frontal, a base
tem de ter afastamento superior ao vértice. Nesse sentido, como o plano j tem 8 cm de afastamento
g2
e o cone tem 7 cm de altura, o vértice V em 1 cm de afastamento (8 – 7 = 1). Este raciocínio permitiu M2
‑nos determninar a projeção horizontal do ponto V (V1).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência que delimita a base. O contorno X V1
aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos
os pontos de maior e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base
(ver exercício 844. e respetivo relatório).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do
g1
cone é invisível, pois tem afastamento inferior à base. A projeção frontal do cone reduz‑se a um
círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V). A projeção horizontal, por sua vez, reduz‑se a
um triângulo.
(h)
Determinação das projeções da geratriz g:
Q1 M1
A geratriz de um cone é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. Qualquer geratriz de um cone passa, necessariamente, pelo vértice do cone, pelo que
já temos um ponto para definir a geratriz – o ponto V. Nesse sentido, pela projeção frontal do ponto V
(V2),conduziu‑se a projeção frontal da geratriz (g2) fazendo, com o eixo X, o ângulo dado no enunciado
(que se mediu para cima do eixo X). Qualquer geratriz de um cone contém um ponto da base. O ponto M
é o ponto da geratriz g que se situa na base do cone (o ponto M foi determinado a partir da sua
projeção frontal). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a geratriz g fica definida por
dois pontos (os pontos M e V). O segmento [MV] é invisível em projeção horizontal, pois está na
parte invisível (em projeção horizontal) da superfície lateral do sólido. Em projeção frontal, uma vez
que a superfície lateral do cone (na qual se situa a geratriz) é invisível na sua totalidade, a geratriz g é
igualmente invisível em projeção frontal, até aos contornos aparentes do sólido.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone
(um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte, pois é parte do pedido. As projeções da
geratriz g representaram‑se a forte, pois também integram o que é pedido (é o segundo objetivo
do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de
chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de integrar os dados, representa‑se também a leve,
pois é meramente auxiliar.
407
SOLUÇÕES
875.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cone (ver exercício anterior e respetivo
relatório).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representam‑se a médio pois, neste exercício, são um dado. As
duas projeções da circunferência (com centro no ponto Q e raio QB) representaram‑se a forte, pois são o pedido (é o objetivo do exercício). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de integrar os dados, representa‑se também a
leve, pois é meramente auxiliar. Pelo seu lado, também o traço horizontal do plano j’ se representou a leve pois e igualmente auxiliar.
876.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a reta h, pelas suas projeções, em função dos dados. O ângulo que
a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua
projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). Em seguida desenhou
‑se o traço horizontal do plano j (o plano que contém a base do sólido). O plano j não tem traço V2 Q2 h2
frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
g2
G2
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
X
Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto Q, o centro da base do cone. Uma vez que o eixo
do cone está contido na reta h e que a base do cone está contida no plano j, o ponto Q (o centro da base) G1 (h)
é necessariamente o ponto de interseção da reta h com o plano j. Nesse sentido, determinaram‑se as Q1
duas projeções do ponto Q de forma direta (trata‑se da interseção entre uma reta não projetante com
um plano projetante horizontal). A base do cone é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que
o raio da base é necessariamente igual à cota do seu centro (a cota do ponto O) – uma vez que o ponto h1 g1
O tem 3 cm de cota (porque se situa na reta h), a base tem, assim, 3 cm de raio. Assim, e tendo em
conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência
que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com 3 cm de raio (a cota do ponto
Q), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Note
que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X. Como o plano j é um plano projetante horizontal,
a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. V1
A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal (ver exercício 860. e
respetivo relatório). Atendendo a que a altura do cone é a distância do vértice do cone (o ponto V) ao plano da base, a altura do cone é a diferença dos valores dos
afastamentos do ponto V (o vértice do cone) e do plano da base (o plano j). Assim, uma vez que o plano da base tem 2 cm de afastamento e que a altura do cone
é 6 cm, o vértice do cone tem 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8). O vértice do cone (o ponto V) é, assim, o ponto da reta h com 8 cm de cota. Este raciocínio permitiu
‑nos determinar as duas projeções do ponto V.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a linha
408
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base e a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 860.
e respetivo relatório). Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes
à circunferência (que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que
passam por um ponto exterior. O contorno aparente frontal integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior da base que tem, como
extremos, esses mesmos pontos (ver exercício 860. e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos
das geratrizes tanto do contorno aparente frontal como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente
horizontal é invisível, pois a base do sólido é invisível. A projeção frontal do cone é um triângulo (ver exercício 224 e respetivo relatório), no qual não há quaisquer
invisibilidades a registar.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido. As projeções da geratriz g representaram‑se a forte, pois também integram o que é pedido (é o segundo objetivo do exercício). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal, bem como da construção para
a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de integrar
os dados, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
877.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cone, em função dos dados (ver exercício
anterior e respetivo relatório).
Resolução:
Atendendo a que a base do cone é horizontal (de nível), o lugar geométrico pretendido é uma V2 Q2 A2 h2
circunferência com 4 cm de afastamento contida na superfície lateral do cone – é a circunferência Q2 M2
resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano frontal (de frente) j’, com 4
cm de afastamento. Assim, começou‑se por se representar o plano j’, pelo seu traço horizontal.
O plano j’ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o ponto de X
interseção do plano j’ com o eixo do cone – o ponto Q’ é o centro da circunferência referida. É
necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina‑se (h)
com o recurso à interseção do plano j’ com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes Q1 M1
do contorno aparente horizontal, por exemplo. Recorreu‑se à geratriz mais à direita do contorno
(h)
aparente horizontal – essa geratriz está definida pelo ponto de menor abcissa da base (o ponto M)
e pelo vértice do cone (o ponto V). Em seguida determinou‑se o ponto A – o ponto A é o ponto de Q1 A1
interseção do plano j’ com a geratriz [MV] (é o ponto em que o plano j’ corta a geratriz [MV]). Em h1
seguida, desenhou‑se a projeção frontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção, pois o plano j’ é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Assim, com o
compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio até A2 (a projeção frontal do
ponto A), desenhou‑se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral
do cone que têm 4 cm de afastamento. Salienta‑se que a projeção frontal dessa circunferência
é necessariamente tangente à projeção frontal das geratrizes do contorno aparente frontal. Por V1
fim, identificaram‑se as invisibilidades da circunferência. Em projeção frontal, o arco maior dessa
circunferência (que tem extremos nos pontos em que a circunferência é tangente às geratrizes do contorno aparente frontal) é visível, pois situa‑se na parte visível
(em projeção frontal) da superfície lateral do cone. Já o arco menor dessa circunferência (que tem extremos nos pontos em que a circunferência é tangente às
geratrizes do contorno aparente frontal) é invisível, pois situa‑se na parte invisível (em projeção frontal) da superfície lateral do cone. Em projeção horizontal,
tendo em conta que a circunferência está contida num plano projetante horizontal, a sua projeção horizontal reduz‑se a um segmento de reta (do traço horizontal
do plano j’), pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram‑se a médio pois, nesta situação, integram os
dados. As projeções do lugar geométrico pretendido (a circunferência com centro no ponto Q’ e raio até ao ponto A) representaram‑se a forte, pois é o pedido (é o
objetivo do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da circunferência, em projeção frontal,
bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada. O traço frontal do
plano j, apesar de integrar os dados, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar. O traço horizontal do plano j’, que é um traçado auxiliar para a
determinação do lugar geométrico pretendido, representou‑se a leve.
409
SOLUÇÕES
878.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou‑se o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base
inferior do cilindro. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Uma vez que o cilindro é tangente ao Plano Frontal de Projeção, as suas bases são igualmente tangentes ao
Plano Frontal de Projeção. Assim, o afastamento dos centros das bases é igual ao raio das bases (e do cilindro).
Este raciocínio permiti‑nos determinar as projeções do ponto Q, o centro da base inferior do sólido – o ponto Q
tem 3 cm de afastamento e a sua projeção frontal (Q2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n
é um plano projetante frontal. Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal
do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que
delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Salienta‑se que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X.
Como o plano n é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de
reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que (f) Q2
não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto‑horizontal. A altura do cilindro é a distância entre os
planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles. Assim, neste caso, a altura do cilindro é a diferença das
cotas dos planos das duas bases. Uma vez que a base inferior tem 1 cm de cota e o cilindro tem 7 cm de altura,
o plano da base superior (o plano n’) tem necessariamente 8 cm de cota (1 + 7 = 8). Assim, desenhou‑se o traço
g2
frontal do plano n’, o plano da base superior do sólido. O plano n’ não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Trata‑se de um cilindro
de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – estão
contidas em retas verticais (retas projetante horizontais). O ponto Q’ é o centro da base superior e é o ponto de
interseção da reta suporte do eixo do cilindro com o plano n’ (o plano da base superior do sólido). Em seguida
desenharam‑se as duas projeções da base superior do cilindro – as projeções horizontais das duas bases (f) M2 Q2
estão coincidentes e a projeção frontal da base superior é um segmento de reta do traço frontal do plano n’.
A projeção frontal da base superior corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal – o único
diâmetro da base que não sofre deformação em projeção frontal. X
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido. As projeções da geratriz g representaram‑se a forte, pois também integram o que é pedido (é o segundo objetivo do exercício). Todas
as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências das bases, em projeção horizontal) ou
são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos n e n’, apesar de integrarem os dados, representaram‑se também a leve, pois são meramente auxiliares.
410
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
879.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções (em
função das respetivas coordenadas) e desenharam‑se as projeções da reta s (a reta que
contém o eixo do cilindro). Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano YZ
que contém a base de menor afastamento do sólido. O plano j não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou com
T2 s2
o recurso a parêntesis. Q2
T2 g2
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro: M2 N2
Q2
Atendendo a que o centro da base de menor afastamento (o ponto Q) pertence à reta s (a
reta suporte do eixo) e pertence, também, ao plano j (o plano que contém a base), o ponto Q
é, assim, o ponto de interseção da reta s com o plano j. Nesse sentido, determinaram‑se
diretamente as projeções do ponto Q – trata‑se da interseção entre uma reta não projetante (a
reta s) com um plano projetante horizontal (o plano j). Tendo em conta que o plano que contém N0
X T1 M0
a base de menor afastamento do cilindro (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
a circunferência que delimita aquela base projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal Q 1 (h)
de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal M1
do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção frontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano j é um g1
plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento
de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção N1
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal –
o seu diâmetro fronto‑horizontal. A altura do cilindro é a distância entre os planos das duas (h) T1
bases, medida ortogonalmente àqueles. Assim, neste caso, a altura do cilindro é a diferença
Q1 s
dos afastamentos dos planos das duas bases. Uma vez que a base de menor afastamento tem 1
1 cm de afastamento e o cilindro tem 6 cm de altura, o plano da base de maior afastamento
(o plano j’) tem necessariamente 7 cm de afastamento (1 + 6 = 7). Assim, desenhou‑se o
traço horizontal do plano j’, o plano da base de maior afastamento do sólido. O plano j’ não
tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o centro da base de maior afastamento do cilindro – o ponto Q’. O ponto Q’ é o ponto de interseção da
reta s (a reta que contém o eixo do sólido) com o plano j’ (o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro). Note que se tratou, mais uma vez, da
interseção entre uma reta não projetante (a reta s) com um plano projetante horizontal (o plano j’). Tal como se expôs para a base de menor afastamento do
sólido, também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois o plano que a contém (o plano j’) é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do seu centro) e com 2,5 cm de raio (o raio das bases),
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano j’ é um plano projetante horizontal, a projeção
horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do
único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente horizontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior afastamento das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente frontal
do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a s2 (a
projeção frontal da reta que contém o eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada. A
partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente frontal do cilindro, que é a linha mista fechada que
integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente frontal), bem como a semicircunferência mais à direita da base de maior
afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais à esquerda da base de menor afastamento (que tem extremos nos pontos
de tangência). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente frontal
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento)
e a base de menor afastamento é invisível (por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à direita da base de menor afastamento (que
tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já a semicircunferência mais
à esquerda da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é visível (em
projeção frontal). A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções horizontais das duas bases (é a projeção
horizontal do seu contorno aparente horizontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
retendem‑se as projeções de uma geratriz g da superfície lateral do sólido, que é uma reta, e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
b) P
e uma direção. É dado, no enunciado, que a geratriz g contém um ponto T, da circunferência que delimita a base de menor afastamento do cilindro, com 4 cm
de cota. Existem dois pontos da base de menor afastamento com 4 cm de cota. Uma vez que se pretende que a geratriz seja visível em ambas as projeções,
o ponto T tem de ser um ponto visível em ambas as projeções. Assim, o ponto T é, desses dois pontos, o ponto mais à esquerda (o ponto mais à direita seria
invisível em projeção frontal). Já temos um ponto para definir a geratriz g. Falta‑nos outro ponto ou uma direção. As geratrizes de um cilindro são paralelas
entre si e paralelas ao eixo do sólido, pelo que já é conhecida a direção da geratriz – é paralela à reta s (a reta que contém o eixo do cilindro). Já temos a direção
que nos faltava para definir a geratriz g. A geratriz g está definida por um ponto (o ponto T) e por uma direção (a direção da reta s e das geratrizes da superfície
cilíndrica que limita o sólido). Em seguida representou‑se, também, o ponto T’, que é o ponto da base de maior afastamento que pertence à geratriz g – o ponto
T’ foi determinado por uma questão de rigor, uma vez que as projeções da geratriz g têm necessariamente de passar pelas projeções homónimas do ponto T’.
Note que a geratriz g é visível em ambas as projeções, como era pretendido.
411
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta s representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções
do cilindro (o objetivo da alínea a) do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido (na alínea a) do exercício). As projeções da geratriz g (outro dos objetivos
do exercício) representaram‑se igualmente a forte, pois é o pedido na alínea b) do exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso dos diâmetros fronto‑horizontais das bases, em projeção frontal, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do
contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos j e j’, apesar de integrarem os dados, representam‑se também a leve,
pois são meramente auxiliares.
880.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cilindro, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).
Resolução:
A tendendo a que as bases do cilindro são frontais (de frente), o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 3 cm de afastamento é uma
circunferência com 3 cm de afastamento contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um
plano frontal (de frente) j’’, com 3 cm de afastamento. Assim, começou‑se por se representar o plano j’’, pelo seu traço horizontal. O plano j’’ não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o ponto P, o ponto de interseção
do plano j’’ com a reta s (a reta suporte do eixo do cilindro) – o ponto P é o centro da circunferência pretendida. É necessário, agora, determinar graficamente o raio
dessa circunferência, se bem que se saiba de antemão que é 2,5 cm (é igual ao raio das duas bases do sólido). O raio da circunferência determina‑se com o recurso
à interseção do plano j’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por exemplo. A geratriz g é a geratriz mais à
esquerda do contorno aparente horizontal e está definida pelos pontos de maior abcissa (os pontos mais à esquerda) das duas bases (note que não se identificaram
esses pontos, para evitar uma grande complexidade da resolução gráfica apresentada). Assim, desenhou‑se a projeção frontal da geratriz g e determinou‑se o
ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano j’’ com a geratriz g (é o ponto em que o plano j’’ corta a geratriz g). A circunferência pretendida tem centro
no ponto P e o seu raio é . Essa circunferência está contida num plano paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano j’’), pelo que a circunferência se projeta em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em P2 (a projeção frontal do ponto P) e com raio até A2 (a projeção
frontal do ponto A), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência, em verdadeira grandeza. Note que a projeção frontal da circunferência é necessariamente
tangente às projeções frontais duas geratrizes do contorno aparente frontal. A projeção horizontal da circunferência (o lugar geométrico pretendido) reduz‑se a um
segmento de reta do traço horizontal do plano j’’ e é visível. Em projeção frontal, a semicircunferência mais à esquerda com extremos nas geratrizes do contorno
aparente frontal é visível (por se situar na parte visível da superfície lateral do cilindro, em projeção frontal), enquanto a semicircunferência mais à direita com
extremos nas geratrizes do contorno aparente frontal é invisível (por se situar na parte invisível da superfície lateral do cilindro, em projeção frontal).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro, sendo um dado do exercício, representaram‑se a médio. As
projeções do lugar geométrico pretendido (a circunferência com centro no ponto P e raio até ao ponto A) representaram‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo
do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das bases, em projeção frontal, bem como
da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos j
e j’, apesar de integrarem os dados, representaram‑se também a leve, pois são meramente auxiliares. O traço horizontal do plano j’’, que é um traçado auxiliar
para a determinação do lugar geométrico pretendido, representou‑se igualmente a leve.
YZ
s2
Q2
A2 M2 P2 N2
Q2
g2
X M0 N0
Q1 (h)
(h
) M1
A1 P1
g1 N1
(h)
Q1
s1
412
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
881.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta r (a reta que contém o eixo do
cilindro), em função dos dados. A reta r, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
A base inferior do cilindro está contida num plano horizontal (de nível) e é tangente
ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o afastamento do seu centro é igual ao raio da
circunferência. Assim, o centro da circunferência que delimita a base inferior do sólido r2
(o ponto O) tem necessariamente 3 cm de afastamento (o raio da circunferência). Nesse g2
O2 (f)
sentido, determinaram‑se as projeções do ponto O, de forma direta – o ponto O é o ponto da
reta r (a reta que contém o eixo) que tem 3 cm de afastamento. Em seguida, desenhou‑se o
traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base inferior do cilindro. P2 (f)
O plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal (fn) passa pela projeção
A2
frontal do ponto O (O2). O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Tendo em conta
que o plano que contém a base inferior do cilindro (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, a circunferência que delimita aquela base projeta‑se em verdadeira grandeza (f)
no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2
O1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se
a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza.
Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X. Como o plano n é um plano
projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta X
do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do
único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro
fronto‑horizontal. A altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida O1
ortogonalmente àqueles. Assim, neste caso, a altura do cilindro é a diferença das cotas dos
planos das duas bases. Uma vez que a base inferior tem 3 cm de cota (a cota do ponto O – o
ponto O é também um ponto do b1/3, pelo que tem coordenadas iguais) e o cilindro tem
5 cm de altura, o plano da base superior (o plano n’) tem necessariamente 8 cm de cota
(3 + 5 = 8). Assim, desenhou‑se o traço frontal do plano n’, o plano da base superior do
sólido. O plano n’ não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), A1 P1
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se
o centro da base superior do cilindro – o ponto O’. O ponto O’ é o ponto de interseção da O1
reta r (a reta que contém o eixo do sólido) com o plano n’ (o plano que contém a base g1
superior do cilindro). Note que se tratou da interseção entre uma reta não projetante (a reta
r) com um plano projetante frontal (o plano n’). Tal como se expôs para a base inferior do
sólido, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de r1
Projeção, pois o plano que a contém (o plano n’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O’1 (a projeção horizontal do
seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção horizontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n’ é um
plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de
reta do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do
único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro
fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes do contorno aparente frontal (as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases), bem como
as semicircunferências de maior cota das duas bases, cujos extremos são precisamente aqueles pontos. Para se determinar o contorno aparente horizontal
do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a
r1 (a projeção horizontal da reta que contém o eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma
reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente horizontal do cilindro, que é a linha
mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como a semicircunferência de
menor afastamento da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência de maior afastamento da base superior (que tem
extremos nos pontos de tangência). As duas geratrizes que têm extremos nos pontos de tangência das duas bases são as geratrizes do contorno aparente
horizontal
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é
invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência de maior afastamento da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível
(em projeção horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência de menor afastamento da base superior (que tem
extremos nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). A projeção frontal do cilindro é
um paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há
quaisquer invisibilidades a assinalar.
413
SOLUÇÕES
Determinação das duas projeções do lugar geométrico pretendido:
A tendendo a que as bases do cilindro são horizontais (de nível), o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 6 cm de cota é uma
circunferência com 6 cm de cota contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano
horizontal (de nível) n’’, com 6 cm de cota. Assim, começou‑se por se representar o plano n’’, pelo seu traço frontal. O plano n’’ não tem traço horizontal (é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o ponto Q, o ponto de interseção do
plano n’’ com a reta r (a reta suporte do eixo do cilindro) – o ponto Q é o centro da circunferência pretendida. É necessário, agora, determinar graficamente o raio
dessa circunferência, se bem que se saiba de antemão que é 3 cm (é igual ao raio das duas bases do sólido). O raio da circunferência determina‑se com o recurso
à interseção do plano n’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo. A geratriz g é a geratriz mais à
esquerda do contorno aparente frontal e está definida pelos pontos de maior abcissa (os pontos mais à esquerda) das duas bases (note que não se identificaram
esses pontos, para evitar uma grande complexidade da resolução gráfica apresentada). Assim, desenhou‑se a projeção horizontal da geratriz g e determinou‑se
o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano n’’ com a geratriz g (é o ponto em que o plano n’’ corta a geratriz g). A circunferência pretendida tem centro
no ponto Q e o seu raio é QA. Essa circunferência está contida num plano paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o plano n’’), pelo que a circunferência se projeta
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio até A1 (a
projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência, em verdadeira grandeza. Note que a projeção horizontal da circunferência
é necessariamente tangente às projeções horizontais duas geratrizes do contorno aparente horizontal. A projeção frontal da circunferência (o lugar geométrico
pretendido) reduz‑se a um segmento de reta do traço frontal do plano n’’ e é visível. Em projeção horizontal, a semicircunferência de menor afastamento com
extremos nas geratrizes do contorno aparente horizontal é visível (por se situar na parte visível da superfície lateral do cilindro, em projeção horizontal), enquanto
a semicircunferência de maior afastamento com extremos nas geratrizes do contorno aparente horizontal é invisível (por se situar na parte invisível da superfície
lateral do cilindro, em projeção horizontal).
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta s representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções
do cilindro (um dos objetivos do exercício) representaram‑se a forte, pois é parte do pedido. As projeções do lugar geométrico pretendido (outro dos objetivos
do exercício) representaram‑se igualmente a forte, pois é outra parte do pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos
diâmetros fronto‑horizontais das bases, em projeção horizontal, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do
contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos n e n’, apesar de integrarem os dados, representam‑se também a leve,
pois são meramente auxiliares. O traço frontal do plano n’’, que é um traçado auxiliar para a determinação do lugar geométrico pretendido, representou‑se
igualmente a leve.
882.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e
desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano que contém a base do sólido), contendo o ponto Q.
O traço horizontal do plano j passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Uma vez que a base do cone é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, o raio da base é igual a cota
do seu centro (que é 3 cm). Por outro lado, tendo em conta que o plano que contém a base do cone é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal
do seu centro) e com 3 cm de raio (a cota do ponto Q), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que
delimita a base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X. Como
o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento
de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do
seu diâmetro fronto‑horizontal (ver exercício 844. e respetivo relatório). Uma vez que se trata de um cone
de revolução, o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base, que é um plano frontal (de
frente). O eixo do cone está, assim, contido numa reta projetante frontal (uma reta de topo), pelo que s tem
imediatamente V2 ≡ O2. O ponto V tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (V1) se situa
no eixo X.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 844. e respetivo relatório).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do cone é invisível, pois tem afastamento inferior à base.
A projeção frontal do cone reduz‑se a um círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V). A projeção horizontal, por sua vez, reduz‑se a um triângulo.
414
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação das projeções do ponto P:
Atendendo a que a base do cone é frontal (de frente), para determinar as projeções do ponto P é necessário determinar, previamente, o lugar geométrico dos
pontos da superfície lateral do cone que têm 4 cm de afastamento (o ponto P tem 4 cm de afastamento). Esse lugar geométrico é uma circunferência com 4 cm
de afastamento contida na superfície lateral do cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano frontal (de frente) j’,
com 4 cm de afastamento. Assim, começou‑se por se representar o plano j’, pelo seu traço horizontal. O plano j’ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano j’
com o eixo do cone – o ponto Q’ é o centro da circunferência referida. É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência
determina‑se com o recurso à interseção do plano j’ com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por exemplo.
Recorreu‑se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal (é a geratriz definida pelo ponto de maior abcissa da base e pelo vértice do cone). Em
seguida determinou‑se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano j’ com a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone (é o
ponto em que o plano j’ corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone). Em seguida, desenhou‑se a projeção frontal da circunferência,
que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois o plano j’ é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo
centro em Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da
superfície lateral do cone que têm 4 cm de afastamento. Por fim, determinaram‑se as projeções do ponto P. O ponto P é o ponto dessa circunferência que tem
4 cm de cota. Tendo em conta que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto P é o ponto mais à
esquerda (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de maior abcissa). As projeções do ponto P estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada
previamente.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram‑se a forte, pois é parte do pedido (é um dos
objetivos do exercício). As projeções do ponto P (que é o objetivo do exercício) representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto P) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano j, apesar de integrar os dados, representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar. O traço horizontal do plano j’, que é um
traçado auxiliar para a determinação do ponto P, representou‑se a leve.
883.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cone, em função dos dados (ver exercício anterior e
respetivo relatório).
Resolução:
Atendendo a que a base do cone é frontal (de frente), para determinar as projeções do ponto P é necessário
determinar, previamente, o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 6 cm de
afastamento (o ponto P tem 6 cm de afastamento). Esse lugar geométrico é uma circunferência com 6 cm de
afastamento contida na superfície lateral do cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície
lateral do sólido com um plano frontal (de frente) j’, com 6 cm de afastamento. Assim, começou‑se por se
representar o plano j’, pelo seu traço horizontal. O plano j’ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se
o ponto Q’, o ponto de interseção do plano j’ com o eixo do cone (o ponto Q’ é o centro da circunferência
referida) – trata‑se da interseção entre uma reta projetante frontal (a reta suporte do eixo do cone) com um
plano projetante horizontal (o plano j). É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio
da circunferência determina‑se com o recurso à interseção do plano j’ com uma geratriz qualquer do cone
– uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por exemplo. Recorreu‑se à geratriz mais à esquerda
do contorno aparente horizontal (é a geratriz definida pelo ponto de maior abcissa da base e pelo vértice do
cone). Em seguida determinou‑se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano j’ com a geratriz
mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone (é o ponto em que o plano j’ corta a geratriz
mais à esquerda do contorno aparente horizontal do cone). Em seguida, desenhou‑se a projeção frontal
da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois o plano j’
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal
do ponto Q’) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a circunferência que é o lugar
geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 6 cm de afastamento. Por fim, determinaram
‑se as projeções do ponto P. O ponto P é o ponto dessa circunferência que tem 5 cm de cota. Tendo em conta
que existem duas hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto P é o
ponto mais à direita (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de menor abcissa). As projeções do ponto P estão
sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram‑se a médio, pois integra os dados do exercício.
As projeções do ponto P (que é o objetivo do exercício) representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Todas as restantes linhas são a
leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto P) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do
plano j, apesar de integrar os dados, representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar. O traço horizontal do plano j’, que é um traçado auxiliar para a
determinação do ponto P, representou‑se a leve.
415
SOLUÇÕES
884.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções, em função as respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida no próprio Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção (em projeção horizontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do centro da
circunferência) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. A projeção
frontal da base é necessariamente um segmento de reta do eixo X – a projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação em projeção frontal (o seu diâmetro fronto‑horizontal).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cone é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base e a semicircunferência de maior afastamento da base (ver exercício
856. e respetivo relatório). Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas
tangentes à circunferência (que delimita a base) que passam por V1 (a projeção horizontal do vértice V), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma
circunferência que passam por um ponto exterior. O contorno aparente horizontal integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior
da base que tem, como extremos, esses mesmos pontos (ver exercício 856. e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da
base que são extremos das geratrizes tanto do contorno aparente frontal como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser
absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente
horizontal é invisível, pois a base do sólido é invisível. A projeção frontal do cone é um triângulo (ver exercício 856. e respetivo relatório), na qual não há quaisquer
invisibilidades a registar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte, pois é
parte do pedido. As projeções do ponto P (que é a outra parte do pedido), sendo o outro objetivo do exercício, representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada
são sempre a leve. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto
P, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada.
416
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
885.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do cone, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).
Resolução:
Atendendo a que a base do cone é horizontal (de nível), para determinar as projeções do ponto T é necessário determinar, previamente, o lugar geométrico
dos pontos da superfície lateral do cone que têm 3 cm de cota. Esse lugar geométrico é uma circunferência com 3 cm de cota contida na superfície lateral do
cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano horizontal (de nível) n, com 3 cm de cota. Assim, começou‑se por
se representar o plano n, pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o ponto Q’, o ponto de interseção do plano n com o eixo do cone – o ponto Q’ é o centro da circunferência
referida e trata‑se da interseção entre uma reta não projetante (a reta suporte do eixo do cone) com um plano projetante frontal (o plano n).
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina‑se com o recurso à interseção do plano n com uma geratriz
qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo. Recorreu‑se à geratriz mais à direita do contorno aparente frontal. Essa geratriz
está definida por dois pontos – o ponto V (o vértice do cone) e o ponto A (o ponto mais à direita da base do cone). A geratriz mais à direita do contorno aparente
frontal é, assim, a geratriz [AV], tendo sido necessário desenhar a sua projeção horizontal (que não se havia desenhado previamente).
Em seguida determinou‑se o ponto B – o ponto B é o ponto de interseção do plano n com a geratriz [AV] (é o ponto em que o plano n corta a geratriz [AV]). Em
seguida, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o plano n é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) e raio até B1 (a projeção horizontal do ponto B),
desenhou‑se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 3 cm de cota. Salienta‑se que a projeção horizontal dessa
circunferência é necessariamente tangente à projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente horizontal.
Por fim, determinaram‑se as projeções do ponto T. O ponto T é o ponto dessa circunferência que tem 2,5 cm de afastamento. Tendo em conta que existem duas
hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto T é visível em projeção horizontal, pelo que, das duas hipóteses, o ponto T é
o ponto mais à direita (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de menor abcissa). Salienta‑se que o ponto mais à esquerda é invisível em projeção horizontal e, por
isso, não satisfaz o pretendido. As projeções do ponto T estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções
do ponto T (que é o pedido) representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto T, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais
das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto T,
representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
417
SOLUÇÕES
886.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se os pontos P, pelas suas projeções, em função as
suas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos
dados.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Atendendo a que a base do cone é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, o raio da
base é igual à cota do seu centro (o ponto Q). Nesse sentido, e uma vez que a base do
cone tem 3 cm de raio, determinaram‑se as projeções do ponto Q, de forma direta – o
ponto Q é o ponto da reta r que tem 3 cm de cota. Em seguida, desenhou‑se o traço
horizontal do plano j, o plano frontal (de frente) que contém a base do cone. O traço
horizontal do plano j (hj) passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano j
é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralela ao Plano Frontal de
Projeção, a circunferência que delimita a base está em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção (em projeção frontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em Q2 (a projeção frontal do centro da circunferência) e com 3 cm de raio (o
raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita a base, em
verdadeira grandeza. A projeção horizontal da base é necessariamente um segmento
de reta do traço horizontal do plano j – a projeção horizontal do círculo corresponde à
projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal (o seu diâmetro fronto‑horizontal). A altura de um cone é a distância do
vértice do cone ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Assim, a altura do
cone é a diferença entre os afastamentos do vértice e do plano da base. O vértice do
cone é, assim, o ponto da reta r que tem mais 7 cm (a altura do cone) de afastamento
do que o plano j. Este raciocínio permitiu‑nos determinar as duas projeções do ponto V.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada
que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base e
a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 860. e respetivo relatório).
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência (que
delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que passam por um
ponto exterior. O contorno aparente horizontal integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior da base que tem, como extremos,
esses mesmos pontos (ver exercício 860. e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das geratrizes
tanto do contorno aparente frontal como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente
frontal é invisível, pois a base do sólido é invisível. A projeção horizontal do cone é um triângulo (ver exercício 860. e respetivo relatório), na qual não há quaisquer
invisibilidades a registar.
418
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone representaram‑se a forte, pois é parte do pedido (é um dos
objetivos do exercício). As projeções do ponto A (que é outra parte do pedido) representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O traço
horizontal do plano j (o plano que contém a base), tendo sido determinado durante a resolução e integrando os dados, representou‑se também a leve, pois é
meramente auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto
A, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada. O traço horizontal
do plano j’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto A, representou‑se também a leve.
887.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função as suas
coordenadas) e desenhou‑se o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de frente) que contém
a base de maior afastamento do cilindro. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que
o seu traço horizontal (hj) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto Q (Q1). O
plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. Salienta‑se que as coordenadas do ponto Q são 9 de
afastamento e 3,5 de cota.
Resolução:
Uma vez que a base de maior afastamento do cilindro é tangente ao Plano Horizontal de Projeção,
o raio da base é igual à cota do ponto Q (o seu centro), pelo que as bases do cilindro têm 3,5 cm de
raio. Tendo em conta que o plano que contém a base de maior afastamento do cilindro é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção
frontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da
circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Salienta‑se que a circunferência
desenhada é tangente ao eixo X. Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção
horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal. Tendo em conta que a outra
base do cilindro (a base de menor afastamento) tem afastamento nulo, essa base está contida no
Plano Frontal de Projeção. Por outro lado, e porque se trata de um cilindro de revolução, o seu eixo
é ortogonal aos planos das bases, pelo que o seu eixo é de topo (projetante frontal). Nesse sentido,
tem‑se imediatamente Q’2 ≡ Q2 (sendo Q’ o centro da base menor afastamento do cilindro). Em
seguida desenharam‑se as duas projeções da base de menor afastamento do cilindro – as projeções
frontais das duas bases estão coincidentes e a projeção horizontal da base de menor afastamento é
um segmento de reta do eixo X. A projeção horizontal da base de menor afastamento corresponde
à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal – o único diâmetro da base que não sofre
deformação em projeção horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência que
delimita a base de maior afastamento do cilindro (que é visível, pois a base de menor afastamento é invisível). O contorno aparente horizontal do cilindro é a
linha mista fechada que integra as geratrizes de maior e de menor abcissa (as geratrizes do contorno aparente horizontal) bem como as semicircunferências de
maior cota das duas bases (cujos extremos são os respetivos pontos de maior e de menor abcissa).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção frontal do cilindro reduz‑se, assim, a um círculo. A base de menor
afastamento é invisível, mas está oculta pela base de maior afastamento (em projeção frontal), pelo que, em projeção frontal, não há qualquer invisibilidade a
assinalar. Em projeção horizontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se
distinga (para além das do contorno aparente horizontal), a projeção horizontal do cilindro reduz‑se a um retângulo (que e a projeção horizontal do seu contorno
aparente horizontal), na qual também não há qualquer invisibilidade a assinalar.
419
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (um objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte,
pois é parte do pedido (é o pedido na alínea a) do exercício). As projeções do ponto P (que é o pedido na alínea b) do exercício) representaram‑se a leve, pois
as linhas de chamada são sempre a leve. As projeções da geratriz g representaram‑se a leve, pois é um traçado auxiliar para determinar o ponto P. Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das circunferências das bases, em projeção frontal) ou são linhas
de chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de integrar os dados, representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
888.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos Q e Q’, pelas respetivas projeções (em função
das respetivas coordenadas), e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que contém a
base superior do sólido). O plano n contém o ponto Q’, pelo que o traço frontal do plano n passa
pela projeção frontal do ponto O (O2). O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que a base inferior está contida no Plano Horizontal de Projeção, esta base
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (em projeção horizontal).
Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 3
cm de raio (o raio do cilindro, que é igual ao raio das bases) desenhou‑se a circunferência que
delimita a base em verdadeira grandeza (em projeção horizontal). A projeção frontal da base é
um segmento de reta do eixo X – a projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do
seu diâmetro fronto‑horizontal. De forma semelhante, tendo em conta que o plano que contém
a base superior do cilindro é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que a
delimita projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o
compasso, fazendo centro em Q’1 (a projeção horizontal do ponto Q’) e com 3 cm de raio (o raio
do cilindro, que é igual ao raio das bases) desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência
que delimita a base em verdadeira grandeza. O plano n (que contém a base superior) é um
plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da base é um segmento de reta do traço
frontal do plano n. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do seu diâmetro
fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos
aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada que integra
as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa das duas bases e as
semicircunferências de maior afastamento das duas bases. A projeção frontal do cilindro é um
paralelogramo. Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário,
em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que
delimitam as bases) que são paralelas à projeção horizontal do eixo do sólido, através do
traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta. O
contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que integra as geratrizes
que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como a
semicircunferência mais à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangência
dessa base) e a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos
pontos de tangência dessa base).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior
é invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em
projeção horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem extremos
nos pontos de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). A projeção frontal do cilindro é um
paralelogramo, cujos vértices são os extremos das projeções frontais das duas bases (é a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há
quaisquer invisibilidades a assinalar.
É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina‑se com o recurso à interseção do plano n’ com uma geratriz qualquer
do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo. Recorreu‑se à geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal. Essa geratriz está
definida por dois pontos – o ponto M (o ponto mais à esquerda da base inferior) e o ponto M’ (o ponto mais à esquerda da base superior). A geratriz mais à esquerda
do contorno aparente frontal é, assim, a geratriz [MM’], tendo sido necessário desenhar a sua projeção horizontal (que não se havia desenhado previamente).
420
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Em seguida determinou‑se o ponto T – o ponto T é o ponto de interseção do plano n’ com a geratriz [MM’] (é o ponto em que o plano n’ corta a geratriz [MM’]).
Em seguida, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência, que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o plano n’ é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio até T1 (a projeção horizontal
do ponto T), desenhou‑se a circunferência que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 5 cm de cota. Salienta‑se que a projeção
horizontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente horizontal. Salienta‑se, ainda, que o raio
dessa circunferência é igual ao raio das bases.
Por fim, determinaram‑se as projeções do ponto A. O ponto A é o ponto dessa circunferência que tem 7 cm de afastamento. Tendo em conta que existem duas
hipóteses, o enunciado refere expressamente qual é a hipótese pretendida – o ponto A é visível em ambas as projeções, pelo que, das duas hipóteses, o ponto A
é o ponto mais à esquerda (é, dos dois pontos possíveis, o ponto de maior abcissa). Salienta‑se que o ponto mais à direita é invisível em projeção horizontal e, por
isso, não satisfaz o pretendido. As projeções do ponto A estão sobre as projeções homónimas da circunferência determinada previamente.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro representaram‑se a médio, pois integra os dados. As projeções
do ponto A (que é o pedido) representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O traço frontal do plano n (o plano que contém a base
superior), apesar de integrar os dados, representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto A, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais
das geratrizes do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto
A, representou‑se também a leve.
889.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções (em função das
suas coordenadas) e desenhou‑se o traço frontal do plano n (o plano que contém a
base inferior do sólido), contendo o ponto Q. O traço frontal do plano n passa pela
projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano n é um plano projetante frontal. O plano
n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida desenharam‑se as
projeções da reta r (a reta que contém o eixo do sólido), em função dos dados.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base inferior do cilindro é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que delimita aquela base projeta‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm
de raio (o raio das bases), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que
delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano n é um plano projetante
frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço
frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único
diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção frontal – o seu diâmetro
fronto‑horizontal. Em seguida representou‑se o plano n’, o plano que contém a base
superior do sólido, que está a 7 cm (a altura do sólido) do plano n (a altura do cilindro
é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles).
Tendo em conta que o plano n tem 2 cm de cota (a cota do ponto Q), o plano n’ tem
necessariamente 9 cm de cota (2 + 7 = 9). O ponto Q’ é o centro da base superior
do cilindro e é o ponto de interseção da reta r (a reta que contém o eixo do cilindro)
com o plano n’ (o plano da base superior do sólido). Tal como se expôs para a base
inferior, também a base superior se projeta em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção, pois o plano que a contém (o plano n’) é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q’1 (a
projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio das bases), desenhou
‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira
grandeza. Como o plano n’ é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base
é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção frontal
do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases, bem como as semicircunferências de maior afastamento
das duas bases. Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes
às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a r1 (a projeção horizontal da reta que contém o eixo do cilindro), através do traçado rigoroso das
retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo processo atrás referido, desenhou
‑se o contorno aparente horizontal do cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles pontos (as geratrizes do contorno
aparente horizontal), bem como a semicircunferência mais à esquerda da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais
à direita da base superior (que tem extremos nos pontos de tangencia).
421
SOLUÇÕES
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base superior é visível (por ser a de maior cota) e a base inferior é
invisível (por ser a de menor cota). Assim, a semicircunferência mais à direita da base inferior (que tem extremos nos pontos de tangência) é invisível (em projeção
horizontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção horizontal). Já a semicircunferência mais à esquerda da base superior (que tem extremos nos pontos
de tangência) é visível (em projeção horizontal), pois essa base do sólido é visível (em projeção horizontal). A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo (é
a projeção frontal do seu contorno aparente frontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois são um dado.As projeções
do cilindro representaram‑se a forte, pois são parte do pedido (é parte do objetivo do exercício). As projeções do ponto P (que também integra o pedido)
representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços frontais dos planos n e n’ (os planos que contêm as bases), apesar de
integrarem os dados, representaram‑se também a leve, pois são meramente auxiliares. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto P, bem como da construção para a determinação das projeções horizontais das geratrizes
do contorno aparente horizontal) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n’’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto P, representou
‑se também a leve.
890.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos dados.
O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira
grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu
para baixo do eixo X).Em seguida desenhou‑se o traço horizontal do plano j (o plano que
contém a base de menor afastamento do sólido), em função do seu afastamento. O plano
j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Em primeiro lugar determinou‑se o centro da base de menor afastamento do cilindro
– o ponto Q. O ponto Q é o ponto de interseção da reta h (a reta que contém o eixo do
sólido) com o plano j (o plano que contém a base de menor afastamento do cilindro).
Note que se tratou da interseção entre uma reta não projetante (a reta h) com um
plano projetante horizontal (o plano j)., pelo que o ponto Q teve determinação direta.
Uma vez que o cilindro é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, as suas bases são
igualmente tangentes ao Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, o raio das bases é
necessariamente igual à cota dos respetivos centros, que é 3 cm (a cota da reta h). Assim,
e tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento do cilindro é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência que delimita aquela base projeta
‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Dessa forma, com o recurso
ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio
(o raio das bases), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela
base, em verdadeira grandeza. Note que a circunferência desenhada é tangente ao eixo X.
422
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Como o plano j é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção
horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto
‑horizontal. Nesta situação não é dada a altura do cilindro mas, sim, o comprimento do seu eixo. O eixo do cilindro, estando contido numa reta horizontal (a reta h),
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h (a reta suporte do eixo) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção). Assim,
com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 7 cm de raio (o comprimento do eixo do sólido), determinou‑se Q’1 (a projeção
horizontal do ponto Q’) sobre h1. O ponto Q’ é o centro da base de maior afastamento do cilindro e a sua projeção frontal (Q’2) situa‑se sobre a projeção frontal da
reta h (h2). Em seguida representou‑se o plano j’, o plano que contém a base de maior afastamento do sólido, pelo seu traço horizontal. O plano j’ é um plano
projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal (hj’) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto Q (Q’1). O plano j’ não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Tal como se expôs para a base de menor afastamento,
também a base de maior afastamento se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois o plano que a contém (o plano j’) é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q’2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio das bases),
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano j’ é um plano projetante horizontal, a projeção
horizontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do
único diâmetro que não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e de menor abcissa das duas bases (as geratrizes do contorno aparente horizontal), bem como
as semicircunferências de maior cota das duas bases. Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar
rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas a h2 (a projeção frontal da reta que contém o eixo do cilindro),
através do traçado rigoroso das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta dada. A partir dos pontos de tangência determinados pelo
processo atrás referido, desenhou‑se o contorno aparente frontal do cilindro, que é a linha mista fechada que integra as geratrizes que passam por aqueles
pontos (as geratrizes do contorno aparente frontal, que são, nesta situação, as geratrizes de maior e de menor cota da superfície), bem como a semicircunferência
mais à direita da base de menor afastamento (que tem extremos nos pontos de tangência) e a semicircunferência mais à esquerda da base de maior afastamento
(que tem extremos nos pontos de tangencia).
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a base de maior afastamento é visível (por ser a de maior afastamento)
e a base de menor afastamento é invisível (por ser a de menor afastamento). Assim, a semicircunferência mais à esquerda da base de menor afastamento
(que tem extremos nos pontos de maior de menor cota da base) é invisível (em projeção frontal), pois essa base do sólido é invisível (em projeção frontal). Já a
semicircunferência mais à direita da base de maior afastamento (que tem extremos nos pontos de maior e de menor cota da base) é visível (em projeção frontal),
pois essa base do sólido é visível (em projeção frontal). A projeção horizontal do cilindro é um paralelogramo (é a projeção horizontal do seu contorno aparente
horizontal), na qual não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta h representaram‑se a médio, pois são um dado. As projeções
do cilindro representaram‑se a forte, pois são parte do pedido (é parte do objetivo do exercício). As projeções do ponto A (que também integra o pedido)
representaram‑se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços horizontais dos planos j e j’ (os planos que contêm as bases), apesar de
integrarem os dados, representaram‑se também a leve, pois são meramente auxiliares. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso
da circunferência necessária à determinação das projeções do ponto A, bem como da construção para a determinação das projeções frontais das geratrizes do
contorno aparente frontal) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j’’, sendo um traçado auxiliar para a determinação do ponto A, representou‑se
também a leve.
423
SOLUÇÕES
891.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 3,5 cm de raio e centros nas respetivas projeções do
centro da esfera. Assim, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo
máximo horizontal – este projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois
está contido num plano horizontal (de nível) que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (mas
cuja representação se omitiu, por ser desnecessária). Assim, a projeção horizontal da esfera é um
círculo com 3,5 cm de raio e centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O, o centro da esfera). O
diâmetro fronto‑horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na
prática, à projeção horizontal do círculo máximo frontal da esfera. Por outro lado, a projeção frontal
da esfera é a própria projeção frontal do seu círculo máximo frontal – este projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de frente) que é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção (mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária). Assim, a
projeção frontal da esfera é um círculo com 3,5 cm de raio e centro em O2 (a projeção frontal do ponto O,
o centro da esfera). O diâmetro fronto‑horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste
exercício) corresponde, na prática, à projeção frontal do círculo máximo horizontal da esfera. Tenha em
conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos
do seu diâmetro fronto‑horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo
máximo horizontal da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto‑horizontal), o que se assinalou com
as respetivas linhas de chamada.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois são o pedido. Todas as restantes linhas são a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências) ou são
linhas de chamada.
892.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
Tendo em conta que a esfera é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, o raio da esfera é necessariamente
igual à cota do seu centro (o ponto O),pelo que a esfera tem 3 cm de raio (a cota do ponto O). Assim, as
duas projeções da esfera são círculos com 3 cm de raio e centros nas respetivas projeções do centro da
esfera (o ponto O). Nesse sentido, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu
círculo máximo horizontal – este projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção,
pois está contido num plano horizontal (de nível) que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (mas cuja
representação se omitiu, por ser desnecessária). Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com
3 cm de raio e centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O, o centro da esfera). O diâmetro fronto‑horizontal
desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção horizontal do
círculo máximo frontal da esfera. Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção frontal do
seu círculo máximo frontal – este projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está
contido num plano frontal (de frente) que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (mas cuja representação
se omitiu, por ser desnecessária). Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro
em O2 (a projeção frontal do ponto O, o centro da esfera). O diâmetro fronto‑horizontal desse círculo (que é
meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção frontal do círculo máximo horizontal
da esfera. Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os
extremos do seu diâmetro fronto‑horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo
máximo horizontal da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto‑horizontal), o que se assinalou com as
respetivas linhas de chamada.
424
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é
um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera. De
forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente,
o contorno aparente frontal da esfera.
b) O círculo máximo horizontal da esfera é um círculo contido no plano horizontal (de nível) que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta da
interseção da esfera com o plano horizontal (de nível) que contém o centro da esfera. Como um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, a
projeção frontal desse círculo reduz‑se a um segmento de reta, que é o segmento de reta [A2B2] – a projeção frontal do círculo máximo horizontal corresponde
à projeção frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal, que é o diâmetro [AB]. A projeção horizontal do círculo máximo horizontal corresponde à circunferência
que delimita a projeção horizontal da esfera.
Tendo em conta o exposto no parágrafo anterior e, ainda, que o centro da esfera tem 3 cm de cota, o “círculo máximo horizontal” da esfera, nesta situação, é
o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 3 cm de cota.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (um dos objetivos do exercício) representaram‑se a forte, pois
são parte do pedido. As duas projeções do círculo máximo horizontal da esfera representaram‑se a forte, pois é outra parte do pedido (é o segundo objetivo do
exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências) ou são linhas de
chamada.
893.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 2,5 cm de raio (o raio da esfera) e centros nas respetivas projeções do
centro da esfera (o ponto A). Nesse sentido, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu
círculo máximo horizontal – este projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido
num plano horizontal (de nível) que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (mas cuja representação se omitiu, por
ser desnecessária). Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio e centro em A1 (a projeção
horizontal do ponto A, o centro da esfera). O diâmetro fronto‑horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste
exercício) corresponde, na prática, à projeção horizontal do círculo máximo frontal da esfera. Por outro lado, a projeção
frontal da esfera é a própria projeção frontal do seu círculo máximo frontal – este projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de frente) que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção
(mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária). Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com
2,5 cm de raio e centro em A2 (a projeção frontal do ponto A, o centro da esfera). O diâmetro fronto‑horizontal desse círculo
(que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção frontal do círculo máximo horizontal da
esfera. Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos
do seu diâmetro fronto‑horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal
da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto‑horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é
um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera. De
forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente,
o contorno aparente frontal da esfera.
Representação do círculo máximo horizontal (de nível) da esfera:
O círculo máximo horizontal da esfera é um círculo contido no plano horizontal (de nível) que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta da interseção
da esfera com o plano horizontal (de nível) que contém o centro da esfera. Como um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, a projeção
frontal desse círculo reduz‑se a um segmento de reta do traço frontal do plano (que não se identificou). Assim, a projeção frontal do círculo máximo horizontal
corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal. A projeção horizontal do círculo máximo horizontal corresponde à circunferência que delimita
a projeção horizontal da esfera.
Representação do círculo máximo frontal (de frente) da esfera:
O círculo máximo frontal da esfera é um círculo contido no plano frontal (de frente) que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta da interseção da
esfera com o plano frontal (de frente) que contém o centro da esfera. Como um plano frontal (de frente) é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal
desse círculo reduz‑se a um segmento de reta do traço horizontal do plano (que não se identificou). Assim, a projeção horizontal do círculo máximo frontal
corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal. A projeção frontal do círculo máximo horizontal corresponde à circunferência que delimita
a projeção frontal da esfera.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (um dos objetivos do exercício) representaram‑se a forte, pois
são parte do pedido. As duas projeções dos círculos máximos horizontal e frontal da esfera representaram‑se a forte, pois é outra parte do pedido (é o segundo
objetivo do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências) ou são
linhas de chamada.
425
SOLUÇÕES
894.
Dados:
Tendo em conta que a esfera é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, a cota do ponto O (o centro da esfera) é
necessariamente igual ao raio da esfera – o ponto O tem, assim, 3 cm de cota. Tendo em conta que a esfera é também
tangente ao Plano Frontal de Projeção, o afastamento do ponto O (o centro da esfera) é necessariamente igual ao raio
da esfera – o ponto O tem, assim, 3 cm de afastamento. Em função do exposto, representou‑se o ponto O pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 3 cm de raio e centros nas respetivas projeções do centro da esfera.
Assim, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo máximo horizontal – este
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível)
que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária). Assim, a
projeção horizontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O, o centro da
esfera). O diâmetro fronto‑horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à
projeção horizontal do círculo máximo frontal da esfera. Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção
frontal do seu círculo máximo frontal – este projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está
contido num plano frontal (de frente) que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (mas cuja representação se omitiu, por
ser desnecessária). Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O2 (a projeção frontal
do ponto O, o centro da esfera). O diâmetro fronto‑horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício)
corresponde, na prática, à projeção frontal do círculo máximo horizontal da esfera. Tenha em conta que os pontos de
maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto‑horizontal) são,
também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera (os extremos do seu diâmetro
fronto‑horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é
um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera. De
forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente,
o contorno aparente frontal da esfera.
Representação do círculo máximo de perfil da esfera:
O círculo máximo de perfil da esfera é um círculo contido no plano de perfil que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta da interseção da esfera com
o plano de perfil que contém o centro da esfera. Como um plano de perfil é duplamente projetante, as duas projeções desse círculo reduzem‑se a segmentos de
reta – a projeção horizontal do círculo máximo de perfil corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro de topo e a projeção frontal do círculo máximo de perfil
corresponde à projeção frontal do seu diâmetro vertical.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera, bem como as projeções do seu círculo máximo de perfil (o
objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois são o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto
‑horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.
895.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 2,5 cm de raio e centros nas respetivas projeções do centro da esfera.
Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio (o raio da esfera) e centro em O1 (a projeção
horizontal do ponto O, o centro da esfera) – ver exercício 891.e respetivo relatório. Por outro lado, a projeção frontal
da esfera é um círculo com 2,5 cm de raio (o raio da esfera) e centro em O2 (a projeção frontal do ponto O, o centro da
esfera) – ver exercício 891. E respetivo relatório. Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo
máximo frontal da esfera são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera,
o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes.
De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente
horizontal da esfera. De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência
que é o contorno aparente frontal da esfera.
426
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação do lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 4,5 cm de cota:
O lugar geométrico dos pontos da esfera com 4,5 cm de cota é a figura resultante da interseção da superfície esférica com um plano horizontal (de nível) n,
com 4,5 cm de cota. Nesse sentido, começou‑se por se desenhar o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) com 4,5 cm de cota. O plano n não tem
traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou‑se o ponto
Q, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto Q é o ponto de interseção do plano n com o diâmetro vertical da esfera. É necessário, agora, determinar
o raio dessa circunferência. Para tal recorreu‑se ao ponto de interseção do plano n com a geratriz do contorno aparente frontal – a circunferência que delimita o
círculo máximo frontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno aparente frontal da esfera, cuja projeção horizontal coincide, na prática, com o
diâmetro fronto‑horizontal da projeção horizontal da esfera. O plano n corta a geratriz do contorno aparente frontal da esfera em dois pontos – o ponto A é, desses
dois pontos, o ponto mais à direita (mas poderia ser o ponto mais à esquerda). O lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 4,5 cm de cota é,
assim, a circunferência da superfície esférica que tem centro no ponto Q e raio QA. Esta circunferência, porque está contida num plano horizontal (paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a
projeção horizontal do ponto Q) e raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência (que corresponde ao lugar
geométrico pretendido). Note que a circunferência é visível em projeção horizontal, na sua totalidade, pois situa‑se na parte visível (em projeção horizontal) da
superfície esférica. A projeção frontal da circunferência reduz‑se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante
frontal. A projeção frontal da circunferência corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto‑horizontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera representaram‑se a médio, pois integra os dados do exercício. As
duas projeções da circunferência (o lugar geométrico pretendido) representaram‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). Todas as restantes linhas
são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.
896.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a esfera, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo relatório).
Resolução:
O lugar geométrico dos pontos da esfera com 2,5 cm de afastamento é a figura resultante da interseção da superfície esférica com um plano frontal (de frente) j,
com 2,5 cm de afastamento. Nesse sentido, começou‑se por se desenhar o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de frente) com 2,5 cm de afastamento. O
plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em seguida determinou
‑se o ponto Q, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto Q é o ponto de interseção do plano j com o diâmetro de topo da esfera. É necessário, agora,
determinar o raio dessa circunferência. Para tal recorreu‑se ao ponto de interseção do plano j com a geratriz do contorno aparente horizontal – a circunferência
que delimita o círculo máximo horizontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera, cuja projeção frontal coincide,
na prática, com o diâmetro fronto‑horizontal da projeção frontal da esfera. O plano j corta a geratriz do contorno aparente horizontal da esfera em dois pontos – o
ponto A é, desses dois pontos, o ponto mais à esquerda (mas poderia ser o ponto mais à direita). O lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm
2,5 cm de afastamento é, assim, a circunferência da superfície esférica que tem centro no ponto Q e raio QA. Esta circunferência, porque está contida num plano
frontal (paralelo ao Plano Frontal de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência (que corresponde ao
lugar geométrico pretendido). Note que a circunferência é invisível em projeção frontal, na sua totalidade, pois situa‑se na parte invisível (em projeção frontal)
da superfície esférica. A projeção horizontal da circunferência reduz‑se a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano
projetante horizontal. A projeção horizontal da circunferência corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera representaram‑se a médio, pois integra os dados do exercício.
As duas projeções da circunferência (o lugar geométrico pretendido) representaram‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício), assinalando
convenientemente as invisibilidades referidas. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas
circunferências) ou são linhas de chamada.
427
SOLUÇÕES
897.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
Os pontos R e S têm o mesmo, afastamento, pelo que o segmento [RS] é um segmento de reta frontal (de frente),
que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Assim, o segmento de reta [RS] projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Uma vez que R é o centro da esfera e que S é um ponto da superfície esférica, o raio
da esfera é necessariamente RS. Atendendo a que os dois pontos têm o mesmo afastamento, sublinha‑se que o
ponto S é necessariamente um ponto do círculo máximo frontal, cujo centro é, precisamente, o ponto R. Assim,
com centro em R2 (a projeção frontal do ponto R) e raio até S2 (A projeção frontal do ponto S), desenhou‑se a
projeção frontal do círculo máximo frontal da esfera, que corresponde, precisamente, à projeção frontal da esfera.
Note que, não sendo dado o raio da esfera, os raciocínios atrás expostos permitem‑nos deduzir que o raio da
esfera é RS, que está em verdadeira grandeza no segmento [R2S2]. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em R1 (a projeção horizontal do ponto R) e com raio igual a R2S2 , desenhou‑se a projeção horizontal do
círculo máximo horizontal da esfera, que corresponde, precisamente, à projeção horizontal da esfera. Tenha em
conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera são, também, os pontos de
maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que se assinalou com as respetivas linhas
de chamada.
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes.
De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente
horizontal da esfera. De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência
que é o contorno aparente frontal da esfera.
Determinação das projeções do ponto L:
Para determinar as projeções do ponto L é necessário, em primeiro lugar, determinar o lugar geométrico dos
pontos da superfície esférica com 6 cm de cota (a cota do ponto L) ou o lugar geométrico dos pontos da superfície
esférica com 4 cm de afastamento (o afastamento do ponto L). Optou‑se pela primeira hipótese – por determinar o
lugar geométrico dos pontos da esfera com 6 cm de cota. Este lugar geométrico é a figura resultante da interseção
da superfície esférica com um plano horizontal (de nível) n, com 6 cm de cota. Nesse sentido, começou‑se por se
desenhar o traço frontal do plano n, o plano horizontal (de nível) com 6 cm de cota. O plano n não tem traço horizontal
(é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Em
seguida determinou‑se o ponto Q, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto Q é o ponto de interseção
do plano n com o diâmetro vertical da esfera. É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. Para tal
recorreu‑se ao ponto de interseção do plano n com a geratriz do contorno aparente frontal – a circunferência que
delimita o círculo máximo frontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno aparente frontal da
esfera, cuja projeção horizontal coincide, na prática, com o diâmetro fronto‑horizontal da projeção horizontal da
esfera. O ponto A é o ponto de interseção do plano n com a geratriz do contorno aparente frontal da esfera. O lugar
geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 6 cm de cota é, assim, a circunferência da superfície esférica
que tem centro no ponto Q e raio QA. Esta circunferência, porque está contida num plano horizontal (paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (em projeção
horizontal). Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e raio até
A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência (que corresponde ao
lugar geométrico pretendido). O ponto L é um ponto desta circunferência com 4 cm de afastamento. Existem duas
soluções, pois há dois pontos nessa circunferência com 4 cm de afastamento – o ponto L é o ponto mais à esquerda,
para que tenha a maior abcissa possível, como o enunciado pede expressamente.
Visibilidades e invisibilidades do ponto L:
o ponto L é visível em projeção horizontal (pois situa‑se na parte da superfície esférica que é visível em projeção
horizontal) e é invisível em projeção frontal (pois situa‑se na parte da superfície esférica que é invisível em projeção
frontal).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (um objetivo parcial
do exercício) representaram‑se a forte, pois é parte do pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada. Tenha
em conta que a outra parte do pedido (o segundo objetivo do exercício) é um ponto e as linhas de chamada são
sempre a leve. Assim, todas as construções necessárias à determinação do ponto L são a leve (são traçados
auxiliares), bem como a linha de chamada do ponto L.
428
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
898.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções da esfera, em função dos dados (ver exercício anterior e respetivo
relatório).
Resolução:
Para determinar as projeções do ponto M é necessário, em primeiro lugar, determinar o lugar geométrico dos pontos
da superfície esférica com 3 cm de cota (a cota do ponto M) ou o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica
com 3 cm de afastamento (o afastamento do ponto M). Optou‑se pela segunda hipótese – por determinar o lugar
geométrico dos pontos da esfera com 3 cm de afastamento. Este lugar geométrico é a figura resultante da interseção
da superfície esférica com um plano frontal (de frente) j, com 3 cm de afastamento. Nesse sentido, começou‑se
por se desenhar o traço horizontal do plano j, o plano frontal (de frente) com 3 cm de cota. O plano j não tem traço
frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em
seguida determinou‑se o ponto O, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto O é o ponto de interseção
do plano j com o diâmetro de topo da esfera. É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. Para tal
recorreu‑se ao ponto de interseção do plano j com a geratriz do contorno aparente horizontal – a circunferência que
delimita o círculo máximo horizontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno aparente horizontal
da esfera, cuja projeção frontal coincide, na prática, com o diâmetro fronto‑horizontal da projeção frontal da esfera.
O ponto A é o ponto de interseção do plano j com a geratriz do contorno aparente horizontal da esfera. O lugar
geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 3 cm de afastamento é, assim, a circunferência da superfície
esférica que tem centro no ponto O e raio OA.
Esta circunferência, porque está contida num plano frontal (paralelo ao Plano Frontal de Projeção), projeta‑se
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (em projeção frontal). Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a
projeção frontal da circunferência (que corresponde ao lugar geométrico pretendido). O ponto M é um ponto desta
circunferência com 3 cm de cota. Existem duas soluções, pois há dois pontos nessa circunferência com 3 cm de
cota – o ponto M é o ponto mais à esquerda, para que tenha a maior abcissa possível, como o enunciado pede
expressamente.
Visibilidades e invisibilidades do ponto M:
o ponto M é invisível em projeção horizontal (pois situa‑se na parte da superfície esférica que é invisível em projeção
horizontal) e é igualmente invisível em projeção frontal (pois situa‑se na parte da superfície esférica que é invisível em projeção frontal).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera representaram‑se a médio, pois é um dado neste exercício. Todas
as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada. Tenha
em conta que o pedido (o objetivo do exercício) é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. Assim, todas as construções necessárias à determinação
do ponto M são a leve (são traçados auxiliares), bem como a linha de chamada do ponto M.
899.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e P, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
Apesar do ponto O ser o centro da esfera, o ponto P não integra nenhum dos contornos aparentes
da esfera, ao contrário da situação do exercício 897. (ver exercício 897. e respetivo relatório). Assim,
todos os raciocínios expostos naquele relatório não são passíveis de aplicação nesta situação. Neste
momento, e tendo em conta os dados, ainda se sabe o raio da esfera, que é fundamental para a
sua representação. O objetivo é, antes de mais, determinar o raio da esfera. Optou‑se por se fazer
o raciocínio inverso do exercício anterior. O ponto P é um ponto da superfície esférica, pelo que está
contido na superfície – situa‑se, por exemplo, numa circunferência que resulta da interseção entre a
superfície esférica e um plano horizontal (de nível). Nesse sentido, representou‑se o plano n, o plano
horizontal (de nível) que contém o ponto P. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu
traço frontal fn) passa pela projeção frontal do ponto P (P2). O plano n não tem traço horizontal (é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Em seguida determinou‑se o centro da circunferência que resulta da interseção do plano n cm a
superfície esférica – o ponto Q. O ponto Q é o ponto de interseção do plano n com o diâmetro vertical
da esfera. A circunferência resultante da interseção do plano n com a superfície esférica está contida
no plano n, pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (o plano n
é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Q1
(a projeção horizontal do ponto Q) e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou‑se a
projeção horizontal dessa circunferência. Em seguida, determinou‑se o ponto dessa circunferência
que tem o afastamento do ponto O – o ponto A. O ponto A é necessariamente um ponto do círculo
429
SOLUÇÕES
máximo frontal da esfera (um ponto do contorno aparente frontal da esfera) e, assim, o segmento de reta [OA] é um raio da esfera. Por outro lado, tendo em conta
que o segmento de reta [OA] é frontal (de frente), esse segmento projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pelo que o raio da esfera é
O2A2 . Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se
a circunferência que é a projeção frontal da esfera. Sabendo –se o raio da esfera, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e
com raio O2A2 , desenhou‑se circunferência que é a projeção horizontal da esfera. Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo
frontal da esfera são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que se assinalou com as respetivas linhas de
chamada.
Determinação dos contornos aparentes da esfera:
A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é um
círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente horizontal da esfera (que é o circulo máximo horizontal da esfera). De forma semelhante, a
projeção frontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o contorno aparente frontal da esfera (que é o círculo máximo frontal da esfera).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto‑horizontais das duas circunferências e da circunferência resultante
da interseção do plano n com a superfície esférica) ou são linhas de chamada.
900.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços. O plano q e o plano projetante frontal
que contém uma das faces do cubo. Em seguida, representou‑se, ainda, o plano j (o plano frontal
que contém a face de menor afastamento do cubo) pelo seu traço horizontal, em função dos dados.
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Consideremos que a face do cubo que está contida no plano j é o quadrado [ABCD]. Consideremos
também que a face de maior afastamento do cubo é o quadrado [A’B’C’D’]. Consideremos, ainda,
que a face que está contida no plano q é a face [ABB’A’]. Em função disso, o vértice A do quadrado
[ABCD], pertence simultaneamente ao plano j e ao plano q. Por fim, consideremos que a aresta
que está contida no Plano Horizontal de Projeção é a aresta [AA’]. Nesse sentido, o vértice A é o
ponto de interseção do traço horizontal do plano j (hj) com o traço horizontal do plano q (hq). O
vértice A é, assim, o extremo de menor afastamento da aresta [AA’], que está necessariamente
contida no traço horizontal do plano q (hq). Tendo em conta que a aresta [AA’] está contida no Plano
Horizontal de Projeção, esta aresta está em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim,
medindo os 5 cm (a medida da arresta do cubo) sobre hq e a partir de A1 (a projeção horizontal do
ponto A), determinou‑se A’1 (a projeção horizontal do vértice A’ do cubo). A aresta [AA’] é de topo
(projetante frontal), pelo que os dois pontos têm as suas projeções frontais coincidentes – tem‑se
A’2 ≡ A2. O lado [AB] do quadrado [ABCD] está necessariamente contido numa reta frontal (pois o
quadrado está contido no plano j), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Assim, em projeção frontal, a partir de A2 (a projeção frontal do vértice A) e sobre fq
(o traço frontal do plano q), mediram‑se os 5 cm e determinou‑se B2 (a projeção frontal do ponto
B). O plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que se
construiu o quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza, em projeção frontal (a partir de A2 e de B2),
garantindo‑se que a figura se situa no 1o Diedro (todos os seus vértices têm de ter cota positiva). As
projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano (hj),
pois o plano j é um plano projetante horizontal.
Em seguida, representou‑se o plano frontal (de frente) j’ que contém a face de maior afastamento do cubo. O traço horizontal do plano j’ (hj’) passa pela projeção
horizontal do ponto A’ (A’1), pois o plano j’ é um plano projetante horizontal. O plano j’ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Como o sólido tem duas faces frontais (de frente), as arestas que não estão contidas nos planos dessas
faces são ortogonais aos planos, pelo que estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da outra face frontal do cubo (a face de
maior afastamento) têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD].
A face de maior afastamento é o quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com o plano j’ (o plano
da face de maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço horizontal do plano (hj’), pois
o plano j’ é um plano projetante horizontal.
Determinação dos contornos aparentes do cubo:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja
projeção frontal é o quadrado [A’2B’2C’2D’2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1].
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a face de maior afastamento é visível e a de menor afastamento é invisí
vel. Todas as arestas da face de menor afastamento estão ocultas pelas arestas correspondentes da face de maior afastamento. As restantes faces são todas
invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de
invisibilidades. Em projeção horizontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Estes ou são visíveis
430
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
(bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os vértices A e A’ são invisíveis, pois
são os vértices de menor cota do sólido – todas as arestas que neles convergem são igualmente invisíveis. As arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’] dos quadrados
[ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que integram o contorno aparente,
pois as figuras estão contidas em planos projetantes horizontais. A outra aresta que converge nos vértices A e A’ é a aresta [AA’], que é invisível. A aresta [CC’],
por ser a aresta de maior cota, é visível.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços
horizontais dos planos das duas faces frontais representam‑se também a leve, pois são meramente auxiliares, tal como os traços do plano q.
901.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se os traços frontais dos planos n e n’ (os planos que contêm a
face superior e a face inferior do cubo), pelos respetivos traços frontais, em função das respetivas
cotas. O plano n é o plano que contém a face superior do cubo e tem 12 cm de cota. Tendo em
conta que o cubo tem 6 cm de aresta, o plano n’ (que contém a face inferior do cubo) tem 6 cm
de cota (12 – 6 = 6). Nenhum dos dois planos tem traço horizontal (são ambos paralelos ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que os respetivos traços frontais se representaram entre parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cubo:
Considerou‑se que a face superior do cubo é o quadrado [ABCD] e que a sua face inferior é o
quadrado [A’B’C’D’]. Considerou‑se, ainda, que a aresta mais próxima do Plano Frontal de
Projeção é a aresta [AA’] e que a face que faz um diedro de 60º (de abertura à esquerda) com o
Plano Frontal de Projeção é a face [AA’B’B]. Nesse sentido, representou‑se o ponto A, pelas suas
projeções, em função do exposto. O ponto A tem 2 cm de afastamento e a sua projeção frontal
(A2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o planon é um plano projetante frontal.
Em seguida, tendo em conta que o lado [AB] faz um Ângulo de 60º (a.e.) com o Plano Frontal de
Projeção (em função do que atrás se referiu), representou‑se o ângulo em verdadeira grandeza em
projeção horizontal, a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A) e mediram‑se, em projeção
horizontal (em verdadeira grandeza), os 6 cm (a medida da aresta do cubo), o que nos permitiu
determinar a projeção horizontal do ponto B (B1). Tendo em conta que o quadrado [ABCD] está
contido num plano paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, o quadrado [ABCD] projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (em projeção horizontal). Nesse sentido, a
partir das projeções horizontais dos vértices A e B (A1 e B1) construiu‑se o quadrado [ABCD] em
verdadeira grandeza (em projeção horizontal) e determinou‑se a sua projeção frontal (que se reduz
a um segmento de reta no do traço frontal ao plano n). As arestas do cubo que não pertencem
à faces horizontais (de nível) são necessariamente verticais (projetantes horizontais), pelo que a
determinação das projeções horizontais dos vértices do quadrado [A’B’C’D’] foi imediata (estão
coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]).
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] situam‑se sobre o traço frontal
do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal. Em seguida desenharam‑se os
contornos aparentes do cubo. O contorno aparente horizontal do cubo é o próprio quadrado
[ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal do cubo
é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2]. Em projeção
horizontal, nenhum dos vértices da face inferior (o quadrado [A’B’C’D’]) integra o contorno
aparente horizontal e, atendendo a que são os vértices de menor cota do sólido, todos aqueles
vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como as arestas que neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em
projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o
contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Estes, por serem os vértices de menor afastamento do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles
convergem. No entanto, todas as arestas das duas faces horizontais que convergem nos vértices A e A’ estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em
projeção frontal), que não acontece com a aresta [AA’], que é efetivamente invisível em projeção frontal. Já a aresta [CC’] é necessariamente visível, em projeção
frontal, pois os vértices C e C’ são os vértices de maior afastamento do sólido.
Determinação das projeções da pirâmide:
Considerou‑se que a base da pirâmide é o quadrado [RSTU]. Uma vez que os vértices da base da pirâmide são os pontos médios da face inferior do cubo, estes
foram determinados diretamente em projeção horizontal, o que nos permitiu determinar as projeções de todos os vértices do quadrado [RSTU] – as respetivas
projeções frontais situam‑se sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante frontal. Atendendo a que o vértice da pirâmide se situa
na mesma projetante horizontal da aresta de menor abcissa do cubo (a aresta [BB’], tem‑se imediatamente V1 ≡ B’1 ≡ B1. Por outro lado, e porque o vértice
da pirâmide pertence ao Plano Horizontal de Projeção (tem cota nula), a sua projeção frontal (V2) situa‑se no eixo X. Em seguida desenharam‑se os contornos
aparentes da pirâmide. O contorno aparente frontal da pirâmide é a linha fechada [RSTV], cuja projeção frontal é o polígono [R2S2T2V2]. O contorno aparente
horizontal da pirâmide é a linha fechada [RVSTU], cuja projeção horizontal é o polígono [R1V1S1T1U1]. Em projeção frontal, existe um vértice que não integra
o contorno aparente frontal – o vértice U. Este, por ser o vértice de menor afastamento do sólido, é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem.
Assim, as arestas [RU] e [TU] da base e a aresta lateral [UV] são invisíveis (em projeção frontal). No entanto, as arestas [RU] e [TU] da base estão ocultas, em
projeção frontal, pro arestas da pirâmide que são visíveis, pelo que, em projeção frontal, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [UV]. Já a aresta
lateral [SV] é visível, em projeção frontal, pois o vértice S é o vértice de maior afastamento. Em projeção horizontal, todos os vértices da pirâmide integram o
contorno aparente horizontal. No entanto, as arestas laterais [TV] e [UV] são invisíveis (em projeção horizontal), por se situarem na parte da superfície lateral da
431
SOLUÇÕES
pirâmide que e invisível em projeção horizontal.
Visibilidades e invisibilidades do conjunto:
Analisando detalhadamente a questão do conjunto dos dois sólidos, constata‑se que, em projeção horizontal, o cubo oculta a pirâmide na totalidade, uma vez
que o cubo é o sólido que tem maior cota. A pirâmide é, assim, invisível em projeção horizontal, na sua totalidade. Por outro lado, em projeção frontal, não há
nenhum sólido que oculte o outro, pelo que, em projeção frontal, as invisibilidades a assinalar são as referentes a cada sólido e não diferem por se tratar de um
conjunto de sólidos.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções dos dois sólidos (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades referidas), pois são o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à
construção dos quadrados) ou são linhas de chamada.
902.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se os pontos A, B, M e N, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cubo:
Tendo em conta que a face [ABCD] está contida no Plano Horizontal de Projeção, o quadrado [ABCD]
está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (em projeção horizontal). Nesse sentido,
a partir das projeções horizontais dos vértices A e B (A1 e B1) construiu‑se o quadrado [ABCD] em
verdadeira grandeza (em projeção horizontal) e determinou‑se a sua projeção frontal (que se reduz
a um segmento de reta no eixo X). Tendo em conta que a face [ABCD] é horizontal, o cubo tem uma
outra face horizontal – a face [A’B’C’D’], que é a sua face superior. Por outro lado, as arestas do cubo
que não estão contidas em qualquer destas duas faces são necessariamente verticais (projetantes
horizontais), pelo que a determinação das projeções horizontais dos vértices do quadrado [A’B’C’D’] foi
imediata (estão coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do quadrado
[ABCD]). Uma vez que o cubo é poliedro regular, todas as suas arestas são iguais (têm o mesmo
comprimento). Nesse sentido, as arestas verticais do cubo têm o mesmo comprimento dos lados do
quadrado [ABCD], que estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, e porque a face
inferior tem cota nula, a cota da face superior é igual à medida do lado do quadrado [ABCD], o que
nos permitiu desenhar o traço frontal do plano n (o plano que contém a face superior do sólido). O
plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis. As projeções frontais de todos os vértices da face [A’B’C’D’]
estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. O contorno
aparente horizontal do cubo é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado
[A’1B’1C’1D’1]. O contorno aparente frontal do cubo é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção
frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2]. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da face inferior (o
quadrado [ABCD]) integra o contorno aparente horizontal e, atendendo a que são os vértices de menor
cota do sólido, todos aqueles vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como as arestas
que neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em projeção
horizontal, pelo que, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção
frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Estes,
por serem os vértices de menor afastamento do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas que
neles convergem. No entanto, todas as arestas das duas faces horizontais que convergem nos vértices
A e A’ estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em projeção frontal), que não acontece com
a aresta [AA’], que é efetivamente invisível em projeção frontal. Já a aresta [CC’] é necessariamente
visível, em projeção frontal, pois os vértices C e C’ são os vértices de maior afastamento do sólido.
Determinação das projeções da pirâmide:
Tendo em conta que uma base da pirâmide (considerou‑se ser o quadrado [MNOP]) está contida no Plano Frontal de Projeção, o quadrado [MNOP] está em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (em projeção frontal). Assim, a partir das projeções frontais dos vértices M e N (M2 e N2) construiu‑se o
quadrado [MNOP] em verdadeira grandeza (em projeção frontal) e determinou‑se a sua projeção horizontal (que se reduz a um segmento de reta no eixo X). Note
que se garantiu que os pontos M e N são os vértices de maior cota da base – os vértices O e P têm necessariamente cota inferior a M e N. Em projeção frontal
determinou‑se anda o centro da base – o ponto Q (cuja projeção horizontal se situa no eixo X, pois o quadrado [MNOP] tem afastamento nulo). Atendendo a que
se trata de uma pirâmide regular, o seu eixo é ortogonal ao plano da base, ou seja, o eixo da pirâmide está contido numa reta de topo (projetante frontal) – tem
‑se imediatamente V2 ≡ Q2. A altura de uma pirâmide é a distância do vértice da pirâmide ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Assim, a altura da
pirâmide é a diferença entre os afastamentos do vértice e do plano da base. Uma vez que a base tem afastamento nulo (está contida no Plano Frontal de Projeção)
e a pirâmide tem 4 cm de altura, o vértice da pirâmide tem 4 cm de afastamento (0 + 4 = 4). Este raciocínio permitiu‑nos determinar a projeção horizontal do
vértice da pirâmide (V1). A partir das duas projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal da
pirâmide é o próprio quadrado [MNOP], cuja projeção frontal é o quadrado [M2N2O2P2]. O contorno aparente horizontal da pirâmide é a face lateral [MNV], cuja
projeção horizontal é o triângulo [M1N1V1]. Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice V. Este, por ser o vértice
de maior afastamento do sólido, é visível, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, todas as arestas laterais da pirâmide são visíveis em projeção
frontal, pelo que, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno
aparente horizontal – os vértices O e P. Estes, por serem os vértices de menor cota do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que convergem nos vértices O e P estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em projeção horizontal), pelo que, em projeção
432
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Visibilidades e invisibilidades do conjunto:
O enunciado refere expressamente que os sólidos não se interpenetram, mas que se ocultam reciprocamente. Analisando detalhadamente esta questão,
observa‑se que, em projeção horizontal, a pirâmide oculta parcialmente o cubo, uma vez que a pirâmide é o sólido que tem maior cota – a parte do cubo que
está oculta pela pirâmide é invisível. Por outro lado, em projeção frontal é o cubo quem oculta parcialmente a pirâmide, uma vez que o cubo é o sólido com
maior afastamento – a parte da pirâmide que está oculta pelo cubo é invisível. A partir destas observações, representaram‑se as invisibilidades referidas a traço
interrompido, como é convencional.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções dos dois sólidos (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois
são o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção dos quadrados) ou são linhas de
chamada ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z).
903.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto T pelas suas projeções, em função dos
dados. O ponto T, porque é um noto do eixo X, tem as suas projeções coincidentes no
eixo X. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta g, em função dos dados. Por fim,
representou‑se também o plano n (o plano horizontal que contém a base do sólido) pelo
seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou com o recurso a
parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Note que o enunciado é omisso no que respeita tanto ao centro da base do cone, como em
relação ao vértice do sólido. No entanto, isso não pode ser impeditivo de se prosseguir com
a resolução do exercício, como em seguida se expõe. A reta g, porque contém o vértice do
cone e um ponto da base, é necessariamente uma geratriz da superfície lateral do sólido.
Assim, em primeiro lugar determinou‑se o ponto de interseção da reta g com o plano n – o
ponto A. O ponto A teve determinação direta, pois trata‑se da interseção entre uma reta
não projetante (a reta g) e um plano projetante frontal (o plano n). O ponto A é, então, um
ponto da base do cone. O vértice do cone situa‑se também na reta g, mas como não nos
é dada a altura do sólido, não o podemos determinar diretamente, sem alguns raciocínios
que em seguida se expõem.
Trata‑se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base (que
é um plano horizontal) – o eixo do cone está, assim, contido numa reta vertical (uma reta
projetante horizontal), pelo que se tem imediatamente V1 ≡ Q1 (sendo V o vértice do cone
e Q o centro da sua base). O problema persiste no facto de não termos determinado, ainda,
nenhuma das projeções daqueles dois pontos. No entanto, sabe‑se que o ponto V é um
ponto da reta g e é o ponto da reta g tal que se verificará que V1 ≡ Q1. Ora, como a base
do cone está contida num plano horizontal (de nível), que é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, a base do cone projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção. Assim, a distância entre A1 (a projeção horizontal do ponto A) e Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q), que é 4 cm (o raio da base do cone), projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Esse raciocínio permite‑nos determinar as
projeções horizontais dos pontos Q e V. Com o compasso, fazendo centro em A1 (a projeção horizontal do ponto A) e com 4 cm de raio (o raio da base),
determinou‑se o ponto da projeção horizontal da reta g (g1) que dista 4 cm de A1 – esse ponto é a projeção horizontal do ponto Q e, simultaneamente, a projeção
horizontal do vértice do cone (o ponto V). Esse ponto é, assim, Q1 ≡ V1. A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano
n é um plano projetante frontal. Por outro lado, a projeção frontal do ponto V (V2) situa‑se sobre a projeção frontal da reta g (g2). Por fim, com o compasso, fazendo
centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com 4 cm de raio, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base do cone (note que a
circunferência passa necessariamente por A1). A projeção frontal da base do cone corresponde à projeção frontal do seu único diâmetro que não sofre qualquer
deformação em projeção frontal – o seu diâmetro fronto‑horizontal (cujos extremos não se identificaram). Esse diâmetro é o único diâmetro da circunferência que
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria
circunferência que delimita a base. O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e
menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base – os extremos de menor afastamento dessa semicircunferência são,
precisamente, os extremos das geratrizes do contorno aparente frontal que se situam na base do cone.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice do cone é visível, pois tem cota superior à base. Uma vez que
não há nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção horizontal do cone reduz‑se, assim, a um
círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V). Em projeção frontal, uma vez que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se
distinga das outras (para além das geratrizes do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cone reduz‑se, assim, a um triângulo.
433
SOLUÇÕES
Visibilidades e invisibilidades na representação da geratriz g:
Ao nível das invisibilidades da geratriz g, o segmento [AV] da geratriz é invisível em projeção frontal (pois situa‑se na parte da superfície lateral do sólido que
é invisível em projeção frontal). Já em projeção horizontal, a geratriz g é visível na totalidade. A parte da geratriz que se situa no 30 Diedro é também invisível.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano n (o plano que contém a base), apesar de integrar os dados,
representou‑se a leve, pois, no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é parte
do que é pedido. As projeções da reta g (respeitando as invisibilidades acima referidas) representaram‑se também a forte, pois tendo sido dada inicialmente,
constitui‑se também como parte do que é pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto‑horizontal da
circunferência, em projeção horizontal) ou são linhas de chamada.
904.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se os pontos O e M, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base do cone está contida no Plano Frontal de Projeção, a base
está em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (em projeção frontal). Assim,
com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do seu centro) e
com 5 cm de raio (o raio da base), desenhou‑se a projeção frontal da circunferência que
delimita a base, em verdadeira grandeza. A projeção horizontal do círculo corresponde
à projeção horizontal do seu diâmetro fronto‑horizontal – a projeção horizontal da base
reduz‑se a um segmento de reta no eixo X. Trata‑se de um cone de revolução, pelo que
o seu eixo é ortogonal ao plano da base, ou seja, o eixo do cone é de topo (projetante
frontal), pelo que se tem imediatamente O2 ≡ V2. Sendo dado o afastamento do ponto V (o
vértice do cone), a determinação da sua projeção horizontal (V1) é imediata, a partir do seu
afastamento. A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam‑se os
respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada
que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor abcissa da
base, bem como a semicircunferência de maior cota da base. Os contornos aparentes
apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do cone é visível, pois
tem afastamento superior à base. A projeção frontal do cone reduz‑se a um círculo e um
ponto (a projeção frontal do vértice V). A projeção horizontal, por sua vez, reduz‑se a
um triângulo.
Determinação das projeções do prisma:
Tendo em conta que uma base do prisma (considerou‑se ser a base [ABC]) está contida
no Plano Horizontal de Projeção, o triângulo [ABC] está em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção (em projeção horizontal). Assim, com o recurso ao compasso,
fazendo centro em M1 (a projeção horizontal do centro da base) e com 3 cm de raio
(o raio da circunferência circunscrita à base), desenhou‑se a projeção horizontal da
circunferência em que a base se inscreve, em verdadeira grandeza. E dado, no enunciado,
que um dos vértices da base (considerou‑se ser o vértice A) tem –4 de abcissa, o que
significa que o vértice A é o ponto de menor abcissa da circunferência. Em função disso
efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção horizontal do triângulo
[ABC], em verdadeira grandeza, sendo que os seus vértices foram identificados de forma
arbitrária (o enunciado é omisso). As projeções frontais de todos os vértices do triângulo
situam‑se no eixo X, pelo que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de
reta no eixo X. A altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases, medida
ortogonalmente a estes. Assim, a altura do prisma é a diferença das cotas dos planos que contêm as duas bases. Uma vez que a base inferior tem cota nula (está
contida no Plano Horizontal de Projeção) e o prisma tem 5 cm de altura, o plano da base superior é um plano horizontal (de nível) com 5 cm de cota (0 + 5 = 5).
Este raciocínio permitiu‑nos desenhar o traço frontal do plano n, o plano que contém a base superior do sólido. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Por outro lado, as arestas laterais do prisma são necessariamente
verticais (projetantes horizontais), pelo que a determinação das projeções horizontais dos vértices do triângulo [A’B’C’] (a base superior do prisma) foi imediata –
estão coincidentes com as projeções horizontais dos vértices correspondentes do triângulo [ABC]). As projeções frontais dos vértices do triângulo [A’B’C’] estão
sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. A partir das duas projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os
seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cubo é o próprio triângulo [A’B’C’], cuja projeção horizontal é o triângulo [A’1B’1C’1]. O contorno
aparente frontal do cubo é a face lateral [AA’C’C], cuja projeção frontal é o retângulo [A2A’2C’2C2]. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da base inferior
(o triângulo [ABC]) integra o contorno aparente horizontal e, atendendo a que são os vértices de menor cota do sólido, todos aqueles vértices são invisíveis (em
projeção horizontal), bem como as arestas que neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em projeção horizontal (as
arestas da base [A’B’C’]), pelo que, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção frontal, existem dois vértices que não
integram o contorno aparente frontal – os vértices B e B’. Estes, por serem os vértices de menor afastamento do sólido, são invisíveis, bem como todas as arestas
que neles convergem. No entanto, todas as arestas que convergem nos vértices B e B’ estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em projeção frontal),
pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
434
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Visibilidades e invisibilidades do conjunto:
O enunciado refere expressamente que os sólidos não se interpenetram, mas que se ocultam reciprocamente. Analisando detalhadamente esta questão,
observa‑se que, em projeção horizontal, o cone oculta parcialmente o prisma, uma vez que o cone é o sólido que tem maior cota – a parte do prisma que
está oculta pelo cone é invisível. Por outro lado, em projeção frontal é o prisma quem oculta parcialmente o cone, uma vez que o prisma é o sólido com
maior afastamento – a parte do cone que está oculta pelo prisma é invisível. A partir destas observações, representaram‑se as invisibilidades referidas a traço
interrompido, como é convencional.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções dos dois sólidos (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois são
o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada
ou linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z).
905.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função dos dados. O
ponto M, porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao
eixo X. Em seguida representou‑se o plano j, o plano horizontal frontal (de frente) que contém a
base do sólido, pelo seu traço horizontal. O traço horizontal do plano j (hj) passa pela projeção
horizontal do ponto M (M1), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço
frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. Os dados permitiram‑nos, ainda, a determinar as projeções do ponto A, em função das
coordenadas fornecidas. A projeção horizontal do ponto A (A1) situa‑se sobre o traço horizontal do
plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu‑se o quadrado da base em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta
‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Nesse sentido, com o compasso, fazendo
centro em M2 (a projeção frontal do ponto M) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A)
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado. Em seguida efetuaram‑se
os traçados necessários à construção da projeção frontal do quadrado, o que nos permitiu determinar
as projeções frontais dos restantes vértices do polígono. Note que se respeitou a ordem referida no
enunciado – o ponto B é o vértice de menor cta e os restantes foram identificados de forma sequencial.
As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano j
(hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Os dados referentes às arestas permitiram‑nos
determinar as projeções do ponto V (o vértice da pirâmide). Atendendo a que a aresta [AV] é horizontal
(de nível), sabe‑se imediatamente que os pontos V e A têm a mesma cota. Por outro lado, atendendo a
que a aresta ]BV} é de perfil, sabe‑se imediatamente que os pontos B e V têm a mesma abcissa. Estes
raciocínios permitiram‑nos, determinar a projeção frontal do ponto V(V2). Em seguida, uma vez que
o ponto V pertence ao Plano Frontal de Projeção (tem afastamento nulo), sabe‑se que a sua projeção
horizontal (V1) se situa no eixo X.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção frontal é o quadrado
[A2B2C2D2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVCD], cuja projeção horizontal é o
polígono [A1V1C1D1].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que
é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, desenhou‑se a projeção frontal da pirâmide
(desenhando as projeções frontais das arestas laterais do sólido) – todas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção frontal, por convergirem no
vértice de menor afastamento do sólido. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice B, que é invisível (por ser o
vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim sendo, as arestas [AB] e [BC] (da base) e a aresta lateral [BV], são invisíveis.
No entanto, as arestas [AB] e [BC] da base estão ocultas, em projeção frontal, pelas arestas [AD] e [CD] da base, que são visíveis em projeção horizontal (são
arestas que convergem no vértice de maior afastamento do sólido – o ponto D). Nesse sentido, a única invisibilidade a assinalar é a da aresta lateral [BV], que é
invisível em projeção horizontal. Já a aresta lateral [DV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice D é o vértice de maior cota do sólido. Assim, desenhou‑se
a projeção horizontal da pirâmide, respeitando as invisibilidades atrás referidas.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do quadrado) ou são linhas de chamada. O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representou‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
435
SOLUÇÕES
906.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o plano n (o plano
horizontal que contém a face [ABCD] do sólido) pelo seu traço frontal, em função dos dados. O
traço frontal do plano n (fn) passa pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano n é um plano
projetante frontal. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar a projeção horizontal do ponto C’ (C’1), em função das coordenadas fornecidas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
Tendo em conta que se trata de um cubo com faces horizontais (de nível), sabe‑se que as
arestas que não estão contidas nos planos horizontais (de nível) estão contidas em retas
verticais (projetantes horizontais). Assim, determinou‑se imediatamente a projeção horizontal
do ponto C (o vértice da base [ABCD] que é oposto a A) – tem‑se mediatamente C1 ≡ C’1. O
plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o
quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (em projeção
horizontal). Assim, construiu‑se o quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza, em projeção
horizontal (a partir de A1 e de C1), o que nos permitiu determinar as projeções horizontais dos
outros dois vértices do polígono (que se identificaram de forma arbitrária, pois o enunciado é
omisso). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [ABCD] estão sobre o traço
frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Em seguida, representou‑se o plano horizontal (de nível) n’, que contém a face superior do cubo
– o quadrado [A’B’C’D’]. A diferença das cotas dos dois planos é, assim, a medida da aresta do
cubo (que é a medida do lado do quadrado [ABCD]). Assim, com o compasso, mediu‑se um
dos lados do quadrado [A1B1C1D1] (que estão em verdadeira grandeza) e transportou‑se essa
medida para cima do plano n, obtendo‑se a cota do plano n’ (o que nos permitiu desenhar o seu
traço frontal). As arestas que não estão contidas nos planos horizontais (de nível) estão contidas
em retas verticais (retas projetantes horizontais), pelo que os vértices face superior do cubo têm
necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes com as projeções horizontais dos
vértices correspondentes do quadrado [ABCD]. A face (o quadrado [A’B’C’D’]) está definido pelos
pontos de interseção das retas suporte daquelas arestas com o plano n’ (o plano da face superior
do sólido). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço frontal do plano n’ (fn’), pois o plano n’ é um plano projetante
frontal.
Determinação dos contornos aparentes do cubo:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o quadrado [A’B’C’D’],
cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BADD’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono
[B2A2D2D’2A’2B’2].
Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a face superior é visível e a inferior é invisível. Todas as arestas da
face inferior estão ocultas pelas arestas correspondentes da face superior. As restantes faces são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projetantes
horizontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção frontal, existem
apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices C e C’. Estes ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem)
ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os vértices C e C’ são invisíveis, pois são os vértices de menor afastamento do sólido – todas
as arestas que neles convergem são igualmente invisíveis. As arestas [BC], [CD], [B’C’] e [C’D’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno
aparente e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que integram o contorno aparente frontal, pois as figuras estão contidas em planos
projetantes frontais. A outra aresta que converge nos vértices C e C’ é a aresta [CC’], que é invisível. A aresta [BB’], por ser a aresta de maior afastamento, é visível
em projeção frontal.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando
as invisibilidades referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do
quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos das duas faces horizontais (de nível) representaram‑se também a leve, pois são meramente
auxiliares.
907.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a reta f, a reta frontal (de frente) que contém o lado [AB] do hexágono, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o
Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo
X). Em seguida representou‑se o ponto A, em função dos dados – o ponto A é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota. Representou‑se, ainda, o plano j, o plano
frontal (de frente) que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal. O traço horizontal do plano j está coincidente com a projeção horizontal da reta f (f1),
pois o plano j é um plano projetante horizontal. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis.
436
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O segmento de reta [AB], porque está contido na reta f (que é paralela ao Plano Frontal
de Projeção), projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Assim, em projeção frontal, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2 (a
projeção frontal do ponto A), mediram‑se os 4 cm (a medida do lado do hexágono)
e determinou‑se B2 (a projeção frontal do ponto B). B1 (a projeção horizontal do
ponto B) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). Tendo em conta que o plano
que contém o hexágono da base é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, construiu
‑se o hexágono da base em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o hexágono
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). Note que, para a
construção do hexágono foi necessário, primeiro, determinar o seu centro, o ponto
O. As projeções horizontais de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço
horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. Tendo
em conta que a aresta lateral [DV] está contida numa reta horizontal (de nível),
desenharam‑se as projeções da reta h, passando pelas projeções homónimas do
ponto D. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em
verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X
(e que se mediu para baixo do eixo X). A pirâmide tem 8 cm de altura e a altura de
uma pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a
este. Assim, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores dos afastamentos do
vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de afastamento (o afastamento
da reta f) e a altura da pirâmide é 8, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem
necessariamente 10 cm de afastamento (2 + 8 = 10). O ponto V é, assim, o ponto da
reta h que tem 10 cm de afastamento.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEV],
cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1V1]. O contorno aparente frontal é a
linha fechada [ABVDEF], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2V2D2E2F2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é
invisível (por ser um dos vértices de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a
aresta lateral [CV] são invisíveis em projeção frontal. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices A e F,
que são invisíveis (por serem os vértices de menor cota), bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido, as arestas [EF], [AF] e [AB] (da base)
e as arestas laterais [AV] e [FV] são invisíveis, em projeção horizontal. No entanto, as arestas da base [EF], [AF] e [AB] estão ocultas por arestas que são visíveis
em projeção horizontal, pelo que as invisibilidades a assinalar (em projeção horizontal) referem‑se às arestas laterais [AV] e [FV].
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício) representaram‑se a forte
(respeitando as invisibilidades referidas), pois é parte do que é pedido. Os traços do plano q representaram‑se também a forte, pois também são pedidos. Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou das retas h, f e f’) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano j, apesar de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
908.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto H (o traço horizontal da reta r), pelas suas projeções, em função dos dados. Em seguida desenharam‑se as projeções
da reta r, também em função dos dados. Note que a representação da reta r passou, necessariamente, pela determinação do seu traço frontal (o ponto F). Os
dados permitiram‑nos, ainda, representar o plano n, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
437
SOLUÇÕES
Resolução:
Determinação dos traços do plano a:
Tendo em conta que o plano a contém a face lateral [ABV] da
pirâmide, para a resolução do exercício é necessário, em primeiro
lugar, determinar os traços do plano a. Comecemos por determinar o
traço horizontal do plano (hq), que é uma reta. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos
um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H (o traço
horizontal da reta r). Falta‑nos outo ponto ou uma direção. Tendo em
conta que a reta r é uma reta de maior declive do plano a, sabe‑se
imediatamente que o traço horizontal do plano (ha) é perpendicular à
projeção horizontal da reta r (r1), pelo que já temos a direção que nos
faltava. Por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu‑se ha,
perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r). O traço horizontal
do plano (ha) está definido por um ponto (o ponto H) e pela sua
direção. O traço frontal do plano (fa) é uma reta e para definirmos
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os traços de um plano são concorrentes num ponto do eixo X, pelo
que já temos um ponto para definir fa (o ponto de concorrência de
ha com o eixo X). Falta‑nos outro ponto ou uma direção. Já temos,
também, o traço frontal da reta r (o ponto F), pelo que já temos o
ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano (fa) – o
ponto F. O traço frontal do plano (fa) está definido por dois pontos – o
ponto F e o ponto de concorrência dos traços do plano. Salienta‑se
que, em função da especificidade dos dados, os traços do plano a
ficam coincidentes (na folha de papel e não no espaço).
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
A aresta lateral [AV] está contida na reta r, pelo que A e V são dois
pontos da reta r. O ponto A, porque é um vértice da base, situa‑se
no plano n – o ponto A é assim, o ponto de interseção da reta r com
o plano n, o que nos permitiu determinar de forma direta as duas
projeções do ponto A. A pirâmide tem 7 cm de altura e a altura de
uma pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Assim, a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do
vértice e do plano da base. O plano da base tem 8 cm de cota e a altura da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 1 cm de
cota (8 – 7 = 1). Note que o enunciado refere expressamente que o vértice da pirâmide é invisível em projeção horizontal, pelo que a sua cota é necessariamente
inferior à da base. O ponto V é, assim, o ponto da reta r que tem 1 cm de cota, o que nos permitiu determinar as duas projeções do ponto V.
Analisemos agora o raciocínio que se segue. Os pontos A e B pertencem ao plano a, pois pertencem à face [ABV] (que está contida no plano a). Por outro lado, os
pontos A e B pertencem também ao plano n, pois são dois vértices da base da pirâmide (que está contida no plano n). Nesse sentido, os pontos A e B situam‑se
na reta de interseção dos dois planos (são dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos). Assim, determinaram‑se as projeções da reta h, que é a
reta de interseção dos dois planos. A reta h está definida por um ponto (o seu traço frontal, o ponto F’) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano
a). Note que a reta h passa necessariamente pelo ponto A. O segmento de reta [AB], que é um lado do quadrado da base, é um segmento da reta h. Nesse sentido,
o lado [AB] do quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no em projeção horizontal (pois a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que a partir
de A1 (a projeção horizontal do ponto A), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) se mediram os 6 cm (o lado do quadrado), obtendo‑se B1 (a projeção horizontal
do ponto B). Note que se garantiu que o afastamento do ponto B é superior ao afastamento do ponto A (pois B é o vértice de maior afastamento da pirâmide).
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, construiu‑se o quadrado da base em projeção
horizontal, em verdadeira grandeza (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), a partir de dois vértices consecutivos, o que
nos permitiu determinar os restantes vértices do quadrado. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal do plano n (fn), pois
o plano n é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD],
cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que
é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, todas as arestas laterais são invisíveis em projeção
horizontal. No entanto, as arestas laterais [AV] e [DV] estão ocultas por arestas da pirâmide que são visíveis em projeção horizontal. Em projeção frontal, existe
um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice D, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele
convergem. Nesse sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral [DV] são invisíveis, em projeção frontal. No entanto, as arestas da base [AD] e [CD]
estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção frontal, pelo que a invisibilidade a assinalar (em projeção frontal) refere‑se à aresta lateral [DV]. A aresta
lateral [BV], por sua vez, é visível em projeção frontal, pois B é o vértice de maior afastamento da pirâmide.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções
da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades referidas), pois é o pedido. Os traços do plano a representaram‑se
a leve, pois são auxiliares para a consecução do objetivo. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à
construção do quadrado ou da reta h) ou são linhas de chamada ou são linhas de referência (caso do eixo Y ≡ Z). O traço frontal do plano n, apesar de ser um dado,
representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
438
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
909.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
Sublinha‑se que o plano a tem os seus traços coincidentes apenas na folha de papel,
após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no
espaço, os traços do plano a não estão coincidentes.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
O planoa contém a face lateral [ABV] da pirâmide, pelo que o ponto V é necessariamente
um ponto do plano a. Nesse sentido, começou‑se por se determinar as projeções do
ponto V, pertencente ao plano a. Para tal recorreu‑se a uma reta horizontal (de nível) h,
pertencente ao plano e com 2 cm de cota (a cota do ponto V).A reta h está definida por um
ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano a – a reta h é paralela a ha). A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano a que
têm 2 cm de cota. O ponto V é o ponto da reta h que tem 5 cm de afastamento. O ponto V,
com 5 cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao plano a, pois pertence a um a reta
do plano – a reta h. A pirâmide tem 8 cm de altura e a altura de uma pirâmide é a distância
do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Assim, atendendo a que a base
da pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a diferença
entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O vértice da pirâmide tem 2 cm de
cota e a altura da pirâmide é 8, pelo que o plano da base tem necessariamente 10 cm de
cota (2 + 8 = 10). Este raciocínio permitiu‑nos representar o plano n, o plano horizontal (de
nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. O plano n não tem traço horizontal
(é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. Por outro lado, uma vez que se trata de uma pirâmide regular, o eixo da
pirâmide está necessariamente contido numa reta ortogonal ao plano da base – uma reta
vertical (projetante horizontal). Assim, o ponto V e o ponto O (o centro da base) têm as suas
projeções horizontais coincidentes – tem‑se imediatamente O1 ≡ V1. A projeção frontal do
ponto O (O2) situa‑se sobre o traço frontal do plano n, pois o plano n é um plano projetante
frontal.
Analisemos agora o raciocínio que se segue. Os pontos A e B pertencem ao plano a, pois
pertencem à face [ABV] (que está contida no plano a). Por outro lado, os pontos A e B
pertencem também ao plano n, pois são dois vértices da base da pirâmide (que está contida
no plano n). Nesse sentido, os pontos A e B situam‑se na reta de interseção dos dois planos
(são dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos). Assim, determinaram
‑se as projeções da reta i, que é a reta de interseção dos dois planos. A reta i é uma reta
horizontal (de nível) do plano a e está definida por um ponto (o seu traço frontal, o ponto F’)
e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a – é paralela a ha). Os pontos A
e B são dois pontos da reta i que estão equidistantes do ponto O. No entanto, não se sabe o
raio da circunferência, pelo que a determinação dos pontos A e b ainda não se pode efetuar.
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano n) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza
em projeção horizontal. O segmento de reta [AB], que é um lado do quadrado da base, é um segmento da reta i. As diagonais de um quadrado fazem ângulos
de 45º com os lados do quadrado. Assim, em projeção horizontal, em verdadeira grandeza, conduziram‑se, por O1 (a projeção horizontal do ponto O), duas retas
fazendo ângulos de 45º com i1 (a projeção horizontal da reta i) – essas retas são as retas suporte das projeções horizontais das diagonais do quadrado (recorde
que a reta i é a reta suporte do lado [AB] do quadrado). Os pontos em que as retas suporte das projeções horizontais das diagonais intersetam i1 (a projeção
horizontal da reta i) são A1 e B1 (as projeção horizontais dos pontos A e B). Em seguida, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto
O) e com raio até A1 e B1, desenhou‑se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao quadrado e concluiu‑se a construção da projeção horizontal do
polígono, determinando as projeções horizontais dos seus outros dois vértices. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço frontal
do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD],
cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V,
que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, todas as arestas laterais são invisíveis em
projeção horizontal. Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice D, que é invisível (por ser o vértice de menor
afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral [DV] são invisíveis, em projeção
frontal. No entanto, as arestas da base [AD] e [CD] estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção frontal, pelo que a invisibilidade a assinalar (em projeção
frontal) refere‑se à aresta lateral [DV]. A aresta lateral [BV], por sua vez, é visível em projeção frontal, pois B é o vértice de maior afastamento da pirâmide.
Traçado:
Os traços do plano representaram‑se a médio, pois são dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções
da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades referidas), pois é o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou das retas h e i) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n, apesar
de ser um dado, representa‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
439
SOLUÇÕES
9
P R O C E S S O S GEOMÉTRICOS AUXILIARES
910.
Uma determinada figura projeta‑se em verdadeira grandeza apenas, única e exclusivamente nas situações em que a figura é paralela a um dos planos de pro‑
jeção – nessa situação, e apenas nessa situação, a projeção da figura nesse plano de projeção está em verdadeira grandeza.
911.
Sempre que uma figura não se projeta em verdadeira grandeza (por não ser paralela ao plano de projeção), a projeção da figura está deformada.
912.
Por deformação de um dado objeto entende‑se a relação que existe entre a projeção desse objeto (que não está em verdadeira grandeza) e o objeto real. Por
exemplo, a deformação de um segmento de reta é a relação (o quociente) entre o comprimento da projeção do segmento (que não está em verdadeira grande‑
za) e o comprimento real do segmento de reta.
913.
Por Processos Geométricos Auxiliares entende‑se os processos que a Geometria Descritiva põe ao nosso dispor para, em função de um dado estudo sobre
um qualquer objeto, obtermos projeções mais favoráveis desse objeto para a concretização do estudo em curso, nomeadamente a determinação de verdadeiras
grandezas onde estas não existem de forma direta.
914.
A finalidade dos processos geométricos auxiliares é a determinação de projeções mais favoráveis de um dado objeto para a concretização de um determinado
estudo sobre esse mesmo objeto, nomeadamente a determinação verdadeiras grandezas em situações nas quais aquelas não existam de forma direta.
915.
Os processos geométricos auxiliares são três: o processo da mudança do diedro de projeção, o processo da rotação e o processo do rebatimento.
916.
O processo da mudança do diedro de projeção consiste em, mantendo fixo o objeto, substituir um dos planos de projeção por um novo plano de projeção, crian‑
do, dessa forma, um novo diedro de projeção no qual o objeto se projete de forma mais favorável para o estudo em curso (precisamente por, nesse novo diedro
de projeção, ficar numa posição mais favorável à concretização desse estudo).
917.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções do segmento de reta [PQ].
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [PQ] num segmento de reta frontal (de frente) com 3 cm de
afastamento, é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao segmento de reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em
comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano
que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais dos pontos e do segmento de
reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais (que
passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas dos seus pontos (que estão referenciadas
ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que passam a ser 3 cm, pois
os afastamentos anteriores estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar
referenciados ao plano 4).
440
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo X’ é paralelo a [P1Q1] e está a 3 cm deste (o novo afastamento do
segmento – o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é
a projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P2 ao eixo X (que
é 1 cm – a cota de P). Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo X’ é igual à distância
de Q2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de Q). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento de reta frontal) e
a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento
de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
918.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta h (a reta suporte do segmento), pelas respetivas projeções, em função dos dados. O ângulo que a reta h
faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a projeção horizontal da reta h (h1) faz com o eixo X.
Resolução:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do segmento de reta [AB], em função dos dados. O segmento de reta é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
pelo que o segmento se projeta em verdadeira gradeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1 (a pro‑
jeção horizontal do ponto A), mediram‑se os 5 cm (o comprimento do segmento) e determinou‑se B1 (a projeção horizontal do ponto B) – B2 (a projeção frontal
do ponto B (situa‑se sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta de topo, é necessário substituir o
Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal à reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o
diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de
Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais dos dois pontos e da reta h (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram‑se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções dos dois pontos e da reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal à reta h, o eixo X’ é perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1). As linhas de chamada dos
dois pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X) – estão coincidentes com a própria projeção horizontal da reta h. A4 é a
projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que
é 2 cm – a cota do ponto A). Tendo em conta que os dois pontos têm a mesma cota e que o segmento de reta, no novo diedro de projeção, é de topo (projetante
frontal), tem‑se imediatamente A4 ≡ B4 ≡ (t4). Sublinha‑se que, no novo diedro de projeção, a reta h é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta de topo),
pelo que a nova projeção frontal da reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que está coincidente com A4 e B4 (as projeções dos pontos A e B no
plano 4). Uma vez que a nova projeção da reta h é um ponto, assinalou‑se esse facto com o recurso a parêntesis.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). As projeções do segmento de reta [AB] no novo diedro de projeção (formado pelo plano 1 e pelo plano 4) representaram‑se a forte, pois são o pedido.
As projeções da reta h, apesar de serem um dado, representaram‑se a leve, pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. Note que a projeção hori‑
zontal do segmento de reta (que se manteve) integra também o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo X (o eixo X’) representou
‑se a leve, pois trata‑se de uma linha auxiliar.
441
SOLUÇÕES
919.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções do segmento
de reta [RS].
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [RS] num segmento de reta horizontal (de nível)
com 3 cm de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro
plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. Nesse sentido, será criado um novo
diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano
Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se
mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais dos pontos e do
segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se
as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento
de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos dos seus pontos (que
estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
passam a ser 3 cm, pois as cotas anteriores estavam referenciadas ao plano substituí‑
do e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo X’ é paralelo a [R2S2] e está a 3 cm deste (o novo afastamento do segmento
– o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos R e S, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). R4 é a projeção do
ponto R no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo X’ é igual à distância de R1 ao eixo X (que é 5 cm
– o afastamento de R). S4 é a projeção do ponto S no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de S4 ao eixo X’ é
igual à distância de S1 ao eixo X (que é 1 cm – o afastamento do ponto S). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num
segmento de reta horizontal) e a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [RS] no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento
de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
920.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções do segmento
de reta [PQ]. O ponto P, porque é um ponto do eixo X, tem cota e afastamento nulos –
tem as suas projeções coincidentes num único ponto do eixo X.
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [PQ] num segmento de reta frontal (de frente)
com 3 cm de afastamento, é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um
outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. Nesse sentido, será criado um
novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano
Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que
se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais dos pontos e do
segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se
as projeções frontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento de
reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas dos seus pontos (que estão
referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos
(que passam a ser 3 cm, pois os afastamentos anteriores estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo X’ é paralelo a [P1Q1] e está a 3 cm deste (o novo afastamento do
segmento – o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a
projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P2 ao eixo X (que é 0
– a cota de P é nula). Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo X’ é igual à distância
de Q2 ao eixo X (que é 5 cm – a cota de Q). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento de reta frontal) e
a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento
de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
442
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
921.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas proje‑
ções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas proje‑
ções do segmento de reta [PQ] (ver exercício anterior).
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [PQ] num segmento de reta horizon‑
tal (de nível) com 4 cm de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal de
Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. Nesse
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o
diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o
plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de
Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais dos pontos
e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve)
e alteram‑se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções dos
pontos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos dos seus
pontos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e
alteram‑se as cotas (que passam a ser 4 cm, pois as cotas anteriores es‑
tavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referen‑
ciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ], o eixo X’ é paralelo a [P2Q2] e está a 4 cm deste (a nova cota do
segmento – a cota pretendida). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção
do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P1 ao eixo X (que é 0
– o afastamento de P é nulo). Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo X’ é
igual à distância de Q1 ao eixo X (que é 3 cm – o afastamento de Q). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num
segmento de reta horizontal) e a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento
de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
922.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas proje‑
ções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas proje‑
ções do segmento de reta [AB].
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta frontal (de
frente) com 2 cm de afastamento, é necessário substituir o Plano Frontal de
Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. Nesse
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o
diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o
plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de
Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais dos pon‑
tos e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se mante‑
ve) e alteram‑se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções dos
pontos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas dos seus pontos (que
estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os
afastamentos (que passam a ser 2 cm, pois os afastamentos anteriores es‑
tavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referen‑
ciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de
projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que
se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao seg‑
mento de reta [PQ], o eixo X’ é paralelo a [A1B1] e está a 2 cm deste (o novo
afastamento do segmento – o afastamento pretendido). As linhas de chamada
dos pontos A e B, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’
443
SOLUÇÕES
(o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância
de A2 ao eixo X (que é 2 – a cota de A). B4 é a projeção de B no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é
igual à distância de B2 ao eixo X (que é 6 cm – a cota de B). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento
de reta frontal) e a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [AB] no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento
de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
923.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções
do segmento de reta [AB].
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta horizontal (de nível) com 3 cm de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção
por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de
projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se
o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais dos pontos e do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram‑se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos dos seus pontos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se
as cotas (que passam a ser 3 cm, pois as cotas anteriores estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [AB], o eixo X’ é paralelo a [A2B2] e está a 3 cm deste (a nova cota do
segmento – a cota pretendida). As linhas de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção
do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que
é 4 – o afastamento de A). B4 é a projeção de B no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é
igual à distância de B1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de B). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num
segmento de reta horizontal) e a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [AB] no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento
de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
444
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
924.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções do
segmento de reta [PQ] (ver exercício 920.).
Resolução:
Para transformar o segmento de reta [PQ] num segmento de reta horizontal (de
nível) com –2 de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um
outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de reta. Nesse sentido, será criado
um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em
conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais dos pontos e
do segmento de reta (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram‑se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções dos pon‑
tos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos dos seus pontos
(que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as
cotas (que passam a ser –2, pois as cotas anteriores estavam referenciados ao
plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de proje‑
ção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [PQ],
o eixo X’ é paralelo a [P2Q2] e está a 2 cm acima deste (tenha em conta que, para
que o segmento tenha –2 de cota, a sua projeção frontal tem de situar 2 cm abaixo
do eixo X’). As linhas de chamada dos pontos P e Q, no novo diedro de projeção, são
perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e
determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4
ao eixo X’ é igual à distância de P1 ao eixo X (que é 0 – o afastamento de P é nulo).
Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento
(que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo X’ é igual à distância de Q1 ao eixo X
(que é 3 cm – o afastamento de Q). No novo diedro de projeção, o segmento está
paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento de reta horizontal) e a sua
verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou conve‑
nientemente) – a verdadeira grandeza de é .
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os
dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exer‑
cício). A projeção do segmento de reta [PQ] no plano 4 representou‑se a forte, pois
é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza do segmento de reta.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do
eixo X’) ou são linhas de chamada.
925.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto T e a reta f, pelas respetivas proje‑
ções, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de
Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal
(f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao Plano Horizontal de
Projeção. Para transformar a reta f numa reta fronto‑horizontal (que é paralela aos
dois planos de projeção), é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por
um outro plano (o plano 4), paralelo à reta. Nesse sentido, será criado um novo
diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano
Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que
se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais do ponto T e
da reta f (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as
projeções horizontais (que passarão a ser as projeções do ponto e da reta no
novo plano de projeção – o plano 4);
445
SOLUÇÕES
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo à reta f, o eixo X’ é paralelo à projeção frontal da reta f (f2). A linha de chamada do ponto T, no
novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). T4 é a projeção do ponto T no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que
se manteve) – a distância de T4 ao eixo X’ é igual à distância de T1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de T). No novo diedro de projeção, a reta é paralela ao
plano 4 (está transformada numa reta fronto‑horizontal), pelo que a nova projeção horizontal da reta (a projeção da reta no plano 4) é paralela ao eixo X’ e passa
por T4 (a projeção do ponto T no plano 4).
Traçado:
As projeções da reta f representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As
projeções da reta f no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) representaram‑se a forte, pois são o pedido. Note que a projeção frontal
da reta f (que se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo X (o eixo X’) representou‑se a leve, pois trata‑se de
uma linha auxiliar.
926.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto T e a reta f, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver exercício anterior).
Resolução:
A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção e oblíqua ao Plano Horizontal de Projeção. Para transformar a reta f numa reta vertical (que é paralela ao Plano
Frontal de Projeção e ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal
à reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2),
que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais do ponto T e da reta f (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as
projeções horizontais (que passarão a ser as projeções do ponto e da reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal à reta f, o eixo X’ é perpendicular à projeção frontal da reta f (f2). A linha de chamada do ponto T, no
novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X) – está coincidente com a própria projeção frontal da reta f. T4 é a projeção do ponto T no plano 4
e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de T4 ao eixo X’ é igual à distância de T1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de
T). No novo diedro de projeção, a reta é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta vertical), pelo que a nova projeção horizontal da reta (a projeção da reta
no plano 4) se reduz a um ponto, que está coincidente com T4 (a projeção do ponto T no plano 4). Uma vez que a nova projeção da reta f é um ponto, assinalou‑se
esse facto com o recurso a parêntesis. Assim sendo, tem‑se imediatamente (f4) ≡ T4.
Traçado:
As projeções da reta f representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As
projeções da reta f no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) representaram‑se a forte, pois são o pedido. Note que a projeção frontal
da reta f (que se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo X (o eixo X’) representou‑se a leve, pois trata‑se de
uma linha auxiliar.
446
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
927.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a reta h, pelas suas projeções, em função dos dados. O ângulo
que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo
que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e oblíqua ao Plano Frontal de Projeção. Para
transformar a reta h numa reta de topo (que é paralela ao Plano Horizontal de Projeção e ortogo‑
nal ao Plano Frontal de Projeção), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um ou‑
tro plano (o plano 4), ortogonal à reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que
tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1),
que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção,
tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantém‑se a projeção horizontal da reta h (que se situa no pla‑
no de projeção que se manteve) e altera‑se a projeção frontal (que passará a ser a projeção
da reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de
projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que estavam referenciados ao pla‑
no substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal à reta h, o eixo X’ é perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1). Para determinar a projeção
frontal da reta, é necessário o recurso a um ponto qualquer da reta. Nesse sentido, determinaram‑se as projeções de um ponto A, qualquer, da reta. Em seguida
determinou‑se a projeção do ponto A no novo plano de projeção (o plano 4). A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’
(o novo eixo X) – está coincidente com a própria projeção horizontal da reta h. A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que
se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que é 3 cm – a cota de A, que é a cota da reta h). No novo diedro de projeção, a reta é
ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta de topo), pelo que a nova projeção frontal da reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que está
coincidente com A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Uma vez que a nova projeção da reta h é um ponto, assinalou‑se esse facto com o recurso a parêntesis.
Assim sendo, tem‑se imediatamente (h4) ≡ A4.
Traçado:
As projeções da reta f representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As
projeções da reta f no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) representaram‑se a forte, pois são o pedido. Note que a projeção frontal
da reta f (que se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo X (o eixo X’) representou‑se a leve, pois trata‑se de
uma linha auxiliar.
928.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta r, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de
papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido (a reta r) não é paralela a ne‑
nhum dos planos de projeção, o segmento de reta pretendido não se projeta em verdadeira grande‑
za em nenhum dos planos de projeção – ambas as projeções do segmento apresentam deforma‑
ção. Nesse sentido, não é possível, de forma direta, medir o comprimento do segmento em qual‑
quer das suas projeções – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se por
se transformar a reta r numa reta horizontal (de nível) – tendo em conta que uma reta horizontal (de
nível) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, o segmento projetar‑se‑á, então, em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Sublinha‑se que se poderia optar por transformar a reta r
numa reta frontal (de frente), com o mesmo resultado final. Para transformar a reta r numa reta
horizontal (de nível), é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o
plano 4), paralelo à reta r. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em
comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano
que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano
de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais (que passarão a ser as
projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao
plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que estavam referenciadas ao
plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se
manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com
2/4. Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo X’ é paralelo a r2 (a projeção frontal da reta r).
A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X).
447
SOLUÇÕES
A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1
ao eixo X (que é 4 cm – o afastamento de A). Tenha em conta que a nova projeção horizontal da reta r (r4) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto A4. Falta‑nos outro ponto ou uma direção. Como não é conhecida a direção da reta r
no novo diedro de projeção, recorreu‑se a um outro ponto da reta r – o ponto F (o seu traço frontal). Em seguida determinou‑se a projeção do ponto F no plano 4, em
função do seu afastamento, que se manteve – F4 é a projeção do ponto F no plano 4 (F4 situa‑se no eixo X’, pois tem afastamento nulo e o afastamento manteve
‑se). Já temos o ponto que nos faltava para definir r4 – r4 está definida por A4 e por F4. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a projeção da reta r no plano 4
– r4. No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta horizontal), pelo que já é possível medir a verdadeira grandeza do
segmento de reta [AB] em projeção horizontal (no plano 4). Assim sendo, sobre r4, a partir de A4, mediram‑se os 5 cm, obtendo‑se B4, sendo B o outro extremo do
segmento de reta pretendido. Note que se garantiu que o ponto B se situa à direita do ponto A, como é expressamente pedido no enunciado. A partir de B4, recorren‑
do à linha de chamada do ponto B (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’), determinou‑se a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2). Recorrendo à linha de chamada do ponto N, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo X inicial), determinou‑se a projeção
horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção frontal da reta r (r2). Por fim, foi possível desenhar as duas projeções do segmento [AB], do diedro de projeção inicial.
Traçado:
As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A
projeção da reta r no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do
segmento de reta [AB], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
929.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta r, pelas respetivas projeções,
em função dos dados. O ponto P é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X
(a reta r é uma reta passante).
Resolução:
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido (a reta r) não é
paralela a nenhum dos planos de projeção, o segmento de reta pretendido não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – ambas as
projeções do segmento apresentam deformação. Nesse sentido, não é possível, de
forma direta, medir o comprimento do segmento em qualquer das suas projeções
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se por se trans‑
formar a reta r numa reta horizontal (de nível) – tendo em conta que uma reta ho‑
rizontal (de nível) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, o segmento projetar
‑se‑á, então, em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Sublinha‑se
que se poderia optar por transformar a reta r numa reta frontal (de frente), com o
mesmo resultado final. Para transformar a reta r numa reta horizontal (de nível), é
necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo à reta r. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em
comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2),
que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de
Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo X’ é paralelo a r2 (a projeção frontal da reta r). A linha de chamada do ponto A, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a
distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que é 4 cm – o afastamento de A). Tenha em conta que a nova projeção horizontal da reta r (r4) é uma reta
e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto A4. Falta‑nos outro ponto ou uma dire‑
ção. Como não é conhecida a direção da reta r no novo diedro de projeção, recorreu‑se a um outro ponto da reta r – o ponto P. Em seguida determinou‑se a projeção
do ponto P no plano 4, em função do seu afastamento, que se manteve – P4 é a projeção do ponto P no plano 4 (P4 situa‑se no eixo X’, pois tem afastamento nulo e
o afastamento manteve‑se). Já temos o ponto que nos faltava para definir r4 – r4 está definida por A4 e por P4. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a projeção
da reta r no plano 4 – r4. No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta horizontal), pelo que já é possível medir a verda‑
deira grandeza do segmento de reta [AB] em projeção horizontal (no plano 4). Assim sendo, sobre r4, a partir de A4, mediram‑se os 6 cm, obtendo‑se B4, sendo B o
outro extremo do segmento de reta pretendido. Note que se garantiu que o ponto B tem cota inferior a A, como é expressamente pedido no enunciado. A partir de B4,
recorrendo à linha de chamada do ponto B (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’), determinou‑se a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a
projeção frontal da reta r (r2). Recorrendo à linha de chamada do ponto N, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo X inicial), determinou‑se a proje‑
ção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção frontal da reta r (r2). Por fim, foi possível desenhar as duas projeções do segmento [AB], do diedro de projeção inicial.
Traçado:
As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta r no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do
segmento de reta [AB], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
448
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
930.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, deter‑
minar a projeção horizontal do ponto F (F1), pertencente à reta p, em função do seu
afastamento (o ponto F é o ponto da reta p com afastamento nulo).
Resolução:
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido não é paralela a
nenhum dos planos de projeção (a reta p é obliqua a ambos os planos de projeção),
o segmento de reta pretendido não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção – ambas as projeções do segmento apresentam deforma‑
ção. Nesse sentido, não é possível, de forma direta, medir o comprimento do seg‑
mento em qualquer das suas projeções – é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Optou‑se por se transformar a reta p numa reta frontal (de
frente) – tendo em conta que uma reta frontal (de frente) é paralela ao Plano Frontal
de Projeção, o segmento projetar‑se‑á, então, em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção. Sublinha‑se que se poderia optar por transformar a reta p
numa reta horizontal (de nível), com o mesmo resultado final. Para transformar a
reta p numa reta frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Proje‑
ção por um outro plano (o plano 4), paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado um
novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em
conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
–n o que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se si‑
tuam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
–n o que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas
ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que esta‑
vam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados
ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de proje‑
ção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo X’ é paralelo
a p1 (a projeção horizontal da reta p). A linha de chamada do ponto A, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A
no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância
de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 5 cm – a cota de A). A linha
de chamada do ponto B, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o
novo eixo X). B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou‑se em função da
sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao
eixo X (que é 2 cm – a cota de B). Tenha em conta que a nova projeção frontal da
reta p (p4) está definida por dois pontos – A4 e B4. Este procedimento permitiu‑nos
desenhar a projeção da reta p no plano 4 – p4. No novo diedro de projeção, a reta p
está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que já é possí‑
vel medir a verdadeira grandeza do segmento de reta [FG] em projeção frontal (no
plano 4). Em primeiro lugar determinou‑se a projeção frontal ponto F no plano 4
(F4) – tendo em conta que se mantiveram as projeções horizontais, pela projeção ho‑
rizontal do ponto F (F1) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X’
(que é o próprio eixo X, na prática) e determinou‑se F4 (a projeção do ponto F no
plano 4) sobre p4 (a projeção d a reta p no plano 4). Em seguida, sobre s4, a partir
de F4, mediram‑se os 6 cm, obtendo‑se G4, sendo G o outro extremo do segmento
de reta pretendido. Note que se garantiu que o ponto G tem afastamento positivo,
de forma a que o segmento de situe no espaço do 1o Diedro, como é expressamente
pedido no enunciado. A partir de G4, recorrendo à linha de chamada do ponto G (que,
no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’), determinou‑se a projeção horizontal do ponto G (G1), sobre a projeção horizontal da reta p (p1). As proje‑
ções da reta p (no diedro de projeção inicial) não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que não é possível, de forma direta, determinar as projeções frontais
dos pontos F e G. NO entanto, tendo em conta que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram as cotas, determinaram‑se as projeções frontais
daqueles dois pontos em função das respetivas cotas. F2 é a projeção frontal do ponto F e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância
de F2 ao eixo X é igual à distância de F4 ao eixo X’. G2 é a projeção frontal do ponto G e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de G2
ao eixo X é igual à distância de G4 ao eixo X’. Por fim, foi possível desenhar as duas projeções do segmento [FG], do diedro de projeção inicial.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta p no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do
segmento de reta [FG], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
449
SOLUÇÕES
931.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta r, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas
entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido não é paralela a nenhum dos planos de projeção, o segmento de reta pretendido não se pro‑
jeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – ambas as projeções do segmento apresentam deformação. Nesse sentido, não é possível, de
forma direta, medir o comprimento do segmento em qualquer das suas projeções – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se por se
transformar a reta r numa reta frontal (de frente) – tendo em conta que uma reta frontal (de frente) é paralela ao Plano Frontal de Projeção, o segmento projetar
‑se‑á, então, em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Sublinha‑se que se poderia optar por transformar a reta r numa reta horizontal (de nível), com
o mesmo resultado final. Para transformar a reta r numa reta frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo à reta r. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção
(o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se as‑
sinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo X’ é paralelo a r1 (a projeção horizontal da reta r). A linha de chamada do ponto R,
no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se
manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de A). Tenha em conta que a nova projeção frontal da reta r (r4) é
uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto A4. Falta‑nos outro ponto ou
uma direção. Como não é conhecida a direção da reta r no novo diedro de projeção, recorreu‑se a um outro ponto da reta r – o ponto H (o traço horizontal da reta r).
Em seguida determinou‑se a projeção do ponto H no plano 4, em função da sua cota, que se manteve – H4 é a projeção do ponto H no plano 4. (H4 situa‑se no
eixo X’, pois tem cota nula e a cota manteve‑se). Já temos o ponto que nos faltava para definir r4 – r4 está definida por A4 e por H4. Este procedimento permitiu
‑nos desenhar a projeção da reta r no plano 4 – r4. No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada numa reta frontal), pelo que
já é possível medir a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB] em projeção frontal (no plano 4). Assim sendo, sobre r4, a partir de A4, mediram‑se os 7 cm,
obtendo‑se B4, sendo B o outro extremo do segmento de reta pretendido. Note que se garantiu que o ponto B tem cota e afastamento positivos, de forma a que o
segmento de situe no espaço do 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado. A partir de B4, recorrendo à linha de chamada do ponto B (que, no novo
diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’), determinou‑se a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Recorrendo à linha
de chamada do ponto B, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo X inicial), determinou‑se a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção
frontal da reta r (r2). Por fim, foi possível desenhar as duas projeções do segmento [AB], do diedro de projeção inicial.
Traçado:
As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta r no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do
segmento de reta [AB], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
450
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
932.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar a projeção frontal do ponto C, pertencente à reta p, em função da sua cota.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, a reta de perfil é, também, a única situação em que
a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim,
e ao contrário de todas as outras situações, mesmo que a projeção horizontal do ponto C se situe sobre a projeção horizontal da reta p, esse facto não garantirá
que o ponto C pertence à reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido, pelo que é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que
verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou‑se por se transformar a reta p numa reta frontal (de frente), cujas projeções verificam, necessa‑
riamente, o Critério de Reversibilidade. Sublinha‑se que se poderia optar por transformar a reta p numa reta horizontal (de nível) ou numa reta oblíqua, com o
mesmo resultado final – é apenas fundamental que as projeções da reta p, no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de Reversibilidade. Para transformar a
reta p numa reta frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado
um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assina‑
lou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo X’ é paralelo a p1 (a projeção horizontal da reta p). A linha de chamada dos pontos A e B,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se
manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de A). B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou‑se em
função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 6 cm – a cota de B). A projeção da reta p no plano 4
(p4) está definida por A4 e por B4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta frontal (de frente), cujas projeções verificam o Critério de Reversibilidade. Sobre
p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou‑se C4 (a projeção do ponto C no plano 4) – tenha em conta que se mantiveram as cotas na mudança do diedro de
projeção efetuada, pelo que C4 se determinou em função da sua cota, que é 3 cm (a distância de C4 ao eixo X’ é igual à distância de C2 ao eixo X, que é 3 cm – a cota
dada). Em seguida, desenhou‑se a linha de chamada do ponto C, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’) e determinou‑se C1 (a projeção horizontal
do ponto C), sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta p no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, e
que as linhas de chamada se representam sempre a leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
451
SOLUÇÕES
933.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda,
determinar a projeção horizontal do ponto D, pertencente à reta p, em função do seu afastamento.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, a reta de perfil é, também, a única situação em que a
condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e ao
contrário de todas as outras situações, mesmo que a projeção frontal do ponto D se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto D
pertence à reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem
o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou‑se por se transformar a reta p numa reta horizontal (de nível), cujas projeções verificam, necessariamente, o
Critério de Reversibilidade. Sublinha‑se que se poderia optar por transformar a reta p numa reta frontal (de frente) ou numa reta oblíqua, com o mesmo resultado
final – é apenas fundamental que as projeções da reta p, no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de Reversibilidade. Para transformar a reta p numa reta
horizontal (de nível), é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado um novo
diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta
que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo X’ é paralelo a p2 (a projeção frontal da reta p). A linha de chamada dos pontos A e B,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento
(que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que é 6 cm – o afastamento de A). B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e
determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B1 ao eixo X (que é 3 cm – o afastamento
de B). A projeção da reta p no plano 4 (p4) está definida por A4 e por B4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta horizontal (de nível), cujas projeções
verificam o Critério de Reversibilidade. Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou‑se D4 (a projeção do ponto D no plano 4) – tenha em conta que
se mantiveram os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que D4 se determinou em função do seu afastamento, que é 5 cm (a distância
de D4 ao eixo X’ é igual à distância de D1 ao eixo X, que é 5 cm – o afastamento dado). Em seguida, desenhou‑se a linha de chamada do ponto D, no novo diedro
de projeção (perpendicular ao eixo X’) e determinou‑se D2 (a projeção frontal do ponto D), sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta p no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, e
que as linhas de chamada se representam sempre a leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
452
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
934.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, deter‑
minar a projeção horizontal do ponto F (F1), pertencente à reta p, em função do seu
afastamento (que é nulo), bem como a projeção frontal do ponto H (H2), em função
da sua cota (que é nula). F é o traço frontal da reta p e H é o seu traço horizontal.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Cri‑
tério de Reversibilidade, a reta de perfil é, também, a única situação em que a condi‑
ção para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, as projeções da
reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido (determinar os traços
da reta), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para
obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessá‑
rias projeções da reta p que verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido,
optou‑se por se transformar a reta p numa reta horizontal (de nível), cujas projeções
verificam, necessariamente, o Critério de Reversibilidade. Sublinha‑se que se pode‑
ria optar por transformar a reta p numa reta frontal (de frente) ou numa reta oblíqua,
com o mesmo resultado final – é apenas fundamental que as projeções da reta p, no
novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de Reversibilidade. Para transformar
a reta p numa reta horizontal (de nível), é necessário substituir o Plano Horizontal de
Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado
um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em
conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
–n o que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam
no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
–n o que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão re‑
ferenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referen‑
ciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção
que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou con‑
venientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo X’ é paralelo a p2
(a projeção frontal da reta p). A linha de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de
projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no
plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distân‑
cia de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que é 6 cm – o afastamento de A).
B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamen‑
to (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B1 ao eixo X
(que é 3 cm – o afastamento de B). A projeção da reta p no plano 4 (p4) está definida
por A4 e por B4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta horizontal (de nível),
cujas projeções verificam o Critério de Reversibilidade. Sobre p4 (a projeção da reta p
no plano 4) determinou‑se F4 (a projeção do ponto F no plano 4) – tenha em conta
que se mantiveram os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada,
pelo que F4 se determinou em função do seu afastamento, que é nulo (F4 situa‑se no
eixo X’, pois o seu afastamento continua a ser nulo no novo diedro de projeção). Por
outro lado, tendo em conta que se mantiveram as projeções frontais, foi possível de‑
terminar a nova projeção do ponto H (H4), sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4), a
partir da sua projeção frontal (H2) – H4 é o ponto de p4 que tem a projeção frontal (H2)
inicialmente determinada. Em seguida, para determinar as projeções em falta dos
traços da reta p (no diedro de projeção inicial), é necessário inverter a mudança do die‑
dro de projeção efetuada. Nesse sentido, desenhou‑se a linha de chamada do ponto F,
no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’) e determinou‑se F2 (a projeção
frontal do ponto F), sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Por outro lado, atendendo a
que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram os afastamentos, a
projeção horizontal do ponto H (H1) determinou‑se em função do seu afastamento – a
distância de H1 ao eixo X é igual à distância de H4 ao eixo X’.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A
projeção da reta p no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é dois pontos,
e que as linhas de chamada se representam sempre a leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
453
SOLUÇÕES
935.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, bem como a reta p, pelas
respetivas projeções, em função dos dados.
s dados permitiram‑nos determinar a projeção horizontal do ponto F (F1), pertencente à reta p, em função do seu afastamento (que é nulo), bem como a
b) O
projeção frontal do ponto H (H2), em função da sua cota (que é nula). F é o traço frontal da reta p e H é o seu traço horizontal. Como se referiu na alínea anterior,
não é possível determinar no diedro de projeção inicial, as projeções dos pontos F e H (os traços da reta p nos planos de projeção), pois as projeções da reta p
não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. No entanto, já se efetuou uma mudança do
diedro de projeção e, no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) a reta p é uma reta horizontal (de nível), cujas projeções verificam o
Critério de Reversibilidade. Assim, e atendendo às alterações verificadas (e já referidas na alínea anterior), é possível, no novo diedro de projeção, determinar
as projeções em falta dos traços da reta p. Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou‑se F4 (a projeção do ponto F no plano 4) – tenha em conta
que se mantiveram os afastamentos na mudança do diedro de projeção efetuada, pelo que F4 se determinou em função do seu afastamento, que é nulo (F4
situa‑se no eixo X’, pois o seu afastamento continua a ser nulo no novo diedro de projeção). Por outro lado, tendo em conta que se mantiveram as projeções
frontais, foi possível determinar a nova projeção do ponto H (H4), sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4), a partir da sua projeção frontal (H2) – H4 é o ponto
de p4 que tem a projeção frontal (H2) inicialmente determinada. Em seguida, para determinar as projeções em falta dos traços da reta p (no diedro de projeção
inicial), é necessário inverter a mudança do diedro de projeção efetuada. Nesse sentido, desenhou‑se a linha de chamada do ponto F, no novo diedro de pro‑
jeção (perpendicular ao eixo X’) e determinou‑se F2 (a projeção frontal do ponto F), sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Por outro lado, atendendo a que, na
mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram os afastamentos, a projeção horizontal do ponto H (H1) determinou‑se em função do seu afastamento
– a distância de H1 ao eixo X é igual à distância de H4 ao eixo X’.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta p no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é três pontos, e
que as linhas de chamada se representam sempre a leve, não há lugar a qualquer representação a forte.
454
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
936.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. O diedro
que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço ho‑
rizontal (ha) faz com o eixo X. Em seguida determinaram‑se as projeções dos pontos A, B e C,
em função das suas coordenadas, e pertencentes ao plano a. Tendo em conta que o plano a é
um plano projetante horizontal, as projeções horizontais dos três pontos (A1, B1 e C1) situam‑se
necessariamente sobre o traço horizontal do plano a (ha). Por fim, a partir das projeções dos três
pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo [ABC].
Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de proje‑
ção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas proje‑
ções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira
grandeza do triângulo, há que transformar o plano a num plano que seja paralelo a um dos
planos de projeção. Nesta situação há que transformar o plano a num plano frontal (de frente),
pois um plano frontal (de frente) é um plano projetante horizontal, tal como o plano a (que é
um plano vertical) – um plano frontal (de frente) é um caso particular dos planos projetantes
horizontais. Para transformar o plano a num plano frontal (de frente), é necessário substituir o
Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano a. Nesse sentido,
será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que
se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
–n o que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
–n o que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ha). As linhas de chamada dos pontos,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que
se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 1 cm – a cota de A). B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou‑se
em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 5 cm – a cota de B). C4 é a projeção do ponto C
no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de C4 ao eixo X’ é igual à distância de C2 ao eixo X (que é 3 cm – a cota de C).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou‑se a nova projeção frontal do triângulo – a projeção do triângulo no plano 4. No novo diedro de
projeção, o plano a está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano
que contém o triângulo (o plano a) é paralelo ao plano 4.
Traçado:
As projeções do triângulo [ABC] (no diedro de projeção inicial) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é
a linha estruturante do exercício). Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares.
A projeção do triângulo no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
937.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d pelos seus traços, em função dos dados. O diedro
que o plano d faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço
frontal (fd) faz com o eixo X. Em seguida determinaram‑se as projeções dos pontos P, Q e R,
em função das suas coordenadas, e pertencentes ao plano d. Tendo em conta que o plano d é
um plano projetante frontal, as projeções frontais dos três pontos (P2, Q2 e R2) situam‑se neces‑
sariamente sobre o traço frontal do plano d (fd). Por fim, a partir das projeções dos três pontos,
desenharam‑se as duas projeções do triângulo [PQR].
Resolução:
O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano d) não é paralelo a nenhum dos planos de proje‑
ção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas proje‑
ções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira
grandeza do triângulo, há que transformar o plano d num plano que seja paralelo a um dos
planos de projeção. Nesta situação há que transformar o plano d num plano horizontal (de nível),
pois um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, tal como o plano d (que é um
plano de topo) – um plano horizontal (de nível) é um caso particular dos planos projetantes fron‑
tais. Para transformar o plano d num plano horizontal (de nível), é necessário substituir o Plano
Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano d. Nesse sentido, será
455
SOLUÇÕES
criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano d, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (fd). As linhas de chamada dos pontos, no
novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento
(que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P1 ao eixo X (que é 5 cm – o afastamento de P). Q4 é a projeção do ponto Q no plano 4 e
determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo X’ é igual à distância de Q1 ao eixo X (que é 1 cm – o afastamento de Q).
R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo X’ é igual à distância de R1
ao eixo X (que é 4 cm – o afastamento de R). A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou‑se a nova projeção horizontal do triângulo – a projeção
do triângulo no plano 4. No novo diedro de projeção, o plano d está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o triângulo se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano d) é paralelo ao plano 4.
Traçado:
As projeções do triângulo [PQR] (no diedro de projeção inicial) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é
a linha estruturante do exercício). Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares.
A projeção do triângulo no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
938.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p pelos seus traços, que estão coincidentes numa reta
perpendicular ao eixo X, bem como os pontos M, N e O, pelas respetivas projeções, em função
das suas coordenadas, e pertencentes ao plano p. Tendo em conta que o plano p é um plano
projetante frontal, as projeções frontais dos três pontos (M2, N2 e O2) situam‑se necessariamen‑
te sobre o traço frontal do plano p (fp). Por outro lado, e porque o plano p é também um plano
projetante horizontal, as projeções horizontais dos três pontos (M1, N1 e O1) situam‑se necessa‑
riamente sobre o traço horizontal do plano p (hp). Por fim, a partir das projeções dos três pontos,
desenharam‑se as duas projeções do triângulo [MNO].
Resolução:
O plano que contém o triângulo [MNO] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de pro‑
jeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas proje‑
ções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira
grandeza do triângulo, há que transformar o plano p num plano que seja paralelo a um dos
planos de projeção. Nesta situação, é expressamente pedido no enunciado que o plano p seja
transformado num plano frontal (de frente). Para transformar o plano p num plano frontal (de
frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), pa‑
ralelo ao plano p. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum
com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que
se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
–n o que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano
de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais (que passarão a ser as pro‑
jeções no novo plano de projeção – o plano 4);
–n o que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de
projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que estavam referenciados ao pla‑
no substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano p, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (hp). As linhas de chamada dos pontos,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). M4 é a projeção do ponto M no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que
se manteve) – a distância de M4 ao eixo X’ é igual à distância de M2 ao eixo X (que é 1 cm – a cota de M). N4 é a projeção do ponto N no plano 4 e determinou‑se
em função da sua cota (que se manteve) – a distância de N4 ao eixo X’ é igual à distância de N2 ao eixo X (que é 5 cm – a cota de N). O4 é a projeção do ponto O
no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de O4 ao eixo X’ é igual à distância de O2 ao eixo X (que é 3 cm – a cota de O).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou‑se a nova projeção frontal do triângulo – a projeção do triângulo no plano 4. No novo diedro de
projeção, o plano p está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano
que contém o triângulo (o plano p) é paralelo ao plano 4.
Traçado:
As projeções do triângulo [MNO] (no diedro de projeção inicial) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, neste exercício, são meramente auxi‑
liares. A projeção do triângulo no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
456
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
939.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p pelos seus traços, bem como o triângulo
[MNO], pelas suas projeções, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
O plano que contém o triângulo [MNO] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para
determinar a verdadeira grandeza do triângulo, há que transformar o plano p num pla‑
no que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação, é expressamente
pedido no enunciado que o plano p seja transformado num plano horizontal (de nível).
Para transformar o plano p num plano horizontal (de nível), é necessário substituir o
Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano p. Nesse
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de
projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no
plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais (que pas‑
sarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referen‑
ciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que estavam re‑
ferenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano p, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (fp). As linhas de chamada dos pontos, no
novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). M4 é a projeção do ponto M no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento
(que se manteve) – a distância de M4 ao eixo X’ é igual à distância de M1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de M). N4 é a projeção do ponto N no plano 4 e
determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de N4 ao eixo X’ é igual à distância de N1 ao eixo X (que é 1 cm – o afastamento de
N). O4 é a projeção do ponto O no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de O4 ao eixo X’ é igual à distância de O1
ao eixo X (que é 5 cm – o afastamento de O). A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou‑se a nova projeção horizontal do triângulo – a projeção
do triângulo no plano 4. No novo diedro de projeção, o plano p está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o triângulo se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano p) é paralelo ao plano 4.
Traçado:
As projeções do triângulo [MNO] (no diedro de projeção inicial) representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve, pois, neste exercício, são meramente auxi‑
liares. A projeção do triângulo no plano 4 representou‑se a forte, pois é o pedido – é nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
940.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções das duas retas, em função dos dados.
Começou‑se por se desenhar as projeções da reta s, que é, das duas retas, a única cujas
projeções têm determinação direta. A reta s, porque é uma reta do b1/3, tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X. Atendendo a que as duas retas são concor‑
rentes num ponto com 4 cm de cota, determinaram‑se as projeções do ponto P (o ponto
de concorrência das duas retas, que é o ponto da reta s que tem 4 cm de cota) e, em
seguida, desenharam‑se as projeções da reta r. Sublinha‑se que as projeções da reta r
são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
a) O
plano definido pelas duas retas é necessariamente um plano projetante hori‑
zontal (um plano vertical), pois as projeções horizontais das duas retas estão coin‑
cidentes.
b) Para transformar o plano a num plano frontal (de frente), é necessário substituir o
Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano a. Nesse
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro
de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que
se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se
o seguinte:
–n o que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam
no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais (que pas‑
sarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
457
SOLUÇÕES
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4) – os afastamentos passam a ser 3 cm, conforme o enunciado
pede expressamente.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ha). Tenha em conta que não se
determinou o traço horizontal do plano a (ha), mas que, atendendo a que se trata de um plano projetante horizontal, sabe‑se que o seu traço horizontal (ha) está
coincidente com as projeções horizontais das duas retas. Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é paralelo às projeções horizontais das duas retas – o eixo X’ é paralelo
a s1 ≡ r1. Por outro lado, atendendo a que se pretende que o plano, no novo diedro de projeção, tenha 3 cm de afastamento, o novo eixo X (o eixo X’) tem de se
situar a 3 cm da linha que é s1 ≡ r1. As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção do
ponto P no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P2 ao eixo X (que é 4 cm – a cota
de P). Para definir uma reta (a projeção de uma reta é, ela própria, uma reta) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para
definir as projeções de ambas as retas no plano 4 – o ponto P4. Falta‑nos, para cada uma delas, um outro ponto ou uma direção. Nesse sentido, recorreu‑se a um
ponto qualquer da reta s – optou‑se pelo ponto A, que é o ponto de concorrência da reta s com o eixo X. A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se
em função da sua cota (que se manteve) – uma vez que o ponto A tem cota nula, A4 situa‑se necessariamente sobre o eixo X’ (o ponto continua a ter cota nula no
novo diedro de projeção, pois as cotas mantêm‑se). Já temos o ponto que nos faltava para definir s4 – s4 (a projeção da reta s no plano 4) está definida por dois
pontos (os pontos P4 e A4). Em seguida recorreu‑se a um ponto qualquer da reta r – optou‑se pelo ponto H, que é o traço horizontal da reta r. H4 é a projeção do
ponto H no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – uma vez que o ponto H tem cota nula, H4 situa‑se necessariamente sobre o eixo X’
(o ponto continua a ter cota nula no novo diedro de projeção, pois as cotas mantêm‑se). Já temos o ponto que nos faltava para definir r4 – r4 (a projeção da reta r
no plano 4) está definida por dois pontos (os pontos P4 e H4). No novo diedro de projeção (formado pelo plano 1 e pelo plano 4), o plano a, definido pelas retas r
e s, é um plano frontal (de frente) com 3 cm de afastamento.
Traçado:
As projeções das retas r e s no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). As duas projeções das retas r e s no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício (é o pedido).
Tenha em conta que as projeções horizontais das duas retas se mantêm, ou seja, integram simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a
forte) pelo que, no final, as projeções horizontais das duas retas ficam representadas a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
941.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha)
faz com o eixo X. Em seguida, representaram‑se os pontos A e B,
pelas respetivas projeções, em função das suas coordenadas e per‑
tencentes ao plano a. Os pontos A e B pertencem ao plano a, pelo que
as projeções horizontais dos dois pontos (A1 e B1) se situam sobre o
traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é um plano projetante
horizontal. Note que o ponto B, porque tem afastamento nulo, é ne‑
cessariamente um ponto do traço frontal do plano (fa).
a) O
plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a ne‑
nhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção –
ambas as projeções do quadrado apresentam deformação.
b) Para transformar o plano a num plano frontal (de frente), é neces‑
sário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o
plano 4), paralelo ao plano a. Nesse sentido, será criado um novo
diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção
anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano
que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizon‑
tal de Projeção, tem‑se o seguinte:
–n o que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções hori‑
zontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e
alteram‑se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções
no novo plano de projeção – o plano 4);
–n o que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão
referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se
os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído
e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4) – os afasta‑
mentos passam a ser 4 cm, conforme o enunciado pede expres‑
samente.
458
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ha). Por outro lado, atendendo a
que se pretende que o plano a, no novo diedro de projeção, tenha 4 cm de afastamento, o novo eixo X (o eixo X’) tem de se situar a 4 cm do traço horizontal do
plano (ha). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e
determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de A). B4 é a projeção
do ponto B no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 5 cm – a
cota de B). A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4 (A4 e B4) construiu‑se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos
permitiu determinar C4 e D4 (as projeções dos vértices C e D no plano 4), garantindo‑se que os pontos C e D se situam no 1o Diedro (os dois pontos têm de ter
cota positiva). Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos pontos C e D no diedro de projeção
inicial. Para determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se
diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1), sobre ha (o traço horizontal do plano a). Em seguida, conduziu‑se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a
respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que
se manteve – a distância de C2 ao eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’. Para determinar as projeções do ponto D conduziu‑se, por D4, a linha de chamada
no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção horizontal do ponto D (D1), sobre ha (o traço horizontal do plano a).
Em seguida, conduziu‑se, por D1 (a projeção horizontal do ponto D) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e
determinou‑se a projeção frontal do ponto D (D2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de D2 ao eixo X é igual à distância de D4 ao eixo X’. A partir
das duas projeções dos quatro vértices do quadrado (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar as duas projeções do polígono (no diedro de projeção
inicial). Sublinha‑se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a, pois o plano que o contém (o
plano a) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representa‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
942.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção cor‑
responde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Em seguida,
representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das
suas coordenadas e pertencentes ao plano q. Os pontos R e S pertencem ao
plano q, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (R2 e S2) se situam so‑
bre o traço frontal do plano q (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal.
459
SOLUÇÕES
frontal do ponto T (T2), sobre fq (o traço frontal do plano q). Em seguida, conduziu‑se, por T2 (a projeção frontal do ponto T) a respetiva linha de chamada (no diedro
de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção horizontal do ponto T (T1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância
de T1 ao eixo X é igual à distância de T4 ao eixo X’. A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar
as duas projeções do polígono (no diedro de projeção inicial). Sublinha‑se que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal
do plano q, pois o plano que o contém (o plano q) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representa‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [RST] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para
atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [RST], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
943.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
Resolução:
Para transformar o plano a num plano de topo (um plano projetante frontal), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
ortogonal ao plano a. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Pro‑
jeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal ao plano a, o eixo X’ é perpendicular ao traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do
plano a (ha) mantém‑se, pois manteve‑se o Plano Horizontal de Projeção (ha é a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de Projeção). No entanto,
o plano a vai ter um novo traço frontal, que será a reta de interseção do plano a com o plano 4 (o novo plano de projeção) – esse novo traço frontal não tem
absolutamente nada em comum com o traço frontal do plano no diedro de projeção inicial (fa), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano
a). O novo traço frontal do plano a (que se identifica f4a) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O novo traço
frontal do plano (f4a) e o traço horizontal do plano (ha) são duas retas do plano a que são necessariamente concorrentes num ponto do novo eixo X (o eixo X’).
Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço frontal do plano (f4a) – o ponto de concorrência do traço horizontal do plano (ha) com o eixo X’ (que
não se identificou). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o novo traço frontal do plano a (f4a). Recorreu‑se a um ponto qualquer do plano a. Por
uma questão de economia de meios, optou‑se por um ponto do traço frontal do plano (fa) – o ponto A. Tenha em conta que, no diedro de projeção inicial, o ponto A
tem afastamento nulo. Em seguida, determinou‑se a projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular
ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à
distância de A2 ao eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço frontal do plano a (f4a) – esse ponto é A4 (a projeção do ponto A no plano 4).
Sublinha‑se que o ponto que define o novo traço frontal do plano a (f4a) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova projeção frontal (A4). De facto, no novo
diedro de projeção, o ponto A não tem afastamento nulo, pelo que não pertence ao novo traço frontal do plano a (f4a). No entanto, no novo diedro de projeção, o
plano a é um plano projetante frontal, pelo que o novo traço frontal do plano a (f4a) passa necessariamente pela nova projeção frontal do ponto A (A4). O plano a,
no novo diedro de projeção, é um plano de topo (um plano projetante frontal) e está representado pelos seus traços – ha e f4a.
Traçado:
Os traços do plano a no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). Os traços do plano a no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois são o objetivo do exercício (é o pedido). Tenha em
conta que o traço horizontal do plano a (ha) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no
final, o traço horizontal do plano a (ha) fica representado a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou
são linhas de chamada.
460
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
944.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
Resolução:
Para transformar o plano a num plano vertical (um plano projetante horizontal), é necessário substi‑
tuir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal ao plano a. Nesse sen‑
tido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém
o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de proje‑
ção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no
novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano
de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substitu‑
ído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve)
com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o
plano 4 é ortogonal ao plano a, o eixo X’ é perpendicular ao traço frontal do plano (fa). O traço frontal
do plano a (fa) mantém‑se, pois manteve‑se o Plano Frontal de Projeção (fa é a reta de interseção do
plano a com o Plano Frontal de Projeção). No entanto, o plano a vai ter um novo traço horizontal,
que será a reta de interseção do plano a com o plano 4 (o novo plano de projeção) – esse novo traço horizontal não tem absolutamente nada em comum com o
traço horizontal do plano no diedro de projeção inicial (ha), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano a). O novo traço horizontal do plano a
(que se identifica h4a) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O novo traço horizontal do plano (h4a) e o traço
frontal do plano (fa) são duas retas do plano a que são necessariamente concorrentes num ponto do novo eixo X (o eixo X’). Nesse sentido, já temos um ponto
para definir o novo traço horizontal do plano (h4a) – o ponto de concorrência do traço frontal do plano (fa) com o eixo X’ (que não se identificou). Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir o novo traço horizontal do plano a (h4a). Recorreu‑se a um ponto qualquer do plano a. Por uma questão de economia de
meios, optou‑se por um ponto do traço horizontal do plano (ha) – o ponto A. Tenha em conta que, no diedro de projeção inicial, o ponto A tem cota nula. Em se‑
guida, determinou‑se a projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). A4
é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao
eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço horizontal do plano a (h4a) – esse ponto é A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Sublinha‑se
que o ponto que define o novo traço horizontal do plano a (h4a) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova projeção horizontal (A4). De facto, no novo diedro
de projeção, o ponto A não tem cota nula, pelo que não pertence ao novo traço horizontal do plano a (h4a). No entanto, no novo diedro de projeção, o plano a é um
plano projetante horizontal, pelo que o novo traço horizontal do plano a (h4a) passa necessariamente pela nova projeção horizontal do ponto A (A4). O plano a,
no novo diedro de projeção, é um plano vertical (um plano projetante horizontal) e está representado pelos seus traços – fa e h4a.
Traçado:
Os traços do plano a no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). Os traços do plano a no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois são o objetivo do exercício (é o pedido). Tenha em
conta que o traço frontal do plano a (fa) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final,
o traço frontal do plano a (fa) fica representado a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas
de chamada.
945.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados.
Resolução:
Para transformar o plano r num plano vertical (um plano projetante horizontal), é necessário substi‑
tuir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal ao plano r. Nesse senti‑
do, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o
Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém
o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de proje‑
ção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais (que passarão a ser as projeções no
novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano
de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que estavam referenciadas ao plano substitu‑
ído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve)
com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o
plano 4 é ortogonal ao plano r, o eixo X’ é perpendicular ao traço frontal do plano (fr). O traço frontal
do plano r (fr) mantém‑se, pois manteve‑se o Plano Frontal de Projeção (fr é a reta de interseção do
plano r com o Plano Frontal de Projeção). No entanto, o plano r vai ter um novo traço horizontal,
que será a reta de interseção do plano r com o plano 4 (o novo plano de projeção) – esse novo traço
461
SOLUÇÕES
horizontal não tem absolutamente nada em comum com o traço horizontal do plano no diedro de projeção inicial (hr), para além do facto de serem duas retas do
mesmo plano (o plano r). O novo traço horizontal do plano r (que se identifica h4r) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. O novo traço horizontal do plano (h4r) e o traço frontal do plano (fr) são duas retas do plano r que são necessariamente concorrentes num ponto do
novo eixo X (o eixo X’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço horizontal do plano (h4r) – o ponto de concorrência do traço frontal do plano
(fr) com o eixo X’ (que não se identificou). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o novo traço horizontal do plano r (h4r). Recorreu‑se a um ponto
qualquer do plano r. Por uma questão de economia de meios, optou‑se por um ponto do traço horizontal do plano (hr) – o ponto A. Tenha em conta que, no diedro
de projeção inicial, o ponto A tem cota nula. Em seguida, determinou‑se a projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de
projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a
distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço horizontal do plano r (h4r) – esse ponto é
A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Sublinha‑se que o ponto que define o novo traço horizontal do plano r (h4r) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova
projeção horizontal (A4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto A não tem cota nula, pelo que não pertence ao novo traço horizontal do plano r (h4r). No
entanto, no novo diedro de projeção, o plano r é um plano projetante horizontal, pelo que o novo traço horizontal do plano r (h4r) passa necessariamente pela
nova projeção horizontal do ponto A (A4). O plano r, no novo diedro de projeção, é um plano vertical (um plano projetante horizontal) e está representado pelos
seus traços – fr e h4r.
Traçado:
Os traços do plano r no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). Os traços do plano r no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois são o objetivo do exercício (é o pedido). Tenha em
conta que o traço frontal do plano r (fr) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final,
o traço frontal do plano r (fr) fica representado a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas
de chamada.
946.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços, em função dos dados.
Resolução:
Para transformar o plano r num plano de topo (um plano projetante frontal), é necessário substituir o
Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal ao plano r. Nesse sentido, será
criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano
Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o
Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de
projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no
novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de proje‑
ção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substi‑
tuído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve)
com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o
plano 4 é ortogonal ao plano r, o eixo X’ é perpendicular ao traço horizontal do plano (hr). O traço
horizontal do plano r (hr) mantém‑se, pois manteve‑se o Plano Horizontal de Projeção (hr é a reta
de interseção do plano r com o Plano Horizontal de Projeção). No entanto, o plano r vai ter um novo
traço frontal, que será a reta de interseção do plano r com o plano 4 (o novo plano de projeção) –
esse novo traço frontal não tem absolutamente nada em comum com o traço frontal do plano no diedro de projeção inicial (fr), para além do facto de serem duas
retas do mesmo plano (o plano r). O novo traço frontal do plano r (que se identifica f4r) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O novo traço frontal do plano (f4r) e o traço horizontal do plano (hr) são duas retas do plano r que são necessariamente concorrentes num
ponto do novo eixo X (o eixo X’). Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço frontal do plano (f4r) – o ponto de concorrência do traço horizontal
do plano (hr) com o eixo X’ (que não se identificou). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o novo traço frontal do plano r (f4r). Recorreu‑se a um
ponto qualquer do plano r . Por uma questão de economia de meios, optou‑se por um ponto do traço frontal do plano (fr) – o ponto A. Tenha em conta que, no
diedro de projeção inicial, o ponto A tem afastamento nulo. Em seguida, determinou‑se a projeção do ponto A no plano 4. A linha de chamada do ponto A, no novo
diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a
distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço frontal do plano r (f4r) – esse ponto é A4
(a projeção do ponto A no plano 4). Sublinha‑se que o ponto que define o novo traço frontal do plano r (f4r) não é o ponto A mas, sim, apenas a sua nova projeção
frontal (A4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto A não tem afastamento nulo, pelo que não pertence ao novo traço frontal do plano r (f4r). No entanto,
no novo diedro de projeção, o plano r é um plano projetante frontal, pelo que o novo traço frontal do plano r (f4r) passa necessariamente pela nova projeção
frontal do ponto A (A4). O plano r, no novo diedro de projeção, é um plano de topo (um plano projetante frontal) e está representado pelos seus traços – hr e f4r.
Traçado:
Os traços do plano r no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). Os traços do plano r no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois são o objetivo do exercício (é o pedido). Tenha em
conta que o traço horizontal do plano r (hr) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no
final, o traço horizontal do plano r (hr) fica representado a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou
são linhas de chamada.
462
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
947.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam‑se as projeções das duas retas, em função
dos dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com
o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a
sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para cima do eixo X).
Resolução:
Para transformar o plano q num plano vertical, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), ortogonal ao plano q. Nesse
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano
que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Tenha em conta que, tal como expressamente pede o enunciado, não é suposto determinarem‑se os traços do plano q. No entanto, para que o novo plano de
projeção (o plano 4), o plano que substitui o Plano Horizontal de Projeção, seja ortogonal ao plano q, o novo plano de projeção (o plano 4) tem necessariamente
de ser ortogonal às retas frontais (de frente) do plano q, ou seja, o novo plano de projeção (o plano 4) tem de ser ortogonal à reta f. Recorde que as retas frontais
(de frente) de um plano vertical são retas verticais. Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o
plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal ao plano q, o eixo X’ é perpendicular à projeção
frontal da reta f (f2). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). Note que a linha de chamada
do ponto P, no novo diedro de projeção, é a própria projeção frontal da reta f (f2). P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função do seu afasta‑
mento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P1 ao eixo X (que é 3 cm – o afastamento de P). Tendo em conta que, no novo diedro de
projeção, a reta f é uma reta vertical (uma reta projetante horizontal), a sua nova projeção horizontal é um único ponto, que está coincidente com a nova projeção
do ponto P (P4) – assim tem‑se imediatamente (f4) ≡ P4. Sublinha‑se que, atendendo a que a nova projeção da reta f (a projeção da reta f no plano 4) é um ponto,
se assinalou convenientemente esse facto, com o recurso a parêntesis. Agora, é necessário determinar a projeção da reta h no plano 4 (h4). Para definir uma reta
(a projeção de uma reta é, ela própria, uma reta) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir a projeção da reta h no
plano 4 – o ponto P4. Falta‑nos um outro ponto ou uma direção para definir h4 (a projeção da reta h no plano 4).. Nesse sentido, recorreu‑se a um ponto qualquer
da reta h – o ponto R. R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo X’ é
igual à distância de R1 ao eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir h4 – h4 (a projeção da reta h no plano 4) está definida por dois pontos (os pontos
P4 e R4). No novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4), o plano q, definido pelas retas h e f, é um plano vertical (um plano projetante frontal).
Traçado:
As projeções das retas h e f no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). As duas projeções das retas h e f no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício (é o pedido).
Tenha em conta que as projeções frontais das duas retas se mantêm, ou seja, integram simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a forte)
pelo que, no final, as projeções frontais das duas retas ficam representadas a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares
(caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
463
SOLUÇÕES
948.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços (que estão coincidentes com o eixo X) e pelo ponto P, em função dos dados.
Resolução:
Para transformar o plano r num plano de topo (um plano projetante frontal), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano
4), ortogonal ao plano r. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de
Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal ao plano r, o eixo X’ é perpendicular ao traço horizontal do plano (hr). O traço horizontal do
plano r (hr) mantém‑se, pois manteve‑se o Plano Horizontal de Projeção (hr é a reta de interseção do plano r com o Plano Horizontal de Projeção). No entanto,
o plano r vai ter um novo traço frontal, que será a reta de interseção do plano r com o plano 4 (o novo plano de projeção) – esse novo traço frontal não tem ab‑
solutamente nada em comum com o traço frontal do plano no diedro de projeção inicial (fr), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano r).
O novo traço frontal do plano r (que se identifica f4r) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O novo traço
frontal do plano (f4r) e o traço horizontal do plano (hr) são duas retas do plano r que são necessariamente concorrentes num ponto do novo eixo X (o eixo X’).
Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço frontal do plano (f4r) – o ponto de concorrência do traço horizontal do plano (hr) com o eixo X’ (que não
se identificou). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o novo traço frontal do plano r (f4r). Recorreu‑se ao ponto P (o ponto que define o plano r). Em
seguida, determinou‑se a projeção do ponto P no plano 4. A linha de chamada do ponto P, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X).
P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P2 ao eixo X
(que é 3 cm – a cota de P). Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço frontal do plano r (f4r) – esse ponto é P4 (a projeção do ponto P no plano 4).
Sublinha‑se que o ponto que define o novo traço frontal do plano r (f4r) não é o ponto P mas, sim, apenas a sua nova projeção frontal (P4). De facto, no novo
diedro de projeção, o ponto P não tem afastamento nulo, pelo que não pertence ao novo traço frontal do plano r (f4r). No entanto, no novo diedro de projeção, o
plano r é um plano projetante frontal, pelo que o novo traço frontal do plano r (f4r) passa necessariamente pela nova projeção frontal do ponto P (P4). O plano r,
no novo diedro de projeção, é um plano de topo (um plano projetante frontal) e está representado pelos seus traços – hr e f4r.
Traçado:
Os traços do plano r no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X (onde se situa, precisamente, os traços do plano r)
representou‑se a médio (pois é também a linha estruturante do exercício). Os traços do plano r no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois são o
objetivo do exercício (é o pedido). Tenha em conta que o traço horizontal do plano r (hr) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a médio)
e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o traço horizontal do plano r (hr) fica representado a forte (o eixo X fica representado a forte). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
464
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
949.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano r, pelos seus traços (que estão coincidentes com o eixo X) e pelo ponto P, em função dos dados.
Resolução:
Para transformar o plano r num plano vertical (um plano projetante horizontal), é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o
plano 4), ortogonal ao plano r. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de
Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é ortogonal ao plano r, o eixo X’ é perpendicular ao traço frontal do plano (fr). O traço frontal do plano r
(fr) mantém‑se, pois manteve‑se o Plano Frontal de Projeção (fr é a reta de interseção do plano r com o Plano Frontal de Projeção). No entanto, o plano r vai
ter um novo traço horizontal, que será a reta de interseção do plano r com o plano 4 (o novo plano de projeção) – esse novo traço horizontal não tem absoluta‑
mente nada em comum com o traço horizontal do plano no diedro de projeção inicial (hr), para além do facto de serem duas retas do mesmo plano (o plano r).
O novo traço horizontal do plano r (que se identifica h4r) é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O novo traço
horizontal do plano (h4r) e o traço frontal do plano (fr) são duas retas do plano r que são necessariamente concorrentes num ponto do novo eixo X (o eixo X’).
Nesse sentido, já temos um ponto para definir o novo traço horizontal do plano (h4r) – o ponto de concorrência do traço frontal do plano (fr) com o eixo X’ (que
não se identificou). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir o novo traço horizontal do plano r (h4r). Recorreu‑se ao ponto P (o ponto que define o
plano r). Em seguida, determinou‑se a projeção do ponto P no plano 4. A linha de chamada do ponto P, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’
(o novo eixo X). P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à
distância de P1 ao eixo X (que é 5 cm – o afastamento de P). Já temos o ponto que nos faltava para definir o novo traço horizontal do plano r (h4r) – esse ponto
é P4 (a projeção do ponto P no plano 4). Sublinha‑se que o ponto que define o novo traço horizontal do plano r (h4r) não é o ponto P mas, sim, apenas a sua nova
projeção horizontal (P4). De facto, no novo diedro de projeção, o ponto P não tem cota nula, pelo que não pertence ao novo traço horizontal do plano r (h4r). No
entanto, no novo diedro de projeção, o plano r é um plano projetante horizontal, pelo que o novo traço horizontal do plano r (h4r) passa necessariamente pela
nova projeção horizontal do ponto P (P4). O plano r, no novo diedro de projeção, é um plano vertical (um plano projetante horizontal) e está representado pelos
seus traços – fr e h4r.
Traçado:
Os traços do plano r no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X (onde se situa, precisamente, os traços do plano r)
representou‑se a médio (pois é também a linha estruturante do exercício). Os traços do plano r no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois são
o objetivo do exercício (é o pedido). Tenha em conta que o traço frontal do plano r (fr) se mantém, ou seja, integra simultaneamente os dados (que são a mé‑
dio) e o pedido (que é a forte) pelo que, no final, o traço frontal do plano r (fr) fica representado a forte (o eixo X fica representado a forte). As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.
465
SOLUÇÕES
950.
O processo da rotação consiste em, mantendo o diedro de projeção inicial, rodar o objeto em torno de uma reta (um eixo de rotação), de forma a que, no diedro de
projeção inicial, o objeto se projete de forma mais favorável para o estudo em curso (precisamente por essa sua nova posição ser mais favorável à concretização
desse estudo).
951.
Por arco da rotação de um dado ponto entende‑se o arco de circunferência que esse ponto descreve, ao longo da rotação efetuada. Esse arco de rotação está con‑
tido num plano ortogonal ao eixo da rotação (o plano que contém o ponto a rodar e é ortogonal ao eixo da rotação) e tem o seu centro no ponto de interseção desse
plano com o eixo da rotação. Por outro lado, o raio do arco é a distância do seu centro ao ponto a rodar e a amplitude do arco é a amplitude da própria rotação.
952.
Os eixos de rotação são necessariamente verticais ou de topo, para que os arcos da rotação, que estão contidos em planos ortogonais a esses eixos, se projetem
em verdadeira grandeza em um dos planos de projeção. Assim, no caso de o eixo de rotação ser uma reta de topo, os arcos dessa rotação estão contidos em pla‑
nos frontais (planos ortogonais ao eixo) e projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (por serem paralelos ao Plano Frontal de Projeção).
Já no caso de o eixo de rotação ser uma reta vertical, os arcos dessa rotação estão contidos em planos horizontais (planos ortogonais ao eixo) e projetam‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (por serem paralelos ao Plano Horizontal de Projeção).
953.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo e passando pelo ponto B. O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a
rotação do ponto A se processa num plano frontal (de frente), que é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos orto‑
gonais ao eixo da rotação). Nesse sentido, o ponto A, na sua rotação, mantém o seu afastamento. Assim, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) conduziu‑se
uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto A, e cuja identificação (hj) se
omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto A, que é o ponto O – O é o ponto de interseção do eixo
da rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto A (trata‑se da interseção entre uma reta projetante frontal e um plano
projetante horizontal). O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio O2A2, desenhou‑se um arco com 100º de
amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa A’2, a projeção frontal do ponto A rodado (A’ é o ponto A rodado – o ponto A após a sua
rotação). A projeção horizontal do ponto A’ (A’1) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por A1 e que corresponde a hj (o traço horizontal do plano frontal
que contém o arco da rotação do ponto A). O ponto A’, representado pelas suas projeções, é o ponto A após a rotação pedida no exercício.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam‑se a leve, pelo que os dados
se representaram a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, do plano frontal que contém os arcos de rotação e da projeção
frontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.
466
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
954.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e pas‑
sando pelo ponto A. O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do ponto B
se processa num plano horizontal (de nível), que é um plano ortogonal ao eixo da rotação
(os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse sen‑
tido, o ponto B, na sua rotação, mantém a cota. Assim, por B2 (a projeção frontal do pon‑
to B) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto B, e cuja identificação (fn)
se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida determinou‑se o centro do
arco da rotação do ponto B, que é o ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rota‑
ção (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto B
(trata‑se da interseção entre uma reta projetante horizontal e um plano projetante fron‑
tal). O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Proje‑
ção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal de Pro‑
jeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O)
e raio O1B1, desenhou‑se um arco com 45º de amplitude, no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa B’1, a projeção horizontal do ponto B roda‑
do (B’ é o ponto B rodado – o ponto B após a sua rotação). A projeção frontal do ponto B’
(B’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por B2 e que corresponde a fn (o
traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B). O ponto B’,
representado pelas suas projeções, é o ponto B após a rotação pedida no exercício.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam‑se a leve, pelo que os dados
representaram‑se a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, do plano horizontal que contém os arcos de rotação e da projeção
horizontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.
955.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo e
passando pelo ponto R. O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação do pon‑
to S se processa num plano frontal (de frente), que é um plano ortogonal ao eixo da rota‑
ção (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse
sentido, o ponto S, na sua rotação, mantém o seu afastamento. Assim, por S1 (a pro‑
jeção horizontal do ponto S) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde
ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto S,
e cuja identificação (hj) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida
determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto S, que é o ponto O – O é o ponto de
interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o arco
da rotação do ponto S (trata‑se da interseção entre uma reta projetante frontal e um pla‑
no projetante horizontal). O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O)
e raio O2S2 , desenhou‑se um arco com 120º de amplitude, no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa S’2, a projeção frontal do ponto S rodado
(S’ é o ponto S rodado – o ponto S após a sua rotação). A projeção horizontal do ponto S’
(S’1) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por S1 e que corresponde a hj (o
traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto S). O ponto S’,
representado pelas suas projeções, é o ponto S após a rotação pedida no exercício.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são
pontos e as linhas de chamada representam‑se a leve, pelo que os dados se representa‑
ram a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a
leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As restantes linhas representaram
‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, do plano frontal que con‑
tém os arcos de rotação e da projeção frontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.
467
SOLUÇÕES
956.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical
e passando pelo ponto S. O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do
ponto R se processa num plano horizontal (de nível), que é um plano ortogonal ao eixo
da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação).
Nesse sentido, o ponto R, na sua rotação, mantém a cota. Assim, por R2 (a projeção
frontal do ponto R) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto R, e cuja
identificação (fn) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida determinou
‑se o centro do arco da rotação do ponto R, que é o ponto O – O é o ponto de interse‑
ção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da
rotação do ponto R (trata‑se da interseção entre uma reta projetante horizontal e um
plano projetante frontal). O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção ho‑
rizontal do ponto O) e raio O1R1, desenhou‑se um arco com 45º de amplitude, no sentido
dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa R’1, a projeção horizontal do ponto R
rodado (R’ é o ponto R rodado – o ponto R após a sua rotação). A projeção frontal do pon‑
to R’ (R’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por R2 e que corresponde a fn
(o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto R). O ponto R’,
representado pelas suas projeções, é o ponto R após a rotação pedida no exercício.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os da‑
dos são pontos e as linhas de chamada representam‑se a leve, pelo que os dados
representaram‑se a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada
se representa a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação,
do plano horizontal que contém os arcos de rotação e da projeção horizontal do arco da
rotação) ou são linhas de chamada.
957.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.
a) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e
passando pelo ponto N. O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do
ponto M se processa num plano horizontal (de nível), que é um plano ortogonal ao
eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da
rotação). Nesse sentido, o ponto M, na sua rotação, mantém a cota. Assim, por M2
(a projeção frontal do ponto M) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corres‑
ponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do
ponto M, e cuja identificação (fn) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em
seguida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto M, que é o ponto O – O
é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível)
que contém o arco da rotação do ponto M (trata‑se da interseção entre uma reta
projetante horizontal e um plano projetante frontal). O arco da rotação projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano
horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso,
fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio O1M1, desenhou‑se
um arco com 60º de amplitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em
cujo extremo se situa M’1, a projeção horizontal do ponto M rodado (M’ é o ponto M
rodado – o ponto M após a sua rotação). A projeção frontal do ponto M’ (M’2) está
sobre a linha paralela ao eixo X que passa por M2 e que corresponde a fn (o traço
frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto M). O ponto M’,
representado pelas suas projeções, é o ponto M após a rotação pedida no exercício.
468
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
b) Em primeiro lugar desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e’), de topo e passando pelo ponto M. O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a
rotação do ponto N se processa num plano frontal (de frente), que é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos orto‑
gonais ao eixo da rotação). Nesse sentido, o ponto N, na sua rotação, mantém o seu afastamento. Assim, por N1 (a projeção horizontal do ponto N) conduziu‑se
uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto N, e cuja identificação (hj)
se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto N, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção
do eixo da rotação (reta e’) com o plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto N (trata‑se da interseção entre uma reta projetante frontal e
um plano projetante horizontal). O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (que
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio Q2N2 , desenhou‑se um arco
com 90º de amplitude, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa N’2, a projeção frontal do ponto N rodado (N’ é o ponto N
rodado – o ponto N após a sua rotação). A projeção horizontal do ponto N’ (N’1) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por N1 e que corresponde a
hj (o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto N). O ponto N’, representado pelas suas projeções, é o ponto N após a rotação
pedida no exercício.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam‑se a leve, pelo que os dados
representaram‑se a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos eixos das rotações, dos planos que contêm os arcos de rotação e das projeções
dos arco das rotações) ou são linhas de chamada.
958.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R, S e P, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do segmento de reta [RS].
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo e passando pelo
ponto P. O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação dos pontos do segmento se processa
em planos frontais (de frente), que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse sentido, todos os
pontos do segmento, na sua rotação, mantêm os respetivos afastamentos. Assim, por R1 (a projeção
horizontal do ponto R) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço horizontal do
plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto R, e cuja identificação se omitiu. Em se‑
guida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto R, que é o ponto O – O é o ponto de interse‑
ção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto R.
O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido
num plano frontal (que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo cen‑
tro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio O2R2, desenhou‑se um arco com 45º de amplitude, no
sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa R’2, a projeção frontal do ponto R rodado (R’
é o ponto R rodado – o ponto R após a sua rotação). A projeção horizontal do ponto R’ (R’1) está sobre
a linha paralela ao eixo X que passa por R1 e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco da rotação do ponto R. O ponto R’, representado pelas suas projeções, é o ponto R após
a rotação pedida no exercício. Em seguida, por S1 (a projeção horizontal do ponto S) conduziu‑se uma
reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o
arco da rotação do ponto S, e cuja identificação se omitiu. Em seguida determinou‑se o centro do arco da
rotação do ponto S, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano
frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto S. O arco da rotação projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q)
e raio Q2S2 , desenhou‑se um arco com 45º de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo
extremo se situa S’2, a projeção frontal do ponto S rodado (S’ é o ponto S rodado – o ponto S após a
sua rotação). A projeção horizontal do ponto S’ (S’1) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa
por S1 e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto S.
O ponto S’, representado pelas suas projeções, é o ponto S após a rotação pedida no exercício. Por fim
desenharam‑se as projeções do segmento [R’S’], que é o segmento [RS] após a rotação pedida.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [RS] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo
X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do seg‑
mento de reta [R’S’] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos
planos frontais que contêm os arcos de rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são
linhas de chamada.
469
SOLUÇÕES
959.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R, S e P, pelas respetivas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do segmento de reta [RS].
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e passando pelo
ponto P. O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação dos pontos do segmento se processa
em planos horizontais (de nível), que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse sentido, todos
os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm as respetivas cotas. Assim, por R2 (a projeção frontal
do ponto R) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do plano hori‑
zontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto R, e cuja identificação se omitiu. Em seguida
determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto R, que é o próprio ponto P – uma vez que os pontos P
e R têm a mesma cota, o ponto P é. Imediatamente, o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e)
com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto R. O arco da rotação projeta‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (que é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e raio P1R1, desenhou‑se um arco com 80º de amplitude, no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa R’1, a projeção horizontal do ponto R rodado (R’
é o ponto R rodado – o ponto R após a sua rotação). A projeção frontal do ponto R’ (R’2) está sobre a
linha paralela ao eixo X que passa por R2 e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco da rotação do ponto R. O ponto R’, representado pelas suas projeções, é o ponto R após
a rotação pedida no exercício. Em seguida, por S2 (a projeção frontal do ponto S) conduziu‑se uma
reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o
arco da rotação do ponto S, e cuja identificação se omitiu. Em seguida determinou‑se o centro do arco
da rotação do ponto S, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o
plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto S. O arco da rotação projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o
compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e raio Q1S1 , desenhou‑se um arco com 80º de amplitude, no sentido contrário ao dos pontei‑
ros do relógio, em cujo extremo se situa S’1, a projeção horizontal do ponto S rodado (S’ é o ponto S rodado – o ponto S após a sua rotação). A projeção frontal
do ponto S’ (S’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por S2 e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do
ponto S. O ponto S’, representado pelas suas projeções, é o ponto S após a rotação pedida no exercício. Por fim desenharam‑se as projeções do segmento [R’S’],
que é o segmento [RS] após a rotação pedida.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [RS] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estru‑
turante do exercício. As projeções do segmento de reta [R’S’] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos de rotação e das projeções horizon‑
tais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.
960.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e P, pelas respetivas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do segmento de reta [AB]. O segmento de reta [AB]
é de perfil, pelo que os pontos A e B têm necessariamente a mesma abcissa.
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e passando pelo
ponto P. O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação dos pontos do segmento se proces‑
sa em planos horizontais (de nível), que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse sentido,
todos os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm as respetivas cotas. Assim, por A2 (a projeção
frontal do ponto A) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto A, e cuja identificação se omitiu.
Em seguida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto A, que é o ponto O – O é o ponto de
interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação
do ponto A. O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção,
pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o
compasso, fazendo centro em A1 (a projeção horizontal do ponto A) e raio O1A1, desenhou‑se um arco
com 90º de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa A’1, a projeção
horizontal do ponto A rodado (A’ é o ponto A rodado – o ponto A após a sua rotação). A projeção frontal
do ponto A’ (A’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por A2 e que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto A. Note que, nesta situação, a pro‑
jeção frontal do ponto A’ (A’2) fica coincidente com a projeção frontal do ponto O (O2). O ponto A’, re‑
presentado pelas suas projeções, é o ponto A após a rotação pedida no exercício. Em seguida, por B2
470
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
(a projeção frontal do ponto B) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco da rota‑
ção do ponto B, e cuja identificação se omitiu. Em seguida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto B, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção do
eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto B. O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em B1
(a projeção horizontal do ponto B) e raio Q1B1, desenhou‑se um arco com 90º de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa B’1,
a projeção horizontal do ponto B rodado (B’ é o ponto B rodado – o ponto B após a sua rotação). A projeção frontal do ponto B’ (B’2) está sobre a linha paralela
ao eixo X que passa por B2 e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B. O ponto B’, representado pelas suas
projeções, é o ponto B após a rotação pedida no exercício. Por fim desenharam‑se as projeções do segmento [A’B’], que é o segmento [AB] após a rotação pedida.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estru‑
turante do exercício. As projeções do segmento de reta [A’B’] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos de rotação e das projeções horizon‑
tais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.
961.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M, N e A, pelas respetivas projeções, em função
das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do segmento de reta [MN]. O seg‑
mento de reta [MN] é de perfil, pelo que os pontos M e N têm necessariamente a mesma abcissa.
Resolução:
Em primeiro lugar, desenharam‑se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo e passando
pelo ponto A. O eixo da rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação dos pontos do segmento se
processa em planos frontais (de frente), que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse
sentido, todos os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm os respetivos afastamentos. As‑
sim, por M1 (a projeção horizontal do ponto M) conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que cor‑
responde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto M,
e cuja identificação se omitiu. Em seguida determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto M,
que é o ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal (de fren‑
te) que contém o arco da rotação do ponto M. O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e
raio O2M2, desenhou‑se um arco com 90º de amplitude, no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio, em cujo extremo se situa M’2, a projeção frontal do ponto M rodado (M’ é o ponto M
rodado – o ponto M após a sua rotação). A projeção horizontal do ponto M’ (M’1) está sobre a
linha paralela ao eixo X que passa por M1 e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco da rotação do ponto M. O ponto M’, representado pelas suas projeções, é o
ponto M após a rotação pedida no exercício. Em seguida, por N1 (a projeção horizontal do ponto N)
conduziu‑se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
(de frente) que contém o arco da rotação do ponto N, e cuja identificação se omitiu. Em seguida
determinou‑se o centro do arco da rotação do ponto N, que é o ponto Q – Q é o ponto de interseção
do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto N.
O arco da rotação projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está
contido num plano frontal (que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o compasso,
fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e raio Q2N2 , desenhou‑se um arco com 90º
de amplitude, no se, desenhou‑se um arco com 90º de amplitude, no sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa N’2, a projeção frontal do ponto N rodado (N’ é
o ponto N rodado – o ponto N após a sua rotação). A projeção horizontal do ponto N’ (N’1) está
sobre a linha paralela ao eixo X que passa por N1 e que corresponde ao traço horizontal do plano
frontal que contém o arco da rotação do ponto N. Note que, nesta situação a projeção horizontal do
ponto N’ (N’1) fica coincidente com a projeção horizontal do ponto Q (Q1). O ponto N’, representado
pelas suas projeções, é o ponto N após a rotação pedida no exercício. Por fim desenharam‑se as
projeções do segmento [M’N’], que é o segmento [MN] após a rotação pedida.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [MN] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estru‑
turante do exercício. As projeções do segmento de reta [M’N’] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos frontais que contêm os arcos de rotação e das projeções frontais dos
arcos da rotação) ou são linhas de chamada.
471
SOLUÇÕES
962.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções (em função das suas coordena‑
das) e desenharam‑se as projeções da reta f, em função dos dados. O ângulo que a reta f faz com o
Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal
(f2) faz com o eixo X.
Resolução:
Para transformar a reta f numa reta fronto‑horizontal, é necessário efetuar uma rotação na qual
sejam as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo‑se os seus afastamentos. Assim, os arcos de
rotação dos pontos da reta f estão contidos em planos frontais (de frente), para que se mantenham
os afastamentos, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta de topo (o eixo da rotação
é ortogonal aos planos que contêm os arcos de rotação). Desenharam‑se as projeções de um eixo
qualquer, de topo – a reta e. Em seguida, determinaram‑se as projeções do ponto que nos permite
rodar a reta – o ponto P. O ponto P é o ponto da reta f tal que o segmento [OP] é simultaneamente
perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta f, sendo que o ponto O é o centro da rotação do
ponto P. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal (de frente)
que contém o ponto P e o arco da sua rotação. Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo
plano frontal (de frente), que é o plano frontal (de frente), que contém a própria reta f – o plano j
(cujo traço horizontal se identificou). No entanto, a identificação desse plano frontal (de frente) não
é absolutamente necessária. Para transformar a reta f numa reta fronto‑horizontal, a sua projeção
frontal (f2), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é perpen‑
dicular à reta f, o segmento [OP] tem de rodar até ficar perpendicular ao eixo X. O arco da rotação
do ponto P projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num
plano frontal (de frente). Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio
até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou‑se a projeção frontal do arco da rotação do ponto P
até à vertical que passa por O2 e na qual se situa P’2 – P’1 fica imediatamente coincidente com O1. O
ponto P’ é o ponto P rodado. Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe‑se que a projeção frontal
da reta f, após a rotação (f’2), passa por P’2 e é perpendicular ao segmento [O2P’2], sendo f’ a reta f
rodada. Note que, pelo exposto, f’2 (a projeção frontal da reta f rodada) fica paralela ao eixo X, que era
o pretendido. A reta f’ já é uma reta fronto‑horizontal. A projeção horizontal da reta f, após a rotação
(f’1), fica coincidente com f1 (a projeção horizontal da reta f), pois a rotação da reta f processou‑se no
plano frontal (de frente) que contém a reta f – tem‑se imediatamente f’1 ≡ f1.
Traçado:
As projeções da reta f representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
As projeções da reta f’ (a reta f após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. Salienta‑se que a projeção
horizontal da reta f (f1), que se representara previamente a médio (integra os dados) é, no final, parte do objetivo do exercício – a projeção horizontal da reta f’
(que é o pedido) está coincidente com a projeção horizontal da reta f (que é dada). Nesse sentido, e porque o objetivo do exercício se representa a forte, aquela
linha, no final, ficou representada a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da projeção frontal
do arco da rotação) ou são linhas de chamada.
963.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta f, pelas respetivas projeções, em função dos
dados (ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
Para transformar a reta f numa reta vertical, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam as cotas
dos pontos que se alteraram, mantendo‑se os seus afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos
pontos da reta f estão contidos em planos frontais (de frente), para que se mantenham os afastamen‑
tos, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta de topo (o eixo da rotação é ortogonal
aos planos que contêm os arcos de rotação). Desenharam‑se as projeções de um eixo qualquer, de
topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto A (o ponto
dado no enunciado) seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido,
o ponto A é o ponto da reta f tal que o segmento [OA] é simultaneamente perpendicular ao eixo de
rotação (reta e) e à reta f, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto A. O ponto O é o ponto
de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o ponto A e o arco
da sua rotação. Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano frontal (de frente), que
é o plano frontal (de frente), que contém a reta f – o plano j (cujo traço horizontal se identificou). No
entanto, a identificação desse plano frontal (de frente) não é absolutamente necessária. Para transfor‑
mar a reta f numa reta vertical, a sua projeção frontal (f2), após a rotação, tem de ficar perpendicular
ao eixo X. Assim, porque o segmento [OA] é perpendicular à reta f, o segmento [OA] tem de rodar
até ficar paralelo ao eixo X. O arco da rotação do ponto A projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano
472
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de frente). Com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a
projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a projeção frontal do arco da rotação do ponto A até à linha horizontal que passa por O2 e na qual se situa A’2 – A’1
mantém o afastamento de A1. O ponto A’ é o ponto A rodado. Efetuada a rotação de [OA], sabe‑se que a projeção frontal da reta f, após a rotação (f’2), passa por A’2
e é perpendicular ao segmento [O2A’2], sendo f’ a reta f rodada. Note que, pelo exposto, f’2 (a projeção frontal da reta f rodada) fica perpendicular ao eixo X, que era
o pretendido. A reta f’ já é uma reta vertical, pelo que a sua projeção horizontal é um ponto. Uma vez que o ponto A’ é um ponto da reta f’, tem‑se imediatamente
(f’1) ≡ A’1, sendo f’1 a projeção horizontal da reta f, na sua nova posição (após a rotação). Tenha em conta que se identificou, com o recurso a parêntesis, o facto
de a projeção horizontal da reta, na sua nova posição, ser um único ponto.
Traçado:
As projeções da reta f representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta f’ (a reta f após a rotação), que é o objetivo do exercício, representaram‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da projeção frontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.
964.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam‑se as projeções da reta h, em função dos
dados. O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X.
Resolução:
Para transformar a reta h numa reta de topo, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo‑se as
suas cotas. Assim, os arcos de rotação dos pontos da reta h estão contidos em planos horizontais (de nível), para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de
rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos de rotação). Desenharam‑se as projeções de um eixo
qualquer, vertical – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto P (o ponto dado no enunciado) seja o ponto que nos permite
rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o ponto P é o ponto da reta h tal que o segmento [OP] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação
(reta e) e à reta h, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto P. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal (de
nível) que contém o ponto P e o arco da sua rotação. Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano horizontal (de nível), que é o plano horizontal (de
nível), que contém a reta h o plano n (cujo traço frontal se identificou). No entanto, a identificação desse plano horizontal (de nível) não é absolutamente necessária.
Para transformar a reta h numa reta de topo, a sua projeção horizontal (h1), após a rotação, tem de ficar perpendicular ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é
perpendicular à reta h, o segmento [OP] tem de rodar até ficar paralelo ao eixo X. O arco da rotação do ponto P projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Hori‑
zontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até P1
(a projeção horizontal do ponto P), desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto P até à linha horizontal que passa por O1 e na qual se situa
P’1 – P’2 mantém a cota de P2. O ponto P’ é o ponto P rodado. Efetuada a rotação de [OP], sabe‑se que a projeção horizontal da reta h, após a rotação (h’1), passa
por P’1 e é perpendicular ao segmento [O1P’1], sendo h’ a reta h rodada. Note que, pelo exposto, h’1 (a projeção horizontal da reta h rodada) fica perpendicular ao
eixo X, que era o pretendido. A reta h’ já é uma reta de topo, pelo que a sua projeção frontal é um ponto. Uma vez que o ponto P’ é um ponto da reta h’, tem‑se
imediatamente (h’2) ≡ P’2, sendo h’2 a projeção frontal da reta h, na sua nova posição (após a rotação).
Traçado:
As projeções da reta h representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta h’ (a reta h após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.
473
SOLUÇÕES
965.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P e a reta h, pelas respetivas projeções, em função dos
dados (ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
Para transformar a reta h numa reta fronto‑horizontal, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam
os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo‑se as suas cotas. Assim, os arcos de rotação
dos pontos da reta h estão contidos em planos horizontais (de nível), para que se mantenham as cotas,
pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos
planos que contêm os arcos de rotação). Desenharam‑se as projeções de um eixo qualquer, vertical – a
reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto P (o ponto dado no
enunciado) seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o ponto P é
o ponto da reta h tal que o segmento [OP] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e
à reta h, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto P. O ponto O é o ponto de interseção do eixo
de rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto P e o arco da sua rotação. Note
que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano horizontal (de nível), que é o plano horizontal (de
nível), que contém a reta h o plano n (cujo traço frontal se identificou). No entanto, a identificação desse
plano horizontal (de nível) não é absolutamente necessária. Para transformar a reta h numa reta fronto
‑horizontal, a sua projeção horizontal (h1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque
o segmento [OP] é perpendicular à reta h, o segmento [OP] tem de rodar até ficar perpendicular ao eixo X.
O arco da rotação do ponto P projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois
está contido num plano horizontal (de nível). Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção hori‑
zontal do ponto O) e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou‑se a projeção horizontal do
arco da rotação do ponto P até à vertical que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 fica imediatamente
coincidente com O2. O ponto P’ é o ponto P rodado. Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe‑se
que a projeção horizontal da reta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendicular ao segmento
[O1P’1], sendo h’ a reta h rodada. Note que, pelo exposto, h’1 (a projeção horizontal da reta h rodada) fica
paralela ao eixo X, que era o pretendido. A reta h’ já é uma reta fronto‑horizontal. A projeção frontal da
reta h, após a rotação (h’2), fica coincidente com h2 (a projeção frontal da reta h), pois a rotação da reta h
processou‑se no plano horizontal (de nível) que contém a reta h – tem‑se imediatamente h’2 ≡ h2.
Traçado:
As projeções da reta h representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta h’ (a reta h após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.
966.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, pelas respetivas projeções, em função das res‑
petivas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções da reta a, passando pelas projeções
homónimas dos pontos M e N.
Resolução:
Para transformar a reta a numa reta horizontal (de nível), é necessário efetuar uma rotação na qual
sejam as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo‑se os seus afastamentos. Nesse sentido, os
arcos da rotação dos pontos da reta a têm de estar contidos em planos frontais (de frente), para que se
mantenham os afastamentos, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta de topo (o eixo
da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Desenharam‑se as projeções de
um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que
o ponto N (um dos pontos que define a reta a) seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em
função do eixo escolhido, o ponto N é o ponto da reta a tal que o segmento [ON] é simultaneamente
perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta a, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto N.
O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém
o ponto N e o arco da sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução gráfica, optou‑se por omitir
a identificação do plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto N, que seria hj. Para
transformar a reta a numa reta horizontal (de nível), a projeção frontal da reta a (a2), após a rotação,
tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [ON] é perpendicular à reta a, o segmento
[ON] tem de rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até a projeção horizontal do ponto N (N1), após
a rotação, ficar coincidente com O1 (a projeção horizontal do ponto O). O arco da rotação do ponto N
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de
frente). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até N2
(a projeção frontal do ponto N), desenhou‑se a projeção frontal do arco da rotação de N até à vertical que
passa por O2 e na qual se situa N’2 – N’1 fica imediatamente coincidente com O1. O ponto N’ é o ponto N
rodado. Efetuada a rotação de [ON], sabe‑se que a projeção frontal da reta a, após a rotação (a’2),
474
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
passa por N’2 e é perpendicular ao segmento [O2N’2], sendo a’ a reta a rodada. Note que, pelo exposto, a’2 (a projeção frontal da reta a rodada) fica paralela ao
eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um ponto para definir a reta a’ – o ponto N’. Falta‑nos outro ponto para definir a reta. Nesse sentido, foi ne‑
cessário efetuar a rotação do ponto M (o outro ponto que define a reta a). O ponto Q é o centro da rotação do ponto M. O arco da rotação do ponto M projeta‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois também está contido num plano frontal (de frente). Com o compasso, fazendo centro em Q2 e raio até M2,
desenhou‑se a projeção frontal do arco da rotação do ponto M até a’2, sobre a qual se situa M’2, sendo M’ o ponto M rodado. A rotação do ponto M processa‑se
ao longo de um outro plano frontal (de frente), pelo que M’1 (a projeção horizontal do ponto M rodado) se situa na paralela ao eixo X que passa por M1 (e que
corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto M). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a’ – o ponto M’.
A projeção horizontal da reta a rodada (a’1) está definida por M’1 e por N’1.
Traçado:
As projeções da reta a representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta a’ (a reta a após a rotação), que é o objetivo do exercício, representaram‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou são
linhas de transporte.
967.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, bem como a reta a, pelas respetivas projeções, em função dos dados (ver exercício anterior).
Resolução:
Para transformar a reta a numa reta frontal (de frente), é necessário efetuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo
‑se as suas cotas. Nesse sentido, os arcos da rotação dos pontos da reta a têm de estar contidos em planos horizontais (de nível), para que se mantenham as cotas,
pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Desenharam‑se as
projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto M (um dos pontos que define a reta a)
seja o ponto que nos permite rodar a reta. De facto, em função do eixo escolhido, o ponto M é o ponto da reta a tal que o segmento [OM] é simultaneamente
perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta a, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto M. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação
(reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto N e o arco da sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução gráfica, optou‑se por omitir a
identificação do plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto M, que seria fn. Para transformar a reta a numa reta frontal (de frente), a projeção
horizontal da reta a (a1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OM] é perpendicular à reta a, o segmento [OM] tem de rodar
até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto M (M2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O). O arco da ro‑
tação do ponto M projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Assim, com o compasso,
fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do ponto M), desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rota‑
ção do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa M’1 – M’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto M’ é o ponto M rodado. Efe‑
tuada a rotação de [OM], sabe‑se que a projeção horizontal da reta a, após a rotação (a’1), passa por M’1 e é perpendicular ao segmento [O2M’2], sendo a’ a reta a
rodada. Note que, pelo exposto, a’1 (a projeção horizontal da reta a rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um ponto para
definir a reta a’ – o ponto M’. Falta‑nos outro ponto para definir a reta. Nesse sentido, foi necessário efetuar a rotação do ponto N (o outro ponto que define a reta a).
O ponto Q é o centro da rotação do ponto N. O arco da rotação do ponto N projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois também está
contido num plano horizontal (de nível). Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até N1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto N
até a’1, sobre a qual se situa N’1, sendo N’ o ponto N rodado. A rotação do ponto N processa‑se ao longo de um outro plano horizontal (de nível), pelo que N’2 (a
projeção frontal do ponto N rodado) se situa na paralela ao eixo X que passa por N2 (e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da
rotação do ponto N). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta a’ – o ponto N’. A projeção frontal da reta a rodada (a’2) está definida por M’2 e por N’2.
Traçado:
As projeções da reta a representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta a’ (a reta a após a rotação), que é o objetivo do exercício, representaram‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou
são linhas de transporte.
475
SOLUÇÕES
968.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a reta r, pelas suas projeções, em função dos
dados. A reta r, porque pertence ao b1/3, tem as suas projeções simétricas em re‑
lação ao eixo X.
Resolução:
Para transformar a reta r numa reta frontal (de frente), é necessário efetuar uma
rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo‑se
as suas cotas. Nesse sentido, os arcos da rotação dos pontos da reta r têm de estar
contidos em planos horizontais (de nível), para que se mantenham as cotas, pelo
que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é or‑
togonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Desenharam‑se as projeções
de um eixo qualquer, vertical – a reta e. Em seguida, determinaram‑se as projeções
do ponto que nos permite rodar a reta – o ponto M. O ponto M é o ponto da reta r tal
que o segmento [OM] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e)
e à reta r, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto M. O ponto O é o
ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que
contém o ponto M e o arco da sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução
gráfica, omitiu‑se a identificação do plano horizontal (de nível) que contém o arco da
rotação do ponto M. Para transformar a reta r numa reta frontal (de frente), a proje‑
ção horizontal da reta r (r1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim,
porque o segmento [OM] é perpendicular à reta r, o segmento [OM] tem de rodar
até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto M (M2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O). O arco da
rotação do ponto M projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Assim, com o compas‑
so, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do ponto M), desenhou‑se a projeção horizontal do arco da
rotação do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa M’1 – M’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto M’ é o ponto M rodado.
Efetuada a rotação de [OM], sabe‑se que a projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por M’1 e é perpendicular ao segmento [O1M’1], sendo r’
a reta r rodada. Note que, pelo exposto, r’1 (a projeção horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um pon‑
to para definir a reta r’ – o ponto M’. Falta‑nos outro ponto para definir a reta r’. Nesse sentido, determinou‑se um outro ponto da reta r – o ponto N, que é o ponto
de concorrência da reta r com o eixo X. Em seguida efetuou‑se a rotação do ponto N. O ponto Q é o centro da rotação do ponto N. O arco da rotação do ponto N
está contido no Plano Horizontal de Projeção (pois o ponto N tem cota nula), pelo que está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Com o com‑
passo, fazendo centro em Q1 e raio até N1, desenhou‑se o arco da rotação do ponto N até r’1, sobre a qual se situa N’1, sendo N’ o ponto N rodado. A rotação do
ponto N processa‑se ao longo do próprio Plano Horizontal de Projeção, pelo que N’2, a projeção frontal do ponto N rodado, se situa no eixo X. A projeção frontal
da reta r rodada (r’2) está definida por N’2 e por M’2.
Traçado:
As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta r’ (a reta r após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou
são linhas de transporte.
969.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a reta m, pelas suas projeções, em função dos
dados. A reta m, porque pertence ao b2/4, tem as suas projeções coincidentes.
Resolução:
Para transformar a reta m numa reta frontal (de frente), é necessário efetuar uma
rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo‑se
as suas cotas. Nesse sentido, os arcos da rotação dos pontos da reta m têm de estar
contidos em planos horizontais (de nível), para que se mantenham as cotas, pelo
que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é or‑
togonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Desenharam‑se as projeções
de um eixo qualquer, vertical – a reta e. Em seguida, determinaram‑se as projeções
do ponto que nos permite rodar a reta – o ponto M. O ponto M é o ponto da reta m tal
que o segmento [OM] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e)
e à reta m, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto M. O ponto O é o
ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que
contém o ponto M e o arco da sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução
gráfica, omitiu‑se a identificação do plano horizontal (de nível) que contém o arco
da rotação do ponto M. Note que o ponto M tem cota negativa, pelo que o plano
horizontal (de nível) que contém o arco da sua rotação é um plano horizontal (de
nível) com cota negativa. Para transformar a reta m numa reta frontal (de frente), a
projeção horizontal da reta m (m1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X.
476
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Assim, porque o segmento [OM] é perpendicular à reta m, o segmento [OM] tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto M
(M2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O). O arco da rotação do ponto M projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até
M1 (a projeção horizontal do ponto M), desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto M até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se
situa M’1 – M’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto M’ é o ponto M rodado. Efetuada a rotação de [OM], sabe‑se que a projeção horizontal da reta m,
após a rotação (m’1), passa por M’1 e é perpendicular ao segmento [O1M’1], sendo m’ a reta m rodada. Note que, pelo exposto, m’1 (a projeção horizontal da reta
m rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um ponto para definir a reta m’ – o ponto M’. Falta‑nos outro ponto para definir
a reta m’. Nesse sentido, determinou‑se um outro ponto da reta m – o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta m com o eixo X. Em seguida efetuou‑se a
rotação do ponto N. O ponto Q é o centro da rotação do ponto N. O arco da rotação do ponto N está contido no Plano Horizontal de Projeção (pois o ponto N tem
cota nula), pelo que está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até N1, desenhou‑se o arco
da rotação do ponto N até m’1, sobre a qual se situa N’1, sendo N’ o ponto N rodado. A rotação do ponto N processa‑se ao longo do próprio Plano Horizontal de
Projeção, pelo que N’2, a projeção frontal do ponto N rodado, se situa no eixo X. A projeção frontal da reta m rodada (m’2) está definida por N’2 e por M’2.
Traçado:
As projeções da reta m representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exer‑
cício. As projeções da reta m’ (a reta m após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam‑se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou
são linhas de transporte.
970.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do segmento de reta [AB]. Desenharam
‑se, ainda, as projeções da reta r, a reta suporte do segmento [AB].
Resolução:
O segmento de reta [AB] é um segmento de reta oblíquo, que não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
(ambas as projeções do segmento estão deformadas). Nesse sentido, para determinar a verda‑
deira grandeza do segmento, e necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. De acor‑
do com o enunciado, pretende‑se determinar a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB],
transformando‑o num segmento de reta frontal (de frente). Para tal é necessário efetuar uma
rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo‑se as suas cotas.
Assim, os arcos de rotação dos pontos do segmento estão contidos em planos horizontais (de
nível), pelo que o eixo da rotação é uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que
contêm os arcos da rotação). Nesse sentido, desenharam‑se as projeções de um eixo qualquer, de
topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto B (um
dos extremos do segmento) seja o ponto que nos permite rodar o segmento de reta (e a reta r).
De facto, em função do eixo escolhido, o ponto B é extremo do segmento tal que o segmento
[OB] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e ao segmento [AB] (e à reta r),
sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto B. O ponto O é o ponto de interseção do eixo
de rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto B e o arco da sua rotação.
Por simplificação da resolução gráfica, optou‑se por omitir a identificação do plano horizontal (de
nível) que contém o arco da rotação do ponto B. Para transformar o segmento de reta [AB] num
segmento de reta frontal (de frente), há que transformar a reta suporte do segmento (a reta r)
numa reta frontal (de frente). Para tal, r1 (a projeção horizontal da reta r), após a rotação, tem de
ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OB] é perpendicular à reta r, o segmento [OB]
tem de rodar até ficar de topo (ver exercício 967. e respetivo relatório). Nesse sentido, efetuou‑se
a rotação do ponto B. Assim, porque o segmento [OB] é perpendicular à reta r, o segmento [OB]
tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto B (B2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O).
O arco da rotação do ponto B projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Assim, com
o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até B1 (a projeção horizontal do ponto B), desenhou‑se a projeção horizontal do
arco da rotação do ponto B até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa B’1 – B’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto B’ é o ponto B
rodado. Efetuada a rotação de [OB], sabe‑se que a projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por B’1 e é perpendicular ao segmento [O1B’1], sendo r’
a reta r rodada. Note que, pelo exposto, r’1 (a projeção horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Já temos um ponto para definir a
reta r’ – o ponto B’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r’. Nesse sentido há, agora, que rodar o ponto A (o outro extremo do segmento [AB]),
pois o ponto A é um outro ponto da reta r. O ponto Q é o centro da rotação do ponto A. O ponto Q é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano
horizontal (de nível) que contém o ponto A e o arco da sua rotação. Por simplificação da resolução gráfica, optou‑se igualmente por omitir a identificação do plano
horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto A. O arco da rotação do ponto A projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção,
pois também está contido num plano horizontal (de nível). Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco da
rotação do ponto A até r’1, sobre a qual se situa A’1, sendo A’ o ponto A rodado. A rotação do ponto A processa‑se ao longo de um outro plano horizontal (de nível),
pelo que A’2 (a projeção frontal do ponto A rodado) se situa na paralela ao eixo X que passa por A2 (e que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco da rotação do ponto A). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto A’. A projeção frontal da reta r rodada (r’2) está definida por
A’2 e por B’2, que são as projeções frontais dos extremos do segmento de reta [AB] após a sua rotação. O segmento de reta [A’B’] (o segmento de reta [AB] após
a rotação) está paralelo ao Plano Frontal de Projeção (é frontal) e é o segmento de reta [AB] rodado. Como o segmento, agora, já está paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, a verdadeira grandeza de AB está na projeção horizontal do segmento [A’B’] – A’2B’2 é a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB].
477
SOLUÇÕES
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estrutu‑
rante do exercício. As projeções do segmento de reta [A’B’] (um objetivo parcial do exercício) representam‑se a médio‑forte, pois é parte do pedido no exercício
No entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da verdadeira grandeza do segmento, que está na projeção frontal do segmento [A’B’]. Assim, a projeção
frontal do segmento [A’B’] (o segmento [A’2B’2]) representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (caso das projeções da reta r e da reta r’ e, ainda, do eixo da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de transporte.
971.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, pelas respetivas projeções, em função das respe‑
tivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do segmento de reta [RS]. Desenharam‑se, ainda, as
projeções da reta r, a reta suporte do segmento [RS].
Resolução:
O segmento de reta [RS] é um segmento de reta oblíquo, que não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do segmento estão deformadas). Nesse sentido, para determinar a verdadeira grandeza
do segmento, e necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. De acordo com o enunciado,
pretende‑se determinar a verdadeira grandeza do segmento de reta [RS], transformando‑o num seg‑
mento de reta horizontal (de nível). Para tal é necessário efetuar uma rotação na qual sejam as cotas dos
pontos que se alteraram, mantendo‑se os seus afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos pontos do
segmento estão contidos em planos frontais (de frente), pelo que o eixo da rotação é uma reta de topo (o
eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Nesse sentido, desenharam‑se
as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação
de forma a que o ponto R (um dos extremos do segmento) seja o ponto que nos permite rodar o seg‑
mento de reta (e a reta r). De facto, em função do eixo escolhido, o ponto R é extremo do segmento tal
que o segmento [OR] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e ao segmento [RS]
(e à reta r), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto R. O ponto O é o ponto de interseção do
eixo de rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o ponto R e o arco da sua rotação.
Por simplificação da resolução gráfica, optou‑se por omitir a identificação do plano frontal (de frente) que
contém o arco da rotação do ponto R. Para transformar o segmento de reta [RS] num segmento de reta
horizontal (de nível), há que transformar a reta suporte do segmento (a reta r) numa reta horizontal (de ní‑
vel). Para tal, r2 (a projeção frontal da reta r), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque
o segmento [OR] é perpendicular à reta r, o segmento [OR] tem de rodar até ficar vertical (ver exercício
966. e respetivo relatório). Nesse sentido, efetuou‑se a rotação do ponto R. Assim, porque o segmento
[OR] é perpendicular à reta r, o segmento [OR] tem de rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até
a projeção horizontal do ponto R (R1), após a rotação, ficar coincidente com O1 (a projeção horizontal do
ponto O). O arco da rotação do ponto R projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção,
pois está contido num plano frontal (de frente). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção
frontal do ponto O) e com raio até R2 (a projeção frontal do ponto R), desenhou‑se a projeção frontal do
arco da rotação do ponto R até à vertical que passa por O2 e na qual se situa R’2 – R’1 fica imediatamente
coincidente com O1. O ponto R’ é o ponto R rodado. Efetuada a rotação de [OR], sabe‑se que a projeção
frontal da reta r, após a rotação (r’2), passa por R’2 e é perpendicular ao segmento [O2R’2], sendo r’ a reta
r rodada. Note que, pelo exposto, r’2 (a projeção frontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo X, que era
o pretendido. Já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto R’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta r’. Nesse sentido há, agora, que rodar o ponto S (o outro extremo do segmento [RS]),
pois o ponto S é um outro ponto da reta r. O ponto Q é o centro da rotação do ponto S. O ponto Q é o ponto
de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o ponto S e o arco
da sua rotação. Por simplificação da resolução gráfica, optou‑se igualmente por omitir a identificação do
plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto S. O arco da rotação do ponto S projeta
‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois também está contido num plano frontal
(de frente). Com o compasso, fazendo centro em Q2 e raio até S2, desenhou‑se a projeção frontal do arco
da rotação do ponto S até r’2, sobre a qual se situa S’2, sendo S’ o ponto S rodado. A rotação do ponto S
processa‑se ao longo de um outro plano frontal (de frente), pelo que S’1 (a projeção horizontal do ponto S
rodado) se situa na paralela ao eixo X que passa por S1 (e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto S). Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto S’. A projeção horizontal da reta r rodada (r’1) está definida por R’1 e por S’1, que são as projeções
horizontais dos extremos do segmento de reta [RS] após a sua rotação. O segmento de reta [R’S’] (o segmento de reta [RS] após a rotação) está paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção (é horizontal) e é o segmento de reta [RS] rodado. Como o segmento, agora, já está paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a verdadeira
grandeza de RS está na projeção horizontal do segmento [R’S’] R’1S’1 – é a verdadeira grandeza do segmento de reta [RS].
Traçado:
As projeções do segmento de reta [RS] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estrutu‑
rante do exercício. As projeções do segmento de reta [R’S’] (um objetivo parcial do exercício) representam‑se a médio‑forte, pois é parte do pedido no exercício No
entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da verdadeira grandeza do segmento, que está na projeção horizontal do segmento [R’S’]. Assim, a projeção
horizontal do segmento [R’S’] (o segmento [R’1S’1]) representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas de chamada ou são
linhas auxiliares (caso das projeções da reta r e da reta r’ e, ainda, do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de transporte.
478
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
972.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as projeções do
segmento de reta [AB]. Desenharam‑se, ainda, as projeções da reta p, de perfil, a reta suporte do segmento [AB].
Resolução:
O segmento de reta [AB] é um segmento de reta perfil (que é oblíquo a ambos os planos de projeção), que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento estão deformadas). Nesse sentido, para
determinar a verdadeira grandeza do segmento, e necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. De acordo com o enunciado, pretende‑se determi‑
nar a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB], transformando‑o num segmento de reta frontal (de frente). Para tal é necessário efetuar uma rotação na
qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo‑se as suas cotas. Assim, os arcos de rotação dos pontos do segmento estão contidos em
planos horizontais (de nível), pelo que o eixo da rotação é uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Nesse
sentido, desenharam‑se as projeções de um eixo qualquer, de topo – a reta e. Tenha em conta que se localizou o eixo de rotação de forma a que o ponto A (um
dos extremos do segmento) seja o ponto que nos permite rodar o segmento de reta (e a reta r). De facto, em função do eixo escolhido, o ponto A é extremo
do segmento tal que o segmento [OA] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e ao segmento [AB] (e à reta p), sendo que o ponto O é
o centro da rotação do ponto A. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto A e o arco
da sua rotação – note que se omitiu a identificação desse plano. Para transformar o segmento de reta [AB] num segmento de reta frontal (de frente), há que
transformar a reta suporte do segmento (a reta p) numa reta frontal (de frente). Para tal, p1 (a projeção horizontal da reta p), após a rotação, tem de ficar paralela
ao eixo X. Assim, porque o segmento [OA] é perpendicular à reta p, o segmento [OA] tem de rodar até ficar de topo (ver exercício 967. e respetivo relatório).
Nesse sentido, efetuou‑se a rotação do ponto A. Assim, porque o segmento [OA] é perpendicular à reta p, o segmento [OA] tem de rodar até ficar de topo, ou
seja, tem de rodar até a projeção frontal do ponto A (A2), após a rotação, ficar coincidente com O2 (a projeção frontal do ponto O). O arco da rotação do ponto A
projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Assim, com o compasso, fazendo centro
em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto A
até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa A’1 – A’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto A’ é o ponto A rodado. Efetuada a rotação
de [OA], sabe‑se que a projeção horizontal da reta p, após a rotação (p’1), passa por A’1 e é perpendicular ao segmento [O1A’1], sendo p’ a reta p rodada. Note
que, pelo exposto, p’1 (a projeção horizontal da reta p rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Já temos um ponto para definir a reta p’ – o ponto A’.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta p’. Nesse sentido há, agora, que rodar o ponto B (o outro extremo do segmento [AB]), pois o ponto B é
um outro ponto da reta p. O ponto Q é o centro da rotação do ponto B. O ponto Q é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal (de
nível) que contém o ponto B e o arco da sua rotação – note que se omitiu a identificação desse plano. O arco da rotação do ponto B projeta‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois também está contido num plano horizontal (de nível). Com o compasso, fazendo centro em Q1 e raio até B1,
desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto B até p’1, sobre a qual se situa B’1, sendo B’ o ponto B rodado. A rotação do ponto B processa
‑se ao longo de um outro plano horizontal (de nível), pelo que B’2 (a projeção frontal do ponto B rodado) se situa na paralela ao eixo X que passa por B2 (e que
corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto B). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p’ – o ponto B’.
A projeção frontal da reta p rodada (p’2) está definida por A’2 e por B’2, que são as projeções frontais dos extremos do segmento de reta [AB] após a sua rotação.
O segmento de reta [A’B’] (o segmento de reta [AB] após a rotação) está paralelo ao Plano Frontal de Projeção (é frontal) e é o segmento de reta [AB] rodado.
Como o segmento, agora, já está paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a verdadeira grandeza de AB está na projeção horizontal do segmento [A’B’] – A’2B’2
é a verdadeira grandeza do segmento de reta [AB].
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [A’B’] (um objetivo parcial do exercício) representam‑se a médio‑forte, pois é parte do pedido
no exercício No entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da verdadeira grandeza do segmento, que está na projeção frontal do segmento [A’B’].
Assim, a projeção frontal do segmento [A’B’] (o segmento [A’2B’2]) representou‑se a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas de
chamada ou são linhas auxiliares (caso das projeções da reta p e da reta p’ e, ainda, do eixo da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são
linhas de transporte.
479
SOLUÇÕES
973.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram‑se o ponto A e a reta r (a reta suporte do segmento
[AB]), pelas respetivas projeções, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções
da reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano
Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
A reta r não é paralela a nenhum dos planos de projeção (é uma reta oblíqua), pelo que
o segmento de reta [AB] não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do segmento estão deformadas), pelo que é necessá‑
rio o recurso a um processo geométrico auxiliar para obter o segmento em verdadeira
grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Nesse sentido, há que transformar
previamente a reta r numa reta frontal (de frente) ou numa reta horizontal (de nível).
Optou‑se pela segunda hipótese – recorreu‑se a uma rotação para transformar a reta r
numa reta horizontal (de nível). Para tal, o eixo de rotação tem de ser uma reta de topo,
pois as alterações processam‑se ao nível das cotas, pelo que os pontos manterão os
seus afastamentos – assim, os arcos da rotação estão contidos em planos frontais (de
frente), que são ortogonais ao eixo da rotação. Escolheu‑se um eixo da rotação de topo
de modo a que o ponto a rodar seja o ponto A. Nesse sentido, o segmento de reta [OA] é
simultaneamente perpendicular à reta r e ao eixo de rotação (reta e), sendo que o ponto O
é o centro da rotação do ponto A. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação
(reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o ponto A e o arco da sua rotação
– note que se omitiu a identificação desse plano. Para transformar a reta r numa reta
horizontal (de nível), a sua projeção frontal (r2), após a rotação (r’2), tem de ficar paralela
ao eixo X. Assim, porque o segmento de reta [OA] é perpendicular à reta r, o segmento
[OA] tem de rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até se ter A’1 ≡ O1, sendo A’
o ponto A rodado. O arco da rotação do ponto A projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de frente). Assim, com
o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2
(a projeção frontal do ponto A), desenhou‑se a projeção frontal do arco da rotação do
ponto A até à vertical que passa por O2 e na qual se situa A’2 – A’1 fica imediatamente
coincidente com O1. O ponto A’ é o ponto A rodado. Efetuada a rotação de [OA], sabe‑se
que a projeção frontal da reta r, após a rotação (r’2), passa por A’2 e é perpendicular ao
segmento [O2A’2], sendo r’ a reta r rodada – isto significa que r’2 (a projeção frontal da
reta r rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos
um ponto para definir a reta r’ – o ponto A’. Falta‑nos outro ponto ou uma direção, para
definir a reta r’. Nesse sentido, determinou‑se um outro ponto da reta r – o ponto H (o
seu traço horizontal). Em seguida efetuou‑se a rotação do ponto H, o traço horizontal da
reta r (que tem cota nula). O ponto Q é o centro do arco da rotação do ponto H e é o ponto
de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal que contém o ponto H e o
arco da sua rotação – note que se omitiu a identificação deste plano. Com o compasso,
fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com raio até H2 (a projeção frontal
do ponto H), desenhou‑se a projeção frontal do arco da rotação do ponto H, ao longo do
plano frontal que o contém, de forma a H’2 ficar sobre r’2, sendo H’ o ponto H rodado. H’1
(a projeção horizontal do ponto H rodado) situa‑se na paralela ao eixo X que passa por
H1 (e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação
do ponto H). A projeção horizontal da reta r rodada (r’1) está definida por A’1 e H’1.
A reta r, na sua nova posição (a reta r’), é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que é uma reta horizontal (de nível). Assim, o segmento de reta [AB], porque está conti‑
do na reta r, já se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal, pois está con‑
tido numa reta que, agora, já é paralela ao Plano Horizontal de Projeção. Dessa forma,
e atendendo a que o ponto A é o extremo esquerdo do segmento, sobre r’1, (a projeção
horizontal da reta r rodada), a partir de A’1, marcaram‑se os 5 cm (o comprimento do
segmento), obtendo‑se B’1, sendo B’ o ponto B rodado (para que A seja o extremo mais à esquerda do segmento, o ponto B tem de se situar à direita de A).
B’2 (a projeção frontal do ponto B’) situa‑se sobre r’2 (a projeção frontal da reta r rodada). A partir de B’1, determinou‑se B1 (a projeção horizontal do ponto B)
diretamente sobre r1 (a projeção horizontal da reta r) e com o mesmo afastamento, pois a rotação do ponto B processa‑se num plano frontal (de frente). Nesse
sentido, conduziu‑se, por B’1 uma paralela ao eixo X (que corresponde ao plano frontal que contém o arco da rotação do ponto B), que transportou o afastamento
do ponto B’ para a projeção horizontal da reta r (r1), sobre a qual se situa a projeção horizontal do ponto B (B1). A projeção frontal do ponto B (B2) tem determina‑
ção imediata a partir de B1, pois B2 (a projeção frontal do ponto B) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r). Determinadas as projeções do ponto B,
desenharam‑se as projeções do segmento [AB], na sua posição inicial.
Traçado:
As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
As projeções do segmento de reta [AB] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois é o pedido. O segmento de reta [A’B’] representou‑se a leve, pois é
um traçado auxiliar para concretizar o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação,
dos planos frontais que contêm os arcos da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou de transporte.
480
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
974.
Dados:
Em primeiro lugar, representaram‑se o ponto M e a reta r (a reta suporte do seg‑
mento [MN]), pelas respetivas projeções, em função dos dados. O ponto M é um
ponto do b1/3 (porque o segmento [MN] está contido no b1/3), pelo que tem coorde‑
nadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X. De forma semelhante,
porque a reta r (a reta suporte do segmento) é necessariamente uma reta do b1/3, a
reta r tem também as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
A reta r não é paralela a nenhum dos planos de projeção (é uma reta oblíqua), pelo
que o segmento de reta [MN] não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento estão deformadas), pelo
que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar para obter o seg‑
mento em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Nesse
sentido, há que transformar previamente a reta r numa reta frontal (de frente) ou
numa reta horizontal (de nível). Optou‑se pela primeira hipótese – recorreu‑se a
uma rotação para transformar a reta r numa reta frontal (de frente). Para tal, o eixo
de rotação tem de ser uma reta vertical, pois as alterações processam‑se ao nível
dos afastamentos, pelo que os pontos manterão as suas cotas – assim, os arcos
da rotação estão contidos em planos horizontais (de nível), que são ortogonais ao
eixo da rotação. Escolheu‑se um eixo da rotação vertical de modo a que o ponto a
rodar seja o ponto M. Nesse sentido, o segmento de reta [OM] é simultaneamente
perpendicular à reta r e ao eixo de rotação (reta e), sendo que o ponto O é o centro
da rotação do ponto M. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e)
com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto M e o arco da sua rotação
– note que se omitiu a identificação desse plano. Para transformar a reta r numa
reta frontal (de frente), a sua projeção horizontal (r1), após a rotação (r’1), tem de
ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento de reta [OM] é perpendicular à
reta r, o segmento [OM] tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até se
ter M’2 ≡ O2, sendo M’ o ponto M rodado. O arco da rotação do ponto M projeta‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num
plano horizontal (de nível). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a pro‑
jeção horizontal do ponto O) e com raio até M1 (a projeção horizontal do ponto M),
desenhou‑se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto M até à linha de cha‑
mada que passa por O1 e na qual se situa M’1 – M’2 fica imediatamente coincidente
com O2. O ponto M’ é o ponto M rodado. Efetuada a rotação de [OM], sabe‑se que a
projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por M’1 e é perpendicular
ao segmento [O1M’1], sendo r’ a reta r rodada – isto significa que r’1 (a projeção
horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste mo‑
mento, já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto M’. Falta‑nos outro ponto
ou uma direção, para definir a reta r’. Nesse sentido, determinou‑se um outro ponto
da reta r – o ponto A (o ponto de concorrência da reta r com o eixo X). Em seguida
efetuou‑se a rotação do ponto A (que tem afastamento nulo). O ponto Q é o centro
do arco da rotação do ponto A e é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e)
com o Plano Horizontal de Projeção (que é o plano que contém o ponto A e o arco
da sua rotação). Com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se o
arco da rotação do ponto A, ao longo do plano horizontal que o contém (que é o próprio Plano Horizontal de Projeção), de forma a A’1 ficar sobre r’1, sendo A’ o
ponto A rodado. A’2 (a projeção frontal do ponto A rodado) está no eixo X, pois o ponto A tem cota nula (e as cotas mantêm‑se na rotação efetuada). A projeção
frontal da reta r rodada (r’1) está definida por M’2 e A’2.
A reta r, na sua nova posição (a reta r’), é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que é uma reta frontal (de frente). Assim, o segmento de reta [MN],
porque está contido na reta r, já se projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal, pois está contido numa reta que, agora, já é paralela ao Plano Frontal
de Projeção. Dessa forma, sobre r’2, (a projeção frontal da reta r rodada), a partir de M’2, marcaram‑se os 8 cm (o comprimento do segmento), obtendo‑se
N’2, sendo N’ o ponto N rodado. Note que se atendeu ao facto de o segmento [MN] se situar no espaço do 1o Diedro. Nesse sentido, e porque o ponto A tem
cota nula, o ponto N’ tem de situar sobre r’, deforma a que tenha cota superior ao ponto M’. N’1 (a projeção horizontal do ponto N’) situa‑se sobre r’1 (a
projeção horizontal da reta r rodada). A partir de N’2, determinou‑se N2 (a projeção frontal do ponto N) diretamente sobre r2 (a projeção frontal da reta r) e
com a mesma cota, pois a rotação do ponto N processa‑se num plano horizontal (de nível). Nesse sentido, conduziu‑se, por N’2 uma paralela ao eixo X (que
corresponde ao plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto N), que transportou a cota do ponto N’ para a projeção frontal da reta r (r2), sobre a
qual se situa a projeção frontal do ponto N (N2). A projeção horizontal do ponto N (N1) tem determinação imediata a partir de N2, pois N1 (a projeção horizontal
do ponto N) tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). Determinadas as projeções do ponto N, desenharam‑se as projeções do segmento
[MN], na sua posição inicial.
Traçado:
As projeções da reta r representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
As projeções do segmento de reta [AB] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois é o pedido. O segmento de reta [M’N’] representou‑se a leve, pois é
um traçado auxiliar para concretizar o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação,
dos planos horizontais que contêm os arcos da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou de transporte.
481
SOLUÇÕES
975.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos sues traços, em função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço horizontal (hq) faz com o eixo X. Em seguida representaram‑se os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano
e em função das suas coordenadas. Nesse sentido, as projeções horizontais dos três pontos (A1, B1 e C1) situam‑se necessariamente sobre o traço horizontal do
plano q (hq), pois o plano q é um plano projetante horizontal. A partir das duas projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções do triângulo [ABC].
Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo com o recurso a uma rotação, há que rodar o plano q até ficar paralelo a um dos planos de projeção.
O plano q é um plano projetante horizontal e o único plano projetante horizontal que é paralelo a um plano de projeção é um plano frontal (de frente). Assim, há
que rodar o plano q até o transformar num plano frontal (de frente) – a única possibilidade para que tal aconteça com o recurso a uma rotação, é rodá‑lo em torno
de um eixo vertical. Essa é uma rotação na qual são os afastamentos dos pontos que se alteram, mantendo‑se as suas cotas, pelo que os arcos da rotação dos
pontos do plano q estarão contidos em planos horizontais (de nível). Nesse sentido, desenharam‑se as projeções de um eixo vertical (reta e), de forma a que o
ponto C seja o ponto que nos permite rodar o plano. Para tal, o segmento de reta [OC] é simultaneamente ortogonal ao plano q e perpendicular ao eixo de rotação
(reta e), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto C. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível)
que contém o ponto C e o arco da sua rotação – note que se omitiu a identificação desse plano. Para transformar o plano q num plano frontal (de frente), o seu
traço horizontal (hq), após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo X. Assim, porque o segmento de reta [OC] é perpendicular a hq (o traço horizontal do plano q),
o segmento [OC] tem de rodar até ficar de topo (ortogonal ao eixo X) – o ponto C tem de rodar até se ter C’2 ≡ O2, sendo C’ o ponto C rodado. Assim, com o
compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até C1 (a projeção horizontal do ponto C), desenhou‑se a projeção horizontal do
arco da rotação do ponto C até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa C’1 – C’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto C’ é o ponto C
rodado. Tenha em conta que a rotação do ponto C se processa num plano horizontal (de nível), pelo que o ponto C mantém a sua cota. Efetuada a rotação do
segmento [OC], sabe‑se que o traço horizontal do plano q após a rotação (hq’) passa por C’1 e é perpendicular a [O1C’1], ou seja, fica paralelo ao eixo X, que era o
pretendido. O plano q’ (que é o plano q rodado), já é um plano frontal (de frente), pelo que está paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Em seguida rodaram‑se os
pontos A e B, em arcos com a mesma amplitude e que rodaram no mesmo sentido do arco da rotação do ponto C, de modo a que A’1 e B’1 se situem sobre hq’,
sendo A’ e B’ os pontos A e B rodados. Tenha em conta que, na sua nova posição, o plano q’ continua a ser um plano projetante horizontal, pelo que as projeções
horizontais dos pontos A e B rodados (A’1 e B’1) têm de se situar necessariamente sobre o traço horizontal do plano q’ (hq’). Os pontos A e B rodaram em planos
horizontais (de nível), à semelhança do ponto C, pelo que mantiveram as suas cotas ao longo das respetivas rotações, o que nos permitiu determinar A’2 e B’2.
Note que se omitiu a identificação tanto dos planos horizontais (de nível) que contêm os arcos da rotação dos pontos A e B, bem como as projeções dos centros
daqueles arcos. Determinadas as projeções dos três pontos, após a rotação do plano q, e atendendo a que, na sua nova posição, o plano q’ é um plano frontal (que
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção – a verdadeira grandeza do triângulo [ABC]
está no triângulo [A’2B’2C’2]. Note que o plano q, após a rotação (o plano q’), é um plano frontal (de frente), logo está paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo
que não tem traço frontal – nesse sentido, o traço horizontal do plano q’ identificou‑se com o recurso a parêntesis.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As projeções do triân‑
gulo [ABC] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção
frontal do triângulo [A’B’C’], que é onde se situa a verdadeira grandeza do triângulo (o objetivo do exercício), representou‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais que contêm os arcos da rotação e das projeções
horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou são linhas de transporte.
482
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
976.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano s,
de topo, pelos seus traços, passando pelos pontos P e Q – atendendo a que o plano s é um plano projetante frontal, sabe‑se que o seu traço frontal (fs) contém
necessariamente as projeções frontais dos pontos P e Q (P2 e Q2).
Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Após a determinação dos traços do plano s, foi possível determinar as projeções do ponto R, pertencente ao plano e em função das suas coordenadas – R2, a sua
projeção frontal, situa‑se necessariamente sobre fs, pois o plano s é um plano projetante frontal. A partir das duas projeções dos três pontos, desenharam‑se as
duas projeções do triângulo [PQR].
Traçado:
Os traços do plano s, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As projeções do triângulo
[PQR] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção hori‑
zontal do triângulo [P’Q’R’], que é onde se situa a verdadeira grandeza do triângulo (o objetivo do exercício), representou‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos horizontais frontais que contêm os arcos da rotação e das
projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada ou são linhas de transporte.
483
SOLUÇÕES
977.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que
o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal
(ha) faz com o eixo X.
Resolução:
Para transformar um plano vertical num plano frontal (de frente), com o recurso a uma rotação,
as alterações processam‑se ao nível dos afastamentos dos pontos, mantendo‑se as suas cotas,
pelo que os arcos da rotação estão contidos em planos horizontais (de nível) – o eixo da rotação é
necessariamente uma reta vertical (uma reta ortogonal aos planos que contêm os arcos da rota‑
ção). Nesse sentido, desenharam‑se as projeções de um eixo de rotação qualquer, vertical (reta e).
Em seguida, determinou‑se um ponto P, qualquer, situado no traço horizontal do plano (ha), sendo
que o ponto P é o ponto que nos permite rodar o plano, pois o segmento de reta [OP] é simulta‑
neamente ortogonal ao plano a e perpendicular ao eixo da rotação (reta e), sendo que o ponto O é
o centro da rotação do ponto P. Atendendo a que o ponto P tem cota nula, o plano que contém o
arco da sua rotação é o próprio Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, o ponto O é o ponto
de interseção do eixo de rotação (reta e) com o Plano Horizontal de Projeção, que é o plano que
contém o ponto P e o arco da sua rotação. Para que o plano a se transforme num plano frontal (de
frente), é necessário que ha (o traço horizontal do plano) rode até se transformar numa reta paralela
ao eixo X (uma reta fronto‑horizontal). Assim, porque o segmento de reta [OP] é perpendicular a ha
(o traço horizontal do plano a), o segmento [OP] tem de rodar até ficar de topo (ortogonal ao eixo
X) – o ponto P tem de rodar até se ter P’2 ≡ O2, sendo P’ o ponto P rodado. Assim, com o compasso,
fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e com raio até P1 (a projeção horizontal
do ponto P), desenhou‑se o arco da rotação do ponto P até à linha de chamada que passa por O1
e na qual se situa P’1 – P’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto P’ é o ponto P rodado.
Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe‑se que o traço horizontal do plano a após a rotação (ha’)
passa por P’1 e é perpendicular a [O1P’1], ou seja, fica paralelo ao eixo X, que era o pretendido. O
plano a’ (que é o plano a rodado), já é um plano frontal (de frente), pelo que está paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que não tem traço frontal – nesse sentido, o traço horizontal do plano a’
identificou‑se com o recurso a parêntesis.
Traçado:
Os traços do plano a representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se
igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano a, após a
rotação (que se constitui como o objetivo do exercício), representou‑se a forte, pois é o pedido. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e
do arco da rotação do ponto P) ou são linhas de chamada.
978.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordena‑
das. Em seguida representaram‑se as retas r e t, pelas respetivas projeções, em função dos dados
e passando pelo ponto P. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre apenas na
folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Pro‑
jeção. A projeção frontal da reta t, porque se reduz a um único ponto, identificou‑se com o recurso
a parêntesis.
a) Trata‑se de um plano de topo (um plano projetante frontal), pois um plano definido por uma
reta oblíqua e uma reta de topo (projetante frontal) é, necessariamente, um plano projetante
frontal (de topo).
b) Para transformar um plano de topo num plano horizontal (de nível), as alterações processam‑se
ao nível das cotas dos pontos, mantendo‑se os seus afastamentos – nesse sentido, os arcos da
rotação estão contidos em planos frontais (de frente), pelo que o eixo de rotação é uma reta de
topo. Desenharam‑se as projeções de um eixo de rotação qualquer, de topo (reta e), de modo
a que o ponto P (o ponto de concorrência das duas retas) seja o ponto a rodar. Nesse sentido, o
segmento [OP] é simultaneamente ortogonal ao plano definido pelas duas retas e perpendicular
ao eixo da rotação (reta e), sendo que O é o centro da rotação do ponto P. O ponto O é o ponto
de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o ponto P e
o arco da sua rotação – note que não se identificou esse plano. Para que o plano se transforme
num plano horizontal (de nível), é necessário que a projeção frontal da reta r (r2), que correspon‑
de ao traço frontal do plano, rode até se transformar numa reta paralela ao eixo X. Assim, porque
o segmento de reta [OP] é perpendicular à projeção frontal da reta r (r2), o segmento [OP] tem de
rodar até ficar vertical (ortogonal ao eixo X) – o ponto P tem de rodar até se ter P’1 ≡ O1, sendo P’
484
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
o ponto P rodado. Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou‑se
a projeção frontal do arco da rotação do ponto P até à vertical que passa por O2 e na qual se situa P’2 – P’1 fica imediatamente coincidente com O1. O ponto P’ é o
ponto P rodado. Efetuada a rotação do segmento [OP], sabe‑se que a projeção frontal da reta r, após a rotação (r’2), passa por P’2 e fica perpendicular a [O2P’2],
ou seja, paralela ao eixo X, que era o pretendido. Nesse sentido, r’2 fica paralela ao eixo X – r’2 é a projeção frontal da reta r após a rotação. Este procedimento
garante que o plano l se transformou num plano horizontal (de nível). Já temos a projeção frontal da reta r, após a rotação – r’2. Já temos, também, um ponto
da reta r para a definirmos na sua nova posição – o ponto P’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Assim, para definir a reta r, na sua nova posição (a reta r’), é necessário um outro ponto da reta. determinou‑se um outro ponto da reta r – o ponto R. Efetuou‑se a
rotação do ponto R. Com o compasso, fazendo centro em e2, a projeção frontal do eixo (onde se situa a projeção frontal do centro do arco da rotação do ponto R),
e raio até R2 (a projeção frontal do ponto R), rodou‑se o ponto R até R’2 se situar sobre r’2. Uma vez que a rotação do ponto R se processou num plano frontal
(de frente), o ponto R manteve o afastamento, pelo que R’1 tem determinação imediata. Note que se omitiu a identificação tanto do plano frontal (de frente) que
contém o arco da rotação do ponto R, bem como as projeções do seu centro. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r’ – o ponto R’. A reta r’ está
definida por dois pontos – os pontos P’ e R’. A reta r’ é a reta r após a rotação e a sua projeção horizontal (r’2) fica definida por P’1 e por R’1. Por fim, determinaram
‑se as projeções da reta t após a rotação – a reta t’. A reta t’, ao longo da rotação, manteve a sua posição, pelo que continua a ser uma reta de topo (uma reta
projetante horizontal). Assim, a reta t’ é uma reta de topo que passa pelo ponto P’ (o ponto P rodado), o que nos permitiu identificar diretamente as projeções
da reta t’ – tem‑se imediatamente (t’2) ≡ P’2 e t’1 (a sua projeção horizontal), porque passa por P’1 (a projeção horizontal do ponto P’), fica coincidente com e1 (a
projeção horizontal do eixo da rotação).
O plano l (o plano definido pelas retas r e t), na sua nova posição, é um plano horizontal (de nível) – o plano definido pelas retas r’ e t’ é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção (é um plano horizontal).
Traçado:
As projeções das retas r e t representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do
exercício. As projeções das duas retas, após a rotação (as retas r’ e t’), representaram‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício) – o plano definido
pelas duas retas é o plano l na posição pretendida. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos
frontais que contêm os arcos da rotação e das projeções frontais dos arcos de rotação) ou são linhas de chamada ou de transporte.
979.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida representou‑se a reta r, pelas suas projeções, em função dos dados e passando pelo
ponto P. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre apenas na folha de papel, após
o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. Uma vez que as
duas retas têm as suas projeções horizontais coincidentes, sabe‑se imediatamente que s1 (a projeção
horizontal da reta s) está coincidente com r1 (a projeção horizontal da reta r) – tem‑se imediatamente
s1 ≡ r1. A reta s, porque é uma reta do b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
Por fim, e atendendo a que as duas retas são concorrentes, determinaram‑se as projeções do ponto
de concorrência – o ponto A.
a) T rata‑se de um plano vertical (um plano projetante horizontal), pois as projeções horizontais das
duas retas estão coincidentes.
b) Para transformar um plano vertical num plano frontal (de frente), as alterações processam‑se ao
nível dos afastamentos dos pontos, mantendo‑se as suas cotas – nesse sentido, os arcos da rota‑
ção estão contidos em planos horizontais (de nível), pelo que o eixo de rotação é uma reta vertical.
Desenharam‑se as projeções de um eixo de rotação qualquer, vertical (reta e), de modo a que o
ponto A (o ponto de concorrência das duas retas) seja o ponto a rodar. Nesse sentido, o segmento
[OA] é simultaneamente ortogonal ao plano definido pelas duas retas e perpendicular ao eixo da
rotação (reta e), sendo que O é o centro da rotação do ponto A. O ponto O é o ponto de interseção
do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto A e o arco da sua
rotação – note que não se identificou esse plano. Para que o plano se transforme num plano frontal
(de frente), é necessário que as projeções horizontais das duas retas (que correspondem ao traço
horizontal do plano) rodem até se transformarem numa reta paralela ao eixo X. Assim, porque o
segmento de reta [OA] é perpendicular à projeção horizontal das duas retas, o segmento [OA] tem
de rodar até ficar de topo (ortogonal ao eixo X) – o ponto A tem de rodar até se ter A’2 ≡ O2, sendo A’
o ponto A rodado. Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O)
e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou‑se a projeção horizontal do arco
da rotação do ponto A até à linha de chamada que passa por O1 e na qual se situa A’1 – A’2 fica
imediatamente coincidente com O2. O ponto A’ é o ponto A rodado. Efetuada a rotação do segmento
[OA], sabe‑se que as projeções horizontais das duas retas, após a rotação, passam por A’1 e ficam
perpendiculares a [O1A’1], ou seja, paralelas ao eixo X, que era o pretendido. Nesse sentido, r’1 ≡ s’1
fica paralela ao eixo X – r’1 é a projeção horizontal da reta r após a rotação e s’1 é a projeção hori‑
zontal da reta s, após a rotação. Este procedimento garante que o plano a se transformou num pla‑
no frontal (de frente). Já temos a projeção horizontal das duas retas, após a rotação – r’1 ≡ s’1. Já te‑
mos, também, um ponto de cada uma das retas para as definirmos na sua nova posição – o ponto A’.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
485
SOLUÇÕES
Assim, para definir a reta r, na sua nova posição (a reta r’), é necessário um outro ponto da reta. Nesse sentido, recorreu‑se ao ponto P, que é um outro ponto da
reta r (é o ponto da reta que é dado no enunciado). Efetuou‑se a rotação do ponto P. Com o compasso, fazendo centro em e1, a projeção horizontal do eixo (onde se
situa a projeção horizontal do centro do arco da rotação do ponto P), e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), rodou‑se o ponto P até P’1 se situar sobre r’1.
Uma vez que a rotação do ponto P se processou num plano horizontal (de nível), o ponto P manteve a cota, pelo que P’2 tem determinação imediata. Note que se
omitiu a identificação tanto do plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto P, bem como as projeções do seu centro. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta r’ – o ponto P’. A reta r’ está definida por dois pontos – os pontos A’ e P’. A reta r’ é a reta r após a rotação e a sua projeção frontal (r’2)
fica definida por A’2 e por P’2. Por outro lado, para definir a reta s, na sua nova posição (a reta s’), é também necessário um outro ponto da reta (para além do ponto A’).
Nesse sentido, determinou‑se um outro ponto da reta – o ponto B, que é o ponto de concorrência da reta s com o eixo X. Efetuou‑se a rotação do ponto B. Com
o compasso, fazendo centro em e1, a projeção horizontal do eixo (onde se situa a projeção horizontal do centro do arco da rotação do ponto B), e raio até B1 (a
projeção horizontal do ponto B), rodou‑se o ponto B até B’1 se situar sobre s’1. Uma vez que o ponto B tem cota nula, a rotação do ponto B processou‑se no próprio
Plano Horizontal de Projeção – o ponto B manteve a cota (que é nula), pelo que B’2 se situa no eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta s’ – o
ponto B’. A reta s’ está definida por dois pontos – os pontos B’ e P’. A reta s’ é a reta s após a rotação e a sua projeção frontal (s’2) que fica definida por A’2 e por B’2.
O plano a (o plano definido pelas retas r e s), na sua nova posição, é um plano frontal (de frente) – o plano definido pelas retas r’ e s’ é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção (é um plano frontal).
Traçado:
As projeções das retas r e s representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do
exercício. As projeções das duas retas, após a rotação (as retas r’ e s’), representaram‑se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício) – o plano definido pelas
duas retas é o plano a na posição pretendida. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação, dos planos
horizontais que contêm os arcos da rotação e das projeções horizontais dos arcos de rotação) ou são linhas de chamada ou de transporte.
980.
O processo do rebatimento consiste em rodar um plano em torno de uma das suas retas (o eixo de rotação ou charneira do rebatimento), de forma a fazê‑lo
coincidir com um outro plano.
981.
O processo da rotação e o processo do rebatimento são, de uma forma geral, o mesmo processo – em ambos se efetua uma rotação em torno de uma reta
(o eixo da rotação). No entanto, num rebatimento, o eixo de rotação é uma reta complanar com a figura a rebater (é uma reta do plano que contém a figura),
enquanto que, numa rotação, o eixo não é complanar com a figura, sendo essa a principal diferença entre os dois processos. Como consequência dessa diferença,
tem‑se que só é possível rebater objetos contidos em planos (para que o eixo seja complanar com o objeto), enquanto que é possível rodar qualquer tipo de objeto
(é possível, por exemplo, rodar uma pirâmide, mas não é possível rebater uma pirâmide).
982.
Por charneira do rebatimento entende‑se a reta em torno da qual plano roda, ou seja, a reta de interseção entre o plano a rebater e o plano para o qual se processa o
rebatimento.
983.
Por arco do rebatimento de um dado ponto entende‑se o arco de circunferência que esse ponto descreve, ao longo do rebatimento efetuado – esse arco de circunferên‑
cia está contido no qu contém o ponto e é plano ortogonal à charneira do rebatimento, sendo que o centro do arco é o ponto de interseção desse plano com a charneira
do rebatimento.
984.
O que diferencia um rebatimento de uma rotação é o facto de, no rebatimento, o eixo da rotação (ou charneira do rebatimento) ser complanar com o objeto a rodar (ou
rebater). Assim, porque o objeto a rodar e o eixo da rotação (ou charneira do rebatimento) são complanares, isso significa que estão contidos num mesmo plano e é esse
o plano a que reporta o rebatimento – o rebatimento do plano que contém o objeto e a charneira do rebatimento.
985.
Para se rebater um ponto há que:
1. em primeiro lugar conduzir, por esse ponto, um plano ortogonal À charneira do rebatimento;
2. determinar o centro do arco do rebatimento desse ponto (que é o ponto de interseção da charneira do rebatimento com o plano ortogonal à charneira do rebatimento
que contém esse ponto;
3. determinar o raio do arco do rebatimento (que é a distância do ponto a rebater até ao centro do arco do rebatimento);
4. efetuar o rebatimento desse ponto, tendo em atenção a amplitude do arco do rebatimento e o sentido do rebatimento.
486
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
986.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em fun‑
ção dos dados, e desenharam‑se as duas projeções do segmento de reta [AB]. YZ
fe2f
Resolução: r
Br B2
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmen‑
to não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as Q2
projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um V.G.
processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geomé‑
trico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o Ar
Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano a (o plano A2 O2
projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano a (ha)
passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1¸ respetivamente), pois o plano a B0
é um plano projetante horizontal. Para efetuar o rebatimento do plano a começou‑se por se Xh A0 (e1)O1Q1
r
identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá B1
preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano projetante horizontal
do segmento [AB] (o plano a) para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a reta de
interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano a (fa). Assim sendo, a
charneira (o eixo de rotação) é o traço frontal do plano, fa, que roda sobre si próprio, pelo
h A1
que se tem fa ≡ e2 ≡ far. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção
horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo X,
pelo que se tem har ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por
fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida,
fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa har). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela
ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em
seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizon‑
tal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa har). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Por fim, desenhou‑se o segmento de reta
que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido. O segmento [ArBr] situa‑se no Plano Frontal de Projeção, pelo que
está em verdadeira grandeza. ArBr é a verdadeira grandeza do segmento [AB] (que está rebatido no Plano Frontal de Projeção), o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exer‑
cício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira grandeza
do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são
linhas de chamada. Os traços do plano a representaram‑se a leve pois são auxiliares.
987.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano q faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o fe2f
r
seu traço horizontal (hq) faz com o eixo X. Em seguida representaram‑se os pontos A, B e C, C2 Cr
pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano e em função das suas coordenadas.
Nesse sentido, as projeções horizontais dos três pontos (A1, B1 e C1) situam‑se necessa‑
riamente sobre o traço horizontal do plano q (hq), pois o plano q é um plano projetante A2 Ar
horizontal. A partir das duas projeções dos três pontos, desenharam‑se as duas projeções V.G.
do triângulo [ABC].
B2 Br
Resolução: Xh (e1)
O plano que contém o triângulo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, r
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de A1
projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o
processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano q para o Plano Frontal B1
de Projeção. Para efetuar o rebatimento do plano q começou‑se por se identificar a char‑ C1
neira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre
a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano q para o Plano Frontal de Projeção, a
h
charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano q (fq),
487
SOLUÇÕES
que roda sobre si próprio, pelo que se tem fq ≡ e2 ≡ fqr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (hq) roda até ao eixo X, pelo que se tem hqr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível),
pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos
ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos
pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hqr). A
partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das
duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se
situa hqr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de
interseção das duas linhas é Br. Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao
eixo X (onde se situa hqr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por
C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Por fim, desenhou‑se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no Plano
Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
988.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e desenharam‑se os traços do plano vertical g. O plano g é um plano projetante YZ
horizontal, pelo que o seu traço horizontal (hg) passa necessariamente pelas projeções hori‑ Cr C2
zontais dos pontos A e B (A1 e B1).
fe2f
r
Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram‑se as projeções do ponto C em função das suas coordenadas e V.G.
Ar A2
pertencente ao plano g, tendo em conta que, para tal, a projeção horizontal do ponto C (C1)
se situa necessariamente sobre o traço horizontal do plano g (hg), pois o plano g é um plano
projetante horizontal. A partir das projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se
as suas projeções.
Br B2
Determinação da verdadeira grandeza do triângulo: C0
O plano que contém o triângulo (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, Xh B0 A0 (e1)
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de proje‑ r
ção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o re‑
curso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se por recorrer ao rebatimento do plano g A1
para o Plano Frontal de Projeção. Para efetuar o rebatimento do plano g começou‑se por se
identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá C1
preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano g para o Plano Frontal
de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal
do plano g (fg), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fg ≡ e2 ≡ fgr. Tendo em conta que a
charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço ho‑ h B1
rizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento
(o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm
os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se
em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo)
A1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que
passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam
as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando
(rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha hori‑
488
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
zontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde
ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se
situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C,
rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à
linha horizontal que passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Por fim, desenhou‑se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o
triângulo [ABC] rebatido no Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
989.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções
do segmento de reta [MN].
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere
expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o Plano Frontal de Projeção.
Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano g (o plano projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano g (hg) passa
pelas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1¸ respetivamente), pois o plano g é um plano projetante horizontal. Para efetuar o rebatimento do plano g
começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimen‑
to). Rebatendo o plano projetante horizontal do segmento [MN] (o plano g) para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a
charneira é o traço frontal do plano g (fg), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fg ≡ e2 ≡ fgr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção
horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação)
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos
processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida,
efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto M conduziu‑se uma paralela ao eixo X por M2 (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente a cota do ponto M (note que o ponto M tem cota negativa). Em seguida, fez‑se
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até M1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por M2 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr. Para o rebatimento do ponto N conduziu‑se uma paralela
ao eixo X por N2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Nr tem necessariamente a cota do ponto N. Em
seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até N1, desenhou‑se a projeção horizon‑
tal do arco do rebatimento do ponto N, rodando (rebatendo) N1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por N2 – o ponto de interseção das duas linhas é Nr. Por fim, desenhou‑se o segmento de reta
que tem extremos em Mr e Nr – o segmento de reta [MrNr] é o segmento de reta [MN] rebatido. O segmento [MrNr] situa‑se no Plano Frontal de Projeção, pelo que
está em verdadeira grandeza. MrNr é a verdadeira grandeza do segmento [MN] (que está rebatido no Plano Frontal de Projeção), o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exer‑
cício). O segmento de reta [MN] rebatido (o segmento de reta [MrNr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em MrNr que se pode medir a verdadeira grandeza
do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são
linhas de chamada. Os traços do plano g representaram‑se a leve pois são auxiliares.
YZ
fe2f
r
Nr N2
V.G.
M0 N0
Xh (e1)
r
Mr N1
M2
h M1
489
SOLUÇÕES
990.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se as duas projeções do segmento de
reta [AB].
a) O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado
refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano frontal (de
frente) que contém o ponto B. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano a (o plano projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço
horizontal do plano a (ha) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B. Representou‑se, ainda o plano frontal (de frente) j, que contém o ponto B, pelo
seu traço horizontal – o plano j é também um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do
ponto B (B1). Sublinha‑se que se identificou o traço horizontal do plano j (hj) entre parêntesis, pois o plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção). Para efetuar o rebatimento do plano a começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento
deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano projetante horizontal de [AB] (o plano a) para o plano j, a charneira é a reta de
interseção dos dois planos – a charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o
ponto B, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da única “família” de retas comum aos dois planos
– a “família” das retas projetantes horizontais). Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal da
reta e é um ponto). Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta ver‑
tical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em
planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento de cada um dos pontos. O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Br ≡ B2. Note
que, ao contrário da situação do exercício 986., em que Br estava no Plano Frontal de Projeção (razão pela qual não se representaram as projeções de Br),
nesta situação Br está no espaço, no plano j. Assim sendo, nesta situação, Br tem efetivamente duas projeções – Br1 e Br2. No entanto, usualmente, não se
representam as projeções de Br. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa‑se, apenas, a projeção na qual
aquela existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim, e porque o que está contido
no plano j se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (o plano j é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), identifica‑se somente Br onde
na realidade se situa Br2. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até hj
(que é onde se situa har, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em hj) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular
ao eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Ar situa‑se no espaço, no plano j, pelo que tem duas projeções.
No entanto, à semelhança do referido para o ponto B, não se representam as projeções de Ar, indicando‑se apenas Ar onde se situa a sua projeção frontal
(porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por fim, desenhou‑se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br. O segmento de reta [ArBr] é o
segmento de reta [AB] rebatido – situa‑se no plano j, que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal.
ArBr é a verdadeira grandeza do segmento [AB], o que se identificou no desenho.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas um ponto (o ponto A), ao contrário do exercício 986., em que foi
necessário rebater dois pontos (os dois extremos do segmento). De facto, rebatendo o plano a para um plano frontal (de frente) que contenha um dos extre‑
mos do segmento, esse extremo é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido. Assim, em
comparação com o rebatimento do exercício 986., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior economia de meios e de tempo de resolução.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira gran‑
deza do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e
do traço horizontal do plano j) ou são linhas de chamada. Os traços do plano a representaram‑se a leve pois são auxiliares.
YZ
e2 f
B2Br
V.G.
Ar
A2
B0
X (h) A0
B1(e1)
h A1
490
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
991.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos seus traços, em função dos dados, bem como os pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, pertencentes ao
plano e em função das suas coordenadas, o que nos permitiu desenhar as projeções do triângulo (ver exercício 987. e respetivo relatório).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em ne‑
nhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O
enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano q para o plano frontal (de frente) que contém o ponto A.
Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano frontal (de frente) j, que contém o ponto A, pelo seu traço horizontal – o plano j é um plano projetante
horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto A (A1). Sublinha‑se que se identificou o traço horizontal do
plano j (hj) entre parêntesis, pois o plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Para efetuar o rebatimento do plano q começou‑se
por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo
o plano q para o plano j, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois planos. A
charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto A, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da
única “família” de retas comum aos dois planos – a “família” das retas projetantes horizontais). Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas
suas duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto). Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível)
– a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do re‑
batimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se
imediatamente Ar ≡ A2. Note que, ao contrário da situação do exercício 987., em que Ar estava no Plano Frontal de Projeção (razão pela qual não se representa‑
ram as projeções de Ar), nesta situação Ar está no espaço, no plano j. Assim sendo, nesta situação, Ar tem efetivamente duas projeções – Ar1 e Ar2. No entanto,
usualmente, não se representam as projeções de Ar. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do triângulo, representa‑se, apenas,
a projeção na qual aquela existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim, e porque
o que está contido no plano j se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (o plano j é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), identifica‑se
somente Ar onde na realidade se situa Ar2. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções ho‑
rizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1
até hj (que é onde se situa hqr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em hj) conduziu‑se uma linha de chamada perpen‑
dicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Br situa‑se no espaço, no plano j, pelo que tem duas
projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto A, não se representam as projeções de Br, indicando‑se apenas Br onde se situa a sua projeção
frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde ao
traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se
situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C,
rodando (rebatendo) C1 até hj (que é onde se situa hqr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em hj) conduziu‑se uma linha
de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Cr situa‑se no espaço, no plano j, pelo
que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para os pontos A e B, não se representam as projeções de Cr, indicando‑se apenas Cr onde se
situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por fim, desenhou‑se o triângulo em rebatimento – o triângulo [ArBrCr] é o
triângulo [ABC] rebatido – situa‑se no plano j, que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal. [ArBrCr] é
a verdadeira grandeza do triângulo [ABC], o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do triângulo representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em [ArBrCr] que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e do traço horizontal do plano
j) ou são linhas de chamada. Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
e2 f
C2 Cr
ArA2 V.G.
B2 Br
X
(h)
A1(e1)
B1
C1
h
491
SOLUÇÕES
992.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se as duas projeções do segmento de
reta [MN].
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere
expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano frontal (de frente) que
contém o ponto M. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano g (o plano projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal
do plano g (hg) passa pelas projeções horizontais dos pontos M e N. Representou‑se, ainda o plano frontal (de frente) j, que contém o ponto M, pelo seu traço
horizontal – o plano j é também um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto M (M1).
Sublinha‑se que se identificou o traço horizontal do plano j (hj) entre parêntesis, pois o plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção).
Para efetuar o rebatimento do plano g começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder
sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano projetante horizontal de [MN] (o plano g) para o plano j, a charneira é a reta de interseção dos dois
planos – a charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto M, que pertence
simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da única “família” de retas comum aos dois planos – a “família” das retas
projetantes horizontais). Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto). Nesta
situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível),
pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos
ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos
pontos. O ponto M é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Mr ≡ M2. Note que, ao contrário da situação
do exercício 989., em que Mr estava no Plano Frontal de Projeção (razão pela qual não se representaram as projeções de Mr), nesta situação Mr está no espaço,
no plano j. Assim sendo, nesta situação, Mr tem efetivamente duas projeções – Mr1 e Mr2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Mr.
De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa‑se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em projeção
frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim, e porque o que está contido no plano j se projeta em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção (o plano j é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), identifica‑se somente Mr onde na realidade se situa Mr2. Para o rebati‑
mento do ponto N, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por N2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Nr
tem necessariamente a cota do ponto N. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até N1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto N, rodando (rebatendo) N1 até hj (que é onde se situa hgr, apesar de tal não se ter
indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em hj) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por N2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Nr. Nr situa‑se no espaço, no plano j, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto N,
não se representam as projeções de Nr, indicando‑se apenas Nr onde se situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por
fim, desenhou‑se o segmento de reta que tem extremos em Mr e Nr. O segmento de reta [MrNr] é o segmento de reta [MN] rebatido – situa‑se no plano j, que
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção frontal. MrNr é a verdadeira grandeza do segmento [MN], o que se
identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [MN] rebatido (o segmento de reta [MrNr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em MrNr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebati‑
mento e do traço horizontal do plano j) ou são linhas de chamada. Os traços do plano g representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
YZ
f
N2 Nr
V.G. N0
M0
X N1
M2Mr
(h)
M1(e1)
h
492
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
993.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere
expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o Plano Horizontal de Projeção.
Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano a (o plano projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano a (ha) passa
pelas projeções horizontais dos pontos A e B. Para efetuar o rebatimento do plano a começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação
da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano a para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a
reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano a (ha), que roda sobre si próprio, pelo que se tem ha ≡ e1 ≡ har. A projeção frontal
da charneira (e2) está no eixo X, pois a charneira, nesta situação, é uma reta horizontal (de nível) com cota nula – tem‑se imediatamente e2 ≡ X. Note que, na
situação do exercício 986. (por exemplo), a charneira era uma reta projetante, o que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situação, é uma reta não
projetante. O traço frontal do plano (fa) faz um ângulo reto (90º) com ha (o traço horizontal do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está
em verdadeira grandeza – assim, far faz, com har, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que fa faz com ha). Em seguida identificaram‑se os planos
ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são
planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento). Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados,
ainda, os traços do plano a em rebatimento, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não
se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais
(planos ortogonais à charneira, que é ha), esses planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois não se
poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a
cota desse ponto. Assim, no rebatimento do ponto A, por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é a própria cota do ponto A. Comecemos por desenhar uma
reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco
do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O
centro do arco do rebatimento é A1 (a projeção horizontal do ponto A) – Ar situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por A1, tal que A1Ar é o raio
do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A. Para tal, transportou‑se a cota do ponto A para fa, com o recurso de uma reta horizontal (de nível) do
plano (a reta horizontal que contém o ponto A – a reta h), obtendo‑se F, o traço frontal da reta h sobre fa. Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de
concorrência de fa com ha (que é o ponto de fa que é fixo, pois situa‑se na charneira) e com raio até F2, transportou‑se a cota do ponto F (que é a cota do ponto A)
para far, obtendo‑se Fr sobre far. Note que o arco desenhado não tem correspondência direta no espaço, sendo um mero arco de transporte. Por Fr conduziu‑se
hr (a reta h em rebatimento), paralela a har (retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, no espaço, em projeção
e em rebatimento). O ponto de interseção de hr (a reta h rebatida) com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar. Repetiu‑se o processo atrás descrito
para o rebatimento do ponto B, obtendo‑se Br. Para uma maior simplificação da resolução gráfica do problema, omitiu‑se a representação da reta horizontal (de
nível) que passa pelo ponto B (em projeções e em rebatimento), bem como a representação do seu traço frontal. Assim, para rebater o ponto B desenhou‑se
uma reta perpendicular à charneira, passando por B1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do plano vertical (ortogonal à charneira) que contém o arco do
rebatimento do ponto B. Br terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é B1 – Br situar‑se‑á sobre a perpendicular à
charneira que passa por B1, tal que B1Br é o raio do arco do rebatimento (B1Br é a cota do ponto B). Para tal, transportou‑se a cota do ponto B para fa (o traço
frontal do plano a), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por B), obtendo um
ponto sobre fa (que corresponde ao traço frontal da reta horizontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de fa com ha e com
raio até ao ponto determinado sobre fa, transportou‑se a cota do ponto B para far, obtendo um ponto sobre far. Por esse ponto conduziu‑se uma paralela a har
– o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B1 é Br. A partir de Ar e Br, desenhou‑se o segmento de reta [ArBr], que é a
verdadeira grandeza do segmento [AB], que está rebatido no Plano Horizontal de Projeção.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As res‑
tantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada
ou são linhas de transporte. Os traços do plano a representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
f
h2 A2 F2
B2
A0 F1
Xe2 B0
A1
Ar f
B1 V.G. r
hr
Br
he1hh1
r
493
SOLUÇÕES
994.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q pelos seus traços, em função dos dados, bem como os
pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano e em função das suas coordenadas,
o que nos permitiu desenhar as projeções do triângulo (ver exercício 987. e respetivo relatório).
a) O plano que contém o triângulo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utili‑
zar é o do rebatimento do plano q para o Plano Horizontal de Projeção. Para efetuar o rebatimento do
plano q começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do
rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano q para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o tra‑
ço horizontal do plano q (hq), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hq ≡ e1 ≡ hqr. A projeção fron‑
tal da charneira (e2) está no eixo X, pois a charneira, nesta situação, é uma reta horizontal (de nível)
com cota nula – tem‑se imediatamente e2 ≡ X. Note que, na situação do exercício 987. (por exemplo),
a charneira era uma reta projetante, o que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situa‑
ção, é uma reta não projetante. O traço frontal do plano (fq) faz um ângulo reto (90º) com hq (o traço f
horizontal do plano) no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira gran‑ C2
deza – assim, fqr faz, com hqr, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que fq faz com hq).
Em seguida identificaram‑se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que con‑
têm os arcos do rebatimento de cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são A2
planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento). Identificados corretamente a char‑
neira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano q em rebatimen‑
to, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos B2
do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. De Xe2
facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais (planos ortogonais
à charneira, que é hq), esses planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os A1
arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
f
(as suas projeções frontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois não se r
B1 Ar
poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o
raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse ponto. Assim, no reba‑ C1
Br V.G.
timento do ponto A, por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é a própria cota do ponto A.
Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta cor‑
responde ao traço horizontal do plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do he1h
rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse plano, Ar r
Cr
terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é A1 (a pro‑
jeção horizontal do ponto A) – Ar situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por A1, tal
que A1Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A. Assim, para rebater o
ponto A desenhou‑se uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde
ao traço horizontal do plano vertical (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do
ponto A. Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento
é A1 – Ar situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por A1, tal que A1Ar é o raio do
arco do rebatimento (A1Ar é a cota do ponto A). Para tal, transportou‑se a cota do ponto A para fq (o
traço frontal do plano q), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção frontal
de uma reta horizontal do plano que passa por A), obtendo um ponto sobre fq (que corresponde ao
traço frontal da reta horizontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concor
rência de fq com hq e com raio até ao ponto determinado sobre fq, transportou‑se a cota do ponto A
para fqr, obtendo um ponto sobre fqr. Por esse ponto conduziu‑se uma paralela a hqr – o ponto de
interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar. Repetiu‑se o processo
atrás descrito para o rebatimento dos pontos B e C, obtendo‑se Br e Cr. Por fim, desenhou‑se o tri‑
ângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no Plano Horizontal
de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.
b) As diferenças entre os dois rebatimentos incidem essencialmente sobre três aspetos, sendo os dois últimos uma consequência do primeiro. Em primeiro
lugar, no rebatimento do exercício 987., a charneira era uma reta projetante, o que não acontece na presente situação. Em segundo lugar, e decorrente da
primeira diferença, no rebatimento do exercício 987., os planos ortogonais à charneira eram planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção)
enquanto que, na presente situação, o planos ortogonais à charneira são planos verticais (que não são paralelos a nenhum dos planos de projeção). Por fim,
em terceiro lugar, e decorrente das duas primeiras diferenças, no rebatimento do exercício 987., os arcos do rebatimento projetavam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção (pois estavam contidos em planos paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), enquanto que, na presente situa‑
ção, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (pois estão contidos em planos que não são
paralelos a nenhum dos planos de projeção).
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo [ABC]
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada ou são linhas de transporte.
494
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
995.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere
expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o Plano Horizontal de Projeção.
Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano a (o plano projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano a (ha) passa
pelas projeções horizontais dos pontos A e B. Para efetuar o rebatimento do plano a começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação
da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano a para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a
reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano a (ha), que roda sobre si próprio, pelo que se tem ha ≡ e1 ≡ har. A projeção frontal
da charneira (e2) está no eixo X, pois a charneira, nesta situação, é uma reta horizontal (de nível) com cota nula – tem‑se imediatamente e2 ≡ X. Note que, nesta
situação, a charneira do rebatimento é uma reta não projetante. O traço frontal do plano (fa) faz um ângulo reto (90º) com ha (o traço horizontal do plano) no
espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira grandeza – assim, far faz, com har, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que
fa faz com ha). Em seguida identificaram‑se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de cada ponto. Os
planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos verticais ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento). Identificados corretamente a charneira e os
planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano a em rebatimento, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note
que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. De facto, uma vez que os arcos do
rebatimento estão contidos em planos verticais (planos ortogonais à charneira, que é ha), esses planos não são paralelos a nenhum dos planos de projeção,
pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elip‑
ses). Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do
arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse ponto. Tendo em conta que o ponto B se situa no 1o Diedro e o ponto A se situa no 2o Diedro,
começou‑se por rebater o ponto B. Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por B1 – essa reta corresponde ao traço horizontal
do plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto B está contido nesse
plano, Br terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é B1 (a projeção horizontal do ponto B) – Br situar‑se‑á sobre
a perpendicular à charneira que passa por B1, tal que B1Br é o raio do arco do rebatimento, ou seja, B1Br é a cota do ponto B. Para tal, transportou‑se a cota do
ponto B para fa (o traço frontal do plano a), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa
por B), obtendo um ponto sobre fa (que corresponde ao traço frontal da reta horizontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de
fa com ha e com raio até ao ponto determinado sobre fa, transportou‑se a cota do ponto B para far, obtendo um ponto sobre far. Por esse ponto conduziu‑se uma
paralela a har – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B1 é Br. Sublinha‑se que o arco desenhado não tem correspon‑
dência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de transporte. Repetiu‑se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto A,
obtendo‑se Ar. Nesse sentido, começou‑se por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do
plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse
plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é A1 (a projeção horizontal do ponto A) – Ar situar‑se‑á sobre
a perpendicular à charneira que passa por A1, tal que A1Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A. Para tal, transportou‑se a cota do
ponto A para fa (o traço frontal do plano a), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa
por A), obtendo um ponto sobre fa (que corresponde ao traço frontal da reta horizontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência
de fa com ha e com raio até ao ponto determinado sobre fa, transportou‑se a cota do ponto A para far, obtendo um ponto sobre far. Por esse ponto conduziu‑se
uma paralela a har – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar. Sublinha‑se mais uma vez que o arco desenhado
não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de transporte. Tenha em conta que, apesar do afastamento do ponto A ser
negativo, o procedimento para o rebatimento do ponto A foi rigorosamente idêntico ao do rebatimento do ponto B. A partir de Ar e Br, desenhou‑se o segmento
de reta [ArBr], que é a verdadeira grandeza do segmento [AB], que está rebatido no Plano Horizontal de Projeção.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As res‑
tantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada
ou são linhas de transporte. Os traços do plano a representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
YZ
f
A2
B2
A1
Xe2 A0 B0
Ar
B1
f V.G.
r he1h
r
Br
495
SOLUÇÕES
996.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmen‑
to não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométri‑
YZ
co auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o f
Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano a (o
plano projetante horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano a B2
(ha) passa pelas projeções horizontais dos pontos A e B. Para efetuar o rebatimento do plano
a começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira
do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o pla‑ A0 B0
no a para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos Xe2
– a charneira é o traço horizontal do plano a (ha), que roda sobre si próprio, pelo que se tem
ha ≡ e1 ≡ har. A projeção frontal da charneira (e2) está no eixo X, pois a charneira, nesta situ‑ A2
ação, é uma reta horizontal (de nível) com cota nula – tem‑se imediatamente e2 ≡ X. Note f
r
que, nesta situação, a charneira do rebatimento é uma reta não projetante. O traço frontal do B1
plano (fa) faz um ângulo reto (90º) com ha (o traço horizontal do plano) no espaço, sendo que,
em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira grandeza – assim, far faz, com har, um ân‑ Ar Br
V.G.
gulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que fa faz com ha). Em seguida identificaram‑se
os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebati‑ A1
mento de cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos verticais
ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento). Identificados corretamente a charneira e os
he1h
planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano a em rebatimento, r
analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os
arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção. De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos verticais
(planos ortogonais à charneira, que é ha), esses planos não são paralelos a nenhum dos
planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira gran‑
deza em nenhum dos planos de projeção (as suas projeções frontais serão arcos de elipses).
Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do
rebatimento de cada ponto é necessariamente a cota desse ponto. Tendo em conta que o ponto B se situa no 1o Diedro e o ponto A se situa no 4o Diedro, começou
‑se por rebater o ponto B. Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por B1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do plano
vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto B está contido nesse plano, Br
terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é B1 (a projeção horizontal do ponto B) – Br situar‑se‑á sobre a perpen‑
dicular à charneira que passa por B1, tal que B1Br é o raio do arco do rebatimento, ou seja, B1Br é a cota do ponto B. Para tal, transportou‑se a cota do ponto B
para fa (o traço frontal do plano a), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa por B),
obtendo um ponto sobre fa (que corresponde ao traço frontal da reta horizontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de fa
com ha e com raio até ao ponto determinado sobre fa, transportou‑se a cota do ponto B para far, obtendo um ponto sobre far. Por esse ponto conduziu‑se uma
paralela a har – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B1 é Br. Sublinha‑se que o arco desenhado não tem correspon‑
dência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de transporte. Repetiu‑se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto A,
obtendo‑se Ar. Nesse sentido, começou‑se por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por A1 – essa reta corresponde ao traço horizontal do
plano vertical (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse
plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é A1 (a projeção horizontal do ponto A) – Ar situar‑se‑á sobre
a perpendicular à charneira que passa por A1, tal que A1Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A1Ar é a cota do ponto A. Para tal, transportou‑se a cota do
ponto A para fa (o traço frontal do plano a), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção frontal de uma reta horizontal do plano que passa
por A), obtendo um ponto sobre fa (que corresponde ao traço frontal da reta horizontal). Sublinha‑se que o ponto determinado sobre fa (o traço frontal do plano)
tem cota negativa, tal como o ponto A – os dois pontos têm a mesma cota. Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de fa com ha e
com raio até ao ponto determinado sobre fa, transportou‑se a cota do ponto A para far, obtendo um ponto sobre far (que é um ponto com cota negativa). Por esse
ponto conduziu‑se uma paralela a har – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por A1 é Ar. Sublinha‑se mais uma vez que
o arco desenhado para o rebatimento do ponto A não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de transporte. Por outro
lado, há que ter em conta que o arco de transporte desenhado para o rebatimento do ponto A tem a mesma amplitude do arco de transporte do rebatimento
do ponto B. Há ainda que notar que os dois arcos de transporte rodam no mesmo sentido – de facto, o arco de transporte do rebatimento do ponto B rodou no
sentido dos ponteiros do relógio e o arco de transporte do rebatimento do ponto A rodou igualmente no sentido dos ponteiros do relógio. Por isso mesmo se
salienta que, apesar da cota do ponto A ser negativa, o procedimento para o rebatimento do ponto A foi rigorosamente idêntico ao do rebatimento do ponto B.
No entanto, após o rebatimento, o ponto Ar e o ponto Br situam‑se para lados opostos de har – exactamente porque um dos pontos tem cota positiva e o outro
ponto tem cota negativa. A partir de Ar e Br, desenhou‑se o segmento de reta [ArBr], que é a verdadeira grandeza do segmento [AB], que está rebatido no Plano
Horizontal de Projeção.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As res‑
tantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada
ou são linhas de transporte. Os traços do plano a representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
496
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
997.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
a) O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere
expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante horizontal do segmento (o plano a) para o plano horizontal
(de nível) que contém o extremo A do segmento. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano a (o plano projetante horizontal do segmento) pelos
seus traços, bem como o plano n (o plano horizontal que contém o ponto A), pelo seu traço frontal. O traço horizontal do plano a (ha) passa pelas projeções
horizontais dos pontos A e B (A1 e B1), pois o plano a é um plano projetante horizontal. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal
passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2). O plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se identificou entre parênte‑
sis. Para efetuar o rebatimento do plano a começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá
preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano a para o plano n, a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois
planos – a charneira é uma reta horizontal (de nível) que pertence simultaneamente aos dois planos. Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e)
pelas suas duas projeções. Sublinha‑se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano a é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção ho‑
rizontal da charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (ha), e o plano n é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da charneira) está
coincidente com o traço frontal do plano (fn). Assim, tem‑se imediatamente e1 ≡ ha e e2 ≡ (fn). Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar
os traços do plano a em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta horizontal (de nível), pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos verticais ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa‑se em planos verticais, pelo que os arcos do rebatimento não se
projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, nesta situação, existe um ponto que se situa na charneira, cujo rebatimento
é imediato – o ponto A. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Ar ≡ A1. Uma vez que já
temos um ponto rebatido (o ponto A), para rebater o segmento de reta [AB] há, apenas, que rebater um ponto – o ponto B (que é o extremo do segmento de
reta que não se situa na charneira do rebatimento). Para rebater o plano a basta, então, rebater o ponto B. O arco do rebatimento do ponto B está contido num
plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do plano a, que é ha) – é um plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do
rebatimento do ponto B não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe‑se que Br se situará numa perpendicular
à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço horizontal do plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento). O arco do rebatimento
do ponto B tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento do ponto B. Por outro lado, o raio do arco do
rebatimento do ponto B é a distância do ponto B ao plano n – é a cota do ponto B em relação ao plano n (a distância d assinalada no desenho). É esta a distância
que nos permite rebater o ponto B. De facto, Br determina‑se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por B1 tal que B1Br = d. Note que Ar e Br
se situam no espaço, no plano n, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando‑se apenas os pontos
rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por fim, desenhou‑se o segmento de reta
em rebatimento (cujos extremos são Ar e Br) – o segmento de reta [ArBr] é o segmento [AB] rebatido e está em verdadeira grandeza.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas um ponto (o ponto A), ao contrário do exercício 993., em que foi
necessário rebater dois pontos (os dois extremos do segmento). De facto, rebatendo o plano a para um plano horizontal (de nível) que contenha um dos extre‑
mos do segmento, esse extremo é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido. Assim, em
comparação com o rebatimento do exercício 983., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior economia de meios e de tempo de resolução.
Traçado:
Os traços do plano a representaram‑se a leve, pois são auxiliares. As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O
eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois
é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço
frontal do plano n) ou são linhas de chamada ou são arcos de transporte.
f
(f)e2 A2
B2
B0 A0
X ArA1
V.G.
Br
d B1
he1
497
SOLUÇÕES
998.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções,
em função dos dados, e desenharam‑se os traços do plano vertical g. Em seguida
determinaram‑se as projeções do ponto C, pertencente ao plano g e desenharam
‑se as projeções do triângulo (ver exercício 988. e respetivo relatório).
Resolução:
YZ
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma C2
das suas projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação.
Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um fe2
processo geométrico auxiliar que, de acordo com o enunciado, é o rebatimento do d
plano g para o plano horizontal (de nível) que contém o vértice A do triângulo. Nesse
sentido, começou‑se por se representar o plano n (o plano horizontal que contém
(f)e2 A2
o ponto A), pelo seu traço frontal. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que
o seu traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2). O
plano n não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se identificou entre d
parêntesis. Para efetuar o rebatimento do plano g começou‑se por se identificar a
B2
charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá pre‑
ceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano g para o plano
n, a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos dois planos – a B0 A0
X
charneira é uma reta horizontal (de nível) que pertence simultaneamente aos dois
planos. Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas ArA1
projeções. Sublinha‑se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano
g é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal da charneira) está coinci‑
dente com o traço horizontal do plano (hg), e o plano n é projetante frontal, pelo que C1
e2 (a projeção frontal da charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fn). Br
Assim, tem‑se imediatamente e1 ≡ hg e e2 ≡ (fn). Nesta situação não existe qualquer V.G.
vantagem em identificar os traços do plano g em rebatimento. A charneira do reba‑ d
d B1
timento é uma reta horizontal (de nível), pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos verticais ortogonais à reta e – a ro‑ Cr
tação dos pontos processa‑se em planos verticais, pelo que os arcos do rebatimento he1
não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No
entanto, nesta situação, existe um ponto que se situa na charneira, cujo rebatimento
é imediato – o ponto A. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda
sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Ar ≡ A1. Uma vez que já temos um
ponto rebatido (o ponto A), para rebater o triângulo [ABC] há, apenas, que rebater
dois pontos – os pontos B e C (que são os vértices do triângulo que não se situam na
charneira do rebatimento). Para rebater o plano g basta, então, rebater os pontos B e C.
Começou‑se por se efetuar o rebatimento do ponto C. O arco do rebatimento do ponto C está contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal
do plano g, que é hg) – é um plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto C não se projeta em verdadei‑
ra grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe‑se que Cr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao
traço horizontal do plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento). O arco do rebatimento do ponto C tem centro no ponto de interseção da
charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento do ponto C. Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto C é a distância do ponto C
ao plano n – é a cota do ponto C em relação ao plano n (a distância d assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto C. De facto, Cr
determina‑se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por C1 tal que C1Cr = d.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento do ponto B. O arco do rebatimento do ponto B está contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do
plano g, que é hg) – é um plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto B não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe‑se que Br se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao tra‑
ço horizontal do plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento). O arco do rebatimento do ponto B tem centro no ponto de interseção da
charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento do ponto B. Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto B é a distância do ponto B
ao plano n – é a cota do ponto B em relação ao plano n (a distância d’ assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto B. De facto, Br
determina‑se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por B1 tal que B1Br = d’. Note que, comparando com o rebatimento do ponto C, a cota
do ponto C em relação ao plano n é positiva e a cota do ponto B em relação ao plano n é negativa. Nesse sentido, após o rebatimento, o ponto Br e o ponto Cr
situam‑se para lados opostos da charneira do rebatimento, exactamente porque um dos pontos tem cota positiva em relação ao plano n (o ponto C) e o outro
ponto tem cota negativa em relação ao plano n (o ponto B).
Note que Ar, Br e Cr se situam no espaço, no plano n, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando‑se
apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por fim, desenhou‑se o
triângulo em rebatimento (cujos vértices são Ar, Br e Cr) – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido e está em verdadeira grandeza.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço frontal do plano n) ou são linhas de chamada.
498
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
999.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O
diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu
traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram‑se as projeções dos pontos P e Q, também em função dos
dados. Como os dois pontos pertencem ao b1/3, os pontos P e Q têm coordenadas iguais f
e projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto P tem, assim, 6 cm de afastamento P2
(e 6 cm de cota) e a sua projeção horizontal (P1) situa‑se sobre ha (o traço horizontal do
plano a), pois o plano a é um plano projetante horizontal. O ponto Q tem 2 cm de cota (e
2 cm de afastamento) e a sua projeção horizontal (Q1) situa‑se igualmente sobre ha (o
traço horizontal do plano a), pois o plano a é um plano projetante horizontal. Este proce‑
dimento permitiu‑nos determinar as duas projeções dos dois pontos dados. Em seguida
(f)e2 R2
efetuaram‑se os procedimentos necessários à determinação das projeções do triângulo.
Q2
Uma vez que o lado [QR] do polígono é horizontal (de nível), sabe‑se que os pontos Q e R
têm a mesma cota. Por outro lado, e ainda atendendo a que o lado [QR] é horizontal (de
nível), sabe‑se o segmento de reta [QR] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Ho‑
X
rizontal de Projeção. Assim, sobre ha (o traço horizontal do plano a), e a partir de Q1 (a
projeção horizontal do ponto Q), mediram‑se os 7 cm (o comprimento do lado [QR]), o que Q1Qr
nos permitiu determinar R1 (a projeção horizontal do ponto R) sobre ha. Uma vez que o
ponto R tem 2 cm de cota (conforme atrás se referiu), determinou‑se a projeção frontal do
ponto R e desenharam‑se as duas projeções do triângulo [PQR].
Note que Pr, Qr e Rr se situam no espaço, no plano n, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando‑se
apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por fim, desenhou‑se o
triângulo em rebatimento (cujos vértices são Pr, Qr e Rr) – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido e está em verdadeira grandeza.
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido
(o triângulo [PrQrRr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço frontal do plano n) ou são linhas de chamada.
499
SOLUÇÕES
1000.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e
A2 f
desenharam‑se as duas projeções do segmento de reta [AB].
Resolução: B2
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam defor‑ A0
mação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente Xf B0 A1
r
que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o Ar
Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano q (o plano projetante fron‑
tal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano q (fq) passa pelas projeções frontais dos pontos A e
V.G.
B (A2 e B2, respetivamente), pois o plano q é um plano projetante frontal. Para efetuar o rebatimento do plano q
B1
começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá
preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano projetante frontal do segmento [AB] (o Br
plano q) para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é he1h
o traço horizontal do plano q (hq). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano (hq), r
que roda sobre si próprio, pelo que se tem hq ≡ e1 ≡ hqr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X.
O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo
que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos
ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pon‑
tos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fqr). A
partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das
duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B. Em seguida fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se
situa fqr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de
interseção das duas linhas é Br. Por fim, desenhou‑se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB]
rebatido. O segmento [ArBr] situa‑se no Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza. ArBr é a verdadeira grandeza do segmento [AB]
(que está rebatido no Plano Horizontal de Projeção), o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em que se pode medir a verdadeira grandeza
do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são
linhas de chamada. Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
1001.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
a) O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O
enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o Plano
Frontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano q (o plano projetante frontal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal
do plano q (fq) passa pelas projeções frontais dos pontos A e B. Para efetuar o rebatimento do plano q começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano q para o Plano
Frontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano q (fq), que roda sobre si próprio, pelo que se
tem fq ≡ e2 ≡ fqr. A projeção horizontal da charneira (e1) está no eixo X, pois a charneira, nesta situação, é uma reta frontal (de frente) com afastamento
nulo – tem‑se imediatamente e1 ≡ X. Note que, na situação do exercício anterior, a charneira era uma reta projetante, o que não se verifica nesta situ‑
ação – a charneira, nesta situação, é uma reta não projetante. O traço horizontal do plano (hq) faz um ângulo reto (90º) com fq (o traço frontal do plano)
no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira grandeza – assim, hqr faz, com fqr, um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do
ângulo que hq faz com fq). Em seguida identificaram‑se os planos ortogonais à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento
de cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos de topo ortogonais à reta e (a charneira do rebatimento). Identificados cor‑
retamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano q em rebatimento, analisemos, agora, a questão
do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção. De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos de topo (planos ortogonais à charneira, que é fq), esses planos não
500
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
são paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (as suas projeções horizontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebati‑
mento. Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente o afastamento desse ponto.
Assim, no rebatimento do ponto A, por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é o próprio afastamento do ponto A. Comecemos por desenhar uma
reta perpendicular à charneira, passando por A2 – essa reta corresponde ao traço frontal do plano de topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o
arco do rebatimento do ponto A. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular
à charneira. O centro do arco do rebatimento é A2 (a projeção frontal do ponto A) – Ar situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por A2, tal
que A2Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja, A2Ar é o afastamento do ponto A. Para tal, transportou‑se o afastamento do ponto A para hq, com o
recurso de uma reta frontal (de frente) do plano (a reta frontal que contém o ponto A – a reta f), obtendo‑se H, o traço horizontal da reta f sobre hq. Com o
recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hq com fq (que é o ponto de hq que é fixo, pois situa‑se na charneira) e com raio até H1,
transportou‑se o afastamento do ponto H (que é o afastamento do ponto A) para hqr, obtendo‑se Hr sobre hqr. Note que o arco desenhado não tem corres‑
pondência direta no espaço, sendo um mero arco de transporte. Por Hr conduziu‑se fr (a reta f em rebatimento), paralela a fqr (retas frontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, no espaço, em projeção e em rebatimento). O ponto de interseção de fr (a reta f rebatida) com a
perpendicular à charneira que passa por A2 é Ar. Repetiu‑se o processo atrás descrito para o rebatimento do ponto B, obtendo‑se Br. Para uma maior sim‑
plificação da resolução gráfica do problema, omitiu‑se a representação da reta frontal (de frente) que passa pelo ponto B (em projeções e em rebatimento),
bem como a representação do seu traço horizontal. Assim, para rebater o ponto B desenhou‑se uma reta perpendicular à charneira, passando por B2 – essa
reta corresponde ao traço frontal do plano de topo (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto B. Br terá de se situar sobre essa
perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é B2 – Br situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por B2, tal que B1Br é o raio
do arco do rebatimento (B1Br é o afastamento do ponto B). Para tal, transportou‑se o afastamento do ponto B para hq (o traço horizontal do plano q), com
o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre hq (que
corresponde ao traço horizontal da reta frontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hq com fq e com raio até ao ponto
determinado sobre hq, transportou‑se o afastamento do ponto B para hqr, obtendo um ponto sobre hqr. Por esse ponto conduziu‑se uma paralela a fqr – o
ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B2 é Br. A partir de Ar e Br, desenhou‑se o segmento de reta [ArBr], que é a
verdadeira grandeza do segmento [AB], que está rebatido no Plano Frontal de Projeção.
.
b) A
s diferenças entre os dois rebatimentos incidem essencialmente sobre três aspetos, sendo os dois últimos uma consequência do primeiro. Em primeiro
lugar, no rebatimento do exercício anterior, a charneira era uma reta projetante, o que não acontece na presente situação. Em segundo lugar, e decorrente
da primeira diferença, no rebatimento do exercício anterior, os planos ortogonais à charneira eram planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção)
enquanto que, na presente situação, o planos ortogonais à charneira são planos de topo (que não são paralelos a nenhum dos planos de projeção). Por fim,
em terceiro lugar, e decorrente das duas primeiras diferenças, no rebatimento do exercício anterior, os arcos do rebatimento projetavam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção (pois estavam contidos em planos paralelos ao Plano Frontal de Projeção), enquanto que, na presente situação, os
arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (pois estão contidos em planos que não são paralelos
a nenhum dos planos de projeção).
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais
à charneira) ou são linhas de chamada ou linhas de transporte. Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
h fr
r
Br
V.G. Ar
A2 fe2f f2
r
B2
Hr
H2 A0
Xe1 B0 f1
H1 A1
B1
h
501
SOLUÇÕES
1002.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função dos dados, e desenharam‑se os traços do plano de topo s. O plano
s é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal (fs) passa necessariamente pelas projeções frontais dos pontos P e Q (P2 e Q2).
Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram‑se as projeções do ponto R em função das suas coordenadas e pertencente ao plano s, tendo em conta que, para tal, a projeção
frontal do ponto R (R2) se situa necessariamente sobre o traço frontal do plano s (fs), pois o plano s é um plano projetante frontal. A partir das projeções dos três
vértices do triângulo, desenharam‑se as suas projeções.
Traçado:
Os traços do plano s, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido
(o triângulo [PrQrRr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [PQR] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
YZ
f
Q2
P2
R2
Q0 P0 (e2)
Xf
r
Q1
Qr
R1 Rr
V.G.
P1 Pr
he1h
r
502
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1003.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função dos dados,
e desenharam‑se os traços do plano de topo s. Em seguida, determinaram‑se as projeções do ponto R
em função das suas coordenadas, pertencente ao plano s, e desenharam‑se as projeções do triângulo
(ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano s) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar
é o do rebatimento do plano s para o plano horizontal (de nível) que contém o ponto R. Nesse sentido,
começou‑se por se representar o plano horizontal (de nível) n, que contém o ponto R, pelo seu traço
frontal – o plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente
pela projeção frontal do ponto R (R2). Sublinha‑se que se identificou o traço frontal do plano n (fn)
entre parêntesis, pois o plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção).
Para efetuar o rebatimento do plano s começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a
identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano s para o plano n, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira YZ
é uma reta de topo que pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida f
por um ponto (o ponto R, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma
reta de topo (é uma reta da única “família” de retas comum aos dois planos – a “família” das retas
Q2
projetantes frontais). Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas pro‑
jeções (a projeção frontal da reta e é um ponto). Nesta situação não existe qualquer vantagem em
identificar os traços do plano em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que
(f) P2 R2(e2)
os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente)
– a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os
seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Q0 P0
Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. O ponto R é X
um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Rr ≡ R1. Q1 RrR1 Qr
Note que, ao contrário da situação do exercício anterior, em que Rr estava no Plano Horizontal de
Projeção (razão pela qual não se representaram as projeções de Rr), nesta situação Rr está no espaço, V.G.
no plano n. Assim sendo, nesta situação, Rr tem efetivamente duas projeções – Rr1 e Rr2. No entanto,
usualmente, não se representam as projeções de Rr. De facto, uma vez que se pretende determinar a
verdadeira grandeza do triângulo, representa‑se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em
projeção horizontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). P1 Pr
Assim, e porque o que está contido no plano n se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal e1 h
de Projeção (o plano n é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), identifica‑se somente Rr onde na
realidade se situa Rr1. Tendo em conta que já temos um dos vértices do triângulo em rebatimento,
falta‑nos rebater os outros dois vértices do polígono. Para o rebatimento do ponto Q, conduziu‑se
uma paralela ao eixo X por Q1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Qr tem necessariamente o afastamento do ponto Q. Em seguida, fez‑se centro
em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até
Q2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q2 até fn
(que é onde se situa fsr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fn)
conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por Q1
– o ponto de interseção das duas linhas é Qr. Qr situa‑se no espaço, no plano n, pelo que tem duas pro‑
jeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto R, não se representam as projeções de Qr,
indicando‑se apenas Qr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está
na projeção horizontal). Para o rebatimento do ponto P, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P1
(que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr
tem necessariamente o afastamento do ponto P. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as
projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2, desenhou‑se a projeção
frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até fn (que é onde se situa fsr, apesar
de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fn) conduziu‑se uma linha de
chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto de interseção das
duas linhas é Pr. Pr situa‑se no espaço, no plano n, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para os pontos R e Q, não se representam
as projeções de Pr, indicando‑se apenas Pr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por fim, desenhou
‑se o triângulo definido por Pr, Qr e Rr – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido no plano n, que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que está
em verdadeira grandeza em projeção horizontal. [PrQrRr] é a verdadeira grandeza do triângulo [PQR], o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do triângulo representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
O triângulo [PQR] rebatido (o triângulo [PrQrRr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em [PrQrRr] que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e do traço frontal do plano n) ou são
linhas de chamada. Os traços do plano s representaram‑se a leve pois são auxiliares.
503
SOLUÇÕES
1004.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respeti‑
vas coordenadas, e desenharam‑se as duas projeções do segmento de reta [AB].
YZ
Resolução: f
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta
A2
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresen‑
tam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado re‑
fere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante Br B1
frontal do segmento para o Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar
o plano q (o plano projetante frontal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano q (fq) passa V.G. B2
pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2¸ respetivamente), pois o plano q é um plano projetante
frontal. Para efetuar o rebatimento do plano q começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento
B0
(a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
X f A0
Rebatendo o plano projetante frontal do segmento [AB] (o plano q) para o Plano Horizontal de Projeção, a r
charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano q (hq), que roda
sobre si próprio, pelo que se tem hq ≡ e1 ≡ hqr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua Ar A1
projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem he1h
r
fqr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos
processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo
do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao
Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos.
Para o rebatimento do ponto A conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu re‑
batimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fqr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção
das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B (note que o ponto B tem afastamento negativo). Em seguida, fez‑se centro
em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do
ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se situa fqr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo
X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Por fim, desenhou‑se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br –
o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido. O segmento [ArBr] situa‑se no Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza.
ArBr é a verdadeira grandeza do segmento [AB] (que está rebatido no Plano Horizontal de Projeção), o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento)
ou são linhas de chamada. Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
1005.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados,
e desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
YZ
Resolução:
fe2f Ar
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta r
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresen‑
tam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado re‑ A2
fere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante
frontal do segmento para o Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o
B1
plano q (o plano projetante frontal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano q (fq) passa V.G. h
r
pelas projeções frontais dos pontos A e B. Para efetuar o rebatimento do plano q começou‑se por se B2
identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder
sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano q para o Plano Frontal de Projeção, a char‑
neira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano q (fq), que roda sobre A0 B0
si próprio, pelo que se tem fq ≡ e2 ≡ fqr. A projeção horizontal da charneira (e1) está no eixo X, pois a Xe1 Br
charneira, nesta situação, é uma reta frontal (de frente) com afastamento nulo – tem‑se imediatamente
e1 ≡ X. Note que, nesta situação, a charneira do rebatimento é uma reta não projetante. O traço hori‑
zontal do plano (hq) faz um ângulo reto (90º) com fq (o traço frontal do plano) no espaço, sendo que, em A1
rebatimento, esse ângulo está em verdadeira grandeza – assim, hqr faz, com fqr, um ângulo de 90º (a h
verdadeira grandeza do ângulo que hq faz com fq). Em seguida identificaram‑se os planos ortogonais
à charneira do rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de cada ponto. Os planos
ortogonais à charneira, nesta situação, são planos de topo ortogonais à reta e (a charneira do rebatimen‑
504
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
to). Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano q em rebatimento, analisemos, agora,
a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção. De facto, uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos de topo (planos ortogonais à charneira, que é fq), esses planos não são
paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (as
suas projeções horizontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido,
há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente o afastamento desse ponto. Tendo em conta que o ponto
A se situa no 1o Diedro e o ponto B se situa no 2o Diedro, começou‑se por rebater o ponto A. Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira,
passando por A2 – essa reta corresponde ao traço frontal do plano de topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto A. Uma
vez que o arco do rebatimento do ponto A está contido nesse plano, Ar terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento
é A2 (a projeção frontal do ponto A) – Ar situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por A2, tal que A2Ar é o raio do arco do rebatimento, ou seja,
A2Ar é o afastamento do ponto A. Para tal, transportou‑se o afastamento do ponto A para hq (o traço horizontal do plano q), com o recurso a uma paralela ao
eixo X (que corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal do plano que passa por A), obtendo um ponto sobre hq (que corresponde ao traço horizontal da
reta frontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hq com fq e com raio até ao ponto determinado sobre hq, transportou‑se
o afastamento do ponto A para hqr, obtendo um ponto sobre hqr. Por esse ponto conduziu‑se uma paralela a fqr – o ponto de interseção dessa reta com a per
pendicular à charneira que passa por A2 é Ar. Sublinha‑se que o arco desenhado não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim,
um arco de transporte. Repetiu‑se o processo atrás descrito para efetuar o rebatimento do ponto B, obtendo‑se Br. Nesse sentido, começou‑se por desenhar
uma reta perpendicular à charneira, passando por B2 – essa reta corresponde ao traço frontal do plano de topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco
do rebatimento do ponto B. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto B está contido nesse plano, Br terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira.
O centro do arco do rebatimento é B2 (a projeção frontal do ponto B) – Br situar‑se‑á sobre a perpendicular à charneira que passa por B2, tal que B2Br é o raio
do arco do rebatimento, ou seja, B2Br é o afastamento do ponto B. Para tal, transportou‑se o afastamento do ponto B para hq (o traço horizontal do plano q),
com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal do plano que passa por B), obtendo um ponto sobre hq (que
corresponde ao traço horizontal da reta frontal). Sublinha‑se que o ponto determinado sobre hq (o traço horizontal do plano) tem afastamento negativo, tal como o
ponto B – os dois pontos têm o mesmo afastamento. Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hq com fq e com raio até ao ponto
determinado sobre hq, transportou‑se o afastamento do ponto B para hqr, obtendo um ponto sobre nqr (que é um ponto com afastamento negativo). Por esse
ponto conduziu‑se uma paralela a fqr – o ponto de interseção dessa reta com a perpendicular à charneira que passa por B2 é Br. Sublinha‑se mais uma vez que
o arco desenhado para o rebatimento do ponto B não tem correspondência no espaço – não é o arco do rebatimento mas, sim, um arco de transporte. Por outro
lado, há que ter em conta que o arco de transporte desenhado para o rebatimento do ponto B tem a mesma amplitude do arco de transporte do rebatimento
do ponto A. Há ainda que notar que os dois arcos de transporte rodam no mesmo sentido – de facto, o arco de transporte do rebatimento do ponto A rodou no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco de transporte do rebatimento do ponto B rodou igualmente no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Por isso mesmo se salienta que, apesar do afastamento do ponto B ser negativo, o procedimento para o rebatimento do ponto B foi rigorosamente idêntico ao
do rebatimento do ponto A. No entanto, após o rebatimento, o ponto Br e o ponto Ar situam‑se para lados opostos de fqr – exactamente porque um dos pontos
tem afastamento positivo e o outro ponto tem afastamento negativo. A partir de Ar e Br, desenhou‑se o segmento de reta [ArBr], que é a verdadeira grandeza do
segmento [AB], que está rebatido no Plano Frontal de Projeção.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As res‑
tantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada
ou são linhas de transporte. Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
1006.
Dados:
YZ
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e f
desenharam‑se as projeções do segmento [AB].
A2
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam B1Br
deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere ex‑ (f) B2(e2)
pressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano projetante frontal do
segmento para o plano horizontal (de nível) que contém o ponto B. Nesse sentido, começou‑se por se repre‑ V.G.
sentar o plano q (o plano projetante frontal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano q (fq) A0 B0
passa pelas projeções frontais dos pontos A e B. E seguida representou‑se o plano horizontal (de nível) n, Xe1
que contém o ponto B, pelo seu traço frontal – o plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu
traço frontal passa necessariamente pela projeção frontal do ponto B (B2). Sublinha‑se que se identificou
o traço frontal do plano n (fn) entre parêntesis, pois o plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Ar A1
Horizontal de Projeção). Para efetuar o rebatimento do plano s começou‑se por se identificar a charneira e1 h
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um
rebatimento). Rebatendo o plano s para o plano n, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a
charneira é uma reta de topo que pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto B, que pertence simultane‑
amente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta de topo (é uma reta da única “família” de retas comum aos dois planos – a “família” das retas projetantes
frontais). Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção frontal da reta e é um ponto). Nesta situação não existe
qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos man‑
têm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. O ponto B é um
505
SOLUÇÕES
ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Br ≡ B1. Note que, ao contrário da situação do exercício anterior, em
que Br estava no Plano Horizontal de Projeção (razão pela qual não se representaram as projeções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano n. Assim
sendo, nesta situação, Br tem efetivamente duas projeções – Br1 e Br2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Br. De facto, uma vez que
se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa‑se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em projeção horizontal, omitindo
que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim, e porque o que está contido no plano n se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção (o plano n é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), identifica‑se somente Br onde na realidade se situa Br1. Para o rebatimento
do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e,
com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até fn (que é onde se situa fqr, apesar de tal não se
ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fn) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Ar situa‑se no espaço, no plano n, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o
ponto B, não se representam as projeções de Ar, indicando‑se apenas Ar onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção
horizontal). A partir de Ar e Br, desenhou‑se o segmento de reta [ArBr], que é o segmento de reta [AB] rebatido no plano n, que é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção horizontal. [ArBr] é a verdadeira grandeza do segmento [AB], o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e do traço frontal do plano n) ou são
linhas de chamada ou são linhas de transporte. Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
1007.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. O
diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que fe2
o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Ar B2Br
Resolução:
Determinação das projeções do triângulo: V.G.
Em seguida, determinaram‑se as projeções dos pontos A e B, também em função dos
dados. Como os dois pontos pertencem ao b1/3, os pontos A e B têm coordenadas iguais d
e projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto A tem, assim, 2 cm de afastamento A2 C2Cr
(e 2 cm de cota) e a sua projeção frontal (A2) situa‑se sobre fq (o traço frontal do plano q),
pois o plano q é um plano projetante frontal. O ponto B tem 6 cm de cota (e 6 cm de
afastamento) e a sua projeção frontal (B2) situa‑se igualmente sobre fq (o traço frontal
do plano q), pois o plano q é um plano projetante frontal. Este procedimento permitiu X
‑nos determinar as duas projeções dos dois pontos dados. Em seguida efetuaram‑se os
procedimentos necessários à determinação das projeções do triângulo. Uma vez que o
A1
lado [BC] do polígono é frontal (de frente), sabe‑se que os pontos B e C têm o mesmo
afastamento. Por outro lado, e ainda atendendo a que o lado [BC] é frontal (de frente),
d
sabe‑se o segmento de reta [BC] se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Assim, sobre fq (o traço frontal do plano q), e a partir de B2 (a projeção frontal
do ponto B), mediram‑se os 5 cm (o comprimento do lado [BC]), o que nos permitiu de‑ (h)e1 B1
terminar C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre fq. Uma vez que o ponto C tem 6 cm de C1
afastamento (conforme atrás se referiu), determinou‑se a projeção horizontal do ponto C
e desenharam‑se as duas projeções do triângulo [ABC]. h
506
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
O arco do rebatimento do ponto A está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano q, que é fq) – é um plano que não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto A não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe
‑se que Ar se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu
rebatimento). O arco do rebatimento do ponto A tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento do ponto A.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto A é a distância do ponto A ao plano j – é o afastamento do ponto A em relação ao plano j (a distância d).
É esta a distância que nos permite rebater o ponto A. De facto, Ar determina‑se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por A2 tal que A2Ar = d é
o afastamento do ponto A em relação ao plano j.
Note que Ar, Br e Cr se situam no espaço, no plano j, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando‑se
apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por fim, desenhou‑se o triângulo
em rebatimento (cujos vértices são Ar, Br e Cr) – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido e está em verdadeira grandeza.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço horizontal do plano j) ou são linhas de chamada.
1008.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e desenharam‑se os traços do plano de topo s. Em seguida, determinaram‑se as proje‑ YZ
ções do ponto R em função das suas coordenadas, pertencente ao plano s, e desenharam‑se as fe2
projeções do triângulo (ver exercício 1002. e respetivo relatório).
Resolução: d 2
Q Pr
d
O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano s) não é paralelo a nenhum dos planos de proje‑ Qr
ção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas proje‑ V.G.
ções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira
P2
grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar que, de acor‑
do com o enunciado, é o rebatimento do plano s para o plano frontal (de frente) que contém o vér‑ RrR2
tice R do triângulo. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano j (o plano frontal que
contém o ponto R), pelo seu traço horizontal. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que Q0
o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto R (R1). O plano j X P0
não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se identificou entre parêntesis. Para efetuar Q1
o rebatimento do plano s começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identifi‑ (h )e 1 d
cação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Re‑ R1
batendo o plano s para o plano j, a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção dos
d
dois planos – a charneira é uma reta frontal (de frente) que pertence simultaneamente aos dois
planos. Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções.
Sublinha‑se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano s é projetante frontal, h
P1
pelo que e2 (a projeção frontal da charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fs),
e o plano j é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal da charneira) está coin‑
cidente com o traço horizontal do plano (hj). Assim, tem‑se imediatamente e2 ≡ fs e e1 ≡ (hj).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano s em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta frontal (de frente), pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos de topo ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa‑se em planos
de topo, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, nesta situação, existe um
ponto que se situa na charneira, cujo rebatimento é imediato – o ponto R. O ponto R é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se
imediatamente Rr ≡ R2. Uma vez que já temos um ponto rebatido (o ponto R), para rebater o triângulo [PQR] há, apenas, que rebater dois pontos – os pontos P e Q
(que são os vértices do triângulo que não se situam na charneira do rebatimento). Para rebater o plano s basta, então, rebater os pontos P e Q.
Começou‑se por se efetuar o rebatimento do ponto P. O arco do rebatimento do ponto P está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano s,
que é fs) – é um plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto P não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe‑se que Pr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano
ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento). O arco do rebatimento do ponto P tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano
que contém o arco do rebatimento do ponto P. Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto P é a distância do ponto P ao plano j – é o afastamento do
ponto P em relação ao plano j (a distância d assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto P. De facto, Pr determina‑se diretamente,
sobre a perpendicular à charneira que passa por P2 tal que P2Pr = d.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento do ponto Q. O arco do rebatimento do ponto Q está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano s,
que é fs) – é um plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto Q não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe‑se que Qr se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano
ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento). O arco do rebatimento do ponto Q tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano
que contém o arco do rebatimento do ponto Q. Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto Q é a distância do ponto Q ao plano j – é o afastamento do
ponto Q em relação ao plano j (a distância d’ assinalada no desenho). É esta a distância que nos permite rebater o ponto Q. De facto, Qr determina‑se diretamente,
507
SOLUÇÕES
sobre a perpendicular à charneira que passa por Q2 tal que Q2Qr = d’. Note que, comparando com o rebatimento do ponto P, o afastamento do ponto P em relação
ao plano j é positivo e o afastamento do ponto Q em relação ao plano j é negativo. Nesse sentido, após o rebatimento, o ponto Pr e o ponto Qr situam‑se para
lados opostos da charneira do rebatimento, exactamente porque um dos pontos tem afastamento positivo em relação ao plano j (o ponto P) e o outro ponto tem
afastamento negativo em relação ao plano j (o ponto Q).
Note que Pr, Qr e Rr se situam no espaço, no plano j, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando‑se
apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por fim, desenhou‑se o triângulo
em rebatimento (cujos vértices são Pr, Qr e Rr) – o triângulo [PrQrRr] é o triângulo [PQR] rebatido e está em verdadeira grandeza.
Traçado:
Os traços do plano s, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [PQR] rebatido
(o triângulo [PrQrRr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço horizontal do plano j) ou são linhas de chamada.
1009.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e desenharam‑se as projeções do segmento [AB]. YZ
fe2
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não ArA2
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geomé‑
trico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar B1
é o do rebatimento do plano projetante frontal do segmento para o plano frontal (de frente) que V.G. B2
contém o ponto A. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano q (o plano projetante
frontal do segmento) pelos seus traços – o traço frontal do plano q (fq) passa pelas projeções
frontais dos pontos A e B. E seguida representou‑se o plano j (o plano frontal que contém o A0 B0
ponto A), pelo seu traço horizontal. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que o seu X
traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto A (A1). O plano j não Br (h)e1
tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se identificou entre parêntesis. Para efetuar o
rebatimento do plano q começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identifi‑ A 1
cação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).
Rebatendo o plano q para o plano j, a charneira do rebatimento (a reta e) é a reta de interseção h
dos dois planos – a charneira é uma reta frontal (de frente) que pertence simultaneamente aos
dois planos. Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas duas proje‑
ções. Sublinha‑se que a determinação das projeções da reta e é direta – o plano q é projetante
frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da charneira) está coincidente com o traço frontal do plano (fq), e o plano j é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção
horizontal da charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (hj). Assim, tem‑se imediatamente e2 ≡ fq e e1 ≡ (hj). Salienta‑se que, nesta situação,
não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano q em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta frontal horizontal (de frente), pelo que
os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos de topo ortogonais à reta e – a rotação dos pontos processa‑se em planos de
topo, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, nesta situação, existe um ponto
que se situa na charneira (o ponto A), cujo rebatimento é imediato. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo – roda sobre si próprio. Assim,
tem‑se imediatamente Ar ≡ A2. Uma vez que já temos um dos extremos do segmento rebatido (o ponto A), para rebater o segmento de reta [AB] há, apenas, que
rebater um ponto – o ponto B (que é o extremo do segmento que não se situa na charneira do rebatimento). Para rebater o plano q basta, então, rebater o ponto B.
O arco do rebatimento do ponto B está contido num plano de topo ortogonal à reta e (e ao traço frontal do plano q, que é fq) – é um plano que não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o arco do rebatimento do ponto B não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe
‑se que Br se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço frontal do plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu
rebatimento). O arco do rebatimento do ponto B tem centro no ponto de interseção da charneira (reta e) com o plano que contém o arco do rebatimento do ponto B.
Por outro lado, o raio do arco do rebatimento do ponto B é a distância do ponto B ao plano j – é o afastamento do ponto B em relação ao plano j. É esta a distância
que nos permite rebater o ponto B. De facto, Br determina‑se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por B2 tal que B2Br é o afastamento do
ponto B em relação ao plano j.
Note que Ar e Br se situam no espaço, no plano j, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando‑se
apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). P A partir de Ar e Br, desenhou‑se
o segmento de reta [ArBr], que é o segmento de reta [AB] rebatido no plano j, que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza
em projeção frontal. [ArBr] é a verdadeira grandeza do segmento [AB], o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o segmento [AB] em verdadeira grandeza. As res‑
tantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço horizontal do plano j) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano q representaram‑se a leve pois são auxiliares.
508
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1010.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e
desenharam‑se as duas projeções do segmento de reta [AB]. Tendo em conta que o segmento [AB] é de perfil,
sabe‑se que os pontos A e B têm necessariamente a mesma abcissa.
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam
deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere ex‑
pressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano de perfil que contém
o segmento para o Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano p (o
plano de perfil que contém o segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano p (hp) contém as proje‑
ções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1¸ respetivamente), tal como o traço frontal do plano p (fp) contém as
projeções frontais dos dois pontos (A2 e B2), pois o plano é duplamente projetante. Para efetuar o rebatimento
do plano p começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebati‑
mento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal
de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano p (hp),
que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo,
a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se
tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa
‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em se‑
guida fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco
do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela
ao eixo X por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B.
Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal
do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma
linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Por fim, desenhou‑se o segmento de reta que
tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido (situa‑se no Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira
grandeza). ArBr é a verdadeira grandeza do segmento [AB] (que está rebatido no Plano Horizontal de Projeção), o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento
e dos traços do plano p) ou são linhas de chamada.
1011.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e
desenharam‑se as duas projeções do segmento de reta [AB]. Tendo em conta que o segmento [AB] é de perfil,
sabe‑se que os pontos A e B têm necessariamente a mesma abcissa.
Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento apresentam
deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere ex‑
pressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano de perfil que contém o
segmento para o Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, começou‑se por se representar o plano p (o plano
de perfil que contém o segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano p (hp) contém as projeções
horizontais dos pontos A e B (A1 e B1¸ respetivamente), tal como o traço frontal do plano p (fp) contém as
projeções frontais dos dois pontos (A2 e B2), pois o plano é duplamente projetante. Para efetuar o rebatimento
do plano p começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do reba‑
timento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano Frontal
de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano p (fp),
que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical,
a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo
que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos
pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do
rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao
509
SOLUÇÕES
Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois
pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos
do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção
das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde
se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto
de interseção das duas linhas é Br. Por fim, desenhou‑se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB]
rebatido (situa‑se no Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza). ArBr é a verdadeira grandeza do segmento [AB] (que está rebatido no
Plano Frontal de Projeção), o que se identificou no desenho.
Traçado:
As projeções do segmento de reta [AB] representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebati‑
mento e dos traços do plano p) ou são linhas de chamada.
1012.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços. Em seguida representaram‑se os pontos A, B
e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e pertencentes ao plano p. Nesse sentido, as projeções
horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1¸ respetivamente) situam‑se sobre o traço horizontal do plano p
(hp), tal como as projeções frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam sobre o traço frontal do plano p (fp),
pois o plano é um plano duplamente projetante.
Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do
triângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recur‑
so a um processo geométrico auxiliar que, de acordo com o enunciado, é o rebatimento do plano p (o plano
que contém o triângulo) para o Plano Horizontal de Projeção. Para efetuar o rebatimento do plano p começou
‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá pre‑
ceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a
charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano p (hp), que roda
sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua pro‑
jeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se
em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o re‑
batimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções
frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até
ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa
por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B1 (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B,
rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até
à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C1
(que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente o afastamento do ponto C. Em seguida,
fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do
rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por C1 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Por fim, desenhou‑se o triângulo definido por Ar, Br e
Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
510
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1013.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços. Em seguida representaram‑se os
pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e pertencentes ao plano p. Nesse
sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1¸ respetivamente) situam‑se sobre o
traço horizontal do plano p (hp), tal como as projeções frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam
sobre o traço frontal do plano p (fp), pois o plano é um plano duplamente projetante.
Resolução:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira grandeza do triân‑
gulo, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar que, de acordo com o enunciado,
é o rebatimento do plano p (o plano que contém o triângulo) para o Plano Frontal de Projeção. Para
efetuar o rebatimento do plano p começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a iden‑
tificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Reba‑
tendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a
charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo
em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento
(o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos hori‑
zontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizon‑
tais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de
cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções ho‑
rizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1
até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que
passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde ao
traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se
situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C,
rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à
linha horizontal que passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Por fim, desenhou‑se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o
triângulo [ABC] rebatido no Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
1014.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços. Em seguida representaram‑se os
pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e pertencentes ao plano p. Nesse
sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1¸ respetivamente) situam‑se sobre o
traço horizontal do plano p (hp), tal como as projeções frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam
sobre o traço frontal do plano p (fp), pois o plano é um plano duplamente projetante.
a) O plano que contém o triângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um proces‑
so geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a
utilizar é o do rebatimento do plano p para o plano horizontal (de nível) que contém o ponto B. Nesse
sentido, começou‑se por se representar o plano horizontal (de nível) n, que contém o ponto B, pelo
seu traço frontal – o plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal passa neces‑
sariamente pela projeção frontal do ponto B (B2). Sublinha‑se que se identificou o traço frontal do
plano n (fn) entre parêntesis, pois o plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção). Para efetuar o rebatimento do plano p começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de
um rebatimento). Rebatendo o plano p para o plano n, a charneira é a reta de interseção dos dois
planos – a charneira é uma reta de topo que pertence simultaneamente aos dois planos. A charnei‑
511
SOLUÇÕES
ra (reta e) está definida por um ponto (o ponto B, que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção – é uma reta de topo (é uma reta da única
“família” de retas comum aos dois planos – a “família” das retas projetantes frontais). Assim, representou‑se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas
duas projeções (a projeção frontal da reta e é um ponto). Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento. A
charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a
rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos
do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim,
tem‑se imediatamente Br ≡ B1. Note que, ao contrário da situação do exercício 1012., em que Br estava no Plano Horizontal de Projeção (razão pela qual não
se representaram as projeções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano n. Assim sendo, nesta situação, Br tem efetivamente duas projeções – Br1
e Br2. No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Br. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do triângulo,
representa‑se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em projeção horizontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação
de traçado). Assim, e porque o que está contido no plano n se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (o plano n é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção), identifica‑se somente Br onde na realidade se situa Br1. Tendo em conta que já temos um dos vértices do triângulo em rebatimento,
falta‑nos rebater os outros dois vértices do polígono. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A,
rodando (rebatendo) A2 até fn (que é onde se situa fpr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em fn) conduziu‑se uma linha
de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Ar situa‑se no espaço, no plano n, pelo
que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto B, não se representam as projeções de Ar, indicando‑se apenas Ar onde se situa
a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por C1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente o afastamento do ponto C. Em
seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C2, desenhou‑se a projeção frontal do
arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C2 até fn (que é onde se situa fpr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa
em fn) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por C1 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Cr situa
‑se no espaço, no plano n, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para os pontos A e B, não se representam as projeções de Cr,
indicando‑se apenas Cr onde se situa a sua projeção horizontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por fim, desenhou‑se o triângulo
definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no plano n, que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira
grandeza em projeção horizontal. [ArBrCr] é a verdadeira grandeza do triângulo [ABC], o que se identificou no desenho.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas dois pontos (os pontos A e C), ao contrário do exercício 1012., em
que foi necessário rebater três pontos (os três vértices do triângulo). De facto, rebatendo o plano p para um plano horizontal (de nível) que contenha um dos
vértices do triângulo, esse vértice é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido. Assim, em
comparação com o rebatimento do exercício 1012., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior economia de meios e de tempo de resolução.
Traçado:
As projeções do triângulo representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em [ArBrCr] que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e do traço frontal do plano n) ou são
linhas de chamada. Os traços do plano p representaram‑se a leve pois são auxiliares.
1015.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços. Em seguida representaram‑se os
pontos A, B e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados, e pertencentes ao plano p. Nesse
sentido, as projeções horizontais dos pontos A, B e C (A1, B1 e C1¸ respetivamente) situam‑se sobre o
traço horizontal do plano p (hp), tal como as projeções frontais dos três pontos (A2, B2 e C2) se situam
sobre o traço frontal do plano p (fp), pois o plano é um plano duplamente projetante.
a) O plano que contém o triângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um proces‑
so geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a
utilizar é o do rebatimento do plano p para o plano frontal (de frente) que contém o ponto A. Nesse
sentido, começou‑se por se representar o plano frontal (de frente) j, que contém o ponto A, pelo
seu traço horizontal – o plano j é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal
passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto A (A1). Sublinha‑se que se identificou o
traço horizontal do plano j (hj) entre parêntesis, pois o plano j não tem traço frontal (é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção). Para efetuar o rebatimento do plano p começou‑se por se identificar a
charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o plano j, a charneira é a reta de interse‑
ção dos dois planos – a charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois pla‑
nos. A charneira (reta e) está definida por um ponto (o ponto A, que pertence simultaneamente aos
dois planos) e pela sua direção – é uma reta vertical (é uma reta da única “família” de retas comum
aos dois planos – a “família” das retas projetantes horizontais). Assim, representou‑se a charneira
do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto).
512
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os
planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais
(de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais
(paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de
cada um dos pontos. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem‑se imediatamente Ar ≡ A2. Note que, ao
contrário da situação do exercício 1013., em que Ar estava no Plano Frontal de Projeção (razão pela qual não se representaram as projeções de Ar), nesta situ‑
ação Ar está no espaço, no plano j. Assim sendo, nesta situação, Ar tem efetivamente duas projeções – Ar1 e Ar2. No entanto, usualmente, não se representam
as projeções de Ar. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do triângulo, representa‑se, apenas, a projeção na qual aquela existe,
que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado). Assim, e porque o que está contido no plano j se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (o plano j é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), identifica‑se somente Ar onde na realidade se
situa Ar2. Tendo em conta que já temos um dos vértices do triângulo em rebatimento, falta‑nos rebater os outros dois vértices do polígono. Para o rebatimento
do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem
necessariamente a cota do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até hj (que é onde se situa hpr, apesar de tal não se
ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em hj) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por
B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Br situa‑se no espaço, no plano j, pelo que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o
ponto A, não se representam as projeções de Br, indicando‑se apenas Br onde se situa a sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção
frontal). Para o rebatimento do ponto C, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota do ponto C. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até hj (que é onde se
situa hpr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em hj) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à
linha horizontal que passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Cr situa‑se no espaço, no plano j, pelo que tem duas projeções. No entanto, à
semelhança do referido para os pontos A e B, não se representam as projeções de Cr, indicando‑se apenas Cr onde se situa a sua projeção horizontal (porque
a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por fim, desenhou‑se o triângulo definido por Ar, Br e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido
no plano j, que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em projeção horizontal. [ArBrCr] é a verdadeira grandeza do
triângulo [ABC], o que se identificou no desenho.
b) O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas dois pontos (os pontos B e C), ao contrário do exercício 1013., em
que foi necessário rebater três pontos (os três vértices do triângulo). De facto, rebatendo o plano p para um plano horizontal (de nível) que contenha um dos
vértices do triângulo, esse vértice é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido. Assim, em
comparação com o rebatimento do exercício 1013., este rebatimento apresenta vantagens relativas a uma maior economia de meios e de tempo de resolução.
Traçado:
As projeções do triângulo representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
O triângulo [ABC] rebatido (o triângulo [ArBrCr]) representou‑se a forte, pois é o pedido – é em [ArBrCr] que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e do traço horizontal do plano j)
ou são linhas de chamada. Os traços do plano p representaram‑se a leve pois são auxiliares.
1016.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto C, pertencente
à reta p, em função do seu afastamento.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade,
trata‑se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo
que a projeção frontal do ponto C se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o
ponto C pertença à reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para
concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter pro‑
jeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem
o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p,
cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços do plano p. Efetuemos
o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um re‑
batimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos dois
planos – a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo
de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimen‑
to são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo
que os pontos mantêm as sua cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira gran‑
deza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal
do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A.
513
SOLUÇÕES
Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção hori‑
zontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu
‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota
do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo
X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto C. Com o compasso,
fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até pr (a reta p rebatida), determinando‑se Cr (o ponto C em rebatimento) sobre pr – C é um ponto da reta p, pelo que Cr tem de se situar sobre pr.
Para determinar a projeção frontal do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento), o que nos permitiu determinar C2 (a projeção frontal do ponto C) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). A este processo, ou seja, à determi‑
nação das projeções de pontos de um plano a partir do seu rebatimento, chama‑se inversão do rebatimento do plano (ou contrarrebatimento), pois consiste,
precisamente, no processo contrário ao do rebatimento propriamente dito. Note que a determinação das projeções do ponto C se poderia ter processado com o
recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado no
exercício 933.) ou com o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um
ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
1017.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto D, pertencente
à reta p, em função do seu afastamento.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade,
trata‑se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo
que a projeção frontal do ponto D se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o
ponto D pertença à reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para
concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter pro‑
jeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem
o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p,
cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços do plano p. Efetuemos
o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um
rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a reta de interseção dos
dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano p (hp). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação)
é o traço horizontal do plano, hp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta
que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano
(fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de
topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de
frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que
corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se
centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebati‑
mento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada
do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo
X por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B. Em
seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal do
arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma
linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto D. Nesse sentido
conduziu‑se uma paralela ao eixo X por D1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Dr (o ponto D rebatido)
situa‑se necessariamente sobre pr (a reta p rebatida), pois D é um ponto da reta p. Assim, Dr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com a paralela ao eixo
X que passa por D1. Para determinar a projeção frontal do ponto D é necessário, agora, inverter o rebatimento (ou contrarrebater o ponto D). Para tal conduziu‑se,
por Dr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o com‑
passo, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do
514
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
ponto D, até fp, onde se situa D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que o arco do rebatimento do ponto D roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento
dos pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto D roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Note que a determinação das projeções do ponto D se poderia ter processado com
o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado
no exercício 933.) ou com o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto,
não há lugar a qualquer representação a forte.
1018.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em
função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto M (M1), per‑
tencente à reta p, em função do seu afastamento, bem como a projeção frontal do ponto N (N2), pertencente
à reta p, em função da sua cota.
a) Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilida‑
de, trata‑se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta
é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim,
mesmo que a projeção frontal do ponto M se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garan‑
tirá que o ponto M pertença à reta p. De forma semelhante, mesmo que a projeção horizontal do ponto N
se situe sobre a projeção horizontal da reta p, esse facto também não garantirá que o ponto N pertença à
reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pre‑
tendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p
mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério
de Reversibilidade. Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos
traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços do plano p. Efetuemos
o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do
plano p para o Plano Horizontal de Projeção, rebatendo os pontos A e B e a reta p. Para o rebatimento do
ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida,
fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até
ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se
situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de
interseção das duas linhas é Br. Depois, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br.
Para determinar o ponto M em rebatimento conduziu‑se, por M1 (a projeção horizontal do ponto M) uma paralela ao eixo X (que é o próprio eixo X) e que
corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento do ponto M – é o próprio Plano Frontal de Projeção. O ponto de interseção
do eixo X com pr (a reta p rebatida) é Mr. Para determinar a projeção frontal do ponto M há que inverter o rebatimento do plano p. Para tal, com o compasso,
fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com raio até Mr, desenhou‑se a projeção frontal do arco do
rebatimento do ponto M – este arco roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, porque se está a proceder à inversão do rebati‑
mento. O ponto em que o arco interseta a projeção frontal da reta p (p2) é M2 (a projeção frontal do ponto M).
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto N – uma vez que o ponto tem cota nula, nesta situação o arco do seu rebatimento tem raio nulo – conduzindo, por N2
(a projeção frontal do ponto N) uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, determina‑se Nr sobre a reta pr. O ponto N é um ponto da charneira (é um ponto
de hp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente Nr ≡ N1A inversão do rebatimento do ponto N foi, assim, imediata.
Note uma vez mais que a determinação das projeções dos pontos M e N se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos
geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o recurso a uma rotação.
ponto M é o traço frontal da reta p (pois é o ponto da reta p que tem afastamento nulo) e o ponto N é o traço horizontal da reta p (pois é o ponto da reta p
b) O
que tem cota nula). Note que o ponto M se situa necessariamente sobre o traço frontal do plano p (fp) e que o ponto N se situa necessariamente sobre o traço
horizontal do plano p (hp).
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos,
não há lugar a qualquer representação a forte.
515
SOLUÇÕES
1019.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P e a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a pro‑
jeção frontal do ponto A, pertencente à reta p, em função do seu afastamento.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, trata‑se precisamente da única situação em que
a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim,
mesmo que a projeção frontal do ponto A se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto A pertença à reta p. Constata‑se, por‑
tanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse
sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços
do plano p. Efetuemos o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento – a identificação
da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço
frontal do plano p (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira
é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do
rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de ní‑
vel) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto P. Para tal, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo)
P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que
passa por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, e ao contrário das situações anteriores relativas a retas de perfil, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o
ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com hp (o traço horizontal do plano
p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no
ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e hpr (o traço horizontal do plano p em rebatimento). Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida)
fazendo, com hpr, um ângulo de 35º e garantindo‑se, ainda, que o ponto A, pertencente à reta p, terá cota inferior a P. Note que, das duas possibilidades existentes
para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante que o ponto A (com 5 cm de afastamento e pertencente à reta p) tenha,
no final, cota inferior a P. Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto A. Fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se
situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até pr, determinando‑se Ar (o ponto A em rebatimento)
sobre pr – A é um ponto da reta p, pelo que Ar tem de se situar sobre pr. Para determinar as projeções do ponto P há´, agora, que inverter o rebatimento. Para
tal conduziu‑se, por Ar, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento), o que nos permitiu
determinar A2 (a projeção frontal do ponto A) sobre p2 (a projeção frontal da reta p).
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um
ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
516
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1020.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto R, pertencente à reta p, em função da
sua cota.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade,
trata‑se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo que
a projeção horizontal do ponto R se situe sobre a projeção horizontal da reta p, esse facto não garantirá que o
ponto R pertença à reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para
concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter pro‑
jeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem
o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p,
cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços do plano p. Efetuemos
o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um reba‑
timento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (a reta
de interseção dos dois planos) – a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo
em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço hori‑
zontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação)
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos
mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal, conduziu‑se uma paralela
ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento)
– Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco
(que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que
a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta p
faz com fp (o traço frontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das
suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção
(as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em
verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e fpr (o traço frontal do plano p em rebatimen‑
to). Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 30º e
garantindo‑se, ainda, que o traço frontal da reta p terá cota positiva. Note que, das duas possibilidades existen‑
tes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante que o traço frontal
tem cota positiva. O traço frontal da reta p em rebatimento (Fr) é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida)
com fpr (o traço frontal do plano p em rebatimento). Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto R.
Para determinar o ponto R em rebatimento conduziu‑se, por R2 (a projeção frontal do ponto R) uma paralela ao
eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto R) – o
ponto de interseção dessa reta com pr (a reta p rebatida) é Rr. Para determinar a projeção horizontal do ponto R
há que inverter o rebatimento do plano p. Para tal, conduziu‑se, por Rr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o
compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento),
desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, até hp – este arco roda em sentido contrá‑
rio ao do arco do rebatimento do ponto A, porque se está a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que
o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é R1 (a projeção horizontal do ponto R). Apesar de não serem
pedidas as projeções do traço frontal da reta p (o ponto F), atendendo a que esse ponto é referido no enunciado,
optou‑se por se determinar as suas projeções. O ponto F (o traço frontal da reta p) é um ponto da charneira, pelo
que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente F2 ≡ Fr. A projeção horizontal do ponto F (F1)
situa‑se no eixo X, pois F tem afastamento nulo.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a
médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado
auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta
que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
517
SOLUÇÕES
1021.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas pro‑
jeções, em função dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção horizontal
do ponto M, pertencente à reta p, em função do seu afastamento. Sublinha‑se que o ponto M tem
afastamento negativo.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversi‑
bilidade, trata‑se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença a
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente
à reta. Assim, mesmo que a projeção frontal do ponto M se situe sobre a projeção frontal da reta p,
esse facto não garantirá que o ponto M pertença à reta p. Constata‑se, portanto, que as projeções
da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o
pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse
sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos traços estão coinci‑
dentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços do plano p. Efetuemos o rebatimento
do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de
um rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é a reta de
interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano p (hp). Assim sendo, a char‑
neira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, hp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem
hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um
ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira
do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa
‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do
rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos
ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A,
conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em segui‑
da, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento)
e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de
interseção das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo
X por B1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimen‑
to) – Br tem necessariamente o afastamento do ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se
situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se
a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se
situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do
eixo X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Depois, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em
seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto M. Nesse sentido conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por M1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento)
– Mr (o ponto M rebatido) situa‑se necessariamente sobre pr (a reta p rebatida), pois M é um ponto da
reta p. Assim, Mr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com a paralela ao eixo X que passa
por M1. Para determinar a projeção frontal do ponto M é necessário, agora, inverter o rebatimento
(ou contrarrebater o ponto M). Para tal conduziu‑se, por Mr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M, até fp, onde se
situa M2 (a projeção frontal do ponto M). Note que o arco do rebatimento do ponto M roda em sentido
contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetu‑
ado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco
do rebatimento do ponto M roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa
‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a
leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto,
não há lugar a qualquer representação a forte.
518
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1022.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto P, pertencente à
reta p, em função da sua cota. Sublinha‑se que o ponto P tem cota negativa.
Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversi‑
bilidade, trata‑se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença
a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamen‑
te à reta. Assim, mesmo que a projeção horizontal do ponto P se situe sobre a projeção horizontal
da reta p, esse facto não garantirá que o ponto P pertença à reta p. Constata‑se, portanto, que as
projeções da reta p não são as mais favoráveis para concretizar o pretendido, pelo que é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para
obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de Reversibilida‑
de. Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos traços
estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram‑se os traços do plano p. Efetuemos
o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a char‑
neira do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é
o traço frontal do plano p (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é fp, que roda sobre
si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua
projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos
mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão con‑
tidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para
tal, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida,
fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento)
e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de
interseção das duas linhas é Ar.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o
ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o
ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação).
No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr
(a reta p rebatida) e fpr (o traço frontal do plano p em rebatimento). Assim, por Ar (o ponto A rebatido)
conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o
traço frontal da reta p terá cota positiva. Note que, das duas possibilidades existentes para medir
o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante que o traço frontal tem
cota positiva (ver exercício 1020. e respetivo relatório). Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do
ponto R.
Para determinar o ponto P em rebatimento conduziu‑se, por P2 (a projeção frontal do ponto P) uma
paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebati‑
mento do ponto P) – o ponto de interseção dessa reta com pr (a reta p rebatida) é Pr. Para determinar
a projeção horizontal do ponto P há que inverter o rebatimento do plano p. Para tal conduziu‑se,
por Pr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos
da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde
se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto P, até hp – este arco roda em sentido contrário ao do arco
do rebatimento do ponto A, porque se está a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que o
arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é P1 (a projeção horizontal do ponto P).
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa
‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a
leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto,
não há lugar a qualquer representação a forte.
519
SOLUÇÕES
1023.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S, bem como a reta p, pelas respetivas projeções,
em função dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única situa‑
ção em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os traços de uma
reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é ne‑
cessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. No entanto, é possível, de forma direta, determinar
uma das projeções de cada um dos traços da reta. O traço frontal da reta p (o ponto F) é o único ponto da
reta que tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo X – este raciocínio
permitiu‑nos determinar, de forma direta, F1. De forma semelhante, o traço horizontal da reta p (o ponto
H) é o único ponto da reta que tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo X – este
raciocínio permitiu‑nos determinar, de forma direta, H2. Para determinar os traços da reta p (a partir das
projeções já determinadas), recorreu‑se ao rebatimento do plano de perfil que contém a reta p. Começou
‑se por se identificar os traços do plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes
com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de
Projeção, rebatendo os pontos R e S e a reta p. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (a reta de
interseção dos dois planos) – a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo
em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço
horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de
rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimen‑
to são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível),
pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Para rebater o ponto R conduziu‑se uma paralela
ao eixo X por R2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebati‑
mento) – Rr tem necessariamente a cota do ponto R. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R1, desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A
partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por R2 – o ponto de interseção das duas linhas é Rr. Repetiu‑se o processo atrás
descrito para se efetuar o rebatimento do ponto S, o que nos permitiu determinar Sr (o ponto S rebatido).
Em seguida desenhou‑se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Rr e Sr.
Para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta) em rebatimento conduziu‑se, por H2 (a projeção
frontal do ponto H) uma paralela ao eixo X (que é o próprio eixo X) e que corresponde ao traço frontal
do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto H – é o próprio Plano Horizontal de
Projeção. O ponto de interseção do eixo X com pr (a reta p rebatida) é Hr. Para determinar a projeção
horizontal do ponto H há que inverter o rebatimento do plano p. Para tal, com o compasso, fazendo
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com
raio até Hr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H – este arco está contido no Plano Horizontal
de Projeção e roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos R e S, porque se está a
proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1)
é H1 (a projeção horizontal do ponto H). Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto F (o traço frontal
da reta p. Uma vez que o ponto tem afastamento nulo, nesta situação o arco do seu rebatimento tem
raio nulo – conduzindo, por F1 (a projeção horizontal do ponto F) uma linha de chamada perpendicular ao
eixo X, determina‑se Fr sobre a reta pr. O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que
é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente Fr ≡ F2. A inversão do
rebatimento do ponto F foi, assim, imediata.
Note uma vez mais que a determinação dos traços da reta p (a partir das respetivas projeções, como acima se expôs) se poderia ter processado com o recurso a
qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício
934.) ou com o recurso a uma rotação.
Observação:
Tenha em conta que os traços da reta p, em rebatimento, estão sobre os traços homónimos do plano p em rebatimento. De facto, a condição para que uma reta
pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr está necessariamente sobre fpr e Hr está necessariamente sobre hpr.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são
pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.
520
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1024.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função
dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única situação
em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não sufi‑
ciente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os traços de uma reta são
pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. No entanto, é possível, de forma direta, determinar uma das
projeções de cada um dos traços da reta. O traço frontal da reta p (o ponto F) é o único ponto da reta que tem
afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo X – este raciocínio permitiu‑nos
determinar, de forma direta, F1. De forma semelhante, o traço horizontal da reta p (o ponto H) é o único
ponto da reta que tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo X – este raciocínio
permitiu‑nos determinar, de forma direta, H2. Para determinar os traços da reta p (a partir das projeções
já determinadas), recorreu‑se ao rebatimento do plano de perfil que contém a reta p. Começou‑se por se
identificar os traços do plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as
projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção,
rebatendo o ponto P e a reta p. Para rebater o ponto P conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P2 (que
corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem neces‑
sariamente a cota do ponto P. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do
arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa
por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Em seguida desenhou‑se pr (a reta p rebatida), pas‑
sando pelo ponto Pr.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que
a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta
p faz com fp (o traço frontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse
ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e fpr (o traço frontal do
plano p em rebatimento). Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com
fpr, um ângulo de 40º e garantindo‑se, ainda, que o traço frontal da reta p tem cota superior a P. Note que,
das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é
a que garante isso mesmo. Em seguida procedeu‑se à determinação dos traços da reta, em rebatimento.
Para determinar o ponto H (o traço horizontal da reta) em rebatimento conduziu‑se, por H2 (a projeção
frontal do ponto H) uma paralela ao eixo X (que é o próprio eixo X) e que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto H – é o próprio Plano Horizontal de Projeção. O
ponto de interseção do eixo X com pr (a reta p rebatida) é Hr. Para determinar a projeção horizontal do ponto
H há que inverter o rebatimento do plano p. Para tal, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situ‑
am as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com raio até Hr, desenhou‑se o arco do
rebatimento do ponto H – este arco está contido no Plano Horizontal de Projeção e roda em sentido contrário
ao do arco do rebatimento do ponto P, porque se está a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em
que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H). Em seguida,
efetuou‑se o rebatimento do ponto F (o traço frontal da reta p). Uma vez que o ponto tem afastamento nulo,
nesta situação o arco do seu rebatimento tem raio nulo – conduzindo, por F1 (a projeção horizontal do ponto
F) uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, determina‑se Fr sobre a reta pr. O ponto F é um ponto
da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se
imediatamente Fr ≡ F2. A inversão do rebatimento do ponto F foi, assim, imediata.
Note uma vez mais que a determinação dos traços da reta p (a partir das respetivas projeções, como acima se expôs) se poderia ter processado com o recurso a
qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício
934.) ou com o recurso a uma rotação.
Observação:
Tenha em conta que os traços da reta p, em rebatimento, estão sobre os traços homónimos do plano p em rebatimento. De facto, a condição para que uma reta
pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr está necessariamente sobre fpr e Hr está necessariamente sobre hpr.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são
pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.
521
SOLUÇÕES
1025.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respeti‑
vas projeções, em função dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilida‑
de – é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é
uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente
à reta. Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são pontos dessa reta,
não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil
que contém a reta p (o plano p) para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se
identificar os traços do plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coinci‑
dentes com as projeções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é o traço horizontal
do plano p (hp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta
que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo X. O
traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do reba‑
timento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos
processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afasta‑
mentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento
do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B
processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Em seguida, desenhou‑se pr. A reta p rebatida), passando ponto Ar e Br.
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano p em rebatimento. Recorde que a condição para que uma reta
pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre fpr, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto de interseção de pr (a reta p
rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p rebatido). De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre hpr., o
que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o traço horizontal do plano p rebatido). Para determinar as projeções
do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando o arco do seu rebatimento, que está contido no Plano
Frontal de Projeção (pois F tem afastamento nulo). Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F) e
com raio até Fr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto F do eixo X (onde se situa fpr) até fp, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o arco
do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. Há a referir, apenas, o facto de o ponto F ter cota negativa,
pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto F
tem a mesma amplitude dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, apesar de rodar no sentido contrário ao dos arcos do rebatimento daqueles pontos. F1 (a
projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, pois F tem afastamento nulo. O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é hp), pelo que é um ponto
fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se, imediatamente, H1 ≡ Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X (H tem cota nula).
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos permitem de‑
terminar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano p com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se
omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do plano p com o b1/3 e o b2/4, respetivamente. Note que as
retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr. A
distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz‑se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano p com o b1/3, e sendo
A e B dois pontos do 1o Diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situam Ar e Br. O ponto Qr é o ponto de interseção
de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no b1/3 e no b2/4, respetivamente, em rebatimento. Para determinar
as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu‑se, por Qr, uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até fp, onde se situa Q2
(a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. O ponto Q, no
seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Qr para
o traço horizontal do plano p (hp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e
determinou‑se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre hp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3.
A inversão do rebatimento do ponto I processou‑se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I
ter cota negativa, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao dos arcos do rebatimento dos pontos A, B e Q. Note, no entanto, que o arco do
rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento
dos pontos A e B). Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4. Considera‑se relevante referir, ainda, que é desnecessária
a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano p com os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá‑las como
as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr.
522
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos,
não há lugar a qualquer representação a forte.
1026.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas
respetivas projeções, em função dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversi‑
bilidade – é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto per‑
tença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma
reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços
da reta p, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano p)
para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar os traços do
plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as
projeções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Re‑
batendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é o traço ho‑
rizontal do plano p (hp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr.
Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é
um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se
tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos
frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo
do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento
do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B
processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Há a referir, apenas, o facto de o ponto B ter cota negativa, pelo que o arco do seu reba‑
timento se situa no lado oposto ao do arco do rebatimento do ponto A. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto B tem a mesma amplitude do arco do
rebatimento do ponto A e rodou igualmente no sentido dos ponteiros do relógio (que foi o sentido do arco do rebatimento do ponto A). Em seguida, desenhou‑se
pr. A reta p rebatida), passando ponto Ar e Br.
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano p em rebatimento. Recorde que a condição para que uma reta
pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre fpr, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto de interseção de pr (a reta p
rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p rebatido). De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre hpr., o
que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o traço horizontal do plano p rebatido). Para determinar as projeções
do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando o arco do seu rebatimento, que está contido no Plano
Frontal de Projeção (pois F tem afastamento nulo). Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F)
e com raio até Fr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto F do eixo X (onde se situa fpr) até fp, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que
o arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. Há a referir, apenas, o facto de o ponto F ter cota
negativa, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no mesmo lado do arco do rebatimento do ponto B (pois ambos têm cota negativa). Note ainda que o arco
do rebatimento do ponto F tem a mesma amplitude dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, apesar de rodar no sentido contrário ao dos arcos do rebatimento
daqueles pontos. F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, pois F tem afastamento nulo. O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é hp),
pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se, imediatamente, H1 ≡ Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X (H tem cota nula).
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos permitem
determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano p com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções
se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do plano p com o b1/3 e o b2/4, respetivamente. Note que
as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr
e hpr. A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz‑se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano p com o b1/3,
e sendo A um ponto do 1o Diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situa Ar. Por outro lado, sendo a reta i’r, em re‑
batimento, a reta de interseção do plano p com o b2/4, e sendo B um ponto do 4o Diedro, a reta i’r tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em
que se situa Br. O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no b1/3 e no b2/4,
respetivamente, em rebatimento. Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento
do ponto Q conduziu‑se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do
523
SOLUÇÕES
seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a pro‑
jeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até fp, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em
sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento
está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano p (hp) com o recurso a uma paralela ao eixo X
(que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre hp). Note
que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. A inversão do rebatimento do ponto I processou‑se de forma
idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter cota negativa (tal como os pontos B e F), pelo que
o arco do seu rebatimento se situa no mesmo lado dos arcos do rebatimento dos pontos B e F. Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto I tem a
mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B). Note
ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4. Considera‑se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das
retas ir e i’r como as retas de interseção do plano p com os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá‑las como as bissetrizes
dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos,
não há lugar a qualquer representação a forte.
1027.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N, bem como a reta p, pelas respetivas proje‑
ções, em função dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única
situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária
mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os
pontos notáveis de uma reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os
traços da reta p, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo
rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano p) para o Plano Horizontal de Projeção.
Começou‑se por se identificar os traços do plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços
estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é o traço horizontal do plano p
(hp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma
reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao
eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de
frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm
os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão conti‑
dos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto M, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por M1 (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente
o afastamento do ponto M. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até M2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do
rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo
do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal
que passa por M1 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr. O rebatimento do ponto N processou
‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto M. Em seguida, desenhou‑se pr. A reta
p rebatida), passando ponto Mr e Nr.
524
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
rebatimento do ponto F) e com raio até Fr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto F do eixo X (onde se situa fpr) até fp, onde se situa F2 (a projeção frontal
do ponto F) – note que o arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N. F1 (a projeção horizontal
do ponto F) situa‑se no eixo X, pois F tem afastamento nulo. O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é hp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si
próprio) – tem‑se, imediatamente, H1 ≡ Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X (H tem cota nula).
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos permitem de‑
terminar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano p com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se
omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do plano p com o b1/3 e o b2/4, respetivamente. Note que as
retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr.
A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz‑se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano p com o b1/3, e sendo
M e N dois pontos do 1o Diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situam Mr e Nr. O ponto Qr é o ponto de interseção
de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no b1/3 e no b2/4, respetivamente, em rebatimento. Para determinar
as projeções dos pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu‑se, por Qr, uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até fp, onde se situa Q2
(a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. O ponto Q, no
seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Qr para
o traço horizontal do plano p (hp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e
determinou‑se Q1, a projeção horizontal do ponto Q (sobre hp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. A
inversão do rebatimento do ponto I processou‑se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter
afastamento negativo, pelo que o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento tem afastamento negativo (a paralela ao eixo X que transporta o afastamento
de Ir para hp situa‑se acima do eixo X). Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda
no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N). Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é
um ponto do b2/4. Considera‑se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano p com os planos
bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá‑las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta
p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos,
não há lugar a qualquer representação a forte.
1028.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função
dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única situa‑
ção em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de
uma reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil
que contém a reta p (o plano p) para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar os
traços do plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da
reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal
de Projeção, a charneira é o traço horizontal do plano p (hp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem
hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1) é um ponto no
eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento
(o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de fren‑
te), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do reba‑
timento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto P.
Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente o afastamento do ponto P. Em seguida,
fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até P2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até
ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que
a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a
525
SOLUÇÕES
reta p faz com hp (o traço horizontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém
o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse
ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e hpr (o traço horizontal do plano p em rebatimento). Assim, por Pr (o ponto P
rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 20º e garantindo‑se, ainda, que o traço horizontal da reta p tem afastamento positivo
(para se situar no SPHA). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso
mesmo. Em seguida procedeu‑se à determinação dos pontos notáveis da reta, em rebatimento.
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano p em rebatimento. Recorde que a condição para que uma reta
pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre fpr, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto de interseção de pr (a reta p
rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p rebatido). De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre hpr., o
que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o traço horizontal do plano p rebatido). Para determinar as projeções
do ponto F (o traço frontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando o arco do seu rebatimento, que está contido no Plano
Frontal de Projeção (pois F tem afastamento nulo). Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F) e
com raio até Fr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto F do eixo X (onde se situa fpr) até fp, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o
arco do rebatimento do ponto F rodou em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P. F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, pois F
tem afastamento nulo. O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é hp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se, imediatamente,
H1 ≡ Hr e H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X (H tem cota nula).
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos permitem de‑
terminar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano p com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se
omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do plano p com o b1/3 e o b2/4, respetivamente. Note que as
retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr. A
distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz‑se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano p com o b1/3, e sendo P
um ponto do 1o Diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situa Pr. O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O
ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no b1/3 e no b2/4, respetivamente, em rebatimento. Para determinar as projeções dos
pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu‑se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as pro‑
jeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, até fp, onde se situa Q2 (a projeção frontal
do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P. O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o
seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano p
(hp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q1, a projeção
horizontal do ponto Q (sobre hp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. A inversão do rebatimento
do ponto I processou‑se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter afastamento negativo,
pelo que o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento tem afastamento negativo (a paralela ao eixo X que transporta o afastamento de Ir para hp situa‑se
acima do eixo X). Note, no entanto, que o arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que
é o sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P). Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4. Considera‑se
relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano p com os planos bissetores – de facto, para a
resolução do exercício basta desenhá‑las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos,
não há lugar a qualquer representação a forte.
1029.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a
uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma
reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano p) para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar os traços do plano
de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo
o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que
a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto P. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P2 (que corresponde ao
traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se
situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P,
rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à
linha horizontal que passa por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
526
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse
ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com hp (o traço horizontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhu‑
ma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam
deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e hpr (o traço horizontal do
plano p em rebatimento). Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 20º e garantindo‑se, ainda, que o
traço horizontal da reta p tem afastamento negativo (para se situar no SPHP). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr,
aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Em seguida procedeu‑se à determinação dos pontos notáveis da reta, em rebatimento.
Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano p em rebatimento. Recorde que a condição para que uma reta
pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento.
Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre fpr, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto de interseção de pr (a reta p
rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p rebatido). De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre hpr., o
que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o traço horizontal do plano p rebatido). Para determinar as projeções
do ponto H (o traço horizontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando o arco do seu rebatimento, que está contido no
Plano Horizontal de Projeção (pois H tem cota nula). Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto H)
e com raio até Hr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H do eixo X (onde se situa hpr) até hp, onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H) – note
que o arco do rebatimento do ponto H rodou em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P. Há a referir, apenas, o facto de o ponto H ter afastamento
negativo, pelo que o arco do seu rebatimento se situa no lado oposto ao do arco do rebatimento do ponto P. Note ainda que o arco do rebatimento do ponto H tem a
mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto P, apesar de rodar no sentido contrário ao do arco do rebatimento daquele ponto. De facto, o arco do rebatimento
do ponto P rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto H rodou no sentido dos ponteiros do relógio. H2 (a projeção
frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, pois H tem cota nula. O ponto F, pelo seu lado, é um ponto da charneira (que é fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si
próprio) – tem‑se, imediatamente, F2 ≡ Fr e F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X (F tem afastamento nulo).
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos permitem de‑
terminar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de interseção do plano p com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se
omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do plano p com o b1/3 e o b2/4, respetivamente. Note que as
retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr. A
distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz‑se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano p com o b1/3, e sendo P
um ponto do 1o Diedro, a reta ir tem necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situa Pr. O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O
ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no b1/3 e no b2/4, respetivamente, em rebatimento. Para determinar as projeções dos
pontos Q e I, é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu‑se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam
as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até hp, onde se situa Q1 (a
projeção horizontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P. O ponto Q, no seu
rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Qr para o traço frontal do
plano p (fp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q2, a
projeção frontal do ponto Q (sobre fp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. A inversão do rebatimento
do ponto I processou‑se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter afastamento negativo
(tal como o ponto H), pelo que o arco do seu rebatimento se situa no mesmo lado do arco do rebatimento do ponto H. Note, no entanto, que o arco do rebatimento
do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no mesmo sentido (que é o sentido contrário ao dos arcos do rebatimento do ponto P).
Note ainda que o ponto I tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4. Considera‑se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação
das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano p com os planos bissetores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá‑las como as bissetrizes
dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são
pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.
527
SOLUÇÕES
1030.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida desenharam‑se, de forma imediata, as projeções das duas retas, atendendo a que o ponto A
é o ponto de concorrência das duas retas (o ponto A pertence simultaneamente às retas h e p). O ângulo
que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta‑se em verdadeira grandeza no ângulo que a
sua projeção horizontal (h1) faz com o eixo X (e que se mediu para baixo do eixo X). O ponto B, porque
pertence à reta p, tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta p.
Resolução:
Determinação do traço frontal do plano a (fa):
O traço frontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o Plano Frontal de Projeção – é uma
reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Nesse sentido determinou‑se o ponto F’, o traço frontal da reta h.
Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano a (fa). Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir fa. O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o ponto F. No entanto, não é
possível determinar, de forma direta, o traço frontal da reta p, pois as projeções de uma reta de perfil
não verificam o Critério de Reversibilidade. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano p) para o Plano Fron‑
tal de Projeção. Identificaram‑se os traços do plano de perfil (o plano p), que estão coincidentes com as
projeções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o
Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (a reta de interseção dos dois planos)
– a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a char‑
neira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano
(hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma
reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os
pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Para rebater o ponto A conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal
do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas
linhas é Ar. Repetiu‑se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto B, o que nos permitiu determinar Br (o ponto B rebatido). Em seguida
desenhou‑se pr (a reta p rebatida), passando pelos pontos Ar e Br. Para determinar o ponto F (o traço frontal da reta p), teve‑se em conta que o traço frontal da reta p
(o ponto F) tem de pertencer ao traço frontal do plano p (porque a reta p pertence ao plano p), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse
sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p em rebatimento) é Fr. O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de fp),
pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente Fr ≡ F2. F1 (a projeção horizontal do ponto F) é um ponto do eixo X. Já
temos o ponto que nos faltava para definir fa. O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Sublinha‑se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que se tivesse recorrido a uma reta
auxiliar do plano, passando pelo ponto B e paralela à reta h (uma outra reta horizontal do plano) ou concorrente com a reta h (uma reta frontal, por exemplo).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso do rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada.
528
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1031.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coorde‑
nadas. Em seguida desenharam‑se, de forma imediata, as projeções das duas retas, atendendo
a que o ponto A é o ponto de concorrência das duas retas (o ponto A pertence simultaneamente
às retas f e p). O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta‑se em ver‑
dadeira grandeza no ângulo que a sua projeção frontal (f2) faz com o eixo X (e que se mediu para
cima do eixo X). O ponto B, porque pertence à reta p, tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta p.
Resolução:
Determinação da reta i’ (a reta de interseção do plano d com o b1/3):
A reta de interseção do plano d com o b1/3 é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Nesse sentido determinou‑se o ponto Q, o traço da reta f no b1/3 (que é um ponto que pertence
simultaneamente ao plano d e ao b1/3). Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta‑nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i’. O ponto que nos falta pode ser o traço da reta p no
b1/3 – o ponto Q’. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço da reta p no
b1/3, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. Assim,
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano
de perfil que contém a reta p (o plano p) para o Plano Horizontal de Projeção. Identificaram‑se
os traços do plano de perfil (o plano p), que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em
seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal
de Projeção, a charneira é o traço horizontal do plano p (a reta de interseção dos dois planos) – a
charneira é hp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a
charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal
do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de
rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos
frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano
Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Para
rebater o ponto A conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e,
com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo
do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Repetiu‑se o processo atrás descrito para se efetuar o rebatimento do ponto B, o que nos permitiu determinar Br (o ponto B rebatido). Em seguida desenhou‑se pr
(a reta p rebatida), passando pelos pontos Ar e Br. Para determinar o ponto Q’ (o traço da reta p no b1/3), foi necessário desenhar, em rebatimento, a reta de interse‑
ção do plano p com o b1/3. Essa reta (que não se identificou) faz ângulo de 45º com fpr e com hpr e passa pelo quadrante no qual se situam Ar e Br (que são dois pon‑
tos do 1o Diedro). O ponto Q’r é o ponto de interseção de pr com essa reta. Q’r é o traço da reta p no b1/3, em rebatimento. Para determinar as projeções do ponto Q’,
é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q’ conduziu‑se, por Q’r, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao
eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais
dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q’, até fp, onde se situa Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’).
Note que o arco do rebatimento do ponto Q’ roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. O ponto Q’, no seu rebatimento, mantém o seu
afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano p (hp)
com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q’1, a projeção
horizontal do ponto Q’ (sobre hp). Note que o ponto Q’ tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por dois pontos – os pontos Q e Q’.
Sublinha‑se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que se tivesse recorrido a uma reta
auxiliar do plano, passando pelo ponto B e paralela à reta f (uma outra reta frontal do plano) ou concorrente com a reta f (uma reta horizontal, por exemplo).
Traçado:
As retas dadas (as retas f e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções das retas i’ e i’’, que são pedidas (são o objetivo do exercício),
representaram‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traça‑
dos auxiliares (caso do rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada.
529
SOLUÇÕES
1032.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e H, bem como a reta p, pelas respetivas projeções, em
função dos dados.
Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única situa‑
ção em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não
suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e atendendo a que os traços da reta p
nos planos bissetores são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta, determinar os traços da reta
p, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano
de perfil que contém a reta p (o plano p) para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identifi‑
car os traços do plano de perfil p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as proje‑
ções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano
Horizontal de Projeção, a charneira é o traço horizontal do plano p (hp), que roda sobre si próprio, pelo
que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e1)
é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira
do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em
planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal
de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela
ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebati‑
mento) – Ar tem necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se
situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a pro‑
jeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à
linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto H
processou‑se de forma bastante mais simples, pois o ponto H é um ponto da charneira. Nesse sentido, o
ponto H é um ponto fixo (roda sobre si próprio), pelo que se tem imediatamente Hr ≡ H1.
Para determinar os traços da reta p nos planos bissetores, é necessário, em primeiro lugar, determinar
as referências, em rebatimento, que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na
prática, as retas de interseção do plano p com os planos bissetores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções
se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em rebatimento, as retas de interseção do
plano p com o b1/3 e o b2/4, respetivamente. Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto
do eixo X. Note ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre fpr
e hpr. A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz‑se principalmente por perceber que, sendo a reta ir, em
rebatimento, a reta de interseção do plano p com o b1/3, e sendo A um ponto do 1o Diedro, a reta ir tem
necessariamente de passar pelo quadrante do plano em que se situa Ar. O ponto Qr é o ponto de inter‑
seção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da reta p no b1/3
e no b2/4, respetivamente, em rebatimento. Para determinar as projeções dos pontos Q e I, é necessário
inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu‑se, por Qr, uma linha
de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do
arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais
dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q,
até fp, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda
em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A. O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu
afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se
o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano p (hp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que
corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q1, a
projeção horizontal do ponto Q (sobre hp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. A inversão do rebatimento do ponto I processou‑se de forma idêntica à
exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter afastamen‑
to negativo, pelo que o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento tem afastamento negativo (a
paralela ao eixo X que transporta o afastamento de Ir para hp situa‑se acima do eixo X). Note, no entanto,
que o arco do rebatimento do ponto I tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto Q e roda no
mesmo sentido (que é o sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A). Note ainda que o ponto I
tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igual‑
mente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se
de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de cha‑
mada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos, não há lugar a qualquer representação
a forte.
530
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1033.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o traço frontal do plano r, em função da sua cota.
Resolução:
É dado o ângulo que o plano r faz com o Plano Horizontal de Projeção – o plano r, nesta situação, está definido por uma reta (o seu traço frontal) e pela sua
orientação. O ângulo que o plano r faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que as retas de perfil do plano r fazem com o Plano Horizontal
de Projeção. Nesse sentido, desenharam‑se as projeções de uma reta p, uma reta de perfil qualquer do plano r. A reta p está definida por um ponto (o seu traço
frontal – o ponto F) e por uma direção (o ângulo que a reta faz com o Plano Horizontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção
(que corresponde ao ângulo que o plano r faz com o Plano Horizontal de Projeção) está contido no plano de perfil que contém a reta p e é o ângulo que a reta p
faz com o traço horizontal do plano (hp). Nesse sentido, começou‑se por conduzir, pela reta p, um plano de perfil p, cujos traços se identificaram de imediato– os
seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. O ângulo que a reta p faz com hp (o traço horizontal do plano p) não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo
apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de
Projeção. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao
longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, procedeu‑se ao rebatimento da reta p. O ponto F (o traço frontal da reta p) é um ponto da
charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Fr ≡ F2. Em rebatimento, o ângulo que a reta p faz com o traço horizontal
do plano (hp) já está em verdadeira grandeza, no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e hpr (o traço horizontal do plano p em rebatimento). Assim, por Fr (o
ponto F rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o traço horizontal da reta p tem afastamento
positivo (para que o traço horizontal do plano r se situe no SPHA). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Fr, aquela que a
resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Em seguida, determinou‑se o traço horizontal da reta p em rebatimento – Hr. Hr (o traço horizontal da reta p em
rebatimento) está necessariamente sobre hpr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o traço horizontal do plano p rebatido). Para determinar
as projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando o arco do seu rebatimento, que está
contido no Plano Horizontal de Projeção (pois H tem cota nula). Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do
ponto H) e com raio até Hr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H do eixo X (onde se situa hpr) até hp, onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H).
Note que apesar de não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento previamente, se considerou que o rebatimento efetuado se processou no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio. Assim, a inversão do rebatimento do ponto H processa‑se, precisamente, no sentido oposto – o arco do rebatimento do ponto H roda
no sentido dos ponteiros do relógio. H2 (a projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, pois H tem cota nula. Por fim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H)
conduziu‑se o traço horizontal do plano r (hr).
Traçado:
O traço frontal do plano r representou‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O traço
horizontal do plano r, que é o pedido (é o objetivo do exercício) representou‑se a forte. As projeções da reta p e o plano p representaram‑se a leve, pois trata‑se
de traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são também linhas auxiliares (caso das do arco do
rebatimento do ponto H e da reta pr) ou são linhas de chamada.
531
SOLUÇÕES
1034.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas.
Resolução:
É dado o ângulo que o plano r faz com o Plano Frontal de Projeção – o plano r,
nesta situação, está definido por um ponto (o ponto P) e pela sua orientação. O
ângulo que o plano r faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo
que as retas de perfil do plano r fazem com o Plano Frontal de Projeção. Nesse
sentido, desenharam‑se as projeções de uma reta p, uma reta de perfil qualquer
do plano r, passando pelo ponto P. A reta p está definida por um ponto (o ponto P)
e por uma direção (o ângulo que a reta faz com o Plano Frontal de Projeção). O ân‑
gulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção (que corresponde ao ângulo
que o plano r faz com o Plano Frontal de Projeção) está contido no plano de perfil
que contém a reta p e é o ângulo que a reta p faz com o traço frontal do plano (fp).
Nesse sentido, começou‑se por conduzir, pela reta p, um plano de perfil p, cujos
traços se identificaram de imediato– os seus traços estão coincidentes com as
projeções da reta p. O ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do plano p) não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano
que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção
(as duas projeções do ângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p
para o Plano Frontal de Projeção. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de
Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio,
pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a
sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp)
roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo
de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos
pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm
as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em segui‑
da, procedeu‑se ao rebatimento da reta p. Para rebater o ponto P conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por P2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota do ponto P.
Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu
‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Pr. Em rebatimento, o ângulo que a reta
p faz com o traço frontal do plano (fp) já está em verdadeira grandeza, no ângulo
entre a reta pr (a reta p rebatida) e fpr (o traço frontal do plano p em rebatimento).
Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com
fpr, um ângulo de 60º e garantindo‑se, ainda, que o traço frontal da reta p tem
cota positiva (para que o traço frontal do plano r tenha, também ele, cota positi‑
va). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de
Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Em seguida,
determinaram‑se os traços da reta p nos planos de projeção, em rebatimento.
Recorde que a condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica‑se tanto no espaço,
como em projeções e em rebatimento. Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre fpr, o que nos permitiu determinar
Fr – Fr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p rebatido). De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em
rebatimento) está necessariamente sobre hpr., o que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o traço horizontal
do plano p rebatido). Para determinar as projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p) foi necessário inverter o rebatimento, o que se processa desenhando
o arco do seu rebatimento, que está contido no Plano Horizontal de Projeção (pois H tem cota nula). Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se
situa o centro do arco do rebatimento do ponto H) e com raio até Hr, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H do eixo X (onde se situa hpr) até hp, onde se
situa H1 (a projeção horizontal do ponto H) – note que o arco do rebatimento do ponto H rodou em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P. H2 (a
projeção frontal do ponto H) situa‑se no eixo X, pois H tem cota nula. O ponto F, pelo seu lado, é um ponto da charneira (que é fp), pelo que é um ponto fixo (roda
sobre si próprio) – tem‑se, imediatamente, F2 ≡ Fr e F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X (F tem afastamento nulo). Por fim, por H1 (a projeção
horizontal do ponto H) conduziu‑se o traço horizontal do plano r (hr) e por F2 (a projeção frontal do ponto F) conduziu‑se o traço frontal do plano r (fr)..
Traçado:
O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Os traços do plano r, que são pedidos (são o objetivo do exercício) representaram
‑se a forte. As projeções da reta p e o plano p representaram‑se a leve, pois trata‑se de traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são também linhas auxiliares (caso das do arco do rebatimento do ponto H e da reta pr) ou são linhas de chamada.
532
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1035.
a) As retas h e p são complanares (pertencem, am‑
bas, ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. A reta h é paralela ao Plano Hori‑
zontal de Projeção e oblíqua ao Plano Frontal de
Projeção, enquanto a reta p é oblíqua tanto ao Pla‑
no Frontal de Projeção como ao Plano Horizontal
de Projeção, pelo que as duas retas têm neces‑
sariamente direções diferentes, pelo que não são
paralelas – logo, as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência.
533
SOLUÇÕES
o ponto H (o traço horizontal da reta p), teve‑se em conta que o traço horizontal da reta p (o ponto H) tem de pertencer ao traço horizontal do plano p (porque a
reta p pertence ao plano p), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com hpr (o
traço horizontal do plano p em rebatimento) é Hr. Para determinar as projeções do ponto H há que inverter o rebatimento do plano p. Para tal, com o compasso,
fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com raio até Hr, desenhou‑se o arco do rebatimento
do ponto H – este arco está contido no Plano Horizontal de Projeção e roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos R e S, porque se está
a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que o arco interseta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H). A projeção
frontal do ponto H (H2) situa‑se no eixo X, pois H tem cota nula. Assim, o traço horizontal do plano a (ha) está definido, na prática, por dois pontos (o ponto H e o
ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).
Sublinha‑se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que se tivesse recorrido a uma reta
auxiliar do plano, passando pelo ponto P e paralela à reta h (uma outra reta horizontal do plano) ou concorrente com a reta h (uma reta frontal, por exemplo).
Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso do rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada.
1036.
a) As retas r e p são complanares (pertencem, ambas, ao plano a), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. A reta r é oblíqua tanto ao Plano Horizontal
de Projeção e como ao Plano Frontal de Projeção. A reta p, por sua vez, também é oblíqua tanto ao Plano Frontal de Projeção como ao Plano Horizontal de
Projeção. No entanto, a reta r é oblíqua ao eixo X e a reta p é ortogonal ao eixo X, pelo que as duas retas têm necessariamente direções diferentes, pelo que
não são paralelas – logo, as duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
b) Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e F (o traço frontal da reta r) pelas respetivas projeções, em função dos dados. O ponto F, porque pertence ao
Plano Frontal de Projeção, tem afastamento nulo. Em seguida, desenhou‑se a projeção horizontal da reta r (r1), passando pela projeção horizontal do ponto F
(F1) e fazendo, com o eixo X, o ângulo dado (que se mediu para baixo do eixo X). Note que os dados do exercício não nos permitem determinar, de forma direta,
a projeção frontal da reta r (r2). Em seguida desenharam‑se as projeções da reta p, passando pelas projeções homónimas do ponto P. A reta r e a reta p são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Nesse sentido determinou‑se a projeção horizontal do ponto P (P1), o ponto de concor‑
rência das duas retas. Para determinarmos a projeção frontal da reta r (r2) é fundamental determinarmos a projeção frontal do ponto P (P2), pois o ponto P é
um ponto que pertence às duas retas. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto P, pertencente à reta p, pois as projeções
de uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para determinarmos a
projeção frontal do ponto P. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano p) para o Plano Frontal de Projeção. Identificaram‑se
os traços do plano de perfil (o plano p), que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo
o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é fp, que roda sobre si
próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que
os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano
Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Para rebater o ponto A (o ponto que define a reta p) conduziu‑se
uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota
do ponto A. Em seguida, com o compasso fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio
até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do
arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção –
esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com hp (o traço horizontal do plano p). Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo
apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e hpr (o traço
horizontal do plano p em rebatimento). Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se,
ainda, que o traço horizontal da reta p tem afastamento positivo (para se situar no SPHA). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo
a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Em seguida, procedeu‑se ao rebatimento do ponto P. Com o compasso fez‑se
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até pr (a reta p rebatida) onde se situa Pr (o ponto P rebatido). Atendendo a que o ponto P é um ponto da reta p, o ponto Pr (o ponto P reba‑
tido) tem necessariamente de se situar sobre pr (a reta p rebatida). Para determinar a projeção frontal do ponto P é necessário, agora, inverter o rebatimento
do ponto P. Para tal conduz‑se, por Pr, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento)
e determinou‑se P2 (a projeção frontal do ponto P) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). A partir da projeção frontal do ponto P (P2), foi possível desenhar a
projeção frontal da reta r (r2) – r2 está definida por F2 e por P2. O plano d está representado pelas projeções das retas h e p.
c) D
eterminação do traço frontal do plano d (fd):
O traço frontal do plano d é a reta de interseção do plano d com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos o ponto F, o traço frontal da reta r, pelo que já temos um ponto para
definir o traço frontal do plano a (fa). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir fa. O ponto que nos falta pode ser o traço frontal da reta p – o ponto F’.
No entanto, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto F’, pertencente à reta p, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o
Critério de Reversibilidade. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Acontece que já temos a reta p rebatida, pelo que, em rebatimen‑
to, já é possível determinar o traço frontal da reta p.
534
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Para determinar o ponto F’ (o traço frontal da reta p), teve‑se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F’) tem de pertencer ao traço frontal do plano p
(porque a reta p pertence ao plano p), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse sentido, o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida)
com fpr (o traço frontal do plano p em rebatimento) é F’r. O ponto F’ é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio)
– assim sendo, tem‑se imediatamente F’r ≡ F’2. F’1 (a projeção horizontal do ponto F’) é um ponto do eixo X. Já temos o ponto que nos faltava para definir fd.
O traço frontal do plano d (fd) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.
Traçado:
As retas dadas (as retas h e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram
‑se a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso do rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada.
535
SOLUÇÕES
1037.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos p (de perfil) e d (oblíquo) pelos res‑
petivos traços, em função dos dados.
b) Tendo em conta que as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de
Reversibilidade, não é possível, de forma direta, determinarmos as projeções de
qualquer ponto da reta (o traço da reta i no b1/3 é um ponto da reta) nem sequer
termos uma percepção do percurso da reta no espaço, para podermos identificar
os Diedros que a reta atravessa. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a
reta p (o plano p) para o Plano Frontal de Projeção. Identificaram‑se os traços do
plano de perfil (o plano p), que estão coincidentes com as projeções da reta i. Em
seguida identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o
Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (a reta de inter‑
seção dos dois planos) – a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se
tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua proje‑
ção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até
ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação)
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos
processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque es‑
tão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. O ponto F
(o traço frontal da reta i) é um ponto da charneira, pelo que se tem imediatamen‑
te Fr ≡ F2. O ponto H (o traço horizontal da reta i), porque tem cota nula, situa
‑se no Plano Horizontal de Projeção. Assim, o arco do rebatimento do ponto H
está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção. Com o compasso, fazendo
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até H1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H,
rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr) – no extremo do arco
está Hr. Em seguida desenhou‑se a reta p rebatida (pr; passando por Fr e por Hr.
Para determinar o traço da reta p no b1/3, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos permite determinar aquele ponto.
Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano p com o b1/3. Essa reta é a bissetriz de dois dos quatro ângulos retos formados entre fpr e hpr – tendo
em conta que se efetuou o rebatimento para o lado direito (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), essa reta tem de ser a bissetriz do ângulo reto em
cujos lados se situam Fr e Hr. De acordo com as premissas referidas, desenhou‑se uma reta, que é a bissetriz referida. O ponto Qr é o ponto de interseção de ir
com essa bissetriz. Para determinar as projeções do ponto Q, é necessário inverter o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu
‑se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do
arco do rebatimento do ponto Q, até hp, onde se situa Q1 (a projeção horizontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário
ao do arco do rebatimento do ponto H. O ponto Q, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal
(de nível) – transportou‑se a cota de Qr para o traço frontal do plano p (fp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q2, a projeção frontal do ponto Q (sobre fp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas
em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3.
Traçado:
Os traços dos planos p e d representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos objetivos do exercício),
representaram‑se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os traços do plano p (que se representaram a médio),
no final aquela linha ficou a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta i e da bissetriz) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é um ponto,
pelo que não tem qualquer representação a forte.
536
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1038.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os planos p (de perfil) e r (de rampa) pelos respeti‑
vos traços, em função dos dados.
b) Tendo em conta que as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de Re‑
versibilidade, não é possível, de forma direta, determinarmos as projeções de qualquer
ponto da reta (o traço da reta i no b1/3 é um ponto da reta) nem sequer termos uma
percepção do percurso da reta no espaço, para podermos identificar os Diedros que
a reta atravessa. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (o plano p) para o
Plano Frontal de Projeção. Identificaram‑se os traços do plano de perfil (o plano p), que
estão coincidentes com as projeções da reta i. Em seguida identificou‑se a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é
o traço frontal do plano p (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é fp, que
roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é
uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento
(o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos
processa‑se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verda‑
deira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. O ponto F (o traço frontal da reta i) é um
ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente Fr ≡ F2. O ponto H (o traço horizontal
da reta i), porque tem cota nula, situa‑se no Plano Horizontal de Projeção. Assim, o arco
do rebatimento do ponto H está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção. Com o
compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até H1, desenhou‑se o arco do rebatimento do
ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr) – no extremo do arco
está Hr. Em seguida desenhou‑se a reta p rebatida (pr; passando por Fr e por Hr.
Traçado:
Os traços dos planos p e r representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos objetivos do exercício),
representaram‑se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os traços do plano p (que se representaram a médio),
no final aquela linha ficou a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta i e da bissetriz) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é um ponto,
pelo que não tem qualquer representação a forte.
537
SOLUÇÕES
1039.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas proje‑
ções, em função das suas coordenadas, bem como o plano p (de
perfil), pelos seus traços, em função da sua abcissa. O plano r
(passante) está representado pelos seus traços (que estão
coincidentes no eixo X) e pelas projeções do ponto P.
b) Os dados permitiram‑nos determinar a projeção frontal do ponto da reta i que tem 5 cm de cota – o ponto A. Nesse sentido, A2 (a projeção frontal do ponto A)
tem determinação direta, sobre a projeção frontal da reta i (i2). Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de
Reversibilidade, a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente
à reta. Assim, mesmo que a projeção horizontal do ponto A se situe sobre a projeção horizontal da reta i, esse facto não garantirá que o ponto A pertença à reta i
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta i mais favoráveis para obter o pretendido (são necessárias projeções
da reta i que verifiquem o Critério de Reversibilidade). Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil p (que é o plano que contém a reta i). Optou
‑se por efetuar o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do
plano p (fp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos que definem a reta i. O ponto M é
um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Mr ≡ M2. Para o rebatimento do ponto B, conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota do
ponto B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Depois, desenhou
‑se a reta p em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Mr e Br. Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto A. Nesse sentido conduziu‑se
uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar (o ponto A rebatido) situa‑se
necessariamente sobre ir (a reta i rebatida), pois A é um ponto da reta i. Assim, Ar é o ponto de interseção de ir (a reta i rebatida) com a paralela ao eixo X que
passa por A2. Para determinar a projeção horizontal do ponto A é necessário, agora, inverter o rebatimento. Para tal conduziu‑se, por Ar, uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em
e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, até hp,
onde se situa A1 (a projeção horizontal do ponto A). Note que o arco do rebatimento do ponto A roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto B,
pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado.
Traçado:
Os traços dos planos p e r representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos objetivos do exercício),
representaram‑se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os traços do plano p (que se representaram a médio),
no final aquela linha ficou a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta i) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é um ponto, pelo que não
tem qualquer representação a forte.
538
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1040.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p (de perfil), pelos seus traços, bem como o
plano r (o plano passante). Os traços do plano r estão coincidentes no eixo X. O plano r
está definido por uma reta (o eixo X) e pela sua orientação (é dado o diedro que o plano r
faz com o Plano Horizontal de Projeção).
b) Os dados permitiram‑nos determinar a projeção horizontal do ponto da reta i que tem
5 cm de cota – o ponto B. Nesse sentido, B1 (a projeção horizontal do ponto B) tem
determinação direta, sobre a projeção horizontal da reta i (i1). Tendo em conta que a
reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade,
a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária
mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo
que a projeção frontal do ponto B se situe sobre a projeção frontal da reta i, esse facto
não garantirá que o ponto B pertença à reta i – é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, para obter projeções da reta i mais favoráveis para obter o pre‑
tendido (são necessárias projeções da reta i que verifiquem o Critério de Reversibili‑
dade). Nesse sentido, optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil p (que é o plano
que contém a reta i). Optou‑se por efetuar o rebatimento do plano p para o Plano
Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento, que é
o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1) é
um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se
tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em pla‑
nos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o
rebatimento do ponto que define a reta i. O ponto M é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Mr ≡ M2.
Nesta situação, a reta i está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção, pois é conhecido o ângulo que a reta i faz com o Plano Horizontal de Projeção
– esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta i faz com hp (o traço horizontal do plano p). Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo
apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta ir (a reta i rebatida) e hpr (o traço
horizontal do plano p em rebatimento). Assim, por Mr (o ponto M rebatido) conduziu‑se ir (a reta i rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se,
ainda, que a reta atravessa os 1o e 3o Diedros. Note que, não se tendo desenhado nenhum arco do rebatimento, se considerou que o rebatimento efetuado se
processou para o lado direto (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). Nesse sentido, porque a reta i atravessa os 1o e 3o Diedros, na solução apresentada
a reta ir tem de passar pelos quadrantes onde se situariam os pontos cardeais NO (noroeste) e SO (sudoeste). Note que, das duas possibilidades existentes para
medir o ângulo a partir de Mr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto B. Nesse sentido,
fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto B, até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco do rebatimento do ponto B (que se situa no eixo X), conduziu‑se uma linha
de chamada até ir, determinando‑se Br (o ponto B rebatido) sobre ir (a reta i rebatida). O ponto B pertence à reta i pelo que, em rebatimento, o mesmo também se
verifica. Para determinar a projeção frontal do ponto B há, agora, que inverter o rebatimento efetuado. Tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto B está
contido num plano horizontal (de nível), o ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota. Nesse sentido, transportou‑se a cota do ponto Br, com o recurso a uma
paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e determinou‑se B2 (a projeção frontal do ponto B)
sobre i2 (a projeção frontal da reta i).
Traçado:
Os traços dos planos p e r representaram‑se a médio, pois integram os dados. As projeções da reta i, que são pedidas (são um dos objetivos do exercício),
representaram‑se a forte. Uma vez que as projeções da reta i (que se representaram, a forte) estão sobre os traços do plano p (que se representaram a médio),
no final aquela linha ficou a forte. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta i) ou são linhas de chamada. O segundo objetivo do exercício (da alínea b) do exercício) é um ponto, pelo que não
tem qualquer representação a forte.
539
SOLUÇÕES
1041.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Em seguida teve‑se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X são equidistantes do eixo X e situam‑se necessariamente na mesma reta de perfil
passante, pelo que se situam no mesmo plano de perfil. Assim, em primeiro lugar conduziu‑se, pelas projeções do ponto A, as projeções de uma reta de perfil p,
passante. A reta p está definida por dois pontos – o ponto A e o seu ponto de concorrência com o eixo X (que não se identificou). O problema consiste, agora, em
determinar o ponto da reta p que é simétrico do ponto A em relação ao ponto da reta p que se situa no eixo X. Tendo em conta que as projeções de retas de perfil
não verificam o Critério de Reversibilidade, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto B. Assim, é necessário o recurso a um processo ge‑
ométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil (o plano de perfil que contém a reta p). Começou‑se por se identificar os traços do plano de perfil p,
que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de
Projeção, rebatendo o ponto A e a reta p. Nesse sentido, identificou‑se a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do plano p (a reta de interseção dos dois
planos) – a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal (e1)
é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se em planos
horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Para rebater o ponto A (um dos
pontos que definem a reta p) conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebati‑
mento) – Ar tem necessariamente a cota do ponto A. Em seguida, com o compasso fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se
situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de
interseção das duas linhas é Ar. O ponto de concorrência da reta p com o eixo X é um ponto fixo (pois situa‑se na charneira) pelo que foi possível desenhar, em se‑
guida, a reta p rebatida (pr) – pr passa por Ar e pelo ponto de concorrência com o eixo X (onde se situa e1). Os pontos A e B são equidistantes do eixo X, pelo que Br
se situa sobre pr, simétrico de Ar em relação ao eixo X – a distância de Br ao eixo X (medido sobre pr) é igual à distância de Ar ao eixo X (também medido sobre pr),
mas em sentido oposto. Com o compasso, fazendo centro no ponto de pr que está no eixo X, e com raio até Ar, determinou‑se Br sobre pr. É possível inferir que
as coordenadas do ponto B são ( –1; –3). As projeções do ponto B determinam‑se invertendo o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento e determinar
as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal
do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hp, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda
em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos
ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota
(que é negativa), pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para o traço frontal do plano p (fp) com o
recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2, a projeção frontal do
ponto B (sobre fp). É possível, através de meros raciocínios, determinar as coordenadas do ponto B e desenhar imediatamente as suas projeções, sem o recurso
ao rebatimento atrás exposto. No entanto, há que ter sempre em conta que os dois pontos se situam numa mesma reta de perfil (passante), ou seja, as projeções
dos dois pontos situam‑se na mesma linha de chamada.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a leve, pois são auxiliares, bem como o plano p. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um
ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
540
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1042.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Em seguida teve‑se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X são equidistantes do eixo X e situam‑se neces‑
sariamente na mesma reta de perfil passante, pelo que se situam no mesmo plano de perfil. Assim, este exercício poderia ser
resolvido de forma semelhante à do exercício anterior. No entanto, optou‑se por uma sucessão de raciocínios que simplifica,
em muito, a resolução gráfica do exercício. A partir da resolução do exercício anterior é possível concluir que pontos simétricos
em relação ao eixo X são simétricos em relação aos dois planos de projeção, simultaneamente. Assim, os pontos A e B, porque
são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, têm cotas simétricas – a cota do ponto A é –3, pelo que o ponto B
tem 3 cm de cota. Por outro lado, os dois pontos são também simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, pelo que têm
afastamentos simétricos – o afastamento do ponto A é 4 cm, pelo que o ponto B tem –4 de afastamento. Nesse sentido, já são
conhecidas as coordenadas do ponto B – as coordenadas do ponto B são ( –4; 3). Dessa forma, determinaram‑se as projeções
do ponto B diretamente, em função das suas coordenadas e atendendo a que os pontos A e B têm necessariamente a mesma
abcissa (pois situam‑se numa reta de perfil passante, cujas projeções não se representaram).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A outra linha desenhada representou‑se a leve, pois é uma
linha de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
1043.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Em seguida teve‑se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X são equidistantes do eixo X e situam‑se necessariamente na mesma reta de
perfil passante, pelo que se situam no mesmo plano de perfil. Assim, este exercício poderia ser resolvido de forma semelhante à do exercício 1041.. No entanto,
optou‑se por uma sucessão de raciocínios que simplifica, em muito, a resolução gráfica do exercício, à semelhança do exercício anterior. A partir da resolução do
exercício 1041. é possível concluir que pontos simétricos em relação ao eixo X são simétricos em relação aos dois planos de projeção, simultaneamente. Assim,
os pontos A e B, porque são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, têm cotas simétricas – a cota do ponto A é 5 cm, pelo que o ponto B tem –5 de
cota. Por outro lado, os dois pontos são também simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, pelo que têm afastamentos simétricos – o afastamento do
ponto A é –3, pelo que o ponto B tem 3 cm de afastamento. Nesse sentido, já são conhecidas as coordenadas do ponto B – as coordenadas do ponto B são ( 3; –5).
Dessa forma, determinaram‑se as projeções do ponto B diretamente, em função das suas coordenadas e atendendo a que os pontos A e B têm necessariamente
a mesma abcissa (pois situam‑se numa reta de perfil passante, cujas projeções não se representaram).
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A outra linha desenhada representou‑se a leve, pois é uma linha de chamada. Tendo em conta
que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
541
SOLUÇÕES
1044.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Em seguida teve‑se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X são equidistantes do eixo X e situam‑se necessariamente na mesma reta de perfil
passante, pelo que se situam no mesmo plano de perfil. Assim, em primeiro lugar conduziu‑se, pelas projeções do ponto R, as projeções de uma reta de perfil p,
passante. A reta p está definida por dois pontos – o ponto R e o seu ponto de concorrência com o eixo X (que não se identificou). O problema consiste, agora, em
determinar o ponto da reta p que é simétrico do ponto R em relação ao ponto da reta p que se situa no eixo X. Tendo em conta que as projeções de retas de perfil
não verificam o Critério de Reversibilidade, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto S. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil (o plano de perfil que contém a reta p). Começou‑se por se identificar os traços do plano de perfil
p, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de
Projeção, rebatendo o ponto R e a reta p. Nesse sentido, identificou‑se a charneira do rebatimento, que é o traço frontal do plano p (a reta de interseção dos dois
planos) – a charneira é fp, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal
(e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta
vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se
em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Para rebater o ponto
R (um dos pontos que definem a reta p) conduziu‑se uma paralela ao eixo X por R2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Rr tem necessariamente a cota do ponto R. Em seguida, com o compasso fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por R2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Rr. Tenha em atenção que o ponto R é um ponto do 3o Diedro, pelo uqe o ponto R tem cota e afastamento negativos. O ponto
de concorrência da reta p com o eixo X é um ponto fixo (pois situa‑se na charneira) pelo que foi possível desenhar, em seguida, a reta p rebatida (pr) – pr passa
por Rr e pelo ponto de concorrência com o eixo X (onde se situa e1). Os pontos R e S são equidistantes do eixo X, pelo que Sr se situa sobre pr, simétrico de Rr
em relação ao eixo X – a distância de Sr ao eixo X (medido sobre pr) é igual à distância de Rr ao eixo X (também medido sobre pr), mas em sentido oposto. Com o
compasso, fazendo centro no ponto de pr que está no eixo X, e com raio até Rr, determinou‑se Sr sobre pr. É possível inferir que as coordenadas do ponto S são
( 4; 6). As projeções do ponto S determinam‑se invertendo o rebatimento do plano p. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu
‑se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com
o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto S, até hp, onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S). Note que o arco do rebatimento do ponto S roda em sentido contrário ao do arco
do rebatimento do ponto R, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado. O ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está
contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Sr para o traço frontal do plano p (fp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao
traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se S2, a projeção frontal do ponto S (sobre fp).
Sublinha‑se que este exercício poderia ser resolvido de forma semelhante à explicitada para os dois exercícios anteriores.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a leve, pois são auxiliares, bem como o plano p. O eixo X representa‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A
reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um
ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
542
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1045.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto P, pelas suas projeções (em função das suas coordenadas) e desenharam‑se as projeções das retas r e s, em função
dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta s são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o
Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
Para transformar o plano a num plano de topo, sem determinar os traços do plano, é necessário determinar a direção das suas retas horizontais (de nível). De
facto, são as retas horizontais (de nível) do plano que nos permitem transformar o plano a num plano de topo, pois as retas horizontais (de nível) de um plano
de topo são retas de topo. Assim, em primeiro lugar determinaram‑se as projeções de uma reta h, horizontal (de nível), pertencente ao plano. Nesse sentido, em
primeiro lugar desenhou‑se a projeção frontal de uma reta h, horizontal (de nível). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou‑se o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta‑nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta h. Em seguida, determinou‑se o ponto B, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta s. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta h. A reta h está definida por dois pontos – os pontos A e B. Para transformar o plano a num plano de topo, é necessário que a reta h se transforme numa reta
de topo. Uma vez que uma reta de topo é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção, é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano
4), que seja ortogonal à reta h. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal
de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram‑se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram‑se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assi‑
nalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal à reta h, o eixo X’ (o novo eixo X) tem de ser perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1). Em
seguida determinaram‑se as projeções dos pontos P, A e B no novo plano de projeção (o plano 4). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção,
são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de
P4 ao eixo X’ é igual à distância de P2 ao eixo X (que é 4 cm – a cota de P). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se
manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X. B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se
manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X. Note que as linhas de chamada dos pontos A e B (no novo diedro de projeção) ficam
coincidentes entre si e coincidentes com a projeção horizontal da reta h (que é perpendicular ao eixo X’). Nesse sentido, os pontos A e B têm as suas novas pro‑
jeções frontais coincidentes – tem‑se A4 ≡ B4. Em seguida desenharam‑se as projeções das três retas (as retas r, s e h) no novo diedro de projeção. A projeção
da reta h no plano 4 (h4) reduz‑se a um único ponto, que está coincidente com as projeções dos pontos A e B no plano 4 – tem‑se imediatamente (h4) ≡ A4 ≡ B4.
Note que se identificou a nova projeção frontal da reta h entre parêntesis, porque essa projeção se reduziu a um único ponto. A projeção da reta r no plano 4 (r4)
está definida por A4 e P4 (as projeções dos pontos A e P no plano 4). A projeção da reta s no plano 4 (s4) está definida por B4 e P4 (as projeções dos pontos B e P
no plano 4). No final, as projeções das retas r e s no plano 4 ficam coincidentes (r4 ≡ s4), pois o plano a foi transformado num plano de topo. No novo diedro de
projeção, forma pelo plano 1 e pelo plano 4, o plano a é um plano de topo (um plano projetante frontal).
Traçado:
As projeções das retas r e s no diedro de projeção inicial representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). As duas projeções das retas r e s no novo diedro de projeção representaram‑se a forte, pois é o objetivo do exercício (é o pedido).
Tenha em conta que as projeções horizontais das duas retas se mantêm, ou seja, integram simultaneamente os dados (que são a médio) e o pedido (que é a
forte) pelo que, no final, as projeções horizontais das duas retas ficam representadas a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’ e da reta h) ou são linhas de chamada.
543
SOLUÇÕES
1046.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto M, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida desenharam‑se as projeções das retas r e p,
em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção. Em seguida determinaram‑se as projeções do ponto N, em função as suas coordenadas e pertencente à reta p. O plano d
está representado pelas projeções das duas retas.
Para determinar o traço da reta p no b2/4, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos permite determinar esse ponto.
Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano p com o b2/4 em rebatimento – essa reta é, em rebatimento, a bissetriz de dois dos quatro ângulos
retos formados entre fpr e hpr. A reta de interseção do plano p com o b2/4 é, das duas bissetrizes possíveis, aquela que não passa pelo quadrante do plano em
que se situam Mr e Nr (porque os pontos M e N são dois pontos do 1o Diedro). O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com essa bissetriz. Para inverter o reba‑
544
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
timento do ponto I conduziu‑se, por Ir, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do
arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou
‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, até hp, onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). Note que o arco do rebatimento do ponto I
roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N. O ponto I, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento
está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Ir para o traço frontal do plano p (fp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que cor‑
responde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se I2, a projeção frontal do ponto I (sobre fp). Note que o ponto I
tem as suas projeções coincidentes, pois é um ponto do b2/4. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o
ponto I e o ponto de concorrência dos traços do plano d.
c) É
pedido um ponto A ( 7; 2), pertencente ao plano d. Para que o ponto pertença ao plano, o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição
para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, é necessário recorrer a uma reta auxiliar do plano. Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é
necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto A, pois é necessário garantir previamente que
a reta contenha o ponto. Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal (de nível) do plano com 2 cm de cota (que é a cota do ponto A) ou uma reta
frontal (de frente) do plano com 7 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto A). Optou‑se pela primeira hipótese. Determinaram‑se as projeções
da reta h, uma reta horizontal do plano d com 2 cm de cota. Começou‑se por se desenhar a sua projeção frontal – h2. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou‑se o ponto de concorrência da reta h com a reta r – o ponto R. Já temos um ponto para definir a reta h.
Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta h. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano d e retas horizontais (de nível) de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano (que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Nesse sentido, já temos a direção que nos fal‑
tava para definir a reta h – a direção das retas horizontais (de nível) do plano d. A reta h está, assim, definida por um ponto (o ponto R) e uma direção (a direção
das retas horizontais do plano d). A reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano d com 2 cm de
cota estão contidos na reta h. O ponto A é o ponto da reta h que tem 7 cm de afastamento. O ponto A, com 7 cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao
plano d, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são um dos objetivos do exercício),
representaram‑se a forte (são pedidos na alínea a) do exercício). As projeções das retas i e i’ (outro dos objetivos do exercício) representaram‑se igualmente a
forte (são pedidas na alínea b) do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). O pedido na alínea c) do exercício é um ponto
e as linhas de chamada representam‑se a leve, pelo que, no que respeita ao pedido nesta alínea, não há qualquer representação a forte. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta p e da reta h) ou são linhas de chamada.
545
SOLUÇÕES
1047.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e T, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. O ponto T é um ponto do eixo X, pelo que tem
cota e afastamento nulos. Em seguida desenharam‑se as projeções das retas r e p,
em função dos dados. O plano a está representado pelas projeções das duas retas.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção
– esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com hp (o traço horizontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo
apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e hpr (o traço
horizontal do plano p em rebatimento). Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 70º e garantindo‑se,
ainda, que o traço frontal da reta p tem cota positiva. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução
apresenta é a que garante isso mesmo. Para determinar o ponto F (o traço frontal da reta p), teve‑se em conta que o traço frontal da reta p (o ponto F) tem de
pertencer ao traço frontal do plano p (porque a reta p pertence ao plano p), o que se verifica no espaço, em projeções e em rebatimento. Nesse sentido, o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com fpr (o traço frontal do plano p em rebatimento) é Fr. O ponto F é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que
é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente Fr ≡ F2. F1 (a projeção horizontal do ponto F) é um ponto do eixo X. Já temos o
ponto que nos faltava para definir fa. O traço frontal do plano a (fa) está definido por dois pontos – os pontos T e F.
546
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Para determinar o traço da reta p no b1/3, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos permite determinar esse ponto.
Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano p com o b1/3 em rebatimento – essa reta é, em rebatimento, a bissetriz de dois dos quatro ângulos
retos formados entre fpr e hpr. A reta de interseção do plano p com o b1/3 é, das duas bissetrizes possíveis, aquela que passa pelo quadrante do plano em
que se situa Ar (porque o ponto A é um ponto do 1o Diedro). O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com essa bissetriz. Para inverter o rebatimento do ponto
Q conduziu‑se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu
rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até hp, onde se situa Q1 (a projeção horizontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sen‑
tido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A. O ponto Q, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano
horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Qr para o traço frontal do plano p (fp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q2, a projeção frontal do ponto Q (sobre fp). Note que o ponto Q tem as suas projeções simé‑
tricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do b1/3. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos T e Q.
Para determinar o traço da reta p no b2/4, é necessário, em primeiro lugar, determinar a referência, em rebatimento, que nos permite determinar esse ponto.
Essa referência é, na prática, a reta de interseção do plano p com o b2/4 em rebatimento – essa reta é, em rebatimento, a bissetriz de dois dos quatro ângulos
retos formados entre fpr e hpr. A reta de interseção do plano p com o b2/4 é, das duas bissetrizes possíveis, aquela que não passa pelo quadrante do plano
em que se situa Ar (porque o ponto A é um ponto do 1o Diedro). O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com essa bissetriz. Para inverter o rebatimento do
ponto I conduziu‑se, por Ir, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu
rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto I, até hp, onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). Note que o arco do rebatimento do ponto I roda em sentido
contrário ao do arco do rebatimento do ponto A. O ponto I, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano hori‑
zontal (de nível) – transportou‑se a cota de Ir para o traço frontal do plano p (fp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se I2, a projeção frontal do ponto I (sobre fp). Note que o ponto I tem as suas projeções coincidentes,
pois é um ponto do b2/4. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos T e I.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são um dos objetivos do exercício),
representaram‑se a forte (são pedidos na alínea a) do exercício). As projeções das retas i e i’ (outro dos objetivos do exercício) representaram‑se igualmente a
forte (são pedidas na alínea b) do exercício). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram‑se a leve,
pois ou são traçados auxiliares (caso do rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada.
1048.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano j,
pelo seu traço horizontal, contendo os pontos A e B. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço horizontal (hj) passa pelas projeções horizon‑
tais dos pontos A e B (A1 e B1). O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo (o plano j) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Nesse sentido, efetuaram‑se os traçados necessários à construção da
projeção frontal do triângulo, a partir de dois dos seus vértices (A2 e B2), o que nos permitiu determinar a projeção frontal do terceiro vértice do polígono – C2.
A projeção horizontal do vértice C está sobre o traço horizontal do plano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal. O prisma tem 6 cm de altura e a
altura de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das duas ba‑
ses. Tendo em conta que a base [ABC] tem 2 cm de afastamento, o plano j’ (o plano frontal que contém a outra base) tem necessariamente 8 cm de afastamento (2
+ 6 = 8). Note que, para que o prisma se situe no espaço do 1o Diedro, as duas bases têm de ter afastamento positivo. Nesse sentido, desenhou‑se o traço horizontal
do plano j’ (o plano frontal que contém a base de maior afastamento), com 8 cm de afastamento. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como
o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da
base de maior afastamento do sólido têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais dos vértices correspondentes do tri‑
ângulo [ABC]. A base de maior afastamento é o triângulo [A’B’C’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais com o plano j’
(o plano da base de maior afastamento do sólido). As projeções horizontais de todos os vértices do triângulo [A’B’C’] estão sobre o traço horizontal do plano (hj’),
pois o plano j’ é um plano projetante horizontal.
547
SOLUÇÕES
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, nenhum dos vértices da base de menor afastamento integra o contorno
aparente frontal, e são todos invisíveis (pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas
as arestas que neles convergem ou são projetantes horizontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afasta‑
mento (caso das arestas da base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais. Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar
à representação de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’.
Nesse sentido, e porque se trata dos vértices de menor cota do sólido, aqueles dois vértices são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que
neles convergem. No entanto, as arestas das bases que convergem nos vértices A e A estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção horizontal. Por outro
lado, o mesmo já não acontece com a aresta lateral [AA’], que é efetivamente invisível em projeção horizontal (porque os seus dois extremos são os vértices de
menor cota do sólido). Assim sendo, desenhou‑se a projeção horizontal do sólido, assinalando convenientemente a invisibilidade atrás referida.
b) A face lateral que contém a aresta [AB] é a face [AA’B’B], que é um retângulo. O retângulo [AA’B’B] está contido num plano – o plano q, de topo, cujos traços se
desenharam imediatamente. O plano q é o plano projetante frontal do retângulo, pelo que o seu traço frontal (fq) contém a projeção frontal do retângulo (bem
como as projeções frontais de todos os vértices do retângulo). O plano que contém o retângulo [AA’B’B] não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o retângulo [AA’B’B] não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do retângulo apresentam deforma‑
ção), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se
por se identificar a charneira do rebatimento, que é o traço horizontal do plano q (hq), que roda sobre si próprio– tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. Tendo em
conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que a rotação dos pontos se processa em planos frontais (de frente) – os pontos mantêm
os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Pro‑
jeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento
do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente o afastamento do ponto A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e,
com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fqr). A partir do extremo
do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
Repetiu‑se o processo descrito para o rebatimento do ponto A para se proceder ao rebatimento dos outros três vértices do retângulo (os vértices A’, B e B’), o
que nos permitiu determinar aqueles pontos em rebatimento (os pontos A’r, Br e B’r). Por fim, desenhou‑se o retângulo definido por Ar, A’r Br e B’r – o retângulo
[ArA’rBrB’r] é o retângulo [AA’B’B] rebatido no Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (um dos objetivos do exercício) representaram‑se a forte, pois
é o pedido (na alínea a) do exercício). A face [AA’B’B] em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou‑se igualmente a forte pois é outro dos objetivos do
exercício (é o pedido na alínea b) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção
do triângulo, do plano q e dos traçados necessários ao rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos das bases representaram‑se
também a leve, pois são meramente auxiliares.
548
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1049.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas, bem como o plano horizontal (de nível) que contém o triângulo [ABC] (o pla‑
no n), pelo seu traço frontal. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço
frontal (fn) passa pela projeção frontal do ponto A (A2). O plano n não tem traço horizontal (é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se identificou entre
parêntesis.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Em seguida desenharam‑se as projeções do segmento [AB], que se projeta em verdadeira
grandeza em ambos os planos de projeção, pois é paralelo a ambos os planos de proje‑
ção) e determinaram‑se as projeções do ponto B (garantindo‑se que A é o extremo mais à
esquerda do segmento [AB]). A projeção frontal do ponto B (B2) situa‑se necessariamente
sobre o traço frontal do planon (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Tendo em
conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção horizontal, pelo que, a partir de
A1 e B1 (as projeções horizontais dos pontos A e B) se construiu o a projeção horizontal do
triângulo [ABC], em verdadeira grandeza. Note que se garantiu que o triângulo se situa no
espaço do 1o Diedro, pois o vértice C tem afastamento positivo. Em seguida determinou‑se
o centro do triângulo, o ponto O. As projeções frontais dos pontos O e C (O2 e C2) estão sobre
o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é um plano projetante frontal. Atendendo a que
um tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, sabe‑se que o eixo
do sólido (relativo à face [ABC]) está contido numa reta vertical (projetante horizontal), pois a
face [ABC] está contida no Plano Horizontal de Projeção. Assim, sabe‑se que os pontos O e D
(sendo D o quarto vértice do tetraedro) têm as suas projeções horizontais coincidentes, o que
nos permitiu determinar D1 (a projeção horizontal do ponto D) – tem‑se, imediatamente, D1 ≡ O1. A partir da determinação da projeção horizontal do ponto D (D1), é
possível concluir, imediatamente, a construção da projeção horizontal do tetraedro. O problema reside, agora, na determinação da projeção frontal do vértice D, uma
vez que não é conhecida a altura de um tetraedro. De facto, a construção das projeções de um tetraedro fundamenta‑se, precisamente, no facto de todas as suas
arestas serem iguais (terem o mesmo comprimento). Note que, em situações anteriores semelhantes à apresentada (ver exercício 822., por exemplo, e respetivo
relatório), a determinação do quarto vértice do sólido passou, sempre, pelo facto de uma das arestas que contêm esse vértice se projetar em verdadeira grandeza
num dos planos de projeção, por ser, precisamente, paralela a um dos planos de projeção. Ora, isso não se verifica neste caso. De facto, nesta situação, todas as
arestas que contêm o vértice D (as arestas [AD], [BD] e [CD]) são oblíquas aos dois planos de projeção, pelo que não se projetam em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção – as duas projeções de cada uma daquelas arestas apresentam deformação. Assim, e uma vez que a determinação do vértice D
passa, necessariamente, pelo facto de todas as arestas do sólido serem iguais (terem o mesmo comprimento), há que obter uma dessas arestas em verdadeira
grandeza, o que, como noutras situações se referiu, implica o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo processo do rebatimento, rebatendo um
plano que contenha uma daquelas arestas do sólido. Assim, em primeiro lugar conduziu‑se um plano auxiliar por uma das arestas do sólido que contêm o vértice D
– a aresta [CD], que é uma aresta de perfil. O plano p é um plano de perfil que contém a aresta [CD] (é o plano projetante da aresta [CD]). Em seguida, rebateu‑se
o plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a
charneira é o traço frontal do plano p (fp) – fp roda sobre si próprio, pelo que se tem imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical,
a sua projeção horizontal (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma
reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa‑se
em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o
rebatimento dos pontos C e O. O rebatimento do ponto C processa‑se ao longo do plano n, que é o plano que contém o triângulo [ABC] e contém, também, o arco
do rebatimento do ponto C. Assim, o traço frontal do plano n (fn) é, imediatamente, a paralela ao eixo X que transporta a cota do ponto C da sua projeção frontal (C2)
para Cr. Em seguida, com o compasso fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1,
desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se
situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até ao traço frontal do plano n (fn) – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Repetiu‑se o processo
para o rebatimento do ponto O, o que nos permitiu determinar Or. Dr (o quarto vértice do sólido, em rebatimento) tem de se situar na vertical que passa por Or
(e que corresponde ao eixo do sólido relativo à face [ABC], em rebatimento), tal que seja o comprimento da aresta do sólido, ou seja, tal que CrDr = AB = BC = AC.
Uma vez que os segmentos [AB], [AC] e [BC] estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal, ter‑se‑á que CrDr = A1B1 = B1C1 = A1C1 . Assim, com o com‑
passo, fazendo centro em Cr e raio A1B1 , por exemplo, obteve‑se Dr sobre a vertical que passa por Or. Uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em
planos horizontais (de nível), o ponto D mantém a sua cota ao longo do seu rebatimento, pelo que a determinação de D2 é imediata – conduzindo, por Dr, uma linha
horizontal (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento), determinou‑se D2, na linha de chamada de D1.
549
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço frontal do plano n, apesar de integrar os dados, representou‑se a leve pois, no
contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o pedido. Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à determinação da aresta [CD] em verdadeira grandeza, em rebatimento) ou são
linhas de chamada. Os traços do plano p representaram‑se também a leve, pois também são um traçado auxiliar.
1050.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A, pelas suas
projeções (em função das suas coordenadas), e o plano n, o
plano horizontal (de nível) que contém a base da pirâmide, pelo
seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem tra‑
ço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço
frontal do plano n passa pela projeção frontal do ponto A (A2),
pois o plano n é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
A partir da informação dada no enunciado, desenhou‑se a
projeção horizontal da reta suporte do segmento de reta [AV]
(reta essa que não se identificou), passando por A1 (a projeção
horizontal do ponto A) e fazendo, com o eixo X, um ângulo de
45º de abertura para a esquerda (medido para baixo do eixo X).
Sobre essa reta foi possível determinar a projeção horizontal
do vértice V da pirâmide (V1), em função do seu afastamen‑
to (que é dado no enunciado). No entanto, não é dada cota do
ponto V nem a altura da pirâmide mas, sim, o comprimento
do segmento [AV]. O segmento de reta [AV] é oblíquo, pelo que
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção. Nesse sentido, não é possível medir o comprimento
do segmento em nenhuma das suas projeções de forma direta.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico au‑
xiliar, de forma a obter projeções do segmento que sejam mais
favoráveis ao estudo em curso (medir a verdadeira grandeza
do segmento). Optou‑se pela mudança do diedro de projeção,
de forma a transformar o segmento de reta [AV] (que é oblí‑
quo aos dois planos de projeção) num segmento de reta frontal
(paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Para tal, é necessário
substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o
plano 4), paralelo ao segmento [AV]. Nesse sentido, será criado
um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro
de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1),
que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém
o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções ho‑
rizontais e alteram‑se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas e
alteram‑se os afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao segmento [AV], o eixo X’ é paralelo a [A1V1]. As linhas de chamada dos pontos A e V, no
novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota (que se
manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de A). Por V1 (a projeção horizontal do ponto V, que se manteve)
conduziu‑se a respetiva linha de chamada (que é perpendicular ao eixo X’) – tendo em conta que, no novo diedro de projeção, o segmento [AV] é frontal (paralelo
ao novo Plano Frontal de Projeção – o plano 4), a projeção do ponto V no plano 4 (V4) situa‑se nessa linha de chamada, a 11 cm de A4 (a projeção do ponto A no
plano 4). Assim, com o compasso, fazendo centro em A4 (a projeção do ponto A no plano 4) e com 11 cm de raio (o comprimento do segmento [AV]) determinou
‑se V4 na respetiva linha de chamada. Para se determinar a projeção frontal do ponto V (V2) há, agora, que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada.
Tendo em conta que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram as cotas, transportou‑se a cota do ponto V para o diedro de projeção inicial, o
que nos permitiu determinar V2 (a projeção frontal do ponto V) – a distância de V2 ao eixo X é igual à distância de V4 ao eixo X’. Em seguida determinaram‑se
as projeções do ponto C – tendo em conta que C se situa na mesma projetante horizontal do ponto V, tem‑se imediatamente C1 ≡ V1. Por fim, tendo em conta
que o plano que contém o quadrado [ABCD] (a base da pirâmide) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (o quadrado projeta‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção), construiu‑se o quadrado [ABCD] diretamente, em projeção horizontal, a partir de dois vértices opostos (A1 e C1) – este pro‑
cedimento permitiu‑nos determinar as projeções horizontais dos restantes vértices do polígono. Os vértices B e D foram identificados de forma arbitrária, pois
o enunciado é misso em relação a isso. As projeções frontais de todos os vértices do quadrado situam‑se sobre o traço frontal do plano n (fn), pois o plano n é
um plano projetante frontal.
550
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABVD], cuja
projeção horizontal é o polígono [A1B1V1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2].
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do
exercício), respeitando as invisibilidades acima referidas. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados referentes à mu‑
dança do diedro de projeção efetuada, que foi auxiliar) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano n (o plano da base), apesar de ser um dado, representa
‑se também a leve, pois é meramente auxiliar.
1051.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P e a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados, bem como o plano frontal (de frente) que
contém a base da pirâmide (o plano j), pelo seu traço horizontal. O plano
j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que
o seu traço horizontal se identificou entre parêntesis. Por fim, os dados
do enunciado permitiram‑nos, ainda, determinar as projeções do ponto A,
um dos vértices do triângulo da base da pirâmide, em função das suas
coordenadas. O ponto A, porque pertence ao plano j, tem a sua projeção
horizontal (A1) sobre o traço horizontal do plano (hj), pois o plano j é um
plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que a reta p contém o eixo da pirâmide, sabe‑se que o
ponto V (o vértice da pirâmide) e o ponto O (o centro da base da pirâmide)
são dois pontos da reta p. Nesse sentido, começou‑se por se determinar
a projeção horizontal do ponto O (O1), que é o ponto de interseção da pro‑
jeção horizontal da reta p (p1) com o traço horizontal do plano j (hj). No
entanto, tendo em conta que as projeções da reta de perfil não verificam
o Critério de Reversibilidade e que, por isso mesmo, a reta de perfil é a
única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma
reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o ponto
pertença efetivamente à reta, não é possível determinar, de forma direta,
as projeções dos pontos O e V, pertencentes à reta p. Além do mais, sendo
dado o comprimento do eixo do sólido (o comprimento do segmento [OV]),
e porque o eixo não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (por estar
contido na reta p, que é oblíqua a ambos os planos de projeção), o segmen‑
to [OV] não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção. Por tudo isso, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil p (que é um plano
que contém a reta p).
551
SOLUÇÕES
Nesse sentido, começou‑se por se identificar os traços do plano p, que estão coincidentes com as projeções da reta p (pois o plano p é um plano duplamente
projetante). Optou‑se por efetuar o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento, que
é o traço horizontal do plano p (hp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡ hpr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção
frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta
de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos
ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto que define a reta p – o ponto P. Para o rebatimento do ponto P,
conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessaria‑
mente o afastamento do ponto P. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se
situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr.
Nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção, pois é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção – esse
ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do plano p) Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam
deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e fpr (o traço frontal do plano
p em rebatimento). Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 60º. Tendo em conta que a pirâmide se
situa no espaço do 1o Diedro, o ponto O (o centro da base), que é um ponto da reta p, tem de ter cota superior a P. Note que, das duas possibilidades existentes
para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Para se determinar a projeção frontal do ponto O, há que, em
primeiro lugar, determinar o ponto O em rebatimento (Or). Nesse sentido, e porque o arco do rebatimento do ponto O está contido num plano frontal (de frente),
esse plano frontal é o próprio plano j. Assim, o ponto de interseção do traço horizontal do plano j (hj) com pr (a reta p rebatida) é Or (o ponto O rebatido). Por outro
lado, tudo o que existe em rebatimento está em verdadeira grandeza. Assim, em rebatimento, já é possível medir o comprimento do eixo da pirâmide, sobre pr
(a reta p rebatida). Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 8 cm de raio (o comprimento do eixo), determinou‑se Vr
(o ponto V rebatido) sobre pr (a reta p rebatida).
Em seguida, há que inverter o rebatimento dos dois pontos. Para determinar a projeção frontal do ponto O conduziu‑se, por Or, uma linha de chamada perpen‑
dicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se
situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto O, até fp, onde se situa O2 (a
projeção frontal do ponto O). Note que o arco do rebatimento do ponto O roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P, pois está‑se a inverter o
rebatimento efetuado. As projeções do ponto V determinam‑se igualmente invertendo o rebatimento do plano p. Nesse sentido conduziu‑se, por Vr, uma linha de
chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro
em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto V, até fp, onde
se situa V2 (a projeção frontal do ponto V). Note mais uma vez que o arco do rebatimento do ponto V roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P.
O ponto V, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamen‑
to de Vr para o traço horizontal do plano p (hp) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do
rebatimento) e determinou‑se V1, a projeção horizontal do ponto V (sobre hp).
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo [ABC] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, o triângulo projeta‑se em verdadeira grandeza em projeção
horizontal. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A) desenhou‑se
a projeção frontal da circunferência circunscrita ao triângulo. Em seguida efetuaram‑se os traçados necessários à construção da projeção frontal do triângulo, o
que nos permitiu determinar as projeções frontais dos outros dois vértices B e C do triângulo (B2 e C2). Tendo em conta que o enunciado é omisso em relação à
ordem destes vértices, a sua identificação foi arbitrária. As projeções horizontais destes dois vértices (B1 e C1) situam‑se sobre o traço horizontal do plano j (hj),
pois o plano j é um plano projetante horizontal. Já foram determinadas as projeções de todos os vértices da pirâmide.
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. O traço horizontal do plano j, apesar de integrar os dados, representou‑se a leve pois,
no contexto do exercício, é meramente auxiliar. As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano p representar‑se
‑iam a leve, pois são um traçado auxiliar, embora estejam sobre as projeções da reta p, que já estavam a médio, pelo que, np final, os traços do plano p ficam
a médio. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte (respeitando as invisibilidades acima referidas), pois é o pedido. Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários ao rebatimento da reta p e à determinação, em rebatimento, dos pontos
O e V) ou são linhas de chamada.
552
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
10
R E P R E S E N TAÇÃO DE FIGURAS PLANAS II
1052.
Uma vez que só existem verdadeiras grandezas em situações de paralelismo em relação a um dos planos de projeção, em todas as situações em que tal não se
verifique há a necessidade de se recorrer a um processo geométrico auxiliar para, dessa forma, se obterem projeções mais favoráveis do objeto em estudo,
nomeadamente projeções nas quais o objeto se projete em verdadeira grandeza num dos planos de projeção. Assim, nessas situações, o recurso aos processos
geométricos auxiliares não é o fim (objetivo) do exercício mas, antes, um meio para atingir o fim (objetivo) do exercício, pois em situações em que os objetos
não se projetem em verdadeira grandeza, não é possível efetuar, de forma direta, a construção das suas projeções.
1053.
Tendo em conta que o plano a (o plano que contém o triângulo [ABC]) não é paralelo a qualquer dos planos de projeção (o plano a, vertical, é ortogonal ao
Plano Horizontal de Projeção e oblíquo ao Plano Frontal de Projeção), sabe‑se imediatamente que o triângulo [ABC] não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhuma da suas projeções – ambas as projeções do triângulo [ABC] apresentam deformação.
1054.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano q, pelos seus
traços, contendo os pontos A e B. Os pontos A e B pertencem ao plano q, pelo que o traço
horizontal do plano (hq) passa necessariamente pelas projeções horizontais dos dois pontos
(A1 e B1), pois o plano q é um plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser
possível a construção do triângulo em verdadeira grandeza. Para tal, há que transformar o
plano q num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há que
transformar o plano q num plano frontal (de frente), pois um plano frontal (de frente) é um
plano projetante horizontal, tal como o plano q (que é um plano vertical) – um plano frontal
(de frente) é um caso particular dos planos projetantes horizontais. Para transformar o
plano q num plano frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por
um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano q. Nesse sentido, será criado um novo diedro
de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de
Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o
Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais e alteram‑se as
projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas e alteram‑se os afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano q, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (hq). As linhas de chamada dos
pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 e B4 são respetivamente as projeções dos pontos A e B no plano 4 e
determinaram‑se em função das respetivas cotas (que se mantiveram). No novo diedro de projeção, o plano q é paralelo ao plano 4 (está transformado num
plano frontal), pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano q) é paralelo ao plano 4. A partir das
projeções dos pontos A e B no plano 4, construiu‑se a projeção do triângulo no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar C4 (a projeção
do vértice C no plano 4), garantindo que o ponto C se situa no 1o Diedro (o ponto C tem de ter cota positiva). Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de
projeção efetuada, de forma a determinar as projeções do ponto C no diedro de projeção inicial. Para tal conduziu‑se, por C4, a linha de chamada no novo diedro
de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1), sobre hq (o traço horizontal do plano q). Em seguida,
conduziu‑se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a
projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de C2 ao eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’. Tendo sido determinadas
as duas projeções dos três vértices do triângulo, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção
horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano q, pois o plano que o contém (o plano q) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [ABC] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para
atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [ABC], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
553
SOLUÇÕES
1055.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano d faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço frontal (fd) faz com o eixo X. Em seguida, representaram‑se os pontos M e O, pelas respetivas projeções, em função dos dados e
pertencentes ao plano d. Os pontos M e O pertencem ao plano, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (M2 e O2) se situam sobre o traço frontal do plano d
(fd), pois o plano d é um plano projetante frontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano d) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado
em verdadeira grandeza. Para tal, há que transformar o plano d num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há que transformar o
plano d num plano horizontal (de nível), pois um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, tal como o plano d (que é um plano de topo) – um plano
horizontal (de nível) é um caso particular dos planos projetantes frontais. Para transformar o plano d num plano horizontal (de nível), é necessário substituir o
Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano d. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum
com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de
Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais e alteram‑se as projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos e alteram‑se as cotas.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano d, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (fd). As linhas de chamada dos pontos, no
novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). M4 e O4 são respetivamente as projeções dos pontos M e O no plano 4 e determinaram
‑se em função dos respetivos afastamentos (que se mantiveram). No novo diedro de projeção, o plano d é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano
horizontal), pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o quadrado (o plano d) é paralelo ao plano 4. A partir
das projeções dos pontos M e O no plano 4, construiu‑se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar N4 e P4
(as projeções dos vértices N e P no plano 4). Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções dos
pontos N e P no diedro de projeção inicial. Para tal conduziu‑se, por N4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se
diretamente a projeção frontal do ponto N (N2), sobre fd (o traço frontal do plano d). Em seguida, conduziu‑se, por N2 (a projeção frontal do ponto N) a respetiva
linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção horizontal do ponto N (N1), em função do seu afastamento,
que se manteve – a distância de N1 ao eixo X é igual à distância de N4 ao eixo X’. Repetiu‑se o processo atrás exposto para determinar as projeções do ponto P
no diedro de projeção inicial. Tendo sido determinadas as duas projeções dos quatro vértices do quadrado, foi possível desenhar as duas projeções do polígono
no diedro de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano d, pois o plano que o
contém (o plano d) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [MNOP] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [MNOP], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
554
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1056.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A e a reta d, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Em seguida representou‑se o plano w,
pelos seus traços, contendo a reta d. A reta d pertence ao plano w, pelo
que o traço horizontal do plano (hw) está necessariamente coincidente com
a projeção horizontal da reta d (d1), pois o plano w é um plano projetante
horizontal.
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano w) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o hexágono não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
hexágono apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
forma a ser possível a construção do hexágono em verdadeira grandeza.
Para tal, há que transformar o plano w num plano que seja paralelo a um dos
planos de projeção. Nesta situação há que transformar o plano w num plano
frontal (de frente), pois um plano frontal (de frente) é um plano projetante
horizontal, tal como o plano w (que é um plano vertical) – um plano frontal
(de frente) é um caso particular dos planos projetantes horizontais.
Para transformar o plano w num plano frontal (de frente), é necessário
substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano w. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção
que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal
de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que
se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais e
alteram‑se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas e alteram‑se os
afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção),
o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano w, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (hw). As linhas de
chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou
‑se em função da sua cota (que se manteve). Tendo em conta que a diagonal [AD] está contida na reta d, há, ainda, que determinar a projeção da reta d
no plano 4. Para definir uma reta (d4 é uma reta) são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir a reta d4 (a projeção da reta d
no plano 4) – o ponto A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Falta‑nos outro ponto ou uma direção. Assim, determinaram‑se as projeções de um outro ponto da reta d
– o ponto M (que é o traço frontal da reta d). Em seguida determinou‑se a projeção do ponto M no plano 4 (M4), que se determinou em função da sua cota (que
se manteve). Já temos o ponto que nos faltava para definir d4 – d4 (a projeção da reta d no plano 4) está definida por dois pontos (A4 e M4). Note que a escolha
do traço frontal da reta para segundo ponto não foi aleatória – de facto, atendendo a que o hexágono se situa no 1o Diedro, o ponto M é a fronteira a partir da qual
os pontos da reta d se situam no 2o Diedro. No novo diedro de projeção, formado entre o plano 1 e o plano 4, o plano w é frontal (de frente) e a reta d é uma reta
frontal (de frente). A diagonal [AD] está contida na reta d (projeta‑se em verdadeira grandeza no plano 4, pois é um segmento de reta frontal), pelo que D é um
ponto da reta d. Por outro lado, atendendo a que o lado hexágono (que é 3 cm) é igual ao raio da circunferência em que o hexágono se inscreve, e uma vez que
[AD] é necessariamente um diâmetro dessa circunferência, sabe‑se que o ponto D se situa sobre a reta d a 6 cm (o dobro do raio) do ponto A. Assim, sobre d4
(a projeção da reta d no plano 4), e a partir de A4 (a projeção do ponto A no plano 4), mediram‑se os 6 cm, obtendo‑se D4 (a projeção do ponto D no plano 4). No
novo diedro de projeção, o plano w é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no plano 4
– o plano que contém o hexágono (o plano w) é paralelo ao plano 4. A partir das projeções dos pontos A e D no plano 4, construiu‑se a projeção do hexágono
no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu as projeções (no plano 4) dos restantes vértices do hexágono (B4, C4, E4 e F4). Para tal foi necessário,
ainda, determinar a projeção do ponto O no plano 4 (O4), sendo O o centro da circunferência circunscrita ao polígono e desenhar a projeção (no plano 4)
da circunferência. Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções de todos os vértices do polígono.
Por D4 (a projeção do ponto D no plano 4) conduziu‑se a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’) e determinou‑se D1 (a projeção
horizontal do ponto D) sobre d1 (a projeção horizontal da reta d). Por D1 (a projeção horizontal do ponto D) conduziu‑se a linha de chamada no diedro de projeção
inicial (perpendicular ao eixo X) e determinou‑se D2 (a projeção frontal do ponto D) sobre d2 (a projeção frontal da reta d). Depois, conduziu‑se, por B4 (a projeção
do ponto B no plano 4) a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção horizontal do ponto B
(B1), sobre hw (o traço horizontal do plano w). Em seguida, conduziu‑se, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) a respetiva linha de chamada (no diedro de
projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção frontal do ponto B (B2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de B2 ao eixo X
é igual à distância de B4 ao eixo X’. O processo atrás descrito para o ponto B repetiu‑se para os restantes vértices do hexágono (os vértices C, E e F). Tendo sido
determinadas as duas projeções de todos os vértices do hexágono (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro
de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção horizontal do hexágono se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano w, pois o plano que o
contém (o plano w) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
As projeções da reta d representaram‑se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano w, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no
contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do hexágono [ABCDEF] no plano 4
representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do hexágono [ABCDEF], no diedro
de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das
linhas necessárias à construção do hexágono) ou são linhas de chamada.
555
SOLUÇÕES
1057.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano w, pelos seus
traços, contendo os pontos A e B. Os pontos A e B pertencem ao plano w, pelo que
o traço frontal do plano (fw) passa necessariamente pelas projeções frontais dos dois
pontos (A2 e B2), pois o plano w é um plano projetante frontal. Tenha em conta que, na
presente situação, e em função das coordenadas dos pontos A e B, o traço horizontal do
plano w (hw) fica necessariamente coincidente com o eixo Y ≡ Z.
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano w) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o retângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do retângulo apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
de forma a ser possível a construção do retângulo em verdadeira grandeza. Para tal, há
que transformar o plano w num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção.
Nesta situação há que transformar o plano w num plano horizontal (de nível), pois um
plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, tal como o plano w (que é
um plano de topo) – um plano horizontal (de nível) é um caso particular dos planos
projetantes frontais. Para transformar o plano w num plano horizontal (de nível), é
necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao plano w. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em
comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que
é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção,
tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais e alteram‑se as
projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos e alteram‑se as cotas.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção
que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano w, o eixo X’ é paralelo
ao traço frontal do plano (fw). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de
projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 e B4 são respetivamente as
projeções dos pontos A e B no plano 4 e determinaram‑se em função dos respetivos
afastamentos (que se mantiveram). No novo diedro de projeção, o plano w é paralelo
ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o retângulo se projeta
em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o retângulo (o plano w) é
paralelo ao plano 4. A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4, construiu‑se
a projeção do retângulo no plano 4, em verdadeira grandeza. Para construir o retângulo
a partir dos dados (dois vértices consecutivos e a medida das diagonais), optou‑se por se
inscrever o polígono numa circunferência com 4 cm de raio (metade do comprimento das
diagonais, que são diâmetros dessa circunferência). Assim, com o recurso ao compasso,
determinou‑se o ponto que dista 4 cm de A4 e de B4 (as projeção dos pontos A e B no plano 4), que é O4 (a projeção do ponto O no plano 4), sendo o ponto O o centro da
circunferência circunscrita ao retângulo. Com centro em O4 e 4 cm de raio, desenhou‑se a projeção, no plano 4, da circunferência circunscrita ao retângulo, que passa
necessariamente por A4 e por B4. Em seguida, efetuou‑se a construção do retângulo, em verdadeira grandeza, na sua projeção no plano 4 (a partir das diagonais que
passam por A e B), o que nos permitiu determinar C4 e D4, as projeções dos outros dois vértices do retângulo no plano 4. Em seguida, há que inverter a mudança do
diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções de todos os vértices do polígono. Nesse sentido conduziu‑se, por C4 (a projeção do ponto C no
plano 4) a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção frontal do ponto C (C2), sobre fw (o traço
frontal do plano w). Em seguida, conduziu‑se, por C2 (a projeção frontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao
eixo X e determinou‑se a projeção horizontal do ponto C (C1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância de C1 ao eixo X é igual à distância de
C4 ao eixo X’. O processo atrás descrito para o ponto C repetiu‑se para o vértice D do retângulo. Tendo sido determinadas as duas projeções de todos os vértices
do retângulo (no diedro de projeção inicial), foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção frontal
do retângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano w, pois o plano que o contém (o plano w) é um plano projetante frontal.
Observação:
Existem outros processos para a construção do retângulo em verdadeira grandeza, no plano 4 e que não passam pelo recurso à circunferência circunscrita ao
polígono, como na resolução apresentada. Poder‑se‑ia, por exemplo, ter conduzido, por A4 (a projeção do ponto A no plano 4) uma perpendicular ao segmento
[A4B4] (os lados do retângulo são perpendiculares entre si dois a dois) e, em seguida, com o recurso ao compasso, determinar o ponto dessa perpendicular que
distasse 8 cm do ponto B4 – esse ponto seria D4 (a projeção do ponto D no plano 4) e seria o outro extremo da diagonal [B4D4].
Traçado:
Os traços do plano w, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do retângulo [ABCD] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do retângulo [ABCD], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
556
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1058.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em
função das suas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano g, pelos
seus traços, contendo o ponto A. O diedro que o plano g faz com o Plano
Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz
com o eixo X. Por outro lado, o ponto A pertence ao plano g, pelo que o traço
horizontal do plano (hg) passa necessariamente pela projeção horizontal
do ponto (A1), pois o plano g é um plano projetante horizontal. Os dados
permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto B (B1), em
função do seu afastamento – B1 situa‑se no eixo X, pois B tem afastamento
nulo. Por outro lado, B1 (a projeção horizontal do ponto B) tem de se situar
sobre hg (o traço horizontal do plano g), pois o ponto B pertence ao plano g e
o plano g é um plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano g) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com
o Plano Horizontal de Projeção não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano g
(é o ângulo que o segmento [AB] faz com o traço horizontal do plano) e,
uma vez que o plano g não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à
semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a
construção do quadrado (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza. Para
tal, há que transformar o plano g num plano que seja paralelo a um dos
planos de projeção. Nesta situação há que transformar o plano g num plano
frontal (de frente), pois um plano frontal (de frente) é um plano projetante
horizontal, tal como o plano g (que é um plano vertical) – um plano frontal (de frente) é um caso particular dos planos projetantes horizontais. Para transformar
o plano g num plano frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano g. Nesse sentido,
será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se
manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais e alteram‑se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas e alteram‑se os afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano g, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (hg). As linhas de chamada dos
pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota
(que se manteve). No novo diedro de projeção, o plano g é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o quadrado (bem como o ângulo
que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção) se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o quadrado (o plano g) é paralelo
ao plano 4. Nesse sentido, a partir de A4 (a projeção do ponto A no plano 4), mediu‑se o ângulo dado (um ângulo de 30º) – esse ângulo projeta‑se em verdadeira
grandeza no ângulo que [A4B4] (a projeção do lado [AB] no plano 4) fará com o eixo X’, pois, no novo diedro de projeção, o plano g é um plano frontal (paralelo ao
plano 4). Por outro lado, tendo em conta que se mantêm as projeções horizontais (a projeção horizontal do ponto B mantém‑se), B4 (a projeção do ponto B no
plano 4) situa‑se no ponto de interseção da sua linha de chamada (que, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’) com a reta que contém o lado do
ângulo de 30º (o lado que não se situa no eixo X’). A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4 (A4 e B4) construiu‑se a projeção do quadrado no plano 4,
em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar C4 e D4 (as projeções dos vértices C e D no plano 4), garantindo‑se que os pontos C e D se situam no
1o Diedro (os dois pontos têm de ter cota positiva). Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções
dos pontos B, C e D no diedro de projeção inicial. Para determinar a projeção frontal do ponto B, teve‑se em conta, apenas, que se mantiveram as cotas. Assim, o
ponto B, no diedro de projeção inicial, tem a mesma cota, o que nos permitiu determinar B2 (a projeção frontal do ponto B ) – a distância de B2 ao eixo X é igual à
distância de B4 ao eixo X’. Note que B é necessariamente um ponto do traço frontal do plano (fg), pois B tem afastamento nulo (e já era conhecida a sua projeção
horizontal). Para determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou
‑se diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1), sobre hg (o traço horizontal do plano g). Em seguida, conduziu‑se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a
respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que
se manteve – a distância de C2 ao eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’. O processo atrás exposto para inverter a mudança do diedro de projeção do ponto C
repetiu‑se para o ponto D, o que nos permitiu determinar as projeções do ponto D (no diedro de projeção inicial). Tendo sido determinadas as duas projeções dos
quatro vértices do quadrado, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção horizontal do quadrado
se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano g, pois o plano que o contém (o plano g) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
557
SOLUÇÕES
1059.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano q, pelos seus traços, contendo
o ponto A. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Por outro lado, o ponto A
pertence ao plano q, pelo que o traço frontal do plano (fq) passa necessariamente
pela projeção frontal do ponto A (A2), pois o plano q é um plano projetante frontal.
Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto B (B2), em
função da sua cota – B2 situa‑se no eixo X, pois B tem cota nula. Por outro lado, B2 (a
projeção frontal do ponto B) tem de se situar sobre fq (o traço horizontal do plano q),
pois o ponto B pertence ao plano q e o plano q é um plano projetante frontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Por outro lado, também o ângulo que o lado [AD] do quadrado faz
com o Plano Frontal de Projeção não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano q (é o ângulo que o segmento
[AD] faz com o traço frontal do plano) e, uma vez que o plano q não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do
quadrado (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza. Para tal, há que transformar o
plano q num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há
que transformar o plano q num plano horizontal (de nível), pois um plano horizontal
(de nível) é um plano projetante frontal, tal como o plano q (que é um plano de topo)
– um plano horizontal (de nível) é um caso particular dos planos projetantes frontais.
Para transformar o plano q num plano horizontal (de nível), é necessário substituir o
Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano q. Nesse
sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de
projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções frontais e alteram‑se as projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se os afastamentos e alteram‑se as cotas.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano q, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (fq). As linhas de chamada dos pontos,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função do seu afastamento
(que se manteve). No novo diedro de projeção, o plano q é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o quadrado (bem como o
ângulo que o lado [AD] faz com o Plano Frontal de Projeção) se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o quadrado (o plano q) é paralelo
ao plano 4. Nesse sentido, a partir de A4 (a projeção do ponto A no plano 4), mediu‑se o ângulo dado (um ângulo de 60º) – esse ângulo projeta‑se em verdadeira
grandeza no ângulo que [A4D4] (a projeção do lado [AD] no plano 4) fará com o eixo X’, pois, no novo diedro de projeção, o plano q é um plano horizontal (paralelo
ao plano 4). No entanto, e porque não se sabe a medida do lado do quadrado, não é possível determinar D4 (a projeção do ponto D no plano 4). Todavia, sabe
‑se que o lado [AB] é perpendicular ao lado [AD]. Nesse sentido, conduziu‑se, por A4 (a projeção do ponto A no plano 4) uma perpendicular à linha do ângulo
desenhada anteriormente – essa perpendicular será a projeção, no plano 4, da reta suporte do lado [AB]. Tendo em conta que se mantêm as projeções frontais
(a projeção frontal do ponto B mantém‑se), B4 (a projeção do ponto B no plano 4) situa‑se no ponto de interseção da sua linha de chamada (que, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo X’) com a reta suporte de [A4B4]. A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4 (A4 e B4) construiu‑se a projeção do
quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar C4 e D4 (as projeções dos vértices C e D no plano 4), garantindo‑se que os pontos C
e D se situam no 1o Diedro (os dois pontos têm de ter cota positiva). Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar
as projeções dos pontos B, C e D no diedro de projeção inicial. Para determinar a projeção horizontal do ponto B, teve‑se em conta, apenas, que se mantiveram
os afastamentos. Assim, o ponto B, no diedro de projeção inicial, tem o mesmo afastamento, o que nos permitiu determinar B1 (a projeção horizontal do ponto B)
– a distância de B1 ao eixo X é igual à distância de B4 ao eixo X’. Note que B é necessariamente um ponto do traço horizontal do plano (hq), pois B tem cota nula
(e já era conhecida a sua projeção frontal). Para determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por C4 (a projeção do ponto C no plano 4) a linha de chamada
no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção frontal do ponto C (C2), sobre fq (o traço frontal do plano q). Em
seguida, conduziu‑se, por C2 (a projeção frontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se
a projeção horizontal do ponto C (C1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância de C1 ao eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’. O processo
atrás descrito para o ponto C repetiu‑se para o vértice D do quadrado. Tendo sido determinadas as duas projeções de todos os vértices do quadrado (no diedro de
projeção inicial), foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um
segmento de reta sobre o traço frontal do plano q, pois o plano que o contém (o plano q) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
558
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1060.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz com o eixo X. Em seguida, representou
‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao
plano g. O ponto A pertence ao plano, pelo que a sua projeção horizontal (A1) se
situa sobre o traço horizontal do plano g (hg), pois o plano g é um plano projetante
horizontal. Note que, em função dos dados, o ponto A é um ponto do traço frontal
do plano g (fg).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma
das suas projeções em verdadeira grandeza. Note que também o lado [AB]
do triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas
projeções, pois o segmento [AB] não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
de forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira grandeza. Para
tal, há que transformar o plano g num plano que seja paralelo a um dos planos
de projeção. Nesta situação há que transformar o plano g num plano frontal (de
frente), pois um plano frontal (de frente) é um plano projetante horizontal, tal
como o plano g (que é um plano vertical) – um plano frontal (de frente) é um caso
particular dos planos projetantes horizontais. Para transformar o plano g num
plano frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por
um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano g. Nesse sentido, será criado um
novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior,
o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo
em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem‑se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm‑se as projeções horizontais e alteram
‑se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm‑se as cotas e alteram‑se os afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano g, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (hg). As linhas de chamada dos
pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou‑se em função da sua cota
(que se manteve). No novo diedro de projeção, o plano g é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo (bem como o lado [AB])
se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano g) é paralelo ao plano 4. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro
em A4 (a projeção do ponto A no plano 4) e com 9 cm de raio (o comprimento do lado [AB] do triângulo), determinou‑se B4 (a projeção do ponto B no plano 4)
no eixo X’ (porque B tem cota nula e as cotas se mantiveram). Tenha em conta que, em função dos dados, a construção do triângulo tem de se processar com o
recurso à circunferência em que se inscreve. Assim, determinou‑se o ponto médio do segmento [A4B4] (que não se identificou) e, com o compasso, fazendo centro
nesse ponto e raio até A4 ou B4, desenhou‑se a uma circunferência (que é a projeção, no plano 4, da circunferência circunscrita ao triângulo). A determinação do
ponto C tem de se processar através da sua cota, que é dada no enunciado. Nesse sentido, desenhou‑se uma paralela ao eixo X’, situada 5 cm acima do eixo X’.
Essa linha tem 5 cm de cota e interseta a circunferência em dois pontos – um desses pontos é C4 (a projeção do ponto C no plano 4). Tendo em conta que o
enunciado refere expressamente que o lado [AC] é o cateto maior do triângulo, C4 (a projeção do ponto C no plano 4) é o ponto mais à esquerda (é o ponto que nos
garante que o lado [AC] é maior do que o lado [BC]). Em seguida, há que inverter a mudança do diedro de projeção efetuada, de forma a determinar as projeções
dos pontos B e C no diedro de projeção inicial. Para determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por B4, a linha de chamada no novo diedro de projeção
(perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção horizontal do ponto B (B1), sobre hg (o traço horizontal do plano g). Em seguida, conduziu‑se,
por B1 (a projeção horizontal do ponto B) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção frontal
do ponto B (B2) no eixo X,pois o ponto B tem cota nula (as cotas mantiveram‑se na mudança do diedro de projeção efetuada). Para determinar as projeções
do ponto C conduziu‑se, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou‑se diretamente a projeção horizontal do
ponto C (C1), sobre hg (o traço horizontal do plano g). Em seguida, conduziu‑se, por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro
de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou‑se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de C2 ao
eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’. Tendo sido determinadas as duas projeções dos três vértices do triângulo, foi possível desenhar as duas projeções do
polígono no diedro de projeção inicial. Sublinha‑se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano g, pois
o plano que o contém (o plano g) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [ABC] no plano 4 representou‑se a leve pois, neste caso, trata‑se de um traçado auxiliar para
atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [ABC], no diedro de projeção inicial, representaram‑se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
559
SOLUÇÕES
1061.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X. Em seguida, representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função dos dados e
pertencentes ao plano a. Os pontos A e B pertencem ao plano a, pelo que as projeções horizontais dos dois pontos (A1 e B1) se situam sobre o traço horizontal
do plano a (ha), pois o plano a é um plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano a para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento
(a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano a para o Plano Frontal de Projeção, a
charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fa ≡ e2 ≡ far. A charneira é uma
reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo X, pelo que se tem har ≡ X. A charneira do rebatimento
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm
as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento
do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente
a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa har). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do
ponto B processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. A partir de Ar e de Br, construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em
rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro vértice do polígono, em rebatimento – Cr. Note que se teve em consideração o facto de o enunciado pedir,
expressamente, que a cota do ponto C é superior à cota do ponto A. Para determinar as projeções do triângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do
plano a, o que se processa invertendo o rebatimento do ponto C. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma linha
de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C,
até ha, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos
pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido dos ponteiros do relógio. Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Cr para
a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento)
e determinou‑se C2, a projeção frontal do ponto C. A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono.
Sublinha‑se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
560
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1062.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano s, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano s faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço frontal (fs) faz com o eixo X. Em seguida, representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções, em função dos dados e
pertencentes ao plano s. Os pontos A e C pertencem ao plano, pelo que as projeções frontais dos dois pontos (A2 e C2) se situam sobre o traço frontal do plano s
(fs), pois o plano s é um plano projetante frontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano s) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em
verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano s para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a
identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano s para o Plano Horizontal de Projeção, a
charneira é hs, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hs ≡ e1 ≡ hsr. A charneira é
uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fs) roda até ao eixo X, pelo que se tem fsr ≡ X. A charneira do rebatimento
é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus
afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que
corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se
situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fsr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto C processou‑se de acordo com o exposto para o rebatimento do
ponto A. A partir de Ar e de Cr, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices opostos), o que nos permitiu determinar
os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr. Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano s,
o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos determinados. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma
linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo
centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fs,
onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e C,
pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e C rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento
do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no
seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Br para
a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e
determinou‑se B1, a projeção horizontal do ponto B. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D. A partir das duas projeções dos quatro
vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o
plano que o contém (o plano s) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano s, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
561
SOLUÇÕES
1063.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano d faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (hd) faz com o eixo X. Em seguida, representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano d.
O ponto A, porque tem cota e afastamento nulos, é necessariamente um ponto do eixo X – o ponto A é, portanto, o ponto de concorrência dos dois traços do plano d.
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano d) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Por outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do triângulo faz com o traço frontal do plano (fd) não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano d e, uma vez que o plano d não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, à semelhança do próprio triângulo, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo
rebatimento do plano d para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento
deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano d para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fd, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fd ≡ e2 ≡ fdr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo X. O traço horizontal do plano (hd) roda até ao eixo X, pelo que se tem hdr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. O ponto A é um ponto da charneira (porque tem afastamento nulo), pelo que roda
sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem‑se, imediatamente, Ar ≡ A2. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a
partir de Ar, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fd – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fdr. Este procedimento
permitiu‑nos desenhar a reta suporte do lado [AB] do triângulo, em rebatimento. Sobre essa reta, em verdadeira grandeza, mediram‑se os 6,5 cm (a medida do
lado do triângulo) e determinou‑se Br (garantindo que o ponto B se situa no espaço do 1o Diedro, ou seja, que B tem cota e afastamento positivos). A partir de Ar e
de Br, construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro vértice do polígono, em rebatimento – Cr. Note
que se teve em consideração o facto de o enunciado pedir, expressamente, que o triângulo se situa no espaço do 1o Diedro – à semelhança do efetuado com o
ponto B, há que garantir que o ponto C tem cota e afastamento positivos. Para determinar as projeções do triângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento
do plano d, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos B e C. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br,
uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso,
fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento
do ponto B, até hd, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que se considerou ter efetuado o rebatimento no sentido dos ponteiros do relógio – isso
apesar de, na prática, não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento, pois o ponto A (o único ponto rebatido) é um ponto da charneira. Nesse sentido, o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto B
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu
rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha de chamada
do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2, a
projeção frontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do ponto C, o que nos permitiu determinar as duas projeções do ponto C. A partir
das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a
um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano d) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
562
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1064.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Horizontal de
Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fg) faz com o
eixo X. Em seguida, atendendo a que a diagonal [AC] pertence ao b1/3
(o bissetor dos diedros ímpares), determinou‑se a reta de interseção do
plano g com o b1/3 – a reta i. A reta i, porque pertence ao plano g, tem
a sua projeção frontal coincidente com o traço frontal do plano (pois o
plano g é um plano projetante frontal) – tem‑se imediatamente i2 ≡ fg.
A reta i, porque pertence ao b1/3, tem as suas projeções simétricas em
relação ao eixo X, o que nos permitiu desenhar a projeção horizontal da
reta – i1 faz, com o eixo X, um ângulo de 45º (de abertura para a direita).
Por fim, representaram‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções,
em função das respetivas coordenadas e pertencentes à reta i. Note
que seria possível determinar as projeções dos pontos A e C de forma
direta, sem o recurso à reta i – os pontos A e C, porque pertencem
ao b1/3 têm coordenadas iguais e projeções simétricas em relação
ao eixo X. Nesse sentido, o ponto A tem 2 cm de cota e 2 cm de
afastamento. O ponto C, por sua vez, tem 6 cm de afastamento e 6 cm
de cota. Por fim, e porque o plano g é um plano projetante frontal, as
projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2) têm de se situar sobre o
traço frontal do plano (fg).
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano g) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para
o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a
charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento
deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo
o plano g para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hg, o traço
horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda
sobre si próprio – tem‑se imediatamente hg ≡ e1 ≡ hgr. A charneira é
uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço
frontal do plano (fg) roda até ao eixo X, pelo que se tem fgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fgr). A
partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção
das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto C processou‑se de acordo com o exposto para o rebatimento do ponto A. Em seguida, se bem que não seja
absolutamente necessário, desenhou‑se a reta i rebatida (ir), que passa por Ar e por Br. A partir de Ar e de Cr, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza,
em rebatimento (a partir de dois vértices opostos), o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr. Para determinar
as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano g, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos determinados. Para
inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos
arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fg, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco
do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e C, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos
do rebatimento dos pontos A e C rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido dos ponteiros do
relógio. Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o
arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a
uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B1, a projeção horizontal do
ponto B. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as
duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano g) é um plano
projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
563
SOLUÇÕES
1065.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem como os pontos A e C, pelas suas projeções, pertencentes ao plano, em função das
respetivas coordenadas. O plano p é duplamente projetante – nesse sentido, as projeções frontais dos pontos A e C (A2 e C2) têm de se situar sobre o traço frontal
do plano p (porque o plano p é um plano projetante frontal), tal como as projeções horizontais dos dois pontos (A1 e C1) têm de se situar sobre o traço horizontal
do plano p (porque o plano p também é um plano projetante horizontal).
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação). Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano
Horizontal de Projeção, a charneira é hp, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente
hp ≡ e1 ≡ hpr. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A
charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os
pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal
de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida,
fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do
rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha
de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto C processou‑se de acordo
com o exposto para o rebatimento do ponto A. A partir de Ar e de Cr, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices
opostos), o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr. Para determinar as projeções do quadrado é necessário,
agora, inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos determinados. Para inverter o rebatimento e determinar as
projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco
do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção
frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fp, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido
contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e C, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e C rodaram no
sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O ponto B, no seu rebatimento, mantém
o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Br para o traço horizontal do
plano (hp), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B1, a
projeção horizontal do ponto B. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado,
desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém
(o plano p) é um plano duplamente projetante.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
564
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1066.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hg)
faz com o eixo X. Em seguida, representou‑se o ponto O, pelas
suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano g.
O ponto O pertence ao plano g, pelo que a sua projeção horizontal
(O1) se situa sobre o traço horizontal do plano g (hg), pois o plano g
é um plano projetante horizontal. Por outro lado atendendo a que o
ponto O é um ponto do b1/3, sabe‑se imediatamente que o ponto O
tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano g) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do pentágono apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do pentágono
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o
Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá
preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano g
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg, o traço frontal do
plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio
– tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A charneira é uma reta vertical,
cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do
plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam
‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal conduziu‑se
uma paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente
a cota de O. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam
as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O,
rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à
linha horizontal que passa por O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com 4 cm de raio (o raio
da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou‑se, em rebatimento, a circunferência em que o pentágono se inscreve. A determinação do ponto A tem
de se processar através da sua cota, que é dada no enunciado. Nesse sentido, desenhou‑se uma paralela ao eixo X, situada 7 cm acima do eixo X (note que, no
rebatimento efetuado, se mantêm as cotas, porque os arcos dos rebatimentos estão contidos em planos horizontais (de nível). Essa linha tem 7 cm de cota e
interseta a circunferência em dois pontos – um desses pontos é Ar (o ponto A em rebatimento). Tendo em conta que o enunciado refere expressamente que o
ponto A é o vértice de maior afastamento da figura, o ponto Ar é, daqueles dois pontos, o que está mais afastado de fgr. Assim, a partir de Ar, foi possível efetuar
os traçados necessários à construção da figura em verdadeira grandeza, o que se processou através do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar.
Nesse sentido, e após a construção da figura em verdadeira grandeza, determinaram‑se todos os seus vértices em rebatimento, que foram identificados de
forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Para determinar as projeções do pentágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano g,
o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices do pentágono. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se,
por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o
compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto B, até hg, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco
do rebatimento do ponto O, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto O rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B.
O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para
a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento)
e determinou‑se B2, a projeção frontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos A, C, D e E, o que nos permitiu
determinar as projeções daqueles quatro pontos. A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam‑se as duas projeções do polígono.
Sublinha‑se que a projeção horizontal do pentágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano g) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido.
O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
565
SOLUÇÕES
1067.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem como o ponto P, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função das suas
coordenadas. O plano p é duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do ponto P (P2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano p (porque o
plano p é um plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (P1) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano p (porque o plano p também
é um plano projetante horizontal).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação). Por outro lado, também o ângulo que o lado [PQ] do triângulo faz
com o Plano Frontal de Projeção não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento
[PQ] faz com o traço frontal do plano (fp) e está contido no plano p – uma vez que o plano p não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do
próprio triângulo, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o
Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hp, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal
do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento do ponto P. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem
necessariamente o afastamento de P. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa
no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Em rebatimento, tudo
o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Pr, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [PQ] faz com fp
– é o ângulo que o segmento [PrQr] faz com fpr. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a reta suporte do lado [PQ] do triângulo, em rebatimento. Sobre essa
reta, em verdadeira grandeza, mediram‑se os 5 cm (a medida do lado do triângulo) e determinou‑se Qr (garantindo‑se tanto que o ponto Q se situa no espaço do 1o
Diedro como, ainda, que a cota de Q é inferior à cota de P). A partir de Pr e de Qr, construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu
determinar o terceiro vértice do polígono, em rebatimento – Rr. Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p, o
que se processa invertendo o rebatimento dos dois pontos – os pontos Q e R. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto Q conduziu‑se, por Qr,
uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso,
fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q,
até fp, onde se situa Q2 (a projeção frontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto P,
pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto P rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto Q
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O ponto Q, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num
plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Qr para o traço horizontal do plano (hp), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se Q1, a projeção horizontal do ponto Q. O procedimento foi idêntico para determinar
as projeções do ponto R. A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que ambas as
projeções do triângulo se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano p) é um plano duplamente projetante.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [PQR] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[PQR], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
566
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1068.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem como o ponto O, pelas suas
projeções, pertencente ao plano, em função das suas coordenadas. O plano p é duplamente projetante –
nesse sentido, a projeção frontal do ponto O (O2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano p (porque o
plano p é um plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (O1) tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano p (porque o plano p também é um plano projetante horizontal).
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do pentágono apresentam deformação). Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar
a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fp, o traço
frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente
fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de
nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal
conduziu‑se uma paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde se situa hpr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or. Em seguida, com o compasso,
fazendo centro em Or e com 3 cm de aio (o raio da circunferência circunscrita ao pentágono), desenhou‑se
a circunferência em que o polígono se inscreve em verdadeira grandeza, em rebatimento. Tendo em conta
que o ponto O tem 3 cm de afastamento e que a circunferência tem 3 cm de raio, é importante referir que a
circunferência é necessariamente tangente ao traço frontal do plano p (fp). Os dados referentes ao polígono
permitiram‑nos deduzir a posição da figura no espaço. Se o lado [CD] é vertical e, simultaneamente, o
lado de maior afastamento do pentágono, significa que o vértice de menor afastamento da figura é o
vértice A, que é o ponto em que a circunferência é tangente ao traço frontal do plano (fp) – o ponto em
que a circunferência (em rebatimento) é tangente ao traço frontal do plano rebatido (fpr) é Ar (o ponto A
rebatido). Em seguida, efetuaram‑se os traçados necessários À construção do pentágono em rebatimento
(em verdadeira grandeza), começando por se desenhar um diâmetro inicial com extremo em Ar. Após a
construção do pentágono em verdadeira grandeza (que nos permitiu determinar os restantes vértices em
rebatimento – Br, Cr, Dr e Er), identificaram‑se os seus vértices de forma arbitrária (o enunciado é omisso)
mas sequencial. Salienta‑se que o lado [CD] é vertical (como é expressamente pedido no enunciado), pois
[CrDr] é paralelo a fpr. No entanto, o enunciado não clarifica qual dos dois pontos é o de maior cota e, por
isso mesmo, a sequência dos vértices é arbitrária. Para determinar as projeções do pentágono é necessário,
agora, inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo o rebatimento dos seus cinco
vértices. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem‑se
imediatamente A2 ≡ Ar e A1 situa‑se no eixo X (pois o ponto A tem afastamento nulo). Para inverter o
rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular
ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hp, onde se situa B1
(a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao
do arco do rebatimento do ponto O, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento
do ponto O rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda
no sentido dos ponteiros do relógio. O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu
rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para o traço frontal do
plano (fp), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que
contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2, a projeção frontal do ponto B. O procedimento foi idêntico
para determinar as projeções dos outros três vértices do polígono – os pontos C, D e E. A partir das duas
projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que
ambas as projeções do pentágono se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano p)
é um plano duplamente projetante.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido.
O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
567
SOLUÇÕES
1069.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas. O ponto A, porque
pertence ao b1/3, tem as coordenadas iguais e as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X. O ponto B, porque pertence ao Plano
Frontal de Projeção, tem afastamento nulo e a sua projeção horizontal
(B1) situa‑se no eixo X. Em seguida representou‑se o plano p, pelos seus
traços. O plano p é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal
(fp) passa necessariamente pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2
e B2).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser
possível a construção do quadrado em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo
rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou
‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p
para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hp, o traço horizontal do
plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio –
tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A charneira é uma reta de topo, cuja
projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até
ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta
de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus
afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção),
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A.
Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo)
A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se
situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto B processou‑se de acordo com o exposto para o
rebatimento do ponto A, atendendo ao facto de que o arco do rebatimento
do ponto B está contido no próprio Plano Frontal de Projeção (pois o ponto B
tem afastamento nulo). Nesse sentido, Br situa‑se no eixo X (B é um ponto
de fp, pelo que Br se situa necessariamente sobre fpr). A partir de Ar e de Br,
construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, tendo
em conta os dados. Uma vez que [AB] e [AC] são dois catetos do triângulo,
sabe‑se que o ângulo com vértice no ponto A é um ângulo reto. Assim,
por Ar conduziu‑se uma perpendicular ao segmento [ArBr] – essa perpendicular é, em rebatimento, a reta suporte do cateto [AC]. Sobre essa reta, a partir de Ar,
mediram‑se os 8 cm (o comprimento do cateto [AC]), o que nos permitiu determinar Cr (tenha em conta que se garantiu que o ponto C se situará no 1o Diedro).
Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo o rebatimento do ponto C.
Para tal conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu
rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção
frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fp, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido
contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no
sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por C2 (a projeção frontal do ponto C),
conduziu‑se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano
frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C1, a projeção horizontal do ponto C. A partir das duas projeções dos três vértices
do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o
contém (o plano p) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
568
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1070.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano b faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço horizontal (hb) faz com o eixo X. Em seguida, representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao
plano b. O ponto A, porque tem afastamento nulo, é necessariamente um ponto do traço frontal do plano (fb).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano b) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do pentágono
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano b para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano b para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fb, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio –
tem‑se imediatamente fb ≡ e2 ≡ fbr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hb) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hbr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais
(paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do
ponto A. Tendo em conta que o ponto A é um ponto da charneira, o ponto A roda sobre si próprio (é um ponto fixo), pelo que se tem imediatamente Ar ≡ A2. No
rebatimento efetuado, o triângulo está em verdadeira grandeza, pelo que é possível efetuar a construção da figura (em verdadeira grandeza). Por outro lado, uma
vez que o ponto B tem cota nula, sabe‑se que o ponto B é um ponto do traço horizontal do plano b (é um ponto de hb) – Br (o ponto B rebatido) tem de se situar
sobre hbr (o traço horizontal do plano em rebatimento), que está no eixo X. Assim, com o compasso, fazendo centro em Ar (o ponto A rebatido) e com 6 cm de raio
(o comprimento dos lados do triângulo), determinou‑se Br (o ponto B rebatido) no eixo X. A partir de Ar e Br, efetuaram‑se os traçados necessários à construção
do triângulo em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar Cr (o terceiro vértice da figura, em rebatimento). Para determinar as
projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano b, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices da figura. Para
inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um
dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até hb, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note que
se considerou ter efetuado o rebatimento no sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento, pois
o ponto A (o único ponto rebatido) é um ponto da charneira. Nesse sentido, o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado,
pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por C1 (a projeção horizontal
do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano
horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal
do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C2, a projeção frontal do ponto C. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do
rebatimento do ponto B, atendendo ao facto de que o arco do rebatimento do ponto B está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção (pois o ponto B tem
cota nula). A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção horizontal do
triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano b) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
569
SOLUÇÕES
1071.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O pelas
suas projeções, em função das suas coordenadas. Em
seguida representou‑se o plano b, pelos seus traços,
em função dos dados. O plano b é um plano projetante
horizontal, pelo que o seu traço horizontal (hb) passa
necessariamente pela projeção horizontal do ponto O
(O1). Os dados permitiram‑nos, ainda desenhar as
projeções da reta v (a reta vertical que passa pelo
ponto O) e determinar as projeções do ponto A.
Tendo em conta que a reta v é uma reta projetante
horizontal, a sua projeção é um único ponto, facto
que se assinalou convenientemente entre parêntesis.
Por outro lado, uma vez que o ponto A é um ponto da
reta v, tem‑se imediatamente A1 ≡ (v1) ≡ B1 (pontos
situados na mesma reta projetante horizontal têm as
suas projeções horizontais coincidentes). Salienta‑se
que o ponto A é, na prática, o traço horizontal da reta v,
pois o ponto A tem cota nula (está contido no Plano
Horizontal de Projeção).
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano b) não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do pentágono apresentam deformação), pelo que
não é possível, de forma direta, construir nenhuma
das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim,
é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do
pentágono em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo
rebatimento do plano b para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano b para o Plano Frontal
de Projeção, a charneira é fb, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fb ≡ e2 ≡ fbr.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hb) roda até ao eixo X, pelo que se tem hbr ≡ X. A
charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os
pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal
de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal conduziu‑se uma
paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez
‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde se situa hbr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha
de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por O2 – o ponto de interseção das duas linhas é Or. Repetiu‑se o processo atrás descrito para efetuar o
rebatimento do ponto A, atendendo ao facto de que o arco do rebatimento do ponto A está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção (pois o ponto A tem cota
nula). Nesse sentido, e porque o ponto A é um ponto do traço horizontal do plano (hb), o ponto A rebatido (Ar) situa‑se sobre hbr (o traço horizontal do plano em
rebatimento). Por outro lado, salienta‑se que os arcos do rebatimento dos pontos O e A têm as suas projeções horizontais coincidentes. Em seguida, desenhou‑se
a reta v em rebatimento (vr), que passa por Or e por Ar (e é paralela a fbr). Depois, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar, desenhou‑se, em
rebatimento, a circunferência em que o pentágono se inscreve. A partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira
grandeza, o que se processou através do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar. Nesse sentido, e após a construção da figura em verdadeira
grandeza, determinaram‑se todos os seus vértices em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Para
determinar as projeções do pentágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano b, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices
do pentágono. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao
eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hb, onde se situa B1 (a projeção
horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O (e do ponto A) pois está‑se
a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto O rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B
roda no sentido dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento,
mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha de chamada do ponto B,
com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2, a projeção
frontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C, D e E, o que nos permitiu determinar as projeções daqueles
três pontos. A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção horizontal
do pentágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano b) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido.
O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
570
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1072.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu
traço horizontal (hg) faz com o eixo X. Em seguida, representou‑se o ponto A, pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas e pertencente ao plano g. O ponto A pertence
ao plano g, pelo que a sua projeção horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do
plano g (hg), pois o plano g é um plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Por outro lado, também o ângulo que a diagonal [AC] do quadrado faz com o traço frontal
do plano (fg) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Esse ângulo está contido no plano g e, uma vez que o plano g não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal de
Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano g
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço
horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do
rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm
os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto
A. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida,
fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento
do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo
do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Em rebatimento,
tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é
possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que a diagonal [AC] faz com fg – é o
ângulo que o segmento [ArCr] faz com fgr. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a reta
suporte da diagonal [AC] do quadrado, em rebatimento. Sobre essa reta, em verdadeira
grandeza, mediram‑se os 7 cm (a medida da diagonal do quadrado) e determinou‑se Cr.
Tenha em conta que, das duas hipóteses para medir o ângulo dado, apenas a hipótese
apresentada na solução é que garante que o ponto C tem afastamento superior a A e
cota inferior a A. A partir de Ar e de Cr, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza,
(em rebatimento), a partir de dois vértices opostos, o que nos permitiu determinar os
outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Br e Dr. Refere‑se, a propósito, que
a identificação dos vértices foi arbitrária (o enunciado é omisso), mas sequencial. Para
determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do
plano g, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices do quadrado. Para
inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha
de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B,
até hg, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A,
pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu
rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha de chamada
do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2,
a projeção frontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e D, o que nos permitiu determinar as projeções
destes dois pontos. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano g) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
571
SOLUÇÕES
1073.
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hg)
faz com o eixo X. Em seguida, representou‑se o ponto A, pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas e pertencente ao plano g.
O ponto A pertence ao plano g, pelo que a sua projeção horizontal (A1)
se situa sobre o traço horizontal do plano g (hg), pois o plano g é um
plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano g) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o retângulo não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do retângulo apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do retângulo
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o
Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano g para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é fg, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se
tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que
os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao
longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu
‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a
cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. No rebatimento efetuado, o
retângulo está em verdadeira grandeza, pelo que é possível efetuar a construção da figura (em verdadeira grandeza). Por outro lado, uma vez que o ponto C (o
outro extremo da diagonal [AC]) tem cota nula, sabe‑se que o ponto C é um ponto do traço horizontal do plano g (é um ponto de hg) – Cr (o ponto C rebatido) tem
de se situar sobre hgr (o traço horizontal do plano em rebatimento), que está no eixo X. Assim, com o compasso, fazendo centro em Ar (o ponto A rebatido) e
com 9 cm de raio (o comprimento da diagonal [AC]), determinou‑se Cr (o ponto C rebatido) no eixo X. Em função dos dados fornecidos sobre o retângulo, a sua
construção tem de se processar necessariamente com o recurso à circunferência circunscrita ao polígono. Nesse sentido, em rebatimento, determinou‑se o
ponto médio do segmento [ArCr] – o ponto Or. Este ponto é o centro da circunferência circunscrita ao retângulo, em rebatimento. Com o compasso, fazendo centro
em Or e raio até Ar (ou até Cr), desenhou‑se, em rebatimento, a circunferência circunscrita ao retângulo, em verdadeira grandeza. Em seguida, com o compasso,
fazendo centro em Ar e com 2,5 cm de raio (o comprimento do lado [AB] do retângulo) determinou‑se Br (o ponto B rebatido) sobre a circunferência, garantindo
‑se que o ponto B tem afastamento superior a A (como o enunciado pede expressamente). Por fim, por Br e Or conduziu‑se a outra diagonal do polígono (em
rebatimento). O que nos permitiu determinar o quarto vértice do retângulo em rebatimento – o ponto Dr. Sublinha‑se que, em função das coordenadas fornecidas,
o ponto D é necessariamente um ponto do traço frontal do plano g. Para determinar as projeções do retângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do
plano g, o que se processa invertendo o rebatimento dos vértices B, C e D do retângulo. O ponto D é um ponto da charneira (situa‑se no traço frontal do plano), pelo
que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem‑se imediatamente D2 ≡ Dr e D1 situa‑se no eixo X (pois D tem afastamento nulo). Para inverter o rebatimento e
determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção
horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento),
desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hg, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento
do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A
rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do
ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano
horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal
do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2, a projeção frontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do
rebatimento dos pontos C, D e O (o centro da figura), o que nos permitiu determinar as projeções destes três pontos. Note que o arco do rebatimento do ponto C
está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção (pois o ponto C tem cota nula). A partir das duas projeções dos quatro vértices do retângulo, desenharam‑se
as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção horizontal do retângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano g) é um
plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O retângulo
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
572
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1074.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Em seguida
teve‑se em conta que o ponto A se situa no SPFS – nesse sentido, o ponto A
pertence ao traço frontal do plano (fq), pois tem afastamento nulo. O ponto A
é o ponto do traço frontal do plano (fq) que tem 2,5 cm de cota. Por outro lado,
o ponto B situa‑se no SPHA, pelo que o ponto B é necessariamente um ponto
do traço horizontal do plano (hq) – o ponto B é um ponto do traço horizontal do
plano (hq) com afastamento positivo. Tendo em conta o lado [AB] do quadrado
tem as suas projeções paralelas entre si, e que a direção da projeção frontal
do lado [AB] se situa sobre o traço frontal do plano (fq), conduziu‑se, por A1
(a projeção horizontal do ponto A) uma paralela a fq – o ponto de interseção
dessa paralela com o traço horizontal do plano (hq) é B1 (a projeção horizontal
do ponto B.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma
das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do
quadrado em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para
o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção,
a charneira é hq, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois
planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A
charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X.
O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A
charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente)
– os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos
ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Tendo
em conta que o ponto A se situa no Plano Frontal de Projeção, o arco do seu
rebatimento está contido no próprio Plano Frontal de Projeção – Ar situa‑se
necessariamente no eixo X (onde se situa fqr). Assim, fez‑se centro em e2
(onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento)
e, com raio até A2, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fqr) – no extremo do arco está Ar
(o ponto A rebatido). O ponto B, por sua vez, porque é um ponto da charneira,
roda sobre si próprio (é um ponto fixo), pelo que se tem imediatamente
Br ≡ B1. A partir de Ar e Br, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza,
em rebatimento (a partir de dois vértices consecutivos), o que nos permitiu
determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e
Dr. Tenha em conta que se garantiu que o quadrado se situa no 1o Diedro.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter
o rebatimento do plano q, o que se processa invertendo o rebatimento dos
pontos determinados. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções
do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu
rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal
do arco do rebatimento do ponto C, até fq, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao
do arco do rebatimento do ponto A, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e
o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do
ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o
afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém
o arco do rebatimento) e determinou‑se C1, a projeção horizontal do ponto C. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D. A partir das
duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um
segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano q) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
573
SOLUÇÕES
1075.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem como o
ponto R, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função das suas coordenadas. O
ponto R tem afastamento nulo, pelo que o ponto R é um ponto do traço frontal do plano (fp).
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação). Por
outro lado, também o ângulo que o lado [RS] do quadrado faz com o Plano Frontal de
Projeção não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções.
Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento [RS] faz com o traço frontal do plano
(fp) e está contido no plano p – uma vez que o plano p não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do
quadrado (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do
plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento). Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção,
a charneira é hp, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que
roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A charneira é uma reta de
topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até
ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano
Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto R. O ponto R é um ponto da charneira,
pelo que roda sobre si próprio (e um ponto fixo), pelo que se tem imediatamente Rr ≡ R2.
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que,
a partir de Rr, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [RS] faz
com fp – é o ângulo que o segmento [RrSr] faz com fpr. Este procedimento permitiu‑nos
desenhar a reta suporte do lado [RS] do quadrado, em rebatimento. Sobre essa reta, em
verdadeira grandeza, mediram‑se os 6 cm (a medida do lado do quadrado) e determinou
‑se Sr (garantindo que o ponto S se situa no espaço do 1o Diedro e, ainda, que a cota de S
é inferior à cota de R). A partir de Rr e de Sr, construiu‑se o quadrado em verdadeira
grandeza, em rebatimento, a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu
determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Tr e Ur. Para determinar
as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p, o
que se processa invertendo o rebatimento dos dois pontos – os pontos S, T e U. Para
inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu‑se, por Sr, uma
linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos
da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro
em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento),
desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até hp, onde
se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S). Note que se considerou ter efetuado o
rebatimento no sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter
desenhado nenhum arco do rebatimento, pois o ponto R (o único ponto rebatido) é um
ponto da charneira. Nesse sentido, o arco do rebatimento do ponto S roda em sentido
contrário ao do rebatimento efetuado, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o
arco do rebatimento do ponto S roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O
ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está
contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Sr para o traço frontal
do plano (fp), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal
do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se S2, a projeção
frontal do ponto S. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções dos pontos T
e U. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas
projeções do polígono. Sublinha‑se que ambas as projeções do quadrado se reduzem
a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano p) é um plano duplamente
projetante.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [RSTU] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[RSTU], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
574
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1076.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços,
em função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano
Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço
horizontal (hg) faz com o eixo X. Os dados não nos permitem
representar nenhum outro elemento do exercício de uma forma
direta, se bem que, com alguns raciocínios, se poderia determinar
as projeções do ponto O (o centro da circunferência circunscrita
ao triângulo). Esses raciocínios têm, por base, a situação de
tangência da circunferência em relação aos dois planos de
projeção, ou seja, a situação de tangência da circunferência
em relação aos dois traços do plano e, consequentemente, a
distância do ponto O aos traços do plano – o ponto O dista 4,5 cm
(o raio da circunferência) de ambos os traços do plano. No
entanto, optou‑se por outra hipótese e resolver todas as
situações diretamente em rebatimento.
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano g) não é paralelo a
nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir
nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim,
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira
grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano
Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano g para o Plano Frontal de
Projeção, a charneira é fg, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Note que, neste exercício, ainda não se determinaram as projeções de qualquer ponto pelo que, considerando o rebatimento a efetuar, não há
nenhum ponto que possamos rebater. Ainda assim, partiu‑se do princípio que o rebatimento já foi efetuado e resolveu‑se o exercício diretamente em rebatimento.
Considerou‑se que o rebatimento efetuado se processou no sentido dos ponteiros do relógio. Nesse sentido, em primeiro lugar determinou‑se o ponto O em
rebatimento (Or). Tendo em conta que a circunferência circunscrita ao triângulo é tangente aos dois planos de projeção, isso significa que a circunferência é
tangente aos dois traços do plano – em rebatimento, a circunferência é tangente a fgr e a hgr. Assim, o ponto Or (o ponto O rebatido) tem de estar a 4,5 cm (o raio
da circunferência) de ambos os traços do plano em rebatimento, o que nos permitiu determinar, em rebatimento, Or Em seguida, com o compasso, fazendo centro
em Or (o ponto O rebatido), desenhou‑se a circunferência em verdadeira grandeza, em rebatimento, com 4,5 cm de raio (e que é tangente a fr e a hgr). Depois,
foi necessário perceber a posição do triângulo no espaço, em função dos dados. O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o lado [AB] faz com o traço horizontal do plano (hg) que, em rebatimento, é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com hgr. Efetivamente há quatro
hipóteses que satisfazem o pretendido, mas só uma concilia esse dado com o facto de A ser o vértice mais próximo do eixo X e B ser o vértice de maior cota do
polígono. Nesse sentido, a construção do triângulo em rebatimento iniciou‑se com um diâmetro inicial que faz, com hgr, um ângulo de 45º – o extremo inferior
desse diâmetro é o ponto Cr (que será, no espaço, o vértice de maior afastamento do polígono) e o lado oposto a Cr será o lado [ArBr], que, sendo perpendicular ao
diâmetro inicial, faz, com hgr, um ângulo de 45º Note, na solução apresentada, que se garantiu que Br é o vértice mais alto do triângulo (para que, no espaço, B
seja o vértice de maior cota) e que Ar é o vértice do triângulo que está mais próximo do ponto de concorrência dos traços do plano (para que, no espaço, A seja o
vértice mais próximo do eixo X). Para determinar as projeções do triângulo, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano g, o que se processa invertendo
o rebatimento dos vértices do triângulo. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular
ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam
as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hg, onde se situa B1 (a
projeção horizontal do ponto B). Note que, apesar de não se ter rebatido ponto algum, mais acima se referiu ter‑se considerado que o rebatimento se processou no
sentido dos ponteiros do relógio – isso apesar de, na prática, não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento. Nesse sentido, o arco do rebatimento do ponto B
roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua
cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a
uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B2, a projeção frontal do ponto B.
Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos A, C e O (o centro da figura), o que nos permitiu determinar as projeções destes
três pontos. A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção horizontal do
triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano g) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
575
SOLUÇÕES
1077.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida
representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço
horizontal (hg) faz com o eixo X. Por outro lado, o plano g
contém o ponto A, pelo que o traço horizontal do plano
(hg) passa pela projeção horizontal do ponto A (A1), pois
o plano g é um plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano g) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do quadrado
apresentam deformação), pelo que não é possível, de
forma direta, construir nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. Por outro lado, também o
ângulo que a diagonal [AC] do quadrado faz com o
traço frontal do plano (fg) não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse
ângulo está contido no plano g e, uma vez que o plano g
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à
semelhança do próprio quadrado, também esse ângulo
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções. Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a
construção do quadrado em verdadeira grandeza. Optou
‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal de
Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento. Rebatendo o plano g para o Plano Frontal
de Projeção, a charneira é fg, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A
charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos
mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Tendo em conta que o ponto A
se situa no Plano Horizontal de Projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção – Ar situa‑se necessariamente no eixo X
(onde se situa hgr). Assim, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se o
arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hgr) – no extremo do arco está Ar (o ponto A rebatido).
Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo
que a diagonal [AC] faz com fg – é o ângulo que o segmento [ArCr] faz com fgr. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a reta suporte da diagonal [AC] do
quadrado, em rebatimento. No enanto, e porque não nos é dado o comprimento da diagonal [AC], não é possível determinar, de forma direta mais nenhum
vértice do polígono (em rebatimento). No entanto, sabe‑se que o vértice B, do quadrado, tem afastamento nulo, ou seja, o vértice B é um ponto do traço frontal
do plano g (fg). Nesse sentido, e porque os lados de qualquer quadrado fazem ângulos de 45º com as suas diagonais, a partir de Ar (o ponto A em rebatimento)
mediu‑se um ângulo de 45º com a reta suporte da diagonal [AC] (em rebatimento), o que nos permitiu desenhar a reta suporte do lado [AB] em rebatimento.
O ponto de interseção dessa reta com fgr (o traço frontal do plano g em rebatimento) é Br (o ponto B rebatido). A partir de Ar e de Br, construiu‑se o quadrado em
verdadeira grandeza, (em rebatimento), a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento
– Br e Dr. Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano g, o que se processa invertendo o rebatimento de
todos os vértices do quadrado. O ponto B é um ponto da charneira (situa‑se no traço frontal do plano), pelo que roda sobre si próprio (é um ponto fixo) – tem‑se
imediatamente B2 ≡ Br e B1 situa‑se no eixo X (pois B tem afastamento nulo). Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu‑se,
por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o
compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto C, até hg, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao do arco
do rebatimento do ponto A, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C.
O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Cr para
a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e
determinou‑se C2, a projeção frontal do ponto C. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento do ponto D, o que nos permitiu determinar as
projeções deste ponto. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção
horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano g) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
576
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1078.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas
suas projeções, em função das suas coordenadas.
Em seguida representou‑se o plano q, pelos seus
traços, em função dos dados. O diedro que o plano q
faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Por outro lado, o plano q contém o ponto A, pelo
que o traço frontal do plano (fq) passa pela projeção
frontal do ponto A (A2), pois o plano q é um plano
projetante frontal. Os dados permitiam‑nos, ainda,
determinar a projeção frontal do ponto B (B2) em
função da sua cota – B2 (a projeção frontal do ponto B)
situa‑se sobre o traço frontal do plano q (fq), pois o
plano q é um plano projetante frontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do quadrado apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, construir
nenhuma das suas projeções em verdadeira
grandeza. Por outro lado, também o ângulo que
o lado [AB] do quadrado faz com o Plano Frontal
de Projeção (e que corresponde ao ângulo que o
segmento [AB] faz com o traço frontal do plano – fq)
não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está
contido no plano q e, uma vez que o plano q não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à
semelhança do próprio quadrado, também esse
ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, de
forma a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal
de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq, o traço
horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A charneira é uma reta de topo, cuja
projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do
rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao plano
frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções
frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até
ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa
por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar,
é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fq – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fqr. Este procedimento permitiu
‑nos desenhar a reta suporte do lado [AB] do quadrado, em rebatimento. Por outro lado, foi possível rebater o ponto B, a partir da sua projeção frontal. Com o
compasso, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou‑se a projeção frontal
do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à reta suporte do lado [AB] em rebatimento – o ponto de interseção das duas linhas é Br. A partir de Ar e Br, construiu‑se o
quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices consecutivos), o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono,
em rebatimento – Cr e Dr. Tenha em conta que se garantiu que o quadrado se situa no 1o Diedro. Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora,
inverter o rebatimento do plano q, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos determinados. A inversão do rebatimento do ponto B processa‑se
conduzindo, por Br, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) até à linha de chamada do
ponto B (que passa pela sua projeção frontal, que era dada – B2). Sublinha‑se eu, no rebatimento efetuado, os pontos mantêm os afastamentos, pelo que B1 tem
o afastamento de Br. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao
eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais
dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fq, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note
que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os
arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido contrário ao dos ponteiros
do relógio. Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o
arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma
paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C1, a projeção horizontal do ponto C. O
procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto D. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções
do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano q) é um plano projetante frontal.
577
SOLUÇÕES
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
1079.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz com o eixo X. Em seguida representou
‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao
plano g. O ponto O pertence ao plano, pelo que a sua projeção horizontal (O1) se
situa sobre o traço horizontal do plano (hg), pois o plano g é um plano projetante
horizontal.
Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do círculo apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, desenhar nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. Sublinha‑se que a projeção horizontal do círculo será
um segmento de reta (pois o plano g é um plano projetante horizontal – a
projeção horizontal do círculo apresenta a deformação máxima) e que a projeção
frontal do círculo será necessariamente uma elipse. O problema desta situação
reside, precisamente, no desenho da elipse que é a projeção frontal do círculo.
Sublinha‑se que a elipse é uma curva que não tem desenho rigoroso, pelo que
o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção frontal da circunferência que
delimita o círculo) requer, pelo menos, oito dos seus pontos, bem como o retân
gulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. Assim, é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar o
círculo em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Optou
‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se
por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano l para o
Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto
no eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde
se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por O2 – o ponto
de interseção das duas linhas é Or. Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 3,5 cm de raio (o raio do círculo), desenhou‑se a
circunferência que delimita o círculo pretendido. Sublinha‑se que entre a elipse (que será a projeção frontal do círculo) e o próprio circulo (no espaço e em
rebatimento), existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é fg – o traço frontal do plano). Para determinar os
elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de lados paralelos ao eixo de
homologia (a charneira do rebatimento). Construiu‑se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam‑se as suas
medianas (os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais. Os pontos em que as medianas do quadrado
(em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Ar, Br, Cr e Dr) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções frontais nos
ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções frontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são
mais quatro pontos cujas projeções frontais serão os outros quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. O diâmetro [AC] da circunferência,
por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez,
o diâmetro [BD], por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá
ao eixo menor da elipse. Para desenhar a projeção frontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se pode processar
invertendo o rebatimento de, apenas, dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana horizontal do quadrado (os pontos B e D). Para
inverter o rebatimento do ponto D e determinar as suas projeções, conduziu‑se, por Dr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa
um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto D, até hg, onde se situa D1 (a projeção horizontal do ponto D). Note
que o arco do rebatimento do ponto D roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado. Por D1 (a
578
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
projeção horizontal do ponto D), conduziu‑se a linha de chamada do ponto D. O ponto D, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento
está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Dr para a linha de chamada do ponto D, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que
corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se D2, a projeção frontal do ponto D. O ponto D tem a mesma cota
que o ponto O. O procedimento para inverter o rebatimento do ponto B e determinar as suas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto D. A partir das projeções
horizontais dos pontos B e D, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção horizontal do círculo – a projeção horizontal do círculo é o segmento de reta [B1D1],
que corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro horizontal (o diâmetro que, em projeção horizontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção). Em seguida, desenharam‑se as retas suporte das projeções frontais dos lados verticais do quadrado (os lados que contêm os pontos
B e D, precisamente). Uma vez que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos A e C) são horizontais, é possível transportar esses lados para
a projeção frontal da figura (através dos planos horizontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção frontal do quadrado. A projeção frontal
do quadrado é um retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. Desenhou‑se, também, a projeção frontal da mediana vertical do
quadrado e esse procedimento permitiu‑nos determinar as projeções frontais dos pontos A e C – A2 e C2. A2 e C2 são, mediatamente, os extremos da mediana
vertical do retângulo, mediana essa que é o eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [A2C2]. B2, e D2, por sua vez, são os extremos do eixo
menor da elipse (o exo que sofreu a deformação máxima), que é [B2D2]. A2, C2, B2, e D2 são, ainda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo
envolvente. Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam‑nos, ainda, outros quatro pontos
para um desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso. Em projeção frontal, desenharam‑se as diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das
diagonais do quadrado).Em seguida transportaram‑se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do
quadrado – esse transporte processou‑se com o recurso aos planos horizontais (de nível) que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento
permitiu‑nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. A partir de todos os elementos determinados, procedeu‑se ao desenho da
curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. A circunferência em
verdadeira grandeza (em rebatimento) representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.
1080.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo
que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Em seguida representou‑se o ponto O (o
centro da figura) pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano q.
O ponto O pertence ao plano, pelo que a sua projeção frontal (O2) se situa sobre o
traço frontal do plano (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal. Por outro lado,
atendendo a que o círculo tem 3 cm de raio e é tangente ao Plano Frontal de Projeção,
o afastamento do ponto O (a distância do ponto O ao Plano Frontal de Projeção) tem
de ser igual ao raio do círculo, pelo que o ponto O tem necessariamente 3 cm de
afastamento, o que nos permitiu determinar a sua projeção horizontal.
Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do círculo apresentam deformação), pelo que
não é possível, de forma direta, desenhar nenhuma das suas projeções em verdadeira
grandeza. Sublinha‑se que a projeção frontal do círculo será um segmento de reta
(pois o plano q é um plano projetante frontal – a projeção frontal do círculo apresenta
a deformação máxima) e que a projeção horizontal do círculo será necessariamente
uma elipse. O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da elipse
que é a projeção horizontal do círculo. Sublinha‑se que a elipse é uma curva que não
tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção
horizontal da circunferência que delimita o círculo) requer, pelo menos, oito dos seus
579
SOLUÇÕES
pontos, bem como o retângulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma
a ser possível desenhar o círculo em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal
de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq, o traço
horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A charneira é uma reta de topo, cuja
projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao
longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por O1 (que corresponde
ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente o afastamento de O. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as
projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando
(rebatendo) O2 até ao eixo X (onde se situa fqr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por O1 – o ponto de interseção das duas linhas é Or. Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 3 cm de raio (o raio
do círculo), desenhou‑se a circunferência que delimita o círculo pretendido (que é tangente ao eixo X, onde se situa fqr). Sublinha‑se que entre a elipse (que será
a projeção horizontal do círculo) e o próprio circulo (no espaço e em rebatimento), existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do
rebatimento (que é hq – o traço horizontal do plano). Para determinar os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que
inscrever a circunferência num quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento). Construiu‑se o quadrado circunscrito à
circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam‑se as suas medianas (os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do
polígono) bem como as suas diagonais. Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Ar, Br, Cr
e Dr) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções horizontais serão
quatro pontos da elipse. Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções horizontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. O diâmetro [AC] da circunferência, por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do
rebatimento), não sofre qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro [BD], por ser perpendicular ao eixo de
homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse. Para desenhar a
projeção horizontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se pode processar invertendo o rebatimento de, apenas,
dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana frontal do quadrado (os pontos B e D). Para inverter o rebatimento do ponto D e
determinar as suas projeções, conduziu‑se, por Dr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção
frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou
‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto D, até fq, onde se situa D2 (a projeção frontal do ponto D). Note que o arco do rebatimento do ponto D roda
em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto O, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado. Por D2 (a projeção frontal do ponto D), conduziu‑se a
linha de chamada do ponto D. O ponto D, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente)
– transportou‑se o afastamento de Dr para a linha de chamada do ponto D, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano
frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se D1, a projeção horizontal do ponto D. O ponto D tem o mesmo afastamento que o ponto O. O
procedimento para inverter o rebatimento do ponto B e determinar as suas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto D. A partir das projeções frontais dos
pontos B e D, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção frontal do círculo – a projeção frontal do círculo é o segmento de reta [B2D2], que corresponde à
projeção frontal do seu diâmetro frontal (o diâmetro que, em projeção frontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Em
seguida, desenharam‑se as retas suporte das projeções horizontais dos lados de topo do quadrado (os lados que contêm os pontos B e D, precisamente). Uma vez
que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos A e C) são frontais, é possível transportar esses lados para a projeção horizontal da figura
(através dos planos frontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção horizontal do quadrado. A projeção horizontal do quadrado é um
retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. Desenhou‑se, também, a projeção horizontal da mediana de topo do quadrado e esse
procedimento permitiu‑nos determinar as projeções horizontais dos pontos A e C – A1 e C1. A1 e C1 são, mediatamente, os extremos da mediana de topo do
retângulo, mediana essa que é o eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [A1C1]. B1, e D1, por sua vez, são os extremos do eixo menor da
elipse (o exo que sofreu a deformação máxima), que é [B1D1]. A1, C1, B1, e D1 são, ainda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo envolvente.
Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam‑nos, ainda, outros quatro pontos para um
desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso. Em projeção horizontal, desenharam‑se as diagonais do retângulo (que são as projeções horizontais das
diagonais do quadrado).Em seguida transportaram‑se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do
quadrado – esse transporte processou‑se com o recurso aos planos frontais (de frente) que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento
permitiu‑nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. A partir de todos os elementos determinados, procedeu‑se ao desenho da
curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. A circunferência em
verdadeira grandeza (em rebatimento) representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.
580
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1081.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X. Em
seguida, representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas projeções, em
função dos dados, e pertencentes ao plano a. Os pontos O e A pertencem ao
plano, pelo que as suas projeções horizontais (O1 e A1) se situam sobre o traço
horizontal do plano (ha), pois o plano a é um plano projetante frontal. O ponto O,
porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em
relação ao eixo X.
Resolução:
O plano que contém a circunferência (o plano a) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que a circunferência não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da
circunferência apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, desenhar nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. A pro
jeção horizontal da circunferência será um segmento de reta (pois o plano a
é um plano projetante horizontal – a projeção horizontal da circunferência
apresenta a deformação máxima) e a projeção frontal da circunferência será
necessariamente uma elipse. O problema desta situação reside, precisamente,
no desenho da elipse que é a projeção frontal da circunferência. A elipse é
uma curva que não tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão livre da
elipse (que é a projeção frontal da circunferência) requer, pelo menos, oito dos
seus pontos, bem como o retângulo envolvente e, se possível ainda, os seus
dois eixos. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
de forma a ser possível desenhar a circunferência em verdadeira grandeza e,
depois, determinar as suas projeções. Optou‑se pelo rebatimento do plano a
para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano Frontal de Projeção, a
charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fa ≡ e2 ≡ far. A charneira
é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço
horizontal do plano (ha) roda até ao eixo X, pelo que se tem har ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos dois pontos. Para rebater o ponto O conduziu‑se uma paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X
(onde se situa har). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por O2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Or. Repetiu‑se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto A. Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O
rebatido) e com raio até Ar (o ponto A rebatido), desenhou‑se a circunferência – tendo em conta que o ponto A é um ponto da circunferência, a circunferência em
rebatimento passa necessariamente por Ar. Sublinha‑se que entre a elipse (que será a projeção frontal da circunferência) e a própria circunferência (no espaço
e em rebatimento), existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é fa – o traço frontal do plano). Para determinar
os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de lados paralelos ao eixo de
homologia (a charneira do rebatimento). Construiu‑se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam‑se as suas
medianas (os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais. Os pontos em que as medianas do quadrado
(em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (e que não se identificaram, por tal não ser absolutamente necessário) são, imediatamente, quatro pontos
da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções frontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos em que
a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções frontais serão os outros quatro pontos que nos permitirão o desenho
da curva da elipse. O diâmetro da circunferência que é paralelo a far por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer
deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro da circunferência que é perpendicular a far, por ser perpendicular ao eixo
de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse. Para desenhar
a projeção frontal da circunferência (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se processa de forma direta, conforme exposto
no relatório do exercício 1079. (ver exercício 1079. e respetivo relatório). A partir da inversão do rebatimento dos dois extremos do diâmetro horizontal da
circunferência, desenhou‑se a projeção frontal do quadrado, que é um retângulo (pois está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. A partir da inversão
do rebatimento efetuada, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção horizontal da circunferência – a projeção horizontal da circunferência é o segmento
do traço horizontal do plano (ha) que corresponde à projeção horizontal do diâmetro horizontal da circunferência (o diâmetro que, em projeção horizontal, não sofre
qualquer deformação, por ser paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Em seguida, desenharam‑se as medianas do retângulo (que são as projeções frontais
das medianas do quadrado) – estas são, de forma imediata, os dois eixos da elipse. Por outro lado, os pontos em que as medianas do retângulo se apoiam nos
lados do retângulo são, de forma imediata, quatro pontos da elipse e são, também, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo. Já temos quatro
pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam‑nos, ainda, outros quatro pontos para um desenho da curva (à
mão livre) relativamente preciso. Em projeção frontal, desenharam‑se as diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das diagonais do quadrado).Em
seguida transportaram‑se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do quadrado – esse transporte
processou‑se com o recurso aos planos horizontais (de nível) que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento permitiu‑nos determinar
os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. Tenha em conta que a inversão do rebatimento permitiu‑nos determinar, na totalidade, oito pontos
581
SOLUÇÕES
da elipse. No enanto, atendendo a que o ponto A é um ponto da circunferência, a projeção frontal da circunferência (a elipse) tem necessariamente de passar por
A2 (a projeção frontal do ponto A), pelo que, na prática, temos nove pontos para o desenho à mão livre da elipse. A partir de todos os elementos determinados,
procedeu‑se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da circunferência (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. A circunferência
em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.
1082.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Em seguida representaram‑se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função das respetivas
coordenadas e pertencente ao plano q. Os dois pontos pertencem ao plano, pelo que as suas projeções frontais (A2 e B2) se situam sobre o traço frontal do plano
(fq), pois o plano q é um plano projetante frontal. Por fim desenharam‑se, ainda, as projeções do diâmetro [AB].
Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do círculo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta, desenhar nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. Sublinha‑se que a projeção frontal do círculo será um segmento de reta (pois o plano q é um plano projetante frontal – a projeção
frontal do círculo apresenta a deformação máxima) e que a projeção horizontal do círculo será necessariamente uma elipse. O problema desta situação reside,
precisamente, no desenho da elipse que é a projeção horizontal do círculo. Sublinha‑se que a elipse é uma curva que não tem desenho rigoroso, pelo que o
desenho à mão livre da elipse (que é a projeção horizontal da circunferência que delimita o círculo) requer, pelo menos, oito dos seus pontos, bem como o retân
gulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar o
círculo em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se
por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq, o traço horizontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no
eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e B. Para rebater o ponto A conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao plano
frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções
frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até
ao eixo X (onde se situa fqr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por
A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Repetiu‑se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto B. Tendo em conta que A e B são dois extremos
de um diâmetro da circunferência, foi necessário, em rebatimento, determinar o centro da figura – o ponto O. O é o ponto médio do segmento de reta [AB]. Em
seguida, com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e raio até Ar ou Br (o ponto A ou o ponto B em rebatimento), desenhou‑se a circunferência
que delimita o círculo pretendido. Sublinha‑se que entre a elipse (que será a projeção horizontal do círculo) e o próprio circulo (no espaço e em rebatimento),
existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é hq – o traço horizontal do plano). Para determinar os elementos
necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia (a
charneira do rebatimento). Construiu‑se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam‑se as suas medianas (os
segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono) bem como as suas diagonais. Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento)
se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Cr, Dr, Er e Fr) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a
desenhar a elipse – as suas projeções horizontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais
quatro pontos cujas projeções horizontais serão os outros quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. O diâmetro [DF] da circunferência, por
ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o
diâmetro [CE], por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá
ao eixo menor da elipse. Para desenhar a projeção horizontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se pode
582
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
processar invertendo o rebatimento de, apenas, dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana frontal do quadrado (os pontos C e E), bem
como do centro do círculo (o ponto O). Para inverter o rebatimento do ponto C e determinar as suas projeções, conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fq, onde se situa C2
(a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está‑se a
inverter o rebatimento efetuado. Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu
afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C,
com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C1, a projeção
horizontal do ponto C. O procedimento para inverter o rebatimento dos pontos E e O e determinar as respetivas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto C.
Tenha em conta que as projeções do ponto O se situam necessariamente sobre as projeções homónimas do diâmetro [AB]. A partir das projeções frontais dos
pontos C e E foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção frontal do círculo – a projeção frontal do círculo é o segmento de reta [C2E2], que corresponde à
projeção frontal do seu diâmetro frontal (o diâmetro que, em projeção frontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Em
seguida, desenharam‑se as retas suporte das projeções horizontais dos lados de topo do quadrado (os lados que contêm os pontos C e E, precisamente). Uma vez
que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos D e F) são frontais, é possível transportar esses lados para a projeção horizontal da figura
(através dos planos frontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção horizontal do quadrado. A projeção horizontal do quadrado é um
retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. Desenhou‑se, também, a projeção horizontal da mediana de topo do quadrado e esse
procedimento permitiu‑nos determinar as projeções horizontais dos pontos D e F – D1 e F1. D1 e F1 são, mediatamente, os extremos da mediana de topo do
retângulo, mediana essa que é o eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [D1F1]. C1, e E1, por sua vez, são os extremos do eixo menor da
elipse (o exo que sofreu a deformação máxima), que é [C1E1]. C1, D1, E1, e F1 são, ainda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo envolvente.
Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam‑nos, ainda, outros quatro pontos para um
desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso. Em projeção horizontal, desenharam‑se as diagonais do retângulo (que são as projeções horizontais das
diagonais do quadrado).Em seguida transportaram‑se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do
quadrado – esse transporte processou‑se com o recurso aos planos frontais (de frente) que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento
permitiu‑nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. Tenha em conta que a inversão do rebatimento permitiu‑nos determinar, na
totalidade, oito pontos da elipse. No enanto, atendendo a que os pontos A e B são dois pontos da circunferência que delimita o círculo, a projeção horizontal do
círculo (a elipse) tem necessariamente de passar por A1 (a projeção horizontal do ponto A) e por B1 (a projeção horizontal do ponto B), pelo que, na prática, temos
dez pontos para o desenho à mão livre da elipse. A partir de todos os elementos determinados, procedeu‑se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às
situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. A circunferência em
verdadeira grandeza (em rebatimento) representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.
583
SOLUÇÕES
1083.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função das respetivas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Tendo em conta que o triângulo [ABC] está contido no próprio Plano Horizontal de
Projeção, o triângulo [ABC] está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção (em projeção horizontal), pelo que se construiu o triângulo diretamente em
verdadeira grandeza em projeção horizontal, e determinaram‑se as projeções do seu
centro – o ponto O. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo (e do ponto O)
estão no eixo X, pois o triângulo está contido no Plano Horizontal de Projeção – todos
os vértices do triângulo (bem como o ponto O) têm cota nula. Em seguida foi possível
determinar, imediatamente, a projeção horizontal do quarto vértice do sólido (o vértice D),
pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu
eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao plano daquela face (que é
uma reta vertical – uma reta projetante horizontal) – tem‑se imediatamente D1 ≡ O1 (D1
é a projeção horizontal do vértice D do sólido). O problema na construção das projeções
de um tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular,
não se sabe a sua altura, pelo que não é possível localizar o vértice D no espaço pelos
raciocínios utilizados na projeção de pirâmides. Assim sendo, há que ter em conta que,
uma vez que se trata de um poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja,
têm o mesmo comprimento. Analisando detalhadamente as restantes arestas do sólido
(as arestas [AV], [BV] e [CV]), já determinadas em projeção horizontal, conclui‑se que
não há nenhuma dessas arestas que seja paralela a qualquer dos planos de projeção,
pelo que todas essas arestas apresentam deformação em ambas as projeções. Assim,
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível
desenhar uma dessas arestas em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas
projeções, o que nos permitirá determinar a projeção frontal do vértice D. Optou‑se
pelo processo do rebatimento, mas sublinha‑se que o problema poderia ser resolvido
por qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – tanto por uma
mudança do diedro de projeção como por uma rotação.
Para se recorrer ao rebatimento, e porque apenas se rebatem planos, foi necessário conduzir, por uma das arestas, um plano auxiliar. Conduziu‑se um plano
vertical (um plano projetante horizontal) pela aresta [CV] do sólido – o plano a. Note que se poderia ter conduzido um plano auxiliar por qualquer outra das arestas
[AV] e [BV] mas que, em qualquer dos casos, teria sempre de ser um plano projetante horizontal. O plano a é um plano projetante horizontal, pelo que o seu traço
horizontal (ha) passa pelas projeções horizontais dos pontos C e D (C1 e D1).Em seguida rebateu‑se o plano a para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fa ≡ e2 ≡ far. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (ha) roda até ao eixo X, pelo que se tem har ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm
os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida,
efetuou‑se o rebatimento dos pontos C e O. Tendo em conta que o ponto C se situa no Plano Horizontal de Projeção, o arco do seu rebatimento está contido
no próprio Plano Horizontal de Projeção – Cr situa‑se necessariamente no eixo X (onde se situa har). Assim, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde
se situa har) – no extremo do arco está Cr (o ponto C rebatido).Repetiu‑se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto O. Tendo em conta que as arestas
de um tetraedro são todas iguais, sabe‑se imediatamente que a aresta [CD], em rebatimento, tem o mesmo comprimento das arestas da face [ABC] do sólido, que
estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal – CrDr = AC = AB = BC. Com o compasso, fazendo centro em Cr (o ponto C em rebatimento) e com raio igual
a A1B1 (por exemplo), determinou‑se Dr (o ponto D em rebatimento) sobre a linha de chamada que passa por Or (o ponto O rebatido). Em seguida desenhou‑se a
aresta [CD] em rebatimento (o segmento [CrDr]).Para determinar a projeção frontal do ponto D (D2) é necessário, agora, inverter o rebatimento efetuado. Tendo em
conta que, no rebatimento efetuado, os pontos mantêm as suas cotas, a inversão processa‑se transportando a cota de Dr (o ponto D rebatido) para a sua linha de
chamada, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto D).
584
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
O eixo X representa‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (como é o caso dos traçados necessários à construção do
triângulo, do plano a e de todos os traçados inerentes ao rebatimento, bem ainda como a própria aresta [CD] em rebatimento).
1084.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano p faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo
que o seu traço horizontal (hp) faz com o eixo X. Em seguida, atendendo a que o
cateto [AB] pertence ao b1/3 (o bissetor dos diedros ímpares), determinou‑se a reta de
interseção do plano p com o b1/3 – a reta i. A reta i, porque pertence ao plano p, tem
a sua projeção horizontal coincidente com o traço horizontal do plano (pois o plano p
é um plano projetante horizontal) – tem‑se imediatamente i1 ≡ hp. A reta i, porque
pertence ao b1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, o que nos
permitiu desenhar a projeção frontal da reta – i2 faz, com o eixo X, um ângulo de 60º
(de abertura para a direita). Por fim, representou‑se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas e pertencente à reta i. O ponto A é o ponto da reta i
que tem 2 cm de cota. Tenha em conta que o ponto A, porque pertence ao b1/3 tem
coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X.
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
de forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira grandeza. Optou‑se
pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se
identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de
Projeção, a charneira é fp, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o
rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem
necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1,
desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que
se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Em seguida,
desenhou‑se a reta i rebatida (ir), que está definida por dois pontos – o ponto Ar (o ponto A rebatido) e o ponto de concorrência dos traços do plano (que é um ponto
fixo, pois é um ponto da charneira). Sobre a reta ir (a reta i rebatida), a partir de Ar, mediram‑se os 7 cm (o comprimento do cateto [AB]) e determinou‑se Br ( ponto B
rebatido), garantindo‑se que B tem cota positiva, Tenha em conta que B é um dos extremos da hipotenusa e o enunciado refere expressamente que a hipotenusa
do triângulo tem cota positiva. Uma vez que [AB] e [AC] são dois catetos do triângulo, sabe‑se que o ângulo com vértice no ponto A é um ângulo reto. Assim, por Ar
conduziu‑se uma perpendicular ao segmento [ArBr] – essa perpendicular é, em rebatimento, a reta suporte do cateto [AC]. Uma vez que a hipotenusa [BC] é horizontal
(de nível), sabe‑se que os pontos B e C têm a mesma cota – conduzindo, por Br (o ponto B rebatido) uma paralela ao eixo X, determinou‑se Cr (o ponto C rebatido)
sobre a reta suporte do cateto [AC] (em rebatimento). Note que, nesta situação, o vértice C tem necessariamente afastamento negativo, pelo que é um ponto do 2o
Diedro. De facto, não há nada, no enunciado, que refira que o triângulo se situa no espaço do 1o Diedro. Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora,
inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos B e C. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B
conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento.
Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto B, até hp, onde se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco
do rebatimento do ponto A, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do
rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O
ponto B, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha
de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou
‑se B2, a projeção frontal do ponto B. Note que as projeções do ponto B se situam sobre as projeções homónimas da reta i, pois o ponto B é um ponto da reta i. Repetiu
‑se o procedimento atrás descrito para inverter o rebatimento do ponto C e determinar as suas projeções. Sublinha‑se que, também aqui, o arco do rebatimento roda no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (o sentido inverso ao do rebatimento do ponto A), apesar do facto de C ter afastamento negativo. Nesse sentido, o arco do
rebatimento do ponto C tem a mesma amplitude dos arcos do rebatimento dos pontos A e B e, rodando no sentido contrário dos ponteiros do relógio, tem a amplitude
do eixo X até ao traço horizontal do plano p (hp). A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se
que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano p) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
585
SOLUÇÕES
1085.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B, pelas
respetivas projeções, em função das respetivas coordenadas.
O ponto A, porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção,
tem cota nula. Em seguida representou‑se o plano p, pelos
seus traços, em função dos dados. O plano p contém os
pontos A e B, pelo que o traço horizontal do plano p (hp) passa
necessariamente pelas projeções horizontais dos pontos A e B
(A1 e B1), pois o plano p é um plano projetante horizontal.
Nesta situação, em função das coordenadas dos pontos A e
B, o traço frontal do plano é o próprio eixo Z.
Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano p) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o hexágono não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do hexágono apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir
nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do hexágono
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano
p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se
identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano
p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fp, o traço
frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que
roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao
eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao
Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Tendo
em conta que o ponto A se situa no Plano Horizontal de Projeção, o arco do seu rebatimento está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção – Ar situa‑se
necessariamente no eixo X (onde se situa hpr). Assim, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e,
com raio até A1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr) – no extremo do arco está Ar (o ponto A
rebatido). Para rebater o ponto B, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem
necessariamente a cota de B. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1,
desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se
situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. A partir de Ar e
de Br, construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza, (em rebatimento), a partir de dois vértices consecutivos. O hexágono regular é o único polígono cujo lado é
igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, a partir de [ArBr] (o lado [AB] rebatido) construiu‑se um triângulo equilátero, obtendo‑se o ponto Or, que é
o terceiro vértice desse triângulo – O é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono e Or é o ponto O em rebatimento. Note que haveria duas hipóteses para
a localização do ponto O – a localização apresentada é aquela que garante que o hexágono se situe na totalidade no espaço do 10 Diedro, como é expressamente
pedido no enunciado. Em seguida, com o recurso ao compasso, e fazendo centro em Or, desenhou‑se uma circunferência e construiu‑se o hexágono em verdadeira
grandeza, em rebatimento. Note que, a partir da circunferência, a construção do hexágono se processou recorrendo a um diâmetro da circunferência – o diâmetro
que contém o vértice A (diâmetro inicial). A construção do hexágono (em rebatimento) permitiu‑nos determinar os restantes vértices do polígono em rebatimento
– os vértices Cr, Dr, Er e Fr. Note que a identificação dos vértices do hexágono se processou seguindo a sequência iniciada pelos vértices A e B. Para determinar
as projeções do hexágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices do quadrado.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa
um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até hp, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note
que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os
arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido dos ponteiros
do relógio. Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco
do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela
ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C2, a projeção frontal do ponto C. Repetiu‑se
o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos D, E, F e O, o que nos permitiu determinar as projeções dos restantes vértices do polígono.
A partir das duas projeções dos seis vértices do hexágono, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção horizontal do hexágono se
reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano p) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono [ABCDEF] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido.
O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
586
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1086.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto M, pelas suas projeções, bem
como a projeção frontal do ponto A (A2), em função dos dados. Em seguida
representou‑se o plano m, pelos seus traços, em função dos dados, passando
pelos pontos A e M. O plano m contém os pontos M e A, pelo que o traço frontal
do plano m (fm) passa pelas projeções frontais dos dois pontos (A2 e M2), pois
o plano m é um plano projetante frontal. Sublinha‑se que o ponto A (cujo
afastamento não se sabe) é necessariamente um ponto do traço horizontal do
plano m (hm), pois tem cota nula.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano m) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser
possível a construção do quadrado em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo
rebatimento do plano m para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se
por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano m para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hm, o traço horizontal do plano
(a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se
imediatamente hm ≡ e1 ≡ hmr. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção
frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fm) roda até ao eixo X,
pelo que se tem fmr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos
ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o
rebatimento do ponto M. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por M1
(que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Mr
tem necessariamente o afastamento de M. Em seguida, fez‑se centro em e2
(onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento)
e, com raio até M2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do
ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo X (onde se situa fmr). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada
do eixo X até à linha horizontal que passa por M1 – o ponto de interseção
das duas linhas é Mr. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Mr e
com 4 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou
‑se, em rebatimento, a circunferência em que o quadrado se inscreve. Tendo
em conta que o ponto A (que é um dos vértices do quadrado) é um ponto do
traço horizontal do plano m (hm), o ponto Ar (o ponto A em rebatimento) é um
dos pontos em que o traço horizontal do plano (hm) é secante à circunferência.
Atendendo a que o enunciado refere que o afastamento do ponto A é maior
do que o do ponto M, o ponto Ar (o ponto A rebatido) é, daqueles dois pontos,
o de maior afastamento. Nesse sentido determinou‑se Ar e efetuaram‑se os
traçados necessários a construção do quadrado em verdadeira grandeza., o
que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono, em rebatimento. Para determinar as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o
rebatimento do plano m, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices do quadrado. O ponto A é um ponto da charneira, elo que roda sobre
si próprio (é um ponto fixo) – tem‑se imediatamente A1 ≡ Ar. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de
chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro
em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fm, onde
se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto M, pois está‑se
a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto M rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento, mantém o
seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B,
com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B1, a projeção
horizontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e D, o que nos permitiu determinar as projeções destes
dois pontos. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do
quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano m) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano m, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
587
SOLUÇÕES
1087.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz com o eixo X.
Resolução:
Em seguida representou‑se o ponto O (o centro da circunferência) pelas suas
projeções, também em função dos dados. A circunferência tem 3,5 cm de raio e é
tangente aos dois planos de projeção, pelo que o ponto O tem necessariamente
3,5 cm de cota (o que nos garante a situação de tangência da circunferência em
relação ao Plano Horizontal de Projeção). Por outro lado, para a circunferência
(que está contida no plano g) ser tangente ao Plano Frontal de Projeção, o ponto O
tem de distar 3,5 cm do traço frontal do plano fg). Assim, a projeção horizontal do
ponto O (O1) dista 3,5 cm do ponto de concorrência dos dois traços do plano
(medidos sobre hg). Por outro lado, ainda, O1 (a projeção horizontal do ponto O)
tem de se situar sobre hg (o traço horizontal do plano g), pois o plano g é um plano
projetante frontal. O plano que contém a circunferência (o plano g) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que a circunferência não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções da
circunferência apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
desenhar nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. A projeção
horizontal da circunferência será um segmento de reta (pois o plano g é um
plano projetante horizontal – a projeção horizontal da circunferência apresenta a
deformação máxima) e a projeção frontal da circunferência será necessariamente
uma elipse. O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da
elipse que é a projeção frontal da circunferência. A elipse é uma curva que não
tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção frontal da circunferência) requer, pelo menos, oito dos seus pontos, bem como
o retângulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar
a circunferência em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal de Projeção.
Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano g para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg, o traço frontal do plano (a reta
de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto
no eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde
se situa hgr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por O2 – o ponto
de interseção das duas linhas é Or. Com o compasso, fazendo centro em Or (o ponto O rebatido) e com 3,5 cm de raio, desenhou‑se a circunferência em
rebatimento – a circunferência é necessariamente tangente a hgr e a fgr, pois é tangente aos dois planos de projeção. Sublinha‑se que entre a elipse (que será a
projeção frontal da circunferência) e a própria circunferência (no espaço e em rebatimento), existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira
do rebatimento (que é fg – o traço frontal do plano). Para determinar os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que
inscrever a circunferência num quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento). Construiu‑se o quadrado circunscrito à
circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam‑se as suas medianas (os segmentos paralelos aos lados e que passam pelo centro do polígono)
bem como as suas diagonais. Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (e que não se identificaram, por
tal não ser absolutamente necessário) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções frontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas
projeções frontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções
frontais serão os outros quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. O diâmetro da circunferência que é paralelo a fgr por ser paralelo ao eixo
de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro da
circunferência que é perpendicular a fgr, por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima,
pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse. Para desenhar a projeção frontal da circunferência (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do
quadrado, o que se processa de forma direta. Um dos lados do quadrado está contido em fgr, pelo que roda sobre si próprio – a sua projeção frontal está
coincidente consigo próprio. A inversão do rebatimento do outro lado do quadrado que é paralelo a fgr processa‑se de forma direta, através do arco do rebatimento
que contém o seu extremo com cota nula – em projeção frontal, o lado de maior afastamento do quadrado é paralelo ao seu lado de menor afastamento (são
ambos verticais). Os outros dois lados do quadrado estão contidos nos planos horizontais (de nível) que contêm os arcos do rebatimento dos seus extremos –
transportaram‑se as cotas desses lados para a projeção frontal da figura e desenhou‑se, em seguida, a projeção frontal do quadrado, que é um retângulo (pois
está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. A partir da inversão do rebatimento efetuada, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção
horizontal da circunferência – a projeção horizontal da circunferência é o segmento do traço horizontal do plano (hg) que corresponde à projeção horizontal do
diâmetro horizontal da circunferência (o diâmetro que, em projeção horizontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao Plano Horizontal de Projeção).
Em seguida, desenharam‑se as medianas do retângulo (que são as projeções frontais das medianas do quadrado) – estas são, de forma imediata, os dois eixos da
elipse. Por outro lado, os pontos em que as medianas do retângulo se apoiam nos lados do retângulo são, de forma imediata, quatro pontos da elipse e são,
também, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo. Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os
seus dois eixos. Faltam‑nos, ainda, outros quatro pontos para um desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso. Em projeção frontal, desenharam‑se as
diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das diagonais do quadrado). Em seguida transportaram‑se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que
a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do quadrado – esse transporte processou‑se com o recurso aos planos horizontais (de nível) que contêm os
arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento permitiu‑nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. A partir de todos
os elementos determinados, procedeu‑se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo às situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.
588
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da circunferência (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. A circunferência
em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.
1088.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X. Em
seguida, representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas e pertencente ao plano q. O ponto A é necessariamente
um ponto do traço horizontal do plano q (hq), pois tem cota nula.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano g) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
quadrado apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Por
outro lado, também o ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com o traço
frontal do plano (fq) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano q e, uma vez que
o plano q não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança
do próprio quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do
quadrado em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano q
para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de
Projeção, a charneira é hq, o traço horizontal do plano (a reta de interseção
dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente
hq ≡ e1 ≡ hqr. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um
ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que
se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que
os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do
rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio (é um ponto
fixo) – tem‑se mediatamente Ar ≡ A1. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir,
em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fq – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fqr. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a
reta suporte do lado [AB] do quadrado, em rebatimento. Uma vez que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto Br (o ponto B rebatido) é o ponto em que essa
reta interseta o eixo X (onde se situa fqr – note que o ponto B é um ponto de fq). A partir de Ar e de Br, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, (em
rebatimento), a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e Dr. Para determinar
as projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano q, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices do quadrado.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa
um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos
arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fq, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco
do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao do rebatimento efetuado, apesar de não se ter desenhado nenhum arco do rebatimento anteriormente. De
facto, uma vez que o único ponto rebatido foi o ponto A, que é um ponto da charneira, o seu rebatimento processou‑se de forma direta, sem o desenho de qualquer
arco do rebatimento. No entanto, considerou‑se que o rebatimento se processou no sentido dos ponteiros do relógio. Assim, a inversão do rebatimento processa‑se
no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por C2 (a projeção frontal do ponto C), conduziu‑se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento,
mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Cr para a linha de chamada
do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C1,
a projeção frontal do ponto C. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos B e D, tendo em conta que o arco do rebatimento do
ponto B está contido no próprio Plano Frontal de Projeção (pois o ponto B tem afastamento nulo). A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado,
desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o
plano q) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
589
SOLUÇÕES
1089.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto C, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, contendo o ponto C.
Por fim representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. O
ponto O tem necessariamente a mesma abcissa do ponto C, pois os dois pontos estão contidos no
mesmo plano de perfil. O plano p é duplamente projetante – nesse sentido, as projeções frontais
dos pontos C e O (C2 e O2) têm de se situar sobre o traço frontal do plano p (porque o plano p é um
plano projetante frontal), tal como as projeções horizontais dos pontos (C1 e O1) têm de se situar
sobre o traço horizontal do plano p (porque o plano p também é um plano projetante horizontal).
Resolução:
Tendo em conta que as duas circunferências são de perfil, as projeções das circunferências não
verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que não é possível, de forma direta, determinar os
pontos de interseção das duas figuras. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível desenhar as duas circunferências em verdadeira grandeza
e, assim, determinar os pontos de interseção das duas figuras. Optou‑se pelo rebatimento
do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do
rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fp, o traço
frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se
imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A
charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos O e C.
Para rebater o ponto C conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde ao plano
horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota de C. Em
seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do
ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco
(que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal
que passa por C2 – o ponto de interseção das duas linhas é Cr. Repetiu‑se o processo atrás
descrito para o rebatimento do ponto O – Or é o ponto O rebatido. Em seguida, com o compasso,
fazendo centro em Cr e com 4 cm de raio, desenhou‑se a primeira circunferência em verdadeira
grandeza. Tenha em conta que, sendo esta circunferência, tangente ao traço horizontal do plano
(hp), o seu raio é igual à cota do seu centro. Por outro lado, em rebatimento, a circunferência é
tangente ao traço horizontal do plano rebatido (hpr). Depois, com o compasso, fazendo centro
em Or e com 4 cm de raio, desenhou‑se a segunda circunferência em verdadeira grandeza.
Tenha em conta que, sendo esta circunferência, tangente ao traço frontal do plano (fp), o seu
raio é igual ao afastamento do seu centro. Por outro lado, em rebatimento, a circunferência é
tangente ao traço frontal do plano rebatido (fpr). Em rebatimento, determinaram‑se os pontos
de interseção das duas circunferências – os pontos Rr e Sr. A identificação destes dois pontos foi
arbitrária, pois o enunciado é omisso em relação a isso. Para determinar as projeções dos dois
pontos é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo
o rebatimento dos dois pontos – os pontos R e S. Para inverter o rebatimento e determinar as
projeções do ponto S conduziu‑se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao
eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o
compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos
do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até hp,
onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S). Note que o arco do rebatimento do ponto S
roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos C e O, pois está‑se a inverter
o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos C e O rodaram no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto S roda no sentido dos ponteiros
do relógio. O ponto S, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento
está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Sr para o traço frontal
do plano (fp), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se S2, a projeção frontal do
ponto S. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto R. Os pontos R e S,
representados pelas respetivas projeções, são os dois pontos pedidos.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). O As duas circunferências em rebatimento representaram‑se a leve, pois trata‑se de traçados auxiliares para
atingir o objetivo do exercício. Todas as restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Note que, neste exercício, o pedido (o objetivo do exercício) são dois pontos e as linhas de chamada são sempre a leve,
pelo que, neste exercício, não há qualquer representação a forte.
590
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1090.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos O e A, pelas respetivas
projeções, em função das respetivas coordenadas. O ponto A, porque
pertence ao Plano Frontal de Projeção, tem afastamento nulo. Em
seguida representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função
dos dados. O plano q é um plano projetante frontal, pelo que o seu
traço frontal (fq) passa necessariamente pelas projeções frontais dos
pontos O e A (O2 e A2).
Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano q) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do pentágono apresentam deformação), pelo que não
é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção
do pentágono em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento
do plano q para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se
identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq, o traço horizontal do
plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio
– tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A charneira é uma reta de topo,
cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq)
roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento
é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os
pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e
os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais
(paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento dos pontos O e A. Para rebater o ponto O, conduziu
‑se uma paralela ao eixo X por O1 (que corresponde ao plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Or tem necessariamente o
afastamento de O. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam
as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até O2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento
do ponto O, rodando (rebatendo) O2 até ao eixo X (onde se situa fqr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma
linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por O1 – o
ponto de interseção das duas linhas é Or. Repetiu‑se o processo atrás
descrito para efetuar o rebatimento do ponto A, atendendo ao facto de
que o arco do rebatimento do ponto A está contido no próprio Plano
Frontal de Projeção (pois o ponto A tem afastamento nulo). Nesse
sentido, e porque o ponto A é um ponto do traço frontal do plano (fq), o
ponto A rebatido (Ar) situa‑se sobre fqr (o traço frontal do plano em rebatimento). Depois, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar, desenhou‑se,
em rebatimento, a circunferência em que o pentágono se inscreve. A partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira
grandeza, o que se processou através do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar. Nesse sentido, e após a construção da figura em verdadeira
grandeza, determinaram‑se todos os seus vértices em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso em relação a tal) mas
sequencial. Para determinar as projeções do pentágono, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano q, o que se processa invertendo o rebatimento
de todos os vértices do pentágono. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada perpendicular
ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam
as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fq, onde se situa B2 (a projeção
frontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos O e A, pois está‑se a inverter o
rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos O e A rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido
contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B2 (a projeção frontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento, mantém
o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou‑se o afastamento de Br para a linha de chamada do
ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se B1, a
projeção horizontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C, D e E, o que nos permitiu determinar as projeções
daqueles três pontos. A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que a projeção
frontal do pentágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano q) é um plano projetante frontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono [ABCDE] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido.
O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
591
SOLUÇÕES
1091.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano d faz com o Plano Frontal
de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hd)
faz com o eixo X. Em seguida, representou‑se o ponto O, pelas suas
projeções, em função dos dados e pertencente ao plano d. O ponto O
pertence ao plano d, pelo que a sua projeção horizontal (O1) se situa
sobre o traço horizontal do plano d (hd), pois o plano d é um plano
projetante horizontal. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a
projeção horizontal do ponto A (A1), em função da sua abcissa. De
facto, porque o ponto A também pertence ao plano d, a sua projeção
horizontal (A1) situa‑se sobre o traço horizontal do plano d (hd), pois o
plano d é um plano projetante horizontal.
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano d) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do quadrado apresentam deformação), pelo que não é
possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado
em verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano d para o
Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano d para o Plano Frontal de
Projeção, a charneira é fd, o traço frontal do plano (a reta de interseção
dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente
fd ≡ e2 ≡ fdr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é
um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hd) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hdr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do
rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as
suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por O2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Or tem necessariamente a cota de O. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até O1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde se situa hdr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por O2 – o ponto de interseção
das duas linhas é Or. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência circunscrita ao polígono), desenhou‑se, em
rebatimento, a circunferência em que o quadrado se inscreve. A determinação do ponto A em rebatimento tem de se processar a partir da sua projeção horizontal,
que já é conhecida. Assim, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Com o compasso, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde
se situa hdr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à circunferência e determinou‑se Ar, sobre a
circunferência. Note que das duas hipóteses para localizar o ponto A em rebatimento, a hipótese apresentada na solução é aquela que satisfaz o pretendido no
enunciado – o vértice A é o vértice de maior cota. Assim, a partir de Ar, foi possível efetuar os traçados necessários à construção da figura em verdadeira grandeza,
o que se processou através do diâmetro inicial, que tem um dos seus extremos em Ar. Após a construção da figura em verdadeira grandeza, determinaram‑se
todos os seus vértices em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso em relação a tal) mas sequencial. Para determinar as
projeções do quadrado, é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano d, o que se processa invertendo o rebatimento de todos os vértices do quadrado. A
inversão do rebatimento do ponto A é direta – o ponto A, no seu rebatimento, mantém a sua cota. Nesse sentido, por Ar conduziu‑se uma paralela ao eixo X (que
corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e determinou‑se A2 (a projeção frontal do ponto A) na linha de chamada do ponto A (uma
vez que já era conhecida a sua projeção horizontal). Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu‑se, por Br, uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1
(onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, até hd, onde
se situa B1 (a projeção horizontal do ponto B). Note que o arco do rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos O e A,
pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos O e A rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento
do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B1 (a projeção horizontal do ponto B), conduziu‑se a linha de chamada do ponto B. O ponto B,
no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Br para a linha de
chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou
‑se B2, a projeção frontal do ponto B. Repetiu‑se o processo atrás descrito para a inversão do rebatimento dos pontos C e D, o que nos permitiu determinar as
projeções daqueles quatro pontos. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que
a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano d) é um plano projetante horizontal.
Traçado:
Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
592
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1092.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem como o ponto A,
pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função das suas coordenadas. O plano p é
duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do ponto A (A2) tem de se situar
sobre o traço frontal do plano p (porque o plano p é um plano projetante frontal), tal como
a projeção horizontal do ponto (A1) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano p
(porque o plano p também é um plano projetante horizontal). Os dados permitiram‑nos,
ainda, determinar a projeção horizontal do ponto B (que está coincidente com a projeção
frontal do ponto A).
Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação). Por outro lado,
também o ângulo que o lado [AB] do triângulo faz com o Plano Horizontal de Projeção
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo
corresponde ao ângulo que o segmento [AB] faz com o traço horizontal do plano (hp) e está
contido no plano p – uma vez que o plano p não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
à semelhança do próprio triângulo, também esse ângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo (e do ângulo dado) em
verdadeira grandeza. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção.
Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o
Plano Frontal de Projeção, a charneira é fp, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos
dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é
uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano
(hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos
do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal
de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X
por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou
‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1
até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa
por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é
possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com hp – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com hpr. Este procedimento permitiu‑nos
desenhar a reta suporte do lado [AB] do triângulo, em rebatimento. A determinação do ponto B em rebatimento tem de se processar a partir da sua projeção
horizontal, que já é conhecida. Assim, efetuou‑se o rebatimento do ponto B. Com o compasso, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). Tenha em conta que o ponto B tem afs negativo, mas ainda assim arco do rebatimento do ponto B rodou no mesmo sentido do arco do
rebatimento do ponto A – os dois arcos rodaram uma amplitude de 90º no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. A partir do extremo do arco (que se situa
no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à reta suporte do lado [AB] (em rebatimento) e determinou‑se Br, sobre a a aquela reta. Tendo em
conta que o triângulo [ABC] é retângulo e que o ângulo reto tem vértice no ponto B, por Br (o ponto B rebatido) conduziu‑se uma reta perpendicular a [ArBr] – essa
reta é, em rebatimento, a reta suporte do cateto [BC] do triângulo. Por outro lado, e atendendo a que o triângulo é isósceles, sabe‑se que os seus dois catetos
são iguais. Nesse sentido, com o compasso, fazendo centro em Br (o ponto B rebatido) e com raio até Ar (o ponto A rebatido), determinou‑se o ponto Cr (o ponto
C rebatido) na reta suporte do lado [BC], tal que BrCr = ArBr .Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p,
o que se processa invertendo o rebatimento dos dois pontos – os pontos B e C. A inversão do rebatimento do ponto B é direta – o ponto B, no seu rebatimento,
mantém a sua cota. Nesse sentido, por Br conduziu‑se uma paralela ao eixo X (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e
determinou‑se B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre fp (o traço frontal do plano p). Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu
‑se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com
o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto C, até hp, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos
arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos pontos A e B rodaram no sentido contrário
ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto C roda no sentido dos ponteiros do relógio. O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o
arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Cr para o traço frontal do plano (fp), com o recurso a uma paralela
ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se C2, a projeção frontal do ponto C. A partir das
duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que ambas as projeções do triângulo se reduzem a
segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano p) é um plano duplamente projetante.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [ABC] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
593
SOLUÇÕES
1093.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem como o
ponto R, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função dos dados. O ponto R,
porque é um ponto do b1/3, tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação
ao eixo X. O plano p é duplamente projetante – nesse sentido, a projeção frontal do
ponto R (R2) tem de se situar sobre o traço frontal do plano p (porque o plano p é um
plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto (R1) tem de se situar
sobre o traço horizontal do plano p (porque o plano p também é um plano projetante
horizontal).
Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação).
Por outro lado, também o ângulo que o lado [RS] do quadrado faz com o Plano
Horizontal de Projeção não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das
suas projeções. Esse ângulo corresponde ao ângulo que o segmento [RS] faz com
o traço horizontal do plano (hp) e está contido no plano p – uma vez que o plano p
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio quadrado,
também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas
projeções. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma
a ser possível a construção do quadrado (e do ângulo dado) em verdadeira grandeza.
Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou
‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano
Frontal de Projeção, a charneira é fp, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos
dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira
é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos
do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do
ponto R. Para tal conduziu‑se uma paralela ao eixo X por R2 (que corresponde ao
plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente a
cota de R. Em seguida, fez‑se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais
dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R1, desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por R2 – o ponto de
interseção das duas linhas é Rr. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano
está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Rr, é possível medir, em verdadeira
grandeza, o ângulo que o lado [RS] faz com hp – é o ângulo que o segmento [RrSr]
faz com hpr. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a reta suporte do lado [RS]
do quadrado, em rebatimento. Sobre essa reta, em verdadeira grandeza, mediram
‑se os 5,5 cm (a medida do lado do quadrado) e determinou‑se Sr (garantindo que
o ponto S se situa no espaço do 1o Diedro e, ainda, que a cota de S é inferior à cota
de R. A partir de Rr e de Sr, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em
rebatimento, a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar
os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Tr e Ur. Para determinar as
projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano p, o que se processa invertendo o rebatimento dos três pontos – os pontos S, T e U.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto S conduziu‑se, por Sr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa
um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, até hp, onde se situa S1 (a projeção horizontal do ponto S). Note
que o arco do rebatimento do ponto S roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto R, pois está‑se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do
rebatimento do ponto R rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto S roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O ponto S,
no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou‑se a cota de Sr para o traço frontal
do plano (fp), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou‑se
S2, a projeção frontal do ponto S. O procedimento foi idêntico para determinar as projeções dos pontos T e U. A partir das duas projeções dos quatro vértices do
quadrado, desenharam‑se as duas projeções do polígono. Sublinha‑se que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, pois o plano que
o contém (o plano p) é um plano duplamente projetante.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [RSTU] (o objetivo do exercício) representam‑se a forte, pois são o pedido. O quadrado
[RSTU], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
594
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1094.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
A informação do enunciado é particularmente reduzida, pois nem sequer nos é dado
o afastamento do plano frontal (de frente) que contém a base do sólido. No entanto,
atendendo a que se trata de uma pirâmide regular cuja base está contida num plano
frontal (de frente), sabe‑se mediatamente que o eixo do sólido está contido numa
reta ortogonal ao plano da base – trata‑se de uma reta de topo (uma reta projetante
frontal). Nesse sentido, o vértice da pirâmide (o ponto V) e o centro da base (o ponto O)
situam‑se na mesma projetante frontal, pelo que têm as suas projeções frontais
coincidentes – tem‑se imediatamente O2 ≡ V2. Tendo em conta que o hexágono
da base está contido num plano frontal (de frente), que é paralelo ao Plano Frontal
de Projeção, o hexágono projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (em projeção frontal), o que nos permite desenhar a projeção frontal do
hexágono (mesmo sem se saber o afastamento do plano frontal que o contém).
Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O),
desenhou‑se a projeção frontal da circunferência circunscrita ao hexágono (em
verdadeira grandeza). Tendo em conta que a circunferência é tangente ao Plano
Horizontal de Projeção, a circunferência tem 4 cm de raio (que é a cota do ponto O)
– a projeção frontal da circunferência é tangente ao eixo X. Atendendo a que duas
arestas laterais do sólido são de perfil, é possível deduzir a posição do hexágono e
determinar, imediatamente, as projeções frontais dos vértices de maior e de menor
cota da base. Este procedimento permitiu‑nos, em seguida, construir o hexágono da
base em verdadeira grandeza, em projeção frontal e determinar as projeções frontais
de todos os seus vértices (que se identificaram de forma arbitrária mas sequencial).
Para concluir a construção das projeções da pirâmide, sabe‑se que as arestas laterais
do solido medem 8 cm. No entanto, analisando detalhadamente a posição das arestas
laterais do sólido (as arestas [AV], [BV], [CV], [DV], [EV] e [FV]), já determinadas em
projeção frontal, conclui‑se que não há nenhuma dessas arestas que seja paralela a
qualquer dos planos de projeção, pelo que todas essas arestas apresentam deformação
em ambas as projeções. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível desenhar uma dessas arestas em verdadeira
grandeza e, depois, determinar as suas projeções, o que nos permitirá determinar
o afastamento do plano da base (o plano j) e, em seguida, concluir a construção
das projeções do sólido. Optou‑se pelo processo do rebatimento, mas sublinha‑se
que o problema poderia ser resolvido por qualquer um dos outros dois processos
geométricos auxiliares – tanto por uma mudança do diedro de projeção como por
uma rotação.
Para se recorrer ao rebatimento, e porque apenas se rebatem planos, foi necessário conduzir, por uma das arestas, um plano auxiliar. Conduziu‑se um plano de
perfil pelas arestas laterais [AV] e [DV] do sólido – o plano p. Note que se poderia ter conduzido um plano auxiliar por qualquer outra das arestas mas que, em
qualquer dos casos, teria sempre de ser um plano projetante frontal (o plano p, sendo um plano duplamente projetante, é também um plano projetante frontal).
Em seguida rebateu‑se o plano p para o Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal
de Projeção, a charneira é hp, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr.
A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos
mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos C, D e V. Para rebater o ponto V
conduziu‑se uma paralela ao eixo X por V1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Vr tem necessariamente o afastamento
de V. Em seguida, fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até V2, desenhou‑se a projeção
frontal do arco do rebatimento do ponto V, rodando (rebatendo) V2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu
‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por V1 – o ponto de interseção das duas linhas é Vr. A determinação dos pontos A e D em
rebatimento tem de se processar a partir das suas projeções frontais, que já são conhecidas. Assim, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. Com o compasso,
fez‑se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do
rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada, sobre a qual se situará Ar. O procedimento fi idêntico para rebater o ponto D. Note que não é possível determinar ainda os pontos A e D rebatidos, pois
não é conhecido o afastamento do plano frontal (de frente) que contém o hexágono. Com o compasso, fazendo centro em Vr (o ponto V em rebatimento) e com 8
cm de raio (o comprimento das arestas laterais do sólido) determinou‑se Ar (o ponto A em rebatimento) sobre a sua linha de chamada. O procedimento foi idêntico
para a determinação do ponto Dr (o ponto D em rebatimento). Este procedimento permitiu‑nos desenhar as arestas laterais [AV] e [DV] em verdadeira grandeza, em
rebatimento. Em seguida, e atendendo a que o rebatimento dos pontos A e D se processa num plano frontal (de frente), os pontos A e D mantêm os seus afastamentos,
ao longo do rebatimento. Na prática, o rebatimento dos pontos A e D processa‑se no próprio plano frontal (de frente) que contém o hexágono da base da pirâmide.
Assim, por Ar e Dr conduziu‑se o traço horizontal do plano frontal (o plano j) que contém a base da pirâmide, o que nos permitiu determinar, de forma direta, as
projeções horizontais de todos os vértices do hexágono da base (bem como do ponto O). As projeções horizontais destes pontos situam‑se necessariamente sobre o
traço horizontal do pano j (hj), pois o plano j é um plano projetante horizontal.
595
SOLUÇÕES
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [ABCDEF],
cuja projeção frontal é o hexágono [A2B2C2D2E2F2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [CDEV], cuja projeção horizontal é o polígono [C1D1E1V1].
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (como é o caso dos traçados necessários à construção do
hexágono, do plano p e de todos os traçados inerentes ao rebatimento, bem ainda como as arestas [AV] e [DV] em rebatimento).
1095.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das
suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que a base [ABCD] da pirâmide está contida no Plano Horizontal de
Projeção e que duas das faces laterais do sólido estão contidas em planos de rampa,
é possível deduzir a posição do quadrado no espaço – dois dos lados do quadrado são
fronto‑horizontais. Assim, sabendo‑se a posição do quadrado [ABCD] no espaço, e
tendo em conta ainda que o quadrado [ABCD] está contido no próprio Plano Horizontal
de Projeção, o quadrado [ABCD] está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção (em projeção horizontal), pelo que é possível construir o quadrado
diretamente em verdadeira grandeza em projeção horizontal, a partir do exposto.
A1 (a projeção horizontal do ponto A) é um dos vértices mais à direita do quadrado
[A1B1C1D1], que é a projeção horizontal do quadrado [ABCD] – tenha em conta que o
enunciado refere que A é dos vértices de menor abcissa do polígono. Dois dos lados
do quadrado são paralelos ao eixo X (são fronto‑horizontais) e os outros dois lados
são de topo (projetantes frontais). Nesse sentido, construiu‑se o quadrado [ABCD], em
projeção horizontal (em verdadeira grandeza) e identificaram‑se os seus vértices de
forma arbitrária (o enunciado é omisso em relação a tal), mas sequencial. Em seguida,
determinou‑se, ainda, o ponto O – o centro do quadrado. As projeções frontais de
todos os vértices do quadrado (e do ponto O) estão no eixo X, pois o quadrado está
contido no Plano Horizontal de Projeção – todos os vértices do triângulo (bem como o
ponto O) têm cota nula. Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a projeção
horizontal do vértice da pirâmide (o ponto V), pois o eixo da pirâmide está contido numa
reta ortogonal ao plano da base (que é uma reta vertical – uma reta projetante horizontal)
– tem‑se imediatamente V1 ≡ O1 (V1 é a projeção horizontal do vértice V). O problema
na construção das projeções do sólido é que não é dada a altura da pirâmide mas, sim,
o comprimento das suas arestas laterais. Esse sentido, não é possível determinar, de
forma direta, a cota do vértice V. Analisando detalhadamente a posição das arestas
laterais do sólido (as arestas [AV], [BV], [CV] e [DV]), já determinadas em projeção
horizontal, conclui‑se que não há nenhuma dessas arestas que seja paralela a qualquer
dos planos de projeção, pelo que todas essas arestas apresentam deformação em
ambas as projeções. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
de forma a ser possível desenhar uma dessas arestas em verdadeira grandeza e,
depois, determinar as suas projeções, o que nos permitirá determinar a cota do vértice
da pirâmide e, em seguida, concluir a construção das projeções do sólido. Optou‑se
pelo processo do rebatimento, mas sublinha‑se que o problema poderia ser resolvido
por qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – tanto por uma
mudança do diedro de projeção como por uma rotação.
596
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Para se recorrer ao rebatimento, e porque apenas se rebatem planos, foi necessário conduzir, por uma das arestas, um plano auxiliar. Conduziu‑se um plano
vertical (um plano projetante horizontal) pelas arestas laterais [AV] e [CV] do sólido – o plano a. Note que se poderia ter conduzido um plano auxiliar por qualquer
outra das arestas mas que, em qualquer dos casos, teria sempre de ser um plano projetante horizontal. Em seguida rebateu‑se o plano a para o Plano Frontal
de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta
de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fa ≡ e2 ≡ far. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo X, pelo que se tem har ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos C e O. Tendo em conta que o ponto C se situa no Plano Horizontal de Projeção, o arco
do seu rebatimento está contido no próprio Plano Horizontal de Projeção – Cr situa‑se necessariamente no eixo X (onde se situa har). Assim, fez‑se centro em e1
(onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto C, rodando
(rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa har) – no extremo do arco está Cr (o ponto C rebatido).Repetiu‑se o processo atrás exposto para o rebatimento do ponto O.
Com o compasso, fazendo centro em Cr (o ponto C em rebatimento) e com 10 cm de raio (o comprimento das arestas laterais do sólido), determinou‑se Vr (o ponto V
em rebatimento) sobre a linha de chamada que passa por Or (o ponto O rebatido). Em seguida desenhou‑se a aresta lateral [CV] em rebatimento (o segmento [CrVr]).
Para determinar a projeção frontal do ponto V (V2) é necessário, agora, inverter o rebatimento efetuado. Tendo em conta que, no rebatimento efetuado, os pontos
mantêm as suas cotas, a inversão processa‑se transportando a cota de Vr (o ponto V rebatido) para a sua linha de chamada, com o recurso a uma paralela ao eixo X
(que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto V).
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD],
cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é o triângulo [CDV] (que é, na prática, a face lateral [CDV]), cuja projeção frontal
é o triângulo [C2D2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice V é o único vértice que não integra o contorno aparente
horizontal – nesse sentido, o vértice V ou é visível em projeção horizontal (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas
que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice V é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele
convergem (todas as arestas laterais do sólido). Nesse sentido, em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Assim sendo, desenhou‑se a
projeção horizontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno
aparente frontal – os vértices A e B, que são invisíveis em projeção frontal (por serem os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas
que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [BC] e [AD] (da base) e as arestas laterais [AV] e [BV] são invisíveis em projeção frontal. No entanto todas
estas arestas estão ocultas por arestas que são visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Assim sendo, desenhou‑se a projeção frontal do sólido, na qual também não há lugar à representação de invisibilidades.
Traçado:
O eixo X representou‑se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram‑se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas de chamada ou são linhas auxiliares (como é o caso dos traçados necessários à construção do
quadrado, do plano a e de todos os traçados inerentes ao rebatimento, bem ainda como a aresta [CV] em rebatimento).
11
R E P R E S E N TAÇÃO DE SÓLIDOS II
1096.
O eixo de uma pirâmide regular cuja base esteja contida num plano vertical está necessariamente contido numa reta horizontal (de nível) ortogonal ao plano
da base, ou seja, uma reta horizontal (de nível) cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano da base.
1097.
As arestas laterais de um prisma regular cujas bases estejam contidas em planos de topo estão necessariamente contidas em retas frontais (de frente) orto
gonais aos planos das bases, ou seja, retas frontais (de frente) cujas projeções frontais são perpendiculares aos traços frontais dos planos que contêm as bases.
1098.
O eixo de uma pirâmide regular cuja base esteja contida num plano de perfil está necessariamente contido numa reta fronto‑horizontal.
597
SOLUÇÕES
1099.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz com o eixo X. Em seguida representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano g, também em
função dos dados. O ponto A pertence ao plano g, pelo que a sua projeção horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do plano (hg), pois o plano g é um plano
projetante horizontal. O ponto A é um ponto do traço horizontal do plano (hg), pois tem cota nula.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se
pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano g para o Plano Frontal de Projeção, a
charneira é fg (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A projeção horizontal da charneira (e1) é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizon‑
tais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do
ponto A (ver exercício 1070. e respetivo relatório) e construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os restantes
vértices do polígono, em rebatimento. Note que, em rebatimento, também se determinou o centro do quadrado, o ponto O. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento
(ver exercício 1070. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos restantes três vértices do quadrado, bem como do seu centro (o ponto O).
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano g), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas pro‑
jeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano g – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal ao
plano g, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a hg (o traço horizontal do plano g).A altura da pirâmide é
a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento do segmento de reta
[OV]), que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, a partir de O1 (a pro‑
jeção horizontal do ponto O), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) mediram‑se os 7 cm (a altura da pirâmide), obtendo‑se V1 (a projeção horizontal do vértice
da pirâmide). Note que se garantiu que a pirâmide se situa no espaço do 1o Diedro, pois o vértice tem afastamento positivo. V2 (a projeção frontal do vértice) está
sobre h2 (a projeção frontal da reta h), pois V é um ponto da reta h. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparen‑
tes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABVCD], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2V2C2D2]. Todos os vértices da pirâmide integram o contorno
aparente frontal. No entanto, a aresta [BC] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – a face lateral [BCV] e a base. Nesse sentido, a aresta [BC] é invisível.
Já as arestas laterais [AV] e [DV] são visíveis em projeção frontal, pois situam‑se na parte visível do sólido em projeção frontal (trata‑se de arestas que sepa‑
ram faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1V1]. O vértice A
não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível (em projeção horizontal), bem como
todas as arestas que neles convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção horizontal). Já as arestas da base que convergem no vértice A (as
arestas [AB] e [AD]) sendo invisíveis (em projeção horizontal), estão ocultas por arestas da base que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [CV] é
visível, em projeção horizontal, pois o vértice C é o vértice de maior cota do sólido.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a mé‑
dio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo
do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas de chamada.
598
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1100.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano w, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano w faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço horizontal (hw) faz como eixo X. Em seguida representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, pertencente ao plano w, também em
função dos dados. O ponto O pertence ao plano w, pelo que a sua projeção horizontal (O1) se situa sobre o traço horizontal do plano (hw), pois o plano w é um
plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o pentágono (o plano w) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano w para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano w para o Plano Frontal de
Projeção, a charneira é fw (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fw ≡ e2 ≡ fwr. A projeção horizontal da charneira (e1) é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hw) roda até ao eixo X, pelo que se tem fwr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida,
efetuou‑se o rebatimento do ponto O (ver exercício 1070. e respetivo relatório) e construiu‑se o pentágono em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos
permitiu determinar os restantes vértices do polígono, em rebatimento. Note que a circunferência circunscrita ao pentágono é tangente ao Plano Horizontal de
Projeção, pelo que, em rebatimento, a circunferência é tangente ao eixo X (onde se situa hwr). Por outro lado, para que o lado [AB] do pentágono seja vertical, o
diâmetro inicial (o diâmetro que nos permite construir a figura) tem de ser horizontal (paralelo ao eixo X). Por outro lado ainda, para que o lado [AB] do pentá‑
gono seja o lado de maior afastamento do polígono, os pontos A e B (os extremos desse lado) têm de ser, em rebatimento, os vértices do pentágono que estão
mais distantes de fwr. Por fim, em rebatimento, identificaram‑se os vértices do pentágono, a partir dos dados do enunciado – o vértice A é o vértice de maior cota
do lado [AB] e os restantes vértices identificaram‑se de forma sequencial. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1070. e respetivo relatório) e
determinaram‑se as projeções dos cinco vértices do pentágono.
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano w), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas pro‑
jeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano w – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal ao
plano w, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a hw (o traço horizontal do plano w). Tendo em conta que
o vértice da pirâmide se situa no Plano Frontal de Projeção, o vértice da pirâmide (o ponto V) é imediatamente o traço frontal da reta h, o que se determinou de
forma direta. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada
[CDEV], cuja projeção frontal é o polígono [C2D2E2V2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e
B. Tendo em conta que se trata, precisamente, dos vértices de maior afastamento do sólido, os vértices A e B são visíveis (em projeção frontal), bem como todas
as arestas que neles convergem – as arestas [AB], [BC] e [AE] (da base) e as arestas laterais [AV] e [BV]. Por outro lado, a aresta [DV] separa duas faces invisíveis
em projeção frontal – as faces laterais [CDV] e [DEV]. Nesse sentido, a aresta lateral [DV] é invisível. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVDE],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1D1E1]. O vértice C não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido,
o vértice C é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, a aresta lateral [CV] é invisível (em projeção horizontal),
bem como as arestas [BC] e [CD] da base. No entanto, todas estas arestas, sendo invisíveis (em projeção horizontal), estão ocultas por arestas do sólido que são
visíveis em projeção horizontal. Pelo seu lado, a aresta lateral [EV] é visível, em projeção horizontal, pois o vértice E é o vértice de maior cota do sólido.
Traçado:
Os traços do plano w, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do
exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas de chamada.
599
SOLUÇÕES
1101.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em fun‑
ção dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz como eixo X.
Os dados não nos permitem representar nenhum outro elemento do
exercício de uma forma direta, se bem que, com alguns raciocínios, se
poderia determinar as projeções do ponto A (o vértice de maior afasta‑
mento do pentágono da base da pirâmide). Esses raciocínios têm, por
base, a situação de tangência da circunferência circunscrita ao pentágono
em relação aos dois planos de projeção, ou seja, a situação de tangência
da circunferência em relação aos dois traços do plano e, consequente‑
mente, a distância do ponto A aos traços do plano. O ponto A tem 4 cm
de cota e, sendo o vértice de maior afastamento do pentágono, deduz‑se
que a circunferência circunscrita ao pentágono tem 4 cm de raio. Assim,
o ponto A situa‑se no extremo de maior afastamento do diâmetro hori‑
zontal dessa circunferência (que é tangente ao traço frontal do plano – fg),
ou seja, o ponto A dista 8 cm do traço frontal do plano (fg). Essa distância,
porque se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal (sobre
o traço horizontal do plano – hg), pode ser medida sobre hg. No entanto,
optou‑se por outra hipótese e resolver todas as situações diretamente
em rebatimento.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o pentágono (o plano g) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verda‑
deira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do pentágono apresentam deformação) – é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para
o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano g para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg
(o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A projeção horizontal da charneira (e1) é um ponto no eixo X. O traço
horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira são
planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais
(paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do pla‑
no g e procedeu‑se à construção do pentágono em verdadeira grandeza, em rebatimento. Note que ainda não temos as projeções de nenhum elemento do pentá‑
gono, mas que se considerou o plano g já rebatido, para o lado esquerdo (no sentido dos ponteiros do relógio). Em função dos dados, é possível concluir que o raio
da circunferência circunscrita ao pentágono é 4 cm – o ponto A é o vértice de maior afastamento do pentágono, pelo que o lado que lhe é oposto (o lado [CD]) é ne‑
cessariamente vertical. Nesse sentido, o ponto A e o centro da circunferência circunscrita ao polígono (o ponto O) têm necessariamente a mesma cota, que é 4 cm.
Uma vez que a circunferência é tangente ao Plano Horizontal de Projeção (é tangente aos dois planos de projeção), o raio da circunferência é necessariamente
4 cm. Assim, determinou‑se o ponto Or (o ponto O rebatido), a 4 cm tanto de hgr como de fgr e, com centro em Or, desenhou‑se a circunferência em rebatimento
(que é tangente simultaneamente a hgr e a fgr). O ponto Ar (o ponto A rebatido) é o ponto mais à esquerda da circunferência – é o extremo esquerdo do diâmetro
horizontal da circunferência. Em seguida construiu‑se o pentágono em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os restantes vértices
do polígono, em rebatimento. Sublinha‑se que o diâmetro horizontal que passa por Ar é o diâmetro inicial (o diâmetro que nos permite construir a figura). Por fim,
em rebatimento, identificaram‑se os vértices do pentágono, de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento
(ver exercício 1070. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos cinco vértices do pentágono, bem como do ponto O.
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano g), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas proje‑
ções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano w – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal ao
plano g, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a hg (o traço horizontal do plano g). Salienta‑se que é dado
o comprimento das arestas laterais do sólido e não a altura da pirâmide. Nesse sentido, há que analisar detalhadamente a posição de todas as arestas laterais
do sólido, para verificar se existe alguma que se projete em verdadeira grandeza num dos planos de projeção (por ser paralela a um dos planos de projeção). É
possível constatar que a aresta lateral [AV] é necessariamente horizontal (de nível), pois o vértice A e o vértice V têm a mesma cota – nesse sentido, a aresta late‑
ral [AV] projeta‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (em projeção horizontal). Note que todas as outras arestas laterais são oblíquas aos
dois planos de projeção, pelo que não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em A1
( a projeção horizontal do ponto A) e com 9 cm de raio (o comprimento das arestas), determinou‑se V1 (a projeção horizontal do vértice V) sobre h1 (a projeção ho‑
rizontal da reta h, que é a reta suporte do eixo do sólido) – V2 a projeção frontal do vértice V) está sobre h2 (a projeção frontal da reta h). A partir das projeções de
todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o
polígono [A1B1C1V1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e E. Tendo em conta que se trata,
precisamente, dos vértices de menor cota do sólido, os vértices D e E são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem
– as arestas [CD], [DE] e [AE] (da base) e as arestas laterais [DV] e [EV]. No entanto, todas estas arestas, sendo invisíveis (em projeção horizontal), estão ocultas
por arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal. Pelo seu lado, a aresta lateral [CV] é visível, em projeção horizontal, pois o vértice C é o vértice de
maior cota do sólido. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCVDE], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2D2E2]. Todos os vértices da pirâmide
integram o contorno aparente frontal. No entanto, a aresta [CD] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – a face lateral [CDV] e a base. Nesse sentido,
a aresta [CD] é invisível em projeção frontal. Já as arestas laterais [AV] [BV] e [EV] são visíveis em projeção frontal, pois situam‑se na parte visível do sólido em
projeção frontal (trata‑se de arestas que separam faces visíveis em projeção frontal).
600
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas
de chamada.
1102.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano p, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano p faz com o Plano Frontal de Projeção corres‑
ponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hp) faz como eixo X. Em seguida
representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, pertencentes ao
plano p, também em função dos dados. Os pontos A e B pertencem ao plano p,
pelo que as suas projeções horizontais (A1 e B1) se situam sobre o traço horizon‑
tal do plano (hp), pois o plano p é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABC] do prisma:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou
‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se
a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Proje‑
ção, a charneira é fp (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se
imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A projeção horizontal da charneira (e1) é um ponto no
eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas co‑
tas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou
‑se o rebatimento dos pontos A e B (ver exercício 1061. e respetivo relatório)
e construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos
permitiu determinar o vértice C do polígono, em rebatimento (Cr). Note que se
garantiu, em rebatimento, que o triângulo se situa no espaço do 1o Diedro (o ponto
C tem cota positiva). Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1061.
e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções do vértice C do triângulo.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano p’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano p’ é o plano paralelo ao
plano p que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano p, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano p’ é outro plano
projetante horizontal (outro plano vertical) e está representado, apenas, pelo seu traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à
semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (hp’). O prisma é regular, pelo que as suas arestas
laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano p), que são retas horizontais (de nível) cujas projeções horizontais são perpendiculares ao
traço horizontal do plano p (hp). Assim, pelas projeções de cada um dos três vértices do triângulo [ABC] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte
da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os
raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal (de nível) ortogonal ao plano p a passar por cada um dos vértices do triângulo [ABC]. A
base do prisma que está contida no plano p’ é o triângulo [A’B’C’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano p’ com as retas suporte de cada uma
das arestas laterais do prisma. Tenha em consideração que os lados do triângulo [A’B’C’], em projeção frontal, têm de ser necessariamente paralelos aos lados
correspondentes do triângulo [ABC]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente
frontal é a linha fechada [ABCC’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2A’2]. Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente
frontal – o vértice B’. O vértice B’ é o vértice de maior afastamento do prisma, pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele con‑
vergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’]) e a aresta lateral [BB’] são visíveis (em projeção frontal). Pelo seu lado, a aresta [AC] separa
duas faces invisíveis em projeção frontal – a face lateral [AA’C’C] e a base [ABC]. Nesse sentido, a aresta [AC] é invisível em projeção frontal. O contorno aparente
horizontal é a linha fechada [BCAA’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1A1A’1C’1B’1]. Todos os vértices do prisma integram o contorno aparente
horizontal. No entanto, a aresta [CC’] (que não integra o contorno aparente horizontal) tem extremos nos dois vértices de maior cota do sólido, pelo que é visível
em projeção horizontal. As arestas que são invisíveis em projeção horizontal (as arestas [AB] e [A’B’] estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em
projeção horizontal). Nesse sentido, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O triângulo [ABC], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano p’ (o plano que contém a base [A’B’C’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
601
SOLUÇÕES
1103.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz como eixo X. Em seguida representaram
‑se os pontos A e C, pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano a,
também em função dos dados. Os pontos A e C pertencem ao plano a, pelo que
as suas projeções horizontais (A1 e C1) se situam sobre o traço horizontal do
plano (ha), pois o plano a é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano a) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado
apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano a para o Plano Frontal de Projeção
e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano
Frontal de Projeção, a charneira é fa (o traço frontal do plano), que roda sobre si
próprio – tem‑se imediatamente fa ≡ e2 ≡ far. A projeção horizontal da charneira
(e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo X,
pelo que se tem har ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pon‑
tos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Proje‑
ção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e C (ver exercício 1061.
e respetivo relatório) e construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em
rebatimento (a partir de dois vértices opostos – Ar e Cr), o que nos permitiu de‑
terminar os outros dois vértices do polígono (os vértices B e D), em rebatimento
(Br e Dr). A identificação destes dois vértices foi arbitrária, pois o enunciado é
omisso. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1061. e respetivo
relatório) e determinaram‑se as projeções dos vértices B e D do quadrado.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o
plano g, o plano que contém a outra base do sólido. O plano g é o plano paralelo
ao plano a que dista 7 cm (a altura do prisma) do plano a, garantindo, ainda, que
o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano g é outro plano
projetante horizontal (outro plano vertical) e está representado, apenas, pelo seu
traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à
semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível),
porque estes só têm um traço – (hg). O prisma é regular, pelo que as suas ares‑
tas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano a), que são retas horizontais (de nível) cujas projeções horizontais são perpendiculares
ao traço horizontal do plano a (ha). Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram‑se as projeções homónimas da reta
suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas
que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal (de nível) ortogonal ao plano a a passar por cada um dos vértices do quadrado
[ABCD]. A base do prisma que está contida no plano g é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano g com as retas suporte
de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em conta que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projeção frontal, têm de ser necessariamente paralelos
aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno
aparente frontal é a linha fechada [ABCC’D’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2D’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram
o contorno aparente frontal – os vértices D e B’. O vértice D é o vértice de menor afastamento do prisma, pelo que é invisível em projeção frontal, bem como todas
as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [CD] e [AD] (da base [ABCD]) e a aresta lateral [DD’] são invisíveis (em projeção frontal). O vértice B’
é o vértice de maior afastamento do prisma, pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [B’C’] e
[A’B’] (da base [A’B’C’D’]) e a aresta lateral [BB’] são visíveis em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção
horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1D’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os
vértices A e A’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim,
as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [A’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas
daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [AA’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade
a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal (é uma aresta que
separa duas faces visíveis em projeção horizontal).
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano g (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
602
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1104.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano w (o plano
que contém o quadrado [ABCD]) pelos seus traços,
em função dos dados. O diedro que o plano w faz com
o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo
que o seu traço horizontal (hw) faz como eixo X. Em
seguida representou‑se o ponto A, pelas suas proje‑
ções, pertencente ao plano w, também em função das
suas coordenadas. Note que o ponto A, porque tem
cota nula, é um ponto do traço horizontal do plano w
(hw). Nesse sentido, e porque o ponto A pertence ao
plano w, a sua projeção horizontal (A1) situa‑se no
traço horizontal do plano (hw), pois o plano w é um
plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções da face [ABCD] do cubo:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano w)
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o quadrado não se projeta em verdadeira gran‑
deza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do quadrado apresentam deformação) – é
necessário o recurso a um processo geométrico au‑
xiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano w para o
Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano w para o Plano
Frontal de Projeção, a charneira é fw (o traço frontal
do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imedia‑
tamente fw ≡ e2 ≡ fwr. A projeção horizontal da char‑
neira (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do
plano (hw) roda até ao eixo X, pelo que se tem fwr ≡ X.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos ho‑
rizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos horizontais (parale‑
los ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A
(ver exercício 1077. e respetivo relatório) e construiu
‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebati‑
mento. Tenha em conta que o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção está contido no plano w – é o ângulo que, no espaço, o lado [AB]
do quadrado faz com o traço horizontal do plano (hw). Esse ângulo está contido no plano w, que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que esse
ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo que o
segmento [ArBr] faz com hwr. Por outro lado, atendendo a que o ponto B tem afastamento nulo, o ponto Br (o ponto B rebatido) situa‑se no traço frontal do plano
em rebatimento (hwr). A partir de Ar e Br construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os outros dois vértices
do polígono (os vértices C e D), em rebatimento (Cr e Dr). Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1061. e respetivo relatório) e determinaram‑se
as projeções dos vértices B, C e D do quadrado.
Construção das projeções do cubo:
Para determinar as projeções do cubo, começou‑se por se representar o plano g, o plano que contém a face [A’B’C’D’] do sólido (a face paralela à face [ABCD]).
O plano g é o plano paralelo ao plano w que dista do plano w a medida da aresta do cubo (que é, em verdadeira grandeza, a medida do lado do quadrado em
rebatimento). A distância entre os dois planos é, pois, a medida do lado do quadrado. Assim, transportou‑se a medida (em verdadeira grandeza) do lado do qua‑
drado e desenhou‑se o traço horizontal do plano g, garantindo, ainda, que o cubo se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano g é outro plano projetante
horizontal (outro plano vertical) e está representado, apenas, pelo seu traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança
dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (hg). O cubo toma a forma aparente de um prisma regular, pelo
que as arestas que não estão contidas nos planos w e g estão contidas em retas ortogonais ao plano w, que são retas horizontais (de nível) cujas projeções hori‑
zontais são perpendiculares ao traço horizontal do plano w (hw). Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram‑se as
projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta horizontal (de nível). Note que não se identificaram as retas suporte das arestas, para evitar uma grande
densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal (de nível) ortogonal ao plano w a passar por
cada um dos vértices do quadrado [ABCD]. A face do cubo que está contida no plano g é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do
plano g com as retas suporte de cada uma das arestas horizontais (de nível) do cubo. Tenha em conta que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projeção frontal,
têm de ser necessariamente paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os
seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal,
existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e D’. O vértice B é o vértice de menor afastamento do cubo, pelo que é invisível
em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AB], [BC] e [BB’] são invisíveis (em projeção frontal). O vértice D’
é o vértice de maior afastamento do cubo, pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [C’D’], [A’D’]
603
SOLUÇÕES
e [DD’] são visíveis em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1D’1].
Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor cota
do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’] são
invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. Já a aresta [AA’] é também invisível e,
não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os vértices de maior cota
do sólido, é visível em projeção horizontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).
Traçado:
Os traços do plano w, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representa‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cubo (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o ob‑
jetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O
traço horizontal do plano g (o plano que contém a face [A’B’C’D’] do cubo) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1105.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g (o plano
que contém o hexágono [ABCDEF]) pelos seus traços,
em função dos dados. O diedro que o plano g faz com
o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que
o seu traço horizontal (hg) faz como eixo X. Em seguida
representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, perten‑
cente ao plano g, também em função das suas coorde‑
nadas. Note que o ponto A, porque tem cota nula, é um
ponto do traço horizontal do plano g (hg). Nesse sentido,
e porque o ponto A pertence ao plano g, a sua projeção
horizontal (A1) situa‑se no traço horizontal do plano (hg),
pois o plano g é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCDEF] do prisma:
O plano que contém o hexágono [ABCDEF] (o plano g) não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
hexágono não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
hexágono apresentam deformação) – é necessário o re‑
curso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo
rebatimento do plano g para o Plano Frontal de Projeção
e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o
plano g para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg
(o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem
‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A projeção horizontal da
charneira (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que
os planos ortogonais à charneira são planos horizontais
(de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Hori‑
zontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento do ponto A (ver exercício 1085. e respetivo
relatório) e construiu‑se o hexágono em verdadeira gran‑
deza, em rebatimento. Tenha em conta que o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção está contido no plano g – é o ângulo que, no espaço,
o lado [AB] do hexágono faz com o traço horizontal do plano (hg). Esse ângulo está contido no plano g, que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no
ângulo que o segmento [ArBr] faz com hgr. Por outro lado, atendendo a que o ponto B tem afastamento inferior a A, das duas hipóteses de marcar o Ângulo a
partir de Ar, a que a solução apresenta é a única que nos garante isso mesmo. Em seguida, em rebatimento, determinou‑se o ponto Br (o ponto B rebatido), em
função da medida do lado do hexágono. A partir de Ar e Br construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os
outros quatro vértices do polígono (os vértices C, D, E e F), em rebatimento (Cr, Dr, Er e Fr). Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1085. e respetivo
relatório) e determinaram‑se as projeções dos vértices B, C, D, E e F do hexágono.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano a, o plano que contém a outra base do sólido. O plano a é o plano paralelo
ao plano g que dista 8 cm (a altura do prisma) do plano g, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano a é outro plano
projetante horizontal (outro plano vertical) e está representado, apenas, pelo seu traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à
604
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (ha). O prisma é regular, pelo que as suas arestas
laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano g), que são retas horizontais (de nível) cujas projeções horizontais são perpendiculares ao
traço horizontal do plano g (hg). Assim, pelas projeções de cada um dos seis vértices do hexágono [ABCDEF] conduziram‑se as projeções homónimas da reta
suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas
que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal (de nível) ortogonal ao plano g a passar por cada um dos vértices do hexágono
[ABCDEF]. A base do prisma que está contida no plano a é o hexágono [A’B’C’D’E’F’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano a com as retas
suporte de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em conta que os lados do hexágono [A’B’C’D’E’F’], em projeção frontal, têm de ser necessariamente
paralelos aos lados correspondentes do hexágono [ABCDEF]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [AFEDD’C’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2F2E2D2D’2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal, existem quatro
vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B, C, E’ e F’. Os vértices B e C são os vértices de menor afastamento do prisma, pelo que são
invisíveis em projeção frontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base [ABCDEF]) e as arestas
laterais [BB’] e [CC’] são invisíveis (em projeção frontal). Os vértices E’ e F’ são os vértices de maior afastamento do prisma, pelo que são visíveis em projeção
frontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [D’E’], [E’F’] e [A’F’] (da base [A’B’C’D’E’F’]) e as arestas laterais [EE’] e [FF’] são
visíveis em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1E’1D’1C’1B’1].
Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A, A’, F e F’. Estes vértices são os vértices de menor
cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB], [AF] e [EF] (da base
[ABCDEF]) e as arestas [A’B’], [A’F’] e [E’F’] (da base [A’B’C’D’E’F’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que
são visíveis em projeção horizontal. As arestas laterais [AA’] e [FF’] são também invisíveis e, não estando ocultas por nenhuma outra aresta, constituem a invisi‑
bilidade a assinalar em projeção horizontal. Já as arestas laterais [CC’] e [DD’], por conter os vértices de maior cota do sólido, são visíveis em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano a (o plano que contém a base [A’B’C’D’E’D’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1106.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g, pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao
ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz como eixo X. Em seguida representou
‑se o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano g, em função das suas
coordenadas. O ponto A pertence ao b1/3, pelo que tem coordenadas iguais e pro‑
jeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto A pertence ao plano g, pelo que a
sua projeção horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do plano (hg), pois o
plano g é um plano projetante horizontal. Por fim representou‑se o ponto O’, pelas
suas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABC] do prisma:
Em primeiro lugar convém referir que, da base [ABC] apenas nos é dado um dos
vértices, sendo que, de forma direta, não nos é possível determinar qualquer outro
elemento dessa base. No entanto, sabe‑se que o ponto O (o centro da base [ABC]
do prisma) é necessariamente um dos extremos do eixo do sólido, sendo que
o outro extremo do eixo é o ponto O’ (O’ é o centro da base [A’B’C’] do prisma).
Assim, antes de mais, é necessário determinar o centro da base [ABC] – o ponto
O. Nesse sentido, e porque o prisma é regular, sabe‑se que o seu eixo está con‑
tido numa reta ortogonal aos planos das bases, ou seja, uma reta ortogonal ao
plano g. Trata‑se de uma reta horizontal (de nível) h, cuja projeção horizontal (h1)
é perpendicular ao traço horizontal do plano g (hg). Nesse sentido, pelas projeções
do ponto O’ conduziram‑se as projeções homónimas da reta h (a reta suporte do
eixo do prisma), sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a
hg. Em seguida determinou‑se o ponto O, o ponto de interseção da reta h com o
plano g. Em seguida, efetuaram‑se os traçados necessários à construção das pro‑
jeções do triângulo [ABC]. O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano g) não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do triângulo apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal
de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano g para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fg (o traço frontal do plano), que roda
sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A projeção horizontal da
charneira (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao
eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical,
605
SOLUÇÕES
pelo que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e O (ver exercício 1061. e respetivo relatório) e construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em reba‑
timento, o que nos permitiu determinar os vértices B e C do polígono, em rebatimento (Br e Cr). Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1061. e
respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos vértices B e C do triângulo.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano g’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano g’ é o plano paralelo ao
plano g que passa pelo ponto O’ (o centro da base [A’B’C’] do prisma). Nesse sentido, e porque o plano g’ é um plano projetante horizontal, o seu traço horizontal
(hg’) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto O’ (O’1). O plano g’ é outro plano projetante horizontal (outro plano vertical) e está representado,
apenas, pelo seu traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizon‑
tais (de nível), porque estes só têm um traço – (hg’). Em seguida, pelas projeções de cada um dos três vértices do triângulo [ABC] conduziram‑se as projeções
homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral (que são paralelas à reta h, a reta suporte do eixo do sólido). Note que não se identificaram as retas suporte
das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal
(de nível) ortogonal ao plano g a passar por cada um dos vértices do triângulo [ABC]. A base do prisma que está contida no plano g’ é o triângulo [A’B’C’] – os
seus vértices são os pontos de interseção do plano g’ com as retas suporte de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em consideração que os lados
do triângulo [A’B’C’], em projeção frontal, têm de ser necessariamente paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC]. A partir das projeções de todos
os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABB’C’C], cuja projeção frontal é o polígono
[A2B2B’2C’2C2]. Em projeção frontal, existe um vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice A’. O vértice A’ é o vértice de maior afastamento
do prisma, pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [A’B’] e [A’C’] (da base [A’B’C’]) e
a aresta lateral [AA’] são visíveis (em projeção frontal). Pelo seu lado, a aresta [BC] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – a face lateral [BB’C’C] e a
base [ABC]. Nesse sentido, a aresta [BC] é invisível em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é o retângulo [ACC’A] (é a face lateral [ACC’A’]), cuja
projeção horizontal é o retângulo [A1C1C’1A1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices B e B’.
Estes vértices são os vértices de menor cota do prisma, pelo que são invisíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse
sentido, as arestas [A’B’], [B’C’] (da base [A’B’C’]), [AB] e [BC] (da base [ABC]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas do prisma que
são visíveis em projeção horizontal. Já a aresta lateral [BB’], por seu lado, é invisível (em projeção horizontal) e, não estando oculta por nenhuma aresta visível, é
a única invisibilidade a assinalar em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O triângulo [ABC], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou da reta h) ou são linhas
de chamada. O traço horizontal do plano g’ (o plano que contém a base [A’B’C’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1107.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta r, em função dos
dados. Sublinha‑se que a reta r tem as suas projeções paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção. Salienta‑se ainda que, de uma forma direta, os dados do exercício não nos permitem representar qualquer outro elemento da pirâmide,
em particular da sua base.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
Em primeiro lugar convém referir que, da base [ABCD] apenas nos é dada a orientação do plano que contém o quadrado (o plano g) – é dado o diedro que o plano
g faz com o Plano Frontal de Projeção. Mas, não sendo dada a abcissa do ponto de interseção do plano g com o eixo X, não temos ainda quaisquer dados que nos
permitam representar o plano g. No entanto, sabe‑se que o ponto O (o centro da base [ABCD]) é necessariamente um dos extremos do eixo do sólido, sendo que
o outro extremo do eixo é o ponto V (o vértice da pirâmide). Assim, antes de mais, é necessário determinar o centro da base [ABCD] – o ponto O. Nesse sentido,
e porque a pirâmide é regular, sabe‑se que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano g), ou seja, uma reta ortogonal ao plano g.
Trata‑se de uma reta horizontal (de nível) h, cuja projeção horizontal (h1) é perpendicular ao traço horizontal do plano g (hg). Nesse sentido, pelas projeções do
ponto V conduziram‑se as projeções homónimas da reta h (a reta suporte do eixo da pirâmide), sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a hg.
Por outro lado, é dada a altura da pirâmide (que é a distância do ponto V ao plano da base) que, neste caso, corresponde ao comprimento do segmento [OV].
O segmento de reta [OV] é horizontal (de nível), pelo que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – nesse sentido, o segmento de reta [OV] projeta‑se em verda‑
deira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em V1 (a projeção horizontal do ponto V) e com 9 cm de raio (a altura da
pirâmide), determinou‑se O1 (a projeção horizontal do ponto O) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) – O2 (a projeção frontal do ponto O) situa‑se sobre h2 (a
projeção frontal da reta h). Já temos o centro da base da pirâmide. Em seguida, representou‑se finalmente o plano g, o plano que contém a base do sólido. O plano g
passa pelo ponto O, pelo que o seu traço horizontal (hg) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto O (O1). Por outro lado, o diedro que o plano g faz
com o Plano Frontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hg) faz como eixo X. Sobre o quadrado [ABCD] da base, continuamos a não ter
informação suficiente para efetuar a sua construção. No enanto, sabe‑se que a aresta lateral [AV] está contida na reta r, pelo que o vértice A (da base) é um ponto
da reta r e, simultaneamente, um ponto do plano g. Assim, o vértice A, da base, é o ponto de interseção da reta r cm o plano g, o que nos permitiu determinar as
duas projeções do ponto A. A partir da determinação do ponto O e do ponto A, já é possível efetuar a construção do quadrado [ABCD].
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano g para o Plano Frontal de
606
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Projeção, a charneira é fg (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fg ≡ e2 ≡ fgr. A projeção horizontal da charneira (e1) é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hg) roda até ao eixo X, pelo que se tem hgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida,
efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e O (ver exercício 1061. e respetivo relatório) e construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que
nos permitiu determinar os vértices B, C e D do polígono, em rebatimento (Br, Cr e Dr). Tenha em conta que a identificação destes vértices foi arbitrária (o enun‑
ciado é omisso) mas sequencial. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1061. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos vértices
B, C e D do quadrado.
Construção das projeções da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCVD], cuja
projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2D2]. Todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente frontal. No entanto, a aresta lateral [AV] separa duas faces
invisíveis em projeção frontal – as faces laterais [ABV] e [ADV], pelo que a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção frontal). Por outro lado, também a aresta late‑
ral [BV] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – as faces laterais [ABV] e [BCV], pelo que a aresta lateral [BV] é também invisível (em projeção frontal). Já
a aresta [CD] da base é visível (em projeção frontal), pois os seus extremos são os dois vértices de maior afastamento do sólido. O contorno aparente horizontal é
a linha fechada [BCDV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1V1]. O vértice A não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice
de menor cota do sólido, o vértice A é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível
(em projeção horizontal). Já as arestas da base que convergem no vértice A (as arestas [AB] e [AD]) sendo invisíveis (em projeção horizontal), estão ocultas por
arestas da base que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [CV] é visível, em projeção horizontal, pois o vértice C é o vértice de maior cota do sólido.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados (mas terem sido determinados durante a resolução), representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício,
são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades)
representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma cons‑
trução auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos
arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas de chamada.
607
SOLUÇÕES
1108.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função
dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz como eixo X. Em
seguida representaram‑se os pontos A e B, pelas respetivas projeções,
pertencentes ao plano q, também em função dos dados. Os pontos A e B
pertencem ao plano q, pelo que as suas projeções frontais (A2 e B2) se
situam sobre o traço frontal do plano (fq), pois o plano q é um plano pro‑
jetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o triângulo (o plano q) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
triângulo apresentam deformação) – é necessário o recurso a um pro‑
cesso geométrico auxiliar, Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o
Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq
(o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imedia‑
tamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A projeção frontal da charneira (e2) é um ponto no
eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem
fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos
ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm
os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimen‑
to, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal
de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos
A e B (ver exercício 1062. e respetivo relatório) e construiu‑se o triângulo
em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determi‑
nar o vértice C do polígono, em rebatimento (Cr).Tenha em conta que se
garantiu que o vértice B é o vértice de maior afastamento do triângulo
(o afastamento de C tem de ser inferior ao afastamento de B). Note que,
em rebatimento, também se determinou o centro do triângulo (que será
essencial à construção das projeções da pirâmide), o ponto O. Em segui‑
da, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062. e respetivo relatório)
e determinaram‑se as projeções do vértice C do triângulo, bem como do
seu centro (o ponto O).
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são
o objetivo do exercício). O triângulo [ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta f) ou são linhas de
chamada.
608
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1109.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d (o plano que contém a base), pe‑
los seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano d faz com o Pla‑
no Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fd)
faz como eixo X. Em seguida representou‑se o ponto A, pelas suas projeções,
pertencente ao plano d, em função das suas coordenadas. O ponto A, porque
pertence ao Plano Horizontal de Projeção, tem cota nula e, assim, pertence ao
traço horizontal do plano d (hd). Salienta‑se ainda que, de uma forma direta, os
dados do exercício não nos permitem representar qualquer outro elemento da
pirâmide, em particular da sua base.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o pentágono (o plano d) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira gran‑
deza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do pentágono
apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano d para o Plano Horizontal de Pro‑
jeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano d para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hd (o traço horizontal do plano), que
roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hd ≡ e1 ≡ hdr. A projeção frontal
da charneira (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fd) roda até
ao eixo X, pelo que se tem fdr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de
topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente)
– os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos
do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano
Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A. O ponto A é um
ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se
imediatamente Ar ≡ A1. Note que se considerou o plano d já rebatido, para o
lado esquerdo (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). Em função dos
dados, é possível concluir que o raio da circunferência circunscrita ao pentágo‑
no é 3,5 cm – é o afastamento do ponto A. De facto, se a circunferência é tan‑
gente ao Plano Horizontal de Projeção (é tangente ao traço horizontal do plano
– hd) e A é o vértice do pentágono que se situa no traço horizontal do plano, a
circunferência é tangente a hd no ponto A. Para a circunferência ser tangente
também ao traço frontal do plano (tangente, em rebatimento, ao eixo X onde
se situa hdr), o centro da circunferência circunscrita ao polígono (o ponto O) tem
necessariamente o mesmo afastamento, que é 3,5 cm. Assim, determinou‑se
o ponto Or (o ponto O rebatido), a 3,5 cm tanto de hdr como de fdr e, com centro
em Or, desenhou‑se a circunferência em rebatimento (que é tangente simultaneamente a hdr e a fdr). Em seguida, efetuaram‑se os traçados necessários à cons‑
trução do pentágono em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar, em rebatimento, os restantes vértices do polígono. Note que os
vértices do pentágono foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso), mas sequencial. Em seguida inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062.
e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos outros quatro vértices do pentágono (e do ponto O).
Traçado:
Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O triângulo
[ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta f) ou são linhas de chamada.
609
SOLUÇÕES
1110.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a projeção frontal do ponto O, o centro do
quadrado, a partir das coordenadas fornecidas – a sua abcissa e a sua cota.
Em seguida representou‑se o plano q, pelos seus traços, em função dos dados.
O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde
ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz como eixo X. Por outro lado, o traço
frontal do plano (fq) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto O
(O2), pois o plano q é um plano projetante frontal. Em seguida representou‑se
o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano q, também em função
das suas coordenadas. O ponto A tem afastamento nulo, porque pertence ao
Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, o ponto A é um ponto do traço frontal
do plano q (fq).
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresen‑
tam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal de Projeção e
identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Ho‑
rizontal de Projeção, a charneira é hq (o traço horizontal do plano), que roda so‑
bre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A projeção frontal da char‑
neira (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos
mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebati‑
mento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A (ver exercício 1062. e res‑
petivo relatório), que se processa no próprio Plano Frontal de Projeção (pois
o ponto A tem afastamento nulo). Em seguida rodou‑se a projeção frontal do
ponto O até ao eixo X e desenhou‑se a linha de chamada na qual se situará Or
(o ponto O rebatido). Note que não é conhecido o afastamento do ponto O mas,
sim, o raio da circunferência circunscrita ao quadrado. Assim, a distância entre
Ar e Or tem de ser igual ao raio da circunferência (que é 4 cm). Nesse sentido,
com o compasso, fazendo centro em Ar e com 4 cm de raio, determinou‑se Or
sobre a respetiva linha de chamada. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar (que é 4 cm de raio), desenhou‑se a circunferência
circunscrita ao quadrado em verdadeira grandeza (em rebatimento) e efetuou‑se a construção do quadrado em rebatimento, em verdadeira grandeza, o que nos
permitiu determinar os restantes três vértices do polígono (em rebatimento). Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062. e respetivo relatório) e
determinaram‑se as projeções dos outros três vértices do quadrado, bem como do seu centro (o ponto O).
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta f) ou são linhas de
chamada.
610
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1111.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a (o plano que
contém a base inferior do prisma), pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano
Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu
traço frontal (fa) faz como eixo X. Em seguida representou
‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função dos dados
e pertencente ao plano. O ponto Q pertence ao plano, pelo
que a sua projeção frontal (Q2) se situa sobre o traço frontal
do plano a (fa), pois o plano a é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCDEF] do prisma:
O plano que contém o hexágono [ABCDEF] (o plano a) não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o he‑
xágono não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do hexágono
apresentam deformação) – é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do
plano a para o Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano
Horizontal de Projeção, a charneira é ha (o traço horizontal
do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente
ha ≡ e1 ≡ har. A projeção frontal da charneira (e2) é um ponto
no eixo X. O traço frontal do plano (fa) roda até ao eixo X, pelo
que se tem far ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta
de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são pla‑
nos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afasta‑
mentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano
Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto Q (ver exercício 1062. e respetivo relatório) e, em rebatimento, com o compasso,
fazendo centro em Or e com 3,5 cm de raio, desenhou‑se a circunferência circunscrita ao hexágono (em rebatimento). Tendo em conta que duas das faces laterais
do prisma estão contidas em planos frontais (de frente), o hexágono tem de ter dois lados frontais (de frente). Assim, em rebatimento, efetuou‑se a construção
do polígono, atendendo a que dois dos lados do hexágono (em rebatimento), têm de ser paralelos ao eixo X. Assim, construiu‑se o hexágono [ABCDEF] em
rebatimento, em verdadeira grandeza (o hexágono [ArBrCrDrErFr]), e inverteu‑se o rebatimento, de forma a determinar as projeções de todos os vértices do
hexágono (ver exercício 1062. e respetivo relatório). Tenha em conta que os vértices do hexágono foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso),
mas sequencial.
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [DEFAA’F’E’D’],
cuja projeção frontal é o polígono [D2E2F2A2A’2F’2E’2D’2]. Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices
B, B’, C e C’. Esses vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles
convergem. Assim, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base [ABCDEF]) e as arestas [A’B’], [B’C’] e [C’D’] (da base [A’B’C’D’E’F’]) são invisíveis (em projeção frontal),
mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. As arestas laterais [BB’] e [CC’] também são invisíveis, mas estão ocultas
por arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal. Já as arestas laterais [EE’] e [FF’], por conterem os vértices de maior afastamento do sólido, são
visíveis em projeção frontal. Nesse sentido, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[CDEE’F’A’B’C’], cuja projeção horizontal é o polígono [C1D1E1E’1F’1A’1B’1C’1]. Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno
aparente horizontal – os vértices A, B, F e D’. O vértice D’ é o vértice de maior cota do prisma, pelo que é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas
que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [C’D’] e [D’E’] (da base [A’B’C’D’E’F’]) e a aresta lateral [DD’] são visíveis (em projeção horizontal). Os vértices
A, B e F são os vértices de menor cota do prisma, pelo que são invisíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as
arestas [EF], [AF], [AB] e [BC] (da base [ABCDEF]) e as arestas laterais [FF’], [AA’] e [BB’] são invisíveis em projeção horizontal. No entanto, as arestas [EF] e [BC]
(da base) e as arestas laterais [FF’] e [BB’] estão ocultas por arestas do sólido que são visíveis (em projeção horizontal) – trata‑se de arestas que estão contidas
nas faces laterais do prisma que são frontais (de frente). Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar (em projeção horizontal) são as referentes às arestas [AF],
[AB] e [AA’], que, sendo invisíveis, não estão ocultas por nenhuma outra aresta.
611
SOLUÇÕES
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O
traço frontal do plano a’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’E’F’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1112.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q (o plano que con‑
tém a face inferior do cubo), pelos seus traços, em função dos
dados. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de
Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz
como eixo X. Em seguida representou‑se o ponto A, pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas e pertencente ao
plano q. O ponto A, porque pertence ao b1/3, tem as suas pro‑
jeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto A pertence ao
plano q, pelo que a sua projeção frontal (A2) se situa sobre o
traço frontal do plano (fq), pois o plano q é um plano projetante
frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da face [ABCD] do cubo:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano q) não é pa‑
ralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam de‑
formação) – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Ho‑
rizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção, a
charneira é hq (o traço horizontal do plano), que roda sobre si
próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A projeção fron‑
tal da charneira (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do
plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos orto‑
gonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos
mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos fron‑
tais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida,
determinaram‑se as projeções da reta i, a reta de interseção do
plano q com o b1/3 (a reta i é a reta suporte da diagonal [AC] do
quadrado [ABCD]) – ver exercício 1064. e respetivo relatório.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento do ponto A (ver exercício
1064. e respetivo relatório), bem como da reta i. Depois, em
rebatimento, com o compasso, fazendo centro em Ar e com 8
cm de raio (o comprimento da diagonal [AC]), sobre ir (a reta i
rebatida) determinou‑se Cr (o outro extremo da diagonal em
rebatimento). Em seguida construiu‑se o quadrado [ABCD] em
rebatimento, em verdadeira grandeza (o quadrado [ArBrCrDr]),
e inverteu‑se o rebatimento, de forma a determinar as proje‑
ções de todos os vértices do quadrado (ver exercício 1064. e
respetivo relatório). Tenha em conta que os vértices do qua‑
drado foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é
omisso), mas sequencial.
Construção das projeções do cubo:
Para determinar as projeções do cubo, começou‑se por se representar o plano q’, o plano que contém a face [A’B’C’D’] do sólido (a face paralela à face [ABCD]).
O plano q’ é o plano paralelo ao plano q que dista do plano q a medida da aresta do cubo (que é, em verdadeira grandeza, a medida do lado do quadrado em
rebatimento). A distância entre os dois planos é, pois, a medida do lado do quadrado. Assim, transportou‑se a medida (em verdadeira grandeza) do lado do qua‑
drado e desenhou‑se o traço frontal do plano q’, garantindo, ainda, que o cubo se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano q’ é outro plano projetante
frontal (outro plano de topo) e está representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança dos
planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (fq’). O cubo toma a forma aparente de um prisma regular, pelo
que as arestas que não estão contidas nos planos q e q’ estão contidas em retas ortogonais ao plano q, que são retas frontais (de frente) cujas projeções frontais
612
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
são perpendiculares ao traço frontal do plano q (fq). Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram‑se as projeções
homónimas da reta suporte da respetiva aresta frontal (de frente). Note que não se identificaram as retas suporte das arestas, para evitar uma grande densidade
gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta frontal (de frente) ortogonal ao plano q a passar por cada um dos
vértices do quadrado [ABCD]. A face do cubo que está contida no plano q’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano q’ com
as retas suporte de cada uma das arestas frontais (de frente) do cubo. Tenha em conta que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projeção horizontal, têm de ser
necessariamente paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD].
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’A’B’],
cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1A’1B’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os
vértices A e C’. O vértice A é o vértice de menor cota do cubo, pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse
sentido, as arestas [AB], [AD] e [AA’] são invisíveis (em projeção horizontal). O vértice C’ é o vértice de maior cota do cubo, pelo que é visível em projeção horizon‑
tal, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [C’D’], [B’C’] e [CC’] são visíveis em projeção horizontal. O contorno aparente frontal é a
linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente
frontal – os vértices D e D’. Os vértices D e D’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as
arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’] são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas faces que
são visíveis em projeção frontal. Já a aresta [DD’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção
frontal. Já a aresta lateral [BB’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis
em projeção frontal).
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cubo (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o ob‑
jetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano q’ (o plano que contém a face [A’B’C’D’] do cubo) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1113.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q (o plano que contém a base
inferior do prisma), pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o
plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o
seu traço frontal (fq) faz como eixo X. Em seguida representou‑se o ponto A,
pelas suas projeções, em função das suas coordenadas e pertencente ao
plano q. O ponto A, porque tem cota nula, é um ponto do traço horizontal do
plano q (hq). O ponto B tem afastamento nulo, pelo que é necessariamente
um ponto do traço frontal do plano (fq). Tendo em conta que o lado [AB]
do hexágono tem as suas projeções paralelas entre si, e que a direção da
projeção frontal do lado [AB] se situa sobre o traço frontal do plano (fq),
conduziu‑se, por A1 (a projeção horizontal do ponto A) uma paralela a fq – o
ponto de interseção dessa paralela com o eixo X é B1 (a projeção horizontal
do ponto B) – B2 a projeção frontal do ponto B) situa‑se sobre fq (o traço
frontal do plano q), pois o plano q é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCDEF] do prisma:
O plano que contém o hexágono [ABCDEF] (o plano q) não é paralelo a
nenhum dos planos de projeção, pelo que o hexágono não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as proje‑
ções do hexágono apresentam deformação) – é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o
Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq (o
traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamen‑
te hq ≡ e1 ≡ hqr. A projeção frontal da charneira (e2) é um ponto no eixo X.
O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A
charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais
à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus
afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção),
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e B (ver exercício 1074.
e respetivo relatório). O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é um
ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se mediatamente Ar ≡ A1. O arco do
rebatimento do ponto B está contido no próprio Plano Frontal de Projeção,
613
SOLUÇÕES
pelo que Br se situa no extremo do arco do seu rebatimento, no eixo X. Em seguida, em rebatimento, construiu‑se o hexágono [ABCDEF] em rebatimento, em
verdadeira grandeza (o hexágono [ArBrCrDrErFr]), e inverteu‑se o rebatimento, de forma a determinar as projeções de todos os vértices do hexágono (ver exercício
1074. e respetivo relatório). Tenha em conta que os vértices do hexágono foram identificados de forma sequencial.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano a, o plano que contém a base [A’B’C’D’E’F’] do prisma. Tendo em conta que
as faces laterais do prisma são quadrados, a distância entre os dois planos é igual à medida do lado do hexágono. Assim, o plano a é o plano paralelo ao plano q
que dista do plano q a medida do lado do hexágono – transportou‑se a medida (em verdadeira grandeza) do lado do hexágono e desenhou‑se o traço frontal do
plano a, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano a é outro plano projetante frontal (outro plano de topo) e está re‑
presentado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos
horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (fa). O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da
base (o plano q), que são retas frontais (de frente) cujas projeções frontais são perpendiculares ao traço frontal do plano q (fq). Assim, pelas projeções de cada um
dos seis vértices do hexágono [ABCDEF] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as
retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma
reta frontal (de frente) ortogonal ao plano q a passar por cada um dos vértices do hexágono [ABCDEF]. A base do prisma que está contida no plano a é o hexá‑
gono [A’B’C’D’E’F’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano a com as retas suporte de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em conta
que os lados do hexágono [A’B’C’D’E’F’], em projeção horizontal, têm de ser necessariamente paralelos aos lados correspondentes do hexágono [ABCDEF].
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [DEFAA’F’E’D’],
cuja projeção frontal é o polígono [D2E2F2A2A’2F’2E’2D’2]. Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices
B, B’, C e C’. Esses vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles
convergem. Assim, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base [ABCDEF]) e as arestas [A’B’], [B’C’] e [C’D’] (da base [A’B’C’D’E’F’]) são invisíveis (em projeção frontal),
mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. Pelo seu lado, as arestas laterais [BB’] e [CC’] são invisíveis e porque não
estão ocultas por quaisquer outras arestas do sólido, são efetivamente invisíveis em projeção frontal. Já as arestas laterais [EE’] e [FF’], por conterem os vértices
de maior afastamento do sólido, são visíveis em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEE’F’A’B’], cuja projeção horizontal é o
polígono [B1C1D1E1E’1F’1A’1B’1]. Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A, F, C’ e D’. Os
vértices C’ e D’ são os vértices de maior cota do prisma, pelo que são visíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse
sentido, as arestas [B’C’], [C’D’] e [D’E’] (da base [A’B’C’D’E’F’]) e as arestas laterais [CC’] e [DD’] são visíveis (em projeção horizontal). Os vértices A e F são os
vértices de menor cota do prisma, pelo que são invisíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [EF], [AF]
e [AB] (da base [ABCDEF]) e as arestas laterais [FF’] e [AA’] são invisíveis em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O
traço frontal do plano a (o plano que contém a base [A’B’C’D’E’F’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
114.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou‑se plano que contém a base
superior (o plano a’), pelo seu traço frontal, em função dos dados. O diedro que o plano a’ faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o
seu traço frontal (fa’) faz como eixo X. O traço frontal do plano a’ (fa’) passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano a’ é um plano projetante frontal. O
plano a’ é um plano projetante frontal (um plano de topo) e está representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse
facto, à semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (fa’). Em seguida representou‑se o plano
a, o plano que contém a base inferior do prisma. Tendo em conta que a altura do prisma é 6 cm, a distância entre os dois planos é 6 cm. Por fim, representou‑se
o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano a, em função das suas coordenadas. O ponto A pertence ao plano a, pelo que a sua projeção frontal (A2)
se situa sobre o traço frontal do plano (fa), pois o plano a é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCDE] do prisma:
Em primeiro lugar convém referir que, da base [ABCDE] apenas nos é dado um dos seus vértices, sendo que, de forma direta, não nos é possível determinar qual‑
quer outro elemento dessa base. No entanto, é‑nos dado o ponto O, que é o centro da base [A’B’C’D’E’] do prisma (a base superior) – o ponto O é necessariamente
um dos extremos do eixo do sólido, sendo que o outro extremo do eixo é o ponto Q (sendo Q é o centro da base [ABCDE] do prisma – base inferior). Assim, antes
de mais, é necessário determinar o centro da base [ABCE] – o ponto Q. Nesse sentido, e porque o prisma é regular, sabe‑se que o seu eixo está contido numa
reta ortogonal aos planos das bases, ou seja, uma reta ortogonal ao plano a. Trata‑se de uma reta frontal (de frente) f, cuja projeção frontal (f2) é perpendicular
ao traço frontal do plano a (fa). Nesse sentido, pelas projeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta f (a reta suporte do eixo do prisma),
sendo que f2 (a projeção frontal da reta f) é perpendicular a fa. Em seguida determinou‑se o ponto Q, o ponto de interseção da reta f com o plano a. Em seguida,
efetuaram‑se os traçados necessários à construção das projeções do pentágono [ABCDE]. O plano que contém o pentágono [ABCDE] (o plano a) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
pentágono apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano a para o Plano Horizontal
de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é ha (o traço horizontal do plano),
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente ha ≡ e1 ≡ har. A projeção frontal da charneira (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fa) roda até
ao eixo X, pelo que se tem far ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os
614
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal
de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e Q (ver exercício 1062. e
respetivo relatório). Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar, desenhou‑se a circunferência circunscrita ao pentágono em verdadeira
grandeza (em rebatimento) e efetuaram‑se os traçados necessários à construção do pentágono em verdadeira grandeza (em rebatimento). Este procedimento
permitiu‑nos determinar os restantes vértices do pentágono, em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial.
Por fim, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções de todos os vértices do polígono.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, conduziram‑se, pelas projeções de cada um dos cinco vértices do pentágono [ABCEF] as projeções homónimas da
reta suporte da respetiva aresta lateral (que são paralelas à reta f, a reta suporte do eixo do sólido). Note que não se identificaram as retas suporte das arestas
laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal (de nível)
ortogonal ao plano a a passar por cada um dos vértices do pentágono [ABCDE]. A base do prisma que está contida no plano a’ é o pentágono [A’B’C’D’E’] – os
seus vértices são os pontos de interseção do plano a’ com as retas suporte de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em consideração que os lados do
pentágono [A’B’C’D’E’], em projeção horizontal, têm de ser necessariamente paralelos aos lados correspondentes do pentágono [ABCDE]. A partir das proje‑
ções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCDD’C’B’A’], cuja projeção
frontal é o polígono [A2B2C2D2D’2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices E e E’. Esses
vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim,
as arestas [AE] e [DE] (da base [ABCDE]) e as arestas [A’E’] e [D’E’] (da base [A’B’C’D’E’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas
daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. Pelo seu lado, a aresta lateral [EE’] é invisível e porque não está oculta por qualquer outra aresta do sólido, é
efetivamente invisível em projeção frontal. Já as arestas laterais [BB’] e [CC’], por conterem os vértices de maior afastamento do sólido, são visíveis em projeção
frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’D’E’E], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1C’1D’1E’1E1]. Em projeção horizontal, exis‑
tem três vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices D, A’ e B’. Os vértices A’ e B’ são os vértices de maior cota do prisma, pelo que
são visíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Nesse sentido, as arestas [A’E’], [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’E’]) e as
arestas laterais [AA’] e [BB’] são visíveis (em projeção horizontal). O vértice D é o vértice de menor cota do prisma, pelo que é invisível em projeção horizontal,
bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [CD] e [DE] (da base [ABCDE]) e a aresta lateral [DD’] são invisíveis em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano a e o traço frontal do plano a’ apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares.
O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois
são o pedido (são o objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o
objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento ou da reta f)
ou são linhas de chamada.
615
SOLUÇÕES
1115.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano q (o plano que contém a base [ABC] do prisma), pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano q faz com
o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz como eixo X. Em seguida representou‑se o ponto A, pelas suas projeções,
em função das suas coordenadas e pertencente ao plano q. O ponto A pertence ao plano q, pelo que a sua projeção frontal (A2) se situa sobre o traço frontal do
plano (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal. Os dados permitiram‑nos, ainda, representar a projeção frontal do ponto B (B2), em função da sua cota B2
(a projeção frontal do ponto B) situa‑se sobre o traço frontal do plano q (fq), pois o plano q é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABC] do prisma:
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou
‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano q para o Plano Horizontal
de Projeção, a charneira é hq (o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e1 ≡ hqr. A projeção frontal da charneira (e2)
é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos
ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida efetuou‑se
o rebatimento do ponto A (ver exercício 1078. e respetivo relatório). O ângulo que o lado [AB] do triângulo faz com o Plano Frontal de Projeção (e que corresponde
ao ângulo que o segmento [AB] faz com o traço frontal do plano – fq) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ângulo está
contido no plano q e, uma vez que o plano q não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio triângulo, também esse ângulo não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está em verdadeira grandeza, pelo que, a
partir de Ar, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com fq – é o ângulo que o segmento [ArBr] faz com fqr. Este procedimento
permitiu‑nos desenhar a reta suporte do lado [AB] do triângulo, em rebatimento. Por outro lado, foi possível rebater o ponto B, a partir da sua projeção frontal (ver
exercício 1078. e respetivo relatório), o que nos permitiu determinar Br, sobre a reta suporte do segmento [AB] (em rebatimento). A partir de Ar e Br, construiu‑
‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar Cr (o terceiro vértice do polígono em rebatimento). Por fim inverteu‑se o
rebatimento e determinaram‑se as projeções de B e de C (ver exercício 1078. e respetivo relatório).
616
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano q’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano q’ é o plano paralelo ao
plano q que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano q, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano q’ é outro plano pro‑
jetante frontal (outro plano de topo) e está representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança
dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (fq’). O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais estão
contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano q), que são retas frontais (de frente) cujas projeções frontais são perpendiculares ao traço frontal do plano q
(fq). Assim, pelas projeções de cada um dos três vértices do triângulo [ABC] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral.
Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se
basearam no facto de haver uma reta frontal (de frente) ortogonal ao plano q a passar por cada um dos vértices do triângulo [ABC]. A base do prisma que está con‑
tida no plano q’ é o triângulo [A’B’C’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano q’ com as retas suporte de cada uma das arestas laterais do prisma.
Tenha em conta que os lados do triângulo [A’B’C’], em projeção horizontal, têm de ser necessariamente paralelos aos lados correspondentes do triângulo [ABC].
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ACC’B’A’],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1C1C’1B’1A’1]. Em projeção horizontal, existem um único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – o vértice B.
O vértice B é o vértice de menor cota do prisma, pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as
arestas [AB], [BC] e [BB’] são invisíveis (em projeção horizontal). Já a aresta [B’C’] é visível em projeção horizontal, pois os seus extremos são os dois vértices de
maior cota do prisma (e porque separa duas faces visíveis, em projeção horizontal). O contorno aparente frontal é o retângulo [BB’C’C] (a face lateral [BB’C’C]),
cuja projeção frontal é o retângulo [B2B’2C’2C2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os
vértices A e A’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem.
Assim, as arestas [AC], [AB], [A’C’] e [A’B’] (das bases) são invisíveis em projeção frontal, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em
projeção frontal. Já a aresta [AA’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção frontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O triângulo [ABC], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano q’ (o plano que contém a base [A’B’C’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1116.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas, e desenharam‑se as projeções da reta p (a reta de perfil
que contém a aresta lateral [AV]). Em função disso, foi possível determinar a projeção frontal do ponto A (A2), sobre a projeção frontal da reta p (p2). Em seguida
representou‑se o plano q, o plano de topo que contém a base do sólido. O plano q contém o ponto A (que é um ponto da base, que está contida no plano q), pelo
que o seu traço frontal (fq) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2). Por outro lado, o diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de
Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz como eixo X.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
Em primeiro lugar há que determinar a projeção horizontal do ponto A, para, em seguida, ser possível construir a base da pirâmide. Uma vez que a aresta
[AV] está contida numa reta que não é paralela a nenhum dos planos de projeção (a reta p), a aresta [AV] não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções da aresta [AV] estão deformadas), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se
pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p (mas poderia ter‑se recorrido, por exemplo, a uma mudança do diedro de projeção). Nesse sentido,
representaram‑se os traços do plano de perfil (o plano p), que estão coincidentes com as projeções da reta p. Optou‑se por rebater o plano p para o Plano Hori‑
zontal de Projeção – a charneira é a reta de interseção dos dois planos (o traço horizontal do plano p – hp), que roda sobre si próprio, pelo que se tem hp ≡ e1 ≡
hpr. A charneira é uma reta de topo, pelo que a sua projeção frontal (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡
X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos
frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa‑se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos. O ponto V é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda
sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Vr ≡ V1. Por outro lado, foi possível rebater o ponto A, a partir da sua projeção frontal. Com o compasso, fez‑se centro
em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou‑se a projeção frontal do arco do rebatimento do
ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada, perpen‑
dicular ao eixo X. Em rebatimento, a aresta [AV] já está em verdadeira grandeza. Assim, com o compasso, fazendo centro em Vr (o ponto V rebatido) e com 7 cm
de raio, determinou‑se Ar (o ponto A rebatido) sobre a linha de chamada do seu rebatimento, garantindo‑se, ainda, que o ponto A tem afastamento inferior a V
(como o enunciado pede expressamente). A inversão do rebatimento do ponto A processa‑se conduzindo, por Ar, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) até à linha de chamada do ponto A (que corresponde à projeção horizontal da reta p – p1).
Sublinha‑se que, no rebatimento efetuado, os pontos mantêm os afastamentos, pelo que A1 tem o afastamento de Ar.
Convém perceber que, da base [ABC], neste momento, temos apenas um ponto – o vértice A. Isto é claramente insuficiente para podermos construir a base do
sólido. No entanto, sabe‑se que o ponto O (o centro da base [ABC]) é necessariamente um dos extremos do eixo do sólido, sendo que o outro extremo do eixo é o
ponto V (o vértice da pirâmide). Assim, antes de mais, é necessário determinar o centro da base [ABC] – o ponto O. Nesse sentido, e porque a pirâmide é regular,
sabe‑se que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano q), ou seja, uma reta ortogonal ao plano q. Trata‑se de uma reta frontal (de
frente) f, cuja projeção frontal (f2) é perpendicular ao traço frontal do plano q (fq). Nesse sentido, pelas projeções do ponto V conduziram‑se as projeções homóni‑
mas da reta f (a reta suporte do eixo da pirâmide), sendo que f2 (a projeção frontal da reta f) é perpendicular a fq. O ponto O (o centro da base da pirâmide) é o ponto
de interseção d reta f (a reta suporte do eixo) com o plano q (o plano que contém a base). Nesse sentido, determinaram‑se as projeções do ponto O (trata‑se da
interseção entre uma reta não projetante com um plano projetante frontal). Já temos um vértice da base (o ponto A) e o seu centro (o ponto O), pelo que já temos
elementos suficientes para a construção da base da pirâmide (o triângulo [ABC]).
617
SOLUÇÕES
O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano q) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano q para o Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento (a reta e’). Rebatendo o plano q para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hq (o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hq ≡ e’1 ≡ hqr. A projeção frontal da
charneira (e’2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fq) roda até ao eixo X, pelo que se tem fqr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimen‑
to, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e O (ver exercício 1062. e respetivo relatório). Note que o ponto Ar’ é o ponto A no seu segundo rebatimento – Ar’
é o ponto A rebatido pelo rebatimento do plano de topo (pois Ar era o ponto A rebatido pelo rebatimento do plano de perfil). Em seguida, com o compasso, fazendo
centro em Or e com raio até Ar’, desenhou‑se a circunferência circunscrita ao triângulo em verdadeira grandeza (em rebatimento) e efetuaram‑se os traçados
necessários à construção do triângulo em verdadeira grandeza (em rebatimento). Este procedimento permitiu‑nos determinar os restantes vértices do triângulo,
em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Por fim, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062. e
respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções de todos os vértices do polígono.
Construção das projeções da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ACBV], cuja
projeção frontal é o polígono [A2C2B2V2]. Todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente frontal. No entanto, a aresta [AB] da base separa duas faces
invisíveis em projeção frontal – a base e a face lateral [ABV], pelo que a aresta [AB] é invisível (em projeção frontal) – [AB] é a única aresta invisível em projeção
frontal.. No entanto, esta aresta está culta por arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal. Por outro lado, a aresta lateral [CV] é visível em projeção
frontal, pois C é o vértice de maior afastamento do sólido. Nesse sentido, em projeção frontal, não há qualquer invisibilidade a assinalar. O contorno aparente
horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1]. Todos os vértices da pirâmide integram o contorno aparente horizontal.
No entanto, a aresta lateral [BV] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – as faces laterais [ABV] e [ACV], pelo que a aresta lateral [BV] é invisível (em
projeção horizontal). Por outro lado, a aresta [AC] da base separa duas faces visíveis em projeção horizontal – a base e a face lateral [ACV], pelo que a aresta [AC]
é visível em projeção horizontal (além de que os seus extremos são os dois vértices de maior cota do sólido).
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares, tal como as projeções da reta p
(a reta de perfil que contém a aresta [AV]). O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas
invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O triângulo [ABC], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de
uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do rebatimento do
plano de perfil e do rebatimento do plano q e, ainda, da reta f) ou são linhas de chamada.
618
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1117.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o plano p, pelos seus traços, bem como os pontos A
e Q, pelas respetivas projeções e pertencentes ao plano p, em função dos dados. Uma vez
que o plano p é duplamente projetante, as duas projeções de cada um dos pontos situam‑se
sobre os traços homónimos do plano p.
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de pro‑
jeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação) – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Ho‑
rizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hp (o traço horizontal do plano), que roda sobre si
próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A projeção frontal da charneira é um ponto no
eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do
rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos fron‑
tais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os ar‑
cos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida,
efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois pontos (os pontos A e Q), o que nos permitiu
determinar Ar e Qr (ver exercício 1065. e respetivo relatório). Com o compasso, fez‑se centro
em Qr e com raio até Ar, desenhou‑se, em verdadeira grandeza, a circunferência circunscrita fhe1h
r
ao quadrado (em rebatimento). Em seguida, construiu‑se o quadrado em verdadeira gran‑ B2
deza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono
(em rebatimento), que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas
sequencial. Por fim, inverteu‑se o rebatimento do plano p (ver exercício 1065. e respetivo A2
relatório), o que nos permitiu determinar as projeções dos outros três vértices do quadrado.
Q2 V2
Construção das projeções da pirâmide: g2
C2
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da
base (o plano p), que é uma reta fronto‑horizontal. Assim, pelas projeções do ponto Q
conduziram‑se as projeções homónimas da reta g, ortogonal ao plano p – a reta g, fronto D2
‑horizontal, passando pelo ponto Q e ortogonal ao plano p, é a reta suporte do eixo do sólido.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular,
a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento do segmento de reta Xf (e2)
r Ar
[QV]), que se projeta em verdadeira grandeza nos dois planos de projeção, pois a reta g é pa‑ A1
ralela aos dois planos de projeção. Assim, a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), por
exemplo, sobre g2 (a projeção frontal da reta g) mediram‑se os 8 cm (a altura da pirâmide), D1 Dr
obtendo‑se V2 (a projeção frontal do vértice da pirâmide). Tenha em conta que se poderia ter
Q1
medido a altura da pirâmide também em projeção horizontal. Note que se garantiu que o g1 Qr
V1
vértice da pirâmide se situa à direita da base (para que tenha abcissa inferior à base), como
é expressamente pedido no enunciado. V1 (a projeção horizontal do vértice) está sobre g1 (a B1
Br
projeção horizontal da reta g), pois V é um ponto da reta g. A partir das projeções de todos
os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente
C1 Cr
frontal é a linha fechada [BCDV], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2V2]. O vértice A
não integra o contorno aparente frontal – uma vez que se trata do vértice de menor afasta‑
mento do sólido, o vértice A é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que
nele convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção frontal). Já as arestas
da base que convergem no vértice A (as arestas [AB] e [AC]) sendo invisíveis, estão ocultas
pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção frontal. O contorno aparente
horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1]. O vér‑
tice D não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor
cota do sólido, o vértice D é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas
que nele convergem. Assim, a aresta lateral [DV] é invisível (em projeção horizontal). Já as
arestas da base que convergem no vértice D (as arestas [AD] e [CD]) sendo invisíveis, estão
ocultas pelas arestas [AB] e [BC] da base, que são visíveis em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no
contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades)
representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O quadrado [ABCD],
em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir
o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados
auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta g) ou são linhas
de chamada.
619
SOLUÇÕES
1118.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto A, pelas
suas projeções, em função das suas coordenadas. Em
seguida representou‑se o plano p, pelos seus traços,
em função dos dados. Uma vez que o plano p é dupla‑
YZ
mente projetante, os seus traços passam pelas proje‑
ções homónimas do ponto A. fhe2f
r
C2 Cr
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano p) não é para‑
lelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o qua‑ D2 Dr
drado não se projeta em verdadeira grandeza em ne‑ Or
g2 V2 O2
nhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
quadrado apresentam deformação) – é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se B2 Br
pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de
Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é fp (o traço frontal do plano), que roda so‑ A2 Ar
bre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A
projeção horizontal da charneira é um ponto no eixo X. Xh A (e1)
r D1 0
O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à
charneira são planos horizontais (de nível) – os pon‑ A1
tos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em g1 V1 O1
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no
C1
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento do ponto A, o que nos permitiu deter‑
minar Ar (ver exercício 1075. e respetivo relatório). O
ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com o Plano
Horizontal de Projeção não se projeta em verdadeira B1
grandeza em nenhuma das suas projeções. Esse ân‑
gulo corresponde ao ângulo que o segmento [AB] faz
com o traço horizontal do plano (hp) e está contido no
plano p – uma vez que o plano p não é paralelo a ne‑
nhum dos planos de projeção, à semelhança do pró‑
prio quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano
está em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com hp – é o ângulo que o segmento
[ArBr] faz com hpr. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a reta suporte do lado [AB] do quadrado, em rebatimento. Sobre essa reta, em verdadeira grandeza,
mediram‑se os 6 cm (a medida do lado do quadrado) e determinou‑se Br (garantindo que o ponto B se situa no espaço do 1o Diedro e, ainda, que a cota de B é
superior à cota de A). A partir de Ar e de Br, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, a partir de dois vértices consecutivos, o que nos
permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento (ver exercício 1075. e respetivo relatório). Note que se determinou, também, o ponto Or
(o centro do quadrado em rebatimento), po causa da utilidade desse ponto na sequência do exercício. Em seguida inverteu‑se o rebatimento e determinaram‑se
as projeções dos outros três vértices do quadrado (bem como do ponto O).
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano p), que é uma reta fronto‑horizontal. Assim, pelas projeções
do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta g, ortogonal ao plano p – a reta g, fronto‑horizontal, passando pelo ponto O e ortogonal ao plano p,
é a reta suporte do eixo do sólido. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao com‑
primento do seu eixo (o comprimento do segmento de reta [OV]), que se projeta em verdadeira grandeza nos dois planos de projeção, pois a reta g é paralela aos
dois planos de projeção. Assim, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), por exemplo, sobre g2 (a projeção frontal da reta g) mediram‑se os 9 cm (a altura
da pirâmide), obtendo‑se V2 (a projeção frontal do vértice da pirâmide). Tenha em conta que se poderia ter medido a altura da pirâmide também em projeção
horizontal. Note que se garantiu que o vértice da pirâmide se situa à esquerda da base, como é expressamente pedido no enunciado. V1 (a projeção horizontal do
vértice) está sobre g1 (a projeção horizontal da reta g), pois V é um ponto da reta g. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2]. O vértice D não integra o contorno
aparente frontal – uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice D é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que
nele convergem. Assim, a aresta lateral [DV] é invisível (em projeção frontal). Já as arestas da base que convergem no vértice D (as arestas [CD] e [AD]) sendo
invisíveis, estão ocultas pelas arestas [AB] e [BC] da base, que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [BV] é visível (em projeção frontal), pois o ponto B é
o vértice de maior afastamento do sólido. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1V1]. O vértice A
não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível (em projeção horizontal), bem como
todas as arestas que nele convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção horizontal). Já as arestas da base que convergem no vértice A (as
arestas [AD] e [AB]) sendo invisíveis, estão ocultas pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [CV] é visível (em
projeção horizontal), pois o ponto C é o vértice de maior cota do sólido.
620
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o ob‑
jetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As res‑
tantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta g) ou são linhas de chamada.
1119.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem
como o ponto P, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função dos da‑ fh fhe2f
r
dos. Tendo em conta que o plano p é duplamente projetante, as projeções do pon‑
R2 R2 Rr
to P situam‑se sobre os traços homónimos do plano.
Resolução:
Determinação das projeções da base [PQR] do prisma:
O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos P2 P2
planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza Pr
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
Q 2 Q2 Qr
deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑
‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se (e1)
a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção,
Xh
a charneira é fp (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se ime‑ r
diatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A projeção horizontal da charneira é um ponto no eixo X. P1 P1
O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em R1
planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em R1
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o
Q1 Q 1
rebatimento do ponto P (ver exercício 1075. e respetivo relatório). Nesta situação,
é dado o ângulo que o lado [PQ] faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse
ângulo está contido no plano p e é o ângulo que o lado [PQ] faz com hp, que não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção
(à semelhança do triângulo, também as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira
grandeza no ângulo entre a reta suporte de [PQ] (em rebatimento) e hpr. Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se uma reta (a reta suporte do lado [PQ])
fazendo, com hpr, um ângulo de 20º e garantindo‑se, ainda, que o ponto Q terá cota inferior a P (e afastamento positivo, para que se situe no 1o Diedro). Note que,
das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Pr, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Sobre a reta suporte do lado
[PQ] em rebatimento, mediram‑se os 5 cm (a medida do lado do triângulo) em verdadeira grandeza, a partir de Pr, e obteve‑se Qr (o ponto Q rebatido). A partir de
Pr e de Qr, construiu‑se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro vértice do polígono (Rr), em rebatimento.
Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1075. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos vértices do triângulo.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano p’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano p’ é o plano paralelo ao
plano p que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano p, garantindo, ainda, que a base [PQR] é a base mais à direita do sólido. O prisma é regular, pelo que as suas
arestas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano p), que são retas fronto‑horizontais. Assim, pelas projeções de cada um dos três
vértices do triângulo [PQR] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte
das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta fronto
‑horizontal a passar por cada um dos vértices do triângulo [PQR]. A base do prisma que está contida no plano p’ é o triângulo [P’Q’R’] – os seus vértices são os
pontos de interseção do plano p’ com as retas fronto‑horizontais que contêm cada uma das arestas laterais do prisma. A partir das projeções de todos os vértices
do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é Ao retângulo [RR’Q’Q] (que é a face lateral [RR’Q’Q]), cuja projeção frontal
é o retângulo [R2R’2Q’2Q2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices P e P’. Os vértices P e P’ são os
vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [PQ]
e [PR] (da base [PQR]) e as arestas [P’Q’] e [P’R’] (da base [P’Q’R’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são
visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [PP’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção
frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [PRQQ’R’P’], cuja projeção horizontal é o polígono [P1R1Q1Q’1R’1P’1]. Todos os vértices do prisma
integram o contorno aparente horizontal. As arestas invisíveis em projeção horizontal (as arestas [PQ] e [P’Q’]) estão ocultas por arestas visíveis em projeção
horizontal, pelo que não há qualquer invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Os vértices R e R’ são os vértices de maior cota do sólido, pelo que a aresta
lateral [RR’] é visível em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O triângulo [PQR], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Os
traços do plano p’ (o plano que contém a base [P’Q’R’] do prisma) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
621
SOLUÇÕES
1120.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se a reta g, a reta fronto‑horizontal fhe2f
fh
que contém o eixo do sólido, em função dos dados. Em seguida r
representou‑se o plano de perfil p (o plano que contém a base B2 B2 Br
mais à direita do sólido), pelos seus traços.
C2 C2 Cr
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCDE] do prisma:
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto O, o g2 A2O2 A2O2 Ar
centro da base [ABCDE] que está contida no plano de perfil p. O Or
ponto O é o ponto de interseção da reta g com o plano p e tem
determinação direta. O plano que contém o pentágono [ABCDE] D2 D2
(o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo Dr
E2 E2 Er
que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em ne‑
nhum dos planos de projeção (ambas as projeções do pentágono Xh (e1)
apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo r
A1
geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para A1
o Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do reba‑
timento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é fp (o traço frontal do plano), que roda sobre si pró‑
prio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A projeção horizontal B1E1 B1E1
g1
da charneira é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano O1 O1
(hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do
rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à
charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm
as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, C1D1 C1D1
porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano
Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O (ver exercício 1068. e respetivo relatório), o que nos permitiu determinar Or (o
ponto O rebatido). Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or, desenhou‑se a circunferência circunscrita ao pentágono em verdadeira grandeza – esta
circunferência é tangente ao eixo X (onde se situa hpr), pois o enunciado refere expressamente que a circunferência é tangente ao Plano Horizontal de Projeção
(logo a circunferência é tangente a hp). Note que, na prática, o raio da circunferência é a cota do ponto O. Uma vez que uma das faces laterais do prisma que é
visível em projeção frontal está contida num plano frontal (de frente), sabe‑se que o pentágono tem necessariamente um lado vertical – esse lado tem de ser
o lado de maior afastamento do polígono, para que integre a face visível em projeção frontal (a face que contém os vértices de maior afastamento do sólido).
Este raciocínio permitiu‑nos perceber a posição do pentágono no espaço e, dessa forma, construir o pentágono em verdadeira grandeza (em rebatimento) – isso
fez‑nos determinar os vértices do pentágono em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Em seguida
inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1068. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos cinco vértices do pentágono.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano p’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano p’ é o plano paralelo ao
plano p que dista 7 cm (a altura do prisma) do plano p. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base
(o plano p), que são retas fronto‑horizontais – retas paralelas à reta g (que contém o eixo do sólido). Assim, pelas projeções de cada um dos cinco vértices do
pentágono [ABCDE] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das ares‑
tas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta fronto‑horizontal
a passar por cada um dos vértices do pentágono [ABCDE]. A base do prisma que está contida no plano p’ é o pentágono [A’B’C’D’E’] – os seus vértices são os
pontos de interseção do plano p’ com as retas fronto‑horizontais que contêm cada uma das arestas laterais do prisma. A partir das projeções de todos os vér‑
tices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDEE’D’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono
[B2C2D2E2E’2D’2C’2B’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os
vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB]
e [AE] (da base [ABCDE]) e as arestas [A’B’] e [A’E’] (da base [A’B’C’D’E’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases
que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [AA’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em
projeção frontal. Já as arestas laterais [CC’] e [DD’], por conterem os vértices de maior afastamento do sólido, são visíveis em projeção frontal (são arestas que
se situam numa face visível em projeção frontal – a face que está contida num plano frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja
projeção horizontal é o polígono [A1B1C1C’1B’1A’1]. Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D,
D’, E e E’. Estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles conver‑
gem. Assim, as arestas [CD], [DE] e [AE] (da base [ABCDE]) e as arestas [C’D’], [D’E’] e [A’E’] (da base [A’B’C’D’E’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas
estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. As arestas laterais [CC’] e [DD’] são também invisíveis, mas estão igualmente
ocultas outras arestas do sólido que são visíveis em projeção horizontal. Já a aresta lateral [BB’], por conter os vértices de maior cota do sólido, é visível em
projeção horizontal. Assim, em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
A reta g, por integrar os dados, representou‑se a médio. Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do
exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisi‑
bilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se
de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções
horizontais dos arcos do rebatimento e da construção do pentágono) ou são linhas de chamada. Os traços do plano p’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’E’] do
prisma) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
622
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1121.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas. Em seguida representou‑se o plano p (o plano que contém a base [ABCD] do fhe2f
r
sólido), pelos seus traços. O plano p é um duplamente projetante, pelo que os seus traços
C2 Cr
contêm as projeções homónimas do ponto O. Os dados permitiram‑nos, ainda, determinar a fh
projeção frontal do ponto A (A2), em função da sua cota – A2 (a projeção frontal do ponto A) Br
situa‑se sobre fp (o traço frontal do plano p), pois o plano p é um plano duplamente proje‑ B2
tante (que é projetante frontal). Por fim representou‑se a reta r (a reta oblíqua que contém o O2 Or
eixo do sólido) pelas suas projeções, em função dos dados. Sublinha‑se que as projeções da C2
reta r são paralelas entre si apenas na folha de papel, após o rebatimento do Plano Frontal
B2 D2 Dr
de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
O2
Resolução: A2 Ar
r2
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos planos de D2
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos pla‑ A2
nos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação) – é necessário (e1)
o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Xh
r D1
Plano Frontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fp (o traço frontal do plano), que roda sobre C1
si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A projeção horizontal da charneira é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. D1 O1
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira C1 A1
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimen‑
to e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao O1
B1
Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de r1
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto O (ver exercício 1068. e respetivo
relatório), o que nos permitiu determinar Or (o ponto O rebatido). Em seguida, com o com‑ A1
passo, fazendo centro em Or, desenhou‑se a circunferência circunscrita ao pentágono em B1
verdadeira grandeza – esta circunferência é tangente a fpr, pois o enunciado refere expres‑
samente que a circunferência é tangente ao Plano Frontal de Projeção (logo a circunferência
é tangente a fp). Note que, na prática, o raio da circunferência é o afastamento do ponto O. Tendo em conta que o rebatimento dos pontos se processa ao longo de
plano horizontais (de nível), transportou‑se a cota do ponto A para o rebatimento – por A2 conduziu‑se uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) e determinou‑se Ar (o ponto A rebatido) sobre a circunferência. Uma vez que o ponto A tem afastamento
superior a O (é referido expressamente no enunciado), dos dois pontos em que a paralela ao eixo X corta a circunferência, Ar é aquele que se situa mais distante
de fpr. Em seguida construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do quadrado em
rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (pois o enunciado é omisso) mas sequencial. Em seguida inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1068.
e respetivo relatório) e determinaram‑se as duas projeções dos quatro vértices do quadrado.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano p’, o plano que contém a outra base do sólido. Uma vez que o prisma se situa no
espaço do 1o Diedro, o plano p’ tem necessariamente de se situar para a esquerda do plano p (caso se situasse para a direita do plano p, o prisma não se situaria
na totalidade no espaço do 1o Diedro). O plano p’ é o plano paralelo ao plano p que dista 5 cm (a altura do prisma) do plano p. Trata‑se de um prisma oblíquo – as
suas arestas laterais estão contidas em retas paralelas ao eixo (a reta r), que não são ortogonais aos planos das bases. Assim, pelas projeções de cada um dos
quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral, que é paralela à reta r. Note que não
se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no
facto de haver uma reta paralela à reta r a passar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD]. A base do prisma que está contida no plano p’ é o quadrado
[A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano p’ com as retas paralelas à reta r que contêm cada uma das arestas laterais do prisma. A partir
das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja
projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Os
vértices D e D’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem.
Assim, as arestas [AD] e [CD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’D’] e [C’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas
daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [DD’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a
assinalar em projeção frontal. Já a aresta lateral [BB’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal. O contorno aparente
horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não inte‑
gram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal),
bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AD] e [AB] (da base [ABCD]) e as arestas [A’D’] e [A’B’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis
(em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [AA’] é também invisível e, não
estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os vértices de maior cota do
sólido, é visível em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento, da construção do quadrado e
da reta r) ou são linhas de chamada. Os traços do plano p’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
623
SOLUÇÕES
1122.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem
como a reta s (a reta suporte da diagonal [AC]), pelas sua projeções. Os da‑
dos do enunciado permitiram‑nos, ainda, determinar A2, a projeção frontal do
ponto A (em função da sua cota), que se situa sobre fp. Tendo em conta que o hf fhs1s2e1h
plano p é duplamente projetante, as projeções da reta s têm de se situar sobre r
os traços homónimos do plano. B2 B2
Resolução: C2 C2
Determinação das projeções da face [ABCD] do cubo:
Uma vez que a reta s é uma reta de perfil, cujas projeções não verificam o
Q2
Critério de Reversibilidade, não é possível, de forma direta, determinara a pro‑
jeção horizontal do ponto A (ver exercício 1016. e respetivo relatório). Por outro
lado, também se tem que o plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano p) A2 A2
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
D2 D2
as projeções do quadrado apresentam deformação). Assim, em função do que
se expôs, é absolutamente necessário o recurso a um processo geométrico Xf (e2)
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Pro‑ r
jeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o
Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hp (o traço horizontal do plano),
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A projeção A1 A1 Ar
frontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até
ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de B1 B1
topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) Br
– os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos
do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Q1
Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal Qr
de Projeção. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p, rebatendo a
reta s. A reta s está definida por um ponto (o seu ponto de concorrência com o D1 D1
eixo X porque se trata de uma reta passante) e por uma direção, pois é dado o Dr
ângulo que a reta s faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse ângulo está C1
contido no plano p e é o ângulo que a reta s faz com hp (o traço horizontal do C1 Cr
plano p). Em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira grandeza no ângulo sr
entre a reta sr (a reta s rebatida) e hpr (o traço horizontal do plano p em rebati‑
mento). Assim, pelo ponto de concorrência dos traços do plano (que é o ponto
de concorrência da reta s com o eixo X e que é um ponto fixo, pois situa‑se
na charneira), conduziu‑se sr (a reta s rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo
de 30º. Tenha em conta que se considerou que o rebatimento se efetuou para o lado direito (no sentido dos ponteiros do relógio) e, dessa forma, a reta sr tem
de passar pelo quadrante que se situa para baixo do eixo X e à direita do plano p. Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto A, rebatendo a sua projeção
frontal e determinando Ar sobre sr – sobre sr e a partir de Ar, mediram‑se os 8 cm (o comprimento da diagonal [AC]) e determinou‑se Cr (o ponto C rebatido), sobre
sr. Em seguida, a partir de Ar e Cr efetuaram‑se os traçados necessários à construção do quadrado [ABCD], em rebatimento, em verdadeira grandeza, o que nos
permitiu determinar os restantes vértices do quadrado em rebatimento (que se identificaram de forma arbitrária, pois o enunciado é omisso). Por fim, inverteu‑se
o rebatimento do plano p e determinaram‑se as projeções de todos os vértices do quadrado [ABCD].
Construção das projeções do cubo:
Para determinar as projeções do cubo, começou‑se por se representar o plano p’, o plano que contém a outra face de perfil do sólido. O plano p’ é o plano de perfil
que dista do plano p a medida da aresta do cubo (que é, em verdadeira grandeza, a medida do lado do quadrado em rebatimento). A distância entre os dois planos
(a diferença entre as respetivas abcissas) é, pois, a medida do lado do quadrado. Assim, transportou‑se a medida (em verdadeira grandeza) do lado do quadrado
para o eixo X e desenharam‑se os traços do plano p’. Um cubo toma a forma aparente de um prisma regular, pelo que as arestas que não pertencem às faces de
perfil estão contidas em retas ortogonais aos planos das faces, pelo que são retas fronto‑horizontais. Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do
quadrado [ABCD] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas
laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta fronto‑horizontal a pas‑
sar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD]. A outra face de perfil do cubo está contida no plano p’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos
de interseção do plano p’ com as retas fronto‑horizontais que contêm cada um dos vértices da face [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido,
desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2].
Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor afasta‑
mento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD])
e as arestas [A’B’] e [A’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção
frontal. A aresta [AA’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção frontal. Já a aresta [CC’], por
conter os vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção frontal). O contorno
aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1C’1B’1A’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que
não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Os vértices D e D’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção
horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AD] e [CD] (da face [ABCD]) e as arestas [A’D’] e [C’D’] (da face [A’B’C’D’]) são
invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas faces que são visíveis em projeção horizontal. A aresta [DD’] é também invisível e, não
estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta [BB’], por conter os vértices de maior cota do sólido, é
visível em projeção horizontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).
624
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cubo (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano p’ (o plano que contém a face [A’B’C’D’] do cubo) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
1123.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto V, pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas. Em seguida representou‑se a reta r (a reta oblíqua que
contém o eixo da pirâmide) pelas suas projeções, em função dos dados. Os da‑ fhe1h
dos não nos permitiram representar mais nada, pois não temos a abcissa do r
plano de perfil que contém da base da pirâmide.
B2
r2
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide: A2
A altura de uma pirâmide é a distância do vértice da pirâmide ao plano da base,
medida ortogonalmente a este. Nesse sentido, no presente caso, a altura da Q2
pirâmide é a diferença das abcissas do vértice da pirâmide (o ponto V) e do pla‑ C 2
no da base (o plano p). Para que a pirâmide se situe no espaço do 1o Diedro, a
base da pirâmide tem de se situar à direita do vértice. Assim, representou‑se D2
o plano p (o plano que contém a base da pirâmide), pelos seus traços. Em se‑ V2
guida determinou‑se o centro da base (o ponto O), que é o ponto de interseção Xf (e2)
r
da reta r com o plano p, que teve determinação direta (trata‑se da interseção
entre uma reta não projetante com um plano duplamente projetante). Por fim
representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função das suas coorde‑ V1 A1 Ar
nadas e pertencente ao plano p – as projeções do ponto A situam‑se sobre os
Dr
traços homónimos do plano p, pois o plano p é um plano duplamente projetan‑
D1
te. Neste momento já é possível efetuar os traçados necessários à construção
da base da pirâmide. O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano p) não é
Q1 Qr
paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as proje‑
ções do quadrado apresentam deformação) – é necessário o recurso a um pro‑ B1 Br
cesso geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano C1 Cr
Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o r1
plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hp (o traço horizontal
do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A
projeção frontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp)
roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma
reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos O e A (ver exercício 1065. e respetivo relatório), o que nos permitiu determinar Or (o ponto O
rebatido) e Ar (o ponto A rebatido). Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar desenhou‑se a circunferência circunscrita ao quadrado,
em verdadeira grandeza, e construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do quadrado
em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (pois o enunciado é omisso) mas sequencial. Em seguida inverteu‑se o rebatimento (ver exercício
1065. e respetivo relatório) e determinaram‑se as duas projeções dos outros três vértices do quadrado.
Construção das projeções da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDV], cuja
projeção frontal é o polígono [B2C2D2V2]. O vértice A não integra o contorno aparente frontal – uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido,
o vértice A é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção frontal). Já as
arestas da base que convergem no vértice A (as arestas [AB] e [AD]) sendo invisíveis, estão ocultas pelas arestas [BC] e [CD] da base, que são visíveis em projeção
frontal. A aresta lateral [CV] é visível (em projeção frontal), pois o ponto C é o vértice de maior afastamento do sólido. O contorno aparente horizontal é a linha
fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1]. O vértice D não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de
menor cota do sólido, o vértice D é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, a aresta lateral [DV] é invisível (em
projeção horizontal). Já as arestas da base que convergem no vértice D (as arestas [AD] e [CD]) sendo invisíveis, estão ocultas pelas arestas [AB] e [BC] da base,
que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [BV] é visível (em projeção horizontal), pois o ponto B é o vértice de maior cota do sólido.
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados (se bem que foram determinado durante a reso‑
lução), representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em
rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois
ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da construção do quadrado) ou são linhas de chamada.
625
SOLUÇÕES
1124. he1s1s2hf hf
Dados: r
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços, bem C2
como o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função dos
dados. Tendo em conta que o plano p é duplamente projetante, as projeções
do ponto A situam‑se sobre os traços homónimos do plano. O ponto A, porque
D2
tem cota nula, é um ponto do traço horizontal do plano p (hp). C2
Resolução: B2
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma: D2
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano p) não é paralelo a nenhum dos r2
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza A2
B2
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresen‑
tam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção e
identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Ho‑
rizontal de Projeção, a charneira é hp (o traço horizontal do plano), que roda so‑ Xf A2(e2)
r D1
bre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A projeção frontal da char‑ Dr
neira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo
que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os
planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos man‑ D1
têm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, ArA1
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Proje‑ A1
ção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em se‑ Cr C 1 r1
guida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A – o ponto A é um ponto da charneira,
pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio), pelo que se tem imediatamente C1
Ar ≡ A1. Nesta situação, é dado o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Hori‑
Br B 1
zontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que o lado
[AB] faz com hp, que não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das sr B1
suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano p) não é paralelo a
nenhum dos planos de projeção (à semelhança do triângulo, também as duas
projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento,
esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta suporte de [AB] (em rebatimento) e hpr. Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se uma reta (a
reta suporte do lado [AB]) fazendo, com hpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o ponto B terá cota superior a A (e afastamento positivo, para que se situe
no 1o Diedro). Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Sobre
a reta suporte do lado [AB] em rebatimento, mediram‑se os 4,5 cm (a medida do lado do quadrado) em verdadeira grandeza, a partir de Ar, e obteve‑se Br (o ponto B
rebatido). A partir de Ar e de Br, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono
(Cr e Dr), em rebatimento. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1067. e respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos vértices do quadrado.
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano p’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano p’ é o plano paralelo ao
plano p que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano p, garantindo, ainda, que a base [ABCD] é a base mais à esquerda do sólido. A partir dos dados do enunciado
foi agora possível representar o ponto A’ pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Tendo em conta que o plano p’ é duplamente projetante, as
projeções do ponto A’ situam‑se sobre os traços homónimos do plano. A partir das projeções do ponto A’ foi possível desenhar as projeções da reta r – a reta r é a
reta suporte da aresta lateral [AA’] do prisma. Trata‑se de um prisma oblíquo – as suas arestas laterais estão contidas em retas paralelas à reta r (que não são or‑
togonais aos planos das bases). Assim, pelas projeções de cada um dos outros três vértices do quadrado [ABCD] conduziram‑se as projeções homónimas da reta
suporte da respetiva aresta lateral, que é paralela à reta r. Note que não se identificaram as retas suporte dessas arestas laterais, para evitar uma grande densida‑
de gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta paralela à reta r a passar por cada um dos outros três vértices
do quadrado [ABCD]. A base do prisma que está contida no plano p’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os vértices B’, C’ e D’ são os pontos de interseção do plano p’ com as
retas paralelas à reta r que contêm cada uma das respetivas arestas laterais do prisma. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os
seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal,
existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Os vértices D e D’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo
que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AD] e [CD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’D’] e
[C’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral
[DD’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção frontal. Já a aresta lateral [BB’], por conter os
vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é
o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’
são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas
[AD] e [AB] (da base [ABCD]) e as arestas [A’D’] e [A’B’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases
que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [AA’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em
projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta r) ou são linhas de
chamada. Os traços do plano p’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
626
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1125.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas
projeções, em função das suas coordenadas. O ponto O,
porque pertence ao b1/3, tem coordenadas iguais e pro‑
jeções simétricas em relação ao eixo X. Em seguida fhe1h r2
r
representou‑se a reta r (a reta oblíqua que contém o V2
eixo da pirâmide) pelas suas projeções, em função dos D2
dados. Por fim, representou‑se o plano p (o plano de
C2
perfil que contém a base da pirâmide) pelos seus traços.
Tendo em conta que o plano p é duplamente projetante,
os traços do plano p contêm as projeções homónimas E2
do ponto O. O2
B2
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
F2
O plano que contém o hexágono [ABCDEF] (o plano p)
não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo A2
que o hexágono não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as proje‑
ções do hexágono apresentam deformação) – é ne‑ Xf (e2)
cessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. r
Br B1
Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Ho‑
rizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do re‑ Cr C1
batimento. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal
de Projeção, a charneira é hp (o traço horizontal do pla‑ Ar A1
no), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente O1
Or
hp ≡ e1 ≡ hpr. A projeção frontal da charneira é um ponto
D1
no eixo X. O traço frontal do plano (fp) roda até ao eixo X, Dr
pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do rebatimen‑
to é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais F1
à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos Fr
mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento Er E1
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção),
V1 r1
projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do
ponto O (ver exercício 1065. e respetivo relatório), o que
nos permitiu determinar Or (o ponto O rebatido). O hexágono regular é a única figura cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve. Assim, com
o compasso, fazendo centro em Or e com 3,5 cm de raio (o raio da circunferência, que é igual ao lado da figura) desenhou‑se a circunferência circunscrita ao
hexágono, em verdadeira grandeza, e construiu‑se o hexágono em verdadeira grandeza (em rebatimento). Para tal há que desenhar o diâmetro inicial, a partir
do qual se processa a construção da figura. Dois dos lados do hexágono fazem ângulos de 45º com os planos de projeção, ou seja, fazem ângulos de 45º com os
traços do plano p, o que se verifica também em rebatimento. Assim, em rebatimento, dois dos lados do hexágono têm de fazer ângulos de 45º com fpr e com hpr. o
Tendo em conta que, na construção de um hexágono, dois dos lados da figura ficam paralelos ao diâmetro inicial (ver exercício 610. e respetivo relatório), há que
desenhar um diâmetro (o diâmetro inicial) fazendo, em projeção frontal, um ângulo de 45º com os traços do plano em rebatimento. Assim, por Or conduziu‑se
um diâmetro (o diâmetro inicial) fazendo, com fpr e com hpr, ângulos de 45º. Note que, das duas hipóteses possíveis para marcar esse ângulo, a situação que a
solução apresenta é aquela que garante, em simultâneo, que o lado [AB] faz ângulos de 45º com os traços do plano e que B é o vértice de menor afastamento do
polígono, sendo ainda que A tem cota inferior a B. A construção do hexágono em verdadeira grandeza permitiu‑nos determinar todos os vértices do hexágono em
rebatimento (que foram identificados de forma sequencial). Em seguida inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1065. e respetivo relatório) e determinaram‑se
as duas projeções de todos os vértices do hexágono.
Construção das projeções da pirâmide:
A altura de uma pirâmide é a distância do vértice da pirâmide ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Nesse sentido, no presente caso, a altura da
pirâmide é a diferença das abcissas do vértice da pirâmide (o ponto V) e do plano da base (o plano p). O vértice da pirâmide é um ponto da reta r (a reta r contém
o eixo da pirâmide). Por outro lado, para que a pirâmide se situe no espaço do 1o Diedro, o vértice da pirâmide tem de se situar à direita do plano da base. Assim,
o ponto V (o vértice da pirâmide) é o ponto da reta r cuja abcissa é 9 cm (a altura da pirâmide) inferior à abcissa do plano p. Nesse sentido, determinaram‑se as
projeções do ponto V (o vértice da pirâmide). A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno apa‑
rente horizontal é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1V1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram
o contorno aparente – os vértices A e F, que são invisíveis (por serem os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem.
Assim sendo, as arestas [AB], [AF] e [EF] (da base) e as arestas laterais [AV] e [FV], são invisíveis em projeção horizontal. No entanto, as arestas [AB], [AF] e [EF]
(da base) estão ocultas, em projeção horizontal, por arestas da base que são visíveis em projeção horizontal. Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar (em projeção
horizontal) são as das arestas laterais [AV] e [FV]. Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis (em projeção horizontal), pois os vértices C e D são os vértices de
maior cota do sólido. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVDEF], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2D2E2F2]. Em projeção frontal, existem dois
vértices que não integram o contorno aparente – os vértices B e C, que são invisíveis (por serem os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as
arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base) e as arestas laterais [BV] e [CV], são invisíveis em projeção frontal. No entanto,
as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base) estão ocultas, em projeção frontal, por arestas da base que são visíveis em projeção frontal. Nesse sentido, as invisibilidades a
assinalar (em projeção frontal) são as das arestas laterais [BV] e [CV]. Já as arestas laterais [EV] e [FV] são visíveis (em projeção frontal), pois os vértices E e F são
os vértices de maior afastamento do sólido.
627
SOLUÇÕES
Traçado:
A reta r representou‑se a médio, pois integra os dados. Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados (se bem que foram determinados durante a reso‑
lução), representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em
rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representam‑se a leve, pois
ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da construção do hexágono) ou são linhas de chamada.
1126.
Dados:
Tendo em conta que a circunferência circunscrita ao pentágo‑
no é tangente aos dois planos de projeção (como o enunciado
refere expressamente), e uma vez que a circunferência tem 4
cm de raio, o ponto O (o seu centro) tem necessariamente 4
cm de afastamento e 4 cm de cota. Assim, em primeiro lugar fhe1h
r
representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em função das A2
suas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano p (o pla‑
no de perfil que contém a base da pirâmide) pelos seus traços.
Tendo em conta que o plano p é duplamente projetante, os tra‑
ços do plano p contêm as projeções homónimas do ponto O. B2E2
(f)
Resolução: V2
Determinação das projeções da base da pirâmide: g2 O2
O plano que contém o pentágono [ABCDE] (o plano p) não é pa‑
ralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o pentágono
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam de‑ C2D2
formação) – é necessário o recurso a um processo geométrico (e2)
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p para o Plano Ho‑ Xf E1
r Er
rizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimen‑ D1
to. Rebatendo o plano p para o Plano Horizontal de Projeção, a Dr
charneira é hp (o traço horizontal do plano), que roda sobre si
próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr. A projeção fron‑ g1 A1O1
tal da charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano Ar
V1 Or
(fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira do
rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais
à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm
C1 C
os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do r
rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (para‑
B1 Br
lelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se
o rebatimento do ponto O (ver exercício 1065. e respetivo rela‑
tório), o que nos permitiu determinar Or (o ponto O rebatido). Em
seguida, com o compasso, fazendo centro em Or e com 4 cm
de raio (o raio da circunferência), desenhou‑se a circunferência
circunscrita ao pentágono, em verdadeira grandeza – note que a circunferência é simultaneamente tangente a fpr e a hpr. Tendo em conta que uma das faces da
pirâmide está contida num plano projetante frontal, conclui‑se imediatamente que um dos lados do pentágono tem de ser de topo. Por outro lado, é referido,
no enunciado, que essa face (que está contida num plano projetante frontal) é a face inferior da pirâmide, pelo que essa face tem de conter vértices de menor
cota do sólido. Nesse sentido é possível inferir que o lado de topo do pentágono terá de ser o lado que contém os seus vértices de menor cota (os vértices do
pentágono que, em rebatimento, estão mais próximos de hpr). Estes raciocínios possibilitaram‑nos perceber a posição do pentágono em rebatimento e, assim,
efetuar os traçados necessários à sua construção (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do pentágono, em rebatimento, que
foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Por fim, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1065. e respetivo relatório) e
determinaram‑se as projeções de todos os vértices do polígono.
Construção das projeções da pirâmide:
Não nos é dada qualquer informação sobre a altura da pirâmide (nem qualquer outra informação métrica), pelo que, de uma forma direta, não nos é possível
determinar as projeções do seu vértice (o ponto V). No entanto, sabe‑se que o eixo da pirâmide está contido numa reta ortogonal ao plano p (o plano que con‑
tém a base do sólido) e que passa pelo centro da sua base (o ponto O) – essa reta é, necessariamente, uma reta fronto‑horizontal. Assim, conduziram‑se, pelas
projeções do ponto O, as projeções de uma reta g, fronto‑horizontal – a reta g é a reta suporte do eixo da pirâmide. O ponto V (o vértice da pirâmide) é um ponto
da reta g. Entretanto, deu‑se utilidade a outra informação dada no enunciado – a que se refere ao facto de que a face inferior da pirâmide está contida num plano
projetante frontal. Essa face é a face que contém os vértices C e D do pentágono (a face lateral [CDV]). Nesse sentido, representou‑se esse plano projetante frontal
(o plano q) pelo seu traço frontal. Uma vez que o plano q é um plano projetante frontal, o seu traço frontal (fq) passa necessariamente pelas projeções frontais de C
e D, ou seja, passa por C2 ≡ D2. O diedro que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Tendo em conta que se omitiu a representação do traço horizontal do plano q, o seu traço frontal foi identificado entre parêntesis (à semelhança do que acontece
com os planos frontais e os planos horizontais). O plano q contém a face lateral [CDV] da pirâmide, pelo que o plano q contém necessariamente o ponto V (o vérti‑
ce da pirâmide). Nesse sentido, o ponto V é o ponto de interseção do plano q com a reta g – este raciocínio permitiu‑nos determinar as duas projeções do ponto V.
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABVE],
628
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1V1E1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices C e D, que
são invisíveis (por serem os vértices de menor cota do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [BC], [CD] e [DE] (da
base) e as arestas laterais [CV] e [DV], são invisíveis em projeção horizontal. No entanto, as arestas [BC], [CD] e [DE] (da base) estão ocultas, em projeção horizontal,
por arestas da base que são visíveis em projeção horizontal. Nesse sentido, as invisibilidades a assinalar (em projeção horizontal) são as das arestas laterais [CV] e
[DV]. Já a aresta lateral [AV] é visível (em projeção horizontal), pois o vértice A é o vértice de maior cota do sólido. O contorno aparente frontal é a linha fechada
[ABCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices D e E, que
são invisíveis (por serem os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim sendo, as arestas [CD], [DE]
e [AE] (da base) e as arestas laterais [DV] e [EV], são invisíveis em projeção frontal. No entanto, todas estas arestas estão ocultas por arestas do sólido que são
visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, não há qualquer invisibilidade a assinalar. Já a aresta lateral [BV] é visível (em projeção frontal), pois o
vértice B é o vértice de maior afastamento do sólido.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da construção do pentágono)
ou são linhas de chamada.
1127.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano g (o plano que contém a base [ABCD] do prisma),
pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano g faz com o Plano Horizontal
de Projeção corresponde ao ângulo que o seu traço frontal (fg) faz com o eixo X. Em seguida
representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao
plano. O ponto A pertence ao plano, pelo que a sua projeção frontal (A2) se situa o traço
frontal do plano (fg), pois o plano g é um plano projetante frontal.
(f)
B2
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma: A2
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano g) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos pla‑ f
B2
nos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação) – é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano g para o C2 A2
Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o pla‑
D2
no q para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hg (o traço horizontal do plano), que
roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hg ≡ e1 ≡ hgr. A projeção frontal da charneira
(e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fg) roda até ao eixo X, pelo que se tem
C2
fgr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à D2
charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao
longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (e2)
(paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Xf
Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A (ver exercício 1062. r
e respetivo relatório), o que nos permitiu determinar Ar (o ponto A rebatido). Nesta situa‑ Ar A1 A1
ção, é dado o ângulo que a diagonal [AC] faz com o traço horizontal do plano g (hg) – esse
D1 D1
ângulo está contido no plano g e não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das
suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano g) não é paralelo a nenhum dos Dr
planos de projeção (à semelhança do quadrado, também as duas projeções do ângulo apre‑
sentam deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira gran‑
deza no ângulo entre a reta suporte de [AC] (em rebatimento) e hgr. Assim, por Ar (o ponto A Br
rebatido) conduziu‑se uma reta (a reta suporte do lado [AC]) fazendo, com hgr, um ângulo B1 B1
de 30º e garantindo‑se, ainda, que o ponto C terá cota inferior a A e, simultaneamente, afas‑ C1 Cr C1
tamento superior a A. Note que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a
he1h
partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. Sobre a reta r
suporte da diagonal [AC], em rebatimento, mediram‑se os 6 cm (a medida da diagonal) em
verdadeira grandeza, a partir de Ar, e obteve‑se Cr (o ponto C rebatido). A partir de Ar e de Cr,
construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento (a partir de dois vértices
opostos), o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono (Br e Dr), em
rebatimento. Estes dois vértices foram identificados de forma arbitrária, pois o enunciado é
omisso. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062. e respetivo relatório) e
determinaram‑se as projeções dos vértices do quadrado.
629
SOLUÇÕES
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano g’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano g’ é o plano paralelo
ao plano g que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano g, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano g’ é outro plano
projetante frontal (outro plano de topo) e está representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à se‑
melhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (fg’). O prisma é regular, pelo que as suas arestas
laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano g), que são retas frontais (de frente) cujas projeções frontais são perpendiculares ao traço
frontal do plano g (fg). Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da
respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os
raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta frontal (de frente) ortogonal ao plano g a passar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD].
A base do prisma que está contida no plano g’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano g’ com as retas suporte de cada
uma das arestas laterais do prisma. Tenha em consideração que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projeção horizontal, têm de ser necessariamente paralelos
aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno
aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2C’2B’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram
o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal),
bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [A’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis
(em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [AA’] é também invisível e, não estando
oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção frontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido,
é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’D’A’],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1C’1D’1A’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vér‑
tices D e B’. O vértice D é o vértice de menor cota do prisma, pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse
sentido, as arestas [AD] e [CD] (da base [ABCD]) e a aresta lateral [DD’] são invisíveis (em projeção horizontal). O vértice B’ é o vértice de maior cota do prisma,
pelo que é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) e a aresta lateral
[BB’] são visíveis em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano g, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. O traço
frontal do plano g’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representou‑se a leve, pois trata‑se também de um traçado auxiliar.
1128.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano d, pelos seus traços, em fun‑
ção dos dados. O diedro que o plano d faz com o Plano Frontal de Projeção
corresponde ao ângulo que o seu traço horizontal (hd) faz com o eixo X.
fe2f
Em seguida representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, pertencente r
ao plano d, também em função dos dados. O ponto A pertence ao plano d, Dr D2
pelo que a sua projeção horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do
plano (hd), pois o plano d é um plano projetante horizontal. O ponto A é um
ponto do traço frontal do plano (hd), pois tem afastamento nulo (situa‑se no
Cr C2
SPFS). O ponto A é o ponto do traço frontal do plano (fd) que tem 2,5 cm de
cota. Por outro lado, o ponto B situa‑se no SPHA, pelo que o ponto B é ne‑ Qr V2
cessariamente um ponto do traço horizontal do plano (hd) – o ponto B é um Q2
ponto do traço horizontal do plano (hd) com afastamento positivo. Tendo em
conta que o lado [AB] do quadrado tem as suas projeções paralelas entre ArA2
si, e que a direção da projeção horizontal do lado [AB] se situa sobre o traço
horizontal do plano (hd), conduziu‑se, por A2 (a projeção frontal do ponto A)
uma paralela a hd – o ponto de interseção dessa paralela com o eixo X é B2 A1(e1)
(a projeção frontal do ponto B). A projeção horizontal do ponto B (B1) situa Xh Br B2
r D1
‑se no traço horizontal do plano (hd).
Q1
B1
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide: C1
O plano que contém o quadrado (o plano d) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira gran‑ h
deza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado
apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geomé‑
trico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano d para o Plano Frontal de
Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano d
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fd (o traço frontal do plano), V1
630
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fd ≡ e2 ≡ fdr. A projeção horizontal da charneira (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hd) roda
até ao eixo X, pelo que se tem hdr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível)
– os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Hori‑
zontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e B (ver exercício
1070. e respetivo relatório) e construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono,
em rebatimento. Salienta‑se que o ponto A é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – nesse sentido tem‑se imediatamente
Ar ≡ A2. Note que, em rebatimento, também se determinou o centro do quadrado, o ponto O. Em seguida, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1070. e respe‑
tivo relatório) e determinaram‑se as projeções dos restantes dois vértices do quadrado, bem como do seu centro (o ponto O).
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano d), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas pro‑
jeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano d – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal ao
plano d, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a hd (o traço horizontal do plano d). A altura da pirâmide
é a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento do segmento de
reta [OV]), que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, a partir de O1
(a projeção horizontal do ponto O), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) mediram‑se os 7 cm (a altura da pirâmide), obtendo‑se V1 (a projeção horizontal
do vértice da pirâmide). Note que se garantiu que a pirâmide se situa no espaço do 1o Diedro, pois o vértice tem afastamento positivo. V2 (a projeção frontal do
vértice) está sobre h2 (a projeção frontal da reta h), pois V é um ponto da reta h. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCDV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2D2V2]. Todos os vértices da pirâmide
integram o contorno aparente frontal. No entanto, a aresta [AD] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – a face lateral [ADV] e a base. Nesse sentido, a
aresta [AD] é invisível em projeção frontal. Já as arestas laterais [BV] e [CV] são visíveis em projeção frontal, pois situam‑se na parte visível do sólido em projeção
frontal (trata‑se de arestas que separam faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ADCV], cuja projeção horizontal
é o polígono [A1D1C1V1]. O vértice B não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice B é invisível
(em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, a aresta lateral [BV] é invisível (em projeção horizontal). Já as arestas da base
que convergem no vértice B (as arestas [AB] e [BC]) sendo invisíveis (em projeção horizontal), estão ocultas por arestas da base que são visíveis em projeção
horizontal. A aresta lateral [DV] é visível, em projeção horizontal, pois o vértice D é o vértice de maior cota do sólido.
Traçado:
Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas de
chamada.
1129.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano a, pelos seus traços, em função YZ
dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de Projeção corres‑ fe2f
r
ponde ao ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz como eixo X. Em seguida C2 Cr
representou‑se o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano a, tam‑
bém em função dos dados. O ponto A pertence ao plano a, pelo que a sua pro‑
jeção horizontal (A1) se situa sobre o traço horizontal do plano (ha), pois o plano
D2 Dr
a é um plano projetante horizontal. O ponto A é um ponto do traço horizontal
do plano (fa), pois tem cota nula. h2 V2 O2
Or
BrB2
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo a nenhum dos V1
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira gran‑
Xh A2A0 (e1)B1 Ar
deza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado r
apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano a para o Plano Frontal de Proje‑ C1
ção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o O1
Plano Frontal de Projeção, a charneira é fa (o traço frontal do plano), que roda
A1
sobre si próprio – tem‑se imediatamente fa ≡ e2 ≡ far. A projeção horizontal h1
da charneira (e1) é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (ha) roda
até ao eixo X, pelo que se tem har ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta
D1
vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de h
nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano
631
SOLUÇÕES
Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto A (ver exercício
1070. e respetivo relatório). O ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com ha (o traço horizontal do plano a) não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma
das suas projeções. Esse ângulo está contido no plano a – uma vez que o plano a não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, à semelhança do próprio
quadrado, também esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções. Em rebatimento, tudo o que está contido no plano está
em verdadeira grandeza, pelo que, a partir de Ar, é possível medir, em verdadeira grandeza, o ângulo que o lado [AB] faz com ha – é o ângulo que o segmento
[ArBr] faz com har. Este procedimento permitiu‑nos desenhar a reta suporte do lado [AB] do quadrado, em rebatimento. Tendo em conta que o vértice B tem
afastamento nulo, o vértice B é um ponto do traço frontal do plano (fa). Assim Br é o ponto de interseção da reta suporte do lado [AB] (em rebatimento), com far.
A partir de Ar e de Br, construiu‑se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, a partir de dois vértices consecutivos, o que nos permitiu determinar os
outros dois vértices do polígono, em rebatimento (ver exercício 1070. e respetivo relatório). Note que se determinou, também, o ponto Or (o centro do quadrado
em rebatimento), por causa da utilidade desse ponto na sequência do exercício. Em seguida inverteu‑se o rebatimento e determinaram‑se as projeções dos
outros três vértices do quadrado (bem como do ponto O).
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano a), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas pro‑
jeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano a – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal
ao plano a, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a ha (o traço horizontal do plano a). Tendo em conta
que o vértice da pirâmide tem afastamento nulo, o vértice da pirâmide (o ponto V) é imediatamente o traço frontal da reta h, o que se determinou de forma direta.
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCV], cuja
projeção frontal é o polígono [A2B2C2V2]. Em projeção frontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente frontal – o vértice D. Tendo em conta
que se trata, precisamente, do vértice de maior afastamento do sólido, o vértice D é visível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que nele convergem
– as arestas [AD] e [CD] (da base) e a aresta lateral [DV]. Por outro lado, a aresta [BV] separa duas faces invisíveis em projeção frontal – as faces laterais [ABV] e
[BCV]. Nesse sentido, a aresta lateral [BV] é invisível em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDV], cuja projeção horizontal é o
polígono [B1C1D1V1]. O vértice A não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível (em
projeção horizontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] da base são invisíveis, mas estão ocultas por arestas da base
que são visíveis em projeção horizontal. Já a aresta lateral [AV] é efetivamente invisível (em projeção horizontal), pois não está oculta por nenhuma aresta do só‑
lido que seja visível em projeção horizontal. Pelo seu lado, a aresta lateral [CV] é visível, em projeção horizontal, pois o vértice C é o vértice de maior cota do sólido.
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas de
chamada.
1130.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto Q, pelas suas projeções, em função das suas coordenadas. Em seguida representou‑se plano que contém a base
inferior do sólido (o plano a), pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Horizontal de Projeção corresponde ao ângulo que
o seu traço frontal (fa) faz como eixo X. O traço frontal do plano a (fa) passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano a é um plano projetante frontal.
Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCDE] do prisma:
O plano que contém o pentágono [ABCDE] (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano a para o Plano Horizontal de Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano
Horizontal de Projeção, a charneira é ha (o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente ha ≡ e1 ≡ har. A projeção frontal da char‑
neira (e2) é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fa) roda até ao eixo X, pelo que se tem far ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que
os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em se‑
guida, efetuou‑se o rebatimento do ponto Q (ver exercício 1062. e respetivo relatório), o que nos permitiu determinar Qr (o ponto Q rebatido). Em seguida, com
o compasso, fazendo centro em Qr e com 3,5 cm de raio, desenhou‑se, em rebatimento, a circunferência circunscrita ao pentágono. Tendo em conta que uma
das faces do prisma está contida num plano projetante frontal, conclui‑se imediatamente que um dos lados do pentágono tem de ser de topo. Por outro lado, é
referido, no enunciado, que essa face (que está contida num plano projetante frontal) é uma das faces invisíveis em projeção horizontal, pelo que essa face tem
de conter vértices de menor cota do sólido. Nesse sentido é possível inferir que o lado de topo do pentágono terá de ser o lado que contém os seus vértices de
menor cota (os vértices do pentágono que, em rebatimento, estão mais próximos de hpr). Estes raciocínios possibilitaram‑nos perceber a posição do pentágono
em rebatimento e, assim, efetuar os traçados necessários à sua construção (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do pentágono,
em rebatimento, que foram identificados de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Por fim, inverteu‑se o rebatimento (ver exercício 1062. e
respetivo relatório) e determinaram‑se as projeções de todos os vértices do polígono.
632
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou‑se por se representar o plano q, o plano que contém a base [A’B’C’D’E’] do prisma. Tendo em conta que as
faces laterais do prisma são quadrados, a distância entre os dois planos é igual à medida do lado do pentágono. Assim, o plano q é o plano paralelo ao plano a
que dista do plano a a medida do lado do pentágono – transportou‑se a medida (em verdadeira grandeza) do lado do pentágono e desenhou‑se o traço frontal
do plano q, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano q é outro plano projetante frontal (outro plano de topo) e está
representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos
horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (fq). O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da
base (o plano a), que são retas frontais (de frente) cujas projeções frontais são perpendiculares ao traço frontal do plano a (fa). Assim, pelas projeções de cada
um dos seis vértices do pentágono [ABCDE] conduziram‑se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram
as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver
uma reta frontal (de frente) ortogonal ao plano a a passar por cada um dos vértices do pentágono [ABCDE]. A base do prisma que está contida no plano q é o
pentágono [A’B’C’D’E’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano q com as retas suporte de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em
conta que os lados do pentágono [A’B’C’D’E’], em projeção horizontal, têm de ser necessariamente paralelos aos lados correspondentes do pentágono [ABCDE].
A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AEDD’E’A’],
cuja projeção frontal é o polígono [A2E2D2D’2E’2A’2]. Em projeção frontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B,
B’, C e C’. Esses vértices são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles
convergem. Assim, as arestas [AB], [BC] e [CD] (da base [ABCDE]) e as arestas [A’B’], [B’C’] e [C’D’] (da base [A’B’C’D’E’]) são invisíveis (em projeção frontal),
mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. As arestas laterais [BB’] e [CC’] também são invisíveis, mas estão também
ocultas por arestas do sólido que são visíveis em projeção frontal. Já a aresta lateral [EE’], por ter extremos nos vértices de maior afastamento do sólido, é
visível em projeção frontal. Nesse sentido, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[ABB’C’D’E’E], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1B’1C’1D’1E’1E1]. Em projeção horizontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente
horizontal – os vértices A’, C e D. O vértice A é o vértice de maior cota do prisma, pelo que é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele
convergem. Nesse sentido, as arestas [A’E’] e [A’B’] (da base [A’B’C’D’E’]) e a aresta lateral [AA’] são visíveis (em projeção horizontal). Os vértices C e D são os
vértices de menor cota do prisma, pelo que são invisíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [BC], [CD]
e [DE] (da base [ABCDE]) e as arestas laterais [CC’] e [DD’] são invisíveis em projeção horizontal.
Traçado:
Os traços do plano q, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
O traço frontal do plano a (o plano que contém a base [A’B’C’D’E’]) representou‑se a leve, pois é auxiliar.
YZ
A2 (f)
E2B2
(f)
f
D2C2
A2
B2E2
Q2
C2D2
Xf (e2)
r
Br B1 B1
Cr C1 C1
Q1
Ar Qr A1 A1
Dr
D1 D1
Er E1 E1
he1h
r
633
SOLUÇÕES
1131.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o plano de perfil p, pelos seus traços,
bem como os pontos A e B, pelas respetivas projeções, pertencentes ao
plano, em função dos dados. Tendo em conta que o plano p é duplamen‑
te projetante, as projeções dos dois pontos situam‑se sobre os traços
homónimos do plano.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cubo (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o ob‑
jetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Os
traços do plano p’ (o plano que contém a face [A’B’C’D’] do cubo) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
634
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1132.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O pelas
YZfe2f
suas projeções, em função das suas coordenadas. Em v2 r vr
seguida representou‑se o plano d, pelos seus traços, Dr
C2 D2 Cr
em função dos dados. O plano d é um plano projetante
horizontal, pelo que o seu traço horizontal (hd) passa
pela projeção horizontal do ponto O (O1). Os dados
permitiram‑nos, ainda desenhar as projeções da reta v
(a reta vertical que passa pelo ponto O) e determinar h2 O2 V2 Or
as projeções do ponto A. A reta v é uma reta proje‑
tante horizontal, pelo que a sua projeção horizontal é B2 E2
um único ponto, facto que se assinalou entre parênte‑ Er Br
sis. O ponto A é um ponto da reta v, pelo que se tem
A1 ≡ (v1) ≡ B1 (pontos situados na mesma reta pro‑
jetante horizontal têm as suas projeções horizontais (e1)
coincidentes). O ponto A é, na prática, o traço horizon‑ Xh A2O0 Ar
r
tal da reta v, pois o ponto A tem cota nula (está contido
no Plano Horizontal de Projeção). E1
D1
Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o pentágono (o plano d) não é pa‑
O1(v1)A1
ralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em C1
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do pentágono apresentam deformação) – é necessário B1
o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑
‑se pelo rebatimento do plano d para o Plano Frontal de h
Projeção e identificou‑se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano d para o Plano Frontal de Projeção, a V1
charneira é fd (o traço frontal do plano), que roda sobre
si próprio – tem‑se imediatamente fd ≡ e2 ≡ fdr. A pro‑ h1
jeção horizontal da charneira (e1) é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (hd) roda até ao eixo X,
pelo que se tem hdr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os
arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento dos pontos A e O (ver exercício 1071. e respetivo relatório). Com o compasso, fazendo centro em Or
e com raio até Ar, desenhou‑se, em rebatimento, a circunferência em que o pentágono se inscreve e efetuaram‑se os traçados necessários à construção do
pentágono em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono (em rebatimento). Por fim, inverteu‑se o
rebatimento do plano p (ver exercício 1071. e respetivo relatório), o que nos permitiu determinar as projeções dos outros quatro vértices do pentágono.
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano d), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas pro‑
jeções do ponto O conduziram‑se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano d – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal ao
plano d, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a hd (o traço horizontal do plano d). A altura da pirâmide
é a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento do segmento de
reta [OV]), que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção. Assim, a partir de O1
(a projeção horizontal do ponto O), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) mediram‑se os 8 cm (a altura da pirâmide), obtendo‑se V1 (a projeção horizontal do
vértice da pirâmide). Note que se garantiu que a pirâmide se situa no espaço do 1o Diedro, pois o vértice tem afastamento positivo. V2 (a projeção frontal do vértice)
está sobre h2 (a projeção frontal da reta h), pois V é um ponto da reta h. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam‑se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCDV], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2D2V2]. O vértice E não integra o contorno aparente
frontal – uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice E é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles
convergem. Assim, a aresta lateral [EV] é invisível (em projeção frontal), tal como as arestas [DE] e [AE] da base. Já as arestas laterais [BV] e [CV] são visíveis, em
projeção frontal, pois os vértices B e C são os vértices de maior afastamento da base (as arestas laterais [BV] e [CV] situam‑se na superfície do sólido que é visível
em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1E1V1]. O vértice A não integra o
contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas
que neles convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção horizontal). Já as arestas da base que convergem no vértice A (as arestas [AB] e [AE])
sendo invisíveis (em projeção horizontal), estão ocultas por arestas da base que são visíveis em projeção horizontal. As arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis,
em projeção horizontal, pois os vértices C e D são os vértices de maior cota do sólido.
Traçado:
Os traços do plano d, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representa‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e das retas h e v) ou são
linhas de chamada.
635
SOLUÇÕES
1133.
Dados:
Em primeiro lugar representou‑se o ponto O, pelas suas projeções, em YZ
função das suas coordenadas. Em seguida representou‑se o plano p,
pelos seus traços, em função dos dados. Uma vez que o plano p é du‑ fh fhe1h
plamente projetante, os seus traços passam pelas projeções homóni‑ r
mas do ponto O. Os dados permitiram‑nos, ainda, desenhar as proje‑
ções da reta g, a reta suporte da aresta lateral [AA’] do prisma – a reta g B2 B2
é uma reta fronto‑horizontal com 2 cm de afastamento e 8 cm de cota.
g2 A2 A2
Resolução: O2 O2
Determinação das projeções da base [ABCDE] do prisma:
C2
Em primeiro lugar determinaram‑se as projeções do ponto A, o pon‑ C2
to de interseção da reta g com o plano p – as projeções do ponto A E2 E2
tiveram determinação direta, pois o plano p é um plano duplamente
projetante. O plano que contém o pentágono [ABCDE] (o plano p) não D2
D2
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o pentágono
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam deformação)
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se (e2)O0
pelo rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção e Xf
r
identificou‑se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para E1 E1 Er
o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é hp (o traço horizontal do Ar
plano), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente hp ≡ e1 ≡ hpr.
g 1 A1 A 1
A projeção frontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal
O1 O1
do plano (fp) roda até ao eixo X, pelo que se tem fpr ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à D1 Dr Or
D1
charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus B1 Br
B1
afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, por‑
que estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de C1 C1 Cr
Projeção), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos dois
pontos (os pontos A e O), o que nos permitiu determinar Ar e Or (ver
exercício 1065. e respetivo relatório). Com o compasso, fez‑se centro
em Or e com raio até Ar, desenhou‑se, em verdadeira grandeza, a circunferência circunscrita ao pentágono (em rebatimento). Em seguida, construiu‑se o pen‑
tágono em verdadeira grandeza (em rebatimento), o que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono (em rebatimento), que foram identificados
de forma arbitrária (o enunciado é omisso) mas sequencial. Por fim, inverteu‑se o rebatimento do plano p (ver exercício 1065. e respetivo relatório), o que nos
permitiu determinar as projeções dos outros quatro vértices do pentágono.
Traçado:
Os traços do plano p, apesar de integrarem os dados, representaram‑se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou‑se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representam‑se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou‑se a leve, pois trata‑se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representam‑se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano p’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representaram‑se a leve, pois são auxiliares.
636
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
12
I N T E R S E Ç ÃO DE RETA DE PERFIL COM PLANOS
1134.
A abordagem diferenciada das situações de interseções de retas de perfil com planos justifica‑se pela especificidade da resolução dessas situações. De facto,
embora se mantendo os métodos de resolução estudados ao nível das interseções de retas com planos, nas interseções de retas de perfil com planos, é a
resolução em si que apresenta uma especificidade própria e que justifica uma abordagem diferenciada.
1135.
A afirmação é verdadeira. De facto, não existe nenhuma diferença, entre termos de raciocínios, dos problemas de interseções entre retas e planos envolvendo
retas de perfil, quer se trate da interseção entre uma reta de perfil e um plano projetante ou uma interseção entre uma reta de perfil e um plano não projetante.
No entanto, devido à posição da reta de perfil no referencial e, em função dessa posição, devido ao facto de as projeções da reta de perfil não verificarem o Critério
de Reversibilidade, todos os problemas de interseções entre retas e planos envolvendo retas de perfil necessitam do recurso aos processos geométricos
auxiliares para a determinação efetiva do ponto de interseção entre a reta e o plano, pelo que, tal como é dito na afirmação, é na resolução em si que reside a
diferença e não nos raciocínios.
1136.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o plano
n, pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano n (o ponto I), que é o ponto que pertence simultaneamente
à reta p e ao plano n. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se
situar sobre fn (o traço frontal do plano n). Isto garante‑nos que o ponto I pertence ao plano n. Para que o ponto I
pertença à reta p, a sua projeção frontal (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta p (p2). A projeção frontal
do ponto I é, assim, o ponto de interseção de p2 (a projeção frontal da reta p) com fn (o traço frontal do plano n).
Já garantimos que o ponto I pertence ao plano n (qualquer que seja a sua projeção horizontal, o ponto I pertence
necessariamente ao plano n), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções da
reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que um ponto pertença a uma
reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I pertença efetivamente à reta. Assim, é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p.
Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em
seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal
do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical,
cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem
hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm
os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de
cada um dos pontos A e B. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (a projeção horizontal da charneira) e, com raio até A1, desenhou‑se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Repetiu‑se o processo exposto
para efetuar o rebatimento do ponto B. Por Ar (o ponto A rebatido) e Br (o ponto B rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) – pr está definida por dois pontos.
Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal conduziu‑se, por I2 (a projeção frontal do ponto I) uma paralela ao eixo X (que corresponde ao
plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto I) e determinou‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que o ponto I pertence à reta p.
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar a projeção horizontal do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido
num plano horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, por Ir conduziu‑se uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do eixo X onde terminou a linha de chamada
de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se situa I1 (a projeção horizontal do
ponto I). Sublinha‑se que a determinação da projeção horizontal do ponto I se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos
geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como o traço frontal do plano n, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em
conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
637
SOLUÇÕES
1137.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o plano j, pelo seu traço horizontal, em função dos dados.
O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano j (o ponto I), que é o ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano j. O plano j é um plano
projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre hj (o traço horizontal do plano j). Isto garante‑nos que o ponto I
pertence ao plano j. Para que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção horizontal (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta p (p1). A projeção
horizontal do ponto I é, assim, o ponto de interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p) com hj (o traço horizontal do plano j). Já garantimos que o ponto I
pertence ao plano j (qualquer que seja a sua projeção frontal, o ponto I pertence necessariamente ao plano j), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence
à reta p. De facto, as projeções da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que um ponto pertença a uma reta,
neste caso, não é suficiente para que o ponto I pertença efetivamente à reta. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo
rebatimento do plano de perfil que contém a reta p. Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção.
Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp),
que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm
os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de
cada um dos pontos R e S. Para o rebatimento do ponto S, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por S2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Sr tem necessariamente a cota de S. Em seguida, fez‑se centro em e1 (a projeção horizontal da charneira) e, com raio até S1, desenhou‑se
a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto S, rodando (rebatendo) S1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por S2 – o ponto de interseção das duas linhas é Sr. Repetiu‑se o processo
exposto para efetuar o rebatimento do ponto R. Sublinha‑se que, apesar de o afastamento no ponto R ser negativo, o arco do rebatimento do ponto R roda
necessariamente no mesmo sentido do arco do rebatimento do ponto S. Em seguida, por Sr (o ponto S rebatido) e Rr (o ponto R rebatido) conduziu‑se pr (a reta p
rebatida) – pr está definida por dois pontos.
Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal, com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até I1 (a projeção horizontal do ponto I), desenhou
‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que
o ponto I pertence à reta p. Para inverter o rebatimento do ponto I, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal
(de nível), conduziu‑se, por Ir, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de
interseção desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I). Sublinha‑se que a determinação da projeção frontal do ponto I se poderia
ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com
o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como o traço horizontal do plano j, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em
conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
638
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1138.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o
plano n, pelo seu traço frontal, em função dos dados. O plano n não tem traço horizontal (é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano n (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano n. O plano n é um plano projetante frontal, pelo que a projeção
frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre fn (o traço frontal do plano n). Isto garante‑nos que o
ponto I pertence ao plano n. Para que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção frontal (I2) tem
de se situar sobre a projeção frontal da reta p (p2). A projeção frontal do ponto I é, assim, o ponto
de interseção de p2 (a projeção frontal da reta p) com fn (o traço frontal do plano n). Já garantimos
que o ponto I pertence ao plano n (qualquer que seja a sua projeção horizontal, o ponto I pertence
necessariamente ao plano n), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto,
as projeções da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição
para que um ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I
pertença efetivamente à reta. Por outro lado, há que ter em conta que o ângulo que a reta de perfil
faz com o Plano Frontal de Projeção também não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção – esse ângulo está contido no plano de perfil que contém a reta p. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil
que contém a reta p. Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes
com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de
Projeção.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como o traço horizontal do plano n, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em
conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
639
SOLUÇÕES
1139.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o plano j,
pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano j não tem traço frontal (é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano j (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano j. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que a projeção
horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre hj (o traço horizontal do plano j). Isto garante‑nos
que o ponto I pertence ao plano j. Para que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção horizontal (I1)
tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta p (p1). A projeção horizontal do ponto I é, assim,
o ponto de interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p) com hj (o traço horizontal do plano j). Já
garantimos que o ponto I pertence ao plano j (qualquer que seja a sua projeção frontal, o ponto I pertence
necessariamente ao plano j), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto, as
projeções da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que um
ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I pertença efetivamente à
reta. Por outro lado, há que ter em conta que o ângulo que a reta de perfil faz com o Plano Horizontal de
Projeção também não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – esse
ângulo está contido no plano de perfil que contém a reta p. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p.
Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para
o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o
traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no
eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou
‑se o rebatimento do ponto A. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha
de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Em seguida, foi necessário representar o ângulo que
a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção. Salienta‑se que, nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (é dado o ângulo
que a reta faz com o Plano Horizontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção está contido no plano p e é o ângulo que a reta
p faz com hp (o traço horizontal do plano de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e hpr. Assim, por
Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 60º e garantindo‑se, ainda, que o traço horizontal da reta p (que é o ponto
de interseção de pr com hpr) tem afastamento positivo.
Determinou‑se o traço horizontal da reta p em rebatimento (Hr) e procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal, com o compasso, fez‑se centro em e1 e,
com raio até I1 (a projeção horizontal do ponto I), desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr),
determinando‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que o ponto I pertence à reta p. Para inverter o rebatimento do ponto I, e tendo em conta que o
arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal (de nível), conduziu‑se, por Ir, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de interseção desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I).
Em seguida determinaram‑se, ainda as projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p). A projeção frontal do ponto H (H2) está no eixo X, sobre p2 (a projeção
frontal da reta p), pois H tem cota nula. O arco do rebatimento do ponto H está contido próprio Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até Hr, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do
ponto H até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H). Sublinha‑se que a determinação da projeção horizontal do
ponto I se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro
de projeção ou com o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como o traço frontal do plano j, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em
conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
640
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1140.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o plano q, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro
que o plano q faz com o Plano Horizontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano q (o ponto I), que é o ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano q. O plano q é um plano
projetante frontal, pelo que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre fq (o traço frontal do plano q). Isto garante‑nos que o ponto I pertence ao plano q.
Para que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção frontal (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta p (p2). A projeção frontal do ponto I é, assim, o
ponto de interseção de p2 (a projeção frontal da reta p) com fq (o traço frontal do plano q). Já garantimos que o ponto I pertence ao plano q (qualquer que seja a sua
projeção horizontal, o ponto I pertence necessariamente ao plano q), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções da reta de
perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que um ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I
pertença efetivamente à reta. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p.
Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p
para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira
é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por
fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos A e B. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde
ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 (a projeção horizontal da
charneira) e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A
partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção
das duas linhas é Ar. Repetiu‑se o processo exposto para efetuar o rebatimento do ponto B. Por Ar (o ponto A rebatido) e Br (o ponto B rebatido) conduziu‑se pr
(a reta p rebatida) – pr está definida por dois pontos.
Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal conduziu‑se, por I2 (a projeção frontal do ponto I) uma paralela ao eixo X (que corresponde ao
plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto I) e determinou‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que o ponto I pertence à reta p.
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar a projeção horizontal do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido
num plano horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, por Ir conduziu‑se uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do eixo X onde terminou a linha de chamada
de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se situa I1 (a projeção horizontal do
ponto I). Sublinha‑se que a determinação da projeção horizontal do ponto I se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos
geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano q, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
641
SOLUÇÕES
1141.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções,
bem como o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. O diedro que o plano a
faz com o Plano Frontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo
que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I), que é o ponto que
pertence simultaneamente à reta p e ao plano a. O plano a é um plano projetante
horizontal, pelo que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre ha (o
traço horizontal do plano a). Isto garante‑nos que o ponto I pertence ao plano a. Para
que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção horizontal (I1) tem de se situar sobre a
projeção horizontal da reta p (p1). A projeção horizontal do ponto I é, assim, o ponto de
interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p) com ha (o traço horizontal do plano a).
Já garantimos que o ponto I pertence ao plano a (qualquer que seja a sua projeção
frontal, o ponto I pertence necessariamente ao plano a), mas ainda não se garantiu
que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções da reta de perfil não verificam
o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que um ponto pertença a
uma reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I pertença efetivamente à
reta. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo
rebatimento do plano de perfil que contém a reta p.
Por fim procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal, com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até I1 (a projeção horizontal do ponto I), desenhou‑se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que o ponto I
pertence à reta p. Para inverter o rebatimento do ponto I, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal (de nível),
conduziu‑se, por Ir, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de interseção
desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I). Sublinha‑se que a determinação da projeção horizontal do ponto I se poderia ter
processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o
recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
642
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1142.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto M e a reta p, pelas
respetivas projeções, bem como o plano q, pelos seus traços,
em função dos dados. O diedro que o plano q faz com o Plano
Horizontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza,
no ângulo que o seu traço frontal (fq) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano q (o
ponto I), que é o ponto que pertence simultaneamente à reta
p e ao plano q. O plano q é um plano projetante frontal, pelo
que a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre fq
(o traço frontal do plano q). Isto garante‑nos que o ponto I
pertence ao plano q. Para que o ponto I pertença à reta p, a sua
projeção frontal (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal
da reta p (p2). A projeção frontal do ponto I é, assim, o ponto de
interseção de p2 (a projeção frontal da reta p) com fq (o traço
frontal do plano q). Salienta‑se que, nesta situação, o ponto I
tem cota negativa. Já garantimos que o ponto I pertence ao
plano q (qualquer que seja a sua projeção horizontal, o ponto I
pertence necessariamente ao plano q), mas ainda não se
garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções
da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade,
pelo que a condição para que um ponto pertença a uma
reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I pertença
efetivamente à reta. Por outro lado, há que ter em conta que o
ângulo que a reta de perfil faz com o Plano Frontal de Projeção
também não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção – esse ângulo está contido no plano
de perfil que contém a reta p. Assim, é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento
do plano de perfil que contém a reta p.
Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p
para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano Frontal de Projeção, a charneira
é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por
fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em
seguida, efetuou‑se o rebatimento do ponto M. Para o rebatimento do ponto M, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por M2 (que corresponde ao plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente a cota de M. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até M1, desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por M2 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr. Em seguida, foi necessário
representar o ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção. Salienta‑se que, nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto M) e uma
direção (é dado o ângulo que a reta faz com o Plano Frontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção está contido no plano p e é o
ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do plano de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e fpr.
Assim, por Mr (o ponto M rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o traço horizontal da reta p
(que é o ponto de interseção de pr com hpr) tem afastamento positivo (para se situar no SPHA).
Determinou‑se o traço horizontal da reta p em rebatimento (Hr) e procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal conduziu‑se, por I2 (a projeção frontal do ponto I)
uma paralela ao eixo X (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do rebatimento do ponto I) e determinou‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu
‑nos que o ponto I pertence à reta p. Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar a projeção horizontal do ponto I. O arco do rebatimento
do ponto I está contido num plano horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, por Ir conduziu‑se uma
linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do eixo X onde terminou a linha
de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se situa I1 (a projeção horizontal
do ponto I). Na inversão de rebatimento efetuada determinaram‑se, também, as projeções do traço horizontal da reta p. Em seguida determinaram‑se, ainda as
projeções do ponto H (o traço horizontal da reta p). A projeção frontal do ponto H (H2) está no eixo X, sobre p2 (a projeção frontal da reta p), pois H tem cota nula. O arco
do rebatimento do ponto H está contido próprio Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o
compasso, fazendo centro em e1 e raio até Hr, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto H até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se
situa H1 (a projeção horizontal do ponto H). Sublinha‑se que a determinação da projeção horizontal do ponto I se poderia ter processado com o recurso a qualquer um
dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano q, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
643
SOLUÇÕES
1143.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B e a reta p, pelas
respetivas projeções, bem como o plano a, pelos seus traços, em
função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano Frontal de
Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o seu
traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I), que é
o ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano a. O plano a
é um plano projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do
ponto I (I1) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal do plano a).
Isto garante‑nos que o ponto I pertence ao plano a. Para que o ponto I
pertença à reta p, a sua projeção horizontal (I1) tem de se situar sobre
a projeção horizontal da reta p (p1). A projeção horizontal do ponto I
é, assim, o ponto de interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p)
com ha (o traço horizontal do plano a). Já garantimos que o ponto I
pertence ao plano a (qualquer que seja a sua projeção frontal, o ponto I
pertence necessariamente ao plano a), mas ainda não se garantiu
que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções da reta de perfil
não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para
que um ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente
para que o ponto I pertença efetivamente à reta. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar.
Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal, com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até I1 (a projeção horizontal do ponto I), desenhou
‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando‑se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que
o ponto I pertence à reta p. Para inverter o rebatimento do ponto I, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal
(de nível), conduziu‑se, por Ir, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de
interseção desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I). Sublinha‑se que a determinação da projeção frontal do ponto I se poderia
ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com
o recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representa‑se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
644
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1144.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A e B e a reta p,
pelas respetivas projeções, bem como o plano a, pelos seus traços,
em função dos dados. O diedro que o plano a faz com o Plano
Frontal de Projeção representa‑se, em verdadeira grandeza, no
ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I),
que é o ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano a.
O plano a é um plano projetante horizontal, pelo que a projeção
horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre ha (o traço
horizontal do plano a). Isto garante‑nos que o ponto I pertence
ao plano a. Para que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção
horizontal (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da
reta p (p1). A projeção horizontal do ponto I é, assim, o ponto
de interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p) com ha (o
traço horizontal do plano a). Note que, nesta situação particular
(em função dos dados apresentados), a projeção horizontal do
ponto I (I1) está coincidente com a projeção frontal do ponto A (A2).
Já garantimos que o ponto I pertence ao plano a (qualquer que
seja a sua projeção frontal, o ponto I pertence necessariamente
ao plano a), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence
à reta p. De facto, as projeções da reta de perfil não verificam o
Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que um
ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente para
que o ponto I pertença efetivamente à reta. Assim, é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar.
Em seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto I. Para tal, com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até I1 (a projeção horizontal do ponto I), desenhou
‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X (onde se situa hpr). Sublinha‑se que, apesar de o afastamento
no ponto I ser negativo, o arco do rebatimento do ponto I roda necessariamente no mesmo sentido do dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando‑se Ir sobre pr.
Salienta‑se que essa linha de chamada, nesta situação, coincide com o próprio traço frontal do plano a (fa). Este procedimento garantiu‑nos que o ponto I
pertence à reta p. Para inverter o rebatimento do ponto I, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal (de nível),
conduziu‑se, por Ir, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de interseção
desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I). Sublinha‑se que a determinação da projeção frontal do ponto I se poderia ter
processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou com o
recurso a uma rotação.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, pois trata‑se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
645
SOLUÇÕES
1145.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos M e N e a reta p, pelas respetivas
projeções, bem como o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano a. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas
com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe. 1. Conduz
‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano auxiliar
– o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes com as
projeções da reta p. 2. Determina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i.
Determinou‑se a reta i, a reta de interseção do plano a com o plano p. A reta i é outra
reta de perfil (uma reta de perfil do plano a) e está definida por dois pontos – os seus
traços nos planos de projeção (os pontos F e H). A determinação das projeções da
reta i processou‑se através do caso geral da interseção entre planos. As projeções da
reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços do plano p e com as
projeções da reta p. 3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é
o ponto de interseção da reta p com o plano a. O ponto de interseção da reta i com a
reta p (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é
o ponto de interseção da reta p com o plano a. Uma vez que as duas retas são retas de
perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o
ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano a.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
646
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1146.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p e os pontos M e N, pelas respetivas projeções,
bem como o plano r, pelos seus traços, em função dos dados.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é
necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executou
em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano
auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes com
as projeções da reta p.
2. Determina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a
reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de perfil
do plano r) e está definida por dois pontos – os seus traços nos planos de projeção (os
pontos F e H). Tenha em conta que a determinação das projeções da reta i se processou
através do caso geral da interseção entre planos. As projeções da reta i (que é outra reta
de perfil) estão coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da
reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p (que são complanares,
pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p
com o plano r. Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas
de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento
do plano p.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
647
SOLUÇÕES
1147.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto A e a reta p, pelas respetivas
projeções, bem como o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. A reta p,
porque é uma reta passante – é uma reta que é concorrente com o eixo X. Nesse
sentido, determinaram‑se ainda as projeções do ponto de concorrência da reta p
com o eixo X – o ponto B. A reta p está definida por dois pontos – o ponto A e o
ponto B.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I), que é o
ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano a. Nem o plano nem
a reta são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da
interseção de retas com planos, que se executou em três etapas, como em
seguida se expõe. 1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p
conduziu‑se um plano auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços
do plano p estão coincidentes com as projeções da reta p. 2. Determina‑se a
reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a reta de
interseção do plano a com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de
perfil do plano a) e está definida por dois pontos – os seus traços nos planos de
projeção (os pontos F e H). A determinação das projeções da reta i processou‑se
através do caso geral da interseção entre planos. As projeções da reta i (que
é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços do plano p e com as
projeções da reta p. 3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas
retas é o ponto de interseção da reta p com o plano a. O ponto de interseção da
reta i com a reta p (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p)
é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano a. Uma vez que
as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não
verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo
rebatimento do plano p.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano a.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
648
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1148.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o plano r,
pelos seus traços, em função dos dados. A reta p está definida pelos pontos A e B (ver relatório
do exercício anterior).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é
necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executou em
três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano auxiliar –
o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes com as projeções
da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a reta
de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de perfil do
plano r) e está definida por dois pontos – os seus traços nos planos de projeção (os pontos
F e H). Tenha em conta que a determinação das projeções da reta i se processou através do
caso geral da interseção entre planos. As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão
coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p
com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p (que são complanares, pois estão
ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não
verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
649
SOLUÇÕES
1149.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p, pelas respetivas projeções, bem como
o plano r, pelo seu traço frontal, em função dos dados. A reta p está definida pelos
pontos A e B (ver relatório do exercício 1147.).Sublinha‑se que não é dada qualquer
informação sobre o traço horizontal do plano r, mas ele existe (o plano r não é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção) – acontece que o traço horizontal do plano r só não
tem determinação direta, apenas a partir dos dados.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas
com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano
auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes
com as projeções da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i,
a reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta
de perfil do plano r) e está definida por um ponto (o seu traço frontal – o ponto F) e por
uma direção (o ângulo que o plano r faz com o Plano Horizontal de Projeção é igual
ao ângulo que as retas de perfil do plano fazem com o Plano Horizontal de Projeção,
pelo que já temos a direção da reta i). As projeções da reta i (que é outra reta de perfil)
estão coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção
da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p (que são
complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de
interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que
as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I
não tem determinação direta – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os
dois pontos que a definem – os pontos A e B. O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Br ≡ B2.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A,
rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à
linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida
por Ar e Br. Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto F. O ponto F, o traço frontal
da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente F2 ≡ Fr. Em seguida,
foi necessário representar o ângulo que a reta i faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta i faz com hp
(o traço horizontal do plano de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e hpr. Assim, por Fr (o ponto F
rebatido) conduziu‑se ir (a reta i rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o traço horizontal da reta i (que é o ponto de interseção
de ir com hpr) tem afastamento positivo (para se situar no SPHA). Sublinha‑se que o traço horizontal da reta i tem de se situar necessariamente sobre o traço
horizontal do plano r (a reta i é uma reta do plano r) e, para que o traço horizontal do plano se situe no SPHA, o traço horizontal da reta tem de ter afastamento
positivo.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto
do eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p),
onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Note que não
foi necessária a determinação do traço horizontal do plano r, para a resolução do exercício.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
650
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1150.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p, pelas respetivas projeções, bem como
o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. A reta p está definida pelo ponto P
e pela sua direção (é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de
retas com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um
plano auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão
coincidentes com as projeções da reta p.
etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a
2. D
reta i, a reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil
(uma reta de perfil do plano r) e está definida por dois pontos – os seus traços nos
planos de projeção (os pontos F e H). Tenha em conta que a determinação das
projeções da reta i se processou através do caso geral da interseção entre planos.
As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços
do plano p e com as projeções da reta p.
3. O
ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de
interseção da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que
é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de
Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater
o ponto que a define – o ponto P. Para o rebatimento do ponto P, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o
arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota de P. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco
do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de
chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Salienta‑se que, nesta situação, a reta p está definida por
um ponto (o ponto P) e uma direção (é dado o ângulo que a reta faz com o Plano Frontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção
está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do plano de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira
grandeza no ângulo entre pr e fpr. Assim, por Pr (o ponto P rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 60º e garantindo‑se, ainda,
que o traço frontal da reta p (que é o ponto de interseção de pr com fpr) tem cota positiva. Nesse sentido determinou‑se o traço frontal da reta p em rebatimento (F’r),
para se garantir que tem efetivamente cota positiva. Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos
que a definem – os pontos F e H. O ponto F, o traço frontal da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si
próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente F2 ≡ Fr. Para o rebatimento do ponto H, teve‑se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano
Horizontal de Projeção – o ponto H tem cota nula. Assim, Hr situa‑se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até H1,
desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr), onde se situa Hr. Por fim, desenhou‑se a reta i em
rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
651
SOLUÇÕES
1151.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos
A e B e a reta p, pelas respetivas projeções, bem
como o plano a, pelos seus traços, em função dos
dados. Sublinha‑se que o plano a tem os seus
traços coincidentes apenas na folha de papel, após
o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o
Plano Horizontal de Projeção. De facto, fa (o traço
frontal do plano a) e ha (o traço horizontal do plano)
são duas retas do plano a que são concorrentes
num ponto do eixo X – ha é uma reta horizontal
(de nível) do planoa com cota nula e fa é uma reta
frontal (de frente) do plano a com afastamento nulo.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o
plano a (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano a. Nem o plano
nem a reta são projetantes, pelo que é necessário
o recurso ao método geral da interseção de retas
com planos, que se executou em três etapas, como
em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha.
Pela reta p conduziu‑se um plano auxiliar – o plano p
(que é um plano de perfil). Os traços do plano p
estão coincidentes com as projeções da reta p.
2. Determina‑se a reta de interseção dos dois
planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a reta de
interseção do plano a com o plano p. A reta i é
outra reta de perfil (uma reta de perfil do plano a)
e está definida por dois pontos – os seus traços
nos planos de projeção (os pontos F e H). A determinação das projeções da reta i processou‑se através do caso geral da interseção entre planos. Sublinha‑se
que, apesar da aparência falaciosa, os pontos F e H não são o mesmo ponto, pois o ponto H é um ponto com cota nula (é o ponto de interseção de hp com ha)
e o ponto F é um ponto com afastamento nulo (é o ponto de interseção de fp com fa). As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com
os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p com o plano a. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano a. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X (e1). O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento
é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os
dois pontos que a definem – os pontos A e B. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal
do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B processou‑se
de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em
seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos F e H. O ponto F, o traço frontal
da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente F2 ≡ Fr. Para o
rebatimento do ponto H, teve‑se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção – o ponto H tem cota nula. Assim, Hr situa
‑se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até H1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1
até ao eixo X (onde se situa hpr), onde se situa Hr. Sublinha‑se que o ponto H tem afastamento negativo. Assim, por comparação com o rebatimento dos
pontos A e B (que têm, ambos, afastamento positivo), o arco do rebatimento do ponto H roda no mesmo sentido dos arcos do rebatimento daqueles dois pontos
(o sentido dos ponteiros do relógio, na resolução apresentada), o que faz com que o arco do rebatimento do ponto H, no desenho, fique do lado oposto ao dos arcos
do rebatimento dos pontos A e B. Por fim, desenhou‑se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano a.
652
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
1152.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p e os pontos M e N, pelas
respetivas projeções, bem como o plano r, pelos seus traços, em função dos
dados. Salienta‑se que o ponto M não pertence ao plano r, pois não pertence
a uma reta que pertença ao plano r.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de
retas com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se
um plano auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p
estão coincidentes com as projeções da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou
‑se a reta i, a reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta
de perfil (uma reta de perfil do plano r) e está definida por dois pontos – os
seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H). Tenha em conta que
a determinação das projeções da reta i se processou através do caso geral
da interseção entre planos. As projeções da reta i (que é outra reta de perfil)
estão coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de
interseção da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que
é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de
Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os
dois pontos que a definem – os pontos M e N. Para o rebatimento do ponto M, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por M2 (que corresponde ao plano horizontal
que contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente a cota de M. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até M1, desenhou‑se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por M2 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr. O rebatimento do ponto N
processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto M. Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida
por Mr e Nr. Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos F e H. O
ponto F, o traço frontal da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente
F2 ≡ Fr. Para o rebatimento do ponto H, teve‑se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção – o ponto H tem cota nula.
Assim, Hr situa‑se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até H1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H, rodando
(rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr), onde se situa Hr. Por fim, desenhou‑se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
653
SOLUÇÕES
1153.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p e os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, bem como o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. Salienta
‑se que os traços do plano r estão coincidentes apenas na folha de papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de
retas com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um
plano auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão
coincidentes com as projeções da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a
reta i, a reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil
(uma reta de perfil do plano r) e está definida por dois pontos – os seus traços nos
planos de projeção (os pontos F e H). Tenha em conta que a determinação das
projeções da reta i se processou através do caso geral da interseção entre planos.
As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços
do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de
interseção da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que
é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de
Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Acontece que, nesta situação particular, o ponto Ir está coincidente com Br, ou seja, o ponto B é, afinal, o ponto I. Assim sendo, a determinação das projeções do
ponto I processou‑se de forma imediata – as projeções do ponto I estão coincidentes com as projeções homónimas do ponto B porque, na prática, o ponto I e o
ponto B são o mesmo ponto. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
654
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1154.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p e os pontos A, B e P, pelas
respetivas projeções, bem como o plano r, pelos seus traços, em função dos
dados. Salienta‑se que os traços do plano r estão coincidentes no eixo X (pois
trata‑se de um plano passante).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de
retas com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se
um plano auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano
p estão coincidentes com as projeções da reta p.
2. Determina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se
a reta i, a reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de
perfil (uma reta de perfil do plano r) mas, à partida, só temos um ponto para
definir a reta i. De facto, para definir a reta i são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta i e necessariamente uma reta de perfil passante
(porque é uma reta de perfil do plano r, que é um plano passante), pelo que já
temos um ponto para definir a reta i – o ponto M (o ponto de concorrência da
reta i com o eixo X). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Uma vez que já se garantiu que a reta i pertence ao plano p (pois tem as
suas projeções coincidentes com os traços do plano p, uma vez que o plano p
é um plano duplamente projetante), falta‑nos garantir que a reta i pertence
também ao plano r. Assim, os dados do plano r são insuficientes ara definir a reta i pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar ao plano r, reta essa
que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta g, como reta auxiliar do plano r. A reta g é uma reta
fronto‑horizontal que passa pelo ponto P – a reta g está, assim, definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto que define o plano r) e por uma direção (a direção
das retas fronto‑horizontais). As retas i e g são complanares (porque estão ambas contidas no plano r) e não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto P’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P’.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os
dois pontos que a definem – os pontos A e B. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal
do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B processou‑se de
forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Sublinha‑se que o ponto B tem afastamento negativo. Assim, por comparação com o rebatimento do
ponto A (que tem afastamento positivo), o arco do rebatimento do ponto B roda no mesmo sentido do arco do rebatimento do ponto A (o sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, na resolução apresentada), o que faz com que o arco do rebatimento do ponto B, no desenho, fique do lado oposto ao do arco do rebatimento
do ponto A. Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para
rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos M e P’. O ponto M (que é, na prática, o traço frontal da reta i) é um ponto da charneira
(é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente M2 ≡ Mr. O rebatimento do ponto P’ processou‑se
de forma idêntica à atrás exposta para o rebatimento do ponto A. Por fim, desenhou‑se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Mr e P’r.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Por
outro lado, atendendo a que os traços do plano r (que também são dados) se situam no eixo X, os traços do plano r não alteram a expressividade do eixo X (que
permaneceu a médio). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i) ou
são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
655
SOLUÇÕES
1155.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p e os pontos R, S e P, pelas respetivas projeções,
bem como o plano r, pelos seus traços, em função dos dados. Salienta‑se que os traços do
plano r estão coincidentes no eixo X (pois trata‑se de um plano passante).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é
necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executou
em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano auxiliar
– o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes com as
projeções da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a reta de
interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de perfil do plano
r) mas, à partida, só temos um ponto para definir a reta i. De facto, para definir a reta i são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i e necessariamente uma reta de
perfil passante (porque é uma reta de perfil do plano r, que é um plano passante), pelo que já
temos um ponto para definir a reta i – o ponto M (o ponto de concorrência da reta i com o eixo
X). Falta‑nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Uma vez que já se garantiu que
a reta i pertence ao plano p (pois tem as suas projeções coincidentes com os traços do plano
p, uma vez que o plano p é um plano duplamente projetante), falta‑nos garantir que a reta i
pertence também ao plano r. Assim, os dados do plano r são insuficientes ara definir a reta
i pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar ao plano r, reta essa que, também ela,
tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu‑se à reta m,
como reta auxiliar do plano r. A reta m é uma reta fronto‑horizontal que passa pelo ponto P
– a reta m está, assim, definida por um ponto (o ponto P, que é o ponto que define o plano r)
e por uma direção (a direção das retas fronto‑horizontais). As retas i e m são complanares
(porque estão ambas contidas no plano r) e não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P’. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P’.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta
p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p (que são complanares, pois estão
ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não
verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o
Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical,
cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta
vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os dois pontos que a
definem – os pontos R e S. Para o rebatimento do ponto R, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por R2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Rr tem necessariamente a cota de R. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até R1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento
do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X
até à linha horizontal que passa por R2 – o ponto de interseção das duas linhas é Rr. O rebatimento do ponto S processou‑se de forma idêntica à exposta para o
rebatimento do ponto R. Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Rr e Sr. Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta
i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos M e P’. O ponto M (que é, na prática, o traço frontal da reta i) é um ponto da
charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem‑se imediatamente M2 ≡ Mr. O rebatimento do ponto P’ processou
‑se de forma idêntica à atrás exposta para o rebatimento do ponto R. Por fim, desenhou‑se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Mr e P’r.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Por
outro lado, atendendo a que os traços do plano r (que também são dados) se situam no eixo X, os traços do plano r não alteram a expressividade do eixo X (que
permaneceu a médio). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i) ou
são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
656
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1156.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos R e S e a reta p, pelas respetivas
projeções, bem como o plano a, pelos seus traços, em função dos dados. Sublinha
‑se que o plano a tem os seus traços coincidentes apenas na folha de papel, após
o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De
facto, fa (o traço frontal do plano a) e ha (o traço horizontal do plano) são duas retas
do plano a que são concorrentes num ponto do eixo X – ha é uma reta horizontal
(de nível) do planoa com cota nula e fa é uma reta frontal (de frente) do plano a com
afastamento nulo.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano a. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas
com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano
auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes
com as projeções da reta p.
2. Determina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i,
a reta de interseção do plano a com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma
reta de perfil do plano a) e está definida por dois pontos – os seus traços nos planos
de projeção (os pontos F e H). A determinação das projeções da reta i processou
‑se através do caso geral da interseção entre planos. Sublinha‑se que, apesar da
aparência falaciosa, os pontos F e H não são o mesmo ponto, pois o ponto H é um
ponto com cota nula (é o ponto de interseção de hp com ha) e o ponto F é um ponto
com afastamento nulo (é o ponto de interseção de fp com fa). As projeções da reta i
(que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços do plano p e com as
projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção
da reta p com o plano a. O ponto de interseção da reta i com a reta p (que são
complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de
interseção da reta p com o plano a. Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que
as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I
não tem determinação direta – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Horizontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é
uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X (e1). O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira
do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os
pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a
reta p, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos R e S. Para o rebatimento do ponto R, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por R2 (que
corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente a cota de R. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio
até R1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do
arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por R2 – o ponto de interseção das duas linhas é Rr.
O rebatimento do ponto S processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto R. Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p
rebatida (pr) está definida por Rr e Sr. Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem
– os pontos F e H. O ponto F, o traço frontal da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de fp), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim
sendo, tem‑se imediatamente F2 ≡ Fr. Para o rebatimento do ponto H, teve‑se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de
Projeção – o ponto H tem cota nula. Assim, Hr situa‑se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até H1, desenhou‑se o
arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr), onde se situa Hr. Por fim, desenhou‑se a reta i em rebatimento – a
reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano a.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
657
SOLUÇÕES
1157.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p, pelas suas projeções, bem como o
plano r, pelo seu traço horizontal, em função dos dados. A reta p está definida por um
ponto (o ponto A, que é o ponto de concorrência da reta p com o eixo X) e por uma
direção (é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção). Sublinha
‑se que não é dada qualquer informação sobre o traço frontal do plano r, mas ele
existe (o plano r não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção) – acontece que o traço
frontal do plano r só não tem determinação direta, apenas a partir dos dados.
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método geral da interseção de
retas com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um
plano auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão
coincidentes com as projeções da reta p.
etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se
2. D
a reta i, a reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de
perfil (uma reta de perfil do plano r) e está definida por um ponto (o seu traço
horizontal – o ponto H) e por uma direção (o ângulo que o plano r faz com o
Plano Horizontal de Projeção é igual ao ângulo que as retas de perfil do plano fazem com o Plano Horizontal de Projeção, pelo que já temos a direção da reta i).
As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p
3. O
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater o
ponto que a define – o ponto A. O ponto A é um ponto da charneira (o ponto A tem afastamento nulo), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se
imediatamente Ar ≡ A2. Salienta‑se que, nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (é dado o ângulo que a reta faz com o Plano
Frontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do
plano de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e fpr. Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se
pr (a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 60º e garantindo‑se, ainda, que a reta atravessa os Diedros ímpares.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto H. Para o rebatimento do ponto H, teve‑se
em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção – o ponto H tem cota nula. Assim, Hr situa‑se necessariamente no eixo X.
Com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até H1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr),
onde se situa Hr. Em seguida, foi necessário representar o ângulo que a reta i faz com o Plano Horizontal de Projeção (que é o ângulo que o plano r faz com o
Plano Horizontal de Projeção) – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta i faz com hp (o traço horizontal do plano de perfil que a contém). Esse
ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e hpr. Assim, por Hr (o ponto H rebatido) conduziu‑se ir (a reta i rebatida) fazendo, com hpr,
um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o traço frontal da reta i (que é o ponto de interseção de ir com fpr) tem cota positiva (para que o traço frontal do plano r
se situe no SPFS). Sublinha‑se que o traço frontal da reta i tem de se situar necessariamente sobre o traço frontal do plano r (a reta i é uma reta do plano r) e,
para que o traço frontal do plano se situe no SPFS, o traço frontal da reta tem de ter cota positiva.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Tenha em conta que,
apesar de não ser necessária a determinação do traço frontal do plano r para a resolução do exercício, se optou por o determinar. Nesse sentido, determinou‑se
o traço frontal da reta i, em rebatimento – Fr (Fr é o ponto de concorrência de ir com fpr). Em seguida, inverteu‑se o rebatimento do ponto F. O ponto F é um ponto
da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente F2 ≡ Fr. F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa‑se no eixo X, pois F em
afastamento nulo. Por fim, por F2 conduziu‑se fr (o traço frontal do plano r), que se situa no SPFS, como era expressamente pedido no enunciado.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
658
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1158.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p, pelas suas projeções, bem como o plano r,
pelo seu traço horizontal, em função dos dados (ver relatório do exercício anterior).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é
necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executou
em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano
auxiliar – o plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes
com as projeções da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a
reta de interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de
perfil do plano r) e está definida por um ponto (o seu traço horizontal – o ponto H) e por
uma direção (o ângulo que o plano r faz com o Plano Horizontal de Projeção é igual ao
ângulo que as retas de perfil do plano fazem com o Plano Horizontal de Projeção, pelo
que já temos a direção da reta i). As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão
coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da
reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p (que são complanares,
pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p
com o plano r. Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas
de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento
do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater o
ponto que a define – o ponto A. O ponto A é um ponto da charneira (o ponto A tem afastamento nulo), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se
imediatamente Ar ≡ A2. Salienta‑se que, nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (é dado o ângulo que a reta faz com o Plano
Frontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com fp (o traço frontal do plano
de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e fpr. Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se pr
(a reta p rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 60º e garantindo‑se, ainda, que a reta atravessa os Diedros pares (compare esta situação com a situação
anterior).
Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto H. Para o rebatimento do ponto H, teve‑se
em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção – o ponto H tem cota nula. Assim, Hr situa‑se necessariamente no eixo X.
Com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até H1, desenhou‑se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa hpr),
onde se situa Hr. Em seguida, foi necessário representar o ângulo que a reta i faz com o Plano Horizontal de Projeção (que é o ângulo que o plano r faz com o
Plano Horizontal de Projeção) – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta i faz com hp (o traço horizontal do plano de perfil que a contém). Esse
ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre ir e hpr. Assim, por Hr (o ponto H rebatido) conduziu‑se ir (a reta i rebatida) fazendo, com hpr,
um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o traço frontal da reta i (que é o ponto de interseção de ir com fpr) tem cota positiva (para que o traço frontal do plano r
se situe no SPFS) – ver relatório do exercício anterior.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto
do eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p),
onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). Note que a inversão do rebatimento do ponto I se processa em sentido oposto ao do rebatimento do ponto H.
De facto, o rebatimento do ponto H (na resolução apresentada) processou‑se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, pelo que o arco do rebatimento do
ponto I roda precisamente no sentido oposto – no sentido dos ponteiros do relógio. Assim, no final, o ponto I tem afastamento negativo (a sua projeção horizontal
situa‑se acima do eixo X). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Tenha em conta que não é necessária
a determinação do traço frontal do plano r para a resolução do exercício e, nesse sentido, se optou precisamente por não o determinar (ao contrário do efetuado
no exercício anterior).
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
659
SOLUÇÕES
1159.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se o ponto P e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como
o plano r, pelos seus traços (que estão coincidentes com o eixo X), em função dos dados. A reta p
está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é dado o ângulo que a reta p faz com o
Plano Horizontal de Projeção). Também o plano r está definido por uma reta (o eixo X) e pela sua
orientação (é dado o diedro que o plano faz com o Plano Frontal de Projeção, bem como os Diedros
que o plano atravessa).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano r. Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é
necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executou em
três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu‑se um plano auxiliar – o
plano p (que é um plano de perfil). Os traços do plano p estão coincidentes com as projeções
da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou‑se a reta i, a reta de
interseção do plano r com o plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de perfil do plano r)
e está definida por um ponto (o ponto A que é o ponto em que o plano p corta o eixo X) e por uma
direção (o ângulo que o plano r faz com o Plano Frontal de Projeção é igual ao ângulo que as retas de perfil do plano fazem com o Plano Frontal de Projeção,
pelo que já temos a direção da reta i). As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p com o plano r. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano r. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para
o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é
uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater
o ponto que a define – o ponto P. Para o rebatimento do ponto P, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P2 (que corresponde ao plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota de P. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do
arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma
linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Tenha em conta que o ponto P tem afastamento
negativo (situa‑se no 2o Diedro). Salienta‑se que, nesta situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (é dado o ângulo que a reta faz
com o Plano Horizontal de Projeção). O ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção está contido no plano p e é o ângulo que a reta p faz com hp
(o traço horizontal do plano de perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e hpr. Assim, por Pr (o ponto P
rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) fazendo, com hpr, um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que o traço frontal da reta tem cota positiva (para que se
situe no SPFS). Salienta‑se que não se determinou o traço frontal da reta (por não ser necessário para a resolução do exercício), mas ainda assim se garantiu que
tem cota positiva – o traço frontal da reta p (em rebatimento) seria o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com fpr e tem cota positiva.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto A. O ponto A é um ponto da charneira (o
ponto A tem afastamento nulo), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Ar ≡ A2. Salienta‑se que, nesta situação, à semelhança
da reta p, também a reta i está definida por um ponto (o ponto A) e uma direção (o ângulo que a reta faz com o Plano Frontal de Projeção é igual ao ângulo que
o plano r faz com o Plano Frontal de Projeção). Assim, em seguida foi necessário representar o ângulo que a reta i faz com o Plano Frontal de Projeção (que é o
ângulo que o plano r faz com o Plano Frontal de Projeção) – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta i faz com fp (o traço frontal do plano de
perfil que a contém). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre ir e fpr. Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu‑se ir (a reta i
rebatida) fazendo, com fpr, um ângulo de 20º e garantindo‑se, ainda, que a reta i atravessa os Diedros ímpares. Nesse sentido, tenha em conta que o ponto P se
situa no 2o Diedro, pelo que a reta ir (a reta i rebatida) não pode passar pelo quadrante no qual se situa Pr.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida). Em
seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal
(de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano
horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois, por Ir conduziu‑se
uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do eixo X onde terminou
a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se situa I1 (a projeção
horizontal do ponto I). Note que a inversão do rebatimento do ponto I se processa em sentido oposto ao do rebatimento do ponto P. De facto, o rebatimento do
ponto P (na resolução apresentada) processou‑se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, pelo que o arco do rebatimento do ponto I roda precisamente no
sentido oposto – no sentido dos ponteiros do relógio. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, bem como os traços do plano r, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
660
SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1160.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os dois planos, em função dos dados – o plano j
está representado pelo seu traço horizontal e o plano a está representado pelas projeções
das retas h e p (as retas que definem o plano a). O plano j não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta
de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que projeta
todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal
– as projeções horizontais de todas as retas do plano estão necessariamente sobre hj.
Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal
do plano (hj), pelo que se tem imediatamente (hj) ≡ i1. Garantimos, assim, que a reta i
pertence ao plano j. Falta‑nos garantir que a reta i pertence ao plano a.
O plano j é um plano projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do ponto B (B1) situa‑se sobre hj (o traço horizontal do plano j). Isto garante‑nos que
o ponto B pertence ao plano j. Para que o ponto B pertença à reta p, a sua projeção horizontal (B1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta p (p1). A
projeção horizontal do ponto B é, assim, o ponto de interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p) com hj (o traço horizontal do plano j). Já garantimos que o
ponto B pertence ao plano j (qualquer que seja a sua projeção frontal, o ponto B pertence necessariamente ao plano j), mas ainda não se garantiu que o ponto B
pertence à reta p. Uma vez que as projeções da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p. Em primeiro lugar identificaram‑se os traços do plano p, que estão coincidentes com as
projeções da reta p. Em seguida efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento,
que é o traço frontal do plano p (fp) – fp roda sobre si próprio, pelo que se tem imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal
é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os
planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – nesse sentido, os arcos do rebatimento projetam‑se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada um dos pontos P e T (os pontos que definem a reta p).
Para o rebatimento do ponto P, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por P2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr
tem necessariamente a cota de P. Em seguida, fez‑se centro em e1 (a projeção horizontal da charneira) e, com raio até P1, desenhou‑se a projeção horizontal do
arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma
linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Repetiu‑se o processo exposto para efetuar o
rebatimento do ponto T. Em seguida, por Pr (o ponto P rebatido) e Tr (o ponto T rebatido) conduziu‑se pr (a reta p rebatida) – pr está definida por dois pontos. Em
seguida procedeu‑se ao rebatimento do ponto B. Para tal, com o compasso, fez‑se centro em e1 e, com raio até B1 (a projeção horizontal do ponto B), desenhou
‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando‑se Br sobre pr. Este procedimento garantiu‑nos que
o ponto B pertence à reta p. Para inverter o rebatimento do ponto B, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto B está contido num plano horizontal
(de nível), conduziu‑se, por Br, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de
interseção desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é B2 (a projeção frontal do ponto B).
O ponto B pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta p. O ponto B pertence ao plano j, pois tem a sua projeção horizontal (B1) sobre o
traço horizontal do plano (o plano j é um plano projetante horizontal). O ponto B é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo
que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os
pontos A e B.
Traçado:
O traço horizontal do plano j representou‑se a médio‑forte, bem como as projeções das retas h e p (as retas que definem o plano a), pois integram os dados. O
eixo X representou‑se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou‑se a forte. Note que, uma vez
que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano j, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram‑se a leve,
pois ou são linhas de chamada ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta pr).
661
SOLUÇÕES
1161.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se os pontos A, B e C, bem como as retas r e s, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. A reta r está definida por dois pontos – os pontos
A e B. A reta s está definida por um ponto (o ponto C) e por uma direção (é paralela ao
bissetor dos diedros ímpares – o b1/3). Note que as duas retas, porque têm abcissa nula,
estão ambas contidas no Plano de Perfil YZ.
Resolução:
É pedido o ponto I, o ponto de interseção das duas retas (as retas r e s). Uma vez que as
duas retas são retas de perfil e que as projeções de retas de perfil não verificam o Critério
de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano de perfil. Nesse sentido,
conduziu‑se, pelas duas retas, um plano de perfil p (note que o plano p é o próprio Plano
de Perfil YZ.
Para rebater a reta r, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos A e B.
Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde
ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota
de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal
do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do
eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar.
O rebatimento do ponto B processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do
ponto A. Tenha em conta que o ponto B tem afastamento negativo (situa‑se no 2o Diedro).
Assim, por comparação com o rebatimento do ponto A (que tem afastamento positivo), o
arco do rebatimento do ponto B roda no mesmo sentido do arco do rebatimento do ponto A
(o sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, na resolução apresentada), o que faz com
que o arco do rebatimento do ponto B, no desenho, fique do lado oposto ao do arco do
rebatimento do ponto A. Por fim, desenhou‑se a reta r em rebatimento – a reta r rebatida (rr)
está definida por Ar e Br.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta s. Para rebater a reta s, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto C. Para o rebatimento do ponto C,
conduziu‑se uma paralela ao eixo X por C2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Cr tem necessariamente a cota de C.
Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até C1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X
(onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por C2 – o
ponto de interseção das duas linhas é Cr. Em seguida, por Cr (o ponto C rebatido) conduziu‑se a reta sr (a reta s rebatida), tendo em conta que a reta s é paralela
ao b1/3, ou seja, é paralela à reta de interseção do plano p com o b1/3. Salienta‑se que não é necessária a determinação da reta de interseção do plano p
com o b1/3 – basta identificar a posição dessa reta em rebatimento. Essa reta, em rebatimento, fará ângulos de 45º com os traços do plano p (em rebatimento) e
atravessa os 1o e 3o Diedros, ou seja, atravessa o quadrante em que se situam Ar e Cr (porque A e C se situam, ambos, no 1o Diedro) e não atravessa o quadrante
em que se situa Br (porque B se situa no 2o Diedro). Assim, por Cr conduziu‑se uma reta de acordo com as premissas atrás enunciadas – essa reta é a reta sr (a
reta s rebatida).
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de rr (a reta r rebatida) com sr (a reta s rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre r2 e s2 (as projeções frontais das
retas r e s). Depois, por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e
raio até ao ponto do eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até r1 e s1 (as projeções
horizontais das retas r e s), onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção das retas r e s.
Traçado:
As projeções das retas r e s representaram‑se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
As retas r e s rebatidas representaram‑se a leve, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram‑se a leve,
pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido
é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
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SOLUÇÕES - LIVRO DE EXERCĺCIOS
1162.
Dados:
Em primeiro lugar representaram‑se a reta p e os pontos A e B,
pelas respetivas projeções, bem como o plano r, pelos seus traços,
em função dos dados. Salienta‑se que os traços do plano r estão
coincidentes no eixo X (pois trata‑se de um plano passante).
Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano r (o ponto I),
que é o ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano r.
Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é necessário o
recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que
se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. C onduz‑se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p
conduziu‑se um plano auxiliar – o plano p (que é um plano de
perfil). Os traços do plano p estão coincidentes com as projeções
da reta p.
2. D etermina‑se a reta de interseção dos dois planos – reta i.
Determinou‑se a reta i, a reta de interseção do plano r com o
plano p. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de perfil do plano r)
e está definida por um ponto (o ponto M que é o ponto em que
o plano p corta o eixo X) e por uma direção (o ângulo que o
plano r faz com o Plano Frontal de Projeção é igual ao ângulo
que as retas de perfil do plano fazem com o Plano Horizontal de
Projeção, pelo que já temos a direção da reta i). As projeções da
reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços
do plano p e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas
é o ponto de interseção da reta p com o plano r. O ponto de
interseção da reta i com a reta p (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano p) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação
direta – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou‑se pelo rebatimento do plano p.
Efetuou‑se o rebatimento do plano p para o Plano Frontal de Projeção. Começou‑se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano p para o Plano
Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano p (fp), que roda sobre si próprio – tem‑se imediatamente fp ≡ e2 ≡ fpr. A charneira é uma reta vertical, cuja
projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hp) roda até ao eixo X, pelo que se tem hpr ≡ X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo
que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento.
Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam‑se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida, efetuou‑se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os
pontos A e B. Para o rebatimento do ponto A, conduziu‑se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez‑se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hpr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu‑se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que
passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B processou‑se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Salienta
‑se que o ponto B tem cota negativa (o ponto B situa‑se no 4o Diedro). Por fim, desenhou‑se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br.
Em seguida efetuou‑se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto M. O ponto M é um ponto da charneira (o ponto
M tem afastamento nulo), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem‑se imediatamente Mr ≡ M2. Salienta‑se que, nesta situação, a reta i está definida
por um ponto (o ponto M) e uma direção (o ângulo que a reta faz com o Plano Horizontal de Projeção é igual ao ângulo que o plano r faz com o Plano Horizontal
de Projeção). Assim, em seguida foi necessário representar o ângulo que a reta i faz com o Plano Horizontal de Projeção (que é o ângulo que o plano r faz com o
Plano Horizontal de Projeção) – esse ângulo está contido no plano p e é o ângulo que a reta i faz com hp (o traço horizontal do plano de perfil que a contém). Esse
ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre ir e hpr. Assim, por Mr (o ponto M rebatido) conduziu‑se ir (a reta i rebatida) fazendo, com hpr,
um ângulo de 30º e garantindo‑se, ainda, que a reta i atravessa os Diedros ímpares. Nesse sentido, tenha em conta que o ponto A se situa no 1o Diedro e o ponto B
se situa no 4o Diedro, pelo que a reta ir (a reta i rebatida) tem de passar pelo quadrante no qual se situa Ar e não poderia passar pelo quadrante no qual se situa Br.
Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida).
Em seguida procedeu‑se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano
horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou‑se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois,
por Ir conduziu‑se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa hpr). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou‑se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde
se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram‑se a médio, pois integra os dados. O eixo X representou‑se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). Por
outro lado, atendendo a que os traços do plano r (que também são dados) se situam no eixo X, os traços do plano r não alteram a expressividade do eixo X (que
permaneceu a médio). A reta p rebatida representou‑se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram‑se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i) ou
são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.
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