Insuficiência Respiratória

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UNIVERSIDADE POTIGUAR

ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

Profª. Me. Ana Caroline Q. Trigueiro


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CURSO DE FISIOTERAPIA

❖ MECÂNICA RESPIRATÓRIA

❑ O processo de transferência de ar
do ambiente até os alvéolos exige
integridade do aparelho respiratório
como um todo:
✓ SNC
✓ SN periférico
✓ Estruturas Musculares
✓ Caixa torácica
✓ Vias aéreas
✓ Parênquima Pulmonar
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❖ MECÂNICA RESPIRATÓRIA

❑ Ventilação (leva os gases para os processos pulmonares,


dependendo de gradiente de pressão).

❑ Trocas gasosas através da membrana capilar e perfusão dos tecidos


pelos capilares sistêmicos.

❑ Respiração (processo químico de geração de energia).

CAPTAÇÃO → DISTRIBUIÇÃO → PROCESSAMENTO


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❖ MECÂNICA RESPIRATÓRIA

❑ Ventilação: Movimento de entrada e


saída do ar e sua distribuição (na
árvore brônquica até os alvéolos).

❑ Difusão: Passagem do O₂ e CO₂


através da membrana alveolocapilar.

❑ Perfusão: Passagem de sangue


pelos capilares alveolares para
trocas gasosas com o ar que está
nos alvéolos.
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❖ INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA – DEFINIÇÃO

❑ É a incapacidade do SR em manter a troca gasosa adequada com o


ar ambiente, seja por incorreto funcionamento de O2 aos tecidos ou
inadequada eliminação de CO2 pelos pulmões.

❑ Essa incapacidade se refere a uma pressão de PaO2 no sangue


arterial de menos de 60mmHg e de PCO2 maior que 45mmHg.

❑ É um dos problemas mais frequentes e de maior gravidade em UTI’s.

❑ Necessita de diagnóstico rápido e preciso e apresenta altas taxas de


mortalidade.
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR AGUDA E IR CRÔNICA

❑ IR aguda: De acordo com o acometimento das


estruturas do SR (pulmonares ou
extrapulmonares)

De acordo com a fisiopatologia:


alterações das trocas gasosas – IR
hipoxêmica (tipo I) ou IR
hipercápnica (tipo II)
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda:

Origem PULMONAR Parênquima pulmonar Hipoxêmia

➢ Atelectasias
➢ Pneumonias
➢ SDRA
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda:

Origem PULMONAR Vias aéreas Obstrução interna

➢ DPOC
➢ Asma
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda:

Origem PULMONAR Circulação sanguínea Disfunção

➢ Tromboembolismo
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda: Origem EXTRAPULMONAR

Doenças Parede torácica e


Doenças do SNC
neuromusculares diafragma

➢ Guillain-Barré ➢ Trauma torácico


➢ AVC
➢ Miastenia gravis ➢ Pneumotórax
➢ Intoxicação exógena
➢ Tétano ➢ Derrame pleural
➢ Depressão anestésica
➢ Botulismo ➢ Cirurgia de tórax e
➢ Mixedema
➢ Lesões espinhais abdômen superior
➢ Hipoventilação central
➢ Poliomielite ➢ Paralisia diafragmática
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda: Origem EXTRAPULMONAR

Disfunção do VE

1 3 VCS: Veia cava superior


VCS AD: Átrio direito
VD: Ventrículo direito
AD 1: Sangue não-oxigenado
2: AD – VD
2 3: VD – Artérias pulmonares
VD (sangue não-oxigenado)
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda: Origem EXTRAPULMONAR

Disfunção do VE
VCS: Veia cava superior
3 AE: Átrio esquerdo
VCS VE: Ventrículo esquerdo
1 VP: Veias pulmonares
AE VP
1: Sangue oxigenado
2 2: AE – VE
3: VE – Artéria Aorta
VE (sangue oxigenado)
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda: Origem EXTRAPULMONAR

Represamento sanguíneo
VA superiores Disfunção cardíaca na circulação pulmonar

↑ da pressão capilar
➢ Epiglotite aguda pulmonar
➢ Edema de glote
Disfunção do VE
➢ Apnéia do sono
➢ Estenose da traquéia Preenchimento dos
➢ Corpo estranho espaços intersticiais e
aéreos por líquido
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR aguda:
Origem HIPOXÊMICA

Baixa tensão de O2 no Distúrbio da difusão e


Shunt Hipoventilação
ar inspirado da relação V/Q

Origem HIPERCÁPNICA

Aumento de Produção de CO2 pelo


Hipoventilação
espaço morto aumento do metabolismo
Causas da insuficiência respiratória hipoxêmica (Tipo I)
Causas da insuficiência respiratória hipercápnica (Tipo II)
Sinais e sintomas de hipoxemia e hipercapnia
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❖ CLASSIFICAÇÃO: IR crônica:

➢ DPOC
➢ Fibroses Pulmonares
➢ Pneumopatias intersticiais
➢ Hipertensão Pulmonar
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❖ DIAGNÓSTICO

❑ É clínico e laboratorial (gasometria arterial)

❑ Sinais e sintomas podem surgir de forma progressiva e insidiosa, ou de


maneira súbita, depende da doença de base

❑ Parâmetros de alerta:
✓ Taquipnéia com FR de 25-30irpm
✓ Uso da musculatura acessória
✓ Alteração do estado de consciência e confusão mental
✓ Cianose
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❖ DIAGNÓSTICO
HIPOXEMIA HIPERCAPNIA

PODEM GERAR:

➢ Arritmia cardíaca ➢ Cefaléia


➢ Taquicardia sinusal ➢ Tremores
➢ Taquipnéia ➢ Sudorese
➢ Confusão mental ➢ Vasodilatação cutânea
➢ Elevação ou queda da PA ➢ Narcose
➢ Cianose ➢ Coma
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❖ EXAMES COMPLEMENTARES
GASOMETRIA ARTERIAL HEMOGRAMA

➢ PaO2: 80-100mmHg ➢ Análise dos níveis normais de


➢ PaCO2: 35-45mmHg hematócritos e hemoglobina
➢ pH: 7,35-7,45
➢ Níveis reduzidos de hematócritos e
➢ PaO2: < 60mmHg
hemoglobina
➢ PaCO2: > 45-55mmHg
➢ Leucocitose (em quadro de infecção)
➢ pH: < 7,30-7,35
➢ Alterações do pH sanguíneo
➢ SpaO2: < 90% (AA)
❖ RADIOGRAFIA DE TÓRAX

Infiltrado difuso e bilateral,


associado a broncograma aéreo e
áreas de atelectasias

✓ ↑ da área cardíaca global


✓ Abaulamento do tronco da
artéria pulmonar, com ↑ do AE
✓ Comprometimento intersticial
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❖ TRATAMENTO

❑ Oxigenoterapia

❑ VNI (Ventilação não invasiva)

❑ VMI (Ventilação mecânica invasiva)


Bibliografia:
AZEVEDO, C. A. C. Técnicas para o
desmame no ventilador mecânico.
1. ed. Barueri (SP): Editora Manole
Ltda, 2002.
MACHADO, M. da G. R. Bases da
fisioterapia respiratória: terapia
intensiva e reabilitação. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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