Exercícios Prova Portugues

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Assinale a única alternativa que apresenta um predicado verbo-nominal:

a) ( ) O show foi emocionante.


b) ( ) Gustavo gosta de pipoca.
c) ( ) Fernanda chegou cansada.
d) ( ) Mônica é muito comunicativa.
e) ( ) Trovejou muito.

(Consep-2012) Em “Nosso filho chegou atrasado.”, o predicado é


a) ( ) nominal.
b) ( ) verbal.
c) ( ) verbo-nominal.
d) ( ) predicativo do sujeito.

(Reis & Reis-2015) O predicado é nominal em, exceto:


a) ( ) Os passageiros ficaram assustados.
b) ( ) O planeta podia ser tranquilo.
c) ( ) “Zé Maria" não estava sóbrio.
d) ( ) Você acha Júlia bonita, mamãe?

Identifique os sujeitos das orações a seguir e classifique-os:


a) A festa continuou madrugada a fora.
b) Encerrou satisfeito a reunião o diretor da empresa.
c) Bateram no meu carro.
d) Faz muitos anos que ele partiu.
e) Estudo e dedicação são essenciais para a aprovação.

“Nunca me faltou ajuda nas dificuldades”. Qual é o sujeito e o tipo de sujeito dessa oração?

a) ( ) Nunca / Sujeito simples.


b) ( ) Dificuldades / Sujeito simples.
c) ( ) Ajuda nas dificuldades / Sujeito composto.
d) ( ) Ajuda / Sujeito simples.
e) ( ) Sujeito indeterminado.

Na oração “Trabalhar no Tribunal de Justiça é um grande desejo meu”:


a) ( ) O sujeito é “trabalhar”.
b) ( ) O sujeito é oculto: eu.
c) ( ) É uma oração sem sujeito.
d) ( ) O sujeito é indeterminado.
e) ( ) O sujeito é “Tribunal”.

Questão 5

(TJ-SC-2008) Há sujeito indeterminado em:


a) ( ) Não deve haver problemas com a sua contratação.
b) ( ) Precisa-se de mais computadores no escritório.
c) ( ) Dê-se ciência às partes da decisão.
d) ( ) Alugam-se apartamentos.
e) ( ) É preciso entrar com novo recurso.

Questão 4
(UFAM/2015)

Escolhi a mesinha que estava na calçada e pedi um suco de frutas naturais mas

sabendo que viria um suco com sabor de frutas artificiais, as frutas de laboratório, os

bebês de laboratório – mas onde estamos? Enfim, já anunciaram que temos usinas

nucleares, um dia vai chegar um sergipano (ou um paulistano, não tenho preconceito

de região) e vai apertar distraidamente o botão errado. Pronto. O Brasil vira memória.
E as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha na porta da loja de discos.

Também vejo um homem engraxando o sapato. E, no prédio em frente, passam um

filme certamente desinteressante: noto que apenas um casal está na fila do cinema.

Vejo também um velho com o netinho jogando migalhas para os pombos. Chovem

propagandas de produtos comerciais, poluindo a paisagem. Era bom antes, lembra?

Quando as paisagens eram limpas. Mas agora é tarde. É tarde no planeta.

(“É tarde no planeta”, de Lygia Fagundes Telles, no livro “A Disciplina do Amor”. Texto adaptado.)

Assinale a opção em que a frase NÃO tem o seu sujeito (ou a sua inexistência)

corretamente explicado:

a) “lembra?” Sujeito implícito, mas facilmente identificável pela forma verbal.

b) “Passam um filme certamente desinteressante” Sujeito indeterminado, pois o verbo

na 3a pessoa do plural torna desconhecida a identidade de quem praticou a ação.

c) “É tarde no planeta” Oração sem sujeito, pois o verbo ser está empregado no

sentido de tempo.

d) “Chovem propagandas de produtos comerciais” Oração sem sujeito, pois o

verbo expressa um fenômeno da natureza.

e) “E as pessoas tão inconscientes ouvindo uma musiquinha” Sujeito simples, pois

possui apenas um núcleo.

Indique as opções verdadeiras e falsas.

a) Sujeito composto é aquele que apresenta substantivos no plural.

b) Há três formas de indeterminar o sujeito: flexionando o verbo na terceira pessoa

do plural, utilizando o pronome “se” com o verbo na terceira pessoa do singular, ou


utilizando verbos no infinitivo impessoal.

c) O sujeito oculto é um sujeito determinado, porque mesmo que não esteja expresso

na oração, ele pode ser facilmente identificado.

d) O sujeito indeterminado também é chamado de sujeito inexistente.

e) Nas orações sem sujeito estão presentes os chamados verbos impessoais.

a) FALSA. O que caracteriza um sujeito como composto é o fato de ele apresentar dois

ou mais núcleos, estejam eles no singular ou no plural. “A caneta é vermelha” (sujeito

simples, núcleo - caneta), “As canetas são vermelhas” (sujeito simples, núcleo -

canetas), “A caneta e a régua são vermelhas” (sujeito composto, núcleos - “caneta” e

“régua”).

b) VERDADEIRA.

c) VERDADEIRA.

d) FALSA. Sujeito indeterminado é aquele que não pode ser facilmente identificado,

ou também aquele a quem não se quer identificar. O sujeito inexistente, por sua vez,

não consta da frase. Uma oração onde há um sujeito inexistente é uma oração sem

sujeito, ou seja, que possui apenas o predicado.

e) VERDADEIRA.

(Prefeitura de RN/2007) Leia o trecho abaixo para responder às questões de 18 a 20.

Certa vez, perguntaram ao Dalai Lama: O que mais te surpreende na humanidade?

E ele respondeu:
"Os homens me surpreendem... os homens perdem a saúde para juntar dinheiro,

depois perdem dinheiro para recuperar a saúde; e por pensarem ansiosamente no

futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver o presente nem

o futuro; e vivem como se nunca fossem morrer e, morrem como se nunca tivessem

vivido.

Então busquemos o equilíbrio, a harmonia!"

"Os homens me surpreendem."

No trecho, o termo "os homens" é

a) sujeito simples.

b) sujeito oculto.

c) sujeito composto.

d) não é sujeito.

Identifique e classifique o sujeito da oração abaixo:

Ana Paula e Natália estudam perto de casa.

Ver Resposta

O sujeito da frase é "Ana Paula e Natália".

Trata-se de um sujeito composto, ou seja, possui mais de um núcleo. Núcleo 1: Ana

Paula; núcleo 2 Natália.


Um escritor destaca-se pela produção dos gêneros conto, crônica e romance. A sua produção está
relacionada com o gênero:

a) épico.

b) lírico.

c) narrativo.

d) poético.

e) dramático.

São características do gênero narrativo:

a) No gênero narrativo, há sempre um eu que se expressa, elemento que é responsável pelo


subjetivismo atribuído a esse tipo de composição.

b) O gênero narrativo é marcado pela afetividade e pela emotividade do clima lírico, sempre
relacionado com o íntimo e a introspecção.

c) O gênero narrativo apresenta um enredo, no qual existe uma situação inicial, a modificação
da situação inicial, um conflito, o clímax e o epílogo. Os elementos que compõem o gênero
narrativo são narrador, tempo, lugar, enredo ou situação e as personagens.

d) O gênero narrativo faz referência à narrativa feita em forma de versos, contando histórias e fatos
grandiosos e heroicos sobre a história de um povo. O narrador fala do passado, o que justifica os
verbos sempre empregados no tempo pretérito.

A primeira provocação
A primeira provocação ele aguentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês
fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele,
numa toca, aparado só pelo chão.

A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não
reclamou porque não era disso.

Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não
gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz.
Foram lhe provocando por toda a vida.

Não pode ir à escola porque tinha que ajudar na roça. Tudo bem, gostava da roça. Mas aí lhe
tiraram a roça.

Na cidade, para onde teve que ir com a família, era provocação de tudo que era lado. Resistiu a
todas. Morar em barraco. Depois perder o barraco, que estava onde não podia estar. Ir para um
barraco pior. Ficou firme.

Queria um emprego, só conseguiu um subemprego. Queria casar, conseguiu uma submulher.


Tiveram subfilhos. Subnutridos. Para conseguir ajuda, só entrando em fila. E a ajuda não ajudava.

Estavam lhe provocando.

Gostava da roça. O negócio dele era a roça. Queria voltar pra roça.

Ouvira falar de uma tal reforma agrária. Não sabia bem o que era. Parece que a ideia era lhe dar
uma terrinha. Se não era outra provocação, era uma boa.

Terra era o que não faltava.

Passou anos ouvindo falar em reforma agrária. Em voltar à terra. Em ter a terra que nunca tivera.
Amanhã. No próximo ano. No próximo governo. Concluiu que era provocação. Mais uma.

Finalmente ouviu dizer que desta vez a reforma agrária vinha mesmo. Para valer. Garantida. Se
animou. Se mobilizou. Pegou a enxada e foi brigar pelo que pudesse conseguir. Estava disposto a
aceitar qualquer coisa. Só não estava mais disposto a aceitar provocação.

Aí ouviu que a reforma agrária não era bem assim. Talvez amanhã. Talvez no próximo ano... Então
protestou.

Na décima milésima provocação, reagiu. E ouviu espantado, as pessoas dizerem, horrorizadas com
ele:

- Violência, não!

                                       Luis Fernando Veríssimo


A partir da análise das características do texto de Luis Fernando Veríssimo, podemos afirmar que se
trata de um texto do tipo:
a) Crônica.
b) Conto.
c) Fábula.
d) Epopeia.

Espelho no cofre De volta de uma longa peregrinação, um homem carregava sua compra mais
preciosa adquirida na cidade grande: um espelho, objeto até então desconhecido para ele. Julgando
reconhecer ali o rosto do pai, encantado, ele levou o espelho para sua casa. Guardou-o num cofre no
primeiro andar, sem dizer nada a sua mulher. E assim, de vez em quando, quando se sentia triste e
solitário, abria o cofre para ficar contemplando “o rosto do pai”. Sua mulher observou que ele tinha
um aspecto diferente, um ar engraçado, toda vez que o via descer do quarto de cima. Começou a
espreitá-lo e descobriu que o marido abria o cofre e ficava longo tempo olhando para dentro dele.
Depois que o marido saiu, um dia ela abriu o cofre, e nele, espantada, viu o rosto de uma mulher.
Inflamada de ciúme, investiu contra o marido e deu-se então uma grave briga de família. O marido
sustentava até o fim que era o seu pai quem estava escondido no cofre. Por sorte, passava pela casa
deles uma monja. Querendo esclarecer de vez a discussão, ela pediu que lhe mostrassem o cofre.
Depois de alguns minutos no primeiro andar, a monja comentou ainda lá de cima: — Ora, vocês
estão brigando em vão: no cofre não há homem nem mulher, mas tão somente uma monja como eu!
ESPELHO no cofre. In: Os cem melhores contos de humor da literatura universal. Seleção e
tradução de Flávio Moreira da Costa. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 29-30.

3) A história ocorre:
a) num espaço aberto
b) num espaço fechado
c) dentro do cofre
d) no texto não há elementos para responder a pergunta

04) Em que consiste o humor do conto?


a) No homem reconhecer, no espelho, o rosto do pai.
b) Na mulher ver, no espelho, o rosto de uma mulher.
c) Na monja reconhecer, no espelho, outra monja, como ela.
d) No fato de que nenhuma das personagens conhece ou sabe para que serve um espelho.

05) Indique o clímax do texto.


a) O marido sustenta que era seu pai quem estava no cofre.
b) A mulher abre o cofre e vê sua própria imagem refletida no espelho.
c) A monja vê sua imagem no espelho.
d) Ocorre uma briga entre marido e mulher.

06) O importante, no conto, é:


a) A briga entre marido e mulher, ou seja, o conflito.
b) A intervenção da monja, isto é, o desfecho.
c) A mulher ter visto sua imagem no espelho.
d) O homem ter dito à mulher que era seu pai quem estava no cofre.

7) A palavra espreitar, no texto, tem como sinônimo:


a) Indagar.
b) Espremer.
c) Vigiar.
d) Olhar.

8) Em “Encantado, julgou reconhecer o rosto do pai”, percebe-se que:


a) O homem gostou de ter encontrado seu pai.
b) O homem havia comprado um espelho.
c) O homem parecia-se com o pai.
d) No espelho havia o retrato de seu pai.

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