Exercícios Prova Portugues
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Exercícios Prova Portugues
“Nunca me faltou ajuda nas dificuldades”. Qual é o sujeito e o tipo de sujeito dessa oração?
Questão 5
Questão 4
(UFAM/2015)
Escolhi a mesinha que estava na calçada e pedi um suco de frutas naturais mas
sabendo que viria um suco com sabor de frutas artificiais, as frutas de laboratório, os
bebês de laboratório – mas onde estamos? Enfim, já anunciaram que temos usinas
nucleares, um dia vai chegar um sergipano (ou um paulistano, não tenho preconceito
de região) e vai apertar distraidamente o botão errado. Pronto. O Brasil vira memória.
E as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha na porta da loja de discos.
filme certamente desinteressante: noto que apenas um casal está na fila do cinema.
Vejo também um velho com o netinho jogando migalhas para os pombos. Chovem
(“É tarde no planeta”, de Lygia Fagundes Telles, no livro “A Disciplina do Amor”. Texto adaptado.)
Assinale a opção em que a frase NÃO tem o seu sujeito (ou a sua inexistência)
corretamente explicado:
c) “É tarde no planeta” Oração sem sujeito, pois o verbo ser está empregado no
sentido de tempo.
c) O sujeito oculto é um sujeito determinado, porque mesmo que não esteja expresso
a) FALSA. O que caracteriza um sujeito como composto é o fato de ele apresentar dois
simples, núcleo - caneta), “As canetas são vermelhas” (sujeito simples, núcleo -
“régua”).
b) VERDADEIRA.
c) VERDADEIRA.
d) FALSA. Sujeito indeterminado é aquele que não pode ser facilmente identificado,
ou também aquele a quem não se quer identificar. O sujeito inexistente, por sua vez,
não consta da frase. Uma oração onde há um sujeito inexistente é uma oração sem
e) VERDADEIRA.
E ele respondeu:
"Os homens me surpreendem... os homens perdem a saúde para juntar dinheiro,
futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver o presente nem
o futuro; e vivem como se nunca fossem morrer e, morrem como se nunca tivessem
vivido.
a) sujeito simples.
b) sujeito oculto.
c) sujeito composto.
d) não é sujeito.
Ver Resposta
a) épico.
b) lírico.
c) narrativo.
d) poético.
e) dramático.
b) O gênero narrativo é marcado pela afetividade e pela emotividade do clima lírico, sempre
relacionado com o íntimo e a introspecção.
c) O gênero narrativo apresenta um enredo, no qual existe uma situação inicial, a modificação
da situação inicial, um conflito, o clímax e o epílogo. Os elementos que compõem o gênero
narrativo são narrador, tempo, lugar, enredo ou situação e as personagens.
d) O gênero narrativo faz referência à narrativa feita em forma de versos, contando histórias e fatos
grandiosos e heroicos sobre a história de um povo. O narrador fala do passado, o que justifica os
verbos sempre empregados no tempo pretérito.
A primeira provocação
A primeira provocação ele aguentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês
fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele,
numa toca, aparado só pelo chão.
A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não
reclamou porque não era disso.
Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não
gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz.
Foram lhe provocando por toda a vida.
Não pode ir à escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe
tiraram a roça.
Na cidade, para onde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a
todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um
barraco pior. Ficou firme.
Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça.
Ouvira falar de uma tal reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a ideia era lhe dar
uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa.
Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera.
Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma.
Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Para valer. Garantida. Se
animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a
aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação.
Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então
protestou.
Na décima milésima provocação, reagiu. E ouviu espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com
ele:
- Violência, não!
Espelho no cofre De volta de uma longa peregrinação, um homem carregava sua compra mais
preciosa adquirida na cidade grande: um espelho, objeto até então desconhecido para ele. Julgando
reconhecer ali o rosto do pai, encantado, ele levou o espelho para sua casa. Guardou-o num cofre no
primeiro andar, sem dizer nada a sua mulher. E assim, de vez em quando, quando se sentia triste e
solitário, abria o cofre para ficar contemplando “o rosto do pai”. Sua mulher observou que ele tinha
um aspecto diferente, um ar engraçado, toda vez que o via descer do quarto de cima. Começou a
espreitá-lo e descobriu que o marido abria o cofre e ficava longo tempo olhando para dentro dele.
Depois que o marido saiu, um dia ela abriu o cofre, e nele, espantada, viu o rosto de uma mulher.
Inflamada de ciúme, investiu contra o marido e deu-se então uma grave briga de família. O marido
sustentava até o fim que era o seu pai quem estava escondido no cofre. Por sorte, passava pela casa
deles uma monja. Querendo esclarecer de vez a discussão, ela pediu que lhe mostrassem o cofre.
Depois de alguns minutos no primeiro andar, a monja comentou ainda lá de cima: — Ora, vocês
estão brigando em vão: no cofre não há homem nem mulher, mas tão somente uma monja como eu!
ESPELHO no cofre. In: Os cem melhores contos de humor da literatura universal. Seleção e
tradução de Flávio Moreira da Costa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 29-30.
3) A história ocorre:
a) num espaço aberto
b) num espaço fechado
c) dentro do cofre
d) no texto não há elementos para responder a pergunta